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ESCOLA ESTADUAL SANTA TEREZINHA – ENSINO FUNDAMENTAL
Santo Antônio da Platina – Estado do Paraná
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
Santo Antônio da Platina - PR
2018
ESCOLA ESTADUAL SANTA TEREZINHA – ENSINO FUNDAMENTAL
Santo Antônio da Platina – Estado do Paraná
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Sumário Apresentação ............................................................................. 04
Síntese do Projeto Político Pedagógico ......................................... 05
Identificação ................................................................................ 06
Objetivos Gerais ......................................................................... 08
Marco Situacional ...................................................................... 09
Marco Conceitual ..................................................................... 46
Marco Operacional ................................................................... 86
Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico ........... 103
Referências ....................................................................... 105
Ata de Aprovação do Conselho Escolar .................................. 110
Anexo I – Proposta Curricular ............................................... 112
- Língua Portuguesa ............................................................. 113
- LEM – Inglês ......................................................................... 133
- Geografia .............................................................................. 147
- Ciências ............................................................................... 159
- História ................................................................................. 204
- Ensino Religioso .................................................................. 232
- Educação Física .................................................................. 241
- Arte .................................................................................... 257
- Matemática ........................................................................... 275
Anexo II – Proposta Pedagógica: Sala de Apoio à Aprendizagem - 292
Anexo III – Proposta Pedagógica: Sala de Recurso Multifuncional - 307
Anexo IV – Programa de Complementação Curricular - 318
Anexo V – Brigada Escolar - 328
Anexo VI – Legislação Vigente - 347
Anexo VII – Plano de Ação da Escola - 357
Anexo VIII – Plano de Ação da Equipe Pedagógica - 364
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Anexo IX – Plano de Ação do Grêmio Estudantil - 372
Anexo X – Formulário Flexibilização Curricular – SRM1 - 375
Anexo XI – Ata de Aprovação do Plano de Ação da Escola - 377
Anexo XII – Ata de Aprovação da Avaliação Escolar - 379
Anexo XIII – Cópias de Atos Administrativos e Pareceres do NRE - 381
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APRESENTAÇÃO
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SÍNTESE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO O presente documento pretende apresentar o Projeto Político Pedagógico
da Escola Estadual Santa Terezinha – Ensino Fundamental, do município da
cidade de Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná; de acordo com os
seguintes artigos da LDB 9394/96:
Art.12, inciso I e o Estatuto da Criança e o Adolescente, Capítulo IV – Do
direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer;
Art. 13, prevê a ação docente, não no que se refere à práxis pedagógica e
cumprimento do plano de trabalho docente, mas no seu envolvimento e
participação na construção e efetivação deste documento;
Art. 14, princípio de gestão democrática do ensino público da educação
básica que propicia o envolvimento dos profissionais da educação bem
como da comunidade escolar na elaboração das normas e propostas
políticas e pedagógicas realizadas na instituição de ensino;
Art. 53, 54, 55, 56, 57, 58 e 59, onde se torna imprescindível à escola ter
um documento onde ela possa expressar toda a sua vontade de inserir-se
no meio social, para ajudar a transformar a realidade da comunidade
escolar.
Neste documento, estão explicitados os marcos: situacional, onde é feita
uma leitura da realidade da escola como ela, o seu dia-a-dia, os sucessos e falhas
no processo de ensino-aprendizagem, bem como em todas as suas funções;
conceitual, onde é definido o ideal a ser alcançado por ele, as teorias que
envolvem a escola; e o operacional, onde se pretende instituir metas para que a
escola se transforme, que ela possa melhorar através do trabalho conjunto entre
todos os seguimentos que a compõe.
E, por fim, como a escola pretende avaliar o presente projeto,
transformando-o em um documento indicador da transformação da escola como
ela é, para uma escola que a comunidade realmente precisa.
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IDENTIFICAÇÃO
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Identificação do estabelecimento
Escola Estadual Santa Terezinha – Ensino Fundamental.
Código nº 00076
Endereço: Av. Cel. Oliveira Mota, 786 - Centro
Telefone/fax: (043) 3534 2705
Município de Santo Antônio da Platina.
Código nº 2430
Dependência administrativa: Estadual.
Código nº 2
Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho
Código nº 0017
Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de Autorização da Escola
Decreto nº 2842/77 de 20/01/1977.
Ato de Reconhecimento da Escola
Resolução nº 3544/88 de 14/02/2007.
Resolução nº 4732/12
Parecer do Núcleo Regional de Educação de aprovação do Regimento
Escolar Nº 243/10
Adendo nº 01/2010 – Parecer Conjunto nº 70/10 – SEF/EP/NRE
Distância da Escola do Núcleo Regional de Educ. de Jacarezinho: 25 Km
Local
Urbana: centro.
Site: www.snpsterezinha.seed.pr.gov.br
E-mail: snpsterezinha@seed.pr.gov.br
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OBJETIVOS GERAIS
- Possibilitar à comunidade escolar um momento de reflexão sobre o
processo educativo trabalhado na escola.
- Elaborar e construir de forma coletiva um documento que expresse a
realidade da Escola Estadual Santa Terezinha – Ensino Fundamental,
explicitando a todos os segmentos que a compõe a sua situação real, o que
seria ideal e as mudanças necessárias.
- Aprovar um documento que possa ser o orientador das ações pedagógicas
e administrativas da escola, e que esteja em consonância com as
necessidades: sócio, político, econômico e culturais da comunidade, e de
acordo com as políticas públicas emanadas da SEED/PR e instâncias
superiores.
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MARCO SITUACIONAL
A PRÁTICA SOCIAL
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Organização da Entidade Escolar:
Modalidade de Ensino:
Ensino Fundamental Anos Finais – 6° a 9° anos
Nº de turmas: 10 (manhã) e 10 (tarde)
Turnos de funcionamento:
Manhã: 315 alunos
Tarde: 300 alunos
Tarde/Manhã/Intermediário: 199 alunos – Programa Futuro Integral 70 alunos,
Sala de Apoio 65 alunos, Sala de Recursos Multifuncionais 38 alunos,
Treinamento de Futsal 26 alunos.
Comunidade escolar:
Direção: 01
Professores: 43
Pedagogos: 04
Funcionários: 11
Ambientes pedagógicos:
Total de salas de aula: 10
Salas utilizadas por turno:
Manhã: 10
Tarde: 10
Sala de recurso multifuncional –Tipo I: 01
Sala de apoio: 01
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Sala de multimídia: o salão, os demais vídeos são móveis, um para cada
pavimento da escola e em cada sala de aula, uma TV pendrive
Classe especial: não temos
Biblioteca: 01
Laboratório de Ciências: não temos
Laboratório de Informática : Paraná Digital: com quatro computadores.
Proinfo: com dez computadores
Auditório: com capacidade para 333 pessoas, equipado com aparelhos de som:
(CD, MD e microfones), TV, vídeo e DVD e projetor multimídia.
Quadra: duas cobertas
Sala de música: não temos
Sala de Hora-atividade: 01
Refeitório: 01
Sala para intervalo dos professores: 01
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Histórico da realidade
Para fazermos da Escola Pública, uma Escola de qualidade e exemplar, é
necessário que tenhamos uma visão global da realidade em âmbito nacional,
estadual e municipal.
Sabe-se que a maioria dos países de nosso continente, ou mesmo da
Europa, tem iniciado processos de reforma, de maior ou menor extensão, em seus
sistemas educacionais. Fala-se com frequência de crises na educação, desde a
década de 70. Verifica-se que existe um desajuste entre as expectativas sociais
depositadas na educação e as respostas que a elas têm sido dadas pelos distintos
sistemas educacionais.
A própria sociedade não acredita que as reformas introduzidas ao longo da
segunda metade do século XX, em função da crise estabelecida, tenham
conseguido alcançar os objetivos desejados de melhoria qualitativa e quantitativa
da educação.
A insatisfação com a escola, parece ser a característica comum às diversas
reformas produzidas e implementadas. Algumas dessas reformas têm agido como
elementos de exclusão das camadas mais necessitadas da educação pública.
A situação atual, caracterizada por novas necessidades sociais, exige a
implantação de dimensões educativas novas, melhores e mais democráticas.
A escola enfrenta ainda os desafios de um desenvolvimento sustentável,
que deve ser construído, mas que é continuamente afetado por novas variáveis
emergentes, constituindo um horizonte dificilmente atingível, ideologicamente
complexo e de elucidação desafiadora.
As reformulações da educação devem levar em conta as repercussões que
a rapidez das transformações técnico-científicas produz no mundo do trabalho e
na estrutura e características dos empregos: o desemprego estrutural e suas
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consequências sociais e econômicas. Esses problemas preocupam
profundamente os educandos, educadores, pais e a sociedade como um todo.
A vertiginosa rapidez das transformações sociais da época contemporânea
situa-nos num horizonte inevitável e, sem dúvida, necessitado de frequentes
readaptações e atualizações educacionais.
Por isso necessitamos de uma educação que esteja comprometida com a
interdisciplinaridade e a contextualização, assumindo que todo conhecimento
envolve uma relação entre sujeito e objeto e a sociedade que os insere,
considerando os desafios educacionais contemporâneos.
Por mais que nos últimos anos, temos passado por momentos críticos na
política nacional, ainda permanecem problemas de má administração, saúde
precária, desemprego, falta de credibilidade política, insegurança, violência,
corrupção e muita falta de ética.
Todos estes problemas afetam e tiram o crédito de qualquer tipo de
atividade promovida pelas instâncias governamentais, pela conotação política, que
algumas delas possuem, resultando num clima de instabilidade e de incertezas,
que eclodem no âmbito da escola.
A escola realiza ações para reverter esse processo de descrédito na
política, sociedade como um todo, conscientizando seus membros quanto à
participação nas atividades públicas que interferem na vida de cada munícipe.
A escola deve ficar atenta às necessidades da sociedade e que proporcione
uma educação voltada para o efetivo exercício da cidadania e da prática social.
O município de Santo Antônio da Platina, no qual a nossa escola se insere,
apresenta uma área de 721,472 Km2, e sua sede está situada a 520 metros
acima do nível do mar, geograficamente a 23º 17‟ e 31” de latitude sul e 50º 4‟ e
31” de longitude W. Gr., no Norte Pioneiro do Estado. Mantém precipitação
oscilando entre 1135 a 3425 mm ao ano. O clima é subtropical-úmido, que se
explica pela passagem no sul do território municipal, do Trópico de Capricórnio. A
temperatura máxima registrada foi 40º C e a mínima de 02º C. No segundo
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planalto, o solo apresenta-se nas formas: terra branca e mista; na transição para o
terceiro planalto: terra roxa misturada, excelente tipo se solo para a agricultura
cafeeira de tempos atrás.
Limita-se ao Norte com o Município de Jacarezinho, a Leste: Jacarezinho e
Joaquim Távora; ao Sul com: Joaquim Távora e Jundiaí do Sul, e a Oeste, com os
Municípios de Ribeirão do Pinhal, Abatiá e Bandeirantes.
O seu patrimônio, formado por 88 hectares, 97 ares e 17 centiares, foi a
requerimento da Câmara Municipal, adquirido do Estado do Paraná com a carta
de domínio pleno, expedida pela Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda,
Agricultura e Obras Públicas, registrada à folha 22 do livro nº 01 de 17 de março
de 1920, e transcrita no Registro de Imóveis da Comarca, sob o número 8395, a
03 de novembro de 1945.
Hoje, tida como centro econômico-médico-odontológico, das comunicações
(verbais e não verbais) e geográfico do Norte Pioneiro, Santo Antônio da Platina,
desponta também como centro educacional por meio da FANORPI – Faculdade
do Norte Pioneiro (especializada em Agribusiness), UNOPAR Universidade Norte
do Paraná com 24 cursos semipresencial, e de cursos técnicos promovidos pelas
instituições SENAC, SESI e SENAI. No setor educativo contamos com 53 escolas
entre as municipais, estaduais e particulares, acolhendo aproximadamente 12.360
alunos.
Santo Antônio da Platina é conhecida carinhosamente como “Cidade Jóia”,
a jóia do Norte Pioneiro, cognome dado pelo ex-funcionário dos Correios e ex-
radialista, o Senhor João Ferreira Ziemmer, falecido em 2014.
De acordo com o último Censo do IBGE, 2010, a população é de 42.707
habitantes e o IDH é de 0,718, considerado médio dentre os municípios no
Paraná.
Nossa história, o estabelecimento.
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A Escola havia sido inaugurada no dia 18 de setembro de 1929, com o
nome de Educandário Santa Terezinha, na gestão do então prefeito municipal Sr.
Joaquim Cardoso da Silveira.
Até o ano de 1947, o Colégio Santa Terezinha, foi dirigido por Irmãs de
outras Congregações, e por motivos que não ficaram bem esclarecidos, estas
Irmãs resolveram fechar o Colégio, encaixotar todo o material didático e
permanente e enviá-lo para a cidade de Amparo, no Estado de São Paulo,
suscitando estranha perplexidade na população de toda a Paróquia.
O Vigário insistia para que ficassem, mas seu empenho foi em vão, só
conseguiu que as Irmãs não levassem também as carteiras da casa das
associações, como queriam.
As Irmãs haviam entrado neste Colégio em 05 de janeiro de 1935, e após
onze anos de profundo trabalho, no dia 29 de dezembro deixaram a direção do
Educandário que, por consequência, fechou.
Depois de vencer muitas dificuldades, o perseverante Frei Inácio,
conseguiu através de apelos à Congregação das Irmãs da Sagrada Família, que
enviassem Irmãs de sua Congregação para dar continuidade as atividades do
Colégio. Após a Madre provincial aceitar, Frei Inácio, afirmou ser uma benção de
Santa Terezinha, originando na ocasião o nome Colégio Santa Terezinha ( C.f.II
Tombo paróquia pág. 69 e 70).
Na tarde de 09 de fevereiro do ano de 1947, chegaram as primeiras Irmãs
com a superiora Irmã Matilde, e assumiram o Educandário, que a partir de 06 de
março de 1947 passou a chamar-se Grupo Escolar Santa Terezinha do Menino
Jesus, com 150 crianças matriculadas, sendo 20 delas em regime de internato. A
Escola fazia parte do complexo Escolar Deputado José Afonso – Ensino Regular e
Supletivo de 1º Grau, pelo decreto de criação e transformação nº 203, de 24 de
março de 1947 (autorização da S.E.C), no governo do Sr. Moysés Lupion.
Posteriormente, quando foi conveniado passou a ser Escola Estadual Santa
Terezinha - Ensino Fundamental.
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Foi nomeada, pela Madre Stefânia, para o cargo de Superiora-Diretora do
Estabelecimento, a Irmã Matilde Imianowshi.
O primeiro Corpo Docente foi constituído pelas seguintes professoras, todas
irmãs da Congregação Família de Maria:
Diretora: Irmã Matilde Imianowski.
Irmãs: Alice Modkoeski, Christina Praxedes Stavinski, Vitória Ludvina Szychta, e
Leonilda.
No ano seguinte, em 22 de janeiro de 1948, as atividades escolares foram
transferidas para o Salão Paroquial da Igreja Matriz pois o então vigário, Frei
Inácio, de Ribeirão Preto, decidiu demolir o antigo prédio que já estava em
péssimas condições (a demolição terminou dia 30 de maio), e construir um novo
prédio.(C.f. livro II Tombo da Paróquia, pág. 85).
Para tanto recebeu apoio e doações da população e da Prefeitura
Municipal. A planta do novo prédio foi elaborada pelo engenheiro Dr. Eugênio de
Proença Sigaud.
Dia 18 de setembro de 1948, foram iniciadas as escavações para a nova
construção que viria a ser, sem dúvida, a mais importante da cidade, pelo seu
vulto e pela estética. O Educandário tem a fachada, ao longo da Avenida Oliveira
Motta, mede 46 metros de comprimento, sendo 17 metros de largura, com três
pavimentos. (C.f. livro II Tombo, pág 88 e 89).
Após requerimento feito pelo Padre Vigário, a Câmara Municipal aprovou a
doação de Cr$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzeiros), e o então prefeito Sr. Odilon
de Oliveira repassou o valor em duas parcelas, uma em 1949 e outra em 1950
constando na Lei nº 31 (C.f. II Tombo, pág. 91 e 92).
A primeira turma de formandos deu-se em 1950. Foram eles: José Nicolau
Tanko, José Antônio Wielevichy, Maria do Carmo Góis, Eni Macedo, Ieda
Bertoletti, Maria José Nunes, Isabel Luiza da Silva, Maria José Fernandes, Elvira
Domingues Bento, Luzia Dorigo, Anetides Silva, Diva Rezende e Nelci Aparecida
Vilela.
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Após requerimento feito pelo Padre Vigário, a Câmara Municipal aprovou a
doação de Cr$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzeiros), e o então prefeito Sr. Odilon
de Oliveira repassou o valor em duas parcelas, uma em 1949 e outra em 1950
constando na Lei nº 31 (C.f. II Tombo, pág. 91 e 92).
A fase de acabamento do Colégio coube ao Pároco Frei Guilherme de
Magredis (1952 – 1967), como ele notificou, em setembro de 1957, quando a
Província Brasileira das irmãs da Sagrada Família já havia comprado da Mitra
Diocesana de Jacarezinho o prédio do Educandário, com documento assinado por
Dom Geraldo de Proença Sigaud e pelo Provincial das Irmãs, em data de 26 de
outubro de 1953. O preço dessa aquisição foi estipulado em Cr$ 1.000.000,00 (um
milhão de cruzeiros), pagos em seis parcelas até o ano de 1958 (C.f. livro II tombo
pág. 177 a 179).
A Paróquia de Santo Antônio de Pádua, com a Mitra, assumiram o
compromisso de dar assistência religiosa ao Colégio, o qual foi bento pelo Exmo.
Bispo Dom Geraldo em 1954, com o compromisso de que todas às quintas-feiras,
celebrariam a Santa Missa na Capela, do Colégio, por um dos Padres da
Paróquia, às 6 horas e 30 minutos.
Em 1959, foi criado o Ginásio Estadual “Dom Inácio”, funcionando a Escola
Normal Regional de Grau Ginasial. Já funcionaram neste prédio: Curso Supletivo
(noturno), e a Escola Técnica do Comércio. Atualmente funciona Educação Infantil
(particular) Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano (municipal) e 6º ao 9º ano
(estadual).
De 1966 a 1972, a escola chamou-se Casa Escolar Santa Terezinha do
Menino Jesus.
Pelo Decreto nº 410 de 26/05/1971, foi feito convênio com o Estado, sendo
governador na época o Sr. Haroldo Leon Peres e prefeito Dr. Alicio Dias dos Reis.
E pelo Decreto nº 3.024 de 12/01/1973, a partir de 1973 até 1976, o Educandário
passou a chamar-se Grupo Escolar Santa Terezinha do Menino Jesus, e atendia
356 alunos matriculados de 1ª a 4ª série ginasial.
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De 1977 até 1982 passou a chamar-se Escola Santa Terezinha Ensino de
1º Grau.
De 1983 até 1992 passou a chamar-se Escola Estadual Santa Terezinha –
Ensino de 1º Grau, com 538 alunos matriculados de 1ª a 4ª série e 515 de 5ª a 8ª
série.
Com a municipalização em 1992, de acordo com a Resolução 317/92 de 30/01/92,
a Escola Estadual Santa Terezinha, dividiu-se em Escola Municipal Sagrada
Família – Ensino de 1º Grau para alunos matriculados de 1ª a 4ª série e Escola
Estadual Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau para alunos matriculados de 5ª a
8ª série.
A partir de 1998 passou a chamar-se Escola Estadual Santa Terezinha –
Ensino Fundamental e atende alunos de 6º ao 9º ano.
Desde 1984 a direção do Estabelecimento foi exercida pela Irmã Terezinha
Gielinski até o ano de 2008.
De 2009 a 2010, esteve à direção a Irmã Maria Aparecida Neumann.
Em 01/02/2011 a direção da escola foi assumida pela Irmã Faustina
Biernaski.
Em 2013 a direção da escola passou pelas mãos da pedagoga Irmã Beatriz
Gomes Vieira e a partir de 2014 a direção retornou para a Irmã Faustina Biernaski
que se mantém na direção até os dias atuais.
A entidade mantenedora do Estabelecimento é o Governo do Estado do
Paraná.
Ato de autorização da escola: Decreto nº 2842/77 de 20/01/1977.
Ato de reconhecimento da escola: Resolução nº 2757/81 de 29/12/1981.
A última renovação do curso foi autorizada pela Resolução nº 3153/2013
DOE 12/07/2013. A nova renovação foi feita no decorrer do ano de 2017 e até o
fechamento deste documento, ainda se encontrava em tramitação na SEED.
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Características da comunidade escolar: Os alunos que frequentam a escola são de classe baixa, grande parte da
zona urbana e uma minoria da zona rural (por causa do transporte escolar gratuito
e a não oferta de escolas de 6º/9º anos na zona rural).
A renda familiar de nossos alunos é subdividida em; de até 1 salário mínimo
com 9,95%, 1 a 2 salários mínimos 27,81%, 2 a 5 salários mínimos 40,05%, 5 a 10
salários mínimos 13,27%, de acordo com pesquisa realizada no estabelecimento
em junho de 2017. Podemos concluir que a renda familiar de nossos alunos fica
na média de 2 a 3 salários mínimos.
As atividades predominantes das famílias são as seguintes: comerciários,
comerciantes, funcionários públicos municipais, estaduais e federais (poucos),
professores, agricultores, bancários, pedreiros, mestre de obras, manicure,
cabelereiro, pastores, feirantes, entre outros.
Porte da Escola: IV
Direção: 40h
Equipe pedagógica: 80h
Secretária: 40h
Agente Educacional II: 160h
Agente Educacional I: 240h
Regime Escolar: seriado.
Classificação:
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que a
instituição de ensino adota para posicionar o estudante na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento, adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. por promoção, para estudantes que cursaram, com aproveitamento,
ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco ou fase anterior, na própria
instituição de ensino;
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II. por transferência, para os estudantes procedentes de outras instituições de
ensino, do país ou do exterior, considerando a classificação na instituição de
ensino de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o estudante no ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco
compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e exige
as seguintes ações, para resguardar os direitos dos estudantes, das instituições
de ensino e dos profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
instituição de ensino para efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III. comunicar o estudante ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar atas e avaliações que deverão ser elaboradas de acordo com
Instrução Normativa específica da SEED/DEB/CEJA;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do estudante.
É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino
Fundamental – Fase I, nas instituições de ensino da rede pública estadual. Do
total de carga horária restante a ser cursada na disciplina, na qual o estudante foi
classificado, é obrigatória a frequência de 75% ( setenta e cinco por cento ) na
organização coletiva é de 100% ( cem por cento ) na organização individual.
Na classificação em êxito, em 100% ( cem por cento ) do total da carga
horária, em todas as disciplinas do Ensino Fundamental – Fase I, o estudante
está apto a realizar matrícula inicial em até 4 ( quatro ) disciplinas do Ensino
Médio.
O estudante após o processo de classificação nas disciplinas do Ensino
Fundamental – Fase II, de acordo com o percentual de carga horária avançada,
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terá as seguintes quantidades de registros de notas:
I – Língua Portuguesa e Matemática ( Ensino Fundamental – Fase II ) o
estudante classificado com:
a) 25% ( vinte e cinco por cento ), deverá ter 4 ( quatro ) registros de notas;
b) 50% ( cinquenta por cento ), deverá ter 3 ( três ) registros de notas;
c) 75% ( setenta e cinco por cento ), deverá ter 2 ( dois ) registros de notas;
d)100% ( cem por cento ), no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a
disciplina.
II. Geografia, História, Ciências Naturais, LEM Inglês, Química, Física e
Biologia, a(o) estudante classificada(o) com:
a) 25% ( vinte e cinco por cento), deverá ter 3 ( três ) registros de notas;
b) 50% ( cinquenta por cento ), deverá ter 2 ( dois ) registros de notas;
c) 75% ( setenta e cinco por cento 0, deverá ter 1 ( um ) registro de nota;
d) 100% ( cem por cento ), no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a
disciplina.
III. Arte e Educação Física, o estudante classificado com:
a) 25% ( vinte e cinco por cento ), deverá ter 2 ( dois ) registros de notas;
b) 50% ( cinquenta por cento ), deverá ter 1 ( um ) registros de notas;
c) 75% ( setenta e cinco por cento ), deverá ter 1 ( um ) registro de nota;
d) 100% ( cem por cento ), no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a
disciplina.
Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza por meio da
avaliação do estudante matriculado e com frequência no
ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco sob a responsabilidade da instituição
de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o estudante à
etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatíveis com a experiência e
desempenho escolar demonstrado, independentemente do que registre o seu
Histórico Escolar.
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A reclassificação poderá ser realizada como verificação da possibilidade de
avanço em qualquer ano/série/bloco/carga horária da(s) disciplina(s) da Educação
Básica, quando devidamente demonstrado o desempenho escolar do estudante,
sendo vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
A equipe pedagógica e docente da instituição de ensino, quando constatar
a possibilidade de avanço de aprendizagem apresentado pelo estudante, deverá
comunicar ao NRE para que este proceda à orientação e acompanhamento do
processo de reclassificação, quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que
o fundamentam.
A equipe pedagógica deverá comunicar o estudante e seus pais ou seus
responsáveis legais, quando menor de idade, com a devida antecedência para fins
de ciência e orientar sobre o início do processo de reclassificação.
Cabe à Comissão, constituída pela equipe pedagógica e docente da
instituição de ensino, elaborar ata referente ao processo de reclassificação,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do estudante. O estudante
reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, quanto aos seus
resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em ata e
integrará a Pasta Individual do estudante. O resultado final do processo de
reclassificação realizado pela instituição de ensino será registrado no Relatório
Final, a ser encaminhado à SEED.
A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional e aos
estudantes que já participaram de processo de classificação ou aproveitamento de
estudos. A classificação e a reclassificação é vedada para a etapa inferior à
anteriormente cursada.
Promoção
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23
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino-
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelos estudantes.
Avaliação é contínua, cumulativa e processual, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica.
É vedado submeter os estudantes a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-
Pedagógico/Proposta Pedagógica.
O sistema de avaliação é organizado de forma trimestral com registro feito
com notas.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do estudante, evitando-se a
comparação dos estudantes entre si.
A avaliação dos estudantes da Educação Especial deverá ser flexibilizada,
adotando diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e temporalidade de
forma a atender às especificidades de cada estudante.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a instituição de ensino possa
reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação dos estudantes devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
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24
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelos estudantes e pelos professores, observando os avanços e as
necessidades detectadas para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
Para os estudantes de baixo rendimento escolar, a recuperação de estudos
deve oportunizar apropriação dos conhecimentos básicos, possibilitando
superação do seu rendimento escolar.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino-aprendizagem.
A recuperação será organizada com metodologia diferenciada em função
das dificuldades dos estudantes, de forma a oportunizar a todos a apropriação
efetiva dos conteúdos.
A recuperação de estudos será ofertada a todos os estudantes,
independente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, sendo sua
oferta obrigatória.
É vedado oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao
longo do trimestre.
Caso o estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor
acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez
que o maior valor expressa o melhor momento do estudante em relação à
aprendizagem dos conteúdos.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e
os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do estudante foi considerado
insatisfatório, por meio de procedimentos didático-pedagógicos diversificados.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar, sendo obrigatória a sua anotação no Registro de Classe Online, tomando
na sua melhor forma.
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25
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 ( zero ) a 10,0 ( dez vírgula zero ), com sistema de avaliação
trimestral, seguindo os seguintes critérios:
I. Deverá ser proporcionado ao estudante no mínimo dois instrumentos de
avaliação e dois instrumentos de recuperação de estudos, podendo chegar ao
máximo de dez instrumentos de avaliação e de dez instrumentos de recuperação,
não havendo necessariamente a vinculação de um instrumento de recuperação
para cada instrumento de avaliação.
Ensino Fundamental = 1º Trimestre + 2º Trimestre + 3º Trimestre
3
II. Poderão ser utilizados outros instrumentos como trabalhos, atividades
diversificadas, pesquisas, seminários, entre outros.
Parágrafo Único - Os resultados das atividades avaliativas serão analisados
durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as
necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
III. Os registros das avaliações obedecerão escala decimal, de décimo em décimo,
não sendo permitido o arredondamento das notas.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Os resultados das avaliações dos estudantes serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no R.C.O. (conforme
sistema de avaliação adotado pela instituição de ensino).
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26
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar dos
estudantes, aliada à apuração da sua frequência.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no regime de 9 (nove) anos de
duração, a promoção será no final de cada ano/ciclo, desde que tenha frequência
mínima exigida em lei.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),
observando a frequência mínima exigida por lei.
Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos e
média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão
considerados aprovados ao final do ano letivo.
Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os estudantes que
demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem
condições de dar continuidade de estudos nos anos, séries, períodos, etapas,
ciclos, semestres seguintes.
Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental serão considerados
retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% ( setenta e cinco por cento ) do total de dias letivos,
independentemente do aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% ( setenta e cinco por cento ) do total de dias letivos e
média inferior a 6,0 ( seis vírgula zero ) em cada disciplina.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui um objeto de aprovação e
reprovação dos estudantes, conforme orientação nº 24/2017 – SUED/SEED essa
disciplina permanecerá sem aferição de notas de acordo com essa ultima
orientação.
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27
Os resultados obtidos pelo estudante no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado (RCO) registro de classe online,
para fins de registro e expedição de documentação escolar.
Dependência: não oferta.
Regime de progressão parcial
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
Progressão Parcial. As transferências recebidas de alunos com dependência em
até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial
de estudos.
Profissionais da Educação: seus respectivos setores, formação e vínculo.
SETOR QUANTIDADE FORMAÇÃO VÍNCULO
Direção 01 Pós Graduação e PDE QPM
Secretária 01 Ensino Médio QFEB
Agente Educacional Il 05 03-Pós Graduação QFEB
Pedagógico 04 04- Pós Graduação
03- PDE
QPM
Agente Educacional l
06
01-EF anos finais
04- EM
01- Graduação
05-QFEB
01- CLAD
Professores
43
43 – Pós Graduação
38 – QPM 03 – PSS
ANÁLISE CRÍTICA DOS PROBLEMAS EXISTENTES NA ESCOLA
Resultados educacionais internos:
a) Evasão e repetência
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28
De acordo com os dados estatísticos levantados pela nossa escola,
podemos analisar que entre os anos de 2004 a 2012, foi 2005 o ano que
apresentou o maior índice de reprovação, conforme mostra a tabela abaixo:
Nos anos seguintes houve um decréscimo no índice de reprovação, pois
foram feitas várias tentativas de melhorar a aprendizagem e o processo de
recuperação de estudos, bem como o sistema de avaliação. Em 2009, percebe-se
um aumento da reprovação nas 6ª e 7ª séries. Depois de analisar o crescimento
da reprovação chegamos às seguintes conclusões: que ao encaminhar os alunos
por DCC no ano de 2008, alguns alunos não conseguiram acompanhar a turma; e
por causa da troca de professores das mesmas turmas (principalmente de Língua
Ano Total de
alunos
6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO
Mat. Rep. %
Rep.
Mat. Rep. %
Rep.
Mat. Rep. %
Rep.
Mat. Rep. %
Rep.
2004 634 187 11 5,8 177 17 9,6 155 8 5,16 115 2 1,7
2005 645 172 07 4,0 181 17 9,3 156 7 4,4 136 10 7,3
2006 654 188 04 2,1 169 03 1,7 157 2 1,2 140 0 0
2007 647 154 02 1,29 185 02 1,08 156 0 0 152 0 0
2008 624 153 02 1,3 151 01 0,6 175 2 1,1 145 0 0
2009 549 149 02 1,3 149 10 6,7 137 3 2,1 159 0 0
2010 560 147 07 4,7 145 10 6,89 135 4 2,96 130 0 0
2011 571 145 0 0 153 02 1,30 144 8 5,55 132 0 0
2012 475 33 02 6,06 157 11 7,0 150 20 13,3 140 05 3,57
2013 528 180 04 2,22 44 03 6,81 174 10 5,74 140 03 2,14
2014 552 171 09 5,2 176 09 5,1 61 7 11,48 144 03 2
2015 543 160 13 8,12 168 04 2,38 167 01 0,59 48 0 0
2016 623 156 09 5,76 145 08 5,51 163 08 4,90 159 01 0,62
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29
Portuguesa) devido ao PDE, Licença especial, por mais que se organizasse o
trabalho pedagógico. Em 2010, em detrimento aos anos de 2007, 2008 e 2009,
houve um aumento considerável de reprovados, diversos fatores colaboraram
para que esse fato, um dos fatores que mais interfere são os alunos com
transtornos de aprendizagem e de comportamento, que necessitam frequentar
sala de apoio ou de recurso não oferecidos por este estabelecimento de ensino
até o ano mencionado. Já em 2011, apresentou-se um considerável número de
alunos reprovados no 8º ano devido a falta de compromisso e envolvimento dos
alunos com as atividades pedagógicas, gerando mal comportamento no ambiente
escolar. A equipe pedagógica, através de orientação a esses alunos tentou por
várias vezes metodologias diferenciada, e participou a família da situação, mas
não houve retorno esperado. No ano de 2012, observa-se que repete no 8º(oitavo)
ano grande número de alunos reprovados, devido a que, tivemos neste referido,
ano muitos alunos que foram transferidos para escola no entremeio do ano letivo,
com baixo nível de aprendizagem e com pouco tempo para adaptação na escola
e recuperação de estudos. Outro fator que contribuiu para esse índice de
reprovação foi o falta de sala de apoio para todas as séries, que neste ano
funcionou somente para os 6º (sextos) e 9º (nonos) anos.
No ano de 2013, novamente o índice de reprovação mais enfático, foi com
relação aos alunos do 8° anos devido à existência de diferentes fatores, alunos
que necessitariam de um atendimento especializado em sala de recurso, já que
não existia ainda em 2013 na escola; alunos não comprometidos com as
atividades escolares, os quais mesmo diante de intervenção de professores e da
equipe pedagógica, se mostraram apáticos, principalmente os alunos no quadro
de distorção idade-série; alunos que não atingiram os conteúdos básicos para
darem continuidade ao próximo ano letivo e, por fim, alguns alunos indicados para
frequentarem a sala de apoio, mas que não se comprometeram as atividades
devido a faltas, faltando parceria por parte da família na recuperação escolar do
aluno.
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30
Cabe ressaltar que os casos de reprovação quando acontecem, é porque o
aluno não tem condições de continuar na série seguinte, após muita análise e
reflexão dos Conselhos de Classe realizados ao longo do ano e dos resultados
obtidos nas salas de apoio à aprendizagem e sala Multifuncional de Recursos, no
que se refere à evasão, registramos dois casos nos últimos dez anos.
b) Relação entre idade e série:
Taxas de distorção idade-série
MANHÃ
2009
2010
2011
2012
2013
2014 2015 2016
6º ano 3 3 ---- 1 1 15 4 2
7º ano ---- 3 2 ---- 9 10 ---- 3
8º ano 1 ---- 5 ---- 8 12 6 2
9ª ano 2 2 3 5 11 5 ---- 6
TARDE
2009
2010
2011
2012
2013
2014 2015 2016
6º ano ---- 3 2 ---- ----- 11 4 3
7º ano ---- 3 2 2 ----- 10 2 7
8º ano ---- 2 3 3 7 0 2 3
9ª ano 4 2 4 ----- 3 4 ---- 2
c) Dados das avaliações externas: IDEB
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um
instrumento, utilizado pelo governo federal, Ministério de Educação e Cultura, para
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31
medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. As avaliações são
realizadas a cada dois anos, no caso deste estabelecimento, no 9º ano, com
metas projetadas de melhor qualidade de educação para os anos seguintes.
Conforme se observa abaixo, esta instituição ainda não atingiu a média de
qualidade ideal, 6.0, mas está acima da média do Estado do Paraná, que tem a
média entre 4.0 a 4.5. O trabalho pedagógico realizado na escola sempre foi
perfilado por melhor atendimento ao aluno, com foco em sua aprendizagem,
independente de avaliações realizadas pelo governo. Porém, agora com as metas
projetadas, direção, equipe pedagógica e professores deverão realizar, dentro de
suas possibilidades, pois é uma meta coletiva que deverá ter parceria com toda a
comunidade escolar e com o governo estadual, um trabalho pedagógico mais
detalhado.
Resultados Metas projetadas
2005 2007 2009 2011 2013 2015 2013 2015 2017 2019 2021
5.2 5.6 5.5 5.5 5.4 5.9 6.0 6.3 6.5 6.7 6.9
Podemos apontar que o resultado do IDEB 2015 foi satisfatório,
considerando que a Escola Estadual Santa Terezinha obteve a seguinte
classificação: a primeira do município de Santo Antônio da Platina e do Núcleo
Regional de Educação de Jacarezinho. A média do Paraná foi de 4,6 e do Brasil
4,5 a escola ficou acima das médias estadual e nacional. Esse resultado é um
trabalho construído ao longo de nossa história que envolve a competência,
dedicação e o envolvimento de toda a comunidade escolar. A cada IDEB com
meta projetada é pensado e analisado de forma coletiva a superação do próximo
resultado. As expectativas sempre são alcançadas em função das ações
desenvolvidas para a melhoria dos resultados.
No ano de 2013 a instituição obteve a média de 5.4. Podem-se citar alguns
fatores marcantes deste resultado, a alta porcentagem de alunos com transtornos
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32
e distúrbios de aprendizagem, que dificultam o bom andamento dentro de sala de
aula, o descompromisso da família em acelerar o processo de triagem para a sala
de recursos multifuncional em outras instituições de ensino, já que este programa
foi implantado em nossa escola somente em 2014, falta de compromisso dos pais
em enviar os alunos para a sala de apoio. Podemos concluir que mesmo não
atingindo as metas propostas pelo IDEB, ainda tivemos resultados superiores com
relação à média nacional, estadual e regional.
Alunos que iniciam os anos finais do Ensino Fundamental
Os alunos que iniciam o 6º ano do Ensino Fundamental, são encaminhados
através do georefereciamento, SEED/PR e muitos que realizaram as séries
iniciais na Escola M. Sagrada Família, que ocupa o mesmo prédio. Assim, é um
alunado heterogêneo, alguns com grande dificuldade de aprendizagem, outros já
“prontos” para assimilarem novos conhecimentos e alunos com síndromes,
distúrbios, como a Dislexia, ainda não alfabetizados, onde neste caso são
encaminhados para a sala de recurso ou especialista e realizado com frequência
reunião com os pais/responsáveis.
Os alunos do referido ano, recebem um atendimento pedagógico
diferenciado por parte dos professores, equipe pedagógica e direção. Entende-se
que esta transição deve, a princípio, ter muita cautela, pois os alunos enfrentarão
muitas mudanças no que se refere a organização escolar, devido a nova proposta
curricular, ao processo ensino/aprendizagem e ao cotidiano na escola. Desta
forma, a equipe pedagógica apresenta e explica aos alunos o regimento escolar,
quanto aos deveres, direitos e sanções relacionadas aos alunos; a organização
dos horários, bem como, em entendimento com os professores, encaminha os
alunos com dificuldade de aprendizagem nas disciplinas de Português e
Matemática, após diagnóstico para a sala de apoio. Os pais são convidados para
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33
reunião logo no início do ano letivo para tomarem ciência dos encaminhamentos
pedagógicos e normatização da escola.
Cabe mencionar que no ano de 2012, foi um ano atípico, pois abriu apenas
um 6º ano, devido a que se formou, pela primeira vez cinco turmas de 5º anos das
séries iniciais do Ensino Fundamental, na Escola Municipal Sagrada Família,
ocupando três salas do prédio, e provavelmente um número considerável destes
alunos iniciarão o 6º ano letivo de 2013, nesta instituição. Desta forma, no ano de
2014, formaram-se cinco turmas de 6º (sextos anos).
Contradição e conflitos presentes na prática docente:
O conflito é uma realidade sempre presente em toda relação humana. Nas
relações de trabalho, o conflito sempre existe. Em sala de aula, o conflito é
inerente à própria natureza das atividades escolares e da convivência diária. Ele é
sempre resolvido pela negociação – no diálogo.
Alguns professores têm dificuldade para negociar esses conflitos,
ocasionando transtornos para eles mesmos e para a sua prática docente que se
transforma numa prática autoritária, impondo distâncias entre o seu discurso e sua
prática.
E a maioria que consegue a negociação em sala de aula, ou seja, o
diálogo, onde ambas as partes podem expor seus pontos de vista e chegar a um
acordo razoável para todos.
No ambiente escolar a administração racional do conflito estimula a
percepção de limites, a percepção de direitos e de deveres.
Algumas situações de conflito mais emergentes e graves, são realizados
os procedimentos conforme o Regimento Escolar da Escola, contando com o
apoio do Conselho Escolar, Conselho Tutelar, Patrulha Escolar e Rede de
Proteção.
Os conflitos mais constantes decorrentes de bullyng e da utilização do
celular no ambiente escolar estão amparados pelas seguintes legislações
estaduais: Lei nº 17.335/2010 e Lei nº 18.118/2014 respectivamente.
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34
Formação inicial e continuada:
Ao analisarmos a situação dos funcionários e professores deste
estabelecimento de ensino, percebe-se que a questão da formação inicial desses
dois segmentos supra citados se deram de forma diferenciada, haja vista que o
fator sócio-econômico oportunizou experiências variadas e as opções de visão da
realidade e de mundo também influenciaram no decorrer desse processo.
No que se refere à formação continuada, as realidades são completamente
diferentes, no segmento dos funcionários, além de não termos uma consistência
nas políticas para essa formação, tornando mais difíceis as conquistas de cada
um, o Profuncionário é somente para os efetivos, todas as nossas funcionárias
nomeadas no ultimo concurso do estado já realizaram o curso. O interesse para
melhorar a sua prática aumentou devido às vantagens salariais com a promoção e
progressão. Estão sendo ofertados simpósios, seminários, grupos de estudos
(presencial a distância) e a partir deste segundo semestre, o retorno da jornada
pedagógica.
O PDE tem contribuído significativamente para a formação do professor, e
consequentemente para a práxis pedagógica, porém há que se repensar em sua
estrutura e organização.
Quanto à formação continuada sob a forma de Capacitação
Descentralizada pelo governo nos últimos anos, agradou tanto professores quanto
funcionários, pois os mesmos têm a opção de fazê-lo nas escolas nas quais
trabalham e em seus municípios. Outros formatos, como Simpósios, Seminários,
Jornadas, etc. também agradaram a alguns professores e pedagogos, pois quem
tinha o interesse em realizar a capacitação era livre para escolher o que queria
fazer. A modalidade EaD/GTR veio contribuir para essa formação e facilitou a vida
dos professores que tinham problemas de deslocamento até os grandes centros.
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35
A escola por sua vez, tenta nos momentos que lhe são oportunizados em
calendário, trabalhar com a formação continuada para professores e funcionários,
por meio de encontros, reuniões pedagógicas e, para professores, a hora-
atividade, com grupos de estudo.
Os temas levantados para discussão nos encontros de formação
continuada (reuniões pedagógicas e capacitação da SEED) de acordo com os
professores são: (in)disciplina, inclusão dos alunos portadores de transtornos de
comportamento e aprendizagem, informática educativa – uso da TV Pendrive,
inovações metodológicas, interdisciplinaridade, ensino com pesquisa, avaliação –
recuperação de estudos, Gênero e Diversidade na Escola e, por último, questões
relacionadas ao Ensino de nove anos e a transição dos anos iniciais aos finais do
Ensino Fundamental. Os funcionários indicaram os temas: qualidade de vida,
relações interpessoais, motivação, comunicação na escola, Gênero e Diversidade
na Escola, gestão democrática, etc. Em relação aos alunos, no caso, o Grêmio
indicou os seguintes temas: seminários com a diretoria anterior para troca de
experiências, com outros grêmios de escolas de Ensino Fundamental, reunião
com as chapas novas para explicar o perfil de um membro do grêmio, desafios
contemporâneos: orientação sexual, formação da personalidade, jogos
cooperativos, etc.
A escola conta com a equipe multidisciplinar para atuar junto a formação
da comunidade escolar, implementando as leis 10.639/03 e 11.645/08, através
das ações propostas, que propiciem conhecimentos históricos e culturais dos
povos indígenas e africanos na formação social, econômica, cultural e política do
Brasil.
Proposta pedagógica da atividade complementar curricular em contraturno.
As atividades complementares em contra turno tem propiciado maior
integração entre alunos, escola e comunidade, ofertando atividades
complementares ao currículo escolar vinculadas ao Projeto Político Pedagógico da
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36
Escola, procurando responder às demandas educacionais e aos anseios da
comunidade.
São desenvolvidas as seguintes atividades:
Atividade: FUTSAL - em turno intermediário, para alunos do período da
manhã e da tarde.
Atividade: Sala de Apoio e Aprendizagem de Língua Portuguesa e de
Matemática – em contra turno, para alunos que estudam no 6º ano a
tarde, é ofertado o período da manhã.
Sala de Apoio “Futuro Integral” em parceria com o SESC para alunos do 9º
anos da manhã e tarde e uma sala de 6º anos a tarde.
As propostas estão dispostas na íntegra no Anexo III do PPP.
Propostas pedagógicas do PDE 2010 – 2011 – 2013 – 2014 – 2015 - 2017
Proposta pedagógica: A Utilização do Jornal no Trabalho com a Leitura na Sala
de Recursos – Tipo I
Professora responsável: Silvia Regina Gomes
Proposta pedagógica: Teclando Ciência, o estudo da célula no ambiente virtual
Professora responsável: Vilma Brasiliano Xavier de Oliveira
Proposta pedagógica: Ressignificando o Conselho Escolar
Diretora: Irmã Faustina Biernansk
Proposta pedagógica: Materiais didático-pedagógicos para alunos com
necessidades educativas especiais: caminhos e possibilidades.
Pedagoga responsável: Cláudia Caporrino Gonçalves
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Proposta pedagógica: Tecnologias e suas linguagens: articulando a mediação
pedagógica.
Pedagoga responsável: Irma Beatriz Gomes Vieira
Proposta pedagógica: A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a urbanização recente
Professora responsável: Rosemar Aparecida Silva Bandeira
Organização do tempo e do espaço, equipamentos físicos e pedagógicos:
A situação de nosso estabelecimento de ensino, neste ano de 2014, sofreu
alterações quanto a divisão de salas no espaço interno da escola devido a que, a
rede particular, Educação Infantil, a qual dividíamos espaço físico até 2013
inaugurou o prédio novo, o qual estão instalados. Continuamos dividindo as salas
de aula com a rede municipal, Séries Iniciais do Ensino Fundamental. O espaço
físico do estabelecimento é pré-determinado pelo contrato de locação, assim o
pátio foi diminuído em 1/3 de seu espaço anterior, para uso da Educação Infantil.
Portanto as reformas, as necessidades, às vezes não são as ideais. Ainda
continuamos com o pátio restrito a horário de recreio e atividades que dependem
das atividades fora da sala de aula, porém superamos o problema de espaço para
alunos com necessidades especiais ( locomoção), já que uma sala do ambiente
térreo foi desocupada pela Educação Infantil, proporcionando-nos acesso a
alunos com estas limitações de locomoção. No ano de 2013, a escola esteve em
processo de reforma para tentar sanar alguns problemas relacionados a
locomoção e segurança da comunidade escolar, o projeto principal é a construção
de rampas para melhor acesso a instituição e em caso de incêndio ou pânico
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possibilite uma evacuação do prédio mais eficaz. Infelizmente o projeto de
construção de rampas não ocorreu.
Quanto à organização do tempo, estamos encontrando algumas
dificuldades: professores com carga horária excessiva, com horários incompatíveis
entre as escolas, devido às inúmeras substituições, licenças, etc. No que se refere
às horas-atividade, o tempo e o espaço físico não são problemas graves, o que
falta é a compreensão por parte de alguns professores que ainda não se
adaptaram em realizar atividades nesse tempo estabelecido, bem como aproveitá-
lo para compartilhar experiências com os colegas da mesma disciplina ou de
outras.
Em relação aos equipamentos e espaços pedagógicos, só não sabem
utilizá-los aqueles que não se mostram interessados, que se recusam a aprender,
mesmo assim é incentivado a fazê-lo. Um certo comodismo também é detectado
quanto ao uso da TV Pendrive, pois envolve a questão do planejamento, ou seja,
em planejar melhor as suas aulas, e isso dá mais trabalho.
Relações de trabalho na escola:
Percebe-se respeito por parte de todos, alguns são mais bem humorados e
outros menos, alguns são mais expansivos e outros menos. Enfim, da diversidade
busca-se uma homogeneidade em prol de um ambiente saudável para se
trabalhar. Com o acúmulo de certas tarefas, independente do segmento, às vezes,
as relações se complicam, mais aos poucos tudo se ajeita. Temos alguns
termômetros dentro da escola, quando eles se alteram, é sinal que precisamos
sentar e dialogar.
Pode – se afirmar que a relação entre família e escola é boa, entendendo
que no início do ano letivo há uma reunião entre ambas instituições, onde os pais
ou responsáveis são inteirados sobre os direitos e deveres dos alunos e dos pais,
conforme regimento escolar, bem como diante de novas decisões internas, estas
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são levadas a assembleia e assinada em ata pela maioria de pais/responsáveis.
Mesmo assim, há momentos que ocorrem as contradições, que em muitas vezes
são resolvidas internamente entre ambas as instituições.
Com a nova gestão, iniciada em 2011, diante da sua abertura para o
diálogo e da proposta de trabalho democrático em todas as estâncias deste
estabelecimento, o trabalho tem transcorrido, de maneira geral, harmonicamente.
As relações estão sendo reconstruídas, com mais segurança, quanto à
organização do trabalho pedagógico e do administrativo. Temos percebido estas
mudanças no cotidiano da escola no que se referem às ações pedagógicas,
experiências positivas trazidas pela nova gestora de outras instituições de ensino
onde trabalhou como também em mudanças estruturais, foram instalados
equipamentos para a Prevenção de Incêndio sendo uma estrutura de hidrantes no
imóvel, no ano seguinte foi instalado câmeras de segurança em toda a escola.
Organização da hora-atividade:
No ano de 2005, iniciou-se a organização da hora-atividade obedecendo
alguns critérios pré-estabelecidos pelo NRE, houve alterações em 2009, em 2011,
após reunião entre pedagogas, direção e equipe de ensino do NRE, ficou
determinado para 2012, outra distribuição de horários. Em 2017, está vigorando a
Instrução Nº 06/2017 Orientação 02/2017 – SUED/SEED, de acordo com os
seguintes dias da semana, no caso da matriz curricular do Ensino Fundamental:
- Segunda-Feira: História, Filosofia, Sociologia, Geografia, Ensino Religioso;
- Terça-Feira: Biologia, Ciências;
- Quarta-Feira: Matemática, Física, Química;
- Quinta-Feira: Língua Portuguesa, LEM;
- Sexta-Feira: Arte, Educação Física.
