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Código: 68848
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: UNIDADE REGIONAL DE RADIOTERAPIA E MEGAVOLTAGEM
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: 18 ANOS DE EXPERIÊNCIA COM RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁXICA NO TRATAMENTO DO
NEURINOMA DE ACÚSTICO
Resumo: Introdução: O Neurinoma de acústico é um tumor benigno e raro, que corresponde a
aproximadamente 6% de todos os tumores cerebrais. O tratamento inclui cirurgia ou
radioterapia. A Radiocirurgia tem se tornado uma das principais modalidades de tratamento,
visando o controle do tumor, preservação da audição e diminuição do risco de paresia e
parestesia facial. Este estudo avalia a evolução de pacientes portadores de Neurinoma do
acústico tratados com Radiocirurgia Estereotáxica. Objetivo: Avaliar o controle evolutivo
tumoral de pacientes portadores de Neurinoma de Acústico submetidos à Radiocirurgia
Estereotáxica. Método: Através de uma análise retrospectiva, avaliamos 76 pacientes
submetidos à Radiocirurgia estereotáxica, no período de 2000 a 2018, tratados com dose única
de 12 – 13 Gy. Destes, apenas 40 pacientes (24 mulheres e 16 homens), com idade mediana de
58 anos (variando de 29 a 83 anos), foram analisados através de exames de RNM de crânio,
avaliação clínica e/ou audiometria. O tamanho mediano do tumor foi de 2 cm no maior eixo
(variando de 0,2 a 3,3 cm) e um aumento acima de 0,3 cm foi considerado crescimento do
volume tumoral. Foram avaliados os parâmetros de controle do volume tumoral, preservação
auditiva, paresia e parestesia facial. Resultados: O seguimento mediano foi de 22 meses
(variando de 3 - 127 meses). Todos os pacientes realizaram avaliação clínica e RNM de crânio
durante o seguimento, enquanto 58%, audiometria. O controle do volume tumoral foi de 88%,
perda auditiva foi observada em 22%, enquanto paresia e parestesia facial foram evidenciadas
em 2 pacientes, os quais também evoluíram com crescimento tumoral. Conclusão: A
Radiocirurgia estereotáxica é uma modalidade confiável e segura para o tratamento do
Neurinoma de Acústico, apresentando um alto índice de controle do crescimento tumoral a
longo prazo, com baixo índice de efeitos colaterais.
Autores: JÚLIO CÉSAR PEREIRA CARDOSO NETO; NERIS JOSE RODRIGUES DE OLIVEIRA; JÚLIO
CÉSAR PEREIRA CARDOSO NETO; JÚLIO CÉSAR PEREIRA CARDOSO JÚNIOR; FERNANDO JOSÉ
COELHO; CEJANA CASIMIRO DE DEUS CARDOSO; ANA MARIA GARCIA CARDOSO;
Inscrição Responsável: NERIS JOSÉ RODRIGUES DE OLIVEIRA
Contato: nerinhor@hotmail.com Cidade: SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Estados: SP
Código: 68904
Data da Apresentação: 8/18/2018 Horário da apresentação: 14:30 - 15:00
Temário: Técnicos em Radioterapia (submissão para o XV Encontro de Técnicos em
Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DO CÂNCER ALDENORA BELLO
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: A ATUAÇÃO DO TÉCNICO E TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA NO SETOR DE RADIOTERAPIA:
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
Resumo: A Radioterapia tem por objetivo atingir os tecidos tumorais com radiação ionizante
para causar a destruição dos mesmos e inibir o crescimento de tecido maligno, protegendo e
atingindo o mínimo possível de células sadias nas adjacências do tumor para certificar a
eliminação da neoplasia. Para que o tratamento do câncer seja efetivo e correto, uma equipe
multidisciplinar de profissionais é exigida: médico, físico médico, enfermeiro, técnico ou
tecnólogo em radioterapia.Objetiva-se no presente trabalho analisar as atribuições dos
profissionais de Radiologia no setor de Radioterapia e as responsabilidades envolvidas em suas
atividades.Este estudo foi realizado através de Pesquisa de Campo de análise Qualitativa e
pesquisa bibliográfica.A Radioterapia é uma estratégia terapêutica indicada em alguns casos
isolada ou associada à quimioterapia ou até mesmo à cirurgia. A teleterapia e a braquiterapia
são as divisões da Radioterapia, o Técnico ou Tecnólogo em Radiologia é responsável
principalmente pela aplicação da teleterapia com fótons ou elétrons dependendo se o
equipamento trata-se de Unidade de Cobalto-60 ou Aceleradores Lineares. E na braquiterapia
auxilia com a realização de radiografias de planejamento. Para atuar no setor de Radioterapia o
profissional da radiologia deve ser devidamente treinado, deve estar sob supervisão do físico
médico e executar as atividades que envolvam a aplicação do tratamento prescrito pelo médico
radioterapêuta e planejado/calculado pelo físico médico; observar e perceber quaisquer
reações adversas no paciente; registrar as informações relacionadas aos tratamentos, às
simulações e planejamentos; confeccionar blindagens de chumbo, blocos personalizados de
cerrobend, moldes personalizados e máscaras termoplásticas que serão utilizadas nos
tratamentos, além de conhecimentos teóricos sobre oncologia, enfermagem, física radiológica,
radiobiologia e anatomia. Vale lembrar, que as atribuições do Técnico ou Tecnólogo não se
diferem, ambos podem atuar nas mesmas atividades dentro do setor, com exceção do
Tecnólogo em Radiologia Dosimetrista que atua junto com o físico médico no planejamento
radioterápico e controle de qualidade dos equipamentos, sendo devidamente treinado para tais
atividades.Conclui-se que o processo de aplicação realizado pelo Técnico ou Tecnólogo já é o
último estágio para detectar possíveis erros, portanto é imprescindível atenção e observância
de todos os fatores relacionados ao tratamento e segurança do paciente.
Autores: JULIANNE ROCHA DE ARAUJO;
Inscrição Responsável: JULIANNE ROCHA DE ARAUJO
Contato: juliannearaujorad@gmail.com Cidade: S.JOSÉ DE RIBAMAR Estados: MA
Código: 68909
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: A CONSULTA DE ENFERMAGEM DE INÍCIO COMO FERRAMENTA DE ACOLHIMENTO E
PLANEJAMENTO DO CUIDADO NA RADIOTERAPIA
Resumo: Introdução: O diagnóstico do câncer, assim como seus tratamentos geram dúvidas,
inseguranças, medos, entre outros sentimentos. Neste contexto, a consulta de enfermagem
torna-se uma ferramenta importante para auxiliar no esclarecimento de dúvidas, facilitar o
entendimento do paciente e família sobre a radioterapia, identificar possíveis fatores
interferentes, promover o acolhimento humanizado, realizar avaliação clínica e dar suporte ao
plano de cuidados. Objetivo: Relatar a experiência de implantação da consulta de início de
tratamento no setor de radioterapia de uma instituição pública do Estado de São Paulo. Método:
A consulta de início ocorre um dia antes do começo da radioterapia, no dia do portal. Nela, o
enfermeiro verifica o conhecimento do paciente sobre o tratamento proposto, aplica o plano
educacional, confirma o agendamento de quimioterapia concomitante, verifica todos os
agendamentos previstos ao longo do tratamento e faz as adequações necessárias. Além de
reforçar os cuidados com a pele, os possíveis efeitos adversos e a necessidade de adesão ao
atendimento multidisciplinar. Resultados: Após a sua implantação foram atendidos em média
239 pacientes/mês e em 2016, foram 2.865 consultas. Identificou-se que a grande relevância
dessa consulta é o acolhimento nessa fase do tratamento, que facilita a criação de um vínculo
de confiança entre os pacientes, familiares e o enfermeiro. Além disso, outros pontos relevantes
são: a promoção do planejamento da assistência individualizada, integral, e humanizada, o
auxílio no preparo do paciente e família para a identificação precoce dos efeitos adversos e a
identificação de falhas ou possíveis falhas. Considerações finais: Os pontos da consulta de início
são avaliados durante as consultas de revisões semanais das equipes multidisciplinares durante
todo o tratamento, e os problemas resolvidos em tempo. A consulta do enfermeiro de início de
tratamento diminui as dúvidas existentes do paciente e família, previne a perda de
concomitância por meio do vínculo estabelecido logo no início do tratamento e promove a
melhor aderência do paciente ao tratamento de radioterapia.
Autores: VIVIAN TEODORO DOS SANTOS; Vivian Teodoro dos Santos; Cinthia Greicim de
Oliveira; Claudia de Jesus Santos; Cicera Sheila Baffini da Palma; Laís Navarro Jorge;
Inscrição Responsável: VIVIAN TEODORO DOS SANTOS
Contato: vivian.teodoro@hc.fm.usp.br Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 67447
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL ESCOLA ÁLVARO ALVIM
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: A ESPIRITUALIDADE COMO FATOR DE RESILIÊNCIA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: UMA
PERCEPÇÃO DA ENFERMAGEM NO SETOR DE RADIOTERAPIA DO HOSPITAL ÁLVARO ALVIM
Resumo: Introdução: O câncer é a doença que mais tem acometido pessoas no mundo, sendo
no Brasil um problema de saúde pública. A cultura brasileira por sua vez, revela um
comportamento pessimista em relação ao câncer. O trajeto percorrido da suspeita ao
diagnóstico definitivo remete a pensamentos de terminalidade da vida e morte. O enfermeiro
oncológico é indispensável, devendo perceber a cultura global e individual do sujeito,
considerando os aspectos físicos, emocionais e espirituais. Atualmente, a espiritualidade como
forma de alento no desenrolar da doença, vem ganhando espaço nas discussões científicas,
sendo considerada ferramenta de enfrentamento. Diante do contexto, faz-se necessário a
produção científica sobre espiritualidade enquanto fator positivo e aperfeiçoador da resiliência
em pacientes oncológicos. Objetivo: Apresentar o olhar da enfermagem oncológica para o
paciente com câncer, e de que forma a espiritualidade como fator de resiliência pode auxiliar
no enfrentamento à doença. Método: Pesquisa de abordagem qualitativa e exploratória, onde
foram aplicados questionários a dez (10) pacientes. A coleta de dados foi realizada no setor de
Radioterapia do Hospital Escola Álvaro Alvim, situada em Campos dos Goytacazes. O
instrumento para coleta de dados foi a entrevista semi-estruturada, analisadas pelo método de
Bardin. Os dados foram organizados em Categoria I: A experimentação do diagnóstico e
Categoria II: a espiritualidade como fator de resiliência. Resultados: Na Categoria I, cinco
pacientes disseram palavras que revelaram choque e vulnerabilidade física no momento do
diagnóstico. Alguns externaram sofrimento emocional e negação, outros valentia, afirmando
que o diagnóstico não os abateu, pois estavam apegados a fé. Na Categoria II, o discurso dos
pacientes expôs a espiritualidade como forma de conforto no momento do diagnóstico e
tratamento. Mais da metade dos pacientes fizeram referência à sua crença, demonstrando a fé
religiosa positiva como estratégia de adaptação à doença. Conclusão: Pode-se entender a
espiritualidade positiva como fator de resiliência em pacientes oncológicos, no momento do
diagnóstico e também na fase de tratamento. Logo, a produção científica na área da
espiritualidade aplicada à saúde é imprescindível, pois permite a ampliação da visão terapêutica.
A enfermagem, enquanto profissão especializada no cuidar, necessita apropriar-se desses
conceitos, a fim de desempenhar com sabedoria a assistência oncológica aos pacientes.
Autores: MARIANA ESTEVÃO FERREIRA MORAES; Lorraine Barreto Morais Fonseca;
Inscrição Responsável: MARIANA ESTEVÃO FERREIRA MORAES
Contato: mariestevao21@gmail.com Cidade: CAMPOS DOS GOYTACAZE Estados: RJ
Código: 68832
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: INSTITUTO DE ASSISTENCIA MEDICA AO SERVIDOR PUBLICO ESTADUAL
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: A IMPLEMENTAÇÃO DO PREPARO PARA TOMOGRAFIA DE PLANEJAMENTO E
TRATAMENTO COM RADIOTERAPIA EM PACIENTES COM CÂNCER DE PRÓSTATA NO INSTITUTO
DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL DE SÃO PAULO.
Resumo: Introdução: O câncer de próstata é a segunda neoplasia mais frequente no sexo
masculino, sendo a quinta principal causa de morte por câncer em todo o mundo. É responsável
por aproximadamente 15% das neoplasias em homens, com 70% dos casos ocorrendo nas
regiões mais desenvolvidas do planeta. No Brasil, a estimativa foi de aproximadamente 61.000
casos novos em 2016/2017. Os estados com maior número de casos novos são Rio Grande do
Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Uma das principais opções terapêuticas
desta neoplasia é a Radioterapia (RT) conformacional tridimensional (3D), que consiste na
administração de doses elevadas de radiação na próstata dentro de limites aceitáveis de
toxicidade nos órgãos de risco. Para execução do planejamento em RT 3D é imperativa a
realização de uma tomografia computadorizada de planejamento (TC). Objetivo: Descrever os
resultados oriundos da implementação do protocolo utilizado no preparo dos pacientes para RT
de próstata que foi estabelecido visando, além do tratamento adequado e com menor
toxicidade, a redução do número de reconvocações para TC e a otimização do tempo de espera
para início do tratamento no setor de RT. Método: Desde Junho de 2013 até o momento
(abril/2018), o protocolo utilizado consiste na convocação do paciente pela equipe do
agendamento para receber orientação de enfermagem, dez dias antes da data prevista para
realização da TC, a saber: 1) dieta pobre em resíduos que deverá ser mantida até o término do
tratamento; 2) previamente a realização da TC e sessões de RT: uso de supositório 2 a 4 horas
antes , esvaziamento da bexiga 1 hora antes e ingestão, após autorização da equipe de
enfermagem, de 500 ml de água sem gás. Nos casos em que o paciente não consegue reter a
urina dentro do tempo pré-estabelecido, o mesmo pode ser reduzido pela metade. A avaliação
dos resultados da implementação do protocolo foi subjetiva baseando-se na percepção dos
autores do estudo. Resultados: A implementação do preparo descrito tem se mostrado factível,
com aceitação e aderência satisfatória dos pacientes e com diminuição do número de
reconvocações para TC de planejamento e do tempo de espera dos pacientes no setor, em
comparação com o período em que o mesmo não era efetuado Conclusão: O preparo descrito
no presente trabalho demonstra, até o momento, viabilidade de execução e potencial redução
do número de reconvocações para realização de TC de planejamento em pacientes submetidos
a RT de próstata.
Autores: ADRIANO PEREIRA CHAGAS; MARIA CRISTINA PORTO ARAGÃO; EDUARDO LIMA
PESSOA; MARIA JOSÉ ALVES;
Inscrição Responsável: ADRIANO PEREIRA CHAGAS
Contato: adriachagas@hotmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 72568
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: ESCOLA DE ENSINO PERMANENTE DA FMUSP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: A IMPORTÂNCIA DO POSICIONAMENTO NA RADIOCIRURGIA PARA O TRATAMENTO DE
METÁSTASES CEREBRAIS EM CRIANÇAS
Resumo: Metástases Cerebrais comprometem cerca de 25% de todos os pacientes com câncer,
constituindo a neoplasia maligna encefálica mais comum, surgindo na junção das substâncias
branca e cinzenta, na qual o calibre relativamente pequeno dos vasos sanguíneos aprisiona as
células cancerígenas, e cerca de 80% delas ocorrem nos hemisférios cerebrais.Em consequência
da alta probabilidade de cura no tratamento, a radiocirurgia tornou-se uma modalidade de
tratamento habitual para os pacientes com Metástase Cerebral onde vários estudos apontaram
acurácia do tratamento entre 75 a 90%, sendo indicada para o tratamento de lesões com até
3cm utilizando uma alta dose de radiação ionizante, mas comumente administrada em uma
sessão única , mas também em um número limitado de doses diárias, tipicamente de 2 a 5,
utilizando aparato estereotáxico de alta precisão para a localização e imobilização do paciente,
permite a administração precisa da radiação no volume alvo. Sendo assim o objetivo é descrever
a importância do posicionamento na Radiocirurgia no tratamento de metástase cerebral em
crianças utilizando o frame; apresentando os fatores que podem resultar em um erro de
posicionamento e aplicabilidade da radiocirurgia utilizando o frame no tratamento.Realizado
um estudo exploratório, descritivo de caráter transversal por revisão de literatura optando pela
busca de artigos nas principais bases de dados Pubmed, Bireme e Scielo.Por se tratar de um
procedimento não invasivo, a Radiocirurgia, é a mais indicada para o tratamento de metástases
cerebrais com até 3cm. De acordo com a literatura os possíveis erros de posicionamento que
ocorrem durante uma RadiocirurgiaEstereotáxica com a utilização do frame, incluem
movimentações inadequadas do arco estereotáxico, desalinhamento de lasers que compõem o
sistema, incoerências nos colimadores e isocentros, sejam eles do próprio equipamento ou do
volume alvo, e/ou variações na mesa de tratamento. Entretanto há referenciais na literatura
onde a margem de erro no posicionamento de 1,15 milímetro tanto no setup (planejamento) e
residuais (execução do tratamento) ocorrem em decorrência de pequenas variações na fixação
do Halo (Frame) na mesa de tratamento.Contudo muitos pesquisadores consideram a utilização
do Frame como padrão ouro se tratando de radiocirurgia, devido a sua grande capacidade de
imobilizar o paciente e aumentar a precisão para atingir o volume alvo.
Autores: DOUGLAS BERNARDINO DE SOUZA;
Inscrição Responsável: DOUGLAS BERNARDINO DE SOUZA
Contato: douglas.primesp@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68656
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL SANTA CASA DE MONTES CLAROS - MINAS GERAIS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ABORDAGEM DA RADIODERMATITE CERVICAL COM LASERTERAPIA
Resumo: Apresentação do caso: Sexo masculino, 67 anos, com carcinoma de células escamosas
de laringe, em radioterapia (RT) e quimioterapia (QT) com cisplatina, evoluiu com
radiodermatite (RDM) grau 3 (RTOG) e mucosite oral (MO) grau 3 (WHO), sendo necessária a
suspensão da QT e da RT na 28ª sessão. Foi iniciada a Fototerapia com Laser em Baixa
Intensidade (FLBI) para o tratamento da MO, tramadol 100 mg/ml para controle da dor e uso
tópico de sulfadiazina de prata a 1% e valerato de betametasona para a RDM. Após 10 dias,
houve melhora da MO, porém sem melhora da RDM, sendo então iniciada a FLBI. Foram
utilizados lasers de diodo, com dose de 35,71J/cm², 10s/ponto, 100mW de potência e área do
feixe de 0,028cm² e dose de 25J/cm², 25s/ponto, 40mW e área do feixe de 0,04cm². As
aplicações foram feitas no comprimento de onda de 660nm, diariamente, em contato e
perpendicular à pele, entregando 1 J/ponto a cada centímetro, cobrindo toda a área da RDM.
Após 48h do início da FLBI, o paciente já relatava redução da ardência, podendo-se observar
melhora no grau da RDM (grau 2). Após 72h do início da FLBI houve expressiva melhora da RDM,
possibilitando o retorno à RT e QT. Na 6ª sessão da FLBI houve cicatrização completa da RDM
(grau 1) e expressiva melhora do desconforto. Discussão: A RDM é um potencial efeito adverso
em pacientes em RT. Aproximadamente 85% dos pacientes em RT cérvicofacial apresentarão
reação cutânea de moderada a grave, sendo que as lesões podem persistir por cerca de 2 a 4
semanas após o término da RT. A cicatrização pode prolongar-se quando há o uso concomitante
de QT à base de platina. Prevenir e tratar a RDM é importante para evitar a interrupção da RT e
não impactar negativamente no prognóstico e na qualidade de vida dos pacientes. Considerando
os efeitos sobre a mucosa e pele, seu crescente uso em complicações orofaciais de pacientes
oncológicos, com resultados promissores, e o fato de ser uma terapia não invasiva e de baixo
custo, parece razoável supor que a FLBI possa ser uma boa opção para reduzir a gravidade e/ou
prevalência da RDM. Comentários finais: A utilização da FLBI no tratamento da RDM cervical
possibilitou boa resposta no processo de cictrização. No entanto, ensaios clínicos randomizados
e controlados são necessários para avaliar todos os benefícios que a laserterapia pode
proporcionar bem como se determinar os parâmetros dosimétricos ideais da FLBI na prevenção
e tratamento da RDM.
Autores: BRENO AMARAL ROCHA; Breno Amaral Rocha; Mário Rodrigues de Melo Filho;
Martinho Campolina Rebello Horta; Lucianne Maia Costa Lima; Mayra Mendes Soares Teixeira;
Angel da Silva Martinez; Alyne Simões;
Inscrição Responsável: BRENO AMARAL ROCHA
Contato: brenoamaralrocha@gmail.com Cidade: MONTES CLAROS Estados: MG
Código: 68865
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL ERASTO GAERTNER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ABSENTEÍSMO DE PACIENTES EM TRATAMENTO DE RADIOTERAPIA
Resumo: Introdução: A radioterapia é uma modalidade de tratamento locorrregional, que tem
por finalidade a cura, remissão, profilaxia ou paliação, sendo indicada de forma exclusiva ou
associada a outras modalidades de tratamentos contra o câncer, sendo uma das principais
alternativas de tratamento em tumores malignos. O fracionamento convencional da
radioterapia depende do tipo de protocolo e apresenta sessões diárias. Este fator influencia na
adesão do paciente ao tratamento e sua frequência às sessões de radioterapia. Inúmeras causas
estão relacionadas ao absenteísmo dos pacientes e podem ser divididas em causas previsíveis e
não previsíveis. Objetivo: Identificar as principais causas de absenteísmo de pacientes em
tratamento de radioterapia em um hospital oncológico na região Sul do País no período de
janeiro a dezembro de 2017. Método: Estudo retrospectivo, quantitativo e descritivo realizado
em um hospital oncológico da região Sul do País. Os dados foram obtidos do sistema de
informação TasyR da instituição e analisados pelo Microsoft Office Excel 2010. Resultados:
Foram identificados 2.165 pacientes que interromperam seu tratamento, totalizando 6.009
sessões de radioterapia não realizadas. Em relação as sessões de radioterapias não realizadas,
4.315 (71,2%) foram justificadas e 1.694 (28,2%) não foram justificadas. Os motivos mais
frenquentes encontrados em faltas justificadas foram: manutenção corretiva do aparelho (26%),
outros motivos (12%), braquiterapia (10%), manutenção preventiva do aparelho (9%), alta do
tratamento (6%), outras intercorrências (3%), queda de energia (2%), tratamento suspenso pelo
médico (2%), internamento externo (2%), atraso na máquina (2%), falta de transporte público
(2%), perícia do INSS (1%), viagem e lazer (1%), aguardo de liberação do físico (1%) e problemas
pessoais (1%). Conclusão: A manutenção corretiva do aparelho foi o motivo mais frequente para
interrupção do tratamento. As interrupções nas sessões de radioterapia podem interferir na
tempestividade do serviço e impactar no prognóstico do paciente.
Autores: ANGELICA MOURA DE OLIVEIRA ; ANDRÉA VELASCO DOS SANTOS SILVA; BARBARÁ
MANCIO SANTOS; RHAISSA FERREIRA DE ANDRADE; EDENICE DE OLIVEIRA SANTANA; MARILI
NUNES; ANDERSON ALVES DE ARAÚJO DE LEMOS; VITOR MOCELIN ZACARKIM; ISABELA
CRISTINA DA LUZ KOWALSKI;
Inscrição Responsável: EDENICE DE OLIVEIRA SANTANA
Contato: esanttana30@hotmail.com Cidade: CURITIBA Estados: PR
Código: 72572
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: UNIVERSIDADE DE SAO PAULO FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE SÃO PAULO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ALTERAÇÕES DO COMPLEXO MAXILO MANDIBULAR EM PACIENTES COM CÂNCER
CABEÇA E PESCOÇO TRATADOS COM RADIOTERAPIA: ANÁLISE INTERIM DE UM ESTUDO
PROSPECTIVO.
Resumo: Objetivo : Avaliar as alterações das estruturas ósseas do complexo maxilo – mandibular
(CMM) em pacientes com câncer de cabeça e pescoço tratados com radioterapia. Materiais e
métodos: Estudo prospectivo uni-institucional, realizado em pacientes com idade> 18 anos, com
o diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço com indicação de tratamento adjuvante ou
exclusivo de RT combinado ou não a quimioterapia. Tumor localizado em qualquer sítio tratado
com técnica 3D ou IMRT com dose > 60 Gy foram recrutados. Todos os pacientes passaram pela
avaliação do dentista e realizaram RX panorâmica antes da RT. Rx panorâmico foi realizado após
o término da RT e as alterações no RX foram coletadas. Fatores como dose de RT, sítio tumoral,
realização de QT, cirurgia prévia, idade e comorbidades foram testadas para associação de
alterações com CMM. Teste de fisher e quiquadrado foram utilizados e valores de p < 0.05 foram
considerados significativos. Resultados:Durante o período do estudo 50 pacientes preencheram
os critérios de inclusão. A maioria dos paciente eram do sexo masculino 87%, com idade média
de 58 anos, com estágio avançado (80%), com a localização mais frequente na orofaringe, laringe
e cavidade oral. RT 3D e IMRT foram utilizadas em 90% e 10%. A dose média foi de 68 Gy, com
36% dos pacientes recebendo tratamento adjuvante. A QT foi combinada a RT em 50% da
amostra. Uma média de 2 RX foram realizados. O tempo médio para detectar qualquer alteração
foi de 13 meses (6-36). Nenhuma alteração foi detectada antes de 6 meses. A alteração mais
frequente do CMM foi cárie 16%, seguido por reabsorção óssea 14%, outras alterações como
alteração do canal, do trabeculado alveolar e osteopenia (<10%). Um caso de osteomelite foi
detectado. A ocorrência de cárie teve relação com história de etilismo (p=0.004) e tabagismo
pesado (p=0.002). Reabsorção óssea e outras alterações não tiveram relação com qualquer fator
pesquisado. Conclusão: Radioterapia produz alterações significativas na estrutura do CMM.
Nossos dados evidenciam que a realização precoce (<6 meses) de RX panorâmico não e útil para
a detecção de cáries , reabsorção e outras alterações. História de etilismo e tabagismo prévio
estão associados com aumento de cárie, tais pacientes podem se beneficiar de tratamento
profilático mais intensivo no seguimento. Futuras análises com maior tempo de seguimento
poderão apontar outros fatores associados com alterações do CMM.
Autores: VANESSA DE ARAUJO FARIA; Gustavo Viani Arruda; Plauto Christopher Aranha
Watanabe; Elza Maria Carneiro Mendes Ferreira dos Santos; Felipe Teles Arruda;
Inscrição Responsável: VANESSA DE ARAUJO FARIA
Contato: nessaforp78@yahoo.com.br Cidade: RIBEIRAO PRETO Estados: SP
Código: 68863
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL SIRIO LIBANES
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AMILOIDOSE TRAQUEOBRÔNQUICA TRATADA COM SUCESSO COM RADIOTERAPIA:
RELATO DE DOIS CASOS COM SETE ANOS DE EVOLUÇÃO
Resumo: Apresentação dos casos Trata-se de duas pacientes do sexo feminino, com 36 e 38
anos, respectivamente, ambas portadoras de amiloidose traqueobrônquica que evoluíram com
insuficiência respiratória necessitando de intervenção, a primeira, com ressecção endoscópica
e colocação de prótese endotraqueal. Receberam radioterapia externa (EBRT) com energia de
6MV em 10 frações de 2 Gy, técnica tridimensional conformada (campos paralelos-opostos) em
traqueia e árvore brônquica principal, incluindo brônquios lobares. Ambas apresentaram boa
resposta, mantendo controle local da amiloidose após 7 anos de seguimento. Um ano após a
radioterapia, foi retirada a prótese da primeira paciente. Esta, no entanto, apresentou um
carcinoma invasivo de mama esquerda (triplo negativo), T3N0M0, 7 anos depois da radioterapia,
situado na junção dos quadrantes mediais, correspondendo ao campo de irradiação prévia. Foi
submetida a quimioterapia neoadjuvante, mastectomia com reconstrução e irradiação da
“mama” com 45 Gy (1,8 Gy/dia). Apresentou boa tolerância, segue em acompanhamento.
Discussão A amiloidose é uma doença rara, de depósito extracelular de proteínas fibrilares em
tecidos. O subtipo amiloidose respiratória foi descrito em 1877 por Lesser. O acometimento
respiratório pode ocorrer na forma traqueobrônquica localizada ou difusa e parenquimatosa
nodular ou difusa. A amiloidose traqueobrônquica difusa é menos frequente e tem origem
idiopática. Se obstrução de vias aéreas, o paciente pode evoluir com infecções de repetição,
insuficiência respiratória grave e óbito. Dentre as opções terapêuticas, temos o uso de EBRT.
Encontramos 21 casos na literatura de amiloidose traqueobrônquica submetidos à radioterapia,
com controle de 80% na maior série (10 casos). As recidivas podem ocorrer em 6 a 80 meses.
No presente relato, ilustramos dois casos de pacientes que correspondem às características de
incidência da amiloidose tratadas com sucesso com EBRT. Apesar da boa resposta, uma das
pacientes apresentou provável neoplasia radio-induzida, fato não descrito até o momento na
literatura consultada. No entanto, essa mesma paciente foi submetida a uma combinação de
tratamentos - ressecção endoscópica, endoprótese e radioterapia - o que acreditamos que
permitiu a sobrevida em longo prazo. Comentários Finais Apesar de poucos dados na literatura
sobre o uso de EBRT para o tratamento de amiloidose traqueobrônquica, observamos que essa
medida terapêutica pode ser utilizada com sucesso a longo prazo.
Autores: GABRIELLA BATISTA REBOUÇAS CHAGAS; André Luiz Dresler Hovnanian; Gabriel Faria
Najas; Hélio Minamoto; Ricardo Mingarini Terra; Pedro Henrique da Rocha Zanuncio; Heloisa de
Andrade Carvalho;
Inscrição Responsável: GABRIELLA BATISTA REBOUÇAS CHAGAS
Contato: reboucas.gabriella@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68487
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO - HCRP - USP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ANÁLISE DE 10 ANOS DA ABSTENÇÃO EM CONSULTAS AMBULATORIAIS DE
RADIOTERAPIA EM UM SERVIÇO PÚBLICO
Resumo: INTRODUÇÃO: Atualmente a abstenção em consultas médicas pré-agendas é um
problema corriqueiro enfrentado por gestores públicos, a grande demanda de atendimentos em
um departamento de radioterapia reflete a necessidade de otimização no agendamento de
consultas ambulatoriais. OBJETIVO: Através da identificação da taxa de abstenção e as
estratégias já utilizadas na comunicação com o paciente, este estudo pretende identificar
possíveis estratégias que possam reduzir a abstenção e melhorar a comunicação com o paciente,
reduzindo fila e otimizando os gastos em saúde pública. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um
estudo descritivo, retrospectivo, com uma abordagem quantitativa, realizado no Setor de
Radioterapia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto – HCFMRP- USP através da análise do
banco de dados. Foram analisadas a taxas de pacientes tratados e abstenção, idade, quantidade
de óbitos no periodo de 10 anos como também as formas de contato e atualizações do cadastro
do paciente. RESULTADOS: No período de 2006 a 2016, faram realizadas 27.278 consultas com
uma abstinência de 1941 pacientes com índice médio de abstinência de 7,46 (3,14 - 9,87),
porcentagem de óbitos relacionados às faltas representou a média de 6,54 (1,01 - 18,24) dos
127 obtidos. 2009 apresentou o menor número de consultas (1530 consultas) com 151 faltas
(9,87 %) a maior porcentagem relativa de faltas. Já em 2016 houve 3570 consultas e 248 faltas
(6,95%) com 13 óbitos relacionados à abstenção, 2013 apresentou maior porcentagem de óbitos
relacionados às faltas com 18.24%. Notamos maior índice de absenteísmo dentre pacientes de
60 ou mais anos (46,6 %) enquanto a minoria tinha entre 0 e 19 anos (3,1%). Quanto a formas
de aviso de consultas eram utilizadas: Marcação no cartão do paciente, telefonemas, mensagem
via celular, um problema encontrado foi à falta de atualização dos dados cadastrais, sendo uma
forma de resolução a realização de campanhas com cartazes e folders sobre a necessidade de
atualização cadastral, também poderia ser utilizada sistemas de mensagens instantâneas, e-mail
e até outras estratégias como Google Agenda. CONCLUSÃO: A taxa de abstenção se manteve
relativamente constante no período de 10 anos a perspectiva da sensibilização do paciente com
a utilização de estratégia distintas de alertas podem ser benéficas para reduzir o absenteísmo,
tais como: facilitar a desmarcação e o agendamento; ampliar as formas de comunicação do
paciente com o Serviço Hospitalar.
Autores: FELIPE TELES DE ARRUDA; Gustavo Viani Arruda; Alexandre Bruno Colelo; Alexandre
Ciuffi Faustino; Ana Carolina Hamamura; Anielle Freitas Bendo Danelichen; Fabricio Augusto de
Lima; Marilia Lisboa Roca Santo; Luciana da Mata Mônaco; Carolina Cariolatto Yaly
Inscrição Responsável: FELIPE TELES DE ARRUDA
Contato: ftarruda@hotmail.com Cidade: MAIRINQUE Estados: SP
Código: 68959
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO - HCRP - USP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ANÁLISE DE 70 ANOS DE PUBLICAÇÕES SOBRE RADIOTERAPIA NO BRASIL.
Resumo: Introdução: A radioterapia é um tipo central do tratamento do câncer, apesar de sua
rápida evolução técnica, ainda existe uma subutilização e falta de priorização em pesquisa em
relação a outra modalidades de tratamento do câncer, Por isso, é importante a evolução da
pesquisa em radioterapia no Brasil. Métodos: O estudo de análise quantitativa de publicações
em radioterapia no Brasil entre 1947-2017 na fontes de dados: PUBMED e BVSALUD com foco
no ano de publicação, tipo de bases de dados, aspectos clínicos, idioma, revistas de publicações
e assunto. Resultados: Nos último 70 anos foram publicados 360.513 artigos em radioterapia no
mundo com o Brasil ocupando o 12 º lugar entre todos os países e o 1º na América latina com
3.458 publicações enquanto em oncologia foram publicados 3.175,246 no mesmo período. No
Brasil de 1946 a 2017 o ano de 2009 houve o maior número de publicações 254 (7,3%)
apresentado um declínio nos anos prosseguintes e uma estabilização posteriormente, foi
observado que 53% pertencia a base de dados MEDLINE e 46% na base de dados LILACS. Quanto
aos aspectos clínicos 1006 publicações tratava-se de fatores prognóstico, 739 relacionados a
terapia, 703 etiologia, 579 diagnóstico e 431 relacionava-se a outros aspectos clínicos. Em
relação ao idioma de publicação nota-se que 65% das publicações se apresentavam em Inglês
com 38,5% em português. Em referência as revistas das publicações 116 artigos foram
publicados na Radiol. Bras, 105 publicações na Lasers in Medical Science, 86 publicações na Arq
Neuropsiquiatr. Os principais assuntos das publicações foram: Terapia com Luz de Baixa
Intensidade (322), Radioterapia (270), Carcinoma de Células Escamosas (210), Neoplasias da
Mama (197), Neoplasias de Cabeça e Pescoço (195), e Braquiterapia (141) Conclusão: Os
resultados das publicações de radioterapia no brasil continuam estável nos últimos anos, mas
ficam atrás de outras esferas de manejo do câncer. Os tipos de base de dados das pesquisa em
radioterapia realizados no Brasil parecem ser confiáveis e de grande relevância, com grande
maiorias dos estudos com aspectos de fatores prognósticos e terapêuticos,assim espera-se que
este estudo forneça dados que fomentem o conhecimento necessário para orientar futuros
incentivos a pesquisa em radioterapia no Brasil
Autores: FELIPE TELES DE ARRUDA; Gustavo Viani Arruda; Alexandre Bruno Colelo; Alexandre
Ciuffi Faustino; Ana Carolina Hamamura; Anielle Freitas Bendo Danelichen; Fabricio Augusto de
Lima; Marilia Lisboa Roca Santo; Luciana da Mata Mônaco; Carolina Cariolatto Yaly
Inscrição Responsável: FELIPE TELES DE ARRUDA
Contato: ftarruda@hotmail.com Cidade: MAIRINQUE Estados: SP
Código: 68958
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: FUNDAÇÃO DO CÂNCER / UERJ
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ANÁLISE DE RISCO EM RADIOTERAPIA: APLICAÇÃO DA FERRAMENTA FMEA AO
CONTROLE DA QUALIDADE DO ACELERADOR LINEAR
Resumo: O crescente desenvolvimento tecnológico da radioterapia com a inserção dos métodos
de imagens, dos modernos aceleradores lineares e os avanços computacionais com o advento
do sistema de planejamento de tratamento permitiram o aumento da complexidade dos
tratamentos. No entanto, novos parâmetros de controle da qualidade foram criados e
aperfeiçoados de acordo com as novas técnicas de tratamentos na perspectiva de mitigar as
probabilidades de falhas durante o tratamento. No entanto, nem todas as falhas são detectadas
antes da irradiação do paciente, sendo necessário uma abordagem na Gestão da Qualidade
baseada na análise de risco de caráter prospectivo que assegure menores probabilidades de
ocorrência de acidentes. O objetivo deste trabalho foi mapear e analisar o risco associado ao
Controle da Qualidade do acelerador linear com a aplicação da ferramenta FMEA. O trabalho foi
desenvolvido em um centro de radioterapia, localizado na região sul do país. Um Mapa do
Processo do CQ foi identificado e em seguida aplicada a ferramenta FMEA para todos os
subprocessos identificados no mapa. Com os resultados obtidos pela aplicação da FMEA foi
realizado um ranqueamento dos modos de falha. A partir dos Modos de falha com Número de
Prioridade de Risco ( NPR) ≥ 100 e Severidade (S) ≥ 7 foram classificados como alta prioridade
para implementação de estratégias de segurança. A relação entre as pontuações atribuídas ao
parâmetro S e NPR, determinou o Índice de Severidade (IS) e o Índice Qualidade (IQ), após
aplicação da FMEA. O estudo sugere que as estratégias de segurança sejam implementadas, a
partir dos resultados obtidos para os 10 primeiros modos de falha do ranking. Portanto, o estudo
mostrou que a ferramenta FMEA é factível para identificar as falhas no processo do CQ.
Autores: THYAGO PAULINO DOS SANTOS; Flavia Cristina da Siva Teixeira; Daniel Souza Felipe;
Inscrição Responsável: THYAGO PAULINO DOS SANTOS
Contato: thyago_rn@yahoo.com.br Cidade: SÃO GONÇALO DO AMARANTE Estados: RN
Código: 68828
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ANÁLISE DE TEXTURA EM IMAGENS MÉDICAS PARA CORRELAÇÃO ENTRE
CARACTERÍSTICAS ESTATÍSTICAS EM ONCOLOGIA CLÍNICA
Resumo: Introdução: Radiomics é uma técnica de análise de textura de imagens médicas cujo
objetivo é extrair informações quantitativas da distribuição espacial do nível de cinza (Gray
Level) das imagens. Faz-se uso de algoritmos computacionais que permitem mensurar
grandezas geométricas e estatísticas de uma região de interesse (ROI). Sabe-se que tumores
sólidos são espacial e temporalmente heterogêneos. Diante disso, Radiomics atua como uma
ferramenta importante para a oncologia clínica, ao analisar a resposta tumoral durante sessões
de tratamento radioterápico (Mattonen et. Al 2014); identificar o GTV (Gross Volume Tumour)
com alta acurácia (Yu et. Al 2009); ou também para correlacionar características extraídas das
imagens com o prognóstico da lesão. A ideia de se criar um modelo preditivo para avaliar a
eficácia do tratamento envolve “Aprendizado de Máquina”, um método de análise de dados
que busca automatizar a construção de modelos analíticos que os representem. Metodologia:
Fizemos uso de um banco de dados público (National Cancer Institute Clinical Proteomic Tumor
Analysis Consortium (CPTAC) 2018), o qual fornece imagens de Ressonância Magnética de
pacientes com diversas lesões tumorais, para segmentar lesões de glioblastoma em 10 pacientes
através de um software e então aplicamos Radiomics nestas ROIs para extrairmos as
características estatísticas de primeira ordem. Em seguida, correlacionamos as características
entre si para avaliar possíveis afinidades entre elas. Resultados: As características estatísticas
escolhidas para correlação foram: Entropia, Intensidade Média (IM), “Kurtosis” – medida que
avalia a anisotropia da ROI, e Uniformidade. A partir da metodologia acima, observamos que as
características Entropia e Uniformidade possuem uma forte correlação negativa (coeficiente
Pearson R = -0,98). Devido à aleatoriedade da distribuição de intensidade dos pixels da imagem,
quanto mais uniforme for a ROI, menor seu grau de desordem, validando então a
proporcionalidade entre elas. As outras análises não indicaram correlações fortes entre as
características. Assim, na modelagem de predição, poderíamos descartar esses testes.
Conclusão: A partir da técnica utilizada vemos que é possível extrair grandezas quantitativas de
imagens médicas para correlaciona-las com um dado desfecho clínico analisando apenas a
distribuição de intensidade do pixel da ROI. Com isso acreditamos que é possível melhorar o
prognóstico da doença.
Autores: Pedro Henrique de Marco Borges; Juliana Fernandes Pavoni; Gustavo Viani Arruda;
Alexandre Faustino Ciuffi;
Inscrição Responsável: PEDRO HENRIQUE DE MARCO BORGES
Contato: pedroborges.94@gmail.com Cidade: RIBEIRAO PRETO Estados: SP
Código: 68948
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DO CANCER DE BARRETOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ANÁLISE DO TIME DELAY DO ACELERADOR LINEAR TRUEBEAM STX COM DIFERENTES
ENERGIAS MV E KV: AVALIAÇÃO DE UMA METODOLOGIA ACESSÍVEL.
Resumo: Atualmente a radioterapia tende ao hipofracionamente e traz a necessidade do
aumento da exatidão/precisão do tratamento ao utilizar métodos de imagem a fim de localizar
a região de tratamento. O presente trabalho tem o objetivo de analisar o Time delay no sistema
de Gating, que consiste no tempo necessário para que o sistema detecte que deve ligar/desligar
o feixe, avaliando o Acelerador Linear (AL) TrueBeam STx a partir do movimento do objeto
simulador (OS) automático fornecido pela Varian Medical Systems. O Time Delay obtido tanto
para imagens utilizando MV com diferentes energias com e sem Flattening Filter (FF), quanto
para imagem KV. Foi realizada uma tomografia helicoidal do phantom, a partir da qual foi gerada
uma DRR com colimador a 0º e gantry a 90º. Foram realizadas 10 imagens KV e 7 imagens MV
com feixes de energia 6MV, 10MV, 6FFF e 10FFF nesta mesma posição. Adquiridas as imagens
com o phantom em movimento,foi medida a distância do posicionamento da base onde fica o
bloco refletor do OS na imagem obtida com relação à tomografia por meio de fusão. Através da
equação de velocidade do movimento harmônico simples conseguiu-se determinar a
velocidade, e a partir desta e com seus respectivos deslocamentos médios e desvios foi
determinado o time delay para suas respectivas energias. Para velocidade angular do bloco
refletor de 0,00124 rad/s, período de 5067ms, a amplitude máxima de 1,6cm, e fase de 5,6rad
obteve-se uma velocidade de 10,5 mm/s. Os “time delay” determinados para as médias (m) e
desvios (d) para as respectivas energias foram: m=135 ms d=36 ms para KV; m=168 ms d= 26 ms
para 6 MV; m=193 ms d=15 ms para 6FF; m=153 ms d=19 para 10MV; m=216ms d=19ms para
10FFF. Os valores de time delay para as energias de 6FFF e 10FFF foram maiores do que para as
energias com 6MV e 10MV, respectivamente em relação à média, já para o desvio os valores
não variaram tanto entre as energias, mas para o KV observou-se que em relação ao desvio
padrão é maior comparado com o MV. Os resultados foram satisfatórios, mostrando que o delay
medido está de acordo com os valores encontrados na literatura e que o método utilizado está
adequado. Conclui-se que é possível utilizar este método como medida direta do Time Delay e
ainda como um teste periódico para análise da constância do delay do equipamento com uma
metodologia reprodutível e de fácil acesso. Estando dentro das definições de acordo com o
indicado pelo TG-142.
Autores: Santoni; Milena Giglioli; Lucas Guimaraes; Geraldo Gabriel Perez; Gustavo Donisete
Fioravante;
Inscrição Responsável: LETICIA MEDEIROS SANTONI
Contato: lemsantoni@gmail.com Cidade: SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Estados: SP
Código: 68926
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PASSOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ANÁLISE DOS RESULTADOS TERAPÊUTICOS DE PACIENTES COM CÂNCER DE PRÓSTATA
TRATADOS COM RADIOTERAPIA NO HOSPITAL REGIONAL DO CÂNCER DE PASSOS.
Resumo: Introdução:O câncer de próstata é o tumor mais comum no homem a exceção dos
tumores de pele não melanoma. Na doença localizada, a radioterapia é uma opção terapêutica
importante, tanto de forma definitiva visando o tratamento curativo, como de forma adjuvante
ou de resgate. Objetivo: Avaliar os resultados terapêuticos (sobrevida global, sobrevida livre de
recidiva bioquímica, sobrevida livre de metástase a distância) de pacientes tratados com RT
externa conformacional 3D, com dose entre 74-76 Gy, associada ou não à hormonioterapia.
Método: Análise retrospectiva dos prontuários de 53 pacientes encaminhados ao departamento
de radioterapia no período de 10/08/2010 a 30/12/2013. As estimativas da probabilidade foram
determinadas usando o método de Kaplan-Meier para sobrevida global (SG), sobrevida livre de
recidiva bioquímica (SLRb), sobrevida livre de metástases à distância (SLMD). Razões de risco
univariadas (RR) e intervalos de confiança de 95% (IC) para SG, SLRb e SLMD foram calculados
usando um modelo de riscos proporcionais de Cox com nível de significância α=0,05).
Resultados: A média de idade foi de 69,09 (56-85) anos. Com seguimento médio de 68,87 meses,
a análise descritiva mostrou que o tempo médio para recidiva bioquímica foi de 32,07 meses, e
que para metástase foi de 28,95 meses. A SG foi de 89,53 meses (IC 95%, 86,88-92,18), sendo
94,30% dos pacientes censurados. Para SLRb, a média de sobrevida estimada foi de 88,43 meses
(IC 95%, 84,24-92,62) com 92,50% dos pacientes censurados. Para a SLMD, a média de sobrevida
estimada foi de 89,20 meses (IC 95%, 85,76-92,60) com 96,20% dos pacientes censurados. Na
análise comparativa entre os grupos de Baixo risco (n=11), Intermediário (n=27) e Alto (n=15)
para a SLRb, o teste de Log-Rank (Mantel-Cox) não atingiu nível de significância para a diferença
entre os grupos. No grupo de baixo risco não houve recidiva bioquímica, já no grupo
Intermediário ocorreram 4 recidivas (85% censurado), e no grupo de Alto risco, uma recidiva
(93,30% censurado). Conclusão: Neste estudo retrospectivo, os pacientes de risco intermediário
apresentaram maior número de recidiva bioquímica. Os valores de sobrevida global, sobrevida
livre de recidiva bioquímica e sobrevida livre de metástase a distância foram compatíveis com
os resultados encontrados na literatura.
Autores: NYANDRA CARDOSO THEODÓZIO LEMOS; RODRIGO CALIXTO MATTAR; MARÍLIA
MARIA MIGUEL; EDUARDO GUIDI FRANCISCO DOS REIS; LÍVIA SILVEIRA ALMEIDA;
Inscrição Responsável: NYANDRA CARDOSO THEODÓZIO LEMOS
Contato: nyandra25@hotmail.com Cidade: PASSOS Estados: MG
Código: 68884
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO - HCRP - USP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ANÁLISE VOLUMÉTRICA DA BRAQUITERAPIA 2D. O QUE GANHAMOS COM A
BRAQUITERAPIA 3D?
Resumo: Objetivo: Comparar a braquiterapia intracavitária convencional (BT-2D) com a
braquiterapia (BT-3D); a comparação centrou-se nas diferenças na cobertura do volume alvo e
dos órgãos de risco (OARs) e a relação das doses pontuais definidas pelo ICRU-38. Métodos:
Analisamos os dados dosimétricos de 80 planos BT -3D de pacientes com cancer de colo terino
tratadas previamente por radioterapia externa com dose mínima de 45 Gy. As pacientes foram
tratadas por BT-3D seguindo os parametros da GEC-ESTRO e foram replanejadas como BT-2D.
Para tal, o volume clínico de tratamento (CTV) e órgãos de risco (OAR) foram contornados na
TC, no planejamento da BT-3D, as doses em 2cc de reto (DR2cc) , bexiga (DB2cc) e D90/90 foram
analisadas. O novo plano de BT-2D seguindo as recomendações da American Brachytherapy
Society (ABS) foi gerado na TC. A dose foi prescrita no Ponto A e os pontos de reto e da bexiga
foram definidos nas imagens da TC reconstruídas conforme o ICRU- 38. Após o planejamento da
BT-2D na TC, comparamos volumetricamente a BT-3D versus BT-2D. A relação entre os pontos
de reto e bexiga do ICRU e avaliação dosimétrica da BT2D foram comparados através da relação
DR2cc BT2D/reto ICRU e DB2cc BT2D/bexiga ICRU. Para a comparação das médias o teste t
student foi utilizado, valores de p<0.05 foram considerados significativos. Para a relação 1 foi
considerado satisfatório. Resultados: No total 78 inserções de braquiterapia 3D foram incluídas
no estudo. O volume médio de reto, bexiga e CTV foram 69 cm3, 112 cm3 e 31,5 cm3,
respectivamente. A dose de prescrição média foi 700 cGy (600-800). O V90 médio da BT-3D foi
de 94% vs 96% (p=0.09). Comparando volumetricamente, a BT-2D vs BT-3D, uma significante
diferença no DR 2cc (681 vs 470 cGy, p=0.0001) e DB 2cc (632 vs 437 cGy, p=0.0001) foi
encontrada. Avaliando volumetricamente a BT-2D a correlação entre os pontos de reto e bexiga
do ICRU e DR2cc e DB2cc, foi 1.30 e 1.14 em média, para reto e bexiga. Conclusão: Analise
volumétrica da BT-2D indica que a prescrição de dose no ponto A resulta em adequada
cobertura do CTV. Entretanto, com a BT-2D doses significativamente mais elevadas são
administradas no 2cc de reto e bexiga se comparadas a BT-3D. Os pontos de reto e bexiga
recomendados pelo ICRU tem uma baixa concordância com a dose em 2cc de reto e bexiga,
mesmo prescrevendo a dose no ponto A.
Autores: Gustavo Viani Arruda; Leandro Federiche; Alexandre Ciuffi Faustino; Ana Carolina
Hamamura; Felipe Teles de Arruda; Anielle Freitas Bendo Danelichen; Marilia Lisboa Roca Santo;
Fabricio Augusto de Lima;
Inscrição Responsável: FELIPE TELES DE ARRUDA
Contato: ftarruda@hotmail.com Cidade: MAIRINQUE Estados: SP
Código: 68966
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: RTCON - SOLUÇÕES EM RADIOTERAPIA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: APLICAÇÃO DOS TESTES PROPOSTOS PELO AAPM TG-119 PARA VALIDAÇÃO DO SISTEMA
DE PLANEJAMENTO BRAINLAB IPLAN® PARA TRATAMENTOS IMRT
Resumo: Introdução: Técnicas modernas exigem a integração entre o sistema de planejamento
(SP), o sistema de registro e verificação (RV) e o Acelerador Linear (AL). É importante que a dose
calculada pelo SP seja realmente aquela entregue ao paciente, pois somente assim pode-se
garantir a eficácia do tratamento. Objetivo: O propósito deste trabalho é a aplicação dos testes
sugeridos pelo AAPM Task Group 119 (TG-119) para a validação da técnica de Radioterapia com
Intensidade Modulada IMRT no SP Brainlab iPlan® em conjunto com o sistema de registro e
verificação Elekta Mosaiq® e com o acelerador linear Elekta Synergy®. O objetivo dos testes
realizados é atestar a capacidade do conjunto SP - RV - AL de atender à modalidade de
tratamento proposta e estabelecer os parâmetros de controle de qualidade. Metodologia:
Foram realizados testes mecânicos nos colimadores multilâminas que pudessem garantir a
precisão e a capacidade do equipamento em realizar a movimentação de lâminas necessária
durante um tratamento de IMRT. Os testes foram realizados com um detector planar de câmaras
de ionização PTW Octavius 729® e filmes radiocrômicos Gafchromic® do tipo EBT2. As doses
absolutas de cada plano foram medidas com uma câmara de ionização semiflex da PTW. O setup
dos detectores variou conforme o indicado pelo TG119, alterando as espessuras de água sólida
conforme o necessário. Para a análise gamma, foram utilizadas as medidas obtidas com o
detector planar e os critérios utilizados foram 3% de diferença de dose e 3 mm de Distance to
Agreement (DTA). Resultados: Os valores da análise gamma ficaram dentro do esperado, onde
para a maioria dos casos a média ficou acima de 95,0%, exceto para o caso de Cshape Hard que
teve uma média de 94,8%. A dose pontual ficou próxima do esperado para a maioria das doses
medidas no isocentro, já para as regiões de alto gradiente houve variações altas, acima de 10%
no caso do plano Cshape Hard. A análise dos filmes foi feita de forma relativa, apresentando
valores que ficaram próximos do esperado. Conclusão: O TG-119 se mostrou necessário para
verificar de forma precisa a qualidade dos planejamentos de IMRT feitos pelo iPlan. Através das
medidas foi possível averiguar quais as limitações em relação às técnicas de verificação da
qualidade do planejamento, além de garantir se a dose entregue pelo Acelerador Linear
corresponde à planejada pelo SP.
Autores: BRUNO ROQUE VIEIRA BATISTA; Julio Cesar Somazz; Bernardo José Braga Batista;
Maria Josè Alves; Eduardo Pessoa;
Inscrição Responsável: BERNARDO JOSE BRAGA BATISTA
Contato: bernardo@gruportcon.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68864
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL LUXEMBURGO - INSTITUTO MARIO PENNA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: APLICAÇÃO E ANÁLISE DO SISTEMA SEVRRA/CNEN PARA AVALIAÇÃO DE RISCO EM
RADIOTERAPIA
Resumo: Introdução: Preocupados com vários acidentes ocorridos nos últimos vinte anos, vários
organismos propuseram sistemas e matrizes de risco a fim de avaliar acidentes e como evitá-
los. Um destes sistemas foi desenvolvido pelo Foro Iberoamericano de Organismos Reguladores
Radiológicos y Nucleares e se chama SEVRRA (Sistema de Evaluación del Riesgo en Radioterapia).
O SEVRRA utiliza os mesmos conceitos de matriz de risco, identificando: frequência de um
evento iniciador de acidente, barreiras a estes eventos, redutores de frequência e de
consequência. Os eventos iniciadores são os processos de rotina de todo serviço de
Radioterapia. A depender da resposta dada o sistema avalia o risco em: baixo (RB), médio (RM),
alto (RA) ou muito alto (RMA). No final o SEVRRA gera um gráfico que avalia a situação do serviço
e a compara com um Padrão de Referência (PR) que conta com a seguinte distribuição de riscos:
66% de RB, 32% de RM e 2% de RA. Objetivo: Aplicar o Sistema SEVRRA em um serviço de
Radioterapia, avaliar os resultados e identificar os critérios para colocar o serviço dentro do PR.
Método: O SEVRRA é livre e disponível no site http://servrrabr.foroiberam.org/. O acesso ao
sistema é obtido com solicitação de cadastro na CNEN através do e-mail: sevrra@cnen.gov.br.
Resultados e discussão: O uso do SEVRRA é extremamente simples. Após cadastro no sistema e
inserção de equipamentos são realizadas as avaliações de risco. Aplicamos o SEVRRA a um de
nossos aceleradores e obtivemos o resultado: 45% de RB, 45% de RM e10% de RA. Identificamos
as seguintes barreiras e redutores necessários para aproximar este resultado do PR: auditorias
externas anuais; calibração diária do acelerador linear; portal semanal com lâminas dos campos;
dosimetria in vivo; comparação da dose calculada pelo TPS e a dose medida. Fazendo isso o
resultado ficou: 63% de RB, 34% de RM e 3% de RA. Conclusão: Recomendado pela CNEN, o uso
do SEVRRA é simples, mostra a situação atual do serviço em termos de riscos para acidentes e
diz o que deve ser feito para reduzir riscos. Verifica-se que para se aproximar do Padrão de
Referência os serviços devem realizar: auditorias externas anuais; calibração diária do
acelerador linear; portal semanal com lâminas dos campos e dosimetria in vivo.
Autores: JONY MARQUES GERALDO; JONY MARQUES GERALDO; CAROLINA MORAIS; CLARA
BICALHO NASCIMENTO; EDUARDO MATEUS MOTTA TRINDADE; FERNANDA MARTINS BASTOS;
CLEVER GOMES LAPERRIERE;
Inscrição Responsável: JONY MARQUES GERALDO
Contato: jonymarques@uol.com.br Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 68901
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: INCA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ARCOTERAPIA VOLUMETRICA MODUALDA (VMAT) EM CANCER DE COLO UTERINO
LOCALMENTE AVANCADO E RIM PÉLVICO TRANSPLANTADO
Resumo: APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente feminina, 48 anos, com histórico de insuficiência
renal bilateral há 10 anos, transplantada renal desde 2008, apresentando apenas um único rim
pélvico funcionante. Foi diagnosticada com câncer de colo uterino estágio IIIB em 2017, sem
indicação cirúrgica e com quimioterapia contra-indicada. Foi então encaminhada para
radioterapia e braquiterapia. DISCUSSÃO: Apesar de câncer de colo uterino ser o terceiro tumor
mais frequente em mulheres no Brasil, a ocorrência simultânea de rim pélvico transplantado é
rara. Além disso, há escassa literatura sobre os limites de doses de radioterapia que um paciente
com rim único transplantado funcionante pode receber. A radioterapia externa em câncer de
colo uterino localmente avançado envolve geralmente doses de 45 a 50.4 Gy, o que representa
um desafio para o planejamento nesse caso. Utilizando as doses de tolerância descritas pelo
QUANTEC, sabe-se que em uma situação típica de rim bilateral, quando a dose média renal
excede 18 Gy, deve-se restringir a dose entregue ao rim contralateral a um valor inferior ou até
6 Gy em menos de 30% do volume . A alternativa para obter a melhor distribuição de dose nos
volumes alvo e respeitando os limites de dose dos órgãos de risco, em especial esse rim único
pélvico, foi a radioterapia com arcoterapia volumétrica modulada. Foi criado um volume
chamado anel ou região de controle sobre esse rim e com dois arcos foi possível uma entrega
de dose total no tumor macroscópico e áreas de drenagem de 45 Gy. Com cobertura satisfatória
do volume alvo, obteve-se dose de 6 Gy em 27.4% nesse rim. COMENTÁRIOS: A radioterapia
com arcos volumétricos é uma tecnologia que esta se difundindo e tem apresentado soluções
para casos difíceis, em que técnicas conformacionais não permitiriam fornecer a dose nos
volumes tumorais de forma que se respeitasse as doses de tolerância dos tecidos normais. Em
suma, vimos a importância de relatarmos uma situação fora do comum onde a radioterapia é a
única forma de tratamento do paciente e a alta tecnologia permitiu o seu tratamento de forma
segura. Contudo, ainda nos deparamos com a escassez de casos similares na literatura de doses
de tolerância para rins pélvicos únicos transplantados, e, por isso, o compartilhamento deste
caso com a sociedade para eventuais casos futuros similares.
Autores: Guilherme Barbosa Freire; Rachele Grazziotin; Alexandre da Fonseca Colão; Gustavo
Rodrigues Brochado; Bibiana Gouvea; Guilherme Leal Rebllo; Mardey Santana da Silva; Liliana
Campos; Saulo Santos Fortes;
Inscrição Responsável: ALEXANDRE DA FONSECA COLÃO
Contato: alexandrecolao@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 72545
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL CESAR LEITE
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA.
Resumo: Cada vez mais, vivencia-se o aumento das neoplasias malignas e uma busca incansável
de terapia e cura, bem como um conforto clínico e mental. A Radioterapia compõe o cenário de
inicio ou término de uma batalha contra o câncer,uma batalha que esgota todos os sentidos,
paladar, sensibilidade e desejos de continuar, este cenário surge com um limiar de dúvidas e
medo do desconhecido que acarreta na desistência e abandono por falta de conhecimento e
motivação, como também a expectativa de cura. Como tornar essas dúvidas de fácil
entendimento e aceitação para o paciente? O objetivo desse artigo é orientar enfermeiros
atuantes na sistematização da assistência, a complexidade e os múltiplos aspectos físicos e
psicológicos que surge junto a indicação de radioterapia. Dado o fato de que muitas das vezes o
“nome assusta” acompanhado com sentimento de perda, num momento delicado e preciso,
uma abordagem humanizada e detalhada contribui com retorno satisfatório na assistência para
todos os envolvidos em cada etapa do tratamento.
Autores: SAMARA GONÇALVES SOARES;
Inscrição Responsável: SAMARA GONÇALVES SOARES
Contato: samara.soares92@hotmail.com Cidade: MANHUMIRIM Estados: MG
Código: 68889
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGE
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ATENDIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E FONOAUDIOLOGIA EM PACIENTES COM
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO SUBMETIDOS À TRATAMENTO RADIOTERÁPICO
Resumo: Introdução: O câncer de cabeça e pescoço é considerado um dos principais tumores
que acometem as pessoas no Brasil e no mundo, devido à sua importante incidência, prevalência
e mortalidade. O termo “câncer de cabeça e pescoço” se aplica aos tumores que ocorrem no
trato aerodigestivo superior, abrangendo a cavidade oral, laringe e faringe, sendo o tabagismo
e o etilismo os principais fatores de risco para o seu surgimento. O câncer de cabeça e pescoço
compreende um grupo heterogêneo de tumores classificados por localização. Os tratamentos
podem se dar por cirurgia, quimioterapia e radioterapia e comumente envolvem déficits em
diferentes graus nas funções de fala, deglutição, respiração, paladar, olfato e outros. Por isso, a
abordagem demanda de uma equipe multidisciplinar. Objetivo: Descrever as intervenções
realizadas pela equipe de enfermagem e de fonoaudiologia em pacientes com câncer de cabeça
e pescoço submetidos à tratamento radioterápico. Método: Todos os pacientes que iniciam
tratamento radioterápico passam por uma consulta com a equipe de enfermagem, que se baseia
na orientação, prevenção, tratamento e reabilitação ao longo da permanência do paciente no
Serviço de Radioterapia, a educação se estende aos familiares. Atualmente, a fonoaudiologia
começou a participar das consultas de enfermagem realizando triagens quanto aos aspectos de
deglutição e voz. Resultados: O enfermeiro na primeira consulta já realiza uma avaliação,
facilitando a definição mais prática do tratamento e da intensidade dos cuidados e intervenção
mais adequada para o paciente. A partir desta triagem, os pacientes que apresentaram algumas
queixas relacionadas aos parâmetros acima citados, foram encaminhados para reabilitação
fonoaudiológica. Conclusão: A atuação conjunta da equipe de enfermagem e da fonoaudiologia
permite melhor assistência ao paciente oncológico e encaminhamento precoce para
reabilitação de voz e deglutição, colaborando para uma recuperação mais rápida e efetiva do
paciente.
