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08/11/2011 206 XIX *Leite comprometedor - p.02 * Guerra fiscal entre Estados deixa conta para consumidor - p.05 * Drogas em 90% do Estado - p.07

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08/11/2011206XIX

*Leite comprometedor - p.02

* Guerra fiscal entre Estados deixa conta para consumidor - p.05

* Drogas em 90% do Estado - p.07

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e AINDA... Crime. Diretores de cooperativa de Leopoldina indiciados pela PF por adulteração de produto UHT longa vida

Leite comprometedor

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rIBeIrÃo DAS NeVeS

Prefeito diz que é alvo de “Denuncismo da oposição”

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PEDRO GROSSI

Juridicamente não há dúvidas sobre a inconstitucionali-dade do acordo firmado por 19 Estados e o Distrito Federal que autorizou a cobrança de um adicional de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em vendas pela internet. Mas, enquanto o Superior Tribunal Federal (STF) não se manifesta definitivamente sobre o assunto, a cobrança ilegal continua onerando consumidores e empre-sas, que são obrigados a recolher o imposto tanto no Estado de origem quanto no Estado de destino do produto.

“A Constituição diz claramente que, nas operações inte-restaduais, tendo como destino o consumidor final, a tribu-tação fica integralmente para o Estado de origem”, explica o vice-presidente da Comissão de Direito Tributário da Or-dem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG) e autor do livro “A tributação do comércio interestadual”, Guilherme de Almeida Henriques. O STF já tem apresen-tado decisões contrárias à prática de bitributação, mas em casos isolados. Está em tramitação um pedido de Ação Dire-ta de Inconstitucionalidade (ADI) pedida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). Uma nova decisão favorável suspenderia a ação dos Estados de destino, que têm cobrado ilegalmente uma sobretaxa de ICMS. BrIgA

A reivindicação dos Estados signatários do acordo de julho deste ano, chamado de Protocolo 21, é por uma par-tilha mais justa dos impostos recolhidos em vendas pela in-ternet. Como a maioria dos centros de distribuição dos vare-jistas online está nas regiões Sul e Sudeste, o recolhimento desses impostos também fica concentrado, mesmo quando os consumidores são do Norte ou do Nordeste.

O governo de Minas, que não é signatário do Protocolo 21, disse, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), que não vai se pronunciar so-bre o assunto.

Prática pode quebrar isonomia

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) já se manifestou publicamente contra a prática adotada pelos Estados que assinaram o Protocolo 21. Em nota o instituto diz que a cobrança é “ilegal e injusta para o consumidor” e que poderia acarretar em “quebra na isonomia de consu-midores do mesmo produto”. Guilherme de Almeida Hen-riques, advogado especializado em direito tributário, disse que os Estados sabem que a prática é inconstitucional. “A intenção é chamar atenção para um pleito que não deixa de ser legítimo”, diz. (PG)

o tempo - p. 9 - 08.11.2011E-commerce.Acordo entre 19 unidades de federação permite bitributação de ICMS

Guerra fiscal entre Estados deixa conta para consumidorCobrança em dobro é inconstitucional e já está na mira do STF

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Paula SarapuMais de 70% dos municípios

mineiros consomem crack em ní-veis médio e alto, segundo avalia-ção dos prefeitos para a pesquisa Observatório do Crack, da Confe-deração Nacional de Municípios (CNM). Divulgada ontem em Bra-sília, a geografia da droga mostra que Minas Gerais acompanha o Brasil no avanço da epidemia, seja na disseminação ou no vício em pedras feitas com resto de cocaí-na. Em Minas, 531 cidades estão classificadas na categoria de con-sumo médio e alto (70,6%). Entre os 752 municípios pesquisados, 717 (95,3%) registram uso de dro-gas. Conforme o Estado de Minas mostrou ontem, o crack já se es-palha pelo Vale do Jequitinhonha, favorecido pela miséria da popu-lação. Hoje, além do avanço no país, o EM revela como pequenas cidades, como Serra da Saudade, o município menos populoso de Minas, no Centro-Oeste do esta-do, já sofre com a epidemia.

