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Revista com toda a informação Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto no ano que se comemora o 30.º Aniversário do evento. Espetáculos musicais, exposições, etc.
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REEDIÇÃO DO CARTAZ ORIGINAL (1986)
nas terras do grande lago
29 a 31 julho
FESTADOCANTE
MASTIKSOUL NO MAKA FUNKYOU2 WAO
TRIPLE M MALASIANO
MMA16MONSARAZ MUSEU ABERTO
MMA16’
APOIOS
DIREÇÃO REGIONAL DE CULTURA DO ALENTEJO
CULTURA
Olaria de SãoPedro do Corval Cante Alentejano Astroturismo Lago Alqueva
História eMegali�smo Vinhos e Enoturismo Monsaraz Paisagem e Natureza
30 anos de Monsaraz Museu AbertoExposição com cartazes do Monsaraz Museu Aberto
ao longo dos seus 30 anosRestaurante Casa do Forno, Monsaraz
CAPITAL DOS VINHOS DE PORTUGAL
Wine Capital of Portugal
DE MONSARAZ
EdiçãoComunicação e ImagemCâmara Municipal de Reguengos de Monsaraz
Diretor
José Calixtopresidente@cm-reguengos-monsaraz.pt
Coordenação de ConteúdosJoaquina Margalhaj.margalha@cm-reguengos-monsaraz.pt
Paginação, Grafismo e Tratamento de ImagemSérgio Fialho e João Fructuosa
ColaboraçãoJoão Paulo Batista, Duarte Galhós, Anabela Caeiro,Carlos Barão, Ângela Ferreira, Margarida Furtado, Miguel Viegas e Ana Managil
Tiragem e ImpressãoGrafiMonsaraz - Artes Gráficas - 3000 exemplares
Ficha técnica
CARTAZ DA PRIMEIRA EDIÇÃO DO MONSARAZ MUSEU ABERTO - 1986
/REGUENGOSCOMVIDAWWW.CM-REGUENGOS-MONSARAZ.PT
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
2
Presidente da Junta de
Freguesia de Monsaraz
jorge nunes
Presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo
Diretora Regional de Cultura do Alentejo
ana paula amendoeira
Presidente do Conselho de Administração da EDIA
Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAC
hortênsia menino
Presidente da Câmara
Municipal de Mourão
maria clara safara
Presidente da Câmara
Municipal de Portel
Presidente da Fundação Alentejo
Sejam Bem-Vindos a Monsaraz!
Este é mais um momento de enorme satisfação
por podermos apresentar-vos a edição
comemorativa dos 30 anos de existência da
Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto,
precisamente num ano em que esperamos
nesta Vila Histórica a visita de cerca de 100 mil
pessoas oriundas dos quatro cantos do Mundo.
Ao longo destas três décadas, Monsaraz foi e
continua a ser palco de inesquecíveis
momentos culturais que nos ajudam a
reconciliar com milénios de uma História que,
coletivamente, muito nos orgulha.
Temos hoje um natural sentimento de muita
gratidão e reconhecimento para com todos os
que construíram este percurso: as hospitaleiras
e simpáticas Gentes de Monsaraz e de toda a
Freguesia e Concelho, autarcas, funcionários e
outros colaboradores do Município e da Junta
de Freguesia de Monsaraz, agentes culturais e
artísticos, grandes nomes do panorama cultural
nacional e mundial e outros a quem Monsaraz
ajudou a consolidar uma carreira no mundo
das artes, instituições e outras entidades
públicas e privadas que connosco colaboraram.
A TODOS o nosso agradecimento e
reconhecimento público!
Este agradecimento é simbolizado na
homenagem que o Município de Reguengos de
Monsaraz fará no arranque desta Bienal
Cultural a João Cutileiro, um Mestre das Artes
que tem a sua carreira ligada ao nosso
Concelho, pois foi no coração daquela que é
hoje a Cidade de Reguengos de Monsaraz que
expôs pela primeira vez, numa exposição que
inaugurou no dia 14 de agosto de 1951. Mais
tarde expôs numa das primeiras edições de
MONSARAZ… cada vez mais um Museu Aberto ao Mundo!
Paisagem dentro da paisagem, Monsaraz!Tudo em ti resplandece e seduz!
Com arte de encantar, receber e bem-estarEnterneces com encanto, a vontade de voltarÉs sonho dos sonhadores, repouso espiritual
Mourisca voluptuosa, ventre de terra desigual
Maria Pereira Gonçalves. In Poetizar Monsaraz, vol. 2, 2014
José CalixtoPresidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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Monsaraz, o nossocoração multicultural
Celebremos todos, orgulhosamente, os 30 anos de Monsaraz Museu
Aberto!
A persistência na organização deste certame e a sua adaptação
constante aos “tempos”, representam mais que um esforço das
entidades locais e de tantas centenas de pessoas ao longo das suas
edições, representam também um pouco daquilo que é hoje o nosso
fulgor cultural, social e associativo, bem como a capacidade do nosso
território em estimular a economia local, baseada na captação de
gentes e mercados, a uma escala praticamente global.
O Monsaraz Museu Aberto assume-se como a primeira abertura de
portas do concelho de Reguengos de Monsaraz a outras culturas, artes
e mercados turísticos e pode ser considerado sem pudores, a nossa
primeira grande afirmação nacional em termos de capacidade
organizativa e mobilizadora.
Por esse motivo, e com a consciência que esta terra possui sobre ser o
“palco de excelência de todo um território”, afirmo que Monsaraz, o
seu povo e os seus agentes económicos e associativos, são obviamente
gratos a todas as ENTIDADES e PESSOAS, que colocaram de pé e
continuam a organizar este momento, que todos sentimos e vivemos
de forma tão intensa e especial.
Que saibamos sempre continuar a dignificar o legado e a persistência
destes 30 anos de MMA!
Celebremos todos, orgulhosamente, os 30 anos de
Monsaraz Museu Aberto!
Jorge NunesPresidente da Junta de Freguesia de Monsaraz
Monsaraz Museu Aberto. Obrigado Mestre
João Cutileiro!
Deixamos igualmente uma palavra de sentido
agradecimento a todos os Órgãos Sociais e
Cooperantes da CARMIM - Cooperativa
Agrícola de Reguengos de Monsaraz. Ao longo
das várias edições de “Monsaraz Museu
Aberto”, a CARMIM tem manifestado
sistematicamente uma total disponibilidade no
apoio a este evento cultural, nomeadamente
através do lançamento das edições especiais do
vinho MMA. Esta edição da Bienal Cultural vê a
colaboração reforçada com o lançamento de
dois vinhos (um tinto e um branco)
comemorativos das três décadas do evento,
denominados por “30”, convidando-se, todos
desde já, a apreciarem a excelente qualidade
dos vinhos de Reguengos de Monsaraz Capital
dos Vinhos de Portugal!
Neste último agradecimento incorporamos
todos os agentes turísticos e empresariais que
têm colaborado, nomeadamente nas últimas
edições, com a criação de um roteiro
gastronómico e de sensações que o nosso
território pode proporcionar.
Mas voltemos à edição de 2016 de Monsaraz
Museu Aberto…
É por devoção ao conhecimento que
pretendemos ter de toda a nossa História, que
iremos apresentar nesta bienal a Casa da
Inquisição como espaço onde será criado o
Centro Interativo da História Judaica em
Monsaraz. Relembramos aqui que o Município
de Reguengos de Monsaraz aderiu, em
setembro de 2014, à Rede de Judiarias de
Portugal – Rotas de Sefarad, associação que
tem por fim uma atuação conjunta na defesa
do património urbanístico, arquitetónico,
ambiental, histórico e cultural, relacionado
com a herança judaica em Portugal.
O objetivo primordial é conjugar a valorização
histórica e patrimonial com a promoção
turística da presença judaica em território
nacional, ação que ajudará igualmente a
descobrir uma forte componente da identidade
portuguesa e peninsular.
Neste sentido, foram feitas dezasseis ações
âncora, que decorreram em quinze municípios
do País, entre os quais o de Reguengos de
Monsaraz. Com base nesta parceria, recriámos
a história judaica de Monsaraz através do
projecto “Monsaraz na Rota das Judiarias
Portuguesas – Casa da Inquisição – Centro
Interactivo”, que instalámos no edifício
conhecido, na tradição oral, por “Casa da
Inquisição”.
Com recurso a alguns vestígios materiais
existentes na Vila, deixados pelos nossos
antepassados, e apelando a uma forte
componente informativa, onde constarão
elementos multimédia e elementos físicos,
como painéis explicativos, fotografias, entre
outros elementos iconográficos, este Centro
assumir-se-á, brevemente, como uma mais-
valia cultural, histórica e patrimonial que o
Município orgulhosamente colocará à
disposição de todos.
Para a materialização deste ambicioso projeto,
contámos com o insofismável conhecimento
histórico do Professor Doutor Saul Gomes, da
Universidade de Coimbra, que assumiu a
gestão científica do projeto, e com a
experiência museológica da Glorybox, empresa
portuguesa que conta com vários projetos
premiados e de conhecido valor nesta área.
Igualmente com um grande destaque,
queremos apresentar nesta Bienal Cultural a
exposição “Monsaraz antes da História.
Vestígios de um povoado da Idade do
Bronze”. A sua instalação no Museu do Fresco
surge na sequência dos trabalhos de escavação
arqueológica, realizados na área traseira da
Casa da Inquisição, numa parceria entre os
Serviços de Arqueologia do Município de
Reguengos de Monsaraz e a Associação
PortAnta.
A possibilidade da existência de um grande
povoado da Idade do Bronze que tivesse
ocupado os cabeços de Monsaraz era já
considerada desde há algum tempo pelos
investigadores. A escavação arqueológica
realizada pela nossa Autarquia (2009, 2014 e
2015) permite agora confirmar a existência de
uma ocupação humana em Monsaraz, 2.000
anos antes da existência do seu castelo. Calcula-
se que o povoado da Idade do Bronze nas
encostas de Monsaraz ocuparia uma área
superior à da atual Vila, sendo, possivelmente,
Monsaraz a maior ocupação da Idade do
Bronze do Sul do País (século IX a.C.).
Esta edição da Bienal Cultural Monsaraz Museu
Aberto surge, assim, num contexto de enorme
sentimento de responsabilidade pela
preservação da incalculável riqueza histórica da
paisagem cultural, das Gentes que a fizeram e
do património construído de Monsaraz, uma
das mais carismáticas Vilas Históricas de
Portugal.
Desfrutem de Monsaraz!...
Desfrutem deste Alentejo de Emoções e de
Gentes hospitaleiras com largos horizontes de
História, Património e Paisagem Cultural!...
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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Monsaraz, o nossocoração multicultural
Celebremos todos, orgulhosamente, os 30 anos de Monsaraz Museu
Aberto!
A persistência na organização deste certame e a sua adaptação
constante aos “tempos”, representam mais que um esforço das
entidades locais e de tantas centenas de pessoas ao longo das suas
edições, representam também um pouco daquilo que é hoje o nosso
fulgor cultural, social e associativo, bem como a capacidade do nosso
território em estimular a economia local, baseada na captação de
gentes e mercados, a uma escala praticamente global.
O Monsaraz Museu Aberto assume-se como a primeira abertura de
portas do concelho de Reguengos de Monsaraz a outras culturas, artes
e mercados turísticos e pode ser considerado sem pudores, a nossa
primeira grande afirmação nacional em termos de capacidade
organizativa e mobilizadora.
Por esse motivo, e com a consciência que esta terra possui sobre ser o
“palco de excelência de todo um território”, afirmo que Monsaraz, o
seu povo e os seus agentes económicos e associativos, são obviamente
gratos a todas as ENTIDADES e PESSOAS, que colocaram de pé e
continuam a organizar este momento, que todos sentimos e vivemos
de forma tão intensa e especial.
Que saibamos sempre continuar a dignificar o legado e a persistência
destes 30 anos de MMA!
Celebremos todos, orgulhosamente, os 30 anos de
Monsaraz Museu Aberto!
Jorge NunesPresidente da Junta de Freguesia de Monsaraz
Monsaraz Museu Aberto. Obrigado Mestre
João Cutileiro!
Deixamos igualmente uma palavra de sentido
agradecimento a todos os Órgãos Sociais e
Cooperantes da CARMIM - Cooperativa
Agrícola de Reguengos de Monsaraz. Ao longo
das várias edições de “Monsaraz Museu
Aberto”, a CARMIM tem manifestado
sistematicamente uma total disponibilidade no
apoio a este evento cultural, nomeadamente
através do lançamento das edições especiais do
vinho MMA. Esta edição da Bienal Cultural vê a
colaboração reforçada com o lançamento de
dois vinhos (um tinto e um branco)
comemorativos das três décadas do evento,
denominados por “30”, convidando-se, todos
desde já, a apreciarem a excelente qualidade
dos vinhos de Reguengos de Monsaraz Capital
dos Vinhos de Portugal!
Neste último agradecimento incorporamos
todos os agentes turísticos e empresariais que
têm colaborado, nomeadamente nas últimas
edições, com a criação de um roteiro
gastronómico e de sensações que o nosso
território pode proporcionar.
Mas voltemos à edição de 2016 de Monsaraz
Museu Aberto…
É por devoção ao conhecimento que
pretendemos ter de toda a nossa História, que
iremos apresentar nesta bienal a Casa da
Inquisição como espaço onde será criado o
Centro Interativo da História Judaica em
Monsaraz. Relembramos aqui que o Município
de Reguengos de Monsaraz aderiu, em
setembro de 2014, à Rede de Judiarias de
Portugal – Rotas de Sefarad, associação que
tem por fim uma atuação conjunta na defesa
do património urbanístico, arquitetónico,
ambiental, histórico e cultural, relacionado
com a herança judaica em Portugal.
O objetivo primordial é conjugar a valorização
histórica e patrimonial com a promoção
turística da presença judaica em território
nacional, ação que ajudará igualmente a
descobrir uma forte componente da identidade
portuguesa e peninsular.
Neste sentido, foram feitas dezasseis ações
âncora, que decorreram em quinze municípios
do País, entre os quais o de Reguengos de
Monsaraz. Com base nesta parceria, recriámos
a história judaica de Monsaraz através do
projecto “Monsaraz na Rota das Judiarias
Portuguesas – Casa da Inquisição – Centro
Interactivo”, que instalámos no edifício
conhecido, na tradição oral, por “Casa da
Inquisição”.
Com recurso a alguns vestígios materiais
existentes na Vila, deixados pelos nossos
antepassados, e apelando a uma forte
componente informativa, onde constarão
elementos multimédia e elementos físicos,
como painéis explicativos, fotografias, entre
outros elementos iconográficos, este Centro
assumir-se-á, brevemente, como uma mais-
valia cultural, histórica e patrimonial que o
Município orgulhosamente colocará à
disposição de todos.
Para a materialização deste ambicioso projeto,
contámos com o insofismável conhecimento
histórico do Professor Doutor Saul Gomes, da
Universidade de Coimbra, que assumiu a
gestão científica do projeto, e com a
experiência museológica da Glorybox, empresa
portuguesa que conta com vários projetos
premiados e de conhecido valor nesta área.
Igualmente com um grande destaque,
queremos apresentar nesta Bienal Cultural a
exposição “Monsaraz antes da História.
Vestígios de um povoado da Idade do
Bronze”. A sua instalação no Museu do Fresco
surge na sequência dos trabalhos de escavação
arqueológica, realizados na área traseira da
Casa da Inquisição, numa parceria entre os
Serviços de Arqueologia do Município de
Reguengos de Monsaraz e a Associação
PortAnta.
A possibilidade da existência de um grande
povoado da Idade do Bronze que tivesse
ocupado os cabeços de Monsaraz era já
considerada desde há algum tempo pelos
investigadores. A escavação arqueológica
realizada pela nossa Autarquia (2009, 2014 e
2015) permite agora confirmar a existência de
uma ocupação humana em Monsaraz, 2.000
anos antes da existência do seu castelo. Calcula-
se que o povoado da Idade do Bronze nas
encostas de Monsaraz ocuparia uma área
superior à da atual Vila, sendo, possivelmente,
Monsaraz a maior ocupação da Idade do
Bronze do Sul do País (século IX a.C.).
Esta edição da Bienal Cultural Monsaraz Museu
Aberto surge, assim, num contexto de enorme
sentimento de responsabilidade pela
preservação da incalculável riqueza histórica da
paisagem cultural, das Gentes que a fizeram e
do património construído de Monsaraz, uma
das mais carismáticas Vilas Históricas de
Portugal.
Desfrutem de Monsaraz!...
Desfrutem deste Alentejo de Emoções e de
Gentes hospitaleiras com largos horizontes de
História, Património e Paisagem Cultural!...
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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Manter vivos os territórios rurais, garantindo às suas populações condições
de vida dignas e oportunidades similares àquelas de que beneficiam as
populações urbanas, são objectivos do governo, transversais a todas as
políticas, e a razão principal da recente criação da Unidade de Missão para a
Valorização do Interior, que tem como propósito proceder, precisamente, à
articulação e coerência das diversas políticas sectoriais a favor do interior.
O actual ministério que tutelo, designa-se, não por acaso, Ministério da
Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.
No conceito de desenvolvimento rural inclui-se todo o conjunto de medidas
e iniciativas, com conexão, ou não, com a actividade agrícola e que
contribuam para criar atractividade, riqueza e emprego nas zonas rurais.
É neste contexto que entendo o Museu Aberto, uma iniciativa meritória do
município de Reguengos de Monsaraz, que comemora este ano o seu 30º
aniversário e cujo percurso tenho acompanhado e fruído como cidadão.
A Cultura, material e imaterial, reconhecida nalguns dos seus aspectos como
Património da Humanidade, num território com tanta história e identidade,
é um capital precioso de cujo bom uso tem resultado e continuarão a resultar
benefícios de curto e de longo prazo para a desejável vitalidade dos
territórios rurais.
Os meus parabéns à Junta de Freguesia de Monsaraz e ao Município de
Reguengos pelo uso inteligente, eficaz e afectuoso que, através do Museu
Aberto, fazem de Monsaraz e da imagem cultural que a vila medieval
transmite.
A Cultura é também Desenvolvimento Rural
Não teria mais de 11 anos quando, pela mão do meu pai, então Juiz no
Redondo, visitei os Antigos Paços de Audiência, em Monsaraz. Tínhamos
feito a viagem com um propósito bem definido: ver o recém-descoberto
fresco do Bom e do Mau Juiz.
Só mais tarde me apercebi da importância daquela representação, das
circunstâncias da sua descoberta e das influências que aquele fresco tinha
bebido num outro, conhecido geralmente como As Consequências do Bom e
do Mau Governo, da autoria de Ambrogio Lorenzetti, que pude ver de perto
em Siena, no Palácio Comunal. Só mais tarde tomei consciência do
significado daquele fresco, mas a sua imponência ficou para sempre
registada no museu da minha imaginação.
Monsaraz é espaço de história viva e marca todos os que por aqui passam.
Saúdo a longevidade desta Bienal, um evento que começou há 30 anos, e
felicito o Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José
Calixto, pela capacidade de projetar o concelho e promover a sua matriz
cultural histórica. A designação de Museu Aberto não é um autoelogio
gratuito. Quanto muito é uma verdade que peca por defeito: dentro de
portas também há tesouros para descobrir, como os frescos do Bom e do
Mau Juiz, que me deslumbraram na infância.
Monsaraz: História viva
Luís Filipe Castro MendesMinistro da Cultura
Luís Capoulas SantosMinistro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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Manter vivos os territórios rurais, garantindo às suas populações condições
de vida dignas e oportunidades similares àquelas de que beneficiam as
populações urbanas, são objectivos do governo, transversais a todas as
políticas, e a razão principal da recente criação da Unidade de Missão para a
Valorização do Interior, que tem como propósito proceder, precisamente, à
articulação e coerência das diversas políticas sectoriais a favor do interior.
O actual ministério que tutelo, designa-se, não por acaso, Ministério da
Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.
No conceito de desenvolvimento rural inclui-se todo o conjunto de medidas
e iniciativas, com conexão, ou não, com a actividade agrícola e que
contribuam para criar atractividade, riqueza e emprego nas zonas rurais.
É neste contexto que entendo o Museu Aberto, uma iniciativa meritória do
município de Reguengos de Monsaraz, que comemora este ano o seu 30º
aniversário e cujo percurso tenho acompanhado e fruído como cidadão.
A Cultura, material e imaterial, reconhecida nalguns dos seus aspectos como
Património da Humanidade, num território com tanta história e identidade,
é um capital precioso de cujo bom uso tem resultado e continuarão a resultar
benefícios de curto e de longo prazo para a desejável vitalidade dos
territórios rurais.
Os meus parabéns à Junta de Freguesia de Monsaraz e ao Município de
Reguengos pelo uso inteligente, eficaz e afectuoso que, através do Museu
Aberto, fazem de Monsaraz e da imagem cultural que a vila medieval
transmite.
A Cultura é também Desenvolvimento Rural
Não teria mais de 11 anos quando, pela mão do meu pai, então Juiz no
Redondo, visitei os Antigos Paços de Audiência, em Monsaraz. Tínhamos
feito a viagem com um propósito bem definido: ver o recém-descoberto
fresco do Bom e do Mau Juiz.
Só mais tarde me apercebi da importância daquela representação, das
circunstâncias da sua descoberta e das influências que aquele fresco tinha
bebido num outro, conhecido geralmente como As Consequências do Bom e
do Mau Governo, da autoria de Ambrogio Lorenzetti, que pude ver de perto
em Siena, no Palácio Comunal. Só mais tarde tomei consciência do
significado daquele fresco, mas a sua imponência ficou para sempre
registada no museu da minha imaginação.
Monsaraz é espaço de história viva e marca todos os que por aqui passam.
Saúdo a longevidade desta Bienal, um evento que começou há 30 anos, e
felicito o Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José
Calixto, pela capacidade de projetar o concelho e promover a sua matriz
cultural histórica. A designação de Museu Aberto não é um autoelogio
gratuito. Quanto muito é uma verdade que peca por defeito: dentro de
portas também há tesouros para descobrir, como os frescos do Bom e do
Mau Juiz, que me deslumbraram na infância.
Monsaraz: História viva
Luís Filipe Castro MendesMinistro da Cultura
Luís Capoulas SantosMinistro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural
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30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
Monsaraz Museu Aberto: o Primeiro foi há trinta anos!
Em 1986 nascia uma proposta nova de programação
cultural em Monsaraz. Com poucos meios, pouco
tempo para a preparar, poucas pessoas. Num tempo
que quase nada tem já a ver com o que hoje é o
nosso. E tudo estava a começar no trabalho cultural,
dez anos passados sobre o início do poder local
democrático. Quase tudo estava por fazer.
Monsaraz era então uma vila com uma história por
descobrir, por aprender, por ensinar. José Pires
Gonçalves o seu mais dedicado historiador tinha-
nos deixado havia três anos e a sua obra era ela
própria também desconhecida da grande maioria.
O que fazer perante uma terra de uma beleza e de
uma autenticidade impressionantes mas a precisar
de quase tudo? Em dois meses montou-se um
programa simples mas cujo impacto nos ficou até
hoje. Simples, porque se centrava nas coisas da
terra, na sua qualidade intrínseca, na história e no
património.
