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 m a r i a d e f a t i a d e l i m a t 7 7 8 7 5 2 4 9 4 4 9      D Previdenciário – turma isolada para técnico do seguro social Aula 06 Prof. Paulo Roberto Fagundes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Paulo Roberto Fagundes  1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: artigo 16 a 41 da Lei 8.213/91, artigo 16, 17 e 22 a 42 do Decreto nº 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social). Sumário 01. RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA .................... ................................................................ 3 02. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DE UMA RELAÇÃO JURÍDICA ........................................... 3 03. RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA DE CUSTEIO ............................................ ............. 4 04. RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA DE BENEFÍCIOS .................................................. 4 05. BENEFICIÁRIOS DO RGPS (segurados e dependentes)  ................................................... 5 06. DEPENDENTES .................................................................................... .............................................. 5 6.1. CLASSES ................................................................................................ .................................................... 6 6.2. EQUIPARADOS .......................................................................................................................... ............... 6 6.3. COMPANHEIRO (A) ............................................................................................. ..................................... 6 6.4. UNIÃO HOMOAFETIVA ......................................................................................... ................................... 7 Aula 06 – Plano de Benefícios da Previdência Social: beneficiários, espécies de prestações, disposições gerais, períodos de carência, salário-de-benefício, renda mensal do benefício, reajustamento do valor dos benefícios. Manutenção, perda e restabelecimento da qualidade de segurado.

Aula6 Previdenciario INSS 75651

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    FUNDAMENTAO LEGAL: artigo 16 a 41 da Lei 8.213/91, artigo 16, 17 e 22 a 42 do Decreto n 3.048/99 (Regulamento da Previdncia Social).

    Sumrio

    01. RELAO JURDICA PREVIDENCIRIA .................................................................................... 3

    02. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DE UMA RELAO JURDICA ........................................... 3

    03. RELAO JURDICA PREVIDENCIRIA DE CUSTEIO ......................................................... 4

    04. RELAO JURDICA PREVIDENCIRIA DE BENEFCIOS .................................................. 4

    05. BENEFICIRIOS DO RGPS (segurados e dependentes) ................................................... 5

    06. DEPENDENTES .................................................................................................................................. 5

    6.1. CLASSES .................................................................................................................................................... 6

    6.2. EQUIPARADOS ......................................................................................................................................... 6

    6.3. COMPANHEIRO (A) .................................................................................................................................. 6

    6.4. UNIO HOMOAFETIVA ............................................................................................................................ 7

    Aula 06 Plano de Benefcios da Previdncia Social: beneficirios,

    espcies de prestaes, disposies gerais, perodos de carncia, salrio-de-benefcio, renda mensal do benefcio, reajustamento do valor dos benefcios. Manuteno, perda e restabelecimento da qualidade de segurado.

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    6.5. DEPENDNCIA PRESUMIDA ..................................................................................................................... 7

    6.6. INSCRIO DO DEPENDENTE................................................................................................................... 7

    6.7. PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE ................................................................................................ 7

    07. DAS PRESTAES EM GERAL ..................................................................................................... 8

    08. ESPCIES DE PRESTAES DO RGPS ..................................................................................... 8

    09. ACIDENTE DO TRABALHO TPICO ............................................................................................. 9

    10. ALQUOTAS SAT (empregado, avulso e especial) ............................................................ 10

    11. TEORIA DO SEGURO SOCIAL .................................................................................................... 10

    12. DOENAS OCUPACIONAIS ......................................................................................................... 10

    13. EQUIPARAES .............................................................................................................................. 11

    14. NO SO CONSIDERADAS DOENAS DO TRABALHO ..................................................... 12

    15. NEXO TCNICO EPIDEMIOLGICO PREVIDENCIRIO NTEP .................................... 13

    16. COMUNICAO DO ACIDENTE DO TRABALHO CAT ..................................................... 13

    17. DIA DO ACIDENTE ......................................................................................................................... 14

    18. ESTABILIDADE PROVISRIA ..................................................................................................... 14

    19. RESPONSABILIDADES DA EMPRESA ...................................................................................... 14

    20. AO REGRESSIVA ....................................................................................................................... 14

    21. COMPETNCIA ................................................................................................................................. 14

    22. AES ACIDENTRIAS ................................................................................................................ 15

    23. CARNCIA ......................................................................................................................................... 15

    24. CONTAGEM DO PERODO DE CARNCIA .............................................................................. 15

    25. PERODOS DE CARNCIA ........................................................................................................... 16

    26. PRESTAES QUE NO DEPENDEM DE CARNCIA .......................................................... 17

    27. NOVA FILIAO APS A PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO .............................. 18

    28. SALRIO-DE-BENEFCIO ............................................................................................................ 19

    29. DISTINO ENTRE SALRIO-DE-BENEFCIO E RENDA MENSAL ................................ 20

    30. CLCULO ........................................................................................................................................... 21

    31. LIMITES ............................................................................................................................................. 22

    32. SEGURADO ESPECIAL .................................................................................................................. 22

    33. FATOR PREVIDENCIRIO ............................................................................................................ 22

    34. RENDA MENSAL DO BENEFCIO ............................................................................................... 23

    35. CLCULO ........................................................................................................................................... 24

    36. SEGURADOS ESPECIAIS ............................................................................................................. 24

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    37. SEGURADO COM DEFICINCIA ................................................................................................ 25

    38. ATUALIZAO DOS BENEFCIOS ............................................................................................ 25

    39. REAJUSTE DOS BENEFCIOS ..................................................................................................... 25

    40. QUESTES COMENTADAS .......................................................................................................... 26

    41. QUESTES SEM COMENTRIOS .............................................................................................. 46

    42. GABARITO ......................................................................................................................................... 56

    01. RELAO JURDICA PREVIDENCIRIA Relao jurdica, como tantas outras expresses utilizadas pelo Direito, descrita como um vnculo abstrato estabelecido entre duas pessoas que faz surgir direitos e deveres jurdicos. Pontes de Miranda afirma que a relao jurdica, enquanto conceito fundamental essencialmente pessoal, ou seja, h de se instaurar entre dois sujeitos de direito. Portanto, para que haja uma relao jurdica, necessrio um vnculo entre duas ou mais pessoas, e este vnculo deve fundamentado em uma previso normativa. 02. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DE UMA RELAO JURDICA a) sujeito ativo o titular principal da relao jurdica, o titular do direito, como por exemplo, o credor na relao jurdica civil obrigacional. b) sujeito passivo o devedor da prestao principal, quem deve realizar determinada atividade em favor do titular do direito. c) objeto a razo de ser do vnculo jurdico constitudo entre o credor (sujeito ativo) e o devedor (sujeito passivo). d) hiptese normativa so os fatos geradores da relao jurdica previstos pelo legislador abstratamente. e) fato propulsor ou imponvel acontecimento dependente ou no da vontade humana, a que a norma jurdica concede a qualidade de criar, modificar ou extinguir direitos.

