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PUBLICAÇÃO MENSAL . Nº 717 . ANO LXXXI ABRIL 2011 . PVP ¤1,50 www.acp.pt GPL ALTERNATIVA VÁLIDA À GASOLINA E AO GASÓLEO SONO UM EM CADA QUATRO PORTUGUESES JÁ ADORMECEU AO VOLANTE OGIER , REI DAS ESTRADAS DE PORTUGAL E DOS ALGARVES

2011-04 Abril Revista ACP + Relatorio contas 2010

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Revista para os socios do Automovel Club de Portugal

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PUBLICAÇÃO MENSAL . Nº 717 . ANO LXXXIABRIL 2011 . PVP ¤1,50

www.acp.pt

GPLALTERNATIVA VÁLIDA À GASOLINA E AO GASÓLEO

SONOUM EM CADA QUATRO PORTUGUESES JÁADORMECEU AO VOLANTE

OGIER,REI DAS ESTRADASDE PORTUGAL E DOS ALGARVES

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Vodafone Rallyde Portugal 201122

Milhares de pessoas saíram à rua para assistirà vitória do Sébastien. Não o Loeb (2º classificado),antes, o Ogier.

EDITORIAL

O ex-presidente da Autoridade daConcorrência afirmou há dias noParlamento que os preços doscombustíveis em Portugal têm umefeito de foguete e pena. Claro estáque se refere a foguete quando ospreços sobem e a penas quando ospreços descem… Mas a parte maisreveladora da audição parlamentarde Abel Mateus foi quando confessouter criado muitos inimigos quandoesteve à frente da AdC e, por isso, só arranjou emprego no estrangeiro.Os vários partidos políticos comassento parlamentar apresentaramresoluções que vão de encontro àsideias que o ACP há muito defende:rigor e transparência no mercado dos combustíveis e direito de escolhaao consumidor, levando aspetrolíferas a venderem produtoslow-cost nos seus postos deabastecimento. Esperemos que essesprojectos vão em frente na próximalegislatura.

Este ano tivemos porventura omelhor rali de sempre em Portugal. A espectacularidade da superespecial em Lisboa, provocou umaverdadeira enchente de público emBelém e levou as imagens dePortugal mundo fora. O ACP,enquanto organizador do maiorevento desportivo nacional, só podesentir muito orgulho em contribuirpara a promoção do País e tambémpara a economia nacional. Mas apróxima edição pode estarcomprometida se não houver maisinvestimento. Esperemos tambémque a próxima legislatura tenha estavisão estratégica para a promoção dodesporto, do turismo e da economia.

SONO12

Um em cada quatro condutores já adormeceu aovolante. Assim o atesta o estudo – “Sonolência dos Automobilistas Portugueses”.

NOTÍCIAS6

O Código da Estrada tem novos sinais de trânsito. A grande maioria vemcomplementar a sinalização das ex-SCUT, mas é o H43 que está a causarpolémica por indicar a circulação numa estrada onde a velocidade é fiscalizadaatravés de radares fixos.

O CONTROLO DE TIRAGEME CIRCULAÇÃO

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA

PROJECTOS A TER EM CONTA

Este símbolo dá-lhe descontos!

Nº 717 ABRIL 2011

CONSELHO EDITORIAL Carlos Barbosa (Presidente), Margarida Pinto Correia e Miguel Horta e Costa DIRECTOR Carlos Barbosa REDACÇÃO Ricardo Lopes (editor) Mário Vasconcellos; António Xavier; Luis Marinha EDIÇÃO GRÁFICA Filipa Laires FOTOGRAFIA: Paulo Maria/Interslide; Istockphoto

DIRECTOR GERAL Tomaz Alpoim ([email protected]) Tel.: 213 180 184PUBLICIDADE Francisco Cortez Pinto ([email protected]) Tel.: 213 180 212 Elizabete Caboz Tel.: 213 180 167

R. Rosa Araújo, 24, 1250-195 LISBOA | Tel.: 213 180 100 | [email protected] | [email protected]é-impressão Pré & Press Impressão Lisgráfica, SA Expedição Porenvel Tiragem deste número: 180.000 exemplaresO ACP é alheio ao conteúdo da publicidade externa. A sua exactidão e/ou veracidade é da responsabilidade exclusiva

dos anunciantes e empresas publicitárias.

NOTÍCIAS CLUBE

USADOS

LOJA

CARTAS

102

100

94

105

GPL16

Numa altura em que abastecer o automóvel é um gesto cada vez maisdispendioso, o Gás surge como uma alternativa viável e económica paracircular o mesmo por menos dinheiro.

RELATÓRIO E CONTAS 201025

AUTOMÓVEL18

Um dos mais apetecíveis descapotáveis do mercado está ainda melhor. OMercedes SLK foi completamente renovado e até terá uma versão diesel.

MERGULHAR COM TUBARÕES88

O ACP viagens proporciona-lhe um desafio exclusivo e só ao alcance dos mais corajosos: Mergulharcom tubarões na ilha de Cuba.

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05 Ford 4/1/11 5:36 PM Page 1

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>> NOTÍCIAS

No passado dia 3 de Março, novos sinais de trânsito foramadicionados ao Código da Estrada. Estes novos sinais foramcriados para complementar a sinalização das antigas Scut, assimcomo de outras vias que poderão receber equipamentos defiscalização automática de velocidade, previstos na EstratégiaNacional de Segurança Rodoviária.A rede a instalar contempla 100 radares, colocados alea-toriamente em 300 caixas espalhadas por todo o país. Os sinaisde trânsito agora aprovados (Decreto Regulamentar nº2/2011),especialmente o sinal H43, na imagem, prevêem esse controlo.Na prática, se vir um desses sinais, significa que está a circular

numa estrada onde a velocidade é fiscalizada automaticamente através de radares fixos. No caso das ex-Scut, esses radares poderão ser instalados nos pórticos de cobrançaelectrónica. Para já, o controlo de velocidade ainda não se faz, nem legalmente se podefazer, não se sabendo ao certo quando serão instalados esses radares.

PAGAMENTO ILEGAL Bruxelas pediu explicações ao GovernoPortuguês por entender que o sistema decobrança electrónico de portagens poderáviolar o direito comunitário.

NOVOS PRONTO-SOCORROPARA AS PONTESNo passado dia 21 de Março, foramentregues dois novos pronto-socorro parao serviço de patrulhamento das Pontes 25de Abril e Vasco de Gama, no âmbito daparceria existente entre a Lusoponte/Gestiponte e o ACP Serviços de Assis-tência. Estas viaturas, equipadas comcabine dupla, estão exclusivamentededicadas à remoção dos veículosavariados ou acidentados nas pontes,permitindo, igualmente, o transporte dospassageiros para a área de segurançamais próxima."

[CARRO FICA À PORTADuas das principais entradas na Capital, as pontes25 de Abril e Vasco da Gama, registaram umaquebra superior a três por cento em cada umadelas, o que equivale a quase menos sete milveículos entrados em Lisboa quando se comparamos números de Janeiro de 2011 com os do mesmomês de 2010.No caso do Porto, a introdução de pagamentos nasSCUT terá contribuído para uma quebra ainda maisacentuada, sendo de referir que em Janeiro, poucosmeses depois da entrada em vigor das novasregras, alguns troços sofreram aumentos da ordemdos 11 por cento.

CONTROLO DE VELOCIDADE ELECTRÓNICO

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>> NOTÍCIAS

ATESTAR E FUGIRMensalmente, 130 condutores abas-tecem e fogem sem pagar. O númerofoi avançado pela Associação Nacionalde Revendedores de Combustíveis(ANAREC), a qual refere que os pre-juízos para os revendedores rondamos 240.000 euros mensais.

[LUZES DIURNAS OBRIGATÓRIASPARA AUTOMÓVEIS NOVOSOs veículos de entregas novos são obrigados a estar equipadoscom luzes de circulação diurnas, medida considerada pelaComissão Europeia como muito importante na redução donúmero de acidentes rodoviários. Conhecidas pelo acrónimoDRL, para Daytime Running Lights em inglês, as luzes decirculação diurna acendem-se automaticamente quando se ligao motor dos automóveis.Os responsáveis pela normativa que institui a obrigatoriedadeda utilização destas luzes sublinham que este dispositivo – queem alguns Estados-membros, nomeadamente nos paísesnórdicos, já era obrigatório ou era obrigatório circular semprecom os médios acesos – que estas irão permitir umadiminuição da sinistralidade nas estradas europeias visto queelas aumentam muito a visibilidade dos automóveis.Quanto aos camiões e autocarros novos, a obrigatoriedadedeste tipo de luzes apenas será obrigatório a partir do segundosemestre de 2012.

VALOR EM MILHÕES QUE OS AUTOMOBILISTAS JÁ PAGARAMEM 2011 EM IMPOSTOS DIRECTOS(ISV, IUC, E ISP), MAIS 26,2 MILHÕES QUE EM 2010.

Segundo números divulgados pelo Governo, menos automobilistas portuguesesforam apanhados em infracções de trânsito. Nos primeiros dois meses do ano,as receitas provenientes de coimas de trânsito diminuíram 21,8 por cento,quando comparadas com as receitas obtidas em 2010. Até Fevereiro o valor dascoimas entradas nos cofres estatais foi de 9,4 milhões, contra os 12,2 milhõesrecebidos em 2010.

MENOS MULTAS EM 2011

551,8

MAIS CARO ADQUIRIR AUTOMÓVELCaso pretenda contrair um empréstimoautomóvel, saiba que a taxa de juromáxima aumentou para os 15,2 por cento.O Banco de Portugal divulgou as novastaxas máximas, que as instituiçõesbancárias poderão aplicar nos diversoscontratos de empréstimo automóvel.Regista-se um aumento de todas as taxas,quando comparadas, com as do primeirotrimestre. Para automóveis novos, asinstituições podem agora aplicar, como taxaanual de encargos efectivos (TAEG)máxima em contratos de locação financeiraou ALD 8% (aumento de 0,30% face ao 1ºTrimestre). Caso opte por uma viatura emsegunda mão, em locação financeira ouALD, a TAEG é de 9,20% (aumento de0,10%). Nos contratos com reserva depropriedade a TAEG máxima a aplicar paramodelos novos será de 11,5% e nos usadosde 15,2%.As taxas de juro são fixadas trimestralmentepelo Banco de Portugal e definem as taxasmáximas, que a banca pode aplicar aosconsumidores.

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09 citroen 4/1/11 12:42 PM Page 1

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>> NOTÍCIAS

TERMINAM TRABALHOS NA A8As obras de alargamento no troço CRIL--Loures da auto-estrada A8 (Lisboa--Leiria), terminaram. Foram quasedois anos de obras e contemplaram aremodelação de três nós de ligação –CRIL, Frielas e Loures - três pontes,duas passagens superiores, seteinferiores e duas passagens agrícolas,num total de 6,3 Km.

[TRÂNSITO NA PALMA DA MÃOCaso tenha um telemóvel inteligente como sistema operativo Android já podedescarregar a aplicação gratuita dasestradas de Portugal. Através deste serviço pode, recebermensagens instantâneas (SMS) comalertas de trânsito sobre a via que maisutiliza. Nestas mensagens, tem comoopções, a escolha do horário e troço sobreos quais quer ser informado. A versão para telemóvel do portal detráfego estradas.pt, funciona para jáexclusivamente nos terminais Android,estando previsto para breve a extensão dafuncionalidade a iPhone e iPad. Com esta aplicação também pode vervídeos com os boletins de trânsito do dia,aceder a câmaras e fotos de trânsito dasestradas, entrar em contacto directo como Centro de Controlo de Trânsito daEstradas de Portugal, ou ter apossibilidade, através de um simplesclique, de reportar acidentes econgestionamentos de trânsitocontribuindo desta forma para a melhoriada informação rodoviária para todos osutentes das estradas em Portugal.

IUC: PROVA DE DEFICIÊNCIA OBRIGATÓRIAPODE NÃO SER ANUALAs alterações ao Código que regula o Imposto sobre Veículos e o Imposto Únicode Circulação (Lei 22-A de 2007), embora já com alguns anos continuam agerar algumas dúvidas, sobretudo no que toca ao regime de isenções.Uma das situações que maiores dúvidas suscita é relativa aos impostos devidosno momento da aquisição e do uso regular do automóvel por parte de cidadãoscom deficiência.Nesse campo, e no tocante ao Imposto Único de Circulação, o artigo 5º, naalínea a) do seu número 2, isenta do pagamento de imposto as pessoas comdeficiência cujo grau de incapacidade seja igual ou superior a 60 por cento,para veículos das categorias A, B e E, na condições previstas no número 5desse mesmo artigo, isto é, a isenção só pode ser usufruída por cada beneficiárioem relação a um veículo. Acresce que é reconhecida, anualmente, em qualquerserviço de Finanças, salvo se a informação relativa à incapacidade for já doconhecimento da administração tributária, através do cumprimento de outrasobrigações, realizado há menos de dois anos.Quer isto dizer que o deficiente só pode usufruir da isenção em relação a umúnico veículo. Não se compreende esta limitação, pois a pessoa deficiente podenecessitar de ter dois automóveis, designadamente para utilizações diferenciadas.Trata-se de mais uma incongruência da nossa lei que não facilita a vida aosautomobilistas com deficiências ou incapacidades, que já por si têm inúmeroscondicionantes na sua vida diária.

