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Jornal Escolar
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TEI OSO
edição trimestral . nº 7 . Janeiro 2013
2
ÍN
DIC
E
EDITORIAL 4
FESTA DE NATAL 5
DECORAÇÃO DE NATAL 8
CEIA DE NATAL 9
VÉSPERA DE NATAL 11
BOM NATAL 13
“A VOZ DA ESCOLA” 14
FALCÕES MATEMÁTICOS 18
PRÉMIO ESCOLAR JOSÉ DA SILVA PARDALEJO 20
DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA 22
90 ANOS DE JOSÉ SARAMAGO 24
150 ANOS DE AMOR DE PREDIÇÃO 25
AUTOR DE MÊS 26
VISITA DE ESTUDO A COIMBRA 28
VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DO CÔA 29
3 ÍN
DIC
E
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO 30
DIA DO IDOSO 32
BOMBEIRO POR UM DIA 33
NA MAGIA DO CONTO 34
DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA 35
DIA DA TOLERÂNCIA 36
DIA DOS DIREITOS HUMANOS 37
BIBLIOTECA ESCOLAR 38
HALLOWEEN 44
FEIRA DAS TRADIÇÕES 48
LENDAS 49
PINHEL 56
A TELEVISÃO 58
TER UM AMIGO É BOM 59
TRANSPLANTE DE CÉREBRO 60
DESPORTO ESCOLAR 61
PASSATEMPOS 64
EDIT
OR
IAL
Caros leitores:
É com prazer que estamos de novo convosco. Com os alunos, com os
professores, com os pais. O triângulo perfeito para que a escola possa fun-
cionar. Já aqui temos falado do papel destes três vértices. De quão impor-
tantes eles são. Não nos cansamos em continuar a chamar a atenção dos
pais para a grande importância que têm na educação dos filhos. Ouve-se
com frequência que os alunos não cumprem as regras escolares e que nem
sempre fazem os trabalhos propostos. É preciso que os pais supervisionem
os filhos, em casa e vindo à escola.
Assim, os professores terão o caminho aberto para o desenvolvimento
profícuo dos trabalhos escolares e os alunos chegarão ao final com melhor
aproveitamento. Todos serão mais felizes, pois hão de sentir que o seu tra-
balho frutificou.
Saibamos merecer o que de bom trouxe a escola pública à sociedades
atual: a educação para todos, a igualdade de oportunidades. Esperamos
que as próximas gerações possam continuar a beneficiar desta democrati-
zação do ensino.
Esperamos também que continuem a enviar as vossas notícias para os
lugares habituais ou para teimosojornal@gmail.com e que tenham um Ano
Novo muito, muito próspero.
A equipa de “O Teimoso”
4
FICHA TÉCNICA
Jornal Escolar “O Teimoso”
Propriedade do Agrupamento de Escolas
de Pinhel
Colaboradores:
Alunos e Professores do Agrupamento
Redação e composição:
Professora Carminda Monteiro Machado
Festa de Natal 2012
Realizou-se nos dias 13 e 14 de dezembro, nas várias escolas do Agru-
pamento de Escolas de Pinhel, a tradicional Festa de Natal, que encerra o
primeiro período de atividades letivas.
5
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A festa foi uma apresentação de trabalhos realizados nas várias discipli-
nas e que permitiram uma homenagem à quadra mágica que é o Natal. Para
lá dos trabalhos desenvolvidos por alunos e professores, o Pai Natal conti-
nuou a fazer a sua especial aparição, o que constitui sempre motivo de ani-
mação, sobretudo dos mais pequenos. Também os representantes da Dire-
ção do Agrupamento de Escolas de Pinhel estiveram presentes, deixando
votos de Boas festas a toda a comunidade educativa. Ficam algumas ima-
gens das atividades.
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8
Decoração de Natal
Este ano a decoração de Natal da Biblioteca esteve a cargo da profes-
sora Célia Cardoso e da Assistente Operacional da Biblioteca Eugénia Cor-
reia.
CEIA
DE N
ATA
L
9
Ceia de Natal
Realizou-se no dia 18 de dezembro, a tradicional ceia de Natal do
Agrupamento de Escolas de Pinhel.
Professores, auxiliares de educação e respetivas famílias partilharam
este momento de confraternização que culminou numa refeição confecio-
nada pelos auxiliares de educação e servido pelos alunos dos CEF de
Restauração e Bar que, zelosos do seu trabalho, mostraram o profissio-
nalismo que os tem acompanhado.
Por fim os membros da Direção subiram ao palco para desejarem as
boas festas aos presentes e homenagear os profissionais de educação
reformados ao longo do ano.
Ficam algumas imagens para recordar.
CEI
A D
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10
Patríc
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org
ad
o –
6ºB
11
VÉSPERA DE NATAL
Nas vésperas de Natal, Romeu e sua mãe saíram para fazer
compras. Numa das lojas encontraram um Pai-Natal. Romeu, sem
perder tempo, correu para ele, sentou-se no seu colo e cochichou
o que queria receber.
A mãe do Romeu quis saber o que ele pedira ao pai-natal, mas
ele não quis contar. Andaram, andaram e não compraram nada.
Estava tudo muito caro!
Então, entraram numa loja onde também estava um homem de
roupa vermelha e barbas brancas. O Romeu ficou espantado, mas
pensou que o pai-natal talvez tivesse saído da outra loja e entrado
nesta. Contudo, percebeu a diferença, pois este era um pouco
mais magro e tinha a barba mais comprida. Assim, quis fazer tudo
outra vez. Esperou na fila, sentou-se no colo deste pai-natal e
segredou, pensando:
12
- Se o outro se esquecer do que lhe pedi, este há de lembrar-se!
Andaram mais um pouco e a mãe do Romeu já queria voltar para
casa. Mas ele viu outro pai-natal noutra loja. Então, teve uma ideia. Pediu
à mãe para escrever em vários papelinhos a lista de presentes que ele
queria. Deu um papelinho a este pai-natal, a outro que estava numa
esquina e a todos os que encontraram pelo caminho.
A mãe tentou explicar ao menino por que havia tantos senhores de
roupa vermelha e barba branca espalhados pela cidade, mas ele foi
dizendo:
- Eu sei! É porque há muitas crianças no mundo e um sozinho não
conseguiria entregar tantos presentes!
Não sabemos se Romeu recebeu os presentes mas …se ainda acre-
dita na magia do Natal… aguarde os seus e …tenha um feliz natal!
Patr
ícia
Mo
rga
do
– 6
ºB
Quero que todos os dias,
Sejam dias de Natal.
Para todos felicidade,
A ninguém lembrar o mal.
Ó menino, não te esqueças
De me trazer um presente:
Transforma todos os dias
Em Natais p’ra toda a gente.
Em Natais quentes de amor
Com cestos cheios de pão.
Com luzes, sinos e febres,
Em cada homem um irmão.
Que o Gaspar tenha a bondade
De se lembrar de todos nós.
