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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DA CRIANÇA
Subsecretaria do Sistema Socioeducativo
Coordenação de Articulação do Sistema Socioeducativo
Gerência de Esporte, Cultura e Lazer
Coordenação de Articulação do Sistema Socioeducativo
Gerência de Esporte, Cultura e Lazer
SAAN, Quadra 01, Conjunto C, Asa Norte, Brasília-DF
Fone: (61) 3361-6048
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1° CONCURSO DE POESIA DO SISTEMA
SOCIOEDUCATIVO DO DF “TIRE O SEU RACISMO DO CAMINHO, QUE EU
QUERO PASSAR COM A MINHA COR.”
EDITAL
A Subsecretaria do Sistema Socioeducativo da Secretaria de Estado da Criança do DF
vem tornar público o 1° Concurso de Poesia do Sistema Socioeducativo do DF que por
meio do fomento a produção poética entre os socioeducandos, familiares e servidores visa
disseminar idéias de valorização e incentivo do comportamento respeitoso e sem preconceito
em relação a diversidade étnico-racial.
Está ação compõem também a campanha Por uma Infância Sem Racismo que tem
como objetivo alertar a sociedade sobre os impactos do racismo na infância e na adolescência,
além de fomentar mobilização social que assegure o respeito e a igualdade ético-racial desde a
infância, baseada numa concepção intersetorial e de ação transversal articulada em rede de
forma a proteger e promover os direitos de cada criança e de cada adolescente do DF.
CAPITULO I - DO OBJETO
Art. 1º Concurso de Poesia do Sistema Socioeducativo do DF denominado será promovido
pela Gerência de Esporte Cultura e Lazer da Coordenação de Articulação Institucional da
SUBSIS (Subsecretaria do Sistema Socioeducativo) e tem por objetivo criar espaços para a
manifestação da expressão da arte, do desenvolvimento de novos talentos, da criatividade,
valorizar e reconhecer os valores e estimular a percepção e o envolvimento dos
socioeducandos e familiares na comunidade institucional.
Parágrafo Único - A participação neste concurso é voluntária e gratuita, não estando
condicionado, pagamento e/ou compra de produtos ou serviços pelos participantes. Sendo,
portanto, de caráter exclusivamente cultural/recreativo, conforme o disposto no artigo 30, do
Decreto nº. 70.951/72.
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CAPITULO II – DO CALENDÁRIO
Art.2° - As atividades do Concurso obedecerão ao seguinte calendário:
I. As inscrições ocorrerão a partir da publicação desse edital até o dia 04 de outubro nos
Núcleos de Esporte, Cultura e Lazer no caso das Unidades de Internação e com
servidores de referência de esporte, cultura e lazer nas Unidades de atendimento em
Semiliberdade e Meio Aberto.
II. Os poemas escritos deverão ser entregue no período de 04 a 20 de outubro de
2013 nos Núcleos de Esporte, Cultura e Lazer de cada Unidade de internação ou aos
servidores de referência de esporte, cultura e lazer nas Unidades de atendimento em
Semiliberdade e Meio Aberto.
III. Todos os Poemas deverão ser digitalizados e encaminhados para o e-mail da Gerência
de Esporte, Cultura e Lazer: [email protected] até dia 25 de outubro.
IV. A solenidade para premiação dos escritores selecionados ocorrerá na última semana do
mês de novembro, como parte das atividades da Semana da Consciência Negra, em
local a ser definido pela comissão organizadora.
CAPÍTULO III – DAS CONDIÇÕES PARA A PARTICIPAÇÃO E INSCRIÇÃO
Art. 3° - Poderão participar deste concurso, todos os socioeducandos vinculados ao Sistema
Socioeducativo, assim como seus familiares.
I. Os participantes poderão participar com até 2 poesias.
II. As inscrições serão aceitas se repassadas dentro do prazo estipulado no artigo anterior.
CAPITULO IV – DA ESPECIFICAÇÃO DO TRABALHO
Art.4° - As Poesias deverão ser baseadas no Tema: “TIRE O SEU RACISMO DO
CAMINHO, QUE EU QUERO PASSAR COM A MINHA COR.” I. Não será permitido colocar o nome do participante na folha que contém a poesia;
II. As poesias deverão ser inéditas e originais.
a) Entende-se por inédita a poesia que não tenha sido distribuída comercialmente.
