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^-ttfgfufc/r aatfàx -armo IV-N. 98? : i Rio, 31 «10-928 Está © povo tnols ou tnenos contrate cocn a. •vic^orut Manha .»l*if-_iMi.n_****»ii II mi J tas— Director-Redactor-Chefe, A6RIPIN0 NAZARETH OlreotPr.ThezPlirelro, ABEL DE ALMEID/V—Secretario ALBERTO NUNES —Gerente.SYLVIO LEAL DA COSTA *..;' , ,...... —~•• . PROPHIEDADI5 DA SOCIEDADE ANONYMA "AMANHA",^ fl do ¦Vuctcciortcü.j- ro© putouço vetou a candidatura Wencesau Hõsa jrtSW ®- ;:¦*¦,; ¦•¦*AfcM*i^___l__É______«»*«l*(rtBI*W*M^«»***'Bi"^ CAVALLÉIRO DA ESPERANÇA m Convidado a lançar um manifesto apoiando, em troca da amnistia, a volta do presidente da Grande Guerra ao Cat- tete, o cheíe revolucionário a isso se re- cusou, falando da idéa que o fez bran- dir as armas e que ainda não desespe- rou de ver tríumphante. E' corrente nas rodas de exilados brasileiros, em Buenos Aires, que os emissários políticos teriam agido sob inspiração do sr. Antônio Carlos. -®í iá- I KURNOS AIRES, 22 (A MVM1A) - (I iricii coniniuni- ciulo (íe 13 do corrente, tilí'in i|e fornecei' aos leitores desse jornal, antes que outro l'i- ztsse r,m seus, ns priinicins do relatório do general Luis ènrlos Prestes sobre as quan-1 tias que ünlii lhe enviaram pa. ru auxilio aos revolucionários exilntiõà, allúilia, lambem, ás íiiffieuidades que os gover- riantes do lirasil procuram crear ú aetividado conimereial' do uosso grande patrício. Mas não é o ódio político que procura encher de tropeços a rota que, aos negócios do seu cscriptorio do eonimissões e consignações imprime o espi- rito empreliendcdor do homem cuja admirável' plasticidade tanto o faz efficiente num cominandq de trppias, compna direcção de qualquer seWlço de engenharia i? ainda á (cs. Ia de unia empreza comincr- ciai. Não esse ódio, que vao ao exaspero do estender a garra ao pedaço dc pão do adversário. Também, as am- bicões políticas fazem a sua ronda cm torno grande exi- lado, .buscando cassar.lhe p prestigio para objectivos qué aproveitariam a determinados grupos e indivíduos, mas quo nâo rcalisariam uma parcella, siqúér, fias nobres ns^lfníjfics lioje nutridas pela maioria dos brasileiros. :Í",»t>»4 »••••' ¦•••#• f<< ¦¦¦•<•••••¦'*»•" ••*••-*¦»•'••*•« •..«..•..•.••-.•••••••••*f**^«t->>t«>* •«..(-*»••#•• •-••••«•»*•*¦•'••••?"•• •%***"»"< -.•»•*>•«•¦*•••¦.••-.•»•¦>• rios aspectos do pleito 0 tjepuíadn Adolpbo Bergamini. em entrevista a" A Manhã" mostra-se satisteito com es resoltados Ivias aponta os máos elementos que subsistiram e detalha casos vergonhosos de compra de votos e de corrupção ' O deputado Adolpho Bergami- hi. solicitado pela A MANHA para dur as suas impressões so- lvo o pleito de domingo passa- do, fallou-nos como se verá a seguir: As minhas impressões sobre bs resultados das eleições munir tlpaes são boas. Vejo com ale- fila que o povo carioca deu mais uma vez uma demonstração ex- pressiva da sua independência c tio seu civismo. r sabido, pois o tenho accen- tuado uo desempenho cio meu mandato, na tribuna popular dos comícios n deixei confirmado no meu manifesto e na minha en- tíevista nu "Correio da Manha", mie sou partidário intransigente do voto livre e consciente, ins- pirado na vontade sadia e hones- ia do eleitor. Mantenho-me nes- te principio, que constitue um Ideal dn minha vida e por elle sacrificarei a minha própria cur- reira politica, á qual não me 11- gam interesses de qualquer rs- pede, nem profissionaes, pois sou advogado e jornalista. Ora, o que vejo justamente liesla eleição é a victoria e a sobrevivência, através da onda de corrupção e subserviência, do principio por que me bato. A vi- ctoria de Seabra e Leitão da Cunha, no primeiro districto e de Maurício e Laboriau no segundo significam justamente a affirma- cao clara e mira do voto livre ri consciente, dado em plena sani- ciado de vontade. E significará também, do pon- to de vista pratico, não digo somente unia contribuição para à < moralização do conselho, mas d própria moralisação effectlva. Nos limos que Mauriclo sozinho policiou o Conselho com effici- cacla multas vezes, como no caso recente do Orçamento, ^.'omo não o policiarão com Pleno exlto moral quatro homens {e tal porte intelleclual e mo- M? Não íiea nisto, porém. Não podemos duvidar da honestidade do candidato operário Octavio irandão. Se as suas idéas estão em antagonismo violento com ns dos seus companheiros de origem leltoral, limpa, necessariamente todos, uo terreno moral, que é o mals angustioso do Conselho, se encontrarão numa frente única oe resistência á corrupção. Por ultimo, aponto, como ou- o soldado deste saneamento, o Dormund Martins. Posso - atacado de suspeito, porque mui para a sua eleição. Mas Além disto, a sua origem eleitoral é licita e limpa. Dois dos candidatos que apoiei não lograram a victoria. Mas, repito, estou alegre porque vi a consagração do bom principio. Vi a victoria de Maurício, em cujo beneficio trabalhei pessoal- mente. a victoria dos máos elementos e dos máos processos me abateria. Além dos nomes citados, en- tram ou voltam ao Conselho ou- tros bons elementos. Mas entram ou voltam também elementos in- dignos de. confiança. Poi a obra viciada e suja do voto disciplina- do e do voto corrupto. Tres correntes ficariam defi- de confiança, porque tem vicio de origem. Politico desconheci- do e novo, viu-se abandonado pelo sr. Mario Piragibé, que lançara a principio a sua candl- datura. Mas nâo recuou. E agora não se explicam e nem se com- prehendem lisamente os funda- mentos da sua victoria. Como se explica a sua victo- ria no Espirito Santo? De um modo sinuoso: elle "lndemnisou" com 32:000$ as despezas do sr. Abelardo Reis com alistamento de eleitores. E em Irajá? Pagou ao sr. Luiz Fernandes Lima os votos de 150 eleitores, que este alistara sob a orientação de Mario Julio e Dor- ^\j£j ^^ I I f, V 1 ^\m\ ° /*"-**"v ' ¦/ __ , ,..__ !!*¦ y- ¦ " ,\ "%?\ 1.1 ¦ ¦ IV Sdi quo o general so rev ta, quando defronta uni da- -luciles Cjasos (> picos da lios- tilidade do governo do seu paiz, no desenvolvimento dos negócios do cscriptorio em que o nosso compatriota lem como auxiliar o capitão Or. lando Leite Ribeiro.O retra- himenlo dos cominissarios de café, eiTi^.SíHtós, calcou-lhe i sei-io ' ¦ aborréifeíineiito.; *• Miãí,r quando so revolta, nno n faz porquo uma diminuição dc lu. «,'ros o arranque da placidez habitual, sim, porque, Prestes descobriu, nn seu novo modo de vlda, uma possibilidade dc Voltemos, porém, âs ambi- ções quo so agitam em torno de Luis Carlos Prestes, que lhe reclamam attitudes e lho insinuam orientações. Porque, este capitão demissionário do lixcrcito, este exilado cujo pequeno talhe, cuja pallidez, 'cujo brilho de olhar fazem lembrar Napoleão, como o re. jrçsen^ni ¦ os' biographos e;. .os ai'tkfa#*o tèínpô Vm" qúe o corso sc preparava para o grando golpe politico, o Cavalleiro da Esperança, em suni nm, além de inspirar cé. ga confiança aos seus compa- nheiros de odysséa e aos ad. O sr. Wen- ceslau Braz, presidente da Republica, em seguida ao marechal Her- mes e que go- vernou, du- rante a gran- de guerra. Te- ve s. exa. co- mo "leader", na Câmara dos Depu- tados, e, mais tarde, como im,s -v. .' <*. **^^^i ^^^; 11É^_____**W^ igMÉjBI_a ¦—¦'¦¦¦ ¦¦¦*¦¦¦». —¦ ministro da Fazenda, o sr. Antônio Gar- los. Seria na- tural, pois, que este o qui- sesse ver, no- vãmente, n a grande ma- giBtratura, mas a verda- de é que o presidente de Minas "quei- mou" a can- didatura d o seu amigo. trabalhar pelo engrandeci, mento do Brasil, fazendo-se, no exterior, um efficiente propagandista das possibilída- des econômicas.: miradores que conquistou em todo o Brasil, chegou também a sorrir aos politicos da ve- lha escola, áquelles a quem elle combateu de armas nas »¦* lMí-^M§l^..t.-*«*..#..t»»wt»Í»i"t»t»i*--t'*«»^ nide s t.' caracterizadas: a do voW livre, a do voto disciplinado ou de cabresto e a do voto corrupto. O voto disciplinado teve o seu predominio no famoso triângulo. Pela compressão, pela ameaça c mesmo pela própria renuncia do eleitor, os chefes locaes consegui- ram forçar a porta do Con- selho. O voto corrupto não teve quar- tel e nem. localização. Esteve em todos os pontos ondo houve consciências em mercado. Mais freqüente no primeiro dlstricto do que no segundo. No segundo, por exemplo, entra _ para o Conselho o sr. Carreiro Senho motivos para coní_a_r nelle. de Oliveira, nue não é elemento mund, a quem tiahiu: E no Engenho Velho? Os vendedores dos votos de mais de 70 eleitores foram Gentil Castro Palma, esto sob a promessa de uma nomea- ção de guarda municipal e seu irmão Mario. Desta forma, po- der-se-ia explicar outras impro- vlsaçócs de prestigio eleitoral. Estas transações indignas fize- ram-se á revelia dos eleitores que não perceberam se foram vendidos. Afinal . reaffirmo a minha satisfação e a minha confiança na moralisação do Conselho. Os seis bons elementos citados, sem (Co.uinúa ?ia 9a mo-) Bolivianos e Paraguaios . AA, Dão-se combate em território brasileiro ? Uma versão que precisa ser esclarecida pelo nosso governo... V.f«#. •Ht"l***t**«"«*'l'4«H*"'< l»l«|.-*«t--|MI I •_••••">"•-*-•••••-»• •»'# I S. PAULO, oO (A. B.) Desde liontem á noite começaramJ a circular boatos do perturbação tia ordem na região fronteiral do Matto Grosso, onde, segundo se áffirniayá, teria havido umj serio encontro entre forças bolivianas e paragua.vas. Estas,j. ! rechaçando os bolivianos que teriam atacado a região de Portinj Galpon, perseguiram-nas ató o território brasileiro, onde os ad-J | versarios travaram verdadeiro combate.f Hojo pela manhã, esses boatos se aeeentuaram, asseguran-í { do-se que o governo brasileiro havia providenciado no sen-| T tido de manter a ordem no território nacional.| '..^.•^..^^¦•^•^.•^.•^.••«¦••••«•••-«•••••m^^•"•-""-"*** mãos, percorrendo o paiz de um a outro extremo, i-omu nm elemento capaz de lançar e rccommendnr candidatos ú presidência da lU-pulilicu que o sr. Washington l.uis ora vae conduzindo aos tnin- ços e barrancos! Sei, de fonte irrecusável, que o general Prestes foi pro. çujçado alonga.e pacienljenieii^ do exilio, uin manifesto ao po. vo brasileiro, concilutido.o -• suffragar a candidatura do si-í. Wenceslau Braz ao su- premo posto que o politico mineiro exerceu. Km troca desse manifesto, foi assegura. do ao general que o primeiro acto do presidente Wences. lau, seria"o da assignalurn da amnistia ampla a todos os re- yolucionarios. A resposti) de Prestes, foi a única quo pode- ria comportar a situação ex- ccpcional, mesmo singular, do grande brasileiro: quando se rcbellara contra Bernardcs, não o fizera com o intuito estreito do substituir um ho- mem do governo por outro homem de governo. Muito menos lhe puzera as armas nas mãos, o filo do obter a amnistia para os que, antes delle, haviam empunhado a bandeira rubra da insurrei- ção. Fizera_.se revoluciona- rio, por uma idéa que ainda não desesperou de ver triiini- phante, de sorte que, a amnis- tia não o interessava até o ponto dc, por cila, abandonar n bandeira que haviam con. diiziílo os seus companheiros dn coluniifa invencível, ás mais loiii|iii(|iias paragens do "liinlerland". brasileiro, como uma promessa dc . melhores \ .fHHRHB Hl.raDnHIBBIHS^^HHHn ¦ <am.wn-M.wi ii ———^—c> O sr. Antônio Carlos em cuja fi- nura politica recebeu um golpe, com a recusa, por parte do ge- neral Prestes, cm apoiar a can- , didatura Wencesláo (lias aos compatriotas dos quaes os governos so lem- bram para o tributo de di- nheiro ou dc sangue. Com essa resposta decisiva abandonaram o campo os co. riphcus da candidatura Wen- ceslau Braz, junto ao general Luis Carlos Prestes. Quem autorisava, porém, cs- sa iniciativa dos emissários da politica, du velha politica bra- sileira? O próprio cx.presi- dente da Republica? Uma hy- pothese, esta, que ninguém adinittlrin, lendo em vista a natural orientação, o tacto, a prudência excessiva com que sempre. s'$ conduziu, no sce- narlo da politica nacional, o solitário de Itajubá. *E, o que ficou, nas rodas dos exilados politicos, como expressão do$* * convite dirigido a Presi es e por elle recusado, foi, nüo ser alheio e até, autorisado ás "démnrches" fracassadas, o sr. Antônio Carlos, preslden- te de Minas. O intelligentissi. mo neto dos Andradas quize- ra ver como e até onde o seu annnnciado liberalismo, em vésperas de se chocar com o reaccíonarismo do sr. Wosh- ington, poderia contar com o apoio de Luis Carlos Prestes. Uma espécie do reconheci, mento nos arraiaes de uni niiiado que se deseja, mas a quem se quer dar menos, mui- tissimo menos do que sc pre- tende tomar. A resposta do general terá sufficientemcnto esclarecido o presidente de Minas mas este, para conse. guir o que julgava indispensa- vel saber, avançou demasiado o a descoberto, pois, ua retf- rada c, certamente, com mui. ta pena, viu queimada a can- didatura do seu amigo sr. Wenceslau Braz e ficou, agora, na contingência dc ser. elle próprio, o candidato de opposição .ao do Cattete... I^M"!"!"!"»"*»!-'!-'!»!)»!^"1 "JUS ESP ERNAND" ¦¦¦ -ooooo- "A Manhã" ouve os intendentes que não foram reeleitos •*«*SÉÉfe ^ Falam os sps. flntonio Teixeira e Alberto Silvares mW t ¦-¦&M9HMSmWM\féUÊmT; .\ ?-n——_____________—_________¦_______________ O sr. Antônio Teixeira As surprezas do pleito munici- pai de domingo ultimo, pode-se dizer que cumularam na derro- ta do sr. Antônio Teixeira, che- fe político de Campo Grande, que durante quatro legislaturas con- secutivas vinha representando aquella parochia no Conselho Municipal. O velho alliadp do sr. Salles Pilho era tido até a véspera da eleição como um dos candidatos de reeleição certa. Nnguem jamais poz em duvida isso dada a fortaleza eleitoral do actual 2o secretario do Conse- lho. Por isso as causas da sua derrota, hoje, ainda não revela- das, vão despertando uma irre- sistivel curiosidade em todos ¦ que acampanharam a marcha dos acontecimentos politicos e o re- sul tado final do pleito. E foi isso o que nos levou a fa- lar hontem ao sr. Antônio Tei- xeira, que, diga-se de passagem, era um dos raros valores moraes do Conselho que está a terminar o seu mandato. A minha derrota começou o sr. Antônio Teixeira eu não sei a que possa attribulr. Vários pequenos factores concorreram para o resultado desastroso que teve a minha eleição. No momen- to, porém, é impossível fixal-os com precisão. O Sr. Antônio Teixeira parece querer ficai* ahi, mas a nossa •¦v»«-r-.-.v_f.vAv_^;»*>iviMiii'X^;':-:v:;: .¦'.•;¦«-... -y.y.^lM^9iBmm^^^^il^^i\''- ¦ «_____-* ____M__H____ O sr. Alberto Sllvares curiosidade jornalística tem um limite mais largo. E como o Sr, Salles Filho vem sendo geral- mente aceusado de ter concorri- do para a derrota do seu velho cr.rr_.iicionario, perguntámos ao (.Continua na 2k -paginai m ILEGÍVEL-

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^-ttfgfufc/r aatfàx-armo IV-N. 98? : i Rio, 31 «10-928

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Director-Redactor-Chefe, A6RIPIN0 NAZARETHOlreotPr.ThezPlirelro, ABEL DE ALMEID/V—Secretario ALBERTO NUNES —Gerente.SYLVIO LEAL DA COSTA

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Convidado a lançar um manifestoapoiando, em troca da amnistia, a voltado presidente da Grande Guerra ao Cat-tete, o cheíe revolucionário a isso se re-cusou, falando da idéa que o fez bran-dir as armas e que ainda não desespe-rou de ver tríumphante. E' corrente nasrodas de exilados brasileiros, em BuenosAires, que os emissários políticos teriamagido sob inspiração do sr. Antônio Carlos.

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KURNOS AIRES, 22 — (AMVM1A) - (I iricii coniniuni-ciulo (íe 13 do corrente, tilí'ini|e fornecei' aos leitores dessejornal, antes que outro l'i-ztsse r,m seus, ns priinicinsdo relatório do general Luisènrlos Prestes sobre as quan-1tias que ünlii lhe enviaram pa.ru auxilio aos revolucionáriosexilntiõà, allúilia, lambem, ásíiiffieuidades que os gover-riantes do lirasil procuram

crear ú aetividado conimereial'do uosso grande patrício. Masnão é só o ódio político queprocura encher de tropeços arota que, aos negócios do seucscriptorio do eonimissões econsignações imprime o espi-rito empreliendcdor do homemcuja admirável' plasticidadetanto o faz efficiente numcominandq de trppias, compnadirecção de qualquer seWlçode engenharia i? ainda á (cs.Ia de unia empreza comincr-

ciai. Não só esse ódio, quevao ao exaspero do estendera garra ao pedaço dc pão doadversário. Também, as am-bicões políticas fazem a suaronda cm torno dô grande exi-lado, .buscando cassar.lhe pprestigio para objectivos quéaproveitariam a determinadosgrupos e indivíduos, mas quonâo rcalisariam uma parcella,siqúér, fias nobres ns^lfníjficslioje nutridas pela maioria dosbrasileiros.

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rios aspectos do pleito0 tjepuíadn Adolpbo Bergamini. ementrevista a" A Manhã" mostra-se

satisteito com es resoltadosIvias aponta os máos elementos que subsistiram e detalha casos

vergonhosos de compra de votos e de corrupção '

O deputado Adolpho Bergami-hi. solicitado pela A MANHApara dur as suas impressões so-lvo o pleito de domingo passa-do, fallou-nos como se verá aseguir:

— As minhas impressões sobrebs resultados das eleições munirtlpaes são boas. Vejo com ale-fila que o povo carioca deu maisuma vez uma demonstração ex-pressiva da sua independência ctio seu civismo.

r sabido, pois o tenho accen-tuado uo desempenho cio meumandato, na tribuna popular doscomícios n deixei confirmado nomeu manifesto e na minha en-tíevista nu "Correio da Manha",mie sou partidário intransigentedo voto livre e consciente, ins-pirado na vontade sadia e hones-ia do eleitor. Mantenho-me nes-te principio, que constitue umIdeal dn minha vida e por ellesacrificarei a minha própria cur-reira politica, á qual não me 11-gam interesses de qualquer rs-pede, nem profissionaes, pois souadvogado e jornalista.

Ora, o que vejo justamenteliesla eleição é a victoria e asobrevivência, através da ondade corrupção e subserviência, doprincipio por que me bato. A vi-ctoria de Seabra e Leitão daCunha, no primeiro districto e deMaurício e Laboriau no segundosignificam justamente a affirma-cao clara e mira do voto livre riconsciente, dado em plena sani-ciado de vontade.

E significará também, do pon-to de vista pratico, já não digosomente unia contribuição para à <moralização do conselho, mas dprópria moralisação effectlva.Nos limos que Mauriclo sozinhopoliciou o Conselho com effici-cacla multas vezes, como no casorecente do Orçamento,

^.'omo não o policiarão comPleno exlto moral quatro homens{e tal porte intelleclual e mo-M? Não íiea nisto, porém. Nãopodemos duvidar da honestidadedo candidato operário Octavioirandão. Se as suas idéas estãoem antagonismo violento com nsdos seus companheiros de origemleltoral, limpa, necessariamentetodos, uo terreno moral, que é omals angustioso do Conselho, seencontrarão numa frente únicaoe resistência á corrupção.Por ultimo, aponto, como ou-o soldado deste saneamento, oDormund Martins. Posso- atacado de suspeito, porque• mui para a sua eleição. Mas

Além disto, a sua origem eleitoralé licita e limpa.

Dois dos candidatos que apoieinão lograram a victoria. Mas,repito, estou alegre porque vi aconsagração do bom principio.Vi a victoria de Maurício, emcujo beneficio trabalhei pessoal-mente. Só a victoria dos máoselementos e dos máos processosme abateria.

Além dos nomes citados, en-tram ou voltam ao Conselho ou-tros bons elementos. Mas entramou voltam também elementos in-dignos de. confiança. Poi a obraviciada e suja do voto disciplina-do e do voto corrupto.

Tres correntes ficariam defi-

de confiança, porque tem viciode origem. Politico desconheci-do e novo, viu-se abandonadopelo sr. Mario Piragibé, quelançara a principio a sua candl-datura. Mas nâo recuou. E agoranão se explicam e nem se com-prehendem lisamente os funda-mentos da sua victoria.

Como se explica a sua victo-ria no Espirito Santo? De ummodo sinuoso: elle "lndemnisou"com 32:000$ as despezas do sr.Abelardo Reis com alistamentode eleitores.

E em Irajá? Pagou ao sr. LuizFernandes Lima os votos de 150eleitores, que este alistara sob aorientação de Mario Julio e Dor-

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1.1 ¦ ¦ IV •

Sdi quo o general so revta, quando defronta uni da--luciles Cjasos (> picos da lios-tilidade do governo do seupaiz, no desenvolvimento dosnegócios do cscriptorio emque o nosso compatriota lemcomo auxiliar o capitão Or.lando Leite Ribeiro.O retra-himenlo dos cominissarios decafé, eiTi^.SíHtós, calcou-lhe isei-io ' ¦ aborréifeíineiito.; *• Miãí,rquando so revolta, nno n fazporquo uma diminuição dc lu.«,'ros o arranque da placidezhabitual, sim, porque, Prestesdescobriu, nn seu novo modode vlda, uma possibilidade dc

Voltemos, porém, âs ambi-ções quo so agitam em tornode Luis Carlos Prestes, quelhe reclamam attitudes e lhoinsinuam orientações. Porque,este capitão demissionário dolixcrcito, este exilado cujopequeno talhe, cuja pallidez,'cujo

brilho de olhar fazemlembrar Napoleão, como o re.jrçsen^ni

¦ os' biographos e;. .osai'tkfa#*o tèínpô Vm" qúe ocorso sc preparava para ogrando golpe politico, — oCavalleiro da Esperança, emsuni nm, além de inspirar cé.ga confiança aos seus compa-nheiros de odysséa e aos ad.

O sr. Wen-

ceslau Braz,

presidente da

Republica, em

seguida ao

marechal Her-

mes e que go-

vernou, du-

rante a gran-

de guerra. Te-

ve s. exa. co-

mo "leader",

na Câmara

dos Depu-

tados, e, mais

tarde, como

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ministro da

Fazenda, o sr.

Antônio Gar-

los. Seria na-

tural, pois,

que este o qui-

sesse ver, no-

vãmente, n a

grande ma-

giBtratura,mas a verda-

de é que o

presidente de

Minas "quei-

mou" a can-

didatura d o

seu amigo.

trabalhar pelo engrandeci,mento do Brasil, fazendo-se,no exterior, um efficientepropagandista das possibilída-des econômicas.:

miradores que conquistou emtodo o Brasil, chegou tambéma sorrir aos politicos da ve-lha escola, áquelles a quemelle combateu de armas nas

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nides t.' caracterizadas: a do voWlivre, a do voto disciplinado ou decabresto e a do voto corrupto.

O voto disciplinado teve o seupredominio no famoso triângulo.Pela compressão, pela ameaça cmesmo pela própria renuncia doeleitor, os chefes locaes consegui-ram forçar a porta do Con-selho.

O voto corrupto não teve quar-tel e nem. localização. Esteve emtodos os pontos ondo houveconsciências em mercado. Maisfreqüente no primeiro dlstrictodo que no segundo.

No segundo, por exemplo, entra _ para o Conselho o sr. Carreiro

Senho motivos para coní_a_r nelle. de Oliveira, nue não é elemento

mund, a quem tiahiu: E noEngenho Velho? Os vendedoresdos votos de mais de 70 eleitoresforam Gentil Castro Palma, estosob a promessa de uma nomea-ção de guarda municipal e seuirmão Mario. Desta forma, po-der-se-ia explicar outras impro-vlsaçócs de prestigio eleitoral.Estas transações indignas fize-ram-se á revelia dos eleitoresque não perceberam se foramvendidos.

Afinal . reaffirmo a minhasatisfação e a minha confiançana moralisação do Conselho. Osseis bons elementos citados, sem

(Co.uinúa ?ia 9a mo-)

Bolivianos e Paraguaios. A,

Dão-se combate em território brasileiro ?Uma versão que precisa ser esclarecida

pelo nosso governo...V.f«#. •Ht"l***t**«"«*'l'4«H*"'< l»l«|.-*«t--|MI I •_••••">"•-*-•••••-»• •»'#I

S. PAULO, oO (A. B.) — Desde liontem á noite começaram Ja circular boatos do perturbação tia ordem na região fronteira ldo Matto Grosso, onde, segundo se áffirniayá, teria havido um jserio encontro entre forças bolivianas e paragua.vas. Estas, j.

! rechaçando os bolivianos que teriam atacado a região de Portin jGalpon, perseguiram-nas ató o território brasileiro, onde os ad- J

| versarios travaram verdadeiro combate. fHojo pela manhã, esses boatos se aeeentuaram, asseguran- í

{ do-se que o governo brasileiro já havia providenciado no sen- |T tido de manter a ordem no território nacional. |'..^.•^..^^¦•^•^.•^.•^.••«¦••••«•••-«•••••m^^ •"• -""-"***

mãos, percorrendo o paiz deum a outro extremo, i-omu nmelemento capaz de lançar erccommendnr candidatos úpresidência da lU-pulilicu queo sr. Washington l.uisora vae conduzindo aos tnin-ços e barrancos!

Sei, de fonte irrecusável,que o general Prestes foi pro.çujçado alonga.e pacienljenieii^

do exilio, uin manifesto ao po.vo brasileiro, concilutido.o -•suffragar a candidatura dosi-í. Wenceslau Braz ao su-premo posto que o politicomineiro já exerceu. Km trocadesse manifesto, foi assegura.do ao general que o primeiroacto do presidente Wences.lau, seria"o da assignalurn daamnistia ampla a todos os re-yolucionarios. A resposti) dePrestes, foi a única quo pode-ria comportar a situação ex-ccpcional, mesmo singular, dogrande brasileiro: — quandose rcbellara contra Bernardcs,não o fizera com o intuitoestreito do substituir um ho-mem do governo por outrohomem de governo. Muitomenos lhe puzera as armasnas mãos, o filo do obter aamnistia para os que, antesdelle, haviam empunhado abandeira rubra da insurrei-ção. Fizera_.se revoluciona-rio, por uma idéa que aindanão desesperou de ver triiini-phante, de sorte que, a amnis-tia não o interessava até oponto dc, por cila, abandonar

n bandeira que haviam con.diiziílo os seus companheirosdn coluniifa invencível, ásmais loiii|iii(|iias paragens do"liinlerland". brasileiro, comouma promessa dc . melhores

\

.fHHRHB Hl.raDnHIBBIHS^^HHHn ¦<am.wn-M.wi ii ———^—c>

O sr. Antônio Carlos em cuja fi-nura politica recebeu um golpe,com a recusa, por parte do ge-neral Prestes, cm apoiar a can-

, didatura Wencesláo(lias aos compatriotas dosquaes os governos só so lem-bram para o tributo de di-nheiro ou dc sangue.

Com essa resposta decisivaabandonaram o campo os co.riphcus da candidatura Wen-ceslau Braz, junto ao generalLuis Carlos Prestes.

Quem autorisava, porém, cs-sa iniciativa dos emissários da

politica, du velha politica bra-sileira? O próprio cx.presi-dente da Republica? Uma hy-pothese, esta, que ninguémadinittlrin, lendo em vista anatural orientação, o tacto, aprudência excessiva com quesempre. s'$ conduziu, no sce-narlo da politica nacional, osolitário de Itajubá. *E, o queficou, nas rodas dos exiladospoliticos, como expressão do$* *convite dirigido a Presi es epor elle recusado, foi, nüo seralheio e até, autorisado ás"démnrches" fracassadas, osr. Antônio Carlos, preslden-te de Minas. O intelligentissi.mo neto dos Andradas quize-ra ver como e até onde o seuannnnciado liberalismo, emvésperas de se chocar com oreaccíonarismo do sr. Wosh-ington, poderia contar com oapoio de Luis Carlos Prestes.Uma espécie do reconheci,mento nos arraiaes de uniniiiado que se deseja, mas aquem se quer dar menos, mui-tissimo menos do que sc pre-tende tomar. A resposta dogeneral terá sufficientemcntoesclarecido o presidente deMinas mas este, para conse.guir o que julgava indispensa-vel saber, avançou demasiadoo a descoberto, pois, ua retf-rada c, certamente, com mui.ta pena, viu queimada a can-didatura do seu amigo sr.Wenceslau Braz e ficou, jáagora, na contingência dc ser.elle próprio, o candidato deopposição .ao do Cattete...

I^M"!"!"!"»"*»!-'!-'!»!)»!^"1"JUS ESPERNAND" ¦¦¦-ooooo-"A Manhã" ouve os intendentes que não

foram reeleitos•*«*SÉÉfe

^

Falam os sps. flntonio Teixeira e Alberto Silvares

mW t ¦-¦&M9HMSmWM\féUÊmT; .\

?-n —— _____________—_________¦_______________

O sr. Antônio Teixeira

As surprezas do pleito munici-pai de domingo ultimo, pode-sedizer que cumularam na derro-ta do sr. Antônio Teixeira, che-fe político de Campo Grande, quedurante quatro legislaturas con-secutivas vinha representando

aquella parochia no ConselhoMunicipal. O velho alliadp dosr. Salles Pilho era tido até avéspera da eleição como um doscandidatos de reeleição certa.Nnguem jamais poz em duvidaisso dada a fortaleza eleitoral doactual 2o secretario do Conse-lho. Por isso as causas da suaderrota, hoje, ainda não revela-das, vão despertando uma irre-sistivel curiosidade em todos ¦ queacampanharam a marcha dosacontecimentos politicos e o re-sul tado final do pleito.

E foi isso o que nos levou a fa-lar hontem ao sr. Antônio Tei-xeira, que, diga-se de passagem,era um dos raros valores moraesdo Conselho que está a terminaro seu mandato.— A minha derrota — começouo sr. Antônio Teixeira — eu nãosei a que possa attribulr. Váriospequenos factores concorrerampara o resultado desastroso queteve a minha eleição. No momen-to, porém, é impossível fixal-oscom precisão.

O Sr. Antônio Teixeira parecequerer ficai* ahi, mas a nossa

•¦v»«-r-.-.v_f.vAv_^;»*>iviMiii'X^;':-:v:;: .¦'.•;¦«-... :¦-y.y.^lM^9iBmm^^^^il^^i\''- • ¦

«_____-* ____M__H____

O sr. Alberto Sllvarescuriosidade jornalística tem umlimite mais largo. E como o Sr,Salles Filho vem sendo geral-mente aceusado de ter concorri-do para a derrota do seu velhocr.rr_.iicionario, perguntámos ao

(.Continua na 2k -paginai

m

ILEGÍVEL-

Page 2: BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00887.pdf · ^-ttfgfufc/r aatfàx-armo IV-N. 98? : i Rio, 31 «10-928 Está © povo tnols ou tnenos contrate cocn a. •vic^orut Manha.»l*if-_iMi.n_****»ii

77^

*"*

2 I A MANHA — (junrtn-rdrn. 31 do Otituhro tio li)2S

"A Manhã"Admlnlstracüo e reflaccílo *—

iVv. Rio .Branco, 173.(Edftlcio Ú*A MANHA)

Assignaturas:PARA O BRASIL:

Anno S8I000Somestro 20$000,

PARA O ESTRANGEIRO!Anno »...,, H0Ç000Semestre 3CJ.0OO

Telephone» — Dlrôoüüo, Cen-trai B2G7 — Redaccüo CentraiB5Í14 —- Gerencia. Central £205 e5271 i

Endereço telegraphicio: "Amanha*

AOS »\ OSSOS A.VNU.VCUATESO nosso unlco cobrador 6 o Sr.

J. '£. tle Carvalho, flua tom pro-onraçSo para esto tím. Outrosim,bô serão "validos os recibos pas-sados no talão "Fornioln uu-mero '»•'.

EDIÇÃO DE HOJE:• IO PAGINAScapital e Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR, 200 RÉIS

PAGAMENTOS .-.aga-so hoje, na PrÓíp.itura. a

íol lia ilo vencimento dos operarrios dn reconstriieçfto (Ia mura-lha do Ijciiio.

Xo Thesouro íjaçicuml serãopagas hoje ns sgniiitcs folhas doprimeiro dia útil': — Avulsa dn.fustiça, Thesouro Nacional,Avulsa da Fazenda, .SupremoTribunal, Juizes sevciónacs. Cou-tndoria Central, iSub-coutiidoriassocciouacs, Secretaria da Cama-ra.prcsidcnto da Jíopnbliea, depu-lados, Corto do Appellação, 'Pri-l.unnl de Contas, Junta Com-iiierc.ini, .Senadores, Secretaria doSenado, Caixa do lístabilizaijüo cAbonos provisórios.

Dias certos cm quo serio ¦eüfe-chiados os pagamontos do apo-sentados e pensionistas, no mezde novembro próximo.

Dias: 1 —Aposentados da Rn-zenda; 7' — Montepio da Agri-cultura, Pensões de A a 7,; Mon-tepio do Exterior; Aposentados.ia Agricultura, (la Guerra o daJustiça, pensões provisórias, pra-ças do pret o Aposentadorias daQ.uiráa Civil; 8 — Aposentados.Ia "V.inção

o Servcutiinrios doCulto C.atliolieo e Montepio Mi-litar dn Queira; 9 — Folhasíit.razadas: 10 — I*cii9Ões 'reuni-

das do A a !5; 12 — Montepio Ci-vil da Mu ri nha e da Guerra; 33— Montepio da Fazenda, do Aa N; l*t — Montepio du Fazen-..Ia, de O a Z; mcio-soldo, de An 53; 10 — Diversos pensões dnMarinha, do A a Z; 17 —• Divcr-sas porisões da Guerra, dp A a 1;:ií> — Diversas pensões da Guer-aa, de J a Z; 20 — Folhas atra-sncliis: 21 -- Montepio dn Jus-tiça de A n Z; '22 — Pcnsõos da'Viação

por desastre, «de A a Z, oMontepio da Viação; A o B; 28-•- Moiitopio ila Viação do O n X;'Jt. — Montepio da Viação, do Jti M; "ti — 'Montepio

da Viação,de X a Z, e 27 — Folhas atra-.fadas.

Decretos assignadosPolo sr. presidente da Republi-

ea foram assignados liontem napasta da Agricultura os seguiu-tes decretos:

Exonerando, por abandono deemprego, Rubem Moreira Vçntu-ra, ile ajudante da -estação aero-lógica do 2* classòj da Directo-ria de Meteorologia, ein Vieto-lia, Espirito .Sauto, e José Edu-urdo iUedol. do cargo dc 2° es-cripturario. em eoniuiissão,, daFazenda de Sementes, em Caroá-ifi, serviço do algodão do Esta-do do Maranhão.

Xomcando, 0 cugenlieiro agro-nomo Heitor da Silveira Grillo,;>ara o eiugo de assistente dò ser-viço do Pliitopathdlogin, do 1-n-atituto do Biologia, dn Defesa,!Agrieolu; Lovindo Ferreira Gui-mar5.es, ajudante dil estação ae-rologica do 2- classo do Dopar-tamento de Senuintes de Vicio-ria, Espirito Santo; Josô Clodo-alílo Pereira Guimarães, escriptu--cario do Patronato Agrícola Vi-dal de Ncgreiros, do serviço daPaTaiiyba «io Norte, oeífcrtivan-do o

"escripturario do Patrona-

to Agrícola Marquez de Aljran-tes, do Estado da Bahia, XestorPaiva Lima.

A sessão de hon^m itoConnselho Municipal

Approvada a redacçâo fi-nal do projecto que regulao funecionamento das ca-

sas de commercio¦purnnlc a sessilo de, liontem do

Conselho Municipal oecuparam atribuna os srs. Maurício do La-corda e .Torónymò renldo, o pri-meiro discutindo a propostn or-«lamentaria do prefeito e o re-querimento de proroga^ão dostrabalhos legislativos atC* 13 denovembro.

O sr. Maurício do Lacerdamanteve-so na tribuna durantequasi toda a sessão, approvan*elo-se, na hora do expediente, aredacçâo final do projoelo 128,deste anno, que regula o funecio-namento das casas commerciaes.

„„„, --¦„,¦ (.„, -. ,,„„ -. ...... .T....J,,.„.;,^L„..„W, „B,^ffr..„n^^, ii mu i. .ul i ¦¦¦_! ii ji_i tmmmmmmmmmmlmmmmmm^^^^^SSSSSÊSSSSSSS^^

.»i»H»-r» (*T0+***Py0*aT*0*^-*+0*q* v»>-»-^**JO0'0 '**•**+ - ~m~mm-m.

} Como transcorreram os grandes festejos do "Dia do Empregado do Commercio"$¦*%••.—¦*—»..+..........4.m+,..,:.+,*-..,...t...„,.*,* •¦••"••-•^'¦•-••?•IS-r. Í"IP7"ÍK*."-ÍB'

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As solennídades na União e na Associação dos Empregados no Commercio*-». mm + m** mm~-j#yw»^mmmm*mmm~mm-+mf^}C~}£'-yÇpi£^m~-~mmm~m~^-^~m^m^^~^.*,m^.~.~~

EM NICTHEROY, EM BELLO HORIZONTE, EM S, PAULO E EM OUTRAS CIDADESA comniemoração cio Dia do

Empregado do Commercio, feitaannualmente em 30 de outubro,teve, üiontem, nova evidencia so-ciai em todas as grandes le pe-quenas cidades brasileiras, gran-geando as sympathias de outrasclasses trabalhistas.

Creada em 1922 pela Uniãodos Empregados do 'Commerciodo Rio de Janeiro, a data sym-bolica corresponde é, sua finali-dade, no tocante á efíectlvaçüoda mais perfeita unidade espi-ritual e moral da grande colle-ctividade de trabalhadores, tãoexpressivas as festas realizadasno paiz inteiro.

Festa* da numerosa familia docommercio, quc, cerrando suasportas ás 12 horas, consagra em•definitivo o cila symbolico, dan-do-lhe maior realce publico.

Nada mais grato quc cste actode solidariedade collectiva. apre-oiada a intima cdllabornção queambos os elementos, o patronale o de empregados, patenteiamno labor fecundo e árduo, colla-borando para o progresso dopaiz.COMO FORAM INICIADAS AS

FESTAS, HONTEM, PELAUNIÃO E PELA ASSOCIAÇÃO

DOS EMPREGADOS NOCOMMERCIO

O programma da UniãoA União dos Empregados do

Commercio iniciou pela manhãde hontem o cumprimento doprogramma official dos festejoscom que commemorou, a datamáxima da classe de que é or-gão.

