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Captação de Biogás para Geração de Energia Captação de Biogás para Geração de Energia a partir de Aterros de Resíduos Sólidosa partir de Aterros de Resíduos Sólidos
José Fernando Thomé JucáJosé Fernando Thomé JucáJosé Fernando Thomé JucáJosé Fernando Thomé Jucá
Grupo de Grupo de Resíduos Sólidos da Resíduos Sólidos da
Universidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de Pernambuco
II Seminário Nacional de Gestão de RSUII Seminário Nacional de Gestão de RSU
29 e 30 de novembro de 200729 e 30 de novembro de 2007
Natal/RNNatal/RN
No último século o Homem tem lançado grandes quantidades de CO na atmosferaquantidades de CO2 na atmosfera
Estima-se em 7 bilhões de toneladas de CO2 por anoEstima se em 7 bilhões de toneladas de CO2 por ano
Radiação Solar RadiaçãoS l
EFEITO ESTUFA
Solar
A di ãA di ã
R di ã
A radiação A radiação solar retida solar retida aquece a aquece a
TerraTerraRadiação
Calor
TerraTerra
Aumento na concentração
Concentração natural
çnatural de gases na
atmosfera
Concentração naturalde gases na atmosfera
A t d 0 5ºC últi 25 (H t l 2001)- Aumento de 0,5ºC nos últimos 25 anos (Hansen et. al. 2001)
- ONU previu incremento de 1,4ºC à 5,8ºC até 2100
Estas mudanças climáticas tem provocado graves conseqüências
F ô d il ã li á i iFenômenos de oscilação climática tornaram-se mais frequentes, mais duráveis e mais intensos
QueimadasContinente AfricanoContinente Africano
CatarinaCatarina
BrasilBrasil
2050 DJF-Temperatura 2050 JJA-Temperatura
2050 MAM-Precipitação 2050 SON-Precipitação
PROTOCOLO DE KYOTOPROTOCOLO DE KYOTO
- Acordo internacional (Lei), firmado por 150 países em Acordo internacional (Lei), firmado por 150 países em 1997, objetivando a redução das emissões na atmosfera.
) A I í i d t i li da) Anexo I: países industrializadosb) Anexo II: países industrializados comprar poluiçãoc) Países em desenvolvimento
- Meta: reduzir em 5,2% as emissões globais de CO2 até 2012
- Condições para entrar em vigor: 1) ratificação de 55 países, e2) pelo menos 55% das emissões de CO2
- Entrada em vigor: Rússia ratificou em 02/2005- Entrada em vigor: Rússia ratificou em 02/2005,EUA e Austrália ainda não ratificaram
GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE)GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE)
Gases GWP • Principais GEE e potencial de aquecimento global
Dióxido de carbono (CO2) 1 Metano (CH4) 21 Óxido nitroso (N2O) 310
Hidrofluorcarbonos (HFC`s) 100 – 3.000 Perfluorcarbonos (PFC`s) 5.000 – 10.000 Hexafluor de enxofre (SF ) 23 900
• Composição da atmosfera:
Hexafluor de enxofre (SF6) 23.900
Gases Concentração (% em volume)Gases Concentração (% em volume)
Nitrogênio (N2) 78,1% Oxigênio (O2) 21,0% Vapor d’água (H O) varia até 4 0%Vapor d água (H2O) varia até 4,0%Argônio (Ar) 0,93% Dióxido de carbono (CO2) aprox. 0,3% N ô i (N ) b i d 0 002%Neônio (Ne) abaixo de 0,002%Hélio (He) 0,0005% Metano (CH4) 0,0002%
PROTOCOLO DE KYOTO E O MDLPROTOCOLO DE KYOTO E O MDL
M i d D l i t Li (MDL)- Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
Instrumento inserido no Protocolo para facilitar que os países p q pdesenvolvidos (Anexo II) cumprissem as metas de redução de emissões.
- Países desenvolvidos financiam projetos (redução da poluição) em países em desenvolvimento.
Desta forma o Brasil pode atuar no âmbito de Kyoto.
