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Natália Forte Sara Goes Samara Mabelli A vanguarda e as origens do modernismo: 1914 a 1940 Futurismo na Itália A Rússia Soviética Alemanha

A Vanguarda e as Origens do Modernismo: 1914 a 1940

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seminário sobre a história do design.

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Natália ForteSara GoesSamara Mabelli

A vanguarda e as origens do modernismo: 1914 a 1940

Futurismo na Itália

A Rússia Soviética

Alemanha

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•Década de 1910 e 1920

•Primeira Guerra Mundial

•Vanguardas da arte Moderna

•Inovações no arranjamento das palavras

“Chove”, poema de Caligramas, 1914, Guillaume Apollinaire

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1897

Mallarmé produz um poema que quebra as convenções tipográficas da época.

Stéphane Mallarmé, poeta francês

(1842-1898). Foto por Nadar.

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•O movimento Futurista foi liderado por Filippo Tommaso Marinetti

•Em 1909 publicou o primeiro e mais famoso Manifesto Futurista em Paris

•Em 1914 publicou seu primeiro livroParole in Libertá

“De noite, na cama, ela relê a carta de seu artilheiro na frente de batalha”, 1919.

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•Zang Tumb Tumb

•Tentou achar equivalentes para o som através de tamanhos e formatos de palavras.

•As palavras e as letras podiam ser usadas quase como se fossem imagens visuais.

Capa da Zang Tumb Tumb, 1914 .

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•Zang Tumb Tumb

•Palavras dispostas em ângulos oblíquos difíceis de serem feitos devido ao formato das impressoras.

•Marinetti cortou tipos de madeira e grudou uns nos outros encontrando uma solução para o rearranjamento dos textos.

•BIF & ZF+18

•Soffici usou tipos de madeira cortadas por ele, letras de pôsteres e fotogravuras já prontas.

•A página foi preenchida com texto em colunas com mudanças súbitas de estilo e tamanho de texto.

Páginas duplas, 1915.

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Os Futuristas acolhiam a publicidade como manifesto da vida moderna e antítese da cultura de museus.

BIF & ZF + 18, capa, 1915

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•Juntou-se ao escritor Giovanni Papini e ao pintor Ardengo Soffici.

•Revista Lacerba publicada em Florença desde 1913.

•Vanguardista Radical

•Experimentos Tipográficos

•Publicação Quinzenal

•Maioria do público leitor era composta por operários.

•Em várias cidades da Itália surgiram revistas e panfletos animados por palavras libertadas.

1913 - 15 de Dezembro - LACERBA

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•Fortunato Depero

•Mais importante figura do design gráfico.

•A publicidade era um veículo para difundir as idéias futuristas.

•Trabalhava junto do pintor futurista Giacomo Balla.

•Juntos assinaram o manifesto “A reconstrução futurista do universo”, 1915.

•De sua instigante lista de sugestôes constavam “anúncios tridimensionais sonoros e sintéticos”.

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•1927 Depero aproxima-se de seu objetivo.

•Cria um estande para a editora Treves na Feira Internacional de Arte Decorativa, em Monza.

•Com 9 metros de altura, era parcialmente construído com enormes letras sólidas, e estes elementos eram produzidos em menor escala na prateleiras e decorações internas.

•No mesmo ano foi publicado o livro “Depero Futurista” – autopromoção futurista e design gráfico.

•Publicado por Fedele Azari – artista aviador

•Maior que A4, capa dura, 80 páginas presas por porcas e parafusos.

•O livro é um catálogo de design de publicidade.

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Depero Futurista, 1927.

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•1928

•Depero vai a Nova York.

•Continuou a pintar, expor e criar design para teatro, além de trabalhar como design autônomo na área da publicidade.

•Criou capas para revistas.

•Seu trabalho se concentrou na divulgação do Futurismo e a promoção pessoal.

Fortunato Depero - Bozzetto di copertina per “Vanity Fair”, 1929 – 1930, Colagem.

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•A “reconstrução futurista” incluía a “o brinquedo futurista”, cujo primeiro critério era fazer a criança rir alto e estimular os adultos.