Poesia que não tiver plágio, adaptação ou citação poética de outro autor ou
compositor;
b) As poesias serão recitadas pelo(a) autor(a).
CAPÍTULO V - DA COMISSÃO JULGADORA
Art. 5º - Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão cujos membros serão escolhidos
posteriormente.
§1º – A presidência da Comissão Julgadora caberá ao Gerente de Esporte, Cultura e Lazer
da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo.
§2º - A Comissão Julgadora não se responsabiliza pela devolução dos trabalhos ou extravio
de originais.
§3º - A decisão da Comissão Julgadora é soberana, inquestionável e irrecorrível.
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CAPÍTULO VII - DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Art. 6° - As avaliações das poesias terão como critérios os seguintes pontos em ordem
preferencial:
I) Criatividade;
II) Originalidade;
III) Correta utilização da língua portuguesa.
IV) Vinculação ao tema do concurso
CAPÍTULO VIII – DOS DIREITOS AUTORAIS
Art. 7º - A Subsecretaria do Sistema Socioeducativo e a Comissão Organizadora do Festival
de Música e de poesias da Semana da Consciência Negra não se responsabilizam com poesias
sujeitas a direito autoral, sendo de total responsabilidade do(a) inscrito(a), responder em juízo
ou fora dele, por eventual utilização de música e poesia que violem direito alheio.
Art. 8° – Ao realizar a inscrição, o(a) participante, se declara ceder a todo e qualquer direito
autoral, relativo à utilização e veiculação da poesia em todo e qualquer tipo de mídia e toda e
qualquer forma que seja conveniente à Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, sem
necessidade prévia de notificação, e independente do pagamento de quaisquer valores,
inclusive para divulgação do resultado deste Concurso , nos termos do artigo 29, da Lei
9.610/98 (Lei de Direitos Autorais).
Art. 9° - Os(as) participantes ganhadores (as), assistidos, desde já, cedem à Subsecretaria do
Sistema Socioeducativo, pela simples participação neste Concurso de poesia, todos seus
direitos autorais patrimoniais sobre o material produzido, que passa a ser de propriedade da
Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, sem qualquer ônus para a Subsis e em caráter
definitivo, estando esta autorizada a divulgar, plena e gratuitamente, a produção em qualquer
veículo de informação, inclusive para a divulgação do resultado deste Festival, nos termos do
artigo 29, da Lei 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais). Preservando sempre a identidade dos
participantes, conforme preceitua O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - Art. 94 –
inciso IV.
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CAPÍTULO IX - DO RESULTADO
Art. 10° - A divulgação dos resultados do Concurso acontecerá no dia 20 de novembro de
2013.
CAPÍTULO X - DA PREMIAÇÃO
Art. 11° – A premiação ocorrerá no dia 27 de novembro de 2013 (a data poderá sofrer
alterações justificadas pela comissão organizadora).
Art. 12° – Serão selecionadas 30 (trinta) poesias considerando os critérios deste regulamento.
Das 30 (trinta) poesias escolhidas, serão selecionadas as 3 (três) melhores. Os autores dos
trabalhos escolhidos serão premiados.
§1º – A Premiação será definida pela Gerência de Esporte, Cultura e Lazer de acordo com
os recursos disponíveis e possíveis parcerias firmadas. Pretende-se que a premiação seja: 1°
coloca – Almoço especial com direito a um Acompanhante; 2° Passeio Cívico com direito a
um acompanhante; Cinema com direito a um acompanhante.
Art. 13° - É vedado aos participantes ganhadores solicitarem a troca do prêmio por qualquer
outro prêmio, como também fica proibida a solicitação de troca do prêmio por dinheiro.
CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 14° – A Comissão Organizadora poderá e deverá, em qualquer etapa, excluir do evento,
o(s) participantes, que não respeitarem os dispositivos deste regulamento.
§1º - As poesias não poderão conter menções indecorosas, preconceituosas, desrespeitosas,
discriminatórias, injuriosas, caluniosas, difamatórias e/ou que de qualquer forma atentarem
contra a dignidade, a imagem, a reputação, a honra, a moral, a integridade ou qualquer outro
direito das Unidades em que estão vinculados , de qualquer pessoa, nacionalidade, etnia,
política ou religião, bem como que atentem contra a ordem pública e/ou qualquer norma
jurídica vigente e/ou que constituam qualquer espécie de plágio, sob pena de desclassificação
neste Festival.
