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Na edição passada, Metrópole, que era bimestral, se tornou mensal. Um desafio em dobro para toda a equipe, mas uma necessidade dos tempos em que vivemos. Agora chega a suas “mãos” e olhos a “primeira” sequência mensal e esperamos que você curta. Como maio é um mês especial para as mães, o nosso editorial de moda as homenageia, num ensaio alegre, mostrando várias tendências para o outono/inverno, com muito verde, em uma paisagem em completa integração com a natureza. Aproveite bem o conteúdo, se informe e se emocione com a gente, com tantas histórias marcantes. Boa leitura!
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MODA
AS MÃESDA ESTAÇÃO OUTONO / INVERNO
Nº16 | MAIO - 2013 | R$ 12,90www.metropolerev i s ta .com.br
METRÓPOLE, AGORA MENSAL
ESPORTESkatePositive Vibrations
BEM-ESTAR E SAÚDEVegetarianismoOpção de vidasaudável
GENTETião GaldinoUma vida pelo Karatê
EM FOCO15 anos deGabriela Fiorese
A maior alegria de uma mãe é poder
Uma homenagem a todas as mães que fazem parte da nossa história.
44 3523-5068 44 3016-4068
compartilhar a felicidade com os lhos.
V8 C
omun
icaç
ão
65 Dermatologia Drª Mônica Fernandes Ribeiro
68 Psicologia Érica Crepaldi
70 Entrevista Dr. Rogério Capobianco
72 Otorrinolaringologia Dr. Eli Martinelli
73 Spot Judô: do Japão a Campo Mourão
76 Spot Momentos únicos, vídeos inesquecíveis
78 Metrodecor Raíssa Schebeleski
79 Spot Fotógrafo de família: um amigo para as ocasiões especiais
80 Em Foco 15 anos de Gabriela Fiorese
86 Crônica Osvaldo Broza
88 Backstage
12 Expediente
14 Editorial
16 Gente Uma vida pelo Karatê
22 Editorial de Moda As Mães da Estação: Outono / Inverno
30 Spot Detalhes Festas
34 Metrobytes Claudio Resende
39 Spot Em junho, acelere sua conversação em Inglês com Kelly Fontoura
40 Pet Instagram bom pra cachorro
41 Seu Direito Maycon Galan
42 Dicas Culturais
44 Música Zumbi Blues
48 Esporte Skate: Positive Vibrations
52 Cultura Dó, Ré, Mi, Faz Tudo! Talentosos notáveis da APAE 54 Internacional Luz, Câmera, Aloha!
58 Spot Matemática online onde e quando quiser
59 Na Web Rodrigo Slompo
60 Customização Saia do jeans e vá ao burgundy
61 Bem-Estar e Saúde Capa
62 Destaque Vegetarianismo: opção de vida saudável
5
16
61
4
22
ÍNDICE
Av. Manoel Mendes de Camargo, 1547 | Campo Mourão
(44) 3523-3311
ANIME, MOMI, PACO, AUTHORIA
Editoria / Fotografia / Direção de Criação - FERNANDO NUNES
Redator-Chefe / Editoria - RENATO J. LOPES
Jornalista - REGINA LOPES
Jornalista - GRACIELI POLAK
Diretor de Arte / Design Gráfico - DANILO GABRIEL
Design Gráfico - JOÃO PAULO BENASSI
Design Gráfico / Vídeo Produção - JULIANA PIZI
Atendimento / Mídia - TÁSSIA SCHEFFER
Comercial - SANDRA GUEDES
Administração - CELIA GUEDES
Auxiliar Administrativo - TATIANE REGEL
Produção - SILVIO VILCZAK
Produção de Moda - DANIELI VEIGA
Produção de Moda - JOSEANE LARISSA
Revisão - CLAUDIO LUIS RESENDE
Desenvolvedor WEB - RODRIGO SLOMPO
Gerente de Conteúdo WEB - HALINE MOREIRA
Estagiária - Redação - DESIRÉE GEORGIA
Colaboradores desta ediçãoMichelly Fushiki
Sheila Fushiki FerriRaíssa Schebeleski
Maycon GalanOsvaldo BrozaÉrica Crepaldi
Shimizu
A Revista Metrópole é uma publicação da V8 Comunicação / Design Gráfico / Editora. Rua das Magnólias, 100 - Jardim Araucária Campo Mourão - Paraná - www.v8.art.br - v8@v8.art.br Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem autorização prévia. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus idealizadores.
www.metropolerevista.com.brRevista Metrópole - 44 3523-0108 metropole@metropolerevista.com.br
FERNANDO CELIA DANILO JULIANA RENATO
JOÃO SANDRA CLÁUDIO TATIANE
HALINE RODRIGO SILVIO
TÁSSIA
JOSEANE
DANIELI
44.3017 0707 l 44.9714 2280Av. Manoel Mendes de Camargo, 1680 - Campo Mourão - PR
EDITORIAL
Quantidade de exemplares: 12
Parcele no boleto em: 4 x R$ 38,70
Preço da assinatura à vista: R$ 140,00
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tatiane@v8.art.br
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R$ ,9012+ metrópole no
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M E T R Ó P O L E
DESAFIOS EM DOBRO, HISTÓRIAS QUE COMOVEM
a edição passada, Metrópole, que era bimestral,
se tornou mensal. Um desafio em dobro para
toda a equipe, mas uma necessidade dos
tempos em que vivemos. Agora chega a suas
mãos a “primeira” sequência mensal e espera-
mos que você curta.
Vencida a corrida contra o tempo, o que se percebe é
que assunto é o que não falta. Pautas que não param de surgir,
temas interessantes na fila para a próxima edição e, muitas
vezes, poucas páginas para corresponder, à altura, gente que
merece ser lembrada e histórias que precisam ser contadas.
Como é a de Tião Galdino, que dedicou sua vida ao Karatê e
pode ajudar na transformação da vida de muitas pessoas. Não
é só de esportes marciais que nossa cidade vive. Temos também
os radicais do skate, que fazem acrobacias sobre o shape.
Como maio é um mês especial para as mães, o nosso
editorial de moda as homenageia, num ensaio alegre, mostran-
do várias tendências para o outono/inverno.
Integração é o tema da matéria sobre vegetarianismo,
destaque do caderno “Bem-Estar e Saúde”, em entrevista com o
casal César Miguel e Maíra Rodrigues – na companhia do fofo
Levi – que mostram como uma dieta sem carne pode ser muito
saudável. Caderno que ainda tem colunas sobre dermatologia,
psicologia e otorrinolaringologia, além da entrevista com o
cirurgião plástico Rogério Capobianco, que esclarece as
dúvidas mais comuns sobre o tema.
Ainda merece destaque a matéria sobre a turma do
“Dó, Ré, Mi, Faz Tudo”, um grupo de arte e esporte de alunos
da APAE. Temos ainda o guitarrista do blues mourãoense,
Elvin Vicente, o jornalista Paulo Zarpellon no Havaí, entre
outros. Mostramos também um dos eventos que foi destaque
na região, o aniversário de Gabriela Fiorese e sua super-festa de
15 anos, realizada no final do mês de março. Confira ainda
nossos colunistas e os vários spots com dicas muito interessan-
tes de serviços especiais e diferenciados. Aproveite bem o
conteúdo, se informe e se emocione com a gente, com tantas
histórias marcantes.
Boa leitura!
16ªEDIÇÃO
N
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Rua São Paulo, 1046Campo Mourão - PR
Serviços
Uma vida pelo
perfil de Metrópole nes-
ta edição é de Sebastião
“Tião” Galdino, professor
de Karatê e orientador
social. É uma entrevista,
mas poderia render um livro, tantas
as histórias que cabem na sua experi-
ência de vida. Como muitos que supe-
ram a perda dos pais na infância e a
vida difícil da juventude, ele precisou
construir seu próprio caminho e foi no
Karatê que encontrou um sentido para
sua vida, da sua família, e de muitas
crianças e adolescentes que, por meio
dos projetos educacionais que criou e
dirige, encontraram dignidade.
Tião fez do Karatê sua família.
Não é para menos, trabalham com ele
o filho Renan Galdino (professor), a
mulher Ronise Galdino (faixa preta,
professora de Karatê e Educação Físi-
ca) e o ex-aluno Geovani da Silva, que
começou ainda criança (faixa preta,
professor de Karatê e Educação Física),
entre tantos outros que estão sempre
por perto. “Considero-me um homem
e um profissional realizado. Muitos me
ajudaram, como meu primeiro sensei
(professor) Admilto Soares Lopes, que
me disciplinou e me deu direção, uma
vez que eu era órfão de pai e mãe. As
conquistas foram fruto de muita de-
dicação e incontáveis horas de treina-
mentos e de aulas. Sempre tive pessoas
que acreditaram em mim, me ajuda-
ram a levar os projetos em frente: ami-
gos, patrocinadores, alunos e pais que
acreditam que o Karatê contribui para
a formação do cidadão. Assim, fizemos
disso nossa vida”, diz.
Metrópole – Como o Karatê entrou em sua vida?
Tião – Em 1982, por um amigo que
treinava na Academia OSS, em Campo
Mourão, onde hoje é a Academia Athle-
tic Sport, e me convidou para assistir
seu exame de faixa que seria no dia se-
guinte.
Metrópole – Como era o tipo de tra-balho na época? Competição, aulas, hobby?
Tião – Na década de 1980 ainda
era um esporte elitizado e as aulas ti-
nham como finalidade o treinamento,
com mais ênfase no kumitê (lutas). As
competições eram parte principal deste
contexto.
Metrópole – A vida de professor pas-sou onde?
Tião – Comecei em 1985 na Aca-
demia Apolo. Depois passei por Piqui-
rívai, Academia Shotokan, em 1987,
também na Casa da Cultura, Clube
Mourãoense, Country Club, SESC,
Pré-escola Trem da Alegria, Academia
Bruneta, em Mamborê e Clube 10 de
GENTE
metropolerevista.com.br16
KARATÊT E X T O R E G I N A L O P E S F O T O S F E R N A N D O N U N E S
“Tião Galdino”
metropolerevista.com.br 17
Com o Karatê, Tião pode promover a dignidade de muitas crianças e adolescentes
Outubro. Como já dava aula em clu-
bes e era federado, fui convidado para
montar o projeto do Esporte no Go-
verno do Estado e, posteriormente, os
projetos nas escolas e centros de inte-
gração municipais.
Metrópole – Quais foram as maiores dificuldades no começo?
Tião – Convencer a sociedade, alu-
nos e familiares de que a proposta do
projeto Karatê não estava embasada em
promover violência, e sim, na formação
de sujeitos participativos na sociedade.
Metrópole – Sua esposa tem participa-ção importante. Como ela se integrou ao processo?
Tião – A conheci como minha alu-
na na Academia Shotokan. A proposta
de dar aulas no projeto do Estado se es-
tendeu a ela também, que iniciou sua
trajetória como professora no ano de
1998, no município de Araruna. Ela é
realizada profissionalmente, acompa-
nho o resultado de seu trabalho há 15
anos e, motivada pela convivência com
seus alunos, fonte de seu interesse, ela
fez Faculdade e Pós-Graduação em
Educação Física, para ter melhor didá-
tica na formação do cidadão.
Metrópole – Alguns alunos acompa-nharam você pela vida e também se-guem seus passos. Fale sobre isso.
Tião – Um exemplo é o sensei Geo-
vani da Silva que começou como aluno
no projeto aos 11 anos, hoje tem 28; ele
já faz parte do quadro de professores
de Karatê há 12 anos, e o Patrick Si-
monetto de Andrade, que também co-
meçou criança e é faixa preta, atleta e
contador.
Metrópole – Como iniciou e evoluiu o trabalho social?
Tião – O projeto do Estado foi o
ponto de partida, uma vez que seu ob-
jetivo era de cunho social, ou seja, uma
novidade dentro da modalidade de Ka-
ratê. Conseguinte, fui à busca de mais
conhecimento na área social oferecido
pela Federação Paranaense de Karatê-
do Tradicional, a qual me fez o convite
para dar aulas no Projeto Karatê Piá
no Esporte, uma vez que eu era filiado.
Vale destacar que o resultado das aulas
foi positivo e muitas escolas se interes-
saram por este projeto de cunho social
no contraturno escolar. Em parceria
com o Estado, começamos em 1997, em
uma escola atendendo 100 alunos. Em
2000, eu tive a iniciativa de oferecer o
projeto Karatê nas Escolas ao governo
municipal e começamos a parceria com
o município e celebramos convênios
por meio das Secretarias de Educação,
Ação Social e Fecam, contemplando
oito escolas, para 800 alunos. Hoje
GENTE
atendemos 20 escolas municipais, oito
Centros de Integração e uma Associa-
ção de Moradores, beneficiando anual-
mente mais de 2.000 crianças e adoles-
centes, grande parte usuários do Bolsa
Família, contemplando a faixa etária
entre os 6 e 17 anos.
Metrópole – Os resultados conquista-dos mudaram a vida das crianças que atende?
Tião – O resultado positivo adqui-
rido ao longo dessa estrada não tem
beneficiado somente os integrantes do
projeto, mas sim toda a sociedade, visto
que as aulas contribuem para a forma-
ção do cidadão participativo. Isso vem
sendo comprovado com as mudanças
de comportamento dessas crianças e
adolescentes que levam consigo a filo-
sofia do Karatê para fora dos portões
do projeto. A observação é sempre feita
por pais e professores e reconhecida
por toda a comunidade.
Metrópole – Como tem sido o respaldo da comunidade e as parcerias?
Tião – Tanto a comunidade en-
volvida diretamente apoiando os pro-
jetos, como os familiares dos alunos
que acompanham as aulas e ajudam
durante os eventos, como em datas co-
memorativas, festivais, campeonatos,
dentre outros. Os empresários contri-
buem com patrocínios, a mídia com di-
vulgação, o Conselho da Criança e do
Adolescente com recursos financeiros
para a aquisição de kimonos, camisetas
e materiais necessários para efetivação
das aulas e eventos. A Prefeitura Muni-
cipal contribui para custear os profes-
sores.
Metrópole – Você sempre foi concilia-dor. Isso é da sua natureza, da discipli-na do Karatê ou da necessidade do seu exercício como profissional da área social?
Tião – Acredito que faz parte des-
te contexto: a educação dos meus pais,
a disciplina do Karatê e também a ne-
cessidade de promover o meu trabalho.
Considero o Karatê um membro da
minha família pelo fato de ter contri-
buído em minha formação enquanto
cidadão ativo na sociedade.
Metrópole – Quais os projetos futuros para a modalidade e como esporte de rendimento?
Tião – Faz parte dos meus planos
continuar o trabalho da maneira como
vem sendo realizado e me empenhar
cada vez mais para angariar mais re-
cursos e parceiros para que o projeto
ganhe mais propriedade. No que se re-
fere ao treinamento, embora o projeto
não tenha como seu principal objetivo
a modalidade enquanto rendimento,
são muitos os alunos que se destacam
e, como a carga horária dos projetos
não é suficiente para a formação de um
atleta, alguns recebem uma bolsa para
treinarem três vezes por semana na
Academia de Karatê Exata e passam a
representar o município em campeona-
tos regionais, estadual e Jogos da Juven-
tude. Isso tem sido importante porque
temos conquistado muitas medalhas
para a cidade nos últimos anos.
Metrópole – O Projeto já foi copiado em muitos lugares, mas em poucos teve o sucesso de Campo Mourão, a que atribui isso?
Tião – À minha dedicação enquan-
to professor e coordenador, assim como
ao comprometimento dos membros
que compõem o quadro de professores
e ao apoio do município. Porque, se o
projeto for rejeitado pela prefeitura, o
professor de Karatê não consegue man-
tê-lo e em outros municípios, tem pro-
fissional, mas não tem apoio.
Metrópole – Alguns dos alunos já têm um futuro projetado no esporte e na vida. Se sente responsável por isso?
Tião – Sim, pois vejo projetado nos
que iniciaram ainda crianças ou ado-
lescentes, o resultado do meu trabalho.
Como os que já falei: Patrick, Geovani,
Ronise e Bruno, que é graduando do
curso de Educação Física, veio do pro-
jeto e este ano fará parte do nosso qua-
dro de professores. Tem ainda o Justino
Nunes Júnior, que quando criança, fre-
quentava a sala especial e aos 18 anos
está concluindo o ensino fundamental.
Ele teve um grande avanço pessoal e
escolar e é um destaque nas competi-
ções, com muitos títulos para o nosso
município. Essas são algumas pessoas,
entre centenas de bons exemplos e his-
tórias a serem seguidos e admirados.
É constante alunos que levam seus ir-
mãos menores para assistirem as aulas
e que, mesmo antes de completarem 5
anos, são levados para dentro do pro-
jeto, atraídos por sua convivência indi-
reta com o esporte. Há anos presencio
a modalidade passando de pai para fi-
lho, de irmão para irmão. Outro fator
relevante que percebemos com a influ-
ência das aulas de Karatê é a melhora
de alunos diagnosticados com doenças
como bronquite asmática, depressão,
metropolerevista.com.br18
Mais de 2 mil crianças são atendidos com aulas de Karatê
metropolerevista.com.br
GENTE
pacientes de púrpura e falência nos os-sos, dentre outras que, segundo relato de familiares, tiveram melhorias signi�-cativas, principalmente no autocontro-le emocional.
Metrópole – O que mais exige de um aluno? Disciplina, educação, dedica-ção, outros?
Tião – A palavra correta não seria exigência e sim esperança. Espero de-les uma resposta positiva, acredito na mudança comportamental deles. Tudo acontece de forma natural, respeitando as limitações de cada aluno. A educa-ção, a disciplina, a dedicação são precei-tos que fazem parte do aprendizado do Karatê.
Metrópole – O trabalho também te le-vou a ser orientador social. Como se sente acompanhando os que não pude-ram ter o Karatê como guia?
Tião – É fato que a minha experi-ência no projeto me deu suporte para outros trabalhos sociais. A função de orientador social também me permi-tiu re�etir sobre os meus dois traba-lhos. Observando algumas situações de abordagem concluí que qualquer cidadão está sujeito a ser uma pessoa em situação de risco, consequências do meio onde está inserido. Comparando as duas realidades, eu não tenho dúvi-das de que o projeto é um mediador na
formação do sujeito. Pois centenas de alunos nos revelaram que mudaram sua vida. Diferente do Projeto, no trabalho de abordagem de rua não temos nenhu-ma história com �nal feliz para relatar. Embora me dedique neste trabalho, as-sim como nos projetos, a mudança não acontece na vida destes adultos, pois a grande maioria é escravo do vício, ou-tros não tiveram tratamento adequado e possuem distúrbios comportamentais, assim como aqueles que perderam tudo e encontraram na rua o seu refúgio.