A's oito horas da manhã, umacommissão do directores dirigiu-se ao cemitério de S. João Ba-ptista, onde depoz lindas e gran-des coroas de flores naturaes so-bre os túmulos do marechal Ben-to Ribeiro, João do Rio, IrineuMarinho, coronel Antônio SilvaBrandão. Este acto, transcorridocom grande simplicidade, revés-titi-se, comtudo, da sinceridademais communica tiva. Junto aostúmulos de Bento Ribeiro e deJoão do Rio, falou o sr. AlfredoTeixeira, presidente da União re-lembrando a grandeza de senti-mentos com que ambos serviramos auxiliáres do commercio, oprimeiro, como sonecionador- dalei das 12 horas, e o segundo co-mo grande baialhador dessamesma melhoria.

Junto aos túmulos de IrineuMarinho e do coronel SilvaBrandão, orou o sr. EugênioMonteiro de Barros, tendo ex-pressões de grande carinho paracom a personalidade do jorna-lista e do antigo presidente doConselho Municipal, desta cida-de. Tanto o discurso do sr. Al-íredo Teixeira, como do sr. Eu-gênio Monteiro de Barros, forambastante apreciados pela eleva-çfio moral, pelo calor das .phra-ses e pela justiça dos conceitos,com referencias a memória deIrineu Marinho, e do saudosoconimerciante e politico carioca.A's mesmas horas, outra com-missão de directores, visitando ocemitério de S. Francisco Xa-vier, collocou uma grande e rica

coroa de flores naturaes sobre asepultura do associado beneme-rito Francisco Vellozo, tendo dis-cursado o sr. Adolpho César daSilveira. .A SOLENNIDADE 90 HAS-

TEAR DAS utNDEIRASFoi outra -oeremonia ri&o me-

nos expressiva.A's 13 horas, na séde da União

dos Empregados no Commercio,realizou-se a solennidade do has-tear das .bandeiras na -fachadafronteira no largo da Carioca.Ao ser desfraldada a bandeirabrasileira, a escola de insbrucçãomilitar da União, recentementefundada, prestou continência,mostrando-se garbosos e corre-ctamente marches tres pelotões,compostos de 150 rapazes. Mui-tas palmas fizeram-se ouvir du-rante a solennidade, tendo dis-cursado um ex-*presidente daUnião, a convite do Sr, AlfredoTeixeira.

A MISSA NO TEMPLO BACANDELÁRIA

Também constituiu um dospontos mais expressivos do pro-,gramma das ceremonias.

A's 10 ' horas, realizou-se naCandelária pomposa missa, man-dada rezar pela «União dos Em-pregados no Commercio. Cheiocompletamente o magestoso tem-pio por associados da União esuas famílias, viam-se presentes,além dos directores e dos mem-¦bros do conselho fiscal, da mes-ma instituição de classe, repre-sentantes das autoridades fede-raes e municipaes, pessoas dasfamílias do marechal Bento Ri-beiro, de Irineu Marinho, deJoão do Rio, do coronel SilvaBrandão e do associado Francis-co Vellozo, predominando nume-rosa representação feminina. Foiofficiante o conego Dr. Francis-co de Almeida. Terminada a oe-rimonla religiosa, a directoria daUnião foi cumprimentada porpessoas de representação, tendo,os directores e conselheiros dogrande órgão associativo agrade-cido a presença de quantos toma-ram parte na referida missa.O GRANDE JOGO DE FOOT-BALI, NO STADIUM DO FLU-

MINENSEComo verão os nossos leitores

em nossa secção sportiva, os jo-gos de foot-ball no stadium doFluminense, em beneficio dohospital-sanatorlo, transcorreubrilhantemente, com grande as-sis tencia.

A directoria da União, além deduas ricas taças, oiíertou "cor-beilles" de flores naturaes aosquatro teams,

O BAILE NO GYMNASTICOPORTUGUEZ

Com a sessão solenne e o bai-le realizado no Gymnastlco Por-tuguez, a União concluiu o seupomposo festival.

Pouco depois das 21 horas,presentes os representantes dasaltas autoridades federaes e mu-nicipaes, das associações do com-mércio e da colônia portugueza,e outras, bem como numerosaquantidade de associados e desuas famílias, o Sr. Alfrâlo Tei-xeira, presidente da União dosEmpregados no Commercio, to**mando logar á mesa, declarouaberta a sessão, fazendo, a se-guir, uma ligeira mas eloquen-te allocução.

V^^Ht*(3V "hHf *r^l ^B?^l ^H M.:^CB»Pi'^mm^mm^L^^^^^^^^^^^^^Kmm^mmm^mm^^^Ê '¦

A seguir, o Sr. Alfredo Teixel-ra convidou a autoridade demaior relevo para presidir a me-sa, sendo por cila completada acomposição da mesma, Comoorador official da União dosEmpregados no Commercio, dis-

Ao hastear a bandeira na União dos Empresados no Commercio

cursou, brilhantemente, o Sr,Rubens Coutinho de Brito, mem-bro do conselho fiscal da União.

O Sr. Rubens Coutinho deBrito historia a iniciativa daUnião, referente ao "Dia do Em-pregado do Commercio", relem-

brando a primeira festa realisa-da pelo mesmo órgão de classeem 1D22, n opalacio da Bolsa.

O orador, possuído de grandedistineção verbal, evidenciou abelleza do symbolismo da dataque estava sendo festejada, enal-

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VELOCIDADE HA CA-MARA

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i SlÉ flii grafes «S8ÇB88i Soliso lie Millgig

Trcs emendas recusadas ao orçamento daFazenda deram que falar i

Dr. Castro AraujoClrursmo. Director flo H. lívan-

gelico. Telephone Villa 2U*3l.

Conforme seu proceder habi-tual, sempre que são recusadas.emendas suas, o sr. Frontin, aoser annunciada, na ordem dcdia, a discussão unica das qua-tro emendas apresentadas em 2adiscussão ao orçamento da Fa-zenda, todas ellas recusadasnuma das ultimas reuniões dacommissão de Finanças, usou dapalavra com o fim de apreciaros argumentos com que o relatorJoão Lyra recusam as duas desua autoria, dando-se por satis-feito com as razões do contnbi-lista do Rio Grande do Norte,quanto mais que ellas louvavamo ponto de vista do orador, pro-mettendo voltar a aprecial-o,caso as duas referidas emendasfossem reapresentadas, em S"discussão.

Isso, o sr. Fróntin promotteufazer e — numa "suite" dç al-gum modo inesperada ás repeti-das conversações que vinha ten-do, ultimamente, no Monroe, como sr. Lyra — omprehendeu a de-fesa do relator da Fazenda, col-locado em meio de viva celeumae justificadas criticas, inclusiveas de .origem ''governista, desdeque descobriu o famoso '-saldonegativo", da politica financeirawashnigtoneana, que tanta tintafez recorrer, Com grande gastode algarismos e a gravidade deargumentação que lhe é peculiar— e que tanto impressiona seusvenerandos .pa^es da CâmaraAltal — o representante cariocadefendeu a these de que o Se-nado dispõe, para apreciar asquestões daquella monta, de dados que fogem á realidade, acerescentando que a culpa disso cabeao Código de Contabilidade, queprecisa, por isso, ser alterado,sem o que ficarão prejudicadasas excellentes intenções do go-

ELIMINA A CASPA, TONIFICA O

BULBO CAPILLAR, FA1 BROTARNOVOS CABELLOS AOS CALVOS^CURAAS AFFECÇOE5 PARASITÁRIAS.

[pMB-BB

*verno, etc, etc. Esse diabo desseCódigo de Contabilidade é que éculpado de tudo!

«t» «!«

O sr. João Lyra apreciou comevidente e silencioso prazer &defesa que lhe promoveu o col-lega, e ergueu-se, a seguir, paraagradecer as referencias ama-veis do representante do Distri-cto Federal, e asseverou que em31 discussão examinará, maisuma vez o assumpto.

* s »Falou ainda o sr. Olegario

Pinto, defendendo a emenda quecreára o Posto Experimental deVeterinária, em Goyaz, cortadaoutro dia pela commissão de Fi-nanças, com o melhor bom hu-mor deste mundo. O relator Pe-dro Lago, defendeu, muito sério,as alegres razões do córte, queinvocavam o exeellente clhna dcGoyaz e a "intensidade do seudespovoamento".

•*.'.•» >(.Discussões encerradas, na or-

dem do dia:unica, das emendas do Senado,

apresentadas em 2a discussão âproposição, fixando a despesa doMinistério da Faeznda, para oexercício de 1029, nas quantiasde 112.142:027í;702, ouro, c370.530.583S883, papel, com osserviços subordinados ao mesmodepartamento;

primeira, do projecto. suspen-dendo os descontos, feitos nosvencimentos dos docentes da Es-cola Naval, para restituição degratificação, recebida indevida-mente:

unica, da emenda apresentadaem 2a discussão á proposição queautoriza o governo -a installardefinitivamente o Posto Experi-mental de Veterinária em PortoAlegre;

unicp.,da emenda á proposição,autorizando a abrir, pelo Mlnls-rio da Justiça, o credito especialde 2:920$, para pagamento dapensão a que tem direito d. Ma-via Hqlena de Aquino, viuva deum -funecionario .da Guarda Ci-vil;, segunda, da proposição, deter-minando oue .as vantagens con-feridas pelo Código Commercialaos prepostos das cosas de com-mércio. independem da nomea-ção por escripto;

segunda, da proposição, dis-pondo sobre a prestação de exa-mes, por alumnos do curso pre-paratorio, iniciado no regimendo decreto n. 16.782 A, de 1925;

terceira, da proposição queautoriza a abrir, pelo Ministériocia Fazenda, um credito especialde 8.9*19:4478500, para occorre.rao pagamento de juros de auoli-ces, no exercício de 1926.

Ura voto de congratula-ções com os empregados

no commercioA Câmara continuou, liontem,

sem numero para os votações crealison nova proesa de veloci-dade. O sr. Plinio Marques, pre-sidiu e abriu a sessão, com a pre-sença de 83 deputados.;

O sr. Manoelitíi Moreira jic-diu a inserção de ura voto depesar na neta, pelo falleeimentodo general Franco Rabello.

O sr. Luis Hollemberg pediua inserção nos Annoe** da confe-ronein pronunciada pelo sr. Gil-berto Amado, no Instituto Nacio-nal de Musica e o sr. Dodsworthum voto de conirrntuluções comos empregados no commercio.

Na ordem do dia, continuandoa falta de numero pnrn as vota-cões, foram encerradas as dis-çiissües seguintes:

Discussão especial do proje.-eto n. .300, de 1D2S, dispondo so-bre o pessoal du Estrada de Fer»ro Octitrni do Brasil;

3a discussão do projecto auto-rizaudo a .abrir pelo Ministérioila /"Agricullura. n credilo espe-ciril dc 1; 000:000.*?, para ul tenderiis despezas com a representaçãodo Brasil na Exposição Interna-cional de Sevilha :

Discussão unica tio projectoque áútorisa n abrir, pelo Miflls-terio da iTnstiçn. o credito espe-clnl de 10:116^128, parn pagar nnm escrivão e tres escreventesun 41 Delegacia Auxiliar da Po-licia do Districto Federal:

Discussão unica do Tirnjocto n.237 B, de 302S, conferindo ao in-veiltòr do ii.vduòimotor AntônioSnlviiinò de Figueiredo, o prêmiode 100:000$;

Sobre o projecto n. 300, fal-lou o deputiul Dodswortii, quedeclarou votar a favor, -porque oprojecto attende n interesses dosfunccionarios tia Central,

-0-

Em torno cio afundamen-to do submarino írancez

"Ondine"ATHENAS, 80 — i(A. B.) —

A imprensa se tem oecupado,nesles ultimos dias, 'dn situaçãoem que sc encontra o commandan-te do navio grego que poz a "pi-

que o submarino francez "On-diiia".

lleiiia certa agitação no paiz,por querer o roverno responsa-billsat* esse official pelo desns-tre.

Banhemdo Bio

ws do ooroío Prato...

tecendo com muita eloqüência aunidade espiritual e material,dos auxiliáres do commercio.operada pela Instituição do "Diado Empregado do Commercio".

Refere-se a esse consórcio dealmas e corações, reallsado noBrasil inteiro pelos obreiros docominercio nacional, e, numaperoração não menos eloqüentee repassada de cavalheirismo,agradeceu a presença das pessoasali reunidas, autoridade, por au-toridade, n&o esquecendo o bri-lhante conjuneto feminino queenchia todos os salões do ClubGymnastico Portuguez, cujo as-pecto apresentava a pompa dassuas noites mais faustosas.

Falaram ainda outras pessoas,segulndorse o baile, que trans-correu animadamente até a 1hom da madrugada de hoje.

0 BRILHANTÍSSIMO pro-GRAMMA DE FESTEJOSDA ASSOCIAÇÃO DOS

EMPREGADOS NOCOMMERCIO

Não menos brilhante foi o pro-gramma de festas realizadas pelaAssociação dos Empregados noCommercio.

Durante o dia, seus associadosgozaram as vantagens obtidaspela Associação para o ingresso

em todos os grandes cinemastheatros, frequentando-os,

A' noite no bello palácio dasua séde scoial, realizou-se pom»posa sessão solenne o baile, yen*do-se presentes altas autoridadesfederaes e municipaes, represen.tantes das associações comum'-ciaes associados e famílias,

Em um ambiente de inconfun-divel distineção ambos o.s aclosforam objectos do melhor apre-ço, tendo elogiada a actual di-rectoria da Asscoiação pelo cava-lhelrlsmo com que a todos atten*dia, inultlplicando-se cm ama1;!-lidade.

As corridas no lindo prado daGávea tiveram grande assisten*cia, destacando-se o pareô queteveo nome da Associação.

Resumindo: os festejos dagrande instituição de classe sa-tisfizeram plenamente aos seusassociados, constituindo-se umnnota de destaque social.

NAS DEMAIS CIDADESEm Nictheroy. em Bello Ho-

rizonte, em S. Paulo, Recife .em outras grandes e pequenmcidades, os festejos commemora*tivos do "Dia do Empregado dcCommercio", segundo informa-ções telegraphicas tiveram enor*me enthusiasmo e brilho, cem -adhesáo do commercio.

?^•••|H#..t..Í.^..f..»«t..i»|Mt..»t.fM»«i.t^.-*-#«*.l$H#HtM»..t-*»'l»«ii.«..*..»..»«t«*«.lÍ'.»..*..*..|,,,.4

II nocrslics Mi¦MiltfjWtaHM

O Sr. Lamartine, ao quc parece, pensaque sin;...

>.«•.?• ••«•«?.'•»•*-•»•••¦•?<•#«••••••• *••*••¦-#

l Parece que os poderes divinos eslão levando muito k serio •• esta pilhéria crioula quo propalou desembaraçadamente quo |¦| ''Deus nasceu no Brasil". No justo momento om quo estamos |l aós nqúi a assistir o espectaculo trágico do fracasso dc nm pia- t

J wo financeiro quo descarrilou na bitola estreita da mentalidade |I doininante, .as noticias dc Buenos Aires revelam a immigraçãot íabiiiosa para o Brasil do ouro argentino, Os paquetes estãoi trazendo ns fortunas eolOssnes, quo vêem ao Brasil tomar uns

Sares, omquanto o cambio argentino se resolve a voltar íi norma-

lidade.A entrada deste ouro generoso no paiz imprimirá mnis um

poueo do alento ú situa^Tio alarmante da economia nacional. Em-quanto o ambiente econômico se acalma sob tal desafogo, o sr.Washington Luis, exemplificado nos apertos quo atravessou, po-(lurá emendar a mão c, inspirado nos conselhos dos entendidos,salvar o paiz do precipício pavoroso.

Será mais interessante, porém, apurar as preferencias des- Jtes immigriintes sensacionaes pelo Brasil. E os motivos que os |levaram a mutilar de Tosideneia. ,' *

Os .motivos mais á mão sfto velltos, nas relações entre inqui- :linos o lofadores: alia do alugueis... Os telegrammas dizem quo j03 banqueiros, "aproveitando" a situação quasi anormal do cam- *,bio naquella praça, resolveram envinr o seu ouro para o Brasil, |

f oom o que têm nm lucro 'dc 'JO a 60 réis em cada libra. E' o ve- ;4 lho caso do inquilino que nuida do uma boa casa para outra me- It nos boa, mas com a vantagem da diminuição do aluguel... ]

Queremos, porém, acolher uma versão quo ns pessoas vindas •do Buenos Aires emittem como autorizada o definitiva. A gran- j•IC quantidade de ouro na Argentina já vae tornando trabalho- *

os negócios bancários. Um dos grandes liaivcos, o Banco Hy- |potliecariõ, está tratando de reduzir de 1|2 °j° as suas taxas de 1juros, isto 6, de dispensar lucros quc já são eseessivoa. O Banco ído ln Nación tem também grandes lucros, iías os bancos que lrealizam negócios om menor escala já não auferem estas vnu- ftegens, por que us taxas attiugiram a nivois pouco compensa- !dores. ÍDuhi a tendência de exportar o ouro, .tendência que se con- *j

crotizou nos planos do Banco de la Xaciou de estabelecer dgon- •

cias no Chile, 1'ai'aguuy-e Brasil. Mas, neste tempo, extinguia- ,jso aqui o .governo do calamitoso. T.m tudo que lhe íoi possível, i

o sr. Bernardes se oppoz ,:i. ta.es projeetos, fazeiido-lhes mesmo -

uma .guerra Bem tréguas,2-To .novo governo, a expoctativaem torno da revolução ope-

:mcia .na nossa tradicional politica financeira, sustevo novas ten-tsitivas. Afinal, a oppintiuiidado magnífica quc so offereceu

oom n situação anormal do cambio argentino e a perspectiva delucros só oom a transmissão do dinheiro, -puzcrnin em torra to- J.das ns indecifii.es o levaram os banqueiros portenhos a aventa- ?-rar o seu ouro num merendo perturbado pelas iucoberencins vio- ]lentas do nm plano financeiro profano. ?As preferencias pelos nossos mercados c.omprehcndem-so pela |

Telativn modicidado das despezas com a transmissão e, soliretu- |do, pelas vantagens do emprego dos capitães, numa terra onde

oi juros são convidativos.Baiihemo-nos, pois, no ouro do Bio da Prata...:

•íw^H?.-^?-t"^•«^•«^»••^•'¦^»-^'••'^••••'••^"•''••'»•*•^•'?«••?'••"*??,•'',"•!'*',*''•*, jA RAMA ISABEL, ©A

GRÉCIA, FOI OPE-RADA

'LONDRF.S, .10 — (A. A.) —Fui operada,, hontem, dn appeudi-oite, a ex-rainha Isabel, da -Ore-cia,

O estado da enferma í- satis-factorio .

<rJÜS ESPEMÃM"^1(Coiítlininçõo (la- 1* -lor/iim)

sr. Antônio Teixeira o que pen-sava disso:

JEssa versão é de tudo infun-dada. E' verdade quu os seuscálculos ,como os meus, não fo-ram acertados. Mas que possoeu dizer dc quem tem sido todaa sua vida meu amigo dedicado?De resto, estou absolutamenteconformado com o resuilado dopleito. No dia 16 espero reassu*mlr o ;meu posto de íunccionavlopublico, onde aguardarei ti reno-vação do Conselho que >io mes-mo dia inicia o seu mandato.O QUE NOS DISSE O »K. AL-

OBERTO SIUVARESO sr. Alberto Sllvàres falou-

nos também sobre o pleito. Eraum outro intendente, cuja voltatodos tinham como certa.

A minha parochia -- disse-nos o sr. Silvares — cumpriu oseu dever, .suffragando o meunome com mais ú? quatro milvotos. Era justamente o que eucalculava obter ali. Entretanto,a votação que antes do pleito mefoi assegurada fora. nãn :ones-pondeu absolutamente á promosa. O sr. Alberico de Moraesque me garantira dois mil votosnão me deu mil. N»ir outras pa-rochias o desastre íoi idêntico,não era posisvel. pois chegar-sea um outro resultado que aquél-le que já está registrado nos .v. r-naes...

O0NSULTDKIO MEDICO,a'A MANHÃ

J. LEMOS (Bento Bibeir.o) —Torna-Bo necessária a radiogra-pliia, para poder dizer a causadessas flores quo sento "cm cimaontre ns espaduas o do formiguei-ro" no lado direito do pescoço.

Mande, também, fazer exame dcsangue.

It, P, (Minas) — .As manchasdo que me fala onde nota cortainsensibilidade, podem impor umdiagnostico muito serio.

Mando examinar o núcleo nasalo procuro o medico do lojgar, semperda de tempo, pois, o seu casomerece meticuloso exame e severathcrapcutiea, o quc nnonos ê pos-sivel fazer á distancia.

S. L. (Rio) — Faça, duranto asdores) as injecções de Naiodine ealgumas series fle Alophanylacompanhadas do regimon ;alimon-tar que indiquei.

II. Si (Kio) — As toiiteiras, fal-ta.de memória, palpitações o per,,turboções da. digestão, podem tercomo causa o abuso do fumo.

Experimente abandonal-o gra-dativamonte c me communique oresultado que deverá ser excellon-to.

Dr. MARIO PORTO.

| .... ...v. _**-*-»m*^-**i*^>ia^i^^

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Trabalho, na Commissãode Finanças, da Câmara

A Commissão dc Finanças daCâmara trabalhou hontem.

O sr. Domingos Mascarenhàsleu parecer, dando projecto fa-voravel, sobre a mensagem doExecutivo pedindo o credito de20:271$305, para pagamentos naContabilidade da Guerra. O sr.sr. José Bonifácio apresentouprojecto concedendo até 400 con»tos para custear a reunião doCongresso de Estradas de Roda-gem. O projecto foi assignado.O sr. «Tose Bonifácio leu outroprojecto, que foi também assi-gnado, estabejecendo o uso obri-gatorio dos hydrometros no Dis-trlcto Federal. Do sr, UbaldinoGonzaga que foi assignado umparecer, com substitutivo, acercada percentagem dos porteirosdos auditórios nas vendas emhasta publica. Defcrlu-se afinalum requerimento do sr. Collorpedindo a audiência da Com-missão de Justiça sobre o pro-jecto dispondo acerca das socie-dades cooperativas.

O sr. Juvenal Lamartine

Está sendo publicado em jor-naes do noge, sobre o governodo sr. Lamartine, uma nota que,por muito interessante, tomamosa liberdade de reproduzir. Porella, ver-se-âo as esplendidasdisposições ém que está s. ex. derepublicanizar a Republica, naterra potyguar.

Tinha razão, com effeito, oergão do governo do Rio Grandedo Norte, quando, â passagemda -caravana democrática, sus-tentava que ella nada mais teriaque fazei- ali, uma vez que todasas idéas llbeares do seu aposto-lado já as praticara osr. Lamar-tine.

Nota-se apenas que, da partedo jornal official, em questão,houve um pequeno equivoco, queconvém talvez desfazer: Nem osr. Maurício de Lacerda, nem osr. Assis Brasil pregavam aacciolyzaçáo dos Estados, comoforma de governo democrático,segundo pensa o ar. Juvenal, aser verdadeira a informação deque está radicando-se aquellaterra toda essa robusta arvoregenealogioa que se vae vêr:"Dr. Octavio Lamartine, filhodo presidente, é chefe do Servi-ço de Algodão e prefeito «do Mu-nicipio de Acary; Olavo Lamar-tine, filho do presidente e dire-ctor do Banco Official do RioG. do Norte; Olga Lamartine,filha do presidente, é Intenden-te em São José de Mipibu'; dr,Varella Santiago, casado comuma filha do presidente, é di-rector geral da Saude Publicado Estado; Áureo Paiva, casadocom uma filha do presldepte,é official de Gabinete da presi-dencia e funecionario do The-souro do Estado; dr. Ivo Filho,sogro do filho do presidente, élente da Escola Normal, -e in-tendente da capital; Nelson Fa-ria, irmão do presidente, é dire-ctor da Empreza Fprça e Luz

da Capital e coritractanto dasestradas de automóveis do ime-rior do Estado; Epitacio Farln,irmão do presidente, é prefeitodo Município dc Serra Negra:dr. Christovain Bezerra Dama;..sobrinho da mulher cio presi-dente, é secretario geral do Ésindo, director da Imprensa Oi-íicial e lento do Atheneu; dr,Ornar 0'Grady, casado com umasobrinha do presidente, é prefei-to da capital e, fornecedor daUsina do Estado; dr. José Au-gusto Bezerra de Medeiros, so-brinho da esposa do presidente,é senador federal; tlr. SllvinoBezerra Netto. sobrinho da es-posa do presidente, d desembar-gador do Tribunal do Estado;Francisco Gorgoneo da Nobre-ga, casado com uma irmã dopresidente, e fiscal e sócio dosClubs de Jogos; Rossine Valle,casado com uma sobrinha cio pre*sidente, é funecionario do The-souro do Estado; Edgar Bezerra,sobrinho da esposa do presiden*te, é funecionario da ImprensaOfficial; di'. Januncio Nobrega,casado com uma sobrinha ciaesposa do presidente, é nomeadojuiz de direito de São Miguel;dr. Felix Bezerra, sobrinho dnesposa do presidente, é juiz dedireito de São José de Mipibu';Veniclo Bezerra Dantas, sobri-nho da esposa do presidente éescripturario da Prefeitura e re-visor' da Imprensa Oíiicial dcEstado; Francisco Gonzaga Gal-\'ão, jJrimo da esposa do presi-dente, é deputado estadual e pre-feito eleito de Angicos; generalFelizardo Toscano de Britto otal... pae do genro de uma irmãda esposa do presidente, é in-tendente de Natal pelo rodízio, epretendente ha muitas outrascousas da "legalidade"; senho-rinha Ignez Bezerra Dantas, so-brinha da esposa do presidente,é professora da Escola Domes*tica do Estado..."

OVÔOFRANCEZÃ MA-DAGASCAR

Chegaram a MegganPARIS, 30 — (A. A.j - "

Ministério do Ar annunei.i ii»"os aviadores francezes do vOo aMadagascar, chegaram a Meggimproseguindo a viagem,APPROXIMAM-SE DE NIGER

PARIS, 30 - (A. A.) - Se-gundo nrmuncia o Ministério AoAr, os aviadores francezes 'l'1raid a Madagascar, levnntnrtunvOo, liontem mesmo, de Messa'.proseguindo viagem para o Niger,a cuja vista já estavam.

O TEMPOPrevisões do Observatório 7*-

tronomico para o dia, de hoje ot<ás 18 horas:

Districto Federal e NictliorovTempo — bom, eom fovte n< -

bulosidado do dia.Temperatura — estável, à noi-

te; cm ascensão de dia.Ventos — predominarão os dt

quadranto norte, frescos,

IWHíb nf&fi. fi tin ünhnS A?iti

a üipis SÉrctica Mb I

I] Ipra i iiiii iis 1Vende terrenos em Copacabana, nas proxi-1inidades do Lido e Copacabana Palace Hotel)

ESCRIPTORIO:RUA GENERAL CAMARa, 76 -2° andar I

ÀOS SEUS AMIGOS,FREGUEZES

E AO PUBLICOA Çpinpaniua Antarctica Paulista avisa a. todos os sêUP

fregueses,' amigos c no publico que, chegando no seu conheci-niento innumeras imitações e conti*afti*aQõos das marcas cor.quo assignala os s«.'iis rroduotos ésorupulosamònte fabricados

'roeommendadoa aos consumidores, resolveu api.licar a todos osrótulos das marcas origrinaos das bebidas de sua fabrlcacdo —para aistingüll-ns — uma listra ou faixa, variando de «**Oros, 'iUl'os atravessa em qualquer sentido,

Essa, listr.i ou l'al«:a, j.'i usada ha muitos annos em rótulosde alginis dos seus produetos, constituo marca geral e contra*marca iTevidamente registrada sob n. 2.740, em 4 de Mar*

o de 191C.MatMaBÉBBBggBBI BMHIWMaBiHi°

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Page 3: BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00887.pdf · ^-ttfgfufc/r aatfàx-armo IV-N. 98? : i Rio, 31 «10-928 Está © povo tnols ou tnenos contrate cocn a. •vic^orut Manha.»l*if-_iMi.n_****»ii

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A MANHA — quarta-feira, 31 <lo Outubro t|c 1'J'JS

Para tráspestlò muito forcejam ca-

llioliooa do Brasil por' anularaquella sapientissima e demo-eratiea sentença conalitücio-nttl quo instituiu o ensinojei-

go entre nós,No império, estava a Igreja

acoiiipadrada ao Estado com aregalia de doutrinar nas esco-Ias publicas.

líi0 privilegio, como todnsos privilégios, era odioso. Ve-xava os crentes do outra?seitas compcllidos a expor osfilhos aos indesejáveis ensina-mentos de uma religião adver-sa, ou a priva-los da instrúcção

primaria. O alheu, o anti-oa-lliolico indignava-se natural-m,.„le ao ver na escola impin-?irem aos íillios noções falsasl o levarem a aprender e re-citar rezas tolas a urn_d&usvão.

Veio a Republica, descasou ofi-tado da Igreja, declarou-seleigo .e-le.igo o ensino offi-nm

As escolas publicas, princi*paimohíe, são para todos. OBrasil precisa alphabetizar-see devemos afastar quaesquermotivos de abstenção infantillis escolas. Demais, o Estadoquer formar inlelligencias cui-fase consciências livres. Cum-preltie ministrar aos futuroscidadãos conhecimentos reaes,im mais apuradas conclusões•cientificas, factos e doutri*mí capazes de criar no ce*rebro educando a visão maisnítida e exacta possivel domundo onde vivemos.

Essa visão só A'_scieiicía nospôde, dar, O Estado não dis-ciitè a vantagem ou desvanta-gem das religiões. Apenas re-oonlvece duas cousas: a in-transigência e aversão dos va*rios credos e o hypotheticodas suas asserções. Esses doisvícios incompalibilizain as re-ligiões com a escola primaria,instituição essencialmente uni-versalista, para o rico, para opobre, para o cliristão, parao judeu, para o mussulmado,branco ou para o prelo.

Essa universajização é abase mesma da democracia.São se concebe uma Republi-ca democrática, mormente cal-catla na republica norte-anu*-riciina, sem esse dogma ini-ciai.

Pois os catbolicos, contra-riamenle ás outras seitas, con-formadas com isso, têm pro-testado sempre contra a lai-cidade das_jscolas, com umainslstonciã" symptomatica doseu pavor á liberdade reli-giósa.

Elies comprebendem e s&n-tem o' insustentável das suasafirmações; o absurdo dos seu?dogmas; o anachronico dassuas imposições. Para man-ter sua caruncliosa__constru-cção medieval, importa ei-monla-la, escorá-la, recova-la

com a autoridade civil, emborase contrarie o preceito máximoda moderna governança e seoffendam os sentimentos maisrespeitáveis dos não calhou-COS.

Com a filiancia, atrevimentoa semcerimoriia caracteristi-cefa dos ul tramo niahos, deten-tares únicos da verdade, têmelles arrémottido contra aConstituição Federal com pro-joclos parlamentares restati-raclores do ensino religioso nasescolas.

Suas investidas foi i/mente,mau grado a degericração ii*-i,consciência política no Brasil,têm gorado. Mas a medidaconvém muitíssimo aos inii*-''esses da cúria romana quosento cscasscar-.llio dia a dia arenda sul-americana. E' preci-sn constranger as ovelhasa.fi.scas as redil papalino.11 meio mais certo é o sys-toma do injecções durante ainfância.

A escola publica ti o melhorterreno fiara isso. As noções¦di hauridas poderiam desviar;i* crianças do catoohtsmp oavessa-las ás suas ridículas in-cungruencias. llabiluando-asdesde os sete nnnos a acomrrío-dar noções .seienfificas come.i'i*os bíblicos, lôm os padresassegurada a massa fanática

do immigração, acolhe raçasde religiões diversas e seitasantagônicas. Af fluem partinossa terra judeus, prolostan-les sbintuislas mussulmanos,proletários atheua ou com-mercíanl.e8 acalliolicos.

Nosso interesse capital con-siste em assimilar toda es-aleva immigratoria. captá-la aonosso meio, abrasileirá-la,abrindo-lhe caminho para avida por meio da instrúcçãoprimaria e profissional.

Ora, nada separa mais o»homens que a religião.

O protes.tanto, o judeu, Pbudista não pode ver combons olhos uma escola ondeum padre vae pregar ás orian-ças. doutrinar para elles here-ticas e immoraes.

Um aLbeu ou anli-clericalnão pode contemplar tranquil-lamente a infusão de conceitosinsensatos e eslupidificantesno cérebro innocente do seufilho. Ver uma criança a re-citar rezas, meclianieaniente, é,para o emancipado das reli-giões, insupportavel.,

E esse é um dos fundamentos mais irrefregaveis do lai-cismo na escola primaria.

A educação (!) religiosafaz-se nas (igrejas.

O Estado de Minas Geraestem fama, no Brasil, de rou-ceiro, pó de meia, essencial-mento jeca. Deve essa roucei-rice á tradição catholica ener-vante, ao beatismo corrompi-dor de energias e caracteres.

Havia, porém, indícios va-rios de um refazimento, deuma modernização nos seuscostumes, typo wenoeslau ebernardes.

Com o ensino religioso nasescolas esses prenuncioa deemancipação perigam.^Os cor-pos e as cabeças mineirasprocuravam a vertical. O ul-tramontanismo, valendo-se da¦sabugice e ambição eleitoraldos seus dirigentes forçaos a recurvarem-se. O ca-racteristico do catbolico écomprazer-se eni ajoelhar-se ever todos de joelhos. E' maisfácil, assim, a dominação e aexploração. Impedem-se as re-beldias, sustam-se os protestos,os maus governos têm seguraa resignação das bestas.

O cômico, em tudo isso, éespectaculo novo de uma es-colA-Urimaria mineira. De umlado o governo democrático crepublicano a exigir dos pro-fessores preparo scienlifico eescrúpulo profissional paraministrar a seus alumnos no-ções concretas verdadeiras, aultima palavra da sciencia,com o máximo cuidado de nãoadulterar nenlium ensinamen-to. Do; outro, o padre a em-panturrar a cabeça infantil

'com milagres e lendas como apassagem do Mar Vermelho, atomada de Jerico, a infallibi-lidade do papa e outras gros-seiras e deseducantes inven-ções.

E não será surpresa, em Mi-nas o restabelecimento breve,da congrüa.

JS'o fim de contas não é tudoquestão de congrun?

JOSÉ' OITICICA(..|..|M|..«.i|..|.tt..|.i|..(,.|..|..|..|..|..|».|.rf^.4..|ii

im & Rio

á sua nianiileii-•iHlisponsuvolçuo,

J or isso não lhes sao dosmicNos a preoecupação de as-saltavem a escola publica.

Não o havendo conseguido!J"!' lei federal, vão trabalban-do nus Estados, entregues nlmm tropillrn de inconscientesPolitiqueiros.

E' de vòr-se agora o delíriodelles com a capitulação ver-gonliosa do governof.de Minas.

Esse facto, um dos symplo-ntas dolorosos da deliqfiescen-

,ei;r. democrática neste BrasilIprogi-essivamcnte fascista, tempaíSiMo despercebido na im-Prensa' carioca. Os jornaes li-mitam-se a noticiar as mani-feslaçípela i

- 110 regosijo carolapils diminutio do go-'no mineiro1 pormitlindo osnsiiio iicligjoso iiãTSiSctTtas

pubHeaa do" Estralo. Nenhum.tiollps leni frisado a alta si-

Hicaçãp dessa miMidu pro-i-ulamcMite anti-consHtucional?. funis ainda, anti-brasileira.

"m- effeito o Brasil, oaiz

LIBEItOADE DE OPINIÃOEsta folha, quo nasceu com um

programma de absoluto, nailicai II-beralismo, affirmou aos seus coi-laboradores. em geral, a mais com-pleta liberdade para se manifesta-rem em suas eolumnas. Assim,uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna on-de todas as opiniões encontramacolhida franca sem censura, ain-da as fundamentalmente contra-rias aos nossos pontos de vista.Convém reiterar esta j declara-ção, afim de que não se dêem malentendidos.

VassouradaA vassourada eleitoral no Con-

selho não foi radical. Com a ra-pidez, levou algum lixo, mastrouxe outro, no movimento da>retorno, verdade que em menorquantidade.

A experiência ficará, porém,como licção proveitosa. Elevou-se, um pouco, o nível moral" doConselho. A cidade ganhou ai-guma coisa. Novas vozes livresse ecoarão a de Maurício, noconcerto dos debates. E aquellesque, sendo obscuros ou suspei-tos, desejam, por acaso, a evl-dencia do merito moral, terãocampo livre, certos de que a ga-leria popular saberá applau-dil-os!

Nem todos os que entraramcorrespondem á expectativa?

Esperemos. Já ganhamos ai-guma coisa... Novas vassoura-das terão novos resultados hygie-nicos...

Os novos intendentes e oorçamento municipal

Renovado o Conselho Munlci-pai, posto a funecionar nova-mente a sua machlna, voltará áevidencia o famoso projecto or-çamentario. Não é prematuroprognosticar-se uma grande ba-talha sanoadora naquella casade má íama. Os novos intendei* -tes mostrarão suas aptidões In-tcllcctuaes e moraes, sobretudomoraes, na anal.vse do Dar de

botas que o sr, Prado Júniormandou coser, julgadas, cá fora,pelos seus eleitores,

Esse espectaculo excepcionalconstituiria uma novidade parao nosso meio metropolitano, des-pertando esperanças ou accen-dendo crepúsculos na alma po-pular. • Mas estes conceitos são,evidentemente, prematuros.

Aguardemos, o desenrolar dabatalha çntre a Intelligencia e amoral bem orientada e a cana-lhice e a miséria politiqueira.

A cidade estará attenta, olhosfitos no Conselho, cuja sala- desessões, segundo Mauricio de La-cerda, é um aquário ondo os"lambarys" Investem contra' osproblemas, chupando-os, para re-sultados nsgoclstas ou politicos...

Valorisando as ruasComo é sabido, a''Prefeitura,

prosegue a batalha dè remode--lação da cidade, fazendo o;;dlaboaqui e ali, picareta em punho,cavando, remendando, alisanda,sobretudo podando.

Vejam agora os leitores estefacto agudamente interessante;não pequena quantidade «40': pro-prietarios de casas, èjevanijo psalugueis das mesmas''baseiam-seno facto de ter sido asphaltadaa rua onde ellas se encontram.E, diante do espanto dos candi-datos a senhorios,' elles repisamo argumento, não voltando atraz.

De onde se prova que qualquerpretexto serve de base para aelevação da ganância dessas ai-mas sem espirito de eqüidade,mercê da falta de leis quecqmbamos abusos. Neste particuar, nãoé demasiado lembrarmos que essagente gananciosa tem o apoio in-condicional do presidente da Re-publica. Realmente, combaten-dp a lei do Inquilinato, o sr, Was-hlngton Luis não faz segredodessa attitude. Af firma-a, clara-mente, quer em suas mensagensao Congresso ,quer em suas pa-lestras Intimas, com os figurõesda política nacional.

O prolongamento do Cãesdo PortoO governo já paralysou as

obras do prolongamento do Cáesdo Porto. E' o inicio do fim dasgrandes realizações. Não temessa resolução dò governo rodo-viário do Sr. Washington, nemas honras do ineditismo.

Interromper obras iniciadascom grandes dispendios é doprogramma dos governos "reali-zadores".

Amanhã, quem sabe? paraly-sarão também, as obras do Cas-tello e os mil e um calçamentosde ruas já começados...

Iniciado o governo, pedido ocredito, fornecido o dinheiro,gasto o "arame", o objectivo es-tá conseguido: embasbacar osincautos clássicos que acreditamnas promessas dos . novos go-vernps.

<V do Sr. Washington não fu-giu á regra, graças a Deus. Se-ria desmentir os princípios rea-llzadores dos governos destaterra... ,

Em defesa dos nossos ÍndiosUma figura de relevo rio nos-

so Exercito, o commandante AU-pio Bandeira, em uma carta di-rígida ao "O Globo", de hontem,desmente categoricamente asinformações do pessoal doa Te-legraphos relativas ás selvageriasque teriam sido praticadas pelosÍndios Urubus.

