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1ª ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHEIROS CIVIS –
DEPARTAMENTO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – ABENC/ES
TITULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETIVOS E OBRIGAÇÕES
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, PERSONALIDADE JURÍDICA, DURAÇÃO, SEDE E FORO
Art. 1°. A Associação Brasileira de Engenheiros Civis – Departamento do Espírito Santo, com a sigla
ABENC/ES, é uma associação civil, de duração ilimitada, sem fins lucrativos, de âmbito regional, parte
integrante da Associação Brasileira de Engenheiros Civis - ABENC, nos termos de seu estatuto, gozando
de autonomia administrativa, econômica e financeira, congregando os engenheiros civis no Estado do
Espírito Santo, fundada em 18 de dezembro de 1986, regendo-se pelo presente estatuto, aprovado em
Assembleia Geral realizada em 16 de fevereiro de 2017, nos termos da Lei nº 10.406/2002 e pelas
disposições legais aplicáveis.
Art. 2°. Fica estabelecido como sede e foro o município de Vitória, Estado do Espírito Santo, na Praça
Getúlio Vargas, nº 35, sala 113, Ed. Jusmar, Centro, CEP 29.010-925.
Parágrafo único. Para o cumprimento de suas finalidades, a Associação poderá estabelecer unidades e
dependências regionais e locais, as quais poderão abranger o território de um ou mais Municípios do
Estado do Espírito Santo.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS SOCIAIS
Art. 3º. A ABENC/ES tem por objetivos sociais:
I - congregar os engenheiros civis do Estado do Espírito Santo para defesa e prestígio da
profissão, promovendo o desenvolvimento da engenharia civil em todos os seus campos de atuação;
II - desenvolver suas atividades sempre como entidade técnica, cultural e independente, não assumindo
posições político-partidárias e recebendo todos os engenheiros civis, sem discriminação de ideologias
políticas, crenças religiosas, origens raciais e de sexo;
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III - representar a engenharia civil e o pensamento dos engenheiros civis do Estado do Espírito Santo
junto aos poderes públicos, órgãos paraestatais e outras entidades de classe, culturais ou técnicas,
colaborando efetivamente, em todos os setores de sua competência, para o desenvolvimento técnico e
cultural, unindo-se a outras entidades nacionais de engenharia para o seu progresso e independência;
IV - representar a engenharia civil e o pensamento dos engenheiros civis do Estado do Espírito Santo
junto às missões diplomáticas ou representantes de organismos nacionais sediados no Espírito Santo,
junto aos órgãos nacionais a que esteja filiada, ou que por ventura venha a se filiar, participando dos
seus órgãos de direção, de comissões de trabalho, de congressos nacionais e internacionais, seminários,
encontros e de todas as manifestações ligadas à profissão de engenheiro civil;
V - promover o relacionamento entre o exercício profissional e a formação do engenheiro civil, através
de permanente aproximação entre o profissional e a Universidade, objetivando a integração entre o
ensino, a pesquisa e o exercício profissional;
VI - promover, fomentar e estimular ações de desenvolvimento tecnológico relacionados à engenharia
civil;
VII - promover o intercâmbio profissional e técnico-cultural com entidades congêneres e outras
instituições científicas, culturais e educacionais brasileiras, estrangeiras e internacionais;
VIII - pugnar por uma presença efetiva da profissão, junto aos poderes públicos, e nos programas de
desenvolvimento do País;
IX - envidar esforços junto às entidades incumbidas de organizar, fiscalizar e ministrar o ensino, no
sentido de estabelecerem currículos adequados à realidade da engenharia civil;
X - envidar esforços junto aos órgãos fiscalizadores do exercício profissional, no sentido de obter a
fixação de elencos de atribuições condizentes com a real importância da modalidade de engenharia que
representa;
XI - colaborar com as autoridades municipais, regionais e federais para o estudo e solução dos
problemas relacionados com a engenharia civil;
XII - fundar, instalar, patrocinar e manter bibliotecas e cursos de aperfeiçoamento e/ou especialização;
XIII - promover encontros, colóquios, palestras, conferências, seminários, congressos e outras reuniões,
sobre assuntos que, de qualquer maneira, se relacionem com a engenharia civil;
XIV - promover a intensificação do intercâmbio sociocultural entre os engenheiros civis;
XV - incentivar ou promover a fundação de cooperativas de ensino, de crédito, de consumo e de
habitação;
XVI - lutar por uma adequada organização dos serviços de previdência social dos engenheiros civis
autônomos e/ou empregados;
XVII - lutar pela ampliação do mercado de trabalho dos engenheiros civis;
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XVIII - pugnar pelo estabelecimento de salários dignos para os engenheiros civis empregados, seja nas
entidades de direito público, seja nas de direito privado;
XIX - organizar tabelas de honorários profissionais para o engenheiro civil;
XX - divulgar o Código de Ética Profissional e exigir sua obediência irrestrita;
XXI - estimular a organização de assistência-técnica de engenharia civil às camadas de baixa renda da
população;
XXII - colaborar com os poderes públicos em tudo o que estiver ao seu alcance;
XXIII - pugnar pela concessão de título de utilidade pública pelos governos federal, regionais e
municipais à ABENC/ES;
XXIV - ser representada nas entidades civis ou profissionais do Estado do Espírito Santo.
CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES
Art. 4°. São obrigações da ABENC/ES:
I - prestigiar as iniciativas tomadas pela Diretoria Nacional e pelo Conselho Consultivo da
ABENC/Nacional;
II - manter a Diretoria Nacional informada das resoluções tomadas por seus respectivos dirigentes;
III - registrar seus Estatutos na Diretoria Nacional;
IV - comunicar à Diretoria Nacional, em cada exercício social a qualificação, os nomes e número de
associados ou qualquer alteração nos seus quadros sociais, bem como as penalidades impostas aos
sócios;
V - comunicar à Diretoria Nacional toda e qualquer notícia de resolução ou iniciativa do interesse à
organização geral da ABENC;
VI - obedecer ao disposto no estatuto da ABENC/Nacional, no que se aplique aos Departamentos
Regionais;
VII - contribuir trimestralmente para a ABENC/Nacional, com 5% (cinco por cento) do repasse das ARTs,
depositando na conta bancaria da ABENC/Nacional;
VIII - usar em documentos os Símbolos e o Emblema da ABENC, qualificados pela sigla da respectiva
unidade da federação, no caso, “ES”;
IX - reconhecer que todas as iniciativas junto aos poderes públicos, órgãos paraestatais e entidades
congêneres ou afins, de âmbito federal, e todos os assuntos e ligações internacionais e de
representação, serão da alçada exclusiva da Diretoria Nacional da ABENC, sendo vedados ao
Departamento do Espírito Santo, agir por iniciativa própria nesse sentido;
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X - promover eleições trienais e alternativas para a renovação da sua Diretoria Regional e do Conselho
Fiscal, na época determinada pelo presente estatuto, comunicando os resultados à Diretoria Nacional.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO GERAL
CAPÍTULO I
DOS ASSOCIADOS
SEÇÃO I
DAS CATEGORIAS
Art. 5º. Poderão filiar-se à Associação apenas engenheiros civis habilitados, registrados e em situação
regular junto ao Crea-ES, de acordo com a legislação em vigor, exceto para as categorias “IV”, “V” e “VI”
do art. 6º (Sócios Honorários, Sócios Cooperadores e Sócios Aspirantes).
