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UN IVERS IDAD CENTRAL DEL ECUADOR
ESCUELADE SOC IO LOG IA y C IENC IAS POL lT ICAS
MATER IA :'SOC IO LOG IA DEL DESARROLLO
ITEXTOS :
- EL ANGEL DE LA H ISTOR IA Y EL MATER IA L ISMO H ISTOR ICO : Bo líva r E cheverría ;
- O CTAV IO PAZ : M URAL lSTA MEX ICANO : Bo líva r E cheverría ;
EL FANTASMA DEL DESARROLLO : An íba l Q u ijano ;~
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- A LGUNOS ELEMENTOS PÁRA REPENSAR EL DESARROLLO : A lbe rto A cos ta y Ju rgen Schu ld t;
--1."
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Der Begriff des Fortschritts ist in der Idee der
Ka.tastrophezu fundieren. Da} es "so weiter"
geht, ist die Katastrophe. Sie ist nicht das jeweils
Bevorstehende sondern das jeweils Gegebene...1
Walter Benjamin,
Das Passagen-W erk, t. 1, p. 592
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nismo, lo verdaderamente cercano de su Manifiesto para nues-
tra época parece estar precisamente en su radicalismo.
En su radicalismo, el manifiesto de los comunistas habla de
cerrar una historia y de comenzar otra. Este. programa que pu-
do tal vez parecer exagerado e irreal en el siglo XIX es ahora
no sólo deseable y posible, sino urgente, vital. El único cambio
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f ti~ne 9~~.~.~:.:~~~~.~~'..~~ord~~ ..Y-PF.9-f~P:~~.c:l~c:l,.~.i~!i~<ltori<?.s.0oI sólo económicos, sociales o PQ1.!!!f.Qs:exactamente como el cam-~ """ _ , •..• ." •• _ .. _•••~ •• , .••••• _"-'0'" __ ••.•••..• , •.•..,., ..•• ,~.~., - , "t
\ bio al que llamaron hace ciento cincuenta años Marx y Engels
en el Manifiesto comunista .
VII. El ángel de la historia y el materialismo
histórico /
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116
El pasaje más famoso del tardío texto de Walter Benjamin inti-
tulado Sobre el concepto de historia -escrito sólo unos meses antes
del suicidio al que orilló a su autor la persecución nacional-
socialista- es sin duda la novena tesis, de las dieciocho que lo
conforman. Esta tesis se presenta al lector como la descrip-
ción comentada de una imagén alegórica que Benjamin dice
recordar mientras escribe; la imagen del Angelus novus, pinta- .
da por Patil Klee, a la que Benjamin sugiere allí rebautizar
como "El áng~l de la historia".
La tesis IX de Benjamin dice así:
Hay un cuadro de KIee que se titula Angelus novus. Se ve
en él un ángel, al parecer en el momento de alejarse de
algo sobre lo cual clava la mirada. Tiene los ojos desorbita-
dos, la boca abierta y las alas tendidas. El ángel de la his-
toria debe tener ese aspecto. Su rostro está vuelto hacia el
pasado. En lo que para nosotros aparece como una cadena
J "Al concepto de progreso hay que fundamentarlo en la idea de catás-
trofe. La catástrofe consiste en que, las cosas 'siguen adelante' así como es-tán. No es lo que nos espera en cada caso, sino lo que ya está dado en todo
caso." Todas las citas de las tesis sobre la historia de Benjamin incluidas enlos trabajos de este volumen proceden de Walter Benjamin, Tesis sobre la his-
toria y otrosfragmentos, traducción y presentación de Bolívar EcheverrÍa, Con-
trahistorias, México, 2005.
117
,,
PauI Klee, Angelus nov1ts
de acontecim ientos, él ve una catástrofe única, que arroja
a sus pies ruina sobre ruina, am ontonándolas sin cesar. E lángel quisiera detenerse, despertar a los m uertos y recom -
poner lo destruido. Pero un huracán sopla desde el paraí-
so y se arrem olina en sus alas, y es tan fuerte que el ángel
ya no puede plegarlas. E ste hura~~.p:_J9".< tr.r.ªs!I:airresisti-blem ente hacia el futuro, al cuar~elve las espald~';"íñíeñ-trlis-elclÍffiülü-ae"rulnas'áec'e a:ñté'eIfiásfu' ¿rcie1ü:"Estehútac'áh'E s lo que i¡osótros ~lam am ospiogreso .
C onocem os la acuarela de ID ee de 1920 intitulada Angelus
novus, la m ism a que fue adquirida en 1921 por el autor de lasTesis, y estam os así en condiciones de com pararla con la des-cripción que él afirm a estar haciendo de ella. C uando las con-
frontam os, constatam os sin em bargo que no existe ninguna
sim ilitud entre las dos: la escena dram ática, vertiginosam ente
dinám ica, de la que B e~am in da noticia no se parece en nada
al dibujo bidim ensional, a la vez encantador y enigm ático, del
ángel tranquilam ente suspendido en el aire que presenta elcuadro de K lee. E n m i opinión, esta falta de coincidencia pa-
rece indicar que lo que B enjam in hizo con el ángel de K lee no
fue en realidad sólo cam biarle el nom bre, sino m ucho m ás:
sustituirlo por otro, un nuevo ángel, inventado por él. Podría
decirse, incluso, que lo que B enjam in tenía ante los ojos com o
im agen de partida, a la que su invención habría de som eter a
alteraciones considerables, no estaba en verdad en el cuadro
de K lee sino m ás bien en un viejo grabado del siglo X V III.