E foi assim que fizemos: os convidados foram
recebidos no dia da inauguração, a 30 de Agosto de
1986, nada menos que por Túlio Espanca! Ele foi o
verdadeiro Cicerone de Monsaraz naquela tarde
quente em que foi explicando como só ele sabia, a
história de cada rua, de cada edifício, de cada peça
de arte, e assim foi a cerimónia de abertura desse
primeiro Monsaraz Museu Aberto. Inesquecível.
Conferências excelentes sobre história e arqueologia
do concelho, por Afonso de Carvalho, e Victor S.
Gonçalves,entre outros, pintura de Demóstenes
Espanca, Cinema português de referência sobre o
Alentejo, Cerromaior, projetado no Castelo com
apresentação do seu produtor Henrique Espírito
Santo, música do Sul e do Alentejo com raízes
magrebinas por Janita Salomé ( o excelente “A
Cantar ao Sol”), entre muitas outras propostas, um
programa simples, com uma ingenuidade criativa,
organizado com o propósito de explicar que
Monsaraz era um sítio excecional, com uma história
e uma qualidade assinaláveis e que tudo isso fazia
parte de uma cultura maior, de uma região do Sul
que nos afeiçoa a todos os que lhe pertencemos.
Esse foi o propósito e o resultado orgulha-nos até
hoje.
O tempo que se seguiu foi um percurso de alegria
porque sempre que pedimos, muitos entre os
melhores responderam à chamada e quase sempre
com uma generosidade sem a qual não poderíamos
tê-los tido connosco: Júlio Resende, João Mota, Rui
Horta, João Cutileiro, Pedro Caldeira Cabral, Maria
do Céu Guerra, Jordi Saval, Carlos Paredes,
Bernardo Sassetti, Gustav Leonhardt, José Manuel
Rodrigues, entre muitos, muitos mais, e sempre os
nossos, os da nossa terra, que sempre participaram
em equilíbrio com o que de melhor se fazia fora do
nosso pequeno mundo.
Esse primeiro Monsaraz Museu Aberto teve uma
comissão organizadora composta por Fernanda
Ramos, Jorge Cruz e a autora destas simples linhas.
Victor Martelo era o Presidente do Município.
Pessoalmente, sublinho o enorme gosto em ter feito
parte desse projeto inovador e agradeço a
oportunidade para o enriquecimento insubstituível
que foi trabalhar nesta aventura boa ao longo de
vários anos.
A homenagem que o Município de Reguengos de
Monsaraz organiza nesta ocasião ao Mestre João
Cutileiro simbolizando nele o que de melhor
passou em Monsaraz no campo das artes ao longo
destes 30 anos, é de inteira justiça e associo-me a ela
pessoal e institucionalmente. João Cutileiro expôs
no Monsaraz Museu Aberto em 1990 e fez a sua
primeira exposição em Reguengos de Monsaraz
quando tinha apenas 14 anos, em 1951. A sua ligação
à nossa terra é forte e antiga.
Agradeço ao Presidente José Calixto o convite para,
nesta data tão especial para Monsaraz, mas também
de um ponto de vista pessoal pelas razões ditas,
poder participar desta celebração.
Ana Paula AmendoeiraDiretora Regional de Cultura do Alentejo
Beleza Calma do Alentejo
Monsaraz conserva a arte dos nossos antepassados na ocupação do
território e a mestria na utilização dos materiais.
Esta vivência aliou ao património natural um património histórico e
cultural, que tem sido preservado e tem mantido a sua autenticidade.
A Cultura é um factor determinante para a promoção da coesão social
ao serviço das políticas, um verdadeiro instrumento de transmissão
indutor de novas identidades individuais e coletivas, contribuindo
para que a diversidade cultural aconteça num ambiente de justiça
social e de diálogo intercultural.
No Alentejo, o apoio dos fundos europeus aos projectos culturais tem
assumido um papel relevante numa perspectiva de transmissão para
o futuro de bens culturais, de forma a assegurar a sua fruição com
respeito pela sua identidade e valores de integridade patrimonial.
Monsaraz reflecte a magnitude e beleza calma do Alentejo.
«… Pois só numa atmosfera calma pode existir o verdadeiro prazer.»
Bertrand Rusell
A Bienal é já uma referência cultural que atrai os olhares para este
pedacinho do Alentejo.
«A Bienal é já uma referência cultural que atrai os olhares
para este “pedacinho” do Alentejo»
Roberto GriloPresidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo
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30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
Monsaraz Museu Aberto: o Primeiro foi há trinta anos!
Em 1986 nascia uma proposta nova de programação
cultural em Monsaraz. Com poucos meios, pouco
tempo para a preparar, poucas pessoas. Num tempo
que quase nada tem já a ver com o que hoje é o
nosso. E tudo estava a começar no trabalho cultural,
dez anos passados sobre o início do poder local
democrático. Quase tudo estava por fazer.
Monsaraz era então uma vila com uma história por
descobrir, por aprender, por ensinar. José Pires
Gonçalves o seu mais dedicado historiador tinha-
nos deixado havia três anos e a sua obra era ela
própria também desconhecida da grande maioria.
O que fazer perante uma terra de uma beleza e de
uma autenticidade impressionantes mas a precisar
de quase tudo? Em dois meses montou-se um
programa simples mas cujo impacto nos ficou até
hoje. Simples, porque se centrava nas coisas da
terra, na sua qualidade intrínseca, na história e no
património.
E foi assim que fizemos: os convidados foram
recebidos no dia da inauguração, a 30 de Agosto de
1986, nada menos que por Túlio Espanca! Ele foi o
verdadeiro Cicerone de Monsaraz naquela tarde
quente em que foi explicando como só ele sabia, a
história de cada rua, de cada edifício, de cada peça
de arte, e assim foi a cerimónia de abertura desse
primeiro Monsaraz Museu Aberto. Inesquecível.
Conferências excelentes sobre história e arqueologia
do concelho, por Afonso de Carvalho, e Victor S.
Gonçalves,entre outros, pintura de Demóstenes
Espanca, Cinema português de referência sobre o
Alentejo, Cerromaior, projetado no Castelo com
apresentação do seu produtor Henrique Espírito
Santo, música do Sul e do Alentejo com raízes
magrebinas por Janita Salomé ( o excelente “A
Cantar ao Sol”), entre muitas outras propostas, um
programa simples, com uma ingenuidade criativa,
organizado com o propósito de explicar que
Monsaraz era um sítio excecional, com uma história
e uma qualidade assinaláveis e que tudo isso fazia
parte de uma cultura maior, de uma região do Sul
que nos afeiçoa a todos os que lhe pertencemos.
Esse foi o propósito e o resultado orgulha-nos até
hoje.
O tempo que se seguiu foi um percurso de alegria
porque sempre que pedimos, muitos entre os
melhores responderam à chamada e quase sempre
com uma generosidade sem a qual não poderíamos
tê-los tido connosco: Júlio Resende, João Mota, Rui
Horta, João Cutileiro, Pedro Caldeira Cabral, Maria
do Céu Guerra, Jordi Saval, Carlos Paredes,
Bernardo Sassetti, Gustav Leonhardt, José Manuel
Rodrigues, entre muitos, muitos mais, e sempre os
nossos, os da nossa terra, que sempre participaram
em equilíbrio com o que de melhor se fazia fora do
nosso pequeno mundo.
Esse primeiro Monsaraz Museu Aberto teve uma
comissão organizadora composta por Fernanda
Ramos, Jorge Cruz e a autora destas simples linhas.
Victor Martelo era o Presidente do Município.
Pessoalmente, sublinho o enorme gosto em ter feito
parte desse projeto inovador e agradeço a
oportunidade para o enriquecimento insubstituível
que foi trabalhar nesta aventura boa ao longo de
vários anos.
A homenagem que o Município de Reguengos de
Monsaraz organiza nesta ocasião ao Mestre João
Cutileiro simbolizando nele o que de melhor
passou em Monsaraz no campo das artes ao longo
destes 30 anos, é de inteira justiça e associo-me a ela
pessoal e institucionalmente. João Cutileiro expôs
no Monsaraz Museu Aberto em 1990 e fez a sua
primeira exposição em Reguengos de Monsaraz
quando tinha apenas 14 anos, em 1951. A sua ligação
à nossa terra é forte e antiga.
Agradeço ao Presidente José Calixto o convite para,
nesta data tão especial para Monsaraz, mas também
de um ponto de vista pessoal pelas razões ditas,
poder participar desta celebração.
Ana Paula AmendoeiraDiretora Regional de Cultura do Alentejo
Beleza Calma do Alentejo
Monsaraz conserva a arte dos nossos antepassados na ocupação do
território e a mestria na utilização dos materiais.
Esta vivência aliou ao património natural um património histórico e
cultural, que tem sido preservado e tem mantido a sua autenticidade.
A Cultura é um factor determinante para a promoção da coesão social
ao serviço das políticas, um verdadeiro instrumento de transmissão
indutor de novas identidades individuais e coletivas, contribuindo
para que a diversidade cultural aconteça num ambiente de justiça
social e de diálogo intercultural.
No Alentejo, o apoio dos fundos europeus aos projectos culturais tem
assumido um papel relevante numa perspectiva de transmissão para
o futuro de bens culturais, de forma a assegurar a sua fruição com
respeito pela sua identidade e valores de integridade patrimonial.
Monsaraz reflecte a magnitude e beleza calma do Alentejo.
«… Pois só numa atmosfera calma pode existir o verdadeiro prazer.»
Bertrand Rusell
A Bienal é já uma referência cultural que atrai os olhares para este
pedacinho do Alentejo.
«A Bienal é já uma referência cultural que atrai os olhares
para este “pedacinho” do Alentejo»
Roberto GriloPresidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
9
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
10
António Ceia da Silva Presidente Turismo do Alentejo / Ribatejo
Monsaraz é um dos postais ilustrados do Alentejo
Enquadrado numa paisagem histórica e cultural
singular - onde se destacam as serenas águas do
Grande Lago Artificial do Alqueva - Monsaraz é um
dos postais ilustrados do Alentejo, um museu a céu
aberto que rompe o horizonte e que, nos últimos
anos, tem atraído ao concelho mas também à
Região milhares de visitantes de todas as partes do
mundo.
A preservação de seculares marcas históricas, das
tradições e vivências, aliada à modernidade e à
inovação tem sido aplicada na qualificação da sua
oferta turística de forma transversal - do
alojamento à restauração, passando pelo
enoturismo, animação turística, passeios pedestres,
BTT ou outros - potenciando assim o crescimento
do número de investidores e indo ao encontro das
múltiplas expetativas dos diferentes segmentos
turísticos, cada vez mais exigentes e atentos ao que
é diferenciador e identitário.
Face a esta realidade e a par da permanente oferta,
o concelho tem sabido reinventar-se, criando
iniciativas e eventos que estimulam a atratividade
do município e de todo o território, como foi o caso
da Cidade Europeia do Vinho 2015, um certame
que, trabalhado pela autarquia de forma exemplar,
contribuiu em muito para alavancar a promoção de
um dos produtos endógenos do nosso Alentejo.
Também o Cante Alentejano - um dos bens
identitários da Região, classificado em 2015 como
Património Cultural Imaterial da Humanidade
pela Unesco - tem merecido de Monsaraz as
melhores ações promocionais, sendo presença
constante nos certames realizados no concelho.
E, nesta época do ano, também a Bienal Cultural
Monsaraz Museu Aberto se tem revelado um
projeto vencedor.
Durante dez dias, o burgo medieval transforma-se
num verdadeiro palco onde a ancestralidade se
cruza com a cultura, num certame que, este ano,
cumpre a sua 30ª edição.
Os visitantes vão ter assim oportunidade de
vivenciar inúmeros e belos espetáculos e
manifestações artísticas, mas também um
município que tão bem representa a excelência e
a identidade de um Alentejo que se qualifica e
renova alicerçado no que é genuíno.
Disfrutem das artes do espetáculo, de Monsaraz e
de todo o Alentejo.
Bem vindos!
«A preservação de seculares marcas históricas, das tradições e vivências,
aliada à modernidade e à inovação tem sido aplicada na qualificação da
sua oferta turística de forma transversal»
Monsaraz é, como a região a que pertence, única.
Testemunha do passar dos tempos, ergue-se
agora sobranceira ao maior lago artificial da
Europa, num espaço singular onde se cruzam
passado, presente e futuro.
O Alentejo tem visto, nos últimos anos, a
afluência turística a crescer exponencialmente.
Não é por acaso e eventos como Monsaraz
Museu Aberto têm obviamente a sua influência,
através da valorização do património existente
com manifestações artísticas contemporâneas
que o potenciam.
Cumprem-se agora trinta anos da classificação
de Évora como Património Mundial da
Humanidade e Monsaraz Museu Aberto, lançado
em 1986, comemora a mesma idade. Um
percurso já longo e que tem contribuído de
forma inteligente para a divulgação e
notoriedade da região e do país.
Tendo começado como uma festa
cuidadosamente programada, num contexto que
não precisaria de mais nada para ser espetacular,
onde cabe a melhor música, as mais variadas
exposições de fotografia, de pintura ou de
escultura ou surpreendentes projecções em
paredes caiadas, Monsaraz - Museu Aberto
impôs-se no panorama cultural do Alentejo e é
hoje uma das mais exemplares iniciativas em
termos do que que é valorizar um património
milenar com as mais variadas formas de arte
contemporânea, potenciando, de caminho, o
melhor que a região tem para oferecer: paisagens
únicas, a típica gastronomia, ou alguns dos
melhores vinhos do país. Um caminho longo e
ponderado ao longo dos últimos 30 anos e que
agora dá os seus frutos.
A Universidade de Évora tem sido - e continuará
a ser! -, um parceiro indiscutível das
comunidades da região onde se insere, bem à
vista pela formação de milhares de profissionais
que agora trabalham todos os dias na e em prol
da região, pela sua influência neste percurso de
desenvolvimento do Alentejo ou pelas diversas
parcerias existentes, seja ao nível social, cultural
ou económico, indo desde o estudo do
Património, passando pelas parcerias
empresariais, ao ímpeto criado pela sua aposta
nas Artes, de onde se destaca o permanente
diálogo com as forças vivas, em particular com o
Poder Local.
Por estes motivos, Monsaraz Museu Aberto 2016
será, à semelhança das edições passadas, um
evento de sucesso, num dos mais belos cenários
do nosso país e um “agitar de águas”, no mais
vasto – e belo - território português.
Monsaraz Museu Aberto, onde o património se cruza com a arte
contemporânea“Monsaraz - Museu Aberto impôs-se no panorama cultural do Alentejo e é hoje uma
das mais exemplares iniciativas em termos do que que é valorizar um património
milenar com as mais variadas formas de arte contemporânea”.
Ana Costa FreitasReitora da Universidade de Évora
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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António Ceia da Silva Presidente Turismo do Alentejo / Ribatejo
Monsaraz é um dos postais ilustrados do Alentejo
Enquadrado numa paisagem histórica e cultural
singular - onde se destacam as serenas águas do
Grande Lago Artificial do Alqueva - Monsaraz é um
dos postais ilustrados do Alentejo, um museu a céu
aberto que rompe o horizonte e que, nos últimos
anos, tem atraído ao concelho mas também à
Região milhares de visitantes de todas as partes do
mundo.
A preservação de seculares marcas históricas, das
tradições e vivências, aliada à modernidade e à
inovação tem sido aplicada na qualificação da sua
oferta turística de forma transversal - do
alojamento à restauração, passando pelo
enoturismo, animação turística, passeios pedestres,
BTT ou outros - potenciando assim o crescimento
do número de investidores e indo ao encontro das
múltiplas expetativas dos diferentes segmentos
turísticos, cada vez mais exigentes e atentos ao que
é diferenciador e identitário.
Face a esta realidade e a par da permanente oferta,
o concelho tem sabido reinventar-se, criando
iniciativas e eventos que estimulam a atratividade
do município e de todo o território, como foi o caso
da Cidade Europeia do Vinho 2015, um certame
que, trabalhado pela autarquia de forma exemplar,
contribuiu em muito para alavancar a promoção de
um dos produtos endógenos do nosso Alentejo.
Também o Cante Alentejano - um dos bens
identitários da Região, classificado em 2015 como
Património Cultural Imaterial da Humanidade
pela Unesco - tem merecido de Monsaraz as
melhores ações promocionais, sendo presença
constante nos certames realizados no concelho.
E, nesta época do ano, também a Bienal Cultural
Monsaraz Museu Aberto se tem revelado um
projeto vencedor.
Durante dez dias, o burgo medieval transforma-se
num verdadeiro palco onde a ancestralidade se
cruza com a cultura, num certame que, este ano,
cumpre a sua 30ª edição.
Os visitantes vão ter assim oportunidade de
vivenciar inúmeros e belos espetáculos e
manifestações artísticas, mas também um
município que tão bem representa a excelência e
a identidade de um Alentejo que se qualifica e
renova alicerçado no que é genuíno.
Disfrutem das artes do espetáculo, de Monsaraz e
de todo o Alentejo.
Bem vindos!
«A preservação de seculares marcas históricas, das tradições e vivências,
aliada à modernidade e à inovação tem sido aplicada na qualificação da
sua oferta turística de forma transversal»
Monsaraz é, como a região a que pertence, única.
Testemunha do passar dos tempos, ergue-se
agora sobranceira ao maior lago artificial da
Europa, num espaço singular onde se cruzam
passado, presente e futuro.
O Alentejo tem visto, nos últimos anos, a
afluência turística a crescer exponencialmente.
Não é por acaso e eventos como Monsaraz
Museu Aberto têm obviamente a sua influência,
através da valorização do património existente
com manifestações artísticas contemporâneas
que o potenciam.
Cumprem-se agora trinta anos da classificação
de Évora como Património Mundial da
Humanidade e Monsaraz Museu Aberto, lançado
em 1986, comemora a mesma idade. Um
percurso já longo e que tem contribuído de
forma inteligente para a divulgação e
notoriedade da região e do país.
Tendo começado como uma festa
cuidadosamente programada, num contexto que
não precisaria de mais nada para ser espetacular,
onde cabe a melhor música, as mais variadas
exposições de fotografia, de pintura ou de
escultura ou surpreendentes projecções em
paredes caiadas, Monsaraz - Museu Aberto
impôs-se no panorama cultural do Alentejo e é
hoje uma das mais exemplares iniciativas em
termos do que que é valorizar um património
milenar com as mais variadas formas de arte
contemporânea, potenciando, de caminho, o
melhor que a região tem para oferecer: paisagens
únicas, a típica gastronomia, ou alguns dos
melhores vinhos do país. Um caminho longo e
ponderado ao longo dos últimos 30 anos e que
agora dá os seus frutos.
A Universidade de Évora tem sido - e continuará
a ser! -, um parceiro indiscutível das
comunidades da região onde se insere, bem à
vista pela formação de milhares de profissionais
que agora trabalham todos os dias na e em prol
da região, pela sua influência neste percurso de
desenvolvimento do Alentejo ou pelas diversas
parcerias existentes, seja ao nível social, cultural
ou económico, indo desde o estudo do
Património, passando pelas parcerias
empresariais, ao ímpeto criado pela sua aposta
nas Artes, de onde se destaca o permanente
diálogo com as forças vivas, em particular com o
Poder Local.
Por estes motivos, Monsaraz Museu Aberto 2016
será, à semelhança das edições passadas, um
evento de sucesso, num dos mais belos cenários
do nosso país e um “agitar de águas”, no mais
vasto – e belo - território português.
Monsaraz Museu Aberto, onde o património se cruza com a arte
contemporânea“Monsaraz - Museu Aberto impôs-se no panorama cultural do Alentejo e é hoje uma
das mais exemplares iniciativas em termos do que que é valorizar um património
milenar com as mais variadas formas de arte contemporânea”.
Ana Costa FreitasReitora da Universidade de Évora
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
11
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
12
30 anos Monsaraz Museu Aberto
O Centro Interpretativo da Herança Judaica de
Monsaraz, um projecto desenvolvido no
âmbito de um programa da Rota das Judiarias,
é um espaço de memória que conta a história
desta importante comunidade na região do
Alentejo e na vila de Monsaraz. Deste modo o
município de Reguengos de Monsaraz
reconcilia-se com o seu passado. A importância
económica, mas também social e científica dos
judeus no território alentejano é uma história
que precisava ser contada ao mundo.
Não é possível compreender bem a história de
Portugal sem nela incluir a história dos judeus
que cá viveram. Com a sua expulsão no início
do século XVI e a conversão forçada da
minoria que por cá ficou, os poderes político e
religioso deram o primeiro passo para apagar a
herança judaica do nosso país. E à Inquisição
foi confiada a tarefa de garantir que nada
restaria dela.
Felizmente que uma das maiores preocupações
do povo judaico reside na preservação da
memória. E com a ajuda daqueles que em
Portugal, independente da sua religião, se têm
empenhado na recuperação dessa memória,
uma parte do nosso passado tem vindo
progressivamente a ser melhor conhecido.
Com este novo espaço, Reguengos de
Monsaraz faz não só justiça, no sentido que
mantém essa memória viva, como cria um
importante activo, traduzido numa
infraestrutura museológica de referência.
Este Centro Interpretativo da Herança Judaica
de Monsaraz será sem dúvida um espaço que, a
par de outras iniciativas, irá atrair cada vez
mais turistas nacionais e internacionais. Note-
se que o turismo de origem israelita e de
diferentes comunidades judaicas espalhadas
pelo mundo tem crescido significativamente
em Portugal e também no Alentejo. Mas este
centro será também um local de referência
para todos aqueles que lutam pela preservação
do património material e imaterial.
A Herança Judaica de Monsaraz
A importância da memória
Vítor Fernandez da SilvaPresidente da Agência de Promoção Turística do Alentejo
Monsaraz - as gentes, a terra e o património
Da cerca forte que protegeu e defendeu a nossa região, Monsaraz
continua a acolher e abraçar de forma calorosa todos os que a visitam
e contemplam. Das gentes que por aqui passaram ficaram as marcas,
hoje história vivida e sentida nas ruas estreitas da vila medieval.
O passado de conquistas e reconquistas enriqueceu e valorizou esta
terra, as suas gentes, os seus hábitos e costumes.
De olhos estendidos no horizonte, a contemplação da planície de
terrenos férteis ou do lago de Alqueva é hoje motivo de cada vez mais
visitas de portugueses e estrangeiros que aqui buscam mais Alentejo.
Alqueva símbolo das mudanças e da capacidade de transformação da
nossa região tornou Monsaraz ainda mais atraente, com novas formas
de viver o território e as suas potencialidades quer turísticas, quer
económicas. O espelho de água, às portas da vila, mudou a paisagem,
os modos de vida e a ocupação do território.
Numa região que se orgulha de valorizar o património, a cultura, o
trabalho e as pessoas, empreender esta Bienal é símbolo de que
Monsaraz encara com orgulho o seu património, a arquitetura, a
gastronomia e o artesanato, o cante, a arte, os testemunhos da
ruralidade e os promove, tornando-se ainda mais atrativa.
«Alqueva símbolo das mudanças e da capacidade de
transformação da nossa região»
Hortensia MeninoPresidente do Conselho Intermunicipal da CIMAC
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
11
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
12
30 anos Monsaraz Museu Aberto
O Centro Interpretativo da Herança Judaica de
Monsaraz, um projecto desenvolvido no
âmbito de um programa da Rota das Judiarias,
é um espaço de memória que conta a história
desta importante comunidade na região do
Alentejo e na vila de Monsaraz. Deste modo o
município de Reguengos de Monsaraz
reconcilia-se com o seu passado. A importância
económica, mas também social e científica dos
judeus no território alentejano é uma história
que precisava ser contada ao mundo.
