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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Gildo Freire de Araujo Gestão 2016-2017
JANEIRO/
Oficina Técnica
Demonstração dos Fluxos de Caixa
(DFC) e Demonstração do Valor Adicionado
(DVA) - Novas Normas Contábeis
Elaborado por:
Marcelo Gomes de Barros
O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).
A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
Maio/2016
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Transparência e Responsabilidade Social
com ExcelênciaGestão – 2016/2017
Transparência e Responsabilidade Social
com ExcelênciaGestão – 2016/2017
Transparência e Responsabilidade Social
com ExcelênciaGestão – 2016/2017
OFICINA TÉCNICA - CRC SP
DFC - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
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Transparência e Responsabilidade Social
com ExcelênciaGestão – 2016/2017
LEITURA ANTECIPADA
SEÇÕES PME – RES 1.255/09 - Seção 7-DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
FIPECAFI – CAPÍTULO 31 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.138/08 - APROVA A NBC TG 09 – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR
ADICIONADO
Transparência e Responsabilidade Social
com ExcelênciaGestão – 2016/2017QUESTIONÁRIO PRELIMINAR
1. Para fins de Demonstração de Fluxo de Caixa, o conceito Caixa é ampliado para:a) Caixa, Contas a Receber e a Pagarb) Caixa e Equivalentes de Resultadoc) Caixa e Equivalentes de Caixad) Caixa e Não Caixa
2. As movimentações de caixa no “DFC” são classificados em quantos grupos deatividades :
a)1 b)2 c)3 d)4
3. O DFC possui 2 métodos de elaboração. Quais são eles:a) Analítico ou Sintéticob) Direto ou Indiretoc) Composto ou Uniformed) Completo ou Incompleto
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com ExcelênciaGestão – 2016/2017QUESTIONÁRIO PRELIMINAR - (SOLUÇÃO)
1. Para fins de Demonstração de Fluxo de Caixa, o conceito Caixa é ampliado para:a) Caixa, Contas a Receber e a Pagarb) Caixa e Equivalentes de Resultadoc) Caixa e Equivalentes de Caixad) Caixa e Não Caixa
2. As movimentações de caixa no “DFC” são classificados em quantos grupos deatividades :
a)1 b)2 c)3 d)4
3. O DFC possui 2 métodos de elaboração. Quais são eles:a) Analítico ou Sintéticob) Direto ou Indiretoc) Composto ou Uniformed) Completo ou Incompleto
Transparência e Responsabilidade Social
com ExcelênciaGestão – 2016/2017BASE LEGAL
LEI 11.638/07
Art. 1oOs arts. 176 a 179, 181 a 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248 da Lei no 6.404, de 15
de dezembro de 1976, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 176.........................................................
.......................................................................
IV– demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
.......................................................................
§6ºA companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$
2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da
demonstração dos fluxos de caixa.” (NR)
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LEI 11.638/07
Art. 188...
I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:a) das operações;b) dos financiamentos; ec) dos investimentos;
II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.
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RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 – ATUALIZADA PELA 1.329/11
Aprova a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
CONSIDERANDO que o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a partir da IFRS forSMEs do IASB, aprovou o Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e MédiasEmpresas,
RESOLVE:
Art. 1º. Aprovar a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor nos exercícios iniciados a partir de 1º. de janeirode 2010.
Brasília, 10 de dezembro de 2009.Contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim
Presidente
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Seção 1 - PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASSeção 2 - CONCEITOS E PRINCÍPIOS GERAISSeção 3 -APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISSeção 4 - BALANÇO PATRIMONIAL Seção 5 -DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTESeção 6-DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Seção 7-DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA/ CPC 03
Seção 8-NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISSeção 10-POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇA DE ESTIMATIVA E RETIFICAÇÃO DE ERROSeção 11-INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOSSeção 12-OUTROS TÓPICOS SOBRE INSTRUMENTOS FINANCEIROSSeção 13-ESTOQUESSeção 16-PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTOSeção 17-ATIVO IMOBILIZADOSeção 18-ATIVO INTANGÍVEL EXCETO ÁGIO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA (GOODWILL)Seção 20-OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL Seção 21-PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTESSeção 22-PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDOSeção 23-RECEITASSeção 27-REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOSSeção 32-EVENTO SUBSEQUENTESeção 35-ADOÇÃO INICIAL DESTA NORMA
SEÇÕES PME – RES 1.255/09
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DFC - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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Demonstrações dos fluxos de caixa
Objetivo Exigir a apresentação de informações sobre o histórico de variações
nas disponibilidades da entidade através da demonstração dos fluxos de caixa
que classifica o fluxo de caixa no período de acordo com as atividades
operacionais, de investimento e de financiamento.
