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RESPONSABILIDADE SOCIAL

EMPRESARIAL RSE

Gestão de Responsabilidade Social IIGestão de Responsabilidade Social II

Parte 2Prof. Luciel H. de [email protected]

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MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

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Histórico• USA → Rudimentar Anos 50

•Europa → Evolução Anos 60 e 70

•Mundo → Consolidação A partir dos anos 90

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Fatores Restritivos

• Estruturação

• Padronização

• Sistematização

•Evidência e•Comparabilidade

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1ª Iniciativa Mundial

• EUA

1997 → The Council Economic Priorities Accreditation Agency (CEPAA)

* (SAI): Atual Social Accountability International

SA 8000

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Accountability• não possui uma tradução direta em português.

• percepção e melhoria da responsabilidade e prestação de contas das organizações em relação aos seus públicos interessados.

• diz respeito à capacidade da organização em prestar contas em relação aos resultados obtidos em determinado projeto ou proposta.

• reflete competência e transparência na provisão das informações que envolvem quaisquer atividades da organização.

6http://www.crescer.org/glossario

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MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL.

Em 1997, a The Council Economic Priorities Accreditation Agency (Cepaa), atual Social Accountability International (SAI), organização não governamental sediada nos Estados

Unidos criou a norma certificadora SA 8000, que se traduz num sistema bastante similar à ISO 9000,

porém norteada pelas diretrizes das Nações Unidas sobre Direitos Humanos somadas às convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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SA 8000

ONU + OIT

Direitos Humanos Convenções

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Social Accountability

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SA 8000

Conceito:

Sistema de avaliação das condições saudáveis, éticas e dignas de trabalho.

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Social Accountability

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O campo de verificação da norma SA 8000

1. Trabalho Infantil;

2. Trabalho Forçado;

3. Saúde e Segurança;

4. Liberdade de Associação e Direito à Negociação Coletiva;

5. Discriminação;

6. Práticas Disciplinares;

7. Horário / Jornada de Trabalho;

8. Remuneração;

9. Sistema de Gestão das Pessoas.

Social Accountability

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•O Brasil é o quarto país com o maior número de certificações, com de 94 empresas.

• Em 2008 existia cerca de 1690 empresas certificadas com a norma SA 8000 em mais de 50 países, incluindo, entre outros: Estados Unidos, China, Índia, Paquistão, Republica Checa, Inglaterra, Espanha, Itália e Brasil.

•A primeira empresa a possuir o certificado SA 8000, foi a norte-americana Avon em 1998.

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País Nº de

Certificações

Italia 795

India 267

China 214

Brasil 94

Certificações SA 8000

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AA 1000• AccountAbility 1000

• Norma que define princípios e processos para prestação de contas visando assegurar da qualidade da contabilidade, auditoria e relato de informações de caráter, social, ambiental e financeiro.

• Desenhada para auxiliar empresas, acionistas, auditores, consultores e organizações certificadoras, ela pode ser usada isoladamente ou em conjunto com outros padrões de prestação de contas, como a Global Reporting Initiative (GRI), e normas padrões como as ISO e SA 8000.

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AA 1000• AccountAbility 1000

• é uma norma de diretrizes, não certificável,

• apresenta os principais tópicos ligados à responsabilidade social, os pontos de divergência e de convergência com os demais padrões,

• aplicável em organizações de qualquer setor, sejam públicas, privadas ou da sociedade civil, de qualquer tamanho e situada em qualquer local.

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AA 1000• 1999 - o Institute of Social and Ethical

Accountability (ISEA) de Londres, fundado por Simon Zadek, idealizou e lançou a norma certificadora AA 1000, que amplia a questão da avaliação e monitoramento da relação entre a empresa e a comunidade local de seu entorno.

• Esta norma contempla o processo de levantamento de informações, relatos: – social e ético, bem como auditoria com enfoque no

diálogo das e com as partes interessadas (stakeholders).

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AA 1000 - conceito• A série de normas AA 1000 tem como objetivo

definir as melhores práticas para a prestação de contas assegurando a qualidade da contabilidade, auditoria e relato social ético da empresa.

• Por meio desse processo, focado no engajamento da organização com as partes interessadas, vincula questões sociais e éticas à gestão estratégica e operações do negócio.

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AA 1000 - conceito

• Visa orientar e gerenciar o diálogo entre as

empresas e os diversos públicos interessados,

na busca pela transparência dos negócios.