De mandar o subsídio,
Para comprar as filhós.
Form
açã
o C
ívic
a—
5ºB
13
Também os outros reis magos,
O Melchior e o Baltazar…
Tragam a todos os homens
A conjugação do verbo amar.
Lá da gruta de Belém,
Jesus, José e Maria,
Conduzi a nossa estrela,
Dai-nos um ano de alegria.
Programa de Rádio “A VOZ DA
ESCOLA”
O Agrupamento das Escolas de Pinhel continua a desenvolver o pro-
grama de Rádio “A Voz da Escola” em colaboração com a Rádio Elmo. O
programa vai já no seu 3º ano e é apresentado por alunos e professores dos
vários ciclos de ensino. Continue a ouvi-lo de 15 em 15 dias , às quintas-
feiras das 11h às 12horas ou, não podendo neste horário, na repetição do
sábado seguinte das 13 às 14 horas. Neste ano letivo 2012/2013 o crono-
grama é o seguinte:
Solicita-se aos alunos a sua inscrição nos vários programas e a apre-
sentação de trabalhos para os mesmos, no que devem pedir a colaboração
dos professores.
No sentido de recordar os programas que decorreram já este ano leti-
vo 2012/2013 ficam algumas imagens.
Jardins/Escolas
Local: Rádio Elmo
8 de novembro 10 de janeiro 21 de fevereiro 2 de maio
22 de novembro 24 de janeiro 7 de março 16 de maio
6 de dezembro 7 de fevereiro 11 de abril 30 de maio
25 de outubro e 13 de junho (conjunto aos 4 Ciclos)
1º Ciclo X
2º Ciclo X
3º Ciclo/Secundária/ Jardim
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“A
Voz
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scola
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“A
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da E
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17
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Ma
tild
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18
Falcões Matemáticos
A fim de criar nos alunos deste Agrupamento o gosto pela Matemática
realizámos, no dia 19 de Outubro, a 1º atividade dos “Falcões Matemáticos”
apenas com os alunos do 3º e 4º ano da E.B.1 de Pinhel.
Esta atividade consiste na resolução de alguns desafios matemáticos
que os alunos têm de resolver, sem finalidade avaliativa. Terá a periodicida-
de de duas vezes por período. A próxima será no dia 16 de Novembro e
nela participarão todos os alunos do Agrupamento de Escolas de Pinhel do
3º e 4º ano de escolaridade.
A abertura dos “Falcões Matemáticos” teve a presença do Sr. Diretor do
Agrupamento de Escola de Pinhel Dr. José Vaz.
Decorreu, no dia 16 de
novembro, pelas 14h e 30
min., na Escola Sede do
Agrupamento de Escolas de
Pinhel mais uma sessão dos
“ Falcões Matemáticos” para
os 136 alunos do 3º e 4º
ano de escolaridade, de
todo o Agrupamento.
São desafios matemáti-
cos, com a finalidade de
criar nos alunos o gosto
pela matemática.
“ Pro
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19
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PRÉMIO ESCOLAR
JOSÉ DA SILVA PARDALEJO No decorrer do 22º aniversário da
sua criação, foi presenteado o Agrupa-
mento de Escolas de Pinhel com mais
uma atribuição do Prémio Escolar José
da Silva Pardalejo, que se realizou no
dia 8 de novembro. Instituído pela
Família Pardalejo, que via em seu pai
um homem de bem e inteligência, mas
que nunca pudera ir muito além, aca-
demicamente, por falta de recursos
económicos, assim surgiu o Prémio José da Silva Pardalejo.
A Drª Fátima Lencastre e o Sr. Artur Pardalejo, filhos do homenageado, bem como
sua esposa D. Etelvina Pardalejo , estiveram presentes e reafirmaram as características do
prémio: que possa servir de incentivo a um aluno com boas capacidades intelectuais,
educado de seu comportamento mas de parcos recursos económicos e que tenha finali-
zado o 2º Ciclo do Ensino Básico.
O prémio agora entregue, respeitante ao ano letivo 2011/2012, foi para a aluna
Rosa Filipa Fernandes Peixe, que frequenta atualmente o 7º ano no Agrupamento de
Escolas de Pinhel. O prémio de melhor diploma, elaborado para o ato, foi atribuído à alu-
na Paula Sofia Batista Martins,
Estiveram ainda presentes, para lá dos membros da Direção e dos familiares das alu-
nas premiadas, o presidente do Conselho Geral, o vice-presidente do Município, alunos,
professores e funcionários do Agrupamento.
Que este prémio possa servir de incentivo à Rosa, que a conduza até onde o Sr. José
da Silva Pardalejo não pôde chegar.
Pode consultar o regulamento deste prémio na página do Agrupamento de Escolas
de Pinhel www.aepinhel.pt.
21
P
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Escolar Jo
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22
Dia
Nacio
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DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA
24 de Novembro foi o Dia Nacional da Cultura Científica. Este dia coinci-
diu com dia de aniversário de Rómulo de Carvalho (mais conhecido pelo
pseudónimo literário António Gedeão).
Rómulo de Carvalho nasceu a 24 de Novembro de 1906 em Lisboa.
Rómulo de Carvalho escreveu os seus primeiros poemas aos 5 anos e
decidiu completar “Os Lusíadas” aos 10.
Apesar do seu gosto e aptidão para as letras, formou-se em Ciências
Físico-químicas na Universidade do Porto, e concluiu o curso de Ciências
Pedagógicas na Faculdade de Letras da mesma cidade.
Durante a sua vida profissional foi professor, pedagogo, investigador de
História da ciência em Portugal, divulgador da ciência e poeta, escrevendo
os seus poemas sob o pseudónimo António Gedeão.
Apesar do seu talento invulgar para a poesia, decidiu publicar o seu pri-
meiro livro de poesia aos 50 anos. Isto porque Rómulo de Carvalho desva-
lorizava a sua obra e o seu talento.
Foi o autor de poemas como “Pedra Filosofal”, “Lágrima de Preta” e
“Poema para Galileu”.
Rómulo de Carvalho morreu em 1997.
Em 1998 o Ministério da Ciência e da Tecnologia escolheu a data do seu
nascimento, 24 de Novembro para a comemoração do Dia Nacional da Cul-
tura Científica.
23
Dia
Nacio
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24
90 Anos de José Saramago
No dia 16 de Novembro de 2012 José Saramago faria 90 anos.
Em Portugal e em algumas cidades estrangeiras estão a decorrer inú-
meras atividades promovidas pela Fundação José Saramago e pela editora
Caminho/Leya, às quais se associaram a Direção-Geral do Livro, dos Arqui-
vos e das Bibliotecas.
A Caminho/Leya encontra-se a preparar o concurso ‘José Saramago -
Um Percurso Com 90 Anos’, uma iniciativa destinada a promover a escrita
em torno da vida e obra de José Saramago.
O concurso estará disponível online e pode ser consultado a partir do
blog do Agrupamento de Escolas de Pinhel.