A pesquisa da CNM envolve 4.430 cidades brasileiras. Deste total, 4.114, relatam problemas com consumo de drogas. Segundo o estudo, o consumo do crack está presente em 90,7% dos municípios e se aproxima do vício em outros entorpecentes em 92,5% das ci-dades. “O dado reforça um diag-nóstico anterior e revela como o consumo de crack está dissemina-do em todo país, em áreas urbanas e rurais. Na verdade, é um pedido de socorro dos municípios às esfe-ras estaduais e federais, porque se o crack ainda não é a droga mais consumida, é a aquela que mais impacta na saúde e na segurança. Não se sabe o que fazer com os usuários, como tratá-los. Fora que

o comércio do crack está direta-mente relacionado à violência e criminalidade. A pesquisa aponta uma demanda dos municípios e mostra que ainda não estamos fa-zendo direito”, afirma o ex-secre-tário adjunto estadual de Defesa Social e secretário-executivo do Instituto Minas pela Paz, o soció-logo Luiz Cláudio Sapori.

A pesquisa também divul-ga o investimento dos estados para atendimentos a usuários de drogas e políticas públicas. Este ano, segundo a CNM, as prefei-turas mineiras investiram juntas R$ 5.734.967 em ações antidro-gas, valor muito superior aos R$ 221.520 do ano passado. Para atendimento aos dependentes quí-micos, em 2010 foi gasto pouco mais de R$ 1,3 milhão. A pesqui-sa não aponta, porém, os valores previstos para 2011. “Para rever-ter essa situação, só mesmo com muita prevenção para evitar novos usuários e tratamento maciço dos dependentes já existentes. Talvez seja a hora de discutir se não vale a internação involuntária para aqueles que não conseguem se recuperar sozinhos, uma vez que o sistema não oferece tratamento complementar suficiente”, avalia Sapori. mApA Do mAL

Em Minas, 680 municípios do total de pesquisados têm pro-blemas só pela presença de entor-pecentes. Desses, 473 apontam efeitos derivados da combinação de crack e outras drogas, o que representa 69,5% das cidades pes-quisadas. Para criar o mapa do cra-ck, cada gestor municipal recebeu um login e senha para preencher um formulário no site Observató-rio do Crack, lançado em março

deste ano. O trabalho detalha a percep-

ção do gestor sobre a intensidade de consumo de drogas e, no caso de Minas, a variação é muito pe-quena entre o número de municí-pios que sofre com o crack e aque-les que relatam problemas com outras drogas. No que diz respeito ao consumo, o vício com crack é considerado baixo em 172 cidades mineiras, médio em 355 e alto em 176. Três não informaram. Para as outras drogas, a avaliação dos gestores é de que 157 municípios estão na categoria de consumo baixo, 361 no médio e 185 cida-des em nível alto. Três não foram classificadas.

Os números atualizam o tra-balho elaborado em 2010, quan-do 98% das cidades pesquisadas em todo o país já identificavam a presença das pedras de crack em seus territórios. Em Minas, 676 prefeituras participaram do tra-balho, mas as perguntas tratavam da existência de políticas públi-cas, programas de apoio e tipo de ações de combate ao crack.

Este ano, a ideia do estudo é acompanhar a evolução do tema, retratando a realidade dos muni-cípios inclusive com um mapa interativo que vai medir a inten-sidade do consumo de crack por cidade participante. O site publica legislação específica, artigos de especialistas, fórum de discussões e seis boas ações nessa área, uma delas em Minas, na cidade de Cor-dislândia, no Sul do estado. Lá, alunos das duas escolas públicas fizeram uma blitz, distribuindo material didático, adesivos e ca-misetas da campanha “Crack nem pensar. Tire essa pedra do meu ca-minho”.

eStADo De mINAS - p. 19 e 20 - 08.11.2011Sob domínio do crack

Consumo médio ou alto da droga já chega a 70% das cidades mineiras. No país, a pedra avança sobre mais de 90% dos municípios, diz pesquisa.