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AA 1000

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AA 1000 - fases

Fase 1 – Planejamento;

Fase 2 – Contabilidade;

Fase 3 – Auditoria e relatório;

Fase 4 – Implementação;

Fase 5 – Engajamento das Partes Interessadas.

Para saber mais:

AA1000 Series http://www.accountability.org.uk/aa1000/default.asp

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Indicadores Ethos

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Indicadores Ethos

• No ano 2000 o Instituto Ethos, organização

brasileira do terceiro setor, concebeu uma

ferramenta para auto-avaliação, planejamento e

mensuração das práticas de Responsabilidade

Social Empresarial denominado Indicadores Ethos

de Responsabilidade Social Empresarial.

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Indicadores Ethos

Atualizados anualmente.

Disponível em:

• http://www.ethos.org.br/docs/conceitos_praticas/

indicadores/download/

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Indicadores Ethos

• Ferramenta de gestão das práticas é elaborada

desde o ano 2000

• Constitui-se hoje no melhor instrumento de análise

inicial e situacional da empresa frente aos seus

públicos interessados (stakeholders).

• Permite um fácil planejamento para adequação,

melhoria, implantação e consolidação das melhores

práticas de Responsabilidade Social Empresarial.

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Indicadores Ethos

Sete grandes temas :

1. Valores, Transparência e Governança;

2. Público Interno;

3. Meio Ambiente;

4. Fornecedores;

5. Consumidores e Clientes;

6. Comunidade;

7. Governo e Sociedade.

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Indicadores Ethos

Três tipos de indicadores:

• Indicadores de Profundidade

• Indicadores Binários

• Indicadores Quantitativos

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Indicadores Ethos

Modalidades de indicadores:Modalidades de indicadores:

1. Indicadores Ethos para médias e grandes

empresas.

2. Indicadores Ethos-SEBRAE para micro e

pequenas empresas.

• Indústria/construção: até 99 pessoas ocupadas

• Comércio/serviços: até 49 pessoas ocupadas

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PACTO GLOBAL (GLOBAL COMPACT)

O Global Compact foi desenvolvido pelo secretário geral da ONU, Kofi Annan, em 26 de julho de 2000 com o intuito de articular o maior número de empresas no mundo, com destaque as companhias internacionais e transnacionais, visando um alinhamento na promoção de valores e sedimentação de estruturas universais socioambientais nas áreas de:

• Direitos Humanos;

• Relações de Trabalho;

• Meio Ambiente.

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PACTO GLOBAL (GLOBAL COMPACT)

www.unglobal.compact.org

• Iniciativa desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a promoção de valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, trabalho e meio ambiente.

• Conta com a participação das agências das Nações Unidas, empresas, sindicatos, organizações não-governamentais e demais parceiros necessários para a construção de um mercado global mais inclusivo e igualitário.

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PACTO GLOBAL (GLOBAL COMPACT)

• As empresas participantes do Global Compact são diversificadas e representam diferentes setores da economia e regiões geográficas.

• Possuem dois aspectos em comum:

– são empresas líderes

– buscam gerenciar seu crescimento global de uma maneira responsável, que contemple os interesses e preocupações de suas partes interessadas - incluindo funcionários, investidores, consumidores, organizações militantes, associações empresariais e comunidade.

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PACTO GLOBAL (GLOBAL COMPACT)

• As preocupações sobre os efeitos da globalização nos países em desenvolvimento, relacionadas à concentração do poder econômico, má distribuição de renda e rupturas na sociedade, estão aumentando.

• A globalização de hoje não é sustentável.

• O Global Compact foi criado para ajudar as organizações a redefinirem suas estratégias e ações, a fim de que todas as pessoas possam compartilhar dos benefícios da globalização, evitando que esses sejam aproveitados por poucos.

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PACTO GLOBAL (GLOBAL COMPACT)

• O Global Compact não é um instrumento regulatório, um código de conduta legalmente obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práticas gerenciais.

• Também não é um porto seguro para as empresas participarem sem demonstrarem real envolvimento e resultados.

• É uma iniciativa voluntária que procura fornecer uma estrutura global para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, através de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.

