View
212
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
1
ESTADO DO PARANÁ
Manual de Implantação de Cultivos Florestais
Série Técnica – 01
Cultura de Eucalipto
Autores: Camilo de L. Mendes Jr Fabio Melo Pontes
Curitiba 2016
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
2
INSTITUTO DE FLORESTAS DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
GOVERNO DO PARANÁ
Manual de Implantação de Cultivos Florestais
Série Técnica – 01. Cultura de Eucalipto
Equipe técnica:
Anderson W. Pezzatto
Alexande C. Mori
Camilo de L. Mendes Jr
Fabio Melo Pontes
Flavio A. F. do Nascimento
Miler R. Martins Siqueira
Neuri Carneiro Machado
NilsonT. Sabóia da Cunha
Pablo Signor
Rosiane C. Dorneles
Curitiba 2016
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
3
Índice
1. HISTÓRICO 04
2. IMPLANTAÇÃO 04
2.1 Escolha da área de plantio 04
2.2 Escolha das espécies foco 05
2.3 Épocas de plantio 07
2.4 Roçada pré-plantio em área total e enleiramento 07
2.5 Correção do solo 07
2.6 Balizamento e Espaçamento 08
2.7 Controle inicial de formigas cortadeiras 08
2.7.1 Controle de formigas passo a passo 09
2.8 Preparo do solo 11
2.9 Plantio 12
2.10 Irrigação de plantio 14
2.11 Replantio 14
2.12 Coroamento 14
2.13 Adubação fosfatada 15
2.14 Adubação de base 15
2.15 Adubação de cobertura 15
3. MANUTENÇÃO DA FLORESTA 17
3.1 Adubação de manutenção 17
3.2 Controle de plantas daninhas 17
3.3 Controle de Manutenção das formigas cortadeiras 18
3.4 Desrama 18
3.5 Desbaste 18
3.6 Combate a incêndios 18
4. FONTES DE CONSULTA 18
Anexos 20
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
4
1. INTRODUÇÃO:
Espécie arbórea da família das mirtáceas, o eucalipto é originário da Austrália e de outras ilhas da
Oceania e só chegou ao Brasil graças ao trabalho do agrônomo Edmundo Navarro de Andrade a partir de 1904
quando trouxe as primeiras sementes de várias espécies para atender a demanda de dormentes e madeira para
as locomotivas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Fonte em
http://www.escavador.com/sobre/857240/cirino-correa-junior
O momento de destaque dos plantios ou da eucaliptocultura só aconteceu mesmo a partir de 1966, com a
Lei de Incentivos Fiscais ao Reflorestamento (Lei nº 5.106/1966). Mas o eucalipto só se desenvolveu como uma
das mais promissoras culturas florestais brasileiras graças ao trabalho de pesquisa das empresas florestais, das
instituições ligadas às universidades como ESALQ, UNESP e UFPR e empresas publicas como Embrapa
Florestas. Mas a procura por novos clones, eucaliptos resistentes à geada, ao vento e às pragas e principalmente
mais produtivo, é o que move as empresas a investirem cada vez mais em pesquisas e a promoverem constantes
buscas de espécies que venham contribuir para esta melhoria genética. Fonte: Adaptado de www.florestal.gov.br/
As florestas plantadas disponibilizam uma série de serviços sociais e ambientais, que vão desde a
reabilitação de terras degradadas, o combate à desertificação do solo, sequestro e armazenamento de
carbono e para a manutenção do fluxo hidrológico no solo.
O Estado do Paraná utiliza-se da premissa de que: “A integração do cultivo florestal aos sistemas
convencionais de agricultura, consiste em uma ação de desenvolvimento no meio rural, visando
proporcionar o fortalecimento da economia, inclusão social e também a preservação ambiental”.
Neste sentido, frente a grande demanda de madeira como fonte de energia para a produção de
alimento nos complexos de grãos e para o processamento de carnes, bem como para a produção de
moveis, cerâmicas, celulose e papel, dentre outros produtos o IFPR (Instituto de florestas do Paraná) vem a
confeccionar esse manual com o objetivo de descrever todas as etapas de implantação da cultura do
eucalipto, de modo a instruir corretamente o produtor rural na escolha adequada das variedades, como nas
época correta de se implantar a cultura, bem como, na forma correta de fazer os devidos tratos culturais.
2. IMPLANTAÇÃO
2.1. Escolha da área de plantio
Florestas plantadas são culturas de ciclo longo e para que se obtenha sucesso no que tange à
produtividade e a rentabilidade, o planejamento é essencial.
Usualmente áreas não aproveitáveis pela agricultura são as mais aceitáveis por não serem
mecanizadas e conseqüentemente sendo as mais baratas, mas caso haja disponibilidade de áreas mais
planas e menos rochosas, nada impedirá seu uso, pois solos rasos e declivosos são um dos limitantes a
produtividade de qualquer cultura, além de encarecer os custos de colheita da madeira. Outro fator que
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
5
produtor deve ficar atento está relacionado aos custos de implantação e manejo, produtividade e preço de
venda da madeira da espécie ou variedade a ser escolhida.
2.2 Escolha das espécies foco:
Antes da implantação da cultura de eucalipto, deve-se pensar na finalidade desse plantio ou na sua
diversificação produtiva, suas demandas regionais atuais e futuras, para que se possa atingir uma maior
gama dos nichos consumidores, pois a escolha acertada das espécies e variedades estará ligada a esse
conceito.