Art. 6°. Haverá as seguintes categorias de associados, não havendo entre elas direitos e obrigações
recíprocos:
I - Sócios Fundadores: serão os filiados de acordo com o art. 5º que tenham participado da Assembleia
de Fundação e assinado as listas e/ou livros de adesão inicial ou a respectiva ata;
II - Sócios Titulares: serão os filiados de acordo com art. 5º que forem admitidos de acordo com as
prescrições deste estatuto ou que vierem a ser propostos, por escrito, por um associado fundador ou
titular;
III - Sócios Beneméritos: serão os filiados de acordo com art. 5º que se destacarem por serviços
relevantes prestados à ABENC/ES e que vierem a ser propostos, por escrito, por no mínimo trinta
associados fundadores e/ou titulares, em proposta acompanhada de justificativa dos proponentes e do
“Curriculum Vitae” do candidato, recebida pela Diretoria e homologada pela Assembleia Geral;
IV - Sócios Honorários: serão personalidades quaisquer que tenham contribuído para o
desenvolvimento da engenharia civil e que vierem a ser propostos, por escrito, por no mínimo trinta
associados fundadores e/ou titulares, em proposta acompanhada de justificativa dos proponentes e do
“Curriculum Vitae” do candidato, recebida pela Diretoria, homologada pela Assembleia Geral e
encaminhada à ABENC/Nacional para registro;
V - Sócios Cooperadores: pessoas físicas ou jurídicas quaisquer, interessadas no desenvolvimento da
engenharia civil e que para tal contribuam financeiramente para a ABENC/ES;
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VI - Sócios Aspirantes: Serão alunos dos cursos de Engenharia Civil, com, no mínimo, 2/3 do curso
concluído, aos quais cabe a responsabilidade de comunicar à Associação quando de sua desvinculação
junto ao curso de graduação, seja por trancamento ou desistência, o que levará ao cancelamento do
registro do associado, devendo também comunicar quando da conclusão da graduação.
§ 1º. Os Sócios Fundadores, Titulares, Beneméritos, Cooperadores e Aspirantes serão inscritos e
vinculados à ABENC/ES.
§ 2º. Os Sócios Honorários serão inscritos na Secretaria da Diretoria da ABENC/Nacional.
SEÇÃO II
DA ADMISSÃO
Art. 7º. A admissão no quadro social far-se-á mediante a comprovação das atribuições do associado
para tal e mediante proposta assinada. Os pedidos de vinculação à Associação serão analisados e, se
julgados aceitos, aprovados pela Diretoria Regional e, conforme o caso, submetidos à homologação pela
Assembleia Geral.
SEÇÃO III
DO DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO
Art. 8º. Caso o associado queira desligar-se da ABENC/ES, o mesmo poderá fazê-lo por correspondência
escrita, com comprovante de recebimento, encaminhada ao Presidente da Associação.
SEÇÃO IV
DOS DIREITOS DOS ASSOCIADOS
Art. 9º. São direitos dos associados:
I - participar das Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, bem como de reuniões de caráter
geral;
II - votar e ser votado para os cargos de Diretoria Regional, Conselho Fiscal e representação da
Associação;
III - frequentar as sedes, nacional e regionais, e usar suas instalações e equipamentos, nos termos dos
respectivos regulamentos;
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IV - utilizarem-se dos serviços implantados pela Associação e frequentar os cursos, encontros, colóquios,
palestras, conferências, seminários, congressos e fóruns, pagando apenas os seus custos, nos termos
dos respectivos regulamentos;
V - receber gratuitamente os boletins informativos que a Associação editar;
VI - receber, pelo preço de custo, publicações e livros editados pela Associação;
VII - receber, a preço de custo e por intermédio da Associação, publicações de sociedades congêneres;
VIII - propor à Direção da Associação as medidas que julgar necessárias ao seu melhor desempenho;
IX - fiscalizar, a qualquer tempo, as contas e finanças da Associação;
X - propor medidas relacionadas com as finalidades da Associação.
Parágrafo único. Todos os associados têm os mesmos direitos contidos nos incisos III ao X. Apenas as
categorias de Sócio Titular e Fundador, em pleno gozo de seus direitos sociais e em dia com as
contribuições, gozam dos direitos contidos nos incisos I e II.
SEÇÃO V
DOS DEVERES DOS ASSOCIADOS
Art. 10. São deveres dos associados:
I - cumprir e fazer cumprir o presente estatuto, o Código de Ética Profissional e demais normatizações e
regulamentações internas que vierem a ser editadas;
II - comparecer às Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias e acatar suas decisões;
III - comparecer a todas as reuniões para as quais forem convocados;
IV - cumprir com zelo e desempenhar condignamente as tarefas correspondentes aos cargos, comissões
ou representações para os quais tenham sido designados, nomeados ou eleitos;
V - prestigiar de todos os modos a Associação, abstendo-se de emitir opinião por ela quando não esteja
devidamente credenciado;
VI - evitar pronunciamentos pessoais que possam de qualquer maneira chocar-se com decisões já
tomadas pela Associação;
VII - pagar pontualmente as contribuições e taxas que forem fixadas para sua categoria;
VIII - abster-se de praticar quaisquer atos que possam vir a prejudicar os interesses da classe dos
Engenheiros Civis;
IX - zelar pelo patrimônio material e moral da Associação.
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Parágrafo único. Os deveres acima estipulados são para todas as categorias de associados, exceto o
previsto no inciso IV, o qual cabe apenas às categorias de Sócios Titular e Fundador, desde que em pleno
gozo de seus direitos sociais e em dia com suas contribuições.