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PACTO GLOBAL (GLOBAL COMPACT)

10 PRINCÍPIOS

• 1. A empresa para si e junto aos seus públicos de interesse e influência deve respeitar e fomentar plenamente os direitos humanos internacionais;

• 2. A empresa deve ter garantia que nenhum direito humano é violado por ação direta ou indireta da empresa;

• 3. A empresa deve reconhecer de forma cabal e indelével o direito à negociação coletiva e a liberdade de associação;

• 4. A empresa deve erradicar em toda sua estrutura interna e externa de influência o trabalho escravo (forçado ou compulsório);

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PACTO GLOBAL (GLOBAL COMPACT)

• 5. A empresa deve erradicar em toda sua estrutura interna e externa de influência qualquer modalidade de trabalho infantil;

• 6. A empresa deve erradicar todos os tipos de discriminação no ambiente de trabalho, bem como promover a igualdade em todas as políticas de recursos humanos;

• 7. A empresa deve ter sempre associada aos seus planos e metas, diretrizes de proteção preventiva em relação ao meio ambiente;

• 8. A empresa deve fomentar programas e iniciativas de respeito ao meio ambiente;

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PACTO GLOBAL (GLOBAL COMPACT)

• 9. A empresa deve socializar ao máximo possível tecnologias de recuperação, preservação e sustentabilidade do meio ambiente;

• 10. A empresa deve expurgar de suas ações as práticas de corrupção tanto ativa, quanto passiva em todos os relacionamentos decorrentes de sua atividade empresarial.

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PACTO GLOBALRede Brasileira

Ethos + PNUD - Brasil

• http://www.pactoglobal.org.br

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Metas de Desenvolvimento do

Milênio • Em setembro de 2000, durante a Cúpula do Milênio em Nova

York, a maior reunião de chefes de estado e de governo da

História da ONU – Organização das Nações Unidas-, foram

aprovadas as oito Metas de Desenvolvimento do Milênio

propostas pela ONU e aceitas por 191 países.

• As oito metas são desdobradas em 18 objetivos, associados a

diversos indicadores socioeconômicos acordados pelos países

membros.

• Os países signatários se comprometem a atingir tais metas até

2015.

http://www.objetivosdomilenio.org.br/

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Metas de Desenvolvimento do

Milênio As áreas de abrangência das Metas do Milênio

são oriundas do Pacto Global (Global Compact) que são:

• Direitos Humanos;

• Relações / Direitos do Trabalho;

• Meio Ambiente.

http://www.objetivosdomilenio.org.br/

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Metas de Desenvolvimento do

Milênio As oito Metas do Milênio são:

1. Erradicar a extrema pobreza e a fome;

2. Atingir a universalização do ensino fundamental;

3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulher;

4. Reduzir a mortalidade infantil;

5. Melhorar a saúde materna;

6. Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças;

7. Garantir a sustentabilidade ambiental;

8. Promover uma Parceria Mundial para o desenvolvimento.

http://www.objetivosdomilenio.org.br/

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Instituto Faça Parte

• Organização da sociedade civil, fundada em 2001, com a missão de promover a cultura do voluntariado estimulando a participação da juventude como parte ativa da construção de uma nação socialmente mais justa.

• Atua na promoção do Voluntariado Educativo, reconhecendo e divulgando experiências escolares exemplares.

• Produz conteúdos que visam à melhoria da qualidade, à autonomia e à relevância socioeducativa dos projetos realizados pelas escolas, e trabalha pelo fortalecimento da cultura do voluntariado para a comunidade escolar, e a sociedade em geral.

http://www.facaparte.org.br

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Universidade Solidária• Criado em 1995, o programa UniSol articula e implementa projetos

e ações sociais de Instituições de Ensino Superior (IES), em parceria com empresas públicas e privadas, organizações do Terceiro Setor e comunidades.

• Já mobilizou mais de 23.400 mil estudantes e professores de 200 universidades que desenvolveram projetos em 1.313 comunidades de todo o País.

• Em 2008 tornou-se um projeto da AlfaSol, organização integrante da rede criada por Ruth Cardoso.

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http://www.unisol.org.br

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Universidade Solidária• Ferramenta importante para a formação cidadã de futuros

profissionais, o UniSol:– Estimula a liderança nos jovens universitários

– Proporciona uma visão mais apurada da realidade social brasileira;

– Fortalece a organização comunitária e constrói soluções locais, promovendo a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável;

– Desenvolve projetos de baixo custo que provocam mudanças positivas nas comunidades e nos estudantes envolvidos e contribui para o fortalecimento e disseminação da extensão universitária.

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http://www.unisol.org.br

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Universidade Solidária

• A partir da demanda da comunidade e com equipes multidisciplinares, o UniSol promove ações sócio-educativas nas mais diversas áreas, como geração de renda, organização comunitária, meio ambiente, educação, cultura, turismo, saúde e esporte.

