View
30
Download
1
Category
Preview:
Citation preview
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
CALIBRADORES
Prof. Msc. Pedro Paulo Ribeiro
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
Introdução;
Vantagens;
Características;
Materiais utilizados;
Aferição;
Tipos;
Conservação;
Vídeo;
Exercícios;
Bibliografia.
ÍNDICE
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
INTRODUÇÃO
Calibradores são instrumentos que estabelecem os
limites máximo e mínimo das dimensões que
desejamos comparar.
Realizam a medida indireta por comparação que
consiste em confrontar a peça que se quer medir com
aquela de padrão ou dimensão aproximada.
Fabricados de aço-carbono e com as faces de contato
temperadas e retificadas, são empregados nos
trabalhos de produção em série de peças
intercambiáveis.
1
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
VANTAGENS
• Fácil e rápido controle da produção;
• Controle essencialmente mecânico;
• Não exige qualquer especialização por parte
do operador;
• São chamados calibradores PASSA/NÃO
PASSA
2
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
CARACTERÍSTICAS
• Fácil e rápido controle da produção;
• Controle essencialmente mecânico;
• Não exige qualquer especialização por parte do operador.
• Alta dureza;
• Resistência ao desgaste e à deformação;
• Baixo coeficiente de dilatação térmica.
OPERACIONAIS
CONSTRUTIVAS
3
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
MATERIAIS UTILIZADOS
AÇO INDEFORMÁVEL
Possui alta resistência e dureza elevada, sofrendo
pequenos efeitos de desgaste superficial e deformações
térmicas.
AÇO DOCE
Com baixo teor de carbono, são utilizados para fabricação
de calibradores de menor responsabilidade, onde as
tolerâncias de fabricação a serem verificadas sejam mais
largas.
FERRO FUNDIDO COQUILHADO
Utilizados para fabricação de calibradores que controlem
cotas nominais acima de 100 mm, onde as tolerâncias de
fabricação sejam bem largas.
4
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
AFERIÇÃO
Todo calibrador antes de entrar em uso é aferido,
sendo os resultados registrados em uma ficha de
controle.
Após um período de utilização, o calibrador retorna
a Seção de Controle de Qualidade para a aferição de
suas dimensões.
A periodicidade deste controle é determinada pelo
uso e pelo estado anterior de suas dimensões.
5
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
TIPOS
O furo que será medido deve permitir a entrada da
extremidade mais longa do tampão (lado passa), mas
não da outra extremidade (lado não-passa).
Utilizado em furos de até 100 mm.
TAMPÃO (FUROS)
(50 mm + 0,000 mm, deve passar
pelo furo. (50 mm + 0,030 mm)
não deve passar pelo furo.
O calibrador deve entrar no furo
por seu próprio peso, sem pressão.
F
Tolerância 50H7
6
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
O calibrador deve entrar no eixo
por seu próprio peso, sem pressão.
Esse calibrador tem duas bocas para controle: uma
passa, com a medida máxima, e a outra não-passa,
com a medida mínima.
Utilizado para eixos e materiais planos de até 100 mm.
- (27 mm + 0,000 mm, deve
passar pelo eixo ou plano.
- (27 mm - 0,013 mm) não
deve passar pelo eixo ou
plano.
Tolerância 27h6
F
6 TIPOS
BOCA
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
O calibrador deve entrar no eixo por
seu próprio peso, sem pressão.
Tolerância 125f7
F
Para dimensões muito grandes, são utilizados dois
calibradores de bocas separadas: um passa e o outro
não-passa.
Os calibradores de bocas separadas são usados para
dimensões compreendidas entre 100 mm e 500 mm.
- (125 mm - 0,043 mm, deve
passar pelo eixo ou plano.
- (125 mm - 0,083 mm) não deve
passar pelo eixo ou plano.
6 TIPOS
BOCA SEPARADA
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
Sua utilização compreende
dimensões de até 500 mm.
Para verificações com maior rapidez, foram projetados
calibradores de bocas escalonadas ou de bocas
progressivas.