SEÇÃO VI
DA CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA
Art. 11. Os valores de todas as contribuições para a ABENC/ES serão fixados anualmente em Assembleia
Geral.
Art. 12. Das arrecadações oriundas do repasse das ARTs apuradas no Departamento do Espírito Santo,
trimestralmente, 5% (cinco por cento) será destinada à Federação, ou seja, à Diretoria Nacional.
Art. 13. O exercício fiscal terá inicio em 1º de janeiro e encerrar-se-á em 31 de dezembro.
Parágrafo único. A ABENC/ES enviará, anualmente, relatórios das suas receitas e despesas, assim como
da prestação de conta do convênio das ARTs com os CREAs, para a ABENC/Nacional e esta, também
enviará trimestralmente, para a ABENC/ES, o seu relatório de receitas e despesas.
SEÇÃO VII
DAS PENALIDADES E RECURSOS
Art. 14. O poder de punir disciplinarmente compete à Diretoria Regional da ABENC/ES, na forma deste
do Estatuto e será exercício em relação ao:
I - associado que praticar ato que a critério da Diretoria Regional seja considerado incompatível com o
decoro e dignidade da classe;
II - associado que deixar de satisfazer seus compromissos financeiros com a ABENC/ES durante 3 (três)
anos, consecutivos ou não.
§ 1º. Serão aplicadas as seguintes penalidades:
a - advertência reservada;
b - censura pública;
c - eliminação do quadro social.
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§ 2º. As penalidades de advertência e censura pública serão aplicadas aos associados que infringirem o
presente estatuto e que não se enquadrem no disposto do § 3º deste artigo.
§ 3º. Será eliminado o sócio que:
a - deixar de satisfazer seus compromissos financeiros com a ABENC/ES durante 3 (três) anos,
consecutivos ou não;
b - ofender ou faltar com o respeito a qualquer sócio, na sede social, ou em reuniões oficiais;
c - pronunciar-se em nome da ABENC/ES sem a competente delegação de poderes;
d - for condenado por infração ao Código de Ética Profissional;
e - for condenado pela Justiça Criminal por ato infamante ou contra a dignidade da engenharia civil.
§ 4º. A exclusão do associado só ocorrerá mediante instauração de processo administrativo com esse
fim, presidido por associado indicado pela Diretoria Regional da ABENC/ES, que intimará o mesmo para
apresentar defesa no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 5º. O processo acima indicado deverá ser concluído no prazo de 60 (sessenta) dias, após o qual deverá
ser encaminhado relatório à Diretoria Regional da ABENC/ES, que, na hipótese de constatação de
motivo à exclusão do Associado, deverá ser incluído na pauta da próxima Assembléia Geral, para
votação da exclusão ou não do associado.
§ 6º. Da decisão que determinar a exclusão do Associado, sempre caberá recurso de reconsideração à
Assembleia Geral, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da intimação da decisão, o qual deverá
ser devidamente protocolado junto à Diretoria Regional, para apreciação e encaminhamento.
§ 7º. A exclusão do associado, quando o motivo não constar do presente Estatuto, será analisada em
deliberação fundamentada, pela maioria absoluta dos presentes na Assembleia Geral especificamente
convocada para este fim.
Art. 15. Serão readmitidos, mediante requerimento à Diretoria Regional, sem formalidade alguma, os
associados eliminados conforme o inciso II do art. 14, desde que saldem os seus compromissos
financeiros com a ABENC/ES.
Parágrafo único. Nos demais casos de eliminação a remissão só se processará por decisão da
Assembleia Geral.
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Art. 16. Perderá o mandato o membro da Diretoria que:
I - deixar de tomar posse até o prazo de 30 (trinta) dias após sua eleição;
II - deixar de comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas ou 5 (cinco) anuais intercaladas, sem
apresentar justificativas.
Art. 17. A Diretoria Nacional poderá intervir caso a Diretoria Regional da ABENC/ES não esteja
cumprindo com suas obrigações estatutárias, podendo, para tanto, indicar interventor ou junta
interventora para dirigir o Departamento temporariamente.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
SEÇÃO I
DA ESTRUTURA
Art. 18. A ABENC/ES é composta pelos seguintes órgãos administrativos:
I - Assembleia Geral;
II - Conselho Fiscal;
III - Diretoria Regional;
IV - Diretorias Auxiliares.
Art. 19. Os membros do Conselho Fiscal, da Diretoria Regional e das Diretorias Auxiliares, não poderão
ser remunerados para o exercício da função dos respectivos cargos e não são responsáveis solidária ou
subsidiariamente pelas obrigações sociais da ABENC/ES, salvo se, comprovadamente, tiverem agido com
dolo nos atos que causarem prejuízos à instituição ou a terceiros.
SEÇÃO II
DA ASSEMBLEIA GERAL
Art. 20. A Assembleia Geral é o órgão deliberativo máximo da ABENC/ES e é constituída pelos
associados titulares e fundadores, em pleno gozo de seus direitos sociais e em dia com as contribuições
devidas à Associação, sendo soberanas suas deliberações quando não contrariarem os preceitos
estatutários e as leis vigentes no país.
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Art. 21. A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente, uma vez por ano, e, extraordinariamente,
quando convocada pelo Presidente ou pela maioria absoluta da Diretoria Regional e do Conselho Fiscal,
quando da recusa do primeiro, ou ainda, por iniciativa de pelo menos 1/5 (um quinto) mais um, do
número de associados quites com suas obrigações perante a ABENC/ES.
Parágrafo único. Serão punidos os sócios que, tendo subscrito o pedido de convocação, não
comparecerem aos trabalhos, sem causa justa.
Art. 22. A convocação da Assembleia Geral será feita por edital contendo data, horário, local de
realização e assuntos a serem tratados, publicado em jornal de circulação estadual, no mínimo, 15
(quinze) dias antes da data designada para sua realização.
Parágrafo único. Nas Assembleias Gerais não poderão ser discutidos assuntos que não estejam
relacionados na ordem do dia.
Art. 23. As Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias serão iniciadas em primeira convocação com
presença mínima de 50% (cinquenta por cento) mais um dos associados habilitados e, em segunda
convocação, 30 (trinta) minutos após a primeira, com qualquer número de associados habilitados
presentes, cuja presença será registrada em livro próprio ou em formulário impresso personalizado.
Art. 24. Todas as decisões da Assembleia Geral devem ser tomadas pelo voto da maioria simples dos
presentes, salvo nos casos em que este estatuto expressamente estabeleça outra modalidade.
