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Lei Orgnica do MP-PB (Todos os cargos)Teoria e exerccios comentados
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AULA 00: Apresentao. Cronograma. Lei
Orgnica do Ministrio Pblico do Estado da
Paraba (introduo).
Observao importante: este curso protegido por direitos
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera,
atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d
outras providncias.
Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei eprejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o
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SUMRIO PGINA1. Apresentao 12. Cronograma 3
3. Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Estado daParaba (introduo). 4
4. Resumo do Concurseiro 145. Questes comentadas 156. Questes sem comentrios 22
1. APRESENTAO
Ol, amigo concurseiro! O edital do Ministrio Pblico doEstado da Paraba foi publicado em 29 de abril de 2015, e de repente o
tempo at a prova parece curto, no verdade?
Meu nome Paulo Guimares, e estarei junto com voc na
sua jornada rumo aprovao. Vamos estudar em detalhes o contedo
relacionado Lei Orgnica do MPPB, teremos questes comentadas e
trataremos desses temas de forma exaustiva.
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A banca organizadora do nosso concurso a Fundao Carlos
Chagas (FCC). Darei nfase na FCC quando procurar questes de
concursos anteriores para resolver, mas por no ter tantas questes
assim disponveis, utilizarei tambm questes de outras bancas, e emalguns momentos talvez seja necessrio que eu crie minhas prprias
questes.
Antes de colocarmos a mo na massa, permitam-me uma
pequena apresentao. Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela
Universidade Federal de Pernambuco. Minha vida de concurseiro comeou
ainda antes da vida acadmica, quando concorri e fui aprovado para uma
vaga no Colgio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do
Brasil, e cruzei os dedos para no ser convocado antes de fazer
aniversrio. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturrio, caixa
executivo e assistente em diversas reas do BB, incluindo atendimento a
governo e comrcio exterior. Fui tambm aprovado no concurso da Caixa
Econmica Federal em 2004, mas no cheguei a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no
cargo de tcnico do Banco Central, e l trabalhei no Departamento de
Liquidaes Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monetrio Nacional.
Em 2012, tive o privilgio de ser aprovado no concurso para o
cargo de Analista de Finanas e Controle da Controladoria-Geral da Unio,
em 2 lugar na rea de Preveno da Corrupo e Ouvidoria. Atualmente,
desempenho minhas funes na Ouvidoria-Geral da Unio, que um dos
rgos componentes da CGU.
Sua opo por preparar-se com o Estratgia Concursos , sem
dvida, a melhor escolha em termos de qualidade do material
apresentado e de comprometimento dos professores.
Seu nico verdadeiro inimigo na preparao para o concurso
ser a banca organizadora, e neste caso estamos falando da FCC. Isso
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um desafio, pois, apesar de as provas da banca no costumarem ser
difceis, voc tem pouco tempo para estudar muito contedo.
De qualquer forma, se pecarmos, ser pelo excesso. Pretendo
exaurir a anlise terica dos temas e resolver diversas questes sobre oassunto da sua prova.
Garanto que todos os meus esforos sero concentrados na
tarefa de obter a SUAaprovao. Esse comprometimento, tanto da minha
parte quanto da sua, resultar, sem dvida, numa preparao
consistente, que vai permitir que voc esteja pronto no dia da prova, e
tenha motivos para comemorar quando o resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece umsonho distante, mas, acredite em mim, se voc se esforar ao mximo,
ser apenas uma questo de tempo. E digo mais, quando voc for
aprovado, ficar surpreso em como foi mais rpido do que voc
imaginava.
2. CRONOGRAMA
Nosso cronograma nos permitir cobrir todo o contedo,
enfatizando sempre os aspectos mais importantes e pontuando as
possibilidades de cobrana por parte da banca.
Aula 00 Apresentao. Cronograma. Lei Orgnica do Ministrio Pblico
do Estado da Paraba (introduo).
