Origens da moral

VIVIAM DA CAÇA, PESCA E COLETA DE RAÍZES E FRUTOS

DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO DE ACORDO COM O SEXO

ERAM COLETORES

ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA

AUSÊNCIA DE PROPRIEDADE PRIVADA

INEXISTÊNCIA DO ESTADO

AJUSTAR O COMPORTAMENTO DE CADA MEMBRO AOS INTERESSES DA COLETIVIDADE (CRITÉRIO DE BOM E MAL)

OBRIGAÇÕES COMUNS COMPORTAM O DESENVOLVIMENTO DAS QUALIDADES MORAIS RELATIVAS AOS INTERESSES DA COLETIVIDADE

DAR A CADA UM SEGUNDO SUAS NECESSIDADES E EXIGIR DE CADA UM SEGUNDO SUAS POSSIBILIDADES

TRATAR OS IGUAIS COMO IGUAIS E OS DESIGUAIS COMO DESIGUAIS

A REPARAÇÃO DE UM MAL CAUSADO A UM MEMBRO DA COMUNIDADE É COLETIVA

QUEM DERRAMA SANGUE, DERRAMA O SANGUE DE TODOS (VINGANÇA COLETIVA)

ALÉM DOS LIMITES DA TRIBO, SEUS PRINCÍPIOS E NORMAS PERDIAM A VALIDADE

AS OUTRAS TRIBOS ERAM CONSIDERADAS INIMIGAS, LOGO, NÃO LHES ERAM APLICADAS AS NORMAS E OS PRINCÍPIOS VÁLIDOS NO INTERIOR DA PRÓPRIA COMUNIDADE

SURGIMENTO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA

O HOMEM SE TORNA SEDENTÁRIO

OS HOMENS PASSAM A SER PRODUTORES

CRIAÇÃO DO EXCEDENTE DE PRODUÇÃO

DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO MAIS RACIONALIZADA

CHEFES, GUERREIROS, ARTESÃOS, SACERDOTES SE APROPRIAM DE PARTE DO EXCEDENTE DA PRODUÇÃO

SURGIMENTO DA PROPRIEDADE PRIVADA

SURGIMENTO DE SETORES SOCIAIS DISTINTOS: INTERESSES OPOSTOS

LUTA ENTRE AS CLASSES

SURGE A ESCRAVIDÃO

SÓ OS ESCRAVOS TRABALHAM, OS HOMENS LIVRES NÃO

TRABALHO FÍSICO TORNA-SE UMA OCUPAÇÃO INDIGNA – O ESCRAVO NÃO HUMANO, É UMA COISA

O TRABALHO MANUAL NAS CIVILIZAÇÕES DO MUNDO ANTIGO TORNA-SE A BASE DA PRODUÇÃO

A MORAL ÚNICA DEIXA DE SER ACEITA CONSCIENTEMENTE POR TODA A SOCIEDADE

AGORA EXISTEM DUAS MORAIS: UMA DOMINANTE, DOS HOMENS LIVRES (CONSIDERADA A VERDADEIRA)

E A MORAL DOS ESCRAVOS

A MORAL DOS HOMENS LIVRES NÃO SÓ ERA UMA MORAL EFETIVA, VIVIDA, MAS TINHA SUA JUSTIFICATIVA TEÓRICAS NAS GRANDES DOUTRINAS ÉTICAS DOS FILÓSOFOS DA ANTIGUIDADE: SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES.

A MORAL DOS ESCRAVOS NUNCA CHEGOU A SER SISTEMATIZADA

AS CONCEPÇÕES DE PLATÃO E ARISTÓTELES SOBRE A ÉTICA

DE UM LADO CRESCE A CONSCIÊNCIA DOS INTERESSES DA COLETIVIDADE E, DE OUTRO, SURGE UMA CONSCIÊNCIA REFLEXA DA PRÓPRIA INDIVIDUALIDADE (PRIMÓRDIOS DA SUBJETIVIDADE)

CONSCIÊNCIA DA RESPONSABILIDADE PESSOAL = AUTÊNTICA VIDA MORAL

FEUDO COMO UNIDADE DE PRODUÇÃO

ECONOMIA NATURAL

GOVERNO DESCENTRALIZADO

SURGIMENTO DE DUAS CLASSES: SENHORES FEUDAIS E SERVOS

IDEOLOGIA PREDOMINANTE: DOUTRINA CRISTÃ CATÓLICA

MORAL IMPREGNADA DE CONTEÚDO RELIGIOSO

DIVERSIDADE DE CÓDIGOS MORAIS: MORAL CAVALHEIRESCA, MORAL MONÁSTICA, CÓDIGOS UNIVERSITÁRIOS, ETC.

INTERESSE PELO DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO E DA EXPANSÃO DO COMÉRCIO

MODELO DE VIDA FOCADO NA PROSPERIDADE ECONÔMICA, NO LUXO E NO BEM ESTAR

EXIGÊNCIA DE UMA MORALIDADE QUE LEGITIMASSE O MODO DE VIDA E OS VALORES BURGUESES

A IDENTIFICAÇÃO DA BURGUESIA COM A ÉTICA PROTESTANTE

O INDIVIDUALISMO

A LIBERDADE

A PROPRIEDADE

A IGUALDADE

A DEMOCRACIA

A CRÍTICA MARXISTA AO CAPITALISMO (E AS IDÉIAS LIBERAIS)

1) CRÍTICA À RELIGIÃO

2) CRÍTICA A ALIENAÇÃO DO TRABALHO

3) MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO

4) O ADVENTO DO COMUNISMO

O ANUNCIO DA “MORTE DE DEUS”

A MORAL TRADICIONAL É A MORAL DOS ESCRAVOS, DOS FRACOS E DOS VENCIDOS RESSENTIDOS CONTRA TUDO O QUE É NOBRE.

SOBRE AS CINZAS DE DEUS SE ERGUERÁ O HOMEM NOVO, LIVRE DAS QUIMERAS DO “CÉU”, QUE RETORNA A “SANIDADE DA TERRA”

“DÃO-ME PENA ESSES PADRES (...), PARA MIM ELES SÃO PRISIONEIROS MURCHOS. AQUELE QUE ELES CHAMAM DE REDENTOR OS CARREGOU DE GRILHÕES DE FALSOS VALORES E LOUCAS PALAVRAS! AH, SE ALGUÉM PUDESSE REDIMI-LOS DO SEU REDENTOR” (NIETZSCHE, A Gaia Ciência).

O CRISTIANISMO CONSIDEROU PECADO TUDO O QUE É VALOR E PRAZER NA TERRA

TODOS OS GRANDES SISTEMAS MORAIS SÃO NA REALIDADE UM ESFORÇO DO HOMEM EM SUPERAR(DE UM MODO OU EM OUTRO, NUM GRAU OU EM OUTRO) A SUA CONDIÇÃO NATURAL.

POR TRÁS DE TODAS AS DIFICULDADES MORAIS EXISTE UM PROBLEMA FUNDAMENTAL QUE SE COLOCA INEXORAVELMENTE A CADA UM E QUE NA PRÁTICA NUNCA FOI RESOLVIDO: A RELAÇÃO DO HOMEM COM A CONDIÇÃO HUMANA, OU O SEU COMPORTAMENTO DIANTE DA SUA CONDIÇÃO HUMANA.