Autores: ALINE MORAES DE ABREU; Jéssica Brinkhus; Elana Rossetto; Roberta Waterkemper;
Inscrição Responsável: ALINE MORAES DE ABREU
Contato: alineurug@yahoo.com.br Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68895
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL MOINHOS DE VENTO/HCPA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ATIVIDADE DE INIBIDOR DE CHECKPOINT NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL EM CÂNCER
DE PULMÃO NÃO DE PEQUENAS CÉLULAS
Resumo: Introdução: Dados sobre atividade do atezolizumabe no sistema nervoso central (SNC)
e sua toxicidade em combinação com radioterapia em pacientes com metástases cerebrais de
câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) são ainda escassos. A maioria dos ensaios
clínicos adotam critérios de seleção estritos, excluindo pacientes com metástases cerebrais em
atividade, e a barreira hemato encefálica parece ser responsável por limitar a distribuição de
agentes no SNC. Método: Apresentamos o caso de uma paciente feminina de 51 anos com
diagnóstico de CPNPC estádio IV com uma metástase isolada no SNC (T3 N3 M1b, EGFR não
mutada). Ela recebeu inicialmente radiocirurgia (SRS) na dose de 20 Gy em 1 fração sobre a lesão
(localização frontal direita medindo 9 mm) e a seguir tratamento sequencial sistêmico em
monoterapia, primeira linha, com atezolizumabe (1200mg/dose q21d, 15 doses). Resultados:
Ressonância magnética (RM) de controle em 3 meses pós SRS mostrou duas novas lesões
compatíveis com metástases, uma de 4 mm no tálamo à esquerda e uma de 3 mm no pré cuneo
à direita, na vigência de atezolizumabe. A equipe médica decidiu continuar o tratamento
sistêmico e a RM de crânio realizada 3 meses após demonstrou resposta completa de ambas
novas lesões. Adicionalmente, a lesão tratada mostrou evidência de pseudoprogressão. No
seguimento, a paciente continuou com resposta completa no cérebro por 14 meses. Conclusão:
Este caso reporta atividade do atezolizumabe no SNC. O advento da imunoterapia no algoritmo
terapêutico de CPNPC levantou a necessidade de identificar pacientes que possam se beneficiar
mais do uso de inibidores de checkpoint.
Autores: MARTA NASSIF PEREIRA LIMA; MARTA NASSIF PEREIRA LIMA; ANDRE TESSAINER
BRUNETTO; DANIELA VARGAS BARLETTA; TIAGO PEREIRA DE LEÃO; TAIANE REBELATTO;
GULHERME GEIB; BERNARDO PINATTI PINTO;
Inscrição Responsável: MARTA NASSIF PEREIRA LIMA
Contato: mnlima@hcpa.edu.br Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68877
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL LUXEMBURGO - INSTITUTO MARIO PENNA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AUDITORIAS EXTERNAS E INDEPENDENTES EM RADIOTERAPIA: UMA EXIGÊNCIA CADA
VEZ MAIS PREMENTE
Resumo: Introdução: Para o tratamento de Radioterapia atingir seus objetivos de forma segura
é necessária, além de um programa de garantia de qualidade, a participação em auditorias
externas independentes (AEI). A RDC 20/ANVISA em seu item 6.9 determina que “Todo serviço
de radioterapia deve passar, a cada quatro anos, por um processo de avaliação externa da
qualidade”1. Já o artigo 36 da norma CNEN NN 6.10 estabelece que “...deve contemplar a
realização de auditorias externas e independentes dos parâmetros físicos de tratamento e
processos com frequência máxima de dois anos”2. Por sua vez, o Sistema de Avaliação de Risco
em Radioterapia (SEVRRA/CNEN) recomenda que as auditorias externas tenham frequência
anual3. A importância da AEI fica patente com o aumento da sua frequência de quatro para dois
anos e em breve anual. Uma pergunta não respondida: quem fará esta auditoria? Objetivo:
Desenvolver um processo de auditoria externa independente aplicável a serviços de
Radioterapia e propor responsáveis por sua execução. Método: Tendo como referência o
estabelecido na RDC 20/ANVISA e na norma CNEN NN 6.10, foi estabelecido um roteiro para
uma AEI. A auditoria externa é dividida em 3 fases. A fase inicial consiste no envio de um
formulário a ser preenchido pelo responsável da instituição, constando ainda uma lista de
documentos que devem ser separados para análise. A segunda fase é composta da visita dos
auditores que verificarão as documentações, a estrutura, acompanharão alguns dos processos
e realizarão alguns testes no equipamento de tratamento. Resultados e discussão: O roteiro da
AEI desenvolvido aqui foi aplicado em dois serviços de Radioterapia em Minas Gerais,
verificando ser possível sua aplicação em um ou no máximo dois dias. Uma discussão que se faz
é quem será o responsável pela AEI. Sugere-se: que os serviços auditem uns aos outros, ou a
criação de empresas de auditorias terceirizadas, ou que a SBRT e ABFM regionais façam estas
auditorias ou que organismos governamentais tais como CNEN e ANVISA a façam. Conclusão: As
AEIs são exigências de normas cada vez mais prementes, apresentado-se aqui um roteiro prático
para o seu desenvolvimento e uma discussão sobre os possíveis responsáveis pela sua aplicação.
Referências 1 – Brasil. ANVISA/MS. Resolução da Diretoria Colegiada Nº20, publicada no DOU
02/02/2006. 2 – Brasil. Norma CNEN NN 6.10, publicado no DOU em 24/12/2014 3 – Disponível
em http://servrrabr.foroiberam.org/. Último acesso em 03/05/2018.
Autores: JONY MARQUES GERALDO; JONY MARQUES GERALDO; STEFANY AZEVEDO VIEIRA;
IARA SILVA MARQUES;
Inscrição Responsável: JONY MARQUES GERALDO
Contato: jonymarques@uol.com.br Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 72588
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ASSISTENCIAL DOS SERVIÇOS DE RADIOTERAPIA DAS
REGIÕES NORTE E NORDESTE
Resumo: Radioterapia é uma modalidade terapêutica efetiva contra o câncer, porém, é um dos
principais problemas de saúde pública do Brasil. O objetivo do trabalho foi avaliar a capacidade
assistencial dos serviços de Radioterapia (RT) das regiões Norte (N) e Nordeste (NE) do País. Os
serviços foram identificados através de dados da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)
e da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), e avaliados juntos aos responsáveis clínicos
e/ou técnicos, por meio de pesquisa telefônica. Para o levantamento dos dados, foi elaborada
uma ficha contemplando tópicos relacionados à capacidade assistencial do serviço como:
número de aparelhos de teleterapia e braquiterapia de alta taxa de dose (HDR); presença de
simuladores; sistemas de planejamento e gerenciamento; quantidade de médicos radio-
oncologistas, físicos, técnicos e outros profissionais dedicados à RT; tipos de convênios e a
presença ou não de teto financeiro dos serviços vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS);
entre outros. Dos 55 serviços avaliados e distribuídos entre tais regiões, apenas 46 estavam
funcionando até o momento. Dentre os serviços atuantes, havia um total de 79 aparelhos de
teleterapia (6 cobaltos e 73 aceleradores lineares), 29 de HDR, e 27 simuladores (12 simuladores
convencionais e 15 TC simuladores). Foram quantificados 57 sistemas de planejamento e 35 de
gerenciamento. A tecnologia prevalente foi a conformacional-3D seguida da convencional-2D.
Com relação ao corpo clínico existiam 148 médicos radio-oncologistas, 113 físicos, 451 técnicos,
além de 29 dosimetristas. Entre outros profissionais não citados, enfermeiros foram os mais
encontrados nos serviços. O número de pacientes tratados diariamente variou de 20 a 124,
existindo uma média de 6 pacientes tratados por hora. O tempo de funcionamento das
máquinas variou de 5 a 23 horas por dia. Existiam vários serviços com fila de espera com uma
variação de 10 a 600 pacientes. Dos 46 serviços, 6 eram conveniados exclusivamente ao SUS e
10 exclusivamente privados. Havia teto financeiro em 16 dos serviços. Em resumo, as regiões
apresentam um déficit de equipamentos, pois para uma população estimada em 2018 de 14016
e 70428 casos novos de câncer no Norte e Nordeste, respectivamente, que será submetida à RT,
há somente 79 máquinas (17 no N e 62 no NE), existindo necessidade de 61 novas máquinas
para suprir a essa demanda idealmente - 6 no N e 55 no NE.
Autores: ANA CAROLINA PEREIRA DE LIMA; Rogério Matias Vidal da Silva; Rebecca Bezerra de
Albuquerque; Solange Fátima Pincella; José Fernando Bastos de Moura;
Inscrição Responsável: ANA CAROLINA PEREIRA DE LIMA
Contato: cacaulim@hotmail.com Cidade: FORTALEZA Estados: CE
Código: 68953
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: A C CAMARGO CANCER CENTER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DA DIFERENCA ENTRE DOSES VOLUMÉTRICAS E PONTUAIS DE RETO E
COBERTURA DO VOLUME ALVO EM PLANEJAMENTOS 3D DE CÚPULA
Resumo: Em radioterapia, o bom emprego das tecnologias disponíveis pode minimizar a
probabilidade de erro, visto que um bom controle dosimétrico ao longo do tratamento implica
em uma rotina mais segura de entrega de dose. Dado que a questão custo x benefício da
implementação da tecnologia em favor de uma técnica é fundamental e de ordem prática, a
relevância e a recorrência desse tipo de tratamento reúne múltiplos esforços a fim de reclamar
a necessidade de uma maior precisão na contabilização de dose em cada tratamento.
Usualmente, as doses nos órgãos de risco da braquiterapia são realizadas em pontos de
avaliação, análise proveniente das recomendações para planejamentos 2D. Entretanto, dada a
imprecisão do planejamento baseado em uma imagem bidimensional, associada à uma
acentuado gradiente de dose, a avaliação de dose pontual revela-se imprecisa. Este trabalho
apresenta um estudo retrospectivo para 39 pacientes de braquiterapia ginecológica
intracavitária, a fim de avaliar a diferença de dose para os pontos de reto e a cobertura do
volume-alvo em braquiterapia de cúpula 3D. Para estes tratamentos, foram comparadas as
doses pontuais (DICRU) e volumétricas (D0.2cc) no reto, levantadas doses volumétricas para a
bexiga (D0.2cc) e analisadas as coberturas do volume-alvo (D90)para 39 pacientes de 28 a 80
anos. Para esses tratamentos foi observada discrepância significativa entre as doses pontuais e
volumétricas do reto e cobertura satisfatória da região de tratamento (D100%>V90%PTV). As
doses no ponto de reto foram tomadas, a cada planejamento, no ponto recomendado pelo ICRU
38 e em um volume 2 cc da estrutura do reto, delineada a partir de uma imagem tridimensional
(CT). Quando comparados, os dados apresentaram dispersão relevante em torno da média
(d=0.43). Visto que, para o planejamento 3D não são utilizados cateteres de Foley, os valores de
dose na bexiga foram levantados volumetricamente em 2cc, mas não puderam ser comparados
com a dose pontual. A comparação de dose para a bexiga, por sua vez, foi realizada comparando
as doses de pacientes que participaram de um estudo prospectivo anterior, realizando o
procedimento 3D com o cateter. Quanto à cobertura, todos os casos estudados apresentaram
um volume de 90% do alvo coberto com 100% da dose. Foram encontradas diferenças
significativas de dose nos órgãos de risco. Observamos que uma analise mais concisa da entrega
de dose nos órgãos de risco nos remete a um valor mais próximo da realidade.
Autores: Polyanna Alves Oliveira; Adriana Aparecida Flosi;
Inscrição Responsável: POLYANNA BRUNA ALVES DE OLIVEIRA
Contato: palveso.fisica@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68712
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: ONCOBEDA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DA DOSE DE RADIAÇÃO ABSORVIDA EM DIFERENTES ESTRUTURAS
CARDÍACAS PARA TÉCNICA CONFORMACIONAL 3D DE TRATAMENTO RADIOTERÁPICO EM
CÂNCER DE MAMA
Resumo: Introdução: O câncer de mama é o tipo mais frequente entre mulheres. Devido à
posição anatômica da mama, a radioterapia com técnica conformacional 3D (3D-RTC), pode
causar efeitos secundários aos tecidos normais adjacentes, principalmente ao coração. Estudos
prévios associaram 3D-RTC e toxicidade cardíaca tardia. A severidade da toxicidade induzida
pela radiação está intimamente ligada ao volume e a dose de radiação recebida pelo tecido
cardíaco e suas estruturas . Objetivo: Avaliar a distribuição de dose da mama e dos órgãos de
risco (OAR), com ênfase em estruturas individuais do coração, para a técnica 3D-RTC em
pacientes submetidas à cirurgia conservadora da mama esquerda. Método: Foi realizada a
aquisição de imagens em tomógrafo multislice de 64 canais sincronizado ao eletrocardiograma
após injeção de meio de contraste iodado em 10 pacientes com indicação de radioterapia em
mama esquerda, sem cadeias de drenagem. Um radio-oncologista e um cardiologista
delinearam os contornos dos volumes alvo e dos OARs: pulmão ipsilateral, tronco pulmonar (TP),
coração, ventrículos direito e esquerdo (VE e VE), átrios direito e esquerdo, artéria descendente
anterior esquerda (ADA) e aorta. Num sistema de planejamento foi realizado um plano de
tratamento com a técnica 3D-RTCpara cada paciente.Analisou-se o histograma dose-volumee os
volumes para diferentes doses (V2, V5, V10, V20 e V30) de cada OAR e volumes alvos foram
determinadas. Foram calculados as médias e respectivos desvios padrões. Resultados: As
estruturas do coração que apresentaram valores de dose mais relevantes foram: TP, ADA e VD
e VE. A média e desvio padrão dos volumes (em %) V5, V10, V20 e V30, respectivamente, para
o coração foram: 11,9±4,4, 7,7±3,5, 5,9±2,8 e 4,9±2,4 e para a ADA foram: 61±18, 52±23, 48±22
e 45±22. Conclusão: O método de aquisição de imagens utilizado permite o delineamento
preciso de todas as estruturas individuais do coração e análise detalhada da distribuição de dose
em cada uma. Os valores de volume irradiado de cada estrutura apresentaram grande variação
e, por conseguinte, altos valores de desvio padrão foram encontrados. Isso se deve
possivelmente às variações anatômicas entre as paciente fazendo com que as estruturas
estejam mais próximas ou não dos campos de tratamento.
Autores: LAILA GALVAO ALMEIDA; Carlos Eduardo Cordeiro Soares; Rnaldo Cavalieri; Ana
Figueiredo Maia; Mariana Morais Merino; Andréia Socorro D‘ Ávila Carvalho;
Inscrição Responsável: LAILA GALVAO ALMEIDA
Contato: lailagalmeida@gmail.com Cidade: CAMPOS Estados: RJ
Código: 68846
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: A.C. CAMARGO CANCER CENTER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO ERRO DE POSICIONAMENTO NA DISTRIBUIÇÃO DE DOSE
NA REGIÃO DE JUNÇÃO DE CAMPOS EM CASOS DE RADIOTERAPIA 3D CONFORMADA DE MAMA
COM IRRADIAÇÃO DE FOSSA SUPRACLAVICULAR TRATADO COM DOIS ISOCENTROS
Resumo: Em muitos casos de câncer de mama em estágio inicial, a mastectomia pode remover
qualquer doença macroscópica detectável, porém alguns focos tumorais podem permanecer no
tecido locorregional que poderiam, se não tratados, levar à recorrência da doença e morte. Nos
planejamentos de mama com FSC existe uma distância entre os isocentros das duas regiões que
pode ser determinada e essa distância pode variar randomicamente durante o tratamento
devido a imprecisão no posicionamento já que é usado como referencial marcas na pele
realizadas durante a simulação. Como essa distância varia a cada fração, é realizado o
movimento da linha de encontro para minimizar qualquer sobreposição ou lacuna na
distribuição de dose na região da linha de encontro. Foram analisados dados da posição da mesa
de 22 pacientes que trataram mama com FSC em nossa instituição, com um total de 550 dados.
Os valores de delta são randômicos e variam de acordo com a equipe que estava trabalhando
no período e com qual dos aceleradores a paciente estava tratando. Dependendo da variação
dos valores de delta podemos saber se existe ou não uma subdosagem ou sobredosagem na
linha de encontro. Foi feita também uma análise do valor do delta em relação ao dia de
tratamento. Uma análise dosimétrica foi feita para uma paciente escolhida aleatoriamente, pois
sabendo as posições da mesa dessa paciente simulamos no sistema de planejamento o que
realmente foi entregue a paciente, calculando 25 planos com a posição da mesa assim como foi
tratado e realizando o movimento da linha de encontro (MLE). Também simulamos a mesma
paciente no caso de não ter o MLE, apenas usando a posição da mesa de cada dia do tratamento.
A partir das analises, podemos concluir que os dados geraram uma curva de distribuição
gaussiana e que o valor central da curva gaussiana está muito próximo de zero. Analisando o
valor do desvio padrão vemos que os tratamentos têm, no geral, um desvio padrão de 0,67cm.
Podemos então concluir que a linha de encontro varia nos posicionamentos entre -0,67cm e
+0,67cm, criando assim um borramento de espessura duas vezes o desvio padrão, 1,34cm (para
68% dos casos). Concluímos também que os deltas não variam entre lacunas e sobreposições,
logo boa parte do tratamento é feita com lacunas e outra com sobreposição. A partir da análise
dosimétrica com MLE e sem MLE concluímos que os planos são bem parecidos, sendo que a
dose máxima, tanto pontual quando em 1cm³, varia no máximo 1Gy durante todo o tratamento.
Autores: TIAGO SILVA DE MENEZES; Adriana Aparecida Flosi;
Inscrição Responsável: TIAGO SILVA DE MENEZES
Contato: tiagosmnz@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68932
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DE AMOR
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DA PENUMBRA DE DIFERENTES COLIMADORES MULTI-LÂMINAS
Resumo: Em radioterapia, um fator dosimétrico relevante é a penumbra, que é definida como
o tamanho do gradiente de dose existente nas bordas do campo de radiação, sendo importante
ser considerada nos planejamentos de tratamento de radioterapia para assegurar dose
adequada no PTV, evitando um gradiente de dose na região de tratamento. O estudo teve como
objetivo avaliar a penumbra dos colimadores multi-lâminas (MLC) nas direções X e Y e sua
variação para diferentes parâmetros, tais como: diferentes aceleradores lineares Varian,
tamanhos de campo, energias e posição dos colimadores (jaws) com relação às lâminas; além
de obter um valor ótimo de margem de penumbra para cada equipamento a serem adotados
nas práticas durante os planejamentos radioterápicos. Medidas de penumbra foram realizadas
em quatro Aceleradores Lineares Varian: TrueBeam (MLC Millennium HD 120), Unique (MLC
Millennium 120), 600CD (MLC Millennium 120) e 2100C (MLC Millennium 52); variando os
tamanhos de campo entre 1x1 cm² e 20x18 cm²; para energias de 6 e 10 MV; e, em campos de
10x10cm² variou-se a posição dos jaws, recuando-os em relação às lâminas em diferentes
distâncias (inclusive na configuração recomendada pelo fabricante, que sugere distanciamento
de 0,9 cm no eixo X e 0,2 cm no eixo Y). Nas irradiações, utilizou-se filmes radiocrômicos EBT3
posicionados perpendicularmente ao eixo central do feixe inseridos em um objeto simulador de
água sólida, com dose de 500 UM, taxa de dose de 600 UM/min, distância fonte-eixo (Source
Axis Distance - SAD) de 100 cm. Verificou-se uma variação significativa da penumbra, próximo a
5%, para diferentes equipamentos, confirmada através do teste estatístico de análise de
variância (ANOVA) e que é devido aos seus diferentes MLC’ s. Para as diferentes energias (6 e
10 MV), a penumbra variou em média 25%. Já para diferentes tamanhos de campos, a penumbra
apresenta um valor mínimo na região de 5x5 cm², e tende a aumentar para campos maiores.
Para as diferentes configurações de posição dos jaws em relação às lâminas, na direção X, a
configuração de jaws rente as lâminas apresentou uma penumbra menor do que a configuração
recomendada pelo fabricante Varian. A partir dos resultados, valores de margem de penumbra
entre (0,30 ± 0,01) cm e (0,40 ± 0,01) cm foram recomendados para os diferentes equipamentos
e energias de feixe.
Autores: GERALDO GABRIEL PEREZ; LEONARDO FERREIRA DA SILVA; ANDRÉ BANHATE; ANDRÉ
VINICIUS CAMARGO;
Inscrição Responsável: GERALDO GABRIEL PEREZ
Contato: gabriel.perez1506@gmail.com Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 68950
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 09:50 - 10:20
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO - HCRP - USP
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: AVALIAÇÃO DE CUSTO EFETIVIDADE ENTRE IMRT E RADIOTERAPIA CONFORMACIONAL
PARA CÂNCER DE PRÓSTATA NO CENÁRIO BRASILEIRO.
Resumo: Objetivo: Determinar a relação custo-benefício de modalidades de radioterapia para o
tratamento de pacientes com câncer de próstata localizado. Métodos: Utilizando o modelo de
Markov e estado de transição ao longo da vida incorporamos as probabilidades de um paciente
com cancer de próstata localizado experimentar uma ou mais efeito adverso tardio relacionados
com os tratamentos. Estas probabilidades foram obtidas de ensaios clínicos randomizados. Os
serviços e custos utilizados no modelo foram extraídos da tabela CBHPM/TUSS 2016, tanto para
o tratamento como para as complicações. As comparaçoes foram feitas para os esquemas
hipofracionados ou convencional de dose utilizando ambas as técnicas. Este modelo calcula a
expectativa de qualidade de vida do paciente e o custo por expectativa de vida por paciente, e
as decorrentes relações de custo incremental com os QALYS (ajustes de qualidade de vida ano)
adquiridos entre os tratamentos. A análise foi realizada levando em consideração a perspectiva
do pagador em saúde. Resultados: Comparando a técnica de IMRT com a RT3D com esquema
de tratamento hipofracionado, o IMRT apesar de mais caro (R$ 22.000 vs R$ 16.000), gerou um
incremento de 1.90 no QALYS (2.49 vs 0.59). O IMRT produziu R$ - 8450/ QALY, sendo 2x mais
custo útil e efetivo neste cenário do que a RT/3D. Ja para o cenário de radioterapia convencional,
o IMRT apesar de mais caro, gerou um incremento de 0.94 no QALYS (1.49 vs 0.55). O IMRT foi
efetivo e menos custoso R$ -11300/ QALY, sendo 0.8 mais custo útil e 0.94 mais efetivo neste
cenário do que a RT/3D. Conclusão: Apesar do IMRT ser técnica mais cara inicialmente nossos
resultados demosntram que a longo prazo o IMRT é uma estratégia que apresenta melhor custo-
efetividade, sendo mais barata com o decorrer do tempo que a RT-3D , devido a menor
toxicidade, em ambos, mas principalmente nos esquemas hipofracionados.
Autores: Gustavo Viani Arruda; Felipe Teles de Arruda; Caio Viani Arruda; Rogério Antônio de
Oliveira;
Inscrição Responsável: FELIPE TELES DE ARRUDA
Contato: ftarruda@hotmail.com Cidade: MAIRINQUE Estados: SP
Código: 71747
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DE DESFECHOS CLÍNICOS EM PACIENTES PORTADORES DE CARCINOMA
NASOFARÍNGEO COMPARANDO TÉCNICA CONVENCIONAL BIDIMENSIONAL (2D) VERSUS
RADIOTERAPIA DE INTENSIDADE MODULADA (IMRT).
Resumo: Introdução: A nasofaringe é uma região circundada por estruturas anatômicas nobres.
Assim, irradiar os tumores de nasofaringe poupando os tecidos normais é um grande desafio.
Com o avanço tecnológico nas máquinas de radioterapia e nos sistemas de planejamento, foi
criado o tratamento com intensidade modulada do feixe, o qual possibilitou entregar a dose
desejada de irradiação ao volume alvo tumoral. Algumas séries de casos demonstraram
aumento de controle local e sobrevida global do tratamento com IMRT em relação aos
tratamentos com técnica 2D ou 3D. Existe ainda, um estudo randomizado de fase 3,no qual Peng
et al comprovaram esses resultados. Objetivo: Avaliar os resultados clínicos dos pacientes com
tumor de nasofaringe tratados na Radioterapia do H.Santa Rita e se os nossos resultados estão
de acordo com a literatura mostrando melhores desfechos clínicos. Métodos: Pacientes com
diagnóstico de carcinoma nasofaríngeo tratados com radioterapia do ano de 2011 a 2016 foram
buscados retrospectivamente através do CID10 no banco de dados digital. Os critérios de
inclusão foram pacientes com tumor nasofaríngeo, EC III e IV, não metastático, tratados com
radioterapia associada ou não à quimioterapia. Resultados: Foram encontrados 36 pacientes,
dos quais 10 pacientes foram excluídos. A amostra final foi de 21 pacientes. Um total de 9
receberam técnica 2D e 12 comIMRT. Em ambos os grupos o número de homens foi maior que
o de mulheres. O estadiamento IVA foi mais comum no grupo 2D e o III no grupo IMRT. A
quimioterapia concomitante foi realizada em 66,7% e a no grupo 2D versus 100% no grupo IMRT.
Os grupos não tiveram p valor estatisticamente significativo. A sobrevida dos pacientes tratados
com a técnica 2D foi de 25% e o IMRT foi de 75%(p = 0,03). A recidiva local ocorreu em 2
pacientes no grupo 2D X,1 paciente no grupo IMRT(p =0,553). A recidiva loco-regional ocorreu
em 1 paciente no grupo 2D x1 paciente no grupo IMRT(p =1). A metástase à distância ocorreu
em 3 pacientes no grupo 2D x 3 pacientes no grupo IMRT(p =1). Conclusão: Ganho de sobrevida
global quando utilizada a técnica IMRT e melhora do controle local sem significância estatística.
Este estudo também mostrou que o controle de doença à distância é um desafio, sendo o
principal tipo de recorrência.
Autores: FELIPE POMATTI CHEDID LISBOA; Ana Carolina Bagrichevski Muller; Felipe Pomatti
Chedid Lisboa; Otávio Costa Diaz; Juliana Matiello; Gabriela Werlang Schorn; Sarah Arzeno Rossi;
Neiro Waechter da Motta;
Inscrição Responsável: FELIPE POMATTI CHEDID LISBOA
Contato: felipelisboa111@gmail.com Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68925
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DO CÂNCER DE BARRETOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE PLANEJAMENTO PARA CONTROLE LOCAL DO GRADIENTE
DE DOSE EM TRATAMENTOS DE RADIOCIRURGIA INTRA-CRANIANA
Resumo: Introdução: A Radiocirurgia Estereotáxica (SRS) é uma modalidade de tratamento para
lesões cerebrais. Técnicas modernas de entrega de dose, como a Terapia em Arco Volumétrico
Modulado (VMAT), permitem entregar altas doses prescritas a um volume alvo (PTV), com uma
redução acentuada das isodoses a partir da lesão (fall-off), evitando dose em cérebro sadio.
Nessas situações é importante concentrar as regiões de maior gradiente de dose no centro da
lesão, retirando-as das periferias do PTV. Objetivo: Avaliar três métodos de otimização em casos
de SRS para centralizar regiões de elevado gradiente de dose e diminuir volumes de doses altas
nas regiões periféricas. Método: Dez pacientes indicados para SRS dose única, com lesões de 1,0
cm³ a 44,0 cm³ e prescrição de dose de 20Gy, foram selecionados. Três planejamentos com
diferentes estratégias de otimização foram realizados no sistema de planejamento Eclipse
V.13.7 (Varian Medical System), utilizando técnica VMAT no acelerador linear TrueBeam STX.
Duas estruturas para otimização do PTV foram criadas: uma estrutura central e interna ao PTV
(Dmáx), cuja margem variava de acordo com o formato e tamanho do PTV; e outra com margem
0,2 cm fora de Dmáx, formando um anel volumétrico (PTV_OTM). O método 1 levou em conta
as estruturas PTV_OTM e Dmáx. O método 2 utilizou o PTV original e Dmáx; e o método 3 utilizou
todas as estruturas durante a otimização. Avaliou-se parâmetros dosimétricos e volumétricos
para cada plano: Índice de Conformidade (IC) e Índice de Gradiente (IG) para o PTV; V112% e
V107% para o PTV_OTM e Dmáx. Resultados: O IC foi equivalente nas três técnicas, com máxima
diferença de 0,07 entre os métodos 1 e 2 do plano com menor volume do PTV. Para o IG, não
houve diferenças significantes. A técnica 2 mostrou maior concentração das doses de 107% e
112% nas bordas do PTV. Os métodos 1 e 3 se mostraram eficazes em possuir baixos volumes
recebendo tais doses. Para a região central do PTV (Dmáx), o método 1 permitiu que um volume
maior dessa estrutura concentrasse as isodoses de 112% e 107%. Conclusão: Utilizar estruturas
auxiliares ao PTV sob diferentes estratégias mostrou não comprometer a conformidade do plano
e o fall-off de dose, como mostrados pelo IC e pelo IG. Entretanto, os métodos 1 e 3 se
mostraram eficazes em diminuir volumes de doses altas em regiões periféricas da lesão e
concentrá-las na região central do PTV, sendo necessária a criação das estruturas Dmax e
PTV_OTM para atingir esse objetivo.
Autores: Gustavo Costa Panissi; André Vínicius Camargo; Diego Cunha Silveira Alves da Silva;
Milena Giglioli; Thafarel Quaresma Machado;
Inscrição Responsável: GUSTAVO COSTA PANISSI
Contato: panissi.gustavo@gmail.com Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 68923
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMRP/USP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS DOSIMÉTRICOS EM FUNÇÃO DO DESLOCAMENTO DO GAP
EM PLANEJAMENTOS DE NEURO-EIXO
Resumo: O meduloblastoma é um tumor biologicamente agressivo e com predominância entre
jovens. A técnica clássica de irradiação crânio-espinhal utiliza uma combinação de dois campos
laterais no crânio, enquanto a espinha é comumente irradiada por dois campos adjacentes
separados por GAP. A dose na medula pode ser afetada pela junção dos campos da coluna,
podendo ficar acima ou abaixo da dose de prescrição. Estas situações podem ocasionar recidivas
da doença ou complicações tardias na região de GAP. A técnica de GAP móvel consiste na
mudança da posição do GAP ao longo do tratamento, sendo comumente empregada para
minimizar o risco de sub ou sobredosagem na junção dos campos adjacentes. Esta pesquisa
avaliou o impacto do deslocamento do GAP em planejamentos clássicos de irradiação crânio-
espinhal. Seis planejamentos de meduloblastoma foram recuperados do banco de dados do
Serviço de Radioterapia do HCFMRP/USP. Estes planejamentos se referem a tratamentos
executados entre 2010 e 2015 no mesmo hospital. As doses máximas (ponto quente) e mínimas
(ponto frio) na região da medula próxima à junção dos campos foram avaliadas, bem como D98,
D95 e D90. Os planejamentos foram reelaborados levando em conta quatro situações: GAP fixo
(sem deslocamento) e GAPs móveis de 0,5 cm, 1,0 cm e 2,0 cm de deslocamento. Observou-se
que o valor médio de D98 melhorou com o aumento do deslocamento do GAP, chegando a 12%
a mais em comparação do D98 com GAP fixo. Similarmente, os valores médios de D95 e D90
melhoraram com o aumento do GAP móvel, chegando a 8% a mais quando comparados ao GAP
fixo. Estes valores evidenciaram uma melhora da cobertura da medula na região próxima à
junção dos campos com o aumento do deslocamento do GAP. O ponto frio apresentou aumento
médio de até 23% com o aumento do GAP móvel em relação ao GAP fixo, confirmando a melhora
de cobertura da medula. Por outro lado, observou-se um decréscimo de até 2% no valor do
ponto quente com o aumento do deslocamento do GAP., o que mostra a melhora na
homogeneidade da dose entregue. Assim, os resultados obtidos sugerem que se utilize um
deslocamento de GAP de 1,0 a 2,0 cm para evitar subdosagem da medula na junção dos campos,
bem como para melhorar a homogeneidade da dose entregue nesta região e redução da dose
de ponto quente.
Autores: FABRÍCIO AUGUSTO DE LIMA; GUSTAVO LAZZARO BARBI; LEANDRO FEDERICHE
BORGES; EDENYSE CRISTHIANE BERTUCCI; JULIANA FERNANDES PAVONI; ALEXANDRE COLELLO
BRUNO; GUSTAVO VIANI ARRUDA;
Inscrição Responsável: FABRÍCIO AUGUSTO DE LIMA
Contato: fa.ag.lima@gmail.com Cidade: RIBEIRAO PRETO Estados: SP
Código: 68947
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DE CÂNCER DE BARRETOS - FUNDAÇÃO PIO XII
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DO CÁLCULO DE DOSE COM ACUROS PARA TOMOGRAFIAS COM E SEM
CONTRASTE EM CASOS DE CABEÇA E PESCOÇO
Resumo: Introdução: Na simulação de tratamentos de cabeça e pescoço (CP) no Hospital de
Amor são realizadas duas tomografias computadorizadas (TC) uma sem contraste (SC) e a outra
com contraste (CC). Isso pode acarretar em problemas como exposição desnecessária do
paciente à radiação e erros na fusão das imagens das TC’ s.Objetivo: Realizar um estudo
retrospectivo de pacientes que trataram tumores de cabeça e pescoço através das técnicas de
Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) e Arcoterapia Volumétrica Modulada (VMAT) que
foram submetidos às TCs CC e SC utilizando o algoritmo Acuros para o cálculo, comparando e
avaliando estatisticamente se há diferença significativa entre cálculo das duas TC’ s, com a
finalidade de alterar a rotina de planejamento desses casos para a realização de apenas uma TC
CC durante a simulação.Métodos: 18 pacientes com diagnóstico de tumores de CP simulados
com TC’ s CC e SC tratados com técnicas IMRT ou VMAT foram selecionados. A otimização e o
cálculo foram realizados na TC CC. Para comparar o cálculo de dose entre as TC’ s, copiou-se a
fluência gerada nessa otimização e aplicou-se na TC SC, realizando novamente apenas o cálculo
de dose. Os algoritmos de cálculo e otimização utilizados foram Acuros13716 e PO13716,
respectivamente. Os volumes selecionados para análise foram: parótidas, medula e PTV (do
inglês, Planning Target Volume) e os parâmetros comparados foram: valores médios de HU (do
inglês, Hounsfield Unit), dose média, a dose recebida por 98%, 95%, 2% do PTV, dose média para
as parótidas direita/esquerda e dose máxima para a medula. Foi assumida uma amostra por
conveniência e calculado o Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC), a fim de se verificar a
concordância entre os resultados obtidos, assumindo o nível de significância de 5%. As análises
foram feitas no software SPSS v.21.0.Resultados: Não houve diferença significativa entre o
cálculo de dose e o número de HU entre as duas TC’ s, ou seja, em todos os casos o p-valor foi
menor que 0,05 e o ICC ficou acima de 0,920, exceto o do número de HU para a medula que
ficou 0,531 que possui concordância moderada, indicando que a medula absorve mais contraste
comparado às outras estruturas.Conclusões: A análise estatística permite rejeitar a hipótese de
que a TC SC é diferente da TC CC. Assim, é possível calcular a dose na TC CC para casos de CP,
pois a distribuição de dose é reprodutível nos outros dias de tratamento, concordando com os
resultados apresentados na literatura.
Autores: PALOMA NATALI NARDI; Paloma Natali Nardi; Milena Giglioli; Lucas Francisco Carmelo
Guimarães; Guilherme Pavan;
Inscrição Responsável: PALOMA NATALI NARDI
Contato: paloma-nardi@hotmail.com Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 68834
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DO IMPACTO DOSIMÉTRICO PARA TERAPIA COM ARCOS VOLUMÉTRICOS
MODULADOS (VMAT) NA TRANSFERÊNCIA DE TRATAMENTO ENTRE ACELERADORES LINEARES
DE DIFERENTES GERAÇÕES
Resumo: Introdução: O departamento onde foi realizado este estudo possui dois aceleradores
lineares (AL) de um mesmo fabricante – AL A e AL B – sendo o A de uma geração anterior ao B.
Suas propriedades dosimétricas para campos abertos e estáticos são semelhantes, porém a
entrega de dose com campos dinâmicos pode ser diferente devido aos avanços nos sistemas de
controle dos parâmetros mecânicos. Não há literatura sobre o impacto dosimétrico em
decorrência do intercambio de tratamento entre estes ALs. Objetivos: O objetivo deste trabalho
é avaliar o impacto dosimétrico no tratamento com VMAT quando realizada a transferência para
um AL de outra geração. Metodologia: Utilizou-se medidas com câmara de ionização (CI) e filmes
radiocrômicos (FR), estes últimos analisados com um escâner monocanal de luz branca, para
verificação da garantia de qualidade paciente-específico, e também, a reprodução dos ensaios
descritos no documento AAPM TG-119, tanto no AL de planejamento quanto para o de
transferência. Foi estabelecido um critério gama de 3%/3mm e limiar de dose em 15%. Elegeu-
se casos de sítios anatômicos diversos, doses e fracionamentos variados, planejamentos com
feixe de fótons de energia de 6MV, mesmo algoritmo e parâmetros de cálculo de dose e
obrigatoriamente o uso de mandíbulas estáticas. Resultados: No total foram trabalhados 13
casos do AL A (44 medidas com CI e 40 com FR) e 18 casos do AL B (54 medidas com CI e 50 com
FR). O cálculo do limite de confiança referente ao planejamento e execução no AL A resultou em
3,3% para CI e 96,5% para FR, enquanto para o planejamento e execução no AL B resultou em
3,2% e 93,4%, respectivamente para os mesmos detectores. Os planos de A executados em B
resultaram num limite de confiança de 3,0% para CI e 96,8% para FR. Na transferência dos planos
de B para A obteve-se 5,1% para CI e 92,9% para o FR. Conclusões: Notou-se que os planos de
tratamento gerados no sistema de planejamento para o AL A podem ser executados em B sem
diferenças dosimétricas expressivas. Por outro lado, a via inversa mostrou uma maior
variabilidade das medidas. No entanto, mesmo havendo diferenças dosimétricas neste
processo, se o número de transferências para um mesmo paciente for controlado e limitado,
pode-se garantir a precisão na dose total entregue dentro de uma tolerância especificada.
Portanto, foi confirmada a segurança na transferência de tratamento entre estes ALs sob
condições especiais e justificáveis para tal execução.
Autores: ALEXANDRE NAGAO DE SOUSA; Anselmo Mancini; Cecília Maria Kalil Haddad;
Wellington Furtado Pimenta Neves Junior;
Inscrição Responsável: ALEXANDRE NAGAO DE SOUSA
Contato: nagaoale@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68807
Data da Apresentação: 8/18/2018 Horário da apresentação: 14:30 - 15:00
Temário: Técnicos em Radioterapia (submissão para o XV Encontro de Técnicos em
Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS FMUSP- INSTITUTO DE RADIOLOGIA/INRAD
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: AVALIAÇÃO DO PLANO DOSIMÉTRICO EM CÂNCER DE PULMÃO SIMULADO NO PHANTON
ANTROPOMÓRFICO
Resumo: Introdução: O câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos. Em
90% dos casos diagnosticados o câncer de pulmão esta associado ao consumo de derivados de
tabaco. A estimativa para novos casos para o ano de 2018 segundo o INCA é de 31.270, sendo
18.740 homens e 12.530 mulheres. A radioterapia atua como forma de tratamento e existe duas
formas de se aplicar; a teleterapia e a braquiterapia. Antes de começar o tratamento é feito um
planejamento que faz a aquisição de todas informações anatômicas do paciente e em seguida é
feita a classificação das áreas de interesse. Uma dosimetria de controle de qualidade é realizada
para garantir que a dose prescrita no planejamento seja entregue no tratamento do paciente.
Objetivo: Na radioterapia a dosimetria é aplicada como uma forma de medição independente e
esse trabalho vai comparar o plano dosimétrico de câncer de pulmão com os valores de dose
calculados no sistema de planejamento(TPS) utilizando um phanton antropomórfico.
Metodologia: Foram utilizados dosímetros termoluminescentes (Lif:Mg,Ti-TLD-100) para fazer a
medição, 50 TLD´s selecionados após um tratamento térmico, foram irradiados e realizada a
leitura dos mesmos. Com os dosímetros já selecionados, foi escolhido o plano de tratamento
feito no sistema de planejamento e em seguida comparado com a dosimetria realizada no
phanton antropomórfico para esse mesmo caso. Resultados: Os valores obtidos apresentaram-
se dentro do que foi permitido pelo protocolo; 5%
Autores: Paulo Roberto Domingues de Souza; Maria Elisa Chuery Martins Rostelato; Bruna Teiga
Rodrigues; Lucas Kodato Machado; Adriany Mara Almeida; Lismara Ribeiro Pereira; Renato da
Silva Fernandes; Victor Augusto Bertotti Ribeiro;
Inscrição Responsável: PAULO ROBERTO DOMINGUES DE SOUZA
Contato: rpauloroberto@msn.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68868
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL ERASTO GAERTNER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DO TEMPO DE CICATRIZAÇÃO DE RADIODERMITE UTILIZANDO HIDROFIBRA
COM PRATA: UM ESTUDO EXPERIMENTAL
Resumo: Introdução: A radioterapia é utilizada como uma modalidade de tratamento
oncológico que utiliza a radiação ionizante. A reação de pele é o efeito colateral mais comum,
independente do campo de tratamento. A radiodermite é um conjunto de lesões cutâneas
provocado por exposição à radiação ionizante. A utilização de coberturas de hidrofibra
antimicrobiana favorece o controle dos sinais e sintomas de radiodermites, e
consequentemente proporcionam conforto e alívio da dor. Objetivo: Avaliar o tempo de
cicatrização completa de radiodermites utilizando hidrofibra com prata. Métodos: Estudo clínico
prospectivo em andamento, com abordagem quantitativa, em um hospital de referência em
oncologia no sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de avaliação do tempo de
cicatrização de radiodermites grau 2, 3 e 4 de acordo com a Radiation Therapy Oncology Group
(RTOG). Os participantes do estudo foram selecionados de acordo com o aparecimento de
radiodermite durante ou após o término do tratamento, e encaminhados para tratamento em
consulta de enfermagem, conforme o protocolo do serviço. A hidrofibra utilizada é composta
por duas camadas de carboximetilcelulose sódica, com fibra de celulose regenerada, 1,2% de
prata iônica e aprimorado com ácido etilenodiamino e cloreto de benzetônio. É altamente
absorvente, se adapta a superfície da lesão, com propriedades bactericidas, atua no
rompimento e prevenção do biofilme. O curativo foi aplicado durante avaliação de enfermagem
no ambulatório da radioterapia. Foram realizadas trocas conforme necessidade ou saturação do
curativo. A alta dos participantes se deu quando houve a cicatrização completa das lesões.
Resultados: Até o momento, foram avaliados 11 pacientes, sendo 3 com radiodermite grau 2, 7
com radiodermite grau 3 e 1 com radiodermite grau 4. O tempo médio de cicatrização foi de 7,8
dias, sendo que o menor e o maior tempo foi de 2 e 21 dias respectivamente. O maior e menor
número de aplicações do produto foi de 21 e 1 aplicações respectivamente, com média de 3
aplicações de hidrofibra. Conclusão: A aplicação do curativo proporcionou alivio de sintomas
como dor, prurido, rubor, edema, diminuição do exudato, bem como um curto tempo médio de
cicatrização.
Autores: ANDERSON ALVES DE ARAÚJO DE LEMOS; VITOR MOCELIN ZACARKIM; RHAISSA
FERREIRA DE ANDRADE; ISABELA CRISTINA DA LUZ KOWALSKI; BÁRBARA MANCIO SANTOS;
EDENICE DE OLIVEIRA SANTANA; ANGÉLICA MOURA DE OLIVEIRA; ANDREA VELASCO DOS
SANTOS SILVA;
Inscrição Responsável: ANDERSON ALVES DE ARAÚJO DE LEMOS
Contato: andersong3.lemos@hotmail.com Cidade: CURITIBA Estados: PR
Código: 72569
Data da Apresentação: 8/18/2018 Horário da apresentação: 14:30 - 15:00
Temário: Técnicos em Radioterapia (submissão para o XV Encontro de Técnicos em
Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL CLINICAS DE PORTO ALEGRE
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: AVALIAÇÃO DOS DESLOCAMENTOS DE SET UP EM PACIENTES TRATADOS COM
RADIOTERAPIA ESTEREOTÁXICA FRACIONADA PARA TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
(SNC) EM SERVIÇO DE RADIOTERAPIA DE HOSPITAL PÚBLICO ACADÊMICO NO SUL DO PAÍS.
Resumo: Introdução: Radioterapia estereotáxica fracionada (REF) para tumores do SNC prima
pela alta precisão. A utilização da radioterapia guiada por imagem (IGRT) permite avaliar as
incertezas relacionadas ao set up e diminui erros sistemáticos e aleatórios. Com isto é possível
reduzir a margem do volume alvo planejado (PTV) garantindo entrega da dose prescrita no
tumor. Objetivo: Determinar a variabilidade de set up de pacientes com tumores benignos e
malignos do SNC tratados com REF. Método: Análise retrospectiva dos deslocamentos de set up
de todos os pacientes tratados com REF no SNC entre janeiro a dezembro de 2017. Foi utilizada
máscara termoplástica de cabeça para imobilização (BrainLab), em acelerador linear Clinac
23EX, Varian, com sistema de micromultiliaf (m3, BrainLab) e cone beam CT (CBCT). Verificação
de posicionamento realizada através de imagens de raio X de kilovoltagem 2D pré tratamento.
Resultados: Analisados 38 pacientes e 762 imagens 2D. O principal diagnóstico foi meningioma
(44,7%) seguido de adenoma de hipófise (26,3%), neurinoma (13,2%), metástase encefálica
(7,9%) e outros tumores (7,8%). Pacientes foram tratados com técnica de radioterapia
volumétrica em arco (Hybrid arc), arco dinâmico e radioterapia conformal 3D. Foi verificada
média de correção de isocentro de 1,1 ± 0,68 mm no eixo latero-lateral, 1,5 ± 0,59 mm no eixo
longitudinal e 1,2 ± 0,54 mm no eixo vertical. Conclusão: Precisão no set up é fundamental para
entrega de dose altamente conformada e em íntima proximidade com órgãos de risco. Nossa
série demonstra que para a maioria dos pacientes tratados em nosso serviço uma margem de
PTV de 2 a 3 mm é segura e reprodutível, considerando o uso de IGRT.
Autores: HELENA AUDREY SANTANA BRASIL; Helena A. S. Brasil; Fabio F. Nogueira; Laura; Bruno
J. Barreto; Arthur M. S. Scheid; Lucas Ost Duarte loduarte; Tiago Leão; Bernardo Pinatti; Flavia
F.Fernandes; Marta N. Pereira-Lima;
Inscrição Responsável: HELENA AUDREY SANTANA BRASIL
Contato: hbrasil@hcpa.edu.br Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68908
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DE AMOR
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DOSIMÉTRICA DA RESOLUÇÃO DA GRADE DE CÁLCULO E DE OTIMIZAÇÃO
NOS TRATAMENTOS DE RADIOCIRURGIA INTRA-CRANIANA
Resumo: Introdução:A SRS é um tipo de tratamento eficaz para tumores cerebrais, aliviando a
dor e sintomas neurológicos melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Com a evolução da
radioterapia, houve um avanço nas técnicas de entrega de dose ao paciente, como a terapia em
arco modulado volumétrico (VMAT). O VMAT faz-se o uso de algoritmo de otimização que em
conjunto com o algoritmo de cálculo permite que se altere a resolução da grade de cálculo. A
grade de cálculo é uma característica importante que permite uma melhor acurácia no cálculo
da dose. Objetivo:Avaliar a influência da resolução da grade de cálculo em casos de SRS, levando
em consideração os índices de cobertura e o volume do PTV. Método:Utilizando o sistema de
planejamento Eclipse® v13.7 Varian Medical System foram analisados 10 planos de SRS onde
foram avaliadas a resolução da grade de cálculo de 1.25 mm e 2.5 mm, do algoritmo Anisotropic
Analytical Algorithm(AAA) como do algoritmo de otimização Photon Optimizer(PO). As doses
foram de 12 e 24 Gy no acelerador linear True Beam utilizando a energia de 6MV FFF cuja as
prescrições ficaram entre D95%=100% a D100%=100%, respeitando os limites descritos no ICRU
91. O volume do PTV ficaram entre 0,72 a 24,16 cc, os parâmetros de dose avaliados no PTV
foram de D98%; D95%; D50%; D2%; Dmáx e D0,03cc. Os índices dosimétricos avaliados foram:
índice de conformidade (IC); índice de homogeneidade (IH), índice de gradiente (IG) e o tempo
de cálculo. Resultados: Em volumes menores que 1cc do PTV, os índices de cobertura e IG
observou-se uma diferença quando comparado as grades de cálculo de 1,25 mm e 2,5 mm
podendo ter aumento para a grade de 1,25 mm de 6,8% no D95%, 7,3% no D98%, 4,5% no D50%,
4,3% no D2% e 5,1% no Dmáx. Nos casos maiores que 1cc,não foram avaliadas diferenças
significativas. O tempo de cálculo para a grade 1,25 mm se mostrou de 2 a 4 vezes maior e o IG
se mostrou menor para todos os casos com a grade de 1,25 mm. Conclusão:Com os dados é
possível concluir que quando o volume do PTV for menor que 1cc, há uma diferença significativa
nas propriedades de cobertura do PTV. Onde na grade de 1,25 mm a avaliação da dose D95% e
D98% acabam recebendo doses maiores que nos planos com grade de 2,5 mm, resultando em
um IC maior. Com base nesses dados concluímos que é de suma importância nos casos onde o
volume do PTV for menor que 1cc, deve-se utilizar a grade de cálculo de 1,25mm no algoritmo
de cálculo da dose AAA como também no algoritmo de otimização PO.
Autores: Machado; Panissi; Silva;
Inscrição Responsável: THAFAREL QUARESMA MACHADO
Contato: thafarel.machado@gmail.com Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 68886
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: INCA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DOSIMÉTRICA DE HETEROGENEIDADE EM PLANEJAMENTOS
RADIOTERÁPICOS DE PACIENTES COM TUMORES DE OROFARINGE E PRESENÇA DE MATERIAL
METÁLICO ODONTOLÓGICO.
Resumo: Introdução: o organismo humano é formado por uma variedade de tecidos e cavidades
que do ponto de vista radiológico apresentam diferentes propriedades físicas. Este fato é
importante em termos de perspectivas dosimétricas na radioterapia. A distribuição de dose é
afetada por essa heterogeneidade, podendo ocorrer subdosagem de volumes ou distribuições
incorretas de curvas de isodoses. Materiais metálicos possuem densidade ainda maior que
qualquer tecido humano, podendo alterar a distribuição de dose do tratamento estabelecido.
Alguns centros de radioterapia não utilizam as correções de densidade de tecidos paciente-
específico, os quais calculam a distribuição de dose assumindo que o paciente é composto
inteiramente por água. Objetivo: comparar, em pacientes com câncer de orofaringe com
presença de material metálico em cavidade oral, as diferenças entre os planejamentos que
consideram a heterogeneidade com aqueles que a ignoram. Método: selecionou-se 6
planejamentos de tratamento em pacientes com câncer de orofaringe com presença de
estrutura metálica em cavidade oral, nos quais não foram considerados a correção de
heterogeneidade. Planejamentos com técnica 3D-CRT ou IMRT com energia de fótons de 6 MV
eram elegíveis. Foi aplicado o fator de heterogeneidade levando em consideração a mandíbula
e estruturas metálicas para analisar as diferenças em curvas de isodose, cobertura do alvo e
localização de pontos quentes. Foram atribuídos valores de 3000 HU para estruturas metálicas,
1500 HU para mandíbula e 50 HU para demais estruturas. Resultados: em 100% dos tratamentos
foram observados diferença na localização dos pontos quentes. Em 2 casos houve aumento do
número de cortes tomográficos com presença pontos quentes em mandíbula. Em 3 casos houve
perda na cobertura do CTV, não atingindo o valor de 100% da prescrição, e em 1 caso houve
perda de dose em 97% do volume do PTV. Conclusão: Aplicando-se a correção de
heterogeneidade, foram encontradas diferenças nas distribuições de doses nos planejamentos
avaliados. Houve subdosagem em volumes clínicos (GTV e CTV) e deslocamento de pontos
quentes para órgãos de risco com maior densidade. O presente estudo propõe a importância da
correção de heterogeneidade na análise de planejamentos em radioterapia.
Autores: BIBIANA FERREIRA GOUVÊA RAMOS; RICARDO DE ALENCAR VILELA; MARDEY SANTANA
SILVA; MARINA DE ARRUDA BOTELHO;
Inscrição Responsável: BIBIANA FERREIRA GOUVÊA RAMOS
Contato: bibianafgr@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68883
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: IAMSPE-SP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DOSIMÉTRICA DO PLANEJAMENTO EM DUAS FASES DE RADIOTERAPIA
CONFORMACIONAL NA NEOPLASIA INICIAL DE GLOTE.
Resumo: Introdução: O tratamento cirúrgico do câncer de glote T1aN0 é idealmente restrito ao
tumor e/ou corda vocal acometida. A radioterapia (RT) é comumente feita em fase única com
dose curativa entregue a toda laringe. Alguns centros efetuam RT parcial da laringe com técnica
em arco modulada volumetricamente. Ao nosso conhecimento, não existem estudos com
avaliação dosimétrica de RT conformacional (3D) parcial de laringe nesse cenário. Objetivo:
Comparar duas modalidades de planejamento 3D: fase única em toda a laringe e duas fases
(laringe e restrita a corda vocal acometida). Método: Em tomografias de planejamento (TCs) de
pacientes portadores de CEC de glote T1aN0 tratados previamente, foram gerados dois volumes
para planejamento: PTV1 com 45Gy em 20 frações (volume similar ao de fase única) e PTV2 com
18Gy em 8 frações (corda vocal acometida com margens de 1,0cm). O resultado do
planejamento de RT em duas fases (PL2) foi comparado com o executado em fase única (PL1),
com 63Gy em 20 frações. O planejamento da primeira fase do PL2 foi idêntico aquele
originalmente feito no PL1, com dois campos laterais com ou sem campo anterior. O
planejamento da segunda fase do PL2 foi feito com dois campos oblíquos com ângulos próximos
de 300° e 65°, sem campo anterior. Em todas as fases foi feito uso de filtro e/ou técnica field-in-
field e fótons de 6MV. Sistemas utilizados: ©Elekta Monaco® 2017 V5.11.02 e XiO® 2017
V5.10.03. Resultados: TCs de 10 pacientes adultos de sexo masculino tratados entre 2013 e
2017. Na comparação do PL1 com PL2: variação de dose média menor do que 3% na prega vocal
contralateral, cartilagem tireóidea, aritenóide ipsilateral e contralateral; dose média menor com
PL2 na glândula tireóide, artéria carótida ipsilateral e contralateral, medula e vértebra adjacente
com redução, respectivamente, de 19,3%, 16,1%, 14,6%, 28,6% e 24,1%; dose média maior com
PL2 no músculo trapézio ipsilateral e contralateral com aumento, respectivamente, de 21,6% e
4%; redução com PL2 do V50Gy e V63Gy na artéria carótida ipsilateral de, respectivamente
26,2% e 38,9%, e na artéria carótida contralateral de, respectivamente, 26,2% e 44,5%. A
cobertura dos PTVs, avaliada pelo D95, superou 97% nos dois planejamentos. Conclusão: O
planejamento 3D em duas fases reduziu a dose média em cinco órgãos de risco avaliados e do
V50 e V63 nas artérias carótidas, com aumento da dose no músculo trapézio, quando
comparado com o planejamento feito em fase única de toda a laringe.
Autores: MARCELO COSTA VILLELA DOS REIS; Roberto Simões; Júlio Somazz; Bernardo Batista;
Mário Ribeiro Neto; Tatiana Sayuri Yamamoto; Eduardo Lima Pessoa; Maria José Alves;
Inscrição Responsável: MARCELO COSTA VILLELA DOS REIS
Contato: drmreis@email.com Cidade: São Paulo Estados: SP
Código: 72577
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DOSIMÉTRICA PARA IMPLEMENTAÇÃO DA TÉCNICA VMAT
Resumo: Nas últimas décadas a radioterapia conviveu com uma grande evolução tecnológica
nos equipamentos assim como na computação. Com a evolução da radioterapia de intensidade
modulada, acrescentando a rotação do gantry ao tratamento, criou-se a técnica rotacional de
intensidade modulada também conhecida como VMAT, ela é ainda mais complexa quando se
comparada com IMRT por ter mais graus de liberdade, como a rotação do gantry e taxa de dose,
sua implementação clínica requer um rigoroso programa de controle da qualidade. Nesse
processo de garantia da entrega da dose de forma correta, envolve diversos testes, os mecânicos
e os testes que norteiam este trabalho que é a avaliação dosimétrica baseada em testes End to
End. O objetivo é mostrar a validação dosimétrica do processo para realização da técnica VMAT,
para isso foram realizados diversos testes End to End em um acelerador linear. O trabalho foi
dividido em 2 etapas a primeira foi a realização de um teste End to End com fantoma de placas
de água sólida com suporte para duas câmaras de ionização, analisando alto e baixo gradiente.
A segunda etapa foi realizada seguindo a sugestão do TG 119 realizando testes End to End para
os seus 4 principais testes. Os resultados da primeira etapa foram bem satisfatórios tanto para
avaliação da região de baixo e alto gradiente, que tiveram diferença entre a dose planejada e a
dose medida com câmara de ionização de 0,7% e 3,8%, respectivamente. E o controle da
qualidade desse plano teve aprovação de 99,01% pelo método Gamma com critérios de 3 % / 2
mm recomendados pelo TG 218. Os resultados da segunda etapa foram todos dentro do que o
TG 119 recomenda atingindo todos os objetivos estabelecidos pelo documento, os planos
realizados foram aprovados no controle de qualidade com índices de acima de 95% para um
critério de 3% / 2 mm e a comparação de dose pontual não teve diferença maior que 3% para
todos os casos. Com esses valores de concordância entre o valor medido e o calculado em todas
as situações pode-se afirmar que o acelerador linear está apto a realizar a técnica de entrega da
dose com VMAT. Mostrou que foi capaz de reproduzir de forma fiel em diversas condições o que
foi planejado pelo sistema de planejamento.
Autores: MARCOS AURÉLIO GOMES DE ALBUQUERQUE; ;
Inscrição Responsável: MARCOS AURÉLIO GOMES DE ALBUQUERQUE
Contato: malbuqueque@hotmail.com Cidade: SALVADOR Estados: BA
Código: 68929
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO DOSIMÉTRICA UTILIZANDO UM OBJETO SIMULADOR ANTROPOMÓRFICO E
DETECTORES SEMICONDUTORES (DIODOS) PARA A TÉCNICA DE TSI (“TOTAL SKIN
IRRADIATION”)
Resumo: Introdução A TSI (“Total Skin Irradiation”) é uma técnica radioterapêutica que tem
como objetivo a irradiação total da pele do paciente de acordo com uma dose prescrita de
radiação, enquanto protege todos os outros órgãos de qualquer dose de radiação considerável.
Como a pele é um órgão superficial é feita a escolha de feixes de elétrons para o tratamento de
malignidades generalizadas da pele (micose fungoide). Dentro desse contexto é necessário a
garantia da qualidade dos tratamentos em radioterapia em busca da excelência e eficácia dos
mesmos e da segurança dos pacientes. Objetivo Esse trabalho teve como objetivo a avaliação
dosimétrica utilizando detectores semicondutores (diodos) e um objeto simulador
antropomórfico para irradiações com a técnica de TSI. Método Nesse trabalho foram utilizados
três diodos denominados por A, B e C da Sun Nuclear Corporation, os quais foram posicionados
na superfície de um objeto simulador antropomórfico “phantom” (Alderson Rando). O
“phantom” é composto por placas sobrepostas numeradas e ele foi posicionado sobre uma
plataforma giratória. Os diodos A, B e C foram posicionados nas placas 26 (parte anterior do
abdômen), 25 (parte anterior da tórax) e 29 (parte da cabeça - testa), respectivamente. O
“phantom” foi irradiado para duas situações: a primeira medição com os diodos foi realizada
para um feixe direto (gantry a 270°) e a segunda medição para duas angulações de gantry (253°
e 287°), de modo a cobrir toda a superfície do “phantom”. A distância entre o gantry e o
“phantom” era de 4 metros (entre o gantry e o objeto simulador foi posicionada uma placa de
PMMA de 0,5 cm de espessura que ficou a 3,5 m do gantry). O conjunto “phantom-diodos” foi
irradiado para feixe de elétrons (6 MeV) em um acelerador linear Varian 23EX para alta taxa de
dose (1000 UM/min). A dose diária calculada para cada medição foi igual a 100 cGy. Resultado
As doses absorvidas médias fornecidas pelos diodos A, B e C para a irradiação com campo direto
(gantry a 270°) foram iguais a 95,6; 95,5 e 97,0 cGy, respectivamente. Para a segunda medição
(dois ângulos de gantry iguais 253° e 287°) as somas das doses absorvidas médias fornecidas
pelos diodos A, B e C foram iguais a 100,6; 100,8 e 102,35 cGy, respectivamente. Conclusão Os
resultados avaliados encontram-se dentro da incerteza igual a ±5% admitida para os
procedimentos em radioterapia. Esse estudo contribuiu para o controle de qualidade nos
procedimentos de TSI.
Autores: LUCIANA CARDOSO MATSUSHIMA; Luciana Cardoso Matsushima; Glauco Rogério
Veneziani; Roberto Kenji Sakuraba; Letícia Lucente Campos Rodrigues;
Inscrição Responsável: LUCIANA CARDOSO MATSUSHIMA
Contato: luciana.matsushima@gmail.com Cidade: GOIÂNIA Estados: GO
Código: 68915
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DE CANCER DE BARRETOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO INICIAL DE TOXICIDADE E SEGURANÇA DA RADIOCIRURGIA, DOSE ÚNICA OU
FRACIONADA, EM PACIENTES PORTADORES DE NEOPLASIA BENIGNAS INTRACRANIANAS: UMA
ANÁLISE INSTITUCIONAL.
Resumo: Introdução: A radiocirurgia (RC) é uma importante ferramenta no tratamento de
tumores benignos intracranianas, especialmente nos Meningeomas e Neurinomas, onde de
maneira radical ou adjuvante, podem oferecer altas taxas de controle local. Várias técnicas e
fracionamentos são descritos como seguros e efetivos para o manejo destas patologias.
Objetivo: Avaliar a toxicidade e segurança de 3 esquemas de RC em tumores cranianos benignos
no cenário adjuvante ou radical. Materiais/Métodos:Foram coletados retrospectivamente
dados de paciente submetidos a Radiocirurgia entre abril de 2015 e fevereiro de 2018. A
Radiocirurgia era realizada em Acelerador Linear com feixe de 6 MV, com técnica frame ou
frameless. A indicação da técnica e fracionamento era a cargo do médico titular, normalmente
indicando dose única para alvos menores que 3,0 cm. A graduação de toxicidade foi baseada na
escala do CTCAE v. 4.0. A taxa de controle local foi estimada a partir da data de início da RC e foi
utilizado o critério de resposta radiológica segundo o RECIST. Na avaliação de sobrevida
utilizamos Curvas de Kaplan-Meier e para avaliação estatística utilizamos teste de Qui-quadrado
sendo a significância definida como p < 0,05. Resultados:33 pacientes compuseram a amostra.
