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ESTRATÉGIA
ECONÔMICA
PARA BRASIL
Prof. Dr. José Cláudio SecuratoPresidente Saint Paul Escola de Negócios
01 de Junho de 2016
1996Fundação da Saint Paul
Institute of Finance
1998Início das atividades
como Editora
2002Inauguração da
Escola de Negócios
2003Nasce o Grupo
Saint Paul
2005Primeiro centro
de treinamento
da Saint Paul,
em Pinheiros
2008Criação
da Unidade
Jardins
2011Estreia da
Saint Paul no
ranking do
Financial Times
CONHEÇA A SAINT PAUL
2012MBAs e Certificates
Início do curso de
Graduação
2013Início das atividades da
Saint Paul Advisors, e da
Saint Paul Capital Partners
2014Inauguração da
Unidade Vila Olímpia
Ranking de M&A
ANBIMA e Bloomberg2015
2016Lançamento dos programas de MBA Online
MBA Executivo em Gestão e Liderança
Início dos
Programas
de EaD
Há 20 anos transformando
a vida das pessoas e a
sociedade por meio
do conhecimento.
A Saint Paul Escola de Negócios repete o êxito e figura
pela terceira vez no ranking do Financial Times Executive
Education – Open Courses, entre as 70 melhores escolas
de negócios do mundo.
DisclaimerAs opiniões contidas nesta apresentação são de autoria de
José Cláudio Securato, e não necessariamente representam a
opinião da Saint Paul Escola de Negócios.
AGENDA1. Confiança
2. Fim da confiança, fim do governo
3. Brasil Resiliente
4. Cinco estratégias para a economia
5. O que esperar para 2016
“Confiança é a forma
mais barata de estímulo
econômico.”
Larry Summers, Ex-secretário do Tesouro dos EUA
Três fatores abalam
a confiança do
país.
Timing diferente
para cada um.Questões
Políticas
Questões
Econômicas
OPERAÇÃO
LAVA A JATO
Dilma 1 e 2 não inspira confiança
aos agentes econômicos.
Perdas brutais em resultados e
conquistas econômicas.
Banco Central perde batalha contra inflação.
Governo perde controle fiscal e ignora metas de Superávit
Primário.
Perda do grau de investimentos pela S&P, Fitch e Moody’s.
Destruição da riqueza (10% PIB negativo em dois anos) e
emprego (desemprego de 11,4 mi pessoas)
Fonte: Banco Mundial
Elaboração: Saint Paul Escola de Negócios
-5,00%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
1965
1967
1969
1971
1973
1975
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
2011
2013
Var
iaçã
o r
eal
an
ual
(%
)
Variação do PIB real - Brasil de 1965 à 2015
Biênio negativo 2015-16 mostra força da crise.
PIB positivo para 2017.
Coalização política que elegeu Dilma para
segundo mandato em choque com Governo.
Impeachment e TSE geram ainda mais
incerteza.
Atenção às eleições municipais.
Consolidação da democracia,
respeito às instituições e reservas
internacionais protegem o Brasil
do abismo.
Instituições independentes.
Judiciário garante direitos essenciais.
Sociedade intolerante à inflação e a corrupção.
Imprensa livre.
Democracia firme e amadurecendo.
Bacen: USD 370 bi em reservas internacionais
+ R$ 1 Tri em caixa.
O novo governo deve aproveitar o momento de realinhamento
político para proporcionar ganhos econômicos estruturais ao
país e não cair na armadilha de reativar a economia a qualquer
custo, de forma frágil e provisória.
A melhora da economia no curto prazo vem exclusivamente da volta progressiva
da confiança e não diretamente de medidas econômicas.
Quanto melhores as medidas, mais sustentáveis serão os ganhos de confiança e
maiores as chances de crescimento para o médio e longo prazo.
1. Retomada do tripé macroeconômico.
Regime econômico de melhor resultado para um Brasil democrático
e estável, endossado por dois governos de oposição.
Desafio fiscal: Reforma da previdência.
DRU - Desvinculação de Receitas da União.
Concessões, privatizações e PPPs
Reembolsos antecipados pelo BNDES
Eficiência
2. Institucionalizar a dissociação da
política da economia.
Formalização da independência do Banco Central
Desvinculação do mandato do presidente do Banco
Central do mandato do presidente da República.
3. Inclusão da “meta de emprego”
para o Banco Central.
Forma de equilibrar esforço monetário do Bacen
pelo controle da inflação.
Preservar emprego, variável complexa e de difícil
retomada.
4. Evolução do volume de investimento para algo
como 25% do PIB por ano (R$ 1,5 tri/ano).
Poupança externa financiará o crescimento do Brasil.
Desenvolver Mercado de Capitais.
Crédito privado no Brasil precisa subir dos atuais cerca de
70% do PIB para 100% em 5-10 anos.
Novo papel para o BNDES, menos subsídios.
5. Reindustrialização
estratégica do país.
Importância da indústria se reflete na balança
comercial, no emprego e no consumo de famílias.
Atualizar tecnologicamente a indústria para agregar
mais valor aos produtos.
PIB = C + I + G + X - M 1. Saldo Comercial (0% PIB)
Positivo pela elevação cambial
2. Gastos do Governo (20% do PIB)
Perda de arrecadação
Déficit orçamentário
Elevação da Dívida Pública (e do serviço)
3. Investimentos (20% do PIB)
Perda do Grau de Investimentos
Dificuldade de funding (p.ex. BNDES)
Demanda decrescente
Operação Lava a Jato
4. Consumo (60% do PIB)
Aumento do desemprego e contratações com salários menores
Diminuição da Renda real (inflação)
Diminuição e encarecimento do crédito
Famílias endividadas
Novo Governo
pode salvar
2017 e 2018?
Nível de confiança retoma de forma lenta, pelas medidas e qualidade da equipe econômica e governabilidade.
Estado não é mais o motor da economia.
Reposicionamento do Brasil na América Latina e no mundo.
Posição transparente quanto ao tamanho dos problemas.
Reavaliação de funding para investimentos.
Brasil tem a chance de renascer mais forte
com ganhos políticos, econômicos, nas
relações internacionais e sociais, que
jamais seriam conquistados sem a crise.
Será tudo muito difícil e todos
precisaremos fazer sacrifícios.
Você está preparado para isso?