§ 2º - Também não será aceita e automaticamente desclassificada, produção que contenha
conotação sexual, de imprudência, de apologia ao crime e ao uso de drogas, de violência,
contra socioeducandos do Sistema Socioeducativo e/ou infrinjam ou utilizem, indevidamente,
os direitos autorais e de propriedade intelectual notoriamente conhecido.
Art. 15° – A Comissão Julgadora não fará distinção ou terá preferência por qualquer estilo de
poesia, será totalmente imparcial, observando e avaliando apenas os quesitos que lhe forem
designados.
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§1º - A pontuação de cada quesito anotada no formulário de avaliação é de responsabilidade
exclusiva de cada jurado, não tendo a Comissão Organizadora deste Concurso, qualquer
responsabilidade sobre o mesmo.
§2º – A pontuação a cada quesito atribuída pelo jurado é irrevogável, não cabendo recurso
contra a pontuação ou contra o jurado.
Art. 16° – A participação neste Concurso implica na aceitação total e irrestrita de todas as
cláusulas de seu regulamento.
Art. 17° – A Comissão Organizadora se reserva o direito de, por motivo de força maior ou
caso fortuito, alterar os termos deste regulamento, informando, previamente, os participantes
deste Concurso e sempre buscando assegurar sua legalidade, sem prejuízo de seus
participantes.
Art. 18° – Os casos omissos, ou seja, não contemplados neste regulamento, serão avaliados e
decididos pela Comissão Organizadora do Concurso de Poesia da Semana de Consciência
Negra, não cabendo recursos contra suas decisões.
Art. 19° – Todos os poemas selecionados serão organizados no formato de livreto que de
acordo com a disponibilidade de recursos serão publicados nem versão impressa ou
publicação em meio digital.
Brasília, 14 Agosto de 2013.
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FICHA DE INSCRIÇÃO DO
1° CONCURSO DE POESIA DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO DO DF
Nome: ____________________________________________________________
Unidade: ___________________________
Idade: __________________________ Série: ______________________________
Número de inscrição _______________________________________________
Estou ciente de todo o regulamento do Edital do 1° Concurso de Poesia do Sistema
Socioeducativo do DF
Distrito Federal, _____/_____/____
_____________________________________
Assinatura
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Anexos
Link: Secretaria Criança com materiais da Campanha por uma Infância Sem Racimo
http://migre.me/fNREK
Glossário
Discriminação racial ou étnico-racial
Toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objetivo anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural, ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada. Ainda é bastante notória a baixa representação da mulher e do negro nos espaços de decisão e poder. Tal fato revela que o racismo institucional é um novo viés do racismo a combater.
Desigualdade racial
Toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica.
Desigualdade de gênero e raça
Diz respeito às formas desiguais de acesso a bens, serviços, mercado de trabalho, oportunidades e às riquezas produzidas pelo país. No caso das mulheres negras, a desigualdade é acentuada quando em comparação com os demais segmentos sociais. Ao analisarmos a desigualdade, percebemos que as mulheres negras estão na base da pirâmide social, como nos revelam os dados da CODEPLAN.
População negra
O conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga.
Graças à autodeclaração, foi possível uma mudança nas informações relacionadas à quantidade populacional. Há 10 anos, as pesquisas indicavam que somente 7% da população brasileira era negra, restringindo as possibilidades de garantir políticas específicas. Em 2012, após a autodeclaração, sabe-se que a população negra corresponde atualmente a 54%. É fundamental que o Estado reconheça e abarque em suas políticas essa população.
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Revela-se ainda a importância da conscientização das pessoas no sentido de assumirem sua condição racial, o que ainda é uma tarefa difícil tendo em vista o passado histórico de preconceito e discriminação. Muitas vezes as pessoas não se autodeclaram negras porque já sofreram preconceito e ficam com receio de serem revitimizadas. Surge então o desafio: como trabalhamos as políticas para que essas mulheres e homens que são silenciados pelo preconceito e pela cultura colonialista se autodeclarem negras(os)?