O seguimento mediano foi de 12 meses (2-28 m.), a idade mediana foi de 57 anos (29-80 a.) e
60,6% dos pacientes eram do sexo feminino. A histologia mais frequente foi meningeoma
(60,6%), 30,3% neurinoma e 9,1% outras. A maior parte dos pacientes foram submetidos a
cirurgia pré RC (63,6%), sendo 23,8% ressecção macrototal,66,6% subtotal e 4,7% biópsia.
Quanto ao fracionamento,15,1% realizaram dose única (12-14 Gy),51,5% em 3 frações (6
Gy/fração) e 33,3% em 5 frações (5 Gy/fração). A taxa de controle local foi de 97% em 2 anos. A
sobrevida global em 2 anos foi de 100%. Não houveram toxicidades superiores a G2 no período
avaliado. 39,4% apresentaram toxicidades G1 ou G2 (27,3% G1 e 21,2% G2). A cefaleia foi a
toxicidade mais comum. Radionecrose sintomática ou assintomática não foram encontradas.
Não houve relação estatística entre toxicidade e histologia, fracionamento, idade, sexo e cirurgia
prévia. Conclusão: Apesar das limitações do estudo, análise retrospectiva e seguimento curto, a
RC se mostrou segura e eficaz em nossa amostra, podendo a RC fracionada ser uma opção para
alvos maiores. A avaliação posterior com um maior número de pacientes e com maior
seguimento deverá ser realizada para confirmar estes resultados.
Autores: DANILO NASCIMENTO SALVIANO GOMES; Gabriel Morilhas Corrêa da Costa; Alexandre
Arthur Jacinto; Marcos Duarte de Mattos; Ismael A. Silva Lombardi; Allisson B. Barcelos Borges;
Inscrição Responsável: DANILO NASCIMENTO SALVIANO GOMES
Contato: drdanilosalviano@hotmail.com Cidade: SERTÃOZINHO Estados: SP
Código: 68949
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: A. C. CAMARGO CANCER CENTER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE PLANOS IMRT IRRADIADOS EM ACELERADOR DIFERENTE
DO PLANEJADO
Resumo: Introdução:Ocasionalmente há possibilidade de aceleradores lineares estarem em
manutenção, deste modo muitos pacientes perdem o dia de tratamento. Em centros com mais
de um acelerador, é oferecido o beam-matching entre os feixes, desta forma, pacientes podem
ser remanejados entre eles. Com o avanço tecnológico, a técnica IMRT tem se tornado mais
frequente, e a possibilidade de comutação entre aparelhos ainda não é bem estabelecida. Isto
porque, na técnica IMRT, as lâminas conformam o alvo e modulam a fluência do feixe e esta
fluência deve ser avaliada nos controles da qualidade. Este controle avalia a habilidade do
sistema de planejamento calcular a dose acuradamente e a habilidade da entrega desta. Um
método muito utilizado é a medida realizada em um objeto simulador plano, comparando a dose
e a fluência acusada no sistema de planejamento para uma mesma geometria, utilizando a
função gama. Objetivo:Este trabalho avalia quantitativamente a possibilidade de pacientes
serem planejados em um determinado acelerador, e tratados em outro que possua mesmo
beam-matching e mesmo tipo de multi-lâminas. Método:Foram selecionados 12 planos, sendo
8 pacientes tratados na região de cabeça e pescoço, e 4 de próstata, com energia de 6MV e
tratados no acelerador modelos 2100 e 6EX (Varian Associates, Palo Alto, CA) com colimador
multi-lâminas Millenium 120, e entrega de dose DMLC–sliding window. Criou-se o plano de
verificação no sistema de planejamento para todos os planos na tomografia do MapCheck 2,
Sun Nuclear, sendo o método de medida utilizado o Perpendicular Composite. O plano irradiado
foi avaliado pelo SNC Patient, da Sun Nuclear pelo índice gama com os limites de tolerância
utilizado pela instituição (3%, 3mm, 5%TH), com limite de 95% dos pontos estarem aceitos pelo
critério. Resultados:Todos pacientes planejados para tratar no 6EX de cabeça e pescoço foram
aceitos pelo critério quando irradiado no 2100, e para os de próstata, os quais foram planejados
no 2100 e irradiados no 6EX, apenas um falhou. Porém, a diferença de dose em todos os planos
avaliados obtiveram discrepâncias e devem ser levadas em conta na hora de realizar a
comutação entre aceleradores. Conclusão:Este estudo, apesar de considerar 12 pacientes,
conclui que é possível a troca entre aceleradores, mas antes de tratar o paciente em outro, deve-
se fazer o controle da qualidade previamente e analisar as diferença de dose, a fim de garantir
que a dose e a fluência entregue sejam iguais às planejadas.
Autores: Thais Regina Anghinoni; Adriana Aparecida Flosi;
Inscrição Responsável: THAIS REGINA ANGHINONI
Contato: thais-anghinoni@hotmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68875
Data da Apresentação: 8/15/2018 Horário da apresentação: 16:20 - 17:20
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL AC CAMARGO
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: BRAQUITERAPIA DE ALTA TAXA DE DOSE EM PACIENTES COM CÂNCER DE PELE NÃO
MELANOMA
Resumo: Introdução: Radioterapia (RT) é uma modalidade útil no tratamento do câncer de pele
não melanoma (CPNM) em estágio inicial, particularmente quando ressecções podem produzir
um resultado cosmético indesejável. Braquiterapia de alta taxa de dose (BATD), entregue com
aplicadores de Leipzig, é uma alternativa aos raios-x de baixa energia ou elétrons habitualmente
usados em tratamentos superficiais de pele. Objetivo: Avaliar as taxas de controle local (CL) e
sobrevida livre de progressão local (SLPL) de pacientes com CPNM tratados com BATD no
Departamento de Radioterapia de uma única instituição. Materiais e métodos: Análise
retrospectiva dos pacientes com diagnóstico histopatológico de carcinoma basocelular (CBC) ou
carcinoma espinocelular (CEC) localizados, submetidos a BATD entre junho de 2014 e julho de
2017. Resultados: Um total de 58 pacientes com 84 lesões foram avaliados. A idade e o
seguimento mediano foi de 80,4 anos e 20,5 meses, respectivamente. Sessenta lesões (71,4%)
eram CBCs e 24 (28,6%) eram CECs. A dose média prescrita foi 43.9Gy (24-55Gy), administrada
em uma média de 10 frações(4-22), 2 a 5 vezes por semana. O tamanho dos aplicadores variou
de 30 mm a 45 mm. A profundidade de prescrição foi 3mm ou 5mm, a depender da espessura
da lesão. A dose média por fração foi de 5,0 Gy (2,5 - 7,0 Gy). Doze pacientes (14,3%) foram
tratados com intenção pós-operatória devido margens positivas e ou invasão perineural (6 CBCs
e 6 CECs), sendo observado as taxas brutas de controle local (CL) de 100% e 83,3%,
respectivamente. Em relação aos pacientes tratados com intenção radical, observamos que o CL
foi 98,2% para os CBCs e 77,8% para os CECs. A sobrevida global (SG) e SLPL atuarial aos 2 anos
foram 96,3% e 98,3%, respectivamente. Na análise univariada (p = 0,024) e multivariada (p =
0,041, HR 2,5 (ICl 1,075-1,103) o tipo histológico CBC foi relacionado a melhor SLPL quando
comparado ao CEC. Conclusão: A BATD é uma opção conveniente de tratamento, radical ou pós-
operatório para CPNM selecionados, porém existe uma diferença significativa nas taxas de CL e
SLPL entre os dois subtipos, mais favoráveis aos CBCs. Doses moderadas, entre 24Gy e 55Gy
administradas em 4 a 22 frações oferecem bom CL, apesar da ausência de consenso na literatura
sobre dose e fracionamento ideais em BATD. Embora o resultado cosmético final não fosse um
dos objetivos do estudo, todos os pacientes se mostraram satisfeitos com os resultados finais.
Autores: POLYANA MENDES MAIA; POLYANA MENDES MAIA; ADRIANA MACHADO; ELSON
SANTOS NETO; MICHAEL CHEN; MARIA LETÍCIA SILVA; RICARDO FOGAROLI; DOUGLAS DE
CASTRO; THARCISIO COELHO; HENDERSON RAMOS; GUILHERME GONDIM; ANTONIO CÁSSIO
PELLIZON;
Inscrição Responsável: POLYANA MENDES MAIA
Contato: polymaia2004@hotmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 72536
Data da Apresentação: 8/15/2018 Horário da apresentação: 16:20 - 17:20
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: AC CAMARGO CANCER CENTER
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: BRAQUITERAPIA EPISCLERAL NA RE-IRRADIAÇÃO DE NEOPLASIAS OFTALMOLÓGICAS
RECIDIVADAS
Resumo: Introdução: A Braquiterapia Episcleral (BTE) tem ganhado grande aceitação no
tratamento de neoplasias oftalmológicas tendo em vista sua alta eficácia ao proporcionar bom
controle local, evitando o uso de cirurgias mutilantes, com preservação do globo ocular e da
acuidade visual. Entretanto carece de dados na literatura sobre o uso da BTE na re-irradiação
daqueles pacientes recidivados. Método: Realizado análise retrospectiva em prontuário. Foram
incluídos pacientes com diagnóstico de neoplasia maligna oftalmológica, com doença recidivada
e submetidos a novo curso de BTE como terapia de resgate. Objetivo do estudo foi analisar
sobrevida global (SG), sobrevida livre de progressão (SLP) e toxicidade. Resultados: Entre
fevereiro de 2001 e fevereiro de 2017, 834 pacientes foram tratados com BTE com placa
oftálmica de Rutênio-106 ou Iodo-125 como tratamento primário. Destes pacientes, 11
cursaram com recorrência local com indicação de novo tratamento com BTE. Dos 11 pacientes
incluídos no estudo, 10 possuíam Melanoma Uveal e 01 Retinoblastoma; 04 eram homens e 07
mulheres, com idade mediana de 60 anos (42-81a). Tempo mediano entre primeiro curso de
BTE e re-irradiação de 22,3 meses e seguimento mediano de 58.9 meses (3-126m). A SG e SLP
medianas em 5 anos foram de 42% e 25%, respectivamente. Toxicidades relatadas foram a piora
da acuidade visual e/ou catarata em sua maioria, assim como 02 pacientes que cursaram com
maculopatia e 01 com glaucoma. Conclusão: Resgate com BTE com placa oftálmica pode ser
considerado como uma alternativa à enucleação em pacientes com recorrência de neoplasias
oftalmológicas. Entretanto, o relativo sucesso nas taxas de controle local se mostrou às custas
de um declínio significativo na acuidade visual.
Autores: ANA BEATRIZ ABIDO RIBEIRO; Antonio Cassio Assis Pellizzon; Ricardo Cesar Fogaroli;
Maria Leticia Gobo Silva; Guilherme Rocha Melo Gondim; Douglas Guedes de Castro; Michael
Jenwen Chen;
Inscrição Responsável: ANA BEATRIZ ABIDO RIBEIRO
Contato: anabeatrizaribeiro@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 67442
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: ICESP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: BUSCA ATIVA PARA AUSÊNCIAS NO TRATAMENTO DE RADIOTERAPIA
Resumo: Introdução: A radioterapia é uma modalidade terapêutica com radiação ionizante que
pode ser aplicada em pacientes oncológicos. Seu protocolo tem como característica, a
importância de uma frequência diária dos pacientes que são submetidos a este tratamento. Para
que a resposta clínica seja satisfatória o paciente é informado da importância na adesão das
aplicações de radioterapia. Do mesmo modo que uma falta pode influenciar no prognóstico do
paciente, esta mesma falta poderá impactar no processo de gerenciamento das agendas dos
Aceleradores Lineares, local este onde são realizadas as aplicações de radioterapia. Dentro de
um novo conceito de modelo assistencial aos pacientes oncológicos, temos a preocupação em
acompanhar todos os impactos que uma ausência acarretará a este paciente e entender a real
necessidade de cada um para auxiliá-lo no período em que ele permanecer em tratamento.
Objetivo: Conscientizar a importância na adesão do tratamento. Gerenciar o impacto nas
agendas a fim de acompanhar a disponibilidade de vagas livres para novos casos. Resultados: A
busca ativa ocorre através de contato telefônico pelos enfermeiros da radioterapia. Esta
ausência é acompanhada, através de um sistema de gerenciamento da radioterapia utilizada no
serviço. No momento da busca ativa o enfermeiro promove uma ação sobre a falta relatada pelo
paciente, dentre os motivos investigados identificamos fatores clínicos, fatores sociais e
aspectos emocionais, em paralelo a atuação da equipe multiprofissional. O gerenciamento
dessas faltas é de suma importância para o funcionamento do setor, pois dentro do fluxo de
triagem para a aceitação de novos casos, contamos com data de inicio de tratamento
programado com previsão de término. Quando identificamos uma falta, esta poderá impactar
nos prazos estabelecidos e programados, alterando assim a disponibilidade de vagas dos
Aceleradores Lineares, onde acontecem as aplicações de radioterapia. Considerações finais: O
tratamento da radioterapia exige do paciente uma disponibilidade de tempo diferente das
outras terapêuticas em oncologia, o paciente precisa adequar sua rotina de vida neste período,
pois sua frequência diária torna-se exaustiva. A atuação da equipe de enfermagem é contribuir
no acompanhamento desta continuidade e adesão evitando assim interrupções desnecessárias
no período, garantindo um atendimento de qualidade na assistência.
Autores: Oliveira; Gonzales; Lima; Tonaki; Yong;
Inscrição Responsável: CINTHIA GREICIM OLIVEIRA
Contato: cinthia.oliveira@hc.fm.usp.br Cidade: GUARULHOS Estados: SP
Código: 68933
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMRP/USP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: CARACTERIZAÇÃO DE DIODOS PARA DOSIMETRIA IN-VIVO EM RADIOTERAPIA
Resumo: O uso das radiações ionizantes no tratamento oncológico tem se intensificado,
aumentando a chance de ocorrência de erros e acidentes, o que requer melhorias nos sistemas
de radioproteção. Nos últimos anos, o Foro Ibero-americano de Organismos Reguladores
Radiológicos e Nucleares propôs o Sistema de Avaliação de Risco em Radioterapia. Este sistema
fomenta a autoavaliação do risco nas instalações de radioterapia e subsidia as ações para
prevenção de exposições acidentais à radiação por meio de uma matriz de avaliação de risco.
Uma das estratégias adotadas neste sistema é a implementação de protocolos de dosimetria in-
vivo para o monitoramento da dose de radiação entregue ao paciente durante o tratamento, o
que permite efetivamente confirmar se a dose recebida pelo paciente está em conformidade
com a prescrição. A irradiação de corpo inteiro (TBI) é um procedimento de alto riso em
radioterapia, em que a dosimetria in-vivo pode ter um papel crucial na tomada de decisões
durante a execução do tratamento. Este estudo caracterizou um sistema de diodos quanto às
suas características dosimétricas, visando seu uso na implementação de um protocolo de
dosimetria in-vivo para irradiações de corpo inteiro. Um sistema de diodos foi posicionado na
superfície de um phantom de água e irradiado em um acelerador linear (fótons, 6MV). As doses
medidas pelos diodos foram comparadas com a dose na água medida por uma câmara de
ionização. A caracterização foi conduzida de acordo com as recomendações da IAEA por meio
do Human Health Report No.8, que contemplou o estudo da linearidade de resposta dos diodos
com a dose, dependência de resposta com o ângulo de gantry, taxa de dose, tamanho de campo
e presença de filtros e objetos atenuadores (blocos). A resposta dos diodos foi linear com a dose
na faixa de 50 a 600 cGy (R-square = 1,0). A leitura da dose variou 2% em função do ângulo de
incidência do feixe (de 280º a 80º), estando dentro dos valores aceitos pela IAEA. Similarmente,
a variação da resposta dos diodos com a taxa de dose ficou dentro dos valores aceitos pela IAEA,
atingindo valor máximo de 1,7%. Não foram observados valores significativos de variação da
leitura dos diodos com a variação do tamanho de campo, presença de filtros e de objetos
atenuadores. Dessa forma, os diodos se mostraram aptos a serem utilizados em procedimentos
de dosimetria in-vivo. Os protocolos de medidas da dose em irradiação de TBI estão sendo
desenvolvidos.
Autores: FABRÍCIO AUGUSTO DE LIMA; JULIANA FERNANDES PAVONI; ALEXANDRE COLELLO
BRUNO; GUSTAVO LAZZARO BARBI; LEANDRO FEDERICHE BORGES; MARILIA LISBOA ROCA
SANTO; FELIPE TELLES DE ARRUDA; ALEXANDRE CIUFFI CORREA FAUSTINO; ANA CAROLINA
HAMAMURA; LUCIANA DA MATA MÔNA
Inscrição Responsável: FABRÍCIO AUGUSTO DE LIMA
Contato: fa.ag.lima@gmail.com Cidade: RIBEIRAO PRETO Estados: SP
Código: 68879
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL LUXEMBURGO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: COMISSIONAMENTO DE SISTEMA DE PLANEJAMENTO MONACO BASEADO EM TESTE DO
TG 119
Resumo: A implementação de tratamentos de radioterapia com intensidade modulada (IMRT e
VMAT) requer testes de acurácia do software de planejamento e do acelerador linear. O
documento “TG119 IMRT Comissioning Tests Instructions for Planning, Measurements, and
Analysis” da AAPM propõe uma série de testes para avaliar estes sistemas. O objetivo deste
trabalho é validar o cálculo de dose no sistema de planejamento MONACO, entrega de dose em
planos de IMRT e VMAT baseando-se em tal documento. Os cinco testes descritos no TG119 da
AAPM foram calculados utilizando o software MONACO V5.11.02. São eles: MultiTarget, Mock
Prostate, Mock Head/Neck, C-Shape Harder version e C-Shape Easy version. As tomografias e
estruturas tais como volume alvo e a serem evitados foram adquiridas via download pelo site
da AAPM. Os planos de IMRT foram calculados de acordo com as informações definidas em cada
teste: energia, dose prescrita, angulações de gantry e restrições de dose. Para o cálculo dos
planos de VMAT, modificou-se somente a configuração dos campos, mantendo-se os objetivos.
Para entrega da dose foi utilizado o acelerador linear Elekta Synergy, de energia de 6MV. Para
avaliar a acurácia da entrega da dose, foram criados planos de QA utilizando o fantoma
ArcCheck. Os planos foram irradiados para comparação com o sistema de planejamento, via
Análise Gama e dose pontual, medida com uma câmara pin point da IBA, modelo CC01. O TG119
define que se analise a dose pontual em regiões de baixa dose em estruturas a serem evitadas
e alta dose em volumes alvo. Obteve-se uma aprovação média de 98,5% na análise Gama para
os planos de IMRT e 98,7% para os de VMAT, para os critérios 3%,3mm e 10% threshold, “Van
Dyk on”, como sugere o TG119. A média da diferença da dose medida e dose planejada nos
volumes alvos foi 4,6% para IMRT e 0,9% para VMAT. Para regiões de baixa dose, a média foi
3,0% para IMRT e 2,5% para VMAT. O cálculo feito para se obter esses valores foi [dose medida
– dose calculada]/dose prescrita, conforme descrito no TG119. Os resultados encontrados neste
trabalho estão em concordância com os descritos no TG119, portanto o comissionamento do
sistema de planejamento está validado.
Autores: Eduardo Mateus Motta Trindade; Fernanda Martins Bastos; Clara Bicalho Nascimento;
Jony Marques Geraldo;
Inscrição Responsável: FERNANDA MARTINS BASTOS
Contato: fernanda_mbastos@yahoo.com.br Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 72570
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL MÁRCIO CUNHA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: COMO ESTÁ DISTRIBUÍDA A BRAQUITERAPIA DE ALTA TAXA DE DOSE NO BRASIL?
Resumo: Introdução: pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento de braquiterapia de alta
taxa de dose (HDR) contempla exclusivamente neoplasias malignas ginecológicas. Objetivo:
caracterizar a capacidade instalada e estimar a demanda pela HDR no SUS. Métodos: foram
compilados os dados de número de serviços e número de inserções de HDR na base de dados
DATASUS via portal da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). Foram então estimados os
casos de neoplasia maligna ginecológica por Unidade Federativa (UF) no ano de 2016 através
das estimativas do INCA. Resultados/ Discussão: são 75 (45% do total) dos serviços de
radioterapia credenciados ao SUS que oferecem HDR. Quatro UFs não oferecem HDR. Há
concentração de oferta na região Sudeste (55%). Através da estimativa de incidência dos
cânceres de colo uterino e endométrio determinou-se uma demanda aproximada de 46,4 mil
inserções de HDR, considerando quatro inserções por paciente. Entretanto, foram realizados
cerca de 32,5 mil inserções no ano, gerando um déficit de 13,9 mil inserções (cobertura de 70%).
Apenas três UFs supriram a demanda estimada. Conclusão: observa-se uma má distribuição dos
serviços que ofertam HDR pelo SUS no país, além de um déficit de 30% na cobertura da demanda
estimada para o procedimento.
Autores: Júnior; Gerson Hiroshi Yoshinari Júnior; Fernando de Aguiar Nadur; Jonas Raimundo
Domingues; Harley Francisco de Oliveira;
Inscrição Responsável: GERSON HIROSHI YOSHINARI JÚNIOR
Contato: yoshinari.rtx@gmail.com Cidade: IPATINGA Estados: MG
Código: 68861
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: COMPARAÇÃO COMPUTACIONAL E EXPERIMENTAL: UM ESTUDO DE CASO DE CÂNCER
DE PRÓSTATA EM RADIOTERAPIA CONFORMACIONAL 3D UTILIZANDO TLDS E UM SIMULADOR
ANTROPOMÓRFICO DE PELVES.
Resumo: Introdução: O câncer de próstata é um dos tipos mais comuns de câncer no Brasil. A
radioterapia é um método de tratamento médico que utiliza radiação ionizante para exterminar
células tumorais. A irradiação dos tecidos normais adjacentes deve ser o mínimo possível
durante o tratamento radioterápico. Para estimar a dose absorvida nos órgãos alvo e de risco,
os detectores termoluminescentes de fluoreto de lítio podem ser usados dentro de um fantoma
antropomórfico Alderson RANDO. Os dosímetros termoluminescentes (TLDs) são amplamente
utilizados em dosimetria para medição de doses absorvidas em diversas áreas. Objetivo: O
objetivo deste trabalho é comparar os resultados das simulações de Monte Carlo (MC) com
dosimetria TLD-100 utilizando o simulador antropórfico Rando para o caso do câncer de
próstata. Métodos: Um feixe de fótons de 6 MV foi simulado utilizando diferentes códigos de
Monte-Carlo (2018). O software XiO foi utilizado para contornar o volume alvo clínico (CTV) e os
órgãos de risco (OAR), a saber: reto, bexiga e cabeça dos fêmures direito e esquerdo. O
planejamento do tratamento e o cálculo da dose em 3D foram realizados usando o software de
planejamento XiO. Os TLDs foram colocados em diferentes pontos de interesse dentro do
simulador de pelves do Alderson. Um planejamento padrão foi feito com quatro campos
ortogonais. A simulação do tratamento da próstata foi realizada, com diferentes ângulos do
gantry. A dose total foi de 0,8 Gy. Após o tratamento adequado dos TLDs, foi realizada a
irradiação da pelve do simulador. Toda a configuração foi modelada e as imagens de TC foram
carregadas para a dose computada. Finalmente os resultados experimentais e computacionais
foram comparados. Resultados: Os resultados da simulação foram analisados. Os TLDs foram
lidos e a dose total administrada à próstata foi de 0,80 Gy. A dose na bexiga foi de 0,70 Gy, no
reto foi de 0,62 Gy, e nas cabeças femorais foi de 0,46 Gy (direita) e 0,47 Gy (esquerda). A
variação entre os resultados computacionais e os resultados medidos foram comparados
mantendo o MC como padrão. Os resultados do estudo mostram que a dose média no entorno
do PTV variam dentro do limite aceitável. Conclusão: A comparação entre os resultados obtidos
com os modelos computacionais e as medidas experimentais ficaram dentro de valores
esperados. A diferença de ± 5% é observada entre a dosimetria do TLD e os cálculos matemáticos
das simulações de Monte Carlo.
Autores: MARIA ANGELINA MENDES; Baljeet Seniwal; Priscila do Carmo Santana; Lucas Paixão
Reis; Bruno Melo Mendes; Peterson lima Squair; Marco Aurélio de Souza Lacerda; Jony Marques
Geraldo; Fernanda; Luiz Claudio Meira Belo; Telma Cristina Ferreira Fonseca;
Inscrição Responsável: MARIA ANGELINA MENDES
Contato: mariaangelinamendes@hotmail.com Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 68968
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: RTCON - SOLUÇÕES EM RADIOTERAPIA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: COMPARAÇÃO DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
ENTRE DOIS MODELOS DE OBJETOS SIMULADORES
Resumo: Introdução: Devido às diferenças de densidades eletrônicas dos tecidos que compõe o
corpo humano, correções de heterogeneidade devem ser aplicadas aos cálculos dosimétricos
realizados pelo sistema de planejamento (SP). A curva de calibração do tomógrafo utilizado para
aquisição das imagens de planejamento relaciona a Unidade de Hounsfield (HU) da imagem com
a densidade eletrônica do material escaneado e é necessária para a aplicação de correção de
heterogeneidades no SP. Para a obtenção da curva de calibração, são utilizados objetos
simuladores específicos contendo materiais com densidades eletrônicas conhecidas. Objetivo:
Obter curvas de calibração de um tomógrafo utilizando dois modelos de objetos simuladores e
analisar se há diferenças dosimétricas entre valores calculados com diferentes curvas no SP e
medidas realizadas no acelerador linear (AL) Método: Utilizando o tomógrafo ©Philips Big Bore
CT, foram adquiridas curvas de calibração utilizando dois objetos simuladores (Catphan 500 -
Phantomlab e 002HN – CIRS). As curvas obtidas foram inseridas no SP (©Elekta XiO®2017
V5.10.03) e foram planejados casos utilizando curvas de calibração referentes aos dois objetos
simuladores para a técnica padrão de aquisição da tomografia (120 kV e 395 mAs). Foram
gerados planos sobre uma tomografia do 002HN (com diferentes inserts de densidades
diferentes) e realizadas medidas (utilizando câmara de ionização PTW Farmer 0,6cc) no AL
(Elekta Synergy®), variando os inserts de diferentes densidades (ar, pulmão, gordura, água,
músculo e osso) que fazem parte do conjunto CIRS. Resultados: A média das diferenças entre
doses calculadas e medidas obtida para o planejamento com a curva obtida com 002HN foi de
0,28%, já para o Catphan essa média foi de 0,6%, o erro padrão também se mostrou menor para
o 002HN, sendo de apenas 0,09% em relação ao valor de 0,32% do Catphan. A maior diferença
encontrada foi para a medida com o insert de osso que teve uma diferença de 0,3% para a curva
do 002HN, já para a curva do Catphan essa diferença foi de -1,8%. Conclusão: Pelos valores da
dosimetria foi possível verificar que a curva de calibração obtida pelo 002HN apresentou
resultados mais próximos aos calculados pelo SP em relação à curva do Catphan. O Catphan teve
um desvio significativo para a densidade referente ao osso, que é um dos materiais mais
presentes na maioria dos casos de planejamento de radioterapia, com um desvio de -1,8%, valor
próximo à tolerância dosimétrica de 2,0%.
Autores: Roberto Campos Simões; Lucas Augusto Radichi; Julio César Somazz; Bernardo José
Braga Batista; Maria José Alves; Eduardo Pessoa;
Inscrição Responsável: BERNARDO JOSE BRAGA BATISTA
Contato: bernardo@gruportcon.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 72559
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: ACOI - AMÉRICAS CENTRO DE ONCOLOGIA INTEGRADO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: COMPARAÇÃO DE DADOS DE CONTROLE DE QUALIDADE DIÁRIOS REALIZADOS COM
EQUIPAMENTO PTW QUICKCHECK EM LINACS TRILOGY E VERSA HD
Resumo: Os testes de constância de perfil e output são ferramentas importantes para o
levantamento de informações sobre o comportamento dos feixes de radiação dos aceleradores
lineares (LINACs). Estes testes são realizados diariamente e fornecem resultados imediatos; caso
estejam fora das tolerâncias estabelecidas, não iniciamos os tratamentos de pacientes até que
a situação seja normalizada. Neste trabalho foram coletados e analisados dados de testes
diários, realizados com o equipamento PTW QuickChek webline, dos LINACS Trilogy da Varian e
Versa HD da Elekta. Este equipamento possui 13 câmaras de ionização com as quais é capaz de
realizar a verificação geométrica e de constância dos feixes de radiação, fornecendo assim
informações sobre planura, simetria, rendimento do feixe, entre outras. Foram coletados e
analisados dados do fator output, simetria e planura no período compreendido entre os meses
de Abril e Novembro de 2016, dos dois LINACS, para feixes de fótons de 6 e 10 MV. O fator
output é corrigido de acordo com a leitura da câmara de ionização central do QuickCheck pelas
condições atmosféricas, e então é normalizado por um valor de referência. Para o acelerador
Trilogy, o fator output para a energia de 6 MV e 10 MV de fótons possui uma variação de 0,23%
e 0,24% respectivamente. Enquanto que para o equipamento Versa HD foi encontrada uma
variação de 0,94% e 0,57% para as energias de 6 e 10 MV, respectivamente. Os valores da
planura do feixe obtidos para o Trilogy tiveram variação de 0,23% para a energia de 6 MV e
0,18% para 10 MV. Para o Versa HD, a variação foi de 0,46 % para 6 MV e 0,54% para 10 MV.
Além disso, foram analisados os dados de simetria do feixe em relação ao eixo central, nas
direções inline e crossline. O acelerador Trilogy apresentou variação para o feixe de 6 MV de
0.4% e 0,18%, já para o feixe de 10 MV a variação foi de 0,12% e 0,21% nas direções inline e
crossline, respectivamente. O acelerador Versa HD, apresentou um desvio de 0,46% e 0,30%
para o feixe de 6 MV e 0,53% e 0,36% para 10 MV nas direções inline e crossline,
respectivamente. O Versa HD apresentou desvios nas simetrias ligeiramente maiores que as do
Trilogy para as energias de 6 MV e 10 MV. No Trilogy, as simetrias do feixe de 10 MV foram mais
estáveis que as de 6 MV. No Versa HD esta relação se inverteu. Os resultados demonstram que
ambos os LINACs apresentaram ótima estabilidade dos parâmetros avaliados, com resultados
sempre dentro da tolerância.
Autores: MAIRA BARROS FERREIRA; MAIRA BARROS FERREIRA; BRUNO MENDES FREITAS; LUIZ
ROBERTO BELATINI JUNIOR; TAIS MARQUES PERON; DANIELA PIAI GROPPO; MARILIA BECKER
LIMA; GERALDO DOS SANTOS NETO; ALEXANDRE TABOZA DE OLIVEIRA;
Inscrição Responsável: MAIRA BARROS FERREIRA
Contato: mairafismed@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68866
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL LUXEMBURGO - INSTITUTO MARIO PENNA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: COMPARAÇÃO DE ERROS DE SETUP NO TRATAMENTO DE PRÓSTATA UTILIZANDO
IMAGEM PORTAL E CONE BEAM CT
Resumo: A Radioterapia usa imagens para localizar o volume alvo de planejamento (PTV). A
precisão na localização do PTV aliada a uma correta dosimetria são os principais processos para
se atingir os objetivos do tratamento. Os filmes radiológicos foram trocados pelos portais
digitais, mas têm a restrição de gerar imagens 2D (portal image). Mais recentemente surgiram
os aceleradores lineares com a ferramenta cone beam CT (CBCT), que permite a realização de
imagens 3D do paciente, permitindo corrigir a posição do paciente em função da movimentação
de órgãos ou deformação anatômica ao longo do tratamento. Enquanto as imagens portais (IP)
utiliza referências rígidas (osso) para localização do PTV, o CBCT pode verificar movimentos
complexos de órgãos, melhorando a precisão geométrica na localização. O objetivo é comparar
a precisão na localização do PTV em tratamentos de próstata (não operada) utilizando IP e CBCT.
Foram levantados dados de tratamento de 40 pacientes com CA de próstata, sendo 20
monitorados com CBCT e 20 com IP. Foram calculadas as médias e desvios padrões dos
deslocamentos do isocentro nas três direções espaciais (crânio-caudal (CC), ântero-posterior
(AP) e laterais (LL)). Os valores médios dos deslocamentos verificados estão dentro dos valores
relatados pela literatura, sendo em milímetros para IP: CC 1,0±1,0; AP 0,8±0,8; LL: 1,6±1,2; para
CBCT: CC 2,4±1,6; AP 2,7±1,1; LL 3,6±0,9. Verifica-se maiores deslocamentos para localização do
PTV utilizando IP, embora esta técnica de imagem tenha gerado maiores quantidades de
deslocamentos nulos do que a técnica de CBCT. Devido ao fato de CBCT visualizar movimentos
de órgãos, quase sempre havia correção do centro de tratamento, sendo baixa a ocorrência de
deslocamentos nulos. Verifica-se que os maiores deslocamentos estão na direção LL e os
menores na direção AP. Conclui-se que, embora a avaliação por IP apresente médias de correção
menores e maiores quantidades de deslocamentos nulos, isto não se reflete em maior precisão
na localização do PTV, devido ao fato de se empregar referências ósseas. Por sua vez, o CBCT
quase sempre mostrou necessidade de alguma correção da posição do isocentro, mostrando a
limitação das IPs no tratamento da próstata.
Autores: JONY MARQUES GERALDO; JONY MARQUES GERALDO; LETICIA AMELIA SOUZA
SENHORINI; NADIA REGINA RODRIGUES; CLARA BICALHO NASCIMENTO; EDUARDO MATEUS
MOTTA TRINDADE; FERNANDA MARTINS BASTOS; CLEVER GOMES LAPERRIERE; STELLA SALA
SOARES LIMA; ARNOLDO MAFRA;
Inscrição Responsável: JONY MARQUES GERALDO
Contato: jonymarques@uol.com.br Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 72565
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DO CÂNCER DE BARRETOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: COMPARAÇÃO DE PLANEJAMENTOS COM E SEM ADIÇÃO DE MARGENS DE OTIMIZAÇÃO
EM BRAQUITERAPIA DE ALTA TAXA DE DOSE PARA TUMORES DE PRÓSTATA
Resumo: Introdução: A Braquiterapia de alta taxa de dose (HDR) é uma importante ferramenta
no tratamento de tumores de próstata (PRT). O delineamento do alvo e de órgãos de risco
através de imagens de ultrassom gera um impacto direto na escolha de posições de inserção das
agulhas e no planejamento. Com isso, a adição de uma margem de otimização (OTM) para a PRT
pode vir a ser uma alternativa para o planejamento, gerando melhor cobertura da lesão e
limitando dose em órgãos de risco. Objetivo: Avaliar dosimetricamente planejamentos com e
sem margem de otimização, observando parâmetros de cobertura na PRT e de relação dose-
volume em órgãos de risco. Método: Planejamentos de 16 pacientes já tratados em teleterapia
com regime de 37,5 Gy (15 x 250 cGy) e aplicação única de 15 Gy de HDR de PRT foram avaliados.
Os planejamentos foram feitos utilizando o sistema VitesseTM 3.0 (Varian Medical Systems).
Duas técnicas foram comparadas: na primeira a OTM foi realizada na PRT com base na imagem
de ultrassom (CTV), conforme protocolo do departamento, e na segunda a OTM foi realizada em
uma estrutura com margem de 0,3 cm em todas as direções do CTV, exceto na região posterior
próxima ao reto. Para cada um dos dois planos, foram utilizados o mesmo número de agulhas,
inseridas nas mesmas posições e sob os mesmos parâmetros de OTM. Após a OTM dos planos,
foram coletados dados volumétricos e dosimétricos para a PRT, uretra e reto, além de índices
de qualidade (IQ) de cobertura e homogeneidade do alvo. Resultados: Ao otimizar na estrutura
com margem, foi verificado um aumento na cobertura da PRT acima de 100% da dose prescrita,
quando avaliados D95% e D90%. Alguns casos sem a margem chegaram a apresentar cobertura
abaixo desse valor. Para a Uretra, a adição da margem levou a um aumento médio de 1,5% para
o parâmetro D10%, porém se mantendo menor ou igual a 118% da dose de prescrição, limite
estabelecido na literatura. Os parâmetros avaliados para o Reto não sofreram alterações
significativas, com diferença em média menor do que 1Gy. Para os IQ, parâmetros para avaliação
da Não-Uniformidade (DNR) e Homogeneidade (DHI) do plano não sofreram alterações.
Conclusão: A utilização de uma margem para otimização contribui para a melhora da cobertura
da PRT, não comprometendo o volume de regiões com superdosagem, os limites de dose em
reto e uretra e os parâmetros de qualidade. Conclui-se, desta forma, que tal técnica pode ser
utilizada como estratégia de planejamento em nosso departamento.
Autores: GUSTAVO COSTA PANISSI; Gustavo Donisete Fioravante; Fábio de Lima Costa Faustino;
André Banhate da Silva;
Inscrição Responsável: GUSTAVO COSTA PANISSI
Contato: panissi.gustavo@gmail.com Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 68943
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DE CÂNCER DE BARRETOS - FUNDAÇÃO PIO XII
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: COMPARAÇÃO DO CÁLCULO DE DOSE ENTRE OS ALGORITMOS ACUROS E AAA PARA
CASOS DE TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO
Resumo: Introdução: A precisão do cálculo de dose afeta a eficácia do tratamento do paciente
quando o feixe atravessa regiões de diferentes densidades. Dessa forma, vários tipos de
algoritmos estão disponíveis comercialmente para feixe de fótons. O algoritmo AAA13716 do
Eclipse TPS é baseado na técnica de convolução/superposição pencil beam mais atual
Acuros13716 (Eclipse TPS), é baseado na equação do transporte linear de Boltzmann. Dados
presentes na literatura, este último é considerado mais preciso, atingindo similaridade com
Método Monte Carlo. Objetivo: Realizar um estudo retrospectivo de pacientes que trataram
tumores de cabeça e pescoço (CP) através das técnicas de Radioterapia de Intensidade
Modulada (IMRT) e Arcoterapia Volumétrica Modulada (VMAT) submetidos à Tomografia
Computadorizada (TC) com contraste utilizando os algoritmos Acuros e AAA para o cálculo,
comparando e avaliando se há diferença significativa entre os dois algoritmos. Métodos: 18
pacientes com diagnóstico de tumores de CP simulados com TC’ s com contraste tratados com
técnicas IMRT ou VMAT foram selecionados. A otimização e o cálculo foram realizados com o
algoritmo PO13716 e AAA, respectivamente. Para comparar o cálculo de dose entre os dois
algoritmos, copiou-se a fluência gerada nessa otimização e aplicou-se para o Acuros,
submetendo o plano sob as mesmas condições de otimização do plano com AAA. Os volumes
selecionados para análise dosimétrica foram: parótidas, medula e PTV (do inglês, Planning
Target Volume) e os parâmetros comparados foram: dose média, a dose recebida por 98%, 95%,
2% do PTV, dose média para as parótidas direita/esquerda e dose máxima para a medula. Foi
assumida uma amostra por conveniência e calculado o Coeficiente de Correlação Intraclasse
(ICC), a fim de se verificar a concordância entre os resultados obtidos, assumindo o nível de
significância de 5%. As análises foram feitas no software SPSS v.21.0. Resultados: Não houve
diferença significativa do cálculo de dose entre os dois algoritmos, ou seja, para todas as
estruturas analisadas o p-valor foi menor que 0,05 e o ICC ficou acima de 0,928, exceto na dose
média do PTV e na dose máxima da medula que ficaram 0,738 e 0,708 respectivamente, mas
apresentam boa concordância. Conclusões: A análise estatística permite concluir que o cálculo
de dose com o algoritmo AAA não difere do Acuros para os casos de CP, visto que os resultados
dosimétricos concordaram entre si.
Autores: PALOMA NATALI NARDI; Milena Giglioli; Lucas Francisco Carmelo Guimarães; Paloma
Natali Nardi;
Inscrição Responsável: PALOMA NATALI NARDI
Contato: paloma-nardi@hotmail.com Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 67483
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Técnicos em Radioterapia (submissão para o XV Encontro de Técnicos em
Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: CONCURSO PÚBLICO PARA TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA: CONHECIMENTOS EM
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA EFETIVAMENTE EXIGIDOS NO BRASIL
Resumo: As radiações ionizantes são utilizadas em larga escala pela sociedade humana, sendo
as áreas de saúde, a indústria e a segurança os maiores usuários. Apesar disso, esse agente pode
ser perigoso se não empregado por profissionais devidamente qualificados(CNEN – NN-7.01)e
dentro das Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica (CNEN – NN- 3.10). Assim urge a
necessidade da proteção radiológica. Um dos profissionais mais envolvidos é o Tecnólogo em
Radiologia. O objetivo do presente trabalho é analisar os conteúdos efetivamente exigidos pelos
órgãos públicos brasileiros em seus concursos para Tecnólogo em Radiologia, no que tange a
área de proteção radiológica, identificando seu perfil de exigência. O trabalho consistiu em três
etapas e os resultados mostraram que 39% (grande maioria) das questões dos concursos foram
sobre proteção radiológica. Conclui-se que os concursos públicos para Tecnólogo em Radiologia
possuem um perfil de exigência mais concentrado nas unidades de segurança radiológica,
fundamentos de física atômica e nuclear e efeitos biológicos das radiações. Espera-se que as
informações cientificas obtidas através desse trabalho sirvam para potenciais atualizações ou
mesmo otimizações dos programas curriculares dos cursos de Tecnologia em Radiologia
brasileiros.
Autores: KARINE ROCHA RAMOS DA SILVA; Juliana Silva de Oliveira; Alexandre dos Santos
Gomes;
Inscrição Responsável: KARINE ROCHA RAMOS DA SILVA
Contato: karine.ramosrocha@gmail.com Cidade: DUQUE DE CAXIAS Estados: RJ
Código: 68912
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÂO PAULO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: CONSEQUÊNCIAS IMUNOBIOLÓGICAS DA RADIOTERAPIA: NOVOS CONCEITOS NA ERA
HIPOFRACIONADA E ABLATIVA
Resumo: Introdução: Radioterapia em doses ablativas e radioterapia estereotática corpórea
hipofracionada possuem efeitos biológicos distintos e significativos no tumor e tecido normal
que influenciam na eficácia, recorrência e resposta na doença metastática. Tais técnicas se
traduzem em boa eficácia e tolerância observadas na prática clínica e confirmadas em diversos
estudos, sendo de fundamental importância o entendimento dos mecanismos radiobiológicos e
imunológicos das mesmas. Objetivo: Revisar e compilar dados recentes publicados na literatura
sobre os avanços dos princípios radiobiológicos e imunológicos das técnicas ablativas e
hipofracionadas. Método: Foram utilizadas as bases de dados eletrônicas do Pubmed e Scielo
para revisar a literatura publicada até março de 2018, usando na busca as palavras chave:
"radiobiology", "ablative dose", "stereotactic", "hypoxia", "vasculogenesis", "angiogenesis",
"developments", "radiobiological mechanisms", "hypofractionation". Os estudos foram
identificados pela leitura do título e abstract, seguindo então para avaliação e leitura na íntegra
quando pertinentes. A bibliografia dos artigos selecionados também foi revisada e incluída para
análise. Após avaliação, 8 artigos corresponderam às questões estruturadas por este presente
estudo, sendo os mesmos compilados nesta análise. Resultados: Os mecanismos de atuação
biológicos das técnicas de radioterapia estererotática hipofracionada e em doses ablativas não
podem ser explicados por conceitos radiobiológicos baseados apenas na perspectiva dos 4 "Rs".
Estudos recentes mostram, preliminarmente, que a eficácia de tais técnicas pode ser atribuída
à morte celular direta por necrose e apoptose; à inibição da vasculogênese e angiogênese, com
dano vascular principalmente aos frágeis neovasos tumorais, culminando em morte celular
predominantemente tumoral indireta; e à ativação do sistema imune via linfócitos TCD8 e
células Natural Killer pela liberação de antígenos tumorais, resultando em maior morte tumoral
no local irradiado e à distância (efeito abscopal). Conclusão: Vários modelos radiobiológicos
foram publicados recentemente, definindo novos mecanismos de ação da radioterapia com
possível aplicação em futuros tratamentos. O grande espectro de atuação das radiações em
doses ablativas e hipofracionadas é promissor. Neste contexto, mais estudos são fundamentais
para inovação e progresso nesta área, visando, por fim, melhores resultados em controle
tumoral e sobrevida.
Autores: MARIA THEREZA MANSUR STARLING; Viviane Gerolla; Camila Kawamoto; Guilherme
França; Ihan Costa; Maiara Lima; Paulo Lázaro de Morais; Livia Fagundes; Robson Ferrigno;
Pedro Henrique Zanuncio; Erlon Gil;
Inscrição Responsável: MARIA THEREZA MANSUR STARLING
Contato: thereza_starling@me.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 70581
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÂO PAULO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: CONSEQUÊNCIAS IMUNOBIOLÓGICAS DA RADIOTERAPIA: NOVOS CONCEITOS NA ERA
HIPOFRACIONADA E ABLATIVA
Resumo: Introdução: Radioterapia em doses ablativas e radioterapia estereotática corpórea
hipofracionada possuem efeitos biológicos distintos e significativos no tumor e tecido normal
que influenciam na eficácia, recorrência e resposta na doença metastática. Tais técnicas se
traduzem em boa eficácia e tolerância observadas na prática clínica e confirmadas em diversos
estudos, sendo de fundamental importância o entendimento dos mecanismos radiobiológicos e
imunológicos das mesmas. Objetivo: Revisar e compilar dados recentes publicados na literatura
sobre os avanços dos princípios radiobiológicos e imunológicos das técnicas ablativas e
hipofracionadas. Método: Foram utilizadas as bases de dados eletrônicas do Pubmed e Scielo
para revisar a literatura publicada até março de 2018, usando na busca as palavras chave:
"radiobiology", "ablative dose", "stereotactic", "hypoxia", "vasculogenesis", "angiogenesis",
"developments", "radiobiological mechanisms", "hypofractionation". Os estudos foram
identificados pela leitura do título e abstract, seguindo então para avaliação e leitura na íntegra
quando pertinentes. A bibliografia dos artigos selecionados também foi revisada e incluída para
análise. Após avaliação, 8 artigos corresponderam às questões estruturadas por este presente
estudo, sendo os mesmos compilados nesta análise. Resultados: Os mecanismos de atuação
biológicos das técnicas de radioterapia estererotática hipofracionada e em doses ablativas não
podem ser explicados por conceitos radiobiológicos baseados apenas na perspectiva dos 4 "Rs".
Estudos recentes mostram, preliminarmente, que a eficácia de tais técnicas pode ser atribuída
à morte celular direta por necrose e apoptose; à inibição da vasculogênese e angiogênese, com
dano vascular principalmente aos frágeis neovasos tumorais, culminando em morte celular
predominantemente tumoral indireta; e à ativação do sistema imune via linfócitos TCD8 e
células Natural Killer pela liberação de antígenos tumorais, resultando em maior morte tumoral
no local irradiado e à distância (efeito abscopal). Conclusão: Vários modelos radiobiológicos
foram publicados recentemente, definindo novos mecanismos de ação da radioterapia com
possível aplicação em futuros tratamentos. O grande espectro de atuação das radiações em
doses ablativas e hipofracionadas é promissor. Neste contexto, mais estudos são fundamentais
para inovação e progresso nesta área, visando, por fim, melhores resultados em controle
tumoral e sobrevida.
Autores: MARIA THEREZA MANSUR STARLING; Viviane Gerolla; Camila Kawamoto; Guilherme
França; Ihan Costa; Maiara Lima; Paulo Lázaro de Morais; Livia Fagundes; Robson Ferrigno;
Pedro Henrique Zanuncio; Erlon Gil;
Inscrição Responsável: MARIA THEREZA MANSUR STARLING
Contato: thereza_starling@me.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68862
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL LUXEMBURGO - INSTITUTO MARIO PENNA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: CONTROLE DE QUALIDADE DE DOSÍMETROS CLÍNICOS: QUESTÕES PRÁTICAS SOBRE O
FATOR CALIBRAÇÃO
Resumo: O dosímetro clínico é o instrumento de medição mais importante de um serviço de
Radioterapia, pois fornece o fator calibração dos aceleradores que é fundamental para a
determinação da dose recebida pelo paciente. Normas específicas da CNEN recomendam a sua
calibração bianual, além de exigência de calibração trimestral em fontes de referência1. O
objetivo é responder três questões: (1) Há diferença no comportamento de um conjunto
dosimétrico ligado na rede elétrica comparado com o seu uso ligado na bateria interna? (2) O
que acontece com o fator calibração se a câmara de ionização for trocada? E se a mesma câmara
de ionização for utilizada em eletrômetros diferentes? (3) Qual o melhor intervalo de tempo
para leitura da corrente de fuga? Equipamentos utilizados: um eletrômetro fabricado pela
Standard Imaging modelo MAX 4000 e um PTW modelo UNIDOS E; três câmaras de ionização
fabricadas pela PTW sendo duas modelo TN30001 e uma TN30013; uma Scanditronix modelo
CC13; fonte de referência de 90Sr fabricado pela IBA, modelo CDC. Os testes seguiram a
metodologia apontada pelo TEC DOC 11512 e na análise estatística foi utilizado o teste de t
Student. Medidas de carga no eletrômetro com e sem a bateria interna diferem por 0,03%. Os
resultados são idênticos com significância estatística (p<0,002). Cruzando câmaras e
eletrômetros, verifica-se diferenças de até 3% no fator calibração quando se troca o eletrômetro
e podem superar 450% trocando-se a câmara com o mesmo eletrômetro. O comportamento da
câmara de ionização é predominante na determinação do fator calibração. Verifica-se uma forte
dependência da corrente de fuga com o intervalo de tempo da medida, sendo recomendável
medir por tempos superiores a 60 minutos. Conclusão: as leituras do eletrômetro são
indiferentes para o uso ou não da sua bateria interna. Na medida da corrente de fuga deve-se
empregar o maior tempo possível e que não seja inferior à duração da dosimetria clínica.
Verificou-se ainda que a câmara de ionização é predominante na determinação do fator
calibração, sendo possível (mas não recomendável) o uso do mesmo fator calibração com
eletrômetros diferentes. Referências 1 – Brasil. Norma CNEN NN 6.10, publicado no DOU em
24/12/2014. 2 – Brasil. INCa TEC DOC 1151. 2000.
Autores: JONY MARQUES GERALDO; JONY MARQUES GERALDO; LUCAS SOARES ALMEIDA;
CLARA BICALHO NASCIMENTO; EDUARDO MATEUS MOTTA TRINDADE; FERNANDA MARTINS
BASTOS; CLEVER GOMES LAPERRIERE;
Inscrição Responsável: JONY MARQUES GERALDO
Contato: jonymarques@uol.com.br Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 72534
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: IOP - GRAACC - UNIFESP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO À ANESTESIA GERAL PARA
RADIOTERAPIA
Resumo: A radioterapia é considerada um tratamento altamente eficaz no qual, para evitar
doses de radiação em órgão nobres é imprescindível a precisão total da área de irradiação.
Pacientes colaborativos são imobilizados através de acessórios como máscara e vac-fix, contudo
em um hospital pediátrico com foco no atendimento de pacientes de 0 a 18 anos, a realização
de anestesia geral é uma maneira de garantir a total eficiência e segurança do tratamento. Esse
trabalho tem objetivo de descrever os critérios de inclusão de pacientes para a realização do
tratamento radioterápico com anestesia geral, e os cuidados de enfermagem prestados ao
paciente durante as 03 fases do procedimento: antes, durante a após a anestesia. Trata-se de
um trabalho descritivo. Estabelecemos como critérios de inclusão pacientes não colaborativos,
sendo eles em sua maioria os menores de 5 anos, pacientes com nível de consciência alterados
ou movimentos involuntários. Os cuidados prestados pela enfermagem na fase pré-anestésica
são avaliação dos sinais vitais como pressão arterial, temperatura, freqüência respiratória,
freqüência cardíaca, saturação e dor. Do mesmo modo é avaliado se o paciente está com
exatamente 8 horas de jejum e se apresenta demais queixas ou alterações recentes. Também
compete à equipe esclarecer dúvidas pertinentes a enfermagem e estabelecer o vínculo entre a
família e os demais profissionais. Os cuidados que deverão ser realizados durante a anestesia
são monitorização não invasiva do paciente como pressão arterial, freqüência cardíaca,
saturação, capnografia e cardioscopia. Além de garantir o posicionamento correto do paciente
e segurança durante o tratamento. Após a realização do tratamento o paciente é encaminhado
para a RPA, mantendo monitorização não invasiva durante toda a recuperação até a alta do
paciente. Esse trabalho delineia o perfil da população atendida. Logo, a partir do conhecimento
da demanda do nosso serviço podemos estabelecer prioridades, dimensionar recursos pessoais
especializados, comprar materiais, justificar treinamentos e aplicar normas e rotinas. Visando a
prevenção de múltiplas punções e a qualidade de vida dos pacientes com câncer.
Autores: JULIANA PEPE MARINHO; ANA PAULA PASSARELI; GISELE PERES MARQUES;
Inscrição Responsável: JULIANA PEPE MARINHO
Contato: julianapepe_marinho@hotmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68836
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: GRUPO COI
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: DELINEAMENTO PÓS-PLANEJAMENTO DO VOLUME MÍNIMO ACEITÁVEL DE BEXIGA
(BEXIGA MÍNIMA) NA AVALIAÇÃO ONLINE DE IMAGENS DE CBCT EM RADIOTERAPIA DE
PRÓSTATA
Resumo: INTRODUÇÃO. Na radioterapia (RT) do câncer de próstata, a bexiga é um órgão de risco
suscetível à variação de volume. Mesmo orientando preparo de bexiga, é comum observarmos
bexigas com volume menor que o planejado. Na correção online de IGRT com CBCT, o avaliador
precisa rapidamente avaliar se a bexiga apresenta volume aceitável para decidir se pode tratar
o paciente; e em muitos casos, nenhum limite no DVH seria desrespeitado se o volume de bexiga
for menor que o planejado. OBJETIVO. Propor um volume que represente a condição de preparo
mínimo aceitável da bexiga (bexiga mínima) a partir da tomografia de planejamento (TC),
satisfazendo os limites de dose. MÉTODO. Foram analisados 30 pacientes com câncer de
próstata, sendo 9 lojas prostáticas. As doses prescritas variaram entre 300cGy/20fr e
200cGy/35-39fr, e o preparo (900 mL de água 30min antes da TC e da RT) foi orientado a todos.
A técnica de tratamento utilizada foi RapidArc® (Eclipse-Varian), com 10MV e CBCT diário. O
contorno da bexiga mínima foi baseado na análise retrospectiva dos CBCTs de 3 pacientes e
consiste em criar uma estrutura através de uma margem assimétrica na bexiga, zerando todas
as direções exceto a cranio-caudal, onde a margem seria negativa e suficiente para aproximar o
DVH da situação limite onde algum dos limites seria excedido. RESULTADOS. Mesmo com grande
variação de volume (356,7±159,8) nas bexigas analisadas, em 73% dos pacientes foi possível
reduzir o volume da bexiga inicial entre 40 a 83%. Porém, em dois pacientes, bexigas mínima e
inicial foram equivalentes. Apesar de cada fracionamento possuir seus respectivos limites de
dose, a redução de volume parece não ser influenciada por este parâmetro (p>0,05). Já a
presença de próstata, parece atuar de maneira oposta: a bexiga mínima de pacientes não
operados equivaleu, em média, a um volume de 40% da bexiga inicial; enquanto em pacientes
operados, esta foi de 71%. CONCLUSÃO. A obtenção do volume da bexiga mínima requer uma
análise singular, pois a metodologia de contorno proposta parece funcionar de forma
individualizada para cada caso. Inserida em nossa experiência institucional, tem se mostrado
factível na redução do tempo de tratamento, ao passo que permite ao avaliador das imagens de
IGRT definir o prosseguimento da RT. Tal contorno pode reduzir o número de exposições dos
pacientes e, considerando que a maioria é idosa e com preparo de bexiga muitas vezes excessivo
na TC, o tratamento se torna mais confortável e eficiente.
Autores: Ana Carolina Cartágenes Pinto; Geraldo dos Santos Neto; Gabriel Sanches Arruda;
Diogo Antonio Valente Ferreira; Elisa de Oliveira Campana; Raphael Colturatto Camargo;
Leandro Rodrigues Fairbanks;
Inscrição Responsável: ANA CAROLINA CARTÁGENES PINTO
Contato: cartagenes.carol@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 72591
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: INCA / UFRJ
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO MÓVEL, COM ABRANGÊNCIA GLOBAL, CONTENDO
GUIA DE CONDUTAS CLÍNICAS E FERRAMENTAS DE AUXÍLIO NA ROTINA EM RADIO-ONCOLOGIA
Resumo: Introdução: Calero et al. publicaram recente revisão quanto à disponibilidade de
aplicativos móveis voltados para a prática em Radio-oncologia. Buscou-se, de forma sistemática,
por softwares nas línguas inglesa, alemã e espanhola, nas três maiores lojas online disponíveis.
Encontrou-se ferramentas úteis, como calculadoras médicas, porém não foram encontradas
ferramentas com guias de condutas clínicas, para auxílio na decisão terapêutica. Objetivo:
desenvolver software e produzir conteúdo baseado em evidências de um aplicativo para
dispositivos móveis, de abrangência global, na língua inglesa, contendo guia de condutas clínicas
e ferramentas úteis na prática da Radio-oncologia. Método: estudo metodológico e descritivo,
contendo etapas de desenvolvimento de design, programação de software, produção de
conteúdo e revisão linguística. As duas primeiras etapas foram realizadas por profissionais
capacitados, com período de experiência mínima de 3 anos nas respectivas áreas. A produção
de conteúdo clínico deu-se por revisões bibliográficas da literatura, com a possibilidade de
participação de coautores, seja para elaboração ou revisão do mesmo. Já a avaliação linguística
e gramatical seria realizada por dois profissionais, de forma independente, com comprovada
alta proficiência em inglês. Em uma próxima etapa do projeto, um teste piloto será realizado
para avaliação quanto ao conteúdo, aparência, usabilidade e funcionalidade do material, e
consequente aperfeiçoamento da ferramenta. Resultados: Design e programação de software
foram realizados por 2 profissionais, os quais também foram responsáveis por adaptação de
calculadora médicas (BED, EQD2 e nomogramas) e tabelas utilizadas na prática clínica
(constraints e TNM). Analisou-se todas as criações até definição de versão final a ser
disponibilizada para teste piloto. O conteúdo clínico, baseado em evidências, foi produzido por
meio de revisões da literatura das maiores subáreas da Radio-oncologia. As seções contam com
os seguintes tópicos: fluxograma de tratamento, discussão das publicações mais relevantes,
doses sugeridas, guia teórico de delineamento e referências bibliográficas. O material, escrito
na língua inglesa, foi avaliado por 2 revisores linguísticos com nível máximo TOEFL. Conclusão:
Produziu-se aplicativo para dispositivos móveis com guia de condutas clínicas e ferramentas
úteis na prática em Radio-oncologia. Em sequência, um teste piloto será realizado para avaliação
e aprimoramento do material.
Autores: RICARDO DE ALENCAR VILELA;
Inscrição Responsável: RICARDO DE ALENCAR VILELA
Contato: alencarvilela@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68461
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DA BALEIA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: DESENVOLVIMENTO DE PRÓTESE ESTÉTICA PARA PACIENTE COM LESÃO
ESTIGMATIZANTE DECORRENTE DE UM CARCINOMA ESPINOCELULAR NA FACE
Resumo: INTRODUÇÃO : Alguns casos de câncer de cabeça e pescoço evoluem para graves
lesões de caráter estigmatizante, o que podem prejudicar o convívio social dos pacientes
afetados e também sua autoestima (Toso et al, 2015; Bonanno et al, 2010), principalmente
quando acometem a face. Na nossa experiência, nos deparamos com casos de pessoas que não
querem sair de casa ou se olhar no espelho. É impreterível, portanto, a busca por alternativas
para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas (Bonanno et al, 2010; Pozo et al, 2014).
OBJETIVO: Desenvolver um modelo computacional 3D de prótese com finalidades estéticas para
uma paciente com grave lesão na face em decorrência de três cirurgias para retirada de um
carcinoma espinocelular seguido de radioterapia adjuvante. A prótese deverá cobrir a lesão e
dar forma ao rosto desfigurado. MÉTODOS: O modelo tridimensional foi criado com a mesma
metodologia de Steck et al. (2007), aplicando o software InVesalius, que fez a leitura dos
arquivos do tipo DICOM, obtidos por exame de tomografia computadorizada, e gerou uma
superfície do rosto da paciente. A partir da superfície obtida fez-se uso do software Meshmixer,
possibilitando a construção do modelo 3D. A partir do modelo gerado fez-se o espelhamento da
hemiface saudável e posterior edição da malha para seleção da área de interesse e adequação
desta para encaixe na região lesionada. RESULTADO: Foi realizado um teste virtual do modelo
3D da face da paciente combinado ao modelo da máscara para a verificação da compatibilidade
de forma assim como análise da área de contato da prótese com a superfície do rosto da
paciente, e posterior ajuste de folgas e regiões de contato entre essas duas superfícies.
CONCLUSÃO: A construção de uma estrutura tridimensional para futura prótese estética pode
ser desenvolvida digitalmente com base nos dados obtidos de arquivos de tomografia
computadorizada, associados a habilidades de modelagem em software de edição de malha
tridimensional e também à criação artística realista que aproxima ao tom de pele do paciente.
Nossa perspectiva é que este trabalho possa contribuir para o desenvolvimento de outras
próteses personalizadas com finalidades estéticas para pacientes com câncer de cabeça e
pescoço, no intuito de melhorar a qualidade de vida destas pessoas. Nossa proposta poderá ser
uma importante ferramenta de reinserção social, além de prevenir miíases e outras infecções.
Autores: Queiroz; Amália Moreno; André Ezequiel Lôbo de Abreu; André Macedo Menezes;
Dayse Danielle Rocha; Douglas Jordan Ribeiro; Gabriel Oliveira Bernardes Gil; Gabriel Sampaio
do Amaral; Inês Vilela Costa Pinto; Keila Meian Ribeiro Lin; Marcos Regalin; Maria Ap
Inscrição Responsável: IZABELLA NOBRE QUEIROZ
Contato: IZABELLANOBREQUEIROZ@GMAIL.COM Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 68937
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 09:50 - 10:20
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: INSTITUTO DE RADIOPROTEÇÃO E DOSIMETRIA - IRD
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO PARA REGISTRO E AVALIAÇÃO DE INCIDENTES EM
RADIOTERAPIA.