Caixa: compreende o dinheiro em caixa e depósitos à vista;
Equivalentes de caixa: são investimentos a curto prazo, altamente líquidos, que
sejam prontamente convertíveis para quantias conhecidas em dinheiro e que
estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor.
Métodos: Direto e Indireto
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com ExcelênciaGestão – 2016/2017Demonstrações dos fluxos de caixa
Pelo método direto, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é
apresentado por meio da divulgação das principais classes de recebimentos e
pagamentos brutos de caixa. Tal informação pode ser obtida por meio dos
registros contábeis da entidade; ou ajustando-se as vendas, os custos dos
produtos e serviços vendidos e outros itens da demonstração do resultado e do
resultado abrangente referentes a:
• mudanças ocorridas nos estoques e nas contas operacionais a receber e a
pagar durante o período;
• outros itens que não envolvem caixa; e
• outros itens cujos efeitos no caixa sejam decorrentes dos fluxos de caixa de
financiamento ou investimento.
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Pelo método indireto, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é
determinado ajustando-se o resultado quanto aos efeitos de:
mudanças ocorridas nos estoques e nas contas operacionais a receber e a
pagar durante o período;
• itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos
diferidos, receitas (despesas) contabilizadas pela competência, mas ainda não
recebidas (pagas), ganhos e perdas de variações cambiais não realizadas,
lucros de coligadas e controladas não distribuídos, participação de não
controladores; e
• todos os outros itens cujos efeitos sobre o caixa sejam decorrentes das
atividades de investimento ou de financiamento.
Demonstrações dos fluxos de caixa
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Atividades Operacionais: são as principais atividades produtoras de receita da
empresa e outras atividades que não sejam consideradas investimentos ou
financiamentos.
Atividades de Investimento: são a aquisição e alienação de ativos a longo
prazo e de outros investimentos não incluídos como equivalentes de caixa.
Atividade de Financiamento: são as atividades que tem como conseqüência
alterações na dimensão e composição do capital próprio e nos empréstimos
obtidos pela empresa.
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Tributos Sobre o Lucro
A entidade deve apresentar separadamente os fluxos de caixa derivados dos
tributos sobre o lucro e deve classificá-los como fluxos de caixa das atividades
operacionais a não ser que eles possam ser especificamente identificados com
as atividades de investimento e financiamento. Quando os fluxos de caixa
derivados dos tributos forem alocados para mais de uma classe de atividade, a
entidade deve evidenciar o valor total de tributos pagos.
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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC
MÉTODO DIRETO – Genericamente, a variação de:
ACRÉSCIMO ATIVO => DIMINUI O CAIXA
REDUÇÃO DO ATIVO => AUMENTA O CAIXA
ACRÉSCIMO PASSIVO => AUMENTA O CAIXA
REDUÇÃO DO PASSIVO => DIMINUI O CAIXA
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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC
CONTAS ECONÔMICAS OU CONTÁBEIS
DepreciaçãoAmortizaçãoExaustãoEquivalência PatrimonialGanho ou Perda de CapitalEstimativas de perdas incobráveisImpairment – Perdas de RecuperabilidadeImpostos DiferidosAjustes de Conversão Cambial
Obs.: deverão ser excluídas do fluxo de caixa no método direto e ajustadas no método indireto.
Atenção:
1- Despesas econômicas ou contábeis;2- Despesas antecipadas;3- Despesas incorridas e não pagas.
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ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Aquisições ou vendas de investimentos, imobilizados e intangíveis que
afetem o caixa ou equivalentes da empresa;
Empréstimos concedidos para controladas e coligadas, considerando a
saída e a entrada do caixa ou equivalente;
Adiantamentos concedidos para controladas e coligadas que afetem o
caixa ou equivalente.
