16 Aula - Emergências Cardiológicas IAM

Embed Size (px)

Citation preview

  • Infarto Agudo do Miocrdio - IAM

  • IAM: definio

    a necrose da clula miocrdica resultante da oferta inadequada de oxignio ao msculo cardaco.

  • A cardiopatia isqumica permanece como a principal causa de morte no mundo ocidental; Cerca de 50% das mortes por IAM ocorrem na primeira hora do evento e so atribuveis a arritmias, mais frequentemente fibrilao ventricular; No Brasil, no ano de 2000,

    36,5% dos bitos entre indivduos com idade maior ou igual a 55 anos decorreram de doenas do aparelho cardiocirculatrio (DataSUS).

    Aspectos Epidemiolgicos

  • IAM

    Aps o incio da isquemia, a necrose inicia depois de cerca de 15 e a morte de todas as clulas em risco pode levar de 4 a 6 h circulao colateral.

  • ETIOLOGIA

    Compresso extrnseca, vasculites locais ou sistmicas, processos trombticos, embolias entre outras.

  • PATOGNESE

    A maioria dos IAM ocasionada pela trombose de uma artria coronria sobre uma placa ateromatosa rota;

    A doena coronariana aterosclertica geralmente assintomtica, at obstruo de 70 a 80%

  • Trade de Virchow: leso endotelial, hipercoagulabilidade, estase venosa.

    Aterosclerose alterao endotelial exposio do colgeno subendotelial agregao plaquetria alterao na fibrinlise local liberao de muitas substncias vasoconstrico formao de trombos IAM.

  • Fatores de Risco Cardaco

  • SINTOMATOLOGIA

    Dor precordial, retroesternal, constrictiva, no pleurtica, com durao superior a 30 minutos, irradiada para ombros ou mento e no aliviada pelo repouso ou uso de nitratos.

    A dor pode ser acompanhada pelos seguintes sintomas: Nuseas, Vmitos, Sudorese e Fraqueza muscular generalizada.

  • SINTOMATOLOGIA

    Pode ser assintomtico em at 12% ou se apresentar com quadros atpicos de dor ou desconforto em braos, dorso, mandbula ou ter como sintoma bsico: sncope, palpitaes, ortopnia ou agravamento da IC.

  • EXAMES

    ALTERAES LABORATRIAIS: CREATINOQUINASE (CK MB) devera ser realizada na

    admisso e aps 12 a 24hs; Superiores 16 U/l (indicador de IAM)

    Mioglobina; Desidrogenase ltica; Troponinas I e T; Glicemia; Hemograma; Ionograma; Gasometria arterial;

    Radiografia de trax; Eletrocardiograma.

  • IAM - Anlise dos Marcadores

    MARCADORES

    ELEVAO

    PICO

    NORMALIZAO

    CK-MB TROPONINA T TROPONINA I MIOGLOBOLINA

    4 a 8 horas 3 a 6 horas 3 a 6 horas 0,5 a 3 horas

    12 a 20 horas 10 a 24 horas 14 a 20 horas 5 a 12 horas

    2 a 3 dias 10 a 15 dias 5 a 7 dias 1 a 2 dias

  • DIAGNSTICO

    Para a OMS o IAM ser diagnosticado se o paciente apresentar duas das alteraes abaixo:

    Histria tpica de dor precordial

    Alteraes eletrocardiogrficas

    Elevao enzimtica

  • ECG

    Pode falhar no diagnstico em 50 a 70% dos pacientes infartados, quando realizado um nico eletrocardiograma, o exame seriado reduz o erro diagnstico para 10 a 20%

  • ALTERAES ELETROCARDIOGRFICAS

    . O diagnstico eletrocardiogrfico dado pela anlise do ECG 12 derivaes, o qual apresenta alteraes de ST / T / onda Q importante.

    Componentes do ECG normal.

  • IAM - Exames Complementares

    Cateterismo cardaco

    Ecocardiograma

    Angiografia

  • TRATAMENTO

    Internamento em U.C. A dieta adequada Controle da dor Sedao Anticoagulantes Antiagregantes plaquetrios Preveno das Arritmias Tromblise qumica Angioplastia Cirurgia

  • OXIGENIOTERAPIA

    No necessrio fornecer O2 suplementar para pacientes sem evidncias de desconforto respiratrio, caso a saturao de oxi-hemoglobina seja > ou = 94%.

    Diretrizes 2010 da American Heart Association (AHA).

