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DERALSECRETARIA DE ESTADO DE PROTEO E DEFESA CIVILSUBSECRETARIA DE ARTICULA
MANUAL DO PARTICIPANTE
CBADECCAPACITAO BSICA EM DEFESA CIVIL
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
D E F E S A C I V I L
SECRETARIA DE ESTADO DE PROTEO E DEFESA CIVIL
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE PROTEO E DEFESA CIVIL SUBSECRETARIA DE ARTICULAO E PLANEJAMENTO
COORDENAO DE CAPACITAO BSICA EM DEFESA CIVIL
CCCAAAPPPAAACCCIIITTTAAAOOO
BBBSSSIIICCCAAA EEEMMM
DDDEEEFFFEEESSSAAA CCCIIIVVVIIILLL
CBADEC
AADDVVEERRTTNNCCIIAA
EEssttee mmaatteerriiaall ppooddeerr sseerr rreepprroodduuzziiddoo ppaarraa ffiinnss
ddee ttrreeiinnaammeennttoo ee ccaappaacciittaaoo nnoo ccoommeerrcciiaall,,
sseemmpprree ee qquuaannddoo mmeenncciioonnaaddaass aass ffoonntteess,,
aauuttoorreess ee ccoollaabboorraaddoorreess aaqquuii rreeggiissttrraaddooss..
A Defesa Civil uma obrigao com a Humanidade que no pode ser abdicada por nenhuma Nao, Comunidade ou Individuo.
WINSTON CHURCHILL
Agnelo dos Santos Queiroz Filho Governador do Distrito Federal Luiz Carlos Ribeiro da Silva Cel. QOBM. Secretrio de Estado de Proteo e Defesa Civil Ivonildo Antnio Lira de Medeiros Secretrio-Adjunto Genivaldo Dias Subsecretrio de Gesto de Riscos de Desastres Adriano Busanello Subsecretrio de Articulao e Planejamento Alexandre Spndola de Atades Maj. QOBM. Coordenador de Capacitao
D EFESA C IVIL
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE PROTEO E DEFESA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
SUBSECRETARIA DE ARTICULAO E PLANEJAMENTO
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil
Novembro/2013 Apresentao
CAPACITAO BSICA EM DEFESA CIVIL
APRESENTAO
A Capacitao Bsica em Defesa Civil (CBADEC) o segundo produto decorrente da
aplicao prtica do Mtodo de Ensino Interativo, a partir do Desenho e Desenvolvimento de
Cursos (D&D), no qual so aprendidas novas tcnicas para uso efetivo da metodologia citada,
visando o desenvolvimento de curso novo, sendo um importante instrumento de Capacitao.
Esta atividade, iniciada em 2000, foi desenvolvida pela Coordenadoria Executiva do
Sistema de Defesa Civil do Distrito Federal e contou com o apoio tcnico do Programa de
Capacitao da United States Agency International Development USAID (Agncia do Governo
dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), atravs de seu Office Foreign Disaster
Assistance OFDA/LAC (Escritrio de Assistncia aos Desastres no Exterior dos Estados Unidos
para Amrica Latina e Caribe), sendo o seu ponto focal no Brasil a Universidade do Estado de
Santa Catarina (UDESC), atravs do Ncleo de Treinamento para Preveno de Emergncias
(CETREM).
A Capacitao nasceu de uma necessidade manifestada pelo Sistema de Proteo e
Defesa Civil do Distrito Federal, bem como de outros profissionais oriundos de entidades que
atuam na rea de emergncias e desastres, aos quais agradecemos as valiosas contribuies.
A Capacitao Bsica em Defesa Civil atende, em especial, a necessidade de habilitar
pessoas que j atuam ou pretendem atuar na rea de Defesa Civil e que necessitam de
conhecimentos e/ou habilidades para exercerem as atividades bsicas de Defesa Civil no Sistema
de Proteo e Defesa Civil do Distrito Federal.
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil
Novembro/2013 Apresentao
QUADRO DOS EX-GESTORES DE DEFESA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL Desde sua criao como Coordenadoria Executiva em maro de 1985
GESTORES PERODO
JOO BELM Coordenador Executivo
13/03/1985 a 11/04/1985
EDSON GROSSI DE ANDRADE Coordenador Executivo
12/04/1985 a 16/05/1985
CEL BM NESTOR PUGA WANDERLEY Coordenador Executivo
17/05/1985 a 26/09/1985
CARLOS FREDERICO KRAUSE Coordenador Executivo
1/05/1986 a 29/08/1989
MAJ BM ADVERSE LUS BABY Coordenador Executivo
18/10/1989 a 04/01/1999
MAJ BM JOO NILO DE ABREU LIMA Subsecretrio
11/02/1999 a 10/04/2006
MAJ BM ISRAEL DOS SANTOS GOMES Subsecretrio
02/05/2006 a 31/12/2006
CEL BM LUIZ CARLOS RIBEIRO DA SILVA Subsecretrio
15/01/2007 a 1/12/2010
CEL BM ANTONIO GILBERTO PORTO Subsecretrio
1/12/2010 a 31/12/2010
PAULO ROBERTO MATOS Secretrio
1/01/2011 a 29/10/2012
CEL BM ANTONIO GILBERTO PORTO Secretrio
29/10/2012 A 17/04/2013
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil
Novembro/2013 Contedo
CAPACITAO BSICA EM DEFESA CIVIL
MANUAL DO PARTICIPANTE
CONTEDO
Lio 1 Introduo
Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil
Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos
Lio 4 As Ocorrncias do Sistema de Proteo e Defesa Civil
Lio 5 rgos de Resposta do Sistema de Proteo e Defesa Civil / Introduo ao Sistema de Comando de Incidentes
Lio 6 Vistorias Tcnicas Preliminares de Defesa Civil
Lio 7 Reflexos Jurdicos dos Atos da Defesa Civil
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 1 Introduo MP 1-1
LIO 1
INTRODUO
OBJETIVOS:
Ao final desta lio, os participantes sero capazes de:
1. Receber informaes de carter pessoal e institucional dos demais
participantes, facilitadores e pessoal de apoio.
2. Identificar os seguintes aspectos da capacitao:
a) Finalidade, objetivo de desempenho, mtodo e forma de avaliao;
b) Materiais que sero utilizados na capacitao, detalhes de logstica e
de agenda; e
c) Generalidades da Capacitao Bsica em Defesa Civil.
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 1 Introduo MP 1-2
LIO 1
INTRODUO
1. FINALIDADE Proporcionar aos participantes os conhecimentos e habilidades necessrias para o
exerccio das atividades bsicas de Defesa Civil nos diversos rgos integrantes do
Sistema de Proteo e Defesa Civil no Distrito Federal SIPDEC/DF.
2. OBJETIVO DE DESEMPENHO Ao final do curso, dada uma situao hipottica sobre vistorias em edificaes, os
participantes, em grupo, num perodo mximo de 60 minutos e aplicando os
conhecimentos aprendidos, sero capazes de:
1. Receber e analisar as informaes de uma ocorrncia e acionar o Sistema de
Proteo e Defesa Civil do Distrito Federal SIPDEC/DF.
2. Levantar as ameaas e vulnerabilidades.
3. Realizar vistoria tcnica preliminar e preencher o formulrio correspondente.
4. Fazer o acompanhamento da ocorrncia, informando sua evoluo at a
concluso.
5. Agir de maneira articulada e coordenada com os demais rgos de resposta.
3. OBJETIVOS DE CAPACITAO Ao longo das lies, os participantes sero capazes de:
1. Definir Defesa Civil e Agente de Defesa Civil; 2. Listar as finalidades do Sistema Nacional de Proteo e Defesa Civil
SINPDEC;
3. Listar as misses do Sistema de Proteo e Defesa Civil do Distrito Federal SIPDEC/DF.
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 1 Introduo MP 1-3
4. Descrever a finalidade do Sistema de Proteo e Defesa Civil do Distrito
Federal SIPDEC/DF;
5. Descrever as principais atribuies da Secretaria de Estado de Proteo e
Defesa Civil do Distrito Federal SEPDEC/DF;
6. Descrever os objetivos e as competncias da Comisso de Proteo e
Defesa Civil COMPDEC;
7. Descrever como se formam e qual o objetivo do Ncleo Proteo de Defesa
Civil NUPDEC;
8. Listar, pelo menos 5 atividades do Ncleo de Proteo de Defesa Civil
NUPDEC; 9. Listar as fases, atividades e aes de Defesa Civil; 10. Conceituar anlise de riscos e evento adverso, ameaa, vulnerabilidade, risco
e desastre;
11. Apresentar a classificao geral das ameaas quanto origem ou causa
primria do agente causador;
12. Classificar as ameaas em naturais, humanas e mistas, a partir de exemplos
apresentados;
13. Identificar as principais caractersticas dos 3 tipos de planos de Defesa Civil,
a partir de uma relao apresentada;
14. Definir e classificar uma ocorrncia, preencher o formulrio correspondente e
acionar o Sistema de Proteo e Defesa Civil;
15. Listar e Definir os principais rgos de resposta, suas atribuies e
procedimentos de chamada;
16. Listar e definir as principais anomalias em edificaes;
17. Listar e definir os riscos oferecidos pelas anomalias em edificaes;
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 1 Introduo MP 1-4
18. Descrever as principais causas das anomalias nas diferentes fases
construtivas;
19. Definir vistoria tcnica, vistoria tcnica em edificao e vistoria tcnica
preliminar;
20. Preencher adequadamente o Formulrio de Vistoria Tcnica Preliminar;
21. Citar os princpios da Administrao Pblica;
22. Citar as espcies de abuso de poder; e
23. Conceituar Responsabilidade Civil da Administrao Pblica,
Responsabilidade Civil dos Agentes de Defesa Civil e Direito Regressivo.