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    03. RELAO JURDICA PREVIDENCIRIA DE CUSTEIO Na relao jurdica de custeio ou financiamento o sujeito passivo o contribuinte ou responsvel, seja ele pessoa fsica ou jurdica, a quem a lei atribui o dever de verter contribuies para o sistema de previdncia. O sujeito ativo dessa relao a Secretaria da Receita Federal do Brasil, rgo da Unio que tm competncia para fiscalizar e arrecadar as contribuies devidas Seguridade Social. O objeto so as contribuies sociais, espcie de tributo que tem por caracterstica sua vinculao ao custeio da Seguridade Social. A hiptese normativa a Lei n 8.212/91. O fato propulsor o enquadramento do acontecimento s hipteses previstas abstratamente na norma, como por exemplo, o exerccio de atividade remunerada, que, de regra, gera contribuies dos empregados e empregadores. 04. RELAO JURDICA PREVIDENCIRIA DE BENEFCIOS Nesta relao o sujeito ativo o segurado e os seus dependentes, atingidos pela necessidade social protegida. Observem que o segurado, de regra, o sujeito passivo como contribuinte na relao de custeio, enquanto que o dependente no contribui e s faz jus a dois benefcios: penso por morte e auxlio-recluso. O sujeito passivo, no sistema brasileiro, o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, Autarquia Federal previdenciria, responsvel pelo pagamento das prestaes previdencirias. O objeto dessa relao jurdica so as prestaes: benefcios e servios, tais como, as aposentadorias, a penso por morte, o auxlio-doena, o salrio maternidade e outros. A hiptese normativa a Lei n 8.213/91. O fato propulsor ou imponvel o cumprimento dos requisitos que a referida lei estabelece para a concesso dos seus benefcios, tais como a

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    carncia, a qualidade de segurado, a incapacidade comprovada, dentre outros. 05. BENEFICIRIOS DO RGPS (segurados e dependentes) Conforme j foi analisado anteriormente, todo trabalhador que exera atividade remunerada, desde que no esteja vinculado a Regime Prprio de Previdncia Social RPPS ser considerado segurado obrigatrio do Regime Geral de Previdncia Social, independentemente da sua vontade. Portanto, a qualidade de segurado obrigatrio est insitamente ligada ao exerccio de atividade remunerada, com ou sem vnculo empregatcio. Conclui-se que o vnculo existente entre o trabalhador e o RGPS legal e no contratual como ocorre com a previdncia complementar. Na relao jurdica decorrente do RGPS, o Estado chama para si a funo de proteger o trabalhador diante de certas contingncias previstas em lei, atravs de filiao e contribuio compulsrias. A nica exceo a essa regra no RGPS decorre da aplicao do princpio da universalidade que admite a filiao de pessoa que no exera atividade remunerada na qualidade de segurado facultativo, de acordo com a sua prpria vontade. Em linhas gerais, os beneficirios do RGPG dividem-se em segurados e dependentes. Os segurados so aqueles que, de regra, contribuem e fazem jus a todos os benefcios do RGPS, desde que cumpram os requisitos exigidos em lei. Os dependentes so aqueles que no contribuem, mas mantm dependncia econmica com os segurados na forma da lei. Possuem direito a percepo de apenas dois benefcios: penso por morte do segurado e auxlio-recluso. Nessa aula trataremos apenas da figura dos dependentes porque os segurados j foram analisados exaustivamente na aula 02 do nosso curso. 06. DEPENDENTES So aqueles que, apesar de no serem contribuintes, fazem jus a alguns benefcios do RGPS, em decorrncia da dependncia econmica com o segurado (presumida ou comprovada), na forma estabelecida na lei de benefcios da

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    Previdncia Social.

    6.1. CLASSES Os dependentes na previdncia social so divididos em trs classes. Os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condies entre si, mas a existncia de dependente de qualquer das classes anteriores exclui do direito s prestaes os das classes seguintes. Atualmente, no existe mais a figura do dependente designado pelo segurado, sendo o enquadramento restrito s classes expressamente previstas em lei, conforme tabela abaixo:

    CLASSE I

    O cnjuge, o(a) companheiro(a) e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    CLASSE II Os pais. CLASSE III

    O irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    6.2. EQUIPARADOS O enteado e o menor tutelado equiparam-se ao filho mediante declarao do segurado e desde que comprovada a dependncia econmica na forma estabelecida no Regulamento da Previdncia Social. 6.3. COMPANHEIRO (A) Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantm unio estvel com o segurado ou com a segurada. Unio estvel aquela

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    configurada na convivncia pblica, contnua e duradoura entre o homem e a mulher, estabelecida com inteno de constituio de famlia. 6.4. UNIO HOMOAFETIVA O(A) companheiro(a) homossexual de segurado(a) tambm considerado dependente perante Previdncia Social e tem direito a penso por morte e auxlio-recluso. 6.5. DEPENDNCIA PRESUMIDA A dependncia econmica das pessoas indicadas na classe I presumida, exceto no caso dos equiparados aos filhos, e a das demais deve ser comprovada. 6.6. INSCRIO DO DEPENDENTE No mais necessrio que o segurado promova a inscrio do dependente, de acordo com a legislao vigente, o prprio dependente que deve habilitar-se apenas na poca da concesso do benefcio. 6.7. PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE Conforme estabelece a Lei de Benefcios e o Regulamento da Previdncia Social, a perda da qualidade de dependente ocorre nas seguintes hipteses descritas abaixo: CNJUGE

    Separao judicial ou divrcio, enquanto no lhe for assegurada a prestao de alimentos, pela anulao do casamento, pelo bito ou por sentena judicial transitada em julgado.

    COMPANHEIRO (A)

    Cessao da unio estvel com o segurado ou segurada, enquanto no lhe for garantida a prestao de alimentos.

    FILHO E IRMO Completarem vinte e um anos de idade, salvo se invlidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes de completarem vinte e um anos de idade; ou do casamento; ou do incio do exerccio de emprego pblico efetivo; ou da constituio de estabelecimento civil ou

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    comercial ou da existncia de relao de emprego, desde que, em funo deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia prpria; ou da concesso de emancipao, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento pblico, independente de homologao judicial, ou por sentena do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos.

    DEPENDENTES EM GERAL Cessao da invalidez ou pelo falecimento. 07. DAS PRESTAES EM GERAL As prestaes como gnero dividem-se em benefcios e servios. Os benefcios so as prestaes pecunirias, pagas em dinheiro, como por exemplo, as aposentadorias. Os servios so as prestaes de natureza no pecunirias, como por exemplo, a reabilitao profissional. Os benefcios previdencirios so espcies de prestaes devidas pela Previdncia Social s pessoas que esto sob a sua proteo, destinadas a prover-lhes a subsistncia nas eventualidades que as impossibilitem o sustento prprio ou amparo sua famlia, em caso de morte. Como o RGPS (INSS) consiste em um seguro social, os benefcios tm como objetivo, em regra, substituir o rendimento do trabalhador quando este no tenha mais condies laborais. Classificam-se os benefcios em: benefcios privativos dos segurados e benefcios privativos dos dependentes. 08. ESPCIES DE PRESTAES DO RGPS O Regime Geral de Previdncia Social compreende os seguintes benefcios: I - quanto ao segurado:

    aposentadoria por invalidez; aposentadoria por idade;

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    aposentadoria por tempo de contribuio; aposentadoria especial; auxlio-doena; salrio-famlia; salrio-maternidade; e auxlio-acidente.

    II - quanto ao dependente:

    penso por morte; e auxlio-recluso.

    Conforme j foi afirmado, alm dos benefcios, as prestaes compreendidas pelo Regulamento da Previdncia Social podem tambm ser expressas em servios, que so bens imateriais postos disposio do segurado, como por exemplo, a habilitao e a reabilitao profissional. O INSS tem o dever de promover a prestao de assistncia (re) educativa e de (re) adaptao profissional, instituda sob a denominao genrica de habilitao e reabilitao profissional, inclusive aos aposentados. Essa assistncia tem como objetivo proporcionar aos beneficirios, incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, em carter obrigatrio, independentemente de carncia, e s pessoas portadoras de deficincia, os meios indicados para permitir o reingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem. 09. ACIDENTE DO TRABALHO TPICO O artigo 19, da Lei 8.213/91, estabelece que, de regra, o acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados especiais, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.

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    10. ALQUOTAS SAT (empregado, avulso e especial) A contribuio da empresa, destinada ao financiamento dos benefcios concedidos em razo do grau de incidncia de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho corresponde aplicao dos seguintes percentuais, incidentes sobre o total da remunerao paga, devida ou creditada a qualquer ttulo, no decorrer do ms, ao segurado empregado e trabalhador avulso: I - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado leve; II - dois por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado mdio; ou III - trs por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado grave. 11. TEORIA DO SEGURO SOCIAL A consagrao da teoria do seguro social incluiu as prestaes acidentrias entre os benefcios do Regime Geral de Previdncia Social RGPS, acarretando como consequncia a responsabilidade objetiva do Estado social. De acordo com essa teoria, cabe ao Estado garantir a proteo previdenciria dos segurados em casos de acidente do trabalho, atravs de benefcios, mesmo que o acidente tenha sido causado de forma culposa pelo prprio segurado.