Diversos segmentos florestais podem ser o foco do produtor – celulose e papel, energia, madeira
para desdobro, laminação ou uso múltiplo – então, algumas questões que podem influenciar nos preços e
na receita obtidas devem ser observados, tais como:
Mercado de absorção da produção existente na região (demanda regional),
Escala de produção dessa região;
Distância a ser entregue a produção;
Condições de solo e clima favoráveis;
Tempo de rotação da cultura;
Produtividade e rentabilidade do plantio;
Custo de implantação;
Disponibilidade de sementes e mudas;
Qualidade do produto para o mercado;
Versatilidade da produção para mais de um segmento;
Resistência a déficit hídrico e nutricional;
Resistência a pragas e doenças.
Fonte: Adaptado do Guia Prático de Menejo de Plantações de Eucalipto – Fepaf/Unesp
Botucatu de 2008.
Mudas a partir de sementes e materiais clonais de boa qualidade estão disponíveis no mercado
garantindo que o produtor possa alcançar produtividade e qualidade em um menor espaço de tempo,
porém, é aconselhável diversificar os materiais ou as variedades, como medida de segurança, caso haja um
eventual ataque de praga, doença ou déficit nutricional, pois caso ocorra, todo plantio poderá ser
prejudicado.
A escolha das mudas devem seguir padrões adequados de qualidade, como ter idade entre 90 a
100 dias, altura de 15 a 25 cm, espessura do coleto (diâmetro do caule das mudas) não inferior a 2 mm,
mudas preferencialmente acondicionadas em tubetes (plásticos rígidos), com raízes não enoveladas.
Um ponto a ser observado, deve ficar por conta da escolha do viveiro, onde esse possua o registro
Renasem, para pressupor um respaldo maior no padrão de formação dessas mudas.
O êxito de um plantio florestal depende, dentre vários fatores, da escolha da espécie adequada para
cada região frente aos aspectos como: clima, uso da madeira, espécie mais indicada e o seu
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
6
comportamento nas diferentes situações climáticas. Estes aspectos são apresentados no Quadro 1 onde a
localização e a variedade mais indicada são cruzados com dados de sua aplicabilidade.
Quadro 1: Aplicabilidade das variedades de eucalipto de acordo com as características climáticas.
Localização Uso da madeira Eucalipto indicado Comportamento da espécie
Em regiões sujeitas a geadas severas e frequentes
Energia (lenha ou carvão vegetal) e serraria
E. dunnii Apresenta rápido crescimento e boa forma das árvores, apresenta dificuldades na produção de sementes
Em regiões sujeitas a geadas severas e frequentes
Energia (lenha ou carvão vegetal) E. benthamii Boa forma do fuste, intensa rebrota, fácil produção de sementes. Requer volume alto de precipitação pluviométrica anual.
Em regiões livres de geadas severas
Energia (lenha ou carvão vegetal), celulose de fibra curta, construções civis e serraria
E. grandis Maior crescimento e rendimento volumétrico das espécies. Aumenta a qualidade da madeira com a idade.
Em regiões livres de geadas severas
Uso geral E. urophylla Crescimento menor que E. grandis, boa] regeneração por brotação das cepas, alta resistência ao cancro.
Em regiões livres de geadas severas
Energia, laminação, móveis, estruturas, caixotaria, postes, escoras, mourões, celulose
E. saligna Madeira mais densa quando comparada ao E .grandis.
Em regiões livres de geadas severas
Energia, serraria, postes, dormentes, mourões, estruturas, construções
E. camaldulensis Apresenta crescimento rápido inicial, arvores mais tortuosas recomendado para regiões de déficit hídrico anual elevado.
Em regiões livres de geadas severas
Energia, serraria, postes, dormentes, mourões, estruturas, construções, defumações
E. tereticornis Tolerante às deficiências hídricas, boa regeneração por brotação das cepas.
Em regiões livres de geadas severas
Uso geral E. urograndis (hibrido E. urophylla X E. grandis)
Crescimento menor que E. grandis, boa regeneração por brotação das cepas, alta resistência ao cancro.
Em regiões livres de geadas severas
Energia (lenha ou carvão vegetal), serraria, postes, dormentes, mourões, estruturas, construções
E. grancam (hibrido E. grandis X E. camaldulensis)
Apresenta crescimento rápido inicial, indicado para regiões com certo grau de déficit hídrico.
Em regiões livres de geadas severas
Energia, serraria, postes, dormentes, mourões estruturas, construções
E. robusta Madeira de densidade moderada, mas apresenta crescimento lento, indicado para solos úmidos.
Em regiões livres de geadas severas
Energia, serraria, postes, dormentes, mourões estruturas, construções, óleos essenciais
Corimbia citriodara antigo (E. citriodora)
Madeira de alta densidade, mas apresenta crescimento lento.
Fonte: Adaptado de Embrapa (2011); IPEF (2011)
Abaixo e possível observar no mapa do Estado do Paraná a série de dados do IAPAR até 1998, onde foram identificados dois tipos climáticos: Cfa e Cfb, descritos a seguir: Cfa - Clima subtropical; temperatura média no mês mais frio inferior a 18oC (mesotérmico) e temperatura média no mês mais quente acima de 22oC, com verões quentes, geadas pouco frequentes e tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, contudo sem estação seca definida.
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
7
Cfb - Clima temperado propriamente dito; temperatura média no mês mais frio abaixo de 18oC (mesotérmico), com verões frescos, temperatura média no mês mais quente abaixo de 22oC e sem estação seca definida.
Imagem 1. Mapa da classificação Climática do Paraná
Fonte: http://www.iapar.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=597
2.3 Épocas de plantio:
A época adequada de plantio inicia-se a partir da estação mais quente, onde normalmente
começam as chuvas mais freqüentes (novembro a março), onde o preparo do solo, a adubação e os tratos
culturais realizados, favorecem o crescimento inicial das plantas no campo, garantindo o bom pegamento e
índice de sobrevivência das mudas, evitando assim, maiores gasto com mudas de reposição.