Art. 25. Findos os trabalhos da Assembleia Geral, será lavrada a respectiva ata, a qual será submetida à
aprovação do plenário da Assembleia Geral imediatamente e, após a aprovação, será assinada pelo
Presidente e pelo Secretário, fazendo parte da mesma, independentemente de transcrição, a lista de
presença assinada pelos associados que participaram da Assembleia.
Art. 26. Compete à Assembleia Geral:
I - reunir-se ordinariamente, de acordo com a sua pauta previamente estabelecida, e
extraordinariamente, sempre que for convocada nos termos deste estatuto;
II - deliberar sobre todos os assuntos de interesses da Associação que sejam suscitados;
III - eleger a Diretoria Regional, o Conselho Fiscal e os representantes da Associação junto ao Sistema
Confea/CREA ou outros cargos de representação que surgirem;
IV - destituir os membros da Diretoria Regional e do Conselho Fiscal;
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V - alterar o estatuto;
VI - aprovar o Regimento Interno e as demais normas aplicáveis na ABENC/ES que vierem a ser editadas;
VII - conhecer e aprovar as contas da entidade e os atos da Diretoria Regional e do Conselho Fiscal à
vista dos relatórios, balancetes e outros documentos que se fizerem necessários;
VIII - discutir e aprovar os pareceres do Conselho Fiscal, bem como o balanço da Associação referente ao
exercício findo e o orçamento para o exercício seguinte;
IX - aprovar os valores das anuidades, suas atualizações e das taxas a serem cobradas pela Associação, a
serem propostas pela Diretoria Regional;
X - deliberar, mediante proposta da Diretoria Regional, sobre a criação, funcionamento ou extinção de
comissões especiais, bem como eleger seus membros;
XI - referendar a admissão de novos associados aceitos pela Diretoria, nos casos estabelecidos neste
estatuto;
XII - ratificar as penalidades propostas pela Diretoria Regional para que estas alcancem seus efeitos
legais;
XIII - deliberar, mediante proposta da Diretoria Regional, quanto o estabelecimento de unidades e
dependências regionais e locais da Associação;
XIV - deliberar sobre os casos omissos neste Estatuto e no Regimento Interno.
Parágrafo único. Para as deliberações a que referem as alíneas “IV” e “V”, deverá ser convocada
Assembleia especialmente para este fim, exigido o voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes,
não se podendo deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos associados, e com
menos de 1/3 (um terço) nas convocações seguintes.
Art. 27. Das decisões das Assembleias Gerais Ordinárias ou Extraordinárias, haverá recurso de
reconsideração suspensivo para a Assembleia Geral, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.
SEÇÃO III
DO CONSELHO FISCAL
Art. 28. O Conselho Fiscal compõe-se de 3 (três) membros, com seus respectivos suplentes, eleitos e
empossados em Assembleia Geral, cuja eleição se dará na mesma forma e ao mesmo tempo em que a
Diretoria Regional for eleita, com mandato de 3 (três) anos, podendo os membros serem reeleitos, um
única vez, para mandato sucessivo.
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§ 1º. Os membros do Conselho Fiscal somente poderão ser reeleitos para um único período sucessivo,
nos termos deste Estatuto, e deverão tomar posse e entrar em efetivo exercício da função na própria
Assembleia em que se der a eleição.
§ 2º. É obrigatório o interstício do mandato seguinte ao da sua reeleição para que os ex-membros
(titulares e suplentes) do Conselho Fiscal possam concorrer ao mesmo cargo.
§ 3º. O mais votado dos membros do Conselho Fiscal será seu Presidente, que escolherá um dentre seus
membros titulares para secretariá-lo.
§ 4º. Em caso de empate, o Presidente do Conselho Fiscal será o associado com maior tempo de filiação
à Associação.
Art. 29. O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente 1 (uma) vez por ano, para exame das contas da
Diretoria Regional, e extraordinariamente, por sua decisão ou por solicitação de seu Presidente ou da
Diretoria Regional.
Art. 30. Os cargos de Conselheiro são de caráter honorífico, vedada a percepção de remuneração.
Art. 31. As decisões do Conselho Fiscal somente terão validade legal quando assinadas por 2 (dois) ou
mais membros.
Art. 32. Ao Conselho Fiscal é assegurado o acesso a toda documentação da ABENC/ES necessária ao
bom desempenho de suas atribuições.
Art. 33. Compete ao Conselho Fiscal:
I - examinar documentos legais, livros, registros, contas, conferir valores e, se entender necessário,
indicar medidas corretivas;
II - examinar o balanço anual e a prestação de contas do exercício financeiro, emitindo parecer para a
Assembleia Geral;
III - aprovar o orçamento e as prestações de contas da Diretoria Regional;
IV - fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres estatutários e
legais;
V - fiscalizar ato da Diretoria Regional que possa comprometer as finanças da ABENC/ES;
VI - zelar pelos interesses da ABENC/ES;
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VII - opinar sobre os casos omissos de sua competência.
SEÇÃO IV
DA DIRETORIA REGIONAL
Art. 34. A Diretoria Regional terá mandato de 03 (três) anos, coincidentes entre si, e será composta por
07 (sete) membros, eleitos pela Assembleia Geral, assim designados:
I - Presidente;
II - 1º Vice-Presidente;
III - 2º Vice-Presidente;
IV - 1º Diretor Administrativo;
V - 2º Diretor Administrativo;
VI - 1º Diretor Financeiro;
VII - 2º Diretor Financeiro.
§ 1º. Os membros da Diretoria Regional somente poderão ser reeleitos para o mesmo cargo para um
único período sucessivo, nos termos deste Estatuto, e deverão tomar posse na própria Assembleia em
que se der a eleição.
§ 2º. Os membros da Diretoria Regional entrarão em efetivo exercício dos respectivos cargos no mesmo
ato de sua eleição e posse.
§ 3º. É obrigatório o interstício do mandato seguinte ao da sua reeleição para que o ex-membros da
Diretoria Regional possam concorrer ao mesmo cargo anteriormente ocupado e para o qual haviam sido
reeleitos.
§ 4º. Caso haja recondução de ex-membros da Diretoria Regional para cargos diversos daqueles
ocupados anteriormente, deverá ser observada a renovação mínima de 1/3 dos membros em cada
eleição.
Art. 35. Ocorrendo vaga em qualquer cargo de titular da Diretoria Regional, caberá ao respectivo
suplente substituí-lo até o fim do período para o qual foi eleito.
