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Drogas de Ação Gastrintestinal
Gastro-esofágico: Motilidade
Secreção de HCl:-> Inibidores da
Secreção
-> Protetores da
Mucosa Úlcera péptica
Outras
K +
Cl -
K +
Cl -
K +
H +
H2
M3
CCK2
EP3
EP3
M?
H+, K+
ATPase
Via dependentede Ca ++
Via dependentede cAMP
+
++
+
++
+
+
Muco
HCO3-
CCK2
M?
GASTRINA
HISTHIST
M1
N
Célula parietal
Célula epitelial superficial
Células ECL
ACh
ACh ACh
ACh
Camada de MucopH 7
Secreção de HCl
Lúmen gástricopH 2
PGE2PGI2
Ácidos graxos
C20
AINH
X
-
1
23
1, 3 – Fibras pós-ganglionares2 – Fibras vagais
H. pylori
K +
H +
Drogas de Ação Gastrintestinal
Controle de Produção de HCl: Gastrite
Úlcera gástrica
Úlcera duodenal
Esofagite de refluxo
Hérnia Hiatal
Endoscopia - Gastrite
Esofagite de Refluxo
Severa
ModeradaLeve
ESOFAGITE
DE
REFLUXO
Hérnia de Hiato
Controle da Secreção Gástrica
Inibidores da Bomba de Prótons: Omeprazol (Losec, Peprazol, Gastrium)
Esoprazol
Lansoprazol (Ogastro, Prazol, Anzoprol)
Rabeprazol (Pariet)
Pantoprazol (Zurcal, Pantocal)
Controle da Secreção Gástrica
Inibidores da Bomba de Prótons: Mais potentes inibidores da secreção de ácido
Inibição da H+, K+ ATPase gástrica
Redução de 80 a 95% da produção de ácido
Eficácia semelhante em doses equivalentes
Pró-farmacos ativados em meio ácido
H2
M3
CCK2
EP3
EP3
M?
Via dependentede Ca ++
Via dependentede cAMP
+
++
++
+
+
Muco
HCO3-
CCK2
M?
GASTRINA
HISTHIST
M1
N
Célula parietal
Célula epitelial superficial
Células ECL
ACh
ACh ACh
ACh
Camada de MucopH 7
Inibição da Secreção de HCl
Lúmen gástricopH 2,5
PGE2PGI2
Ácidos graxos
C20
AINH
X
-
1
23
1, 3 – Fibras pós-ganglionares2 – Fibras vagais
H. pylori
K +
Cl -
K +
Cl -
H +
K +
H+, K+
ATPase+
K +
H +
Inibidores da Bomba de Prótons
Controle da Secreção Gástrica
Inibidores da Bomba de Prótons: Ligação irreversível à proteína da boba de prótons
Ação longa – recuperação depende de nova síntese de proteínas da célula parietal – dose diária
Apresentações devem resistir a ação do suco gástrico para absorção entérica
Apresentações orais e parenterais (Lanzoprazol e Pantoprazol)
Controle da Secreção Gástrica
Inibidores da Bomba de Prótons: Administração em jejum – baixa acidez gástrica
Potencial interação negativa com outros inibidores da secreção gástrica = baixa acidez nos canalículos ácidos de células parietais
Metabolização hepática
Interação no metabolismo de varfarina, diazepan e ciclosporina
Controle da Secreção Gástrica
Antagonistas dos Receptores H2:
Mudança importante no tratamento e na evolução da doença péptica
Redução significativa da necessidade de tratamento cirúrgico
Atualmente perdem espaço para os bloqueadores da bomba de prótons
Controle da Secreção Gástrica
Antagonistas dos Receptores H2:
Cimetidina
Ranitidina
Famotidina
Nizatidina
Controle da Secreção Gástrica
Antagonistas dos Receptores H2: Inibição competitiva com a histamina pelos receptores
H2 na membrana das células parietais
Supressão da secreção ácida em 70%
Apresentações orais e parenterais (venosa e intra-muscular)
Baixa metabolização hepática
Excreção renal com adequação de dose em insuficiência renal
H2
M3
CCK2
EP3
EP3
M?
Via dependentede Ca ++
Via dependentede cAMP
+
++
++
+
+
Muco
HCO3-
CCK2
M?