Segundo a carta daquelle offi-ciai, os indios é que são, nessaobra de civilisação levada a ef-feito pela Repartição dos Tele-graphos, a verdadeira victima,taes são as perseguições, as tor-turas a que são submettidos pelohomem civilisado.

Profundo conhecedor dos nos-sos sertões, o desmentido oppos-

peloto pelo commandante AlipioBandeira deve constituir um de-poimento verdadeiro, irrefuta-vel, ás aceusações, ás informa-ções lendárias que apparècemcommummente sobre a vida ecostumes dos nossos selvicolas.

E a protecção verdadeira deque elles, pobres selvagens, ne-cessitam, é libertal-os dos seusdescobridores, dos homens civi-Usados, dos boatos espalhados aesmo pela civilisação, e deixal-os,emfim, na sua selvageria, livresdas noticias transmittidas, atra-vés os civilisadissimos fios tele-graphicos...

O que soube viver e o quos;iiube morrer.,.Os jornaes noticiaram o sepul-

tamento, hontem, do generalFranco Rabello. A verdade, noemtanto, é que o ex-presidentedo Ceará morreu, ha já quator-ze annos. Morreu quando se dei-xou depor, pelo seu collega Se-tembrino, sem um tiro da guar-da do palácio, havendo jurado,no emtanto, ao saber do fim glo-rioso de J. da Penha, que lheseguiria o exemplo. Aliás, se lhepudesse aproveitar algum exem-pio, o general Franco Rabello oteria na própria familia: — oseu sogro, marechal Clarlndo de

Queiroz resistindo até ficar emminas o palácio de Fortaleza a;icanhoneio e á metralha da Es-cola Militar e somente deixondoo governo quando se lhe esgo-taram e á esposa heróica, os re-cursos todos para continuaçãoda luta, Mas o sr. Franco Ra-bello rezava por outra cartilhae preferiu suicidar-se, como po-litico — e militar, deixan-do, humilhado, o governo aque ascendeu por entre o enthu-siasmo e a esperança de todo umpovo, para que pudesse conti-nuor a viver, como pacato ire-

neral reformado e bom chefe üefamilia. Por Isso o povo cearen-ce, ao ter noticia do sepul-tamento do seu antigo Ídolo, di-rá, de si para si, que Já o con-siderava morto havia muito tem-po, aò contrario de J. da Penhaque, por saber morrer, vive nocoração dáquella gente e já te-ve o seu busto perpetuado nobronze numa das praças de For-taleza, onde, é quasl certo, ja-mais se levantará o do que sósoube viver...

A ARlTmiETICA ELEI-TORAL PROMETTE NO-VI DADES...Ha vários dias que não com»

parecem á Câmara os deputadosdemocráticos paulistas, Do sr.Marrey Júnior, que desappareceuprimeiro, sabia-se, sem duvida,que estava ás voltas Om o fu-rioso nativismo do P. R. P., queexhibe nativismo, mussolinismoe até mesmo moralidade, segun-do as contingências partida»rias...

Dos srs. Morato e Moraes eBarroa sabia-se, somente, quenão davam o ar de sua graça.Agora, porém, os últimos jor-naes de São Paulo revelam queos homens reappareceram emPiracicaba, onde contam assistir& grande demonstração de arl-thmetica eleitoral, pela qual oP. R. P. se propõe a derrotar oaadversários com a minoria nu-merica e effectlva do eleito-rado...

Este caso de Piracicaba estádestinado a ficar celebre. A ,çl-dade está cheia de curiosos etem assegurada, dess'arte, pelomenos a vantagem turística daeleição. Para habilitar os nossosleitores a julgar bem o caso,antecipamos que, nas ultimaseleições para deputados esta-duaes, em Piracicaba, o candi»dato democrático obteve 2.043,contra 1.080, dados ao candidatoperrepista.

A eleição terá logar hoje enão se realizou domingo, comonoticiara, erradamente, um tele-gramma da Agencia Americana.

Instituto/de PrevidênciaO Instituto da Previdência foi

autorlsado pelo governo a effe-ctuar empréstimos aos funecio-narios públicos, afim de llvral-osdas garras da agiotagem.

Lembram-se os nossos leitorescomo foi recebida essa medidapelos servidores do governo. Osúccesso da idéa foi tão grandeque & policia viu na afflicção dosfunecionarios agglomerados naporta do Instituto, opportunida-de para espaldeiral-os.

Entretanto, o plano de salva-ção do funcclonario publico fra-cassou.

E fracassou porque um senhorRussel, especialista em arapucasde ágio suspendeu os emprestl-mos por falta de' dinheiro;..

Agora, apparece, no Indiscreto"Diário Official", o balancetedo Instituto relativo ao mez desetembro, consignando um saldoem caixa no valor.de .....2.109:188$920l

Não se trata, pois, da falta dedinheiro e sim de quem zele pe-los interesses de uma classe quevem sendo tapeada pelo gover-no, em relação ao promettidoaugmento de vencimentos.

O novo bronze do CatteteA "A Noite" publicou, hontem,

um clichê de 2 eolumnas, emque se vê o novo bronze artísticofundido na Casa da Moeda edestinado ao vestibulo do paláciodo Cattete.

E' o symbolo do "Braço For-te": é a figura de um indio es-magando de roldão sapos, aterro-risando mulheres e creanças epreparando-se para estrangularuma serpente.

O esculptor poderia ter adean-tado o facto, fazendo a serpenteapparecer já esmagada pelo in-dio.

Tal detalhe prejudicaria, en-tretanto, a verdade do symbolo:o indio é "Braço Forte", as rãs,a mulher e a creança, domina-dat pela "setta" do caboclo, sãoas leis do Paiz e a serpente, aserpente que ninguém sabe seo athleta derrotará, pôde sermuita coisa, a opinião publica,Inclusive...

, Comprehenderá o Sr. Wa-shington a grandiosidade dosymbolo?

1 mm te cm? *»»

A multidão que, durante quasi toda a noite dedomingo, estacionou em frente ao edifício da "A

MANHA", recebendo as informações que, em "pia-

cards" luminosos lhe ministrávamos, fez justiça nãosó ao amplo desenvolvimento dos nossos serviços dereportagem, como, principalmente, ao espirito de ri-gorosa imparcialidade, çom que procedemos á apura-ção de votos, nas varias secções eleitoraes e descre-vemos os factos nellas oceorridos. Por outro lado,desta folha que adoptou normas imprescriptiveis denão mentir ao povo, os commentarios á expressãoreal do pleito de 28 foram sempre inspirados namais absoluta sinceridade, sem preoecupação de agra-dar ou desagradar. Ainda hontem, nestas mesmas co-lumnas, eu que tenho velhas turras com os bolche-vistas indígenas — não leia e componha "indignos",

cpmo de vez passada, companheiro linoty pista... —e não me penitenciarei, jamais, das attitudes a queelles me obrigaram com os seus exasperas doutrina-rios e as suas raivosas aggressões pessoaes; — ain-da hontem, ao apreciar o resultado do pleito, que jul-gava favorável também ao operário Minervino deOliveira, quando o fora somente ao pharmaceuticoBrandão Rego, disse esperar da actuação, delles, noConselho, algo mais do que em prol do operariadofizera o sr. Luiz de Oliveira, agora merecidamentederrotado. Em relação aos democráticos, com osquaes nada tenho a ver, além dos pontos communsde convergência de esforços para a dignificação dovoto popular, também deixei expressa a minha espe-rança que é, aliás, a de toda a população do Distri-cto, em que não se distanciem muito dos reclamos daopinião apezar do programma água de rosas do seupartido, os srs. Laboriau e Leitão da Cunha . Ora:todas essas considerações nos collocam em situaçãode offerecermos severas criticas aos processos dos va-rios agrupamentos partidários de opposição que oraconquistam logares, no Conselho Municipal, sem nospoderem acoimar de derrotistas, de factores mais oumenos disfarçados da desmoralização dos elementosnovos da politica do Districto, os attingidos pelosnossos reparos. Seja-nos, portanto, licito, que estra-nhemos e profliguemos as manobras de fiscaes doPartido Democrático que viciados, talvez, no servi-ço eleitoral de outros candidatos, comprometteram,grosseiramente, essa agremiação, utilisando paracom eleitores ainda não integrados no verdadeiro pa-pel que lhes cumpre, uns tantos processos da serven-tia dos politicos profissionaes e dos grupelhos semfinalidade superior, como seja o de captar votoscom almoços e gratificações. Mas não se resumiramnesse exercício desescrupuloso do baixo subornoconforme nos declara, a "A MANHÃ" sob res-ponsabilidade do seu nome, e do seu posto, um che-fe trabalhista, as proezas dos desabusados fiscaesdemocráticos, pois fizeram elles ainda votar, duasvezes, por signal, um cometeiro do Exercito! Eusou pelo voto do marinheiro e do soldado. Não o é,porém, o Partido Democrático. E ainda que o fosse,a legislação vigente exclue as praças de pret dos coi-legios eleitoraes. O escândalo, pois, desse eleitor detarimba que votou, duas vezes, num candidato de-mocratico, está desafiando os rigores de um inque-rito, para abertura do qual deveriam concorrer, ini-cialmente, os proceres do partido a que se incor-porou, talvez na ignorância da illegalidade commet-tida, o soldado cujos votos duas vezes foram apu-rados. Ou isso, ou devemos interpretar assim aospastoraes do moderantista Mattos Pimenta: — quea regeneração politica do Brasil não deve ser pro»cessada a tiros de canhão, porque o dito apóstoloespera vel-a realizada, a simples toque de cometa...

AGRIPINO NAZARETH

f"'f'"»***'f*.»M#.-^

Reacção ao despotismo dasgrandes potências

Alfredo Smlth, candidato ápresidência dos Estados Unidosda Xmerlca do Norte, acaba dereiterai* as suas declarações an-teriores sobre a politica interna-cional no seu governo, caso ve-nha a ser eleito. E diz o esta-dista americano:

"Na minha administração nãohaverá diplomacia que permlttaa exploração das nações maisfracas. Não podeis pregar umadoutrina nas relações com a Eu-ropa, e praticar outra doutrinacom a America Latina."

São os salutares princípios sus-tentados pelo grande Ruy Bar-bosa na Conferência de Haya, erepetida no admirável discursoque pronunciou em Buenos Ai-res, annos depois.

Essas declarações são as maisauspiciosas, No momento emque as nações tendem para oabsolutismo, é um conforto ou-vir de um pretendente á direc-ção de um grande paiz essas pa-lavras de liberalismo. Si o esta-dista americano chegar a ser go-verno e puzer em pratica essasidéas, talvez ellas marquem oinicio de uma éra nova. Talvez

seja um grito de reacção á po-litica de despotismo de que são"dignos" representantes os srs.Mussolini, Primo de Rivera eCarmona, sem esquecer um po-bre diabo que a estas horas pe-rambula pelas ruas de Paris.,'.

Sua Excellenclâ no cartazA nota inédita do espectaculo

de despedida da Sra. Berta Sin-german, foi, sem duvida, a ap-parição no theatro do Sr. Wa-shington Luis.

Sua Ex., que não supporta asreclamações, e n t h u s i asmou-sepelas declamações da Sra. Ber-ta, não regateando mesmo áquerida artista os seus applau-sos de presidente da Republica.

Comquanto taes applausos nãopossam lisonjear a declamadorainsigne, pois o Sr. Washington,com o seu gênio rodoviário vaeate aos circos, a ida de S. Ex.ao .Palácio, na noite festiva daSra. Berta obedeceu, sem du-vida, a propósitos de caboti-nismo.

Naturalmente "Braço Forte"espera que a artista, agradeci-da, hão se esqueça de, nos. futu-ros programmas dos seus reci-taes, acerescentar, em caixaalta:

"A artists:. que conseguiu serouvida pelo Sr. WashingtonLuis", o que, para o espirito ro-doviario do illustre estadista,não deixa de ser uma honrapara a familia republicana...

O preço da JustiçaNo Brasil, a maior parte das

questões que a Justiça deveriasolucionar, sao resolvidas pelaspartes, entre si, com tiros, faca-das e soecos.

E isto por dois motivos: a Jus-tiça é demorada e custa os olhosda cara.

Mas, o governo raramente temem vista o bem estar da nação,a ordem e o progresso...

E', pelo menos, o que se podeprovar ainda uma vez: vão seraugmentados de 50 0|0 todas astaxas do actual regimento decustas do Districto Federal I

Foi a melhor maneira encon-trada para attender aos appellosdos tabelliães, officiaes de re-gistos e escrivães, que estão mor-rendo de fome,..

E é um gosto ler as lamúriasque apparècem nos relatóriosapresentados pelos famintos ácommissão de revisão, chefiadapelo Sr. Ataulpho de NápolesPaiva.

Dizem elles, por exemplo: "ORegimento actual está muitolonge de attender e satisfazer ásprementes necessidades dos ta-bclliães, etc, etc.""Pena é que se não possa darprompta solução á reforma..."

Pobres tabelliães!Dizem que todos são ricos. E'

mentira.Tanto assim, que será também

augmentado o regimento daspropinas, que é a maior pragado nosso Foro.

João, o EconomisadorO Sr, João Pessoa, que acaba

de tomar conta de sua proprie-dade/ o governo da Parahyba,quer que a imprensa fale da sua"pessoa". E por isso descobriuque é preciso fazer economiasnaquella terra.

Ora, isso eqüivale a dizer queo parente Epitacio é um desas-trado, porque todos sabem queé elle quem nomeia os presi-dentes dáquella unidade destafederação de caçoada.

Si é preciso fazer economias,é signal de que se tem esbanja-rio demais o dinheiro cio Estado,

e a culpa é dos empregados queo Sr. Epitacio tem tido na dire-cção daquelle sitio.

Mas qual ô a" economia que oSr. João vae fazer?

Diminuir os telephones offl-claes e cassar a franquia tele-graphioa. Só elle, João, o tioEpitacio, o Sr. Tavares Cavai-canti e o chefe de policia, podemtelegraphar de "carona".

E' provável'que no fim do go-verno do parente de "seu" Pitao Estado tenha econotnisado onecessário para o Sr. João vol-tar ao Rio.,, quando o felizar-do mandão daquellas paragensjá tenha nomeado outro parentepara tomar conta da proprié-dade...

O telegramma da Agencia Bra-silelra que nos deu essa sensa-cional noticia ainda não nos dis-se quando o magistrado em fé-rias, que governa a Parahyba,Iniciará o processo criminal con-tra os que "limparam" os co-fres públicos.

Isso é que seria importante.

O bronze do Cattete..O palácio do Cattete vae ter,

no seu vestibulo, um bronze mo-numental, que acaba de ser íun-dido na Casa da Moeda.

De pé, nesse bronze, está afigura de um athletico selvlcolo,com a dextra erguida, prepavan-do-se para o ataque de uma as-querosa serpente.

Máo agouro. Quando a ser-pente asquerosa, que só pode sera política profissional, já -estáameaçada dentro do próprio pa-lacio do Cattete, o sr. Washin-gton se deve precaver...

O homem que derrapaO professor, Fernando Maga-

lhães, a quem o sábio russo Vo-ronoff, em sua recente estadiano Brasil, teve oceasião de pôr"knock-out" no tablado da te-chnica e da poUdez, entre en-thusiasticos applausos da maio-ria da Sociedade de Medicina eCirurgia, foi, como todos se lem-bram, um dos fundadores doPartido Democrático desta ca-pitai. Logo depois da fundação,o irasclvel llterato-gynecologlstaarranjou uma tremenda diver-gencla com o ministro Guima-rães Natal, também fundador emaioral, e logo abalou do seioda aggremiação, ruidosamente,barulhentamente, tal como saiuda Sociedade de Medicina e Ci-rurgia.

Em todo o caso derrapou en-tre resonantes declarações de fénos principios de regeneraçãocollimados pelo partido, por cujosideaes continuaria à vibraj,amaldiçoando, com a vehemen-cia com que se blasphema naBiblia e no Alkorão, os processosda politicagem profissionah queera preciso arrasar como Ulyssesarrasou Troya.¦ Passaram-se os tempos. Opartido democrático continuoua viver e a passar bem sem oprofessor Magalhães, tal qualcomo a Sociedade de Medicinae Cirurgia. Fortaleceu mesmosuas fileiras a ponto de poderfestejar, neste momento, a vi-ctoria dos seus candidatos nosdois districtos eleitoraes da cida-de — e eis que o professor Ma-galhães resurge da complicadatrama das suas brigas como ora-dor official da homenagem quese prestará, hoje, em seguida ámissa votiva em S. Francisco dePaula, ao Sr. Epitacio Pessoa,quej ainda hontem, na presiden-cia que terminou no anno doCentenário, se destacou como umdos mais ferrenhos e capricho-sos manejadores da machina decompressão e arbítrio que a po-litica profissional armou nopaiz.

Assim, hoje, ainda antes domeio dia, se desenrolará no altodos degráos do magestoso tem-pio fronteiro de José Bonifácioum dos mais authenticos e edi-ffcantes exemplos de... oratóriafranciscana!

A policia de S. Paulo.A policia de S. Paulo recom-

mendou, ha dias, o máximo res-peito á verdade eleitoral, Quan-do aqui foi publicada a recom-mendaçâo, todos os que a le-ram, não puderam conter umsorriso... Mas houve gente quedesandou numa gargalhada des-sas de fazer doer a barriga!

Ha, entretanto, creaturas inge-nuas e essas diziam:

Si ellas quízessem procedercom violência, si quizessem frau-dar o pleito, não recommenda-riam o máximo respeito á liber-dade das urnas.

Deslembraram-se essas crea-turas ingênuas de que não sepode acreditar na castldade demessalinas, por maiores que se-jam os juramentos,

A affirmação de que seria res-peitado o direito de voto, eraapenas mais um melo de ludi-briar a nação.

As noticias de S. Paulo nosmostram que a promessa da po-licia de lá eram para... inglezvêr.

Em Piracicaba a policia pren-deu' eleitores, espaldeirou, im-plantou o terror!

Si o chefe de policia recom-mendava o máximo respeito ámanifestação do pensamento ese as autoridades dáquella cidadecommettem essas tropelias, umade duas:

ou taes autoridades enlou-queceram, desrespeitando a or-dem superior e deveriam ser in-contlnenti demitüdas e proces-sadas;

ou a ordem que o chefemandou publicar era diametral-mente opppsta á ordem reserva-

1Oigovernador de Santa Cn.tb.arl-

na vem ahi.Copacabana já está se eiiiban-

deiraudo em arco.Quarto na frente.Fios d'ovos para serem "man-

jados" lá pelas tantas da madru-gada.

Questão de dias, o teremos aelegância germânica a sa mostraino quarteirão Senador,

VirálA que ?

. Variam as opiniões.Para mis s. exa. vem dar um pu.

lo até cá afim de tratar de um ce-lobre empréstimo fracassado. „

Uns cobres de que Santa Oatluurina precisa.

Querem outros que o moço esta-dista venha cuidar do sua suecos-são ã curul governamental.

Dois longos annos ainda nos se.param do forrobodó da mudançado governo barriga-verde.

E já se mexe no assumpto.Não podia ser doutra forma.Familia unida, Adolpho Kondei

não quer encrencas em casa,Procura, por isso, evitar a tem-

postado amoaçante.Marcos e Victor são irmãos de

Adolpho.Um e outro quer, a viva força,

substituir o mano na pasta de sa.crificio.

Não conheço Marcos.Tenho visto Victor.Visto e gostado.Se a dupla sahir, Victor terá o

mou voto.E votarei ua certa. 'Um só traço, no meu candidato,

me faz prover-lhe estrondosa vi.ctoria.

Um tracüüio de nada — a pas-tinha loura que lhe adorua a f ron-te de jaspe.

Neste paiz quem usa semeUian-te penteado vae longe.

Sobe que nem papagaio do ra.bo multo comprido.

Oontam-se nos dedos os trium.phadores.

Uma chusma deUes.Tenho uma fé bruta ua pastl.

nha.Dahi sempro eu dizer com os

meus botões: o Luz Pinto aindaacaba governador de Santa Ca.tharina,

RAMIRO GONÇALVES.|..(..l»|,.*-l..|,»l„|,^„l„t„i

USCIOBRUNO&GOda que deu ás autoridades poli-ciaes.

Haverá quem pense na prl-meira hypóthese? Ninguém IMesmo porque as autoridades dePiracicaba, continuam tranquil-lamente nos logares...

Conclusão: a policia paulistaallia á violência o cynismo domentiroso contumaz!

Prepare-se o leitor. São es-ses cavalheiros que terão de vir"policiar" o Rio, si o sr. JulloTrestes conso*i..i- chegar, pelo"Braço forte'Tdo sr. WashingtonLuís, á presidência da Republl-ca... Pela amostra da vitrine,vê-se que a mercadoria é de pri-meira!-

11 PÉIiO SR. MENDES TAVARES

DEIXARA A COLLIGA-ÇÃO FRONTINO sr. Mendes Tavares vae

abandonar a colligação Frontin.Sairá — segundo informação se-gura, que obtivemos hontem —da companhia do senador cario-ca, amigavelmente, para organi-zar um bloco próprio, que nen-numa ligação terá com os outro:;,que já se fundaram nesta capi-tal.

O . sr. Mendes Tavares teriaconstatado, pelo resultado ctopleito de domingo, que uma 11-gação com o sr. Frontin só po-deria ser prejudicial aos seus in-teresses poUticos. E, assim, antesque o seu nome seja alijado com-pletamente do espirito do elei-torado, resolveu romper o con-tacto que vinha mantendo com oex-chefe político do Districto.

OS DEMOCRÁTICOSDESISTEMO Partido Democrático de São

Paulo desistiu de pleitear aeleição municipal, em Piracicaba,para "evitar uma hecatombe",pois a Policia estava se dedican-do ao estudo da arithmeticaeleitoral, nesta cidade paulista.A respeito, deitaram um mani-festo, repassado da mais escan-dalizada indignação, e falandodas pretenções do sr. Jullo Pres-tes â presidência da Repu-blica...

AS ELEIÇÕES MUNICIPAESEM SÃO PAULORealizaram-se, hontem, emSSo

Paulo, as eleições municipaes. Jáfalámos da animação e do in-teresse do eleitorado, O nossoserviço telegraphico irá regls-trando os resultados, á medidaque nos forem chegando.

A ELEIÇÃO' FEDERAL NOPARÁFoi marcada para o dia 27 de

Janeiro, a eleição de um depu-tado federal, no Pará, na vagado sr. Bento de Miranda. O can-didato official é o sr. Deodatode Mendonça, cuja escolha jánoticiámos.

escolha

O SR. ANTÔNIO CARLOS,DE NOVO!O sr. Antônio Carlos chegou

ao Rio, inesperadamente, corren-do pelas estradas de rodagem.Não sabemos se ha symbolismopolítico nesta viagem rodoviária,mas estas chegadas, inesperadas,e sem maiores motivos, dão quepensar. O presidente mineiro,está hospedado no Hotel dos Es-trangeiros.

Page 4: BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00887.pdf · ^-ttfgfufc/r aatfàx-armo IV-N. 98? : i Rio, 31 «10-928 Está © povo tnols ou tnenos contrate cocn a. •vic^orut Manha.»l*if-_iMi.n_****»ii

yym.yy --.

A MANHA — Quarta- feira, SI de UutuUro de 192»

Nos TheatrosNOTA DO DIA

Embarcou hontem para S.Paulo Berta Singerman. Leva-ram-11'a á estação as mais re-presentativas figuras do nossomundanismo. A gare ficou reple-ta principalmenie de senhoritase rapazes que, na, exuberânciade seus applausòs, demonstra-ram, ali mesmo, em publico, oseu grande enthusiasmo pelaartista, j

A suggestão que Berta Singer-man exerceu na mocidadé doBio.de Janeiro é sem preceden-tes. A declamadora notav" comsua voz de ouro, soube falar áalma das meninas cariocas, do-mlnando-a de modo absoluto.

Das meninas e dos meninosde calças largas que perderampor completo r. cabeça, pois nãoexaggeramos dizendo que vimosmocinhos, na caixa do PalácioTheatro, após os recitaes, ajoe-lharem-sè e beijarem a máo dadeclamadora.

Nem os maiores cantores ly-ricos, nem os mais perfeitos con-certistas, nem os comediantes demais renome conseguiram tanto!

Os cavallelros circumspectos eis senhoras ponderadas não ti-veram, é certo, os exeessos da Proco'lo os QUe como eu deploliitnanl-.iirla mas spnHrnm-.se en- ' ** "^ "' i- ** iv.i.nJuventude mas sentiram-se enlevados pela arte de Berta Sin-german. ,

A artista tem, não ha duvida,colhido os mais virentes lourosnas1 suas excursões pelo mundo,mas se ella quizer ser sincera hade dizer que em palco nenhumconseguiu maior exito do que nonosso. Isso simplesmente por-què é impossivel uma platéa seenthusiasmar mais do que a pia-téa que nestas ultimas tardes deoutubro encheu o Palácio Thea-tro.

Eu, que sou um sincero admi-rador de Berta Singerman, ex-periento grande satisfação emtraçai- estas linhas na noite emque, partindo para S. Paulo,deixa o Rio saudoso de sua artesublime.

M. D.A FESTA DE HORTENCIA

SANTOS

siderar de outro modo o que fezo actor querido, representando,na vespara da partida, duaa uni-cas vezes, peça como "Mr. Bra*tonneau".; .;:

Parece que Procopio, com essasinvestidas, visa apenas mostrarque é capaz de fazer o verdadei-ro theatro, — sonho dos incapa-zes e desprezo dos grandes ar-_______

Cidade infeliz esta, dos filmsIngênuos e anachronicos, dos cir-cos que trazem phocas. Cidadeimbecil, com fumaças de centrode grande cultura, onde o thea-tro — arte só é possível em diade festival, com folhas de man-gueira pelo chão, banda militare preces augmentados apenascomo Isca predilecta do snobismocretino,

Capital da pavoice, da garga-lhada, estrepitosa e alvar, eternaplatéa de domingo, para quem aspeças de arte são moscas tse-tsê

Gente de cabeça dura, imper-meabllizada pela gomina dosbarbeiros.

Elite que ri, ás escancaras nasrepresentações, do "Peso-Pesa-do". Que ri por burrice, porque éfeita de bons sentimentos.

Mas, não tenham raiva de

1 realmente mu oe Nordeste!'***¦£•*»_-

A "secca attenuada" do sr. Palhano de Jesus e asituação afflictiva do povo daquella zona

Palavras do deputado Raphael Fernandes a A MANHÃ

.';.-"-":;" :.-:--¦•.'¦-.-: ¦>:;::¦¦¦'..»:• :-;':.-*¦••-•••..*'

Jl I-yyyy:yy; :¦?:¦¦-:: y^yyy mm

Hortencia Santos

Hortencia Santos, a primeiraactriz da companhia de Proco-pio, graça e vivacidade dos es-pectaculos do Trianon, a inge-nuidade trabalhada por uma se-sibilidade e em talento raros, rea-liza hoje a sua festa artística.

A noite de hoje no theatrinhoda Avenida vae ter o brilho quea própria "estrella" lhe dará,ora scintillando para a alluviãode admiradores, que af fluirá paraapplaudil-a e homenageal-a.

Hortencia, para noite da suafesta, interpretará um papel degrandes responsabilidades, qualseja o principal de "Nelly Ros-sier", a encantadora peça de Bi-lhaud e Hennequin.

Do grande acto variado cons-tam numerosos como o de Pro-copio, que dirá as fábulas inédi-tas de Catullo, a orchestra ty-pica do sr. Andreoni tocará oseu lindo repertório e acompa-nhará o galã Restier Junior emvários tangos de grande sucesso.

A noite de Hortencia será amaior da temporada, noite in-terminavel, porque será a noiteda saudade que nos vae deixar.BERTA SINGERMAN DESPE-

DE-SEDa artista Berta Singerman e

de seu marido, sç. Ruben Stoler,que partiram, hontem, para SãoPaulo, recebemos gentil tele-grama de despedidas, o queagradecemos.O FESTIVAL DE ELZA GOMES

E ALBERTINA PEREIRA

ram a sorte-do nosso thatro,Tenham raiva, sim, do carioca

futil, "torcedor" dos sports.São elles que obrigam o gran-

de artista a fazer como os bobosda corte, que gozavam mais aburrice dos soberanos, que estesa grande intelligencia dos truões.

Ha em Procopio Ferreira o an-selo da arte, o desejo incoerciveldo grande theatro. Ha em Pro-copio Ferreira a vontade organi-zada, a deliberação disciplinadade elevar o nosso thatro, subln-do para que elle suba.

Não conta elle apenas com otalento e a sensibilidade artis-tica dos primeiros passos, do"dandá p'ra ganha tem-tem",em que ficaram os demais va-lores do seu tempo. Procopioestudou, parou para pensar, ar-mou equações e apresenta resul-tados como o de ante-hontem.

Fez a sua independência men-tal, indice do seu valor.

Fez-se o grande artista que oBrasil reclamava e só entãocomprehendeu que chegara a si-tuação daquelle infeliz que, mor-rendo de fome no deserto, encon-trou um punhado de pérolas...* * •

Pois bem, Procopio: vae paraSão Paulo. Os caipiras de lá íin-gem melhor que os botocudosdaqui. Lá, elles náo têm coragemde confessar que só supportamo theatro da gargalhada. Aquellagente "prefere" o theatro-arte.Vae aò theatro, senta-se, commuita elegância, arma uma ex-pressão de embevecimento intel-ligente, sorri, fingindo compre-hens&o absoluta e até a analyserápida e nem aos intünos dizque achou "pau"...

Vae, Procopio. Vae e impingeaos paulistanos o bom theatro.

Depois,* quando você voltar,em fevereiro ,cheio de dinheiropaulista ,que vale mais que onosso, então fará como a formi-ga da fábula, até educar este po-vinho: São Paulo é o verão; oRio é o inverno; o bom theatroé a comida armazenada; e vocêé a formiga...

J. C.

A titulo de reclame

Muito se tem discutido ulti-mamente sobre a actual estaçãonordestina, que as noticias de ládizem ser calamitosa e secca. Osmais insuspeitos depoimentosconcluem pela existência nessazona infeliz, de um estado desecca, que vae arruinando a pro-ducção, tornando improflcuo otrabalho, escasseando os meios desubsistência. E' a miséria, emuma palavra. Mas, para o sr. Pa-lhano de Jesus, as coisas andamno melhor dos mundos. Ha só-mente uma "secca attenuada",phenomeno que os nordestinosnão conhecem e que deverá sercreação do mesmo sr. Palhano —inspector das seccas I

Torna-se opportuna, portanto,a entrevista que nos concedeu odeputado Raphael« Fernandes,que regressou recentemente doRio Grande do Norte, onde viuas coisas pessoalmente. Eil-a:

— "O meu Estado prosegue nomesmo rythmo de progresso tra-çado pelo. governo do ex-presi-dente José Augusto.

A SECCA, que o atacou esteanno, está empecendo, sem du-vida, mais dilatados surtos deexpansão, que tão forte amparosempre encontram no espiritorealizador de seu povo e na pre-videncia dos seus governos.

Ufanamo-nos, os do Rio Gran-de do Norte, do poder proclamarque somos um . Estado regular-mente organizado, no qual agem,harmônica e independentemente,todas as cellulas do seu appare-lho politico-administratlvo diri-gidas no sentido do bem publico.

Infelizmente a acção adminis-trativa do Presidente Lamartine

multo terá de se restringir emconseqüência da "secca" que at-tingiu todo o Estado, ferindo-o,mais fortemente, na zona do Se-rido.

A safra de algodão está redu-zida a menos de 50 0|0 da de1927. Não houve cereaes e pasta-gem na zona do Seridó. Em ai-guns municípios houve, porém,pastagem e insignificante quanti-dade de cereaes já consumida.

Actualmente a situação é gran-demente afflictiva, extincta comoestá a diminuta reserva de ce-reaes, obtida nas escassas chu-vas cahidas.

Tenho recebido telegrammas,ultimamente, resumindo o qua-dro de soffrimentos que, dia adia, se aggrava.

A realização, neste momento,de alguns serviços (estradas derodagem, açudes, poços tubula-res e vias férreas,) será o meiopratico a salvador para ameni-zar os desastres e afflicções queali se desenrolam.

Confiamos que o governo daRepublica amplie o numero depequenas obras qué tem manda-do executar no Nordeste, o quese torna indispensável para o exi-to visado".

E que tem feito o governodo Estado, na falta de maioresauxilios?

Lançou mão do recurso daintensificação dos serviços deconstrucção e conservação de es-tradas de rodagens — obra a quese dedicava o presidente Lamar-tine, desde o inicio do seu gover-no com o que se dá trabalho áspopulações attingidas pela ca-

larr-ídade e se facilitam as com-niunicações com as zonas empo-brecidas.

Estão já em excellentes condi-ções todas as estradas de roda-gem existentes no Estado, emvirtude dos perfeitos serviços deconservação mandados, agora,executar: muitas outras foramconstruídas com real proveito eestão em vias de execução rodo-vias e utilidade indiscutível.

Com o profícuo resultadoposso citar o facto, muitoapreciável, de se dirigir, hoje,exclusivamente para Natal, todaproudcção da zona do Seridó, emdezenas de auto-caminhôes, dan-do aquella capital uma expansãocommercial admirável que a to-dos nós envaidece e alegra.

Em todo Estado expande-se,de feição animadora, o movimen-to pela construcção de rodovias,implantada, cpmo se acha, no es-pirito publico, a sua irretorqui-vel utilidade, praticamente alidemonstrada na zona do Seridó

O jovem deputado, mostrando-se enthusiasmado com o actualgoverno, falou-nos ainda sobre asua obiò administrativa, sobre aconstrucção de um leprosario mo-delo em Natal, o desenvolvimen-to da instrucção. a perseguiçãodo banditismo, a honradez damagistratura local e outros as-sumptos.

Como se vê, o sr. Raphael Fer-nandes é uma creatura que vèquasi tudo por um prisma riso-nho e só diz mal da secca e dosr. Palhano. Deve estar saüsfei-tissimo com o deputado de Mos-soro o sr. Juvenal Lamartine...

BELLAS-ARTESEXPOSIÇÃO MANOEL FARIA

São 62 quadros: paisagem, na-tureza morta e composição.

Tudo brasileiro, bem brasileiromesmo.

Vivendo sempre aqui, a Artede Manoel Faria reflecte bemuma alma, um caracter brasilei-ro, que culmina na soffreguidáocom que realiza o seu ideal.

Dessa impetuosidade, própriada nacionalidade, dessa febre deproducção, desse delírio de reall-

i m ¦ t m ?»#•-¦¦•¦¦»¦¦•

Este capitão é umperigo...

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Sr. Ministro da Marinha!

MlynjTr*m*m*mTmTT1M*mm^*rmrmir'mr,',-'t--:,Y''~' üfll-»*"»¦

JMiii»iii7ilMiig7' f-yt

Elza Gomes e Albertina Pereira

Elza Gomes e Albertina Pe-reira Rodrigues, realizando hon-o seu. festival uo Trianon, tive-ram oceasião de mais uma vez,verificar o quanto tão apreciadaspelo nosso publico. Uma platéade elite applaudiu com enthusl-asmo as duas interessantes"artis-tas.que são figuras de destaqueno nosso theatro.

ADIO'S, MUCHACHO...Procopio Fereira despede-se

hoje da platéa carioca e ao invésde deixar saudades, vae deixaruma pontinha de raiva e irrita-ção na sensibilidade mal defin-nida da nossa gente...

E é bem feito, como paga dasua perversidade.

Não se pode, realmente, con-

BARYTONO HORACIO MAGA-LHAES

No Cinema Ideal está obtendoum brilhante exito o barytonoHoracio Magalhães, em nume-ros do seu repertório.

Figura conhecidisslma do nos-so publico, o artista patrício temsido vivamente applaudido, nasduas sessões em que toma parte,por constituir, na verdade, umnumero leve e agradável.

«DEPOIS DA FITA..."De Castro e Silva é o nome do

autor da próxima "revuette" co-mica e galante que a CompanhiaZig Zag está preparando anima-damente para entrar em scenana segunda-feira. Se o autor nãotivesse escolhido um pseudony-mo tão suggestivo como é oque sublinha o nome da peça,não teríamos duvida em dizerdiscretamente o seu verdadeironome, mas o publico depois quetiver experimentado o prazer deassistir ás representações de"Depois da fita"... dirá logo dequem se trata.

"A MANICURA DO BAR-BEIRO"

Com a burleta-phantasia "Amanicura do barbeiro", em 12quadros e 10 números de musicada autoria de Freire Junior, aCompanhia Brasileira de Thea-tro Cômico dará ao publico doRio, mais uma opportunidadepaar bem apreciar o gênero deespectaculos alegres que o Car-los Gomes, está offerecendo aobom paladar da platéa carioca.A estréa ds "A manicura dopróxima, nas sessões de 7.30 ebarbeiro", terá logar sabbado,10.20.NOVA REVISTA NO PALÁCIO

THEATROPossue a nova revista que a

Companhia de Norka Rouskayafará subir á scena no próximosabbado, todas as exigências re-queridas por espectaculos destanatureza para que o seu trum-pho seja garantido. "Dentro danoite" assim se intitula a novapeça em que o seu auetor, oconsagrado comediographo Dr.Abbadle de Faria Rosa, empre-gou toda a carplntaria theatralnecessária a um agrado certo,constituir um dos grandes sue-cessos da Companhia NorkaRouskaya.

Ha na Escola Naval um capi-tão-teuente cliefe de machinas,que está merecendo da parte deseus superiores uma attenção es-pecial. Ao quo parece, os desati-nos por ello ultimamente com-niettidos, a saudo, deve andarprofundamente alterada.

Hontem mesmo dava elle aoseu medico uma dessas provas naverdado insofismáveis, como severá .mais adeanto desse relatoque nos vieram fazer aqui pesso-as interessadas nos seus inminie-ros casos:

— Ha mezes o official em apre-ço cujo nome ó Mathias Bitten-court de Oar*"alho, servindo iibordo do encòtiraçado "S. Paulo"deu uma bofetada em um taifei-ro, cujo ouvido em consequen-cia ficou inutilisado. Depois, nes-sa- mesma unidade do guerra quizmatar a revolver um foguista quecom elle trabalhava.

E. F. Central do Brasil

Varias noticiasDurante o mez de setembro ul-

thno ,as estações rediotelegra-phieas da Centrei do Brasiltransmittiram 6.496 radiogram-mas com 216.222 palavras, naimportância de 84:350$000.

Dentro em breves dias o en-genheiro Andrade Pinto, sub-di-reetor da 6* Divisão, apresenta-rá ao director da Central do Bra-sil o seu relatório sobre as ob-servações feitas entre MontesClaros e Tremedal, para a futu-ra ligação dessa ferrovia, ás es-tradas de ferro do Norte do paiz.

Foi posto A disposição do dr.Victor Jam. director da E. F.Noroeste do Brasil, onde vaeservir em commissiio, o mestrede' conservação da Central doBrasil, Antônio Pugn, que, du-rante a administração dos drs,Assis Ribeiro e Carvalho Araujo,dirigiu os serviços de sua fun-cção em D. Ped.ro II. na Mari-timn e ramal de

"Santa Cruz.Já foram iniciados os traba-

lhos de assentamento dos maehi-nismo» destinados á exploraçãode uma pedreiro focalisada emSábaunia, iiÜ ramal de São Pau-lo, para o fornecimento da pedranecessária ao lnstrnmento das li-ahns da Central do Brasil, vistoas pedreiras a esta pertencentese ao longo das linlins, não for-necerem o necessário ao consu-mo.

Dirige os referidos serviços, oengenheiro Augusto- Beuedieto •Ottoiil.

Na escola, ondo serve apenasha um mez e pouco, já puxou areferida arma para atirar no fo-guista Manoel Francisco, porcausa do uma continência... Nodia 15 deste mez deu uma outrabofetada num remador do Arse-nal de marinha, que tinha ido áEscola em serviço, facto que deualiás, logar a um inquérito pelaPolicia Central. Hontem amea-çou ainda com o seu revolver oehefo da banda de musica daEscola, esfregando-lhe ali o ros-to, gesto quo acompanhou de pa-lavras ameaçadoras.