    12. DOENAS OCUPACIONAIS Consideram-se acidente do trabalho as seguintes entidades mrbidas: I - doena profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social;

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    II - doena do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relao elaborada pelo MTPS. Em caso excepcional, constatando-se que a doena no includa nos incisos I e II resultou das condies especiais em que o trabalho executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdncia Social deve consider-la acidente do trabalho.

    13. EQUIPARAES O acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudo diretamente para a morte do segurado, para reduo ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido leso que exija ateno mdica para a sua recuperao; A doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atividade; Nos perodos destinados a refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de outras necessidades fisiolgicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado considerado no exerccio do trabalho. O acidente sofrido pelo segurado no local e no horrio do trabalho, em consequncia de:

    ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de trabalho; ato de pessoa privada do uso da razo;

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    desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de fora maior.

    O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horrio de trabalho:

    na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa; na prestao espontnea de qualquer servio empresa para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito; em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitao da mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade do segurado; no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado.

    14. NO SO CONSIDERADAS DOENAS DO TRABALHO

    a doena degenerativa; a inerente a grupo etrio; a que no produza incapacidade laborativa; a doena endmica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva, salvo comprovao de que resultante de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

    Tambm no considerada agravao ou complicao de acidente do trabalho a leso que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha s consequncias do anterior.

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    15. NEXO TCNICO EPIDEMIOLGICO PREVIDENCIRIO NTEP A percia mdica do INSS considerar caracterizada a natureza acidentria da incapacidade quando constatar ocorrncia de nexo tcnico epidemiolgico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relao entre a atividade da empresa e a entidade mrbida motivadora da incapacidade elencada na Classificao Internacional de Doenas - CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento da previdncia. A percia mdica do INSS somente deixar de considerar a natureza acidentria da incapacidade quando demonstrada a inexistncia do nexo de causalidade. A empresa poder requerer a no aplicao do nexo tcnico epidemiolgico, de cuja deciso caber recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdncia Social.

    16. COMUNICAO DO ACIDENTE DO TRABALHO CAT A empresa dever comunicar o acidente do trabalho Previdncia Social at o 1 (primeiro) dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato, autoridade competente, sob pena de multa varivel entre o limite mnimo e o limite mximo do salrio-de-contribuio, sucessivamente aumentada nas reincidncias, aplicada e cobrada pela Previdncia Social. Da comunicao a que se refere este artigo recebero cpia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. Na falta de comunicao por parte da empresa, podem formaliz-la o prprio acidentado, seus dependentes, a entidade pblica, no prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo. A comunicao no exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto na lei.

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    17. DIA DO ACIDENTE Considera-se como dia do acidente, no caso de doena profissional ou do trabalho, a data do incio da incapacidade laborativa para o exerccio da atividade habitual, ou o dia da segregao compulsria, ou o dia em que for realizado o diagnstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. 18. ESTABILIDADE PROVISRIA O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mnimo de doze meses, a manuteno do seu contrato de trabalho na empresa, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentemente de percepo de auxlio-acidente. 19. RESPONSABILIDADES DA EMPRESA A empresa responsvel pela adoo e uso das medidas coletivas e individuais de proteo e segurana da sade do trabalhador. Constitui contraveno penal, punvel com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurana e higiene do trabalho. dever da empresa prestar informaes pormenorizadas sobre os riscos da operao a executar e do produto a manipular. O Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social fiscalizar e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharo o fiel cumprimento dessas obrigaes. 20. AO REGRESSIVA Nos casos de negligncia quanto s normas padro de segurana e higiene do trabalho indicados para a proteo individual e coletiva, a Previdncia Social propor ao regressiva contra os responsveis. 21. COMPETNCIA

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    Os litgios e medidas cautelares relativos a acidentes do trabalho sero apreciados, na via judicial, pela Justia dos Estados e do Distrito Federal, segundo o rito sumarssimo, inclusive durante as frias forenses, mediante petio instruda pela prova de efetiva notificao do evento Previdncia Social, atravs de Comunicao de Acidente do TrabalhoCAT. 22. AES ACIDENTRIAS As aes referentes prestao por acidente do trabalho prescrevem em 5 (cinco) anos, contados da data: I - do acidente, quando dele resultar a morte ou a incapacidade temporria, verificada esta em percia mdica a cargo da Previdncia Social; ou II - em que for reconhecida pela Previdncia Social, a incapacidade permanente ou o agravamento das seqelas do acidente. 23. CARNCIA Em relao s trs reas que integram a seguridade social, a previdncia social a nica que, de regra, exige contribuio compulsria por parte dos seus segurados. Nesse contexto, a carncia uma consequncia dessa exigibilidade imposta aos segurados de verterem contribuies para o custeio da Previdncia Social. O perodo de carncia considerado o tempo correspondente a um nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio tenha direito aos benefcios. Este perodo considerado a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competncias.

    24. CONTAGEM DO PERODO DE CARNCIA Para cmputo do perodo de carncia, sero consideradas as contribuies referentes ao perodo a partir da data da filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, no caso dos segurados empregados e trabalhadores avulsos. Para efeito de carncia, considera-se presumido o recolhimento das contribuies do segurado empregado, do trabalhador avulso e

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    relativamente ao contribuinte individual prestador de servio, a partir da competncia abril de 2003, as contribuies dele descontadas pela empresa contratante da respectiva remunerao. Para fins de carncia, tambm sero consideradas as contribuies realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuio sem atraso, no sendo consideradas para este fim as contribuies recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores, no caso dos segurados empregado domstico, contribuinte individual, especial e facultativo. Em resumo, s h carncia presumida para o segurado empregado, avulso e contribuinte individual que prestem servios para pessoa jurdica. Nos demais casos, para fins de carncia, o recolhimento das contribuies deve ser comprovado pelo segurado. Portanto se um segurado empregado provar o vnculo empregatcio com a empresa durante cinco anos, este perodo ser computado como carncia, mesmo que o segurado no possa comprovar o recolhimento das contribuies, devendo o nus recair sobre a empresa.

    25. PERODOS DE CARNCIA A concesso das prestaes pecunirias (benefcios) do Regime Geral de Previdncia Social depende dos seguintes perodos de carncia: BENEFCIOS CARNCIA Auxlio-doena e aposentadoria por invalidez. 12 contribuies mensais Aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuio e aposentadoria especial.

    180 contribuies mensais

    Salrio-maternidade para a segurada contribuinte individual, facultativa e especial.

    10 contribuies mensais

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    OBS.: Em caso de parto antecipado, o perodo de carncia do salrio-maternidade ser reduzido em nmero de contribuies equivalente ao nmero de meses em que o parto foi antecipado. 26. PRESTAES QUE NO DEPENDEM DE CARNCIA Independe de carncia a concesso das seguintes prestaes:

    penso por morte, auxlio-recluso, salrio-famlia e auxlio- acidente; auxlio-doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelo Ministrio da Sade e da Previdncia Social a cada trs anos, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado; aposentadoria por idade ou por invalidez, auxlio-doena, auxlio- recluso ou penso aos segurados especiais desde que comprove o exerccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, no perodo, imediatamente anterior ao requerimento do benefcio, igual ao nmero de meses correspondentes carncia do benefcio requerido servio social; reabilitao profissional. salrio-maternidade para a segurada empregada, trabalhadora avulsa e empregada domstica.

    Relao das doenas que dispensam a carncia:

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    a) tuberculose ativa; b) hansenase; c) alienao mental; d) neoplasia maligna; e) cegueira; f) paralisia irreversvel e incapacitante; g) cardiopatia grave; h) doena de Parkinson; i) espondiloartrose anquilosante; j) nefropatia grave; l) estado avanado da doena de Paget (ostete deformante); m) Sndrome da Imunodeficincia Adquirida - AIDS; n) contaminao por radiao com base em concluso da medicina especializada; ou o) hepatopatia grave.

