Apresentação do PowerPoint - Faculdade de Engenharia · Caracteres qualitativos Descontinuidade,...

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

Herança

Quantitativa

Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade

Departamento de Biologia e Zootecnia

Caracteres qualitativos

Descontinuidade, facilmente classificados em categorias

fenotípicas distintas.

Caracteres quantitativos

Continuidade (entre fenótipos extremos aparecem

inúmeros fenótipos intermediários), diferença entre

determinados fenótipos é mínima e os fenótipos, via de

regra, são obtidos por mensurações.

BASE GENÉTICA DOS CARACTERES

QUANTITATIVOS

Alguns caracteres dos animais domésticos podem ser classificadas em classes fenotipicamente distintas

São os caracteres qualitativos, geralmente relacionadas com morfologia

Presença de chifres

Outros caracteres são merísticos (podem ser contadas) ou contínuos (que podem ser medidos)

•Número de leitões/leitegada •Número de ovos •Peso à desmama em quilogramas •Litros de leite •Espessura do toucinho •Intervalo de partos

• Separação entre classes fenotípicas é dificultada

• Inúmeras classes fenotípicas são encontradas entre dois extremos, com concentração em torno da média (distribuição normal)

Qualitativos Quantitativos

caracteres de tipo caracteres de grau

variação descontínua variação contínua

poucos locos gênicos muitos locos gênicos

genes com grandes efeitos genes com pequeno efeito

menor efeito ambiental maior efeito ambiental

CARÁTER

QUALITATIVO CARÁTER

QUANTITATIVO

Espécie com 2n = 16 cromossomos

Número de genótipos diferentes com m locos e n alelos

por loco

NGD = [n(n+1)/2]m

Números fenótipos diferentes vai depender de:

• Ação gênica;

• Tipo de efeitos (aditivos iguais, aditivos

desiguais, oposicionais);

• Efeito do ambiente.

Base genética dos caracteres quantitativos são os Genes

ou fatores múltiplos:

-Bateria de locos com efeito sobre o mesmo caráter.

“A segregação dos genes envolvidos não pode ser seguida

individualmente, embora cada loco comporte-se

exatamente como Mendel postulou”

Sistemas de locos seriados – cada loco atuando em um passo do processo

loco A loco B loco C

enzima a enzima b enzima c

passo a passo b passo c

Substrato produto A produto B P.F.

Mutações drásticas, inativando enzimas, vão criar

fatores complementares (epistasia).

Mutações “leves” que causem variação na atividade das

enzimas, causando variação contínua na quantidade do

produto final, causarão variação quantitativa.

Efeito de dosagem – o caráter se expressa conforme o

número de alelos favoráveis e/ou desfavoráveis presentes.

Polimeria

Genes com efeitos aditivos e iguais.

Anisomeria

Genes com efeitos aditivos e desiguais.

Sistemas oposicionais

Genes com efeitos aditivos e subtrativos.

AÇÃO GÊNICA ADITIVA Cada gene dos que constituem o genótipo

provoca acréscimo (ou decréscimo) no valor fenotípico, independentemente da presença de outros genes no genótipo.

33 genes

55 genes

110 genes

Valores genotípicos (q2) (2pq) (p2) bb m Bb BB -a +a d BB = m + a (p2) Grau médio de dominância = gmd = d/a

Bb = m +d (2pq)

bb = m – a (q2) Média da pop. = g = m+a(p-q)+2pqd

Kylie Hodgson (19 anos) e Remi Horder (17 anos)

Efeitos aditivos e iguais: Todos os alelos favoráveis

contribuem com o mesmo valor e os menos favoráveis

com outro valor.

Exemplo com três locos: A(a); B(b); C(c)

A=B=C=3; a=b=c=1

1 – Sem dominância (apenas efeitos aditivos):

P1 – AABBCC 6 + 6 + 6 = 18

P2 – aabbcc 2 + 2 + 2 = 6

F1 – AaBbCc 4 + 4 + 4 = 12

F2

(1/8) ABC (1/8) ABc (1/8) AbC (1/8) Abc (1/8) aBC (1/8) aBc (1/8) abC (1/8) abc

(1/8)

ABC

AABBCC

(1/64)

AABBCc

(1/64)

AABbCC

(1/64)

AABbCc

(1/64)

AaBBCC

(1/64)

