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Sistema de movimentação e
transporte
Pórticos
ElaboraçãoBruno Baccine RA: 203187
Carlos Henrique Mendes RA:204114
Igor Raffa RA: 203317
Josuel Ribeiro RA:202909
Matheus Victorino Sampaio RA:203229
Matheus Kavano RA:203805
Theo Soliani RA:203166
Thiago Craveiro Jácomo RA:203165
Orientação: Fernando Eguia
Araçatuba
Março/2018
2
SUMÁRIO
1. Introdução...................................................................................................5
2. Objetivo.......................................................................................................5
3. Histórico......................................................................................................5
4. Definição de pórticos..................................................................................8
5. Classificação................................................................................................8
5.1. Pórtico rolante uni viga.......................................................................9
5.2. Pórtico rolante dupla viga.................................................................10
5.3. Semi-pórtico rolante...........................................................................11
5.4. Pórtico móvel......................................................................................12
5.5. Pórtico sobre rodas.............................................................................12
6. Dimensionamento de um pórtico.............................................................13
6.1. Componentes principais....................................................................14
6.2. Viga principal.....................................................................................14
6.3. Carro...................................................................................................15
6.4. Talha....................................................................................................15
6.5. Rodas...................................................................................................15
7. Manutenção...............................................................................................17
8. Segurança...................................................................................................18
8.1. Dicas para operação segura...............................................................19
9. Normatização.............................................................................................20
10. Mercado.....................................................................................................21
11. Vantagens e desvantagens........................................................................22
12. Conclusão...................................................................................................22
13. Referências.................................................................................................23
3
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: ............................................................................................................6
Figura 2: ............................................................................................................7
Figura 3: ............................................................................................................7
Figura 4: ............................................................................................................7
Figura 5: ............................................................................................................10
Figura 6: ............................................................................................................10
Figura 7: ............................................................................................................11
Figura 8: ............................................................................................................12
Figura 9: ............................................................................................................12
Figura 10: ..........................................................................................................13
Figura 11: ..........................................................................................................14
Figura 12: ..........................................................................................................15
Figura 13: ..........................................................................................................17
Figura 14: ..........................................................................................................18
Figura 15: ..........................................................................................................19
Figura 16: ..........................................................................................................20
Figura 17: ..........................................................................................................20
Figura 18: ..........................................................................................................22
4
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: ............................................................................................................16
5
1. Introdução
Com o objetivo de transportar cargas, o homem vem criando ferramentas que
diminuem o seu esforço para transportar cargas de forma ágil e segura, sendo assim, é
possível transportar cargas com elevados pesos, o nome dado a essa ferramenta é máquina
de transporte. Esse tipo de maquinário trabalha geralmente em curtas distâncias, tanto na
elevação quanto o transporte das cargas. Existem vários tipos de cargas que podem ser
transportadas, sendo assim, a aplicação dessas máquinas é vasto, as mesmas são
encontradas em indústrias, como siderurgias, mineração, área portuária, área de estocagem
e armazenamento, construção civil entre outras.
Neste trabalho iremos falar sobre uma dessas maquinas de transporte, os pórticos.
Os pórticos são maquinas de transporte que tem a finalidade e içar cargas e transporta-las
para um determinado lugar, porem com algumas restrições que serão reveladas no decorrer
do trabalho. Os pórticos são nada mais que pontes rolantes, porem com suas próprias
estruturas de suspenção que no caso das pontes necessitam de uma estrutura fixa de
alvenaria, normalmente já feita junto ao prédio onde será instalada. Para adquirir um
pórtico em uma indústria, siderúrgica é necessário realizar alguns estudos que serão
aprofundados no trabalho, para ver se é realmente viável possuir um pórtico. Será
abordado também as manutenções essenciais ao equipamento, seu manuseio e os cuidados
necessário para que haja segurança ao operador.
2. Objetivo
O objetivo deste trabalho é estudar compreender o funcionamento dos pórticos,
analisando os seus tipos e suas aplicações. Abordando também o manuseio correto, as
manutenções que se deve realizar no equipamento e seus principais componentes.