    Observem como simples entender os perodos de carncia:

    180 contribuies para as aposentadorias, exceto invalidez; 12 contribuies para os benefcios decorrentes de incapacidade (aposentadoria por invalidez e auxlio-doena); 10 contribuies para o salrio-maternidade em relao s seguradas contribuinte individual, facultativa e especial. Nesse caso, a carncia tem a finalidade de evitar uma eventual fraude. Uma segurada facultativa, por exemplo, poderia ingressar na previdncia com carncia zero s para receber o benefcio, e aps a sua concesso no mais contribuir.

    Por excluso, em quaisquer outras hipteses, a concesso das prestaes independe de carncia. 27. NOVA FILIAO APS A PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO Nas aulas presenciais, os alunos sempre perguntam se possvel resgatar carncia de perodos anteriores perda da qualidade de segurado. A resposta afirmativa, entretanto o perodo de carncia anterior perda da qualidade de

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    segurado s pode ser resgatado caso seja cumprida a exigncia estabelecida no art. 24, pargrafo nico, da Lei 8.213/91 Art. 24, Lei 8.213/91. Perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competncias.

    Pargrafo nico. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa data s sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao Previdncia Social, com, no mnimo, 1/3 (um tero) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser

    requerido.

    Vamos analisar uma situao concreta de um segurado que tenha perdido essa qualidade. Posteriormente, aps nova filiao ao Regime Geral de previdncia, foi acometido de uma doena que exige carncia de doze contribuies mensais. Caso esse segurado j possua, no mnimo, quatro contribuies mensais sem perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores podero ser somadas para totalizar as doze contribuies. 28. SALRIO-DE-BENEFCIO Assim como utilizado para o clculo da contribuio previdenciria o salrio-de-contribuio, existe tambm uma base de clculo para o benefcio previdencirio, que o salrio-de-benefcio. O salrio-de-benefcio o valor bsico, que consiste em uma mdia aritmtica de certo nmero de contribuies, utilizado para o clculo da renda mensal dos benefcios de prestao continuada, inclusive os regidos por normas especiais, exceto, o salrio-famlia, o salrio-maternidade, a penso por morte e os demais benefcios da legislao especial. Ser calculado com base no salrio-de-benefcio o valor dos seguintes benefcios de prestao continuada:

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    I - aposentadoria por idade; II - aposentadoria por tempo de contribuio; III - aposentadoria especial; IV- auxlio-doena; V - auxlio-acidente de qualquer natureza; VI - aposentadoria por invalidez.

    Por outro lado, no ser calculado com base no salrio-de-benefcio o valor dos seguintes benefcios de prestao continuada:

    I - penso por morte; II - auxlio-recluso;

    III - salrio-famlia; IV - salrio-maternidade.

    29. DISTINO ENTRE SALRIO-DE-BENEFCIO E RENDA MENSAL Um dos erros mais frequentes e comuns dos candidatos nessa matria est relacionado confuso que costumeiramente ocorre no que diz respeito ao significado dessas expresses. O salrio-de-benefcio, consiste em uma mdia dos salrios-de-contribuio e sua funo a de servir de base de clculo para alguns benefcios. A renda mensal consiste no valor do benefcio apurado a partir da aplicao de uma alquota sobre o salrio-de-benefcio.

    Um exemplo pode esclarecer a importncia dessa distino.

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    Imaginem que o segurado esteja em gozo de auxlio-doena cuja renda mensal seja R$ 910,00, calculada a partir de um salrio-de-benefcio de R$ 1.000,00 (91% do SB). Vamos supor que aps a cessao desse benefcio passou a receber auxlio-acidente, cuja renda mensal de 50% do salrio-de-benefcio (base de clculo) que deu origem ao auxlio-doena. Ento o valor do auxlio-acidente ser de R$ 500,00 correspondente a 50% do salrio-de-benefcio do auxlio doena. Porm, comum nas aulas presenciais os alunos afirmarem incorretamente que ser de R$ 455,00, correspondente a 50% da renda mensal (valor) do auxlio-doena que lhe deu origem.

    30. CLCULO O salrio-de-benefcio consiste:

    para os benefcios de aposentadoria por idade e por tempo de servio, na mdia aritmtica simples dos maiores salrios- de-contribuio correspondentes a 80% de todo o perodo contributivo, multiplicado pelo fator previdencirio. para os benefcios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxlio-doena e auxlio-acidente, na mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo.

    A mdia abrange 80% das maiores contribuies relativamente a todo o perodo contributivo. Esta sistemtica de clculo da mdia surgiu com a Lei n 9.876, de 26.11.99, que regulamentou a Emenda Constitucional n 20/1998. Pela regra anterior a mdia considerava apenas as trinta e seis ltimas contribuies.

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    31. LIMITES O valor do salrio-de-benefcio no ser inferior ao de um salrio mnimo, nem superior ao do limite mximo do salrio-de-contribuio na data de incio do benefcio. 32. SEGURADO ESPECIAL Para o segurado especial, o salrio-de-benefcio consiste no valor equivalente ao salrio mnimo, ressalvada a hiptese em que este segurado contribua da mesma forma que o contribuinte individual. 33. FATOR PREVIDENCIRIO O fator previdencirio foi um mecanismo criado para evitar que os segurados se aposentassem precocemente por tempo de contribuio. que esse benefcio dispensa idade mnima. Assim, basta que um homem contribua por 35 anos para ter direito prestao do INSS, mesmo que conte com apenas 50 anos de idade, por exemplo. Para a mulher, exige-se cinco anos a menos no tempo de contribuio, enquanto professores e professoras se aposentam com menos cinco anos em relao a homens e mulheres que no exercem o magistrio. Bem que se tentou restringir que esse benefcio fosse alcanado precocemente quando foi enviada ao Congresso a proposta de emenda constitucional (PEC) que se transformou na Emenda Constitucional 20, de 1998. Propunha conjugar tempo de contribuio e idade mnima, mas no vingou tal exigncia, derrubada no trmite da PEC. O fator previdencirio funciona como redutor do benefcio, nos casos em que o segurado requer aposentadoria por tempo de contribuio em idade precoce, sendo aplicado no clculo das aposentadorias por idade e por tempo de contribuio, no participando do clculo dos demais benefcios, mas s se aplica obrigatoriamente na aposentadoria por tempo de contribuio.

    O Decreto 8.145, de 2013, garantiu a aplicao do fator previdencirio no clculo das aposentadorias por tempo de contribuio e por idade devidas ao

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    segurado com deficincia, se resultar em renda mensal de valor mais elevado, devendo o INSS, quando da concesso do benefcio, proceder ao clculo da renda mensal inicial com e sem a aplicao do fator previdencirio. O fator previdencirio ser calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuio do segurado ao se aposentar, conforme a seguinte frmula: onde: f = fator previdencirio; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuio at o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a = alquota de contribuio correspondente a 0,31. Portanto, se uma pessoa, embora j possa se aposentar num momento, adiar o benefcio, ter mais tempo de contribuio e idade, o que elevar o fator. Ao mesmo tempo, com mais idade, ter uma menor expectativa de sobrevida, o que colaborar ainda mais para majorar o fator. Como o fator multiplicado pela mdia do passado contributivo do segurado, quanto maior aquele, maior a renda do benefcio. Quer dizer, pode-se aposentar com pouca idade, mas o valor recebido ser menor. Se houver postergao, aumenta-se a renda. 34. RENDA MENSAL DO BENEFCIO A renda mensal do benefcio de prestao continuada tem, comumente, objetivo de substituir o salrio-de-contribuio ou o rendimento do trabalho do segurado e, desta forma, no poder ter valor inferior ao salrio mnimo. Tambm no deve ser superior ao do limite mximo do salrio-de-contribuio na data de incio do benefcio, exceto se o aposentado por invalidez necessitar de assistncia permanente, hiptese em que esse limite mximo poder ser acrescido em 25%.

