Serpentes e o Homem. Estes animais surgiram a muito mais tempo do que nós. Devemos aprender a...

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Serpentes e o Serpentes e o HomemHomem

Estes animais surgiram a muito mais tempo do que nós.

Devemos aprender a coexistir com eles, não temos o dom da inteligência?

Então encontraremos soluções! Não vamos deixar que o medo "irracional", superstições, agressões à natureza e a exploração comercial, assinem uma sentença para

que eles desapareçam da face da Terra.

Eles fazem parte da natureza. O extermínio destes animais será uma agressão na obra do criador, que

assim como ele é perfeito!

Desde os primórdios, as serpentes são tratadas em diversas seitas e religiões como obra do demônio

principalmente na Religião Católica, onde, é dita como um organismo que induz os seres humanos a cometer "pecados", sendo mencionadas até mesmo em relatos

Bíblicos.

Dos diversos conceitos existentes, podemos citar a indução ao pecado, símbolo da fertilidade, símbolo da virgindade principalmente como símbolos satânicos.

Figura 1. Indução ao pecado.

Distribuição geográfica:

As serpentes possuem distribuição cosmopolita vivendo em quase todos os ambientes do Globo, terra e mares tropicais, exceto no Atlântico Norte, para o Norte,

na Europa, até 67º de latitude, na Ásia até 60º, e na América do Sul e Qeesland (Austrália) até 44º de

latitude.

Em altitude, nos Alpes até 3000 m, no Himalaia até 4300 m e nos Andes até 2800 m, não havendo serpentes na

Islândia, Irlanda e Nova Zelândia.

Figura 2. Pontos onde não são encontrados serpentes

Figura 3. Pontos onde não são encontrados serpentes

As ações antrópicas causam vários distúrbios na vida desses organismos entre outros.

A exemplo do que se segue podemos citar a devastação da Mata Atlântica no Estado de São Paulo, onde, em

meados do século XIX, possuíamos uma cobertura de 81,8% de remanescentes florestais e, hoje, possuímos

apenas o equivalente a 3% de toda essa riqueza CAVALLI et al. (1974).

Este fato segue-se devido ao alto índice populacional, onde, vêm aumentando drasticamente a cada ano.

Nos últimos anos a população mundial duplicou o seu número para 6.000.000.000 de habitantes – IBGE, Censo

2001.

Com o desmatamento dos remanescentes florestais houve uma grande quebra no número de espécies

existentes.

A maior ocorrência de serpentes do gênero Bothrops está na região Sudeste (27% do total coletado),

secundada pela grande São Paulo (20%).

Porém, essa grande incidência ao redor da capital pode ser atribuída à existência da atividade agrícola, onde, uma grande parte da população rural não dispõem de

serviços da rede de saneamento básico nem de esgoto, DUARTE, et al (1997).

Além desse problema, não há serviço regular de coleta de lixo e com isso, a presença dos restos de alimentos permanecem durante alguns dias

nas proximidades residenciais atraindo populações de roedores.

Conseqüentemente, a presença dos roedores acabam por trazer algumas espécies de

serpentes que se alimentam destes roedores.

Ibiúna Suzano Mairiporã

Cotia Itapecerica São Bernado Embu-guaçu

Mogi das Cruzes São Roque Santa Isabel Arujá

Juquitiba Cajamar São Paulo Outros

Figura 4. Distribuição segundo municípios e distritos de São Paulo em que ocorreram os acidentes por serpentes peçonhentas, atendidos no HVB-IB, 1988.

Acidentes

ofídicos

Tabela 1.Distribuição dos pacientes picados por Crotalus

durissus segundo a faixa etária, Hospital Vital Brasil - Instituto Butantan, 1974 a 1990.

Idade (anos) Número %

0 - 10 22 8,810 - 20 65 26,120 - 30 51 20,530 - 40 43 17,340 - 50 38 15,350 - 60 18 7,260 - 70 7 2,8> 70 5 2,0TOTAL 249 100,0

Atitudes humanas que propiciam os acidentes

Um exemplo bem clássico disso são trabalhadores em zonas rurais, que não usam

uma vestimenta adequada no trabalho na lavoura, a incidência maior em acidentes vem

dessas pessoas.

Figura 5. Áreas com maior incidência de ataques.

Figura 6. A atriz Nastassia Kinski com uma píton.

Figura 7. Encantador de Cobra-Rei (Ophiophagus hannah).

Figura 8. Mulher beijando uma Cobra-Rei (Ophiophagus hannah) durante ritual.

Figura 9. Acidente Botrópico - ação proteolítica

Figura 10. Acidente Botrópico – Necrose

Figura 11. Píton-reticulata (Python reticulatus) que ingeriu um nativo

Figura 12. Píton-reticulata (Python reticulatus) que ingeriu um nativo nas Filipinas.

Figura 13. Uma Píton-reticulada (Python reticulatus) morta, dentro de seu estômago foi retirado esta pessoa.