E n efecto, en la serie de alegorías em blem áticas que con-
tiene la Iconologie de H . F. G ravelot y C h. N . C ochin (1791)
-serie que B enjam in seguram ente conocía, de la época de sus
estudios sobre el dram a barroco-2 hay una que lleva precisa-
m ente el nom bre de El ángel de la historia. V am os a suponer a
continuación que esta alegoría -que obedece ya a un espíritu
neoclásico (es decir, esclarecedor o didáctico) aunque esté
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2 A ntes hubo, entre otras m uchas, la Iconologia de C esare R ipa, de 1611,
y antes aún, la Emblemática de A lciato, de 1552.
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H . F . G r a v e lo t y C h . N . C o c h in , L'histoire
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r e a l i z a d a to d a v ía " a l e s t i l o a n t ig u o " ( c o n m o v e d o r o c r Í p t i -
c o ) - e s l a q u e d e b ió h a b e r d e s a t a d o la in v e n c ió n d e l a a l e g o -
r í a s q u e d e s c r ib e B e n ja m in e n s u n o v e n a t e s i s .
H a g a m o s e n to n c e s u n a n u e v a c o m p a r a c ió n y c o n f r o n t e m o s
a h o r a l a im a g e n d e s c r i t a p o r B e n ja m in c o n la d e l g r a b a d o d e
G r a v e lo t y C o c h in o L o p r im e r o q u e e n c o n t r a m o s e s q u e l a s
s im i l i t u d e s e n t r e a m b a s s o n b á s i c a s , d e o r d e n e s t r u c tu r a l : e n
a 'm b a s , l a h i s to r i a e s t á r e p r e s e n t a d a p o r l a f ig u r a d e u n á n g e l ,
u n in t e rm e d ia r io e n t r e D io s y lo s h u m a n o s ; e n a m b a s , l a m i r a -
d a d e l á n g e l s e d i r i g e h a c i a a t r á s , h a c i a e l p a s a d o ; e n a m b a s ,
e l p a i s a j e q u e m i r a e l á n g e l e s u n a e s c e n a d e d e s t r u c c ió n y d e
r u in a s ; ~ n a m b a s , e l á n g e l d e l a h i s to r i a e s t á s o s t e n id o p o r u n
e l e m e n to q u e r e p r e s e n t a e l f l u jo d e l t i e m p o .
L a s d i f e r e n c i a s q u e d i s t i n g u e n e n t r e s í a e s t a s d o s a l e g o r í a s ,
l a d e l g r a b a d o y la d e s c r i t a p o r B e n ja m in , n o s o n , p u e s , e s t r u c -
tu r a l e s , s i n o ú n ic a m e n te d e c o n te n id o ; s o n , s in e m b a r g o , d i f e -
r e n c i a s s u s t a n c i a l e s y f u e r t e m e n te s ig n i f i c a t i v a s .
S u b r a y o d o s d e e n t r e e l l a s , q u e m e p a r e c e n e s p e c i a lm e n te
im p o r t a n t e s :
a ] L a a l e g o r í a q u e s e in v e n ta B e n ja m in n o r e s p e t a l a r e -
p r e s e n t a c ió n , q u e e s e v id e n te e n l a a l e g o r í a d e l g r a b a d o : l a
d e u n a d i s t a n c i a c o n te m p la t i v a d e l r e l a to r d e lo q u e a c o n te c e
e n la h i s to r i a r e s p e c to d e e s e m is m o a c o n te c e r ; r e l a to r q u e s e -
r í a p r e c i s a m e n te e l á n g e l y q u e ( s e s u g ie r e ) p o d r í a e n c a r n a r
e n h i s to r i a d o r e s c o m o T u c íd id e s , p o r e j e m p lo , c u y o l ib r o d e s -
c a n s a s o b r e e l p i s o , j u n to a l a s m o n e d a s q u e e m b le m a t i z a n e l
b i e n e s t a r m a te r i a l .
