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1REVISTA EMPRESARIALABRIL DE 2008
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14 VAREJOO consumidor mudou, o mercado mudoue os lojistas estão percebendo isso
18 INTERCÂMBIOPaul Liu, presidente da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômicoparticipou do “Encontro Empresarial”
32 INFRA-ESTRUTURAReivindicação antiga da comunidade,Porto Turístico está virando realidade
DESTAQUE Empresário José Carlos da Silva
fala da sua trajetória à frente da OrsitecO modesto escritório, 27 anos depois, vira uma próspera assessoria.
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POR DENTRO DA AEMFLO As principais açõesSaiba um pouco do que entidade está fazendo por seus associados.20
ICV-SÃO JOSÉ Março registra variação menorPreços sobem 0,42% no mês, mas acumulado de 2008 chega a 2,73%13
PERFIL Deulzir Bedin revela sua receita de
sucesso no segmento de estética e belezaFundadora da Ella Hair Company, empresária está sempre inovando.
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INFORMAÇÕES JURÍDICAS Informe-se sobre
mudanças e decisões do Poder JudiciárioDebate em torno da Reforma Tributária já começa a esquentar.
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Ano 3 - Edição número 015 - abril de 2008
CAPACITAÇÃO Agenda de cursos e palestrasConvênio com Sociesc/FGV amplia oferta em pós-graduações.26
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REFORMA TRIBUTÁRIA O debate está abertoEsquentam as discussões em torno da proposta do governo27
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EDUCANDÁRIO SC O meritório trabalho de
uma instituição com mais de 70 anosEm São José, escola atende 540 crianças de 0 a 10 anos de idade.
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Quem manda é o consumidorMais do que nunca, ele é mandatário e suas vontades e expectativas é queditam as normais no mundo dos negócios na atualidade
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ODILIO GUAREZI
PRESIDENTE DA AEMFLO E DA CDL-SJ
relacionamento que o comércio lojista man-tém com o consumidor está mudando de for-ma acelerada nos últimos anos. O fenômenoé mundial, mas cada país e região possuempeculiaridades que promovem distinções nes-te processo. No Brasil, as transformações eco-nômicas pelas quais o País passou, especial-
mente após a implantação do Plano Real, é que vêm ditandocom mais força a velocidade dessa mudança no comportamen-to do consumidor.O consumidor do pós-Real está convivendo com a estabilidadede preços e esta é uma situação nova para ele e para o mercadoem geral. Estávamos acostumados a ver este panorama ape-nas nas economias melhor estruturadas, nos Estados Unidos ena Europa. De todo o conjunto de conseqüências o fator preçodeixou de ter o mesmo significado que tinha antes. Outras va-riantes passaram a fazer parte da decisão de compra.O consumidor agora passa mensagens bem claras do que de-seja: mais qualidade na relação custo/benefício, liberdade deescolha e flexibilidade de horários para fazer suas compras. Ese existe algo que realmente mudou é que o consumidor assu-miu com plenitude seu papel. Mais do que nunca, ele é manda-tário e suas vontades e expectativas é que ditam as normaisno mundo dos negócios na atualidade.No mês de março, os consumidores da Grande Florianópolispassaram por dificuldades inesperadas. Quem deixou para apro-veitar o tempo livre dos feriados para comprar com mais cal-ma não conseguiu. Uma decisão da Justiça impediu o funcio-namento do comércio lojista nos feriados municipais (São Josée Florianópolis) e de Páscoa. A iniciativa partiu de entidades
sindicais laborais.A pergunta que se faz nestemomento: alguém ganhou?Os funcionários das empre-sas não trabalharam e dei-xaram de lado a possibilida-de de renda extra, as empre-sas deixaram de faturar, osgovernos arrecadaram me-nos, tudo isso porque o elomais importante da cadeiaprodutiva, o consumidor,não conseguiu exercer seudireito de livre escolha domomento em que desejas-se ir ao comércio.As questões legais relativasao funcionamento do comércio lojista e a própria interpreta-ção da Justiça precisam se adequar a um novo momento daeconomia. A velocidade das transformações é dinâmica e asdiretrizes partem deste novo consumidor, mais bem informa-do, exigente e esclarecido, e que sabe muito bem o que quer,como quer e quando quer.A AEMFLO/CDL-SJ liderou, anos atrás, forte mobilização emdefesa do livre funcionamento do comércio lojista ao ter per-cebido com clareza a importância deste momento. O consu-midor já deixou bem claro o que deseja. Estas são suas exi-gências e temos que nos mobilizar para cumpri-las. Acompetitividade se conquista a partir de avanços e o comér-cio lojista não pode ficar à margem deste processo. �
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Veja quem está chegando
INDÚSTRIA
SERVIÇOS
COMÉRCIO
KZ GESTÃO DE PESSOASAV LÉDIO JOÃO MARTINS, 435 - KOBRASOLSÃO JOSÉ - (48) 3034-3702
M2 ASSESSORIARUA ALCIDES S COELHO, 4 - PRAIA COMPRIDASÃO JOSÉ - (48) 3035-5458
PARCERIA ASSESSORIA CONTÁBILRUA JULIO MOURA, 104 - CENTROFLORIANÓPOLIS - (48) 3322-0074
PSI DO BRASILRUA CHILE, 1389 - BARREIROS - SÃO JOSÉ(48) 3029-3065
TRANSPORTADORA ELIASRUA JOSÉ ROSA DE FREITAS, 55 - CAMINHONOVO PALHOÇA - (48) 3242-5840
CELLTRIZRUA ARNOLDO PEDRO MEIRA, 547 - SÃO JOSÉ -BAIRRO IPIRANGA - (48) 3258-7000
DONA TITARUA TIRADENTES, 54 - FLORIANÓPOLIS - CENTRO- (48) 3224-4722
VENTRYRUA VALMOR SCHROEDER, 2519 - SÃO JOSÉ -BELA VISTA I - (48) 3348-2520
KRETZER CARNESRUA PROF REGINA M S W RAMOS, 210 - SÃOJOSÉ - AREIAS - (48) 3258-0168
LUMINARAV PRESIDENTE KENNEDY, 1312 - SÃO JOSÉ -CAMPINAS - (48) 3247-1988
LA CERAMIQUEAV LUIZ BOITEUX PIAZZA, 2592 - FLORIANÓPOLIS- CACHOEIRA BOM JESUS - (48) 3369-5160
LIVRARIA SABER JURÍDICORUA FELIPE SCHMIDT, 249 - FLORIANÓPOLIS -CENTRO - (48) 3222-2696
MÍDIA SUL SOLUÇÕES INFORMÁTICARUA RENATO RAMOS DA SILVA, 460 - SÃO JOSÉ -BARREIROS - (48) 3343-7070
MOTORFORT DISTRIBUIDORA DE AUTO PEÇASRUA MARIA OLIVEIRA, 70 - SÃO JOSE - SERRARIA- (48) 3346-0017
REPECON FIATRUA LEOBERTO LEAL - 276 - SÃO JOSÉ -BARREIROS - (48) 3035-7000
ROTHA COMÉRCIO DE MALHAS LTDARUA SANTO ANTÔNIO, 1590 - SÃO JOSÉ -BARREIROS - (48) 3246-2792
SPAÇO INOXRUA POSSIDO SILVA DO VALE, 71 - SÃO JOSÉ - FAZ.S. ANTÔNIO / FAZENDA DO MAX - (48) 3357-1929
ACTIVE ENGENHARIA LTDARUA FELICIANO NUNES PINES, 105 - CENTRO -FLORIANÓPOLIS - (48) 3224-6737
DESTAK EXPRESS DISTRIBUIÇÃORUA JOSÉ VICTOR DA ROSA, 695 - BARREIROS -SÃO JOSÉ - (48) 3258-3305
ARI LOURENÇO DOS SANTOS MEROD SC-403 - SALA 01 - 6744 - INGLESESFLORIANÓPOLIS - (48) 3266-5508
AVENIR CONSULTORIA TECNOLOGIA ALIMENTOSRUA VIDEIRA, 121 - ABRAÃO - FLORIANÓPOLIS(48) 3025-3656
BAIÃO & FILIPPIN ADVOCACIA ASSOCIADAAV. RIO BRANCO, 354 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS(48)3224-3522
ACADEMIA ATTITUDEOSNI JOÃO VIEIRA, 893 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ(48) 3241-3232
CAPITAL CONTABILIDADE E ASSESSORIA LTDARUA DOS ILHÉUS, 46 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS(48) 3028-8018
CLIMA SHOP QUALIDADE DO AR INTERNO LTDAAV GOVERNADOR CELSO RAMOS, 1505 - CENTROPORTO BELO (48) 3028-2825
CONSTRUTORA GOMES & GOMESRUA EUCLIDES DA CUNHA, 482 - CENTRO -PALMITOS (49) 3647-1461
ESPAÇO SERVIÇOS AUTOMOTIVOSRUA IRMÃO VIEIRA, 11 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ(48) 3241-5014
IDEAL FISIOTERAPIARUA EUCLIDES DA CUNHA, 114 - ITAGUAÇU -FLORIANÓPOLIS - (48) 3248-0909
J A PARTICIPAÇÕES S/ARUA LEOBERTO LEAL, 389 - BARREIROS - SÃOJOSÉ (48) 3381-7002
JAMEF RODO AIRRUA HIDALGO ARAÚJO, 82 - BARREIROSSÃO JOSÉ - (48) 2108-3000
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A Revista Empresarial é uma publicação mensal da AEMFLO/CDL-SJwww.aemflo-cdlsj.org.br.REDAÇÃO: Av. Leoberto Leal, 64 - Barreiros - CEP 88117-000 - SãoJosé - SC - Tel. (48) 4009.5529 - comunicacao@aemflo-cdlsj.org.br.EDITOR: Jorn. Valmor Fritsche (SC 277-JP)
COMITÊ EDITORIAL: Conrado Coelho Costa Filho, Odilio Guarezi, Carlos Eduardo Lino, Paulo Toniolo Junior, SérgioMurilo da Silva, Marcelo Batista de Souza, Luci Masiero, Valmor Fritsche e Marcos Heise. COLABORADORES:Milene de Alcântara Martins Scheer, Rodrigo Duarte da Silva, Marcos Tomasi e Fábio de Moraes. REVISÃO: MariaCecilia Pilati. CIRCULAÇÃO E PUBLICIDADE: Vânia Parreira - Tel. (48) 4009.5521. DESIGN GRÁFICO: Beto Plotagem.IMPRESSÃO: Indústria Gráfica Coan.