Resumo: Introdução: A radioterapia é uma forma de atuação terapêutica que vem apresentando
constantes aprimoramentos no decorrer dos anos para se tornar cada vez mais eficaz,
contribuindo, assim, para aumentar as chances de cura dos pacientes. Neste sentido, a
aprendizagem com incidentes ganhou grande destaque durante sucessivas abordagens sobre a
segurança do paciente. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma ferramenta
para registro e análise de incidentes direcionada para a realidade do país e a partir da aplicação
em instituições do Rio de Janeiro que oferecem o serviço de radioterapia comprovar que a
ferramenta importente na implementação do programa de gestão da qualidade e de cultura de
segurança. Métodos: Foram realizadas as etapas necessárias para enriquecer o sistema que já
conta com uma versão analógica, o qual denominamos Sistema Padronizado de Incidentes em
Radioterapia (SPIRad). Entretanto, a proposta foi a conversão deste formulário para uma
ferramenta digital. A etapa seguinte foi a aplicação em duas instituições que oferecem o serviço
de radioterapia no Rio de Janeiro e a avaliação dos resultados obtidos com o objetivo de
possíveis aprimoramentos. Resultados: Após o seu desenvolvimento, foi possível iniciar a
aplicação que ainda está em desenvolvimento nas instituições, porém, com os resultados já
obtidos, foi possível observar que ambas as instituições selecionadas possuem alguns fatores
críticos em comum. Alguns pontos observados durante a comparação dos registros obtidos
estavam relacionados principalmente a fatores humanos, comprovando resultados já mostrados
por outros autores sobre causa de acidentes. Conclusão: O desenvolvimento do SPIRad foi
concluído e entrou em fase de experimentação prática nos serviços de radioterapia citados com
sucesso. Após a conclusão do ambiente digital e também de sua aplicação teste, a princípio, é
possível afirmar de acordo com a abordagem do questionário eletrônico e análise dos resultados
obtidos que o SPIRad poderá ser de grande utilidade no aprimoramento dos processos de
tratamento, uma vez que será possível além de reportar, também analisar os eventos para
obtenção de informações que impactam no tratamento possibilitando empregar medidas para
diminuir os riscos. O trabalho está em fase final de análise e coleta de resultados e os poucos
resultados obtidos já foram extremamente significativos para mostrar a importância da
ferramenta na gestão do risco em um programa de gestão da qualidade.
Autores: ANDRÉ LUIS DE CARVALHO RIBEIRO; Flavia Cristina da Silva Teixeira; Eduardo de Paiva;
Inscrição Responsável: ANDRÉ LUIS DE CARVALHO RIBEIRO
Contato: andhreluiz@gmail.com Cidade: DUQUE DE CAXIAS Estados: RJ
Código: 72579
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DE AMOR DE BARRETOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA E AÇÃO PARA O CRITÉRIO GAMMA
SEGUNDO O REPORT 218 DA AAPM
Resumo: Devido ao avanço tecnológico ocorrido na radioterapia nos últimos anos, é cada vez
mais comum a utilização de técnicas moduladas de entrega da dose. Tais técnicas, como IMRT
e VMAT, proporcionam maior conformidade da dose no alvo e menor dose nos órgãos de risco.
Em medidas de segurança, utilizam-se ferramentas para garantir a qualidade dos tratamentos
que utilizam tais técnicas, entre elas a análise Gamma. Desta forma, a distribuição de dose
entregue durante o tratamento é comparada à distribuição de dose planejada no TPS. O objetivo
deste trabalho foi determinar os limites de tolerância e de ação da análise Gamma, levando em
consideração os diferentes aceleradores lineares da instituição e os diferentes graus de
otimização referentes a diferentes sítios anatômicos. Foram selecionados 20 planejamentos de
tratamento para diferentes sítios anatômicos (mama, tórax e cabeça e pescoço) para o
acelerador linear Unique (Varian Medical System), e em seguida, analisados utilizando com o
critério Gamma 3%/3mm e threshold de 10%. Para o equipamento TrueBeam (Varian Medical
System), foram selecionados 20 planos de tratamento de SRS e 20 planos de SBRT e analisados
com o critério Gamma 2%/2mm e threshold de 10%. Com os dados coletados do critério Gamma,
foram determinados os limites de tolerância e ação utilizando os conceitos do controle
estatístico dos processos recomendados pelo report do TG218 da AAPM. Para o Unique, foram
encontrados os limites de tolerância de 98.4%, 97.4% e 95.2% e os seguintes limites de ação de
98.3%, 96.3% e 91.9% para mama tórax e cabeça e pescoço, respectivamente. Para o TrueBeam,
foram encontrados os limites de tolerância de 95.9% e 94.2% e os seguintes limites de ação de
93.5% e 88.2% para SRS e SBRT, respectivamente. Com o critério 3%/3 mm foram encontrados
valores altos de tolerância e ação, o que sugere uma avaliação dos valores a serem adotados nas
práticas clínicas de acordo com o interesse específico da instituição, melhorando o processo de
controle de qualidade. A partir dos resultados encontrados foi possível definir valores de limites
de tolerância e ação para diferentes aceleradores lineares e os diferentes graus de otimização
de diferentes sítios anatômicos, mostrando que é possível a definição de protocolos e ações
específicos para cada instituição baseado nas especificidades locais (equipamentos, sítios
anatômicos e técnicas de tratamento).
Autores: LEONARDO FERREIRA DA SILVA;
Inscrição Responsável: LEONARDO FERREIRA DA SILVA
Contato: leonardo.ferreira.silva@usp.br Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 72580
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DE AMOR DE BARRETOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA E AÇÃO PARA O CRITÉRIO GAMMA
SEGUNDO O REPORT 218 DA AAPM
Resumo: INTRODUÇÃO Devido ao avanço tecnológico ocorrido na radioterapia nos últimos
anos, é cada vez mais comum a utilização de técnicas moduladas de entrega da dose. Tais
técnicas, como IMRT e VMAT, proporcionam maior conformidade da dose no alvo e menor dose
nos órgãos de risco. Em medidas de segurança, é utilizados ferramentas para garantir a
qualidade dos tratamentos que empregam tais técnicas, entre elas a análise Gamma. Desta
forma, a distribuição de dose entregue durante o tratamento é comparada à distribuição de
dose planejada no TPS. OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi determinar os limites de
tolerância e de ação da análise Gamma, levando em consideração os diferentes aceleradores
lineares da instituição e os diferentes graus de otimização referentes a diferentes
procedimentos e sítios anatômicos. MÉTODO Foram selecionados 20 planejamentos de
tratamento para diferentes sítios anatômicos (mama, tórax e cabeça e pescoço) para o
acelerador linear Unique (Varian Medical System), e em seguida, analisados com o critério
Gamma 3%/3mm e threshold de 10%. Para o equipamento TrueBeam (Varian Medical System),
foram selecionados 20 planos de tratamento de SRS e 20 planos de SBRT e analisados com o
critério Gamma 2%/2mm e threshold de 10%. As medidas foram realizadas no Portal Dosimetry
e a análise realizada no sistema de planejamento Eclipse versão 13.6 (Varian Medical System).
Com os dados coletados do critério Gamma, foram determinados os limites de tolerância e ação
utilizando os conceitos de controle estatístico dos processos recomendados pelo report do
TG218 da AAPM. RESULTADOS Para o Unique, foram encontrados os limites de tolerância de
98,4%, 97,4% e 95,2% e os seguintes limites de ação de 98,3%, 96,3% e 91,9% para mama tórax
e cabeça e pescoço, respectivamente. Para o TrueBeam, foram encontrados os limites de
tolerância de 95,9% e 94,2% e os seguintes limites de ação de 93,5% e 88,2% para SRS e SBRT,
respectivamente. DISCUSSÃO e CONCLUSÃO A partir dos resultados encontrados foi possível
definir valores de limites de tolerância e ação para diferentes aceleradores lineares,
procedimentos e para os diferentes graus de otimização de diferentes sítios anatômicos,
definindo desta forma protocolos e ações específicos para a instituição baseado nas
especificidades locais (equipamentos, sítios anatômicos e técnicas de tratamento).
Autores: LEONARDO FERREIRA DA SILVA; André Banhate Silva; Geraldo Gabriel Perez; Gustavo
Donisete Fioravante; Diego da Cunha Silveira Alves da Silva;
Inscrição Responsável: LEONARDO FERREIRA DA SILVA
Contato: leonardo.ferreira.silva@usp.br Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 68893
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGE
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PRIORITÁRIAS PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS SUBMETIDOS A TRATAMENTO RADIOTERÁPICO: ALICERCE PARA A
CONSTRUÇÃO DE UM PLANO DE CUIDADO
Resumo: O cuidado centrado no paciente/família em tratamento radioterápico é uma
necessidade para o planejamento de ações de enfermagem efetivas e que proporcionem
qualidade e segurança no cuidado. Embora possa oferece a cura para diversos cânceres em
estágios iniciais, ela provoca alguns efeitos adversos os quais são materializados em sintomas e
sinais que afetam a qualidade de vida do paciente de maneira significativa e, desta forma, requer
assistência de enfermagem qualificada. Destaca-se que para a sua implementação em unidades
de radioterapia é fundamental o uso de Teorias de Enfermagem e taxonomias que possam
facilitar o gerenciamento de um cuidado efetivo e de qualidade. Objetivo: construir e propor um
plano de cuidados de enfermagem centrado no paciente para pacientes oncológicos submetidos
a tratamento radioterápico a partir de Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem Prioritárias.
Método: Projeto de pesquisa implementação em enfermagem fundamentado em alguns
conceitos de pesquisa implementação a ser desenvolvido em 2 fases: Fase 1 – Identificando as
necessidades de saúde e Fase 2 – Construção do Plano de Cuidado de Enfermagem Centrado no
Paciente na radioterapia. Serão considerados participantes, para este estudo, os pacientes
submetidos a tratamento radioterápico em um CACON de referência cujos prontuários médicos
eletrônicos serão analisados na fase 1. Na evolução do enfermeiro, foco principal de coleta serão
incluídos todos os registros considerando-se que ainda a SAE não está instituída em todos os
serviços e desta forma, nem todos os enfermeiros utilizam em seu registro taxonomias de
enfermagem. O protocolo de revisão sistemática será submetido para registro no International
prospective register of systematic reviews, com ID 95439. Será submetido ao CEP da Instituição.
Os dados serão analisados por meio de estatístca descritiva simples com apoio do pacote
estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). As variáveis contínuas serão
descritas com média e desvio-padrão, e as variáveis categóricas serão descritas com frequências
absolutas e relativas. Resultados esperados: A realização desta proposta de estudo poderá
trazer como “produto” do mestrado profissional a criação e proposta de um protocolo
assistencial de enfermagem especializado a população do estudo. A especificidade requer
cuidados a necessidades que nem sempre são comuns entre os pacientes em processo de
saúde/doença, principalmente, na área da oncologia e radioterapia.
Autores: ALINE MORAES DE ABREU; Duan Renato da Silva Fraga; Roberta Waterkemper;
Inscrição Responsável: ALINE MORAES DE ABREU
Contato: alineurug@yahoo.com.br Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 72555
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: AC CAMARGO CANCER CENTER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: DISCUSSÃO MULTIDISCIPLINAR - ESSA ESTRATÉGIA É VÁLIDA PARA PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO?
Resumo: Introdução: a introdução do tumor board (TB) é uma especulação para melhorar
resultados oncológicos, mas sem conclusão definitiva até agora. Métodos: foi feita uma pesquisa
no Pubmed usando os termos: “tumor board”, “multidisciplinary clinics”, “survival
improvement” e “oncologic outcome”, Resultados: sete publicações preencheram os critérios
de inclusão. Cinco trabalhos mostraram o resultado de um total de 14.227 pacientes. TB foi
associado com melhor sobrevida em um artigo, mudanças no manejo em outros dois artigos e
2 artigos sem conclusão definitiva. Conclusão: apesar de nenhuma conclusão definitiva sobre o
impacto do TB na sobrevida do paciente, em países em desenvolvimento, isso pode melhorar a
qualidade de vida relatada pelo paciente e a assistência oncológica, além de poupar recursos
dos sistemas de saúde público e privado. References 1- National Cancer Institute. Defınition of
Tumor Board Review. http:// www. cancer.gov/dictionary?cdrid322893. Accessed December
11, 2017. 2- Gatcliffe TA, Coleman RL. Tumor board: More than treatment planning—A 1-year
prospective survey. J Cancer Educ. 2008;23:235–237. 3- Petty JK, Vetto JT. Beyond doughnuts:
Tumor board recommendations influence patient care. J Cancer Educ. 2002;17:97–100. 4-
Pawlik TM, Laheru D, Hruban RH, Coleman J, Wolfgang CL, Campbell K, Ali S, Fishman EK, Schulick
RD, Herman JM; Johns Hopkins Multidisciplinary Pancreas Clinic Team. Evaluating the impact of
a single-day multidisciplinary clinic on the management of pancreatic cancer. Ann Surg Oncol.
2008;15:2081–2088 5- Newman EA, Guest AB, Helvie MA, Roubidoux MA, Chang AE, Kleer CG,
Diehl KM, Cimmino VM, Pierce L, Hayes D, Newman LA, Sabel MS. Changes in surgical
management resulting from case review at a breast cancer multidisciplinary tumor board.
Cancer. 2006;107:2346–2351. 6- Kesson EM, Allardice GM, George WD, Burns HJ, Morrison DS.
Effects of multidisciplinary team working on breast cancer survival: retrospective, comparative,
interventional cohort study of 13 722 women. BMJ. 2012 Apr 26;344:e2718. 7- Hong NJ, Wright
FC, Gagliardi AR, Paszat LF. Examining the potential relationship between multidisciplinary
cancer care and patient survival:an international literature review. J Surg Oncol. 2010 Aug
1;102(2):125-34. 8- Blayney DW. Tumor boards (team huddles) aren‘t enough to reach the goal.
J Natl Cancer Inst. 2013;105:82–84. 9-
https://meetinglibrary.asco.org/record/89313/edbook#fulltext. Accessed December 12, 2017.
Autores: TAISSA PESSOA BOTTON; Maria Letícia Gobo Silva; Michael Jenwei Chen; Ricardo Cesar
Fogaroli; Guilherme Rocha Melo Gondim; Douglas Guedes de Castro; Tharcísio Machado Coelho;
Henderson Ramos; Antonio Cassio Assis Pellizzon;
Inscrição Responsável: TAISSA PESSOA BOTTON
Contato: taissapessoabotton@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68851
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: DOIS ANOS DE USO DE TABELA DINÂMICA COMO ORGANIZAÇÃO DO FLUXO DE
TRATAMENTO DE PACIENTE E BANCO DE DADOS EM UM SERVIÇO DE RADIOTERAPIA
Resumo: A carência de recursos em serviços radioterápicos no Brasil é grande hoje,
principalmente nos hospitais escola que atendem o SUS. Estes estabelecimentos têm por
obrigação o ensino e pesquisa de profissionais, além da melhora continua do seu atendimento.
Desta forma, este trabalho relata dois anos de uso de uma tabela dinâmica, desenvolvida no
serviço de radioterapia do hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, como ferramenta de
organização do fluxo de tratamentos e banco de dados de paciente submetidos a tratamento de
radioterapia. Uma tabela foi elaborada em programação em Excel contando dados referentes
aos pacientes que realizaram tomografia de simulação (nome do paciente, registro, região
tratada, data da realização de tomografia, equipamento utilizado, data de finalização de
contorno e aprovação da pasta, responsável pela impressão das pastas, 1° e 2º assinaturas e
observações). Esta tabela calcula os dias máximos na fila de espera e tem um sistema de
priorização de pacientes destacados como “urgência” e “prioridade”, além de contar com um
sistema de arquivamento dos dados do paciente após início de tratamento e backup automático
no servidor. Discussão Após implantação do sistema ficou mais fácil à localização dos dados de
pacientes que realizaram a tomografia de planejamento, bem como a organização do fluxo de
entrada na máquina para tratamento devido ao sistema de prioridades da tabela. Foi observado
um período médio de aguardo em fila de 27 dias em 2017 e 21 dias em 2018 após a realização
da tomografia de planejamento e período médio de aguardo após o plano pronto para tratar de
10 dias em 2017 e 7 dias em 2018. Comentários Finais A utilização da tabela dinâmica como
organização do fluxo de tratamentos auxiliou no conhecimento do tempo de espera após a
realização da tomografia e termino do planejamento, bem como a melhor organização do fluxo
das prioridades e a aquisição de um banco de dados que pode ser utilizado como fonte de busca
em futuras publicações. Além disso, a contabilização dos tempos de espera auxiliou a diminuição
desses norteando onde era preciso aperfeiçoar.
Autores: Alexandre Colello Bruno; Felipe Teles de Arruda; Isabela Soares Lopes Branco;
Alexandre Colello Bruno; Gustavo Viani; Leandro Federiche Borges;
Inscrição Responsável: ALEXANDRE COLELLO BRUNO
Contato: alexandrecbruno@gmail.com Cidade: RIBEIRAO PRETO Estados: SP
Código: 68890
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGE
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: EFETIVIDADE DO CREME COM NANOTECNOLOGIA EM LESÕES RADIOINDUZIDAS EM
REGIÃO INFRAMÁMARIA
Resumo: Introdução: A Radioterapia consiste em uma modalidade de tratamento localizada,
onde a radiação ionizante é empregada com o intuito de destruição de células tumorais.
Observa-se como principal complicação relacionada a radioterapia o surgimento lesões de pele,
chamadas de radiodermites, podendo estas manifestar-se de forma aguda ou tardia. Esse tipo
de reação representa baixo risco para o paciente, entretanto, interfere de forma direta em sua
qualidade de vida, imagem corporal, auto-imagem e auto-estima. O papel do enfermeiro é
importante na ação de prevenção e principalmente na intervenção sobre essas reações.
Objetivo: identificar a efetividade do creme com nanotecnologia, em paciente em tratamento
radioterápico da mama. Material e Método: intervenção de enfermagem com 12 pacientes,
avaliadas segundo Radiotion Therapy Oncology Group (RTOG) utilizando o score para morbidade
aguda por radiação, Acute Radiation Morbidity Scoring Criteria que identifica os graus de
lateração da seguinte forma: 0 (sem reação), 1 (eritema leve, descamação seca, epilação,
sudorese diminuída), 2 (eritema moderado, brilhante, dermatite exsudativa em placas e edema
moderado), 3 (dermatite exsudativa além das pregas cutâneas, edema intenso) e 4 (ulceração,
hemorragia, necrose). As 12 pacientes apresentavam pele com score 1. Nesses casos foi
empregado o uso do protetor cutâneo com a finalidade de recuperar a pele e evitar lesões de
segundo grau. Espera-se que os resultados encontrados possam contribuir e nortear ações e
intervenções de enfermagem baseadas em evidências no tratamento da radiodermatite.
Resultados e conclusões: conforme avaliação pelo score de RTOG, até a conclusão do
tratamento, nenhuma paciente apresentou reação de grau 2. As 12 pacientes apresentaram boa
evolução da pele, com melhora significativa da radiodermite e conclusão de tratamento sem
maiores alterações.
Autores: ALINE MORAES DE ABREU; Roselie Corcini Pinto; Jéssica Brinkhus; Leila Maria de Abreu
Jaggi;
Inscrição Responsável: ALINE MORAES DE ABREU
Contato: alineurug@yahoo.com.br Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68946
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL SANTA PAULA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO DE ACOMPANHAMENTO DA ENFERMAGEM APÓS O
TÉRMINO DO TRATAMENTO DE RADIOTERAPIA.
Resumo: Introdução:A radioterapia se apresenta como modalidade terapêutica disponível para
o tratamento de Neoplasias. Dados apresentam que 50% dos indivíduos que são diagnosticados
com algum tipo de neoplasia necessitarão do tratamento de radioterapia durante o curso da
doença. As alterações de pele associadas a radioterapia podem implicar em desconforto,
interferir nas atividades diárias e consequentemente reduzir a qualidade de vida dos indivíduos
expostos a esse tratamento. A enfermagem nos setor de radioterapia atua de forma
fundamental para minimizar os eventos adversos decorrentes do tratamento, na ação
educativa, preventiva e na continuidade após a alta para os indivíduos que apresentaram
radiodermatites durante ou após o término do tratamento. Objetivo: descrever o protocolo de
acompanhamento de enfermagem no manejo de radiodermite grau III e IV após o término de
tratamento de radioterapia. Método: Elaborado o protocolo através da busca integrativa da
literatura, relatos de experiências da equipe multiprofissional e adequação na rotina da
assistência de enfermagem. Resultados: Desenvolvimento do protocolo para acompanhamento
aos pacientes que apresentam radiodermatite grau III ou IV durante ou após o término do
tratamento de radioterapia assegurando a continuidade do cuidado relacionado as lesões de
pele. Conclusão: A implementação do protocolo apresentou melhora significativa ao diminuir a
ansiedade e promover maior segurança dos pacientes e seus familiares, gerou conhecimento
para a equipe de enfermagem sobre o assunto, melhor avaliação das lesões e produtos
utilizados para o tratamento.
Autores: VÂNIA; Adria de Morais; Andrea Peter Coletti Ciglio;
Inscrição Responsável: VÂNIA
Contato: Vaniab.enf@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 72563
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição:
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ENVOLVIMENTO DE CITOCINAS(TNFA, IL-1B E IL-10) E ÓXIDO NÍTRICO NA PATOGÊNESE
DA MUCOSITE ORAL EXPERIMENTAL INDUZIDA POR RADIOTERAPIA:EFEITO PROTETOR DA
PENTOXIFILINA, INIBIDOR DE ÓXIDO NÍTRICO SINTASE INDUZIDA E DE FITOTERÁPICOS
Resumo: A mucosite oral(MO) radioinduzida é o principal efeito colateral agudo e o mais
incapacitante fator dose limitante da radioterapia(RXT) de pacientes em tratamento para
tumores de cabeça e pescoço. À despeito da importante incidência, sua patogênese ainda não
está completamente esclarecida. OBJETIVOS: Avaliar o envolvimento de citocinas e do óxido
nítrico(NO) na patogênese da MO induzida por RXT, assim como estudar possíveis agentes
protetores. MÉTODOS: A MO foi induzida por RXT de megavoltagem em hamsters. Os animais
foram tratados com inibidor de citocinas(pentoxifilina-15mg/kg(PTX), inibidor da óxido nítrico
sintase induzida(NOSi), aminoguanidina(AG), nas doses de 10, 30 e 90mg/kg, ou
salina(0,5ml/kg), uma hora antes da RXT e diariamente, até o sacrificio, no 13º dia. Em outro
grupo experimental, os animais foram tratados com dois fitoterápicos: Myracrodruon
urundeava(aroeira-do-sertão) nas concentrações de 5, 10 e 20% e Aloe barbadensis miller(aloe
vera) nas concentrações de 25, 50 e 100%, ou receberam gel inerte através de aplicação tópica,
uma hora antes da RXT, e duas vezes ao dia, até o sacrificio no 13º dia. Para avaliação dos
resultados foram utilizados os seguintes parâmetros inflamatórios (análise macro e
microscópicas das mucosas jugais, atividade de mieloperoxidase(MPO) e de NOSi, dosagens
teciduais de nitrito e de citocinas-TNFα, IL-1 e IL-10), imunohistoquímica para citocinas e NOSi,
assim como expressão de NOSi por western blot. RESULTADOS: Os animais com MO
apresentaram aumento significativo dos parâmetros inflamatórios: histopatológico, atividade
de MPO, dosagem de citocinas e nitrito e intensa imunoexpressão de NOSi comparados com o
controle. AG reduziu de forma significante e dose dependente os parâmetros macro e
microscópicos, bem como a infiltração de neutrófilos e a dosagem de nitrito e citocinas(TNFα,IL-
1). Reduziu também a atividade de NOSi e imunomarcação para citocinas e NOSi. O tratamento
com PTX atenuou significativamente também os parâmetros inflamatórios, e a imunoexpressão
de NOSi e de citocinas. A aroeira foi capaz de inibir a produção de nitrito e TNFα tecidual.O Aloe
vera inibiu de forma significativa os parâmetros inflamatórios. CONCLUSÕES: Os dados
permitiram concluir que: TNFα e IL-1 via ativação de NOSi e consequente produção de NO
parecem desempenhar um papel importante na patogênese da MO induzida por RXT. PTX, AG
e Aloe vera foram capazes de inibir de forma significativa a MO induzida por RXT
Autores: José Fernando Bastos de Moura; VILMA DE LIMA; PAULO ROBERTO CARVALHO DE
ALMEIDA; GERLY ANNE DE CASTRO BRITO; ANTONIELA SOUSA GOMES; DEYSI VIVIANA T. WONG;
JOSÉ MAURICIO SEGUNDO CORREIA MOTA; RONALDO DE ALBUQUERQUE RIBEIRO;
Inscrição Responsável: JOSÉ FERNANDO BASTOS DE MOURA
Contato: fbastosmoura@yahoo.com.br Cidade: FORTALEZA Estados: CE
Código: 68835
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL ERASTO GAERTNER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ESTRATÉGIAS NÃO FARMACOLÓGICAS NA ASSISTÊNCIA A PACIENTES PEDIÁTRICOS EM
TELETERAPIA SEM SEDAÇÃO: RADIO KID‘S
Resumo: Introdução O câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em
comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local
do organismo.Estima-se que ocorrerão cerca de 12.500 casos novos de câncer em crianças e
adolescentes no Brasil por ano em 2018.Hoje, em torno de 80% das crianças e adolescentes
acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em
centros especializados.A pediatria é a área que mais se beneficia do emprego de tecnologia
avançada de radioterapia. Dados anteriores da literatura sobre sedação neste ambiente
hospitalar são limitados devido à dificuldade de identificar fatores de risco para eventos
adversos sérios (EASs) e à limitação do desenho dos estudos, normalmente realizados em um
único centro.O tempo durante as sessões de teleterapia e tempo para inicio do tratamento, e
especialmente a redução do estresse causado pelo mesmo foram fatores determinantes para
execução desse trabalho. Objetivo: Criar ferramentas e estratégias não farmacológicas para
tratamento de pacientes pediátricos sem sedação,atenuar estresse na criança gerado pelo
tratamento; contribuir com a tempestividade do serviço, contribuir com adesão ao tratamento
do paciente pediátrico, facilitar o processo de posicionamento e imobilidade.Método:Relato de
experiência de um serviço de referência no sul do país em oncologia na criação e
desenvolvimento multiprofissional de estratégias não farmacológicas para tratamento de
teleterapia de pacientes pediátricos.O serviço de radioterapia por suas necessidades estruturais
tem por caracterização a percepção geral de um espaço amplo e frio,portanto não acolhedor,
especialmente para pacientes pediátricos. Estratégias que envolvam modificações no ambiente
e processos de trabalho se tornaram uma necessidade em decorrência do crescente número de
encaminhamentos. Assim surgiram discussões para desenvolvimento e criação de estratégias
que objetivaram atenuar essa percepção fria e fortalecer as ações já praticadas pela equipe
técnica, com a criação do Espaço Kid’ s. Conclusão: A revisão dos processos de trabalho, a
criatividade e interatividade da equipe e apoios institucionais na construção dessas estratégias
contribuíram não somente com a redução do estresse e com número de pacientes que não
necessitaram de sedação para as sessões de teleterapia, mas provocou uma sensibilização na
equipe técnica assistencial no atendimento as mesmas.
Autores: FERNANDA CRSITINE PACHECO TOLEDO; EDENICE DE OLIVEIRA SANTANA; MARILI
NUNES; ANDREIA DE CAMPOS BASSI; SUSAN YAMAMOTO ZANETTI; GUSTAVO HENRIQUE
SMANIOTTO; KELEN TATIANE MAURE RIOS GOULART;
Inscrição Responsável: EDENICE DE OLIVEIRA SANTANA
Contato: esanttana30@hotmail.com Cidade: CURITIBA Estados: PR
Código: 68882
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Técnicos em Radioterapia (submissão para o XV Encontro de Técnicos em
Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DO CORAÇÃO - HCOR
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE O TAMANHO DA (ROI) E OS DESLOCAMENTOS
TRANSLACIONAIS E ROTACIONAIS UTILIZANDO IMAGENS DE CBCT PARA POSICIONAMENTO DE
PACIENTES SUBMETIDOS À RADIOTERAPIA DA REGIÃO DA OROFARINGE
Resumo: Com Cone Beam Computed Tomography (CBCT) é possível realizar uma abordagem
com fusão de imagens volumétricas para verificação do posicionamento do paciente. Em
tratamentos de volume alvo de orofaringe, o CBCT é um recurso de radioterapia guiada por
imagem (IGRt) o que permite obter parâmetros de correção em 6D para se assegurar a
reprodutibilidade do tratamento. O software de fusão de imagens dispões de ferramentas para
melhor caracterizar a correlação entre a imagem de referência (Tomografia para planejamento
do tratamento) e a imagem de CBCT. Dentre esses recursos, o filtro a ser utilizado, bem como o
tamanho da região de interesse (tROI) foram parâmetros interpretados e avaliados nesse
trabalho, para obter os deslocamentos translacionais e rotacionais (correções em 6D) a serem
aplicados para o correto posicionamento do paciente. Para realizar este estudo, utilizou-se o
software do sistema iView® – Elekta, no qual foi utilizado o filtro bone que caracteriza-se com o
uso de um algoritmo que correlaciona parâmetro ósseo como informação para fusão de
imagens. No que tange ao tROI, foram utilizados dois tamanhos diferentes para se estabelecer
uma comparação entre os deslocamentos translacionais e rotacionais. Os critérios para se
definir os tROI foram: ROI 1 = área que engloba o PTV(s) e parte do palato duro; ROI 2 = área
que engloba o(s) PTV(s) e os parâmetros ósseos a partir do palato duro. Um total de 77 imagens
de CBCT de 3 pacientes submetidos ao tratamento de orofaringe foram avaliadas. A fusão foi
aplicada considerando as duas ROI´s e assim, 154 resultados de deslocamentos para correções
6D foram obtidos. As maiores diferenças entre os deslocamentos foram observadas nos eixos
de translação, utilizando a ROI 1, para todos os pacientes. Com as imagens do paciente 1, o
deslocamento médio (ROI 1 e ROI 2) de -0,11 e ± 0,05 cm, tendo seu menor valor na direção X.
Para o paciente 2, os menores deslocamentos de translação (ROI 1 e ROI 2) foi no eixo Y com
valor de -0,08 ± 0,05 cm. Referente ao paciente 3, os menores deslocamentos nos eixos de
translação foram observados para a ROI 1, na direção Z com valor de -0,01± 0,05 cm. Essa
experiência preliminar indica que não há uma relação linear dos deslocamentos para correções
6D e o tamanho da ROI, o que nos permite concluir que não é possível implementar um
protocolo padrão para para tROI.
Autores: JULIANA RODRIGUES DE PAULA; WESLEY DA COSTA VIANA; KARIN DAVIS ALMEIDA;
IZABELA TELES DE MATOS; CRYSTIAN WILLIAN CHAGAS SARAIVA;
Inscrição Responsável: JULIANA RODRIGUES DE PAULA
Contato: julianarpaulla@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68952
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: A C CAMARGO CANCER CENTER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ESTUDO DA SOBREPOSIÇÃO DE DOSE EM TRATAMENTOS COM BRAQUITERAPIA E
TELETERAPIA PARA BOOST EM PARAMÉTRIOS COM COLIMAÇÃO PADRÃO
Resumo: Qualquer modalidade de radioterapia está associada a incertezas e desvios entre o
planejamento e a entrega de dose, tornando a monitoração da mesma uma questão de máxima
relevância. A braquiterapia, em especial, é caracterizada por um gradiente íngreme de dose,
mais frequentemente entregue de modo hipofracionado. A radioterapia externa adjuvante e/ou
a braquiterapia (usualmente pós-operatória) são um componente importante no tratamento de
câncer de endométrio inoperáveis ou recidivos. Em nossa instituição, neoplasias ginecológicas
representam a terceira indicação de radioterapia e a primeira indicação de braquiterapia.
Quando recomendada, a aplicação de um "boost" de dose nos paramétrios com ambas as
técnicas - braquiterapia e teleterapia - nosso protocolo sugere uma irradiação padrão para a
teleterapia, colimando o feixe em uma distancia fixa a partir do linha central da paciente. A
braquiterapia, por sua vez é usualmente realizada a partir de imagens 2D, com uma sonda e dois
ovoides, gerando uma distribuição característica desses aplicadores. Dada a dificuldade de uma
avaliação da distribuição total de dose, que contabilize todas as técnicas empregadas,
elaboramos um método para a estimativa da sobreposição das isodoses de prescrição no boost,
baseado na superposição das imagens 2D e 3D. Para 20 pacientes submetidas à esta combinação
de tratamentos, foram avaliados retrospectivamente os volumes de isodose de prescrição
sobrepostos, estimados através da aproximação destes por elipsoides. Foram calculados os
volumes médios por aplicação e os resultados foram comparados com um tratamento
totalmente baseado em imagens 3D (também realizado em nossa instituição). Para todas as
pacientes analisadas houve sobreposição das curvas de isodose de prescrição. O volume médio
da sobreposição obtido por aplicação foi de 82.3 cc. Os volumes de sobreposição de pacientes
com ovoides grandes foram significativamente maiores que as demais. Para o tratamento 3D,
utilizando o mesmo protocolo de colimação, foram levantadas as doses totais nos órgãos de
risco e as doses máximas nas regiões de sobreposição. Cientes da relação custo-benefício da
aplicação das tecnologias disponíveis em radioterapia, apontamos a necessidade da
personalização dos tratamentos e em quais configurações a colimação padrão do boost é menos
satisfatória.
Autores: Oliveira; Karina;
Inscrição Responsável: POLYANNA BRUNA ALVES DE OLIVEIRA
Contato: palveso.fisica@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68957
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL MOINHOS DE VENTO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ESTUDO DO EFEITO DOSIMÉTRICO DO TAMPO DE MESA COMPATÍVEL COM SISTEMA
CALYPSO PARA RADIOTERAPIA DA PRÓSTATA
Resumo: Introdução: Um sistema de monitoramento em tempo real através transponders
eletromagnéticos requer a utilização de acessórios compatíveis, confeccionados com material
não-condutor. A consideração ou não de acessórios no caminho do feixe de radiação pode
muitas vezes gerar discrepâncias significativas no cálculo de distribuição de dose. Objetivo:
Estudar o efeito dosimétrico de um tampo de mesa compatível com sistema Calypso em
planejamentos de radioterapia de próstata. Materiais e Métodos: Foram selecionados 5
pacientes que utilizaram o sistema Calypso. Para cada caso, foram realizados 3 cálculos de
distribuição de dose: 1) sem mesa (NC); 2) com mesa e trilhos na posição “ in” (CRI); 3) com mesa
e trilhos na posição “out” (CRO). Os casos foram planejados usando a técnica de terapia em arco
volumétrico modulado (VMAT). Cada caso foi inicialmente otimizado sem considerar a mesa no
cálculo (NC), buscando uma distribuição de dose satisfatória em termos de cobertura de PTV e
restrições de dose para órgãos de risco. Após, este mesmo plano foi recalculado para as
situações CRI e CRO. Nos planejamentos considerando a mesa, foram inseridas estruturas com
forma e HU relativos ao tampo de mesa kVue da QFix. Foram comparados os resultados de
cobertura do PTV (D100%, D99%, D95%, D90%), Índice de Conformidade (IC) e Indice de
Gradiente (IG), bem como a Dose máxima recebida pela pele. Resultados: Em média, o
percentual máximo de dose em relação à dose de prescrição recebido pela pele foi de 21.7% no
plano NC, 28.9% no CRI, 28.2% no CRO. Os valores médios obtidos de D100% foram 88.9%, 87.1%
e 87.1%, para NC, CRI e CRO respectivamente. A D99% média foi de 96.2%, 94.2% e 94.3%, para
NC, CRI e CRO respectivamente. A D95% média foi de 99.1%, 96.9% e 97%, para NC, CRI e CRO
respectivamente. A D90% média foi de 100.4%, 98.4% e 98.2% para NC, CRI e CRO
respectivamente. A média do IC passou de 0.93 para os planejamentos NC, para 0.69 nos CRI e
0.71 nos CRO. O índice de gradiente em média para os casos de NC foi de 1.08, e 1.06 tanto para
CRI quanto para CRO. Conclusão: Não se observam diferenças significativas quando se compara
os resultados das diferentes posições dos trilhos, mas sim quando em relação à presença ou não
da mesa no cálculo. Pode-se observar um impacto na cobertura do PTV quando se introduz no
cálculo de distribuição de dose a estrutura da mesa compatível com sistema Calypso - kVue da
QFix, bem como um incremento na dose recebida pela pele na interface mesa-corpo.
Autores: FRANCINE X S SANTOS; ANA CRISTINA B P LEONI; WALESKA RUBIN MARCHIONATTI;
ANGELA DE LIMA GONZAGA; DANIELA VARGAS BARLETTA; DENISE FERREIRA SILVA ALVES;
MARTA NASSIF PEREIRA LIMA; ROSEMARIE FRANZKOWIAK STAHLSCHMIDT; WILSON JOSE DE
ALMEIDA JUNIOR;
Inscrição Responsável: FRANCINE X S SANTOS
Contato: francine.santos@hmv.org.br Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 67479
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ESTUDO PARA DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA INSTITUCIONAL PADRONIZADO DE
INCIDENTES EM RADIOTERAPIA
Resumo: A radioterapia e a cirurgia,tornaram-se as modalidades terapêuticas mais usadas e com
maior sucesso dos tratamentos para o câncer. Para melhorar a eficácia e aumentar as chances
de cura dos pacientes, a radioterapia vem sendo aprimorada. Mesmo com avanços tecnológicos,
muita coisa ainda deve ser feita para que haja sucesso no tratamento, principalmente em
relação a segurança. Durante a última década, foi desenvolvida uma maior consciência dos riscos
no tratamento médico, especialmente os riscos que podem ser minimizados ou evitados (KOHN,
2000). Após muitas abordagens para debater a melhora da segurança do paciente e a qualidade
do tratamento, foi reconhecido que a aprendizagem com os incidentes é um papel fundamental,
sendo assim foi iniciado um estudo em junho de 2010 pela American Association of Physicists in
Medicine (AAPM) para promover o desenvolvimento e a utilização de sistemas de aprendizagem
em incidentes em radioterapia. Atualmente existem ferramentas que auxiliam na gestão de
qualidade e aprendizagem de incidentes e quase acidentes na Europa e Estados Unidos: ROSIS,
SAFRON, RO-ILS e PRISMA. No Brasil ainda não foram realizados estudos sobre este tipo de tema
na radioterapia, foi enxergada a necessidade da criação de um sistema de aprendizado sobre
incidentes, a fim de promover melhorias no atendimento, eficácia no tratamento e proporcionar
também o aprimoramento dos profissionais, o que já contribuiria diretamente para diminuição
dos incidentes. Desta forma, entende-se que a formulação de um sistema de coleta de dados,
que se encaixe na realidade e características dos serviços de Radioterapia, poderá apontar as
principais questões que muitas das vezes passam despercebidas, mas somadas a fatores
diversos, podem causar incidentes. Então, este trabalho tem como objetivo mostrar essas atuais
ferramentas e seus resultados, mostrando como podemos criar no Brasil um Sistema
Padronizado de Incidentes em Radioterapia (SPIRad) institucion al e protocolos voltados para
nossa realidade.
Autores: KARINE ROCHA RAMOS DA SILVA; André Luiz de Carvalho Ribeiro; Arnaldo de Lima da
Silva; José Gustavo Rodrigues Moreira; Flávia Cristina Silva Teixeira;
Inscrição Responsável: KARINE ROCHA RAMOS DA SILVA
Contato: karine.ramosrocha@gmail.com Cidade: DUQUE DE CAXIAS Estados: RJ
Código: 68960
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 09:50 - 10:20
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: INCA / UFRJ
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: ESTUDO PROSPECTIVO MULTI-INSTITUCIONAL DE AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA
EM PACIENTES COM TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO: SEGUIMENTO DE 12 MESES APÓS A
RADIOTERAPIA
Resumo: Introdução: as sequelas ocasionadas pelo manejo do câncer de cabeça e pescoço (CCP)
afetam diretamente a qualidade de vida (QV) dos pacientes, prejudicando funções básicas como
fala, deglutição e audição. O tratamento pode ser realizado por meio de cirurgia, radioterapia
e/ou terapia sistêmica. Objetivo: comparar as técnicas de radioterapia 3D-CRT e IMRT quanto
ao impacto na QV a longo prazo, em uma população de sobreviventes de CCP em diferentes
instituições do Brasil. Método: ao total, recrutou-se 865 indivíduos recém diagnosticados de 16
instituições públicas e privadas no país. Foram incluídos pacientes com carcinoma escamoso de
cavidade oral, faringe e laringe, submetidos a quaisquer das modalidades de tratamentos
disponíveis. Para a presente análise, selecionou-se apenas os pacientes com mais de 12 meses
de seguimento. As avaliações de QV foram realizadas antes do tratamento e, posteriormente, a
cada 6 meses. Os participantes respondiam a dois questionários do EORTC: QLQ-C30 e QLQ-
H&N43. Utilizou-se teste t de student para comparar a média de variação de escores (pré-
tratamento e após 12 meses), de pacientes submetidos às diferentes técnicas de radioterapia,
quanto a 36 diferentes escalas, como boca seca, dor e perda de peso. As escalas são lineares e
têm variação de 0 a 100. Resultados: foram analisados dados de 91 pacientes, os quais
completaram seguimento seguimento mínimo de 12 meses. 25% deles apresentavam-se em
estádio inicial, e 75% com doença localmente avançada. O sítio mais frequente foi cavidade oral
(40%), seguido de orofaringe (29%) e laringe (24%). Todos os pacientes realizaram radioterapia
como parte do tratamento, sendo 43% com finalidade adjuvante à cirurgia. A técnica 3D-CRT foi
utilizada em 55% dos indivíduos, enquanto IMRT em 45%. Estes dois grupos estão bem
balanceados quanto a estadiamento, sítio, uso de quimioterapia e cirurgia. Após um prazo
mínimo de 12 meses, aqueles submetidos a 3D-CRT apresentaram, como média, piora no escore
de saliva pegajosa no valor de 39,3, enquanto em IMRT tem-se 20,3 (p<0,05). Quanto a
problemas de pele, encontrou-se 3D-CRT 8,4 vs. IMRT 2,2 (p<0,05). Também há tendência de
benefício para IMRT quanto a dor, ansiedade, contato social, contato físico e problemas na fala
(p<0,10). Conclusão: indivíduos submetidos a IMRT apresentaram menor queda nos escores de
QV relacionados a saliva pegajosa e problemas de pele. A presente análise sugere benefício a
longo prazo no uso de IMRT quanto a estes desfechos.
Autores: RICARDO DE ALENCAR VILELA; Luis Felipe Oliveira e Silva; Bibiana Ferreira Gouvea
Ramos; Yasmine Nadaf Akel Vieiralves; Hugo Kohler; Aline Lauda; Otávio Curioni; Carmen
Passos; Bruno Resende; Fernando Obst; Eduardo Motta; Ronaldo Cavalieri; Karine Martins;
Inscrição Responsável: RICARDO DE ALENCAR VILELA
Contato: alencarvilela@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68874
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ESTUDO RETROSPECTIVO DE TOXICIDADES EM PACIENTES COM CARCINOMA
EPIDERMÓIDE DE CANAL ANAL TRATADOS COM RADIOTERAPIA E QUIMIOTERAPIA
CONCOMITANTE COM CISPLATINA
Resumo: Introdução A quimiorradioterapia é o método preferido de tratamento para o câncer
de canal anal(SCCAC)pois cura muitos pacientes enquanto preserva o esfíncter anal.Padronizou-
se o uso concomitante de fluoracila(FU)e mitomicina(MMC)durante a radioterapia(RT).Os
primeiros estudos sugeriram o aumento nas taxas de sobrevida global e sobrevida livre de
colostomia com a troca da MMC pela cisplatina(CDDP).Diante da disponibilidade limitada de
MMC, muitos pacientes são tratados com a combinação de CDDP e 5FU.O objetivo deste estudo
é avaliar se houve mudanças nas toxicidades da RT nestes pacientes. Métodos Foi realizado
estudo retrospectivo e unicêntrico,sendo analisados os prontuários de pacientes com
diagnóstico de SCCAC que receberam quimioterapia com CDDP e RT no período de julho de 2015
a novembro de 2016. Resultados Foram tratados 29 pacientes com CCDP associados a 5FU
infusional e RT.Foram 20 mulheres e 9 homens.O ECOG pré tratamento era de 0 ou 1 em 25
pacientes.O HIV era ausente em 21,sendo que 7 faziam uso de TARV e infecção oportunista
estava presente em 2 pacientes.O estadio TNM pré tratamento da maioria era T2,N0 e M0,com
predominância de estádio IIIB. A resposta clínica completa em 6-8 semanas e aos 6 meses após
tratamento foi de 50% e 72%.O RECIST com resposta completa nestes períodos foi de 25% e
60.8%.A toxicidade grau 3/4 foi presente em 27 pacientes e a grau 5 em 1 paciente.Em relações
a náuseas e vômitos e anemias foi predominante o grau 1.Linfopenia e radiodermite foi grau 3.
Demais toxicidades foram predominantemente ausentes.Dos pacientes analisados,8 tiveram o
tratamento interrompido e 8 precisaram de internação.Apenas 2 pacientes não realizaram
ambos ciclos de QT.26 terminaram o tratamento,sendo que 21 deles dentro do tempo
esperado.Em relação à RT,1 paciente tratou com técnica 3D e 28 com IMRT.A prescrição máxima
variou de 55.5Gy a 50.4Gy.Em relação aos dados globais,25 não apresentaram recidiva local,27
não apresentaram recidiva a distância.23 pacientes não apresentaram recidivas,sendo que ao
fim do seguimento 26 estavam vivos e 21 livres de colostomia. Conclusões Em nossas análises
vimos que o tratamento para os pacientes com SCCAC realizado com a RT e CDDP tem
toxicidades aceitáveis e bons resultados,principalmente diante de uma maioria de pacientes em
estádio IIIB.Mostra-se também que na indisponibilidade da MMC esse esquema de tratamento
pode ser uma alternativa segura.Análise comparando os dois tipos de tratamento está
programada.
Autores: DAMARA HOSANA ROSSINI; DAMARA HOSANA ROSSINI; ANDREA CLEMENTE BATISTA
SILVA; KARINA GONDIM MOUTINHO DA CONCEIÇÃO VASCONCELOS; CAMILA MOTTA
VENCHIARUTTI MONIZ; GEOVANNE PEDRO MAURO; HENRIQUE FARIA BRAGA; FELIPE RIBEIRO
FERREIRA;
Inscrição Responsável: DAMARA HOSANA ROSSINI
Contato: damara_rossini@hotmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68887
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 09:50 - 10:20
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: EVALUATION OF RADIATION THERAPY INDICATION FOR NODE POSITIVE BREAST CANCER
RATES TRENDS IN SÃO PAULO, BRASIL (2000-2014).
Resumo: Introduction Recent meta-analysis showed an overall survival improvement with
radiation therapy in the management of women’ s breast cancer with lymph node involvement,
in both breast conservative surgery and radical mastectomy. Given that esthetical outcomes
may influence the indication of radiation therapy, the present study sought to analyze the trend
of radiation therapy indication in node-positive breast cancer population in São Paulo (SP),
Brazil. Methods We analyzed data between the years 2000 and 2014 available on the database
of Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP), which is an authoritative organ that electronically
collects data from the major cancer hospitals from SP. Were analyzed women aged 18 to 80
years, with node-positive breast cancer, time to treatment in up to 365 days and had performed
a surgical procedure plus chemotherapy or hormone therapy. It was excluded metastatic or
undefined T or N stage patients. Initially, we perform a binary logistic regression to access
realization of radiation therapy over time in years. Next, we performed multivariate logistic
regression about radiation therapy no realization adjusted for: residence in or out of SP;
treatment and diagnostic in or out the same institution; N1 or N2/N3; T1/T2 or T3/T4; time to
initiate treatment; age range (18-30, 31-50, 51-70, 71-80); year of diagnostic; did or not both
hormone and chemotherapy. Results It was analyzed 25815 women, mean age of 53 years, 71%
received radiation therapy and 56% did both chemotherapy and hormone therapy. We observed
a trend to decrease in the use of radiation therapy, from 75,1% in 2000 (CI 74,0 – 76,2%) to
67,0% (CI 66,0 – 68,1%) in 2014. The factors protectives against underuse of radiation therapy
were residence outside of SP (OR 0,84 p=0,007), time to initiate treatment above 30 days (OR
0,92 p=0,009) and treatment with both hormone and chemotherapy (OR 0,50 p<0,001), while
underuse of radiation therapy was associated with T1/T2 (OR 1,23 p<0,001), age 71-80 (versus
18-30 years OR 1,34 p<0,001) and year of diagnoses (OR 1,03/year p<0,001). Conclusion In
striking opposite to current evidence, our data demonstrate a decrease in annual rate of
radiation therapy indication in node-positive breast cancer over time. These findings should
alert the oncology community of the possible ominous outcomes associated with the underuse
of radiotherapy but also that implementation of interventions to increase the indication of
radiotherapy are warranted.
Autores: MATEUS BRINGEL OLIVEIRA DUARTE; José Barreto Campello Carvalheira; Eduardo
Baldon Pereira; Antonio Carlos Zuliani de Oliveira; Sergio Luiz Campos de Oliveira Faria;
Inscrição Responsável: MATEUS BRINGEL OLIVEIRA DUARTE
Contato: mateusbringel@gmail.com Cidade: Campinas Estados: SP
Código: 71660
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: INSTITUTO DE ONCOLOGIA DE GUARULHOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: EVENTOS ÓSSEO CORRELACIONA-SE COM SOBREVIDA GLOBAL E SOBREVIDA LIVRE DE
PROGRESSÃO PARA MIELOMA MÚLTIPLO EM PLASMOCITOMA ÓSSEO SOLITÁRIO
Resumo: Contexto: Há pouca evolução no tratamento do plasmacitoma ósseo solitário nos
últimos trinta anos. A incidência de eventos ósseos (EO) e sua morbidade nunca foram descritas
nesta patologia. Além disso, a correlação de EO com a sobrevida global (SG) e sobrevida livre de
progressão para mieloma múltiplo (SLPMM) de pacientes com plasmocitoma solitário nunca foi
estudada. Pacientes e Métodos: Cinqüenta e nove pacientes tratados de 2008 a 2017 foram
avaliados retrospectivamente. Todos tinham plasmocitoma solitário comprovado por biópsia
cuja lesão índice foi tratada apenas com radioterapia (RT). Seguimento deveria ter no mínimo 6
meses ou até a morte. EO foram descritos como pelo menos um dos seguintes eventos no osso
índice: fraturas, indicação de cirurgia após RT, dor crônica, perda de função do membro após RT
ou osteomielite. Resultados: A idade média ao diagnóstico foi de 57,3 anos (18-80); 67,8% eram
do sexo masculino. Houve 15 mortes nessa população. A média da sobrevida livre de doença,
sobrevida livre de eventos ósseos (SLEO), sobrevida livre de progressão local (SLPL) e SLPMM foi
de 41, 36, 37 e 19 meses, respectivamente. Em nossa amostra, o único fator que se
correlacionou com o SLEO foi LDH anormal (p = 0,009). Os fatores correlacionados ao SLPMM
foram SLEO (p = 0,008) e idade> 55 anos (p = 0,044). O único fator correlacionado com SG foi
SLEO (p = 0,029). EO foi independentemente associado a SLPMM e a SG na análise multivariada.
Conclusão: EO estiveram associados não apenas à morbidade dos pacientes com plasmocitoma
solitário, mas também à sobrevida nessa coorte.
Autores: GEOVANNE PEDRO MAURO; Pedro P Neffa; Rosangela Correa Villar; Gracia Aparecida
Mertinez; Heloisa de Andrade Carvalho;
Inscrição Responsável: GEOVANNE PEDRO MAURO
Contato: geovanne95@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 72070
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: Hospital do Câncer Mãe de Deus
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: EXPERIÊNCIA CLÍNICA DO HOSPITAL DO CÂNCER MÃE DE DEUS NA UTILIZAÇÃO DE
LASERTERAPIA COMO SUPORTE AO TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO COM
RADIOTERAPIA.
Resumo: Introdução: Os pacientes com câncer de Cabeça e Pescoço são tratados com
Radioterapia e costumam apresentar efeitos adversos ao tratamento. Dentre eles observamos
a xerostomia e a mucosite. O uso de IMRT permite preservar melhor os tecidos sadios e até
mesmo, em alguns casos, preservar as glândulas responsáveis pela produção de saliva.
Atualmente, além dos avanços tecnológicos da radioterapia podemos utilizar o laser de baixa
frequência para aliviar os efeitos indesejados do tratamento oncológico. Objetivo: O objetivo
deste trabalho é descrever a experiência do HCMD com a utilização do laser no suporte ao
tratamento de pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Metodologia: 14 pacientes,
submetidos a laserterapia diariamente durante o tratamento e 15 dias após, foram
questionados com relação a importantes aspectos referentes aos possíveis efeitos da
radioterapia seis meses e um ano após o tratamento: dor e sensibilidade bucal; dificuldade de
deglutição de alimentos líquidos, pastosos e sólidos; sensação de boca seca e saliva pegajosa.
Estas perguntas foram respondidas em uma escala de 1 a 4, onde 1 significava muito pouco e 4
muito. Além disso estes pacientes foram avaliados conforme o grau de mucosite que
apresentaram durante o tratamento. Resultados: Seis meses após o término da radioterapia 12
pacientes relataram ter muito pouca dor bucal, 10 sentiram muito pouco aumento na
sensibilidade, 13 relataram muito pouca dificuldade na deglutição de alimentos líquidos e
pastosos e 9 de alimentos sólidos. 11 pacientes tiveram muito pouca sensação de boca seca e 9
de saliva pegajosa. Um ano após o término da radioterapia os pacientes relataram, na maioria,
que permaneceram com muito pouco dos sintomas descritos acima. A maioria dos pacientes
apresentaram mucosite grau 2 (RTOG). Conclusões: Comparados aos pacientes dos estudos de
tratamentos sem o auxílio da laserterapia, os pacientes apresentaram um controle melhor dos
efeitos adversos da radioterapia e um grau reduzido de mucosite. Observamos que os pacientes
tiveram pouco déficit nutricional durante o tratamento em função da redução da mucosite. Com
a utilização do laser como terapia concomitante a radioterapia conseguimos melhorar a
qualidade de vida dos pacientes durante e após ao tratamento radioterápico.
Autores: THAIS PIRES FLORES; Fabiola Franco; Aline Teixeira; Maryana Matos; Ademar Marques
Caldeira Filho; William Correia Trinca;
Inscrição Responsável: THAIS PIRES FLORES
Contato: tha.p.flores@gmail.com Cidade: Porto Alegre Estados: RS
Código: 72567
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HCFMUSP / HOSPITAL UNIMED BAURU
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: EXPERIÊNCIA DE 10 ANOS DE RADIOCIRURGIA E RADIOTERAPIA ESTEREOTÁCTICA
FRACIONADA EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO.
Resumo: Introdução: radiocirurgia (RC) e radioterapia estereotáctica fracionada (REF) cranianas
são técnicas de tratamento avançadas, precisas e eficazes, nem sempre disponíveis para o
público em geral, em especial da rede pública de saúde. Objetivo: avaliar o perfil dos pacientes
tratados no Serviço de Radioterapia do HC-FMUSP com RC e REF cranianas ao longo de 10 anos.
Métodos: foram avaliados todos os registros dos pacientes submetidos a RC ou REF, de junho
de 2008 a março de 2018. Na rotina do serviço, todos os casos são discutidos em reuniões
semanais multidisciplinares com radio-oncologistas, neurocirurgiões, neuroradiologistas e
físicos médicos para definição de conduta. Para o contorno e planejamento foi utilizado o
Sistema de Planejamento IPlan (Brainlab®) e os pacientes foram tratados em acelerador linear
de 6 MV, com colimador micro-multileaf m3 (microMLC). Até 2015, os tratamentos foram
realizados com colocação de “frame” craniano para os casos de dose única e máscara
termoplástica para os demais. A partir de 2015 foi utilizada verificação de imagem com IGRT
ExacTrac (Brainlab®) e os procedimentos gradativamente passaram a ser todos “frameless”.
Resultados: foram tratados 1514 pacientes no período, com idade média de 46,4 anos (12 meses
a 87 anos) sendo 965 (63,7%) do sexo feminino. Quanto aos diagnósticos, 515 (34%) pacientes
foram tratados por metástases cerebrais, 277 (18,3%) por meningeomas, 186 (12,3%) por
adenoma de hipófise, 145 (9,5%) neurinoma do acústico, 139 (9,1%) por malformação
arteriovenosa e 69 (4,5%) por craniofaringeoma. Os outros 10,8% dos pacientes dividiram-se
entre paragangliomas, estesioneuroblastomas, hemangioblastomas entre outra patologias.
Conclusão: Essa casuística representa uma das maiores entre pacientes tratados em uma única
instituição durante o período avaliado. Apesar do predomínio de metástases cerebrais como
diagnóstico para indicação de RC ou REF, doenças benignas como um todo, representaram a
grande maioria da casuística. O fato de a Instituição ser, além de referência para tratamento
terciário no sistema público de saúde, um Hospital Geral, permite a grande diversidade de
diagnósticos entre os pacientes tratados e a possibilidade de oferecer o tratamento para
pacientes com doenças benignas, não atendidos em centros exclusivamente oncológicos.
Autores: Tatiana Taba Fuzisaki; Leila Maria Da Róz; Evandro César de Souza; Vinícius de Carvalho
Gico; André Lanza Carioca; Mário Ribeiro Neto; Herbeni Cardoso Gomes; Rosangela Correa
Villar; Eduardo Weltman; Heloísa de Andrade Carvalho; Manoel Jacobsen Teixeira;
Inscrição Responsável: TATIANA TABA FUZISAKI
Contato: tati_tabafuzi@yahoo.com.br Cidade: BAURU Estados: SP
Código: 74391
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: RADIOCARE
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: EXTENSÃO DA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE MATRIZ DE RISCO E DO SEVRRA À
TÉCNICA DE RADIOTERAPIA DE INTENSIDADE MODULADA
Resumo: A radioterapia é um procedimento terapêutico complexo que envolve um corpo
técnico altamente especializado com uma série de atribuições desempenhadas com grande grau
de interdependência entre elas, além de uma gama de possibilidades terapêuticas e
tecnológicas. Na mesma proporção do grau de liberdade para a tomada de decisão e execução
deste tratamento, são várias as possibilidades de falha no processo de tratamento.
Considerando ainda o aumento da incidência dos vários tipos de câncer e o consequente
aumento no número de pacientes atendidos por dia em cada unidade de tratamento, tem-se
um cenário propenso à ocorrência de eventos que podem levar a um acidente. Neste contexto,
surge a necessidade de uma abordagem preventiva em relação à segurança do paciente,
estabelecendo-se um método para gerenciar os riscos de exposição acidental. A avaliação do
risco em uma atividade consiste em identificar possíveis erros ou falhas (eventos iniciadores),
avaliar sua probabilidade de ocorrência (frequência) e a severidade do dano decorrente
(consequência). Estabelecida uma classificação para o nível do risco destes eventos e definido
um critério de aceitabilidade, é feita a intervenção a partir daqueles de mais alto risco,
introduzindo-se mecanismos de segurança (barreiras e redutores de frequência/consequência),
diminuindo assim o nível de risco global da instalação. O Sistema de Avaliação de Risco em
Radioterapia (SEVRRA – da sigla em espanhol para Sistema de Evaluación del Riesgo en
Radioterapia), desenvolvido no âmbito do FORO Ibero-americano de Organismos Reguladores
Radiológicos e Nucleares é uma ferramenta prescritiva e tem como objetivo fomentar a
autoavaliação do risco e o gerenciamento de medidas de segurança pelas instalações de
radioterapia baseada na metodologia de matriz de risco. O SEVRRA é um software livre e
atualmente contempla as modalidades de radioterapia com aceleradores lineares,
telecobaltoterapia e braquiterapia de baixa (LDR) e alta taxa de dose (HDR). Para atender à
demanda dos usuários, a capacidade de realizar análises de risco utilizando a metodologia de
matriz de risco através do software SEVRRA está sendo ampliada para incluir as práticas de IMRT.
Este trabalho apresenta os resultados do desenvolvimento do modelo de risco para IMRT. A
partir do mapeamento do processo, foram identificados os erros e falhas potenciais, assim como
as barreiras e redutores de frequência e consequência associados a estes para cada etapa do
processo.
Autores: André Lima; G. S. Joana; M. S. Nogueira; E. Sandrini; G. Bittencourt; H. Salmon, L;
Fairbanks, S. S; Fortes, C. Salata; F. C. Teixeira; M. Gonçalves;
Inscrição Responsável: ANDRÉ LIMA
Contato: radioterapia.andre@gmail.com Cidade: Nova Lima Estados: MG
Código: 72586
Data da Apresentação: Horário da apresentação:
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL ARAÚJO JORGE
Modalidade Aprovada:
Título: FIBROXANTOMA ATÍPICO: UM RELATO DE CASO
Resumo: Relato de Caso: Paciente M.G.S., feminino, 61 anos, natural de Jaguaribara – CE,
residente em Valparaíso de Goiás, dá entrada no serviço em abril de 2017 com lesão de 3,7 x
3,2cm que acomete todo lábio superior e infiltra região geniana D e cartilagem nasal + metástase
fixa na mandíbula D. Refere surgimento de lesão inicial tipo verrucosa em margem nasal há 3
meses, retirada em cirurgia dermatológica e cauterizada, porém com recidiva local. O
anatomopatológico sugeriu fibrohistiocitoma maligno, carcinoma espinocelular pouco
diferenciado e melanoma. A imunohistoquímica confirmou o diagnóstico de fibroxantoma
atípico. Foi indicado radioterapia (RT) e quimioterapia (QT) exclusivos devido a lesão ser
considerada irressecável. Foi prescrito cisplatina radiossensibilizante e RT 3D em face e região
cervical com energia de 6MV fótons, dose total de 66Gy. A resposta tumoral imediata ao término
do tratamento foi de 90% de redução. Discussão: O fibroxantoma atípico (FXA) é uma rara
neoplasia fibro-histiocítica maligna característica de adultos e predominante em indivíduos
idosos. A radiação solar e a radioterapia são suas principais etiologias. Tem igual incidência entre
os sexos e acomete preferencialmente as regiões de cabeça e pescoço. Possui tendência a
recidiva local e apresenta baixo risco de metástases, já tendo sido considerada lesão
pseudossarcomatosa benigna. Alguns autores seguem a classificação da OMS, classificando-o
como lesões intermediárias, enquanto outros o classificam como maligno, considerando-o
histologicamente igual ao fibro-histiocitoma maligno, exceto pela localização mais superficial. O
FXA costuma apresentar-se como nódulo único. Os principais diagnósticos diferenciais são o
carcinoma basocelular, queratoacantoma, granuloma piogênico, queratose actínica hipertrófica
e o melanoma amelanótico. O tratamento de eleição para o fibroxantoma atípico é o cirúrgico.
Como o tumor pode estender-se ao tecido subcutâneo superficial, a excisão com controle de
margens é aconselhável (cirurgia micrográfica de Mohs). Fatores de pior prognóstico são a maior
profundidade da invasão ou invasão de músculo esquelético pelo TU primário, invasão vascular
ou linfática, necrose tumoral, recorrência e irradiação prévia do local do tumor de origem.
Conclusão: Devido a raridade do FXA, o diagnóstico é preferencialmente anatomopatológico.
Por sua potencial morbidade, faz-se fundamental conhecer esta entidade para a correta
programação cirúrgica.
