2. Exame Clínico Odontopediatria

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ANAMNESE, EXAME

CLÍNICO E PLANO DE

TRATAMENTO EM

ODONTOPEDIATRIA

Universidade Estadual da Paraíba

Centro de Ciências Saúde e

Tecnologia

Curso de Odontologia

Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra

DIAGNÓSTICO EM

ODONTOPEDIATRIA

• Diagnóstico integral do

paciente

• Estado de saúde bucal e geral,

aspectos familiares, condição

sócio-econômico-cultural

DIAGNÓSTICO EM

ODONTOPEDIATRIA

• Diagnóstico integral do

paciente

• Estado de saúde bucal e geral,

aspectos familiares, condição

sócio-econômico-cultural

• FILOSOFIA PREVENTIVA

DIAGNÓSTICO EM

ODONTOPEDIATRIA

• Exame clínico

• Anamnese

• Exame clínico geral

• Exame extrabucal

• Exame intrabucal

• Exame dentário

• Exame da oclusão

DIAGNÓSTICO EM

ODONTOPEDIATRIA

• Exames

complementares

• Exames radiográficos

• Exames laboratoriais

• Plano de tratamento

• Preenchimento de ficha (preenchimento por acompanhante

ou entrevista)

• Maior quantidade possível de informações sobre a criança

• Explicações sobre o tratamento (Condutas a serem

tomadas)

• Identificação do paciente

• História dental

• Comportamento psicológico

Anamnese

EXAME CLÍNICO

• Preenchimento de ficha (preenchimento por acompanhante

ou entrevista)

• Maior quantidade possível de informações sobre a criança

• Explicações sobre o tratamento (Condutas a serem

tomadas)

• Identificação do paciente

• História dental

• Comportamento psicológico – PAIS E CRIANÇA

Anamnese

EXAME CLÍNICO

• Preenchimento de ficha (preenchimento por acompanhante

ou entrevista)

• Maior quantidade possível de informações sobre a criança

• Explicações sobre o tratamento (Condutas a serem

tomadas)