b ] L a a l e g o r í a d e B e n ja m in n o r e s p e t a t a m p o c o la s e p a r a -
c ió n q u e h a y e n e l e m b le m a o r ig in a l e n t r e l a r e p r e s e n t a c ió n
d e l t i e m p o , p o r u n la d o , y l a d e l p r o g r e s o , p o r o t r o ; l a d e l p r i -
m e r o , c o m o e l a n c i a n o p o r t a d o r d e l a g u a d a ñ a ( q u e a l m a ta r
e l p r e s e n t e lo c o n v ie r t e e n p a s a d o ) , s o b r e c u y a s e s p a ld a s e l
s P o r a l e g o r í a e n t e n d e m o s a q u í a q u e l e l e m e n to d e u n a r e p r e s e n t a c ió n
q u e e s t á d o ta d o d e u n v a lo r t r a n s l a t i c io , e l m i s m o q u e r e m i t e , e n p a r a l e lo ,
a u n s i s t e m a d e c o n c e p to s ; p o r a l e g o r í a e m b le m á t i c a , a q u e l l a e n l a q u e
d ic h o s i s t e m a s e e n c u e n t r a d e l im i t a d o y f i j a d o ,
1 2 0
~ 't :
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~,
1
ángel, ceñido por el sol de la verdad, escribe su historia, y la
d~l segundo, como la trompeta que anuncia y festeja las haza-
ñas y que yace también en el piso, junto a lo que tales hazañas
conquistan, esto es, las monedas del progreso material.
Interpretando estas diferencias, podría decirse que, allí don-
de la imagen neoclásica introduce una separación clara entre
. el acontecim iento y quien es su testigo, Benjam in reintroduce
'\ '''-la "confusión" barroca entre ambos. El ángel no sólo presen-
1 cia el hecho histórico sino que está dentro de su acontecer,
\ pretendiendo incluso intervenir en él, aunque sea en vano;
\ está en vuelo, sus alas están desplegadas, henchidas por un
\ viento huracanado que es el tiempo implacable del progreso.
'-- Éste, asu vez, el progreso material, junto con la sabidu-
ría emblematizada por el libro, no es sólo un resultado que el
tiempo vaya dejando a su paso; el progreso, confundido con
el tiempo, se ha identificado con él, y ahora lo determ ina y
re-define a su medida: el tiempo, en la alegoría imaginada por
Benjam in, es un viento general y poderoso que sopla destruc-
tivamente, de manera unívoca e indetenible. .
El prestigio de la tesis IX entre los comentaristas de este es-
crito de Benjam in -especialmente entre los que creyeron estar
afectados por la "condición posmoderna"- se debe sin duda
al hecho de que ella introduce al lector en el tema más desa-
fiante del conjunto de las Tesis en el plano de lo que se cono-
ce como "filosofía de la historia", el de la crítica de la idea de
pr?-g'!_~~~~...m'"'" ... """"- __ •__
(M i intención en estas páginas e:S:c0!Uentar~!1:torno a la si-
tuaciÓ ii-te6iico~políiréa'aia querespoñde l<l'eríticade Benja-
,+,,,., rñin ti la Idea de progres.o; en. torno a: la ubicadÓñ. de'esta crí-to • . .-,'_ o" - • • "_.- "'"'' '. - ., -~ -' . -'." .:1', ••" .... -........... '.
tica dentro del decurso dramático que le otorga'co'nereCión y
senBdo.Ta-cati~a deB~~jam in a la idea de pro'g~eso es' sin
dUda una aproximación teórica audaz y sugerente, y bastaría
con tratarla como tal para que su importancia dentro de la dis-
cusión contemporánea saliera a relucir. Sin embargo, la pre-
tensión de su autor va más allá de considerarla solamente como
un tour de force teórico; él la entiende como una intervención,
. tal vez enrevesada pero sí directa, en la historia: 'políiica~ co-
122
~.,.'.i.'":,.-t¡
mo un iI1.Y .()~,'!~Ea.ITl:ie.~.toenlaautorreproducción del principal
de los-agen ú~sde esa historia que era para él el rp.ovim ien to
sOClalista:'ia:ÍZ<juieroá revolUCiona.ria.
L~'tr~;formación teó'dca'que él quisiera alcanzar con su crí-
tica a la idea de progreso no es una transformación dentro de
la teoría como un campo de teoremas indefinido e indiferen-
te, sino la transformación de una configuración o un episodio
histórico concreto de ese campo teórico, constituido precisa-
mente por la presencia de ese proyecto socialista revoluciona-
rio en el campo de la teoría. Se trata de la transformación de
algo que para quienes hablan ahora, "después de la posmo-
dernidad", resulta difícil de reconocer e identificar, pero que
para él y sus contemporáneos era evidente y esencial; me re-
fiero al "materialismo histórico".
A nadie tendría por qué importarle hoy la crisis del "mate-
rialismo histórico", si éste no fuese más que aquello que se
entendió formal u oficialmente bajo ese nombre durante los
cien años que van del decenio de 1880, y el com ienzo de la
obra de Karl Kautsky, al decenio de 1980, y el final de la obra
de Louis A lthusser; si no fuera más que eso que, junto y a me-
dias con la dialéctica materialista, se conoció como "marxis~
mo", y que fue efectivamente el marxismo tanto de la Segunda
Internacional como del "socialismo real". De interés actual de-
bería ser, en cambio, todo lo. que tiene que 'ver"coñ"aqueIlü'que
poCfrTa-'namar;e el "materialismo hIstórico'-' irifor~a(o-'~ti'o-
flcTalyque es justamente aquella corif~guración'te?rica-~ ';;dis-
cursÍva cuya-'cri"sis'quisiera'supéúr Benjam iñ-ñiegl~ñ'te sú crí-
tíea de "Ia-¡de'a."deprogreso: Laradícalididdel pl~t~ '~m ieñio
b"e'ñjaiñínlanodeIl'situación crítica del "materialismo históri-
ca" habla de una definición de este discurso que rebasa esen-
cialmente la definición del m ismo que suele invocarse co-
rrientemente.