Aula 01
14/5/2015
Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Estado da Paraba
Parte 1
Aula 02
21/5/2015
Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Estado da Paraba
Parte 2
Aula 03
2/6/2015
Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Estado da Paraba
Parte 3
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Aula 04
9/6/2015
Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Estado da Paraba
Parte 4
Aula 05
16/6/2015
Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Estado da Paraba
Parte 5
Aula 06
23/6/2015
Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Estado da Paraba
Parte 6
Aula 07
30/6/2015
Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Estado da Paraba
Parte 7
Encerrada a apresentao, vamos matria. Lembro a vocque essa aula demonstrativa serve para mostrar como o curso funcionar,
mas isso no quer dizer que a matria explorada nas pginas a seguir no
seja importante ou no faa parte do programa.
Analise o material com carinho, faa seus esquemas de
memorizao e prepare-se para a reviso final. Se voc seguir esta
frmula, o curso ser o suficiente para que voc atinja um excelente
resultado. Espero que voc e goste e opte por se preparar conosco.
Agora vamos o que interessa. Mos obra!
3. LEI ORGNICA DO MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DA
PARABA (INTRODUO)
3.1. Lei Orgnica Introduo
O Ministrio Pblico uma instituio permanente e
autnoma, prevista na Constituio de 1988 com atribuies especficas
relacionadas defesa da ordem jurdica, do regime democrtico e dos
interesses sociais e individuais indisponveis.
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O Ministrio Pblico uma instituio s, mas a prpria
Constituio, no intuito de facilitar sua atuao, criou os diferentes ramos
do MP, na forma do art. 128.
CF/88, Art. 128. O Ministrio Pblico abrange:
I- o Ministrio Pblico da Unio, que compreende:
a) o Ministrio Pblico Federal;
b) o Ministrio Pblico do Trabalho;
c) o Ministrio Pblico Militar;
d) o Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios;
II- os Ministrios Pblicos dos Estados.
Perceba que existe o Ministrio Pblico da Unio, que se
subdivide em quatro ramos, conforme o inciso I, e, alm do MPU, cada
Estado conta com seu Ministrio Pblico. O MPU atua junto Justia
Federal ou aos seus ramos especializados: Justia Militar, Justia do
Trabalho e Justia Eleitoral.
Alm desses ramos, h ainda o Ministrio Pblico do Distrito
Federal e Territrios, que, apesar de na prtica atuar como se fosse um
Ministrio Pblico Estadual, faz parte do MPU.
O Ministrio Pblico Estadual atua junto Justia Estadual. Os
membros do Ministrio Pblico que atuam no Primeiro Grau de Jurisdio
(Varas e Juizados) so chamados de Promotores de Justia, enquanto
aqueles que atuam no Segundo Grau (Tribunal de Justia) so chamados
de Procuradores de Justia.
O diagrama abaixo mostra a estrutura do Ministrio Pblico,
para facilitar seu entendimento.
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Agora que voc j compreendeu, em linhas gerais, o que oMinistrio Pblico do Estado da Paraba, vamos entender o que a Lei
Orgnica.
Trata-se de uma lei estadual (Lei Complementar n 97, de 22
de dezembro de 2010), que trata da organizao do MPPB. Ela traz
detalhes sobre a estrutura do rgo e sobre o trabalho por ele
desempenhado, e por isso mesmo termina sendo uma lei extensa. A est
o nosso desafio, no mesmo!?
Diversos concursos tm cobrado em seus contedos
programticos contedos diretamente relacionado a leis, decretos,
regimentos, portarias, resolues, e outras normas. Para estudar esses
contedos da maneira mais eficaz, gostaria de fazer algumas
consideraes e dar a voc algumas dicas.
Antes de tudo, preciso que voc saiba que o grau de
criatividade dos elaboradores das questes inversamente proporcional
ao grau de especificidade dessas normas. O que quero dizer com isso
quanto mais conhecidas e discutidas so as normas, mais criativos so os
examinadores na hora de elaborar questes.
Posso dar como exemplo para voc a Lei de Responsabilidade
Fiscal (Lei Complementar n 101/2000). Mesmo que voc nunca tenha
estudado o assunto, certamente j deve ter ouvido falar a respeito dessa
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lei na faculdade ou pela imprensa, no mesmo? Ela uma lei muito
celebrada e discutida: h diversos livros sobre ela, assim como vrios
julgados de tribunais.