Não é possível compreender bem a história de
Portugal sem nela incluir a história dos judeus
que cá viveram. Com a sua expulsão no início
do século XVI e a conversão forçada da
minoria que por cá ficou, os poderes político e
religioso deram o primeiro passo para apagar a
herança judaica do nosso país. E à Inquisição
foi confiada a tarefa de garantir que nada
restaria dela.
Felizmente que uma das maiores preocupações
do povo judaico reside na preservação da
memória. E com a ajuda daqueles que em
Portugal, independente da sua religião, se têm
empenhado na recuperação dessa memória,
uma parte do nosso passado tem vindo
progressivamente a ser melhor conhecido.
Com este novo espaço, Reguengos de
Monsaraz faz não só justiça, no sentido que
mantém essa memória viva, como cria um
importante activo, traduzido numa
infraestrutura museológica de referência.
Este Centro Interpretativo da Herança Judaica
de Monsaraz será sem dúvida um espaço que, a
par de outras iniciativas, irá atrair cada vez
mais turistas nacionais e internacionais. Note-
se que o turismo de origem israelita e de
diferentes comunidades judaicas espalhadas
pelo mundo tem crescido significativamente
em Portugal e também no Alentejo. Mas este
centro será também um local de referência
para todos aqueles que lutam pela preservação
do património material e imaterial.
A Herança Judaica de Monsaraz
A importância da memória
Vítor Fernandez da SilvaPresidente da Agência de Promoção Turística do Alentejo
Monsaraz - as gentes, a terra e o património
Da cerca forte que protegeu e defendeu a nossa região, Monsaraz
continua a acolher e abraçar de forma calorosa todos os que a visitam
e contemplam. Das gentes que por aqui passaram ficaram as marcas,
hoje história vivida e sentida nas ruas estreitas da vila medieval.
O passado de conquistas e reconquistas enriqueceu e valorizou esta
terra, as suas gentes, os seus hábitos e costumes.
De olhos estendidos no horizonte, a contemplação da planície de
terrenos férteis ou do lago de Alqueva é hoje motivo de cada vez mais
visitas de portugueses e estrangeiros que aqui buscam mais Alentejo.
Alqueva símbolo das mudanças e da capacidade de transformação da
nossa região tornou Monsaraz ainda mais atraente, com novas formas
de viver o território e as suas potencialidades quer turísticas, quer
económicas. O espelho de água, às portas da vila, mudou a paisagem,
os modos de vida e a ocupação do território.
Numa região que se orgulha de valorizar o património, a cultura, o
trabalho e as pessoas, empreender esta Bienal é símbolo de que
Monsaraz encara com orgulho o seu património, a arquitetura, a
gastronomia e o artesanato, o cante, a arte, os testemunhos da
ruralidade e os promove, tornando-se ainda mais atrativa.
«Alqueva símbolo das mudanças e da capacidade de
transformação da nossa região»
Hortensia MeninoPresidente do Conselho Intermunicipal da CIMAC
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30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
1413
Cada vez mais Alqueva
Há 20 anos atrás, quando Alqueva ainda era um
sonho em construção, Monsaraz e o seu
Concelho olhavam expectantes para o Grande
Rio do Sul na esperança de que a sua
transformação trouxesse àquela terra a água
que moldaria a paisagem e potenciasse o
desenvolvimento, associado essencialmente às
atividades turísticas.
Hoje, este Concelho já conhece importantes
projetos e atividades ligadas ao Grande Lago
que, na medida em que os tempos o permitem,
vão preenchendo os espaços outrora alojados
na memória ou imaginação das pessoas.
O lago de Alqueva cresceu, inundou as terras
baixas deste Concelho. Trouxe uma nova
paisagem soberbamente bela quando o Sol, ao
cair da tarde, se admira desde as muralhas de
Monsaraz. Quando em noites de luar, as luzes
do casario se refletem no espelho calmo das
águas outrora livres. Ou quando, em noite
escura, as estrelas ocupam o lugar dos Deuses,
transformando o Céu numa manta que
aconchega a paisagem.
Há 20 anos atras, quando Alqueva dava os
primeiros passos, este Concelho foi visionário.
Hoje, esta visão vai mais longe, como mais
longe vai o Projeto de Alqueva. Tão longe que
irá levar até às terras de vinhedos de
Reguengos, a água que beija Monsaraz.
Agora que Alqueva termina os primeiros
passos, outros se preparam para dar mais vida
às terras por onde passa.
Alqueva já calcorreia 120 mil hectares, trazendo
a estes solos um mosaico de novas culturas,
pintando a paisagem de matizes nunca vistas…e
agora, cumprida esta missão, mais 47 mil vão
nascer para serem benzidos por esta água. E
destes, 10 mil vão abraçar Reguengos de
Monsaraz. Fazendo renascer da terra seca a
esperança de um futuro, consolidado no
presente. Qual Fénix das cinzas nascida.
Desta terra se extraem os néctares que
coroaram este Concelho. Desta terra irão agora
brotar outros encantos, tal como encantos mil
brotaram dos outros mil, 120 mil. Hectares de
vida, de futuro, que completam o sonho
visionário que há 20 anos Reguengos almejou.
E Monsaraz não é apenas um Museu. Não
guarda só memórias do passado. Constrói
memórias no presente. É aberto, como aberto
está o Grande Lago de Alqueva…sem parar de
se mostrar, sem parar de erguer o futuro,
abraçando um Concelho que é cada vez mais
“Alqueva”.
Concelho de Reguengos de Monsaraz
José Pedro SalemaPresidente do Conselho de Administração da EDIA
Toda a história tem um princípio, um momento fundador.
Foi e continua a ser uma enorme honra ter estado
envolvida, enquanto autarca na segunda metade dos
anos 80, na génese do processo de revitalização e
projecção da extraordinária vila medieval de
Monsaraz, no concelho, na região, no país.
Não posso, por isso, deixar de felicitar e de
reconhecer a forma tão competente e determinada
com que a Câmara Municipal de Reguengos tem
vindo, ao longo das últimas décadas, a aprofundar e
dar densidade ao trabalho então iniciado,
projectando-se, hoje, essa jóia do nosso património
colectivo muito além das fronteiras do nosso país e
da península ibérica.
Como digo atrás, toda a história tem um princípio
ou um momento fundador e, no que respeita a
Monsaraz, a sua merecida projecção local, regional,
nacional, enquanto jóia do património histórico-
cultural alentejano, também o tem.
A minha passagem, como Vice-Presidente na
Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz,
entre os anos de 1986 e 1989, está intimamente
ligada a essa dinâmica e, sem modéstias, sinto que
tomei as decisões e promovi as iniciativas adequadas
para que Monsaraz iniciasse uma nova fase de
esplendor e de reconhecimento colectivo.
Numa intervenção muito próxima das populações,
contando com o seu envolvimento e mobilizando o
seu empenhamento, por minha iniciativa e decisão
do executivo camarário de então, deu-se início a um
processo de recuperação e alindamento do casco
urbano da vila medieval, ao mesmo tempo que, com
recurso aos instrumentos disponibilizados pelo FSE
– Fundo Social Europeu, foram desencadeadas
acções de qualificação de recursos humanos que
permitiram iniciar o processo de consolidação de
parte significativa das muralhas e ameias e de
algumas construções intramuros de maior destaque,
como a Casa Nuno Álvares, a título de exemplo.
Esse processo de recuperação e alindamento foi
importante, foi fundamental, resgatou a auto-estima
e a dignidade da comunidade da “vila velha” e
encheu de justificado orgulho todo o concelho de
Reguengos de Monsaraz.
Foi, contudo, a iniciativa então concebida e
implementada e que resolvemos designar por
“Monsaraz Museu Aberto” que levou mais além o
nome e o prestígio deste tesouro escondido do
nosso património construído e imaterial.
Essa iniciativa, que ainda hoje se realiza, passados
mais de 30 anos, foi desenhada e lançada de forma
muito consistente e num plano de qualidade pouco
comum à altura, tendo-a projectado junto de
múltiplos públicos regionais, nacionais e
estrangeiros.
Lembro as mostras de artesanato de diferentes
regiões de turismo nacionais e peninsulares, mas
também, exposições de pintura e de escultura de
nomes relevantes, entre os quais não posso deixar de
destacar o nosso consagrado Mestre João Cutileiro.
Lembro a presença do Cante alentejano, a par de
espectáculos de música ligeira ou da participação
dos Madredeus, entre outras promessas de
qualidade.
Foi esta matriz plural e integradora então concebida
e que, com os necessários ajustamentos, tem sido
respeitada, que tornou “Monsaraz Museu Aberto” o
sucesso que se confirma a cada nova edição e que
projectou a vila medieval como verdadeira sala de
visitas de Reguengos de Monsaraz, da nova entidade
“terras do grande Lago” e, obviamente, do Alentejo e
do país.
Parabéns à comunidade de Monsaraz e à Câmara
Municipal de Reguengos de Monsaraz.
Quanto a mim, não posso deixar de pensar, foi
muito bom ter estado lá, ter sido co-autora e co-
actora nesse momento fundador.
Fernanda RamosPresidente da Fundação Alentejo
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
1413
Cada vez mais Alqueva
Há 20 anos atrás, quando Alqueva ainda era um
sonho em construção, Monsaraz e o seu
Concelho olhavam expectantes para o Grande
Rio do Sul na esperança de que a sua
transformação trouxesse àquela terra a água
que moldaria a paisagem e potenciasse o
desenvolvimento, associado essencialmente às
atividades turísticas.
Hoje, este Concelho já conhece importantes
projetos e atividades ligadas ao Grande Lago
que, na medida em que os tempos o permitem,
vão preenchendo os espaços outrora alojados
na memória ou imaginação das pessoas.
O lago de Alqueva cresceu, inundou as terras
baixas deste Concelho. Trouxe uma nova
paisagem soberbamente bela quando o Sol, ao
cair da tarde, se admira desde as muralhas de
Monsaraz. Quando em noites de luar, as luzes
do casario se refletem no espelho calmo das
águas outrora livres. Ou quando, em noite
escura, as estrelas ocupam o lugar dos Deuses,
transformando o Céu numa manta que
aconchega a paisagem.
Há 20 anos atras, quando Alqueva dava os
primeiros passos, este Concelho foi visionário.
Hoje, esta visão vai mais longe, como mais
longe vai o Projeto de Alqueva. Tão longe que
irá levar até às terras de vinhedos de
Reguengos, a água que beija Monsaraz.
Agora que Alqueva termina os primeiros
passos, outros se preparam para dar mais vida
às terras por onde passa.
Alqueva já calcorreia 120 mil hectares, trazendo
a estes solos um mosaico de novas culturas,
pintando a paisagem de matizes nunca vistas…e
agora, cumprida esta missão, mais 47 mil vão
nascer para serem benzidos por esta água. E
destes, 10 mil vão abraçar Reguengos de
Monsaraz. Fazendo renascer da terra seca a
esperança de um futuro, consolidado no
presente. Qual Fénix das cinzas nascida.
Desta terra se extraem os néctares que
coroaram este Concelho. Desta terra irão agora
brotar outros encantos, tal como encantos mil
brotaram dos outros mil, 120 mil. Hectares de
vida, de futuro, que completam o sonho
visionário que há 20 anos Reguengos almejou.
E Monsaraz não é apenas um Museu. Não
guarda só memórias do passado. Constrói
memórias no presente. É aberto, como aberto
está o Grande Lago de Alqueva…sem parar de
se mostrar, sem parar de erguer o futuro,
abraçando um Concelho que é cada vez mais
“Alqueva”.
Concelho de Reguengos de Monsaraz
José Pedro SalemaPresidente do Conselho de Administração da EDIA
Toda a história tem um princípio, um momento fundador.
Foi e continua a ser uma enorme honra ter estado
envolvida, enquanto autarca na segunda metade dos
anos 80, na génese do processo de revitalização e
projecção da extraordinária vila medieval de
Monsaraz, no concelho, na região, no país.
Não posso, por isso, deixar de felicitar e de
reconhecer a forma tão competente e determinada
com que a Câmara Municipal de Reguengos tem
vindo, ao longo das últimas décadas, a aprofundar e
dar densidade ao trabalho então iniciado,
projectando-se, hoje, essa jóia do nosso património
colectivo muito além das fronteiras do nosso país e
da península ibérica.
Como digo atrás, toda a história tem um princípio
ou um momento fundador e, no que respeita a
Monsaraz, a sua merecida projecção local, regional,
nacional, enquanto jóia do património histórico-
cultural alentejano, também o tem.
A minha passagem, como Vice-Presidente na
Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz,
entre os anos de 1986 e 1989, está intimamente
ligada a essa dinâmica e, sem modéstias, sinto que
tomei as decisões e promovi as iniciativas adequadas
para que Monsaraz iniciasse uma nova fase de
esplendor e de reconhecimento colectivo.
Numa intervenção muito próxima das populações,
contando com o seu envolvimento e mobilizando o
seu empenhamento, por minha iniciativa e decisão
do executivo camarário de então, deu-se início a um
processo de recuperação e alindamento do casco
urbano da vila medieval, ao mesmo tempo que, com
recurso aos instrumentos disponibilizados pelo FSE
– Fundo Social Europeu, foram desencadeadas
acções de qualificação de recursos humanos que
permitiram iniciar o processo de consolidação de
parte significativa das muralhas e ameias e de
algumas construções intramuros de maior destaque,
como a Casa Nuno Álvares, a título de exemplo.
Esse processo de recuperação e alindamento foi
importante, foi fundamental, resgatou a auto-estima
e a dignidade da comunidade da “vila velha” e
encheu de justificado orgulho todo o concelho de
Reguengos de Monsaraz.
Foi, contudo, a iniciativa então concebida e
implementada e que resolvemos designar por
“Monsaraz Museu Aberto” que levou mais além o
nome e o prestígio deste tesouro escondido do
nosso património construído e imaterial.
Essa iniciativa, que ainda hoje se realiza, passados
mais de 30 anos, foi desenhada e lançada de forma
muito consistente e num plano de qualidade pouco
comum à altura, tendo-a projectado junto de
múltiplos públicos regionais, nacionais e
estrangeiros.
Lembro as mostras de artesanato de diferentes
regiões de turismo nacionais e peninsulares, mas
também, exposições de pintura e de escultura de
nomes relevantes, entre os quais não posso deixar de
destacar o nosso consagrado Mestre João Cutileiro.
Lembro a presença do Cante alentejano, a par de
espectáculos de música ligeira ou da participação
dos Madredeus, entre outras promessas de
qualidade.
Foi esta matriz plural e integradora então concebida
e que, com os necessários ajustamentos, tem sido
respeitada, que tornou “Monsaraz Museu Aberto” o
sucesso que se confirma a cada nova edição e que
projectou a vila medieval como verdadeira sala de
visitas de Reguengos de Monsaraz, da nova entidade
“terras do grande Lago” e, obviamente, do Alentejo e
do país.
Parabéns à comunidade de Monsaraz e à Câmara
Municipal de Reguengos de Monsaraz.
Quanto a mim, não posso deixar de pensar, foi
muito bom ter estado lá, ter sido co-autora e co-
actora nesse momento fundador.
Fernanda RamosPresidente da Fundação Alentejo
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
15
Um passado cada vezmais presente, Alqueva,
Monsaraz, Mourão
Percorrendo as ruas estreitas caiadas de branco, Monsaraz remete-
nos para séculos e séculos de história Muçulmanos, Árabes, e
Romanos vários foram os povos que por aqui passaram e deixaram a
sua marca. Hoje, Monsaraz continua a ser ponto de passagem
obrigatória para quem visita o Alentejo e uma potência turística em
crescendo.
No centro do Alentejo, na margem do Grande Lago de Alqueva, a vila
de Monsaraz ergue-se no alto de uma colina virada para Mourão,
duas povoações vizinhas com histórias, tradições e culturas comuns,
que hoje, mais que nunca caminham de mãos dadas por um futuro
mais promissor, assente na valorização e promoção dos nossos
territórios e das nossas gentes.
Olhar para Monsaraz é olhar para um mundo de possibilidades, umas
já conseguidas, outras por conseguir, mas acima de tudo é estar ciente
da importância que Monsaraz tem no território em que se insere.
«olhar para Monsaraz é olhar para um mundo de possibilidades»
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
Maria Clara SafaraPresidente da Câmara Municipal de Mourão
16
Francisco MateusPresidente da CVRA - Comissão Vitivinícola Regional Alentejana
Vinhos de prestígio e identidade cultural
É a maior e uma das mais prestigiadas sub-regiões do Alentejo
vitivinícola, assente em terrenos pobres e pedregosos, repleta de
afloramentos rochosos que marcam de forma vincada a paisagem
de Reguengos de Monsaraz.
Apesar da dimensão, Reguengos é uma das sub-regiões onde a
propriedade se encontra mais fragmentada, com áreas médias de
vinha reduzidas para as referências alentejanas tradicionais.
Os seus vinhos são encorpados e poderosos, com boa capacidade de
envelhecimento, reflexo de uma viticultura condicionada por solos
xistosos e clima de Invernos muito frios e Verões extremamente
quentes.
Noutra perspectiva, a vila de Monsaraz é marcada pelo recorte do
seu ancestral castelo e conjunta intramuros, sinal dos primórdios de
Portugal, e pela tranquilidade do lago do Alqueva, sinal do trabalho
do Homem e do desenvolvimento.
Monsaraz é, de facto, um Museu Aberto, com Gentes e Património
dignos de visitar e Vinhos de Excelência dignos de apreciar!
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
15
Um passado cada vezmais presente, Alqueva,
Monsaraz, Mourão
Percorrendo as ruas estreitas caiadas de branco, Monsaraz remete-
nos para séculos e séculos de história Muçulmanos, Árabes, e
Romanos vários foram os povos que por aqui passaram e deixaram a
sua marca. Hoje, Monsaraz continua a ser ponto de passagem
obrigatória para quem visita o Alentejo e uma potência turística em
crescendo.
No centro do Alentejo, na margem do Grande Lago de Alqueva, a vila
de Monsaraz ergue-se no alto de uma colina virada para Mourão,
duas povoações vizinhas com histórias, tradições e culturas comuns,
que hoje, mais que nunca caminham de mãos dadas por um futuro
mais promissor, assente na valorização e promoção dos nossos
territórios e das nossas gentes.
Olhar para Monsaraz é olhar para um mundo de possibilidades, umas
já conseguidas, outras por conseguir, mas acima de tudo é estar ciente
da importância que Monsaraz tem no território em que se insere.
«olhar para Monsaraz é olhar para um mundo de possibilidades»
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
Maria Clara SafaraPresidente da Câmara Municipal de Mourão
16
Francisco MateusPresidente da CVRA - Comissão Vitivinícola Regional Alentejana
Vinhos de prestígio e identidade cultural
É a maior e uma das mais prestigiadas sub-regiões do Alentejo
vitivinícola, assente em terrenos pobres e pedregosos, repleta de
afloramentos rochosos que marcam de forma vincada a paisagem
de Reguengos de Monsaraz.
Apesar da dimensão, Reguengos é uma das sub-regiões onde a
propriedade se encontra mais fragmentada, com áreas médias de
vinha reduzidas para as referências alentejanas tradicionais.
Os seus vinhos são encorpados e poderosos, com boa capacidade de
envelhecimento, reflexo de uma viticultura condicionada por solos
xistosos e clima de Invernos muito frios e Verões extremamente
quentes.
Noutra perspectiva, a vila de Monsaraz é marcada pelo recorte do
seu ancestral castelo e conjunta intramuros, sinal dos primórdios de
Portugal, e pela tranquilidade do lago do Alqueva, sinal do trabalho
do Homem e do desenvolvimento.
Monsaraz é, de facto, um Museu Aberto, com Gentes e Património
dignos de visitar e Vinhos de Excelência dignos de apreciar!
PROGRAMA15 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h00 - Cerimónia Oficial de Inauguração com a presença do Senhor Ministro da
Cultura
Assinatura de Protocolo entre a Universidade de Évora e a Câmara Municipal de
Reguengos de Monsaraz
Atuação do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e de Gonçalo Pescada – Recital de
Acordeão (parte I) – Escola de Artes da Universidade de Évora
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
19h30 - Inauguração do Centro Interativo da História Judaica em Monsaraz - Atuação
de Rão Kyao
Local: Casa da Inquisição
20h30 - Visita às Exposições da Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto 2016
Local: Monsaraz
21h15 - Apresentação e prova dos Vinhos CARMIM 30 - Branco e Tinto e atuação do
Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e de Gonçalo Pescada – Recital de Acordeão
(parte II) – Escola de Artes da Universidade de Évora
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
22h30 - Toros e Flamenco, com Rafael de Utrera
Local: Praça de Armas do Castelo
16 DE JULHO - SÁBADO17h00 - Palestra “A Física do Interstellar” por António Lobo, do Instituto de
Astrofísica. | Organização: Observatório do Lago Alqueva (OLA)
Local: OLA Courela da Coutada (estrada de Telheiro para o Centro Náutico de
Monsaraz)
19h45 - Fim de tarde com AR Quarteto com Daniela Melo (voz) e acompanhamento
CARMIM 30 - Branco
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
22h30 - Mestre António Chaínho com Mafalda Arnaut e Ana Magarreiro
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
17 DE JULHO - DOMINGO22h30 - OCA - Orquestra de Câmara do Alentejo, com os solistas Ricardo Mendes
(Violino), Jean Aroutiounian (Viola) e direção musical de João Defeza
Programa: As Bodas de Fígaro, K.492 – Abertura; Sinfonia Concertante em Mi bemol
maior, K.364; Sinfonia nº 40 em Sol menor, K. 550.
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
19 DE JULHO - TERÇA-FEIRA19h45 - Fim de tarde com Recital de Flauta e Violino da Escola de Artes da
Universidade de Évora (André Bárbara Cameira e Andreia Vaz Fernandes) com
acompanhamento de CARMIM 30 - Branco
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
22 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h30 - Fim de tarde com AR Quarteto com Bernardo Tinoco (saxofone) e com
acompanhamento CARMIM 30 - Branco
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
22h30 - Concerto Acústico de Miguel Gameiro e Pólo Norte
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - MASTIKSOUL
Local: Praça de Armas do Castelo
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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PROGRAMA15 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h00 - Cerimónia Oficial de Inauguração com a presença do Senhor Ministro da
Cultura
Assinatura de Protocolo entre a Universidade de Évora e a Câmara Municipal de
Reguengos de Monsaraz
Atuação do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e de Gonçalo Pescada – Recital de
Acordeão (parte I) – Escola de Artes da Universidade de Évora
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
19h30 - Inauguração do Centro Interativo da História Judaica em Monsaraz - Atuação
de Rão Kyao
Local: Casa da Inquisição
20h30 - Visita às Exposições da Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto 2016
Local: Monsaraz
21h15 - Apresentação e prova dos Vinhos CARMIM 30 - Branco e Tinto e atuação do
Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e de Gonçalo Pescada – Recital de Acordeão
(parte II) – Escola de Artes da Universidade de Évora
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
22h30 - Toros e Flamenco, com Rafael de Utrera
Local: Praça de Armas do Castelo
16 DE JULHO - SÁBADO17h00 - Palestra “A Física do Interstellar” por António Lobo, do Instituto de
Astrofísica. | Organização: Observatório do Lago Alqueva (OLA)
Local: OLA Courela da Coutada (estrada de Telheiro para o Centro Náutico de
Monsaraz)
19h45 - Fim de tarde com AR Quarteto com Daniela Melo (voz) e acompanhamento
CARMIM 30 - Branco
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
22h30 - Mestre António Chaínho com Mafalda Arnaut e Ana Magarreiro
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
17 DE JULHO - DOMINGO22h30 - OCA - Orquestra de Câmara do Alentejo, com os solistas Ricardo Mendes
(Violino), Jean Aroutiounian (Viola) e direção musical de João Defeza
Programa: As Bodas de Fígaro, K.492 – Abertura; Sinfonia Concertante em Mi bemol
maior, K.364; Sinfonia nº 40 em Sol menor, K. 550.