Autores: ANA FLÁVIA DE PAULA GUERRA CAMPEDELLI; Carolina Martinelli Bezerril; Thais Franco
Simionatto; Nathalya Ala Yagi; Nilceana Maya Aires Freitas; Jean Teixeira Paiva; Barbara Caixeta
Marin Machado de Faria; Rubens Augusto Ramos Junior; Thaís de Toledo Lima Sa
Inscrição Responsável: ANA FLÁVIA DE PAULA GUERRA CAMPEDELLI
Contato: anaguerra90@yahoo.com.br Cidade: GOIÂNIA Estados: GO
Código: 71600
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO -
HCFMRP-USP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: FMEA VS. SEVRRA EM TRATAMENTOS RADIOTERÁPICOS COM ORTOVOLTAGEM
Resumo: Introdução: Os serviços e tratamentos radioterápicos devem oferecer ao paciente um
elevado nível de segurança. Porém, falhas nos equipamentos, falhas humanas ou uma
combinação de ambos podem ocorrer e desencadear exposições acidentais. Fundamentando a
possibilidade de ocorrência destas falhas a CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear)
preconiza a obrigação por parte dos titulares das instituições de identificar e tomar as medidas
necessárias para prevenir falhas e erros, ou minimizar as suas consequências, como parte
importante do seu programa de garantia da qualidade. O objetivo deste trabalho é realizar
análise de riscos prospectiva das etapas no processo de tratamento com ortovoltagem,
utilizando as ferramentas descritas pelo FMEA (Failure Mode and Effects Analysis) e pelo SEVRRA
(Sistema de Evaluación de Riesgo en Radioterapia) descrito no TECDOC-1685/S, com o intuito
de identificar aspectos vulneráveis e falhas. Métodos: Inicialmente foi levantado o mapa de
processos e os modos de falha envolvidos na terapia com ortovoltagem. Posteriormente foi
aplicada a ferramenta FMEA e, mediante resultados médios obtidos nesta análise, realizou-se
outra análise com base na metodologia do SEVRRA com a finalidade de comparar a efetividade
de ambas as ferramentas. O desenvolvimento deste método foi executado via planilha Excel
com dados obtidos de forma organizada, por meio de entrevistas com os profissionais
envolvidos, levantamento dos modos de falhas, pontuação dos riscos pela equipe e
levantamento das barreiras utilizadas. Resultados e Discussões: foram levantados 49 modos de
falha no total. A análise via FMEA mostrou que 39% dos modos de falha apresentam Número de
Prioridade de Risco (NPR)≥100, sendo este limite de NPR escolhido por ser mais conservador. A
análise via SEVRRA demonstrou que 14% dos modos de falha apresentam riscos altos, 47% riscos
moderados, 39% riscos baixos e nenhuma falha considerada de risco muito alto. Apesar da
análise FMEA e SEVRRA ser diferente é possível observar que os riscos considerados altos e
médios pelo SEVRRA estão contemplados pelo FMEA com NPR≥100 e, que apesar de haver
alguns modos de falha de Risco Alto no SEVRRA, a frequência em que eles ocorrem é
baixa.Conclusões:Ambos os métodos foram complementares e importantes para identificação
de possíveis falhas. Espera-se prever ações, implementar novas barreiras e auxiliar na tomada
de decisões para eliminar ou mitigar a probabilidade de que os erros atinjam o paciente.
Autores: MARILIA LISBOA ROCA SANTO; Felipe Teles de Arruda; Carolina Cariolatto Yaly; Luciana
da Mata Monaco; Fabricio Augusto de Lima; Edenyse Cristiane Bertucci; Gustavo Lazzaro Barbi;
Juliana Fernandes Pavoni; Leandro Federiche Borges; Gustavo Viani Arruda; Ale
Inscrição Responsável: MARILIA LISBOA ROCA SANTO
Contato: marilisboa19@yahoo.com.br Cidade: RIBEIRAO PRETO Estados: SP
Código: 68626
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: FRICKE DOSIMETRY: A NEW METHODOLOGY TO CALCULATE THE RADIATION CHEMICAL
YIELD VALUE FOR 192IR HDR SOURCES
Resumo: The Fricke dosimeter is the most used liquid chemical dosimeter. High dose rate (HDR)
brachytherapy using 192Ir sources is an important treatment option and it has been shown to
be a feasible option for the absorbed dose standard. One of the parameters used to determine
the absorbed dose at the Fricke solution is the G-value (G(Fe3+)). This parameter is crucial and
can be defined as the number of molecules of Fe+3 produced per Joule of energy absorbed in
the solution. Few authors have determined the G-value for energies below the 60Co. Most part
of papers on the literature compares the G-value to 60Co and different beam qualities. The G-
value for energies lower than Co-60 are not well defined, some authors obtained it through
calorimetric measurements and others the G(Fe3+) was obtained from the empirical formalism
based on the primary products and Linear energy transfer (LET) values. The present work aims
to determinate the G-value for 192Ir HDR using a new setup elaborated by Radiological Sciences
Laboratory group (LCR/UERJ-Rio de Janeiro State University, Rio de Janeiro, Brazil). It was
performed using a HDR brachytherapy using 192Ir source (GammaMed Plus HDR 232, Varian) at
Radiotherapy department of HUCFF - Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Rio de
Janeiro, Brazil. The results showed a good statistical response to doses about 22 Gy with a dose
rate of 0.01Gy.s-1. The G value calculated was 1.55•10-6 mol.J-1 and type A uncertanty 0.96%.
Autores: ANDREA MANTUANO COELHO DA SILVA; Andrea Mantuano; Glorimar Jesus de
Amorim; Mariano G. David; Paulo Henrique G. Rosado; Vanessa M. Castro; Carla L. Mota; Camila
Salata; Arissa Pickler; Luís Alexandre G. Magalhães; Carlos Eduardo de Almeida;
Inscrição Responsável: ANDREA MANTUANO COELHO DA SILVA
Contato: mantuanoandrea@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68837
Data da Apresentação: Horário da apresentação:
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PASSOS
Modalidade Aprovada:
Título: GLIOSSARCOMA, TUMOR RARO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Resumo: Apresentação do caso: Homem de 80 anos iniciou investigação por crise convulsiva.
Ressonância Magnética de Encéfalo identificou lesão expansiva intra-axial no lobo temporal
direito de 2,8x2,8x1,7cm de provável natureza neoplásica, com extenso edema, exercendo
efeito compressivo no ventrículo lateral. Realizou exérese parcial da lesão, cujo estudo
anatomopatológico e imuno-histoquímico confirmaram Gliossarcoma temporal.
Posteriormente realizou tratamento com Radioterapia (RT) em leito tumoral, 30 sessões, dose
diária de 2 Gy, totalizando 60 Gy; e Quimioterapia (QT) concomitante com temozolomida. Após,
iniciou temozolomida porém paciente teve piora clínica falecendo após 6 meses do diagnostico.
Discussão: Para o Brasil, estima-se que para cada ano do biênio 2018/2019, sejam
diagnosticados 11.320 novos casos de tumores cerebrais. O GBM é a neoplasia maligna mais
frequente. Os GS estão classificados dentro dos Glioblastomas. O GS é um tumor raro e com alta
agressividade. GS tem um componente glial e com diferenciação mesenquimal; estudos
revelaram à existência de mutações na p53 e outras alterações citogenéticas similares em ambas
as áreas neoplásicas, sugerindo uma origem monoclonal. GS é mais frequente em homens de 50
a 70 anos e de localização predominante temporal. As características clínicas principais são
relacionadas com massa intracraniana expansiva, dor de cabeça, convulsão, afasia e
hemiparesia. O tratamento realizado é semelhante ao GBM, com exérese do tumor, RT e QT. Os
GS tratados com "esquema de Stupp" tiveram melhor sobrevida em comparação com aqueles
tratados com RT exclusiva. Em um estudo analisaram o beneficio do tratamento multimodal em
pacientes idosos com GS, com mediana de idade de 75 anos, sendo que 80% receberam QT e RT
concomitante adjuvante e 20% receberam apenas RT. Houve um aumento da sobrevida global
em um ano nos que receberam QT/RT porém não demonstrando esse beneficio em
octogenários. O prognostico do GS é tão ruim quanto ao GBM. A sobrevida geralmente é de 9
meses, sendo pior para aqueles diagnosticados após 50 anos, que não foram submetidos à
cirurgia e para os que não receberam RT. Comentários finais: Apresentamos um caso de
Gliossarcoma por ser uma neoplasia maligna do SNC rara e muito agressiva. Apesar de ter
particularidades que o diferenciam do GBM fazemos o tratamento de maneira similar, sendo
necessários mais estudos específicos e assim talvez melhorar as respostas ao tratamento.
Autores: NYANDRA CARDOSO THEODÓZIO LEMOS; MAYSA LEMOS SIMOSONO; MONIQUE
GODINHO ROSA; RODRIGO CALIXTO MATTAR; FLÁVIA ANDRADE LOPES; MARÍLIA MARIA
MIGUEL; LEANDRO RIBEIRO REIS; NATAEL RIBEIRO MALTA; PAULO CÉSAR FELIPE FRANCO;
Inscrição Responsável: NYANDRA CARDOSO THEODÓZIO LEMOS
Contato: nyandra25@hotmail.com Cidade: PASSOS Estados: MG
Código: 72585
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: UFCSPA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: HIPOFRACIONAMENTO DE PRÓSTATA: ESTUDO DE VIABILIDADE NO SISTEMA PÚBLICO
Resumo: Radioterapia hipofracionada para câncer de próstata é utilizada como tratamento
como tratamento padrão em muitos países. Sua utilização permite diminuir o número de
deslocamento ao centro de Radioterapia, possibilitando tratar um número maior de pacientes
com eficácia não inferior ao tratamento convencional. Objetivo desse estudo é identificar o
número de pacientes com câncer de próstata elegíveis para tratamento hipofracionada de
próstata em um hospital público universitário no sul do Brasil. A partir de análise retrospectiva
dos pacientes que foram a tratamento primário definitivo com radioterapia para câncer de
próstata entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017 aplicamos os critérios de inclusão do estudo
CHHip:idade maior de 16 anos, estadiamento clínico T1-T3a N0, PSA menor de 30 ng/dL e risco
de envolvimento da vesícula seminal<30%. Os critérios de exclusão foram aplicados a partir de
outras variáveis analisadas:irradiação pélvica prévia, prostatectomia radical, supressão
androgênica prévia, outra neoplasia nos últimos 5 anos e prótese bilateral de quadril. Dos 253
paciente tratados com o CID C61 de janeiro de 2015 a dezembro de 2017 apenas 24% poderiam
ser tratados com hipofracionamento conforme os critérios do estudo CHHip. Esse percentual
depende do perfil de indicações de prostatectomia radical da instituição e do pacientes com
doença de alto risco.O impacto da radioterapia hipofracionada de próstata no tempo de
tratamento e custo efetividade tornam a técnica atraente para ser aplicada no sistema público
de saúde.
Autores: TIAGO PEREIRA DE LEÃO; Bernardo Pinatti Pinto; Bruno Jacques Barreto; Flávia Ferreira
Fernandes; Marta Nassif Pereira Lima; Daniela Vargas Barletta; Lucas Ost Duarte;
Inscrição Responsável: TIAGO PEREIRA DE LEÃO
Contato: tpl_poa@hotmail.com Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 72556
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: HIPOFRACIONAMENTO PARA METÁSTASES ÓSSEAS
Resumo: Introdução: Sabe-se que o manejo do paciente com metástase óssea exige decisão
médica acurada quanto à dose empregada para alcançar o objetivo anti-álgico sem exigir que o
paciente compareça ao serviço por inúmeras vezes. Objetivo: Este trabalho objetiva analisar a
melhor dose resposta em radioterapia para lesões ósseas metastáticas. Método: Foram
analisados retrospectivamente prontuários de 500 pacientes submetidos à radioterapia anti-
álgica para metástases ósseas no período de 2010 a 2018. O levantamento de dados em relação
ao sítio primário, abordagem primária, idade ao diagnóstico do tumor primário e tempo para
ocorrência de metástases, foram confrontados com a dose à radioterapia bem como avaliação
subjetiva da dor após o tratamento, segundo inferência direta do paciente. Resultados: O sítio
mais comum de metástase foi próstata, sendo presente em 37% dos casos; seguido de mama
(26%), pulmão (21%), esôfago (4%) e rim (3%). A idade média ao diagnóstico foi de 56 anos (22-
81 anos), sendo mais comum a ocorrência de metástase após o segundo ano de tratamento,
para aqueles pacientes que não tinham metástase ao diagnóstico (67%). Dos pacientes
sabidamente metastáticos em primeiro atendimento, a idade média foi de 62 anos. A dose
empregada variou de 8Gy em dose única (6%), 20Gy em 5 frações (8%), 25 Gy em 5 frações (9%),
30Gy em 10 frações (39%), 37,5Gy em 15 frações (18%) e 40Gy em 20 frações (20%). A análise
da melhora subjetiva da dor por inferência direta do paciente no momento da alta, mostrou que
houve melhor resposta à dose empregada de 30Gy em 10 frações, seguida pela dose de 25Gy
em 5 frações e 37,5Gy em 15 frações. Houve maior número de abandono do tratamento quando
a dose foi de 40Gy em 20 frações (19%). A análise mostrou que tratamentos com duração
máxima de 2 semanas são mais efetivos em reduzir a dor até o momento da alta que os
tratamentos mais prolongados (76%). A duração do tratamento superior a duas semanas
mostrou maior taxa de abandono de tratamento e menor taxa de dose resposta até o momento
da alta. Houve piora clínica (surgimento de novos sítios metastáticos) em tratamentos
superiores a duas semanas de tratamento. Conclusão: O tratamento antiálgico das metástases
ósseas com radioterapia mostrou-se mais efetivo com tratamentos não superiores a duas
semanas de tratamento, com menor taxa de abandono e maior taxa de resposta no momento
da alta.
Autores: MURILO JOSÉ INOCENTE DOMINGOS; Felipe Miceli; Maira Fabiana Rodrigues Neves;
Eder Babygton Alves; Ana Paula Euclides Galerani Lopes; Carlos Pereira Neto; Luciano do Valle
Saboia;
Inscrição Responsável: MURILO JOSÉ INOCENTE DOMINGOS
Contato: murilo_jid@hotmail.com Cidade: CURITIBA Estados: PR
Código: 68972
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE
DE SÃO PAULO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: IMAGE ACQUISITION OF BREAST CANCER PATIENTS WITH CIRCULAR POLARIZATION
Resumo: Introduction: Physicians currently uses a qualitative classification, known as
“RTOG/EORTC Late Radiation Morbidity Scoring Schema” to rate the degree of injury that
affects the skin due to ionizing radiation (radiodermatitis). There is no currently quantitative
method to assess this degree of injury throughout Breast Cancer therapy. Objective: Develop a
metric for the evaluation of radiodermatitis through the analysis of conventional digital images
and also images acquired with the use of polarizers in patients submitted to treatment of breast
radiotherapy. Methodology: Images of breast cancer patients were obtained at the HCFMRP-
USP after the approval of the Ethics Committee of the FFCLPRP- USP and the hospital (CAAE nº
73541017.20000.5407). Digital photographs were taken from 3 different positions to reach all
regions of the treatment field, frontal, lateral and below the breast. For each position, pictures
were taken with or without room light, and when it was off, the camera flash was used. For both
conditions, a photo was taken with non-polarized light and a photo with light circularly polarized
orthogonally to a polarizer positioned on the camera lens. The images were processed in the
RGB color space, where each channel was analyzed. We selected the medial region of the breast
bordered by the edge of the radiation field, which in most patients is marked with tattoos, and
the nipple. Other approach was normalizing the images by the mean of pixel intensity of the
three channels of a white tape located on the patient, near the ROI. Analysis of the histogram
and Kernel Smoothing Function (KSF) estimate for bivariate data and translation along time was
done for patients with different conditions (skin color, mastectomy, etc). Results: It can be seen
that the histogram, represented as a KSF curve, presents a translation along time. Also, the
shape of the curve is modified showing that the number darker pixels increases. On the other
side, we have also studied the time dependency of the intensity of each ROI. The results show
as well that the mean of the pixels of the three channels decreases along time, which coincides
with many other researches. Conclusion: Through study of different metrics for image
processing, it has been shown that depending on the skin color, the relative intensity of the
image varies as a function of radiation, which indicates that the proposed methodology can
potentially be used for quantification of radiodermatitis.
Autores: IGNACIO AGUSTÍN VERDUGO NARANJO; Juliana F. Pavoni; George C. Cardoso;
Inscrição Responsável: IGNACIO AGUSTÍN VERDUGO NARANJO
Contato: iaverdugo@uc.cl Cidade: SÃO CARLOS Estados: SP
Código: 68914
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DO CÂNCER DE BARRETOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: IMPACTO DE ERROS MECÂNICOS E DE POSICIONAMENTO DO DETECTOR NA DOSIMETRIA
DE REFERÊNCIA PARA FEIXES EM MODO FFF
Resumo: Introdução: A calibração do feixe em dose absorvida na água é um indicador da
acurácia do aparelho na entrega da dose. O protocolo TRS-398 estima que a montagem do setup
nas condições de referência (CR) já contribua com uma incerteza relativa de 0,4%. As
recomendações se baseiam em aparelhos com filtro aplanador (FF), porém técnicas modernas
passaram a não necessitar seu uso, levando ao surgimento de sistemas sem FF (FFF). Os feixes
FFF também são alvo de controle de qualidade (CQ), e devido à variação de parâmetros físicos,
deve-se ter uma atenção especial no processo de calibração da dose na água. Objetivo: Avaliar
o impacto na dosimetria de feixes FFF quando se introduz erros mecânicos e de posicionamento
do detector fora das CR do TRS-398. Método: Utilizou-se um simulador de água 40x40x40cm³, e
eletrômetro Standard Imaging CDX 2000B. Fez-se o uso dos feixes de 6MV FFF e 10 MV FFF do
acelerador linear TrueBeam® STX. O setup foi montado segundo o TRS-398. Foram usadas
câmaras de ionização (CI) tipo Farmer FC65-G (0,65cm³) e CI CC13 (0,13cm³). Tomou-se uma
taxa de dose (DR) como padrão (400 UM/Min) e a outra como a maior disponível. Em cada
configuração, três medidas a -300V e 100 UM foram realizadas. Após obter os dados nas CR,
foram simuladas variações mecânicas (Gantry, Colimador, Tamanho de Campo e SSD) e erros de
posicionamento do detector (Lateral, Vertical e Longitudinal), coletando-se os dados. A análise
foi feita relativamente pelo desvio percentual das medidas de carga (nC) fora e dentro das CR.
Resultados: Os desvios em parâmetros mecânicos ficaram abaixo de 1,5%, dentro dos limites
toleráveis, porém influenciados pelo volume do detector utilizado e pelo feixe. Erros de
posicionamento do detector foram os mais afetados, acima de 2,0% e atingindo seu maior valor
para erros verticais (3,6%), maiores do que valores encontrados na literatura para feixes FF. O
perfil do feixe, a sensibilidade da câmara, a influência de fatores ligados à curva de PDP e
influências no fator de recombinação iônica (Píon) ajudaram a explicar tais desvios. Conclusão:
A montagem do setup para a dosimetria de feixes FFF deve ser feita de forma cautelosa a fim
de se evitar problemas na calibração da máquina. Um rígido programa de CQ deve garantir os
parâmetros mecânicos do aparelho. Deve-se ficar atento ao posicionamento do detector e notar
que pode-se obter variações distintas caso utilize outros detectores em diferentes feixes
energéticos, com diferentes taxas de dose.
Autores: Gustavo Costa Panissi; André Vinícius Camargo; Bruno Alvares; Diego Cunha Silveira
Alves da Silva; Guilherme Alexandre Pavan; Gustavo Donisete Fioravante; Lucas Francisco
Carmello Guimarães; Milena Giglioli; Thafarel Quaresma Machado;
Inscrição Responsável: GUSTAVO COSTA PANISSI
Contato: panissi.gustavo@gmail.com Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 68869
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL MOINHOS DE VENTO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: IMPACTO DOSIMÉTRICO DA REDUÇÃO NAS MARGENS DE PTV COM O USO DO SISTEMA
DE LOCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO CALYPSO NOS CASOS DE PRÓSTATA
Resumo: INTRODUÇÃO: O volume de planejamento do alvo (PTV) leva em consideração as
incertezas geométricas do tratamento com a finalidade de que todo o volume clínico do alvo
(CTV) receba a dose prescrita. Para casos de próstata deste serviço, o CTV usualmente recebe
margens de 1cm em todas as direções e 0,7cm para o posterior, definindo assim o PTV.
Recentemente adquirimos o sistema de localização e monitoramento Calypso, que é baseado
na detecção de transponders eletromagnéticos implantados na próstata, permitindo a
localização e o monitoramento em tempo real do órgão. Para os pacientes que fazem uso desse
sistema, optou-se por reduzir as margens de PTV, passando a ser adotado margens de 0,5cm em
todas as direções e 0,3cm para o posterior. O objetivo deste trabalho é avaliar a o impacto
dosimétrico da redução dessas margens - no Histograma dose volume (HDV) - dos pacientes de
próstata que fizeram uso desse sistema. MATERIAS E METODOS: Para os pacientes que usaram
o sistema Calypso foram feitos dois planos: um onde o PTV foi definido com as margens usuais
1,0cm/0,7cm e outro com margens reduzidas 0,5cm/0,3cm. Ambos planejados com técnica
VMAT, com os mesmos critérios de otimização, 74Gy direcionados para próstata e vesículas
seminais em fase única. Para cada plano foram avaliados os principais indicadores dosimétricos
para os órgãos de risco, o volume do PTV e o volume de reto em intersecção com PTV.
RESULTADOS: Foram avaliados 23 pacientes. O volume médio do PTV com margens usuais foi
255,56cc (150 – 407) enquanto o volume médio do PTV com margens reduzidas foi 164,14cc
(92,8 – 275,5) representando uma redução média de 37,1%. O volume de reto em intersecção
com o PTV teve uma redução média de 57,4%. Para cada paciente foi avaliado o HDV dos dois
planos. Para o reto observamos na média, uma redução no V75Gy de 12,0% para 5,5%, no V70
de 21,1% para 13,6% no V60 de 32,3% para 24,8%, no V50 de 42,7% para 36,6% e no V40 de
54,3% para 48,0%. Para a bexiga pudemos observar uma redução no V75Gy de 9,0% para 4,0%,
no V70 de 14,0% para 7,5% no V50 de 25,9% para 18,0%. CONCLUSÃO: Houve excelente
reprodutibilidade de posicionamento e monitoramento, trazendo segurança na redução das
margens, resultando em uma diminuição significativa no volume total de irradiação e
consequentemente menor irradiação dos órgãos de risco, especialmente nos volumes que
recebem maior dose e que tem maior contribuição para os efeitos colaterais do tratamento.
Autores: ANA CRISTINA BRATKOWSKI PEREIRA LEONI; Francine Xavier da Silveira dos Santos;
Waleska Rubin Marchionatti; Ângela de Lima Gonzaga; Daniela Vargas Barletta; Wilson José de
Almeida Junior; Rosemarie Franzkowiak Stahlschmidt; Marta Nassif Pereira-Lima; Denis
Inscrição Responsável: ANA CRISTINA BRATKOWSKI PEREIRA
Contato: ana.cristina@hmv.org.br Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68911
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DE AMOR
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: IMPLEMENTAÇÃO DE CRITÉRIOS PARA FALL-OFF DE DOSE COM RELAÇÃO AO VOLUME
ALVO EM RADIOCIRURGIA INTRA-CRANIANA UTILIZANDO RAPIDARC™
Resumo: Introdução: O tratamento de lesões cerebrais com alta dose em uma única fração ou
até 5 frações é denominada de Radiocirurgia Intracraniana (SRS). Esse tratamento tem como
objetivo reduzir ou eliminar um tumor presente no cérebro e tem como característica a
irradiação de volumes de até 35cc com doses de 10Gy até 50Gy. Através do ICRU 91 avalia-se os
índices dosimétricos do PTV e buscamos obter um fall-off de dose significativo, com o
fundamento de se entregar alta dose por fração no PTV reduzindo ao máximo as doses no
cérebro sadio. Objetivo: Implementar uma tabela de correlação do volume do PTV e restrição
do fall-off de dose através de uma estrutura acessório que denominamos de Anel 1 e 2 com
margem de 1cm e 2 cm radial do PTV, utilizando a técnica RapidArc™. Método: Foram
selecionados oito pacientes previamente tratados com SRS, planejados no Eclipse® Varian
Medical System v13.7, com planos realizados no acelerador linear TRUE BEAM com feixe de
fótons 6MV FFF e com Multileaf HD 120. Os tratamentos com fração única e doses que variaram
de 12Gy a 24Gy com volumes de PTV entre 0,72cc e 26,13 cc, sendo prescrita no volume do PTV
a partir de D95%=100% à D100%=100%. Os planos foram feitos por diferentes planejadores
onde utilizaram diferentes métodos de restrição de dose no cérebro sadio como: Normal Tissue
Optimization (NTO) de modo manual e automático. Foram analisadas as doses máximas no Anel
1 com margem de 1cm e no Anel 2 com margem de 2cm do PTV, correlacionando com as doses
de prescrições relativas e o volume do PTV. Resultados: Houve uma correlação da razão
percentual entre a dose máxima no Anel 1 e o volume do PTV Os volumes em (cc) do PTV foram
de 0,75; 0,82; 1,11; 2,90; 5,15; 14,29; 18,83 e 26,13 com um fall-off de 40%; 42%; 47%; 55%;
58%; 57%; 58% e 60% respectivamente. Conclusão: Todos os planos foram clinicamente
aceitáveis pelos critérios do ICRU 91. Os valores máximos de doses relativas obtidos no Anel 1
tiveram uma relação significativa de acordo com o volume do PTV, onde temos um fall-off de
dose dependente do volume do PTV até 5 cc, após este volume não conseguimos obter um fall-
off de dose menor 55% da dose prescrita. podemos seguir os seguintes valores de fall-off de
dose a depender do volume do PTV: para volumes ˂1cc é possível atingir máxima dose no anel
de 1 (40% +5%) da dose prescrita, volumes ˃1cc˂3cc (45%+5%), volumes ˃3cc˂5cc (50%+10%) e
volumes ˃5cc (60%+5%). Esses valores serão tabelados e implementados em nossa instituição.
Autores: Machado; Panissi; Borges; Silva;
Inscrição Responsável: THAFAREL QUARESMA MACHADO
Contato: thafarel.machado@gmail.com Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 68971
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: RTCON - SOLUÇÕES EM RADIOTERAPIA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: INFLUÊNCIA DA UNIDADE DE HOUNSFIELD EM PLANEJAMENTOS 3D CONFORMACIONAL
ATRAVÉS DO SISTEMA ©ELEKTA XIO
Resumo: Introdução: A correção de heterogeneidade é importante para que o sistema de
planejamento (SP) consiga simular uma dose mais próxima daquela que será entregue ao
paciente de Radioterapia. Como essa correção é feita por meio dos dados obtidos pela
tomografia e por uma curva de calibração que relaciona as unidades de Hounsfield (HU) com a
densidade eletrônica do meio, é importante verificar qual o impacto que incertezas nessa curva
terá sobre parâmetros de planejamentos. Objetivo: Analisar o impacto de variações na curva de
calibração sobre o planejamento de diversos sítios anatômicos distintos, e se existe uma região
em que seu impacto é de maior importância. Método: Para adquirir as curvas de calibração foi
utilizado o tomógrafo ©Philips Big Bore CT e o objeto simulador de heterogeneidade da CIRS,
modelo 002HN, que possuí inserts com diferentes densidades. A curva obtida foi inserida no SP
©Elekta XiO®2017 V5.10.03. Planejamentos de 43 pacientes (8 de tórax, 6 de pelve, 5 de cabeça
e pescoço, 6 de próstata, 8 de abdômen, 5 de sistema nervoso central e 5 de mama) foram
calculados com a curva de calibração padrão e mais 4 curvas obtidas com variações nos valores
de HU alterados (-100, -50, +50 e +100 HU em todos os pontos). Os parâmetros analisados foram
os valores de D98, D50 e D2 dos PTVs, parâmetros relacionados à cobertura e homogeneidade
nos alvos. Resultados: Algumas variações de HU alteraram de forma significativa os parâmetros
de planejamento dos PTVs para a maioria dos sítios anatômicos. Os casos de próstata se
mostraram mais suscetíveis às variações de HU, apresentando desvio acima de 3% para a
variação de -100 HU nos parâmetros D2 e D98; já as regiões de sistema nervoso central e cabeça
e pescoço tiveram a menor variação entre os diversos sítios, apresentando uma média de
variação máxima de 1,1% no caso de sistema nervoso central para o parâmetro de D50 para a
mesma variação de -100 HU. Deslocar a curva em -50 e +50 HU não ultrapassou a tolerância de
2% na dose para nenhum sítio anatômico, porém gerou diferenças acima de 1,5% para vários
sítios anatômicos importantes (tórax e próstata). Conclusão: Conclui-se que a obtenção curva
de calibração correta e o controle de qualidade periódico do tomógrafo utilizado nos
planejamentos de radioterapia é importante para garantir a confiabilidade nos parâmetros de
PTV e redução de incertezas no processo de tratamento.
Autores: Júlio César Somazz; Lucas Augusto Radichi; Roberto Campos Simões; Bernardo José
Braga Batista; Maria José Alves; Eduardo Pessoa;
Inscrição Responsável: BERNARDO JOSE BRAGA BATISTA
Contato: bernardo@gruportcon.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68924
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL MÁRCIO CUNHA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: INFLUÊNCIA DE FATORES CLÍNICOS NA SOBREVIDA DE PACIENTES SUBMETIDOS A
TRATAMENTO RADIOTERÁPICO PARA DOR ÓSSEA METASTÁTICA NÃO COMPLICADA
Resumo: Introdução: A radioterapia é um dos tratamentos de escolha para dor óssea
metastática. Embora o esquema de fração única e o de múltiplas frações sejam equivalentes no
controle álgico, o primeiro tem maior taxa de necessidade de retratamento. Por isso, pacientes
com maior sobrevida podem se beneficiar de tratamentos mais prolongados. Objetivo: Avaliar
a sobrevida desses pacientes e identificar quais fatores clínicos pode influenciar nessa sobrevida.
Metodologia: Trata-se de estudo retrospectivo, onde foram regatados dados clínicos de
pacientes com dor óssea metastática não complicada tratados com radioterapia no Hospital das
Clínicas de Ribeirão Preto no período entre abril de 2013 a outubro de 2016. Foi levantado o
perfil da população tratada, ajustada a curva de sobrevida global dos pacientes através do
método de Kaplan-Meier e realizada uma análise univariável da influência das covariáveis
clínicas (sexo, idade ao tratamento, sítio do tumor primário e sítios de metástases) nesta
sobrevida, utilizando-se o método log-rank. Resultados: Foram analisados 67 pacientes com
média de idade de 56,45 anos. Os fatores relacionados com maior sobrevida foram idade inferior
ou igual a 50 anos, sexo feminino e câncer de mama como doença primária. Conclusão: Em nosso
estudo observou-se que pacientes com idade inferior ou igual a 50 anos, do sexo feminino ou
com sítio primário em mama com dor óssea metastática não complicada tratados com
radioterapia têm maior sobrevida em comparação aos demais pacientes da coorte.
Autores: Gerson Hiroshi Yoshinari Júnior; Gerson Hiroshi Yoshinari Júnior; Fernanda Yuri
Matsumoto Ikeda Valente; Felipe Teles Arruda; Harley Francisco de Oliveira;
Inscrição Responsável: GERSON HIROSHI YOSHINARI JÚNIOR
Contato: yoshinari.rtx@gmail.com Cidade: IPATINGA Estados: MG
Código: 72268
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: INFLUÊNCIA E EFICÁCIA DE INTERVENÇÕES EDUCATIVAS NO PREPARO DE PACIENTES
COM NEOPLASIA MALIGNA DE PRÓSTATA EM TRATAMENTO DE RADIOTERAPIA
Resumo: INTRODUÇÃO: Um grande desafio para tratamento de neoplasia maligna de próstata
é a dificuldade dos pacientes em fazer um preparo adequado do intestino e bexiga. A
inadequação nessa fase pode expor órgãos de risco a doses acima dos constraints adotados
durante o planejamento. OBJETIVO: Analisar a associação de intervenções educativas para
orientar os pacientes em relação ao preparo avaliado através da técnica de Radioterapia Guiada
por Imagem. MÉTODOS: Análise da literatura disponível sobre as estratégias para se obter um
preparo adequado para tratamento de pacientes com neoplasia maligna de próstata. Os artigos
obtidos foram pesquisados no Pubmed a partir do ano de 2013. Foi incluído um estudo
randomizado publicado em 2016 no Journal of Cancer Education. RESULTADOS: Muitos
pacientes não estão preparados quando receberem instruções de preparo verbal para ter uma
bexiga cheia e o reto vazio. Os pacientes que receberam orientações através de abordagens de
multimídia informaram que se sentiram mais preparados para o tratamento depois de assistir
ao vídeo ou ler panfletos, inclusive recomendariam para outros pacientes esta forma de expor
as instruções. CONCLUSÕES: Intervenções educacionais podem ajudar no manejo do preparo do
planejamento e durante as aplicações diárias. Estas estratégias podem aumentar a satisfação do
paciente devido à redução do tempo de espera que, eventualmente, poderia ser causado por
pacientes que necessitariam de interromper a aplicação para melhorar o preparo. Instruir bem
os pacientes é relevante para garantir a qualidade do tratamento e evitar toxicidades agudas
intestinais e urinárias. REFERÊNCIAS: 1-Heng SP, Low SH, Sivamany K. The influence of the bowel
and bladder preparation protocol for radiotherapy of prostate cancer using kilo-voltage cone
beam CT: Our experience. Indian J Cancer. 2015 Oct-Dec;52(4):639-44. 2-Thörnqvist S, Hysing
LB, Tuomikoski L, Vestergaard A, Tanderup K, Muren LP, Heijmen BJ. Adaptive radiotherapy
strategies for pelvic tumors - a systematic review of clinical implementations. Acta Oncol. 2016
Aug;55(8):943-58. Epub 2016 Apr 8. 3-Dawdy K, Bonin K, Russell S, Ryzynski A, Harth T,
Townsend C, Liu S, Chu W, Cheung P, Chung H, Morton G, Vesprini D, Loblaw A, Cao X, Szumacher
E. Developing and Evaluating Multimedia Patient Education Tools to Better Prepare Prostate-
Cancer Patients for Radiotherapy Treatment (Randomized Study). J Cancer Educ. 2016 Aug 16.
Autores: ROSÂNGELA DE ALMEIDA SANTOS; Gabriela Silva Martins;
Inscrição Responsável: ROSÂNGELA DE ALMEIDA SANTOS
Contato: rosangelawr@yahoo.com.br Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 68818
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL SIRIO LIBANES
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: IRRADIAÇÃO ABDOMINAL TOTAL COM A TÉCNICA DE TERAPIA EM ARCO VOLUMÉTRICO
(VMAT)
Resumo: Apresentação do Caso Paciente feminina de 5 anos apresentou hemorragia
retroperitoneal espontânea associada à instabilidade hemodinâmica. Realizado exame de
imagem que identificou massa renal à esquerda. Submetida à nefrectomia de urgência cujo
anatomopatológico revelou Tumor de Wilms de 3,0cm com ruptura tumoral. Haviam células
neoplásicas em meio ao hematoma, sem linfonodos acometidos, margens livres (Estadio III).
Realizou quimioterapia adjuvante seguida de irradiação de abdome total com a dose de 15Gy
(10x1,5Gy). Foram realizados dois planejamentos de radioterapia com objetivo melhorar a
cobertura de PTV e reduzir a dose em órgãos de risco: 1. planejamento com técnica 3D com 2
campos paralelos opostos (0, 180º) energia 6 MV; 2. planejamento com técnica VMAT (2 arcos
completos, sentido horário e anti-horário), energia 6 MV, ambos realizados em 4DCT. Com a
técnica VMAT foi possível obter melhor cobertura do PTV (D95%=95%, D99%=66% vs 3D:
D95%=85%, D99%=66%) e reduzir significativamente a dose no rim contralateral
(D100%=10,2Gy, Dmédia=12,5Gy versus 3D: D100%=14,5Gy, Dmédia =15,5Gy) e em coluna
vertebral (V10=72%, V15=0%, D25%=11,8Gy, D75%=9,9Gy, Dmédia 10,2G versus V10=95%,
V15=77,4%, D25%=15,4Gy, D75%=15Gy, Dmédia 14,6Gy). Sendo assim, optou-se por realizar o
tratamento com técnica com VMAT. A paciente apresentou toxicidade aguda aceitável (náuseas
G2, vômitos G0, hematológica G0). Não houve seguimento suficiente para avaliar toxicidade
crônica e desfechos clínicos. Discussão Existe uma lacuna na literatura quanto à realização de
técnicas moduladas para irradiação de abdômen total em crianças com Tumor de Wilms. Esse
estudo objetiva prover dados que evidenciem o benefício dosimétrico dessa abordagem
terapêutica. Com o uso de VMAT, foi possível realizar melhor cobertura de dose no PTV, limitar
a radiação em órgãos de risco, além de reduzir e deixar homogênea a dose em coluna vertebral.
Houve redução da dose média no rim contralateral em cerca de 20% e na coluna vertebral em
30%. Reduzir dose em rim contralateral pode ser importante para reduzir o risco de nefropatia
e minimizar dose em coluna vertebral pode diminuir risco de déficit de crescimento em
pacientes nessa fase etária. Comentários Finais Pacientes tratados com irradiação abdominal
total, deve-se considerar o uso de VMAT para melhor cobertura em PTV e redução de dose em
rim contralateral e coluna. Novos estudos são necessários para demonstrar benefício clínico
dessa terapêutica.
Autores: GABRIELLA BATISTA REBOUÇAS CHAGAS; Daniel Moore Freitas Palhares; Edilson Lopes
Pelosi; Carlos Eduardo Cintra Vita Abreu;
Inscrição Responsável: GABRIELLA BATISTA REBOUÇAS CHAGAS
Contato: reboucas.gabriella@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68927
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: IRRADIAÇÃO DE CORPO INTEIRO: DO 2D AO ARCO VOLUMÉTRICO
Resumo: A irradiação de corpo inteiro (TBI) bidimensional, utilizada previamente ao transplante
de medula óssea, já é bem estabelecida, porém a restrição da dose em órgãos mais
radiossensíveis é um fator limitante de dose. As técnicas de tomoterapia e radioterapia com
arco volumétrico (VMAT) são utilizadas em alguns centros de referência, com resultados
benéficos, como a diminuição da toxicidade em órgãos como pulmões e rins. Baseado nisto e
em resultados positivos de tratamentos de irradiação linfonodal total (TLI) realizados na
instituição, duas indicações de TBI foram planejadas combinando as técnicas VMAT e
tridimensional (3D). Para a execução da técnica os pacientes foram imobilizados utilizando
máscara termoplástica e imobilizador à vácuo para o restante do corpo e realizaram tomografia
de corpo total. O volume alvo de tratamento (PTV) foi delineado como sendo todo o corpo,
reduzido a pele, pulmões e rins. Inúmeros isocentros foram distribuídos de acordo com o
tamanho de campo máximo. A dose total prescrita foi de 12Gy em seis aplicações, duas vezes
ao dia. Na região do sistema nervoso central, tórax e abdômen, a técnica de VMAT foi
empregada. Na região de junção das tomografias e dos membros inferiores foi realizada a
técnica tridimensional. Na primeira sessão de tratamento foi realizada dosimetria in vivo com
dosímetros termoluminescentes (TLD) que foram analisados durante o período do tratamento
e os resultados obtidos foram comparados com os valores do sistema de planejamento. A média
da diferença de dose entre TPS e a medida foi de 9% com variação máxima de 23%, mostrando
maiores variações nas regiões onde os órgãos foram protegidos. Percentuais de dose de
interesse para o volume de PTV também foram analisadas, mostrando distribuição de dose
satisfatória. A primeira experiência com a técnica de TBI 3D/VMAT consumiu tempo alto da
equipe se comparada à técnica 2D. Dificuldades devido ao tamanho máximo de campo foram
contornadas com a adição de isocentros, prolongando a execução. A análise da distribuição de
dose é similar a descrita na literatura, porém a dosimetria realizada in vivo ainda necessita
aperfeiçoamento, como a utilização de outro detector e a reprodutibilidade das medidas.
Através do VMAT, a dose pode ser melhor distribuída no volume de tratamento considerando
diferenças de espessuras e densidades no paciente. A técnica VMAT apesar de complexa e
demorada, possui vantagem em relação a 2D, pois pode ser realizada em qualquer sala de
tratamento.
Autores: SAMIRA JUNGES; JULIANA MATIELLO; MAGALI BORGES; NEIRO WAECHTER DA MOTTA;
PRISCILLA ALVES COLLIN;
Inscrição Responsável: PRISCILLA ALVES COLLIN
Contato: priscillacollin@gmail.com Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68930
Data da Apresentação: 8/15/2018 Horário da apresentação: 16:20 - 17:20
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO - HCRP - USP
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: IRRADIAÇÃO DE CORPO TODO COM TÉCNICA SEM PROTEÇÃO PULMONAR: É VIÁVEL ?
RESULTADOS E FATORES PROGNÓSTICOS.
Resumo: Objetivo: Avaliar os resultados de irradiação de corpo todo (ICT) para transplante
alogênico de células-tronco hematopoiéticas utilizando a técnica de campos paralelos com
paciente deitado sem bloco pulmonar. Métodos e Materiais: Pacientes submetidos a TACTH
devido a leucemia aguda e linfoma não-Hodgkin que realizaram ICT foram incluídos no estudo.
Todos os pacientes foram tratados pela técnica de campos paralelos com o paciente deitado em
mesa própria em posição supina, com o uso de atenuadores para extremidades e
posicionamento do membro superior para atenuar dose em pulmão para a ICT. Os desfechos
avaliados foram incidência de recidiva (IR), mortalidade sem recaída (MSR), Sobrevida livre de
recidiva (SLR) e sobrevida global (SG). A análise das toxicidades pulmonares, gastrointestinais,
hepáticas e sistema nervoso >= grau 2 foram feitas e graduadas com CTC versão 4.0. A taxa de
doença enxerto versus hospedeiro (DECH) cronica tambem foi registrada. Avaliamos se fatores
como número de drogas de indução, tipo de transplante e a dose biológica efetiva (DBE) < 14
Gy10 tiveram relação com a SG. Os cálculos de sobrevida foram feitos pelo Klaplan Meier e
comparados por log-rank com p<0.05 considerado significativo. Resultados: 30 pacientes com
neoplasias hematológicas que se submeteram ao TACTH entre 2010 e 2017 foram incluídos A
média de idade foi de 20 anos (1-60), 60% sexo masculino, com maioria dos pacientes tendo LLA
(73%) como causa do TACTH. Com relação ao tipo de TACTH, 8 foram aparentados, 14 não
aparentados e 8 haploidenticos. A dose total mediana da ICT foi 8 Gy (2-12). O esquema 12 Gy
em 4 frações de 3 Gy/dia o mais frequente. A SG em 5 anos foi de 63%, a SLR em 5 anos foi de
69% e MSR foi de 80% em 5 anos. Com relação a toxicidade aguda >= grau 2 pelo CTC; ocorreram
4 (12%) casos de mucosite, 2 de insuficiência renal aguda (6%) 1 uma catarata. A toxicidade
cronica foi observada em 5 (17%), sendo 3 grau I (2 pneumopatias (6%), hipotireoidismo
subclínnico, 1 colite grau 2 e uma falência ovariana precoce grau 3. A DECH cronica ocorreu em
6 pacientes (20%). O único fator identificado com menor SG foi o uso de esquemas com BED <
14 Gy10 (p=0.009). Conclusão: A ICT com a presente técnica resultou em satisfatória sobrevida
global e taxa de recaída da doença, com baixa toxicidade cronica, sobretudo pulmonar.
Esquemas com DBE>14Gy10 tiveram melhor taxa de SG, estes dados podem ser úteis para
discutirmos a intensidade de tratamento para os nosso pacientes.
Autores: Gustavo Viani Arruda; Felipe Teles de Arruda; Alexandre Ciuffi Faustino; Ana Carolina
Hamamura; Anielle Freitas Bendo Danelichen;
Inscrição Responsável: FELIPE TELES DE ARRUDA
Contato: ftarruda@hotmail.com Cidade: MAIRINQUE Estados: SP
Código: 68919
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL MOINHOS DE VENTO/HCPA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: IRRADIAÇÃO DE TODO ESCALPO COM RADIOTERAPIA DE INTENSIDADE MODULADA EM
ARCO VOLUMÉTRICO (VMAT)
Resumo: Introdução: Irradiação de todo escalpo é uma técnica que pode ser útil no manejo de
pacientes com câncer de pele particularmente extensos e não passíveis de cirurgia. Radioterapia
(RT) com elétrons tradicionalmente era a modalidade de escolha dada a pequena espessura do
escalpo, entretanto, este tipo de tratamento apresenta limitação pela superfície oblíqua do
volume de tratamento poder criar distribuição de dose irregular. Adicionalmente, é desafiador
minimizar dose nos órgãos de risco (OAR) próximos como cérebro e trato óptico. Método:
Apresentamos o caso de um paciente masculino de 70 anos com diagnóstico de angiossarcoma
cutâneo recidivante. Ele foi inicialmente tratado com cirurgia seguida de RT adjuvante na região
da face, temporal esquerda. Posteriormente surgiram múltiplas lesões no couro cabeludo.
Realizou exérese de algumas entretanto seguiu progredindo. Neste momento foi encaminhado
para consideração de tratamento com RT. Resultados: Para a simulação foi escolhido o uso de
máscara de radiocirurgia da Brainlab, por proporcionar um melhor contorno e imobilização da
cabeça do paciente, facilitando a confecção de bólus de 5mm em formato de capacete. A
tomografia foi realizada com o bólus. Este foi delineado e usado no planejamento para
superficializar dose. O clinical target volume (CTV) incluiu a superfície da pele até a profundidade
da calota craniana por toda extensão do escalpo e região temporal esquerda da face. O planning
target volume (PTV) foi criado com margem de 5 mm do CTV. O planejamento foi feito com a
técnica de VMAT usando 5 arcos, com energia de 6MV: 3 arcos de 181 a 179 graus com a mesa
em 0 graus, acrescentados 2 semiarcos de 190 a 340 graus com a mesa a 90 graus. Essa
configuração de campos proporcionou a melhor cobertura ao PTV (V95%=95%), gradiente
maximo de 112% bem como menor dose para os OAR, garantindo um menor espalhamento para
o cérebro. O controle de qualidade deste planejamento passou em 95,5% dos pontos nos
critérios de 3% e 2mm. Conclusão: Este planejamento demonstra que VMAT pode ser uma
alternativa para pacientes com lesões extensas no couro cabeludo, com melhor conformidade
e homogeinedade de dose comparado à outras modalidades de tratamento descritas na
literatura e dose em OAR aceitáveis.
Autores: MARTA NASSIF PEREIRA LIMA; Waleska Rubin Marchionatti; Angela de Lima Gonzaga;
Denise Ferreira Silva Alves; Francine Xavier da Silveira dos Santos; Ana Cristina Bratkowski
Pereira; Daniela Vargas Barletta;
Inscrição Responsável: MARTA NASSIF PEREIRA LIMA
Contato: mnlima@hcpa.edu.br Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68412
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: UERJ / FUNDAÇÃO DO CÂNCER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: ÍNDICE DE QUALIDADE A PARTIR DE UMA ANÁLISE DE RISCO PARA RADIOCIRURGIA
INTRACRANIANA
Resumo: O padrão no gerenciamento da qualidade (QM) da radioterapia pela comunidade de
Física Médica, até recentemente, tem atuado no desempenho técnico do equipamento de
radioterapia. Nos últimos anos, no entanto, tem-se reconhecido que uma grande fonte de
deficiência de qualidade e segurança surge da fraqueza ou variabilidade nos processos de
radioterapia. A ampla variabilidade nos processos requer um grau de personalização muito
maior que deve ser realizado por aqueles com conhecimento íntimo dos próprios processos.
TEIXEIRA, Flávia Cristina da Silva, baseado numa análise de modo e efeito de falha a partir da
técnica de Mapa do Processo e FMEA utilizadas pelo TG 100/AAPM, propôs a avaliação do
“Índice de Qualidade” (IQ) em sua tese “Estudo e desenvolvimento de um modelo de análise
de risco para radiocirurgia intracraniana”, aplicando a ferramenta FMEA, e relacionando ao
Número de Prioridade de Risco (NPR) e ao Índice de Severidade (IS) para cada subprocesso e,
em seguida, para o processo de radiocirurgia completo. A proposta do trabalho é aplicar no QM
a ferramenta de análise de risco FMEA e determinar o Índice de qualidade (IQ) baseado no risco
do processo, visto a complexidade no processo da Radiocirurgia a Gestão da Qualidade (QM),
bem como sua análise quantitativa torna-se ferramenta de fundamental importância para a
segurança da entrega da dose no paciente. Nosso estudo tem por objetivo ainda identificar e
aplicar estratégias de segurança de acordo com o ranking de modos de falha obtidos através da
FMEA e reavaliar os subprocessos mais críticos bem como a processo como um todo,
possibilitando uma análise quantitativa do Programa de Gestão da Qualidade (Quality
Management - QM) para que sirva também como parâmetro há um programa de auditoria
interna ou externa.
Autores: DAYSLON LUIZ GAUDERETO FREITAS; FLÁVIA CRISTINA DA SILVA TEIXEIRA;
Inscrição Responsável: DAYSLON LUIZ GAUDERETO FREITAS
Contato: dayslongaudereto@gmail.com Cidade: PATOS DE MINAS Estados: MG
Código: 68640
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL ERASTO GAERTNER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: LEVANTAMENTO DOS PONTOS REPROVADOS PELA ANÁLISE GAMA EM DISTRIBUIÇÕES
PLANARES DE CONTROLE DE QUALIDADE DE IMRT DE PLANEJAMENTOS DE CABEÇA E PESCOÇO
Resumo: A técnica de IMRT (Radioterapia por Intensidade Modulada) tem se tornado cada vez
mais comum em Centros de Radioterapia e, devido ao seu alto grau de complexidade, requer
um Controle de Qualidade (CQ) específico para cada tratamento antes de ser realizado. Este
trabalho tem como objetivo fazer um levantamento retrospectivo dos pontos reprovados em
distribuições de doses planares avaliadas pela Análise Gama em controles de qualidade de
planejamentos de IMRT na região de cabeça e pescoço, executados em um acelerador linear
Varian CLINAC 600CD e colimador multilâminas Varian Millennium 120 com a técnica sliding-
window, planejados no sistema Eclipse versão 13.5 (Varian Medical Systems). As distribuições
de doses planares medidas foram obtidas com uma matriz de detectores bidimensional
MAPCHECK 2 (Sun Nuclear Corporation) e placas de água sólida RW3 SlabPhantom (Sun Nuclear
Corporation). A comparação entre a distribuição planar de dose medida e de dose calculada foi
feita através da análise gama com normalização local e medidas de dose absoluta, considerando
como critério de aprovação que no mínimo 95% dos pontos avaliados estejam em concordância
com o índice de 3%/3mm. Uma planilha de dados foi gerada para inserção dos dados levantados
e posterior classificação e avaliação desses resultados. Uma análise complementar do
levantamento dos pontos reprovados fornece um melhor entendimento das possíveis falhas
dentro do processo de execução da técnica e, consequentemente, produz uma melhora em todo
o processo de planejamento, controle de qualidade, entrega de dose, definição de limites de
tolerância e níveis de ação, mesmo que os CQs de IMRT satisfaçam os critérios de aprovação
definidos pela análise gama.
Autores: PÂMELA ZATI FERREIRA MACHADO; Melissa Funchal; Jessé Gevezier Prado Lyra; Fábio
Fernando Bruning; Tatiane Cristina de Oliveria Fernandes;
Inscrição Responsável: PÂMELA ZATI FERREIRA MACHADO
Contato: pamela_zafe@hotmail.com Cidade: CURITIBA Estados: PR
Código: 68921
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: Hospital Dilson Godinho
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: LINFOMA DE CÉLULAS T/NK EXTRANODAL TIPO NASAL: UM RELATO DE CASO
Resumo: Apresentação do caso: Paciente de 33 anos, sexo masculino, notou surgimento de
lesão nodular, crostosa e ulcerada em cavidade nasal, com oito meses de evolução, inicialmente
pequena e associada à rinorréia, com posterior crescimento progressivo, ulceração, necrose,
epistaxe, dor e parestesia. Tomografia de face e pescoço evidenciou lesão expansiva de 13,0 x
9,0 x 7,0 cm envolvendo partes moles perinasais e hemiface/espaço bucal à direita, englobando
nasofaringe e invadindo seio maxilar e órbita deste lado. Tomografias de tórax, abdome e pelve
sem achados oncológicos. Biópsia sugere granuloma letal da linha média-linfoma de células T/
NK extranodal tipo nasal (LNKTN). Imuno-histoquímica confirmou os achados da biópsia. Sendo
então um estádio IE, o paciente foi submetido à Radioterapia com dose de 40Gy concomitante
a cisplatina semanal ( quatro ciclos) seguido por VIPD (etoposídeo, ifosfamida, cisplatina e
dexametasona) e apresentou excelente resposta ao tratamento. Discussão: O LNKTN consiste
em menos de 15% dos linfomas não Hodgkin. É um subtipo raro de linfoma nasosinusal,
previamente conhecido por granuloma letal da linha média, caracterizando-se pela destruição
progressiva das estruturas medio-faciais. Acomete principalmente adultos do sexo masculino.
Sua etiologia não está totalmente esclarecida mas sugere-se correlação com Epstein-Barr vírus.
Na maioria dos casos, os sintomas nasais iniciais são inespecíficos. Com a progressão da doença,
ocorre edema, necrose e destruição de estruturas adjacentes, podendo causar o desabamento
da parede lateral da cavidade nasal e uma fístula oronasal. O diagnóstico deste tipo de lesão
pode ser difícil. Pois, ao contrário dos carcinomas, os linfomas são subepiteliais podendo ser
mascarados por um epitélio não neoplásico e levando a um resultado negativo em caso de
biópsias superficiais. Geralmente cursa de maneira agressiva e sua resposta ao tratamento é
pobre. O prognóstico tem melhorado gradualmente com tratamentos modernos que combinam
radio e poliquimioterapia.Comentários finais: Este caso demonstra uma apresentação típica de
um tumor raro, de diagnóstico difícil e quase sempre tardio, em um paciente que obteve
excelente resposta à terapêutica instituída. O objetivo deste relato é mostrar a abordagem
utilizada, pois devido à raridade do caso é difícil o desenvolvimento de protocolos de diagnóstico
e tratamento baseados em evidências, e com isso incitar novos trabalhos relacionados.
Autores: MÁRJORIE MONTEIRO RODRIGUES; Márjorie Monteiro Rodrigues; Gabrielle Gontijo
Cruz; Laura Oliveira Barros; Laís Santiago;
Inscrição Responsável: MÁRJORIE MONTEIRO RODRIGUES
Contato: marjorie.monteiro@hotmail.com Cidade: Montes Claros Estados: MG
Código: 72560
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: AC CAMARGO CANCER CENTER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: LINFOMA DE ZONA MARGINAL DA DURA-MÁTER – RELATO DE DOIS CASOS COM
HOMOGENEIDADE TERAPÊUTICA E REVISÃO DA LITERATURA
Resumo: Apresentação dos casos Caso 1: Paciente feminina, 59 anos, após um episódio de crise
convulsiva e posterior investigação com RM do encéfalo, foi evidenciada uma formação
expansiva sub-dural. Submetida a abordagem cirúrgica, com resseção total da lesão e
subsequente diagnóstico patológico de linfoma da zona marginal extra-nodal/MALT primário de
meninge. Realizada radioterapia com técnica conformada e dose de 21Gy em 14 frações no
encéfalo e boost de 9 Gy em 6 frações no leito tumoral, com dose total de 30 Gy em 20 frações.
Ao término do tratamento, houve resposta radiológica completa e, após 7 anos de seguimento,
apresenta-se assintomática e sem evidência de doença. Caso 2: Paciente feminina, 62 anos,
apresentou quadro de convulsão e, após investigação com RM do encéfalo, foram evidenciadas
lesões expansivas comprometendo o revestimento paquimeníngeo de parte do hemisfério
cerebral esquerdo. Inicialmente recebeu conduta cirúrgica, sendo realizada ressecção sub-total
das lesões. A análise histopatológica das lesões descreveu um linfoma da zona marginal
extranodal/MALT. Em presença de lesão residual, optamos por realizar radioterapia com técnica
IMRT e dose total de 21Gy em 14 frações no encéfalo e boost de 9Gy em 6 frações na lesão
residual com margens, com dose total de 30 Gy em 20 frações. Ao término do tratamento, houve
resposta radiológica completa e, após 4 anos de seguimento, apresenta-se assintomática e sem
evidência de doença. Discussão: Quando ocorrem no SNC, os linfomas da zona marginal
extranodal/MALT geralmente acometem a dura-máter, em contraponto aos demais subtipos
histológicos que se apresentam predominantemente no parênquima cerebral. Apresenta-se
como uma massa dural de crescimento lento, sem aspecto infiltrativo ou envolvimento
sistêmico. Os sintomas mais comuns são cefaleia, tontura, náusea e prejuízo à memória com
instalação lenta e progressiva. Sendo uma entidade rara, existem poucos relatos para embasar
a conduta, o que resulta em divergência de esquemas terapêuticos. Neste relato, apresentamos
descrição de duas pacientes que, após abordagem cirúrgica, foram submetidas à radioterapia e
obtiveram resposta completa, evoluindo sem evidência de doença após seguimento em longo
prazo. Comentários finais: O linfoma de zona marginal extranodal/MALT da dura-máter é uma
entidade rara, cujo tratamento é heterogêneo e multidisciplinar. Consideramos que é
potencialmente curável com radioterapia exclusiva posterior à abordagem cirúrgica inicial.
Autores: Felipe de Azevedo Rosas; Carolina Humeres Abrahão; Antonio Cassio Assis Pelizzon;
Guilherme Rocha Melo Gondim; Henderson Ramos; Maria Letícia Gobo Silva; Michael Jenwei
Chen; Ricardo Cesar Fogaroli; Tharcisio Machado Coelho; Douglas Guedes de Castro;
Inscrição Responsável: CAROLINA HUMERES ABRAHÃO
Contato: chabrahao.92@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 72575
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: COLÉGIO BEZERRA DE ARAÚJO (CBA)
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: MAPEAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE RADIOTERAPIA OPERANTES NA FEDERAÇÃO
BRASILEIRA, COM ÊNFASE NO RIO DE JANEIRO
Resumo: A radioterapia (RT) usa radiações ionizantes visando destruir ou inibir o crescimento
de células anormais que geram um tumor. Para operação, todas as instalações de RT precisam
ser submetidas a licenciamento e fiscalização da autarquia federal denominada Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O objetivo deste trabalho foi mapear as instalações
brasileiras de RT autorizadas a operar, considerando dois níveis de distribuição: em todo solo
nacional (divididas por regiões e unidades federativas - UF) e em território fluminense
(segregadas por cidades). A metodologia envolveu um levantamento das instalações licenciadas
pela CNEN, disponibilizadas no website da autarquia até janeiro de 2018. Após coletadas
informações como nome, cidade e UF das instalações, foi confeccionada uma planilha eletrônica
com tais dados. Os resultados mostraram que, na data mencionada, havia 238 instalações em
âmbito nacional. Dessas, 57% localiza-se no Sudeste (136 instalações), 18% no Sul (43), 13% no
Nordeste (30), 7% no Centro-Oeste (18) e 5% no Norte (11). Quando divididas por UF, observa-
se 82 instalações em São Paulo (SP), 26 no Rio de Janeiro (RJ), 25 em Minas, 17 no Paraná (o
mesmo no Rio Grande do Sul), 9 em Santa Catarina (o mesmo na Bahia), 5 no Distrito Federal (o
mesmo no Mato Grosso do Sul e Pernambuco), 4 em Goiás (o mesmo no Mato Grosso e
Amazonas), 3 no Espírito Santo (o mesmo no Ceará, Sergipe e Pará), 2 em Alagoas (o mesmo no
Rio Grande do Norte, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rondônia) e 1 no Tocantins (o mesmo no Acre).
Dentro do RJ, alvo de ênfase neste trabalho, os municípios que possuem instalações de RT são:
Rio de Janeiro com 17, Niterói e Campos com 2, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Itaperuna, Cabo
Frio e Petrópolis com 1. Conclui-se que mais da metade dos serviços de radioterapia brasileiros
são instalados na Região Sudeste do País. Inclusive, quando ordenadas as regiões do Brasil em
função do número de instalações de RT que possuem, nota-se que tal ordem acompanha o
produto interno bruto (PIB) de cada região. Quando observada a distribuição por UF, evidencia-
se que mais de 34% das instalações de todo o País estão no estado de SP. A nível fluminense,
65% dos serviços de RT são ofertados na capital do estado. De todas as instalações fluminenses,
apenas 6 são públicas (nenhuma fora da capital), mostrando que mais de ¾ dos serviços de
radioterapia do RJ são privados, o que pode gerar dificuldades de acesso a tratamentos a
relevante parcela da população.
Autores: Juliana Silva de Oliveira; Alexandre dos Santos Gomes; Mateus Cruz Cabral; Renata
Travassos Pereira; Lorena Suane da Silva Brito;
Inscrição Responsável: JULIANA SILVA DE OLIVEIRA
Contato: julianaoliveirarad@gmail.com Cidade: DUQUE DE CAXIAS Estados: RJ
Código: 68934
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL ARAÚJO JORGE
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: METÁSTASE CEREBRAL DE TUMOR DE TESTÍCULO NÃO-SEMINOMA: RELATO DE CASO
Resumo: APRESENTAÇÃO DO CASO: SJAG, 19 anos, câncer de testítulo não-seminoma,
estadiamento inicial IIA (pT3 N1 M0), alfefoproteína 327 ng/mL, beta-HCG 8062 mUI/mL e DHL
559 U/L tratado inicialmente com orquiectomia unilateral. Submetido a quimioterapia
adjuvante com Bleomicina, Etoposídio e Cisplatina. Após 6 meses do término da quimioterapia,
apresentou recidiva pulmonar com nódulo em de 3,7 cm em LSD associado a aumento de
marcadores. Reexposto a quimioterapia, novo protocolo, com Taxol, Ifosfamida e Cisplatina,
com normalização dos marcadores e redução significativa do nódulo pulmonar após 4 ciclos.
Realizou mais 2 ciclos de quimioterapia, evoluindo com metástase sistema nervoso central
(SNC), com lesão em lobo frontal esquerdo de 3,5 x 2,9 x 2,8 cm. Submetido a tumorectomia
total, porém ressonância magnética de SNC pós-cirúrgico revelou lesão remanescente. Diante
de lesão única e por preservar qualidade de vida, optou-se por radiocirugia esterotáxica (SRS)
em leito cirúrgico 16 Gy. DISCUSSÃO: Metástase cerebral em pacientes com tumor germinativo
não-seminoma é considerada rara, ocorrendo em aproximadamente 8-15% dos pacientes e,
invariavelmente, estão associadas à recaída em outros locais, mais comumente nos pulmões, ou
como um evento terminal. Radioterapia crânio total (WBRT) é o padrão de tratamento para
melhorar o controle intracraniano após ressecção de metástase cerebral. No entanto, SRS para
a cavidade cirúrgica é amplamente utilizada na tentativa de reduzir a toxicidade cognitiva,
apesar da ausência de dados comparativos de alto nível na comprovação da eficácia no contexto
pós-operatório. Segundo Brown et al (2017), SRS deve ser considerada um dos padrões de
tratamento como alternativa de menor prejuízo da função cognitiva quando comparada com
WBRT, embora não exista diferença de sobrevida global quando paciente submetido a WBRT ou
SRS. COMENTÁRIOS FINAIS: Dessa forma, o caso clínico é de grande valia para manejo adequado
em metástase cerebral de tumor germinativo não-seminoma, visto se tratar de um caso raro.
