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Aula ministrada em 05/11/2011 na 1° Conferência sobre as abordagens, técnicas e práticas na Fisioterapia realizada pelo CENTRO ACADÊMICO FÊNIX DE FISIOTERAPIA PUC-SP.
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Avaliação e Abordagens Cardiorrespiratórias no
Paciente Adulto
Ft. Tathiana TrócoliEspecialista em Neurologia
Fisioterapeuta da Unidade Neurocirúrgica doHospital do Servidor Público Estadual
Sumário
• Introdução
• Avaliação:• Entrevista• Sintomas comuns• Anamnese• Exame Físico
• Tratamento
Introdução
• Exame – Tratamento – Reexame
• Coração e Pulmão – funcionamento interligado
Introdução
• Objetivos do Tratamento:• Melhorar ventilação e oxigenação• Facilitar eliminação de secreções• Reduzir dor• Maximizar tolerância ao exercício• Diminuir trabalho respiratório e
cardíaco
• MELHORAR QUALIDADE DE VIDA
Avaliação
• Médico – tomada de decisão final
• Fisioterapeuta participa ativamente
• Necessária uma boa avaliação beira-leito
• Anamnese e Exame Físico
Avaliação
• Entrevista:• Ajuda a estabelecer relação de
confiança entre o profissional e o paciente
• Importante para colher informações essenciais para auxiliar no diagnóstico
• Fatores que afetam o processo – sensitivos e emocionais, ambientais, hábitos pessoais e preocupações
• Duas entrevistas nunca são iguais.
Avaliação
• Quadro 14.1 - EGAN
Sintomas Comuns
• Dispnéia:• Dificuldade de respirar percebida pelo
paciente• FR – hipoxemia, acidose, febre,
exercício ou ansiedade• Ortopnéia – em posição reclinada
(ICC – aumento súbito do retorno venoso)
• Platipnéia – em posição ortostática(MAV pulmonar)
Sintomas Comuns
Sintomas Comuns
• Tosse:• Receptores estimulados por inflamação,
muco, corpo estranho ou gases nocivos• Laringe, traquéia e grandes brônquios• Depende da capacidade de realizar
inspiração profunda, da retração pulmonar, da força dos mm. respiratórios e do nível de resistência das VAs.
• Alteração = propensão à pneumonia
Sintomas Comuns
• Tosse:• Seca x Úmida
• Produtiva x Não-produtiva
• Aguda x Crônica
• Momento do dia em que ela ocorre
Sintomas Comuns
• Tosse:• Seca e não produtiva - doenças
pulmonares restritivas (ICC ou fibrose pulmonar)
• Úmida e produtiva – doenças obstrutivas inflamatórias (bronquite e asma)
• Aguda e auto-limitada – infecção viral das VAS
• Crônica – asma, gotejamento pós-nasal, bronquite crônica e refluxo gastroesofágico
Sintomas Comuns
• Produção de Secreção:• Produção de muco – normal em
quantidade mínima (deglutição ou expectoração)
• Purulento = infecção bacteriana
• Claro e espesso = mucóide
Sintomas Comuns
• Hemoptise:• Tosse com sangue• Maciça (> 300ml em 24 horas) –
EMERGÊNCIA• Bronquiectasia, abscesso pulmonar e
tuberculose
• Não-maciça• Infecção de VAs, câncer pulmonar,
tuberculose, traumatismo e embolia pulmonar
Sintomas Comuns
• Dor Torácica:• Pleurítica (pneumonia e embolia
pulmonar)• Lateral ou posterior• Piora com inspiração profunda• Dor aguda tipo pontada
• Não-pleurítica (angina, refluxo gastroesofágico)• Central anterior – irradia pra ombro ou
dorso• Não afetada pela respiração• Dor surda tipo pressão
Sintomas Comuns
• Febre:• Infecção de VAS, pneumonia,
tuberculose
• Observar produção e aspecto da secreção
• Gera aumento do metabolismo – maior consumo de O2 e produção de CO2 (taquipnéia)
Avaliação
• Anamnese• Prontuário
• Problemas atuais (QP e HDA)
• Antecedentes pessoais (HDP)
• História familiar
• Social / Ambiental
Exame Físico
• Inspeção
• Palpação
• Ausculta
Exame Físico
• Inspeção:• Expressão Facial (dor, ansiedade)• Nível de nutrição do paciente (caquexia
pode ser indicativo de doença sistêmica)
• Postura (pacientes dispnéicos tendem a sentar eretos com MMSS apoiados)