Por essa razo, na hora de elaborar questes sobre a Lei deResponsabilidade Fiscal, o examinador tem condies de utilizar outros
subsdios alm do que est escrito na prpria lei. Ele pode buscar, por
exemplo, posicionamentos que o STF ou STJ tm adotado, alm de
trabalhos de autores consagrados.
Por outro lado, quando a norma mais especfica e menos
conhecida, o examinador no tem condies de ser muito criativo. o
caso dos Regimentos Internos, Resolues e Portarias. So normasaplicveis apenas no mbito daquele rgo ou entidade, e por isso
muito difcil que haja muitas discusses sobre os seus dispositivos.
Expliquei tudo isso apenas para deixar claro para voc o
seguinte: questes de Lei Orgnica so quase sempre retiradas
literalmente do texto da norma, ainda mais quando elaboradas pela FCC!
Com isso, chegamos a duas concluses, uma positiva e uma
negativa. A positiva que as questes no sero difceis, e para
respond-las corretamente no precisamos ter grande conhecimento das
matrias jurdicas envolvidas. A negativa que o esforo de memorizao
maior.
Nosso mtodo ento ser basicamente o seguinte: ao longo
das aulas, vou reproduzir os principais dispositivos do Regimento. Isso
importante para que voc se familiarize com a letra fria da norma, mas
tambm incluirei explicaes e comentrios, de forma a tornar a
memorizao mais fcil para voc.
A partir do momento em que voc efetivamente compreende
o que est escrito, torna-se MUITO mais fcil relembrar na hora da
questo, e voc no precisar fazer um grande esforo para recuperar a
informao no momento necessrio.
Alm disso, por meio das minhas explicaes voc conseguir
ter uma compreenso sistmica da Lei Orgnica, pois compreenderemos
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como o Ministrio Pblico funciona e qual a lgica envolvida nos
processos, na sua organizao, na distribuio de competncias, etc. Isso
tambm facilitar muito a sua vida na hora de relembrar essas
informaes, ok?
Agora vamos entrar no texto da Lei Orgnica, analisando seus
primeiros dispositivos!
3.2. Das Disposies Gerais
Art. 1 O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem
jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e individuais
indisponveis.
Pargrafo nico. So princpios institucionais do Ministrio Pblico a
unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional.
Este dispositivo praticamente a reproduo do que est na
Constituio Federal de 1988. Lembre-se de que o Ministrio Pblico um
s (um dos princpios trazidos pelo pargrafo nico a indivisibilidade!), e
que essasespecializaes que constam na Constituio servem apenas
para viabilizar e otimizar o exerccio dessas atribuies.
O trabalho dos Ministrios Pblicos Estaduais certamente
mais complexo e diversificado quando comparado com os ramos que
compem o MPU. Digo isso porque a competncia dos Estados neste caso
residual, significando que tudo aquilo que no se relaciona diretamente
com as competncias especficas dos demais ramos cai na vala comum
do MP dos Estados.
Dentre os princpios do pargrafo nico, chamo sua ateno
para a independncia funcional, por meio da qual se assegura que os
Promotores de Justia e Procuradores de Justia ajam de acordo com a lei
e sua conscincia, no ficando presos a relaes hierrquicas.
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A Constituio de 1988 confere ao Ministrio Pblico
autonomia funcional, administrativa e financeira, e determina que esse
rgo no deve compor nenhum dos trs Poderes da Repblica. Na
prtica, isso significa que a atuao do Ministrio Pblico no deve sofrerinterferncia de outras autoridades pblicas, e por isso, alm da
autonomia funcional, h a autonomia administrativa e financeira, pois, se
no fosse assim, o Ministrio Pblico poderia ter seus recursos
restringidos por atos de outros Poderes.
As atribuies descritas na Lei Orgnica nada mais so do que
desdobramentos dessa autonomia. O Ministrio Pblico pratica seus
prprios atos de gesto (incisos I, IX e X). O concurso pblico do MPPB,por exemplo, foi convocado pelo prprio MPPB, sem a necessidade de
qualquer autorizao de outros rgos. Da mesma forma, quando voc
for aprovado () voc ser nomeado e empossado pelo prprio MPPB, e
no pelo Presidente do Tribunal de Justia ou pelo Governador (inciso
VII).