3. Histórico
A história das Pontes Rolantes começa em 1830 com o surgimento da primeira
empresa de guindastes, a Stuckenholz Ludwig agora Demag Cranes & Components que
em 1840, começa a produção em massa do equipamento na Alemanha.
1898 É produzido o primeiro grande pórtico rolante elétrico. Ele tem uma
capacidade de carga de 12,5 t com um vão de 11,5 m.
6
1964 É desenvolvida a primeira gama completa de pontes rolantes normalizadas.
Por meio de tipificação e estandardização é possível um fabrico racional de alto
nível.
1984 Lançamento do sistema de pontes rolantes ligeiras KT 2000. Este sistema
modular sofisticado de carris, diferenciais, carros, etc., pode ser utilizado de forma
flexível para aplicações simples e para soluções automatizadas de fluxo de
material.
1991 Duplicação da capacidade na fábrica de pontes rolantes de Ettlingen por
meio de técnica de processos inovadora.
2006 Início de uma nova era: A técnica inovadora de pontes rolantes com prática
linha condutora, ou seja, sem cabos móveis, é apresentada e lançada no mercado.
2010 Novo conceito, Cranekits para construtores de pontes rolantes.
Figura 1: Pórtico não eletrico 1840.Fonte: Wikipedia imagens Porticos.
7
Figura 2: Primeiro pórtico elétrico.Fonte: Wikipedia imagens Porticos.
Figura 3: Pórtico da empresa Stuckenholz Ludwig.Fonte: Wikipedia imagens Porticos.
Figura 4: Pórtico de 1970 em Lisboa.Fonte: Wikipedia imagens Porticos.
8
4. Definição de pórticos
Pórticos rolantes são equipamentos usuais para movimentação de cargas pesadas,
são de excelente usualidade por serem completamente versáteis, podendo ser utilizados
tanto a céu aberto quanto a ambientes fechados como galpões. Se diferem de pontes
rolantes por possuírem estrutura autônoma, ou seja, não dependem de estruturas do edifício
para se sustentarem, dependem apenas de energia elétrica e piso regular compactado.
A aquisição de um pórtico tem como seu principal objetivo a movimentação de
cargas nos eixos longitudinais, lateral e vertical, seu custo de manutenção e operação é
baixo e possuem uma maior segurança se comparados a guindastes, podem também sofrer
ajustes de velocidades de elevação e translação de acordo com as necessidades
operacionais. Os pórticos podem abranger grandes áreas de atuação, podendo carregar até
80 toneladas e ter um vão de cerca de 40 metros de acordo com a necessidade do projeto
Existem algumas limitações quando se tratando de pórticos, tais como a
movimentação de sua carga, os pórticos não possuem a mesma flexibilidade que a de um
guindaste por exemplo, e podem também atrapalharem o trafego no piso em que estão
instalados. Assim como as pontes rolantes, antes de sua implementação é necessário um
estudo de viabilidade onde esteja analisando o local a ser instalado e a natureza da carga a
ser movimentada para não ocorrerem impedimentos na hora de sua instalação ou
utilização. Por esses motivos a aplicação de um pórtico é economicamente viável a longo
prazo e quando suas operações são repetidas em ciclos similares, ou seja, não há mudança
em sua rota de transporte de carga.
5. Classificação
Os pórticos são classificados de acordo com sua estrutura, sua estrutura é projetada
de acordo com sua utilização e para a seleção do tipo de pórtico ideal para determinados
trechos e/ou cargas é necessário levar em conta alguns fatores tais quais:
Carga a ser levantada
Fator de utilização (frequência de utilização na capacidade máxima e a quantidade
de ciclos em um intervalo de tempo)
Aplicação interna ou externa
Altura livre do gancho sobre o piso
9
Bitola entre os trilhos
Tipo de alimentação elétrica
Velocidade para os três movimentos
Tipo de controle de velocidade: variador de frequência ou banco de resistência
Tipo de controle de operação
Local de instalação, origem e destino da carga
Interferências com fatores externos (vegetação, muros etc.)
