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COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES
DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM
2015
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES – ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Arte no curso Formação de Docentes tem como finalidade despertar
nos alunos a compreensão da prática pedagógica do ensino da Arte nas linguagens
teatrais, musicais, danças e visuais, estabelecendo e considerando valores, que através
destas modalidades artísticas, são de suma importância no desenvolvimento social,
cultural e intelectual do ser humano.
A disciplina Arte tem uma forte característica interdisciplinar que possibilita a
recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus conteúdos de ensino ensejam
diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a matemática, a sociologia, a literatura,
etc.
O ensino de Arte baseia num processo de reflexão sobre a finalidade da
Educação, sobre os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais
objetivos, sobre os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia
proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico.
Os conteúdos serão abordados a partir dos campos conceituais que
historicamente têm produzido estudos sobre a Arte, quais sejam:
o conhecimento estético que está relacionado à apreensão do objeto
artístico como criação de cunho sensível e cognitivo.
o conhecimento da produção artística que está relacionado aos processos
do fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo da
criação das obras desde suas raízes históricas e sociais, as condições
concretas que subsidiam a produção, o saber científico e o nível técnico
alcançado na experiência com materiais; bem como o modo de
disponibilizar a obra ao público, incluindo as características desse público e
as formas de contato com ele, próprias da época da criação e divulgação
das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança, música e teatro.
No ensino da Arte também é necessário explicitar e instigar os alunos a perceber
como as artes, bens da cultura humana, podem ser utilizadas pela indústria cultural como
mecanismos de padronização de comportamentos e modos de pensar, presentes, por
exemplo, em telenovelas e na publicidade.
Ao compreender a Arte como área do conhecimento com elo de ligação entre o
conteúdo do sujeito e a cultura em suas diversas produções e manifestações culturais, ao
se apropriar dos elementos básicos ou formais das mesmas, o sujeito, “o aluno”, torna-se
capaz de refletir, de interpretar, de se posicionar de estar apto e sentir-se útil no
desenvolvimento amplo de suas capacidades, fazendo parte do contexto social e cultural,
como ser que atua e não simplesmente como suporte para outros atuarem, valorizando
assim a cultura local e a potencialidade de cada um nos seus diversos meios de se sentir
como um protagonista de sua própria história e da história local.
Essa área do conhecimento também possibilita ao aluno condições de
amadurecimento pessoal e coletivo com o estudo de temas referentes aos Desafios
Educacionais Contemporâneos como: violência – sexualidade – meio ambiente – cultura
afro brasileira e drogadição, os quais serão organizados a partir dos conteúdos
específicos nas quatro linguagens da Arte.
OBJETIVO GERAL
Compreender que, a Arte é uma forma de estar presente em todos os
contextos sociais, culturais e intelectuais, sem perder sua essência que é desenvolver um
senso crítico, capaz de interagir de produzir, de reproduzir e se necessário mudar todo um
contexto histórico;
Levar o aluno a familiarizar-se com a Arte, conhecê-la, compreendê-la, e
acima de tudo, desenvolver no aluno, a capacidade de exprimir suas ideias, suas
emoções, ser criativo, tornando-se sujeito de sua própria criatividade;
Buscar no ensino das Artes meios propícios para que o aluno possa ver,
enxergar, e não simplesmente ver, porque, ele tem que ver as criações artísticas, mas
enxergar nelas o significado que ela tem e traz para quem a representa e para quem a
percebe;
Desenvolver nos alunos o gosto de fazer Arte, porque, a partir do momento
que eles são partes integrantes de um contexto artístico, tudo muda, tudo passa a ser
mais elaborado, mais significativo, saber que toda cultura, nasce de uma sociedade e que
a sociedade que este aluno está inserido, também tem sua arte e seus artistas, basta
desenvolver um olhar mais pitoresco em relação ao que “Seja realmente Arte”.
CONTEÚDOS
1º ANO - DANÇA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO
ELEMENTOS FORMAIS Movimento corporalTempoEspaço
COMPOSIÇÃO KinisferaFluxoPesoEixoSalto e quedaGiroRolamentoMovimentos articulareslento, rápido e moderadoAceleração e DesaceleraçãoNíveisDeslocamentoDireções PlanosImprovisaçãoCoreografiaGêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
MOVIMENTOS E PERÍODOS Pré históriaGreco RomanaMedievalRenascimentoDança ClássicaDança popular brasileira paranaense africana indígena industria cultural Hip HopDança ModernaVanguardasDança Contemporânea
1º ANO - MÚSICA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO
ELEMENTOS FORMAIS AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
COMPOSIÇÃO RitmoMelodiaHarmonia
EscalasModal, Tonal e Fusão de ambosGêneros eruditos, clássico popular, étnico folclórico, Pop...Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista improvisação
MOVIMENTOS E PERÍODOS Musica PopularBrasileiraParanaensePopularIndústria CulturalEngajadaVanguardaOcidentalOrientalAfricanaLatino - Americana
1º ANO - TEATRO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO
ELEMENTOS FORMAIS Personagens: expressões corporais, vocais,gestuais e faciaisAçãoEspaço
COMPOSIÇÃO Técnica: jogosTeatrais, teatro direto e indiretoMímica, ensaio, Teatro- FórumRoteiroGêneros: tragédia, comédia, drama e épicoDramaturgiaRepresentação nas mídiasCaracterização cenografia, sonoplastia, figurino e iluminaçãoDireçãoProdução
MOVIMENTOS E PERÍODOS Teatro Greco – RomanoTeatro MedievalTeatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro PopularIndustria CulturalTeatro EngajadoTeatro DialéticoTeatro EssencialTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro de VanguardaTeatro RenascentistaTeatro Latino – Americano
Teatro RealistaTeatro Simbolista
1º ANO – ARTES VISUAIS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO
ELEMENTOS FORMAIS PontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz
COMPOSIÇÃO Bidimensional Tridimensional Figura e fundofigurativoAbstratoPerspectivaSemelhançasContrastesRitmo VisualSimetriaDeformaçãoEstilizaçãoTécnica: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinho...Gêneros: paisagem, natureza morta, cenas do cotidiano, históricas, religiosa, da mitologia...
MOVIMENTOS E PERÍODOS Arte OcidentalArte OrientalArte BrasileiraArte ParanaenseArte PopularArte de Vanguarda Industria CulturalArte ContemporâneaArte Latino - Americana
METODOLOGIA
Tendo como suporte metodológico os pressupostos teóricos, temos mais um novo
olhar para o que seja realmente a direção para onde devemos e podemos chegar. Tendo
o conhecimento como a base, desenvolve-se o pensar, o sentir e o criar em arte. Por isso,
nos anos iniciais, como a Arte na Formação de Docentes tem como metodologia a
possibilidade dos alunos, não só de apropriar-se de conteúdos sistematizados, mas, estar
ali, experimentando, analisando, refletindo, interpretando os personagens, sendo os
protagonistas, aprendendo, as técnicas, as abordagens, as visões, as linguagens
artísticas, com certeza os alunos da Formação de Docentes receberão os mesmos
conteúdos como se estivessem fazendo o curso de Educação Geral, pois a preocupação
é lhes garantir o mesmo nível de conhecimento focado no perceber, no sentir e no fazer
Arte, sem perder a essência que é o Desenvolvimento Amplo do Ser Humano, com mais
significado e o sentido aguçado de como, porque e para que se faz Arte na Escola.
Os conteúdos serão propostos partindo das vivências dos alunos sempre
fazendo a fundamentação por meio de algumas concepções teóricas, da própria história
da arte dando condições para que o aluno aprecie as produções artísticas fazendo a
análise e interpretação da Arte tanto sob o ponto de vista técnico como pessoal. E por
último possibilitar ao aluno o fazer artístico, ou seja, a produção artística, onde ele poderá
a exemplo dos artistas expressar suas ideias, sentimentos e a própria interpretação do
mundo, de sociedade, de ser humano.
Na metodologia do ensino da arte serão contemplados três momentos da
organização pedagógica:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte
O trabalho em sala será conduzido por todos esses momentos, uma vez que ao
final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado
cada um deles.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados por meio de
recortes de filmes, de textos, de músicas, de notícias veiculadas nos variados meios de
comunicação, com o intuito de provocar discussões, debates sobre como esses temas
(violência – drogadição – meio ambiente – cultura afro brasileira – sexualidade) tem
influenciado o ser humano no seu viver e conviver.
AVALIAÇÃO
A prática avaliativa será contínua com base em critérios formulados a partir dos
objetos propostos para cada conteúdo, tais como:
A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua
relação com a sociedade contemporânea;
A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua
realidade singular e social;
A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográfica e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio visual e outros.
Haverá recuperação de estudos sempre que se perceber que não houve
aprendizagem em nível satisfatório do conteúdo em estudo. Para tanto, o conteúdo será
retomado com abordagens diferentes das já utilizadas anteriormente e outro instrumento
de avaliação será aplicado verificando o processo de ensino e aprendizagem.
REFERÊNCIAS
BARRETO, Débora. Dança, Ensino, Sentidos e Possibilidades. Autores Associados 2ª
edição. São Paulo. 2002
BOAL, Augusto, Jogos para Atores e não Atores 8ª edição, editora Civilização
Brasileira. 1999
CUNHA, Suzana Rangel Vieira, Cor, Memória e Movimento, 5ª Edição. Editora
Mediação. 2005.
MARQUES, Izabel A. Dançando na Escola. 2ª Edição. Cortez. São Paulo. 2003
MOURA, Ieda Camargo. Musicalizando Crianças. Ática. São Paulo. 1989
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2009.
PEDAGÓGICO Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, PR, 2013.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES – BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA.
Pensando o ensino de Biologia como forma do aluno compreender o fenômeno da
vida e sua diversidade de manifestação, as aulas de Biologia serão momentos de debates
fazendo do aluno um sujeito investigativo, interessado, que buscará conhecer a realidade.
Os conteúdos estruturantes para o ensino de Biologia perpassam pela análise do
momento histórico social, político e econômico em que vivemos, relacionando diversos
conhecimentos específicos com outras áreas de conhecimento e priorizando reflexão
constante sobre as mudanças de conceitos em decorrência de questões emergentes.
Além de garantirem a identidade da disciplina, os conteúdos devem abranger as
realidades regionais, sendo eles estabelecidos para que o aluno perceba que a ciência
não apresenta verdades absolutas, uma vez que esta resulta da atividade humana.
O aprendizado de Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos
limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a
compreensão de que a ciência não tem respostas definidas para tudo, sendo uma de
suas características a possibilidade de se questionar e de transformar.
Elementos da história, da filosofia e da biologia tornam possível aos alunos a
compreensão de que há uma ampla rede de relações entre a produção cientifica e o
contexto social, econômico e político. E este conhecimento deve subsidiar o julgamento
das questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de
recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam intervenção humana no
ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a dinâmica dos ecossistemas dos
organismos enfim, o modo como a natureza se comporta e a natureza se processa.
A Biologia deve também instrumentalizar os educandos para resolver problemas
que atingem diretamente sua perspectiva de futuro, formar sujeitos críticos, capazes de
entender e analisar o modo de contribuir para a melhoria da vida pessoal e de sua
comunidade.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados na Biologia com os
alunos do Curso Formação de Docentes entre eles a drogadição – sexualidade – violência
– meio ambiente – cultura afro brasileira – visando conscientizar o formando sobre seu
papel na transformação da sociedade, sobre sua participação individual e coletiva para
que ela seja mais humana e solidária.
Com base nesta apresentação os conteúdos estruturantes serão trabalhados com
ênfase em: citologia; histologia; seres vivos; fisiologia; genética; evolução e ecologia.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender o mundo em que vivemos, em toda sua complexidade espaço
temporal, para que possa nele atuar com vistas à transformação;
Contribuir para que o aluno seja capaz de usar o que aprendeu ao tomar
decisões de interesse individual e coletivo no contexto de um quadro ético de
responsabilidade e respeito que leve em conta o papel do homem na biosfera;
CONTEÚDOS
1º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
A ciência no decorrer da história da
humanidade; pesquisa cientifica, avanços
científicos e tecnológicos; Ciência e
transformações sociais; bioética; Educação
Ambiental e desenvolvimento humano;
social; político e econômico; Epidemiologia;
Saúde Pública e Escolar; Orientação
Sexual; embriologia, formação humana,
medidas preventivas; Noções Básicas de
Genéticas
2º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Origem do Universo; Origem da vida e
evolução dos seres vivos; Reino monera;
Reino Protista; Reino Fungi, Reino Animália,
Reino Plantae.
METODOLOGIA
Mediante a um referencial teórico atualizado constantemente o professor deverá
mediar o conhecimento e relacioná-lo a situações do cotidiano.
Dessa forma, o aluno é levado a compreender que a aquisição de conhecimentos
só se transforma em crescimento pessoal quando não se restringe ao serviço das tarefas
escolares, mas é empregado, principalmente na resolução de questões do dia-a-dia.
Os conteúdos serão desenvolvidos a partir de aulas expositivas; aulas práticas
como aulas de campo; estudo dirigido em pequenos e grandes grupos; debates,
seminários; leituras comentadas; produções de textos; atividades laboratoriais com
experimentação e demonstração no sentido de possibilitar a participação dos alunos,
favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções, significações,
interpretações uma vez que aprender envolve a produção - criação de novos significados
jogos e dinâmicas; pesquisas. Além de o professor poder contar com outros recursos
como recortes de filmes, documentários, uso de diferentes imagens; recursos
audiovisuais como transparências, vídeos e DVDs.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados por meio de
reflexões, debates, pesquisas escolares, com o intuito de problematizar questões ligadas
as drogas, vícios, sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, violência para que o
aluno analise essas situações e se perceba como sujeito ativo que precisa contribuir na
transformação da sociedade de forma que ela venha a ser mais justa, solidária e
humanizadora.
AVALIAÇÃO
A prática avaliativa acontecerá de forma contínua verificando o processo de
ensino e aprendizagem tendo como foco os seguintes critérios a serem avaliados em
Biologia com os alunos do curso Formação de Docentes, esperando sempre que o aluno:
Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres
vivos;
Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos
organismos vegetais e animais, e dos vírus;
Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular),tipo de organização celular (procarionte e eucarionte),forma de
obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada
e assexuada);
Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica,
estrutural e molecular) dos seres vivos;
Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas
biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,
muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;
Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e
biofísicos que ocorrem no interior das células;
Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,
reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
Compare e estabeleça diferenças morfológicas e bioquímicos. perceba a
interdependência entre entre os tipos celulares mais frequentes nos
sistemas biológicos (histologia);
Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a
evolução das espécies;
Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da
diversidade dos seres vivos;
Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias
entre os seres vivos;
Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e
as relações existentes entre estes;
Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;
Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes
com o meio em que vivem;
Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os
resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;
Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos
biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à
solução de problemas sócio - ambientais;
Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo
homem na diversidade biológica;
Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e
bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
Para que o professor possa estar observando avanços e dificuldades para que
possa superar obstáculos, ele deverá usar formas diversificadas de avaliação tais como:-
pesquisas bibliográficas, pesquisas de campo, expressão oral, entrevistas, passeios,
visitas, construção de maquetes e painéis, debates, ações junto à comunidade para que
possa promover trabalhos dinâmicos e envolventes para o desenvolvimento individual ou
em equipe.
A recuperação de estudos será ofertada paralelamente ao estudo dos conteúdos
conforme disposto pelo Projeto Político Pedagógico da escola de forma que a
aprendizagem do aluno seja o foco do trabalho nesta área do conhecimento.
REFERÊNCIAS
BARNES, R.D. Zoologia dos invertebrados. São Paulo: Roca, 1984.
CARVALHO, WANDERLEY, Biologia em foco, volume único – São Paulo, FTD, 2002.
PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio Biologia. –
Curitiba, PR: SEED, 2009.
PARANÁ, O Estado do. Livro Didático Público Ensino Médio – Biologia. Vários
Autores – Curitiba, PR: SEED, 2006.
PAULINO, WILSON ROBERTO, Biologia – Volume único e Drogas (Série jovem hoje), da
Editora Ática.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto,
Siqueira Campos, PR, 2013.
PELCZAR, M.J. SHAN, E.C.S. KREIG, N.R. Microbiologia. São Paulo: Makron Books,
1977.
STORER, T: STEBBINS R.S.8- ct al. Zoologia Geral. São Paulo: Companhia Nacional,
2002.
WILSON, E.O. Diversidade da vida. São Paulo: Companhia das letras, 1994.
COLÉGIO ESTADUAL “PROF. SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” – EFMN
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES – EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Tratada como área do conhecimento, tem por objetivo formar sujeitos capazes de
decidir com autonomia, dialogar junto à sociedade com clareza e coerência, refletir sobre
sua condição humana por dignidade e condições melhores de vida.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a
Educação Física visa garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras
manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na
busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e
reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico,
político, social e cultural.
O elemento articulador é Corpo com a finalidade de levar o aluno a conhecer o
próprio corpo compreendendo que o corpo representa, além dos constituintes biológicos,
os aspectos sociais que contribuem de forma determinante para sua formação integral.
A Cultura Corporal desdobrada em esportes, jogos e brincadeiras, ginástica, lutas
e dança possibilita ao aluno estabelecer relação com os diversos problemas que
envolvem a humanidade, sejam de ordem social, política ou econômica.
Esportes: é abordado tanto como prática quanto como objeto de estudo e
reflexão possibilitando ao aluno mais do que praticá-lo, realizar uma leitura critica das
relações sociais que se constituem na sociedade e se manifestam nas práticas esportivas.
Jogos e Brincadeiras: além de possibilitar ao aluno a compreensão da
realidade através do imaginário contribui na discussão a respeito das regras,
reconhecendo as possibilidades de ação e organização coletiva.
Ginástica: desenvolve-se atividades dando condições ao aluno de
reconhecer as possibilidades de seu corpo, criar de forma espontânea movimentos e
coreografias improvisando materiais e utilizando os espaços físicos conforme a realidade
do Estabelecimento de Ensino.
Lutas: constituem as mais variadas formas de conhecimento da cultura
humana abordando conhecimentos que permitam identificar valores culturais em tempos
e lugares variados.
Dança: oferta-se em diversas modalidades de dança privilegiando a
experiência de maneira livre e espontânea.
O grande desafio será romper com uma visão e prática tradicionalista que
subsistem há décadas nesta escola. Entretanto, faz-se necessário possibilitar que
solidariedade, cooperação, distribuição, liberdade expressão, emancipação não sejam
apenas abstrações teóricas e sim práticas possíveis no interior da escola.
OBJETIVOS GERAIS
Oportunizar ao aluno à socialização, disciplina, liberdade de expressão,
cooperação, cuja base teórica desenvolve-se de forma que sirva como referencial para
uma melhor qualidade de vida e bem estar no relacionamento afetivo do aluno nas suas
diferentes relações.
CONTEÚDOS
1º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Lutas Capoeira, jogo, luta ou dança?
Esportes Aperfeiçoamento de fundamentos de vôlei,
handebol, basquete, futsal, Regras;
Regulamentos.
Jogos Resgate de atividades lúdicas;
Cooperativos; Xadrez; Dinâmicas.
Ginástica Aeróbica; Laboral.
Dança Danças folclóricas; Danças típicas nacionais
e regionais.
Elementos Articuladores A mídia; a diversidade; técnica; tática;
2º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Lutas Judô
Esportes Regras; Tênis de Mesa; Vôlei; Futsal;
Basquete; Handebol;
Jogos Regras de atividades lúdicas; Jogos
cooperativos; Jogos de xadrez; Dinâmicas.
Ginástica Danças típicas nacionais e regionais.
Dança Danças típicas nacionais e regionais.
Elementos articuladores A saúde; A nutrição; Primeiros socorros;
Aspectos anatomo-fisiológicos da prática
corporal; A diversidade; Tática; Técnica;
3º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Lutas Karatê
Esportes Regulamentos; Vôlei; futsal; handebol;
Basquete; Tênis de Mesa;
Jogos Resgate de atividades lúdicas; Jogos
cooperativos; Jogos de xadrez; Dinâmicas.
Ginástica Aeróbica; Laboral.
Dança Danças típicas nacionais e regionais.
Elementos articuladores A saúde; A nutrição; Doping; lesões e
primeiros socorros; A diversidade; técnica;
tática.
4º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Luta capoeira, Karatê, judô.
Esportes Contemplar todas as modalidades
esportivas voltadas para o lazer de forma
lúdica.
Jogos Lúdicos, cooperativos, brincadeiras
populares e cantigas de roda.
Ginástica Aeróbica localizada; laboral; caminhada;
alongamento.
Dança Popular, nacionais e regionais.
Elementos articuladores A saúde; A nutrição; Primeiros Socorros;
lazer; diversidade.
METODOLOGIA
As atividades propostas aos alunos num primeiro momento o professor deverá
analisar o que os alunos sabem sobre o mesmo (conhecimento prévio) a fim de que os
educandos, nas fases posteriores do processo, apropriem-se de um conhecimento
significativo para suas vidas. A seguir, deve-se criar um ambiente de indagações,
questionamentos sobre o assunto proposto levando em consideração as exigências
sociais; para então apresentar os instrumentos teóricos e práticos necessários para
recriar e transformar essa problematização.
De posse de suas primeiras informações e dos conhecimentos teóricos e práticos
apresentados o momento posterior é o de sistematização por parte dos educandos dos
conteúdos e métodos da fase anterior, é uma nova compreensão, mais elevada, mais
consciente e bem estruturada do conteúdo apresentado anteriormente. Para finalizar o
processo pedagógico é necessário a transposição do teórico para o prático, a modificação
intelectual sobre as concepções dos conteúdos apresentados, nota-se nessa fase uma
maior clareza e compreensão da realidade.
AVALIAÇÃO
Os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
• Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades
propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da
recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de aneira criativa, situações
problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo
e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas
atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
A prática avaliativa nesta disciplina processará aplicando instrumentos
diversificados como: pesquisas escolares – apresentação dos resultados obtidos na
pesquisa escolar – participação nas atividades propostas – evolução e desempenho nas
atividades – provas dissertativas – relatórios – debates.
A recuperação de estudos acontecerá sempre que se verificar que a
aprendizagem foi insatisfatória, retomando o conteúdo em estudo com metodologia
diferenciada da usada anteriormente e com a aplicação de novos instrumentos.
REFERÊNCIAS
BRASILIA, Parâmetros Curriculares Nacionais. – Ministério da Educação, 1998.
FREIRE, João Batista. Educação como Prática. – 2004.
Metodologia da Educação Física. – coletivo de autores – São Paulo: Cortez, 1992.
PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino
Médio. – Curitiba, PR: SEED, 2009.
PARANÁ, O Estado do. Livro Didático Público de Educação Física para o Ensino
Médio. – Curitiba, PR: SEED, 2006.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto,
Siqueira Campos, PR, 2010.
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. – 1996.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES - FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Como o nosso Estabelecimento de Ensino quer formar um aluno crítico, pensante,
atuante e transformador da sua realidade, a disciplina da Filosofia terá um importante
papel na formação do aluno, fornecendo subsídios para que o professor oriente com
problematizações que conduzirão o aluno a reflexões. Toda escola precisa conhecer e
reconhecer a importância da Filosofia tanto para os homens como em especial para as
instituições de ensino.
A comunidade escolar ao referendar o Projeto Político Pedagógico firma
compromisso em trabalhar a disciplina de Filosofia no Ensino Médio Organizado por
Blocos de Disciplinas Semestrais e no Curso Formação de Docentes Integrado ao Ensino
Médio oferecendo um conjunto de conhecimentos que permita ao aluno o direito de
pensar, a capacidade de discernimento e o uso autônomo da razão.
O ensino de Filosofia está organizado por conteúdos estruturantes, sendo eles:
Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e
Filosofia da Ciência. Os quais objetivam estimular o trabalho de mediação intelectual, o
pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em
oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do conhecimento e
as ações dela resultantes.
O Ensino de Filosofia indica que não é possível filosofar sem Filosofia e estudar
sem Filosofar. Portanto, entende-se que o ensino de Filosofia pode ser um espaço de
estudo da Filosofia e do Filosofar. Importante é que o ensino se dê na perspectiva do
dialogo filosófico, sem dogmatismo, puritanismo, niilismo, doutrinação, portanto sem
qualquer condicionamento do estudante para o ato de filosofar.
Com o ensino de Filosofia, pode-se:
Estimular o trabalho da mediação intelectual, o pensar, a busca da
profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em oposição ao
caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do conhecimento e
as ações dela resultantes;
Oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do
mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e
especializações;
Fazer os estudantes pensarem problemas com significado histórico e social
estudados e analisados com textos filosóficos que lhes forneçam pensa o
problema, pesquisa, fazer relações e criar conceitos;
No Curso Formação de Docentes a disciplina será ofertada nas duas primeiras
séries com carga horária de 160 horas/aula.
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Mito à Filosofia: Saber Mítico
Saber Filosófico
Relação Mito e Filosofia
Atualidade do Mito
O que é Filosofia?
Teoria do Conhecimento: Possibilidade de conhecimento
As formas de conhecimento
O problema da verdade
A questão do método
Conhecimento e lógica
Ética: Ética e moral
Pluralidade ética (cultura afro- brasileira)
Ética e violência
Razão, desejo e vontade
Liberdade: autonomia do sujeito e a
necessidade de normas
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Filosofia Política Relações entre comunidade e poder
Liberdade e igualdade política
Política e Ideologia
Esfera Pública e privada
Cidadania formal e/ou participativa
Estética Natureza da arte
Filosofia da Arte
Categorias estéticas (feio, belo, sublime,
trágico, cômico, grotesco, gosto, veiculação
da sexualidade e da drogadição, etc)
Estética e sociedade
Filosofia da Ciência Concepções de ciência
A questão do método científico
Contribuições e limites da ciência para o
mundo e para o meio ambiente
METODOLOGIA
O trabalho com os conteúdos estruturantes e seus conteúdos específicos se dará
em quatro momentos: a sensibilização; a problematização; investigação; criação. A
sensibilização acontecerá através da apresentação de filme ou de uma imagem; da leitura
de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música, com o objetivo de instigar
e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser
desenvolvido. A problematização: o melhor meio de se aproximar da filosofia é fazer
perguntas só que não são perguntas/questões. São perguntas/problemas são perguntas
de caráter reflexivo, ou seja, o pensamento dentro de uma ação humana que permite uma
tomada de atitude dos homens diante dos acontecimentos da vida. Problematizando, o
que se faz por meio da investigação ao analisar o problema, que pode ser o primeiro
passo para possibilitar a experiência filosófica. Partindo de problemas atuais estudados a
partir da história da Filosofia do estudo dos textos clássicos, de interpretação científica e
de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode formular seus
conceitos, construir seu discurso filosófico. Ao final desse processo, o estudante, via de
regra, encontrar-se-á apto a elaborar um texto, construindo ideias com caráter inusitado e
criativo e as socializará para discussão.
Em paralelo aos conteúdos específicos de cada conteúdo estruturante será
abordado em forma de recortes temas relacionados aos Desafios Educacionais
Contemporâneos e da Diversidade que tenham correlação com os conteúdos em estudo
como a sexualidade – a homossexualidade – o bulling – a drogadição – os vícios – a
prostituição - o meio ambiente – o racismo – a discriminação – valores éticos - entre
outros que são imprescindíveis para a formação integral do indivíduo
Para todos esses momentos os recursos didáticos tecnológicos como TV
Multimídia – DVD – Cds – cartazes – folders – Livro Didático Público – textos digitados –
fragmentos de revistas darão suporte pedagógico no encaminhamento dos conteúdos que
se está propondo trabalhar.
AVALIAÇÃO
Sendo a avaliação um elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino, a
avaliação de Filosofia deverá ser concebida na sua função diagnóstico, isto é, ela não tem
finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso
da ação no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que
professores, estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente.