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
19 DE JULHO - TERÇA-FEIRA19h45 - Fim de tarde com Recital de Flauta e Violino da Escola de Artes da
Universidade de Évora (André Bárbara Cameira e Andreia Vaz Fernandes) com
acompanhamento de CARMIM 30 - Branco
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
22 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h30 - Fim de tarde com AR Quarteto com Bernardo Tinoco (saxofone) e com
acompanhamento CARMIM 30 - Branco
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
22h30 - Concerto Acústico de Miguel Gameiro e Pólo Norte
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - MASTIKSOUL
Local: Praça de Armas do Castelo
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
ESPETÁCULOSMUSICAIS
23 DE JULHO - SÁBADO17h00 - Palestra “E no princípio era a luz” por António da Silva, do Instituto de
Astrofísica | Organização: Observatório do Lago Alqueva (OLA)
Local: OLA Courela da Coutada (estrada de Telheiro para o Centro Náutico de
Monsaraz)
19h30 - Fim de tarde com Bernardo Espinho & António Caixeiro e com
acompanhamento CARMIM 30 - Branco
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
22h30 - Concerto da UÉ All Stars Jazz Ensemble com o convidado especial Paulo de
Carvalho
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - FUNKYOU2 e WAO
Local: Praça de Armas do Castelo
24 DE JULHO - DOMINGO19h30 - Fim de tarde com “DA ALMA...” - Percussão & Eufónio
João Defeza (Eufónio), Paulo Amendoeira (Marimba e Vibrafone) e o convidado
especial Sérgio Galante (guitarra e eletrónica) interpretam Astor Piazzolla, António
Pinho Vargas, Fernando Deddos e Sergei Rachmaninoff.
20h30 - Voz e Piano com Salvador Sobral e com acompanhamento CARMIM 30 -
Branco
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
29 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h00 - Inauguração Clube Dark Sky
Local: Antiga Escola Primária de Cumeada
22h00 - Alentejo Coral Jovem
Participações do Grupo Coral Os Bel’Aurora de Campinho, Grupo Coral de Beja,
Grupo Coral Os Discípulos de Beja, Grupo Coral Moços da Aldêa de Cabeça Gorda, Os
Dona Zéfinha e do Grupo Coral Juvenil Os Rama Verde de Vila Nova da Baronia
Padrinho: Miguel Gameiro
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - NO MAKA
Local: Praça de Armas do Castelo
DARK SKY PARTY ALQUEVA | Fell Star Race, Observações astronómicas guiadas
pelos Astrofísicos do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço
Programa completo: www.darkskyalqueva.com
Local: Junto ao Cromeleque do Xerez
30 DE JULHO - SÁBADO22h00 - Gala do Cante
Participações do Grupo Coral Amigos do Alentejo do Feijó, Grupo Rural de Figueira
de Cavaleiros, Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Manuel Sérgio, José Manuel
Farinha e de Mário Moita
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
DARK SKY PARTY ALQUEVA | Aulas de Yoga, Body Painting, Observação do Sol
Guiada, Workshops, Palestras, Prova Cega de Vinhos, Concerto “Música Meditativa,
Observações astronómicas e Sky Selfies
Programa completo: www.darkskyalqueva.com
Local: Junto ao Cromeleque do Xerez
31 DE JULHO - DOMINGO20h00 - Vinho do Trabalho (Adiafa) com a participação do Grupo Coral da Freguesia
de Monsaraz, Grupo Coral da Granja, Grupo Coral Estrelas do Sul - Portel, Grupo
Voces al Alba e com acompanhamento CARMIM 30 - Branco e Tinto
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
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ESPETÁCULOSMUSICAIS
23 DE JULHO - SÁBADO17h00 - Palestra “E no princípio era a luz” por António da Silva, do Instituto de
Astrofísica | Organização: Observatório do Lago Alqueva (OLA)
Local: OLA Courela da Coutada (estrada de Telheiro para o Centro Náutico de
Monsaraz)
19h30 - Fim de tarde com Bernardo Espinho & António Caixeiro e com
acompanhamento CARMIM 30 - Branco
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
22h30 - Concerto da UÉ All Stars Jazz Ensemble com o convidado especial Paulo de
Carvalho
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - FUNKYOU2 e WAO
Local: Praça de Armas do Castelo
24 DE JULHO - DOMINGO19h30 - Fim de tarde com “DA ALMA...” - Percussão & Eufónio
João Defeza (Eufónio), Paulo Amendoeira (Marimba e Vibrafone) e o convidado
especial Sérgio Galante (guitarra e eletrónica) interpretam Astor Piazzolla, António
Pinho Vargas, Fernando Deddos e Sergei Rachmaninoff.
20h30 - Voz e Piano com Salvador Sobral e com acompanhamento CARMIM 30 -
Branco
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
29 DE JULHO - SEXTA-FEIRA19h00 - Inauguração Clube Dark Sky
Local: Antiga Escola Primária de Cumeada
22h00 - Alentejo Coral Jovem
Participações do Grupo Coral Os Bel’Aurora de Campinho, Grupo Coral de Beja,
Grupo Coral Os Discípulos de Beja, Grupo Coral Moços da Aldêa de Cabeça Gorda, Os
Dona Zéfinha e do Grupo Coral Juvenil Os Rama Verde de Vila Nova da Baronia
Padrinho: Miguel Gameiro
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
00h30 - MONSARAZ EMOTIONS 2016 | DJ’s - NO MAKA
Local: Praça de Armas do Castelo
DARK SKY PARTY ALQUEVA | Fell Star Race, Observações astronómicas guiadas
pelos Astrofísicos do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço
Programa completo: www.darkskyalqueva.com
Local: Junto ao Cromeleque do Xerez
30 DE JULHO - SÁBADO22h00 - Gala do Cante
Participações do Grupo Coral Amigos do Alentejo do Feijó, Grupo Rural de Figueira
de Cavaleiros, Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Manuel Sérgio, José Manuel
Farinha e de Mário Moita
Local: Largo D. Nuno Álvares Pereira
DARK SKY PARTY ALQUEVA | Aulas de Yoga, Body Painting, Observação do Sol
Guiada, Workshops, Palestras, Prova Cega de Vinhos, Concerto “Música Meditativa,
Observações astronómicas e Sky Selfies
Programa completo: www.darkskyalqueva.com
Local: Junto ao Cromeleque do Xerez
31 DE JULHO - DOMINGO20h00 - Vinho do Trabalho (Adiafa) com a participação do Grupo Coral da Freguesia
de Monsaraz, Grupo Coral da Granja, Grupo Coral Estrelas do Sul - Portel, Grupo
Voces al Alba e com acompanhamento CARMIM 30 - Branco e Tinto
Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora
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30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
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niciou os estudos musicais aos 8 anos no
IAlgarve e posteriormente continuou a sua
formação em Lisboa (Instituto Musical
Vitorino Matono), Castelo Branco (Escola
Superior de Artes Aplicadas) e França (Centre
National et International de Musique et
Accordéon).
Entre outros, obteve o 1.º Prémio no Concurso
Nacional de Acordeão (Alcobaça, 1995) e o 1.º
Prémio no Concurso Internacional “Citá di
Montese” (Itália, 2004). Com o 1.º Prémio no
Concurso de Interpretação do Estoril (Portugal,
2006), Gonçalo Pescada viu a sua carreira tomar
um rumo internacional, realizando recitais em
Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália
e Bulgária.
PROGRAMA
Allegro non molto RV 297 – A. Vivaldi (1678-1741)
Sonata Ré menor K9 – D. Scarlatti (1685-1757)
Preâmbulo e Toccata – B. Precz (1960-1996)
Passos – V. Vlassov (n.1936)
Fígaro – G. Rossini (1792-1868)
Chiquilin di Bachin- A. Piazzolla (1921-1992)
Revirado – A. Piazzolla (1921-1992)
Tango pour Claude – R. Galliano (n. 1950)
Czardas – V. Monti (1868 – 1922)
15 de julho
19h Largo D. Nuno Álvares Pereira/21h15 Jardim da Casa da /
Universidade de Évora
Gonçalo PescadaRecital de Acordeão
No espetáculo desta noite assistiremos a
uma fusão entre duas das mais antigas
e enraizadas manifestações culturais de
Espanha: o Flamenco e a Tauromaquia.
Al Cante, um dos nomes maiores da nova
geração de Cantadores: Rafael de Utrera. Ao
longo da sua carreira acompanhou os maiores
nomes do Baile Flamenco, como Joaquín
Cortés e Farruquito, e cantou com os mais
importantes guitarristas, como Paco de Lucía e
Vicente Amigo.
No toureio a pé, atuarão três jovens matadores:
Paco Ureña, Agustín de Espartinas y Paco
Velásquez.
Paco Ureña, de Lorca (Murcia), já com dez anos
de alternativa, encontra-se no melhor
momento da sua carreira, tendo triunfado com
muita força nas Feiras de Sevilha e de San
Isidro (Madrid) deste ano.
Agustín de Espartinas, de Espartinas (Sevilha),
discípulo do mítico Espartaco, é uma das
grandes esperanças da afición sevilhana.
Paco Velásquez é um toureiro português,
natural de Riachos, que foi muito jovem para
Espanha em busca do seu sonho. Mais tarde foi
para o México, onde tomou a alternativa. Nos
últimos dois anos foi o matador português que
mais toureou.
A abrir a noite, um apontamento de toureio à
portuguesa, com a jovem promessa Inês Silva
Carvalho, e a atuação dos únicos toureiros do
nosso concelho, os Forcados Amadores de
Monsaraz.»
PACO VELASQUEZ RAFAEL DE UTRERA
INÊS SILVA CARVALHOPACO DE UREÑA
AGUSTIN DE ESPARTINAS
AR Quarteto
16 de julho19h45 / Jardim da Casa da Universidade de Évora
ANDRÉ ROSÁRIO
SAMUEL DIAS DANIELA MELO BERNARDO TINOCO
JOÃO CORREIA
Toros e FlamencoCom Rafael de Utrera
15 de julho / 22h30 / Praça de Armas
G.F.A. MONSARAZ
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30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
2221
niciou os estudos musicais aos 8 anos no
IAlgarve e posteriormente continuou a sua
formação em Lisboa (Instituto Musical
Vitorino Matono), Castelo Branco (Escola
Superior de Artes Aplicadas) e França (Centre
National et International de Musique et
Accordéon).
Entre outros, obteve o 1.º Prémio no Concurso
Nacional de Acordeão (Alcobaça, 1995) e o 1.º
Prémio no Concurso Internacional “Citá di
Montese” (Itália, 2004). Com o 1.º Prémio no
Concurso de Interpretação do Estoril (Portugal,
2006), Gonçalo Pescada viu a sua carreira tomar
um rumo internacional, realizando recitais em
Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália
e Bulgária.
PROGRAMA
Allegro non molto RV 297 – A. Vivaldi (1678-1741)
Sonata Ré menor K9 – D. Scarlatti (1685-1757)
Preâmbulo e Toccata – B. Precz (1960-1996)
Passos – V. Vlassov (n.1936)
Fígaro – G. Rossini (1792-1868)
Chiquilin di Bachin- A. Piazzolla (1921-1992)
Revirado – A. Piazzolla (1921-1992)
Tango pour Claude – R. Galliano (n. 1950)
Czardas – V. Monti (1868 – 1922)
15 de julho
19h Largo D. Nuno Álvares Pereira/21h15 Jardim da Casa da /
Universidade de Évora
Gonçalo PescadaRecital de Acordeão
No espetáculo desta noite assistiremos a
uma fusão entre duas das mais antigas
e enraizadas manifestações culturais de
Espanha: o Flamenco e a Tauromaquia.
Al Cante, um dos nomes maiores da nova
geração de Cantadores: Rafael de Utrera. Ao
longo da sua carreira acompanhou os maiores
nomes do Baile Flamenco, como Joaquín
Cortés e Farruquito, e cantou com os mais
importantes guitarristas, como Paco de Lucía e
Vicente Amigo.
No toureio a pé, atuarão três jovens matadores:
Paco Ureña, Agustín de Espartinas y Paco
Velásquez.
Paco Ureña, de Lorca (Murcia), já com dez anos
de alternativa, encontra-se no melhor
momento da sua carreira, tendo triunfado com
muita força nas Feiras de Sevilha e de San
Isidro (Madrid) deste ano.
Agustín de Espartinas, de Espartinas (Sevilha),
discípulo do mítico Espartaco, é uma das
grandes esperanças da afición sevilhana.
Paco Velásquez é um toureiro português,
natural de Riachos, que foi muito jovem para
Espanha em busca do seu sonho. Mais tarde foi
para o México, onde tomou a alternativa. Nos
últimos dois anos foi o matador português que
mais toureou.
A abrir a noite, um apontamento de toureio à
portuguesa, com a jovem promessa Inês Silva
Carvalho, e a atuação dos únicos toureiros do
nosso concelho, os Forcados Amadores de
Monsaraz.»
PACO VELASQUEZ RAFAEL DE UTRERA
INÊS SILVA CARVALHOPACO DE UREÑA
AGUSTIN DE ESPARTINAS
AR Quarteto
16 de julho19h45 / Jardim da Casa da Universidade de Évora
ANDRÉ ROSÁRIO
SAMUEL DIAS DANIELA MELO BERNARDO TINOCO
JOÃO CORREIA
Toros e FlamencoCom Rafael de Utrera
15 de julho / 22h30 / Praça de Armas
G.F.A. MONSARAZ
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30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
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um projeto que reúne cerca de 36 jovens
Émúsicos, oriundos da região Alentejo, com
formação qualificada e com uma
experiência musical notável. Tem o triplo
objetivo de manter uma forte ligação entre estes
jovens e a sua origem, de levar momentos
musicais de excelência a um público o mais
diversificado possível e proporcionar a alguns a
oportunidade de trabalhar num conceito
sinfónico, fulcral na vida musical dos mesmos.
A característica forte em que assenta a Orquestra
é a pluralidade de experiências dos seus
elementos, espalhados por inúmeros quadrantes
da música e capazes, no todo, criar momentos e
oportunidades próprias da diversidade
"democrática" criativa.
A orquestra é formada por músicos efetivos ou
colaboradores da Orquestra Gulbenkian,
Orquestra de Cascais e Oeiras, Orquestra
Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica
Portuguesa, Orquestra de Câmara Portuguesa,
Banda da Armada, Banda da Guarda Nacional
Republicana e Banda da Força Aérea.
A ideia da sua criação tem como base a
implementação de uma plataforma que
promova oportunidades para que os músicos
possam partilhar as suas experiências com a
nossa região e apresentarem um contributo para
o reforço da política cultural nacional. A
identidade da orquestra passa também pela
divulgação da música portuguesa, quer de
compositores consagrados, quer criando um
espaço de lançamento a jovens compositores
nacionais. Para o efeito, prevêem a criação de
residências anuais entre a orquestra e
promissores criativos musicais, dando privilégio
aos alentejanos ou aos que estudem/trabalhem
na região.
A vertente educativa é um dos pilares em que a
Orquestra de Câmara do Alentejo é construída,
contando com inúmeros professores na
formação da orquestra e assumindo o plano
formativo na nossa região como fator
determinante na razão da existência da
orquestra. O formato concerto/masterclasse é a
sua grande aposta na preparação das
temporadas, no entendimento de que as bandas
filarmónicas são agentes culturais estratégicos na
formação musical dos jovens.
OCAOrquestra de Câmara do Alentejo
17 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
omo todos os verdadeiros talentos,
Cciente da herança cultural que
transporta, Mestre António Chainho
assume um relevante papel pedagógico
enquanto Mestre da Guitarra Portuguesa. A sua
profunda aprendizagem pessoal é transmitida
através do papel desempenhado na criação do
Museu do Fado, na fundação da primeira
Escola de Guitarra Portuguesa em Lisboa e na
criação das suas próprias escolas em Santiago
do Cacém, Grândola e ilha da Madeira.
Em “Cumplicidades“ - álbum lançado em 2015
integrado nas comemorações dos 50 anos de
carreira e que contou com a colaboração de
músicos de Portugal, Brasil, Angola, Cabo
Verde e Espanha - que virá apresentar na noite
de 16 de julho - soa toda a paixão, entrega e
dedicação que apenas Mestre António Chainho
consegue dedilhar num acorde, conter numa
harmonia e abrigar, para sempre, nos corações.
A gama de emoções para a qual nasceram e que
torna inseparáveis a guitarra portuguesa e
Mestre António Chaínho.
Ficha Técnica
Os “ CÚMPLICES “ habituais
Mestre António Chainho – Guitarra Portuguesa
Ciro Bertini – Baixo, vozes
Tiago Oliveira – Viola de Fado, vozes
Diogo Melo Carvalho – Percussão, vozes
Paulo Gomes – Som Frente
Luis Santos – Iluminação
Convidados :
Mafalda Arnauth – Voz
Ana Magarreiro – Voz
Kajó Soares – Saxofone
Mestre António ChainhoGuitarra em Português
16 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
RICARDO MENDES
JEAN AROUTIOUNIAN
JOÃO DEFEZA
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
2423
um projeto que reúne cerca de 36 jovens
Émúsicos, oriundos da região Alentejo, com
formação qualificada e com uma
experiência musical notável. Tem o triplo
objetivo de manter uma forte ligação entre estes
jovens e a sua origem, de levar momentos
musicais de excelência a um público o mais
diversificado possível e proporcionar a alguns a
oportunidade de trabalhar num conceito
sinfónico, fulcral na vida musical dos mesmos.
A característica forte em que assenta a Orquestra
é a pluralidade de experiências dos seus
elementos, espalhados por inúmeros quadrantes
da música e capazes, no todo, criar momentos e
oportunidades próprias da diversidade
"democrática" criativa.
A orquestra é formada por músicos efetivos ou
colaboradores da Orquestra Gulbenkian,
Orquestra de Cascais e Oeiras, Orquestra
Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica
Portuguesa, Orquestra de Câmara Portuguesa,
Banda da Armada, Banda da Guarda Nacional
Republicana e Banda da Força Aérea.
A ideia da sua criação tem como base a
implementação de uma plataforma que
promova oportunidades para que os músicos
possam partilhar as suas experiências com a
nossa região e apresentarem um contributo para
o reforço da política cultural nacional. A
identidade da orquestra passa também pela
divulgação da música portuguesa, quer de
compositores consagrados, quer criando um
espaço de lançamento a jovens compositores
nacionais. Para o efeito, prevêem a criação de
residências anuais entre a orquestra e
promissores criativos musicais, dando privilégio
aos alentejanos ou aos que estudem/trabalhem
na região.
A vertente educativa é um dos pilares em que a
Orquestra de Câmara do Alentejo é construída,
contando com inúmeros professores na
formação da orquestra e assumindo o plano
formativo na nossa região como fator
determinante na razão da existência da
orquestra. O formato concerto/masterclasse é a
sua grande aposta na preparação das
temporadas, no entendimento de que as bandas
filarmónicas são agentes culturais estratégicos na
formação musical dos jovens.
OCAOrquestra de Câmara do Alentejo
17 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
omo todos os verdadeiros talentos,
Cciente da herança cultural que
transporta, Mestre António Chainho
assume um relevante papel pedagógico
enquanto Mestre da Guitarra Portuguesa. A sua
profunda aprendizagem pessoal é transmitida
através do papel desempenhado na criação do
Museu do Fado, na fundação da primeira
Escola de Guitarra Portuguesa em Lisboa e na
criação das suas próprias escolas em Santiago
do Cacém, Grândola e ilha da Madeira.
Em “Cumplicidades“ - álbum lançado em 2015
integrado nas comemorações dos 50 anos de
carreira e que contou com a colaboração de
músicos de Portugal, Brasil, Angola, Cabo
Verde e Espanha - que virá apresentar na noite
de 16 de julho - soa toda a paixão, entrega e
dedicação que apenas Mestre António Chainho
consegue dedilhar num acorde, conter numa
harmonia e abrigar, para sempre, nos corações.
A gama de emoções para a qual nasceram e que
torna inseparáveis a guitarra portuguesa e
Mestre António Chaínho.
Ficha Técnica
Os “ CÚMPLICES “ habituais
Mestre António Chainho – Guitarra Portuguesa
Ciro Bertini – Baixo, vozes
Tiago Oliveira – Viola de Fado, vozes
Diogo Melo Carvalho – Percussão, vozes
Paulo Gomes – Som Frente
Luis Santos – Iluminação
Convidados :
Mafalda Arnauth – Voz
Ana Magarreiro – Voz
Kajó Soares – Saxofone
Mestre António ChainhoGuitarra em Português
16 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
RICARDO MENDES
JEAN AROUTIOUNIAN
JOÃO DEFEZA
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
2625
Estudou flauta transversal na Academia de
Música de Tomar, na classe do Professor José
Soares, com quem concluiu o Curso
Complementar de Flauta Transversal.
Foi professor de flauta transversal no
Conservatório de Música de Figueiró dos Vinhos,
no Conservatório Regional de Música da Golegã
e na Academia de Música de Tomar.
Foi músico/flautista da Orquestra de Câmara
Pedro Álvares Cabral e membro da direcção
artística dos Festivais Internacionais de Música
de Tomar e de Santarém.
É co-autor da Academia Clínica dos Sons –
projecto pedagógico para a formação de
públicos.
Integrou o Duo Contemp (flauta e guitarra) com
o qual participou nos Festivais Internacionais de
Música de Tomar e de Santarém, no Festival de
Música do Ribatejo, e no Sementes – Festival de
Artes.
sobre a Música Tradicional Portuguesa e o Fado.
Neste espetáculo, atrás das suas vozes quentes e
melodiosas, estão a Guitarra Portuguesa de
Bruno Chaveiro e a Viola Clássica de João
Domingos, que lhes permite navegar em outro
Mundo harmónico e atrair outro público.
Frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento
e masterclasses de flauta transversal com os
professores Carlos Franco, Nuno Inácio, José
Soares, Garreth McLearnon, Ian Mullin, Lucas
Jordan, Eric Lamb, Stephanie Wagner, entre
outros.
Foi dirigido e trabalhou com maestros como
Joana Carneiro, Christopher Bochmann, Kodo
Yamagishi e Ian Mikirtumov.
É licenciado em Economia pela Faculdade de
Economia da Universidade de Coimbra.
É Professor da Classe de Flauta Transversal da
Academia Nacional de Música Carlos Seixas
(Lisboa) e na Academia Álamos Art (Évora).
É membro fundador e solista do agrupamento
de câmara Artonus Ensemble, com o qual já
realizou dezenas de concertos por todo o país.