Cria as Reduções Certificadas de Emissões (RCE’s) Créditos - Cria as Reduções Certificadas de Emissões (RCE’s) = Créditos de carbono
P it i ã d édit U$5 30/t CO2- Permitem negociação dos créditos = U$5-30/tonCO2e“depende da bolsa/mercado”
PROTOCOLO DE KYOTO E O MDLPROTOCOLO DE KYOTO E O MDL
- O não cumprimento da redução das emissões implica penalidades financeiras:
P i i f (2005 2007) 40 0 /t CO2Primeira fase(2005-2007): 40,0 euros/ton CO2eSegunda fase: 100,0 euros/ton CO2e.
- Mercado/Bolsas para comércio de CO2:
- Chicago Climate Exchange (CCX)- Europe Union’s Emissions Trading Scheme (EU ETS)- Europe Union s Emissions Trading Scheme (EU ETS)- Europe Energy Exchange (EEX)- Energy Exchange Austria (EXAA)
N di P E h- Nordic Power Exchange- Powernext Carbon - França- Mercado Brasileiro de Redução de emissões – MBRE (iniciativa brasileira)- outros.....
Bolsa EuropéiaBolsa Européia
Ministério das Cidades
Ministério do Meio Ambiente
Ranking dos países p/ investidoresRanking dos países p/ investidores
Country Rating Last (20 December 2005) 1 I di A (1 A )
Fevereiro/2006
1.India A- (1,A-) 2.China BBB+ (2,BBB) 3.Brazil BBB (5,BB+) Ranking de
qualificação dos 4.Chile BBB (3,BBB) 5.Mexico BB+ (4,BB+) 6.Korea BB- (6,B+)
qualificação dos países vendedores
de créditos ( , )7.Morocco B+ (8,B) 8.South Africa B (9,B)
“Serve para mostrar a
9.Peru B (7,B+) 10.Argentina B (10,B) 11 Malaysia B (11 B )
capacidade do país em receber/gerir
projetos MDL” 11.Malaysia B (11,B-) 12.Indonesia CCC+ (14,CCC) 13.Vietnam CCC+ (12,CCC+) 14 Th il d CCC (15 CCC)
p j
Fonte: www.pointcarbon.com
14.Thailand CCC (15,CCC) 15.Egypt CCC (13,CCC)
MDL: empresas atuando no BrasilMDL: empresas atuando no Brasil
F t
Setores de atividades / tipo de gases Setores de atividades / tipo de gases -- MDLMDL
SituaçãoSituação das das AtividadesAtividades de de ProjetosProjetosçç jjMDL (MDL (versãoversão 19/09/2007)19/09/2007)
(460)( )
(193)(140)
(175)(193)
(620 milhões)( )
(434 milhões)(187 milhões) (434 milhões)(187 milhões)
Projetos Desenvolvidos no BrasilProjetos Desenvolvidos no Brasil
0105/2006 - Projeto de Gás de Aterro Sanitário de Manaus 0093/2006 - Projeto de Gás de Aterro SIL (PROGAS) 0080/2006 - Projeto de Gás do Aterro Sanitário do Aurá
0027/2005 - Projeto USINAVERDE - Incineração de resíduos sólidos urbanos, com carga de composição similar ao RDF, evitando emissão de metano e promovendo geração deevitando emissão de metano e promovendo geração de eletricidade para autoconsumo
0021/2005 - Projeto São João de Gás de Aterro e Geração de0021/2005 - Projeto São João de Gás de Aterro e Geração de Energia no Brasil
0016/2005 - Projeto de Gás do Aterro Sanitário Anaconda j
0013/2005 - Projeto Bandeirantes de gás de Aterro e Geração de Energia em São Paulo, Brasil
Aterros SanitáriosAterros Sanitários0011/2005 - Projeto de Redução de Emissões de Biogás, Caieiras - Brasil
0010/2005 - Projeto de Recuperação de Gás de Aterro ESTRE - Paulínea(PROGAE)
0006/2005 - Projeto ONYX de Recuperação de Gás de Aterro Tremembé -Brasil
0005/2005 - Projeto de Conversão de Gás de Aterro em Energia no Aterro Lara – Mauá - Brasil
0004/2004 - Projeto de Energia de Gases de Aterro Sanitário da Empresa MARCA
0002/2004 - Projeto Vega Bahia - Projeto de Gás de Aterro de Salvador da Bahia
0001/2004 - Projeto NovaGerar - Projeto de Energia a partir de Gases de Aterro Sanitário
CONTEXTO MDL NO BRASIL (RSUCONTEXTO MDL NO BRASIL (RSU))