SEGUNDO O ESTUDO DO PROJECTO "ECO CONDUÇÃOPORTUGAL", A REDUÇÃO EM 10QUILÓMETROS POR HORA NA VELOCIDADE MÁXIMA NAS AUTO--ESTRADAS, PERMITIRIA POUPAR800 MILHÕES DE EUROS EM COMBUSTÍVEIS E 1,7 MIL MILHÕESDE TONELADAS DE CO2 POR ANO.

800

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12

>> SONO

Com efeito, grande parte dos acidentes mais gravesregistados nas estradas portuguesas têm origem em estadosde sonolência dos condutores que teimam em conduzirmesmo após apresentarem sintomas de cansaço. Estessintomas, referem os especialistas da Associação Portuguesado Sono, “levam a uma redução dos seus níveis de atenção,com impacto na qualidade dos seus reflexos e nas decisões,conduzindo ao sono. Um simples e curto fechar de olhos naestrada pode levar a consequências muito graves”.Um fenómeno próximo da condução sob efeito do álcool, ecom efeitos semelhantes na sinistralidade, que permitirá dizerque a expressão popular do “bêbedo de sono” faz aqui, maisdo que nunca, bastante sentido.Depois, continuam os mesmos estudiosos do fenómeno,“as estratégias utilizadas habitualmente pelos condutorespara evitar o adormecimento, como abrir as janelas,colocar música alto, ligar o ar condicionado ou mascarpastilha elástica, não são eficazes, podendofuncionar apenas durante alguns minutos”. No tocante aos números “puros e duros”, oprimeiro estudo nacional sobre sonolência ao

QUANTAS VEZES, NUM GESTO DE IMPACIÊNCIA, NÃO NOS REFERIMOS A OUTROCONDUTOR COMO “ESTANDO A DORMIR”? PODE NÃO ABONAR MUITO EM FAVORDA NOSSA URBANIDADE AO VOLANTE MAS O CERTO É QUE, PELO MENOSESTATISTICAMENTE, UMA EM CADA SEIS VEZES QUE O DIZEMOS OU PENSAMOSATÉ TEMOS RAZÃO. DIZEM OS NÚMEROS, OS PRIMEIROS FIÁVEIS SOBRE O TEMA,QUE PELO MENOS UM EM CADA SEIS ACIDENTES REGISTADOS EM PORTUGAL SEDEVE A FADIGA E SONOLÊNCIA AO VOLANTE. POR LUIS C. MARINHA

SE CONDUZIRDURMA ANTES

50%Metade dos acidentes

por sonolência aconteceramentre a meia-noite

e as 6 horas da manhã.

volante com representatividade doscondutores portugueses - “Sonolência dos

Automobilistas Portugueses”, realizado pelaAssociação Portuguesa do Sono - conclui que

12 por cento dos condutores já adormeceu aovolante enquanto conduzia. O estudo, base para

a campanha “Conduzir com sono pode matar”,refere que apenas no último ano quase um em

cada quatro condutores (23 por cento) viveu, pelomenos uma vez, uma situação de sonolência ao

volante.Para Marta Gonçalves, presidente da Associação

Portuguesa do Sono, psiquiatra e especialista emsono, “os resultados obtidos estão em linha com o que

é verificado noutros países europeus”, adiantando quea Associação definiu o tema da sonolência ao volante

como prioritário já que as estimativas internacionaisapontam para o facto de a sonolência estar relacionada

“com cerca de 20% do total de acidentes rodoviários”.Dos portugueses que no último ano conduziram

sonolentos ou adormeceram ao volante, 10% teve ou

13%Um em cada seis condutores

considera eficaz “abrir a janela” enquantoapenas 13 por cento dos

inquiridos refere dormir comosendo a melhor solução.

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inquiridos referir que aprimeira medida de combate aosono é... dormir. Perante este número,preocupantemente baixo, Marta Gonçalvessublinha a necessidade de “passar a mensagem queé importante parar para dormir. É a única maneira de garantiruma condução segura. Os estudos mostram que parar, beber umcafé, ou outra bebida energética com pelo menos 200 miligramasde cafeína, e dormir 15 a 20 minutos dá-nos mais 60 a 90 minutosde condução segura”.A responsável da APS, explica ainda que se “a maioria das pessoasjá está alerta para algumas das causas de acidentes de viação –excesso de velocidade, manobras perigosas, álcool, drogas e máscondições atmosféricas”, a verdade é que, “no entanto, não há umaconsciencialização para a sonolência como causa de cerca de 20por cento dos acidentes de viação”.Muito menos há o alerta de que o sono é uma das principais causasde acidentes rodoviários fatais em auto-estradas, sendo que sãoos jovens com menos de 25 anos os mais afectados.É neste cenário que surge a campanha da APS, apoiada peloAutomóvel Club de Portugal, em que se assume “aresponsabilidade de alertar para o perigo de conduzir com sono.É fundamental alertar para o facto de não ser apenas a vida docondutor que está em causa, mas a de todos aqueles que andamna estrada”.

quase teve um acidente.Os resultados mostram ainda que metade dos acidentes porsonolência aconteceram entre a meia-noite e as 6 horas damanhã; um terço entre o meio-dia e as 18 horas e 17 por centonas seis últimas horas do dia. Em termos “espaciais”, ou sejaquanto ao tipo de via em que se registam os acidentes, 50 porcento ocorre nas estradas secundárias, 17 por cento em auto-estrada e um terço do total em vias urbanas.Questionados sobre que medidas utilizavam habitualmente paracombater a sonolência ao volante, a maioria dos condutoresrefere como primeira medida de segurança parar o carro (42por cento), seguindo-se a ingestão de cafeína (41 por cento).Um em cada seis condutores considera eficaz “abrir a janela”enquanto apenas 13 por cento dos inquiridos refere dormircomo sendo a melhor solução.Indo um pouco mais longe na análise comportamental, quasemetade dos inquiridos que refere adoptar como principal medidade segurança abrir a janela do carro quando sente sonolência aovolante adopta, como “medida complementar” de segurançaaumentar o volume do sistema de som do carro, enquanto um terçoopta por parar. Preocupante é o facto de apenas um em cada 100

[ “ESTUDOS MOSTRAM QUE PARAR, BEBER UMCAFÉ, OU OUTRA BEBIDA ENERGÉTICA COM PELOMENOS 200 MILIGRAMAS DE CAFEÍNA, E DORMIR15 A 20 MINUTOS DÁ-NOS MAIS 60 A 90 MINUTOSDE CONDUÇÃO SEGURA”

23%No último ano quase

um em cada quatro condutores(23 por cento) viveu, pelo

menos uma vez, uma situaçãode sonolência ao volante.

0,5gr17 a 18 horas

sem dormir equivale a 0.5 gramas de álcool

no sangue

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>> SEGURANÇA

ACIDENTES COM TRACTORES AGRÍCOLAS

Com efeito, analisando a relação entre o númerode condutores mortos e de condutoresenvolvidos em acidentes com vítimas de cadacategoria de veículo, verifica-se que oscondutores de veículos agrícolas são os queapresentam a maior taxa de mortalidade, queé oito vezes superior à dos que conduzemautomóveis ligeiros e pesados, o quádruplo nocaso dos condutores de ciclomotores e maisdo dobro relativamente aos motociclistas.Relativamente à distribuição das vítimasresultantes de acidentes com tractoresagrícolas segundo a categoria de utentes, omaior número de mortes e de feridos gravesverifica-se entre os seus condutores, queconstituem, respectivamente, 74% e 46% dototal destas vítimas. Os passageirosrepresentam 8% das vítimas mortais e 15% dosferidos graves, enquanto os valores registadospelos restantes intervenientes correspondema 18% do total de mortes nestes acidentes e39% dos feridos graves.Por outras palavras, as principais vítimas dasinistralidade com veículos agrícolas são ospróprios condutores. Destes, a grande maioriasão homens (94%) e, em termos de idade, 48%das vítimas mortais e 38% dos feridos gravespertencem aos grupos etários com idade igualou superior a 65 anos.A distribuição geográfica dos acidentes emcausa é bastante desigual, conforme jámencionado, observando-se um número demortos e de feridos graves muito superior àmédia nacional nos distritos de Braga,Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda,Leiria, Santarém e Viseu. Outro aspecto a salientar prende-se com agrande percentagem de condutores mortos(71%) e feridos graves (38%) na sequência dedespistes com capotamento, sendo várias as

anteriormente referidas. Existem vários tiposde estruturas, que podem ser em forma de arco(conhecidas pelo arco de “Sto. António”) ou decabina. Em Portugal, a sua instalação éobrigatória em todos os tractores agrícolashomologados, desde 1992/1993.Além destas intervenções, realização deinspecções periódicas, renovação do parque ereforço da fiscalização consideram-se, ainda,como medidas imprescindíveis, o desen-volvimento de cursos de formação, teórica eprática, e a promoção de campanhas deinformação e sensibilização. É, pois, neste sentido que a AutoridadeNacional de Segurança Rodoviária (ANSR) irálançarmuito em breve uma campanha dedicadaa esta temática, em parceria com outrasentidades.O objectivo é consciencializar os cidadãos paraos riscos associados à condução destacategoria de veículos e para a possibilidade deos minimizar. Para tal, é essencial conhecer ecompreender os perigos, tomar as precauçõesnecessárias (circular na via pública com boavisibilidade, quando o tráfego é reduzido, etc.)e cumprir as normas de segurança.Apesar dos acidentes com tractores agrícolasterem um peso reduzido, no contexto nacional,a melhoria contínua dos indicadores desinistralidade rodoviária requer que todas assituações sejam objecto de atenção, princi-palmente quando podem causar perdasirreparáveis a nível humano.

explicações avançadas para estas ocorrências.A falta de conhecimento, experiência e domíniodas técnicas de condução de veículos agrícolasé uma das que mais se destacam.Contudo, a investigação realizada neste domíniofaz alusão a outros factores como sendo,igualmente, determinantes, nomeadamente:• O excesso de horas de trabalho, que podemcausar fadiga e, consequentemente, falta deconcentração e atenção quando circulam na viapública;• O consumo de álcool, gerador de compor-tamentos de alto risco;• A idade avançada de grande parte doscondutores, com as dificuldades que lhe sãoinerentes;• A antiguidade da frota e dos equipamentosagrícolas, bem como uma manutenção poucoregular e cuidadosa.Dos resultados apresentados decorrem,naturalmente, uma série de abordagenspossíveis. Ao nível dos veículos, são diversasas soluções propostas no sentido de melhorara sua segurança, sendo que a utilização deestruturas de protecção anti-capotamentofigura entre as mais importantes, pelas razões

NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 2000 E 2009, A SINISTRALIDADE COMTRACTORES AGRÍCOLAS REPRESENTOU CERCA DE 0,8% DO TOTAL DE ACIDENTESCOM VÍTIMAS REGISTADO EM PORTUGAL, 3% DAS VÍTIMAS MORTAIS E 1% DOSFERIDOS GRAVES. APESAR DESTES ACIDENTES SEREM POUCO FREQUENTES, A NÍVEL NACIONAL, ASSUMEM PROPORÇÕES PREOCUPANTES EM ALGUNS DISTRITOSE A SUA GRAVIDADE, GERALMENTE, É BASTANTE ELEVADA.