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 1 Introduo MP 1-5
4. MTODO DE ENSINO DA CAPACITAO
Ser utilizado o Mtodo de Ensino Interativo, que emprega tcnicas didtico-pedaggicas com moderna viso, desenvolvido pela United States Agency International Development USAID (Agncia do Governo dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), atravs de seu Office Foreign Disaster Assistance OFDA (Escritrio de Assistncia aos Desastres no Exterior dos Estados Unidos), com ampla participao e interao dos participantes, onde a experincia e os conhecimentos anteriores de cada um
possam ser compartilhados por todos, contribuindo para a melhoria da capacitao.
5. MATERIAIS A UTILIZAR TP Trabalho Preliminar MP Manual do Participante TR MD PL MR
6. PBLICO ALVO DA CAPACITAO Membros do Sistema de Proteo e Defesa Civil do Distrito Federal SIPDEC/DF,
Membros das Comisses de Proteo e Defesa Civil COMPDECs e dos Ncleos
Comunitrios de Proteo e Defesa Civil NUPDECs, rgos de resposta, representantes
das Regies Administrativas, membros convidados e outros colaboradores.
7. AVALIAO DA CAPACITAO PELOS PARTICIPANTES A avaliao da capacitao ser realizada atravs do preenchimento de um formulrio
padro que ser distribudo para todos os participantes e recolhido no final das atividades.
8. TRABALHO PRELIMINAR E FICHA DE INSCRIO NA CAPACITAO
O questionrio que acompanha o Trabalho Preliminar (TP) dever ser preenchido e
entregue para a coordenao da capacitao, ao Coordenador da Capacitao, at o inicio
das atividades, sendo pr-requisito indispensvel para admisso. A ficha de inscrio
dever ser preenchida logo no incio da capacitao, e entregue a um dos facilitadores.
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 1 Introduo MP 1-6
9. AVALIAO DOS PARTICIPANTES
A avaliao dos participantes da capacitao ser realizada atravs de prova escrita
(terica) e um exerccio final com a simulao de um atendimento a ocorrncia, visando a
vistoria tcnica em edificaes (prtica).
10. CONDIES PARA APROVAO
Sero considerados aprovados os participantes que totalizarem uma pontuao
igual ou superior a 70 pontos na avaliao terica e de 100 pontos na avaliao prtica
final, os quais recebero um certificado de concluso expedido pelo Sistema de Defesa
Civil do Distrito Federal. O participante que no for aprovado em qualquer uma das
avaliaes, somente receber uma declarao de participao e assiduidade na
capacitao, podendo ser rematriculado em outra capacitao, a critrio da Coordenao.
11. HORRIO DA CAPACITAO
obrigatria a presena e a pontualidade em todas as lies da capacitao.
1 DIA
Ato de abertura da capacitao
Lio 1 Introduo Intervalo
Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil. Avaliao do dia
1 DIA
Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos Intervalo
Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos Avaliao do dia
2 DIA
Lio 4 As Ocorrncias do Sistema de Proteo e Defesa Civil Intervalo
Lio 5 rgos de Resposta do Sistema de Proteo e Defesa Civil / Introduo ao Sistema de Comando de Incidentes
Avaliao do dia
3 DIA
Lio 6 As Vistorias Tcnicas Preliminares de Defesa Civil Intervalo
Lio 6 As Vistorias Tcnicas Preliminares de Defesa Civil Avaliao do dia
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 1 Introduo MP 1-7
4 DIA
Lio 7 Reflexos Jurdicos dos Atos de Defesa Civil Intervalo
Avaliao prtica
Avaliao terica
Encerramento
12. ASPECTOS DE ORDEM PRTICA
- Pontualidade (quando o instrutor iniciar a aula, todos devero estar
presentes);
- Participao em 100% das atividades (aulas, exerccios de grupos, etc.);
- Proibio de fumar no ambiente de sala de aula;
- Restrio do uso de celulares, bipers ou similares durante as aulas;
- Ensino interativo (requer participao ativa na capacitao);
- Procedimentos de Emergncia: Sadas de emergncia, os protocolos de
evacuao do local do treinamento, as reas de segurana (pontos de
reunio), etc.
13. ANOTAES DO BA
14. ANOTAES COMPLEMENTARES
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 1 Introduo MP 1-8
15. AVALIAO DA CAPACITAO PELOS PARTICIPANTES
Prezado Aluno: O objetivo deste instrumento avaliar o desempenho dos instrutores e a capacitao em geral com vistas ao processo de monitoramento e aperfeioamento da capacitao. Leia atentamente cada item de avaliao e instrues para preenchimento das grades de respostas. NO NECESSRIO COLOCAR SEU NOME.
INFORME A DATA: _______/_______/__________.
ITENS DE AVALIAO DA CAPACITAO
1. Sobre as lies:
Para responder sobre as lies observe os seguintes aspectos: a) a totalidade dos contedos previstos foi desenvolvida; b) os objetivos de aprendizagem foram alcanados; c) a lio contribui como desenvolvimento da capacidade intelectual, no se restringindo memorizao. Atribua um grau a cada item de avaliao conforme a seguinte escala:
5 - Excelente 4 timo 3 - Bom 2 - Regular 1 - Pssimo
1. Aspectos Gerais de Defesa Civil
2. Introduo ao Estudo de Riscos
3. As Ocorrncias
4. rgos de Resposta
5. Vistorias Tcnicas Preliminares de Defesa Civil
6. O Poder de Polcia e a Defesa Civil
2. Sobre a capacitao: 2.1. Para responder sobre a capacitao de uma forma geral analise os aspectos logsticos e organizacionais apresentados na tabela abaixo. Atribua um grau a cada item de avaliao conforme a seguinte escala:
5 - Excelente 4 timo 3 - Bom 2 - Regular 1 - Pssimo
1. Trabalho Preliminar
2. Manual do Participante
3. Qualidade das instalaes
4. Meios auxiliares
5. Alcance dos objetivos
6. Instrutores como equipe
7. Mtodo de ensino da capacitao
2.2. Nas cinco perguntas seguintes, assinale com X sua escolha relativamente s questes colocadas.
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 1 Introduo MP 1-9
1. Como voc considera o nvel da capacitao?
Avanado Apropriado Elementar
2. Em relao a sua durao, voc considera que a capacitao foi:
Curto Apropriado Longo
3. De forma geral a capacitao atendeu suas expectativas?
Sim No
4. Voc considera importante a avaliao prtica final?
Sim No
5. Como voc classificaria esta capacitao?
Excelente timo Bom Regular Pssimo
Faa qualquer outro comentrio, sugesto ou crtica que julgar oportuno em relao a capacitao (contedo de lio, prticas desenvolvidas, mtodos utilizados, material utilizado, etc).
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 1 Introduo MP 1-10
ITENS DE AVALIAO DO FACILITADOR
Para responder aos itens de avaliao do facilitador identifique o nome do facilitador e atribua um grau a cada item de avaliao conforme a seguinte escala.
5 - Excelente 4 timo 3 - Bom 2 - Regular 1 - Pssimo
Lio 2
Lio 3
Lio 4
Lio 5
Lio 6
Lio 7
Faa qualquer outro comentrio, sugesto, ou crtica que julgar oportuno em relao ao facilitador.
FACILITADORES
Lio 2 Lio 3 Lio 4 Lio 5 Lio 6 Lio 7
Comunicao
Entrosamento Facilitador/Aluno
Domnio do contedo
Capacitao de Motivao para a assimilao de conhecimento
Utilizao de recursos didticos e tcnicas audiovisuais
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-1
LIO 2
ASPECTOS GERAIS DE DEFESA CIVIL
OBJETIVOS:
Ao final desta lio, os participantes sero capazes de: 1. Definir Defesa Civil e Agente de Defesa Civil; 2. Listar as finalidades do Sistema Nacional de Proteo e Defesa Civil
SINPDEC; 3. Descrever a finalidade do Sistema de Proteo e Defesa Civil do Distrito
Federal SIPDEC/DF; 4. Listar as misses do Sistema de Proteo e Defesa Civil do Distrito
Federal SIPDEC/DF; 5. Descrever as principais atribuies da Secretaria de Estado de Proteo
e Defesa Civil do Distrito Federal SEPDEC/DF; 6. Descrever os objetivos e as competncias da Comisso de Proteo e
Defesa Civil COMPDEC;
7. Descrever como se formam, qual o objetivo e quais atividades so desempenhadas pelo Ncleo de Proteo e Defesa Civil NUPDEC; e
8. Listar, pelo menos, 5 atividades do Ncleo de Proteo e Defesa Civil
NUPDEC.