  • MEDICAMENTOS

    Analgsicos; Nitratos; Betabloqueadores; Inibidores da ECA; Sulfato de magnsio; Antiagregantes plaquetrios; Heparina; Bloqueadores dos canais de clcio; Antiarrtmicos; Trombolticos; Diurticos; Inibidores da GP IIb/IIIa;

  • COMPLICAES

    Arritmias;

    Pericardite;

    ICC;

    Ruptura ventricular;

    Ruptura septal;

    Insuficincia mitral aguda;

    Choque cardiognico;

  • ATENDIMENTO INICIAL

    Cliente com dor torcica:

    o Monitorizao Ritmo cardaco

    SSVV

    Saturao de oxignio

    Oxigenoterapia SN Cateter nasal 3L/min

    Acesso venoso perifrico

  • ATENDIMENTO INICIAL

    O atendimento na sala de dor torcica compreende:

    Exame Clnico

    Eletrocardiograma

    Coleta para anlise dos marcadores

    Interveno farmacolgica

  • INTERVENO DE ENFERMAGEM

  • INTERVENO DE ENFERMAGEM

    Transferir paciente para o leito com menor esforo;

    Providenciar ECG;

    Se identificar supradesnivelamento do segmento ST em parede anterior, solicitar derivaes direita;

    Realizar tricotomia, se necessrio na rea precordial para diminuir interferncia no ECG;

  • INTERVENO DE ENFERMAGEM

    Realizar anamnese e exame fsico direcionado, como:

    Localizao da dor: incio, descrio da durao, intensidade, irradiao, fenmenos precipitantes e de alvio;

    Outros sinais e sintomas (dispnia, taquipnia, palidez, sudorese fria e pegajosa, nusea e vmito);

    Realizar ausculta cardaca e pulmonar e avaliar simetria de pulsos perifricos;

  • INTERVENO DE ENFERMAGEM

    Garantir ambiente tranquilo, restringir visitas;

    Iniciar oxigenoterapia, SN;

    AVP calibroso;

    Colher sangue para exames laboratoriais;

  • INTERVENO DE ENFERMAGEM

    Orientar o paciente para permanecer em repouso

    absoluto por, no mnimo 48 horas;

    Restringir esforos;

    Realizar cuidados higinicos no leito e solicitar refeies facilmente digerveis e emolientes

    fecais, conforme prescries;

  • INTERVENO DE ENFERMAGEM

    Monitorizar o paciente registrando os valores dos sinais vitais de 2 em 2 horas:

    _ Instalar monitor cardaco,

    _Instalar oxmetro de pulso

    _Aparelho de presso no invasivo;

  • INTERVENO DE ENFERMAGEM

    Observar:

    _ alteraes no nvel de conscincia

    _ alteraes nos sinais vitais e presena de arritmias ventriculares;

    _ dbito urinrio;

    _ alteraes na colorao e na temperatura cutnea

  • INTERVENO DE ENFERMAGEM

    Observar alteraes do padro respiratrio

    Comunicar SaO2 menor que 92%

    Evitar punes intramuscular(IM) ou (EV)

    desnecessrias;

    Quando identificados sangramentos ou hematomas, fazer presso e colocar curativo compressivo no local;

  • INTERVENO DE ENFERMAGEM

    Monitorar exames de coagulao;

    Propiciar higiene oral com escova de dente com cerdas macias;

    Orientar o paciente e os familiares sobre o atual

    estado de sade, com nfase na queixa relacionada com ansiedade e nos procedimentos que sero realizados.

  • PRIMEIROS SOCORROS DESCONFORTO TORCICO

    Acionar o SME;

    Enquanto aguarda o SME, aconselhar que o paciente mastigue 01 aspirina adulta ou 02 aspirina infantis.

    Exceto se o mesmo tiver histrico de alergia ou hemorragia gastrointestinal recente.

    Diretrizes 2010 da American Heart Association (AHA).

  • REFERNCIAS

    BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Mdico-cirrgica. 10 Ed. Vol.x, Editora Guanabara Koogan, 2006.

    PIRES, Marcos Tlio; STARLING, Sizenando Vieira. Manual de Urgncia em Pronto-Socorro. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

    WWW.UFPE.BR/UTIHC/GUIDELINES.HTM

    Diretrizes 2010 da American Heart Association (AHA).

    MARTINEZ, JR; SOUZA, LP; LOUREIRO, P; PEDROSA RC. Eletrocardiograma Revisado e Facilitado. Rio de Janeiro. Ed. Revinter, 2006.

  • OBRIGADO!!!