14 ministro abril 4/1/11 3:09 PM Page 14

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Neste momento, para lá dos sistemas híbridos e dos primeirosveículos exclusivamente eléctricos – cujo preço inicial e umanotória dificuldade de abastecimento limitam uma maior difusão– o quase esquecido GPL surge como a solução mais imediata eviável para quem procura alternativas, permitindo, com osvalores actuais, uma poupança anual que não anda longe do milharde euros. Ou mais. Tudo depende do consumo normal no modo agasolina – ou no consumo do equivalente agasóleo – e dos quilómetros percorridosanualmente.Depois do 'boom' da transformação develhos motores a gasolina em 'híbridos' estesegmento de mercado quase desapareceu.Com os argumentos que colocavam emcausa a sua segurança, efeitos nefastos nafiabilidade dos motores e um consumo

acrescido. Um conjunto vastos de 'mitos urbanos' em torno destecombustível alternativo que acabaria por limitar a sua difusão.E mitos pelo simples facto de, na realidade, um veículo a GPL nãoter mais, nem menos, problemas do que um a gasolina ou a gasóleoe, sendo verdade que registam consumos mais elevados, não deixade ser igualmente certo que o preço por litro é substancialmentemais baixo que o do gasóleo e da gasolina.Neste momento, e sem indicadores precisos, estima-se queexistam cerca de 50 mil automóveis em circulação preparados paracircular a gás, número este que poderá duplicar a médio prazo,sobretudo se os preços dos combustíveis 'tradicionais' mantiverema escalada de preços. Números modestos, sobretudo se comparados com os de outrospaíses europeus como a Itália, com um parque GPL superior a 1,5milhões de unidades, ou a Holanda, com cerca de 800 mil veículosmovidos a gás, e mais modestos ainda quando comparados comos 2.000.000 de veículos novos vendidos anualmente em todo o

mundo. E, referem os estudos maisrecentes, este mercado poderá quaseduplicar nos próximos cinco anos.No mesmo período, o número de postos deabastecimento deverá, ele também, quaseduplicar, atingindo então as 30 mil áreas deserviço a nível mundial equipadas combombas de GPL. Mais do que os mitosreferidos acima, a fraca densidade de pontos

16

>> GPL

ESQUECIDO PELA MODA DO DIESEL, O GPL TEM NOVAHIPÓTESE DE RECUPERAR QUOTA DE MERCADO. NUMAALTURA EM QUE ABASTECER O AUTOMÓVEL É UM GESTOCADA VEZ MAIS DISPENDIOSO, COM OS PREÇOS DOGASÓLEO E DA GASOLINA A SUBIREM A UM RITMO QUASEQUOTIDIANO QUE OS LEVAM A ATINGIR MÁXIMOSHISTÓRICOS, O GÁS SURGE COMO UMA ALTERNATIVA VIÁVELE ECONÓMICA QUE PERMITE CIRCULAR O MESMO PORMENOS DINHEIRO. POR LUIS C. MARINHA

DAR GÁS À POUPANÇA

[ O LITRO DE GPL NÃO ULTRAPASSA METADE DO VALOR DO LITRO

DA SUPER 95 ]

*

16e17 GPL abril 4/1/11 5:08 PM Page 16

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comparação tiver como base um carro a gasóleo a poupança descesubstancialmente, não atingindo mais do que meia centena deeuros, já os consumos dos Diesel são substancialmente maisbaixos e o preço do gasóleo é, apesar de elevado, cerca de 20cêntimos mais baixo do que a Super 95.Se no "confronto" entre gasóleo e o GPL o custo de instalação dosistema de Gás não compensa, no caso da gasolina a situação édiferente, com os custos de instalação do sistema – em torno dos1.500 euros – a serem amortizados em menos de dois anos parauma utilização em torno dos 30 mil quilómetros anuais.Neste momento, e no que à conversão diz respeito, existem doissistemas, um dito tradicional - que pode ser se instalado facilmenteem qualquer tipo de motor a gasolina, desde automóveis, motose karts, até barcos, e que funciona com o princípio básico dequalquer combustão – e um mais recente e sofisticado Sistemade Injecção Electrónica, com kits específicos para cada viatura epara cada modelo de motor.

de abastecimento tem sido um dos principais entraves a umcrescimento significativo do mercado do gás. Ao contrário, o preço tem sido o seu principal argumento. Nãoestando imune às sucessivas subidas de preço, o litro de GPLnunca ultrapassa metade do valor do litro da Super 95. Assim, epara um condutor que percorra cerca de 30 mil quilómetros anuais,a poupança alcança facilmente os 1.000 euros, mesmo tendo emlinha de conta um aumento de consumo da ordem dos 20 por centoface ao 'modo gasolina'.Mesmo tomando em linha de conta o consumo adicional, um veículoa GPL revela-se mais económico face a outro a gasolina. Se a

CHEVROLET SPARK BI-FUELO Spark, citadino da Chevrolet, está desde este mêsdisponível na versão Bi-Fuel, Gasolina e GPL, em duas motorizações: 1.0 (65 cv), ¤11.980 ou 1.2 (82 cv), ¤13.640. O kit GPL é fornecido de série, como tal, a garantia

e intervalos de manutenção da marcaamericana são iguais aos dos restantesmodelos a gasolina, três anos ou 100 milquilómetros e a cada 15 mil quilómetros,respectivamente.

consumo médio

GPL: 7,8 litros/100 kmGasóleo: 4,6 litros/100 kmGasolina: 6,5 litros/100 km

litros num ano

GPL: 1.560Gasóleo: 920

Gasolina: 1.300

custo anualGPL: 1.162 euros

Gasóleo: 1.190 eurosGasolina: 1.932 euros

50 milEm Portugal

existem cerca de 50 milautomóveis a GPL

216Número de postos

de abastecimento GPLexistentes em Portugal

* Preço do litro GPLà data de fecho ¤0.824

16e17 GPL abril 4/1/11 5:08 PM Page 17

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18

>> NOVOS MODELOS

JÁ ESTÁ EM PORTUGAL A NOVA GERAÇÃO DO SLK, UM DOSAUTOMÓVEIS DA MARCA GERMÂNICA MAIS APETECIDO ECATIVANTE. MUDANÇAS SENSÍVEIS E PENSADAS, PARA UMDESPORTIVO QUE OFERECE DE IMEDIATO DIFERENTESESCOLHAS DE MOTORES A GASOLINA, ENQUANTO SEESPERA COM ENTUSIASMO POR UM BLOCO DIESEL COMOPRENDA DE NATAL. POR ANTÓNIO XAVIER

Mercedes-Benz SLK

Enquanto comemora os 125 anos, a Mercedes-Benz presta especialatenção a uma precisão estética cada vez mais personificada, umestilo interior inigualável, a que se junta a indiscutível qualidade doconstrutor alemão.O SLK comunica a sua expressão desportiva através de uma novafrente, com design menos elegante, mas seguramente mais agressivo.Novas tecnologias garantem uma utilização mas direccionada paraa segurança, ambiente, performances e redução de consumo. O MagicSky Control (disponível a partir do 3º trimestre deste ano), um tectopanorâmico que intercala e controla a entrada dos raios solares,proporcionando uma temperatura ideal no interior, é uma dasnovidades deste entusiasmante roadster que entra confiante naterceira geração.Capot longo e sedutor, com a nova grelha a sublinhar a recenteestética da Mercedes-Benz, um habitáculo acolhedor e uma traseiracurta mas bastante elegante, são algumas das harmonias de design,que continuam a colocar o SLK no mundo dos carros de sonho. Nesta fase de lançamento, os três motores são a gasolina de injecçãodirecta, de quatro e seis cilindros, com o sistema Star/Stop de sériea contribuir para uma eficiente economia de combustível. Comtecnologia BlueEfficiency, o 200, 250 e 350 CGI com 184, 204 e306 cavalos respectivamente, garantem prestações bastantecativantes. Para Dezembro está agendada a entrada do primeiromotor diesel que equipa um SLK, o 250 CDI, que debita 204 cavalosde potência. Os preços variam entre os 46.990 e os 69.615 euros.

250 CGICilindrada (cc): 1.796Potência Máxima (cv): 204Binário Máximo (Nm): 310Veloc. Máxima (km/h): 243Acel. 0/100 km/h (seg.): 6,6Cons. Misto (l/100 km): 6,2Emissões CO2 (gr./km): 144

A Honda encontrou no Jazzuma fórmula de sucesso. Umveículo do segmento B,espaçoso, confortável e seguro,que conseguiu atingir padrõesreferenciais. O Jazz actualizou-se mostrando um novo estilo efuncionalidade adquirida atravésdos chamados bancos mágicos,que permitem enormeflexibilidade. Um citadino porexcelência, mas também aptopara viagens mais longas, oJazz não oferece apenas umasensação de espaço,conseguindo mesmo brindaruma habitabilidade traseira dignade automóveis do segmentosuperior. Atenta a todos osdetalhes de design e conforto,mas igualmente preocupadacom o ambiente, a Honda contaagora com o Jazz Híbrido, numaconjugação entre um bloco agasolina de 1,3 litros e 88cavalos com um motor eléctricoIMA que debita 14 cavalos. O preço desta versão oscilaentre os 19.250 e os 20.850euros.

Hyndai i10 Honda JazzSão evidentes os melhoramentose as propostas ambientais doHyundai i10 que se mostrarefrescado em termos de preço eequipamento, para além deoferecer uma silhueta maiscativante.Um novo motor de 1,2 litros e 85cavalos, voltado para a ecologia ebaixos consumos, garante noentanto um bom desempenho emcondução citadina, oferecendoperformances muito simpáticaspara um veículo deste segmento.Novas entradas de ar frontais, umagrelha rejuvenescida e um pára-choques rebaixado, são excelenteajuda para uma ligação maisperfeita com uma linha de cinturafluida que transmite ao i10 umaspecto mais dinâmico. Os sinaisevidentes da família i foramtambém projectados ao interior,que mostra traços mais refinadose ao mesmo tempo mais jovens.Sempre a pensar no ambiente, aHyundai dotou o i10 com umsinalizador “eco shift”, que acon-selha a mudança de velocidadeengrenada, reduzindo consumos eemissões de CO2. Com umadistância entre eixos muitosugestiva para o segmento em queestá inserido, o Hyundai i10 acabapor ser um dos veículos citadinosmais competitivos, tendo em contaos preços que oscilam entre os9.990 e os 12.995 euros, ofere-cendo ainda a Garantia TriplaConfiança da marca.

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Um preço transparente! Esta apolítica da Fiat para o lançamentodo Punto My Life disponível apartir de ¤12.000 e recheado deequipamento. A marca italianaapresenta o novo Punto assinadopor um estilo próprio e compreços que não se discutem.Disponível com carroçaria de trêsou cinco portas, com motoresdiesel e gasolina, o Punto My Lifedistingue-se por pormenores deelegância exteriores e com um

interior ondese destacamalgunselementosdesportivos.Equipado commotores

diesel de 1,3 litros e 75 cavalos egasolina 1.2 com 69 cavalos,todos incorporam o sistemastart/stop para maior economiade combustível, a Fiat apostaainda na inovação tecnológica,não só ao nível das motorizações,mas também nos capítulos dasegurança e do conforto. ABS,Brake Assisted e EBD de série,bem como ar condicionadomanual, GPS, kit mãos livres eauto rádio com leitor de CD eMp3 compatíveis com iPhone 4,são apenas algumas das muitas

ofertas de equipamento quefazem do Punto My Lifeum concentrado detecnologia e juventude,que consegue preçosverdadeiramenteconvidativos. Umaaposta do construtorpara os anunciados

tempos de crise.

20

>> NOVOS MODELOS

A NOVA GERAÇÃO DO FOCUS EXIBE UM CARRO MAIS MADURO, ENVOLVENTE E CARREGADO DE NOVAS PROPOSTAS. ESTE MÊS CHEGA A VERSÃO DE CINCOPORTAS, COM DIVERSAS PROPOSTAS DE MOTORES, UM DESIGN CONSENSUAL E ALGUMAS NOVIDADES. EM FINAIS DE MAIO CHEGA A STATION WAGON ASSIM COMO A CARROÇARIA DE QUATRO PORTAS. POR ANTÓNIO XAVIER

Finalmente chegou a terceira geração do Ford Focus, um dos filhos da promissora plataforma globalC, que também serve de base ao recente C-Max e Grand C-Max. Convincente nas anteriores gerações,o novo Focus alarga ainda mais as razões de confiança, devido ao seu excelente comportamentoem estrada, aos níveis de conforto, a um design apelativo e a diversas opções tecnológicas que sóestavam à disposição de um veículo de segmentos superiores. Desde Novembro de 1998, o Focusvendeu mais de dez milhões de unidades, preparando-se agora, como carro global, a acentuar essesnúmeros, uma vez que vai ser comercializado em mais de 120 países por todo o mundo.O conjunto de novas tecnologias é vasto, com destaque para o sistema de anti-colisão a baixavelocidade, sistema de ajuda ao estacionamento, aviso de saída da faixa de rodagem,reconhecimento de sinalização e luzes de máximos automáticas. Extras que até agora só faziamparte dos veículos topo de gama, tornam-se agora imprescindíveis.O estilo Kinetic Design que a Ford adoptou para os seus novos modelos está bem presente no novoFocus, que salienta um perfil aerodinâmico e robusto. Estes dotes são transportados para um interiorfuncional, moderno, confortável e direccionado para o condutor. A estrutura da carroçaria aumentouem solidez, mas reduziu o peso, através da utilização de aços de alta resistência. Com uma suspensãooptimizada, e um novo sistema de gestão do binário, o comportamento do Focus continuairrepreensível, contando com as tecnologias FordECOnetic, que reduzem as emissões de CO2.Quanto a motores, a escolha é vasta. Desde osconhecidos e económicos blocos diesel TDCi de1,6 litros (95 e 115 cv) e 2.0 TDCi (140 e 163cv), até ao novíssimo motor em alumínio agasolina EcoBoost de 1,6 litros com 150 e 182cavalos, todos equipados com o sistemastop/start. Para o nosso país, “viciado” emmotores diesel económicos, prevê-se que oelementar bloco 1.6 assuma particularimportância. Quanto a preços, e neste períodode lançamento, o Ford Focus “First Edition” comexcelente nível de equipamento, motor 1.6 TDCide 95 cavalos está a ser comercializado por¤26.560.