Nas Bibliotecas Escolares e na Biblioteca Municipal de Pinhel há muitos
livros do autor que passou pela escola Secundária de Pinhel no ano de
2003.
25
150
An
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or d
e P
erd
ição
150 Anos de Amor de Perdição Camilo
Castelo Branco A biblioteca da Escola Secundária/3 de Pinhel assinalou os 150 anos
da publicação do livro de Camilo Castelo Branco “Amor de Perdição” com
uma pequena mostra bibliográfica das obras existentes na biblioteca esco-
lar.
Camilo Castelo Branco é “um dos escritores mais importantes e conhe-
cidos da literatura portuguesa. Escreveu à pena, mais de duzentas e ses-
senta obras, com uma média superior a seis por ano.
Camilo Castelo Branco (1825-1890) nasce em Lisboa no dia 16 de Mar-
ço, filho ilegítimo de Manuel Joaquim Botelho e Jacinta Maria. Frequentou a
sociedade portuense, dedicando-se ao jornalismo, e teve uma vida romanti-
camente agitada, desde vários casos amorosos e prisão. Sentindo-se cego,
suicida-se com um tiro na cabeça na casa de São Miguel de Seide.
Amor de perdição é o título de uma novela de Camilo Castelo Branco
escrita em 1862. É o romance mais famoso do autor e foi inspirada nas
suas desventuras e casos amorosos”.
O E
SCR
ITO
R D
O M
ÊS
26
O ESCRITOR DO MÊS
O “Escritor do Mês” é uma rubrica da Biblioteca Escolar em colaboração com os
professores de Língua Portuguesa.
Em cada mês é selecionado um escritor e publicitado, para que os alunos tenham
conhecimento da sua vida e da sua obra. Depois, ou nas aula de Língua Portuguesa—
quando possível—ou por iniciativa dos alunos, procura ler-se um livro do referido escri-
tor. No final os alunos fazem uma ficha de leitura da obra lida.
O objetivo desta atividade é levar os alunos a conhecer mais escritores e, sobretu-
do, a criar hábitos e leitura e escrita e assim desenvolver estas competências. O aluno
pode familiarizar-se com os livros de uma forma agradável e atingir o sucesso escolar
de forma mais fácil.
Faz-nos chegar a tua ficha de leitura/resumo para veres publicado o teu trabalho.
O ESC
RITO
R D
O M
ÊS
27
A BRUXA CASTANHA
Numa casa muito estranha
Toda feita de chocolate
Vivia uma bruxa castanha
Que adorava o disparate.
Punha os copos no fogãp
As panelas na banheira.
Os sapatos nas gavetas,
As meias na frigideira.
Escrevia com fios de água
Dormia sempre de pé
Cozinhava numa cama
E comia no bidé.
Varria a casa com garfos
Limpava o pó com farinha,
Deitava 100 gatos na sala
E dormia na cozinha.
António Mota
A FORÇA DAS PALAVRAS
Juntei várias letras
- escrevi um letreiro.
Acendi as brasas
- que grande braseiro!
Soltei quatro berros
- armei um berreiro.
Juntando formigas
Fiz um formigueiro.
Será que com carnes
Se faz um carneiro?
Luísa Ducla Soares
28
Mati
lde S
ilva –
6ºA
Visita de Estudo a Coimbra
Os alunos do 6º ano da Escola Básica do 2º Ciclo de Pinhel realizaram
uma visita de estudo a Coimbra no passado dia 12 de outubro.
Os alunos partiram de Pinhel cerca das 8 horas da manhã, chegando à
rotunda D. Dinis, por volta das 11 horas. O objetivo: visitar o Museu da
Ciência, para onde se deslocaram, e onde perceberam algumas transfor-
mações da Reforma do Ensino, operada pelo Marquês de Pombal, no
século XVIII. Com o mesmo objetivo, dirigiram-se em seguida ao Jardim
Botânico, onde se deliciaram com as iguarias levadas por todos para o
almoço.
Na parte da tarde visitaram o Paço das Escolas da Universidade, apre-
ciando as maravilhas do Estilo Barroco na Biblioteca Joanina e na Capela
de S. Miguel. Em seguida, visitaram o espaço da Reitoria: Sala dos Cape-
los, Sala do Exame Privado, Sala dos Archeiros e a grande varanda que
permite uma das mais belas vistas sobre a cidade do Mondego.
29
Alu
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º an
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Visita de Estudo ao Museu do Côa
No dia 19 de Outubro de 2012, sexta-feira, os alunos do sétimo ano de
escolaridade, acompanhados por 7 docentes de várias disciplinas, visitaram
o Museu do Coa. Nesta visita de estudo, organizada pelo Departamento de
Ciências Sociais e Humanas, com o apoio da Biblioteca Escolar da ES/3,
participaram cerca de 75 alunos e professores.
No Museu do Coa, os alunos e professores ouviram as explicações dos
guias acerca das gravuras e das pinturas elaboradas pelos homens do
Paleolítico e do Neolítico
nas margens do rio Coa
ao longo de vários milé-
nios.
Aconselha-se a visi-
ta aos que ainda não
tiveram oportunidade de
a fazer.
30
Dia
Mu
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lime
nta
ção
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
No dia 16 de Outubro de 2012, comemorou-se, como é habitual, o Dia Mun-
dial da Alimentação. No nosso Agrupamento esse dia foi assinalado com diver-
sas iniciativas.
A preocupação com o assinalar desse dia tem a ver com a necessidade de
desde cedo se criarem hábitos alimentares corretos, para se assegurar um
desenvolvimento pleno de todas as faculdades. Não esqueçamos que é nestas
idades que se criam hábitos que, por vezes, perduram e condicionam toda a nos-
sa vida.
Imbuídos deste espirito, houve nesse dia um cesto de fruta, distribuída pelo
programa de educação para a saúde, para que todos pudessem pelo menos nes-
se dia consumir um dos melhores alimentos que a Mãe Natureza nos oferece –
os frutos. Os alunos da E.B.1 de Pinhel, festejaram o “Dia da Alimentação”, dia
16 de outubro, com uma “Roda Humana de Alimentos”. Cada aluno tinha um
chapéu que o identificava com um alimento diferente. Todos os alunos tinham de
saber a que grupo pertenciam e onde se enquadravam na Roda: Grupo dos
cereais, hortícolas, frutos, carnes e peixes, leguminosas, laticínios ou gorduras,
nas devidas proporções. Cantaram-se canções e no final todos os alunos da
E.B.1 e os pequenitos do Jardim de Infância, puderam saborear uma deliciosa
espetada de fruta.
Na sequência da importância alimentar, decorreram ainda para os 5º e 7º
anos, sessões sobre “Alimentação e Comportamento Alimentar”, organizadas
pelo Departamento de Matemática e Ciências Experimentais e tendo como apre-
sentador, o nutricionista do Centro de Saúde de Pinhel, Dr. Luís Matos.