Autores: NATHALYA ALA YAGI; Thais Franco Simionatto; Ana Flávia de Paula Guerra Campedelli;
Sylvia Sousa Pires; Mattheus Humberto do Vale; Bárbara Caixeta Marin Machado Faria; Viviany
Guntija Sena Aires; Gean Silva dos Santos; Thais Toledo Lima Santana; Rubens Aug
Inscrição Responsável: NATHALYA ALA YAGI
Contato: nathalya_yagi@hotmail.com Cidade: GOIÂNIA Estados: GO
Código: 68963
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: LIGA NORTE RIOGRANDENSE CONTRA O CÂNCER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: METODOLOGIA SIMPLIFICADA PARA IMPLEMENTAÇÃO DE DOSIMETRIA IN VIVO EM
TRATAMENTOS DE TUMORES PÉLVICO COM ELETRONIC PORTAL IMAGING DEVICE (EPID)
Resumo: Os procedimentos inerentes ao planejamento e execução dos tratamentos em
radioterapia contribuem com incertezas significativas na entrega de dose. Acredita-se na
necessidade de uma exatidão de ±5% na dose administrada, o que pode implicar em melhor ou
pior controle da doença. Não obstante, a entrega de valores de doses superiores aos prescritos
pode aumentar a probabilidade de complicações. Considerando a influência de inúmeros fatores
que podem contribuir para o insucesso do tratamento, é conveniente avaliar a dose real que o
volume alvo recebe durante a administração. A dosimetria in vivo se apresenta como possível
solução. Ela se refere à monitoração da dose entregue ao paciente durante o tratamento e pode
ser entendida como suplemento para o programa de garantia da qualidade, uma vez que
medidas in vivo são capazes de identificar erros clinicamente relevantes. Apesar de a tradução
de in vivo, não necessariamente o detector deve estar dentro do paciente. A dose medida no
detector externamente pode ser relacionada com a dose dentro do paciente. Nesse sentido, o
Electronic Portal Imaging Device (EPID) apresenta particular vantagem. Seu uso para esse fim
tem se proliferado na última década. O presente trabalho apresenta uma metodologia
simplificada para implementação de dosimetria in vivo para tratamentos de tumores pélvicos,
por meio do EPID, baseado no método backprojection, a partir de um conjunto pequeno de
medidas e da criação de um sistema de cálculo (utilizando programação em C++). Foi realizada
medida em um setup de referência. Depois, foram realizadas medidas para correção de campos,
distâncias entre o detector e paciente, espessuras e taxa de dose diferentes das utilizadas na
calibração. Para o cálculo de dose foram utilizados ainda dados do comissionamento. Os
resultados apresentaram boa concordância com os dados listados na literatura, Foi encontrada
uma variação máxima de 1%, para a soma da dose total em um ponto no eixo central, relativa à
dose medida com câmara de ionização em um objeto simulador e à dose calculada pelo TPS. A
análise dos campos individualmente apresentou variação máxima de 1,4%. Pode-se supor que
na aplicação das medidas in vivo na rotina do serviço, é possível identificar erros de dose
superiores a 2%, utilizando a metodologia proposta. A vantagem da metodologia ora apresenta
está relacionada ao pequeno número de medidas necessárias para o cálculo da dose medida e
o fator tempo é importante na rotina de radioterapia.
Autores: RICARDO GOMES DOS REIS; RICARDO GOMES DOS REIS; JAIME LUIZ LUDWIG;
FERNANDADO JAPIASSU; NATHALIA LEMOS DA SILVA; LUIZ FLÁVIO KALIL TELLES;
Inscrição Responsável: RICARDO GOMES DOS REIS
Contato: FISICA.RICARDO@LIGA.ORG.BR Cidade: NATAL Estados: RN
Código: 72590
Data da Apresentação: Horário da apresentação:
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGE
Modalidade Aprovada:
Título: MIELOFIBROSE PRIMÁRIA: RELATO DE CASO EM PACIENTE SUBMETIDA A TRATAMENTO
RADIOTERÁPICO.
Resumo: Paciente do sexo feminino, 66 anos, diagnóstico de Mielofibrose primária (MFP) em
junho de 2016. Apresentava anemia crônica severa, caquexia e abdome globoso devido ao
aumento do baço. Submetida a tomografia de abdome (15/05/2017): Hepatomegalia e
exuberante esplenomegalia (baço com aproximadamente 30 cm). Fez uso de ruxolitinibe,
prednisona e talidomida, sem melhora da esplenomegalia. Avaliada pela equipe cirúrgica, sem
indicação de esplenectomia. Encaminhada a um serviço de radioterapia para avaliar
possibilidade de irradiação esplênica. Discussão: A mielofibrose primária é a doença menos
frequente entre os distúrbios mieloproliferativos crônicos, que são caracterizados
coletivamente pela proliferação clonal de células mielóides com maturidade morfológica
variável e eficiência hematopoiética. O baço pode ser tão grande que sua borda inferior está
abaixo da borda pélvica e sua margem direita se estende pela linha média. Em duas séries, 38
por cento dos pacientes tinham esplenomegalia que se estendia a mais de 10 cm abaixo da
margem costal esquerda, e 23 por cento tinham esplenomegalia maciça que se estendia por
mais de 16 cm abaixo da margem costal esquerda (caso da paciente relatada). Os pacientes
podem notar uma sensação de peso no abdome superior esquerdo, e o baço pode comprimir o
estômago do paciente, levando à saciedade precoce. Dor intensa no quadrante superior
esquerdo, com ou sem dor no ombro esquerdo, pode resultar de episódios múltiplos ou
recorrentes de infarto esplênico ou inflamação dos tecidos circundantes do baço. A irradiação
esplênica nesses pacientes geralmente proporciona apenas um benefício transitório (de três a
seis meses) e é frequentemente complicada por náusea e citopenias. Pode ser apropriada para
pacientes que não são candidatos cirúrgicos. A dose média de irradiação esplênica nos estudos
disponíveis é de 2,8 Gy. Comentários Finais: Após 7 aplicações de 0,5 Gy a cada 2 dias
(totalizando 3,5 Gy),a paciente refere melhora importante do aumento abdominal e plenitude
gástrica, e ao exame físico observamos redução do tamanho do baço à palpação abdominal em
aproximadamente 50% . A radioterapia foi suspensa devido a pancitopenia ( hemoglobina de
5,7 g/dL, plaquetas 21000). Não foi realizada nova tomografia de abdome, porém, devido a
melhora clínica importante, acreditamos que o objetivo do tratamento foi alcançado. A paciente
segue em acompanhamento, e 2 meses após o fim da radioterapia, está com a esplenomegalia
controlada.
Autores: Marcela Metzdorf; Aline Moraes; Roselie Corcini Pinto; Juliana Matiello; Leila Maria de
Abreu Jaggi; Neiro Waechter da Motta;
Inscrição Responsável: ALINE MORAES DE ABREU
Contato: alineurug@yahoo.com.br Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68900
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: INCA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: MOLDE DE SILICONE INDUSTRIAL PARA TRATAMENTO DE NEOPLASIAS DE PELE – UM
CASO DE LINFOMA CUT NEO EM PAVILHAO AURICULAR
Resumo: APRESENTAÇÃO: Paciente de 48 anos com diagnóstico há mais de 5 anos de linfoma
cutâneo. Primeio local de acometimento da neoplasia foi em couro cabeludo, tratado há 8 anos
com radioterapia, com resposta completa. Foi reencaminhado por oncologia para tratamento
de nova lesão em antélice de pavilhão auricular e região retroauricular esquerdos após
refratariedade com tratamento tópico. DISCUSSÃO: A irradiação de superfícies complexas e
irregulares, como no pavilhão auricular, é um desafio. A dificuldade para homogeinização da
dose entregue na superfície torna-se um fator limitante, tanto para fótons como elétrons. Sabe-
se que nem todos os serviços de radioterapia no Brasil possuem elétron como opção de
tratamento. O silicone industrial tem densidade similar à água e aos tecidos moles. Dessa forma,
foi testado um modelo de silicone para preenchimento do pavilhão auricular durante o
tratamento e, assim, obter uma cobertura mais homogênea na dose prescrita de radiação no
órgão alvo. Foram realizados testes com esse modelo de silicone com um fantoma (aquário) no
acelerador linear Trilogy e, posteriormente, aferidas as doses no volume de tratamento da
orelha por meio de tomografia de planejamento utilizando máscara comum vaselina em
pomada entre a pele e o silicone. COMENTÁRIOS: A utilização desta modelagem permitiu uma
entrega de dose prescrita de forma segura e com ótima resposta durante e após o tratamento.
Os materiais utilizados tem baixo custo e são de fácil manejo técnico, logo, uma opção viável a
qualquer serviço de radioterapia no Brasil.
Autores: Gustavo Rodrigues Brochado; Alexandre da Fonseca Colão; Guilherme Barbosa freire;
Bibiana Ferreira Gouveia Ramos; Guilherme Leal Rebello; Rafael Daher; Felipe Erlich; Maira
Ribeiro;
Inscrição Responsável: ALEXANDRE DA FONSECA COLÃO
Contato: alexandrecolao@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 72583
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: MUTAÇÃO IDH1 E A RELAÇÃO COM O PROGNÓSTICO E A SENSIBILIDADE AO
TRATAMENTO COM RADIOTERAPIA EM GLIOMAS DIFUSOS
Resumo: Introdução.Os gliomas correspondem a 20% dos casos dos tumores do sistema
nervoso central e a 80% dos tumores malignos. A mutação IDH1 está presente em mais de 80%
dos oligodendrogliomas e oligoastrocitomas graus II e III e glioblastomas secundários,conferindo
maior sobrevida global aos pacientes. A radioterapia é fundamental no tratamento dos gliomas
e tem-se tentado demonstrar que o efeito da radioterapia também está relacionado com a
presença da mutação IDH1.Métodos-Avaliou-se 20 pacientes submetidos a radioterapia
exclusiva no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia no período de 2005 a
2016. A análise histopatológica e imunohistoquimica foi feita através da releitura dos blocos e
lâminas de histologia. A amostra foi calculada utilizando o Sistema G Power* 3.1.9.2,tamanho
de efeito de 0.5, probabilidade de erro de 0.05 e poder de teste de 90%.Os testes foram
aplicados utilizando um nível de significância de 5 % (p < 0.05). Resultados- 65% dos pacientes
eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi de 48.7 anos. A presença da
mutação IDH1 foi identificada em 40% da amostra. Dos pacientes com a mutação, 75% era do
sexo masculino. A mutação IDH1 estava presente em 83.33% dos glioma grau II, 33.33% dos
glioma grau III e em 25 % dos GBM. Nos pacientes com a mutação, as lesões foram frequentes
na região frontal direita (42,9%),temporal direita (28,6%) e frontal esquerda (28,6%).A sobrevida
média dos pacientes sem a mutação IDH1 foi de 17.37 meses(Erro padrão 7.76;IC:2.15-32.59) e
a sobrevida média dos pacientes com a mutação IDH presente foi de 36.16 meses(Erro padrão
10.40;IC:15.57-56.75)-p 0.223. A dose de radioterapia se relacionou com a sobrevida (correlação
0.52;p 0.03).DISCUSSÃO-Os dados epidemiologicos foram semelhantes a literatura(Estimativa
2018: Incidência de Câncer no Brasil, 2017) (OSTROM et al., 2015). Não houve diferença
significativa entre a mutação IDH e a idade.Houve tendência de melhora na sobrevida nos
pacientes mutados,assim como descrito na literatura (PARSONS et al., 2008); (COHEN; HOLMEN;
COLMAN, 2013). CONCLUSÃO- Não foi identificado diferença significativa na relação da mutação
com o sexo, a idade e a localização anatômica e foi identificada uma tendência de significância
entre a dose de radioterapia e a mutação e entre a sobrevida global e a presença da mutação
IDH1.Estudos com maior número de participantes se faz necessário para melhor avaliação
estatística.
Autores: ROSEANE ELOIZA MAXIMO SILVA; ROSEANE ELOIZA MAXIMO SILVA; ANA CRISTINA
ARAUJO LEMOS DA SILVA;
Inscrição Responsável: ROSEANE ELOIZA MAXIMO SILVA
Contato: ROSEANEMAXIMO@HOTMAIL.COM Cidade: UNERLANDIA Estados: MG
Código: 67196
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: WASHINGTON UNIVERSITY IN ST. LOUIS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: NOVAS ESTRATÉGIAS PARA SUBSTITUIR O PLANEJAMENTO 2D E 3D SIMPLES POR IMRT E
VMAT EM CENTROS DE RÁDIO-ONCOLOGIA DE ALTO-VOLUME
Resumo: Introdução: Publicações recentes evidenciam disparidades significantes ao acesso a RT
quando entre países de alto x médio/baixo nível econômico. Tal escarces faz com que centros
radioterápicos ao redor do mundo tenham maquinas sobrecarregadas de trabalho. Um novo
LinAc recém lançado oferece a possibilidade de tratar um número substancial de pacientes
(75+/dia/LinAc) sem comprometer a cobertura de PTV e/ou OAR. A mudança de alto-volume de
tratamentos 2D/3D para IMRT/VMAT requer eficiência e conhecimento apropriado. Nós
desenvolvemos uma nova modalidade de técnica de planejamento para essa mudança.
Métodos: Planejamentos “Target-only” VMAT/IMRT foram desenvolvidos para 5 sítios de
doença (mama, pulmão, colo uterino, osso e “whole-brain”) comumente tratados com 2D/3D
em países de baixo índice econômico e alto volume para RT. As técnicas baseiam-se formas
geométricas criadas pela nossa equipe com um objetivo genérico de tecidos normais usados
para reduzir a dose integral a OARs. Essas técnicas de planejamentos foram estruturadas e
delineadas com padrão de dose de radiação similar e representativo de tratamentos 2D/3D
convencionais, porém, sendo entregues em IMRT/VMAT. Os objetivos do processo de
planejamento são de criar planos práticos de IMRT/VMAT dentro dos padrões e das limitações
inerentes a um centro RT de alto-volume. Resultados: Todos os planos atingiram os objetivos
delineados pelos guidelines do RTOG e QUANTEC. O tempo de planejamento foi dividido em 3
etapas: delineamento do alvo, optimização e preparação do plano. O tempo médio de cada
etapa foi de 4 (2-5), 20 (5-35) e 3 (2-5) minutos, respectivamente. Em comparação, o tempo
médio para geração de alvo é de 31 minutos (7-75). Cobertura do PTV foi avaliada de acordo
com D95%>95% (D95%=100%, osso; 99.2%, pelve; 95%, pulmão; 95%, mama; W%, WB). Os
limites para OARs foram atingidos, p.e. V20Gy<30% (22.3) para pulmão, V20Gy pulmão
ipsilateral (13.3) para mama, Dmax<45Gy (29.57) para medula espinhal, dose media <26Gy para
coração (6.11) e reto com V50<50% (31.5). Todos os planos foram avaliados e aprovados por 2
físicos médicos e 2 Radio-Oncologistas. Conclusão: Nosso estudo mostra a viabilidade de um
método de planejamento de tratamento de RT acelerado, visando ajudar clinicas com baixo
índice econômico e alta demanda quando a entregar radioterapia de alta qualidade. Essa
estratégia permite um melhor cuidado do paciente oncológico enquanto mantendo, ou até,
reduzindo seu tempo de espera.
Autores: Daniel Przybysz, MD; Jessica Hilliard, MS; Sasa Mutic, PhD; Geoffrey Hugo, PhD; Daniel
Przybysz, MD;
Inscrição Responsável: DANIEL PRZYBYSZ
Contato: d.przybysz@wustl.edu Cidade: ST LOUIS Estados:
Código: 68777
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DE CANCER DE BARRETOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: O APBI PODE REDUZIR O IMPACTO SOCIAL DO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA NO
BRASIL?
Resumo: Introdução: A relação demanda/oferta de Radioterapia no Brasil é algo crescente e
preocupante. Segundo estimativas oficiais cerca de 40% dos pacientes que necessitariam de
Radioterapia não tem acesso ao tratamento. Técnicas hipofracionadas podem ser uma
alternativa para melhorar este cenário. Objetivo: Avaliar a distância entre a cidade natal do
paciente (CN) e o Centro de Radioterapia (CR) em pacientes tratados com APBI (irradiação
parcial acelerada da mama) e revisar resultados após a implementação desta técnica. Método:
Pacientes tratados com APBI em um Centro Brasileiro de Câncer entre outubro de 2014 e
outubro de 2016 foram avaliados. Todos os pacientes tratados preencheram os critérios
“Adequados” para APBI pelo consenso ASTRO 2017. A radioterapia utilizada foi de 10 x 3,85 Gy,
5 vezes por semana, com feixe externo tridimensional conformacional. A distância entre CN e
CR foi calculada para cada paciente que recebeu APBI. Pontos secundários avaliados incluíram
sobrevida global (OS), sobrevida livre de recorrência locorregional (LRF) e toxicidade aguda
(avaliada través da escala RTOG / EORTC). Resultados: Foram incluídos 26 pacientes, com
seguimento mediano de 12 meses (variação de 7 a 26 meses) e mediana de idade de 70 anos
(intervalo 55 - 85 anos). A mediana de dias decorridos para entrega de radiação foi de 14 dias
(intervalo 11-20 dias). No momento desta análise não houve recorrências e houve um caso de
obito não relacionado ao câncer ou ao tratamento. A única toxicidade observável foi a dermatite
de grau 1 que ocorreu em 19% dos pacientes. Não houve Grau 2 ou superior. A distância entre
CN e CR foi ≤50km em 23%, 51-100km em 19%, 101-200km em 8%, 201-400km em 31%, e> 400
km em 19%. Conclusão: Mais de 50% dos pacientes que receberam APBI em nossa experiência
inicial moravam > 200 km do centro de radioterapia. Nós acreditamos que esta técnica pode
servir para reduzir significativamente o impacto logístico e social da radioterapia, ao reduzir dias
de tratamento e, portanto, tempo deslocado de casa, especialmente em países de baixa e média
renda aonde os centros de tratamento são escassos, como o Brasil.
Autores: CAMILA BOGONI BUDIB; Fernando Coutinho Batista; Allisson Bruno Barcelos Borges;
Marcos Duarte de Mattos; Diego Alves da Cunha; Angelo Gustavo Zucca Matthes;
Inscrição Responsável: CAMILA BOGONI BUDIB
Contato: camilabudib@gmail.com Cidade: Barretos Estados: SP
Código: 72033
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Técnicos em Radioterapia (submissão para o XV Encontro de Técnicos em
Radioterapia)
Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DO PIAUÍ - IFPI
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: O IMPACTO DA ADESÃO DAS CRIANÇAS EM TRATAMENTO RADIOTERÁPICO COM
MÁSCARAS PERSONALIZADAS
Resumo: INTRODUÇÃO: A Radioterapia é uma modalidade essencial no tratamento de pacientes
com câncer. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias, as do
Sistema Nervoso Central (SNC), Linfomas, Neuroblastomas, dentre outros. No Brasil, o câncer já
apresenta a primeira causa de morte (8% do total) por doenças entre crianças e adolescentes
de 1 a 19 anos. Para o tratamento dessas patologias da região de cabeça e pescoço e SNC, são
necessários alguns acessórios que permitirão a imobilização e reprodutibilidade do
posicionamento adequado do paciente durante o tratamento, as máscaras termoplásticas. A
utilização deste acessório nos tratamentos pediátricos é um grande desafio, devido a adesão da
criança ao acessório, sendo então, necessário o uso de sedação durante todo o seu tratamento.
Demonstrar que artifícios que facilitem a adesão ao tratamento, através de máscaras
personalizadas de super-heróis, de maneira lúdica, incluem o paciente pediátrico na dinâmica
terapêutica e reduzem a necessidade de sedação para este fim. OBJETIVO: Apresentar as
principais evidências em relação a segurança e efetividade das máscaras personalizadas na
adesão das crianças aos tratamentos radioterápicos em substituição ao uso de sedação na visão
do profissional em radioterapia. METODOLOGIA: Pesquisa do tipo qualitativa através da
elaboração do projeto e sobre o levantamento de questões clínicas relevantes relacionadas a
temática proposta. Os resultados apresentados têm como referencial o Serviço de Radioterapia
da Associação Piauiense de Combate ao Câncer – Hospital São Marcos, em Teresina, capital do
estado do Piauí, referência em tratamentos oncológicos, através de uma visão do profissional
em radioterapia. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Concluiu-se que a personalização das máscaras
termoplásticas contribui no caráter humanização, diminui a necessidade de sedação,
contribuindo para a logística do setor, reduzindo a toxicidade no paciente.
Autores: KLEITON VIEIRA DA SILVA; FRANCISCO CARLOS DA SILVA SOARES JUNIOR; PATRICIA
RIBEIRO COSTA; PAULA DE ALMEIDA MELO; EUTRÓPIO VIEIRA BATISTA;
Inscrição Responsável: KLEITON VIEIRA DA SILVA
Contato: kleiton.radioterapia@saomarcos.org.br Cidade: TERESINA Estados: PI
Código: 68975
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: Hospital Araújo Jorge
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: O IMPACTO DA RADIOTERAPIA NO CÂNCER DE MAMA LOCALMENTE AVANÇADO NÃO
RESPONSIVO À QUIMIOTERAPIA E IRRESSECÁVEL: ANÁLISE PELO RECIST
Resumo: Introdução: O tratamento padrão para o câncer de mama localmente avançado
(CMLA) é quimioterapia (QT) seguido por cirurgia e/ou radioterapia (RT). Objetivos: Verificar o
papel da radioterapia paliativa no tratamento do CMLA irressecável ao diagnóstico e não
responsivo à quimioterapia. Métodos: Coorte prospectivo 27 pacientes com CMLA, tratados
com QT e não elegíveis à ressecção cirúrgica, submetidos à radioterapia, entre 2017 à 2018. A
resposta tumoral foi classificada pelo RECIST como: resposta completa (100%), resposta parcial
(≥ 30%), doença estável (se < 30% de redução ou < 20% de aumento) e progressão tumoral (≥
20% de aumento). Todos os pacientes foram acompanhados por análise fotográfica e um único
observador. Foi utilizado o teste de correlação de Pearson para analisar a resposta tumoral pelo
RECIST com a imunohistoquímica e o teste-T para analisar o percentual de redução tumoral das
médias na alta do tratamento radioterápico e no retorno após o tratamento. Resultados:
Durante um ano, 27 pacientes foram incluídas, com idade mediana de 55 anos (30-80 anos) e
média 52 anos. O tamanho médio do tumor foi de 14 cm (3–37 cm), 70% eram estádio IV e 88,5%
apresentaram envolvimento nodal. O perfil imunohistoquímico (IHQ) prevalente foi o luminal
com 51%, seguido pelo triplo negativo 30% e Her2 19%. A dose de radioterapia variou de 40 –
70 Gy, 26% receberam 70Gy e 11% 66 Gy. Ao final imediato do tratamento radioterápico,
observou-se uma redução média tumoral de 53% (IC95% 41-64; p<0,001). Após uma média de
104 dias do tratamento radioterápico, observou-se uma resposta tumoral média de 62% (IC95%
49-75; p<0,001). A sobrevida global (SG) em 24 meses após o diagnóstico de câncer foi de 56%
e SG após o tratamento da radioterapia em 12 meses de 85%, com SG de 90% para perfil luminal
em 24 meses, SG 83% no triplo negativo em 12 meses (p=0,06). Pela análise do RECIST, houve
16% de resposta completa, 64% resposta parcial, 16% doença estável e 4% de progressão após
o retorno do tratamento da radioterapia. Não houve diferença da redução tumoral na análise
RECIST pela imunohistoquímica. Nenhuma paciente HER-2 teve resposta completa. Conclusão:
A radioterapia paliativa é um tratamento eficaz para reduzir tumores da mama com baixa
resposta à quimioterapia, além de contribuir com o controle local. Neste estudo, a média de
redução tumoral foi de 53% ao final da RT imediata, e 62% após o tratamento, sendo que 16%
apresentaram resposta completa e 64% resposta parcial.
Autores: NILCEANA MAYA AIRES FREITAS; THAIS FRANCO SIMIONATTO; ANA FLÁVIA DE PAULA
GUERRA CAMPEDELLI; NATHALYA ALA YAGI; SYLVIA SOUSA PIRES; MATTHEUS HUMBERTO DO
VALE; JEAN TEIXEIRA DE PAIVA; CAROLINA MARTINELLI BEZERRIL; EDÉSIO MARTINS; RUFFO
FREITAS-JUNIOR;
Inscrição Responsável: THAIS FRANCO SIMIONATTO
Contato: thaisfsimio@yahoo.com.br Cidade: Goiânia Estados: GO
Código: 68973
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL ARAÚJO JORGE
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: O IMPACTO NA SOBREVIDA DAS PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS AO
TRATAMENTO COM RADIOCIRURGIA POR METÁSTASE CEREBRAL: ANÁLISE DE 10 ANOS
Resumo: Introdução: Câncer de mama é o segundo tipo mais comum de câncer associado à
metástase cerebral. Luminal A com risco de 0,7%; Luminal B, 12%; Positivo HER2 Luminal, 8%;
HER2, 12%; e Triplo Negativo, 7%. Radiocirurgia Estereotáxica (SRS) é uma das modalidades
terapêuticas usadas para tratamento de metástases cerebrais, que oferece controle local e
sobrevivência comparáveis à neurocirurgia. Objetivos: Avaliar perfil epidemiológico de
pacientes com metástase em sistema nervoso central (SNC) submetidos à radiocirurgia e
determinar sobrevida global e sobrevida após diagnóstico da metástase SNC. Metodologia:
Dado coletados de pacientes com diagnóstico de metástase cerebral de câncer de mama
tratados com SRS de 2007 a 2017. Analisado padrão imunohistoquímico, número de lesões,
neurocirurgia, radioterapia crânio total (WBRT). Análise estatística realizada pelo teste de Fisher
e curva de Kaplan-Meier, considerando 5 critérios: sobrevida global (OS), sobrevida livre de
progressão (PFS) para sistema nervoso central (SNC) após radiocirurgia, sobrevida livre de
doença cerebral (DFS) após diagnóstico e sobrevida após radiocirurgia para metástase cerebral
(CCR). Resultados: 78 pacientes com metástase cerebral de câncer de mama submetidos à SRS.
Maioria dos pacientes triplo negativo(30%) e HER2 positivo(33%).Vinte pacientes (26%) foram
submetidos a WBRT, 60% após SRS. 34 pacientes (44%) apresentaram progressão da doença
cerebral após a primeira SRS. A Sobrevida Global foi de 31% em 5 anos, com média de 34 meses
(IC95% = 26,95 – 42,49). A Sobrevida livre de progressão após a 1a. Radiocirurgia em 1 ano foi
de 67% e em 5 anos de 9%, com média de 25 meses (IC95% = 19,48 – 31,50). A mediana de
tempo em que a paciente esteve viva após a metástase para o SNC foi de 35 meses para
pacientes HER2 positivo que utilizou trastuzumabe e 33 meses para quem não usou e 36 meses
para pacientes não HER2. A Sobrevida após o tratamento da metástase SNC foi de 80% para
pacientes HER2 positivo com trastuzumabe com o OR = 0,9 (IC95% = 0,19 – 4,5) e p=0,01, quando
comparado com pacientes HER2 positivo que não usou a droga. Conclusão: Pacientes com
metástase para o SNC submetidas à radiocirurgia tiveram uma sobrevida mais longa do que o
esperado, sendo que o maior benefício foi para aquelas HER2 positivo e que usaram o
trastuzumabe. A WBRT pode ser evitado em até 3/4 da população que foi tratada por SRS como
um tratamento primário para a metástase cerebral.
Autores: Nilceana Maya Aires Freitas; Nathalya Ala Yagi; Thais Franco Simionatto; Sylvia Sousa
Pires; Mattheus Humberto do Valle; Sebastião Berquó Peleja; Ana Flávia de Paula Guerra
Campedelli; Carolina Martinelli Bezerril; Jean Teixeira de Paiva; Thais Toledo Lim
Inscrição Responsável: NATHALYA ALA YAGI
Contato: nathalya_yagi@hotmail.com Cidade: GOIÂNIA Estados: GO
Código: 68962
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL MOINHOS DE VENTO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: O MONITORAMENTO DOS ENFERMEIROS FRENTE AS PACIENTES EM TRATAMENTO DE
RADIOTERAPIA DA MAMA: EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL MOINHOS DE VENTO DE PORTO ALEGRE
Resumo: Introdução:O monitoramento das pacientes que realizam o tratamento radioterápico
da mama tem sido avaliado com prioridade, uma vez que nosso perfil epidemiológico da
instituição demonstra este como o principal grupo de pacientes tratadas no setor de
radioterapia.O enfermeiro oncológico está inserido no tratamento radioterápico, visto que
através da consulta de enfermagem:orienta o indivíduo sobre a ação da radioterapia; cuidado
da área irradiada para minimizar as reações na pele, visa auto-cuidado; avalia a área e a
toxicidade dos tecidos irradiados, por meio das escalas de grau toxicidade, avaliação necessária
antes, durante e após o tratamento; orienta produto adequado; e trata a lesão da pele com
curativo específico. Isto torna a atuação do enfermeiro imprescindível na ação de prevenção e
intervenção contra as reações de pele provocadas pela radiação ionizante.As rotinas para
atendimento das pacientes em tratamento de mama por parte do Enfermeiro acontecem por
meio da primeira consulta de enfermagem, agendada na primeira semana de tratamento, e
consultas de revisão semanais até o término do tratamento.Utilizamos ferramentas
educacionais impressas, ampliamos as discussões com familiares e reforçamos orientações de
auto-cuidado, realizamos intervenções pontuais, que vão além das consultas oficiais pré-
determinadas.Objetivo:Demonstrar o potencial colaborativo do monitoramento realizado pelos
enfermeiros as pacientes em tratamento radioterápico de mama.Método:Trata-se de um relato
de experiência dos enfermeiros da Unidade de Radioterapia que realizam o acompanhamento
das pacientes submetidas ao tratamento radioterápico da mama.Resultados:Em 2018,
somamos até o mês de Abril 96% de primeiras consultas de enfermagem realizadas na primeira
semana de tratamento. Em consonância com este alcance de intervenção e orientações, temos
até então a constatação de apenas 3% de radiodermite grau 3 em 2018,nenhum caso com
radiodermite grau 4 e ausência de interrupções de tratamento por complicações
relacionadas.Conclusões:Demonstramos através dos resultados obtidos que o monitoramento
dos enfermeiros às pacientes submetidas ao tratamento radioterápico da mama tem
colaborado na prevenção das radiodermites grau 3 e 4.Nossos resultados revelam baixa
incidência de reação grau 3 em comparação ao que está descrito na literatura, os estudos
mostram evolução para reação grau 3 de 10 a 15%. Constamos também uma contribuição para
melhor qualidade de vida das clientes.
Autores: FLAVIA BOSENBECKER MACHADO PRESTES; Flavia Bosenbecker Machado Prestes;
André Fontes Laske; Taiana Kessler Gomes Saraiva; Clarice Martins Feyh Birnfeld;
Inscrição Responsável: FLAVIA BOSENBECKER MACHADO PRESTES
Contato: flaviabmprestes@gmail.com Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68827
Data da Apresentação: 8/18/2018 Horário da apresentação: 14:30 - 15:00
Temário: Técnicos em Radioterapia (submissão para o XV Encontro de Técnicos em
Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL SÃO LUCAS - PUC - PORTO ALEGRE RS
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: PADRONIZAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO DELINEAMENTO DA ARTÉRIA CORONÁRIA
DESCENDENTE ESQUERDA EM PACIENTES SUBMETIDOS À RADIOTERAPIA DE MAMA ESQUERDA
Resumo: A toxicidade cardíaca tardia é uma sequela importante da radioterapia (RT) da mama.
No entanto, a relação entre a dose nas estruturas cardíacas e a sua toxicidade subsequente
ainda não são bem definidas.Isso ocorre em parte devido às variações no delineamento, o que
pode acarretar a uma análise variável da dose-volume. Estudos recentes relatam que a Artéria
Coronária Descendente Esquerda (ACDE) possui uma sensibilidade maior a radiação quando
comparada ao tecido miocárdico, portanto, deve ser considerada como um órgão de risco. O
trabalho tem como objetivo auxiliar na padronização e implementação do delineamento da
ACDE em pacientes que são submetidos ao tratamento radioterápico de mama esquerda. Para
a realização deste trabalho, buscaram-se estudos de aspectos relevantes sobre delineamentos
de estruturas de risco, protocolos, diretrizes e plataformas eletrônicas. O sistema de
planejamento utilizado foi o Eclipse 11.4.7. Para as limitações do delineamento foram abordadas
imagens tomográficas com espessura de corte de 3 mm, sem o uso de contraste, já que não é
de prática o seu uso na rotina para esse tipo de planejamento. Nos resultados obtidos pode-se
observar fatores limitantes que devem ser levados em consideração para delineamento desta
estrutura, como movimento respiratório, cardíaco, espessura de corte e o uso de contraste. O
presente estudo mostra que é possível delinear a estrutura no planejamento de RT com variação
espacial aceitável e isso é proposto para se tornar uma prática clínica. Concluímos que a
padronização e a implementação é útil na prática clínica para pacientes submetidos à
radioterapia de mama esquerda, pelo fato das modalidades cardíacas serem usadas
rotineiramente para este tipo de tratamento. Nota-se que mais estudos onde se avaliam essas
correlações, junto à toxicidade cardíaca induzida por radiação são necessários para uma melhor
aplicação da radioterapia.
Autores: CLÉVERSON FERNANDO DE JESUS; Bruna Daiana Frohlich; Ângela Sansson; Cintia de
Almeida Ribeiro; Patricia Sbaraini; Lucas Ost Duarte; Daniela Estácio;
Inscrição Responsável: CLÉVERSON FERNANDO DE JESUS
Contato: biomedicocleverson@gmail.com Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68855
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO USP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: PADRÕES DE FALHA E FATORES PROGNÓSTICOS DO GLIOBLASTOMA MULTIFORME
TRATADOS COM RADIOTERAPIA E TEMOZOLAMIDA
Resumo: Objetivo:Identificar os padrões de falha e fatores prognósticos em pacientes com
glioblastoma multiforme(GBM) tratados com radioterapia(RT) concomitante e adjuvante com
temozolamida(TMZ). Materiais/Métodos:Pacientes com GBM pós-ressecção receberam RT pós-
operatória. A TMZ foi administrada concomitantemente a 75 mg/m2/dia por 28 dias
consecutivos e de forma adjuvante a 150-200mg/m2/dia durante 5 dias a cada 28 dias. A falha
radiográfica foi definida como qualquer nova lesão com aumento de sinal em T1 em ressonância
magnética(RNM) de crânio ou com realce progressivo confirmado por biópsia no local primário.
As RNM obtidas no momento da falha foram fundidas aos planos originais de RT. A falha dentro
do campo, marginal e à distância foram definidas como dentro da isodose de 80% a 95%, <80%
e 0% do volume de recidiva recebendo a dose prescrita. Na recorrência, quando possível, os
pacientes foram regatados com TMZ metronômica(TMZm). Vários fatores prognósticos foram
avaliados para sobrevida global.Análise univariada e multivariada realizada para encontrar
fatores significativos.Resultados:50 pacientes foram incluídos, com seguimento médio de 21
meses. A dose média de RT foi de 60Gy com TMZ concomitante. Durante o seguimento
ocorreram 41 falhas(83,6%); 34(83%)em campo, 4(9,7%) marginais e 3(7,3%)distantes. A TMZm
foi utilizada como tratamento de resgate em 22(53,6%) e combinada com o tratamento
local(cirurgia ou re-irradiação)em 8 pacientes. A sobrevida global mediana e o tempo de
sobrevida livre de falha de toda a coorte foi de 17 e 9 meses, respectivamente. Na análise
univariada, os seguintes fatores foram significativos para melhor sobrevida global; ressecção
cirúrgica máxima(p=0,03), KPS>70 ao diagnóstico(p=0,01), KPS>=60 na falha (p=0,028),
tratamento com TMZm(p=0,038), RPA-III(p=0,03) e tempo até falha>9 meses(0,001). Na análise
multivariada, os seguintes fatores mantiveram-se significantes para melhor sobrevida;
TMZm(p=0,04), tempo de falha>9 meses(p=0,002) e ressecção cirúrgica máxima
(p=0,001).ConclusãoO prognóstico de pacientes com GBM continua pobre, com a maioria dos
pacientes apresentando falha do tratamento e óbito. As recorrências preponderantemente
foram dentro do volume de tratamento ou marginal quando um tratamento local não é possível.
Nesse cenário clínico, a TMZm combinada ou não com um tratamento local resultou em melhor
sobrevida. A ressecção cirúrgica máxima e o tempo até a falha>9 meses foram fatores
independentes para a sobrevida global
Autores: GUSTAVO VIANI ARRUDA; ALEXANDRE CIUFFI CORREA FAUSTINO; Felipe Teles Arruda;
Ana Carolina Hamamura;
Inscrição Responsável: ANA CAROLINA HAMAMURA
Contato: anachamamura@hotmail.com Cidade: RIBEIRAO PRETO Estados: SP
Código: 72531
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: IOP - GRAACC - UNIFESP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: PERFIL DE PACIENTES COM RADIODERMITE GRAUS III E IV DE UM SERVIÇO DE
RADIOTERAPIA PEDIÁTRICA.
Resumo: Mesmo com o desenvolvimento de tecnologias que visam minimizar os efeitos
colaterais da radioterapia, a radiodermite ainda é o mais prevalente. Classificada em graus que
variam de 1 a 5, através dos Critérios Comuns de Toxicidade, publicado pelo Nacional Cancer
Institute, pode ser a principal responsável pela interrupção das sessões de radioterapia. Após
vasta pesquisa bibliográfica, observamos que a taxa de radiodermite esperada para pacientes
pediátricos tratados não está publicada na literatura mundial, o que instigou a equipe de
enfermagem do Setor de Radioterapia de um Hospital especializado em oncologia pediátrica a
fazer um estudo da população tratada. Estudo retrospectivo realizado entre 01 de janeiro de
2015 e 31 de dezembro de 2017, do público abaixo de 21 anos, tratados com doses acima de
2000 cGy e que apresentaram radiodermite Graus III e IV. Foram tratados 305 pacientes com
dose acima de 2000 cGys, sendo que todos foram submetidos ao protocolo de prevenção de
radiodermite da Instituição. 11 pacientes apresentaram radiodermite Graus III necessitando de
interrupção do tratamento por esse motivo e nenhum paciente apresentou radiodermite Grau
IV, 6 pacientes eram do sexo feminino, com média de idade de 14 anos e 2 meses, sendo a
maioria portadora de Sarcoma de Ewing localizados em região pélvica e membros. Definir nossa
população de risco para desenvolvimento de radiodermite graus III ou IV foi de grande
importância para que possamos propor cuidados específicos à esses pacientes, na tentativa de
evitar a interrupção do tratamento, melhorando a qualidade da assistência prestada.
Autores: JULIANA PEPE MARINHO; GISELE PERES MARQUES; ANA PAULA PASSARELI; MARIA
LUISA S FIGUEIREDO; MICHAEL JENWEI CHEN;
Inscrição Responsável: JULIANA PEPE MARINHO
Contato: julianapepe_marinho@hotmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68897
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: INCA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: PLANEJAMENTO DE RADIOCIRURGIA DE MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA (MAV) COM
SISTEMA FRAMELESS E ANGIO RM
Resumo: MÉTODOS: Estudo retrospectivo com dez casos de pacientes que apresentavam MAV
com indicação de Radiocirurgia pós embolização ou exclusiva. Indicações terapêuticas foram
baseadas na escala de Spetzler-Martin e na VRAS (Virginia Radiosurgery AVM scale). O
planejamento foi realizado com auxílio de uma angio ressonância (angioRM) fusionada com uma
tomografia computadorizada (TC) de planejamento. Esta, realizada com máscara de
radiocirurgia e sistema frameless para localização estereotáxica (Brainlab, Alemanha). Todos os
tratamentos foram realizados no acelerador linear Novalis com sistema de Exactrac frameless.
Por meio do software da BrainLab de reconstrução de uma angio-TC por meio de uma AngioRM,
foi possível avaliar similaridade volumétrica dos planejamentos. CONCLUSÃO: A utilização da
angioRM se mostrou equivalente para delineamento. O tratamento com sistema frameless com
auxílio de IGRT (image guided radiotherapy) permitiu um tratamento seguro e eficaz. O
acompanhamento clínicos encontra-se em andamento mas já com resultados preliminares.
Exames de imagens estão sendo realizados para seguimentos e resposta da oclusão das MAVs
pela radiocirurgia.
Autores: ALEXANDRE DA FONSECA COLÃO; Gabrielle Flores; Delano Batista; Lúcia Bardella;
Felipe Erlich;
Inscrição Responsável: ALEXANDRE DA FONSECA COLÃO
Contato: alexandrecolao@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68898
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: INCA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: PLANEJAMENTO DE RADIOCIRURGIA DE MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA (MAV) COM
SISTEMA FRAMELESS E ANGIO RM
Resumo: MÉTODOS: Estudo retrospectivo com dez casos de pacientes que apresentavam MAV
com indicação de Radiocirurgia pós embolização ou exclusiva. Indicações terapêuticas foram
baseadas na escala de Spetzler-Martin e na VRAS (Virginia Radiosurgery AVM scale). O
planejamento foi realizado com auxílio de uma angio ressonância (angioRM) fusionada com uma
tomografia computadorizada (TC) de planejamento. Esta, realizada com máscara de
radiocirurgia e sistema frameless para localização estereotáxica (Brainlab, Alemanha). Todos os
tratamentos foram realizados no acelerador linear Novalis com sistema de Exactrac frameless.
Por meio do software da BrainLab de reconstrução de uma angio-TC por meio de uma AngioRM,
foi possível avaliar similaridade volumétrica dos planejamentos. CONCLUSÃO: A utilização da
angioRM se mostrou equivalente para delineamento. O tratamento com sistema frameless com
auxílio de IGRT (image guided radiotherapy) permitiu um tratamento seguro e eficaz. O
acompanhamento clínicos encontra-se em andamento mas já com resultados preliminares.
Exames de imagens estão sendo realizados para seguimentos e resposta da oclusão das MAVs
pela radiocirurgia.
Autores: ALEXANDRE DA FONSECA COLÃO; Gabrielle Flores; Delano Valdivino Santos Batista;
Lúcia Helena Bardella; Felipe Erlich;
Inscrição Responsável: ALEXANDRE DA FONSECA COLÃO
Contato: alexandrecolao@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68850
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 09:50 - 10:20
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: INSTITUTO MINEIRO DE RADIO-ONCOLOGIA
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: PLANEJAMENTO DE VMAT (VOLUMETRIC MODULATED ARC THERAPY) UTILIZANDO UM
MODELO MATEMÁTICO PARA QUANTIFICAÇÃO DO DETRIMENTO FUNCIONAL OVARIANO DE
PACIENTES COM CÂNCER DE COLO UTERINO
Resumo: Introdução: O câncer de colo uterino é uma neoplasia recorrente em pacientes com
idade fértil. A radioterapia pode ser indicada após a cirurgia ou como tratamento definitivo, e
devida à alta radiossensibilidade dos ovários pode-se induzir uma menopausa precoce nestas
pacientes. A utilização de reposição hormonal é subutilizada na clínica e a indução da perda da
função ovariana antecipada pode acarretar em doenças cardiovasculares, atrofia genital
causando um impacto significativo na qualidade de vida da paciente. Logo a transposição
ovariana torna-se uma alternativa viável e oncologicamente segura, dado que os tipos de
tratamento radioterápicos utilizando tecnologia Volumetric Modulated Arc Therapy (VMAT) são
coplanares e acabam depositam a dose de prescrição nos ovários. Realizada a transposição
ovariana, é necessário um modelo matemático para associar sua função com a dose recebida
pelos ovários em sua nova localização anatômica. Neste trabalho é exposto esta relação e sua
aplicabilidade na otimização e planejamento VMAT. Objetivo: Aplicar um modelo matemático
que relaciona a dose recebida pelos ovários após a transposição com sua função hormonal, e
verificar sua aplicabilidade no planejamento de tratamento com VMAT. Método: Foi aplicado
um modelo matemático que relaciona a função ovariana com dose. Este modelo foi
desenvolvido a partir de estudos com dose de tratamentos de TBI (Total Body Irradiation).
Aferiu-se sua aplicabilidade no planejamento utilizando a técnica de VMAT para uma paciente
que passou por procedimento cirúrgico e transposição ovariana. Resultados: No processo de
planejamento foi possível diminuir níveis de dose no ovário transposto. A dose máxima na
estrutura delineada foi de 4,1 Gy, o equivalente a uma perda de 48,1% de tempo esperado da
função ovariana da paciente. Conclusão: Baseando-se em valores obtidos pelo modelo e dada a
possibilidade da transposição ovariana, com o planejamento utilizando a técnica de VMAT foi
possível alcançar os objetivos almejados para o tratamento da paciente e também reduzir o
efeito da radiação ionizante sobre os ovários transpostos, assim prorrogando possíveis efeitos
da falha ovariana.
Autores: CASSIANO HIDEYOSHI ASANO; Gabriel Oliveira Bernardes Gil; Danilo Matheus
Barsanelli;
Inscrição Responsável: CASSIANO HIDEYOSHI ASANO
Contato: cassiano.23@hotmail.com Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 68860
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: ICESP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: PROGRAMA DE TERAPIA ASSISTIDA POR CÃES NO AMBULATÓRIO DE RADIOTERAPIA DO
INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO - ICESP
Resumo: Introdução: A Radioterapia (RDT) exige do paciente e seu familiar uma adequação à
uma nova rotina, por conta das idas diárias ao serviço. Esse processo é exaustivo e pode
despertar diferentes necessidades, inclusive por conta do futuro incerto. Para identificar mais
facilmente essas demandas, elaborou-se o Programa Terapia Assistida por Cães na RDT (TAC-
RDT), com o objetivo de promover a interação cão-paciente-profissional e facilitar a expressão
das necessidades dos pacientes e familiares durante a RDT. Para a implantação da TAC-RDT
contou-se com o apoio da Alta Direção da Instituição e a parceria entre: Escritório de
Humanização, Equipe Multidisciplinar da RDT, Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público Terapias Assistidas por Cães (OSCIP-TAC), Segurança Patrimonial, Serviço de Controle de
Infecção Hospitalar e Hotelaria. Destaca-se que a OSCIP-TAC é composta por profissionais
experientes na Terapia Assistida por Animais (intervenção dirigida, com propósito e objetivos
definidos, dentro do processo terapêutico), que são os condutores dos cães coterapeutas, que
por sua vez, são adestrados, avaliados quanto à saúde e aspecto psicológico e treinados para
esse tipo de serviço. Objetivos da TAC-RDT: Identificar aspectos emocionais/psicológicos que
possam surgir; fortalecer o vínculo entre pacientes, familiares e profissionais durante a RDT;
contribuir para a expressão e reflexão dos conteúdos que emergem das interações. Método: As
interações iniciaram-se em fevereiro/2018 e acontecem semanalmente, em espaço reservado
na RDT. Tem duração de 1 hora e são conduzidas pela OSCIP-TAC juntamente com o Serviço de
Psicologia e Enfermagem da RDT. As dinâmicas e temáticas de cada encontro são preparadas a
fim de facilitar a expressão das demandas dos participantes, a interação cão-paciente-
profissional, bem como facilitar a identificação de outras necessidades dos pacientes e
familiares que são trabalhadas individualmente pelas equipes de Psicologia, Enfermagem e
Médica no decorrer da RDT. Resultados: Já participaram dos encontros 109 participantes (26
pacientes, 36 familiares e 49 colaboradores), onde as demandas psicológicas foram as mais
frequentes, mostrando a importância de um olhar diferenciado para os pacientes e familiares
nesta fase do tratamento oncológico. Conclusão: A TAC-RDT revelou-se um instrumento
potencial para a expressão das demandas e necessidades dos pacientes e familiares, bem como
compõe as ações de humanização na assistência na RDT.
Autores: Oliveira; Juliana Ono Tonaki; Maria Helena da Cruz Sponton; Eline Garcia Mesquita,;
Karina Gondin Moutinho da Conceição Vasconcelos; Vinicius Ribeiro; Gustavo Henrique Simões
Horta; Andrea Lorenzon Petenucci; Karoline Clementino Lima,; Larissa Luzia Caval
Inscrição Responsável: CINTHIA GREICIM OLIVEIRA
Contato: cinthia.oliveira@hc.fm.usp.br Cidade: GUARULHOS Estados: SP
Código: 72584
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: PROPOSTA DE INTERCOMPARAÇÃO BASEADA NO TG 119 COM FANTOMA COM
HETEROGENEIDADE
Resumo: Com o desenvolvimento da técnica radioterapia de intensidade modulada (IMRT
Intensity Modulated Radiation Therapy) e posteriormente a técnica rotacional de intensidade
modulada também conhecida como Arcoterapia volumétrica de intensidade modulada (VMAT
Volumetric Modulated Arc Therapy) que é ainda mais complexa quando se comparada com
IMRT por ter mais graus de liberdade, como a rotação do gantry e taxa de dose, possibilitando
assim, modelar a intensidade da fluência do feixe de radiação de forma ainda mais eficiente,
através de programas que baseados nos dados de entrada calcula a fluência correta para cada
caso, se tornou imprescindível a um controle dosimétrico rigoroso nos serviços de radioterapia.
O TG 119 foi desenvolvido justamente para auxiliar os serviços de radioterapia nesse sentido.
Analisando alguns estudos recentes no brasil que utilizaram o TG 119 ou que buscaram formas
alternativas, mais rígidas para validar o processo de entrega de dose, visto que os teste do TG
119 utiliza um fantoma homogêneo e vai de encontro com a realidade clínica, pode-se somar a
essa atitude a publicação do TG 218 que sugere uma maior rigidez na avaliação do controle da
qualidade do planejamento específico do paciente, essa soma de fatores da suporte para a ideia
de uma intercomparação nacional com testes baseados no TG 119 mas com a utilização de um
fantoma com heterogeneidades e adequando o controle da qualidade dos planos para o critério
Gamma sugerido pelo TG 218. Seria criado um fantoma com heterogeneidade que seria
tomografado e desenhado algumas estruturas similares ao TG 119 com objetivos a serem
alcançados em cada plano. Essa tomografia seria distribuída para os serviços interessados em
participar e em seguida seria enviado o fantoma para ser irradiado. Ao final de um ano os
resultados de cada instituição seriam compilados, analisados e publicados. Essa proposta não é
para descaracterizar a necessidade do controle da qualidade e sim para suplementar os
controles e testes já existentes.
Autores: MARCOS AURÉLIO GOMES DE ALBUQUERQUE;
Inscrição Responsável: MARCOS AURÉLIO GOMES DE ALBUQUERQUE
Contato: malbuqueque@hotmail.com Cidade: SALVADOR Estados: BA
Código: 68894
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: PROTEÇÃO CORONARIANA NA IRRADIAÇÃO DO CÂNCER DE MAMA ESQUERDA – NOVO
PADRÃO EM CARDIO-ONCOLOGIA?
Resumo: Segundo o colégio Americano de Cardiologia (AHA), a radioterapia em mama esquerda
pode aumentar o risco de doenças cardio-vasculares, como pericardite, refluxo valvar,
anormalidades de condução e isquemia miocárdica por arteriosclerose coronariana, tão cedo
quanto já após cinco anos do tratamento e com risco cumulativo permanecendo por até trinta
anos. A restrição de dose no coração já está nos guidelines tanto de radioterapia (Associação
Americana de Radioterapia - ASTRO) quando de cardio-oncologia (AHA). Não há, entretanto,
dados consistentes quando a dose permissível na coronária quando do planejamento da
radioterapia em mama esquerda. Este trabalho teve como objetivo avaliar o impacto da inserção
de colimação da coronária nos planejamentos de mama comumente realizados para reduzir sua
dose mediana. Para essa análise, utilizou-se 40 planejamentos consecutivos de mamas
esquerdas com técnica 3D field in field em forward planning, todos com dose de 4256cGy em 16
frações, nos quais avaliou-se a dose média cardíaca, em coronária e no CTV com e sem colimação
da coronária. A colimação foi inserida modificando-se manualmente a posição das lâminas do
campo sobre a coronária. Os resultados obtidos indicaram que o valor de dose média no coração
permaneceu menor que 300cGy mesmo sem a colimação e, portanto, os planos seriam
considerados conformes segundo os guidelines, entretanto, a inserção da colimação resultou
em uma redução média de 35% (1364cGy) com p<0,05, variando de 0 a 83% (3203cGy) da dose
máxima na coronária ao mesmo tempo que a cobertura do CTV não se alterou
significativamente. As diferenças médias obtidas com e sem colimação de coronária em D95%,
Dmín e Dmáx foram de 0,1% (5cGy), -24,3% (849cGy) e -0,1% (2cGy), respectivamente e todas
com p<0,05. A partir dos dados obtidos conclui-se que a inserção de colimação coronariana
durante o planejamento pode trazer redução de dose significativa. em coronária, mantendo-se
a cobertura de dose no CTV.
Autores: ERIKA YUMI WATANABE; RODRIGO DE MORAIS HANRIOT; SANDRA REGINA DE
OLIVEIRA BORGES;
Inscrição Responsável: ERIKA YUMI WATANABE
Contato: erika_yw@yahoo.com.br Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68821
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: INCA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: PROTOCOLO ASSISTENCIAL PARA RADIODERMITES DO INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA)
Resumo: Introdução: A radiodermite é um evento adverso comum na radioterapia. A severidade
deste evento pode ocasionar interrupções temporárias durante o tratamento que acarretam
diminuição do controle local de alguns tumores, além de sofrimento ao paciente. Os indicadores
de motivo de interrupção dos pacientes acompanhados pela consulta de enfermagem em 2015
a 2017, tiveram dentre os efeitos adversos do tratamento, a radiodermite como evento
principal. A consulta de enfermagem do serviço tem como foco promover adesão ao tratamento
e minimizar a severidade da radiodermite. Objetivos: Construção de um protocolo assistencial
para radiodermites visando o reconhecimento de uma prática baseada em evidências.
Metodologia: Foi desenhado dois algoritmos das condutas dos enfermeiros de acordo com o
critério de elegibilidade dos pacientes para acompanhamento na consulta de enfermagem. Os
algoritmos foram baseados na avaliação da pele pela Radiation Therapy Oncology Group
(RTOG), em vigência de tratamento ou na suspensão temporária do mesmo, e na prática
assistencial das enfermeiras do serviço, pelo Guideline da BC Cancer Agency com adaptações
para o público-alvo. Houve um consenso da equipe de enfermeiras sobre a caracterização das
condutas práticas dos algoritmos propostos. A estruturação textual do protocolo foi dividida em
introdução, objetivos, justificativa, magnitude, transcendência, vulnerabilidade, limitações e
barreiras. Não foi contemplado o item expectativas do impacto, por ser um protocolo da prática
existente. Utilizou-se o recurso Puting Evidence Into Practice (PEP) da Oncology Nursing Society
(ONS) para identificar o nível de evidência das condutas. Resultados: O protocolo possibilitou a
uniformização das condutas e a segurança dos enfermeiros na sua prática clínica. Observou-se
que as intervenções com uso dos produtos hidratante a base de calêndula e a sulfadiazina de
prata 1% são recomendações sustentadas em estudos de forte evidência científica, pela ONS. E
as intervenções educação para o paciente, uso dos produtos óleo de Ácidos Graxos Essenciais
(AGE), hidrogel, hidrocolóide, protetor cutâneo são considerados de eficácia não estabelecida
havendo estudos que recomendam, mas que apresentam dados insuficientes ou conflitantes.
Conclusão: Pela limitação de estudos que ofertem um número maior de recomendações para
este evento, consideramos as intervenções para radiodermites do serviço em conformidade
com uma Prática baseada em Evidência.
Autores: FABIANA VERDAN SIMÕES; Valdete Oliveira Santos; Katia Maria de Souza Moreira;
Inscrição Responsável: FABIANA VERDAN SIMÕES
Contato: fsimoes@inca.gov.br Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68839
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: PROTOCOLO DE PLANEJAMENTO TELETERÁPICO PARA CÂNCER DE MAMA EM UM
CENTRO ONCOLÓGICO DE SANTA CATARINA
Resumo: Radioterapia utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento de
células neoplásicas. É um tratamento complexo, onde a exposição de tecidos circunvizinhos ao
volume tumoral devem ser mantidos tão baixos quanto razoavelmente exequível. Para isso, faz-
se necessário um planejamento seguro, além da comunicação efetiva entre a equipe
multidisciplinar para garantir a consistência entre a dose prescrita e a dose administrada. Diante
do exposto, o objetivo da pesquisa é descrever o protocolo de planejamento teleterápico para
câncer de mama utilizado em um centro oncológico de Santa Catarina. A metodologia é uma
pesquisa aplicada, qualitativa e descritiva que utilizou a observação participante por um período
de dois meses para coleta de dados. Foram identificadas e descritas cada uma das etapas do
ciclo de planejamento e tratamento. Inicialmente, na simulação define-se o posicionamento do
paciente durante o tratamento, utilizando imobilizador vac fix, de maneira que seu corpo possa
ser moldado com intuito de garantir conforto, precisão e reprodutibilidade; em seguida, faz-se
uma marcação na pele do paciente para orientação da projeção dos lasers de alinhamento;
finalmente, são adquiridas imagens tomográficas. No planejamento são identificados: os
volumes-alvo e os órgãos de risco, planejando-se os campos e os acessórios modificadores de
dose. A partir disso é possível determinar e verificar a geometria dos campos e gerar radiografias
de simulação para cada angulação, permitindo-se fazer a comparação dessas imagens de
simulação com as dos check-films obtidos durante o tratamento. Por fim, quando o ponto
identificado como origem na imagem tomográfica não é o mesmo a ser utilizado como isocentro
de tratamento, torna-se necessário realizar o deslocamento desse ponto. Faz-se a re-
identificação da projeção do isocentro de tratamento na pele do paciente sob orientação do
físico e do médico rádio-oncologista de acordo com valores previamente calculados. Os check-
films são realizados a cada 10 frações para comparação e realização de possíveis correções.
Percebe-se que para alcançar a reprodutibilidade do tratamento é imprescindível a integração
do trabalho entre a equipe multidisciplinar. Os profissionais das técnicas radiológicas estão
intimamente envolvidos no processo radioterapêutico, posto que, executam o tratamento de
forma direta na entrega da dose compreende-se, que estes profissionais têm papel
determinante na eficácia do tratamento.
Autores: CHARLENE DA SILVA; Charlene da Silva; Franciele Cardoso de Vargas; Patrícia Dorow;
Marco Antonio Bertoncini Andrade; Caroline Salvador; Gabriela de Souza Rocha; Larissa
Henrique; Nágela Rosita Conte dos Santos; Tuani Suely Silva;
Inscrição Responsável: CHARLENE DA SILVA
Contato: lene_-_@hotmail.com Cidade: SANTO AMARO DA IMPERATRIZ Estados: SC
Código: 68961
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: FMRP USP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: QUAL A MELHOR ABORDAGEM TERAPEUTICA INICIAL PARA O CANCER DE CABEÇA E
PESCOÇO LOCALMENTE AVANÇADO?
Resumo: Introdução: Mesmo com a melhoria nos resultados do tratamento com as abordagens
de multimodalidade, a questão sobre qual é o melhor tratamento inicial para o cancer de cabeça
e pescoço localmente avançado (CCPLA) ainda permanece sem resposta. Objetivo: Com base
nos registros entre 2000 e 2014 da base de dados da FOSP tratados em nossa instituição,
avaliamos se houve diferença na sobrevida de pacientes com CCPLA tratados por Radioterapia
(RT), RT + Quimioterapia (RT+QT), crirurgia seguido de RT (C+RT) ou C seguido de RT+QT.
Metodologia: A coorte inicial foi baseada em dados secundários obtidos do banco público da
FOSP, constituída de pacientes de CCPLA estadio III/IV. As variáveis de estudo foram: faixa etária,
sexo, estádio clínico, topografia, tipo histológico e modalidade de tratamento. A sobrevida
global foi avaliada pelo método de kaplan meier com o software estatístico R. Analise univariada
foi feita entre os grupo de tratamentos e com outras variaveis na busca de fatores prognósticos.
Valores de p < 0.05 foram considerados significativos. Resultados: A coorte se constitui de 795
pacientes tratados durante o período, com um seguimento mediano de 8 anos (3-18 anos). O
tipo histologico predominante foi o carcinoma espinocelular (95%), sexo masculino (85%), o sítio
anatomico mais comum a cavidade oral (35%), seguido por orofaringe e laringe. A SG em 5 e 10
anos foi de 34,8% e 29,9%. Comparando o grupos de tratamento, RT +- QT teve mais doença
irressecável esatdio IV que os grupos cirurgicos. A sobrevida global em 5 e 10 anos conforme o
tratamento inicial foi RT 16,7% e 12,2%, C+RT 38,8% e 26,3%, RT+QT 21,1% e 13,6% e C+RT+QT
37,3% e 23,2%, respectivamente (p=0,01 e p<0.001). Na analise univariada Idade > ou < 60 anos
(p=0,24), Sexo (p=0,09) e histologia não tiveram impacto na SG. O estadiamento IV (p=0,03) e
sítio tumoral (p=0.05), foram significativos. Conclusão: A SG do CCPLA continua baixa
independente do tratamento empregado. Dentro deste contexto a RT+QT é uma alternativa
viável para preservação de órgão. As diferenças encontradas na SG podem refletir viéses de
seleção, tais como a idade e uma maior proporção de pacientes estadio IVA para o grupo de RT
+- QT. Estes dados reforçam a necessidade de discussão multidisciplinar na tentativa de
melhorar os resultados terapêuticos e a necessidade de se buscar intensificação de tratamentos.
Autores: Frederico Muller dos Santos; Alexandre C Faustino; Juliana Fernandes Pavoni; Gustavo
Viani Arruda;
Inscrição Responsável: GUSTAVO VIANI ARRUDA
Contato: gusviani@gmail.com Cidade: Marilia Estados: SP
Código: 72573
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO - HCRP - USP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: QUAL O PAPEL DA IRRADIAÇÃO PROFILÁTICA DO CRÂNIO EM CÂNCER DE PULMÃO NÃO
PEQUENA CÉLULAS LOCALMENTE AVANÇADO? UMA META-ANÁLISE DE ENSAIOS CLÍNICOS
RANDOMIZADOS.
Resumo: Introdução: A terapia integrada resultou em melhora na sobrevida e diminuição do
risco de metástases extra cranianas, mas o risco de metástases cerebrais (MC) aumentaram à
medida que a sobrevida do paciente se prolongou. Objetivo: Este estudo foi realizado para
avaliar se a adição de irradiação craniana profilática (ICP) diminui a taxa de metástases cerebrais
e melhora a sobrevida em pacientes com pulmão de células não pequenas localmente avançado
(CPNPC-LA). Método: As bases de dados PubMed, Cochrane, EMBASE, e Lilacs foram
pesquisadas de modo a obter todos os ensaios clínicos controlados e aleatorizados, incluindo a
adição de irradiação craniana profilática em pacientes com câncer avançado de pulmão não
pequenas células após terapia primária. Uma metanálise foi realizada com RevMan 5.3.
Resultados: Oito ensaios clínicos randomizados, com total de 1573 pacientes, foram incluídos
de acordo com os critérios de inclusão. O risco relativo (RR) de MC entre os pacientes tratados
com ICP em comparação com a observação após a terapia inicial foi de 0,33 (IC 95%, 0,23-0,48,
p <0,01).Analise de subgrupos de pacientes com histologia carcinoma de células escamosas e
células não escamosas tratados com ICP em comparação com a observação foi de 0,22 (IC 95%,
0,06-0,82, p <0,05) e 0,42 (IC 95% intervalo, 0,24-0,75, p <0,01), respectivamente. Outros
subgrupos como dose de ICP, realização de cirurgia e QT não foram significativas. A sobrevida
global em 2 e 5 anos não foi significativamente diferente entre ICP e grupo de observação, (RR
= 1,01, IC 95%: 0,92-1,11, p = 0,86). As toxicidades observadas na grande maioria foram
toxicidades grau 1 e 2 com maior incidência no grupo ICP, com pouco impacto na qualidade de
vida. Conclusão: ICP em CPNPC-LA reduz consideravelmente o aparecimento de metástase
cerebral sem aumentar a sobrevida global com pouco toxicidade e pequeno impacto na
qualidade de vida. ICP deveria ser pelo menos discutida em pacientes de alto risco.
