Casamento e divórcio e os filho - visão espirita

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“O casamento é um progresso na

marcha da humanidade.”.

Kardec, Allan – Livro dos Espíritos – pergunta 695

A união de duas pessoas que se

reencontram para auxiliarem,

mutuamente, em busca do

progresso.

O casamento

não é, pois,

somente um

contrato de

compromisso

jurídico, mas

muito mais, um

contrato

espiritual, de

consciência para

consciência, de

coração para

coração.

Nessa união surgem os compromissos

mútuos: materiais, afetivos, morais e

espirituais determinando

responsabilidades intransferíveis de

apoio mútuo.

A Doutrina Espírita é bastante clara

quanto à seriedade do vínculo

matrimonial, demonstrando que ele é

geralmente fruto de planejamento

espiritual.

Ao se ligarem,

os cônjuges

assumem

compromissos

muito sérios,

não somente

em relação ao

próprio ajuste,

mas,

principalmente

no concernente

aos filhos.

Segundo André Luiz,

“Há casamentos de

amor, de

fraternidade, de

provação, de dever.”.

O matrimônio

espiritual realiza-se,

alma com alma,

representando os

demais, simples

conciliações ou

processos

retificadores.

O divórcio é lei humana que tem por

objeto separar legalmente o que já, de fato,

está separado.

O divórcio não é contrária a Lei

Natural, pois só virá reformar o que

os homens já fizeram. E.S.E. - Cap XXII

“Na união dos

sexos, a par da

lei divina, é

imutável a lei

moral, como

todas as leis de

Deus. O que não

se dissolve é,

portanto, o

amor.

Por isso quis Deus que

os seres se unissem

não só pelos laços da

carne, mas pelos laços

da alma, a fim de que a

afeição mútua dos

esposos se lhes

transmitisse aos filhos

e que fossem dois, e

não um somente, a

amá-los, a cuidar deles

e a fazê-los progredir.

Compelidos, muita vez às últimas fronteiras

da resistência, é natural que o esposo ou a

esposa, relegado a sofrimento indébito, se

valha do divórcio por medida extrema contra

o suicídio, o homicídio ou calamidades outras

que lhes complicariam ainda mais o destino.

O divórcio conquanto às

vezes necessário, não é

caminho salvador quando

lutas se agravem.

Ninguém colhe flores do

plantio de pedras.

Só o tempo consegue

dissipar as sombras que

amontoamos com o

tempo. Só o perdão

incondicional apaga as

ofensas; apenas o bem

extingue o mal.

“À luz da Doutrina Espírita, há momentos em

que a separação é uma saída menos

problemática, um adiamento necessário em

ausência de solução definitiva com relação

aos laços que vinculam duas criatura sem

condições de resolver a questão afetiva na

atualidade. Fica, por isso mesmo, claro, que é

um adiamento e não solução.”

“Quando a violência ou o grave desrespeito

ao (à) parceiro (a) afetivo(a) passa ser

elemento presente na rotina familiar da

união, somente resta para depois,

aguardando melhor preparação

e maturidade de parte

a parte.

OS FILHOS DO DIVÓRCIO

Pesquisas realizadas nos últimos 20

anos apontaram que:

aumento de

30% aumento é

maior ainda

Divórcio Casamentos

O divórcio é o

segundo evento que

mais causa estresse

na vida das pessoas,

deixando-as

frequentemente

decepcionadas,

frustradas, magoadas,

tristes, inseguras e

insatisfeitas, embora

também possa deixá-

las, em alguns casos,

aliviadas,

esperançosas e livres.

A separação do casal é, na maior parte dos

casos, um processo complicado e doloroso....

Os pais e/ou mães, em demonstração de falta

de emocional e maturidade diante da situação

vivenciada, passa a usar os filhos para ferir o

outro.

Mas o divórcio não abala

apenas os adultos, atinge

também as crianças e os

adolescentes,

especialmente pelas

mudanças que podem

ocorrer.

É comum os pais acharem que o divórcio é

um problema somente deles, e não dos

filhos.

Os filhos geralmente

apresentam vários

sentimentos em relação

ao fim do

relacionamento dos

pais, como:

CHOQUE – CONFUSÃO –

CULPA – RAIVA –

ANSIEDADE – ALÍVIO –

TRISTEZA – VERGONHA

– SAUDADES –

ESPERANÇA

Mas alguns filhos

também podem se

sentir aliviados

com o divórcio dos

pais, no caso de

violência doméstica

ou intenso conflito

existente à época

em que todos

viviam juntos,

porque a exposição

deles à violência

e/ou ao conflito

diminuiu.

Portanto, sendo inviável a separação, tratem

os pais de demonstrarem maior solidariedade,

cooperação e altruísmo, amando seus filhos de

verdade.

É a hora de ajudarem os filhos, que são os

mais frágeis messe turbilhão.

Compete aos

genitores superar

suas mágoas

íntimas e o orgulho

ferido, não

interferindo e até

mesmo estimulando

o maior contato

com aquele (pai ou

mãe) que se afastou

do convívio diário

com os filhos.

Igualmente os filhos

são almas ligadas aos

dois e ambos

assumiram o

compromisso de fazer

o melhor para

fortalecer os laços

que unem todos.

Sabemos que o companheiro ou companheira

são velhos conhecidos do passado, que

retornam para resolver pendencias afetivas

pretéritas.

O divórcio não dissolve a família e

sim a relação conjugal.

Os laços que

unem as almas

são indissolúveis

e somente se

aprimoram no

tempo.

Uma vez ligados,

só a elevação

para o amor

mais sublimado

é que liberta as

almas das

necessidades do

reencontro

futuro.

Não há divórcio

programado antes

da reencarnação.

Eventuais

mudanças de

rumo e

adiamento de

compromissos são

possíveis em

função de nossa

fragilidade.

Os espíritos recebidos como filhos também

trazem compromissos com os pais. Não

estão na família por acaso.

Portanto, os filhos são almas que não

estão injustamente vivenciando tal

situação...

Foram preparados,

em parte no mundo

espiritual, para essa

eventualidade, mas,

precisam de um

bom trabalho

educativo e afetivo

para enfrentarem os

obstáculos mais

difíceis da trilha

encarnatória.

Não importa o que

aconteça entre o casal,

nada afastará a

responsabilidade dos

pais na educação de

seus filhos.

Mesmo separados,

prossegue a tarefa

educativa dos filhos,

e, se as dificuldades

serão bem maiores,

bem maiores deverão

ser os esforços e

sacrifícios desses

mesmos pais.

Pais relapsos sofrerão, no futuro, os

efeitos de sua desídia (negligência),

orgulho, egoísmo e personalismo.

São responsáveis pelas mágoas,

desenganos e angústias que causaram

e causam.

Somente uma

conduta

cristão, ao

menos com

nossos filhos,

conseguirá

fazê-los sentir

novamente a

alegria do

porvir e a

esperança de

superação de

todas as dores.

Só o amor é capaz de converter qualquer

pântano em jardim florido; de fazer

qualquer situação se transformar em

experiência rica para o espírito e de

superar quaisquer transes, por mais

difíceis que sejam.

“Em razão disso tudo, para que

tenhamos relacionamentos felizes no

futuro, tomemos nota do lema: O ontem

já passou. Agora é a melhor ocasião para

teu crescimento e renovação.”

Renovando Atitudes Hammed/Francisco

do Espírito Santo Neto

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