Actualmente frequenta a Licenciatura em Flauta
Transversal na Universidade de Évora, na classe
da Professora Monika Streitová
m 1994 editam o primeiro álbum do grupo,
E"Expedição", produzido por Fernando
Cunha (Delfins) e que viria a atingir o
galardão de disco de ouro. "Lisboa", "Amor é" e
"Grito" (com a participação especial de Miguel
Ângelo) foram algumas das canções mais
marcantes.
Em 1996 e depois de dois anos em concertos
sucessivos por todo o país edita "Aprender a ser
feliz", gravado no estúdio de “Vale de Lobos" e
com a produção a cargo de “Fernando Júdice"
(Trovante e Madredeus). "Aprender a ser feliz"
chegaria também a disco de ouro. Em 1999
gravam o seu terceiro álbum, "Longe", produzido
por Jony Galvão.
Em 2000, o grupo sentia-se preparado para a
gravação de um disco ao vivo, que viria a
acontecer na mítica Aula Magna, e que celebrava
os inúmeros concertos realizados pela banda até
esse então.
Em 2002 ruma a Madrid para a gravação de "Jogo
da Vida", com a produção a cargo de Bori Alarcón.
Em 2005 editam "Deixa o Mundo Girar",
produzido por Steve Lyon (Depeche Mode, The
Cure), aclamado como um dos melhores trabalhos
do grupo até então.
Desse álbum, "Deixa o Mundo Girar", "A Dança" e
"Pele", foram as canções com maior destaque.
Em 2008 gravam aquele que seria o disco de
celebração de 15 anos de carreira, "Pólo Norte 15
Anos", que reúne os mais marcantes êxitos do
grupo e dois originais, "Asa Livre" e "Jeito de Ser".
Em 2010 Miguel Gameiro lança o seu disco de
estreia a solo, "A Porta ao Lado", produzido por
Paulo Borges (Rita Red Shoes, Sérgio Godinho e
Sara Tavares).
“A Porta ao Lado” atinge o galardão de Disco de
Ouro com mais de 13.000 unidades vendidas. “Dá-
me um Abraço” é uma das canções mais tocadas
pelas rádios entre 2010/2011, tendo sido nomeada
para os Globos de Ouro da SIC.
Seguem-se as canções “O Teu Nome” e
“Alquimia”, que também obtêm grande
recetividade por parte do público. Três anos
depois de “A Porta ao Lado” e de muitos concertos
um pouco por todo o país, Miguel Gameiro lança
o seu segundo disco a solo, “11 Canções”. “Já Não
Canto Essa Canção” é o primeiro single extraído
deste álbum, seguindo-se “Porque é que a gente
não se dá”.
Em 2013 segue-se a compilação de 20 anos de
carreira com a edição de “Miguel Gameiro & Polo
Norte-20 Anos”. Ainda durante este ano é
convidado por Mariza para compor uma canção,
que viria a ser um dos seus maiores êxitos de
sempre, “O Tempo não pára”.
Em 2015 Miguel Gameiro aceita o desafio da RTP
para compor uma canção para o Festival da
Canção “Há um mar que nos separa” que viria a
ser a escolhida do público para representar
Portugal na Eurovisão. Em 2015 é lançado o
Cd/Dvd gravado ao vivo nos Coliseus de Lisboa e
Porto em duas noites inesquecíveis e onde estão
registados 20 anos de música.
Miguel Gameiro& Pólo Norte (concerto acústico)
22 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
ernardo Espinho & António Caixeiro é
Bum espetáculo que junta dois amigos que
percorreram o país inteiro a representar e
a transmitir a sua Cultura, mais concretamente o
Cante Alentejano. Agora juntam-se para dar a
conhecer outras sonoridades e outras abordagens
Bernardo Espinho& António Caixeiro23 de julho19h30 / Jardim da Casa da Universidade de Évora
André Cameirae Andreia Fernandes19 de julho19h45 / Jardim da Casa da Universidade de Évora
Flauta e violino
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
2625
Estudou flauta transversal na Academia de
Música de Tomar, na classe do Professor José
Soares, com quem concluiu o Curso
Complementar de Flauta Transversal.
Foi professor de flauta transversal no
Conservatório de Música de Figueiró dos Vinhos,
no Conservatório Regional de Música da Golegã
e na Academia de Música de Tomar.
Foi músico/flautista da Orquestra de Câmara
Pedro Álvares Cabral e membro da direcção
artística dos Festivais Internacionais de Música
de Tomar e de Santarém.
É co-autor da Academia Clínica dos Sons –
projecto pedagógico para a formação de
públicos.
Integrou o Duo Contemp (flauta e guitarra) com
o qual participou nos Festivais Internacionais de
Música de Tomar e de Santarém, no Festival de
Música do Ribatejo, e no Sementes – Festival de
Artes.
sobre a Música Tradicional Portuguesa e o Fado.
Neste espetáculo, atrás das suas vozes quentes e
melodiosas, estão a Guitarra Portuguesa de
Bruno Chaveiro e a Viola Clássica de João
Domingos, que lhes permite navegar em outro
Mundo harmónico e atrair outro público.
Frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento
e masterclasses de flauta transversal com os
professores Carlos Franco, Nuno Inácio, José
Soares, Garreth McLearnon, Ian Mullin, Lucas
Jordan, Eric Lamb, Stephanie Wagner, entre
outros.
Foi dirigido e trabalhou com maestros como
Joana Carneiro, Christopher Bochmann, Kodo
Yamagishi e Ian Mikirtumov.
É licenciado em Economia pela Faculdade de
Economia da Universidade de Coimbra.
É Professor da Classe de Flauta Transversal da
Academia Nacional de Música Carlos Seixas
(Lisboa) e na Academia Álamos Art (Évora).
É membro fundador e solista do agrupamento
de câmara Artonus Ensemble, com o qual já
realizou dezenas de concertos por todo o país.
Actualmente frequenta a Licenciatura em Flauta
Transversal na Universidade de Évora, na classe
da Professora Monika Streitová
m 1994 editam o primeiro álbum do grupo,
E"Expedição", produzido por Fernando
Cunha (Delfins) e que viria a atingir o
galardão de disco de ouro. "Lisboa", "Amor é" e
"Grito" (com a participação especial de Miguel
Ângelo) foram algumas das canções mais
marcantes.
Em 1996 e depois de dois anos em concertos
sucessivos por todo o país edita "Aprender a ser
feliz", gravado no estúdio de “Vale de Lobos" e
com a produção a cargo de “Fernando Júdice"
(Trovante e Madredeus). "Aprender a ser feliz"
chegaria também a disco de ouro. Em 1999
gravam o seu terceiro álbum, "Longe", produzido
por Jony Galvão.
Em 2000, o grupo sentia-se preparado para a
gravação de um disco ao vivo, que viria a
acontecer na mítica Aula Magna, e que celebrava
os inúmeros concertos realizados pela banda até
esse então.
Em 2002 ruma a Madrid para a gravação de "Jogo
da Vida", com a produção a cargo de Bori Alarcón.
Em 2005 editam "Deixa o Mundo Girar",
produzido por Steve Lyon (Depeche Mode, The
Cure), aclamado como um dos melhores trabalhos
do grupo até então.
Desse álbum, "Deixa o Mundo Girar", "A Dança" e
"Pele", foram as canções com maior destaque.
Em 2008 gravam aquele que seria o disco de
celebração de 15 anos de carreira, "Pólo Norte 15
Anos", que reúne os mais marcantes êxitos do
grupo e dois originais, "Asa Livre" e "Jeito de Ser".
Em 2010 Miguel Gameiro lança o seu disco de
estreia a solo, "A Porta ao Lado", produzido por
Paulo Borges (Rita Red Shoes, Sérgio Godinho e
Sara Tavares).
“A Porta ao Lado” atinge o galardão de Disco de
Ouro com mais de 13.000 unidades vendidas. “Dá-
me um Abraço” é uma das canções mais tocadas
pelas rádios entre 2010/2011, tendo sido nomeada
para os Globos de Ouro da SIC.
Seguem-se as canções “O Teu Nome” e
“Alquimia”, que também obtêm grande
recetividade por parte do público. Três anos
depois de “A Porta ao Lado” e de muitos concertos
um pouco por todo o país, Miguel Gameiro lança
o seu segundo disco a solo, “11 Canções”. “Já Não
Canto Essa Canção” é o primeiro single extraído
deste álbum, seguindo-se “Porque é que a gente
não se dá”.
Em 2013 segue-se a compilação de 20 anos de
carreira com a edição de “Miguel Gameiro & Polo
Norte-20 Anos”. Ainda durante este ano é
convidado por Mariza para compor uma canção,
que viria a ser um dos seus maiores êxitos de
sempre, “O Tempo não pára”.
Em 2015 Miguel Gameiro aceita o desafio da RTP
para compor uma canção para o Festival da
Canção “Há um mar que nos separa” que viria a
ser a escolhida do público para representar
Portugal na Eurovisão. Em 2015 é lançado o
Cd/Dvd gravado ao vivo nos Coliseus de Lisboa e
Porto em duas noites inesquecíveis e onde estão
registados 20 anos de música.
Miguel Gameiro& Pólo Norte (concerto acústico)
22 de julho22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
ernardo Espinho & António Caixeiro é
Bum espetáculo que junta dois amigos que
percorreram o país inteiro a representar e
a transmitir a sua Cultura, mais concretamente o
Cante Alentejano. Agora juntam-se para dar a
conhecer outras sonoridades e outras abordagens
Bernardo Espinho& António Caixeiro23 de julho19h30 / Jardim da Casa da Universidade de Évora
André Cameirae Andreia Fernandes19 de julho19h45 / Jardim da Casa da Universidade de Évora
Flauta e violino
UÉ All Stars Jazz Ensemble resulta de
Auma vontade de reunir professores e ex
alunos do curso de jazz do
Departamento de Música da Universidade de
Évora, de forma a possibilitar a realização de
espetáculos musicais da mais alta qualidade.
Com direção artística de Eduardo Lopes, a UÉ
All Stars Jazz Ensemble tem como sonoridade
referência o Jazz, mas nos seus concertos estão
também presentes outros estilos musicais, que
vão desde R&B e Soul, ao Pop e Músicas do
Mundo, pautando-se sempre por uma elegante
estética musical que alia o virtuosismo de cada
intérprete ao reconhecimento do valor de uma
simples e eterna melodia.
Interpretando arranjos de temas de variados
estilos musicais, que estão no ouvido de todos
para um espetáculo de grande qualidade
artística, UÉ All Stars Jazz Ensemble tem como
projeto mais recente incluir nos seus concertos
um artista de renome como convidado
especial, elevando assim ainda mais a
experiência de assistir a um dos seus concertos.
Formação:
Maria João Matos – Voz
Felippe Figueiredo – Saxofones
Jean-Marc Charmier – Trompete
José Soares – Guitarra
Pedro Calero – Piano/Teclados
João Português – Percussão
Miguel Amado – Baixo
Eduardo Lopes – Bateria e direção musical
UÉ ALL STARSJAZZ ENSEMBLEcom o convidado especial Paulo de Carvalho
23 de julho
22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
27
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
UÉ All Stars Jazz Ensemble resulta de
Auma vontade de reunir professores e ex
alunos do curso de jazz do
Departamento de Música da Universidade de
Évora, de forma a possibilitar a realização de
espetáculos musicais da mais alta qualidade.
Com direção artística de Eduardo Lopes, a UÉ
All Stars Jazz Ensemble tem como sonoridade
referência o Jazz, mas nos seus concertos estão
também presentes outros estilos musicais, que
vão desde R&B e Soul, ao Pop e Músicas do
Mundo, pautando-se sempre por uma elegante
estética musical que alia o virtuosismo de cada
intérprete ao reconhecimento do valor de uma
simples e eterna melodia.
Interpretando arranjos de temas de variados
estilos musicais, que estão no ouvido de todos
para um espetáculo de grande qualidade
artística, UÉ All Stars Jazz Ensemble tem como
projeto mais recente incluir nos seus concertos
um artista de renome como convidado
especial, elevando assim ainda mais a
experiência de assistir a um dos seus concertos.
Formação:
Maria João Matos – Voz
Felippe Figueiredo – Saxofones
Jean-Marc Charmier – Trompete
José Soares – Guitarra
Pedro Calero – Piano/Teclados
João Português – Percussão
Miguel Amado – Baixo
Eduardo Lopes – Bateria e direção musical
UÉ ALL STARSJAZZ ENSEMBLEcom o convidado especial Paulo de Carvalho
23 de julho
22h30 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
27
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
MMA16MMA16’
29
João Defeza - Eufónio
Paulo Amendoeira - Marimba/Vibrafone
Sérgio Galante - Guitarra e Electrónica
Obras de: Astor Piazzolla, António Pinho Vargas,
Fernando Deddos e Sergei Rachmaninoff
urante o tempo que viveu nos Estados
DUnidos e em Barcelona, onde estudou na
prestigiada escola Taller de Musics,
Salvador Sobral desenvolveu vários projetos
musicais: compôs para si próprio mas ao mesmo
tempo criou perfomances arrojadas à volta da
figura de Chet Baker, bebeu da bossa-nova e
trouxe às suas canções as doces sonoridades da
américa latina.
Excuse Me, o seu disco de estreia, é o resultado
dessas viagens e das influências que o cantor
recebeu das suas inspirações musiciais de
sempre, que partem do jazz para o mundo e que
agora nos convida a escutar.
O disco tem a co-produção musical do pianista
Júlio Resende, do talentoso compositor
venezuelano Leonardo Aldrey e do próprio
Salvador Sobral.
Com créditos já provados na cena musical
portuguesa, Salvador integrou a programação de
um dos mais relevantes festivais urbanos de
música em Portugal, mesmo antes de lançar este
seu primeiro album: o Vodafone Mexefest, de
onde recolheu as mais generosas críticas.
Ainda este mês de julho, Salvador Sobral
integrará o cartaz do EDP Cool Jazz, abrindo o
palco para os britânicos The Cinematic
Orchestra.
Do jazz à bossa-nova, passando por boleros da
américa latina, o concerto integrante da
iniciativa Monsaraz Museu Aberto | Bienal
Cultural 2016 será apresentado num formato
especial e intimista em registo de voz e piano.
Da Alma...Percussão & Eufónio
24 de julho19h30 / Jardim da Casa daUniversidade de Évora
SÉRGIO GALANTEJOÃO DEFEZAPAULO AMENDOEIRA
Salvador SobralVoz e piano
24 de julho20h30 / Jardim da Casa daUniversidade de Évora
MMA16MMA16’
29
João Defeza - Eufónio
Paulo Amendoeira - Marimba/Vibrafone
Sérgio Galante - Guitarra e Electrónica
Obras de: Astor Piazzolla, António Pinho Vargas,
Fernando Deddos e Sergei Rachmaninoff
urante o tempo que viveu nos Estados
DUnidos e em Barcelona, onde estudou na
prestigiada escola Taller de Musics,
Salvador Sobral desenvolveu vários projetos
musicais: compôs para si próprio mas ao mesmo
tempo criou perfomances arrojadas à volta da
figura de Chet Baker, bebeu da bossa-nova e
trouxe às suas canções as doces sonoridades da
américa latina.
Excuse Me, o seu disco de estreia, é o resultado
dessas viagens e das influências que o cantor
recebeu das suas inspirações musiciais de
sempre, que partem do jazz para o mundo e que
agora nos convida a escutar.
O disco tem a co-produção musical do pianista
Júlio Resende, do talentoso compositor
venezuelano Leonardo Aldrey e do próprio
Salvador Sobral.
Com créditos já provados na cena musical
portuguesa, Salvador integrou a programação de
um dos mais relevantes festivais urbanos de
música em Portugal, mesmo antes de lançar este
seu primeiro album: o Vodafone Mexefest, de
onde recolheu as mais generosas críticas.
Ainda este mês de julho, Salvador Sobral
integrará o cartaz do EDP Cool Jazz, abrindo o
palco para os britânicos The Cinematic
Orchestra.
Do jazz à bossa-nova, passando por boleros da
américa latina, o concerto integrante da
iniciativa Monsaraz Museu Aberto | Bienal
Cultural 2016 será apresentado num formato
especial e intimista em registo de voz e piano.
Da Alma...Percussão & Eufónio
24 de julho19h30 / Jardim da Casa daUniversidade de Évora
SÉRGIO GALANTEJOÃO DEFEZAPAULO AMENDOEIRA
Salvador SobralVoz e piano
24 de julho20h30 / Jardim da Casa daUniversidade de Évora
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
32
Alentejo Coral Jovem29 de julho22h00 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
o dia 30 de julho, pelas 22h00, o Largo
ND. Nuno Álvares Pereira, em
Monsaraz, recebe uma vez mais a Gala
do Cante, integrada na edição de 2016 da Festa
do Cante nas Terras do Grande Lago.
Este espetáculo pretende reconhecer o Cante
como uma prática integrante da cultura
Alentejana, realçando a importância da sua
salvaguarda e transmissão.
Os intervenientes neste espetáculo revelam a
alma do cante, pois são estes homens e
mulheres os fiéis depositários de uma herança
cultural que nos foi deixada pelos nossos
antepassados e que tem vindo a ser transmitida
de geração em geração. Ao ouvirmos estas
vozes podemos ouvir um pouco da nossa
história, podemos sentir os elementos que
constituem a identidade cultural de um povo.
ATUAÇÕES:
Ÿ Grupo Coral e Etnográfico Amigos do
Alentejo do Feijó
Ÿ Grupo Coral «Os Rurais» de Figueira de
Cavaleiros
Ÿ Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz
Ÿ Mário Moita
Ÿ Manuel Sérgio
Ÿ José Manuel Farinha
Festa do Cante recebe este ano o
Asegundo encontro de grupos corais
juvenis “Alentejo Coral Jovem” com seis
grupos a subirem ao palco. A primeira edição
deste encontro decorreu no ano passado em
Reguengos de Monsaraz, revelando-se um
norme sucesso.
Neste encontro podemos contar com a atuação
do Grupo Coral Os Bel’Aurora de Campinho,
que se apresentam como os anfitriões do
evento. Do Baixo Alentejo estarão presentes o
Grupo Coral de Beja, o Grupo Coral Os
Discípulos de Beja, o Grupo Coral Moços da
Aldêa de Cabeça Gorda, o Grupo Coral Juvenil
Os Rama Verde de Vila Nova da Baronia e Os
Dona Zéfinha. Os Dona Zéfinha, grupo
constituído por quatro elementos que, para
além do cante, pretendem dar a conhecer o
instrumento musical por excelência do
Alentejo, a Viola do Alentejo, mais conhecida
por viola Campaniça.
Será o cantor Miguel Gameiro a apadrinhar o
evento, um espetáculo que pretende promover
o Cante através da interpretação de Modas do
Cancioneiro Alentejano com as devidas
influências regionais.
O encontro “Alentejo Coral Jovem” reflete as
indicações da UNESCO aquando da distinção
do Cante Alentejano como Património
Imaterial da Humanidade. Esta distinção
responsabiliza toda a comunidade, no sentido
da preservação e salvaguarda de um
património que faz parte da nossa identidade
cultural. Entendemos que o surgir de grupos de
jovens que se dedicam ao Cante Alentejano é
revelador da importância que ele assume no
seio das comunidades.
Gala do Cante
31
G. C. de Monsaraz
G. C. Amigos do Alentejo
G. C. «Os Rurais»
Mário Moita
Manuel Sérgio e José Farinha
30 de julho22h00 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
32
Alentejo Coral Jovem29 de julho22h00 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
o dia 30 de julho, pelas 22h00, o Largo
ND. Nuno Álvares Pereira, em
Monsaraz, recebe uma vez mais a Gala
do Cante, integrada na edição de 2016 da Festa
do Cante nas Terras do Grande Lago.
Este espetáculo pretende reconhecer o Cante
como uma prática integrante da cultura
Alentejana, realçando a importância da sua
salvaguarda e transmissão.
Os intervenientes neste espetáculo revelam a
alma do cante, pois são estes homens e
mulheres os fiéis depositários de uma herança
cultural que nos foi deixada pelos nossos
antepassados e que tem vindo a ser transmitida
de geração em geração. Ao ouvirmos estas
vozes podemos ouvir um pouco da nossa
história, podemos sentir os elementos que
constituem a identidade cultural de um povo.
ATUAÇÕES:
Ÿ Grupo Coral e Etnográfico Amigos do
Alentejo do Feijó
Ÿ Grupo Coral «Os Rurais» de Figueira de
Cavaleiros
Ÿ Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz
Ÿ Mário Moita
Ÿ Manuel Sérgio
Ÿ José Manuel Farinha
Festa do Cante recebe este ano o
Asegundo encontro de grupos corais
juvenis “Alentejo Coral Jovem” com seis
grupos a subirem ao palco. A primeira edição
deste encontro decorreu no ano passado em
Reguengos de Monsaraz, revelando-se um
norme sucesso.
Neste encontro podemos contar com a atuação
do Grupo Coral Os Bel’Aurora de Campinho,
que se apresentam como os anfitriões do
evento. Do Baixo Alentejo estarão presentes o
Grupo Coral de Beja, o Grupo Coral Os
Discípulos de Beja, o Grupo Coral Moços da
Aldêa de Cabeça Gorda, o Grupo Coral Juvenil
Os Rama Verde de Vila Nova da Baronia e Os
Dona Zéfinha. Os Dona Zéfinha, grupo
constituído por quatro elementos que, para
além do cante, pretendem dar a conhecer o
instrumento musical por excelência do
Alentejo, a Viola do Alentejo, mais conhecida
por viola Campaniça.
Será o cantor Miguel Gameiro a apadrinhar o
evento, um espetáculo que pretende promover
o Cante através da interpretação de Modas do
Cancioneiro Alentejano com as devidas
influências regionais.
O encontro “Alentejo Coral Jovem” reflete as
indicações da UNESCO aquando da distinção
do Cante Alentejano como Património
Imaterial da Humanidade. Esta distinção
responsabiliza toda a comunidade, no sentido
da preservação e salvaguarda de um
património que faz parte da nossa identidade
cultural. Entendemos que o surgir de grupos de
jovens que se dedicam ao Cante Alentejano é
revelador da importância que ele assume no
seio das comunidades.
Gala do Cante
31
G. C. de Monsaraz
G. C. Amigos do Alentejo
G. C. «Os Rurais»
Mário Moita
Manuel Sérgio e José Farinha
30 de julho22h00 / Largo D. Nuno Álvares Pereira
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
34
EXPOSIÇÕES
ercorrendo as brancas e inclinadas ruas
Pde Monsaraz, deparamo-nos, para as
bandas da alcáçova, ao fundo da Rua de
Santiago, com uma casa de dois pisos, com
painel azulejado entre duas janelas de cantaria,
que a tradição local afirma ter sido um tribunal
da inquisição.
Não foi, de certeza, um tribunal da Inquisição,
porque o pequeno burgo de Monsaraz nunca
possuiu semelhante desígnio e os julgamentos
dos crimes dos cristãos-novos montesarenses
eram da competência do Santo Ofício de
Évora.
Julgamos que o “edifício da Inquisição” em
Monsaraz tenha apenas funcionado como
albergue de um familiar do Santo Ofício ou,
quanto muito, como estadia temporária de
acusados, que mais tarde seriam julgados no
Tribunal do Santo Ofício em Évora. Mas a
nossa história judaica não começa com a
Inquisição no século XVI. A antiguidade da
minoria hebraica de Monsaraz encontra-se já
documentada no foral concedido por D.