Atos relacionados gesto de pessoas do Ministrio Pblico
tambm so praticados por ele prprio (incisos II, VII e VIII), mas aqui
voc precisa tomar cuidado, pois h algumas questes que s podem ser
resolvidas por meio de lei, a exemplo da criao e extino de cargos
pblicos e a remunerao de servidores. De toda forma, esses projetos de
lei sero elaborados pelo prprio MPPB e por ele remetidos Assembleia
Legislativa do Estado da Paraba (incisos V e VI).
O MPPB tambm adquire seus prprios bens e contrata seus
prprios servios (inciso IV). Isso significa que a conduo de processos
licitatrios, a formalizao de contratos administrativos e seu respectivo
acompanhamento tambm so realizados pelo Ministrio Pblico sem
nenhuma interferncia.
Por fim, o MPPB tambm competente para elaborar seus
prprios regimentos internos. Esses regimentos so normas que, com
base na Constituio Federal, na Constituio do Estado e na Lei
Orgnica, detalham os procedimentos e a estrutura do Ministrio Pblico.
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Fique muito atento ao contedo do pargrafo nico do art. 2,
pois ele tem cara de questo de prova.
Pargrafo nico. As decises do Ministrio Pblico, fundadas emsua autonomia funcional, administrativa e financeira, obedecidas as
formalidades legais, tm eficcia plena e executoriedade imediata.
Isso significa basicamente que os atos praticados pelo
Ministrio Pblico, no que se refere s suas funes, sua administrao
e s suas finanas, no precisam ser confirmados por ningum.
A banca pode tentar enganar voc dizendo, por exemplo, que
alguns desses atos precisam de uma confirmao por parte da Assembleia
Legislativa ou do Governador do Estado. Cuidado aqui, ok?
As decises do Ministrio Pblico, fundadas em suaautonomia funcional, administrativa e financeira, obedecidas as
formalidades legais, tm eficcia plena e executoriedade imediata.
Art. 3 O Ministrio Pblico elaborar a sua proposta oramentria
dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Oramentrias,
encaminhando-a diretamente ao Governador do Estado, que a submeter
ao Poder Legislativo.
A sistemtica de funcionamento dos oramentos pblicos
uma matria bastante interessante. O oramento uma lei, aprovada
todos os anos, que descreve as receitas esperadas e as despesas que
podero ser executadas durante o ano seguinte.
Antes da aprovao do oramento, porm, h uma outra lei,
chamada Lei de Diretrizes Oramentrias, que tambm anual e trazregras gerais a respeito da elaborao do oramento.
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tcnico responsvel por auxiliar a Assembleia Legislativo no exerccio do
controle externo o Tribunal de Contas do Estado.
Alm do controle externo, o Ministrio Pblico deve ter
tambm seu prprio sistema de controle interno, que ser responsvelpela verificao da legalidade, legitimidade e economicidade das
despesas.
Art. 4 O Ministrio Pblico instalar as Promotorias de Justia em
prdios sob sua administrao.
Parte importante da autonomia do Ministrio Pblico est
relacionada administrao de espaos fsicos onde suas atividades
sejam desenvolvidas. Pode parecer menos importante, mas ter espaos
reservados garante que no haver pessoas estranhas bisbilhotando o
trabalho dos promotores e procuradores.
Alm dos prdios do prprio MPPB, comum que haja salas
destinadas aos promotores e procuradores em outros prdios pblicos,
como os fruns e tribunais. Essas salas devero ser privativas, condignas
e permanentes.
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4. RESUMO DO CONCURSEIRO
As decises do Ministrio Pblico, fundadas em suaautonomia funcional, administrativa e financeira, obedecidas as
formalidades legais, tm eficcia plena e executoriedade imediata.
O Ministrio Pblico do Estado da Paraba responsvel por
elaborar sua prpria proposta oramentriae envi-lo ao Governador
do Estado, que o responsvel por consolidar as propostas de todos os
Poderes e encaminh-las Assembleia Legislativa.
Estamos comeando os trabalhos...! Agora resolva as
questes, e, se tiver alguma dvida, estou disposio.
Grande abrao!