Critérios de Avaliação:
a capacidade do estudante trabalhar e criar conceitos;
a capacidade de argumentar;
capacidade de construir e tomar posições;
capacidade de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e
discursos.
Instrumentos de Avaliação:
prova escrita dissertativa e objetiva individual;
prova escrita dissertativa e objetiva individual, com consulta em fontes
usadas como aprofundamento teórico;
prova escrita dissertativa e objetiva em dupla;
prova escrita dissertativa e objetiva individua , com consulta em fontes
usadas como aprofundamento teórico.
relatórios;
seminários;
apresentação de trabalhos em grupo;
A Recuperação de Estudos será ofertada conforme Disposto no Projeto Político
Pedagógico da escola como meio de retomar o estudo do conteúdo com novas
abordagens instrumentos de avaliação diferenciados e assim assegurar a efetiva
aprendizagem do aluno.
REFERÊNCIAS
ARANTES, Paulo e SILVA, Franklin Leopoldo e. A Filosofia e seu Ensino. Petrópolis, RJ:
Vozes; São Paulo: EDUC, 1995.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Td. Ivone Castilho Benedetti – 4. Ed. –
São Paulo: Martins Fontes, 2000.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia, - São Paulo: Editora Atica, 2005.
CHAUÍ, Marilena – Filosofia no Ensino Médio – Editora. Ática. 2003
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. O que é a Filosofia. Td. Bento Orado Jr. E Alberto
Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34 Ltda. 1992.
GALO, S. KOHAN, W.O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Metrópoles: Vozes, 2000.
KONDER, Leandro. O Futuro da Filosofia da Práxis: O pensamento de Marx no
século XXI. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Construção Coletiva das Propostas
Curriculares para Reformulação da Organização dos Cursos Integrados da Rede
Estadual. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2008.
PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Filosofia.
Curitiba, PR: SEED, 2009.
PARANÁ, o Estado do. Relação dos Conteúdos Básicos – Filosofia. Curitiba, PR:
SEED, 2008.
PEDAGÓGICO Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, PR, 2010.
PORTA, Mario Ariel Gonzáles, A Filosofia a partir de seus problemas. 2. ed. São Paulo:
Edições Loyola, 2004.
SANTOS, Acordi – Para Filosofar. São Paulo – Editora Scipione, 2000.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES – FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Essa disciplina também é ofertada aos alunos do Curso Formação de Docentes
na terceira e quarta série com os mesmos conteúdos que são trabalhados na Educação
Geral, pois a formação desses alunos é integrada ao Ensino Médio e Educação
Profissional.
A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por
isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza, entendida,
segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressalte-se que os
conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio ou ao da
Educação Profissional Integrada não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas
modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e entender essa natureza.
Acredita-se que, como outras disciplinas, a Física pode contribuir para que em
seu processo de individualização, o aluno não só construa um esquema conceitual, mas
também desenvolva uma visão crítica que lhe permita operar com grande volume de
informações trazidas pelos meios de comunicação de forma tão diversificada, aprendendo
a selecionar e a compreender aquelas que são relevantes. Também se acredita que o
ensino da Física pode contribuir para a formação de uma cultura científica na condução
do exercício da cidadania e na percepção da beleza que o conhecimento desvenda e
levar a melhoria da relação entre os seres humanos.
Nessa perspectiva, deve-se preparar o estudante para desenvolver competências
que o tornem capaz de responder às exigências do mundo contemporâneo. Para
desenvolver essa tarefa, o professor e a escola são cada vez mais imprescindíveis. O
grande desafio do professor ao ensinar Física é trazer para sala de aula situações que
possibilitam ao aluno perceber as relações dos fenômenos que observa no seu cotidiano
com arcabouço teórico da ciência.
OBJETIVOS GERAIS
Levar o aluno a compreender a ciência física habilitando-o para explicar
diversos assuntos, como: o movimento de um satélite de comunicação que gira ao
redor da terra sem nenhum propulsor ou motor; o movimento de aviões; a formação de
brisas marítimas e terrestres; o efeito estufa; o arco-íris; a diferença entre o som agudo
e outro grave; o pente que, atritado no cabelo, atrai pedacinhos de papéis; o
aquecimento de água por resistência elétrica quando percorrido por corrente elétrica.
Entender os mecanismos mais profundos de tudo que ocorre na natureza;
Desenvolver o raciocínio, estimular a imaginação e a criatividade.
Dificilmente alguém ligado ao estudo da física fica restrito a esse campo, mas cria
asas e circula por muitos outros, contribuindo com certeza para sua própria cidadania.
CONTEÚDOS
3ª ANO
Movimento Trajetórias; Movimentos Retilíneos
e Curvilíneos; Gravitação universal; a
Energia e o princípio da conservação da
energia, Sistemas Oscilatórios;
Movimentos Periódicos.
Termodinâmica Temperatura e suas medidas; Primeira Lei
da Termodinâmica (a ideia de calor como
energia, sistema termodinâmica que realiza
trabalho, conservação de energia); Segunda
Lei da Termodinâmica: máquinas térmicas
Electromagnetismo A luz como uma onda eletromagnética,
Propriedade da luz como uma onda e com
partícula; a dualidade;
Estrutura da Matéria (átomo)
4º ANO
Movimento Primeira Lei de Newton (inércia);
Pesos e Massa; Conservação de
Momentum;
Segunda Lei de Newton (ideia de
força)
Terceira Lei de Newton (ação e
reação); Trabalho e Potência.
Electromagnetismo As interações eletromagnéticas; Circuitos
elétricos e magnéticos; Elementos dos
circuitos; Fontes de energia num circuito.
Conceitos de cargas elétricas e pólos
magnéticos; As leis de Maxwell: Lei de
Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Ampere e Lei
de Lenz; Campos elétricos e Magnéticos.
METODOLOGIA
Considerando que o domínio da cultura científica constitui instrumento
indispensável a participação política, fato que somente pode acontecer com conteúdos
historicamente e socialmente constituídos, a física na escola estará contribuindo na
formação, na construção, na transformação e evolução do educando.
Os conteúdos da disciplina da física será trabalho de maneira mais eclética e
diversificada possível através de livros didáticos da escola, através de experimentos em
laboratório, utilização de fitas, DVDs e transparências, sem deixar no entanto, de
considerar o conhecimento prévio dos educandos.
No estudo do Movimento será utilizado debates com os estudantes,
questionando-os refletindo com eles por exemplo, quanto tempo gasta para fazer o
trajeto de sua casa até a escola, qual a trajetória realizada, qual a distância e, a partir dos
dados calculados a velocidade. Através de observações da queda de um objeto discutir
sobre a influência do ar, da gravidade e massa no tempo de queda. No estudo da
Termodinâmica no laboratório será trabalhado as diversas formas de propagação de calor,
a influência do tipo de material na propagação do calor: condutores e isolantes térmicas,
apresentando aos educandos estes materiais. Ainda sobre termodinâmica será
apresentado fitas de vídeo e DVDs sobre a evolução das máquinas térmicas e suas
influências no desenvolvimento de uma nação.
Nos conteúdos de Electromagnetismo serão utilizadas aulas práticas com a
demonstração de geradores, dínamo, pilhas, baterias e construção de um gerador de
eletricidade alternativa através da energia eólica.
Acredita-se que a partir dos conteúdos apresentados através de aulas teóricas e
práticas, discussão e trabalho dos educandos, estes atingirão os objetivos propostos.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão tratados com debates,
seminários, problematizações levando o aluno a se apropriar de conhecimento sobre os
problemas que fragilizam a sociedade contemporânea e que precisam ser equacionados,
porém com a participação de todos, inclusive dos sujeitos da educação (professor e
aluno).
AVALIAÇÃO
A avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados pela proposta
pedagógica. A avaliação deverá ocorrer de maneira contínua permitindo uma verificação
passo a passo dos progressos do educando. As formas de avaliar devem ser variadas,
levando em consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos: a
capacidade de análise de um texto seja ele literário ou científico, emitindo uma opinião
que leve em conta o conteúdo físico. Deverá ser diagnostica, possibilitando ao educador
retornar aos assuntos não apropriados. Deve ser formativa e somativa servindo-se de
instrumentos com avaliações dissertativas e objetivas, pesquisas dirigidas, produções de
textos e de experimentos, participação nas atividades propostas em classe e extraclasse,
confecção de maquetes, exposições de trabalhos pesquisados, entre outros.
Avaliar só tem sentido quando utilizada como instrumento para intervir no
processo de aprendizagem dos estudantes visando o seu crescimento, assim cada
conteúdo será retomado com novas abordagens metodológicas propiciando a
recuperação de estudos aos alunos que não obtiverem desempenho escolar satisfatório,
conforme disposto no Projeto Político Pedagógico da escola.
REFERENCIAS
BEM-DOV, Yoav, Convite a Física. Td. Maria Luiza X. de Borges, - Rio de Janeiro: Jorge
Zahar; Ed; 1996.
FEYNMAN, Richard P. Física em Seis Lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física 1: Mecânica / GREF. 7.. ED. 1.
REIIMP. – São Paulo: editora da Universidade de São Paulo, 2005.
Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física 2: Mecânica / GREF. 7.. ED. 1.
REIIMP. – São Paulo: editora da Universidade de São Paulo, 2005.
Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física 3: Mecânica / GREF. 7. ED. 1.
REIIMP. – São Paulo: editora da Universidade de São Paulo, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Física. Curitiba,
PR: SEED, 2009.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes Netto”
– Siqueira Campos. PR, 2010.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
FORMAÇÃO DE DOCENTES – GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Apresentamos a disciplina de Geografia a ser estudada no Curso de Formação de
Docentes – Integrado ao Ensino Médio especificamente na 1ª e 2ª série.
O objeto de estudo da disciplina é o espaço geográfico, entendido como o espaço
produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto pela inter-relação
entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações –
relações sociais, culturais, políticas e econômicas.
As informações, vindas das relações com a natureza e com o espaço geográfico
fazem parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras
formas de organização.
Ampliaram-se os conhecimentos vindos de inúmeras fontes, diante da revolução
de informação e na comunicação, nas relações de trabalhos e nas novas tecnologias que
estabeleceram nas últimas décadas, podemos afirmar: o aluno do século XXI terá na
ciência geográfica importante fonte para sua formação como cidadão que trabalha com
novas ideias e interpretações em grande escala, onde o local e o global definem-se numa
verdadeira rede que comunica pessoas, funções, palavras, ideias.
Assim, compreendida a disciplina de Geografia pode transformar possibilidades
(re) construindo o cidadão brasileiro. Portanto, há que se empreender um ensino capaz de
fornecer aos alunos conhecimentos específicos da geografia, com os quais ele possa ler e
interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas
geográficas e suas diferentes formas de abordagem.
Também nas aulas de Geografia será possível tratar de temas referentes aos
Desafios Educacionais Contemporâneos como drogadição – meio ambiente – cultura afro
brasileira – sexualidade – violência – como parte da formação integral do aluno na
perspectiva de que ele se instrumentalize para enfrentar as fragilidades da sociedade e
nela intervir de forma consciente e comprometido com as melhorias necessárias para si e
para o coletivo.
OBJETIVO GERAL
Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais,
econômicas, culturais e políticas no seu “lugar – mundo”, comparando e analisando a
densidade das relações e transformações que tornam concreta e vivida a realidade;
Levar o educando a desenvolver o pensamento crítico sobre a realidade,
compreendendo-a e identificando as transformações decorrentes da atuação humana,
além de superar suas contradições.
CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
HISTÓRICO GERAL DA GEOGRAFIA
COMO CIÊNCIA
Ciência geográfica; Conceito;
Divisão; Concepções; Princípios;
Importância.
CATEGORIAS CIENTÍFICAS Lugar; Paisagem: Território.
ORIENTAÇÃO Pontos Cardeais; Coordenadas Geográficas
Fusos Horários.
SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO
CARTOGRÁFICA
Escala Geográfica; Representação
Cartográfica; Mapas; Atlas.
2ª SÉRIE
ESPAÇO GEOGRÁFICO Organização do Espaço
Geográfico Atual; Análise Política do
Espaço – Estado –Nação; Grandes
Conjuntos de Países.
URBANIZAÇÃO
DA GUERRA FRIA À NOVA ORDEM
MUNDIAL
Geopolítica do pós-guerra; economia
mundial do pós-guerra; mundo pós-guerra
fria.
GLOBALIZAÇÃO E
FRAGMETAÇÃO
Processo de Globalização; O mundo em
desintegração.
A NATUREZA E A DEGRADAÇÃO
AMBIENTAL DOS NOSSOS TEMPOS
As conferências em defesa ao meio
ambiente
METODOLOGIA
Os conteúdos propostos devem ser trabalhados a partir de textos, consultas
bibliográficas, fotos antigas, entrevistas, mapas, interpretação de infográficos, fazendo
com que o aluno consiga realizar uma leitura crítica e conhecimento humano adquirido e
acumulado através do tempo, atualizando-o e relacionando-o com situações do cotidiano,
articulando com as tecnologias usadas que atualmente permitem monitorar o mundo em
tempo real, oferecem aos telespectadores de todo o mundo as cenas instantâneas.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos também farão parte dos estudos de
Geografia com abordagens sobre violência, meio ambiente, sexualidade, preconceitos,
discriminação, entre outros, com o intuito de levar o aluno a apropriar-se de valores e
sentidos, firmando compromissos de participar ativamente na construção de uma
sociedade mais humana, justa e que seja para todos.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Geografia privilegiará a aprendizagem, a compreensão, o
questionamento e a participação dos alunos por meio de diferentes práticas pedagógicas
visando alcançar os seguintes critérios:
a formação dos conceitos geográficos básicos;
o entendimento das relações socioespaciais para compreensão e
intervenção na realidade observando se os alunos formaram os conceitos
geográficos e assimilaram as relações espaço-temporais e Sociedade ↔
Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.
capacidade do aluno articular o pensamento expressando suas ideias,
análises e comparações;
participação nas aulas de campo;
desenvoltura na leitura e interpretação crítica do espaço geográfico;
Usando instrumentos de avaliação, tais como:
interpretação e produção de textos de Geografia;
interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
pesquisas bibliográficas;
relatórios de aulas de campo;
apresentação e discussão de temas em seminários;
construção, representação e análise do espaço através de maquetes;
desempenho nas avaliações dissertativas e objetivas;
Tomando por objetivo a aprendizagem do aluno, se ela não acontecer de forma
satisfatória, o conteúdo será retomado conforme disposto no Projeto Político Pedagógico
da escola com novas abordagens metodológicas como atendimento individualizado, ajuda
de alunos monitores, leituras comentadas e em seguida verificado a compreensão com
instrumentos de avaliação.
REFERÊNCIAS
MEDERIROS, Paulo César. Fundamentos Teóricos das Ciências Humano-Geográfico.
Curitiba: IESDE. – 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, - 2006.
PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Geografia.
Curitiba, PR: SEED, 2009.
PEFFFER, Osvaldo. Geografia no Ensino Médio. São Paulo: IBEP, - 2000.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes
Netto” – Siqueira Campos. PR, 2010.
SENE, M Geografia para o ensino médio. Geografia Geral e do Brasil; São Paulo:
Scipione. – 2002.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
FORMAÇÃO DE DOCENTES – HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de história deve ser considerada um meio pelo qual a escola
contribuiu para a formação de cidadãos ativos, desenvolvendo o senso crítico, a
capacidade de análise e seu posicionamento no mundo. Essa disciplina foi consolidando
como componente curricular obrigatório, bem como os interesses que marcaram a opção
por determinados referenciais teóricos. Com as novas relações sociais houve a
necessidade de buscar novas propostas para contextualizar a aprendizagem, tornando-a
significativa.
A historia tem como objetivo de estudos os processos históricos relativos às
ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que deram as
mesmas, tendo ou não consciência dessas ações.
Ao tratar o conhecimento histórico como resultado do processo de investigação e
sistematização de análise sobre o passado de modo a valorizar diferentes sujeitos
históricos e suas relações abre-se inúmeras possibilidades de reflexão e superação de
uma visão unilateral dos fatos históricos, os quis tornam mais abrangentes.
OBJETIVOS GERAIS
Levar o aluno a expressar no processo de produção do conhecimento
humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. Voltada para a interpretação
dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da
provisoriedade deste conhecimento.
Identificar os principais grupos linguísticos do Brasil, através do
conhecimento histórico que possui diferentes formas de explicar seu objeto de
investigação, construídas a partir das experiências dos sujeitos.
Desenvolver no educando o senso de investigação, interpretação e análise
crítica, identificando semelhanças e diferenças entre a própria e as outras culturas.
CONTEÚDOS
1º ANO
Conceitos de História e de tempo.
A construção histórica das comunidades e sociedades no tempo.
O processo de trabalho nas sociedades através do tempo.
Organização cultural dos povos indígenas.
Egito e os grupos étnicos da África.
Colonização da África nos séc. XV e XIX.
Formação das sociedades: asiáticas, China, Índia, Japão e Oriente Médio
Formação das culturas europeias: Grécia, Roma, Reinos Bárbaros.
Colonização da América: povos pré-colombianos.
2º ANO
A Pré-História do Brasil e no Paraná
A chegada dos portugueses no Brasil
Ciclo do pau-brasil e cana-de-açúcar
Cultura Afro-brasileira e trabalho escravo
Ciclo da mineração, Revoltas Nativistas e Emancipacionista.
A influência das ideias iluministas no Brasil
Independência do Brasil
O Brasil Império – 1º e 2º Reinados
República Velha
A Era Vargas
O Brasil na Segunda Guerra Mundial
Populismo
Ditadura Militar
Redemocratização
METODOLOGIA
A metodologia utilizada na disciplina de história será por meio de aulas
expositivas, leituras comentadas, textos dirigidos com os conteúdos para serem
analisados, discutidos e correlacionados com a realidade histórica e social.
Outra metodologia a ser utilizada será a problematização de situações
relacionadas às dimensões econômico-social, política e cultural levando a seleção dos
objetos históricos. Esses objetos são as ações e relações humanas no tempo, que se
articulam os conteúdos estruturantes: as relações de trabalho, as relações culturais.
O professor lançará mão de pesquisas com assuntos selecionados onde após as
pesquisas os alunos repassarão aos colegas os conteúdos pesquisados. Os próprios
colegas avaliarão a aula com critérios preestabelecidos.
Paralelamente aos conteúdos específicos da disciplina serão encaminhados os
temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos com o uso de textos,
recortes de filmes, propagandas, músicas, os quais serão analisados e discutidos em
debates, seminários, tendo como principal objetivo despertar a consciência crítica do
aluno para os acontecimentos que permeiam as diversas relações na sociedade e dar
condições para que ele passe a agir como sujeito de um processo de transformação da
sociedade superando as fragilidades que impedem as realizações pessoais e coletivas.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados de formas diversificadas, de modo contínuo e
processual, permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e
reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
Critérios de Avaliação:
participação nas atividades propostas como debates e seminários;
capacidade de argumentar, relacionar, sintetizar,
desenvoltura nas provas escritas,
capacidade de organizar as ideias expondo-as de forma escrita ou oral;
capacidade de interpretação e análise;
Instrumentos de Avaliação:
apresentação de trabalhos,
prova escrita individual – em duplas – com consulta – sem consulta;
trabalhos em grupo;
produção de textos;
relatórios;
A recuperação de estudos acontecerá conforme disposto no Projeto Político
Pedagógico da Escola tendo como foco privilegiar a aprendizagem do aluno com a
retomada dos conteúdos por meio de novas abordagens metodológicas e novos
instrumentos de avaliação.
REFERÊNCIAS
FERNANDES, Florestan. A Integração do negro na sociedade de classes. São Paulo.
Ática.- 1978.
HUGHES, Warrington, Marnie 50 grandes pensadores da história. São Paulo Contexto.-
2005.
KARNAL, Leandro (org.). A História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2005.
ORTIZ, Renato – Cultura brasileira e identidade nacional – São Paulo: Brasiliense.-
2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, - 2006.
PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – História.
Curitiba, PR: SEED, 2009.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes
Netto” – Siqueira Campos. PR, 2010.
PINSKY JAIME, E Pinsky, Carla Bassanezi História da Cidadania. Editora Contexto. São
Paulo.- 2005.
RIBEIRO, Darcy – Os índios e a civilização: integração no Brasil moderno – São
Paulo: Companhia de Letras.- 1996.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – LEM INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Levando em conta que toda língua tem a sua construção histórica e cultural como
processo dinâmico, cada grupo sofre oscilação e, portanto, eles devem ser tratados de
forma heterogênea.
O inglês é atualmente a língua estrangeira mais lida, escrita, ouvida e falada no
mundo. Por isso não é mais considerada apenas uma língua estrangeira, mas é utilizada
como idioma padrão em comunicação universal. Todo o tempo esta ouvindo, lendo e até
falando espontaneamente algo em inglês, que nos chega por intermédio dos mais
diversos canais de comunicação (músicas, TV, jornais, revistas, internet, etc...)
O inglês foi disseminado pelo mundo todo, desde as grandes invasões de terras e
conquistas de territórios pelos ingleses, que eram conhecidos como grandes
conquistadores. A partir desta época as duas grandes guerras mundiais foram os eventos
que mais difundiram o Inglês no mundo.
Atualmente a grande influência do Inglês se dá pelo imperialismo dos Estados
Unidos, capital financeiro mundial, e pela tecnologia de ponta desenvolvida lá, assim
como é também a língua da ciência, medicina, literatura, etc.
Para um estudante de qualquer nível é importante usufruir de uma língua
estrangeira e se tratando do inglês as possibilidades dele ser inserido numa universidade
ou no mercado de trabalho são maiores.
O jovem preocupado com a abertura da educação às novas tecnologias de ponta,
principalmente na área da comunicação, como a Internet, cujo o uso vem sendo cada vez
mais comum nos dias de hoje, deve ter um olhar especial com o Inglês pois só ele é a
porta de entrada para a vida social e cidadã no mundo globalizado e extremamente
exigente em que vivemos atualmente .
Nesta disciplina o discurso como prática social, entra como objeto de estudo,
essencial na tarefa de decodificação e significação da língua como um todo.
Desenvolvendo assim os conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio
pragmáticos.
Serão tratados na disciplina de LEM – Inglês temas referentes aos Desafios
Educacionais Contemporâneos visando a formação integral do aluno, ou seja, um
indivíduo crítico, participativo e atuante na sociedade em que vive.
OBJETIVOS GERAIS
A língua tem por objetivo desenvolver alunos como agentes críticos e
transformadores de sociedade, como participantes ativos, capazes de se
relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos, em uma
inclusão social através do comprometimento mútuo, construindo sua
identidade, alargando seus horizontes e expandindo suas capacidades
interpretativas e cognitivas para interagirem com o novo horizonte que se
descortinará lá fora.
Assim como, é através da língua que o educando pode ampliar suas
possibilidades de participar ativamente da sociedade que esta inserido, e ao
mesmo tempo capacitá-lo para que o mesmo interaja no mundo globalizado
de forma crítica e transformadora.
E finalizando, é só através da língua que o aluno é introduzido no universo
cultural, possibilitando assim analogias e diferenciações enriquecedoras de
suas experiências.
CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTÉUDOS BÁSICOS
Prática social do discurso Foco na intertextualidade,
temporalidade e finalidade do
discurso (leitura/escrita/oralidade)
Compreensão leitora de alguns
gêneros textuais principalmente
argumentativos
Atribuição de significado à palavras e
expressões idiomáticas de uso
corrente
Identificação das funções gramaticais
presentes no gênero
Textos que abordem entre outros,
assuntos de meio ambiente, e
preservação da natureza
Verbo “to be” (forma afirmativa,
interrogativa, negativa)
Verbo “there to be”
Numerais (cardinais e ordinais)
Artigos (definidos e indefinidos)
Modal Verbs ( can, may, must, )
Estrangerismo
Pronomes pessoais
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Prática social do discurso Foco na situacionalidade do texto,
discurso direto e indireto
(leitura/escrita/oralidade)
Pequenas Produções escritas dentro
do gênero
Tipologia textual do gênero descritivo
e sua organização textual
Relação entre variações linguísticas e
pronúncia
Texto que contemplem assuntos
relacionados à saúde e sexualidade
Passado Simples (forma afirmativa,
interrogativa e negativa)
Verbos Irregulares
Futuro (Simples e Imediato)
Tempo Condicional
Question WH e HOW
Grau do Adjetivo (comparativo e
superlativo)
Plural dos Substantivos
Pronomes possessivos
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Prática social do discurso Foco nos Níveis de formalidade na
leitura/escrita/oralidade e suas
adequações (sentido denotativo e
conotativo)
Marcadores de coerência e coesão
no discurso
Procedimento de iniciar, manter e
finalizar a fala e polissemia
Caracterização e elementos do
gênero informativo
Textos referentes a assunto como:
drogas e violência
Termos de Internet
Modo do Gerúndio e Particípio
Presente Contínuo (forma afirmativa,
interrogativa e negativa)
Passado do verbo “to be” (was –
were)
Passado Contínuo (forma afirmativa,
interrogativa e negativa)
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METODOLOGIA
Através de uma avaliação diagnóstica, descobrir quem é o aluno, em que
realidade ele está inserido, qual o conhecimento de língua que possui, ter a sensibilidade
de perceber que cada educando é um ser único e deve ser respeitado como tal.
O aluno de língua estrangeira já possui experiência no trabalho com a linguagem
e, para que ele tenha condições de interagir em uma nova discursividade e perceba as
novas referências culturais através das quais a língua estrangeira se lhe apresenta, é
necessário que o professor leve em conta esse conhecimento de que o aluno já dispõe e
o subsidie com conhecimentos que lhe faltem.
O texto enquanto unidade em uso, ou seja, uma unidade de comunicação verbal,
oral ou visual será o ponto de partida da aula de língua estrangeira.
Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A busca pela
solução deste problema despertará o interesse dos alunos fazendo com que eles
desenvolvam uma prática reflexiva e crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticos e
percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes em todo discurso.
Em língua estrangeira, os conhecimentos linguísticos são fundamentais, pois eles
darão suporte para que o aluno interaja com os textos. Se o aluno ao se deparar com um
texto, desconhece o vocabulário, a ordem em que as palavras se organizam no
enunciado, etc., não conseguirá nem dar o primeiro passo para sua interação, que é da
decodificação. No entanto, é preciso lembrar que a escolha dos conhecimentos
linguísticos a serem trabalhados será diferenciada dependendo do grau de conhecimento
dos alunos e será voltada para a interação verbal – que tenha por finalidade o uso efetivo
da linguagem e não a memorização de conceitos. São os erros resultantes das atividades
dos alunos que permitirão ao professor selecionar seus conteúdos e orientar sua prática
em sala de aula. É a partir da constatação de fachas no processo de interação que a
língua torna-se objeto de reflexão e de discussão das questões linguísticas, entretanto,
sem se afastar do contexto.
As estratégias específicas da oralidade tem como objetivo expor os alunos a
textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, procurando compreendê-los em suas
especificidades e incentivar os alunos a expressarem suas ideias em língua estrangeira
dentro de suas limitações. É necessário que se explicite que, mesmo oralmente, há uma
diversidade de gênero que qualquer uso da linguagem implica e que existe a necessidade
de adequação da variedade linguística para as diferentes situações, tal como ocorre na
escrita e em língua materna. Também é importante que o aluno se familiarize com os sons
específicos da língua que está aprendendo.
Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma
atividade sociointeracional, ou seja, significativa pois, em situação reais de uso, escreve-
se sempre para alguém, ou um alguém de quem se constrói uma representação. Sendo
assim, é preciso que no contexto escolar esse alguém seja definido como um sujeito
sócio-hitórico-ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário –
fundamental para construção do texto e de sua coerência. A finalidade e o gênero
discursivo serão explicitados ao aluno no momento de orientá-lo para uma produção,
assim como, a necessidade de adequação ao gênero, planejamento, articulação das
partes, seleção da variedade linguística adequada (formal/informal), etc. Ao realizar
escolhas o aluno estará desenvolvendo sua identidade e se constituindo como sujeito
crítico. Ao propor uma tarefa de escrita, é essencial que o professor proporcione aos
alunos elementos necessários para que consiga expressar-se e dos quais não dispõe,
tais como conhecimentos discursivos, linguísticos, sócio-pragmáticos e culturais.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão estudados a partir da leitura de
textos, recortes de filmes e propagandas, debates, seminários, pesquisas escolares.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita de forma contínua e somatória, aproveitando todo o
trabalho e participação do aluno dentro de sala de aula e em atividades extraclasse.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna – Inglês na Educação Básica tem como
critérios de avaliação:
formar um leitor ativo, ou seja, capaz de produzir sentidos na leitura dos
textos, tais como: inferir, servindo-se dos conhecimentos prévios; levantar
hipóteses a respeito da organização textual; perceber a intencionalidade,
etc.
verificar a construção dos significados na interação com textos e nas
produções textuais dos alunos, tendo em vista que vários significados são
possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.
A avaliação será desenvolvida pelo aluno no decorrer do ano letivo, utilizando
instrumentos, tais como:
participação e envolvimento nas atividades propostas,
pesquisas escolares,
traduções,
interpretações de diferentes gêneros textuais,
exposição do resultado das pesquisas escolares.
A recuperação de estudos será ofertada paralelamente ao estudo dos conteúdos
conforme disposto pelo Projeto Político Pedagógico da escola de forma que a
aprendizagem do aluno seja o foco do trabalho nesta área do conhecimento.
REFERÊNCIAS
FERRARI, Mariza e RUBIN, Sarah. English clips. Editora Scipione.
FERRARI, Mariza e RUBIN, Sarah. English – De olho no Mundo do Trabalho. Editora
Scipione.
JELIN, Israel. English – A High School Sourcebook. Editora FTD.
LEFFA, Vilson J. O professor de Línguas Estrangeiras. Pelotas: Educot, 2006.
LIBERATO, Wilson. Compact English Book – Inglês – Ensino Médio. Editora FTD.
MARQUES, Amadeu. English1 ( Segundo Grau ). Editora Ática.
MORINO, Conseni Eliete e BRUGIN Rita de Fraia. Start Up. Editora Ática.
PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira e. Ensino de Língua Inglesa/reflexões e
experiências. – 3. Ed. – Campinas, SP: Pontes Editores, 2005.
PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o
Ensino Médio de Inglês. Curitiba SEEED/PR, 2009.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, - 2006.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes
Netto” – Siqueira Campos. PR, 2010.
PARANÁ, o Estado do. Livro Didático Público – Língua Estrangeira Moderna –
Espanhol e Inglês ( vários autores ). – Curitiba SEED/PR, 2006.
SARMENTO, Simone e MICLLER. O Ensino de Inglês como língua
estrangeira/estudos e reflexões. Porto Alegre, RS: APIRS, 2004.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES – LÍNGUA PORTUGUESA E
LITERATURA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Língua Portuguesa e Literatura tem por objeto de estudo a Língua
e pretende-se nesta disciplina garantir aos educandos o aprimoramento do domínio
discursivo no âmbito da oralidade e da escrita de modo a permitir que compreendam e
interfiram nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o
“signo verdade poder” em direção a outras significações que permitam aos mesmos
estudantes, a sua emancipação e autonomia em relação pensamento e as práticas de
linguagem imprescindíveis ao convívio –social.
Os professores de Língua Portuguesa e Literatura se valerão de todos os meios
de que dispõem para ao aperfeiçoarem a expressão e a compreensão dos seus alunos
nos níveis de oralidade, leitura e escrita, levando-os a um pensamento que prolifere e
permitam fazerem suas próprias escolhas ante as oportunidades que a vida lhes oferecer.
Na oralidade as possibilidades de trabalhos são muito ricas e nos apontam
diferentes caminhos que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir,
como: uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas,
colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor
programações dar avisos, fazer convites e outros.
A leitura compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de discursos
que levem-no a perceber o sujeito presente nos textos familiarizando-se com variadas
produções em diferentes práticas sociais.
O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relação
pragmática entre o uso e o aprendizado da língua em diferentes modalidades levando o
aluno a ter contato com a produção de diferentes tipos de textos considerando que só se
aprende a escrever quando se pratica.
No ensino de Literatura as aulas estão fundamentadas em textos literários
completos e não fragmentados, que apresentados ao aluno, ele seja capaz de fazer a
relação interdisciplinar pelas combinações que seu percurso de leituras alcançar,
trabalhando num plano horizontal do conhecimento em outras áreas do aprendizado
intelectual.
A escola é o espaço do erro, porém o aluno deve ser consciente que além dos
muros escolares, o mundo é hostil e competitivo e o erro deve ser evitado, pois ele coloca
em risco seu próprio sucesso.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão tratados pela disciplina
abarcando temas que estudam as fragilidades da sociedade entre eles: o meio ambiente
– drogadição – sexualidade – violência – cultura afro brasileira – com a intenção de
promover o resgate de valores morais e éticos e prover ao aluno uma formação integral
que lhe permita entender os fatos e acontecimentos e neles interferir de forma crítica.
OBJETIVOS GERAIS
Os objetivos gerais que fundamentam o processo de ensino da língua portuguesa:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a
cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas os
discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por
meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o
assunto tratado, o gênero e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e
tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da
Literatura, a constituição de um espaço dialógica que permita a expansão lúdica do
trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
CONTEÚDOS
1º Ano
Leitura, textos, narrativos, contos, crônicas e fábulas, poéticos de artes
plásticas e argumentativos e interpretação. Linguagem, língua e fala.
Elementos da comunicação. Funções da linguagem;
Produção textual e reestruturação
Gramática: Radicais, prefixos, sufixos; Estrutura das palavras. Formação
fonética: sílabas, tonicidade, divisão, acentuação gráfica, sinais de pontuação.
Literatura: Denotação e conotação; Poesia e versificação; Gêneros
literários; Escolas literárias ou estilos literários; Trovadorismo; Humanismo;
Classicismo; Literatura de informação.
2º Ano
Leitura, interpretação e produção de: narrativas, poemas, textos
literários, jornalísticos e argumentativos;
Gramática: Classes de palavras: substantivos, adjetivos, artigos,
numeral, pronomes, verbo, advérbio, preposição, interjeição e conjunção; Funções das
palavras: sujeito e predicado.
Literatura: Barroco; Arcadismo; Romantismo;
Realismo/Naturalismo/Parnasianismo;
3º Ano
Leitura e interpretação de textos diversos; verbais e não verbais
Produção de textos narrativos e argumentativos;
Gramática: Funções das palavras: termos essenciais, integrantes e
acessórios;
Período simples e composto
Literatura: Realismo, Naturalismos: Parnasianismo.
4º Ano
Leitura e interpretação de textos diversos, verbais e não verbais;
Produção de textos narrativos e argumentativos;
Gramática: Concordância verbal e nominal; Regência verbal e nominal;
Figuras de linguagem.
Literatura: Simbolismo; Modernismo (1ª, 2ª, 3ª fases); Autores
contemporâneos.
METODOLOGIA
Sendo o conteúdo estruturante de Língua Portuguesa e Literatura, o discurso
como prática social. Será trabalhado em oralidade: debates, discussões transmissões de
informações, exposição de ideias, trocas de opiniões, defesa de ponto de vista
(argumentação), contação de histórias, declamação de poemas, representação teatral,
análise da linguagem em uso nos programas radiofônicos, televisivos, enfim, nas diversas
realizações do discurso oral. Levando o aluno a falar com fluência em situações formais,
adequando a linguagem às circunstancias e a aproveitar os recursos da língua.
Na escrita, as atividades serão realizadas com práticas interlocutoras de
adequação do dizer escrito as circunstâncias de sua produção. O que implica trabalhar
em sala de aula com uma visão de linguagem que forneça artifícios para os alunos
aprenderem, na prática escolar, a fazer escolhas éticas entre os discursos que circulam.
No ensino de Literatura, as aulas serão fundamentadas em textos literários
completos e não fragmentados, que apresentados ao aluno, ele seja capaz de fazer a
relação interdisciplinar pelas combinações que seu percurso de literatura alcançar,
trabalhando num plano horizontal do conhecimento.
Os conteúdos devem ser relacionados indicando as manifestações das línguas
em uso, uma vez que o conteúdo maior da disciplina é a própria língua.
Os temas dos Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados usando
textos, recortes de filmes e propagandas, letras de músicas, fatos e acontecimentos, que
serão encaminhados em forma de leitura comentada – debates – seminários – exposição
de resultados de pesquisas escolares visando fomentar a análise crítica da realidade.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser analisada sob novos parâmetros, levando o aluno a
aprimorar sua capacidade linguística e discursiva em prática de oralidade, leitura e
escrita.
A Oralidade será avaliada em função da adequação do discurso texto aos
diferentes interlocutores e situações.
Na leitura deve-se considerar as estratégias que os estudantes empregaram no
decorrer da leitura, compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua
reflexão e sua resposta ao texto.
Em relação à escrita, serão avaliados os aspectos textuais e gramaticais.
Os instrumentos de avaliação a serem utilizados na prática avaliativa da disciplina
são variados, tais como:
prova escrita individual ou em duplas;
produção de textos;
práticas de leitura oral;
desempenho em debates, seminários e apresentação de pesquisas
escolares;
participação nas atividades propostas em sala de aula;
A recuperação de estudos serão ofertada ao aluno conforme disposto pelo Projeto
Político Pedagógico da Escola tendo como foco privilegiar a aprendizagem do aluno.
REFERÊNCIAS
BRASIL – Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio, 1999.
FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e Cultura. Curitiba: Base, 2005.
GERALDI, João W. Concepção de Linguagem e Ensino de Português.
______________ texto na sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1997.
PARANÁ, O Estado do. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná.
Curitiba, 1990.
PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Língua
Portuguesa e Literatura. Curitiba, PR: SEED, 2009.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes Netto”
- Siqueira Campos, Paraná, 2010.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES - MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O objeto de estudo da Matemática está centrado na prática pedagógica e engloba
as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI
& LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de processos que investigam como o
estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um
conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.”
Como conteúdo estruturante seleciona-se a história da disciplina sendo uma área
do conhecimento.
Tratamento da Informação que dá condições ao aluno de realizar leituras críticas
dos fatos que ocorrem em seu entorno, interpretando informações que se expressam por
meio de tabelas, gráficos, dados percentuais, indicadores e conhecimento das
possibilidades e chances de ocorrência de eventos.
Relacionando o conteúdo de Estatística com o de Probabilidade, o aluno terá
formação que possibilita uma leitura diversificada da realidade. Permitindo que se perceba
que medidas estatísticas, medidas de posições, dispersão, assimetria e curtose não são
fatos dados e, podem ser alteradas pela mesma ação humana que incita as
neutralizações. Enquanto que o estudo da probabilidade, a partir da manifestação e/ou
ocorrência de ações desencadeadas em função da relação entre as pessoas e o
ambiente em que se encontram, permite lançar diferentes olhares sobre o mundo,
retirando ideias de determinismo e exatidão. Uma vez que o domínio do pensamento
estatístico é uma maneira de se apropriar de conhecimentos que favorecem a realização
de leituras e interpretação da realidade na qual está inserido.
O conteúdo funções possibilita permear as diversas áreas do conhecimento,
modelando matematicamente situações que, a partir de resolução de problemas possam
auxiliar as atividades humanas. É uma linguagem gráfica que dá significado às variações
das grandezas envolvidas, como possibilidades de análise para prever resultados e
adiantar previsões.
Pela Álgebra pode-se tentar estabelecer, nas relações entre os desdobramentos
possíveis, o pensamento algébrico enquanto linguagem, produzindo significado para
situações em termos de números e operações aritméticas. E com isso dar conta de
necessidades práticas como: elaborar calendários, administrar colheitas, organizar obras
públicas, cobrar impostos, ou seja, desenvolver o conhecimento matemático voltado para
o cotidiano.
Com o uso de Geometria permite-se que o aluno realize leituras que exijam a
percepção raciocínio e linguagem geométrica, fatores que influenciam diretamente na
relação que envolve a construção e apropriação de conceitos abstratos e aqueles que se
referem ao objeto geométrico em si.
Enfim, a matemática como área do conhecimento numa perspectiva critica,
articulará com as outras áreas, contribuindo na solução de problemas do meio sócio,
político, econômico e histórico.
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver a capacidade de comunicação e representação, lendo e
interpretando corretamente situações matemáticas;
Desenvolver a capacidade de resolver problemas e compreendê-los,
planejar a solução, formular hipóteses e prever os resultados;
Desenvolver o raciocínio lógico, tirando conclusões mediante gráficos,
figuras e esquemas.
Desenvolver a percepção do valor matemático como construção humana
reconhecendo sua contribuição nas diversas áreas do conhecimento
humano.
Utilizar as tecnologias (calculadora e computador) bem como instrumento de
construção e medição.
Desenvolver o gosto pela matemática, expressando em linguagem oral e
escrita e de forma gráfica diante de situações matemáticas.
CONTEÚDOS
A matemática torna-se mais significativa e prazerosa aos alunos quando ela está
mais próxima de sua vivência, estimulando-os a fazer matemática.
O caráter formativo da disciplina é para apropriar-se dos significados dos
conceitos e procedimentos para poder aplicá-los em situações novas, levando em
consideração três aspectos: Histórico, Instrumental e Aplicativo.
Histórico – como informações e motivação.
Instrumental – manipulação dos elementos gerados pelas estruturas matemáticas,
sabendo tratar as informações.
Aplicativo – para satisfazer as necessidades de interdisciplinaridade e
contextualização.
Os conteúdos de matemática devem ter relevância social, proporcionando
conhecimentos básicos para qualquer geração.
1º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ALGEBRAS Conjuntos numéricos;
FUNÇÕES Função afim; função quadrática;
função composta; função inversa;
GEOMETRIA Geometria plana;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Analise combinatória; estatísticas;
2º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ALGEBRAS Matrizes; determinantes; sistemas
lineares;
FUNÇÕES Função exponencial; função
logarítmica; modular;
GEOMETRIA Geometria espacial;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Analise combinatória; estatísticas;
3ª Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ALGEBRAS Números complexos; polinômios.
FUNÇÕES NÚMEROS E ALGEBRAS
GEOMETRIA P.A – Progressões Aritmética; P.G. –
Progressões Geométricas;
Geometria analítica;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Binômio de Newton.
4º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ALGEBRAS Teoria dos conjuntos.
FUNÇÕES Função trigonométrica
GEOMETRIA Geometria não Euclidiana
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Matemática financeira.
METODOLOGIA
As várias propostas metodológicas enfatizam sempre que o aluno deve ser o
sujeito de sua aprendizagem. O aluno tem que buscar aprender sozinho.
Cabe ao professor ser um mediador, um parceiro de seu progresso, utilizando os
seguintes métodos: trabalhos em grupos, aplicações cotidianas de conteúdos
matemáticos, temas interessantes de hoje através de pesquisas em jornais, revistas,
livros, vídeos, fazendo com que o educando tenha uma visão diferente e significativa da
matemática.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão tratados a partir de leitura
comentada, análise de filmes, de propagandas, de letras de música, discussões e
pesquisas sobre os produtos da industria cultural e debates sobre os acontecimentos da
sociedade contemporânea oferecendo ao aluno oportunidades de ampliar o conhecimento
de mundo, de sociedade, de homem, de educação para poder saber como e quando
interferir na sua realidade.
AVALIAÇÃO
A prática avaliativa compreenderá em verificar se os critérios abaixo elencados
foram atingidos após os estudos de cada conteúdo.
O aluno comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;
compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
elabora um plano que possibilite a solução do problema;
encontra meios diversos para a resolução de um problema
matemático;
realiza o retrospecto da solução de um problema.
Os instrumentos a serem utilizados no processo avaliativo serão: avaliações
dissertativas e objetivas, debates, problematizações, trabalhos em classe e extraclasse,
trabalhos em grupos, participação ativa nas atividades propostas e, principalmente o
desenvolvimento do aluno.
A recuperação de estudos acontecerá de forma paralela oportunizando ao aluno a
retomada do conteúdo para que a aprendizagem se efetive, a qual será verificada por
instrumentos diferenciados daqueles usados num primeiro momento.
REFERÊNCIAS
BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgar Bhücher, 1974.
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa:
Gradativa, 1998.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicação. São Paulo. Ática, 2000.
D’AMBRÓSIO, V. Etnomatematica – Arte ou técnica de explicar e conhecer. São
Paulo: Ática, 1998.
LONGEN, Adilson. Coleção Nova Didática Matemática. Positivo, Curitiba, 2004.
PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio.
Curitiba, PR: SEED, 2009.
PARANÁ, O Estado do. Livro Didático Público de matemática para o Ensino Médio.
Vários autores. – Curitiba, PR: SEED, 2006.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes
Netto” – Siqueira Campos. PR, 2010.
POLYA, G. A. A Arte de Resolver Problemas: Um novo Aspecto do Método
Matemático. Rio de Janeiro: Interciência, 1975.
SANTOS, Carlos A. Marcondes; Gentil Nelson; Greco Emílio Sérgio. Matemática: Novo
Ensino Médio. São Paulo. Ática. 2002.
PONTE, J. P., et al. Didática da Matemática. Lisboa: Ministério da
Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES - QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de Química que leva à alfabetização cientifica do aluno deve estar
centrado na inter-relação de dois componentes básicos: conhecimento químico e o
contexto social. Propõe-se então um trabalho fazendo a migração do conhecimento
químico do esoterismo ao exoterismo, ou seja, disseminar os conhecimentos de forma a
não apenas atingir aqueles alunos que já estão sintonizados com a química, ao contrário,
fazer com que o conhecimento atinja um grande número de alunos.
Torna-se necessário o rompimento com certas posturas interagindo, dialogando
com os alunos para que eles possam dar sentido ao que aprendem, contemplando as
aulas com diversas perspectivas que possibilitem aos alunos a comparação das suas
formas de pensar com as do professor, dos colegas, dos livros, numa relação que o
ensino de Química facilite a leitura do mundo.
A Química tendo papel essencial na formação do aluno segue os conteúdos
estruturantes esquematizados com a matéria ao centro, sustentada pela tríade:
Composição, Propriedade e Transformações.
Matéria e a sua Natureza: porque a abordagem da história da química é
necessária ao desenvolvimento da compreensão de temas e em especial, dos modelos
atômicos.
Estuda-se Biogeoquímica: porque desde que o homem deixou de ser nômade,
começou a explorar a terra que é rica em enxofre, cloro e sódio, e foi fazendo inúmeras
descobertas. Fazendo a abordagem desses temas, nas aulas de química favorece ao
aluno intervir positivamente no ambiente onde está inserido.
Estuda-se Química Sintética: porque possibilita a apropriação do conhecimento
sobre o avanço das tecnologias e suas influências na vida cotidiana, demonstrando que o
homem rompe limites e alarga horizontes modificando a situação econômica de um país.
O desafio é formar estudantes que a partir dos conhecimentos químicos tenham
também compreensão do meio e sejam capazes de intervir no aprimoramento das
relações conscientes e críticas do homem com o mundo.
Por que e para que estudar química no Curso Formação de Docentes integrado
ao ensino médio?
A química é uma ciência em pleno desenvolvimento e suas aplicações podem ser
percebidas em muitos efeitos comuns que se passam conosco e ao nosso redor.
É bom lembrar também que a química propõe explicações para muitos
fenômenos ou conhecimentos e que estas envolvem conceitos abstratos. Quanto mais
pessoas percebem que a química é uma ciência que ajuda a compreender melhor o
mundo em que vivemos e que, se os conhecimentos químicos forem usados com
sabedoria e ética, haverá, sem dúvida, uma melhoria das condições de vida de todos os
cidadãos.
A abordagem dos conceitos químicos na perspectiva da elaboração/reelaboração
de significados dos conceitos científicos deve ser feita em duas instancias de abordagem:
contextual e conceitual.
As duas abordagens trabalhadas em conjunto fornecem aos alunos instrumentos
para uma leitura critica de mundo, desenvolvem o seu conhecimento de ciência química,
a sua apropriação com vida no planeta.
Ao estudar os conteúdos específicos de Química serão feitos recortes de filmes,
músicas, textos, propagandas, referentes aos temas dos Desafios Educacionais
Contemporâneos (drogadição – sexualidade – violência – meio ambiente – cultura afro
brasileira) visando conscientizar o aluno sobre as fragilidades que a sociedade enfrenta e
instrumentalizá-lo para intervir nessa realidade na perspectiva de transformação.
OBJETIVOS GERAIS
Levar os alunos a transformar, construir, através de estímulos e atividades
relacionando suas concepções aos conceitos científicos já estabelecidos;
Propiciar uma cultura cientifica, cujo conhecimento é importante para o
exercício da cidadania e da vida em sociedade;
Utilizar os conteúdos apresentados no material de Química do ensino Médio
possibilitando ao aluno a compreensão dos processos químicos em si, o
conhecimento científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas,
suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas;
CONTEÚDOS
3° Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
MATÉRIA E SUA NATUREZA A relação Química – sociedade – tecnologia:
Interações e transformações no meio
ambiente; Experimentos; A Química e as
transformações na história da produção;
Átomo e Tabela Periódica; Processos de
separação e Purificação
BIOGEOQUIMICA Transformações químicas e quantidades
QUÍMICA SINTÉTICA Ligações químicas; Interações
intermoleculares; Propriedades dos
materiais
4º Ano
MATÉRIA E SUA NATUREZA Equilíbrio Químico
BIOGEOQUÍMICA Soluções e solubilidade, Termoquímica;
Eletroquímicas Propriedades coligativas
QUÍMICA SINTÉTICA Funções Orgânicas; A Química das drogas
e medicamentos.
METODOLOGIA
É importante que o processo de ensino aprendizagem, em química, parta do
conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas (ideias
pré-concebidas sobre o conhecimento da química) ou concepções espontâneas, a partir
das quais será elaborado um conceito cientifico.
Quando os estudantes chegam a escola eles não estão totalmente desprovidos
de conhecimento, em uma sala de aula reúnem pessoas com diferentes costumes,
tradições, preconceitos e ideias, que por isso torna impossível a utilização de um único
tipo de encaminhamento metodológico com objetivo de uniformizar a aprendizagem.
Os conteúdos serão abordados a partir de problematizações de situações reais,
com uso de textos, apostilas elaboradas pelo professor, recortes de filmes e
propagandas, aulas práticas no laboratório de química na perspectiva histórico crítica.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados de forma reflexiva,
com leitura comentada, debate, seminários, pesquisas escolares, visando a formação
integral do aluno.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser processual e formativa, diagnosticando o conhecimento do
aluno de forma individual e coletiva.
Os principais critérios de avaliação são
a formação de conceitos científicos;
o posicionamento do aluno criticamente nos debates conceituais,
articulando o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e
políticas.
Assim o professor pode avaliar seus alunos por meio diversos instrumentos como:
leitura e interpretação de textos,
produção de textos,
leitura e interpretação da tabela periódica,
pesquisas bibliográficas,
relatórios de aulas em laboratório,
apresentação de seminários,
participação nas atividades propostas;
aulas práticas;
provas dissertativas e objetivas.
A recuperação de estudos será uma etapa da prática avaliativa onde será
privilegiada a aprendizagem do aluno por meio da retomada dos conteúdos estudados
oferecendo a ele mais oportunidades de apropriar-se do conhecimento por meio de
diferentes abordagens e novos instrumentos de avaliação.
REFERÊNCIAS
BAIRD, Colin. Química Ambiental. – 2. Ed. – Porto Alegre: Bookman, 2002.
CAMARGO, Geraldo Camargode. Química Moderna. Vol. 1 - São Paulo: Editora
Scipione, 1995.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, Vol. 2 - São Paulo: Editora
Scipione, 1995.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, Vol. 3 - São Paulo: Editora
Scipione, 1995.
CHAGAS, Aécio Pereira. Como se faz Química: uma reflexão sobre a Química e a
atividade do químico. – 3. Ed. rev. – Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2001.
HALL, Nina. Neoquímica: A química moderna e suas aplicações. – Porto Alegre:
Bookman, 2004.
LEE, J.D. Química Inorgânica não tão concisa. – São Paulo: Edgard Blucher, 1999.
MATEUS, Alfredo Luiz. Química na Cabeça: Experiências espetaculares para você
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PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. –
Curitiba, PR: SEED, 2009.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PEDAGÓGICO Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, Paraná, 2010.
RUSSELL, John B. Químíca Geral. Td. Márcia Guekezian. – 2.ed. vol. 1 - São Paulo:
Pearson Makron Books, 1994.
RUSSELL, John B. Químíca Geral. Td. Márcia Guekezian. – 2.ed. vol. 2
- São Paulo: Pearson Makron Books, 1994
SARDELLA, A. Mateus. Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2003.
SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos e SCHNETZLER, Roseli Pacheco. Educação em
Química. – 3. Ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMN
PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES – SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Sociologia enquanto ciência surge das inquietações dos pensadores sociais no
final do século XIX, após a Revolução Industrial. Compreender o novo modo de produção,
o capitalista, e as transformações decorrentes nos mais variados âmbitos da vida social,
bem como imprimir a esses estudos um rigor científico, constitui-se como tarefa aos
precursores da disciplina.
Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa sua dinâmica,
assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão jamais imaginadas pelos
primeiros estudiosos da sociedade, o que implica em novas formas de olhar, compreender
e atuar socialmente.
A Sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além de explicações
teóricas das sociedades; a sociedade contemporânea coloca a necessidade de
compreensão dos novos indivíduos; indivíduos estes capazes de desconstruir e
desnaturalizar velhas práticas sociais, re elaborando num processo contínuo a inculcação
de novos valores, de uma nova ética, de novas práticas que apontem para a possibilidade
de construção de outras configurações sociais.
O espaço escolar se apresenta como uma importante ferramenta de análise deste
processo. O pensamento sociológico na escola ocorre a partir da articulação entre teoria e
prática; trata-se de reconstruir dialeticamente o conhecimento que o aluno do Curso
Formação de Docentes Integrado ao Ensino Médio já dispõe – oriundo do seu cotidiano –
em um nível de compreensão além do senso comum, isto é, conscientizá-lo da sua
condição histórica e da sua capacidade de intervenção e transformação na realidade.
Desenvolver a capacidade de desvendar os mecanismos que regem a lógica capitalista
através de um saber crítico e sistematizado. E de encontro com esses propósitos vem os
temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos como violência –
drogadição – sexualidade – meio ambiente – cultura afro brasileira que subsidiarão as
aulas com reflexões que deem conta de instrumentalizar o aluno para a sua condição de
cidadão crítico, reflexivo e sujeito histórico de uma sociedade mais justa e com melhores
condições de vida a todos.
Ao deixar de lado qualquer tentativa de neutralidade, o paradigma adotado por
essa proposta é o da Sociologia Crítica, caracterizada pelo questionamento do real, do
aparente e que parte em busca do descortinamento das desigualdades, das diversidades
e dos antagonismos presentes no movimento histórico em que todos os sujeitos que se
apropriam do espaço escolar estão inseridos.