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A aceitação por parte dos professores é boa, mas infelizmente, os horários
entre várias escolas começaram a atrapalhar esse processo de organização da
hora atividade. Um fator que contribuiu muito foi a distribuição de aulas, no início
do ano, pois os critérios de escolha por parte de alguns professores continuam
atrapalhando e muito, pois os mesmos acabaram escolhendo duas a três escolas
no mesmo turno, impossibilitando o funcionamento dessa organização por dia da
semana, fora aqueles que têm duas, quatro ou seis aulas, somente numa escola...
licenças especiais, licenças saúde, etc.. Os que estavam primeiro na escola são
obrigados a ceder seus horários para os que chegam, pois todos alegam que não
podem isso ou aquilo devido às licenças, etc., o que se agravou a partir de 2011.
Em 2016 e 2017, continuou o problema em dar acompanhamento na h/a,
sendo que por parte do pedagogo, abarrotado de atividades inerentes ou não da
função, que se vê impossibilitado diante de tantos problemas e desafios a serem
vencidos, acompanhar semanalmente a h/a.
Inclusão:
Incluir pessoas, mais do que atender suas necessidades especiais, é
garantir que seus direitos como cidadãos, sejam assegurados e cumpridos. A
equidade de igualdades entre os alunos deve ser oportunizada pela escola, bem
como suas singularidades, fazendo com que a permanência dos alunos com
necessidades educacionais especiais sejam uma realidade e o seu sucesso nos
estudos também. Para isso contamos com flexibilidade deste documento, que será
construído cotidianamente, será reavaliado e serão propostas novas ações
conforme as situações que se apresentam e de acordo com as necessidades de
cada etapa a ser superada.
Em nossa escola atendemos diversos tipos de necessidades educativas
especiais: Síndrome de Down (leve), Autismo (2 casos), distúrbios neurológicos,
psiquiátricos, deficientes auditivos (leves), alunos com sequelas de meningite, e
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muitos casos de hiperatividade, déficit de atenção, depressão, bipolaridade,
dislexia, entre outras.
Para os alunos com necessidades especiais, após as descobertas, são
proporcionados aos mesmos, metodologias diferenciadas, flexibilização e
adaptação do currículo, vários instrumentos de avaliação, conscientização dos
colegas para com os alunos com necessidades especiais, preparação dos
professores com os especialistas que atendem os alunos, como, por exemplo, o
CAE. A Escola sempre busca auxílio daqueles (especialistas) que podem
oportunizar aos alunos e professores esclarecimentos e uma melhor adaptação
das condições especiais de cada um.
A escola tem procurado ajudar esses alunos do jeito que pode, analisando
não somente a somatória de notas, mas vai além disso, busca processos
avaliativos que contribuam para o aprendizado deles. No Conselho de Classe, há
uma preocupação com o processo de aprendizagem, um diagnóstico mais
apurado, é solicitado aos professores que observem mais atentamente a evolução
da aprendizagem dos alunos.
Com o propósito de ampliar o processo de inclusão, a partir do ano de
2011, foi ofertado a Sala de Apoio, para alunos, matriculados na 5ª série, com
déficit de aprendizagem, para que tenham melhores condições de aprendizagem,
no que se refere ao desenvolvimento da capacidade de aprender conteúdos
básicos da leitura, da escrita e do cálculo. No ano de 2014, continuou o
atendimento da sala de apoio, nos períodos da manhã e da tarde, porém se
estendendo somente aos alunos dos 6º (sextos) e 7º (sétimos) anos que
apresentam dificuldades de aprendizagens nas disciplinas de Matemática e
Português. Em 2015, os atendimentos continuam para os 6º e 7º anos, e em
2016 o atendimento foi apenas para 6º anos no período da manhã e da tarde, já
em 2017 o atendimento está sendo apenas para alunos dos 6º anos do período
da tarde estudando no contra turno de manhã. Os alunos são encaminhados
pelos professores regentes das disciplinas mencionadas e são atendidos duas
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vezes por semana em horário contrário de seu período letivo, num total de quatro
horas semanais. Os professores da sala de apoio utilizam encaminhamento
pedagógico e recursos diferenciados no desenvolvimento das atividades para
que os alunos possam superar as suas dificuldades de aprendizagem. É uma
sala que apresenta rotatividade de alunos, pois estes são dispensados e outros
alunos são convocados quando necessário. Todo este processo é participado aos
pais/responsáveis pela pedagoga ou direção.
No ano de 2014, houve a implementação da Sala de Recurso Multifuncional
- Tipo I na instituição, com atendimento educacional especializado, de natureza
pedagógica, para alunos que apresentam especificidades no seu processo de
aprendizagem. O atendimento ocorre nos dois períodos manhã e tarde, e atende
em torno de 37 alunos com diferentes diagnósticos, como TDHA, dislexia,
deficiência intelectual e transtornos globais de desenvolvimento. Entende-se que
a abertura desta sala contribuirá com o processo de inclusão dos alunos que se
encontram com o quadro já mencionado, proporcionando-lhe mais segurança e
integração no contexto da escola.
Gestão Democrática:
Quanto à gestão da escola, a mesma se fez democrática, pois diante de
novas decisões a serem tomadas, sejam no aspecto pedagógico ou
administrativo, as ações a serem realizadas são tomadas pelo coletivo da
comunidade escolar.
No que se refere à participação da APMF e o Conselho Escolar, ambas as
instâncias colegiadas, se reúnem com frequência (mínimo de 5 vezes ao ano) e
procuram resolver os problemas e indicar possíveis soluções de comum acordo.
Outra instância colegiada da escola é o Grêmio Estudantil que foi
organizado no ano de 2006, tendo atividades incipientes, pois estão aprendendo a
participar de decisões importantes da escola. Em 2010, houve uma nova eleição,
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no mês de junho, para cumprimento do estatuto, renovando assim, o Grêmio.
Reconhecemos que os mesmos precisam de formação para exercer o seu papel
com competência, pois não foram acostumados a ter participação ativa nas
decisões que lhes são de direito. Será caminhando que eles aprenderão a
participar das decisões que os envolvem. Em 2011 já houve uma melhora nessa
participação, porém, eles ainda não participam do Conselho de Classe e a
participação dos pais é razoável, precisando melhorar.
Em 2015, teremos mais um desafio na escola, a formação desses alunos
para a participação nos pré-conselhos e posteriormente, nos conselhos de classe.
Com critérios definidos no Regimento Escolar, o Conselho de Classe, mais
uma instância colegiada na escola, é realizado todo trimestre, por turma e por
turno, antes dele é feito um pré-conselho com os alunos, depois o Conselho de
Classe, propriamente dito, com os professores (fichas próprias para esse
momento) e o pós conselho. São realizados em datas pré estabelecidas em
calendário escolar e aprovadas pelo NRE.
A distribuição de turmas dentro do estabelecimento é feita pela direção, já a
distribuição dos professores, respeita o decreto de distribuição de aulas e a ordem
do formulário envidado pelo NRE, propõe-se que os professores mais habilidosos
atuem nos 6º anos, o que nem sempre é aceito pelo professor.
Os temas relacionados aos desafios sociais contemporâneos são
trabalhados de forma interdisciplinar e ao longo do ano letivo, constando no PTD
dos professores. Em relação às questões referentes ao tema diversidade na
escola, estamos implantando desde o ano de 2011, com apoio da equipe
multidisciplinar, que tem o propósito de fomentar as discussões e ações nesse
sentido. E a partir de então, várias ações foram sugeridas aos professores nas
reuniões pedagógicas, que vem discutindo e acrescentando novos elementos de
trabalho coletivo até os dias de hoje. Para 2015, trabalharemos em forma de
projetos interdisciplinares, definindo em calendário, trimestralmente, os temas a
serem trabalhados por ano/turma.
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Patrulha Escola Comunitária
A ação da Patrulha Escolar Comunitária (PEC) tem sido uma ajuda
constante aos problemas relacionados com o trânsito caótico que se vê no
cotidiano escolar, devido ao excesso de veículos dos familiares e de vans que
transportam alunos. Em certos momentos tem-se a impressão que alguém será
atropelado. Portanto, isso caracteriza um problema que junto com a comunidade
escolar, e os responsáveis pela PEC, necessita de maior conscientização de todos
os envolvidos. Já no interior da escola os conflitos são menos perigosos, algumas
chamadas foram realizadas, mais para esclarecimentos do que mediação na
resolução de conflitos e revista pessoal. No de 2011, foi decidido em reunião dos
pais/responsáveis e da APMF, que a revista na bolsa escolar dos alunos se faz
necessário, para a maior segurança dos alunos, outra medida também tomada
nesta reunião, com relação à segurança dos alunos, foi à manutenção do uniforme
escolar, especificando a cor da blusa de inverno com as cores: azul marinho e
preta. Mais de 50% (cinquenta por cento) dos pais/responsáveis assinaram a ata e
concordaram com a necessidade dessas ações. As decisões vem se mantendo ao
longo dos anos, conforme as reuniões de pais.
Há, ainda, que se estreitar essa parceria com a escola/comunidade para
manter o bom andamento das atividades escolares, com segurança e
tranqüilidade, principalmente no que tange a resolução da mudança da feira-livre
em frente à escola que tem causado muitos transtornos, dificultando a saída dos
alunos.
Rede de Proteção ao Menor e ao Adolescente
A rede de proteção, formada por um grupo de diferentes segmentos
de nossa comunidade: educação, saúde, assistência social, ministério público,
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conselho tutelar, entre outros, tem buscado ações preventivas e coletivas, de
promoção, de reabilitação, de segurança e de integração da criança e adolescente
na sociedade.
A sistematização das ações é realizada em reuniões mensais, onde cada
representante das escolas relatam as experiências de conflitos mais graves, para
que todos possam refletir sobre o problema e contribuírem com experiências de
superação ou de estratégias coletivas na tentativa de sanar o problema
mencionado. Porém, ainda estamos iniciando neste processo, e encontramos
algumas dificuldades, como a ausência em muitas reuniões de uma
representatividade de grande importância para a tomada de decisões, que é a do
ministério público.
Desafios Socioeducacionais e Diversidade na Escola
Os Desafios Socioeducacionais: Educação Ambiental, Prevenção ao uso
indevido de drogas, Educação Fiscal, Relações Étnico-Raciais - Lei 10.639/03 e
Lei 11.645/08, Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável, Sexualidade,
Enfrentamento à Violência na escola, Leis: Educação para o Trânsito Nº 9.503/97
e Educação alimentar e nutricional Nº 11.947/2009. E os temas Educação para o
consumo, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural estão inseridos na
Proposta Pedagógica Curricular de cada disciplina, bem como no Plano de
Trabalho Docente de cada professor, desenvolvendo estes temas no decorrer do
ano letivo. Leis: Educação para o Trânsito Nº 9.503/97 e Educação alimentar e
nutricional Nº 11.947/2009.
Em 2016, os temas serão trabalhados em forma de projetos
interdisciplinares, durante os trimestres e separados por ano/turmas.
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MARCO CONCEITUAL
PRÁTICA SOCIAL TRANSFORMADORA
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Fundamentação teórica
Filosofia da Escola:
A sociedade tem urgência de transformações. Face a isso os princípios
filosóficos da escola são: educar para a justiça, permitindo que em nossa escola
se desenvolva o espírito crítico, próprio da verdadeira educação e cidadania,
procurando regenerar permanentemente os princípios científicos, políticos,
culturais e sociais do contexto histórico no qual vivemos; educar para o espírito de
família, refletindo a união, a partilha, a comunhão de ideais, a sabedoria e
irradiando a fraternidade nos gestos de alegria e vivência fraterna; despertar o
espírito de solidariedade em todos os segmentos de nossa comunidade escolar;
proporcionar um ambiente favorável à auto-realização tornando-se um agente
transformador da sociedade; solidificar a prática da cidadania, da formação
humana, da liberdade de expressão e do respeito ao próximo; vivenciar um bom
relacionamento com a Comunidade Escolar; promover o conhecimento científico
sem deixar de acolher e transformar o do senso comum .
A concepção de educação ideal para que a escola possa cumprir
efetivamente seu papel na sociedade é a emancipadora, ajudando o aluno a
construir a sua autonomia, onde haja inserção social, e que o paradigma inclusivo
seja efetivamente colocado em prática no cotidiano escolar, por todos os
segmentos da escola.
Os princípios norteadores da educação ofertada por este estabelecimento
de ensino estão em consonância com os princípios estabelecidos pela LDBEN
9394/96 e são os seguintes: igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
respeito à liberdade e apreço à tolerância; gratuidade do ensino público;
valorização do profissional da educação; gestão democrática; garantia de padrão
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de qualidade; valorização das experiências extra-escolares e vinculação entre a
educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Os objetivos da Escola são:
Ministrar a Educação Básica (Ensino Fundamental) sem distinção de sexo,
etnia, classe social, convicções religiosas ou políticas de seus educandos, com
explícito compromisso de cumprir os princípios e fins da educação nacional e
toda a legislação correlata vigente e superveniente, bem como, as normas
específicas aplicáveis a este nível de ensino.
Promover a formação integral, abrangente e harmônica da criança, do
adolescente.
Utilizar o conhecimento científico como instrumentos de desenvolvimento global
da pessoa com o objetivo de formar seres humanos apaixonados pela ciência e
pelo homem.
Despertar a comunidade educativa para a dimensão social e para o exercício
compromissado e responsável da cidadania, bem como, para a produção de
bens que estejam à disposição de todos os cidadãos.
Incorporar a tecnologia como instrumento de desenvolvimento humano.
Desenvolver um processo educacional com vista direcionada à transformação
do homem e da natureza em benefício coletivo e da preservação da vida na
Terra, sob todas as formas da sua manifestação.
Buscar o desenvolvimento amplo do educando pela formação intelectual,
científica e humana, mediante o cultivo da consciência crítica em relação à
realidade sócio-econômica em que vive.
Garantir a unidade do trabalho escolar, por meio dos princípios da gestão
democrática, promover o entrosamento entre os diferentes segmentos da
escola.
Analisar e refletir sobre o funcionamento da escola, definindo metas comuns de
acordo com a política educacional e a necessidade da mesma.
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Reestruturar o espaço físico para atender o corpo docente e discente para
melhorar o trabalho pedagógico e a aprendizagem escolar.
Organizar o trabalho pedagógico a fim de contribuir com a prática pedagógica
dos professores, bem como todos os setores envolvidos no processo ensino-
aprendizagem.
Buscar uma educação de qualidade garantindo o desenvolvimento dos desafios
educacionais contemporâneos.
Divulgar a temática da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena e
no trabalho pedagógico durante o processo de ensino-aprendizagem.
Oportunizar a inclusão ao educando em todas as propostas pedagógicas,
mesmo ciente das barreiras arquitetônicas apresentadas por esta instituição de
ensino.
Incentivar a participação dos alunos nas Atividades Complementares em
Contraturno e efetivar as propostas pedagógicas dos projetos.
Promover a implementação das salas de recurso multifuncional – tipo I e de
apoio para que possa o educando superar as suas dificuldades de
aprendizagem e fazer com que se sinta integrado as propostas pedagógicas
desenvolvidas pela escola.
Oportunizar a realização e a participação nos Programas OBMEP, Olimpíadas
de Língua Portuguesa, Prova Brasil, IDEB, Jogos Colegiais, entre outros.
A Escola Estadual Santa Terezinha – Ensino Fundamental é uma escola
pública. E como toda escola pública tem como fins educativos: o ensino laico e
gratuito, compromissada com a formação do cidadão, com a socialização do saber
sistematizado, e com o processo de democratização da sociedade.
Inserida numa determinada comunidade, acaba por sofrer um processo de
inculturação de saberes e fazeres da diversidade existente na sociedade, onde a
escola passa a trabalhar valores, equilibrando a cultura local, regional, própria de
uma minoria étnica e uma cultura universal, patrimônio hoje da humanidade.
Sendo essa a nossa identidade enquanto instituição escolar.
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Na missão da escola pretendemos que a educação de nossos alunos seja
integral, vendo o aluno como um todo, capaz de perceber e atuar na realidade,
considerando a sua formação cidadã.
A escola define em sua proposta pedagógica a sua identidade, e todo o
processo pedagógico, bem como uma base nacional comum de acordo com o
paradigma curricular que visa estabelecer entre a educação fundamental e a vida
cidadã, vários de seus aspectos como: a saúde, a sexualidade, a vida familiar e
social, o meio ambiente, o trabalho, a ciência e a tecnologia, a cultura, as
linguagens, as áreas de conhecimentos e a educação fiscal.
As concepções aqui apresentadas têm como base a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, bem como as Diretrizes Curriculares Estaduais
Orientadoras da Educação Básica. Nessa perspectiva, atendemos também, as
orientações estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Buscamos inserir essas concepções nos momentos das capacitações,
independente do formato que tenha: de reunião técnica, grupos de estudos,
reuniões pedagógicas, etc. Utilizamos as reflexões inseridas nos textos
oportunizados pelo portal da educação, para fundamentar as discussões e
aperfeiçoamento do trabalho pedagógico escolar.
Dentro do presente documento queremos deixar explícitas nossas
concepções.
O homem deve ser encarado como sujeito da história em processo de
emancipação, um ser natural e social, agindo na natureza e transformando-a
segundo as suas necessidades e para além delas, em busca da melhoria da
qualidade de vida para si e para o coletivo, procurando educar-se para a
solidariedade, para uma formação humana fundamentada na justiça, ética e na co-
responsabilidade.
A escola está inserida numa sociedade neoliberal, onde o capitalismo é
selvagem e engole a tudo e a todos, onde o modo de produção e o trabalho
transformaram as relações sociais e econômicas, numa sociedade que valoriza a
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lei de mercado e que exclui os que não produzem conforme as necessidades dela,
portanto é imprescindível lutarmos por uma sociedade que favoreça a inclusão de
todos, que valorize as questões humanas, valorizando o ser e não somente o ter,
que haja uma melhor distribuição de renda entre as classes econômicas, e que o
abismo sócio-econômico entre os mais diferentes membros dessa sociedade, seja
apenas, lembranças de um passado distante. Entendemos a escola como um
instrumento de transformação da realidade, devendo se transformar numa
instituição mediadora das mudanças sociais, das quais a comunidade necessita.
No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou
transformar. Na sociedade capitalista, o conhecimento é produzido de forma
desigual, estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do
processo histórico, não atingindo a totalidade da população. A ciência é uma das
formas de conhecimento produzidas pelo homem, no decorrer de sua história.
Portanto, a ciência também é determinada pelas necessidades materiais do
homem em cada momento histórico ao mesmo tempo, que nela interfere. A escola
tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos
produzidos pela humanidade, e o fará, ao assumir a forma como essa mesma
escola, concebe o mundo, o homem e o conhecimento.
O mundo que se tornou globalizado, globalizou não somente as
informações, mas também todas as suas mazelas, formas mais escabrosas de
poder e de exclusão do ser humano que ainda não se incorporou nas leis do
mundo capitalista e neoliberal. Não queremos que o mundo seja globalizado
somente pelas questões de informação, dos meios de comunicação, uniformizador
regendo padrões iguais para todos, mas o queremos globalizado numa
perspectiva emancipadora, respeitando a diversidade e a tolerância entre os
povos. Um mundo que saiba diminuir a exploração, a dominação e a opressão
entre as nações, que não haja nem primeiro, nem segundo e muito menos,
terceiro mundo; que haja um mundo que aprendeu a conviver com as suas
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diferenças e suas heranças, com seus sucessos e expectativas de um futuro
sempre melhor para a humanidade.
A educação é uma prática social, é própria dos seres humanos e deve ser
emancipadora, trazendo mudanças na forma de pensar e agir no cotidiano das
pessoas envolvidas no processo educativo, uma educação que emancipe os
sujeitos sociais que compõem a Comunidade Escolar, transformando a realidade
na qual ela se insere.
O trabalho é uma atividade humana intencional. Ao considerarmos o
trabalho uma práxis humana, é importante o entendimento de que o processo
educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional e que envolve
formas de organização necessária para a formação do ser humano. O
conhecimento torna-se o objeto de trabalho a ser realizado dentro da escola.
O conhecimento deve ser visto como processo de ampliação do saber
humano que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza, deve ser
visto como construção do saber historicamente acumulado, como a cultura de um
povo, sendo eleito objeto de trabalho do professor, visto como direito do aluno
para compreender criticamente o contexto no qual ele vive, criando e recriando os
saberes necessários para a sua vida cidadã.
Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de
significação, é cultural e está vinculado às relações de poder. A cultura para ser
parte integrante do conhecimento a ser adquirido pelo aluno na escola, deve
respeitar a diversidade e valorizar os diferentes tipos de cultura, tanto a popular
quanto à erudita.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, ao propor a
formação tecnológica como eixo do currículo, assume a concepção de tecnologia
que aponta como a síntese, entre o conhecimento geral e o específico,
determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente
os conteúdos. As tecnologias educacionais podem viabilizar a construção do
conhecimento no processo pedagógico, procurando desenvolver o cognitivo. Elas
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devem estar de acordo com a realidade (contexto) da escola e explicitadas na
proposta pedagógica.
A partir do momento em que as tecnologias educacionais estiverem de
acordo com o contexto, elas poderão realmente auxiliar na construção do
conhecimento e no processo de ensino aprendizagem. Apesar de serem
motivadoras por si só, os profissionais deverão compreendê-las, e compreender a
real função das mesmas, segundo BEHRENS (2000), “(...) a tecnologia está a
serviço do homem e pode ser utilizada como ferramenta para facilitar o
desenvolvimento de aptidões (...)”. Portanto, as tecnologias educacionais passam
a exigir do docente nova postura frente ao conhecimento e ao processo cognitivo
de aprendizagem de seus alunos. A utilização delas exige maior comprometimento
ao trabalho e à compreensão, havendo significativas mudanças na sala de aula,
transformando-a em um ambiente mais propício à construção do conhecimento.
Resta à escola, como todo seu coletivo, enfrentar mais esse desafio: o de
implantar as novas tecnologias como auxílio ao conteúdo de ensino, partindo das
concepções que os discentes têm sobre elas, elaborando, desenvolvendo e
avaliando as práticas pedagógicas que promovem de forma reflexiva e crítica a
aprendizagem significativa.
Essa nova postura não deverá ser mais um modismo na educação, mas
sim um trabalho sólido e efetivo de mudanças no chão da escola, se ampliando e
melhorando cada dia mais, pois formar o aluno com o uso de novas tecnologias é
formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as
faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de
memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a
representação das redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação,
podendo o aluno, com o auxílio da tecnologia, realizar coisas novas e importantes
que não se pode realizar de outras formas, criando assim novas oportunidades de
se relacionar com o meio em que vive.
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Em relação ao ensino, segundo FREIRE, não há docência sem discência,
pois quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. O
ensino não é transferência de conhecimentos. E, para ensinar, é preciso conhecer
o ser humano e sua transformação durante o período em que ele se encontra na
escola, da infância à adolescência.
Dentro deste estabelecimento trabalhamos com duas fases do
desenvolvimento humano: a infância e a adolescência; haja vista que atendemos a
faixa etária de dez a catorze, com pouca porcentagem de distorção idade-série.
A infância é o período compreendido desde o nascimento até cerca de 12
anos. Muitas transformações físicas, psicológicas e sociais mediadas pela cultura
acontecem com a criança. Durante o seu desenvolvimento a criança aprende a
engatinhar, andar, falar, ler, escrever e interagir com pessoas além do seu núcleo
familiar, dentre outros.
Até o final da infância a criança apresenta um extraordinário
desenvolvimento físico e emocional. A criança se torna cada vez mais capaz de
compreender o que acontece no seu entorno estimulada pelas brincadeiras, a
escolarização, a convivência com outras pessoas e outras formas de interação
com o mundo. A autora Kramer (2000) ressalta que:
As crianças são seres sociais, têm uma história, pertencem a uma classe social, estabelecem relações segundo seu contexto de origem, têm uma linguagem, ocupam um espaço geográfico e são valorizadas de acordo com os padrões do seu contexto familiar e com a sua própria inserção nesse contexto. Elas são pessoas, enraizadas num todo social que as envolve e que nelas imprime padrões de autoridade, linguagem, costumes. Essa visão de quem são as crianças - cidadãos de pouca idade, sujeitos sociais e históricos, criadores de cultura - é condição para que se atue no sentido de favorecer seu crescimento e constituição.
É desta forma que percebemos os alunos até a chegada da adolescência,
como sujeitos em período de transição, dotados de especificidades que devem ser
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consideradas no contexto da escola para que possam atingir o seu pleno
desenvolvimento.
A adolescência é uma fase de transição entre a infância e a idade adulta. É
caracterizada por mudanças biológicas e psíquicas nos meninos e mais
acentuadas nas meninas. O início da adolescência é o período definido como
puberdade. Ozella, (2001, p.168) afirma que:
...o jovem não é algo “por natureza”. Como parceiro social, está ali, com suas características, que são interpretadas nessas relações; tem, então, o modelo para sua construção pessoal. Construídas as significações sociais, os jovens têm a referência para a construção de sua identidade e os elementos para a conversão do social em individual.
Assim, em decorrência das diferenças sócio-culturais podemos afirmar que
não existe um adolescente padrão. Os modos como o adolescente é visto pelos
adultos são variados. Entretanto, os processos biológicos que ocorrem na
adolescência são universais, ou seja, o adolescer é universal, independente do
entorno de cada indivíduo, mas a sua formação histórica e cultural é que
determinará a sua formação integral.
É preciso, entretanto, considerar o ritmo de cada um, pois na escola
convivemos com esses dois períodos de desenvolvimento humano.
Na implementação do Ensino Fundamental de nove anos, simultaneamente
em 2012, tivemos novos alunos que passaram por uma formação inicial
diferenciada e que adaptações necessitaram ser realizadas para atender a
demanda que ora se apresentava. Uma visão mais integradora entre anos iniciais
e finais, é necessário para dar sequência ao aprendizado desses alunos.
E a aprendizagem tem que ser um processo ativo, que busque a
transformação da realidade, onde o conhecimento passa a ser fruto de uma
construção coletiva, havendo o movimento dialético, permeado de contradições e
mediações da relação ensino-aprendizagem, conforme Libâneo (1994, p.83)
expõe:
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A aprendizagem escolar é, assim, um processo de assimilação de determinados conhecimentos e modos de ação física e mental, organizados e orientados no processo de ensino. Os resultados da aprendizagem se manifestam em modificações na atividade externa e interna do sujeito, nas suas relações com ambiente físico e social.
Diante dessas observações sobre mundo, sociedade, escola,
conhecimento, ciência e tecnologia, nos cabe agora fazer observações sobre o
cidadão que está envolvido nesse processo todo e qual a concepção de cidadania
que a escola precisa trabalhar. Se cidadania é um processo histórico-social, a
construção dela envolve um processo ideológico de formação de consciência
pessoal e social, a mesma deverá ser construída através de reflexões e atividades
contra a discriminação, a segregação e pela participação nas tomadas de
decisões, que cercam todo o cotidiano do aluno. A escola deve concretizar os
direitos que permitem ao aluno a sua inserção na sociedade, começando por ela
mesma, no fazer pedagógico de cada dia.
Oportunizar tempo e espaço na escola para que a cidadania seja
efetivamente praticada, nos fez entender que algumas atividades deveriam ser
desenvolvidas, como é o caso do Programa de Complementação de Atividades
Curriculares, que complementa a proposta curricular e atividades da Sala de
Apoio.
Ao avaliarmos o papel da escola nesse processo de construção do cidadão,
a própria avaliação realizada na sala de aula, tem que ser encarada como produto
e processo; produto, quando a aprendizagem dos alunos for expressa em forma
de notas; processo, quando no decorrer dos espaços oportunizados para a
aprendizagem se mostre disposto a refazer caminhos para uma aprendizagem
significativa. Segundo HOFFMANN, a avaliação deve se propor a ser: contínua e
contextual, investigativa e diagnóstica, dinâmica, coletiva e compartilhada,
sistemática e objetiva. Garantindo ao aluno o seu direito à aprendizagem. Deve
partir do princípio democrático da participação coletiva, onde todos os envolvidos
no processo avaliativo possam dar a sua colaboração.
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Nesse aspecto é imprescindível a escola ter como forma de gestão a ser
exercida no seu interior, a gestão democrática que segundo SOUZA e GOUVEIA
(2005), “é o processo político através do qual as pessoas na escola discutem,
deliberam, planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham,
controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria
escola. Este processo, sustentado no diálogo e na alteridade, tem como base à
participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito às
normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a
garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola. Tem como
princípios: a participação, a autonomia e a liberdade. A gestão democrática tem
como princípio: a democracia sustentando as relações humanas, tendo o diálogo e
a alteridade como base para a sua edificação; tem como método: organização
formal da democracia com os devidos procedimentos que garantem a efetivação
do princípio, nos procedimentos de gestão da coisa pública e das relações
sociais.”
Administração colegiada se dá quando todas as instâncias colegiadas da
escola como Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil, se envolvem nas
discussões e tomadas de decisões, buscando discutir propostas e implementar
ações conjuntas por meio de parcerias, buscando amenizar os problemas
existentes na escola. Implica também na participação efetiva de todos os
segmentos na construção da concepção, execução e avaliação da proposta
pedagógica.
Para atender todo esse novo processo pelo qual a escola deverá passar,
será muito importante um trabalho diferenciado com a formação continuada de
todos os segmentos da escola. Nesse processo de formação continuada é preciso
reconhecer que ela será um meio privilegiado de transformação dentro da escola,
refletindo diretamente na prática pedagógica. Também é necessário reconhecer
seus alcances e limites. Sendo assim, não se pode atribuir aos professores o
papel de responsáveis absolutos pelos erros e acertos no sistema educativo, pois
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ao trabalhar uma política de formação de professores e funcionários, estamos
diante de um desafio, que é o de saber articular leis, poderes, saberes, escola,
comunidade, aprendizagem, currículo, entre outros fatores.
Dessa forma, um dos pressupostos fundamentais na formação continuada é
o desejo e o esforço de todos, da instituição como um corpo único, pois todos
devem estar inter-relacionados diante dos novos desafios, novos conhecimentos e
informações, uma vez que só assim realmente esta formação estará contida num
alicerce de ações. Segundo NÓVOA: “... o espaço pertinente da formação
continuada não é mais individual, e sim do coletivo. A formação concebe-se como
uma intervenção e é solidária dos desafios, de mudanças das escolas e de todos
que nela estão.” Seja ela como for, segundo LIBÂNEO “... é condição para a
aprendizagem permanente e o desenvolvimento pessoal, cultural e profissional.
É na escola, no contexto do trabalho, que todos enfrentam os desafios e
resolvem seus problemas, elaboram e modificam procedimentos, criam e recriam
estratégias de trabalho e, com isso, vão promovendo mudanças pessoais e
profissionais. Mas não é só isso, as políticas públicas devem ser elaboradas
visando atender as necessidades das escolas e suas realidades, que haja um
monitoramento após a realização dos cursos de formação e a aplicabilidade
dentro da escola, senão não há porque investir em cursos de formação, encontros
pedagógicos.
Cabe a todos que estão envolvidos nesse processo, cumprir sua parte
neste complexo de operações, que ao final visam uma educação com qualidade
social, atendendo as expectativas da comunidade como um todo. Que o plano de
carreira dos trabalhadores em educação possa valorizar todos esses aspectos e
seja justo na sua remuneração.
A hora-atividade é o período remunerado para o professor, no qual ele
deverá desenvolver diferentes atividades: encontro pedagógico com a equipe de
ensino para tratar de questões pertinentes quanto ao planejamento: organização
do trabalho pedagógico da escola e da sala de aula; momentos
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individuais/coletivos de estudo dos conteúdos curriculares e extras para seu
enriquecimento profissional e cooperação com os demais colegas sobre
experiências em sala e fora dela, correção de atividades dos alunos, atendimento
aos alunos com dificuldades, elaboração de projetos, pesquisas na internet, uso
da informática na educação, preenchimento do Livro de Registro de Classe
Online, entre outras atividades, como recados da SEED/NRE.
Quando algum professor falta, o professor em hora-atividade, dependendo
das turmas e horários, é liberado para anteposição ou reposição de carga horária.
A hora-atividade também é um momento privilegiado de estudos,
principalmente da prática pedagógica, discutida nos Conselho de Classe. Nesse
momento, todos os evolvidos no processo de ensino-aprendizagem, devem ter
sua atenção voltada para os problemas e os sucessos dentro da sala de aula. Por
isso, é necessário que a hora-atividade deva ser realizada dentro do horário e
turno no qual o professor está suprido, ficando mais fácil o encontro entre os
professores de uma mesma turma. Em nosso núcleo, existe o dia definido para
cada disciplina, esse sistema foi implantado desde 2005 e vem sendo alterado
todos os anos, conforme já descrito no marco situacional. Vale ressaltar que a
maioria dos professores, da equipe pedagógica e direção, gostariam que esse
cronograma se efetivasse, porém devido a rotatividade de professores e destes
terem aulas em diferentes estabelecimento, quase sempre não ocorre.
O Plano de Trabalho Docente é o documento onde os professores
concretizam todo o processo de planejamento de suas aulas, baseado na PPC de
sua disciplina, nele o professor deixa claro, através de registro escrito a opção
pelo recorte e seleção dos conteúdos; dá encaminhamento metodológico aos
mesmos, define recursos para a utilização e operacionalização de seu plano,
consta também todo o processo avaliativo, critérios de avaliação e bibliografia a
ser consultada durante o processo de ensino e aprendizagem. A elaboração e
execução deste documento pedagógico atende a atual LDB, art. 13 II, quanto a
função do professor “elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta
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pedagógica do estabelecimento de ensino”. Assim, o plano de trabalho docente
formaliza os diferentes momentos da práxis docente, direciona e legaliza a ação
docente contribuindo para uma educação democrática.
A reunião pedagógica é parte integrante do processo de formação
continuada dentro da escola, é garantida pela Del. 02/02 – CEE, dentro dos dez
dias de efetivo trabalho escolar, ficando a mesma a ser definida em calendário a
cada ano. Nas três reuniões pedagógicas definidas em calendário, a escola define
temas que deverão ser estudados de acordo com suas necessidades. Os temas
são definidos e fundamentados por textos escolhidos do portal da educação. É
realizada a complementação de carga horária das três reuniões quando elas são
definidas em dias letivos, quando são colocadas aos sábados, as mesmas não
precisam de complementação de carga horária.
As reuniões são momentos exclusivos de discussão em torno de um ou
mais problemas que afetam o cotidiano escolar. Quem organiza e prepara todo o
material é a equipe pedagógica do estabelecimento. Fica registrada em ata o tema
(um ou mais) e as reflexões/ações definidas nesta data, para o monitoramento das
ações futuras.
Dentre esses processos, destacamos a organização do Conselho de
Classe, que é mais que uma reunião pedagógica, é parte integrante do processo
de avaliação desenvolvido pela escola. Também tem amparo legal na Del. 02/02 –
CEE, precisando de complementação de carga horária se realizado em dia letivo.
São determinados pela legislação vigente que se realizem quatro Conselhos de
Classe durante o ano, ao término de cada trimestre, com pré-conselho e pós-
conselho.
O Conselho de Classe é o momento privilegiado para redefinir práticas
pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e
oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos, a
aprendizagem. De acordo com MATTOS (2005), “ não é o espaço de comparação
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de alunos, em que se valida a construção de imagens dos alunos e alunas, feitas
pelos docentes, no decorrer do ano letivo.”
Portanto, cabe à equipe pedagógica, junto com direção, professores e
demais participantes do Conselho de Classe, compreender que ele “é o espaço
prioritário da discussão pedagógica.” Dalben (2004).
Concepção do tempo escolar.
Tempo escolar é o período de vivência pedagógica dos estudantes no
ambiente escolar durante o ano letivo, é tempo pedagógico de aprendizagens
significativas.
A organização do tempo escolar se inicia com a elaboração do calendário,
onde consta o planejamento das atividades letivas e os períodos nos quais as
mesmas serão desenvolvidas. A legislação vigente prevê 800 horas anuais,
distribuídas em 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar, portanto 4 horas de
trabalho diário.
A Secretaria de Educação do Estado do Paraná, ao final de cada ano letivo,
envia as instruções para a elaboração do calendário para o ano seguinte, pré-
determinando algumas atividades, deixando para a escola decidir quando serão
realizadas: as reuniões pedagógicas, os conselhos de classe e o feriado
municipal; a autonomia da escola fica restrita a essas escolhas.
A organização do tempo e do espaço escolar procura oportunizar vivências
relacionadas com as aprendizagens significativas, aquelas que ressignificam a
aprendizagem, através de atividades que lhes permitam fazer a relação teoria e
prática, senso comum e conhecimento científico uma tarefa cotidiana e de modo
interdisciplinar. Por meio de projetos, campanhas, teatro, palestras, murais,
entrevistas, entre outras tantas opções diferenciadas é possível ressignificar o
conhecimento.
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No ano de 2011, foi ofertado neste estabelecimento de ensino a Sala de
Apoio Pedagógico, amparado pelo disposto na LDBEN 9394/96, o parecer do
Conselho de Educação Básica nº 4/98, a Deliberação nº 007/99, do Conselho
Estadual de Educação, para criar melhores condições educacionais ao aluno, e
possibilitar-lhe o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio
básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. A sala de apoio tem a
meta de programar ações pedagógicas para solucionar problemas relacionados ao
ensino de Língua Portuguesa e Matemática identificados nos alunos do 6º e 9º
anos, pelos professores regentes, assim são ofertadas a estes alunos, com
defasagem de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo, são 04 horas- aula
de Língua Portuguesa e 04 horas- aula de Matemática, semanais, em período
contrário, com atendimento individualizado. Para que este atendimento ocorra, a
sala deve ter no máximo 20 alunos, e quando estes superam a defasagem são
dispensados das atividades. Os pais são informados da real necessidade da
participação dos alunos e da necessidade da assiduidade em todas as aulas. No
segundo semestre de 2011 a sala de apoio foi estendida aos alunos da 8ª série/9°
ano, também com o intuito de trabalharmos os conteúdos acima citados e para a
Prova Brasil. No ano de 2014, a sala de apoio ficou restrita apenas a alunos dos
6º (sextos) e 7º (sétimos) anos, continuando em 2015 apenas para esses anos,
em 2016 e 2017 a sala de apoio foi aberta apenas para 6º anos.
Para atender os preceitos legais que regem a Educação, a LDB N°
9394/96, especificamente o Decreto Federal N° 7611 de 17/11/ 2011, foi
implementado no ano de 2014 a Sala de Recurso Multifuncional – Tipo I, nos dois
períodos escolares, manhã e tarde, seguindo a instrução INSTRUÇÃO N°
016/2011 – SEED/SUED. A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na
Educação Básica é um atendimento educacional especializado, de natureza
pedagógica que complementa a escolarização de alunos que apresentam
Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora, Transtornos Globais do
Desenvolvimento e TFE -Transtornos Funcionais Específicos como: Dislexia,
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Disgrafia, Disortografia e Discalculia (contemplados no PR), e matriculados na
Rede Pública de Ensino. O aluno para frequentar esse programa devem ter laudo
médico e estar acompanhado de Avaliação Psicoeducacional no Contexto Escolar
realizada pelas Professoras Especialistas das SRM-I e os Professores das
Disciplinas através de dos Anexos enviados pela SEED/PR e NRE. Quanto ao
Currículo a Instrução 016/2011 estabelece: caberá aos professores da SRM-
Tipo I dos Anos Finais do Ensino Fundamental trabalhar os conteúdos defasados
dos anos iniciais, principalmente leitura, escrita e conceitos matemáticos e
mediante trabalho colaborativo com professores da classe comum, os quais
devem: desenvolver ações para possibilitar o acesso curricular, adaptação
curricular, avaliação com instrumentos diferenciados, organização de estratégias
pedagógicas de forma a atender as Necessidades Específicas dos alunos. As
adaptações curriculares constitui-se como medidas ou conjuntos de medidas que
buscam flexibilizar e adequar o currículo geral, tornando-o apropriado à
especificidade dos alunos com necessidades especiais.
Também foram implementados as atividades de Hora Treinamento, que
visam a inserção dos alunos em atividades complementares, melhorando suas
relações na escola, enriquecimento curricular e inclusão. São realizadas em
contraturno para que todos possam participar.
O Projeto Fanfarra, apoiado e mantido pela APMF, foi implementado desde
o segundo trimestre, em 2011, atendendo os alunos interessados de 6º a 9º anos
no período contraturno, duas horas semanais. Os projetos de Musicalização,
Xadrez e Dança, foram encerrados pela SEED-PR e apenas mantidos os projetos
de Hora Treinamento da SEED-PR e o de Futuro Integral em parceria com a
SEED e o SESC-PR.
Em relação à organização das turmas, elas são estruturadas em séries até
o ano de 2011: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries – séries finais do Ensino Fundamental, e a
partir de 2012, a nova estruturação passou a ser em anos: 6º ano ao 9° anos
implantados simultaneamente. A secretaria da escola faz uma listagem única de
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alunos matriculados para a série que se pretende cursar, e há uma divisão
aleatória de alunos entre as turmas de cada série.
A organização curricular utilizada pelo nosso estabelecimento de ensino se
dá por disciplinas e por anos, ou seja, cada ano do Ensino Fundamental ofertada
tem uma matriz pertinente às necessidades e anseios de toda a comunidade
inserida nesta escola. Para 2012, a matriz curricular continuará seriada e os
conteúdos distribuídos por disciplinas, algumas delas incorporando uma área de
estudo, dentro da Base Nacional Comum e apenas uma disciplina, compondo a
Parte Diversificada.
A matriz curricular do Ensino Fundamental – II (anos finais), a partir de
2013, está configurada da seguinte forma, mantendo até a presente data:
ANO 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
BASE NACIONAL COMUM
PORTUGUÊS 5 5 5 5
MATEMÁTICA 5 5 5 5
HISTÓRIA 3 2 3 3
GEOGRAFIA 2 3 3 3
CIÊNCIAS 3 3 3 3
EDUC FÍSICA 2 2 2 2
ARTES 2 2 2 2
ENS. RELIGIOSO 1 1 - -
PARTE DIVERSIFICADA
INGLÊS 2 2 2 2
TOTAL 25 25 25 25
Outras atividades deverão permear o tempo escolar, como: Jogos
Colegiais, Atividades Complementares em Contraturno, Sala de Recurso
Multifuncional – Tipo I, Sala de Apoio, Atividades organizadas pela Equipe
Multidisciplinar, Festas Culturais, Avaliações Externas, Projetos de Integração da
Família na Escola, OBMEP, Olimpíadas de Português, Programa Agrinho,
Programa Soletrando, Hora Treinamento, Futuro Integral, Fanfarra, entre outros.
Concepção Curricular
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A relação entre conteúdo, método, contexto sócio-cultural e fins da
educação deverão estar presentes na concepção curricular escolhida pela escola.
Esta opção deve procurar atender as necessidades e anseios de todos os
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, também deve estar de acordo
com as concepções de homem, sociedade, mundo, educação, aprendizagem e a
finalidade dos conteúdos.
O currículo deverá integrar as áreas de conhecimento, bem como deixar
transparecer a concepção de homem que queremos formar nessa escola, através
das relações de poder que se encontram na prática cotidiana.
As práticas pedagógicas, do currículo disciplinar, deverão estar em
consonância com Diretrizes Curriculares Estaduais, as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a Indígena, o Ensino de História e
Geografia do Paraná e a Música (Lei n° 11.769/08), questões ligadas a Gênero e
Diversidade na Escola, pois segundo MOREIRA (2007), “uma educação de
qualidade requer seleção de conhecimentos relevantes, que incentivem
mudanças individuais e sociais, assim como formas de organização e de
distribuição dos conhecimentos escolares que possibilitem sua apreensão e sua
crítica.” Nessa perspectiva é preciso situar que alguns desafios educacionais
contemporâneos postos à escola hoje, enquanto marcos legais ( diretrizes e leis)
tem uma historicidade ligada ao papel e à cobrança da sociedade civil e
organizada, em especial dos movimentos sociais.
A Educação das Relações Étnico Raciais, o Ensino da História Africana,
Cultura Afro-Brasileira Indígena e Africana no Paraná, o ensino de Música, de
acordo com a legislação vigente (Deliberação 04/06 – CEE e a Lei 11645/08, Lei
n° 10.639/03) têm como objetivos: a divulgação e produção de conhecimento,
assim como posturas e valores que preparem os cidadãos para conviver numa
sociedade fraterna e compartilhada, desconstruindo preconceitos, estereótipos e
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discriminações que por séculos foram cristalizados na sociedade brasileira; e o
reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros
e indígenas, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização
das raízes africanas e indígenas da nação brasileira - enfocando esses processos
no Estado do Paraná -, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas.
A implementação da Lei 13.381/2001 – obrigatoriedade do ensino da
História do Paraná, inserido através das disciplinas de História e Geografia,
resgata as representações, memórias e identidades, se constituem em um
conjunto de orientações teóricas e práticas para o trabalho pedagógico, com estas
disciplinas nas salas de aulas. Possibilita uma abordagem da História, não como
uma verdade pronta e definitiva, mas como uma constante análise e reconstrução,
em torno das ações e relações dos sujeitos no tempo e no espaço. Faz pensar e
reconhece nos agentes da escola a capacidade de escrever sua própria história,
ressaltando os excluídos do processo de colonização e modernização tais como:
os povos indígenas e afro-descendentes.
Ao inserir História e/ou Geografia do Paraná nas disciplinas curriculares,
visa-se a qualidade de ensino, através de um trabalho docente, crítico e articulado,
seguindo às diretrizes da política educacional vigente, com orientações e recursos
didáticos adequados, através da reflexão e do diálogo.
No que se refere à implementação da Lei n° 11 769/08, o ensino da música
não fará parte somente da disciplina de Arte, ela permeará todas as outras sempre
que possível, transformando sua aplicabilidade em desafio interdisciplinar.
A preocupação em utilizar fontes de pesquisas diversificadas, assim como a
problematização de questões do cotidiano da comunidade em que está inserida a
escola, no esforço em garantir uma educação crítica e de qualidade para todos
possibilita um novo olhar reflexivo, em que coletivamente, sirvam para a libertação
dos homens.
Os conteúdos da temática incluirão os Estudos da História da África e dos
Africanos e Indígenas, a luta dos negros e índios no Brasil, a cultura negra/
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indígena brasileira e o negro/índio na formação da sociedade nacional e a música
resgatando a contribuição dos povos negros/índios nas áreas: social, econômica e
política pertinentes à História do Brasil.
Segundo Moreira (2007, p.22), “concebemos o conhecimento escolar como
uma construção específica da esfera educativa, não como uma mera simplificação
de conhecimentos produzidos fora da escola. Consideramos, ainda, que o
conhecimento escolar tem características próprias que o distinguem de outras
formas de conhecimento.”
Uma educação por qualidade garante o resgate da função social da escola,
possibilitando trabalhar pedagogicamente os desafios educacionais
contemporâneos, postos legalmente como: Lei 11.645/08, Estatuto da Criança e
do Adolescente, Código de defesa do consumidor, Estatuto do Idoso e as
mulheres na sociedade; permitindo assim uma análise nos aspectos históricos,
atuais e concretos da realidade curricular.
Para se formar o cidadão é preciso que a escola comungue de temas
presentes em nossa sociedade com ideais emancipadores, favorecendo uma
reflexão crítica dos alunos sobre eles. Isso se dará na articulação dos saberes das
áreas de conhecimento, compostos por meio das diretrizes curriculares estaduais
de educação, no contexto sociocultural do nosso aluno e a mediação ficará sob a
responsabilidade do professor. Desta forma, os temas abordados a seguir, fazem
parte da organização curricular e são desenvolvidos concomitantes as áreas
conhecimentos pertencentes ao currículo escolar.
O tema Educação Ambiental está integrado aos desafios
socioeducacionais, desta forma deve ser desenvolvido no decorrer do ano letivo
através da diferentes áreas do conhecimento apresentadas no currículo.
Compreende que a escola forma o cidadão comprometido e crítico e que o
planeta vem sofrendo alterações climáticas devido a exploração humana
inconsequente, assim é pertinente e necessário abordar este tema no contexto
escolar conforme a Lei nº 9.795/99 predispõe, para que se possa formar um
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sujeito consciente ecologicamente. Leis: Educação para o Trânsito Nº 9.503/97 e
Educação alimentar e nutricional Nº 11.947/2009. E os temas Educação para o
consumo, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural.
Em atendimento ao Decreto n° 1143/99, Portaria n° 413/02, com a
necessidade de promover a educação para a cidadania, o despertar da
consciência do cidadão para a função socio-econômica do tributo e o incentivo ao
acompanhamento da aplicação dos recursos públicos pela sociedade e a criação
das condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão, este
tema se torna obrigatório em todas as áreas da matriz curricular. A Educação
Fiscal, pertencente também ao grupo de temas relacionados aos desafios
contemporâneos, tem por finalidade estimular o cidadão a refletir sobre a função
socioeconômica dos tributos, desenvolver uma consciência crítica de
responsabilidade social e possibilitar o conhecimento sobre administração pública,
incentivando o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos
públicos e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o
cidadão. As atividades são realizadas com base na concepção de educação da
SEED, preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Dessa
forma, por meio da formação continuada são oferecidos subsídios teórico-
metodológicos aos Profissionais da Educação para que estes realizem, na medida
do possível, a abordagem pedagógica dos assuntos da Educação Fiscal,
relacionando-os aos conteúdos historicamente acumulados.
Em cumprimento a Lei 10.741, de 03 de outubro de 2003 e a Lei Estadual
nº 11.863, de 03 de outubro de 1997, o tema Educação para o Envelhecimento
Digno e Saudável, faz parte aos conteúdos relativos aos Desafios
Contemporâneos e está contemplado nas Diretrizes Curriculares na perspectiva e
possibilidades de discussão com os estudantes, por meio de uma abordagem
multi, trans e pluridisciplinar, para que o trabalho com o Estatuto do Idoso seja
desenvolvido pelas disciplinas que lhe são afins, de forma contextualizada,
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articulados com os respectivos objetos de estudos dessas disciplinas e sob o rigor
de seus referenciais teórico-conceituais.
A escola não se faz alheia da sociedade, pelo contrário nela se eclode tudo
o que ocorre na sociedade. Desta forma, percebe-se a necessidade de uma
reflexão crítica em torno da violência, com a possibilidade do aluno emergir uma
nova prática social. As ações que fundamentam uma ideologia de paz de um
ambiente humanizado e democrático estão sistematicamente ligadas ao tema
Enfrentamento à violência na Escola, que atende a Constituição Federal em
1988 – Art. 227; Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8069/90. No Brasil,
diversas iniciativas estão se concretizando na forma de legislação e/ ou
experiências da sociedade civil organizada, como o Estatuto da Criança e do
adolescente, Exploração do trabalho Infantil, Exploração sexual. Em cumprimento
a Lei Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006, intitulada de Lei Maria da Penha, onde
cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher.