Dia M
un
dia
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lime
ntação
31
Com o objetivo de promover hábitos alimentares saudáveis e, de acordo com o
Plano de Atividades do PES, realizaram-se nos dias 28 de novembro e 5 de dezembro
de 2012, sessões formativas sobre “Alimentação e Comportamento Alimentar”, promo-
vidas pelo Dr. Luís Matos, nutricionista do Centro de Saúde de Pinhel.
As sessões programadas, de acordo com o calendário abaixo indicado, tiveram
a duração de 50 minutos e como público-alvo os alunos dos 5º e 7º anos de escolarida-
de.
ALIMENTAÇÃO E COMPORTAMENTO ALIMENTAR
Turma
Disciplina
Hora
Sala
Professor(a)
5º A
F. Cívica 16.40 Beatriz Santos
5º B
E.F. 14.40 Filipe Ribeiro
5º C
E.V. 13.45 José Martins
5º D
F. Cívica 8.45 Amílcar Silva
Turma
Disci-plina
Hora
Sala
Professor
7º A
Ed. Físi-ca
9.40
sala audiovi-
suais
Marco Martins
7º B
E.V 14.40
sala audiovi-
suais
Luís Matos
7º C
E.V 10.45
sala audiovi-
suais
Luís Matos
7º D
Geogra-fia
11.40
sala audiovi-
suais
Baltazar
7º E
Ed. Físi-ca
8.45
sala audiovi-
suais
Marco Martins
Aluno
s da E
B1 d
e P
inhel
32
Dia do idoso
No dia 1 de outubro de 2012, a E.B.1 de Pinhel, abriu as portas, para
uma atividade um pouco diferente. Uma atividade muito simples, dedicada
não só ao idoso, mas aos nossos avós. E porquê aos avós?
Sim, porque o dia dos avós é celebrado, como todos sabem em julho,
já durante as férias e por isso, achámos que, o dia do idoso, seria o dia
ideal, para os convidarmos a estarem presentes na nossa escola e dedicar-
lhes uma pequena homenagem.
Os avós assumem um papel fundamental na vida dos seus netos. Ser
avós é compartilhar a vida com orgulho, coragem, determinação e procurar
transmitir os valores morais e outros aos nossos descendentes. É estar
com eles ajudando-os a compreender e dar-lhes a conhecer a razão da sua
existência.
Neste dia, houve algumas canções, danças e até pequenas represen-
tações.
O nosso obrigado aos avós que vieram participar e aos idosos do lar
de Santo António de Pinhel que nos alegraram também com a sua presen-
ça.
A escola, pretende pois, abrir as portas a outras iniciativas e a uma
maior participação da família.
Este ano, com o tema da Feira das Tradições: “Lendas, Contos e Can-
ções Tradicionais”, um tema muito aliciante para novos desafios, os avós
são convidados a participar, trazendo o seu contributo e o seu saber.
33
Bombeiro por um Dia
Por altura do centenário dos Bombeiros Voluntários de Pinhel, 8 meni-
nos foram passar a noite do dia 26 de outubro e o dia 27, ao Quartel dos
Bombeiros de Pinhel e participar nas atividades agendadas para esse dia.
Da E.B.1 de Pinhel participaram dois alunos por turma dos 4ºs anos e da
E.B1 de Alverca da Beira também dois alunos. Foi uma experiência dife-
rente e inesquecível, em que os alunos foram bombeiros por um dia.
Desde já os parabéns aos Bombeiros e que continuem a ser um
incentivo para os nossos alunos e uma ajuda preciosa para a população.
Monumento ao bombeiro
Aluno
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B1 d
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34
De
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NA MAGIA DO CONTO…
O Departamento da
Educação Pré Escolar vai
este ano desenvolver com o
seu Plano Anual de Ativida-
des, “na Magia do Conto…”
diversas atividades, orienta-
das de forma a promover o
desenvolvimento pessoal e
social da criança, com base
em experiências de vida
democrática, numa perspeti-
va de educação para a cidadania, reconhecendo a importância do meio
que nos rodeia.
Depois de uma receção calorosa aos “caloiros, meninos de 3 anos, e
de uma adaptação ao meio educativo, vão ser trabalhados provérbios, len-
das, contos, e canções tradicionais. Pretende-se que estas aprendizagens
sejam feitas nos locais de referência que os (as) inspiraram. Também irão
ser realizadas atividades de forma a conhecer momentos determinantes
da nossa história. Para tudo isto, contamos com a participação das famí-
lias e da autarquia, valorizando a sua intervenção no processo educativo.
Já estão previstos alguns encontros, um por trimestre, a realizar em
Pinhel, com todos os Jardins de Infância. Para além destes, estão previs-
tas atividades de articulação com outros Ciclos, principalmente com o Pri-
meiro.
Ao longo do ano e ao ritmo do Programa de Rádio a “Voz da Escola” e
da publicação do jornal escolar “O Teimoso”, iremos dar a conhecer algo
do que vai acontecendo na “Magia do Conto”.
35
De
partam
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to d
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cias Sociais e
Hu
man
as
No dia15 de novembro comemorou-se o Dia Mundial de Filosofia.
Desde 2002 que a UNESCO o solenizou. O grupo disciplinar de Filo-
sofia, como em anos anteriores, desenvolveu algumas atividades nas tur-
mas do 10.º e 11.º anos, entre elas a criação de frases e cartazes, nas
turmas das Artes, sobre esta temática. A prática da filosofia é um proces-
so que beneficia a sociedade como um todo. Ajuda a construir pontes
entre as pessoas e reforça a exigência de uma educação de qualidade
para todos.
A UNESCO quer, por isso, mobilizar a comunidade das ciências
humanas para estimular o gosto pela filosofia desde a infância.
A filosofia estimula o respeito pela diversidade cultural, pela troca de
opiniões e pelos benefícios da ciência. Neste dia, é importante mobilizar
este admirável potencial transformador da filosofia.
A atividade filosófica, o exercício do pensamento crítico e a liberdade
de expressão são vitais na busca coletiva de respostas duradouras para
o progresso educacional do Homem.
No âmbito das comemorações deste Dia o Webinar da Direção Geral
da Educação propôs o tema “Ensinar e Aprender Filosofia no mundo
atual”. As questões tratadas são relativas ao Ensino da Filosofia, a Filoso-
fia no feminino, a Filosofia para crianças, entre outras. Este webinar fica-
Edu
caçã
o M
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elig
iosa
Cat
ólic
a
36
No dia 16 de novembro comemorou-se “O Dia da Tolerância”. Os alu-
nos de Educação Moral e Religiosa Católica elaboraram cartazes alusivos
ao tema.
Na Biblioteca da EB2 encontrámos um cartaz com a fábula de La Fon-
taine “O Leão e o Rato”, cuja moral aponta para a necessidade de perdoar
hoje, para colher os frutos amanhã. Pode ver esta fábula na Internet e…
seja tolerante!