Com efeito, essa proposta se fundamenta metodologicamente em 5 conteúdos
estruturantes, não entendidos como mera listagem de temas e conceitos encadeados de
forma engessada e rígida; mas sim, como conteúdos representativos dos grandes
campos do saber, da cultura e do conhecimento universal, passíveis de
instrumentalização por parte de alunos e professores de acordo com as necessidades
locais e coletivas. A saber: O Processo de Socialização e as Instituições Sociais; Cultura
e Indústria Cultural; Trabalho, Produção e Classes Sociais; Poder, Política e Ideologia e
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
OBJETIVO GERAL
Introduzir os conceitos sociológicos básicos, assim como as diversas correntes
teóricas possibilitando ao aluno a instrumentalização desse saber sistematizado no seu
cotidiano, com o objetivo de compreender, agir e transformar sua realidade.
CONTEÚDOS
Os conteúdos selecionados, com base nas Diretrizes Curriculares e
consequentemente no Livro Didático Público, tentam abarcar questões relevantes para a
análise dos fenômenos sociais; porém não atingem a totalidade, e não possuem essa
pretensão, cabendo ao professor administrá-los de acordo com a carga horária da
disciplina na escola e com a necessidade de conhecimento colocada pelos alunos.
Cabe ressaltar que antes de iniciar qualquer um dos conteúdos estruturantes faz-se
necessário uma apresentação da disciplina. O contexto histórico do surgimento da
Sociologia, as teorias sociológicas clássicas (Comte, Durkheim, Marx e Weber), além de
apresentar a produção sociológica brasileira e nossos principais pensadores; com o
objetivo de explicitar os campos de atuação e os limites dessa ciência.
A Sociologia será estudada nas duas primeiras séries do Curso Formação de
Docentes com uma carga horária de 160 horas/aula.
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E
TEORIAS SOCIOLÓGICAS
Formação e consolidação da
sociedade capitalista e o
desenvolvimento do pensamento
social;
Teorias sociológicas clássicas:
Comte – Durkheim – Engels e
Marx – Weber;
O desenvolvimento da Sociologia
no Brasil.
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS
INSTITUIÇÕES SOCIAIS
Processo de Socialização;
Instituições Sociais: Familiares;
Escolares; Religiosas;
Instituições de Reinserção
(prisões – manicômios –
educandários – asilos – etc);
CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL Desenvolvimento antropológico do
conceito de cultura e sua
contribuição na análise das
diferentes sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Culturas afro brasileiras e
africanas;
Culturas indígenas;
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES
SOCIAIS
O conceito de trabalho e o
trabalho nas diferentes
sociedades;
Desigualdades sociais:
estamentos; castas; classes
sociais;
Organização do trabalho nas
sociedades capitalistas e suas
contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA Formação e desenvolvimento do
Estado Moderno;
Democracia; autoritarismo;
totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de Poder;
Conceitos de Ideologia;
Conceitos de dominação e
legitimidade;
As expressões da violência nas
sociedades contemporâneas
DIREITO CIDADANIA E MOVIMENTOS
SOCIAIS
Direitos, civis, políticos e sociais;
Direitos humanos;
Conceito de Cidadania;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil;
A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas;
As questões das ONG's.
METODOLOGIA
A metodologia da Sociologia deve ser pautada primordialmente na prática cotidiana
do aluno. A utilização de recursos como: pesquisas de campo, análise filmes, músicas,
interpretação de textos, de jornais, revistas, utilização de material extraído da internet,
debates, trabalhos em grupo, devem partir daquilo que o aluno traz de casa, das suas
relações sociais, como forma de atingir a reflexão sobre esse real.
Cabe colocar que a metodologia é uma construção contínua do professor, que se
pautando na perspectiva da Sociologia Crítica, deve ir de encontro com a realidade
escolar, com os recursos disponíveis e a condição socioeconômica e cultural dos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Sociologia deve levar em consideração a participação do aluno, o
seu conhecimento prévio sobre os mais variados assuntos e a forma como ele
compreende as questões temáticas à luz das teorias sociológicas.
Dessa forma, as atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada
conteúdo trabalhado estabelece quais práticas devem ser desenvolvidas nos alunos.
Assim, oralidade, escrita, capacidade de argumentação, interpretação, capacidade de
relacionar fenômenos sociais, articulação de conceitos e teorias, capacidade de pesquisa,
observação, entre outras podem ser trabalhados como critérios de avaliação.
Para verificar o processo de ensino e aprendizagem será utilizado instrumentos
de avaliação, tais como:
prova escrita com e sem consulta;
relatórios;
exposição do resultado de pequisas escolares;
debates;
seminários;
participação nas atividades propostas;
A Recuperação de Estudos será ofertada de forma paralela ao estudo dos
conteúdos específicos focando na aprendizagem do aluno de forma que os conteúdos
não apropriados de forma satisfatória pelo aluno sejam retomados pelo professor por
meio de novas abordagens e com outros instrumentos de avaliação.
REFERÊNCIAS
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BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.
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BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que e folclore. São Paulo: Brasiliense, 1989.
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PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. –
Curitiba, PR: SEED, 2009.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PEDAGÓGICO Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, Paraná, 2010.
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WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 2. São Paulo: Ática,1994.
COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES
DISCIPLINAS DA PARTE DIVERSIFICADA
2015
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES - CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Concepções Norteadoras da Educação Especial tem como objeto de estudo – A
inclusão – tanto de alunos com necessidades educacionais especiais na classe comum,
fazendo intervenções e oferecendo desafios com todos os alunos além de valorizar as
habilidades, trabalhar sua potencialidade educacional, reduzir suas limitações e apoiar na
sua inserção profissional, almejando o seu desenvolvimento integral, ou seja, a sua
inclusão na sociedade como pessoa.
Sendo assim, a Educação Especial, como modalidade da educação escolar, está
definida em uma proposta pedagógica que assegura um conjunto de recursos, apoios e
serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar e, em alguns
casos substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar
e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam
necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da
educação. Para melhor atender a esses serviços, ela organiza-se, ressignifica-se de
modo a considerar uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da prática
pedagógica social da educação inclusiva, a fim de cumprir os seguintes dispositivos legais
e político filosóficos:
A Constituição Federal de 1988;
Plano Nacional de Educação – aprovado pela Lei nº 10.172/01;
Estatuto da Criança e do Adolescente – aprovado pela Lei nº 8.069/90;
A Declaração Mundial de Educação para Todos – Jomtien (1990);
A Declaração de Salamanca (1994);
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996);
PCNs – adaptações curriculares (1999);
Deliberação nº 02/03 – CEE;
Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica (2001).
A ideia de integração dos alunos com necessidades educacionais especiais surgiu
na década de 60, por causa da reflexão e crítica dos direitos humanos, que defendia a
necessidade de introduzir a pessoa com NEE na sociedade, procurando ajudá-la a
adquirir as condições e os padrões da vida cotidiana, ao nível mais próximo possível do
normal.
Essa disciplina nos estudos dos conteúdos específicos também abordará os
temas dos Desafios Educacionais Contemporâneos como drogadição, sexualidade, meio
ambiente, cultura afro brasileira, relações étnico raciais, diversidade, violência,
interagindo como os futuros docentes na perspectiva de instrumentalizá-los para serem
capazes de intervir na sociedade na perspectiva da transformação.
OBJETIVOS GERAIS
Preparar os alunos do Curso da Formação de Docentes para uma prática
pedagógica que promova o desenvolvimento das potencialidades dos alunos
com necessidades educacionais especiais.
CONTEÚDOS
Introdução à Educação Especial
Conceitos Educação Especial Departamento de Educação Especial Alunado da Educação Especial
Áreas de Deficiências Deficit Intelectual Deficiência Física Deficiência Neuromotor Deficiência Visual Surdez Condutas Típicas Superdotação (altas habilidades) Dislexia Disgrafia Discalculia
Formas de Atendimento na Educação Especial
Prevenção às Deficiências
Serviços de Apoio Especializados
Fundamentos Históricos, Sociológicos e Éticos
Retrospectiva Histórica da Educação Especial
Legislação Declaração Mundial de Direitos para Todos. (1.990)
Declaração de Salamanca (1.996) Constituição Federal de 1.988 L.D.B. - Lei de Diretrizes e Bases
(1.996) – Capítulo 5, Art. 58, 59 e 60 E.C.A. - Estatuto da Criança e do
Adolescente aprovado pela Lei nº 8.069/1.990
Diretrizes Nacionais para a EducaçãoEspecial na Educação Básica parecer nº 17/01 – CNE e Resolução CNE nº 02/03 – C.E.E.
Inclusão Reflexão crítica de questões ético – política e educacionais na ação do educador quanto a interação dos alunos com necessidades especiais.
A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, principalmente o aluno com necessidades educacionais especiais.
Avaliação no Contexto Escolar
Flexibilização Curricular
METODOLOGIA
Os conteúdos da disciplina Concepções Norteadoras da Educação Especial serão
trabalhados a partir da exploração de textos legais que norteiam essa Modalidade de
Ensino, bem como por meio de pesquisas em livros, revistas, internet, jornais, filmes,
dramatizações, utilizando dos estágios supervisionados, visitas na Escola Especial local,
Centro de Atendimento – classes Especiais e Sala de Recursos que funcionam nos
estabelecimentos de ensino regular do município, fazendo uma articulação entre as
disciplinas. Os conteúdos são polêmicos, serão trabalhados através de pesquisas e
debates onde os alunos por meio de um juri simulado estarão defendendo suas ideais,
produzindo defesas escritas com justificativas. Os alunos utilizarão de entrevistas com os
profissionais que atuam n área para o enriquecimento e conhecimento da realidade
vivenciada no cotidiano escolar. Após as visitas e produções realizadas em sala de aula, o
professor poderá propor a confecção de materiais gráficos como folders onde serão
coletados todas as informações recebidas a respeito do aluno com necessidades
educacionais especiais em todas as áreas de deficiência. Estudos de textos serão feitos
individualmente, em grupos ou duplas. Para finalizar o ano letivo, o professor poderá
realizar seminários, debates e palestras para enriquecimento pessoal sobre os temas
abordados.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos sobre o uso indevido de drogas, as
práticas de violência e os demais temas serão abordados com textos, recortes de filmes
e propagandas, letras de músicas, debates, seminários, pesquisas escolares na
perspectiva histórico crítica.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará de forma contínua, variada para que possamos observar a
evolução da aprendizagem dos alunos através de critérios estabelecidos no Projeto
Político Pedagógico levando a compreensão das necessidades e leis da Educação
Especial como forma de atender às especificidades de alunos com necessidades
educacionais especiais, a fim de favorecer a inclusão.
Os instrumentos que o professor poderá utilizar para avaliação serão:
prova escrita;
pesquisa de campo;
entrevistas;
paródias;
confecção de folders;
seminários e debates;.
A Recuperação de Estudos será ofertada conforme disposto no Projeto Político
Pedagógico da escola privilegiando o sucesso do aluno na aprendizagem.
REFERÊNCIAS
''DROUET, RUTH CARIBÉ DA ROCHA, Distúrbios da Aprendizagem, Ática, São Paulo.
– 2006
Padilha, ANNA MARIA LUNARDI, Práticas Pedagógicas na Educação Especial, Editora
Autores Associados, Campinas, - 2005.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, PR, 2010.
VAYER, PEIRRE, CHARFLES RONCIN, Trad. Maria Fernandina Galvão/Gomes Pereira,
Integração da Criança Deficiente na Classe, Editora Manole, Barueri, São Paulo.
SÊGA, MARIA LUIZA, Direito à Educação Especial, Dispositivo Legal, Secretaria de
Estado da Educação.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES - ESTÁGIO SUPERVISIONADO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Disciplina de Estágio Supervisionado se constitui o elemento articulador da
relação teoria e prática e, em quanto tal deve ser pensada na perspectiva da formação de
profissionais da educação competentes e capazes de uma análise crítica do contexto no
qual o sistema educacional está inserido. Portanto, o Estágio Supervisionado é entendido
como um elemento decisivo no que diz respeito à qualidade de ensino.
A prática educativa não pode deixar de estar pautada numa reflexão que discuta o
fazer pedagógico em todas as duas dimensões: “o que ensinar, como ensinar, para quem
e para que ensinar”.
Esta disciplina se constitui no eixo articulador dos saberes fragmentados nas
disciplinas. Garante um espaço e um tempo para a realização da relação e
contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada área
do conhecimento.
Para 1ª série as práticas docentes se concentrarão no eixo temático: “Os sentidos
e significados do trabalho do professor/educador, com atividade de observação do
trabalho docente em creches, instituições de Educação Infantil e 1ª séries do Ensino
Fundamental com o objetivo de possibilitar ao aluno iniciante no Curso Formação de
Docentes uma primeira aproximação com o ofício de professor”. Nesta série algumas
questões nortearão este eixo como, por exemplo: Qual a natureza do trabalho do
professor? O que faz o educador/professor? Qual a diferença do trabalho de educar em
relação a outros tipos de trabalho? O que é o trabalho considerado produtivo e o trabalho
intelectual? Qual a relação existente entre os dois? Como definir as tarefas do educador?
Para a 2ª série as práticas docentes se concentrarão na pluralidade cultural, as
diversidades, as desigualdades e a educação, possibilitando ao aluno o contato com
situações problemas no âmbito de algumas modalidades específicas educacionais, como:
Educação Especial, Centros de Atendimento Especializados (visuais, auditivos, e DM),
Educação do Campo, Educação Indígena, EJA e 1ª e 2ª séries do Ensino Fundamental.
Com essa atemática espera-se não só a ampliação da visão dos alunos acerca da
natureza do trabalho do professor, mas, também a percepção das especificidades do
ofício diante de diferentes demandas culturais, sociais e políticas.
Para a 3ª série o eixo temático será: condicionantes da infância e da família no
Brasil e os fundamentos da educação infantil. Nessa fase do curso os professores terão
que desenvolverão atividades levantando concepções de infância, de família e de
educação em confronto com a sociedade, entre os educadores, nas famílias e até mesmo
entre os alunos do curso que realizam.
Além desse eixo temático, ainda na 3ª série será trabalhado o tema: artes,
brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições, visando analisar e resgatar
a história das brincadeiras , das artes, sobretudo das músicas, das danças, do teatro, da
literatura, os contos e a arte de contar histórias. Visando também pensar os brinquedos e
seus fundamentos sociopsicológicos e suas funções no desenvolvimento infantil.
Para a 4ª série os alunos iniciam as experiências práticas de ensinar. Com o eixo
temático: as Práticas Pedagógicas nesse sentido espera-se que o aluno contextualize os
conteúdos desenvolvidos nas aulas. É nesse espaço que o futuro professor desenvolve
de fato a práxis pedagógica e educativa, de forma dialética, a partir das teorias estudadas
durante o Curso.
Nessa etapa os alunos deverão responder as questões relacionadas ao manejo
de turma, a utilização de recursos didáticos, aos conteúdos a serem desenvolvidos com
os alunos em cada etapa, às metodologias adequadas a cada área de conhecimento e
ao acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados nesta disciplina
enriquecendo a formação integral dos futuros docentes, possibilitando uma visão mais
crítica e respeitosa em relação as diversas culturas e gêneros presentes no cotidiano e
instrumentalizando-os para uma prática de efetiva participação nos rumos e decisões da
sociedade exercendo a verdadeira cidadania.
OBJETIVOS
Possibilitar ao aluno iniciante do Curso de Formação de Docentes, uma
primeira aproximação com o “ofício de professor”, visando ao aluno a
condição de refletir sobre o trabalho do professor;
Oportunizar aos alunos o contato com situações problemas no âmbito de
algumas modalidades específicas educacionais, como: Educação do
Campo, Educação Indígena, Educação Especial, EJA, proporcionando aos
alunos uma visão ampla quanto a natureza do trabalho do professor regente,
percebendo as especificidades do ofício do professor;
Ampliar a visão dos alunos quanto a natureza do trabalho do professor
regente, como também perceber as especificidades do ofício do professor
diante as diferentes demandas sociais e políticas;
Instrumentalizar o futuro professor para conseguir analisar como, ao longo
da história criou-se a fase da infância, como se constitui a família e suas
transformações nas últimas décadas;
Garantir aos alunos que contextualizem os conteúdos estudados nas aulas
através das disciplinas com a prática social, vivenciando as práticas
pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª séries dos anos iniciais;
Garantir ao futuro professor através da prática da formação a oportunidade
de desenvolver de fato a práxis pedagógica e educativa, a partir das teorias
estudadas durante o curso.
CONTÉUDOS
1º ANO
Número de horas: 200
Eixo temático: “Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador”.
Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação e Gestão Escolar
Conteúdos Específicos:
A natureza do trabalho do professor;
O fazer do educador/professor;
A diferença do trabalho de educar em relação a outros tipos de trabalho;
O trabalho produtivo e o trabalho intelectual;
As tarefas do educador;
O produto do trabalho do professor;
2º ANO
Número de Horas: 200
Eixo temático: “Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a
Educação”
Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação e Gestão Escolar
Conteúdos Específicos:
As desigualdades sociais na esfera da educação;
As diferenças de classe, gênero, etnia, religião, estética, entre outras e sua
manifestação e consequências nas creches, nas escolas e nos diferentes espaços
de educação formal e informal;
O papel do professor diante das desigualdades;
O papel da escola como socializadora para compreensão e superação das
desigualdades entre as classes sociais, entre os gêneros e as etnias.
3º ANO
Número de Horas: 200
Eixo temático: “Condicionantes da infância e da família no Brasil e os
fundamentos da Educação Infantil”.
“Artes, brinquedos, crianças e a educação nas diferentes Instituições”.
Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e
Metodologias de Ensino.
Conteúdos Específicos:
Artes, brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições;
Quem são as crianças brasileiras;
Conceito de infância;
A infância nas diferentes classes sociais;
A infância da criança trabalhadora;
A concepção de família no século XIX e XX, e a organização atual da família no
Brasil.
A relação homem/mulher no contexto familiar;
A interferência da mudança nas formas de organizar a família nos papeis da
escola;
Desenvolvimento cognitivo, etapas do desenvolvimento infantil em termos físicos
e psicológicos;
Observar na prática o desenvolvimento cognitivo das crianças das
creches/escolas;
Pedagogias adequadas para crianças de 0 a 3 anos de idade no ambiente das
creches/escolas;
O papel da educação infantil;
O papel do Ensino Fundamental;
O significado de educar crianças de 0 a 3 anos, de 4 a 6 e de 7 a 10 anos e as
especificidades de cada fase;
Vivenciar as práticas pedagógicas nas turmas de educação infantil;
Desenvolver a práxis pedagógica e educativa;
Artes, brinquedos e jogos, sua utilização nas diferentes escolas, creches, jardim;
Inventário do maior numero possível de artes e brinquedos usados na infância,
seus fundamentos sociopsicológicos e suas funções no desenvolvimento das
crianças.
4º ANO
Número de Horas: 200
Eixo temático: “ Práticas Pedagógicas
Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar
e Metodologias de Ensino
Conteúdos Específicos:
Manejo de classe;
Utilização de recursos didáticos;
Metodologias adequadas a cada área do conhecimento;
Processo de aprendizagem;
Ação docente;
Contextualização dos conteúdos estudados pelos alunos na prática social;
Vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais;
Desenvolver a práxis pedagógica e educativa a partir das teorias estudadas
durante o curso;
METODOLOGIA
A disciplina de Estágio Supervisionado selecionará textos relacionados com os
eixos temáticos de cada série, onde proporcionará ao aluno em formação a condição de
refletir teórico e praticamente sobre a ação docente. Considerando que esta reflexão deve
partir de elementos constituintes de práticas diárias da ação docente, esta disciplina não
deixa de se constituir em um espaço de pesquisa, em que o aluno do Curso de Formação
de Docentes irá desenvolver subsídios e competências para identificar e analisar os
processos que fazem parte da ação docente. Sendo assim, o encaminhamento
metodológico deverá considerar as etapas e os processos de uma pesquisa educacional.
Partindo deste pressuposto, cada ano e cada série os alunos estarão elaborando
individualmente ou em grupo, a partir da orientação dos professores e coordenador de
estágio, seus próprios projetos e relatórios de estágios. Estes projetos e relatórios
deverão ser produzidos seguindo as normas da metodologia científica e abrangendo
basicamente a identificação da problemática a ser investigada, a fundamentação teórica
da temática, o levantamento de dados no espaço real utilizando-se dos meios científicos
adequados e análise de dados.
A disciplina de Estágio Supervisionado utilizará também como metodologia à
pesquisa a qual será um elemento direcionador na organização da mesma, tornando
essencial na articulação entre as atividades a serem realizadas pelos alunos no
desenvolvimento do estágio supervisionado e reflexões teóricas que deverão advir destas
atividades.
Outra metodologia utilizada pelo professor em sala de aula será: pesquisas e
projetos onde os alunos realizarão levantamentos em instituições tais como: creches,
escolas, salas de Centro de Atendimento Especializado, APAES, educação de jovens e
adultos entre outros, que poderão ser realizados estudos e observações de maneira que o
aluno possa ter elementos para buscar na prática das escolas as situações concretas,
que deverão ser analisadas e relacionadas.
Fará parte desta metodologia as visitas, observações e participações nas
instituições do município, onde o aluno deverá observar e analisar a questão das artes,
brinquedos, jogos, sua utilização nas diferentes escolas, como creches, pré-escolas,
relatando os fundamentos sociopsicológicos e suas funções no desenvolvimento da
criança.
Durante as aulas presenciais os alunos do Curso de Formação de Docentes terão
oportunidade de participarem das oficinas, as quais serão ministradas por professores do
Curso e do Ensino Fundamental. Através das oficinas confeccionarão materiais os quais
poderão ser utilizados em suas futuras docências com as estratégias corretas.
Alguns conteúdos serão selecionados e estudados através de estudo dirigido
como a fundamentação em Didática, Língua Portuguesa e Matemática.
Para trabalhar alguns conteúdos das disciplinas envolvidas serão utilizados
vídeos, filmes, palestras, estudo de caso e seminários, os quais culminarão com debates
e relatórios.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a partir de textos
reflexivos, recortes de trechos de filmes e propagandas, letras de música, debates,
seminários, leituras comentadas.
AVALIAÇÃO
A avaliação da Prática de Formação deve ser processual, contínua e diagnóstica,
assumindo assim um caráter integrador, no sentido de estar presente em todo o processo
da prática, tornando assim um ato pedagógico. Com base nesses pressupostos é
significativo dizer que a avaliação da Prática de Formação, deve considerar alguns
critérios no momento da avaliação da prática docente.
Analisar os problemas e conflitos enfrentados pelos alunos docentes no
momento da prática;
Verificar a existência de momentos de reprodução e/ou construção do
conhecimento no âmbito da prática docente, e também da avaliação da aprendizagem
pelos alunos.
Uma das etapas da prática avaliativa se dará por meio da aplicação de
instrumentos de avaliação, tais como:
seminários;
prova escrita;
elaboração de portfólio;
produção de relatórios;
elaboração de material didático pedagógico;
produção de cadernos de atividades para o Ensino Fundamental – Anos
Iniciais;
preenchimento de fichas e estágios em campo;
A avaliação será encarada pelo professor de Prática de Formação, como um
processo investigativo, que possibilitará ao professor analisar os progressos ou os
aspectos que necessitam de orientação para continuar o processo de construção, desta
forma o professor exercerá sua função de orientador, de mediador entre os futuros
professores e os conhecimentos sistematizados, buscando e testando maneiras de
facilitar o trabalho do professor.
A Recuperação de Estudos acontecerá sempre não houver rendimento escolar
satisfatório tendo como embasamento o Projeto Político Pedagógico da Escola.
REFERÊNCIAS
GARRIDO SILMA PIMENTA; LIMA, M. SOCORRO, Estágio e Docência, São Paulo,
Cortez, - 2004.
CANDAU, Vera MARIA, Rumo a uma nova didática. Petrópolis, Vozes, - 1999.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO, Projeto Político, Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos / PR. 2010
REVISTAS: ABC Educativo e Nova Escola.
ZÓBOLI, GRAZIELLA, Práticas de Ensino, Subsídios para Atividade Docente, São
Paulo, Ática, 2004.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES – PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A importância do estudo da Filosofia da Educação na formação do educador
reside na necessidade de desenvolver uma reflexão consistente e aprofundada sobre as
bases filosóficas que fundamentam a concepção de existência humana, de consciência
de linguagem, de linguagem, de conhecimento e de educação. Os conteúdos da disciplina
são direcionados pela reflexão sobre os fundamentos filosóficos que fornecem as bases
da concepção histórica e social da existência humana. É imprescindível privilegiar o
debate entre o materialismo e o idealismo, enquanto concepção de mundo que
perpassaram a história do pensamento humano.
Faz-se necessário destacar a concepção de educação com base nas categorias
de totalidade de historicidade e da dialética, capaz de tomar a educação como fenômeno
humano em movimento, determinado pelas relações sociais de cada momento histórico.
A reflexão filosófica sobre as questões: científica, ético-político, ambiental e
estético cultural podem ser desenvolvida com a inserção do educador no debate que
permeia a sociedade atual.
A filosofia se dedica a busca do fundamento (princípios, causas e condições e do
sentido), significação e finalidade da realidade em suas múltiplas formas, tem indagado
sobre a relação entre o pensamento; entre a natureza e o espírito.
A disciplina levará o aluno a compreender a Filosofia como condição primeira,
como essência, como principio do conhecimento refletindo criticamente verdades.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender a Filosofia como condição primeira, como essência, como
principio do conhecimento, refletindo criticamente as verdades;
Analisar a especificidade do conhecimento filosófico, articulando-o com a
prática social;
Aprender algo que está além da aparência das coisas e do nível aparente do
que é dito;
Reconstruir a prática pedagógica a partir de uma releitura das diferentes
abordagens sociofilosóficas da educação;
Articular os fundamentos teóricos dos paradigmas sociofilosóficas da
educação com seu que fazer diário;
CONTEÚDOS
Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do
conhecimento e a educação a partir dos temas, tendo como eixo de análise
o pensamento e a história;
Introdução à Filosofia (Filosofia como questão e como resposta, atitude
filosófica);
Conhecimento - formas de conhecer - o conhecimento e os primeiros
filósofos - dos filósofos modernos e a teoria do conhecimento;
Filosofia da Educação;
Trabalho (atividade humana e alienação);
A corporeidade como produção histórica;
Ética (Fundamentos da ética e da moral);
Cultura (o homem como ser no mundo);
Ciência (a revolução científica moderna)
METODOLOGIA
Considerando que a complexidade crescente da realidade e do conhecimento
socialmente necessário demanda a inserção do futuro educador no debate que permeia a
sociedade atual, desenvolvendo uma reflexão filosófica sobre questões científicas, éticas
– políticas, ambientais e estético – culturais que impactam sua formação.
A prática da sala de aula será por meio de debates, análises de temas polêmicos
que possibilitem ao aluno refletir e sugerir mudanças de atitudes na solução de situações
problemas. Utilizando desde artigos publicitários, documentários, letras de músicas, filmes
e outros.
Todos os conteúdos específicos da disciplina serão abordados a partir de
explanações que suscitem nos alunos curiosidades predispondo-os para o conhecimento
sistematizado que virá na sequência das aulas.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão estudados a partir de reflexões
e debates sustentados em textos, recortes de filmes, músicas e propagandas visando a
formação integral do futuro docente.
AVALIAÇÃO
A prática avaliativa consistirá em analisar o desenvolvimento do aluno no trabalho
com os conteúdos; observando o desempenho de cada um nas atividades em grupo e
individualmente.
Durante a apresentação de trabalhos poderá também atribuir valores às
habilidades argumentativas desenvolvidas pelos alunos, bem como à capacidade de
opinar criticamente, defendendo suas ideias acerca de temas polêmicos que exigem
reflexão.
Por meio de produções individuais analisar a capacidade de sintetizar e
argumentar compreendendo melhor sua realidade crescente em conhecimento tornando-
se um ser reflexivo critico, transformador do mundo onde vive e fazedor da história.