Hontem pela manhã deu tam-bem uma bofetada no medico deserviço á Escola Naval e ás duashoras da tarde esbofeteava ain-da dois aspirantes do corpo dealumnos I

Não acha o sr. ministro que es-to rosário de factos é demaBia-damente expressivo í. ••«

Uma precatória que vaeter embargada

O ministro da Fazenda, en-viou ao procurador da Republi-ca em Minas o processo refe-rente ao preparatório em que oJuizo Federal da 1.* vara da-quelle Estado solicitou o paga-mento de 13:8795852 á Compa-nhiad e Seguros Anglo-Sul-Ame-ricana e pediu providencias nosentido de ser embargado esseprecatório, levando a procurado-ria da Republica o pleito até oSupremo Tribunal se a exequentenão desistir dos juros que foramincluídos na importância acima.

A historia do testamentofalso

Denegado o "habeas-

corpus" em favor de umaceusado

Por 4 votos contra 3, o Tri-bunal da Relação do Estado doRio, denegou hontem o "habeas-corpus", impetrado pelo dr. Ho-mero de Pinho, em favor do dr.Juvenal Azevedo, preventiva-mente preso pelo juiz criminal,como um dos responsáveis pelafalsificação do testamento do ca-pitalista Cândido de Souza Ma-chado.

Os debates foram accalorados| durante o julgamento.

0 caso da A. G. A. M. da

E, F. Central do BrasilRecebemos a seguinte carta:«IHustre sr. Reikctor da "A

MANHA", — Respeitosos cum-primentos. — Venho ti vossapresença solicitar que vos digneisde publicar o seguinte:

Como velho funecionario da E.F. Central do Brasil e antigoassociado da Associação Geral deAuxilios Mútuos, cumpre-me odever de intrometter-me na suavida social ora agitada.

Seria natural que se desavies>sem correntes antagônicas, porém,numa lueta honesta, sem essa ir-ritante campanha de controver-sias, de intrigas o de annullnçãodos nomes, que têm sido e são,inèontestavelmente. os represen-tantès das classes a que perten-cem.

O grupo dissidente, chefiadopela firma Bastos e Mayrinek.não dispondo do conceito de seuscollegas, inventa prestígio e vempara os jornaes atacar as pes-s8as» que são. realmente, os re-presentantes da classe.

Haja vista o «*omrannicado quepublicastes no vosso numero desabbado. 1* columna da 9* pa-sina: ha nelle. uma inversão tãoindigna da verdade, que não épossivel deixar passal-a sem nmdesmentido.

Os collegas de repartição. Os-rar C. Sonza. Rodolpho Braga,Olavo E. Rosa. Barbosa Junior,Hernani Cunha. Donadio Blois emuitos outros, dispõem de fartas»amizades e os seus nomes têm si-do. até hoje. acatados com res-peito pelo elemento de valor daCentra!. Por isso. o illustre en-genheiro dr. São Paulo, não te-ve a menor duvida em acceitara indicarão do seu nome paraPresidente da Associação, tendoem vista que elle iria sor suffra'gado pela vontade sã e quasi unanime de todos os associados daAssociação.

Entretanto, a firma Basto:e Mayrinek. em franco desespe-ro de causa. diz. infamemente. queprestigia, on antes, qne lançou este nome procurando annullar osverdadeiros» responsáveis por es-sa candidatura acima referida.

E' preciso, sr. Redactor. qne esses aventureiros fiquem a desço,berto. e que os dignos collegase associdaos não se deixem illn-dir por essa gente, capaz dosactos mais escabrosos.

Ao vosso inteiro dispOr, paraqualquer esclarecimento e muitograto. Rio. 30 de Outubro de192S. — Malachias Perret.

Falleceu subitamenteO cabo de policia n. C, «Io 2'

batalhão da ¦l» companhia, Dr-solino Bento da Silva, viajavaera uma barca da Cantareira, dailha do Governador para a cida-de, quando foi aceommettido deüm mal súbito, fallecendo emmeio da viagem.

O corpo do Infeliz, que contava48 annos. foi removido para onecrotério, com guia da policiado 1* districto.

Moía chie usa»

D. CECÍLIA COSTA

O seu fallecimento, hon-tem, nesta capital

Victima dè uni edema agudo dopulmão, falleceu, hontem, As 23horas e 40 minutos, em sua resi-dencia, a rua das Laranjeiras nu-meio 334, a exma. sra. d. CecíliaCosta, viuva do engenheiro Mi-guel Costa, e venerunda progenl-toru do nosso presaiTo coilega deImprensa, illguel Costa, redactordd "O Globo" e do "Jornal doBrasil".

O saimento fuiiehre será hoje,fls 16 horas, para o cemitério tleS. João Baptista. •

CUIDADO! SO- ACCEITEM

ZWALDINADeslnfectante «le grande poder biiclerloldn

INSUBSTITUÍVEL nas luvuReim Ue ensu e nas denliifecçaes gerae»^BHgmnB_B_aB_BaBB-^

porque eíte faz desapparecer porinteiro o suor dos sotfaccos. não es-tragando rnais os \testidos com suorflo mesmo tempo \\fa o meio cheironatural do suor Unico aconseíhadopor médicos. vende-se nas pharmacias

BsSli"*-"^; ^tottotoéSéKéSémtotoimSS^^^^k^ totoM*to MmWêmfflB8s£Êlt> ¦^H-vv * _*£$l|ttfc. Lj BH

totoW i 3flSu-fe-t-Mp 3fw*--_ t_Etoton to\W9Bàtt$Wr\ jBffi

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Na iüUDioencia de snataO "Amaraníe" toi soecorrido pelo ¦¦Zeeia.

dia", que ihe deu reboque

Em entrevista a "A Manhã", o commandanteVan Noppen narra as condições em que

encontrou o navio nacional, na alturada Ponta de Guaratiba

Manoel Faria

zar, nasce aquillo que algunsclassificam — defeito e que, en-tretanto, se resume em — moci-dade.

O artista brasileiro sonha coma gloria aos 20 annos. Que lheimporta a notoriedade aos 40,aos 50 ou aos 60 annos? Que lhesignifica a recommendaçâo daposteridade?

Dahi a obstinação em produ-zir, em correr antes do tempo...Tal defeito não é de Manoel

Paria, pintor. Seria do ManoelParia, escriptor, do Manoel Pa-ria, poeta, porque o artista éabsolutamente brasileiro.

O "Apóstolo das Selvas", é amaior tela da Exposição. Nella,ha detalhes que são outros tan-tos quadros. Mas, o artista dis-punha de pouco tempo. O "Sa-lâo", o prêmio de viagem á por-ta...

Manoel Paria pintou, pintoumuito. Não lhe sobrou tempopara maiores meditações...

E o quadro foi terminado, ex-posto. Náo lhe deram, entretan-to, o prêmio. Por que não o me-recesse? Não. O jury de um pre-mio para 14 candidatos, nãodispõe de tempo, por sua vez,para grandes cogitações em tor-no deste ou daquelle trabalho, edahi o ser o prêmio de viagem,concedido quasi sempre, por or-dem de annos de concorrência...

Mas o que ha nas telas de Fa-ria é brasilidade, como dizem osnacionalistas de hoje.

E essa brasilidade se expande,canta, grita, nos quadros de Ma-noel Paria, nos de. paisagem,principalmente, onde a palhetadopintor tem calor, tem luz, tememotividade, tem tudo, afinal,que é nosso.

Mas, em tudo, sente-se o mès-mo phenomeno — soffreguidão.

Por isso, Manoel Paria, é umadmirável pintor da naturezabrasileira.

As vacillações da nossa luz, as"constantes mudanças das nuan-ces da nossa paisagem, refle-ctem-se na tendência pictoricado pintor de do "Bandeirantes",outro quadro de grandes dimen-soes, maiores detalhes e peque-nos effeitos de conjuneto.

O que assegura, desfarte ovalor de Manoel Faria, valorcerto, incontestável, no nossoambiente artístico; o que lhegarante a personalidade incon-fundivel, são as suas pequenastelas.

São, entre outras tantas,aquella admirável "Impressão daLagoa", de vários aspectos doRio Trapicheiro, onde a agüavive juntamente com a paisa-gem; aquelíe "Interior da Mat-ta", plena de luz e de ar...

Difficil será nomear todas aspaisagens que representam emalto gráo, a arte de Manoel Pa-ria, tantas são as que merecemdestaque.

Mas, na rápida visita que íize-mos á sua "mostra", nos ficouuma bella convicção: é que Ma-noel Faria, dentro das suas ten-dencias, dentro do seu tempera-mento, dentro, portanto, da suaarte, que é, para nós, como quea synthese da grandiosidade danossa paisagem, uma figura quesobresáe no torvelinho inconsis-tente do nosso meio artístico.

TERRA DE SENNA

Porque brigou com oamante

Julieta FernaniJes, brasileira,com 25 annos, solteira e residenteá rua Carmo Netto n. 139. ê umadessas multas Infelizes que odestino perdeu.

Hontem, porque tivesse briga-do com o amante e as difficulda-des «íe vida augmentassem, a ra-parlga desesperou-se e resolveuellniinnr-se. Tomou de fortequantidade de permanganato depotássio, e lngerlu-a.

Encontrada a contorcer-se emdores, a infortunada foi conduzi-da para tc Assistência, de onde,depois «los primeiros curntlvos,foi Internada, em estado grave,no Hospital de Prompto Soccorro,_o

O "Zeelandia" esperado hon-tem pela manhã, só á tardetranspoz a barra.

O caplt&o Van Noppen, seucommandante, explicou-nos, damaneira gentil que lhe é pe-culiar, o motivo do atrazo. .

Foi um motivo humanita-rio, disse-nos, respondendo a nos-sa interpellação.

Diga-ncw tudo.O Zeôlandia navegava para

esta capital em marcha regu-lar. À's 10 1|2 ouvimos, de umnavio que viajava próximo, in-sistentes apitos. Radio-telegra-phamos, perguntando o segnl-ficado da barulheira. A respostanos foi dada por signaes. Diziaser o navio "Amarante, que es-tava com grande avaria.

Ordei manobras para a ap-proximação e communiquei aovapor que iria soccorrel-o. Pedidetalhes, para preparar o ser-viço de assistência. O com-mandante do "Amarante" disse-nos que se havia partido o eixoda helice, entrando agua no de-partamento das machinas. Nes-se tempo, um official do naviosinistrado, vindo em um esca-ler, subia ao "Zeelandia", paradizer que o "Amarante" neces-sitava de ser rebocada até & gua-nabara. Adverti que auxilio parao navio ser rebocado podia serresolvido com o pedido de umicbocador, tratando-se, como setratava, de um vapor pequeno.O official insistiu, dizendo quese abandonássemos, o navio sos-sobraria dentro de pouco tempoResolvi, então, satisfazel-o. Edando reboque ao "Amarante",continuef a viagem, com mar-cha sensivelmente retardada.

Mas o "Amarante" nãoveiu com o "Zeelandia".

Sim. Não veiu como o "Ze".landia", porque logo que pro.seguimos viagem telegraphamo-a companhia, pedindo um rebo-cador. Já nos approximavamo»da barra, quando o rebocadortomou o cabo com que arras-ta vamos o "Amarante". Ahl temo sr. porque o "Zeelandia"

n&oentrou rebocando o navio ava.riado.Em que ponto oceorreu odesastre?Recebemos os pedidos desoecoro a 22 milhas do Rio naAltura da. Ponta Grossa de Qua-ratiba.

Estávamos satisfeitos. Cum»primentamos o commandanteN:ppen pelo seu gesto de hu-í .inidade, e descemos as esca»das do paquete do Lloyd HoUan-dez.

O "AMARANTE"

O "Amarante" é um navio na-cional pertence ao sr. Francls-co Prata. Por Informações co»lhidas pela nossa reportagem,podemos informar que o pequenocargueiro havia sahldo honteu*desta capital, arrebentando-stquando pela manhã de hoje en-contra-se com o "Zeelandia"

O "Amarante" foi levado paraa Ilha do Mocanguê, onde vaeentrar em concerto.Agora, uma pergunta, será quea Capitania do Porto não exer-

ce fiscalização suíficlente par»Impedir que um navio se façaao.largo em estado de nàoagüentar o bater das ondas?..

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MUSICANo Instituto Nacional do Mu-

sica, realisar-ise-ú, hoje, ás "1horas, um recital de violino, dosnlumuos Carlos de Almeida eCarlos Noli Filho, da classe doprofessor Cnlitedratleo Francis-co Chiaffitelll, cujo programma£» o seguinte: '

1* parte — Ilaemlel — Son.i-ta IV. em ré maior, n) largomaestoso. b) -allegro, cl Lar-ghetto, d) allegro com brio: II— Schubért, a) Ave liaria, Fran-coupr. b) Ritrandou; III — Vi-enxtemps, primeira parte e ea-dencia do concerto em mi maior:IV — Cliiaffitelli. a) melodia,Tarzieki. b) Mazouí-ka. pelosalumno Carlos de Almeida.

2' parte — I — E. I.nlo, 1*parle dn concerto, op. 20; IT —J. S. Bach, a) Adagio dn 1* So-nata; P.-i-rnnini, b) Caprichos n.XIV c XVI, parn violino sõ; III

! — Vieninwski, romance e nlla\ Zingará do 2° Concerto, poloi alumno Carlos Noli Filho: IV ~

.T. S. Bach, concerto pnra'doisi violinos, a) allegro. b) <tll"ei'o.

Pelos alumnos Co rios Noli Filho eCarlos de Almeida.

A entrada 5 franei •

OS SEDENTOS DE JUS-TIÇA

Um irmão de Carlos Go-mes pede a punição dos

seus assassinosTodos estão lembrados do que

foi a nota sangrenta das ultimasregatas, ao termino das quaes umpobro homem, depois do eabofe-teado por um tenente comuiissio-nado da Marinha, foi morto estu-pidámento por certo marinheiroque o acompanhava.

Pois bem, a propósito desse tris-te facto, procurou-nos hoje, nestarodacção, um irmão da victima,do nome Pedro Gomes, para dizer-uos em resumo:

Quo apezar de ter viiulo doPernambuco acompanhar o preces-so dos matadores dc seu parenteo aqui já se encontrar ha muito,nada ato tfqui ainda lhe foi dadover no sentido da punição dos cri-minosos. Acrescentou-nos mesmo osr. Pedro Gomes quo o que é deseu conhecimento 6 a impunidadedos mesmos, um dos quaes, o com-missionado Arthur Loyola, aindaeste ultimo domingo, tomava par-te tranquillamcnte nos festejos daPenha I

Quanto ao tal iuqtiorito mi-litar nada adeantou ainda. Com-tudo, espera o irmão da victimaque o governo do paiz, ou a suajustiça não deixem impunes umcrime assim covarde.

Reformados os estatutosdo Banco Hollande*

As^ULTIMAS CRE-ações pa modaem chapeos paraSenhoras. Encon-trâm-se w^sécçao

ÍÍACASA

AORIGJNÀlwI?.7d_SETEMBR0.|2I

Os fundamentos de umdespacho do ministro da

FazendaO ministro da Fazenda, no re-

querimento em que o Banco Ho!»landez da America do Sul pediuapprovação da reforma de seusestatutos" e relevação das multasde cinco e dez contos de réis, lm-postos pela Inspectoria Geral dosBancos, proferiu o seguinte des-pacho:"O que se verificou no caso emestudo foi a infracção do art. 17do regulamento bancário. Essainfracção se caracterisa pelotranscorrer de certo espaço detempo (90 dias) sem que se com-munique á fiscalisação bancariaas reformas, estatuarlas. E'.pois, uma questão de facto. Asque determinaram imposição denova penalidade lhe estão ads-trictas. Decorridos 90 dias, poucoimporta que esse tempo excedi-do seja maior ou menor; a in-fracçSo é sempre a mesma Náohouve, na hypothese, falsidade dedeclarações, como bem accentuao parecer retro; mas erros que,afinal, não modificaram a trans-gressão regulamentar, que conti-nutou a ser a mesma. Por essatransgressão foi b recorrente pu-nido. E como não exista motivopara c-ispensar a multa impes-ta, com todo fundamento, man-tenho-a. Quanto á mul*«i de dezcoutos, dou provimento ao rec*.'!-so, pe'os fundameni-as d-, pare-cor do gabnete do fcenbof con-sultor.

Approvo. outrosim a reformados estatutos, conforme pede orecorrente, feita a publicação doexpediente proposto pela Inspe-ctoria Geral dos Banc-s. na par-final de seu parecer dé fls. 9&.

Fogo num matagalManifestou-se, na manha <J«

hontem, fogo em um matagal ai-tuado á rua Santos Tlttara, seu-do solicitados os serviços do*bombeiros da estação do Meyer.

Sob o commando do sargenton. 475, os briosos soldados dofogo dominaram Immedlatamen-te as chammas, que nao trouxe-ram maiores conseqüências quea creai-üo do matto.

fl Klroiili^^Um projecto do sr. Vieira de Mouramandando auxiliar com 100:000$

essa obraO Sr. Vieira de Moura deixou

sobre a mesa do Conselho Mu-nicipal o seguinte projecto:"Considerando que o Corpode Bombeiros desta capital, portantos títulos de bravura e deabnegação, merecedor da gran-de e justa estima, que lhe con-sagra a população desta mesmacidade e do alto conceito em que otem os poderes públicos, constl-tue um serviço de natureza mu-nicipal digno de attenção daadministração da Municipalida-de do Districto Federal;

Considerando que a assisten-cia ás denodadas praças de tãoheróica corporação se limita,presentemente, á hospitalisaçãotemporária na respectiva enfer-maria sendo, em caso de enfer-midade mais longa ou de inva-lidez, embora conseqüente daacção humanitária desses bene-méritos defensores da popula-ção carioca, dispensadas porum anno, com reducçâo dpsvencimentos ou reformados,tambem com diminuição da jâpequena remuneração dos seusrelevantes serviços;

Considerando que tal situa-ção de desamparo official pro-vocou a brilhante iniciativa doTenente-coronel do Corpo deBombeiros Ernesto de Andrade,

| da construcção de um sanato-I rio que sob a denominação de'"Abrigo de Bombeiro" se des-

tine ao tratamento das praçasdessa corporação victima da tu-berculose e, portanto, invalidaspara o serviço;

Considerando que fundado re-centemente, por oceasião ciapassagem do anniversario dainstituição do Corpo de Boniljei-ros, o "Abrigo de Bombeiroconta para o exito da sua fe»liz e necessária fundação como concurso da população duDistricto Federal e

Considerando que essa popa-lação é legitimamente represen-tada pelo Conselho Municipal,que não pôde ser'indifferente ãrealização de obra tão meritoiiocomo, realmente, é a cònstru-cção do referido "Abrigo deBombeiro" •

O Conselho Municipal resol-ve:

Artigo unico — Fica o Prefei-to autorisado a, em nome duDistricto Federal, auxiliar coma quantia tle cem contos de res(100:0005000) a construcção d""Abrigo de Bombeiro" destin. -do a sanatório das praças c iCorpo de Bombeiros da CapitalFederal atacados de tubercuiu-se, dovendo esse auxilio ser pa-go de uma só vez á dlíectorlft.do referido Abrigo, aberto o ne-cessario credito especial e revo-gadas as disposições em contra-rio."

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Page 5: BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00887.pdf · ^-ttfgfufc/r aatfàx-armo IV-N. 98? : i Rio, 31 «10-928 Está © povo tnols ou tnenos contrate cocn a. •vic^orut Manha.»l*if-_iMi.n_****»ii

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A MANHA — Quarta-feira, 31 de Outubro de 1928

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MATOGRÂ 3S...;.,:.-..-.r,7:?M ii

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HOJE, ULTIMAS EXIIIBI-COES, NO ODEON, DO LDJDOVil.M "A BELLA CREVONO-J'r, COM DOROTHY SE-hA ' BASTIAN

Serrador daráO programmahoje, no Odeon,_ as •-dtlmasCT-

hiblções

31

do interessantíssimo___TZ Tiffany-Sthal, «A bellac-minosa", tendo como primei-ías figuras a adorável artistauorothy Sebastlan, na prota&o-«isto e os actores Harry Mur-•av c Pat O* Malley, o primeiro

no falso policia e o segundo noSoücia authentico. B um ro-mance de amor com scenas de

n comicidade finíssima. ESèm summa, uma .producção que

IA gosto vel-a, nao só pelo ro-mantismo da acção impressio-nante, como pelo desempenhooue têm de todo o conjuneto.M Completa o programma umareuortagem bem feita sobre oSueí* o "Abrigo de Santa The-ípza" e a engraçadlssima come-dte em 2 partes "Bancando oB°.\!H*Í primeira exhlbi-cões da anclosamente esperadaSltlma creação de Uly Damita,«•A Borboleta Dourada".TEMPORADA CINEMATOGRA-PÍICA POPULAR NO CINE-

THEATRO REPUBLICAPiei ao seu intuito de dar to-

das as semanas tres program-ms novos, realisam-se hoje asrimas exhibições das extraor-

Sas pelliculas: 1" episódio_i »A Grande Guerra", umademonstração allemã da inter-ferencia heróica dos ImpériosCentraes da conflagração mun-dial; "Anjo das Sombras", umdos mais commoventes fllms daFirst apresentado pelo Program-ma Serrador, com os grandesamorosos da tela, Ronaldo Col-man e Vilma Banky, e mais uranumero da Revista Odeon e daengraçada comedia • "Caras eCarecas".

Amanhã, novo programma.«•Ufa-Jornal n. 48". A engraça-da producção do ProgrammaMatarazzo "Meninas namoradel-ras", com Conrad Nagel; o gran-«le film dramático do Program-ma Serrador "Em nome do Im-perador", com Lya de Putti; aimpagável comedia em 2 partes"O Vagabundo".AMANHA, NO ODEON, A MAIS

RECENTE CREAÇÃO DEL1LV DAMITA, EM "A BOR-

BOLETA DOURADA"Vae, emfim, ser satisfeita,

amanhã, na tela do Odeon, acuriosidade da multidão de ad-miradores que a graciosa LilyDamita tem entre as famíliasbrasileiras. O Programma Ser-laclor am-esental-a-á no gran-«ileso íiim-campeão "A Borbo-leta Dourada", uma obra primatia interessantíssima artista.'¦:. Borboleta Dourada" não ésenão um pretexto intelllgenteparti Lily Damita comprovar atodo o mundo a extraordináriainterprete de bailados que ellaé. Nasceu bailarina e bailarinaficará para todo o sempre. Masnão sc trata de uma bailarinavulgar: Lily Damita é tambémuma comediante insigne. Reúnetodos os predicados para vencerquando lhe convenha não maisdansar. Formosura, graciosida-«lo, distincçâo, saber vestir, sa-ber estar e uma correcção dealtitudes e sobriedade de gestosque encantam.

O romance de "A BorboletaDourada", seduz pelo romantis-mo que uniu duas almas queBe sentiam presas desde que ociúme as tentou separar. LilyDamita é simplesmente adorávelquando interpreta o ciúme fe-minirio e arrebatadora quandose sabe desprender delle...

Um dos lances mais impressio-nantes do film que será exhibidoamanhã no Odeon, é a grandescena do bailado que dá o titu-lo ao film. Emoolga e attrae. Amaneira como Lily Damita dan-sa essa pagina de musica queíoi escripta expressamente parao seu talento coreographico, étle forma a não mais esquecer.Lily Damita é, positivamente,umn artista que não adquiriufama senão pelo seu valor au-thentlco de artista moderna.

Esse bailado representa a Cias-Bica lueta entre a aranha e alibelula, O que horrorisa ver aonatural, encanta presenciaratravez da interpretação qiieLily Damita lhe empresta. To-das as agonias da borboletatransparecem nos meneios e nasattltudes da excelsa dansarina.Tetn-sc a impressão de que ellaesta realmente soffrendo as do-res cruciantes da pobre libelula."OS FUZILEIROS" — COMO

FILM ROMÂNTICOA propósito do grande film que

o Rialto vae estrear dia 5 denovembro

E' voz quasi em demasia ge-iioralizada, fazerem-se grandesfilms quasi só sob um aspectode gênero de entrecho. Forte-mente épico, sem uma inclusãobem dusnda de outro estylo deseqüências, ou inteiramente ro-.náutico, sem um pequeno deri-vatlyo em que sejam exteriori-nados instantes de movimento,animação, rapidez.

Tal não süccede com "Os Fu-íllelros". Film revelando umanarrativa que descreve a vidaagitada, em todas as suas vari-antes, dos bravos fuzileiros nor-le-americanos — e por conse-quencia, igual á vlda de solda-dos do mar de qualquer outra•nacionalidade — "Os Fuzilei-ros", entretanto, graças á habi-."dade com que foi transplantadoo seu entrecho para o "ecran"

representam também um lindoíilm romântico.

Dahi, talvez, o maior motivotio seu agrado, da extraordina-Tia diversão que elle constitueIpara todas as platéas. Com queJutelligencia foram dispostos, aolado uas scenas épicas, heróicas,agitadas, os momentos de ro-mantismo que Eleonor Boardiuan«* William Haines, bem como Lon"-- ney, dc. :.m!

Mas sente-se, em "Os fuzilei-ros", que a existência das per-wnagens Norma Dale (EleanorBoardman) e a de Skeet Bur.isi Williams Haines) não estão ali«¦'Orno mero elemento para ospredicados românticos do film,'': naturalmente, cumprindo con-Kequenclas determinadas por va-rios Incidentes do enredo, queisorma Dale e Skeet desenvol-•'Çm quasi que primordialmente oelemento amoroso da producção: «iglda por Jeòrge Hill.

O sargento O' Hara (Lon Cha-; também Intervém, íorman-co'se assim um "trio" admira-'¦il, na feição romântica da his-toria, mas justamente paramaior realce cia exteriorlsaçãojjsychctiogica da figura que LonLhaney compõe, uma figura hu-lana resj, sentida, todos os

atravfs a a_dr,acãa da vida.

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Um' film de extraordinário sentimento e de intensa agitação, é"Borboleta dourada", que o Programma Serrador apresentará

amanhã no Odeon, com Lily Damita no principal papel

Lm homem forte, quasi feroz,de uma severidade quasi irrealquasi sobrehumana, mas que, umdia, como qualquer outro cora-ção frágil amou, amou muito,com i.das as forças, e chegou,até, a verter uma lagrima, quan-do foi inevitável uma renunciaao seu amor...

O Rio de Janeiro já está aguar-dando as exhibições de "Os Fu-zileiros" no Rialto. Vae ser umtriumpho, um novo grande sue-cesso...NAO É* SO' CORINNE GRI-FITH QUE E' ELEGANTE...Corinne Grifith é conhecida

dentre todas as estrellas de Hol-lywood, dentre todas as que seimpuzeram pelos seus predica-dos pessoae3 ao publico, como amais elegante e mais "chie" dasartistas do cinema.

Ella, porem, em "O Jardimdo ÉDEN" não é somente* a maiselegante; possue forte rival, nãoer.. outra estrella formosa comoella o é, não em outra artistacheia de encantos como Connie...a sua rival, o melhor, o seu ri-vai é Charles Ray, o seu galãnessa linda producção da Uni-ted Artists. -

Charles Ray é dos galãs umdos que mellior sabe envergaruma casaca, que usa com ele-gancia roupas de sport, trajes.depasseio ou de rua; o smoking as-senta-lhe como uma luva, as suasmaneiras são de um perfeitogentleman.

Elle, sendo assim, não pode-ria deixar de apparecer ao ladode Corinne Grlffith, formandodesfarte um par - encantador eaugmentando sobremodo o valore o interesse que esta fina come-dia social poderia despertar entreos "fans". "O JARDIM DOÉDEN" inicia as suas exhlbi-ções no dia 5 de novembro, se-gunda-feira próxima na tela doCinema Capitólio.A PARAMOUNT FARÁ' REAP-

PARECER, QUASI SIMUL-TANEAMENTE, JACK HOLT

E BEBE DANIELS .Ha duas grandes promessas ci-

nematographicas que se deline-nm agora para o publico cario-ca, com a nova programmaçãoParamount para novembro. Deum lado é Bebe Daniels, a tre-fega pequena da marca das es-trellas, prestes a apparecer em"Um Repórter cie Salas", a suamais nova e mais vibrante crea-ção dos últimos tempos, o dooutro, Jack Holt, o extraordina-rio galã cavalleiro, o grande ar-tista das mil expressões e dos he-roismos impressionantes, a apre-sentar com "Fibra de Heroe",

uma serie nova de "peripécias e

um novo romance de amor.Com esses dois films, com es-

sas duas obras cujo valor o pu-blico intue graças ao renome dosartistas, a Paramount, vigilan-te attenta da satisfação do pu-blico, vae se fazer mais do quejá é credora da admiração dasnossas platéas, offerecendo ã ad-mlração dos "fans" especta-culos que bem raramente podemser encontrados."Um Repórter de Saias" é umfilm no gênero estupendo queBebe Daniels tantas vezes temexplorado; aquelle gênero pilhe-rico aventuroso que faz da pe-quena audaciosa Uma espécie deDon Quixote de saias, aquellegênero hilariante e sempre agra-davel que foi o factor predomi-nante da consagração da encan-tadora menina. Reunindo epl-sodios flagrantes da vida acci-dentada e muitas vezes perigosade um repórter photographico, aParamount idealisou um enredofinamente novo, finamente agra-davel, em que emprega a mara-vilhosa actividade de Bebe Da-niels, mulher cuja alma, apaixo-nada ás vezes, está sempreprompta a lances violentos, apassagens fortes. Ao lado da"menina de ouro" da marca dasestrellas, vae trabalhar Neil Ha-milton, um dos mais moços e vi-ctorlosos galãs ultimamente ap-parecidos, uma das grandes fi-guras de "Beau Geste", artls-ta em cuja carreira os trium-phos se accumulam ineguala-veis.

Por sua vez, Jack Holt, re-apparecerá como o heroe deuma aventura surprehendente,de uma narração romântica, quelhe dará margem para pôr áprova, uma vez mais, o seu espi-rito aventureiro de paladino dobem, a sua natureza admirávelde artista, que tanto fulge nossalões da alta sociedade, comonas campinas immensas do "Far-West" mysteriosó.

Esses, são os dois films que aParamount promette apresentar,com differença de poucos dias,no Cinema Império. E podemosdizer, por deducção, que essessão também os dois films quevão uma vez mais maravilhar opublico carioca, conquistando no-vos louros para Bebe Daniels eJack Holt.UM DIA ESPECIAL PARA CON-

SAGRAR AV. C. FIEEDS ECHESTER CONKLIN

O feriado de .hontem, dir-se-ia ter sido preparado proposita-damente para que o publico doRio pudesse, á vontade, applau-dir Chester Conklin e W. C.Fields na sua maior e mais re-

cente creação para a tela. .Dir-se-ia que o publico, admiradorfervoroso dos dois grandes comi-eos da Paramount, tinha neces-sldade, para bem apreciar "DoisSabidões e um Canudo", de umatarde em que estivesse inteira-mente livre de preoecupações, li-vre desses mil affazercs que seaggrupam sempre nos dias, com-muns.' Hontem, mais do que segunda-feira, o elegante cinema da Pa-ramount, regorgitou, vibrando aotriumpho da famosa dupla éaquella consagração, verdadeira-mento enthusiastica, se serviupara dizer do valor de "DoisSabidões" e um Canudo'.', serviutambém para dizer da admira-ção que o nosso publico consagraa W. O Fields e Chester Conk-Un, dois cômicos de insupperavelvalor.TRISTAO E ISOLDA, A LENDA

DE AMOR, QUE INSPIROUA ALMA GENIAL DE WAGNER,

VAE SER VISTA NA TEIADOS CINEMAS

Paulo e Virgínia, Romeu e Ju-lieta, Tristão e Isolda, são sym-bolos da fidelidade no amor.Não ha quem não conheça estesnomes. A lenda de Tristão eIsolda porém, data daEdadeMé-dia, e tem servido de thema paraexpansão poética de escriptoresde fama universal. Em todos aslínguas a lenda deste amor temseus cânticos sagrados. Wagner,escreveu esta historia de amornos estrophes geniaes da suamusica sui-generis e encantado-ra, e os beijos que estes grandesamorosos trocaram, na lenda qtiese perde na memória do tempo,revivem quentes e. apaixonadosna maviosa harmonia dos sons,do formidável gênio da arte" mu-sical.

Agora, cal-** ao clnematogra-

Defluxoscontagiosos

O def luxo ou coryza é multocontagioso. As mães devem, pois,tomar multo cuidado parn que aspessoas Indef luxadas nfio toquemnas crianças, sobretudo quandos&o «Te mezes. O defluxo nos la-otantes acarreta, sempre, compli.cações de maior ou menor sra-vldado. Os adultos podem ourar-se, rapidamente, usando o moder-no.rape Bayer denominado Oxan,pó branco e fino que se apre-senta no mercado em uma por-tatil e elegante emballagem.

Os adultos devem, pois, curaro defluxo, evitando transmittll-o,sobretudo, ás crianças de mezes,nas quaes elle se complica, pro-vocando perturbações sérias «losorg&os respiratórios e gastro-in-testlnaes.

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Corinne Grlffith é a estrellaformosa de "O jardim do Éden"film da United Artists que o Ca-

pitolio principia a exhibirsegunda-feira

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pho, contar nas suas minúcias averdadeira historia de ".Tristão eIsolda", que é, póde-se dizer, aprimeira e mais fulgurante pagi-na de amor que o mundo co-nhece. + •

E a gloria da apresentaçãodeste film, no Brasil, cabe aoProgramma V. R. Castro, quevae apresental-o com toda pom-pa, na próxima semana no Cl-nema Parisiense.

"O CORCEL ÁRABE"Ben Bard representa nova-

mente o papel de vilão na ver-são cinematographica da Fox-Film, baseada na obra de Lam-bert Hillyer e Elizabeth Pickett,fascinante historia do Oriente,com o titulo de "O corcel Ara-be".

Devido a natureza do argu-mento, o drector Lambert Hillyerteve de ir ao deserto de Mojave,Arizona, para filmar as scenasexteriores.

A comitiva consistia de onzecamellos, quarenta e cinco ca-vallos, setenta e cinco "extras"e material sufficiente para lé-vanter uma cidade de tendas decampanha .Durante as tres sé-manas a companhia passou umavida trabalhosa,. exposta ao for-midavel calor e as peripécias doenredo.

Ben Bard chegou a dizer:Uma semana mais, aqui, eu metornaria um comilão de areias.A vida dos harens pode ser mui-to boa, mas para mim, dêm-meso cabai'ets de Hollywood é ca-mellos, só os af amados cigarrosdessa marca".

Este conhecido actor represen-ta o papel de Zekl, chefe de umatribu dos Wahabis, o vilão temi-vel, que a todos atemorisava esuas ordens eram mandamentos.

Ben Bard ao lado de BarryNorton. Doròthy Janls, ErvilleAlderson, James Anderson e Ro-bert Kortman, formam o elencode " O coronel árabe", que o cl-nema Pathé principiará a exhl-bir de quinta-feira, dia 1 a do-mlngo, dia 4 de novembro."METROPOLIS", A FORMIDA-

VEL PRODUCÇÃO DA UFAÉ_ESTA' EMPOLGANDO O RIODE JANEIROAinda não se registrou sueces-

so igual, nesta cidade, em exhi-bicões cinematographlcas comod que está obtendo o maravilho-so trabalho technico de FritzLang, o genial director da pode- frosa empreza allemã Ufa.

As enchentes de publico quetêem assoberbado o elegante Glo-ria são a prova mais evidente daexcellencla desta estupenda pro-ducção que em todos os paizesfasci-ou milhares e milhares deespectadores. O Rio de Janeiro,cidade de uma. população culta,não podia fazer excepção á áco-lhida generosíssima que "Metro-

TRIANONHOJE — DeNpeilIdn da Compa-nhia — Grande íesllvnl de Hor-tencln Santos, dedicado a Proco-pio Ferreira — Sensacional pre-mlére — l*nlea representação daenirrnçndlxslnin coniedtn "NEL-I.Y nOSIER" — 1'rocoplo e Hor-tencln em duas grande» orencõe»— Elecantc neto vnrlado — Pro-copio: Fnlml.-iK Inédita* do -renlul

poeta Catnlli» CearenxeA tragédia e a comedia

Formidável poema da laVra deCatullo Cearense, recitado peloautor, em conjun'o coin os acto-res Palrheirini Silva e HestierJunior — A famosa orchestra ty-pica argentina Andreonl, no seucolossal repertório. — Tangos ar-gentlnòs pelo actor Itestier Ju-

i unlor, acompanhado pela orches-tra ANDREONI

polis", tem conquistado por todaa parte onde o cinema fez pro-selytos enthuslasmados pelo cul-to do bello e do grandioso.

A falar verdade essa pelliculaé a maior obra prima que, atéhoje, já appareceu no mundo.Tudo em "Metropolis" é extra-ordinário mas releva destacar aimponência e a audácia do esfor-ço technico desenvolvidos naconfecção do maior íilm a queo mundo Já assistiu. Quem nãoadmirará, sem duvida, o desem-penho estupendo dessa creaturabelíssima, essa formosa estrellaallemã Brlgitte Helm, a celebre"Mulher-machlna", que deveexistir dentro de 2.000 annos ?Esse prodígio da mechanica fu-tura é a concepção mais refina-da da astucia humana no campoda Investigação sclentifica e, de-monstra bem o afan em que vi-vem os estudiosos desses proble-mas transcendentes que nos oc-cultam as surpresas do porvir.Além de Brlgitte Helm, temosem "Metropolis", o fino trabalhoartístico de Alfred Abel. GustavFroelich e Rudolf Klein Rogge,astros conhecidissimos do nossopublico e que, nesta maravilhada Ufa, são simplesmente admi-raveis. "Metropolis", o film as-sombroso do afamado Program-ma Uranla, continuará ainda, portempo indeterminado, na tela doGloria, dando ensejo, tassim, aque o povo desta linda cidade sedelicie com a apreciação de umaobra de arte, de techniea e tam-bem de formidável concepçãomoral."QUANDO UM HOMEM AMA",* PROSEGUE SUA CARREIRA

DE TRIUMPHOS NO PATHE'-PALACEEnorme tem sido a concorren-

cia no elegante salão do Pathé-Palace, desde segunda-feira. Umaestréa de absoluto êxito de bi-lheteria, foi a do grande film deJohn Barrymore, "Quando umhomem ama", da Warner Bros,(os clássicos da tela), uma es-tréa que deu ao Pathé Palace obrilhantismo dos dias festivos,dos dias em que se registramacontecimentos de vulto, taesquando uma pellicula, de arte ebom gosto se exhibe na tela deuma casa dotada do conforto deque é aquella. Assim foi ante-hontem, quando vimos os pri-melros momentos de abertura doelegante cinema da Broadwaycarioca. E ainda hontem, du-rante todo o dia, o Pathé Palaceregorgitou do que mais fino eselecto possue a nossa sociedade,que ia prestar o seu culto de ad-mlração ao nome mil vezes con-sagrado e querido de John Bar-rymore, por ser justamente o ar-tista das emoções e do amor, ohomem que sabe trabalhar semartifícios, sendo mais do queninguém um grande amoroso,nm grande apaixonado de mu-lheres bonitas e possuindo ellemesmo a seducçáo necessária, ásgrandes conquistas... DoloresCostello é a pequena que vive esente o papel de Manon, a tres-loucada amante de Des Grieux,a figura que John Barrymore,cria com tanta vibração."QUANDO UM HOMEM AMA",O grande film de John Barry-

more, segunda-feira, no SãoJosé

"Quando um homem ama", éo trabalho mais notável destesúltimos tempos do supremo ar-tista do cinema que conta maisadmiradores no mundo inteiro,John Barrymore. O enredo, des-ses que commovem, seduzindo aomais alto ponto ao mesmo tem-po que encantam, foi' extrahldodo celebre romance do abbadePrévost, a historia jamais es-queclda daquelle dltoso par denamorados que as contingênciassociaes e paternas iam lançar navida do claustro e que o destinouniu, num amor incomparavel,apaixonadas, como é o amor do

cego, transbordante de pha_;esapaixonadas, como é o amor dojoven cavalheiro Fablen DesGrieux pela delicada boneca Ma-non Lescaut, filha de pobres quea ambição de um irmão desalma-do quiz explorar, para subir na

i politica, tomar ares de gente eencher bastante o estômago...Dolores Costello, já um Ídolo dopublico carioca, pelos magníficossuper-films, em que tem surgidopara a Warner Bros, é a delicio-sa figura fle Manon, nesse gran-de film do Programma Mataraz-zo, que além, do mais, possueWarner Oland, Stuart Holmes emuitos outros interpretes dignosde figurarem ao lado de um JohnBarrymore, numa producção dosfamosos "clássicos da tela". Es-ta semana temos "O estudantede Praga" e "A filha do Czar".UM GRANDE SOCEGO PARAOS PAES E PARA AS MÃES

E' SABER "COMO EXPLICAR AO FILHO"

Para os pães e para as mãesé uma tortura não saber darresposta ás perguntas mais des-cabidas que muitas vezes lhesfazem os filhos, muitas vezesainda na edade da puberdade.Este grande problema da edu-cação infantil encontra, no em-tanto, solução prompta na estu-penda producção clnematogra-phica do "Programma Kauf-mann", intitulada "Como expli-car ao meu filho?...", que foidirigida pessoalmente por umdos mais notáveis professores daUniversidade de Vienna, dr. Va-recha, e que tem sido recebidopor todas as sociedades dò mun-do com grande louvor. Haja vis*ta que no Estado de São Paulo,este film empolgou, verdadeira-mente, toda sociedade paulista,e foi elle motivo de commenta-

rio em todas as palestras da altasociedade.