2.4 Roçada pré-plantio em área total e enleiramento:
Após a definição da área de plantio, devem ser tomadas algumas precauções no que diz respeito à
limpeza da área, retirando os componentes que possam vir a comprometer o desenvolvimento do cultivo
florestal, neste caso, especificamente as pragas e ervas daninhas. A recomendação atual é o controle do
mato com roçadas manuais caso o mato esteja muito alto ou com a aplicação de herbicidas em área total,
utilizando-se de 3 a 4 litros/ha se esse mato estiver mais baixo.
No caso do uso de herbicida, respeitar os horários de aplicação para que o produto tenha o efeito
desejado – período da manhã até o meio dia, evitando a deriva decorrente de ventos mais fortes para o
produto não atinja outras culturas ou culturas de vizinhos.
Na sequência a essas operações, proceder para o empilhamento ou enleiramento do material
dessecado (mato), prática que facilitará a plantio.
2.5 Correção do solo:
Nesta etapa, pode-se utilizar a correção via análise do solo que indicará as quantidades de insumo
adequadas a serem utilizados, como por exemplo, a calagem, melhorando a capacidade do solo de
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
8
assimilar os nutrientes existentes ou aqueles a serem acrescentados na área como magnésio e cálcio. Na
cultura do eucalipto a calagem é uma prática necessária para a correção dos níveis de alumínio.
Recomenda-se a aplicação de calcário, nas doses de 1,0 a 2,5 t/ha, de acordo sempre com resultados da
análise química do solo (SILVEIRA et al., 2001), de 60 a 90 dias antes de se iniciar o plantio.
2.6 Balizamento e Espaçamento:
Etapa que tem seu início com balizamento de marcação das covas, devendo se respeitar a
declividade, nunca sendo morro abaixo, fato que evitará futuros problemas com erosão e lixiviação de
nutrientes. As balizas podem ser confeccionadas de galhos, bambu, taquara ou madeira.
O espaçamento das plantas a ser adotado depende principalmente da finalidade dos cultivos
(celulose, energia, etc), aliados a declividade da área, fertilidade do solo e regime hídrico regional.
Conforme o espaçamento adotado, o manejo relacionado a mato competição poderá ter diferentes
técnicas e intensidades, pois a entrada de luz, que é determinada por esse espaçamento, pode regular a
incidência dessa competição.
Em áreas mais inclinadas os espaçamentos costumam serem maiores (3,0 x 3,0 m até 4,0 x 3,5 m)
devido a fatores como menor incidência solar, fertilidade mais restrita e escoamento
superficial/subsuperficial, o que impacta diretamente na produtividade. Nesses casos a estratégia é fazer
com que haja uma maior incidência luminosa sobre as plantas, diminuindo a competição e favorecendo seu
desenvolvimento das plantas. Essa mesma prática pode ser usada em regiões com secas mais
pronunciadas (acima 60 dias).
Para áreas planas e com período de seca inferior a 60 dias, pode-se utilizar o espaçamento que vai
dos 2,0 x 2,0m para energia até os 3,0 x 2,0 m e 3,0 x 2,5 m para celulose, de acordo com a finalidade
pretendida.
Imagem 2. Quadro explicativo com espaçamento adequado de áreas mais planas.
Fonte: Figura Demarcação de Espaçamento Fonte: CAF (2009). CAF. Grupo Arcelor. Manual do Produtor Florestal. Disponível em: http://www.caf.ind.br/arquivos/38_manual.pdf. Acesso em: 02 Dezembro 2009
2.7. Controle inicial de formigas cortadeiras
As formigas cortadeiras, as quais são consideradas uma das piores pragas florestais, compreendem
dois gêneros; Atta e Acromyrmex; com cerca de 40 espécies, onde algumas espécies de Atta são capazes
de desfolhar árvores inteiras em um curto período de tempo. No Brasil, as formigas do gênero Atta são
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
9
conhecidas popularmente como saúvas (formigas maiores com três pares de espinhos nas costas) e as
Acromyrmex como quenquéns (formigas menores com 4 ou mais pares de espinhos nas costas).
Imagem 3. Gêneros das formigas cortadeiras e o tipo de corte ou dano causado às plantas
Imagem 3(a). Gêneros das formigas cortadeiras
Fonte: Apresentação tecnica de controle de formigas
cortadeiras em povoamentos florestais da Unibrás agro
quimica. Atta mex disponivel em
http://pt.slideshare.net/agronomoandre/apresentao-
tcnica-base-inicial
Imagem 3(b). Tipo de corte ou dano causado formigas
cortadeiras
Fonte: Guia florestal http://www.guiaflorestal.com.br/detalhe/2553/simposio-discute-maneiras-praticas-e-economicas-de-combater-pragas-da-silvicultura
Um produto usado no combate das formigas dos gêneros: Atta e Acromyrmex: é a isca granulada a
base de sulfluramida (2 kg/ha), produto de fácil manuseio e aplicação, visando a segurança para quem
manipula.
2.7.1 Controle da formiga passo a passo (adaptação folder Institucional de Formicidas Mirex-S para formigas cortadeiras)
1° Passo - Recomenda-se que esta operação seja iniciada 40 a 120 dias antes do plantio, no
método sistemático, ou seja, a cada dez metros quadrados joga-se uma isca formicida de 5 gramas a base
de sulfluramida. O repasse deve ser feito 20 a 40 dias antes do plantio seguindo os mesmos procedimentos
sistemáticos, podendo também ser utilizado o pó-seco ou inseticidas aplicados em termoneobulização.