Projetos MDL Resíduos submetidos ao MCTProjetos MDL Resíduos submetidos ao MCT
Cidade Estado Início Operação
Quant. resíduos
(Ton/ano)Duração Operação
Capacidade Instalada
(MW)RCE’s Estimadas
Ton CO2e
Caieiras São Paulo 2005 730.000 a
1.460.0007 anos (1ª
etapa) N.I 14.698.336
Mauá São 2005 547 500 7 anos 2005- 1 MW 4.500.000 em 7
anos e Mauá Paulo 2005 547.500 7 anos 2006- 10MW 10.500.000 em 21 anos
Tremembé São Paulo 2003 180.000 10 anos 700.625
Paulínia São Paulo 2006 912.500
1º fase - 7 anos Total -
2 anosN.I
1.487.775 (1ª fase) 2.745.055 (total - 20 anos)
N Ri d Nova Iguaçu
Rio de Janeiro 2003 20 anos 12 MW 14.070.000
Cariacica Espírito Santo 1995 365.000 21 anos 11 MW 4.859.503
Salvador -Aterro
Metropolitano Centro
Bahia 2000 850.000 2004-2020 2004- 8MW 2019-40MW 13.958.155
Aterros de Resíduos SólidosAterros de Resíduos Sólidos
BiodegradaçãoBiodegradaçãoBiodegradaçãoBiodegradação
Aproveitamento EnergéticoAproveitamento EnergéticoAproveitamento EnergéticoAproveitamento EnergéticoGeração de Geração de
chorumechorume e gáse gás
Aproveitamento EnergéticoAproveitamento EnergéticoAproveitamento EnergéticoAproveitamento Energético
Captação e Drenagem Captação e Drenagem Captação e Drenagem Captação e Drenagem Atividade BacterianaAtividade BacterianaAtividade BacterianaAtividade Bacteriana
dos Gasesdos Gasesdos Gasesdos GasesAtividade BacterianaAtividade BacterianaAtividade BacterianaAtividade Bacteriana
APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DO BIOGÁS
APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DO BIOGÁS
Aterro como um “Bioreator”, d j t d t bili
Produção de Metano
e
BIOGÁSBIOGÁS
sendo projetado para estabilizar a fração orgânica de forma rápida, mediante o controle e otimização dos processos microbiológicos P
roduçã
o d
em
3/a
no)
dos processos microbiológicos.
Taxa
de
PM
etan
o(m
TRATAMENTO E APROVEITAMENTO DE GASES TRATAMENTO E APROVEITAMENTO DE GASES TRATAMENTO E APROVEITAMENTO DE GASES TRATAMENTO E APROVEITAMENTO DE GASES
Q i d GQ i d G ••Implantação de Implantação de ••Implantação de Implantação de •Queima de Gases (Transformação de CH4 em CO2)
•Queima de Gases (Transformação de CH4 em CO2)
p a tação dep a tação deplantas para plantas para aproveitamento aproveitamento energético em aterrosenergético em aterros
p a tação dep a tação deplantas para plantas para aproveitamento aproveitamento energético em aterrosenergético em aterrosenergético em aterros energético em aterros de grande portede grande porte. . energético em aterros energético em aterros de grande portede grande porte. . TENDÊNCIATENDÊNCIA
ProjetosProjetos de de FinanciamentoFinanciamento de de CarbonoCarbono
BancosI tid BancosInvestidor
EmpréstimosCapital EmpréstimosCapital
Contratos (municípios, PPA)Promover Desenvolvimento PPA)
$$Sustentável
$$ $$ Produtos prinicipais: $$
Carbon Fund
Carbon Fund Emission Reduction
Produtos prinicipais: Taxa de administração para depósito Ev. Eletricidade,
CarbonCredits
22 22Purchase Agreement
,reciclagem, lixo hospitalar
Ambiental
Social
Sustentabilidade
Definição do Projeto ValidaçãoEstudo de Viabilidade
Registro
Emissão de RCE’s
Comitê Executivo
Implementação
Monitoramento
Emissão RelatórioCertificação Verificação
Base de cálculo para a redução de emissões-Linha de Base
CO2 Emissões
Real, monitorável e ,longo prazoRedução adicional
de emissões deCO2
anosanos
Aterro Canabrava Aterro Canabrava -- BABA
Aterro Sanitário BandeirantesAterro Sanitário Bandeirantes
Recebe: 6500 tf/dia.Área: 1.400.000 m².