GASTRINA
HISTHIST
M1
N
Célula parietal
Célula epitelial superficial
Células ECL
ACh
ACh ACh
ACh
Camada de MucopH 7
Inibição da Secreção de HCl
Lúmen gástricopH 2
PGE2PGI2
Ácidos graxos
C20
AINH
X
-
1
23
1, 3 – Fibras pós-ganglionares2 – Fibras vagais
H. pylori
Antagonistas H2 K +
Cl -
K +
Cl -
K +
H +
H+, K+
ATPase+ K +
H +
Controle da Secreção Gástrica
Antagonistas dos Receptores H2: Efeitos colaterais:
Confusão mental, delírio, alucinações, cefaléia, fala arrastada = raros
Uso crônico de cimetidina = redução de ligação de testosterona a receptores = redução espermática e impotência
Inibição de CYP que metaboliza diversas drogas – estradiol, álcool, outras
Controle da Secreção Gástrica
Aumento da Defesa da Mucosa: Misoprostol: atua como as prostaglandinas E2 e I2 reduzindo a
secreção ácida, além de aumentar a secreção de mucina e bicarbonato – efeito abortivo
Sucralfato: polímero sulfatado que forma um polímero viscoço e pegajoso que adere à mucosa gástrica em meio ácido
Antagonistas muscarínicos: efeitos colaterais e baixa eficácia
Antiácidos: uso popular com baixa eficácia – cuidados com preparados com salicilatos (risco de úlcera)
K +
Cl -
K +
Cl -
H +
H2
M3
CCK2
EP3
EP3
M?
H+, K+
ATPase
Via dependentede Ca ++
Via dependentede cAMP
+
++
+
++
+
+
Muco
HCO3-
CCK2
M?
GASTRINA
HISTHIST
M1
N
Célula parietal
Célula epitelial superficial
Células ECL
ACh
ACh ACh
ACh
Camada de MucopH 7
Inibição da Secreção de HCl
Lúmen gástricopH 2
PGE2PGI2
Ácidos graxos
C20
AINH
X
-
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H. pyloriMisoprostol
SucralfatoPirenzepina
K +
Cl -
K +
Cl -
K +
H +
H+, K+
ATPase+
K +
H + Anti-ácidos
H2
M3
CCK2
EP3
EP3
M?
Via dependentede Ca ++
Via dependentede cAMP
+
++
++
+
+
Muco
HCO3-
CCK2
M?
GASTRINA
HISTHIST
M1
N
Célula parietal
Célula epitelial superficial
Células ECL
ACh
ACh ACh
ACh
Camada de MucopH 7
Inibição da Secreção de HCl
Lúmen gástricopH 2
PGE2PGI2
Ácidos graxos
C20
AINH
X
-
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Antagonistas Muscarínicos
H. pylori
K +
Cl -
K +
Cl -
K +
H +
H+, K+
ATPase+
K +
H +
Controle da Úlcera Péptica
Úlcera Péptica: Desequilíbrio entre fatores protetores (bicarbonato,
mucina, prostaglandinas, óxido nítrico, etc...) e fatores agressivos (ácido clorídrico e pepsina)
60% associadas a H. Pylori: diminuição na produção de somatostatina nas células D e redução na inibição de gastrina
AINH relação frequente, independente da via de administração – ação na ciclo-oxigenase 1 (Cox-1) reduzindo a produção de prostaglandinas E2 e I2
Controle da Úlcera Péptica
Úlcera Péptica: Helicobacter pylori: bastonete Gram-negativo
Risco aumentado de úlcera gástrica, úlcera duodenal, gastrite, carcinoma gástrico e linfoma gástrico
Terapia conjunta:Antibióticos combinados (Claritromicina e
Amoxicilina ou Metronidazol – 14 dias)Inibidor da bomba de prótons ou Bloqueador H2
Alternativa: Bismuto + Tetraciclina + Metronidazol + Inibidor bomba prótons ou Bloqueador H2
H2
M3
CCK2
EP3
EP3
M?
Via dependentede Ca ++
Via dependentede cAMP
+
++
++
+
+
Muco
HCO3-
CCK2
M?