FALE COM A GENTE
� NOSSO ENDEREÇO NA INTERNETwww.aemflo-cdlsj.org.br
� QUERO ME ASSOCIAR(48) 4009-5544
� FALE COM O PRESIDENTEpresidente@aemflo-cdlsj.org.br(48) 4009-5510
� CONSELHOS E DIRETORIAdiretoria@aemflo-cdlsj.org.br(48) 4009-5510
� ADMINISTRAÇÃOExecutiva: (48) 4009-5504Admin. Financeiro: (48) 4009-5520Soluções Empresariais: (48) 4009-5527Expansão: (48) 4009-5544
� SAÚDE AEMFLO/CDL-SJAgendamento de Consultas: (48) 4009-5535Vendas: (48) 4009-5513
� PLANO DE SAÚDE UNIMEDAdministração: (48) 4009-5533Vendas: (48) 4009-5513Fax: (48) 4009-5531
� PLANOS ODONTOLÓGICOSDENTALPREV / UNIODONTOAdministração: (48) 4009-5535Vendas: (48) 4009-5526
� CAPACITAÇÃO EMPRESARIALcursos@aemflo-cdlsj.org.brGeral: (48) 4009-5515Técnicos e Especiais: (48) 4009-5505
� EVENTOSPalestras e Eventos: (48) 4009-5518Fax: (48) 4009-5506
� SPC - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITOAdministração: (48) 4009-5545Registros e Cancelamentos: (48) 4009-5543Vendas: (48) 4009-5548 Fax: (48) 4009-5542
� BENEFÍCIOS EMPRESARIAISConvênios com Clínicas: (48) 4009-5530Convênios com Laboratórios: (48) 4009-5530Junta Comercial: (48) 4009-5536SEBRAE São José: (48) 3246-6513Assessoria Jurídica: (48) 3223-5656Estágios: CIEE (48) 3216-1400
� EMPREENDERNúcleos Setoriais: (48) 4009-5512
� COMUNICAÇÃO, PROMOÇÃO E MARKETINGAssessoria de Comunicação: (48) 4009-5529Revista Empresarial: (48) 4009-5521Mala direta: (48) 4009-5518Portal na Internet: (48) 4009-5529
� ENDEREÇOAv. Leoberto Leal, 64 - BarreirosCEP 88117-000 - São José - SC
Os artigos assinados não expressam, necessariamente, a opinião da AEMFLO/CDL-SJ. Permitida reprodução total ou parcial do conteúdo
da Revista Empresarial desde que citada a fonte. TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 3.000 EXEMPLARES
Membros suplentes:João Machado da Silva Neto (Embracon)Sec. Luiz Carlos Andrade Jr (Luiz Contabilidade)Marcos Antônio Cardozo de Souza (Cimtel)
Membros suplentes:Luis Antônio Pinto Alaniz (LPS Contabilidade)Marineide Kons (Shopping Itaguaçu)Mauri Guthiá (Macedo Agroindustrial)
DIRETORIA EXECUTIVA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DA REGIÃO METROPOLITANA DEFLORIANÓPOLIS AEMFLO (2007-2009)
Presidente: Odilio Guarezi (União Guarezi)Vice-Presidente Institucional: Carlos Gonzaga Aragão (Equisul Indústria e Comércio)Vice-Presidente Administrativo: Leônes Antonio Mônego (Intelbrás)Vice-Presidente Patrimônio: Judas Tadeu Baldessar (Baldessar & Cia)Vice-Presidente de Assistência e Serviços: Marcelo Bigolin (Distlé)Vice-Presidente de Financeira: Nadir Terezinha Koerich (Koesil)Diretor de Comunicação: Carlos Eduardo Lino (Invento Consultoria, Comunicação e Eventos)Diretor de Marketing: Marcelo Batista de Sousa (Colégio Antônio Peixoto)Diretor de Eventos Sociais: Toni da Silva (Restaurantes Sobralia)Diretor de Relações Políticas: José Carlos da Silva (Orsitec Ass. Empresarial SC)Diretor de Assuntos Tributários: Rodrigo Duarte da Silva (Peres & Silva Cobranças S/S)Diretor de TI+C: Sérgio Murilo da Silva (Deltacon Consultoria e Informática)Diretor do setor da Indústria: Nelson Antônio Silveira (Cotton Baby)Diretor do setor de Prestação de Serviço: Zamir Pedro Pereira (Recopeças)Diretora de Capacitação Empresarial: Maria Helena Balthazar (Main Routes Idiomas)Diretor de Expansão Setorial: Luiz Carlos Furtado Neves Jr (Starcolor)Diretor Jurídico: Luciano Duarte Peres (Peres & Silva Cobranças S/S)
DIRETORIA EXECUTIVA DA CÂMARA DOS DIRIGENTES LOJISTAS DE SÂO JOSÉ - CDL-SJ (2007-2009)
Presidente: Odilio Guarezi (União Guarezi)Vice-Presidente Institucional: José Maciel Neis (Alexandre Turismo)Vice-Presidente Administrativo: Genésio Hoffmann (Seprol Informática)Vice-Presidente Patrimônio: Francisco Carlos da Silva (RF Caminhões)Vice-Presidente Serviços: Roberto Paiva (Khronos Segurança Privada)Vice-Presidente Financeira: Nadir Terezinha Koerich (Koesil)Diretor de Comunicação: Carlos Eduardo Lino (Invento Consultoria, Comunicação e Eventos)Diretor de Marketing: Paulo Toniolo Jr (DVA Veículos)Diretor de Eventos Sociais: Amauri Zabot (Cantina Zabot)Diretor de TI+C: Sérgio Murilo da Silva (Deltacon Consultoria e Informática)Diretora de Capacitação Empresarial: Cintia Dilene Pieri (Pieri Sport)Diretor de Expansão do Comércio: Fabrício Barni (Churrascaria Meu Cantinho)Diretor Jurídico: Renato Hadlich (Hadlich & Advogados Associados S/S)
CONSELHO FISCAL AEMFLO
CONSELHO FISCAL CDL-SJ
CONSELHO DELIBERATIVO AEMFLO/CDL-SJ
Conrado Coelho Costa Filho - Presidente (Gallassini)
Alcides de Brida Neto (Ilha Service), Antenor C.Kuhnen (Feind - Bel Lar), Arnaldo DomingosTomazzoni (Zinca Rápido), Assis Nazareno S.Shiesting (Frigorífico Santos), Carlos Alberto R.de Souza (Vidros São Pedro), Cristiano Reitz(Dominik), Décio Giacomelli (Décio Ind.Metalúrgica), Edemir Frutuoso (Itasa), FernandoNienkotter (Repecon), Francisco Xavier Lemos(Santa Rita), Geraldo Otto (Procel Informática),Gilberto João Rech (Metalúrgica GR), IldefonsoWitoslawski Junior (Plastkolor), Jair NatalLanzarin (Infornews Editora), José Ademar Basso
Membros efetivos:Pres. Luis Antônio Pinto Alaniz - (LPS Contab.)Marineide Kons (Shopping Itaguaçu)Mauri Guthiá (Macedo Agroindustrial)
Membros efetivos:Pres. Marcos Antônio Cardozo de Souza (Cimtel)Sec. Luiz Carlos Andrade Jr (Luiz Contabilidade)João Machado da Silva Neto (Embracon)
(Multiporte), Julio César Vieira (Gráfica Agnus),Ledo B. Leite (Mecânica Hyundai), LeonardoGomes Silva (Cartório Max Hablitzel), LuciaHelena Wiese (Rhoupa Brasil), Luiz CarlosFurtado Neves (Starcolor), Marco AntônioSchlichting (Madesc), Nilson José Goedert (RGContadores Ass.), Osmar Müller (Grupo Muller),Ricardo Harger Martins (São Cristóvão AutoPeças), Silvia Hoepcke da Silva (Fáb. Rendas BordHoepcke), Tito Alfredo Scmitt (Pirâmide),Ubirajara Câmara (Câmara & Câmara), VinicioRoberto Fornasari (Incema)
9REVISTA EMPRESARIALABRIL DE 2008
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mpresas como Bob’s Florianópo-lis, Tecsul, Wizzard Idiomas, CasaGrande Autopeças, Toniolo Pré-Moldados e Carioca Calçados jáfizeram e aprovaram o curso. Ago-
ra sua empresa tem uma nova oportuni-dade. O Empretec é um programa volta-do a empresários e futuros empreende-dores articulado pelo Sebrae, a AgênciaBrasileira de Cooperação, vinculada aoMinistério das Relações Exteriores, e oPrograma das Nações Unidas para o De-senvolvimento (PNUD). O Projeto é resul-tado de uma pesquisa realizada em 34países, através da qual se buscou identi-ficar comportamentos e característicascomuns entre os empresários de suces-so. Com base nessas informações, foi de-senvolvida uma metodologia para recru-tar, selecionar e capacitar empreendedo-res com alto potencial de sucesso.
Segundo o agente de articulação doSebrae/SC de São José, Carlos ArmandoCarreirão, o empresário que participa doEmpretec reduz significativamente o peri-go de quebra do seu negócio e, no maisdas vezes, tem aumento de faturamentoapós o curso. Levantamento feito peloSabrae mostra que em 71% das empresasparticipantes do Empretec houve um cres-cimento médio de 64% no faturamento.Outro dado: o índice médio de sobrevivên-cia dos empreendimentos no Brasil é de51%, mas dentre os que fizeram o curso opercentual sobe para 93% (IBGE).
SELEÇÃO - O processo de recrutamen-to e seleção é feito em duas etapas. Pri-meiro, o candidato responde a um ques-tionário (disponível em http://www.aemflo-cdlsj.org.br/download/empretec2008-fichadeinscricao.doc) comcerca de 30 questões que vão desde in-formações pessoais à descrição dos ob-jetivos empresariais. Cada questão valepontos para uma contagem final em queos candidatos mais bem colocados sãoconvidados a participar da segunda fase,a entrevista individual, que acontece emmaio, entre os dias 12 e 16.
Carreirão explica que a entrevista, in-
- Conheça seu potencial empresarial pessoal, seus pontos fortes e fracos;
- Identifique ou melhore suas oportunidades empresariais;
- Entenda seu próprio comportamento ao assumir riscos calculados;
- Aprecie a importância da persistência e o cumprimento do contrato de trabalho;
- Entenda a relação existente entre a qualidade, a eficiência e o êxito empresarial;
- Busque informações;
- Elabore seu plano de negócio;
- Avalie seu planejamento atual e sua capacidade para solucionar problemas;
- Convença os outros para que cooperem;
- Use redes de contatos pessoais e empresariais;
- Desenvolva estratégias de negócios efetivas;
- Tire proveito de suas iniciativas.
EMPRETEC ajuda empresárioa desenvolver seus talentos
dividual, é conduzida por selecionadorescredenciados pelo Sebrae/SC e dura 60 mi-nutos: “O objetivo é avaliar as caracte-rísticas empreendedoras do candidato ea partir daí definir o grupo que partici-pará de um workshop intensivo, duran-
EXPLORE SUAS POTENCIALIDADES
E
te nove dias, oito horas por dia, de 24 demaio a 1º de junho”.
MAIS INFORMAÇÕES - Agência de Ar-ticulação do Sebrae/SC de São José - tele-fone (48) 3246-6513 (com Luciano ouCarreirão), ou luciano@sc.sebrae.com.br.
POR VALMOR FRITSCHE
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POR MARCOS HEISE
TRABALHO E FÉCom muito empenho, talento e a ajuda de Nossa SenhoraAparecida, “Zé Carlos” fez de um pequeno escritório decontabilidade uma próspera empresa de assessoria
José Carlos da Silva
Criada pelo contabi-
lista José Carlos da
Silva, legítimo e
assumido “Manezi-
nho do Estreito”, a
Orsitec - Assessoria Contábil e
Empresarial está completan-
do 27 anos de atividades e
cheia de gás para dar conta
do atendimento a uma cartei-
ra de 200 clientes não só em
Santa Catarina, mas de todos
os lugares do Brasil. Isso é
possível graças à evolução
tecnológica que praticamente
extinguiu o papel da contabi-
lidade. Hoje tudo circula em
meio eletrônico. O Guarda-
livros, figura tradicional e
emblemática de um escritório
de contabilidade, deu lugar a
um profissional de TI - Tecno-
logia da Informação. A conta-
bilidade se transformou em
gestão de informação.Silva: “Brasil perde tempo e produtividade com o excesso de burocracia contábil”
11REVISTA EMPRESARIALABRIL DE 2008
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José Carlos diz ter uma “sócia” nestacaminhada, Nossa Senhora Aparecida,que o acompanha desde o início da car-reira. “Abri um escritório numa salinha,eu e ela, mais ninguém. Tinha 17 anosde idade”. A estátua da santinha conti-nua na sala de trabalho atual, estrategi-camente posicionada atrás de sua mesa,um ambiente moderno e super bem de-corado, estilo high tech, com uns 200metros quadrados, onde predominamtons em preto e branco. Até a xícara docafezinho é alvinegra.
PAIXÃO - Tudo no prédio - sede pró-pria de 1.500 metros quadrados - leva tonsde preto e branco e não é à toa. São ascores do Figueirense, o time que é umapaixão para ele, que presidiu o clube nobiênio 1997/98. Uma vista para o mar ésuper valorizada e bem-vinda em qual-quer ambiente, de moradia ou mesmo notrabalho. José Carlos abre uma porta parater a vista para o Estádio Orlando Scarpelli,do Figueirense. E mais: o ringtone do te-lefone celular é o hino do clube.
A experiência de ser Presidente doFigueirense aos 32 anos de idade lhe deumuitas lições de amadurecimento. “Quempreside um clube de futebol nas condiçõesem que estava, falido, como eu fiz, não temmais medo de desafios”.
A infância em uma família humilde ofez trabalhar precocemente. Aos 9 anosde idade já vendia jornal avulso nas ruas.Não tinha outra escolha. Aquele dinhei-rinho fazia diferença no orçamento dacasa. O ambiente de dificuldade propor-cionou a energia e a motivação para bus-car seu caminho profissional e a opçãorecaiu sobre a contabilidade.
Depois de várias mudanças de endere-ço a sua empresa finalmente chegou nasede atual, própria, com 1.500 metros qua-drados e quatro andares, a uma distânciade uns 300 metros da Rua Pedro Cunha,onde ele nasceu, no bairro Estreito.
A formação profissional mais adequadana contabilidade é a prática. "O melhor con-tador que conheci em toda a minha vidanem universidade cursou. Mas ele é umcraque, ensina todo mundo. A prática é amaior escola de nossa atividade", garante.
Esta atividade prática do dia-a-dia deveter o apoio da educação continuada."Capacitação é fundamental. Hoje temos naempresa 12 pessoas cursando pós-gradua-ção", diz José Carlos.
A área contábil se beneficia do excesso
de burocracia reinante no Brasil, mas JoséCarlos acha que poderia ser diferente. "Acre-dito que no futuro a nossa atividade sejamais voltada para trabalhar na gestão denegócios. Seria mais produtivo atenderempresas neste campo ao invés de cum-prir normas burocráticas e sistemas arcai-cos. O País perde tempo e competitividade".
O empresário dá um exemplo de seu
próprio negócio. Em 2006 ele tinha doisprofissionais contratados para cuidar deum quesito da burocracia contábil chama-da Obrigações Acessórias. Com o mesmonúmero de clientes, hoje a Orsitec precisade 09 destes profissionais em atividade.
E qual a saída? José Carlos acha que asaída passa pela reformulação da regrado jogo, a Constituição. Mas não adianta
Sede própria: tudo em preto e branco - homenagem ao Figueira, clube do coração
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“ABRI UM ESCRITÓRIO NUMA SALINHA,
EU E ELA [NOSSA SENHORA], MAIS NINGUÉM.
TINHA 17 ANOS DE IDADE”
12 REVISTA EMPRESARIAL ABRIL DE 2008
mexer apenas na parte tributária. “Temosquatro grandes reformas para fazer e elasprecisam caminhar juntas, a Tributária,a Trabalhista, a Jurídica e a Política. Nãoadianta modernizar uma delas se outrasficaram para trás”.
CLIENTES - Os principais clientes forado Estado-sede estão em São Paulo, Riode Janeiro e Porto Alegre. A empresa gera75 postos de trabalho. A projeção no meioproporcionou um up grade. Hoje a Orsitecintegra um seleto grupo de 35 empresasdo segmento contábil, as principais doBrasil, que criaram a RNC - Rede Nacio-nal de Contabilidade. Esta rede proporci-ona suporte mútuo a seus participantesquando existe necessidade de coberturade um cliente fora de sua área de atua-ção. Neste caso, uma das associadas éindicada para fazer o atendimento. A RNCreúne-se a cada 90 dias para avaliar odesempenho dos serviços. A primeirareunião do ano de 2008 aconteceu no mêsde março em Florianópolis. A Capital foisede do encontro da RNC pela primeiravez. Só duas empresas catarinenses in-tegram a rede, a Orsitec e uma empresaestabelecida em Blumenau. �
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ALGUNS CLIENTES DA ORSITEC
Net (SP)Via Porto (RS)
Grupo Jaime Aleixo (SC)Lojas Americanas (RJ)
Grupo Dimas (SC)
A notoriedade nos meios profissional e esportivo rendem ao empresário José
Carlos da Silva seguidos convites para palestras, a maioria de estudantes. Em 2006
ele foi palestrante do Congresso Brasileiro de Contabilidade, sobre o tema legislação
esportiva. Aos conteúdos de suas palestras José Carlos vai acrescentando informa-
ções, opiniões e conceitos criados no seu dia-a-dia. Daí surgiu uma espécie de
receituário para seguir na vida empresarial, tanto para ser bem sucedido como para
fazer naufragar um negócio.
