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Nick Knight Aluno: William D. Inacio EDI 2015/1 Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA Prof. Fernando Pires

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Nick Knight

Aluno: William D. Inacio

EDI 2015/1

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA

Prof. Fernando Pires

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Nick Knight nasceu em 1958 em Londres. Em um mundo em que a manipulação digital de imagens se torna cada vez mais onipresente e criticada, o trabalho do fotógrafo inglês Nick Knight poderia ser erroneamente classificado como mais um sub-produto da dependência exagerada do Photoshop. No entanto, a conceitualização das imagens de Knight usa elementos digitais para realçar o aspecto artístico das fotos. Vários dos trabalhos do fotógrafo chamam atenção pelo inusitado e surpreendente do resultado - que pode ser o da elegância clássica ou o do simplesmente bizarro. Ele desafiou os ditados da moda, impostos pela mídia e pela sociedade, propondo uma estética diferente.“Eu não quero refletir as mudanças sociais, eu quero causá-las”. Desafiar padrões estéticos e ultrapassar limites, tanto culturais quanto técnicos, é o que tem marcado continuamente a sua carreira. Apesar de ter se estabilizado na fotografia de moda, ele iniciou sua trajetória retratando grupos da contracultura inglesa no começo da década de 1980, em especial os skinheads, tema que inclusive motivou a publicação de seu primeiro livro, “Skinhead”, em 1982.

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O livro sofreu inúmeras críticas na época mas hoje é considerado um retrato realista do submundo da intolerância britânica. Em 1982, se graduou na Universidade de Artes e Design de Bournemouth e Poole. Homem sensivel e discreto, ele vaga pelas ruas inglesas fotografando os rostos dos passantes e as cenas da vida quotidiana. Seu encontro com Terry Jones, editor da célebre revista i-D, é determinante para sua carreira. Teve uma das imagens do seu livro “Skinhead” publicada na revista que rendeu a ele, em 1985, o prêmio dos Designers & Diretores de Arte do Reino Unido (D&AD). A partir de então, ele passou a colaborar assiduamente com a publicação e, em 1990, tornou-se editor de imagem comissionado do veículo fundado por Terry Jones. Posteriormente, Knight entrou para o mundo da fotografia de moda. Contudo, o trabalho do fotógrafo casou perfeitamente com estilistas ditos de vanguarda, dando uma aura ainda mais contemporânea às suas criações pouco usuais. A estética contemporânea e bastante ousada de Yohji Yamamoto, Jil Sander, Alexander McQueen,John Galliano e Gareth Pugh se devem bastante às imagens criadas por Nick Knight. Além de trabalhar para Vogue, Dazed & Confused, W magazine, i-D e Visionaire.

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Nomes hoje reconhecidos no mercado como Craig McDean e Sølve Sundsbø foram assistentes de Knight Knigt. No final de 1993, na capa da Vogue britânica, Linda Evangelista aparece iluminada por um flash circular em um fundo infinito vermelho. A imagem pode parecer comum para olhos habituados a inovações tecnológicas muito mais revolucionárias como as empreendidas nos últimos 10 anos, mas tal fotografia tornou-se icônica na história da revista, marcando um período estético “pós-grunge”. Suas fotos mais tinham a ver com uma exposição de arte moderna do que com vender roupas, o que fez com que tanto o artista quanto Alexander McQueen ficassem vistos durante muito tempo como prisioneiros do nicho dos 'moderninhos'. Hoje as fotos desse período são cultuadas, como a de Devon Aoki com o grampo na testa (que acabou sendo capa do livro de fotografias de moda de Knight). Possui uma paixão por retratar grupos sociais estereotipados, ou mesmo marginalizados, como mulheres obesas ou idosas, e até indivíduos com necessidades especiais. “Nick os fez parecer fabulosos, e forçou as pessoas a olharem para eles de forma diferente”, disse a editora de moda do jornal londrino “The Times”, Lisa Armstrong.

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Também em 1997 começou a parceria entre Knight e John Galliano, então diretor criativo da Christian Dior, que revitalizou a linguagem visual da marca francesa. Outras campanhas marcantes na trajetória de Knight incluem grifes como Louis Vuitton, Calvin Klein, Yves Saint Laurent, Hermès, Giorgio Armani e Vivienne Westwood. Ao fundar o “SHOWstudio”, em 2000, ele decidiu sobrepujar todos os limites da fotografia comercial e dar vida a obras experimentais, que incluem filmes, entrevistas e montagens inovadoras. A iniciativa cresceu e atraiu a atenção de colaboradores que vão de Kate Moss, Gisele Bündchen, John Galliano a Lady Gaga – a plataforma conta inclusive com uma equipe fixa de mais de 10 pessoas. Em virtude do interesse por novas mídias, Knight já dirigiu vídeos clipes de Björk (“Pagan Poetry”) e Lady Gaga (“Born This Way”), além dos curtas-metragens desenvolvidos para seu próprio website e para publicidade, que incluem anúncios de fragrâncias da Dior ao carro da Land Rover de Victoria Beckham.

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Um dos editoriais mais polêmicos clicados por Nick Knight foi aquele em que os modelos eram deficientes físicos: pessoas sem braços, sem pernas (ou com os membros mecânicos) foram mostrados numa atmosfera artística, alguns como se fossem estátuas (a da 'Vênus de Milo' é bela e um tanto mórbida também). Muitos criticaram a exploração da deficiência, enquanto outros elogiaram o trabalho de Knight afirmando que finalmente alguém combatia o preconceito contra os deficientes. Fonte:http://entrerendasebabados.blogspot.com.br/

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