AaBBCc

(1/64)

AaBbCC

(1/64)

AaBbCc

(1/64)

(1/8)

ABc

AABBCc

(1/64)

AABBcc

(1/64)

AABbCc

(1/64)

AABbcc

(1/64)

AaBBCc

(1/64)

AaBBcc

(1/64)

AaBbCc

(1/64)

AaBbcc

(1/64)

(1/8)

AbC

AABbCC

(1/64)

AABbCc

(1/64)

AAbbCC

(1/64)

AAbbCc

(1/64)

AaBbCC

(1/64)

AaBbCc

(1/64)

AabbCC

(1/64)

AabbCc

(1/64)

(1/8)

Abc

AABbCc

(1/64)

AABbcc

(1/64)

AAbbCc

(1/64)

AAbbcc

(1/64)

AaBbCc

(1/64)

AaBbcc

(1/64)

AabbCc

(1/64)

Aabbcc

(1/64)

(1/8)

aBC

AaBBCC

(1/64)

AaBBCc

(1/64)

AaBbCC

(1/64)

AaBbCc

(1/64)

aaBBCC

(1/64)

aaBBCc

(1/64)

aaBbCC

(1/64)

aaBbCc

(1/64)

(1/8)

aBc

AaBBCc

(1/64)

AaBBcc

(1/64)

AaBbCc

(1/64)

AaBbcc

(1/64)

aaBBCc

(1/64)

aaBBcc

(1/64)

aaBbCc

(1/64)

aaBbcc

(1/64)

(1/8)

abC

AaBbCC

(1/64)

AaBbCc

(1/64)

AabbCC

(1/64)

AabbCc

(1/64)

aaBbCC

(1/64)

aaBbCc

(1/64)

aabbCC

(1/64)

aabbCc

(1/64)

(1/8)

abc

AaBbCc

(1/64)

AaBbcc

(1/64)

AabbCc

(1/64)

Aabbcc

(1/64)

aaBbCc

(1/64)

aaBbcc

(1/64)

aabbCc

(1/64)

aabbcc

(1/64)

Freq. Fenótipos Genótipos

1/64 18 AABBCC

6/64 16 AABBCc; AABbCC; AaBBCC

15/64 14 AABBcc; AAbbCC; aaBBCC; AaBbCC;

AaBBCc; AABbCc

20/64 12 AABbcc; AaBBcc; AAbbcC; AabbCC;

aaBbCC; aaBBCc; AaBbCc

15/64 10 AAbbcc; aaBBcc; aabbCC; AaBbcc;

AabbCc; aaBbCc

6/64 8 Aabbcc; aaBbcc; aabbCc;

1/64 6 aabbcc

Frequência fenotípica em F2 sem dominância

Freq. Fenótipos Genótipos

3/64 18 AABBCC; AaBBCC

12/64 16 AABBCc; AaBBCc; AABbCC; AaBbCC

19/64 14 AABbCc; AaBBcc; AaBbCc; AAbbCC;

AabbCC; aaBBCC; AABBcc

16/64 12 AABbcc; AaBbcc; AAbbCc; AabbCc;

aaBBCc; aaBbCC

8/64 10 AAbbcc; Aabbcc; aaBBcc; aaBbCc;

aabbCC

5/64 8 aaBbcc; aabbCc

1/64 6 aabbcc

Freq. fenotípica em F2 com dominância no loco A(a)

Frequência sem

dominância Fenótipos

Frequência com

dominância no loco A(a)

1/64 18 3/64

6/64 16 12/64

15/64 14 19/64

20/64 12 16/64

15/64 10 8/64

6/64 8 5/64

1/64 6 1/64

Comparação

Do

min

ân

cia

loco

A(a

)

a) Sem dominância

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=12

b) Dom. em A(a)

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=14

c) Dom. dois locos

P1 - AABBCC=18

P2 – aabbcc=6

F1 - AaBbCc=16

d) Dom. três locos

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=18

Efeitos aditivos e iguais: A=B=C=3; a=b=c=1

Efeitos aditivos e desiguais: A=4,5; B=C=2,25; a=1,5; b=c=0,75

a) Sem dominância

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=12

b) Dom. em A(a)

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=15

c) Dom. A(a) e B(b)

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=16,5

d) Dom. três locos

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=18

Efeitos oposicionais:

A=13; B=C= -2;

a=5; b=c= -1

a) Sem dominância

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=12

b) Dom. em A(a)

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=20

c) Dom. A(a) e B(b)

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=19

d) Dom. em B(b) ou

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 – AaBbCc=11

Rusticidade do Gir e produção do Holandês

para os trópicos.