Paulo Guimares
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/pauloguimaraesfilho
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5. QUESTES COMENTADAS
1. MPE-SE Analista 2013 FCC (adaptada). Nos termos da Lei
Orgnica do Ministrio Pblico do Estado da Paraba - Lei Complementarno 97/2010 - o Ministrio Pblico instituio permanente, essencial
funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa
a) da sociedade, da probidade administrativa, dos incapazes e dos
interesses indisponveis.
b) da ordem jurdica e social, da repblica e dos interesses coletivos e
individuais indisponveis.c) do regime democrtico, da federao e dos interesses difusos e
coletivos.
d) da tutela dos interesses difusos, coletivos e individuais homogneos.
e) da ordem jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e
individuais indisponveis.
COMENTRIOS: Cpia fiel do art. 1 da Lei Orgnica, no mesmo?
Art. 1 O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial
funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem
jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e individuais
indisponveis.
GABARITO: E
2. MPE-MA Promotor de Justia 2014 MPE-MA (adaptada). O
Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do
regime democrtico e dos interesses sociais e individuais indisponveis,
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sendo que seus princpios institucionais so a unidade, a indivisibilidade, a
independncia funcional e a vitaliciedade de seus membros.
COMENTRIOS: A vitaliciedade dos membros do MP uma garantia aeles conferida pela Constituio, mas os princpios institucionais do MP
so a unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional.
GABARITO: E
3. MPE-RJ Analista Administrativo 2007 NCE-UFRJ(adaptada). Sobre a autonomia financeira do Ministrio Pblico do
Estado da Paraba, correto afirmar que:
a) em sua proposta oramentria, deve obedecer os limites estabelecidos
no plano plurianual;
b) caso o Ministrio Pblico no apresente sua proposta oramentria
dentro do prazo estabelecido na lei, ser considerada a proposta do
Tribunal de Justia;
c) s permitido ao Poder Legislativo pronunciar-se sobre a proposta
oramentria do Ministrio Pblico, sendo vedado ao Poder Executivo
exercer qualquer forma de controle;
d) em hiptese alguma permitido ao Ministrio Pblico, durante a
execuo oramentria do exerccio, realizar despesas ou assumir
obrigaes que extrapolem os limites estabelecidos em lei;
e) os recursos prprios, no originrios do Tesouro Estadual, sero
utilizados em programas vinculados s finalidades da instituio, vedada
outra destinao.
COMENTRIOS: A alternativa A est incorreta porque os limites
mencionados pela lei so os da lei de diretrizes oramentrias, e no do
plano plurianual. A alternativa B est incorreta porque se a proposta no
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for apresentada no prazo previsto, o Poder Executivo considerar os
valores aprovados na lei oramentria vigente. A alternativa C est
incorreta porque o Poder Executivo pode proceder aos ajustes necessrios
para fins de consolidao da proposta oramentria anual, caso aproposta oramentria seja encaminhada em desacordo com os limites
estipulados pela Lei Orgnica. A alternativa D est incorreta porque pode
haver despesas imprevistas, desde que sejam previamente autorizadas,
mediante a abertura de crditos suplementares ou especiais.
GABARITO: E
4. MPE-MS Analista 2013 FGV (adaptada). A Lei Orgnica do
Ministrio Pblico do Estado da Paraba dispe sobre normas para a
organizao do Ministrio Pblico.
Em referncia autonomia funcional, administrativa e financeira, cabe
ao Ministrio Pblico
a) manter ilibada conduta pblica e particular.
b) prestar informaes solicitadas pelos rgos da instituio.
c) obedecer aos prazos processuais.
d) propor ao Poder Legislativo a criao e a extino de cargos, bem
como a fixao e o reajuste dos vencimentos de seus membros.
e) tratar com urbanidade as partes, testemunhas, funcionrios e
auxiliares da Justia.
COMENTRIOS: A nica alternativa que se enquadra nos incisos do
art. 2 da Lei Orgnica a letra D. As demais tratam de atribuies dos
membros do Ministrio Pblico, e no da instituio.
GABARITO: D
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servios auxiliares, bem como a fixao e o reajuste dos vencimentos e
vantagens dos seus membros e de seus servidores.
