04_Elementos e Estruturas Auxiliares 2012_2

1

BARRAGENS DE TERRA E

ENROCAMENTO

PEC1401 Prof. Yuri CostaPrincipais Elementos

CRISTA

Largura → H/5+3 (m) (Bureau of Reclamation) Min. 3m

Drenagem → inclinar p/ montante

Recalque tolerado → 0,2 a 0,4%H

Proteção superficial

crista


ENROCAMENTO


CRISTA


ENROCAMENTO

PEC1401 Prof. Yuri Costa

BORDA LIVRE

Impedir galgamento

Onda → velocidade do vento e Fetch

Borda mínima = altura máx. da onda + 50% + (0,6 a 3 m)

Borda livre

Principais Elementos

2


ENROCAMENTO


BORDA LIVRE



ENROCAMENTO


BORDA LIVRE

Fetch (km)

Velocidade do vento (km/h)

Altura da onda (m)

1,6 80 0,80

1,6 120 0,90

4,0 80 1,00

4,0 120 1,10

4,0 160 1,20

8,0 80 1,10

8,0 120 1,30

8,0 160 1,45

16,0 80 1,40

16,0 120 1,60

16,0 160 1,85

Bureau of Reclamation (1987)



ENROCAMENTO


núcleo

NÚCLEO

Material argiloso com maior umidade

Largura em qualquer elevação = 6 + 0,2 ∆hmontante – jusante (m) (solo argiloso)

Rocha

6 + 0,3 ∆hmontante – jusante (m) (solo siltoso)


Largura = 30 a 50% da altura da água do reservatório

3


ENROCAMENTO


TALUDES

Jusante

Bermas

Sarjetas e descidas d’água

aterrodrenode pé

Proteção superficial → grama, pedregulho, rocha

bermas



ENROCAMENTO


TALUDES

Montante

Rip-rap → crista ao nível mín. do reservatório

Laje de concreto → mau desempenho (fissuras)

drenode pé

rip-rap

Solo-cimento → dosagem de 5 a 10%; espessura: 0,7 m

bermas



ENROCAMENTO


TALUDES

Proteção do talude de montante com rip-rap


Altura máxima da onda (m) D50 (m) Esp. da camada (m)

0,0 – 0,6 0,25 0,30

0,6 – 1,2 0,30 0,46

1,2 – 1,8 0,38 0,61

1,8 – 2,4 0,46 0,76

2,4 – 3,0 0,53 0,91

Altura máxima da onda (m) Esp. da camada (m)

0,0 – 1,2 0,15

1,2 – 2,4 0,23

2,4 – 3,0 0,30

Transição

4


ENROCAMENTO


TALUDES

Talude com proteção de Solo-cimento


Cruz (1996)


ENROCAMENTO


Barragem de Duas Unas, PE


ENROCAMENTO


TALUDES

Talude de montante → mais abatido

Solo mais grosso e enrocamento → mais íngreme

TALUDES PRELIMINARES MONTANTE JUSANTE

SOLO COMPACTADO2,5H:1V3H:1V

2H:1V

SOLO COMPACTADO ARGILOSO 2H:1V3H:1V

2H:1V2,5H:1V

SOLO COMPACTADO SILTOSO 3,5H:1V 3H:1V

ENROCAMENTO 1,3H:1V1,6H:1V

1,3H:1V1,6H:1V

Cruz (1996)

Análises de estabilidade


5


ENROCAMENTO


trincheira de vedação

TRINCHEIRA DE VEDAÇÃO (CUT-OFF)

Fundação muito permeável

Construção: estabilidade da vala, rebaixamento do N.A.

Largura = 0,25 ∆hmontante – jusante, mín. = 4m, máx. = 20m

Material: mesmo do núcleo ou mesmo da fundação (compactado)

Rocha



ENROCAMENTO


CORTINA DE INJEÇÃO

Espaçamento mín.: 3m para linha única

• Linha tripla: p/ k > 10-3 cm/s

K esperado = 10-5 a 10-6 cm/s; nãonecessitatratar se K < 5 x 10-4 cm/s

• Linha única: p/ k = 5x10-4 a 10-3 cm/s

Cortina de injeção

Profundidade = 0,4∆hmontante-jusante (indicativo)

Rocha



ENROCAMENTO


TAPETE IMPERMEÁVEL

Tapete de argila a montante (k tapete/ k fundação<10)

Esp. = 1 m de mat. compactado + 0,8 m compactação leve

tapete

Mais adequado p/ topografia plana e camada perm. muito espessa

Comprimento (L) = 5 a 7 vezes H

L

Cuidados: ressecamento, perfuração


6


ENROCAMENTO


DIAFRAGMA

Dimensões painel → 3 m x 0,8 m

Escavação feita com clam-shell

Plástico → solo-cimento (mais vantajoso)

DiafragmaRocha

Rígido → concreto

Alternativa ao diafragma rígido → estacas justapostas



ENROCAMENTO

PEC1401 Prof. Yuri CostaEstruturas Auxiliares

Posicionado em uma das extremidades da barragem

Construído em concreto

VERTEDOR

Soleira com muros de ala

Murode ala


ENROCAMENTO


VERTEDOR

Soleira

Barragem de DuasUnas, PE

7


ENROCAMENTO


VERTEDOR

Canal Aberto


ENROCAMENTO


VERTEDOR

Elementos:

Muro de ala, soleira, canal de aproximação, canal do vertedor, rápido, bacia de dissipação, canal de restituição

Canal Aberto


ENROCAMENTO


Capivara – Paranapanema, SP

VERTEDOR

8


ENROCAMENTO



ENROCAMENTO


VERTEDOR

Canal Aberto Lateral

Bureau ofReclamation (1987)


ENROCAMENTO


VERTEDOR

Tulipa (Shaft)


9


ENROCAMENTO


VERTEDOR

Sifão


TúneisDutos

Galerias


ENROCAMENTO


VERTEDOR

Barragem-vertedor


ENROCAMENTO


DESCARREGADOR DE FUNDO

•Desvio na fase de construção

• Manutenção do reservatório

Estruturas Auxiliares

10


ENROCAMENTO



ENROCAMENTO


ENSECADEIRAS

• Desvio do rio na construção da barragem

• Posição → minimizar comprimentos dos canais e túneis

• Obra das ensecadeiras → períodos de menores vazões

• Material usado → menor qualidade

• Vedação

Pré-ensecadeira Ensecadeira principal

Argila lançada

Ensecadeira de Marimbondo, SP

Estruturas Auxiliares

Documents

04_Elementos e Estruturas Auxiliares 2012_2