§ 1º. Caso não haja suplente para preencher a vacância do cargo titular, tal vacância será preenchida por
quem o Presidente designar dentre os membros da Diretoria Regional remanescente.
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§ 2º. Ocorrendo vacância superior a 50% da composição da Diretoria Regional, deverá ser convocada
Assembleia Geral para eleição de novos membros, cujo período de mandato será equivalente ao do
restante do mandato da Diretoria Regional.
Art. 36. Compete à Diretoria Regional;
I - instituir a Comissão Eleitoral e designar o seu coordenador;
II - elaborar o seu regimento interno, regulamentos dos serviços que a Associação venha a prestar e
outras normatizações aplicáveis no âmbito da ABENC/ES, e submeter à aprovação da Assembleia Geral;
III - organizar os orçamentos anuais;
IV - convocar Assembleias Gerais, através de seu Presidente;
V - cumprir e fazer cumprir o presente estatuto, o Regimento Interno e as regulamentações que vierem
a ser editadas, suas decisões e aquelas tomadas pela Assembleia Geral;
VI - reunir-se ordinariamente, de acordo com pautas previamente traçadas, ou extraordinariamente,
quando convocada pelo Presidente ou pela maioria de seus membros;
VII - administrar a ABENC/ES, defendendo seus interesses e de seus associados;
VIII - dar posse à Diretoria Auxiliar, através do Presidente;
IX - zelar pelo cumprimento do Código de Ética Profissional;
X - propor e aplicar penalidades, submetendo a decisão à Assembleia Geral, quando for o caso;
XI - estudar a filiação da ABENC/ES a entidades de engenharia civil regionais, nacionais, internacionais
ou multinacionais;
XII - promover eventos regionais de interesse da engenharia civil;
XIII - criar, se necessário, departamentos e/ou assessorias, para o melhor desempenho de suas
programações;
XIV - propor, por escrito, à Assembleia Geral, nomes para homenagens, condecorações e honrarias;
XV - designar, quando pertinente, um ou mais associados para representar a Associação onde for
necessário, desde que não se refira a cargos de representação eletivos, na forma deste estatuto;
XVI - sugerir os valores das anuidades, suas atualizações e das taxas a serem cobradas pela Associação
em cada ano, conforme previsão de gastos, e submeter à apreciação da Assembleia Geral;
XVII - efetuar as despesas aprovadas pelas Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias;
XVIII - receber e dar pareceres sobre as propostas de associados, na forma prevista neste estatuto;
XIX - tomar conhecimento de sugestões apresentadas pelos associados, encaminhando-as às
Assembleias Gerais Ordinárias e/ou Extraordinárias, quando for o caso;
XX - executar as decisões das Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias;
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XXI - apresentar anualmente à Assembleia Geral, com o respectivo parecer do Conselho Fiscal, o
relatório compreendendo balanço e demonstração das receitas e despesas da Associação;
XXII - aprovar o recebimento de doação onerosa ou obrigação de qualquer espécie;
XXIII - apreciar recursos contra as penalidades de advertência e censura pública, dando devido sos
encaminhamentos na forma deste estatuto;
XXIV - decidir sobre a readmissão de associados excluídos em razão da inobservância do pagamento das
contribuições devidas à Associação;
XXV - submeter à aprovação da Assembleia Geral as modificações propostas para o Estatuto;
XXVI - apreciar e deliberar quanto os nomes indicados pelo Presidente para os cargos da Diretoria
Auxiliar;
XXVII - deliberar sobre os casos omissos de sua competência.
Art. 37. Compete ao Presidente:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - superintender e coordenar as atividades da ABENC/ES;
III - representar a ABENC/ES, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente, sendo-lhe facultado
delegar poderes e outorgar procurações;
IV - convocar as reuniões de sua Diretoria e, quando for o caso, as Assembleias Gerais, presidindo
aquelas e instalando estas;
V - exercer voto de qualidade nas decisões por votação;
VI - assinar as correspondências, carteiras de associados, atas das reuniões, rubricar os livros da
Secretaria e Tesouraria e, juntamente com outro membro da Diretoria, assinar os diplomas e
certificados de associados e de terceiros;
VII - autorizar a execução dos pagamentos referentes às despesas orçamentárias e extraorçamentárias;
VIII - assinar juntamente com um dos Diretores Financeiros, expedientes relativos às finanças e ao
patrimônio da ABENC/ES, tais como: emissão de cheques, aplicações financeiras, operações de crédito,
transferências de títulos de renda, escrituras públicas etc.;
IX - contratar e dispensar empregados;
X - orientar a preparação e assinar o Relatório Anual das Atividades da ABENC/ES;
XI - em nome da Diretoria Regional findante, dar posse à nova Diretoria Regional eleita;
XII - entender-se com autoridades, órgãos da administração pública ou entidades privadas, no interesse
da ABENC/ES ou de seus associados;
XIII - nomear, dentre os membros da Diretoria Regional, Diretor para cumular seu cargo com outro
eventualmente vago que não possuir suplente;
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XIV - indicar os profissionais para assunção dos cargos de Diretores Auxiliares, nomeando-os após a
aprovação da Diretoria Regional;
XV - resolver os casos de urgência “ad referendum” da Diretoria Regional;
XVI - praticar os demais atos de administração que não lhe sejam vedados por este Estatuto e pela
legislação vigente.
Art. 38. Compete ao 1º Vice-Presidente:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - auxiliar o Presidente na gestão da ABENC/ES;
III - substituir o Presidente em suas ausências ou nos seus impedimentos;
IV - exercer outras atividades inerentes ao cargo, bem como as que forem regularmente conferidas ou
determinadas pelo Presidente ou pela Diretoria Regional.
Art. 39. Compete ao 2º Vice-Presidente:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - auxiliar o Presidente na gestão da ABENC/ES;
III - substituir o 1º Vice-Presidente em suas ausências ou nos seus impedimentos;
IV - exercer outras atividades inerentes ao cargo, bem como as que forem regularmente conferidas ou
determinadas pelo Presidente ou pela Diretoria Regional.