Atendendo a Lei nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, os temas
relacionados a drogadição serão discutidos criticamente em sala de aula, pois a
sociedade contemporânea traz muitos desafios para o processo de formação das
crianças, jovens e adultos. A disseminação do uso das drogas no cotidiano da vida
social e escolar tem sido um dos maiores problemas a serem enfrentados tanto no
espaço escolar como fora dos muros institucionais. Entendemos que a Prevenção
ao Uso indevido de Drogas na Escola é compromisso coletivo, onde os
profissionais da educação assumem um papel muito importante como mediadores
do conhecimento científico, possibilitando o envolvimento dos alunos e seu
posterior comprometimento com a prevenção no uso indevido de drogas.
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Em atendimento as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos e a Deliberação nº 02/2015 – CEE/PR normas estaduais em Direitos
Humanos e Implementação as DNE em Direitos Humanos na Educação Básica
do PR. Dessa forma discutiremos esses temas em nossa escola com o seguinte
entendimento: a escola tem um papel fundamental na formação social dos
indivíduos de nossa sociedade atual e torna-se um lugar bastante privilegiado,
priorizando a família e preparando o indivíduo para a convivência nessa
sociedade, pois é local da diversidade, da heterogeneidade. Enquanto na família
existe certa uniformidade de valores, crenças e costumes, na escola as crianças e
jovens precisam se defrontar com o diferente e, com isso, precisam desenvolver
valores relativos à coletividade, à resolução de conflitos e a compreensão das
mais diversas formas de ser e existir. Mais do que ensinar certos conteúdos, os
educadores serão extremamente ativos na construção de um ambiente inclusivo e
participativo em nossas salas de aula.
Por fim, o último Desafio Educacional Contemporâneo, exposto aqui, é
Sexualidade, que possibilita discussões ligadas a questões de gênero, doenças
sexualmente transmissíveis, educação sexual, entre outros temas correlatos.
Assim, a relação professor-aluno deve ser a mais dialógica possível, para
discutir diferentes temas respeitando os diferentes saberes existentes no chão da
escola, bem como no chão da comunidade ao seu entorno. Cabe considerar que
nesse processo está presente dois aspectos na relação professor e aluno, o
aspecto de como o professor encaminha e ensina os conteúdos curriculares e o
aspecto de como ele se relaciona pedagogicamente com seus alunos. Assim,
Libâneo (2005, p. 249) ressalta que a relação professor e aluno faz parte da
situação didática, para que se possa atingir o processo ensino e aprendizagem, e
afirma que:
Podemos ressaltar dois aspectos da interação professor-aluno no trabalho docente: o aspecto cognoscitivo (que diz respeito a formas de comunicação dos conteúdos escolares e as tarefas escolares indicadas aos alunos) e o aspecto sócio-emocional ( que diz respeito às relações
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pessoais entre professor e aluno e as normas disciplinares indispensáveis ao trabalho docente).
A prática pedagógica desse professor deverá articular conteúdos, métodos
e técnicas de ensino, bem como instrumentos de avaliação que venham de
encontro à prática emancipadora que será realizada para a obtenção dos
resultados esperados: a formação do aluno cidadão de direito e de fato. É preciso
também, garantir aos alunos com dificuldades de aprendizagem, momentos
privilegiados de recuperação de estudos, uma nova abordagem temática dos
conteúdos e que, a intervenção pedagógica nesse processo seja constante,
processual e facilitador da aprendizagem.
Compreender a nova perspectiva de alfabetização e letramento, não cabe
somente aos professores de Língua Portuguesa, mas a todos os docentes, pois a
prática de leitura, escrita e interpretação está presente em todas as áreas do
conhecimento. Assim, conforme explica a Diretriz Curricular de Língua Portuguesa
da Educação Básica/PR (2009, p. 50)
Destaca-se que o letramento vai além da alfabetização: esta é uma atividade mecânica, que garante ao sujeito o conhecimento do código linguístico (codificação e decodificação); já aquele, de acordo com Soares (1998), refere-se ao indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e escrita, posiciona-se e interage com as exigências da sociedade diante das práticas de linguagem, demarcando a sua voz no contexto social.
Compartilhar deste entendimento é comprometer-se ainda mais com o
processo pedagógico, pois envolve desenvolver uma atitude crítica do aluno, onde
o professor irá mediar ações que o levem a realizar leituras significativas.
Para que o professor tenha condições de realizar esse trabalho, a equipe
pedagógica deverá incentivar a formação continuada, os encontros pedagógicos
para análises dessas práticas, bem como os resultados positivos e negativos.
Essa formação deverá ser também ofertada pela Secretaria de Educação, através
dos momentos destinados à formação continuada em calendário, bem como os
cursos, seminários e simpósios que propiciem, verdadeiramente, assuntos ligados
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aos problemas que as escolas enfrentam, principalmente aos relacionados com as
alterações do Ensino Fundamental de nove anos e a transição dos anos iniciais
para os finais. Só assim, isso chegará à sala de aula e aos alunos. Um
monitoramento dessa formação poderá ser indicador de compromisso a ser
assumido pelos professores que farão a capacitação.
Um trabalho interdisciplinar, mesmo com uma matriz curricular seriada e
fragmentada pelas disciplinas, deverá ser proporcionado. Nesse trabalho, a
contextualização será imprescindível, pois os temas abordados deverão estar em
consonância com os temas da vida cidadã, que fazem parte do dia-a-dia do aluno
em sua comunidade, e a escola não pode se omitir a esse respeito. Para isto é
necessário por parte dos educadores uma atitude de busca, envolvimento,
compromisso e reciprocidade diante do conhecimento (FAZENDA, 1993).
Todo esse caminhar para uma educação emancipadora será fruto de um
trabalho coletivo e democrático a ser realizado pela escola, sem o engajamento de
todos os segmentos da escola, o comprometimento político de cada um, esse
trabalho não será possível. Só se faz uma escola emancipadora, com práticas
emancipadoras e gestão democrática.
Em outro foco, que trata da educação emancipadora, percebe-se o aluno
como agente social transformador da sociedade, emancipado, capaz de agir,
questionar criticamente sobre o que está a sua volta. Saviani (2007, p.80) afirma
que “O povo precisa da escola para ter acesso ao saber erudito, ao saber
sistematizado e, em consequência, para expressar de forma elaborada os
conteúdos da cultura popular que correspondem aos seus interesses”, entende-se
assim que o conhecimento trará ao sujeito a emancipação para conviver na
sociedade.
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Concepção de Avaliação
Segundo VASCONCELOS, a avaliação da aprendizagem é, antes de tudo,
uma questão política, intimamente relacionada às finalidades do projeto
pedagógico da escola. Não pode, pois, ser concebida de forma isolada, uma vez
que reflete uma concepção de homem, de educação e de sociedade. Concepções
de avaliação relacionam-se com concepções de ensino e de aprendizagem e com
concepções de relações sociais.
Sabe-se que avaliar significa determinar o valor, estimar o merecimento,
ajuizar. Só é possível determinar o valor de alguma coisa se a colocamos em
relação com outra, tomada como contrapeso, como critério de medida. Não há
como avaliar sem ter como referenciais claros, pois um mesmo resultado ou
processo podem ser considerados de forma diferente segundo o ponto de vista
adotado do julgamento. É importante ainda considerar que não se pode avaliar a
aprendizagem, sem avaliar o ensino e sem considerar a relação entre ambos, pois
o desenvolvimento do aluno está ligado à prática do professor e às condições
oferecidas pela escola.
Compreendemos que a concepção de avaliação deverá ser entendida como
a ação de refletir sobre os processos e produtos da aprendizagem, é instrumento
indispensável ao desenvolvimento cognitivo e meta-cognitivo do aluno, à tomada
de consciência de limites e possibilidades.
Se concebermos a avaliação como um instrumento que ajuda a garantir o
processo de ensino-aprendizagem, entende-se que desaparecem os limites
rígidos entre atividades de aprendizagem e atividades de avaliação. Deixa de ter
sentido restringir a avaliação a semanas e dias especiais, circunscritos por
providências e rituais específicos.
Lembramos que todo processo de mudança é gradativo e como alega
VASCONCELOS, “As ideias se enraízam a partir da tentativa de colocá-las em
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prática. Seria bom lembrar que não há „receita‟, modelo; o que importa é que cada
coletivo escolar busque práticas que concretizem os princípios assumidos.”
O professor deverá ter claros os motivos que o levam a avaliar, os
conteúdos a serem avaliados – o que realmente será necessário para o aluno -, e
os momentos de avaliação que serão em todas as aulas, não somente numa
prova trimestral ou um trabalho escolar. Há que se consensuar entre os
professores da mesma disciplina como serão propostos os indicadores de
aprendizagem, ou seja, o que será necessário estipular como critério o que é mais
importante o aluno aprender. Enfim, colocar certos parâmetros, para que a
avaliação seja no mínimo justa com todos os envolvidos.
O registro do processo avaliativo será realizado no Livro de registro de
classe, em todos os momentos necessários, principalmente quando das
avaliações formais, que compõem o sistema de avaliação da escola durante cada
trimestre, sendo registrado também todo o processo de recuperação e
reformulação do planejamento, através das revisões constantes.
Como os critérios de promoção, descritos em nosso regimento prevê, a
nota como indicador de promoção média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero)
e a presença mínima de 75% estabelecida na LDB 9394/96, fica restrita nossa
autonomia de elencar indicadores que não estejam em consonância com os
previstos legalmente no Regimento Escolar, a saber:
Art.140 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino-aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelos estudantes. Art.141 Avaliação é contínua, cumulativa e processual, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Parágrafo Único – Dar-se-à relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. Art.142 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico. Parágrafo Único – É vedado submeter os estudantes a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
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Art.143 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico. Parágrafo Único – O sistema de avaliação é organizado de forma trimestral com registro feito com notas. Art.144 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do estudante, evitando-se a comparação dos estudantes entre si. Parágrafo Único – A avaliação dos estudantes da Educação Especial deverá ser flexibilizada, adotando diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e temporalidade de forma a atender às especificidades de cada estudante. Art.145 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a instituição de ensino possa reorganizar conteúdos, instrumentos, métodos de ensino. Art.146 Na avaliação dos estudantes devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Art.147 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelos estudantes e pelos professores, observando os avanços e as necessidades detectadas para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Mais importante do que elencar os indicadores, é fundamental analisar o
resultado desse processo avaliativo e como trabalhar com os mesmos para
amenizar as dificuldades encontradas no processo de aprendizagem dos alunos.
O momento ideal para isso será o Conselho de Classe, pois teremos uma visão
geral da turma e não somente de uma disciplina, pois a entre ajuda, proporcionada
nesse momento será importantíssima para a caminhada de cada aluno, de cada
turma.
Identificadas as dificuldades por aluno/turma será possível encaminhar
ações mais concretas e resolver os problemas de forma coletiva e comprometida
com a aprendizagem e a permanência com sucesso desse aluno/turma na escola.
Caso seja um problema metodológico, serão trabalhados pela equipe pedagógicos
textos, trocas de experiências, capacitação de multimeios e estratégias
diferenciadas para que a aula se transforme num momento de interação renovado
da prática docente cotidiana. Sendo um problema pessoal do aluno, como:
Transtorno e Déficit de Atenção ou Hiperatividade, a família deverá ser convocada
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para encaminhar o aluno à uma triagem e tratamento adequados, bem como a
escola dar suporte (na medida do possível) ao professor que trabalhará com este
aluno de forma diferenciada.
No que se refere aos alunos com laudo clínico do psicopedagogo, os
mesmos são trabalhados de modo diversificado, como já exposto no item da
inclusão.
A recuperação de estudos é ofertada de forma contínua e progressiva, pois
os professores, após cada conteúdo que apresenta maior complexidade de
entendimento por parte dos alunos, revisam os mesmos e solicitam trabalhos,
pesquisas, etc. Encontra-se regimentado da seguinte forma:
Art.148 A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e é composta de dois momentos obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação. Parágrafo Único – Para os estudantes de baixo rendimento escolar, a recuperação de estudos deve oportunizar apropriação dos conhecimentos básicos, possibilitando superação do seu rendimento escolar. Art.149 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino-aprendizagem. Art.150 A recuperação será organizada com metodologia diferenciada em função das dificuldades dos estudantes, de forma a oportunizar a todos a apropriação efetiva dos conteúdos. Art.151 A recuperação de estudos será ofertada a todos os estudantes, independente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, sendo sua oferta obrigatória. Art.152 É vedado oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao longo do trimestre. Parágrafo Único – Caso o estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o maior valor expressa o melhor momento do estudante em relação à aprendizagem dos conteúdos. Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do estudante foi considerado insatisfatório, por meio de procedimentos didático-pedagógicos diversificados. Art.153 Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória a sua anotação no Registro de Classe Online, tomando na sua melhor forma. Art.154 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 ( zero ) a 10,0 ( dez vírgula zero ), com sistema de avaliação trimestral, seguindo os seguintes critérios:
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I. Deverá ser proporcionado ao estudante no mínimo dois instrumentos de avaliação e dois instrumentos de recuperação de estudos, podendo chegar ao máximo de dez instrumentos de avaliação e de dez instrumentos de recuperação, não havendo necessariamente a vinculação de um instrumento de recuperação para cada instrumento de avaliação. Ensino Fundamental = 1º Trimestre + 2º Trimestre + 3º Trimestre 3 II. Poderão ser utilizados outros instrumentos como trabalhos, atividades diversificadas, pesquisas, seminários, entre outros. III. Os registros das avaliações obedecerão escala decimal, de décimo em décimo, não sendo permitido o arredondamento das notas. Parágrafo Único - Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas. Art.155 Os resultados das avaliações dos estudantes serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar. Parágrafo Único – Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no R.C.O. (conforme sistema de avaliação adotado pela instituição de ensino). Art.156 A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar dos estudantes, aliada à apuração da sua frequência. Art.157 Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no regime de 9 ( nove ) anos de duração, a promoção será no final de cada ano/ciclo, desde que tenha frequência mínima exigida em lei. Art.158 Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 ( seis vírgula zero ), observando a frequência mínima exigida por lei. Art.159 Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem frequência mínima de 75% ( setenta e cinco por cento ) do total de dias letivos e média anual igual ou superior a 6,0 ( seis vírgula zero ) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo. Parágrafo Único – Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os estudantes que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem condições de dar continuidade de estudos nos anos, séries, períodos, etapas, ciclos, semestres seguintes. Art.160 Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem: I. Frequência inferior a 75% ( setenta e cinco por cento ) do total de dias letivos, independentemente do aproveitamento escolar; II. Frequência superior a 75% ( setenta e cinco por cento ) do total de dias letivos e média inferior a 6,0 ( seis vírgula zero ) em cada disciplina.
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Art.161 A disciplina de ensino Religioso não se constitui um objeto de aprovação e reprovação dos estudantes, uma vez que não terão aferição de notas. Art.162 Os resultados obtidos pelo estudante no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.
Ao aluno que ficar retido, a escola não ofertará o sistema de progressão
parcial, devendo o mesmo repetir a série, tal escolha se justifica pelo fato de que
durante todo o ano letivo, ele teve várias oportunidades de apresentar melhora no
seu processo de aprendizagem, e ao final ainda é ouvido o parecer do Conselho
de Classe, onde todos os professores da turma analisam as necessidades dele e
deliberam sobre o assunto.
Em nossa escola, fica retido o aluno que realmente não tem condições para
prosseguir na série seguinte com sucesso. Já tivemos vários casos de aprovação
de alunos por DCC, que no ano seguinte, sendo atendidos de forma monitorada,
não conseguiram acompanhar a série em curso. Por isso a decisão de não ter a
progressão parcial em nosso estabelecimento, já prevista no regimento.
Em relação aos alunos que vêm de outros estabelecimentos com esse
regime implantado (em até três disciplinas), será feita uma análise e o mesmo
será submetido a um processo de adaptação, onde a equipe pedagógica se
responsabilizará pelo seu plano de estudo, acompanhado por professores
indicados para cada disciplina a ser estudada. O plano de adaptação depende da
análise da cada caso, pois o currículo escolar de cada aluno é único e sendo
assim o plano é realizado quando da análise do processo do mesmo.
A princípio não será exigida a sua presença em aulas das disciplinas em
adaptação, haja vista que os horários de aulas podem coincidir com outras
atividades praticadas pelo aluno, bem como a distância da escola (zona rural),
impossibilitando-o de frequentar as aulas em turno contrário. Quando isso for
possível e necessário, a presença do aluno nas aulas será obrigatória, devendo
ser registrada no diário de classe do professor pré-determinado para atendê-lo.
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Toda a informação sobre a situação de cada aluno será informada por meio
de telefonemas aos pais/responsáveis, bem como através de boletins trimestrais,
ou ainda por memorandos, portarias e/ou comunicados escritos. Sem ferir ou
negligenciar o regimento escolar, que é a carta magna da escola.
No que se refere à adaptação de estudos, a escola proporcionará aos
alunos que dela precisem uma atenção especial, análise de currículo e após os
estudos realizados, ofertará ao aluno, um programa de atividades durante o ano
letivo, visando à aprendizagem dos conteúdos que faltaram na sua formação, de
acordo com o Regimento Escolar.
A equipe pedagógica providenciará as atividades junto aos professores e se
encarregará de passar os resultados para a secretaria, que colocará em dia a
situação escolar dele.
A classificação dos alunos terá caráter pedagógico, procedendo,
primeiramente, a uma avaliação diagnóstica que será documentada, guardada nos
arquivos da equipe pedagógica e, após todo o processo concluído, os dados serão
enviados para a secretaria da escola, para que a mesma proceda ao registro na
documentação do aluno, conforme o que está estabelecido no Regimento Escolar.
A reclassificação será realizada com todos os alunos que, após análise de
desempenho, desenvolvimento e aprendizagem, apresentem potencial para
encaminhamento à série seguinte a que estuda, independente do que registra o
seu histórico escolar. Os alunos reprovados, também, terão oportunidades de
pedir a reclassificação, ao início do ano letivo subseqüente, para verificação de
seu desenvolvimento, desempenho e aprendizagem, podendo realizar uma
avaliação (preparada pela equipe pedagógica e corpo docente para este fim) e
assegurar o seu direito de prosseguir nos estudos.
Em nosso sistema de avaliação não existe avaliação final para os alunos,
existe dentro do Conselho de Classe uma reflexão e discussão sobre como foi
realizado o trabalho pedagógico daquela turma, são feitas considerações de como
proceder no ano seguinte com os alunos que foram promovidos, de como reiniciar
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o planejamento da série seguinte, o que reformular e o diagnóstico da sala de
aula.
Os resultados das avaliações são informados aos pais via boletim escolar,
que são entregues após o fechamento do trimestre, porém quando o aluno
apresenta um baixo rendimento escolar, os pais são informados anteriormente ao
fechamento do trimestre, para que haja a possibilidade de intervenção, e assim o
aluno alcance melhor aprendizagem e conseguinte uma melhores resultados. No
encerramento do ano letivo, os resultados finais são informados aos pais via
edital.
Patrulha Escolar Comunitária (PEC)
Atividade desenvolvida pela Polícia Militar do Paraná, exercendo a filosofia
de polícia comunitária. São policiais especialmente treinados com veículos
exclusivos que atuam nos estabelecimentos de ensino do Estado. Em caráter
preventivo e educativo, realizam o assessoramento à direção escolar.
O Programa Patrulha Escolar Comunitária se sustenta em seu aspecto
técnico na aplicação de cinco etapas:
I – avaliação das instalações físicas quanto à funcionalidade e segurança;
II – diagnóstico escolar e construção do Plano de Ação e Plano de Palestras;
III – desenvolvimento do Plano de Ação;
IV – aplicação do Plano de Palestras;
V – construção do Plano de Segurança da escola.
Algumas atividades complementares, também fazem parte do trabalho da
PEC: interação com a comunidade (inclusive reuniões com pais) e autoridade
locais; aconselhamento de alunos; mediação na resolução de conflitos; revista
pessoal; operações externas às escolas.
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Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na escola
Em atendimento a instrução nº 024/2012, SEED/PR, que tem como objetivo
a prevenção e segurança da comunidade escolar, foi implementado, durante este
ano letivo de 2013, o Plano de Abandono em situações de incêndio, emergências
e desastres naturais causados pelo homem. O detalhamento do Plano de
Abandono, consta no anexo IV deste documento. Tem-se discutido com a Equipe
da Brigada Escolar o problema maior enfrentado pela escola, a feira-livre em
frente a escola, causando muitos transtornos na saída dos alunos e ainda o
perigo num incidente o Corpo de Bombeiros não ter acesso ao atendimento da
escola. Em 2014, o problema foi para o Ministério Público, mas sem nenhuma
solução até o final do ano.
Em 2015, houve uma alteração no posicionamento da feira-livre, mas ainda
atrapalha o trânsito, só não impede mais as entradas na escola, por meio de
veículo de resgate.
Programa de Atividades Complementares Curriculares de Contraturno
A oferta das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno está
regulamentada na Resolução n. 1.690/2011 e na Instrução n. 007/2012-
Seed/Sued, atendendo a legislação vigente, entende-se por Atividades
Complementares Curriculares de Contraturno, atividades educativas, integradas
ao Currículo Escolar, com a ampliação do tempo, espaços e oportunidades de
aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.
Seus objetivos são: promover a melhoria da qualidade do ensino através de
ações educativas realizadas na escola, a fim de atender às necessidades
socioeducacionais dos alunos. Vinculado ao projeto Político Pedagógico, responde
às demandas educacionais, democratizando o acesso ao conhecimento e aos
bens culturais.
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As atividades devem ser desenvolvidas nos turnos da manhã e da tarde,
para atendimento de todos os interessados em participar das mesmas.
As atividades são ofertadas em diferentes macrocampos para atender as
especificidades de cada realidade escolar. Em nosso estabelecimento de ensino,
existem os seguintes macrocampos: Cultura e Arte e Esporte e Lazer.
Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH)
Segundo o Portal Dia a Dia Educação, o SAREH tem por objetivo o
atendimento educacional aos educandos , que se encontram impossibilitados de
frequentar a escola em virtude de situação de internamento hospitalar ou
tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de
escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar.
Em atendimento as Leis 1.044/69 e 6.202/75 a escola realiza parceria com
o SAREH, através da SEED/PR, para o atendimento aos alunos que se encontram
em casos específicos amparados pelas leis já mencionadas. Cabe informar que
todos os casos são informadas ao NRE e tomadas as devidas providências.
Atendimento Domiciliar
O aluno que estiver impedido de comparecer às aulas por problemas de
saúde tendo o amparo legal no Decreto - Lei 1.044/69, Art. 2º, que prevê atribuir a
esses estudantes exercícios domiciliares sob acompanhamento da Escola,
sempre que compatível com seu estado de saúde, à equipe pedagógica do
estabelecimento de ensino, após o recebimento da documentação necessária, que
comprove a veracidade da doença, fará os encaminhamentos junto aos
professores e aos responsáveis do aluno, estabelecendo cronograma de envio e
recebimento das tarefas.
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Para a aluna gestante, amparada através da Lei 6.202/75 que dispõe a
partir do oitavo mês seu afastamento, e durante os três meses de afastamento, a
estudante ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares.
Programa de Combate ao Abandono Escolar Comigo
O Programa de Combate ao Abandono Escolar Comigo é um
encaminhamento utilizado nas escolas estaduais de educação do Paraná, nas
modalidades do Ensino Fundamental e Médio que tem por finalidade combater a
evasão escolar dos alunos menores de 18 anos. Através do preenchimento do
Formulário de Notificação Obrigatória de Estudante Ausente, realizado pelo
professor quando constar cinco (05) faltas consecutivas ou sete (07) alternadas,
que analisadas pela pedagoga, esta juntamente com a direção participarão aos
responsáveis, e se necessário for intermediarão com o Conselho Tutelar, para que
se faça cumprir o Estatuto da Criança e Adolescente, quanto ao seu direito à
educação.
Equipe Multidisciplinar
As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho
escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por
Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº
04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das
ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo. As Equipes
Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das disciplinas da Base
Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da
Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
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Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos,
Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o
aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu
povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.
Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente
A Rede de Proteção Social da Criança e do Adolescente, preconizada
através das disposições legais (Art. 227, da CF de 1988, Art. 86 da Lei nº.
8069/90, Resolução nº. 113 do CONANDA), ação integrada, intersetorial e
articulada de várias instituições da área social para prevenir e intervir diante das
várias situações de violação dos direitos de crianças e adolescentes, dentre os
quais se inclui, por exemplo, o abandono escolar. O abandono escolar constitui-se
como uma grave forma de violência contra a criança e o adolescente, sendo
fundamental que a comunidade escolar e a Rede de Proteção Social da Criança e
do Adolescente articulem-se para evitar sua ocorrência e/ou para promover a
reintegração escolar dos(as) estudantes infrequentes, conforme Constituição
Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Estatuto da Criança e
do Adolescente e outras leis vigentes. Os principais integrantes da Rede de
Proteção, que geralmente fazem representações nas reuniões são:
Centro de Referência de Assistência Social (CRAS); Centro de Referência
Especializados em Assistência Social (CREAS); Centro de Atendimento
Psicossocial (CAPs); Conselho Tutelar; Conselho Municipal da Assistência
Social; Escolas Estaduais; Agentes comunitários de saúde; Ministério Público;
Representantes das Secretarias de Estado e Municipais; Conselhos Comunitários;
Associação de Comércio do Município. Cada membro da Rede tem
responsabilidades para com a implementação da política e para com o sucesso
do programa, sendo certo que uma atuação rápida será decisiva para o retorno
do(a) estudante à escola.
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Lei 18.118 de 24/06/2014
Implementação da lei supracitada, para evitar conflitos gerados pela
utilização do aparelho celular e outros equipamentos eletrônicos em horários
indevidos atrapalhando o processo pedagógico. Em seu artigo 1º a lei evidencia:
"Proíbe o uso de qualquer tipo de aparelhos/equipamentos eletrônicos durante o
horário de aulas nos estabelecimentos de educação de ensino fundamental e
médio no Estado do Paraná", esclarece ainda em seu parágrafo único que "A
utilização dos aparelhos/equipamentos mencionados no caput deste artigo será
permitida desde que para fins pedagógicos, sob orientação e supervisão do
profissional de ensino". As penalidades impostas ao alunos infrator da lei estão
dispostas no Regimento Escolar da escola.
Lei nº 17.335/2012
Decorrentes de inúmeros conflitos gerados por bullyng e ciberbullyng, a
escola se resguarda por meio da Lei nº 17.335/2012, para resolver situações
geradas por atitudes que venha inibir, coagir ou gerar posturas de violência física
ou psicológica. As penalidades impostas aos alunos infrator da lei estão dispostas
no Regimento Escolar da escola.
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MARCO OPERACIONAL
MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS A SEREM ALCANÇADAS
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Linhas de ação da escola
As grandes linhas de ação da escola girarão em torno dos seguintes temas:
ambiente educativo, inclusão, prática pedagógica, avaliação, gestão democrática,
formação continuada dos profissionais da escola, ambiente físico escolar, e,
acesso, permanência e sucesso na escola.
O objetivo principal desse projeto é buscar a qualidade da nossa escola, por
meio de um trabalho cooperativo e democrático, visando a transformação dela
dentro da sociedade na qual se insere, oportunizando à comunidade uma escola
com qualidade social, científica e formadora de cidadãos capazes de reconstruir
suas vidas e seus espaços.
Nossas metas para que essa escola possa existir são:
a) criar um ambiente educativo, onde a solidariedade, a amizade, a alegria, o
respeito ao outro, o combate à discriminação, a disciplina e o respeito aos
direitos das crianças e dos adolescentes, façam parte do cotidiano da
escola, proporcionando um ambiente educativo saudável e acolhedor;
b) transformar a prática pedagógica atual, numa prática educativa planejada,
contextualizada e transformadora, oportunizando uma variedade de
estratégias e diferentes recursos de ensino-aprendizagem na organização
do trabalho em sala de aula, incentivando assim a autonomia e ao trabalho
coletivo e uma prática pedagógica inclusiva;
c) monitorar o processo de aprendizagem dos alunos, os mecanismos de
avaliação e recuperação de estudos, favorecendo a participação dos alunos
na avaliação de sua aprendizagem, bem como a avaliação do trabalho dos
profissionais da escola;
d) favorecer mecanismos, através de ações da direção, da equipe pedagógica
e de todo o corpo docente, que efetivem o cumprimento Regimento Escolar
quanto a (o):
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Avaliação: como um processo contínuo, cumulativo e processual, que
tem como função diagnosticar o nível de apropriação dos conhecimentos,
para dar seguimento a ao trabalho pedagógico. A avaliação deverá ser
realizada com no mínimo três instrumentos diversificados para propiciar ao
aluno apropriação dos conhecimentos curriculares.
Registro: o registro do processo avaliativo, deverá ser
concomitantemente quanto as avaliações e recuperações de estudo
realizadas, de forma a garantir a veracidade e integridade da vida escolar
do aluno. Os registros das avaliações obedecerão escala decimal, de
décimo em décimo, não permitindo o arredondamento da nota. Para o
trabalho com o livro registro os professores deverão seguir a instrução
07/10- SEED/ DAE/CDE
Recuperação de Estudos: a recuperação de estudos é direito do aluno, e
será ofertada a todos, porém somente será obrigatório, aos alunos que não
se apropriaram dos conhecimentos básicos. Se o aluno conseguir nota
mais alta nessas reavaliações, o professor substituirá a nota anterior. Este
processo pedagógico realizar-se-á durante todo o trimestre, devendo o
professor proporcionar no mínimo dois momentos de revisão de conteúdos
e realização de novas atividades, após as avaliações, para sanar dúvidas
pertinentes aos conteúdos trabalhados.
Pré Conselho: deverá ser feito com os professores e com os alunos. Na
primeira etapa, professores analisam as dificuldades encontradas para a
realização do processo ensino e aprendizagem, bem como apontam
especificidades dos alunos com dificuldades de aprendizagem, distúrbio de
comportamento, déficit de atenção, entre outros. O pré-conselho com os
alunos é realizado em classe, mediado pela pedagoga, onde a turma
responde a questões que os levem a refletir sobre as dificuldades de
aprendizagens encontradas, analisarem o seu desempenho do trimestre,
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levantando os problemas e propondo ações concretas ou atitudes que
podem produzir as modificações desejadas, no âmbito coletivo e individual.
Conselho de Classe: momento de reflexão pedagógica coletiva entre
direção, corpo docente e equipe pedagógica, para analisar as ações
educacionais realizadas e indicar alternativas que busquem garantir a
efetivação do processo ensino e aprendizagem em tempo hábil, de modo a
propor caminhos diferenciados de apropriação dos conteúdos curriculares
estabelecidos.
Pós- Conselho: este é o momento de colocar em prática as decisões
tomadas no Conselho de Classe, geralmente realizado pela equipe
pedagógica na intencionalidade de superar as dificuldades detectadas no
processo pedagógico.
Processo de Promoção: para a promoção do aluno para o ano seguinte,
deverá este ter no mínimo 75% de frequência, salvo amparo legal
estabelecido conforme Instrução 07/10 SEED/ DAE/CDE e média igual ou
superior 6,0 (seis vírgula zero).
Processo de Classificação: tem por finalidade adequar, inserir o aluno no
ano letivo de acordo com idade, experiência e conhecimento histórico e
cultural. Deve ser realizada por uma comissão de docentes, pedagogos e
direção através de diagnóstico e avaliação. Todo este processo é
compartilhado com os pais/responsáveis e documentado pela secretaria da
escola.
Processo de Reclassificação: se concretiza através da avaliação do
aluno matriculado e com frequência na série/ano/bloco/disciplina(s) sob
responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as
normas curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária
da(s) disciplina(a) compatível com a experiência e desempenho escolar
demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Quando detectado a necessidade de reclassificação de alunos o NRE
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deve amparar o estabelecimento de ensino para os procedimentos legais.
Os pais/responsáveis deverão ser comunicados pela equipe pedagógica
com antecedência, para a realização dos encaminhamentos a serem
realizados para a reclassificação.
Progressão parcial: não é oferecido pelo estabelecimento de ensino.
Dependência: as transferências recebidas com regime de dependência
em até três disciplinas serão aceitas e cumpridas mediantes plano especial
de estudos.
Cabe mencionar, que os processos de Avaliação, Recuperação e
Registros destes no livro, bem como o encaminhamento do Pré, Pós e
Conselho de Classe, são momentos pedagógicos mais frequentes, que
fazem parte do cotidiano escolar, e nestes processos o maior entrave
encontrado pela equipe pedagógica e direção é a rotatividade de
professores que a escola tem enfrentado, por falta de profissionais efetivos,
o que impede a integração de todos da equipe docente em realizar os
processos mencionados, conforme propõe o PPP e o Regimento Escolar.
Desta forma, para atenuar este problema a equipe pedagógica deverá se
pautar através das seguintes ações: orientação aos professores realizada
na hora atividade; abordagem do tema em reuniões pedagógicas e
capacitação; recados informativos; disponibilidade deste documento e do
Regimento Escolar e lugares acessíveis e exposição dos endereços
eletrônicos com material informativo que tratem do assunto.
d) informar a comunidade escolar do modo mais democrático possível, sobre
tudo que acontece na escola, os problemas e os sucessos, incentivando
ainda mais atuação dos conselheiros escolares e ressaltar a importância da
participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em geral no
processo de tomada de decisões dentro da escola, como as parcerias
locais e relacionamento da escola com os serviços públicos, o tratamento
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dado aos conflitos que ocorrem no dia-a-dia da escola, a participação da
escola em programas como o PDDE e outros;
e) colaborar e incentivar a formação continuada de professores, funcionários e
demais setores da escola para que todos possam ter condições de
aperfeiçoamento, valorizando assim, o profissional da educação e os
trabalhadores em educação, contribuindo para o enriquecimento do coletivo
da escola; com temas pertinentes a cada segmento e de acordo com as
necessidades e as propostas de alteração do Ensino Fundamental de nove
anos e suas especificidades;
f) proporcionar um ambiente físico escolar que vise o bom aproveitamento
dos recursos existentes, uma organização que favoreça o convívio entre as
pessoas, suficiência de material, espaço ou equipamento quando deles
necessitar, adequação desse material à prática pedagógica, com boas
condições de uso, conservação, bem como a valorização e uso eficiente e
flexível de tudo o que se possui;
g) garantir o acesso, permanência e sucesso na escola dos alunos
matriculados, com o apoio dos agentes I e agentes II, pedagogos, direção e
toda equipe docente da instituição, evitando o abandono e a evasão,
auxiliando os que se encontram com alguma defasagem de aprendizagem,
dando assim atenção às necessidades educativas da comunidade escolar,
fazendo os devidos encaminhamentos aos órgãos competentes de acordo
com a legislação vigente;
h) mobilização e incentivo de todos os envolvidos no processo de
aprendizagem, para um trabalho interdisciplinar, a participação em
atividades escolares extras, projetos, etc;
i) incentivar a participação do Grêmio Estudantil em atividades curriculares e
extras, a fim de mobilizar os alunos para os mais diferentes tipos de
aprendizagens;
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j) promover a elaboração de projetos interdisciplinares durante o ano letivo,
dar continuidade aos já existentes como: Festival de Música e Dança da
Escola, OBMEP, Projeto de Fanfarra, Implementação da Equipe
Multidisciplinar, Semana Cultural, Show de Talentos, Semana da Família
na Escola, Jogos Colegiais, entre outros e introduzir novos projetos, como:
Festival de Teatro, Feira de Literatura, Mostra de Ciência;
k) promover a eleição dos alunos representantes de turma para participação
das atividades de monitoria em sala e nas reuniões de Conselho de Classe;
l) dar suporte aos professores para o uso das tecnologias e ambientes
pedagógicos da escola, incentivando-os a utilizarem os recursos de modo
mais eficiente e apropriado.
m) elaborar estratégias para articular a família e a comunidade;
n) implementar as diretrizes curriculares da Educação das Relações Étnico-
Raciais para o ensino de história e Cultura Africana, Afro-Brasileira e
Indígena, bem como os desafios educacionais contemporâneos na
proposta curricular; e incentivar os professores a participarem da
capacitação que será promovida pela mantenedora.
o) operacionalizar os projetos do PDE, conforme proposta de cada professor;
p) promover a rádio na escola, apresentada através da linguagem juvenil dos
alunos, com os alunos do grêmio estudantil e apoio dos pedagogos e
professores, tratando de temas de cunho pedagógico e de necessidade do
cotidiano;
q) destacar para a comunidade escolar os alunos que tem bom desempenho
na escola e nos programas vinculados aos órgãos federais ou estaduais;
r) reorganizar o tempo e o espaço, dando condições estruturais necessários à
efetivação da Proposta Pedagógica Curricular;
s) realizar a adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais à organização
do trabalho pedagógico aos finais do Ensino Fundamental;
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t) Incentivar o desempenho escolar do aluno através do banner – Aluno
Destaque, exposto em cada sala, com respectivo ano;
u) Oportunizar dentro das possiblidades legais, a flexibilização e adaptação
curricular aos alunos que dependem do atendimento do SAREH e
AEE/SRM1;
v) Calendário escolar: atender ao disposto na LDB 9394/96, em seus artigos
23 e 24 e demais legislações vigentes, garantindo um total mínimo de 800
horas e 200 dias letivos, salvo em casos omissos resolvidos pela SEED/PR;
w) Cumprir a legislação vigente na área da educação.
Para atingir as metas acima propostas, pretendemos realizar as seguintes ações
didático-pedagógicas:
1- Continuar organizando a hora-atividade de modo que nesse espaço
possamos realizar: encontros pedagógicos (uma por trimestre com
temas pertinentes a cada um deles), reuniões para discutir os
problemas que se apresentam no cotidiano escolar, momentos de
estudos de temas que envolvam a prática pedagógica (uma vez por
mês), orientação das atividades e assuntos do conselho de classe,
delimitação das ações que envolvam a recuperação de estudos, bem
como a avaliação. Essas atividades serão realizadas uma vez ao
mês ou uma vez ao trimestre, dependendo das necessidades da
escola e dos professores; os outros espaços livres deverão
contemplar atividades de planejamento, correção, elaboração do
PTD em conformidade com os objetivos das DCEs, do PPP e da
PPC.
2- Promover reuniões entre as instâncias colegiadas, Conselho Escolar,
APMF e Grêmio Estudantil, para dar formação aos membros e
avaliar os recursos recebidos, como gerenciá-los de forma mais
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prudente e proveitosa, otimizando esses recursos para resolver os
problemas que surgem no decorrer do ano letivo.
3- Organizar o trabalho pedagógico escolar, através de discussões,
reuniões de planejamento, execução e avaliação, a fim de que todas
as funções existentes nela sejam bem desenvolvidas, otimizadas e
harmônicas, contribuindo para a realização de um processo
educativo de qualidade, que é o objetivo maior da escola.
4- Promover a interação entre os diferentes ambientes da escola,
através de reuniões, palestras, eventos, comemorações e o incentivo
de atitudes positivas dos profissionais, alunos e familiares que
compõem a comunidade escolar.
5- Redimensionar o papel das instâncias colegiadas, através de
encontros para a formação de Conselheiros, membros da APMF e
Grêmio estudantil, colaborando com a atuação dos mesmos na
gestão democrática da escola. Os temas serão pertinentes a cada
momento histórico vivido pela escola.
6- Incentivar todos os profissionais da educação (direção, equipe
pedagógica, professores, administrativo e serviços gerais) a se
capacitarem anualmente, se inscrevendo em cursos promovidos pela
SEED ou particulares, que objetivam o aperfeiçoamento dos
conhecimentos, melhorando assim a prática de cada um.
7- Realizar a formação dos alunos e pais/responsáveis para a sua
efetiva participação no Conselho de Classe, na instância colegiada
que faz parte, através de encontros de formação, estudo de material
proporcionado pelo MEC, pela SEED e troca de experiências com
outras escolas.
8- Organizar o tempo escolar de forma que a escola possa garantir o
sucesso e a permanência dos alunos, fazendo a transição entre os
anos iniciais e finais do ensino fundamental, bem como a passagem
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da quinta série para o sétimo ano, de forma a garantir o processo de
aprendizagem de todos, transformando esse espaço de vivência
pedagógica, que é a escola, e desenvolver os projetos por ela
estipulados e outros que são propostos pela SEED e/ou MEC, bem
como instituições, ONG‟s, entre outros.
9- Ambientar e qualificar os profissionais da educação, no início do ano
letivo, ou quando ele vier para o estabelecimento, para trabalhar com
os multimeios oferecidos pela escola, a fim de melhorar as
estratégias de ensino, tornando possível o uso de vários recursos no
planejamento e execução das aulas.
10- Instituir a Avaliação do Projeto Político Pedagógico de forma coletiva
e periódica, para análise do mesmo, refletindo sobre a sua
aplicabilidade e validade como instrumento de orientação das ações
da escola.
11- Garantir o acesso, permanência e sucesso dos alunos na escola,
através de planejamento, execução e avaliação de projetos que
proporcionem atividades de recuperação de estudos e atividades
extraclasse visando a melhoria do rendimento escolar e a inclusão
dos mesmos, discutindo dentro do Conselho de Classe as ações que
promoverão o sucesso dos alunos, principalmente com os alunos
portadores de necessidades especiais e dificuldades de
aprendizagem, encaminhando-os ao atendimento especializado
ofertado pela SEED em outra escola(sala de recursos, sala
multifuncional, etc.), pois a nossa não contempla.
12- Garantir a todos da escola um ambiente solidário, amigo, de
respeito, de tolerância através da conscientização por meio de
estudos da legislação vigente da LDB, ECA, Direitos Humanos, entre
outros, bem como a valorização de ações solidárias dentro da
escola, divulgando-as em murais e jornal da escola/ cidade.
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13- Organizar o Conselho de Classe de forma que o mesmo possa
auxiliar na análise e resolução dos problemas de aprendizagem da
escola, proporcionando a participação efetiva de todos os envolvidos
no processo, realizados uma vez no trimestre e de acordo com o
calendário escolar.
14- Oportunizar a todos os segmentos da escola o acesso e a
participação na construção coletiva do Projeto Político Pedagógico,
do Regimento Escolar; da Proposta Pedagógica Curricular, do Plano
de Ação da Escola, na Avaliação Institucional, bem como em outros
documentos que se fizerem necessário.
15- Mobilizar e viabilizar a participação de alunos e professores em
atividades escolares interdisciplinares e extras como: OBMEP, Prova
Brasil, Jogos Colegiais, Segurança e Paz, Projeto Musicalização e
Fanfarra, Festa da Integração, Festival de Música e Dança, de
Teatro, Treinamento, etc..
16- Organizar junto com o Grêmio Estudantil atividades científicas,
sociais, esportiva e culturais durante o ano letivo e a eleição de nova
diretoria quando da data de troca de mandato.
17- Aprofundar as relações da comunidade e a escola por meio de
reuniões individuais e/ou coletivas, dependendo do caso; oportunizar
palestras de formação para pais/responsáveis, sobre os temas mais
conflitantes ou aqueles que se fizerem necessários; oportunizar
momentos festivos para as famílias, como: dia das mães, com as
apresentações, festa junina, dia do estudante, dia dos pais, com o
passeio ciclístico familiar, desfile de 7 de setembro, na festa da
integração, festival de música e dança, confraternização de final de
ano com todos aqueles que participam efetivamente da escola.
18- Implementar o Programa de Combate ao Abandono Escolar,
integrando as ações propostas por todos os segmentos da escola,
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visando a permanência do aluno e seu sucesso no processo de
aprendizado escolar.
19- Cumprir o calendário da Brigada Escolar.
20- Incentivo a participação na Olimpíada de Matemática, já que no ano
de 2010 tivemos três alunos classificados na OBMEP, destes uma
medalha de prata e dois com menções honrosas, e em 2011, dois
medalhistas: um de ouro e outro de prata e duas menções honrosas,
oportunizando aos demais alunos um maior conhecimento do
assunto e incentivando-os a estudarem, já em 2012, tivemos um
medalhista de ouro, um de bronze e menções honrosas. Em 2014,
tivemos os seguintes resultados: 4 medalhas de bronze e 7 menções
honrosas. Em 2015 tivemos apenas menções honrosas, num total de
4. E em 2016: tivemos 3 medalhas de bronze e 4 Menções Honrosa
21- Inclusão dos conteúdos temáticos da Educação das Relações
Étnico-Raciais, História Africana, Educação para o Envelhecimento
Digno e Saudável, Cultura Afro-Brasileira e Africana, a Indígena e a
do Paraná, bem como questões relacionadas a Gênero e
Diversidade na Escola e à Música, de acordo com as legislações
vigentes, em cada proposta curricular das disciplinas que compõem
a matriz deste estabelecimento de ensino; distribuindo-os durante
todo o ano letivo e culminando os trabalhos no dia 20/11 – Dia da
Consciência Negra.
22- Organizar semanalmente a hora atividade do pedagogo (duas
horas), possibilitando horário de estudos, reuniões e leituras de
documentos, melhorando assim o trabalho pedagógico.
23- Incentivar a implementação dos Projetos do PDE: 2010-2011-2013 -
2014-2015-2016.
24- Patrulha Escolar Comunitária: estreitar as relações entre a PEC e a
comunidade escolar, através dos Planos de Ação, Plano de
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Palestras (trimestrais) e de Segurança, para se obter um melhor
resultado na resolução dos conflitos existentes na escola e externos
a ela (trânsito na entrada e saída).
25- Programa de Complementação das Atividades Curriculares;
Fanfarra, Futsal, Sala de Apoio à Aprendizagem e Hora
Treinamento, ofertando assim aos alunos, mais atividades de
complementação curricular, proporcionando um momento de
vivência pedagógica, de socialização e inclusão entre os alunos.
26- Plano de Ação para 2018, no Anexo VI, ao final este PPP.
27- A escola promoverá processos facilitadores de aprendizagens
durante as revisões contidas durante o trimestre, disponibilidade de
material pedagógico a professores e alunos, bem como incentivo aos
alunos a participarem de grupos de leituras, grupos de monitoria das
disciplinas.
28- Para avaliação geral do desempenho dos segmentos escolares,
serão oportunizados momentos de análise e reflexão, durante as
reuniões pedagógicas, capacitações e no processo de Avaliação
Institucional, servirá também de apoio o material recolhido da caixa
de sugestões que se encontra na portaria da escola.
29- Promover parcerias com ONG‟s e demais Instituições para aprimorar
o trabalho da escola. As doações de campanhas realizadas na
escola são direcionadas ao Asilo São Vicente de Paula (arrecadação
de gêneros alimentícios, material de limpeza e higiene pessoal).
30- Os recursos financeiros arrecadados pela Escola sob a forma de
Fundo Rotativo, PDDE e APMF são gerenciados de forma que
atendam as necessidades da escola, como por exemplo, material de
consumo, limpeza, expediente, material esportivo, pedagógico e
material para reformas, entre outros.
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31- A organização interna da escola se dá em função as regras contidas
no Regimento Escolar, deixando as divisões internas por conta de
cada segmento, ou seja, entre os funcionários administrativos, das
quatro, uma fica na biblioteca e três na secretaria; nos serviços
gerais e merenda, também respeita a distribuição entre elas,
inclusive o turno; na equipe pedagógica, são duas, duas no turno da
tarde e uma no turno da manhã, respeitando a hierarquia da
distribuição contida no formulário vindo da Celepar; no período da
manhã são dividias as turmas para cada pedagoga. Alguns serviços
são direcionados dependendo da direção.
32- A relação entre o administrativo e o pedagógico deve ser
aprimorada, buscando melhorar a comunicação, pois todos
participam das instâncias colegiadas, equipe multidisciplinar, etc.,
ficando às vezes, tumultuada quando uma das partes esquece de
realizar a sua função.
33- Aprimorar o processo de qualificação dos ambientes, promovendo
estudos e propondo ações, regulamentos internos de funcionamento,
etc.
34- Incentivar a formação continuada, divulgando entre os segmentos
escolares os cursos, reuniões, encontros de formação, para que toda
a escola entre em sintonia com as diretrizes estabelecidas pela
SEED e pelo PPP da escola.
35- Promover a Avaliação Institucional divulgada pela SEED/CGE de
forma a concretizar os princípios e métodos inerentes à gestão
democrática.
36- Apoiar e implementar a sala de apoio de 6º ao 9ª anos, reforço
escolar, nas disciplinas de Matemática e Português e a Sala de
Recurso Multifuncional - Tipo I para os alunos que se encontram em
déficit de aprendizagem por origem psicológica ou neurológica.
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37- Buscar a “cumplicidade” da família, para que possa agir mais
acertadamente nos casos de indisciplina, buscando o porquê do
comportamento inadequado ao ambiente escolar.
38- Trabalhar intensivamente para que a comunidade conceba que a
escola é dela e nela deve participar ativamente e zelar pelo seu
patrimônio.
39- Sensibilizar os professores a registrarem os fatos ocorridos, para que
na presença do pai ou responsável no colégio, a equipe pedagógica
possa resolver os problemas apresentados, mediando os conflitos
existentes.
40- Orientar os alunos na escolha de representantes de turmas para
servir de elo entre Alunos, Direção e Equipe Pedagógica, bem como
informar ao aluno monitor sobre a sua função.
41- Facilitar a comunicação na sala de aula, através dos quadro/edital
anexado nas paredes, das salas de aula, onde serão expostos os
avisos, entrega de trabalho, avaliações, entre outro, para que os
alunos possam melhor se organizarem em suas atividades
pedagógicas.
42- Criar mecanismos que permitam aos alunos, com necessidades
especiais, se integrarem com sucesso educacionalmente,
socialmente e emocionalmente com seus colegas e professores. A
inclusão educacional para efetivar- se necessita do suporte da
Educação Especial, incluindo a implantação e/ou implementação de
uma rede de apoio tais como: psicólogo, fonoaudiólogo,
psicopedagogo, o que as vezes se torna difícil, devido ao número
reduzido destes.
43- Organizar o espaço, tempo e procedimentos pedagógicos
diferenciados para atendimento dos alunos egressos dos anos
iniciais do Ensino Fundamental tanto do 6° ano que, matricular-se-ão
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neste estabelecimento de ensino, fazendo um diagnóstico durante o
primeiro trimestre e replanejamento em função dos resultados
obtidos dessa avaliação.
44- Propiciar a equipe multidisciplinar espaço para a realização da
implementação de seu programa de trabalho no decorrer baseado
nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, de forma que os alunos, deste
estabelecimento de ensino, compreendam as contribuições dos
povos indígenas e africanos na formação social, econômica, cultural
e política do Brasil.
