Conhecimento distribuido

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Oficina UFMT- Intercom

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Conhecimento distribuído e sua Conhecimento distribuído e sua (re) significação: blogs (re) significação: blogs

colaborativos para a educação colaborativos para a educação em rede.em rede.

XIII Congresso de Ciências da Comunicação da Região Centro-Oeste – Intercom- UFMT

Cuiabá,-MT, 2011

Professora Ana Regina Bresolinana.reginab@hotmail.com

MeEl- Mestrado em Estudos de Linguagem UFMTIFMT- Insituto Federal de Educação, Ciência e

TecnologiaCampus Parecis

O que estamos entendendo por

APRENDER APRENDER ?

O que estamos entendendo por AMBIENTES DE AMBIENTES DE

APRENDIZAGEMAPRENDIZAGEM?

O que estamos entendendo por TECNOLOGIATECNOLOGIA?

O papel do professor?O papel do professor?

Fornecedor de conteúdo

Facilitador da aprendizagem

O professor é incentivado a tornar-se um animador da inteligência coletiva de seus grupos de alunos em vez de um fornecedor direto de conhecimentos.

O papel do alunoO papel do aluno

Passivo repetidor

Ativo e participante

Novo estilo de ensinar e aprender, que favorece ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem coletiva em rede.

O papel da tecnologiaO papel da tecnologia

Fim em si mesmas

meio

Aclimatação dos dispositivos e do espírito do EAD (ensino aberto e a distância) ao cotidiano e ao dia a dia da educação.

Hipertexto

Hipermídia

Multimídia interativa

O que são os blogs?O que são os blogs? Os blogs são páginas na internet que se assemelham as

homes pages comuns, porém, o que os diferencia são aspectos como a facilidade de diagramação, sua gratuidade, o aspecto dinâmico, plástico, hipertextual e hipermidiático, uma vez que abriga além de texto, imagens, links, vídeos e músicas, por exemplo. Também, ele dá a possibilidade ao visitante ou aos seguidores, de poder acessar a todas as postagens e comentários que foram feitos desde a criação do blog, a partir do histórico das postagens. Este histórico se organiza normalmente em ordem cronológica ascendente, ainda que os sites que hospedam os blogs, atualmente possibilitam aos blogueiros, como são comumente chamados, inúmeras maneiras de dispor a informação. Os blogs podem ser tanto individuais quando coletivos e os assuntos, são tão variados quanto o desejo de seus usuários. Embora a princípio, o estilo e os gêneros dos textos produzidos teriam certa proximidade aos do diários íntimo, hoje, a pluralidade de ambas as características são observáveis.

Comparando os “ares

dos novos tempos”, em termos educacionais:

Blogs enquanto recursoBlogs enquanto recursoUm espaço de acesso a

informação especializada.

Um espaço de disponibilização de informação por parte do professor.

Blog enquanto estratégia Blog enquanto estratégia pedagógicapedagógica

Um portfólio digital.

Um espaço de intercâmbio e colaboração.

Um espaço de debate – role playing.

Um espaço de integração.

Gomes e Lopes, 2005

Sobre os objetivos desse Sobre os objetivos desse blog:blog: “O blog tem como objetivo final criar uma

comunidade de interesse entre estudantes conectados a outros de várias partes do mundo para discutir como o medo de fantasma está presente na cultura de cada local. Para tanto, o blog tem por objetivo final a criação de um glossário em língua inglesa, referido ao campo semântico da palavra “paúra”. O blog torna-se instrumento de investigação da cultura popular local, quando os estudantes são encorajados a

compreender como se processam as superstições, lendas e estórias de fantasmas.

Para tanto, o blog é dividido nas seguintes Para tanto, o blog é dividido nas seguintes secções:secções:

Glossário - O objetivo é construir um dicionário bilíngüe, capaz de ser ampliado no blog através da discussão online de termos encontrados em pesquisas na Internet contos, vídeo, dicionário, entre outros recursos. O termo é inserido no blog de acordo com a seguinte lógica: inglês, italiano, ilustração do termo e exemplo. A estrutura do blog permite o registro dos vocábulos anteriormente inseridos.

Superstições – Neste ponto os estudantes postam elementos que descobriram relacionados à origem das superstições italianas e locais. Eles demonstram interesse em confrontar essa origem e postam no blog informações conhecidas por eles próprios em suas bagagens pessoais e de pesquisas realizadas entre professores de outras disciplinas, como Italiano e História.

Estórias – O aluno recolhe entre familiares e amigos lendas e estórias sobre medo de fantasmas e as registra no blog.

Escrita criativa – Os estudantes são estimulados a desenvolverem a autoria, ao criar estórias originais.”

Oliveira, 2008

Referências:Referências: “O que vale, portanto, em relação ao uso do

blog como interface, não é considerar o seu aspecto de inusitado no sistema educacional, mas, primordialmente, observar os fins a que de aplica dentro da diretriz curricular estabelecida. Como uma página em branco a ser construída, o blog é um instrumento aberto. De seu conteúdo proposto, devidamente adequado ao educando que irá construí-lo e partilhá-lo, dos recursos hipertextuais que propicia, além da interatividade e empenho de professores e educandos, dependerá o sucesso do blog como interface tecnológica no processo de avaliação formativa.”

OLIVEIRA, 2008.

GOMES, M. J. & LOPES, A.M. (2007). Blogues escolares: quando, como e porquê?, Centro de Competência CRIE da ESE de Setúbal, 117-133.

Gomes. M. J. “Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica”. In António Mendes, Isabel Pereira e Rogério Costa (editores) Actas do VII Simpósio Internacional de Informática educativa. Leiria: Escola Superior de Educação de Leiria, 2005, p. 311-315.

OLIVEIRA, ROSA MEIRE CARVALHO DE. Interfaces colaborativas e Educação: o uso do blog como potencializador do processo de avaliação. In: Dias, Paulo; Osório, António José. (Org.). Ambientes educativos emergentes. 1 ed. Braga: Universidade do Minho - Centro de Competência, 2008, v. , p. 2-206.

LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola, 1998.  

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. PETERS, Otto (2003): A educação a distância em

transição. São Leopoldo, Ed. da Unisinos.