La definición que Benjam in tiene del materialismo históri-
co sólo adquiere su verdadero perfil después de que el lector
descifra esa otra alegoría que sus Tesis le ofrecen y que se en-
cuentra en la primera de ellas, la alegoría del autómatajuga-
dar de ajedrez. Es una alegoría que a primera vista resulta ex-
123
.-""
~ 2~
"
A nón im o , Autómata jugador de ajedrez
.1
,.
\
tra ñ a y en igm á tic a , y q u e a m ed id a q u e se b u sc a m ás en e lla re - t
su lta se r u n a v e rd ad e ra p ro v o cac ió n .
E l "m a te r ia lism o h is tó r ic o " se r ía , seg ú n e s ta a leg o ría , u n
p seu d o au tóm a ta : u n en an o co rco v ad o , q u e e s m ae s tro in v en -
c ib le en e l ju eg o d e a jed re z , p e ro q u e ac tú a en lo s sa lo n e s
b a jo e l d is fra z d e .u n m uñ eco au tom á tico en tra je d e tu rco .
Y la s c lav e s q u e en treg a B en jam in so n .la s .s ig u ien te s : e lju e -
g o d e a jed re z e s la f ilo so ffa ; 'e l e n an o .e :x .p _ e r~ oen a Je a re z e~ < la
feo ro g la ; '-a 'm lif ie cÓ tü rco '-e~ s .'ii ap a rien c ia c ien tíf i < io ~ p o Íí.~ i~ a
q u e -d eb e 'o s ten ta r e l m a te r ia lism o h is tó r ic o "p ro fu ~ c :lS ( .
E s té "m a te r ia lism o h is tó r ic o " in fo rm a l, "p ro fu n d o " , e l d is -
cu rso rev o lu c io n a rio d e lo s trab a jad o re s , e s e l v e rd ad e ro au to r
d e aq u e llo q u e co n fie re a l m a te r ia lism o h is tó r ic o v is ib le u n a
su p e rio r id ad re sp ec to d e cu a lq u ie r o tra teo ría , c u an d o se tra -
ta d e d e sc ifra r e l m undo d e la m od e rn id ad . É l e s e l v e rd ad e ro
in v en to r d e e sa ex p lic a c ió n im b a tib le d e l m odo d e p ro d u c -
c ió n cap ita lis ta q u e e s la "c r ític a d e la e co n om ía p o lític a " . S in
em b a rg o , p a ra com pe tir en e l establishment d e la teo ría , e se
rñ á ted a lism o h is tó r ic o p ro fu n d o d eb e ad o p ta r ia ap a rienC ia
d~ ü ri 'd isó .irso 'ilu s trad o , ~ .i.~ !1 :! lli ,s~ "..S ó lo b a jo 'e rd rs fra zd e "u n a
"d enC íá m afe Í" Ía li.s tá " " iifs 'ió r ic a "p u ed e p o n e rse en co n so n an -
c ia co n e l e sp ír itu d e lo s tiem po s . D eb e fin g ir , p o rq u e d e o tro
m odo no pod ría d e ja rse v e r; p o rq ú e su p re sE n c ia v e ra ad~ ra
e s_ .ª~..( j .! r :~ '~ td e I1 :e s tá . i 'fu e ra 'd e " lu g a r '; , c om o la f ig u ra d e u n O o . ttI
en an o en la e leg an te so c ied ad "d e lo s n o rm a le s . E s ú n ~ is¿ü r-
sO l.lt~ p ico -m es iañ IE o : "q u e n o p u ed e d ec ir su n om b re " , e s ~ ?a
" teo lo g ía " , d ic e B en jam in , q u e n o tien e cab id a ,en e l. sa ló n d e
la f lT o so fia -m o "d e in a~ "
L a a leg o ría d e l au tóm a ta ju g ad o r d e a jed re z p re sen ta a l m a te -
r ia lism o h is tó r ic o com o un a c rip to - te o lo g ía . Im p lic a a s í, p o r d e -
c ir lo m eno s , u n a ab ie r ta p ro v o cac ió n , p u e s h ay q u e ten e r en
cu en ta q u e lo q u e p re ten d e o fre c e r e s la rep re sen ta c ió n s im bó -
lic a d e u r:!~..c :l5 ~ ,c :.g - in .~ ~ ,~ ':lE < I;~ ~ .~ !:U ~L ?} .~ ~ ~ ri.~ g~ !E 93 eU acqb Jn is -
m o m ás im p la c ab le s , e n u n a trad ic ió n d iscu rs iv a an tite o ló g ic a
p o r-ex ce lenC ia . ¿Q u é p re ten d e B en jam in co n e s ta p ro v o ca -
c ió n ? ¿Q u é e s lo q u e q u ie re q u e se en tie n d a p o r " teo lo g ía "?