2° Passo - (PLANTIO E PÓS-PLANTIO) – Esta operação deve iniciar junto ao plantio ou até 7 dias
após esse evento, seguindo a mesma estratégia de controle sistemático. Com 60 a 90 dias após o plantio
faz-se o repasse com o método pontual, apenas nos formigueiros ativos, o qual deve ser feito da seguinte
forma:
a) Cálculo da área do formigueiro (não se aplica a quenquém) - medir em m² (largura vezes o
comprimento) a área de terra solta do formigueiro a ser tratado (pode ser trena ou passos largos e o mesmo
vale para os vários montinhos quando espalhados, o qual se deve compreender como um único
formigueiro).
b) Cálculo da Dose - Com a medida da área do formigueiro em mãos é possível calcular as doses
necessárias para se fazer o combate.
• Saúvas – 08g de isca formicida por m² de terra solta
• Quenquém – sem necessidades de medição somente aplicar de 08 a 10g de isca por quenquenzero
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
10
Imagem 4. Medição dos formigueiros e pesagem das iscas granuladas
Imagem 4(a). Medição dos
formigueiros em comprimento
Imagem 4(b). Medição dos
formigueiros em comprimento levando-
se em conta mais de um
olheiro
Imagem 4(c). Pesagem das
iscas granuladas
Fonte: Folder Institucional dos Formicidas Mirex-S de Manejo de Formigas Cortadeiras em Reflorestamento
c) Aplicar corretamente – Aplicar somente a quantidade necessária, nem mais nem menos, de
uma só vez, em uma única operação. Nunca deixar o produto ter contato com a pele ou outro tipo de
produto, pois a isca pode ser contaminada com outros cheiros e perder sua eficiência ou atratividade. Em
hipótese alguma a isca deve ser colocada dentro do buraco ou olheiro do formigueiro e nem dentro do
caminho ou carreador das formigas, pois elas encaram como inimigas e passam a rejeitar o produto.
Colocar ao lado dos formigueiros ou caminhos a uma distância de até 10 cm. A aplicação deve ser feita nos
meses entre abril e setembro sem a ocorrência ou ameaças de chuvas e solo úmido. Não aplicar
simultaneamente com outros produtos químicos para não haver contaminação da isca.
Imagens 5(a), 5(b) e 5(c). Aplicação correta de formicida granulado
Aplicar ao lado do carreiro a
10cm
Não aplicar em dias de chuva ou
úmido
Fonte: Folder Institucional dos Formicidas Mirex-S de Manejo de Formigas Cortadeiras em Reflorestamento
3° PASSO (CONTROLE DE MANUTENÇÃO E DE PRÉ-CORTE) – Feito nos anos 1° a 6° por meio
do monitoramento de visitas trimestrais de avaliação, deve-se fazer anualmente o controle com os métodos
sistemáticos e pontuais, o mesmo valendo para o período de pré-corte 7° ou 8°.
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
11
Imagem 6. Manejo adequado das formigas cortadeiras
Fonte: Folder Institucional dos Formicidas Mirex-S de Manejo de Formigas Cortadeiras em Reflorestamento
OBS: Formigas não se alimentam das folhas, elas cortam para alimentar o fungo que cultivam para
sua alimentação.
- evitar que a isca granulada caia no momento do abastecimento do equipamento;
- não deixar embalagens jogadas no solo;
- não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e corpos d’água;
- o produto deve ser mantido em sua embalagem original;
- não enterre as embalagens;
- não armazenar a isca junto a outros produtos químicos;
- a isca granulada deve ser armazenada em depósito coberto, ventilado e seco;
“O uso de equipamentos de segurança EPIs obrigatórios em todas as operações”.
2.8. Preparo do solo
Deve ser feito de acordo com os equipamentos disponíveis na propriedade, a recomendação atual é
a subsolagem com profundidade entre 40 a 60 cm com posterior coveamento na linha. No caso do
eucalipto, esse processo pode ser acompanhado de uma adubação fosfatada reativa no fundo da linha de
plantio subsolada o qual é recomendada para solos com pH (CaCl2) menor que 5,0. Basicamente nos
povoamentos, a recomendação é de 1,0 tonelada/ha em área total ou 500 kg/ha em faixas de 1,0 - 1,5 m,
conforme resultados da análise de solo, sendo incorporado antes do plantio.
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
12
Imagem 6 (a). Equipamento de
preparo de solo
Fonte site www.tratasul.com.br
Imagem 6 (b). Equipamento de preparo
de solo
Fonte: site da florsil www.florsil.com.br
Imagem 6 (c). Equipamento de
preparo de solo
Fonte site do www.ciflorestas.com.br
Imagem 6 (d). Equipamento de
preparo de solo
Fonte site do
www.ciflorestas.com.br
Imagem 7. Equipamento de preparo de
solo
Fonte: http://agroffice.blogspot.com.br/2013/02/preparo-periodico-do-solo_9481.html
Imagem 8. Exemplo de solo
subsolado
Fonte: http://agroffice.blogspot.com.br/2013/02/preparo-periodico-do-solo_9481.html
As hastes possuem três formatos como pode ser visto na imagem 10, sendo: a reta, curva e a parabólica
que é a mais utilizada (a terceira à direita). A subsolagem é realizada para quebrar a camada compactada e
facilitar o desenvolvimento das raízes sem a camada impeditiva. Solos com camadas de pedras ou laje
próxima a superfície inibem o desenvolvimento dos plantios florestais, já os solos com a profundidade
adequada permitem um bom padrão de árvores. Onde não for possível realizar o preparo do solo de forma
mecanizada, a solução é o preparo manual, abrindo as covas com as dimensões de 30,0 cm X 30,0 cm X 30,0
cm.
2.9 Plantio:
“Lembrete antes de iniciar esta operação, confirmar a não ocorrência de formigas na área de
plantio”.
