As Fotos Mais Poderosas Da Humanidade

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As Fotos Mais Poderosas Da Humanidade

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1) Somayeh Mehri e sua filha Rana Afghanipour se beijando. Elas dizem que depois de serem desfiguradas em um ataque com ácido ninguém mais gosta de beijá-las.

 

2) Garoto resgata sua irmã dos escombros na Síria.

 

3) Cirurgião após 23 horas efetuando um transplante de coração. O assistente está dormindo.

4) Diego Frazão Torquato, brasileiro de 12 anos tocando violino no funeral do seu professor.

5) Casal feliz na Tailândia.

6) Garota yazidi carrega um rifle para proteger sua família contra o ISIS

7) Mulher egípcia beija policial que se recusou a atirar nos manifestantes.

8) Pequena menina guarani segurando forte um rato morto.

9) Essa menina sobreviveu a 11 dias numa floresta na Sibéria.

10) Duas mulheres que finalmente puderam se casar depois de 72 anos juntas.

11) Caçadora de águias de 13 anos na Mongólia.

13) Soldado desconhecido no Vietnã, 1965.

14) Estudantes albinos e cegos de pé num dormitório na India.

15) Bebês.

16) Garoto de Ruanda sai atordoado após ser liberado de um campo de morte.

17) Monges Shaolin treinando.

18) Garota e Baobabs em Madagascar.

19) Um recruta da polícia paramilitar chinesa chora após ser dispensado do serviço.

20) Omayra presa nos escombros da sua casa. Ela morreu horas depois que a foto foi tirada.

21) Armênia de 106 anos protege sua casa.

22) Cacique de uma tribo Brasil.

23) Mãe migrante, uma imagem icônica da Grande Depressão.

24) Mãe e filha num centro de emergência para alimentação na Nigéria.

25) Refeição da família sibéria.

26) Mulher que tem a Síndrome de Ambras.

27) Os olhos que falam – mulher muçulmana usando hijab.

28) Geisha no metrô.

29) Mineiro tira uma pausa dentro de uma mina de carvão não regulada no México.

30) Mineiro de carvão fuma um cigarros após acabar seu turno nos arredores de Changzhi.

 

10 fotografias que retratam a História do Brasil de uma maneira que você não está habituado

Policial Militar do Rio de Janeiro pisa a cabeça de um suspeito algemado em uma cena

que resume muitas críticas feitas à polícia militar brasileira e seus métodos de atuação.

Essa foto recebeu prêmios internacionais de jornalismo e foi capa do Jornal do Brasil em

1997. 

Cabeças decapitadas do temido bando de cangaceiros de Lampião, elas foram

expostas ao público após uma emboscada que matou 11 dos 34 membro do grupo,

incluindo Lampião e Maria Bonita. Eles foram alvejados a tiros de metralhadora em uma

madrugada chuvosa em um esconderijo no sertão de Sergipe, foto de 1938.

Quando você pensa em História do Brasil, o que vem a sua cabeça? É comum ter como

resposta qualquer coisa como "um país pacífico e cordial de histórias cheias de

politicagens pouco interessantes". Um olhar mais atento sobre alguns acontecimentos e

dados pode revelar, para o bem ou para o mal, exatamente o contrário: somos um país

extremamente violento e com episódios históricos assombrantes. 

O palco da desigualdade também revela números apavorantes: um terço de todos

homicídios do continente americano acontecem aqui, somos responsáveis por 10% de

todos os assassinatos do mundo. Décadas após o fim do regime militar, tornamo-nos o

primeiro país no ranking de medo de tortura policial. 

Neste sentido, é mais cabível pensar no Brasil como um país anestesiado, dopado

por um discurso midiático de um povo muito cordial e passivo. As fotografias abaixo

demonstram uma face pouco conhecida da nossa história. 

Escrava brasileira serve de "cavalinho" para criança branca. Esta fotografia, datada

do final do século 19, tem uma carga simbólica imensa e pode ser relacionada com

inúmeros eventos violentos ocorridos no Brasil durante os séculos posteriores.

Ruínas de uma igreja no Arraial de Canudos após a Guerra de Canudos, um conflito

sangrento em que tropas da República entraram em confronto direto com um grupo de

sertanejos que, liderados pelo peregrino Antônio Conselheiro, fundaram uma comunidade

auto-suficiente, contrariando os interesses latifundiários e a política tributária do país. Não

houve rendição, Canudos resistiu até o último homem, no que resultou na morte de

cerca de 20 mil sertanejos, foto de 1897.

Bonde virado por populares durante a Revolta da Vacina, um conflito urbano violento que

estourou  no Rio de Janeiro com a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola.

Nos primeiros anos da República, a população conviveu com um Estado cada vez mais

forte e intrusivo, durante a vacinação obrigatória, era comum agentes invadirem as

casas e fazerem uso da violência para aplicar a vacina, foto de 1904.

Soldados brasileiros fazem patrulha de reconhecimento após a Batalha de Montese, na

Itália, a mais sangrenta participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda

Guerra Mundial, entre mortos e mutilados, calcula-se mais de mil vítimas deste confronto

entre brasileiros e nazistas, foto de 1944.

Homem é torturado em público, preso ao temido pau-de-arara, durante uma demonstração

de métodos de tortura institucional da Guarda Rural Indígena, em uma parada militar em

Minas Gerais, foto de 1970.

As duas imagens acima, assim como a do homem torturado em um pau-de-arara,

demonstram a face sombria do Regime Militar instituído a partir de 1964. Na imagem à

esquerda, uma índia da tribo cinta-larga brutalmente assassinada a mando de

latifundiários, ela foi cortada ao meio. Na imagem à esquerda, o corpo do jornalista

Vladimir Herzorg em uma cena de suicídio forjado, ele foi uma das muitas vítimas fatais

da tortura durante os anos da ditadura. Entre subversivos e "obstáculos", muitos

brasileiros pagaram com a própria vida o preço de não fazer parte dos interesses

dos militares.

Contagem de detentos após o Massacre do Carandiru, uma ação policial que resultou na

morte de 111 presos durante uma rebelião no que era considerado a pior penitenciária da

América Latina, foto de 1992.