45- Promover projeto voltado ao Meio Ambiente e Qualidade de Vida na
Escola (Com-Vida) envolvendo a interdisciplinaridade.
46- Garantir a todos da escola um ambiente solidário, amigo, de
respeito, de tolerância através da conscientização por meio de
estudos da legislação vigente da Lei Maria da Penha, Leis do Código
de Transito, Direitos Humanos, Educação Alimentar e Nutricional,
entre outros, bem como a valorização de ações solidárias dentro da
escola, divulgando-as em murais e jornal da escola/ cidade,
seminários, palestras, debates, entre outras ações realizadas em
conjunto com a comunidade escolar.
47- Diante de todo o trabalho desenvolvido pela escola, a comunidade
escolar, especificamente os pais serão informados por bilhetes,
cartas, folders, reuniões e pelo site da escola.
48- Ações referentes à flexibilização escolar: formalizar o trabalho
colaborativo entre professores do AEE/SRM1 e professores das
disciplinas no início do ano, na semana do planejamento; aplicar o
formulário para melhor comunicação entre os professores da
AEE/SRM1 e os das disciplinas; registrar em livro ata todos os
atendimentos feitos pelo SAREH. Implementar a utilização do
formulário de trabalho colaborativo. Anexo VII.
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49- Cumprir o calendário oficial aprovado pela SEED/PR.
50- Respeitar a legislação vigente. Anexo V.
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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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Avaliação Institucional
A Avaliação Institucional é realizada semestralmente, junto com o curso de
capacitação descentralizada da SEED. As dimensões analisadas são as
seguintes: Órgãos colegiados e de gestão; profissionais da educação; condições
físicas e materiais; prática pedagógica; ambiente educativo e acompanhamento e
avaliação do desenvolvimento educacional.
Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O presente Projeto Político Pedagógico será avaliado semestralmente, por
todos os membros do Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, Direção,
equipe pedagógica, corpo docente e discente, bem como todos os funcionários:
administrativos e serviços gerais.
Será realizada uma reunião semestral (geralmente dentro da semana
pedagógica no início e ao meio do ano) para que os avaliadores acima citados
possam expressar suas opiniões sobre as ações da escola.
O colegiado proporá as mudanças para as instâncias colegiadas, que
deverão tomar as suas devidas providências, reunindo os segmentos da escola
que necessitam de ajustes.
O resultado desse processo será inserido no site da escola, conforme
alterações do PPP.
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FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: Um projeto em parceria. São Paulo:
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GALLO, Sílvio (coord). Ética e Cidadania. Caminhos da Filosofia. 5ª ed.
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GOUVEIA E SOUZA. Gestão Democrática. Simpósio de Pedagogos/SEED-PR.
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HOFFMANN, Jussara. Avaliação – Mito & Desafio: uma perspectiva construtivista.
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Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n.º 9394/96.
Lei Nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997. Institui O Código de Trânsito Brasileiro.
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Lei Nº 11.340, de 7 de Agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência
doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da
Constituição Federal.
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música.
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes.
Lei Nº 11.947, de 16 de Junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da
alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da
educação básica.
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos.
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada.
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Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável.
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo
integrado. Tradução de Cláudia Schilling. São Paulo: Artes Médicas, 1998.
SAVIANI, Dermeval _ Pedagogia histórico-crítica. 9.ed. - Campinas: Autores
Associados, 2005.
VASCONCELLOS, Celso. Avaliação: concepção dialética libertadora do processo
de avaliação escolar. 7ª ed. São Paulo: Libertad, 1995.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro e RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de (orgs).
Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 2ª ed. São Paulo: Papirus, 2000.
Consulta nos seguintes sites:
http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes/instrucao0092011sued.pdf
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_port.pdf
http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=
8
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109
http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/Alunos_Especiais/ambiental.pdf
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/fica.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v38n133/a05v38n133.pdf
http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultado.seam?cid=1453911
http://educarparacrescer.abril.com.br/nota-da-escola/
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
26882&indice=1&totalRegistros=1
http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes%202012%20sued%20see
d/instrucao242012brigada.pdf
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
77838&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 17. 335/10/10/2012
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ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR
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Anexo I
Proposta Curricular
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Língua Portuguesa
Apresentação Geral da Disciplina
A Língua Portuguesa passou a fazer parte do currículo escolar a partir das
últimas décadas do século XIX. Antes disso, nos primeiros tempos da colonização,
houve confronto de culturas. Não havia ainda instituições educacionais e sim
práticas de alfabetização preocupadas com o social. Percebia – se na época um
ensino reprodutivo, imitativo, preocupado em incutir a fé e obediência.
Tendo tornado – se disciplina, manteve – se elitista até 1967, quando houve
a ampliação de vagas e o aumento de alunos, oriundos de diferentes classes
sociais.
Com essa abertura, surgiram novas necessidades, considerando as
diferenças entre falantes e suas culturas e consequentemente a adaptação à
essas diferenças.
Na mesma época, houve o processo de industrialização que buscava uma
educação voltada para o trabalho. Sendo assim, mudam – se os rumos da
educação e do ensino da Língua Portuguesa, preocupando – se com o caráter
utilitário.
Com a Lei 5692/71, até os primeiros anos da década de 1980, o ensino de
Língua Portuguesa baseava – se em exercícios estruturais, técnicas de redação e
treinamento de habilidades de leitura. Devido à demanda e ao curto prazo para o
preparo do professor, adotou – se o livro didático como ponto de apoio, e com ele
a utilização de fragmentos de textos, questionários, preenchimento de lacunas.
Na década de 90 criou – se o Currículo Básico, através do qual pretendia –
se uma prática pedagógica que enfrentasse o normativíssimo e o estruturalismo,
no entanto, ainda havia problemas que deveriam ser solucionados para uma
educação de qualidade.
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114
As diretrizes propõem que o Conteúdo Estruturante em Língua Portuguesa
esteja sob o pilar dos processos discursivos, numa dimensão histórica e social.
Por Conteúdo Estruturante entende – se o conjunto de saberes e
conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam uma
disciplina escolar. A partir deles, advém os conteúdos específicos, a serem
trabalhados no cotidiano escolar.
Assumindo a concepção de língua como prática que se efetiva nas
diferentes instâncias sociais, o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o
conteúdo estruturante é o discurso como prática social.
A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as
áreas de conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da
escrita não se restringe, portanto, à área de Língua Portuguesa, já que todo
professor depende da linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua
disciplina.
O trabalho com a língua no Ensino Fundamental focaliza a necessidade de
dar ao aluno, condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem,
aprendizagem fundamental para o exercício de cidadania.
O ensino de Língua Portuguesa , numa visão contemporânea, precisa estar
compreendido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo da
enunciação e do discurso e sua prática deve estar relacionada a situações reais
de comunicação.
Por tudo isso, busca – se uma nova proposta e novos posicionamentos
baseados no contexto onde se reconhece a linguagem como uma realidade social
e histórica, como um fato linguístico do qual o homem se serve para construir o
seu mundo e sua história.
Nessa perspectiva, o grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a
comunicação com o outro dentro de um espaço social . É preciso basear – se nas
práticas de oralidade, leitura e escrita a partir do uso da língua em situações
concretas de produção e reflexão.
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115
Vale lembrar que aprender a Língua não significa apenas aprender
palavras, mas sim, seus significados que são construídos no processo de
interação. Portanto, está em contínua mudança e aquele que a utiliza não é um
ser passivo, mas o sujeito da comunicação, tendo o discurso como prática social.
Com o objetivo que o aluno tenha uma concepção crítica acerca da temática
apresentada nas Leis 10.639/03, 11.645/08 e 13.381/2001 em Língua Portuguesa
os conteúdos relacionados a essas Leis serão desenvolvidos à medida que
aparecerem nos livros lidos, bem como em situações que envolvam o contexto
social, por meio de debates, textos estudados, vídeos, pesquisas na Internet,
análise oral e escrita e seminários, toda essa prática permeada pelos conteúdos
estruturantes da disciplina. Serão inseridos também, temas sociais contemplando
os desafios contemporâneos, como : Educação Ambiental na Escola (Lei Federal
9795/99), Música – Lei 11.769/08, Enfrentamento a Violência na Escola,
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educando para as Relações Étnicos-
Raciais, Sexualidade. Em cumprimento a Lei Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006,
intitulada de Lei Maria da Penha, onde cria mecanismos para coibir a violência
doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da
Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir,
Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, Direitos das Crianças e
Adolescentes (Lei Federal 11525/07), Educação Tributária (Decreto1143/99),
inclusão e cidadania;
* Para implementar a Lei11.769/08, referente ao ensino da música, quando o
conteúdo propiciar ou permitir será desenvolvido atividades pedagógicas que
abranjam esta modalidade de conhecimento. Em cumprimento a Lei 10.741, de
03 de outubro de 2003 e a Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997, o
tema Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável, desenvolvido no
contexto desta disciplina, possibilitando discussão com base no Estatuto do Idoso
de forma contextualizada articulados com os respectivos objetos de estudos dessa
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116
disciplina e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais. Em atendimento
as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e a Deliberação
nº 02/2015 – CEE/PR normas estaduais em Direitos Humanos e Implementação
as DNE em Direitos Humanos na Educação Básica do PR. Leis: Educação para
o Trânsito Nº 9.503/97 e Educação alimentar e nutricional Nº 11.947/2009. E os
temas Educação para o consumo, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade
cultural.
Dessa forma, pensa-se a Língua Portuguesa como um processo dinâmico e
histórico onde o sujeito se reconhece e compreende a realidade em que está
inserido.
Os objetivos gerais a serem desenvolvidos na disciplina são permeados
através das seguintes intenções:
- Empregar e adequar a língua oral em diferentes situações de uso.
- Desenvolver o uso da língua oral em situações discursivas realizadas por
meio de práticas sociais.
- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero
e tipo de texto , assim como os elementos gramaticais.
- Aprimorar, pelo contato com os textos literários a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estática dos alunos.
- Conhecer e valorizar as diferentes variedades da Língua, procurando
combater o preconceito linguístico.
- Utilizar a linguagem na produção de textos orais, escritos de modo a
atender a múltiplas demandas sociais, considerando as diferentes condições de
produção.
- Estimular a proliferação do pensamento, do aprimoramento, da expressão,
da leitura crítica, bem como de compreensão do fenômeno estético no âmbito da
literatura, de maneira a contribuir tanto na constituição da identidade de sujeitos,
quanto na formação para o efetivo exercício da cidadania.
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Conteúdos estruturantes:
O conteúdo estruturante da disciplina de Língua Portuguesa é o discurso
enquanto prática social, trabalhados nas três práticas: leitura, oralidade e escrita.
A partir das três práticas acima mencionadas, os conteúdos específicos
estão dispostos da seguinte forma, cabendo ao planejamento de cada série
aprofundá – los de acordo com suas necessidades e aplicabilidades em sala de
aula:
Prática da oralidade :
( Atividades sistemáticas de fala, de escuta e reflexão sobre a língua que
devem acontecer no interior de atividades significativas ).
- Textos literários: canção e textos dramáticos.
- Textos de imprensa: notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e
depoimento.
- Texto de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiência
científica.
- Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas,
diários, testemunhos, autobiografia , notícia curta, etc.
- Textos argumentativos : exposição e debate.
- Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas,
normas.
Conteúdos decorrentes da produção oral em função da reflexão e douso ; a
prática da análise linguística na oralidade;
- Materialidade fônica dos textos poéticos;
- Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua;
- Recursos linguísticos próprios da oralidade;
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118
- As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de
uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita ;
- Aspectos formais e estruturais do texto.
Prática da leitura
- Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto
poema, contos de fada e fábulas;
- Textos lúdicos : adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas;
- Textos de narrativas gráfico – visual: histórias em quadrinho, tiras e
Cartum;
- Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos entre outros;
- Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone;
- Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédias,
relatos de experiência científica;
- Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas,
diários, testemunhos, autobiografias...;
- Textos da ordem da correspondência : cartas familiares, correspondências
comerciais, bilhetes, convites;
- Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais;
-Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas,
normas, leis e estatutos.
Conteúdos decorrentes da leitura em função da reflexão e do uso: a prática
da análise lingüística:
- Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis
interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e
valor estético;
- Diferentes vozes presentes no texto;
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- Reconhecimento e importância dos elementos coesivos e marcadores do
discurso para a progressão textual, encadeamento das ideias e para a coerência
do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextual de conteúdos
gramaticais na organização do texto;
- A importância e função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos
de sentido;
- Expressividade dos nomes e função referencial no texto ( substantivos,
adjetivos, advérbios ) e efeitos de sentido;
- O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e
sequenciação do texto;
- Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos
do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
- Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no
texto;
- A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
sentido, entonação e ritmo, significação e objetivos do texto.
Prática da Produção Textual
- Textos literários: canções, textos dramáticos, poemas, textos narrativos,
etc;
- Textos de narrativa gráfico – visual : histórias em quadrinho;
- Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos, entre outros;
- Textos midiáticos : textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone;
- Texto de divulgação científica: relatos de experiências científicas;
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- Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas,
diários, testemunhos, autobiografias, etc.
- Textos da ordem da correspondência: cartas familiares, correspondência
comercial, bilhetes, convites;
- Textos argumentativos : textos de opinião, carta do leitor;
- Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas,
normas, leis e estatutos.
Conteúdos decorrentes da produção escrita em função da reflexão e
do uso: a prática da análise linguística.
- Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento
das práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade:
concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase,
ortografia, pontuação, tempos verbais.
- Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os
conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos,
polissemia, nominalizações, hiperonímia.
- Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gêneros
discursivos.
Os temas relacionados as Leis 10.639/03 e 11.645/08, bem como aos
referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos serão desenvolvidos
considerando os conteúdos estruturantes da disciplina, conforme a prática social
dos alunos e do contexto presente na sociedade.
Conteúdos por Anos
6º Ano
Gêneros Discursivos
Para o trabalho das práticas de leitura, oralidade, escrita e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
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conforme suas esferas sociais da circulação. Caberá ao professor fazer a seleção
de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,
coma Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
Leitura
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade;
- Argumentos do texto;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Léxico;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos ( aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
Escrita
- Contexto de produção;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Argumentatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Divisão do texto em parágrafos;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem;
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- Processo de formação de palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/ nominal.
Oralidade
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Argumentos;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
7º Ano
Gêneros Discursivos
Para o trabalho das práticas de leitura, oralidade, escrita e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais da circulação. Caberá ao professor fazer a seleção
de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,
coma Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
Leitura
- Tema do texto;
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- Interlocutor;
- Finalidade;
- Argumentos do texto;
- Contexto de produção;
- Intertextualidade;
- Informações explícitas e implícitas;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Léxico;
- Ambiguidade;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos ( aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
Escrita
- Contexto de produção;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem;
- Processo de formação de palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/ nominal.
Oralidade
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- Tema do texto;
- Finalidade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Semântica.
8º Ano
Gêneros Discursivos
Para o trabalho das práticas de leitura, oralidade, escrita e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais da circulação. Caberá ao professor fazer a seleção
de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,
coma Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
Leitura
- Conteúdo temático;
- Interlocutor;
- Intencionalidade do texto;
- Argumentos do texto;
- Contexto de produção;
- Intertextualidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Elementos composicionais do gênero;
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- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos ( aspas, travessão, negrito);
- Semântica;
- Operadores argumentativos;
- Ambiguidade;
- Sentido figurado;
- Expressões que denotam ironia e humor no texto.
Escrita
- Conteúdo temático;
- Interlocutor;
- Intencionalidade do texto;
- Informatividade;
- Contexto de produção;
- Intertextualidade;
- Contexto de produção;
- Elementos composicionais do gênero;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem;
- Concordância nominal;
- Semântica;
- Operadores argumentativos;
- Significado das palavras;
- Sentido figurado;
- Expressões que denotam ironia e humor no texto.
Oralidade
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- Conteúdo temático;
- Finalidade;
- Argumentos;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas entre outras );
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Elementos semânticos;
- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições ...)
- Diferenças e semelhanças entre discurso oral e o escrito.
9º Ano
Gêneros Discursivos
Para o trabalho das práticas de leitura, oralidade, escrita e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais da circulação. Caberá ao professor fazer a seleção
de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,
coma Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
Leitura
- Conteúdo temático;
- Interlocutor;
- Intencionalidade do texto;
- Argumentos do texto;
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- Contexto de produção;
- Intertextualidade;
- Discurso ideológico presente no texto;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
-Partículas conectivas do texto;
- Progressão referencial no texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação ;
- Semântica;
- Operadores argumentativos;
- Polissemia;
- Expressões que denotam ironia e humor no texto.
Escrita
- Conteúdo temático;
- Interlocutor;
- Intencionalidade do texto;
- Informatividade;
- Contexto de produção;
- Intertextualidade;
- Elementos composicionais do gênero;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem;
- Sintaxe de concordância;
- Sintaxe de regência;
- Processo de formação de palavras;
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- Vícios de linguagem;
- Semântica;
- Operadores argumentativos;
- Modalizadores;
- Polissemia;
- Processo de formação de palavras;
- Vícios de linguagem;
Oralidade
- Conteúdo temático;
- Finalidade;
- Argumentos;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas....;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas entre outras );
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
- Semântica;
- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições ...)
- Diferenças e semelhanças entre discurso oral e o escrito.
Metodologia
A proposição de encaminhamento metodológico no ensino de Língua segue
os princípios de sóciointeração, base da concepção teórica adotada para esta
disciplina.
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Metodologicamente deve – se trazer para a sala de aula todo tipo de
linguagem oral, escrita e produção escrita colocando – as em confronto, não
apenas com suas formas particulares ou composicionais, mas o próprio conteúdo
veiculado nelas.
Cabe ao professor assumir, diante de uma redação, a postura de
orientador. Lê – se o texto do aluno com o intuito de comentar, sugerir, orientar.
Não podemos esquecer que o estudo de gramática será uma estratégia
importante para a organização das produções discursivas bem como a literatura,
que dará suporte às discussões orais e às produções escritas.
No que se refere à prática de leitura: a leitura deve ser vista em função de
uma concepção sóciointeracionista de linguagem, segundo a qual busca formar
leitores no âmbito escolar. O texto deve ser entendido como um veículo de
intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está articulado ao modo de
produção social.
A leitura não deve ser feita somente a partir dos livros didáticos. Deve – se
propor uma infinidade de textos, porém desenvolver a subjetividade do aluno deve
– se considerar também a sua preferência e a opinião ao selecioná – lo.
Quanto à prática da oralidade: sendo nosso maior meio de comunicação,
torna – se fundamental considerá – lo em seu aspecto formal e informal
valorizando a influência cultural.
Em relação à prática da escrita: ela deve ser pensada e trabalhada em uma
perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de
sentidos, através da prática textual. Esta prática não deve estar ligada apenas à
norma padrão, pois a assimilação da escrita onde não há reducionismo
linguístico, autoritarismo e a desconsideração pela linguagem do aluno, passa a
ser menos eficiente.
Os recursos tecnológicos utilizados para o desenvolvimento desta proposta
são os seguintes: TV Multimídia, vídeo, computador, Internet, retroprojetor,
projetor multimídia, rádio, cd, dvd, pendrive, etc.
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O encaminhamento metodológico nesta disciplina será assegurado também
pela Lei 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos.
Avaliação
É imprescindível que a avaliação seja formativa, somativa, diagnóstica e
contínua e que priorize a qualidade e todo o processo de ensino e aprendizagem,
ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Durante o processo de avaliação, o professor utilizará a observação diária e
diversos instrumentos avaliativos, tendo cada um destes critérios específicos.
Alguns encaminhamentos pedagógicos são constantes na práxis da Língua
Portuguesa, como: a exposição oral das ideias principais de um texto, respostas
orais ou escritas para a identificação de informações, relato de experiências,
sequência de ideias por meio de pontuação, postura e entonação na leitura oral,
organização das ideias que fundamentam o texto, participação em relatos,
diálogos, clareza ao expor as ideias, relato oral ou escrito que demonstrem a
compreensão de textos ou vídeos, produção de textos, seminário, debate,
atividades com livros literários, questões discursivas, questões objetivas e
criações a partir de temáticas abordadas.
Cabe ressaltar que de acordo com a lei 9394/96 a avaliação considera que
os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferente, e por ser
contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção
pedagógica aconteça a todo o tempo.
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Santo Antônio da Platina – Estado do Paraná
131
Referências
CABRAL, Isabel. Palavra Aberta. São Paulo: Atual, 2002.
CAVÉQUIA, Márcia P.; SOUZA, Cássia Garcia de. Linguagem. Criação e
Interação. São Paulo: Saraiva, 2004.
FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. São Paulo: FTD, 2002.
HAILER, Marco Antônio; FERNANDES, Maria. ALP. São Paulo: FTD, 2000.
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. - Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED/PR, 2008
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educando
para as relações étnico-raciais II. Curitiba: SEED-PR, . 2008.
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132
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. Curitiba:
SEED-PR, v.3, 2008.
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental. Curitiba: SEED-PR, v. 3,
2008.
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos da
Diversidade. Sexualidade. Curitiba: SEED-PR, 2009.
________. Secretaria de Estado da Educação. Série Cadernos Temáticos:
Enfrentamento a Violência na Escola. Curitiba: SEED-PR, 2010.
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos escolares. Curitiba, 2005
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: Educação Indígena Escolar. Curitiba, 2006
SARGENTIM, H. Palavras. São Paulo: IBEP, 2002.
SILVA, A.S. (et al). Tecendo Textos. São Paulo: IBEP, 2002.
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
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133
Língua Estrangeira Moderna - Inglês
Apresentação geral da disciplina
O ensino da Língua Estrangeira Moderna passou por várias modificações
durante sua inserção na educação brasileira, seguindo as abordagens
consideradas fundamentais em cada época, até chegar na abordagem mais
recente, utilizada nas Diretrizes Curriculares Estaduais que traz consigo as teorias
de Bakhtin e concebe a língua como discurso.
A língua é concebida como discurso. Portanto, seu objeto de estudo é a
língua no uso cotidiano e nas suas relações com seus interlocutores, como prática
social.
O ensino da LEM contribui na formação do indivíduo, é um espaço de
construção de significados dependendo da situação de uso, dos propósitos dos
interlocutores e dos cursos linguísticos, ou seja, falante e escritor têm papel ativo
na construção do significado.
As sociedades contemporâneas não sobrevivem de modo isolado;
relacionam-se, atravéssam fronteiras geopolíticas e culturais, comunicam-se e
buscam entender-se mutuamente, permitindo aos sujeitos perceberem-se como
integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua
estrangeira, o aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para
melhor entender a realidade. A partir do confronto da cultura com o outro, torna-se
capaz de delinear um contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os
sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social.
Neste contexto a língua tem como objetivos:
- contemplar as relações de cultura, ideologia, sujeito, identidade e ter clareza de
suas implicações no processo de ensino e aprendizagem da disciplina;
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134
- oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes, e novas
maneiras de construir sentidos do e no mundo;
- proporcionar a todos os envolvidos no processo de aprendizagem a inclusão
social, ou seja, fazer uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas, isto é, reconhecidamente relevante e não como mera prática de
formas linguísticas descontextualizadas;
- constatar e vivenciar criticamente a diversidade cultural, problematizando as
tensões advindas destas diferenças, sem perder suas identidades locais, embora
elas sejam produtivamente transformadas por tal contato;
- atuar sobre os sentidos possíveis e reconstruir sua identidade como agente
social, partilhando das responsabilidades sobre os processos de construção de
conhecimentos em condições de participar ativamente de uma possível
transformação do mundo em que vive.
Conteúdo estruturante
Tomando como base as Diretrizes Curriculares Estaduais, a disciplina de
LEM / Inglês apresenta como conteúdo estruturante o Discurso como prática
social, efetivado por meio dos conteúdos básicos que envolvem os gêneros
discursivos, a análise linguística e as práticas de leitura, oralidade, escrita.
Conteúdos básicos
Os conteúdos básicos são imprescindíveis para a formação conceitual dos
estudantes e configuram-se como o ponto de partida para o trabalho pedagógico,
apresentando-se articulados ao conteúdo estruturante.
Os conteúdos específicos para LEM / Inglês no Ensino Fundamental serão
abordados a partir do gênero discursivo escolhido e das esferas sociais de
circulação, levando em conta as práticas de leitura, oralidade e escrita nas:
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135
.6º e 7º anos
a) Leitura: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade do
texto, informatividade, elementos composicionais do gênero, léxico, repetição
proposital de palavras, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos e figuras de linguagem.
b) Escrita: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, informatividade,
discurso direto e indireto, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos, figuras de linguagem e ortografia.
a) Oralidade: tema do texto, finalidade do texto, papel do locutor e
interlocutor; elementos extralinguísticos, adequação do discurso ao gênero, turnos
de fala, variações linguísticas e marcas linguísticas.
8º e 9º anos
a) Leitura: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade
do texto, informatividade, situacionalidade, intertextualidade, vozes sociais
presentes no texto, elementos composicionais do gênero, marcas linguísticas
como coerência, coesão, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos e figuras de linguagem, semântica (operadores argumentativos,
ambiguidade, sentido conotativo e denotativo das palavras no texto, expressões
que denotam ironia e humor no texto), léxico.
b) Escrita: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto,
informatividade, situacionalidade, intertextualidade, vozes sociais presentes no
texto, elementos composicionais do gênero, marcas linguísticas como coerência,
coesão, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos,
semântica - operadores argumentativos, ambiguidade, figuras de linguagem,
sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no texto.
c) Oralidade: conteúdo temático, finalidade, aceitabilidade do texto,
informatividade, papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos,
adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variações linguísticas e marcas
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linguísticas, elementos semânticos, adequação da fala ao contexto, diferenças e
semelhanças entre o discurso oral e escrito.
A Temática Indígena, o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana e a História do Paraná, de acordo com as Leis nº 11.645/08 e
nº10.639/03, estarão contempladas nos textos e serão incluídas nas atividades
referentes aos mesmos, bem como temas relativos aos Desafios Educacionais
Contemporâneos. Será também considerado nesta proposta pedagógica
curricular, quando o conteúdo propiciar atividades pedagógicas que abranjam a
música, de forma que possa-se cumprir a Lei11.769/08, referente ao ensino da
música.
Serão contemplados na disciplina também, em atendimento a legislação
educacional, as temáticas abaixo conforme suscitar a possibilidade nos conteúdos
curriculares:
• Direito das crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07;
• Música – Lei 11.769/08;
• Educação Tributária Decreto nº1143/99, Portaria nº 413/02;
• Educação Ambiental Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;
• Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade. Em cumprimento a Lei
Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006, intitulada de Lei Maria da Penha, onde cria
mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher, Direitos das Crianças e Adolescentes (Lei Federal 11525/07), Educação
Tributária (Decreto1143/99), inclusão e cidadania;
* Para implementar a Lei11.769/08, referente ao ensino da música, quando o
conteúdo propiciar ou permitir será desenvolvido atividades pedagógicas que
abranjam esta modalidade de conhecimento. Em cumprimento a Lei 10.741, de
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137
03 de outubro de 2003 e a Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997, o
tema Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável, desenvolvido no
contexto desta disciplina, possibilitando discussão com base no Estatuto do Idoso
de forma contextualizada articulados com os respectivos objetos de estudos dessa
disciplina e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais. Em atendimento
as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e a Deliberação
nº 02/2015 – CEE/PR normas estaduais em Direitos Humanos e Implementação
as DNE em Direitos Humanos na Educação Básica do PR. Leis: Educação para
o Trânsito Nº 9.503/97 e Educação alimentar e nutricional Nº 11.947/2009. E os
temas Educação para o consumo, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade
cultural.
• Será contemplado estudo da Lei º 18.118 de 24/06/2014 que dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em sala de aula para fins
não pedagógicos no Estado do Paraná.
Metodologia
No mundo de hoje a língua estrangeira assume a função de veículo de
informação e meio de acesso ao conhecimento, às diferentes formas de criar e
pensar e tenta fornecer suporte ao aluno para que ele possa participar e
compreender as relações comunicativas estabelecidas entre sociedade e as
culturas do mundo contemporâneo.
É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo
considerando agente ativo de aprendizagem.
Portanto, o estudo da disciplina será realizado através da construção de
conceitos e no desenvolvimento de procedimentos para que o aluno possa ter
condições de escolher o vocabulário que melhor reflita a ideia que se pretende
transmitir por meio de recursos audiovisuais que simulem a comunicação, de
forma que o aluno seja capaz de compreender como determinada maneira de
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138
expressão pode ser literalmente interpretada em razão de aspectos sociais ou
culturais. A música será um incentivo a mais para a associação da teoria à prática
da língua falada no cotidiano da cultura americana/inglesa, textos retirados da
internet, livros paradidáticos, vídeos, dvd´s, TV Multimídia, etc.
Os vários gêneros textuais serão trabalhados, em atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente, a intertextualidade, os recursos
coesivos, a coerência, elemento gramaticais. Sendo assim, o ensino deixa de
priorizar a gramática para trabalhar com textos sem, no entanto, abandoná-la.
Ao tratar os conteúdos da disciplina, o professor proporcionará ao aluno,
pertencente a uma determinada cultura, o contato e a interação com outras
línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a consciência do
lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio linguístico.
O encaminhamento metodológico nesta disciplina será assegurado também
pela Lei 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos.
Avaliação
A avaliação deve fazer parte do processo de aprendizagem e contribuir
para a construção dos saberes onde o erro deixa de ser punição e passa a ser
visto como um passo para a aprendizagem. Dessa maneira, o processo avaliativo
deve favorecer a aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor e
subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida..
Portanto, pretende-se que a avaliação da aprendizagem de LEM supere a
concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos, pois,
objetiva subsidiar discussões e avanços dos alunos a partir de suas produções.
Desse modo, a avaliação não visa apenas a simples verificação de
conhecimentos linguísticos – discursivos, mas a construção de significados na
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139
interação com os textos e nas produções textuais, possibilitando a iniciativa de
novos encaminhamentos e diferentes formas de avaliar.
Os instrumentos de avaliação devem ser definidos de acordo com as
possibilidades teórico-metodológicas avaliando a capacidade e qualidade
argumentativa, pois a avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o
conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um
processo de ação-reflexão-ação.
A avaliação só faz sentido na medida em que serve de diagnóstico de
execução e dos resultados que estão sendo buscados e obtidos. Ela deve ser um
instrumento que integre o processo de ensino e aprendizagem e, a cada
realização, redirecione os objetivos e as estratégias desse processo. Seja
diagnóstica, contínua, cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre
os quantitativos.
Assim, consideramos o que afirma Esteban, 2008:
Para avaliar é preciso produzir instrumentos e procedimentos que nos ajudem a dar voz e visibilidade ao que é silenciado e apagado. Com muito cuidado, porque a intenção não é melhor controlar e classificar; mas sim melhor compreender e interagir. A avaliação pode contribuir para formular outras compreensões das vivências compartilhadas no processo pedagógico."É importante que se definam critérios de avaliação para cada conteúdo, instrumento avaliativo e encaminhamentos metodológicos adotados”.
Assim, a avaliação deve compor-se de critérios específicos a cada
instrumento utilizado, de forma que este processo seja transparente e democrático
a o aluno.
Instrumentos de Avaliação a serem utilizados na LEM
Os critérios de avaliação são definidos pelo professor ao preparar seu
Plano de Trabalho Docente e estão diretamente ligados aos objetivos de ensino,
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140
aos conteúdos selecionados, às metodologias escolhidas e aos instrumentos
avaliativos utilizados. É fundamental que o professor ao organizar seu trabalho,
tenha clareza dessas suas escolhas e as exponha aos alunos os critérios antes da
sua aplicação.
INSTRUMENTO 1
Atividade de leitura compreensiva de textos
A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que
verifiquemos a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o
conhecimento prévio do aluno. Assim, devemos considerar algumas situações
para esse tipo de avaliação: o vocabulário, a escolha do texto, o roteiro de análise
e os critérios de avaliação.
Os textos utilizados para leitura podem se referir ao conteúdo e à discussão
atual apresentada em aula. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não
se perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a
discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.
Critérios de Avaliação
Neste contexto são utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os
conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade da
disciplina.
Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:
- houve compreensão das ideias presentes no texto, com o aluno
interagindo com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou
discordâncias;
- o aluno, ao falar sobre o texto, compreendeu o vocabulário, sua tradução
para a língua portuguesa, suas ideias com clareza e sistematizou o conhecimento
de forma adequada;
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141
- foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala
de aula.
INSTRUMENTO 2 Apresentação oral
A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a
compreensão do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da
argumentação; a organização e exposição das ideias. Pode ser a apresentação
oral de um trabalho que foi escrito, como pode ser a apresentação de um material
confeccionado pelo aluno ou criação elaborado por ele
Os critérios de avaliação que utilizaremos nessa atividade são:
- Conhecimento do conteúdo;
- Postura ao apresentar o trabalho;
- Adequação da linguagem;
- Sequência lógica e clareza na apresentação;
- Elaboração de cartazes ou outros materiais;
-Pronúncia das palavras em Inglês;
INSTRUMENTO 3
Confecção de cartazes ou murais
A elaboração de cartazes consiste em transferir para o campo visual, temas
verbalizados em sala de aula, como por exemplo regras, pontos turísticos, culturas
diferentes, cores, animais, e todo conteúdo citado no planejamento, principalmente
os desafios educacionais contemporâneos.
Critérios de avaliação:
- Estética;
- Coesão e coerência com o tema abordado
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142
- Uso correto da ortografia;
- Uso adequado da estruturação verbal.
- Adequação das ilustrações com o texto.
INSTRUMENTO 4
Trabalho em grupo
O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos
grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o
processo de aprendizagem.
A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações
pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na
definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as
ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de
forma significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas
ações são as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na
medida da necessidade, redireciona as atividades.
Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de
formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo
apresenta-se como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista
o trabalho coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não
colocam para nós, são socializadas no grupo.
O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades,
sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis,
mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e
científicos.
Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno:
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143
- Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de
aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços
diferenciados;
- Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados
e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.
INSTRUMENTO 5
Atividades a partir de recursos audiovisuais
Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que
podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.
O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros,
demanda a nossa pesquisa sobre o recurso a ser levado para os alunos.
Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo
abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem
específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A
didatização do conteúdo cabe a nós, professores.
As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita
avaliar, entre outros critérios:
- a compreensão e interpretação da linguagem utilizada;
- a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o
conteúdo apresentado pelo audiovisual;
- o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso.
INSTRUMENTO 6
Questões discursivas
Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam
verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de
aula. Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e
reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos
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144
conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que
identifiquemos com maior clareza o erro do aluno, para que possamos dar a ele a
importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.
Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas
características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo
abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que
escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser
considerados:
- Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve
esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno
ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.
- Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa
tentativa foi adequada.
- Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se
da norma padrão da língua estrangeira.
- Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma
adequada.
Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de
forma clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da
questão, o grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos
importantes que constituem o processo de avaliação.
INSTRUMENTO 07
Questões objetivas
Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da
avaliação, nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa,
pois seu principal objetivo é a fixação do conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e
esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao
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145
aluno a compreensão do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de
questão devemos definir o grau de dificuldade de cada questão direcionada para
cada série com vistas a não cometer injustiças.
A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do
enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade
de se utilizar de conhecimentos adquiridos.
Referências
ESTEBAN, M. T. (org) Escola Currículo e Avaliação. São Paulo: Cortez, 2008.
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
PARANÁ Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação, Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira
Moderna para Educação Básica. Curitiba, 2008.
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146
_________. Departamento de Educação Básica. Grupos de Estudos 2008, 2º
Encontro, Avaliação – um processo Intencional e Planejado.
_________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educando
para as relações étnico-raciais II. Curitiba: SEED-PR, . 2008.
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos escolares. Curitiba, 2005
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: Educação Indígena Escolar. Curitiba, 2006
SARGENTIM, H. Palavras. São Paulo: IBEP, 2002.
SILVA, J. F.; HOFFMANN, J.; Esteban, M. T. Práticas Avaliativas e
Aprendizagens Significativas. 4 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
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147
Geografia
Apresentação geral da disciplina
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos seres humanos. Os conhecimentos permitiram
às sociedades se relacionarem com a natureza e modificá-la em benefício próprio.
Desde a antiguidade muito se avançou na elaboração do conhecimento
geográfico como aos relativos a produção de mapas, discussões a respeito da
Terra, questões cartográficas entre outros.
Os saberes geográficos passaram a ser evidenciado nas discussões
filosóficas, econômicas e políticas, que buscavam explicar questões referentes ao
espaço e a sociedade. Porém, até o século XIX, não havia sistematização da
produção geográfica.
A relevância da disciplina de Geografia para o Ensino Fundamental está no
fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde
o espaço é a materialização dos tempos da vida social compreendendo os
desafios contemporâneos. Portanto, há que se empreender um ensino capaz de
fornecer aos alunos conhecimentos específicos da Geografia, com os quais ele
possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a
diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.
As diretrizes curriculares, desta proposta, apresentam-se como documento
norteador para um repensar da prática pedagógica dos professores que deverá
ser ancorada num suporte teórico-crítico, considerando que a abordagem
geográfica permite trabalhar a ampliar, em todo momento, os conceitos
geográficos: sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar (composição
do espaço), dentro das escalas: local, regional, nacional e global.
Os conteúdos estruturantes que nortearão a proposta de Geografia são: a
dimensão econômica da produção do/no espaço geográfico; a dimensão
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socioambiental do espaço geográfico; a dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico; e a dimensão política do espaço geográfico.
No ensino da Geografia serão abordados as relações étnicas e culturais da
história africana, afro-brasileira e indígena, contemplando as leis 10.639/03,
11.645/08 e serão desenvolvidos de acordo com a abordagem dos conteúdos
curriculares da disciplina. Também serão inseridos temas sociais contemplando os
desafios socioeducacionais contemporâneos, como : Educação Ambiental na
Escola (Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02), Enfrentamento a Violência
na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educando para as Relações
Étnicos-Raciais, Sexualidade, Educação Tributária (Decreto nº1143/99, Portaria nº
413/02), inclusão e cidadania. Para implementar a Lei 11.769/08, referente ao
ensino da música, quando o conteúdo propiciar ou permitir será desenvolvido
atividades pedagógicas que abranjam esta modalidade de conhecimento. Para
desenvolver princípios de respeito e valorização do idoso, será contemplado no
currículo desta disciplina de modo interdisciplinar ou disciplinar os conhecimentos
relacionados a Lei 10.741, de 03 de outubro de 2003.
Serão contemplados na disciplina também, em atendimento a legislação
educacional, as temáticas abaixo conforme suscitar a possibilidade nos conteúdos
curriculares:
• Direito das crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07;
• Música – Lei 11.769/08;
• Educação Tributária Decreto nº1143/99, Portaria nº 413/02;
• Educação Ambiental Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;
• Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade. Em cumprimento a Lei
Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006, intitulada de Lei Maria da Penha, onde cria
mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da
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149
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher, Direitos das Crianças e Adolescentes (Lei Federal 11525/07), Educação
Tributária (Decreto1143/99), inclusão e cidadania.
Para implementar a Lei11.769/08, referente ao ensino da música, quando o
conteúdo propiciar ou permitir será desenvolvido atividades pedagógicas que
abranjam esta modalidade de conhecimento. Em cumprimento a Lei 10.741, de
03 de outubro de 2003 e a Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997, o
tema Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável, desenvolvido no
contexto desta disciplina, possibilitando discussão com base no Estatuto do Idoso
de forma contextualizada articulados com os respectivos objetos de estudos dessa
disciplina e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais. Em atendimento
as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e a Deliberação
nº 02/2015 – CEE/PR normas estaduais em Direitos Humanos e Implementação
as DNE em Direitos Humanos na Educação Básica do PR;
• Será contemplado estudo da Lei º 18.118 de 24/06/2014 que dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em sala de aula para fins
não pedagógicos no Estado do Paraná.
Também serão atendidas as especificidades da Educação no Campo.
Conforme a diretriz da disciplina (2009, p 50-SEED/PR) propõe, a proposta
pedagógica deverá contemplar a instrução nº. 04/2005 da SEED.
Os objetivos gerais são os seguintes:
Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de
modo que compreenda o papel das sociedades na construção do território, região,
da paisagem e do lugar.
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas
conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo que construa
referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões
sócio-ambientais locais.
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150
Conhecer e utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para
compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção,
identificação de suas relações, problemas e contradições.
Conteúdos
Os conteúdos estão dispostos e organizados em: estruturantes e
específicos e serão trabalhados de forma articulada e interdependente,
valorizando os aspectos gerais do contexto da disciplina, sendo aprofundado de
acordo com o grau de complexidade dos quatro anos finais do Ensino
Fundamental.
6º ano
Conteúdos
Estruturantes Conteúdos
Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A formação, localização,exploração e utilização dos recursos naturais A distribuição espacial das atividade produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
Paisagem, espaço e lugar. O trabalho e a transformação do espaço geográfico. Atividades econômicas e recursos naturais. O trabalho humano e a exploração dos recursos naturais. Atividades econômicas: indústrias, comércio e prestação de serviços. O espaço rural e suas paisagens. Os principais problemas urbanos no Brasil. Aumento da população urbana. Altos índices de desemprego.
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151
indicadores estatísticos da população. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural. As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Migrações internas e externas. Compreensão da divisão espacial geográfica.
7º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. As diversas regionalizações do espaço geográfico. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Movimentos migratórios e suas motivações. O espaço rural e a modernização da agricultura. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e urbanização. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
Fronteira, Estado e território. O crescimento econômico e o emprego de tecnologias na exploração dos recursos naturais. Organização atual do espaço brasileiro. Mudanças socioespaciais da cultura brasileira. Mudanças nos números da população. Pirâmide etária. Os movimentos migratórios no Brasil. Tecnologias avançadas e empregadas no campo. Conurbação e aglomeração populacional. A concentração de terras e os conflitos no campo.
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152
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
Meios de transportes, comércio e prestação de serviços.
8º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro e do continente americano. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. O comércio mundial e as implicações socioespaciais. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. O espaço rural e a modernização da agricultura. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Movimentos migratórios e suas motivações. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. Formação, localização, exploração
Os países capitalistas e socialistas; Os países desenvolvidos e subdesenvolvidos. A localização e a regionalização; A formação histórica do continente americano. A economia mundial atual; As transnacionais; Os financiadores da economia mundial; Os blocos mundiais.; A globalização. As sociedades capitalistas e a atividade industrial. As atividades econômicas e a transformação do espaço geográfico. O sistema capitalista; O capitalismo e a organização da sociedade. O trabalho e a transformação da natureza e do espaço geográfico. A população e a economia da América, África e Ásia. Deslocamentos populacionais e as desigualdades sociais. Espaço, poder e territórios nacionais. Regionalização e quadro natural da
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153
e utilização dos recursos naturais.
América, África e Ásia.
9º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. A revolução tecnico-cientítico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O comércio mundial e as implicações socioespaciais. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. Movimentos migratórios mundiais e suas motivações. A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção. O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
Estado, Território e Nação. As grandes guerras e a Guerra Fria. A globalização e seus efeitos. Organizações econômicas. Conflitos atuais: as razões e os principais focos. A população e a economia da Europa, Ásia, África, Oceania e regiões polares. Um mundo com povos e culturas diferentes. Deslocamentos populacionais e as desigualdades sociais. As atividades econômicas e a transformação do espaço geográfico. O trabalho e a transformação da natureza e do espaço geográfico. A globalização econômica.
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154
Metodologia
Os conteúdos estruturantes e específicos serão trabalhados de uma forma
crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, utilizando a cartografia
como ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas
espaciais, ou seja, do local ao global e vice-versa, com a verticalidades dos
assuntos de acordo com as séries e grau de complexidade explicitadas nos
planejamentos.
Além de trabalhar os conteúdos específicos em sala de aula, quando
necessário, promover aulas em campo, desde aquela ao redor da escola, até
outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais completa
quanto maior for o contato do aluno com concretude do real, o que lhe permitirá
perceber a complexidade do mundo. Contudo a aula de campo será planejada e
contextualizada antes, durante e depois, buscando sempre fortalecer a relação
entre teoria e prática na relação professor/aluno e garantindo uma melhor
compreensão do texto abordado.
Para um estudo mais avançado e teórico será lançada mão de documentos
escritos, atlas, mapas, transparências, vídeos, dvds: Tv Escola, Globo Repórter,
National Geografic, pesquisas orientadas, todos os tipos de informações da
internet e recursos que possam contribuir para a compreensão e análise do
espaço geográfico e das relações entre a humanidade, que poderão ser
apresentados no projetor multimídia (datashow).
O encaminhamento metodológico nesta disciplina será assegurado também
pela Lei 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos
Faz-se necessário um aprofundamento de estudo, sobre o espaço
geográfico vivido, neste caso, sobre o Paraná, onde moramos e devemos
conhecer um pouco melhor, para entender as transformações do nosso espaço
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155
social. O ensino da Geografia do Paraná será contemplado de acordo com os
temas curriculares da disciplina matriz.
Serão inseridos ainda conteúdos relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e
racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade
e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-Brasileira e indígena ao
currículo de ensino fundamental e de ensino médio. A realidade local e
paranaense deverá ser considerada sempre que possível conforme a instrução nº
04/2005 (p.50 da DCE) e a Educação Ambiental – Lei 9795/99.
Avaliação
A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos, ou seja, para
que saibam como eles serão avaliados. Nesse contexto, a avaliação necessita
acontecer de forma que possibilite ao aluno a reflexão sobre os conhecimentos
construídos.
Deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de
comunicação dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos. O
processo de avaliação propõe que seja articulado com os conteúdos, com as
categorias espaço-tempo, a relação sociedade – natureza contemplando a escala
local e global.
A avaliação deverá ser formativa, diagnóstica e continuada, e que
contemple diferentes instrumentos, tais como: a leitura e interpretação de
imagens, fotos, tabelas e mapas, produção de textos geográficos, pesquisas
bibliográficas, debates, apresentação de trabalhos, seminários, aulas de campo,
construção de maquetes, questões discursivas e objetivas, entre outros.
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156
Os principais critérios de avaliação em Geografia são a formação dos
conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio espaciais para
a compreensão e intervenção na realidade, observando se os alunos formaram os
conceitos geográficos e assimilaram as relações existentes entre
espaço/temporais e sociais/natureza.
A avaliação será um processo não-linear de construções e reconstruções,
assentado na interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do
processo – professor e aluno.
Referências
ADAS, Melhem. Geografia. V.1-4. São Paulo: Moderna, 2002.
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
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Santo Antônio da Platina – Estado do Paraná
157
LUCCI, Elian Alabi (et al). Geografia Homem & Espaço. São Paulo: Saraiva, 2004.
MAESTRO, Valter; CASTELLAR, Sônia. Geografia. V.1-4. São Paulo: Quinteto
Editorial, 2002.
MOREIRA, Igor. Construindo o espaço. V.1-4. São Paulo: Ática, 2005.
PEREIRA, Diamantino Alves Correia (et al). Geografia Ciência do espaço. V.1-4.
São Paulo: Atual, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. - Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Geografia. Curitiba: SEED/PR, 2008
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educando
para as relações étnico-raciais II. Curitiba: SEED-PR, . 2008.
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. Curitiba:
SEED-PR, v.3, 2008.
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental. Curitiba: SEED-PR, v. 3,
2008.
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos da
Diversidade. Sexualidade. Curitiba: SEED-PR, 2009.
________. Secretaria de Estado da Educação. Série Cadernos Temáticos:
Enfrentamento a Violência na Escola. Curitiba: SEED-PR, 2010.
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos escolares. Curitiba, 2005
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: Educação Indígena Escolar. Curitiba, 2006
RAMA, Maria Ângela Gomes.(et al). Projeto Araribá: Geografia. V.1-4. São Paulo:
Moderna, 2007.
RIBEIRO, Wagner Costa (et al ). Construindo a Geografia. V.1-4. São Paulo:
Moderna, 1999.
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Santo Antônio da Platina – Estado do Paraná
158
VESENTINI, J William; VLACH, Vânia. Geografia Crítica. V.1-4. São Paulo: Ática,
2002.
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
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159
Ciências
Apresentação geral da disciplina
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,
entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o
Universo em toda sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente
os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos
fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e
vida.
De acordo com as DCEs; a Natureza legitima, então, os objetos de estudo
das ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar uma determinada
ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação. Chauí
(DCEs) corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos
filósofos franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de
critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de
resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas
como um saber distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e das
ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber
cotidiano. As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com
a Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência.
Contudo, a interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar
experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e
transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo
educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento cientifico,
estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e
se apropriar dos seus recursos.
Segundo KNELLER, a historicidade da ciência está ligada não somente ao
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160
conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esses
conhecimentos são produzidos, as tradições de pesquisa que o produzem e as
instituições que as apóiam. Nesses termos, analisar o passado da ciência e
daqueles que a construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar
sobre a Natureza, interpretá-la e compreendê-la, nos diversos momentos
históricos.
Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962)
contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do
conhecimento científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na
ciência, rompe-se com modelos científicos anteriormente aceitos como
explicações para determinados fenômenos da natureza. Para esse autor existem
três grandes períodos do desenvolvimento do conhecimento científico: estado pré-
científico, estado científico e novo espírito científico.
No estado pré-científico, esse pensamento representa, segundo Bachelard
(1996), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento
científico.
Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com
base em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos
da natureza, além de intenso registro dos conhecimentos científicos desde a
Antiguidade até fins do séc. XVIII.
Outra possibilidade de explicação do mundo ocorreu a partir da proposição
de modelos científicos que valorizavam a observação das regularidades dos
fenômenos da Natureza para compreendê-los por meio da razão, em
contraposição à simples crença.
Aristóteles (século III a.C.), ao propor um modelo de Universo único, finito e
eterno, composto por esferas que se dispunham em círculos concêntricos em
relação a Terra, descrevendo movimentos circulares perfeitos,formulou as bases
para o modelo geocêntrico. A explicação para a dinâmica do Universo,
sistematizada por Aristóteles, pressupunha a existência de um quinto elemento da
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161
Natureza, o éter, constituinte da lua, dos planetas e das estrelas fixas; essas
esferas consideradas superiores à esfera da Terra, referência imóvel e central
(modelo geocêntrico).
Contemporâneos de Aristóteles, como por exemplo, Aristarco de Samos
(século III a.C.), posicionavam-se com outras possibilidades de entendimento dos
movimentos dos corpos celestes (RONAN, 1997a). Neste modelo, propunha-se o
Sol como centro do Universo, regido por movimentos circulares (modelo
heliocêntrico).
Provenientes das sistematizações dos pensadores gregos dizem respeito à
descrição das partes anatômicas, ao modo indutivo de atribuir funções aos órgãos
(modelo organicista) e à organização dos seres vivos presentes na natureza. Tais
tradições preocupavam-se em identificar e organizar os seres da Escala Natural1,
privilegiando a sua perfeição e tendo como critérios a descrição das estruturas
anatômicas e comportamentais.