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-2
LIO 2
ASPECTOS GERAIS DE DEFESA CIVIL
HISTRIA DA DEFESA CIVIL Defesa Civil no mundo Segunda Guerra Mundial
A noo de Defesa Civil no incio da II Grande Guerra Mundial se estruturou como
necessidade imperiosa de proteger as populaes no empenhadas na luta;
Os governos assumem essa responsabilidade tambm como fator de manuteno do
Moral Nacional;
A Histria nos consta que foi na Inglaterra, no incio da dcada de 1940, que surgiu a
Defesa Civil, como frente nos ataques por bombas que afetaram principalmente
cidades e indstrias.
A Defesa Civil no Brasil
Instituda em 1942, a Defesa Civil teve incio com a criao do Servio de Defesa
Passiva Antiarea Ministrio da Aeronutica;
Instituda em 1942, a Diretoria Nacional do Servio de Defesa Passiva Antiarea
Ministrio da Justia e Negcios Interiores;
Decreto-lei n 5.861, de 30/09/1943, cria a Diretoria Nacional do Servio de Defesa
Civil;
Constituio de 1946, defesa contra os efeitos da seca, das endemias e das
inundaes;
Lei n 3.742, de 04/04/1960, reconhece a necessidade de ressarcir prejuzos por
desastres naturais, caracterizando a mudana ocorrida na ateno destinada
proteo da populao em funo dos fatores existentes: o pas saiu do foco de
proteo frente a ataques oriundos de guerra e passou a dar ateno aos problemas
gerados pelos desastres naturais;
Decreto n 64.568, de 22/05/1969, cria um grupo de trabalho para elaborao de
planos de atuao em situao de calamidade pblica;
Decreto-lei n 83.839, de 13/08/1979, foi criado o primeiro rgo Central de Defesa
Civil, subordinado ao Ministrio do Interior;
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-3
Decreto n 97.274, de 16/12/1988, foi organizado o Sistema Nacional de Defesa Civil
(SINPDEC);
At 1988, o Brasil teve sua Defesa Civil focada principalmente nas aes de resposta
aos desastres;
Em 1993 por meio do Decreto n 895 de 16/08/1993, o Sistema Nacional de Defesa
Civil foi reorganizado, ampliado em atribuies e nmero de rgos;
Em 1995, o CONDEC aprovou a Poltica Nacional de Defesa Civil;
Em 1999, a SEDEC passou a integrar a estrutura do Ministrio da Integrao Nacional;
Lei n 10.954, de 29/09/2004, institui no Programa de Resposta aos Desastres, o
Auxlio Emergencial Financeiro para atendimento s populaes atingidas pos
desastres;
Decreto n 5.376, de 17/02/2005, atualiza a estrutura e cria diretrizes para o
funcionamento do Sistema Nacional de Defesa Civil e do Conselho Nacional de Defesa
Civil (CONDEC);
Decreto s/n, de 27/10/2009, convocou a 1 Conferncia Nacional de Defesa Civil.
Com uma participao extraordinria da sociedade civil organizada, o tema Defesa
Civil e Assistncia Humanitria foi discutido exaustivamente por 1.179 municpios;
Decreto n 7.257, de 04/08/2010, regulamenta a Medida Provisria no 494 de 2 de
julho de 2010, para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC;
Lei n 12.340, de 1/12/2010, converte em lei a Medida Provisria n 494, de
2/07/2010, sobre as transferncias de recursos para aes de socorro, assistncia s
vtimas e sobre o FUNCAP. Organiza e d agilidade atuao do governo federal em
apoio aos estes federados em casos de calamidade pblica ou situao de
emergncia;
Decreto n 7.505, de 27/07/2011, altera o Decreto n 7.257/10, que regulamenta a
Medida Provisria n 494/10, para dispor sobre o Carto de Pagamento de Defesa
Civil, no intuito de agilizar o processo de liberao de recursos para que a normalidade
do cenrio afetado seja restaurada no menor tempo possvel e dar maior visibilidade na
aplicao dos recursos liberados;
Medida Provisria n 547, de 11/11/2011, cria o Cadastro Nacional de Municpios com
reas propcias ocorrncia de escorregamentos de grande impactos ou processos
geolgicos;
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-4
Lei n. 12.608, de 10/04/2012, converteu a Medida Provisria n. 547, de 11 de outubro
de 2011, e instituiu a Poltica Nacional de Proteo e Defesa Civil (PNPDEC); dispe
sobre o Sistema Nacional de Proteo e Defesa Civil (SINPDEC) e o Conselho
Nacional de Proteo e Defesa Civil (CONPDEC), autoriza a criao de sistema de
informaes e monitoramento de desastres; alterou a Lei n. 12.340, de 1 de dezembro
de 2010, Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001 (Lei do Estatuto da Cidade), Lei n.
6.766, de 19 de dezembro de 1979 (Lei do Parcelamento do solo urbano), Lei n. 8.239,
de 4 de outubro de 1991 (regulamenta o artigo 143, 1 e 2 da Constituio Federal,
que dispem sobre a prestao do Servio Alternativo ao Servio Militar Obrigatrio),
Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao
Nacional), e deu outras providncias.
A Defesa Civil no Distrito Federal
Em junho de 1983, foi criado o Sistema de Defesa Civil do Distrito Federal;
Em dezembro de 1983, o Governo do Distrito Federal organizou e regulamentou as
atividades do Sistema de Defesa Civil do Distrito Federal;
Em maro de 1985, foi criada a Coordenadoria Executiva do Sistema de Defesa Civil
do Distrito Federal;
Em outubro de 2000, foram criadas as Comisses de Defesa Civil nas 19 Regies
Administrativas do Distrito Federal;
Em abril de 2002 iniciou-se o processo de implantao dos Ncleos de Defesa Civil (os
primeiros foram Varjo e Granja do Torto);
Em julho de 2002, a Coordenadoria Executiva foi transformada em Subsecretaria do
Sistema de Defesa Civil;
Em janeiro de 2011, foi criada a Secretaria de Estado da Defesa Civil, atravs do
Decreto n. 32.716, de 1 de janeiro de 2011;
Em setembro de 2013, o Governo do Distrito Federal disps por meio do Decreto n.
34.620, de 30 de agosto de 2013, sobre a reestruturao administrativa da Secretaria
de Estado de Proteo e Defesa Civil do Distrito Federal;
Em setembro de 2013, o Governo do Distrito Federal por meio do Decreto n. 34.671,
de 13 de setembro de 2013, alterou a estrutura administrativa da Secretaria de Estado
de Proteo e Defesa Civil.
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-5
CONCEITOS
Em vrios pases o termo utilizado o de Proteo Civil, para trazer o conceito para
um aspecto mais ampliado.
DEFESA CIVIL um sistema, no um rgo em que todos fazem parte e tem privilgio
de ajudar e avaliar, para consolidar uma rede permanente de aes preventiva, de
preparao, de resposta e de reconstruo.
DEFESA CIVIL
Conjunto de aes preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas, destinadas a
evitar desastres e minimizar seus impactos para a populao e restabelecer a
normalidade social.
LEI. N. 12.340/2010
DEFESA CIVIL
a administrao da solidariedade humana. a ao conjunta e sistematizada de
rgos do Governo e da comunidade em benefcio da populao, j que seu objetivo
assegurar proteo e segurana vida humana.
SEPDEC/DF
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-6
A Lei n. 12.608/2012 designa como Agentes de Proteo e Defesa Civil
I os agentes polticos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios
responsveis pela direo superior dos rgos do SINPDEC;
II os agentes pblicos responsveis pela coordenao e direo de rgos ou entidades
pblicas prestadores dos servios de proteo e defesa civil;
III os agentes pblicos detentores de cargo, emprego ou funo pblica, civis ou
militares, com atribuies relativas prestao ou execuo dos servios de proteo e
defesa civil; e
IV os agentes voluntrios, vinculados a entidades privadas ou prestadores de servios
voluntrios que exercem, em carter suplementar, servios relacionados proteo e
defesa civil. (BRASIL, 2012, art. 18).
AGENTE DE DEFESA CIVIL
o Agente Pblico que tem por misso, o poder e dever de agir, objetivando o zelo da
sade e da segurana da comunidade e seus membros, prevenindo e evitando a
ocorrncia de acidentes que possam por em risco o patrimnio e a integridade fsica
dos demais cidados.
Desembargador lvaro Lazzarini
SERVIO VOLUNTRIO
a atividade no remunerada, prestada por pessoa fsica a entidade pblica de
qualquer natureza ou instituio privada de fins no lucrativos, que tenha objetivos
cvicos, culturais, educacionais, cientficos, recreativos ou de assistncia social,
inclusive, mutualidade (recproco).
Lei n 9.608, de 18 de fevereiro de 1998
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-7
O servio voluntrio no gera vnculo empregatcio nem obrigao de natureza
trabalhista, previdenciria ou afim;
O prestador do servio voluntrio poder ser ressarcido pelas despesas que
comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntrias.
A POLTICA NACIONAL DE PROTEO E DEFESA CIVIL - PNPDEC
PNPDEC
A Poltica Nacional de Proteo e Defesa Civil (PNPDEC), que substituiu a Poltica
Nacional de Defesa Civil, aprovada pela Resoluo CONDEC n. 2, de 12 de dezembro de
1994, integrada [...] s polticas de ordenamento territorial, desenvolvimento urbano,
sade, meio ambiente, mudanas climticas, gesto de recursos hdricos, geologia,
infraestrutura, educao, cincia e tecnologia e s demais polticas setoriais, tendo em
vista a promoo do desenvolvimento sustentvel. (BRASIL, 2012, art. 3, nico).