O plantio é uma das operações mais importantes para o sucesso da implantação de florestas. A
adoção do sistema adequado requer uma definição clara de objetivos e usos potenciais dos produtos e
subprodutos que se espera da floresta. O sucesso de um plantio e a obtenção de povoamentos produtivos,
com madeira de qualidade, deve ser pautado por práticas culturais e silviculturais corretas, tais como: a
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
13
escolha e limpeza da área, controle de pragas e doenças, definição do método de plantio e, poda e
desbastes.
Essa etapa inicia se com o recebimento das mudas, acondicionando as em um local que não seja a
pleno sol, mas que também não seja a plena sombra, sempre irrigadas no período da manhã e no período
da tarde, porém evitando o excesso de irrigação para que a mesma não favoreça o aparecimento de fungos
e bactérias. No transporte, não carregar excesso de mudas e não jogá-las no chão para evitar que solte o
substrato e venha a prejudicar o sistema radicular.
Antes do plantio devemos irrigar as mudas para que o substrato fique aderido às raízes e facilite seu
pegamento no campo.
No plantio manual, as mudas retiradas dos tubetes, são levadas em sacolas, bandejas ou caixas
plásticas e colocadas na cova feita com um chucho, tomando-se o cuidado de pressionar o solo em volta
das mudas com os pés, para evitar a formação de bolsão de ar na área das raízes. A muda deve ser bem
plantada, devendo ter profundidade suficiente para cobrir o substrato, ou seja, o colo da muda deve ficar
sempre no nível do solo. Plantios profundos podem causar o assoreamento de solo em volta da muda,
levando-a a morte por “afogamento de coleto”. Plantios acima do solo podem causar a dessecação do
sistema radicular.
Imagem 9. Modo correto de se executar o plantio das mudas de Eucalipto
Fonte: http://www.zianiflorestal.com.br/ziani/manual-pratico-do-
fazendeiro-florestal
Raízes sem enovelamento ou raiz principal (pivotante), bom estado sanitário, sem doenças e
pragas, tamanho com 15 a 25 cm de altura, as folhas sadias, de 6 a 8 pares de folhas, 2 a 3 cm de distância
entrenós, coleto de ± 2 mm de diâmetro.
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
14
Imagem 10. Demonstrativo de padrão e uniformidades das mudas de Eucalipto.
Fonte: http://www.sitiovitoriaregia.com.br/Plantioeucalipto.html
2.10 Irrigação de plantio
Com relação à Irrigação o plantio pode ser executado das seguintes formas:
- Sem a necessidade de irrigação (períodos chuvosos);
- Com o uso da irrigação em período de secas ou em estiagens;
- Com uso do gel (hidroretentor) para períodos de seca ou em estiagens.
Para plantios irrigados, é necessária a aplicação de 2 a 4 litros de água por muda, em duas a quatro
irrigações, sendo uma logo após o plantio e as outras, uma vez por semana, até as mudas completarem 30
dias. No caso do uso do gel (hidrorretentor) há a necessidade de duas irrigações, sendo uma após 3 dias do
plantio e outra 10 dias após a primeira irrigação. A quantidade de gel não deve ser superior a 3g/muda.
2.11 Replantio:
Recomenda-se computar cerca de 10% de mudas a mais para serem utilizadas em possível
replantio. Esta operação deverá ser realizada no máximo 30 dias após o plantio, quando o índice de falhas
for acima de 5 %.
2.12 Coroamento
O coroamento é prática da limpeza ao redor da muda e preparo para adubação, deve ser realizado
assim que possível, através de uso de herbicidas pré-emergentes (isoxaflutole) em 150 ml/ha ou ser
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
15
realizada mecanicamente com enxada, dependendo da disponibilidade que se tenha de mão de obra para a
realização do trabalho e da dimensão da área a ser feito o trabalho.
2.13 Adubação fosfatada
A adubação fosfatada visa principalmente o fornecimento de fósforo que normalmente é mais
requerido para o arranque inicial das mudas, a quantidade pode ser de até 40g/muda nas covas ou linhas
de sulcos no momento que essas são feitas.
2.14 Adubação de Base
Em solos com baixo teor de matérias orgânicas e de potássio disponível devem-se utilizar pequenas
doses de N e K. As doses de zinco e de cobre devem ser utilizadas em função da disponibilidade destes
micronutrientes no solo. A aplicação de cada nutriente deve ser realizada com base no teor dos nutrientes já
disponíveis no solo, que é facilmente identificado através da análise do solo, para os adubos formulados
pode-se fazer aplicação mecanizada, em filete continuo ou manualmente em covete lateral.
Após 20 dias de plantio, pode usar uma formulação que é muito utilizada em plantios de eucalipto
NPK 10-30-10, com doses variando de 100 a 150 gramas por planta, ou a formulação NPK 06-30-06, com
doses de 100 a 150 gramas por planta, ambas, podendo ser usando parceladas em covetes laterais de 75
gramas / 75 gramas de cada lado.
Imagem 11. Esquema demonstrativo da correta aplicação de adubo no solo
Fonte: Imagen do Guia Prático de Menejo de Plantações de Eucalipto
Fepaf/Unesp Botucatu de 2008.
2.15 Adubação de cobertura
A primeira cobertura é realizada entre 75 e 90 dias após o plantio e a segunda entre seis e nove
meses após o plantio. A adubação de cobertura visa fornecer os nutrientes de alta mobilidade no solo,
nitrogênio, potássio e boro.
Os adubos devem ser localizados em coroa, na projeção da saia da copa, no caso de aplicação
manual, ou em filete contínuo, quando mecanizada, a 30 cm do colo da muda.
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
16
Imagem 12 (a). Coroa de adubo no eucalipto
Fonte: site da florsil - www.florsil.com.br
Imagem 12 (b). Coroa de adubo no eucalipto
Fonte: site da florsil - www.florsil.com.br
As doses de Nitrogênio utilizadas em povoamentos de eucalyptus sp são em função do teor de
matéria orgânica do solo. Sugere-se que as doses totais de nitrogênio N, sejam parceladas em 30 a 40% na
1ª cobertura e 60 a 70% na 2ª cobertura.