Art. 40. Compete ao 1º Diretor Administrativo:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - substituir o 2º Vice-Presidente em sua falta ou impedimento;
III - organizar e dirigir todos os serviços da Secretária da Associação;
IV - encarregar-se do expediente e da correspondência da Associação;
V - manter os documentos relativos à Associação organizados;
VI - secretariar e promover a lavratura e subscrição de todas as atas das reuniões da Diretoria e das
Assembleias Gerais;
VII - manter, sob sua responsabilidade e guarda, todo o arquivo de documentos e livros da Associação;
VIII - juntamente com o Diretor Financeiro, controlar, mediante registro em livro próprio, o número de
associados da Associação, mantendo organizados os registros quanto a quitação de débitos e
regularidade das inscrições;
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IX - juntamente com o Presidente, encarregar-se dos assuntos pertinentes à administração da
Associação, em especial aos relacionados ao departamento pessoal, bem como, assuntos jurídicos, e
seus aspectos legais;
X - proceder ao cadastro dos bens patrimoniais da Associação, em livro próprio ou fichas, cumprindo-lhe
também a guarda e conservação de tal patrimônio;
XI - assinar, juntamente com o Presidente, ou quem o substituir, no caso de impedimento justificado do
2º Diretor Financeiro, todos os atos e documentos que envolvam transações patrimoniais ou
responsabilidade financeira da Associação, inclusive cheques, ordem de pagamento, títulos de crédito e
quaisquer outros contratos ou documentos que importem em responsabilidade da Associação;
XII - exercer outras atividades inerentes ao cargo, bem como as que forem regularmente conferidas ou
determinadas pelo Presidente ou pela Diretoria Regional.
Art. 41. Compete ao 2º Diretor Administrativo:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - auxiliar o 1º Diretor Administrativo no exercício de suas funções;
III - substituir o 1º Diretor Administrativo em suas ausências ou nos seus impedimentos;
IV - exercer outras atividades inerentes ao cargo, bem como as que forem regularmente conferidas ou
determinadas pelo Presidente ou pela Diretoria Regional.
Art. 42. Compete ao 1º Diretor Financeiro:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - superintender os trabalhos da tesouraria e ter sob sua guarda as responsabilidades econômico-
financeiras da Associação;
III - assinar, juntamente com o Presidente, todas as responsabilidades econômico-financeiras da
ABENC/ES;
IV - providenciar o recebimento das contribuições dos associados e dos demais valores de interesse
econômico-financeiro da Associação;
V - juntamente com o Diretor Administrativo, controlar, mediante registro em livro próprio, o número
de associados da Associação, mantendo organizados os registros quanto a quitação de débitos e
regularidade das inscrições
VI - elaborar os relatórios de balanço financeiro anual e manter o livro caixa atualizado;
VII - exercer outras atividades inerentes ao cargo, bem como as que forem regularmente conferidas ou
determinadas pelo Presidente ou pela Diretoria Regional.
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Art. 43. Compete ao 2º Diretor Financeiro:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - auxiliar o 1º Diretor Financeiro no exercício de suas funções;
III - substituir o 1º Diretor Financeiro em suas ausências ou nos seus impedimentos;
IV - exercer outras atividades inerentes ao cargo, bem como as que forem regularmente conferidas ou
determinadas pelo Presidente ou pela Diretoria Regional.
SEÇÃO V
DA ESTRUTURA AUXILIAR
Art. 44. Para auxiliar a Diretoria Regional na administração da Associação, ficam criados os seguintes
cargos:
I - Diretor Institucional;
II - Diretor Técnico;
III - Diretor de Ação Social;
IV - Diretor de TI;
V - Diretor de Comunicação.
§ 1º. Os cargos referidos neste artigo são de livre indicação do Presidente da ABENC/ES, após aprovação
da Diretoria Regional mediante manifestação favorável de, pelo menos, 2/3 (dois terços) de seus
membros.
§ 2º. Os ocupantes dos cargos referidos neste artigo têm mandato coincidente com o da Diretoria
Regional que os aprovou, permitida a recondução sucessiva, uma única vez.
§ 3º. Em caso de vacância nos cargos de que trata este artigo, deve ser indicado substituto para
completar o mandato, observadas, no que couber, as normas constantes neste estatuto.
§ 4º. É obrigatório o interstício do mandato seguinte ao da sua recondução para que ex-diretores da
estrutura auxiliar possam ser novamente indicados.
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§ 5º. Qualquer membro da Diretoria Regional poderá acumular suas funções com qualquer uma das
Diretorias auxiliares previstas neste artigo, desde que sua indicação pelo Presidente seja aprovada pelos
demais membros da Diretoria Regional, na forma descrita no §1º acima.
Art. 45. São atribuições do Diretor Institucional:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - monitorar e acompanhar os processos legislativos, assim como a edição de normas e resoluções de
interesse dos engenheiros civis, em todas as esferas (federal, estadual e municipal);
III - promover o acompanhamento institucional junto aos órgãos de fiscalização profissional;
IV - exercer outras atividades inerentes ao cargo, bem como as que forem regularmente conferidas ou
determinadas pelo Presidente ou pela Diretoria Regional.
Art. 46. São atribuições do Diretor Técnico:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - verificar e acompanhar o impacto e a implementação das legislações editadas e em vigor afetas ao
exercício da engenharia civil;
III - manifestar-se sobre questões de ordem técnica relacionadas à engenharia civil;
IV - exercer outras atividades inerentes ao cargo, bem como as que forem regularmente conferidas ou
determinadas pelo Presidente ou pela Diretoria Regional.
Art. 47. São atribuições do Diretor de Ação Social:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - desenvolver projetos e ações voltados para a atuação da Associação e de seus associados em
questões sociais nas quais a engenharia civil exerce papel preponderante, podendo para tanto propor a
celebração de termos de cooperação, convênios, acordos, parcerias e instrumentos congêneres com
órgãos públicos e empresas do setor privado;
III - promover ações voltadas para o bem estar, lazer, cultura, aperfeiçoamento profissional e outros dos
associados;
IV - exercer outras atividades inerentes ao cargo, bem como as que forem regularmente conferidas ou
determinadas pelo Presidente ou pela Diretoria Regional.
Art. 48. Compete ao Diretor de Tecnologia de Informação - TI:
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I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - cuidar dos assuntos relacionados com a tecnologia da informação necessária para a execução das
atividades da Associação;
III - exercer outras atividades inerentes ao cargo, bem como as que forem regularmente conferidas ou
determinadas pelo Presidente ou pela Diretoria Regional.
Art. 49. Compete ao Diretor de Comunicação:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, bem como a legislação pertinente e demais normas que a
ABENC/ES adotar;
II - responsabilizar-se pelas ações de comunicação interna e externa, voltadas tanto para os Associados
quanto para a sociedade;
III - exercer outras atividades inerentes ao cargo, bem como as que forem regularmente conferidas ou
determinadas pelo Presidente ou pela Diretoria Regional.
