Aula6 Surgimento e Desenvolvimento Do Estado Moderno1

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7/23/2019 Aula6 Surgimento e Desenvolvimento Do Estado Moderno1

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LU 070410PROT: 3397

SURGIMENTO E DENVOLVIMENTO DO ESTADOMODERNO 1

PROF.: EQUIPE SOCIOLOGIA

    C    O    N    T    E    Ú    D    O   -

    2    0    1    1

 

06

1CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

IMPACTO: A Certeza de Vencer!!!

I - O Surgimento do Estado ModernoDe maneira geralpodemos afirmar

que os EstadosNações na Europaformaram-se entreos séculos XV eXVIII, em algunscasos esseprocesso deintegração daordem feudal eformatação domodelo estruturaldo Estado pode serpercebido mesmo

antes do século XV(como no casoportuguês).

O desenvolvimento das atividades econômicasrelacionadas ao comércio, com o surgimento daburguesia e as grandes mudanças no cenário social daEuropa medieval, exigia uma mudança drástica nocenário político. Em alguns casos, a própria burguesiabuscou o apoio de um grande nobre (Rei) a fi m deconstruir um modelo de governo que benefi cie talcategoria, em outros casos os próprios nobres buscaramconstruir essa aliança política entre si, para manter seusprivilégios políticos e o suporte tributário por parte da

burguesia.É neste contexto que a estrutura feudal passa porum processo de integração, desencadeando oaparecimento dos primeiros países, tal qual conhecemoshoje, com suas fronteiras definidas, com uma simbologiaprópria, uma moeda única, um único padrão de pesos emedidas, um exército profissional, etc.

II - O Desenvolvimento do Estado1. O Estado Absolut ista (XV-XVIII)

Primeiro modelo de Estado, onde o Rei (monarca)concentrava todos ospoderes em suas

mãos, subordinandoo parlamento e o judiciário. Nessemodelopolítico, o executivocontrola todas asatividades da

economia,estabelecendo suas

regras(mercantilismo).Geralmente nessemodelo, existe uma

forte presença dareligião, a igreja justificava a poder doRei pela sua pretensa

origem divina.

2. O Estado liberal - democrático (XVIII-XX)Fruto da ascensão burguesa com as revoluções do séculoXVIII, onde o monarca tem o seu poder limitado,

geralmente por um parlamento (representante dos ideaisburgueses).Neste momento o Estado é fortemente

influenciado pelos pressupostos do Iluminismo e doliberalismo (não intervenção do estado na economia),destacando as bases políticas lançada por Montesquieu,em seu O Espírito das Leis (Poder descentralizado:executivo, legislativa e judiciário).

Texto complementar A consol idação das monarquias na Europa

moderna

A Organização dos Estados Nacionais, entre osséculos XV e XVIII, foidesencadeadas pordiversos acontecimentosimportantes, que fizeramparte do contexto históricoeuropeu na transição dosistema feudal para umasociedade de ordemburguesa. Cabe ressaltar,porém, que nem todaEuropa participouigualmente dessas

transformações.A partir dessasreestruturação, muitosEstadostornaram-se capazes dedemarcar, cada vez mais, a área e a população sob seucontrole; passaram também a acumular um volumecrescente de informações relativas a sua soberania eaprimoraram sua eficiência administrativa. Em outraspalavras: as monarquias acumularam conhecimento,conquistaram poder, ampliaram suas ambições e oaspecto de suas intervenções e assumiram maisresponsabilidades.

Os reis tomaram para si o monopólio da lei. Apolítica nacional e todas as atividades de caráter político eeconômico foram subordinadas a eles, ou deles passarama depender. Desde o século XVII, o Estado dilatou seucampo de atividade, a começar pelo controle de seupróprio exército até o gerenciamento direto de suasindústrias. Na prática, o Estado planejou economiasinteiras, até o ponto de não deixar praticamente nada forade seu controle.