Ford Focus

Fiat PuntoMy Life

1.6 TDCi EcoBoost 1.6Cilindrada (cc): 1.560 1.596Potência Máxima (cv): 95 150Binário Máximo (Nm): 230 240Veloc. Máxima (km/h): 180 210Acel. 0/100 km/h (seg.): 12,5 8,6Cons. Misto (l/100 km): 4,2 6,0Emissões CO2 (gr./km): 109 139

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>> VODAFONE RALLY DE PORTUGAL 2011

DOIS CITROËN, DOIS SÉBASTIAN, NA SEGUNDA VITÓRIA DE OGIER. SUPERIORIZANDO-SE AO SEU COLEGA DE EQUIPA,SÉBASTIEN LOEB. NÃO HÁ DÚVIDA DE QUE O JOVEM PILOTO FRANCÊS É PERDIDO DE AMORES PELAS ESPECIAISPORTUGUESAS, MOSTRANDO MAIS UMA VEZ A CLASSE DE UM FUTURO CAMPEÃO. A PROVA PORTUGUESA, TERCEIRA DO CALENDÁRIO WRC 2011, VOLTOU A ESTAR AO MAIS ALTO NÍVEL. POR ANTÓNIO XAVIER FOTOS INTERSLIDE

A Citroën ocupou os dois primeiros lugares do pódio, com Ogier aguardar pouco mais de trinta segundos de vantagem em relação ao“super campeão” Loeb. Aliás na prova portuguesa os segundos pilotosdas marcas oficiais superiorizaram-se aos seus chefes de fila. Se naCitroën Ogier levou a melhor frente a Loeb, na Ford, Latvala conseguiua terceira posição, perante o quarto posto alcançado por Hirvonen.Na Produção mundial, Hayden Paddon veio da Nova Zelândia paraimpor com grande nível um Subaru Impreza perante forteconcorrência. No excelente lote de pilotos nacionais, BrunoMagalhães foi o mais forte depois de uma prova muito dura e selectiva,onde os campeões nacionais Bernardo Sousa e Ricardo Mouraficaram pelo caminho, depois de excelentes prestações, bem comoArmindo Araújo, que em estreia absoluta ao volante do Mini S2000

chegou a ocupar a sétima posição entre os mais fortes WRCpresentes na prova portuguesa, mas acabando por abandonar nasegunda etapa, como o motor do Mini partido.Depois de Suécia e México, Portugal serviu para conferir acompetitividade dos novos WRC, que fecharam a primeira etapa daprova com os quatro primeiros classificados separados porescassos segundos, num duelo emocionante entre a Citroën e a Ford.Se o duelo à décima de segundo entre Latvala, Hirvonen, Loeb eOgier foi o prato principal deste rali, também a fabulosa exibição deArmindo Araújo na estreia do Mini S2000, que obteve um fabuloso7º lugar no final da etapa inaugural, contribuiu para empolgar osespectadores que se deslocaram às seis especiais do dia. Uma provaque começou por mostrar ser a mais competitiva dos últimos anos.

22

[É MUITO COMPLICADO BATÊ-LO (LOEB). É O MELHOR PILOTO

DE RALIS DE SEMPRE POR ISSO É BOMSER CAPAZ DE LHE GANHAR ÀS VEZES],

SÉBASTIEN OGIER

TUDO A DOBRAR

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[LOEB NÃO FICOU ZANGADO, ZANGADO NÃO É A PALAVRA... QUERIA MATÁ-LO. DISSE-LHE

‘CALMA, CALMA’. ISTO SÃO CORRIDAS],

DANIEL ELENA, COMENTANDO O DESABAFO DE LOEB SOBRE O PÓ LEVANTADO POR HIRVONEN.

1 Mikko Hirvonen 582 Sébastien Loeb 583 Jari-Matti Latvala 484 Sébastien Ogier 415 Petter Solberg 31

CLASSIFICAÇÃO DO WRC APÓS O VODAFONE RALLY DE PORTUGAL

1º ETAPADepois de Hirvonen ter

vencido a especial de

Lisboa, foi a vez de

Latvala terminar a

etapa como líder da

prova. A Ford dominava

os acontecimentos.

2º ETAPAA Citroën deu a volta

aos destinos da prova.

Hirvonen e Latvala

cederam as suas

posições a Ogier e Loeb.

A luta pela vitória era

falada em francês.

3º ETAPAA Citroën colocava os

dois carros oficiais nos

dois primeiros lugares.

Ogier repetia o triunfo do

ano passado e Loeb

empatava com Hirvonen

na liderança do WRC.

Na etapa seguinte as especiais de Almodôvar e Vascão servirampara os jovens lobos Latvala e Ogier marcarem os ritmos dasrespectivas marcas, com o “super campeão”Loeb atento a todasas movimentações, mas com Hirvonen, o chefe de fila da Ford, aperder demasiado tempo com um furo na primeira passagem porVascão, acabando por ficar demasiado longe do trio da frente. Asegunda passagem por Vascão viria a tirar Latvala da luta, com osemi-eixo traseiro do Fiesta partido, obrigando a Ford a entregar

os destinos da prova à Citroën, com Ogier instalado no comando eo campeão Loeb a ver a vitória a fugir, quando mais de meio minutoparecia ser demasiado tempo, para as quatro classificativas doderradeiro dia de prova. Os problemas sofridos pelos dois Fordoficiais viriam a ditar o desfecho da prova e que também ajudarama atrasar Sébastian Loeb, que consciente da diferença para Ogier,só pensava em vencer a “Power Stage” e conquistar os preciosostrês pontos de bonificação.

1. Sébastien Ogier (Citroën) 4:10:53,42. Sébastien Loeb (Citroën) a 31,8s3. Jari-Matti Latvala (Ford) a 3m22,1s4. Mikko Hirvonen (Ford) a 6m16,3s5. Matthew Wilson (Ford) a 7m48,5s11. Hayden Paddon (Subaru) – Melhor PWRC a 22m40,0s12. Bruno Magalhães (Peugeot) – Melhor Português a 24m02,0s

CLASSIFICAÇÃO DO RALLY

[TENTEI TUDO POR TUDOPARA VENCER,

MAS NÃO FOI POSSÍVEL],

JARI-MATTI LATVALA

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>> VODAFONE RALLY DE PORTUGAL 2011

Mais uma vez o país projectou-seatravés das diversas transmissõestelevisivas pelo mundo inteiro.Para fechar em grande, a adre-nalina do “Power Stage” foi elevada

à máxima potência, com honras de transmissão directa, levando a especial de Santana da Serraaos quatro cantos do mundo. Sébastien Loeb não deixou os seus créditos por mãos alheias,conquistando três preciosos pontos para partilhar a liderança do mundial com Mikko Hirvonen,depois da nossa prova. Latvala e Ogier obtiveram a segunda e terceira posição neste novo desafiocomplementar estreado em 2011.Sébastien Ogier e Julien Ingrassia tornaram-se repetentes a vencer em Portugal, num triunfo quecoloca o jovem francês no caminho do título. O pódio português ficou completo com Sébastien Loebe Jari-Matti Latvala, lançando um campeonato do mundo que se espera muito competitivo.

[GOSTO MESMO DO BARULHO DO MOTOR], MIKKO HIRVONEN

Bruno Magalhães foi o melhorportuguês em prova.

Ricardo Moura liderou o Campeonatode Portugal. Desistiu a 5 km do fim.

O entusiasmante apoio do público fez-se sentir ao longo de toda a prova.

O Mini estreou-se no WRC pelas mãosde Armindo Araújo.

O neozelandês Hayden Paddon em Subaru foi o melhor em PWRC

[QUANDO VI A CHUVA PENSEI QUE PODIA ATACAR

E FOI ISSO QUE FIZ],

SÉBASTIEN LOEB

OPEN ANIMOU ESPECIAIS

Na tarde do segundo dia de competição, viaturas semhomologação deram espectáculonas especiais de Almodôvar,Vascão e Loulé, com umapassagem entre as duas previstaspara o WRC. Preenchido o tempoe motivando maior animação domuito público presente, RicardoTeodósio foi o grande vencedorao volante de um MitsubishiLancer Evo IV, acabando porvencer as três especiais quefaziam parte do programa.

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e ContasRelatóRio

2010

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26 RelatóRio e Contas 2010

Assembleia Geral Ordinária

Convocatória

Nos termos do artigo 33.º e das alíneas a) e b) do nº 2 do artigo 27º dos Estatutos do ACP, convoco a Assembleia Geral Ordinária do Automóvel Club de Portugal para reunir na sua Sede, na Rua Rosa Araújo, 24, em Lisboa, pelas 09:00 horas do dia 18 de Abril de 2011, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. Eleger os membros da Mesa da Assembleia Geral, Direcção e Comissão Revisora de Contas, para o quadriénio 2011/2015;

2. Nos termos do nº 4 do artigo 37º dos Estatutos, ratificar a deliberação da Direcção de cooptar o sócio nº 23968, Dr. João Nuno Pereira Dias Magalhães, para Vogal da Direcção do Club;

3. Apreciar e votar o relatório de gestão, as contas do exercício e o relatório e parecer da Comis-são Revisora de Contas referentes ao ano de 2010 nos termos da alínea a), nº 2, do artigo 27º dos Estatutos. Apreciar e votar ainda o relatório consolidado de gestão, as contas consolidadas e os demais documentos de prestação de contas consolidadas do Automóvel Club de Portugal referentes ao ano de 2010.

Nos termos do n.º 3 do artigo 33.º dos Estatutos caso, na data e hora previstas nesta Convocatória, não estejam presentes metade dos Associados, fica desde já convocada a Assembleia Geral para reunir às 09:30 horas, em segunda convocação, podendo deliberar com qualquer número de associados.

Nos termos do nº 4 do artigo 33º dos Estatutos, os documentos referidos no ponto 3 da Ordem de Trabalhos, podem ser consultados pelos Associados no site do ACP (www.acp.pt), na sede do ACP ou nas suas delegações e secções regionais, dez dias antes da Assembleia Geral.

O acto eleitoral terá início às 09:00 horas ou às 09:30 horas, conforme a Assembleia Geral venha a funcionar em primeira ou segunda convocação, e terminará às 19:00 horas do dia 18 de Abril de 2011, hora a que se procederá ao encerramento das urnas e à suspensão dos trabalhos para apuramento dos resultados.

A Assembleia Geral retomará os trabalhos às 21:00 horas para apreciação e deliberação dos pontos 2 e 3 da Ordem de Trabalhos, proclamação dos resultados do acto eleitoral e investidura dos novos órgãos sociais.

Lisboa, 26 de Novembro de 2010

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

(Manuel de Abreu Castelo Branco)

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RelatóRio e Contas 2010 27

Caros Sócios

No último Relatório e Contas escrevi aqui que o ano de 2010 seria ainda mais exigente e, por isso, o desafio mais aliciante. Em tempo de crise, a criatividade é a arma mais poderosa para uma empresa conseguir vingar. O ACP apostou na criatividade e foi recompen-sado. Fechámos 2010 com o maior número de sócios de sempre, 234.501, continuando a ser o maior clube de Portugal.

Para atingirmos esta fasquia agimos em todas as frentes. Aditivá-mos as delegações, renovando-as, aproximando-as dos sócios, dotando-as de mais e melhores serviços.

O ACP Mulher foi galardoado com o prémio mundial “Innovation Council Award” da Federação Internacional do Automóvel, que dis-tingue o clube com a melhor ideia de serviço. As mais de 55 mil sócias atestam-no.

Entrámos em novos segmentos de mercado nas viagens, com os cursos de Verão para jovens em Inglaterra e operações charter para a Turquia, que resultaram num retumbante sucesso junto dos sócios.

Conseguimos o maior desconto de combustível em todo o País e somos hoje a maior rede nacional de parcerias.

No desporto automóvel, continuámos a organizar com sucesso o maior evento desportivo de Portugal. Em 2010, o WRC Voda-fone Rally de Portugal foi responsável por um retorno superior a 85 milhões de euros ao país.