Preconceito
É a ideia ou opinião preconcebida, formada sem maior conhecimento, sem consideração dos argumentos ou dos sentimentos das pessoas. No caso do preconceito racial, no Brasil, ele pode ser exteriorizado como suspeita, desconfiança, intolerância, medo, aversão, às vezes ódio a pessoas ou coletivos, sob pretexto do aspecto ou das marcas físicas (fenotípicas) e/ou culturais, que os identificam como de uma raça ou etnia.
Raça A raça é um conceito que obedece diversos parâmetros para classificar diferentes populações de uma mesma espécie biológica de acordo com suas características genéticas ou fenotípicas.
Racismo
Teoria que afirma a superioridade de determinada raça humana sobre outra.
É muito importante a compreensão do racismo por parte do Poder Público para que seja possível desconstruir, “ressignificar” valores e visões. Sobre a concepção de alguns que o racismo seria da natureza humana, é fundamental compreender que ninguém nasce racista: a pessoa é ensinada a ser racista.
Também é importante que as(os) agentes públicos façam uma autoanálise se são ou não racistas. Há uma falsa ideia de que quando se discutem valores, já se abarca o debate racial, mas não é simples assim. Não podemos incorrer no erro de ignorar ou negligenciar o racismo e a diversidade racial na formulação de políticas públicas.
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Etnia ou grupo étnico
É uma comunidade humana definida por afinidades linguísticas e culturais. Estas comunidades geralmente reivindicam para si uma estrutura social, política e um território.
Quando analisamos o conceito da diáspora no Brasil encontramos dificuldades porque aqui não nos definimos muito bem por etnias e sim pela questão racial. Precisamos também nessa esfera viabilizar a autodeclaração dessa construção identitária, para efetivamente construirmos uma realidade mais próxima do que somos, inclusive na dimensão dos direitos e da igualdade.
Fonte: Secretaria de Estado da Mulher
Racismo é crime, sujeito a pena de reclusão
O Governo do Distrito Federal vai fazer de tudo para que a lei seja cumprida, ao lançar o Disque Racismo. Uma iniciativa inédita no país, que cria um canal de comunicação com a sociedade para receber, acolher e acompanhar casos de discriminação étnico-raciais. Se você é vítima ou testemunha de algum ato de racismo, não se cale. Lembre-se que agora, você, negro ou negra, indígena, cigano ou cigana, ou de povos e comunidades tradicionais de matriz africana, pode contar com um forte aliado nessa luta. Disque Racismo. É o GDF trabalhando para garantir a igualdade de direitos.
O QUE É? O Disque Racismo é um serviço público para receber, acolher e acompanhar as denúncias de práticas discriminatórias étnico-raciais, ocorridas no DF. Além de informar, prestar esclarecimentos e receber sugestões. É o primeiro Disque Racismo, na instância governamental, voltado para as populações negra, indígena, cigana ou de povos e comunidades tradicionais de matriz africana, visando combater as desigualdades raciais. O serviço tem a disposição orientação jurídica e psicológica e contribui para a promoção da igualdade de direitos e oportunidades.
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QUAL O PAPEL DO DISQUE RACISMO? 1 – Acolher as denúncias realizadas pelo canal telefônico. 2 – Registrar os dados pessoais e do objeto da denúncia. 3 – Garantir o sigilo das informações. 4 – Encaminhar a denúncia para os órgãos competentes. 5 – Acompanhar e monitorar encaminhamentos para a rede de proteção, defesa e responsabilização. 6 – Retornar para o (a) cidadão(a) as devidas providências. COMO FUNCIONA? Este serviço funciona de 2ª a 6ª feira, das 7 às 19 horas, sábados domingos e feriados das 8 as 18 horas, por meio da Central 156 Opção 7 Por e-mail: [email protected] O QUE A VÍTIMA PRECISA FAZER? Registrar o Boletim de Ocorrência na Delegacia Policial. Ligar para o Disque Racismo 156 - Opção -7 FORMA DE ATENDIMENTO DO DISQUE RACISMO - A manifestação é registrada pela Central de Atendimento do Disque Racismo no número 156, opção 7. -A pessoa recebe um número de protocolo e uma senha para acompanhar o caso, pela internet. -A denúncia é enviada à central de análise e triagem para avaliação e depois é encaminhada à Ouvidoria da SEPIR-DF. -Depois de realizada as investigações, as providências e os resultados são registrados para que a pessoa que denunciou possa acompanhar. - Durante o processo, a pessoa pode ligar para dar mais detalhes que considere importante, lembrando sempre de informar o número do protocolo. PRECISO ME IDENTIFICAR ? A identificação permite que a Ouvidoria da SEPIR-DF entre em contato para esclarecimentos ou informações adicionais, porém o sigilo das informações prestadas está garantido. Em caso de denúncia anônima, não precisa se identificar. Relate o fato ao atendente, faça acompanhamento e aguarde apuração.