A Recuperação de Estudos será ofertada sempre que o desempenho escolar não
for satisfatório, conforme está previsto no Projeto Político Pedagógico da escola,
assegurando ao aluno sucessos na aprendizagem.
REFERÊNCIAS
Paulo Arantes, Franklin Leopoldo e Silva, Celso Favaretto, Ricardo Fabrini, Selma T.
Muchail (org.)A Filosofia e seu Ensino/ . Petrópolis, RJ: Vozes; São Paulo: EDUC, 1995.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Td. Ivone Castilho Benedetti – 4. Ed. –
São Paulo: Martins Fontes, 2000.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia, - São Paulo: Editora Atica, 2005.
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. O que é a Filosofia. Td. Bento Orado Jr. E Alberto
Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34 Ltda. 1992.
KONDER, Leandro. O Futuro da Filosofia da Práxis: O pensamento de Marx no
século XXI. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Construção Coletiva das Propostas
Curriculares para Reformulação da Organização dos Cursos Integrados da Rede
Estadual. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, PR, 2010.
PORTA, Mario Ariel Gonzáles, A Filosofia a partir de seus problemas. 2. ed. São Paulo:
Edições Loyola, 2004.
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e Idade Média;
Volume 1 - São Paulo: PAULUS, 1990.
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia: do Humanismo a Kant;
Volume 2 - São Paulo: PAULUS, 1990.
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia: do Romantismo até
nossos dias; Volume 3 - São Paulo: PAULUS, 1990.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina vem propor reflexões sobre as contribuições que ela pode trazer para
a melhoria da qualidade formativa da futura prática docente.
Contribuirá para a compreensão do modelo ideal contemporâneo de ser humano
e de sociedade a ser perseguido pela educação. Deverá levar a uma critica consistente e
a transformação de valores.
Os conteúdos a serem desenvolvidos deverão trazer problemáticas educacionais
em variados momentos históricos, possibilitando o entendimento dos processos mais
amplos do fenômeno educativo, de modo que seus conteúdos levem à compreensão das
principais características pedagógicas dos diferentes períodos históricos. Permitindo
assim, reflexões sobre: que sociedade buscar? Que ser humano formar? Como educar o
ser humano para esta sociedade?
Na história da educação o autor de todas as tramas, a peça fundamental é o
homem, logo, a disciplina permite ao aluno uma reflexão critica sobre os dados históricos
que o levarão a compreender que os dados históricos não estão prontos e acabados, mas
que devem ser questionados.
Reforçando essa função da disciplina, serão abordados de forma paralela aos
conteúdos específicos os temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos
como drogadição – sexualidade – meio ambiente – cultura afro brasileira – violência –
oportunizando ao futuro docente momentos de reflexão, debates e fundamentação teórica
sobre as fragilidades que a sociedade sofre continuamente, cabendo ao aluno posicionar-
se para uma efetiva participação nos rumos e processos decisórios que são assumidos no
cotidiano.
OBJETIVOS GERAIS
Levar o aluno a conhecer cada processo educativo que aconteceu ao longo
do período histórico; modelo de homem que cada sociedade idealizou para
ser formado, para dar respostas satisfatórias na continuidade das gerações
e do desenvolvimento de cada sociedade;
Situar o aluno no processo histórico e conscientizar-se sobre o homem ideal
a ser formado pelas escolas paranaenses, conhecendo os bastidores onde
ocorreram os fatos históricos que modificam a história da humanidade;
Apropriar o aluno de fundamentação para conceituar o homem ideal a ser
formado para atuar na sociedade contemporânea, reconhecendo a
importância da Educação na constituição de uma sociedade mais justa e de
valores;
CONTEÚDOS
Conceitos de história e historiografia;
A História da Educação: recorte e metodologia;
Educação Clássica: Grécia e Roma;
Educação Medieval;
Renascimento e Educação Humanista;
Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma;
Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial; Pedagogia “Tradicional”;
Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia
tradicional à pedagogia “nova”;
Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e
tecnicismo;
Pedagogias não liberais no Brasil: características e expoentes;
Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas
versus materialismo histórico;
O processo educativo na Colonização do Paraná e sua trajetória até a
atualidade;
METODOLOGIA
A disciplina deve partir da temática: o que é e para que serve a História e a
História da Educação, refletindo sobre a relevância do conhecimento histórico e da
disciplina na formação de futuros professores.
É preciso aprofundar a concepção dialética de historia e sua utilização em
estudos sobre o fenômeno educacional. Levando o futuro docente a conhecer os
bastidores dos acontecimentos nos diferentes momentos de cada período histórico.
Os conteúdos devem ser desenvolvidos fazendo transição com todos os modelos
de homem que os processos educativos procuraram formar desde as civilizações
primitivas até a atual realidade educacional.
Debates, reflexões e questionamentos devem permear a prática em sala de aula
favorecendo ao aluno examinar os sentidos que a educação foi assumindo diante das
mudanças sociais, econômicas e políticas que a sociedade sofreu e sofre sob a influencia
do homem.
Comparar conteúdos históricos dos séculos passados permitirá entender a
situação do Brasil, do Paraná em relação aos demais países percebendo avanços,
retrocessos e os longos períodos de manutenção de modelos pedagógicos que nossa
sociedade manteve.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão tratados a partir de leituras
comentadas de textos de variados gêneros literários, debates, seminários, pequisas
escolares, problematizando situações reais e levando o aluno a tomar consciência do
papel participativo que cada um deve assumir na transformação da sociedade.
AVALIAÇÃO
A disciplina será avaliada orientada pelos seguintes critérios:
capacidade de síntese das principais ideias dos temas estudados;
desenvoltura durante as apresentações de trabalhos;
capacidade de argumentar e apresentar as ideias próprias;
desempenho na oralidade e na escrita;
desempenho na produção de textos;
desempenho nas provas escritas;
capacidade de interpretação nas provas objetivas;
capacidade de análise, comparação e relação;
Os instrumentos utilizados para verificar esses critérios são os seguintes:
Relatórios sobre pesquisas realizadas.
Prova escrita com consulta em algumas fontes já pesquisadas;
Prova escrita em duplas;
Prova escrita individual;
Debates;
Exposição de resultado s dos trabalhos;
A Recuperação de Estudos acontecerá pela retomada do conteúdo estudado
privilegiando a aprendizagem do aluno. Nesse momento o professor fará uma nova
abordagem utilizando metodologias adequadas as dificuldades percebidas na
aprendizagem do conteúdo oportunizando ao aluno que ele elimine as dúvidas e de fato
aprenda o relacionando o conhecimento com a sua prática social.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2. ed. São Paulo: Moderna,
1996.
COTRIN, Gilberto. Educação: por uma escola democrática / história e filosofia da
educação. 4. ed. – São Paulo: Saraiva, 1991.
FULLAT, Octavi. Filosofias da Educação. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
HOLANDA, Sergio Buarque de, Raízes do Brasil. – 26. Ed. – São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
LENARDÃO, Edmilson, Fundamentos Históricos da Educação. In Textos – I Simpósio
de Formação de Docentes: Curitiba/PR, 2005.
MANACORDA, Mário. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. – 11.
Ed. – São Paulo: Cortez, 2004.
MARQUES, Vera Regina Beltrão. História da Educação. – Curitiba/ PR: IESDE, 2003.
92págs.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Construção Coletiva das Propostas
Curriculares para Reformulação da Organização dos Cursos Integrados da Rede
Estadual. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos /PR, 2010.
VIESSER, João. História da Educação. – Curitiba/PR: IESDE, 2003.
VALENTE, Ana Lúcia E. F. Educação e Diversidade Cultural: um desafio da atualidade
– São Paulo: Moderna, 1999.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Pensar em Educação Infantil no Brasil é projetar e realizar a construção de base
necessária ao caminho do desenvolvimento da nossa sociedade. É, portanto, uma
questão fundamental, é um desafio e, como tal, é preciso acreditar e lutar. Impossível
imaginar uma sociedade, hoje desenvolvida, que não tenha passado pelo caminho da
construção e universalização da educação das crianças pequenas. Para isso, as
sociedades definiram como prioridade a educação das suas crianças e foram necessários
investimentos, em especial, públicos, em infra-estrutura física mas, sem dúvida, o grande
investimento foi o da formação de profissionais da área.
Refletir acerca dessas questões e muitas outras que surge no desenrolar das
temáticas apresenta-se de fundamental importância na formação do futuro educador. Para
isso torna-se necessário nesse movimento a retomada histórica da situação da Educação
Infantil no Brasil e no mundo e a própria criança enquanto sujeito passivo e ativo da
realidade social.
Os conhecimentos acerca da Educação Infantil de forma consistente nesse curso
de formação inicial dos futuros docentes contribuem na formação de pessoas
conhecedoras de um direito social das crianças pequenas, já estabelecido como campo
profissional.
Reforçando a função da disciplina, serão abordados de forma paralela aos
conteúdos específicos os temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos
como drogadição – sexualidade – meio ambiente – cultura afro brasileira – violência –
oportunizando ao futuro docente momentos de reflexão, debates e fundamentação teórica
sobre as fragilidades que a sociedade sofre continuamente, cabendo ao aluno posicionar-
se para uma efetiva participação nos rumos e processos decisórios que são assumidos no
cotidiano.
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar oportunidade de conhecimento histórico - político e cultural da
criança;
Desenvolver capacidade de análise crítica;
Conhecer a legislação vigente;
Perceber os avanços e retrocessos em relação à Educação Infantil;
Permitir a interação com os espaços escolares da comunidade;
Conhecer e defender a legitimação dos direitos das crianças pequenas.
CONTEÚDOS
Contexto sócio-político e econômico em que se emerge e se processa
a Educação Infantil e seus aspectos constitutivos (sócio-demográficos,
econômicos e culturais);
Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências –
antropologia, filosofia, história, psicologia, sociologia;
Infância e Família;
Infância e Sociedade;
Infância e cultura;
História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e
educacionais para a criança de zero a seis anos;
Apolítica de educação pré-escolar no Brasil;
Perspectiva histórica do profissional de Educação infantil no Brasil;
As crianças e suas famílias: diversidade;
Políticas atuais: legislação e financiamento.
METODOLOGIA
Os conteúdos devem ser trabalhados a partir da interação do aluno com a
realidade das instituições de Educação Infantil locais, traçando um paralelo entre a
história e o presente, permitindo que o aluno desenvolva a capacidade de observar,
comparar, analisar e questionar as reais condições da Educação Infantil, amparado no
conhecimento das políticas públicas, principalmente no que se refere à formação
profissional; bem como, documentos que regularizam esse nível de ensino.
Os conteúdos podem ser trabalhados por meio de textos; análise iconográfica
das várias concepções de infância ao longo da história; utilização dos meios de
comunicação (televisão, internet, publicidade) como forma de análise da identidade da
criança na contemporaneidade; reflexão dos documentos oficiais, observando no
cotidiano do espaço escolar a sua efetivação; realização de observação participante nas
instituições locais; organização de pesquisas com levantamento de dados das
instituições, confrontando diferentes propostas pedagógicas e políticas destas e
elaboração de pesquisas sobre o perfil sócio-econômico e cultural dos profissionais e dos
educandos e suas famílias.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados com o uso de
textos, recortes de filmes, de músicas e propagandas, fazendo debates, seminários,
pesquisas escolares, leituras comentadas , ou seja, por meio de atividades que propiciem
ao aluno apropriar-se de conhecimento para melhor participar da sociedade e bem
exercer a cidadania plena.
AVALIAÇÃO
Os critérios específicos da disciplina são: acompanhar o desenvolvimento da
capacidade do aluno de observar e analisar criticamente o seu futuro espaço de atuação
profissional; e sua reflexão acerca de textos teóricos e a aplicabilidade na prática.
A análise desses critérios pode ser feita por meio dos seguintes instrumentos:
elaboração de pesquisas de pesquisas e projetos, visitas, leitura de textos, debates,
avaliações objetivas e dissertativas, dramatizações das situações observadas, confecção
de cartazes, reflexão de artigos, textos e músicas referentes aos temas propostos e
produção de textos.
A Recuperação de Estudos acontecerá pela retomada do conteúdo estudado
privilegiando a aprendizagem do aluno. Nesse momento o professor fará uma nova
abordagem do conteúdo oportunizando ao aluno que ele elimine as dúvidas e de fato
aprenda o conteúdo relacionando-o com a sua prática social.
REFERÊNCIAS
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da Família. Rio de Janeiro: Guanabara,
1978.
BENJAMIM, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:
Duas Cidades, 2002.
GIESTA, Nágila Caporlíngua. Cotidiano escolar e formação reflexiva do professor:
moda ou valorização do saber docente?. Araraquara: JM Editora, 2001.
OLIVEIRA, Zilma M. Ramos de (org.). Educação Infantil: Muitos olhares. São Paulo:
Cortez, 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos /PR, 2010.
COLEGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Compreendendo como se processa as etapas do desenvolvimento infantil o futuro
educador poderá desenvolver sua prática com maior segurança e eficiência.
Emilia Ferreiro em entrevista para a Revista Nova Escola, 1989 diz: “... o
importante é compreender o desenvolvimento das idéias da criança como um processo
evolutivo. A partir do conhecimento de uma série de fatos que estão vinculados a
evolução psicológica, é preciso pensar em outros termos de intervenção pedagógica e em
todas as coisas que estão em redor desta intervenção. Nova Escola, outubro, 1989”.
Dada a veracidade de tais afirmações percebe-se a importância da disciplina de
Psicologia fazer parte da grade Curricular do Curso de Formação de Docentes.
O estudo do Desenvolvimento Infantil auxiliará o futuro docente no sentido de
conhecer e compreender melhor determinadas condutas e conquistas da evolução
pessoal da criança, principalmente com relação ao processo de aprendizagem.
Assim, a Psicologia do Desenvolvimento e Fundamentos Psicológicos da
Educação são disciplinas básicas dentro da Psicologia, pois auxilia os futuros professores
mostrando quais habilidades, capacidades e limitações de cada faixa etária, nos vários
aspectos da personalidade (motores, emocionais, intelectuais, etc) e, assim, ajuda os a
estabelecer metodologias de ensino adequado garantindo a aprendizagem dos seus
futuros alunos.
Reforçando essa função da disciplina, serão abordados de forma paralela aos
conteúdos específicos os temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos
como drogadição – sexualidade – meio ambiente – cultura afro brasileira – violência –
oportunizando ao futuro docente momentos de reflexão, debates e fundamentação teórica
sobre as fragilidades que a sociedade sofre continuamente, cabendo ao aluno posicionar-
se para uma efetiva participação nos rumos e processos decisórios que são assumidos no
cotidiano.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender as etapas de desenvolvimento infantil;
Conhecer os fatores que interferem na aprendizagem;
CONTEÚDOS
Introdução ao estudo da psicologia;
Introdução à psicologia da Educação;
Principais teorias psicológicas que influenciam a psicologia
contemporânea: Skinner e a Psicologia Comportamental;
Psicanálise e Educação;
O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon;
Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente;
Desenvolvimento da criança e do adolescente;
Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem;
A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a
cognição;
METODOLOGIA
O ensino de Psicologia no Curso de Formação de Docentes poderá ser iniciado
apresentando aos alunos o Histórico da Psicologia, oportunizando-lhes perceber que o
estudo e a tentativa de compreender o comportamento do ser humano existiu desde
sempre, e que a Psicologia, teve seu inicio cinco séculos a.C., através dos filósofos
gregos. Máxima como “conhece-te a ti mesmo” de Sócrates poderá levar o aluno a refletir
e perceber a importância do conhecer-se a si mesmo para depois conhecer e
compreender o outro que será o aluno.
Ao abordarmos a Psicologia do Desenvolvimento devermos ter em mente que tal
disciplina se destina a estudar de que forma se processam as etapas pelas quais uma
criança passa no decorrer de sua vida para assim, podermos compreender melhor as
mudanças psicológicas por ela sofridas.
Através de leituras, observações, conversas partilhadas, relatos de experiências é
possível fazer o aluno compreender as maneiras importantes de como as crianças
mudam, no decorrer do tempo e como essas mudanças podem ser descritas e
compreendidas.
Utilizar os princípios dos conhecimentos que a Psicologia da Educação oferece
constitui-se em uma das bases necessárias para o desenvolvimento e eficiência no
processo educativo. Relatos por parte do professor como o das duas meninas da Índia,
criadas entre lobos, pode possibilitar ao futuro docente entender a importância do
ambiente e da influência da inter-relação social no desenvolvimento do ser humano.
Histórias como a de Édipo poderá ilustrar o desenvolvimento das fases do
desenvolvimento segundo Freud.
Trabalhos de pesquisa e estudos em grupo sobre autores como Piaget e Freud e
de teorias como o Behaviorismo, Gestalt e as respectivas contribuições que trouxeram
para a psicologia propiciarão aos alunos relacioná-los com o comportamento de filhos,
sobrinhos, irmãos e outras crianças como, por exemplo, nas observações em aulas de
estágio podendo transformar estes estudos em experiências ricas por permitirem a
contextualização com o real.
Os filmes poderão mostrar várias situações de desenvolvimento do ser humano
e/ou relações pessoais, conflitos e confusões, geradas pela significação que cada pessoa
atribui aos fatos vividos, possibilitando ao professor trabalhar noções de espaço vital,
realidade, fenômenos e campo psicológico e outros assuntos que este recurso audiovisual
permitir.
Experiências como conservação de quantidade, massa e volume, por exemplo,
desenvolvidas com crianças trarão descobertas que em muito contribuirão ao futuro
docente compreender e respeitar a maturidade mental e cronológica da criança com a
qual ira trabalhar futuramente.
E interessante também explorar com os alunos a sua própria vivencia afetiva,
favorecendo troca de experiência entre eles.
Trabalhos com dramatizações também poderão facilitar a compreensão de alguns
conteúdos como as inteligências múltiplas que se encaixa muito bem nesta metodologia
de ensino. É importante que o professor ao longo do Ensino de Psicologia leve seus
alunos a compreender que ele será um dos possíveis elos no processo ensino-
aprendizagem de seus alunos e que por isto é importante que se busque conhecê-los
para poder compreendê-los e assim conduzir da melhor forma sua aprendizagem ou
utilizar as ferramentas necessárias para auxiliá-los em suas dificuldades.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados com o uso de
textos, recortes de filmes, de músicas e propagandas, fazendo debates, seminários,
pesquisas escolares, leituras comentadas , ou seja, por meio de atividades que propiciem
ao aluno apropriar-se de conhecimento para melhor participar da sociedade e bem
exercer a cidadania plena.
AVALIAÇAO
Os critérios que se podem estabelecer para processar a prática avaliativa em
Fundamentos Psicológicos podem ser:
o nível de compreensão do aluno sobre a importância da Psicologia da
Educação;
a formulação dos conceitos acerca dos desenvolvimentos do ser humano
que a disciplina trata;
a participação nas atividades propostas em classe e extraclasse;
a articulação de ideias durante os debates, os seminários e as
apresentações de trabalhos;
desempenho do aluno nas avaliações dissertativas e objetivas, nas
produções de textos;
desenvoltura na argumentação na defesa de suas ideias e opiniões;
habilidades para elaborar sínteses dos temas estudados.
Como instrumentos avaliativos o professor poderá servir-se de:
avaliação escrita com ou sem consulta, individual ou em duplas ou em
grupos;
pesquisas dirigidas;
apresentação e exposições de trabalhos;
seminários, painéis abertos;
relatório das atividades realizadas;
participação nas atividades.
A Recuperação de Estudos acontecerá pela retomada do conteúdo estudado
privilegiando a aprendizagem do aluno. Nesse momento o professor fará uma nova
abordagem do conteúdo oportunizando ao aluno que ele elimine as dúvidas e de fato
aprenda o conteúdo relacionando-o com a sua prática social.
REFERÊNCIAS
CALDERARI, Mari Ângela. Intervenção Psicopedagógica na Escola. – Curitiba: IESDE,
2004.
DROUET, Ruth Caribe da Rocha. Distúrbios da Aprendizagem. – 4. Ed. São Paulo:
Ática, 2006.
MORAIS Antonio Manuel Pamplona. Distúrbios da Aprendizagem: uma abordagem
psicopedagógica. – 12. Ed. São Paulo: EDICON, 2006.
OLIVEIRA, Mari Ângela Calderari. Intervenção Psicopedagógica na Escola. – Curitiba:
IESDE, 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, PR, 2010.
VYGOTSKI, Lev Semenovich. A Construção do Pensamento e da Linguagem. – São
Paulo: Martins Fontes, 2000.
VYGOTSKI, Lev Semenovich. Teoria e Método em Psicologia. – 3. Ed. – São Paulo:
Martins Fontes, 2004.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia é uma ciência que surge e se desenvolve com o advento do
capitalismo. Por causa desta marca de nascimento, a reflexão sociológica, que aparece
na sistematização intelectual de seus fundadores mais importantes como Émile Durkheim,
Karl Marx e Max Weber, tem como ponto de partida o interesse em compreender as
maravilhas e atrocidades deste novo mundo que se abriu com o desenvolvimento da
grande indústria moderna e da sociedade dividida em classes.
Para a Sociologia, não há pedagogia neutra: todas são construídas e utilizadas
em meio a valores e normas, com o objetivo de conservar o “status quo” ou de subvertê-
lo. Olhar a educação do ponto de vista da Sociologia é compreender que se, por um lado,
as pedagogias são o fundamento das práticas docentes, por outro as crenças, valores e
as normas sociais são os fundamentos da pedagogia. Esclarecer esse processo aos
alunos do curso de Formação de Docentes torna-se imprescindível para a construção de
uma educação efetiva, que organize as experiências cotidianas dos indivíduos,
desenvolva-lhes a personalidade e garanta-lhes a sobrevivência.
Ao estudar os Fundamentos Sociológicos da Educação o futuro docente também
aprimorará seus conhecimentos acerca dos Desafios Educacionais Contemporâneos
(drogadição – violência – meio ambiente – cultura afro brasileira – diversidade) que tanto
fragilizam a sociedade e que precisam ser superados por posturas de enfrentamento de
cada indivíduo ao participar efetivamente dos processos decisórios que são tomados
sobre os rumos do estado em todos os setores.
OBJETIVO GERAL
Introduzir os conceitos sociológicos básicos, assim como as diversas correntes
teóricas possibilitando ao aluno a instrumentalização desse saber sistematizado no seu
cotidiano, com o objetivo de compreender, agir e transformar sua realidade,
especialmente na realidade escolar.
CONTEÚDOS
O que é educação e o que é sociologia?
Os diferentes olhares sobre a educação;
Educação em diferentes formações sociais;
Educação na teoria de Durkeim;
Educação na teoria de Karl Marx;
Educação na teoria de Weber;
Educação na teoria de Gramsci;
Educação na teoria de Florestan Fernandes;
Educação e a industrialização;
Relação entre saber e poder;
Educação dentro e fora da escola;
Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social;
Bordieu: educação e reprodução cultural;
Escola no Brasil;
A educação como fato social, com as características de coerção,
exterioridade e generalidade;
Indivíduo e consciência coletiva;
a educação em diferentes formações sociais;
Gênero e a educação;
Desigualdades de acesso à educação;
Educação escolar e exclusão social;
Educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade;
A educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da
democracia;
METODOLOGIA
A metodologia utilizada deve levar o aluno a destruir e reconstruir sua realidade e
as percepções acerca dela. Assim, esse movimento dialético permite que o futuro
professor/educador mude a lente de seus óculos e passe a ver a sociedade, a escola, a
criança, as famílias e as práticas docentes de uma forma analítica e transformadora.
Os temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos serão tratados
a partir de leituras comentadas, análise de recortes de filmes – propagandas – letras de
músicas – debates, seminários, pesquisas escolares, exposições de trabalhos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve levar em consideração a participação do aluno, o seu
conhecimento prévio sobre os mais variados assuntos, a sua capacidade de observação
dos fenômenos sociais e a forma como ele compreende as questões temáticas à luz das
teorias sociológicas.
Dessa forma, as atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada
conteúdo trabalhado estabelece quais práticas devem ser desenvolvidas nos alunos.
Assim, oralidade, escrita, capacidade de argumentação, interpretação, capacidade de
relacionar fenômenos sociais, articulação de conceitos e teorias, capacidade de pesquisa,
observação, entre outras podem ser trabalhados como critérios de avaliação.
Os instrumentos de avaliação também podem ser diversificados tais como:
provas objetivas e dissertativas;
produção de textos;
apresentação de trabalhos;
participação nas atividades propostas;
relatórios.
A Recuperação de Estudos será ofertada paralelamente ao estudo dos conteúdos
específicos da disciplina por meio da retomada dos assuntos com abordagens adequadas
as dificuldades detectadas na aprendizagem do aluno. Oportunizando que o aluno tenha
novas oportunidades para consolidar a aprendizagem do conteúdo e a consequente
apropriação do conhecimento.
REFERÊNCIAS
Educação e Sociedade, n. 78: Dossiê: Ensaios sobre Pierre Bourdieu. Cadernos
Cedes: abril, 2002.
BUFFA, E. NOSELLA, P. A Educação Negada. S.P. Cortez, 1991.
CANDAU, Vera Maria (Org.). Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. 2 ed.
Rio de janeiro: DP&A, 2001.
CARNOY, M. LEVIN, H. Escola e Trabalho no Estado Capitalista. SP: Cortez, 1987.
CARVALHO, O . F. de . A Escola como mercado de Trabalho: os bastidores da divisão
do trabalho no âmbito escolar. São Paulo: Iglu, 1989.
COSTA, Marisa Vorraber. Escola Básica na virada do século: cultura, política e
currículo. São Paulo: Cortez, 1996.
COULON, A . Etnometodologia e educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
CUNHA, L. A . Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1975.
CUNHA, L. A . ; GOES, M. de. O Golpe na Educação. R.J. : Zahar, 1988.
DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo : Melhoramentos; Rio de Janeiro:
Fundação Nacional de Material Escolar, 1978.
FERRÉS, Joan. Televisão e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
FORACCHI, Marialice; PEREIRA, L. Educação e Sociedade. São Paulo:Nacional, 1978.
FRANCO, L. A . de Carvalho. A Escola do Trabalho e o Trabalho da Escola. São Paulo:
Cortez, 1988.
GIROUX, H. A . Os Professores como intelectuais ; rumo a uma pedagogia crítica da
aprendizagem. Porto Alegre : Artes Médicas, 1997.
KUENZER, A . Z. Pedagogia da fábrica : as relações de produção e a educação do
trabalhador. SP : Cortez, 1989.
MARTINS, M. F. Ensino Técnico e globalização: cidadania ou submissão/ São Paulo:
Cortez, 2000. (Polêmicas do Nosso tempo).
MARX e ENGELS. Textos sobre Educação e Ensino. São Paulo: Moraes, 1002.
McLAREN, P. A Vida na escolas, 2 ed. Porto Alegre : Artes Médicas, 1997.
McLAREN, Peter. Multiculturalismo Revolucionário : pedagogia do dissenso para o
novo milênio. Porto Alegre: Artmed. 2000.
NOGUEIRA, M. A . Educação, Saber e produção em Marx e Engels. São Paulo:
Cortez, 1990.
NOGUEIRA, M. A . ; CATANI, Afrânio. (Orgs.) Pierre Bourdieu : Escritos de Educação.
Petrópolis:Vozes. 1998.
NOSELLA, P. A Escola de Gramsci. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PATTO, M. H. de Souza. A Produção do Fracasso Escolar. São paulo: T. A . Queiroz,
1991.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos /PR, 2010.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LITERATURA INFANTIL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Literatura Infantil visa fomentar no futuro docente o gosto e o prazer pela leitura,
levando-o a apropriar-se de conceitos, técnicas e metodologias que venham a despertar
na criança desde a Educação Infantil um contato íntimo com o mundo da leitura.