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INCENTIVO FISCAL

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ÁREA SOCIAL

Lei nº 8.069/90(ECA) – A empresa poderá investir (destinar) até 1% do I.R. a pagar, apurado pelo processo de lucro real;

Este investimento é exclusivo em programas sociais de atendimento à criança e ao adolescente via FMDCA.

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ÁREA CULTURAL

LEI ROUANET

Lei Federal nº 8.313/91 (alterada pela lei 9.874/99 e vários

decretos, último em 27/4/2006 DL 5761) permite às empresas patrocinadoras um abatimento de até 4% no Imposto de Renda (desde que já disponha de 20% do valor total da proposta).

Para pessoa físicas o limite é de 6%.

O projeto precisa ser aprovado pelo Ministério da Cultura, e aprovado pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura.

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LEI ROUANET Segmentos de projetos culturais que possibilitam o

abatimento de 100% do valor investido:

- Artes Cênicas;

- Livros de valor artístico, literário ou humanístico;

- Música erudita ou instrumental;

- Circulação de exposições de artes plásticas;

- Doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem como treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos;

- Produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão desse acervo;

- Preservação do patrimônio cultural material e imaterial.48

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LEI ROUANET : Atenção!- Lei 8.313/91, art.27 não poderá receber doação ou patrocínio para seu projeto a pessoa física ou a instituição a quem o investidor estiver vinculado. Enquadram-se nesta situação:

- a pessoa jurídica da qual o investidor seja titular, administrador, gerente, acionista ou sócio, na data da operação, ou nos 12 meses anteriores;

- o cônjuge, os parentes até 3º grau, inclusive os afins, e os dependentes do investidor ou os titulares, administradores, acionistas ou sócios de pessoa jurídica vinculada ao investidor, na data da operação, ou nos 12 meses anteriores;

- outra pessoa jurídica da qual o investidor seja sócio

Não se consideram vinculadas as instituições culturais sem fins lucrativos criadas pelo investidor e que levam a sua marca, desde que devidamente constituídas e em funcionamento, na forma da legislação em vigor.

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LEI ROUANET - PatrocínioO patrocínio é a transferência definitiva e irreversível de dinheiro ou serviços, ou a cobertura de gastos ou a utilização de bens móveis ou imóveis do patrocinador, sem a transferência de domínio para a realização de projetos culturais.

Pode ser dado a pessoas físicas, ou jurídicas de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos.

Ao patrocinador é permitido divulgar sua marca e obter uma parte do produto cultural.

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LEI ROUANET -DoaçãoA doação é a transferência definitiva e irreversível de dinheiro ou bens em favor de pessoas físicas ou jurídicas de natureza cultural, sem fins lucrativos, para a execução de programa, projeto ou ação cultural aprovado pelo Ministério da Cultura. No caso da doação, o investidor não pode utilizar publicidade nem exigir gratuitamente parte do produto cultural.

Possibilidades de doação:

- aquisição de ingressos de espetáculos culturais para a distribuição gratuita aos empregados da empresa do doador e aos dependentes legais daqueles, se feita por meio da associação de empregados;

- - despesas com restauração e preservação de bens tombados pela União, de propriedade do doador, desde que abertos à visitação pública.

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LEI ROUANET PRAZOS de CAPTAÇÃO

• Aqueles que captarem pelo menos 20% do valor aprovado e completarem 12 meses da data da aprovação podem solicitar prorrogação por 12 meses.

• O pedido não é aceito se o projeto completar 24 meses da aprovação sem captação ou se esta for inferior a 20% do valor aprovado.

• No caso de eventos, o prazo máximo para obter recursos é de 60 dias após o término do evento, e também não é admitida a prorrogação.

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ÁREA CULTURALLEI DO AUDIOVISUAL

• Lei Federal nº 8.685/93, modificada pela MP 1515, permite desconto fiscal para quem comprar cotas de filmes em produção.

• O limite de desconto é de 3% para pessoas jurídicas e de 5% para pessoas físicas, sobre o Imposto de Renda.

• O limite de investimento por projeto é de R$ 3 milhões. Para serem enquadrados na lei, os projetos devem passar por uma comissão da Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual, em Brasília.

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ÁREA CULTURAL

LEI DO AUDIOVISUAL

• O Artigo 1° da Lei n° 8.685/93 que limita a 3% do imposto de renda devido, tanto para pessoas físicas como para pessoas jurídicas, permite as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real , ainda, abater o total dos investimentos efetuados como despesa operacional, com resultados positivos na redução do imposto de renda devido.