CAPÍTULO III
DAS ELEIÇÕES
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 50. Os Diretores Regionais, bem como os membros do Conselho Fiscal, os representantes da
Associação junto ao Sistema Confea/Crea e quaisquer ocupantes de cargos de representação para os
quais sejam necessários pleitos eleitorais prévios, serão eleitos em Assembleia Geral Extraordinária
devidamente convocada para tal fim, por escrutínio universal, secreto, direto e intransferível, realizada
no ano em que acaba o mandato, no mês de outubro, da qual poderão participar todos os associados
titulares e fundadores, em pleno gozo de seus direitos, em dia com as contribuições devidas à
Associação e desde que admitidos a pelo menos 06 (seis) meses antes da publicação do edital de
convocação para as eleições, na forma deste Estatuto.
Parágrafo único. A eleição terá a duração mínima de 4 (quatro) horas.
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Art. 51. Os candidatos às vagas da Diretoria Regional e do Conselho Fiscal devem manifestar a sua
intenção por escrito até a segunda quinzena de agosto do ano em que se realizarão as eleições gerais,
mediante correspondência endereçada ao Presidente da Associação.
§ 1º. Para sua validade, a manifestação de que trata este artigo deve ser devidamente protocolada junto
à Associação, com comprovante de recebimento, ou encaminhada pelos Correios para a sede da
entidade, mediante aviso de recebimento.
§ 2º. O candidato só poderá manifestar sua intenção oficial a um único cargo, o qual não poderá ser
posteriormente alterado.
Art. 52. A convocação da Assembleia para eleição deverá ser feita por edital publicado em jornal de
circulação estadual e através de circular geral divulgada via postal ou eletrônica, no mínimo, 30 (trinta)
dias antes da realização da mesma.
Art. 53. A Diretoria Regional será eleita por chapa, na qual constarão os nomes de candidatos para todos
os cargos.
Parágrafo único. É permitida uma única reeleição para o mesmo cargo da Diretoria Regional e para o
Conselho Fiscal, após a qual deverá ser observado o interstício em caso de nova eleição para o mesmo
cargo anteriormente ocupado, conforme previsão contida neste Estatuto.
Art. 54. Para concorrer às eleições o candidato deverá:
I - pertencer à categoria de associado titular ou fundador;
II - estar quite com a Associação e com o Crea-ES;
III - estar em pleno gozo de seus direito sociais.
Art. 55. Os cargos da Diretoria Regional que vagarem serão preenchidos na forma descrita no art. 35
deste estatuto.
SEÇÃO II
DA COMISSÃO ELEITORAL
Art. 56. A Diretoria Regional nomeará uma Comissão Eleitoral – CE com a finalidade de executar os
processos eleitorais no âmbito da ABENC/ES, relativos às eleições para os cargos de Diretoria Regional,
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Conselho Fiscal e Representantes da Associação junto ao Sistema Confea/Crea, bem como para
quaisquer outros cargos de representação para os quais sejam necessários pleitos eleitorais prévios.
Art. 57. Compete à Comissão Eleitoral:
I - elaborar o Regulamento Eleitoral que fixará normas para eleição aos cargos da Diretoria Regional, do
Conselho Fiscal e para os cargos de representante da Associação junto ao Sistema Confea/Crea e seu
suplente, bem como para quaisquer outros cargos de representação para os quais sejam necessários
pleitos eleitorais prévios;
II - convocar as eleições;
III - julgar requerimento de registro de candidaturas;
IV - julgar recursos contra decisões da Comissão Eleitoral;
V - atuar como órgão decisório, deliberativo, disciplinador, coordenador, consultivo e fiscalizador do
processo eleitoral, podendo intervir, a qualquer tempo, de modo a assegurar a legitimidade e a
moralidade do processo eleitoral;
VI - requisitar à Diretoria Regional os recursos necessários à condução do processo eleitoral;
VII - cassar o registro de candidatura em caso de falta de condições de elegibilidade e/ou de
inelegibilidade supervenientes.
Art. 58. A Comissão Eleitoral será composta por 03 (três) membros e igual número de suplentes, todos
escolhidos entre os Associados titulares e fundadores, em pleno gozo de seus direitos sociais e em dia
com as contribuições devidas à Associação, não podendo a indicação recair sobre nenhum dos
candidatos e nem sobre qualquer dos membros que compõem a Diretoria e o Conselho Fiscal findantes.
§ 1º. O Coordenador da Comissão Eleitoral será indicado pela Diretoria Regional.
§ 2º. O Coordenador Adjunto será eleito pela própria Comissão Eleitoral entre os seus membros
efetivos.
Art. 59. São atribuições do Coordenador da CE:
I - responsabilizar-se pelas atividades da CE junto à Diretoria Regional e à Assembleia Geral da
ABENC/ES;
II - manter a Diretoria Regional da ABENC/ES informada dos trabalhos desenvolvidos;
III - elaborar regulamento próprio para cada pleito eleitoral o qual deverá ser submetido à homologação
da Diretoria Regional da Associação;
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IV - propor o plano de trabalho a ser submetido à apreciação da Diretoria Regional da Associação,
incluindo metas, ações, calendário, cronograma de execução e previsão de recursos financeiros e
administrativos necessários;
V - cumprir e fazer cumprir o plano de trabalho da CE e o regulamento eleitoral aprovado pela Diretoria
Regional;
VI - diligenciar junto à Diretoria Regional da Associação para o atendimento das necessidades da CE,
visando a execução de seus trabalhos;
VII - convocar e coordenar as reuniões;
VIII - proferir voto de qualidade, em caso de empate.
Parágrafo único. Compete ao Coordenador adjunto:
I - apoiar o Coordenador da CE nas atividades descritas neste artigo;
II - substituir o Coordenador da CE em suas eventuais ausências e impedimentos.
Art. 60. As decisões da CE serão aprovadas por, no mínimo, dois votos no mesmo sentido dos membros
no exercício da titularidade.
Parágrafo único. Não sendo possível a presença de todos os titulares, serão convocados suplentes na
ordem definida na decisão que constituiu a Comissão.
Art. 61. Para concorrer a qualquer um dos cargos eletivos, o membro da Comissão Eleitoral deverá
protocolizar na ABENC/ES solicitação de renúncia a esse encargo antes de publicado o Edital de
Convocação para as Eleições. Após publicado o Edital, nenhum membro da Comissão Eleitoral poderá
candidatar-se aos cargos eletivos, ainda que seu pedido de renúncia seja deferido.