Bib
liote
ca d
a Es
cola
Se
cun
dár
ia c
/ 3
º ci
clo
37
DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS
HUMANOS
O dia 10 de Dezembro foi procla-
mado, em 1950, pela Organização
das Nações Unidas, “Dia Internacional
dos Direitos Humanos”, O grande
objetivo era alertar os governantes de
todo o mundo para o cumprimento da
Declaração Universal e assegurar a
igualdade de todos os cidadãos e
todas as cidadãs. Assegurar-lhes o
direito a uma vida digna, o direito ao
trabalho e à segurança, o direito à
saúde e à educação, o respeito pela diversidade e pela dignidade de todas as
pessoas.
A propósito do “Dia Internacional dos Direitos Humanos”, a biblioteca da
Escola Secundária c/3º ciclo de Pinhel associou-se à iniciativa da Amnistia Inter-
nacional participando nas atividades “Maratona de Cartas” e “Acenda uma Vela
pelos Direitos Humanos”.
Em pleno século XXI ainda há pessoas, muitas pessoas, que sofrem por
não serem respeitados os direitos humanos. Narges Mohammadi, ativista de
direitos humanos e Presidente Executiva do Centro de Defensores de Direitos
Humanos de Teerão (capital do Irão), foi condenada a seis anos de prisão, em
2011, por causa do seu trabalho pelos direitos humanos. Tem sofrido de graves
problemas de saúde e a Amnistia Internacional apela à sua imediata libertação.”
Está a decorrer uma petição online, a apelar à libertação de Narges Mohamma-
di, aqui: “Ajude-nos a proteger Narges Mohammadi” (http://www.amnistia-
internacional.pt/index.php )
Que a Declaração Universal dos Direitos Humanos seja cumprida, para
bem de todos nós!
38
O mês de outubro é o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares e é tam-
bém o mês em que se comemora o Dia do Professor (5 de outubro). A Biblioteca
da Escola Sede do nosso Agrupamento não o deixou passar em branco e lançou
dois passatempos aos alunos.
Assim, tomando por base um poema de Carlos Drummond de Andrade, os
alunos foram convidados a escrever uma frase sobre o que é ou o que significa
para si o professor.
O poema de Carlos Drummond de Andrade foi o seguinte:
"O professor disserta sobre ponto difícil do programa.
Um aluno dorme,
Cansado das canseiras desta vida.
O professor vai sacudi- lo?
Vai repreendê-lo?
Não.
O professor baixa a voz,
Com medo de acordá-lo."
Esta atividade contou com larga adesão dos alunos, mas a vitória coube a
Inês Saraiva e a Inês Nascimento, do 8º D, com a frase “Ser professor é ser o
portal do conhecimento e o caminho da sabedoria.”
Se não tiveste oportunidade de
participar, não fiques triste. Vai à
Biblioteca da Escola Sede e partici-
pa no segundo passatempo, subor-
dinado ao tema “Bibliotecas Esco-
lares: uma chave para o passado,
presente e futuro”. Escreve uma
frase sugestiva sobre o que é para ti
a Biblioteca Escolar.
Bib
liote
ca E
sco
lar
39
É bem verdade que as biblio-
tecas são uma chave para o passado,
porque sem memória e transmissão do
conhecimento seria impossível receber
a herança e património de saberes, que
hoje nos identifica a todos; uma chave
para o presente, porque só através do
domínio da informação e gestão do
conhecimento, que configuram a nos-
sa era, podemos dar continuidade a
esse legado, enriquecê-lo e projetá-lo no tempo; uma chave para o futuro, porque
este dependerá sempre da ação, expectativas e capacidade de gerir as mudan-
ças com que o desejamos tecer.
E porque as iniciativas não param, no dia 22, data escolhida para assinalar
formalmente o Dia da Biblioteca Escolar em Portugal, a Biblioteca da Escola
Secundária entregou os prémios aos melhores leitores do ano letivo de
2011/2012.
Estes prémios foram atribuídos aos alunos que requisitaram mais livros no ano
letivo passado naquela biblioteca.
Os vencedores foram a Daniela Costa, o Diogo Oliveira e a Carla Santos que
leram 64, 57 e 30 livros respetivamente. Sem dúvida números de fazer inveja.
Estão de parabéns!
Quem serão os próximos vencedores? Esperemos que sejas tu!
Ler é Saber Mais!
Bib
liote
ca E
sco
lar
Bib
liote
ca E
sco
lar
40
Ainda no âmbito das comemorações da Mês
das Bibliotecas, na escola EB2 de
Pinhel, a Biblioteca Escolar ofereceu a todos
os alunos do 5º ano o desdobrável sobre litera-
cia de informação intitulado “Como Estruturar
um Trabalho Escrito”. Pretendeu, assim,
comemorar a efeméride e alertar para uma boa
escrita desde os primeiros anos.
“Ler mais na Biblioteca” é uma atividade desenvolvida no
âmbito das atividades de enriquecimento curricular para o 2º ano da escola
básica do 1º ciclo de Pinhel. Desde o início do ano letivo que estas ativida-
des de leitura têm deliciado estes pequenos leitores e continuarão, certa-
mente, a incentivar o seu gosto pela leitura.
41 B
iblio
teca
Esc
ola
r
Bib
liote
ca E
sco
lar
42
Na continuação do protocolo celebrado entre a biblioteca escolar e
os jardins-de-infância da Santa Casa da Misericórdia de Pinhel e da Fun-
dação Dona Teodora de Freixedas, a equipa da biblioteca escolar da eb2
organizou uma atividade em que a partir da leitura e das imagens asso-
ciadas, os pequenitos puderam estimular a sua criatividade e dar respos-
tas às perguntas finais. Nos mais velhos (de cinco anos) cada um esco-
lheu ainda uma imagem e a partir das várias imagens criaram uma histó-
ria.
A Lenda da Casa Grande foi contada com um teatro de sombras, já a
pensar no tema da Feira das Tradições
43
No âmbito do mês das
Bibliotecas Escolares a equipa
da biblioteca escolar do 2º
ciclo foi as salas dos 1º ano
ler o livro 123 de Luísa Ducla
Soares e duas histórias: O
planeta da letra I e O planeta
da letra U do livro 100 histó-
rias do outro mundo de Sara
Rodrigues.
Bib
liote
ca E
sco
lar
Bib
liote
ca E
sco
lar
44
O Halloween também não foi esquecido entre os alunos do Agrupamento de
Escolas de Pinhel. Tradição inglesa, foi juntamente com os professores da
disciplina de Inglês que os alunos decoraram a escola e usaram os adere-
ços específicos . A Profª Célia Cardoso, juntou-se ao evento na decoração
da biblioteca escolar do 2º ciclo.
Hallo
ween
Hall
ow
een
Hallo
we
en
45
Ha
llow
een
45
Na atividade “Ler mais na Bibliote-
ca” comemorou-se o Halloween
com a leitura da história “A bruxa
Mimi” e a realização de marcado-
res de livros.