Aos pães cariocas, ás mães emesmo aos noivos que amanhãjá serão pães, recommehdamosesta pellicula, pelo seu valor sei-entifico, lnstructivo e educativo,para os seus filhos, que queremser elucidados, quando na puber-

dade, sobre o que os espera navlda.No theatro Lyrieo podemos,

pois, contar, a partir de hoje,com dias de gala e onde se vaeencontrar a sociedade e em es-pecial todo aquelle que temamor pela bôa educação de seufilho.

Quer ver um film em que ha-oencaníodo enredo-

-a belleza da artista--o luxo e colorido das scenas-

Rei doscollarinhossem forro SéculoO dr. Cícero Peregrino vaesubstituir o director do De-

parlamento do EnsinoO dr. Aloysio de Castro, dire-

ctor do Departamento Nacionaldo Ensino, quo se encontra ha jáalguns «lias enfermo, entrou, hon-tem, em goso de férias regula-inentnres.

Para substituil-o durante essetempo, o sr. ministro da Justi-ça designou o reitor da Univer-sidade dr. Manoel Ciçero Pero-grino, que hontem mesmo assumiuas suas novas funeções.

'•"•— —)

Amanhã

^BfSO contos por 15$

Um que foi absolvidoO juiz da 8" Vara Criminal

julgou hontem improcedente adenuncia apresentada contra An-tenor Figueiredo .do Lima, ac-cusado de ter seduzido uma me-nor.

Dr. Brandino CorrêaMoléstias do apparelho Genlto-

ürlnario no homem e na mulherOPERAÇÕES. Utero, áppendice,ovarios, próstata, rins, bexiga,etc. Cura rápida por processosmodernos, sem dor, da

GONORRHEAsuas complicações: Prostatites,-rchttes, cystites, estreitamentos,»tc. Dlathermln, Darsonvaltzaçflo.R. Assembléa, 23, sob. Tel. C. Ü654Das 7 Ss s e «Ias 14 as 19 hs.

Nomeação para a BellasArtes

O ministro da Justiça nomeouRodolpho Amoedo para o logar deprofessor temporário de pinturaàa Escola Nacional de Bellas Ar-tes.

Possuç tudo isto, e possue mais ainda, a gra-ça, a belleza e o talento de

LILY OAMITAE" mais um,

PROGRAMMA SERRADORem um dos seus films "campeões"

AMANHÃ •'-¦'•' -NO-

ODEONKJSBt

COM VISTAS AO SR.PRADO JUNIOR!

Exigem por cada collectacinco mil réis

Esteve, liontem, em nossa roda-ção, o sr. Antônio ila Costa Cunha,residente & rua Jogo da Bola n.102, na Sau'de, que se queixou domodo irregular, como so conduzemos funecionarios da Prefeitura, en-carregados das collectas em bran-co, que são entregues at» publicona proporção de tres por um selloíigolô. O caso, é, quo o sr. Cunha,vem ha quatro dias, perdendo seutempo na Prefeitura sem conseguirobter as collectas, por não quererse sujeitar a compar nas mãos dos"camelots" que não são, nada maisdo que prepostos dos f unecionariosda 4o secção 6, razão de cinco milréis cada uma, e quando o cidadãopede que ü collecta seja cheia co-

Nomeação interina naOeste de Minas

Por aviso de hontem, o minis-tro da Viação, mandou lavrar asportarias do nomeação interinade agentes e conferentes da Es-trada de Ferro Oeste de Minas,conforme proposta apresentadapelo director da referida ferro-via.

bram quinze mil réis, e no fim dei-sam por dez mil réis, fazendo as-sim das collectas, uma espécie de"turco de prestação". E' o casodo sr. Prefeito, tomar medidas se-veras, afim de não se reproduziresse abuso, que redunda em sériosprejuízos para o publico eomoacontece com o sr. Antônio daCosta Cunha, que se não conseguirns collectas hoje, terá de pagaruma multa de vinte mil réis.

iV***.*!

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O FILM QUE EMPOLGOU -TODO SÃO PAULQ

Ájjgüjfc

COMOEXPLICAR AO

' MEU FILHO?film" scientifico, instructivo e educativo

do "Programma Kaufmann"Eslc film nãu trnla ile moléstias veuerens nem de operayões

O film iinlco «me resolve, definitivamente, nm dos mais sé- 9rios problemas da çtlncnçilo infantil. i°

Ha per-runlas «íue ns creniiens fazem nos pães f- t-stes nfio _sabem, ou não podem responder! Este film vos explicnrfi n mn- _nelrn de «er n felicidade em vosso lnr, pela nusenein absoluto de oInterpretaçilcs errunens «le colsns que 0 vosso filho ignoram! °'onmrroTy&TTmroT^^

HOJE NO HOJE

THEATRO

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NOTA Do ordem das autoridades Dollclaes é prohlblda c- entratta dc laouores c- sêhhorinbas

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A MANIIJl — Uiiartíi-rclPa, 31 dc Oiiluliro de Mi!»

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Um brilhonie episódio úss eommenifl-rações de hontem, dos emprega-:- dos no coiwreio •:•

eoS.minar e o 'Vaseo vsneeu mn

empataram na prova orili-ii

A parte integrante dos festejosde hontem, commemorativos ao"Dia dos Empregados no CQin-mercio", fol, sem duvida, a festaspórtiva que teve logar no sta-dium do Fluminense P. 0„ e queresultou um bello e festivo acon-tecimento.

Sé não foi animadora a con-.correncla, comtudo, compensouos esforços dos organizadores dafesta de hontem».

A partida preliminar veiifl-cou-se entre os segundos team*do America e do São Chrlsto-vam, tendo o Jogo sido disputadocom ardor e cavalheirismo, veri-ficando-se um empate de 1 x 1.Os pontos obtidos por Alvinho,o do Américo e Capanema, o doSão Christovam.

Os teams estavam assim orga-nlzados:

America—Sylvio Lázaro e Tel-les — Mosqueira, Jonas e Agui-naldo — Gugü, Villela, Alvinho,Flavio e Xaxá.

Sâo Christovam — Thomaz -Norival e Olavo — Murlllo, Wal-do e Sampaio — Jayme, Fausto,Rabaça, Renato e Evandro.

Serviu como juiz, o sr. FlavioDuarte.

No intervallo, a diretcoria daUnião dos Empregados do Com-mercio offereceu lindas corbeil-les de flores naturaes aos teamsdisputantes.

Finda a prova preliminar, ini-ciou-se o jogo principal, que severificou entre o quadro princi-pai do C. R. Vasco da Gama, se-s-undo collocado no campeonatoda cidade, e um selecionado daAssociação Metropolitana.

Serviu de juiz, o sr. FranciscoGonçalves, tendo os teams assetruintes dlsnosições:

Vasco — jaguaré —Hespanhole Lino — Brilhante, Tirioco eMolla — Paschoal, 84, Moacyr,Mario e SanfAnna.

Seleccionado — Joel — Hilde-gardo e Barcellos — Benevenuto.Fausto e Walter — Ary, Doca,Py. Bahiano e Cid.

A salda foi dada pelo Vasco,que organizou logo uma avança-da pela esquerda. Reagiu o Se-leccionado e o jogo animou-se.Tlnoco concede corner e logo aseuuir pratica um fou). de nulloeffeito. Avançou o Vasco, pelaesquerda, porém, SanfAnna es-perdiçou. Cid arremata de lon<?epara Jaeuaré defender, e o Vas-co, investindo, obriga a Joel adefender-se. Atacou o Seleccio-nado. Bahiano centrou bem. eDoca obteve o 1° goal. O joroanima-se. Moacyr- esnerdica umnbôa avançada do Vasco. Doca épunido em off-side. Atacou oVasco peris*os<>mente e de umadefesa fraca de Joel, fl4 marcounm goal em off-side, annulladomui justamente.

O Vasco ataca fortemente.SanfAnna pratica uma Ma

Jogada, passando em boas condi-cões, para MoacJ'1* outer ° ^oalde empate.

Defendeu-se Joel de uma car-ga de 84 e n Seleccionado obtevecorner de Hespanhol, sem resul-tado pratico.

Paschoal atira forte e Joeldefendeu bem. O jogo nrosegue,sempre animado, notando-se fa-lhas no ataque do Seleccionado,onde Py e Ary destoam comple-tamentè do conluncto.

As careta1* succedpm-se, traba-lbando muito as duas defesas.Tinoco arremata de longe, semresultado. Hildegardo concedecorner, perigando o goal de Joel.

Com uma avançada de 84, fin-da o Io tempo, com o score dclxl

No começo do 2° tempo, a di-rectoria da União offertou aosteams disputantes duas "cor-beilles" de flores. O selecciona-do nessa phase entrou em cam-po modificado; Sylvio passapara o logar de Barcellos, eMarcolino para o de Py. O Vas-co tambem se apresenta modl-ficado, jogando Itália no logarde Lino e Badú no de Brilhante.

O jogo continuou, registando-se cargas de parte a parte, emperfeito equilíbrio. Hildegardo fezum hands penalty.

Hespanhol, encarregado de ba-ter a penalidade, o fez brilhan-temente, conquistando p 2" e ul-timo ponto dos vascainos. Poucodepois terminava o match com avictoria do team do Vasco pelacontagem de 2 x 1.

CAMPEONATO BRASILEIRODE FOOT-BALL

Mineiros x Fluminenses e Para-naenses x Catharinenses

Com a alteração feita na ta-bella do campeonato brasileirode foot-ball, os jogos de domin-eo serão os seguintes:

No Districto Federal - Minei-ros x Fluminenses. — A partidapreliminar será disputada entr-;o River e o Everest, que dispu-taram o recente torneio da 2'divisão da AMEA.

Em Curityba — Paranaensesx Catharinenses.FOI MODIFICADA A TABELLA

DO CAMPEONATO BRASI-LEIRO DE FOOT-BALL

A C B. D. resolveu modificaia tabeliã official do 6° campeo-nato brasileiro • de foot-ball, fi-cando a mesma assim organi-sada: --;. _

4 de novembro — Minas ue-raes x Estado do Rio — No Rio.

Paraná x Santa Catharlna —Em Curityba. ¦

11 de novembro — Rio Grandedo Sul x Matto Grosso — No Rio.E. Santo x Mlnas-E-, do Rio —No Rio.

15 de novembro — Vencedoresdo jogo Rio Grande-Matto Gros-so x Paraná-Santa Catharina —No Rio.

18 de novembro — Vencedoresda Zona Norte x Zona Sul — NoRio.

25 de novembro — Vencedoresda Zona Nordeste x Zona Cen-tro..

2 de dezembro — Final —Ven-redores dos jogos dos dias 18 e25 de novembro.

AS PRELIMINARESDia 4 de novembro — Everest

s River.

Dia 15 de novembro — Ven-cedor do 1" encontro x Bomsuc-cesso.

Dia 18 de novembro — Ven-cedor do 2° encontro x Carioca.

Dia 25 de novembro — Ven-cedor do 3° encontro x Vence-dor do 4» encontro.

Dia 2 de dezembro — Seleccio-nado da Liga Brasileira x Selec-cionado da 2" Divisão.

MAIS UM TREINO POSCRATCH CARIOCA

Nó campo 4o Fluminense F. C,á Rua Guanabara, terá, logaramanhã mais um ensaio do Com-binado Carioca, para o campeo-nato brasileiro de Foot-Baal.

A Assoclção Metropolitana deEsportes Athleticos solícita oprompto compareclmento dosamadores abaixo, no dia horae local, designados para o refe-rido erisalo; Amado Benigno •—Jaguaré Vasconcellos — OrlandoPepnaforte — Francisco Gon-çalves — Helclo. Paiva — JoséLuiz — Carlos Nascimento —Hermogenes Fonseca — Floria-no Corrêa — Fernando Gludi-celli — Agostinho Fortes ¦ Filho

Estanisláo Pamplona — Pas-choal Silva — Gilberto Brandão

Nilo Murtinho — Ladislao An-tonlo — Moacyr Queirós — Vi-cente Oliveira — Arthur Santos*

Florencio. de Oliveira - Se-bastião SanfAnna — TheophíloBethencourt.

Para esse ensaio serão cobra-dos os ingressos ao preço únicodu 1$ por pessoa.O AMERICA F. C. VAE HOME-

NAGEAR HOJE OS SEUSCAMPEÕES

Terá lugar hoje ás 20 horas,no Restaurant Ipiranga, antigo(Cascata), o banquete de 50 ta-lheres que o querido campeão docorrente anno offerece á seuscampeões.

Os sócios que desejarem adne-rir encontrarão a lista com o Sr.Adelino de Carvalho no mesmorestaurante.

O 2.° team e os at- letas queobtiveram collocaçâo de desta-que nos campeonato e torneiosda Amea e Jo club deverão pro-curar os seus respectivos dire-ctores para serem orientadosquanto ao ingresso para o ban-quete.

A I! de noveiníro será realizarda ii festa uitislica, patrocina-cia po'0 nosso cbllégu. ae impren-sa sr Bastoi Portella, à qualdif.f ci-samos .'unbuer commenta-iro a respeito dueto os applau-sos nbtidos i»eUs interiores rea-li.-.í.vas .

Em data uintí'-, não fixada se-rão díbtribuWns ns medalhas emui.» i'ná-dansiint(: MpsçTálmdntéorganizado para esse fim e serádop.-is realiiiid.) ó grande baileda victoria, pa.*i«» qual o Depar-tiin.íhto Sócia'' está tomando to-das t-.s providoticias, af i.i do sermarcada mais uma data nota-vel r.a histor.a do glorioso cam-peão «leste an-.o

O ANNIVERSARIO ))E UMSPORTMAW

Fez annos, hoje, o sportmanCarlos Américo dos Reis Júnior,urr, dos excellenles athletas doC. R. do Flamengo.O CINEMA DO FLUMINENSE

O Fluminense F. C. vae of-ferecer, hoje, no salão do gymna-sio mais uma interessante sessãode cinema aos seus asspeiadose suas famillas. O prograuuna éatrahente.

O ingresso dos assor lados, emconformidade com as disposiçõesregulamentares, se fará mediau-te a apresentação da carteirasocial de identidade, com o ti-tulo de quitação relativo a estamez.

TUFFY RESTABELECIDOTuffy Neugem o consagrado

arqueiro paunsta que fora victi-ma de um desastre de automo-vel) já está completamente res-tabelecido, tendo jogado domin-go ultimo pelo seu Club o SportClub Corintlians Paulista.

O PAYSANDU' S. C. DO PARACONSIDERADO DE UTILI-

DADE PUBLICABelém, 29, (A. A.). Na sessão

da Câmara o deputado Romeui .riz apresentou um projeciomandando considerar de utili-dade publica o Paysandu' Sportc.ub, campeão paraense de foot-

FOOT-BALL CLUBbali, remo e tennis, attendendoaos brllhcntes serviços e nota-vel prestigio dessa sociedadespórtiva, — "verdadeira escolade ensinamentos physico e morale que muito tem contribuídopara o progresso do Estado".

Inclue ainda o projecto namesma concessão, o Club deRemo.

COMMENTARIOS DA IM-PRENSA DE BELÉM SOBREO NAO RECONHECIMENTO

DA F. D.Belém, 27, — (A. A.) — A

'•Foiha do Norte" continua a oc-cupar-se da recusa da Confede-ração Brasileira de Desportos emreconhecer como entidade offi*ciai a Federação de Desportosdeste Estado.

O CH5TE DA DELEGAÇÃOALAGOANA CONCEDE UMAENTREVISTA AO "IMPAR-

CIAL DA BAHIABahia, (A. A.) — A delega-

ção desportista alagoana, queaqui veiu disputar as eleminaio-rias do campeonato brasileirode football, tem recebido muitashomenagens dos seus collegasbahianos.

O chefe da delegação conce-de'i uma entrevista ao "Impar-ciai", na qual responde a con-ceitos èxtpyriado pelo sr. NestorAntunes em declarações feitas ao"Rio Sportivo", do Rio de Ja-• 'ro.

CAMPEONATO PARANAENSEO Guarány F. C, é o"leader"

CURITYBA, 30 (A, A.) —Com os resultados dos jogos defootball dá Segunda Divisão,ante-hontem realizados, continuao Guarany F. Club- na "Jeade-rança'' da tabeliã./

UM FESTIVAL DO C. A.PARANAENSE

CURIAYBA, 30 (A. Ã.) — Nofestival ante-hontem realizadopelo CJub Athletico Paranaense,saíram vencedores o Sport cíubFerroviários e o team da Uni-versidade. »

OS JOGOS DA METROPO-LITANA

Estão se realizando os últimosencontros, do Campeonato pro-movido pela Liga Metropolitanade Desportos Terrestres, pois, oCampeonato e os Torneios, \ jáestão divididos. Domingo marcaa tabeliã dois encontros na Dl-visão Emmanoel Coelho Netto,que vem sendo esperados comanciedade,

AMERICA x AMERICASUBURBANO

Campo da rua Izolina, noMeyer.

Juizes: primeiros quadros, Ho-norato José Barbosa e segundosquadros, Agapito Velloso Rodri-gues,

Representante: José SoaresBarbosa Júnior, do 9. Club Ma-ckenzle.

CURUPAITY'x MAGNOCampo do "Jornal do Com-

meroio" F, Club, á AvenidaFrancisco Bicalho, na praia For-moza.

Juizes i primeiros quadros, An-tonio Drumond e segundos

quadros, Oscar Coelho Bastos.Representante! Danton Ga»

meiro, do América Suburbano P.Club.

OS JOGOS DA LIGABRASILEIRA

Marca a tabeliã da sub-LlgaCarioca, para domingo próximo,um único encontro, que será rea-Usado no campo do Jardim F.C, á Rua Marquez de São Vi-cente na Gávea.

Jardim F. C, x S, C. Oriente.OS JOGOS DA LIGA

GRAPHICASerão realizados domingo na

florescente entidade dos Gra-phicos os seguintes encontros:

S. C. Providencia x VictoriaF. Club.

Santíssimo F. C. x EstadosUnidos F. C.

O SUBÚRBIO SPORTIVOOOQ-

Os jogos e festivaes de domingo -- O presidente daA.C. E. A. perdeu o mandato--A moralidade aci-

ma de tudo! - Notas e informações diversasO PRESIDENTE DA A. CE.

A. PERDEU O MANDATOO sr. Luiz da Silva Porto, oujo

título de presidente da Acea, sófoi usado para effeitos políticos,junto aos clubs filiados á estaentidade, perdeu, hontem, o seumandato, depois de uma ausen-oia de 20 e tantos dias.

Nada, absolutamente nada, pro-duziu o Cavalheiro da Esperança,

Muito pelo contrario, a suagestão só serviu para atrazar pprogresso da nova entidade sub-urbana, que se acha até hojesem a sua lei básica e as suasprlncipaes commissões, por sereunirem.

Felizmente, ainda se encon-tram ali, um Amadeu de Azeve-do, Innocencio Cunha e outros,que saberão manter de pé as bei-las idéas dos verdadeiros sport-men, as conseqüências das res-ponsabllidades assumidas, quan-do da unificação das duas maio-res ligas suburbanas, e o cum-primento á promessa feita aosclubs, filiados.

Quando um entrave se antepõeá qualquer idéa sã, procura-selpgp demovel-o, affastal-o, deprincipio, afim de se evitar umdesmoronamento completo.

Felizmente s. s. perdeu o man-dato, não é pela falta de um

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BOXMi mu para § racedor, Crespo e Peter

atnaiü om inaleis decisivoloimsofl, farão.

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fl semi-final será disputada pon Soares e Ricardo fllves —Os makhsde sabbado na reunião Santa X De Carolis--Outras notas

FOI ENORME A ASSISTÊNCIAQUE SÁBADO"FOI AO

CAMPO WERNECKSabbado ultimo, diante daquel-

la enorme massa popular, quecorreu ao campo da rua Moraese Silva, ficamos convencidos deque, o encontro decisivo entreCrespo e Peter Johnson, marcarámais uma victoria para o empre-sario Joaquim Lemos.

match de amanhã, o empresariaavisa que não se responsabilizarápelos ingressos que não foremadquiridos nos "guichets" docampo da rua Moraes e Silva.MAIS 8:000$ AO QUE POR

KNOCK-OUT NO MATCHCRESPO x PETER

JOHNSONO empresário Joaquim Lemos

declarou aos adversários de ama-

José Santa, o campeão absoluto dc Portugal, que sab-- bado fará a . revanche c om o perigoso Dl Carolis

O tempo ameaçador, como es-tava, prejudicou em toda linhaa reunião, que teria a maiorenchente destes últimos tempos.Todos estão ansiosos pelo en-contro final de Crespo e PeterJohnson, e as correntes torcedo-ras estão divididas.

Uns acham que Crespo vence-rá por knock-out, outros que o"Passarinho de Santa Helena",reproduzirá aquella impressio-nante victoria por knock-out, nosegundo round.SERA1 AMANHA. TRAVADO OMATCH DECISIVO CRESPO X

PETER JOHNSONAmanhã, no campo da rua

Moraes e Silva, será travado oultimo encontro de Crespo e Pe-ter Johnson, e portanto, o deci-sivo. Nesse encontro appareceráo ardor pugilistico e todo o re-curso, que ambos possuem, cadaqual mals se empregará peloslouros da victoria.

Crespo quer mostrar, com assuas condições catuaes e punchmuito mais vigoroso, que poderávencer por knock-out ao "ga-roto". Peter, por sua vez, veiude Sáo Paulo com o compromis-so pessoal de vencer Crespo,mais uma vez por knock-out.AS"NOTAS" SERÃO SO' PARA

O VENCEDOR DE AMANHAPara o match decisivo Crespo

x Peter, que será travado ama-nhã, no campo da rua Moraes eSilva, o empresário dará 6:000$(seis contos de réis), ao vence-dor, quantia em que foi estipu-lada a bolsa.

Sendo assim, as "notas" só se-rão para o que trlumphar.

A TROCA DE INGRESSOSPARA AMANHA

Lemos, communicou-nos, hon-tem, que os ingressos vendidos,serão trocados amanhã, num"guichet", que funecionará espe-cialmente para esse fim.

NÃO HAVERÁ" CAMBISTASDevido ao extraordinário in-

teresse que está despertando o

nhã, que fez depositar no matu-tino "A Pátria", a importânciade 2:0005000, além da bolsa, parao que vencer por knock-out, nadecorrer dos dez rounds. •-'

O match já seria bem movi-mentado, e agora, com mais"notas", ambos se empregarãoainda mais para apanhar aquel-les 2:000$ (dois contos), que nãofazem mal a ninguém.PETER JOHNSON CONTINUOU- OS TREINOS COM WILL1E,

PETERS E ASSOBRABNa Ilha de Paquetá encontra-

se desde domingo o formidávelpretinho Peter Johnson, que hatempos venceu Crespo por knock-out, no Brasil. Ali, ao lado deJoé Assobrab e Willie Peters, Pe-ter Johnson continuou os seustreinos, que só hoje serão dadoscomo terminados nara o seu en-contro de amanhã com o impe-tuoso Tavares Crespo.A CONDUCÇAO SERA' AU-GMENTADA PARA O CAMPO

DA RUA MORAES E SILVASabemos que devido á grande

affluencia de sabbado ultimo aocampo da rua Moraes e Silva, oempresário conseguiu com aLight, que sejam augmentados onumero de carros, que servemás linhas Engenho de Dentro,Jardim Zoológico, Aldeia Cam-pista e os demais que servempara o campo Werneck.

O PROGRAMMA GERALPARA AMANHA

O programma geral para a re-união de amanhã, continua a sero anterior e está assim elabo-rado:

Io encontro — Jack Tigre(pernambucano) x Phidio Ge-miniano (paulista). Em seisrounds, com luvas de quatro on-ças. •

T encontro — Alipio Santos xSpinelli Santo —Em sete rounds.com luvas de quatro onças.

Encontro semi-final — Ricar-do Alves (portuguez) x Rubens

Soares (brasileiro). Em 8 rounds,com luvas de quatro onças,

i Encontro principal — PeterJchnson (sul-afrícano) x Tava-res Crespo (campeão portuguezdos leves e meio médios). Em 10rounds, CPm luvas de quatro pn-ças.

O MELHOR PROGRAMMADESENVOLVIDO EM NOSSOS

RINGSA revanche de sabbado entre

Santa e De CarolisO mez de nevembrp, sem du-

vida, anuncia-se promissor emmatéria de espectaculos pugilis-ticos, pois, nada menps de duaslutas, para a primeira semanadp mez entrante, já estãp anntín-ciadas. A primeira,, conformeacima dissemos, será entre Crês-po x Peter Johnson e a segundaserá a realisação da sensacionalluta revanche, entre o famosocampeão absoluto de Portugal,José Santa e o formidável pu-Agora Santa, o Camarão em per-rolis que ha pouco, venceu, emSão Paulp, p gigante adamastor.

Agpra Santa Camarão, em per-venientemente preparadp pprfeito estado de treinamento, con-José Lage, sente-se em magnifi-cas condições para poder desfa-zer aquella má Impressão deixa-da em S. Paulo. Incontestável-mente o campeão de Portugal,nãp se sente bem, quandp lutana Paulicéa, pois, já por duasvezes que soffre verdadeiros re-vezes. Esperemos pela actuaçãpde Santa, pois elle, espera partirpara Portugal, cheio de gloria ea maior gloria que elle poderádar aos seus patricies é vencerArmandP Di Carolis.

O programma, é verdadeira-mente o melhor que até hoje serealizou no Brasil, a semi finalque se vão defrontar Ismael Na-kl e Antonio Sebastião da Sil-va, sem duvida, não deixa depor si só represetnar um verda-deiro combate de fundo, pois,tanto um cemo outro estão emmagníficas condições para faze-rem um empolgantissimo com-bate. Ismael Naki, actualmenteserá o motivo do seu grande de-sejo em bater-se com Sebastião,o valente treinador de Santa.

A outra luta de grande impor-tancla, é a em que se vão de-frontar Annibal Fernandes. Acorsa transmontana e GiuseppeGambi o valente pugilista ita-liano, que ha pouco, em S. Paulovenceu Jack Narin, por pontos.

Annibal que pouco a pouco,vem-se, novamente, firmando noconceito dos seus antigos ade-ptos está preparando-se com odevido cuidado para vencer oterrível pugilista italiano e assimfirmar-se de uma vez.

, O programma será aberto comum escolhido combate entreamadores, perfeitos conhecedo-res do pugilismo que natural-mente tudo farão para recebe-rem os applausos do numerosopublico que certamente accorre-rá ao stadium da rua Moraes eSilva. São elles: Cid Barreto, ovalente pugilista alumno de KidSimões e Izidro Sá, o peso galloportuguez, que vem conquistan-do as sympathias de todos os af-ficionados do pugilismo, tal afoUfca como combate.

A seguir a luta entre os ama-dores, pisarão ring, os conheci-dos pesos pennas, Edmundo Es-tevês, o pugilista portuguez, quequando esteve na categoria dos"gallos" tantas glorias conqu.a-tou, para o pugilismo da sua ter-ra, e, Arthur Ferreira, pugilistabrasileiro, ainda novo, mas quepela sua força de vontade, vemse impondo.

Como se vê, o programma édos melhores que temos assisti-do.NO CEARA' JA' EXISTE UMA"PANTHERA"

FORTALEZA, 29 (A. B.) — Aluta de box, que se vae realizara 1" de novembro, entre os pu-gilistas Panthera Negra e Pales-tina, está despertando grandeinteresse nos circulos pugillsti-cos.

As apostas são favoráveis a Pa-lestina, que é possuidor, segun-do os entendidos, de technicamais perfeita do que a de Ta-vares Crespo. Apezar da inferio-ridade de peso, conta elle vencerPanthera, com relativa facili-dade.

DELFINO VICTORIOSOBUENOS AIRES, 28 (A. A.) -

Realizou-se o encpntro entre espugilistas Delfino e Sanchez,transferido de domingo passado,sahindo vencedor Delfino, porpontos.

OS INGRESSOS PARA AREUNIÃO DE AMANHA

Os ingressso para a granderevanche de amanhã entre Crês-po e Peter Johnson, serão cp-brados da fprma seguinte:

Camarotes 75S000; cadeiras emcamarotes 15$000; cutras cadel-ras 10$000 e geraes 5SO0O.WALLS SAUDARA* O PUBLICO

Amanhã na reunião Crespo xPeter Jonhson, será apresentadoao publico o boxeur hespanholJoé Walls que ha tempos, ven-ceu a Tobias Bianna, AnnibalFernandes e Tavares Crespo.

Walls, saudará o publico ca-rioca e os sportmen em geral.

ROBERTI DEIXOU OSESTADOS UNIDOS

NOVA YORK, — O pugilistaitaliano Roberte Rpberti partiupara a Itália, em viagem de fe-rias, devendo permanecer em seupaiz durante tres mezes. Robertiadquiriu aima casa • em . NewJessey, devendo assim tornar aosEstados Unidos a sua terra deresidência fixa logo que regressedas ferias.

UM QUE MUDOU DECATEGORIA

NEOVA YORK, — O pugilis-ta MacLarrin vae deixar a classedos pesos leves, por não poderreduzir o seu peso ao limite maximo exigido. Deante disto, apartir de agora, lutará comopeso meio médio júnior ou comomeio médio.

AOS EMPREZARIOSAos srs. emprezarios pedimos

o especial obséquio de nos en-viar com antecedência de umdia os ingressos para as reuniõespugilisticas que patrocinam.

Toda a-correspondência paraesta secção deve ser enviadapara o nosso chronista Zé Ma-caco.OS TREINOS NO CAMPO DA

RUA MORAES E SILVAHontem, no campo da rua Mo-

raes e Silva assistimos aos trei-

"mf&miãmÊiiWi

liiaiiiii isiiiii f

__B_a___Ba__s__»BBfBBt_Bjs_a>

Tavares Crespo, que amanhã, en-frentará em match decisivo o

ágil Peter Johnson

nos animados que se entregavamIsmael Haki, Joé Walls e outrostodos sob a direcção de Roberto,Di Lorenzo, o technico argentinoque foi escolhido para professordaquella escola.

Notámos que Di Lorenzo nâose tem descuidado de Ismael -eque Walls continua a ser aquellemesmo homem calmo seguro eelegante em seu- estylo.

soldado que se perde a guerra.Arranjem um novo cembaten-

te, mais ccrajpso e menos "vai-doso", cheio de vontade e traba-lhador. Isto feito, esperemos me-lhores dias para a já vietóriosaAssociação Cariaca de EspprtesAthleticos.

BAHIA F. C.Será realizado domingo o seu

primeiro festivalfestival

O Bahia F. C„ recentementefundado na estação da Penha,organizou para o próximo do-mingp, um grandipsp festivalspprtivo.

Esta festa spórtiva, será rea-lizada no campo do Paranapane-ma F. O, na estação de Olaria,e o seu programma excellente-mente prganizado, consta dasseguintes provas de foot-ball:

1* prova, ás 10 horas, com ele-mentos do Primor Football Clube Mafuâ de Olaria FoptballChib.

2* prova, ás 12 hpras, com oMem de Sá Football Club e Ba-hla Football Club.

3» prova, ás 13 horas, com oSouaz Cordeiro Football Club eBohemios de São Carlos FootballClub.

4* prova, ás 14 horas, com oYanck Football Club e Paraná-panema Football Club.

5» prova, ás 15 horas, com oYpiranga Football Club e PraiaFormosa Football Club.

Prpva de hpnra, ás 16 horas,com o Cantuaria Football Clube Macáo Football Club.

Haverá, na sede, ás 17 horas,uma sessão solenne, para inau-gurar o pavilhão do Club.

Será offerecida, ao club quemaior numero de tombolas pas-sar, uma linda taça de sympa-thia, bem como ap capitãp doreferldp club, uma medalha deprata.

S. C. COCOTA'Organisado pelos srs. Eliezer

Bonel e Rosário de Oliveira, rea-llza-se no dia 18 de novembro,no campo do Cocota na ilha doGovernador, um grandioso fes-tlval sportivo, cujo programmadamos abaixo:

1» prova — Cocota x E. Mauá(infantis); 2» prova, S. C. Ura-nos x Baptista Bonel; 3' prova,2° team, Cocota x A. Japoneza;4* prova — Combinado, Eu e El-la x Tupy F. O.; 5» prova --Circulo Italiano F. C. x Caba-ceiros F. C; 6* prova — Hon-ra — S. C. Cocota x OfficinaGeral F. C.AMADEU DE AZEVEDO ASSU-

MIU A PRESIDÊNCIA DA,;¦ ACEA "

Tendo faltado a tres sessõesconsecutivas da Junta Governa-tiva, o sr. Luiz da Silva Porto,presidente, assumiu estas func-ções o sr, Amadeu de Azevedo,que convoceu uma assembleapara o próximo dia 7 de navem-bro.MUITO BEM, SR. ALFREDO!

A moralidade acima de tudo!A energia dP sr. Alfredp Luiz

Pereira, presidente de Vascp Su-burbano, posta a prova na as-sembléa de segunda-feira ulti-ma é digna dos maiores elogiose nós não o regateamos urua vezque esta energia tem o fim desanear, moralmente os costumessociaes do club de que s. s. épresidente.

O facto escabroso levado aoconhecimento da assemblea ge-ral pelo sr. Nelspn Ferreira, Ioprocurader, e que visa a pessoado sr. vice-presidente só tinhauma solução: esta fol tomadapela maioria e ratificada pelocorrecto presidente, 90 dias desuspensão de accordo com o ar-tigo 13 dos Estatutos.

Continue o sr. Alfredo a lavarcom creolina os salões do Vasco,afim di que as famílias possamali comparecer, sem medo desentir pejo, ao hombrear-se comeste ou aquelle associado.OS JOGOS DE DOMINGO NA

ASSOCIAÇÃO CARIOCADE ESPORTES ATHLETICOS

Divisão suburbanaIrajá x Vasco Suburbano —

Campo da A. À. EmpregadosMuniclpaes, sito á rua Portellan. 98, Madureira.

Primeiros teams — Jogo an-nullado: juiz, Antonio Saint JustFilho, do S. C. São José.DIVISÃO LEOLPOLDINENSEGrupo Escolar x Sapopemba—-

Campo: praça das Esmeraldas,estação de Sapê.

Juizes, do A. C. Cordovil.Representante, do Mauá F. O.Esperança x Rio — Campo:

rua Nestor, estação de SantaCruz.

Juizes, do Belisarlo Penna F.Club.

Representante, do A. C. Cor-dovil.GRANDE FESTIVAL SPORTI-

VO A REALIZAR-SE DO-MINGO NA PRAÇA DESPORTS DO S. C. ADRIA-NO, SITO A* RUA ADRIA-NO, NA ESTAÇÃO DE TO-

OS SANTOS1» prova, ás 10 horas — Em

homenagem a "Gazeta de Noti-cias", dedicada aos jogadoresdo 2o team do Sport Club Adria-no. Therezinha x Royal, emdisputa de uma linda taça.

2» prova, ás 11,30 — Em home-nagem ao "O Globo", dedicadaao Sr. Henrique. Ferreira — Ypl-ranga x Meyer, em disputa deuma linda taça.

3\prova, ás 13 horas —¦ Emhomenagem a "A Noite", dedi-cada ao Sr. Arlindo Silveira —Cruzeiro do Sul A. C. x Ypiran-ga F. C, em disputa de umalinda taça.

4» prova, âs 14,30 — Em ho-menagem ao "Rio Sportivo",dedicada ao'Sr. José RodriguesCardoso Filho — Brahma F. c.x Antarctica, em disputa de umalinda taça.

5» prova, âs 16 horas — Honra— Em homenagem a "Vanguav.da", dedicada ao menino Oar-los Alberto — C C. Adriano xTorres Homem F. C, em dispu-ta de uma linda taça.

N, B. — Haverá umu lindataça de sympathia ao grêmioque maior numero de tombolaspassar.

RESOLUÇÕES DA DIRE-CTORIA DO IRAJA'

A. O.Em reunião de 24 do corrente

foi resolvido o seguinte:a) —¦ Só acceltar convites,

para jogar em provas de honra;b) — Responder ao offlcio (to

Palmeiras F. C.c) — Não acceitnr o convite do

Palmeiras F, C. em virtude denão explicar no officlo a horada prova e o adversário;

d) — Marcar o dia 26 paia eirealização da assemblea geral.

Secretaria, 25 — 10 — oiís.José Medeiros Netto, 2° secre-tario.

O VASCO SUBURBANO xIRAJA' SERA' DOMINGO

Será realizado no próximo do-mingo, o encontro acima, annul-lado em 21 de setembro, peloConselho da Divisão Suburbanada A. C. E. A.O 2" SECRETARIO DA A. C.E. A. PERDEU O MANDATO

Por haver faltado a tres sessõesconsecutivas da Junta Governa-tiva, perdeu o mandato de 2" se-cretário, o sr. Caio G. cie Oli-veira Valle.RESOLUÇÕES TOMADAS PELO

VICE-PRESIDENTE DA A.C. E. A. EM 23 DO

CORRENTENão se reunindo a junta go-

vernativa, desde o dia 15 docorrente, por falta de numerolegal de directores e considerandoque o sr. Luiz da Silva Porto,presidente da Associação, nãocomparece a Secretaria, desde odia 10 do corrente, o vice-presi-dente, resolveu tomar assegulh-tes resoluções nd-referndum dnjunta governativa.

a) — considerar vagos os car-gos de presidente e 2" secretariopor haverem os srs. Luiz daSilva Porto e Caio G. de Oli-veira Valle, faltado a tres sessõesconsecutivas e deixado de com-parecer a secretaria da Asso-ciação, desde o dia 10 do cor-rente; sem causa justificada;

b) — Convocar uma assembleageral, para o dia 7 de novembro.para eleição dos cargos de pre-sidente e 2o secretario.

c) — Conceder 30 dias de li-cença, sem vencimentos, ao au-xiliar da secretaria, sr. AlvávòSilva, a contar de 25 do corrente:

d) —• Nomear interinamemepara o cargo de auxiliar da so-cretarla, o sr. Alexandre JoséFernandes; a contar desta data eeom os mesmos vencimentos dosr. Álvaro Silva;

e) — Marcar para o dia 4 donovembro os seguintes jogos:

Grupo Escolar x SapopembnTransferido de commum accor-

do em 17 do corrente.VASCO SUBURBANO x IRAJA'

Primeiros teams; jogo annula-do pelo conselho da Divisão B'\-burbano, em 21 de setembro;

f) —-Designar para actuar oencontro acima o sr. AntônioSaint Just Filho, do S. C. S.José;

g) — Escolher o campo da A.A. Empregados Municipaes, paiaa realização do encontro VascoSuburbnao x Irajá.

Secretaria, 29 de outubro tle1928. — Roberto de Almeida,pelo, 2o secretario.O FESTIVAL DO A. C. VEH.\

CRUZ EM 11 DE NO-VEMBRO

Será levado a effeito no pro*ximo dia 11 de novembro nncampo do A. C. Paulistano, si-to á rua dr. Ferreira Ponte?n. 101, Andarahy, mais um bri-lhante festival sportivo promo-vido pelo Club de Francisco Bo-drigues. A Commissão organiza-dòra do festival não tem poupa-do esforços em prol do brilhan-tismo que por certo terá a fes-tividade a cuja frente se acha ainconfundivel figura de João Za-gary, Custodio de Almeida e Al-cides Mello. O programma cons-ta de provas valorosas dentre asquaes se destaca a 4a prova emhomenagem ao sócio FranciscoFigueiredo, secretario do club en-tre as poderosas equipes Cana-dense F. Club x Circulo ItalianoF. Club.