Metrópole - Quais os planos futuros
para o Karatê e sua vida pessoal? Tião - Minha intenção é encontrar
uma forma de garantir a continuidade do Projeto, principalmente para ampa-rar os pro�ssionais. Hoje a luta acontece anualmente com a renovação anual dos convênios e a cada quatro anos solicitan-do a continuidade dos projetos ao go-verno municipal, pois, embora o Karatê seja um Projeto de Lei, depende do aval do prefeito ou prefeita. Na vida pessoal, almejo saúde para continuar fazendo história de maneira participativa, assim como contribuir com o futuro do meu �lho e continuar a convivência familiar.
Ronise , Patrick, Tião, Giovani e Renan fazem sua história no Karatê
A esposa Ronise, Tião e o filho Renan: Karatê em família.
metropolerevista.com.br 19
Tenhao sorrisoplanejado
Para que você tenha um sorriso ainda mais perfeito, o especialista
Luiz Carlos Junior e o dental designer Robson Richardt trazem
para Campo Mourão um novo tratamento em Odontologia Esté-tica aderida por muitos famosos.
O Digital Smile Design é um tratamento de odontologia estética que proporciona ao paciente um novo sorriso, utilizando ferramentas e técnicas inovadoras por meio de fotos e vídeos, sendo possível planejar o sorriso do cliente,
contando com a ajuda do paciente para chegar no resultado final.
Ante
sDe
pois
A principal diferença está na espessura e no desgaste dental. Com a técnica do Digital Smile Design, são implantadas lentes de contato com o mínimo de
desgaste, o que traz maior benefício e satisfação ao paciente. Com esta nova técnica não é necessário o uso de anestesia.
As lentes são confeccionadas artesanalmente pelo Dental Designer que utiliza cerâmica feldspática que são levadas ao forno a 920°C, tornando-se um vidro com as características semelhantes às do esmalte dental.
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foto
s: Va
lmir
Lara
e c
– PR.
EDITORIAL DE MODA
Alegria e descontração em plena sintonia com a natureza e uma bela paisagem que
encanta. Assim foi o ensaio especial de mães e filhos, com looks em tons invernais e
destaque para o vinho, o marrom, o preto e o vermelho, que ressaltam a moda
outono/inverno.
As mãesda estação
o u t o n o / i n v e r n o
LaisVestido - Big Hug
Casaco e chapéu - Acervo
SueliCalça, camisetae blusa - Mac BispoLenços - PernambucanasBota - Acervo
SarahCasaco - Menina de SedaMeia fina - Acervo
MarciaBlazer, calçae blusa - Fabíola ModasColares - PinkBijuBota - Acervo
JoaquimCalça, camisetae casaco - Fabíola KidsSapato - Acervo
MarigleiBlusa e vestido - Dona RoupaLenço - PernambucanasSapato - Acervo
MateusJaqueta e calça - Fada MadrinhaCamiseta - Menina de SedaTênis - Acervo
SueliCalça e blusa - Vanilla Boutique
Lenço - PernambucanasColete e coturno - Acervo
SarahConjunto (saia, blusa e casaco),
bolsa e arquinho - Fada Madrinha
MarigleiCalça, camisa
e casaco - Vanilla BoutiqueSapato - Acervo
MateusCasaco, camiseta
e calça - Fada MadrinhaTênis - Acervo
MarciaVestido e colete - DorothysColar e pulseiras - PinkBijuSapato e meia fina - Acervo
JoaquimCalça, camiseta,cardigã e casaco - Mac BispoTênis - Acervo
VicenteCalça e blusa - Roda GiganteBoot - Acervo
Fotografia Fernando Nunes
Produção de Moda Danieli Veiga
Produção ExecutivaHaline Moreira
Make Up e Hair StylistMichelly Fushiki
Sheila Fushiki Ferri
ModelosLais Albuquerque MendesMarcia R. Miranda Lopes,
Joaquim Miranda Eitelvein Lopes e Vicente Miranda Eitelvein Lopes
Mariglei Dias e Mateus Dias CavaliSueli Reis e Sarah Machado Farias.
Iluminação Silvio Vilczak
Captação de Imagens, Vídeo e Backstage
Juliana Pizi
Agradecimentos:Marlene Lurdes Eitelvein Lopes e
Valmor Baratto
transformar cada evento numa grande
comemoração.
As fotos que ilustram essa matéria
são da festa de aniversário da empresá-
ria Sônia Maria dos Santos Rodrigues,
que no dia 6 de abril teve uma festa
toda especial, com ambientes prepara-
dos pela Detalhes Festas, que preparou
a celebração na própria residência da
aniversariante.
Para conhecer mais sobre o tra-
balho da Detalhes Festas, acesse: face-
book.com/detalhesfestass ou entre em
contato pelo fone (44) 9978-8655.
SPOT
Detalhes Festas
traz novidades
na organização
de eventos para
Campo Mourão
e região, com a
criação do cená-
rio dos sonhos
de crianças, jo-
vens e adultos, trazendo à realidade he-
róis e personagens que fazem parte dos
sonhos de cada um.
O diferencial oferecido pela em-
presa é a criação de uma atmosfera
própria para cada ocasião, levando em
conta o desejo dos homenageados, para
que cada detalhe da decoração seja
preparado com um carinho todo espe-
cial. Assim, são criados ambientes que
podem ser curtidos tanto por um casal,
num cantinho romântico; ou um quar-
to de maternidade.
metropolerevista.com.br30
A decoração é feita em qualquer
tipo de ambiente, como casamentos,
aniversários, festas infantis, chás de
bebê, de panela, de bar. Seja em gran-
des salões, ou uma residência, tudo é
preparado para que os Detalhes trans-
formem cada momento, numa lem-
brança inesquecível.
A decoração é feita pelo trabalho
dos artesãos Denise Kravchychyn, Lur-
dinha, Sandra, Sirley, Santina, Ana
Carla e Maykon, que conta com o su-
porte de Mercedes, Cris e equipe Spo-
sabella, que juntos se esmeram para
no aniversário de Sônia Rodrigues
Sônia, em ambiente preparado pela Detalhes Festas
Detalhes Festas
OUTONO/INVERNO
Bota DumondR$499,90
V8 C
omun
icaç
ão
Bota FerrucciR$245,90
Bota CapodarteR$599,90
Bota CapodarteR$399,90
Bolsa DumondR$499,90
OUTONO/INVERNOVANILLA
Bolsa DumondR$ 399,90
Bota DumondR$ 499,90
V8 C
omun
icaç
ão
44 3017-6101 44 9808-7779 44 3017-6101 44 9808-7779 Av. José Custódio de Oliveira, Av. José Custódio de Oliveira, 744744 - Campo Mourão - Campo Mourão
Bota Débora AlmeidaR$299,90
Tênis CapodarteR$349,90
Bota Débora AlmeidaR$299,90
Bota CapodarteR$499,90
Bota Capodarte R$499,90
Bota FerrucciR$275,90
Bolsa CapodarteR$499,90
Bota Capodarte R$399,90
Bota DumondR$499,90
Bota DumondR$499,90
m dezembro de 2012
foi sancionada a Lei
12.737, do Código
Penal, que trata, en-
tre outros assuntos,
da “invasão de dis-
positivos informáti-
cos”. No seu texto,
no artigo 154-A, ela tipifica como crime
o ato de “invadir dispositivo informáti-
co alheio, conectado ou não à rede de
computadores, mediante violação inde-
vida de mecanismo de segurança e com
o fim de obter, adulterar ou destruir da-
dos ou informações sem autorização ex-
pressa ou tácita do titular do dispositivo
ou instalar vulnerabilidades para obter
vantagem ilícita”.
Segundo alguns legistas, a lei veio
preencher um hiato que impedia de se
caracterizar como crime a invasão de
computadores e o roubo de informa-
ções, entre outros que a lei agora tipi-
fica, como a interrupção de serviços de
provimento de internet e a clonagem de
cartões de débito e crédito, por exem-
plo. Outros já argumentam que a lei é
muito superficial e permite interpre-
tações bastante subjetivas que podem,
tanto dar margem à condenação de
inocentes, quanto inocentar culpados.
Aprovada em tempo recorde, a lei foi
acolhida com, digamos, especial aten-
ção quando, em maio de 2012, a atriz
global Carolina Dieckmann teve seu
computador invadido e fotos íntimas di-
vulgadas na internet.
Mas não quero, aqui, discutir os as-
pectos jurídicos do assunto, tampouco
a influência que um evento envolvendo
uma atriz global teria exercido para a
decisão na Câmara dos Deputados. Isso
seria tema para o colega Maycon Galan,
lá na coluna “Seu Direito”. Quero discu-
tir o assunto sob o prisma técnico.
Em meu laboratório, onde presta-
mos assistência técnica, recebemos dia-
riamente 2 ou 3 computadores infecta-
dos por vírus. Eles vêm de todo tipo de
clientes: vendedores, médicos, autôno-
mos, dentistas, advogados, estudantes
e donas de casa. Ninguém está imune,
apesar das ferramentas de antivírus,
que são os principais itens de segurança
– quase obrigatórios – nos computado-
res.
Mas, a proteção dos antivírus não é
suficiente. É preciso que se use o com-
putador com certa dose de cuidado. O
bom senso é o melhor termômetro. Um
pouco de malícia e esperteza também
ajudam. Por exemplo, não vou abrir um
e-mail, informando a respeito de um
depósito bancário partindo de uma pes-
soa que não está me devendo dinheiro.
Muito menos de alguém que sequer co-
nheço.
Estou tomando os e-mails como
exemplo porque, seguramente, são os
mecanismos mais utilizados para a pro-
liferação de vírus entre os computado-
res no mundo. A segunda fonte mais
O efeito CarolinaCAIU NA NET
comum de alastramento dessas pragas
eletrônicas são, sem dúvida, os progra-
mas de download, sejam de músicas, fil-
mes ou softwares. É no contato entre o
seu computador e o hospedeiro do vírus
que ele se transfere. Daí a justificativa
para as afirmações anteriores.
Ainda com relação a e-mails, acredi-
to que sejam cabíveis alguns alertas. Os
bancos não convocam, por e-mail, clien-
tes a prestarem contas sobre saldos ne-
gativos ou cartões de crédito vencidos.
A Justiça Federal também não intima
réus ou testemunhas por e-mail. A Re-
ceita Estadual não solicita atualização
de dados de contribuintes por e-mail. E,
em especial, em tempos de Declaração
de Imposto de Renda, a Receita Federal
não informa, por e-mail, quem caiu na
malha fina. É bom ficar atento.
E-mails do tipo “Clique aqui pra ver
a foto do churrasco do final de semana”,
“Nossa! Quanto tempo! Estou com sau-
dades! Clique aqui para ver quem é...”
ou “Você foi sorteado entre nossos clien-
tes e ganhou um carro zero” são, quase
invariavelmente, armadilhas. Eles costu-
mam ser a isca. Ao clicar sobre os links,
o vírus se instala no seu computador.
Os vírus instalados podem ter diver-
sas funções. As mais típicas são roubar
dados bancários ou financeiros, invadir
contas de e-mails e de redes sociais, per-
mitir acesso ao computador e a conse-
quente cópia de informações como tex-
tos, planilhas, fotos, filmes, etc.
Não há solução definitiva para o
problema. Eu costumo comparar a pre-
ocupação com os vírus à preocupação
com ladrões. Não há como anular as
possibilidades de ser roubado, mas há
como abrandá-las. Da mesma forma,
não há proteção absoluta contra vírus
e consequentes invasões, mas há como
diminuir os riscos.
As dicas acima são somente o “fio
da meada” pra que você pense a respeito
dos cuidados que deve ter quando usa o
computador. Você também encontra na
Metrópole Web (metropolerevista.com.
br), na sessão de Tecnologia, as matérias
“Pragas Eletrônicas”, que discute sobre
vírus e “Rede à Rédea”, que discorre so-
bre Firewall, uma ferramenta de prote-
ção de acesso à internet.
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(44) 8404-0709(44) 3016-4747
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dos brasileiros.
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Existem algumas lojas
que, além de oferecer qua-
lidade em seus serviços,
estão sempre disponibili-
zando novidades para seus
clientes, a fi m de facilitar
a vida e aumentar a fi deli-
zação dos mesmos. Esse é
o caso da Pernambucanas,
que há mais de 100 anos
está ao lado da família bra-
sileira.
A novidade agora é o
Saque Fácil Pernambuca-
nas, um serviço de emprés-
timo pessoal que oferece
dinheiro na mão de forma
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teração). Basta apresentar
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canas em uma das lojas e
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Mourão, localizada na Ave-
nida Capitão Índio Ban-
deira, 1421, esquina com
a Rua São Paulo, ou entre
em contato pelo fone (44)
3525-1918.
NovidadesNA PERNAMBUCANAS
Às mamães que gostam de ver seus meninos esban-
jando charme, na Roda Gigante Moda Infantil, a marca
Dame Dos chega para atendê-las, vestindo meninos dos 2
aos 8 anos. São peças com design moderno, modelagem
diferenciada e um acabamento primoroso para garantir o
conforto dos pequenos. O grande destaque da marca é a
versatilidade de suas peças, que por serem de fácil coorde-
nação entre si, podem ser usadas de várias maneiras para
compor um look tanto esporte, quanto social. A Roda Gi-
gante Moda Infantil está localizada na Av. Manoel Mendes
de Camargo, 1080, centro. Telefone: (44) 3524 1567.
Mini-Rapazes COM ESTILO
SPOT
Agora a mamãe não tem mais
desculpa para não caprichar no visual
dos pequenos. Inaugurou no dia 15 de
março a loja Menina de Seda, Menino
Jeans, que oferece lindas opções em
moda bebê e infantil até 12 anos, para
Campo Mourão e região.
A loja possui um ambiente agra-
dável, com produtos de qualidade. São
roupas de fabricação própria e multi-
marcas com exclusividade. Faça uma
visita e descubra a moda que está en-
cantando baixinhos e baixinhas. En-
tre em contato pelos fones: (44) 3017-
0707 ou (44) 9714-2280, ou vá até a
loja, localizada na Av. Manoel Mendes
de Camargo, 1680.
A ganhadora da sandália Luiza
Barcelos, em sorteio realizado pela Va-
nilla Boutique, em ação realizada na
página do Facebook da Revista Metró-
pole, foi Janaina Silva Rossi Pereira, de
Engenheiro Beltrão. Ela está concluin-
do Engenharia Ambiental na UTFPR
e disse estar muito feliz com o prêmio.
“Adorei a sandália! Vou aproveitar
para usar na formatura”, afirmou.
Ela recebeu o prêmio das mãos
da proprietária da Vanilla Boutique,
Cristiane de Paula, que apresentou
para ela as novidades da loja. Entre
elas, está a nova seção exclusiva de cal-
çados, um espaço recém inaugurado,
com os mesmos padrões de qualidade
da boutique.
Menina de Seda
Resultado do sorteio DA SANDÁLIA LUIZA BARCELOS
Desde setembro do ano passado,
o Salão Exclusive oferece serviços es-
téticos de qualidade com conforto.
Entre as opções, estão os cortes de
cabelo, coloração, balaiagem, ombré
hair, escova progressiva, botox capi-
lar, cauterização, manicure e pedicu-
re, unhas em gel e porcelana, depi-
lação, penteados e maquiagem para
noivas, debutantes e formandas.
Os serviços são realizados em
moderna estrutura, com profissio-
nais altamente qualificados, sempre
utilizando produtos de qualidade,
seguindo as tendências do mercado,
para atender aos clientes criteriosos.
“Nossos clientes são exigentes e gos-
tam de conforto e qualidade, sem ter
que pagar mais caro por isso, que é
a proposta do nosso salão”, afirmou
a proprietária, Jane Donadi. Agende
seu horário pelo fone: (44) 3017-0444
ou vá até o Salão Exclusive, na Av.
Cap. Índio Bandeira, 640.
Salão Exclusive ALIANDO CONFORTO A PREÇOS ACESSÍVEIS
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GANHEUM F IMDE SEMANAINESQUEC ÍVEL
Termasde Jurema
SPOT
metropolerevista.com.br38
EquipePaulinaSalãona Hair Brasil2013
EM
A super requisitada Equipe Paulina
Salão, mesmo com a agenda cheia, não
deixa de encontrar uma brecha para se
aprimorar e apresentar novidades para
seus clientes. Para estar por dentro das
últimas tendências mundiais em moda e
beleza, 5 profissionais participaram da
Hair Brasil 2013, 12ª Feira Internacional
de Beleza, Cabelos e Estética de 06 a 09
de abril, em São Paulo – SP. Estavam
presentes no evento: Jacqueline de
Souza Rosa, Michele Aguiar, Ana Paula
Matanovic, Michelly Fushiki e Sheila
Fushiki Ferri.
A feira lança novos produtos, sina-
liza tendências e promove negócios na
área de beleza, recebendo em média 80
mil visitantes durante seus dias de fun-
cionamento, com palestras, minicur-
sos e workshops para os participantes.
Entre os cursos dos quais as profissionais
da Equipe Paulina Salão participaram
estavam: Pivo Point, IWeb (identidade
e beleza ao alcance dos dedos), com
Rodrigo Gimenes e equipe criativa da
Academia Ondina; Visagismo, com
Philip Hallawell; Cachos e Ondulações,
com Rodrigo Trindade e Ícones e
Líderes, com Wanderlei Nunes. A equipe
já está trabalhando com as novas técni-
cas. Não deixe de conferir essa novidade
de perto, indo até o Equipe Paulina
Salão.
Metrópole e Termas de Jurema irão
presentear um dos fãs da Revista com um
fim de semana com acompanhante no
melhor resort do sul do Brasil. Entre no
site da revista, siga os passos e participe.
