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Oficina de Sensibilização
Possibilidades e Desafios do cuidado aos usuários de crack
Organizadores: Coord. de Saúde Mental da Pref. Mun. de Saúde de
Macaée
Curso de Medicina UFRJ - Macaé
Curso Medicina
Coordenação de Saúde Mental
Oficina de SensibilizaçãoPossibilidades e Desafios do cuidado aos usuários de Crack
Programa: 8:30 - Recepção dos participantes e apresentação dos objetivos do encontro
8:45 - Apresentação do Projeto de Pesquisa: “Estudo exploratório sobre o perfil dos jovens usuários de crack em três cidades
brasileiras”
9:15 – Debate: Discussão do desenho da pesquisa com os trabalhadores da rede
9:45 – Intervalo – Cafezinho!
10:00 - Apresentação da experiência de Capacitação dos auxiliares de pesquisa na Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcanti:
“Consultório de rua - desafios e potencialidades vividas no processo de capacitação”
10:30 - Roda de Conversa com os trabalhadores da rede sobre as possibilidades e desafios do cuidado a usuários de crack
Oficina de SensibilizaçãoPossibilidades e Desafios do cuidado aos usuários de Crack
Objetivos da Oficina:
Apresentar o projeto de pesquisa - “Estudo exploratório sobre o perfil dos jovens usuários de crack em três cidades brasileiras”- desenhado com participação dos trabalhadores da rede de SM das 3 cidades, representantes da justiça, trabalhadores da assistência social
Aprofundar a discussão do desenho da pesquisa com trabalhadores da rede de saúde de Macaé: discussão do processo de captação e manutenção do vínculo do usuários durante o processo de pesquisa e possível tratamento para os que desejarem
Contra partida da Universidade/Pesquisa: oferecer parceria para a discussão das possibilidades e desafios do cuidado aos usuários do crack na cidade de Macaé
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades
Brasileiras
PESQUISADORES:Marcelo Santos Cruz – IPUB/UFRJ - coordenador geralAna Lucia Maranhão - Curso de Medicina UFRJ/ Macaé Erotildes Maria Leal – Curso de Medicina UFRJ/ Macaé - coordenadora do sitio MacaéFrancisco Bastos – FiocruzPriscilla Pollo - Curso de Medicina UFRJ/ Macaé Roberta Lima – Curso de Enfermagem/ MacaéTarcisio Matos Andrade – Faculdade de Medicina/ UFBA – coordenador do sitio Salvador
AUXILIARES DE PESQUISA DO SÍTIO MACAÉ:Anna Carolina MaurícioBernardo AlencarCarla GuedesKeli TavaresMarcelo Pigatto D’Amado
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades
Brasileiras
- Financiamento MINISTÉRIO da SAÚDE/Coordenação Nacional de Saúde Mental
- Apoio FUNEMAC e Secretaria Municipal de Saúde de Macaé
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades
Brasileiras
Cidades: - Rio de Janeiro – 6.000.000 hab. (2º
Cidade)
- Salvador – 2.900.000 hab. (3º Cidade)
- Macaé – 170.000 hab. (uma das 173 cidades com mais de 150.000 hab.)
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades
Brasileiras
Número de Participantes em cada cidade:
- Rio de Janeiro – 5 sítios/locais, cada um com 20 pessoas (Total de 100 participantes )
- Salvador – 4 sítios/locais, cada um com 20 pessoas (Total de 80 participantes )
- Macaé – 3 sítios/locais, cada um com 20 pessoas (Total de 60 participantes )
- Total de 240 participantesTotal de 240 participantes
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades
Brasileiras
Grupo de Participantes da Pesquisa:
- Usuários de Crack (uso de 3 vezes na semana, no mínimo, durante os últimos três meses);
- Homens e Mulheres;
- Idade entre 10 a 24 anos;
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Brasileiras
Metodologia:
- Estudo Descritivo Epidemiológico;
- Estudo Qualitativo (Etnografia, Grupos Focais e Entrevistas Profundas);
- Estudo sobre Hepatite B e C, HIV e Tuberculose (Testagem sanguínea para Hepatite e HIV, Avaliação Pulmonar e Exame Físico);
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades
Brasileiras
Metodologia do Estudo Descritivo Epidemiológico:
- Questionários aplicados a toda população do estudo;
- (Bola de Neve – metodologia para conseguir os participantes)
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades
Brasileiras
Dados para serem coletados com o questionário:
- Socioeconômicos;
- sobre saúde individual (incluindo as infecções mais prevalentes, saúde bucal e assuntos relacionados à saúde mental);
- Práticas/Hábitos Sexuais;
- Padrão de Consumo de Crack e outras drogas;
- Comportamento de risco relacionados aos padrões de uso;
- Problemas com a família e a sociedade;