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O QUE É NECESSÁRIO FAZER? - Registrar Boletim de Ocorrência na Delegacia da Polícia Civil mais próxima do ocorrido. - Denunciar ao Disque Racismo pelo número 156 - Opção - 7. ENTENDA O QUE RACISMO Racismo é praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Ao denunciar uma atitude racista, a pessoa precisa estar ciente de seus direitos e não admitir que o ocorrido seja tratado com pouco caso, exigindo o registro de um Boletim de Ocorrência. É importante procurar a ajuda de possíveis testemunhas e identificar precisamente o agressor. Em caso de agressão física, a realização de um Exame de Corpo de Delito é indispensável; também é importante a vítima não limpar machucados nem trocar de roupa, já que esses elementos são provas da violência. PENALIDADES O Código Penal, em seu artigo 140, § 3ºdetermina uma pena de 1 a 3 anos de prisão, além de multa, para as injúrias motivadas por “elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem, ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”, já a lei 7716/89, lei anti-racismo, engloba os “crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”, também com pena de reclusão de 1 a 3 anos, mais multa. Basicamente, a diferença entre as duas é classificar ou não como injúria a atitude racista.
COMO IDENTIFICAR O RACISMO? É comum a prática racista camuflar-se em experiências cotidianas ou formas ofensivas de brincadeira. Normalmente o racista não admite seu preconceito, mas mesmo assim age de maneira discriminatória. Estando ou não evidente, a vítima tem o direito de denunciar qualquer forma de ultraje, constrangimento e humilhação. SAIBA IDENTIFICÁ-LOS Racismo institucional - Diz respeito às instituições, estados e ou governos que no exercício das suas funções adotam por meio de normas ou práticas comportamentos discriminatórios étnico-raciais.
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Injúria Racial - É um crime contra a honra que consiste em ofender um sujeito, proferindo contra a vítima palavras que atentam contra a dignidade. Há a injúria racial quando as ofensas de conteúdo discriminatório são empregadas contra uma pessoa. DISCRIMINAÇÃO RACIAL. ONDE PODE OCORRER? - No local de trabalho . Negar ou dificultar emprego em empresa privada; deixar de conceder os equipamentos necessários ao empregado em igualdade de condições com os demais trabalhadores; impedir a ascensão funcional do empregado ou dificultar outra forma de benefício profissional; proporcionar ao empregado tratamento diferenciado no ambiente de trabalho, especialmente quanto ao salário. - Por parte das autoridades públicas. - Na escola. Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau. - No comércio - Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador. - No lazer - Impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de diversões, ou clubes sociais abertos ao público. -Também caracteriza-se discriminação racial impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos. COMO FUNCIONA A SEPIR-DF
A Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial do Distrito Federal, SEPIR-DF, foi criada em agosto de 2011, por meio do decreto 33.116/2011 e tem como competência, assessorar direta e indiretamente o Governo do Distrito Federal, na formulação, coordenação e articulação de diretrizes e de políticas para a promoção da igualdade racial.
Os objetivos estratégicos da SEPIR-DF:
1- implantar e gerenciar políticas públicas referente a igualdade racial; 2- criar mecanismos de combate ao racismo institucional; 3- possibilitar o acesso aos negros e comunidades tradicionais nas políticas públicas; 4- garantir a transversalidade nas políticas de ações afirmativas
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COMO FUNCIONA A OUVIDORIA DASEPIR-DF
A Ouvidoria em defesa da igualdade racial, é o legítimo canal de comunicação entre o governo do Distrito Federal e o cidadão, criado para receber e encaminhar manifestações de discriminação racial com base em etnia, cor, religião ou origem e acompanhar a implementação de medidas para a promoção da igualdade racial.
É ainda em defesa da igualdade racial um canal de comunicação entre o governo do Distrito Federal e o cidadão, aberto para receber manifestações de elogios, sugestões, agradecimentos ou comentários.
Por isso estamos aqui, para ouvir você.Fonte: Sepir-DF