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Curso com Wanderlei Nunes
Jaqueline, Michele e Ana da Equipe Paulina Salão Sheila, Michelly e Vera Lúcia Fushiki na Hair Brasil 2013
SPOT
a edição passada, contamos
a história de Kelly Fontoura
e sua paixão pela língua In-
glesa, que a levou a morar em
Nova York. No mês de junho ela estará
realizando em Campo Mourão o mes-
mo curso que leciona nas ruas da me-
trópole norte-americana. Nesta edição
ela esclarece algumas dúvidas sobre
quem pode fazer e quais os requisitos
para participar do curso.
Metrópole: Kelly, quem pode fazer o seu curso? Qual o requisito mínimo para poder participar?
Kelly: O meu curso é direcionado
para pessoas que já possuem conheci-
mento da língua Inglesa e pretendem
praticar, desenvolver a fluência e aper-
feiçoar a conversação. É também um
curso para quem precisa desbloquear
o medo e a timidez de se comunicar
em Inglês. Para quem pretende viajar
e precisa dar uma polida no idioma. É
um curso para quem aprecia arte e ad-
mira os grandes clássicos do cinema, da
música, da pintura e da literatura. Não
acredito em nivelamento, mas é preciso
que o aluno esteja ciente e disposto a
enfrentar o desafio da mesma forma de
quando ele se dispõe a fazer uma via-
gem para um país de língua Inglesa.
Metrópole: Como acontecem as suas aulas?
Kelly: Todos sabem que a maneira
mais eficiente de se aprender uma lín-
gua estrangeira é através da experiên-
cia de viver no país dessa língua. Assim
sendo a aprendizagem acontece pela vi-
vência, da prática, da imersão, do envol-
vimento em situações que te obrigam
a se comunicar. Seguindo esse pensa-
mento as atividades propostas no meu
curso são extremamente dinâmicas e
criativas, não-lineares e não convencio-
nais, usando imagens, cores, músicas,
dramatizações, degustações, visuali-
zações e uma variedade de atividades
que exigem a ampla participação e co-
operação dos alunos. O meu curso tem
um desenho único que combina todas
as inteligências, que envolvem todos os
sentidos, que mexe com as emoções do
aluno e, assim, o aluno encontrará mais
elementos que coincidem com o estilo
natural de aprendizagem de cada um e,
portanto, aprender será mais simples,
rápido e divertido.
Metrópole: Pessoas que já fizeram ou fazem cursos em outras escolas podem fazer o seu curso? E quem está afasta-do?
Kelly: Sim, meu curso é um comple-
mento para quem está fazendo curso de
metropolerevista.com.br 39
Inglês em outras escolas. É um incenti-
vo para que esses alunos, que já estuda-
ram ou que estão estudando, se envol-
vam cada vez mais com a língua Inglesa
e que tenham opções variadas de conta-
to com o idioma. Se o seu desempenho
na conversação não melhora, eu o con-
vido a fazer esse curso. Meu objetivo é
bem claro: ajudá-lo a soltar a língua em
Inglês, ensinando os fundamentos da
conversação, pois, se a mente está con-
fusa, são os fundamentos que apontam
o caminho.
Metrópole: O que é fluência? O curso ajuda nisso?
Kelly: Ser fluente é conseguir se
comunicar bem o suficiente para con-
seguir interagir de forma significativa.
O enfoque desse curso é interessante e
diferenciado porque, ao mesmo tempo
em que ajuda a eliminar os vícios que
impedem uma pessoa de falar Inglês,
ensina como falar de maneira natural
usando a verdadeira linguagem da con-
versação que os falantes nativos de In-
glês usam no dia a dia. A gramática é a
última coisa com a qual você deve estar
preocupado quando está aprendendo a
falar Inglês. Os nativos não vão julgá-lo
por ter uma gramática ruim, eles esta-
rão mais focados na compreensão e no
sentido para continuarem a conversa.
Fluência não é perfeição!
Metrópole: Quando vão acontecer es-sas aulas em Campo Mourão? Quais são os horários disponíveis?
Kelly: O Curso de Conversação
em Inglês terá início dia 10 de Junho
e duração de 4 semanas. As aulas acon-
tecerão 2 vezes por semana: segundas
e quartas-feiras, das 19h às 21h; terças
e quintas-feiras das 19h às 21h ou aos
sábados, das 8h às 12h.
Metrópole: Como posso fazer para garantir minha vaga no curso e fazer minha matrícula?
Kelly: As vagas são limitadas e para
garantir a sua vaga é preciso fazer a sua
reserva o mais rápido possível, entran-
do em contato pelo email: kfontoura@
hotmail.com ou pelo fone (44) 9917-
8093. Outra alternativa também é pelo
meu perfil do Facebook (https://www.
facebook.com/kelly.fontoura.10) e ti-
rar qualquer dúvida que possa ter.
CONVERSAÇÃO EM InglêsEM JUNHO, ACELERE SUA
COM Kelly Fontoura
Kelly, com os alunos nas ruas de Nova York, praticando o método
PET
metropolerevista.com.br92
Torben Corpa adora tirar fotos. Se vai dar uma volta de carro, tomar um banho de piscina, dormir ou comemorar
a Páscoa, ele não perde a oportunidade de postar suas aventuras no Instagram, rede social de compartilhamento de fotos. Esse fotogênico buldogue inglês é o maior suces-
Torben em: instagram.com/torbencorpa
Saiba mais em: metropolerevista.com.br/m/16/torben
METR OD ECORMETR OD ECOR SEU DIREITO
EXISTE SINAL?Preciso do Celular.
ção ao crédito. Por não concordar com
o valor das contas telefônicas referentes
aos meses de novembro de 2008 a abril
de 2009 (R$ 7.009,46), a cliente deixou
de pagá-las, o que motivou a inscrição
nos referidos cadastros. Posteriormen-
te, a operadora reduziu esse valor para
R$ 2.278,68, e depois para R$ 1.822,94,
reconhecendo, assim, segundo o relator
do recurso de apelação, que a cobrança
era indevida.
Neste caso, e naqueles em que fal-
tam sinal do celular, veja o que diz a lei.
Aplicou-se ao caso a regra do art. 14 do
Código de Defesa do Consumidor, que
diz: “O fornecedor de serviços respon-
de, independentemente da existência
de culpa, pela reparação dos danos
causados aos consumidores por defeitos
relativos à prestação dos serviços, bem
como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos”.
Assim sendo, o consumidor que se
sentir lesado, quando há interrupção
do sinal, da telefonia móvel, fixa ou até
mesmo da internet de banda larga, po-
derá ainda, requerer o abatimento na
conta pela interrupção ou pela má qua-
lidade no fornecimento do serviço que
deverá vir no mês seguinte à falha ocor-
rida. O reclamante deverá ser recom-
pensado com o valor proporcional à
mensalidade cobrada. E se o problema
persistir com falhas frequentes no sinal,
cabe até a rescisão do contrato, sem ter
de pagar nenhum tipo de multa.
Não deixe de lutar por seus direi-
tos. Em caso de dúvida procure o PRO-
CON pelo fone (44)3518-1118 ou vá di-
reto até a sede, localizada na rua Brasil,
nos fundos da Prefeitura.
ntra ano e sai
ano, bancos
e operadoras
de telecomu-
nicações são
os campeões
nacionais de
r e c l a m a çõ e s
de consumi-
dores nos Pro-
con s de todo
o Brasil. Só nos últimos anos, segundo
boletim divulgado pelo Departamento
de Proteção e Defesa do Consumidor
(DPDC), do Ministério da Justiça, mais
de 200 mil reclamações foram feitas
contra as telefônicas em todo o país.
Os problemas mais recorrentes en-
frentados pelos consumidores são tele-
fonia móvel, telefonia fixa e aparelhos
celulares. Cobranças indevidas, como
assinaturas de jornais ou revistas que
“vêm de brinde” junto às faturas de te-
lefonia fixa, informações insuficientes,
ofertas não realizadas, sinal que não
funciona por horas, entre outros. Oca-
sionando prejuízos incalculáveis a quem
precisa do celular para o trabalho,
como tem ocorrido aqui na cidade com
as principais operadoras de telefonia;
contratos não cumpridos e denúncia de
má qualidade em aparelhos são algu-
mas das inúmeras reclamações.
Toma-se como exemplo um caso
ocorrido no estado: o Tribunal de Jus-
tiça do Paraná condenou uma empresa
de telefonia a pagar a uma empresa,
que tinha contrato firmado com a ope-
radora, a quantia de R$ 12.000,00 por
ter inscrito, indevidamente, o nome da
empresa cliente em cadastros de prote-
ou muito ligado a séries de TV e animes, por isso, muito do que leio
está ligado a esse universo. Para leitura recomendo os livros da coleção
“As Crônicas de Gelo e Fogo”, de George R.R. Martin, em que você mer-
gulha num mundo de dragões, guerras, traições, mas acima de tudo,
surpresas e acontecimentos surpreendentes. Outra indicação são os livros de
J.R.R. Tolkien, autor da trilogia “O Senhor dos Anéis”. Ainda na área da leitura,
acompanho alguns mangás, como Naruto e “Cavaleiros do Zodíaco - The Lost
Canvas”.
Entre as muitas séries que assisto indico “Guerra dos Tronos”, “The Wa-
lking Dead”, “House”, “Bones”, “The Big Bang Theory”, “Two And A Half Man”
e “2 Broke Girls”. Entre as novas, recomendo “Arrow”, baseada na série de qua-
drinhos “Arqueiro Verde”.
Pra quem gosta de animes/desenhos recomendo Naruto, a história de um
ninja que luta para ser reconhecido por seus amigos, e “Cavaleiros do Zodíaco:
Omega”, que é a continuação da série clássica “Cavaleiros do Zodíaco”, que fez
muito sucesso nos anos 90.
No mundo do cinema, recomendo o que pra mim é o melhor filme de to-
dos os tempos, “O Gladiador”. Outra boa pedida são os filmes da trilogia do “O
Senhor dos Anéis” e o recém-lançado “O Hobbit – Uma Jornada Inesperada”,
ambas as produções levadas ao cinema pelo produtor e diretor Peter Jackson.
Tenho um gosto musical muito variado, de acordo com meu estado de es-
pírito. Curto ouvir um sertanejo, estilo Jorge e Mateus, como também um rock
nacional: Legião Urbana, Capital Inicial e Engenheiros do Hawaii.
DANIEL25 anos, representante comercial
Pereira Ferraz
refiro filmes baseados em fatos reais e histórias interessantes,
não sou fã de ficção e terror. Recomendo “Vidas Cruzadas”
(“The Help”), de Tate Taylor, que conta a história de mulhe-
res negras nos EUA no início dos anos 60, que sofriam com o
racismo e se uniram a uma jovem branca que escreveu um livro con-
tando sobre situações vividas por negras, como domésticas e babás.
É surpreendente.
A maioria dos livros que leio são relacionados à minha profissão,
gastronomia. No momento estou lendo “Banquete”, de Roy Strong.
Sir Roy Strong descreve com detalhes a conexão entre o que acontece
às refeições e a estrutura da sociedade. Li e recomendo “Passaporte
Para o Sabor”, de Ronaldo Lopes Pontes Barreto. É praticamente um
curso de gastronomia resumido em livro.
Adoro Jazz Contemporâneo, Blues e Soul porque são músicas re-
laxantes e muito instrumentais, mas não deixo nunca de ouvir nossa
maravilhosa MPB e um bom Rock Clássico. Depende do humor e da
ocasião. Tenho ouvido Alicia Keys, Michel Bublé, Bruno Mars, Dave
Matthews Band, Train, Snow Patrol, Franz Ferdinand e os clássicos
Michael Jackson, Dire Straits e Marisa Monte.
Gosto de arquitetura e decoração e assisto programas de TV
relacionados ao assunto, como “Casa Brasileira”, no canal GNT, que
mostra as obras arquitetônicas dos profissionais brasileiros e também
objetos de decoração criados por eles, conhecidos internacionalmen-
te. Como morei em Brasília por um tempo, sou grande admiradora
de Oscar Niemeyer e suas obras. Extraordinário artista brasileiro!
CAMILA29 anos, gastrônoma
Fiorese
esde criança sou fanático por leitura, acredito que ela
seja a fonte inesgotável de conhecimento para o ser hu-
mano. O livro que ainda está “fresquinho” em minha
mente chama-se “A Culpa é Das Estrelas”, de John Green.
É um livro incrível, que conta a história de Hazel, uma paciente
terminal, que tem sua felicidade preenchida por Augustus. Ambos
frequentam um grupo de apoio a crianças com câncer e juntos
traçam uma bela história. Outra indicação é “Morangos Mofados”,
do Caio Fernando de Abreu. Trata-se de uma série de contos que
mostra o que há de mais profundo no ser humano.
Sou apaixonado por animais e dois filmes que sempre me
emocionam são “Sempre ao Seu Lado”, que é uma adaptação de
uma história real de lealdade entre Hachiko e seu dono. E “Água
Para Elefantes”.
Quanto à música, sou bem eclético e as escuto de acordo com
o meu humor. Indico Pink Floyd, The Doors e Bob Dylan. No ele-
trônico, Skrillex, Swedish House Máfia e Steve Aoki. E na boa e ve-
lha música brasileira, Léo Fressato, Marisa Monte, Chico Buarque
e Clarice Falcão. E, claro, não poderia faltar “O Teatro Mágico”.
Sou apaixonado por fotografias e, no momento, estou fasci-
nado pela junção da arte de fotografar, com o urbex (visita de
lugares abandonados). Na internet, estão circulando os 35 lugares
abandonados mais bonitos do mundo. Vale a pena conferir. E para
quem curte fotos de natureza, indico Eric Guth e Indra Swari.
18 anos, estudante de Engenharia Ambiental, ator, bailarino e artista circense.
de CastroEVANDRO
m dos últimos livros que li e de que gostei bastante foi “A
Casa das Orquídeas”, de Lucinda Riley. O livro mistura um
pouco da história da Segunda Guerra Mundial com a his-
tória fictícia de uma família e, ao longo dele, a autora des-
creve os locais por onde o romance passa, de maneira espetacular,
permitindo imaginar todo o livro em cenas. Indico.
Recomendo também a leitura do livro que foi escrito pelos ir-
mãos Humberto e Fernando Campana, “Cartas a Um Jovem Desig-
ner”, que faz parte de uma série de livros que contam as histórias de
profissionais que alcançaram o sucesso em diversas áreas.
No cenário do cinema, gosto muito de filmes do gênero dramá-
tico. Indico “Vidas Cruzadas”, do diretor Tate Taylor. O filme expõe
o preconceito vivido pelas empregadas negras norte-americanas
nos anos 60. O último filme brasileiro que assisti foi o premiadís-
simo “O Palhaço”, que foi produzido e estrelado por Selton Mello.
Com uma fotografia incrível, vai do humor ao drama num piscar de
olhos. As premiações são mais que merecidas.
Uma área que me fascina bastante é a fotografia. Aprecio mui-
to o trabalho de dois fotógrafos: Henri-Cartier Bresson, fotógrafo
francês, considerado o pai do fotojornalismo; suas fotografias de
manifestações espontâneas transpiram verdade e o brasileiro Sebas-
tião Salgado, que, na era onde tudo é digital e muito colorido, ade-
riu há pouco tempo à fotografia digital, mas não às cores. Ele capta
sentimentos através de fotos preto e branco como ninguém.
CasaliDÉBORA
metropolerevista.com.br 43
MÚSICA
metropolerevista.com.br44
BLUESZUMBIblues, em sua origem, era usado para em-balar a vida so-frida do povo a f ro - a mer ica -no, em suas in-cansáveis jorna-das de trabalho. Em tradução literal signi�ca:
“tristeza”. Elvin Vicente, mourãoense, guitarrista, 36 anos – 20 deles dedica-dos ao blues – não tem, porém, nada de triste. Tem um jeito quieto, mas sorri a toda hora e conta com alegria suas his-tórias e viagens. Seu nome é uma refe-rência em toda a região, quando se tra-ta de fazer a guitarra “chorar”, por sua técnica apurada e feeling monstruoso, capaz de emocionar até os mais insen-síveis.
Sua história na música começa aos 15 anos, quando seu pai, o médico Édi-no Vicente (in memorian), percebendo que o jovem Elvin tinha a�nidade com
o violão, o colocou para fazer aulas. Mas, a paixão pelos “roncos elétricos” aconteceu ao conhecer uns dos grandes mestres da guitarra. “Quando assisti o Woodstock e vi Jimi Hendrix tocar, �-quei obcecado por guitarra. Tinha que dar um jeito de arrumar uma. Comprei a primeira: uma tonante”, disse. Mais tarde, se apaixonou por Eric Clapton, o “Slowhand” (mão lenta), que o fez apro-fundar ainda mais no mundo do blues.
Nessa época ele já começou a se apresentar com amigos, mas acabou se pro�ssionalizando no �m dos anos 90, ao tocar em Maringá, com a banda TNT Blues, com músicos que acompa-nhavam o bluesman Décio Caetano.
Com a experiência de ter tocado bastante na região no �m dos anos 90, em 2001, Elvin resolve ir para os Esta-dos Unidos, para aprimorar o “feeling” e passa oito meses nas terras do tio Sam. Lá ele ganhou mais experiência, tocando em clubes na cidade de Minne-apolis, Estado do Minnesota. Lugares como o Whiskey Junction, Pudles Pub,
T E X T O R E N A T O J . L O P E S | F O T O S F E R N A N D O N U N E S
Vikings Bar e Famous Dave’s estão em seu currículo e trazem muitas lembran-ças. “No Famous Dave s tinha open jam sessions (shows abertos, onde qualquer músico que estiver no local pode tocar) todo domingo, com Moses Oakland. Eu sentava e conversava com ele, que me dava dicas de como me portar no pal-co. Foi um dos caras que acreditou em mim. Ele me deixava tocar, me deu mui-ta força”, lembrou.
De volta ao Brasil, passou um tem-po na grande São Paulo, onde, mesmo com di�culdades, conseguiu conquis-tar seu espaço. “Passei um bom tempo tocando com Big Wilson Blues Band, em que eu era o guitarrista líder. Dava pra ganhar uma grana e viver só de mú-sica”, a�rmou.
Mesmo sendo um bluesman, ele tem gosto musical variado, como sam-ba antigo, MPB, música clássica, jazz e rock’n’roll. Suas principais in�uências musicais são Jimi Hendrix, Eric Clap-ton, B.B. King, Robert Johnson, Muddy Waters, Buddy Guy, Steve Ray Vaughan e Albert King.