Acham-se convidados para darmais brilho ao festival os se-guintes clubs: Júpiter F. C,Paulista F. C Infantil, S. O.Bandeirantes, S. C. Royal, Co-ringa F. O., Mem de Sá Cande-laria F. C, e Indiano F. Club.

O programma será publicadobreve.

"COMBINADO FUMAÇA"Grandioso festival sportivo or-

ganizado pelo combinado acimaa realizar-se domingo, no campodo Sapopemba A. C. em home-nagem ao tenente José Franciscoda Silva.

Primeira prova, ás 11.40, dedi-cada ao galante menino

Ronan.— Juvenil Barreira x Ju-venil Ypiranga.

Segunda prova: ás 12.40, de-dicada ao sr. Nelson Costa.-Centenário F. C. x Goyaz F.Club.

Terceira prova: ás 13.40 dedi-cada ao sr. Adolpho Souza.-Venancio Ribeiro F. C. x x Ca-taguazes F. C.

Quarta prova; ás 14.40 dedi-cada ao sr. Abilio Vanzan.-Inferiores do Corpo de Bombei*ros x Estudantino Musical F.Club.

Quinta prvoa: ás 1G horai(Honra) dedicai a ao sr. Ra*phael Bianco.— Sapopemba A.C. x Jardim F. C.

(Continua 7ia 7* pagina)

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A MANHA — Quarta-feira, '11 de üululu. dc 11)28

Haverá uma taça sympathia"club

que maior numero de

tombolas passar.p»dc-se aos clubs concorren-

Im estarem 10 minutos antes da

hora marcada no programma e

Sem assim como prestar contas

em enveioppes fechados.

ílAO GONÇALVES DA SILVA(

\or/fA A' ACTIVIDADESPORTIVA

Não ha quem milite no des-suburbano que não conhe-

pü_)figura varonil do mais per-

feito desportista de Jacarepaguii,ça

„ único homem que conseguiuininlantar e sustentar intangívelXella longínqua e saluberrl-

I, localidade o apreciável sportlíretfio- entretanto. Cartolinha..nino è conhecido nas rodas spor-"va*

desgostoso, com algumas

ma. Combinado Rezende x O.Club Inhaúma, respectivamentecampeão- de Piedade e de Inhau-ma.

SYMPATHIA

Como premio de sympathiahaverá uma valiosa taça paraser offerecida ao club que maiornumero de tombolas passar.

Prestação de contas

A prestação de contas será fel-ta em enveioppes fechados, an-tes do inicio de cada'prova.

AvisoA directoria avisa aos clubs

convidados que na falta do ad-versario terá de.enfrentar umCombinado da

"casa e também

avisamos que o Braço é Braçonão concorre ao premio de sym-

pathia. Pedimos a todos os clubsingratidóes, afastou-se das lides,>estarem em campo 15 minutos2$ instado por amigos, volta t"-

dentro em breve a prestar o seu

concurso ao sport suburbano,

como verdadeiro sportman que se

argulha dc ser.

REUNIÃO DOS PODERES DAASSOCIAÇÃO CARIOCA

ESPORTES ATHLETICOSOEConselho da Divisão "Leopol-

(linenso

De ordem do sr. vice-presiden-te convido os representantes dos

clúbs filiados, a se reunirem em

séssáo ordinária, hoje, 31 do cor-

rente, as 20 1|2 horas.

Comparecimento

De ordem do sr. vice-presl-dente, convido o sr. Oscar Mas-

carenhas, do Sapopemba A. C.

u comparecer á secretaria, da As-soclaçfio, hoje, 31 do corrente, ás20 1(2 horas.

Comml-sáÒ organizadora dosestatutos

De ordem do sr. presidente,convido os srs. Carlos de Olivei-ra Honorio G. Ferreira, Pedrodr. Silva Luz e Pery Gomes Pin-to, a se reunirem, em sessão or-dlna.lt. amanhã, 1 de novembro,ás 20 horas.

Conselho da Divisão Suburbana

De ordem do sr. vice-preslden-te, convido os srs, representantesdos clubs filiados a se reunirem,em sessão ordinária, amanhã, 1d. novembro, ás 20 1|2 horas..

Expediente

De ordem do sr. presidente,sexta-feira ,2 de novembro, nãohaverá expediente na Associa-;úo.

Secrelara, 31 de outubro de1928, -- Roberto de Almeida, pe-lo secretario.

O FESTIVAL DO A. C. PAL-MEIRAS A REALIZAR-SEDOMINGO NO CAMPO DOS. (.'. S. JOSÉ'

Este club organizou um festi-vai sportivo em beneficio daconstrucção de um hospital comsede em Realengo.

1' prova, ás 12 horas — Dedi-cada aos operários da Fabricade Bangu', patrocinada pelossais directores — A. C. Palmei-ras x 15" Regimento.

2' prova, ás 13 horas — Dedi-cada á Guarnição da Villa Mi-luar. Patrono, exmo. sr. generalJüúo Gomes — Belmonte F. C.x 2" regimento.

y prova, ás 14 horas — Dedi-cada aos operários da Fabricaiie Cartuchos e patrocinada peloseu director — Jahu* F. C. xEscola de Sargento.

4' prova, ás 15 horas — Dedi-cada aos operários da FabricaSapopemba e patrocinada pelosseus directores — s. C. São Jo-sé x D. Amélia F. c.

5' prova — Honra — A's 16horas — Dedicada aos morado-res de Realengo e patrocinada1)0. S. Ex, o sr. ministro daGuerra — Dramático A. C. xEscola Militar.

BLOCO DOS PESADOSO seu festival sportivo

¦n'o campo do S. C. Americaserá levado a effeito, domingopróximo, um festival sportivo,cujo programma damos abaixo:

1" prova, ás 10 horas — Emhomenagem ao sr. Carlos Nesi.

InfanUl Mauá F. c. x Infan-lil A. C. Vera Cruz.

Juiz, Recino Paes Leme.'-* Prova, ás 11 horas — Emhomenagem ao sr. Oswaldo deOliveira.

Combinado Villa Bella x S.P- Imparcial.Jmz. Mario Santos3* Prova, ás 12.10 - Em ho-'«wagem ao sr. Manoel Mar-

quês da Silva.Combinado Gatão

Hellenico.

Jprova, ás 12:20 - Em ho-menagem ao sr. Albino Fran-cisco Costa.

Club °' Veia GrUZ x Helios P*

Juiz, Thoribio Pinheiro Souza.5 prova, ás 14.30 - Em ho-

5a a° SV' tenente Carlos

antes da prova que tiver nue dis-putar.COMBINADO NO'S SOMOS NA

EXACTA

No campo do S. C. Anchieta,realiza-se no próximo domingo,o festival sportivo, organizadopelo combinado acima, com o se-guinte programma:

1" prova — A's 11.45 — Comb.Olhe lá x Comb. Nós somos daFuzarca — Dedicada á rapazla-da do S. C. Anchieta.

2» prova — A's 12.55 — Espe-rança F. O. x Royal F. C. —Dedicada ao proprietário do BarS. O. Anchieta.

3* prova — A's 13.55 — Satel-lito F. C. x Comb. Preto e En-carnado — Dedicada á directo-ria da S. D. C. Náo Fale qüeé segredo. .

4" prova — A's 14.55 — .. C.Honorio Gurgel x Sagre F. C.— Dedicada ao "Para Todos".

5" prova — Honra — A's 16horas — Gta. Cecília F. C. xCoqueiros F. C. — Dedicada aosr. José Soares.

O FESTIVAL DO IRAJA' A. C.Realiza-se no próximo dia 11

de novembro, no campo da Es-trada Monsenhor Felix, umgrandioso festival sportivo, or-ganizado pelos srs. Fontenelle eJosé Maria, em beneficio doscofres socii.es. -

Eis o programma:1* prova, ás 11 horas — In-

fantil Tira Teima x InfantilMauá F. C. — Em homenagemaos associados do Irajá A. C. ededicada ao cobrador do club.

Juiz, José Medeiros Netto,2* prova, ás 12,30 - Combi-

nado Pedreira x CombinadoTamandaré — Em homp. agemao sr. Osório Cosia, directorsportivo do Irajá A. C. e dedi-cada ao sr. Alberto Cardoso.

Juiz, Antônio Affonso Car-doso.

Prova extra, ás 13,50 — Cor-rida de resistência para meninosaté 12 annos.

Prova extra, ás 14 horas —Corrida rasa, para meninas de10 annos.

3* prova, ás 14,10 — Soldadosdo Fogo F. C. x Guarany F. C.

Em homenagem ao Commer-cio local e dedicada ao sr. EdgardTeixeira.

Juiz, Mario Natividade deAraújo.

Prova extra, ás 15,20 — Cor-rida do ovo na colher, dispu-tada por gentis senhoritas dalocalidade,

Prova extra, ás 15,20 — Pro-va de agilidade disputada pelosamadores do Irajá A. C. i

4" prova (honra), ás 16 horasEm homenagem.á Associação

Carioca de Esportes Athleticoso dedicada aos representantesdos clubs filiados à mesma —Iralft A. C. x Brahma F .C.

Juiz, Antônio Saint Just Filho.

PELA SOGEQflOE

PRÊMIOSSerão conferidos lindos pre-

mios aos vencedores de todas asprovas e ao club que maior nu-mero de tombolas passar seráofferecida a linda taça denoml-nada "Irajá A.-.0.". .

AVISO AOS CLUBS

A commissão solicita aos clubsconvidados a fineza de estaremem campo, 15 minutos antes dahora das provas.

"

Afim de evitar reclamações,a commissão previne aos clubsque queiram mais tombolas, fa-zerem o pedido por meio de of-ficlo, sem o que hão serão atten-didos.

O club que faltar será substi-tuido pelo Combinado OsórioCosta.

A COMMISSÃO

Alcebiades FontenelleMaria.

e José

A PRÓXIMA EXCURSÃO DOBERLIM F. C. A' BARRA

DO PIRAHY

A convite do Sport Club Royal.um dos mais prestigiosos clubsda Pérola do Parahyba, seguiráno dia 9 de dezembro próximo aembaixada sportiva do novelBerlim F. C, que naquella loca-lidade disputará uma partidaamistosa com o club local.

A excursão será brilhantissi-ma, pois o clubs suburbano en-carregou do preparo technicodos quadros os prestigiosos foot-ballers Pedro de Souza Gomes eAlcebiades Nunes, que submette-ram ás equipes a rigorosos en-saios.

A embaixada será chefiadapelo valoroso desportista OscarMartins, elemento destacado noseio do Berlim F. C.

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TURF

4' carreira — Premio "Taci-

turno" — 1.600 metros — 4:000$e 8O0S00O.

Galaôr, roslnho, 56 kilos; 4 an-nos, S. Paulo, Vanderbilt e LadyLove, do sr. Pacheco Jordão(Routhedge). 1°; Tenebreuse, 52(Salfate), 2"; Tuyuty (Feijó).3°; Sevres, 54 (Irenio), 4°;

Tempo. 101 1|5".Poules: de Galaor, 99$500: du-

pia. com Tenebreuse, 175S500,Ganho por cabeça; do segundo

ao terceiro, dois corpos.. 5* carreira — Premio "Ener-

vante" — 1.600 metros — 4:000$e 800(000.

Tietê, zaino, 55 kilos, S. Paulo.Thermogene e Ventura, do sr.A. Azevedo (Cláudio), Io.

Estimo, castanho,,53 kilos, 4annos. Rio de Janeiro, Big Boye Robine, do dr. J. Artigas (Mo-llna). 1°; Valete, 56 kllos (Zaba-Ia). 3o; Tops, 54 (Salfate)., 4".

Correram mals: Emboaba, Zie*Dogma, Tagalle e Corcovado.Não correu Audiência.

Tompo. 102 25".Poules: de Tietê, 29$600; poule

de Estimo. 31$900; dupla, 37$600;placés, de Tietê, 18$000; Estimo.17S800 e de Valete.

Empate; o terceiro, a melocorpo.

6" carreira — Premio "Cônsul"1.800 metros — 4:000$ e 800$.

Estylo, zalno. 62-kllos, 6 annos,Brasil. Zingaro e Suavita. do sr.C. Guinle (Molina), Io; Mascot-te, 50 (Escobar), 2°; Gran Capi-tan, 54 (Biern), 3o; Cavador, 51(A. Henrlques), 4".

Correram mais: Gil Glas, Soua-kim e Batteur D'Or.

Tempo, 114 315".Poules: de Estylo. 18S400; du-

pia com Mascotte, 109S400: pia-cés: do 1°, 15S800, e do 2-.48S000.

Ganho por um corpo e meio:do segundo ao terceiro, um corpo

7* careira — Premio "Associa-

ção dos Empregados no Com-mercio do Rio de Janeiro" —2.200 metros — 5:000$ e 1:000$.

Queixume, castanho, 52 kilos.Brasil, Sim Rumbo e Ma Chout-te. do dr.L.de P. Machado (Sal-fate), Io; Bellabô, 51 (Biern.).2o: Spahis. 56 (Siqueira**. 3"; M.West, 56 (Conceição). 4o.

Correu mais Gimone.TeniDO, 142 2|5".Poules: de Queixume. 24S900;.

du.la, com Bellabô, 47$200.Ganho facll, por tres corpos;

o terceiro á igual distancia.8' carreira —Premio "Clássico

Major Suckow" — 2.200 metros10:000$. 2:000$ e 5008000.

Rafles, castanho. 55 kilos. SãoPaulo, Patrick e Kor.vsta, do sr.Virgílio M. Franco (Molina). Io;Lombardo, 54 (Salfate), 2°;Rho-riesia. 53 (Biern.), 3o; Electrico,54 (Suarez), 4".

Correram mais: Itaberá, Cale-pino e Ibo; não correram Tietêe Dogma.

Tempo. 143 1|5".Poules: de Rafles, 19S700; du-

pia. com Lombardo. 36S300; tria-cés: do 1", 15S00O; do 2o, 21S700.

Ganho por um corpo e meio;do segundo ao terceiro, doiscorpos.

Total das apostas, 309:5805000.»

A CORRIDA DE HONTEMNO JOCKEY CLUB

Raífles venceu o "Major Suckow"

X A. C.

x Fio-Associação Mobiliária-esta a. c.Juiz, Honorato José Barbosa.» Piora, ás 16 horas - (Hon-

<_»_. n hom(magem ao sr.•¦vioerto Fernandes.Combinado Independência x¦ombinado Rubro.J,i . Gastão de Carvalho., , Sympathia

em _!_" um artls«co bronze

Nac,,°m . agem ao sr- José do"««mento,

para ser offerecidotombil que maIor numer° de¦ombolas

passar.0mV«m_.C'SO'JOGA EMPROVAS DE HONRA

te_ifft_t_la d0 club de Fon-v p _r.

S°rVe_ SÓ acceitar con"

^hfi** Í0Band° aS. S. SUBURBANO

.roS__° ,festival sportivoPromovido pelo s, Club subur-dia ii __

ealizar-se no Próximocamnn íL>

"0vemb>'0 de 1928, no«MPO do Brasil F. Club, na ruahoi___?_ çt*°,Cl Piedade. Em

Rozinda Car-e dedicada a im-

Apezar da pequena concorren-cia, a corrida de hontem, nomajestoso Hippodromo Brasilel-ro, correu animada.

A prova básica foi vencida porRafles, de ponta a ponta, hábil-mente montado por Mollna.

Queixume, nacional, com Sal-fate, triumpharam, facilmente,de estrangeiros, epmo Bellabô,Spahis, M. Nest e Gimone.

Na 5" eliminatória estrangeira,saiu vencedor Aldeano, pilotadopor Molina.

Tietê e Estimo, empatando,proporcionaram ao publico emo-cionante chegada, pois Valeteficou a pescoço, deixando este,por sua vez, Tops a mesma dis-tancia.

O starter, como sempre, opti-mo.

1» carreira — Premio Viscondede Barbacena — (5" prova) —1.600 metros — 8:000$, 1:600$ e400SOOO.

Aldeano, alazão, 2 annos, 53kilos, França, Prince Eugéne eLa Farine, do dr. J. R. Oliveira(Molina), 1"; Riziére, 51 (Sua-rez), 2o; Negrinha, 51 (Concei-ção), 3"; Kipper, 53 (Salfate),4".

Tempo, 104".Poule de Aldeano, 59$700; du-

pia 23, com Riziére, 90S200. Ga-nho por meio corpo, do segundoao terceiro, um corpo,

2' carreira — Premio "Dieta-

dor" — 1.000 metros — 4:000$ e800$000.

Fauna, alazã, 3 annos, 52 ki-los Rio de Janeiro, Big Boy eCloud, do sr. Sardinha (Clau-dio), 1°; Turmalina (Salfate),2»; Tentação, 52 (Molina), 3°;Salomé, 52 (Siqueira), 4o.

Correram mais Jangadeiro.Yara, Dama e Dorina (parada).Não correu Monarcha.

Tempo, 61 1|5\Poule de Faauna, 43$900; du-

pia 13, com Turmalina, 42S900;placés: de Fauna, 16$900 e deTurmalina, 16S700.

Ganho por um corpo, do se-gundo ao terceiro, fqçinho.

3* carreira — Premio "Grey

Astra" — 1.500 metros — 4:0008e 800SOOO.

Welsh Guardsman, zaino, 54kilos, 5 annos, Inglaterra, GrandParade e Welsh Rarebit, do sr.Lundgren (Cláudio), 1°; Nilo. 54(Feijó), 2": Patuscada, 50(Brau-lio), 3"; Migneaux, 51 (Salfate).quarto.

Correram mais: Mouro e LaMer, Egée (parada). .

Tempo, 96".Poules: de W. Guardsman,

238700; dupla com Nilo, 23Ç000;placés do 1°, 148000 e do 2".13S800.

Ganho por dois corpos; do se-gundo ao terceiro, a mesma dis-tancia.

VantagensDE TRATAR COH

5tf Proprietário

««nenagem a d1:C'!'o dn SilvaPrensa carioca

Onde dez clubs realizarão ein-ila vil., ,)!. lci:,s em «««Puta de.uitsimas taças.

Progranima- A's 11.30 horas -

Club

l!'oya - A's 12.30 horas -• Destemido.'-, da Caver-«lagem em seda.

A's 12.40 horas -Sporting club x'

Club.

.adorèf Ubh'ají™ K S

D

¦*" prova —a»ta Luzia"° é Braço F1 Prova

ClutAs 14.40 horas —""*a Teima x Alicerce- Honra — A's 16

será disputada pelo?de Piedade c Inhau-

-*_fe_WÍ^&^_^=—^gsr______S5_^i_____^?^^

. ¦¦< . j#MP*^-____S_____P^^__"^^y^c- j_k_____________BBW9___ %

SO' ANDA SEM RELÓGIOQUEM QUER

Na Pêndula Americana; íl ruaiTi.h Inválidos n. 10, ha dos me-lliores e os menores preços.—?

Exonerado por abandonode emprego

O sr. ministro da Viação, man-dou fazer o expediente respecti-vo, exonerando, por abandono deemprego, o 4o eseripturario dainspectoria ile Seccas; sr. Ser-vulo Werneck Franco Gcnerffrè.

Queriam desvirtuar a fun-eção das estradai de ro-

dag-emNo requerimento em qne Joa-

qhirri Oswaldo Silveira, AugustoHenrique Mãtthiòscíi o HyginoRodrigues do Nascimento solici-taram permissão para o lança-mento de unia linha dupla de tri-lhos para automóveis sobre asestradas de rodagem Eio-gãoPaulo e Rio-Petropolis, o minis-tro da Viação, exarou o seguintedespacho:

"A applicaçâo de trilhos désvir-tuaria a fiiiicção das estradas derodagem. Construídas estas como produeto das taxas que inci-dam indistinetamente sobre to-dos os vehiculos a motor, é inad-missivel o privilegio a qualquerempreza, para o uso das estra-das. Por essas razões, indefiro orequerimento.

ANNIVEBSARIOS

Faz annos hoje o Dr. Olympiode Sá e Albuquerque, juiz da 1*Vara Federal.

Festeja, nesta data, o,.seunatalicio a senhorita EugeniaMastena, filha do industrial Sr.Antônio Mastena.

ti Sra..Quintlna DinizWen-dllng, < posr do Sr. José deCastro Wendling, funecionariodos Correios em Petropolis, com-memora, hoje, o seu natal.

Fer annos, hontem, a se-nhorita Moema Fragoso.

Por esse motivo a anniversa-riante reuniu em sua residênciaas pessoas das suas relações, of-ferecendo-lhes um chá dan-sante.NOIVADOS

A senlu e. Maria Carmen deCarvalho Pareto, filha do casalPareto Jpníor e neta do senadorMiguel ae Carvalho, acaba decontractar .- 'me to com o Sr.José ooares Maciel, nosso colle-ga de imprensa.NASCIMENTOS

Está em lestas o lar do Sr.Horacio Cardoso Machado e suaesposa, D. Gloria Martorelli Car-doso Machado, por motivo donascimento do seu primogênito,que tomará o nome de Horacio.

O Sr. Eudoro Magalhães esua consorte, D. Solene PlragiDeMagalhães, estão de parabénspelo nascimento de Clavdio Au-gusto, seu primeiro filho.

CASAMENTOSNa 3» Pre'ri" Civel realisa-

se hoje, ás 15 horas, o enlacematrimonial do Sr. Mario Ulal-vares Dlâo com a senhorita Is-bella Borges, filha do Sr. JoséBorges,, negociante nesta ca-pitai.

A senhorita Maria Peixoto,filha da Sra. D. Francisca Pei-xoto, contractou casamento como Sr. Eurlco Barreiros.

Realisa-se hoje o enlacematrimonial da senhorita MariaAugusta da Silva, irmã do Sr.Amaro Vieira da Silva, com oSr. Euclydes Luiz Cordeiro, donosso commercio.MUSICA

A pianista patrícia senhorinhaOdette Pereira Faria, rea-li-lizará no próximo dia 6 de no-vembro o seu primeiro concertonesta capital que terá lugar noInstituto Nacional de Musica.

ALMOÇOSAmigos e conterrâneos do sr.

Annibal Toledo resolveram of-ferecer-lhe no seu regresso deMatto Grosso, um almoço noClub dos Bandeirantes.

Sabbado próximo realizar-se-á, no Palace Hotel, o almoçoque os companheiros de turmado dr. Jorge Americano, pro-curador geral do Districto resol-veram offerecer-lhe por motivoda sua nomeação para estecargo.

RECEPÇÕESEm commemoração da festa

nacional da Tcheco-slovaquia, oencarregado de negócios destepaiz e sua exma. esposa recebemno próximo domingo, na sé'deda Legação.

CONFERÊNCIASNo Centro Mattogrossense o sr.

Nestor Guedes nosso collega deimprensa fará no próximo dia 3sua annunciada palestra litera-ria sobre o thema suggestivo de"Cores e Coloridos "

VIAJANTES

% D aa m ai% a\M lk«J am ML f_ láf aw NU __ ^ am ._ _i n_ w_ ¦§ ¦ _ tof ._^ %¦ ¦_ ma a_f ujn mmwm uuimui uiuiu

Dr. Cincinnato Henriqueda Silva

+

í

:

Etelvina Baptista daSilva e Devanagny LakmySilva, participam a seusparentes e amigos o falle-

cimento de seu querido esposo e

pae, Cincinnato Henrique daSilva, e os convidam para o en-terro que se realizará hoje, quar-ta-feira, ás 4 horas da tarde,sahindo o feretro da rua Gene-rai Severiano 164, para o cerni-terio de S. João Baptista.

Rogam a fineza de não trazerflores.

ESTREITAMENTOS DA GRETBRACnra radical e rápida, nem ope-rnçfio e sem dOr. — DR. JOSÉ»UE AI.DI.QUEIMIT.-- — Rna Ca-

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AGENCIA: — Rio — Rua Ramalho Oiiigão, 0 — _" andar,..alas 7 u iu (antiga travessa dt, S. Francisco).

O FRUCTO PROHIBIDO

Nilo coii-iiramos com o feriadodc hontem. Mns, estú valendo o'•nviso'" ile "Pnc Tliomn*"':

1—8 — 7 — 5Oii_onn.K e mlllinros prio»; sr _e

IniloK

Pnrn vii.liir, pelos motivos nueCJcpeitilcmo!. hontom;

BODAS DE PRATA

Vêm passar hoje o seu 25°anniversario de casamento o sr.Arthur Homem da Rocha e suaexma. esposa D. Adelaide doPrado Rocha.BANQUETES

Reallza-se hoje no CopacabanaPalace o grande banquete queamigos do sr. Antônio Azeredolhe vão foferecer por motivo deseu regresso da Europa.

ENFERMOSNo Instituto Cirurgico*Paes de

Carvalho foi operada de umaappendicite a senhorita SalomltaCarvalho, Irmã do nosso con-frade Jarbas e Castellar de Car-valho.FALLECIMENTOS

Falleceu hontem João Fernan-des de Barros, estimado confe-rente da Alfândega, tendo lugarhontem mesmo, ás 5 horas, o seuenterramento.

ACÇAO DE GRAÇASNa egreja de S. Francisco de

Paula terá logar hoje, ás 10 1|2horas, a missa em acção de gra-ças que os amigos e admiradoresdo Sr. Epitacio Pessoa mandamcelebrar por motivo do seu re-gresso da Europa.

ENTERRAMENTOSNo cemitério de S. João Ba-

ptista sepultou-se hontem o ge-neral reformado Marcos FrancoRabello, ex-governador do Cea-rá, ao tempo do governo do ma-rechal Hermes.

MISSASCelebram-üe hoje missas por

alma das seguintes pessoas:Condessa de Frontin, ás 9 ho-

ras, na capella do Dispensario.Domingos Pereira Antunes,

ás 9 horas, na egreja de S. Jorge.D. Francisca de Paula ..an-

derley Santiago, ás 8 1|2 horas,na egreja de S. Joaquim.

Major Boanerges de Castroe Silva, ás 9 horas, no altar-mórda egreja da Candelária.

Christovão Gomes, ás 9 ho-ras, na egreja de S. Franciscode Paula.

Euialia Maurity Bordini,. ás9 1:2 horas, na egreja de SãoFrancisco de Paula.

José Mendes Ribeiro de Ca-mavg., ás 9 horas, no altar-mórda egreja de S. Francisco dePaula.

Manoel Rodrigues, ás 9 ho-ias, na egreja de S. Franciscode Paula.

D. Emiiia Botelho de An-drade, ás 9 1|2 horas, no altar-mór da egreja da Candelária.

D. Nina Paranhos Damas-ceno, ás 8 horas, na egreja doCarmo.

Coronel Manoel RufinoMaia, ás 8 1|2 horas, no altar-mór da egreja de S. Franciscode Paula.

José Rarizihl, ás 9 112 ho-ras, na egreja do S. S. Sacra-mento.

Luiza Martins de SouzaRocha, ás 9 1|2 horas, na matrizde S. José.

Ferdinando Alberico deSouza da Silveira, ás 8 lj2 horas,no altar-mór da egreja da Can-delarla.

Zulmiva Lima, ás 9 1|2 ho-ras, na egreja de São Franciscode Paula.

Emílio Wiltgen, ás 8 horas,no altar-mór da egreja de SãoFrancisco de Paula.

Uma sociedade que se inte-ressa pelo bem publico

UM PARECER ELUCIDATIVO

Partiu hontem para Poços deCaldas, onde irá fazer uma esta-ção de repouso em consequen-cia da enfermidade que o fezguardar o leito por tão longotempo, o conceituado industrialdesta praça sr. Alexandre Mar-tins.

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Centro Acadêmico Evarísio da Veiga daFaculdade de Direito de Nictheroy

»

iima chapa cotada para a próxima eleição

li. .•__ -JU.. !_____ ~*~^*i

710 ."IS

67(i290

540

364 •

410

Desde o inicio do corrente an-no, o Centro Acadêmico Bvaris-to da Veiga, dos alumnos da Fa-euldade de Direito dc Nictheroy,estú mais ou menos desorganisa-do, tendo-se reunido poucas ve-zes.

E' que, o presidente do annopassado, fez eleger seu substitu-to, um collega que, a despeito doser um dos bons elementos docorpo discente, desinteressou-sc

por completo do cargo que lhe-Ora confiado,

O seu alheiamento aos interes-s_3 do Centro foi tal, que, nemao menos, se deu ao trabalho derenunciar á presidência.

Agora, graças á iniciativa dealguns antigos associados, vae oCeiitrò resurgi-, cheio de espp-ranças p enthusi. smo, tendo liasim dirccçfiò jqyciis iritèlligentes.cultos bntálhadóres, capazes, as-sim, de integra _• aquella trndiéio.uni qutidndè estüdantiná; nos ob-jòctivos cotlimadoS pelos seusfundadores.

A renovação d<i Directoria. se-ra renlisaun no próximo dia S de

«o-•he-

M.

"ll 10Í2S.Nictheroy,

novembro, acreditando-so qnejá suffragada a seguintepa:"Francisco DittéucouH Filho,presidente: Haroldn Figueiredo.vice-presidente; Olegario RrirlinjIo st .-('...no; Walter ile Olivei-rn, *J" secretario: Manoel GomesFerreira, orador: Arlindo Mnuri-ty. thesoureiro: .Tunnt, 1° sup-plente; Pérsio Ferreira de Aguiar.2" supplente."

Os acadêmicos Lealdino Alcan-tara e João Neves de SouzaPiauhy, são candidatos dn umaforte corrente, chefiada pelos•ícailetniens Isaias Aquiuo Soares

¦ Otbon Barros, aos cargos de pre-¦údeute o vice-presidente

DIRECTORIO ACADÊMICO DAFACULDADE DE MEDICINA

A questão das provas esorlptas

O Directorio Acadêmico com-munica aos alumnos da Faculda-de, que, á semelhança do annopassado, está tratando, junto ao9poderes competentes, da questãodas provas escriptas. Outrosim,avisa que, da mesma sorte, estácuidando de obter, novamente, ofavor concedido o anno transa-eto e que se refere á prestaçãode exame de 2* Cpoca para osreprovados em mais dc uma ea-deira em primeira.

Os resultados serão opportu-naniente publicados.

AvisoDesejando, o Dircelnrin. en-

tender-se oom a direcção da Fa-cüldnde, por oceasião da organi-sação dos horários dns aulas- pa-ra o próximo anuo. afim de queestes, nttendnm antes, ás necessi-dades do corpo discente, resol-ven. em a sua sessão de hontem,acceitar, desde já, suggestõesdos aluninos, sobre <u; horas maisconvenientes liara as suas seriesseparadamente.

As suggestões rrie poderão serendereçadas á Secretaria do Di-reetorio. rua Sanla Luzia. (Ins-tituto Acadêmico), deverão tra-zer o nome do alumno, n sérien que pertence, bem como a ho-rn mais conveniente para a mes-ma.

O prazo para recebimento, seesgotará no ultimo dia de fe-vereiro, quando o Directorio fa-rá a anurnção, entendendo-secom a directoria, respeitando aopinião da maioria.

!_.' necessário, pois, afim de

Ha tempos, vêm os moradoresdo run Vinte e Quatro de Maio,entre ,São Francisco Xavier e En-genlio Novo, soffrendo as preju-dicines conseqüências das enehen-tes, produzidas pelas agitas dnschuvas, que, em verdadeiras ca-choeiras, descem dos montes pro-ximos e se escOiun ua referidnrua, escoamento que se não fazcom facilidade, devido ú falia de

cuidado du repartição Incumbi-da da desobstrucção dos ralos dasvias publicas, euusa unica daságuas represarem na dita rua, oque acontece em muitas outraslocalidades, avolumando-se asmesmas a ponto de, o local on-de isso se dú, fienr como se fosseum verdadeiro rio, horas a fio,Interceptando-se, por Isso, 6 na-tural. o movimento de pedestrese vehiculos.

18, nlgumns vezes até, ns águasinvadem as casas mais baixas, in-clusive as de commercio, arras-tando pnrn fúrn o que dentrodellns estiverem de fácil remo-ção,

Pedidos e mais pedidos foramfeitos á supremo direcção dosdestinos da cidade, no sentido deso acabar com isso, sem, entre-tanto, nadn de prompto e útil sefaça a respeito.

Appellou-se, varias vezes, pnraa influencia dos representantesdo districto no Legislativo da ei-dnde, explica udo-se-lhes a quês-tão por meio de, Memoriaes des-criptivos, e, eomo sempre, por-que ns questões populares não in-teressam aos egoístas e bem in-stullndos na vida, tudo conti-nuou como estava.

Foi quando, então, desilludi-dos dos meios de que haviatnlançado mão, resolveram, nlli.por intermédio de um grupo deverdadeiros abnegados, fundarumn associação que puzesse _nquestão em fúeo, de modo a nãopoderem delxnl-a sem soluçáj),por escandaloso e irritante queseria se assim procedessem.

Kstíi a razão da existência doCentro Pi .-Melhoramentos . deSão Francisco Xavier a ICnge-nho Novo, netunlmente, sob _ npresidência do dr. Octavio Pin-to, residente nn nlludidn rua, noUinehuelo, e cujo interesse pelaenusn publica nfio tem e não te-rá fito politico. visto o seu com-pleto nlheiiimento a isso, para nãofalar de sun ogerisa á politica dostempos presentes.

Parn avolumar o seu cadastrode serviço., utilissimos nos bair-ros cujos interesses advoga, ntissocinção nlludidn pleiteia, agn-ra, a solução do problema _ doescoamento das águas pluvines,ou, melhor, a execução de obrnsque evitem ns inibidas enchentesdn rua Vinte e Quatro de Mnio..Nesse sentido, a directoria des-sa associação, tem tido, ultima-mente, demoradas conferênciascom ns autoridades ás quaes in-cambo n execução de tnes obrns.Na •conferência de hn dins, como dr. Prndo Júnior, prefeito, vn-rins medidas ficaram combinadassobre esse cnso.

Ainda agora, respondendo a umofficio da Associação presididnpelo dr. Octavio Pinto, o dr. Ro-mero Znnder, director dn E. F.Centrnl do Brasil, remetteu á as-sneiação o parecer do engenhei-ro José Cnetnno dn Andrade Pin-to, daquella via-ferrea, lavradoem termos que elucidam perfei-tnmente n pretensão dos morado-ros dn citada rua suburhnnn, pro-vando, assim, que nem todos oschefes de serviço publico se des-Interessam do bem estar da col-lectividnde.

O parecer do engenheiro An-drade Pinto, está redigido ns-sim:

— "Sr. dr', Director. — Nãotondo sido possivel me afastarpor alguns dias, dos serviços dominlin divisão, só agora possovos informar a presente. .Tá 6vizo antigo inculpar-se a Cen-trai do Brasil, como responsávelpelns inundações das ¦ zonas porelln servidas. Antes de ser fei-ta a elevação dns linhas, entreSão Diogo e São Christovão, foia Central iuculpadn de, com assuas linhas, barrar a passagemdns aguns, attrihuindo-sc-llie aresponsabilidade das inundações,que, alli, eram c contiuam a serErequentes, embora, ha mais deviute annos tenham sido aa suaslinhas elevadas, dando francapassngem ás nguns pelas ruas deSão Christovão, Figueira de Mel-lo c Avenida do Mangue. Noterceiro dia de Carnaval do anuode 1916 e, portanto, antes de tera Central murado as suas linhas,

pois, este serviço foi iniciadoem fins de 1919, houve, em_ En-genho Novo, uma grande inun-dação. que chegou, mesmo, a da-mnifiear um pontilhão alli exis-tente, interrompendo o trafego.

Estou certo que, se naquelleanno, já tivesse a Central as sunslinhas muradas, seria responsabi-lisada por aquella inundação, co-mo está sondo actualmente, pelasiuundações do principio do cor-rente anno.

CAUSAS DAS INUNDAÇÕESNA ZONA ENTRE SAO FRAN-CISCO XAVIER E ENGENHO

NOVO.A zona entre São Francisco

Xavier e Engenho Novo, de quetrata o presente Memorial, estánas mesmas condições, ou mesmo,em peores, do que diversas outraszonas de grande numero de ha-

f •.•,.!..*•»"««••*•<•*•.•••'•«•-•"• .?••»#«•»••••» •****

evitar reclamações, que todos osalumuos tomem em considera-

ção o presente aviso, enviandocom antecedência as suas sug-gestões, mesmo porque o presen-te aviso da resolução do Dire-clorio; é dn maxima importan-ein o satisfaz uma das grandesaspirações do corpo discente.

bilações, construídas na base dògrandes morros, recebendo asngua« de enxurradas dos mesmose, servidos de redes pluvines pre-carias, ou mesmo desprovidas des-sns redes.

Em dias de grandes chuvas, nãotendo as nguns, fácil eseoameu-

to, pelns rides pluviaes, trnnsfor-mnm ns ruas em rios caudnlosos,inundando ns partes mnis baixas,

SITUAÇÃO DA ZONA ENTRES. FRANCISCO XAVIER E

ENGENHO NOVO

Antes do fechamento das linha-.,ns aguns pluviaes da parte es-querdn dns Unhns dn Centrnl, ouparte alta, vinham ter á rua 24de Mnio e, atravessando ns li-nhas da Centrnl, pelas passagemde nivel do Rocha, Rlachuelo, pe-lo beco .Tngunribe, pelo beco exis-tente na ponta inferior dn pia-tnforma dn estação de Rlrichiie-lo, pela rua Magalhães Castro,peln rua Clnrn dn Bnrros, pelapnssngem dn nivel de Snmpnlo,hem como por diversas outra»aberturas existentes nos térre»nos ainda não murados, vinhamter no leito dn Centrnl e nnssn-vnrn, pnrte por duas galerias desecções insuffieientes, entre Ro-cha e Rinehuelo ,e n pnrte restan-te, inundando ns linhns, in ter árim Dona Anna Ncrv. Com ofechamento das linhns, em nadapeorou a situação: em Rocha, emvez*dn pnssngem de nivel, podemns nguns invadir ns nossns liuhn .pelo portão nli construído, com2 metros dn vão; no beco ,Ta-gunribe, foram deixadas tres nas-sngens, com as seguintes secções:uma de 0,43x0,71: outra, 0.52x0.0 .e outra, de 0,4Ox0.OR, num totalde 1 m2.2nfi0: entre o beco ,1a-gunribe e o portão do Rocha, nosfundos de diversas casas existempassagens eom ns seiruintns se-cções: uma da 0,58x0.08: iima de0.28x0,58:v outra de 0.30x0.51 noutra de 0.33x0,50. com mnn se-cção total de Om2,S.010. EntreRocha o Rinehuelo, nlóm do por-tão de Rinehuelo, com 2 metrosdo vão, existem duas entradas emmnnilhns de cimento armado, como diâmetro de 0,47, dando umnsecção de vasão de 0347. Narua Magalhães de Castro, nlímde tres mnnilhns de 0,30 de* dia-metro, existe umn abertura pnralinha, de 0,27xO,3S, dando, nssim,uma secção de vnsão dn 0,3.144.,Entre Rlachuelo e Sampaio, fo-ram deixadas ns seguintes aber-turas; na rua Clara dn Barros,4 aberturas com ns seguinte . sp-cções: duas dn 0.45x0,5.1: tuna de0,40x0,50 p outra de 0,35x0,05.com umn secção totnl de vnsãode 0,9.225 e, nos fundos de di-versas casas, ns seguintes aber-turas: umn dn 0,80x0,30; duas de0,75 x 0.55 e unia de0,70 x 0,55, numa secção to-tal de lm2,0.080: na passagemde nivel dc Samnnio, duas aber-turas dc 0,60x0,54, tendo ninda,sido construído, logo depois dapassagem de Samapaio, um por-tão com 2 metros dn vão, por on-de ns aguns, nos dias de grandeenchente, podem invadir as nos-sns linhas. Todas essas nbertu-rns, suppondo-se uma laminad'ngua de 0,10 pelos portões, dãonma seeção de vasão total de6m2,30.