• O Artigo 3° da Lei n° 8.685/93 permite, ademais, o abatimento de 70% do imposto de renda incidente na remessa de lucros e dividendos decorrentes da exploração de obras audiovisuais estrangeiras no território nacional, desde que os recursos sejam investidos na co-produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente, em projetos previamente aprovados pelo Ministério da Cultura. 54

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ÁREA CULTURAL•Lei Municipal (Lei Mendonça - 10.923/90)

•O empreendedor deve ser domiciliado no Município de São Paulo; contribuinte do ISS (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza) ou IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano);• Os produtos culturais devem ser apresentados prioritariamente no Município de São Paulo.

• Projetos que visem o restauro de um bem tombado ou em processo de tombamento deverão apresentar, obrigatoriamente, aprovação do projeto completo de restauro, arquitetura e complementares, junto ao DPH, CONPRESP, CONDEPHAAT ou IPHAN, conforme o caso.

• Nessa Lei, a dedução chega ao máximo de 70% do total do projeto, tanto no ISS quanto no IPTU e ao limite de 20% do ISS ou IPTU mensais por incidência devidos pelo investidor.

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BALANÇO SOCIAL

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

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BALANÇO SOCIAL / RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

• Relatório anual facultativo, elaborado após uma

avaliação detalhada de suas ações e práticas de

Responsabilidade Social, devidamente mensuradas

para garantir total transparência, cujo registro

permitirá uma análise do realizado versus o

previsto, configurando-se numa ferramenta de

orientação para tomada de decisão, bem como um

forte instrumento de marketing para divulgação e

promoção da empresa junto aos seus públicos

interessados (stakeholders).

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• No Brasil o primeiro Balanço Social foi publicado em 1984 pela empresa Nitrofértil.

• Treze anos depois, em 1997, o sociólogo Herbert de Souza junto com o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) fomentam através de várias iniciativas, a publicação de Balanços Sociais pelas empresas.

• Porto Alegre em 1998 sancionou a lei nº 8.116/98 determinando um modelo de Balanço Social para as empresas sediadas no município.

• Analisando as informações existentes sobre o tema em nível mundial, vemos que Portugal através da lei nº 141/85 determinou a obrigatoriedade da elaboração do Balanço Social pelas empresas com mais de 100 empregados, ampliando uma ação tomada pelo governo Francês em 1977 que tornava obrigatório o Balanço Social com foco e bem restrito às interfaces / relações trabalhista.

BALANÇO SOCIAL / RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

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• O Instituto Ethos em 2001 lançou a melhor e

mais completa ferramenta para elaboração do

Balanço Social, que leva a denominação de: Guia

de Elaboração de Relatório Anual de

Responsabilidade Social Empresarial.

• Tal guia foi revisado em 2004 pelo Instituto

Ethos, recebendo o nome de: Guia de

Elaboração do Balanço Social.

BALANÇO SOCIAL / RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

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A estrutura macro do Balanço Social é composta por dez itens, a saber:

• Missão e Visão da empresa;

• Mensagem do Presidente da empresa;

• Perfil do Empreendimento realizado pela empresa;

• Setor Econômico da empresa;

BALANÇO SOCIAL / RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

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• Breve Histórico da empresa;

• Princípios e Valores empresariais;

• A estrutura e operação / funcionamento da empresa;

• Práticas de Governança Corporativa;

• Relacionamento / comunicação / interação da empresa com todas as partes interessadas (stakeholders);

• Indicadores de desempenho: Econômico, Social e Ambiental, sob aspectos qualitativos e quantitativos.

BALANÇO SOCIAL / RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

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O relatório deverá ser preparado sob alguns princípios:

• Relevância;

• Veracidade;

• Clareza;

• Comparabilidade;

• Regularidade;

• Verificabilidade (Rastreabilidade).

BALANÇO SOCIAL / RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

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GLOBAL REPORTING INICIATIVE DIRETRIZES PARA RELATÓRIOS DE

SUSTENTABILIDADE

Global Reporting Iniciative

GRIhttp://www.globalreporting.org

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GLOBAL REPORTING INICIATIVE DIRETRIZES PARA RELATÓRIOS DE

SUSTENTABILIDADE

• A Global Reporting Iniciative foi apresentado em

1997, por parceria e fomento de uma

organização não-governamental chamada CERES

(Coalition for Environmentally Responsible

Economies) e um programa das Nações Unidas

para o Meio Ambiente (PNUMA), visando aumento

de rigor, qualidade e aplicabilidade dos relatórios

de sustentabilidade.