Neste início de milênio, podemos constatar queas antigas estruturas político-organizativas não estãoconseguindo sobreviver aos efeitos da Nova Ordeminternacional. O mundo posterior à fragmentação da

União Soviética vê-se diante do desmoronamento, naEuropa, dos modelos de Estados nacionais construídosao longo dos séculos. Hoje, em várias regiões do planeta,consolidam-se entidades político-econômicas como aUnião Européia, o Mercosul e o Nafta.

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REVISÃO IMPACTO -   A CERTEZA DE VENCER!!!

 

O fracasso não foi exclusivo dos regimessocialistas.

Em toda parte renascem choques religiosos,tribais, separatistas e nacionalistas.

A irracionalidade e o caos tomam as rédeas daNova Ordem. A ausência de centros hegemônicos depoder no mundo pós-Guerra Fria trouxe realidadesinesperadas. A supremacia norte-americana passou a serameaçada pelo desenvolvimento de nações como o

Japão e Alemanha. Paradoxalmente, o Afeganistão, ondenão há, na prática, nenhum Estado - apenas disputaspolíticas entre grupos -, tornou-se, a partir de setembro de200 1, uma ameaça à preponderância dos EstadosUnidos.

Segundo Hobsbawm, “é prematuro afirmar que omundo irá se tornar um local ainda mais difícil de seradministrado, ou que estamos diante do fim da obediênciadas populações a seus governos. Durante a maior parteda história, sempre houve uma suposição generalizada deque os cidadãos obedeceriam a um governo efetivo,qualquer que fosse ele, e contasse ou não com aaprovação geral. Em alguns casos, o governo era respeitao por ser forte, mas, em outros, esse respeito baseava-seem idéia expressa por Hobbes, a de que qualquergoverno eficaz é melhor que nenhum governo”.

Entretanto, acontecimentos recentes demonstrammanifestações contrárias às idéias do pensador ThomasHobbes. As populações de muitos países não aceitammais o princípio de que não vale a pena lutar contra seusgovernos. Em diversos pontos, surgem dramáticashostilidades nacionalistas que forçam a existência denovos limites territoriais. Alguns desses movimentos jáalcançaram êxito, como no Leste Europeu, enquantooutros - por exemplo, os existentes na Palestina, naIrlanda e nos Países Bascos - ainda sustentam guerrasseculares.

Estado e NaçãoAté o final da Idade Média não existiam ainda

Estados constituídos, como Portugal, Espanha, França eInglaterra. O poder político era instituído a partir de relaçõespessoais, de laços estabelecidos dentro da sociedade deordens (nobres clero e setores burgueses e populares).

Na Europa Ocidental, os primeiros embriões deEstado germinaram ao longo da Modernidade. Ogovernante, que poderia ser um rei ou um cidadão eleitopelo povo, administrava a Nação independentemente dasrelações de compromisso. O longo processo da construção

da identidade nacional coube ao governo e às elites, ambosinteressados nas vantagens que a centralização do poderpoderia proporcionar.

A ideia de Nação não se consolidou do dia para anoite, mas resultou de um período de grandes mudanças,tais como a gradativa perda de força dos senhoresfeudais, o desenvolvimento do comércio e das cidades ea retomada da autoridade dos reis. Nesse contexto, osantigos interesses regionais, baseados nos laços defidelidade característicos da sociedade medieval, foramlentamente substituídos por necessidades maiores e maisamplas.

A autonomia dos feudos cedeu lugar à

centralização do poder nas mãos de um monarca - o quefirmou a noção de que todos os habitantes de umdeterminado território, incluindo nobres, burgueses,camponeses e clero, deviam obediência ao rei.

 ANOTAÇÕES: ______________________________________________ 

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“Para compreender o significado de um

Estado Nacional, é preciso, primeiramente,

entender o conceito de Nação”, segundo o

cientista político Norberto Bobbio