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Simone Lima Encontro de internos dependentes

de drogas na Casa Dia, em Divinópolis: histórias de superação e solidariedade para se livrar do vício da pedra da mor-te Nem a pequena Serra da Saudade, no Centro-Oeste do estado, município menos populoso de Minas, está livre do crack. Segundo a Polícia Militar, a droga não é vendida na cidade de pou-co mais de 800 habitantes, mas usuários vão comprá-la em municípios vizinhos. É o caso de Dores do Indaiá, de 15 mil habitantes. Traficantes da cidade usam adolescentes para vender a droga. O centro-socioeducativo mais próximo fica em Sete Lagoas, na Região Central, a 210 quilômetros. Com isso, os meno-res apreendidos são liberados.

Na avaliação do sargento José Mardoni Fiúza Silva, a impunidade é o grande atrativo dos traficantes, que “contratam” meninos e meninas, geral-mente com cerca de 15 anos, de famílias carentes e desestruturadas, para vender pedras nos becos da cidade. “Eles ficam nas ruas, não frequentam escola e são viciados. Vendem para ganhar a dro-ga”.

Este ano, 55 adolescentes foram apreendidos em Dores do Indaiá por envolvimento com tráfico de drogas. Na cadeia pública, dos cerca de 49 deten-tos, pelo menos 70% foram presos por vender drogas, principalmente crack. A agente social Cristina Camaro Araú-jo conta que os jovens são aliciados cada vez mais cedo. “Geralmente, são adolescentes muito carentes. Estamos tentando identificar esses menores para oferecer tratamento para eles e para as famílias, com atendimento psicológico e acompanhamento. Temos também o cntro psicossocial, que atende cerca de 40 crianças. Eles ficam no espaço no pe-ríodo em que não estão na escola e parti-cipam de oficinas de arte, informática e muitas outras”, explica. Ela lembra que as ruas de Dores do Indaiá já não são seguras como há alguns anos, devido ao crack. “Temos de três a quatro furtos por dia na cidade por dia, que acredita-mos estar relacionados ao crack”, diz.

Com cerca de 220 mil habitantes

e cidade-polo do Centro-Oeste de Mi-nas, Divinópolis concentra os maiores problemas com o crack na região. São cerca de 12 centros de tratamentos para dependentes. Em julho, operação envol-vendo Ministério Público e prefeitura, em parceria com a PM, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, acabou com o principal local de concentração de vi-ciados e traficantes na cidade. O “car-rapateiro”, como é conhecido, era fre-quentado por cerca de 70 pessoas. Du-rante a ação, 42 usuários, entre eles três adolescentes e duas mulheres grávidas, foram levadas para uma quadra esporti-va, no Bairro Niterói, onde receberam alimentação, banho e roupas novas. De lá, foram encaminhados para tratamen-to. Apenas sete decidiram aproveitar a oportunidade para largar a droga.

Com o “carrapateiro” fechado, os usuários escolheram outro lugar. Agora, quem vai ao estádio Waldemar Teixeira de Faria, o Farião, vê muito mais que os treinos do Guarani. A nova “boca de fumo” fica em frente ao portão que dá acesso ao campo. Segundo o secretário adjunto de Políticas Antidrogas, Adria-no Siqueira, o município tem cerca de 20 vagas em centros de tratamento para viciados. Todas são ocupadas rapida-mente e, por isso, a prefeitura estuda investir em mais clínicas.

Segundo a PM, este ano 422 pes-soas foram detidas por vender ou con-sumir crack. Deste número, 106 tinham menos de 18 anos. Siqueira acredita que o crack está relacionado à violência e a mendicância. “Essas pessoas passam a morar nas ruas, mendigando ou come-tendo furtos. É um problema que o Bra-sil inteiro enfrenta. Temos trabalhado com campanhas de conscientização e acompanhamento. Acredito que o esta-do precisa se envolver mais e apoiar os municípios, financeiramente principal-mente”, reivindica.