GIROLANDO

Genótipo Freqüência

em 64 indivíduos

Genótipo

para cada loco

Genótipo total Fenótipo para cada loco

AABBCC 1 2+2+2 6 (2 s2)+(2 s2)+(2 s2)

AABBCc 2 2+2+1 5 (2 s2)+(2 s2)+(1 s1)

AABBcc 1 2+2+0 4 (2 s2)+(2 s2)+(0 s0)

AABbCC 2 2+1+2 5 (2 s2)+(1 s1)+(2 s2)

AABbCc 4 2+1+1 4 (2 s2)+(1 s1)+(1 s1)

AABbcc 2 2+1+0 3 (2 s2)+(1 s1)+(0 s0)

AAbbCC 1 2+0+2 4 (2 s2)+(0 s0)+(2 s2)

AAbbCc 2 2+0+1 3 (2 s2)+(0 s0)+(1 s1)

AAbbcc 1 2+0+0 2 (2 s2)+(0 s0)+(0 s0)

AaBBCC 2 1+2+2 5 (1 s1)+(2 s2)+(2 s2)

AaBBCc 4 1+2+1 4 (1 s1)+(2 s2)+(1 s1)

AaBBcc 2 1+2+0 3 (1 s1)+(2 s2)+(0 s0)

AaBbCC 4 1+1+2 4 (1 s1)+(1 s1)+(2 s2)

AaBbCc 8 1+1+1 3 (1 s1)+(1 s1)+(1 s1)

AaBbcc 4 1+1+0 2 (1 s1)+(1 s1)+(0 s0)

AabbCC 2 1+0+2 3 (1 s1)+(0 s0)+(2 s2)

AabbCc 4 1+0+1 2 (1 s1)+(0 s0)+(1 s1)

Aabbcc 2 1+0+0 1 (1 s1)+(0 s0)+(0 s0)

aaBBCC 1 0+2+2 4 (0 s0)+(2 s2)+(2 s2)

aaBBCc 2 0+2+1 3 (0 s0)+(2 s2)+(1 s1)

aaBBcc 1 0+2+0 2 (0 s0)+(2 s2)+(0 s0)

aaBbCC 2 0+1+2 3 (0 s0)+(1 s1)+(2 s2)

aaBbCc 4 0+1+1 2 (0 s0)+(1 s1)+(1 s1)

aaBbcc 2 0+1+0 1 (0 s0)+(1 s1)+(0 s0)

aabbCC 1 0+0+2 2 (0 s0)+(0 s0)+(2 s2)

aabbCc 2 0+0+1 1 (0 s0)+(0 s0)+(1 s1)

aabbcc 1 0+0+0 0 (0 s0)+(0 s0)+(0 s0)

Generalizando

•Com grande número de locos com efeitos aditivos

segregando, a F2 exibe baixa freqüência dos parentais,

um grande número de fenótipos e, conseqüentemente,

uma variação cada vez mais contínua;

•Genes com efeitos desiguais provocam ainda um maior

número de classes fenotípicas, aumentando a “largura

da curva”.

•O efeito do ambiente faz com que a curva de

frequência dos valores fenotípicos em F2 seja ainda

mais contínua, mesmo sob alguma condição de

dominância.

Médias e variâncias

0

0,5

1

1,5

2

2,5

m

F11 = m + g1 + e1;

F22 = m + g2 + e2;

F33 = m + g3 + e3;

F44 = m + g4 + e4;

F55 = m + g5 + e5;

F66 = m + g6 + e6;

F77 = m + g7 + e7;

: : : :

Fnn = m + gn + en;

n

Fm

ij

1

)(

11

)(

2222

2

n

n

FF

n

d

n

mFij

ijijij

F

Variância e Desvio Padrão

1

2

2

2

n

n

xxi

2

• Descreve a amplitude de variação

• Quanto maior o desvio padrão, maior a amplitude de variação

Para que serve o desvio padrão?