COMENTRIOS: A criao e extino de cargos e servios auxiliares,bem como a fixao de remunerao de servidores so temas que
somente podem ser tratados por meio de lei. Por essa razo, ainda que o
MPPB no possa decidir unilateralmente, ele tem autonomia para propor
projetos de lei sobre esses temas ao Poder Legislativo.
GABARITO: C
8. MPE-GO Promotor de Justia 2012 MPE-GO (adaptada). As
decises do Ministrio Pblico fundadas em sua autonomia funcional,
administrativa e financeira, obedecidas as formalidades legais, tm
eficcia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competncia
constitucional dos Poderes Judicirio e Legislativo.
COMENTRIOS: A assertiva a reproduo quase literal do pargrafo
nico do art. 2, que apenas no menciona a ressalva competncia
constitucional dos Poderes Judicirio e Legislativo, mas nem precisa, no
mesmo?
GABARITO: C
9. MPE-GO Promotor de Justia 2012 MPE-GO (adaptada). Os
recursos correspondentes s suas dotaes oramentrias prprias e
globais, compreendidos os crditos suplementares e especiais, sero
entregues ao Ministrio Pblico entregues at o dia vinte de cada ms,
sem vinculao a qualquer tipo de despesa.
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COMENTRIOS:Vamos relembrar o teor do 4 do art. 3.
4 Os recursos correspondentes s suas dotaes oramentrias
prprias e globais, compreendidos os crditos suplementares e especiais,ser-lhe-o entregues at o dia 20 de cada ms, em duodcimos, sem
vinculao a qualquer tipo de despesa.
GABARITO: C
10. MPE-SE Analista 2009 FCC (adaptada). So princpios
institucionais do Ministrio Pblico a unidade, a indivisibilidade e a
independncia funcional.
COMENTRIOS:Agora temos a reproduo literal do pargrafo nico do
art. 1. Corretssimo, no mesmo!?
GABARITO: C
11. MPE-SE Analista 2009 FCC (adaptada). As decises do
Ministrio Pblico fundadas em sua autonomia funcional, administrativa
e financeira, obedecidas as formalidades legais, tm eficcia plena e
executoriedade imediata, no se sujeitando o Ministrio Pblico
competncia dos Tribunais de Contas.
COMENTRIOS: As decises do Ministrio Pblico, fundadas em sua
autonomia funcional, administrativa e financeira, obedecidas as
formalidades legais, tm eficcia plena e executoriedade imediata. Isso
significa que esses atos no precisam ser submetidos a ningum para que
sejam considerados vlidos, mas tambm no quer dizer que o MinistrioPblico no ser fiscalizados. Como voc j sabe, o controle externo, que
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uma atividade do Poder Legislativo, na qual o Tribunal de Contas atua
como rgo auxiliar, alcana todos os Poderes e tambm o Ministrio
Pblico.
GABARITO: E
12. MPE-RS Agente Administrativo 2013 MPE-RS (adaptada).
Ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional, administrativa e
financeira, cabendo-lhe elaborar seus regimentos internos.
COMENTRIOS: Uma das atribuies previstas no art. 2 da Lei
Orgnica justamente a elaborao de Regimentos Internos, no
mesmo?
GABARITO: C
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6. QUESTES SEM COMENTRIOS
1. MPE-SE Analista 2013 FCC (adaptada). Nos termos da Lei
Orgnica do Ministrio Pblico do Estado da Paraba - Lei Complementarno 97/2010 - o Ministrio Pblico instituio permanente, essencial
funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa
a) da sociedade, da probidade administrativa, dos incapazes e dos
interesses indisponveis.
b) da ordem jurdica e social, da repblica e dos interesses coletivos e
individuais indisponveis.c) do regime democrtico, da federao e dos interesses difusos e
coletivos.
d) da tutela dos interesses difusos, coletivos e individuais homogneos.
e) da ordem jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e
individuais indisponveis.
2. MPE-MA Promotor de Justia 2014 MPE-MA (adaptada). O
Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do
regime democrtico e dos interesses sociais e individuais indisponveis,
sendo que seus princpios institucionais so a unidade, a indivisibilidade, a
independncia funcional e a vitaliciedade de seus membros.