Afonso III em 1276, e suspeita-se ainda nos
termos da carta lavrada em Monsaraz a 15 de
maio de 1317, já no reinado de D. Dinis,
aludindo à venda de Mourão ao mercador
Martim Silvestre, pai do cavaleiro Gomes
Martins, em 19 de abril do mesmo ano.
No reinado de D. Fernando, em outubro de
1382, deparamos com um judeu importante,
que as fontes documentais dão como morador
em Monsaraz. Esse judeu chamava-se Abrão
Alfarime, “morador em Monsaraz” e, numa
carta de arrendamento dos direitos
pertencentes aos almoxarifados de Monsaraz e
Mourão, expedida de Lisboa pelo Rei D.
Fernando e dirigida ao almoxarifado e escrivão
de Monsaraz e Mourão, figura ele como
arrendatário desses privilégios reais.
São várias as fontes que nos indicam, com
alguma precisão, a existência de provas
documentais e arqueológicas que atestam a
subsistência de uma próspera comunidade
judaica em Monsaraz. Por isso, queremos que a
Casa da Inquisição seja, não só um lugar onde
possa confluir essa informação, mas sobretudo,
seja geradora de ideias para a interpretação e
entendimento da nossa história e das suas
gentes, enquanto produto e memória. Será,
sem dúvida, um elemento dinamizador do
concelho e congregador de uma nova dinâmica
histórico-cultural.
Casa da Inquisição«Centro Interativo da história judaica em Monsaraz»
História/ Casa da Inquisição
Atuação de Rão Kyao
Com o apoio de
COFINANCIAMENTO
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
34
EXPOSIÇÕES
ercorrendo as brancas e inclinadas ruas
Pde Monsaraz, deparamo-nos, para as
bandas da alcáçova, ao fundo da Rua de
Santiago, com uma casa de dois pisos, com
painel azulejado entre duas janelas de cantaria,
que a tradição local afirma ter sido um tribunal
da inquisição.
Não foi, de certeza, um tribunal da Inquisição,
porque o pequeno burgo de Monsaraz nunca
possuiu semelhante desígnio e os julgamentos
dos crimes dos cristãos-novos montesarenses
eram da competência do Santo Ofício de
Évora.
Julgamos que o “edifício da Inquisição” em
Monsaraz tenha apenas funcionado como
albergue de um familiar do Santo Ofício ou,
quanto muito, como estadia temporária de
acusados, que mais tarde seriam julgados no
Tribunal do Santo Ofício em Évora. Mas a
nossa história judaica não começa com a
Inquisição no século XVI. A antiguidade da
minoria hebraica de Monsaraz encontra-se já
documentada no foral concedido por D.
Afonso III em 1276, e suspeita-se ainda nos
termos da carta lavrada em Monsaraz a 15 de
maio de 1317, já no reinado de D. Dinis,
aludindo à venda de Mourão ao mercador
Martim Silvestre, pai do cavaleiro Gomes
Martins, em 19 de abril do mesmo ano.
No reinado de D. Fernando, em outubro de
1382, deparamos com um judeu importante,
que as fontes documentais dão como morador
em Monsaraz. Esse judeu chamava-se Abrão
Alfarime, “morador em Monsaraz” e, numa
carta de arrendamento dos direitos
pertencentes aos almoxarifados de Monsaraz e
Mourão, expedida de Lisboa pelo Rei D.
Fernando e dirigida ao almoxarifado e escrivão
de Monsaraz e Mourão, figura ele como
arrendatário desses privilégios reais.
São várias as fontes que nos indicam, com
alguma precisão, a existência de provas
documentais e arqueológicas que atestam a
subsistência de uma próspera comunidade
judaica em Monsaraz. Por isso, queremos que a
Casa da Inquisição seja, não só um lugar onde
possa confluir essa informação, mas sobretudo,
seja geradora de ideias para a interpretação e
entendimento da nossa história e das suas
gentes, enquanto produto e memória. Será,
sem dúvida, um elemento dinamizador do
concelho e congregador de uma nova dinâmica
histórico-cultural.
Casa da Inquisição«Centro Interativo da história judaica em Monsaraz»
História/ Casa da Inquisição
Atuação de Rão Kyao
Com o apoio de
COFINANCIAMENTO
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
3635
A exposição patente na “Tertúlia
Tauromáquica” tem como referência o
Grupo de Forcados Amadores de
Monsaraz, que se estreou em praça a 23 de
julho de 2004, numa corrida de toiros
realizada na Freguesia de Monsaraz e
montada propositadamente para o efeito.
O Grupo é constituído maioritariamente
por jovens com ligação à Freguesia de
Monsaraz, mas ao longo do seu ainda
recente percurso, tem acolhido outros que,
vindos de outros locais, se enquadraram no
espírito de grupo aqui existente,
merecendo o respeito e a amizade dos
companheiros. Apadrinhados pelo Grupo
de Forcados Amadores de Montemor no
seu primeiro debute em praça, o jovem
Grupo de Monsaraz fez, nos últimos anos,
mais de uma centena de actuações ao lado
de quase todos os grupos de forcados
nacionais.
Consagrado a Nossa Senhora da Lagoa,
orago da Freguesia de Monsaraz, o Grupo
de forcados Montesarense, para além da
sua actividade tauromáquica, tem sido um
exemplo a seguir por outros em atividades
ligadas ao associativismo jovem através da
participação em eventos a favor de causas
sociais e da comunidade.
O que une estes jovens é a dedicação ao
grupo e o orgulho no envergar da jaqueta
representativa da afición, da paixão pelos
toiros e do respeito pelas tradições
herdadas, que sente o povo trabalhador
desta nobre terra.
A exposição que poderá ser visitada na sua
sede partilha com os visitantes os
momentos mais marcantes da vida destes
grupo através da apresentação de um
espólio que se assume como um tributo à
arte tauromáquica.
Horário: 9h-12h
«A minha arte é norteada sobretudo
pelo património edificado»
G. F. Amadoresde Monsaraz«Tertúlia Tauromáquica» Exposição de ?????????????
exposição “Monsaraz antes da História.
AVestígios de um povoado da Idade do
Bronze”, que estará patente no Museu
do Fresco, pretende divulgar junto do grande
público parte da História da Vila de Monsaraz
que permanece, ainda em grande parte,
desconhecida.
Esta exibição centra-se na escavação
arqueológica realizada pela Câmara Municipal
de Reguengos de Monsaraz e pela Associação
Portanta na área traseira da Casa da Inquisição,
em Monsaraz, local em que se identificaram os
vestígios da mais antiga ocupação humana
desta povoação, datados de cerca de 2000 anos
antes da construção do seu castelo.
No entanto, para uma melhor
contextualização destas importantes
descobertas, a exposição inicia-se por fazer
referência à realidade que era vivida pelas
populações no fim do III / inícios do II milénio
a.C.. Nesta época, o sistema magico-simbólico,
social e produtivo conhecido até então
transforma-se, nascendo uma nova sociedade,
que abandona os antigos sítios, mantendo, no
entanto, a sua ligação aos antepassados através
dos velhos monumentos megalíticos que
pontuavam a paisagem do atual concelho de
Reguengos de Monsaraz.
João Cutileiro, escultor.
Convidado a fazer uma exposição no momento
em que se comemoram os 30 anos do Museu
Aberto de Monsaraz, recorda-se a curiosidade de
ter sido em Reguengos que expôs pela primeira
vez, em 1951, tinha então 14 anos. Pelos anos de
1990, recém-instalado em Évora, participou
numa das primeiras edições de Monsaraz Museu
Aberto e, no momento em que surge o convite
para voltar a expor em Monsaraz, foi a fotografia
que lhe pareceu importante partilhar.
A fotografia está presente na obra de João
Cutileiro desde muito cedo. Começa a fotografar
mais sistematicamente na década de 50, quando
estudante na Slade School tem necessidade de
apresentar fotografias dos seus trabalhos para
concursos ou bolsas de estudo. Usa então uma
câmara Rolleiflex e os rolos de película iniciados
com o trabalho são finalizados com os amigos e a
convivialidade. Em 1961 apresentou pela
primeira vez fotografia, numa exposição
intitulada "25 Esculturas / Fotografias / Desenhos
de João Cutileiro", na Sociedade Nacional de
Belas Artes. Segundo Alexandre Pomar, Cutileiro
é mesmo um dos nomes certos da revolução
fotográfica dos anos 50 e um dos poucos, um dos
primeiros, que nesse tempo mostrou
publicamente as suas fotografias.
Num segundo momento da exposição há uma
centralização na escavação arqueológica
realizada em Monsaraz. Observa-se a
importância que este sítio terá tido no século
IX a.C., constituindo-se nessa época como um
destaque estruturante na paisagem, tornando-
se um verdeiro Axis Mundi. Estão presentes
alguns dos mais relevantes materiais recolhidos
no decorrer dos trabalhos arqueológicos, como
fragmentos de recipientes cerâmicos com a
típica decoração de ornatos brunidos.
A exposição termina com a integração da
Monsaraz do século IX a.C. na rede de
povoamento da época, presente no concelho
de Reguengos de Monsaraz, destacando-se
diversos sítios ocupados no final da Idade do
Bronze, nomeadamente o sítio da Rocha do
Vigio 2. Destaca-se também a presença de
materiais arqueológicos recuperados durante a
escavação deste local.
Pretende-se que esta primeira divulgação dos
resultados dos trabalhos arqueológicos
desenvolvidos em Monsaraz crie no público
uma vontade maior de conhecer a História
deste local mágico.
A fotografia de João Cutileiro integra a sua obra
na perspetiva do aprisionamento do real, na
captura do instante, do gesto, do olhar.
Predomina o retrato e os retratados são sempre
os amigos, a família, os resultados da observação
constante e da convivência diária, parte do
contexto criativo e da envolvência próxima.
É assim que a fotografia de João Cutileiro lhe
atravessa a vida e neste processo vai-se tornando
memória e história, registo visual e vivo, a um
tempo antecipando ou prenunciando outros
desenvolvimentos no desenho ou na escultura,
mas essencialmente registando a relação com os
outros, a amizade, a familiaridade, o gosto e a
atenção ao instante, a captura do momento, a
felicidade.
As fotografias que aqui se apresentam fazem o
pleno da vida de João Cutileiro. Selecionámos
um conjunto de trabalhos da sua coleção
particular, centrada naturalmente no retrato, que
começa em Évora, com Alvaro Lapa retratado
em 1959, em casa do pintor e amigo António
Charrua e termina na mesma cidade, em 2015,
com Zélia Parreira, na Biblioteca Pública.
Monsaraz antes da História «Vestígios de um povoado da Idade do Bronze»
Arqueologia / Museu do Fresco
João Cutileiro«Imagens de uma vida»
Fotografia / Galeria de Santiago
DORIS LESSING
VIEIRA DA SILVA
Apoio:
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
3635
A exposição patente na “Tertúlia
Tauromáquica” tem como referência o
Grupo de Forcados Amadores de
Monsaraz, que se estreou em praça a 23 de
julho de 2004, numa corrida de toiros
realizada na Freguesia de Monsaraz e
montada propositadamente para o efeito.
O Grupo é constituído maioritariamente
por jovens com ligação à Freguesia de
Monsaraz, mas ao longo do seu ainda
recente percurso, tem acolhido outros que,
vindos de outros locais, se enquadraram no
espírito de grupo aqui existente,
merecendo o respeito e a amizade dos
companheiros. Apadrinhados pelo Grupo
de Forcados Amadores de Montemor no
seu primeiro debute em praça, o jovem
Grupo de Monsaraz fez, nos últimos anos,
mais de uma centena de actuações ao lado
de quase todos os grupos de forcados
nacionais.
Consagrado a Nossa Senhora da Lagoa,
orago da Freguesia de Monsaraz, o Grupo
de forcados Montesarense, para além da
sua actividade tauromáquica, tem sido um
exemplo a seguir por outros em atividades
ligadas ao associativismo jovem através da
participação em eventos a favor de causas
sociais e da comunidade.
O que une estes jovens é a dedicação ao
grupo e o orgulho no envergar da jaqueta
representativa da afición, da paixão pelos
toiros e do respeito pelas tradições
herdadas, que sente o povo trabalhador
desta nobre terra.
A exposição que poderá ser visitada na sua
sede partilha com os visitantes os
momentos mais marcantes da vida destes
grupo através da apresentação de um
espólio que se assume como um tributo à
arte tauromáquica.
Horário: 9h-12h
«A minha arte é norteada sobretudo
pelo património edificado»
G. F. Amadoresde Monsaraz«Tertúlia Tauromáquica» Exposição de ?????????????
exposição “Monsaraz antes da História.
AVestígios de um povoado da Idade do
Bronze”, que estará patente no Museu
do Fresco, pretende divulgar junto do grande
público parte da História da Vila de Monsaraz
que permanece, ainda em grande parte,
desconhecida.
Esta exibição centra-se na escavação
arqueológica realizada pela Câmara Municipal
de Reguengos de Monsaraz e pela Associação
Portanta na área traseira da Casa da Inquisição,
em Monsaraz, local em que se identificaram os
vestígios da mais antiga ocupação humana
desta povoação, datados de cerca de 2000 anos
antes da construção do seu castelo.
No entanto, para uma melhor
contextualização destas importantes
descobertas, a exposição inicia-se por fazer
referência à realidade que era vivida pelas
populações no fim do III / inícios do II milénio
a.C.. Nesta época, o sistema magico-simbólico,
social e produtivo conhecido até então
transforma-se, nascendo uma nova sociedade,
que abandona os antigos sítios, mantendo, no
entanto, a sua ligação aos antepassados através
dos velhos monumentos megalíticos que
pontuavam a paisagem do atual concelho de
Reguengos de Monsaraz.
João Cutileiro, escultor.
Convidado a fazer uma exposição no momento
em que se comemoram os 30 anos do Museu
Aberto de Monsaraz, recorda-se a curiosidade de
ter sido em Reguengos que expôs pela primeira
vez, em 1951, tinha então 14 anos. Pelos anos de
1990, recém-instalado em Évora, participou
numa das primeiras edições de Monsaraz Museu
Aberto e, no momento em que surge o convite
para voltar a expor em Monsaraz, foi a fotografia
que lhe pareceu importante partilhar.
A fotografia está presente na obra de João
Cutileiro desde muito cedo. Começa a fotografar
mais sistematicamente na década de 50, quando
estudante na Slade School tem necessidade de
apresentar fotografias dos seus trabalhos para
concursos ou bolsas de estudo. Usa então uma
câmara Rolleiflex e os rolos de película iniciados
com o trabalho são finalizados com os amigos e a
convivialidade. Em 1961 apresentou pela
primeira vez fotografia, numa exposição
intitulada "25 Esculturas / Fotografias / Desenhos
de João Cutileiro", na Sociedade Nacional de
Belas Artes. Segundo Alexandre Pomar, Cutileiro
é mesmo um dos nomes certos da revolução
fotográfica dos anos 50 e um dos poucos, um dos
primeiros, que nesse tempo mostrou
publicamente as suas fotografias.
Num segundo momento da exposição há uma
centralização na escavação arqueológica
realizada em Monsaraz. Observa-se a
importância que este sítio terá tido no século
IX a.C., constituindo-se nessa época como um
destaque estruturante na paisagem, tornando-
se um verdeiro Axis Mundi. Estão presentes
alguns dos mais relevantes materiais recolhidos
no decorrer dos trabalhos arqueológicos, como
fragmentos de recipientes cerâmicos com a
típica decoração de ornatos brunidos.
A exposição termina com a integração da
Monsaraz do século IX a.C. na rede de
povoamento da época, presente no concelho
de Reguengos de Monsaraz, destacando-se
diversos sítios ocupados no final da Idade do
Bronze, nomeadamente o sítio da Rocha do
Vigio 2. Destaca-se também a presença de
materiais arqueológicos recuperados durante a
escavação deste local.
Pretende-se que esta primeira divulgação dos
resultados dos trabalhos arqueológicos
desenvolvidos em Monsaraz crie no público
uma vontade maior de conhecer a História
deste local mágico.
A fotografia de João Cutileiro integra a sua obra
na perspetiva do aprisionamento do real, na
captura do instante, do gesto, do olhar.
Predomina o retrato e os retratados são sempre
os amigos, a família, os resultados da observação
constante e da convivência diária, parte do
contexto criativo e da envolvência próxima.
É assim que a fotografia de João Cutileiro lhe
atravessa a vida e neste processo vai-se tornando
memória e história, registo visual e vivo, a um
tempo antecipando ou prenunciando outros
desenvolvimentos no desenho ou na escultura,
mas essencialmente registando a relação com os
outros, a amizade, a familiaridade, o gosto e a
atenção ao instante, a captura do momento, a
felicidade.
As fotografias que aqui se apresentam fazem o
pleno da vida de João Cutileiro. Selecionámos
um conjunto de trabalhos da sua coleção
particular, centrada naturalmente no retrato, que
começa em Évora, com Alvaro Lapa retratado
em 1959, em casa do pintor e amigo António
Charrua e termina na mesma cidade, em 2015,
com Zélia Parreira, na Biblioteca Pública.
Monsaraz antes da História «Vestígios de um povoado da Idade do Bronze»
Arqueologia / Museu do Fresco
João Cutileiro«Imagens de uma vida»
Fotografia / Galeria de Santiago
DORIS LESSING
VIEIRA DA SILVA
Apoio:
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
37
CUTILEIRO
PESSOASGIL KAALISVART
ESCOLA DE ARTESUEVORA
aisagem Interior é um percurso. Um
Ppercurso que se afasta e se encontra
numa trilogia entre o espaço que se vê, o
espaço que se vive e o espaço que se sente.
Monsaraz que se revela, altivo, mágico, tocado
pelo céu. Monsaraz que abre a porta aos dias
que já não voltam. Depois, depois há a
Monsaraz que abraça os sentidos e onde o
sonho ganha vida na percepção que nos
preenche a alma.
Nas ruas de pedra que o sol beijou, calçadas
percorridas entre muralhas de história e beleza
infinita. As estrelas que nos acompanham, as
palavras que se soltam a cada sorriso, a volúpia
dos corpos que dançam a loucura.
Neste percurso, caminho de liberdade feito,
Monsaraz desconstruiu-se, apresentou-se nas
suas mais elementares unidades e uniu-se na
terra da imaginação. Peça atrás de peça, qual
caleidoscópio do Eu, surge a Monsaraz
sonhada, a Monsaraz que se percepciona muito
para além das barreiras de uma realidade que
se extingue nos limites da inconsciência.
Paisagem Interior é, também, uma espécie de
não-conjunto ou, antes, uma espécie de
conjunto de conjuntos, em que cada imagem se
encerra em si mesma, ao mesmo tempo que se
abre às outras e se revela a quem a vê. Não é
uma manta de retalhos. São, isso sim, retalhos
de uma manta que a todos cobre e a ninguém
protege. Um olhar que questiona e não uma
questão de olhar. Não é, nem pretende ser, um
ensaio, uma série ou um projecto acabado.
Entendo-a como um organismo que existe por
ele próprio, que se desenvolve, que cresce e
que encolhe, que, neste jogo de dilatação e
contração, manda fora a entropia, assumindo
como natural a dialética dos dias, essas
partículas do tempo que nos guiam até que a
grande noite nos abra novamente a porta de
casa. Uma coisa Paisagem Interior é. Paisagem
Interior é aquilo que, também, sou.
asceu na freguesia de Monsaraz,
Nconcelho de Reguengos de Monsaraz.
Reside em Évora, onde fez grande parte do seu
percurso profissional na Administração
Pública, tendo frequentado a Universidade de
Évora, onde se licenciou em Sociologia.
Desde sempre que o desenho e a pintura em
especial, estiveram presentes nos seus gostos
pessoais. Fez vários cursos de pintura e a partir
de certa altura passou a frequentar o Ateliê de
Artes do Mestre Camol D'Évora.
Os seus quadros são a óleo sobre tela e a sua
arte é norteada sobretudo pelo património
edificado, em especial paisagens noturnas,
particularmente os casarios do imenso sul
alentejano.
Admiradora das cores de veludo do céu escuro
do Alentejo, tenta reproduzir essa magia nas
suas telas, em especial Monsaraz, terra de xisto
e cal, onde ao anoitecer, o azul-escuro do céu
notívago e a lânguida luz alaranjada que escoa
dos candeeiros, refletem toda a vivência na
quietude singular dos lugares.
As suas telas deixam, assim, revelar a sua
grande paixão pelo Alentejo.
Tem participado em diversas exposições
individuais e coletivas e as suas obras
encontram-se espalhadas por diversos espaços,
tanto particulares, como institucionais.
Telmo Rocha«Paisagem Interior - Inner Landscape»
Fotografia / Ruas de MonsarazLuísa Ferro«Monsaraz, à luz de um céu imenso»
Pintura / Junta de Freguesia
38
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
37
CUTILEIRO
PESSOASGIL KAALISVART
ESCOLA DE ARTESUEVORA
aisagem Interior é um percurso. Um
Ppercurso que se afasta e se encontra
numa trilogia entre o espaço que se vê, o
espaço que se vive e o espaço que se sente.
Monsaraz que se revela, altivo, mágico, tocado
pelo céu. Monsaraz que abre a porta aos dias
que já não voltam. Depois, depois há a
Monsaraz que abraça os sentidos e onde o
sonho ganha vida na percepção que nos
preenche a alma.
Nas ruas de pedra que o sol beijou, calçadas
percorridas entre muralhas de história e beleza
infinita. As estrelas que nos acompanham, as
palavras que se soltam a cada sorriso, a volúpia
dos corpos que dançam a loucura.
Neste percurso, caminho de liberdade feito,
Monsaraz desconstruiu-se, apresentou-se nas
suas mais elementares unidades e uniu-se na
terra da imaginação. Peça atrás de peça, qual
caleidoscópio do Eu, surge a Monsaraz
sonhada, a Monsaraz que se percepciona muito
para além das barreiras de uma realidade que
se extingue nos limites da inconsciência.
Paisagem Interior é, também, uma espécie de
não-conjunto ou, antes, uma espécie de
conjunto de conjuntos, em que cada imagem se
encerra em si mesma, ao mesmo tempo que se
abre às outras e se revela a quem a vê. Não é
uma manta de retalhos. São, isso sim, retalhos
de uma manta que a todos cobre e a ninguém
protege. Um olhar que questiona e não uma
questão de olhar. Não é, nem pretende ser, um
ensaio, uma série ou um projecto acabado.
Entendo-a como um organismo que existe por
ele próprio, que se desenvolve, que cresce e
que encolhe, que, neste jogo de dilatação e
contração, manda fora a entropia, assumindo
como natural a dialética dos dias, essas
partículas do tempo que nos guiam até que a
grande noite nos abra novamente a porta de
casa. Uma coisa Paisagem Interior é. Paisagem
Interior é aquilo que, também, sou.
asceu na freguesia de Monsaraz,
Nconcelho de Reguengos de Monsaraz.
Reside em Évora, onde fez grande parte do seu
percurso profissional na Administração
Pública, tendo frequentado a Universidade de
Évora, onde se licenciou em Sociologia.
Desde sempre que o desenho e a pintura em
especial, estiveram presentes nos seus gostos
pessoais. Fez vários cursos de pintura e a partir
de certa altura passou a frequentar o Ateliê de
Artes do Mestre Camol D'Évora.