125
~~.
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Las Tesis de Benjamin no pretenden que el materialismo his-tórico abandone su disfraz de autómata, puesto que su empleoobedece sin duda a una necesidad, a una imposición ineludi-ble de los tiempos. La discursividad cientifista parece ser unacondición ineludible de la validez del discurso racional den-
tro de una época cuya misión consiste todavía en el desarrollode la estructura técnico-científica de los medios de produc-ción; una estructura que no puede afirmarse si no es como ne-
1"' gación de la estructura técnico-mágica de los mismos. Lo que' ellas proponen es que la teoría de la revolución evite ~ en
sü propii~~,!DPa.;__ei~é ~():'~_e:~~eas~ propI;,t-=fic~i~'1_.YJ!.Q~~
idéri~ique sólo con lamitad vi~ibledel autó~~t<l_~~.5L~~_.?e~~encarnar: con el títere vestido de turco, con el "muñeco cien-
t~i~~a';.Iü-que eÜ~s-quisieran impedir es que é.triJ.-at~~laJ~s.ipo,~\histórico olvide su propio secreto, esa identidad profunda a
'\" l~g~eJa_historia a.djlldicapor ahora iaflguiaimpréi.~ii~~re\ ; de_~n.---,,~º?JlOteológico".
--- Por lo demás, pienso que, cuando habla de la "teología"
como la fuente secreta de la efectividad explicativa del mate-rialismo histórico, Benjamin no predica el retorno a ningunadoctrina teológica, sea ésta judeocristiana o de cualquier otra
filiación. Por "teología", Benj~~in __!l:Q..2~~s:eentender untratado sobreD1os, sinolin-determinado uso del discurso quep'ersigue una explicación ra~i~~~Tde-fOi~ac:onteceres-delmun-.dO;'ünuso-qu-¿-noreqüfe-repa~tir-del~-anulaciÓl1d~¡-azar~oque, por el contrario, reconoce en él el fundamento con-tingente de la necesidad y el orden que son su horizonte de in-teligibilidad. Un uso del discurso racional que es capaz de re-
conocer a lo otro como sujeto; de no vaciarlo y empobrecerloreduciéndolo a mero objeto (naturaleza), a mero cúmulo de
recursos naturales siempre renovables que están ahí "gratis",
a disposición del hombre, el sujeto por excelencia, que partedel "misticismo materialista" propio de un trabajo humano
"que no explota a la Naturaleza sino que es capaz de desper-tar en ella las creaciones que dormitan en su seno" -como eltrab~o del escultor, que sólo "saca" del bloque de piedra la
figura que ya estaba escondida en él. Un uso del discurso ra------- .._-------
126
cion_~Lq'-:l~es capaz dei~cl!1ir una noción profana, no religio-
~~_,e.~l~sial,de "lo milagr()~s9:--0:-~iE::ª_lY1_~_<i~,j~~~~~'ii:.~r0i~(~1sentido de la obra humana se funda en la concordancia e iden-tifica.~I~~~-éntr'éTa-exp-¡:'ésíVídacfespontii1ei de -lü-otroyla-ex-presividad propiamente human-a::- - ------.--------------..---
-"EstadefiñrdÓn de "teologia;;'la sugiere Benjamin claramen-
te cuando ubica el punto central de la diferencia entre el mate-rialismo histórico "profundo" y el materialismo histórico de laSegunda Internacional o de "la socialdemocracia", como pre-fiere llamarlo Benjamin, siguiendo en esto al filósofo Karl
Korsch. E~!!t.?clave de esa divergencia está, segúrl~l, ~~}amanera de percibir y de concebIr el tiempO histÓrico o, dichoconmáiIi.ierza, en la resistéiicía ola ¿hú.idiciCi'ónante lásfiieiiasque -constriñen a los individuos modernos a experi-
mentar el flujo temporal como el vehículo del progreso, comola'~ía-por-faque la vida adelanta eñla iínea continua de hi' su-c~delosvencedoresén--ei eJerddü"dei a-ornÍnlo:--. .--------------- . . . --- ,,- ------ --------------- ._------------. -._--Par;ilfénjamiri, -la-aíferencia esencial entre el materialismo !
histórico oficial o socialdemócrata y el materialismo histórico :
"profundo" o revolucionario está enque allí donde el primeroexpresa al trab~ador moderno en lo que tiene de "conformis-ta", es decir, de aquiescente y sometido al continuum del pro-
greso de las fuerzas productivas capitalistas,el segundo, en cam- ;bio, expresa a ese mismo trabajador pero en lo que tiene de ¡comprometido con la ruptura de ese continuum El ángel de la_"':-.historia es un ángel rebelde, que se vuelvepara mirar hacia atrásy da las espaldas al futuro, resistiéndose al soplo huracanadodel progreso. La continuidad histórica es la persistencia de esesoplo, al que Benjamin identifica como un soplo que viene del
paraíso, como el vehículo de la complicidad que mantieneel Dios de la legitimación política con las clasestriunfadoras quese suceden en la detentación del dominio sobre la sociedad.