Hal
low
ee
n
46
Hallo
we
en
47
Os alunos do 1º ciclo desfilaram pela Avenida Carneiro de Gusmão e
de tudo se viu um pouco: das fadas às bruxas, dos diabretes aos zorros ou
até à morte em carne e osso. Para os mais pequenos é uma delícia, nos
tempos que correm, onde o tempo para as brincadeiras é cada vez menos e
os jogos são cada vez mais de ...computador.
Alu
no
s d
a EB
1 d
e P
inh
el
48
Este ano o tema da Feira das Tradições, como já é do conhecimento de
todos é “Contos, Lendas e Canções Tradicionais Portuguesas”.
É um tema muito bonito, que poderemos trabalhar nas nossas escolas,
através da recolha de informação oral e no terreno, junto dos nossos avós e
familiares.
Pretendemos pois, desenvolver o conhecimento e o apreço pelos valo-
res característicos da identidade, língua, história e cultura portuguesa, valo-
rizando neste caso as lendas, contos, canções das nossas terras, as suas
tradições e costumes, tendo sempre presente que o esforço será recompen-
sado pelo valor pedagógico que o trabalho poderá produzir, despertando
nos alunos o gosto pela sua Terra e tudo o que a caracteriza, envolvendo
todos os elementos da escola/família e da comunidade mais ancestral.
Pinhel, não deixa de ser rico de todo este património, tantas vezes esqueci-do e desconhecido.
A LENDA DA CASA GRANDE
Certo dia de Verão o mestre que dirigia a obra da Casa Grande adoe-
ceu, caindo de cama. Impossibilitado de continuar o trabalho, o mestre deci-
de mandar chamar um dos seus oficiais explicando-lhe que deveria ir até
aos "carrascos", nome dado à pedreira situada numa mata de vegetação a
poucos quilómetros de Pinhel, buscar o granito que faltava para continuar
as obras da casa. Foi então que, exigindo-lhe segredo, lhe ordenou que
com ele levasse um livro e, chegado ao local da pedreira o abrisse, pois
desde logo, trabalhadores saídos das páginas o iriam ajudar a levar as
pedras para Pinhel e continuar assim a obra. O homem assim fez, seguiu
viagem com o livro a tiracolo, mas quando ia já perto da Póvoa d'el Rei, a
curiosidade atiçou-o e num golpe de coragem abriu o livro. Enquanto isso o
sol pousava no horizonte. A tentação fora mais forte do que as ordens do
mestre. E, logo das páginas do alfarrábio se precipitaram figuras demonía-
cas e burlescas, gritando e gesticulando de forma desordenada: "Que que-
res que façamos?", perguntaram-lhe. Ainda atordoado com os insólitos
acontecimentos o oficial de pedreiro apenas se lembrou de mandar cortar
os silvados que o rodeavam. Assim foi feito. Diz a lenda que o próprio Dia-
bo, "em carne e osso", comandou os seus diabretes no trabalho. Assustado,
o oficial de pedreiro fecha o livro e corre apressadamente para Pinhel sem
mais o abrir. No dia seguinte, não houve pedra para continuar a obra. O
mestre de obras, entretanto recuperado, ficou furioso com o seu oficial e
acabaria ele próprio por se dirigir à pedreira com o livro. Reza a estória que
foi o Diabo, em pessoa, que comandou os diabretes, transportando a pedra
para obra. E foi assim que a Casa Grande surgiu, levantada pelos operários
com a pedra do Diabo e dos seus diabretes”.
Acrescentamos nós que esta casa pertenceu ao último conde de Pinhel
e durante muito tempo serviu de instalação à Câmara Municipal. Diz o povo
que tem tantas portas e janelas como dias tem o ano.
Marian
a Brite
s—6
º A
49
Be
atri
z C
ard
oso
—6
º A
50
LENDA DA FONTE D’AMADA
Aquando das lutas de Pinhel, entre cristãos e mouros, ficou como refém
dos cristãos, uma formosa moura que se deixou enamorar por um jovem
cavaleiro da cruz.
Era junto de uma fonte de águas cristalinas, que a jovem moura ia
esperar ou despedir-se do seu amigo, do seu amado, que, como cavaleiro
de Cristo, andava sempre em jornadas guerreiras.
Um dia, ao despedir-se do seu amado, a moura sentiu que alguma coi-
sa de estranho ia suceder ao cavaleiro do seu coração.
Passaram largos meses até que um dia, ao caminhar pela estrada, o
tropel de montadas chegou aos seus ouvidos. Quando os cavaleiros se
aproximaram, a moura reparou que não vinham alegres, como era seu cos-
tume.
Toldaram-se de lágrimas os olhos da linda moura, arfou-lhe o coração
de dor, crispou as mãos num temor convulsivo e tombou morta junto à fonte
dos seus amores.
Desde então, a fonte onde tantas vezes se ouviu falar de amor, cantar
as aves e rumorejar as águas, passou a chamar-se “Fonte d’Amada” e
daqui derivou “Damada”, nome que se dá ao vale vicejante produtivo que se
estende até à Ribeira das Cabras e ao bairro que o encima.
Mau
ro D
ias—6
º A
51
LENDA DA FONTE DE MARROCOS
Segundo a lenda, na característica Fonte de Marrocos, coeva da cons-
trução da antiga vila de Pinhel, “habitava” desde então uma “moira”, mulher
de raça árabe que não recebeu na fronte a água do batismo. É uma mulher
estranha que, perdida na multidão, faz as suas compras nas feiras da cida-
de e depois se recolhe ao seu tugúrio. “Vê” quem passa perto da sua habi-
tação, mas ninguém a vê, esconde-se sob a densa ramagem da hera que
decora a fonte. Mas viram-na noutros tempos os olhos de muita gente, que
achando estranho procedimento, a seguiram num dia das suas costumadas
visitas à feira da vila. Mas quando desciam o caminho que da porta de S.
João estabelece a ligação à fonte, a ”moira“ lhes desapareceu da vista,
envolta numa nuvem que a fez sumir.
52
A
nd
ré S
ara
iva
—6ºA
Lenda do Senhor d'Assomada
Lameiras
Conta a lenda, que apareceu uma escultura em granito de cristo crucifi-
cado nos outeiros (Lameiras). Como era muito pesada, tiveram de a trans-
portar para a Igreja Paroquial, num carro de bois.
Os bois que puxavam o carro eram muito bravos, mas depois de trans-
portarem o cristo, ficaram mansos. Por isso dizem na aldeia:
" Senhor d'Assomada,
Quem te trouxe dos outeiros?
- Foram os bois do Manuel Antunes,
Que ficaram mansos que nem cordeiros"
Depois de ter sido colocado na igreja paroquial de Lameiras, o cristo
crucificado reapareceu nos outeiros no dia seguinte.
Então o povo decidiu construir uma pequena capela no meio do cami-
nho, entre a igreja paroquial e os outeiros.