As fórmulas mais utilizadas na adubação de cobertura são 20-00-20 ou 20-05-20, mais micros
nutrientes, principalmente como Boro, Zinco e Cobre. Considera-se uma média utiliza se 100 gramas por
muda desse insumo.
Imagem 13. Característica foliar aos sintomas de deficiências nutricionais.
Fonte: Plant Nutrient Deficiency Leaf Illustrations and Charts Reference Guide http://bigpictureagriculture.blogspot.com.br/2015/12/plant-nutrient-
deficiency-leaf.html
Tuesday, December 15, 2015
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
17
3. MANUTENÇÃO DA FLORESTA
3.1 Adubação de manutenção
A adubação de correção ou manutenção é realizada entre 18 e 24 meses após o plantio, nas
florestas de baixo crescimento. A recomendação de adubação deve ser baseada no monitoramento
nutricional, que tem como objetivo identificar quais os nutrientes limitantes ao desenvolvimento. Este
monitoramento deve ser realizado em florestas com idade entre 12 e 18 meses de idade. Considera-se uma
média de 100 gramas por muda.
Observação: lembrando que sempre deve ser feita a análise de solo que fornecerá os padrões e as
quantidades necessárias ou não, dos insumos a serem aplicadas visando obter os melhores resultados.
3.2 Controle de plantas daninhas
Caso ocorra a reinfestação do mato serão necessárias roçadas ou novas aplicações de herbicida
em área total ou na entrelinha, utilizando-se de 2 a 4 litros/ha que pode ser de glifosato, evitando se o
contato do produto com as mudas por meio de direcionador dos jatos, recomendando-se a proteção das
mudas na aplicação, com barreiras físicas.
Imagem 14. Aplicação de herbicida feita com
direcionador de jato
Fonte: PAPAI, C. Manejo de Plantas Daninhas na
Cultura do Eucalipto. Disponível em:
http://engenhariaflorestal.blogspot.com/2009/06/manejo-
deplantas-daninhas-na-cultura.html Acesso em: 02
Dezembro 2009
Atualmente, existem herbicidas seletivos aos plantios florestais, podendo fazer o uso misto das três
técnicas, sendo a aplicação de herbicida na entre linha e roçada na linha.
Respeitar os horários de aplicação para que o produto tenha o efeito desejado – período da manhã
até o meio dia, evitando-se a deriva decorrente de ventos mais fortes.
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
18
3.3 Controle de Manutenção das formigas cortadeiras
Este controle deve ser feito até o final do ciclo da floresta, pois os ataques de formigas se
caracterizam como uma das piores pragas florestais como foi demonstrado no item 2.7 deste material. O
controle deve ser feito de modo pontual (localizando-se cada formigueiro e o combatendo) e do modo
sistemático seguindo as mesmas recomendações de dosagem, produtos e metodologias de aplicação
preconizadas no item 2.7.1 desse material.
3.4 Desrrama:
Desrama natural: é bastante eficiente em floresta de eucalipto, sendo que nenhuma medida
especial deve ser tomada a fim de promovê-la. O processo mais simples consiste em desenvolver e manter
um estoque inicial denso, o que, além de manter os galhos inferiores pequenos, causa-lhes também a
morte.
Desrama artificial: o objetivo mais tradicional desta prática é a produção de madeira limpa ou isenta
de nós em rotação mais curta que a exigida com desrama natural. A desrama artificial pode ser feita
também para prevenir os nós soltos, produzindo desta forma madeira com nós firmes. Este esforço pode
não oferecer recompensas muito valiosas, porém, envolve um período de espera menor. Nesse caso é bom
lembrar que essa técnica está diretamente ligada ao tipo de madeira final que se deseja obter como
movelaria e madeira serrada, que provem de toras mais grossas e de melhor qualidade devido ao próprio
trato cultural dado.
3.5 Desbaste
Técnica usual para se obter madeira mais grossa com a finalidade de atingir mercados específicos
como moveleiros, serrarias e de painéis serrados de laminação. Esta estratégia prevê o uso da floresta em
suas diferentes idades e pode envolver diferentes técnicas. Em suma esse desbaste pode ser seletivo,
retirando-se as arvores dominadas e mais finas, ou sistemático, retirando-se as linhas selecionadas como
por exemplo a cada 3 linhas se retira uma. Em geral esta estratégia visa obter florestas de grande diâmetro
em nível de DAP e homogeneidade na sua conecividade.
3.6 Combate a incêndios:
Os aceiros têm a função de proteção contra incêndios e vias de acesso. Eles devem ser mantidos
sempre limpos, principalmente durante os períodos de maior perigo de incêndios.
É necessário que sejam feitos os aceiros, principalmente no período compreendido entre os meses
de maio até setembro, considerado período crítico. Podem ser feitos com auxílio de gradagem, roçada
manual ou mecânica em volta dos talhões com cultivo florestal.
Os aceiros devem ser construídos com largura de aproximadamente 6 m para facilitar o acesso aos
talhões e também ampliar a faixa de proteção do plantio florestal.
4. Fontes de consulta:
- IFPR Instituto de Florestas do Paraná, 2016.
- www.bibliotecaflorestal.ufv.br/handle/123456789/3910
- SILVEIRA, R.L.V.A.; ARAÚJO, E.F.; SOUZA, A.J. Avaliação do estado nutricional de povoamentos de
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
19
Eucalyptus pelo método do nível crítico e DRIS. Piracicaba: Relatório de Pesquisa da Bahia Sul Celulose,
2001 a. 82 p.