Formar bons leitores e bons críticos das leituras que fazem constitui-se em
grande desafio para os docentes. A escola possui um papel fundamental na valorização
da leitura, porque atribui valores positivos à inteligência e ao saber.
Nessa prática de leitura, a disciplina também contribui para a formação de
indivíduos com capacidade de leitura de mundo. Estudando os conteúdos específicos
com recortes dos temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos como
drogadição – violência – diversidade – meio ambiente – cultura afro brasileira – o futuro
docente encontrará mais subsídios para fundamentar o saber sobre as fragilizadas da
sociedade contemporânea e se ver como agente que tem papel transformador nessas
relações que tanto violam os direitos humanos.
OBJETIVOS GERAIS
Melhorar a qualidade de Ensino;
Despertar o interesse para a leitura;
Aproximar dos livros os professores e os alunos;
Desenvolver o hábito da leitura e da escrita nos professores e alunos;
Facilitar a aquisição da leitura e da escrita;
Valorizar a criatividade dos educandos e de seus professores;
Mostrar a relação entre a Pedagogia e a Literatura Infantil para prática
da transdisciplinaridade na sala de aula;
Apresentar a importância da leitura das entrelinhas de textos, fábulas,
histórias, dentre outros, mostrando a sua ligação com a realidade
social.
CONTEÚDOS
3ª SÉRIE – 1º SEMESTRE
Definição do termo “Literatura Infantil”;
As origens da Literatura Infantil
As primeiras manifestações orais e escritas;
Características da Literatura Infantil
A natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do
homem;
A História da Literatura Infantil no Brasil e no mundo;
A literatura Infantil para as séries iniciais (zero a seis anos);
A importância da primeira leitura;
Trabalho com clássicos da Literatura Infantil universal, tais como fábula e
histórias desvendando a moral contida nas entrelinhas dos textos;
Os três porquinhos chapeuzinho vermelho, dentre outros.
3ª SÉRIE – 2º SEMESTRE
A importância da literatura tanto nas escolas quanto em casa, para a
aquisição da linguagem oral: o mundo simbólico dos contos de fadas;
Diferenças entre conto, cronica, fábula, lenda e mito;
Interpretação de textos diversos, vinculados à realidade da sociedade (a
morte da Tartaruguinha, de Millôr Fernandes, por exemplo): a realidade e o
imaginário;
A Literatura Infanto – Juvenil vista como uma forma de consciência do
mundo: uma analise do seu contexto histórico;
A adequação da disciplina tanto em vista a faixa etária, as áreas de interesse
e os materiais;
Elaboração, adequação e reestruturação de clássicos (infantil e juvenil)
visando atender as dificuldades de aprendizado e atenção, bem como,
algum tipo de deficiência: Os clássicos reinventados e o panorama atual na
narrativa e na poesia;
A importância do contador de histórias: decifrando o universo da poesia para
as crianças (Cecilia Meireles, Sidônio Muralha, dentre outros);
Monteiro Lobato: o trabalho com a realidade e o imaginário;
A formação do conceito de infância no educador : Lygia Bojunga Nunes, Ana
Maria Machado, dentre outros.
METODOLOGIA
Na disciplina de Literatura Infantil pretende-se utilizar metodologias que venham
favorecer ao educando o envolvimento com leituras variadas como: proporcionar aos
alunos a oportunidade de terem contatos com livros que possam ser folheados,
selecionados e levados para casa. O professor procurará preparar um ambiente atrativo,
organizando uma exposição de livros onde os alunos terão oportunidade de opção de
escolha. Em seguida deverá ler e fazer propaganda do livro para os colegas de forma que
os incentive a conhecer a obra. Os alunos usarão técnicas para demonstrar sua
criatividade através de ilustrações de alguns trechos, ou temas preferidos. Outra
metodologia utilizada pelo professor será debates sobre as leituras realizadas tais como:
poesias, lendas, contos fábulas, crônicas, parlendas, adivinhas e outros.
Um outro recurso utilizado durante as aulas é a “contação” de histórias ou
“causos” onde os alunos terão a oportunidade de trazerem convidados para contá-los
para a classe com o objetivo de resgatar a cultura popular e as tradições antigas.
Para desenvolver a oralidade, desenvoltura e a criatividade do educando será
utilizada a dramatização sobre os textos lidos e discutidos.
O trabalho com a literatura em sala de aula permitirá ao aluno perceber o seu
papel na interação do texto, uma vez que este carregue em si ideologias, mas somente a
partir da visão de mundo de quem o lê, em um determinado tempo histórico, sendo
possível estabelecer relações que venham aceitar ou refletir os valores presentes.
Para articular teoria e prática os alunos confeccionarão materiais didáticos como:
livro de pano, livro em dobradura e com formatos variados.
A disciplina de literatura infantil estará interligada com a disciplina de Estágio
Supervisionado, onde os alunos colocarão em prática esses conhecimentos e materiais
durante as atividades de observações e participações nas séries iniciais do Ensino
Fundamental sob a orientação dos professores da respectiva disciplina.
Para o estudo dos Desafios Educacionais Contemporâneos serão feitos
encaminhamentos de leituras comentadas, análise de recortes de filmes – propagandas –
letras de músicas – debates – seminários – juri simulado – pesquisa escolar e exposição
dos resultados.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser contínua, diagnóstica, formativa e emancipadora,
procurando desenvolver a criticidade dos alunos diante dos textos lidos seguindo critérios,
tais como:
capacidade de síntese das principais ideias dos temas estudados;
desenvoltura durante as apresentações de trabalhos;
capacidade de argumentar e apresentar as ideias próprias;
desempenho na oralidade e na escrita;
desempenho na produção de textos;
desempenho nas provas escritas;
capacidade de interpretação nas provas objetivas;
capacidade de análise, comparação e relação;
Os instrumentos poderão serem diversificados como:
produções coerentes com o assusto proposto;
dramatizações sobre vários aspectos:
construção de cenário e caracterização de personagens,
apresentação do tema sugerido,
trabalhos individuais ou coletivos respeitando as normas pré estabelecidas
em sala com o objetivo de desenvolver o senso de responsabilidade nos
educandos e futuros docentes;
Provas objetivas e dissertativas.
A Recuperação de Estudos acontecerá à medida que os conteúdos específicos da
disciplina forem sendo estudados e o aluno não estiver tendo aprendizagem satisfatória,
ou seja, não estiver conseguindo encontrar significado daquele conhecimento para sua
vida, para sua formação.
Essa etapa da avaliação será encaminhada por meio da retomada dos conteúdos
com novas abordagens, auxílio de alunos monitores, de leituras complementares, de
atividades reflexivas e ao final aplica-se novo instrumento de avaliação assegurando que
o maior resultado obtido pelo aluno prevaleça na média.
REFERÊNCIAS
CALVINO, I. Porque ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
COELHO, Maria Auxiliadora. Redação, A Livre Expressão de Idéias, Curitiba,
CETEPAR.
COSTA, MARTA MORAIS. Literatura infantil, IESD, Curitiba, 2003.
CUNHA, MARIA ANTONIETA ANTUNES. Literatura infantil: teoria e prática, São Paulo,
Ática, 1948.
KHÉDE, S. S. Literatura infanto juvenil: um gênero polêmico. Petrópolis: Vozes, 1986.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos/PR. 2010.
ZILBERMAN, R. A. Literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A partir de regras isoladas criadas para satisfazer as necessidades diárias, desde
as mais antigas civilizações, a Matemática foi ganhando seu espaço. Não como um corpo
de conhecimentos descontextualizados, mas impregnada por todas as demais áreas do
conhecimento.
Por isso é importante que o aluno do Curso de Formação de docentes
compreenda que para construir conhecimentos sobre o mundo físico uma criança precisa
de estrutura lógica matemática, necessitando também dessa estrutura para adquirir
conhecimentos sociais.
Por tanto a Metodologia do Ensino de Matemática, deverá trabalhar os conteúdos,
as formas, os métodos e as técnicas que, no plano educacional matemático, superam a
polaridade entre: teoria e prática, sujeito e objeto, concreto e abstrato, promovendo a
utilidade dialética, através da totalidade, entre ambas. É importante ainda que aproprie de
que a matemática é a ciência que estuda todos as possíveis relações e interdependências
quantitativas entre grandezas, comportando um vasto campo de teorias, modelos e
procedimentos de análise metodologias próprias de pesquisas, formas de coletar e
interpretar dados. Como as demais ciências, reflete as leis sociais e serve de poderoso
instrumento para o conhecimento do mundo e domínio da natureza.
A disciplina de Metodologia do Ensino da Matemática deve enfatizar é importante
que a matemática desempenhe equilibrada e indissociavelmente seu papel na formação
de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio
dedutivo do aluno, na sua aplicação de problemas em situações da vida cotidiana e
atividades do mundo do trabalho e no apoio á construção de conhecimentos em outras
áreas curriculares.
A compreensão e tomada de decisões diante de questões políticas e sociais
também dependem de leituras e interpretação de informações complexas, muitas vezes
contraditórias, que incluem dados estatísticos e índices divulgados pelos meios de
comunicação. Ou seja, para exercer a cidadania, é necessário saber articular, medir,
raciocinar, argumentar, tratar informações estatisticamente, etc.
Durante alguns anos a geometria foi relegada para um segundo plano no ensino
de matemática. Hoje se nota uma preocupação crescente com o seu ensino e divido sua
reconhecida importância, este conteúdo é contemplado na disciplina de Metodologia do
Ensino de Matemática.
As ideias geométricas partiram do homem em colocar a natureza exterior a
serviço de seus interesses por meio das transformações dessa mesma natureza. Para
satisfazer suas necessidades diárias, o homem produziu objetos com forma cada vez
mais regulares.
“A relação dialética entre a vida ativa e o pensamento abstrato é o” motor” do
desenvolvimento da Geometria”. (GERDES, 1992)
A Geometria, enquanto área da matemática deve ser reconhecida como um corpo
de conhecimento social e politicamente construído ao longo da história a partir da ação
humana transformadora da natureza e da sociedade. O ensino de geometria permite
ainda o desenvolvimento do senso espacial, dando capacidade de compor, classificar,
identificar e descrever figuras geométricas. Por ser um tópico natural, pode encorajar a
resolução de problemas e ter muitas aplicações no mundo real.
A disciplina de Metodologia do Ensino da matemática deverá contribuir para o
aprimoramento do pensamento reflexivo, ou ainda, devemos concebê-lo como elemento
constitutivo de nossa consciência, para que possamos de maneira cada vez mais
elaborada, pensar interferir na realidade.
A Metodologia do ensino da Matemática ao ser estudada em seus conteúdos
específicos também dará conta de abordar alguns dos Desafios Educacionais
Contemporâneos como drogadição – sexualidade – violência – diversidade – cultura afro
brasileira e meio ambiente na perspectiva de primeiro contribuir na formação integral do
indivíduo e segundo instrumentalizar o futuro docente para sua missão de atuar na
formação de outros indivíduos que de uma forma ou de outra são os sujeitos históricos da
nossa sociedade.
OBETIVOS GERAIS
Promover reflexões sobre o ensino e a aprendizagem da matemática
analisando criticamente a prática pedagógica da escolarização pública, que
nem sempre estimula uma aprendizagem contextualizada com a vida em
sociedade;
Esclarecer que a educação na área da matemática deve estar voltada
para a superação do saber fazer e desenvolver formas que exigem
incorporação do pensamento de caráter cognitivo, mais elaborado;
Desenvolver capacidade de análise, síntese e estabelecendo relações
internas aos conteúdos matemáticos e entre as demais ciências, resolução
de situações-problemas, compreensão e agilidade nos cálculos,
interpretação de problemas sociais;
Permitir diferentes representações de linguagem matemática,
observando a utilização de tecnologia na elaboração de produtos
tecnológicos elaborados pelo homem como fruto de seu domínio sobre a
natureza e da própria relação entre os homens;
Estabelecer relações entre o conhecimento científico e a sistematização
da produção material da vida de todos os homens e mulheres e que
representa o resultado coletivo do esforço do homem no entendimento do
mundo social e natural;
Contribuir para o aprimoramento do pensamento reflexivo concebê-lo
como elemento constitutivo da consciência para que possamos de forma
mais elaborada pensar e interferir na realidade humana;
Discutir a articulação no ensino e na aprendizagem de matemática entre
parte e todo; teoria e prática; sujeito e objeto; abstrato e concreto; unidade e
totalidade; conhecimento cientifíco-tecnológico e conhecimento histórico;
individual e coletivo;
Recuperar o conteúdo matemático, a linguagem matemática, o raciocínio
lógico-matemático e as formas metodológicas adequadas de cada conteúdo;
Avançar no método de ensino e aprendizagem de matemática que tem
como último elemento à abstração e formação de conceitos;
Valorizar atividades lúdicas com jogos e materiais concretos atrativos
como motivadores no ensino aprendizagem dos conteúdos matemáticos.
CONTEÚDOS
Concepção de ciência e conhecimento matemático das escolas:
Tradicional, Nova, Tecnicista, Construtivista e Pedagogia-histórico-Crítica;
Pressupostos teóricos-metodológicos do ensino e aprendizagem de
matemática e ou Tendências em Educação Matemática;
Conceitos matemáticos, Linguagem matemática e suas representações;
Cálculos e/ou algoritmos;
Resoluções de problemas;
Etnomatemática;
Modelagem matemática;
Alfabetização tecnológica;
História da matemática;
Jogos e desafios;
Pressupostos teórico-metodológicos da alfabetização matemática.
METODOLOGIA
A disciplina Metodologia do Ensino de Matemática prestará sua contribuição à
medida que apresentar aos alunos do Curso de Formação de Docentes metodologias que
aprimorem a criação de estratégias, a comprovação, a justificativa, a argumentação, o
espírito crítico e favoreçam a criatividade, o trabalho coletivo, a iniciativa pessoal e a
autonomia advinda do desenvolvimento da confiança na própria capacidade de conhecer
e enfrentar desafios Através do ensino de Metodologia do Ensino da Matemática
pretende-se explicitar a concepção de ciência e tecnologia determinadas pelas relações
sociais e produtivas; recuperar o conteúdo matemático, a linguagem matemática, o
raciocínio lógico-matemático e as formas metodológicas adequadas a cada conteúdo;
avançar no método de ensino e aprendizagem de matemática, que tem como último
elemento o processo de abstração-conceitos que se caracterizam por um processo
descritivo; reconhecer a importância pedagógica da transposição didática, ou seja, da
elaboração do pensado e, identificar que o processo de conhecer vai além da relação
homem com o conhecimento, ele é o produto das múltiplas relações sociais e históricas
do trabalho dos seres humanos .
A proposta pedagógica para o ensino da matemática em linhas gerais, pressupõe:
Ação: a cada conteúdo a ser trabalhado, partir de uma ação significativa para o
aluno, que poderá ser: construção de materiais concretos e manipuláveis; acontecimentos
da sala de aula, da escola ou da comunidade; notícias de jornais, revistas, TV, pesquisa
de campo, e outros.
Compreensão: a ação ajuda na compreensão do conteúdo.
Simbolização: no momento da ação, o aluno deve fazer suas anotações e passá-
las para a simbologia matemática se esta etapa não acontecer, por melhor que seja o
trabalho, ele se perderá.
Automação: depois de o aluno ter praticado uma ação significativa e
simbolizando essa ação matematicamente, ele deverá automatizá-la.
Nessa perspectiva, o livro didático passa a ter um papel de destaque nas fontes
de pesquisa que contempla a história da matemática, teoria e exercícios variados para o
momento de automação.
O livro perde a característica tradicional como único recurso pedagógico que se
tinha que seguir assemelhando-se a um estudo “bíblico”. Para atingir um aprendizado
sólido e duradouro em matemática é preciso que as definições sejam o resultado das
experiências com conceitos, portanto elas não devem ser o ponto de partida.
As aplicações devem ser usadas no início, durante e ao término dos assuntos.
Jogos, desafios, quebra-cabeça e situações problemas “curiosos” devem estar
sempre presentes.
Os estudantes precisam ouvir, falar, escrever e fazer matemática.
O estudante precisa ser ativo, fazendo perguntas para eliminar dúvidas e
adquirindo autonomia.
O estudante precisa, ao final de cada tema, fazer um resumo sobre os aspectos
fundamentais do que aprendeu, colocando suas próprias ideias.
Além de toda a preocupação com encaminhamento metodológico, de forma a
articular os conteúdos evitando-se fragmentações, são fundamentais que se tenha
cuidado com a linguagem em uso.
Para o estudo dos Desafios Educacionais Contemporâneos serão feitos
encaminhamentos de leituras comentadas, análise de recortes de filmes – propagandas –
letras de músicas – debates – seminários – juri simulado – pesquisa escolar e exposição
dos resultados.
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de avaliação e as estratégias de ensino serão utilizados de forma
diversificada e contínua, levando em consideração o progresso diário do aluno no
processo de ensino-aprendizagem, bem como a sua participação nas atividades
realizadas quotidianamente.
As produções individuais e coletivas dos alunos serão utilizados em diversos
momentos da prática educativa a fim de observar o desempenho de cada educando em
argumentar, expor ideias que devem ser priorizadas e consideradas.
As manifestações de criatividade na elaboração de materiais, pesquisas,
confecção de jogos e recursos didáticos servirão de critérios que permitirão uma real e
expressiva avaliação do desempenho de processo de aquisição de conhecimentos e
desenvolvimentos de habilidades pelas quais o aluno está passando.
O desempenho na utilização de materiais didáticos jogos, materiais concretos e
estratégias diversas na simulação da prática pedagógica serão contemplados no
momento de avaliação.
Trabalhos coletivos e individualizados, apresentações em grupo, serão também
formas utilizadas para medir a capacidade do aluno em expor oralmente defendendo seu
ponto de vista naquele momento do processo.
Enfim o que se propõe é uma avaliação que considere todas as ações executado
pelo futuro docente no coletivo e em individual no decorrer das aulas, nas apresentações
de trabalho, na sua participação diária e no decorrer de todo o ano letivo.
A Recuperação de Estudos acontecerá à medida que os conteúdos específicos da
disciplina forem sendo estudados e o aluno não estiver tendo aprendizagem satisfatória,
ou seja, não estiver conseguindo encontrar significado daquele conhecimento para sua
vida, para sua formação.
Essa etapa da avaliação será encaminhada por meio da retomada dos conteúdos
com novas abordagens, auxílio de alunos monitores, de leituras complementares, de
atividades reflexivas e ao final aplica-se novo instrumento de avaliação assegurando que
o maior resultado obtido pelo aluno prevaleça na média.
REFERÊNCIAS
DANTE, R Luiz Didática da Resolução de Problemas, Ática, São Paulo, 2005.
FRAGA, L. Maria, A Matemática na Escola Primária: Uma observação do cotidiano.
Editora EPU, São Paulo,- 1988.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil do Ensino Fundamental, em Nível
Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, PR, 2010.
PIRES, Magna N. Marin, Ana Maria T Carvalho e Marilda Gomes, Fundamentos
Teóricos do Pensamento Matemático, IESD, Brasil S.A, Curitiba, - 2005.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A existência dessa disciplina se justifica porque a apreciação da arte envolve sem
dúvida, um processo de construção dos sentidos, em consonância com o processo de
aprendizagem do trabalho artístico. A produção artística e o seu consumo permite-nos
desmistificar a concepção de que a arte está situada acima da História ou da divisão de
classes.
A arte é um meio de conhecimento da vida humana, de humanização, de
enriquecimento dos sentidos humanos, necessários à superação da conformação ou
robotização próprias deste modelo de sociedade.
A comunicação entre pessoas e as leituras de mundo não se dão apenas por
meio das palavras. Muito do que sabemos sobre o pensamento e o sentimento das
diversas pessoas, povos, países, épocas são conhecimentos que obtivemos única e
exclusivamente por meio de suas musicas, teatro, poesia, pintura, dança, cinema, etc.
Para nos apropriarmos de uma linguagem, entendermos, interpretarmos e darmos
sentido a ela, é preciso que aprendamos a operar com seus códigos. Do mesmo modo
que existe na escola um espaço destinado à alfabetização na linguagem das palavras e
dos textos orais e escritos é preciso haver cuidado com a alfabetização nas linguagens da
arte.
É por meio delas que podemos compreender o mundo das culturas e o nosso eu
particular. Assim, mais fronteiras poderão ser ultrapassadas pela compreensão e
interpretação das formas sensíveis e subjetivas que compõem a humanidade e sua
multiculturalidade, ou seja, o modo de interação entre grupos étnicos e, em sentido amplo,
entre culturas.
O conhecimento em Arte constitui-se pelos elementos formais e de composição,
relacionados aos movimentos e períodos e a compreensão do tempo e espaço nas obras
de arte e do cotidiano podendo ser utilizados nas quatro linguagens artísticas: dança,
teatro, música e artes visuais.
O ensino da Arte é baseado em três eixos interligados: produção (fazer e
desenvolver um percurso de criação), apreciação (interpretar obras artísticas) e reflexão
sobre a arte (contextualizar e pesquisar).
É nessa perspectiva que o ensino da arte não se reduz a proporcionar um simples
contato com uma forma bela, mas, principalmente, o conhecimento da arte como uma
fonte de prazer estético e humanização.
Saber ver uma obra de arte, pressupõe o domínio do conhecimento artístico
necessário à compreensão dos seus sentidos ou daquilo que pretende exprimir, e se a
escola não possibilitar o acesso a esses saberes, o conhecimento continua nas mãos de
uns pouco privilegiados.
Permeando esses saberes os Desafios Educacionais Contemporâneos como
drogadição – sexualidade – violência – diversidade – meio ambiente – cultura afro
brasileira – diversidade – terão alguns recortes inseridos nos conteúdos específicos da
disciplina visando preparar o aluno para o exercício pleno da cidadania participativa.
OBJETIVO GERAL
a contribuição da disciplina de Arte, possibilita a superação do
empobrecimento espiritual a que o homem está subordinado na sociedade
capitalista.
Esta disciplina tem como foco a formação do aluno nas quatro linguagens
artísticas: teatro, dança, música e artes visuais.
O que se pretende nas aulas de arte é a interação do educando com o campo
da arte, o seu contato direto com ela, através de experiências na
criação/produção – percepção/análise e conhecimentos e contextualização
histórico – cultural da produção artística da humanidade.
JUSTIFICATIVA
Esta disciplina visa preparar o aluno para aprender a ver, observar e refletir sobre
as experiências artísticas, Interpretar por meio das diferentes linguagens a visão sobre a
nossa realidade. E ainda manter contato com os diferentes modos de compor com
elementos formais de cada linguagem, mantendo contato com a cultura visual, sonora,
cênica e dança;
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
O papel da arte na formação
humana, como conhecimento, como
trabalho, como expressão.
História da Arte;
A linguagem da Arte;
A Arte como forma de expressão dos
sentimentos;
Estudo das diferentes concepções
de arte (conhecimento, trabalho,
expressão) e sua relação com o
ensino;
Concepções de Arte e de suas
diferentes linguagens da expressão
estética;
compreensão das linguagens
artísticas como forma de construção
de conhecimento;
o desenvolvimento artístico nas
crianças;
trabalhos interdisciplinares
envolvendo os temas transversais:
recorte, colagem, dobradura,
confecção de fantoches;
Estudo das Tendências Pedagógicas
com ênfase nos marcos históricos e
culturais do ensino da arte no Brasil;
Escola Tradicional
Escola Nova
Escola Tecnicista;
Conhecimento teórico e prático dos
elementos formais e de composição
das Artes Visuais, da Música, da
Dança e do Teatro e sua contribuição
na forma dos sentidos humanos
desde a educação Infantil e Séries
Iniciais do Ensino Fundamental;
Artes Visuais;
Música;
Dança;
Teatro;
Abordagens Metodológicas para o
ensino de artes;
Encaminhamentos metodológicos
para organizar a prática educativa
escolar em arte com crianças;
Em busca de uma aprendizagem
significativa;
Ensino de Arte: uma atitude
pedagógica.
A atividade artística na escola: fazer
e apreciar a produção artística;
fazer e apreciar a produção artística;
As atividades artísticas como
instrumental para a Educação Infantil
e Séries Iniciais do Ensino
Fundamental.
Apropriação de conceitos musicais
pela criança como fruidora e
produtora da música;
a compreensão das linguagens
plásticas;
a importância da dramatização como
forma integradora das diferentes
expressões artísticas.
METODOLOGIA
Ao desenvolver os conteúdos dessa disciplina não há separação entre os
objetivos da arte na escola, de seus conteúdos e procedimentos metodológicos, sendo
vital manter as três dimensões em sua unidade dialética para se elucidar o método não só
como meio de apreensão do conhecimento artístico, mas, também como a forma de
concretizar os objetivos e possibilitar o domínio dos conteúdos.
A partir do conteúdo – O papel da arte na formação humana - inicia-se o estudo
da Metodologia do Ensino de Artes por meio de sensibilizações, contextualizações da
presença da Arte no cotidiano, provocando o aluno do curso de formação a encontrar os
objetivos da disciplina para si e para seus futuros alunos.
Para trabalhar o conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de
composição das Artes Visuais, da Música, da Dança e do Teatro, pode-se preparar
atividades incluindo visitas a Museus, galerias de artes, pesquisas de campo observando
arquitetura dos casarios da cidade, observando fachada de casas antigas, observando os
diversos formatos dos calçamentos de ruas. O próprio professor pode montar no interior
da sala de aula, uma exposição com quadros pertencentes aos próprios alunos ou de
seus parentes e amigos, para trabalhar gêneros em Artes Visuais.
Sempre partir da sensibilização para expor o tema das aulas, estimulando a
observação, a análise, a leitura de mundo, pela arte. Provocar discussões, debates dos
temas políticos, econômicos, sociais, culturais por meio de obras artísticas,
contextualizando-as com a realidade atual.
Recortes de filmes, documentários, imagens variadas (fotos antigas, coleções,
documentos, móveis antigos e de época, objetos e utensílios) entre outros, servem para
levar o aluno a construir novos olhares, aprender a apreciar a arte num esforço de
interpretação das formas simbólicas para percebê-las como a expressão de outro sujeito
e como uma mensagem a ser compreendida.
Para o desenvolvimento da linguagem musical é necessário que o professor
estabeleça práticas do pensamento musical como: imaginando, relacionando e
organizando – intencional e expressivamente – sons e silêncios, utilizando para isso
materiais e recursos como os parâmetros de som (altura, duração, intensidade e timbre) a
composição, a improvisação e a interpretação como meios para o desenvolvimento de tal
prática. A voz, o corpo, os variados instrumentos musicais ou objetos sonoros.
A estrutura da linguagem musical e seus elementos constitutivos (sinais e signos
sonoros, melodia, ritmos, tonalidades) lendo e produzindo formas sonoras.
A prática da escrita musical, entrando em contato com as diferentes formas,
gêneros e estilos musicais, analisando e reconhecendo seus modos de estruturação e
organização.
A vivência da experiência na linguagem musical pode se dar por meio da audição
de gravações, sendo bastante enriquecida quando há possibilidade de assistir
apresentações musicais: grupos com formações diversas que interpretam estilos,
concertos de grandes orquestras, corais, óperas.
A linguagem teatral faz brotar a antiga sensação das brincadeiras do “faz de
conta”. O encantamento do faz de conta vira teatro e deixa-se conduzir com um novo
significado, isto é, representar com parceiros uma história fictícia para outros.
Desse modo, o professor poderá propor ou organizar um jogo teatral.