Batemo-nos pela defesa do automobilista em todas as suas vertentes, desde o livre direito de escolha dos combustíveis às questões ligadas à fiscalidade.

Levámos a cabo campanhas de segurança rodoviária únicas na história do Club. Em parceria com o Ministério da Administração Interna, as câmaras municipais e as forças de segurança, lançá-mos acções inéditas nas passadeiras. Mais tarde, dotámos as for-ças de segurança dos distritos mais afectados pelas intempéries com correntes de neve, numa acção conjunta com o Governo Civil de Lisboa.

Fechámos o ano com o sentimento de termos feito o melhor pelo Club e pelos sócios. Por tudo isto, o ano de 2011 será ainda mais exigente e o desafio mais aliciante.

Carlos Barbosa

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28 RelatóRio e Contas 2010

1. ACTIVIDADE

assoCiatiVisMo

sócios - O ACP terminou o ano com 234.501 sócios, um crescimento de 6% face ao ano de 2009.

número de sócios crescem 6%

230.000

220.000

200.000

190.000

180.000

170.000

210.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

angariações - Face a 2009, angariaram-se 35.102 sócios, o maior número de sempre alcançado num só ano.

angariações de novos sócios crescem 25%

35.00032.000

26.00023.00020.00017.00014.00011.000

5.0008.000

29.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

aCP Júnior - O ano fechou com 32.523 sócios, mais 6.110 que em 2009.

aCP Mulher – Encerrou 2010 com 55.815 mulheres, passando a representar 27% da base total de sócios. O crescimento foi de 11% face em relação a 2009. A FIA premiou o ACP Mulher com o prémio mundial “Innovation Council Award”, que distingue o clube que desenvolveu a melhor ideia de serviço com reconhecidas vantagens para os sócios.

aCP Campismo, Caravanismo e autocaravanismo – Realizou-se o I Encontro de Autocaravanistas ACP, no Louzal, com a participação de 70 autocaravanas e a criação do Observatório Não Governamental para o Autocaravanismo.

Crescimento de 433% nos parques de campismo parceiros, mais 15% nas reservas via ACP. Emitiram-se 366 cartas iniciais de campismo, fizeram-se 1.139 revalidações e 673 cartas de campismo internacionais.

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RelatóRio e Contas 2010 29

aCP autos - O ACP Usados 5 estrelas teve um crescimento de 52%. Abertura do primeiro stand ACP Usados na grande Lisboa.

Vendas Usados 5 estrelas

300

250

150

100

50

0

200

2007 2008 2009 2010

7

150

185

282

aCP autocrédito - 206 contratos efectuados, dos quais 45,6% são de financiamento de viaturas adquiridas através do Usados 5 Estrelas.

aCP assistência Médica – Registou um crescimento de 51% no número de pedidos.

aCP saúde Prime – 3.897 aderentes em 2010.

aCP soluções Financeiras – Financiaram-se por intermédio do ACP cerca de 4,5 milhões de euros.

Documentação – O ACP consolidou a modernização e disponibilizou o sistema de cartas on-line em todas as delegações e dotou todas de um médico para consultas para que os sócios possam tratar de todo o processo de renovação da carta de condução numa única deslocação à delegação, atingindo mais de 1,6 milhões de euros.

loja/Merchandising - Comercializados produtos no valor de 516.277,77 euros.

Delegações aCP – A facturação ultrapassou os 6 milhões, representando um crescimento de 50% nos últimos 5 anos.

Crescimento de 50% em 5 anos

6.100.000

5.800.000

5.200.000

4.900.000

4.600.000

4.000.000

4.300.000

5.500.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010

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30 RelatóRio e Contas 2010

Contact Center – Recebeu 123.964 chamadas telefónicas, tendo atendido 116.606, o que representa uma taxa de sucesso de 94%. O tempo médio de espera foi de 17 segundos, tendo o Contact Center atendido 84,65% das chamadas em menos de 20 segundos. Recebeu um volume total de 11.949 emails, o que demonstra a importância crescente deste meio de comunicação junto aos sócios.

Parcerias – O número total de parcerias é de 4.630, o que representa um crescimento de 18% versus o ano anterior, tornando-se na maior rede nacional de parcerias.

número de parceiros cresceu 18%

5.0004.750

4.2504.0003.7503.5003.2503.000

2.5002.750

4.500

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

seCRetaRia-GeRal e aPRoVisionaMentoInstalaram-se sistemas de vigilância electrónica na Sede e nas Delegações. Procedeu-se a obras de beneficiação em todos os pisos e renovados todos os sistemas de Climatização no 3º Piso da Sede. Apoio logístico e administrativo para a abertura das novas Delegações ACP em Coimbra.

esColas De ConDUÇÃoNo sentido de melhorar a eficiência, as acessibilidades e os serviços prestados, transferiu-se a escola de condução de Coimbra para a Couraça da Estrela.

2010 2009 Variação

inscrições 770 819 -5.98%

Centro de exames do PortoEfectuados 18823 exames teóricos e 17087 práticos, o que representa um aumento de 1,5% nas provas teóricas e mais de 2,5% nas práticas.

Centro de exames do Carregado O centro de exames A.C.P. no Carregado, confirmou o crescimento que tem vindo a registar ano após ano, desde a sua transferência para o Carregado. Cinco anos passados, verifica-se um aumento progressivo, crescente e sustentado de exames realizados neste centro, tanto em exames teóricos como práticos. A qualidade, seriedade e empenho de todos tem sido fundamental para uma angariação de novas escolas que têm vindo a acreditar nesta nova aposta, dando a preferência pelos serviços prestados, onde é possível reservar os exames para determinado dia e hora.

Durante o ano de 2010 foram efectuados 8268 exames teóricos e 7551 exames práticos, o que representa um crescimento de 2,98 % e 5,97% respectivamente face ao ano anterior.”

aCP ClÁssiCosO maior clube português de clássicos terminou o ano com 3961 membros, 11 mil viaturas na sua base de dados e certificaram-se 513 viaturas de interesse histórico. Organizou o Passeio dos Desportivos Ingleses, o Passeio da Primavera, as 500 Milhas ACP, Chiado na Moda, Passeio do Norte, Passeio de Motos e o Raid Figueira da Foz - Lisboa. Colaborou na realização do Rali de Portugal Histórico.

aCP-GolFeAngariados 215 novos membros, totalizando cerca de 1153 o número de associados. O ACP Golfe organizou 17 torneios mensais, as edições do Campeonato do Clube nas modalidades strokeplay e stableford, a 1ª Edição do Troféu Nacional ACP e a participou com uma equipa no Inter-clubes sem campo e no nacional de clubes.

Tornamos ainda mais visível a nossa actividade, através de programas televisivos, jornais e revistas da especialidade e lançámos as três primeiras edições da revista trimestral do clube, reservada aos membros golfe.

ReVistaA revista editou 11 números, com uma circulação média de 183.434 exemplares, representando cerca de 350 mil leitores (audiência média de 4,2 segundo o estudo Bareme da Marktest).

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RelatóRio e Contas 2010 31

RelaÇÕes institUCionais

O ACP integrou os seguintes organismos:

• Presidência do Conselho Geral da Prevenção Rodoviária Portuguesa• Membro da direcção e sócio fundador do Centro de Informação, Mediação Provedoria e Arbitragem de Seguros – CIMPAS • Vice-presidente do Conselho Geral da Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa - EMEL• Membro do Conselho Fiscal do Centro de Arbitragem do Sector Automóvel - CASA• Presidência do Conselho Fiscal da Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico• Membro do Conselho Consultivo do Instituto das Estradas de Portugal• Membro do Conselho Geral da Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Sintra• Membro da Direcção do Museu dos Transportes e Comunicações

RelaÇÕes inteRnaCionais

Na International Club Conference, Spring Meetings da FIA, realizada em Abril no Dubai, onde teve lugar a reunião anual do Eurocouncil e a Plenary Assembly da Região I, estiveram presentes 177 participantes de 47 Clubes representando 56 Países, o ACP, através do seu Presidente Carlos Barbosa, recebeu o prémio “Innovation Council Award”, da FIA que foi atribuído, em 2010, ao ACP MULHER. O prémio distingue o clube que desenvolveu a melhor ideia de serviços com reconhecidas vantagens para os sócios.

O ACP foi convidado pela FIA para ser o Clube organizador e anfitrião desta importante reunião Anual da Região I. Em 2011, a International Club Conference realiza-se em Maio, no Estoril.

No âmbito das suas funções como representante da FIA junto da Comissão Europeia para todos os assuntos ligados com Motorsport, o presidente do ACP, Carlos Barbosa, assistiu a todas as reuniões do World Council for Motorsport e acompanhou as reuniões das Comissões FIA de Todo o Terreno e WRC.

O ACP participou nos seguintes Grupos de Trabalho do FIA European Bureau: Transport & Mobility WG, Legal & Consumer WG, Tecnhical WG e Eurotest, e voltou a ser reeleito para o Advisory Board do ARC, mantendo Mário Martins da Silva as funções de Chairman. Garantiu assim a sua presença no Business Standing Committee do ARC.

Como membro fundador da FIA, o ACP foi eleito Vice-Presidente do FIA Founding Members Club.

2. RECURSOS HUMANOS

Em matéria de Gestão Administrativa de Pessoal e Capital Humano, o ACP e Associadas, faz por estar sempre na vanguarda e no cumprimento escrupuloso de todas as disposições legais, salvaguardando assim, os actos de gestão praticados, em relação aos Recursos Humanos.

aCP e associadasestrutura etária do efectivo

0% 20% 40% 60% 80% 100%

De 18 a 29 Anos

ACP Mobilidade

ACP Motorsport

Villas-Boas ACP

ACP Viagens

ACP Serviços

ACP

De 30 a 39 Anos De 40 a 49 Anos Mais de 50 Anos

Ensino Secundário Ensino Superior

aCP e associadasestrutura Habilitacional do efectivo

0% 20% 40% 60% 80% 100%

ACP Mobilidade

ACP Motorsport

Villas-Boas ACP

ACP Viagens

ACP Serviços

ACP

Ensino Básico

aCP e associadasantiguidade do efectivo

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Até 5 Anos

ACP Mobilidade

ACP Motorsport

Villas-Boas ACP

ACP Viagens

ACP Serviços

ACP

De 6 a 15 Anos Mais de 15 Anos

aCP e associadastotal do efectivo

250

200

150

100

50

0

ACP ACP Serviços

ACP Viagens

ACP Motorsport

ACP Mobilidade

Villas-BoasACP

Col

abor

ador

es 20092010

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32 RelatóRio e Contas 2010

3. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA CONSOLIDADA

Em 2010 o ACP conseguiu atingir resultados líquidos positivos, confirmando a tendência de melhoria de performance iniciada em anos anteriores.

A melhoria dos resultados assentou essencialmente no aumento do volume de negócios e na melhoria da eficiência, conforme se verifica pelo crescimento da margem EBITDA (EBITDA/Volume de Negócios) e no aumento dos ganhos de empresas associadas (Villas Boas ACP).

O aumento do volume de negócios foi essencialmente sustentado pelo aumento dos rendimentos provenientes das quotas, resultante do aumento do número de sócios do clube.

A melhoria assinalada foi atenuada pela diminuição dos subsídios recebidos, devendo-se em particular ao facto do Instituto de Desporto de Portugal não ter atribuído qualquer subsídio ao Rally de Portugal de 2010 (1 Milhão Euros em 2009).

O EBITDA Consolidado (Earnings Before Interest Taxes Depreciation and Amortization) e o EBIT Consolidado (Resultados Operacionais) mantiveram a tendência de subida registada em anos anteriores.

2010 2009

Volume de Negócios 41 655 778 39 574 572

Subsídios à Exploração 1 645 700 2 753 565

Ganhos/perdas empresas associadas 1 557 889 708 281

EBITDA 1 967 555 1 737 132

Margem EBITDA 4,7% 4,4%

EBIT 455 479 92 871

Resultado antes de Impostos 510 659 172 419

Resultado Líquido Consolidado 135 877 (207 262)

Unidade: Euros

Atendendo à situação financeira do país e da generalidade das famílias portuguesas, o ACP optou por não aumentar as quotas de associado, contudo mantém nos seus principais objectivos para 2011, em termos financeiros, a melhoria do EBITDA e do Resultado Líquido Consolidado, assentando essencialmente no aumento da eficiência dos seus recursos.

4. ESTRUTURA E INVESTIMENTOS FINANCEIROS

A estrutura financeira da empresa continua bastante equilibrada, apresentando um rácio de autonomia financeira ligeiramente superior a 50%.