Libertação e recomeçoHá dois anos, Márcio de Freitas

Moreira, de 35 anos, trabalha como mo-nitor na Casa Dia. A clínica de recupe-ração tem significado “libertador” para ele, que viu na experiência dos colegas

e nas histórias de superação um cami-nho para retornar à sociedade “limpa”. Aos 15 anos ele já havia experimentado álcool e maconha. Cinco anos depois veio o crack. A partir daí, as lembranças de Moreira se resumem a sofrimento, perdas e tentativas frustradas de retomar a rotina, longe do vício: “Eu era infeliz, comigo, com minha vida. Via na droga uma forma de fugir de todos os proble-mas”.

Depois de perder vários empregos, ver os amigos se afastarem e a família desesperada, ele decidiu que era hora de um recomeço e procurou a Casa Dia. Agora, em vez de desespero, Morei-ra diz estar feliz, não apenas por dar a volta por cima, mas pela oportunidade de ajudar outras pessoas. “Foi mais uma questão de sobrevivência. Eu iria mor-rer se continuasse”, afirma.

Há seis meses Paulo Alberto Ma-chado Santos, de 27 anos, segue os passos de Moreira, a fim de se livrar do crack. Ele experimentou maconha aos 12 e aos 17 já conhecia a pedra, chegou a ficar sem emprego e perder a esposa por causa do vício. “Comecei como to-dos. Curiosidade, amigos e festas. Logo virou compulsão. E eu comecei a faltar ao trabalho, não conseguia chegar no horário determinado e acabei ficando desempregado. Todos ao meu redor so-friam”, explica.

Emocionado, ele conta que a filha de 7 anos, que nasceu com problemas físicos e mentais, começou a falar e a andar depois que ele iniciou o tratamen-to. Isso fez com que Santos percebesse o quanto seu vício estava influenciando de maneira negativa a vida das pesso-as à sua volta. O coordenador da Casa Dia e presidente do Comitê Municipal Antidrogas, Rui Faria Campos, diz que o perfil do usuário mudou depois do crack. “ Hoje, quase todos os internos precisam de tratamento psiquiátrico, justamente por causa dos danos que o crack causa. Antigamente, casos assim eram raros”, lembra. Campos iniciou em julho a campanha “Viva sem crack”. Funcionários da casa vão a escolas pú-blicas da cidade e fazem palestras para adolescentes.

Pedra no caminho de meninos e meninas menores carentes são aliciados para o tráfico no interior. Serra da Saudade, município

menos populoso de minas, e outras cidades pequenas sofrem com o avanço da droga

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Juliana Braga e Larissa LeiteBrasília – Além do avanço do cra-

ck, o levantamento da Confederação Nacional dos Municípios apresenta os reflexos da dependência e produz um ranking dos setores mais afetados com os problemas relacionados ao crack. A saúde lidera a lista no Sudeste (65%) e destaca a falta de leitos, a carência de medicamentos específicos e a questão da transferência para internação e de-sintoxicação, sobretudo em cidades pe-quenas. Em seguida, aparece a seguran-ça (55,7%) e questões como aumento de furtos e roubos, violência doméstica e intrafamiliar, vandalismo e até assas-sinatos. No terceiro lugar do ranking está a assistência social (46,3%) e a falta de redes protetoras.

Os municípios brasileiros não têm estrutura para atender seus dependen-tes químicos. Essa é uma das conclu-sões do levantamento, que mostra quadro assustador: somente 19% das cidades possuem centros de atenção psicossocial (Caps), responsáveis pelas internações. E apenas 12,4% contam com conselhos antidrogas, que cuidam das políticas de enfrentamento locais. Segundo a instituição, faltam políticas claras, incentivos e recursos dos gover-nos estaduais e federal.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, aponta outra face preocu-pante da falta de estrutura para atender dependentes químicos. Segundo ele, os Caps existentes são conduzidos de uma maneira inadequada. “A maioria tem atendimento multisetorial, não é específico ao combate ao crack”, expli-ca, referindo-se ao atendimento de pa-cientes com enfermidades mentais. A estrutura mais ausente nos municípios são os Centros de Referência Especia-lizados da Assistência Social para a Po-pulação em Situação de Rua. “É onde a demanda cresce cada vez mais. São as pessoas que já estão caindo, matando e roubando”, detalha Ziulkoski. Eles só existem em 1,6% das cidades. O servi-ço mais presente é o Conselho Tutelar (em 98,6% das cidades).