53
Mig
uel M
arq
ues—
6ºA
Lenda da Senhora da Broa - Vendada
Conta-se que no tempo das invasões francesas, os invasores que
saqueavam as igrejas, tinham o intuito de roubar as imagens dos santos. Na
aldeia de Vendada como não conseguiram fazê-lo, serraram a imagem de
Nossa Senhora e destruíram a igreja.
Os anos que se seguiram foram de seca. Faltava o pão. Fosse centeio,
trigo ou broa. Então as pessoas começaram a fazer orações e procissões
até à igreja destruída. Quando chegavam tinham por costume, fazer um
monte de pedras, para que de seguida chovesse. E assim acontecia. Para
que deixasse de chover, tinham de derrubar o monte das pedras.
Como a chuva que caía veio aliviar a fome que se arrastava, regando
os campos, o povo lembrou-se de construir uma capela em ação de graças
a Nossa Senhora e chamar-lhe Senhora da Broa.
Fi
lipa
Can
oti
lho
—6
ºA
54
Lenda da Capela de Nossa Senhora da Menina
Conta a lenda que uma menina órfã de mãe era obrigada pela
“madrasta” a ir, todos os dias, guardar e apascentar as vacas de seu pai
para o “Cabeço da Menina”, levando consigo muitas maçarocas para à noite
trazer em meadas. Mas, como era em muita quantidade, a infeliz não con-
seguia ensarilhar tanta meada, e ao chegar a casa era enchida de pancada
pela “madrasta” que, ainda por cima, lhe mandava um pão e lhe ordenava
que comesse o miolo sem tocar na côdea, sem que assim o pudesse comer.
Um certo dia a menina, na sua fraqueza, provocada pelos maus-tratos da
“madrasta”, chorou pedindo à Mãe do Céu ajuda. Eis senão quando uma
Senhora lhe aparece e lhe diz:
Para comeres o miolo sem tocares na côdea do pão, espeta-o no corno
de uma vaca e roda-o, que o miolo sairá para tu comeres. E para o fim do
dia dares feito todo o trabalho, ensarilha as meadas nos cornos de uma
vaca…
E assim a menina passou a comer o pão e a ensarilhar as meadas sem
grande esforço.
O caso foi tomado como miraculoso e desde então se ergueu o culto à
Senhora sob a invocação de Nossa Senhora da Menina.
M
igue
l Marq
ue
s—6
ºA
55
Lenda da Capela de Santo António ou Lenda dos Três Mendigos
Conta-se que há muitos, muitos anos, passaram pelo Lamegal três
pobres mendigos “sem eira nem beira”. Não tendo onde abrigar-se das
intempéries do Inverno foram esconder-se dentro da capela de Santo Antó-
nio.
O primeiro, colocou-se atrás do altar, o segundo ficou atrás da porta e o
terceiro meteu-se dentro de uma urna/esquife vazia que estava no meio da
capela, tendo combinado, caso surgisse algum imprevisto ajudarem-se
mutuamente.
A altas horas da noite, passa pelo mesmo local, uma quadrilha de
ladrões que resolvem utilizar a referida capela para ali fazerem a divisão
dos seus roubos.
Os pobres mendigos, assustados, assistem à cena da divisão das
riquezas, sonhando como seria bom se a eles lhes tocasse uma pequena
parcela!
Entretanto, os ladrões, tinham roubado um punhal em prata e todos o
queriam. Não sabendo como partilhá-lo, disse um:
- O punhal é para aquele que for capaz de o espetar no “cu do morto”
que está dentro do esquife.
Os dois mendigos entram então em acção em defesa do seu amigo.
No momento em que um dos ladrões se preparava para espetar o punhal no
cu do morto, eis que exclama o mendigo que ia ser apunhalado:
- Levantai-vos Santos todos!
Responde o que estava atrás da porta:
- Pronto!
Responde o que está atrás do altar:
- Aí vamos! Aí vamos!
A quadrilha ficou de tal maneira assustada que fugiram e deixaram
todas as riquezas à disposição dos mendigos.
Mat
ilde
Silv
a—6
ºA
56
PINHEL: Um Pouco de História
O nome "Pinhel" deriva da grande
quantidade de pinheiros existentes nesta
zona. A proximidade de Pinhel à Espanha
fez com que esta fosse um fulcro de um
dos mais avançados centros fortificados
até à assinatura do Tratado de Alcanizes.
A origem da cidade pinhelense é atri-
buída, sem grande certeza, aos Túrdulos,
por volta do ano 500 a.C..
O concelho de Pinhel recebeu foral de Dom Sancho I em 1209, detendo
funções de organização militar e jurisdição. Deve-se a D. Dinis a reedifica-
ção do Castelo de Pinhel, constituído por duas torres, e a construção da his-
tórica muralha que rodeava a vila da época (atual zona histórica), constituí-
da por seis portas - Vila, Santiago, S. João, Marrocos, Alvacar e Marialva.
Tornou-se sede de diocese e cidade em 1770, durante o reinado de
Dom José I, por desanexação da Diocese de Lamego, mas em 1881 a Dio-
cese de Pinhel foi extinta pela Bula Papal de Leão XIII e incorporada na dio-
cese da Guarda.
Pinhel tem como símbolo o Falcão, presente também como distintivo
no seu brasão. O Falcão simboliza o patriotismo dos pinhelenses que luta-
ram pela defesa da independência nacional, numa altura em que estes ade-
riram ao movimento patriótico do Mestre de Avis e que Portugal estava sob
ataques de Castela, nomeadamente na Beira Alta (1383-1385). O falcão foi
assim um talismã arrebatado ao rei de Castela por parte dos pinhelenses.
D. João I (o Mestre de Avis), agraciou a cidade com o honroso epíteto:
“Pinhel Falcão, Guarda-Mor do Reino de Portugal.”
Pinhel é rico em património edificado, mas o castelo e o pelourinho
são, ainda hoje, os ex-líbris” da cidade.
Be
atriz Card
oso
—6
ºA
57
PINHEL, MEIGA CIDADE!
Pinhel, meiga cidade,
Rica de sol, de vinho e de amor.
Terra de História e caridade,
De campos belos e de giestas em flor
Terra altiva e ninho de falcões,
De simbolismos em glória consagrados.
Terra de heróis e de guerreiros,
Os primeiros na ala dos namorados. Pelourinho
Terra de palácios e brasões,
Duma nobreza sem igual,
Cidade de castelos e torreões,
Vigias da História de Portugal.
Terra da minha saudade,
A nobreza em ti perdura. Igreja Matriz
Pinhel, ó meiga cidade
Rincão de formosura.
Igreja de Sta Maria Antigo Paço Episcopal
Texto de opinião
“A Televisão”
Hoje vamos falar de televisão. Das coisas boas e também das coisas
más que ela nos proporciona.
Sim, porque a televisão tem aspetos positivos e aspetos negativos na
sua utilização. Querem ter ideia de alguns? Começamos pelos positivos. - É
que eu cá gosto muito de televisão. – Para lá dos desenhos animados, há
programas musicais, humoristas, de História, da Vida Selvagem…tantos fil-
mes, cada um mais interessante do que o outro… mas não só…também os
telejornais e as novelas!...