Rebanho A

Rebanho B

Para quaisquer dois valores específicos pode-se determinar a área sob a curva entre esses dois valores. Para a distribuição Normal, a proporção de valores pode ser de um, dois, ou três desvios padrões em relação à média

Grupo em que os

indivíduos têm o

mesmo genótipo

F11 = m + g1 + e1;

F22 = m + g1 + e2;

F33 = m + g1 + e3;

F44 = m + g1 + e4;

F55 = m + g1 + e5;

F66 = m + g1 + e6;

F77 = m + g1 + e7;

: : : :

Fnn = m + g1 + en;

---------------------- 222 0 EGF

F11 = m + g1 + e1;

F22 = m + g2 + e2;

F33 = m + g3 + e3;

F44 = m + g4 + e4;

F55 = m + g5 + e5;

F66 = m + g6 + e6;

F77 = m + g7 + e7;

: : : :

Fnn = m + gn + en;

----------------------

Grupo em que cada

indivíduo tem um

genótipo diferente

22 00 EF

Lote A -28 sementes, cada uma Lote B - 18 sementes da de uma planta diferente mesma planta mãe

3,8 6,6 4,7 9,0 7,3 6,9 5,4 5,2 4,8 3,9 4,3 4,1 5,7 9,7 5,6 5,8 7,3 4,2 10,2 8,8 6,1 6,0 5,9 4,9 5,5 5,8 7,4 6,2 3,9 6,2 8,6 10,4 4,3 3,8 6,1 5,2 4,0 4,2 4,4 3,8 2,6 4,4 5,9 4,3 3,6 9,3

Lote B Lote A

5,2 = m + G1 + E1 3,8 = m + G1 + E1 4,8 = m + G1 + E2 6,6 = m + G2 + E1 : : : : : : : : : : : : : : : : 4,4 = m + G1+ E18 9,3 = m + G18 + E1

0,69 = 0 + 0 = 2ˆe 4,98 = 0 +

22 ˆˆ eG

Portanto 2222 )/(29,4ˆˆˆ plkgBAG

Lote B Lote A

5,2 = m + G1 + E1 3,8 = m + G1 + E1 4,8 = m + G1 + E2 6,6 = m + G2 + E1 : : : : : : : : : : : : : : : : 4,4 = m + G1+ E18 9,3 = m + G18 + E1

0,69 = 0 + 0 = 2ˆe 4,98 = 0 +

22 ˆˆ eG

Portanto 2222 )/(29,4ˆˆˆ plkgBAG

Lote B Lote A

5,2 = m + G1 + E1 3,8 = m + G1 + E1’ 4,8 = m + G1 + E2 6,6 = m + G2 + E2’ : : : : : : : : : : : : : : : : 4,4 = m + G1+ E18 9,3 = m + G18 + E18’

0,69 = 0 + 0 = 2ˆe 4,98 = 0 +

22 ˆˆ eG

Lote B - Indivíduos com

o mesmo genótipo

Lote A - cada indivíduo

com um genótipo

diferente

9,3 = m+G28+E28

Questões

•Qual o grau de confiança em reconhecer o valor

genotípico pelo valor fenotípico?

•Os filhos de indivíduos superiores realmente serão

superiores?

•A nova população produzida por esses indivíduos será

mais produtiva? Quanto?

Coeficiente de herdabilidade

•É necessário saber quanto das diferenças fenotípicas (variância

fenotípica) é devido às diferenças genotípicas (variância

genotípica) entre indivíduos.

22

2

2

22

ˆˆ

ˆ100

ˆ

ˆ100ˆ

EG

G

F

Gh

%1,86

69,029,4

29,4100ˆ2

h

m0 ms ds

m0 m1 Gesp

ds = ms - m0 = diferencial de

seleção;

m0 = média da população original

ms = média dos indivíduos selecio-

nados;

Gesp = Progresso ou ganho com se-

leção;

Gesp = ds h2

m1 = média da população me-

lhorada

Melhoramento de populações

Observações importantes

•A herdabilidade é uma propriedade de um caráter em

uma dada população e em um dado ambiente;

•Podemos aumentar a herdabilidade ao uniformizar o

ambiente;

•O ganho esperado com seleção possui expressão

própria para cada método de seleção, mas que é

derivado da expressão original Gesp = ds h2.