• Identificação do paciente

• História dental

• Comportamento psicológico – PAIS E CRIANÇA

• História médica passada e atual

• Antecedentes hereditários

Anamnese

EXAME CLÍNICO

Hábitos

• Alimentares: Diário alimentar – 3 a 7 dias

• Higiênicos: Escovação dentária

• Nocivos: Chupeta, sucção digital, respiração bucal,

onicofagia, deglutição atípica, interposição lingual,

entre outros

Anamnese

EXAME CLÍNICO

Hábitos

• Alimentares: Diário alimentar – 3 a 7 dias

• Higiênicos: Escovação dentária

• Nocivos: Chupeta, sucção digital, respiração bucal,

onicofagia, deglutição atípica, interposição lingual,

entre outros

Flúor

• Formas de acesso ao flúor

Anamnese

EXAME CLÍNICO

• Avaliação geral da criança

• Observação visual e tátil da pele

• Manobras de inspeção, palpação,

auscultação e percussão

Exame clínico geral

EXAME CLÍNICO

• INSPEÇÃO: Avaliação visual sistemática

• Estatura/Peso

• Movimentos

• Linguagem

• Mãos

• Pele

EXAME CLÍNICO

Exame clínico geral

• INSPEÇÃO: Avaliação visual sistemática

• PALPAÇÃO: Detecção tátil de anormalidades

• Cadeias ganglionares

• ATM

EXAME CLÍNICO

Exame clínico geral

Palpação da região parotídea

Palpação da cadeia ganglionar

submandibular

Palpação da cadeia ganglionar

submentoniana

Exame clínico extrabucal

Palpação da ATM com a boca fechada

Exame clínico extrabucal

Palpação da ATM com a boca aberta

• INSPEÇÃO: Avaliação visual sistemática

• PALPAÇÃO: Detecção tátil de anormalidades

• PERCUSSÃO: Associação do contato físico com

o contato auditivo

• “Restrito” na Odontopediatria

EXAME CLÍNICO

Exame clínico geral

• INSPEÇÃO: Avaliação visual sistemática

• PALPAÇÃO: Detecção tátil de anormalidades

• PERCUSSÃO: Associação do contato físico com

o contato auditivo

• AUSCULTAÇÃO: Crepitação na ATM

EXAME CLÍNICO

Exame clínico geral

Exame clínico geral

• Exame sistemático da cabeça e pescoço,

devendo incluir a avaliação de cada estrutura

anatômica, quanto à integridade, função,

desenvolvimento e presença de doenças

Exame clínico extrabucal

EXAME CLÍNICO

• Exame sistemático da cabeça e pescoço,

devendo incluir a avaliação de cada estrutura

anatômica, quanto à integridade, função,

desenvolvimento e presença de doenças

• Familiarização com a criança antes da avaliação

intrabucal

• Cabeça, pescoço e ATM

Exame clínico extrabucal

EXAME CLÍNICO

• Exame sistemático da cabeça e pescoço,

devendo incluir a avaliação de cada estrutura

anatômica, quanto à integridade, função,

desenvolvimento e presença de doenças

• Familiarização com a criança antes da avaliação

intrabucal

• Cabeça, pescoço e ATM

• Olhos, ouvidos nariz

Exame clínico extrabucal

EXAME CLÍNICO

• Avaliação de tecidos moles e estruturas da

cavidade bucal e seus anexos

Exame clínico intrabucal

EXAME CLÍNICO

• Avaliação de tecidos moles e estruturas da

cavidade bucal e seus anexos

• Agilidade do profissional

Exame clínico intrabucal

EXAME CLÍNICO

• Avaliação de tecidos moles e estruturas da

cavidade bucal e seus anexos

• Agilidade do profissional

• Instrumental adequado

Exame clínico intrabucal

EXAME CLÍNICO

• Avaliação de tecidos moles e estruturas da

cavidade bucal e seus anexos

• Agilidade do profissional

• Instrumental adequado

• Cadeira odontológica, maca ou contenção física

• Lábios, palato, freios labial e lingual, mucosa

jugal, assoalho, língua, mucosa alveolar,

periodonto.

Exame clínico intrabucal

EXAME CLÍNICO

Exame clínico intrabucal

Exame clínico intrabucal

• Alterações mais comuns

• Candidíase

• Cistos da lâmina dentária

• Hematomas ou cistos de erupção

• Mucoceles

• Cistos em tecidos moles

• Língua geográfica

• Estomatite herpética

(CORRÊA, 2011)

Exame clínico intrabucal

• Presença de cáries, observar condição

periodontal e alterações de tamanho, número e

forma dos dentes

Exame clínico dentário

EXAME CLÍNICO

• Presença de cáries, observar condição

periodontal e alterações de tamanho, número e

forma dos dentes

• Avaliação da quantidade de biofilme

• Evidenciadores de placa

Exame clínico dentário

EXAME CLÍNICO

• Acompanhamento da erupção. Manobras precoces

podem evitar a instalação de maloclusões

• Análise da dentadura decídua

Exame da oclusão

EXAME CLÍNICO

• Análise da dentadura decídua

• Tipos de arco (Arco de Baume tipo I, tipo II ou misto)

• Presença de espaços primatas

• Plano terminal dos segundos molares decíduos

• Chave de caninos

• Sobressaliência, sobremordida, mordida cruzada

Exame da oclusão

EXAME CLÍNICO

EXAME RADIOGRÁFICO

• Condicionamento psicológico da criança

• Pais ou acompanhantes podem manter o filme em

posição

• Real necessidade

EXAME RADIOGRÁFICO

• Condicionamento psicológico da criança

• Pais ou acompanhantes podem manter o filme em

posição

• Real necessidade

• Aventais de chumbo

EXAME RADIOGRÁFICO

• Condicionamento psicológico da criança

• Pais ou acompanhantes podem manter o filme em

posição

• Real necessidade

• Aventais de chumbo

• Técnica periapical

• Técnica interproximal

• Técnica oclusal

• Radiografia panorâmica

EXAME RADIOGRÁFICO

MODIFICAÇÕES

• Filme periapical para adulto em posição

oclusal

• Exame lateral de mandíbula

com filme oclusal

EXAME RADIOGRÁFICO

RADIOGRAFIA OCLUSAL

EXAME RADIOGRÁFICO

RADIOGRAFIA LATERAL DA MANDÍBULA

EXAMES LABORATORIAIS

• Valor prático definido

• Conhecimento para interpretação dos exames

EXAMES LABORATORIAIS

• Valor prático definido

• Conhecimento para interpretação dos exames

• Tempo de coagulação

• Tempo de sangramento

• Biópsia

PLANO DE TRATAMENTO

• Lista ordenada e sequenciada de procedimentos

• Conscientização família/criança

PLANO DE TRATAMENTO

• Lista ordenada e sequenciada de procedimentos

• Conscientização família/criança

PLANO DE TRATAMENTO

• Lista ordenada e sequenciada de procedimentos

• Conscientização família/criança

• Emergências

• Tratamento da dor

• Avaliar a queixa principal

PLANO DE TRATAMENTO

• Lista ordenada e sequenciada de procedimentos

• Conscientização família/criança

• Emergências

• 4 fases:

• Fase sistêmica

• Fase preparatória

• Fase restauradora

• Fase de manutenção

PLANO DE TRATAMENTO

FASE SISTÊMICA

• Necessária para pacientes com alguma alteração

sistêmica importante, como cardiopatas, diabéticos,

pacientes que apresentaram história pregressa de

doença sistêmica, portadores de febre reumática.