Autodidata, confessa que “foi só há uns sete anos que comecei a estudar música com mais disciplina”. Nos dias de hoje, ele se foca nas técnicas dos gui-tarristas do blues americano dos anos 50, como T-Bone Walker, entre outros.
Atualmente ele dá aulas de guitar-ra, violão, baixo e técnica vocal na Casa
da Música, onde exerce com muito ca-rinho a arte de ensinar. “Você tem que saber trabalhar o talento do aluno, dei-xar ele contente, evoluindo, aprenden-do com a música. Você tem que colocar as coisas teóricas no universo da pessoa, pra que ela aprenda”, disse Elvin.
Como bom guitarrista que se pre-ze, Elvin não consegue �car fora dos palcos. Entre os projetos atuais, estão shows com sua banda própria “Elvin Vi-cente Blues Band” e futuro lançamento de músicas próprias. Na internet já es-tão disponíveis várias faixas dele tocan-do em: veja.la/Fe.
Você leu a matéria até aqui e não entendeu o título? Elvin é chamado de “Zumbi” por seus amigos, por causa de uma história muito interessante. Em 9 de agosto do ano passado ele passou por uma experiência de quase morte. Estava realizando um procedimento cirúrgico, quando aconteceu uma pa-rada cardíaca. Ele �cou na UTI por 7 minutos, declarado morto. A certidão de óbito estava sendo lavrada, quando o doutor Paulo Schiaveto, interveio e não deixou que desistissem dele. Pediu para abrí-lo e fazer a reanimação me-cânica. “Graças a ele estou aqui, sou muito agradecido por isso”, lembrou. O Zumbi Blues não pode parar...
metropolerevista.com.br46
MÚSICA
metropolerevista.com.br/m/16/blues
Versão estendida
MÚSICA
metropolerevista.com.brPágina estendida
Elvin, o Zumbi do blues mourãoense
Cardápio e promoções no bar do Whiskey Junction
Fachada do “Famous Dave’s”
Elvin na frente do Whiskey Junction
metropolerevista.com.brPágina estendida
Elvin na frente do Famous Dave’s
Jam session no Whiskey Junction
A Fender Stratocaster Americana de 1965 é sua fiel companheira
ESPORTE
SKATE: PositiveVibrations
T E X T O D E S I R É E P E C H E F I S TF O T O G R A F I A F E R N A N D O N U N E S E D E S I R É E P E C H E F I S T
ual é a sen-
sação de andar de skate?” – foi a per-
gunta feita a vários skatistas. Enquanto
pensavam na resposta, pareciam mergu-
lhar em sensações, demonstrando assim,
a complexidade da pergunta. Para
muitos, o skate não é visto só como um
esporte, mas também, como uma supe-
ração diária, uma paixão e uma verda-
deira família.
As respostas não variaram muito
e eles contaram sobre o alívio, a sensa-
ção de paz e liberdade durante um salto
ou manobra. Também ressaltaram que
andar de skate é um momento praze-
roso, cuja conexão com o “carrinho” os
faz deixar todos os problemas, preocu-
pações e estresse de lado.
Skate Culture O skate surgiu na década de 60 e,
depois de passar por tanto preconceito,
hoje já é revisto e muito bem conceitu-
ado. Mas será assim em todos os lugares?
Esporte de superação, requer muito trei-
namento físico e psicológico de quem o
pratica, além de exigir todos os dias uma
nova força de vontade para correr e acer-
tar as manobras, mesmo depois de vários
tombos.
O número de skatistas brasilei-
ros cresceu exponencialmente nos
últimos anos, e atualmente beira os
3.860.000 praticantes, segundo dados
da Confederação Brasileira de Skate
(CBSk). O que rendeu um bom lugar
entre os 10 esportes mais praticados
no Brasil. Mas por que esse número
aumentou tanto? Será o skate o esporte
da moda?
Para Samuel Vieira Caitano, ska-
tista veterano de Campo Mourão, que
se mudou de cidade com a família
por causa do skate, é chato quando
a pessoa começa a praticar o esporte
por modismo ou status. Mas, às vezes,
tem aqueles que começam por moda,
e acabam andando pelo resto da vida.
“Não dá para julgar, mas uma coisa
é certa, por moda ou não, é bonito
quando se vê a força de vontade nos
olhos de um skatista novato; quando ele
vê em primeiro plano o esporte, e não
as dificuldades”, afirmou ele.
A dificuldade Por trás daqueles meninos de shorts
caídos, de rostos suados ou tênis acaba-
dos, os skatistas formam uma família.
Família essa, que se reúne para juntar
dinheiro para a manutenção da pista
de skate, na pintura dela, ou fazer uma
“vaquinha” quando algum skatista do
grupo precisa de um shape1 novo e não
tem dinheiro para comprar. “Hoje, é
muito difícil manter-se ativo no skate,
pois muito treino resulta em muito gasto
com materiais, além das competições,
que acontecem em longa distância. Há
pouco patrocínio e investimento na pista,
além do preconceito que as pessoas têm”,
contou Claudimar de Freitas.
Entrevistamos dois skatistas:
Claudimar de Freitas e Thiago Willian,
que contam um pouco sobre as suas his-
tórias e as dificuldades que os skatistas
enfrentam hoje.
metropolerevista.com.br 49
“Mas esqueçodo mundoquando
ando de skate...”
metropolerevista.com.br50
Qual é a sua manobra preferida?É bigspin rockslide2. Qual o significado do skate para você?O skate para mim é diversão, é um esporte que me acalma e alivia. Qual foi o melhor momento da sua carreira?O melhor momento foi em 2010, quando eu estava morando em Curitiba e pude conhecer muitos skatistas, aprender novas manobras e conhecer um outro nível do skate. Um ídolo?Rafael Gomes3. Quanto tempo você anda de skate por dia, e qual a frequência?Ando em média quatro horas diárias, de segunda a sexta-feira. Quando e como começou a andar de skate?Eu passava em frente da pista de skate com o meu pai quase todos os dias e ficava muito impressionado. Até que consegui um skate com um amigo meu e comecei a andar. Você tem vontade de fazer do esporte uma profissão? Bom, acho que esse é o sonho de todo skatista. Quando eu voltei de Curitiba, tive uma ideia de desenvol-ver uma marca, mas consegui apenas em 2012 – a NKT Skateboard.Comecei a produzir desenhos relacionados ao skate e estampá-los. Minha pretensão não é só com bonés e roupas, mas futuramente também com shapes, sem visar apenas o lucro. A ideia da marca é ajudar os skatistas com peças mais baratas, pois, hoje é muito caro se sustentar no skate sem nenhum patrocínio e isso acaba atrapalhando a evolução do atleta. Lugares que já conheceu por causa do skate?Vários. Entre eles, Santa Catarina, São Paulo, Cascavel, Londrina e Curitiba. Quais são as dificuldades e os fatores que prejudicam o skate?A falta de investimento e de estrutura na pista e as pessoas que vão nela para usar drogas. Isso acaba gerando uma visão ruim e um preconceito muito forte em relação ao skate. Cite uma conquista marcante para você.Em 2009, quando conquistei o 3º lugar no Circuito Paranaense de Skate.
Há quanto tempo anda de skate?Ando faz uns seis, sete anos. Por que começou a fazer vídeos?Primeiramente, porque nos campeonatos quando eu percebia os olhares, ficava nervoso e não conseguia fazer muitas manobras, e com o vídeo é mais tempo para mostrar a manobra e são bem mais as pessoas que assistem. Manobras preferidas: Kickflip4 e o tailslide back5. Um ídolo?Rodrigo Gerdal6. O que o skate é para você?Skate para mim é arte, liberdade, diversão, amizade. Sempre esperamos o melhor para o outro skatista, quando um cai, ajudamos. Quando um precisa, também ajudamos. O que deixa o skate de uma forma mal vista?A maioria dos skatistas são muito livres, eles não se importam com a roupa e com o lugar, sempre estarão andando de skate. Por ter toda essa liberdade, a maioria usa muitos brincos, muita tatuagem e isso acaba gerando um certo preconceito. Lugares que conheceu por causa do skate?Vários, mas gostei muito de Maringá. Lá o skate é muito praticado. Não pára. Deseja fazer do esporte, uma profissão?Se acontecer, é uma consequência. Lógico que eu faria um vídeo para alguma marca, mas eu pretendo ter-minar a minha faculdade, trabalhar e ganhar dinheiro para me sustentar no skate, mas como um hobby. Quanto tempo anda por dia e com que frequência?Ando de três a quatro horas diárias e quase todos os dias. Qual é a parte boa e a ruim do skate no Brasil?A parte boa é que o skate está evoluindo muito, mas ainda há muito preconceito e falta de apoio. Quando você é patrocinado por alguém, se sente mais livre para andar e se jogar nas manobras, sem medo de que-brar.
Claudimar de Freitas, 22 anos.Amante do skate, resolveu não ficar só na pista, mas inovar e produzir uma marca de roupas e acessórios para ajudar os amigos que não têm
possibilidade de estar sempre pagando novos materiais.
Thiago Willian, 19 anos.Com vídeos muito bem visualizados na internet, mostra que o skate ajuda em várias áreas, inclusive, a tratar sua timidez.
ESPORTE
1 - Shape: É a prancha de madeira do skate.
2 - Bigspin rockslide: É uma manobra em que o skate gira embaixo do pé e cai em cima do corrimão.
3 - Rafael Gomes: Em 2010, Rafael ganhou um prêmio como o “skatista do ano”. Sempre filmando e fotografando, prefere buscar sua evolução nas ruas e, então, desde 2006 não par-ticipa de uma competição convencional. Já saiu em capas de revistas e viajou pelo mundo em busca de picos novos.
4 - Kickflip: É uma manobra em que se gira o skate em 360º.
5 - Tailslide back: É uma manobra em que o skate encaixa a sua traseira no obstáculo.
6 - Rodrigo Gerdal: Curitibano reconhecido até internacional-mente, já saiu em capas de revistas e hoje faz parceria com diversas marcas. Ídolo de muitos, é considerado um dos maio-res nomes dessa geração de skate.
Linguagemde skatista:
ESPORTE
metropolerevista.com.brPágina estendida
Skate emCampo Mourão
Para os skatistas que frequentam a pista de skate do JK, de Campo Mourão, o skate não é visto só como um esporte, mas
também, como uma superação diária, uma paixão e uma verdadeira família. As fotos mostram algumas das manobras
feitas por esses apaixonados pelo skate.
metropolerevista.com.brPágina estendida
m março desse ano
estreou nos cinemas
de todo o país o filme
“Colegas”, que conta
a história de 3 ami-
gos com síndrome de
Down que fogem do
instituto onde mora-
vam para realizarem seus sonhos.
Os atores Ariel Goldenberg, Rita
Pokk, e Breno Viola (que interpretam
Stalone, Aninha e Márcio, respectiva-
mente) na vida real têm a síndrome. No
filme eles esbanjam talento e carisma,
mostrando que as pessoas com síndro-
me de Down são cheios de talento e ca-
pazes de muito mais do que se pensa.
Em Campo Mourão, existe um gru-
po que, como os atores de “Colegas”, es-
banjam talento, simpatia e bom humor.
É o grupo “Dó, Ré, Mi, Faz Tudo”. Os 30
participantes são coordenados e se re-
únem duas vezes por semana na APAE
– Associação dos Pais e Amigos dos Ex-
cepcionais. No grupo, participam alu-
nos portadores da síndrome de Down e
outras deficiências, também capazes de
surpreender.
Segundo a diretora da APAE Cam-
po Mourão, Vanessa Cristina Piassa
Costa, o grupo “é uma ação sócio-e-
ducativa direcionada com atividades
culturais, no contraturno social. Não
é uma atividade cultural isolada, mas
uma ação integrada a tantas outras
propostas e realizadas pela APAE”, afir-
mou. As atividades fazem parte do pro-
cesso de estimulação, formação e inte-
gração entre pessoas com deficiências e
seus familiares.
O nome do grupo tem origem na
diversidade de atividades que os mem-
bros realizam. “Dó, Ré, Mi, Faz Tudo”
porque eles são bons na dança, na músi-
ca, no esporte, nas atividades de sala de
aula, em tudo”, ressalta Delmira Piassa,
coordenadora do grupo. Ainda segun-
do ela, desde o ano de 1996, o grupo
participa ativamente nas apresentações
do município, promovidas pela Funda-
ção Cultural (FUNDACAM): na Festa
Nacional do Carneiro do Buraco, na
apresentação do Guardião do Fogo, e
na Sexta-Feira Santa, no Auto da Pai-
xão.
A galera do “Dó, Ré, Mi, Faz Tudo”
provou seu talento em diversos concur-
sos e festivais de arte de que participou.
O último foi o Festival Regional “Nossa
Arte”, realizado no fim de março, quan-
do foi conquistado o primeiro prêmio
nas categorias “Música”, com a cantora
Maria Senhorinha Soares, interpretan-
do “Assim Sem Você”, de Claudinho e
Bochecha e “Dança Folclórica”, com a
apresentação “Dança Cigana”. Os ven-
cedores participarão da etapa estadual
em União da Vitória-PR, no fim do mês.
Independentemente da premiação,
CULTURA
metropolerevista.com.br52
T E X T O R E N A T O J . L O P E S | F O T O S F E R N A N D O N U N E S
DÓ, RÉ, MI, FAZ TUDO!Talentosos notáveis da APAE
Esssa galera faz de tudo: hip hop, dança cigana, malabares e muito mais
metropolerevista.com.br 53
todos os envolvidos são vencedores.
O projeto está fazendo diferença na
vida dessas pessoas, melhorando sua
inclusão social e desenvolvendo poten-
cialidades. “A maioria deles melhorou
muito, participando do grupo. Eles se
comunicam melhor, se expressam me-
lhor, interagem melhor com os outros.
E isso é, para toda a equipe que traba-
lha com eles, o maior prêmio”, afirmou
a assistente social, Ivone Maggioni Fio-
re.
Seja no hip hop, na dança cigana,
no canto, no malabares ou no teatro,
os nossos “Colegas” mostram que são
esforçados, cheios de talentos, capaci-
dades e principalmente sonhos. Muitos
deles, quando questionados sobre seus
desejos, falaram em estudar, namorar,
dançar e cantar (quem sabe até gravar
um CD?). Apesar do preconceito que
muitos sofreram, não desistem de ter
uma vida “normal”, de ser alguém “es-
pecial”, com seus talentos reconhecidos
pela família e pela sociedade.
metropolerevista.com.br 52
A APAE de Campo Mourão exis-
te há 39 anos em Campo Mourão e é
mantida por meio de convênios com
os municípios de Campo Mourão, Fa-
rol e Luiziana; com o governo Federal
e Estadual; com doações, promoções
e eventos beneficentes.
A instituição mantém a Escola de
Educação Básica Josephina Wendling
Nunes, que oferece Educação Infan-
til, Ensino Fundamental e Educação
de Jovens e Adultos, na modalidade
Educação Especial. A associação tam-
bém mantém uma Unidade de Saúde,
com atendimentos em Fisioterapia,
Terapia Ocupacional, Fonoaudiolo-
gia, Odontologia, Psicologia, Psiquia-
tria, Neurologia, Pediatria e Assistên-
cia Social.
Atualmente a APAE atende cerca
de 500 pessoas com deficiência inte-
lectual e outras deficiências associa-
das, em duas sedes: uma urbana e ou-
tra rural. Desses, 378 são alunos e os
demais são atendidos pelo programa
APAE Comunidade. São atendidos
alunos que apresentam deficiência
intelectual moderada e severa e que
podem ou não estar associadas a de-
ficiências motoras, visuais e auditi-
vas. As deficiências intelectuais e as
outras deficiências atendidas são em
decorrência de diferentes síndromes.
Como a síndrome de Down, Cri Du
Chat, West, Cornélia de Lange, Du-
chenne, Sturge-Weber, Angelman,
Hallermann–Streiff, Tetralogia de
Fallot, Dandy Walker, Mucopolissaca-
ridose e outras encefalopatias, Mie-
lomeningocele, Autismo, Paralisia
Cerebral, Microcefalia, Hidrocefalia
e outras.
APAE CAMPO MOURÃO
“Aline conhece o Brasil de Norte
a Sul. Essa menina é meu orgulho!”.
Com essa frase, Arlete Gonçalves de
Oliveira fala de sua filha, Aline de
Oliveira Gonçalves, portadora da sín-
drome de Down. Mas isso, de forma
alguma, é motivo para vergonha para
a mãe que, orgulhosa, fala da filha.
“Ela é muito dedicada, responsável,
minha companheira inseparável de
viagens. Viajamos por todo o Brasil,
sempre participando de concursos”.
E a dupla conquistou vários prêmios,
desde quem chega primeiro na pisci-
na, até de melhor fantasia.
Aline é muito preocupada com a
mãe: em relação aos remédios que ela
precisa tomar, se está se alimentando
direito... “Ela cuida mais de mim que
eu, dela. A Síndrome de Down não
influencia em nada. Aline ajuda na
limpeza da casa, tira a mesa, passa
roupa e ainda é muito querida pelas
pessoas”, comenta Arlete.
A jovem lembra dos lugares de
que mais gostou. “Fui pra Floria-
nópolis, no navio pirata. Também
fomos pra Porto Seguro e pro Rio
Grande do Sul”, disse Aline. Entre as
coisas que ela mais gosta, estão viajar,
dançar e cantar.
Segundo dados do IBGE no Cen-
so de 2010, o Brasil conta com mais
de 45 milhões de pessoas com algum
tipo de deficiência. Isso representa
aproximadamente 24% da população
total. A sociedade precisa acelerar o
processo de acessibilidade, tanto nas
edificações, quanto nas atitudes, pois
são muitos brasileiros que têm difi-
culdades para falar, ouvir, andar ou
pensar como os outros 76% da popu-
lação.
Eles se comunicam de muitas
outras formas: eles comem, estudam,
compram, viajam, namoram, casam,
pensam e, sobretudo, sentem. São
brasileiros com direitos e deveres e,
como todos os outros, possuidores de
dignidade, precisam ser respeitados.