- Dossiê Técnico Eucalipto Ana Victoria Dominguez Aveiro, Maria Letícia Parizotto Mormul Cercal, TECPAR - Instituto de Tecnologia do Paraná setembro 2007,
- O Plano Safra Paraná 2013/2014,
- Guia Prático de Manejo de Plantações de Eucalipto de 2008 – UNESP Universidade Estadual Paulista,
- EMATER - Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural,
- EMBRAPA Florestas CNPF - Colombo PR.,
- Cultivo florestal – Floresta Fácil, Eng.º Florestal Anderson W. Pezzatto,
- Folder institucional IFPR – Formigas Cortadeiras, Eng.º Florestal Camilo de Lelis Mendes Junior,
- Apresentação de Cultivos Florestais, Eng.º Florestal Fabio M. Pontes,
- APREMAVI, Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida,
- Folder Institucional dos Formicidas Mirex-S de Manejo de Formigas Cortadeiras em Reflorestamento
- Figura Demarcação de Espaçamento Fonte: CAF (2009). CAF. Grupo Arcelor. Manual do Produtor Florestal.
Disponível em: http://www.caf.ind.br/arquivos/38_manual.pdf. Acesso em: 02 Dezembro 2009
- http://www.iapar.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=597
- Guia florestal http://www.guiaflorestal.com.br/detalhe/2553/simposio-discute-maneiras-praticas-e-economicas-de-
combater-pragas-da-silvicultura
- Apresentação tecnica de controle de formigas cortadeiras em povoamentos florestais da Unibrás agro quimica. Atta
mex disponivel em http://pt.slideshare.net/agronomoandre/apresentao-tcnica-base-inicial
- www.mfrural.com.br
- www.tume.esalq.usp.br/simp/arquivos/attaera.pdf
- http://www.escavador.com/sobre/857240/cirino-correa-junior
- www.floresta.org.br/index.php?interna=textos/eucalipto&grupo=4
- www.cpt.com.br/cursos-agricultura/artigos/formigas-cortadeiras-combate-quimico-por-iscas-granuladas
- Fonte: PAPAI, C. Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Eucalipto. Disponível em:
http://engenhariaflorestal.blogspot.com/2009/06/manejo-deplantas-daninhas-na-cultura.html Acesso em: 02 Dezembro
2009
- Plant Nutrient Deficiency Leaf Illustrations and Charts Reference Guide http://bigpictureagriculture.blogspot.com.br/2015/12/plant-nutrient-deficiency-leaf.html Tuesday, December 15, 2015
- site da florsil - www.florsil.com.br
- http://www.sitiovitoriaregia.com.br/Plantioeucalipto.html
- http://www.zianiflorestal.com.br/ziani/manual-pratico-do-fazendeiro-florestal
- http://agroffice.blogspot.com.br/2013/02/preparo-periodico-do-solo_9481.html
- www.ciflorestas.com.br
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
20
ANEXOS
1. Custo de implantação eucalipto para a região noroeste 2016:
INSUMOS
Custo R$
Quantidade R$/ha
MUDAS UNIDADE DE
MEDIDA ANO 0
Mudas un. 0,42 1833 769,86
Calagem ton 34,00 2 68,00
Adubo Fosfatado de implantação ton 107,00 0,1 7,062
Adubo NPK de implantação (NPK 10.30.10) ton 1535,00 0,250 383,75
Adubo NPK de cobertura (NPK 20.05.20) ton 1310,00 0,167 218,77
Adubo NPK de manutenção (NPK 20.00.20) ton 1120,00 xxx xxx
Hidrogel kg 27,00
Formicida kg 20,00 3,0 60,00
Herbicida pré emergente litro 750,00 0,150 112,5
Herbicida pós emergente litro 12,00 4,0 48,00
Sub-total 1.667,94
PREPARO DO SOLO UNIDADE DE MEDIDA
Custo R$ Quantidade R$/ha
PLANTIO/ADUBAÇÃO ANO 0
Roçada pre plantio d/h 80,0 3 240
Enleiramento d/h 80,0 1,5 120
Correção do solo hm 100,0 1 100
Balizamento d/h 80,0 0,5 40
Controle inicial de formigas d/h 80,0 0,5 40
Subsolagem hm 100,0 1 100
Adubação fosfatada d/h 80,0 1,5 120
Coveamento d/h 80,0 2 160
Plantio d/h 80,0 3 240
Irrigação d/h 80,0
Replantio d/h 80,0 1 80
Coroamento d/h 80,0 2 160
Adubação de base d/h 80,0 1,5 120
Sub-total 1.520,00
SUB – TOTAL (implantação) 3.187,94
TRATOS CULTURAIS un. Custo R$ Quantidade R$/ha
ANO 0
Adubação de cobertura d/h 80,0 1,5 120
Adubação de manutenção d/h 80,0 xxx xxx
Controle de formigas (manutenção) d/h 80,0 xxx xxx
Roçada na entre linha 80,0 1 80
Controle de daninhas d/h 80,0 1,5 120
Desrama d/h 80,0 xxx xxx
Sub-total 320,00
TOTAL 3.507,942
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
21
2. Custo de implantação eucalipto região oeste e sudoeste relevo ondulado:
INSUMOS Custo R$
Qdd. R$/ha Qdd. R$/ha
MUDAS Un. ANO 0 ANO 1