Como quedó indicado al principio, 1~r.Hi_c.'l:_~.c:!lj~~~i~Ila
c!~Jª_~d.~~_-ªe__p:l:)gre_so__s?l~_~~g~ien:s~.~~~_~~opleIl~ .~~~~laconsidera como crítica del progresismo propio del materiafis-mgJi1stÓIf~~---'~~oCialdemóf,;rq.ta".- _... .,.- ....
Benjamin pone en tela de juicio la idea de que existe un su-
127
~:,.
jeto, la humanidad; un sujeto que no sólo progresaría sin fin,
sino que lo haría de manera indetenible. Per~,.~.!:1_<:!:.(~i~~-'y"(l__más al fondo, atañe a la noción misma de tiempo histórico 9...ueda's~s~~.Ilto.aesta,~dea del progreso: la p.ecüliar- ilaciÓn'-mo-
derna del tiempo como un "espacio temporal",¿om'ü'un-':1m-
bito homogéneo y vacío dentro del cual "tienen lugai"'los-ac~~~teciinientos.
. p;~~el ángel de la historia, en cambio, el tiempo de lo que
acontece no es algo que sólo rodee al acontecimiento y sea
Iexterior a él. El tiempo es una dimensión del propio aconte-
cimiento; es siempre un tiempo pleno, un jetztzeit o "tiempo
de la actualización momentánea", que se constituye por lol que acontece "en" él.
Aquello que constituye la plenitud del tiempo, aquello que
hace que el tiempo no esté vacío, como en la noción progresis-
ta, sino lleno, sería, según las Tesis de Benjamin, 19--'-:p_<?.!enciamesiánica". Se trata de una capacidad que se encuentra entod~cto humanoyqü.e,'-auriq~~ pu~d~-~e~,idéhi¡;~"n-ú'ii.-cade_
Q ja'de-Sér-efec-ti~~;~~~ -~~p~cidad' q~e"-Ú~;;~elp;~~~~t~"(i;-~u-
mil' el compromiso, la "cita" que '~íene con el paSad~_i:q~~ lo
tiene en deuda con él; de darle vigencia presente a ese pasadoalcanzando así, él mismo, una Vi.geneiá"verigádOta:"en-é1~'-'
En la alegoría del ángel de la historla,'el tIempo den.ngel
está lleno; lo que lo colma es la catástrofe, que él mira con
sus ojos espantados y experimenta con sus alas impotentes.
Pero no sólo eso, lo colma también su propia resistencia me-
siánica a esa catástrofe; la torsión de su cuerpo, que rompe
con la corriente del viento del progreso y pretende redimir al
pasado, remediar la devastación que hace de él una acumula-ción de escombros.
La "teología" escondida del materialismo histórico sería asíla _.c~cia~cr:qü~~.tierie.~te-dis-cu~s_o-(re"perc}bl~ercon'~mao
ola plenitud mesiánica del tiempo histó!,ico,. allí dOIlq~<._~.~~~
se"vuelve .aci':!~!,'~~~decir,e.xig~I1t.e; allí do~.de,se.e.s.t.ab~~_<:_~._~l
"inst<imt~..9~1peligro", es _,~~cir,q~mde el Cl:c.o.ntecerestá,.no..r
deCidirse eneCsentído de la claudicacióIlº_e_l}.J~.LQ.ela.I~_~i$=-tencia o rebeldía ante el triunfo de los dominadores.
..... _ .
128
Ii,~l'
~.¡:
Dos observaciones finales
1] Las Tesis de Benjamin -como sucedió también, dicho sea de
paso, con las Diez tesis sobre el marxismo de hoy, que escribió Karl
Korsch en 1950- pasaron inadvertidas por la opinión pública
de izquierda, pese a que era ella la principal destinataria de
su mensaje. Ahora, después de que la ineluctabilidad del con-
tinuum capitalista se ha cansado de autofestejarse sobre la tum-
ba del "socialismo real", la actitud política de la izquierda pa-
rece buscar nuevas formas de manifestación. La redefinición
de lo que es o lo que puede ser la izquierda quedaría seriamen-
te disminuida si dejara pasar la oportunidad de captar y apro-
vechar la crítica radical a la vieja izquierda que estas Tesis de
Walter Benjamin esbozaron hace ya sesenta años.