Conforme o texto, ampliando o enfoque que deve ser dado s questes de proteo ao
meio ambiente e ao indivduo, como diretrizes h ainda:
FINALIDADE
A finalidade do Sistema Nacional de Proteo e Defesa Civil (SINPDEC) contribuir
para no processo de planejamento, articulao, coordenao e execuo de
programas, projetos e aes de proteo e defesa civil.
AGENTE HONORFICO
So cidados convocados, designados ou nomeados para prestarem transitoriamente
determinados servios ao Estado em razo de sua honorabilidade ou notria
capacidade profissional, embora sem nenhum vinculo empregatcio ou estatutrio e
sem remunerao, em regra.
Desembargador lvaro Lazzarini
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-8
I atuao articulada entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios para
reduo de desastres e apoio s comunidades atingidas;
II abordagem sistmica das aes de preveno, mitigao, preparao, resposta e
recuperao;
III a prioridade s aes preventivas relacionadas minimizao de desastres;
IV adoo da bacia hidrogrfica como unidade de anlise das aes de preveno de
desastres relacionados a corpos dgua;
V planejamento com base em pesquisas e estudos sobre reas de risco e incidncia de
desastres no territrio nacional;
VI participao da sociedade civil.
So objetivos da PNPDEC:
I reduzir os riscos de desastres;
II prestar socorro e assistncia s populaes atingidas por desastres;
III recuperar as reas afetadas por desastres;
IV incorporar a reduo do risco de desastre e as aes de proteo e defesa civil entre
os elementos da gesto territorial e do planejamento das polticas setoriais;
V promover a continuidade das aes de proteo e defesa civil;
VI estimular o desenvolvimento de cidades resilientes e os processos sustentveis de
urbanizao;
VII promover a identificao e avaliao das ameaas, suscetibilidades e vulnerabilidades
a desastres, de modo a evitar ou reduzir sua ocorrncia;
VIII monitorar os eventos meteorolgicos, hidrolgicos, geolgicos, biolgicos, nucleares,
qumicos e outros potencialmente causadores de desastres;
IX produzir alertas antecipados sobre a possibilidade de ocorrncia de desastres naturais;
X estimular o ordenamento da ocupao do solo urbano e rural, tendo em vista sua
conservao e a proteo da vegetao nativa, dos recursos hdricos e da vida humana;
XI combater a ocupao de reas ambientalmente vulnerveis e de risco e promover a
realocao da populao residente nessas reas;
XII estimular iniciativas que resultem na destinao de moradia em local seguro;
XIII desenvolver conscincia nacional acerca dos riscos de desastres;
XIV orientar as comunidades a adotar comportamentos adequados de preveno e de
resposta em situao de desastre e promover a autoproteo; e
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-9
XV integrar informaes em sistema capaz de subsidiar os rgos do SINPDEC na
previso e no controle dos efeitos negativos de eventos adversos sobre a populao, os
bens e servios e o meio ambiente. (BRASIL, 2012, art. 4-5).
O SISTEMA NACIONAL DE PROTEO E DEFESA CIVIL SINPDEC
A Defesa Civil no Brasil est organizada sob a forma de sistema: o Sistema Nacional
de Proteo e Defesa Civil centralizado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC),
rgo do Ministrio da Integrao Nacional, responsvel pela sua articulao, coordenao
e superviso tcnica e constitudo pelos rgos e entidades da administrao pblica
federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios e pelas entidades pblicas e
privadas de atuao significativa na rea de proteo e defesa civil.
ESTRUTURA E ATRIBUIES
O SINPDEC constitudo por rgos e entidades da administrao pblica federal,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios e por entidades pblicas e privadas de
atuao significativa na rea de proteo e de defesa civil, sob a centralizao da
Secretaria Nacional de Defesa Civil rgo do Ministrio da Integrao Nacional.
O Conselho Nacional de Proteo e Defesa Civil (CONPDEC), rgo consultivo;
rgo central, a ser definido em ato do Poder Executivo Federal, com a finalidade de
OBJETIVOS
I - planejar e promover aes de preveno de desastres naturais, antropognicos e
mistos, de maior prevalncia no Pas;
II - realizar estudos, avaliar e reduzir riscos de desastres;
III - atuar na iminncia e em circunstncias de desastres; e
IV - prevenir ou minimizar danos, socorrer e assistir populaes afetadas, e
restabelecer os cenrios atingidos por desastres.
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-10
coordenar o sistema, contar com representantes da Unio, dos Estados, dos Municpios e
da sociedade civil organizada.
Como at o presente no houve a regulamentao da Lei n. 12.608, de 10 de abril
de 2012, apresentamos a configurao constante do Decreto n. 7.257, de 10 de dezembro
de 2010:
O Comit Consultivo (representado por titulares dos rgos de defesa civil regional,
estadual e do Distrito Federal) e os Comits Tcnicos e Grupos de Trabalho agregam a estrutura do CONPDEC.
Ministrio da Integrao Nacional, que o coordena;
Casa Civil da Presidncia da Repblica;
Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica;
Ministrio da Defesa;
Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto;
Ministrio das Cidades;
Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome;
Ministrio da Sade;
Secretaria de Relaes Institucionais da Presidncia da Repblica;
Estados e Distrito Federal (dois representantes);
Municpios (trs representantes);
Sociedade Civil (trs representantes).
rgo central, Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministrio da Integrao
Nacional, responsvel por coordenar o planejamento, articulao e execuo dos
programas, projetos e aes de proteo e defesa civil.
rgos regionais de proteo e defesa civil, responsveis pela articulao,
coordenao e execuo do SINPDEC em nvel regional.
rgos estaduais e do Distrito Federal de proteo e defesa civil, responsveis
pela articulao, coordenao e execuo do SINPDEC em nvel estadual.
rgos municipais de proteo e defesa civil, responsveis pela articulao,
coordenao e execuo do SINPDEC em nvel municipal.
rgos setoriais dos trs mbitos de governo abrangem os rgos, envolvidos
na ao da Defesa Civil.
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-11
O SINPDEC poder mobilizar a sociedade civil para atuar em situao de
emergncia ou estado de calamidade pblica, coordenando o apoio logstico para o
desenvolvimento das aes de proteo e defesa civil.
ESTRUTURA E ATRIBUIES DAS UNIDADES DA SEDEC
A Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC) est estruturada conforme organograma abaixo:
Vinculado ao Gabinete da SEDEC esto o Servio de Apoio Administrativo e
Protocolo e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres:
O Servio de Apoio Administrativo e Protocolo (SAAP) o responsvel por
receber, registrar, distribuir e arquivar processos e documentos de interesse da
Secretaria, mantendo atualizada a sua tramitao; e
O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) responde
em mbito federal, pela articulao, coordenao e implementao das aes
estratgicas de preparao e resposta aos desastres.
Com a modernizao do CENAD, esto sendo incorporadas tecnologias de ponta
que permitiro a implantao do Sistema Integrado de Informao de Desastres (S2ID),
Secretaria Nacional de Defesa Civil
Departamento de Articulao e Gesto
Departamento de Minimizao de
Desastres
Departamento de Reabilitao e de
Reconstruo
Servio de Apoio Administrativo e
Protocolo
Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres
Coordenao-Geral de Articulao e
Gesto
Coordenao-Geral de Preveno e
Preparao
Coordenao-Geral de Reabilitao e
Reconstruo
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-12
que tem por finalidade coordenar as aes de monitoramento e de resposta a desastre com
o intuito de subsidiar a preveno e a reconstruo de reas atingidas.
As aes de socorro e de assistncia desenvolvidas pelo CENAD so de carter
complementar e de apoio s aes estaduais e municipais e so realizadas em articulao
com os demais centros e sistemas operacionais de monitoramento e assistncia a
desastres existentes no pas, como: CEMADEN, SIPRON, P2R2, PREVFOGO, entre
outros.
Cabe ao Departamento de Articulao e Gesto (DAG) analisar e instruir os
processos, bem como formalizar convnios, contratos, termos de cooperao tcnica e
instrumentos similares no mbito da Secretaria Nacional de Defesa Civil.
O Departamento de Minimizao de Desastres (DMD) desenvolve e implementa
programas e projetos voltados preveno de desastres e de preparao para
emergncias e desastres. Tambm responsvel por organizar, apoiar e promover
capacitao, reunies, conferncias, campanhas e fruns sobre o tema de Proteo e de
Defesa Civil.
O SISTEMA DE PROTEO E DEFESA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL SIPDEC/DF
A Defesa Civil no um rgo, mas um conjunto de aes, desenvolvidas por todos os atores sociais no espao comunitrio.
CRIAO
O Sistema de Defesa Civil do Distrito Federal SIDEC/DF foi criado pelo Decreto n
7.544, de 08 de junho de 1983, tendo sido organizado e regulamentado pelo Decreto n
7.822, de 22 de dezembro de 1983.
FINALIDADE
Coordenar as medidas destinadas a prevenir as conseqncias nocivas de eventos
desastrosos e a socorrer as populaes e as reas atingidas por esses eventos,
adotando medidas preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas, no territrio do
Distrito Federal para preservar e restabelecer o bem-estar da comunidade.