O eixo deve passar no diâmetro
máximo (Dmáx.) e não passar no
diâmetro mínimo (Dmín.).
6 TIPOS
BOCA ESCALONADA
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
Tendo em vista a redução de seu peso, usa-se o
calibrador chato ou calibrador de contato parcial.
Dimensões internas entre 80 e 260 mm
Para dimensões acima de 260 mm,
usa-se o calibrador tipo vareta
Dimensões internas entre
100 e 260 mm
6 TIPOS
CHATO
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
É confeccionado em ferro fundido. A dimensão
máxima pode ser ajustada entre os dois pinos
anteriores, enquanto a dimensão mínima é ajustada
entre os dois pinos posteriores. É normalmente
ajustado com o auxílio de blocos-padrão.
Pinos de
aço
temperado
6 TIPOS
BOCA AJUSTÁVEL
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
Verificação simples do cone pela movimentação
transversal do padrão.
a) Cone exato: movimento é nulo.
b) Verificação por atrito: corante sobre a superfície do cone
padrão, que deixará traços nas partes em contato.
c) verificação do diâmetro: pela posição de penetração do
calibrador.
6 TIPOS
TAMPÃO E ANÉIS CÔNICOS
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
São peças de aço, temperadas e retificadas,
obedecendo a dimensões e condições de execução para
cada tipo de rosca.
(1) Composto por dois anéis, sendo
que um lado passa e o outro não passa,
para a verificação da rosca externa.
(2) A extremidade de rosca mais longa
verifica o limite mínimo (lado passa). A
extremidade de rosca mais curta
verifica o limite máximo (não passa).
Deve penetrar suavemente, sem ser forçado.
6 TIPOS
DE ROSCA
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
É geralmente de boca progressiva, o que torna a
operação muito rápida.
6 TIPOS
REGULÁVEL DE ROSCA
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
As vantagens sobre o calibrador de anéis:
verificação mais rápida;
desgaste menor, pois os roletes giram;
regulagem exata;
uso de um só calibrador para vários diâmetros.
são ajustados às dimensões máxima e mínima do
diâmetro médio dos flancos.
6 TIPOS
REGULÁVEL DE ROSCA
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
Evitar choques e quedas.
Limpar e passar um pouco de óleo fino,
após o uso.
Guardar em estojo e em local apropriado.
7 CONSERVAÇÃO
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
1. As dimensões de furo cilíndrico estará dentro das tolerâncias
quando o calibrador tampão (passa/não-passa):
a) ( ) passar o diâmetro menor e não passar o diâmetro maior;
b) ( ) não passar o diâmetro menor;
c) ( ) não passar os dois diâmetros;
d) ( ) passar os dois diâmetros.
2. As dimensões de um eixo estará dentro das tolerâncias quando
o calibrador de bocas (passa/não-passa):
a) ( ) passar na boca menor e não passar na boca maior;
b) ( ) passar na boca maior e não passar a boca menor;
c) ( ) passar na boca maior e na boca menor;
d) ( ) não passar a boca menor e na boca maior.
8 EXERCÍCIOS
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
EXERCÍCIOS
3. Para comparar o diâmetro interno de um furo cilíndrico e o
diâmetro médio de uma rosca externa, usam-se os calibradores:
a) ( ) de boca ajustável e regulável;
b) ( ) tampão e regulável;
c) ( ) de boca escalonada e chata;
d) ( ) tampão e chato.
4. Para comparar dimensões internas acima de 260 mm, usa-se:
a) ( ) calibrador tampão;
b) ( ) calibrador chato;
c) ( ) calibrador cônico morse;
d) ( ) calibrador de varetas
10
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
VÍDEO 9
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM USINAGEM – UFPA - CAMTUC
BIBLIOGRAFIA 11
Apostila de Metrologia – Flávio de Marcos Filho
Metrologia parte II – Prof. Marcos Cavaco
Aulas de Metrologia – Prof. Eduardo Braga
Metrologia – Rubens Souza
Metrologia Mecânica Industrial - UFPR
Metrologia – Adilson Augusto Batista – PUC/RJ
Recommended