2] La crítica de la idea de progreso, que se inicia con la
alegoría del ángel de la historia en las Tesis de Benjamin, impre-
siona sobre todo por la aseveración de que el viento del pro-
greso es un viento de devastación, de que su paso por el mun-
do es una sola catástrofe. Muchos consideran esta radicalidad
del planteamiento crítico de Benjamin como el fruto de una
perdida del "sentido de realidad", y así resulta ser, sin duda,
vistas las cosas desde la perspectiva del ethos realista que pre-
valece en la modernidad capitalista. Pero es un planteamiento
que puede verse también como el resultado de una sintonía
alcanzada por Walter Benjamin, en las condiciones muy espe-
ciales de su vida -en tanto que judío y comunista-, con un
nivel efectivamente catastrófico de la realidad; un plano del
escenario de la vida moderna que a comienzos de la segunda
guerra mundial no podía ser evidente para todos, pero que
hoy en día se ha vuelto ya más bien inocultable. Hay un libro
reciente, de Carl Amery, que lleva el título de Hitler como precur-
sor. Su autor afirma allí que el acontecimiento histórico que
debiera ser tenido por el verdadero comienzo del siglo XXI,
el que marca su sentido, es el acontecimiento que conocemos
con el nombre de Auschwitz. De ser así, la radicalidad de la crí-
tica benjaminiana del progreso sería una radicalidad que sim-
plemente se había adelantado a su tiempo.
129
'f"•.•.
i..
La irrealidad de lo mirado
da realidad a la mirada.
7 ~ '-1 '
>1 X I. O c ta v io P a z , m u ra l is ta m e x ic a n ol
/,'-/--
j'" ,...l-
1./"
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S e h a d ic h o q u e e l a p a re c im ie n to d e El laberinto de la soledad
e n 1 9 5 0 n o só lo s e a d e la n tó a lo s re su lta d o s d e la in v e s t ig a c ió n
f i lo só f ic a so b re " la p e c u lia r id a d O I ito 1 ó g ic a d e lo m ex ic a n o " ,
e n la q u e s e e n c o n tra b a n em p e ñ a d o s e n to n c e s m u c h o s d e lo s
m e jo re s ta le n to s f i lo só f ic o s d e M éx ic o , s in o q u e la v o lv ió e n
c ie r to m o d o su p e r f lu a .
M irm a r ta l c o s a im p lic a su p o n e r q u e la m e ta q u e p e rs e g u ía
la f i lo so f ía m o d e rn a , re p re s e n ta d a p o r e so s f i ló so fo s , y la m e ta
a lc a n z a d a p o r e l Laberinto d e O c ta v io p a z e ra n u n a y la m ism a
- la d ilu c id a c ió n d e l " s e r d e l m e x ic a n o " - y q u e ; s im p lem en te ,
e s te ú lt im o su p o a lc a n z a r la . a n te s . S e tra ta , s in em b a rg o , d e u n a
su p o s ic ió n q u e n o s e ju s t if ic a . E l "m e x ic a n o " q u e d e b ía s e r
e l tem a d e l tra ta d o f i lo só f ic o y e l "m e x ic a n o " q u e e s e l tem a
d e l Laberinto s e p a re c e n a p r im e ra v is ta , s in d u d a , p e ro so n e n
v e rd a d d o s tem a s d ife re n te s . L o q u e su c e d e e s q u e e s e o b je to
s im ila r p e ro s in em b a rg o d is t in to so b re e l q u e v e rs a b a e l e n s a -
y o d e O c ta v io P a z v in o a o c u p a r e l lu g a r d e a q u e l o tro o b je to
so b re e l q u e lo s f i ló so fo s h a b ía n p rom e tid o u n tra ta d o a la
o p in ió n p ú b lic a in te le c tu a l . P o d r ía d e c ir s e q u e , c o n e l Labe-
rinto, e l u so 1 ite ra r io -e n s a y ís t ic o d e l d is c u rso re f le x iv o s a l ió
" p o r su s fu e ro s " y s e re p o s e s io n ó d e la tem a tiz a c ió n , e s d e c ir ,
d e la d e f in ic ió n d e l tem a d e lo m ex ic a n o , q u e e l d is c u rso c ie n -
_ _ tíf ic o - f i lg só f ic o am en a z a b a c o n tom a r a su c a rg o f re n te a e s a
o p in ió n p ú b lic a . P o d r ía d e c h -s e , in c lu so , q u e e l m o d o " la t i-
n o am e r ic a n o " o , s i s e q u ie re , "m e x ic a n o " d e re f le x io n a r , u n
1 In te rv e n c ió n e n e l C o lo q u io In te rn a c io n a l "P o r El laberinto de la sole-
dad", M éx ic o , 2 0 -2 7 d e a g o s to d e 2 0 0 0 .