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-13
Deve conhecer e mapear todas as ameaas e riscos de seu espao territorial. Conhecido as ameaas mais provveis e com vulnerabilidades mais acentuadas um criterioso mapeamento deve ser feito para cada tipo de desastre.
ESTRUTURA DO SIPDEC/DF
ESTRUTURA DO SIPDEC/DF
MISSES So misses do SIPDEC/DF:
- Prevenir e minimizar, em tempo de guerra ou de paz, os riscos e as perdas a que
esto sujeitos a populao, os recursos e bens materiais de quaisquer natureza,
por ao inimiga ou em razo da ocorrncia de fatores anormais ou calamidades;
- Reparar os servios vitais; e
- Preservar o moral e estabelecer o bem-estar da populao.
AGENTES CENTRAIS
- Governador do Distrito Federal, como Agente Tomador de Decises;
- Secretrio de Estado de Proteo e Defesa Civil, que o Agente Diretor e
Coordenador Geral do SIPDEC/DF; e
- Subsecretrio de Operaes da SEPDEC, que o Agente Executor Central.
AGENTES EXECUTORES DESCENTRALIZADOS
- na Administrao Direta (Secretarias de Estado);
- na Administrao Direta Descentralizada, onde esto os rgos regionais, (se
inserem as Administraes Regionais, e os rgos relativamente autnomos das
Secretarias de Estado); e
- na Administrao Indireta e Fundaes (empresas e entidades vinculadas s
Secretarias de Estado). Outros rgos e entidades alheias ao GDF podem integrar
o Sistema, desde que estejam relacionados nos Planos Especficos de Defesa Civil,
como as instituies religiosas, clubes de servios, associaes de classe,
empresas pblicas, privadas ou de economia mista, em geral, alm de outros
diretamente ligados s questes de Defesa Civil no mbito das Regies
Administrativas.
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-14
A SECRETARIA DE ESTADO DE PROTEO E DEFESA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL SEPDEC/DF.
REESTRUTURAO ORGANOGRAMA DA SEPDEC/DF
CRIAO
A Secretaria de Estado da Defesa Civil do Distrito Federal (SEDEC/DF), foi criada
atravs do Decreto n. 32.716, de 1 de janeiro de 2011.
Dispe sobre a reestruturao administrativa da Secretaria de Estado de Proteo e
Defesa Civil do Distrito Federal atravs do Decreto n. 34.620, de 30 de agosto de 2013.
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-15
Atribuies da Secretaria de Estado de Proteo e Defesa Civil - SEPDEC/DF
ATRIBUIES
Adotar todas as medidas relativas Coordenao da Defesa Civil do Distrito
Federal;
Propor ao Governador do Distrito Federal, como Agente Tomador de Decises,
modificaes e alteraes que se fizerem necessrias ao aprimoramento do
presente Decreto;
Convocar e presidir as reunies de coordenao, inclusive as extraordinrias;
Declarar situao de emergncia;
Propor ao Agente Tomador de Decises, a Decretao do Estado de
Calamidade Pblica;
Supervisionar todas as atividades de Defesa Civil do Distrito Federal;
Difundir informaes aos rgos de comunicao social, evitando chegar
populao notcias que possam gerar pnico;
Coordenar e controlar as atividades dos rgos que lhes so subordinados;
Supervisionar as medidas preventivas, de socorro, assistncias, recuperativas,
imprescindveis salvaguarda de vidas humanas e preservao de bens
materiais;
Providenciar, orientar e acompanhar a elaborao de planos de ao relativos a
Defesa Civil;
Promover a inspeo de locais atingidos por fatores anormais e adversos;
Providenciar a divulgao de informaes relativas s atividades de Defesa
Civil;
Fiscalizar o recebimento de donativos de bens e em espcie, feitos pela
comunidade;
Supervisionar o treinamento de pessoas, com vista ao desenvolvimento de
atividades de Defesa civil e desenvolver outras atividades correlatas.
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-16
COMISSO DE PROTEO E DEFESA CIVIL COMPDEC
Organizao
Deve levar em conta que o perfil deste profissional que atue como presidente da
COMPDEC, precisa conter aspectos relacionados liderana, capacidade
agregadora, iniciativa, criatividade e a aptido para gesto em tempos de crise.
OBJETIVO Assessorar as Administraes Regionais nas aes de Defesa Civil, no que se refere
proteo da comunidade.
COMPETNCIAS
Colaborar supletivamente com o Poder Pblico, em nvel local, nas aes de
Defesa Civil, nos perodos de normalidade e anormalidade;
Constituir-se no canal privilegiado pelo qual a Secretaria de Estado de Proteo
e Defesa Civil do Distrito Federal SEPDEC/DF, auscultar a sociedade
contribuindo para que as aes da Defesa Civil sejam desenvolvidas em funo
das especificidades de cada Regio Administrativa circunscricionada pela
Comisso de Proteo e Defesa Civil COMPDEC;
Manter estreito intercmbio com os demais rgos congneres da Administrao
Pblica, com vistas ao recebimento e fornecimento de subsdios tcnicos
relativos a Defesa Civil.
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-17
NCLEO COMUNITRIO DE PROTEO DEFESA CIVIL NUPDEC
Estrutura do NUPDEC
OBJETIVO
A instalao do NUPDEC prioritria em reas de risco de desastres e tem por objetivo
organizar e preparar a comunidade local a dar a pronta resposta aos desastres.
.
FORMAO
O NUPDEC formado por um grupo comunitrio organizado em um distrito, bairro, rua,
edifcio, associao comunitria, entidade, entre outros, que participa de atividades de
defesa civil como voluntrio.
ATIVIDADES
- Incentivar a educao preventiva;
- Organizar e executar campanhas preventivas;
- Cadastrar os recursos e os meios de apoio existentes na comunidade;
- Promover treinamentos;
- Colaborar com a COMPDEC na execuo das aes de Defesa Civil;
- Manter contato permanente com a SEPDEC/DF.
VICE
PRESIDENTE
EQUIPE DE
TRABALHO
EQUIPE DE
TRABALHO
EQUIPE DE
TRABALHO
PRESIDENTE
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-18
AVALIAO
1. Defina Defesa Civil:
2. Descreva a finalidade da Defesa Civil, de acordo com o Sistema Nacional de Proteo
e Defesa Civil:
3. Defina Agente de Defesa Civil:
4. Liste os objetivos do Sistema Nacional de Proteo e Defesa Civil SINPDEC:
5. Descreva a finalidade do Sistema de Proteo e Defesa Civil do Distrito Federal
SIPDEC/DF:
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Novembro/2013 Lio 2 Aspectos Gerais de Defesa Civil MP 2-19
6. Liste as misses do Sistema de Proteo e Defesa Civil do Distrito Federal SIPDEC/DF:
7. Descreva as principais atribuies da Secretaria de Estado de Proteo e Defesa Civil
do Distrito Federal SEPDEC/DF:
8. Descreva o objetivo e as competncias da Comisso de Proteo e Defesa Civil
COMPDEC:
9. Em que reas a instalao do Ncleo de Proteo e Defesa Civil NUPDEC
prioritria? Com que objetivo?
10. Liste 5 atividades do Ncleo de Proteo e Defesa Civil NUPDEC:
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-1
LIO 3
INTRODUO AO ESTUDO DE RISCOS
OBJETIVOS:
Ao final desta lio, os participantes sero capazes de: 1. Listar as fases, atividades e aes de Defesa Civil; 2. Conceituar anlise de riscos, evento adverso, ameaa, vulnerabilidade,
risco e desastre; 3. Apresentar a classificao geral dos desastres; 4. Classificar os desastres a partir de exemplos apresentados; e 5. A partir de uma relao apresentada, identificar as principais
caractersticas dos 3 tipos de planos de Defesa Civil.
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-2
LIO 3
INTRODUO AO ESTUDO DE RISCOS
INTRODUO ANLISE DE RISCOS AMEAA
Ameaas Naturais: grandes chuvas, terrmotos...
Ameaas Antropogncias: exploses, incndios, radia nuclear...
Exemplo:
Cheia de um rio Pode originar inundaes
AMEAA
Fator externo s pessoas, objeto ou sistema exposto, representado pela potencial
ocorrncia de um evento de origem natural ou provocado pela atividade humana, que
pode manifestar-se em um lugar especfico, com certa intensidade e durao
determinada.
OFDA/USAID
AMEAA
Fenmeno, substncia, atividade humana ou condio perigosa que pode causar
transtornos ou danos humanos, materiais ou ambientais.
CPED CURSOS/UFSC
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-3
VULNERABILIDADE
Que est no interior de uma coisa e lhe prprio ou essencial; inerente
Caractersticas e circunstncias de uma comunidade, sistema ou meio que os tornam
suscetveis aos efeitos danosos de uma ameaa.
Exemplo:
Famlia que mora em rea inundvel Ser atingida caso ocorra inundao
EVENTO ADVERSO
DANO
RISCO
VULNERABILIDADE
Fator interno de uma pessoa, objeto ou sistema exposto a uma ameaa e que
corresponde sua disposio intrnseca de ser danificado.
OFDA/USAID
RISCO
Probabilidade de exceder um valor especfico de danos sociais, ambientais e
econmicos, em um determinado lugar e durante um tempo de exposio determinado.