A estrutura do endividamento encontra-se adequada à estrutura do Activo do Grupo, sendo que os montantes exigíveis num prazo inferior a um ano são inferiores aos montantes realizáveis no mesmo período.

Relativamente à performance das empresas participadas, destaca-se a evolução positiva da associada Villas Boas ACP. As empresas do grupo consolidadas pelo método de consolidação integral tiveram comportamentos distintos em 2010. A ACP Mobilidade voltou a apresentar resultados negativos, em virtude da elevada taxa de sinistralidade da sua carteira, em particular nos resseguros, situação que se prevê venha a ser invertida em 2011 na sequência das medidas levadas a cabo pela empresa.

O ACP Serviços de Assistência apresentou novamente resultados líquidos positivos, embora ligeiramente inferiores aos resultados do ano anterior, enquanto, quer o ACP Motorsport, quer o ACP Viagens apresentaram uma melhoria dos resultados face a 2010.

5. SNC – SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA

A partir de 2010 a generalidade das empresas portuguesas alteraram o referencial contabilístico de preparação das suas demonstrações financeiras, passando a utilizar as normas e regras constantes do Sistema de Normalização Contabilística, o qual revogou o POC – Plano Oficial de Contabilidade.

No ACP, quer as demonstrações financeiras individuais, quer as demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base no SNC, tendo igualmente sido adaptadas as demonstrações financeiras de 2009, para efeitos de comparação com os dados de 2010 sujeitos a novo referencial contabilístico.

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RelatóRio e Contas 2010 33

6. EMPRESAS ASSOCIADAS

aCP – seRViÇos De assistÊnCia, lDa.

1. actividade

A actividade do ACP Serviços de Assistência (ASA) voltou a registar um crescimento na sua principal área de actuação, os serviços de assistência em viagem.

Os resultados líquidos ascenderam a cerca de 800 mil Euros, o que representa um bom desempenho face à conjuntura económica.

O Volume de Negócios cresceu 4,7% face ao período anterior.

A empresa mantém a sua posição de líder de mercado no segmento de mercado das marcas automóveis.

Os serviços de assistência prestados ao ACP (assistência aos sócios), continuam a representar uma importante componente do volume de negócios da sociedade, atingindo em 2010, cerca de 28%.

A área do patrulhamento é igualmente significativa, contribuindo com cerca de 9% do Volume de Negócios.

O ACP Serviços de Assistência presta igualmente alguns serviços de call center aproveitando toda a estrutura existente, nomeadamente a nível dos meios tecnológicos de comunicação.

assistência em Viagem (incluindo clientes institucionais)

números chave

Assistências a Veículos 151 835

Assistências a pessoas 27 748

Assistências com meios próprios 52 283

Desempanagens 62 877

Importa referir que foram prestadas 48 526 assistências a Sócios do ACP em 2010, com uma taxa de desempanagem de 50%. Ao nível dos meios operacionais, iniciou-se o plano de renovação da frota programado no curto e médio prazo, com a aquisição de 3 novos veículos de desempanagem e 3 novos veículos de pronto-socorro, sendo que neste momento, o ACP Serviços de Assistência dispõe de uma frota própria para os serviços de assistência em estrada repartidos da seguinte forma:

• 28 Veículos de pronto-socorro; • 38 Veículos de desempanagem, dos quais 21 VCL’s, 13 veículos mistos e 4 motos.

A operacionalidade destes veículos foi assegurada por um quadro de 71 Mecânicos e Motoristas, estando localizados em Lisboa e Grande Lisboa, no Porto e Braga, Aveiro, Coimbra, Peniche, Santarém, Setúbal, Grândola, Portimão.

O atendimento telefónico foi assegurado por 76 operadores, divididos em 2 centros de coordenação (Prior Velho e Porto), com funcionamento 24 horas por dia.

Patrulhamento

Na área do Patrulhamento, o ACP Serviços de Assistência assegura os serviços de assistência aos utentes das travessias do Tejo, nas Pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, e da Via Litoral na Região Autónoma da Madeira.

ACP-VIAGENS E TURISMO, LDA.

actividadeAs alterações implementadas no ACP Viagens no seguimento da análise feita em 2009 tiveram reflexos imediatos nos resultados de 2010 verificando-se neste momento:

- Viagens Exclusivas ACP: Inclusão de novos destinos e maior desenvolvimento dos suportes de divulgação;- Produtos Específicos: Inicio da comercialização dos “Cursos de verão para jovens em Inglaterra;- Novos Produtos: Lançada uma operação charter para a Turquia, que se traduziu no transporte de 2129 passageiros entre 20 Setembro e 15 Dezembro 2010.

- Divulgação: Além da utilização dos meios de que dispõe – revista, newsletter, site, folhetos e brochuras personalizadas foi ainda criado um Vale desconto e incluído na informação entregue aos novos sócios.

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34 RelatóRio e Contas 2010

- Qualidade no serviço prestado: O trabalho desenvolvido em 2010 em torno da qualidade do serviço prestado foi fundamental. Temos hoje agentes mais proactivos, mais conscientes da necessidade de fazer o seguimento ao cliente contribuindo para o posicionamento do ACP Viagens.

ACP – MOBILIDADESoc. Seguros de Assistência, S.A.

Os seguros de assistência representaram um crescimento de 20% face a 2009. Relativamente à sinistralidade do ramo assistência constata-se uma tendência de estabilização. A nossa produção atingiu cerca de 7,275 milhões de euros, o que representa um crescimento de 7% versus 2009. A sinistralidade do exercicio foi de 105%, o que representa um agravamento em relação ao ano anterior. No entanto, a taxa de sinistralidade é apenas de 101,6%, tendo em consideração apenas os custos com sinistros de 2010.

ACP MOTORSPORTEventos Desportivos, Lda.

O Automóvel Club de Portugal organizou um conjunto de provas que muito prestigiaram o Clube e reforçaram o seu reconhecimento internacional junto da FIA. Desde logo, o Rally de Portugal, com a novidade do Porto Road Show, trouxe um retorno de mais de 85 milhões de euros, resultado ímpar em eventos desportivos realizados no País, só até agora superado pelo Euro 2004.

Os dois maiores eventos de Todo-o-Terreno foram também para a estrada, o «Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech», prova onde participaram carros e motos, pontuável uma vez mais para a FIA Cross Country e a Taça do Mundo da FIA de Ralis Todo-o-Terreno. Tiveram ainda lugar a «Baja BP Ultimate Portalegre 500», as «24 Horas TT Vodafone Vila de Fronteira» e a Rampa da Serra da Estrela.

Aproveitando a infra-estrutura do Autódromo de Portimão o ACP foi ainda responsável pela organização desportiva do WTCC – Campeonato do Mundo de Carros de Turismo.

VILLAS-BOAS ACP, LDA.

Villas-Boas Acp, Corretores Associados de Seguros Lda.Ultrapassou novamente em 2010 os objectivos definidos pelo Conselho de Administração, crescendo ligeiramente o volume das receitas e o volume de prémios de seguro sob gestão.

Manteve-se como principal objectivo comercial o serviço de corretagem ao mercado empresarial embora focando igualmente o mercado de particulares de médio e elevado rendimento.

Reforçou-se a liderança absoluta no mercado de corretagem considerando todas as empresas participadas directa e indirectamente.

Por força das recentes alterações das normas contabilisticas pela entrada em vigor do SNC e das alterações ao regime fiscal, o resultado líquido da empresa fixou-se em 3.094.422,66 Euros.

ACP- Mediação de Seguros, S.A.A evolução geral da actividade Seguradora em 2010 saldou-se por um crescimento dos ramos reais de 1,49% e de 0,92% no ramo automóvel. Verificou-se deste modo uma inversão na tendência de decrescimento dos últimos anos embora de uma forma muito pouco significativa.

O crescimento de receitas e consequente volume de prémios de seguros geridos pelo ACP Mediação de Seguros fixou-se nos 5%, bem acima do mercado, tendo sido captados cerca de 10.000 cliente novos correspondentes a mais de 15.000 apólices.

Prosseguindo uma política de apresentação de produtos que sirvam os interesses dos sócios, foi lançado em 2010 um seguro inovador de protecção ao desemprego que teve uma larga adesão.

Seguiu-se uma política de retenção de clientes assente numa maior proximidade e qualidade de prestação de serviços.

Por força das recentes alterações das normas contabilisticas pela entrada em vigor do SNC e das alterações regime fiscal, o resultado líquido da empresa foi de 644.042,03 Euros.

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RelatóRio e Contas 2010 35

7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Em 2010, o ACP – Automóvel Club de Portugal apresentou um resultado líquido de 135.876,66 euros.A Direcção propõe que os resultados líquidos tenham a seguinte aplicação:• Fundo Social: -1.339.020,86 euros• Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas: + 1.474.897,52 euros

8. AGRADECIMENTOS

A Direcção agradece a todos os sócios que através de carta, telefone ou email manifestaram o seu interesse pelas diversas áreas de actividade do ACP, contribuindo de forma activa para a intervenção do Club em áreas tão importantes como a segurança rodoviária e a defesa dos interesses dos automobilistas.Agradecemos ainda aos membros da Assembleia-Geral e da Comissão Revisora de Contas, cuja assistência foi valiosa no acompanhamento das decisões tomadas pelo Club, e sobretudo aos funcionários do ACP e Associadas pelo seu empenho e dedicação.

Lisboa, 15 de Março de 2011

DIRECÇÃO

Carlos Alpoim Vieira Barbosa (Presidente)

Miguel António Igrejas Horta e CostaMiguel Portela de MoraisMaria Margarida Amado Pinto Correia RepresasNuno Rocha S. Almeida e VasconcelosJoão Manuel de Mello Franco

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individuais9. contas

2010

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RelatóRio e contas 2010 37

Balanço em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros)

Rubricas Notas Datas31/Dec/10 31/Dec/09

ActivoActivo Não Corrente Activos fixos tangíveis 7; 9.1 12 374 326,72 13 256 763,25 Propriedades de investimento Goodwill Activos intangíveis Activos biológicos Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 11; 12 15 774 171,93 15 126 380,31 Participações financeiras - outros métodos Accionistas/sócios Outros activos financeiros 12; 19.2 550 000,00 550 000,00 Activos por impostos diferidos

28 698 498,65 28 933 143,56 Activo Corrente Inventários 13 447 248,68 283 950,98 Activos biológicos Clientes 10; 19 1 183 946,37 1 613 884,29 Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos 24 61 450,88 26 818,94 Accionistas/sócios 10; 19 1 344 656,70 1 041 193,13 Outras contas a receber 10; 19; 23.1 412 068,27 20 631,09 Diferimentos 19; 23.1 523 067,00 670 688,05 Activos financeiros detidos para negociação 19 6 062,69 8 802,37 Outros activos financeiros Activos não correntes detidos para venda 8 197 295,00 197 295,00 Caixa e depósitos bancários 4; 19 2 664 094,28 2 742 708,94

6 839 889,87 6 605 972,79 Total do Activo 35 538 388,52 35 539 116,35 Capital Próprio e PassivoCapital Próprio Capital realizado 21 17 975 266,05 18 520 836,60 Acções (quotas) próprias Outros instrumentos de capital próprio Prémios de emissão Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros 21.1 734 747,64 808 549,84 Excedentes de revalorização Outras variações no capital próprio Resultado liquido do período 135 876,66 (204 747,73)

18 845 890,35 19 124 638,71 Interesses minoritáriosTotal do Capital Próprio 18 845 890,35 19 124 638,71 Passivo Passivo não corrente Provisões 15 777 725,35 956 899,29 Financiamentos obtidos 19 2 713 517,46 3 000 000,00 Responsabilidades por benefícios pós-emprego 20 791 526,62 878 513,37 Passivos por impostos diferidos Outras contas a pagar

4 282 769,43 4 835 412,66 Passivo corrente Fornecedores 19 5 965 120,77 5 189 052,02 Adiantamentos de clientes 19 1 557 298,07 2 005 820,43 Estado e outros entes públicos 24 196 239,41 356 097,60 Accionistas/sócios Financiamentos obtidos 19 230 769,23 Outras contas a pagar 19; 23.2 1 825 684,05 1 420 048,68 Diferimentos 19; 23.2 2 634 617,21 2 608 046,25 Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros Passivos não correntes detidos para venda

12 409 728,74 11 579 064,98 Total do Passivo 16 692 498,17 16 414 477,64 Total do Capital Próprio e do Passivo 35 538 388,52 35 539 116,35

demonstração dos Resultados por naturezas em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros) Rendimentos e Gastos Notas Datas