O receituário do "Dr. José Carlos"
COMO QUEBRAR UMA EMPRESA
Divisão acionária entre os sócios;
Disputa pelo poder interno;
Apresente desvios de interesses;
Dedique pouco tempo aos negócios;
Aproveite o "capital de giro" e dê um giro
pela capital;
Faça maus negócios protegendo
interesses de amizades;
Não se responsabilize pelo erros;
Venda a sua empresa por qualquer preço;
Abra o capital ou a maioria acionária;
Feche negócios sem pensar nos custos;
Subestime a concorrência;
Contrate pessoal desqualificado;
Invista em novos mercados sem estar
bem preparado;
Mude o seu negócio radicalmente,
fugindo do foco principal;
Seja impaciente para lidar com os
conflitos internos;
O comprometimento não faz parte das
estratégias da empresa;
Não corra riscos;
Só acredite em "santo de casa".
A NATUREZA NOS ENSINA
Líder é a organização que voa como
esquadra e ataca em conjunto.
ATRIBUTOS DO EMPREENDEDOR
Ser ético
Ser criativo
Ser entusiasmado
Ter a mente aberta
Ser inteligente
Ter energia
O EMPREENDEDOR
O Empreendedor nato é aquele que tem
uma compulsão para a briga e para o risco.
Quer afirmar-se. Essa é uma característica
que separa o empresário de 99% das
pessoas.
TEMOS QUATRO GRANDESREFORMAS PARA FAZER: A
TRIBUTÁRIA, A TRABALHISTA,A JURÍDICA E A POLÍTICA.
NÃO ADIANTA MODERNIZARUMA DELAS SE OUTRASFICARAM PARA TRÁS.
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13REVISTA EMPRESARIALABRIL DE 2008
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OICV-SJ (Índice do Custo deVida de São José), calcu-lado pela FaculdadeEstácio de Sá de SantaCatarina em convêniocom a AEMFLO/CDL-SJ,
apresentou em março de 2008 uma varia-ção positiva de 0,42%, bem abaixo do re-sultado registrado no mês de fevereiro,quando a variação foi de 1,24%. O acumu-lado no ano de 2008 já chega a 2,73%,apontando para um percentual anualmuito acima da média registrada em 2007.
O índice pesquisado em São José re-flete a variação dos preços incidentessobre os orçamentos das famílias comrendimentos de um a 40 salários míni-mos. O método utilizado para o cálculobaseia-se nos pesos (%) determinados naPesquisa do Orçamento Familiar (POF).
ANÁLISE - Segundo foi apurado, o gru-po Doméstico ocupa posição de destaquena composição do ICV-SJ de março, repre-sentando 0,24% (veja o gráfico). Sete gru-pos compõem o índice de preços.
HABITAÇÃO - os subgrupos financia-mento e aluguel foram os responsáveispela variação de 0,05%, em decorrênciados indexadores que são atrelados aoscontratos do Sistema Financeiro da Ha-bitação e dos aluguéis, que tiveram umacréscimo de 0,03% e 0,02%, respectiva-mente. Já os demais serviços (água, ener-gia elétrica e telefonia) e o IPTU (apesardo aumento registrado de 0,32%, em fun-ção do rateio por mês), não tiveram par-ticipação no cômputo do grupo por nãoterem registrado aumento no períodopesquisado.
TRANSPORTE – houve uma variaçãopositiva apenas nos preços dos sub-gru-pos combustível e manutenção deveículo(s) de 0,27% e 0,59%, respectiva-mente, repercutindo no índice na ordemde 0,04%. Já os demais subgrupos (táxi,transporte escolar e coletivo) não regis-traram aumento para efeitos do cômputofinal do índice.
DOMÉSTICO – este grupo variou posi-tivamente em 0,24%. Seus subgruposcomponentes apresentaram os seguintes
resultados: alimentação no domicílio con-tribuiu com 0,31%, determinados peloaumento dos preços, em média, de1,56%. Enquanto alguns produtos tive-ram redução nos preços, como o chuchu(-40,9%), por exemplo, o tomate teve umaumento de mais de 81%. O repolho su-biu 57,6% em março.
Já a alimentação fora do domicílio teveum acréscimo nos preços, em média, de0,32%, registrados principalmente nosestabelecimentos com sistema self-service (comida em quilograma), geran-do um acréscimo no índice de 0,02%.
Os produtos de higiene pessoal regis-traram uma queda nos preços (-6,61%),obtendo-se uma composição no índicecom -0,26. Quanto aos materiais de lim-peza doméstica, os mesmos repercutiramna composição do índice em 5,63%, re-gistrando um acréscimo nos preços, emmédia, de 0,17%. O desinfetante foi o quemais subiu (39%).
DESPESAS PESSOAIS - o item lazerapresentou um acréscimo nos preços pra-ticados em média de 0,34%, repercutin-do no cômputo do ICV-SJ em 0,02%. Já osubgrupo vícios não teve aumento de
Preços sobem menos em marçoVariação foi de 0,42%, mas acumulado em 2008 já chega a 2,73%
preços no período pesquisado.SAÚDE – neste grupo não houve
registro no cálculo do índice comose pode constatar no subgrupo ser-viços hospitalares que registrou0,15% de aumento nos preços prati-cados, mas que em função do pesoatribuído pela POF, não contribuiupara formação do índice final. Já osub-grupo medicamentos, que apon-tou uma variação, em média, de3,82%, contribuiu para geração doíndice no grupo em 0,07%.
EDUCAÇÃO – as mensalidades doscursos (línguas, informática e outros)não tiveram alteração no períodopesquisado, bem como nos estabele-cimentos de ensino (Educação Infan-til, Ensino Fundamental, Ensino Médioe Ensino Superior).
VESTUÁRIO – o índice deste gruporegistrou 0,01%, fruto da combinaçãodos resultados obtidos de cada
subgrupo. Os calçados apresentaram umaumento nos preços de 0,68%, com refle-xos no índice de 0,01%. Já as roupas ínti-mas, sociais, esportivas e os acessórios,apesar de registrarem as variações em mé-dia nos preços de 0,39%, -0,23%, 0,07% e0,17%, respectivamente, não contribuíramdiretamente para a obtenção do índice, emface de seus pesos determinados pela POF.
Na cidade de São Paulo, o Dieese (De-partamento Intersindical de Estatística eEstudos Socioeconômicos) apurou umaumento de 0,45% em março no seu ín-dice do custo de vida.
Em relação ao IPC (Índice de Preços aoConsumidor) da Fundação Getúlio Vargas,calculado em sete capitais brasileiras, amédia ficou em 0,45%.
Considerando as cidades pesquisadas,São José apresentou a quarta maior vari-ação. Porto Alegre teve a maior alta(0,88%), seguida de Belo Horizonte(0,56%), Recife (0,51%), São Paulo (0,33%),Salvador (0,32%), Rio de Janeiro (0,55%)e Brasília (0,00%).
Em www.aemflo-cdlsj.org.br você en-contra a pesquisa completa do ICV-SJpara consulta. �
14 REVISTA EMPRESARIAL ABRIL DE 2008
COMÉRCIO VAREJISTA | O novo cenário
Depois de ter passado por altos cargosde grande empresas, Boris Bumagnydirecionou sua carreira para a consultoriano segmento de varejo. Por gravidade, osclientes que foram bater a sua porta eramtodos de grande porte. Só que de uns 4 anospara cá a coisa está mudando, segundo ele.
Organizações de pequeno porte (umaa cinco lojas) começaram a procurar osseus serviços, “até com certa avidez”. Os
Os pequenosse modernizampara sobreviver
‘pequenos’ estão em busca de diferenci-ais de mercado, profissionalização, apli-cação de tecnologia de ponta em todasas etapas da gestão do negócio e moder-nização na estrutura física e de logística.O velho instinto de sobrevivência estáfazendo soar os alarmes nestas empre-sas. Seu prognóstico: “Quem não se me-xer será varrido do mercado”.
Boris é um apaixonado pelo varejo.
Como veterano de mais de 40 anos deatuação no mercado como executivo eagora consultor, demonstra entusiasmojuvenil quando fala do tema. Não se can-sa de permanecer horas discutindo o as-sunto e demonstrando suas teorias.
Seu diagnóstico sobre o mercado nomomento indica que o empreendedor depequeno porte está passando pelo papelde ‘manteiga do sanduíche’, ou seja, sen-do prensado pelas fatias de pão que re-presentam, de um lado, os competido-res (concorrência) em expansão, e dooutro, os consumidores passando porconstantes transformações.
“Nesta situação de prensa, o empre-sário empírico não vai sobreviver. Seránecessário sair do primitivismo ereformular a empresa, dotá-la de umaoperação mais sofisticada operacional etecnicamente falando. Aqui falamos emestrutura física, o comercial, a gestão e ooperacional. Simplificando: tudo”.
A alternativa proposta pelo consultorabrange três níveis gerais da estrutura deuma operação: 1- o lojista, 2- o gerente e 3-o vendedor. “Não adianta fazer um traba-lho tipo ‘camarão’, deixando a cabeça defora. O dono do negócio é parte vital doprocesso. Se os três níveis não estiveremdispostos a arregaçar as mangas para con-duzirem juntos esse processo de evolução,sinto muito dizer, mas não dará certo”.
Organizações de pequeno porte estão em busca de
diferenciais de mercado, profissionalização, aplicação de
tecnologia de ponta em todas as etapas da gestão do
negócio e modernização na estrutura física e de logística
123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012
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POR MARCOS HEISE
COMÉRCIO VAREJISTA | O novo cenário
15REVISTA EMPRESARIALABRIL DE 2008
Bumagny: envolvimento do dono é vital
O CONSUMIDOR MUDOU - Um dos per-sonagens desta engrenagem do proces-so da venda que mais recebe atenção deBoris é o consumidor. Conceitos comoatendimento de excelência, o consumi-dor é nosso rei, o cliente sempre tem ra-zão, busca do encantamento do cliente,etc... Tudo isso é relativizado pelo con-sultor. De modo simples e direto, seu di-
agnóstico é bem claro:- O consumidor não vai fazer uma com-
pra. Ele quer resolver um problema. Sim-plesmente isso e nada mais. Cabe ao ven-dedor ter a capacidade de conduzir este cli-ente ao longo de um processo que começapela abordagem, pela proposição e pela suaconclusão, a qual corresponde, para o ven-dedor, a uma venda bem sucedida e para ocliente, um problema resolvido.
Boris Bumagny é taxativo: “A lealda-de do consumidor atual é perto de zero.Ele muda de idéia com muita rapidez embusca de novas alternativas porque elenão está mais somente em busca de umproduto ou de um serviço, ele quer sen-tir confiança. Os vendedores precisamconquistar esse grau de confiança juntoao consumidor e exatamente aí é queacontece a diferença”.
VENDEDOR - É fácil deixar o consul-tor Boris Bumagny fora do sério. Bastaque lhe seja apresentado um vendedorque dentro de seus conceitos seja consi-derado primitivo, agarrado a conceitossuperados, extremamente teimoso e re-nitente a mudanças. Ele chama este ven-dedor de ‘Rocha’. É o tipo do profissionalque não serve mais para o mercado. Ateimosia aos mais velhos, se inflexível,deve ser substituída por gente jovem. “Osjovens são mais abertos e flexíveis”.
A qualidade prestada no atendimentopelos vendedores - e aqui o consultor ge-neraliza em termos de Brasil - é uma dascoisas que precisa ser muito trabalhada.Pelas suas contas e pesquisas, o índiceatual de venda perdida no varejo brasi-leiro é de 70%. Quer dizer o seguinte: decada dez consumidores que entram numaloja, só três compram. Os demais seteengrossam a estatística dos famigeradosRVP - Relatórios de Vendas Perdidas.
CONHECIMENTO - O vendedor que omercado busca nem é o profissional devendas do futuro. Ele é necessário e comprioridade no presente mesmo. A receitade Boris para ser um vendedor de suces-so é a seguinte: “Ele (ela) precisa conju-gar cortesia, atenção e eficiência. O co-nhecimento pleno da mercadoria emquestão é absolutamente fundamental.As mercadorias têm duas coisas apenaspara serem trabalhadas, as característi-cas e os benefícios. O vendedor deve con-
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inegável que o varejo no Brasil
passa por um momento de
transição. As mudanças de
comportamento de consumo
estão atingindo a todas as faixas
de consumidores. Indiscriminadamente, as
novas possibilidades de aquisição de
produtos e serviços invadem o dia a dia das
pessoas. Existe uma dinâmica em criar
necessidades, gostos e possibilidades. As
equipes de vendas no varejo parecem
atordoadas diante do desafio de enfrentar
tecnologias esmagadoras de atendimento e
vendas. Uma vendedora em um grande
magazine me disse outro dia em um
treinamento de vendas no varejo: “Contor-
nar objeções? Mas como? Contra fatos não
tem argumentos!” E ela está certa. O Varejo
que sempre contornou fatos com argumen-
tos agora precisa aprender a enfrentar “fatos
com fatos”. Isso mesmo, contra fatos
(internet, cartões, consórcio, juros zero,
concorrência...) é preciso criar fatos,
diferenciais de atendimento, facilidades,
assertividade comercial, interatividade com
o cliente, soluções. Este é o desafio do
Varejo no Brasil. Precisamos aprender a criar
fatos em nossa dinâmica de atendimento e
vendas. E veja bem que a palavra chave aqui
é “CRIAR”, num contexto em que novidade
vira velharia em uma semana.