AS VIAGENS DE ALINE BRASIL, UM PAÍS QUE PRECISA DE ACESSIBILIDADE
Gabriel Conceição e os malabares Leandro Rocha e Jeferson Sissa dançam hip-hop Débora Costa, Luana do Nascimento e Maria Soares cantam Adiles dos Santos, João Marcelo de Lara e Aline Oliveira dançam
le decidiu ser jornalista
por ter se frustrado no
esporte. O jornalismo
está cheio de atletas frus-
trados. “Não virei atleta,
mas posso continuar no
esporte, como repórter”, pensou. Na
época de faculdade era apaixonado
por esporte e tentava construir uma
carreira que o levasse à realização do
sonho. Além disso, estava em busca de
uma oportunidade de ir para os Estados
Unidos cursar algo na área de comuni-
cação.
INTERNACIONAL
EALOHA!LUZ,
CÂMERA,
“Paulo está trabalhandocomo jornalista voluntárioem um movimento chamadoGrassroots News International”.
metropolerevista.com.br54
F O T O G R A F I A PA U L O A . Z A R P E L L O N
O jornalista Paulo A. Zarpellon
metropolerevista.com.br 55
Surpreendentemente, o jornalista
mourãoense Paulo André Zarpellon foi
parar em Kailua Kona, Havaí (Hawaii,
em inglês, Hawai’i em havaiano). Foi
uma surpresa, pois havia diversas opções
de lugares, mas o escolhido foi um
pedaço de terra vulcânica no meio do
Oceano Pacífico.
Por meio da Jocum (Jovens Com
Uma Missão), ele foi para a Universidade
das Nações em 2012 e fez um treina-
mento chamado “Voice for the Voiceless”,
que significa “Voz a quem não tem voz”.
Trata-se de comunicação voltada à jus-
tiça social. Naquele mesmo ano, o jor-
nalista iria se aventurar no Panamá e
Hawai’i, como parte prática e conclusiva
do curso. A experiência durou seis meses.
“Foi a melhor temporada da minha vida,
mas apenas o pontapé inicial para um
novo projeto”, conta Zarpellon.
De volta ao Brasil, passou bons
momentos com amigos e família, mas
afirma que ao deitar a cabeça no tra-
vesseiro, noite após noite, as ondas
pareciam quebrar sobre ela, trazendo
à memória tudo o que havia passado
nos meses anteriores. Na noite de 31
de dezembro de 2012, sozinho à beira
da água, na Usina Mourão, o jornalista
decidiu que em 2013 voltaria ao Hawai’i.
De volta à “Big Island”, aos 23
anos, Paulo André Zarpellon está traba-
lhando como jornalista voluntário em
um movimento chamado Grassroots
News International. O projeto está no
começo e é incubado pelo The Film
Institute, um grupo de produção midiá-
tica independente e sem fins lucrativos.
Os voluntários desse grupo, obrigatoria-
mente, fizeram algum treinamento na
Universidade das Nações.
O jornalista passou a acreditar
no Grassroots News e decidiu vestir a
“camisa” do movimento, quando perce-
beu a força que a comunicação tem para
mudar o cenário social. Como já dito,
ele teve uma experiência no Panamá,
que possibilitou a criação de um docu-
mentário chamado “Dear Panamá”.
Trata-se de um filme de 16 minutos mos-
trando a necessidade de repensar a legis-
lação, em favor dos órfãos daquele país.
Pouco tempo após o lançamento, o tra-
balho foi premiado em um festival pana-
menho de cinema independente, mas
isso ainda não chega perto. Junto a isso,
um grupo de cineastas locais está pro-
duzindo um longa metragem com base
no tema do documentário. Por fim, e
mais importante que qualquer prêmio,
as autoridades do poder legislativo do
Panamá viram o filme e colocaram
em pauta algumas positivas nas leis de
adoção.
A iniciativa tem o nome de
“Grassroots”, que literalmente se traduz
para “raiz de grama”, pois visa estar em
todo lugar do mundo, uma vez que a
Jocum/Universidade das Nações está em
todos os países do mundo. “Obviamente,
esse é um projeto a longo prazo, mas o
começo mostrou ótimos sinais para um
futuro de sucesso”, afirma Zarpellon.
Quando questionado sobre as bele-
zas naturais e oportunidades do lugar,
o jornalista responde: “Não sei surfar,
nunca tentei. Raramente passo algum
tempo na praia e nunca me senti ame-
açado pela Coreia do Norte”, comenta
brincando, em relação às ameaças norte-
coreanas de ataque às ilhas do Pacífico.
Paulo André ficou surpreso ao des-
cobrir o potencial agrícola que existe no
lugar. Ele relata que o café havaiano é
um dos mais especiais do mundo. Além
de café, o clima e a terra vulcânica favo-
recem a cultura do cacau. A riqueza do
solo é tanta, que no processo de fabrica-
ção do chocolate, não é necessário qual-
quer alteração química no grão de cacau.
metropolerevista.com.br56
INTERNACIONAL
Polulu Valley, extremo norte da Ilha Tocador de Ukelele, em Old Airport Beach
Mokuaikaua Church, primeira igreja construída no Hawai'i
Vista panorâmica de uma fazenda de café
Pôr-do-Sol em Kawaihae Bay
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Fruto do trabalho efetivado pelos proprietários Edson, Nazeade, Nair, Jorge e Rogério que vêm acreditando no desenvolvimento de nossa cidade. “O espírito da propriedade dobra a força de um homem.”
ocê se lembra
como resolver pro-
blemas matemáti-
cos que aprendeu
na sétima ou oitava
série? Sabe como
resolver domínio
de função, produ-
tos notáveis, Teorema de Pitágoras?
Não? Então não se preocupe, o profes-
sor de matemática Zé Marmontel vai
lhe ensinar pela internet.
Para ajudar quem precisa, mas se
esqueceu ou, por algum motivo, não
se lembra como se resolvem esses e
outros problemas matemáticos, o pro-
fessor José Nogueira Marmontel Neto,
ou simplesmente “Zé Marmontel”, tem
um canal no YouTube que atrai a aten-
ção de internautas de todo o Brasil. O
canal jmarmontel (http://veja.la/SW)
tem aproximadamente 7,5 mil inscritos
e mais de 1,5 milhão de visualizações.
Ele explica que a criação do ca-
nal surgiu como forma de auxiliar os
alunos que, em sala de aula, tinham
dificuldade em aprender as fórmulas
matemáticas. “Tem muitas coisas na
matemática que são repetitivas, receiti-
nha de bolo. Se um aluno não enten-
deu direito, tem meu canal, ele dá uma
olhada lá no vídeo e aprende de novo”,
afirmou. Ele explica que o aluno enten-
dendo isso em casa, na sala serão traba-
lhadas outras coisas mais interessantes
para que a aula não fique repetitiva.
Como na internet tudo que se pu-
blica se espalha rapidamente, assim
também aconteceu com as aulas online
de Marmontel. Ele conta que muitas
de suas visitas são de gente do Nordes-
te, interior de São Paulo, Rio Grande
do Sul e outras cidades do Paraná. A
maioria de seus alunos na grande rede
são pessoas de 20 a 50 anos que estão
estudando para concurso. Existem até
visitas de outros países.
Entre os vídeos mais visualizados
estão o de domínio de função, produ-
tos notáveis e até cálculos aparente-
mente simples. “Multiplicação, divisão
e até subtração com vírgula são muito
procurados, pois, todo mundo usa cal-
culadora e quando descobre que tem
que fazer num concurso público de ca-
beça, aí tem que aprender”, disse.
Ele lembra que muita gente gosta
do jeito diferente de ele ensinar, pois
volta muitas vezes na origem do pro-
blema, ao invés de ir direto ao cálculo,
muitas vezes indicando links de outros
vídeos, que servirão de base para resol-
ver o problema. Um dos segredos de
seu método funcionar tão bem é sua
identificação com os alunos. “Eu nunca
fui um bom aluno de matemática. Eu
era um péssimo aluno e tinha vergonha
de perguntar. Em toda aula que eu dou,
me coloco no lugar do aluno, pois já es-
tive lá”, relembra.
Zé tenta sempre responder a todas
as perguntas, estar em interação com
seus alunos virtuais, mas em algumas
situações as pessoas abusam. “Alguns
me enviam trabalhos inteiros pra fa-
zer, mandam de um dia pro outro, uma
lista de exercício gigante. Impossível!”,
enfatizou.
Os vídeos não são sua única fonte
de renda, pois ele ainda trabalha como
professor de matemática no SESI, mas
já consegue colher os frutos de seu tra-
balho pioneiro na Web. “Recebo um
valor pelos vídeos que corresponde ao
que ganharia se eu lecionasse aulas
particulares, não dá pra viver, mas aju-
da em alguns custos”.
E os planos não param por aí. Mar-
montel pretende criar um site próprio
e um novo ambiente para gravar seus
vídeos. “Meu sonho é ter uma sala com
isolamento acústico e iluminação apro-
priada, onde possa dar aulas particula-
res, com uma lousa de cada lado; uma
branca e uma verde tradicional do ou-
tro, que é muito mais apropriada”, con-
cluiu ele.
Acesse o canal jmarmontel no You-
Tube: http://veja.la/SW e aprenda te-
orias matemáticas. Assim você vai ter
suas aulas quando quiser e quantas ve-
zes forem necessárias.
SPOT
metropolerevista.com.br92
M A T É R I A R E N A T O J . L O P E SF O T O S F E R N A N D O N U N E S
ONDE E QUANDO QUISER
MATEMÁTICA online
POR RODRIGO SLOMPODesenvolvedor web,
sócio proprietário da Numero Uno
NA WEB
A ARTE DE NÃO FAZER AMIGOSFACE F*CKI#G
metropolerevista.com.br 59
uitas pessoas,
equivocadamen-
te, criam Perfis Pessoais para suas
empresas no Fa-
cebook. Algu-
mas fazem isso,
ou por ignorar a possiblidade de criar
uma Página e as vantagens que a acom-
panham, ou por achar confuso e ter di-
ficuldade em enquadrar a organização
em uma das Categorias de Páginas, que
vão de negócios e marcas, a causas so-
ciais e comunidade, passando por artis-
tas, entretenimento e outras. Há ainda,
aqueles que “espertamente” criam um
Perfil Pessoal para sua empresa ou mar-
ca, por acreditarem que:
- as Páginas não permitem o mesmo
modo de interação com os usuários; ou
- as Páginas não possuem as mesmas
“vantagens”.
Mas o que um Perfil Pessoal pode fazer que uma Página não pode? Veja:
Adicionar amigos, marcar pessoas
em fotos, fazer menções a pessoas em
comentários e atualizações de status,
enviar mensagens para outros Perfis, publicar na timeline de “amigos”, Pági-nas, grupos, comunidades, etc.
Não raro vemos por aí “Empresas”
publicando em timelines alheias, postan-
do dezenas de vezes a mesma foto/pro-
paganda (porque em cada uma é possí-
vel marcar “só” vinte “amigos”), ou seja,
um prato cheio para pessoas mal inten-
cionadas e/ou mal orientadas, atirarem
desorientadamente para todos os lados,
imortalizando o spam na rede e não
conquistando amigos. Quase todas es-
sas práticas, partindo de uma marca ou
empresa, podem soar como invasivas,
ofensivas ou não muito cordiais.
Não consigo imaginar que tipo de
situação envolvendo uma marca como
perfil pessoal poderia ser menos emba-
raçosa:
- enviar uma solicitação de “ami-
zade”;
- marcar uns 20 “amigos” em uma
#fotopropaganda;
- fazer check-in em algum
estabelecimento; ou
- ser marcada em um rosto
na foto da balada do último sá-
bado com os #miguchos(as).
Apesar de os equivocados
acharem que estão “armados”
com a possibilidade de sair por aí
adicionando “amigos”, eles logo
se deparam com algo que eu di-
ria que é a terceira maior desvan-tagem de utilizar um Perfil Pessoal para
sua empresa no Facebook: o limite de
conexões que se pode estabelecer com
as pessoas: 5 mil “amigos”. A segunda maior desvantagem é a ausência das
métricas, que você só tem nas Páginas. A primeira maior desvantagem é que o
Perfil Pessoal de sua empresa fatalmente
irá passar por um ou mais dos embara-
ços citados acima e vai sair mal na foto.
Bom, agora que você já sabe tudo o
que “pode” e que #nãodevefazer, com
um Perfil Pessoal, vamos ver as vanta-gens, ou virtudes de se ter uma Página para sua empresa no Facebook:
Vantagem 1. Você/Sua empresa irão sair bonitos na foto: Uma Página melhora a imagem de sua empresa.
Com boa apresentação, ela inspira mui-
to mais confiança e profissionalismo.
Alie isso à produção de conteúdo rele-
vante, de qualidade e adequado ao seu
público e isso irá funcionar como um
ímã, atraindo pessoas, aumentando o
engajamento e promovendo interações
entre as pessoas e sua marca.
Vantagem 2. Números (Mensura-ção e Métricas): essa é uma das prin-
cipais vantagens de uma Página em
relação a um Perfil Pessoal. Likes, com-
partilhamentos, visualizações, mensa-
gens, comentários, tudo pode ser men-
surado. As métricas são grandes aliadas
das estratégias em mídias socais, forne-
cendo feedback de suas ações, das in-
terações com os usuários e do engaja-
mento com a sua marca.
Vantagem 3. Você não terá ami-
gos: você terá fãs. Pessoas que curtem,
que gostam ou que, de alguma forma,
se identificam com sua empresa, marca
ou produto. Isso não tem preço e, ao
contrário dos “amigos”, também não
tem limite. Talvez você tenha que fazer
um esforço um pouco maior do que
apenas dar um clique em “adicionar
amigo” para conquistá-los, mas isso faz
parte do jogo.
Vantagem 4. Histórias e Geolocali-zação: se você tem um negócio, loja de
departamentos, café, hotel ou restau-
rante, em sua página você poderá in-
cluir informações como geolocalização,
horário de funcionamento, data de fun-
dação (que faz muito mais sentido para
uma empresa do que a data de aniversá-
rio) produtos e informações de conta-
to, como telefone, website, e-mail, etc.
Uma das principais vantagens da geo-
localização é que as pessoas poderão
criar histórias envolvendo a sua marca,
fazendo check-in em seu estabelecimen-
to ou fazendo menção a ele em posts de
atualização de status, como: “Hugui-
nho está em Indústrias Patinhas, com
Zezinho e Luizinho”; ou “Pato Donald
foi marcado na foto de Ronald em Mc-
Donald s”.
Algumas empresas têm criado,
além da Página, Perfis Pessoais para suas
marcas com o intuito de prestar uma
espécie de Serviço de Atendimento
aos Clientes através do Facebook. Nes-
se caso acho que seria uma das poucas
exceções em que sua empresa não faria
tão feio com um perfil pessoal no Face-
book, afinal, há espaço para tudo, me-
nos para a incoerência.
.
METRODECOR
metropolerevista.com.br34
CUSTOMIZAÇÃO
RESULTADO FINALFicou bacana, né?!Bem diferente de como era.Você também pode fazer comalguma peça de roupa que nãousa mais ou está “ultrapassada”para os dias de hoje.
POR DANIELI VEIGAEstudante de moda e proprietária do
Relicário Vintage Store.
Reinvente, recrie, reutilize!
8
Com a ajuda da colher de pau, mexi a saia durante aproximadamente 30 minutos e deixei mais 30 minutos descansando. Em seguida coloquei em um varal para secar.
Depois de dissolvido todo o conteúdo, mergulhei a saia (já úmida) dentro da bacia, com a água fervente, e acrescentei água em temperatura ambiente até cobrir toda a saia.
7
Antes de tingir a peça, cortei a meia na e coloquei o corante dentro, pois ele é granulado e pode grudar no tecido e manchar a peça de roupa. Dissolvi a tinta em aproximadamente um litro de água fervente.
6
Com o estilete z pequenos “rasgos” no jeans. Em seguida, usei a lixa para des ar os os nessa parte, sem fazer buracos no tecido. Lembrando que para dar esse efeito de des ado, o jeans não pode conter lycra e, quanto mais grosso for o jeans, melhor será o efeito do des ado.
5
3
4
1
Lixei a barra para des ar as pontas. Essa lixa especial com espuma, comprei em uma loja de materiais para decoupage.
Utilizei uma saia que eu já uso, para marcar a altura em que será cortada. Após a marcação, cortei levemente em V, como vários modelos atuais.
Materiais utilizados: bacia de plástico, colher de pau, corante cor vinho, lixa grossa, estilete, caneta para marcação, tesoura, meia na, saia jeans.
Para esta edição resolvi customizar uma saia jeans. Vamos pegar essa peça tradicional e deixá-la com um ar despo-jado. Comprei em um brechó aqui em Campo Mourão. Vamos dar uma olhada no passo a passo.
2
SAIAdo jeans VÁ
ao burgundye
metropolerevista.com.br60
SAUDÁVELVEGETARIANISMO
JUDÔSPOT
Bem-Estar e Saúde
OPÇÃO DE VIDA
DO JAPÃO A CAMPO MOURÃO
DR. ROGÉRIO CAPOBIANCOCIRURGIA PLÁSTICAENTREVISTA
PÁG. 73
PÁG. 62
PÁG. 70
DRª MÔNICA RIBEIROPÁG. 65
DERMATOLOGIA
ÉRICA CREPALDIPÁG. 68
PSICOLOGIA
DR. ELI MARTINELLIPÁG. 72
OTORRINOLARINGOLOGIA
VEGETARIANISMO: OPÇÃO DE VIDA SAUDÁVEL
T E X T O R E N A T O J . L O P E S | F O T O S F E R N A N D O N U N E S
ocê já pensou so-
bre como seria
sua vida se aca-
basse a carne em
todo o mundo?
Como você viveria
sem bacon, pica-
nha, bife, pernil
ou frango assado?
Para muita gente
isso não faria a menor diferença: os
vegetarianos. Saiba um pouco mais a
respeito com o papo descontraído com
César e Maíra.
O vegetarianismo ganhou proje-
ção em todo o mundo a partir da dé-
cada de 60, mas estudos apontam ca-
sos de civilizações antigas que não se
alimentavam de carne, desde o Egito
Antigo. Apesar de ser considerado por
muitos mais um modismo do que um
estilo de vida, o número de pessoas que
optam por não se alimentar de carne
em nossos dias é cada vez maior.