1 7 5
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2 Conviene recordar aquí que el uso reflexivo del discurso moderno no
siempre yen todo caso es de orden científico-filosófico, no siempre tiene in-
teriorizada la "revolución cultural" de la Reforma protestante. E l recurso me-
tódico de poner a la teología entre paréntesis, de reducir el significado "D ios"
a una intensidad lo más cercana posible al "grado cero", aunque ha sido sin
duda un recurso sumamente efectivo en el progreso de la racionalización
moderna de la vida, no fue, sin embargo, un recurso empleado universalmen-
te en esa racionalización. En ocasiones, como es el caso de la modalidad ba-
rroca de ese uso reflexivo deTdTscürso;-:serecur:¡:r(riñáS"b¡~;:¡-á '~a-trañsfor=-.. m aC iórlinterna de H n e ó '1 6 g ía , 'a ' una'ré:a¿fiiúC íÓn.deEi"ide;td 'e.ñlos:""' ..•.""' \ • • • • ' , , - . ' ' - ~ '~ " '~ " : - . . . . . , • • •. , , , , . ; ~ ~ • • • ' . ; ' . - " ' : " . ' .C . '_ ' ' : ' ' ' ' '= : - > ' ' ' : ; " - : 1 ;,
modo más bien literario de hacerlo, se demostró más ágil yati-
nado para hablar de lo mexicano que el modo científico-filo-
sófico, venido casi directamente de A lemania.2
Pero el hecho de que el mexicano de factura literaria difie-
re del mexicano de factura filosófica resalta de mejor manera
si se lo pone en cercanía de otro mexicano, el que los artistas
plásticos de la generación inmediatamente anterior a la de Oc-
tavio Paz venían pintando y esculpiendo desde los tiempos de
Vasconcelos. M ás allá de su diálogo con los filósofos, el Labe-
rinto parece mantener también una discusión implícita con ese
otro tipo de "intelectuales", los muralistas mexicanos, especial-
mente O rozco, R ivera y Siqueiros, quienes,junto con los cineas-
tas de la época -y dada su fama justificada y arrolladora- eran
los formadores de la opinión popular más importantes y más
efectivos de la sociedad mexicana. Los muralistas mexicanos
intentaban d.ar_ll!!,~ .~ .9.I:< ::E .~~ci~.almenóS~fc6~s~.iI~ Eepi~~n-.~ tacré> 'iieirra~£I.óg!<;:_<ls..cP1)£ú~asde la clas~polític.a 'po~~~.Y .~!~Eio-
m ifi~CPensada en imágenes visuales o traducida a ellas, su for-
mui~~ión de la pregunta acerca de la identidad nacional, la
historia y el proyecto del nuevo Estado fue durante los años de
juventud de Octavio Paz el intento cuasi discursivo más vivo y
compartible por todos de alcanzar lo que debía ser una tomade conciencia histórica.
Pienso que no es aventurado decir que el Laberinto de Octavio
Paz despliega ante el lector, a la manera de un mural mexica-
no, pero de plasticidad no visual, sino lingüística, un "tríptico"
compuesto por diferentes escenas, en cada una de las cuales
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las imágenes conceptuales se conectan entre sí y se invaden las '1 .unas a las otras alcanzando una síntesis aparente. E l panel que
podríamos llamar central y principal de este tríptico -en el
que estarían los cuatro primeros capítulos y que está dedicado
a describir la singularidad del mexicano- muestra una figura
impresionante (hecha más bien con el trazo de un Siqueiros)
que, bajo la "gran noche de piedra de la A ltiplanicie", allí don-
de los "dioses insaciables reinan todavía", "está suspendida en
el campo de gravitación de fuerzas contradictorias". Una figu-
ra que surge de la tierra o se hunde dramáticamente en ella,
que es "madre y tumba". Es sin duda la parte más brillante y
más compleja de la obra, en donde se encuentran los esbozos
ya clásicos del pachuco en busca de identidad, del hombre
hermético que, con la simulación y la máscara, protege ante
los otros la sospecha de su propio vacío; es la parte del ensayo
en la que el mexicano es el hombre que lleva el estigma de ser
hijo de la ... M alinche,3 el hombre para quien la fiesta es un de-
safío a la muerte.
La que sería el ala izquierda del tríptico (capítulos 5 y 6 ) con-
centra las escenas históricas y lo-hace en un ambiente sombrío
como ciertos espacios de O rozco. Del virreinato al presente,
en el que dom ina la representación de la Revolución mexica-
na -un movim iento al m ismo tiempo "desesperado y redentor",
"una portentosa fiesta en la que el mexicano, borracho de sí
m ismo, conoce al fin, en abrazo mortal, al otro mexicano"-,
la historia de M éxico, que "tiene la realidad atroz de una pe-
sadilla", aparece como una serie trágica de repetidos intentos
fallidos de "superar el estado de soledad".
En el tercer panel, que sería el ala derecha del tríptico (ca-
pítulos 7 y 8), Octavio Paz ofrece al lector en una galería de
retratos -empleando un recurso que en R ivera es irónico al-
deano-, una apreciación panorám ica de la intelliguentsia mexi-
3 Algo de "escandaloso" tenía todavía en 1949 trasladar el térm ino "chin-
gada" del denso ambiente de la cantina a la atmósfera enrarecida de El Co-
legio de M éxico; algo de esa invitación osada en sueños por los surrealistas
para que los cosacos hagan beber a sus caballos en las fuentes de París._~ __ r 1 " , . . , . . , \ . . .'/l I / \ ¡ J ¡..;~ ;~,7?
! ~ rj I , ~ / ) ' ¡~.():J •.l.r4f'/"\'''''''. I l t " l ¡Ol.-10; 1 " " 1 . , . • . .
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