Estive visitando uma loja de periferia de
um dos maiores grupos de varejo no Brasil, o
gerente cabisbaixo me confidenciou: "É,
professor, a coisa está mudando demais e a
gente está ficano pra trás". Perguntei o que
ele estava fazendo para mudar e ele me
respondeu: “Esperando pra ver no que isso
vai dar”. Parece conversa de gente louca, não
é? Pois é! Louca para ser engolida pela
depressão. Falei um pouco com ele sobre o
contexto onde sua empresa estava. Perguntei
a ele que tipo de pessoas vivem lá? O que
eles gostam de fazer? Onde eles estão? Onde
passam suas horas de lazer? Quais os
maiores problemas estruturais da região?
Como as pessoas geram renda? Quais suas
possibilidades de compra? Que tipo de
atividades consideram importantes?
O interessante é que ele me respondeu
com prescisão a cada pergunta e a partir daí
criamos um plano de ação para conquistar e
cativar clientes. Responda você também a
estas questões e perceba onde sua empresa
pode entrar, onde sua empresa deve estar,
como deve abordar, em que deve participar,
que diferença deve fazer... Contextualizar
nossa atuação empresarial ainda é o mais
eficiente método de trabalho. E sabe
porque? Porque tudo pode mudar, mas um
coisa não muda: nós, seres humanos,
seremos sempre atraídos por qualquer
pessoa, por qualquer empresa que demons-
tre estar realmente junto conosco, partici-
pando de nossa vida, comungando nossos
interesses, falando nossa lingua. É a isso que
chamo criar fatos. Fatos contundentes e
práticos combatem fatos igualmente
poderosos com muto mais possibilidades de
vitória. Acredito neste novo modelo de
gestão empresarial e em especial no varejo
tenho percebido um crescimento integral nas
empresas que adotam estas práticas.
Enquanto formos GENTE não precisamos
temer as máquinas.
Múcio Morais - consultor e conferencista
www.muciomorais.com
O varejo precisa fazer a lição de casa
É
centrar-se é nelas. Não esquecendo, o cli-ente entrou na loja para resolver um pro-blema e não para fazer uma simples com-pra. O vendedor deve ter a habilidadenecessária para conduzir este processo,para assessorar o cliente, formular op-ções que o ajudem a resolver aquele pro-blema. O principal fator eliminatório emvendas: é quando o consumidor não teve
a confiança conquistada, não “sentiu fir-meza”, como se diz na gíria. Por fim, ovendedor precisa ter sensibilidade paraperceber o momento em que a venda jápode ser concluída. Tem uma hora emque ela precisa acabar, chega, o clientejá foi atendido na sua expectativa. O cli-ente já está ‘morto’, mortinho da silva,e o vendedor continua vendendo, ven-
dendo, vendendo... É bobear e a vendaescorre pelos dedos. Por exagero. O cli-ente fica de saco cheio e vai embora.
Para finalizar, Boris assinala que os me-lhores vendedores do mundo ostentammédias de fechamento de negócios em tor-no de 8 em cada 10. Os que atuam comovendedores em nosso mercado podem fa-zer o comparativo. Fica o desafio. �
17REVISTA EMPRESARIALABRIL DE 2008
A Agência Nacional de Saúde (ANS) de-terminou que os planos de saúde contra-tados de 1999 para cá terão de cobrir cer-ca de cem novos procedimentos, examese cirurgias. A partir de agora estão cober-tas, por exemplo, sessões de psicoterapia(12 por ano), fonoaudiologia , nutrição eterapia ocupacional (6 sessões por ano),além de cirurgias como vasectomia,laqueadura, redução de estômago e ope-ração para correção de miopia e hiperme-tropia (veja quadro). Desse total, 21 sãonovidade. O restante sofreu apenas atua-lizações em alguns procedimentos já pre-vistos na cobertura dos planos.
Parte dos serviços listados, entretan-to, não atende a todos os usuários de pla-nos de saúde. Por isso, a ANS dividiu osplanos entre ambulatorial, hospitalarsem obstreta e hospitalar com obstreta,de modo que o paciente possa, indepen-dente da nomenclatura que o seu planode saúde faz, saber se tem ou não direitoa determinados procedimentos.
ATENDIMENTO - Em caso de dúvidassobre as novas regras, o usuário pode en-trar em contato com o atendimento gra-tuito da ANS: 0800-7019656. �
PLANOS DE SAÚDE | NOVO ROL
Convênios darão cobertura mais amplaMedida da ANSassegura desde o iníciode abril cerca de cemnovos benefícios aosclientes dos planos
Atendimentos anuais por profissionais de saúde- 6 sessões de terapia ocupacional
- 6 sessões de nutrição
- 6 sessões de fonoaudiologia
- 12 sessões de psicoterapia
Procedimentos para anticoncepção- Inserção de DIU (inclusive o dispositivo) do
modelo convencional (não-hormonal)
- Vasectomia*
- Ligadura tubária (laqueadura)*
* Só para homens e mulheres maiores de 25
anos ou com pelo menos dois filhos vivos
Exames e procedimentos cirúrgicos e invasivos- Procedimentos cirúrgicos por
videolaparoscopia (apendicectomia,
colecistectomia, biópsias etc): recursos menos
invasivos do que as técnicas a céu aberto
- Remoção de pigmentos de lente intraocular
com Yag Laser: este procedimento evita que se
faça uma nova cirurgia somente para a remoção
dos pigmentos após a operação de catarata
- Mamotomia: blopsia de mama a vácuo, com
corte menor
-Tratamento cirúrgico de epilepsia
- Tratamento pré-natal das hidrocefalias e cistos
cerebrais
- Transplantes autólogos de medula óssea (usa-
se a medula do próprio paciente)
- Análise de DNA para doenças genéticas (para
verificar suspeitas de distrofia muscular de
Duchenne/Becker; doença de Huntington etc)
- Fator V Leiden, análise de mutação (em caso
de trombose venosa)
- Hepatite B - teste quantitativo
- Hepatite C - genotipagem
- HIV - genotipagem
- Dímero D (para quem tem sintomas de
trombose ou embolia pulmonar)
VEJA O QUE AS EMPRESAS PASSAM A COBRIR TAMBÉM
- Mamografia digital (para mulheres com menos
de 50 anos, mamas densas que estejam perto
da menopausa)
- X-frágil, análise molecular (para quem tem
retardo mental ou autismo)
- Implante de desfibrilador interno, placas,
eletrodos e gerador (para sobreviventes de
parada cardíaca por fibrilação ventricular ou
taquicardia ventricular)
- Galactose-1- fosfato uridiltransferase (para
quem tem galactosemia)
- Succinil acetona (para quem tem tirosinemia)
- Avidez de IgG para toxoplasmose (para
grávidas com suspeita da doença)
- Cirurgia bariátrica/redução do estômago para
portadores de obesidade mórbida com IMC
igual ou maior do que 40 Kg/m2 e para pessoas
com IMC entre 35 e 39,9Kg/m2 portadores de
doenças crônicas desencadeadas pela obesidade
como diabetes, apnéia do sono, hipertensão
arterial, dislipidemia, doença coronariana e
osteo-artrites. A dermolipectomia, operação
plástica para retirar o excesso de pele, também
terá que ser paga pelos planos.
- Cirurgia refrativa de miopia e hipermetropia
(para miopia, graus entre cinco e dez e para
hipermetropia até grau seis).
Parto humanizado- Os planos terão de cobrir os partos feitos por
enfermeira obstétrica e a presença de um
acompanhante durante toda a estada da mulher
no hospital, desde o momento do parto até a alta.
Encaminhamento- Para conseguir fazer qualquer exame, ter
sessões com profissionais de outras áreas e ser
submetido a cirurgias, o usuário precisa do
encaminhamento de um médico credenciado
pelo plano.
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Encontro na AEMFLO/CDL-SJ abordarelações entre o Brasil e os chineses
A
POR VALMOR FRITSCHE
República Popular da China é o terceiro maior país do mundo em ter-
ritório e o mais populoso (21% da população do planeta). Mas o que
tem chamado a atenção do mundo nos últimos anos é o seu surto de
desenvolvimento econômico. Há quase uma década vem crescendo
em média 10% ao ano. A China já tem atualmente o quarto maior PIBdo globo, com um volume de 2,2 trilhões de dólares, atrás apenas de
Estados Unidos, Japão e Alemanha. Os setores secundário e terciário
respondem por 70% da riqueza e o setor estatal é dominado por cerca de 200 gigantes-
cas empresas, que atuam em serviços públicos e indústria pesada. A participação dos
chineses na economia mundial atinge 13% e o país já é o maior produtor de alimentos emanufaturas. Perde para os EUA no valor global no setor de mineração e de serviços.
Para estreitar as relações entre os dois países, a AEMFLO/CDL-SJ recebeu durante
uma rodada do “Encontro Empresarial” o empresário Paul Liu, presidente da Câmara
Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE), entidade que promove o in-
tercâmbio econômico entre brasileiros e chineses.
Liu disse que é cada vez maior o interesses do Ocidente pela China. Mas, emboracrescente, o comércio com o Brasil representa apenas 1% do total das exportações
chinesas. “As vendas brasileiras, de 25 bilhões de dólares por ano, têm se limitado
basicamente a minério de ferro, soja, aço e petróleo”, destacou Liu. No sentido con-
trário, artigos e peças para telefonia, telegrafia, radiodifusão e televisão, dispositi-
vos de cristais líquidos (LCD), telas para computadores, adubos químicos, coques de
hulha e guindastes lideram as exportações chinesas ao Brasil. Os quinze principais
produtos exportados foram apenas 22% dos embarques chineses ao território brasi-
leiro. Segundo os especialistas, uma pauta de exportações mais pulverizada permite
que o país não dependa tanto de poucos produtos - como é o caso brasileiro em
relação à China.
OPORTUNIDADES - O presidente da AEMFLO/CDL-SJ, Odilio Guarezi, observou que o
baixo comércio entre o Brasil e a China mostra também, de outro lado, um grande poten-
cial a ser explorado. “Temos um mundo de oportunidades esperando por nós, precisa-
mos identificá-las e aproveitá-las”, avaliou Odilio. Na mesma direção,
Paul Liu ressaltou a importância de o empresário brasileiro conhe-
cer a China. “Nem que seja por mero interesse turístico”, brin-
cou. O turismo, a propósito, é hoje uma das maiores indústriaschineses. “Macau, a capital mundial dos cassinos, destino que re-
comendo a vocês pela facilidade da língua [a cidade foi colônia por-
tuguesa e mantém como oficial o idioma português], recebeu só
no ano passado 30 milhões de turistas e já supera Las Vegas”.
CHINA quer maioraproximação com SCCHINA quer maioraproximação com SC
EXPORTAÇÕES - De janeiro a feverei-
ro de 2008, as exportações brasileiras
para a China somaram 1,4 bilhão de dó-
lares, menos da metade das vendas chi-
nesas ao Brasil (2,9 bilhões de dólares).
De acordo com dados do Ministério doDesenvolvimento Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), o comércio entre os dois
países cresceu 65% no primeiro bimestre,
chegando a 4,3 bilhões de dólares. O go-
verno brasileiro quer aproveitar o inte-
resse dos chineses pelo Brasil para au-mentar e diversificar as exportações. Isso
porque há o interesse chinês de receber
mais produtos brasileiros para tentar
amenizar a alta dos preços internos, ava-
liam os analistas econômicos.
Para Paul Liu, este é um ótimo momen-to para uma aproximação estratégica
com o gigante asiático. Para os neófitos,
ele recomenda a participação em feiras
multisetoriais de negócios como a de
19REVISTA EMPRESARIALABRIL DE 2008
212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
NÚMEROS COLOSSAIS
� 1,31 bilhão de habitantes
� 21% da população do planeta
� 9.640.821 km² de superfície
� 70% da economia é privada
� PIB de 2,2 trilhões
� 4ª maior economia do planeta
� Crescimento de 10% ao ano
� 13% da economia mundial
� US$ 818,9 bilhões de reservas
� Poupança interna de 30% do PIB
� Jovens alfabetizados: 99,8%
� 210 milhões de internautas
� Expectativa de vida: 71,9 anos
Empresário Paul Liu, presidenteda Câmara Brasil-China deDesenvolvimento Econômico(CBCDE), foi o convidado daAEMFLO/CDL-SJ no “EncontroEmpresarial”, evento que reúnediretores e associados da entidade
Cantão, ocorrida durante o mês de abril
em Guangzhou, no sul da China, e que
se repete de 15 a 20 de outubro. A Câma-
ra Brasil-China de Desenvolvimento Eco-
nômico ajuda a organizar missões de
empresários brasileiros em feiras,dando toda a assessoria para
providenciar a documen-
tação necessária para
a viagem e indicando
agências de turismo
que formam grupos eoferecem guias e tradutores.
Alexandre da Mata, membro da CBCDE,
que também participou do encontro na
AEMFLO/CDL-SJ, disse que a feira de Can-
tão, a maior da China, é imperdível. “Tudo
lá é superlativo”, resume. “Para se ter umaidéia, são mais de 200 países participan-
tes, 14 mil expositores e um pavilhão com
mais de 1.100.000 metros quadrados”.
Quem tiver interesse em participar da
próxima edição da feira pode consultar
informações no site da Câmara Brasil-
China de Desenvolvimento Econômico -
www.cbcde.org.br. A CBCDE oferece aosseus associados: assessoria em feiras
comerciais na China; assessoria de
negócios; promoção e organização
de eventos; ações de marketing;
tradução e intérpretes; agen-damento de reuniões comer-
ciais; e assistência jurídi-
ca, entre outros produ-
tos e serviços. �
� Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
� Crescimento 8,0% 8,3% 9,1% 10,0% 10,1% 10,4% 10,7% 11,4%
O PULO DO DRAGÃO
20 REVISTA EMPRESARIAL ABRIL DE 2008
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Núcleo de Náutica
O estado de Santa Catarina é
considerado o segundo pólo náutico
do país. O segmento reúne no estado
cerca de 35 estaleiros formalmente
estabelecidos. Com o objetivo de
organizar o setor e promover ações
conjuntas, foi criado na AEMFLO/CDL-
SJ, dentro do Projeto Empreender, o
Núcleo de Náutica. Um dos maiores
problemas da indústria náutica é a
falta de mão-de-obra especializada.