Disposto: 35 milhões de toneladas.Altura máxima: 105 m.
Aterro Sanitário Sítio de São João
ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO
VIABILIDADE DO APROVEITAMENTO VIABILIDADE DO APROVEITAMENTO DO BIOGÁS NO ATERRO DA DO BIOGÁS NO ATERRO DA DO BIOGÁS NO ATERRO DA DO BIOGÁS NO ATERRO DA
MURIBECA/PEMURIBECA/PE
Localização do AterroLocalização do Aterro
- Município de Jaboatão à cerca de 15 km do Centro Recife;
- Raio de 3 5 km – presença de vários núcleos habitacionais;Raio de 3,5 km presença de vários núcleos habitacionais;
1998
OBJETIVOS DO ESTUDO
- Monitorar a concentração e pressão do biogás sob cobertura.- Determinar as emissões superficiais de CH ;- Determinar as emissões superficiais de CH4;- Avaliar a retenção do CH4 na cobertura;- Estimar a geração de CH4 e o potencial energético do aterro
CARACTERÍSTICAS DO ATERRO DA MURIBECA:
- Aterro: 9 células;C-8C-7C-6
Layout - Aterro da Muribeca
Aterro: 9 células;C-6
C-4 C-5 - 2.700 ton/dia de resíduos;- Célula: 4 ha e h=25-40 m;
C-2 C-3 C-4
C 1C-9
Administração e balança
Células de lixo
;- Composição: 60% de M.O;- Gases: drenagem superficial*
C-1
100 m
Estação meteorológica e mirante
Vias de acesso - Não existe tratamento* ouaproveitamento energético;
Características específicas Características específicas -- recuperaçãorecuperaçãodo biogásdo biogásdo biogásdo biogás
Inventário dos resíduos Composição do lixo
annual accumulated1994 767,37 767,371995 831 23 1 598 600
Year Amount of waste (ton)Mat.orgânica 60,0%Papeis 15,0%Plásticos 8 0%1995 831,23 1,598,600
1996 939,961 2,538,5611997 1,007,519 3,546,080
Plásticos 8,0%Vidros 2,0%Metais 2,0%Outros 13 0%1998 928,967 4,475,047
1999 892,491 5,367,5382000 959,626 6,327,1642001 924 34 7 251 504
Outros 13,0%
2001 924,34 7,251,5042002 1,006,421 8,257,9252003 985,661 9,243,5862004 948 3 10 192 321
Drenagem dos gases: inexistente
Sistema de cobertura: 2004 948,735 10,192,321
Projeções futuras (vida útil):
Sistema de cobertura:
- 50% lixo descoberto - 50% cobrimento de argila
Taxa de recebimento de lixo(atual 2.700 ton/dia)
50% cobrimento de argila
Mal compactada e elevada permeabilidade
Aterro Controlado da Muribeca Aterro Controlado da Muribeca (2006)(2006)
Aterro Sanitário da MuribecaAterro Sanitário da Muribeca
Aterro da Muribeca erro da Muribeca –– Célula 8 Célula 8 Lixo novo ≅ 1 ano h = 10 m
Lixo antigo, idade > 15 anos
Lixo de idade < 5 anos h = 20 m
h = 10 m
- Espessura da camada de cobertura: 25-90 cm solo argiloso;
- Fortes erosões/surgência de chorume nos taludes;
- Inexistência de sistema de drenagem dos gases;
/ g ;
Coleta de AmostrasColeta de Amostras
LixoLixo -ensaios
anaeróbios
Lixo - ensaios aeróbios Solo de cobertura
Amostras pH Eh Teor Teor Sólidos Tabela 1 - Ensaios na massa de Lixo
de Lixo Umidade (%) Voláteis (%)Furo 01 ( 0-4m ) 8,36 -127,0 41,64 14,38 Furo 01 ( 4-6m ) 8,01 -304,0 34,16 12,33Furo 02 ( 0-5m ) 8,75 -186,2 35,92 12,92
Furo 02 ( 5- 10m) 8,90 -274,2 42,44 10,60 Furo 03 ( 5-10m ) 8,61 -234,9 30,66 9,24, , , ,
Furo 03 ( 11-13m ) 8,59 -612,3 35,77 12,91 Furo 04 ( 0-6m ) 8,69 -254,6 42,15 15,01
Furo 04 ( 6-11m ) 8,61 -264,0 28,44 10,05( ) , , , ,Furo 04 ( 11-16m ) 8,44 - 299,9 44,10 9,41
O teor de umidade, variando entre 20 e 40%, pode servir de indicador que o meio está com condições favoráveis para aindicador que o meio está com condições favoráveis para a degradação da matéria orgânica;
O valor negativo de Eh em todas as amostras indica que oO valor negativo de Eh em todas as amostras indica que olixo encontra-se em decomposição anaeróbia.