Emissão de ruído no caso de utilização noturna em áreas urbanas
Necessidade de proteção catódica e pintura especial em aplicações em ambientes
agressivos (químicos ou marítimo)
Itens de segurança
Posição e quantidade de refletores para o caso de utilização noturna
Cuidados com segurança na hora de projetar um pórtico são de suma importância
pois os pórticos são instalados em pisos onde consequentemente tem interação com o local
de trabalho das pessoas, portanto devem seguir rigorosos procedimentos de segurança que
vão desde treinamento dos operadores até a instalação de sistemas sonoros e visuais e
podem também ser adicionados sistemas de segurança como sensores de presença.
5.1. Pórtico rolante uni viga
Os pórticos rolantes uni viga ou mono viga são dispostos de uma viga principal a
qual é apoiada em uma ou duas vigas, dependendo da disposição do local e também da
carga a ser aplicada no pórtico.
10
Figura 5: Pórtico rolante do tipo uni viga.Fonte: Google imagens Porticos.
5.2. Pórtico rolante dupla viga
Os pórticos rolantes dupla viga ou bi viga são constituídos de duas vigas principais
que devem estar apoiadas em suas extremidades em outras vigas que os dispõem a certa
altura do piso, a definição de quantas vigas vão sustentar as vigas principais podem mudar
de acordo a sua aplicação
Figura 6: Portico rolante do tipo dupla viga.Fonte: Google imagens Porticos.
11
5.3. Semi-pórtico rolante
Esse sistema de transporte contém dois tipos, o uni viga e o bi viga, ambos têm a
função de eliminar colunas no interior da fábrica que possam interferir na movimentação
de outros materiais.
Os semi-pórticos rolante bi viga são constituídos por duas vigas em duas pernas
ligadas ao solo e a outra em uma lateral apoiada. O aparelho diferencial trabalha acima das
duas vigas principais. No mesmo semipórtico rolante poderá trabalhar mais de um aparelho
diferencial, exercendo uma função de auxílio ao aparelho principal ou trabalhando
simultaneamente ao mesmo.
Figura 7: Portico rolante do tipo semi-pórtico.Fonte: Google imagens Porticos.
Já os semipórticos rolantes uni viga são constituídos por uma viga principal
ajustada em uma das extremidades em uma ou duas pernas, sendo elas ligadas na parte
inferior da cabeceira de translação, sendo a outra extremidade ligada diretamente na outra
cabeceira de translação. Neste caso, o aparelho diferencial trabalha por baixo da viga
principal, e, da mesma forma que o de dupla viga, neste sistema poderá trabalhar mais de
um aparelho diferencial, auxiliando ou realizando a mesma função do principal.
12
Figura 8: Portico rolante do tipo semi-pórtico.Fonte: Google imagens Porticos.
5.4. Pórtico móvel
Este equipamento é ideal para troca de ferramentas e descarregamento de materiais,
sendo sua estrutura tubular leve, o que proporciona uma maior agilidade durante a
operação. O material dos rodízios giratórios podem ser ferro fundido, nylon ou revestidos
de poliuretano. A talha que eleva a carga pode ser manual ou elétrica.
Figura 9: Portico rolante do tipo movel.Fonte: Google imagens Porticos.
5.5. Pórtico sobre rodas
O pórtico sobre rodas ou pneus é utilizado para transporte de grandes cargas como
contêineres, bobinas de aço, utilizados em ambiente externo ou interno. As cargas podem
ser de 5 toneladas chegando até o desejado pelo cliente.
13
Figura 10: Portico rolante do tipo sobre rodas.Fonte: Google imagens Porticos.
6. Dimensionamento de um pórtico
Um projeto de máquina surge sempre para satisfazer uma necessidade, seja ela
industrial, comercial, para lazer, etc. Surge da habilidade de uma pessoa ou de um grupo,
transformando uma ideia em um projeto que possua a capacidade de atender e executar a
tarefa desejada. Para Shigley (2005) projetar consiste tanto em formular um plano para a
satisfação de uma necessidade específica quanto em solucionar um problema. Se tal plano
resultar na criação de algo tendo uma realidade física, então o produto deverá ser
funcional, seguro, confiável, competitivo, utilizável, manufaturável e mercável.