Várias são as formas de vegeta-
rianismo, desde os mais radicais, que
não se alimentam de nada que tenha
origem animal (veganismo), até os que
evitam apenas a carne bovina e suína
(semivegetarianismo). Independente-
mente da dieta alimentar de cada um,
o importante é ter uma alimentação
balanceada e viver bem. O músico Cé-
sar Leandro Miguel e a psicóloga Maí-
ra Clara Rodrigues optaram por viver
a dieta ovolactovegetariana: não se
alimentam de nenhum tipo de carne,
mas consumem ovos, derivados do leite
e mel.
Essa conversa aconteceu durante o
preparo de uma deliciosa refeição ve-
getariana (cuja receita você confere ao
fi nal da matéria), com a companhia do
fi lho de César e Maíra, Levi Rodrigues
Miguel. Foi uma experiência de quebra
de paradigmas. Pois, mesmo sendo ve-
getarianos, César afi rmou que eles se-
guem a fi losofi a vegetariana, mas, aci-
ma de tudo, com muita liberdade. “Se
eu sentir vontade de comer uma pica-
nha, vou lá e como. Mas, é uma vontade
rara de acontecer! (risos)”, disse.
Questionados sobre a difi culdade
de viver o vegetarianismo, Maíra en-
fatizou: “somos minoria e, como toda
minoria, sofremos preconceito”. Como
exemplo disso, eles afi rmaram que ir a
restaurantes, ou até mesmo a um jantar
na casa de um amigo ou familiar, é um
momento de difi culdade. “Sempre que
vamos a uma lanchonete e pedimos
um salgado sem carne, nos oferecem
um de presunto, frango, peixe. Muitas
pessoas não entendem que isso é de ori-
gem animal e pra gente, é carne!”, disse
Maíra. E eles deixam um alerta para os
estabelecimentos de Campo Mourão:
“Ei, nós, os vegetarianos, existimos”.
O casal afi rmou que até tentou vi-
DESTAQUE
ver o “veganismo” em sua radicalidade,
mas a questão social torna isso quase
impossível. Pois, sempre que vão à casa
de alguém, ou quando precisam fazer
alguma refeição fora de casa, existe a
opção de se alimentar de queijo ou ovo.
“Nós fi zemos nossa escolha de não ali-
mentar o massacre de animais para ex-
ploração do capitalismo. Não contribu-
ímos com essa indústria. Mas vivemos
isso na maior liberdade, fazemos nossa
parte”, lembrou César.
A opção de ambos - mesmo ainda
sem se conhecerem e em épocas dife-
rentes - veio de experiências pessoais,
conversas com amigos vegetarianos,
leituras de materiais sobre o tema e ví-
deos que marcaram muito suas vidas.
Primeiro Maíra, no ano de 2006. “Eu
estava pensando em várias questões re-
lacionadas à forma de viver no mundo
e parti em busca de alternativas”, lem-
brou Maíra. César se tornou vegetaria-
no dois anos depois. “Essa opção me fez
mudar muita coisa na vida. Tive uma
mudança holística. Comecei a pensar
e olhar o mundo sob uma perspectiva
diferente”, afi rmou.
O vegetarianismo foi até o motivo
de uní-los. A primeira pergunta que
César fez a Maíra foi: “Você come ani-
mais?”. Ela lembrou que a pergunta
As refeições, além de deliciosas, podem ser muito divertidas
metropolerevista.com.br/bem-estar 63
O bebê do casal, Levi, que tem
pouco mais de um ano, nunca consu-
miu carne, mas esbanja saúde. Os pais
afi rmam que, entre os cuidados que
tomam, um é o de não deixá-lo consu-
mir açúcar industrializado e pedem, ao
menos enquanto ele não tem conheci-
mento do que faz, que evitem dar a ele
carne. “Mas, como ele está no processo
de descobrir as coisas pela boca, não
proibimos ele de colocar um pedaço de
carne, ou outro alimento, por exemplo.
Faz parte desse momento de desenvol-
vimento”, afi rmou Maíra. Ela também
disse que não vai forçá-lo a ser vegeta-
riano, ele vai ser livre para escolher o
que quiser.
Qual o primeiro passo?Você leu a matéria e sentiu vontade
de tentar mudar sua alimentação para
uma dieta vegetariana, ou já tinha esse
desejo, mas não sabia como começar?
César e Maíra dão a dica: “não vá com
muita vontade. Mude seus hábitos aos
poucos. É preciso balancear a dieta, re-
descobrir os alimentos e suprir todas as
necessidades nutricionais”. Eles enfati-
zam que não basta não comer carne e
começar a comer lasanha e pizza. “No
começo todo mundo faz isso. Mas é
preciso substituir alguns alimentos. O
dele foi fundamental para que ela tives-
se interesse por ele: “Surgiu um brilhi-
nho nos olhos”, comenta. Como mora-
vam em Maringá era mais fácil, pois lá
existem várias opções de alimentação
vegetariana, como restaurantes temáti-
cos e até um café.
Manter a formaA alimentação vegetariana, por si
só, já é saudável, mas eles insistem que
é preciso balancear, pois existem ve-
getarianos acima do peso. O consumo
exagerado de algumas sementes, como
nozes e castanhas, pode prover uma
quantidade excessiva de carboidratos,
que favorece o sobrepeso. Mesmo para
vegetarianos, a regra é a mesma que
vale para qualquer ser humano: toda
caloria que se consome e não se gasta,
vira tecido adiposo.
Financeiramente, o mito de que ve-
getariano gasta mais, segundo César e
Maíra, não é verdadeiro. Alguns produ-
tos até são mais caros, mas, em média,
se gasta o mesmo que em uma alimen-
tação “carnívora”. Eles se alimentam
de arroz integral, frutas e verduras de
origem orgânica (cultivadas sem agro-
tóxicos), frutas secas, grãos, sementes,
raízes, germinados, ovos, derivados do
leite e mel. Levi não come carne, mas adora legumes
metropolerevista.com.br/m/16/vegetarianismoVeja a versão estendida na WEB
DES
TAQ
UE
metropolerevista.com.br/bem-estar64
ALMOÇO VEGETARIANOPOR MAÍRA C. RODRIGUES
Petiscos:Tâmaras secas, damascos em passas, ameixas secas, uvas passas claras e escuras, castanhas-do-pará e nozes pecan.
Almoço:Berinjela recheada, arroz integral, grão-de-bico e saladas
Berinjela recheada:4 berinjelas cortadas ao meio no sen-tido longitudinal½ xícara de nozes pecan½ xícara de castanha-do-pará2 colheres de tahine (pasta de gerge-lim)½ cebola picada½ xícara de cheiro verde picado1 xícara de mussarela raladaLimão, orégano e sal a gosto
Cozinhe as berinjelas em água, por aproximadamente 3 minutos e reser-ve. Triture as nozes e as castanhas e reserve. Retire o miolo da berinjela e bata no liquidi�cador com o tahine, o limão e o sal, até que �quem com uma consistência cremosinha. Mistu-re a pasta com as nozes e castanhas trituradas, a cebola e o cheiro verde. Recheie as berinjelas e leve ao forno por 20 minutos. Acrescente a mussa-rela e o orégano e leve ao forno ate derreter.
Dica: Antes de rechear as berinjelas, regue-as com azeite e coloque uma pitada de sal para que �quem mais saborosas.
Arroz integral: Arroz integral cozido somente em água com tempero Chimichurri a gosto.
Dica: não utilizar óleo no cozimento, pois ele cria uma “proteção” que im-pede o arroz de cozer, aumentando o tempo no fogo.
Grão-de-bico:Grão-de-bico cozido, cebolinha pica-da e tempero a gosto.
Saladas:- Cenoura cozida, brócolis cozido e palmito em conserva. Tempero a gos-to.- Tomate cereja, repolho roxo picado e rúcula. Tempero a gosto.
arroz branco, por exemplo, ele é puro amido, não tem os nutrientes necessá-rios. Nesse caso o integral é o ideal”, lembrou Maíra. “Como você não vai comer carne, tem que se cuidar para não desenvolver uma anemia. Por isso é importante consumir grãos, ovos e le-gumes”, a�rmou César. O importante é encontrar sua própria maneira de viver essa opção e, claro, o recomendável é que se procure um nutricionista.
Entre os vídeos principais que o casal recomendou estão “Terráqueos” (Earthlings), um documentário norte-a-mericano que mostra como funcionam
os sistemas de abate industrial e “A Car-ne é Fraca”, brasileiro, sobre os impac-tos que o ato de comer carne representa para a saúde humana, para os animais e para o meio-ambiente. Ambos os vídeos estão disponíveis na internet e, segundo eles, são uma ótima forma de se compre-ender o que o ato de não comer carne pode ajudar a evitar.
O importante é fazer uma escolha pessoal e ser feliz com ela. Pode levar um tempo, mas, aos poucos, o hábito de não comer carne é praticável e pode fazer muito bem. “Tem que ser algo tranquilo, não um terrorismo”, concluiu Maíra.
Com a receita pronta, a mesa posta. Boa refeição!
A refeição no prato e os petiscos são de dar água na boca
Tipos de vegetarianismo:Semivegetariano: só restringe o
consumo de alimentação de carnes bo-vinas e suínas.
Ovolactovegetariano: não se ali-menta de nenhum tipo de carne, mas consume ovos, leite, derivados de leite e mel. É o tipo mais popular de vegeta-rianismo.
Ovovegetariano: não come carne, nem leite e seus derivados. Mas, alimen-ta-se de ovos e mel.
Lactovegetariano: não consome carne, nem ovos. Mas, se alimenta de leite e derivados.
Vegetarianismo semiestrito: exclui quase todos os alimentos de origem animal, à exceção do mel.
Vegetarianismo estrito: chamado também de vegetarianismo verdadeiro, é uma dieta que exclui todos os produ-tos de origem animal.
Vegano: tipo mais radical de vege-tariano. Não se alimenta de nenhum produto de origem animal: carnes, pei-xes, aves, laticínios, ovos, mel, gelatina, etc. Evita também o uso de couro, lá, seda e demais produtos que contêm al-guma matéria-prima de origem animal, como sabonetes, xampus, detergentes, perfumes, etc.
CLASSIFICAÇÕES DOS ESTILOS DE ALIMENTAÇÃO NATURAL
metropolerevista.com.brPágina estendida
DES
TAQ
UE
Fonte: http://www.vegetarianismo.com.br
Outros tipos de dietas naturaisFlexitariano: são pessoas motivadas para o vegeta-
rianismo por razões de saúde, ecológicas ou econômi-cas. Em casa são vegetarianos, mas, fora de casa, em um jantar em casa de amigos, churrasco, etc, não pedem um prato vegetariano especial e consomem carne ou peixe.
Crudívoro: o crudivorismo admite apenas a inges-tão de alimentos crus.
Frugívoro (ou frutívoro ou frutariano): sistema ali-mentar que admite apenas o consumo de frutas e se-mentes cruas na alimentação.
Freegano: come aquilo que encontra no lixo. Ape-sar de os freeganos serem mais radicais que os veganos ao se recusarem a comprar qualquer tipo de alimento, eles também são mais �exíveis, já que não têm objeções éticas a comer produtos animais que foram jogados fora.
metropolerevista.com.brPágina estendida
pele é o maior órgão
do corpo humano.
Ela é o órgão de ex-
pressão emocional
por excelência. É atra-
vés dela que nos rela-
cionamos com o mun-
do, portanto, muitas
vezes, a usamos para expressar e repre-
sentar o que se passa em nosso interior.
A pele nos desperta boas sensações
por meio do toque carinhoso da pessoa
amada e muitas vezes ela “fala” o que o
indivíduo não quer dizer: o rosto ver-
melho de vergonha, o branco de raiva e
o medo ou as mãos suadas de ansieda-
de, demonstrando assim os sentimentos
vividos.
A pele é o palco de exposição de
nossos confl itos internos e as emoções
infl uenciam pouco ou muito a doença
cutânea, mas ela está sempre presente.
Além disso, a pele pode ser o primeiro
órgão afetado quando apresentamos al-
guma doença interna.
Por isso devemos ter uma visão ho-
lística do paciente dermatológico, con-
siderando-o como um todo e não ape-
nas olhando seu revestimento externo.
Sendo assim, para nos especializarmos
dermatologistas, passamos por um lon-
go período de formação: primeiro cum-
primos os 6 anos de graduação em Me-
dicina. Depois passamos por rigorosos
concursos por uma vaga em residência
dermatológica e lá se vão mais 3 anos,
em período integral, nos hospitais au-
torizados pela Sociedade Brasileira de
Dermatologia.
Ao fi nal desse treinamento, pres-
tamos ainda uma rigorosa prova para
obtenção do título de Especialista em
Dermatologia (TED) pela Sociedade
Brasileira de Dermatologia e Associa-
ção Médica Brasileira.
A área de atuação do dermatolo-
gista é extensa e abrange alergias cutâ-
neas, doenças nas unhas e cabelos, do-
enças mucosas (boca e genitais), acne,
infecções da pele e até modernos tra-
tamentos estéticos e cirúrgicos, como
peeling, laser, preenchimentos, toxina
botulínica, etc.
Antes de fazer um tratamento de
pele, procure um dermatologista e faça
uma consulta para verifi car quais são
os procedimentos recomendados para
seu biotipo e seu tipo de pele, pois cada
pessoa tem um organismo diferente,
que responde diferentemente aos trata-
mentos. Por isso é importante um diag-
nóstico antes de tudo. Se realizados
com cuidado e seriedade, os benefícios
serão evidentes e sua satisfação será ga-
rantida.
DERMATOLO
GIA
A pele e a dermatologia
Formada pela Universidade Federal Fluminense – RJ Dermatologista pela Universidade Federal Fluminense – RJ
Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia Membro efetivo da Sociedade Brasileira Dermatológica
Drª Mônica Fernandes Ribeiro
metropolerevista.com.br/bem-estar 65
Estética
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Há um ano com você
Foto
: Sam
uel C
olaç
o
Formada em Psicologia pela UEL Especialista em Psicoterapia Analítica Comportamental
Atua em clínica particular em Riberão Preto-SP
á dizia o ditado
popular: “errar é
humano”. Uma das
certezas que temos
nesta vida é a de
que todas as pes-
soas erram. Não
somos perfeitos e
nunca seremos. É a
nossa condição hu-
mana. Mas por que
algumas pessoas te-
mem tanto errar?
Primeiramente é importante dei-
xar claro que nem todo medo é pre-
judicial. Em alguns momentos ele se
configura como uma cautela, necessá-
ria à nossa sobrevivência e qualidade
de vida. Por outro lado, esse medo de
errar é danoso quando os prejuízos de-
correntes dele são maiores do que os
benefícios, ou seja, o medo de errar é
mais prejudicial do que cometer o erro.
O medo, sendo uma sensação ruim,
pode levar o indivíduo a evitar situa-
ções em que visualiza a possibilidade de
errar, estratégia essa que momentanea-
mente parece produtiva por cessar ou
diminuir esta sensação. Contudo, não
é possível fugir de todas as situações e
o medo reaparecerá “dizendo”: “-Fuja,
caia fora, você não dará conta, você não
é capaz”. Sendo assim, fugir é concor-
dar com este “anúncio”, o que acarreta
baixa autoconfiança, baixa autoestima
e mais medos.
Há também outra estratégia: fazer
sem errar. Neste caso, as pessoas en-
frentam o medo de errar se precavendo
dos erros de forma excessiva, perfeccio-
nista e ansiosa. E, por maior que seja o
investimento da pessoa nesta direção, o
fracasso é inevitável. A pessoa se julga
incompetente por não ter sido capaz
de evitar o erro, apesar de tanta dedi-
cação, passando a despender cada vez
mais tempo e esforço nessa missão im-
possível de não errar.
As duas estratégias expostas acima
visam “perder” o medo de errar evi-
tando o erro. Ambas são improdutivas
e limitam o desenvolvimento pessoal.
Além disso, errar tem seus benefícios,
pois já dizia o ditado “é errando que se
aprende”.
Dessa maneira só há uma forma
de vencer a batalha contra o “medo de
errar”. É a aceitação de que todos nós
erramos, somos imperfeitos, limitados,
humanos. Seja mais flexível com você
mesmo e comece o dia conjugando o
verbo:
Eu erro, tu erras, ele erra...
Eu errarei, tu errarás, ele errará...
METR ODMETR OD
Medo de errarquando temer o erro é pior do que errar
metropolerevista.com.br/bem-estar68
PSICOLO
GIA
ÉRICA CREPALDI
POR ROGÉRIO CAPOBIANCO UM GUIA DA CIRURGIA PLÁSTICA
R E P O R T A G E M R E N A T O J . L O P E S | F O T O S F E R N A N D O N U N E S
A cada dia aumenta o número de
cirurgias plásticas no Brasil e no mun-
do. Seja para corrigir algum defeito ou
para alcançar o corpo que sempre dese-
jou, é importante ter critérios na hora
de escolher o cirurgião plástico, desde
saber o histórico do médico, até conhe-
cer alguns detalhes dos procedimentos.
Para saber mais sobre o assunto, conver-
samos com o cirurgião plástico Rogério
Capobianco. Ele é especialista pela So-
ciedade Brasileira de Cirurgia Plástica,
com atuação em Cirurgia Plástica Esté-
tica e Reparadora e Cirurgião Plástico
do Serviço de Cirurgia Plástica da San-
ta Casa do Rio de Janeiro, Hospital Poli-
clínica e Santa Casa de Campo Mourão.
Metrópole: Quais são os tipos de ci-rurgias plásticas mais realizadas atu-almente?
Capobianco: De acordo com uma
pesquisa elaborada pela Sociedade Bra-
sileira de Cirurgia Plástica, a cirurgia
mais realizada no país é a de prótese
mamária, seguida pela lipoaspiração
e abdominoplastia. Em nossa região
temos o mesmo perfil nacional, com o
aumento significativo de pacientes cada
vez mais jovens procurando os procedi-
mentos.
Metrópole: Pode-se fazer plástica com qualquer cirurgião? Quais devem ser os critérios da escolha?
Capobianco: Cirurgia Plástica deve
ser realizada por Cirurgião Plástico.