OFDA/USAID
EVENTO ADVERSO
Transtorno s pessoas, aos bens, aos servios e ao ambiente de uma comunidade,
causado por um fenmeno natural ou provocado pela atividade humana.
OFDA/USAID
DANO
Intensidade das perdas humanas, materiais ou ambientais, ocorridos s pessoas,
comunidades, instituies e aos ecossistemas.
CPED CURSOS/UFSC
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-4
RISCO
A percepo de risco varia conforme aspectos psicolgicos, valores morais, socioculturais, ticos, econmicos, tecnolgicos.
DESASTRE
DESASTRE
DESASTRE
Transtorno s pessoas, aos bens, aos servios e ao ambiente, causado por um evento
natural ou provocado pela atividade humana e que excede a capacidade de resposta
da comunidade afetada.
OFDA/USAID
RISCO
Combinao da ameaa com vulnerabilidade que resulta na probabilidade de
ocorrncia de um evento e suas consequncias.
CPED CURSOS/UFSC
DESASTRE
Resultado da concretizao de uma ameaa, um evento adverso, natural ou provocado
pelo homem, sobre um ecossistema vulnervel, causando danos humanos, materiais e
ambientais, e consequentes prejuzos econmicos e sociais.
CPED CURSOS/UFSC
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-5
ANLISE DE RISCOS
RESILINCIA
FASES, ATIVIDADES E AES DE DEFESA CIVIL
DEFESA CIVIL
DEFESA CIVIL
Conjunto de aes preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas, destinadas a
evitar desastres e minimizar seus impactos para a populao e restabelecer a
normalidade social.
LEI. N. 12.340/2010
ANLISE DE RISCOS
Identificao e avaliao tanto dos tipos de ameaa como dos elementos vulnerveis,
dentro de um determinado sistema ou regio geogrfica definida.
OFDA/USAID
RESILINCIA
Soma das capacidades de um sistema ou sociedade de resistir, enfrentar, absorver,
adaptar-se e recuperar-se de eventos adversos de forma eficaz, com a preservao e
restaurao de suas estruturas e funes bsicas.
CPED CURSOS/UFSC
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-6
DEFESA CIVIL Promover a segurana global da populao, em circunstncia de desastres naturais, antropognicos e mistos.
Para estudo, as atividades e aes de defesa civil foram divididas em trs etapas, a saber:
ANTES DURANTE DEPOIS (da ocorrncia do evento adverso/desastre)
ANTES
PREVENO
MINIMIZAO (Mitigao)
Interveno: medida ou ao destinada a modificar determinada circunstncia.
A preveno representava a primeira fase da administrao de um desastre e
englobava o conjunto de aes para evitar que o desastre acontecesse ou para
diminuir a intensidade de suas consequncias.
Mitigao a diminuio ou a limitao dos impactos adversos das ameaas e dos
desastres afins.
(ESTRATGIA..., 2009, p. 21)
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-7
PREPARAO
Exemplos:
Desenvolvimento Institucional;
Capacitao de pessoal envolvido em atividades de Defesa Civil;
Planejamento operacional e de contingncia;
Inventrio de recursos; e
Monitorizao, alerta e alarme.
SISTEMA DE MONITORAMENTO E ALERTA
A preparao representava uma segunda fase da administrao do desastre e reunia o
conjunto de aes para melhorar a capacidade da comunidade frente aos desastres
(incluindo indivduos, organizaes governamentais e organizaes no
governamentais) e para atuar no caso da ocorrncia de algum desastre.
So instrumentos utilizados para acompanhar a evoluo de sinais perceptveis de que
h probabilidade de acontecer eventos adversos que podem resultar em danos
comunidade.
PREPARAO
Conjunto de aes que visam melhorar a capacidade da comunidade frente aos
desastres, incluindo indivduos, organizaes governamentais e organizaes no
governamentais.
CPED CURSOS/UFSC
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-8
ALERTA
ALERTA
DDUURRAANNTTEE RESPOSTA
AALLEERRTTAA
Estado declarado com o fim de tomar precaues especficas ante a provvel e prxima
ocorrncia de um evento adverso.
A resposta representava mais uma fase da administrao do desastre e envolvia o
conjunto de aes para socorrer e auxiliar as pessoas atingidas; reduzir os danos e
prejuzos; e garantir o funcionamento dos sistemas essenciais da comunidade.
ALERTA
o primeiro sinal para a preparao diante de uma ameaa iminente.
CPED CURSOS/UFSC
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-9
Aes:
Socorro
Assistncia
ALARME
ALARME
ALARME
o aviso ou sinal que se d para que sejam seguidas instrues especficas, devido
presena real ou iminente de um evento adverso.
ALARME
o aviso de que a ameaa j est se concretizando. Fase que os rgos de resposta
entram em ao, as comunidades so evacuadas para reas seguras, a fim de
minimizar perdas e danos.
CPED CURSOS/UFSC
CBADEC Capacitao Bsica em Defesa Civil - DF
Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-10
DEPOIS RECONSTRUO
A caracterstica temporal da reconstruo que ela desenvolvida a
_______________ prazo. A reconstruo relaciona-se com a _______________________,
na medida em que procura recuperar os danos, introduzindo providncias que diminuam a
vulnerabilidade frente a futuras ocorrncias. Recomenda-se a todas as entidades e
pessoas envolvidas nas atividades de Defesa Civil que estabeleam contato com as
entidades de nvel correspondentes (Municpios COMDEC; Estado SEPDEC; Unio
SINPDEC), para maior integrao e coordenao de esforos com o Sistema Nacional de
Proteo e Defesa Civil.
A reconstruo a ltima fase da administrao do desastre, abrangia o conjunto de
aes destinadas a reconstruir a comunidade atingida, propiciando o seu retorno
condio de normalidade, sempre levando em conta a minimizao de novos
desastres.
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-11
FASES, ATIVIDADES E AES DE DEFESA CIVIL
FASES ATIVIDADES AES ETAPAS
ANTES
PREVENO
AVALIAR RISCOS
Estudo das ameaas
Estudo das vulnerabilidades
Sntese conclusiva = RISCO
PREPARAO
IMPLEMENTAR PROJETOS
(Otimizam as aes preventivas, de resposta aos
desastres e de reconstruo, atravs
dos projetos de)
Desenvolvimento institucional
Desenvolvimento de Recursos Humanos
Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico
Motivao e Articulao Empresarial
Informaes e Estudos Epidemiolgicos sobre Desastres
Monitorizao, Alerta e alarme
Planejamento Operacional e de Contingncia
Planejamento de Proteo de Populaes contra Riscos e Desastres Focais
Mobilizao
Aparelhamento e Apoio Logstico
DURANTE RESPOSTA
SOCORRER
Isolamento e evacuao = limitao de danos
Busca e salvamento
Atendimento pr-hospitalar e mdico de urgncia
DAR ASSISTNCIA S POPULAES
VITIMADAS
Logstica
Social e Psicolgica
Mdica
DEPOIS RECONSTRUO RESTABELECER
Moral social
Bem estar da populao
Servios pblicos
Economia da rea
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-12
RECONSTRUO
PARADIGMAS DOS DESASTRES
CICLO ANTIGO DOS DESASTRES
NOVO PARADIGMA
Preparao
Recuperao/
Reconstruo
Preveno/
Mitigao
Resposta
Ciclo de Gesto em Proteo e
Defesa Civil
RESPOSTA
DESASTRE
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-13
CLASSIFICAO DOS DESASTRES
A classificao, a tipologia e a codificao dos desastres esto em processo de
alterao pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. O antigo CODAR, institudo pela
Poltica Nacional de Defesa Civil, est sendo substitudo pela Codificao Brasileira de
Desastres (COBRADE). Essas alteraes so necessrias para facilitar a notificao e a
avaliao de desastres no Brasil e para adequar a nossa legislao aos critrios
internacionais.
Desta maneira, a Secretaria de Estado de Proteo e Defesa Civil do Distrito
Federal, em consonncia com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, adotar a
classificao dos desastres constante do Banco de Dados Internacional de Desastres (EM-
DAT), do Centro para Pesquisa sobre Epidemiologia de Desastres (CRED da Organizao
Mundial de Sade (OMS/ONU) e a simbologia correspondente.
CLASSIFICAO
Os desastres podem ser classificados quanto :
Origem;
Periodicidade;
Evoluo; e
Intensidade. QUANTO ORIGEM
So desastres naturais os causados por processos ou fenmenos naturais que
podem implicar em perdas humanas ou outros impactos sade, danos ao meio ambiente,
propriedade; provocam interrupo dos servios e distrbios sociais e econmicos.
Quanto origem ou causa primria do agente causador, os desastres so
classificados em:
Naturais; e
Tecnolgicos.
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-14
So desastres tecnolgicos aqueles originados de condies tecnolgicas ou
industriais, incluindo acidentes, procedimentos perigosos, falhas na infraestrutura ou
atividades humanas especficas, que podem implicar em perdas humanas ou outros
impactos sade, danos ao meio ambiente, propriedade, interrupo dos servios e
distrbios sociais e econmicos.
QUANTO PERIODICIDADE
So desastres espordicos aqueles que ocorrem raramente com possibilidade
limitada de previso.