31/Dec/10 31/Dec/09Vendas e serviços prestados 14 26 997 806,97 25 117 721,04 Subsídios à exploração 14; 16 1 645 700,00 2 753 565,00 Ganhos/perdas imputados de subsidiárias. associadas e empreendimentos conjuntos 1 386 294,49 1 466 169,26 Variação nos inventários da produçãoTrabalhos para a própria entidadeCusto das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 13 (351 589,86) (369 572,06) Fornecimentos e serviços externos 25 (20 899 260,15) (19 193 209,36) Gastos com o pessoal 20; 26 (7 073 287,38) (7 219 196,61) Imparidade de inventários (perdas/reversões) 13 (38 988,45) 24 939,23 Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 10 194,32 (54 264,52) Provisões (aumentos/reduções) 14.1 27 199,50 Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)Aumentos/reduções de justo valor 15.1 176 434,26 (598 087,26) Outros rendimentos e ganhos 27.1 860 728,34 93 672,47 Outros gastos e perdas 27.2 (1 329 900,41) (975 970,61) Resultado Antes de Depreciações. Gastos de Financiamento e Impostos 1 374 132,13 1 072 966,08 Gastos/reversões de depreciação e de amortização 7 (1 269 850,99) (1 336 387,83) Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) (17 437,50) Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos) 104 281,14 (280 859,25) Juros e rendimentos similares obtidos 88 613,91 114 776,42 Juros e gastos similares suportados (48 648,03) (35 315,45) Resultado Antes de Impostos 144 247,02 (201 398,28) Imposto sobre o rendimento do período 18 (8 370,36) (3 349,45) Resultado Líquido do Período 135 876,66 (204 747,73)

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38 RelatóRio e contas 2010

demonstração dos Resultados por Funções do exercício Findo em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros)

Rubricas Notas Datas31/Dec/10 31/Dec/09

Vendas e serviços prestados 26 997 806,97 25 117 721,04 Custo das vendas e dos serviços prestados (25 006 667,30) (23 551 524,65) Resultado Bruto 1 991 139,67 1 566 196,39 Outros rendimentos 4 345 640,35 4 651 129,14 Gastos de distribuiçãoGastos administrativos (4 108 360,21) (4 181 509,83) Gastos de investigação e desenvolvimentoOutros gastos (2 035 524,76) (2 201 898,53) Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos) 192 895,05 (166 082,83) Gastos de financiamento (líquidos) (48 648,03) (35 315,45) Resultados Antes de Impostos 144 247,02 (201 398,28) Imposto sobre o rendimento do período (8 370,36) (3 349,45) Resultado Líquido do Período 135 876,66 (204 747,73)

demonstração das alterações no capital Próprio em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros)

Descrição Notas Capital Próprio Atribuído aos Detentores do Capital da Empresa-Mãe

Interesses Minorit Total do Capital Próp

Capital Realizado

Acções (Quotas Próprias)

Outros Instru de Capital Próprio

Prémios de Emissão

Reservas Legais

Outras Reservas

Resultados Transit

Ajustam em Activos Financ

Excedentes de Revaloriz

Outras Variações no Capital Próprio

Resultado Líquido do Período

Total

Posição no Inicio do Período de 2009 (1) 21 417 755,32 1 081 792,33 (2 483 557,73) 20 015 989,92 20 015 989,92 Alterações no PeríodoPrimeira adopção de novo referencial contabilístico 55 986,77 16 809,71 72 796,48 72 796,48 Alterações de políticas contabilísticas 0,00 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00 Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00 Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações 0,00 0,00 Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00 Outras alterações reconhecidas no capital próprio (2 952 905,49) (273 242,49) 2 483 557,73 (742 590,25) (742 590,25) (2) (2 896 918,72) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (273 242,49) 0,00 0,00 2 500 367,44 (669 793,77) 0,00 (669 793,77) Resultado Líquido do Período (3) (221 557,44) (221 557,44) (221 557,44) Resultado Íntegral (4=2+3) 0,00 2 278 810,00 2 278 810,00 0,00 2 278 810,00 Operações com Detentores de Capital no PeríodoRealizações de capital 0,00 0,00 Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00 Distribuições 0,00 0,00 Outras operações 0,00 0,00 (5) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Posição no Fim do Período de 2009 (6=1+2+3+5) 18 520 836,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 808 549,84 0,00 0,00 (204 747,73) 19 124 638 71 0,00 19 124 638,71

19 124 639 0 19 124 639 Posição no Inicio do Período de 2010 (6) 18 520 836,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 808 549,84 0,00 0,00 (204 747,73) 19 124 638,71 0,00 19 124 638,71 Alterações no PeríodoPrimeira adopção de novo referencial contabilístico 0,00 0,00 Alterações de políticas contabilísticas 0,00 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00 Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00 Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações 0,00 0,00 Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00 Outras alterações reconhecidas no capital próprio (545 570,55) (73 802,20) 204 747,73 (414 625,02) (414 625,02) (7) (545 570,55) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (73 802,20) 0,00 0,00 204 747,73 (414 625,02) 0,00 (414 625,02) Resultado Líquido do Período (8) 135 876,66 135 876,66 135 876,66 Resultado Íntegral (9=7+8) 0,00 340 624,39 340 624 39 0,00 340 624,39 Operações com Detentores de Capital no PeríodoRealizações de capital 0,00 0,00 Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00 Distribuições 0,00 0,00 Outras operações 0,00 0,00 (10) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Posição no Fim do Período de 2010 (6+7+8+10) 17 975 266,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 734 747,64 0,00 0,00 135 876,66 18 845 890,35 0,00 18 845 890,35

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RelatóRio e contas 2010 39

demonstração dos Fluxos de caixa do exercício Findo em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros) Rubricas Notas Datas

31/Dec/10 31/Dec/09Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais - Método Directo Recebimentos de clientes 26 869 313,28 23 753 663,61 Pagamentos a fornecedores (20 431 878,96) (18 650 779,14) Pagamentos ao pessoal (7 052 692,29) (7 397 870,07) Caixa Gerada pelas Operações (615 257,97) (2 294 985,60) Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 28 325,83 103 182,92 Outros recebimentos/pagamentos 273 876,53 2 628 007,97 Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais (1) (313 055,61) 436 205,29 Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis (655 859,76) (4 291 579,35) Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis 602 607,12 16 548,51 Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares 70 821,25 94 913,03 Dividendos 323 679,93 266 911,02 Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento (2) 341 248,54 (3 913 206,79) Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos 3 000 000,00 Realizações de capita! e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de Financiamento Pagamentos respeitantes a: Juros e gastos similares (51 094,28) (37 927,22) Dividendos Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento (55 713,31) Fluxos de caixa das Actividades de Financiamento (3) (106 807,59) 2 962 072,78

Variação de Caixa e seus Equivalentes (1+2+3) (78 614,66) (514 928,72) Efeito das Diferenças de CâmbioCaixa e seus Equivalentes no Início do Período 2 742 708,94 3 257 637,66 Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 2 664 094,28 2 742 708,94

demonstração das alterações no capital Próprio em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros)

Descrição Notas Capital Próprio Atribuído aos Detentores do Capital da Empresa-Mãe

Interesses Minorit Total do Capital Próp

Capital Realizado

Acções (Quotas Próprias)

Outros Instru de Capital Próprio

Prémios de Emissão

Reservas Legais

Outras Reservas

Resultados Transit

Ajustam em Activos Financ

Excedentes de Revaloriz

Outras Variações no Capital Próprio

Resultado Líquido do Período

Total

Posição no Inicio do Período de 2009 (1) 21 417 755,32 1 081 792,33 (2 483 557,73) 20 015 989,92 20 015 989,92 Alterações no PeríodoPrimeira adopção de novo referencial contabilístico 55 986,77 16 809,71 72 796,48 72 796,48 Alterações de políticas contabilísticas 0,00 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00 Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00 Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações 0,00 0,00 Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00 Outras alterações reconhecidas no capital próprio (2 952 905,49) (273 242,49) 2 483 557,73 (742 590,25) (742 590,25) (2) (2 896 918,72) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (273 242,49) 0,00 0,00 2 500 367,44 (669 793,77) 0,00 (669 793,77) Resultado Líquido do Período (3) (221 557,44) (221 557,44) (221 557,44) Resultado Íntegral (4=2+3) 0,00 2 278 810,00 2 278 810,00 0,00 2 278 810,00 Operações com Detentores de Capital no PeríodoRealizações de capital 0,00 0,00 Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00 Distribuições 0,00 0,00 Outras operações 0,00 0,00 (5) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Posição no Fim do Período de 2009 (6=1+2+3+5) 18 520 836,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 808 549,84 0,00 0,00 (204 747,73) 19 124 638 71 0,00 19 124 638,71

19 124 639 0 19 124 639 Posição no Inicio do Período de 2010 (6) 18 520 836,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 808 549,84 0,00 0,00 (204 747,73) 19 124 638,71 0,00 19 124 638,71 Alterações no PeríodoPrimeira adopção de novo referencial contabilístico 0,00 0,00 Alterações de políticas contabilísticas 0,00 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00 Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00 Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações 0,00 0,00 Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00 Outras alterações reconhecidas no capital próprio (545 570,55) (73 802,20) 204 747,73 (414 625,02) (414 625,02) (7) (545 570,55) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (73 802,20) 0,00 0,00 204 747,73 (414 625,02) 0,00 (414 625,02) Resultado Líquido do Período (8) 135 876,66 135 876,66 135 876,66 Resultado Íntegral (9=7+8) 0,00 340 624,39 340 624 39 0,00 340 624,39 Operações com Detentores de Capital no PeríodoRealizações de capital 0,00 0,00 Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00 Distribuições 0,00 0,00 Outras operações 0,00 0,00 (10) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Posição no Fim do Período de 2010 (6+7+8+10) 17 975 266,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 734 747,64 0,00 0,00 135 876,66 18 845 890,35 0,00 18 845 890,35

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40 RelatóRio e contas 2010

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

1 - identificação da entidade

O ACP – Automóvel Club de Portugal (adiante designado por ACP) é uma pessoa colectiva de utilidade pública (NIPC 500700800), fundada em 1903, tendo como objecto estatutário a promoção e o desenvolvimento do automobilismo e do turismo, sobretudo no que respeita à defesa dos interesses dos seus associados e em todos os campos relacionados com aqueles objectivos.

O ACP tem sede na Rua Rosa Araújo, 24, 1250-195 Lisboa.

Constituem receitas do ACP, essencialmente, as jóias e as quotas pagas pelos sócios, as quais têm como contrapartida a utilização de bens e serviços que o ACP proporciona aos seus associados em todos os campos relacionados com os objectivos acima referidos.

Todos os valores apresentados são expressos em euro.

2 – Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com a Estrutura Conceptual do SNC ao abrigo do Aviso nº 15652/2009 de 7 de Setembro (DR nº 173, II série) e com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) ao abrigo do DL 158/2009, de 13 de Julho. Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), e as Normas Interpretativas.

Sempre que o SNC não responda a aspectos particulares de transacções ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretações SIC-IFRIC.

As demonstrações financeiras, que incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração das alterações no capital próprio, a demonstração dos fluxos de caixa e o anexo, são expressas em euros e, foram preparadas segundo os pressupostos da continuidade das operações e em conformidade com o regime de acréscimo, tendo em conta as seguintes características qualitativas: compreensibilidade; relevância; materialidade; fiabilidade; representação fidedigna; da substância sobre a forma, neutralidade, prudência, plenitude e comparabilidade.

As políticas contabilísticas apresentadas na nota 3, foram utilizadas nas demonstrações financeiras para o período findo a 31 de Dezembro de 2010 e na informação financeira comparativa apresentada nestas demonstrações financeiras para o período findo a 31 de Dezembro de 2009.

2.1 adopção pela primeira vez das ncRF - divulgação transitória

O ACP vem apresentar pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCRF.

i. Reconciliação do capital próprio com referência a 31 de Dezembro de 2009 de acordo com os anteriores princípios contabilísticos geralmente aceites e os actuais

saldo inicial variação Poc variação snc ajustamentos transição

saldo Final Poc

saldo Final snc

Fundo Social 21 417 755,32 (2 952 905,49) (2 896 918,72) (55 986,77) 18 464 849,83 18 520 836,60

Ajustamentos de partes de capital em associadas

1 081 792,33 (273 242,49) (273 242,49) 0,00 808 549,84 808 549,84

Resultados líquidos

- Exercício de 2008 (2 483 557,73) 2 483 557,73 2 483 557,73 0,00 0,00 0,00

- Exercício de 2009 (221 557,44) (204 747,73) (16 809,71) (221 557,44) (204 747,73)

20 015 989,92 (964 147,69) (891 351,21) (72 796,48) 19 051 842,23 19 124 638,71

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RelatóRio e contas 2010 41

Os ajustamentos de transição apresentados estão relacionados com a alteração da vida útil das viaturas afectas às escolas de condução do ACP e com a introdução do respectivo valor residual, bem como com o reconhecimento de imparidades num activo não corrente detido para venda.

ii. Reconciliação do resultado líquido apresentado com referência a 31 de Dezembro de 2009 de acordo com os anteriores princípios contabilísticos geralmente aceites e os actuais

Resultado líquido Poc -221 557,44

Redução de depreciações 34 247,21

Imparidade de investimentos depreciáveis -17 437,50

Total dos ajustamentos 16 809,71

Resultado líquido snc -204 747,73

3. Principais políticas contabilísticas, estimativas e julgamentos relevantes

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico.