Uma das propostas iniciais do grupo é
tentar viabilizar a criação de uma
escola voltada à formação de
profissionais qualificados para atender
à crescente demanda da indústria.
AEMFLO/CDL-SJ JOVEM
A diretora de Capacitação Empre-
sarial da CDL-SJ, Cyntia Pieri dos
Santos, acopanhou um grupo de
empresários do núcleo AEMFLO/CDL-
SJ Jovem numa visita à centária
Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, em
Brusque. Segundo os participantes, a
vigem rendeu muito aprendizado e
bons contatos. Fundada em 1892 pelo
comerciante alemão Carlos Renaux, a
indústria é conhecida por seus tecidos
para vestuário e especializou-se em
produtos de algodão de alta qualidade
e acabamento nobre. Produz também
artigos com elastano trabalhados com
fibras artificiais e sintéticas como o
Nylon® e o Polyester. Sua produção é
comercializada no mercado mundial e
está entre as preferidas na confecção
de grandes marcas, tanto no Brasil,
quanto no exterior.
O diplomata Juan Bosco Bernal é recebido pelo vice-presidente Carlos Aragão (D)
O embaixador do Panamá no Brasil,
Juan Bosco Bernal, fez dia 25 de março
uma visita protocolar a nossa entidade,
tendo sido recebido pelos presidentes em
exercício Carlos Aragão (AEMFLO) e José
Maciel Neis (CDL-SJ), pelos diretores daAEMFLO/CDL-SJ e também pelo presiden-
te do Conselho Deliberativo, Conrado Co-
elho Costa Filho, além de associados. Du-
rante o encontro, o diplomata explicou
que a balança comercial entre Brasil e Pa-
namá ainda é pouco expressiva. O Pana-
má exporta 0,1% para o Brasil e importa
0,3%. Disse que a melhor maneira de
incrementar as relações comerciais entre
Embaixador do PANAMÁbusca parcerias no estado
os dois países é por meio de parcerias.
Bernal acredita que Santa Catarina pode
aumentar o comércio externo utilizando
o Panamá como reexportador para diver-
sos destinos dentro do próprio continen-te americano, através da plataforma
logística montada no entorno do Canal do
Panamá.
Depois da reunião na sede da entida-
de, a convite do governador Luiz Henri-
que da Silveira, o embaixador almoçou naCasa da Agronômica, acompanhado da
vice-presidente da AEMFLO/CDL-SJ, Nadir
T. Koerich, e do presidente em exercício
do CDL-SJ à época, Maciel Neis.
Estado é 2º pólo do setor no Brasil
FOTO ARQUIVO
A Apae de São José está promovendo um jantar
dançante beneficente para arrecadar recursos. O
objetivo da iniciativa é dar continuidade ao
atendimento de 212 alunos mantidos pela
entidade. Participe. O jantar será dia 31 de maio,
no Salão de Festas da Orionópolis Catarinense (Rua
Frederico Afonso, 5.568, em São José), com a animação da Banda New York
(www.bandanewyork.com.br). Os ingressos, ao preço de R$ 25,00 por
pessoa, podem ser adquiridos pelo telefone (48) 3247-1055.
Jantar em prol da Apae
APAE SÃO JOSÉ
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REFORMA TRIBUTÁRIADia 12 de maio, às 19 horas, a AEMFLO/CDL-SJ e o SECOVI vão promover um debate
sobre a proposta de Reforma Tributária em tramitação no Congresso Nacional. O encontro
será no auditório do Centro Empresarial Terra Firme (R. Domingos André Zanini, 277, em
frente ao Shopping Itaguaçu em São José/SC). Participe!
FACISC EM NOVO ENDEREÇOA Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina está em novo endereço.
A nova sede fica na R. Crispim Mira, 319, Centro de Florianópolis. (48) 3028-8844.
ASSOCIADO 2.000A entidade está se aproximando de 2.000 associados. Para comemorar a marca,
estamos preparando um evento especial. Aguarde mais informações e até lá.
VACINA CONTRA GRIPEA AEMFLO/CDL-SJ selecionou fornecedores para atuarem na Campanha de Vacinação
contra a Gripe. Solicite o serviço diretamente aos prestadores, agende uma data e
negocie forma de pagamento. Imunizar Vacinas (tels. 3035-1321 e 8412-3069 –
www.imunizarvacinas.com.br). SESI-SC (338-19100 – denise.saude@terra.com.br.
COMÉRCIO LOJISTADe 22 a 24 de maio de 2008, em Joaçaba-SC, a FCDL/SC realiza a 40ª Convenção
Estadual do Comércio Lojista. Durante o evento acontecerá a posse solene do novo
presidente da FCDL/SC, o riosulense Sérgio Alexandre Medeiros.
CURSO PARA GESTANTEA Unimed está oferecendo aos seus conveniados um curso para orientar sobre as fases
da grividez, o parto e cuidados com o bebê. Uma equipe multidisciplinar abordará
diversos temas. Vagas limitadas. Informe-se: (48) 3324-8141.
ROTATÓRIA DO TREVO DE FORQUILHINHASO diretor da AEMFLO/CDL-SJ, José Maciel Neis, participou de uma reunião na Superinten-
dência do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) para buscar
maneiras de minimizar transtornos durante a execução da obra, que vai custar R$ 900 mil
e deve ficar pronta até junho.
CURTINHAS
A AEMFLO/CDL-SJ está
organizando uma mis-
são empresarial para a
11ª Exposec, Feira In-
ternacional de Segu-
rança Eletrônica, Em-
presarial e Patrimonial
e Feira International
Security Fair, de 27 a 29
de maio de 2008, no
Centro de Exposições
Imigrantes, em São
Paulo. Participam da
feira, entre outros, os
setores de segurança
eletrônica, centrais
de monitoramento,
circuitos fechados de TV, centrais
perimétricas, centrais de acessos, portas de
segurança, fechaduras de segurança, siste-
mas de identificação, vigilância, transporte
de valores, segurança pessoal, segurança de
dignitários. Saiba mais sobre a feira
acessando www.exposec.tmp.br. A saída
está marcada para o dia 27/05, às 22h. A
chegada em Florianópolis será dia 30/05, às
7h. O preço do pacote, incluindo diária no
hotel, café da manhã, transporte em ôni-
bus leito executivo e traslados hotel-feira-
hotel, é de R$ 160,00 (associados) e R$
180,00 (demais). Mais informações (48)
3246-6513 ou 8431-7766, com Luciano.
Missão empresarial
EXPOSEC 2008
CUIDADO: cobranças indevidas comoo boleto acima têm sido enviadas para as empresas
ALERTA a empresáriose contadores
A AEMFLO/CDL-SJ comunica aos empresáriosque estão circulando boletos bancários, cujo fa-vorecido é a “Associação Comercial e Empresari-al do Brasil”, que supostamente ofereceria en-tre seus serviços o “Serviço Nacional de Prote-ção ao Crédito”. Alertamos que as cobrançasindevidas estão sendo enviadas para associadosde diversas entidades do país – entre elas asso-ciações comerciais e CDLs. É importante escla-recer que a favorecida nos boletos não tem qual-quer vínculo com a Base Centralizadora do SPC.Caso sua empresa receba este boleto, não efetueo pagamento, pois se trata de uma fraude.
Feira: segurançaeletrônica em alta
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Para se manterem atividade, aescola emprega 86funcionários.Diariamente sãoservidas cerca de2.500 refeições; ascrianças recebematenção integral epassam o dia ematividades em salade aula ouparticipando dejogos e brincadei-ras com o acom-panhamento dosprofessores
companhada de trêsconsultores do Progra-ma Empreender daAEMFLO/CDL-SJ, a vice-presidente financeirada entidade, NadirKoerich, cumpriu um
agradável compromisso na tarde do dia3 de abril, no bairro Roçado, em São José.Juntos, foram até o Educandário SantaCatarina fazer a entrega de quase 200quilos de alimentos não perecíveis arre-cadados em duas palestras realizadas nofinal de março: “Substituição Tributária”,do economista João Paulo Mosena, e “Mo-tivação e Qualidade de Vida”, com o pro-fessor Massaro Ogata.
A idéia de transformar as palestrasgratuitas em ações de caráter social foibem recebida pelo público, pelospalestrantes e também pelos dirigentesda AEMFLO/CDL-SJ. “É uma maneira deajudar instituições meritórias comoesta”, afirma Nadir Koerich, referindo-seao Educandário Santa Catarina, que aten-de 480 crianças em educação infantil emais 60 em educação complementar e émantido graças à ajuda da comunidadee aos recursos provenientes de convêni-os com o governo do estado e o municí-pio. A maior parte das crianças tem de 0a 6 anos de idade e passa o dia inteiro noEducandário. Ali, estudam, brincam, dor-mem e fazem as refeições.
ESTIGMA - A escola tem mais de 70 anose, no início, foi um internato para os filhosde hansenianos - na época, isolados emleprosários. “Até uns dez anos atrás, aindasofríamos com o estigma da doença, masaos poucos o preconceito foi diminuindo”,conta a assistente social e diretora doEducandário Santa Catarina, Cléa DuarteRaitz, dedicada servidora estadual que está27 anos no cargo. Ela se diz realizada, mascom muito ainda por fazer. “Tenho muitossonhos a concretizar e, apesar das dificul-
EDUCANDÁRIO SANTA CATARINA
recebe alimentos doados
AInstituição em São José atende 540 crianças de zero a dez anos
POR VALMOR FRITSCHE
23REVISTA EMPRESARIALABRIL DE 2008
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TENHO MUITOS SONHOS A
CONCRETIZAR E, APESAR
DAS DIFICULDADES, NÃO
ME FALTA ENTUSIASMO
PARA SEGUIR EM FRENTE.
CLÉA DUARTE RAITZ,
DIRETORA
“
”
dades, não me falta entusiasmo para se-
guir em frente”, garante Cléa, que se ale-
gra ao ver filhos de ex-alunos hoje freqüen-
tando a instituição. “Posso dizer que aqui
já tenho até netos”, brinca.
AVANÇOS - Enquanto mostra para os
convidados as instalações da escola,
construída numa área de 252 mil metros
quadrados, Cléa explica que, além das
atividades em sala de aula, a rotina diá-
ria inclui o preparo de 2.500 refeições,
aulas de música, brincadeiras, teatro e
vídeo. Sem contar os cuidados com a saú-
de, em que as crianças são periodicamen-
te examinadas por médicos e dentistas
voluntários. Para Cléa, o Educandário e
seus 86 funcionários cumprem um papel
social de grande importância para a re-gião. “A mulher hoje sente necessidade
de trabalhar fora e precisa contar com o
apoio de instituições como a nossa”, ana-
lisa. “E a novidade é que, mesmo a esco-
la sendo gratuita, as mães estão se mos-
trando interessadas em saber como é ainstituição, qual o programa de trabalho,
quem são os professores. Isso demons-
tra um avanço nas suas preocupações”.
Ela observa ainda que projetos de edu-
cação complementar – como o realizado
em parceria com o Menino Jesus, destina-do a crianças de seis a dez anos da rede
pública de ensino – ajudam a reduzir a
evasão escolar e evitam que crianças aca-
bem na rua, já que não teriam com quem
ficar enquanto os pais estão trabalhando.
FUNDO DA INFÂNCIA - O EducandárioSanta Catarina, cuja razão social é Socieda-
de Eunice Weaver de Florianópolis, é umaentidade reconhecida como de utilidade
pública municipal, estadual e federal. Ape-
sar de receber recursos públicos, depende
da ajuda de pessoas da comunidade e de
parceiros como Lions e Rotary Club. Para
reforçar o caixa, a escola promove eventosanuais como o “Educandário Fest”, café
colonial, “Noite das Massas”, Festa Junina
e bingos. A diretora reconhece que todo o
esforço ainda é insuficiente diante da gi-
gantesca missão da escola. Por isso,
conclama os empresários a destinarem re-cursos à instituição por meio dos fundos
para a infância e adolescência, previstos no
Estatuto da Criança e do Adolescente. Ela
explica que esses fundos são contas bancá-
rias aptas a receber os recursos de fontes
governamentais e de contribuições de pes-soas físicas e jurídicas para financiar pro-
gramas de proteção à infância. As contri-
buições recebem incentivos fiscais por par-
te do governo federal, sendo passíveis de
dedução de imposto de renda, na declara-
ção sobre a renda das pessoas físicas; e tam-
bém na apuração mensal das pessoas jurí-
dicas. “Dessa maneira, os recursos dos im-
postos chegam ao seu destino na comuni-
dade local, atendendo a quem realmente
precisa”, observa a diretora. �
www.educandariosc.org.br
Educandário Santa Catarina
Rua João Grumiché, s/n - Roçado –
CEP 88.108-100 - São José-SC
tel. (48) 3247-0877
FOTOS VALMOR FRITSCHE
24 REVISTA EMPRESARIAL ABRIL DE 2008
DESTAQUE | Deulzir Bedin
Difícil abordar o setor de
beleza e de estética na
Grande Florianópolis sem
reconhecer a primazia da
esteticista e empresária,
Deulzir Bedin, uma
paranaense de Pato Branco
que há 15 anos se
estabeleceu em São José. Ao
todo, Deulzir soma 25 anos
de atuação na área
FOTO DIVULGAÇÃO
PERFIL: Deulzir Bedin, da Ella Hair Company
E
POR MARCOS HEISE
la criou uma nova referênciaem termos de atendimentopara quem procura soluçõesde estética e embelezamen-to. O conceito de Centro deBeleza de Qualidade espa-lhou-se por toda a região e
até por Santa Catarina. Até a composi-ção do nome de fantasia de sua empresaé copiado.