3. MPE-RJ Analista Administrativo 2007 NCE-UFRJ
(adaptada). Sobre a autonomia financeira do Ministrio Pblico do
Estado da Paraba, correto afirmar que:
a) em sua proposta oramentria, deve obedecer os limites estabelecidos
no plano plurianual;
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b) caso o Ministrio Pblico no apresente sua proposta oramentria
dentro do prazo estabelecido na lei, ser considerada a proposta do
Tribunal de Justia;
c) s permitido ao Poder Legislativo pronunciar-se sobre a propostaoramentria do Ministrio Pblico, sendo vedado ao Poder Executivo
exercer qualquer forma de controle;
d) em hiptese alguma permitido ao Ministrio Pblico, durante a
execuo oramentria do exerccio, realizar despesas ou assumir
obrigaes que extrapolem os limites estabelecidos em lei;
e) os recursos prprios, no originrios do Tesouro Estadual, sero
utilizados em programas vinculados s finalidades da instituio, vedadaoutra destinao.
4. MPE-MS Analista 2013 FGV (adaptada). A Lei Orgnica do
Ministrio Pblico do Estado da Paraba dispe sobre normas para a
organizao do Ministrio Pblico.
Em referncia autonomia funcional, administrativa e financeira, cabe
ao Ministrio Pblico
a) manter ilibada conduta pblica e particular.
b) prestar informaes solicitadas pelos rgos da instituio.
c) obedecer aos prazos processuais.
d) propor ao Poder Legislativo a criao e a extino de cargos, bem
como a fixao e o reajuste dos vencimentos de seus membros.
e) tratar com urbanidade as partes, testemunhas, funcionrios e
auxiliares da Justia.
5. MPE-PI Tcnico 2012 Cespe (adaptada). A Lei Orgnica
insere o Ministrio Pblico (MP) na estrutura do Poder Judicirio, por
ser este essencial funo jurisdicional do Estado, assegurando-lhe a
autonomia funcional, administrativa, financeira e, em especial, a
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competncia para editar atos de aposentadoria, exonerao e outros
que importem em vacncia de cargos e carreiras e dos servios
auxiliares.
6. MPE-PI Analista 2012 Cespe (adaptada). A Lei Orgnica
assegura ao MP autonomia funcional, administrativa e financeira,
inclusive para editar atos de aposentadoria, exonerao e outros que
importem em vacncia de cargos e carreira e dos servios auxiliares,
cuja eficcia depende da aprovao prvia do Poder Judicirio e do
tribunal de contas do estado.
7. MPE-GO Promotor de Justia 2012 MPE-GO (adaptada). Ao
Ministrio Pblico, organizado em carreira, assegurada autonomia
funcional, administrativa e financeira, cabendo-lhe, especialmente propor
ao Poder Legislativo a criao e a extino de seus cargos e de seus
servios auxiliares, bem como a fixao e o reajuste dos vencimentos e
vantagens dos seus membros e de seus servidores.
8. MPE-GO Promotor de Justia 2012 MPE-GO (adaptada). As
decises do Ministrio Pblico fundadas em sua autonomia funcional,
administrativa e financeira, obedecidas as formalidades legais, tm
eficcia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competncia
constitucional dos Poderes Judicirio e Legislativo.
9. MPE-GO Promotor de Justia 2012 MPE-GO (adaptada). Os
recursos correspondentes s suas dotaes oramentrias prprias e
globais, compreendidos os crditos suplementares e especiais, sero
entregues ao Ministrio Pblico entregues at o dia vinte de cada ms,
sem vinculao a qualquer tipo de despesa.
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institucionais do Ministrio Pblico a unidade, a indivisibilidade e a
independncia funcional.
11. MPE-SE Analista 2009 FCC (adaptada). As decises do
Ministrio Pblico fundadas em sua autonomia funcional, administrativa
e financeira, obedecidas as formalidades legais, tm eficcia plena e
executoriedade imediata, no se sujeitando o Ministrio Pblico
competncia dos Tribunais de Contas.
12. MPE-RS Agente Administrativo 2013 MPE-RS (adaptada).Ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional, administrativa e
financeira, cabendo-lhe elaborar seus regimentos internos.
GABARITO
1. E 7. C
2. E 8. C
3. E 9. C
4. D 10. C
5. E 11. E
6. E 12. C
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