A chave de entrada da linguagem teatral é o jogo. Tornar a criança parceira do
jogo exige seu crescimento estético na linguagem teatral. Para isso, é necessário que o
educador desenvolva atividades para praticar o pensamento, representando algo ou
alguém diferente de si próprio. Utilizar os diferentes recursos cênicos – máscaras,
figurinos, maquiagem, iluminação, sons, objetos, etc – e textos de diferentes gêneros –
dramáticos, narrativos, poéticos, jornalísticos, etc. Realizar conversas sobre fatos da
história do teatro, bem como sobre aqueles que exercem ofício teatral como o ator, o
dramaturgo, o diretor, o encenador, o cenógrafo, o figurinista e tantos outros que mantem
viva a magia teatral.
A linguagem da dança é um pensamento cinestésico, ou seja, um pensar em
termos de movimentos, que se executa como emoção física, impulsionado pelas
sensações musculares e articulações do corpo.
A aprendizagem da arte do movimento exige que o professor realize conversas
sobre conceitos e a história da dança na vida humana, seus intérpretes, seus gêneros
presentes nas várias culturas ampliando os referenciais sobre essa linguagem.
Permitir o acesso a espetáculos de dança clássica, moderna ou folclórica,
proporcionando a apreciação da arte do movimento, são recursos que o professor poderá
utilizar par ampliar os conhecimentos da dança.
Para trabalhar as Tendências Pedagógicas é interessante o uso de atividades de
pesquisa, seminário e exposições do produto final dos trabalhos para o aluno
compreender como o ensino da arte se processa em cada Tendência e assim poder
analisar emitindo seus pareceres a respeito da melhor Tendência que o professor deve
seguir para ensinar arte de forma que ela cumpra o papel de formar um sujeito capaz de
interpretar o mundo pela arte.
Basicamente os conteúdos devem ser abordados com elementos, materiais,
objetos, que facilitem a contextualização dos temas com as experiências do aluno
levando-o a participar motivado da fundamentação teórica necessária à ampliação de seu
conhecimento.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a partir de leituras
de textos, de recortes de filmes e propagandas, de letras de música, de pesquisas
escolares, de atividades reflexivas levando o aluno a tomar consciência das fragilidades
que assolam a sociedade contemporânea e que precisam ser superados com a
participação de todos os sujeitos no processo de transformação com foco no bem comum.
AVALIAÇÃO
A prática avaliativa se processará de forma diagnóstica e continuada.
Critérios de Avaliação:
a capacidade do aluno ler e apreciar obras artísticas;
formar conceitos de arte nas variadas Tendências Pedagógicas;
a facilidade para argumentar suas ideias correlacionando-as com a
expressão que o artista manifesta nas obras artísticas;
habilidades para selecionar conteúdos artes e metodologias para ministrar
aulas na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
Instrumentos de Avaliação:
avaliações dissertativas e objetivas individualmente – ou em duplas – com
ou sem consultas em algumas referências;
produções de textos; participação do aluno individual ou coletivamente nas
atividades de classe e extraclasse;
seminários;
exposições,
confecção de cartazes e murais;
apresentações de assuntos pesquisados; e outros.
A Recuperação de Estudos será parte do processo de ensino e aprendizagem
permitindo que o aluno reveja os conteúdos não compreendidos com novas abordagens
metodológicas e recursos variados e assim possa participar de um novo instrumento de
avaliação para verificar se houve progresso na aprendizagem.
REFERÊNCIAS
Ensino da Arte: Pistas para avançar. In: TEXTOS – I SIMPÓSIO de Formação de
Docentes: Curitiba/PR SEED, 2005.
FERRAZ, M. H. C. T.; FUSARI, M. F. R. Metodologia do Ensino de Arte. – São Paulo:
Cortez, 199. – 2. Ed.
IAVELBERG, Rosa, para Gostar de Aprender Arte: Sala de aula e formação de
professores. – Porto alegre: Artmed, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Construção Coletiva das Propostas
Curriculares para Reformulação da Organização dos Cursos Integrados da Rede
Estadual. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, PR, 2010.
SCHLICHTA, Consuelo Alcione Borba Duarte. Artes Visuais e Música/ Consuelo Alcione
Borba Duarte Schlichta e Isis Moura Tavares. – Curitiba: IESDE, 2004.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
METODOLOGIA DO ENSINO DAS CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A proposta da Metodologia do Ensino das Ciências tem por objetivo possibilitar a
compreensão do mundo nas relações sociais de produção com vistas a garantir ao aluno
uma análise concreta da realidade através da apropriação do conhecimento científico, ao
mesmo tempo em que permite comparar a explicação científica do mundo com outras
explicações. É preciso compreender a ciência enquanto elemento da cultura, que resulta
na produção de conhecimentos que são frutos do trabalho do homem e de seu esforço
criador e recriador, que tem em comum com o conhecimento artístico, técnico ou filosófico
o seu caráter de criação e inovação.
A disciplina de Metodologia do Ensino das Ciências fundamenta-se no próprio
objeto de estudo da área de ciências, sendo: o conhecimento científico que resulta da
investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o
conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade.
Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos o bservados na Natureza,
resultantes das relações entre elementos fundamentais como: tempo, espaço, matéria,
movimento, força, campo, energia e vida.
Essa disciplina deve possibilitar espaços efetivos de discussão e reflexão a
respeito de uma entidade social e cultural, enfim, uma disciplina que instrumentalizem os
alunos a compreender e intervir no mundo de forma consciente.
Dentro desta disciplina é fundamental que os alunos se deem conta que o
conhecimento científico não é neutro e que o desenvolvimento técnico e científico
atendem, sobretudo aos interesses das classes dominantes, portanto é fundamental
analisar as causas e consequências dos avanços da ciência e não, simplesmente
apresentar o conteúdo. É fundamental que os alunos aprendam a questionar o
conhecimento cientifico refletindo se sua aplicação é prudente e se irá tornar melhor a
vida de todos, ou irá beneficiar apenas uma pequena minoria enquanto grande parte da
sociedade e da natureza é explorada e prejudicada.
Além do conhecimento científico que o futuro docente irá apropriar-se nessa
disciplina, os Desafios Educacionais Contemporâneos (drogadição – sexualidade –
violência – meio ambiente – cultura afro brasileira) terão papel importante na formação de
sujeitos comprometidos com a transformação da sociedade, em prol de um mundo mais
justo, humano e solidário.
OBJETIVOS
Levar o aluno a compreender a ciência enquanto elemento da cultura que
resulta na produção de conhecimento;
Contribuir para a melhora efetiva da educação científica em sala de aula
aproximando o aluno da natureza e das questões do seu cotidiano;
Realizar observações dos fenômenos considerando essa ação como uma
pesquisa científica informal;
Relacionar os conteúdos às questões relacionadas á vida, de modo que o
aluno, exerça a sua cidadania na plenitude e seja capaz de decidir com
autonomia seus destinos;
Possibilitar aos alunos espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito
de uma identidade científica, ética, social e cultural, fazendo com que a
disciplina instrumentalize os alunos para compreender e intervir no mundo
de forma consciente.
EIXOS
1. Noções de Astronomia
2. Transformação e interação da matéria e energia
3. Saúde e melhoria da qualidade de vida
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. Corpo Humano e Saúde
2. Ambiente
3. Matéria e Energia
4. Tecnologia
Análise e compreensão das Diretrizes Curriculares e da Proposta para o
Ensino de Ciências do Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná
com enfoque na Educação Infantil e Ensino Básico de 1º ao 5º ano;
Histórico da disciplina de Ciências no Brasil;
O ensino de ciências e a construção de uma a cultura cientifica como forma
de:
Superar o senso comum por meio da popularização dos
conhecimentos científicos;
conhecer, comparar, respeitar diferentes explicações do mundo
visando a condução de uma sociedade mais justa, ética e fraterna;
questionar as relações dos conhecimentos científicos e das novas
tecnologias frente à forma de produção e acesso aos bens materiais e
culturais por diferentes classes sociais: quem produz? A quem serve?
Quem se beneficia? Alguém se prejudica? É ambientalmente e
moralmente correto?
Ler, escrever, interpretar e discutir as informações do mundo da ciência e da
tecnologia: notícias (jornais, revistas, filmes e programas de rádio e
televisão), artigos científicos; livros; sítios na internet;
Leitura de textos técnico-científicos (leitura de reconhecimento e leitura de
apreensão)
Estratégias para dinamização do ensino de ciências:
aulas práticas: compreensão e produção de materiais e experimentos
para aulas práticas em laboratório; uso do computador; Leitura,
análise e interpretação de gráficos, imagens, gravuras, tabelas e
esquemas; elaboração de modelos e maquetes; estudos de caso e de
problemas socioambientais; pesquisas bibliográficas; entrevistas;
entre outros.
Integração com outras áreas do currículo: matemática, música,
literatura, dramatizações, dentre outras;
saídas de campo;
convite a visitantes envolvidos em trabalhos que apliquem conceitos
científicos que os alunos estejam aprendendo;
programas científicos informais, excursões organizadas pela escola.
Sugestão aos alunos e pais ou responsáveis para que realizem
programas que reforcem o ganho científico que está acontecendo na
escola (visita a museus, universidades, ambientes naturais,
zoológicos, aquários, industrias, planetários, entre outros);
feiras do conhecimento: (Feira de Ciências, Mostra Cultural, Feira da
Saúde, dentre outras);
Feiras do conhecimento (Feiras de Ciências):
etapas da organização de uma Feira do Conhecimento;
feiras do conhecimento enquanto meio para produção de recursos
didáticos e aprofundamento de conteúdos estruturantes da proposta
curricular;
feiras do conhecimento e seu papel na socialização de
conhecimentos científicos e na divulgação de novas tecnologias para
a comunidade em que a escola está inserida, bem como instrumento
de articulação de conteúdos de diversas áreas;
tipos de trabalhos apresentados nas Feiras do Conhecimento;
papéis do professor e dos alunos na elaboração do projeto e no
desenvolvimento da pesquisa;
itens que compõem o projeto (Metodologia Científica);
formas de exposição, apresentação e avaliação dos trabalhos.
METODOLOGIA
A disciplina de Metodologia das Ciências será trabalhada a partir de textos
selecionados pelo professor onde os alunos farão a leitura e será comentado, analisando
e discutido por todos.
Outra metodologia utilizada será a observação com desafios que motivem os
alunos a perceberem detalhes no objeto de estudo.
Serão organizadas visitas, excursões, passeios para observação e estudos
sistemáticos com roteiros planejados e conteúdos estabelecidos.
Alguns conteúdos serão selecionados e estudados através da exploração de
recursos de comunicação: revistas, jornais, vídeos, Dvds e outros.
Para conscientizar os alunos quanto ao seu papel na família e nas comunidades
será realizada palestra, entrevistas com profissionais da área da educação.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a partir de leituras
de textos, de recortes de filmes e propagandas, de letras de música, de pesquisas
escolares, de atividades reflexivas levando o aluno a tomar consciência das fragilidades
que assolam a sociedade contemporânea e que precisam ser superados com a
participação de todos os sujeitos no processo de transformação com foco no bem comum.
AVALIAÇÃO
A avaliação se processará de forma contínua, onde o professor procurará
observar os seus alunos para melhor conhecê-los, identificando suas dificuldades e
avaliando seus avanços nas várias atividades realizadas e seu progresso na
aprendizagem. Outro recurso será a análise das produções dos alunos como exercícios,
pesquisas, relatórios e trabalhos.
Apresentação de problemas que podem ocorrer na natureza como catástrofes, a
solução que cada um sugere para solucionar os problemas, buscando diferentes
caminhos. Por meio dessa prática observar a capacidade de analisar a situação, a
criatividade na busca de estratégias para solucionar os problemas do cotidiano.
Como instrumentos avaliativos pode-se utilizar:
avaliações dissertativas e objetivas individualmente – ou em duplas – com
ou sem consultas em algumas referências;
produções de textos;
participação do aluno individual ou coletivamente nas atividades de classe
e extraclasse;
seminários;
exposições,
confecção de cartazes e murais;
apresentações de assuntos pesquisados; e outros.
A Recuperação de Estudos será parte do processo de ensino e aprendizagem
permitindo que o aluno reveja os conteúdos não compreendidos com novas abordagens
metodológicas e recursos variados e assim possa participar de um novo instrumento de
avaliação para verificar se houve progresso na aprendizagem.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, ANNA MARIA PESSOA DE. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a
prática. Editora Pioneira Thomson, 2004.
DELIZOICOV, DEMÉTRIO E José André Angotti. Metodologia do Ensino de Ciências,
Editora Cortez, São Paulo, 1992.
FFISHER, Len. A Ciência no Cotidiano. Editora J.Z.E. (Jorge Zahar Editor) Rio de
Janeiro, 2004.
GASPAR, ALBERTO. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental.Editora
Ática, São Paulo, 2005.
HAZEN ROBERTO & JAMES TREFILL. Saber Ciência. Editora de Cultura, São Paulo,
2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, PR, 2010.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FISICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Metodologia do Ensino da Educação Física possui objetivos, conteúdos próprios
e necessários ao desenvolvimento do potencial motor de cada criança. Para que seus
objetivos sejam alcançados, é necessário superar o senso comum de que o tempo
pedagógico das aulas de educação física se resume à quadra ou ao pátio e, mais grave,
ao tempo para a recreação, para as vivencias corporais e para o brincar
descompromissado.
A Metodologia do Ensino da Educação Física é uma prática pedagógica que
tematiza formas de atividades expressivas corporais, ou seja, é área do conhecimento
que visa aprender a expressão corporal como linguagem numa perspectiva histórico-
crítica ou crítico superadora.
Defende-se a existência da Metodologia da Educação Física estruturada em
pressupostos desenvolvimentistas como as fases e os estágios motores da primeira e
segunda infância, bem como a prática de tarefas abertas e fechadas envolvendo as
brincadeiras, o jogo, as atividades rítmicas e a auto testagem para que os estudantes do
Curso de Formação de Docentes sejam orientados a avaliar as mudanças qualitativas na
própria performance motora. E também possam estudar as ações motoras empregadas
pelas crianças para solucionar desafios na passagem do conhecimento sincrético da
realidade para um conhecimento elaborado, integrado as demais dimensões da vida
cotidiana.
Esta disciplina pode trazer grande contribuição para a formação integral dos
indivíduos possibilitando a eles atuarem como agentes sociais de transformação da
sociedade, por meio de recortes dos temas referentes aos Desafios Educacionais
Contemporâneos, tais como drogadição – sexualidade – meio ambiente – violência –
cultura afro brasileira que podem ser tratados de forma integrada aos seus conteúdos
específicos.
JUSTIFICATIVA
Esta disciplina proporcionará ao estudante do Curso de Formação de Docentes
um entendimento dos estágios pelos quais os alunos passam no seu desenvolvimento
motor e qual os mecanismos inerentes à aprendizagem de habilidades motoras.
Conhecendo as teorias especificas de aprendizagem motora que possibilitem ao
professor identificar os níveis de aprendizagem dos alunos, orientar o tipo de
conhecimento de resultado que oferecerá aos alunos, etc; E assim podendo orientar os
estudantes do Curso de Formação de Docentes na escolha de tarefas motoras,
estratégias de ensino ou mesmo na diversificação de atividades para desenvolver as
aulas de Educação Física na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental;
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão Histórica da Disciplina de Educação Física;
Histórico da Educação Física;
Os movimentos “renovadores” na
Educação Física;
O movimento humano e sua relação
com o desenvolvimento dos
domínios: motor, cognitivo e afetivo-
social do ser humano;
O Desenvolvimento da Criança;
A Educação Física e os portadores
de deficiências físicas;
Desenvolvimento motor e
Aprendizagem Motora;
Psicomotricidade;
A Educação Física como
componente curricular;
Impasses e desafios ao ensino da
Educação Física;
Dança;
Esporte;
Ginástica;
Lutas;
Jogos e Brincadeiras;
Elementos Articuladores da
Educação Física
A cultura corporal dos movimentos:
ação e reflexão;
O Corpo que brinca e aprende:
manifestações lúdicas;
A Educação Física e a Cultura
Corporal;
O Desenvolvimento corporal e a
construção da saúde;
A relação do corpo com o mundo do
trabalho;
O resgate do lúdico e a expressão
da criatividade;
O brincar de ontem e de hoje;
Criatividade e o brincar: o que são?
Os procedimentos didático-
metodológicos;
A estruturação de aulas e
tematização de aulas;
Avaliação do processo ensino –
aprendizagem em educação física;
METODOLOGIA
Os conteúdos da disciplina de Metodologia do Ensino da Educação Física devem
ser articulados com a disciplina de Educação Física da Base Comum Nacional em
decorrência da pequena carga horária fixada para a disciplina de Metodologia, fazendo
com que esta dê mais suporte àquela.
O ensino da Metodologia do Ensino de Educação Física deve partir do conteúdo
“O Movimento Humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios: motor,
cognitivo e afetivo social do ser humano” utilizando textos de fundamentação e atividades
práticas que levem a contextualizações com a realidade das escolas.
Além de textos, o professor, pode trabalhar com recortes de filmes, documentários
para elucidar as atuais práticas esportivas e com pesquisas dirigidas estudando,
analisando o inicio da educação física na vida do homem. Dinâmicas que motivem o aluno
a selecionar conteúdos e metodologia para desenvolver mini-aulas para os próprios
colegas de classe podem ser desencadeadas tornando as aulas mais atraentes e ricas
em experiências ao futuro docente.
É bastante importante correlacionar os conteúdos da disciplina com temas
políticos, sociais, econômicos por meio de palestras com profissionais, por meio de
exposição de trabalhos com aulas de campos, com seminários e debates.
Poderá ainda, o futuro docente analisar os planejamentos das aulas de Educação
Física desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental (séries iniciais) para
compreender como se dá na prática o desenvolvimento dos conteúdos propostos
observando a faixa etária, a metodologia e a avaliação.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a partir de leituras
comentadas de textos variados – de seminários – de debates – de recortes de filmes, de
propagandas, de letras de música – de atividades reflexivas numa perspectiva
contextualizadora com a vivência do aluno e seu papel enquanto agente comprometido
com a superação dessas fragilidades que assolam a sociedade contemporânea.
AVALIAÇÃO
Critérios de Avaliação
A prática avaliativa será processual e continua observando critérios como:
formação de conceitos sobre a Educação Física nos variados contextos
históricos;
a capacidade do aluno em argumentar e contextualizar a disciplina com a
prática das escolas em âmbito local, estadual e nacional;
desenvolvimento de habilidades para confeccionar materiais didático-
pedagógicos;
argumentação clara, objetiva e coerente nos seminários, nos debates, nas
apresentações de trabalhos;
participação nas atividades em classe e extraclasse;
desempenho nas avaliações dissertativas e objetivas;
desempenho nas produções de textos e relatórios;
capacidade de síntese da fundamentação teórica.
Instrumentos de Avaliação
A partir de trabalhos em grupos e individual;
pesquisas bibliográficas;
aulas de campo;
aulas práticas;
avaliações escritas;
exposição de relatos das experiências;
exposição do produto final de pesquisas e coletas de informações.
Produção de mini aulas.
A Recuperação de Estudos será parte do processo de ensino e aprendizagem
permitindo que o aluno reveja os conteúdos não compreendidos com novas abordagens
metodológicas e recursos variados e assim possa participar de um novo instrumento de
avaliação para verificar se houve progresso na aprendizagem.
REFERÊNCIAS
BRACHT, Valter. Pesquisa em Ação: Educação Física na Escola. – 2. Ed. Ijuí: Ed.
Unijuí, 2005. – 128 p.
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na Escola e a Educação
Física da Escola: a educação física como componente curricular. – 2. Ed. –
Campinas, SP. Autores Associados, 2005.
GARCIA, Regina leite (org.). O Corpo que fala dentro e fora da Escola. – Rio de janeiro:
DP aA, 2002.
GOELLNER, Silvana Vilordre (org.). Educação Física/ciências do Esporte:
Intervenção e Conhecimento. – Florianópolis: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte,
1999.
KUNZ, Elenor. Transformação Didático-Pedagógica do Esporte. 6. Ed. – Ijuí: Ed.
Unijuí, 2004. - - 160 p.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MARCELLINO, Nelson Carvalho (org.) Lúdico, educação e educação física. 2. ed. –
Ijuí: Ed. Unijuí, 2003 – 230p.
Metodologia do Ensino da Educação Física. Coletivo de Autores. São Paulo: Cortez,
1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Construção Coletiva das Propostas
Curriculares para Reformulação da Organização dos Cursos Integrados da Rede
Estadual. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos /PR, 2010.
SOARES, Carmen Lucia. Imagens da Educação no corpo: estudo a partir da ginástica
francesa no século XIX. – 3. Ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
METODODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Geografia se faz presente nos currículos escolares em nosso país desde de
longa data. Nesse sentido, as primeiras décadas do século XX podem ser tomadas como
uma importante referência, assim sendo a Metodologia de Geografia se constitui num
importantíssimo instrumento para as finalidades e os objetivos da geografia possam-se
efetivar. Os interesses dessa disciplina voltam-se para a formação dos futuros professores
que irão atuar nas classes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
A disciplina de Metodologia da Geografia deverá ultrapassar a mera descrição dos
estados brasileiros, recheados de nomes a serem memorizados, faz-se necessário que os
futuros docentes possam edificar uma Geografia de fato científica, com um objeto de
estudo devidamente estabelecido.
A Geografia poderá desempenhar, juntamente com a História, um papel de
máxima importância na formação e na cristalização de um patriotismo minimamente
fundamentado. Na realidade, trata-se de assegurar, via sistema escolar, a inculcação na
ideologia do nacionalismo patriótico. A referida proposta deverá levar o educando a
observar que a formação de uma identidade nacional, no caso do Brasil, era cercada de
aspectos muito específicos, a começar pelo de fato de ser uma ex-colônia. Ou seja, ao se
tornar um país independente de Portugal, a consolidação da identidade nacional
necessitava ser, literalmente, construída. Afinal, os elementos de coesão nacionais eram
relativamente inconsistentes para um país com dimensões do Brasil e como se deu o
processo de sua formação territorial. Foi nesse contexto, portanto, que o ensino primário
ganhou relevância. A disciplina no âmbito escolar desempenha o papel de formação da
Nação, pois deverá levar o educando a conhecer o país, seu vasto território, suas
múltiplas paisagens, bem como os diversos tipos e aspectos do povo brasileiro e essa
tarefa cabe a escola por meio de um estudo assimilável e cativante, com o auxílio de
diversos e variados recursos.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados por essa disciplina
de forma que ao tratar dos seus conteúdos específicos a disciplina também possa ir
tratando de temas como drogadição – sexualidade – meio ambiente – violência – cultura
afro brasileira – instrumentalizando o aluno para melhor exercer sua cidadania sendo
capaz de agir na sociedade como um agente social de transformação na perspectiva do
bem comum, da solidariedade, da paz, da harmonia, da felicidade.
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar o desenvolvimento do raciocínio geográfico e, assegurar a
formação de uma consciência espacial, contribuindo para um verdadeiro
pensar no espaço;
Reconhecer a participação do homem nas alterações do espaço geográfico
mundial, bem como as consequências das mesmas;
Despertar no aluno a importância do seu papel como futuro educador, na
formação de um cidadão consciente da responsabilidade do ser humano em
utilizar adequadamente o espaço geográfico;
CONTEÚDOS
Concepções de Geografia - a Geografia como Ciência;
Compreensão do Espaço produzido pela sociedade (espaço relacional);
Aspectos teóricos – metodológicos de ensino da Geografia;
Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do estado do Paraná
(quilombolas, indígenas, campo e ilhas);
Relação entre conteúdos, Método e Avaliação;
Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais;
Diferentes Tendências da Geografia,
Bibliografia e concepção de Geografia como ciência;
Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e
Anos Iniciais;
Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
METODOLOGIA
A disciplina será trabalhada na teoria associada à prática. Os temas serão
apresentados de forma que o futuro docente possa compreender a importância desses
conteúdos para haver um desenvolvimento da cidadania e da capacidade de análise
crítica que os mesmos sugerem.
A busca de recursos didáticos fará parte da metodologia; os futuros docentes
estarão coletando também diferentes exemplos de estratégias utilizadas, bem como
materiais ou recursos didáticos utilizados no desenvolvimento aulas práticas na Educação
Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
As aulas práticas elaboradas pelos futuros docentes terão como fonte de
pesquisa os livros didáticos utilizados nas escolas locais, ocasião em que será feita pelos
mesmos a análise crítica dos livros didáticos dos Anos Inicias.
Como enriquecimento da parte prática estarão confeccionando maquetes, painéis,
recortes, utilizando fotos antigas e atuais do espaço geográfico local e outros.
Durante as aulas de Metodologia de Geografia, práticas de observação, análise e
conclusões escritas estarão presentes em muitos momentos, com o objetivo de
possibilitar aos futuros docentes conhecer fontes de materiais disponíveis para o ensino
bem como saber diferenciar materiais de qualidade a serem utilizados em uma prática
docente e selecionar conteúdos de acordo com a relevância e prioridade dos mesmos na
busca dos objetivos propostos pela disciplina em questão.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a partir de leituras
comentadas de textos variados – de seminários – de debates – de recortes de filmes, de
propagandas, de letras de música – de atividades reflexivas numa perspectiva
contextualizadora com a vivência do aluno e seu papel enquanto agente comprometido
com a superação dessas fragilidades que assolam a sociedade contemporânea.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Metodologia da Geografia será contínua, diagnostica,
emancipadora, levando o futuro docente ser mais crítico e atuante no meio em que vive.
assim sendo, a avaliação terá um caráter diversificado, levando em consideração vários
critérios:
a compreensão do espaço,
a capacidade de leitura de mapas, gráficos
elaboração de sínteses dos assuntos estudados e relatórios sobre
excursões ou qualquer evento que envolva a parte geográfica.
O professor da disciplina pode processar a prática avaliativa a partir de
instrumentos de avaliação, tais como:
trabalhos em grupos e individual;
pesquisas bibliográficas;
aulas de campo e/ou aulas práticas;
provas escritas objetivas e dissertativas;
exposição de relatos das experiências;
exposição do produto final de pesquisas e de coletas de informações;
A Recuperação de Estudos será parte do processo de ensino e aprendizagem
permitindo que o aluno reveja os conteúdos não compreendidos com novas abordagens
metodológicas e recursos variados e assim possa participar de um novo instrumento de
avaliação para verificar se houve progresso na aprendizagem.
REFERÊNCIAS
CAVALCANTI, Lana de Souza, Geografia, escola e construção de conhecimentos.
Campinas. Papirus, - 1998.
GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro, Bertrand. -
2005
MEDEIROS, Paulo César. Fundamentos Teóricos das Ciências Humanas: Geografia.
Curitiba. IESD. – 2004
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO, Projeto Político, Colégio Estadual Prof. Segismundo Antunes Netto,
Siqueira Campos, Paraná, 2006
PENTEADO Heloísa Dupas. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São
Paulo. Cortez. – 2002
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
METODOLOGIA DO ENSINO DA HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A história como disciplina curricular surgiu no sistema político de ensino francês,
no século XIX, no contexto das lutas burguesas, do nacionalismo da formação dos
Estados. Nação e do enfrentamento pelos segmentos dominantes às reivindicações
proletárias. Neste contexto, o conteúdo da disciplina buscava justificar a formação do
cidadão para Pátria e a importância da classe social burguesa emergente. É o momento
em que a educação passou a ser direito de todos numa perspectiva laica, universal,
gratuita e obrigatória.
No Brasil, o conteúdo de historia foi inserido no currículo do Colégio D. Pedro II
em 1838. Tratava da necessidade de retornar-se ao passado, com o objetivo de identificar
a base comum formadora da Nacionalidade. Nesse momento o ensino da historia tinha
como objetivo criar uma identidade nacional homogênea em torno de um Estado
politicamente organizado, por isso inicialmente o estudo da historia no país enfocava-se a
História da Europa Ocidental, onde era apresentada como verdadeira história da
Civilização e o estudo da história pátria surge como acessório e ocupando um papel
extremamente secundário, relegado aos anos finais do ginásio com o nº mínimo de aulas,
servindo apenas de um repertório de biografias de homens ilustres, datas e batalhas.