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ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Integralização/aumento de capital social em moeda corrente;
Integralização de moeda corrente para compensação de prejuízos por parte
dos sócios ou acionistas;
Empréstimos obtidos juntos às controladas e coligadas, considerando a
entrada e a saída do caixa ou equivalente;
Empréstimos obtidos junto a instituições financeiras, considerando a entrada
e o pagamento;
Pagamentos e amortizações de financiamentos;
Pagamentos de distribuição de lucros aos sócios;
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A DFC pode ser elaborada sob duas formas distintas:
– De posse da conta “Caixa”, ordenando as operações de acordo com a sua natureza e condensando-as, poderemos extrair todos os dados necessários
Livro Razão Contábil do Exercício:
# Data Doc Histórico D/C Valor (R$) Atividade DFC1 01/01/20x1 10 Compra de Matéria-prima C 150.000,00 Operacional
2 01/02/20x1 115 Aquisição de Imobilizado C 53.000,00 Investimento
3 15/03/20x1 234 Aumento de Capital D 18.000,00 Financiameto
…
TOTAL XX.XXX,XX
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A DFC pode ser elaborada sob duas formas distintas:
– De posse das Demonstrações Financeiras, uma vez que nem sempre teremos acesso á ficha (ou livro) da “conta Caixa”
ATIVOATIVO CIRCULANTE 31/12/20x2 31/12/20x1 VariaçãoDisponibilidades 12.500 3.500 9.000 Clientes 24.000 12.500 11.500 Estoques 19.220 9.200 10.020
ATIVO NÃO CIRCULANTEEmpréstimos a Sócios 5.500 2.800 2.700 Investimentos 76.000 54.000 22.000 Imobilizado 72.600 32.000 40.600
TOTAL DO ATIVO 209.820 114.000 95.820
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A DFC pode ser elaborada sob duas formas distintas:
– De posse das Demonstrações Financeiras, uma vez que nem sempre teremos acesso á ficha (ou livro) da “conta Caixa”
PASSIVOPASSIVO CIRCULANTE 31/12/20x2 31/12/20x1 VariaçãoFornecedores 20.600 18.000 2.600 Salários a pagar 7.000 2.200 4.800 Tributos a recolher 11.255 22.600 (11.345)
PASSIVO NÃO CIRCULANTETributos parcelados 17.500 - 17.500
PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital 138.000 70.000 68.000 Lucros acumulados 15.465 1.200 14.265
TOTAL DO PASSIVO 209.820 114.000 95.820
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A DFC pode ser elaborada sob duas formas distintas:
– De posse das Demonstrações Financeiras, uma vez que nem sempre teremos acesso á ficha (ou livro) da “conta Caixa”
DRE 31/12/20x2Receita bruta 128.000 (-) Deduções (19.105)Receita líquida 108.895 (-) Custo das mercadorias vendidas (71.170)Lucro bruto 37.725 (-) Despesas operacionaisVendas (6.840)Administrativas (21.380)Receita equivalência 4.760 Lucro do Exercício 14.265
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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA (MÉTODO INDIRETO)Atividades OperacionaisResultado do Exercício 14.265 (-) Resultado de Equivalência Patrimonial (4.760)(-) Aumento em Clientes (11.500)(-) Aumento em Estoques (10.020)(+) Aumento em Fornecedores 2.600 (+) Aumento em Salários a Pagar 4.800 (-) Redução em Tributos a Recolher (11.345)Caixa Líquido das Atividades Operacionais (15.960)Atividades de InvestimentoAplicação no Ativo Permanente (57.840)Caixa Líquido das Atividades de Investimento (57.840)Atividades de FinanciamentoConcessão de Empréstimos (2.700)Aumento do Capital 68.000 Aumento em Tributos Parcelados 17.500 Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 82.800
Aumento Líquido de Caixa 9.000
Saldo no Início do Exercício 3.500 Saldo no Final do Exercício 12.500 Aumento Líquido de Caixa 9.000
Exemplo:
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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA (MÉTODO DIRETO)Atividades OperacionaisRecebimento de Clientes 12.500 Pagamento a:- Fornecedores (15.000)- Impostos (2.200)- Salários (11.260)Caixa Líquido das Atividades Operacionais (15.960)Atividades de InvestimentoAplicação no Ativo Permanente (57.840)Caixa Líquido das Atividades de Investimento (57.840)Atividades de FinanciamentoConcessão de Empréstimos (2.700)Aumento do Capital 68.000 Aumento em Tributos Parcelados 17.500 Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 82.800
Aumento Líquido de Caixa 9.000
Saldo no Início do Exercício 3.500 Saldo no Final do Exercício 12.500 Aumento Líquido de Caixa 9.000
Exemplo:
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Nota explicativa
A entidade deve divulgar, juntamente com um comentário da administração,
os valores dos saldos relevantes de caixa e equivalentes de caixa mantidos
pela entidade que não estejam disponíveis para uso da entidade. Caixa e
equivalentes de caixa mantidos pela entidade podem não estar disponíveis
para uso da entidade em razão, entre outras, de controles cambiais ou
restrições legais.