Enfim, a televisão faz-nos passar bons momentos e ajuda-nos a cres-
cer. Sem ela, o nosso conhecimento era muito mais reduzido. Depois da
escola, talvez, juntamente com a Internet, sejam os dois meios que mais
nos ensinam. Contudo, é necessário pensar que todas as coisas têm algo
de negativo e será ótimo sabermos distinguir o bem do mal para podermos
dizer não, ao que de facto, não interessa:
Sabemos que a obesidade é um mal dos países desenvolvidos. Para lá
da alimentação errada, o sedentarismo é também um dos grandes respon-
sáveis por tal flagelo. Assim, vamos cuidar de nós! Ver televisão sim, mas
não substituir as nossas caminhadas, os nossos desportos favoritos, o nos-
so exercício físico, pelo sofá, envolto em snacks e refrigerantes. Há também
programas que não são para a nossa idade e devemos compreender os
nossos pais quando nos alertam para o facto. Crescer saudável é também
crescer com valores e atitudes morais.
O
fic
ina d
a E
scri
ta—
6ºA
58
Ter um amigo é bom
- Como todos sabemos há amigos mais chegados do que outros. Há os amigos
da escola, os amigos da família, os amigos da vizinhança, os amigos de perto e os
amigos de longe. Às vezes os amigos não fazem as coisas certas e magoam. Mas…
quem nunca magoou ninguém? Temos de saber perdoar… porque os amigos dão-nos
ideias geniais, fazem-nos rir, brincam connosco… E tudo isto sem pagar!
Assim dizia a mãe da Rita quando esta chegou da escola aborrecida com a sua
melhor amiga, a Mariana.
- Ela já não é minha amiga! Riu-se de mim por seu não responder certo ao que
a professora de Inglês perguntou. E no final ainda disse que foi por eu pronunciar
mal as palavras.
- É melhor não pensar mais nisso! Olha, vai lanchar. Depois estudas um bocadi-
nho mais Inglês e amanhã será outro dia.
Outro dia, no dizer da mãe da Rita era ser um dia melhor. A Rita sabia disso
mas parecia que o mundo ia acabar ali.
Lanchou, fez os trabalhos da escola e à noite foi dormir mais cedo. Sonhou que
a Mariana ia para outra cidade e ela não poderia vê-la.
Acordou aflita. Isso não. Podia estar aborrecida com a Mariana mas separar-se
dela, não podia ser.
No dia seguinte ao chegar à escola a Mariana aproximou-se mas a Rita estava
ainda ressentida.
- Desculpa aquilo de ontem. – Disse a Mariana.- Não me devia ter rido de ti.
Não foi por mal, mas sei que não ficaste contente.
- Pois… eu, de facto, não gostei. Eu pensava que tu eras a minha melhor ami-
ga…
- E sou. Desculpa.
Aquele “desculpa” serviu para reafirmar ainda mais a amizade de ambas. Pro-
meteram não mais se aborrecer, porque, afinal, ter um amigo é a melhor coisa do
mundo.
T
atia
na F
erre
ira e
Ta
tian
a L
ou
ren
ço
—5ºB
59
60
B
eatr
iz C
ard
oso
—6ºA
É POSSIVEL FAZER UM TRANSPLANTE DE
CÉREBRO?
A neurologia é a parte da
medicina que estuda o sistema
nervoso e suas doenças. É uma
das áreas mais complexas da
medicina, se não a mais comple-
xa, pois o sistema nervoso ocupa
o corpo todo, mas concentra-se
num só lugar, no cérebro. Por
mais que a medicina tenha avan-
çado, não estamos nem perto de
entender tudo o que acontece
com o nosso sistema nervoso. O
médico neurologista tem um grande papel, pois o cérebro está ligado a toda
e qualquer parte do corpo humano e, quando é necessário a intervenção
cirúrgica, é a neurocirurgia a responsável.
Na nossa cabeça existem neurónios que são os responsáveis por todo
o funcionamento do nosso corpo, desde a fala até à personalidade. Já para-
ram para imaginar como seria se um dia a medicina fosse capaz de realizar
um transplante de cérebro? O certo é que é muito comum ouvir falar de
transplante de coração, rim, pulmão. Porém, nunca se ouviu falar de trans-
plante de cérebro, pois este é o órgão mais individual que se conhece.
Várias doenças como a esclerose múltipla, parkinson, alzheimer, tumores
cerebrais, têm tratamento, mas não têm cura… e seria o transplante (se fos-
se possível) a solução para alguns destes casos.
Pelo facto de não existir cura para estas doenças, a neurologia desco-
briu que o melhor a fazer é prevenir com uma boa alimentação, exercício
físico e visitas médicas regulares.
61
Des
po
rto E
sc
ola
r
O Desporto Escolar apresenta este ano variadas modalidades ao nível
da Educação Física, em todo o Agrupamento. Assim, passamos a apresen-
tar:
Uma equipa de xadrez, da responsabilidade do professor Marco Martins;
Uma equipa de ténis de mesa, da responsabilidade do Prof. Alberto Cruz;
Quatro equipas de futsal (duas masculinas e duas femininas), da respon-
sabilidade dos Profs Filipe Ribeiro e Vítor Correia;
Quatro equipas de voleibol (três femininas e uma masculina) da respon-
sabilidade dos Profs. Ana Santos e Amílcar Silva.
A calendarização dos quadros competitivos, a realizar ao longo do ano
letivo, pode ser vista nas páginas do Agrupamento. Contudo, no dia 13 de
novembro realizou-se já um torneio de futsal, iniciados femininos, que
decorreu no pavilhão gimnodesportivo da escola sede do Aepinhel. Recor-
damos o resultado da nossa equipa:
Pinhel 10 – Escola Afonso de Albuquerque 1;
Pinhel 12 – Trancoso 4.
No Interturmas de futsal da Eb2 foram campeãs as seguintes turmas:
5º Ano Femininos-5ºA 5º Ano Masculinos-5ºB
6º Ano Femininos –6ºA 6º Ano Masculinos –6ºD
D
es
po
rto
Esc
ola
r
62
63
D
es
po
rto E
sc
ola
r
Descansa em Dezembro para trabalhares
em Janeiro
Inverno geral é sempre um mês antes do Natal.
Cava fundo em Novembro para plantares em Janeiro.
Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a chorar, se vires
nevar, põe-te a cantar.
Janeiro molhado, se não cria o pão, cria o gado.
1. Estou muito embrulhadinho
E enfeitado com um laço
Quando me recebem
Dão um beijo e um abraço.
2. Tu sabes, tu sabes,
Melhor do que ninguém.
Vieram coroados,
Em camelos montados,
Adorá-lo a Belém.
Soluções: 1. Presente; 2. Reis Magos
P
ass
ate
mp
os
64
P
ass
ate
mp
os
65
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