•Todas as imagens publicitárias de Depero parecem ter sido feitas para um jardim de infância. Sua força está na simplicidade heráldica.

•Seus desenhos foram facilmente produzidos em jornais e pôsteres.

•A associação de Depero com a empresa que produzia o aperitivo Campari resultou numa série de anúncios coletados num livro.

•Número único Futurista Campari 1931Garrafa desenhada por Fortunato Depero

– 1930. Ainda em produção.

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•Depero regozijava-se com o sucesso do Futurismo.

•Os Futuristas incorporaram elementos da publicidade na literatura, de maneira inversa levaram o Futurismo para a publicidade.

•Agora fascinados pela imagem da modernidade na tecnologia se apropriam de elementos da produção industrial.

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•1932

•Folhas-de-Flandres, usado pelo poeta Tullio D’Albisola numa versão de Parole in Libertà Futuriste.

•O livro tem páginas duplas com cores uniformes num lado e impressões em preto e branco no outro.

•O layout afastou-se do estilo frenético da edição anterior do livro de Marinetti.

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The Art Fund Helps Save Futurist Metal Book 100 Years after the Founding of Futurism

The Art Fund gave the British Library £18,000 towards the £83,000 cost for Parole in Libertà. Friends of the British Library gave £5,000.

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•1934

•Foi lançado o livro D’Albisola, L’Anguria Lirica.

•O design da obra foi criado por Bruno Munari

•O retrato de D’Albisola na folha de rosto foi desenhado por Nicolay Diulgheroff.

•Como pintor e designer comercial, ele seguia o popular estilo futurista de Depero.

A melancia lírica, páginas do livro em metal, 1934. Bruno Munari

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•O Futurismo tornara-se mais estilo do que um princípio.

•Era influente, mas os grandes designers de pôster italianos mantiveram a tradição, introduzindo em seus trabalhos poucos traços modernistas.

Leonetto Cappiello, Bitter Campari, 1921

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•1929

•Depero, em Nova York, preparou um esboço de seu II Futurismo e l’arte pubblicitaria, publicado após retorno à Itália em 1931.

•Conclamando o mundo da publicidade a expressar a atualidade, ajudou a envolver o futurismo na promoção de Mussolini.

•O Futurismo apresenta tendências conflitantes:

•Modernismo agressivo

•Forte neoclassicismo

•Constante referência ao antigo Império Romano

•E uma visão extremamente rasteira da arte que levava os artistas a darem um aspecto heróico a tudo o que representavam.

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•1933

•10º aniversário do movimento Fascista.

•No pôster de Leandri nenhum principio organiza a leitura das palavras de modo que concentre a atenção do leitor.

•Não há hierarquia de importância.

•No mesmo período o design alemão aprendeu a usar os espaços em branco para enfatizar o sentido das palavras.

•Isso influenciou os jovens designers futuristas.

•Sua reação ao crescente nacionalismo e ao conservantismo neoclássico e neo-renascentista da indústria gráfica foi apresentada na revista Campo Gráfico.

•A revista não se limitava ao universo italiano.

•Apresentava o trabalho da nova geração de designers italianos.

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•Edoardo Persico

•Editor de Campo Gráfico, também tornou-se editor da revista Casabella.

•Marinetti continuou representando o progresso para os designers mais jovens.

•Campo Gráfico dedicou-lhe um número em 1939.

Campo Grafico, rivista di estetica e di tecnica grafica, nn. 1-66, Milano 1933-1939.

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•Munari produziu para Marinetti um dos mais impressionantes trabalhos da fase inicial do design gráfico italiano. II poema del vestito di latte.

•Apresentou utilizando técnicas modernas, fotografias impressas em preto sobrepostas por textos coloridos.

•Esse trabalho pós-futurista retinha a confiança e a energia introduzidas por Marinetti mais de vinte anos antes, embora descartasse sua anarquia tipográfica.

•O Futurismo é importante por ter rompido com o layout simétrico tradicional.

•Abriu caminhos para as inovações tipográficas do dadaísmo alemão e emprestou seu nome para o experimentalismo russo, pouco antes de 1917.

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•Revolução de 1917

•Desenvolvimento do design gráfico.