CAPÍTULO IV
DOS RECURSOS FINANCEIROS
Art. 62. Constituem recursos financeiros da ABENC/ES:
I - o numerário proveniente das arrecadações das anuidades dos associados;
II - os ganhos de capital, resultantes da conversão em espécie de bens e direitos;
III - as doações, contribuições, patrocínios, auxílios e subvenções;
IV - os provenientes de fundos existentes ou a serem criados;
V - a renda de bens patrimoniais, juros, aluguéis e outras receitas semelhantes;
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VI - resultados financeiros de aplicação de seus próprios recursos e os produzidos por todos os seus
bens, direitos, prestação de serviços e eventos destinados à captação de recursos;
VII - os bens móveis e imóveis, títulos, valores e direitos pertencentes ou que venham pertencer à
ABENC Nacional, ou à ABENC/ES;
VIII - os ganhos resultantes da celebração de convênios, contratos e da promoção e realização de
eventos diversos, tais como: congressos, feiras, exposições, cursos, fóruns, seminários, simpósios entre
outros;
IX - receitas oriundas das tecnologias ou produtos desenvolvidos;
X - outras receitas, decorrentes de qualquer atividade exercida pela ABENC/ES ou de captações de
qualquer natureza.
CAPÍTULO V
DO PATRIMÔNIO
Art. 63. O patrimônio da ABENC/ES é constituído por bens móveis, imóveis, direitos e valores que
venham a ser adquiridos ou recebidos de terceiros e somente poderá ser utilizado na consecução dos
objetivos estatutários da Associação.
Parágrafo único. O recebimento de doações gravadas de ônus ou obrigações de qualquer espécie
dependerá da aprovação da Diretoria Regional.
Art. 64. A alienação de bens imóveis, somente poderá ser efetuada após a aprovação em Assembleia
Geral, convocada especialmente para este fim e na qual se deverá contar com a presença mínima de 2/3
(dois terços) dos associados titulares e fundadores, em pleno gozo de seus direitos sociais e quites com
as contribuições devidas à Associação, e que obtenha pelo menos 2/3 (dois terços) de votos favoráveis.
TÍTULO III
DA DISSOLUÇÃO E ALTERAÇÃO DO ESTATUTO
Art. 65. A ABENC/ES poderá ser dissolvida ou extinta em Assembleia Geral convocada especialmente
para tal, com quorum mínimo de 2/3 (dois terços) dos associados titulares e fundadores, em pleno gozo
de seus direitos sociais e quites com as contribuições devidas à Associação, e que obtenha, pelo menos,
2/3 (dois terços) de votos favoráveis.
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Parágrafo único. Em caso de dissolução ou extinção da entidade, depois de pagas todas suas dívidas e
obrigações, o patrimônio remanescente, se existir, será obrigatoriamente destinado para entidade(s)
sem fins econômicos e que tenham objetivos idênticos ou semelhantes, escolhida(s) em Assembleia
Geral.
Art. 66. O associado não responderá subsidiariamente nem solidariamente por encargos que a Diretoria
contrair no exercício de seu mandato e nem exercerá direitos e obrigações recíprocas.
Art. 67. Este Estatuto somente poderá ser alterado em Assembleia Geral convocada especialmente para
tal fim, com quorum mínimo de 2/3 (dois terços) dos associados em pleno gozo dos seus direitos sociais
e que obtenha, pelo menos, metade mais um de votos favoráveis.
TÍTULO IV
DO EXERCÍCIO SOCIAL E DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 68. O exercício social terá início em 01 de janeiro e será encerrado no dia 31 de dezembro de cada
ano.
Art. 69. No último dia útil de cada semestre civil serão elaborados, com observância das prescrições
legais, os balanços e demais demonstrações financeiras cabíveis.
Art. 70. A prestação de contas observará:
I - os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade;
II - a publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, do relatório de
atividades e das demonstrações financeiras, incluindo certidões negativas de débito junto ao INSS e
FGTS, colocando-os a disposição para exame de qualquer cidadão;
III - a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação
de eventuais recursos obtidos com amparo em Termo de Parceria firmado com a Administração Pública
Direta e Indireta, conforme previsto nas normas aplicáveis;
IV - que o recebimento de recursos e bens de origem pública será feito conforme determinado no §
único do artigo 70 da Constituição Federal.
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TÍTULO V
DOS SÍMBOLOS DA ABENC/ES
Art. 71. Serão símbolos da ABENC/ES: Brasão, Bandeira, Cores, Emblema, Distintivos, Medalhas e
Diplomas.
§ 1º. Os símbolos serão estabelecidos, levando-se em conta os fatores históricos e as leis da heráldica e
da estética, e registrados como marcas próprias da Entidade.
§ 2º. As cores da ABENC/ES são azul e branco.
§ 3°. O Brasão e a Bandeira representarão a engenharia civil do Brasil em consonância com a legislação
em vigor.
§ 4º. O Emblema servirá para identificar e timbrar todos os documentos, medalhas, distintivos,
diplomas, sobrecarta e outros e será usado na forma deste Estatuto.
§ 5º. Todos os símbolos da ABENC/ES obedecerão a modelos utilizados pela Diretoria Nacional.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 72. O presente Estatuto poderá ser alterado a qualquer tempo, em Assembleia Geral convocada
para tal fim, nos termos deste instrumento.
Artigo 73. Os assuntos não previstos neste Estatuto serão regulamentados no Regimento Interno, a ser
elaborado e submetido à aprovação da Assembleia Geral.
Artigo 74. O presente Estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação em Assembleia Geral,
devendo ser posteriormente registrado nos órgãos legais competentes.
Artigo 75. A nova Diretoria Regional, o Conselho Fiscal e seus suplentes, serão eleitos e empossados por
ocasião da Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada para a aprovação do presente Estatuto.
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Artigo 76. Os casos omissos ou de interpretação do presente Estatuto serão resolvidos pela Assembleia
Geral, consoante disposto neste Estatuto, ficando eleito o foro da Comarca de Vitória, Capital do Estado
do Espírito Santo, para sanar eventuais dúvidas.
Vitória/ES, 16 de fevereiro de 2017.
_____________________________________
Eng. Civil Walter de Aguiar Filho
Presidente da Assembleia Geral Extraordinária
_____________________________________
Eng. Civil Jaime Oliveira Veiga
Secretário da Assembleia Geral Extraordinária
____________________________________________
Renata Aparecida Lucas
ADVOGADA – OAB/ES nº 7642