Intensidade de seleção

•Seleção mais rigorosa ds maior menos

indivíduos selecionados;

•Seleção menos rigorosa ds menor mais

indivíduos selecionados;

•No exemplo Seleção de cinco indivíduos de um

total de 28 intensidade de seleção = 17,8%.

Lote A -28 sementes, cada uma Lote B - 18 sementes da de uma planta diferente mesma planta mãe

3,8 6,6 4,7 9,0 7,3 6,9 5,4 5,2 4,8 3,9 4,3 4,1 5,7 9,7 5,6 5,8 7,3 4,2 10,2 8,8 6,1 6,0 5,9 4,9 5,5 5,8 7,4 6,2 3,9 6,2 8,6 10,4 4,3 3,8 6,1 5,2 4,0 4,2 4,4 3,8 2,6 4,4 5,9 4,3 3,6 9,3

F

FF

idsdsds

i

2

Padronização: Índice de seleção

2

22

2

2

22)(

F

G

F

G

F

G

FFespiiihihdsG

•Esta fórmula é usada para se calcular o ganho

esperado na seleção truncada (quando se estabelece

apenas qual a intensidade de seleção que será utilizada);

Componentes da variância genética Valores genotípicos (q2) (2pq) (p2) bb m Bb BB -a +a d BB = m + a (p2) Grau médio de dominância = gmd = d/a

Bb = m +d (2pq)

bb = m – a (q2) Média da pop. = g = m+a(p-q)+2pqd

Variância genética aditiva – variância devida aos efeitos

aditivos dos genes;

Variância genética dominante - variância devida aos

efeitos de dominância dos genes;

Variância genética epistática - variância devida aos

efeitos epistáticos dos genes;

2222 ˆˆˆˆIDAG

22222 ˆˆˆˆˆEIDAF

Definição matemática das variâncias genéticas aditiva e

dominante

Partindo-se da frequência alélica p=q=0,5, para o loco

B(b), no equilíbrio teremos:

Genótipo Frequência Valor

genotípico

BB 1/4 m + a + 0d

Bb 1/2 m + 0a + d

bb 1/4 m – a + 0d

Valores genotípicos (q2) (2pq) (p2) bb m Bb BB -a +a d BB = m + a (p2) Grau médio de dominância = gmd = d/a

Bb = m +d (2pq)

bb = m – a (q2) Média da pop. = g = m+a(p-q)+2pqd

22

4

1AEM I

222

4

3DADM I

Componentes da variância genética entre progênies

Variância genética entre progênies de meios irmãos

Variância genética dentro de progênies de meios irmãos

222

4

1

2

1DAEIG

222

4

3

2

1DADIG

Componentes da variância genética entre progênies

Variância genética entre progênies de irmãos germanos

Variância genética dentro de progênies de irmãos

germanos

2

2

22

22

ˆ

ˆ

ˆˆ

ˆˆ

F

G

EG

Gh

2

2

22

22

ˆ

ˆ

ˆ1

ˆ

ˆˆ

F

G

EG

Gm

k

h

Herdabilidade em nível de

indivíduos (sentido amplo)

Herdabilidade em nível de

médias de progênies

(sentido amplo)

2

2

22

22

ˆ

ˆ

ˆˆ

ˆˆ

F

A

EG

ARh

2

2

22

22

ˆ

ˆ

ˆ1

ˆ

ˆˆ

F

A

EG

ARm

k

h

Herdabilidade em nível de

indivíduos (sentido

restrito)

Herdabilidade em nível de

médias de progênies

(sentido restrito)

2

2

2

22

2

ˆ

ˆ

ˆ

ˆR

F

A

EG

Ag dshdsds

2

2

2

22

2

ˆ

ˆ

ˆRm

F

A

EG

Agm dshds

k

ds

Ganho com seleção em nível de indivíduos

Ganho com seleção em nível de médias de progênies

CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERES

Associação entre caracteres Covariância

•Medida da associação ou semelhança entre variáveis;

•Se for maior que zero associação positiva;

•Se for igual a zero ausência de associação;

•Se for menor que zero associação negativa.

•Percebe-se que a variância é um caso particular de

covariância de uma variável com ela mesma;

•A covariância tem um papel fundamental na seleção,

pois interessa a associação entre pais e descendentes;

•A semelhança entre genitores e descendentes garante

o progresso na seleção e pode ser medida pela

covariância;

•A covariância varia de - ∞ a + ∞;

•Por isso o parâmetro mais usado é o coeficiente de

correlação (r), que varia de -1 a +1.