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    35. CLCULO A RMI do benefcio ser calculada aplicando-se sobre o salrio-de-benefcio os seguintes percentuais, de acordo com a tabela abaixo: PERCENTUAL BENEFCIOS 100% do SB. Aposentadorias, exceto por idade. 91% do SB. Auxlio-doena. 70% do SB + 1% para cada 12 contrib. Aposentadoria por idade. 50% do SB que originou o aux. doena. Auxlio-acidente.

    OBS.: o acidente do trabalho no altera estes percentuais. 36. SEGURADOS ESPECIAIS Para os segurados especiais, inclusive os com deficincia, garantida a concesso, alternativamente:

    de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxlio-doena, de auxlio-recluso ou de penso, no valor de 1 (um) salrio mnimo, desde que comprove o exerccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, no perodo, imediatamente anterior ao requerimento do benefcio, igual ao nmero de meses correspondentes carncia do benefcio requerido; ou de todos os benefcios especificados na lei 8.213/91, observados os critrios e a forma de clculo estabelecidos, desde que contribuam facultativamente para a Previdncia Social, na forma estipulada no Plano de Custeio da Seguridade Social.

    Ser devido o salrio-maternidade segurada especial, desde que comprove o exerccio de atividade rural nos ltimos dez meses imediatamente anteriores data do parto ou do requerimento do benefcio, quando requerido antes do parto, mesmo que de forma descontnua.

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    37. SEGURADO COM DEFICINCIA De acordo com o Decreto 8.145, de 2013, para o segurado que comprovar, na condio de pessoa com deficincia, o tempo de contribuio na forma do art. 70-B do Regulamento da Previdncia Social, a aposentadoria por tempo de contribuio corresponder a cem por cento do salrio-de-benefcio (100% do SB). 38. ATUALIZAO DOS BENEFCIOS Todos os salrios de contribuio considerados para o clculo de benefcio sero devidamente atualizados na forma da lei. Esta determinao implica na necessidade de alterao por lei ordinria da forma do clculo do benefcio. 39. REAJUSTE DOS BENEFCIOS Os benefcios sero reajustados para a preservao de seu valor real na data de sua concesso. Conforme o art. 41-A da Lei 8.213/91 (includo pela Lei 11.430/2006), o valor dos benefcios em manuteno ser reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salrio mnimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de incio ou do ltimo reajustamento, com base no ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE. Nenhum benefcio reajustado poder exceder o limite mximo do salrio-de-benefcio na data do reajustamento, respeitados os direitos adquiridos (Lei 8.213/91, art. 41-A, 1). Art. 41-A. O valor dos benefcios em manuteno ser reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salrio mnimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de incio ou do ltimo reajustamento, com base no ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE. 1o Nenhum benefcio reajustado poder exceder o limite mximo do salrio-de-benefcio na data do reajustamento, respeitados os direitos adquiridos.

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    Os benefcios de maneira geral no so reajustados com o mesmo ndice de reajuste do salrio-mnimo, mas apenas na mesma data. 40. QUESTES COMENTADAS 01. (analista judicirio execuo de mandados TRF 2 Regio FCC 2012) De acordo com a Lei no 8.213/1991, a concesso da penso por morte e do auxlio recluso (A) dependem do perodo de carncia de 6 meses. (B) dependem do perodo de carncia de 12 meses. (C) dependem do perodo de carncia de 12 e 3 meses, respectivamente. (D) dependem do perodo de carncia de 3 e 12 meses, respectivamente. (E) independem de carncia. Comentrios A legislao previdenciria estabelece que, independe de carncia a concesso das seguintes prestaes:

    penso por morte, auxlio-recluso, salrio-famlia e auxlio- acidente; auxlio-doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho; aposentadoria por idade ou por invalidez, auxlio-doena, auxlio- recluso ou penso aos segurados especiais; salrio-maternidade para a segurada empregada, trabalhadora avulsa e empregada domstica; servio social; reabilitao profissional.

    A penso por morte e o auxlio-recluso no dependem de carncia por serem benefcios devidos apenas aos dependentes do segurado e de natureza no programada.

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    Gabarito: E 02. (advogado CEF FCC 2011) De acordo com a Lei no 8.213/91, em regra, o auxlio-doena, consistir numa renda mensal correspondente a (A) 100% do salrio-de-benefcio, exceto o decorrente de acidente do trabalho. (B) 100% do salrio-de-benefcio, inclusive o decorrente de acidente do trabalho. (C) 85% do salrio-de-benefcio, exceto o decorrente de acidente do trabalho. (D) 91% do salrio-de-benefcio, exceto o decorrente de acidente do trabalho. (E) 91% do salrio-de-benefcio, inclusive o decorrente de acidente do trabalho. Comentrios Para resolvermos esta questo basta um pequeno resumo acerca dos percentuais que incidem sobre o salrio-de-benefcio, para o clculo da renda mensal: PERCENTUAL BENEFCIOS 100% do SB Aposentadorias (exceto por idade) 91% do SB Auxlio-doena 70% do SB + 1% para cada 12 contribuies Aposentadoria por idade 50% do SB que originou o auxlio-doena Auxlio-acidente OBS.: o acidente do trabalho no altera estes percentuais. De acordo com o artigo 61, da Lei 8.213/91, o auxlio-doena, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistir numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salrio-de-benefcio. Gabarito: E 03. (advogado CEF FCC 2011) Segundo a Lei no 8.213/91, havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa data s sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao Previdncia Social, com, no mnimo,

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    (A) um tero do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio da penso por morte, independentemente do benefcio a ser requerido. (B) dois teros do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser requerido. (C) um tero do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser requerido. (D) metade do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio de auxlio-doena, independentemente do benefcio a ser requerido. (E) metade do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser requerido. Comentrios O perodo de carncia (contribuio) anterior perda da qualidade de segurado s pode ser resgatado, a partir da nova filiao, caso seja cumprida a exigncia estabelecida no art. 24, pargrafo nico, da Lei 8.213/91, conforme destacado abaixo: Artigo 24. Lei 8.213/91. Perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competncias. Pargrafo nico. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa data s sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao Previdncia Social, com, no mnimo, 1/3 (um tero) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser

    requerido.

    Gabarito: C 04. (analista judicirio mdico do trabalho TRT MT FCC 2011) De acordo com INSS, o benefcio que s poder ser concedido aps o cumprimento do perodo de carncia (A) o auxlio recluso. (B) a aposentadoria por invalidez. (C) a penso por morte.

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    (D) o salrio famlia. (E) o auxlio acidente de qualquer natureza. Comentrios O artigo 25, I, da Lei 8.213/91 estabelece que, de regra, a carncia exigida para a concesso da aposentadoria por invalidez de 12 contribuies. Entretanto, h uma exceo contida no art. 26, II, da Lei 8.213/91, ao no exigir carncia para a concesso dessa aposentadoria quando for de origem acidentria e nos casos de doenas graves. Portanto, a resposta depende de como a questo cobrada no concurso, nesse caso, como a organizadora no tratou das excees, devemos considerar a regra que consiste na exigncia de doze contribuies. Gabarito: B 05. (analista de controle externo TCE SE FCC 2011) Hortncia, empregada da empresa Flor, est afastada de seus servios em razo de acidente de trabalho que lhe decepou o dedo polegar. Assim, aps o dcimo sexto dia de afastamento a referida empregada comeou a gozar de auxlio-doena acidentrio. Neste caso, considerando que o acidente ocorreu no ano de 2011, em regra, o auxlio-doena acidentrio (A) consistir numa renda mensal correspondente a 91% do salrio-de-benefcio. (B) consistir numa renda mensal correspondente a 100% do salrio-de-benefcio. (C) depender de percia mdica realizada por perito especialista do INSS, obrigatoriamente, dentro de trinta dias a contar do acidente. (D) depender de percia mdica realizada por perito especialista do INSS, obrigatoriamente, dentro de sessenta dias a contar do acidente. (E) consistir numa renda mensal que poder variar de 40 a 90% do salrio-de-benefcio. Comentrios