Ao desenvolver um projeto é necessário atender aos requisitos mínimos de
segurança, ergonomia, meio ambiente, custo de fabricação, aceitação de mercado,
facilidades e manutenção. Para isso o projetista/engenheiro deve explorar ao máximo sua a
criatividade e conhecimento técnico para que o projeto seja desenvolvido visando atender
as necessidades o qual foi proposto. Shigley (2005) cita que os recursos pessoais de
criatividade, habilidade de comunicação e capacidade de solução de problemas que
compõem o instrumental de um projetista estão entrelaçados com o conhecimento de
tecnologia e princípios fundamentais.
Para o desenvolvimento desse trabalho utiliza-se como base a norma ABNT NBR
8400 - Cálculo de equipamento para elevação e movimentação de cargas. Esta norma
estabelece os requisitos mínimos para o projeto e operação de pontes e pórticos rolantes.
14
Os principais pontos para dimensionar os equipamentos tipo pórtico são:
Solicitações quanto aos movimentos verticais e horizontais;
Influência do vento na estrutura;
Estabilidade da estrutura;
Dimensionamento de cabos de aço, polias, tambores e rodas metálicas;
Dimensionamento de rolamentos;
Dimensionamento dos elementos de fixação;
Análise de tensões e fadiga.
6.1. Componentes Principais
Os pórticos são compostos por vários componentes onde cada qual desempenha
uma função única e especifica, basicamente são eles: viga principal, cabeceira, caminho de
rolamento, carro, talha e rodas. As principais características construtivas destes
componentes são descritas a seguir.
6.2. Viga Principal
É a estrutura principal da ponte, onde se realiza o movimento de translação do
carro, percorrendo todo o vão de trabalho. A viga é a estrutura onde se concentra a maior
solicitação de carga, pois é nela que o carro trolley está fixado. Usualmente construída de
viga “I” ou confeccionada a partir de chapas soldadas formando uma caixa.
Figura 11: Rodas de aço utilizadas em porticos.Fonte: Google imagens rodas Porticos.
6.3. Carro
15
Também chamado de Carro Trolley. Este componente se movimenta sobre a viga
principal. No carro estão contidos o os mecanismos de elevação da carga ou a talha. Desta
forma, o carro é responsável pelo movimento transversal e vertical do pórtico.
Figura 12: Rodas de aço utilizadas em porticos.Fonte: Google imagens rodas Porticos.
6.4. Talha
Este dispositivo é acoplado ao carro do pórtico sendo responsável por elevar a
carga. É constituído basicamente por uma estrutura de fixação, um motor elétrico com
sistema de freio, um tambor para recolher o cabo de aço e o cabo de aço. Usualmente
utiliza-se um gancho na extremidade do cabo de aço para facilitar a fixação da carga.
6.5. Rodas
Para o dimensionamento das rodas, todo o peso da estrutura foi levado em
consideração. A NBR 8400 determina o cálculo da força sobre as rodas através das
Equações abaixo:
FRmax=
Ca+Ptnr
FRmin=
Ptnr
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Onde:
FRmax - Força máxima sobre uma roda;
FRmin- Força mínima sobre uma roda;
Pt - Peso total da estrutura acrescido de 20%;
nr- Número total de rodas;
Ca- Força devido ao peso da carga.
Para o cálculo do diâmetro da roda utiliza-se a equação a seguir:
DR=FR
k × plim ×C 1×C2
Onde:
K – Largura do trilho selecionado;
plim - Pressão limite de projeto;
C1eC2 – Coeficientes normalizados.
A pressão limite de projeto de rodas (p lim) é determinada de acordo com o limite de
resistência do material utilizado na fabricação da roda. A Tabela 1 é válida para aços
fundidos, laminados, forjados e para ferros fundidos nodulares.