•Desenvolvimento do cinema.

•Objetivo de se tornar um veículo de comunicação de massa.

•Na Alemanha e na Holanda, essa nova linguagem exportada exerceu importante influência no período entre as guerras.

•A Rússia tinha uma poderosa expressão visual:

•Lubok

•Revistas políticas ilustradas

•Intelligentsia artística impulsionada pelo Futurismo

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Edito sobre uso de barbas, gravura lubok, século XVII

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•Atmosfera da época

•Debates

•Privações

•Guerra Civil

•Convulsão política

•Sociedade semi-analfabeta

•As palavras e imagens tornaram-se oradores públicos.

•A união dos recursos de fotografia e design produziu imagens que transcendiam a objetividade na representação poética.

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•Podem-se distinguir claramente três tipos de design de pôster.

•Viktor Deni e D.S. Moor – desenvolvimento da ilustração política, contraste entre passado e presente.

•Smert’ Mirovomu Imperializmu (Morte ao imperialismo mundial)

“Morte ao imperialismo mundial”, pôster, 1919. Dimitri Moor

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•Menos típico do trabalho de Moor é a figura solitária encontrada no pôster que ele criou para pedir auxílio às vítimas da fome de 1920.

•O design utiliza uma única palavra, Pomogi (socorro).

“Socorro”, pôster, 1920. Dimitri Moor

•Não é mais uma ilustração; é uma idéia gráfica, um ideograma da fome.

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•Pôster em xilogravura

•Tradição revivida e adaptada para a propaganda patriótica na Primeira Guerra Mundial.

•“Janelas Rosta”, boletins impressos em um só lado da folha que se penduravam nas vitrines das lojas, nas estações ferroviárias e nas frentes de batalha da guerra civil.

•Mikhail Cheremnykh, cartunista político e introdutor desses pôsteres, produziu para a Rosta mais de quinhentos trabalhos.

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Mikhail Cheremnych, Janela Rosta #81 (Rápido ajuste na agricultura), 1920

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•Vladimir Maiakóvski

•Mais ilustre criador de pôsteres para a Rosta.

•Poeta, além de escrever a maior parte dos textos, desenhou um terço da produção total das oficinas, que em dois anos publicaram cerca de mil e seiscentos trabalhos.

•A técnica do estêncil exigia o uso de cores uniformes e formatos simples.

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Vladimir Maiakóvski, AgitProp Plakat Majakowski, 1919

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•Petrogrado

•Linoleogravuras, cores acrescentadas à mão sobre chapas pretas.

•Vladimir Lebedev e Vladimir Kozlinski eram os artistas mais conhecidos no uso dessa técnica.

“Camponês, se você não quer alimentar o proprietário de terra, alimente a frente de batalha...”, pôster da Rosta,

Petrogrado, 1920, Vladimir Lebedev.

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•Os construtivistas rejeitavam a idéia de que uma obra de arte era única.

•Armados de formas oriundas da nova pintura abstrata, partiram para demolir a divisão entre arte e trabalho.

•A fotografia e a produção industrial por meio de máquinas impressoras se adequava à sua ideologia.

•El Lissitzki, um típico artista construtivista por suas diversificadas atividades na área do design. Um dos pioneiros da fotomontagem.

“Derrote os brancos com a cunha vermelha”, pôster, 1920, El Lissitzki

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O construtor, auto-retrato, colagem, fotomontagem, impressão dupla, tinta, refotografia, 1924, El Lissitzki

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•Os designs para livros de Lissitzki uniam abstração geométrica com funcionalismo.

•Em História suprematista de dois quadrados, a narrativa se desenvolve nas margens das páginas, com legendas explicativas das composições geométricas quadradas, em tipografia dinâmica.

“História suprematista de dois quadrados em seis construções, página do livro, 1922, El Lissitzki.

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•Dlia Golossa

•Livro para ser lido em voz alta.

•Literalmente Para a voz.

•Tinha um índice de dedo com um símbolo para cada poema.

Layout de Vladimir Mayakovsky, Dlia golosa, 1923, 64 páginas 19x13.5cm, design de El Lissitzki

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•Maiakóviski desempenhou grande papel também na criação de embalagens e matérias promocionais de empreendimentos estatais.