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    A letra A est correta porque o art. 61, da Lei 8.213/91 determina que o auxlio-doena, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistir numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salrio-de-benefcio. As letras B e E esto erradas. A renda mensal de 91% do SB; As letras C e D esto erradas. A empresa deve encaminhar o seu empregado para a percia do INSS quando a incapacidade ultrapassar 15 dias. Gabarito: A 06. (tcnico do seguro social INSS FCC 2012) Silvia trabalhou na empresa X, de janeiro de 2009 a janeiro de 2010, como digitadora, quando foi acometida de tendinite, por 30 dias, que a impedia de exercer suas atividades habituais. Submetida a tratamento mdico, recuperou-se para suas atividades. Nessa situao, Silvia teve direito a receber (A) auxlio-acidente. (B) aposentadoria por invalidez. (C) auxlio-doena. (D) reabilitao profissional. (E) tratamento mdico fornecido pelo INSS. Comentrios Pelo afastamento decorrente de incapacidade temporria superior a 15 dias, o segurado faz jus ao auxlio-doena durante o tempo necessrio para sua recuperao. Esse benefcio exige carncia de 12 contribuies, ou independe de carncia quando tiver origem em acidente ou doenas graves constantes de rol especfico. Em qualquer dessas hipteses a segurada da questo ter direito ao benefcio, pois j exercia atividade durante 12 meses como empregada (carncia presumida). Art. 59, lei 8.213/91. O auxlio-doena ser devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o perodo de carncia exigido nesta Lei,

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    ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. Gabarito: C 07. (tcnico do seguro social INSS FCC 2012) Maria trabalhou de 02 de janeiro de 2006 a 02 de julho de 2006 como empregada de uma empresa, vindo a contrair molstia no relacionada ao trabalho, com prejuzo do exerccio de suas atividades habituais. Nessa situao, Maria (A) no ter direito ao recebimento do auxlio-doena, por ausncia do cumprimento da carncia. (B) ter direito aposentadoria por invalidez, que independe do cumprimento de carncia. (C) ter direito ao auxlio-acidente, que no exige carncia. (D) ter direito ao auxlio-doena, que independe de carncia. (E) poder receber aposentadoria por invalidez, se recolher mais duas contribuies. Comentrios Tanto a aposentadoria por invalidez como o auxlio-doena exige carncia de 12 contribuies, caso no tenham origem em acidente ou doenas graves constantes de rol especfico. Como a segurada s possua 6 meses de contribuio, no far jus a percepo desses benefcios decorrentes de incapacidade provisria ou definitiva. Art. 25, lei 8.213/91. A concesso das prestaes pecunirias do Regime Geral de Previdncia Social depende dos seguintes perodos de carncia, ressalvado o disposto no art. 26: I - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuies mensais; Art. 26, lei 8.213/91. Independe de carncia a concesso das seguintes prestaes:

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    II - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade e do Trabalho e da Previdncia; Gabarito: A 08. (tcnico do seguro social INSS FCC 2012) O salrio de benefcio serve de base de clculo da renda mensal do benefcio. Para os segurados inscritos na Previdncia Social, at 28/11/1999, calcula-se (A) o auxlio-doena, pela mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio, corrigidos ms a ms, correspondentes a oitenta por cento do perodo contributivo decorrido desde julho de 1994, multiplicada pelo fator previdencirio. (B) a aposentadoria especial, pela mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio, corrigidos ms a ms, correspondentes a oitenta por cento do perodo contributivo decorrido desde julho de 1994, multiplicada pelo fator previdencirio. (C) a aposentadoria por tempo de contribuio, pela mdia aritmtica simples dos oitenta por cento maiores salrios-de-contribuio, corrigidos ms a ms, de todo o perodo contributivo, decorrido desde julho de 1994, multiplicada pelo fator previdencirio. (D) as aposentadorias por idade e tempo de contribuio, inclusive de professor, pela mdia aritmtica simples dos oitenta por cento maiores salrios-de-contribuio, corrigidos ms a ms, de todo o perodo contributivo, decorrido desde julho de 1994. (E) o auxlio-doena, aposentadoria por invalidez, pela mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio corrigidos ms a ms, correspondentes a cem por cento do perodo contributivo, decorrido desde julho de 1994, multiplicada pelo fator previdencirio. Comentrios A princpio, fundamental para os concursos lembrar que, o valor do benefcio dado pela sua renda mensal, e no pelo salrio-de-benefcio (base de clculo da renda mensal). Tambm importante lembrar que o salrio-de-benefcio consiste numa mdia aritmtica simples de todo o perodo contributivo (80% das maiores

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    contribuies) e no mais das 36 ltimas contribuies, sendo que a aplicao do fator previdencirio obrigatria no clculo do SB da aposentadoria por tempo de contribuio. De acordo com o artigo 32, do decreto 3.048/99, o salrio-de-benefcio consiste: I - para as aposentadorias por idade e por tempo de contribuio, na mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo, multiplicada pelo fator previdencirio; Gabarito: C 09. (tcnico do seguro social INSS FCC 2012) Em relao ao valor da renda mensal dos benefcios, correto afirmar que (A) o auxlio-doena corresponde a 100% (cem por cento) do salrio de benefcio. (B) a aposentadoria por invalidez corresponde a 91% (noventa e um) por cento do salrio de benefcio. (C) a aposentadoria por idade corresponde a 70% (setenta por cento) do salrio de benefcio. (D) a renda mensal da aposentadoria especial no est sujeita ao fator previdencirio. (E) a renda mensal da aposentadoria por tempo de contribuio no est sujeita ao fator previdencirio. Comentrios A letra A est incorreta. A RMB do auxlio-doena corresponde a 91% do SB. A letra B est incorreta. A RMB da aposentadoria por invalidez corresponde a 100% do SB. A letra C est incorreta. A RMB da aposentadoria por idade corresponde a 70% do SB mais 1% a cada grupo de 12 contribuies, at o mximo de 100% do SB.

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    A letra D est correta. O fator previdencirio no utilizado no clculo do SB da RMB da aposentadoria especial, de acordo com o art. 32, do decreto 3.048/99. A letra E est incorreta. O fator previdencirio obrigatrio no clculo do SB da RMB da aposentadoria por tempo de contribuio. Gabarito: D 10. (perito mdico do INSS FCC 2012) Apenas em relao aos segurados, NO fazem parte das prestaes previdencirias compreendidas pelo Regime Geral de Previdncia Social: (A) auxlio-acidente e aposentadoria por idade. (B) aposentadoria por invalidez e salrio famlia. (C) auxlio-recluso e reabilitao profissional. (D) auxlio-doena e aposentadoria especial. (E) salrio-maternidade e aposentadoria por tempo de contribuio. Comentrios De todas as prestaes previdencirias do RGPS (benefcios e servios) apenas o auxlio-recluso e a penso por morte so devidos exclusivamente aos dependentes. Por outro lado, a reabilitao profissional pode ser prestada tanto ao segurado como ao dependente, embora a lei assegure prioridade para o segurado. Os demais benefcios, constantes do artigo 18, I, da lei 8.213/91, so devidos somente aos segurados. Gabarito: C 11. (tcnico do seguro social INSS FCC 2012) Maria advogada, empregada de uma empresa desde 1990 e, a caminho do Frum, bateu seu automvel por cruzar o farol vermelho, sofrendo ferimentos que se agravaram em razo de Maria ser portadora de diabetes e a incapacitaram para suas atividades habituais, por mais de 15 (quinze) dias. Nessa situao, Maria

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    (A) no ter direito a receber benefcio acidentrio, em razo de o acidente no ter ocorrido no local de trabalho. (B) no ter direito a benefcio acidentrio em razo de a incapacidade decorrer da diabetes. (C) receber aposentadoria por invalidez acidentria. (D) no receber benefcio acidentrio por estar dirigindo veculo prprio e no da empresa. (E) receber auxlio-doena acidentrio. Comentrios Os benefcios previdencirios em decorrncia de incapacidade podem ter origem acidentria ou no. Relativamente ao valor no h diferenas, contudo os benefcios acidentrios no exigem carncia. A legislao previdenciria de benefcios definiu acidente do trabalho de forma muito ampla, estabelecendo inclusive vrias hipteses que se equiparam acidente de trabalho, dentre elas o acidente ocorrido in itinere, ou seja, no percurso de casa para o trabalho, ainda que seja no veculo do prprio segurado. Art. 19, lei 8.213/91. Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho. Art. 21, lei 8.213/91. Equiparam-se tambm ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horrio de trabalho: d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de

    propriedade do segurado.