TABELA 1: Limite de resistência para aços fundidos, laminados, forjados e ferros
fundidos nodulares para fabricação de rodas.
Tensão do material (daN/mm2) Pressão limite Plim (daN/mm2)
>50 0,5
>60 0,56
>70 0,65
>80 0,72
Fonte: Univates.
17
Figura 13: Rodas de aço utilizadas em porticos.Fonte: Google imagens rodas Porticos.
7. Manutenção
A manutenção ideal a ser realizada em Pórticos é a preventiva, isso porque se um
equipamento desse ficar parado por quebra, é muito provável que haja atraso no
cronograma da empresa. A manutenção preventiva aplicada de forma correta e periódica,
evita transtornos e proporciona máximo aproveitamento do equipamento. O serviço de
manutenção deve ser realizado preferencialmente por técnicos altamente capacitados
devido à importância de manter a segurança da carga e dos operadores e também devem
ser feitas vistorias periódicas para substituir peças que já sofreram um desgaste que pode
comprometer seu uso. As inspeções têm por objetivo realizar a manutenção e algumas
empresas especializadas oferecem também a modernização dos pórticos no caso de
interesse do proprietário. Essa modernização tem o objetivo de instalar componentes mais
modernos e funcionais que por sua vez aumentam a agilidade e consequente a
produtividade do Pórtico. Entre os itens verificados durante a inspeção, os cabos de aço e
os caminhos de rolamento devem receber especial atenção, no caso de obstruções no trecho
de rolamento, uma força maior do que a necessária deverá ser aplicada, sobrecarregando
todo o sistema. Já no caso dos cabos de aço não pode haver falhas, já que no caso do
rompimento do mesmo, com certeza haverá perdas que podem ser materiais ou até mesmo
humanas dependendo da gravidade.
18
Figura 14: Cabo de aço desgastado.Fonte: Google imagens Porticos.
8. Segurança
Para uma operação segura de um Pórtico é necessário que se conheça um pouco dos
fatores que possam ocasionar em riscos de acidentes. Alguns fatores são: Falta da tabela de
carga e manual de instruções, deflexão exagerada do caminho de rolamento por excesso de
carga, movimento desalinhado das seções de rolamento, sujeira e obstáculos no caminho
de rolamento podendo provocar o travamento das rodas, paradas ou saídas com choques,
ação de forças laterais (as vezes por elementos naturais como chuva, vento, etc.), contato
com a rede elétrica. Além dos perigos citados anteriormente, durante a operação de um
pórtico é necessário que se considere alguns riscos que a equipe de operação está sujeita
como: Risco de queda durante a montagem, risco de queda durante a amarração da carga,
risco de queda de equipamentos durante a operação, entre outros.
Conhecidos alguns riscos, é imprescindível que: No momento em que o Pórtico
estiver em uso, não haja circulação de pessoas embaixo da linha de movimentação da
carga, sejam seguidas as diretrizes da tabela de carga do fabricante, carga no ponto de pega
19
deve estar alinhada com a posição final de descarregamento, trabalhar sempre com
movimentos lentos e suaves, seguir o indicador de altura das pernas, manter o conjunto
nivelado e isolar a área de pessoal não envolvido na operação.
Figura 15: Pórtico rolante para locomoção de containers.Fonte: Google imagens Porticos.
8.1. Dicas para operação segura
Não utilizar o pórtico sem antes fazer uma breve inspeção (gancho e cabos). Manter o equipamento devidamente lubrificado e limpo.
O operador deve estar sempre atento.
Não fazer movimentos bruscos, evitar balançar a carga.
Cessar imediatamente a operação em caso de ruídos desconhecidos.
Nunca realizar operação não justificada ou não autorizada.
Não utilizar o equipamento para içar pessoas.
Evitar choque com o fim de curso.
Antes de fazer a elevação total, deve-se elevar a carga à apenas alguns centímetros
para verificar a estabilidade.
9. Normatização
20
Figura 16: Norma ABNT NBR 15466.Fonte: Catalogo ABNT.