So desastres cclicos ou sazonais aqueles que ocorrem periodicamente e guardam
relao com as estaes do ano e com os fenmenos associados.
QUANTO EVOLUO
So desastres sbitos ou de evoluo aguda os que se caracterizam pela
velocidade com que o processo evolui e pela violncia dos eventos adversos causadores
dos desastres, podendo ocorrer de forma inesperada e surpreendente ou ter
caractersticas cclicas e sazonais, sendo assim facilmente previsveis.
Quanto periodicidade, os desastres classificam-se em:
Espordicos; e
Cclicos ou Sazonais.
Quanto evoluo, os desastres so classificados em:
desastres sbitos ou de evoluo aguda; e
desastres graduais ou de evoluo crnica.
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So desastres graduais ou de evoluo crnica os que se caracterizam por
evolurem em etapas de agravamento progressivo.
QUANTO INTENSIDADE
A classificao quanto intensidade obedece a critrios baseados na relao entre:
a necessidade de recursos para o restabelecimento da situao de
normalidade; e
a disponibilidade desses recursos na rea afetada pelo desastre e nos
diferentes nveis do SINPDEC.
So desastres de nvel I aqueles em que os danos e os prejuzos so suportveis
e superveis pelos governos locais, e a situao de normalidade pode ser restabelecida
com os recursos mobilizados em nvel local ou complementados com o aporte de recursos
estaduais e federais.
So desastres de nvel II aqueles em que os danos e os prejuzos no so
superveis e suportveis pelos governos locais, mesmo quando esto bem preparados; e
o restabelecimento da situao de normalidade depende da mobilizao e da ao
coordenada dos trs nveis do Sistema Nacional de Proteo e Defesa Civil (SINPDEC) e,
em alguns casos, de ajuda internacional.
Quanto intensidade, os desastres so classificados em dois nveis:
nvel I desastres de mdia intensidade; e
nvel II desastres de grande intensidade.
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A fim de consolidar a classificao dos desastres apresentamos o seguinte quadro:
CLASSIFICAO
DESASTRES
ORIGEM Naturais
Tecnolgicos
PERIODICIDADE Espordicos
Cclicos ou sazonais
EVOLUO Sbitos ou de evoluo aguda
Graduais ou de evoluo crnica
INTENSIDADE Nvel I desastres de mdia intensidade Nvel II desastres de grande intensidade
CODIFICAO BRASILEIRA DE DESASTRES
A classificao a seguir foi elaborada com base no Banco de Dados Internacional de
Desastres, do Centro para Pesquisa sobre Epidemiologia de Desastres (CRED) da
Organizao Mundial de Sade (OMS/ONU). De acordo com o COBRADE, dos 158 tipos
de desastres discriminados pelo CODAR, ficaram 82.
Podemos observar que, na primeira coluna do quadro a seguir, as nomenclaturas
aceitas no Brasil servem para registrar os tipos de desastres. Na segunda coluna, so
apresentados os cdigos correspondentes a cada nomenclatura. Na Unidade 5, voc
encontrar as especificaes do COBRADE.OBRADE
TIPO COBRADE
Tremor de terra 11110
Tsunami 11120
Emanao vulcnica 11200
Quedas, Tombamentos e rolamentos Blocos 11311 Quedas, Tombamentos e rolamentos Lascas 11312 Quedas, Tombamentos e rolamentos Mataces 11313 Quedas, Tombamentos e rolamentos Lajes 11314 Deslizamentos 11321
Corridas de Massa Solo/Lama 11331 Corridas de Massa Rocha/detrito 11332 Subsidncias e colapsos 11340
Eroso Costeira/Marinha 11410
Eroso de Margem Fluvial 11420
Eroso Continental Laminar 11431 Eroso Continental Ravinas 11432 Eroso Continental Boorocas 11433
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Inundaes 12100
Enxurradas 12200
Alagamentos 12300
Ciclones Ventos Costeiros (Mobilidade de Dunas) 13111 Ciclones Mars de Tempestade (Ressacas) 13112 Frentes Frias/Zonas de Convergncia 13120
Tempestade Local/Convectiva Tornados 13211 Tempestade Local/Convectiva Tempestade de Raios 13212 Tempestade Local/Convectiva Granizo 13213 Tempestade Local/Convectiva Chuvas Intensas 13214 Tempestade Local/Convectiva Vendaval 13215 Onda de Calor 13310
Onda de Frio Friagem 13321 Onda de Frio Geadas 13322 Estiagem 14110
Seca 14210
Incndio Florestal Incndios em Parques, reas de Proteo Ambiental e reas de Preservao Permanente Nacionais, Estaduais ou Municipais
14121
Incndio Florestal Incndios em reas no protegidas, com reflexos na qualidade do ar 14122 Baixa Humidade do Ar 14130
Doenas infecciosas virais 15110
Doenas infecciosas bacterianas 15120
Doenas infecciosas parasticas 15130
Doenas infecciosas fngicas 15140
Infestaes de animais 15210
Infestaes de algas Mars vermelhas 15221 Infestaes de algas Ciano bactrias em reservatrios 15222 Outras Infestaes 15230
Queda de satlite (radionucldeos) 21110
Fontes radioativas em processos de produo 21210
Outras fontes de liberao de radionucldeos para o meio ambiente 21310
Liberao de produtos qumicos para a atmosfera causada por exploso ou incndio 22110
Liberao de produtos qumicos nos sistemas de gua Potvel 22210
Derramamento de produtos qumicos em ambiente lacustre, fluvial e marinho 22220
Liberao produtos qumicos e contaminao como consequncia de aes militares 22310
Transporte de produtos perigosos rodovirio 22410
Transporte de produtos perigosos ferrovirio 22420
Transporte de produtos perigosos areo 22430
Transporte de produtos perigosos dutovirio 22440
Transporte de produtos perigosos martimo 22450
Transporte de produtos perigosos aquavirio 22460
Incndios em plantas e distritos industriais, parques e Depsitos 23110
Incndios em aglomerados residenciais 23120
Colapso de edificaes 24100
Rompimento/colapso de barragens 24200
Transporte passageiros e cargas no perigosas Rodovirio 25100
Transporte passageiros e cargas no perigosas Ferrovirio 25200
Transporte passageiros e cargas no perigosas areo 25300
Transporte passageiros e cargas no perigosas Martimo 25400
Transporte passageiros e cargas no perigosas Aquavirio 25500
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NOES DE PLANEJAMENTO EM DEFESA CIVIL TIPOS DE PLANOS PLANO DIRETOR
So implementados mediante programas especficos, onde so inseridas, atravs
de ampla pesquisa social, todas as hipteses de desastres dentro da regio estudada. So
necessariamente de longo prazo, desenvolvendo-se e aprofundando-se continuamente.
PLANO DE CONTINGNCIA OU EMERGNCIA
PLANO DIRETOR
Plano global de todas as aes de Defesa Civil. Devem considerar os aspectos
globais, da Preveno de Desastres, Preparao para Emergncias e Desastres,
Resposta aos Desastres e Reconstruo.
PLANO DE CONTINGNCIA OU EMERGNCIA
Planejamento realizado para controlar e minimizar os efeitos previsveis de um
desastre especfico.
PLANO DE CONTINGNCIA OU EMERGNCIA
uma descrio de aes a serem tomadas em resposta a um desastre. Funciona
como uma ferramenta gerencial sistematizada com estratgias para coordenar as
equipes de resposta, a partir de uma estrutura organizacional integrada para diminuir
os danos provocados pela emergncia.
CPED CURSOS/UFSC
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Devem ser o mais abrangente possvel, de tal forma que em acontecendo um
evento desastroso eles possam ser transformados, com poucas alteraes, nos Planos de
Aes que iro orientar as aes de resposta aos desastres. As medidas a serem
adotadas devem ser exaustivamente estudadas e sempre que possvel devem ser
realizados exerccios simulados para a avaliao dos Planos e consequentemente a
atualizao de dados e alterao de procedimentos.
a formalizao de uma estratgia de enfrentamento dos desastres, onde esto
descritas: o enfrentamento dos desastres, as caractersticas do evento a ser enfrentado, os
locais possveis de acontecimento, o nmero provvel de afetados e as aes de
preveno e resposta.
PLANO DE AO OU OPERAO
O Plano de Ao tem por finalidade implementar aes de resposta aos desastres, to
logo se tenha indcios de sua ocorrncia.
feito a partir de seus atores, todos se sentem responsveis pela sua execuo, as
estratgias estabelecidas refletem a realidade possvel e o simulado na sua aplicao.
PLANO DE AO OU OPERAO
Plano destinado execuo de uma operao, incluindo todos os aspectos
necessrios a esse fim.