Os seus quadros são a óleo sobre tela e a sua
arte é norteada sobretudo pelo património
edificado, em especial paisagens noturnas,
particularmente os casarios do imenso sul
alentejano.
Admiradora das cores de veludo do céu escuro
do Alentejo, tenta reproduzir essa magia nas
suas telas, em especial Monsaraz, terra de xisto
e cal, onde ao anoitecer, o azul-escuro do céu
notívago e a lânguida luz alaranjada que escoa
dos candeeiros, refletem toda a vivência na
quietude singular dos lugares.
As suas telas deixam, assim, revelar a sua
grande paixão pelo Alentejo.
Tem participado em diversas exposições
individuais e coletivas e as suas obras
encontram-se espalhadas por diversos espaços,
tanto particulares, como institucionais.
Telmo Rocha«Paisagem Interior - Inner Landscape»
Fotografia / Ruas de MonsarazLuísa Ferro«Monsaraz, à luz de um céu imenso»
Pintura / Junta de Freguesia
38
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30 anos Monsaraz Museu Aberto
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
39 40
Casa do Forno
nésia Manjate nasceu em 1976 em Maputo.
AArtista Visual e Professora, é Membro fundador
do MUVART. Frequenta o Mestrado de Práticas
Artísticas em Artes Visuais na Universidade de Évora.
Licenciada em Ensino de Desenho Técnico Medio de
Cerâmica pela ENAV. Professora desde 1998 no IMAP,
ENAV e na Universidade Pedagógica. Em 2012 foi
nomeada Diretora do Curso de Educação Visual, na
UPG e começa a esculpir em 1993. Expõe pela primeira
vez em 1995 — Exposição Coletiva “DESCOBERTA”-
Maputo, no Workshop "Identidades:
Moçambique/Portugal".
Em 1998 e 2004 participa na Bienal de Jovens
Criadores da CPLP em Cabo-Verde e Portugal.
Workshop "Ponte Móvel" Moçambique - Finlândia.
"Mostra de Obras Moçambicanas", Instituto Camões e
na Bienal TDM'99.
2004- Galardão para África 2003/2004 – união latina.
É nomeada chefe do departamento de ação cultural na
direção provincial de cultura de Maputo. Participa na
1.ª expo arte contemporânea de Moçambique – Muvart
e na feira de arte contemporânea de Lisboa na fil.
2005 – estagia na “arco” – lisboa. de regresso a
Moçambique, vence o prémio – arte assinada no
feminino.
exposição patente na “Tertúlia Tauromáquica”
Atem como referência o Grupo de Forcados
Amadores de Monsaraz, que se estreou em
praça a 23 de julho de 2004, numa corrida de toiros
realizada na Freguesia de Monsaraz e montada
propositadamente para o efeito.
O Grupo é constituído maioritariamente por jovens
com ligação à Freguesia de Monsaraz, mas ao longo do
seu ainda recente percurso, tem acolhido outros que,
vindos de outros locais, se enquadraram no espírito de
grupo aqui existente, merecendo o respeito e a
amizade dos companheiros. Apadrinhados pelo Grupo
de Forcados Amadores de Montemor no seu primeiro
debute em praça, o jovem Grupo de Monsaraz fez, nos
últimos anos, mais de uma centena de atuações ao lado
de quase todos os grupos de forcados nacionais.
Consagrado a Nossa Senhora da Lagoa, orago da
Freguesia de Monsaraz, o Grupo de forcados
Montesarense, para além da sua atividade
tauromáquica, tem sido um exemplo a seguir por
outros em atividades ligadas ao associativismo jovem,
através da participação em eventos a favor de causas
sociais e da comunidade.
O que une estes jovens é a dedicação ao grupo e o
orgulho no envergar da jaqueta representativa da
afición, da paixão pelos toiros e do respeito pelas
tradições herdadas, que sente o povo trabalhador desta
nobre terra.
A exposição que poderá ser visitada na sua sede
partilha com os visitantes os momentos mais
marcantes da vida deste grupo através da apresentação
de um espólio que se assume como um tributo à arte
tauromáquica.
oi solicitado aos alunos que a partir de meia
Fchapa de contraplacado de 12mm (1250X1350)
desenvolvessem uma cadeira que as fixações
fossem apenas por encaixe
O pretendido com este projeto é o desenvolvimento de
um objeto de sentar|cadeira em contraplacado de
madeira, de aspeto leve que a acoplagem funcione
apenas por encaixes sem levar cola que una todos os
elementos da cadeira e que todos os componentes da
cadeira sejam retirados de 1/2 de chapa de
contraplacado no sentido da sua maior dimensão, ou
seja, de uma superfície de 1350X1200mm.
Pode-se no entanto utilizar encaixes pré-feitos, tipo
cavilhas em madeira, ou aplicações de outros materiais
criados especificamente para o efeito, sem que estes se
tornem estruturais, não podendo no entanto ser
utilizadas ferragens disponíveis no mercado. Estes são
os resultados.
Docente responsável: Fernando Miguel Marques
Alunos: André Ramalho, Filipe Barros Ribeiro, João
Gonçalves, João Filipe Sousa, José Carvalhal, Iven
Santos Carvalho, Beatriz Jorge, Bruna Campos, Daniela
2006 – é convidada na ARCO´2006– Madrid.
Johannesburg- RECADOS PARA CASA. E na 2.ª edição
do MUVART.
2007-2008 participa no Workshop “O pensador” e na
exposição Lisboa – Luanda – Maputo.
Realiza a 2.ª exposição individual e em exposições
colectivas: Itália, Brasil e Alemanha.
2012- participa na 5.ª Bienal do MUVART- em Maputo.
Em 2014- Participou na Expo´ KAURU- em Pretória na
Galeria UNISA.
2015- participa na Bienal das TDM. Procura trabalhar
com materiais naturais e artificiais
descontextualizando-os do seu meio natural, de modo
a criar um espaço de referência e reflexão cultural na
contemporaneidade.
Alunos da Escola de Artes da Universidade de Évora«Anésia - Artes Visuais»
Artes Visuais / Casa Monsaraz
«Com quantos paus se fazum lugar ao sol » Design industrial e mobiliário / Casa Lagareiro
Fernandes, Pedro Nunes, Mariana Cornacho, Patrícia
Santos, Micaela Gonçalves, Inês Matos, Mariana Antão
e Bárbara Canato.
econhecemos-lhe os traços, tem alguma coisa
Rde familiar aquela pessoa. Olha no vazio, tem o
rosto parado, os olhos não nos veem. Mas foi de
muito olhar que aqui chegou.
A longa distância entre a breve selfie onde não se vê,
apenas se olha o tempo de fixar a imagem. No retrato
esculpido, o artista vê durante horas a pessoa à sua
frente, retrata-lhe a expressão, fixa-a no barro, faz-lhe
o molde, revela-o em gesso ou pedra ou noutro
material qualquer - o que importa é o tempo de ver.
G.F. Amadores de Monsaraz«Tertúlia tauromáquica»
Gil Kaalisvart«Pessoas»
Escultura / Torre de Menagem
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
39 40
Casa do Forno
nésia Manjate nasceu em 1976 em Maputo.
AArtista Visual e Professora, é Membro fundador
do MUVART. Frequenta o Mestrado de Práticas
Artísticas em Artes Visuais na Universidade de Évora.
Licenciada em Ensino de Desenho Técnico Medio de
Cerâmica pela ENAV. Professora desde 1998 no IMAP,
ENAV e na Universidade Pedagógica. Em 2012 foi
nomeada Diretora do Curso de Educação Visual, na
UPG e começa a esculpir em 1993. Expõe pela primeira
vez em 1995 — Exposição Coletiva “DESCOBERTA”-
Maputo, no Workshop "Identidades:
Moçambique/Portugal".
Em 1998 e 2004 participa na Bienal de Jovens
Criadores da CPLP em Cabo-Verde e Portugal.
Workshop "Ponte Móvel" Moçambique - Finlândia.
"Mostra de Obras Moçambicanas", Instituto Camões e
na Bienal TDM'99.
2004- Galardão para África 2003/2004 – união latina.
É nomeada chefe do departamento de ação cultural na
direção provincial de cultura de Maputo. Participa na
1.ª expo arte contemporânea de Moçambique – Muvart
e na feira de arte contemporânea de Lisboa na fil.
2005 – estagia na “arco” – lisboa. de regresso a
Moçambique, vence o prémio – arte assinada no
feminino.
exposição patente na “Tertúlia Tauromáquica”
Atem como referência o Grupo de Forcados
Amadores de Monsaraz, que se estreou em
praça a 23 de julho de 2004, numa corrida de toiros
realizada na Freguesia de Monsaraz e montada
propositadamente para o efeito.
O Grupo é constituído maioritariamente por jovens
com ligação à Freguesia de Monsaraz, mas ao longo do
seu ainda recente percurso, tem acolhido outros que,
vindos de outros locais, se enquadraram no espírito de
grupo aqui existente, merecendo o respeito e a
amizade dos companheiros. Apadrinhados pelo Grupo
de Forcados Amadores de Montemor no seu primeiro
debute em praça, o jovem Grupo de Monsaraz fez, nos
últimos anos, mais de uma centena de atuações ao lado
de quase todos os grupos de forcados nacionais.
Consagrado a Nossa Senhora da Lagoa, orago da
Freguesia de Monsaraz, o Grupo de forcados
Montesarense, para além da sua atividade
tauromáquica, tem sido um exemplo a seguir por
outros em atividades ligadas ao associativismo jovem,
através da participação em eventos a favor de causas
sociais e da comunidade.
O que une estes jovens é a dedicação ao grupo e o
orgulho no envergar da jaqueta representativa da
afición, da paixão pelos toiros e do respeito pelas
tradições herdadas, que sente o povo trabalhador desta
nobre terra.
A exposição que poderá ser visitada na sua sede
partilha com os visitantes os momentos mais
marcantes da vida deste grupo através da apresentação
de um espólio que se assume como um tributo à arte
tauromáquica.
oi solicitado aos alunos que a partir de meia
Fchapa de contraplacado de 12mm (1250X1350)
desenvolvessem uma cadeira que as fixações
fossem apenas por encaixe
O pretendido com este projeto é o desenvolvimento de
um objeto de sentar|cadeira em contraplacado de
madeira, de aspeto leve que a acoplagem funcione
apenas por encaixes sem levar cola que una todos os
elementos da cadeira e que todos os componentes da
cadeira sejam retirados de 1/2 de chapa de
contraplacado no sentido da sua maior dimensão, ou
seja, de uma superfície de 1350X1200mm.
Pode-se no entanto utilizar encaixes pré-feitos, tipo
cavilhas em madeira, ou aplicações de outros materiais
criados especificamente para o efeito, sem que estes se
tornem estruturais, não podendo no entanto ser
utilizadas ferragens disponíveis no mercado. Estes são
os resultados.
Docente responsável: Fernando Miguel Marques
Alunos: André Ramalho, Filipe Barros Ribeiro, João
Gonçalves, João Filipe Sousa, José Carvalhal, Iven
Santos Carvalho, Beatriz Jorge, Bruna Campos, Daniela
2006 – é convidada na ARCO´2006– Madrid.
Johannesburg- RECADOS PARA CASA. E na 2.ª edição
do MUVART.
2007-2008 participa no Workshop “O pensador” e na
exposição Lisboa – Luanda – Maputo.
Realiza a 2.ª exposição individual e em exposições
colectivas: Itália, Brasil e Alemanha.
2012- participa na 5.ª Bienal do MUVART- em Maputo.
Em 2014- Participou na Expo´ KAURU- em Pretória na
Galeria UNISA.
2015- participa na Bienal das TDM. Procura trabalhar
com materiais naturais e artificiais
descontextualizando-os do seu meio natural, de modo
a criar um espaço de referência e reflexão cultural na
contemporaneidade.
Alunos da Escola de Artes da Universidade de Évora«Anésia - Artes Visuais»
Artes Visuais / Casa Monsaraz
«Com quantos paus se fazum lugar ao sol » Design industrial e mobiliário / Casa Lagareiro
Fernandes, Pedro Nunes, Mariana Cornacho, Patrícia
Santos, Micaela Gonçalves, Inês Matos, Mariana Antão
e Bárbara Canato.
econhecemos-lhe os traços, tem alguma coisa
Rde familiar aquela pessoa. Olha no vazio, tem o
rosto parado, os olhos não nos veem. Mas foi de
muito olhar que aqui chegou.
A longa distância entre a breve selfie onde não se vê,
apenas se olha o tempo de fixar a imagem. No retrato
esculpido, o artista vê durante horas a pessoa à sua
frente, retrata-lhe a expressão, fixa-a no barro, faz-lhe
o molde, revela-o em gesso ou pedra ou noutro
material qualquer - o que importa é o tempo de ver.
G.F. Amadores de Monsaraz«Tertúlia tauromáquica»
Gil Kaalisvart«Pessoas»
Escultura / Torre de Menagem
Entrada: Feijão-frade com atumPrato: Sopa da panela com galinha do campo
Sobremesa: Pudim de amêndoa
«O ALCAIDE» FERRAGUDO
Entrada: GaspachoPrato: Novilho estufado em vinho tinto
Sobremesa: Sericaia
«CASA DO FORNO» MONSARAZ
Entrada: Pão, queijo e azeitonasPrato: Entrecosto com migas de espargos
Sobremesa: Tarte de queijo
«O BIZACA» BARRADA
Em Monsaraz, o saber de gerações revela-se na
preparação de pratos regionais confecionados
com produtos únicos, proporcionando sabores
inesquecíveis.
A oferta é diversificada, a escolha será difícil. Por
isso, durante a edição do MMA 2016, os
visitantes que pretendam conhecer melhor a
nossa gastronomia são convidados a participar
num Roteiro Gastronómico em que poderão
degustar os Menus propostos pelos restaurantes
aderentes.
Menu MMA 2016Entradas + Prato + Sobremesa
Não inclui bebidas
12,5€
ROTEIROGASTRONÓMICO
42
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
Entrada: Feijão-frade com atumPrato: Sopa da panela com galinha do campo
Sobremesa: Pudim de amêndoa
«O ALCAIDE» FERRAGUDO
Entrada: GaspachoPrato: Novilho estufado em vinho tinto
Sobremesa: Sericaia
«CASA DO FORNO» MONSARAZ
Entrada: Pão, queijo e azeitonasPrato: Entrecosto com migas de espargos
Sobremesa: Tarte de queijo
«O BIZACA» BARRADA
Em Monsaraz, o saber de gerações revela-se na
preparação de pratos regionais confecionados
com produtos únicos, proporcionando sabores
inesquecíveis.
A oferta é diversificada, a escolha será difícil. Por
isso, durante a edição do MMA 2016, os
visitantes que pretendam conhecer melhor a
nossa gastronomia são convidados a participar
num Roteiro Gastronómico em que poderão
degustar os Menus propostos pelos restaurantes
aderentes.
Menu MMA 2016Entradas + Prato + Sobremesa
Não inclui bebidas
12,5€
ROTEIROGASTRONÓMICO
42
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
43
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
EXPERIÊNCIASUm de emoções
Entrada: Pimentos assados de coentradaPrato: Cação e poejos com migas de ovas
Sobremesa: Encharcada
«CENTRO NÁUTICO»
Entrada: Ovas de peixe do rio Prato: Carpa do rio grelhada
Sobremesa: Sericaia
«O CONVÍVIO» OUTEIRO
Entrada: Creme de tomate assado Prato: Sopa de coentrada de cação em
torrada de azeite e alho Sobremesa: Boleima com requeijão e
laranja em calda
«FEITIÇO DA MOURA» HOTEL RURAL
Entrada: Salada de tomate e queijoPrato: Cachaço de porco preto
com migas de hortelãSobremesa: Semifrio de tomate
«CASA MODESTA» MONSARAZ
Entrada: Lagostins salteados Prato: Gaspacho alentejano
Sobremesa: Migas doces
«SEM FIM» TELHEIRO
Entrada: Pão, queijo e azeitonas Prato: Ensopado de borrego ou
borrego assadoSobremesa: Pudim flan
«Lumumba» MONSARAZ
Dois patés regionaisPrato: Bochechas de porco assadas no forno
com batata assada e menina abóboraSobremesa: Doce quente e frio
«TAVERNA OS TEMPLÁRIOS» MONSARAZ
Entrada: Salpicão de coelho Prato: Bochecha de porco preto
Sobremesa: Bolo Rançoso
«XAREZ» MONSARAZ
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
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MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
EXPERIÊNCIASUm de emoções
Entrada: Pimentos assados de coentradaPrato: Cação e poejos com migas de ovas
Sobremesa: Encharcada
«CENTRO NÁUTICO»
Entrada: Ovas de peixe do rio Prato: Carpa do rio grelhada
Sobremesa: Sericaia
«O CONVÍVIO» OUTEIRO
Entrada: Creme de tomate assado Prato: Sopa de coentrada de cação em
torrada de azeite e alho Sobremesa: Boleima com requeijão e
laranja em calda
«FEITIÇO DA MOURA» HOTEL RURAL
Entrada: Salada de tomate e queijoPrato: Cachaço de porco preto
com migas de hortelãSobremesa: Semifrio de tomate
«CASA MODESTA» MONSARAZ
Entrada: Lagostins salteados Prato: Gaspacho alentejano
Sobremesa: Migas doces
«SEM FIM» TELHEIRO
Entrada: Pão, queijo e azeitonas Prato: Ensopado de borrego ou
borrego assadoSobremesa: Pudim flan
«Lumumba» MONSARAZ
Dois patés regionaisPrato: Bochechas de porco assadas no forno
com batata assada e menina abóboraSobremesa: Doce quente e frio
«TAVERNA OS TEMPLÁRIOS» MONSARAZ
Entrada: Salpicão de coelho Prato: Bochecha de porco preto
Sobremesa: Bolo Rançoso
«XAREZ» MONSARAZ
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
Casa D. AntóniaMassagem hídrica e passeios de barco
Vila PlaníciePasseios a pé e de bicicleta pelo Olival da Pega
Centro NáuticoAtividades náuticas, BTT, passeio a cavalo ou de charrete
Monsarazwww.casadantonia-monsaraz.cominfo@casadantonia-monsaraz.comTlf.: + 351 266 557 142Tlm.: +351 961 544 559GPS: 38.443594, -7.380278
Telheirowww.vilaplanicie.ptTlf.: + 351 266 557 021Tlm.: +351 917 324 457GPS: 38.454643,-7.3825704
Telheiro / Monsarazwww.centronautico-monsaraz.comcentronauticodemonsaraz@gmail.comTlm: +351 966 823 888 / 917 232 001GPS: 38º 26’ 06 69’ N - 7º 21’04 43’’W
Na Casa Dona Antónia – Turismo
Rural, em Monsaraz, pode
contemplar atualmente um cenário
arrebatador sobre a magnífica
planície alentejana ao disfrutar de
uma relaxante massagem hídrica na
nossa piscina Jacuzzi.
Pode ainda usufruir de um passeio
no Grande Lago de Alqueva na
nossa embarcação “Águas D´el Rei”,
degustando a bordo uma fresca e
aprazível bebida.
Vila Planície é um lugar que
propicia um reencontro com a paz
e a tranquilidade e onde a "calma
alentejana" reina. À soberba
gastronomia e cultura vinícola
típica da zona interior do Alentejo,
alia-se a riqueza da paisagem, na
vastidão da planície alentejana,
proporcionando um conjunto de
atividades ao ar livre e em contacto
com a Natureza.
Desfrute das nossas duas piscinas
exteriores e parque infantil, aluguer
de bicicletas, passeios de barco e
sala para reuniões e eventos.
Situado nas margens do Grande
Lago Alqueva, aos pés da mágica
Vila medieval de Monsaraz,
encontra-se o complexo do Centro
Náutico de Monsaraz com
infraestrutura de Restaurante, Bar e
Esplanada. Durante todo o dia ou
mesmo à noite há sempre
manifestações da natureza a
observar.
O Centro Náutico de Monsaraz tem
também ao seu dispor atividades
náuticas como:
Passeios de barco; Canoagem; Ski
aquático; Gaivotas; Dia de praia na
Ilha do Tesouro. Pode também
fazer BTT e passeios a cavalo ou de
charrete. Um local especial em que
toda a família se pode divertir e
disfrutar da paisagem circundante.
Na sua envolvente conta também
com parque de merendas, parque
infantil e parque de
estacionamento.
Horário:
maio a outubro - 10h - 24h
novembro a abril - 10h - 22h
GaleriaMonsarazExposições e pintura ao vivo
Sem-fimPasseios de barco, museu do azeite
Monte doLaranjalHorta biológica e exposição
Monsarazwww.osanimalistas.eugaleriamonsaraz@sapo.ptTlm.: + 351 936 204 338Tlm.: +351 936 252 778GPS: 38.443410, -7.380587
Telheirotiago@sem-fim.comTlm.: +351 962 653 711GPS: 38.454563,-7.38116
Monsarazwww.montedolaranjal.comwww.facebook.com/montedolaranjalTlm.: +351 917 857 423GPS: 38.435981, -7.391508
“VENHA-NOS VER PINTAR”
Durante todo o Museu Aberto, os
artistas plásticos Maria José
Cardoso de Souza e António Villar
de Souza estarão a pintar duas telas
de grande formato, cuja arte e
técnica poderá ir apreciando
durante o evento.
“EXPOSIÇÕES PERMANENTES”
Pintura, escultura, cerâmica
moderna.
“TRABALHARI, DÁ CÁ UMA TRABALHÊRA!"
Exposição de compadres em
cerâmica
Passeios de BarcoTodos os dias às 17h00 mediante
reserva para o 962653711. Passeio de
2 horas com lanche a bordo, visita
guiada e pausa para mergulho -
20€ por adulto, crianças até aos 12
anos - 10€.
RestauranteVisite o Sem-Fim, um restaurante
onde um artista, Gil Kalisvaart e
uma restauradora, Arlinda Ribeiro
e sua família, reproduziram os
gostos da terra, recriaram paladares
do mundo. Um espaço de
arqueologia industrial, onde a vida
se manteve, ou não seja o azeite
uma Alquimia. Este espaço
integrado na paisagem alentejana
oferece uma experiência única de
contato com a tradição local de
produção de azeites. Associado ao
lagar existe um restaurante, uma
sala de exposições permanentes,
denominada Casa das Tulhas.
Abrem-se as prensas a quadros, ora
frescos, ora ausentes, e vêm outros
que as pintam para que o olhar de
quem chega perceba que aqui os
sentidos se apuram até ao sabor
final. A “Margia” que se sente
sempre, seja pela calma que acalma,
pelo cante dos homens à volta do
petisco ou pela agitação de uma
cigarra.
Visita à Horta Biológica
Horário de visitas: 8:00 - 11:00
Visite a horta biológica do Monte
do Laranjal, uma produção de
legumes feita sob a certificação da
Ecocert Portugal. Aos hóspedes
oferece-se ainda a possibilidade de
participar nas atividades diárias de
limpeza, colheita e manutenção da
horta, feitas sempre bem cedo para
aproveitar a única altura fresca do
verão Alentejano! Aproveite a
oportunidade de poder estar em
contacto com a terra da forma mais
tradicional.
Exposição no Espaço Cultural do Monte do Laranjal
Horário de visitas: 15:00 - 19:00
Visite a exposição que o Monte do
Laranjal compilou para marcar a
Bienal Monsaraz Museu Aberto no
seu espaço. Com a presença de
artistas contemporâneos, aproveite
a sua visita ao nosso concelho para
contemplar alguns dos nossos
artistas num espaço calmo e com
uma vista deslumbrante de
Monsaraz.