Microorganismos Anaeróbios
1,00E+05
1,00E+06
1,00E+07ria
s (N
PM/g
) Microorganismos Aeróbios
1,00E+06
1,00E+07
1,00E+08
ias
Coliformes Totais (NMP/g)Coliformes Termotolerantes (NMP/g)
Não foi detectada a
1,00E+01
1,00E+02
1,00E+03
1,00E+04
1,00E 05
ntag
em d
e B
acté
r
1 00E+02
1,00E+03
1,00E+04
1,00E+05
Con
tage
m d
e B
acté
ri Pseudomonas Aeruginosas (NMP/g)Heterotróficos aerógbios (UFC/g)
Não foi detectada a presença de fungos
1,00E+00
,
FURO 2 FURO 4
Con
Anaeróbiso Totais (NMP/g) Celuloliticos (NMP/g)
Aminolíticos (NMP/g) Proteolíticos (NMP/g)
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
FURO 1 FURO 2 FURO 3 FURO 4
Gráficos – Ensaios Microbiológicos no Chorume•Os ensaios de microorganismos aeróbios, cujo valor máximo foi daordem de 104, mostram que o aterro encontra-se na fase anaeróbia,sendo os maiores valores encontrados no contato solo-lixo;
•Na amostra de chorume observa se um baixo teor das bactérias•Na amostra de chorume observa-se um baixo teor das bactériasanaeróbias totais, possivelmente em função do caráter inibitório dealguns metais (Mn e Fe) que se encontram com elevadas
t õconcentrações.
Instrumentação - Célula 8
Detalhamento da Instrumentação da Célula 8
Sondagens
Sondagem Amostra de Solo e Lixo
Instrumentação – Termopar
Medição de Vazão – Dreno de Gás
Equipamento para medição de vazãoEquipamento para medição de vazão de gás em campo – acoplamento ao DRENO DE GÁS
INSTRUMENTAÇÃO
1) Equipamentos de leitura:
Parâmetro Faixa de medição Faixa de erro do equipamento
CO2 0 – 100% ± 2,0%
Equipamentos
CH4 0 – 100% ± 5,0%
Drager X-am 7000 H2S concentração 0 – 500 ppm ± 5,0%
O 0 – 25% ± 1 0%O2 0 – 25% ± 1,0%
CO 0 – 500 ppm ± 1,0%
vazão 0,016 – 3,0 m3/h ± 3,0%
ã 0 10 0 kP ± 1 0%
Gallus 1000 G1.6
D 477 2 pressão 0 – 10,0 kPa ± 1,0%
Velocidade do ar 0 – 7 m/s ± 3,0%
temperatura -50 a 1.300ºC ± 0,5%Termometer Appa Mt-520
Dwyer 477-2
Dwyer
Medição Direta do Gásç
Flexible tubeCover layer
Compacted soil
PVC (d 20 )able
PVC cap (d=20cm)
Galvanized metal screenGravel (d=2cm)
cm7c
mva
ria5
LFG production
Cap PVC (φ200mm), tela e tubo flexívelflexível
ObservaçãoObservação: procedimento de leitura: procedimento de leitura
a) Medições na placa simultâneas com medição no DMPC
b) Medições na placa: concentração e temperatura interna dos gases e temperatura ambiente (externa);
c) Medições no DMPC: concentração e pressão do biogásc) Medições no DMPC: concentração e pressão do biogás.