Norma regulamentadora - NR 11 – Aplicada em pórticos rolantes.
O objetivo deste trabalho é auxiliar o usuário de ponte rolante, talha ou pórtico para
a aplicação da NR 11 em seus equipamentos.
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.
11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores industriais e máquinas transportadoras.
Figura 17: Pórticos rolantes.Fonte: Google imagens Porticos.
10. Mercado
21
Os preços de pórtico se diferenciam em cada projeto, pois esses equipamentos são
fabricados de modo personalizado, de forma a se adequar e encaixar nas estruturas da
planta da fábrica ou do armazém onde serão instalados. Sendo assim, existem dois modelos
principais de pórtico rolante de preço acessível: o pórtico rolante de uma viga, e o pórtico
rolante dupla viga. Estes modelos de pórtico rolante são fabricados utilizando materiais da
mais alta qualidade, com o melhor custo-benefício e eficiência, possibilitando o uso
prolongado sem correr riscos de defeitos ou a necessidade de constantes manutenções.
Principais fornecedores:
Delta Pontes rolantes
Bauna
Caltec Equipamentos
Demag
MaqFort RV
O valor de um pórtico depende da necessidade do cliente e do projeto em execução,
por isso o valor do pórtico pode ter uma variação. Essas necessidades do cliente são
determinadas pelas aplicações que o pórtico será destinado. Elas determinarão a escolha
dos seguintes aspectos: carga de trabalho nominal, velocidades da talha e de percurso, e o
tipo de sistema de controle. Sendo assim sempre é feito um orçamento com o fabricante
para o melhor valor e o melhor equipamento a ser utilizado.
Dados de orçamento feito na empresa MaqFort de um pórtico duplaviga cujo a
especificações são:
Capacidade de trabalho: 3 toneladas.
Comprimento do vão: 18 metros.
Elevação: 7 metros.
Velocidade de translação: 5 a 25 / 8 a 40 / 12 a 60 metros/minutos.
Velocidade de direção (talha elétrica): até 25 metros/minutos
Velocidade de elevação (talha elétrica):12 metros/ minutos
Altura de elevação (talha elétrica): 7 metros
Valor do orçamento: 85 mil.
22
Figura 18: Pórtico rolante para locomoção de containers.Fonte: Google imagens Porticos.
11. Vantagens e desvantagens
Vantagens:
As principais vantagens da utilização do pórtico rolante pelas indústrias são:
segurança no transporte de cargas pesadas, redução do custo de mão de obra, aumento da
capacidade da linha de produção, otimização da circulação dentro da instalação industrial,
utilizados em áreas abertas e maior capacidade de estoque.
Desvantagens:
As principais desvantagens da utilização do pórtico rolante são: custo de fabricação
elevado, interfere com trafego do piso na fábrica e são menos seguros que as pontes
rolantes.
23
12. Conclusão
Com este trabalho, concluímos que os pórticos são elementos facilitadores de
operações envolvendo cargas muito elevadas para serem locomovidas manualmente.
Embora o custo da mão de obra diminua com este equipamento, o custo de fabricação é
elevado, necessitando de análise do caso em que o mesmo será utilizado. No caso de
parada por quebra de um pórtico as chances de atraso na produção são grandes, por isso
torna-se necessária a manutenção periódica preventiva e também a inspeção para verificar
as condições dos componentes a fim de garantir a segurança do procedimento.
24
13. Referências
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Maio de 2018.
Disponível em <http://www.pontebras.com.br/manutencao-porticos-rolantes> Acessado
em 03 de Maio de 2018.
Disponível em <http://www.ozmanutencoes.com.br/site/manutencao-industrial/> Acessado
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de 2018.
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Acessado em 01 de Maio de 2018.
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rolantes/equipamentos/pontes-rolantes/pontes-rolantes/> Acessado em 02 de Maio de
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Maio de 2018.
Disponível em
<https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/1263/1/2016GiovaniSordi.pdf> Acessado
em 01 de Maio de 2018.
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_rolante> Acessado em 05 de Maio de
2018.