Faltam leitos e remédios

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JOANA SUAREZO cabo da Polícia Militar Edvaldo Sales Simplício e

a mulher dele, Geralda Silva Simplício, vão a júri popular amanhã, na capital, pelo desaparecimento e morte da secre-tária Viviane Andrade Brandão, em dezembro de 2002. Até hoje, o corpo não foi encontrado.

A suspeita é que Viviane teria engravidado do militar, o que provocou o ciúme de Geralda. De acordo com a acu-sação, antes de desaparecer, a secretária comentou com os colegas de trabalho que iria se encontrar com o amante.

A mãe de Viviane, Ana Brandão, acusa o cabo Sales de fazer várias ameaças contra ela nos últimos anos.

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Cabo vai a júri por morte de secretária

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Tenorio Silva Santos - Juiz

Os sites associa-tivos e a mídia em ge-ral, nos últimos me-ses, trazem noticias de que os represen-tantes do Poder Judi-ciário da União e dos estados, bem como os das associações de magistrados, têm empreendido visitas a deputados e gover-nantes com o propó-sito de convencê-los a aprovar reajustes de vencimentos e verbas extras para pagamen-to de atrasados. Diz a Constituição Fede-ral que os poderes da República são inde-pendentes e harmôni-cos entre si, já que o país vive sob a prote-ção do Estado demo-crático de direito e sob o império da lei. Também por ordem constitucional, ao Po-der Judiciário cabe distribuir o direito e pacificar os conflitos de acordo com a lei, a quem todos devemos obediência. Entre os predicados dos ma-gistrados se encontra a irredutibilidade de subsídios, prerrogati-va que busca manter os juízes fora do al-cance de propostas de suborno e firmes no exercício da função sagrada de decidir com isenção e lealda-de à lei e à ética.

Atualmente, a magistratura nacional se acha de joelhos. O discurso e a troca de ideias são partes do diálogo e da convi-vência dos poderes na consensualização de seus interesses, o que viabiliza o fortaleci-mento da democracia e o respeito à ordem republicana. Todavia, depois de mais de ano de discussões e já exauridas as tratativas de consenso, cabe ao Judiciário, não a um poder menor, fazer uso de sua autoridade para dar fim à humi-lhação porque pas-sam os juízes. A nin-guém é dado resolver conflitos e demandas com a própria força, devendo, em caso de resistência a seu di-reito, procurar a Jus-tiça, a quem o Estado moderno concebeu a função de julgar. Os jurisdicionados de-pendem de juízes de coragem, de uma ma-gistratura indepen-dente e isenta como forma de efetiva ga-rantia de que seus direitos serão res-peitados. As pessoas abominam uma ma-gistratura que recalci-tra e não consegue re-solver os problemas a ela expostos.

Os juízes estão há mais de cinco anos sem qualquer reajuste

de seus vencimentos, sendo que outros po-deres aumentam seus próprios vencimentos em mais de 60%, sem qualquer consulta ou oposição, enquanto que os juízes, para atualizar seus subsí-dios, são obrigados a peregrinar entre palácios e gabinetes numa verdadeira via crucis. De cinco anos para cá, os subsídios da magistratura per-deram mais de um quarto do poder de compra, o que con-traria a regra consti-tucional e coloca os juízes num quadro de suplicância, papel impróprio para a Jus-tiça e para o país. O reajuste dos magis-trados não é privilé-gio ou benefício que não esteja previsto na lei; não se pede favor, mas cumprimento de ordem constitucional para garantir julga-mentos retos e justos para a população. Que crédito pode ins-pirar uma Justiça que, além de morosa, tem orçamento insuficien-te para suas necessi-dades e muitas vezes aprovado com cortes, e cujos membros são vistos rondando os outros poderes, supli-cando verbas e votos para que a Constitui-ção Federal seja res-peitada?

eStADo De mINAS - p. 9 - 08.11.2011Reajuste do Judiciário

Juízes estão há cinco anos sem atualização de seus vencimentos

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Perdão aos crimes do passado

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