Parece um pouco óbvio, mas na práti-
ca existem algumas divergências. O ci-
rurgião plástico precisa estudar 6 anos
de medicina, 3 anos de cirurgia geral e
mais 3 anos de cirurgia plástica, além
de prestar um exame para obtenção do
título de especialista em cirurgia plásti-
ca. O profissional precisa percorrer um
longo caminho para estar apto a reali-
zar as cirurgias. O paciente deve consul-
tar a situação de seu médico para não
haver surpresas. Basta acessar o site da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plásti-
ca (www.cirurgiaplastica.org.br).
Metrópole: Existe alguma restrição em relação ao implante de próteses? Quais os principais tipos? É necessária a tro-ca do implante?
Capobianco: Os implantes de si-
licone, as conhecidas próteses, evolu-
íram muito nos últimos anos. Ainda
existem contraindicações, como alergia
aos componentes da prótese, doenças
autoimunes, processos inflamatórios e/
ou infecciosos. Felizmente, hoje as em-
presas fabricantes que se encontram no
mercado cumprem totalmente os cri-
térios de qualidade estabelecidos pelo
Ministério da Saúde. Para aumento das
mamas, os modelos mais utilizados são
o redondo, anatômico e cônico, poden-
do variar também na altura (perfil bai-
xo, moderado e alto). Essas variações
nos permitem alcançar o resultado
desejado pelas pacientes. Existem tam-
bém próteses para aumento dos bíceps,
peitoral, panturrilhas e glúteo. Hoje
não existe um prazo determinado para
a troca do implante. Deve-se realizar
uma avaliação periódica, junto ao exa-
me preventivo. Não havendo alterações,
pode-se manter a mesma prótese por
muitos anos.
Metrópole: Apesar do desejo das mu-lheres brasileiras em relação ao bum-bum, porque a prótese de glúteo não tem o mesmo sucesso?
Capobianco: A cirurgia da prótese
glútea é relativamente nova. Na técni-
ca inicial, os implantes eram colocados
embaixo da pele, como é feito com as
mamas. As próteses ficavam muito visí-
veis e o resultado artificial. Isso fez com
que a rejeição ao procedimento fosse
muito grande. Hoje utilizo uma técni-
ca em que o implante é alojado dentro
da musculatura glútea, causando um
efeito de “crescimento” do músculo. O
resultado é muito natural, sendo quase
impossível dizer quem foi operada.
Metrópole: E quanto à lipoaspiração? Existem novidades?
Capobianco: A lipoaspiração talvez
seja a área de maior evolução dentro da
cirurgia plástica. É a nossa maior ferra-
menta, pois é através da lipoaspiração
que conseguimos criar formas mais
harmônicas, realizando uma verdadei-
ra escultura. O procedimento como re-
alizamos hoje é totalmente diferente do
passado. Utilizamos microcânulas, me-
dicamentos que reduzem as perdas de
nutrientes e equipamentos de alta tec-
nologia. Estamos trazendo para Campo
Mourão o Vibrolipo. Trata-se de um
aparelho de lipoaspiração eletrônico,
que minimiza o trauma cirúrgico, dimi-
nui os hematomas e acelera a recupera-
ção do paciente, além de minimizar a
dor, trazendo satisfação e conforto.
Metrópole: Toda paciente é candidata à lipoaspiração?
Capobianco: A melhor resposta se-
ENTREVISTA
metropolerevista.com.br/bem-estar70
ria “sim e não”. Sim, porque a lipoaspi-
ração pode ser realizada isoladamente
ou associada a diversos outros procedi-
mentos, como lifting facial, lifting de
membros e abdominoplastia. E não,
porque nem todos os pacientes podem
ser tratados somente com a lipoaspira-
ção. Em casos onde existe excesso de
pele ou flacidez, pode ser necessário se
complementar com a abdominoplastia
ou o lifting, como após grandes perdas
de peso ou gestação.
Metrópole: É melhor realizar a cirurgia no inverno ou verão?
Capobianco: Existe uma crença que
é melhor operar no inverno, mas tecni-
camente não há diferença. O que ocor-
re é que, no caso de cirurgias maiores,
como abdominoplastia e lipoescultura,
o uso da cinta é mais confortável com
temperaturas mais amenas.
Metrópole: Muitas pessoas optam por operar nas férias, para poderem se re-cuperar. Em quanto tempo pode-se vol-tar ao trabalho? E as atividades físicas?
Capobianco: Esse tempo é variável,
de acordo com o procedimento e a área
de trabalho. Por exemplo, em cirurgias
de prótese de mama, pode-se voltar às
atividades de escritório em torno de 1
semana. Já em uma abdominoplastia
levará de 3 a 4 semanas. O retorno às
atividades físicas dependerá da evolu-
ção de cada paciente. Mas, em média,
com 30 dias está apta a realizar esforços
leves, como caminhadas, e em 60 dias
são liberados exercícios mais pesados,
como academia.
Metrópole: Além das cirurgias, o cirur-gião plástico realiza outros procedi-mentos estéticos?
Capobianco: Dentro da formação
em cirurgia plástica, somos treinados
e habilitados a realizar vários procedi-
mentos dentro da estética, como toxina
botulínica (botox), preenchimentos,
remoção de sinais, cicatrizes, etc. Atua-
mos também na área reparadora, como
queimaduras, má formações e tumores
de pele.
Metrópole: E quanto aos homens, eles já se renderam à cirurgia plástica?
Capobianco: A procura tem au-
mentado nos últimos anos, mas ainda é
muito pequena em relação às mulheres.
As cirurgias mais realizadas em homens
são a lipoaspiração, rinoplastia, gineco-
mastia (mama) e lifting facial.
Metrópole: Sempre encontramos notí-cias de casos em que houve complica-ções em cirurgias plásticas. Quais são os riscos?
Capobianco: Todo procedimento
cirúrgico implica em riscos, mas o im-
portante é termos o controle desses ris-
cos. Para isso, realizamos uma série de
exames pré-operatórios, incluindo tes-
tes laboratoriais, raios-x, ultrassonogra-
fia e avaliação cardiológica. Utilizamos
equipamentos de prevenção de trombo-
se, além de contarmos sempre com uma
estrutura hospitalar adequada e profis-
sionais capacitados em nossa equipe. As
estatísticas demonstram que é mais pe-
rigoso atravessar a rua do que realizar
uma cirurgia plástica, desde que sejam
adotadas as medidas adequadas.
Metrópole: Quanto tempo é preciso de internação? Após a cirurgia, é ne-cessário algum tratamento? Como é o pós-operatório?
Capobianco: Na maioria dos casos,
a internação dura, em média, 24 horas.
Após a alta hospitalar, a paciente reali-
za revisões semanais no primeiro mês,
para troca de curativos e retirada de
pontos. É fundamental que sejam rea-
lizadas sessões de drenagem linfática
nesse período para evitar fibroses e nó-
dulos. As revisões passam a ser mensais
após 30 dias e a paciente terá alta após
6 meses.
Metrópole: Em Campo Mourão, como em outras cidades do interior, vemos muitas pessoas procurando tratamento em cidades maiores. Qual a diferença para os tratamentos nas capitais?
Capobianco: Infelizmente temos
uma tendência a valorizar o que é de
fora. No caso da cirurgia plástica, te-
mos o orgulho de o Brasil ser referência
mundial. Em nossa cidade, contamos
com uma excelente estrutura hospitalar
e nossa equipe dispõe dos equipamen-
tos necessários para uma cirurgia segu-
ra. Uma passagem engraçada foi quan-
do estive nos EUA para acompanhar o
trabalho de renomados cirurgiões e
constatei que utilizavam as técnicas que
aprendemos aqui, com o professor Ivo
Pitanguy.
Metrópole: Considerações finais.Capobianco: É importante que
seja realizada uma avaliação minucio-
sa, onde serão relatadas as queixas e
objetivos da paciente. Sanadas todas as
suas dúvidas, é definido o tratamento,
em conjunto, entre médico e paciente.
A candidata à cirurgia deve encontrar
segurança e confiança em seu cirurgião
e esse deve ser atencioso e estar disponí-
vel para esclarecer todos os detalhes em
relação ao procedimento.
metropolerevista.com.br/bem-estar 71
ntre as várias doenças que
afetam as vias respiratórias,
a sinusite é uma das mais
complexas, pois afeta os
seios da face, que são cavi-
dades existentes dentro dos
ossos faciais.
A sinusite nada mais é do que a
inflamação destes seios da face. Essas
cavidades são preenchidas por ar e
se comunicam com o nariz através de
pequenos canais. Quando um desses
canais fica obstruído, sofre acúmulo
de secreção purulenta e a mucosa que
reveste os seios incha. Está desencade-
ado um processo inflamatório. Adultos
e crianças sofrem desse mal indiscrimi-
nadamente.
A doença pode ser confundida com
uma simples gripe, pela semelhança
dos sintomas. São comuns as tonturas,
febre, perda de apetite, dores fortes e
pulsáteis nos ossos da face, olhos aver-
melhados e lacrimejantes, nariz com
secreção verde e amarela em grande
quantidade e com cheiro forte.
As causas mais comuns que podem
desencadear a sinusite são: a gripe, aler-
gia, desvio do septo nasal e más condi-
ções climáticas.
Existem basicamente três tipos de
rinossinusite: a aguda viral, a aguda
bacteriana e as crônicas. A rinossinusite
viral é a que se assemelha a um quadro
gripal. As rinossinusites agudas bacte-
rianas geralmente são caracterizadas
por dor de cabeça e face, tosse, febre,
nariz obstruído e secreção nasal esver-
deada. As rinossinusites crônicas têm
duração dos sintomas superior a doze
semanas; os sintomas são os mesmos,
porém menos intensos. A dor nos seios
da face e a febre podem estar ausentes.
A tosse costuma ser o sintoma prepon-
derante, geralmente noturna.
Para cada tipo de sinusite existe
um tratamento específico. A rinossinu-
site viral é tratada com sintomáticos,
lavagem nasal e o alívio dos sintomas
pode aparecer em poucos dias. Nas ri-
nossinusites agudas bacterianas podem
ser receitados antibióticos e outros sin-
tomáticos. Costuma haver uma respos-
ta muito boa a antibióticos, cuja pres-
crição é tarefa exclusiva do médico. Em
poucos casos não há melhora definitiva
com uso de um ciclo de antibiótico, po-
dendo ser necessário o uso de um novo
ciclo de antibiótico de maior espectro.
Nestes casos, o índice de cura é muito
alto. No entanto, nos casos de rinossi-
nusites crônicas, podemos lançar mão
de antibioticoterapia prolongada e cor-
ticóide tópico. Em alguns pacientes, a
cirurgia pode ser necessária para facili-
tar a drenagem natural dos seios para-
nasais ou, eventualmente, para retirada
de alguns pólipos nasais.
Assim, as rinossinusites, de acordo
com a sua classificação, podem ter vá-
rias formas de tratamento e várias res-
postas ao mesmo. Seja qual for o tipo
de rinossinusite ou o tipo de resposta
ao tratamento, o mais importante é
que o paciente vá ao otorrinolaringo-
logista e, se for necessário, faça um
acompanhamento adequado. Só assim
será possível uma melhora definitiva
da qualidade de vida do paciente com
rinossinusite. Todas as formas de ri-
nossinusite são passíveis de tratamento
adequado. Afirmações como “a minha
sinusite não tem cura”, não são verda-
deiras. Mesmo em casos mais comple-
xos, as sinusites contam com excelentes
formas de acompanhamento com gran-
de melhora da qualidade de vida.
OTO
RRINOLARINGOLO
GIA
Sinusite tem cura?
Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí Residência em Otorrinolaringologia na Faculdade de Medicina do ABC
Especialização e Mestrado em Medicina do Sono na UNIFESP
Dr. Eli Martinelli
metropolerevista.com.br/bem-estar72
determinação, tem realizado ótimos
trabalhos com o Judô mourãoense, tra-
zendo inúmeras conquistas para a cida-
de, com medalhas no âmbito estadual
e nacional.
Babata contou que, atualmente,
em diversos pontos do Brasil, o judô é
levado para resgatar jovens e crianças
em situação de risco. “São crianças ca-
rentes que passam a ser melhores, tanto
no esporte, como na vida”, afirmou ele.
Como toda atividade, os nossos
heróis do Judô precisam de apoiadores
que auxiliam a levar o esporte adiante.
Entre os parceiros estão a Fundação
de Esportes de Campo Mourão; por
meio da lei de incentivo ao esporte, tem
como patrocinadores a empresa Paraná
Diesel Veículos, que é pioneira e ajuda
o judô há mais de 5 anos e também a
Coamo Agroindustrial Cooperativa.
A equipe realiza treinamentos físi-
cos nas segundas, quartas e sextas-fei-
ras e pratica os combates nas terças,
quintas e sábados. A formação dos ju-
docas do município tem sido feita com
crianças que, desde pequenos, gostam
da arte e acabam se tornando grandes
atletas. O esporte também ajuda na for-
mação de crianças e adolescentes por
meio dos projetos sociais do município,
que, apesar das dificuldades, se tornam
verdadeiros campeões, não só como
atletas, mas da vida.
E vem novidades para o Judô em
Campo Mourão. Atualmente, existem
treinos de Judô na cidade, na acade-
mia X-Play, nas terças e quintas-feiras
à noite e no projeto social coordenado
pelo atleta Gustavo Tanahaki, na escola
Ivone Castanharo. Mas, em julho have-
rá um novo endereço com o objetivo de
formar atletas e mostrar mais sobre a
arte, na Avenida Manoel Mendes de Ca-
margo, na antiga academia do Sensei
Matsumi. E no mês de setembro acon-
tece na cidade o campeonato Parana-
ense Master e Paranaense por Equipe
que contará com os melhores atletas
do estado. O evento será realizado no
Ginasinho JK, no dia 14 de setembro.
Prestigie os nossos atletas e procure co-
nhecer mais sobre o esporte.
o início desse ano, a
Organização das Na-
ções Unidas para a
Educação, a Ciência
e a Cultura (UNES-
CO) declarou o Judô
como o esporte mais
indicado para crian-
ças, apontando a prática como a mais
completa, tanto nas atividades físicas,
quanto na vida social, já que promove a
SPOT
metropolerevista.com.br/bem-estar 73
DO JAPÃO A CAMPO MOURÃOJUDÔ
O “sensei” Walter Babata
amizade e o respeito mútuo.
O Judô é uma arte marcial esporti-
va criada no Japão, em 1882 por Jigoro
Kano, como uma técnica de defesa pes-
soal, para desenvolver as dimensões físi-
ca, mental e espiritual do ser humano.
Chegou ao Brasil em 1922, com a imi-
gração japonesa e busca não só formar
atletas, mas cidadãos.
Na cidade de Campo Mourão, o
Judô chegou na década de 70, com a
família Matsumi, que formou grandes
atletas e cidadãos. No ano de 1994,
quem assumiu como técnico do muni-
cípio e começou a dar aulas no SESC,
foi o professor de educação física, en-
genheiro civil e fisioterapeuta, Walter
Kasunori Babata, que mesmo em meio
a dificuldades, com muito trabalho e
metropolerevista.com.br/bem-estar74
Drª Mônica Fernandes Ribeiro DermatologistaCRM 15586/PRRQE 088036Av. Com. Norberto Marcondes, 554 – Campo Mourão – PR (44) 3523-4221
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Dr. Eli Martinelli Otorrinolaringologista e Médico do SonoCRM 27439/PRCentro de Diagnóstico e CirurgiaAv. Goioerê, 939 – Campo Mourão – PR(44) 3523-2007
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Laserlipolise é uma técnica inovadora, especialmente projetada para remover o excesso de tecido gorduroso por interação seletiva do laser com a membrana dos adipócitos (célula de gordura). Um feixe de luz (LASER) de 1mm de espessura é aplicado nas áreas a serem aspiradas, gerando um aquecimento no local. O resultado é o rompimento da membrana da célula adiposa e a eliminação do seu conteúdo que é então aspirado por cânulas de lipoaspiração. Simultaneamente os pequenos vasos sanguíneos, entre o tecido gorduroso, são obliterados devido à fotocoagulação, minimizando o edema local, diminuindo o tempo de recuperação e a dor no processo de recuperação. Com a lipoaspiração a laser é possível conseguir resultados com muito mais definição muscular, pois é possível a eliminação tanto da camada profunda quanto da camada superficial de gordura.Ao se trabalhar em camadas mais superficiais da pele, é possível promover a fotoestimulação do colágeno, proporcionando sua contração (skin tightening) e consequentemente, a melhora da flacidez da pele, ou evitando que esta apareça após a lipoaspiração.
PRÉ OPERATÓRIO:- Estar em uma faixa normal de peso ou com sobrepeso leve;- Caso apresente algum sintoma como febre, gripe ou infecção, avisar com antecedência;- Não tomar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina) por pelo menos uma semana antes da cirurgia, pois estes aumentam a possibilidade de sangramento;- Não tomar medicamentos para emagrecer por pelo menos 20 dias antes da cirurgia;- Evitar fumar por pelo menos 1 mês antes da cirurgia.
TEMPO DE CIRURGIA:Varia com o número de áreas e quantidade a ser aspirada.
ANESTESIA:Varia com o número de áreas e quantidade a ser aspirada. Pode ser local, local com sedação, peridural ou geral.
INTERNAÇÃO:12 h para procedimentos pequenos e pelo menos 24h para grandes procedimentos.
TEMPO DO PROCEDIMENTO:Vária de acordo com as áreas a serem tratadas.
QUANTOS TRATAMENTOS SÃO NECESSÁRIOS?Geralmente apenas uma sessão é necessária para adiposidade localizada e pouca flacidez de pele. Em alguns casos com uma maior flacidez é necessário mais de uma sessão para continuar o estímulo de retração de pele.
PÓS OPERATÓRIO:A recuperação com a LipoLaser é mais rápida do que com a lipoaspiração convencional, devido ao menor edema e sangramento que ocorre com o procedimento.
RESULTADOS:Os resultados também são visíveis mais rapidamente, com melhora progressiva e significativa já a partir do 3º ou 4º mês.
Dr. Eduardo Nunes CRM PR 22.787Cirurgião Plástico Membro Especialista da Sociedade Brasileirade Cirurgia Plástica
LASERLIPÓLISE
té pouco tempo
atrás, quando se fa-
lava em filmagem de
casamentos, já vinha
logo à mente uma
coisa chata, que fica-
ria guardada apenas
como registro e ninguém nunca iria
querer ver depois disso. Hoje, graças
ao desenvolvimento da tecnologia, são
várias as opções de edição que vão fazer
deste momento importante o maior su-
cesso, inclusive nas redes sociais.