O segmento passou por um processofrenético de expansão. Atualmente sãomais de 20 mil salões de beleza em San-ta Catarina, segundo estimativas de ór-gãos oficiais. A palavra de ordem no mo-mento é profissionalização. Nesta linha,Deulzir participa da criação do Núcleo deSalões de Beleza da AEMFLO/CDL-SJ, queestá em fase de estruturação.
- A Beleza passou a ser um negócio,mas este setor ainda não é reconhecidoe cobrado como negócio. Então, quemopera na formalidade e com alto sensode profissionalismo fica em desvantagemperante o enorme contingente de infor-mais - lamenta Deulzir.
O Núcleo tem como objetivo criar umconjunto de normas e melhorar a qualifi-
cação dos profissionais. "Um profissionaldeve estar sempre atualizado com as ten-dências, deve ter conhecimentos básicosdos procedimentos preventivos, cuidadosextremos com higiene, apresentação,abordagem aos clientes". Ele deve estarpreparado para ser uma espécie de con-sultor", revela.
No comando da Ella Hair Company -quatro unidades de atendimento, duas pró-prias e duas franquias e um centro de trei-namento - Deulzir coordena um contingen-te estimado entre 100 a 110 profissionaisde atendimento. Os filhos - um casal - tra-balham com ela na parte administrativa.Há sete anos ela toca um salão no Shopping
Itaguaçu, em SãoJosé. O Centro Técni-co que já tem trêsanos de funciona-mento é a meninados olhos da empre-sária. Ela já perdeu aconta de quantosprofissionais ela qua-lificou no local. "Sem-pre fui meio obceca-da por qualidade. As-sim que comecei aquiem São José contrateiuma consultoria paraimplantar o progra-ma 5S. Foi uma lou-cura, deu uma traba-lheira enorme e atéhoje cobro ações denossos profissio-nais", enfatiza. Serprecursora na insta-lação de centro técni-co rendeu uma parce-ria com a Lóreál, queocupa parte das ins-talações para fazerfuncionar o seu estú-dio próprio. A Lóreálsó tem 04 desses es-túdios no Brasil, umdeles aqui junto coma Ella Hair Company.
As inovações não param. A próxima ta-cada da Ella Hair Company é investir norelacionamento com o público via Inter-net. Atendendo a um convite da equipeque fornece o suporte de conteúdo deWeb ao Shopping Itaguaçu, onde está lo-calizada uma de suas lojas, Deulzir faráuma consultoria virtual de beleza respon-dendo a questionamentos através do sitewww.shoppingitaguacu.com.br. A seçãovai se chamar Ella Responde. Deulzir darádicas e tirará dúvidas de internautas, gra-tuitamente, a exemplo do que já aconte-ce na seção de moda. "Vai ser interessan-te interagir com esse público através dainternet". �
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Segmento de beleza busca
25REVISTA EMPRESARIALABRIL DE 2008
PROFISSIONALIZAÇÃO PROFISSIONALIZAÇÃO
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Dificilmente alguém encontrará Deulzir sem estar toda arrumadinha.
Não é uma produção exagerada, mas ela sempre estará bem vestida,
unhas e cabelos nos trinques e maquiagem leve. “Sou uma pessoa
pública, muito conhecida e trabalho com beleza. Sou obrigada a
andar sempre bem arrumada porque as pessoas que procuram
nossas casas querem uma solução de estética. Elas também
querem se sentir bonitas. Além de ser obrigada, ainda por
cima gosto de me arrumar e me sinto muito bem assim”.
Existe uma “receita de bolo” para ficar bonita? Quantas
vezes a pessoa precisa ir a um salão por mês? Quem
manda no visual da mulher, o espelho, o marido ou
ela mesma? Quanto se deve gastar em média numa
ida ao salão? Quando sabemos que é hora de ir ao
salão, fora motivo de festas? Meio que antecipan-
do algumas coisas que ela dirá em sua seção virtu-
al - ELLA RESPONDE - Deulzir “manda ver”:
Como ficar bonita?
FICAR BONITA - Não existe a receita de
bolo ideal. Dou uma dica. A qualidade
dos materiais adquiridos (cosméticos,
tinturas, esmaltes, cremes, etc..) conta
muito. É o ponto de partida. Opte sempre
por produtos de boa qualidade. O barato,
aqui, sai muito mais caro.
FREQÜÊNCIA - Se a cliente é mulher
adulta e faz questão de pintar o cabelo
não vai escapar de uma sessão por mês.
Agora, se a mulher não pinta, usa
produtos de ótima qualidade, faz um
bom corte, foi bem orientada, ela
consegue fazer manutenção e ficar até
seis meses sem se preocupar em voltar
ao salão. A manicure se recomenda fazer
semanalmente.
O QUE LEVA A MULHER AO SALÃO - ASociedade está cobrando bastante em
termos de estética, de visual. A mulher se
preocupa com a opinião do homem
(marido, namorado), mas tem também o
seu lado de auto estima que mudou
muito depois que ela conquistou novos
espaços e tenha virado chefe de família.
QUEM A MULHEROUVE ANTES DE DECIDIR -Desde Pato Branco eu sempre
disse para mulherada: se passar
na frente de um grupo de
homens e não escutar nenhum
"fiu-fiu" se manda pro salão que
está na hora de dar uma ajeitada.
A amiga também tem muito peso
nessa hora e não vamos esquecer da
força do espelho. Não conheço
mulher que vive sem espelho.
A IDADE - Muitas mulheres fazem
questão de esconder a idade. Eu não tenho
nenhum problema com isso. Pelo contrário,
tenho 47 anos com muito orgulho.
MULHER OU HOMEM? - A mulher ainda sente
muito mais necessidade em ir ao salão de beleza,
mas as coisas estão mudando. Hoje atendo mais
cortes masculinos do que femininos. O que
desequilibra a favor da mulher são os demais
tipos de serviços. O homem concentra muito no
cabelo. A mulher já busca mais coisas num salão
porque ela acompanha mais as tendências de
moda e de estética.
UM PROFISSIONAL DEVE
ESTAR SEMPRE
ATUALIZADO COM AS
TENDÊNCIAS, DEVE TER
CONHECIMENTOS BÁSICOS
DOS PROCEDIMENTOS
PREVENTIVOS, CUIDADOS
EXTREMOS COM HIGIENE,
APRESENTAÇÃO,
ABORDAGEM AOS
CLIENTES
“
”
26 REVISTA EMPRESARIAL ABRIL DE 2008
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Com uma carga horária de 432h/a (apro-ximadamente dois anos de curso), o MBAem Gestão Empresarial é oferecido pelaSociesc (www.sociesc.org.br) em convêniocom a Fundação GetulioVargas (www.fgv.br). As au-las, realizadas às sextas-fei-ras das 19h às 22h30 e sá-bados das 8h15 às 13h30,nas instalações daAEMFLO/CDL-SJ, em SãoJosé, começam em maio.Voltado a gestores e execu-
CONTABILIDADE NA PRÁTICADe 12 a 15 de maio - das 18h45 às 22h30
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Administração pela UNC e com pós MBA Gestão
Empresarial FGV, vai apresentar as funções e
princípios contábeis, plano de contas da empresa,
saldo das contas, resultados contábeis da empresa
e índices econômico-financeiros. O curso se propõe
a desenvolver a competência de tomar decisões
gerenciais a partir das informações contábeis. A
contabilidade é o controle que a empresa possui
sobre sua vida econômica, financeira e patrimonial.
TELEMARKETING COM PNLPROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICADe 19 a 21 de maio - das 18h45 às 22h30
O curso alerta para a importância da percepção
de si, do cliente e do todo. Entre os conteúdos
constam tópicos como: aumentar a percepção e
a habilidade sobre detalhes da comunicação;
objeções em vendas; preços x benefícios; a arte
de fazer perguntas; canais da PNL; compreender
e utilizar recursos de motivação para a vida e
para o trabalho; desenvolver maior consciência
para o trabalho em equipe; pós-venda; o rapport
e a personalização do contato, favorecendo a
fidelização do cliente; era da manipulação x era
da influência; flexibilizar comportamentos,
gerando criatividade no dia a dia; conscientizar
para a importância das emoções nas relações de
trabalho e com o cliente; identificar e reformular
os posicionamentos causa/efeito; repensar
hábitos negativos.
PROGRAMAÇÃO | maio
AGENDA | maio*
Palestra – Mulher: novasconquistas a cada dia
Telemarketing com PNL
Empretec
Crédito: uma análise segura comauxílio do SPC
Palestra – Atendendo, Sorrindo eVendendo
Dia 7
(*) Consulte o site www.aemflo-cdlsj.org.br para
acompanhar a programação de cursos e palestras ou ligue
para (48) 4009-5515 - cursos@aemflo-cdlsj.org.br
De 19 a 21
De 24 a 1º/06
De 26 a 29
Dia 29
tivos com formação superior, o objetivo dacapacitação é desenvolver visão estratégi-ca para analisar, estruturar e sintetizar asinformações relacionadas à área de Admi-nistração. A formação vista também aper-feiçoar habilidades em comunicação, pla-nejamento e liderança, a fim de se alcan-çar mais eficiência e eficácia no processodecisório.
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para realização de suas ati-vidades dentro dos métodosde produção enxuta.
As inscrições estão aber-tas. Saiba mais sobre os cur-sos por meio do endereçog r a d u a c a o @ a e m f l o -cdlsj.org.br ou pelo telefone(48) 4009-5505. �
PÓS-GRADUAÇÃO
A
IMAGENS BANCO DE DADOS
27REVISTA EMPRESARIALABRIL DE 2008
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Proposta do governo é “cantoda sereia”, adverte deputado
ara o deputado estadualRenato Hinnig, depois dareforma política, a reformatributária é a mais impor-tante para o país. É umadiscussão que mais umavez vem à tona. “Só que,
diferente das outras vezes, o Brasil estácom as reservas em alta, equacionou asua dívida pública, o PIB está em ascen-são e a arrecadação tributária é crescen-te. Tudo isso cria as condições necessári-as para se falar em reforma tributária”,diz o parlamentar. “O governo federalestá sendo muito competente ao emba-lar a sua proposta: está garantindo quenão haverá aumento de carga tributária,que estados e municípios não vão terperda de arrecadação e que vai ser redu-zida a burocracia fiscal”.
Mas ele adverte para o agravamentoda concentração de recursos arrecadadosnas mãos da União. “65% de tudo que searrecada estão direcionados ao governofederal, 23% vão para os estados e 12%dos recursos ficam nos municípios. Quan-do o lógico seria o contrário, fortalecer aarrecadação dos municípios, uma vez queé ali onde tudo acontece, depois os esta-dos e, por último, a União”. Na contramãodesse pensamento, o governo propõe cri-ar o IVA (Imposto sobre Valor Agregado),com legislação federal. “O que equivaledizer que a União vai legislar sobre 93,2%de tudo o que se arrecada no país”.
Ele se mostra preocupado com o fatode que não está havendo mobilização porparte da classe política nos estados emunicípios contra a proposta. “Precisa-mos envolver políticos e empresáriosnessa discussão antes que seja tarde, poisa intenção de Brasília me parece que é‘tratorar’”.
Sob esse aspecto, segundo ele, SantaCatarina está bem representada. “Temoso deputado Edinho Bez (PMDB) comovice-presidente da comissão especial queestuda o assunto e o senador Neuto deConto (PMDB) na vice-presidência da Co-missão de Assuntos Econômicos”, obser-
PRenato Hinnig diz que a PEC 233/2008 veionuma embalagem bonita, mas escondearmadilhas para estados e municípios
Hinnig: “Perigo é concentração do poder federal”
FOTO VALMOR FRITSCHE
va. Ele lembra que hoje o ICMS (que vaise transformar em IVA) é o principal tri-buto dos estados. Corresponde a 93% detudo que se arrecada em Santa Catarinae 45,6% de toda a receita em nível nacio-nal. “Hoje, se algum setor precisar deuma adequação na legislação tributária,ele se organiza, conversa com os agen-tes políticos, com os técnicos do gover-no e, se a proposição for boa consegueresolver o problema. Você acha que issovai acontecer se a legislação for federal?”,pergunta Hinnig. “Os deputados federaisficarão cada vez mais atrelados e depen-dentes do governo federal para resolverproblemas dos seus estados e tambémpara liberar recursos financeiros”.
Para ele, este é o grande problema. “Osempresários não podem cair no canto dasereia de que haverá redução de carga tri-
butária, com a desoneração da fo-lha de pagamento, de que haveráa redução no número de impostos.Isso é o mínimo que se deve exi-gir. O que não podemos admitir éa brutal concentração de podernas mãos da União. Precisamosaproveitar o momento para discu-tir um novo pacto federativo. De-finir as atribuições dos entes. Oque cabe ao município fazer, o quecabe ao estado e ao governo fede-ral. Depois, as fontes de recursos”,defende o deputado. “A União de-veria ficar com os impostos regu-latórios e um outro tributo apenaspara manter sua estrutura”.
PACTO FEDERATIVO - Na suaopinião, a legislação federal deve-ria estabelecer apenas osparâmetros para evitar a guerrafiscal. Mas a legislação tem queser estadual no aspecto do impos-to sobre consumo. “Existe uma
proposta da Fenafisco, com a qual eu mealinho, de que o município fique com osimpostos sobre o patrimônio (IPVA, IPTUimposto sobre transmissão de imóveis, so-bre grandes fortunas etc.); o estado comos tributos sobre consumo de bens e ser-viços e a União com os impostos regula-tórios (Imposto de Importação, Impostosobre Exportação, sobre a Folha de Paga-mento, Imposto de Renda etc.). Com isso,acabaríamos com as contribuições (aCofins, por exemplo), tributos criados pelaUnião e que não são repartidos com esta-dos e municípios”.
Enquanto estados e municípios têm,segundo ele, trabalhado para diminuir acarga tributária, a União segue elevandoimpostos, inchando a máquina pública.“Esta é a oportunidade de reverter estalógica”, assinala.