Pnrn psconmento nnlural dntodo o volume d'ngua que podepassar por essns aberturas, exis-tem apenas, duas boeiras, umn en-tre Rinehuelo c Rochn, com uniusecção de vasão de lm2.4.450, eoutrn, perto do Rocha, com umasecção de vnsão de 2m2,58, comum total de 4m2,03, donde se ve-rifica que, pelns aberturas dei-xadns entre Rocha e Rinehuelo,pode penetrar mnis de 50 °|° daságuas que comportam as boei-ras existentes no trecho referido,nelas quaes devem passar, tnm-bem, todns ns aguns de chuvascabidas sobre as linhas no raes-mo trecho. Fica, nssim, demons-trndo que n Central, com o fe-chnmento de suns linhas, nãobarrou a pnssngem das nguns dazona alta, vindo ainda, compro-var esta minha informação, o fa-cto do terem fiendo inundadas aslinhns em Rochn, nnesnr do gran-de numero de barhacãos nxisten-tes nos morros entre Rochn eRinehuelo e o portão construi drperto dn passagem de Rocha eque dão passagem ás aguns pania rua Dona Anna Nery.

SOLUÇÕES A SEREM TOMADAS PARA EVITAR AS

INUNDAÇÕES NA ZONA EM

CAUSA.

São tres, as soluções a se-rem nppücadas, a saber: 1» — Asolução mais radical, por_m, mui-to onerosa, ê a de ser construi-da, pela Prefeitura, uma rede deexgottos pluvial.captando as águascm todas as esquinas de ruas, le-vando-as directamento ao mar;2* — a de serem augmentadas,pela Prefeitura, as actuaes gale-rias existentes na pnrte baixa(lado esquerdo da linha), aug-montando, então, a Central,; assecções insuffieientes das boeirasexistentes, e que atravessam assuas linhas; 3* — como soluçãoprovisória, n desobstrucção dosbarbacães existentes nos nume-ros á direita da linha ou constru-cção de maior numero, afim dedar fácil escoamento, para a nmDona Annn Nery, das' águas que.por não comportarem aa boeirasjá existentes, invadirem as nos-sas linhas".

— O parecer aqui transcripto,será enviado peln directoria da»Associação, á qual elln sepren-de. juntamente com o officio qun«obre o cnso van ser dirigido aoPrefeito Prndo Júnior, logonpõsa reunião marcada parn o dia 30do

' corrente, ás 20 horas e 45

minutos .

ELECTRO--BALLItuii Visconde do Itio Branco. SI c_

& HOJK 14 HOItAS 110.11. |{S UM EXCELLENTE ENCONTRO ESPORTIVO EM 20 PONTOS j*j

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Page 8: BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00887.pdf · ^-ttfgfufc/r aatfàx-armo IV-N. 98? : i Rio, 31 «10-928 Está © povo tnols ou tnenos contrate cocn a. •vic^orut Manha.»l*if-_iMi.n_****»ii

¦¦-.•* .

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A MANUj — Quarta-feira, .11 (Ip Ouliiliro tio 1928

Com vistas ao director daInstrucçào Publica

A absoluta falta de hygienee as condições do prédioonde se acha lnstallada aEscola de Gampo Grande,

reclamam providenciasO edifício om nuo se cnenntrn

Iniitftllndn, presentemente, a Es-cola Publica de C. Orando, 6, posttlvamente, uma veriíonhn. Nesseprédio, quo fica sltundn A Eatra-da Real de Santa Cruz n, 44J).funecionou uma das Bpceilns elei-toraes no ultimo líomlnp-o e n«*>s,que percorremos todos os coll-»*pios eleitoraes, quando penetra-mos naquelle lmmundo. Infecto¦ínrdlelro, ficamos qunsl nssom»brados com a falta do hygiene'•ue nll observamos.

O director da Tnstruectln Pn»bllca oonhocerii nquelln belleza?E o medico escolar?...

A casa em que ostil funceio-nando a escola publica daquellalocalidade, nllo tem a tnennr sr.m-bra de conforto, nem llmpez.i,mesmo da mais rudimentar. Assuas parede» estilo fondlflns <* oassoalho completamente podreO material escolar fi outra vpr»ponha a nem 6 bom flntallinr oquo observamos. Ar professorasdevem sentir ftrnnde cnnf-trnn.-rl-mento no terem, om um tnl -inibi-ente, de oxnender noções de ll*,'»plone... Ate vimos nll, dontro dcUm vidro com nlconl, uma onor-me cobra que fftra morta, nn ve?»pern, delinixo Jo assoalho.

Seprundo nos dlssenim, umnlutnno qunsl foi plcnilq pol.imesma. . Ainda hontem oslovenesta redaccflo o sr, PobnstifloBnrbnsu íilmn que, no ultimo do-iiilnfco, tendo Ido a Oninpo Ornn-do votar nn seoepn rlctloral nnofunecionou nnouelln escola, saiudali horrorizado o. •»«» rosto, to»dos quantos lá estlvornm.

Valo, mereço a nenn. o tTIroetor«Ia Instrucciio Publico mnndfir fa.zer tima visita esmecial noiiolli»immundlsslmo pardleirn. uma vezque o medlo esoólhri no ono nosconsta, nilo so dignou ainda atomar a menor Iniciativa.

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/¦¦'mii'lUW*l*«BH.I»IJtlX' JÜMUilMU»'^

Autotherapia CurativaTratamonto pMo próprio

snnsuo, das moléstias llcrn-das ao nervo sympntlilco,nos frnnfflloa do modlnstlnoe íls Infeeçfios do snnsue emgorai; epllopsln, hocio, glnu»coma, certas moléstias dnpello, tuberculoso, nsthmn,câncer, etc. — Pneurao-Tho-rnx. — nr. Tioli-ll». — PrnlnBotufoço, 296 — Sul 0573 —9 ils 11.

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Algumas decisões daCaixa dos Ferroviários

Pedidos de aposentado-rias julgados legaes e ou-

tros indeferidosO Conselho da Caixa do Pensões*. Aposentadorias dos Ferroviários

das Estradas do Forro Central doBrasil, Pio D'Ouro e Therezopo-lis julgou logau trinta processosde aposentadorias, assim distri-luiidos:

14 pola Segunda Divisão.¦* pola -li» Divisão. (Soccorro e

fracção).12 pela 5" Divisuo.Indeferiu vitito e cinco proeos-

nos do pedidos de aposentadoriasn: - divisões abaixo:

na Segunda Divisão.na Quarta Divisão.

Ki na Quinta Divisão.A causa do indeferimento, foi

motivada pela inspocção medicaque julgou validos, para o serviço,o!i requerentes,

O Conselho resolveu ainda iiiãotomar conhecimento do outros pe-didos por terem sido julgadosaptos para o serviço de accordocom o estndo do saude dos mos-mos.

Não foi julgado um só pedidodè aposentadoria feitos pçlas es-trádíis do ferro Rio D'ouro o The-rezopolis.

Presidiu a reunião do Conselho,n dr. Bomero Zander, director daCentral do Brasil e presldento dareferida Caixa.

• Acção entre amigosPica sem effeito a rifa do uma

motocycleta com Syde-Carr, auer sorteada, hoje, 31 de outubro.— Ilha da Cluanitibn.

? Portarias na Instrucçào

MunicipalO sr. director da Instrtieção

Municipal assignou honteni por-taria. designando a adjunta do."'" classe, Almira Sampaio Hrn-sil da Silva, para tor exercícioain ]•» escola mixta do 0° distri-«•to; Riiblhn Roça da Silva, paraa 3»» mixta do 10; substituta effe-ctiva, Deolinda Mondes Osório,pura a 0* mixta do 13°; transfe-rindo as adjuntas de 3* classedelia Ferreira, para a 1* mixtado 17-*; Maria da Gloria Barre-to, para a 1-» masculina do 22'j•tornando som effeito a dosigna-«•¦Io das substitutas 7M Amaralyiara a 1" masculina do 22°; Ce-"loate Cardoso pura a 8" mixta do24.

ANTONIO FALCÃOAlfaiate

Rua. Senhor do* Passou, 117Tol. N. 0519

I- flr,

Muitos vivem presos A casa peloMsoffrimcnlos, privados dc diversões.

A esses só voltará a saude, quando regula-rem o fiineeioimnienlo dos rins pelo uso dusPÍLULAS de foster,

Verão dcàápparecer as dores lombares,c rliciiniuticus, a urina se tornará clara otransparente.

A liydropisiu, o cansaço, a insoninia,o nervosismo, as dores do cnlicça, tudocederá á acção das PILUÍ»AS DE FOSTEIl.

PILULASo*FOSTER

REVISTAS & JORNAESMEDICAMENTA — Rocebomos

o ultimo numero de "Medicameu-ta", anno Vil, n. 77, outubro docorrente anno.

Com um Bummario farto o\'n-riado, a excellente rovista do.The-rapeutica o Pharmneologia cndavez mnis se impõo como uma dnsmais bem feitas entre as suascongenores dn capitnl.

SELECTA — As capas da "Se-locta" estão so tomando um sue-cesso artístico pelo cuidado e bomgosto com que são trabalhadas. Ado numero tl-»sta semana, com oquerido "astro cômico RaymundGriffit", está, como as anteriores,um primor, Do rosto, todo o nume-ro tom o interesse habitual, querpelos enredos qua publica, querpelas informações quor pelas for-mosiasimaa gravuras que nos apre-senta.

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COMMUNICADOSDa Secretaria da Soeiodado de

Brasileiros Natos pedem-nos pu-bliqticmos o seguinte:

Devendo ser iniciada uo corren-to mez a revisão de matrículas,Caz-se publico por intermédio des-ta nota a todos os associados queestiverem cm atraso que, até o dia30 do corrento mez, podorão effe-etuar o pagamento das mensalida-des em atraso, mesmo Áquelles que.deverem mais do um anno, vistoquo findo çste prazo, serão defi-nitivainento excluídos do quadrosocial sem reclamação de especioalguma,

Pede-se tambem, a todos os so-eios que ficaram com cartões dofestival do dia 13 de outubro findoque ainda não prestaram contas,a finoza de compurocerem o maisbrevo possível & Secretaria destasociedade, afim de legalisarem es-to caso, do contrario, ficará a.ver-bàdo na Thesouraria como debitodo mesmo associado,

Para qualquer informação con-ceruente a sociedade, todos os diasdas 5 horas da tardo as 7 e 30 danoite, acha-so "o secretario tho-soureiro dando expediente. Pede-se egualmeute a todos os sóciosque mudarem do residência, com-niunicar a Secretaria, afim de fa-cilitar o serviço de cobrança.

O presidente manda chamar aattenção dos membros do Conse-lho, quo devem comparecer á. so-cidade, de 24 em 24 horas, sondoque, os directores de semana se-rã) obrigados a comparecer todosos dias na hora do expediente.

Secretaria da S. Beneficente dosBrasileiros Natos, em Io do No-vembro do 1928. H. Baptista deSouza, Io secretario.

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Possante cabine electricana estação de Belém, a

ser inauguradaNa estação de Belém, da Central

do Brasil, esta sendo montada umapossante cabiue electrica, que ae-r.l movimentada por cincoontaalavancas.

A inauguração será realizada nodia 17 de Novembro próximo, ooma presença do director da nossaprincipal via-forrea.

A montagem da referida cabine,está sendo feita sob a direcção doengonheiro Luiz Figuoiredo, che-fe da signalização.

0 novo thesouçeiro dasuccursal dos Correios de

Botafogo

Um futuro fiel de 1*classe

Já assumiu o cargo do thesou-reiro da succursal dos Correios deBotafogo, ( fiel de l" classe daDirectoria Geral, Carlos Pereira daSilva, recentemente nomeado.

Para a vaga do fiel será nomea-«ío o fiel de 2» classe A. Pinto, damesma directoria, alias um dosfunecionarios mais modernos.

SanatórioErmiíaén

PeiropolisRecornmcndado pelas summl-

dades médicas

PETRCPOLIS - Telepbone 749 M.Os "caronas"

na Centraldo Brasil

A estação D. Pedro II, da Cen-trai do Brasil, forneceu hontemá. requisição dc diversos Ministe-rios c outras repartições publicas03 passagens na importância de2:270$Q0O.

waimjBkmiuetmiiXiSim BBaMSBsaamm. ganeaB

TrabalhadoresPrccisam-sc para os serviços braçaes

da Light & Power, dirijam-se á rua doCosta n. 39.

I

O "WESER" NA GUANA-BARA

Tres professores em tran-sito — A Assistência reti-rou de bordo um enfermo

Procedente dos portos do Uioda Prata, entrou, hontem, ás ul-timas horas da tarde, indo atra*cnr no cáes do armazom n. IS,o paquete allemão "AVeser".

A seu bordo viajaram para oRio 2,'l passageiros, seguindo 158em transito, para os diversos por-tos de escala nté Hamburgo.

Entre os que se destinam aEuropa, figuram oa professoresStephan Smith, Kemeth Dossel]o Johanes Hartmann. Os doisprimeiros, são bolivianos e pre-tendem demorar-se nlguni tem-po etn a Lisboa, do ondo seg-nivãopara diversos pnizes do contro enorto dn Europa.

O professor Hnrtmanu regres-sn, agora, de umn viagem a Bite-nos Aires, renlisada com objecti-vos Bcientifieos.

De bordo do paquete allemãofoi retirndo pela Assistência, urapassageiro que adoeceu hontem.

Não se trata, todnvia, de mo-lostin contagiosa. Dizia-se mos-mo, que nilo passava o caso deexcesso do ehopn.

O "Wosor*' deixou n no^soporto, hontem inostnn. ns 20 ho-ras, rumando para Hamburgo.

"A Manhã" Proletária

Escriptorio de AdvocaciaUri, Adolpho Porto e Jaime

SevcrinuoCausas eiveis, commerctaes, or.

phnnologicn.-» a crimlnaes. nestaCapital o Estndo dn Rio. rua Al-varo Alvlm. 27. 2", sala 4 — Telephone C. 2*138.

4

Confirmada a condemna-ção do tenente Rocha Lima

O Supremo Tribunal Militar,recusou os embargos oppostos pe-lo advogado dol" tencuto Adal-berto Ara ripe da Bocha Lima, aoaccordão que condonuiou o rc-ferido official na pena miiiiinado art. 117 do Código Penal Mi-litar, a sete mezes de prisão porcrime dè ileserçãt-.

NOVIDADES VELHAS...A questão das 8 horas

Delatando ás suas observaçõeso as exterioriz,ando de formaclara, prosegue o já citado hy-gienlsta:"O effeitos do trabalho mus*oular intensificado traduzido pordispendio considerável de ener-gia motriz pelas grandes massasmusculares, repercutem em gran-de escala no apparelho clrculato-rio, especialmente sob a formade dilataç&o e hypertrophia car-diacas, possivelmente de arterio-sclerose prematura, O facto seexplica pela importância do ap-parelho circulatório nas reac-ções da fadiga. Em resumo osobrecarga local dos gruuos mus-culares produz inflamações,mãos em forma de garra e nosJovens pelas deformações quepodem originar".

Sob o titulo a fadiga e -o rvth-mo estuda o dr. Bunge o traba-lho sob o ponto de vista physi-co e intellectual.

Refere-se ao trabalho indus-trial com relação a machina eo seu rythmo monótono, E" umcapitulo longo, como o sáo qua-si todos da admirável e volumosaobra, em grande formato que seestira por quasi 1.000 paginasabundantes em graphicos. pho-togravuras etc, Incluindo a pnr-te de legislação de que nosabstraímos deleitar. Anos entrao dr. Bunge na apreciação daduraçSo do trabalho.

Diz:"Em um trabalho de dada in-teiisidade somma total realiza»da e o conseqüente gráo de fa-diga sáo proporclonaes á sua du-ração. Na apreciação do trabalhoindustrial, porém, a coisa não étão simples como á primeiravista se afigura,

A' dupla duração correspondeao duplo esforço uma vez que amedida que a fadiga se accen-tua a producção do trabalho dt-minue. Tem sido comprovado re-petldas vezes que aos terminar aa jornada, verifica-se ter a pro-dueção por attingido apenas ámetade do que era em seu apo-geu. Excede tambem quando asjornadas são excessivamente lon-gas que os effeitos da sobre-carga dos operários acabam pordar em resultado tornar a pro-dueção "menor do que se as jor-nadas fossem mais razoáveis."Este facto é mais freqüente doque se julga; podemos observal-odiariamente onde a producção,ainda mal organizada, procuraem jornadas intermináveis osproveitos que uma organizaçãomais intelligente conseguiria coma melhora dos methodos e pro-gressos da mecânica. Procuran-do-se algarismos nas estatísticasactuaes'chega-se á conclusão deque a "intensidade das jorna-das de trabalho esta em propor-ção inversa a cultura e progres-so econômico.

Inquéritos feitos pelos própriospatrões têm chegado á conclu-soes de que não existe excesso detrabalho. Mas o engenheiroEissner, presidindo a um dessesinquéritos arriscou esta verdade:"a intensidade da producção épequena quando o trabalho ex-cede de dez hoars", o aue ospatrões attribuom á propagandados syndicatos operários...

Ha ainda outras respostas comopor exemplo: "a fadiga appare-ce quando se passa de dez horasde trabalho" (cervejarias); "aoterminar o trabalho é necessa-rio repousar pois não se o podelevar ao extraordinário" (fabricade canos); "Quanto maior fôr aduração do trabalho, menos aproduetividade, tanto em quanti-dade quanto em qualidade" (fa-brica de instrumentos ópticos).Houve resultados práticos nas ex-periencias feitas. Alguns patrõesencurtaram os horários e che-garam á conclusão que "a pro-,dueção em unidade de tempo eramaior que dantes." Não se con-venceram, entretanto os indus-triaes nem mesmo a vista dosresultados indiscutíveis. Porque aconclusão do inquérito, pareceincrivel foi que elle não apurouexcesso de trabalho, desde queos operários, ao fim da jornadanão chegavam a estar tão fati-gados a ponto de não poderemfazer absolutamente nada!... Eisto na Allemanha, na Allema-nha progressiva.

Seja dito de passagem que osinspectores de trabalho insis-tem todos os annos em mostraros inconvenientes dos horários de10112 e 10 horas diárias prlncl-palmente para os jovens de ara-'bos os sexos, em certas indus»trias, em particular a têxtil."

C. D.OS OPERÁRIOS EM CONS-

TRUCÇAO CIVIL A CAMI-NHO DA SUA ORGANISA-ÇAO — O QUE SE PASSOUNA . ULTIMA ASSEMBLE'A

UMA GRANDE ASEMBLE'ANA PRÓXIMA QUARTA-FEI-RA' A" PRAÇA DA REPU-BLICA, 56, •J" ANDAR, A'S 19HORASA União dos Operários em

Construcção Civil, realizou uma.assembléa na quarta-feira, pas-sada, tratando, entre outros as-sumptos, do movimento dos ,es-tucadores da casa Carlos Kràe-ne Wictor Wagner.

Um dos1 que não tinha adherl-do ao movimento, mas que asolidariedade proletária o fez an-dar de Herodes para Pilatos, veioperante esta União fazer verque o acto praticado tinha sido.feito involuntariamente, e assimmesmo reconhecia o erro que ti-nha commettdo, pelo qual pediaaos camaradas que lhe relevas-sem essa falta, que, de hoje, emdiante, jamais commetteria actosdesta natureza contra os seuspróprios camaradas.

Após longos debates, em que semanifestaram grande numero decamaradas, sendo todos contra-rios ao seu procedimento, resol-veu-se, já que vinha com boasintenções e que se achava arre-pendido do que havia feito, con-cordar que voltasse ao nossemeio, ficando esta por lição paratodos quantos pretendem impe-dir as reivindicações proletárias.

Como vedes, camaradas, estareunião foi uma demonstraçãoda vitalidade das organisacõP!-proletárias orientadas pela acçãodirecta.

Não fosse a solidariedade deoutras casas para com os cama-radas, teríamos que lutar commaior difficuldade.

Mas os trabalhadores, já com-prehenderam e já estão mesmodispostos a não mais tolerar asinvestidas de todos os que pelasua inconsciencia ou má fé, temdesorientado os verdadeiros priti»cipios desta organisação, que sãoimpulsionar a classe para asconquistas immediatas e concor-rer na medida de suas forças pa-ra a transformação do regimenactual.

O proletariado é quem tudoproduz; e, no emtanto, vive nascondições as mais tristes!

A União dos Operários emConstrucção Civil, que foi fun-dada para dar combate sem tre-guas a todos as qualidades deparasitas, promove neste momen-to uma grande campanha paraque seja dentro em breve a mes-ma que em 1919. fez tremer nãosó os exploradores desta indus-tria como todos os seus allla-dos.

E' que acima de" tudo anima-nos um ideal que abrange todosos espoliados e todos os que temsentimentos humanos. — Viva aconsciência proletária!

O secretario geralOs nossos camaradas da Cons-

trucção Civil, bem como das ou-trás aggremiaçôes syndicaes de-vem fcar soientes do segulnte:

Só excepcionalmente (falta deespaço ou outra clrcumstanciaimportante) deixaremos de pu-blicar, qualquer communicado ouconvocação, do ponto de vista dotrabalho, questão econômica, mo-vimento relvindicador. etc. Nãopublicaremos, porém, coisa algu-ma sobre politica partidária oue-raria, a não ser, tambem exce-pcionnlmente quando se tratarde critica ou polemica, o que que-remos evitar, por ora.

Outrosim, temos a declararmais que "nada temos recebido"da C. Civil, mais do que tem si-do publicado. Ficam, pois os ca-muradas ao par do oceorrido. En-tretanto é preciso insistir no pe-dido já feito quanto a extensãodos communicados e a declara-ção que fizemos de que as pu-blicações desses communicados,desde que preencham certas nor-mas será questão de mais dia.menos dia. Foi. ao que nos pa-rece o suecedido algumas vezesnesta secção, ainda em começona sua nova phase. Pedimos,portanto aos camaradas, sejamquaes forem elles que não apu-rem juizos temerários e injustos,nem tão pouco cooperem paramaior confusão e desaggrega-mento. Aqui não ha má vontade,ao contrario é que existe.

CONVOCAÇÕESUNIÃO DOS O. METALLURGI-

COS DO BRASILSede: Rua da America n. 56-A.

sobradoDe ordem do companheiro

presidente, convido todos oscompanheiros associados a com-parecerem à assembléa geral ex-traordinaria a realisar-se no diaIo de novembro próximo, paraa discussão dos novos estatutos.— O secretario geral.

A União dos Operários Metal-lurgicos do Brasil, em assembléageral ordinária, realisada em 25do corrente, decidiu, por unani-midade, hypothecar a sua soli-dariedade aos companheiros car-pmteiros que trabalham em con-strucção naval, que neste mo-mento se encontram em luetacom (os seus exploradores, con-quistando um accresclmo emseus minguados salários.

Cumprindo o irrecusável de-ver de solidariedade proletária,aT União torna publico o seumais vehemente protesto contraa attitude- dos armadores doLloyd- Nacional e da BrazilianCoal, quê. .-tèrmlnariteménte 'sèrecusam a attender aos justospedidos de seus operários.

FESTIVALAMARO DE ARAUJO HA NOVE

MEZES DOENTEUm festival em seu auxilio

Promovido por um grupo dem:' *'urgi:os e operários de ou-fcras classes, realisar-se-á no dia10 de novembro um festival embeneficio de Amaro de Araujo,que continua a# necessitar doconcurso de todos os seus ami-gos.

O programma do referido fes-tival é o seguinte: na primeiraparte far-se-á ouvir uma orches-tra; a segunda parte constaráda representação de engraçadls-sima comedia; na terceira partedesenvolver-se-á um acto va-riado.

Esse festival está a cargo deNestor de Freitas, TheotonioSampaio, Augusto Xavier, LuizCorrêa de Mello, C. Fonseca eoutros.

:Em attenção ao gesto altruis-tico dos Cocheiros para comAmaro de Araujo, este festivalserá dado em homenagem aoDr. Honório Rangel de Moraes,illustre medico d'aquella asso-ciação de classe.

Em 22-10-928. — Pedro, deSouza.

AVISOSDOS OPERÁRIOS DA ESTRA-DA DE FERRO CENTRAL DO

BRASILEm assembléa geral ordinária,

realizada em 23 do próximo pas-sado, foi approvado que todos osassociados que estivessem atra-zados em mais de cinco mezes,terão 30 dias para suas quita-ções.

Terminado este prazo ficarãoeliminados todos áquelles quenao satisfizerem esta resolução,podendo entrar como novos as-sociados.

Ainda será facultado depoisdeste praso aos associados quequizerem respeitar a matricula,pasando todo o temuo em atrazoN. B. — A contar do dia destapublicação.

Rio, 13 ds outubro de 1928. —A directoria.

UNIÃO DOS EMPREGADOSDO LLOYD BRASILEIRODe ordem do Sr. presidenteaviso aos Srs. associados queesta União transferiu a sua sededa rua do Mercado 39, para arua Senador Pompeu n. 121, te-lephone Norte 760, continuandoa dar o seu exoediente nos diasúteis dsa 9 ás 18 horas.Américo de Brito, 1" secreta-no.CENT-RO DOS FERROVIA-

RIOS DA LEOPOOLDINARAILWAY

Fundado cm 12 de janeirode 1924Communico aos nossos conso-

cios a transferencia de nossasede para a rua Senador Euze-bio n. 252, onde mui attentosaguardamos ordens. — Cordiaessaudações. — José da RochaAzevedo, 1" secretario.

UNIÃO REGIONAL DOS OPE-RÁRIOS EM CONSTRUCÇÃO

CIVILRua General Câmara n." 156-sob.

ASSEMBLÉAConvidamos todos os compa-

nheiros que trabalham em con-strucção civil, a comparecerem ánossa grande assembléa, que serealiza no próximo dia 2, sexta-feira.

Sendo a-questão mais impor-tante da ordem do dia o au-gmento dos salários o a regula-mentação das oito horas, desne-çessarlo se torna encarecer aimportância dessa assembléa, eassim esperamos que todos oscompanheiros sócios ou não, con-corram em massa á mesma as-sembléa.

Aos companheiros ainda nãoorganizados fazemos sentir queas nossas vlctorlas dependem emabsoluto dos mesmos, porquantoo numero dos que se acham or-ganizados esperam que se realizeuma verdadeira alllança de todaa corporação, dentro da UniãoRegional, para que assim se pos-sa de facto, fazer valer as nossasaspirações, o que conseguiremos,desde que fortaleçamos com todaa dedicação, o nosso syndicato,a Federação Syndlcal Regional,a Confedoração Geral do Traba-lho, o nosso jornal "A ClasseOneraria e o Bloco Operário eCamponez. — O secretario.AOS COMPANHEIROOS NAO

ORGANISADOS QUE SEACHAM TRABALHANDO

NOS ESTALEIROS EMGREVE

Pedimos a todos os carpintei-ros em construcção civil, que seacham trabalhando nos estalei-ros em greve, que abandonem,sem demora o trabalho, manifes-tando assim inteira solidarieda-de com os camaradas que seaoham em greve, e que procuremesta "União"-, afim de serem col-locados em outras casas. E' pre-ciso que todos os trabalhadoresnorteem sempre sua acção peloespirito de solidariedade que de-ve existir entre os explorados doinundo inteiro, e se capacitemde que furar uma greve é feiaacção, que vem arrancar o pãoá bocea de seus semelhantes,n.cção imperdoável entre irmãosda mesma classe.

Retrocedei. Nem mais um mo-mento, instrumentos da explora-ção contra a qual vem se prepa-rando o proletariado do mundo.

Retrocedei, ingressae na UniãoRegional dos Operários em Con-strucção Civil. — O seexetariogeral do Trabalho.GRANDIOSO FESTIVAL DOTRIÂNGULO CORPORATIVO— C. ¦}. O. EM CALÇADO U.R. O. C. CIVIL — U. O. I. DE

BEBIDASO suecesso desse festival, que

sc realizará no próximo dia 3 denovembro é bastante previsto Iem visto do seu programma ver-dãdeiramente attraente.

1" —• Abertura, pelo magníficojazz do C. A. O. C.

2" — Conferências, pelo pro-fessor Castro Rabello e RobertoMoreno, sobre a F. S. R,

3o —•'; Apresentação dos candl-datos eleitos a intendentes, peloB. O. C.

4"—Surpresas e baile familiar,

Informe i íiiierraei*.t"*)»s**"S"*"*"0"t"wa:s»'9"*'<s—.

ALGODÃOO merendo de algodão, funceio-

nou, litlntem, regulurnionte fir-me, com nlgum movimento de no-Rocios no disponível. O merendon termo, aindn por falta de nu-mero legal de collcctores, nãofiineciotioii. •

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Sertões 2" 44$ a 4.JSPrimeiras sortes. . 44$ n 4."$Medianos 41$ a 42$Typo 5,;l» 42$ a 4-1$Typo 5, Norte. . 42$ a »1H$

ESTATÍSTICAExistência.

«.700Entradas 1*»20!)

Total 8-Ol'SSabidas l_f»l!

Em síoek 7.SUOASSUCAR

Tivemos, hontem, o merendodc iissiienr, em situação frouxa,com pouco movimento tle nego-cios no disponível e com o mor-cado a torino pnrnlysndo por fal-ta de numero legal de correcto-ros.

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ção de Magno, na Linha

AuxiliarCom o fechamento da estação do

Miigno na linha auxiliar da Cen-trai do Brasil, o director determi-nou :t 5» Divisão, a construcçãode uma ponte para passagem dopedestres.

Por estes dias, serão iniciadosos trabalhos sob a fiscalização doengenheiro da 1* residência da-quella linlia.

ConstrucçÕesReconstrucções

Pinturas, etc, procuro Infor-nuir-se das vantagens quo offe»rece o archltecto construetor

A. M. CARVALHOR. Sito José 110 — Tel. C. 4411 e

V. 0506.

^'vTfSvnBiMflvH Kor

CAFE'Typo 7, 43$300

O mercado de cafú apresentou-se, liout.em, firme, com grandemovimento dè procura e os pre-ços nn alto.

De faelo, o typo 7 subiu a».».-lM.-iI.00, sendo negociadas, ate ás10 l|2j 3.332 suecas c n tardo,mnis 1.550, num total de 4.8SSsuecas.

A Bolsa Americana, noa suasttltiinns opções, accusnva alta de5 o 23 pontos,

O movimento a termo funceio*nou tambem, firmo, registrando»so mun vetidn de 10.000 na 1*Bolsa.

COTAÇÕESDISPONÍVEL .(Arroba)

TyposN. 47$30nX. 40$300X. 45S800X. li 44$30()N. 43$300N. 41$800

0 typo 7 no anno passado foicotado a 34$300.

A TERMO (10 kilos)Vond. Comp.

Outubro. . . 2Ò$450 e 29$300Novembro. . 29$200 e 29$050Dezembro. . 20$00'0 e 28$950Janeiro. . . 28$050 c 28$800Fevereiro. . 2S$850 c 28$800Março. ... 28$020 e 28$875

ESTATÍSTICAEmbarques

brns-papel, valor corrente, 41,*j(l(mI vendedores' e 41$2U0 comprador.'*

vnlor relativo, 40$Ü.SS,"4t ,1 •10$7üG,S12.MOEDAS ESTRANüIJJIUas

O Banco do llrasil cotou a lllirn.papel, a 41$4()0: dollar, pape]

' '..S$43üj idem, ouro n 8$400; hp80.iirusuiiyo, ouro, a 8$010; peso a,..gontlno, papel, a 3$550; ppsoia u1$.'.1.0; escudo, n $421: francefrancez, a $3-15 o lira a $451).

ALFÂNDEGARenda verificada honteni:

Duro 2'*ili,.|S;,ssii.-,Pnpol 22i).04ü$ü72

Total 4S2,4!I1$S3JDe Io a 11 do

corrento. . . 1G.Sõ7.1iii.<,--7»Em igunl perio-

do de 1027. . 1.252.233,'ÍHSl

Estados Unidos.Europa. . . .Rio da Prata.Pacifico. . . .Cabotagem. , ,

Saccas750

8.3(14475

1.00190

11.2S0

RUA i° DE MARÇO, Ôô.

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Dirijam-se á rua do Costa n. 39.BM-inMn-»gBaBMmigMBBMm

Total. .....CAMBIO

5 3I|32 a 5 123(128O nicrctido de cambio funceio-

nou, hontem, em posição estável,com pouco movimento de procurae, tambem, de offcrtn de letras.

O Banco do Brasil negociou ábase de 5 31|32 e os demais, a5 123J12S di

Os soberanos cotaram-se on-tre 41$500 e 41$00ü, as libras-papol, entre 41$200 o 41$00(). Üdollar-chcque regulou de 8$350 n8$400 A vista e de 8$300 e 8$320a prazo.

SAQUES POlt CABOGBAMMAA' vista — Londres, 5 55|G4 a

5 1131128 d.; Paris, $329 a $331;Nova York. S$410 a 8$440; Itália,$441 n $443; Portugal, $384 a$390; Hespanha, 1$305 a 1$370;Suissa. l.$020 a 1$025: Bélgica, pa-pel $235 a 236; ouro, 1$170 al$171; Hollanda, 3$880 n 3$300;Cnnndá, S$430; .Tnpão, 4$020; P.uo-nos Aires, papel, ,",$555 a 3$570;Suécia 2$200: Noruega, 2$2G0: Di-natniirea, 2$200; Alleninuha. 2$000a 2$012 e Montevidío, 8$585 aS?5!)0.FORAM AFFIXADAS AS SE-

GUINTES TAXAS PARACOBRANÇAS

A* 00 d|v. — Londres, 5 8ÍJ64a 5 31|32; Paris, $325 a $327;Nova York, a$300 a 8$320; Cana-dá. S$320.

A' vista — Londres. 5 113I12Sn 5 3.151128; Paris, $328 a $.320;Nova York 8$305 a a$400; Itália,S439 a $442; Portugnl, $379 a$30(1; províncias, $384 a $400: Hes-panha, 1$354 a 1$365; provincins.1$305 a 1$380; Suissa, 1$G15 nl$(i20; Buenos Aires, pnpel,3$540 a 3$500; ouro. 8$000 aa$070; Montevidéo, 8$560 a 8$G00:Japão, 3$990 a 4$; Suécia, 2$248a 2$25G; Noruega, 2$242 a 2$250:Hollnnda, 3$365 a 3$400; Canndú,8$400; Dinnmnrcn, 20242 a 2$250;Chile, 1»$040, peso ouro; Svrin,$328 a $320; Bélgica, pnpel, $234a 235; ouro, 1$165 a 1$175: Ru-mania, $054 n $057: Slovnquin,$248 a $240: Allcmnnhn, 1$Í198 <i2.-S0I).'": Áustria, 1$1R2 n 1$185.por 10.900 corilns; Cnfi». $320 pftrfranco; Soberanos, 41$fl00, vendo-dores,-e 41$500, compradores; li-

Diffor. a mniorem 1027. . . 4.331.771»»:,!):*

ACTOS DA INSPECTORIAFoi determinado no ciinti.

nuo Ezequiol Telles, quo intimeo dono dn t.vpogrnpliin "Gloria",estabelecida a run Ledo n. 20,a comparecer na Alfândega, hoje,ns 13 horaH, afim de prestar (ie»durações num processo ndiiiinU-trativo inslnnrndo por ordem dalnspectoriu.

Ao director geral do Tho»sonro, foi encaminhado o proeos»so em quo Rocha Irmão «t O,,estabelecidos nesta cidade, pedemn nomeação do sr. IlaymiMiinLimii Clirysostorno para seu ilot.pacliante aduaneiro, junio ti Al»fandegii desta Capitnl.

Ao director da Dospozn fu»rani solicitadas providencias n.)sentido dc sor paga a conta daThe Rio dt» Janeiro 1'rntnwny

I.iglit and Power '& ('. Lida., nu

importância de 1Í.9S29S, preveni»ento do fornecimento do onergiuelectrica ú typogrnphln dn Alfnn»dogn, nos mezes di» Julho o «Vgos-lo últimos.

Ao Director Coral do Thi'-souro, foi encaminhado o proeos-so relativo nn requerimento enique o servente dn portaria, Cn-seiniro Pcrçirn do Carmo, solioi-ta tros mezes de licença, pnrn trn-tnmento de saudo. em proroga-cão da om cujo goso so nelin.MANIFESTOS DISTRIBUÍDOS

X. 1.023. vapor nacional "Uc-Ifin", de Rosário de Santa IV(vários gêneros), consignado nnLloyd Nacional, ao eseripturarioLnnrontinò",

N. 1.921, vapor allemão "!í-orlioln, de Hamburgo (vários «o-noros), consignado a TheodorWille, ao eseripturario Cavalcnn-te.

N. 1.025, vapor belga "Lon»ilnnier". do Anvers (vários gciu»ros), consignado ao Lloyd RonlBelga, ao cscriptuiiirio PaulaBarros.

N. 1.020, vapor japonez "Ka-wnchi Mani", de Iokollama (va*rios gêneros), consignndo & Lam»port & Holt, ao eseripturario Ma-noel Corrêa.

Movimento do PortoVAPORES ESPERADOS

Avelona, Buonos Aires e esc. 31Rodrigues Alves, Belém e esc. 31

VAPORES A SAHIRAvelona, Londres e esc. ... 31Com. Vasconcellos, Penedo

o esc 30Baepondy, Montevidéo e esc, 30Taubalé,' Nova York e esc. 31Ipanema, Victoria, Ponta daAreio e escs. 31Itauba, Recife e esc 31EMBARCAÇÕES EM DESCAR-

GA NO CÃES DO PORTOVapor nacional "Stella", cabo»

tagem.Vapor nacional "Ipanema", ea»

botagem.Vapor nacional "Anna", cubo-

tagem.Vapor nacional "Laguna", ca-

botagem.Vapor nacional "Canindí", ca»

botngcm.Vapor sueco "Santos".Vapor inglez "Holbeiu".Chatas diversas c|c de "Wes

Tmlieden".Vapor nacional "Almirante

Alexandrino".'Vapor inglez "Umbciieigb",

descarga de enrvão.Ohatas diversas, cie de "Cor-

(loba".Vnpor francez "Fort de Troy»

on".Chatas diversas, c[e do "Thode

FiiRolund".Chatas diversas, c|e do "Wesl

Iniliodon",Vapor americano, "Clauseun",

rocob. carga.Chatas, diversas, ce| do "P.

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RIO n E J A X Etll°

' '-'ii

Page 9: BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00887.pdf · ^-ttfgfufc/r aatfàx-armo IV-N. 98? : i Rio, 31 «10-928 Está © povo tnols ou tnenos contrate cocn a. •vic^orut Manha.»l*if-_iMi.n_****»ii

Ar,

Lisboa —30, (A. A.) —O Governo con-cedeu a licença solicitada pelos aviadores portuguê-.-:•..'. tio raid colonial, que ainda se acham em Moçam-bique, para visitarem a África do Sul," nos seus ap-parelhos. Diretlor- Redactor -Chefe AGRIPINO NAZARETH

Madrid, 30, (A. A.) — Telegramma de Mediudei Campo annuncia que se deu hontem, pouco alémdaquella cidade, um desastre de aviação, do qual re-sultou sahirem gravemente feridos o tenente-aviadotArmijo e o sub-official Gonzalez Martin.

Seri ili?Segundo soubemos, de

fonte autorizada, já seacham completamentepromptas as tabellas deaugmento do funeciona-lismo, que passaram porligeiras reformas.

Essas tabellas já seacham na Câmara e dão100 °|° sobre os venci-mentos de 1914, duran-te o anno de 1929 e maiso acerescimo de 50 °|° de1930 em diante.

-r-*0 suicídio de um inspe-

ctor de vehieuios

Num terreno baldio daAvenida das Nações

Foi encontrado, ni madruga-ria de domingo, pelo conhecidoremador Claudionor Provenza-no o cadáver dc um inspectoráe vehieuios, caido em decubitodorsal, no terreno fronteiro áAcademia Brasileira de Letras,íi Avenida das Nações. .«¦

Do ouvido direito escorria umlio de sangue, apresentando oiiaiiei uma brecha por onde es-capava a massa encephnlica,.'•endo do crer que se tratava deu nisuicldio.

O fúnebre achado íoi commu-nlcaclo ás autoridades do 5a dis-tricto, tendo o commissario Reiscomparecido ao local, não en-contrandò a arma de que servi-ra o infeliz.

Requisitada ao Gabinete Me-dlco Legal a presença do medicolegista, foi examinar o cadávero Dr. Aitila Torres, que chegou:'. condus-j de tei o fiscal de ve-liiculos eliminado voluntária-mente a vida, sendo o corpo, em'seguida, removido para o necro-torio. onde íoi autopsiado.