Fonte: www.cpc.org.br
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PRÁTICA CONTÁBIL VIGENTE NO BRASIL
Com a conclusão do processo de harmonização da prática contábil adotada
no Brasil com as práticas contábeis internacionais, o Conselho Federal de
Contabilidade aprovou a NBC TG 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa,
que tem por base o IAS 07 do IASB, com as seguintes atualizações:
Res. CFC n° 1.296/2010 – Aprova a NBC TG 03
2013/NBC TG 03 (R1)
2014/NBC TG 03 (R2)
Fonte: www.cpc.org.br
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DFC - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
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Demonstração do Valor Adicionado
Obrigatoriedade:
A entidade, sob a forma jurídica de sociedade por ações, com capital aberto, e outras
entidades que a lei assim estabelecer, devem elaborar a DVA e apresentá-la como
parte das demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada exercício social. É
recomendado, entretanto, a sua elaboração por todas as entidades que divulgam
demonstrações contábeis
RES. CFC. N. 1.162/09
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Demonstração do Valor AdicionadoFinalidade:
Essa demonstração, constitui uma importante fonte de informação sobre acapacidade de geração de valor e á forma de distribuição das riquezas de cadaempresa.
Representa um dos elementos componentes do Balanço Social.
A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito contábil de valor adicionado, écalculada a partir da diferença entre o valor de suas vendas e dos insumos adquiridosde terceiros.
As informações disponibilizadas nessa demonstração permitem a análise dodesempenho econômico da empresa, bem como podem auxiliar no calculo do PIB ede indicadores sociais.
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DESCRIÇÃO XX11 - RECEITAS1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços XXX1.2) Provisão p/ devedores duvidosos –Reversão (Constituição) XXX1.3) Não Operacionais XXX2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS(inclui os valores dos impostos –ICMS, IPI, PIS e Cofins) XXX2.1) Matérias –primas consumidas XXX2.2) Custo das mercadorias e serviços vendidos XXX2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros XXX2.4) Perda / Recuperação de valores ativos XXX3 – VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1 –2 ) XXX4 - RETENÇÕES4.1) Depreciação, amortização e exaustão XXX5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3–4) XXX6-VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA XXX6.1) Resultado da equivalência patrimonial XXX6.2) Receitas financeiras XXX7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR ( 5 –6 ) XXX
Demonstração do Valor Adicionado(Modelo Simplificado)
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DESCRIÇÃO XX18 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO XXX8.1) Pessoal e Encargos XXX8.2) Impostos, taxas e contribuições XXX8.3) Juros e Aluguéis XXX8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos XXX8.5) Lucros retidos / prejuízos do exercício XXXObs.: O Total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. (Modelo FIPECAFI)
Demonstração do Valor Adicionado(Modelo Simplificado)
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Transparência e Responsabilidade Social
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Fora do escopo das IFRS como Financial statement
NBC TG 09 – Demonstração do valor adicionado
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A Demonstração do Valor Adicionado, constitui uma importante fonte de informações à medida que apresenta a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, assim como dos efeitos sociais produzidos pela distribuição
dessa riqueza.
NBC TG 09 – Demonstração do valor adicionado
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NBC TG 09 – Demonstração do valor adicionado
A principal diferença da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), em relação a
Demonstração do resultado do exercício (DRE) é que a DRE apresenta a riqueza
que pertence aos acionistas, ao passo que a DVA é mais abrangente, ao evidenciar
a riqueza que pertence a toda coletividade
Modelo sugerido pela norma:
Modelo I – Demonstração do Valor Adicionado – EMPRESAS EM GERAL
Modelo II – Demonstração do Valor Adicionado – Instituições Financeiras Bancárias
Modelo III – Demonstração do Valor Adicionado – SEGURADORAS
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A elaboração e divulgação da DVA, para atender aos requisitos estabelecidos no
Pronunciamento Técnico NBC TG 09 e na legislação societária, devera:
• Zelar pela competência
• Apresentada de forma comparativa
• Com base nas demonstrações apresentadas em conjunto
• incluir a participação dos acionistas minoritários
• Ser consistente com os registros contábeis
• Ser objeto de revisão ou de auditoria
Para elaboração as informações necessárias devem ser extraídas da contabilidade,
especialmente da Demonstração do Resultado do Exercício
Instruções para Elaboração
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RECEITAS (soma dos itens 1.1 a 1.3)
1.1- Vendas de mercadorias, produtos e serviços
Inclui os valores do ICMS, IPI, PIS e Cofins incidentes sobre essas receitas, ou seja,corresponde à receita bruta ou faturamento bruto.