Autores: Gustavo Viani Arruda; Felipe Teles de Arruda; Alexandre Ciuffi Faustino; Ana Carolina
Hamamura; Anielle Freitas Bendo Danelichen;
Inscrição Responsável: FELIPE TELES DE ARRUDA
Contato: ftarruda@hotmail.com Cidade: MAIRINQUE Estados: SP
Código: 68853
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 09:50 - 10:20
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO USP
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: RADIOCIRURGIA COMO PADRÃO PARA TRATAMENTO DE 1-4 LESOES METASTATICAS EM
SNC. UMA NETWORK METANALISE.
Resumo: Objetivo: Atualmente não há consenso sobre a melhor opção de tratamento para 1-4
metástases cerebrais. Nos últimos anos,discute se a radiocirurgia(RCIR) como tratamento
padrão para 1-4 metástases cerebrais. Nosso objetivo foi comparar direta ou indiretamente as
cinco intervenções mais comuns para o tratamento de metástases cerebrais.Métodos: Foi
realizada busca nas bases de dados PubMed, Cochrane e embase e conduzida uma Network-
meta-analise(NMA) de ensaios que incluíram cirurgia(C), radiocirurgia(RCIR), Radioterapia de
Crânio Total(RCT), RCT+RCIR ou RCT+C. A NMA comparou direta e indiretamente todas as
intervenções possíveis. As cinco intervenções foram comparadas para mortalidade geral, falhas
cerebrais e mortalidade neurológica.Através do odds ratio(OR) obtido e seus intervalos de
confiança, foram criadas ordens de classificação de probabilidade média de superioridade de
cada intervenção, comparada com todas as outras para cada desfecho. Utilizando a mortalidade
neurológica como risco e sobrevida global como benefício, uma NMA e um ranking de
probabilidade de risco-benefício foram criadas.A analise testou a inconsistência dos resultados
através da simulação de monte carlo com 109 interações, entre os resultados obtidos das
comparações diretas e indiretas. Resultados: Incluidos 13 ensaios com 1663 pacientes. Sem
diferenças significativas para a sobrevida global comparando todas as intervenções indiretas
e/ou diretas. RCT+RCIR e RCT+C reduziram significativamente as falhas cerebrais em
comparação com a C e RCIR com OR de 0,10(IC95%: 0,02-0,35), 0,28 (IC95%: 0,12-0,65) e 0,34
(IC95%: 0,13-0,93) e 0,12(IC95%: 0,03-0,41), respectivamente. Nenhuma diferença significativa
entre as cinco intervenções para morte neurológica e sobrevida global foi observada em
comparações indiretas e/ou diretas.Entretanto, analisando as interações através de simulação
de Monte-Carlo para os diferentes OR e seus intervalos de confiança a ordem de classificação
para a melhor intervenção foi RCIR (41%), RCT+C (30%), C(21%), RCT+RCIR(7%) e RCT(1%). A
RCIR obteve o melhor desempenho utilizando como benefício a sobrevida global e risco a morte
neurológica, através de simulações de todas as possíveis interações.Conclusão: Analisando 30
anos de evidências disponíveis esta NMA sugere que a RCIR como tratamento inicial é
modalidade terapêutica com melhor desempenho levando se em conta o risco de morte
neurológica versus a chance de sobrevida dos pacientes com 1-4 metástases cerebrais.
Autores: Gustavo Viani; Ana Carolina Hamamura; Alexandre Ciuffi Correa Faustino; Felipe Teles
Arruda;
Inscrição Responsável: ANA CAROLINA HAMAMURA
Contato: anachamamura@hotmail.com Cidade: RIBEIRAO PRETO Estados: SP
Código: 68896
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: INCA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁTICA DE METÁSTASES EM COLUNA VERTEBRAL - DESFECHO
CLÍNICO E SUA IMPLEMENTAÇÃO NO CENTRO DE ONCOLOGIA REDE D’ OR
Resumo: MÉTODOS: A estereotaxia na radioterapia vem sendo adotada para tratamentos mais
complexos que necessitam de maior precisão e segurança na entrega da dose prescrita. O
tratamento de metástases em coluna vertebral é um exemplo. Sabe-se que diversos esquemas
de fracionamento podem ser adotados para o tratamento de lesões ósseas paliativas. Contudo,
com a utilização do SBRT é possível um tratamento com maior dose de radiação sem abrir mão
da seguranca e protecao dos tecidos circunjacentes sadios. Neste trabalho, mostramos a
implementação da SBRT de coluna com o sistema Exactrac Novalis (Brainlab, Alemanha) e a
rotina dosimétrica necessária e a resposta clínica de um grupo de pacientes tratados na mesma.
Sete pacientes formam nossa coorte, cujos planejamentos envolviam a utilização de tomografias
computadorizadas com marcadores fiduciais externos e ressonâncias magnéticas. O
planejamento dos tratamentos respeitavam as normas do ICRU 83 e do RTOG 0631. Para fins de
análise dosimétrica, o controle de qualidade foi realizado de duas formas, com o detector planar
MapCheck® e com a câmara de ionização PinPoint. Para cada planejamento comparou-se as
doses obtidas no TPS e as doses medidas nestes dois sistemas de controle de qualidade, a fim
de se obter maior confiabilidade nas doses entregues ao paciente durante o tratamento.
CONCLUSAO: Os resultados mostraram que para todos os casos tratados no serviço com o
Acelerador Novalis, o RTOG 0631 foi satisfeito. As medidas de controle de qualidade com o
detector planar MapCheck® quando comparadas com as obtidas no TPS em todos os casos
foram aprovados. Os resultados medidos com a câmara de ionização PinPoint apresentam um
valor de dose muito próximo do valor calculado pelo TPS, sendo que o maior desvio encontrado
é na ordem de 2,4% em um dos casos. A resposta clínica e radiológica dos pacientes esta em
andamento. Mas resultados preliminares mostram redução radiológica da lesão óssea e
controle de dor em todos os pacientes já reavaliados.
Autores: ALEXANDRE DA FONSECA COLÃO; Gabrielle Flores; Delano Batista; Lúcia Bardella;
Felipe Erlich;
Inscrição Responsável: ALEXANDRE DA FONSECA COLÃO
Contato: alexandrecolao@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68899
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: INCA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁTICA DE METÁSTASES EM COLUNA VERTEBRAL - DESFECHO
CLÍNICO E SUA IMPLEMENTAÇÃO NO CENTRO DE ONCOLOGIA REDE D’ OR
Resumo: MÉTODOS: A estereotaxia na radioterapia vem sendo adotada para tratamentos mais
complexos que necessitam de maior precisão e segurança na entrega da dose prescrita. O
tratamento de metástases em coluna vertebral é um exemplo. Sabe-se que diversos esquemas
de fracionamento podem ser adotados para o tratamento de lesões ósseas paliativas. Contudo,
com a utilização do SBRT é possível um tratamento com maior dose de radiação sem abrir mão
da seguranca e protecao dos tecidos circunjacentes sadios. Neste trabalho, mostramos a
implementação da SBRT de coluna com o sistema Exactrac Novalis (Brainlab, Alemanha) e a
rotina dosimétrica necessária e a resposta clínica de um grupo de pacientes tratados na mesma.
Sete pacientes formam nossa coorte, cujos planejamentos envolviam a utilização de tomografias
computadorizadas com marcadores fiduciais externos e ressonâncias magnéticas. O
planejamento dos tratamentos respeitavam as normas do ICRU 83 e do RTOG 0631. Para fins de
análise dosimétrica, o controle de qualidade foi realizado de duas formas, com o detector planar
MapCheck® e com a câmara de ionização PinPoint. Para cada planejamento comparou-se as
doses obtidas no TPS e as doses medidas nestes dois sistemas de controle de qualidade, a fim
de se obter maior confiabilidade nas doses entregues ao paciente durante o tratamento.
CONCLUSAO: Os resultados mostraram que para todos os casos tratados no serviço com o
Acelerador Novalis, o RTOG 0631 foi satisfeito. As medidas de controle de qualidade com o
detector planar MapCheck® quando comparadas com as obtidas no TPS em todos os casos
foram aprovados. Os resultados medidos com a câmara de ionização PinPoint apresentam um
valor de dose muito próximo do valor calculado pelo TPS, sendo que o maior desvio encontrado
é na ordem de 2,4% em um dos casos. A resposta clínica e radiológica dos pacientes esta em
andamento. Mas resultados preliminares mostram redução radiológica da lesão óssea e
controle de dor em todos os pacientes já reavaliados.
Autores: Gabrielle Flores; Alexandre da Fonseca Colão; Lúcia Helena Bardella; Delano Valdivino
Santos Batista; Felipe Erlich;
Inscrição Responsável: ALEXANDRE DA FONSECA COLÃO
Contato: alexandrecolao@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68871
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL SIRIO LIBANES
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOCIRURGIA GUIADA POR IMAGEM EM METÁSTASES CEREBRAIS COM TÉCNICA DE
ARCO VOLUMÉTRICO MODULADO: ASPECTOS CLÍNICOS
Resumo: Introdução A técnica de arco volumétrico modulado (VMAT) vem sendo utilizada para
tratamentos de radiocirurgia (SRS) de múltiplas lesões cerebrais com um único isocentro,
possibilitando boa eficiência técnica e resultados clínicos equivalentes. Objetivo Análise do
controle local e toxicidades de pacientes tratados com SRS por metástases cerebrais com VMAT.
Métodos Análise retrospectiva de pacientes tratados com SRS entre 2012 e 2018, utilizando a
técnica de VMAT, com 2 mm de margem de PTV e Radioterapia Guiada por Imagem IGRT com
raios-X estereoscópicos, Cone Beam Computed Tomography e posicionamento 6D. Foram
coletados dados demográficos, histopatológicos, controle local, cerebral e à distância, assim
como os tratamentos prévios e/ou concomitantes. As toxicidades agudas e tardias foram
contabilizadas. Em relação aos aspectos dosimétricos, foram calculados valores relativos médios
(normalizados pela prescrição de maior dose) para D99%(min-máx)cGy, condizente a cobertura
de dose; V12, associado à dose em cérebro sadio e Índice de Conformidade (IC). Resultados
Foram analisados 32 pacientes com idade média de 61 anos e 4 lesões por tratamento (1 - 19),
totalizando 141 lesões. O diagnóstico do tumor primário mostrou 8 (25%) casos de carcinoma
de pulmão, 7 (21,9%) casos de carcinoma mamário em sua maioria. Dezenove (59%) pacientes
apresentavam doença disseminada durante o tratamento e 2 não tinham recebido tratamentos
sistêmicos prévios. O seguimento médio foi de 5,6 meses. Houve 11 recidivas cerebrais (3 locais
e 8 difusas), e 4 tiveram carcinomatose meníngea. Não obstante, a progressão de doença
extracraniana fora observada em 13 (40,6%) dos casos. Houve 5 (15,6%) casos de toxicidade
aguda. Nenhum caso apresentou sintomas sistêmicos, radiodermite ou mucosite. Dentre as
toxicidades tardias, foram observadas em 2 casos de radionecrose e 1 paciente apresentou
déficit cognitivo no seguimento, ainda que outros fatores concorrentes pudessem contribuir
para esse evento. Quanto aos aspectos dosimétricos, o D99% médio foi de 99,1 (96,7-100,7)% e
os valores médios de V12Gy foram 21 (1,6 – 121,4) e IC foram e 1,02 (0,69 – 1,29 ). Conclusão A
SRS com VMAT foi efetiva, demonstrou taxas de controle local e toxicidades condizentes com a
literatura pertinente, podendo ser empregada em tratamentos de múltiplas lesões
concomitantes.
Autores: RIE NADIA ASSO; Alisson Henrique Dal Col; Anselmo Mancini; Wellington Furtado
Pimenta Neves Junior; Samir Abdallah Hanna;
Inscrição Responsável: RIE NADIA ASSO
Contato: rie.nadia.asso@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68867
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: SOCIEDADE BENEFICENTE DE SENHORAS HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOCIRURGIA GUIADA POR IMAGEM EM METÁSTASES CEREBRAIS COM TÉCNICA DE
ARCO VOLUMÉTRICO MODULADO: ASPECTOS TÉCNICOS E DOSIMÉTRICOS
Resumo: Introdução: A técnica de arco volumétrico modulado (VMAT) vem sendo utilizada
como ferramenta para tratamentos de radiocirurgia (SRS) de lesões únicas e múltiplas com
apenas um isocentro principalmente pela potencial redução no tempo de tratamento. Objetivo:
Avaliação dos aspectos técnicos e dosimétricos de pacientes tratados com SRS por metástases
cerebrais com a técnica de VMAT. Métodos: Estudo retrospectivo institucional de casos tratados
com a técnica no período de 2012-2018. Com relação aos parâmetros técnicos, levantou-se o
tempo de tratamento por fração, unidade monitor total normalizada pela maior dose de
prescrição (𝑈𝑀/𝐺𝑦) e o número de arcos. Quanto aos aspectos dosimétricos, calculou-se: os
valores relativos médios (normalizados pela maior prescrição de cada caso) de 𝐷99% e 𝐷2%
(com variação mínima e máxima); o Índice de Conformidade (IC) e 𝑅50% para casos com um
nível de dose; 𝑉12𝐺𝑦, 𝑉10𝐺𝑦,𝑉5𝐺𝑦 e Dose Média (𝐷𝑚) para cérebro sadio nos casos onde todas
as lesões receberam a mesma dose (20, 18 ou 17 𝐺𝑦). Resultados: identificados 32 casos
tratados com a técnica, energia 6 𝑀𝑉, 2 𝑚𝑚 de margem de PTV, IGRT com raios-X
estereoscópicos, Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico e posicionamento 6D. Número
médio de 4 lesões (1 a 19, sendo 5 casos com lesão única), totalizando 156 lesões tratadas.
Volume combinado médio de 11,9 (0,7−66,6) 𝑐𝑚³. O tempo de tratamento médio foi 42 minutos
(21 a 62, sem correlação com número de lesões) com valores médios de 370 𝑈𝑀/𝐺𝑦 e 5 arcos
(taxa de dose de 600 ou 1000 𝑈𝑀/𝑚𝑖𝑛). Os resultados de 𝐷99% e 𝐷2% médios foram,
respectivamente, 99,1 (96,7−100,7)% e 119,6 (117,8−120,7)%. Para casos com apenas um nível
de dose (20,18 ou 17 𝐺𝑦), os valores médios de 𝐼𝐶 e 𝑅50% foram 1,02 e 5,13. Os valores médios
de 𝑉12𝐺𝑦, 𝑉10𝐺𝑦,𝑉5𝐺𝑦 e 𝐷𝑚 para o cérebro sadio foram 21,30,125 𝑐𝑚³ e 2,3 𝐺𝑦 – subconjunto
cujo volume médio dos alvos foi de 9,4 (0,9−65,0) 𝑐𝑚³. Conclusões: Os parâmetros de dose em
alvos se encontram dentro do preconizado para planos de SRS. Os maiores valores de dose em
cérebro sadio resultam de casos com múltiplas lesões ou volume combinado total alto. Esta
técnica mostra-se potencialmente capaz de gerar distribuições de dose típicas de SRS, com
tempo de procedimento rápido, independentemente do número de lesões.
Autores: ALISSON HENRIQUE DAL COL; RIE NADIA ASSO; WELLINGTON FURTADO PIMENTA
NEVES JR.; SAMIR ABDALLAH HANNA; ANSELMO MANCINI;
Inscrição Responsável: ALISSON HENRIQUE DAL COL
Contato: alisson.hcol@hsl.org.br Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 72549
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: AC CAMARGO CANCER CENTER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOTERAPIA ADJUVANTE EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA E SÍNDROME DE LI-
FRAUMENI: RESULTADOS ONCOLÓGICOS E INCIDÊNCIA DE SEGUNDA NEOPLASIA
Resumo: Introdução: A síndrome de Li-Fraumeni (SLF) é uma doença autossômica dominante
relacionada a um risco aumentado de vários tipos de cânceres, incluindo tumores
radioinduzidos, devido à mutação do gene TP53. Objetivos: Descrever os resultados oncológicos
e a incidência de segundas neoplasias em pacientes com câncer de mama (CM) e SLF submetidos
ao tratamento de radioterapia (RT) adjuvante. Métodos: Pacientes com CM e com indicação de
teste genético para SLF foram encaminhados ao Departamento de Oncogenética e, após triagem
de um geneticista, submetidos ao sequenciamento genético para detecção da mutação R337H
do gene TP53. Foram analisados retrospectivamente os prontuários dos pacientes com a
mutação e com CM submetidos a RT adjuvante para avaliar os resultados oncológicos e a
incidência de segundas neoplasias neste cenário. Resultados: Foram identificados 9 pacientes.
O seguimento mediano a partir do término da RT foi de 56 meses. Cinco pacientes
desenvolveram mais de um tumor primário (3 desses com dois tumores e 2 com quatro tumores
primários), sendo um deles inequivocamente radioinduzido, por se tratar de fibrohistiocitoma
maligno cutâneo em cicatriz cirúrgica. Dentre os 9 pacientes avaliados, 8 estavam vivos e sem
evidência de doença. A única morte ocorreu em uma paciente com 2 tumores primários
(Carcinoma de mama não-especial pT4N2 e Tumor de Brenner do Ovário) após metástases para
o Sistema Nervoso Central. O controle local após a RT adjuvante na mama foi de 100%.
Conclusões: A RT deve ser usada com cautela em pacientes com SLF devido ao risco de segundas
neoplasias. A mutação R337H do gene TP53 parece estar relacionada a menor incidência de
tumores radioinduzidos e maior controle local em pacientes com CM após RT adjuvante quando
comparado a outras séries. Nesse cenário clínico, essa é a maior experiência entre as séries de
casos publicados.
Autores: ADRIANA ARANHA PEREIRA MACHADO; Maria Leticia Gobo Silva; Michael Jenwei Chen;
Ricardo Cesar Fogarolli; Antonio Cassio Assis Pellizzon; Douglas Guedes de Castro; Henderson
Ramos; Tharcisio Machado Coelho; Guilherme Rocha Melo Gondim;
Inscrição Responsável: ADRIANA ARANHA PEREIRA MACHADO
Contato: ADRIANAMACHADOMED@GMAIL.COM Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68820
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL BP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOTERAPIA ADJUVANTE HIPOFRACIONADA EM PLASTRÃO OU MAMA E FOSSA
SUPRACLAVICULAR PARA PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA ESTÁDIOS III / IV. ANÁLISE
RETROSPECTIVA PRELIMINAR DE EFICÁCIA E TOXICIDADE
Resumo: Introdução Na atual realidade da saúde pública brasileira, pacientes com câncer de
mama são frequentemente diagnosticadas na fase metastáticas e, muitas dessas, possuem
dificuldade de deslocamento para os centros de tratamento radioterápico. Com o avanço do
tratamento sistêmico nos últimos anos para câncer de mama, as pacientes metastáticas tiveram
aumento de sobrevida e tempo suficiente para desenvolver recidiva loco-regional após cirurgia,
o que prejudica muito a qualidade de vida das mesmas. Objetivos Avaliar controle local e
regional, sobrevida e toxicidade de pacientes com câncer de mama estádios III / IV tratadas com
radioterapia adjuvante com regime hipofracionado. Materiais e Métodos Análise retrospectiva
de 56 pacientes com câncer de mama estádios III e IV tratadas com radioterapia adjuvante em
plastrão ou mama presente e fossa supraclavicular. Todas receberam dose de 39 Gy em 13
frações de 3 Gy, cinco vezes por semana, através de técnica conformada e homogeneização de
dose com sub campos. Dessas, 36 (64%) eram metastáticas (estádio IV) e 20 (36%) eram estádio
pTx pN+ M0 (estádio III). Todas estavam assintomáticas no início da radioterapia e performance
status 0-1. Resultados Com seguimento mediano de 14 meses, 39 (69,6%) estão vivas e sem
evidência de doença loco-regional e 17 (30,4%) morreram devido à progressão de doença
sistêmica e, dessas, 3 (5,3%), também desenvolveram recaída loco-regional. O intervalo entre o
início da radioterapia e a morte variou de 2 a 39 meses e mediano de 16 meses. No momento
da análise, 21 pacientes (37,5%) estavam vivas e sem evidência de doença e 18 (32%) estavam
vivas e com doença metastática presente. O controle local em 12 meses de todas pacientes foi
de 94,6% e a sobrevida em 12 meses de 69%. A taxa de complicações devido ao tratamento foi
de 4 (7,1%), sendo 3 pacientes com pneumonite assintomática (grau 1) e 1 paciente com fibrose.
Nenhuma paciente desenvolveu plexopatia. Radiodermite aguda ocorreu em 34 pacientes
(60,7%), sendo grau I em 28,6%, grau II em 21,4% e grau III em 10,7% das pacientes. Conclusão
A presente série sugere ser razoável tratar pacientes com câncer de mama, estádios III e IV e/ou
com dificuldade de transporte, com radioterapia adjuvante hipofracionada com esquema de 13
aplicações devido à eficácia e baixa toxicidade, semelhantes aos regimes de fracionamento
convencional.
Autores: GUILHERME SEDLMAIER FRANCA; Guilherme Sedlmaier Franca; Clarissa de Souza
Medeiros; Ihann Almeida Diniz Antonio Guimarães Costa; Camila Mari Mizobuchi Kawamoto;
Maria Thereza Mansur Starling; Viviane Gerolla; Lívia Fagundes; Paulo Lázaro; Erlon Gil; Pedro
Inscrição Responsável: GUILHERME SEDLMAIER FRANÇA
Contato: falecomguilherme@gmail.com Cidade: SAO PAULO Estados: SP
Código: 68931
Data da Apresentação: 8/15/2018 Horário da apresentação: 16:20 - 17:20
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO - HCRP - USP
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: RADIOTERAPIA DA RESIDÊNCIA A ESPECIALIDADE; ONDE ESTAMOS E PARA ONDE
VAMOS?
Resumo: Introdução: A radioterapia (RT) é uma especialidade médica altamente técnica, com
uma baixa procura por médicos recém formados para ingressarem nas residências. No entanto,
no últimos anos houve um aumento significativo na abertura do número de vagas. Por outro
lado, o rádio oncologista (RO) é profissional que enfrenta dificuldades no mercado devido ao
alto investimento para aquisição de tecnologia e abertura de novos serviços no campo de
trabalho. Objetivo: traçar um panorama geral da RT envolvendo a especialidade desde a
residência aos RO, para tentar propor algo que equilibre a oferta e demanda no mercado de
trabalho. Métodos: Para a coleta de informações as bases de dados do CFM, SBRT, CNEN e
CNRM foram consultadas, além de outras fontes confiáveis quando necessário. Uma tabela
estruturada foi construída para a coleta dos dados. Fizemos comparações com dados de anos
atrás com intervalos de 5 anos. O período compreendeu 2011-2018. Com os dado disponíveis
construímos uma fórmula para estimar o número ideal de profissionais estimados necessários
para o mercado. Resultados; Atualmente a radioterapia esta na posição 40/51 especialidades
médicas de interesse de médicos formados em 2018. Segundo CFM, de 2011 a 2018, houve
aumento de 66% (p=0.0001) em títulos cadastrados, aumento de 0.2/ para 0.35/100.0000
(p=0.03) , redução na idade média (44 vs 47, p=0.02) , tempo de formado (23,5 vs 19,4 anos,
p=0.001) e 6% de aumento de mulheres (p=0.004) no mesmo período. Atualmente, existem 262
serviços com 357 máquinas, com uma relação média RO/serviço de 2.86. Seis estado tem relação
significativamente mais alta que a média (SP,MA,RN,CE,DF,AL, p=0.0001). Em 2018 temos 70
vagas de residência, em 35 serviços em 13 estados, 52/70 (74%) no sudeste, com uma taxa de
abandono de 41%, e apenas 318 sócios da SBRT. Temos 199/357 (55%) máquinas com IMRT,
144/357 com IGRT. Desta forma, novos RO= ( % de incremento de tecnologia (IGRT/IMRT) +
abertura de novos serviços x média de RO atual) apara 10 anos. Assim, temos IGRT/IMRT
=213/10 = 22 médicos + 10 máquinas novas x 2,8=28, o u seja= 50 médicos por anos para os
próximos 10 anos. Conclusão: RT passou por grandes mudanças nos últimos anos, com um
aumento significativo no número de profissionais, mal distribuição de seus profissionais, assim
como, nas vagas de residência. Afim, de manter o equilíbrio da relação RO/serviço, estimamos
que sejam necessário 50 RO formados/ ano, para manter a especialidade em nível adequado.
Autores: FELIPE TELES DE ARRUDA; Gustavo Viani Arruda; Alexandre Ciuffi Faustino; Ana
Carolina Hamamura; Anielle Freitas Bendo Danelichen; Fabricio Augusto de Lima; Marilia Lisboa
Roca Santo; Alexandre Bruno Colelo; Stephanie Reis Ramacciotti;
Inscrição Responsável: FELIPE TELES DE ARRUDA
Contato: ftarruda@hotmail.com Cidade: MAIRINQUE Estados: SP
Código: 68856
Data da Apresentação: 8/15/2018 Horário da apresentação: 16:20 - 17:20
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO USP
Modalidade Aprovada: Apresentação Oral
Título: RADIOTERAPIA DE RESGATE PARA RECIDIVA BIOQUÍMICA PÓS PROSTATECTOMIA
RADICAL: OS RESULTADOS DEPENDEM DAS CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES?
Resumo: A radioterapia de resgate(RTR) é um tratamento utilizado na prática clínica e sua
eficácia depende do nível do PSA no momento do tratamento. Alguns estudos mostram que RTR
precoce está associada ao aumento de sobrevida livre de recorrência bioquímica(RB), de
metástase e câncer específica . As categorias específicas em que a eficácia da RTR é superior
ainda não estão definidas .Elaboramos hipóteses sobre o impacto da RTR no controle bioquímico
de acordo com as características clínicas dos pacientes.Objetivo: Avaliar os resultados e fatores
prognósticos da RTR em homens com aumento do PSA após PR e elaborar grupos de riscos para
verificar o impacto da RTR.Métodos: O estudo incluiu 107 pacientes, com linfonodos negativos,
tratados com RTR após PR, em instituição única.Radioterapia realizada após aumento ou
persistência do PSA. Todos os pacientes receberam radioterapia local em leito
prostático/vesícula seminal. O objetivo primário do estudo foi avaliar sobrevida livre de RB.
Secundariamente foram avaliadas toxicidades urinárias e gastrointestinais agudas e tardias de
acordo com critérios do RTOG e EORTC.Foi realizada análise univariada por meio do teste de
Log-rank, reconhecendo fatores preditivo relacionados a falha bioquímica. A análise
multivariada foi realizada por meio da regressão de Cox afim de elaborar grupos de
estratificação de risco e identificar fatores preditivos associados a probabilidade de recorrência
bioquímica em 5 anos.Resultados: Com média de 52 meses de seguimento, as taxas de sobrevida
livre de RB e sobrevida global em 5 anos, foram respectivamente 73% e 94%. Na análise
multivariada, valores de PSA pré RTR<0,35ng/ml (p=0.023), margens negativas(p=0.038), e
invasão de vesícula seminal(p=0.001), são fatores significativamente associados a sobrevida livre
de RB. Foram criados três grupos de risco a partir da análise da regressão, baixo(nenhum fator
de risco), intermediário(1 fator) e alto risco (2 ou mais fatores), com esta estratificação as taxas
de sobrevida livre de RB em 5 anos foram de 96%, 84% e 44%(p= 0.00001)
respectivamente.Conclusões: Desenvolvemos a estratificação em grupos de risco para
demonstrar o impacto da RTR baseados nas características do câncer de próstata. A RTR mostrou
ser extremamente benéfica para pacientes de riscos baixo e intermediário. Além disto, a
estratificação em grupos de risco pode identificar pacientes de alto risco os quais se
beneficiariam de condutas mais agressivas no tratamento de resgate.
Autores: GUSTAVO VIANI ARRUDA; ANA CAROLINA HAMAMURA; ALEXANDRE CIUFFI CORREA
FAUSTINO; Felipe Teles Arruda;
Inscrição Responsável: ANA CAROLINA HAMAMURA
Contato: anachamamura@hotmail.com Cidade: RIBEIRAO PRETO Estados: SP
Código: 72553
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: CLINRADI
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOTERAPIA EM TUMORES INICIAIS DE MAMA - CONDUTA BASEADA EM EVIDÊNCIA
Resumo: Desde a publicação por Halsted o tratamento do câncer de mama, mesmo o inicial, era
a Mastectomia Radical com esvaziamento axilar, entretanto ao decorrer do tempo houveram
grandes mudanças. Em 1977 Veronesi apresentou a possibilidade de ressecção parcial da mama
nos tumores iniciais, e no final do século passado o esvaziamento axilar deu lugar ao linfonodo
(LFN) sentinela nas axilas clinicamente negativas. Em todo esse processo onde a cirurgia se
tornou menos agressiva a Radioterapia (RT) entrou de forma complementar, obtendo os mesmo
resultados com melhores efeitos cosméticos. Seguindo esse conceito evolutivo também
houveram mudanças na Radioterapia nas últimas décadas. Em casos de achado de 1 a 2 LFN
sentinelas positivos, o ACOSOG Z0011 sugere a não necessidade de quaisquer abordagem
complementar (esvaziamento ou radioterapia). Já o IBCSG 23-01 sugere que, após o achado de
macrometástase linfonodal em LFN sentinela, a RT deve ser realizada caso não ocorra o
esvaziamento axilar. Em termos de doses de Radioterapia historicamente a dose diária era de
180-200cGy/dia, totalizando a dose de 4500-5000cGy em toda a mama e axila. Entretanto,
trabalhos randomizados publicados do início da década de 2000 evidenciaram que o
hipofracionamento, com doses de 265-330cGy/dia, não foram inferiores ao convencional,
evidenciando sobrevida global, sobrevida livre de doença e efeitos cosméticos equivalentes num
grupo específico de pacientes. De forma que no início de 2018 foi publicado pela American
Society for Radiation Oncology um guideline preconizando o hipofracionamento em todas as
pacientes submetidas à cirurgia conservadora, independente da idade, lateralidade do tumor,
quimioterapia empregada, grau de diferenciação tumoral, margens e biologia tumoral (RE; RP e
HER2). Na última ASTRO G.Y. Sun publicou um artigo onde os mesmos benefícios foram
encontrados nas pacientes mastectomizadas. Nesse trabalho criamos um fluxograma de
condutas baseadas em evidências nos tumores invasivos iniciais de mama, considerando
variáveis como idade, cirurgia conservadora ou mastectomia, LFN sentinela ou esvaziamento
axilar, achado de axila positiva e tipo de achado (micrometástase, macrometástase e número de
LFN), idade da paciente, margens, invasão vascular, biologia tumoral, grau de diferenciação.
Para tal foi realizada a revisão de vários trabalhos recentemente publicados, alguns com
recrutamento heterogêneos e achados conflitantes, analisando as peculiaridades de cada um.
Autores: ANDRÉ CAVALCANTI GENTIL;
Inscrição Responsável: ANDRÉ CAVALCANTI GENTIL
Contato: andre.gentil@clinradi.com.br Cidade: ARACAJU Estados: SE
Código: 68881
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÂO PAULO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOTERAPIA ESTEREOTÁTICA CORPÓREA HIPOFRACIONADA (SBRT) PARA NEOPLASIA
PRIMÁRIA DE PULMÃO: ANÁLISE RETROSPECTIVA DE EFETIVIDADE E COMPLICAÇÕES
Resumo: 1. Introdução: O tratamento padrão atualmente para pacientes com câncer de pulmão
de células não pequenas, estádio inicial, clinicamente inoperável, é a radioterapia com técnica
estereotática corpórea (SBRT). Vários regimes hipofracionados foram utilizados para tumores
periféricos como centrais com alta eficácia de controle local e baixa toxicidade. Em pacientes
oligometastáticos, as técnicas ablativas têm sido utilizadas para controle de tumor primário. 2.
Objetivo: Avaliar eficácia e toxidade da radioterapia estereotática corpórea hipofracionada em
neoplasias primárias de pulmão com dois regimes de fracionamento. 3. Método: Análise
retrospectiva de pacientes com neoplasia primária de pulmão, com idade mediana de 76 anos,
tratados com SBRT, entre maio de 2013 e setembro de 2017, com seguimento mínimo de 6
meses. Foram tratados 90 pacientes e 92 lesões com dose de 48 Gy em 4 frações 2 vezes por
semana para lesões periféricas (54 lesões) e 40 Gy em 4 frações de 10 Gy 2 vezes por semana
para lesões centrais ou juntas à parede torácica (38 lesões). De acordo com estádio clínico, 78%
eram estádios T1-2N0M0 e 22% estádio IV (TxN0M1) oligometastáticos. O maior diâmetro das
lesões tratadas variou de 0,7 a 5,1 cm e mediana de 2,1 cm. De acordo com o tipo histológico
das lesões tratadas, 70,8% eram adenocarcinoma, 26% eram histologia escamosa e 3,2% não
foram biopsiados. Foram avaliados controle local, toxidades e possíveis fatores relacionados,
como dose de fracionamento, tipo histológico, estádio clínico e tamanho da lesão. 4. Resultados:
Com seguimento mediano de 16 meses, a taxa de controle local de todas as lesões tratadas em
12 meses foi de 90,21%. A taxa de recidiva local das lesões tratadas com dose de 40 Gy e 48 Gy
foi de 10,5% e 1,8%, respectivamente. Pneumonite grau 1 (assintomática) foi observada em 20
pacientes (31%) e grau 2 (necessidade de corticóide) em 8 (8,8%), dor torácica em 4 (4,4%) e 1
paciente (1,11%) desenvolveu fratura de costela. Não houve relação entre controle local e os
fatores estadiamento, tamanho do tumor, dose de fracionamento e tipo histológico. 5.
Conclusão: A presente análise revela resultados compatíveis com as demais séries da literatura
para controle local e toxicidades. Sugere-se, preliminarmente, que a radioterapia estereotática
corpórea hipofracionada apresenta taxas significativas de controle local e baixa toxicidade. Um
maior seguimento e estudos prospectivos são necessários para confirmação dessa hipótese.
Autores: Maria Thereza Mansur Starling; Camila Mari Mizobuchi Kawamoto; Guilherme
Sedlmaier França; Maiara Lima Oliveira; Viviane Gerolla; Erlon Gil; Pedro Henrique Zanuncio;
Livia Fagundes; Ihann Almeida Diniz Antonio Guimarães Costa; Paulo Lázaro; Robson Ferrign
Inscrição Responsável: MARIA THEREZA MANSUR STARLING
Contato: thereza_starling@me.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68710
Data da Apresentação: Horário da apresentação:
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL VITORIA SANTOS
Modalidade Aprovada:
Título: RADIOTERAPIA EXTERNA DE ALTA TECNOLOGIA EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE
ONCOLOGIA.
Resumo: Objetivo: Apresentar o perfil dos pacientes e o estado atual da utilização dos recursos
tecnológicos no cotidiano assistencial em radioterapia de uma instituição privada da Baixada
Santista. Método: Foi feita uma análise retrospectiva dos pacientes planejados e tratados com
radioterapia externa no ano de 2017. Os recursos e técnicas empregadas seguiram a experiência
dos profissionais envolvidos na atenção ao paciente. Foram analisados 584 atendimentos
distribuídos de acordo com: sexo, faixa etária, diagnóstico oncológico, modalidade de
administração da dose, recurso técnico de posicionamento, índice de abandono à radioterapia.
Resultado: Dos 584 pacientes atendidos, 343 foram mulheres (58,7%) e 241 homens (41,3%).
Pacientes < 60 anos representaram 201 atendimentos (34,4%) e > 60 anos, 383 (65,6%),
demonstrando um nítido predomínio da população idosa. Com relação aos diagnósticos
oncológicos, as neoplasias da mama (33,7%), da próstata (21,3%), as metástases ósseas e
cerebrais (11,3%), as neoplasias da Cabeça e Pescoço (7,5%), órgãos do aparelho digestivo
(6,7%), dos pulmões (5,5%), ginecológicas (4,5%), SNC (3,6%), Linfomas (2,6%) e outras
localizações (3,4%) constituíram sítios principais. Ocorreu um aumento progressivo da utilização
de modalidades mais precisas de oferta de dose e localização do alvo. A RTC3D continuou a
modalidade mais frequente de radioterapia ofertada (81,4%), IMRT foi utilizada em 14,8% e
técnicas estereotáxicas (cranianas e corporais) foram usadas em 3,8% dos casos. O emprego do
Exactrac na RTC3D (25,9% dos casos) possibilitou a redução das margens de PTV, colaborando
para o desenvolvimento de radioterapia hipofracionada, notadamente em idosos com
neoplasias de próstata. O índice de abandono à radioterapia foi de 14/584 pacientes (2,4%),
todos recebendo radioterapia com intenção paliativa, por enfermidade avançada ou
metastática, que exibiram progressão da doença. Não ocorreu abandono voluntário do
tratamento. Discussão: O conhecimento do perfil assistencial de um serviço de saúde possibilita
o desenvolvimento de ações voltadas para a melhoria permanente da assistência. Na realidade
da Baixada Santista, a população idosa é a que mais se beneficia da alta tecnologia, com o
emprego de técnicas que preservem a reserva funcional e aumentem a aderência ao
tratamento. A incorporação tecnológica é necessária e requer tempo, controle da qualidade e
acumulo progressivo de experiência aliado ao reembolso pelas fontes pagadoras.
Autores: PAULO EDUARDO NOVAES; OSANNA CODJAIAN; RODRIGO DIAS; ROGER GUIMARÃES;
DEBORA FERAUCHE; KLEBER LEANDRO;
Inscrição Responsável: PAULO EDUARDO NOVAES
Contato: novaespe@uol.com.br Cidade: SANTOS Estados: SP
Código: 72581
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: UFCSPA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOTERAPIA HIPOFRACIONADA NO CÂNCER DE MAMA:PERFIL CLÍNICO E DE
PLANEJAMENTO DA EXPERIÊNCIA INICIAL DE ADOÇÃO EM HOSPITAL PÚBLICO ACADÊMICO.
Resumo: Introdução: O tratamento adjuvante da mama com radioterapia hipofracionada
(RThipo) já demonstrou eficácia não inferior ao fracionamento convencional para um
determinado grupo de pacientes. Se no cenário mundial apesar da evidência a adesão a RThipo
é heterogênea, no nosso país a estatística de seu uso não é bem conhecida. Objetivo: Avaliar o
perfil clínico e de planejamento de pacientes tratados com RThipo da mama em um hospital
público universitário no sul do Brasil. Método: Foram selecionadas via sistema de
gerenciamento todas as pacientes que não realizaram fracionamento convencional entre
janeiro de 2016 e dezembro 2017. Foi utilizada simulação com tomografia computadorizada, em
decúbito dorsal e tratamento com técnica conformada 3D. A prescrição foi de radioterapia da
mama inteira com ou sem reforço em leito tumoral. Resultados: De um total de 366 tratadas
por câncer de mama 58 (15%) receberam RThipo em 16 (44.8%) ou 20 (55.1%) frações. Dentre
elas a idade média foi 63,3 anos (49-79), todas apresentavam carcinoma invasor, 77.6% tinham
estadiamento clínico IA, sendo 53.4% classificadas luminal A, G1, G2 e G3 43%, 41% e 16%
respectivamente e 13,8% das pacientes haviam recebido quimioterapia. O gradiente de dose
máximo foi 110% e mínimo 105%. Conclusão: Este estudo demonstra a experiência com uso de
RThipo no sistema único de saúde em serviço que tem RT 3D disponível para todas as pacientes.
O perfil clínico das pacientes tratadas estaria em conformidade com o recente consenso da
ASTRO publicado.
Autores: TIAGO PEREIRA DE LEÃO; Bernardo Pinatti Pinto; Bruno Jacques Barreto; Flávia Ferreira
Fernandes; Marta Nassif Pereira Lima;
Inscrição Responsável: TIAGO PEREIRA DE LEÃO
Contato: tpl_poa@hotmail.com Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68916
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DE CANCER DE BARRETOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOTERAPIA NEOADJUVANTE NO CÂNCER DE RETO: UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA.
Resumo: Introdução: A radioterapia tem um papel importante no controle local do câncer de
reto como já demonstrado em vários estudos randomizados. Objetivo: O objetivo deste trabalho
foi avaliar os resultados clínicos e patológicos da radioterapia e quimioterapia neoadjuvantes no
câncer retal em pacientes atendidos em um centro oncológico. Métodos: Trata-se de um estudo
uni-institucional, com coleta retrospectiva de dados em prontuários de pacientes
diagnosticados com câncer retal e tratados com quimioradioterapia neoadjuvante entre 2007 e
2013.Todos os pacientes foram simulados em decúbito ventral. Em ambos os protocolos 2D e
3D, a dose foi de 45 Gy em frações de 1,8 Gy na primeira fase e 3 frações de 1,8 Gy para uma
dose total de 50,4 Gy no tumor. Complicações agudas e tardias relacionadas à terapia incluindo
geniturinário (GU), gastrointestinal (GI) e radiodermite foram pontuadas de acordo com os
critérios de toxicidade do Radiation Therapy Oncology Group (RTOG). Foram analisados os
índices de resposta completa patológica (RPC), Controle Local-CL, Controle Regional-CR,
Controle à Distância-CD, Sobrevida Global-SG e o tempo mediano para recidiva local, regional, à
distância ou qualquer recidiva. Curvas de sobrevida foram descritas pelo método de Kaplan-
Meier e comparadas pelo método log-rank. Nível de significância foi estabelecido em 0,05 ou
menos. Resultados: No estudo, 255 pacientes foram avaliados: 189 tratados com técnica 2D e
66 com técnica 3D. A dose foi de 50,4 Gy em todos os casos, sempre neoadjuvante. Houve 48
RPC (18,8%), 36 (19%) no grupo 2D e 12 (18,2%) no grupo 3D (p = 0,87). O ´´down-staging´´ "T"
ocorreu em 57,6% dos pacientes tratados com técnica 3D e 63,3% naqueles tratados com a
técnica 2D (p = 0,383). As toxicidades geniturinária (GU), gastrointestinal (GI) e radiodermite não
apresentaram diferença entre os grupos.Em 1 ano de seguimento, a mediana do CL foi de 97,8%,
do CR foi de 98,6%, do CD foi de 92,5% e a SG foi de 92,3%. Aos 3 anos, a mediana do CL foi de
96%, do CR foi de 96,9%, do CD foi de 81,4% e a SG foi de 78%.Aos 5 anos, a mediana do CL foi
de 93,9%, do CR foi de 94,8%, do CD foi de 77,7% e a SG de 74,1%.O tempo mediano para a
recidiva local foi de 33,7 meses, 34 meses para regional, 31,4 meses para recidiva à distância e
31,18 meses para qualquer recidiva. Conclusão: A quimioradioterapia neoadjuvante foi bem
tolerada nesta amostra de pacientes com câncer retal com bons resultados em termos de
controle local e regional.
Autores: DANILO NASCIMENTO SALVIANO GOMES; Erick Franz Rauber; Percy Lee; Tatiana Leitão
Azevedo; Gabriel Limone; Iara Santana; Cristovam Scapulatempo; Daniel Grossi Marconi;
Inscrição Responsável: DANILO NASCIMENTO SALVIANO GOMES
Contato: drdanilosalviano@hotmail.com Cidade: SERTÃOZINHO Estados: SP
Código: 68459
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DA BALEIA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOTERAPIA PARA HIPERSALIVAÇÃO: RELATO DE CASO
Resumo: APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente do sexo feminino de 23 anos, portadora de
hemoglobinopatia SS (anemia falciforme) com relato de acidentes vasculares cerebrais (AVC)
prévios. Último AVC aos 11 anos que ocasionou afasia e anartria e assim hipersalivação. A
hipersalivação gerou importante comprometimento social e psicológico. Tentado tratamento
com medicações orais, sem resultado. Paciente encaminhada para avaliação de radioterapia. Foi
feito extensa revisão de literatura. Paciente foi submetida à irradiação de glândulas
submandibulares e dois terços das parótidas na dose de 20Gy em 05 frações no período de
24/01/18 a 29/01/18. Um questionário de avaliação da sialorréia (Sialorrhea scoring Scale) foi
aplicado antes do procedimento, após a última fração de radioterapia e após o primeiro e
terceiro mês do término de tratamento. Na última aplicação do tratamento paciente já indicava
um queda importante do escore, indicando excelente resposta, que se manteve até último
retorno, com três meses de término de irradiação. DISCUSSÃO: A sialorreia ou hipersalivação
consiste em uma produção excessiva de saliva e é um problema em crianças com problemas
neurológicos como a paralisia cerebral e em adultos com danos neurológicos provocados pela
doença de Parkinson, a esclerose lateral amiotrófica ou AVC. A saliva é secretada pelas glândulas
salivares maiores (parótidas, submandibulares e sublinguais) e pelas glândulas salivares
menores presentes na cavidade oral. A hipersalivação provoca uma série de complicações físicas
e psicossociais. As complicações físicas incluem calção perioral e maceração com infecção
secundária, desidratação e mau cheiro. As complicações psicossociais incluem o isolamento,
dificuldade à educação (como a incapacidade de compartilhar livros ou teclados de computador)
e aumento da dependência e nível de atendimento. O escore Sialorrhea Scoring Scale (SSS) é
validado prospectivamente e serve para quantificar a severidade da salivação e a resposta da
mesma após algum tratamento realizado. Estudo prospectivos demonstraram que a
radioterapia em baixas doses nas glândulas salivares é uma terapêutica segura e efetiva para o
controle da sialorreia gerada por doenças crônicas. COMETÁRIOS FINAIS: A radioterapia em
baixas doses nas glândulas salivares é um tratamento eficiente e seguro para pacientes com
sialorreia. Maiores estudos prospectivos com seguimento a longo prazo são necessários para
confirmar estes resultados.
Autores: Queiroz; André Ezequiel Lôbo de Abreu; Gabriel Oliveira Bernardes Gil; Gabriela Freitas
Chaves; Inês Vilela Costa Pinto; Marcos Regalin; Priscila de Carvalho Valdambrini;
Inscrição Responsável: IZABELLA NOBRE QUEIROZ
Contato: IZABELLANOBREQUEIROZ@GMAIL.COM Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 68905
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: COT (CENTRO ONCOLÓGICO DO TRIÂNGULO)
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOTERAPIA PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA: CORRELAÇÃO ENTRE CONSTRAINTS DE
RETO E BEXIGA E TOXICIDADE AGUDA E TARDIA NA PRÁTICA CLÍNICA
Resumo: Introdução No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum em
homens. A Radioterapia faz parte de um dos grandes pilares do tratamento e sua morbidade
associa-se a efeitos colaterais gastrointestinais, geniturinários e sexuais. Objetivos Investigar as
associações entre os constraints de planejamento e a toxicidade (aguda e tardia) em reto e
bexiga. Materiais e Métodos Foram avaliados 82 pacientes com câncer de próstata tratados no
nosso serviço entre 2010 e 2014. Para cada paciente, foram registrados os seguintes constraints:
V75/V70/V65/V50 (reto) e V80/V75/V70/V65 (bexiga). A incidência de toxicidade retal e urinária
(aguda e tardia) foi avaliada de acordo com os critérios do RTOG. Os dados foram confrontados
e analisou-se a relação entre as doses recebidas e as toxicidades apresentadas. Resultados: A
dose empregada variou de 66 Gy a 78 Gy e as técnicas de planejamento foram 3D (91,46%) e
IMRT (8,54%). A taxa de cistite aguda foi de 36,58% (29,26% grau 1 / 4,87% grau 2 / 2,43% grau
3). A taxa de cistite tardia, foi de 8,53 % (4,83% grau 1 / 3,65% grau 3). A taxa de retite aguda foi
de 19,51% (17,07% grau 1 / 2,43% grau 2). Não houve toxicidade retal de grau 3 ou superior. A
taxa de retite tardia foi de 13,41% (2,43% grau 1 / 1,21% grau 2 / 9,75% grau 3). Utilizamos o
teste de Mann-Withney para avaliar as associações, com o valor de p< 0,05 como
estatisticamente significativo. O único constraint que apresentou significância estatística para
predizer sintomas agudos (retite e cistite), nesta análise, foi o V75 de bexiga em relação à taxa
de cistite aguda (p=0,005). Os demais constraints (V80, V70 e V65 para bexiga e V75, V70, V65,
V60 e V50 para reto) não apresentaram significância estatística para cistite e retite agudas
(p=0,645; p=0,017; p=0,765; p=0,34; p=0,435; p=0,929; p=0,501; e p=0,29 - respectivamente).
Não se encontrou relação estatisticamente significante entre os constraints avaliados (V80, V75,
V70 e V65 para bexiga e V75, V70, V65, V60 e V50 para reto) e os sintomas tardios apresentados
(cistite e retite tardios). Valores de p=0,038; p=0,125; p=0,070; p=0,038; p=0,222; p=0,074;
p=0,518; p=1,414 e p=0,113 respectivamente. Conclusão: No presente estudo, o único
constraint que mostrou relação significativamente estatística entre a dose recebida e a
ocorrência de toxicidade foi o V75 de bexiga para predizer cistite aguda. As demais referências
analisadas não mostraram correlação estatisticamente relevantes.
Autores: JOSE MARIA FERNANDES JUNIOR; Fredstone Rodrigues da cunha; Marcela Setti Carrijo;
Marcelo Luvizotto de Padua; Nayara Ferreira; Marilia Andrade; Izabela Lourenço Silva
Fernandes;
Inscrição Responsável: JOSE MARIA FERNANDES JUNIOR
Contato: josemaria.radioterapia@gmail.com Cidade: UBERLÂNDIA Estados: MG
Código: 68416
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DE CANCER DE BARRETOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RADIOTERAPIA PROSTÁTICA HIPOFRACIONADA COM DOSE ESCALONADA GUIADA POR
USG (RAPHIDUS): AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE AGUDA E QUALIDADE DE VIDA
Resumo: Introdução Um dos principais esquemas usados com finalidade radical no tratamento
do câncer de próstata se consiste em 60 Gy em 20 frações porém o escalonamento de dose
ainda não foi devidamente avaliado. Objetivos Avaliar a toxicidade aguda e a qualidade de vida
no tratamento realizado com dose escalonada de 66 Gy em 22 frações utilizando técnica de
IGRT. Métodos Estudo de intenção-para-tratamento prospectivo de fase II em um único centro,
envolvendo 95 pacientes com câncer de próstata submetidos a tratamento radical com
radioterapia (RT) associada ou não a hormonioterapia (HT). Os volumes de tratamento incluíram
apenas próstata (baixo risco), próstata e vesículas seminais (VS) proximais (risco intermediário)
e próstata e VS (alto risco). A dose final foi reduzida em 1 ou 2 frações (63 ou 60 Gy) nos casos
que não obedeceram os constraints pré-estabelecidos. A toxicidade aguda foi avaliada usando
os critérios do RTOG e o índice internacional de sintomas da próstata (IPSS) semanalmente
durante a RT e 3 meses após o seu término. Nesses mesmos momentos, também se avaliou a
qualidade de vida com o instrumento EPIC. Resultados 86 pacientes que completaram RT e os 3
meses de seguimento. O estádio AJCC foi I: 13%; IIa: 38%; IIb: 17%; III: 32%. Todos os pacientes
foram tratados com técnica 3D (89,5%) ou IMRT (10,5%) com orientação diária por
ultrassonografia. 95% do volume alvo receberam 66 Gy (68,6%), 63 Gy (10,5%) ou 60 Gy (20,9%)
em 22, 21 ou 20 frações diárias. 80% receberam HT. A toxicidade aguda geniturinária (GU) e
gastrointestinal (GI) máxima reportada atingiu o grau 3 em 4 dos 86 pacientes avaliados (4,6%)
e grau 2 em 7 dos 86 pacientes avaliados (8,1%), respectivamente. Após três meses de
tratamento, apenas 1 paciente ainda apresentava toxicidade GI de grau 2 e 3 pacientes
apresentavam toxicidade GU de grau 2. O IPSS aumentou de 4,8 pré-tratamento médio para
14,0 durante a semana 4 e normalizou (5,7) três meses após o término do tratamento. O
domínio urinário e intestinal do questionário de qualidade de vida se desenhou com uma queda
inicial e retorno aos níveis basais 3 meses após o término da RT. Conclusões Este ensaio de
escalonamento de dose com radioterapia hipofracionada guiada por imagem no câncer de
próstata demonstrou aceitável índice de toxicidade aguda GI e GU com retorno da qualidade de
vida basal após 3 meses do término da RT. Seguimento maior permitirá a análise de toxicidade
tardia e de controle bioquímico com este esquema de tratamento.
Autores: DANIEL GROSSI MARCONI; Daniel Grossi Marconi; Fabio de Lima Costa Faustino; José
Carlos Zaparoli; Gabriel Morilhas; Patrick Kupelian;
Inscrição Responsável: DANIEL GROSSI MARCONI
Contato: dgmarconi@gmail.com Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 68907
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: INSTITUTO NACIONAL DE CANCER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: REIRRADIAÇÃO EM GLIOMA PONTINO DIFUSO RECORRENTE APÓS 7 ANOS DE CONTROLE
LOCAL EM HOMEM ADULTO: RELATO DE CASO.
Resumo: Apresentação do caso: W. G. S., masculino, 37 anos, com diagnóstico de glioma
pontino intrínseco difuso em 2011. Recebeu radioterapia conformacional na dose de 5580 cGy
em 31 frações, em acelerador linear (Clinac 600®). Evoluiu com bom controle clínico e
radiológico por 7 anos. Em 2018, apresentou quadro de perda de força em membros inferiores,
estrabismo convergente e paresia em dimidio direito. Realizou ressonância magnética que
confirmou recidiva de lesão em tronco cerebral. Foi submetido a reirradiação com dose de 3600
cGy em 12 frações, com técnica de arco volumétrico rápido (VMAT) em acelerador linear
(Trilogy®), com IGRT diário. Teve boa tolerância ao tratamento, sem toxicidades agudas.
Discussão: Os gliomas pontinos intrínsecos difusos são tumores de comportamento agressivo e
desfecho fatal. A sobrevida média descrita na literatura é de 1 ano, e os pacientes apresentam
recidiva de 6 a 8 meses, associada a déficits neurológicos graves e alta morbidade. Radioterapia
é a única modalidade terapêutica efetiva. Na recidiva, a maioria dos pacientes evolui a óbito em
semanas com declínio neurológico importante. Neste cenário, a reirradiação vem sendo descrita
na literatura como uma possibilidade factível para o controle sintomático, com doses descritas
em torno de 30Gy. Nosso relato descreve um paciente adulto com sobrevida superior a descrita
na literatura, que realizou reirradiação cerebral sem apresentar toxicidades graves. Comentários
finais: A relevância deste caso se deve ao fato de ser um paciente adulto, com curva atípica de
sobrevida, e demonstrar que a reirradiação é um tratamento tolerável com melhora da
qualidade de vida.
Autores: GUILHERME LEAL REBELLO; Felipe Erlich; Saulo Fortes; Claudia Regina Scaramello;
Alexandre Colão; Gustavo Brochado; Guilherme Freire;
Inscrição Responsável: GUILHERME LEAL REBELLO
Contato: guilhermelrebello@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68902
Data da Apresentação: Horário da apresentação:
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: INCA
Modalidade Aprovada:
Título: RELATO DE CASO DE SEGUNDO PRIMÁRIO DE MAMA CONTRALATERAL, PRIMÁRIO
OCULTO OU METÁSTASE?
Resumo: APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente 72 anos, sexo feminino, com diagnóstico em 2018
de carcinoma ductal infiltrante de mama direita, grau histológico 3. Foi tratada cirurgicamente ,
posteriormente, com hormonioterapia (anastrozol e tamoxifeno) e radioterapia adjuvants.
Estadimaento patológico foi pT1b pN1, complementado com imuno-histoquímica (IHQ),
receptor hormonal positivo (90% para progesterone e 50% para estrogênio. Realizou adjuvãnia
com anastrozol por 1 ano e substituiu por tamoxifeno por 5 anos. Após 9 anos do primeiro
diagnóstico, foi encontrada uma nova lesão em mama, desta vez contralateral, durante
acompanhamento com mamografia. Paciente realizou investigação com core-biopsy (CB), cujo
laudo histopatologico (LHP) foi de fibroadenoma. Seguindo acompanhemnto, surgiu lesão em
axila, linfonodomegalia ipsilateral ao fibroadenoma. Nova CB foi realizada, cujo LHP foi o
mesmo. Serviço de mastologia decidiu abordar cirurgicamente a mama(segmentectomia) e a
axila. O LHP da mama manteve-se como fibroadenoma, porém havia 1 linfonodo positivo para
carcinoma metastático de 14 ressecados. A IHQ auxiliou para confirmação de origem mamária,
também hormônio positivo. Paciente foi encaminhada para radioterapia adjuvante. Não foi
possível definir ao certo a origem do carcinoma metastático. Novo primário oculto em mama
esquerda com metástase nodal ipsilateral, ou metástase contralateral de neoplasia de mama
direita. DISCUSSÃO: Sabe-se que a ocorrência metástases linfonodais em axila sem primário
definido é incomum. Após exclusão de outras neoplasias, como por exemplo de pele, o sítio
mamário é definido como primário, porém oculto. Pode-se utilizar de exames de imagem para
auxílio da investigação, como mamografia, PET TC e ressonância magnética. O caso acima
encontra-se fora do padrão de primário oculto de mama abordado na literatura. Pouquíssimos
relatos de caso similares foram encontrados na literatura com o mesmo Histórico de passado de
neoplasia de mama contralateral. No caso da radioterapia, a presença de doença mamária sem
abordagem cirúrgica é determinante para a escolha de dose total a ser prescrita. Por este
motivo, a importância do debate sobre esta situação e possibilidades de conduta a serem
tomadas. COMENTÁRIOS FINAIS: Devido a escassez de literatura em relação ao caso exposto,
vimos a importância de compartilhar e relatar o mesmo. Com isso, permitindo uma debate sobre
o assunto e possível definição de condutas futuramente para casos similares.
Autores: ALEXANDRE DA FONSECA COLÃO; Guilherme Barbosa Freire; Gustavo Rodrigues
Brochado; Bibiana Gouvea; Guilherme Leal Rebello; Claudia Fernandez; Raquel Guimarães;
Inscrição Responsável: ALEXANDRE DA FONSECA COLÃO
Contato: alexandrecolao@gmail.com Cidade: RIO DE JANEIRO Estados: RJ
Código: 68885
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGE
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RELATO DE CASO: RADIOTERAPIA E MANEJO DE FERIDAS EM CASO DE CARCINOMA
ESPINOCELULAR DE PELE
Resumo: Caso: Paciente do sexo feminino, 62 anos, diagnosticada com Carcinoma Espinocelular
de pele em antebraços D e E, desde 2015, submetido a ressecção anterior, mas não sendo mais
possível ressecção pela extensão das lesões. Encaminhada para avaliação do serviço de
radioterapia, onde optou-se por realizar 60Gy em campo direto com elétrons em ambos
antebraços, objetivando o controle da dor e possível redução da neoplasia. Múltiplas lesões
ulceradas em ambos antebraços, com presença de secreção em pouca quantidade, fétida,
referindo dores intensas e incapacitantes, realiza curativos diários. Objetivo: Descrever as
intervenções de enfermagem radioterápicas empregadas para minimizar sinais e sintomas do
CEC de pele. Resultados: No presente caso, uma vez que o mesmo foi considerado irressecável,
optou-se pela radioterapia local como tentativa de diminuir ou estabilizar o crescimento da
neoplasia e melhora sintomática da dor. Obtivemos bons resultados, com redução tumoral
importante e paciente não necessitando manter analgesia. Realizado curativos diários, com uso
de cobertura primária com creme-gel hidratante com nanotecnologia e gaze não aderente
estéril. Conseguimos, ao fim do tratamento radioterápico, criação de fibrina e a revitalização do
tecido. O mesmo segue em acompanhamento trimestral no serviço supracitado, conjuntamente
com a Dermatologia. Conclusões: A radioterapia não é utilizada como tratamento isolado devido
às grandes dimensões do tumor ao diagnóstico. Está bem indicada após ressecções subtotais
visto que sua função é promover o controle local da neoplasia. Juntamente com a radioterapia,
curativos realizados com o uso do creme - gel hidratante com nanotecnologia e gaze não
aderente estéril, demonstrou uma importante melhora nas lesões, mantendo ferida limpa, com
ausência de odor e de bom aspecto. Em processo de cicatrização. A abordagem multidiciplinar
é ideal para uma boa recuperação do paciente
Autores: Jéssica Brinkhus; Nathally Marques Pulgatti; Roselie Corcini Pinto; Leila Maria de Abreu
Jaggi; Aline Moraes de Abreu;
Inscrição Responsável: ALINE MORAES DE ABREU
Contato: alineurug@yahoo.com.br Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68954
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: Hospital Araújo Jorge
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: RELATO DE SÉRIE DE CASOS DE PRIMÁRIO OCULTO DE MAMA
Resumo: Introdução: Aproximadamente 0,1 a 0,8% de todos os cânceres de mama são ocultos.
O câncer de mama primário oculto (CMPO) se apresenta como doença nodal ou a distância
regional, sem evidência clínica ou mamográfica de doença na mama. O manejo do CMPO tem
sido controverso desde sua descrição inicial por Halsted em 1907, devido a sua rara ocorrência
e a consequente dificuldade em estabelecer uma padronização de protocolo de tratamento. A
história natural do CMPO permanece incerta: a maioria das séries de casos relatou resultados
melhores do que aqueles de cânceres de mama não ocultos com envolvimento nodal
semelhante; porém, alguns relataram resultados comparáveis ou significativamente piores.
Objetivos: Descrever o manejo e os resultados dos pacientes com CMPO tratados em uma
instituição privada e pública de Goiânia-GO, a fim de elucidar os benefícios e desvantagens
associados à abordagem multidisciplinar do tratamento. Métodos: Trata-se de uma série de
quatro casos, na qual avaliou-se quatro mulheres diagnosticadas com CMPO entre 2015 e 2017,
de acordo com o tratamento multimodal recebido. Todas foram seguidas por um único
observador. Resultados: A idade dos pacientes variou de 45 a 75 anos, com uma idade média de
60 anos. As pacientes apresentavam massa palpável na região axilar e todas foram submetidas
à dissecção de linfonodos axilares dos níveis I e II antes da radioterapia. Os resultados foram: 1)
tipo carcinoma ductal invasivo, sendo 3 pacientes de grau 3 e 1 paciente de grau 2; 2) resultados
histológicos da imunohistoquímica foram 2 pacientes luminal e 2 pacientes triplo negativos; 3)
características microscópicas revelaram carcinoma de mama metastático para linfonodos em
todos os quatro casos. Todos os pacientes foram submetidos à quimioterapia adjuvante e,
posteriormente, à radioterapia tridimensional, com campos tangentes incluindo mama
completa e linfonodos supraclaviculares, com dose média de 50Gy e 2 pacientes receberam um
acréscimo de 10Gy nos níveis axilares. Uma paciente morreu no 19º mês após o tratamento, por
urossepse e as outras três continuam vivas após 14 meses do diagnóstico. Conclusão: Apesar do
CMPO ser um tumor raro, em dois anos tivemos quatro paciente tratadas. No tratamento
multimodal, a radioterapia tem um papel importante no controle local, mesmo para o CMPO.