    Gabarito: E

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    12. (analista judicirio oficial de justia avaliador TRT 5 Regio FCC 2013) Dorival voltava, com seu chapu de palha, de Maracangalha, depois da primeira entrega de bicicleta, que fazia, aps sua contratao como empregado da empresa Anlia Entregas Rpidas Ltda, quando sofreu acidente na estrada, em razo da chuva fininha que caa. Considerando que as consequncias do acidente o afastaro do trabalho por 4 meses, certo afirmar que ele (A) no ter direito ao auxlio-doena acidentrio, porque contratado h menos de seis meses, no fazendo, por isso, jus ao benefcio. (B) receber o auxlio-doena acidentrio, porque, mesmo contratado h menos de seis meses, encontrava-se ainda no perodo de graa relativo a seu ltimo emprego, de que fora demitido sete meses antes do acidente. (C) no ter direito ao auxlio-doena acidentrio, mas ter ao previdencirio, devido aos segurados que ainda no cumpriram a carncia mnima para o primeiro. (D) gozar do auxlio-doena acidentrio, j que esse benefcio no exige carncia. (E) gozar do auxlio-acidente, j que no foi sua a culpa pelo evento danoso e para esse benefcio a Lei no exige carncia. Comentrios O auxlio-doena tem como evento determinante a incapacidade temporria para o trabalho em perodo superior a 15 dias. De regra, exige carncia de 12 contribuies mensais, porm, independe de carncia, a concesso auxlio-doena decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa. Gabarito: D 13. (tcnico em segurana no trabalho FHEMIG FCC 2013) Tendo em vista a concesso das prestaes pecunirias do Regime Geral de Previdncia Social, conforme determina o Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, em que pese o cumprimento de prazos, o limite de carncia para fazer jus ao benefcio deve ser de (A) duas contribuies mensais, no caso de salrio-maternidade, quando ocorrer parto antecipado onde, o clculo do benefcio se dar pela metade do nmero de contribuies mensais em relao ao parto em perodo normal.

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    (B) cento e vinte contribuies mensais, nos casos de aposentadoria por idade, tempo de contribuio e especial. (C) nove contribuies mensais, no caso de salrio-maternidade, para as seguradas contribuintes individual, especial ou facultativa. (D) vinte e quatro contribuies mensais em caso de penso por morte, auxlio-recluso, salrio-famlia e auxlio-acidente de qualquer natureza. (E) doze contribuies mensais, nos casos de auxlio-doena e aposentadoria por invalidez. Comentrios A concesso das prestaes pecunirias (benefcios) do Regime Geral de Previdncia Social depende dos seguintes perodos de carncia: BENEFCIOS CARNCIA Auxlio-doena e aposentadoria por invalidez.

    12 contribuies mensais

    Aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuio e aposentadoria especial.

    180 contribuies mensais

    Salrio-maternidade para a segurada contribuinte individual, facultativa e especial.

    10 contribuies mensais

    OBS.: Em caso de parto antecipado, o perodo de carncia do salrio-maternidade ser reduzido em nmero de contribuies equivalente ao nmero de meses em que o parto foi antecipado. Gabarito: E 14. (analista judicirio - rea judiciria TRF 2 Regio FCC 2012) De acordo com a Lei no 8.213/91, em regra, considera-se, especificamente, doena profissional a (A) produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social. (B) adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social. (C) doena degenerativa e a inerente a grupo etrio, bem como a doena scio-ocupacional.

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    (D) doena endmica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva. (E) doena degenerativa e a inerente a grupo etrio, bem como doenas cardiolgicas e pneumoccicas. Comentrios Doena profissional a doena produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social. Doena do trabalho a doena adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relao elaborada pelo MTPS. Gabarito: A 15. (analista judicirio rea judiciria TRT 6 Regio FCC 2012) Quanto aos dependentes, so consideradas prestaes previdencirias compreendidas pelo Regime Geral de Previdncia Social: (A) aposentadoria por invalidez e auxlio-doena. (B) auxlio-recluso e aposentadoria por tempo de contribuio. (C) penso por morte e aposentadoria especial. (D) auxlio-recluso e penso por morte. (E) aposentadoria por idade e auxlio-doena. Comentrios Quanto aos dependentes, o Regime Geral de Previdncia Social compreende os seguintes benefcios: penso por morte, em decorrncia do falecimento do segurado, aposentado ou no e auxlio-recluso, em razo do efetivo recolhimento de segurado priso. Gabarito: D 16. (analista judicirio - rea judiciria TST FCC 2012) Nos termos do Regime Geral da Previdncia Social, perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o

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    beneficirio faa jus ao benefcio. Neste sentido, dependem de perodo de carncia os benefcios de (A) auxlio-acidente e aposentadoria por invalidez. (B) penso por morte e salrio-maternidade para empregada domstica. (C) salrio-famlia e auxlio-doena. (D) auxlio-recluso e auxlio-acidente. (E) aposentadoria especial e aposentadoria por idade. Comentrios Independe de carncia a concesso das seguintes prestaes:

    penso por morte, auxlio-recluso, salrio-famlia e auxlio- acidente; auxlio-doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou de doenas graves; aposentadoria por idade ou por invalidez, auxlio-doena, auxlio- recluso ou penso aos segurados especiais; servio social; reabilitao profissional. salrio-maternidade para a segurada empregada, trabalhadora avulsa e empregada domstica.

    Por outro lado, a aposentadoria especial e por idade possuem carncia de cento e oitenta contribuies.

    Gabarito: E 17. (enfermeiro do trabalho Banco do Brasil FCC 2012) O Decreto no 3.048/99, atualizado em outubro de 2010, consta no artigo 5o que a Previdncia Social ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial. Algumas das situaes atendidas nesse artigo so: I. Cobertura de eventos de doena, invalidez, morte e idade avanada.

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    II. Proteo maternidade, especialmente gestante. III. Salrio-famlia e auxlio-recluso para os dependentes dos segurados de baixa renda. Est correto o que consta em (A) I e III, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I, II, III. (E) III, apenas Comentrios De acordo com o art. 5 do Decreto 3.048/99, a previdncia social ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, e atender a: I - cobertura de eventos de doena, invalidez, morte e idade avanada; II - proteo maternidade, especialmente gestante; III - proteo ao trabalhador em situao de desemprego involuntrio; IV - salrio-famlia e auxlio-recluso para os dependentes dos segurados de baixa renda; e V - penso por morte do segurado, homem ou mulher, ao cnjuge ou companheiro e dependentes. Gabarito: D 18. (juiz do trabalho substituto TRT da 11 regio 2012 FCC) Nos termos do Regime Geral de Previdncia Social quanto aos acidentes de trabalho INCORRETO afirmar: (A) Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.

