Controle de roedores

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RODRIGO ALVES | Zootecnista RODRIGO ALVES | Zootecnista

São a mais numerosa ordem de mamíferos com placenta

Contém mais de 2000 espécies (cerca de 40% das espécies da classe dos mamíferos)

As mais importantes são as espécies sinantrópicas comensais (íntima associação com o homem e animais domésticos)

Exemplos: Ratos, Esquilos, Castores, Cutias e Pacas

Reino: AnimaliaFilo: ChordataSubfilo: VertebrataClasse: Mammalia Infraclasse: PlacentaliaSuperordem: EuarchontogliresOrdem: Rodentia(Bowdich, 1821)

Dentes adaptados para roer

Possuem um par de incisivos na arcada dentária superior e inferior seguidos por um espaço, o diástema, e por um ou mais molares e pré-molares

Nenhum roedor possui mais de quatro incisivos

Nenhum roedor possui caninos

Seus incisivos não têm raiz e crescem continuamente

As superfícies anteriores e laterais são cobertas de esmalte, enquanto a posterior tem a dentina exposta

No ato de roer, os incisivos se atritam, desgastando a dentina, o que mantém os dentes bastante afiados

Os primeiros roedores lembravam esquilos (65 milhões de anos)

Sua origem foi na Laurásia, supercontinente que incluía a Ásia, Europa e América do Norte

Acredita-se que o extinto Phoberomys pattersoni teria pesado cerca de 700 kg (Atualmente o maior roedor é a capivara, que pode pesar até 45kg)

Em diversos períodos da história os roedores foram responsáveis por disseminar doenças (Zoonoses)

Na Idade Média 1/3 da população da Europa foi dizimada pela chamada peste negra (Pandemia de peste bubônica), causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos

Prejuízos em torno de 4 a 8% da produção nacional de raízes, cereais e sementes

Prejuízos causados por ingestão, estragos em rações e farelos

Quebra parcial de grãos

Roeduras em geral

Destroem sementes recém-plantadas, atacam os cereais tanto na plantação como depois de colhidos e armazenados

As culturas de milho, arroz, trigo, milho, cacau e cana-de-açúcar são as mais atacadas

Podem causar sérios acidentes devido aos danos causados em estruturas, maquinários e materiais

Podem penetrar em computadores, roer fios elétricos e cabos telefônicos e com isso causar curto circuitos e incêndios

Podem ocasionar prejuízos de diversas ordens à saúde humana

Transmitem várias doenças para o homem e outros animais, participando da cadeia epidemiológica de pelo menos 30 zoonoses

Principais doenças: leptospirose, hantavirose, peste bubônica, tifo murino, salmonelose, febre da mordedura e triquinose

Espécies sinantrópicas comensais:

Ratazana – Rattus norvegicusRato de telhado – Rattus rattusCamundongo – Mus musculus

*A identificação da espécie de roedor é fundamental no sucesso das ações de controle

Presença de fezes

Tocas

Ninhos

Trilhas de roedores

Manchas de gordura nos locais onde passa

Odor característico de urina

Presença de ratos vivos ou mortos

O controle se baseia no manejo integrado

Conhecimento de biologia, hábitos comportamentais, habilidades e capacidades físicas do roedor, associado ao conhecimento do meio ambiente onde estão instalados

Inspeção: Inspeção da área a ser controlada para levantar informações e dados a respeito da situação encontrada para prever as medidas que devem ser tomadas

Identificação: Consiste na identificação da espécie infestante, o que fornecerá através do conhecimento de sua biologia e comportamento, orientações a respeito do controle a ser estabelecido

Medidas corretivas e preventivas (anti-ratização) : São as medidas que visam dificultar ou até mesmo impedir a penetração, instalação e proliferação de roedores

Desratização: Todas as medidas empregadas para a eliminação dos roedores

Para que a anti-ratização funcione é necessário:

Agilizar os serviços de coleta de lixo Aprimorar a utilização de aterros

sanitários Participação da comunidade no controle

e prevenção, melhorando as condições de moradia da população

*A eliminação dos meios que propiciem aos roedores acesso ao alimento, abrigo e água é muito importante

Compreende 3 formas:

Métodos mecânicos: ratoeiras e gaiolas Métodos biológicos: gatos, outros predadores e

bactérias letais Métodos químicos: uso de raticida

A desratização deve ser acompanhada de medidas de saneamento para evitar a disseminação da população de roedores

*Em áreas endêmicas de tifo murino, recomenda-se a aplicação de inseticida local anterior ou simultaneamente à desratização para evitar que as pulgas dos ratos mortes busquem outros hospedeiros, inclusive o homem

Incruentos: Capturam o animal vivo (gaiolas)

Cruentos: Produzem a morte do animal durante a captura (ratoeiras) sendo ótimas para camundongos, mas de baixa eficiência para ratazanas e ratos de telhado (Baldes com água )

Ultra-som também é considerado método mecânico (Causa irritação)

Na área urbana uso de cães e gatos parece não representar muito perigo contra os roedores, pois muitas vezes convivem com os mesmos, alimentando-se dos restos de comida

Na área rural, aves, carnívoros e ofídeos exercem atuação no controle de roedores

A utilização de bactérias contra os ratos não tem dado resultados positivos (Fase experimental)

RATICIDAS AGUDOS (Proibidos)

Provocam a morte dentro de 24 horas após a ingestão. Pode ocorrer após alguns segundos no caso do fluoracetato de sódio [composto 1080] em doses elevadas

Exemplos: Estricnina, Arsênio, Alfa-naftil-tio-uréia (ANTU), Sila Vermelha, Fluoracetato de Sódio, Sulfato de Tálio, Fosfeto de zinco, Piriminil-uréia e Norbomida

RATICIDAS CRÔNICOS

São os que provocam a morte do roedor alguns dias após a ingestão do mesmo

São largamente utilizados no mundo devido à sua grande margem de segurança e existência de antídoto altamente confiável, a vitamina K1 injetável

São compostos por anticoagulantes e causam a morte dos roedores por meio de hemorragias internas e, eventualmente, externas

Existem também os esterilizantes químicos, que não causam a morte e têm como objetivo a suspensão temporária ou permanente da capacidade reprodutiva

São misturados às iscas para que os ratos devorem. Não causam envenenamento

Os raticidas, venenos usados para matar ratos, aparecem, no comércio, sob a forma líquida, pós, iscas granuladas e blocos sólidos parafinados

As duas primeiras não são muito freqüentes. Já os granulados, por sua vez, são muito comuns

Quando as iscas raticidas necessitam de proteção e a área de aplicação oferecer risco para os animais e crianças, é recomendado a colocação de cocho, que são os porta iscas

É desaconselhável a utilização de raticidas químicos, portanto devem ser utilizados apenas em situações extremas

Todo o conteúdo dessa apresentação foi retirado da internet e pode ser encontrado nos sites:

http://www.encoppragas.com.br/como_matar_ratos_158.html

http://www.ibaraki.com.br/rato-ratos-metodos-de-controle-desratizacao.htm

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_roedores.pdf

http://producao.usp.br/bitstream/handle/BDPI/2478/Art_ishizuka_controle_.pdf?sequence=1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Roedores http://www.samcontroleambiental.com.br/Controle-De-

Roedores/Controle-De-Roedores.asp

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