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A MULHER E OS BENEFÍCIOS NA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA BRASILEIRA DESDE O SURGIMENTO À
CONTEMPORANEIDADE: pensão como dependente financeira do instituidor do benefício
Orientador Prof. Marcelo DávolaAutora: Maria José Pimentel de Moraes Pires
Belo Horizonte/Salvador2009
Identificação
Interesse Profissional
Tendências
MOTIVAÇÃO DO TRABALHO
QUESTÕES PROBLEMA
Ao requerer pensão como dependente financeiro do instituidor, a legislação previdenciária trata igualmente homens e mulheres?
Existe paridade de gênero no momento de reconhecer o benefício previdenciário requerido pela mulher?
HIPÓTESENo caso de falecimento do segurado é comum a paridade de gênero no momento de reconhecer o direito ao benefício previdenciário requerido pela mulher.
OBJETIVOSGERAL
Analisar a evolução da condição feminina, tomando por referência o princípio jurídico de igualdade de tratamento entre homens e mulheres, tanto nas relações de trabalho, quanto no que diz respeito aos direitos à seguridade social declinados na legislação pretérita, até à promulgação da Constituição de 1988.
ESPECÍFICOS
Fazer uma análise histórica da previdência social de forma sucinta
Discorrer sobre a mulher na ótica da Previdência Social
Discutir sobre a trajetória da mulher na sua inserção no mercado de trabalho
Falar sobre o tratamento dispensado a mulher, quando da solicitação da pensão por morte previdenciária para dependente financeiro segurado instituidor
METODOLOGIA Consulta bibliográfica Levantamento e seleção do material Leitura e análise Produção do texto final
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
INTRODUÇÃO
1 PREVIDÊNCIA SOCIAL: BREVE HISTÓRICO
1.1 A MULHER NO OLHAR DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
1.2 A MULHER E SUA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
2 A MULHER E A PENSÃO POR MORTE PREVIDENCIÁRIA PARA
DEPENDENTE FINANCEIRO DO SEGURADO INSTITUIDOR
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXOS
PREVIDÊNCIA SOCIAL: BREVE HISTÓRICO
Em 1793, foi instituída a Pensão por Morte para os operários do Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, para proteger a viúva e aos filhos dependentes.
A primeira medida governamental com efeito prático foi o decreto 9.912, de 26 de março de 1888. A Previdência Social dava seus primeiros passos.
Marcos da Previdência Social no Brasil:
A Lei Elói Chaves - 23.01.1923 - Governo de Artur Bernardes;
A criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio por Lindolpho Collor, na "revolução" de 30 - Governo de Getúlio Vargas; Em 22 de julho 1960, passou a ser denominado de Ministério do Trabalho e Previdência Social, por meio da Lei nº 3.782.
A Lei Orgânica da Previdência Social n.º 3.807 em 1960 - Governo de Juscelino Kubitscheck, - Unificação da Previdência - Projeto elaborado em 1947 pelo Dep. Aluísio Alves, do Rio Grande do Norte.
A MULHER NO OLHAR DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Somente, a partir da década de 1960, foi aumentado o número de mulheres no mercado de trabalho, o que também requereu do sistema previdenciário maior atenção, coincidindo com o processo de unificação do sistema. Em 1960, é aprovada a Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS).
Debruçando-se sobre os normativos que versam sobre o assunto, tem-se idéia do quanto ao longo da história as mulheres foram discriminadas. A ela, sequer foi dado um dos mais básicos direitos do cidadão: o direito de trabalhar.
A MULHER E SUA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
A MULHER E A PENSÃO POR MORTE PREVIDENCIÁRIA PARA DEPENDENTE FINANCEIRO SEGURADO
INSTITUIDOR
Na legislação previdenciária pretérita, no que se refere à ao gênero, a mulher aparece como beneficiária, não como titular de direitos, mas como dependente financeiramente do pai, marido,filho, irmão e como pessoa designada.
A companheira foi inclusa no rol de dependente privilegiada do segurado (Lei 5.890/73, Ar.11, Inciso I) o que obrigava a esposa do segurado a ter que dividir direitos com aquela (VIANA, 2009).
CONSIDERAÇÕES FINAISA sociedade, de um modo geral, está se transformando, assim como as legislações vigentes,_ especialmente, a previdenciária _, em relação às diferenças de requisitos para a concessão de benefícios. Tais mudanças correspondem a uma iniciativa de reparação de anos de negação de direitos a mulher pela sociedade, fundamentalmente, de igualdade, logo essa seria uma forma de garantir faticamente a igualdade entre homens e mulheres assegurada pela Constituição Federal. Esta mudança nas regulamentações previdenciárias seria um passo para se chegar a real igualdade entre homens e mulheres, em todos os sentidos.
BARROS. Alice Monteiro de. A mulher e o direito do trabalho. São Paulo: LTr, 1995.
CASTRO, C. A. P.; LAZZARI, J. B.; Manual de Direito Previdenciário. São Paulo: LTr, 2006
CORRÊA, Wilson Leite. Seguridade e Previdência Social na Constituição de 1988. Jus Navigandi, Teresina, ano 3, n. 34, ago. 1999. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=1431>. Acesso em: 12 ago. 2009.
COSTA, José Ricardo Caetano. Previdência e Neoliberalismo. Porto Alegre: Editora Livraria do Advogado, 2001.
LEIRIA, Maria Lúcia Luz. Direito Previdenciário e Estado Democrático de Direito. Porto Alegre: Editora Livraria do Advogado, 2001.
LEITE, jaó Antonio G. Pereira. Curso elementar de direito previdenciário. São Paulo: Ltr, 1977.
VIANA Fernanda de Brito Leão. A construção da pensão no Direito Previdenciário e as repercussões do Direito Civil. Disponível em <http://utjurisnet.tripod.com/artigos/031.html>. Acesso em: 25 jul. 2009.
REFERÊNCIAS
OBRIGADA!De tudo ficam três coisas:
a certeza de estarmos sempre começandoa certeza de que é preciso continuar
e a certeza de que podemos serinterrompidos antes de terminarmos.
Portanto:fazer da interrupção um caminho novo,
da queda um passo de dança,do medo uma escada,do sonho uma ponte,
da procura um encontro.
Fernando Sabino