•r expressa o efeito total dos genes em segregação. Alguns

podem aumentar ambos os caracteres, enquanto outros

aumentam um e reduzem outro;

•Exemplo: Genes que aumentam a taxa de crescimento

aumentam tanto a estatura como a massa, mas genes que

aumentam a gordura influenciam apenas a massa e não

são causa de correlação com a estatura.

Uso e importância no melhoramento

•Cuidado para evitar mudanças indesejáveis em um

caráter ao selecionar outro;

•Seleção indireta – quando a correlação for favorável e um

caráter possui herdabilidade muito baixa em comparação

ao outro e/ou tenha problemas de medição e identificação;

Componentes da covariância

•Da mesma maneira que temos variâncias fenotípica,

genética, genética aditiva, genética dominante e ambiental,

temos também as covariâncias fenotípica, genética,

genética aditiva, genética dominante e ambiental;

•Apenas a covariância genética envolve uma associação de

natureza herdável, podendo ser utilizada na orientação de

programas de melhoramento;

•O ambiente torna-se causa de correlações quando dois

caracteres são influenciados pelas mesmas diferenças de

condições ambientais;

•Correlações ambientais negativas indicam que o ambiente

favorece um caráter e desfavorece outro;

•Correlações ambientais positivas indicam que os dois

caracteres são beneficiados ou prejudicados pelas mesmas

causas de variação ambiental;

•Da mesma maneira que os demais parâmetros, os valores

de covariância e correlação são específicos para uma

população e um determinado ambiente.

Causas genéticas da covariância e correlação

•Pleiotropia – Situação em que locos atuam em dois ou

mais caracteres ao mesmo tempo (correlação permanente);

•Ligação gênica – Situação em que os locos atuam em

caracteres diferentes, mas estão próximos no mesmo

cromossomo (correlação não permanente, podendo ser

quebrada).

Decomposição das correlações fenotípica e genética

•Necessidade de esquema experimental como feito na

decomposição da variância fenotípica e genética;

•Os pacotes estatísticos já fazem a decomposição como

feito na variância.

Covariância (Produto Médio ) entre duas variáveis x e y

Método braçal

•Possível com a análise de variância de x, y e de uma

variável construída (x+y).

F. V. G. L. QMx QMy QM(x+y)

Blocos r-1 QMBx QMBy QMB(x+y)

Progênies t-1 QMPx QMPy QMP(x+y)

Resíduo (r-1)(t-1) QMRx QMRy QMR(x+y)

Dentro rt(k-1) QMDx QMDy QMD(x+y)

COVxy = PMxy = (QMx+y – QMx - QMY)/2

F. V. G. L. PMxy E(PM)

Blocos r-1 PMB -----------

Progênies t-1 PMP

Resíduo (r-1)(p-1) PMR

Dentro rp(k-1) PMD

pEdkrCOVkCOVCOV

edkCOVCOV

DCOV

PMDVOCdˆ

kPMDPMRVOC e /)(ˆ

krPMRPMPVOC p /)(ˆ

pAVOCVOC ˆ4ˆ

depF VOCVOCVOCVOC ˆˆˆˆ

rkVOCrVOCVOCVOCdepF/ˆ/ˆˆˆ

yx

xy

FF

F

F

QMPQMP

PMPVOCr

yx

xy

xy

..

ˆ

22

22 .

ˆ

yx

xy

xy

FF

F

F

VOCr

yx

xy

ee

e

e

QMRQMR

PMRVOCr

xyxy

xy

xy

..

ˆ

22

Coeficiente de correlação fenotípica

Coeficiente de correlação fenotípica média

Coeficiente de correlação ambiental

22 .

ˆ

yx

xy

xy

AA

A

A

VOCr

yxy

x

xy

x

xy

AAx

F

A

F

A

xyrhki

VOCki

VOCkdsRC

....

ˆ

.

ˆ

.2

2/

Coeficiente de correlação genética aditiva

Resposta correlacionada à seleção

•k=1, para seleção massal em ambos os sexos;

•k=1/2, para seleção massal em um sexo;

•k=1/4, para seleção entre MI em ambos os sexos;

•k=1/8, para seleção entre MI em um sexo.

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