A identidade do morto íoi lo-ro reconhecida'; tratando-se do.•esorva n. 2, Terluliano Martinsie A? vedo, residente á rua Ma-

o. na Ponha, casado com D.Silá Maítiiisi de cujo consórcioixislem dois filhos menores e>m vésperas cio terceiro.

O suicida; em uni bilhete que.'.fixou, justifica a slua acçãoirésloúcada como oriunda deuma perseguição que lhe moviao seu chefe, preferindo acabarcom a vida a manchar as suasmãos com o sangue do responsa-vel pela sua desdita.

Tertülianô era cunhado do fis-ca! geral; Cantuaria, chefe dasecc5oVi.de. Expediente cia Inspe-ctoria;

O infeliz era perseguido feroz-mente pelo chefe Medeiros, dasecçáq de fiscálisação, cujosnetos são ratificados pelo Sr. Zu-mala Bonoso.

Ka dias, tendo uma desintel-ligenela com o chefe, foi levadoao inspector geral, que disse jâconhccel-ò, ordenando ao Sr.Medeiros que delle apresentasseuma parte especial.

Este entrou, então, a insul-tnl-o violentamente, terminan-do Dor apresentai-o preso.

Chegado á presença do auxi-liar dc dia á 3'; secção, este nãoconcordou còm a arbitrariedadedo Sr. Medeiros e pol-o em liber-dado. determinando que no diaseguinte elle se apresentasse. Òreserva cumpriu a ordem, com-parecendo ás 9 horas para serapresentado ao Sr. inspector ge-ral, que novamente determinouiiuo fosso dada queixa contraelio.

Còmprehéndendo a inutilidadetle qualquer esforço para se de-fencler. pois qualquer mentirádo chefe Médelíos daria em re-su.kido a sua demissão, o rapazíicou acabrunhado. tomando atrágica resolução que executoucomo narramos linhas acima.. O entérraihénto cio mallogradoínspèotír realisqu-sè hontem, ás17 horas, saindo o feretro do ne-crotari odo Instituto Medico Le-Ral, para o cemitério de SãoFrancisco Xavier.

1

Começo de incêndio

Um prédio ameaçado_ O prédio n. 5^0 da rua da Al-landoga eslá cm ruínas, so ten-lo de i.C; ns paredes, servindo dolohoslto do madeira mento (Te An-"uin 11. «M.iroui, proprietário doprédio.

-N'úo so sabe eomo, manifestou-io lnOendlo, liontem, nas mudei-¦na ali depositadas, ateando-so\s rliiunmas, que amoaçaram sefiropiiBar ao prédio quo fiea nos'mulo:-', quo ó o do n. ÍUft da runl.eneral Câmara; alfaiataria de•jost) Dias, que ali ròsliTÓ com suallninllla.

Os bombeiros; commandados!>«]ii tenente Narciso, comparece-ram e abafaram rapidamente o

Tentativas de suicídioForam soecorridos pela Assis-

tciieia Municipal as-, seguintespessoas quo tentaram contra aoxistoncin:

Irene Maria, do 15 annos, mo-radora .1 rua í>. Maria n. 21, ca-sa V, ingeriu uma pequena quan-tidade do iodo misturado com.ácido phenico. Dopois do medi-cada, ficou fora do perigo.

Jenassé Souza, do Cã an-nos, solteira, residonto A rua SãoFrancisco Xavier n. CG, bobeu,uma solução de iodo e potassa, fi-cando, após receber os curativosjfora do cuidados.

A Assistência do Meyer atten-deu, tamfiem, a3 seguin tos:

—— Laudelina da Silva, de 22annos, moradora .1 estrada Vo-lha da Pavuna n. 124, ingeriuuma pequcTien porção do perma-ganato do potássio. Medicada, fi-cou fora do perigo.

Elza Florcntina da Ho-cha, do 15 annos, solteira, mo-radora d estrada .Real do Sapo n.2*1, em Honório Gurgel, ateou fo-go ás vestes, recebendo queima-duras do Io, 2» e.3*- gríios, geno-ralizadas. Após os soecorros, ainfeliz foi hospitalizada no Prom-npto Soccorro.

Varias àggressõesKa praça Mauá encontraram-se

hontem Õypriano Francisco daSilva, do 3C annos, solteiro,agente do hotéis, residente ú trarvessn das Partilhas n. IC, e seuox-patrão Antônio Martins Ju-nior, proprietário de vários ho-leis e morador Já rua SenadorPompeu 190.

Os dois discutiram e porqueCypriano não quizosso voltar atrabalhar, Martins o «ggrediu,sendo preso e autuado pela poli-cia do 2o districto.

Ferido no nariz, foi Cyprianomedicado pela Assistência, reti-rando-se.

Por não tor sido servidonum cálice do paraty no gabi-noto reservado de um botequimno Cáes do Porto, o estivadorEduardo do Souza Dantas, .soUteiro, morador em Oswaldo Cruz,discutiu com o respectivo cai-xeiro.

Em seguida Dantas dcu-lho umtranco contra n armação, resul-tando caliir varias garrafas, umadas quaes o feria na cabeça.

O ferido foi medicado pela As-sistencin.

O menor Oscar da Silva,,do 13 annos, morador á rua Se-nador Alencar n. 13G, casa 2, te-vo uma dcsintolligcncia' eom omenor Antônio do tal, quo comelio trabalha na officina da ruaFrei Caneca n. 45.

Depois da discussão, Antôniodeu com uma marmita na, cabe-ça do José, ferindo-o.

Antônio fugiu e-Josó foi medi-cado pela Assistência.

- Jíns obras da rua das La-ranjeiras n. 031, clesavieram-se osoperários Elias Alves, morador &rua Ypiranga n. 4-f,* ensa 12, econhecido por "Bahiano", queferiu o outro a faca nas costas.-

O encarregado dns obras che-gou a segurar o aggressor, queentretanto conseguiu fugir.

Elias-foi inodicado pela Assis-teenein, retirando-se,

O chauffciu' Luiz do Medeiros,do 37 annos, casado, morador árua Senador .«'abuco n. 241, foiaggredido a pau por um desafie-cto na rua Júlio do Carmo, rece-bondo ferimento na cabeça.

O aggressor fugiu e a victimafoi medicada pela Assistência.

O operário Argomiro Pon-soca, de 30 annos, solteiro, mo-rador á rua Isolina n, 82, teveuma questão com uhi desaffccto,(pie contra elio disparou lim tiro.do revolver.

Afgcmiro foi attingido na rc-jjiào frontal, sondo medicado pe-Ia Assistência do Mover o reti-hnicio-se.

Os vários aspectosdo pleito de domiftgo

L-Jk,

(Continuação da 1* pagina)falar eni otA"os que innegavel-mente existem, poderão, mesmosem Se.Vira na. presidência, con-seguir esta hygiene. Com Seabraserá mais. fácil, porque Seabradará uma orientação honesta aostrabalhadores e os outras farão aronda.IRREGULARIDADES PRESEN-CIADAS PELO PRESIDENTE

DO PARTIDO TRABALHISTADO DISTRICTO FEDERALO sr. Silva Relle, presidente tío

Partido Trabalhista do Districto

Notas que vão ser re-colhidas

A Junta Administrativa da«'aixa do Amortização resolveul'tor6gár até 30 de Junho do 1020'» praso pnra soa recolhimento,seni desconto, das notas abaixo"imuineradas:

-Votas de 5$, das estampas 15".16', IT-1, o 18",

Votas do 10.*, das estampas 11",12a o'13a.

Xotas do '20$. das estampas 12*b 15». ¦

-Votas de 50.*f, das estampas 11*

Notas de 100*)-, das estampasll", 12*; 13» o 15".

Xotas de 200$, estampas 12» eJ5\

Xotas do 500$j das estampas91, lln o 13a,

A' 1 do Julho dd 1020, come-C«wá a pratica dos* descontos do-terminados no artigo 13, dn loia. 3.313, do Ití do Outubro do1.S8G, a quo so refere o artigoi. 213, do regulamento vigento¦¦¦¦' Caixa do Amortização; o, deaccordo oom os artigos Í9S o 190,¦ln mesmo regulamento, as esta-'"''s nrreeadadoras não poderãorecusar o recebimento do taesnotas, nem as íOparUeõeí paga-d oras as poderão lançar na cir-culaçiui.

CAÍRAM na bocca doLOBO.,.

Antes de agirem, forampresos, em Porto Alegre,vários iuinguistas vindosdo Uruguay e Argentina!I-OUTO AIjECUÍÉ, 30 (A. A.) —

A policia ilesla capltal foi sclcn-tifk-uiia ile que tinham entradono TMo Gruride vários punguistni*procedentes rto Uruguay o da Ar-gentina.

De posse da denuncia a. policiatomou as medidas necessárias,destacando uma turma <re nnen-les puni deter os indesejáveis, Ktão bem trabalharam os pollcl-nes, quo dentro em breve algunsouirnm nns nulos tia policia.

Submettidos á um liiterrognlo-rio, confessaram que, de faeto,tinham vindo para o Rio Grandevnrlos "punsulstns", afim de"trabalharem"' por òccasião daInauguração da Exposição AgroPecuária. .

Vários agentes foram destaca-(Tos afim da impedir a entradados restantes componentes dobloco,

A propósito da suceessãopresidencial dos Estados

Unidos

Smith, candidato demecra-tico, trabalha pela sua can-

didatura em BaltimoreNOVA YORK, 00 (A. A.) —

Frosesulntfo na sua campanhapresidencial, o candidato do Par;tido Democrático, sr. jUfrodóSmlth, fez hontem um discursoem Daltlmore.

O governador tomou como as-sumpto do discurso a política ex-terna, .declarando que, so fôr elei-to, a sua orientação, nesse parti-ciliar, o no que toca ás relaçõescontinentaes, seríi de 'completaabstenção quanto no reginien Iri*terno tfos paizes da America,quer do Xorto, quer Contrai, querdo Sul.

O sr. Smlth fez o elORlo da so-bernnla de coda paiz, declarandoquo os Estados Unidos, sob seuííovenid, conservarão tnnto paran Europa como para os paizesamigos do Continente nmeriea-no, a politica dn n.ftlhór nmlr.a-de, som ingerência de nenhumaí.irnin, iir>.«*i negócios internos cfâs(Hiuos Estados, propuerindor co-mo fi da Dôlitioa .1.*. não-inter-vencãOj)

O sr. Silva Relle

Federal resume da seguinte for-ina as suas impressões sobre opleito:

Devo dizer, desde logo, queas eleições nao decorreram semirregularidades que implicam, ébem de ver annullações parciaesem varias secções, como sjeam a7» e 10° de Irajá, nas quaes votoulevado por elementos do PartidoDemocrático, um corneteiro doExercita.

E' lamentável que alguns fis-cães do Partido Democráticocompromettessem o programmada educação politica da sua ag-gremiaçâo, agindo como deses-crupulosos cabos eleitoraes-de grupinhos setoi finalidade. Essesfiscaes, na Ia e 7* secções do Es-pirito Santo. 5" e 6a do Andarahye 7* -de Inhaúma, procuravamdesviar e em muitos casos o con-seguiram, eleitores não multofirmes nas suas convicções, offe-recendo-lhes almoço e gratifica-ções. Isso, como se vê, é maisdo que cabala...

Mas ha que considerar, poroutro lado, a attitude correctados fiscaes do Bloco Operário eCamponez e, notadamente, o es-forço dispendido por um grupode mulheres proletárias em favordo candidato Minervino de Oli-veira. . -,

E 08 candidatos do Partidotrabalhista? — perguntamos.

O sr. Relle, concluindo a suapalestra, — disse-nos:

Cowíq sabe, suffragámos osr. Seabra e o ferroviário Aífon-so Moreira de Almeida, no 1° dis--tricto e os srs. Mauricio de La-cerda e Rodrigues Neves, no 2'dois dos nossos candidatos estãoeleitos. Quanto aos outros, a vo-tação obtida levando-se em contaas abstenções em virtude dosboatos terroristas de 'assalto avarias secções constituem um in-dice animador para futuros piei-tos. 1O QUE DIZ O SU. feODRIGUES

NEVESO pleito de domingo, nos pro-

porcionou o conhecimento dasforças politicas novas, que apesarde ainda não se elegerem, tive-ram no entanto, resultados mui-tos satisfatórios.

Entre os candidatos desse gene-ro se encontra o sr.-Rodrigues

Neves do Partido Trabalhista, eqüe, nos,deu as seguintes im-pressões sobre a eleição:

— Estou satisfeito com o resul-tado obtido, pois concorre semapoio de políticos, mas apenas,pelo Partido Trabalhista, queconta quatro mezes -de existência,e oom elementos pessoaes. O meue com elementos pessoaes. Omeu- trabalho j eleitoral inclu-sivè ura alistamento para sercandidato, foi feito em seis me-zes, portanto/tendo; obtido, comelementos próprios, .3.091, votos«íbnforme. 6' calculo de um ves-pértino, é um resultado bemanimador.

O pleito, em geral, apesar .deliberdade apparerite, correu Comos mesmos vicios anteriores,houve a compra do voto, iellz-mente, pouca; tivemos á conta-.garà'de votos em favor .dos can-didatos das parochía>T ex queeram dados, a outros. Em SantaCruz,'., onde obtive votação,- es-tou informado que desapparcce-raiji mais de 300. votos, o quetambem, aconteceu cm Inhau-ma, Meyer, Tijuca, Engenho Vc-lho, São Christovam e outros.

: Além desses factos, ha a acere-besntai', ainda, a núllldade dcalgumas secções dc Engenho Ve-lho e Irajá, onde, segundo meinformaram, votaram soldadosdo Exercito o Policia, cendo qusem E. Velho e Süo Christovam.accintosamento havia um autodq Ministério da Guerra, contlu-zlndó eleitores...

Em São Christovam, os pvési-dentes e mesarios de tres secções,deixaram as urnas abandonadas,indo almoçar, em casa, o queassisti na 4a secção desta paro-chia, onde cheguei á 1 hora datarde, encontrando, na sede dasecção, somente unia força po-licial, facto este que constateicom testemunhas, por ser impôs-sivel o protesto, pela ausênciada mesa.

Em Espirito Santo, onde fuilançado agora, na politica, obti-ve um resultado esplendido, pois,

Desastres e accidentes

O sr. Rodrigues Neves

na 9" secção, igualei em votaçãoo candiato do chefe da parochiaha 15 annos e Venci-o. na 10',poi* 110 votos.

Nesta prochia obtive 1.539 vo-tos e 20 em separado.

E\ como vê, nm resultado quame anima a proseguir na lueta,tanto mais, que ahi procurei di-vidir sempre a votação de meuseleitores com o meu amigo, como grando tribuno Mauricio deLacerda, vanguarda da nossacorrente, o.ue obteve 1.654 votos.

Tenho, portanto, grande satis-facão cora o resultado, porque étodo de elemento pessoal, tantomais, que fui votado em todasas parochias do 2" districto.

Quanto aos vicios da eleiçãoeu os discutirei, na Junta Apu-radora, e si houver razão, con-testarei. ¦

Os feridos foram medica-dos pela Assistência'

Benjamin Josó do Oiivoirn- dé19 nnnos, pinça <lo Ü?.Batalhão1da -Policia Militar, residente lírua Indopeiuleneia n. 41, po pro-tender tomar um. bondo. c«m. mo-vloiénto na rua.liarão do Síesqul-ta em frento áo quartel .«eiii-i-ilídaqucllo batalhão, c/ihiu no soloc foi colhido pelas" Jrodas da vc-hiculo, '•«¦_ ¦'¦ '

O bonde ora "o n. 232, linlm An-dnrniiy- Leopoldo, guiado,''pelomotorneiro Kmilio Rodrigues! doAlvarenga,:regulamento,11. (5.415o tinha como comiuctor Jeron.vmo,Nonato dc Almeida,! .regulamenton. 210. r- . •

O motorneiro, embora/não ti-ve3sp culpa do desastre,', foi pro-so por soldados de policia quoacciidirnin do quartel o o.condti-ziram á delegacia do IC. distri-cio.

' Por osso motivo o transito es-teve por muito tempo inteiroin-pido, pois não appareceu Jogoquem conduzisse' o bonde.

licnjamiu foi medicado polnAssistência, tendo sido internadono hospital do sua corporação.

Conformo noticiámos hoii-tem, o bundo ns 041, linha Cas-cadura, dirigido pelo..niotorneiio"regulamento ; o923, Manoel duSilva Cioüçalveáj quando subia emgrande veiocid.ãdo pola rua' Ar-cliiiis Cordeiro, saltou dos trilhos,na curva da, ma Padilha, der-nibando o muro das officinas doEn-reiiho de Dentro. . íi ':• '

Os passageiros feridos foramoa seguintes: Mos Rouowick, do-íÔ annos, casado, russo o morü-dor «i estrada Real do. Santa Cruz2.45S, com forte contusão no ven-tre; Àlbprtiüa Santos, do 28 an-nos, casada, portugueza, morado-ra fi Travessa Teixeira». 4, comdiversas contusões ho rosto obraços; João Silva, de 40 annos,viuvo, portuguez, morador ú tra-vessa Teixeirti n, 4, apresentan-do contusões no peito, e punhoesquerdo; Alberto Pires Moreno,de 24 annos, solteiro, brasileiro,morador em Jacarepagufi, A, ruaMario n. 5 A, com escoriações go-neralisndas; João Pedro da Sil-vn, do 23 annos, soiteiro, brasi-loiro, morador ã rua Teixeira dcAzevedo n. S8 casa 9, forido nobraço direito o fronte. «Josó Frna-cisco dos Santos, de 30 nnnos,casado, brasileiro, funecionario,morador ii travessa Bittencourtn. 73, co mvnrin9 contusões nnsparnasj Leonardo Silva, de 57nnnos, viuvo, brasileiro, cliavei-ro,

'chapa 7.030, morador ii ma

Padre Nobregn 247, forte çontu-são lios pulmões o braço direito;Leonor ílagalliács, do 50 annos,casada, brasileira, moradora áruadas Officinas n, 151, com fortocontusão no^thoras e João Maga-lhães, do 27 annos, solteiro, por-tuguez, fiscal da Light n. 444,itnorador ú'*úa Co,"76) com oseo-rincões gcneralisaâas e forto con-fusão no thorax.

Todos esso feridos tiveram ossoecorros da Assistência do Mcy-er, e npenns Max Ronowick foiinternado no Hospital do Prom-pto Soccorro.

O auto-transporto n. 23,do propriedade de RevnaldoMentor, quando levava lim enr-

-regamento dc laranjas, dcrrnpouna estrada de Mnrapicu' cmNova Jgünssu'. indo do encontroa nm posto.

Sahiu ferido no desastre o n.ju-dante do •'chnuffonr" FranciscoDias, de 24 annos, morador naestação de Andrade do jv.rnujo e

que íipou m estado grave, sendomedicado pela Assistência , doMeyer. e internado no ITospilaldo Prompto «Soccorro;

,„.,m,,.„.«.'..,~,„,-^:«.,m,m„,;^,^.^:-^-———•¦•——. fc.«..l..»..»"|..««"»''«l.*'»"»|***^'

Aggredidos ha dias, fal-1teceram no P. Soccorro

Ambos tinham sido feri-dos a faca

. No Hospital dc Prompto Soe-corro, onde tinham sido interna-dos apresentando ferimentos porfaca, fallceoram hontem:'

Prantü Leisnc, do 2Saiui03, ai-Icmão, casado e morador ;i ruaSantos Júnior n. 4ú0, o qnàl foraagredido no din 1(5, na casa n,107 da run da. Alegria.

Antônio Baptista, brasi-Jçiro, do 35 nnnos, solteiro, pe-dreiro c morr.dor no morro dos

¦•Telegra ph os, estação da Man-gucira, ondo foi ante-hontem fe-rido por Agostinho de Souza,tambem ali morador.

,

Queimada com água fer-vente

A interessante. Duleinn, do 5nnnos do edade, foi victima hon-tem do um aceidente, quo liioproduziu queimaduras do 1° e 2ogrúos, no thorax, rosto, e mem-bro inferior..

A infeli2 creauça esbarrou emuma chaleira, recebendo toda aágua fervente sobro o corpo, sfcn-do medicada pela Assistência deMeyorr.

jóulcina 6 filha* do sr. Carlos(io Almeida, residente á ruaBranlio Muniz n. 20".

Enlouqueceu na rua Jor-ge Rudge

O empregado da Bil-liolliceaPublica do jNictheroy, BoncdicWPereira do «Souza, do 27 annosdo edade, soffreu um ataque doloucura, praticando desatinos,quando passava pela rua JorgdIíudgo, cin frente ao Centro Es-pirita iíeilemptor, na companhiado sua mãe, d. Sal.mstiana Mariade «Souza.

A muito custo foi dominado oinícliz, quc foi internado no Tios-pitai Naciònái do Alienados, comguia- das autoridades do 10 dis-tricto policial.

Accidentes de trabalhoTrnhnlhava, a serviço da Com-

panhln Segurança Industrial, numprédio dn Avenida ltio Branco,esquina da rua S. Pedro, o ope-rario José do Souza, brasileiro,do 23 annos, solteiro o moradorii rua Visconde do Nictheroy,quando se viu intoxicado por gazcarbônico. .

A Assistência medicou-o.• —A serviço de Penna Pnrizot

& ('., trabalhava, na Avenida dasNações, próximo ao Pavilhão dasFestas, o operário Juvenal Fio-ravante. bvnsileiro, com 47 an-nos, casado o residente á rua Vn-lerio n. 104. Em virtude de umneeidonte, o pobre homem sofírwifractura sub-cutanea do lerçrf in-ferior do anto-brnço esquerdotendo sido medicado no postoCentral dc j\.ssistencia.

— O conduetor dn Liglit. ta-belln. 301. Sylvestre Dominuos,portuguez, eom 23 annos. soltei-ro c rosidenti, á rua das T.aran-jeirns n. 40, ao passar, eni ser-viço, num bondo dn linha Ipanema,pelo Tutinel Novo, onhiu, receben-do ferimento inciso no pnrietalesquerdo c no resino lombar cesenrinçües na região Kluttea.

Medicado i>ehi Assislcnein. foiinternado no Hospital do T.loydSal-Anierieano.

—?

Colhido por um bloco deterra

Apresentando contusões e es-eoriações pelo corpo, foi soecor-rido pela Assistência o meninoJosé, filho dc João Santos, mo-rador á rua Coronel Cabrita, n.22, devido a ter sido colhido poruni bloco do terra na rua da Ale-gria;

. Segundo informes de .Bassora, tribus árabes

assassinaram sei» fune-

O Pleito em forno á Pre-feitura de S. Paulo

PORMENORES DAS ELEIÇÕESA opposição democrática distribuiu ao ciei-

O "pic-nic" da Bola-Preta

Será no próximo do-mingo

Seri no próximo domingo, o"plc-nic" do pessoal da Bola1'reta. Vae ser uma festa <lo ar-romba, esta quo os dlstincton ra-pa2es, "leaders" do Carnaval ca*rloca, preparam em uma dasmais plttoresons e aprazíveisIlhas dn Guanabara.

O Bloco dos Firmes, quo estaíl frente do Convescotc, orgünl-eou um programma magnífico,quo ifartt a essa festn um brilhoJíimais alcançado por outra noKeqcro.

Aliás, a Bola Preta sempre prl-mou polo incompnravel esplendordas stias reuniões.

ENCONTRO'MACABRO

Poi encontrado em Pira-juhy, S. Paulo, o cadáverdo jornaleiro Thoihaz Ri-beiro, que a policia localpresume ter sido a.ssassi-

nado!S. PAULO. 20 (A. A.) :*- Foi

encontrado ü margem dâ estradade rodagem do Plrnjuhy o cada*ver do jornaleiro AlitohiO Tho-mnz Ribeiro, (|uo apresentava umferimento de folco na cabeça.

O cadáver, quo foi atacado poruma. leva de porco? selvagens,apresentava. Varias partes devo-nulas, o quo dlfficiiltou" o reco*nlieclmonto e idcntificaçíío.

A policia investiga no sentidode esclarecer Como se deu ocrime.

V-A policia paulista pren*deu os indivíduos Saio-

mao e Flax

cionanos persasi.oxnnES, so — (A. a.) —

'l\'ii'Ki'iiphnm de Bassora:"IVibus árabes assassinaram

seis funccionarios persas, (piebuscavam recolher armamentosde cuja posse estavam os mem-bros das referidos tribus''.

Que se dedicavam ao com-mércio de venda de esíãitt-

pilhas usadas!S« PAULO, 30 (A. jV.) — A po-

licia conseguiu prender ós indl-vlduos Àrtliúr «Salomão e AlbertoFlax, que se dedicavam ao com-mércio de venda de estnmplllinsusadas.

Foi apurada a cumplicidade deÁlvaro Crus:, Elias Moreira e Ma-noel Gomes tíámaclio, emprega-dos no commereio de S. Paulo.

Àscefidõ a niuit.is centenas decontos os prvjuij.ii-- 'ln «fnsonda

i Nacional.

íorado o seu boletimPIRACICABA, 30 (A. B.) -

A opposiÇj4o democrática distri-buiu o seguinte boletim;

"Ao eleitorado — Oom a che-gada da nova autoridade poli-ciai, sr. Laudellno de Abreu, ha-via. voltado a tranquillldade e aseleições correriam dentro da or-dem e da lei. Pois,, bem, no cilaseguinte o delegado Laudelinode Abreu ei'a recambiado paraS. Paulo, e a direcção do P. R.P. local distribuía um'boletim,«municiando a retirada do dele-gado auxiliar e asseverando quea cidade continuava sob a actívevigilância da mesma autoridadeque estava trucidando' a

'nossa

terra.Recrudesceram oom maior gra-

vidade as violências, o sr. Fran-cisco Môrato, deputado federal,tentou por varias vezes commu-nicar-se com o sr. Júlio Prestes,afim de ¦ reclamar providencias.Não foi attendido pelo chefe doEstado, nem pelo secretario daJustiça, cota quem o deputadodemocrático tentou ligações di-versas vezes, Por sua vez, o dl-rectorio contrai do Partido De-mocratico entendeu-so directa-mente com o chefe de policia.Este ficou de resolver, sob con-sulta aos .seus superiores, te de-veria mandar para aqui outrodelegado auxiliar, e acerescentouque, em caso affirmativo, o dele-gado iria de automóvel a ultimahora. A resposta foi negativa*, opresidente Jullo Prestes nejjoji-seterminantemente a providenciar.As violências continuam,

E* preciso que o Brasil inteirotenha conhecimento deste grandecrimo contra o regimen demo-cratico. O principal responsávelé o sr. Júlio Prestes que, comessa façanha, pretende preparara sua ascençno á presidência daRepubUca." — • (ass.) FranciscoMorato, Paulo Moraes Barros.Achilino José Pacheco, José Fer-rae de Carvalho, Pedro Krakem-

mil, Torquato Leitão, J. Silveira,Mello, Jorge Pacheco Chaves ePaulo Alejaldo. ,O LARGO DE CAMBUCY FOI

TRANSFORMADO EMCAMPO DE BATALHA

S. PAULO, 30 (A. B.) -Omoço Manoel de Mello, «ajaiucom quatro companheiros ^pre-*gando cartazes do Partido De-mocratico no largo de Oamhu-1cy.

Quando estava postado á fren-te do grupo escolar desse distri-cto, um grupo de 5 individuos¦aggrodju-o, tendo ,oim delles dadoum .tiro, fugindo, todos num car-ro caminhão a toda pressa. «Doalto da rua Climaco Barbosaquc fica defronte da egreja doCambucy, foram disparados cer-ca de 30 tiros contra os fugitivos.Logo em seguida outro carro sepqz em marcha, ém perseguiçãodo primeiro carro, e verificou-se, então, um tiroteio em plenarua. Um dos,pregadores de car-taaes foi ferido com um tiro nabocca.O DEPUTADO BAPTISTA LU-

ZARDO CONCEDEU AO"DIÁRIO DA NOITE" IM-PRESSÕES "¦ SOBRE O PLEITO

S. I-AULO, 30 (A. B.) — Odeputado Baptista Luzardo for-neceu as suas impressões ao"Diário da Noite". ¦•¦

"Cheguei, hoje, ás 8 horas damanhã. Vim directamente paracá e pouco posso dizer. O pleitoparece estar correndo regular-mente. Mas, é claro que haviamuito receio de distúrbios, por-que está sendo realizado debaixode policiamento armado. E' issoque me espanta. Quando, cheguei,fui impedido de.entrar. Mandeiavisar ao meu collega Sylvio deCampos, que estava ali.'Más, ellerespondeu que esperasse, até àhora de entrar. E lá teria qüeficar esperando se não fosse agentileza do dr. Ibrahim Nobre,que conheci na òccasião. Aquella

força armada, é que dá«,umatriste impressão." •

O DIEECTOUIO DO PARTIDODEMOCRÁTICO EM PIRACI-

CABA, DISTRIBUIU MA-NIFESTOS AO POVO

PIRACICABA, 30 (A. B.) —Odirectorlo local do Partido De- 'mocratico, de SSo Paulo, distri-buiu, hontem, o seguinte mani-festo: 'st

"Ao Povo. — Consummou-se ogrande crime contra a liberdadedo voto nesta terra de tradiçõesliberaes, que é o município dePiracicaba. A situação de violên-cias o compressões, creada pelapolicia local, auxiliada por aes-"ordeiros, trazidos das prisões dacapltal, as prisões brutaes, cmpleno dia, as revistas nocturnascom invasões, de domicílios, aapatrulhas de soldados o capan-gas, em automóveis, dentro ofora, da cidade, nas estradas, asameaças e o desrespeito ás faini-lias, convenceram aos responsa-veis pela direcção do PartidoDemocrático, que estamos somgarantias para exercer o direitodo voto, e se levássemos o cum-prlmento do nosso dever civicoá sua ultima conseqüência, te-riamos amanhã uma hecatombade sangue. Esperaremos até á ul-tinia hora, para tomar a graveresolução de abandonar o pleito.

Reiteiradas vezes reclamámos-providencias ao, governo tio SãoPaulo, relatando detalhes dessavergonhosa situação."EM SANTOS O GOVERNO FEZ

NOVE VEREADORES E OSDEMOCRÁTICOS TRES

SANTOS, 30 (À.A.) —As elei-ções municipaes, realizadas hoje,nesta cidade, foram multo dLspu-tadas, não se tendo verificadoincidente algum.

O governo fez nove vereadorese os Democráticos, tres. O Candi-dato operário uão alcançou quo-ciente.

A apuração ainda contlftúa. ;

«"».,«..«.,fl„i,.i„a,.«.,..,t..«..«.,«->.»H»..»..i<.«o 4j»s»*^»S" •*.•«•.!*«#« •*->••••».••• ¦••i» ¦..•„a.,t.. •»..•»>

A mais forte emoção do larapioSahindo para agir, sem attender aos appellos da

amante, ao regressar encontrou a filha morta-

E, até hoje, o desgraçado vive desgostoso «7Padrãov~ de desassombro, au-

dacia e atrevimento, David Her-rera ou Manoel Conti semprefoi um nome respeitado nos ar-raias do crime e da malandra-gem, capaz de todas as ouza-dias, dotado de rara corageme de viva intelligencia, Berre-ra, durante muitos annos pre-oocupou seriamente os nossosinvestigadores. E' que elle comonenhum outro criminoso agiacom uma agilidade assombrosapraticando ¦ ás vezes em curto in-tervallo pungas em pontos differcntes. De uma feita,, Hérrera ba-teü uma carteira, na Avenida'ás duas horas da tarde, e ásduas horas e quinze minutosfazia um "trabalho" na Cen*trai do Brasil que lhe rendeu3:000$000!...

Habilisslmo, a sua. preoecupa-ção. absorvente sempre foi 11-vrar-se das malhas de um fia-grante, não se importando, en*tretanto, com os inquéritos in-staurados que raramente lheapuravam os commettlmentos. ,

E, assim, durante longos an-nos elle viveu ora aqui, ora emS, Paulo o em Buenos Aires...

OS LADRÕES TAMBEM TEEiMO SEU CASO AMOROSO...

Como todo homem, DavidHerrera tinha o seu caso deamor. Apaixonado por uma en-carregada de casa de commo*dos, com ella se uniu, fazendovida commum. Em poucos tem-pos uma linda creança lhe vi-

nha florir a felicidade Intima,enchendo-o das alegrias maisjustificadas. A esse tempo Ma-ria Quiteria descobria toda &vida irregular do amante. Vi-.vera cerca de trez annos jui-gando-o um homem honestoE, cheia de dôr, sob a angustiado desgosto maior, as mãosjuntas, supplicou-lHe due encetasse nova vida por causa da jcreança, cujo futuro a impres-sionava.

Herrera, não lhe attendeü aosappellos, dizendo-lhe què a .vi-da assim era mais fácil,' se bemque com imprevistos, ás vezesdesagrada veús.

Quiteria, entretanto, ficavaperplexa ante o caráter parado*xal e incomprehenslvel do a-mante. Sabia-o um ladrão pe-rigoso, capaz de todos os cri*mes lá fora mas em casa elleera outro homem, differento egeneroso,

'meigo e delicado.

Mal avistava a íiíhinha, cor-ria-lhe ao encontro, beljando-ae afagando-a com ternura dan-do a impressão de üm sentlmen-tal....

O CASTIGO DO DESTINOIMPLACÁVEL

A pequenina filha de Herreraadoecera gravemente e minutoa minuto seu estado peoravasensivelmente tudo fazendo pre-ver um triste desenlace. E, Her*rera, empolgado pela" dôr maisatroz rondava o leito da filha,no desespero maior. Em vão

A viagem do "Conde

Zeppelin" de retorno áAllemanha

NOVA JOP.IC, 30 — (A, V,.)-^ jVcredítíi-se que o "CondeZeppelin" seguirá na 'sun viagemde retorno, a rota do Lindbergli,na sua travessia directa da Ainc-riç.i á França. ¦ . ,

O GRANDE TRAN9ATLANTI--CO-AEREO VOA EM EXCEL-

LENTES CONDIÇÕES

BERLIM, 30 — (A. A.) —Segundo as noticias recebidas cs-ta manhã, o dirigivel "Graf Zep-pelin" continuava, foando em cx-.¦clientes condições* na rota deLindbergli, rumo dn Europa.

O dirigivel conduz GO ptissagei-ros.

A' passagem, hontem, sobroXov.a Tork e sobre o aerodro-mo de Òurtis.s Field, a grandenave-aerea allemfi foi muito ae-clamada.

A CHEGADA EM BERLIMBERLIM, 30 — IA. A.) —

O dirigirei "Graf Zeppelin". (pieestú voando de regresso dos ICs-lados Unidos, ê esperado hojò Únoite ou. o mais tardar, ás pri-

1 liiciras horas de amanhã.

¦ >»<.¦¦ M9*t<>S»S»9"S»S»S»S"S»S'+»S»$**»S'+rt'**&

"LIGHT"Temos em mãos o ultimo nti-

mero da "Light", a nòVa porémjá victoriosa revista scientificae literária e órgão official daLight and Power.

Este numero traz as mais di-versas informações do interessepara os que trabalham na Coni-panhia, merecendo' destaque ahomenagem prestada pelos che-fes de Departamentos e outrosaltos funccionarios ao sr. •Miller

Lash, K. C, presidente da Bra-zilian Traction, e tambem- ásfestas qUe deram ensejo á apre-sentação dos nossos veteranos aomesmo sr'. Miller Lash, festasde que toda a imprensa já seoecupou pareciando a sua belissima significação.

Ainda em suas paginas trazno artigo do dr. José de Vas-Concellos, estadista mexicano soba personalidade do dr. Pearson.o fundador da poderosa empre-za. .Em pagina inteira apresen-ta o retrato do dr. Edgard dêSouza, o illustre engenheiro re*centemente eleito vice-presidenteda S. Paulo Tramway, Light StOo. Litd.

a amante procurava acaimal-o,recalcando as próprias dores naanoia de minorar as delle. Maqlá para as tantas da madruga-da apromptou-se para sàhir,Maria suppllcou-lhe que não seafastasse dalli, porque o estadoda creança a amedrontava. Maselle lhe explicou que tinha um"serviço",

que não podia sertransferido, naquella hora. E,despresando todos os conse-lhos e pedidos, Herrera sahiu,para voltar sem demora. E, 2horas depois quando elle re-gressou, teve aos olhos um qua-dro desesperador: a íiihinhamorta e a amante allucinada,aos seus pés, pronunciando pa-layras sem nexo...

E, até hoje,, o audacioso pun-guisla ainda soffre, com, remor-sos, a saudade da companheirainfeliz e da filha morta....*¦———¦ . ¦» .

Aggressão e lueta cor- -poral

O operário Jeronymo dos San-tos, de 28 annos, solteiro, mora-dor ã rua Leopoldina, em Oswal-do Cruz, foi ali aggredido a páo,por Jesus de tal.

Santos ficou ferido na cabeça,sendo soecorrido pela Asslsten-cia, e retirando-se.

Jesus fugiu.— Na rua n. 140 da rua

Santo Chrlsto, empenharam-se,hontem, em lueta corporal, oicocheiros Manoel Mello, moradoinú casa n. 141 da mesma rua, aAntohio Paustino Iorio, rcsldon-te á rua dos Arcos n. 89.

Populares intèrvlerãin, bemcumo a policia do B" districto,quo os prendeu, verificandoachar-se o primeiro ferido nacabeça e o segundo, no flancoesquerdo, peito e fiariz.

Ambos foram medicados pelaAssistência.

»¦-¦- -

A sessão de hontem naAssembléa Fluminense

Será promulgada, hoje,a nova reforma constitu-

cionalPelo sr. Alfredo Rangel, presl-

dente do Legislatico Estadual,será promulgada, hoje, a novareforma constitucional dó Estadodo Rio, cuia redacção final doprojecto foi lida e approvada fiasessão de hontem, da AssembléaFluminense.

Foram convidados para á so-lennidade todos os deputados ealtas autoridades do Estado.

?—.——. —Colhidos pôr auíos

João Marques Pinheiro, de 31íinnos, morador á rua Barão d2Igimtemy n. 94, foi colhido pífíuin auto, na esquina dessa rifacom a. do Mattosp, sorfrenflo con-tusões e escoriações pelo corpo.

-A-*-. O carregador FranciscoSoitóa, dé 30 áhnós, portuguez.residente á rua São Bernardon. 28, no Realengo, soffreu con-tusões generalizadas, causadaspor um auto, quando passavapia avenida Mem de Sá.

A Assistência prestou curativosa ambas n-s vínUmas.

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MAOQUE ROUBOUDurante.unia partida.d« "brldge", no paiaclb do uma viuva

mllllonarla, suceedem-se factos inexplicáveis: a desapparlçàb,das jóias, assombrações e a partida brusca do insinuante III-l.villio _t'pÇ:T_E7. em procura (íe: uma liiida_o fascinante joveni W,iml eerla A MAO OUE IMWIIOU í .' ' '

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PIRATA !"Elegante o humorístico, oomManoellno Teixeira, Manoel

Durães e > Olga, NavarroA'* 10.20 (3- sessão) — Osalnete argentino, cômico:

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dc 4,20 o 8,20O exlto cômico da "rovuet-te" do Gasttto Tojelro:Dentro ilaCom Pinto Pilho, João Mnr.

tln» e Arnaldo Continuo

SEGUNDA-FEIRA — Na ti'.Ia: — O assombro da Clne-matographla: — «'(VtlANUOUM HOMEM AMA» — 12actos oom John nnriyroo.ce Dolort-H Coitello, da "WAR.

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NO PALCO — Nn» ne*.»<]c«dc 4,20 c 8,20

Primeiras representações da"revuette" cômica e galant». "DEPOIS DA PITA...»

de Castro o Silva

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Quonúo iiioifiemn

QUANDO UM HOMEK AMA

Extraída do lindo romance—- MAXO.Y JESOAUT.

ÍOHN BARRYMOREE da linda c seduetora

Dolores CostelloA mais bella MANON ".ue

mnravllliou Pari» com a suabelleza. a rlunezn de «unstollettes e 0 brilho estante-ante de sons Joln*).

o sçnlo 1'oriiililnvel de

iloiin BaprymoreVive n mnis terno e npnl-

xonndo amante, que prntk-ntoda» ns loucuras

Calmlnando pela sun arte nesta primorosa obra clnemnto Krlln!lUn. que pode ser considera,!»a MAIS BELLA até cntilo exhlbldn.... Technica — Arte - Luxo e AS MAIS LINDAS E EMOCIO NANTES SCENAS DE AMOR.

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ILEGÍVEL