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    (B) Considera-se acidente de trabalho a doena profissional, assim entendida aquela produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social. (C) A leso que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha s consequncias do anterior, ser considerada agravao ou complicao de acidente do trabalho. (D) Equipara-se ao acidente do trabalho o acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudo diretamente para a morte do segurado, para reduo ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido leso que exija ateno mdica para a sua recuperao. (E) Considera-se como dia do acidente, no caso de doena profissional ou do trabalho, a data do incio da incapacidade laborativa para o exerccio da atividade habitual, ou o dia da segregao compulsria, ou o dia em que for realizado o diagnstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. Comentrios Conforme estabelece a legislao previdenciria, no considerada agravao ou complicao de acidente do trabalho a leso que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha s consequncias do anterior. Gabarito: C 19. (juiz do trabalho substituto TRT da 20 regio 2012 FCC) NO se considera acidente do trabalho (A) aquele sofrido no local e no horrio de trabalho, em consequncia de ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de trabalho. (B) aquele sofrido ainda que fora do local e horrio de trabalho, na prestao espontnea de qualquer servio empresa para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito. (C) a doena endmica adquirida pelo segurado habitante de regio em que ela se desenvolve, salvo comprovao de que resultante de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. (D) aquele ocorrido no local de trabalho ou durante este, nos perodos destinados a refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de outras necessidades fisiolgicas do segurado.

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    (E) a incapacidade do segurado em relao qual a percia apenas constatou a ocorrncia de nexo epidemiolgico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relao entre a atividade da empresa e a entidade mrbida motivadora da incapacidade. Comentrios No so consideradas doenas do trabalho:

    a doena degenerativa; a inerente a grupo etrio; a que no produza incapacidade laborativa; a doena endmica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva, salvo comprovao de que resultante de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

    Gabarito: C 20. (perito mdico previdencirio INSS 2012 FCC) Por motivo de disputa relacionada ao trabalho, o empregado Antunes sofre agresso fsica intencional de terceiro, Marcos, no refeitrio da empresa durante o seu horrio de almoo. Em razo da desavena Antunes fraturou um dedo da mo direita, o que lhe ocasionou uma reduo temporria da capacidade de trabalho. Nesta situao, nos termos da legislao previdenciria, pode-se afirmar que Antunes (A) no sofreu acidente de trabalho por estar em horrio de refeio, portanto no estar trabalhando. (B) no sofreu acidente de trabalho porque a agresso foi provocada por terceiro e no colega de trabalho ou outro empregado da empresa. (C) portador de doena profissional que se equipara a acidente de trabalho. (D) sofreu evento equiparado a acidente de trabalho para os efeitos da Lei no 8.213/91. (E) no sofreu acidente de trabalho porque a leso foi pequena e a reduo da capacidade de trabalho foi temporria. Comentrios

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    Equipara-se a acidente do trabalho quando sofrido pelo segurado no local e no horrio do trabalho, em consequncia de:

    ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de trabalho; ato de pessoa privada do uso da razo; desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de fora maior.

    Gabarito: D 21. (tcnico do seguro social INSS FCC 2012) Joo fora casado com Maria, com quem teve trs filhos, Joo Junior, de 22 anos e universitrio; Marlia, com 18 anos e Renato com 16 anos, na data do bito de Joo, ocorrido em dezembro de 2011. Joo se divorciara de Maria que renunciou ao direito a alimentos para si. Posteriormente, Joo veio a contrair novas npcias com Norma, com quem manteve unio estvel at a data de seu bito. Norma possui uma filha, Miriam, que mora com a me e foi por Joo sustentada. Nessa situao, so dependentes de Joo, segundo a legislao previdenciria: (A) Maria, Joo Junior, Marlia, Renato e Norma. (B) Joo Junior, Marlia, Renato, Maria, Norma e Miriam. (C) Joo Junior, Marlia e Renato. (D) Joo Junior, Maria, Marlia, Renato e Norma. (E) Marlia, Renato, Miriam e Norma. Comentrios Vamos analisar a situao de cada uma das pessoas envolvidas conforme o enunciado da questo:

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    Maria divorciou-se sem direito a alimentos, portanto no pode ser considerada dependente; Joo Junior, filho de 22 anos, no dependente, porque no RGPS a partir dos 21 anos, mesmo cursando universidade, perde essa condio. Esta vedao especfica do RGPS, no sendo obrigatria em outros regimes de previdncia ou em outras legislaes. Marlia e Renato, filhos menores de 21 anos na data do bito, so dependentes; Norma, em decorrncia da unio estvel dependente; Mirian, enteada de Joo, tambm sua dependente. Gabarito: E 22. (tcnico do seguro social INSS FCC 2012) Joo fora casado com Maria, com quem teve dois filhos, Artur e Lia de 6 e 8 anos respectivamente, na data do bito de Joo, ocorrido em 2011. Maria j fora casada com Mrcio, de quem teve uma filha, Rosa, de 10 anos, que era mantida por Joo, porque Mrcio no tivera condies de prover seu sustento. O falecido ajudava financeiramente, tambm, sua me, Sebastiana e seu irmo, Antnio que era invlido. Nessa situao, a penso por morte de Joo ser concedida a: (A) Artur, Lia, Sebastiana e Antnio. (B) Artur, Lia, Maria e Rosa. (C) Artur, Lia, Maria, Rosa e Sebastiana. (D) Artur, Lia, Rosa e Sebastiana. (E) Artur, Lia e Sebastiana. Comentrios Os dependentes na previdncia social so divididos em trs classes sendo que os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condies entre si, mas a existncia de dependente de qualquer das classes anteriores exclui do direito s prestaes os das classes seguintes. Conforme o art. 16, lei 8.213/91, os dependentes preferenciais (classe I)

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    de Joo so: Maria (cnjuge), Artur e Lia (filhos menores de 21 anos) e Rosa (enteada). Os demais, apesar de dependentes, no so preferenciais. Gabarito: B 23. (perito mdico INSS FCC 2012) Os beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social classificam-se como segurados e dependentes. Nos termos da legislao previdenciria correto afirmar que (A) segurado obrigatrio o maior de 12 (doze) anos que se filiar ao Regime Geral da Previdncia Social, mediante contribuio. (B) dependentes so pessoas que, por contriburem para a previdncia social, podem ser beneficirios. (C) os filhos e a esposa, por serem dependentes da classe diferente, no concorrem em igualdade para o benefcio. (D) o segurado facultativo mantm a qualidade de segurado, independente de contribuies, at 12 (doze) meses aps a cessao das contribuies. (E) A existncia de dependentes de uma classe exclui do benefcio os das classes seguintes. Comentrios A letra A est errada porque a idade mnima dezesseis anos; A letra B est errada porque os dependentes no contribuem; A letra C est errada porque os filhos e a esposa do segurado so dependentes da mesma classe; A letra D est errada porque, nesse caso, o perodo de seis meses; O art. 16, 1, da lei 8.213/91 preceitua que a existncia de dependente de qualquer das classes precedentes exclui do direito s prestaes os das classes seguintes. Isto significa que, caso exista pelo menos um dependente na classe I, na data da ocorrncia do evento determinante do benefcio (exemplo: morte do segurado), os dependentes das demais classes ficaro automaticamente excludos.

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    Gabarito: E 24. (tcnico de controle externo TCE SE FCC 2011) Mrio, segurado da Previdncia Social, faleceu deixando sua esposa, Bruna, e trs filhos do casal: Gilberto, com dezesseis anos de idade, Golias com dez anos de idade e Gabriel, com quinze anos de idade. Neste caso, tero direito ao benefcio previdencirio de penso por morte (A) Gilberto, Golias e Gabriel, apenas. (B) Bruna, Golias e Gabriel, apenas. (C) Bruna, Gilberto, Golias e Gabriel. (D) Golias, apenas. (E) Bruna, apenas. Comentrios Essa questo bem simples, tendo em vista que, tanto a viva como os trs filhos menores de 21 anos na data do bito, so considerados dependentes do segurado, situados na 1 classe, no RGPS. Portanto, por serem dependentes de uma mesma classe, todos tero direito penso por morte, concorrendo em igualdade de condies entre si. Gabarito: C 41. QUESTES SEM COMENTRIOS 01.