4645
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
Casa D. AntóniaMassagem hídrica e passeios de barco
Vila PlaníciePasseios a pé e de bicicleta pelo Olival da Pega
Centro NáuticoAtividades náuticas, BTT, passeio a cavalo ou de charrete
Monsarazwww.casadantonia-monsaraz.cominfo@casadantonia-monsaraz.comTlf.: + 351 266 557 142Tlm.: +351 961 544 559GPS: 38.443594, -7.380278
Telheirowww.vilaplanicie.ptTlf.: + 351 266 557 021Tlm.: +351 917 324 457GPS: 38.454643,-7.3825704
Telheiro / Monsarazwww.centronautico-monsaraz.comcentronauticodemonsaraz@gmail.comTlm: +351 966 823 888 / 917 232 001GPS: 38º 26’ 06 69’ N - 7º 21’04 43’’W
Na Casa Dona Antónia – Turismo
Rural, em Monsaraz, pode
contemplar atualmente um cenário
arrebatador sobre a magnífica
planície alentejana ao disfrutar de
uma relaxante massagem hídrica na
nossa piscina Jacuzzi.
Pode ainda usufruir de um passeio
no Grande Lago de Alqueva na
nossa embarcação “Águas D´el Rei”,
degustando a bordo uma fresca e
aprazível bebida.
Vila Planície é um lugar que
propicia um reencontro com a paz
e a tranquilidade e onde a "calma
alentejana" reina. À soberba
gastronomia e cultura vinícola
típica da zona interior do Alentejo,
alia-se a riqueza da paisagem, na
vastidão da planície alentejana,
proporcionando um conjunto de
atividades ao ar livre e em contacto
com a Natureza.
Desfrute das nossas duas piscinas
exteriores e parque infantil, aluguer
de bicicletas, passeios de barco e
sala para reuniões e eventos.
Situado nas margens do Grande
Lago Alqueva, aos pés da mágica
Vila medieval de Monsaraz,
encontra-se o complexo do Centro
Náutico de Monsaraz com
infraestrutura de Restaurante, Bar e
Esplanada. Durante todo o dia ou
mesmo à noite há sempre
manifestações da natureza a
observar.
O Centro Náutico de Monsaraz tem
também ao seu dispor atividades
náuticas como:
Passeios de barco; Canoagem; Ski
aquático; Gaivotas; Dia de praia na
Ilha do Tesouro. Pode também
fazer BTT e passeios a cavalo ou de
charrete. Um local especial em que
toda a família se pode divertir e
disfrutar da paisagem circundante.
Na sua envolvente conta também
com parque de merendas, parque
infantil e parque de
estacionamento.
Horário:
maio a outubro - 10h - 24h
novembro a abril - 10h - 22h
GaleriaMonsarazExposições e pintura ao vivo
Sem-fimPasseios de barco, museu do azeite
Monte doLaranjalHorta biológica e exposição
Monsarazwww.osanimalistas.eugaleriamonsaraz@sapo.ptTlm.: + 351 936 204 338Tlm.: +351 936 252 778GPS: 38.443410, -7.380587
Telheirotiago@sem-fim.comTlm.: +351 962 653 711GPS: 38.454563,-7.38116
Monsarazwww.montedolaranjal.comwww.facebook.com/montedolaranjalTlm.: +351 917 857 423GPS: 38.435981, -7.391508
“VENHA-NOS VER PINTAR”
Durante todo o Museu Aberto, os
artistas plásticos Maria José
Cardoso de Souza e António Villar
de Souza estarão a pintar duas telas
de grande formato, cuja arte e
técnica poderá ir apreciando
durante o evento.
“EXPOSIÇÕES PERMANENTES”
Pintura, escultura, cerâmica
moderna.
“TRABALHARI, DÁ CÁ UMA TRABALHÊRA!"
Exposição de compadres em
cerâmica
Passeios de BarcoTodos os dias às 17h00 mediante
reserva para o 962653711. Passeio de
2 horas com lanche a bordo, visita
guiada e pausa para mergulho -
20€ por adulto, crianças até aos 12
anos - 10€.
RestauranteVisite o Sem-Fim, um restaurante
onde um artista, Gil Kalisvaart e
uma restauradora, Arlinda Ribeiro
e sua família, reproduziram os
gostos da terra, recriaram paladares
do mundo. Um espaço de
arqueologia industrial, onde a vida
se manteve, ou não seja o azeite
uma Alquimia. Este espaço
integrado na paisagem alentejana
oferece uma experiência única de
contato com a tradição local de
produção de azeites. Associado ao
lagar existe um restaurante, uma
sala de exposições permanentes,
denominada Casa das Tulhas.
Abrem-se as prensas a quadros, ora
frescos, ora ausentes, e vêm outros
que as pintam para que o olhar de
quem chega perceba que aqui os
sentidos se apuram até ao sabor
final. A “Margia” que se sente
sempre, seja pela calma que acalma,
pelo cante dos homens à volta do
petisco ou pela agitação de uma
cigarra.
Visita à Horta Biológica
Horário de visitas: 8:00 - 11:00
Visite a horta biológica do Monte
do Laranjal, uma produção de
legumes feita sob a certificação da
Ecocert Portugal. Aos hóspedes
oferece-se ainda a possibilidade de
participar nas atividades diárias de
limpeza, colheita e manutenção da
horta, feitas sempre bem cedo para
aproveitar a única altura fresca do
verão Alentejano! Aproveite a
oportunidade de poder estar em
contacto com a terra da forma mais
tradicional.
Exposição no Espaço Cultural do Monte do Laranjal
Horário de visitas: 15:00 - 19:00
Visite a exposição que o Monte do
Laranjal compilou para marcar a
Bienal Monsaraz Museu Aberto no
seu espaço. Com a presença de
artistas contemporâneos, aproveite
a sua visita ao nosso concelho para
contemplar alguns dos nossos
artistas num espaço calmo e com
uma vista deslumbrante de
Monsaraz.
4645
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
4847
Casa D. NunoPôr do Sol com vista panorâmica para a planície alentejana
São Lourençodo BarrocalProvas de vinho, passeios, caças ao tesouro, etc
Casa SaramagoAstroturismo
Monsarazwww.dnunoth.comgeral@dnunoth.comTlf.: +351 266 098 312Tlm.: +351 964 304 078
Telheirowww.casasaramago-monsaraz.com.ptTlf: +351 266 557 494Tlm: +351 965 559 070GPS: 38.453656, -7.382526
A Casa D. Nuno-TH é a maior casa
dentro das muralhas de Monsaraz.
Pela sua beleza e arquitetura
singular foi descrita no Inventário
Artístico de Portugal pelo
Historiador Túlio Espanca como
sendo de «um pitoresco
extraordinário».
A Casa D. Nuno-TH foi uma das
pioneiras do turismo de habitação,
na família desde 1980 e totalmente
renovada em 2014. Oferece aos seus
hóspedes um serviço de qualidade
num ambiente tranquilo e familiar.
Os quartos amplos, salas com
lareira e terraços com vistas
panorâmicas para o pôr do sol
sobre a planície alentejana, tornam
este um local idílico.
Para comemorar os 30 Anos do
“Monsaraz Museu”, lançamos em
exclusivo para os nossos hospedes o
“white sunset space”, onde poderão
degustar um vinho branco da
região e apreciar o maravilhoso pôr
do sol…
São Lourenço do Barrocal é um
retiro rural, sensível à vastidão da
terra que o acolhe e ao legado
familiar que lhe está na origem,
com um antigo monte alentejano
rejuvenescido enquanto hotel de
luxo despretensioso, no seio de
vinhas, carvalhos e oliveiras
centenárias da paisagem de
Monsaraz, Portugal.
São Lourenço do Barrocal
compreende uma adega para a
criação de vinhos de marca
exclusiva, um restaurante farm to
table que privilegia os ingredientes
e a simplicidade da cozinha do
Alentejo, uma loja para venda de
produtos de artesanato
contemporâneo português, iguarias
regionais e com origem na própria
herdade e um spa da marca
austríaca de produtos de cosmética
biológicos Susanne Kaufmann.
Possui ainda uma piscina exterior,
jardins, pomares, uma horta
biológica (a abrir em breve) e
cavalariças com picadeiro.
A Casa Saramago de Monsaraz é
uma quinta de turismo rural
localizada na vila medieval de
Monsaraz. Classificada como
Monumento Nacional, Monsaraz
situa-se junto à barragem de
Alqueva, a cerca de 15 km de
Reguengos de Monsaraz e 50 km de
Évora, cidade Património Mundial.
Trata-se de uma zona de grande
riqueza patrimonial e ambiental, de
onde se destaca a grande
concentração de monumentos
megalíticos, uma das maiores da
Europa, para além dos atrativos
próprios da cozinha regional,
vinhos e paisagem.
Possui ainda bastantes atividades
rurais, nomeadamente o fabrico de
pão, vinho, azeite e doçaria,
riquíssima gastronomia, festas e
romarias tradicionais.
A caça e a pesca, o artesanato e as
manifestações religiosas populares,
são outras atividades que
completam a diversidade de oferta
de animação.
ObervatórioLago Alqueva- OLAAstroturismo
Monte AlertaChill Out Monte Alerta
Horta da MouraCaminho das oliveiras milenares
Monsarazwww.olagoalqueva.ptgeral@olagoalqueva.ptGPS: 38°26’35.5, 7°21’48.4
Monsarazwww.montealerta.ptTlm.: +351 966 768 307GPS: 38º 26´ 50´´ N 7° 22´13´´ W
MonsarazTlf.: +351 266 550 100Fax: +351 266 550 108www.hortadamoura.ptVisitas por marcação
: 38.435352, -7.389089GPS
O Observatório do Lago Alqueva -
OLA é o primeiro observatório
astronómico da Reserva Dark Sky
Alqueva que proporciona sessões
de observação a turistas, curiosos da
astronomia a conhecer o céu a olho
nu, facilita a astrofotografia para
astrónomos amadores e que
promove encontros, oficinas e
conferências.
Localizado próximo da vila de
Monsaraz, no centro da Reserva
Dark Sky Alqueva, é a primeira
reserva Dark Sky Tourism
Destination, certificada pela
Starlight Foundation e apoiada pela
UNESCO e a UNWTO e o Instituto
de Astrofísica das Canárias.
Os visitantes têm à sua disposição
sessões de observação diurnas e
noturnas de terça a sábado. Nas
sessões de observação da tarde, os
visitantes podem observar o Sol
para descobrir as manchas solares e
as suas proeminências através de
telescópios seguros. Na sessão da
noite, os visitantes são levados num
passeio pelo magnífico céu da
Reserva Dark Sky, onde se pode
aprender a orientação pela polar,
identificar as constelações e
conhecer as suas lendas, relacionar
a cor das estrelas com as suas
idades, observar enxames de
estrelas, nebulosas e galáxias.
Chill Out Monte Alerta - Sentir o
pôr do sol, saborear o entardecer,
contemplar as estrelas.
O monte é um verdadeiro oásis de
frescura e paz, com frondosos
jardins temáticos, ( jardim da piscina,
jardim da meditação), para além de
outras zonas verdes e de um lago
artificial que no verão refresca o
monte. Estes jardins são constituídos
por variadas espécies de árvores,
algumas de grande porte.
No interior, os salões generosos,
bem como os quartos amplos,
proporcionam uma estadia
aprazível.
A segunda árvore certificada mais
antiga de Portugal, uma oliveira
com 2450 anos está situada no
Concelho de Reguengos de
Monsaraz, mais concretamente no
HOTEL RURAL HORTA DA
MOURA. Esta certificação foi
passada recentemente pela
Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro (UTAD).
A oliveira, cujo tronco precisa de
sete homens para abraçá-la, faz
parte de um conjunto de sete,
inseridas nos espaços do Hotel,
onde existem outras duas com mais
de mil anos, mais concretamente
1370 e 1330 anos.
A direção do Hotel criou um
percurso histórico dentro dos 8
hectares da propriedade, onde cada
visitante pode contemplar cada
uma das 7 oliveiras, num passeio
lúdico e pedagógico.
Horário: de quarta a domingo, das
9h às 13h
– Visita gratuita com marcação
prévia
Monsarazwww.barrocal.ptreservations@barrocal.ptTlf.: +351 266 247 140
Hotel
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu AbertoMMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
4847
Casa D. NunoPôr do Sol com vista panorâmica para a planície alentejana
São Lourençodo BarrocalProvas de vinho, passeios, caças ao tesouro, etc
Casa SaramagoAstroturismo
Monsarazwww.dnunoth.comgeral@dnunoth.comTlf.: +351 266 098 312Tlm.: +351 964 304 078
Telheirowww.casasaramago-monsaraz.com.ptTlf: +351 266 557 494Tlm: +351 965 559 070GPS: 38.453656, -7.382526
A Casa D. Nuno-TH é a maior casa
dentro das muralhas de Monsaraz.
Pela sua beleza e arquitetura
singular foi descrita no Inventário
Artístico de Portugal pelo
Historiador Túlio Espanca como
sendo de «um pitoresco
extraordinário».
A Casa D. Nuno-TH foi uma das
pioneiras do turismo de habitação,
na família desde 1980 e totalmente
renovada em 2014. Oferece aos seus
hóspedes um serviço de qualidade
num ambiente tranquilo e familiar.
Os quartos amplos, salas com
lareira e terraços com vistas
panorâmicas para o pôr do sol
sobre a planície alentejana, tornam
este um local idílico.
Para comemorar os 30 Anos do
“Monsaraz Museu”, lançamos em
exclusivo para os nossos hospedes o
“white sunset space”, onde poderão
degustar um vinho branco da
região e apreciar o maravilhoso pôr
do sol…
São Lourenço do Barrocal é um
retiro rural, sensível à vastidão da
terra que o acolhe e ao legado
familiar que lhe está na origem,
com um antigo monte alentejano
rejuvenescido enquanto hotel de
luxo despretensioso, no seio de
vinhas, carvalhos e oliveiras
centenárias da paisagem de
Monsaraz, Portugal.
São Lourenço do Barrocal
compreende uma adega para a
criação de vinhos de marca
exclusiva, um restaurante farm to
table que privilegia os ingredientes
e a simplicidade da cozinha do
Alentejo, uma loja para venda de
produtos de artesanato
contemporâneo português, iguarias
regionais e com origem na própria
herdade e um spa da marca
austríaca de produtos de cosmética
biológicos Susanne Kaufmann.
Possui ainda uma piscina exterior,
jardins, pomares, uma horta
biológica (a abrir em breve) e
cavalariças com picadeiro.
A Casa Saramago de Monsaraz é
uma quinta de turismo rural
localizada na vila medieval de
Monsaraz. Classificada como
Monumento Nacional, Monsaraz
situa-se junto à barragem de
Alqueva, a cerca de 15 km de
Reguengos de Monsaraz e 50 km de
Évora, cidade Património Mundial.
Trata-se de uma zona de grande
riqueza patrimonial e ambiental, de
onde se destaca a grande
concentração de monumentos
megalíticos, uma das maiores da
Europa, para além dos atrativos
próprios da cozinha regional,
vinhos e paisagem.
Possui ainda bastantes atividades
rurais, nomeadamente o fabrico de
pão, vinho, azeite e doçaria,
riquíssima gastronomia, festas e
romarias tradicionais.
A caça e a pesca, o artesanato e as
manifestações religiosas populares,
são outras atividades que
completam a diversidade de oferta
de animação.
ObervatórioLago Alqueva- OLAAstroturismo
Monte AlertaChill Out Monte Alerta
Horta da MouraCaminho das oliveiras milenares
Monsarazwww.olagoalqueva.ptgeral@olagoalqueva.ptGPS: 38°26’35.5, 7°21’48.4
Monsarazwww.montealerta.ptTlm.: +351 966 768 307GPS: 38º 26´ 50´´ N 7° 22´13´´ W
MonsarazTlf.: +351 266 550 100Fax: +351 266 550 108www.hortadamoura.ptVisitas por marcação
: 38.435352, -7.389089GPS
O Observatório do Lago Alqueva -
OLA é o primeiro observatório
astronómico da Reserva Dark Sky
Alqueva que proporciona sessões
de observação a turistas, curiosos da
astronomia a conhecer o céu a olho
nu, facilita a astrofotografia para
astrónomos amadores e que
promove encontros, oficinas e
conferências.
Localizado próximo da vila de
Monsaraz, no centro da Reserva
Dark Sky Alqueva, é a primeira
reserva Dark Sky Tourism
Destination, certificada pela
Starlight Foundation e apoiada pela
UNESCO e a UNWTO e o Instituto
de Astrofísica das Canárias.
Os visitantes têm à sua disposição
sessões de observação diurnas e
noturnas de terça a sábado. Nas
sessões de observação da tarde, os
visitantes podem observar o Sol
para descobrir as manchas solares e
as suas proeminências através de
telescópios seguros. Na sessão da
noite, os visitantes são levados num
passeio pelo magnífico céu da
Reserva Dark Sky, onde se pode
aprender a orientação pela polar,
identificar as constelações e
conhecer as suas lendas, relacionar
a cor das estrelas com as suas
idades, observar enxames de
estrelas, nebulosas e galáxias.
Chill Out Monte Alerta - Sentir o
pôr do sol, saborear o entardecer,
contemplar as estrelas.
O monte é um verdadeiro oásis de
frescura e paz, com frondosos
jardins temáticos, ( jardim da piscina,
jardim da meditação), para além de
outras zonas verdes e de um lago
artificial que no verão refresca o
monte. Estes jardins são constituídos
por variadas espécies de árvores,
algumas de grande porte.
No interior, os salões generosos,
bem como os quartos amplos,
proporcionam uma estadia
aprazível.
A segunda árvore certificada mais
antiga de Portugal, uma oliveira
com 2450 anos está situada no
Concelho de Reguengos de
Monsaraz, mais concretamente no
HOTEL RURAL HORTA DA
MOURA. Esta certificação foi
passada recentemente pela
Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro (UTAD).
A oliveira, cujo tronco precisa de
sete homens para abraçá-la, faz
parte de um conjunto de sete,
inseridas nos espaços do Hotel,
onde existem outras duas com mais
de mil anos, mais concretamente
1370 e 1330 anos.
A direção do Hotel criou um
percurso histórico dentro dos 8
hectares da propriedade, onde cada
visitante pode contemplar cada
uma das 7 oliveiras, num passeio
lúdico e pedagógico.
Horário: de quarta a domingo, das
9h às 13h
– Visita gratuita com marcação
prévia
Monsarazwww.barrocal.ptreservations@barrocal.ptTlf.: +351 266 247 140
Hotel
MMA16MMA16’
30 anos Monsaraz Museu Aberto
Casa do CanteCante alentejano
Casa do BarroManusear o barro
Museu JoséMestre BatistaMuseu tauromáquico
TelheiroRua das FloresGPS: 38.45311, -7.381289
Reguengos de MonsarazRua 1.º de maiocultura@cm-reguengos-monsaraz.ptTlf: + 351 266 508 040GPS: 38.424598, -7.535111
A “Casa do Cante” é «um espaço
que visa a promoção, exaltação e
estudo do cante alentejano» .
Resulta da requalificação e
readaptação da antiga Escola
Primária do Telheiro/Monsaraz
para sede social do Grupo Cultural
e Desportivo da Freguesia de
Monsaraz e dispõe de ótimas
condições para os ensaios do Grupo
Coral. O espaço integra as "Oficinas
de Cante", que visam promover o
ensino e aprendizagem do "Cante
Alentejano".
Neste local é, também, possível
consultar a história e percurso do
Grupo Coral da Freguesia de
Monsaraz.
Horário: 10h-12h30 e 14h-18h30
A Olaria de São Pedro do Corval é
uma referência do Concelho de
Reguengos de Monsaraz, para além
de representar um elemento da sua
identidade e especificidade,
constituindo-se numa mais-valia
local.
São Pedro do Corval, o maior
centro oleiro da Península Ibérica, é
uma aldeia com muitas vidas feitas
em torno do barro. Conta
atualmente com 21 olarias em
funcionamento, estando a sua
existência datada do período da
dominação romana e árabe.
Neste espaço os utentes terão
oportunidade de manusear o barro
e ao mesmo tempo observar o ato
de produzir uma peça de barro
numa roda de oleiro. Irá funcionar
como espaço pedagógico através da
realização de atividades com
oleiros, pintores, grupos escolares e
seniores no sentido de o tornar um
espaço vivo, ligando-o à
comunidade local. Assim, os
visitantes em geral poderão
aprender uma série de valores
culturais relacionados com a olaria,
e manter deste modo, viva e
presente a herança cultural.
Inaugurado a 30 de maio de 2014, o
Museu Mestre Batista homenageia
um dos mais ilustres cavaleiros
tauromáquicos portugueses,
nascido no concelho, mais
precisamente na freguesia de
Campo.
Neste espaço, os aficionados
poderão apreciar o espólio
profissional e pessoal mais
relevante do cavaleiro. Entre as
peças cedidas pela "D. Tina" Mestre
Batista, viúva do toureiro, estão em
exposição casacas, um fato curto
completo, jaquetas, fatos de tourear
(trajo de Luzes) dos bandarilheiros,
a cabeça, a crina e uma pata do
cavalo Falcão, selas de tourear e
dois selins à inglesa, vários arreios
de cortesia, freios e estribos.
Para além destes, vários objetos
pessoais do cavaleiro, como
relógios de bolso com corrente em
prata, fio com crucifixo em prata,
botões de punho em prata, aliança
de casamento e devido livrinho de
Pádua, livro de orações com capa
em madre pérola, óculos de ler e
troféus enriquecem a coleção.
Neste espaço é ainda possível
adquirir a edição especial do vinho
Reguengos Reserva, lançado pela
CARMIM em homenagem a José
Mestre Batista (1940-1985).
S. Pedro do Corvalcultura@cm-reguengos-monsaraz.ptTlf.: + 351 266 508 040Tlm.: + 351 961 248 195
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Olaria de SãoPedro do Corval Cante Alentejano Astroturismo Lago Alqueva
História eMegali�smo Vinhos e Enoturismo Monsaraz Paisagem e Natureza
30 anos de Monsaraz Museu AbertoExposição com cartazes do Monsaraz Museu Aberto
ao longo dos seus 30 anosRestaurante Casa do Forno, Monsaraz
CAPITAL DOS VINHOS DE PORTUGAL
Wine Capital of Portugal
DE MONSARAZ
EdiçãoComunicação e ImagemCâmara Municipal de Reguengos de Monsaraz
Diretor
José Calixtopresidente@cm-reguengos-monsaraz.pt
Coordenação de ConteúdosJoaquina Margalhaj.margalha@cm-reguengos-monsaraz.pt
Paginação, Grafismo e Tratamento de ImagemSérgio Fialho e João Fructuosa
ColaboraçãoJoão Paulo Batista, Duarte Galhós, Anabela Caeiro,Carlos Barão, Ângela Ferreira, Margarida Furtado, Miguel Viegas e Ana Managil
Tiragem e ImpressãoGrafiMonsaraz - Artes Gráficas - 3000 exemplares
Ficha técnica
CARTAZ DA PRIMEIRA EDIÇÃO DO MONSARAZ MUSEU ABERTO - 1986
/REGUENGOSCOMVIDAWWW.CM-REGUENGOS-MONSARAZ.PT
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