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uando encontram umcenário político-econô-mico favorável, as na-ções se questionamquanto à melhor formade promover o cresci-mento econômico sus-tentado e inclusivo.
Numa democracia, os atores sociais fo-mentam um novo “contrato social”, emque participam diferentes correntes depensamento. Caminho diferente só é pos-sível em estratégias de exceção (guerras,golpes de estado, deterioração instituci-onal velada etc.). Um exemplo a ser se-guido é o da Espanha. Com o seu Pactode Moncloa, o país conseguiu resolverproblemas estruturais e hoje caminhapara a consolidação de sua economia in-clusiva, atendendo demandas sociais eombreando-se com economias fortes daUnião Européia. No continente sul-ame-ricano, pode-se citar o Chile.
O Brasil, infelizmente, tem sérios pro-blemas sociais e só um grande acordopolítico poderá colocá-lo nos trilhos. Essecaminho passa pelas reformas e por umanova distribuição do bolo tributário. Sur-preende que a 11ª economia do mundoapresente, igualmente, uma das pioresdistribuições de renda do planeta. O pro-jeto de reforma tributária faz parte de umconjunto de ações que o Governo (Fede-ral, Estaduais e Municipais) precisaimplementar para dinamizar a economia.Sem essa reforma, o Brasil fica impossi-bilitado de alcançar um nível de desen-volvimento capaz de atender às deman-das sociais, sobretudo quanto ao empre-go. Exercitamos há décadas o vôo da ga-linha, mas queremos o vôo da águia.
POUPANÇA, INVESTIMENTOS, EMPREGOSE GESTÃO FISCAL - Os empregos precisamde investimentos, os quais dependem dapoupança interna. Se o Governo não fizersua parte, não será possível alcançar umcírculo virtuoso de mais poupança, maisinvestimento, mais renda, mais tributose mais empregos. Os tributos constituemum tipo de receita pública, chamada deri-vada. Quando se fala em gestão fiscal,
compreende-se além da questão tributá-ria, pois se vislumbram não só as receitas(inclusive as demais não tributárias), comotambém as despesas de todo tipo. Comonuma família, o Estado não pode se preo-cupar apenas com o que recebe (arreca-da), mas também com o que gasta (des-pende). Portanto, é essencial uma boa ges-tão fiscal. Exige-se do governante o conhe-cimento técnico do que sejam despesascorrentes e despesas de capital.
Para justificar o empenho da AEMFLO-CDL/SJ na elaboração de uma propostaprópria de reforma a ser debatida com asociedade, podemos destacar:
� Os gastos de custeio do governo fe-deral cresceram 11% no ano passado(algo como R$ 18,4 bilhões ou o equiva-lente a dois orçamentos inteiros do Go-verno de Santa Catarina para 2008). Aoinvés de se praticar uma boa gestão fis-cal, faz-se o contrário. Enquanto os go-vernos municipais, estaduais e federalnão primarem por encontrar superávitsorçamentários para os investimentos,encontrarão sérias dificuldades para odesenvolvimento sustentável.
� O serviço da dívida (que já ultrapassaR$ 1,340 trilhão!), com a taxa primária de11,25% (de janeiro de 2008), exige um de-sembolso de aproximadamente R$ 150 bi-lhões por ano. Somado ao déficit crônicodas Previdências, caminhamos para o abis-mo. A propalada relação PIB/dívida nãopassa de um artifício matemático (Se o PIBencolher, a dívida se altera? E onde vamosparar se ocorrer uma crise mundial comelevação dos juros?). Dívidas são construí-das para serem pagas, e o Governo Federal
tem todas as condições operacionais pararesolver tal impasse.
� O rombo da Previdência em 2007 foide R$ 46 bilhões. Projeta-se um quadrodesalentador. Técnicos estão prevendo anecessidade de uma nova reforma naseguridade social, porque o país já gasta17% do PIB com ela, o que demonstra quea questão não está resolvida. A Previdên-cia Pública dos Estados é outro grave pro-blema. Dos 27 estados, 18 estão no “ver-melho”, entre eles Santa Catarina. Em SC,o déficit anual se aproxima de R$ 1 bilhão.O rombo dos Estados soma R$ 400 bilhões.Além das receitas próprias para pagar be-nefícios, é preciso dar um choque de efici-ência nos sistemas do INSS, SUS, hospitaisuniversitários etc., eliminando fraudes, gre-ves e filas. A título de comparação, um hos-pital mantido por fundação privada emPorto Alegre (RS) gasta 40% menos do queoutro público, com os mesmos serviços eleitos. A explicação para o êxito da iniciati-va privada é a gestão eficiente e o respeitoao paciente. Estima-se que uma boa admi-nistração pública possa reduzir entre 30%e 50% os custos da máquina pública.
� A dívida pública brasileira assumeproporções preocupantes. O GovernoFHC unificou todos os “esqueletos” finan-ceiros existentes no Brasil, proibiu os Es-tados de “emitirem” títulos e centralizouas dívidas federais. Os Estados pagam,em média, 13% de suas receitas líquidaspara amortizar dívidas com o GovernoFederal. O quadro abaixo revela a dívidaem novembro de 2007. As reservas bra-sileiras, por sua vez, somam 200 bilhõesde dólares. O Governo se ufana das re-
Por que precisamos de uma Re O Brasil acaba de conquistar a condição histórica
de “investment grade”, ou seja, tornou-se um país
seguro para receber investimentos internacionais.
Eis o principal motivo para continuarmos
aprimorando nossas práticas administrativas e
fiscais: não podemos perder o bonde da história.
Q
29REVISTA EMPRESARIALABRIL DE 2008
212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
servas equivalentes à dívida externa;entretanto, a dívida interna cresce assus-tadoramente. Em alguns momentos, tro-camos dívidas externas com juros baixospor dívida interna com juros elevados. Adívida será sempre uma só: é a soma dasduas correntes, interna e externa; nesseaspecto, não temos o que comemorar.
O EXECUTIVO É O PODER QUE MAIS CON-CENTRA GASTOS - Um rápido diagnósti-co do número de órgãos ligados ao Go-verno Federal exibe o exagero dos Minis-térios e demais órgãos. Urge que sejamtomadas algumas ações para reduzir amáquina do governo, inclusive transfe-rindo serviços que não precisam ser ad-
ministrados de Brasília. Como exemplo,dentre inúmeros casos parecidos, pode-se dizer que o Ministério da Educação de-veria funcionar como uma Agência daEducação, fiscalizando a qualidade doensino, fixando diretrizes e metas. Aoinvés disso, funciona como uma Secreta-ria Municipal, adquirindo veículos paratransporte escolar, carteiras, livros etc.,para depois, numa cara logística, fazer adistribuição “política” destes bens. Mui-tos municípios podem desenvolver essesserviços e, nos casos especiais, o Estadosaberá fazê-lo com mais competência.
SISTEMA TRIBUTÁRIO E DESENVOLVIMEN-TO - A realidade acima, por si só, já justifi-
forma Tributária Constitucionalca uma urgente reforma tributária reestru-turante. Vivemos em um cipoal tributário.São milhares de leis, decretos, instruçõesnormativas, resoluções, atos declaratórios,interpretativos, portarias etc., que confun-dem até os maiores tributaristas. A com-plexidade e a reincidência de tributos so-bre as mesmas bases imponíveis atrapa-lham nosso desenvolvimento.
Outra grave distorção de nosso siste-ma tributário, baseado em tributos decla-ratórios (1), está relacionada à evasão (so-negação) tributária. Vale ressaltar ainda aguerra fiscal entre os Estados, fruto de 27legislações diferentes. Mesclar a estrutu-ra tributária com tributos não declarató-rios (2) trará benefícios à economia. Ou-tros países têm legislações federais sobretributos. Aqui não deveria ser de outraforma. Há que se ter firmeza nesta maté-ria e convencer os entes federados de queé melhor para todos contar com uma le-gislação federal sobre a maioria dos tri-butos, notadamente aqueles que envol-vam o consumo, a renda e as movimenta-ções financeiras. Na verdade, só os tribu-tos sobre o patrimônio deveriam ser ge-renciados por estados e municípios.
Portanto, o sistema tributário deve serclaro, simples no seu entendimento,construído sobre ampla base de contri-buintes, racionalizando-se a tributação.O que a economia formal deseja é quetodos paguem seus tributos, reduzindo-se a sonegação e a informalidade. O quese deseja é uma reforma abrangente, so-bretudo ante o prisma da eficiência, e quefavoreça o desenvolvimento nacional.
RODRIGO DUARTE DA SILVA
Diretor de Assuntos Tributários da
AEMFLO-CDL/SJ e sócio diretor e advogado
da Peres & Silva Advogados Associados
(1) Tributo Declaratório – tributo que, para ser pago e/ourecolhido aos cofres públicos, depende da vontade ou deprovidências (preenchimento de declaração, formulário, DARF,carnê etc) por parte do Contribuinte ou do Responsável pelorecolhimento, tais como o IPI, o ICMS, o ISS, o ITR, o IPTU, o IRPJe o IRPF, as contribuições ao INSS etc.(2) Tributo Não Declaratório – tributo que, para ser pago e/ourecolhido aos cofres públicos, não depende da vontade ou deprovidências (preenchimento de declaração, formulário, DARF,carnê etc) por parte do Contribuinte ou do Responsável pelorecolhimento, tal como a ex-CPMF.
Período FHC 95-2002 Período Lula 2003/2007
DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA (em milhões - R$)
ESTRUTURA DO GOVERNO FEDERAL (número de órgãos)
Conselhos
Ministérios e Secretarias
Agências Nacionais
Bancos
Empresas
Escolas diversas
Universidades cada uma com hospitais universitários
Fundações e Institutos
Comissões, departamentos, hospitais, superintendências, outros
TOTAL
Fonte: Presidência da República
23
37
12
11
38
108
53
33
23
338
Tipo da dívida
Dívida pública interna
Dívida pública externa(1)
TOTAL
Crescimento valor
Crescimento mensal %
Número de meses
Fonte: Ministério da Fazenda (início do período FHC é estimado)
Jan 1995
31,668
37,000
68,668
0
0
0
Dez 2002
557,205
269,753
826,958
758,290
2,63% a.m.
96
Jan 2003
557,205
269,753
826,958
0
0
0
Novembro/07
1.230.698
110.228
1.340.926
513.968
0,83 a.m.
59
ESTRUTURA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA ATUAL (em R$ bilhões)
Tributos
Gov. Federal
INSS
Subtotal
FGTS
TOTAL
Gov. Estadual Tributos
Gov. Municipal Tributos
+ Previdências
Percentual PIB
PIB
Fonte: IBPT
2007
454,61
153,53
608,14
42,71
650,85
213,29
35,27
899,41
28,74
928,15
36,02%
2.576,76
%
48,98
16,54
65,52
4,60
70,12
22,98
3,80
96,90
3,10
100,00
-
-
2008
480,32
176,56
656,88
49,12
706,00
240,34
39,15
985,49
32,16
1.017,65
35,11%
2.898,46
%
47,20
17,35
64,55
4,82
69,37
23,62
3,84
96,83
3,17
100
-
-
30 REVISTA EMPRESARIAL ABRIL DE 2008
4567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901245678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890124567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901245678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890124567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901245678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890124567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012CURTAS|informações jurídicas
A PEC – Proposta de Emenda Constitu-cional nº 233/08 – enviada ao CongressoNacional pelo Governo Lula em fevereiro,mesmo sob as críticas de advogadostributaristas, contadores e entidades declasses, o ministro Mantega, da Fazenda,espera que a proposta seja aprovada aindaeste ano, mesmo que sob as influênciaspolíticas de um ano eleitoral. Segundo oMinistro “Essa PEC é diferente da CPMF[Contribuição Provisória sobre Movimen-tação Financeira], em que a União ganha-va R$ 40 bilhões. Agora o governo não ga-nha com a reforma, ele irá bancar uma par-te das desonerações”, afirmou.
Uma das questões que mais polêmicasvêm levantando é a que se refere à criaçãode um IVA federal, que será, na verdade, aunificação do IPI — imposto sobre produ-tos industrializados com três contribuições(a Cofins, o PIS e a Cide), paralelamente à“uniformização” da legislação do ICMS.
Como a proposta do Governo tem porbase simplificar o sistema tributário, a cri-ação do IVA parece uma contradição, poispoderá trazer problemas em sua aplicabi-lidade, uma vez que é um imposto sobre oconsumo (o IVA é exatamente isso) paraincidir sobre “bens e prestações de servi-ços” (essa é a redação do inciso VIII do arti-go 153 no texto apresentado), porque tan-to os bens quando os serviços já sofrem aincidência de outros impostos.
Por falhas redacionais, IVA poderá incidirsobre operações de venda de bens do ativopermanente das empresas e os adicionaisdo IR poderão alcançar não só as pessoas
A REFORMATRIBUTÁRIA IO IVA - Impostosobre ValorAgregado
Qual a repercussão da possível recepçãopelo Brasil aos termos da Convenção nº 158da OIT? A Organização Internacional doTrabalho é órgão de âmbito internacionalcuja principal função é a de buscar a uni-formização das condições de trabalho, atra-vés da adequação das normas internas àsorientações recepcionadas no contexto in-ternacional. É forte em todo o panoramamundial das relações de trabalho a tendên-cia para a flexibilização das normas queregem a relação entre empregados e em-pregadores. Na contramão desta tendên-cia, porém, lança-se agora sobre o Brasil areflexão sobre a adesão ou não à Conven-ção 158, a qual baniria a possibilidade dedemissão sem justa causa.
A discussão da adoção ou não à Conven-ção é de natureza constitucional, na medi-da em que o inc. I do art. 7º da Constitui-ção da República Federativa do Brasil de1988, expressamente garante ao trabalha-
O STF ainda não proferiu decisão revendo sua posição quanto à constitucionalidade ou não
da prisão do depositário infiel. Nos termos da Constituição Federal de 1988, as únicas possibili-
dades da denominada prisão civil por dívida seriam a do devedor alimentar e do depositário
infiel. No primeiro caso, não existem dúvidas. Todavia, a questão da prisão do depositário infiel
voltou a ser objeto de polêmica em virtude do julgamento do Recurso Extraordinário nº 466343.