- Problemas com a justiça e polícia, tanto como vítima, quanto autor de crimes e outros atos ou ações contra as leis;
- Acesso a serviços de saúde e serviços de assistência social, no que diz respeito a promoção da saúde prevenção, tratamento e reabilitação dos problemas de saúde; mobilidade e atividades diárias;
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades
Brasileiras
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades
Brasileiras
Metodologia do Estudo Qualitativo:
- Etnografia, Grupos Focais e Entrevistas Profundas
Ainda não foi definido: a) Onde será realizada e o tempo de duração da Etnografia;
b) Quantos participantes em cada cidade participarão dos grupos focais;
c) Quantos grupos focais serão necessários para conseguir os dados;
d) Se as entrevistas profundas serão necessárias;
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Tema para o Grupo Focal:
a. Padrão de Consumo de Crack;
b. Motivação para o consumo de crack;
c. Rede social dos participantes
d. Como cada um lida individualmente com as adversidade relacionada com o abuso de droga e suas condições de vida;
e. Serviços que os sujeitos identificam como necessários;
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades Brasileiras
f. Dificuldades para acessar serviços de saúde;
g. Mudanças no comportamento percebido pelos sujeitos;
h. Experiências pessoais ou do grupo relacionado à repressão do uso de drogas;
i. Experiência do estigma e Exclusão Social;
j. Projetos de curto, médio e longo prazo;
k. Experiência subjetiva dos usuários sobre os efeitos das drogas antes (estado subjetivo de necessidade de uso), durante e depois de consumir drogas; A experiência subjetiva de temporalidade e das vivências corporais
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades
Brasileiras Estudo sobre Hepatite B e C, HIV e Tuberculose:
Quem será submetido ao teste para Hepatite B e C, HIV e Tuberculose:
a) Macaé – Toda população
b) Rio: - hepatite e HIV – Toda população - Estudo Pulmonar – um sítio (20 pessoas)
c) Salvador: - hepatite e HIV – Toda população - Estudo Pulmonar – um sítio (20 pessoas)
Estudo Exploratório do Perfil de Jovens Usuários de Crack em Três Cidades
Brasileiras
- Estudo sobre Hepatite B e C, e HIV:
- Testagem sanguínea para Hepatite B e C, e HIV
- Vacinação para hepatite
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Brasileiras
- Estudo Pulmonar (instrumentos) :
- História Clínica e Exame Físico- Catarro – Pesquisa de BAAr- PPD- Raio-X do tórax- Teste de Função Respiratória
(Inflamação Brônquica e Asma)
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Brasileiras- Estudo Pulmonar - Fluxograma:
- Para todos: a) História Clínica e Exame Físico b) PPD c) Raio-X de tórax
- Pessoas sem tosse e expectoração: a) Teste de Função Respiratória
- Pessoas com tosse e expectoração a) Catarro – Pesquisa de BAAr b) Teste de Função Respiratória – se negativo para BAAR
Obs: Fornecer tratamento para Testes positivos ou outros problemas de saúde detectados durante o estudo.
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Brasileiras
- Fluxograma da Pesquisa - 3 contatos: 1º Contato: a) Questionário;
b) Coleta de Sangue para estudo da Hepatite e do HIV
c) Coleta do Catarro para pessoas com tosse e expectoração
d) PPD Onde fazer? Em que unidade de saúde? no PSF?
Fazer as sorologias para as Hepatites no HPM, ou no Centro de Testagem Anônima e levar para Fiocruz apenas o sangue que
der positivo para estudo de genotipagem e filogenética?
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Brasileiras
- Fluxograma da Pesquisa - 2º Contacto (3 dias depois do 1ºCont.) :
a) Resultado do PPD;b) Raio-X de tórax;c) Exame Físico;d) Teste de Função Respiratória
Sugestão de local: Jorge Caldas. Como garantir que o participante vá?
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- Fluxograma da Pesquisa – 3º Contato:
Somente para pessoas que irão fazer parte dos grupos focais;
Onde? Como garantir o retorno do participante?
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Brasileiras
A importância da genotipagem e filogenética:
a) saber se o vírus que está circulando entre os usuários é do genótipo 3, mais comum entre usuários de drogas venosas no Brasil;
b) saber se ele está circulando através do circuito da droga, ou seja, se o contato com sangue contaminado é a real forma de transmissão (ferimentos na boca por compartilhamento de cachimbos e outros) .
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