Mudas un. 0,45 1833 824,85 Calcário ton 140,00 2 280,00 Adubo Fosfatado de implantação (0.24.00) kg 1,36 170,0 231,20 Adubo NPK de implantação (NPK 10.30.10) ton
Adubo NPK de cobertura (NPK 8.20.10) ton Adubo NPK de manutenção (NPK 8.20.10) kg 1,14
170,0 193,80
Hidrogel kg 27,00 5,0 135,00 Formicida kg 18,00 2,0 36,00 1,0 18,00
Herbicida pré emergente litro Herbicida pós emergente litro 13,00 4,0 52,00 2,0 26,00
Sub-total 1.559,05 237,80
PREPARO DO SOLO- PLANTIO/ADUBAÇÃO
Roçada pre plantio d/h 70,0 4 280 Enleiramento d/h 70,0 3 210 Correção do solo hm 120,0 1 120 Balizamento d/h 70,0 1 70 Controle inicial de formigas d/h 70,0 1 70 Adubação fosfatada/base d/h 70,0 1 70 Coveamento d/h 70,0 2 140 Plantio d/h 70,0 2 140 Irrigação d/h 70,0 1 70 Replantio d/h 70,0 1 70 Coroamento d/h 70,0 4 280 Adubação de base d/h
Adubação de cobertura d/h Sub-total 1.520,00
TRATOS CULTURAIS
Adubação de manutenção d/h 70,00
1 70,00
Controle de formigas (manutenção) d/h 70,00
1 70,00
Roçada na entre linha d/h 70,00
2 140,00
Controle de daninhas (capina química) d/h 100,00 2 200,00 1 100,00
Sub-total 300,00 380,00
3.379,05 617,80
TOTAL 4.276,85
3. Custo de implantação eucalipto para a região oeste e sudoeste relevo suave
INSUMOS Custo R$ Quantidade R$/ha Quantidade R$/ha
MUDAS un Custo R$ ANO 0 ANO 1
Mudas un. 0,45 1833 824,85 Calagem T 140,00 2 280
Adubo Fosfatado de implantação/base (0.24.00) Kg 1,36 170,0 231,2 Adubo NPK de implantação (NPK 10.30.10) T 1530,00
Adubo NPK de cobertura (NPK 20.05.20) T 1310,00
Adubo NPK de manutenção (NPK 8.20.10) Kg 1,14 xxx xxx 170 193,8
Hidrogel Kg 27,00 5,0 135
Formicida Kg 18,00 2,0 36,00 1,0 18,00
Herbicida pré emergente L
Herbicida pós emergente L 13,00 4,0 52,00 2,0 26,00
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
22
Sub-total 1.559,05 237,80
PREPARO DO SOLO UNIDADE DE MEDIDA
Custo R$ Quantidade R$/ha Quantidade R$/ha
PLANTIO/ADUBAÇÃO ANO 0 ANO 1
Roçada pre plantio d/h 70,0 3 210 Enleiramento d/h 70,0 1,5 105 Correção do solo hm 120,0 1 120 Balizamento d/h 70,0 1 70 Controle inicial de formigas d/h 70,0 1 70 Subsolagem hm 120,0 1 120 Adubação fosfatada d/h 70,0 1 70 Coveamento d/h 70,0 2 140 Plantio d/h 70,0 2 140 Irrigação d/h 70,0 1 70 Replantio d/h 70,0 1 70 Coroamento d/h 70,0 4 280 Adubação de base d/h
Sub-total 1.465,00
SUB – TOTAL (implantação) 3024,05
TRATOS CULTURAIS un. Custo R$ Quantidade R$/ha Quantidade R$/ha
ANO 0 ANO 1
Adubação de manutenção d/h 70,0 xxx xxx 1 70
Controle de formigas (manutenção) d/h 70,0 xxx xxx 1 70
Roçada na entre linha d/h 70,0 1 70 1 70
Controle de daninhas d/h 100,0 2 200 1 100
Sub-total 270,00 310,00
3.294,05 547,80
TOTAL 3.841,85
Fonte: IFPR Instituto de Florestas do Paraná, 2016.
4. Custos implantação eucalipto Norte do Paraná área mecanizada
1 - Operações medida Quantia R$/uni R$/ha
Roçada Mecanizada ha 1,00 180,00 180,00
Aplicação de herbicida pré-plantio mecanizado ha 1,00 200,00 200,00
Subsolagem/Ripper + fosfatagem h/m 4,00 75,00 500,00
Coveamento manual ha 1,00 80,00 80,00
Planificação ha 1,00 50,00 80,00
Combate a formiga cortadeira ha 1,00 75,00 75,00
Adubação pré-plantio ha 1,00 40,00 40,00
Plantio ha 1,00 400,00 400,00
Adubação de plantio (200g/pé) ha 1,00 382,50 382,50
Aplic.herbicida pré-emergente ha 1,00 220,00 220,00
Replantio ha 1,00 270,00 270,00
Adubação cobertura (200g/pé) ha 1,00 218,77 218,77
Aplic.herbicida pós-emergente ha 2,00 108,00 216,00
Soma (1) 2.482,27
2 - Insumos medida Quantia R$/uni R$/ha
Mudas mil 1,833 450,00 824,85
Formicida - sulfluramida kg 2,0 18,00 36,00
www.florestasparana.pr.gov.br | Fone: (41) 3351.6441 | E-mail: ifpr@florestasparana.pr.gov.br
Rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 5 | Santa Cândida | CEP 82630-900 | Curitiba | Paraná
23
Gel kg 2,0 27,00 54,00
Inseticida / Confidor (pc 30g) gr 80 1,50 120,00
Herbicida Fordor - pré emergtente kg 0,15 1.080,00 162,00
Herbicida Scoult kg 5,0 30,00 150,00
Adubo - fosfato natural (200 kg/ha) sc 4,0 25,00 100,00
Adubo – 6 – 30 – 6 (300 kg/ha) sc 6,0 69,00 414,00
Adubo – 15 – 5 – 30 (270 kg/ha) sc 5,4 81,00 437,40
Soma (2) 2.298,25
3 - Transportes diversos 50,00
Soma (1+2+3) 4.848,02
Recommended