1.2 - Provisão para devedores duvidosos –Reversão/Constituição
Inclui os valores relativos à constituição/baixa de provisão para devedores duvidosos.
1.3- Não operacionais
Inclui valores considerados fora das atividades principais da empresa, tais como: ganhos ou perdas na baixa de imobilizados, ganhos ou perdas na baixa de investimentos, etc.
Instruções para Elaboração
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INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (soma dos itens 2.1 a 2.4)
2.1 - Matérias-primas consumidas
(incluídas no custo do produto vendido).
2.2 - Custos das mercadorias e serviços vendidos
(não inclui gastos com pessoal próprio).
2.3 - Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
(inclui valores relativos às aquisições e pagamentos a terceiros).
Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços,energia, etc. consumidos deverão ser considerados os impostos (ICMS e IPI)incluídos no momento das compras, recuperáveis ou não.
2.4 - Perda/Recuperação de valores ativos
Inclui valores relativos a valor de mercado de estoques e investimentos, etc. (se no período o valor líquido for positivo deverá ser somado).
Instruções para Elaboração
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Transparência e Responsabilidade Social
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VALOR ADICIONADO BRUTO (diferença entre itens 1 e 2)
4 - RETENÇÕES
4.1 - Depreciação, amortização e exaustão
Deverá incluir a despesa contabilizada no período.
5 - VALOR ADICIONADO LÍQ. PRODUZIDO PELA ENTIDADE
(diferença entre itens 3 e 4)
Instruções para Elaboração
Transparência e Responsabilidade Social
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6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
(soma dos itens 6.1 e 6.2)
6.1 - Resultado de equivalência patrimonial
(inclui os valores recebidos como dividendos relativos a investimentosavaliados ao custo).
O resultado de equivalência poderá representar receita ou despesa; sedespesa deverá ser informada entre parênteses.
6.2 - Receitas financeiras
(incluir todas as receitas financeiras independentemente de sua origem).
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR
(soma dos itens 5 e 6)
Instruções para Elaboração
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8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (soma dos itens 8.1 a 8.5)
8.1 - Pessoal e encargos
Nesse item deverão ser incluídos os encargos com férias, 13º salário, FGTS,alimentação, transporte, etc., apropriados ao custo do produto ouresultado do período (não incluir encargos com o INSS –veja tratamento aser dado no item seguinte).
8.2 - Impostos, taxas e contribuições
Além das contribuições devidas ao INSS, imposto de renda, contribuiçãosocial e todos os demais impostos, taxas e contribuições deverão serincluídos neste item. Os valores relativos ao ICMS e IPI deverão serconsiderados como os valores devidos ou já recolhidos aos cofres públicos,representando a diferença entre os impostos incidentes sobre as vendas eos valores considerados dentro do item 2-Insumos adquiridos de terceiros.
Instruções para Elaboração
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8.3 - Juros e aluguéis
Devem ser consideradas as despesas financeiras e as de juros relativas a quaisquertipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas dogrupo ou outras e os aluguéis (incluindo-se as despesas com leasing) pagos oucreditados a terceiros.
8.4 - Juros sobre o capital próprio e dividendos
Inclui os valores pagos ou creditados aos acionistas. Os juros sobre o capital própriocontabilizados como reserva deverão constar do item “lucros retidos”.
8.5 - Lucros retidos/prejuízo do exercício
Devem ser incluídos os lucros do período destinados às reservas de lucros eeventuais parcelas ainda sem destinação específica.
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EXERCÍCIOS
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com ExcelênciaGestão – 2016/2017BIBLIOGRAFIA
CFC. NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. 2009
CFC. NBC TG – Estrutura Conceitual – para elaboração das demonstrações contábeis. 2011
CFC. NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado. 2011
MARTINS Eliseu et al. Manual de Contabilidade Societária: aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Atlas. 2013
MARTINS. Eliseu et al. Análise Avançada das Demonstrações Contábeis: uma abordagem crítica. São Paulo: Atlas. 2012.
MARTINS. Eliseu et al. Manual de Contabilidade Societária; aplicável a todas as sociedades de acordo com as Normas Internacionais e do CPC.
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