Medida da concentração e pressão
Composição biogásConcentração típica da fase metanogênica coerência
com a idade do lixo aterrado (<5 anos);CH4 55,6%CO2 42,2%O2 0 0%
Composição biogás
Pressões existentes abaixo da cobertura = (–)100 à 61 Pa = susceptibilidade condicionantes atmosféricos;
O2 0,0%H2S 61 ppmCO 27 ppm
P-7 Pressões atípicas = 2.500 Pa
P-4
P-5
P-3
P-6P-8Vista ponto P-7
Resultados – Célula 8 – FURO 4
Furo 4Concentração dos Gases (%) 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Concentração dos Gases (%) - Camada de Cobertura FURO 4
0
1
2
3
0 10 20 30 40 50 60 70 0,15
0,3
0,45
0,6
CO2 (%)
CH4 (%)3
4
5
6
7
0,6
0,75
0,9
1,05
1 2ndid
ade
(m) O2 (%)
7
8
9
10
11ade
(m)
CO2 (%)
1,2
1,35
1,5
1,65
Prof
u
12
13
14
15
Prof
undi
d
( )
CH4 (%)
O2 (%)
Temperatura (ºC)
ã á
1,8
1,95
2,1
16
17
18
19
-Medição do Gás em profundidade;
-- Medição do gás a cada 15 cm na camada de cobertura até contato com o
20
21
22
23
Camada impenetrável - restos de construção civil lixo (75 cm)
- Medição de temperatura em profundidade (linha vermelha)
• Emissões superficiais ou fugitivas:
- Extrapolação dos resultados (pontuais) da placa de fluxo ⇒S f 7 K i iSurfer 7 e Kriggiana;
P-7
Emissões de CH4 (g/dia.m2)
- Estimativa de emissão de 570 kg de CH4 por dia (913 m3/dia) ou 208
P-3
P-44 p ( / )
ton anuais;
P 3
P-5 - Alta emissão de CH4 oriunda das péssimas condições geotécnicas da camada e da inexistência da
P-6P-8
da camada e da inexistência da drenagem interna dos gases.
Previsão teórica x medição de campo
Variação na estimativa pode estar relacionada: - Condições de degradação dos resíduos (antigo lixão). - Modelos teóricos foram desenvolvidos e calibrados para aterros de
clima temperado e de países desenvolvidos.
Table 2. LFG utilization for energy production.
Year
LFG generation
LFG heating value*
Installed capacityYear generation
potential (m3/h)value(MJ/m3
capacity (MW)
2006 10,924 20.5 13.0 2008 9 728 20 5 11 62008 9,728 20.5 11.6 2010 7,392 20.5 8.8 2012 5,181 20.5 6.2 2015 3,128 20.5 3.7 ,2019 1,970 20.5 2.4 2026 1,337 20.5 1.6
Obs: *based on CH4 average concentration in LFG (55.6%).
Table 3. Carbon credits - LFG project. Period CERs
(ton)Carbon
credit* (U$)(ton) credit* (U$)
2006-2012 2,677,340 13,386,7022013 2019 932 245 4 661 2232013-2019 932,245 4,661,2232020-2026 489,701 2,448,506
Obs: * considering U$5,0/ton CO2e
A simples investigação conduzida foi bastante útil para pré-p g ç p pavaliar o potencial de recuperação do biogás, estudos
complementares de viabilidade são necessários para definir os parâmetros econômico-financeiros;
As dificuldades existentes para implantação de projetos de
parâmetros econômico financeiros;
As dificuldades existentes para implantação de projetos de recuperação de biogás na Muribeca são naturais de um aterro
originado de um antigo lixão;
Os aspectos qualitativos e quantitativos da geração do biogás indicam potencial energético de 10 -13 MW;indicam potencial energético de 10 13 MW;
E ti ti d d d d U$ 13 ilhõ i i Estimativa de recursos da ordem de U$ 13 milhões nos primeiros 7 anos do projeto (2007-2012).
Grupo de Resíduos Sólidos – GRSUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de Pernambuco
http://www.grs-ufpe.com.brjucah@ufpe.brjucah@ufpe.br
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