Outra possibilidade para o ensino de Historia fundamenta-se na concepção
materialista da historia do pensamento marxista, onde essas idéias foram amplamente
discutidas por Gramsci. Na concepção de Gramsci o trabalho constitui a principal
categoria da escola unitária tornando elemento fundamental da formação
profissionalizante.
A proposta curricular de historia deve superar o saber cumulativo, enciclopédico e
fragmentado garantindo ao educando uma visão geral, capaz de dar conta da
complexidade das relações sociais de produção da sociedade contemporânea, onde as
classes populares sejam inseridas e estudadas.
Os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos e da
Diversidade serão abordados juntamente com alguns conteúdos específicos da disciplina
visando contribuir na formação cidadã do aluno. Fazendo alguns recortes referentes a
drogadição, a sexualidade e o meio ambiente e situações de violência em que o aluno
vivência.
OBJETIVOS GERAIS
Superar o saber acumulativo enciclopédico e fragmentado, levando o
educando a uma visão geral da sociedade contemporânea;
Desenvolver no educando o senso de investigação, interpretação e análise
crítica, identificando semelhanças e diferenças entre a própria e as outras
culturas.
CONTEÚDOS
História e memória social;
História de vida;
história local;
As finalidades do ensino da história na sociedade brasileira e
contemporânea.
A história como disciplina escolar;
o ensino da história hoje;
A transposição didática da historia e a construção da compreensão e
explicação histórica.
Relação entre a construção da noção de tempo, espaço e leitura do mundo
pela criança.
As temporalidades históricas;
construindo as relações entre o presente e o passado;
O trabalho relacionado com as fontes históricas.
O uso de documentos históricos em sala de aula;
Objetivos e conteúdos programáticos de historia dos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
Planejamento, seleção, avaliação em história;
experimentando novas formas de avaliação e, história;
formas de avaliação em história;
Análise crítica do material didático: (livros didáticos, recursos,
documentações).
O texto didático e o ensino da história;
o uso do livro didático no ensino de história;
leitura de textos didáticos;
o uso do livro didático de história;
METODOLOGIA
A disciplina será trabalhada por meio de aulas expositivas, leituras comentadas,
textos dirigidos com os conteúdos para serem analisados, discutidos e co-relacionados
com a realidade histórica e social.
Os conteúdos serão trabalhados com “mini aulas”. Nessas mini aulas poderão pôr
em prática as sugestões de trabalho da proposta, empenhando-se em um ensino
produtivo e criativo.
Outra sugestão para as mini aulas é a dramatização onde os colegas poderão
atuar como alunos orientados pelos professores da disciplina, a assumir papéis
características de determinados tipos de alunos, (o colaborador, o distraído, o com
dificuldade de compreensão, etc.) deverão apresentar um determinado clima de classe de
acordo com as classes observadas durante o estágio supervisionado. Para a realização
desta atividade deverá ter os alunos mestres que atuarão como observadores da
dramatização que realizarão a avaliação seguindo os critérios pré-estabelecidos.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a partir de leituras
comentadas de textos variados – de seminários – de debates – de recortes de filmes, de
propagandas, de letras de música – de atividades reflexivas numa perspectiva
contextualizadora com a vivência do aluno e seu papel enquanto agente comprometido
com a superação dessas fragilidades que assolam a sociedade contemporânea.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser processual e formativa, procurando diagnosticar o
conhecimento do aluno de forma individual e coletiva. Os principais critérios de avaliação
serão:
formação de conceitos históricos e o
posicionamento crítico dos alunos nos debates, seminários e nos assuntos
colocados nas mini-aulas.
Os instrumentos de avaliação utilizados pela disciplina serão:
prova escrita dissertativa e objetiva;
participação dos alunos nos debates,
os argumentos escritos referentes aos textos estudados;
desempenho nas mini aulas.
A Recuperação de Estudos será parte do processo de ensino e aprendizagem
permitindo que o aluno reveja os conteúdos não compreendidos com novas abordagens
metodológicas e recursos variados e assim possa participar de um novo instrumento de
avaliação para verificar se houve progresso na aprendizagem.
REFERÊNCIAS
MEDEIROS, Paulo César. Fundamentos teóricos das ciências humanas: história –
Curitiba. IESDE. 2004
MOTA, Tadeu Lúcio. As cidades e os povos indígenas: mitologias e visões. Maringá
EDUEM. 2000
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, PR, 2010.
SCHIMITD, Maria Auxiliadora, O uso escolar do documento histórico, Caderno de
História: Ensino e Metodologia. Curitiba: UFPR/ PROGRAD. 1997
SCHIMITD, Maria Auxiliadora, Ensinar História. Scipione. São Paulo. 2004
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E
ALFABETIZAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A prática educativa do ensino da Língua Portuguesa desde as séries iniciais
constitui um tema bastante complexo. Por isso a preocupação no Curso de Formação de
Docentes na questão da qualificação do professor alfabetizador. Esta preocupação é
devida aos altos índices relativos a alfabetização no Brasil serem bastantes críticos.
A disciplina formadora do professor alfabetizador e Língua Portuguesa tem como
objeto de estudo, a função social da leitura e escrita partindo sempre da análise da
linguagem. A nossa tarefa é formar cidadãos para viverem em sociedade e a escola é um
local privilegiado de estudo, pesquisa e trabalho com o conhecimento. É pela
alfabetização que construímos o cidadão que possa interagir com o meio físico e social
no qual a linguagem exerce papel central no desenvolvimento da aprendizagem do ser
humano.
Os futuros docentes devem ter consciência de que a oralidade é um aspecto
fundamental e que precisa ser ser desenvolvida. Também precisa entender a leitura e a
escrita como atividades sociais significativas.
Se considerarmos a Língua na perspectiva do que a leitura e a escrita
representam, de seus valores e usos sociais, bem como a compreensão da estrutura
desse sistema de representação, então, o trabalho estará direcionado para um ensino
que permita ao aluno compreender, desde o inicio, a função social da leitura e da escrita;
e delas faça uso efetivo, constituindo-se como leitor e escritor.
Portanto, a leitura e a escrita atuam como instrumentos básicos e ferramentas
necessárias para que a humanidade se aproprie do conhecimento acumulado, registrado
no código escrito, ficando claro a importância da formação dos alfabetizadores nos
cursos de Magistério e consequentemente a abordagem dada às diferentes disciplinas
que contribuem para esta formação.
O conhecimento do aluno que se prepara para trabalhar com alfabetização deve
partir do pressuposto que as atividades educacionais não podem ser percebidas e
analisadas independente das situações históricas, e para entender a educação hoje,
temos que entender o momento histórico que tem o capitalismo como modo de produção,
compreendendo as questões que vão desde a acumulação primitiva, ou seja, o processo
histórico real através do qual a classe operária sem propriedades e a classe capitalista
rica foram criadas, até as consequências da acumulação, tais como: a concentração
econômica, as crises econômicas e a miséria crescente do proletariado. E,
evidentemente, as implicações deste movimento histórico nas representações sociais e,
portanto, na educação. Para entender as questões educacionais é preciso contextualizar
o momento histórico em que estas questões se configuram. A formação do futuro
professor exige profundo domínio teórico de modo que as disciplinas desenvolvidas no
curso contribuam para a compreensão do homem como ser histórico e para uma leitura
mais abrangente da realidade.
Temas como drogadição – sexualidade – violência – cultura afro brasileira –
diversidade – questões étnico-raciais – serão estudados por essa disciplina que também
tem por função contribuir na formação integral do indivíduo preparando-o para ações de
enfrentamento às fragilidades que assolam a sociedade contemporânea.
OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar aos alunos do Curso de Formação de Docentes o domínio dos
conteúdos necessários para entenderem, executarem o processo de
alfabetização e letramento e ensino da Língua Portuguesa na Escola Básica;
Levar os alunos a analisar as situações históricas que estamos vivendo
contextualizando a alfabetização como uma concepção ligada a uma concepção
de linguagem e a uma concepção de linguagem escrita;
Conscientizá-los de que a aquisição da leitura e da escrita é um processo bem
mais complexo do que o simples exercício de reconhecer, juntar letras, silabas,
palavras e frases.
Levá-los ao conhecimento que a função social da leitura e escrita pode
constituir um leitor e escritor.
CONTEÚDOS
TERCEIRO ANO QUARTO ANO
Concepção de Linguagem e
Sociedade;
Características do sistema Gráfico da
Língua Portuguesa;
Concepção de linguagem,de
linguagem escrita, de alfabetização e
letramento;
Procedimentos metodológicos;
O papel da escola como promotora
de alfabetização e letramento;
Atividades de sistematização para o
domínio do código;
Como alfabetizar letrando. Leitura e interpretação
Concepção de Ensino e de
Aprendizagem;
Produção e Reescrita de textos
Concepção de variação linguística; Análise Linguística;
Teorias sobre aquisição do
conhecimento e sobre aquisição da
leitura e da escrita;
Conceito de: texto, leitura e escrita;
História da escrita; Tipologia Textual e funções da
linguagem;
Padrões silábicos da língua; Processo de avaliação;
Analise crítica dos processos de
alfabetização;
Análise crítica dos PCNs e dos
RCNEI;
Noções básicas de fonética; Análise dos materiais didáticos de
alfabetização e ensino de Língua
Portuguesa;
METODOLOGIA
A disciplina de Metodologia do Ensino de Português será trabalhada partindo de
todas as concepções citadas nos conteúdos utilizando aulas expositivas, textos dirigidos,
pesquisas para que o aluno possa refletir sobre o processo de aquisição da língua escrita
devendo perceber que tipos de sociedade têm da qual a escola, o ensino e a educação
são expressões.
Para apropriação das propostas de alfabetização deve-se utilizar os diferentes
métodos surgidos nos antigos processos de alfabetização utilizando os materiais como
antigas cartilhas e fitas de vídeo referentes ao tema, para que possa fazer uma análise
crítica dos processos de alfabetização e os diferentes programas desenvolvidos no Brasil.
Utilizar-se das teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da
leitura e escrita, que o princípio alfabético de nossa língua, no sentido de que a língua
escrita obedece a um sistema fonético, isto é, os sinais que são utilizados na escrita
representam os sons da fala. Partindo desse conhecimento alcançamos a relação
oralidade/escrita.
Na produção de textos devemos mostrar a importância do texto oral que devemos
trabalhar com a criança promovendo o contato reiterado do aluno com a linguagem formal
mantendo respeito pelos valores culturais da comunidade da qual é oriundo. Poderá ser
feita através de produção de textos orais, comentários, discussões, apresentações,
dramatizações, simulações de reportagens de rádio e TV, propagandas através de
símbolos porque vivemos mediados pelos símbolos e outras.
Nas atividades de escrita será proposta uma oficina de produção de textos, onde
serão elencados todos os tipos de textos produzidos em sala de aula iniciando com
atividades que contribuam para a compreensão do conteúdo a ser escrito sempre com a
intenção de estar avaliando algumas possibilidades de organização estrutural do texto,
como a compreensão global e procurando equacionar aos limites da introdução,
desenvolvimento e conclusão.
Os conteúdos específicos da disciplina serão desenvolvidos através da
articulação entre as disciplinas de língua Portuguesa e Estágio Supervisionado,
contribuindo assim na montagem de cadernos, pastas referentes às atividades
relacionadas aos conteúdos afins.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão tratados de forma integrada
aos conteúdos específicos com abordagens a partir de leituras comentadas, análise de
recortes de filmes – propagandas – músicas, debates, seminários, juri simulado,
confecção de material ilustrativo para campanhas de conscientização. Na perspectiva de
contribuir na formação de alunos críticos, participativos e sujeitos ativos no processo de
transformação da sociedade.
AVALIAÇÃO
A prática avaliativa será organizada tomando como pressuposto os seguintes
critérios de avaliação:
capacidade de síntese das principais ideias dos temas estudados;
desenvoltura durante as apresentações de trabalhos;
capacidade de argumentar e apresentar as ideias próprias;
desempenho na oralidade e na escrita;
desempenho na produção de textos;
desempenho nas provas escritas;
capacidade de interpretação nas provas objetivas;
capacidade de análise, comparação e relação;
Os instrumentos utilizados para verificar esses critérios são os seguintes:
Relatórios sobre pesquisas realizadas.
Prova escrita com consulta em algumas fontes já pesquisadas;
Prova escrita em duplas;
Prova escrita individual;
Debates;
Seminários;
Atividades Reflexivas;
Exposição de trabalhos;
A Recuperação de Estudos será parte do processo de ensino e aprendizagem
permitindo que o aluno reveja os conteúdos não compreendidos com novas abordagens
metodológicas e recursos variados e assim possa participar de um novo instrumento de
avaliação para verificar se houve progresso na aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes. Pipoca: Método Lúdico de Alfabetização. São Paulo. Saraiva.
– 1996.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo. Scipione, 1996.
CURITIBA, Governo do Estado do Paraná, Secretaria do Estado da Educação.
Departamento de Educação Profissional – 1º simpósio de Formação de Docentes
Normal – 2005
FARACO, Carlos Alberto. Escrita e Alfabetização: Características do Sistema Gráfico
de Português. São Paulo. Contexto.- 1992
GERALDI, J. W. O Texto na sala de aula.: Leitura & Produção. Cascavel/ PR. A
KLEIN, L. R. Considerações Teóricas Metodológicas sobre Alfabetização.Campo
Grande. MS
KLEIN, L.R. Alfabetização de Jovens e Adultos: Questões e Propostas para a Prática
Pedagógica na Perspectiva Histórica. Brasília, Universa. – 2003.
KLEIN, L.R. Breves Consid. Sobre Critérios para seleção de Textos de Literatura
Infantil. Curitiba. UFPR.- 2004.
MARQUES, Maria Lucia e Maria Amélia Azevedo. Alfabetização Hoje organizadora
Elizabeth Camargo Prado, Maria Amélia Azevedo, Maria Lucia Marques. – São Paulo.
Cortez, - 1994.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Orientações Curriculares para o Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teóricos – Metodológicos
das Disciplinas da Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de
Docentes – Normal, em Nível Médio. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PEDAGÓGICO Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
Siqueira Campos, PR, 2010.
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico deve ofertar conteúdos que
instrumentalizem o aluno para conhecer o sentido da Educação Nacional, suas estruturas:
administrativa e pedagógica.
Para exercer funções de docência é imprescindível conhecer a Legislação
Educacional compreendendo como se processa a organização do Sistema Escolar.
Toda educação intencional, especialmente aquela que acontece no sistema
Escolar, está demarcada por princípios e fins. Neste caso, os princípios e fins da
educação brasileira já aparecem no texto da Constituição Federal e são confirmados na
Lei 9.394/1996. São os princípios e os fins que dão sentido à educação que vai ser
ofertada nas escolas.
Considerando que a escola tem entre suas funções principais, a de transpor para
a sala de aula os conhecimentos científicos e culturais, a fim de que, pela ação docente-
discente, os educandos se apropriem deles com sentido para suas vidas, essa disciplina
discute essa função da escola como sendo um desafio a ser superado pela prática
pedagógica.
No mundo em que vivemos, os desafios educacionais representam uma tomada
de consciência das necessidades a serem assumidas e respondidas pela educação
dentro de suas especificidades e limites. Portanto, a Organização do Trabalho
Pedagógico precisa oferecer subsídios para uma reflexão sobre a complexidade do
mundo atual, pois é dentro deste que se encontra a educação, não como uma entidade
independente, mas como um de seus elementos fundamentais em interdependência
dialética.
Temas como drogadição – sexualidade- violência – diversidade – cultura afro
brasileira – etnias – serão abordados de forma integrada aos conteúdos específicos da
disciplina visando contribuir no resgate e vivência dos valores éticos e morais focados no
bem comum da sociedade.
OBJETIVOS GERAIS
Conhecer e entender os termos que definem os princípios e os fins da
Educação Nacional;
Analisar e avaliar o quanto se está trabalhando no sentido certo, isto é, no
sentido de contribuir para que todas as crianças brasileiras possam chegar
até a escola, possam freqüenta-la, possam se desenvolver, e, sobretudo,
possam continuar a sua formação;
CONTEÚDOS
Primeira Série
A Organização do Sistema Escolar Brasileiro:Aspectos Legais (Princípios e
Fins da Educação Nacional)
Concepção da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB;
Níveis e Modalidades de Ensino;
Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas públicas:
Nacional, Estadual e Municipal;
Políticas Públicas para a Educação Básica;
Análise da política educacional para a Educação Básica – Nacional,
Estadual e Municipal;
Apresentação e Análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação;
Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares Nacionais e dos
Temas Transversais;
Segunda Série
Financiamento Educacional no Brasil;
Fundamentos teórico-metodológicos do Trabalho docente na Educação
Básica;
A profissionalização do professor;
Atribuições oficiais dos docentes;
Condições de trabalho dos docentes;
Valorização Profissionalização dos docentes;
O Trabalho Pedagógico com principio articulador da ação pedagógica
Autonomia, Gestão Escolar;
Gestão Democrática;
Órgãos Colegiados;
Projeto Político Pedagógico;
Proposta Curricular;
O Trabalho Pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais;
Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica;
O Currículo e a Organização do Trabalho Escolar;
Planejamento da Ação Educativa: concepções de currículo e ensino;
O currículo e a organização do trabalho escolar.
METODOLOGIA
A disciplina será trabalhada norteada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº. 9.394/96 e pelas demais leis que compõem a Legislação da Educação
Brasileira.
Partindo do conteúdo organização do sistema Escolar Brasileiro vai se
contextualizando com a realidade das Políticas Públicas da Educação Nacional, Estadual
e Municipal.
Por meio de leituras comentadas, textos dirigidos apresentam-se os conteúdos
ao aluno para serem analisados, discutidos e co-relacionandos com a realidade
educacional em todos os níveis.
Poderá também o professor servir-se de visitas planejadas, excursões a outras
instituições de ensino conhecendo diferentes realidades de ensino. Como também
programar palestras, fóruns, seminários com a participação de especialistas atuantes nos
níveis e modalidades da educação básica e interagindo sobre como a educação se
processa em seus níveis e modalidades.
Deve-se cuidar para que o aluno acompanhe as reformas e alterações que a
Legislação sofre continuamente.
Para que o contato com as Leis não se torne abstrato em demasia, atividades de
pesquisas e entrevistas com membros da Comunidade Escolar podem ser desenvolvidas
permitindo aproximar a teoria das ações praticadas no interior das instituições de ensino.
Em se tratando do conteúdo “avaliações escolares” ao usar de pesquisas e estudos
comparativos para análise da prática avaliativa de diversos estabelecimentos de ensino
estará sendo oportunizado ao aluno momento reflexivo para que ele possa construir e
desconstruir conceitos.
É imprescindível discutir com os alunos do Curso de Formação de Docentes a
“Gestão Escolar” como forma de autonomia na organização do trabalho pedagógico. Para
tanto, pode ser desenvolvida atividade de leituras que sensibilizem os alunos para os
pressupostos da verdadeira Gestão Democrática.
Enfim, todos os conteúdos selecionados para esta disciplina partem da
sensibilização aos questionamentos, debates, reflexões confrontando a Legislação com
as ações praticadas pelos órgãos públicos, pelas instituições de ensino e analisando a
postura do povo brasileiro frente ao papel da educação na construção da cidadania.
Seguindo a mesma metodologia os temas dos Desafios Educacionais
Contemporâneos serão abordados com leituras comentadas, debates, seminários, análise
de filmes, de propagandas, de letras de músicas. Tudo numa perspectiva de contribuir na
formação integral do indivíduo como sujeito histórico nas relações com a natureza,
consigo mesmo e com os outros.
AVALIAÇÃO
O professor da disciplina poderá usar de critérios como: capacidade de conceituar
a Organização do Sistema Educacional Brasileiro e seus níveis e modalidades de ensino;
desempenho nas articulações, nos debates, nos seminários, nas apresentações de temas
pesquisados; participação nas atividades propostas. Como também avaliar o futuro
docente pelo acompanhamento da observação que o professor fará sobre a capacidade
de cada um nas análises críticas dos processos educativos. Instrumentos como
produções de textos, avaliações dissertativas e objetivas, debates, seminários, podem ser
utilizados na variação da prática avaliativa.
A recuperação de estudos acontecerá a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então,
é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A
recuperação será a retomada do conteúdo, para assegurar a possibilidade de
aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ARROYO, Miguel Gonzáles. CALDART, Roseli Salete. MOLINA, Mônica Castagna.
(organizadores). Por Uma Educação do Campo. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
BRASIL-MEC-SEF.Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Versão
Preliminar. Brasília, 1998.
NISKIER, Arnaldo. LDB A Nova Lei de Educação. Rio de janeiro, Consultor, 1997, 3 ed.
305 págs.
BRASIL. LDB N 4.024/1961.
BRASIL. LDB N. 5692/1971.
BRASIL. LDB N. 9.394/1996.
BRASIL. Constituição Federal 1988.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990.
BRASIL. Decreto 2494/1998 (Regulamenta a educação a distancia),
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e
proposições. – São Paulo: Cortez, 2005.
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SACRISTÁN, J. Gimeno. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. - 3. Ed. – Porto
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COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A proposta da disciplina Trabalho Pedagógico na Educação Infantil irá oportunizar
o conhecimento das especificidades em relação à criança de zero a cinco anos.
Os conteúdos trabalhados permitirão o conhecimento, a análise e a distinção
entre as práticas pedagógicas das diferentes etapas da Educação Infantil.
A preocupação dessa disciplina terá como foco a criança, seus processos de
constituição como seres humanos em diferentes contextos sociais, sua cultura, suas
capacidades intelectuais, criativas, estéticas, expressivas e emocionais. A abordagem dos
temas propostos tem como fim levar ao conhecimento do aluno como é, na realidade, o
cotidiano nas Instituições como creches ou pré-escolas; qual a função social, como se
dão as relações educativas no espaço de convívio coletivo e como acontecem as
atividades de educação e cuidado nesses ambientes.
Dentro desta disciplina é fundamental o aluno reconhecer a importância em tratar
as particularidades do trabalho pedagógico com a criança pequena e compreender como
se dá o processo de formação inicial e continuada dos profissionais que atuam na área e
estabelecer correlação entre uma boa formação de pessoal com boas condições de
trabalho e salário e a qualidade de serviços na educação Infantil.
Nos trabalhos com esta disciplina é importante levar o futuro docente a
reconhecer que os professores da educação infantil só poderão favorecer a construção de
conhecimentos pelas crianças caso também sejam desafiados a construir os seus e
venham assumir o compromisso com as funções de Educar e Cuidar as crianças dessa
faixa etária.
Aliado a esse desafio torna-se imprescindível tratar nas aulas dessa disciplina
sobre os Desafios Educacionais Contemporâneos na intenção de contribuir na formação
integral do futuro docente e instrumentalizá-lo para atuar como agente social no processo
de transformação da sociedade atual superando suas fragilidades.
OBJETIVOS
Oportunizar ao futuro docente o conhecimento das especificidades da
criança de zero a seis anos;
Reconhecer a Educação Infantil como essencial na atualidade;
Sensibilizar o aluno para a importância da Educação Infantil se consolidar
como pratica social no cotidiano das instituições;
Diferenciar: escola – creche – pré/escola e a função social que lhes é
atribuída no contexto da sociedade;
Eleger o trabalho docente como objetivo de reflexão e compromisso com as
ações de educar e de cuidar da criança na Educação Infantil;
CONTEÚDOS
2º ANO
Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento
integral da criança de zero a seis anos – afetividade, corporeidade,
sexualidade;
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e
conjunto: o papel das interações (adulto/ criança e criança/criança);
Articulação cuidado/educação;
Concepções de tempo e espaço nas instituições de Educação Infantil;
O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil;
Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança;
Relações entre família e instituição de educação infantil;
3º ANO
A educação inclusiva na educação infantil;
Especificidades em relação a organização e gestão do processo educativo:
o trabalho pedagógico na Educação infantil: concepção de educação,
planejamento, organização curricular, gestão, avaliação;
Relações entre público e privado;
Gestão Democrática, autonomia, descentralização;
Políticas públicas e Financiamento da Educação Infantil e suas implicações
para a organização do trabalho pedagógico;
Propostas Pedagógicas para e Educação Infantil;
Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de
âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas
municipais), para organização do trabalho na Educação Infantil: contexto de
elaboração, interpretações e implicações para as instituições;
METODOLOGIA
A disciplina inicia-se com o desenvolvimento do conteúdo: “concepção do
desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações
(adulto/criança e criança/criança)” com uma garimpagem de textos de fundamentação
teórica extraídos de livros, apostilas, conferências, simpósios, revistas e de alguns
periódicos dando continuidade com atividades contextualizadoras entre teoria e prática.
Nas atividades práticas, o professor da disciplina poderá dispor de pesquisas
dirigidas, visitas programadas para fins de observação, exposições de resultado final de
trabalhos; elaboração de painéis, murais; seleção e coletas de conteúdos e metodologias
para o desenvolvimento de mini aulas.
Os conteúdos poderão ser conduzidos também a partir de recortes de filmes,
documentário, propagandas publicitárias, música, jogos e brincadeiras infantis, construção
de maquetes de instituições de Educação Infantil conforme modelos reais e idealizados.
Quando o aluno já estiver seguro e demonstrando habilidades para atuar na
Educação infantil, os propósitos terão sido alcançados conforme dispostos na
apresentação e justificativa desta disciplina.
Esta disciplina fundamentada no conceito de cidadania disposto no Projeto
Político Pedagógico da escola procurará dar conta de trabalhar conteúdos referentes aos
temas dos Desafios Educacionais Contemporâneos e aos temas da Diversidade na
perspectiva de tornar o aluno consciente das fragilidades que a vida apresenta e
instrumentalizá-lo para possíveis ações de enfrentamento contribuindo na melhoria do
meio em que está inserido.
AVALIAÇAO
Para realizar a prática avaliativa de forma continuada e processual, o professor
observará alguns critérios como: a capacidade do futuro docente em conceituar e
compreender a importância da Educação Infantil para a criança de zero a seis anos bem
como, para a melhoria da educação da população brasileira; capacidade de argumentar e
articular ideias para focar a Educação Infantil nos variados contextos históricos;
participação nas atividades propostas em classe e extraclasse; desempenho nas
avaliações dissertativas e objetivas; apropriação de habilidades para selecionar e
desenvolver atividades pedagógicas; habilidades e criatividade na confecção de materiais
didático-pedagógicos; participação em debates, seminários e outros.
Os instrumentos para se processar a avaliação podem ser diversos, tais como:
produção de textos de opinião, dissertativos e relatórios; pesquisas dirigidas; exposição
de trabalhos; desenvolvimento de mini aulas, avaliações escritas.
A recuperação de estudos será ofertada paralelamente ao estudo dos conteúdos
conforme disposto pelo Projeto Político Pedagógico da escola de forma que a
aprendizagem do aluno seja o foco do trabalho nesta área do conhecimento.
REFERÊNCIAS
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Oliveira – Porto Alegre; Artes Médicas Sul, 1999.
BATLLORI, Jorge. Jogos para treinar o Cérebro: desenvolvimento de habilidades:
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preconceito e discriminação na educação infantil. 4. ed. – São Paulo: Contexto, 2005.
CRAIDY, Carmem Maria (org.) O Educador de todos os dias: convivendo com
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MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel de brincar na educação infantil. Td. Maria
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VYGOTSKI, L. S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. TD. Paulo Bezerra. –
São Paulo: Martins Fontes, 2000.
WALTER, Benjamin. Reflexões sobre a Criança, o Brinquedo e a Educação. – São
Paulo: Editora 34. LTDA, 2002.
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