Desde o ano passado Campo Mou-
rão sedia a Anderson Lima Vídeo Arte,
que oferece os mais diversos serviços de
filmagem e edição de eventos, com op-
ções que aliam equipamentos de quali-
dade a uma forma diferente de retratar
momentos tão especiais da vida. A em-
presa foi fundada no ano de 2010, na
cidade de Cascavel, onde o proprietá-
rio Anderson Lima, que atuava na Rede
Record desde 2006, decidiu atender à
necessidade que surgia no mercado, de
serviços de qualidade em filmagem e
edição de casamentos.
Anderson é formado em Audiovi-
sual, especializado em Operação de Câ-
mera pela Universidade SENAC de São
Paulo. Na Rede Independência de Co-
municação (RIC), filial da Record no
Paraná, ele começou aplicando treina-
mento em equipamentos da Sony, em
Curitiba, depois atuou como repórter
cinematográfico, na RIC Cascavel. Lá
ele pôde trabalhar com grandes nomes
do jornalismo nacional, como Paulo
Henrique Amorim, Roberto Cabrini,
Ana Hickman, entre outros.
Trabalhou também em grandes
produções da Record, como na nove-
la “Mutantes”. Nessa época já aliava o
trabalho na RIC com trabalhos autô-
nomos (freelancer) em diversas oca-
siões. “No período em que permaneci
em Cascavel atuei como freelancer no
mercado publicitário em várias cam-
panhas. Também participei de vários
eventos esportivos para a Rede Globo,
SporTV e Band”, afirmou.
Com a criação da produtora ele
assume mais trabalhos no mercado pu-
blicitário, na produção de programas
de TV e também realiza um sonho:
produzir filmes de casamento. A vinda
para Campo Mourão aconteceu com
um convite. “No ano passado um gru-
po de empresários me convidou para
retornar a Campo Mourão e abrir uma
produtora de grande porte na cidade e
de imediato aceitei”, disse. A produto-
ra tem estrutura para produzir comer-
ciais, vídeos institucionais, gravação de
DVD’s e um departamento exclusivo
para casamentos, com editores e opera-
dores de câmeras especializados neste
tipo de trabalho.
Anderson conta que o diferencial
do seu trabalho em casamentos é o
envolvimento com a história do casal,
para que o material seja criado com a
“cara” deles. Os modelos de vídeo são
vários: tem o “Love Story”, em que o
casal conta suas histórias, que são re-
produzidas como se fossem um filme; o
“Trash the Dress”, vídeo em que o casal
extravasa e libera suas energias sem li-
gar pra roupa, cabelo e maquiagem. E
tem ainda o “Same Day Edit” (editado
no mesmo dia), em que o vídeo da ceri-
mônia é editado no mesmo dia e assim
ele é apresentado durante a própria fes-
ta, o que causa uma certa surpresa nos
convidados, que assistem a situações
que acabaram de acontecer.
Para Anderson, o reconhecimento
do trabalho vem com a agenda cheia.
“Para o ano de 2013 e 2014 temos traba-
lhos fechados em Maringá, Londrina,
Cascavel, Curitiba, Rio Grande do Sul
e até São Paulo”. Entre as grandes pro-
duções em Campo Mourão, com a assi-
natura da empresa, está a produção do
horário eleitoral da prefeita eleita, Re-
gina Dubay; comerciais para as empre-
sas Belle Clinique, Viação Mourãoense,
AJ Rorato entre outros. Na área de ca-
samentos, foram realizadas produções
para os casais Andressa Eid e Tiago Ro-
rato, Déborah Caroline e Diego Rora-
to e Raquel e Giulyano Arruda. Foram
mais de 20 eventos durante os últimos 9
meses, entre casamentos e aniversários
de 15 anos.
Para dar conta de todos esses com-
promissos, a equipe conta com os mais
variados profissionais: os cinegrafistas
SPOT
vídeos INESQUECÍVEIS
Gravação do casamento de Tiago e Andressa
Casamento Lisiane e Josenildo Aniversário de 15 anos de Gabriela
MOMENTOS ÚNICOS,
metropolerevista.com.br76
Anderson Lima, Alisson Lima e Sidnei
Theinel; os editores Marcos Knieling
(Cokinho) e Sergio Marques; e no se-
tor de pós-produção, André Brunetta.
A qualidade dos serviços é garantida
com a gravação em Full HD (1920px
por 1080px), com o uso de câmeras
DSLR (câmera fotográfica que grava
vídeos) e várias lentes, para registrar
cada detalhe sob ângulos diferentes.
Como o áudio da cerimônia é muito
importante, é captado separado em
alta definição, com equipamento es-
pecial. Para que a imagem tenha um
toque especial são utilizados outros
equipamentos, como o glidecam, que
estabiliza a imagem enquanto opera-
dor anda com a câmera, ótimo pra fa-
zer a entrada dos noivos; o slider, que
são trilhos por onde a câmera desliza
suavemente, muito bom para gravar
detalhes da decoração; e a grua, que
coloca a câmera a uma altura de até 6
metros, podendo fazer diversos movi-
mentos em várias direções.
Anderson garante que os investi-
mentos não param por aí. No mês de
abril ele foi até Las Vegas, nos Estados
Unidos, para conferir os últimos lan-
çamentos da área de vídeo na NAB
SHOW 2013, a maior feira do segmen-
to no mundo e garante que vai trazer
as novidades para a região. “Passei
também vários dias aprendendo téc-
nicas de cinema em Hollywood, que
vamos aplicar em nossas produções”,
revelou.
Mas, a vida de produtor de vídeo
não é feita só de glamour. Em uma
das filmagens, feita para o casamento
de Déborah e Diego Rorato, a equipe
enfrentou um verdadeiro dilúvio. Ela
morava em Londrina e ele, em Ouri-
nhos, e viriam para Campo Mourão
somente para gravar o vídeo e fazer
as fotos, em um sítio em Luiziana. Fal-
tando 3 dias para a gravação começou
a chover e não parava mais. A previsão
para o dia da gravação era de muita
chuva, que se confirmou. Mesmo an-
dando 30 km de estrada de lama, o
trabalho foi realizado. “Quando che-
gamos ao local, fez um sol lindo, ficou
tudo maravilhoso: céu azul, as folhas
bem verdes e uma grande poça de
lama, em que os noivos rolaram, o que
fez todo o diferencial no vídeo e nas
fotos”, lembrou.
Para conhecer o trabalho da equi-
pe Anderson Lima, acesse o site: www.
andersonlimavideo.com, ou visite a
produtora na Rua São José, 1216, so-
breloja. Contatos pelo fone (44) 9969-
5156 ou (44) 3017-5216.
Alisson Lima, Sergio Marques, Marcos Knieling e Anderson Lima
Produção do vídeo Tiago e Andressa
cada vez mais comum ver
espaços conjugados. Mas,
para que uma residência
ou apartamento fiquem
acolhedores, eles preci-
sam ter a personalidade
dos moradores. A decoração é um pon-
to muito importante nesse processo e é
necessária para que haja harmonia en-
tre os ambientes que dividem o mesmo
espaço.
Mesmo aqueles que vivem em uma
residência grande gostam de encontrar
soluções para ampliar os ambientes e
ter mais conforto. Imagine, então, para
os novos apartamentos, que estão sendo
entregues com plantas cada vez mais en-
xutas. A melhor saída é planejar os espa-
ços.
É fundamental criar uma espécie
de linha invisível entre os espaços, pa-
ra que eles sejam vistos integrados, mas
que se perceba que são “zonas” diferen-
tes, para diferentes finalidades. É im-
portante que cada atividade não inter-
fira no uso e no conforto da outra.
Sala de jantar + sala de estar: Pode-se utilizar um sofá para “sepa-
rar” ambas as zonas e incrementar com
um belo aparador atrás desse sofá;
Se as refeições ficam mais interes-
santes enquanto se assiste à TV, esse
equipamento precisa ser posicionado
de forma a atender os dois ambientes.
Sala de estar + cozinha: Ideal para proporcionar a intera-
ção entre as pessoas nas diferentes áre-
as, possibilitando que alguém que este-
ja no sofá converse livremente com al-
guém que esteja em uma banqueta, as-
sistindo e conversando com quem está
no preparo dos alimentos;
Para que tudo fique mais harmo-
nioso, atente para seguir o mesmo pa-
drão de cores dos móveis e detalhes nas
duas áreas.
Cozinha + lavanderia: Coifas potentes solucionam a ques-
tão da gordura, mas não impedem que
a roupa estendida no varal ao lado fique
com cheiro. Nesse caso, é bom avaliar a
possibilidade de uma porta de vidro;
Se a parafernália da lavanderia vai
aparecer olhando da cozinha, utilize o
máximo de armários possível para guar-
dar tudo que “polui” o visual.
Escritório + quarto: Para que não sobrem papéis em ci-
ma da cama, é necessário que haja espa-
ço para guardar todo o material de tra-
balho de maneira prática e funcional;
O projeto de iluminação deverá
ser adequado, pois no caso do quarto a
luz é mais amarela e aconchegante, en-
quanto que para o escritório, a indica-
ção é luz mais clara.
Ainda há quem prefira um layout
mais tradicional, onde alguns cômodos
da casa necessitam de certa privacidade
e continuam fechados e bem divididos.
É o caso da chamada área íntima, que
abrange quartos, salas de banho, salas
de leitura e algumas vezes até mesmo sa-
la de música e Home Office. Mas a gran-
de sacada é aproveitar simultaneamen-
te todos os ambientes e o segredo para
essa ação dar certo é harmonizar cores
e estilos, para que todos os ambientes
“conversem entre si”.
METRODECORPOR RAÍSSA SCHEBELESKI
Designer de Interiores e Coordenadora eInstrutora do curso Técnico Profissionalizante de
Design de Interiores no SENAC - Campo Mourão.
Émetropolerevista.com.br78
Resolvendoproblemasde espaço edinamizandofunções
Am
bien
tesINTEGRADOS
FOTÓGRAFO UM AMIGO PARA AS OCASIÕES ESPECIAIS
A figura do fotógrafo de família
está em alta novamente e quem está
se destacando com seu trabalho nessa
área, em Campo Mourão, é Helen Silva.
Já conhecida pelos seus trabalhos em
eventos com casamentos, ela conta que
atende a algumas famílias e que é um
trabalho muito prazeroso. “Tudo come-
ça com o casamento. Depois eles voltam
para que eu registre outros momentos
especiais, o que traz uma sensação óti-
ma, é o melhor dos reconhecimentos”,
afirmou Helen. Como foi o caso de Fer-
nando e Juliana Silva, mãe de João Pe-
dro, de quem ela fotografou o enlace,
fez fotos da família com Bernardo (ain-
da na barriga da mãe), ou seja, o regis-
tro da família irá aumentar assim que o
bebê nascer.
Helen lembra que ter um fotógra-
fo de família facilita na hora de fazer
um ensaio infantil, pois os pequenos se
soltam mais facilmente. Isso também
acontece com ensaio de gestante, pois
as mulheres ficam mais tranquilas e isso
influencia na qualidade final do traba-
lho.
Conheça o trabalho do Studio He-
len Silva no site: www.studiohelen.com.
br, faça uma visita à sede, situada na
Rua Araruna, 447 ou agende seu horá-
rio pelo do telefone (44) 3017-0562.
SPOT
de família:
Fernando e Juliana com João Pedro e Bernardo (que ainda está na barriga)
A fotógrafa Helen Silva
Registros do enlace de Fernando e Juliana Silva
metropolerevista.com.br 79
metropolerevista.com.br80
EM FOCO
ANOS
F O T O S S H I M I Z U
o dia 30 de março, aconteceu a mara-
vilhosa festa de 15 anos de Gabriela
Sartor Fiorese. Foi um evento digno de
uma princesa moderna, onde os con-
vidados participaram das festividades
com muito estilo. Teve o “TransGabi”
que cuidou do translado dos convida-
dos; brigaderia; cabine de fotos, com
impressão na hora; apresentação te-
atral e coreografia da aniversariante
com 8 amigas. Ao invés da tradicional
valsa, “Gabi” preferiu dançar a música
“A Thousand Years”, com o pai, João
Carlos Fiorese e o irmão Guilherme.
A festa rolou até o amanhecer, anima-
da ao som do DJ, com direito a café da
manhã para os convidados. “A festa já
era esperada desde quando ela nasceu;
conforme ela foi crescendo já ia pensa-
do no que queria. Para ela foi a reali-
zação de um sonho”, comentou a mãe,
Aida Sartor Fiorese.
DE GABRIELA FIORESE
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Natalia Kosinski, Maria Antônia Mignoso, Rafaela Weiler, Gabi, Ygor Gomes, Amanda Socha, Alexander Urer Estmann e Renan Storer
João Carlos Fiorese, Aida Fiorese, Grabriela Fiorese, Guilherme Matheus Fiorese
EM FOCO
metropolerevista.com.br90
Iasmin Abdalla, Rafaela Weiler, Rafael Cordeiro, Victória Kehl, Gabi, Amanda Romagnoli, Bárbara Argenton, Isabela Mottin, Taísa Chiconi e Ana Luiza Medeiro
Aida Fiorese, Tarcísio Sartor, Gabi e João Carlos Fiorese
Aida Fiorese, Celeste Fiorese Neto, Gabi, Brígida Thereza Fiorese e João Carlos Fiorese
Isabella Yurk, Gabi, Vitória Herechuk, Isabela Pelisser e João Cardoso
metropolerevista.com.br 91
Tarcis Sartor, Gabi, Heloísa Sartor Dau e Arthur Sartor Dau
Gabi e Rosa Sartor
metropolerevista.com.br90
Anelis Gasaprino de Souza, Rafaela Weiller, Gabi, Natalia Kosinski, Ana Luísa Medeiro, Isabela Vonsowski, Heloísa Mazardo, Gabriela Soares e Maria Antônia Mignoso
Isabela Mottin, Mikaela Andrade, Maria Gabriela Otto, Gabi, Clara Abrão Sachetti e Julia
Fernando Alencar, Ygor Gomes, Arthur Leonello, Gabriel Ferreira e Gabi
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NINA MORAES
DEUSNem
ma amiga minha
queria porque que-
ria parar de fumar.
E vivia pedindo a
Deus que a ajudasse.
Todos os dias, quan-
do punha o primei-
ro cigarro na boca,
lembrava-se Dele e implorava: – Por fa-vor, eu sei que o Senhor pode me ajudar a largar este maldito vício. Sozinha não vou conseguir, me ajude pelo amor do seu amado fi lho!
O tempo passava, os cigarros con-
tinuavam a lhe comer os pulmões e os
pedidos a Deus também.
Em certo dia, ainda bem cedinho,
uma amiga a parou na rua e contou que
uma de suas irmãs estava sofrendo mui-
to com um câncer nos pulmões ocasio-
nado pelo fumo. E fez-lhe um pedido:
– Sou sua amiga e gosto muito de você. Por isso lhe peço que largue dessa porcaria an-tes que seja tarde demais! Veja o estado da minha irmã!
Religiosa de carteirinha, ela resol-
veu ir à Igreja falar com Deus mais de
perto. Ficou lá por mais de uma hora
conversando com Ele. Achou até que ti-
nha resolvido o problema, uma vez que
estaria disposta a atender ao pedido da
amiga e de tantas outras pessoas. Quan-
do voltava pra casa, entretanto, passou
em uma lanchonete e tomou um cafe-
zinho. Sintomaticamente acendeu um
cigarro.
– Nem percebi. Quando vi já estava com o desgraçado aceso.
Claro, não foi dessa vez que ela pa-
rou de fumar, continuou foi fumando
cada vez mais.
Um tempo depois, quando cami-
nhava pelas esburacadas ruas de Cam-
po Mourão, com o cigarro na boca, ló-
gico, um jovem de bicicleta passou por
ela e aconselhou: – Porque não para de fumar, Dona? Faz mal pra saúde!
Pra que ele falou isso? Furiosa, ela
descarregou tudo e mais um pouco no
coitado do rapaz! Com sutileza!
– Vá tomá no (piii), seu fi lho da (piii), desgraçado, você não tem nada com isso, vá cuidar da sua vida!
Ainda bem que ele não a chamou
de tia, senão, pelo que eu a conheço, o
estrago poderia ter sido bem maior, ma-
terial e fi sicamente.
O fato é que, nem com o apelo da
amiga e nem com o conselho do ciclista
ela conseguiu se livrar do vício. Conti-
nuou fumando e pedindo socorro aos
Céus.
POR OSVALDO BROZAEmpresário, escritor, membro da Academia
Mourãoense de Letras - AML
CRÔNICA
Passado mais um tempo, ela voltou
à Igreja e soltou o verbo: – Senhor meu Deus, aqui estou de novo para pedir que me ajude a largar desta bosta (epa, esque-ci do piii). Não aguento mais os outros me enchendo o saco. Parece que o Senhor não quer me ajudar, por mais que eu Lhe peça e Lhe implore.
“– Minha fi lha, tenho tentado ajudá-la – disse uma voz pausada, parecida com a do Cid Moreira – mas você não quer me escutar! Tenho lhe mandado muitas men-sagens! Na última vez eu quis inovar e me dei mal! Você me xingou um monte, quase caí da bicicleta!”.
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BACKSTAGE
Metrópole realizou um ensaio em homenagem às mães, naquele que é tradicionalmente conhecido como o mês delas.
A produção reuniu várias gerações de mães, que tornou o editorial ainda mais especial.
MÃES DA ESTAÇÃOOUTONO / INVERNO
Os anfitriões Marlene e Valmor receberam a equipe Metrópolecom muito carinho em sua bela casa de campo.
O pequeno Vicente só queria saber da avó e do Noronha.
O sapeca Mateus foi um show à parte.
Sarah e Sueli curtiram passar a tarde junto à produção.
Atenção para a foto da capa.
Os gansos exigiriam umensaio exclusivo.
A Haline e a Dani não deixaram os cabelos saírem do ponto.
Noronha, o Labrador que vive na propriedadedeu um show de simpatia durante as fotos.
O Silvio gostou tanto do Mateusque queria levar embora.
Se a canoa não virar...
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