Os critérios para identificação e organização permaneceram como base do
sistema de classificação dos seres vivos até os séculos XVII e XVIII, quando a
grande diversidade de espécies coletadas em diferentes regiões do planeta não
permitia mais tal organização com base somente nesses critérios. Nesse sentido,
os seres vivos passaram a ser vistos não mais como imutáveis e integrantes de
uma natureza estática (modelo fixista), mas mutáveis, evolutivos, integrantes de
uma natureza dinâmica (modelo evolutivo).
O pensamento grego também influenciou na descrição das funções dos
órgãos do corpo humano (modelo organicista) Aristóteles, por exemplo, acreditava
no coração como sendo o centro da consciência e no cérebro como o centro de
refrigeração do sangue. Esse modelo organicista passou a sofrer interferências
das relações provenientes do período renascentista, onde os conhecimentos
1 Escala Natural corresponde à classificação dos seres vivos com base num gradiente de perfeição
entre coisas inanimadas, plantas, animais inferiores, humanos, anjos e seres espirituais (FUkUYMA, 1993).
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162
físicos sobre a mecânica passaram a ser utilizados como analogia ao
funcionamento dos sistemas do organismo (modelo mecanicista). Tal modelo foi
sistematizado pelos anatomistas do século XVI, entre eles, o médico Willian
Harvey (1578-1657).
O modelo mecanicista, utilizado pela ciência até os dias atuais para explicar
o funcionamento dos sistemas do organismo, superou o modelo organicista, pois
comparava, por analogias, o corpo humano às máquinas. Por exemplo, a analogia
do coração com uma bomba hidráulica e o funcionamento do sistema respiratório
com a ideia de combustão.
Relacionado à ideia de combustão, partia-se do princípio que o ar era
necessário para manter o “fogo da vida”. Posteriormente, dentre as novas ideias
sobre o assunto, surgiu a do flogisto ou o “princípio do fogo”, que se relacionava a
uma vasta gama de fenômenos dentre eles a combustão e a respiração.
As sistematizações de Lavoisier (1743-1794), no final do século XVIII,
marcaram um importante momento para a ciência porque contribuíram para
superar as ideias do flogisto que levaram a novas pesquisas científicas,
culminando com a reorganização de toda nomenclatura à luz dos estudos voltados
à nova teorização dos átomos e à química orgânica, no século XIX.
A alquimia, por sua vez, desde a Antiguidade, era uma prática que
objetivava, principalmente, a transmutação dos metais e a busca pelo elixir da vida
eterna, com a cura de todas as doenças (RONAN, 1997c). Outra interpretação da
finalidade da alquimia relacionava-a com uma prática de investigação a respeito
da constituição da matéria para dividir os compostos em elementos e estudar sua
recombinação. Tal interpretação foi superada no século XVIII.
No estado científico, o século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um
período histórico marcado pelo estado científico, em que um único método
científico é constituído para a compreensão da Natureza.
No período do estado científico buscou-se a universalidade do método
cartesiano de investigação dos fenômenos da natureza, com maior divulgação do
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163
conhecimento científico em obras caracterizadas por uma linguagem mais
compreensível.
No estado científico o mundo passa e ser entendido como mutável e o
Universo como infinito. Novos estudos permitiram considerar a evolução das
estrelas, as evidências de mudanças na crosta terrestre e a extinção de espécies,
bem como a transformação da matéria e a conservação de energia.
Nesse mesmo contexto, a mecânica clássica e o modelo “newtoniano-
cartesiano” influenciaram fortemente o pensamento científico que se apropriou das
“verdades” mecanicistas para explicar o funcionamento dos seres vivos, a
dinâmica da natureza, o movimento dos corpos celestes e os fenômenos ligados à
gravitação.
No estado do novo espírito científico configura-se também, como um
período fortemente marcado pela aceleração da produção científica e a
necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências
dos avanços científicos.
A preocupação crescente com a educação científica vem sendo defendida
não só por educadores em ciências, mas por diferentes profissionais; seus
objetivos têm tido uma grande abrangência. Nesse sentido, torna-se importante
discutir os diferentes significados e funções que se têm atribuído à educação
científica com o intuito de levantar referenciais para estudos na área de currículo,
filosofia e política educacional que visem analisar o papel da educação científica
na formação do cidadão.
Devemos estar centrados no compreender o conteúdo científico e no
compreender a função social da ciência.
Pela natureza do conhecimento científico, não se pode pensar no ensino de
seus conteúdos de forma neutra, sem que se contextualize o seu caráter social,
nem há como discutir a função social do conhecimento científico sem uma
compreensão do seu conteúdo.
Adota-se a diferenciação entre alfabetização e letramento, pois na tradição
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164
escolar a alfabetização científica tem sido considerada na acepção do domínio da
linguagem científica, enquanto o letramento científico, no sentido do uso da prática
social, parece ser um mito distante da prática de sala de aula. Ao empregar o
termo letramento, busca-se enfatizar a função social da educação científica
contrapondo-se ao restrito significado de alfabetização escolar.
Letramento científico, nessa perspectiva, consiste na formação técnica do
domínio das linguagens e ferramentas mentais usadas em ciência para o
desenvolvimento científico. Para isso, os estudantes deveriam ter amplo
conhecimento das teorias científicas e ser capazes de propor modelos em ciência.
Isso exige não só o domínio vocabular mas a compreensão de seu significado
conceitual e o desenvolvimento de processos cognitivos de alto nível de
elaboração mental de modelos explicativos para processos e fenômenos.
Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos das
diferentes ciências de referência – Biologia, Física, Química, Geologia,
Astronomia, entre outras. O ensino de Ciências deve promover inter-relações
entre os conteúdos selecionados, de modo a promover o entendimento do objeto
de estudo da disciplina de Ciências. Essas inter-relações devem ser fundamentar
nos Conteúdos Estruturantes (ciência atividade humana).
Articulados aos conteúdos estruturantes serão desenvolvidos os temas sociais
contemplando os desafios contemporâneos, como : Educação Ambiental na
Escola, Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade, inclusão,
cidadania, entre outros. Será contemplado estudo da Lei º 18.118 de 24/06/2104
que dispõe sobre a proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em
sala de aula para fins não pedagógicos no Estado do Paraná
É necessário ensinar ciências para contribuir para a formação do aluno
quanto: conhecimento do conteúdo científico e habilidade em distinguir ciência de
não-ciência; compreensão da ciência e de suas aplicações; conhecimento do que
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165
vem a ser ciência; independência no aprendizado de ciência; habilidade para
pensar cientificamente; habilidade de usar conhecimento científico na solução de
problemas; conhecimento necessário para participação inteligente em questões
sociais relativas à ciência; compreensão da natureza da ciência, incluindo as suas
relações com a cultura; apreciação do conforto da ciência, incluindo apreciação e
curiosidade por ela; conhecimento dos riscos e benefícios da ciência; ou
habilidade para pensar criticamente sobre ciência e negociar com especialistas e
conhecimento dos desafios contemporâneas da sociedade atual.
A disciplina de Ciências tem como objetivos gerais:
- Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento
científico,
- Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles tem
origem nos modelos construídos a partir da investigação da Natureza.
- Propiciar o acesso ao conhecimento da história da ciência, associando os
conhecimentos científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos e sociais
que originaram sua construção.
- Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção
científica não deve ser entendida como uma verdade absoluta.
- Apropriar-se das informações referentes os avanços científicos e
tecnológicos, as questões sociais e ambientais.
- Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo com
obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações
conceituais, interdisciplinares e contextunstrução fragmentada do conhecimento.
- Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição
dos corpos (Matéria); a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos
(Sistemas Biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o
conceito de biodiversidade (Biodiversidade).
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166
- Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que
possa fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu
cotidiano.
- Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham
significados para estabelecer relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que
conhece de aprendizagem anteriores e o que aprende de novo.
- Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais,
interdisciplinares e contextuais; superando a construção fragmentada do
conhecimento.
- Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição
dos corpos (Matéria); a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos
(Sistemas Biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o
conceito de biodiversidade (Biodiversidade).
Conteúdos
6º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas
Biológicos, Energia, Biodiversidade.
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
Universo – Galáxias, Movimento do Universo.
Movimentos Terrestres e Celestes – Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua,
constelações, dias e noites.
Movimentos Terrestres e Celestes – Rotação, translação, estações do ano.
Astros – Estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, anéis,
meteoros,meteoritos, cometas.
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2. Conteúdos Básicos de Matéria
Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva,
camadas atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
Níveis de Organização – Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular,
pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.
4. Conteúdos Básicos de Energia
Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.
Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.
Transmissão de Energia – Mudanças de estado físico.
5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Organização dos Seres Vivos – Deriva continental, Diversidade das espécies,
extinção de espécies, comunidade, população.
Ecossistemas – Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e
características)
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em
áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis
relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.
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168
POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos,
chuva ácida, fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados,
camada de ozônio, gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre
outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas
indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira
moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes
aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na
prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição
dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população
humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da
natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e
outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana,
importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade,
mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução
científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: instrumentos astronômicos, história da
astronomia, contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia: jóias,
relógios e outros, mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água,
queimadas, desmatamento, manejo do solo para agricultura, compostagem,
contaminação do solo, conservação dos aqüíferos, tratamento da água, lixo tóxico,
aquecimento global, biotecnologia, plástico biodegradável, fibra ótica, elevadores
hidráulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de lixo, reservas ambientais – APA,
código florestal brasileiro, fauna brasileira ameaçada de extinção, ação humana
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169
nos ecossistemas, desmatamento, poluição do ar, balões e aviões, instrumentos
de vôo , aquecimento global, saneamento básico, questões de higiene, alimentos
transgênicos, aterro sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de
energia, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia
elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deltas,
tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de
Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo,
agricultura e tecnologia, entre outras.
7º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas
Biológicos, Energia, Biodiversidade.
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
Astros – Constituição físico-química dos astros.
Sistema solar – Geocentrismo, heliocentrismo.
2. Conteúdos Básicos de Matéria
Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do
surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto
terrestre,núcleo terrestre, estrutura química da célula.
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular,
fotossíntese, reserva energética.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Características gerais dos seres vivos,
órgãos e sistemas animais e vegetais,
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170
4. Conteúdos Básicos de Energia
Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica
Conversão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos,
sistemas ectotérmicos, sistemas endotérmicos,
5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Organização dos Seres Vivos – , diversidade das espécies, extinção de
espécies.
Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,
populações.
Ecossistemas – Eras geológicas.
Interações Ecológicas – Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia
alimentar, seres autótrofos e heterótrofos.
Origem da Vida – Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o
surgimento da vida, geração espontânea.
Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas
Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas,
filogenia,populações.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em
áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis
relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.
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171
POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados,
camada de ozônio, a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes
de energia renováveis e não renováveis, Ilhas de calor, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas
indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira
moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes
aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na
prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição
dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população
humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da
natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e
outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana,
importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade,
mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução
científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: Inovação tecnológica, fermentação,
contaminação da água, poluição do solo, poluição da água, queimadas,
desmatamento, manejo do solo para agricultura, contaminação do solo, tratamento
da água, lixo tóxico, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de
conservação, ocupação da mata atlântica, exploração da Amazônia, conservação
da mata ciliar, exploração da mata das araucárias, tráfico de animais, ação
humana nos ecossistemas, espécies exóticas, desenvolvimento industrial,
impactos ambientais, desmatamento, exploração da caça e pesca, tráfico de
animais e vegetais, poluição do ar , aquecimento global, resíduos químicos no
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172
ambiente, uso de agrotóxicos na agricultura, Instituições governamentais e ONG,
tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo,
dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica, biotecnologia dos
fungos, automedicação: antibióticos, polinização provocada pelo homem,
hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de comercialização,
comercialização da carnes exóticas, vacinas e soros, raças e preconceitos raciais,
fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos,
saneamento básico, medicamentos, influência da alimentação na saúde
, aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto Genoma Humano,
gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de
Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo,
agricultura e tecnologia, entre outras.
8º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas
Biológicos, Energia, Biodiversidade.
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
Movimentos Terrestres e Celestes – a esfera terrestre e seu sistema de
coordenadas, a esfera celeste e seu coordenadas.
Origem e evolução do Universo – Teorias sobre a origem do Universo (
Teorias Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo
infinito, modelos de Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão,
a teoria da relatividade e a cosmologia moderna.
2. Conteúdos Básicos de Matéria
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
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Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese,
reserva energética.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Órgãos e sistemas animais e vegetais,
estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de
diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas
exclusivos de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo
com os diferentes grupos de seres vivos e suas particularidades, como por
exemplo, sistema digestório, sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema
urinário.
Mecanismos Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – sistema sensorial ,
sistema reprodutor , sistema de Herança Genética – Noções de hereditariedade,
cromossomos, gene,
DNA, RNA, mitose, meiose.
4. Conteúdos Básicos de Energia
Formas de Energia - Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa,
energia nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica.
5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em
áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis
relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.
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POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no
organismo, gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas
indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira
moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes
aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na
prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição
dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população
humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da
natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e
outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana,
importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade,
mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução
científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal – estufas,
bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância
epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização
provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de
frutos de comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes
exóticas, vacinas e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição,
questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico,
obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento genético e transgenia, alimentos
transgênicos, exames sangüíneos, transfusões e doações sangüíneas, soros e
vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica, CTNBio, influência da
alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização
Mundial da Saúde, reprodução humana assistida, projeto Genoma Humano,
gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de
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175
Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo,
agricultura e tecnologia, entre outras.
9º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas
Biológicos, Energia, Biodiversidade.
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
Gravitação Universal – Leis de Kepler, leis de Newton.
2. Conteúdos Básicos de Matéria
Constituição da matéria - Conceito de matéria, átomos, modelos atômicos,
elementos químicos, íons, ligações químicas substâncias, reações químicas,
funções químicas inorgânicas ácidos, sais, bases, óxidos,lei da conservação da
massa,compostos orgânicos.
Propriedades da matéria – Massa ,volume densidade ,
compressibilidade,elasticidade,divisibilidade,indestrutibilidade, impenetrabilidade
,maleabilidade ,ductibilidade, flexibilidade, elasticidade, permeabilidade,
condutibilidade, dureza,tenacidade, cor, brilho, sabor, textura, odor.
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
– Noções de hereditariedade, cromossomos, gene,DNA, RNA, mitose, meiose.
4. Conteúdos Básicos de Energia
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176
Conversão de Energia - Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria,
eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho,
potência,eletromagnetismo, conversão de energia potencial em cinética.
Transmissão de Energia – Irradiação, convecção, condução, sistemas de
transmissão de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos,
equilíbrio de forças.
5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Interações Ecológicas – Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas,
relações intraespecíficas.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em
áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis
relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energia renováveis e não
renováveis, Ilhas de calor, máquinas simples - alavancas, polia, engrenagens,
entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas
indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira
moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes
aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na
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prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição
dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população
humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da
natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e
outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana,
importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade,
mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução
científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: lixo e o ambiente, biotecnologia, plástico
biodegradável, elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia,
máquina fotográfica, óculos, telescópios, aquecimento global, resíduos químicos
no ambiente, tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de
petróleo, influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos
contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, instrumentos de medidas,
tecnologias em produtos de eletrônica, dessanilização, panela de pressão, ligas
metálicas, aterro sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de tecidos, estações
de tratamento de esgoto, biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva e
reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos e escalas termométricas,
acidentes, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia
elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deltas,
tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de
Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo,
agricultura e tecnologia, entre outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 11.645/08 –
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Lei nº 13.381/01 sobre
História Paranaense, História e Cultura dos povos indígenas, Lei 9795/99 –
política nacional de educação ambiental e Lei 11.769/08, quando o conteúdo
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178
permitir ou proporcionar será desenvolvido a música entre as atividades e
conteúdos trabalhados.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira, Paranaense e Indígena através de análise e reflexão sobre a
diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros e indígena como
sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que
precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma
sociedade multicultural e pluriétnica , que integra a História e Cultura afro-
Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental, conforme propõe as
leis 10.639/03, 11.645/08. Também serão desenvolvidos articuladamente, com os
conteúdos estruturantes, temas sociais contemplando os desafios
contemporâneos, como : Educação Ambiental na Escola (Lei Federal nº 9795/99),
Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade, inclusão, cidadania,
direitos da criança e adolescentes, entre outros. Para desenvolver princípios de
respeito e valorização do idoso, será contemplado no currículo desta disciplina de
modo interdisciplinar ou disciplinar os conhecimentos relacionados a Lei 10.741,
de 03 de outubro de 2003.
Serão contemplados na disciplina também, em atendimento a legislação
educacional, as temáticas abaixo conforme suscitar a possibilidade nos conteúdos
curriculares:
• Direito das crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07;
• Música – Lei 11.769/08;
• Educação Tributária Decreto nº1143/99, Portaria nº 413/02;
• Educação Ambiental Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;
Leis: Educação para o Trânsito Nº 9.503/97 e Educação alimentar e nutricional
Nº 11.947/2009.
• Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade. Em cumprimento a Lei
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179
Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006, intitulada de Lei Maria da Penha, onde cria
mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher, Direitos das Crianças e Adolescentes (Lei Federal 11525/07), Educação
Tributária (Decreto1143/99), inclusão e cidadania.
Para implementar a Lei11.769/08, referente ao ensino da música, quando o
conteúdo propiciar ou permitir será desenvolvido atividades pedagógicas que
abranjam esta modalidade de conhecimento. Em cumprimento a Lei 10.741, de
03 de outubro de 2003 e a Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997, o
tema Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável, desenvolvido no
contexto desta disciplina, possibilitando discussão com base no Estatuto do Idoso
de forma contextualizada articulados com os respectivos objetos de estudos dessa
disciplina e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais. Em atendimento
as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e a Deliberação
nº 02/2015 – CEE/PR normas estaduais em Direitos Humanos e Implementação
as DNE em Direitos Humanos na Educação Básica do PR;
• Será contemplado estudo da Lei º 18.118 de 24/06/2014 que dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em sala de aula para fins
não pedagógicos no Estado do Paraná.
Metodologia
Na metodologia, nós, professores nos embasamos na teoria da
aprendizagem de Ausubel que propõe que os conhecimentos prévios dos alunos
sejam valorizados, para que possam construir estruturas mentais utilizando, como
meio, mapas conceituais que permitem descobrir e redescobrir outros
conhecimentos, caracterizando, assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz.
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180
A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é
incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para
ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, ela se torna
mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu menos essa incorporação e
atribuição de significado, e o novo conteúdo passa a ser armazenado
isoladamente ou por meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva.
Quando o conteúdo escolar a ser aprendido não consegue ligar-se a algo já
conhecido, ocorre o que Ausubel chama de aprendizagem mecânica, ou seja,
quando as novas informações são aprendidas sem interagir com conceitos
relevantes existentes na estrutura cognitiva. Assim, a pessoa decora fórmulas,
leis, mas esquece após a avaliação.
Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em
primeiro lugar, o aluno precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo
quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será
mecânica. Em segundo, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser
potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente
significativo: o significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o
significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz
faz uma filtragem dos conteúdos que têm significado ou não para si próprio.
Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso
trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho
pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola, os
interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise
crítica dos livros didáticos de Ciências disponíveis e informações atualizadas
sobre os avanços da produção científica.
Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito
das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos
pedagógicos disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e
das expectativas de aprendizagem para um bom resultado final.
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181
Em nosso ensino de Ciências, alguns aspectos serão considerados
essenciais tanto para a nossa formação quanto para nossa atividade pedagógica.
Abordaremos, assim três aspectos importantes, a saber: a história da ciência, a
divulgação científica e a atividade experimental.
Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos
recursos instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o
desenvolvimento cognitivo dos estudantes.
Entretanto, sabemos e consideraremos outras variáveis que interferem no
processo ensino-aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o
enraizamento das concepções alternativas, as apropriações culturais locais ou
regionais, a concepção de ciência do professor e a qualidade de sua prática de
ensino.
Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino-
aprendizagem de forma bem articulada os seguintes itens:
· recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais
como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em
quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre
outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento
embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, televisor, computador,
retroprojetor, entre outros;
· de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas
de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;
· de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras,
laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.
As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e
instrucionais são fundamentais para nossa prática docente. Além disso,
contribuem de forma significativa para melhorar as condições de aprendizagem
aos estudantes.
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182
Diante de todas essas considerações propõem-se alguns
encaminhamentos metodológicos que serão valorizados em nosso ensino de
Ciências, tais como: a problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade,
a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade
experimental, os recursos instrucionais e o lúdico.
O encaminhamento metodológico nesta disciplina será assegurado também
pela Lei 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos
Abordagem problematizadora
A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um
novo conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento
alternativo dos estudantes e o conhecimento científico escolar que se pretende
ensinar. A problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada,
evidenciando-se duas dimensões: na primeira, levaremos em conta o
conhecimento de situações significativas apresentadas pelos estudantes,
problematizando-as; na segunda, realizaremos a problematização de forma que o
estudante sinta a necessidade do conhecimento científico escolar para resolver os
problemas apresentados.
Relações contextuais
Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o
contexto histórico e geográfico do nosso aluno, com outros momentos históricos,
com os interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o
conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. A contextualização
pode ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo de modo mais
concreto e próximo à realidade do nosso aluno para uma posterior abordagem
abstrata e específica. A contextualização pode, também, ser utilizada como ponto
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183
de chegada caso façamos a opção por iniciar a nossa prática com conteúdos mais
abstratos e reflexivos.
Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos
escolares das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre
outras. Esta aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por meio de
metodologias que fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e
claros, voltados para a abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos
produtores do conhecimento.
Relações interdisciplinares
A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera
que muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com
outros conteúdos e isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo
entre os tratados por diferentes disciplinas escolares. As relações
interdisciplinares se estabelecem quando conceitos, modelos ou práticas de uma
dada disciplina são incluídos no desenvolvimento do conteúdo de outra. Em
Ciências, as relações interdisciplinares podem ocorrer quando buscamos nos
conteúdos específicos de outras disciplinas, contribuições para o entendimento do
objeto de Ciências, o conhecimento científico resultante da investigação da
Natureza.
Pesquisa
A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do
conhecimento. Essa estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa
pela interpretação desse material e chega à construção das atividades. A pesquisa
pode ser apresentada na forma escrita e/ou oral, entretanto, para que os objetivos
pedagógicos sejam atingidos, se faz necessário que seja construída com redação
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184
do próprio aluno, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar ideias
e explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que
domina. Na apresentação oral o aluno deve superar a simples leitura e repetição,
evidenciando a compreensão crítica do conteúdo pesquisado e explicitando a sua
interpretação.
Divulgação científica
A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação entre
alunos e nós, professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona
um maior aprofundamento de conceitos. Cabe analisarmos o material a ser
trabalhado, levando em conta o grau de dificuldade da abordagem do conteúdo, o
rigor conceitual e a linguagem utilizada. Dentre os diversos materiais de
divulgação que podem ser utilizados como recursos pedagógicos, sugerem-se:
1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças – Publicação da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – www.sbpcnet.org.br
2. Revista Eletrônica Café Orbital – Publicação do Observatório Nacional –
Disponível em www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia).
3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil – Publicação da
Editora Duetto – Disponível em www.sciam.com.br
4. Portal dia-a-dia educação - Projeto Folhas – Disponível em
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
5. Coleção Explorando o Ensino – Educação Básica, Ministério da
Educação – Disponível em www.mec.gov.br
Atividade em grupo
No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências,
apresentar suas proposições aos outros alunos, confrontar ideias, desenvolver
espírito de equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o
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185
estudo de Ciências dos problemas reais, de modo a contribuir para a construção
significativa de conhecimento pelo estudante.
Observação
A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de
observar fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas
sobre eles. Por outro lado, permite que nós, professores, perceber as dificuldades
individuais de interpretar tais fenômenos devido à falta de atenção e a lacunas
teórico-conceituais. Esta estratégia é uma alternativa viável e coerente com a
própria natureza da disciplina, pois o aluno pode desenvolver observações e
superar a simples constatação de resultados, passando para construção de
hipóteses que a própria observação possibilita.
Atividade Experimental
A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente
apresenta-se como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando
mediada por nós, professores, de forma a desenvolver o interesse nos alunos e
criar situações de investigação para a formação de conceitos. Tais atividades não
têm como único espaço possível o laboratório escolar, visto que podem ser
realizadas em outros espaços pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar
materiais alternativos aos convencionais. Entretanto, é importante que nossas
práticas proporcionem discussões, interpretações e se coadunem com os
conteúdos trabalhados na sala. Não devemos, portanto, propiciar apenas
momento de comprovação de leis e teorias, ou meras ilustrações das aulas
teóricas.
Recursos instrucionais
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186
Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de
relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e
devem ser usados na análise do conteúdo científico escolar, no trabalho
pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem. Esses recursos são
instrumentos potencialmente significativos para sala de aula porque se
fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam nosso trabalho com o
conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos extraídos da
observação, da experimentação, da contextualização, da interdisciplinaridade,
entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar sentido para o
que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no momento da
aula, seja no momento da avaliação.
Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras
fixas a serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos
podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a ideia de serem apenas sínteses
conceituais.
Lúdico
O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-
se de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o
interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas
habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre
os assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o
nível de percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O
lúdico será considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e
da faixa etária do aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento,
à linguagem e aos recursos utilizados como apoio.
Avaliação
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A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos
conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96
deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
INSTRUMENTOS
A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente
ligada à concepção de avaliação contínua e formativa.
Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do
aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes
atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.
INSTRUMENTO 1
ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS
A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que
verifiquemos a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o
conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim,
devemos considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha do
texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.
Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão
atual apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem
como à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não
se perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a
discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.
Critérios de Avaliação
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Neste contexto são utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os
conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada
disciplina.
Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:
- houve compreensão das ideias presentes no texto, com o aluno
interagindo com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou
discordâncias;
- o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com clareza e
sistematizou o conhecimento de forma adequada;
- foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala
de aula.
INSTRUMENTO 2
PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,
constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao
aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está
pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O
aluno precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o
título da pesquisa.
O projeto de pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador.
Isso requer que tenhamos conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto
dos livros quanto periódicos ou outros materiais, para podemos fazer indicações
de leituras para nossos alunos. Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos
indicar artigos ou textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura
para que nosso aluno tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção
de seu texto.
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A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do
que se propõe ao aluno.
Passos para uma consulta bibliográfica:
1.Contextualização
Significa abordar o tema de forma a identificar a situação, o contexto
(espaço / temporal) no qual o problema a seguir será identificado. É uma
introdução ao tema.
2. Problema
Uma questão levantada sobre o tema, uma situação problema,
apresentados de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca
de solução para o problema.
3. Justificativa
Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que
alunos e professores encontram-se inseridos.
4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica
É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno
deve remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases,
referenciando-os adequadamente.
Critérios de avaliação:
Para avaliarmos analisaremos os passos da consulta bibliográfica se estão
atendendo as orientações.
INSTRUMENTO 3
PRODUÇÃO DE TEXTO
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As atividades de produção escrita devem considerar a característica
dialógica e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa
compreender que a linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem
justamente nas práticas de linguagem que se concretizam nas atividades
humanas. Qualquer texto produzido é sempre uma resposta a outros textos, está
sempre inserido num contexto dialógico.
Consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que
solicitaremos aos nossos alunos para que eles possam assumir-se como locutor e,
desta forma, conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer;
como dizer, interlocutores para quem dizer.
As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na
verdade, se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm
uma função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”.
Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que
podem e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de
escrita numa abrangência maior de esferas de atividade.
Na prática da escrita, há três etapas articuladas:
- planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;
- escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;
- revisar, reestruturar e reescrever o texto, na perspectiva da
intencionalidade definida.
Critérios de avaliação:
- Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero,
interlocutor, finalidade, etc.);
- Expressar as ideias com clareza (coerência e coesão);
- Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe
diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da
disciplina em termos de léxico, de estrutura;
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191
- Elaborar argumentos consistentes;
- Produzir textos respeitando o tema;
- Estabelecer relações entre as partes do texto;
- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para
sustentá-la.
INSTRUMENTO 4
PALESTRA/ APRESENTAÇÃO ORAL
A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a
compreensão do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da
argumentação; a organização e exposição das ideias. Tanto pode ser a
apresentação oral de um trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma
palestra, logicamente adequada em questões como tempo de duração (Não se vai
pedir a um aluno da Educação Básica que pronuncie uma palestra de grande
duração, esgotando as possibilidades de um conteúdo).
Os critérios de avaliação que utilizaremos nessa atividade são:
- Conhecimento do conteúdo;
- Argumentos selecionados;
- Adequação da linguagem;
- Seqüência lógica e clareza na apresentação;
- Produção e uso de recursos;
INSTRUMENTO 5
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de
experimentação. São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses
sobre o fenômeno que está ocorrendo.
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192
Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o
erro, o acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os
resultados ou os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção
do conhecimento, o processo que ocorre é tão importante quanto o produto.
É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele
conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta
significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente,
muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos.
A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua
compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já
construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre
outras possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos
materiais, só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação
forem sistemáticas. Não conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e
do instrumental se estas atividades forem apenas eventuais.
A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado,
para que o aluno compreenda o que vai fazer, que recursos vai utilizar. O registro
das hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para
avaliarmos juntos a atividade.
Critérios de avaliação:
- quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado,
- do conceito a ser construído ou já construído,
- a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre
outras possibilidades.
INSTRUMENTO 6
PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO
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O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas
alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a
construção de conhecimentos e para a formação dos nossos alunos como agentes
sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos – 2º encontro) descreve o trabalho de
campo como: a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de que a
observação investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise
reflexiva e crítica que possibilita a formulação de noções ou conceitos; a
realização das ações, notadamente no trabalho docente, insere na dimensão
pedagógica como o ato de fazer, refutada a reprodução, e como ação
compartilhada, refutado o protagonismo exclusivo de nós, professores, (ou do livro
didático) que coloca nosso aluno no papel de protagonista da própria
aprendizagem.
Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a
busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma
experiência educacional insubstituível.
Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo:
- Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo
estruturante como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. É
importante investigar os interesses do alunos e suas expectativas;
- Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;
- Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,
questionamentos ou problematização;
- Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no
local;
- Definir o material necessário para a pesquisa de campo;
- Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o que
levar;
- Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material
coletado, concluindo assim o trabalho prático.
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O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos
alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos
em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.
A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de
croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os
alunos avaliaram sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua
capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.
Critérios de avaliação:
Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo.
INSTRUMENTO 7
RELATÓRIO
O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade
desenvolvida. Os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área
específica da comunicação escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois
possibilita ao aluno a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu
conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório,
atividade experimental, entre outras.
O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou
desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados
podem-se extrair deles.
Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer
atividades desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.
O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou
procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados
obtivemos.
São elementos do relatório:
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1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu
origem ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a
relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.
2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como
realmente se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma
descrição suscinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o
leitor compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que
permita que se aprimore a atividade.
3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e
dos resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e
situações interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o
estudante pode utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização
melhor dos resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações
entre a atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as
discussões teóricas que deram origem à atividade em questão.
Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a
atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que,
aqui, o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-
os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai
possibilitar ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a
aprendizagem alcançada.
Critérios de avaliação:
- Avaliaremos analisando os elementos do relatório.
INSTRUMENTO 8
SEMINÁRIO
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O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a
pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de
ideias, onde cada um participa questionando, de modo fundamentado, os
argumentos apresentados.
A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as
explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em
contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.
Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se
fossem aulas expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos
estudados em livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades
realizadas pela equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados,
entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que
o aluno fale em público, ordene as ideias para expô-las, ouça críticas debatendo-
as, perca a inibição e fale aos colegas com seriedade.
Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa
parte, pois podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em
se expressar. É importante que a a avaliação do seminário seja dividida em itens,
com valores específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é
importante que avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação
quanto nas réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura
compreensiva dos textos utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das
fontes de pesquisa; os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a
adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a
apresentação.
O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja
onde falhou e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem ser
discutidos com os alunos na ocasião em que o seminário for proposto.
Critérios de avaliação:
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- a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas
réplicas;
- a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos
utilizados);
- a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;
- os relatos trazidos para enriquecer a apresentação;
- a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que
assiste a apresentação.
INSTRUMENTO 9
DEBATE
É no debate que podemos expor nossas ideias e, ouvindo os outros, nos
tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é
preciso garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a
qualidade do debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que
constituem-se em possíveis critérios de avaliação:
1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem
pensamentos divergentes;
2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições
pessoais;
3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua
posição;
4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;
5. Buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e da
superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior
aproximação possível entre as posições dos participantes;
6. Registrar, por escrito, as ideias surgidas no debate.
Além disso, o debate nos possibilita avaliar:
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198
- o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;
- o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;
- a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o
conteúdo da disciplina.
INSTRUMENTO 10
ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS
Ao utilizar textos literários como recursos de aprendizagem poderão, entre
várias possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está
sendo discutido; apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo
como metáfora do que está sendo exposto.
O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para
sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através
de questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.
Na escolha do texto, devemos nos atentar para adequação do mesmo,
tanto no que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo,
ou ainda a linguagem utilizada.
Na elaboração da atividade, devemos considerar a especificidade da nossa
disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos, orais
ou expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges,
gravuras, etc.
A atividade com o texto literário possibilita avaliarmos:
- a compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto;
- a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto
literário lido.
- o reconhecimento dos recursos expressivos específicos do texto literário.
INSTRUMENTO 11
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ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS
Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que
podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.
O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros,
demanda a nossa pesquisa sobre o recurso a ser levado para os alunos.
Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo
abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem
específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A
didatização do conteúdo cabe a nós, professores.
As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita
avaliar, entre outros critérios:
- a compreensão e interpretação da linguagem utilizada;
- a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o
conteúdo apresentado pelo audiovisual;
- o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;
INSTRUMENTO 12
TRABALHO EM GRUPO
O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos
grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o
processo de aprendizagem.
A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações
pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na
definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as
ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de
forma significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas
ações são as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na
medida da necessidade, redireciona as atividades.
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Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de
formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo
apresenta-se como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista
o trabalho coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não
colocam para nós, são socializadas no grupo.
O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades,
sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis,
mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e
científicos.
Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno:
- Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de
aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços
diferenciados;
- Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados
e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.
INSTRUMENTO 13
QUESTÕES DISCURSIVAS
Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam
verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de
aula. Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e
reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos
conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que
identifiquemos com maior clareza o erro do aluno, para que possamos dar a ele a
importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.
Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas
características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo
abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que
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escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser
considerados:
- Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve
esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno
ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.
- Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa
tentativa foi adequada.
- Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se
da norma padrão da língua portuguesa.
- Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma
adequada.
Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de
forma clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da
questão, o grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos
importantes que constituem o processo de avaliação.
INSTRUMENTO 14
QUESTÕES OBJETIVAS
Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da
avaliação, nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa,
pois seu principal objetivo é a fixação do conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e
esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao
aluno a compreensão do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de
questão devemos definir o grau de dificuldade de cada questão direcionada para
cada série com vistas a não cometer injustiças.
A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do
enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade
dne se utilizar de conhecimentos adquiridos.
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Referências
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, Grupos de Estudos 2008, 2º
Encontro, Avaliação – um processo Intencional e Planejado.
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. - Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Ciências. Curitiba: SEED/PR, 2009
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educando
para as relações étnico-raciais II. Curitiba: SEED-PR, . 2008.
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. Curitiba:
SEED-PR, v.3, 2008.
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203
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental. Curitiba: SEED-PR, v. 3,
2008.
________. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos da
Diversidade. Sexualidade. Curitiba: SEED-PR, 2009.
________. Secretaria de Estado da Educação. Série Cadernos Temáticos:
Enfrentamento a Violência na Escola. Curitiba: SEED-PR, 2010.
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos escolares. Curitiba, 2005
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: Educação Indígena Escolar. Curitiba, 2006
REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO V 12 N 36 SET/DEZ 2007 - Universidade
de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Educação e Programa de Pós-
Graduação em Ensino de Ciências; Educação científica na perspectiva de
letramento como prática social: funções, princípios e desafios, Wilson Luiz Pereira
dos Santos.
Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002, TEORIA DA
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA SEGUNDO AUSUBEL, Adriana Pelizzari,
Maria de Lurdes Kriegl, Márcia Pirih Baron, Nelcy Teresinha Lubi Finck, Solange
Inês Dorocinski.
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
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204
História
Apresentação geral da disciplina
Esta proposta curricular trabalhará com a História que tem como objeto de
estudos os processos históricos relativos às ações e às relações humanas
praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas,
tendo ou não consciência dessas ações.
Tem como finalidade ensinar a História no processo de produção do
conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É
importante destacar que deverão estar presentes para reflexões, ainda, os
compromissos e as atitudes de indivíduos, de grupos e de povos na construção e
na reconstrução das sociedades, pois sempre será necessário observar que o fato
histórico só existe porque existe um sujeito histórico e um contexto histórico, que
não podem ser vistos isoladamente.
Com base na proposta da Diretriz Curricular de História da SEED/PR será
considerado na práxis da disciplina as contribuições advindas das correntes da
Nova História, Nova História Cultural e Nova Esquerda Inglesa, proposta por
Rüsen. Espera-se que, por meio dessas orientações, a prática do professor
contribua para a formação da consciência histórica nos alunos a partir de uma
racionalidade histórica não-linear e multitemporal.
Para que esse objetivo ligado à aprendizagem histórica seja alcançado, sob
a exploração de metodologias ligadas à epistemologia da História, é importante
considerar, na abordagem dos conteúdos temáticos:
• múltiplos recortes temporais;
• diferentes conceitos de documento;
• múltiplos sujeitos e suas experiências, numa perspectiva de diversidade;
• formas de problematização em relação ao passado;
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205
• condições de elaborar e compreender conceitos que permitam pensar
historicamente; superação da ideia de História como verdade absoluta por meio
da percepção dos tipos de consciência histórica expressas em narrativas
históricas.
O procedimento metodológico ligado à categoria histórica tempo foi
construído historicamente e modificou-se de acordo com o surgimento e a
transformação das sociedades. A orientação do sentido da experiência do tempo,
ou seja, como os sujeitos percebem seu passado por meio do significado que
estabelecem com o mesmo, articula-se com a sua consciência histórica.
Nas sociedades agrárias, o tempo tinha um caráter cíclico e mítico; já nas
sociedades industriais, tem uma marca cronológica e disciplinadora. Nas
primeiras, predominava uma experiência do tempo que leva a uma consciência
histórica tradicional, que aceita e repete os modelos culturais dados. Na sociedade
industrial, as experiências apresentam dimensões e durações temporais diversas.
Nesta sociedade, tais experiências são acessíveis a um número maior de
sujeitos, os quais constroem e se defrontam no seu cotidiano com diferentes
concepções temporais. Na escola, a compreensão das múltiplas experiências
temporais pode provocar nos alunos o desenvolvimento de uma consciência
histórica crítica e/ou genética.
A articulação entre as dimensões temporais se expressa nas relações de
temporalidade, tais como: processos, mudanças, rupturas, permanências,
simultaneidades, transformações, descontinuidades, deslocamentos e
recorrências.
Essas temporalidades podem ser periodizadas, o que consiste em
classificar, arbitrariamente, a sucessão ou as rupturas entre processos e
acontecimentos criados pelas diferentes sociedades históricas. Essas
periodizações podem ser investigadas pelas correntes historiográficas, cujas
referências, nestas Diretrizes, consideram temporalidades e periodizações
próprias.
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206
Com relação à temporalidade, os historiadores da Nova Esquerda Inglesa
valorizaram metodologicamente a relação dialética entre as permanências e as
mudanças, e privilegiam as rupturas como elementos dinamizadores do processo
histórico. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Quanto à periodização,
esses historiadores romperam com a concepção etapista dos modos de produção,
mas consideraram as estruturas materiais e simbólicas como grandes contextos
que delimitam e possibilitam as ações humanas no tempo.
Sob esse aspecto, Hobsbawm, a partir de Gramsci, propôs o conceito de
bloco histórico, uma forma de periodização que leva em conta uma macroestrutura
espaço-temporal, a qual valoriza a análise das relações entre as ações humanas e
as estruturas sócio-históricas, em um período definido por marcos históricos
precisos. Um exemplo disso são os marcos temporais das obras de Hobsbawm: A
era das revoluções (1789-1848), A era do capital (1848-1875), A era dos impérios
(1875-1914) e Era dos extremos (1914-1991).
Os historiadores da Nova História Cultural tenderam a adotar o conceito de
temporalidade criado por Fernand Braudel relativo à longa duração (estruturas), à
média duração (conjunturas) e à curta duração (acontecimentos). O historiador
Roger Chartier procurou detectar quais as permanências e mudanças presentes
nas práticas e nas representações culturais dos sujeitos. Por sua vez, Carlo
Ginzburg investigou como as temporalidades se relacionam com a circularidade
cultural entre os sujeitos e como se dão as defasagens temporais entre os sujeitos
de uma localidade com as grandes estruturas da História. Essa corrente
historiográfica geralmente adotava a periodização quadripartite (Idade Antiga,
Medieval, Moderna e Contemporânea) para classificar os contextos históricos.
Nesta proposta pedagógica, considera-se que o estudo das ações e das
relações humanas do passado parta de problematizações feitas no presente por
meio de expectativas de futuro. Assim, a partir da temática proposta pela
problematização, o professor e o aluno determinam o período que define os
marcos temporais que balizam seu estudo.
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207
Contudo, busca-se a superação de periodizações tradicionais determinadas
a priori, como, por exemplo, determinado uso da periodização quadripartite da
História. Estas diretrizes valorizam as múltiplas temporalidades e perspectivas
históricas escolhidas, priorizando os diferentes sujeitos.
O procedimento metodológico relacionado ao espaço também contextualiza
e delimita os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes Curriculares.
O local onde os sujeitos históricos atuam define as possibilidades de ação e
compreensão do processo histórico. Os historiadores, os professores e os alunos
estabelecem pela problematização o contexto temporal e espacial a ser estudado.
Os historiadores ligados à Nova Esquerda Inglesa delimitaram grandes
contextos espaciais em suas análises. Hill e Thompson tenderam a abarcar todo o
território do Reino Unido, pois este foi o local de ação dos movimentos sociais que
eles investigaram. Entretanto, ambos historiadores também analisaram como as
estruturas sócio-históricas interferem na vida de indivíduos e nos costumes de
pequenas comunidades e como estes reagem a elas.
Os historiadores da Nova História Cultural, tais como Carlo Ginzburg e
Giovanni Levi, compreenderam, por meio da micro-história, que a relação entre o
local e o universal é um problema de escalas. Para eles, esta diferença se refere a
distintos graus nas perspectivas de análise. Um olhar local é um procedimento
fundamental para perceber as fissuras nas estruturas sócio-históricas, e apontar
caminhos que mapeiam as transformações estruturais que ocorrem durante a
constituição do processo histórico.
Seja natural, rural ou urbano, o ambiente – as paisagens, os territórios, os
caminhos, as conquistas territoriais, as migrações, etc. – faz parte do
conhecimento histórico bem como da memória coletiva de uma sociedade. Nessa
perspectiva, espaço e tempo constituem como procedimentos metodológicos e
princípios fundamentais da formação do pensamento histórico, que permitem
delimitar os marcos históricos necessários ao estudo de um tema ou um conteúdo
histórico.
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208
A finalidade do ensino de História é a formação do pensamento histórico
dos alunos por meio da consciência histórica. Pode-se afirmar, a partir disto, que
os Conteúdos Estruturantes são imprescindíveis para o ensino de História, pois
são entendidos como fundamentais na organização curricular e são a
materialização desse pensamento histórico. Esses Conteúdos Estruturantes são
carregados de significados, os quais delimitam e selecionam os conteúdos
básicos ou temas históricos, que por sua vez se desdobram em conteúdos
específicos.
As Leis nº 11.645/08, e nº 10.639/03 que tratam da obrigatoriedade do
ensino das Histórias e Culturas Afro brasileira, Africana, e Indígena e
especificamente no Paraná através da lei nº 13.381/01, devem ser conduzidas aos
currículos da disciplina em forma de conteúdos que sejam significativos.
A questão de gênero também é um debate que a história deve conduzir.
Entender o papel da mulher nas relações sociais estabelecidas favorece a ideia de
combate à discriminação sofrida por ela, e a construção de uma sociedade mais
justa e igualitária, considerando assim, os desafios contemporâneos.
Para dar conta de todo esse processo, os conteúdos selecionados estão
dispostos em estruturantes, específicos e complementares. Também serão
articulados a esses conteúdos os desafios sociais contemporâneos: Educação
Ambiental na Escola (Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02), Enfrentamento
a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educando para as
Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade, Educação Tributária (Decreto nº1143/99,
Portaria nº 413/02) , Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal 11.525/07),
inclusão e cidadania e Música, Lei 11.769/08. Também serão atendidas as
especificidades da Educação no Campo. Para desenvolver princípios de respeito e
valorização do idoso, será contemplado no currículo desta disciplina de modo
interdisciplinar ou disciplinar os conhecimentos relacionados ao tema
Envelhecimento Digno e Saudável - a Lei 10.741, de 03 de outubro de 2003 e a
Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997. Outra legislação que será
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209
contemplada é a Lei Nº 17335/2012 que dispõe sobre a instituição da política de
conscientização, prevenção e combate ao bullying nos estabelecimentos da rede
pública e privada.
Os conteúdos estruturantes da proposta curricular do ensino de História
são: Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais. Por meio
destes Conteúdos Estruturantes, o professor terá a possibilidade de discorrer
acerca de problemas contemporâneos que representam carências sociais
concretas. Dentre elas, as temáticas da História local, História e Cultura Afro
Brasileira, da História do Paraná e da História da cultura indígena, constituintes da
história desse país, mas, até bem pouco tempo, negadas como conteúdos de
ensino.
Os objetivos gerais da disciplina são:
- Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e
sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e
descontinuidades.
- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade
social,considerando critérios étnicos.
- Questionar sua realidade identificando problemas e possíveis soluções,
conhecendo formas político-institucionais e organizações da sociedade civil que
possibilitou modos de atuação.
Conteúdos específicos
Conteúdo Estruturante
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina
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210
escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo
e ensino.
Nestas Diretrizes Curriculares de História, os Conteúdos Estruturantes
estão relacionadas as relações de trabalho, de poder e culturais que permitem
construir uma fundamentação histórica das abordagens relativas aos temas ou
conteúdos básicos e aos conteúdos históricos específicos. Isto porque
materializam as orientações do agir humano estruturadas na formação do
pensamento histórico. Os conteúdos da proposta curricular para o ensino da
disciplina de História estão divididos em: Relações de Trabalho, Relações de
Poder e Relações Culturais.
Estes Conteúdos Estruturantes apontam para o estudo das ações e
relações humanas que constituem o processo histórico, o qual é dinâmico. As
relações culturais, de trabalho e de poder são consideradas recortes deste
processo histórico.
Por meio destes Conteúdos Estruturantes, o professor deve discorrer a
cerca de problemas contemporâneos que representam carências sociais
concretas. Dentre elas, destacam-se, no Brasil, as temáticas da História local,
História e Cultura Afro-Brasileira, da História do Paraná e da História da Cultura
Indígena.
6º ano
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder, Relações culturais
Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
A experiência humana no tempo.
- o historiador e a produção do conhecimento histórico;
- o tempo e a história;
- fontes, documentos;
- as origens do ser humano;
- arqueologia no Brasil;
- Lagoa Santa Luzia (MG);
- Serra da Capivara (PI);
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211
-Sambaquis (PR).
Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
Sujeitos e suas relações com o outro
tempo
Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações;
Teorias do surgimento do homem na América;
Mitos e lendas da origem do homem;
Desconstrução do conceito de Pré-história;
Povos ágrafos, memória e história oral;
Povoamento da América;
Civilizações
Mesopotamia
Egito
China
Índia
Fenícias
Hebreus
Grécia
Roma
As culturas locais e a cultura comum Povos Indígenas no Brasil e no Paraná: Ameríndios do território brasileiro;
Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng
7º ano
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder, Relações culturais
Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
As relações de propriedade.
Formação da Europa Feudal
– Árabe
– África
– China
– Encontro entre dois mundos: povos pré-colombianos e
conquista espanhola
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212
– Expansão colonial
– União Ibérica
– Conquista do sertão brasileiro
– Missões jesuítas
– Crises e rebeliões na colônia
A constituição histórica do
mundo do campo e do mundo da
cidade
Europa
– Crescimento do comércio e das cidades
– Saúde pública
– O saber e as Artes
– Mudanças na Arte e na Religião
– A formação das monarquias nacionais
– A colonização espanhola na América
– Império ultramarino português
– Colonização e administração da América portuguesa
– Colonização do território paranaense
– Economia
– Organização social
– Manifestações culturais
– Organização político-administrativa
As relações do campo e da
Cidade
O Nordeste colonial
– Economia açucareira
– Nem só de açúcar vivia a colônia
– A vida nos engenhos e na cidade
Conflitos e resistências e
produção cultural campo/cidade
Europa
– A peste negra e as revoltas camponesas
– Renascimento
– Humanismo
– Reforma Protestante
– Contrarreforma
– Brasil : Escravidão, captura, resistência e luta
– Troca e conflitos
– Crise e rebeliões na colônia.
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213
8º ano
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder, Relações culturais.
Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
A experiência humana no tempo.
- o historiador e a produção do conhecimento histórico;
- o tempo e a história;
- fontes, documentos;
- as origens do ser humano;
- arqueologia no Brasil;
- Lagoa Santa Luzia (MG);
- Serra da Capivara (PI);
-Sambaquis (PR).
Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
História das relações da humanidade
com o trabalho.
O Absolutismo As Revoluções Inglesas Colonização da América do Norte Revolução Industrial A época do ouro no Brasil : Movimentos de Contestação Quilombos ( Brasil e Paraná) Irmandades e Manifestações As propostas de transformação social Novas formas de ver o mundo
O trabalho e a vida em sociedade Do trabalho à maquinofatura As cidades industriais e a vida operária Época do ouro no Brasil Crescimento do mercado interno e a vida urbana A vida cotidiana nas cidades mineiras A expansão cafeeira no Brasil Os imigrantes no Brasil
O trabalho e as contradições da
modernidade
O Iluminismo Independência dos EUA e Guerra de Secessão Revolução Francesa Liberdade na América Latina Colônias espanholas Brasil: Regência, Segundo Reinado Unificação da Alemanha e da Itália
Os trabalhadores e as conquistas de
direito
Expansão cafeeira; Abolição do tráfico negreiro Revolução Industrial Revolução Industrial
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214
9º ano
Conteúdos Estruturantes:
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
A constituição das instituições
sociais.