O ponto central da demanda em discussão no STF está na consideração ou não da
inconstitucionalidade do dispositivo em comento, em virtude da ratificação pelo Brasil do Pacto
Interamericano de Direitos Humanos (ou Pacto de São José da Costa Rica), e do Pacto Interna-
cional dos Direitos Civis e Políticos. Isto porque os pactos fazem referência apenas à prisão do
devedor de alimentos, que poderia então ser admitida pelos Estados que a eles aderiram.
Contudo, em suas manifestações sobre o tema, os Ministros do STF vêm expressando
preocupação quanto à repercussão no sistema jurídico nacional da aceitação da supremacia da
norma constitucional sobre o dispositivo constitucional. Fonte: STF - RE 466343
dor o direito à “relação de emprego prote-gida contra despedida arbitrária ou semjusta causa, nos termos de lei complemen-tar, que preverá indenização compensató-ria, dentre outros direitos”.
A possibilidade ou não de adesão à Con-venção será decidida pelo Judiciário, atra-vés do Supremo Tribunal Federal que de-verá posicionar-se acerca da constituciona-lidade e, portanto, manutenção da Conven-ção 158 como norma a ser inserida noordenamento jurídico brasileiro.
Caso decida pela sua constitucionalida-de, a regra que proíbe a demissão sem jus-ta causa substituirá as atuais previsões le-gais, revogando, inclusive, o inc. I do art.7º da CRFB/88. Os reflexos sobre as rela-ções de trabalho serão imediatos, restrin-gindo as possibilidades de dispensa do em-pregado e exigindo do empregador extre-ma cautela na observância dos requisitosimpostos pela norma.
Trabalhista 1: OIT e os empresários
Recente decisão da Segunda Turma doTribunal Superior do Trabalho do TST aler-ta sobre a regra do prazo de pagamentodas verbas rescisórias na dispensa de tra-balhador temporário. A decisão manteve asentença de primeiro grau, da 27ª Vara doTrabalho de Belo Horizonte, confirmadapelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ªRegião (MG), que condenou o empregadorao pagamento de multa no valor de R$547,80 por atraso no pagamento de ver-
Trabalhista 2: verbas rescisórias
Prisão de depositário infiel é inconstitucional?
bas rescisórias. O entendimento foi o de quena ausência de previsão na lei que rege otrabalho temporário, não se aplica o prazoda alínea “b” do parágrafo 6º do artigo 477da CLT, e sim o previsto na alínea “a” domesmo dispositivo. Isto porque, ausenteprevisão específica, vigora a regra geral. As-sim o prazo para pagamento não seria o10º dia após o término do contrato de tra-balho, mas o primeiro dia útil seguinte.(AIRR-329/2006-106-03-40.9). Fonte: TST
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OPINIÃO | Renato Hadlich
jurídicas, mas também as pessoas físicas.IMPOSTO DE CONSUMO - Poderá haver
uma a questão constitucional em relação àcriação do IVA e um aumento da insegu-rança jurídica. Com o escamoteamento doprincípio da legalidade tributária nas alte-rações de alíquotas do IVA –E e a incertezaem torno do princípio da não-cumulativi-dade do IVA-F bem como com a suspensãotemporária do princípio da anterioridadeem relação ao IVA-E, poderá, em razão dis-so, ser inconstitucional o art. 4º da PEC 233.
Não se tem ainda uma clara noção dosreflexos do IVA mais podemos prever umaverdadeira confusão em sua aplicação. Po-demos citar como exemplo a redação do §7º do artigo 153, agora acrescentado pelaPEC, que diz:
“§ 7º — Relativamente ao impostoprevisto no inciso VIII, considera-se pres-
tação de serviço toda e qualquer opera-ção que não constitua circulação outransmissão de bens.”
Com isso pode-se cobrar o IVA federal(que é um imposto de consumo) sobre hi-póteses de incidência não claramente defi-nidas. Ou seja: se houver alguma possibili-dade de que os Estados ou Municípios nãopossam cobrar os impostos de sua compe-tência, mesmo não ocorrendo circulação outransmissão de bens, a União poderá co-brar o IVA federal.
LIMITES - Essa disposição revoga ounega vigência ao artigo 146 da Consti-tuição, que trata da limitação constituci-onal ao poder de tributar, eliminando-sequalquer limite ao poder de cobrar im-posto. Se ninguém souber se determina-da operação é ou não tributada, a Uniãopoderá cobrar o IVA. �
Advogado titular da Hadlich & Advogados AssociadosAssessoria Jurídica da AEMFLO/CDL-SJ
FOTO BANCO DE DADOS
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projeto do Porto Turís-tico Internacional deSanta Catarina foi apre-sentado na AEMFLO/CDL-SJ pelo empresárioErnesto São Thiago du-rante reunião de direto-
ria dia 8 de abril. Previsto inicialmente paraser instalado no bairro Estreito, em Floria-nópolis, São Thiago disse que estrategica-mente São José oferece melhores condiçõespara o empreendimento, especialmente noque se refere ao tráfego. “Mais de 150 veí-culos, entre ônibus, automóveis e cami-nhões dão suporte à chegada de um naviode cruzeiro de médio porte”, explicou.“Além disso, temos que considerar aimensa estrutura da obra de implanta-ção”. Ele salientou ser necessário que olocal escolhido suporte a movimentaçãode veículos sem provocar um impacto ne-gativo na vizinhança. “Chegar e sair ra-pidamente é essencial e estar próximo
São José poderá terPORTO TURÍSTICO
Início das obras, previsto para 2010,depende ainda de licenças ambientais e deestudos técnicos, mas tudo indica que oprojeto vai mesmo ficar no municípioO
ATÉ 2012
de vias rápidas e da rodovia BR-101 é umdos requisitos básicos”.
De acordo com o vice-presidente ins-titucional da AEMFLO/CDL-SJ, CarlosGonzaga Aragão, a possibilidade de con-tar com este empreendimento na regiãojá em 2012 deu força à candidatura deSanta Catarina como uma das sedes dosjogos da Copa do Mundo de 2014. Aragão,que é membro do conselho administra-tivo do Figueirense Futebol Clube e inte-grante da comissão formada para defen-der Florianópolis junto à FIFA, disse queo projeto do porto foi um dos pontos
mais elogiados da candidatura da capi-tal catarinense. São Thiago também par-ticipa deste comitê e, durante encontrono Rio de Janeiro, ouviu dosorganizadores da copa que o transportemarítimo é uma excelente alternativa aosproblemáticos sistemas aéreo e terrestrede transporte de passageiros no Brasil.Ele avalia que “os transatlânticos supri-rão a carência de meios de hospedagemde nossa região face a um grande eventocomo é a Copa do Mundo, cuja demandaefêmera não justificaria a construção denovos hotéis que, passado o movimen-
INFRA-ESTRUTURA | projetos
POR VALMOR FRITSCHE
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IMAGENS MAQUETES DIGITAIS / ARQUITETO THIAGO FORTKAMP
Para o empresário, é preciso terneste processo uma visão de regiãoconurbada (em que várias cidadesestão reunidas sem que percam suaidentidade), espalhando os equipa-mentos de infra-estrutura, descen-tralizando e reduzindo os impactos.“Além disso, a mão-de-obra, seja es-pecializada ou de base, terá origemem todos os municípios da regiãometropolitana”, prevê.
MEIO AMBIENTE – Questionadosobre os possíveis impactos ambien-tais, o empresário disse que o apro-fundamento das cotas do canal (namédia, para navios de sete a novemetros de calado) proporcionará me-lhor circulação do meio hídrico, combenefícios à maricultura e o aumen-to da piscosidade. Segundo ele, com
maior circulação de água, há maior ofertade nutrientes e igualmente maior estabi-lidade térmica da baía. “Estamos distan-tes da Área de Proteção Ambiental deAnhatomirim e os navios passarão longedas duas glebas da Estação Ecológica deCarijós”, observou. “Não haverá impactosnegativos à vizinhança, porque a área es-colhida tem 40 mil metros quadrados e éisolada pela BR-101 e, além disso, conta-remos com as mais modernas assessoriaspara não gerar resíduos sólidos ou líqui-dos poluentes na baía”. �
Saiba mais: www.portofloripa.com.br
to, poderão ficar subutilizados”.Ele acredita também que será possível
com o empreendimento viabilizar a “Rotado Cone Sul”, desde Florianópolis, com es-calas em Buenos Aires, Punta del Este,Puerto Madryn, Ushuaia até Valparaíso evice-versa o ano todo.
ESTUDOS – Embora esteja pratica-mente certa, São Thiago disse que a cons-trução do porto turístico em São José de-pende ainda de estudos hidrológicos,batimétricos e das licenças ambientais,que devem acontecer ao longo deste ano
e parte de 2010. “Contudo, as análises ini-ciais indicam que será neste município oPorto Turístico Internacional de Santa Ca-tarina”, adiantou.
Caso se confirme essa expectativa, eleafirma que toda a região será beneficiadacom o porto. “As praias da Ilha vão receberos turistas vindos nos cruzeiros e São Joséganhará com o aumento na arrecadação detributos e a geração de empregos”, diz SãoThiago, lembrando que alguns destinos umpouco mais distantes como BalneárioCamboriú, Blumenau e Beto Carrero Worldtambém serão beneficiados.
FOTO VALMOR FRITSCHE
PROJETO INTEGRAEQUIPAMENTOS E SERVIÇOS� Transporte marítimo gratuito ligando, entre
outros, o trapiche da Av. Beira Mar Norte (na Ilha de
Santa Catarina) ao porto através de rápidas
embarcações para 200 passageiros;
� Cais alfandegado para navios de cruzeiro, e
marina pública com vagas molhadas;
� Bares, restaurantes, lojas, artesanato local,
centro de eventos, cinemas, casa de espetáculos,
hotel, galerias de arte;
� Estacionamento e equipamentos comunitários;
� Oceanário, produto turístico inédito no Brasil,
que reproduzirá a enorme biodiversidade sub-
aquática das imediações da Ilha do Arvoredo,
vinculado a universidades e projetos de pesquisa;
� Museu da Maricultura e uma fazenda modelo;
� Escolinha de vela para crianças carentes e centro
comunitário com creche junto a um bosque.
Cruzeiros: bosque, bares, restaurantes, shopping center e hotéis atenderão...
Ernesto S. Thiago: explanação
... turistas brasileiros e do exterior
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De colunas, maldades e pizza.
Nunca é demais lembrarque do outro lado dobalcão há um ser huma-no. Esteja do lado quevocê estiver. Nós, profis-sionais de comunicação,quando bem treinados,
somos constantemente cobrados por isso- ou nos cobramos. Lembro o dia em queum amigo me ligou aflito, desesperadocom uma nota negativa que saíra sobreele numa destacada coluna de jornal.
Fiquei pensando o que este meu ami-go empresário faria se tivesse, como apoderosa Gerdau, exatas 1.464 notícias“negativas” durante um ano.
VAMOS LÁ. Ao meu amigo, primeiropedi calma. Depois, algumas ponderações.Apuradas as verdades, inverdades edesconsideradas maldades, sugeri que en-viasse um e-mail ao colega contendo a se-guinte “introdução”, iniciada pelo nomedo profissional, sem frescuras de Sr. Jor-nalista. Apenas “Fulano. Estou te mandan-do outras informações sobre o assunto deontem, onde meu nome é citado, certo deque vão te ajudar a entender ainda me-lhor a situação. Sou teu leitor diário, ad-mirador deste espaço e me sinto à vonta-
Relações com a mídia
de ao enviar estas ponderações porque co-nheço tua índole e valores”.
PRÊMIO - Meu amigo poderia ter pro-cessado o profissional, havia ali inverdadessuficientes. Poderia ter ignorado, conse-lho que dei a outros amigos quando eraconveniente interromper a exposição pú-blica. É certo que cada situação exigemedidas diferenciadas. Mas aquele casoera especial. Havia espaço para pondera-ções. E foi o que ocorreu. Dali em diante,até fotos em eventos sociais este meuamigo passou a ver publicadas. Estou cer-to de que o começo de tudo foi aquela sim-ples e gentil mensagem.
É mais fácil se fazer de vítima. Questi-onar, ponderar, argumentar pode não sercomum para quem lida com vendas,metas, planejamento. Mas é a vida dequalquer jornalista, por pior que seja. Enada encanta mais um profissional de co-municação que o contraditório em altonível. Ele vive disso.
Sobre a história da Gerdau, sabe o queela fez com tantas notícias negativas?Comemorou. Ao lado das 1.464 informa-ções desfavoráveis, estavam 10.139 po-sitivas. Recebeu prêmio nacional em co-municação empresarial. Respondeu acu-
sações, denúncias, atendeu 953 pedidosde entrevista e venceu a batalha da co-municação.
Entre o pequeno mundo pessoal e oempresarial multinacional há poucas di-ferenças nesse campo. O que muda é ovolume de ações, quase todas pequenasisoladamente. E cada ação merece umaestratégia específica: pode ser propagan-da paga, comunicado à imprensa ou atéuma simples ligação.
MUÇARELA - Comunicação é um servi-ço social que nós permitimos existir e quedá certo ou não conforme a importânciaque nós mesmos damos. A ferramenta énossa! Cara bom, estratégico foi o conhe-cido empresário que comprou queijo de-mais e deu a sorte de ver o preço damuçarela disparar do dia pra noite. Nãofez anúncio na TV, não botou propagandaem jornal. Nada. Ligou para um colunistae disse que tinha um assunto econômicode extrema importância para divulgar. Enão era? A cidade passou em paz a criseda pizza. E ele, nem se fala. �
Carlos Eduardo Lino é jornalista, diretor
de Comunicação da AEMFLO/CDL-SJ -
carlos.lino@globo.com
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