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AAVVAALLIIAAOO
1. Liste as fases, atividades e aes de Defesa Civil: Fases:
Atividades:
Aes:
2. Conceitue: Anlise de riscos:
Evento Adverso:
Ameaa:
Vulnerabilidade:
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Novembro/2013 Lio 3 Introduo ao Estudo de Riscos MP 3-21
Risco:
Desastre:
3. Quanto periodicidade, evoluo e intensidade como se classificam os desastres?
4. Classifique adequadamente os desastres abaixo, de acordo com sua origem (natural
ou tecnolgica):
DESASTRE CLASSIFICAO
1. Inundao
2. Chuvas cidas
3. Terrorismo
4. Acidentes aeronuticos
5. Vendavais ou tempestades
6. Geadas
7. Incndio em favela
8. Alagamentos
9. Incndios florestais
10. Abalos ssmicos / terremotos
11. Eroso
12. Pragas animais e vegetais
13. Salinizao do solo
5. Identifique as caractersticas dos planos de defesa civil e relacione a 2 coluna de
acordo com a 1:
(I) Plano de Ao ou Operao
( ) Plano global de todas as aes de Defesa Civil. Devem considerar os aspectos globais, da Preveno de Desastres, Preparao para Emergncias e Desastres, Resposta aos Desastres e Reconstruo.
(II) Plano Diretor
( ) Planejamento realizado para controlar e minimizar os efeitos previsveis de um desastre especfico.
(III) Plano de Contingncia ou Emergncia
( ) Plano destinado execuo de uma operao, incluindo todos os aspectos necessrios a esse fim.
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Novembro/2013 Lio 4 As Ocorrncias MP 4-1
LIO 4
AS OCORRNCIAS DO SISTEMA DE PROTEO E DEFESA CIVIL
OBJETIVOS:
Ao final desta lio, os participantes sero capazes de: 1. Definir e classificar as ocorrncias; 2. Definir atendente e citar as formas de recebimento; 3. Listar os procedimentos para o registro de chamadas; 4. Preencher corretamente o formulrio de registro de ocorrncias.
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Novembro/2013 Lio 4 As Ocorrncias MP 4-2
OCORRNCIA
Qualquer evento ou situao que requeira a ateno e/ou interveno especializada de uma ou
mais rgos do Sistema de Proteo e Defesa Civil.
ATENDENTE
a pessoa que recebe a solicitao registra a ocorrncia e repassa ao setor encarregado do
atendimento.
FORMULRIO DE REGISTRO DE OCORRNCIAS
Documento utilizado pelo atendente da Defesa Civil, onde devero ser registrados o mximo de
dados e informaes referentes a situao ou evento adverso.
LIO 4
AS OCORRNCIAS DO SISTEMA DE PROTEO E DEFESA CIVIL
DEFINIES
CCRRIITTRRIIOOSS PPAARRAA AA DDEECCRREETTAAOO DDEE SSIITTUUAAOO DDEE EEMMEERRGGNNCCIIAA EE
EESSTTAADDOO DDEE CCAALLAAMMIIDDAADDEE PPBBLLIICCAA
Inicialmente importante entender os conceitos aos quais nos referimos:
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Novembro/2013 Lio 4 As Ocorrncias MP 4-3
Situao de emergncia: situao de alterao intensa e grave das condies
de normalidade em determinado municpio, estado ou regio, decretada em razo
de desastre, comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta.
Estado de calamidade pblica: situao de alterao intensa e grave das
condies de normalidade em um determinado municpio, estado ou regio,
decretada em razo de desastre, comprometendo substancialmente sua capacidade
de resposta.
O rgo que responde pelas aes de Proteo e Defesa Civil do Municpio, do
Estado ou do Distrito Federal dever fazer a avaliao do cenrio, emitindo um parecer
sobre a necessidade de decretao, considerando a intensidade (nvel I e nvel II), os
danos (humanos, materiais, ambientais), os prejuzos econmicos, a evoluo (sbitos e
graduais), a origem (naturais e tecnolgicos), a periodicidade (espordicos e cclicos ou
sazonais), conforme a Codificao Brasileira de Desastres (COBRADE) (Anexo I).
A Situao de Emergncia ou de Estado de Calamidade Pblica sero declarados
mediante decreto do Prefeito Municipal, do Governador do Estado ou do Governador do
Distrito Federal, quando caracterizado o desastre e for necessrio estabelecer uma
situao jurdica especial, que permita o atendimento s necessidades temporrias de
excepcional interesse pblico, voltadas resposta aos desastres, reabilitao do cenrio
e reconstruo das reas atingidas.
Na ocorrncia de um desastre, se ele se restringir apenas rea do DF ou do
Municpio, o Governador do Distrito Federal ou o Prefeito Municipal, decretar a situao
de emergncia ou o estado de calamidade pblica. Nos casos em que os desastres forem
resultantes do mesmo evento adverso e atingirem mais de um municpio
concomitantemente, o Governador do Estado poder decretar a situao de emergncia
ou o estado de calamidade pblica e os Municpios includos no Decreto Estadual
encaminharo os documentos ao rgo de proteo e defesa civil estadual, que far a
juntada e encaminhar ao Ministrio da Integrao Nacional para reconhecimento da
situao anormal, quando necessrio. Em ambas as situaes, deve remeter-se os
documentos Secretaria Nacional de Defesa Civil para anlise e reconhecimento caso
necessitem de ajuda Federal.
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Novembro/2013 Lio 4 As Ocorrncias MP 4-4
DDOOSS CCRRIITTRRIIOOSS PPAARRAA OO RREECCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO DDEE SSIITTUUAAOO DDEE
EEMMEERRGGNNCCIIAA EE DDEE CCAALLAAMMIIDDAADDEE PPBBLLIICCAA
O Poder Executivo Federal reconhecer a situao anormal decretada pelo
Municpio, pelo Distrito Federal ou pelo Estado, quando, caracterizado o desastre, for
necessrio estabelecer um regime jurdico especial que permita o atendimento
complementar s necessidades temporrias de excepcional interesse pblico, voltadas
para a resposta aos desastres, reabilitao do cenrio e reconstruo das reas
atingidas. O reconhecimento se dar por meio de portaria, mediante requerimento do
Poder Executivo do Municpio, do Estado ou do Distrito Federal afetado pelo desastre.
O requerimento dever ser encaminhado ao Ministrio da Integrao Nacional, nos
seguintes prazos mximos:
no caso de desastres sbitos dez dias da ocorrncia do desastre;
no caso dos desastres graduais ou de evoluo crnica dez dias contados da data
do Decreto do ente federado que declara situao anormal.
No corpo do requerimento, a autoridade dever explicitar as razes pelas quais
deseja o reconhecimento, se necessrio auxlio complementar por parte do Governo
Federal:
decreto que declara a situao anormal decorrente do desastre, com prazo de
validade de 180 dias a contar de sua publicao em veculo oficial do municpio ou
do estado (original ou cpia autenticada ou carimbo e assinatura de confere com o
original);
Formulrio de Informaes do Desastre (FIDE), (Anexo II), que dever conter as
seguintes informaes necessrias caracterizao do desastre:
nome do Municpio;
populao do Municpio afetado pelo desastre, segundo o ltimo censo do
IBGE;
Produto Interno Bruto (PIB) do Municpio;
valor anual do oramento municipal aprovado em lei e valor anual e mensal
da receita corrente lquida;
tipo do desastre, de acordo com a Codificao Brasileira de Desastres
(COBRADE), definida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministrio
da Integrao Nacional;
data do desastre;
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Novembro/2013 Lio 4 As Ocorrncias MP 4-5
descrio da(s) rea(s) afetada(s), acompanhada de mapa ou croqui
ilustrativo:
descrio das causas e dos efeitos do desastre;
estimativa de danos humanos, materiais, ambientais, prejuzos econmicos e
servios essenciais prejudicados;
outras informaes disponveis acerca do desastre e seus efeitos;
dados da instituio informante.
Declarao Municipal de Atuao Municipal (DMATE), (Anexo III), ou Declarao
Estadual de Atuao Emergencial (DEATE), (Anexo IV);
parecer do rgo Municipal, Distrital ou Estadual de Proteo e Defesa Civil,
fundamentando a decretao e a necessidade de reconhecimento federal; e
relatrio fotogrfico (fotos legendadas e preferencialmente georreferenciadas),
(Anexo V).
O processamento das informaes registradas nesses formulrios, alm de facilitar
o processo decisrio, permite em longo prazo:
uma viso global dos desastres que assolam o Pas;
um conhecimento aprofundado sobre a realidade brasileira, relacionada com os
desastres, como o resultado de um processo interativo entre a magnitude dos
eventos adversos e o grau de vulnerabilidade dos cenrios de desastres; e
uma viso prospectiva relacionada com os estudos de riscos de desastres.
A Lei n. 12.608/12 extingue o formulrio Notificao Preliminar de Desastre
(NOPRED) ao revogar o artigo 17, da Lei n. 12.340/10. Como anteriormente j havia sido
revogado o formulrio de Avaliao de Danos (AVADAN), a Secretaria Nacional de Defesa
Civil elaborou um novo formulrio para substitu-los.
A Instruo Normativa GM/MI n. 1, de 24 de agosto de 2012, estabelece
procedimentos e critrios para a decretao de situao de emergncia ou estado de
calamidade pblica pelos Municpios, Estados e Distrito Federal, e para o reconhecimento
federal das situaes de anormalidade decretadas.
Isso certamente haver de melhorar o fluxo e o acesso informao, reduzir o
tempo para o reconhecimento da situao de emergncia ou do estado de calamidade
pblica, possibilitar a formao de um banco de dados sobre desastres e gerar economia
de papel pela implantao do processo on-line.
Para voc entender como devem ser preenchidos os formulrios mencionados, apresentamos a seguir o modelo de cada um deles, incluindo o relatrio fotogrfico.
CBADEC
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