A era do Imperialismo Segunda Revolução Industrial Novas tecnologias Mídia – o surgimento da sociedade em massas A Era Vargas Democracia e Ditadura no Brasil Nova ordem Globalização As ONG's
A formação do Estado República no Brasil Emancipação política do Paraná – 1853 Economia Organização social Manifestações culturais Organização política administrativa Migrações: internos ( escravizados, libertos e homens livres pobres ) a externas (europeus) Os povos indígenas e a política de terras Construção do Paraná Moderno Governo do Paraná Moderno Governos de Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrtiva. Copel, Banestado, Sanepar, Codpar... Movimentos Culturais Movimentos sociais no campo e na cidade Ex.: Revolta dos colonos década de 1950- Sudoeste. Os Xetá
Sujeitos, Guerras e Revoluções Guerra de Canudos – Paraná: Guerra do Contestado, Greve de 1917 – Curitiba Paranismo: Movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim Reformas e revoltas na capital RJ Primeira Grande Guerra
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215
Revolução Russa Segunda Grande Guerra Guerra Fria Ditadura Brasil e Paraná O fim das liberdade democráticas Repressão e abertura Nova Ordem Mundial: O fim do Socialismo Europeu As Guerras contra o Iraque, o Afeganistão
Metodologia
Para que o ensino de História contribua para a construção da consciência
histórica é imprescindível que o professor retome constantemente com seus
alunos como se dá o processo de construção do conhecimento histórico, ou seja,
como é produzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem como objeto de
estudos os processos históricos relativos às ações e as relações humanas
praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas de
forma consciente ou não.
A produção do conhecimento histórico é essencial para que os alunos
possam compreender, por exemplo, os limites do livro didático, as diferentes
interpretações de um mesmo acontecimento histórico; a necessidade de ampliar o
universo de consultas quando se pretende entender melhor os contextos
históricos; a importância do trabalho do historiador e da produção do
conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado, que será
complementada, com novas pesquisas podendo ser refutada ou validada pelo
trabalho de investigação do historiador.
O professor tem que ir muito além do livro didático, uma vez que as
explicações ali apresentadas são limitadas. Isso não significa que o livro didático
deva ser abandonado pelo professor, mas problematizado junto aos alunos,
identificando-se os seus limites e possibilidades para se aprender História. Para
que os alunos possam ampliar o conteúdo apresentado pelos livros didáticos, o
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216
uso da biblioteca é fundamental, para tanto é necessário que sejam orientados
pelo professor de História e conhecer o acervo específico, as obras que poderão
ser consultadas ao longo de cada ano letivo, bem como os procedimentos para se
apropriar dos conteúdos que estão nos livros, compreendendo os diferentes
conteúdos da disciplina. A Internet também será uma fonte de pesquisa.
Nesta perspectiva, não cabe o modelo de trabalho em História restrito a
cópia do que os livros trazem, tal procedimento exigirá que o professor
problematize o que pretende que os alunos investiguem, com vistas a ampliar,
refutar ou validar a análise de determinado conteúdo do livro didático de História.
Este encaminhamento permitirá que os alunos não só tenham compreensão
mais elaborada do conhecimento histórico, mas que adquirem o hábito de
problematizar o que é apresentado como dado natural, com vistas a contribuir
para a formação da consciência histórica.
Os recursos tecnológicos a serem utilizados nas aulas de História serão os
seguintes: mapas, pranchas de transparências, fitas de vídeo especializadas na
área, dvd`s, programas da TV Escola, TV Paulo Freire, Canal Futura, rádio/k7/cd,
retroprojetor, projetor multimídia (data-show), internet, etc.
• Direito das crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07;
• Música – Lei 11.769/08;
• Educação Tributária Decreto nº1143/99, Portaria nº 413/02;
• Educação Ambiental Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;
• Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade. Em cumprimento a Lei
Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006, intitulada de Lei Maria da Penha, onde cria
mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
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Mulher, Direitos das Crianças e Adolescentes (Lei Federal 11525/07), Educação
Tributária (Decreto1143/99), inclusão e cidadania.
Para implementar a Lei11.769/08, referente ao ensino da música, quando o
conteúdo propiciar ou permitir será desenvolvido atividades pedagógicas que
abranjam esta modalidade de conhecimento. Em cumprimento a Lei 10.741, de
03 de outubro de 2003 e a Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997, o
tema Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável, desenvolvido no
contexto desta disciplina, possibilitando discussão com base no Estatuto do Idoso
de forma contextualizada articulados com os respectivos objetos de estudos dessa
disciplina e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais. Em atendimento
as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e a Deliberação
nº 02/2015 – CEE/PR normas estaduais em Direitos Humanos e Implementação
as DNE em Direitos Humanos na Educação Básica do PR. Leis: Educação para
o Trânsito Nº 9.503/97 e Educação alimentar e nutricional Nº 11.947/2009.
• Será contemplado estudo da Lei º 18.118 de 24/06/2014 que dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em sala de aula para fins
não pedagógicos no Estado do Paraná.
Avaliação
A avaliação no ensino de História objetiva favorecer a busca da coerência
entre a concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o
processo de ensino-aprendizagem. Será diagnóstica, formativa, somativa e
contínua.
O processo avaliativo deverá ser assumido como instrumento de
compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra cada aluno, tendo
em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu
processo de aprendizagem.
Retomar a avaliação com os alunos é muito importante, pois permite ainda
situá-los como parte de um coletivo, onde a responsabilidade com o grupo seja
assumida com vistas à aprendizagem de todos.
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218
A maior participação dos alunos no processo avaliativo não significa
esvaziar o papel do professor, mas ampliar o significado das práticas avaliativas
para todos os envolvidos. No entanto, é necessário destacar que cabe ao
professor planejar situações diferenciadas de avaliação, que tenham por objetivo
os conteúdos essenciais de História, sem esquecer da consciência histórica.
Serão utilizados diferentes instrumentos no processo de avaliação na
disciplina de História, cabendo a cada instrumento, critérios específicos a serem
observados:
Instrumentos de avaliação:
A) ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS
A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que
verifiquemos a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o
conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim,
devemos considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha do
texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.
Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão
atual apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem
como à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não
se perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a
discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.
Critérios de Avaliação
Neste contexto são utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os
conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada
disciplina.
Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:
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219
- houve compreensão das ideias presentes no texto, com o aluno
interagindo com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou
discordâncias;
- o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com clareza e
sistematizou o conhecimento de forma adequada;
- foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala
de aula.
B) PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,
constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao
aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está
pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O
aluno precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o
título da pesquisa.
O projeto de pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador.
Isso requer que tenhamos conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto
dos livros quanto periódicos ou outros materiais, para podemos fazer indicações
de leituras para nossos alunos. Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos
indicar artigos ou textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura
para que nosso aluno tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção
de seu texto.
A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do
que se propõe ao aluno.
Passos para uma consulta bibliográfica:
1.Contextualização: significa abordar o tema de forma a identificar a
situação, o contexto (espaço / temporal) no qual o problema a seguir será
identificado. É uma introdução ao tema.
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2. Problema: uma questão levantada sobre o tema, uma situação problema,
apresentados de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca
de solução para o problema.
3. Justificativa: argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto
em que alunos e professores encontram-se inseridos.
4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica: é o texto escrito pelo aluno, a
partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno deve remeter-se aos textos lidos,
através de citações ou paráfrases, referenciando-os adequadamente.
Critérios de avaliação:
Para avaliarmos analisaremos os passos da consulta bibliográfica se estão
atendendo as orientações.
C) PRODUÇÃO DE TEXTO E ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES
As atividades de produção escrita devem considerar a característica
dialógica e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa
compreender que a linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem
justamente nas práticas de linguagem que se concretizam nas atividades
humanas. Qualquer texto produzido é sempre uma resposta a outros textos, está
sempre inserido num contexto dialógico.
Consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que
solicitaremos aos nossos alunos para que eles possam assumir-se como locutor e,
desta forma, conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer;
como dizer, interlocutores para quem dizer.
As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na
verdade, se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm
uma função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”.
Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que
podem e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de
escrita numa abrangência maior de esferas de atividade.
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221
Na prática da escrita, há três etapas articuladas:
- planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;
- escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;
- revisar, reestruturar e reescrever o texto, na perspectiva da
intencionalidade definida.
Critérios de avaliação:
- Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero,
interlocutor, finalidade, etc.);
- Expressar as ideias com clareza (coerência e coesão);
- Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe
diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da
disciplina em termos de léxico, de estrutura;
- Elaborar argumentos consistentes;
- Produzir textos respeitando o tema;
- Estabelecer relações entre as partes do texto;
-Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para
sustentá-la.
- Ser criativo na elaboração da atividade, adequado ao tema proposto.
D) APRESENTAÇÃO ORAL
A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a
compreensão do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da
argumentação; a organização e exposição das ideias. Tanto pode ser a
apresentação oral de um trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma
palestra, logicamente adequada em questões como tempo de duração (Não se vai
pedir a um aluno da Educação Básica que pronuncie uma palestra de grande
duração, esgotando as possibilidades de um conteúdo).
Os critérios de avaliação
- Conhecimento do conteúdo;
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222
- Argumentos selecionados;
- Adequação da linguagem;
- Seqüência lógica e clareza na apresentação;
- Produção e uso de recursos;
E) PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO
O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas
alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a
construção de conhecimentos e para a formação dos nossos alunos como agentes
sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos – 2º encontro) descreve o trabalho de
campo como: a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de que a
observação investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise
reflexiva e crítica que possibilita a formulação de noções ou conceitos; a
realização das ações, notadamente no trabalho docente, insere na dimensão
pedagógica como o ato de fazer, refutada a reprodução, e como ação
compartilhada, refutado o protagonismo exclusivo de nós, professores, (ou do livro
didático) que coloca nosso aluno no papel de protagonista da própria
aprendizagem.
Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a
busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma
experiência educacional insubstituível.
Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo:
- Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo
estruturante como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. É
importante investigar os interesses do alunos e suas expectativas;
- Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;
- Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,
questionamentos ou problematização;
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223
- Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no
local;
- Definir o material necessário para a pesquisa de campo;
- Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o que
levar;
- Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material
coletado, concluindo assim o trabalho prático.
O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos
alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos
em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.
A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de
croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os
alunos avaliaram sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua
capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.
Critérios de avaliação:
Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo.
F) RELATÓRIO
O relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade
desenvolvida. Os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área
específica da comunicação escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois
possibilita ao aluno a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu
conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório,
atividade experimental, entre outras.
O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou
desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados
podem-se extrair deles.
Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer
atividades desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.
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224
O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou
procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados
obtivemos.
São elementos do relatório:
1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu
origem ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a
relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.
2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como
realmente se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma
descrição sucinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o
leitor compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que
permita que se aprimore a atividade.
3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e
dos resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e
situações interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o
estudante pode utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização
melhor dos resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações
entre a atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as
discussões teóricas que deram origem à atividade em questão.
Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a
atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que,
aqui, o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-
os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai
possibilitar ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a
aprendizagem alcançada.
Critérios de avaliação:
- Avaliaremos analisando os elementos do relatório.
G) SEMINÁRIO
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225
O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a
pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de
ideias, onde cada um participa questionando, de modo fundamentado, os
argumentos apresentados.
A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as
explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em
contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.
Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se
fossem aulas expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos
estudados em livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades
realizadas pela equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados,
entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que
o aluno fale em público, ordene as ideias para expô-las, ouça críticas debatendo-
as, perca a inibição e fale aos colegas com seriedade.
Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa
parte, pois podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em
se expressar. É importante que a a avaliação do seminário seja dividida em itens,
com valores específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é
importante que avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação
quanto nas réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura
compreensiva dos textos utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das
fontes de pesquisa; os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a
adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a
apresentação.
O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja
onde falhou e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem ser
discutidos com os alunos na ocasião em que o seminário for proposto.
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226
Critérios de avaliação:
- a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas
réplicas;
- a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos
utilizados);
- a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;
- os relatos trazidos para enriquecer a apresentação;
- a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que
assiste a apresentação.
H) DEBATE
É no debate que podemos expor nossas ideias e, ouvindo os outros, nos
tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é
preciso garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a
qualidade do debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que
constituem-se em possíveis critérios de avaliação:
1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem
pensamentos divergentes;
2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições
pessoais;
3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua
posição;
4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;
5. Buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e da
superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior
aproximação possível entre as posições dos participantes;
6. Registrar, por escrito, as ideias surgidas no debate.
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227
Critérios de avaliação
- o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;
- o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;
- a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o
conteúdo da disciplina.
I) ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS
Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que
podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.
O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros,
demanda a nossa pesquisa sobre o recurso a ser levado para os alunos.
Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo
abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem
específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A
didatização do conteúdo cabe a nós, professores.
Critérios de avaliação:
- a compreensão e interpretação da linguagem utilizada;
- a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o
conteúdo apresentado pelo audiovisual;
- o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;
J) TRABALHO EM GRUPO
O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos
grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o
processo de aprendizagem.
A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações
pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na
definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as
ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de
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228
forma significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas
ações são as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na
medida da necessidade, redireciona as atividades.
Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de
formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo
apresenta-se como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista
o trabalho coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não
colocam para nós, são socializadas no grupo.
O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades,
sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis,
mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e
científicos.
Critérios a serem avaliados em cada aluno:
- Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de
aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços
diferenciados;
- Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados
e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.
L) QUESTÕES DISCURSIVAS
Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam
verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de
aula. Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e
reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos
conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que
identifiquemos com maior clareza o erro do aluno, para que possamos dar a ele a
importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.
Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas
características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo
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229
abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que
escrever muito não garante uma resposta completa.
Critérios devem ser considerados:
- Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve
esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno
ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.
- Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa
tentativa foi adequada.
- Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se
da norma padrão da língua portuguesa.
- Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma
adequada.
Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de
forma clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da
questão, o grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos
importantes que constituem o processo de avaliação.
M) QUESTÕES OBJETIVAS
Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da
avaliação, nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa,
pois seu principal objetivo é a fixação do conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e
esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao
aluno a compreensão do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de
questão devemos definir o grau de dificuldade de cada questão direcionada para
cada série com vistas a não cometer injustiças.
Critérios a serem avaliados:
- a leitura compreensiva do enunciado;
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230
- a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de
se utilizar de conhecimentos adquiridos.
REFERÊNCIAS
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Encontro, Avaliação – um processo Intencional e Planejado.
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
MOCELIN, Renato. Para compreender a História. V.1-4. São Paulo: Positivo,
2004.
MONTELLATO, Andréa (et al). História Temática. V.1-4. São Paulo: Scipione,
2002.
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PANAZZO, Sílvia; VAZ, Maria Lúcia. Navegando pela História. V.1-4. São Paulo:
Quinteto Editorial, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educando para as relações étnico-
raciais II - Cadernos Temáticos Desafios Educacionais Contemporâneos Governo
do Paraná – SEED – 2008.
______. SEED. Diretrizes curriculares orientadoras da Educação Básica para a
rede pública estadual do Paraná. História. Curitiba: SEED, 2008.
PEDRO, Antônio; LIMA, Lizânias de Souza. História por eixos temáticos. V.1-4.
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RODRIGUES, Joelza Ester. História em documento. Imagem e Texto. V.1-4. São
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SILVA, Francisco de Assis. História. V.1-4. São Paulo: Moderna, 2001.
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123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
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232
Ensino Religioso
Apresentação Geral da Disciplina:
No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da
religião Católica até a Proclamação da República. Com a queda do regime de
padroado, é feita a separação entre igreja e estado, sendo assim, o ensino passou
a ser laico, público, gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia católica que
exercia o monopólio do ensino.
O Ensino Religioso perdeu sua função catequética e o modelo curricular
centrado na doutrinação passou a ser questionado.
De acordo com o art. 33 da LDBEN 9394/96, o Ensino Religioso é parte
integrante essencial na formação do ser humano, como pessoa e cidadão, sendo
de responsabilidade do Estado a sua oferta na escola pública.
No Estado do Paraná, após a aprovação pelo CEE, em 2002, a SEED
elaborou a Instrução Conjunta nº 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as
normas para esta disciplina na rede pública estadual.
Ficou estabelecido que a disciplina de Ensino Religioso tem por base a
diversidade expressa nas diferentes expressões religiosas, considerando a
diversidade religiosa no Estado, a necessidade de diálogo/estudo na escola sobre
as diferentes leituras do Sagrado na sociedade, enfocando os conteúdos
estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolos e Texto Sagrado.
O foco no Sagrado e em diferentes manifestações, possibilita a reflexão
sobre a realidade contida na pluralidade desse assunto, numa perspectiva de
compreensão sobre a sua religiosidade e a do outro, na diversidade universal do
conhecimento humano e de suas diferentes formas de ver o sagrado.
Assim sendo, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e
respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos
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233
povos, bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o
fenômeno religioso.
Pretende-se com isso promover aos educandos a oportunidade de
processo de escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender os
movimentos religiosos específicos de cada cultura e os desafios contemporâneos
que marcam a sociedade e possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com
a formação da pessoa.
Os objetivos gerais da disciplina são:
Levar os alunos à compreensão, comparação e análise das diferentes
manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos
significados.
Propiciar aos alunos subsídios para a compreensão das interfaces da cultura e da
constituição da vida em sociedade considerando os desafios contemporâneos da
atualidade como: cultura afro-brasileira, paranaense e indígena , sobre a violência
contra a mulher na Lei nº 11.340/06, ECA , estatuto do idoso, cujo o tema é
Envelhecimento Digno e Saudável - amparado pela Lei 10.741, de 03 de outubro
de 2003 e a Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997 e Estatuto do
Idoso. Será contemplado estudo da Lei º 18.118 de 24/06/2104 que dispõe sobre
a proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em sala de aula para
fins não pedagógicos no Estado do Paraná. Leis: Educação para o Trânsito Nº
9.503/97 e Educação alimentar e nutricional Nº 11.947/2009.
Explicitar como a experiência do sagrado perpassa as diferentes culturas
expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações
mais recentes.
Buscar como foram construídos os processos históricos de constituição do
sagrado, e quais caminhos percorridos até a concretização de simbologias e
espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação das
tradições.
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234
Refletir sobre a busca pela paz, através de debate em sala, análise de fatos
e acontecimentos existentes no cotidiano escolar e fora dele, propondo após esse
trabalho, ações que possam melhorar a convivência entre as pessoas.
Conteúdos Estruturantes
A disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas
diferentes expressões religiosas, considerando a diversidade religiosa no Estado,
a necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do
Sagrado na sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes:
Paisagem Religiosa - à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é
apreendida através dos sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude,
os espaços Sagrados.
Universo Simbólico Religioso - à apreensão conceitual através da razão,
pela qual concebe-se o Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua
lógica simbólica. É entendido como sistema simbólico e projeção cultural.
Texto Sagrado - à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno.
Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições
Orais Sagradas e dos Mitos.
Com o objetivo que o aluno tenha uma concepção crítica acerca da
temática apresentada nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, os conteúdos relacionados
a essas Leis serão desenvolvidos à medida que aparecerem nos textos lidos, em
situações que envolvam o contexto social e que estejam articulados aos
conteúdos estruturantes e básicos da disciplina. Em cumprimento da lei nº
11.769/08, quando o conteúdo permitir ou proporcionar será desenvolvido a
música entre as atividades e conteúdos trabalhados. Também serão inseridos
temas sociais contemplando os desafios contemporâneos, como:
• Direito das crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07;
• Música – Lei 11.769/08;
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• Educação Tributária Decreto nº1143/99, Portaria nº 413/02;
• Educação Ambiental Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;
• Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade. Em cumprimento a Lei
Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006, intitulada de Lei Maria da Penha, onde cria
mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher, Direitos das Crianças e Adolescentes (Lei Federal 11525/07), Educação
Tributária (Decreto1143/99), inclusão e cidadania. Para implementar a
Lei11.769/08, referente ao ensino da música, quando o conteúdo propiciar ou
permitir será desenvolvido atividades pedagógicas que abranjam esta modalidade
de conhecimento. Em cumprimento a Lei 10.741, de 03 de outubro de 2003 e a
Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997, o tema Educação para o
Envelhecimento Digno e Saudável, desenvolvido no contexto desta disciplina,
possibilitando discussão com base no Estatuto do Idoso de forma contextualizada
articulados com os respectivos objetos de estudos dessa disciplina e sob o rigor
de seus referenciais teórico-conceituais. Em atendimento as Diretrizes Nacionais
para a Educação em Direitos Humanos e a Deliberação nº 02/2015 – CEE/PR
normas estaduais em Direitos Humanos e Implementação as DNE em Direitos
Humanos na Educação Básica do PR;
• Será contemplado estudo da Lei º 18.118 de 24/06/2014 que dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em sala de aula para fins
não pedagógicos no Estado do Paraná.
Conteúdos Básicos
6º ano
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. Organizações Religiosas
• os fundadores e/ou líderes religiosos;
• as estruturas hierárquicas.
• a presença das organizações religiosas no Brasil após 1500
· Lugares Sagrados
• lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.;
• lugares de peregrinação, de reverencia, de culto, de identidade,
principais práticas de expressão do sagrado nestes locais;
• lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc.
· Textos Sagrados orais ou escritos
• Ensinamentos Sagrados, transmitidos de forma oral ou escrita pelas
diferentes culturas religiosas, como em cantos, narrativas, poemas, orações,
pinturas rupestres, tatuagens, histórias da origem de cada povo contadas pelos
mais velhos, escritas cuneiformes, hieróglifos egípcios
• Destacam- se também no ensino da disciplina de Ensino Religioso os
textos grafados tal como o dos Vedas, o Velho e o Novo Testamento, o Torá, o Al
Corão e também os textos Sagrados das tradições orais das culturas africana e
indígena.
· Símbolos Religiosos
• dos ritos;
• dos mitos;
• do cotidiano.
7º ano
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237
· Temporalidade Sagrada
- o evento da criação nas diversas tradições religiosas;
- os calendários e seus tempos Sagrados (nascimento do líder religioso,
passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários
religiosos). Entre os exemplos podemos citar o Natal (cristão), Kumba Mela
(hinduísmo), Losar (passagem do ano tibetano) e outros.
• Festas Religiosas
• peregrinações;
• festas familiares;
• festas nos templos;
• datas comemorativas.
Entre os exemplos a serem apontados, estão: Festa do Dente Sagrado
(budista), Ramadã (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-
brasileira), Pessach (judaica), Natal (cristã)
· Ritos
• os ritos de passagem;
• os mortuários;
• os propiciatórios, entre outros
Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé,
o kiki (kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita, etc.
· Vida e Morte
- o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas;
- a reencarnação: além da morte, ancestralidade, espíritos dos
antepassados que se tornam presentes, e outras;
- ressurreição, ação de voltar à vida;
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- apresentação da forma como cada cultura/organização religiosa encara a
questão da morte e a maneira como lidam com o culto aos mortos, finados e dias
especiais para tal relação.
Metodologia
O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de
Ensino Religioso ancora-se na perspectiva da superação das práticas tradicionais
que marcaram o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico
baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de
seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será
trabalhado.
A forma de apresentação dos conteúdos específicos, explicita a intenção de
partir de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado
desconhecidas ou pouco conhecidas pelos alunos, para posteriormente inserir os
conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já fazem
parte do universo cultural da comunidade.
Todo conteúdo deverá contribuir para a superação: do preconceito à
ausência ou à presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de
proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado.
Pretendemos respeitar o direito à liberdade de consciência e à opção
religiosa do educando, através das reflexões e análises por meio do tratamento
dos conteúdos, destacando-se os aspectos científicos do universo cultural do
sagrado e da diversidade sócio-cultural.
Os recursos tecnológicos utilizados para o desenvolvimento das aulas
serão os seguintes: Vídeos, DVD`s, aparelho de rádio/k7/cd, retroprojetor, projetor
multimídia (datashow), internet, TV Escola, Paulo Freire, Canal Futura, etc.
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239
O encaminhamento metodológico nesta disciplina será assegurado também
pela Lei 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos.
Avaliação
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como
não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica
pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem
aprovação ou reprovação do aluno, o professor registrará todo o processo
avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus
pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina.
Desta forma, o professor pode utilizar-se de alguns parâmetros, para a
verificação de aprendizagem no contexto social do aluno:
• o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que
têm opções religiosas diferentes da sua?
• o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social?
• o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado?
A avaliação permitirá diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do
conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo
de concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento
em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade,
pluralidade, amplitude e profundidade.
Referências
ASSINTEC. Boletim Informativo de Ensino Religioso.
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240
GAARDER, Jostein. O Livro das Religiões. SP: Cia das Letras, 1999.
Educação tributária Decreto 1143/99. Portaria 413/04.
FONAPER. Ensino Religioso. São Paulo: 2004.
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. - Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Ensino Religioso. Curitiba: SEED/PR, 2008
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos escolares. Curitiba, 2005
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: Educação Indígena Escolar. Curitiba, 2006
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
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241
EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação geral da disciplina
A Educação Física, enquanto área do conhecimento, tem como objeto de
ensino/estudo a cultura corporal, produzida pela humanidade historicamente na
dinâmica das sociedades. Por esta razão, a proposta curricular para o ensino da
Educação Física, terá por objetivo garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão
critica das inúmeras práticas corporais historicamente produzidas pela
humanidade, na busca de contribuir com a formação mais ampla de um ser
humano crítico e reflexivo, capaz de reconhecer-se como sujeito e agente
histórico, político, social e cultural, desmistificando algumas concepções fundadas
nas lógicas instrumentais, anátomo funcional e esportivizada das práticas
corporais, projetando o movimento para muito além do comportamento motor,
rompendo com a ideia de que o corpo se restringe somente ao biológico, ao
mensurável.
Assim, o papel da educação Física no ensino fundamental será o de
transcender aquilo que se apresenta como senso comum, apresentando novas
formas de entendimentos para as diversas práticas e manifestações corporais.
Desse modo, priorizam-se a construção do conhecimento sistematizado como
oportunidade impar de reelaboração de ideias e práticas que por meio de ações
pedagógicas, intensifiquem a compreensão sobre a gama das manifestações
corporais produzidas historicamente pela humanidade e suas implicações para a
vida.
Cabe à Educação Física, no Ensino Fundamental, reconhecer as
características dos alunos dentro do seu contexto e experiências, encaminhando
para o entendimento da cultura corporal em sua complexidade, ou seja,
relacionado-a com as múltiplas dimensões da vida, tratados tanto pela ciência
humana e social visando considerar os desafios contemporâneos, da saúde e da
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242
natureza, capaz de superar e ampliar as possibilidades físicas e psicológicas
através da consciência e conhecimento corporal, exteriorizadas pela expressão
corporal em jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes.
Conteúdos estruturantes
Os conteúdos estruturantes, adotados para o Ensino Fundamental, são
conhecimentos de grande amplitude que servirão para organizar e identificar os
campos de trabalho da disciplina e através dos conteúdos específicos, permitirão
aflorar as diferentes culturas corporais, que se tornam essenciais à educação
como alicerce do processo educativo.
Os conhecimentos, relativos aos conteúdos estruturantes, são de grande
amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de
estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para compreender
seu objeto de estudo/ensino. Constituem-se historicamente e são legitimados nas
relações sociais.
Esses conteúdos devem ser abordados em complexidade crescente, pois
cada aluno traz consigo múltiplas experiências que devem ser consideradas no
processo ensino-aprendizagem, e podem ser enriquecidos com experiências
corporais das mais diferentes culturas, priorizando as particularidades de cada
comunidade.
Cada um dos conteúdos estruturantes deverá ser tratado sob uma
abordagem que contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com
aspectos políticos, históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como elementos
da subjetividade representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência
com as diferenças, na formação social crítica e autônoma.
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243
Em conformidade com as Leis Nº 10.639/03 e 11.645/08 . Nesta disciplina
serão trabalhadas através da expressão corporal (danças e lutas), podendo
explicitar as seguintes ações:
As danças e suas manifestações corporais Afro- Brasileira.
Os brinquedos e brincadeiras na cultura africana e sua re-significação nas
praticas corporais afro- brasileiras.
Os jogos praticados no Brasil pelos afro-descendentes e africanos numa
perspectiva histórica.
As manifestações corporais expressas no Folclore Brasileiro.
A capoeira, seus significados e sentido no contexto histórico-social, como
elemento da cultura corporal.
Através da capoeira e possível resgatar de toda historicidade do negro,
desde o momento em que foi retirado do continente africano. São exemplos
significativos as suas danças de guerra, caça, festas, como a da puberdade e as
grandes caminhadas pelas florestas .Tais elementos representam subsídios na
construção de propostas para o trabalho nas escolas.
Entender os pressupostos da historia e cultura indígena articulada a prática
da Educação Física, tendo como princípio os conteúdos estruturantes
relacionados a cultura corporal.
Também serão articulados aos conteúdos estruturantes temas sociais
contemplando os seguintes desafios contemporâneos : Educação Ambiental na
Escola, Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade, Educação
Tributária, Direitos das Crianças e Adolescentes e inclusão. Para implementar a
Lei11.769/08, referente a obrigatoriedade do ensino da música, quando o
conteúdo propiciar ou permitir serão desenvolvidos atividades pedagógicas que
abranjam esta modalidade de conhecimento. Para desenvolver princípios de
respeito e valorização do idoso - Envelhecimento Digno e Saudável embasado
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244
pela Lei 10.741, de 03 de outubro de 2003 e a Lei Estadual nº 11.863, de 03 de
outubro de 1997 e Estatuto do Idoso.
Será contemplado no currículo desta disciplina de modo interdisciplinar ou
disciplinar os conhecimentos relacionados a Lei 10.741, de 03 de outubro de 2003.
Leis: Educação para o Trânsito Nº 9.503/97 e Educação alimentar e nutricional Nº
11.947/2009.
Os conteúdos estruturantes como instrumentos para cumprir o objetivo da
disciplina na Educação Básica são os seguintes:
6ºano
Conteúdo estruturante
a) Esporte: origem dos diferentes esportes e sua mudança na história; princípios
básicos dos esportes; possibilidades dos esportes como atividade corporal;
elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos, fintas, passes, práticas
esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.
Conteúdos básicos
Esportes coletivos: Voleibol, basquetebol, handebol, futsal
Esportes individuais: atletismo e tênis de mesa.
Jogos de tabuleiro: xadrez
Conteúdos específicos:
Voleibol: passes, fundamentação teórica e prática, regras oficiais CBV.
Basquetebol: passes, fundamentação teórica e prática, regras oficiais CBB.
Handebol: passes, fundamentação teórica e prática, regras oficiais CBH.
Futsal: passes, fundamentação teórica e prática, regras oficiais CBF.
Conteúdo estruturante
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245
Ginástica: origem da ginástica e sua mudança no tempo; diferentes tipos de
ginástica; práticas ginásticas; cultura da rua; cultura do circo, acrobacia,
consciência corporal.
Conteúdo básico:
Ginástica artística, ginástica geral, ginástica de academia ( alongamento, ginástica
aeróbica, localizada ) – Fundamentação teórica.
Conteúdos específicos:
Alongamento – Membros superiores e inferiores com ritmos.
Ginástica aeróbica e localizada – Musicalizada, step e corda.
Conteúdo estruturante
Jogos e brincadeiras: a construção coletiva de jogos e brincadeiras; por que
brincamos?; oficina de construção de brinquedos; brinquedos e brincadeiras
tradicionais; brinquedos cantados; rodas e cirandas;diferentes manifestações e
tipos de jogos; jogos e brincadeiras com e sem materiais; diferença entre jogo e
esporte.
Conteúdos específicos
Jogos e brincadeiras populares; brincadeiras e cantigas de roda; jogos de
tabuleiro; jogos cooperativos.
Conteúdo estruturante
Dança: Origem da dança e histórico; contextualização da dança; atividades de
adaptação e criação; movimentos de experimentação corporal.
Conteúdos específicos
Danças folclóricas, danças de rua, danças criativas, danças populares, dança
históricas.
Conteúdo estruturante
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Lutas: Origem e histórico das lutas; atividades que utilizem materiais alternativos;
jogos de oposição; musicalização; ginga, esquiva e golpes.
Conteúdos específicos
Lutas de aproximação, capoeira.
7ºano
Conteúdo estruturante
Esporte: Origem dos diferentes esportes e mudança no decorrer da história;
Noções de regras e elementos básicos; Prática dos fundamentos das diversas
modalidades esportivas; Sentido da competição esportiva.
Conteúdos específicos
Esportes coletivos (Voleibol, handebol, futsal, basquetebol ). Esportes individuais
(Atletismo, tênis de mesa).
Conteúdo estruturante
Jogos e brincadeiras: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos e
brincadeiras; diferença entre brincadeira, jogo e esporte; Construção coletiva de
jogos e brincadeiras; Os jogos e brincadeiras e suas diferenças regionais.
Conteúdos específicos
Jogos e brincadeiras populares, brincadeiras e cantigas de roda, jogos de
tabuleiro, jogos cooperativos.
Conteúdo estruturante
Dança: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;
desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas; criação e adaptação de
coreografias.
Conteúdos específicos
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247
Danças folclóricas, dança de rua, danças criativas, danças circulares.
Conteúdo estruturante
Ginástica: Aspectos históricos e culturais da ginástica; noções de posturas e
elementos ginásticos; cultura de circo.
Conteúdos específicos
Ginástica rítmica, ginásticas circenses, ginástica geral.
Conteúdo estruturante
Lutas: Origem das lutas, mudanças no decorrer da história; jogos de oposição;
Ginga, rolamentos e quedas.
Conteúdos específicos
Lutas de aproximação, capoeira.
8 ºano
Conteúdo estruturante
Esporte: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte;
possibilidade do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento,
condicionamento físico; Esporte e mídia; esporte benefícios e malefícios à saúde;
Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Conteúdos específicos
Esportes coletivos ( handebol, voleibol, futsal, basquetebol ). Esportes individuais :
atletismo, tênis de mesa.
Conteúdo estruturante
Jogos e brincadeiras: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos,
brincadeiras; Festivais; Estratégias de jogo.
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248
Conteúdos específicos
Jogos e brincadeiras populares, jogos de tabuleiro, jogos dramáticos, jogos
cooperativos.
Conteúdo estruturante
Dança: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança; Hip Hop:
apresentação dos elementos de forma crítica (DJ, MC, Grafite e Break);
Elementos e técnicas de dança.
Conteúdos específicos
Danças criativas, dança de salão, danças culturais e históricas.
Conteúdo estruturante
Ginástica: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica; Noções
de postura e elementos ginásticos. Origem da ginástica com enfoque específico
nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.
Conteúdo específico: Ginástica geral.
Conteúdo estruturante
Lutas: Roda de capoeira; Jogos de oposição.
9ºano
Conteúdo estruturante
Esporte: Recorte histórico delimitando tempos e espaços; Organização de festivais
esportivos. Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.
Regras oficiais e sistemas táticos. A prática dos fundamentos das diversas
modalidades esportivas.
Conteúdos específicos
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249
Esportes coletivos ( voleibol, basquetebol, handebol, futsal ). Esportes individuais:
Tênis de mesa, Atletismo.
Conteúdo estruturante
Jogos e brincadeiras: Organização e criação de gincanas. Diferenciação dos jogos
cooperativos e competitivos.
Conteúdos específicos: jogos de tabuleiro, jogos dramáticos e jogos
cooperativos.
Conteúdo estruturante
Dança: Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança; Organização de
festivais; Elementos e técnicas de dança.
Conteúdos específicos: danças criativas, dança de salão.
Conteúdo estruturante
Ginástica: Origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física;
Construção de coreografias; Ginástica e a cultura de rua; Análise sobre os
modismos; Recursos ergogênicos ( doping ).
Conteúdo específico: Ginástica geral.
Conteúdo estruturante
Lutas: Origens e aspectos históricos.
Conteúdo específico: Lutas com instrumento mediador. Capoeira.
ELEMENTOS ARTICULADORES
A partir dos conteúdos estruturantes de Educação Física, Esportes, Jogos e
brincadeiras, Ginástica, Dança e lutas apontam-se alguns elementos articuladores
que integram e interligam as práticas corporais, visando um maior aprofundamento
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250
e diálogo com as diferentes expressões do corpo. Ganham destaque os seguintes
elementos:
1. Cultura corporal e ludicidade: por intermédio do brincar, o sujeito é
capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o real, refletindo sobre os
papéis e posicionamento assumidos nas relações estabelecidas em grupo. Pode-
se exemplificar com a importância do contato corporal e o necessário respeito
mútuo que este reclama; do grupo em estabelecer critérios que contemplem todos
os participantes; do respeito por aqueles que de alguma forma não conseguem
realizar o que foi proposto pelo próprio grupo.
2. Cultura corporal e saúde: Permite entender a saúde como uma
construção que supõe uma dimensão histórico-social. A saúde é um bem que se
pode ser alcançado, além das atividades físicas ou corporais, pela alimentação,
saneamento básico, boas condições de moradia, educação e informação,
preservação do meio ambiente, acesso aos equipamentos culturais e de lazer,
enfim, pelo direito às condições mínimas para uma vida digna.
3. Cultura corporal e mundo do trabalho: Pretende dar conta da
exposição do corpo ao sacrifício do mundo do trabalho. Vale destacar a uso da
força de trabalho de crianças e adolescentes, alunos das nossas escolas,
pequenos trabalhadores do campo ou da cidade, muitas vezes submetidos a
longas horas de trabalho que os impede de fruir a vida com pessoas em
desenvolvimento. Os exemplos, que podemos tirar das lavouras de sojas, de café,
de cana, de algodão, tanto quanto das ruas das cidades, na coleta de material
reciclável, no trabalho doméstico, construção civil, etc., mostram o quanto a
exploração do homem inicia-se pela exploração das suas possibilidades corporais.
Metodologia
A Educação Física no Ensino Fundamental pretende, por meio das práticas
corporais, seja do esporte, da dança, da ginástica, dos jogos e brincadeiras, ir
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251
além da dimensão motriz, levando em conta o conjunto das manifestações
culturais historicamente produzidas, as quais pretendem possibilitar a
comunicação e a interação de diferentes indivíduos com eles mesmos, com os
outros e com seu meio social.
O encaminhamento metodológico está baseado na concepção de que o
conhecimento a ser transmitido deverá se apresentado/explicado ao aluno,
levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que os
fatos estão inseridos. O encaminhamento metodológico nesta disciplina será
assegurado também pelas seguintes leis:
• Direito das crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07;
• Música – Lei 11.769/08;
• Educação Tributária Decreto nº1143/99, Portaria nº 413/02;
• Educação Ambiental Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;
• Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade. Em cumprimento a Lei
Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006, intitulada de Lei Maria da Penha, onde cria
mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher, Direitos das Crianças e Adolescentes (Lei Federal 11525/07), Educação
Tributária (Decreto1143/99), inclusão e cidadania.
Para implementar a Lei11.769/08, referente ao ensino da música, quando o
conteúdo propiciar ou permitir será desenvolvido atividades pedagógicas que
abranjam esta modalidade de conhecimento. Em cumprimento a Lei 10.741, de
03 de outubro de 2003 e a Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997, o
tema Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável, desenvolvido no
contexto desta disciplina, possibilitando discussão com base no Estatuto do Idoso
de forma contextualizada articulados com os respectivos objetos de estudos dessa
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252
disciplina e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais. Em atendimento
as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e a Deliberação
nº 02/2015 – CEE/PR normas estaduais em Direitos Humanos e Implementação
as DNE em Direitos Humanos na Educação Básica do PR. Leis: Educação para
o Trânsito Nº 9.503/97 e Educação alimentar e nutricional Nº 11.947/2009.
• Será contemplado estudo da Lei º 18.118 de 24/06/2014 que dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em sala de aula para fins
não pedagógicos no Estado do Paraná.
O professor deve procurar mobilizar práticas que firmem valores e sentidos
que ampliem as possibilidades formativas, evitando formas de discriminação,
segregação e competição exacerbada.
A práxis docente deverá ser desenvolvida em três momentos:
a) Proposição do que vai ser executado: exposição dos conteúdos e sua
problematizarão, buscando formas de organização para sua execução, discutindo
com os alunos as formas de execução das práticas corporais procurando
descobrir possibilidades e os limites de cada um no desenvolvimento da atividade
proposta;
b) Execução do que foi proposto: Observação das atividades realizadas
pelos alunos e as diferentes manifestações advindas da prática corporal;
c) Reflexão sobre o que foi realizado: é um momento para repensar as
atitudes durante a aula, levantar os aspectos positivos e negativos junto aos
alunos. Oportunizar um maior conhecimento sobre os alunos que, ao interagirem
entre si conhecem outras culturas aprendendo a respeitá-la.
A metodologia deverá ter como eixo central a construção do conhecimento
pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o
aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos Educação Física propostos e a
reflexão sobre o movimento corporal.
Enfim, o encaminhamento metodológico deve priorizar a prática pedagógica
que enfatiza o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar
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253
ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes
produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
Os recursos tecnológicos disponíveis para utilização nas aulas de
Educação Física são os seguintes: computador, internet, TV - Paulo Freire, TV
Escola, Um Salto para o Futuro, DVD,s da disciplina e conteúdos afins, fitas de
vídeo, projetor multimídia (datashow), retroprojetor, aparelhos de som, TV
Pendrive, (fita k7, cd, MP3 e 4, microfone, etc.).
Em relação à Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena serão abordados
temas dentro das aulas, enfocando a dança e suas manifestações culturais,
brinquedos e brincadeiras da cultura africana e indígena, jogos praticados no
Brasil pelos afro-descendentes e indígenas numa perspectiva histórica.
Avaliação
Será um processo contínuo, diagnóstico, formativo e cumulativo,
possibilitando assim que os alunos reflitam e se posicionem criticamente com o
intuito de construir uma suposta relação com o mundo. A avaliação deve estar
colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o
conjunto das ações pedagógicas e não como um elemento externo.
O professor deverá fazer a avaliação diagnóstica, planejar e propor
encaminhamentos que visem à superação das dificuldades constatadas. A partir
da avaliação diagnóstica, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o
encaminhamento e o desenvolvimento das aulas e dos alunos para identificar
lacunas no processo de ensino e de aprendizagem, bem como planejar e propor
outros encaminhamentos buscando melhorar esse processo e de acordo com o
Projeto Político Pedagógico da Escola.
Serão observados os seguintes critérios: participação das atividades
teóricas e práticas respeitando as regras, a organização, os colegas e a
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254
professora, com responsabilidade, interesse e pontualidade; interação com seus
colegas sem estigmatizar ou discriminar por razões físicas, sociais, culturais ou de
gênero; confecção de materiais e instrumentos relativos aos temas que envolvem
os conteúdos estruturantes; estabelecer relações entre a prática corporal e a
melhora da saúde individual e coletiva; capacidade de criação e resolução de
situações problemas e apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelas
professoras: valorização e apreciação das diversas manifestações da cultura
corporal, identificando suas potencialidades de lazer e aprendizagem.
Referências
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São
Paulo: Cortez, 1992.
FREIRE, João Batista. Educação Física como Prática Corporal. São Paulo:
Cortez, 2004.
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
ESCOLA ESTADUAL SANTA TEREZINHA – ENSINO FUNDAMENTAL
Santo Antônio da Platina – Estado do Paraná
255
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares
da Educação Básica de Educação Física, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. - Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED/PR, 2008
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educando
para as relações étnico-raciais II. Curitiba: SEED-PR, . 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. Curitiba:
SEED-PR, v.3, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental. Curitiba: SEED-PR, v. 3,
2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos da
Diversidade. Sexualidade. Curitiba: SEED-PR, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Série Cadernos Temáticos:
Enfrentamento a Violência na Escola. Curitiba: SEED-PR, 2010.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos escolares. Curitiba, 2005
RADESPIEL, Maria. Educação Física na Educação Infantil e Ensino Fundamental
de 1ª/8ª séries. MG: IESMAR, 2006.
REGRAS OFICIAIS: Competições e torneios. RJ: Sprint. 2004.
REGRAS OFICIAIS: Futsal. RJ: Sprint, 2004.
REGRAS OFICIAIS: Voleibol. RJ: Sprint, 2004.
REGRAS OFICIAIS: Futebol. RJ: Sprint, 2004.
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256
REGRAS OFICIAIS: Atletismo. RJ: Sprint, 2004.
REGRAS OFICIAIS: Basquetebol. RJ: Sprint, 2004.
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
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Arte
Apresentação geral da disciplina
Desde o século XVI, com a ação dos Jesuítas, encontramos o ensino da
Arte presente no Brasil, cujo objetivo principal era a catequização dos grupos que
aqui habitavam. Este ensino incluía a Retórica, a Literatura, a Escultura, a Pintura,
a Música e as Artes Manuais. Com a expulsão dos Jesuítas pelo Marquês de
Pombal, o pensamento iluminista e positivista foi preponderante no ensino público
brasileiro.
A Reforma Educacional Brasileira – Reforma Pombalina (1792- 1800) –
fez com que o ensino da Arte perdesse a importância. O desenho, por exemplo, foi
associado à matemática na forma de Desenho Geométrico.
No início do século XIX, D. João VI incentivava o ensino da Arte – o que
resultou na Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro (1826) – porém, o ensino
ainda era influenciado pelo iluminismo, priorizando a área cientifica. Essa visão foi
ratificada na 1º Reforma Educacional do Brasil República em 1890, realizada por
Benjamin Constant, cujo objetivo ainda era valorizar a Ciência e a Geometria.
A partir de 1931, por influência de Heitor Villa Lobos, o ensino de Arte fez-
se presente no primeiro projeto de educação pública de massa por meio do Canto
Orfeônico imprimindo na escola uma primeira noção da Arte como linguagem.
Com a lei 5692 de 1971, foi fundada uma nova visão tecnicista e
entendendo o educador de Artes como um profissional polivalente, o ensino da
Arte passa a ser obrigatório no currículo das escolas brasileiras, porém como
forma de atividade e não disciplina. Somente em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional nº 9394/96 ratifica a obrigatoriedade do ensino da Arte na
Educação Básica.
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258
O objetivo da proposta pedagógica para o ensino de Arte no Ensino
Fundamental e Médio no Paraná é o aprendizado da Arte como linguagem,
visando a um ser reflexivo, autônomo e inserido criticamente na realidade em que
vive.
A Arte – fruto da percepção e da necessidade da expressão humana – é
concretizada utilizando-se de elementos próprios da linguagem artística. A Arte
nos fornece uma simbologia própria e, portanto outras leituras do mundo que nos
cerca. Ou seja, “as diversas leituras de mundo via diferentes linguagens – não
somente a verbal – possibilita-nos conhecer, reconhecer, re-significar e expressar
o sentido da vida em sociedade.” (Marques e Brasil, 2005).
A Arte como linguagem utiliza – se de símbolos e de elementos
próprios que estão presentes na Dança (movimento e não movimento), na Música
(sons), no Teatro (dramatização), e nas Artes Visuais (forma e luz). Essa
discussão em torno da Arte como linguagem, pondera o entendimento de que a
arte não apenas suscita sentimentos, mas pressupõe diálogo, comunicação e
conhecimento.
Assim sendo, um dos elementos essenciais que caracteriza o ensino da
Arte no ambiente escolar é o fato de que, na escola, temos a responsabilidade de
relacionar, questionar, experimentar, refletir e contextualizar os trabalhos artísticos
a fim de que façam sentido em nossas próprias vidas e na construção da
sociedade brasileira.
A partir das concepções da arte e de seu ensino já abordados, esta
proposta considera alguns pontos conceituais que contribuem para as reflexões a
respeito do objeto de estudo desta disciplina:
• o conhecimento estético está relacionado à apresentação do objeto artístico
em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a
percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e
sentimentos, sob a forma de representações artísticas como por exemplo,
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259
palavras na poesia; sons melódicos na música; expressões corporais na dança ou
no teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais.
• o conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo
criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto
artístico até o contato com o público. Durante esse processo, as formas
resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam saberes específico a
partir da experienciação com materiais, com técnicas e com os elementos formais
básicos constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.
• o conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político,
econômico e sociocultural) dos objetivos artísticos e contribui para a compreensão
de seus conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um aprofundamento na
investigação desse objeto.
Norteada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do
conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na
experienciação estética por meio da percepção, da análise, da criação/ produção
e da contextualização histórica. Apesar de suas especificidades, esses campos
conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os
aspectos do objeto de estudo.
A arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é
transformar e nesse processo o sujeito também se recria. A arte, quando cria uma
nova realidade, reflete a essência do real. O sujeito, por meio de suas criações
artísticas, amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo trabalho. Nas
sociedades capitalistas, o sujeito não se identifica com o produto de seu trabalho,
pois se separa o trabalho da criação, transformando-o em trabalho alienado. No
ensino de Arte, contrapondo-se a essa alienação, há possibilidades de resgatar o
processo de criação, permitindo que os alunos reconheçam a importância de criar.
É com base nesses pressupostos que trataremos a Arte como linguagem,
buscando propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens
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culturais, por meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam utilizar-se
desses conhecimentos na compreensão das realidades e amplie o seu modo de
vê-las, bem como, analisar, respeitar, preservar, produzir e contextualizar as
diversas manifestações da arte em suas múltiplas linguagens utilizadas por grupos
sociais e étnicos, desenvolvendo a fruição considerando o momento sócio/
histórico/cultural de cada conteúdo. Objetiva-se também no ensino da arte
investigar produções artísticas e articular os componentes de forma
estética/científico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES * Elementos Formais;
* Composição;
* Movimentos e Períodos;
No conteúdo Estruturante Elementos Formais, o sentido da palavra
formal está relacionado à forma propriamente dita, ou seja, os recursos
empregados numa obra. São elementos da cultura presentes nas produções
humanas e na natureza, matéria-prima para produção artística e o conhecimento
de arte. Esses elementos usados para organizar todas as áreas artísticas e são
diferentes em cada uma delas, ex: o timbre em música, a cor em Arte Visuais, a
personagem em teatro ou o movimento corporal em dança.
No processo pedagógico o professor em Arte deve aprofundar o
conhecimento dos elementos formais da sua área de habilitação e estabelecer
articulação com as outras áreas por intermédio dos conteúdos estruturantes.
A Composição é o processo de organização dos elementos formais que
constituem uma produção artística. Num processo de composição na área de
artes visuais, os elementos formais- linha, superfície, volume, luz e cor "não tem
significado pré-estabelecidos, nada representam, nada descrevem, nada
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261
assinalam, não são símbolos de nada, não definem nada, nada antes de entrarem
num contexto formal (OSTROWER, 1983,p.65). Ao participar de uma composição,
cada elemento visual configura o espaço diferente e, ao caracterizá-lo os
elementos também se caracterizam.