•Trabalhou inicialmente com o pintor, designer e fotógrafo Alexander Rodchenko.

•Auto-proclamado “Reklam-Konstructor” (“construtor de anúncios”)

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•Lef e Novy Lef, 1923 a 1928

•Os trabalhos já exibiam algumas das características do estilo internacional.

•Rodchenko foi um dos primeiros a fazer experiências com fotomontagem.

Miss Med, capa do livro, 1924, Alexander Rodchenko.

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•Embora o efeito de suas justaposições seja surpreendente, essas colagens são toscas se comparadas com a sutil profundidade obtida por Lissitzki ou com os trabalhos criados pelo principal mestre da fotomontagem, Gustav Klutsis.

•Klutsis empregava a fotomontagem para criar imagens heróicas das conquistas e realizações soviéticas.

“Desenvolvimento do transporte: o plano quinquenal”,´pôster, 1929, Gustav Klutsis.

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•As palavras e os números dão ao design um significado mais específico, mas seu papel é secundário em relação às imagens metafóricas.

•Tais pôsteres pronunciavam o amadurecimento do design gráfico soviético.

•A geometria e as cores primárias da arte abstrata construtivista permaneceram, porém os trabalhos mais complexos não extraíam suas formas e arranjos gráficos de um estilo imposto.

•Isso é evidenciado nos designs de livro criados por Klutsis e na tipografia de Alexei Gan e Solomon Telingater.

•O design criado por Telingater para o livro de Ilya Feinberg, 1914-i (o ano de 1914).

•Apresentado como um catálogo de recortes tirados de jornais contemporâneos. Colunas de textos são quebradas por frases em negrito de diferentes tamanhos. Mas, são as imagens que carregam os argumentos.

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1914-i, Illya Feinberg. Moscow, 1934. Design de S. Telingator.

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•Esse tipo de montagem originou-se em parte dos filmes feitos no começo dos anos 1920, nos quais fragmentos contrastantes eram justapostos.

•Vladimir e Giorgi Stenberg uniam detalhes de fotografias de cenas do filme.

Um homem com uma máquina de filmar, pôster do filme, 1929. Vladimir e Giorgi Stenberg.

•O espectador completa as imagens, fazendo as conexões, como se elas fossem sequências narrativas contínuas de um filme.

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•Nikolai Prusakov

•Pôsteres totalmente coloridos embora menos rígidos e eficientes em sua concepção.

•Efeitos cinematográficos e dinâmicos também podiam ser encontrados na revista mensal URSS em construção.

•Publicada em russo, alemão, francês e inglês, de 1930 a 1941.

•Um espécie de vitrina das realizações soviéticas, empregando os maiores fotógrafos, designer e jornalistas da época.

•Usando e inventando uma variedade de técnicas de impressão e reprodução, suas páginas exigiam que o leitor cooperasse física e imaginativamente.

•Diferentes tipos de dobras, colagens, semitransparentes e recortes eram incluídos na revista.

•Além da propaganda impressa, os designers soviéticos também se dedicavam à criação de bandeiras e decorações para as paradas de rua.

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URSS em Construção, 1940, design El Lissitzky

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•Lissitzki era o mais original e o mais solicitado dos designers de exposição.

•Pressa, em Colônia, em 1928, utilizaram uma fotomontagem de grandes proporções.

Catálogo desdobrável da exposição Pressa, design de Lissitzky

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•A influência de Lissitzki fora da Rússia era considerável. Ele passou longos períodos trabalhando na Alemanha.

•A história de dois quadrados foi traduzido para o holandês.

•A Rússia acolhia bem os designers estrangeiros.

•Em 1931 o alemão John Heartfield visitou Moscou, onde demonstrou como fazer fotomontagens.

•Ele criou o design de um dos número da URSS em construção.

•Até que Stalin reprimisse o vigor vanguardista, a União Soviética, aos olhos de muita gente no Ocidente, parecia conciliar as necessidades sociais com a estética revolucionária.

•O design gráfico soviético era visto como a expressão de uma sociedade de massa na era da máquina.

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