• Contato com médico pediatra.

PLANO DE TRATAMENTO

FASE PREPARATÓRIA

• Etapa mais importante do ponto de vista da filosofia

preventiva

• Objetivo: diminuir ou controlar a atividade de cárie, se

estiver presente, e estabelecer medidas para diminuir o

risco futuro.

• Medidas básicas de prevenção

PLANO DE TRATAMENTO

FASE PREPARATÓRIA

• Etapa mais importante do ponto de vista da filosofia

preventiva

• Objetivo: diminuir ou controlar a atividade de cárie, se

estiver presente, e estabelecer medidas para diminuir o

risco futuro.

• Medidas básicas de prevenção

• Adequação do meio

• Adoção de medidas saudáveis pela família

PLANO DE TRATAMENTO

FASE PREPARATÓRIA

• Orientação da dieta

• Controle de placa

• Utilização de flúor

• Utilização de selantes oclusais

• Exodontias

PLANO DE TRATAMENTO

FASE RESTAURADORA

• Recuperação da forma e função dos dentes já afetados

pela doença através da restauração de cavidades ou

colocação de próteses.

PLANO DE TRATAMENTO

FASE RESTAURADORA

• Recuperação da forma e função dos dentes já afetados

pela doença através da restauração de cavidades ou

colocação de próteses.

• Qualidade do tratamento pode interferir na deposição e

controle de placa bacteriana e no desenvolvimento de

maloclusões.

PLANO DE TRATAMENTO

FASE RESTAURADORA

• Recuperação da forma e função dos dentes já afetados

pela doença através da restauração de cavidades ou

colocação de próteses.

• Qualidade do tratamento pode interferir na deposição e

controle de placa bacteriana e no desenvolvimento de

maloclusões.

• Indicada quando as doenças cárie e periodontal estejam

controladas. Equilíbrio orgânico reestabelecido a partir

da mudança de comportamento do paciente e dos

responsáveis.

PLANO DE TRATAMENTO

FASE RESTAURADORA

• Ortodontia preventiva ou controle da maloclusão

PLANO DE TRATAMENTO

FASE DE MANUTENÇÃO

• Periodicidade de retorno da criança ao consultório

baseia-se no seu risco à doença cárie, ao estado da

dentição, número e extensão das restaurações, idade da

criança, dieta e higiene, grau de cooperação,

compreensão e conscientização da criança e dos pais.

PLANO DE TRATAMENTO

FASE DE MANUTENÇÃO

• Periodicidade de retorno da criança ao consultório

baseia-se no seu risco à doença cárie, ao estado da

dentição, número e extensão das restaurações, idade da

criança, dieta e higiene, grau de cooperação,

compreensão e conscientização da criança e dos pais.

• Erupção dos dentes janela de infectividade

PLANO DE TRATAMENTO

FASE DE MANUTENÇÃO

• Periodicidade de retorno da criança ao consultório

baseia-se no seu risco à doença cárie, ao estado da

dentição, número e extensão das restaurações, idade da

criança, dieta e higiene, grau de cooperação,

compreensão e conscientização da criança e dos pais.

• Erupção dos dentes janela de infectividade

• Baixo e médio risco: a cada 5 meses

• Alto risco: a cada 3 meses ou menos

“O tratamento odontológico infantil deve, não

apenas reabilitar o paciente, mas assegurar-lhe

condições de saúde no futuro.”

(CORRÊA, 2011)

Referências

• Correa MSNP. Odontopediatria na primeira

infância. 3ª ed. São Paulo: Editora Santos, 2011.

942p. il.

• Assed S. Odontopediatria. Bases científicas para

a prática clínica. 1ª ed. São Paulo: Artes

Médicas, 2005. 1069p. il.

• Guedes-Pinto AC. Odontopediatria. 8ª ed. São

Paulo: Editora Santos, 2010. 1048p. il.

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