Na área da música, todo som tem sua duração, a depender do tempo de
repercussão da fonte sonora que o originou. É pela manipulação das durações
mediadas pelo conhecimento, que esse som passa a constituir um ritmo ou uma
composição.
Com a organização dos elementos formais, por meio do conhecimento de
composição de cada área de Arte, formulam-se todas as obras, sejam elas
visuais, teatrais, musicais, ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.
O conteúdo estruturante Movimento e Períodos se caracteriza pelo
contexto histórico relacionado ao conhecimento de Arte. Esse conteúdo revela
aspectos sociais, culturais e econômicos presentes numa composição artística
explicita as relações internas de um movimento artístico em sua especificidade,
gêneros, estilos, e correntes artísticas.
Para facilitar a aprendizagem do aluno e para que tenha uma ampla
compreensão do conhecimento em arte, esse conteúdo estruturante deve estar
presente em vários momentos do ensino. Sempre que possível, o professor deve
mostrar relações que cada movimento e período de uma determinada área da arte
se estabelece com outras áreas e como se apresentam características em
comum, coincidindo ou não com o mesmo período histórico.
Se o trabalho se iniciou pelo conteúdo estruturante movimento e períodos
em música, por ex: enfatizar o período Contemporâneo e o movimento Hip-Hop,
com a pesquisa de sua origem, que teve sua raízes no Rap, articulando-os, assim,
às áreas de música, de artes visuais, de dança, respectivamente.
A disciplina de Arte no Ensino Fundamental e no Ensino Médio contempla
as áreas das artes visuais, da dança, da música, e do teatro e os conteúdos
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estruturantes selecionados para essa disciplina vem constituir a base para a
prática pedagógica. Articulados entre si, esses conteúdos estruturantes
compreendem todos os aspectos do objeto de estudos e oferecem possibilidades
de organização dos conteúdos específicos.
Dessa forma, o aluno da educação básica terá acesso ao conhecimento
presente nessas diferentes formas de relação da arte com a sociedade, de acordo
com a proximidade das mesmas com o seu universo. O professor, por sua vez, ao
selecionar os conteúdos específicos que irá desenvolver, enfocará essas formas
de relação da arte com a sociedade com maior ou menor ênfase, abordando o
objeto de estudo por meio dos conteúdos estruturantes.
As Leis 10.639/03 e n°11.645/08, serão contempladas paralelamente aos
conteúdos estruturantes e básicos da disciplina de Arte. O ensino da história afro-
brasileira, africana e indígena tem por objetivo reconhecer e valorizar a identidade
histórica e cultural dos mesmos, bem como a divulgar e produzir conhecimentos,
atitudes, posturas e valores que preparem o cidadão para uma vida de
fraternidade e partilha entre todos sem as barreiras estabelecidas por séculos de
preconceitos e estereótipos e de discriminação, por isso será pertinente abordar
os seguintes temas:
* As danças de natureza:
religiosa: candomblé;
lúdica: brincadeiras de roda;
funerária: axexê;
guerreira: congada;
dramática: maracatu;
profana: jongo.
* As contribuições artísticas da cultura africana na formação da Música Popular
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263
Brasileira: origem do batuque, do samba entre outros.
* Cantores e compositores negros:
* A poética musical envolvendo a temática do negro.
* A cultura africana e afro-brasileira e as artes plásticas: máscaras, esculturas, em
(argila, madeira, metal); ornamentos; tapeçaria; tecelagem; pintura corporal;
estamparia.
* Artistas plásticos como Mestre Didi,(Bahia-Brasil) e a presença e influencia da
arte africana nas obras de artistas contemporâneos.
Serão inseridos temas sociais contemplando os desafios contemporâneos, como :
• Direito das crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07;
• Música – Lei 11.769/08;
• Educação Tributária Decreto nº1143/99, Portaria nº 413/02;
• Educação Ambiental Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;
• Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade. Em cumprimento a Lei
Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006, intitulada de Lei Maria da Penha, onde cria
mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher, Direitos das Crianças e Adolescentes (Lei Federal 11525/07), Educação
Tributária (Decreto1143/99), inclusão e cidadania.
Para implementar a Lei11.769/08, referente ao ensino da música, quando o
conteúdo propiciar ou permitir será desenvolvido atividades pedagógicas que
abranjam esta modalidade de conhecimento. Em cumprimento a Lei 10.741, de
03 de outubro de 2003 e a Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997, o
tema Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável, desenvolvido no
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264
contexto desta disciplina, possibilitando discussão com base no Estatuto do Idoso
de forma contextualizada articulados com os respectivos objetos de estudos dessa
disciplina e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais. Em atendimento
as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e a Deliberação
nº 02/2015 – CEE/PR normas estaduais em Direitos Humanos e Implementação
as DNE em Direitos Humanos na Educação Básica do PR. Leis: Educação para
o Trânsito Nº 9.503/97 e Educação alimentar e nutricional Nº 11.947/2009.
• Será contemplado estudo da Lei º 18.118 de 24/06/2014 que dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em sala de aula para fins
não pedagógicos no Estado do Paraná.
CONTEÚDOS BÁSICOS
ÁREA: MÚSICA
6° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas: diatônica pentatônica cromática Improvisação
Greco-Romana Oriental Ocidental Africana
7° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas Gêneros:folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental, mista Improvisação
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
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8° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno...
9° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental, mista Gêneros: popular, folclórico, étnico.
Música Engajada Música Popular Brasileira. Música contemporânea
ÁREA: ARTES VISUAIS 6° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da Mitologia
Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica
7° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume
Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura,
Arte indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento
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Cor Luz
escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.
Barroco
8° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual, mista
Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
9° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano
Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-americana Hip Hop
ÁREA: TEATRO 6° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação
Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto
Greco-Romano Teatro Oriental Teatro Medieval
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Espaço improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia, Circo
Renascimento
7° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, Mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua, arena, Caracterização. Comédia dell‟ arte
Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
8° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas:jogos teatrais, sombra,adaptação cênica
Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo
9° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino
Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas
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ÁREA: DANÇA 6° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre, interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular
Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica
7° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Movimento Corporal Tempo Espaço
Ponto de Apoio /Rotação Coreografia/Salto e queda Peso (leve, pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido)/Lento, rápido e moderado/Níveis (alto, médio e baixo)/Formação/Direção/Gênero: Folclórica, popular, étnica.
Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
8° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Movimento Corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, lado, atrás, direita e esquerda) Improvisação
Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
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Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
9° ano
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance, moderna
Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
METODOLOGIA
A Metodologia é o elemento da pedagogia que está mais intimamente
ligado à prática em sala de aula. Este trabalho deve ser pautado pela relação que
o ser humano tem com a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um
trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas.
Na metodologia do ensino de arte, devemos contemplar três momentos de
organização pedagógica: o sentir e perceber, o conhecimento e o trabalho
artístico.
Sentir e perceber:
É possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas de música, teatro,
dança e artes visuais para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas
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270
formas de produção da arte, bem como, envolver a apreciação dos objetos da
natureza e da cultura.
O trabalho do professor é o de possibilitar o acesso e mediar essa
apreciação e apropriação com o conhecimento sobre arte, para que o aluno possa
interpretar as obras e a realidade, transcendendo as aparências, aprendendo
parte da totalidade da realidade humano-social.
Conhecimento em Arte:
O conhecimento em arte, na perspectiva desta proposta materializa-se no
trabalho escolar com os conteúdos estruturastes (elementos formais, composição,
movimentos e períodos, tempo e espaço) da disciplina e como eles se constituem
nas artes visuais, dança música e teatro.
É imprescindível que o professor considere a origem cultural e o grupo
social dos alunos, trabalhando em suas aulas os conhecimentos produzidos na
comunidade e as manifestações artísticas que produzem significado de vida para
estes alunos, tanto na produção como na fruição.
A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente
como aula teórica e sim contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o
conhecimento em arte se efetiva somente quando esses três momentos são
trabalhados.
O encaminhamento metodológico nesta disciplina será assegurado também
pelas seguintes leis:
* Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
* Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
* Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná;
* Direito das crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07;
* Música – Lei 11.769/08;
* Educação Tributária Decreto nº1143/99, Portaria nº 413/02;
* Educação Ambiental Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;
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* Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade. Em cumprimento a Lei
Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006, intitulada de Lei Maria da Penha, onde cria
mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher, Direitos das Crianças e Adolescentes (Lei Federal 11525/07), Educação
Tributária (Decreto1143/99), inclusão e cidadania.
* Para implementar a Lei11.769/08, referente ao ensino da música, quando o
conteúdo propiciar ou permitir será desenvolvido atividades pedagógicas que
abranjam esta modalidade de conhecimento. Em cumprimento a Lei 10.741, de
03 de outubro de 2003 e a Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997, o
tema Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável, desenvolvido no
contexto desta disciplina, possibilitando discussão com base no Estatuto do Idoso
de forma contextualizada articulados com os respectivos objetos de estudos dessa
disciplina e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais. Em atendimento
as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e a Deliberação
nº 02/2015 – CEE/PR normas estaduais em Direitos Humanos e Implementação
as DNE em Direitos Humanos na Educação Básica do PR. Leis: Educação para
o Trânsito Nº 9.503/97 e Educação alimentar e nutricional Nº 11.947/2009.
* Será contemplado estudo da Lei º 18.118 de 24/06/2014 que dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em sala de aula para fins
não pedagógicos no Estado do Paraná.
.
Arte é um campo do conhecimento humano, produto da criação e do
trabalho de indivíduos histórica e socialmente datados, onde cada conteúdo tem
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sua origem e história, que devem ser conhecidas para melhor compreensão por
parte do aluno.
Este conhecimento transforma-se através do tempo, em função dos modos
de produção social, o que implica para o aluno conhecer como se organizam as
várias formas de produzir arte, como também, a maneira pela qual a sociedade
estrutura-se historicamente.
Trabalho Artístico:
A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e
momento do exercício as imagens e criação. Apesar das dificuldades que a escola
encontra para desenvolver estas práticas, elas são fundamentais, pois a arte não
pode ser apreendida somente de forma abstrata, o processo de produção do aluno
acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e
humanizados.
Essa abordagem metodológica é essencial no processo ensino-aprendizagem em
arte. Esses três momentos metodológicos são importantes para o trabalho em sala
de aula, pois apesar de serem interdependentes é preciso planejar a aula com
recursos e metodologia específica para cada um desses momentos utilizando os
recursos tecnológicos disponíveis como: TV, DVD, aparelho de som, vídeo,
câmera filmadora e fotográfica, retroprojetor, multimídia, pen-drive., entre outros.
Porém, o encaminhamento metodológico nesta disciplina será assegurado pela
Lei 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos
O encaminhamento pode iniciar-se por qualquer desses momentos, mas o
fundamental é que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao
sentir e perceber, ao conhecimento e ao trabalho artístico.
AVALIAÇÃO
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273
A avaliação em Artes deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo
aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas tanto no
processo quanto na produção individual e coletiva desenvolvida a partir desses
saberes. É necessário referir-se ao conhecimento específico das linguagens
artísticas, tanto em seus aspectos experimentais (práticos) quanto conceituais
(teóricos), pois a avaliação consiste e fundamenta, permitindo ao aluno posicionar-
se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. A avaliação
significativa exige fundamentação para que abra portas e aponte caminhos para o
redimensionamento das práticas pedagógicas, pois, o professor participa do
processo e compartilha a produção do aluno.
A avaliação em arte supera dessa forma, o papel de mero instrumento de
medição de apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno. Sendo processual e sem estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada
um a partir de sua própria produção. Assim sendo, considerará o desenvolvimento
do pensamento estético levando em conta a sistematização dos conhecimentos
para a leitura da realidade. Avaliar exige acima de tudo, que se defina aonde se
quer chegar, que se estabeleçam nos critérios para em seguida, escolherem-se os
procedimentos, inclusive aqueles referentes à seleção dos instrumentos que serão
utilizados no processo de ensino e de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
CALABRIA, Carla paula Brondi, Arte História e Produção, vol. 1 e 2. Editora FTD.
São Paulo.1997.
CANTELE, Bruna Renata; Leonardi, Angela Cantele. Arte Linguagem Visual, Coleção Horizontes, IBEP, São Paulo. HADDAD, Denise Akel, Morbim, Dulce Gonçalves- A arte de fazer arte . 3ª ed.-São Paulo: Saraiva,2003. Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
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274
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte
para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para
o Ensino Fundamental e Médio. Curitiba, 2006.
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos escolares. Curitiba, 2005
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: Educação Indígena Escolar. Curitiba, 2006
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
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275
Matemática
Apresentação da Disciplina
A história da Matemática influenciou e continua influenciando o ensino da
disciplina até os dias atuais.
Por meio dessa história, encontra-se a oportunidade de compreender a
ciência Matemática desde as suas origens e como disciplina Matemática tem-se
configurado no currículo escolar brasileiro.
A partir das diretrizes da SEED, a visão do ensino da Matemática é outro. A
educação matemática no ensino fundamental deve visar a investigação e a
produção do conhecimento, instigando o aluno a construir, por intermédio do
conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa: ser humano,
cidadão e homem público.
O ensino da Matemática é visto como instrumento para compreensão, a
investigação, a inter-relação, provocando modificações do indivíduo, do mais
simples acúmulo de conhecimento até o progresso de criar significados, construir
seus próprios instrumentos, desenvolvendo o raciocínio lógico, a capacidade de
conceber, projetar e transcender.
A educação matemática configurou-se como campo de estudo de modo que
os professores encontraram fundamentação teórica e metodológica para
direcionar a sua prática docente considerando os desafios contemporâneos da
sociedade atual. É uma área que engloba inúmeros saberes, direta ou
indiretamente, sobre todos os processos de ensino-aprendizagem, embora seu
objeto de estudo ainda esteja em construção, ele está centrado na prática
pedagógica da Matemática de forma a envolver-se com as relações entre o
ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.
Os conteúdos estruturantes organizam os campos de estudos,
selecionados a partir de uma análise que são considerados fundamentais para a
compreensão do processo de ensino e da aprendizagem em Matemática, a serem
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276
abordados numa prática docente que priorize as relações e interdependências que
conseqüentemente, enriqueçam os processos na medida em que os conceitos
possam ser tratados em diferentes momentos e enquanto situações de
aprendizagens que possam ser retomadas e aprofundadas, mediante
reformulação do planejamento, promovendo uma organização do trabalho
pedagógico escolar.
Em nosso trabalho será contemplada as legislações vigentes:
• Direito das crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07;
• Música – Lei 11.769/08;
• Educação Tributária Decreto nº1143/99, Portaria nº 413/02;
• Educação Ambiental Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;
• Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Educando para as Relações Étnicos-Raciais, Sexualidade. Em cumprimento a Lei
Nº 11.340 de 7 de Agosto de 2006, intitulada de Lei Maria da Penha, onde cria
mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher, Direitos das Crianças e Adolescentes (Lei Federal 11525/07), Educação
Tributária (Decreto1143/99), inclusão e cidadania.
Para implementar a Lei11.769/08, referente ao ensino da música, quando o
conteúdo propiciar ou permitir será desenvolvido atividades pedagógicas que
abranjam esta modalidade de conhecimento. Em cumprimento a Lei 10.741, de
03 de outubro de 2003 e a Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997, o
tema Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável, desenvolvido no
contexto desta disciplina, possibilitando discussão com base no Estatuto do Idoso
de forma contextualizada articulados com os respectivos objetos de estudos dessa
disciplina e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais. Em atendimento
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277
as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e a Deliberação
nº 02/2015 – CEE/PR normas estaduais em Direitos Humanos e Implementação
as DNE em Direitos Humanos na Educação Básica do PR. Leis: Educação para
o Trânsito Nº 9.503/97 e Educação alimentar e nutricional Nº 11.947/2009.
• Será contemplado estudo da Lei º 18.118 de 24/06/2014 que dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em sala de aula para fins
não pedagógicos no Estado do Paraná.
Os objetivos principais da disciplina são:
- Construir por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes
de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e particularmente
do cidadão crítico, capaz de agir com autonomia nas relações sociais.
- Dar uniformidade aos conteúdos específicos de matemática, de acordo
com o nível e modalidade de ensino.
- Inserir noções preliminares de classificação e seriação, as quais permitam
que os alunos estabeleçam relações entre agrupamentos, percebam a inclusão de
classes, compreenda as bases de contagem, a sucessão de números, a
conservação de quantidade e que registre esse saber através da linguagem
numérica.
- Ler os números, comparar e ordená-los para a compreensão do
significado da notação numérica.
- Demonstrar por meio de situações-problema as correlações com o
cotidiano dos alunos, estimulando também, cálculos por estimativas.
- Compreender as várias ideias envolvidas numa mesma operação e as
relações existentes as operações.
- Identificar os conhecimentos geométricos como meios para compreender
e transformar o mundo no seu entorno e perceber o caráter do jogo intelectual,
característica da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a
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278
curiosidade, o espírito de investigação e desenvolvimento da capacidade para
resolver problemas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
6º ao 9º anos
- Números e álgebra;
- Grandezas e Medidas;
- Geometrias;
- Funções; e
- Tratamento da informação.
3.1 NÚMEROS E ÁLGEBRA
Se desdobra nos seguintes conteúdos específicos para o Ensino
Fundamental:
- conjuntos numéricos e operações;
- equações e inequações;
- polinômios;
- proporcionalidade.
Esses conteúdos serão articulados de modo que o aluno compreenda o
conceito de incógnita, realize escrita de uma situação problema na linguagem
matemática, reconheça e resolva equações numéricas e algébricas, inequações,
sistemas de equações, diferenciar e realizar operações com monômios, binômios,
trinômios e polinômios, equações quadradas, biquadradas e irracionais.
3.1. 1 CONTEÚDOS BÁSICOS DE NÚMEROS E ÁLGEBRA
6º ano
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279
- Sistemas de Numeração;
- Números Naturais;
- Múltiplos e Divisores;
- Potenciação e Radiciação;
- Números Fracionários;
- Números Decimais.
7º ano
- Números inteiros;
- Números racionais;
- Equação e inequação do 1º grau;
- Razão e proporção;
- Regra de três.
8º ano
- Números irracionais;
- Sistemas de Equações do lª grau;
- Potências;
- Monômios e Polinômios;
- Produtos Notáveis.
9º ano
- Números reais.
- Propriedades dos radicais;
- Equação do 2º grau;
- Teorema de Pitágoras;
- Equações irracionais;
- Equações biquadradas;
- Regra de três, composta.
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280
3.2 GRANDEZAS E MEDIDAS
Engloba os seguintes conteúdos específicos:
- sistema monetário (brasileiro e suas relações com os demais sistemas);
- medidas de comprimento (com seus múltiplos e submúltiplos);
- medidas de massa (com seus múltiplos e submúltiplos);
- medidas de tempo (com ênfase nas horas e minutos);
- medidas derivadas: áreas e volumes;
- medidas de ângulos;
- medidas de temperatura;
- medidas de velocidade;
- trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo; relações
trigonométricas nos triângulos.
Tais conteúdos serão abordados no contexto dos demais conteúdos
matemáticos, configurando-se como conteúdo estruturante que possui
fundamental importância, pois irá favorecer o diálogo entre as pessoas, entre os
Estados, entre os diferentes países e entre as instituições internacionais.
3.2.1 CONTEÚDOS BÁSICOS DE GRANDEZAS E MEDIDAS
6º ano
- Medidas de comprimento;
- Medidas de massas;
- Medidas de área;
- Medidas de volume;
- Medidas de tempo;
- Medidas de ângulos;
- Sistema monetário.
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281
7º ano
- Medidas de temperatura;
- Ângulos.
8º ano
- Medidas de comprimento;
- Medida de área.
9º ano
- Medidas de temperatura;
- Relações métricas no triangulo retângulo;
- Trigonometria no triangulo retângulo;
- Medidas de velocidade.
3.3 GEOMETRIAS
Desdobrará nos seguintes conteúdos específicos:
- geometria plana;
- geometria espacial;
- geometria analítica;
- noções básicas de geometrias não-euclidianas.
Terá o espaço como referência, de maneira que o aluno consiga analisá-lo
e perceber seus objetos para, então representá-lo.
3.3.1 CONTEÚDOS BÁSICOS DE GEOMETRIAS
6º ano
- Geometria plana;
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282
- Geometria espacial;
7º ano
- Geometria plana;
- Geometria espacial;
- Geometrias não-euclidianas
8º ano
- Geometria plana;
- Geometria espacial;
- Geometria analítica;
- Geometria não-euclidiana.
9º ano
- Geometria plana;
- Geometria espacial;
- Geometria analítica;
- Geometria não-euclidiana
3.5 FUNÇÕES
Engloba os seguintes conteúdos específicos:
- função afim;
- função quadrática.
Na sua abordagem será necessário que o aluno elabore o conhecimento da
relação de dependência entre duas grandezas, compreendendo a estreita relação
das funções com a Álgebra o que lhe permitirá soluções de problemas que
envolvam números não conhecidos.
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283
3.5.1 CONTEÚDOS BÁSICOS DE FUNÇÕES
9º ano
- função afim;
- função quadrática.
Obs. serão trabalhadas somente na 8ª série
3.6 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Engloba os seguintes conteúdos específicos:
- noções de probabilidades;
- estatística;
- matemática financeira;
- noções de análise combinatória.
Este conteúdo irá contribuir para o desenvolvimento de condições de leitura
crítica dos fatos que ocorrem na sociedade em seus diversos segmentos, inclusive
quanto à cultura afrobrasileira, africana, paranaense e indígena, para
interpretação de tabelas e gráficos que, de modo geral, são usados para
apresentar ou descrever informações.
3.6.1 CONTEÚDOS BÁSICOS DE TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
6º ano
- Dados, tabelas e gráficos;
- Porcentagem,
6º ano
- Pesquisa estatística;
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284
- Média aritmética;
- Moda e mediana;
- Juros simples.
7º ano
- Gráfico e informação;
- População e amostra.
9º ano
- Noções de análise combinatória;
- Noções de probabilidade;
- Estatística;
- Juros composto.
Metodologia
Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso
trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho
pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola, os
interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise
crítica dos livros didáticos de Matemática disponíveis e informações atualizadas
sobre os avanços da produção científica matemática.
Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito
das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos
pedagógicos disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e
das expectativas de aprendizagem para um bom resultado final.
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285
Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos
recursos instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o
desenvolvimento cognitivo dos estudantes.
Tendo em vista esse pensamento em nosso encaminhamento metodológico
os conteúdos estruturantes serão articulados entre si com os conteúdos básicos
em relações de interdependências que enriquecerão o processo pedagógico,
abandonando abordagens fragmentadas como se conteúdos distintos não
tivessem vínculos. Na metodologia iremos propiciar a apropriação de
conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos
básicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos básicos de conteúdos
estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas,
refinadas e intercomunicadas.
Assim os conteúdos básicos serão articulados entre si e os conteúdos
estruturantes irão transitar em outros conteúdos estruturantes de maneira que
nenhum deles não seja abordado isoladamente.
Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino-
aprendizagem de forma bem articulada os seguintes itens:
· recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais
como: livro didático, panfletos, texto de jornal, figuras, revistas, música, quadro de
giz, jogos didáticos, televisor, computador, retroprojetor, projetor multimídia, entre
outros;
· de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas
de relações, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;
Os recursos acima citados, serão adaptados aos alunos conforme
necessidades especiais, apresentadas pela equipe pedagógica, bem como o
acompanhamento da evolução da apropriação do conhecimento, buscando
superar as diferenças sociais de gênero, raça, etnia, geração, etc.
Para nossa prática pedagógica os conteúdos serão abordados por meio de
tendências metodológicas da Educação Matemática das quais destacamos:
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286
resolução de problemas; modelagem matemática; uso de mídias tecnológicas;
etnomatemática; história da Matemática; investigações matemáticas.
4.1. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Um dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem de conteúdos
para a resolução de problemas, no qual o estudante terá oportunidade de aplicar
conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de maneira a
resolver a questão proposta, levando-o a compreender os argumentos
matemáticos a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido em seu
processo de ensino e aprendizagem já que irá depender dos seus conhecimentos
prévios.
4.2. ETNOMATEMÁTICA
Esta tendência leva em consideração que não existe um único, mas vários
e distintos conhecimentos e nenhum é menos importante que outro. As
manifestações matemáticas são percebidas por meio de diferentes teorias e
práticas, das quais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.
Através desta metodologia, buscaremos uma organização da sociedade
que permite o exercício da crítica e a análise da realidade. È uma importante fonte
de investigação da Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a
história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais.
O nosso trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático
com essa questão maior – o ambiente do individuo e suas manifestações culturais
e ralações de produção e trabalho.
4.3. MODELAGEM MATEMÁTICA
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287
Tem como pressuposto a problematização de situações do cotidiano. Ao
mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social, procura
levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida. Ao
buscar esses modelos devemos verificar se é compatível como o conhecimento do
aluno, sem desconsiderar as novas oportunidades de aprendizagem.
O trabalho pedagógico com a modelagem matemática irá possibilitar a
intervenção do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que
vive, contribuindo assim para a sua formação critica.
4.4. MÍDIAS TECNOLÓGICAS
As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento
de ações em Educação Matemática. Abordar atividades matemáticas com os
recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a
experimentação.
Os recursos tecnológicos como os software, a televisão, vídeos, as
calculadoras, os aplicativos da internet entre outros, irão dinamizar os conteúdos e
potencializar o processo pedagógico favorecendo as experimentações
matemáticas, permitindo a construção, interação, trabalho colaborativos,
processos de descoberta de forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a
prática. Porém o encaminhamento metodológico nesta disciplina será assegurado
pela Lei 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos.
4.5. HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
Devemos vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais políticos,
às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o
pensamento e influenciaram o avanço cientifico de cada época.
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288
É um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das
situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os
conceitos matemáticos. Irá possibilitar ao aluno analisar e discutir razões para a
aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
4.6. INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS
É um problema em aberto e por isso, as coisas acontecem de forma
diferente do que na resolução de problemas e exercícios, não será explicitado,
será indicado o método de investigação de maneira que o aluno compreenda o
significado de investigar.
Essa prática contribuirá para melhor compreensão da matemática, pois o
aluno é chamado a agir como um matemático, não apenas porque é solicitado a
propor questões, mas principalmente, porque formula conjecturas a respeito do
que está investigando.
4.7. ARTICULANDO AS DIFERENTES TENDÊNCIAS
Os conteúdos básicos transitarão entre todas as tendências da Educação
Matemática, ou seja, as tendências se articularão com enfoque nos conteúdos
matemáticos.
Avaliação
A avaliação é atividade essencial do processo ensino–aprendizagem dos
conteúdos de matemática, pois deve levar em conta todo o processo de
construção do raciocínio lógico-matemático, e, de acordo com a Lei de Diretrizes e
Bases nº 9394/96 deve ser contínua, cumulativa em relação ao desempenho do
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289
estudante, ao longo do processo do ensino-aprendizagem, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de
avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo
ensino/aprendizagem, quando necessárias, proporcionando aos alunos novas
oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio
trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno.
Será considerado no processo avaliativo a observação sistemática do
professor para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades
diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades
devem incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio
de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e
calculadora.
Os instrumentos e critérios de avaliação devem nortear as atividades
avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao
professor verificar se o aluno:
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO,
2004);
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema
matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
• partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução
dos problemas;
• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades
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290
• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução
encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições
particulares;
• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma
linguagem adequada;
• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &
NOGUEIRA, 2006, p. 29).
Para que o aluno atinja as ações mencionadas, além dos instrumentos já
referidos, outros instrumentos serão utilizados no processo de avaliação para
verificação dos conhecimentos matemáticos, tais como: atividades em grupo,
questões objetivas e discursivas, pesquisa, apresentação oral do raciocínio
matemático, atividades experimentais, relatório, debate, atividades a partir de
recursos materiais, atividades propostas por órgãos federais (Prova Brasil e
OBMEP), entende-se que todos os instrumentos citados, terão critérios
específicos a cada um.
Referências
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
IEZZI,Gelson; DOLCE Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e Realidade.
São Paulo: Saraiva, 2005.
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
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291
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. - Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Matemática. Curitiba: SEED/PR, 2009
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos escolares. Curitiba, 2005
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: Educação Indígena Escolar. Curitiba, 2006
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
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ANEXO II
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
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293
1. Língua Portuguesa
As diretrizes propõem que o Conteúdo em Língua Portuguesa esteja sob o
pilar dos processos discursivos, numa dimensão histórica e social.O objetivo de
estudo de Língua Portuguesa é o conteúdo estruturante e o discurso como prática
social.
O ensino deve compreender a oralidade e a escrita como um processo de
integração social e relativo à situações reais de comunicação desse sujeito.
É importante ressaltar que a Língua Portuguesa não é simplesmente o
ensino de escrita e leitura, mas o ensino que dá significados ao processo de
ensino oferece meios para uma comunicação, através de diversos produtos
lingüísticos.
A disciplina deve desenvolver as habilidades de compreensão,
interpretação, comunicação, o uso da língua oral como instrumento de debates
sociais, aprimoraremento o pensamento critico, utilizar a escrita como ferramenta
de produção, valorizar as variedades lingüísticas.
2. Planejamento de ensino para Sala de Apoio
Tendo em vista a necessidade urgente de aprimorar as competências de
leitura e escrita por parte dos alunos de 6º ano a 9º ano, a Secretaria de Estado da
Educação do Estado do Paraná, criou, em 2004, as Salas de Apoio à
Aprendizagem, com o intuito de colocar em prática mais uma ação pedagógica
para o enfrentamento das dificuldades encontradas por esses alunos na disciplina
de Língua Portuguesa.
É necessário compreender o que o aluno já sabe, oferecendo novos
caminhos de aprendizagens. No decorrer de sua vida seu conhecimento
lingüístico já está sendo desenvolvido, por isso, vale aprimorar o conhecimento
para identificar as dificuldades.
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294
As situações de aprendizagem devem favorecer a compreensão
progressiva do conceito de coesão e a capacidade de pensar sobre ele tanto de
forma contextualizada, quanto de forma abstrata e genérica, num movimento
constante de contextualização e descontextualizarão, de particularização e
generalização. Por isso, as oportunidades de aprendizagem devem ser ricas,
variadas, recursivas, de forma a permitir que o aluno estabeleça relações entre os
conceitos, seja no interior da disciplina, seja entre as disciplinas e áreas.
2.1 Conteúdos abordados para o 6º e 7° anos conforme o aprofundamento
específico para cada um:
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem.
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295
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semântico
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296
Caberá ao professor da sala de apoio fazer a seleção de gêneros, nas
diferentes esferas, de acordo com as dificuldades de aprendizagem do aluno para
que possa superá-la, e em conformidade com as observações realizadas pela
professora regente.
Objetivos
Contribuir para o melhoramento do desempenho das escolas públicas.
O programa Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa tem por
objetivos:
a) Atender as defasagens de aprendizagem apresentadas pelas
crianças que freqüentam o 6º anos e 7º anos do Ensino
Fundamental;
b) Trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de
oralidade, leitura, escrita, bem como as formas de discursos.
Metodologia
É necessária uma sondagem com a professora das turmas e identificar
certa dificuldade nos conteúdos básicos da Língua Portuguesa.
A sala de Apoio ofertará recursos para sanar essa dificuldade, onde usará
meias e ferramentas diferentes da sala regular, oferecendo ao aluno mais
dinâmico e a oportunidade de expressar o que sente e sabe.
Durante as aulas, a professora trabalha com situações-problema, mas, para
isso, foi necessária a retomada de conteúdos. Na sala de apoio é possível
aprofundar-se num problema individualmente, e ainda buscar caminhos
alternativos para que ocorra a aprendizagem como, por exemplo, o uso de
materiais manipuláveis, como em jogos educativos relacionado ao conteúdo
abordado.
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297
O encaminhamento metodológico nesta modalidade de ensino será
assegurado pela Lei 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular
e outros recursos eletrônicos.
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1
Encaminhamento Metodológico
Oficina de Teatro: Resgatando a Arte na escola
A) Objetivos
Proporcionar o desenvolvimento da expressão corporal e
comunicação;
Desenvolver a percepção espaço-temporal e o ritmo;
Fazer com que o aluno reconheça a importância da participação
individual no contexto grupal;
Desenvolver as potencialidades de raciocínio e criatividade;
Despertar a espontaneidade, imaginação, observação, percepção;
Incentivar a interação escola-comunidade.
B) Atividades
Jogos de integração;
Jogos para redescoberta do corpo;
Escolha do tema e discussão sobre o texto escolhido;
Jogos dramáticos;
Encenação;
Construção do personagem;
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298
Teatro Arte das Artes;
Preparação do corpo;
Apresentação.
Literatura Infantil
A) Objetivos
4. Despertar nos alunos o hábito de leitura;
5. Desenvolver a criatividade e desinibição;
6. Desenvolver as atividades de forma interdisciplinar.
Leitura de Gibis
2. Objetivos
1. Despertar o interesse pela leitura rápida e dinâmica;
2. Dar-lhe a oportunidade de criar seu próprio texto em quadrinhos;
3. Criar a oportunidade de entender as variedades lingüísticas pré-
existentes no gibe da Turma da Mônica;
Jogos Pedagógicos
A) Objetivos
a) O uso da internet para criar novos meios de aprendizagens;
b) Jogos da forca, stop, carros, montagens, roda roda;
c) Jogos de textos;
d) Silábicos.
A sala de apoio deve ser organizada de forma a incentivar a leitura, a
escrita , a oralidade de forma produtiva e diferenciada, trazendo conhecimentos
de fora pra dentro, diagnosticando e verificando as melhores possibilidades de
aprendizagem.
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299
AVALIAÇÃO
O momento de avaliação é fundamental para colocarmos em prática a
forma de ensinar e diagnosticar até onde o meu aluno conseguiu suas metas, a
SALA DE APOIO, visa uma avaliação através de fatos ocorridos gradativamente,
como a forma de expressar suas palavras em debates, sua consciência com a
leitura, e assim dar-lhe a oportunidade de se auto-avaliar.
A pedagogia preocupada com a transformação, e não mais com a
conservação, repensa o processo da sala de aula. A sala de aula existe em função
de seus alunos, e cabe a nós, educadores, refletir se realmente são respeitados
os alunos em relação ao acesso ao conhecimento e se consideramos quem são
eles, de onde vieram, em que contexto vivem, etc...
Diante disso, tentaremos trazer para a sala de aula um novo sentido para a
aprendizagem e para a avaliação. Abordaremos essas questões a partir de uma
escola em que o aluno tenha acesso aos bens culturais, ao conhecimento
produzido historicamente, e possa adquirir habilidades para transformar esses
conteúdos no contexto social. Assim, a prática pedagógica e a prática de
avaliação deverão superar o autoritarismo, o conteudismo, a punição,
estabelecendo uma nova perspectiva para o processo de aprendizagem e de
avaliação educacional.
REFERÊNCIAS
BATHTIN,Mikhail M. Os gêneros do discurso.In.Estética da Criação Verbal.São
Paulo: Martins Fontes, 1997.
CAVEQUIA, Márcia P; SOUZA, Cássia Garcia de. Linguagem, Criação e
Interação. São Paulo: Saraiva 2004.
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
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300
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública
do Estado do Paraná. 2. Ed. Curitiba: 1992.
__________, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares Orientadoras da
Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná:
Curitiba: 2008.
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
MATEMÁTICA
CONSIDERAÇÕES:
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301
A matemática escolar é responsável por uma parcela bastante significativa
do processo fracassado escolar. Isto se deve ao fato de que uma visão tradicional
de ensino tem prevalecido em muitas classes, com professores e professoras
posicionados como transmissores de conhecimento, e alunos e alunas como
meros receptores. Essa visão não leva em conta que trabalhar com a matemática
escolar é trabalhar com educação, e que o objeto de trabalho da educação é o ser
humano e não a ciência em si e por si. Acrescente-se aí que essa visão de ensino
privilegia a ideia de que a matemática é ciência dura, que tem conteúdo fixo e
definido, que não abre espaço para a criatividade, para a dúvida ou para a
investigação. Em resumo, essa visão do ensino não oferece condições favoráveis
para que as crianças aprendam, apreciem e valorizem a Matemática .
Com o firme objetivo de tornar possível para as crianças a aprendizagem, o
gosto e a valorização da matemática, o trabalho em sala de apoio deve apoiar-se
em uma perspectiva para o trabalho com a matemática escolar que apresente a
matemática como ciência dinâmica, que se faz e se refaz continuamente,
enquanto está sendo estudada, enquanto está sendo experimentada. Ela se torna
objeto de investigação, passando a ser possível duvidar dela, questionar suas
certezas, evidenciar os aspectos que ela não consegue apreender.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
O professor deve utilizar entre os encaminhamentos metodológicos a
Alfabetização Matemática na perspectiva da Resolução de Problemas e das
.Linguagens Matemáticas, para que os alunos possam aprender a resolver
problemas em matemática e aprender matemática resolvendo problemas. Deter-
nos-emos, neste texto, a aprofundar o segundo elemento, a Resolução de
Problemas, cuja finalidade, em primeira instância, é a de incorporar no educando
que o conhecimento científico, na escola expresso através dos conteúdos
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302
escolares, é a sistematização da produção material da vida de todos os homens e
mulheres.
Evidentemente que, ao romper com os chamados problemas
convencionais, o ensino na perspectiva da Resolução de Problemas ganha um
outro enfoque na sala de aula. Além de caracterizarmos um problema em várias
dimensões, tais como: problema do cotidiano; problema de cunho social; problema
lúdico; desafio matemático; problema intrínseco à própria Matemática; problema
clássico, etc; também encaminhamos a sua resolução de diferentes maneiras.
Pode-se falar, enfim, dos diferentes tipos de problemas matemáticos. A
classificação dos problemas matemáticos está diretamente associada aos
problemas fechados, que se classificam em exercícios de reconhecimento,
exercícios algorítmicos e problemas de aplicação, e problemas abertos, que se
classificam em problemas de pesquisa aberta e situações-problemas.
Os conteúdos propostos poderão também ser abordados por meio dos
seguintes encaminhamentos metodológicos: modelagem matemática, jogos
matemáticos, mídias tecnológicas, etnomatemática e história da Matemática.
AVALIAÇÃO
Entender a avaliação como apenas dar notas ou como instrumento para
classificar cada um dos aprendizes é reduzi-la a mero instrumento de punir, de
desconfiar, de subtrair a auto-estima e a autoconfiança dos alunos e alunas. A
avaliação, enquanto processo, precisa exercer o papel que lhe é devido: ser
auxiliar privilegiado da aprendizagem. Assim, avaliar deve servir como baliza para
o trabalho da professora ou professor.
No processo de avaliar, é fundamental: que se levem em conta as
diferenças individuais, abandonando o caráter homogeneizante da avaliação
seletiva. Isso será uma meta alcançável na medida em que a professora ou
professor deixar de pautar-se pela comparação de seus alunos e alunas com um
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303
padrão ideal e passar a considerar o processo de aprendizagem de cada um, os
avanços e conquistas que faz;que se considerem os erros como indicativos de
correção de rotas no trabalho em sala de aula e não como resultado de um
processo de aprendizagem fracassado. Desse modo, a importância dada ao erro
alcança outro patamar, passando a apontar caminhos a serem trilhados, deixando
de ser passível de punição; que se incluam no rol de instrumentos de avaliação a
observação das atividades cotidianas, coletivas e individuais, tanto escritas como
orais ou de construção, deixando de privilegiar apenas provas e testes.
REFERÊNCIA:
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
IEZZI,Gelson; DOLCE Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e Realidade.
São Paulo: Saraiva, 2005.
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. - Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Matemática. Curitiba: SEED/PR, 2009
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304
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos escolares. Curitiba, 2005
________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Cadernos Temáticos: Educação Indígena Escolar. Curitiba, 2006
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
SEED - PR . Orientações pedagógicas, matemática: sala de apoio à
aprendizagem / Superintendência da Educação. Departamento de Ensino
Fundamental. – Curitiba : 2005.
6º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e álgebra;
Grandezas e medidas;
Geometrias;
Tratamento da informação;
Operações.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Classificação e seriação numérica;
Cálculo de adição, subtração e números naturais;
Cálculo de multiplicação, divisão e números naturais;
Resoluções de problemas;
Números naturais e inteiros;
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305
Casas decimais;
Fração e números decimais;
Relações com sistemas de medidas e de tempo;
Interpretação com gráficos;
Relações com unidades de medida, área e perímetro;
Interpretação de gráficos e tabelas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Participação e compreensão com relação à resolução das atividades em
sala de aula;
Diagnóstico através de intervenções realizadas pelo professor da sala de
apoio, com a indicação dos conteúdos básicos pelo professor regente,
considerando o nível de aprendizagem;
Interesse do aluno frente à resolução dos trabalhos desenvolvidos;
A avaliação é uma etapa presente quotidianamente nas atividades
realizadas.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Participação nas atividades desenvolvidas em sala de aula;
Realização das atividades propostas;
Reflexão sobre os problemas propostos
Observação: A sala de apoio é frequentada pelos alunos de 6º e 7º anos, mas os
conteúdos são especificamente as dificuldades encontradas nos anos iniciais e os
conteúdos do 6º ano.
REFERÊNCIAS
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306
Diretrizes Curriculares de Matemática do estado do Paraná.
Educação tributária Decreto 1143/99, Portaria 413/02;
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
Lei Nº 11.645/08 – História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Lei Nº 13.381/2001 – História do Paraná; Lei Federal 11.769/08 – Música;
Lei Federal Nº 11.525/07 – Direito das crianças e adolescentes;
Lei Nº 18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros
recursos eletrônicos;
Lei Nº 17.335/2012 – Dispõe sobre a instituição política de conscientização,
prevenção e combate ao Bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada;
Lei Nº 10.741 de 03/10/2013 – Estatuto do Idoso – Dispõe sobre o direito do idoso,
contido no portal da educação/ Educação para o Envelhecimento Digno e
Saudável;
Lei Federal Nº 9.795/1999, Lei Estadual Nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP Nº
02/2012 – Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Atividades de Matemática: anos
finais do ensino fundamental. 2009.
Secretaria de Estado da Educação. Banco de Questões. Olimpíada Brasileira de
Matemática das Escolas Públicas. 2008.
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=
123359&indice=1&totalRegistros=1 - Lei 18.118/24/06/2014
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307
ANEXO III
PROPOSTA PEDAGÓGICA
SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL –
TIPO I
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308
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL -
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL -
TIPO I - DI, DFN, TGD e TFE.
A Educação Especial, como modalidade da educação escolar responsável pelo
atendimento educacional especializado (AEE), organiza-se de modo a considerar
a aproximação dos pressupostos teóricos à prática da educação inclusiva, a fim de
cumprir dispositivos legais, políticos e filosóficos. Os alunos com necessidades
educacionais especiais têm assegurado na Constituição Federal de 1988, o direito
educação (escolarização) realizada em classes comuns e ao atendimento
educacional especializado complementar ou suplementar escolarização, que deve
ser realizado preferencialmente em salas de recursos na escola onde estejam
matriculados, em outra escola, ou em centros de atendimento educacional
especializado. Esse direito também está segurado na LDBEN - Lei nº. 9.394/96,
no parecer do CNE/CEB nº. 17l 01, na Resolução CNE/CEB nº. 2, de 11 de
setembro de 2001, na Lei nº. 10.436/02, no Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro
de 2005 e na INSTRUÇÃO Nº 016/2011 SEED/SUED.
As Salas de Recursos Multifuncionais-I são espaços da escola onde se realiza o
Atendimento Educacional Especializado para alunos com Necessidades
Educacionais Especiais, por meio do desenvolvimento de estratégias de
aprendizagem, centradas em um novo fazer pedagógico que favorecendo a
construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiando-os para que
desenvolvam o currículo e participem da vida escolar. De acordo com as Diretrizes
Nacionais de Educação Especial para a Educação Básica, o Atendimento
Educacional Especializado em Salas de Recursos constitui serviço de natureza
pedagógica, conduzido por professor especializado, que suplementa, no caso dos
alunos com Altas Habilidades/Superdotado, e complementa no caso dos alunos
com dificuldades acentuadas de aprendizagem vinculadas ou não deficiência.
Esse serviço se
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309
realiza em espaço dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados
se necessidades educacionais especiais dos alunos, podendo estender-se a
alunos de escolas mais próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento.
Pode ser realizada
individualmente ou em pequenos grupos em horário diferente daquele em que
frequentam a classe comum. As Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, na
Educação Básica, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de
alunos que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora,
transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais
específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino. (INSTRUÇÃO Nº. 16/2011
SEED/SUED).
Está organizada com materiais didáticos pedagógicos, equipamentos e
profissionais com formação para o atendimento às necessidades educacionais
especiais. No atendimento, fundamental que o professor considere as diferentes
áreas do conhecimento, os aspectos relacionados ao estágio de desenvolvimento
cognitivo dos alunos, o nível de escolaridade, os recursos específicos para sua
aprendizagem e as atividades de complementação e suplementação curricular.
A denominação Sala de Recursos Multifuncionais se refere ao entendimento de
que esse espaço pode ser utilizado para o atendimento das diversas
necessidades educacionais especiais, citadas anteriormente e para
desenvolvimento das diferentes complementares ou suplementares curriculares.
Uma mesma Sala de Recursos, organizada com diferentes equipamentos e
materiais, pode atender, conforme cronograma e horários, alunos com Deficiência
Intelectual, Física Neuromotora, Transtorno Global do Desenvolvimento,
Transtornos Funcionais Específicos (dislexia, hiperatividade, déficit de atenção). A
Instrução Nº. 016/2011 SEED/SUED Estabelece critérios para o Atendimento
Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncional - tipo I, na
Educação Básica área da D.I., D.F.N., T.G.D. e T.F.E. A Sala de Recursos
Multifuncional Tipo I, na Educação Básica
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310
deve obrigatoriamente estar contemplada no Projeto Político- Pedagógico e
Regimento da Escola, funcionar com características próprias em consonância com
as necessidades específicas do aluno nela matriculado. (Instrução 016/2011
SEED/SUED, item 4)
Os alunos matriculados frequentam por cronograma: quatro horas-aula, duas
vezes por semana, em dias alternados e aqueles que apresentam quadro
moderado nas defasagens escolares uma vez por semana em duas horas-aulas.
Quanto à carga horária: Nas instituições estaduais, cada Sala de Recursos
Multifuncional Tipo I, na Educação Básica ter autorização para funcionamento de
20 horas/aulas semanais, sendo 13 horas/aula para efetivo trabalho pedagógico e
7 (sete) horas-atividade do professor, de acordo com a legislação vigente.(
Instrução Nº. 016/2011 SEED/SUED, item 4.1) No ano de 2016 os alunos serão
trabalhados, em pequenos grupos , com interesses em comuns e mesma
idade/série, possibilitando assim suporte necessário para o desenvolvimento
acadêmico e intelectual (Em anexo Cronograma de Atendimento).
O número máximo de alunos é de 20 (vinte) alunos com atendimento por
cronograma, para cada Sala de Recursos Multifuncional - Tipo I, na Educação
Básica.
Quanto ao cronograma de atendimento: a) O horário de atendimento ao aluno, na
Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, na Educação Básica dever ser em período
contrário ao que este está matriculado e frequentando a classe comum.
b) O atendimento educacional especializado dever ser realizado por cronograma.
Poder ser individual ou em grupos, de forma a oferecer o suporte necessário às
necessidades
educacionais especiais dos alunos, consonante a área específica, favorecendo
seu acesso ao conhecimento.
c) O cronograma de atendimento deve ser flexível, organizado e reorganizado
sempre que necessário de acordo com as necessidades educacionais dos alunos.
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311
d) No cronograma deve constar um horário para realização do trabalho
colaborativo com professores do ensino regular e família.
e) A Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, na Educação Básica deve atender os
alunos matriculados da escola onde esta autorizada, assim como alunos de outras
escolas públicas da região no caso de vagas não preenchidas.
f) Outras possibilidades de organização do cronograma deverão ter anuência da
direção e equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, devidamente
registrada em ata, com vistas a atender as necessidades e especificidades de
cada localidade.
CONTEÚDOS
A) ÁREA ACADÊMICA:
LÍNGUA PORTUGUESA
·Leitura e escrita.
·Produção de texto.
·Reestruturação de texto
·Léxico ( vocabulário)
·Aspectos gramaticais
·Elementos para textuais.
·Obs.: Os conceitos e conteúdos serão trabalhados dentro de um contexto e
através de recursos visuais e jogos pedagógicos.
MATEMÁTICA
·Números Naturais, Sistema de Numeração Decimal;
·Números Racionais;
·Operações com Números Nacionais e Racionais;
·Adição e subtração com significados;
·Multiplicação e divisão com significados;
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312
·Repertório básico para o desenvolvimento de cálculos;
·Calculo mentais aproximações e estimativas;
·Espaço e forma;
·Grandezas e Medidas;
·Resoluções de problemas.
·Obs.: Trabalho será desenvolvido através de jogos pedagógicos para melhor
compreensão dos contextos.
B) ÁREA DO DESENVOLVIMENTO
1) PSICOMOTRICIDADE
·Coordenação de movimentos amplos;
·Coordenação manual;
·Coordenação Visio - motora.
·Esquema corporal (Figura humana)
·Lateralidade.
·Estruturação tempo espacial
·Orientação temporal
·Orientação espacial.
2) COGNITIVA
2.1 PERCEPÇÃO TÁTIL
·Discriminação de textura;
·Discriminação de formas;
·Discriminação de tamanhos;
·Percepção estereognóstica (reconhecimento de objetos pelos sentidos
musculares e táteis, através de exercícios feitos com os olhos fechados.);
·Discriminação de peso;
·Discriminação térmica.
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313
2.2 PERCEPÇÃO AUDITIVA
·Discriminação de ruídos;
·Compreensão de palavras;
·Estruturação rítmica das palavras;
·Discriminação de sons iniciais e finais de palavras.
2.3 PERCEPÇÃO VISUAL
·Reconhecimento de objetos;
·Cores/ formas/ tamanhos/ figura-fundo;
·Orientação espacial.
2.4 PENSAMENTO
·Atenção e concentração;
·Memória;
·Criatividade;
·Pensamento lúdico.
·Conceituação e linguagem
3) SÓCIO AFETIVO EMOCIONAL
·Desenvolvimento da empatia
·Uso do reforço positivo, autoestima.
·Valorização das atividades dos alunos.
·Oportunidades e momentos para os alunos falarem de si mesmo;
·Reconhecimento e respeito das diferenças individuais;
·Valorização das experiências e atividades dos alunos.
·Organização do ambiente agradável para a aprendizagem (estimulador,
desafiador);
·Desenvolvimento das emoções positivas.
·Conhecimento de si mesmo e reconhecimento do outro.