Autores: Nathalya Ala Yagi; Thais Franco Simionatto; Ana Flávia de Paula Guerra Campedelli;
Nilceana Maya Aires Freitas; Mattheus Humberto do Vale; Silvia Sousa Pires; Carolina Martinelli
Bezerril; Jean Teixeira de Paiva;
Inscrição Responsável: THAIS FRANCO SIMIONATTO
Contato: thaisfsimio@yahoo.com.br Cidade: Goiânia Estados: GO
Código: 68571
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: WASHINGTON UNIVERSITY IN ST. LOUIS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: SBRT NO TRATAMENTO DE NEOPLASIAS TORÁCICAS: UMA ANÁLISE DA ACURÁCIA DO
GATING TRACKING PARA RT GUIADA POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Resumo: Introdução: SBRT é uma modalidade terapêutica que se mostra eficaz no tratamento
de neoplasias de torax. Porém, a entrega do tratamento com acurácia ao alvo pode se tornar
desafiador, haja vista o constante movimento respiratório do tumor. Poupar a desnecessária
entrega de dose a OAR é crucial afim de evitar toxicidades, ainda mais quando em casos de alta
dose/fração (SBRT). Com a RT Guiada por Ressonância Magnética (MR-IGRT), tumores torácicos
podem ser monitorados em tempo real, desligando o feixe de radiação quando o alvo sai da
área desejada. Nesse estudo, avaliamos a performance de monitoramento da MR-IGRT em
neoplasias de pulmão. Métodos: Seis pacientes diagnosticados com câncer de pulmão e tratados
com gating respiratório e MR-IGRT foram selecionados de acordo com a amplitude e localização
durante monitoramento intra-fração. Dados métricos, de imagem e parâmetros de algoritmo
foram coletados. Para cada fração, aproximadamente 200 imagens foram aleatoriamente
selecionadas afim de amostrar a movimentação do tumor durante o tratamento com RT. Todos
os contornos (on/off) foram re-contornados por um rádio-oncologista e revisados por outros
dois em todas as imagens. Os dados foram comparados usando o coeficiente de similaridade de
Dice (DSC) e distância de Hausdorff (HD). Além disso, os dados também foram usados afim de
avaliar circunstancias onde o alvo estava fora e deveria ter sido tratado, bem como quando o
alvo estava dentro, mas a máquina estava off. Por fim, identificamos quando o alvo estava além
do PTV delineado. Resultados: Os pacientes foram tratados com 3 (2) ou 5 (4) frações. O alvo foi
re-contornado em >4600 imagens. Todos os pacientes apresentavam movimento tumoral
crânio-caudal >2cm na TC4D. O volume médio de GTV foi 44.4cc. O ciclo médio de tratamento
(tempo de beam-on %) foi de 69%. DSCs e HDs foram sistematicamente maiores em imagens
beam-off, possivelmente porque há uma dificuldade de monitoramento quando o alvo desvia
além da posição esperada. A concordância entre contornos beam on/off variou fração por
fração. Todos os pacientes foram acompanhados e revistos. Nenhuma recorrência ou falha
tumoral foi encontrada. Conclusão: Dados métricos analisados mostram a presença de um
desvio entre a eficácia do tempo beam-on e beam-off da máquina em relação a sua acurácia no
monitoramento de lesões torácicas com movimento amplo. Mais estudos, porém, devem ser
feitos neste tópico, uma vez que este é um estudo piloto com várias limitações.
Autores: DANIEL PRZYBYSZ; Daniel Przybysz, MD; Thomas Mazur, PhD; Michael Gach, PhD;
Clifford Robinson, MD; Michael Roach, MD; Olga Green, PhD; Sasa Mutic, PhD; Jeffrey Bradley,
MD; Bin Cai, PhD;
Inscrição Responsável: DANIEL PRZYBYSZ
Contato: d.przybysz@wustl.edu Cidade: ST LOUIS Estados:
Código: 68460
Data da Apresentação: Horário da apresentação:
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DA BALEIA
Modalidade Aprovada:
Título: SCHWANOMA DE PLEXO BRAQUIAL: RELATO DE CASO
Resumo: APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente de 68 anos, sexo feminino, com relato de
nodulação há 20 anos em região de clavícula e axila esquerda, com acometimento de plexo
braquial. Submetida a ressecção parcial da lesão em março de 2016. Resultado de
anatomopatológico (AP) indicou lesão neural, podendo corresponder a perineurinoma reticular.
Imunohistoquímica (IHQ) indicou sarcoma de linhagem miofibroblástica de baixo grau.
Ressonância magnética (RM) pós operatória indicou alterações pós operatórias com grande
lesão residual. Encaminhada para avaliação de radioterapia adjuvante. Paciente atendida na
radioterapia em outubro de 2017 e solicitado revisão de lâmina com nova IHQ e RM do plexo
braquial. RM mostrou estabilidade da lesão e AP e IHQ indicaram Schwanoma do plexo braquial.
DISCUSSÃO: Schwanomas, neurinomas, ou neurilemomas são neoplasias benignas do sistema
nervoso periférico, que se originam da proliferação da célula de Schwann. Esta célula circunda
os neurônios e são responsáveis pela bainha de mielina e pelo neurilema. Os schwanomas são
tumores geralmente solitários, ovóides ou fusiformes, bem encapsulados e localizados.
Possuem crescimento lento, não sendo invasivos, não sofrendo malignização e sendo passíveis
de cura por exérese cirúrgica. Podem ainda estar relacionados à neurofibromatose. A
neurofibromatose tipo 2 é uma doença autossômica dominante caracterizada por lesões
neoplásicas e displásicas das células de Schwann (schwanomas e schwanosis), células meníngeas
(meningiomas e meningioangiomatosis) e células gliais (gliomas e microhamartomas gliais).
Schwanomas de plexo braquial são entidades raras, principalmente quando primários, únicos,
benignos e sem associação com a neurofibromatose tipo 2. O achado mais encontrado é
tumefação na região supraclavicular, podendo existir ou não sinal de Tinel ou outras evidências
de lesão nervosa no membro afetado, como dor, fraqueza e parestesias. O diagnóstico pré-
operatório é difícil, pois geralmente pode ser confundido com outro tipo de lesão cervical, como
linfadenopatias, lipomas e outros. Os principais métodos diagnósticos são a ressonância
magnética e tomografia computadorizada contrastada no pré-operatório e o exame
histopatológico no transoperatório ou no pós-operatório. COMETÁRIOS FINAIS: O schwanoma
do plexo braquial é uma entidade rara, mas deve ser considerado no diagnóstico diferencial nas
lesões supraclaviculares e nos casos de cervicobraquialgia persistente.
Autores: Queiroz; André Ezequiel Lôbo de Abreu; Gabriel Oliveira Bernardes Gil; Gabriela Freitas
Chaves; Inês Vilela Costa Pinto; Marcos Regalin; Priscila de Carvalho Valdambrini;
Inscrição Responsável: IZABELLA NOBRE QUEIROZ
Contato: IZABELLANOBREQUEIROZ@GMAIL.COM Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 72548
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: AC CAMARGO CANCER CENTER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: SELEÇÃO DE PACIENTES E ESTRATÉGIA RISCO-ADAPTADA EM RADIOTERAPIA
INTRAOPERATÓRIA DE MAMA COM RAIOS X DE ORTOVOLTAGEM: RESULTADOS DE UMA SÉRIE
UNI-INSTITUCIONAL
Resumo: Introdução: Radioterapia intraoperatória (RTIO) pode substituir radioterapia externa
(RTE) nos estágios iniciais de câncer de mama tratados com cirurgia conservadora. Entretanto,
uma seleção rigorosa de pacientes é importante para garantir o sucesso desta estratégia.
Objetivo: Avaliar critérios clínicos e anatomopatológicos pré-operatórios de indicação de RTIO e
a frequência de RTE complementar pós-operatória necessária. Método: Prontuários médicos de
pacientes selecionadas para RTIO com rios x de ortovoltagem foram retrospectivamente
analisados. Segundo protocolo institucional, pacientes elegíveis para RTIO foram: mulheres com
mais de 50 anos na pós-menopausa, tumores T1 ou T2 até 3cm, linfonodos axilares clinicamente
negativos, ausência de invasões angiolinfáticas ou carcinoma ductal in situ (CDIS) extenso e
receptores de estrógeno e progesterona positivos. Após cirurgia conservadora, pesquisa de
linfonodo sentinela e RTIO, as pacientes retornaram ambulatorialmente com resultado
anatomopatológico final e, na eventualidade de qualquer fator de exclusão, complementação
com RTE era indicada, sendo a dose de RTIO considerada como reforço no leito operatório.
Resultados: Sessenta e cinco pacientes foram tratadas sob o protocolo citado entre março de
2016 e dezembro de 2017. Dessas, 20% (13/65) apresentaram algum critério de exclusão
anatomopatológico pós-operatório e receberam indicação de RTE complementar. Sessenta e
nove por cento (9/13) apresentaram mudança no status axilar (N1mic=6, N1a=2 e N2=1) e 31%
(4/13) alterações de características tumorais (margens exíguas ou positivas=2 , CDIS extenso=1,
receptor de progesterona negativo=1). Apenas um paciente recusou RTE. Conclusão:
Modificação da estratégia terapêutica inicial ocorreu em 20% das pacientes selecionadas para
RTIO. Nossas taxas de indicação de RTE complementar, superiores às citadas na literatura (20%
vs 15%), são decorrentes de rigorosos critérios de seleção de pacientes, uma vez que o uso de
RTE complementar como parte de uma estratégia risco-adaptada é essencial para o sucesso do
tratamento com RTIO.
Autores: Elson Santos Neto; Fabiana Baroni Makdissi; Maria Leticia Gobo Silva; Douglas de
Castro Guedes; Michael Chen; Ricardo Cesar Fogaroli; Antonio Cassio Assis Pellizzon; Henderson
Ramos; Tharcisio Coelho; Guilherme Rocha Melo Gondim;
Inscrição Responsável: ELSON SANTOS NETO
Contato: elsonsantosneto@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68939
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: PUCRS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: SISTEMA DE RADIOTERAPIA GUIADA POR SISTEMA CALYPSO 4D: EXPERIÊNCIA INICIAL DE
USO NO TRATAMENTO DE CÂNCER DE PRÓSTATA DEFINITIVO
Resumo: Título:Experiência inicial de tratamento de câncer de próstata definitivo com
radioterapia de intensidade modulada em arco volumétrico(VMAT)usando avaliação do
movimento da próstata em tempo real.Introdução:A entrega de dose precisa de radiação e
redução de dose nos órgãos de risco é essencial em câncer de próstata (CP).O uso de
radioterapia guiada por transponder eletromagnético permite detectar e corrigir a
movimentação inter e intra-fração. Isto reduz a incerteza de entrega de dose, o que é ainda mais
essencial para tratamentos altamente conformados como radioterapia de intensidade
modulada.Objetivo: Descrever o perfil dos pacientes com CP tratados com RT externa definitiva
e sistema radioterapia guiada por transponder eletromagnético, Calypso 4D.Descrever a
toxicidade e modificações de planejamento.Método: Trinta e nove pacientes com CP iniciaram
tratamento entre janeiro de 2017 e abril de 2018. A via de implante dos transponders foi
transretal. Um nível de ação de 3 a 5mm foi aplicado para movimentação intra tratamento.
Todos os planejamentos foram realizados com técnica de VMAT em acelerador linear,
TrueBeam. Foram analisados dados demográficos, de planejamento e toxicidade pela
classificação do RTOG.Resultados:O tempo de seguimento médio foi de 69 dias. A mediana de
idade foi 74 anos (57-85).Três(7,7%) pacientes foram classificados com CP de baixo
risco,21(53,8%)risco intermediário e 15(38,5%) alto risco. A mediana do PSA foi 7,53 ng/dL (2-
45 ng/dL). Foi empregado fracionamento convencional em 32 (82%) e hipofracionamento em
7(18%) dos pacientes. O clinical target volume (CTV) foi a próstata +- vesículas seminais e o
planning target volume (PTV) usou expansão mediana de 5 mm posterior e 7 mm nos demais
eixos.Vinte e dois pacientes (56,4%) receberam bloqueio hormonal neoadjuvante ou
concomitante à RT.Vinte e três (59%) dos pacientes apresentaram toxicidade urinária
aguda(GU)G1 e 4(10,2%)G2.Sete(17,9%)apresentaram toxicidade gastrointestinal(GI)G1 e
3(7,7%)G2,sem relato de toxicidade G3-4. Em relação a toxicidade tardia,1(2,5%) paciente
persistia com toxicidade GU G1,1(2,5%) evoluiu com toxicidade G3 e 1 com toxicidade GI grau
3(retite actínica).Quatro pacientes(10,2%)apresentaram infecção gênito-urinária como
complicação da implantação.Conclusão: A avaliação do movimento da próstata em tempo real
com uso de transponder elétromagnético foi implementada com sucesso e baixa morbidade.
Este tipo de tecnologia permite redução segura das margens de PTV.
Autores: DENISE FERREIRA SILVA ALVES; Wilson José de Almeida Junior; Daniela Vargas Barletta;
Rosemarie Franzkowiak Stahlschmidt; Marta Nassif Pereira-Lima; Ana Cristina Bratkowski
Pereira Leoni; Francine Xavier da Silveira dos Santos; Waleska Rubin Marchionatti;
Inscrição Responsável: DENISE FERREIRA SILVA ALVES
Contato: denise.com@gmail.com Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
Código: 68415
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: INSTITUTO DE RADIOTERAPIA VITORIA LTDA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: TAXA DE RECIDIVA LOCAL EM MULHERES COM CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS À
CIRURGIA CONSERVADORA E À RADIOTERAPIA ADJUVANTE
Resumo: RESUMO INTRODUÇÃO: Mulheres tratadas com cirurgia conservadora seguida de
irradiação da mama tem uma significante melhora da sobrevida livre de evento em 8 anos de
75% ao passo que as que não realizaram radioterapia esse numero cai para 62% (p= 0,00003).
O tumor de mama ipsilateral aconteceu como primeiro evento em 73% dos pacientes
submetidos a quadrantectomia isolada enquanto aquelas tratadas com radioterapia associada
a cirurgia conservadora foi de 52%. A incidência anual media de tumor de mama ipsilateral foi
reduzida em 59% como consequência da radioterapia (4.65 na quadrantectomia e 1,90 na
quadrantectomia e radioterapia com p< 0,000005). A taxa de câncer não invasivo foi reduzida
em 47% (2.28 e 1,21 para cirurgia sem radioterapia e cirurgia com radioterapia respectivamente
com p= 0,007) e a taxa para câncer invasivo em 71%.Aos 8 anos de seguimento a incidencia
cumulativa de tumor de mama ipsilateral de qualquer tipo foi de 26,8% para o grupo de cirurgia
isolada e de 12,1% para o grupo que associou cirurgia e radioterapia METODOLOGIA: Foram
selecionados retrospectivamente pacientes do sexo feminino entre 20 e 80 anos, que realizaram
quimioterapia e ou/ radioterapia como tratamento adjuvante a cirurgia conservadora da mama
(quadrantectomia) para estadios clínicos iniciais até IIa. RESULTADO: Dos 58 pacientes
selecionados 31 mulheres foram submetidas à quimioterapia seguida de radioterapia, 25
mulheres foram submetidas à radioterapia exclusiva, 1 mulher submetida à quimioterapia
exclusiva e 1 mulher submetida à radioterapia seguida de quimioterapia. A taxa de recidiva
independente da modalidade terapêutica utilizada foi de 12,06%. 71,4% das recidivas foram à
distância e 28,6% local. 2 mulheres apresentaram recidiva local. A taxa de recidiva local
independente da modalidade terapêutica utilizada foi de 3,4%. 1 mulher submetido à
radioterapia exclusiva apresentou recidiva local. 1 mulher submetida à radioterapia seguida de
quimioterapia apresentou recidiva local. A taxa de recidiva local para pacientes submetidas à
radioterapia exclusiva foi de 4%. Nenhuma mulher submetida à quimioterapia seguida de
radioterapia apresentou recidiva local. CONCLUSÃO: A paciente que apresentou recidiva possui
um risco de óbito 7,93 (IC95% 1,98-31,75; p= 0,003) vezes maior do que a paciente que não
apresentou. A Sobrevida global em 5 anos para pacientes submetidas à radioterapia isolada
versus quimioterapia seguida de radioterapia foi de 96% x 90,3% (p=ns).
Autores: AUGUSTO MOURA FREITAS; AUGUSTO MOURA FREITAS; CARLOS DE FREITAS REBELLO;
RODRIGO DE PAIVA SCHIFLER; ROMULO SILVA DA COSTA; LORRAINE DE SOUZA JURI;
Inscrição Responsável: AUGUSTO MOURA FREITAS
Contato: amfre79@yahoo.com.br Cidade: SERRA Estados: ES
Código: 68803
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Residentes (submissão para o IX Encontro de Residentes em Radioterapia)
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: TRATAMENTO E PROGNÓSTICO DO LINFOMA DE CÉLULAS DO MANTO: ANÁLISE
RETROSPECTIVA UNINSTITUCIONAL
Resumo: Introdução: Linfoma de Células do Manto (LCM) pertencem a classificação de linfomas
de células B periféricas e correspondem por aproximadamente 10% dos casos de Linfoma Não-
Hodgkin (LNH). Normalmente apresentam história natural agressiva, sendo diagnosticado
predominantemente em estádios avançados. O tratamento com radioterapia exclusiva pode ser
empregado em pacientes em estádios iniciais, no entanto a maioria dos casos de LCM se
apresenta em estádios avançados. O uso de terapia combinada, por muitas vezes associada ao
transplante de medula óssea, vem sendo o padrão. Nosso objetivo foi analisar os pacientes
tratados em nossa instituição, avaliando sua resposta à radioterapia. Pacientes e Métodos:
Foram analisados 13 pacientes com diagóstico confirmado por biópsia e imunohistoquímica de
Linfoma de Células do Manto tratados entre 2010 e 2018 no Instituto do Câncer do Estado de
São Paulo (ICESP). Os desfechos sobrevida global, sobrevida livre de doença, recidiva e recidiva
“ in-field” foram analisados com seguimento mínimo de 6 meses ou óbito. Resultados: Dos 13
pacientes apresentados no estudo, 61,5% (8 pacientes) eram homens, com idade média de 63
anos (61-77). 84% (11) estavam em estádios avançados, Ann-Herbor IV (1 paciente estádio II e
1 paciente estádio III). Um dos pacientes ao ser admitido em nossa instituição já era um quadro
recidivado tratado em instituição externa em 2004. Todos os pacientes foram submetidos a
quimioterapia, sendo 38% (5) tratados com esquema R-CHOP, seguida de radioterapia com dose
total entre 30-40Gy, com 53% (7) com intuito de consolidação. O seguimento médio foi de 3,1
anos, com tempo livre de doença de 3,5 anos e sobrevida global de 4,2 anos. 53% (7),
apresentaram resposta completa ao termino da quimioterapia. 4 pacientes tratados com intuito
de consolidação apresentaram recidiva, destes 75% “in-field”. Nenhum tratado como resgate
teve recidiva. Conclusão: O tratamento ainda se mostra um desafio, especialmente em estádios
avançados. Grandes ganhos foram alcançados na era pós rituximabe, mas ainda assim
apresentam prognóstico reservado. Apesar das limitação impostas pelo método foi possível
identificar que os nossos resultados estão de acordo com o encontrado na literatura atual,
mostrando que ainda há muito a ser desenvolvido afim de propiciar maiores benefícios a estes
pacientes.
Autores: GABRIEL FARIA NAJAS; STEPHANIE REIS RAMACCIOTTI; GEOVANNE PEDRO MAURO;
Inscrição Responsável: GABRIEL FARIA NAJAS
Contato: gabriel.najas@gmail.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 72571
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HCFMUSP / HOSPITAL UNIMED BAURU
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: TRATAMENTO RADIOTERÁPICO DE SCHWANNOMAS VESTIBULARES EM
NEUROFIBROMATOSE TIPO II – EXPERIÊNCIA DE 10 ANOS DO SERVIÇO DE RADIOTERAPIA
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a melhor indicação de tratamento para os casos de schwannomas
vestibulares (SVs) associados a neurofibromatose tipo 2 (NF2) de acordo com o tamanho das
lesões e a presença ou não de tratamento cirúrgico prévio. MÉTODOS: Foram avaliados todos
os casos de SVs associados a NF2 tratados no Serviço de Radioterapia do HCFMUSP. De outubro
de 2008 a outubro de 2017, 20 pacientes com diagnóstico de NF2 foram atendidos no Serviço e
19 foram tratados e incluídos nesta análise; 6 (31,6%), do sexo masculino. Todos os 19 pacientes
foram submetidos a Radiocirurgia (RC) e a Radioterapia Estereotáctica Fracionada (REF). Para o
contorno e planejamento foi utilizado o Sistema de Planejamento IPlan (Brainlab®) e os
pacientes foram tratados em acelerador linear de 6 MV, com colimador micro-multileaf m3
(microMLC). Até 2015, os tratamentos foram realizados com colocação de “frame” craniano
para os casos de dose única e máscara termoplástica para os demais. A partir de 2015 foi
utilizada verificação de imagem com IGRT ExacTrac (Brainlab®) e os procedimentos
gradativamente passaram a ser todos “frameless”. Foram analisadas as imagens pré e pós
tratamento. Foram redesenhados os volumes pré e pós no sistema de visualização de imagens
DICOM Horos (Horos™) calculando os volumes e variações desses durante o seguimento,
permitindo uma melhor análise do controle desses tumores após radioterapia. Foram excluídos
os pacientes com menos de 3 anos de seguimento. RESULTADOS: Dos 19 pacientes tratados há
duas duplas de irmãs, num total de 28 lesões tratadas. Destas, 17 lesões receberam 50,4 Gy
(28x1,8Gy), 4 receberam 25 Gy (5x5 Gy) e 7 tratamentos em dose única de 12 Gy. O seguimento
variou de 1 a 7 anos e 10 pacientes / 13 lesões foram analisados considerando o seguimento
mínimo de 3 anos. Dentre as 13 lesões tratadas, 9 (69%) apresentaram estabilidade ou
diminuição do volume e 4 apresentaram aumento do volume. CONCLUSÃO: Sabidamente o
controle de VSs associados a NF2 tratados com RDC ou REF é inferior ao de pacientes não
portadores de NF2. Embora nossa amostra seja pequena, podemos observar que pacientes com
lesões maiores no momento da radioterapia parecem ter menor controle. Mas ainda assim,
apesar dos VSs associados a NF2 serem um desafio na questão da escolha do melhor tratamento,
podemos afirmar que embora com menor taxa de sucesso a RC e REF são métodos de escolha
como primeira opção ou como tratamento auxiliar após a microcirurgia ressectiva.
Autores: Leila Maria Da Róz ; Tatiana Taba Fuzisaki; Evandro César de Souza; Vinícius de Carvalho
Gico; André Lanza Carioca; Mário Ribeiro Neto; Herbeni Cardoso Gomes; Rosangela Correa
Villar; Eduardo Weltman; Heloisa de Andrade Carvalho; Manoel Jacobsen Teixeira;
Inscrição Responsável: TATIANA TABA FUZISAKI
Contato: tati_tabafuzi@yahoo.com.br Cidade: BAURU Estados: SP
Código: 71745
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: GRAACC
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: TRATAMENTOS COM PRÓTESE DE TITÂNIO DENTRO DO VOLUME ALVO –
CONTORNANDO O PROBLEMA DE SATURAÇÃO DO SINAL DA TOMOGRAFIA
Resumo: Introdução:Usualmente evitamos entradas de campo que atravessem uma prótese
devido àsincertezas na distribuição de dose, porém em alguns casos isso não é possível e a
correta caracterização do material é mandatória.A curva de calibração do tomógrafo servepara
que o sistema de planejamento (TPS) faça o cálculo da distribuição de dose levando em conta a
atenuação causada por diferentes materiais.Cálculos realizados em materiais que possuem HU
acima do intervalo da curva de calibração podem possuir erros grosseiros na distribuição de
dose. Outro problema encontrado em muitos tomógrafos é a limitação do número máximo de
HU que o equipamento é capaz de reconhecer, ou seja, existe uma saturação na leitura de HU.
Um desses materiais que está além da curva de calibração típica e também além da saturação
do tomógrafo é o titânio, utilizado nas próteses e portocaths.Objetivo:Validar dosimetricamente
a utilização do valor da densidade eletrônica (ED) relativa a água do titânio encontrado na
literatura (3,71ED) no TPS utilizado atualmente em nossa instituição.Metodologia:Uma
tomografia de peças de titânio (próteses e portocath) posicionadas sobre um detector planar
foi adquirida.A dose esperado no detector foi obtida através do cálculo do planejamento de um
campo direto de fótons de XXMV após associar o valor de 3,71ED para o titânio..O campo
planejado foi, em seguida irradiado no acelerador com as peças de titânio posicionadas na
mesma configuração da tomografia. A distribuição de doses das irradiaçõesfoi medida e
comparada com as calculadas no TPS. Para obter os valores de transmissão de feixe através das
peças de titânio, a dose no raio central também foi medida. Resultados: A análise gamma, com
parâmetros 2%/2mm/TH=10, das curvas medidas e calculadas apresentou mais que 95% dos
pontos com valor maior ou igual a 1. A variação absoluta da transmissão no portocath foi de
2,8% e na Prótese de 1,1%. Conclusão: Atribuindo à densidade eletrônica do titânio de 3,71ED
para o TPS da nossa instituição é possível contornar o problema de saturação do sinal do
tomógrafo e considerar esse material na distribuição de dose mesmo fora do intervalo de
calibração de ED vs HU.
Autores: FERNANDA SALHEB BELLETTI; Fernanda Salheb Belletti; Leandro dos Santos Baptista;
Inscrição Responsável: FERNANDA SALHEB BELLETTI
Contato: fernanda@gruportcon.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68599
Data da Apresentação: Horário da apresentação:
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL SIRIO-LIBANES
Modalidade Aprovada:
Título: TUMOR DE GLÔMUS GIGANTE
Resumo: Relato de Caso: O paciente de 72 anos, sexo masculino, apresentou história de paralisia
facial periférica progressiva, otite e osteomielite há 15 anos. Um mês antes do atendimento
inicial, houve crescimento do tumor através da orelha externa associado a dor persistente e
sangramento com piora progressiva. O exame de ressonância magnética demonstrou massa
expansiva impelindo o osso temporal esquerdo, envolvendo porções mastoide e petrosa, com
extensão na fossa posterior, com componente cístico e matriz de núcleo hipervascular, sólido
sugerindo tumor ou paraganglioma de saco endolinfático. A biópsia foi realizada e confirmou o
diagnóstico de paraganglioma. O paciente foi submetido a angiografia seguida de embolização,
sem alívio da dor e a lesão foi posteriormente considerada irresecável. Recebeu radioterapia
(RT) com técnica conformada totalizando 50Gy (25 frações de 200cGy) na área do tumor. Na
segunda semana de irradiação, o sangramento cessou e a dor foi controlada. Após 1 ano de
seguimento, observou-se uma resposta parcial, mas significativa em controle da lesão e
sintomas relacionados. Os tumores de glômus ou paragangliomas são tumores que surgem do
sistema nervoso autônomo. Apesar de raros, os sítios mais comuns são a bifurcação carotídea,
regiões jugolotimpânica e vagal. A maioria deles é benigna e os sintomas são principalmente
causados pela compressão dos nervos cranianos, essencialmente os pares IX-XII. Nas últimas
décadas novas técnicas de abordagem surgiram, incluindo microcirurgia, auxílio da radiologia
intervencionista e monitorização eletrofisiológica possibilitando embolização seguida por
cirurgia. Apesar disso, as sequelas muitas vezes são inaceitáveis. A RT conformacional é uma
técnica segura e efetiva, que oferece controle e possibilita alívio dos sintomas, melhorando a
qualidade de vida dos pacientes.
Autores: LORINE ARIAS BONIFACIO TEIXEIRA; Gustavo Nader Marta;
Inscrição Responsável: LORINE ARIAS BONIFACIO TEIXEIRA
Contato: lorine.abonifacio@hsl.org.br Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68903
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: Hospital Araújo Jorge
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: TUMOR DE WILMS EM ADULTO: RELATO DE CASO
Resumo: Apresentação do caso: MSG, 25 anos, portadora de Tumor de Wilms risco
intermediário, estadio incial I, de submetida a Nefrectomia radical à direita em Setembro de
2016, revelando no Anatomopatológico neoplasia maligna indiferenciada e confirmando na
Imunohistoquímica. Após cinco meses, evolui com recidiva local, metástase pulmonar e
hepática. Iniciado quimioterapia com Vincristina e Dactinomicina por 08 ciclos. Submetida a
hepatectomia parcial em Novembro de 2017. E assim, encaminhada para Radioterapia.
Realizado Radioterapia conformacional (RT3D) em 08 frações de 150cGy/dia em pulmão
bilateral e após, RT3D em leito renal e hepático com 12 frações de 180 cGy/dia no ano de 2018.
Paciente supracitada em seguimento no serviço sem recidiva tumoral. Discussão: O tumor de
Wilms, é uma neoplasia maligna renal, que ocorre principalmente em crianças com incidência
entre a faixa etária de 2 a 5 anos e é responsável por aproximadamente 95% das neoplasias
renais na infância. Embora raramente, também pode ocorrer em adultos com uma taxa de
incidência inferior a 0,2 por milhão por ano. Microscopicamente, não há diferença entre o tumor
de Wilms nos grupos etários pediátricos e adultos. Mas o prognóstico para adultos é pior do que
para crianças, devido a um curso clínico mais agressivo. Eles estão frequentemente associados
a um estágio mais elevado no momento do diagnóstico. Comentários finais: Conforme caso
clínico apresentando, paciente adulto jovem com diagnóstico inicial I evoluiu com rápida
progressão da doença em cinco meses. Corroborando com descrito na literatura quanto a
agressividade em adultos.
Autores: THAIS FRANCO SIMIONATTO; Nathalya Ala Yagi; Thais Toledo Lima Santana; Ana Flávia
de Paula Guerra Campedelli; Mattheus Humberto do Vale; Sylvia Sousa Pires; Bárbara Caixeta
Marin Machado de Faria; Viviany Guntija Sena Aires; Gean Silva dos Santos; Rubens
Inscrição Responsável: THAIS FRANCO SIMIONATTO
Contato: thaisfsimio@yahoo.com.br Cidade: Goiânia Estados: GO
Código: 72554
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: INSTITUTO MINEIRO DE RADIO-ONCOLOGIA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: USO DA TÉCNICA DE VOLUMETRIC MODULATED ARC THERAPY (VMAT) NO TRATAMENTO
DE NEURO-EIXO EM DECÚBITO DORSAL
Resumo: Introdução: A irradiação de neuro-eixo é, ainda hoje, um dos planejamentos
tecnicamente mais desafiadores devido ao extenso volume de tratamento e dificuldades no
posicionamento dos pacientes. Tradicionalmente, o tratamento é realizado com campos laterais
no cérebro e campos diretos em toda a extensão da medula espinhal, com o paciente em
decúbito ventral para possibilitar a verificação das entradas dos campos posteriores na pele. O
uso da técnica de Volumetric Modulated Arc Therapy (VMAT) pode melhorar as distribuições de
dose em todo o volume de tratamento, diminuir as incertezas nas regiões de junções dos
campos e proporcionar melhor conforto ao paciente em decúbito dorsal. Objetivo: Avaliar o
emprego da técnica de VMAT para o tratamento de neuro-eixo posicionando o paciente em
decúbito dorsal. Método: Três pacientes foram planejados em decúbito dorsal utilizando
colchão a vácuo e máscara termoplástica para imobilização. Os PTVs e órgãos de risco foram
delineados e a dose total entregue ao volume alvo foi de 36,0 Gy em 20 frações. O planejamento
foi realizado utilizando a técnica de VMAT para modulação dos feixes empregando 1 arco de
360° no crânio e 2 arcos de 60° em cada um dos isocentros da medula espinhal. O volume de
tratamento foi divido em três volumes parciais de forma que nas junções entre eles houvesse
sobreposição destes volumes e, consequentemente, dos campos de tratamento. Durante a
otimização no sistema de planejamento as doses nas junções foram suavizadas e reduzidas tanto
quanto possível nos órgãos de risco. Resultados: Em todos os casos as isodoses de prescrição
englobaram pelo menos 95% dos volumes de tratamento e 95% da dose prescrita atingiu, em
média, 99% destes volumes. Os índices de homogeneidade apresentaram média de 0,09 ± 0,003
e a média dos índices de conformidade foi de 0,80 ± 0,010. Todos os planos apresentaram baixas
doses nos órgãos de risco, compatíveis com resultados obtidos nas publicações de referência.
Conclusão: A técnica de VMAT para tratamento de neuro-eixo permite conseguir melhores
distribuições de dose do que se obtém com técnicas convencionais. A utilização de regiões de
sobreposição dos campos de tratamento nas junções entre os isocentros proporcionou
distribuições de dose homogêneas e eliminou a necessidade de marcação das entradas de
campo na pele, possibilitando o posicionamento em decúbito dorsal, aumentando o conforto e
diminuindo a movimentação durante o tratamento.
Autores: DANILO MATHEUS BARSANELLI; André Luis Irmer; Júlio Cézar Martin Ribeiro; Sávio
França Rosa; Cassiano Hideyoshi Asano; Danilo Augusto Bérgamo; Gabriela Silva Martins; Gabriel
Oliveira Bernardes Gil; Gustavo Vilela Costa Pinto; Inês Vilela Costa Pinto;
Inscrição Responsável: DANILO MATHEUS BARSANELLI
Contato: danilomatheus@gmail.com Cidade: BELO HORIZONTE Estados: MG
Código: 68588
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: USO DE TROLAMINA PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA RADIODERMATITE AGUDA:
REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE
Resumo: Introdução: a radiodermatite é o efeito mais comum da radioterapia, que tem maior
impacto em pacientes com câncer de mama e cabeça e pescoço. A trolamina tem sido utilizada
como produto tópico para prevenir e tratar as reações cutâneas decorrentes da radioterapia.
Objetivo: avaliar os efeitos da trolamina na prevenção ou no tratamento da radiodermatite.
Método: revisão sistemática e meta-análise. Foram desenvolvidas estratégias detalhadas de
busca individual para Cinahl, Cochrane Library Central, LILACS, PubMed e Web of Science.
Também foram realizadas buscas manuais para encontrar referências adicionais. Foi utilizado
Google Scholar para buscar a literatura cinzenta. Dois investigadores realizaram a etapa de
seleção dos estudos de forma independente. O risco de viés dos estudos incluídos foi analisado
com a ferramenta Cochrane Collaboration Risk of Bias Tool. A qualidade das evidências e a
classificação da força das recomendações foram avaliadas mediante os Grades of
Recommendation, Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Resultados: a amostra
foi composta por sete ensaios clínicos controlados randomizados que incluíam pacientes com
câncer de mama e com câncer de cabeça e pescoço. Os estudos utilizaram a trolamina para
prevenir ou tratar a radiodermatite comparada a produtos tópicos e nenhuma intervenção. A
meta-análise foi realizada utilizando a frequência de eventos e o índice de risco com intervalos
de confiança de 95% em subgrupos, de acordo com a graduação da radiodermatite (IR 1,02, IC
de 95%: 0,92-1,14, I2 = 49%). Conclusão: com base nos estudos incluídos nesta revisão, a
trolamina não pode ser considerada um produto padronizado para a prevenção ou o tratamento
da radiodermatite em pacientes com câncer de mama e cabeça e pescoço.
Autores: Amanda Gomes de Menêses; Paula Elaine Diniz dos Reis; Eliete Neves Silva Guerra;
Graziela De Luca Canto; Elaine Barros Ferreira;
Inscrição Responsável: AMANDA GOMES DE MENÊSES
Contato: amanda.gdmeneses@gmail.com Cidade: SAMAMBAIA Estados: DF
Código: 68872
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL ERASTO GAERTNER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: USO DO GEL HIDRATANTE A BASE DE ALOE VERA NA PROFILAXIA DE RADIODERMITE EM
PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CEGO
Resumo: Introdução O Câncer de Cabeça e Pescoço recebe essa nomenclatura por caracterizar
um grupo de regiões anatômica topográficas referente aos tumores malignos do trato aero
digestivo superior.O tipo histológico mais comum é o carcinoma de células escamosas, presente
em mais de 90% dos casos. No contexto oncológico, a radioterapia tem sido utilizada como uma
modalidade de tratamento loco-regional que utiliza a radiação ionizante com fins terapêuticos
para tratar o câncer de cabeça e pescoço. Um dos efeitos adversos mais comum observado
durante e após o tratamento radioterápico é a radiodermatite, que é definida como conjunto
de lesões cutâneas provocada por uma exposição excessiva à radiação ionizante. O ácido graxo
essencial (AGE) é um produto utilizado tanto na prevenção quanto no tratamento das
radiodermatites de graus 1 a 4. Outro produto de uso tópico, a Aloe vera tem sido também
utilizada com a mesma finalidade. Conhecida popularmente como Babosa é uma planta da
família das Liliáceas, com propriedades regeneradoras, umectantes, lubrificantes,
antiinflamatórias e nutritivas. Desta forma, enfatiza-se a importância da presente pesquisa, pois
são incipientes os estudos baseados em evidências científicas que indiquem a realização dos
cuidados de enfermagem oncológica na utilização de produtos que possam servir de profilaxia
para toxicidades na pele. Objetivo Avaliar a eficácia do gel composto de Aloe vera em relação
aos ácidos graxos essenciais (AGE) na prevenção de radiodermite grau 3 e 4 em pacientes com
câncer de cabeça e pescoço tratados com radioterapia neoadjuvante e concomitante à
quimioterapia. Método: O presente estudo está sendo realizado através de uma Pesquisa
Clínica, desenvolvida pelo método de ensaio clínico randomizado duplo cego. Resultados:
Predomínio do sexo feminino no Grupo Aloe vera 75% e masculino no Grupo AGE 80%. A idade
variou de 30 a 80 anos. No Grupo Aloe vera a média foi de 63,75 e no Grupo AGE 58. Houve
participantes da raça branca (Grupo Aloe vera 100% e Grupo AGE 100%). No Grupo AGE 1 20%
dos pacientes desenvolveram radiodermite Grau 4 na 4ª semana de tratamento. Conclusão Até
o momento nos resultados parciais não houve aparecimento de radiodermite de graus 3 e 4 no
grupo Aloe Vera, sendo incidente no grupo AGE.
Autores: GLEIDE MARA GADELHA DA SILVA; THAIS TRYBUS; ANDRÉA VELASCO DOS SANTOS
SILVA; EDENICE DE OLIIVEIRA SANTANA;
Inscrição Responsável: EDENICE DE OLIVEIRA SANTANA
Contato: esanttana30@hotmail.com Cidade: CURITIBA Estados: PR
Código: 68870
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL ERASTO GAERTNER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: USO DO GEL HIDRATANTE DE ALOE VERA PARA PREVENÇÃO DE RADIODERMITE DE
GRAUS 3 E 4 EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
Resumo: Introdução: A radioterapia é uma modalidade de tratamento oncológico que utiliza a
radiação ionizante, sendo indicada de forma exclusiva ou associada a outras modalidades de
tratamento. Um efeito adverso comumente encontrado no paciente em tratamento
radioterápico é a radiodermite, que consiste na reação de pele, podendo surgir por volta da
segunda ou terceira semana de tratamento na área irradiada. A Radiation Therapy Oncology
Group (RTOG) possui graduação de toxicidade aguda da pele, as quais variam conforme escala:
grau 0: sem reação ou pele íntegra; grau 1: eritema leve, epilação e/ou descamação seca; grau
2: eritema doloroso, descamação úmida localizada e/ou edema moderado; grau 3: descamação
úmida confluente e/ou edema importante; e grau 4: ulceração, hemorragia e/ou necrose.
Estudos remetem ao uso produtos tópicos para a prevenção da dermatite decorrente do
tratamento radioterápico, um exemplo, são os produtos à base de Aloe Vera. Objetivo: Relatar
uma série de casos de pacientes com neoplasia de cabeça e pescoço que realizaram hidratação
da pele da área irradiada com gel hidratante à base de Aloe Vera na prevenção de radiodermite
de graus 3 e 4 durante o tratamento radioterápico. Métodos: Relato de série de nove casos de
pacientes com diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço tratados com radioterapia em um
hospital de grande porte, referência em oncologia do sul do país. Durante a consulta de
enfermagem de rotina os pacientes receberam o gel hidratante à base de Aloe Vera e foram
orientados quanto à aplicação. Foram re-avaliados semanalmente nas consultas de enfermagem
por meio da escala de toxicidades agudas da RTOG até o término do tratamento. Resultados:
Não houve casos de radiodermite de Graus III e IV nos pacientes avaliados durante e após o
término do tratamento radioterápico. Conclusão: As orientações durante a consulta de
enfermagem quanto a hidratação da pele irradiada com gel hidratante de aloe vera podem ser
determinantes para a prevenção de radiodermites de grau 3 e 4 em pacientes com câncer de
cabeça e pescoço, bem como colaboram para evitar a suspensão do tratamento oncológico,
podendo influenciar no prognóstico dos pacientes.
Autores: ANDERSON ALVES DE ARAÚJO DE LEMOS; VITOR MOCELIN ZACARKIM; RHAISSA
FERREIRA DE ANDRADE; EDENICE DE OLIVEIRA SANTANA; ANDREA VELASCO DOS SANTOS SILVA;
ISABELA CRISTINA DA LUZ KOWALSKI; ANGÉLICA MOURA DE OLIVEIRA; BÁRBARA MANCIO
SANTOS;
Inscrição Responsável: ANDERSON ALVES DE ARAÚJO DE LEMOS
Contato: andersong3.lemos@hotmail.com Cidade: CURITIBA Estados: PR
Código: 68859
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL DAS CLINICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO USP
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: USO DO RADIOMICS PARA DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO DE TUMORES DE CABEÇA
E PESCOÇO LOCALMENTE AVANÇADO. UMA FERRAMENTA ÚTIL?
Resumo: Radiomics é um novo campo de pesquisa em oncologia definido como a conversão das
imagens dimensionais em dados numéricos de sua textura através de técnicas de mineração de
dados. Objetivo: O presente estudo foi desenvolvido para avaliar a utilização do Radiomics para
fornecer informações adicionais a tomografia (TC) de planejamento para o delineamento do
GTV tumoral e planejamento em câncer de cabeça e pescoço localmente avançado (CCPLA).
METODO 41 pacientes com CCPLA planejados com TC para tratamento com IMRT foram
avaliados. A segmentação manual do volume do GTV e a extração de características de textura
da TC planejamento dentro do GTV foram coletados segundo os princípios de Radiomics. A
análise multidimensional de 13 classes de textura seguiu o modelo de classificação pelo
algoritmo K-Means e redução de informação por PCA, a fim de reduzir a informação coletada no
GTV que descrevem a variabilidade tumoral presente no volume de GTV delineado. Após a
classificação destas novas regiões de interesse, fizemos a comparação entre a textura de
imagem e valores médios da escala de Hounsfield da TC de planejamento, com o objetivo de
evidenciar se estas novas características baseadas em Radiomics realmente oferecem
informacionais adicionais para o delineamento e planejamento radioterápico do CCPLA.
RESULTADOS A comparação entre os valores médios da TC e parâmetros de textura, para as
duas classes teciduais dentro do GTV, mostram uma clara diferença percentual (d) entre si
(d=31.7%, p=0.0014, IC=[20.7%,42.7%], elucidando que as medidas baseadas em Radiomics são
de fato distintas das informações coletadas pela escala Hounsfield da TC de planejamento. O
Coeficiente de Variação (CV) também resultou em favor das métricas Radiomics (CV=0.604)
quando comparado com o número da TC (CV=0.071) (p=0.0082), reforçando também que a
informação de textura fornecida pelo Radiomics demonstra uma variabilidade mais evidente do
GTV. CONCLUSÃO Nossos achados evidenciam a utilidade do Radiomics na avaliação do GTV
tumoral em CCPLA para o delineamento e planejamento radioterápico. Acreditamos que com o
uso do Radiomics e a extração de dados numéricos das imagens dimensionais como TC, PET ou
RM seja possível melhorar a acurácia no delineamento do GTV, identificar áreas que necessitem
de mais dose de tratamento e possíveis áreas de recorrencia tumoral.
Autores: GUSTAVO VIANI ARRUDA; ANA CAROLINA HAMAMURA; ALEXANDRE CIUFFI CORREA
FAUSTINO; FELIPE TELLES DE ARRUDA; LUIZ OTÁVIO MURTA JUNIOR; FABRICIO AUGUSTO DE
LIMA; ANTONIO CARLOS DA SILVA SENRA FILHO;
Inscrição Responsável: ANA CAROLINA HAMAMURA
Contato: anachamamura@hotmail.com Cidade: RIBEIRAO PRETO Estados: SP
Código: 68873
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Enfermagem Oncológica (submissão para o XVI Encontro de Enfermeiros Oncologistas
em Radioterapia)
Instituição: HOSPITAL ERASTO GAERTNER
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: UTILIZAÇÃO DE HIDROFIBRA COM PRATA IÔNICA, CLORETO DE BENZETÔNIO E EDTA
(ÁCIDO ETILENODIAMINO TETRA-ACÉTICO) NO TRATAMENTO DE RADIODERMITES: RELATO DE
2 CASOS
Resumo: Introdução: A radioterapia é uma modalidade de tratamento local ou regional que faz
uso de radiação ionizante com finalidade de cura, remissão, profilaxia ou paliação. Pode ser
empregada de forma exclusiva ou associada a outras formas de terapia para o tratamentodo
câncer. Cerca de 70% dos pacientes são encaminhados para tratamento radioterápico,
associados ou não a quimioterapia ou cirurgia. As reações de pele provocadas pela radioterapia
são conhecidas como radiodermites e são caracterizadas por lesões cutâneas ou queimaduras
que ocorrem nas estruturas internas e externas da pele. Essas lesões são decorrentes da
exposição excessiva a radiação ionizante dos efeitos secundários mais comuns do tratamento.
Depende da dose, área irradiada, equipamento e técnica empregada. Estudos recentes
demonstram a eficácia da hidrofibra com prata para o tratamento de queimaduras de espessura
parcial. Objetivo: Relatar o resultado do uso da cobertura de hidrofibra com prata utilizada em
dois pacientes que foram classificados com radiodermites nos graus 3 e 4. Método: Relato de
caso de dois pacientes tratados com teleterapia externa em um centro de referência oncológica
no Sul do Brasil. Eles foram encaminhados na alta da radioterapia para o ambulatório de
enfermagem. Ambos apresentaram radiodermites respectivamente nos graus 3 e 4. Foi utilizada
a cobertura de hidrofibra composta por 100% de fibras de carboximetilcelulose, 1,2 % de prata
iônica, cloreto de benzetônio e EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético) e orientados quanto
a troca de curativo secundário em domicílio. Houve uma reavaliação segundo os critérios da
escala de toxicidades agudas da RTOG. Resultados: No primeiro paciente houve redução da
radiodermite de grau 3 para grau 2 em 60 horas e no segundo paciente a radiodermite reduziu
do grau 4 para grau 1 em 24 dias com o uso da cobertura. Conclusão: A avaliação e a indicação
correta da cobertura no tratamento de radiodermite interferem no tempo de resposta para
cicatrização e consequentemente contribuiu para a não interrupção do tratamento desses dois
pacientes.
Autores: ISABELA CRISTINA DA LUZ KOWALSKI; ANDRÉA VELASCO DOS SANTOS SILVA; VITOR
MOCELIN ZACARKIM; ANDERSON ALVES DE ARAÚJO DE LEMOS; BARBARÁ MANCIO SANTOS;
RHAISSA FERREIRA DE ANDRADE; ANGELICA MOURA DE OLIVEIRA; EDENICE DE OLIVEIRA
SANTANA;
Inscrição Responsável: EDENICE DE OLIVEIRA SANTANA
Contato: esanttana30@hotmail.com Cidade: CURITIBA Estados: PR
Código: 68951
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: UTILIZAÇÃO DE IMPRESSORA 3D NA CONFECÇÃO DE SIMULADORES “PHANTOMS” DE
PULMÃO E CORAÇÃO PARA DOSIMETRIA EM RADIOTERAPIA
Resumo: INTRODUÇÃO Phantoms são utilizados em física médica ou medicina para
representarem o corpo humano desde os mais simples, como os simuladores de água, até os
mais complexos, como o antropomórfico, e se tornaram essências no controle de qualidade
tanto na área de imagens quanto na área dosimétrica. A rápida expansão do mercado de
impressoras 3D abriu caminho para uma revolução na área da saúde. Atualmente os phantoms
por impressão 3D estão sendo usados em planejamentos de Radioterapia para a localização
espacial e mapeamento das curvas de isodose. Existem diversos modelos de impressora 3D no
mercado, a mais comumente comercializada é a tecnologia Fused Deposition Modeling (FDM)
que utiliza material termoplástico como ABS, PLA, FLEX®, entre outros. OBJETIVO O objetivo
deste trabalho foi verificar a viabilidade do uso de impressora 3D de tecnologia FDM e material
FLEX na criação de simuladores fidedignos aos modelos reais para dosimetria em planejamentos
radioterápicos. MÉTODO Utilizando um escâner 3D (modelo DAVID SLS2) foram realizadas as
digitalizações das partes anatômicas do pulmão e coração de um cão sem raça definida (SRD),
doado pela UNIMONTE. As imagens digitalizadas foram reconstruídas utilizando o Software
DAVID (versão 4.4.14) e convertidas em arquivos compatíveis com os utilizados para impressão
3D (extensão STL). Usando a impressora 3D UP plus 2 e material de impressão FLEX®, as partes
anatômicas reconstruídas foram impressas, com as seguintes configurações de 0,25 mm de
espessura de deposição por camada, modo de impressão Shell (apenas a parede externa da
estrutura) e velocidade de impressão Slow, de modo que, a parte interna dos órgãos ficassem
sem preenchimento, possibilitando preenchimento posterior com dosímetros e material tecido
equivalente. RESULTADOS O material FLEX se mostrou bastante promissor para impressão de
simuladores de partes anatômicas que necessitam de elasticidade. As tomografias de outros
simuladores utilizando o mesmo filamento FLEX e material de preenchimento tecido
equivalente obtiveram resultados de 85±8 HU para simular tecido muscular. Os métodos
dosimétricos (Química ou TL) podem ser utilizada sem problemas nos “phantoms”
desenvolvidos para intercomparação de doses medidas e planejadas. CONCLUSÃO O uso de
impressoras 3D para criação de phantoms anatômicos é bastante viável, por ser de rápida
execução, de baixo custo de produção e similares a phantoms comerciais.
Autores: LUCIANA CARDOSO MATSUSHIMA; Roberto K Sakuraba; Glauco R Veneziani; Karina M
Gagliardo; Tatiane P. A. Carvalho; Letícia Lucente Campos Rodrigues; Luciana Cardoso
Matsushima;
Inscrição Responsável: LUCIANA CARDOSO MATSUSHIMA
Contato: luciana.matsushima@gmail.com Cidade: GOIÂNIA Estados: GO
Código: 68913
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: HOSPITAL DE CÂNCER DE BARRETOS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: VALIDAÇÃO DA INCLUSÃO DA MESA DO ACELERADOR LINEAR SYNERGY NOS CÁLCULOS
DE DOSE DE VMAT NO MONACO
Resumo: Introdução: As mesas dos aceleradores lineares (AL) passaram a ser consideradas nos
cálculos de dose há pouco tempo no Brasil, antes disso o seu impacto era desprezado. Com o
avanço tecnológico, vários trabalhos foram desenvolvidos para avaliar a influência da mesa e
verificaram que sua presença pode gerar alterações significantes. Alguns dos efeitos esperados
incluem a superficialização da dose, deslocamento da profundidade de dose máxima e
atenuação do feixe. O emprego de técnicas mais modernas de tratamento, como VMAT
(Volumetric Modulated Arc Therapy) e uso de doses diárias mais elevadas, como em casos de
hipofracionamento e SBRT (Stereotactic Body Radiation Therapy), exigiram que os cálculos
fossem ainda mais precisos. Assim, ficou evidente a necessidade de modelagem da mesa e sua
inclusão nos cálculos realizados pelos sistemas de planejamento (TPS, Treatment Planning
System), sendo uma recomendação do Task Group (TG) 176 da AAPM (American Association of
Physicists in Medicine). Como vários trabalhos já publicaram valores ideais de densidade
eletrônica para a mesa iBEAM evo carbon fiber do AL Synergy, o objetivo desse trabalho foi
introduzir a mesa no TPS Monaco 5.11.02 e validá-la para os casos de VMAT, pois esse TPS é
utilizado apenas para essa técnica em nossa instituição. Métodos: Foi realizada uma CT
(Computed Tomography) do objeto simulador com sete centímetros de água sólida, a matriz
planar com câmaras de ionização e a câmara de ionização CC13. Essa CT foi utilizada para
planejar os casos do TG119 com VMAT, no Monaco, com (CM) e sem (SM) a inclusão da mesa.
Os valores de densidade eletrônica relativa utilizados na estrutura da mesa foram 0,1 para foam
core e 0,55 para carbon. Esses planos foram executados no AL Synergy, com a mesma
configuração utilizada na CT. Foram avaliadas a dose absoluta na câmara e a distribuição planar
com o critério gama 3%/3mm. Resultados: As diferenças encontradas entre os valores medidos
e calculados da dose absoluta foram menores para os planos CM (0,8% a 3,9%) em relação aos
planos SM (2% a 6,6%). Os índices gama também foram mais satisfatórios para os planos CM,
com valores sempre acima do ideal de 95%, variando de 95% a 99,3%, enquanto que para os
planos SM, o índice variou de 90,7% a 98,2%. Conclusão: Sendo assim, conclui-se que é
importante a inclusão da mesa no TPS e que os valores utilizados para caracterização da mesa
no Monaco foram validados e estão aptos para serem utilizados nos casos de rotina.
Autores: Milena Giglioli; Lais Bueno da Silva; Lucas Francisco Carmello Guimarães;
Inscrição Responsável: MILENA GIGLIOLI
Contato: milenagiglioli@gmail.com Cidade: BARRETOS Estados: SP
Código: 72574
Data da Apresentação: 8/16/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Física Médica (submissão para a XVIII Jornada de Física Médica)
Instituição: FUNDAÇÃO DO CÂNCER/UERJ/INCA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: VALIDAÇÃO DA TÉCNICA DE RADIOCIRURGIA GUIADA POR IMAGENS E
DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA CQ PACIENTE ESPECÍFICO
Resumo: Este trabalho teve por objetivo validar da técnica de radiocirurgia guiada por imagens
e desenvolver de um programa CQ paciente específico para tratamentos de SRS frameless. Para
o QA da técnica com arcos dinâmicos mostrar-se válido, após o teste End-to-end, com os testes
geométrico e dosimétrico, foram replanejados 10 casos clínicos retrospectivos na técnica de
arco dinâmico e que anteriormente utilizavam campos estáticos. A comparação técnica e de
distribuição de dose (DVH) entre os planos estáticos e dinâmicos analisou os Índices Paddick,
RTOG e homogeneidade, assim como suas análises estatísticas, o valor-p através do Teste T para
médias, o V50%, V80%, o V12 Gy e a UM total. Para o processo de QA dos casos clínicos, foi
estabelecido que as medidas dos planos seriam verificadas por meio do controle da qualidade
das análises dosimétricas do Portal Dosimetry, da câmara de ionização Pinpoint e do filme
radiocrômico EBT3. A comparação entre as distribuições de dose medida e planejada foi feita
com função gama (γ), avaliando a porcentagem de pontos que respeitam os critérios de 3% de
diferença de dose e 1 mm de distância para concordância. Para o teste End-to-end, a CI
demonstrou uma diferença percentual de -1,4%. O EBT3 para o scanner Vidar 96,91% e para o
Epson 100%. O PD, para os arcos 1,2, 4 e 5 100% e, o arco 3, 99,70%. Verificou-se que os Índices
de Conformidade Paddick, RTOG, Homogeneidade apresentaram respectivamente os valores
médios para arco dinâmico 0,76, 1,31 e 1,20 e, para campos estáticos, 0,74, 1,37 e 1,21. O valor-
p no Teste-T para as médias dos índices apresentaram respectivamente os valores 0,12, 0,051 e
0,11. Para V50%, V80%, V12 Gy (em Gy) e UM apresentaram respectivamente os valores médios,
para arco dinâmico 7,0, 21,6, 11,9 e 167 e, para campos estáticos, 6,9, 21,8, 12,2 e 156. Para a
validação, a CI demonstrou uma diferença percentual < 3%. O EBT3 no TPS iPlan® RT demonstrou
valores entre 99,95% e 96,33% para o scanner Vidar, e entre 100% e 96,91%, para o Epson. O
PD demonstrou valores entre 100% e 97,70%. O EBT3 para o TPS Eclipse® demonstrou valores
entre 99,98% e 95,80% para o scanner Vidar. Concluímos que em termos de distribuição de dose,
os arcos dinâmicos são equivalentes aos campos estáticos e, dosimetricamente, a técnica é
segura para uso clínico, oferecendo vantagens de menor unidades monitoras e tempo de
tratamento.
Autores: RAFAELA FREITAS OLIVEIRA BENITES; Carlos Eduardo de Almeida; Cecíla Maria Kalil
Haddad; Wellington Furtado Pimenta Neves Júnior; Anselmo Mancini;
Inscrição Responsável: RAFAELA FREITAS OLIVEIRA BENITES
Contato: rafaelafreitasfisica@gmail.com Cidade: RECIFE Estados: PE
Código: 68964
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: RTCON - SOLUÇÕES EM RADIOTERAPIA
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: VALIDAÇÃO DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO BRAINLAB IPLAN® PARA TRATAMENTOS
CONFORMACIONAIS CONVENCIONAIS, UTILIZANDO A METODOLOGIA DO IAEA-TECDOC-1583
Resumo: Introdução: A inserção de um novo sistema de planejamento (SP) na rotina de um
serviço de radioterapia demanda a criação de um programa de garantia da qualidade para o
novo SP e processos relacionados. É necessário que seja feita uma validação de toda a cadeia,
começando pela tomografia de simulação, modelagem anatômica, cálculos de distribuição de
doses e unidades monitoras e entrega do plano de tratamento pelo acelerador linear (AL). O
documento IAEA-TECDOC-1583 fornece uma série de testes práticos para realizar a verificação
dessa cadeia de processos. Objetivo: O propósito deste trabalho é atestar a capacidade do SP
Brainlab iPlan® de calcular, com acurácia, planejamentos conformacionais convencionais, com
a utilização dos dois algoritmos de cálculo disponíveis: Monte Carlo (MC) e PencilBeam (PB).
Metodologia: Foram realizados testes dosimétricos propostos no TECDOC para as duas energias
de fótons disponíveis no AL. Cada teste sendo um plano de tratamento calculado em um objeto
simulador de tórax da CIRS modelo 002FLC. Para cada energia de feixe, os planos foram
calculados três vezes: uma com o algoritmo PB e duas com o MC, sendo uma calculando “dose
no meio” e a outra “dose na água”. As medidas de dose absoluta foram medidas com uma
câmara de ionização pinpoint da PTW e comparadas com as doses calculadas no SP. Os critérios
de concordância entre as doses medidas e calculadas propostos no TECDOC foram utilizados nas
análises. Resultados: 93% dos pontos verificados ficaram dentro dos critérios de concordância
sugeridos. Para o algoritmo PB os pontos que apresentaram maior variação foram os pontos
localizados no pulmão e nos casos de feixes tangentes ao paciente. O MC se mostrou eficaz no
cálculo em todos os casos planejados, nas duas energias. Uma ressalva importante foi o cálculo
no ponto localizado em tecido ósseo. Nesse ponto os resultados de “dose na água” e “dose no
meio” apresentados pelo MC tem diferenças de ~5-6%. Como a medida da câmara de ionização
foi normalizada para dose na água, o valor de “dose na água” calculado pelo MC foi utilizado
nesse caso. Conclusão: Os planejamentos conformacionais convencionais realizados no SP
apresentaram acurácia esperada pelo IAEA-TECDOC-1583. Para regiões de heterogeneidades o
MC foi superior ao PB. A questão de “dose na água” ou “dose no meio” bem como a validação
de planejamentos mais complexos necessitam de mais investigação e serão objetos de futuros
trabalhos.
Autores: BERNARDO JOSÉ BRAGA BATISTA; Bruno Roque Vieira Batista; Julio Cesar Somazz;
Maria José Alves; Eduardo Pessoa;
Inscrição Responsável: BERNARDO JOSE BRAGA BATISTA
Contato: bernardo@gruportcon.com Cidade: SÃO PAULO Estados: SP
Código: 68584
Data da Apresentação: 8/17/2018 Horário da apresentação: 18:00 - 19:00
Temário: Radioterapia (submissão para o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia)
Instituição: PUCRS
Modalidade Aprovada: Pôster
Título: “ANÁLISE DO PERFIL E DA SOBREVIDA GLOBAL DOS PACIENTE SUBMETIDOS A
IRRADIAÇÃO CORPORAL TOTAL COMO FORMA DE CONDICIONAMENTO NO TRANSPLANTE DE
CÉLULAS TRONCO HEMATOPOIETICAS
Resumo: Objetivo geral: Analisar o perfil dos pacientes submetidos ao TMO no período de
Janeiro de 2001 a Dezembro de 2016 que tiveram como parte do condicionamento o TBI.
Delineamento do estudo: Coorte retrospectiva Método: Coleta de dados em prontuário
transcritas para planilha Microsoft Excel 2010 e analisadas com o pacote estatístico SPSS versão
20.0. Resultados: Quarenta e sete pacientes do sexo masculino (33,8%) e 92 (66,2%) do sexo
feminino. O seguimento médio foi de 29,3 meses. As doenças mais frequentes foram LLA (73,4%)
e LMA (8,6%). Noventa e sete pacientes foram classificados como doença avançada (70,8%) e
40 como precoce (29,2%) com taxa de sobrevida global, respectivamente de 31,8 e 62,4%.
Cinquenta pacientes realizaram radioterapia prévia, sendo a mais comum de encéfalo total
(74%). Os efeitos agudos foram neutropenia febril (60,4%), mucosite G3-4 (41%), mucosite G1-
2 (31%), parotidite (2,2%), alveolite hemorrágica (4,3%) e cistite hemorrágica (2,2%). Os efeitos
tardios foram infertilidade (5,8%), baixa estatura (5%), hipotireoidismo (4,3%), osteonecrose
(3,6%), alterações cognitivas (2,9%), hipogonadismo (2,2%), catarata (1,4%), cistite hemorrágica
(1,4%) e pneumonite intersticial (0,7%). A taxa de recaída global foi de 37,8%. A taxa de morte
relacionada a doença foi de 34,6%. A classificação do TMO foi de 51% aparentados, 31,6% não-
aparentados, 12,2% haploidênticos, 3,6 % autólogos e 2 não especificados (1,4%). Conclusões:
Nossa unidade apresentou taxas de recidiva e sobrevida global semelhante aos índices dos
grandes centros mundiais.
Autores: DENISE FERREIRA SILVA ALVES; Alessandra Aparecida Paz; Bernardo Pinatti Pinto; Tiago
Pereira de Leào; Paulo Renato Figueiredo Ferreira; Marta Nassif Pereira-Lima; Daniela Vargas
Barletta; Telpo Dias Martins; Pedro Guilherme Schaefer;
Inscrição Responsável: DENISE FERREIRA SILVA ALVES
Contato: denise.com@gmail.com Cidade: PORTO ALEGRE Estados: RS
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