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GLOBAL REPORTING INICIATIVE DIRETRIZES PARA RELATÓRIOS DE

SUSTENTABILIDADE

• Os primeiros rascunhos sobre as Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade foram apresentados para análises e críticas em 1999, sendo oficialmente lançado em primeira versão em junho de 2000.

• Após dois anos sob forte revisão o Conselho da GRI, publicou-se uma nova versão conhecida como: Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade 2002.

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GLOBAL REPORTING INICIATIVE DIRETRIZES PARA RELATÓRIOS DE

SUSTENTABILIDADE

• Transparência, prestação de contas, elaboração de relatórios e desenvolvimento sustentável.

• A GRI é um ponto de convergência e aceleração desses temas. Saiba como essa rede global se desenvolveu consultando a história da GRI.

• A visão da GRI é que os relatórios de desempenho econômico, ambiental e social elaborados por todas as organizações sejam tão rotineiros e passíveis de comparação como os relatórios financeiros.

http://www.globalreporting.org

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GLOBAL REPORTING INICIATIVE DIRETRIZES PARA RELATÓRIOS DE

SUSTENTABILIDADE

• A rede GRI confirma essa visão ao desenvolver e melhorar continuamente sua Estrutura de Relatórios de Sustentabilidade, além de criar competência para sua utilização, cujo componente essencial são as Diretrizes para Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade.

• Outros componentes da Estrutura de Relatórios são os Suplementos Setoriais e os Protocolos. Essa orientação para a elaboração de relatórios, na forma de princípios e indicadores, é fornecida gratuitamente.

http://www.globalreporting.org

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GLOBAL REPORTING INICIATIVE DIRETRIZES PARA RELATÓRIOS DE

SUSTENTABILIDADE

• Para assegurar alto grau de qualidade técnica, credibilidade e relevância, a Estrutura de Relatórios de Sustentabilidade da GRI é desenvolvida e continuamente melhorada por meio de um intenso engajamento multistakeholder que envolve organizações relatoras e especialistas que, juntos, desenvolvem e revisam o conteúdo da Estrutura de Relatórios.

http://www.globalreporting.org

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GLOBAL REPORTING INICIATIVE DIRETRIZES PARA RELATÓRIOS DE

SUSTENTABILIDADE

• Até o momento, cerca de 1000 organizações em

mais de 60 países declararam usar a Estrutura de

Relatórios de Sustentabilidade da GRI. Pesquise

as organizações relatoras usuárias da estrutura

da GRI em todo o mundo.

• A GRI é um núcleo oficial de colaboração do

Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente (PNUMA)

www.brasilpnuma.org.br

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GLOBAL REPORTING INICIATIVE DIRETRIZES PARA RELATÓRIOS DE

SUSTENTABILIDADE

Conceito estabelecido internacionalmente de

Relatório de Sustentabilidade:

• Conjunto de informações baseadas em diretrizes

padronizadas, que permitem uma análise

simultânea do desempenho econômico,

ambiental e social (tripple bottom line), referente

a um determinado período.

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Tripple bottom line

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Tripple bottom line

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Tripple bottom line

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GLOBAL REPORTING INICIATIVE DIRETRIZES PARA RELATÓRIOS DE

SUSTENTABILIDADE

A estrutura para elaboração de um Relatório de

Sustentabilidade é composta por onze princípios

que:

– buscam garantir uma apresentação abrangente do

desempenho econômico, ambiental e social da

organização,

– focam de forma prioritária a contribuição da mesma ao

desenvolvimento sustentável,

– asseguram a comparação entre organizações distintas,

bem como a competência de gerar credibilidade junto às

partes interessadas.

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GLOBAL REPORTING INICIATIVE DIRETRIZES PARA RELATÓRIOS DE

SUSTENTABILIDADEOs onze princípios são:

1. Transparência

2. Inclusão

3. Rastreabilidade / Verificabilidade

4. Abrangência

5. Relevância

6. Contexto de Sustentabilidade

7. Exatidão

8. Neutralidade

9. Comparabilidade

10. Clareza

11. Periodicidade.

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Centro de Estudos em Sustentabilidade da EAESP

• Focos de ação:– Consumo sustentável– Finanças sustentáveis– Sustentabilidade global– Sustentabilidade empresarial– Educação

http://www.ces.fgvsp.br

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