• Higiene pessoal – indicativo de duração e impacto da doença sobre as AVDs
Exame Físico
• Nível de Consciência:• Varia desde alerta/orientado até o coma
• NC – fluxo sanguíneo cerebral inadequado ou hipóxia
• Outras patologias neurológicas e efeito colateral de medicamentos
Nível de Consciência
Nível de Consciência
Exame Físico
• Sinais Vitais:• FC, FR, PA, SpO2
• Aspectos Físicos:• Cianose• Batimento de asa de nariz• Tiragens• Baqueteamento digital• Edema podálico
• Fig 14-3 Egan pág 322
Exame Físico
Padrão Respiratório
Exame Físico
• Diafragma:• Lesão medular alta e DNMs
• DPOC – limitação na função• Diafragma horizontalizado
• Músculos acessórios – gasto energético
Ausculta Pulmonar
• Som do fluxo aéreo turbulento em VAs maiores e som abafado em VAs menores
• Sibilos, estridores e roncos – VAs estreitadas• Broncoespasmo, edema da mucosa,
inflamação, tumores e corpos estranhos
• Crepitações ou Estertores Crepitantes• Movimento de líquidos ou secreções
(expiração)• Colapso Alveolar (inspiração)
Ausculta Pulmonar
• Estertores Crepitantes
• Estridor Laríngeo
• Sibilos
Ausculta Cardíaca
• Fechamento das válvulas cardíacas
• S1 = primeira bulha• Válvulas AV (mitral e tricúspide)
• S2 = segunda bulha• Válvulas Semilunares (aórtica e
pulmonar)
Ausculta Cardíaca
• S3 = terceira bulha• Normal em crianças pequenas• Patológico em adultos (ICC)• Enchimento ventricular rápido -
vibração
• S4 =quarta bulha• Mecanismos similares• Pode ser patológico ou não
Ausculta Cardíaca
• Sopros Cardíacos• Falha no fechamento das válvulas
Eletrocardiograma
• Barato, não-invasivo, rotineiro e de fácil uso
• Avalia atividade elétrica do coração
Eletrocardiograma
• Ondas Eletrocardiográficas Básicas:• P – despolarização atrial
• QRS – despolarização ventricular
• T – repolarização ventricular
Eletrocardiograma
Eletrocardiograma
• ECG Normal
Eletrocardiograma
• ECG Arritmia + Fibrilação Ventricular
• ECG Taquicardia Ventricular
Eletrocardiograma
• ECG Atividade Elétrica Sem Pulso
• ECG Assistolia
Tratamento
• Reanimação Cardio-Pulmonar (RCP - 2010)
RCP
• Chame o Serviço de Emergência
• Tente fazer a pessoa responder, se não conseguir, deite-a no chão
• Inicie as COMPRESSÕES cardíacas
• 4 a 5 cm de profundidade – ritmo de 100x/minuto (Bee Gees – “Stayin’ Alive”)
RCP
• Recline a cabeça da vítima e abra VAs
• Realize 2 insuflações de 1 segundo cada e observe movimento torácico
• Continue as compressões alternando com as insuflações (30:2)
Tratamento
• Contexto
• UTI / Enfermaria• Cinesioterapia Respiratória• Peek Flow, Threshold, Flutter• Oxigenoterapia• RPPI, CPAP, EPAP, BiPAP• VM
Terapia deHigiene Brônquica
• Drenagem Postural
• Estímulo à tosse e tosse assistida
• Compressão torácica
• Oscilação de alta frequência
Terapia deExpansão Pulmonar
• Expirometria de Incentivo
• Fluxo
• Volume
Terapia deExpansão Pulmonar
• Respiração com Pressão Positiva Intermitente (RPPI)
• CPAP
• EPAP
• BiPAP
Oxigenoterapia
• Corrigir hipoxemia aguda
• Reduzir sintomas associados à hipoxemia crônica
• Reduzir carga de trabalho que a hipoxemia impõe no sistema cardiopulmonar
• Cuidados com toxicidade• Sistemas de Baixo Fluxo – CNO2 (< 4l/min)• Sistemas com Reservatório (5-12 l/min)• Sistemas de Alto Fluxo - Venturi
Tratamento
• VM prolongada = atrofia por desuso
• Síndrome do Imobilismo
• Déficit motor generalizado
• Redução na contração muscular voluntária máxima
Tratamento
Tratamento
• Prevenção de Pneumonia associada à VM• Elevação de cabeceira
• Higiene oral com clorexidina
Tratamento
• Recrutamento Alveolar
• Tomografia Computadorizada
tathitrocoli@gmail.comhttp://tathianatrocoli.wordpress.com
Obrigada!
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