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314
OBJETIVOS
Complementar a escolarização dos alunos que apresentam DI, DFN, TGD e TFE,
matriculados na rede pública de ensino, ou seja, apoiar o sistema de ensino no
processo
de inclusão dos mesmos. "Apoiar o sistema de ensino, com vistas a complementar
a escolarização de alunos com deficiência Intelectual, deficiência física
neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais
específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino." (Instrução nº. 016/2011 -
SEED/SUED, item 2).
METODOLOGIA
A modalidade de Educação Especial tem por objetivo contribuir para a formação
do aluno. Diante das experiências interativas de produção de diferentes
linguagens. Onde o mesmo praticando, conhecendo e questionando modificará o
modo de produzir sua vida escolar, não se pode afirmar haver práticas
pedagógicas prontas, fórmulas ou métodos definidos, pois estaríamos
desconsiderando a diversidade. É importante esclarecer que o AEE não é ensino
particular, nem reforço escolar.
Ele pode ser realizado individualmente ou em grupos, porém atento para as
formas específicas de cada aluno se relacionar com o saber. Isso também não
implica em atender a esses alunos, formando grupos homogêneos com o mesmo
tipo de problema (patologias) e/ou desenvolvimento. Pelo contrário, os grupos
devem se constituir obrigatoriamente por alunos da mesma faixa etária e em
vários níveis do processo de aprendizagem, buscando sempre o conhecimento
que permite ao aluno a leitura, a escrita e a quantificação, sem o compromisso de
sistematizar essas noções como o objetivo da escola. Os critérios de organização
pedagógica estão de acordo com a instrução n.º 16/2011 – SEED/SUED- (Em
anexo Cronograma de Atendimento Semanal):
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315
Plano de Atendimento Educacional Especializado - é uma proposta de
intervenção pedagógica a ser desenvolvida de acordo com a especificidade de
cada aluno. Será elaborado a partir das informações da Avaliação
Psicoeducacional no contexto escolar, contendo objetivos, ações/atividades,
período de duração, resultados esperados, de acordo com as orientações
pedagógicas da SEED/DEEIN.
5.2 Ação pedagógica
O trabalho pedagógico a ser desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncional –
Tipo I, na Educação Básica deverá partir dos interesses, necessidades e
dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios
pedagógicos, contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum
e, utilizando-se ainda, de metodologias e estratégias diferenciadas, objetivando o
desenvolvimento da autonomia, independência e valorização do aluno. O trabalho
pedagógico deverá ser realizado em 3 eixos:
a) Eixo 1 - Atendimento Individual:
• Sala de Recursos Multifuncional tipo I, na Educação Básica – anos
iniciais: trabalhar o desenvolvimento de processos educativos que
favoreçam a atividade cognitiva (áreas do desenvolvimento).
• Sala de Recursos Multifuncional tipo I, na Educação Básica – anos
finais: trabalhar o desenvolvimento de processos educativos que
favoreçam a atividade cognitiva (áreas do desenvolvimento) e os conteúdos
defasados dos anos iniciais, principalmente de leitura, escrita e conceitos
matemáticos.
• Sala de Recursos Multifuncional tipo I, na Educação Básica – ensino
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316
médio: trabalhar o desenvolvimento de processos educativos, que
favoreçam a atividade cognitiva e os conteúdos defasados, principalmente
de leitura, escrita e conceitos matemáticos.
b) Eixo 2 - Trabalho colaborativo com professores da classe comum:
Tem como objetivo desenvolver ações para possibilitar o acesso curricular,
adaptação curricular, avaliação diferenciada e organização estratégias
pedagógicas de forma a atender as necessidades educacionais especiais
dos alunos.
c) Eixo 3 - Trabalho colaborativo com a família: Tem como objetivo
possibilitar o envolvimento e participação desta no processo educacional do
aluno.
AVALIAÇÃO
A prática de avaliação se desenvolve primordialmente processual e formativa, com
adaptações nos procedimentos e instrumentos, bem como, com o tempo
diferenciado dando qualidade no processo educativo.
-A avaliação processual na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação
Básica objetiva acompanhar o desenvolvimento do aluno e traçar novas
possibilidades de intervenção pedagógica. O desenvolvimento do aluno deverá ser
observado/analisado no contexto comum de ensino e no atendimento educacional
especializado.
- Os avanços acadêmicos do aluno tanto na classe comum como na Sala de
Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica, devem estar registrados
em relatório pedagógico, elaborado a partir do parecer dos professores das
disciplinas no conselho de classe.
- A frequência do aluno na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação
Básica, deverá ser registrada no Livro de Registro de Classe próprio do
Atendimento Educacional
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Santo Antônio da Platina – Estado do Paraná
317
Especializado - AEE. (Instrução nº. 016/2011 – SEED/SUED item 6)
Com essa prática de avaliação contextual e diagnóstica, podem-se considerar os
diferentes ritmos e processos de aprendizagem dos alunos, possibilitando o
acontecimento da intervenção pedagógica no seu devido tempo, com registro do
livro de chamada e relatórios pedagógicos (trimestral/semestral) ou anuais
elaborados a partir dos relatos dos professores da sala comum e redigido pela
professora da Sala de Recursos Multifuncional.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a
Construção de Currículos Inclusivos. Curitiba - PR, 2006.
NOVA ESCOLA / EDIÇÃO ESPECIAL N 24- Inclusão como ensinar os
conteúdos do currículo para aluno com deficiência.
PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Departamento da Educação
Especial. Política Estadual de Educação Especial na perspectiva da inclusão.
(texto da semana pedagógica 2010 de Ed. Especial).
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação.
INSTRUÇÃO Nº. 016/2011 SEED/SUED. Meroujy Giacomassi Cavet –
Superintendente da Educação. Curitiba 22 de novembro de 2011.
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318
ANEXO IV - PROGRAMA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES CURRICULARES EM
CONTRATURNO
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319
FANFARRA
BREVE HISTÓRICO DA FANFARRA DA ESCOLA ESTADUAL SANTA
TEREZINHA
A atual Escola Estadual Santa Terezinha, foi fundada em 06 de março de
1947 com a vinda das Irmãs Franciscanas da Sagrada Família de Curitiba.
A fanfarra é quase tão antiga quanto a escola, encontra-se o seu início
nos arquivos da escola desde 24 de maio de 1963, com a apresentação na
comemoração da comarca do município, na visita de autoridades, com o título de
“A Fanfarra da Escola Normal de Grau Ginasial D. Inácio”.
Em 24 de maio de 1964 apresenta-se com o nome “Fanfarra da Escola
Primária do Educandário Santa Terezinha”.
Após, a fanfarra parar algum tempo com suas atividades, retorna a se
apresentar no 07 de setembro de 1982 no desfile cívico com o nome de “Fanfarra
do Colégio Santa Terezinha”, sobre a instrução do professor de Educação Física,
Renato Chagas, continuando a se apresentar até 1983, na data de comemoração
do 54º aniversário da Comarca.
Entre alguns intervalos de anos, uns mais intensos do que outros, resgata-
se com mais entusiasmo em 2005, sob a organização e orientação do maestro
Luiz Cláudio Zanninnelli, o qual continuou no ano de 2011, nos prestigiando e
treinando a nossa juventude, buscando despertar novos talentos musicais da
fanfarra e flauta doce.
O retorno da fanfarra, o só foi possível acontecer através do apoio e
contribuição financeira da APMF da escola e dedicação da direção atual, bem
como as professoras de Arte e Educação Física.
Houve duas apresentações da fanfarra em 2011, uma em comemoração
ao 7 de setembro, com desfile Cívico, e outra no Encontro de Bandas e Fanfarras
no município da Barra do Jacaré no dia 25 de setembro , onde os 57 alunos que
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320
compõem a fanfarra apresentaram-se brilhantemente, sobre a maestria do
professor Luís Cláudio.
Atualmente, a fanfarra é um projeto vinculado ao estado, como projeto
complementar, sendo que a condução do mesmo fica restrito à distribuição de
aulas realizada pelo NRE. O(a) professor(a) que assume, trabalha os conteúdos
propostos nos encaminhamentos contidos nesta PPC.
MACROCAMPO: CULTURA E ARTE
ATIVIDADE: FANFARRA
TURNO: Intermediário
CONTEÚDO:
Teoria e prática instrumental
Instrumento de sopro ( origem e história)
Instrumento de percussão (origem e história)
Corpo coreográfico / comissão de frente etc.
Teoria Musical
OBJETIVOS:
• Desenvolver aptidões musicais visando a importância da música no
contexto escolar e a fundamentação da mesma;
• Resgatar valores históricos, culturais e de cidadania através da
participação dos alunos nesta nova proposta extracurricular, por meio de
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321
conhecimentos sobre a música;
• Desenvolver o protagonismo juvenil e a auto-afirmação através do
aprendizado sobre a música. Ao sentir capaz de fazer aquilo que lhe
dá prazer se sentirá valorizado;
• Aprender e aprimorar ações práticas instrumentais de ritmos,
velocidade, tempo, sequência, progressão, toques ou batidas, freqüência,
sons e movimentos;
• Sensibilizar e estimular a acuidade auditiva;
• Promover a convivência com colegas de outras faixas etárias numa
interação de respeito ao tempo e o espaço de cada um no desenvolvimento
das atividades, bem como e manter o vínculo com a escola;
• Possibilitar ao aluno preencher seus momentos de lazer com uma
atividade construtiva, histórica e cultural, a qual desenvolverá habilidades
de conduta, disciplina, que provavelmente refletirão na sua formação
quanto sujeito social, como também no aprendizado das disciplinas
curriculares devido a concentração que esta atividade dispensa;
• Reconhecer que o seu desempenho individual na
organização/apresentação da fanfarra fará parte do resultado final da
mesma, que é coletiva;
• Implementar a lei 11.769/08.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO:
A metodologia utilizada no desenvolvimento dessa atividade deverá
priorizar aspectos da musicalização e técnica/composição/organização da
fanfarra, dando ao aluno o conhecimento dos elementos básicos e formais da
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322
música: altura, timbre, ritmo, etc, onde se efetiva apropriação dos elementos que
a estruturam e a organizam.
Será estabelecido um roteiro de investigação para cada conteúdo, através
de atividades teóricas e práticas. Para o processo de ensino/aprendizagem sobre
percussão será utilizado diferentes objetos como: corpo, tambores, copos,
carteiras, baquetas, etc..
Será considerado também na abordagem teórico-metodológica atividades
que envolvam: pesquisar, estudar, investigar e discutir (a origem, histórico das
fanfarras, instrumentos que a compõe, etc); a contextualização das mesmas,
através de figuras musicais: partituras, breve, semibreve, mínima etc; a criação e
adaptação de coreografias (sendo realizadas em livros, revistas, entrevistas,
internet entre outras fontes, ) e a prática de tocar os instrumentos que compõe a
fanfarra.
Valorizar da cultura dentro da escola, maior socialização e expressividade
de movimentos corporais, e o aprendizado dos alunos em relação aos
conhecimentos culturais manifestados dentro da escola, bem como na sociedade
como um todo serão apreciados neste encaminhamento pedagógico.
O encaminhamento metodológico nesta disciplina será assegurado pela Lei
18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros recursos
eletrônicos.
AVALIAÇÃO: Alguns critérios serão necessários para a realização da avaliação,
como: participação, assiduidade, interesse, cooperação, solidariedade com os
colegas, respeito, valorização das atividades culturais relacionadas a fanfarra ou
banda, socialização dos conhecimentos aprendidos, vivência das experiências
oportunizadas pela PROPOSTA PEDAGOGICA DA ATIVIDADE
COMPLEMENTAR CURRICULAR da participação efetiva nas apresentações .
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323
RESULTADOS ESPERADOS:
PARA O ALUNO: Será um aprendizado em relação aos conhecimentos culturais
manifestados dentro da escola, bem como na sociedade como um todo,
considerando a valorização da cultura, no sentido da música, formação de
rítmica e harmônica em que uma fanfarra propõe.
A fanfarra também ira' contribuir com o processo de aprendizagem do aluno em
outras áreas do conhecimento, posto que no decorrer da proposta pedagógica
desenvolverá concentração, respeito ao tempo nas atividades coreografadas e
rítmicas , trabalhos musicais em uma realidade singular e social, promovendo
assim uma sensibilidade estética e artística.
Outro aspecto que deve ser ressaltado é que neste período de faixa etária em
que se encontram os alunos envolvidos no programa, sentem a necessidade de
ser firmar em grupos com mesmos anseios afins, e a fanfarra proporcionará este
envolvimento favorecendo a sua auto estima e consequentemente um cidadão
com maior conhecimento e bem estruturado.
PARA A ESCOLA: É importante a presença da EDUCAÇÃO MUSICAL na
escola, pois age como agente motivador, tornando o ambiente escolar prazeroso
e mais significativo, aliando desta forma, a teoria e prática musical; e resgatando
a CULTURA E A ARTE através da fanfarra. Assim proporcionará aos alunos,
uma forma de socializar/repensar e os valores culturais e artísticos no cotidiano,
que tem raízes na pratica social e no arcabouço histórico construído pela
humanidade. O aprendizado da música permitirá maior enriquecimento
intelectual nos alunos envolvidos, proporcionando assim ao mesmo
desenvolvimento de raciocínio , da coordenação motora , da lógica , tornando
mais fácil apreensão das disciplinas curriculares desenvolvidas na escola. Outro
fator que deve ser considerado é o maior vínculo que o aluno desenvolve com a
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324
escola.
PARA A COMUNIDADE: Será uma forma de estimular a participação coletiva da
comunidade nas atividades propostas pela escola, para que tenha entendimento
das atividades deste trabalho, bem como perceber nestas ações a função da
escola na sociedade. O ápice do trabalho será apreciação do trabalho realizado
com os alunos através das apresentações e festivais da CULTURA E ARTE
dentro e fora da comunidade Escolar.
REFERÊNCIAS:
Filmes: DRUM LINE / O SOM DO CORAÇAO
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Departamento de ensino
fundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba, 2008.
www.brasilcultura.com.br
www.passocompassos.com.br
www.wikipedia.com
MONTEIRO A. Gisele. RITMO E MOVIMENTO/AUTORA
TREINAMENTO/FUTSAL
MACROCAMPO: Esporte e lazer
TURNO: Intermediário
CONTEÚDO: Cultura Corporal e Desportivização.
MODALIDADE: Futsal
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325
OBJETIVOS:
• Pesquisar e discutir questões históricas do Futsal, como a sua origem, a sua
evolução e seu contexto atual;
• Possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos do Futsal e possíveis
alterações às regras;
• Aprender as regras e os elementos básicos do Futsal;
• Compreender, por meio de discussões que provoquem reflexão, o sentido da
competição esportiva;
• Proporcionar a integração dos alunos entre si e na comunidade escolar;
• Perceber que através da disciplina e do comprometimento aos treinos, o aluno
poderá superar as suas limitações, e desta forma se integrar mais a comunidade
escolar.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
A abordagem metodológica será realizada por meio da fundamentação
teórica sobre o Futsal em toda a sua amplitude: enquanto meio de lazer, função
social, relação com a mídia e com a ciência, e por fim como esta atividade
esportiva promove saúde física e mental.
As atividades práticas serão direcionadas para melhor domínio do corpo,
habilidades básicas do Futsal, como: passe, recepção, drible, fita, cabeceio,
sistemas de ataque, defesa, contra-ataque, chute, finalização de bola, movimentos
prévios, condução e domínio de bola, marcação e funções especificas de cada
jogador.
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326
O encaminhamento metodológico nesta disciplina será assegurado pela Lei
18.118 de 24/06/2014, quanto a utilização do aparelho celular e outros recursos
eletrônicos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação teórica e prática será realizada durante todo o processo
pedagógico, através das atividades realizadas em grupo e individual. Neste
trabalho a avaliação terá um sentido mais significativo quanto a superação de
cada proposta de atividade realizada e a inclusão do aluno participante no
programa.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO:
• Maior integração e superação dos limites quanto às habilidades táticas do Futsal;
• Melhor qualidade de vida;
• Capacidade de estratégia e responsabilidade a função que desempenha,
entendendo que somente o trabalho coletivo desenvolverá bons resultados;
• Respeitar o tempo e o espaço de cada um;
• Contextualizar as normas e disciplina praticadas no Futsal a sua vida escolar e
social.
PARA A ESCOLA:
• Propiciar maior integração dos alunos participantes do programas com a escola.
PARA A COMUNIDADE:
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327
Será uma forma de estimular a participação coletiva da comunidade nas
atividades propostas pela escola, para que tenha entendimento das atividades
deste trabalho, bem como perceber nestas ações a função da escola na
sociedade. O ápice do trabalho poderá ser um campeonato da modalidade
desenvolvida, o Futsal.
REFERÊNCIA:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Departamento de ensino
fundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Educação Física.
Curitiba, 2008.
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328
ANEXO V - PROGRAMA BRIGADA
ESCOLAR E DEFESA CIVIL NAS
ESCOLAS
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329
PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR E DEFESA CIVIL NAS ESCOLAS
1 JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente,
o Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes à transformação cultural e,
potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede
estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente
para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos,
sejam eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e
incêndios, entre outros.
2 OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para
ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos,
bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas
para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo
momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil
do Estado do Paraná.
3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
e) 3.1 levar as Instituições de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma
cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
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330
f) 3.2 proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições
mínimas para enfrentamento de situações emergenciais no interior das
escolas, assim como conhecimentos para se conduzirem frente a
desastres;
g) 3.3 promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas
nas vistorias do Corpo de Bombeiros;
h) 3.4 preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução
de ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente
escolar com vistas à prevenção de riscos de desastres e preparação para o
socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e
combate a princípios de incêndio;
i) 3.5 articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do
Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos
Núcleos de Educação;
j) 3.6 adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes
de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia
Militar do Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para
preservação da vida dos ocupantes desses locais.
4 ESTRATÉGIAS
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais,
outra para a Brigada Escolar.
O Coordenador Local do Programa será o Diretor da Instituição de ensino.
Ao diretor da Instituição escolar caberá a responsabilidade de criar formalmente
a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores da Instituição que
atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem ações no sentido de:
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331
a) identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
b) garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada,
de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações
escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um
por semestre, a ser registrado em calendário escolar;
c) promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
d) apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
e) promover reuniões trimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança da Instituição de ensino,
com registro em livro ata específico ao Programa;
f) verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as
providências necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e Presencial.
ATIVIDADES PERMANENTES:
O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver
o trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono.
Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos,
professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de
exercícios simulados e em tempo razoável. Exercícios simulados deverão ser
realizados 01 (um) por semestre, e as datas estarão registradas em Calendário
Escolar.
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332
PLANO DE AÇÃO
DA BRIGADA ESCOLAR E
DEFESA CIVIL NAS ESCOLAS
1 JUSTIFICATIVA
Diante da filosofia e das ações propostas no Programa Brigada Escolar e
Defesa Civil nas Escolas, apresenta-se este Plano de Ação. O qual tem a
finalidade de organizar, promover e propor as ações de implantação do referido
programa supra citado, bem como demais atividades que componham o processo
de formação inicial e continuada da Comunidade escolar referente ao programa.
2 COMPETE À EQUIPE DA BRIGADA ESCOLAR
2.1 Elaborar o Plano de Abandono da Escola Estadual Santa Terezinha – EF
em conjunto com as demais escolas que utilizam o mesmo prédio escolar, para
que as ações tenham sucesso;
2.2 Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na
retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações
escolares, por meio da execução de exercícios simulados, executando-os no
mínimo uma vez por semestre, a ser registrado em calendário escolar;
2.3 Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, adequando-as às
necessidades de intervenção conforme posição/direção de incêndio ou
catástrofe, junto com as três escolas;
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333
2.4 Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
2.5 Promover reuniões trimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes à segurança da Instituição de ensino, com
registro em livro ata específico ao Programa;
2.6 Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as
providências necessárias.
3 EQUIPE DA BRIGADA ESCOLAR
A equipe da Brigada escolar é composta pela direção do estabelecimento
de ensino, um membro da equipe pedagógica e três professores que organizarão
as atividades de formação dos demais membros da comunidade escolar e a
execução dos exercícios do Plano de Abandono.
Membros da Equipe: biênio 2016 / 2017
Direção: Ir. Faustina Biernaski
Equipe Pedagógica:
Irma Beatriz Gomes Vieira
Professoras:
Rosângela Medeiros Furtado
Rosemar Aparecida Silva Bandeira
Angelita F. da Silva
Ligianne Baggio
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334
Agentes Educacional II
Lucilene Prates Tomaz
Maria do Carmo Bertini Brustulim
Sandra Regina Almeida da Silva
A cada biênio serão escolhidos novos membros para comporem a equipe
pedagógica e a equipe de professores, dinamizando este programa e colaborando
com a democratização do mesmo.
4 CRONOGRAMA
2012
PERÍODO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Outubro Capacitação da equipe presencial em Jacarezinho
Novembro Escolha de membros da equipe para curso EaD
Novembro Reunião com as três escolas sobre o programa da Brigada Escolar e
apresentação da primeira proposta de Plano de Abandono Coletivo
Novembro Elaboração do Plano de Ação da Brigada Escolar
Dezembro Primeiro exercício da rota de fuga do Plano de Abandono
2013
PERÍODO ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
FEVEREIRO Apresentação do Programa na Semana Pedagógica à comunidade escolar e
o Plano de Abandono com a rota de fuga
MARÇO Reunião da equipe da brigada escolar para mobilização do exercício
Exercício do Plano de Abandono
ABRIL Revisão do Plano de Abandono
JUNHO Reunião da Equipe da Brigada Escolar – formação continuada
AGOSTO Reunião da Equipe da Brigada Escolar
Exercício do Plano de Abandono
OUTUBRO Revisão do Plano de Abandono
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335
Reunião da Equipe da Brigada Escolar – formação continuada
DEZEMBRO Reunião da Equipe da Brigada – formação de nova equipe para biênio
2014/2015
2014
ABRIL 1ª Reunião da Equipe da Brigada para Avaliação Diagnóstica e organização
do plano de ação.
ABRIL 1º - Exercício da brigada escolar sobre o plano de abandono.
JULHO Alteração de membro da equipe da brigada escolar – ata 02/2014.
JULHO 2ª Reunião da equipe da brigada escolar, para programar ações referentes
ao segundo semestre.
SETEMBRO 2º Exercício da brigada escolar – 04/09
OUTUBRO 3º Reunião da Brigada escolar – capacitação dos brigadistas.
NOVEMBRO 3º Exercício da brigada escolar – 06/09
NOVEMBRO 4ª Reunião da Brigada escolar - avaliação das ações realizadas em 2014.
2015
MARÇO Reunião da equipe da brigada escola para rever o plano de abandono e a
rota de fuga.
ABRIL Conscientização e mobilização dos alunos novatos;
Exercício de Evacuação do Prédio – 09/04/2015
MAIO Reunião de avaliação do plano de abandono e da planta com a rota de fuga,
possíveis alterações.
JULHO Reorientação dos alunos quanto ao exercício da brigada escolar previsto
para agosto.
AGOSTO Exercício da Brigada Escolar – Evacuação do Salão Nobre – 06/08/2015.
OUTUBRO Reunião da equipe da Brigada Escolar para análise do ano de 2015 e
possíveis alterações no plano de abandono e confecção de nova planta.
DEZEMBRO Análise e possibilidades dos exercícios para 2016 previstas em calendário
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336
oficial.
2016
MARÇO Reunião da equipe da brigada escola para rever o plano de abandono e a
rota de fuga.
ABRIL Conscientização e mobilização dos professores e alunos;
Exercício de Evacuação do Prédio em direção à quadra.
MAIO Reunião de avaliação do plano de abandono e da planta com a rota de fuga,
possíveis alterações.
JULHO Orientação dos alunos quanto ao exercício da brigada escolar previsto para
agosto.
AGOSTO Exercício da Brigada Escolar – Evacuação do prédio em direção à rua.
OUTUBRO Reunião da equipe da Brigada Escolar para análise do ano de 2016 e
possíveis alterações no plano de abandono e confecção de nova planta.
DEZEMBRO Análise e possibilidades dos exercícios para 2017 previstas em calendário
oficial. Elaboração de calendário – 2017.
2017
MARÇO Reunião da equipe da brigada escola para rever o plano de abandono e a
rota de fuga.
ABRIL Conscientização e mobilização dos professores e alunos;
Exercício de Evacuação do Prédio em direção à quadra.
MAIO Reunião de avaliação do plano de abandono e da planta com a rota de fuga,
possíveis alterações.
JULHO Orientação dos alunos quanto ao exercício da brigada escolar previsto para
agosto.
AGOSTO Exercício da Brigada Escolar – Evacuação do prédio em direção à rua.
OUTUBRO Reunião da equipe da Brigada Escolar para análise do ano de 2016 e
possíveis alterações no plano de abandono e confecção de nova planta.
DEZEMBRO Análise e possibilidades dos exercícios para 2017 previstas em calendário
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337
oficial. Elaboração de calendário – 2017.
2018
MARÇO Reunião da equipe da brigada escola para rever o plano de abandono e a
rota de fuga.
ABRIL Conscientização e mobilização dos professores e alunos;
Exercício de Evacuação do Prédio em direção à quadra.
MAIO Reunião de avaliação do plano de abandono e da planta com a rota de fuga,
possíveis alterações.
JULHO Orientação dos alunos quanto ao exercício da brigada escolar previsto para
agosto.
AGOSTO Exercício da Brigada Escolar – Evacuação do prédio em direção à rua.
OUTUBRO Reunião da equipe da Brigada Escolar para análise do ano de 2016 e
possíveis alterações no plano de abandono e confecção de nova planta.
DEZEMBRO Análise e possibilidades dos exercícios para 2018 previstas em calendário
oficial. Elaboração de calendário – 2018.
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338
5 PLANO DE ABANDONO
5.1 Rota de fuga
Croqui do Piso 1 - EE Santa Terezinha Você está aqui:
Bib
liote
ca
La
bo
rató
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8º A
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6ºA
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ESCOLA ESTADUAL SANTA TEREZINHA – ENSINO FUNDAMENTAL
Santo Antônio da Platina – Estado do Paraná
339
Croqui do Piso 2 - EE Santa Terezinha Você está aqui:
7ºA
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º E
7º B
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8º C
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º C
8ºB
e 9
º E
ESCOLA ESTADUAL SANTA TEREZINHA – ENSINO FUNDAMENTAL
Santo Antônio da Platina – Estado do Paraná
340
Croqui do Piso 3 - EE Santa Terezinha Você está aqui:
9ºA
e 7
º D
9ºB
e 7
º E
=>
6º B
e 6
º D
Coo
rden
ação
de
6º e
7º a
no
s
9ºC
e 6
º E
O croqui acima apresenta a rota de fuga vista de cima do prédio da Escola
Estadual Santa Terezinha – EF, que se posiciona ao lado direito da estrutura física
que abriga as duas escolas.
Ele foi reelaborado de acordo com as alterações das distribuições
constantes das salas de aulas referentes à Escola Estadual Santa Terezinha.
Primeira planta da escola, com as instruções iniciais de rota de fuga.
Alterada em 2014, devida às mudanças internas das salas de aula entre as
escolas Sagrada Família e Santa Terezinha. Essa planta tem valor histórico, não
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341
sendo usada mais para a rota de fuga.
O segundo croqui, logo abaixo, apresenta a rota de fuga dos ambientes do
pavimento térreo / piso 1. As numerações que constam em cada ambiente
corresponde à ordem de saída/abandono do local, bom como a rota de fuga a ser
realizada pelos mesmos.
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O terceiro croqui apresentado refere-se ao piso 2/2º pavimento,
constando a rota de fuga e a ordem de evacuação dos ambientes, conforme
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343
ocupação do mesmo pelas duas escolas. No prédio ao lado, temos o salão nobre
que contém uma rota de fuga já estipulada pela sinalização do corpo de
bombeiros, inclusive com lâmpadas de emergência e sinalização com placas
neste ambiente.
O quarto croqui apresenta a rota de fuga do último pavimento/3º piso
com as indicações de saída para as duas escolas que utilizam este ambiente.
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A rota de fuga está disponível nos três pisos do prédio escolar, de acordo com a
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legislação vigente e as alterações realizadas. Referências
Decreto 4837 – 04 de junho de 2012. Diário Oficial nº 8727 de 04 de junho de
2012. Disponível em: www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action
=exibirImpressao&Ato=68930 . Acesso em: 25/09/2012.
Ofício nº 78/2012. NRE de Jacarezinho. 14 de novembro de 2012. Brigada Escolar
– Defesa Civil na Escola. Orientações para inclusão no Regimento Escolar e no
PPP da escola.
Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola, Abril de 2012. Disponível em:
www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo.php?conteudo=80 .
Acesso em: 25/09/2012.
APÊNDICE A – Orientação para professores
ORIENTAÇÕES DA BRIGADA ESCOLAR
PROFESSORES:
Monitor: aluno designado com antecedência para conduzir a turma até o Ponto de Encontro (quadra/rua);
A escolha do monitor deve ser bem criteriosa;
Este monitor segue em frente, guiando a turma, conforme a orientação do responsável pelo corredor ou seguindo a sinalização de emergência;
Os demais alunos devem andar em fila indiana pelo corredor (lado direito), a passos rápidos, com as mãos junto ao corpo; PROFESSOR - ao sair fazer um risco diagonal na porta, com giz, para que os bombeiros possam entender que naquela sala todos os alunos saíram;
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346
Ao chegarem ao Ponto de Encontro, devem sentar-se rapidamente no chão, na mesma ordem da fila indiana, para que o professor possa fazer a conferência, CONFORME O LIVRO DE REGISTRO DE CLASSE. Chegando lá, avisar ao diretor;
Caso haja aluno(s) com necessidades especiais, os mesmos devem ser acompanhados por mais dois alunos, até o Ponto de Encontro;
Todos deverão ficar atentos ao sinal de incêndio que soará por um tempo mais longo (1 minuto) que o sinal das aulas (05 segundos)
APÊNDICE B – Orientação para alunos
ORIENTAÇÕES DA BRIGADA ESCOLAR
ALUNOS:
Monitor: aluno designado com antecedência para conduzir a turma até o Ponto de Encontro (quadra/rua);
A escolha do monitor deve ser bem criteriosa;
Este monitor segue em frente, guiando a turma, conforme a orientação do responsável pelo corredor ou seguindo a sinalização de emergência;
Os demais alunos devem andar em fila indiana pelo corredor (lado direito), a passos rápidos, com as mãos junto ao corpo;
Ao chegarem ao Ponto de Encontro, devem sentar-se rapidamente no chão, na mesma ordem da fila indiana, para que o professor possa fazer a conferência;
Caso haja aluno(s) com necessidades especiais, os mesmos devem ser acompanhados por mais dois alunos, até o Ponto de Encontro;
Todos deverão ficar atentos ao sinal de incêndio que soará por um tempo mais longo (1 minuto) que o sinal das aulas (05 segundos)
.
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ANEXO VI – LEGISLAÇÃO VIGENTE
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ANEXO VII – PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2018
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DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕES CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL A SEREM REALIZADAS
As informações pertinentes à escola são disponibilizadas a toda a comunidade escolar?
Despertar pleno interesse da comunidade escolar sobre as informações referente à escola.
Comunidade escolar
Passar informações com registro em ata e prestação de contas.
Semestral Equipe gestora
Há participação atuante das Instâncias Colegiadas na escola?
Atuação do Conselho Escolar através de participação efetiva dos membros.
Comunidade escolar
Reorganizar o Conselho Escolar direcionando as funções nas reuniões periódicas.
Semestral com cronograma definido e publicado em edital.
Presidente do Conselho Escolar e Equipe Gestora
Estudantes, pais, mães ou responsáveis legais participam ativamente da escola?
Estimular a presença efetiva (compromisso) dos pais, mães ou responsáveis legais.
Comunidade escolar
Incentivar por meio de estratégias como: distribuição de brindes e apresentações artísticas, para sensibilizar a participação dos pais na valorização da gestão democrática.
Semestral Equipe gestora e docentes
A comunidade escolar participa da definição da utilização dos recursos financeiros destinados á escola?
Otimizar a participação da comunidade escolar na definição da utilização dos recursos financeiros.
Equipe gestora e Comunidade
escolar
Mural informativo, espaço no site da escola para divulgação.
Semestral Equipe gestora
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DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
Reflexão
Desafios PÚBLICO
ALVO
AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL Conhecimento da PPC por todos os profissionais que atuam na escola.
A Proposta pedagógica curricular (PPC) é definida e conhecida por todos?
Docentes Leitura da PPC da escola, inclusive pelos professores substitutos.
Ano letivo Equipe pedagógica e docentes
Os docentes elaboram e cumprem o que está previsto no PTD?
Rotatividade de professores e surgimento de eventos não programados.
Educadores Análise do planejamento anterior e do público alvo e adequação do PTD aos eventos eventuais.
início do ano e reestruturação no segundo semestre.
Docentes
Há contextualização dos conteúdos disciplinares?
Falta de alguns recursos metodológicos disponíveis na escola.
Docentes Disponibilizar nas salas com Datashow e Wi-Fi eficiente para vídeos.
Ano letivo Equipe gestora, pedagógica, docentes e comunidade escolar
Há variedades de estratégias e recursos de ensino-aprendizagem utilizados pelos docentes?
Recursos tecnológicos insuficientes para todas as turmas da escola.
Docentes e educandos
Procurar outros recursos e estratégias de ensino que não dependam de verbas: estatal e federal.
Ano letivo Equipe gestora, pedagógica, docentes e comunidade escolar
Há atendimento Educacional Especializado/AEE
Número de alunos superior à quantidade de vagas e espaço físico para abertura de novas turmas.
Educandos Encaminhamento de alunos para sala de recursos em outro estabelecimento.
Início do ano letivo Equipe gestora, pedagógica, docentes e comunidade escolar
As questões socioeducacionais são consideradas nas práticas pedagógicas?
Metodologias variadas que atinjam todos os alunos. Educandos
Utilizar materiais didáticos diversificados de acordo com o público alvo.
Ano letivo Equipe pedagógica e docentes
Há um planejamento da equipe pedagógica acerca da conclusão do nível de ensino para o estudante da EJA?
XXXXX XXXXX XXXXXXXXXX XXXXXXXXXX XXXXXXXXXX
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DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
Reflexão DESAFIOS PÚBLICO ALVO Ações a serem realizadas CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
É realizado o acompanhamento periódico e contínuo do processo
de aprendizagem dos alunos e promovida a recuperação paralela,
se necessária, pelos docentes ?
Acompanhamento individualizado. Tempo e carga horária
insuficiente. Equipe pedagógica,
docentes, educandos e
família
Retomada de conteúdos; novas estratégias de
sondagem e avaliações contínuas, primando pela
construção do conhecimento.
Ano letivo Equipe pedagógica, docentes e família
Há diversificação dos instrumentos de avaliação dos
alunos, considerando as especificidades e metodologias
utilizadas pelos docentes?
Atender todas as especificidades dos alunos. Equipe
pedagógica, docentes,
professores especialistas e
família
Utilização de instrumentos avaliativos contínuos
diferenciados: pesquisa, seminários, teatro, atividade
oral, entre outros.
Ano letivo Equipe pedagógica, docentes e família
São utilizados os indicadores oficiais de avaliação das escolas e
redes de ensino para (re)planejamento da prática
pedagógica?
Manter o índice das avaliações externas e IDEB, superando sempre que possível o índice
anterior.
Equipe gestora, docentes e comunidade
escolar
Aplicação do simulado e atenção aos descritores
indicados em cada disciplina.
Durante as reuniões pedagógicas para conhecimento dos
interessados. Simulados(trimestral).
Equipe pedagógica e docente
Há formas de avaliação da atuação dos profissionais da
escola?
Encarar as críticas como forma de aprimoramento do trabalho (pré-
conselho pedagogas/alunos); avaliar os demais segmentos da escola (direção, agentes I e II)
pelos alunos.
Comunidade escolar
Explanação dos critérios avaliados (pedagoga);
Direcionamento da atividade (formação de equipe) e
escolha de alguns membros para o repasse da opinião de
seus pares.
Trimestral Equipe pedagógica e Conselho Escolar
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DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
REFLEXÃO
DESAFIOS PÚBLICO
ALVO
AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOG
RAMA RESPONSÁVEL
Há abandono da escola pelos alunos? O documento Caderno do Programa Combate ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações são efetivadas?
Reduzir o abandono escolar, apesar de este ser pequeno no estabelecimento.
Comunidade escolar
Contato com a família do aluno. Programa de Combate ao Abandono Escolar.
Ano letivo Equipe pedagógica e docente
Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam do abandono?
Instigar o aluno a buscar os conteúdos perdidos durante o período de abandono escolar.
Corpo docente e família
Elaborar quando necessário materiais complementares para a recuperação de conteúdos.
Colaboração de colegas "monitores".
Quando houver
abandono escolar.
Equipe pedagógica e docente, alunos "monitores", família
A escola tem formas de atender aos alunos com defasagem de aprendizagem?
Detectar as causas da defasagem (profissionais especialistas) e apoio da família.
Comunidade escolar
Triagem em sala de aula pelo professor para encaminhamento direcionado
Ano letivo Comunidade
escolar
A escola com educação profissional possui parcerias para estágios?
XXXXXX XXXXXX XXXXXXXXXX XXXXXX XXXXXX
A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?
Busca constante de uma educação de excelência por parte de professores e alunos. Comunidade
escolar
Incentivo à leitura, resenha, interpretação e produção textual. Participação em eventos educativos (OBMEP, soletração, OBPL). Continuidade e aprimoramento de simulados.
Ano letivo
Equipe pedagógica, docentes e educandos.
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362
Participação da família Atrair responsáveis de alunos
para a escola Comunidade
escolar
Noite de talentos envolvendo alunos e pais nas apresentações. Aulões de revisão para concursos de interesse dos alunos.
Ano letivo Comunidade
escolar
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO
AÇÕES CRONO-
RESPONSÁVEL AÇÕES A SEREM REALIZADAS GRAMA
(QUANDO FAZER)
O ambiente da escola é cooperativo e solidário?
Espaço físico insuficiente Docentes, educandos e comunidade escolar
Envolvimento da comunidade escolar, equipe gestora, docentes e família.
início do ano letivo Comunidade escolar
Há comprometimento entre professores, alunos e pais?
Maior envolvimento dos pais no processo educativo.
Família Criar grupos nas redes sociais, onde os pais estejam cientes dos fatos ocorridos na escola.
Ano letivo Comunidade escolar
Há respeito entre todos na escola?
Despertar atitudes éticas entre Município e Estado (dualidade)
Comunidade escolar Montar uma peça teatral ilustrando a realidade familiar sobre preconceitos.
Ano letivo Comunidade escolar
Há discriminação ou preconceito evidenciado na escola?
Conscientização e respeito às diferenças
Comunidade escolar Peça teatral Trimestral Equipe pedagógica e
docentes
A disciplina existente no espaço escolar permite a atenção necessária aos processo de ensino eaprendizagem?
Falta de envolvimento das famílias Educandos e família Reunião de pais, chamadas individuais de alunos e valorização dos mesmos.
Ano letivo Equipe pedagógica e
docentes
OUTROS Espaço para sala multimidia Comunidade escolar
Elaboração de programas para arrecadação de fundos financeiros: promoções, festival de prêmios, rifas e festas aberta a comunidade escolar.
Semestral Equipe gestora,
pedagógica, docentes e comunidade escolar
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DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)
REFLEXÂO DESAFIOS PÚBLICO ALVO
AÇÕES CRONO-
RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA
(QUANDO FAZER)
Todos os profissionais da escola participam da Semana Pedagógica?
Organizar a lista de presença dos professores, informando o local.
Professores Solicitar relaçao dos participantes
antecipadamente. Antes da Semana
Pedagógica Secretaria da escola
Todos os profissionais da escola partticipam do Formação em Ação?
Participaçao de professores licenciados.
Professores, Agentes Educacionais I e II,
Instâncias Colegiadas
Solicitar autorização para os responsáveis.
Início do ano letivo Equipe gestora
A hora atividade é utilizada para cumprir seus objetivos, segundo a legislação?
Espaço físico restrito, equipamentos insuficientes, maior compromisso
dos professores. Professores
Ter um espaço apropriado para atendimento aos pais e do fazer
pedagógico. Início do ano letivo
Equipe gestora e pedagógica
Há equipe multidisciplinar atuante na escola?
Horário dos encontros. Professores, Agentes Educacionais I e II,
Instâncias Colegiadas
Cronograma de datas dos encontros pre-estabelecido.
Início do ano letivo Equipe Multidisciplinar
Os estudos de Formação do professor PDE revertem em ações relevantes para a escola?
Conciliar aulas com implementação dos projetos.
Professores e Alunos Organizar horário alternativo para
reuniões Ano letivo
Equipe Gestora e Pedagógica, Professores
Os materiais disponíveis no portal da SEED são utilizados no formação dos professores?
Falta de equipamentos tecnológicos Equipe Pedagógica e
professores Solicitar apoio tecnológico do NRE Ano letivo
Equipe gestora e pedagógica,
professores e agentes educacionais I e II
A formação do professor especialista em Educação Especial ocorre de forma colaborativa com os professores das disciplinas?
Temas abordados fora da realidade, devido a rotatividade de professores.
Professores Temas relacionados para mediação
no período correto.
Hora-atividade e reuniões
pedagógicas Equipe Pedagógica
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364
ANEXO VIII – Plano de Ação da Equipe Pedagógica
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365
Plano de Ação da Equipe Pedagógica Introdução: O Plano de Ação da Equipe Pedagógica é um documento que servirá de apoio para todo o planejamento anual do colégio. Ele é elaborado no início do ano letivo e deve ser uma prática constante com o objetivo de coordenar e organizar todo o trabalho pedagógico da escola. Não é um documento pronto e acabado, sendo possível acrescentar ou suprir qualquer parte do texto quando for necessário. Justificativa: Planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar o sonho em realidade é uma característica inerente do mesmo. É uma organização que permite fazer o alinhamento de todas as ações propostas pela escola. É um processo de reflexão e tomada de decisões sobre as ações visando à concretização de objetivos e metas desejadas em prazos determinados e etapas definidas a partir dos resultados das avaliações. Objetivo Geral: Organizar, coordenar, mediar e articular as ações didático-pedagógicas da escola em consonância com as políticas educacionais e orientações advindas da Secretaria Estadual de Educação – SEED contempladas e definidas no Projeto Político da Escola e no Regimento Escolar.
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Cronograma de Atividades 1- Gestão Democrática
Ações Período
Promover reunião com os pais sobre: regimento escolar, sistema de avaliação, calendário escolar entre outros assuntos pedagógicos.
Início do ano letivo, final dos trimestres e durante todo o ano letivo.
Coordenar a elaboração coletiva do PPP e acompanhar sua efetivação.
Durante o primeiro trimestre a elaboração e durante o ano todo a sua efetivação
Participar de reuniões: conselho escolar e APMF, subsidiar periodicamente as discussões
Trimestralmente
Coordenar com o Grêmio estudantil o planejamento das ações.
Trimestralmente
Realização de Pré – Conselhos e Conselhos de Classe.
Trimestralmente
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367
2- Prática Pedagógica
Ações Período
Coordenar a elaboração coletiva do PPP, PPC, PTD e regimento Escolar.
Durante o ano letivo.
Orientar os docentes quanto ao PTD com base nas DCNs, DCEs, Caderno de Expectativas, PPP e PPCs.
Fevereiro e momentos de planejamentos no decorrer do ano letivo.
Promover reuniões com os pais/responsáveis.
Durante o ano letivo.
Promover e coordenar reuniões pedagógicas com os professores e agentes educacionais I e II.
Durante o ano letivo – conforme calendário
Coordenar a escolha do livro didático. Conforme necessidade.
Organizar, acompanhar e orientar sempre que necessário os registros do RCO.
Periodicamente
Atender, orientar, informar e convocar os pais/família na escola sempre que for necessário.
Durante o ano letivo.
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368
3 – Avaliação
Ações Período
Estudar com o coletivo escolar sobre a base legal da avaliação, concepções, sistemas e critérios de avaliação.
Início do ano letivo.
Levantar dados do rendimento escolar dos últimos anos: aprovação, reprovação, aprovação por DCC, avaliações externas.
Início do ano letivo.
Analisar e propor ações a fim de melhorar os índices de avaliação.
Início e durante todo o ano letivo.
Coordenar e acompanhar os processos de avaliação, recuperação e registros.
Durante todo o ano letivo.
Organizar a realização do Pré – Conselho, Conselho de Classe e Pós Conselho efetivando as decisões tomadas com o colegiado.
Durante todo o ano letivo.
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369
4 – Acesso, Permanência e Sucesso Escolar
Ações Período
Ficha Individual de Acompanhamento. Durante o ano letivo.
Intervenção pedagógica em sala de aula. Durante o ano letivo.
Acompanhar o processo de avaliação. Durante o ano letivo.
Organizar, realizar e acompanhar o conselho de classe.
Durante o ano letivo.
Acompanhar frequência e registrar os casos de infrequência.
Durante o ano letivo.
Análise e retomada das ações do Plano de Ação.
Durante o ano letivo.
5- Ambiente Educativo
Ações Período
Propiciar um ambiente acolhedor. Durante o ano letivo.
Oportunizar momentos de integração e participação dos alunos: palestras, passeios, gincanas cultural e esportiva, visitas entre outras.
Trimestralmente.
Conscientização da importância das normas escolares.
Durante o ano letivo.
Mediação construtiva dos conflitos. Durante o ano letivo.
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370
6 – Formação dos Profissionais da Educação
Ações Período
Promover, coordenar e subsidiar Grupos de Estudos com os profissionais da educação
Durante o ano letivo.
Organizar encontros de professores da sala de Recursos com os demais profissionais para troca de experiências e informações.
Durante o ano letivo.
Apresentar o PPP, Regimento Escolar e sistema de avaliação aos novos professores.
Durante o ano letivo.
Envolver todos os profissionais da escola na Semana Pedagógica e outras formações.
Durante o ano letivo.
Organizar encontros com os professores das áreas afins para troca de ideias e informações sobre temas de interesse da comunidade escolar.
Durante o ano letivo.
Pesquisar e fornecer subsídios teórico-metodológicos aos professores durante a hora atividade.
Durante o ano letivo.
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7 – Organização do Tempo e Espaço da Escola
Ações Período
Auxílio à Direção: organização das turmas, calendário escolar, horários semanais de aula.
Início do ano letivo.
Organização da hora atividade do professor.
Durante o ano letivo.
Acompanhar os planos de reposição de aulas dos docentes.
Durante o ano letivo.
Coordenar e acompanhar a Sala de Recursos Multifuncionais e Atividades complementares em contraturno.
Durante o ano letivo.
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ANEXO IX – Plano de Ação do Grêmio Estudantil
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Grêmio Estudantil 11 de Agosto
Plano de Ação
Este documento apresenta o Plano de Ação para o Grêmio Estudantil desta unidade escolar para a gestão 2017/2018. Justificativa: É de suma importância que a articulação solidária entre Grêmio e Gestão Escolar e o diálogo entre professores/alunos/equipe pedagógica são fundamentais para que a escola atinja seus objetivos enquanto espaço de educação. Objetivos:
• Aumentar a participação da comunidade escolar nas ações propostas pelo Grêmio;
• Trabalhar juntamente com a comunidade escolar e direção buscando a melhoria do ambiente escolar. Ações: Reuniões mensais com os líderes, lembrando que o Grêmio sempre atenderá com atenção as ideias e opiniões de todos os alunos, sendo um direito dos mesmos terem participação nas atividades do Grêmio. Visamos contar sempre com a ajuda dos professores, bem como a autorização prévia da direção antes da realização de qualquer atividade promovida pelo Grêmio Estudantil, pois na escola existe uma hierarquia que deve ser, acima de tudo, respeitada. Promover palestras com profissionais na área da saúde, meio ambiente, segurança entre outros. Realizar exposições de cartazes, desenhos, textos, fazendo esse trabalho em grupo com professores/equipe pedagógica. Mobilizar e conscientizar todos os alunos para ajudar em campanhas escolares, como por exemplo: organização das salas de aula no final de cada turno escolar, colaborar com a conservação da limpeza dos banheiros, pátio além de campanhas externas como a arrecadação de brinquedos para o Natal das crianças carentes. Planejamento de atividades extraclasse de acordo com os desafios educacionais, entre elas: a semana da consciência negra, gincanas culturais e esportivas, jogos interséries.
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Participar da Rádio da Escola com mensagens positivas e recados. Promover momentos de descontração na hora do recreio com músicas. Proporcionar sempre que necessário ajuda nos desfiles de 7 de setembro, nas festas juninas e demais atividades realizadas pela escola. O Grêmio da Escola Santa Terezinha promove reuniões mensais com todo o grupo normalmente na segunda semana de cada mês com o intuito de conversar sobre o que está acontecendo na escola e o que deve ser mudado e melhorado.
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375
ANEXO X – FORMULÁRIO DE TRABALHO COLABORATIVO ENTRE SRM1 E DISCIPLINAS
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Escola Estadual Santa Terezinha – Ensino Fundamental Professor(a):___________________________________________ Professor(a) SRM1:_____________________________________ Alunos envolvidos:
1- 2- 3-
Período: ___/___/16 a ___/____16. ____ trimestre. Adaptações metodológicas a serem realizadas:
( ) conversa informal com o aluno ( ) conversa formal com aluno ( ) atividades para casa – pesquisas, cartazes, papeletas, etc. ( ) atividades extras – trabalhos, papeletas, pesquisas, etc ( ) reforço positivo – elogios, motivação, etc. ( ) utilização de jogos em sala ( ) utilização de jogos para tarefas ( ) utilização de material concreto – mapas, gráficos, moldes, material dourado, etc. ( ) avalição com número reduzido de atividades ( ) ordens claras e objetivas ( ) atividades avaliativas objetivas ( ) explicação individual e esclarecimentos de dúvidas sobre:________________________________________________ _____________________________________________________ ( ) maior tempo para realizar atividades simples e avaliativas ( ) utilizar material digitado e/ou fotocopiado ( ) realizar leituras junto com o(s) aluno(s), evitando ditados. ( ) exigir a compreensão de textos somente com a ajuda do professor ( ) diálogo constante com o(s) aluno(s)
Proposta Metodológica de trabalho na SRM1:
Rotina do trabalho colaborativo:
Data do encontro
Atividade desenvolvida Observações
Reestruturação metodológica a ser realizada:
Assinaturas: _____________________ ___________________ Visto da Pedagoga: ____________________ Data:___/___/16.
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.
ANEXO XI – ATA DE APROVAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
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ANEXO XII – Ata de Aprovação da Avaliação Escolar
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ANEXO XII – CÓPIA DOS ATOS ADMINISTRATIVOS E PARECERES DO NRE DE
JACAREZINHO
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382
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