GASTRINA
HISTHIST
M1
N
Célula parietal
Célula epitelial superficial
Células ECL
ACh
ACh ACh
ACh
Camada de MucopH 7
Inibição da Secreção de HCl
Lúmen gástricopH 2
PGE2PGI2
Ácidos graxos
C20
AINH
X
-
1
23
1, 3 – Fibras pós-ganglionares2 – Fibras vagais
H. pylori
K +
Cl -
K +
Cl -
K +
H +
H+, K+
ATPase+ K +
H +
BismutoMetronidazolTetraciclina
ClaritromicinaAmoxicilina
Controle da Motilidade Gastrintestinal
Indicações: Acalasia de esôfago
Doença de refluxo e hérnia hiatal
Gastroparesia
Emese e hiperemese gravídicas
Doenças musculares e neuronais de motilidade intestinal
Controles sintomáticos (quimioterapia, cirurgia, etc...)
Controle da Motilidade Gastrintestinal
Drogas: Neostigmina: inibição da acetilcolinesterase
Antagonistas dos receptores de dopamina
Antagonistas dos receptores D2
Moduladores dos receptores de serotonina
Drogas antieméticas específicas
Controle da Motilidade Gastrintestinal
Antagonistas dos receptores de dopamina:
Dopamina: redução da pressão intragástrica e esfíncter inferior esôfago
Metoclopramida: indicação em controle de náuseas e vômitos, incluindo gestantes
Aumento de prolactina
Risco de liberação extra-piramidal
Controle da Motilidade Gastrintestinal
Antagonistas dos receptores D2: Ação semelhante mas específica aos receptores D2
Redução da pressão intragástrica e esfíncter inferior esôfago
Domperidona (Motilium): indicação em controle de náuseas e vômitos
Menores efeitos colaterais por menor penetração da barreira hemato-encefálica: sem risco de liberação extra-piramidal, mas com aumento de prolactina
Controle da Motilidade Gastrintestinal
Moduladores dos receptores de serotonina:
Atuação em receptores 5-HT4: Tegaserode (Zelmac), Cisaprida (Prepulsid)
Estimula motilidade e acelera trânsito esofageano, gástrico, jejuno-ileal e cólon ascendente
Uso comprovado em Síndrome do Cólon Irritável
Uso experimental em gsatroparesia e outras
Risco cardíaco elevado para Cisaprida (banida)
AntieméticosVômito: Fase pré-ejeção: relaxamento gástrico e retroperistalse
Náusea: ação rítmica de músculos respiratórios com contração de músculos abdominais, intercostais e diafragma com a glote fechada, precedendo o vômito
Ejeção: contração vigorosa de musculatura abdominal e relaxamento do esfíncter esofagiano
Fenômenos associados: salivação, tremores e alteração vasomotora
Vômito: Fatores periféricos: gastro-esofageanos
Fatores centrais: centro regulador no mesencéfalo e núcleo do trato solitário do nervo vago
Inter-relação com estruturas corticais e vestibulares
Antieméticos: relação ao receptor envolvido no controle
Superposição de efeitos das drogas
Antieméticos
Antagonistas do receptor 5-HT3: Ondansetrona (Zofran, Nausedron)
Granisetrona (Kytril)
Dolassetrona (Anzemet)
Palonossetrona
Tropissetrona (Navoban)
Antieméticos
Antagonistas do receptor 5-HT3: Potente ação antiemética
Ação central predominante e periférica secundária
Interação persistente com receptores = efeito prolongado
Metabolização hepática importante
Antieméticos
Antagonistas dos receptores de dopamina:
Fenotiazinas: Proclorperazina, Tietilperazina, Clorpromazina (Amplictil)
Ação predominante em receptores D2
Ação antiemética moderada
Baixa eficácia em quimioterapia
Antieméticos
Outras drogas: Dronabinol: derivado canabinóide – mecanismo
desconhecido – uso proibido no Brasil – boa ação em quimioterapia e ação de aumento de apetite
Glicocorticóides: provável ação na redução de prostaglandinas tumorais liberadas na quimioterapia
Benzodiazepínicos: ação indireta nos efeitos antecipatórios das náuseas e vômitos
Aprepiante: controle de vômitos tardios da quimioterapia
Antieméticos
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