Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Regras e combinações são as mesmas coisas ou coisas...

Preview:

Citation preview

Universidade Federal do Rio Grande do Universidade Federal do Rio Grande do Sul.Sul.

Universidade Federal do Rio Grande do Universidade Federal do Rio Grande do Sul.Sul.

Regras e combinações Regras e combinações são as mesmas coisas são as mesmas coisas ou coisas diferentes?ou coisas diferentes?

Cindy Nunes

Introdução:• O foco deste trabalho será explicitar as diferenças entre

regras e combinações.De acordo com o dicionário Aulete Digital “regra é uma norma, uma lei, um costume que dirige, orienta e regula procedimentos”; e “combinado é algo que foi agrupado de forma ordenada, segundo algum critério; algo que foi ajustado, convencionado, acordado”.

A pergunta que norteia este trabalho, “Regras e combinações são a mesma coisa ou coisas diferentes?”, se dá devido à importância, sob o meu ponto de vista, de estabelecer as diferenças necessárias para a compreensão do que são as regras e o que são as combinações.

Problemática:• Regras e combinações são a

mesma coisa ou são coisas diferentes?

Justificativa:• Escolhi a temática das regras e combinações no ambiente

escolar, pois, considero de suma importância a utilização de tais métodos para auxiliar na construção da formação do caráter das crianças. De acordo com La Taille (1994, p.9) “[...] crianças precisam sim aderir a regras (que implicam valores e formas de conduta) e estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores [...]”.

Dentro deste universo das regras no cotidiano escolar, busco explicitar as diferenças entre regras e combinações.

“O ambiente de uma sala de aula [...] deve ser agradável e prazeroso, de maneira que promova relações estimuladoras de desenvolvimento da criança com o professor, com os estudos, com outras crianças e com as regras [...]” (HASHIMOTO, Cecília Lacoponi). Buscando, desta forma, estabelecer um bom convívio no ambiente escolar, estreitando as ações de respeito, considerando a individualidade e o espaço das pessoas que convivem neste ambiente. Visando, assim, um desenvolvimento social saudável e uma aprendizagem eficiente e equilibrada.

Objetivos:• Diferenciar as REGRAS das COMBINAÇÕES.

* Analisar como é construída a questão das regras na turma;* Verificar se as combinações feitas realmente funcionam;* Observar se as crianças participam das construções das regras e combinações estabelecidas na turma.

Metodologia• Pesquisa bibliográfica qualitativa. • Entrevista semi-estruturada com grupo de alunos e professora do 2º

ano do Ensino Fundamental na Escola Estadual Mário Quintana Caic.

Estado da arte:

Considerações Finais:

• Ficou evidente, no decorrer da pesquisa, a importância que as regras assumem para a construção do juízo moral das crianças e a formação do seu caráter. De acordo com Piaget (1994, p. 23) “toda moral consiste num sistema de regras, e a essência de toda a moralidade deve ser procurada no respeito que o individuou adquire por essas regras”.

O que pude constatar é que, embora, regras e combinados sejam coisas diferentes, – Hashimoto diz que combinados são as regras específicas de cada turma –, acredito que exista uma contradição quanto ao termo utilizado, pois, na minha concepção, combinado é algo que foi discutido e acordado por todos. Porém, na sala de aula o combinado acaba sendo utilizado como regra, já que, geralmente, só é cumprido quando é imposto pelo professor e, então, assume o sentido de regra já que passa a orientar a turma.

Referencial teórico:• ARAÙJO, Ulisses Ferreira de; • REGO, Teresa. C.R; • LA TAILLE, Yves; • PIAGET, Jean; • BARROS, Jussara (Graduada em Pedagogia –

Equipe Brasil Escola); • HASHIMOTO, Cecília Lacoponi (A ética nossa

de cada dia: o trabalho com os combinados e regras na educação infantil).

Bibliografia:*Dicionário Aulete Digtal;

*Moralidade e Indisciplina: uma leitura possível a partir do referencial Piagetiano. In AQUINO, j. RG (org.) Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo, Summus, 1996;

*A indisciplina e o processo educativo: uma análise na perspectiva Vygotskiana. .In AQUINO, j. RG (org.) Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo, Summus, 1996.

•Autoridade e limite: Jornal da Escola da Vila. São Paulo: nº 2, 1994.

* O juízo moral na criança. São Paulo, Summus, 1994 (orig. 1932).

* SITE: http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/criancas-combinados.htm, último acesso em 29/06/2011.

* SITE: http://ceciliaiacoponi.webs.com/aticanossadecadad.htm, último acesso em 29/06/2011.