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF requer que a Direcção formule julgamentos, estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e o valor dos activos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são baseados na experiência histórica e noutros factores considerados razoáveis de acordo com as circunstâncias e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos activos e passivos cuja valorização não é evidente através de outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As questões que requerem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou para as quais os pressupostos e estimativas são considerados significativos, são apresentados na Nota 3.3 - Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras.

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras encontram-se descritas nos parágrafos seguintes. A aplicação destas políticas foi efectuada de forma consistente nos períodos comparativos.

3.2 outras políticas contabilísticas relevantes

a) Activosfixostangíveis

Os activos fixos tangíveis, com excepção dos mencionados no parágrafo seguinte, encontram-se registados ao custo de aquisição que compreende o seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos e abatimentos, quaisquer custos directamente atribuíveis para colocar o activo na localização e condição necessárias, para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida, e a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado, deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade.

Na data da transição para as NCRF o ACP decidiu considerar como custo dos activos fixos tangíveis o seu valor reavaliado determinado em conformidade com as anteriores políticas contabilísticas, o qual era equiparável em termos gerais ao custo, mensurado de acordo com a NCRF 7. Os activos adquiridos até 31 de Dezembro de 1998 foram reavaliados de acordo com as disposições legais em vigor. Nos exercícios seguintes às reavaliações do seu imobilizado, através da aplicação da respectiva disposição legal foi transferida a totalidade do valor da reserva de reavaliação para o Fundo Social.

Os custos subsequentes são reconhecidos como activos fixos tangíveis apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para o ACP.

Os custos de assistência diária ou de reparação e manutenção são reconhecidas como gastos à medida que são incorridos de acordo com o regime de acréscimo.

O ACP procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de vender e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

As depreciações são calculadas segundo o método da linha recta, por referência ao início do exercício em que os bens entram em funcionamento, e dentro dos limites das taxas estabelecidas para fins fiscais nos termos do Decreto-Regulamentar 25/2009 de 14 de Setembro, as quais se considera traduzirem satisfatoriamente a vida útil esperada dos bens, com excepção dos veículos utilizados no ensino da condução, os quais têm um período de vida útil de 8 anos e um valor residual correspondente a 10% do respectivo valor de aquisição.

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42 RelatóRio e contas 2010

As depreciações são calculadas sobre as quantias depreciáveis que correspondem ao custo do activo deduzido do respectivo valor residual. As taxas de depreciação mais relevantes são as seguintes:

taxas vida Útil

Edificios e outras construções 1,25% - 20% 5 anos - 80 anos

Equipamento básico 12,5% - 20% 5 anos - 8 anos

Equipamento de transporte 12,5% - 25% 4 anos - 8 anos

Ferramentas e utensílios 20% - 25% 4 anos - 5 anos

Equipamento administrativo 12,5% - 33,33% 3 anos - 8 anos

O valor residual e a vida útil dos activos são revistos anualmente. O efeito das alterações a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente.

Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre o recebimento e a quantia escriturada do activo, sendo reconhecidos como rendimentos ou gastos no período. No caso de alienação de bens revalorizados, o montante incluído em excedentes de revalorização é transferido para resultados transitados.

São classificados como activos fixos tangíveis os activos subjacentes aos contratos de locação financeira, nos quais se verifique a transferência para o locatário de todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo.

b) Activosnãocorrentesdetidosparavenda

Os activos não correntes ou grupos de activos não correntes detidos para venda (grupos de activos em conjunto com os respectivos passivos, que incluem pelo menos um activo não corrente), são classificados como detidos para venda quando estão disponíveis para venda imediata na sua condição actual, sujeitos apenas aos termos que são habituais e costumeiros para a sua venda e cuja venda é altamente provável.

O ACP também classifica como activos não correntes detidos para venda os activos não correntes ou grupos de activos adquiridos apenas com o objectivo de venda posterior, que estão disponíveis para venda imediata na sua condição actual, sujeitos apenas aos termos que são habituais e costumeiros para a sua venda e cuja venda é altamente provável.

Imediatamente antes da sua classificação como detidos para venda, os activos não correntes detidos para venda e todos os activos e passivos incluídos num grupo de activos para venda, são mensurados ao menor entre o seu custo e o seu justo valor deduzido dos custos de venda.

c) Locações

São consideradas locações financeiras, todas aquelas em que ocorra uma transferência substancial para o locatário dos riscos e vantagens inerentes à posse de um activo, independentemente do seu título de propriedade ser ou não transferido.

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início como activo e passivo pelo justo valor da propriedade locada, ou se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os custos directos iniciais do locatário são adicionados à quantia reconhecida como activo.

Os pagamentos mínimos da locação financeira são repartidos pelo encargo financeiro e pela redução do passivo pendente. Os encargos financeiros são imputados a cada período durante o prazo de locação, a fim de produzir uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo.

As rendas são compostas pelo encargo financeiro que é registado como gasto do período e pela amortização financeira que é deduzida ao passivo pendente.

Se não houver certeza razoável de que o ACP obtenha a propriedade no fim do prazo da locação é utilizado o período de vida útil mais curto entre o prazo de locação e a vida útil expectável para um bem com as mesmas características, caso contrário são utilizados os períodos de vida útil mencionados na alínea a) acima.

São consideradas locações operacionais, aquelas em que não ocorra uma transferência substancial para o locatário dos riscos e vantagens inerentes à posse de um determinado activo.

Os pagamentos associados às locações operacionais são registados como gastos do período e reconhecidos numa base sistemática e linear durante o prazo da locação.

d) Custosdeempréstimosobtidos

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RelatóRio e contas 2010 43

Os custos de empréstimos obtidos são reconhecidos numa base de acréscimo durante o período a que respeitam e incluem no caso do ACP juros de empréstimos de médio e longo prazo obtidos e encargos financeiros relativos a locações financeiras reconhecidas de acordo com a alínea anterior, elaborada nos termos da NCRF 9 – Locações.

e) ImparidadedeActivos

O ACP avalia anualmente a possibilidade de algum dos seus activos ou da unidade geradora de caixa onde o activo está inserido poder estar com imparidade.

Caso se confirme a situação de imparidade, ou seja a situação em que a quantia escriturada é superior à quantia recuperável, a quantia escriturada é reduzida até ao valor da quantia recuperável.

A quantia recuperável é a quantia mais alta entre o justo valor de um activo menos os custos de vender e o seu valor de uso.

O justo valor de um activo e o seu valor de uso, quer no caso dos activos fixos tangíveis, quer no caso de Goodwill são apurados com base nos fluxos de caixa futuros descontados para o período de referência.

As perdas por imparidade de contas a receber são registadas em função dos riscos de cobrança identificados no final do exercício em relação aos saldos a receber de clientes, sócios e outros devedores, através da análise da antiguidade dos saldos e de dificuldades financeiras conhecidas dos devedores.

As perdas por imparidade de activos fixos tangíveis ou de goodwill são revertidas caso se verifiquem alterações nas estimativas utilizadas na determinação da quantia recuperável. As perdas por imparidade de contas a receber são revertidas caso se verifique o efectivo pagamento da dívida ou caso o devedor demonstre capacidade e vontade de liquidação dos valores em dívida.

f) Investimentosemassociadas

Os investimentos financeiros em associadas são registados pelo método de equivalência patrimonial, desde a data em que o ACP adquire a influência significativa directa ou indirecta até ao momento em que a mesma termina, excepto se existirem restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos para o ACP, caso em que seria usado o método do custo. As associadas são entidades nas quais o ACP tem influência significativa mas não exerce controlo sobre as suas políticas financeiras e operacionais. Presume-se que o ACP exerce influência significativa quando detém o poder de exercer mais de 20% dos direitos de voto da associada. Caso detenha menos de 20% dos direitos de voto, presume-se que não exerce influência significativa, excepto quando essa influência possa ser claramente demonstrada.

O goodwill relacionado com uma associada é incluído na quantia escriturada do investimento. Contudo, a amortização desse goodwill não é permitida e não é portanto incluída na determinação da parte do investidor nos resultados da associada.

O goodwill é testado anualmente, independentemente da existência de indicadores de imparidade. As eventuais perdas de imparidade determinadas são reconhecidas em resultados do período. O valor recuperável é determinado com base no valor em uso dos activos, sendo calculado com recurso a metodologias de avaliação, suportadas em técnicas de fluxos de caixa descontados, considerando as condições de mercado, o valor temporal e os riscos de negócio.

Qualquer excesso da parte do investidor no justo valor líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da associada acima do custo do investimento é excluído da quantia escriturada do investimento e é incluído como rendimento na determinação da parte do investidor nos resultados da associada do período em que o investimento é adquirido.

g) Inventários

Os inventários são valorizados ao menor entre o seu custo de aquisição e o seu valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição actual. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda estimado no decurso normal da actividade deduzido dos respectivos custos de venda.

A fórmula de custeio das saídas de armazém (consumos) é o custo médio ponderado.

O ACP reduz o custo dos inventários (write down) para o seu valor realizável líquido sempre que esses activos estão escriturados por quantias superiores àquelas que previsivelmente resultariam da sua venda ou uso.

h) Rédito

O rédito é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber.

O rédito das quotas de sócio é reconhecido durante os exercícios a que as mesmas correspondem. O rédito das jóias é reconhecido no momento da sua facturação.

O valor do diferimento é apurado recorrendo a estimativas efectuadas através da base de dados dos sócios das quotas emitidas em 2010, mas que abrangem uma parte do ano de 2011. O valor apurado é diferido não sendo reconhecido o respectivo rédito no exercício.

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44 RelatóRio e contas 2010

O rédito associado com uma prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção à data do balanço quando o desfecho de uma transacção possa ser estimado com fiabilidade. O desfecho de uma transacção pode ser estimado com fiabilidade quando todas as condições seguintes forem satisfeitas:

• A quantia de rédito possa ser mensurada com fiabilidade;• Seja provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para a Empresa;• A fase de acabamento da transacção à data do balanço possa ser mensurada com fiabilidade; e• Os custos incorridos com a transacção e os custos para concluir a transacção possam ser fiávelmente mensurados.

O rédito compreende os montantes facturados na venda de produtos ou prestações de serviços líquidos de impostos sobre o valor acrescentado, abatimentos e descontos. Quando o influxo de dinheiro ou equivalentes de dinheiro for diferido, o justo valor da retribuição pode ser menor que a quantia nominal. Esta diferença é reconhecida como rédito de juros.

Os juros relativos a empréstimos concedidos são registados numa base de acréscimo durante os períodos a que dizem respeito.

i) Provisões,passivoscontingenteseactivoscontingentes

São constituídas provisões sempre que exista uma obrigação (legal ou implícita) presente como resultado de um acontecimento passado, da qual seja provável que resulte uma necessidade de recursos que incorporem benefícios económicos para liquidar a obrigação e que a mesma possa ser estimada com fiabilidade.

As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço.

As estimativas realizadas, designadamente as relacionadas com os processos em contencioso, são efectuadas com o apoio de especialistas internos ou consultores externos, contudo a revisão das mesmas pode afectar de forma significativa os resultados futuros.

Numa base anual, as provisões são sujeitas a uma revisão, de acordo com a estimativa das respectivas responsabilidades futuras. A actualização financeira da provisão, com referência ao final de cada período, é reconhecida como um gasto financeiro.

j) Subsídiosàexploração

Correspondem, essencialmente, aos subsídios de Entidades Oficiais, no âmbito da organização de provas desportivas de automobilismo a cargo do ACP, cujo valor é registado como rendimento quando é estabelecido o direito ao respectivo recebimento.

k) Impostossobreorendimento

O imposto sobre o rendimento do período é calculado com base no resultado tributável do ACP e considera a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no resultado tributável (o qual difere do resultado contabilístico) do ACP, de acordo com as regras fiscais aprovadas à data de balanço no local da sede do ACP (ver nota 17).

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos relevados contabilisticamente e os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados, e periodicamente avaliados, utilizando as taxas de tributação aprovadas à data de balanço, não se procedendo ao respectivo desconto.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos somente quando for provável que lucros tributáveis estarão disponíveis contra os quais as diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Na data de cada balanço, é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de as reconhecer ou ajustar, em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

l) Instrumentosfinanceiros

A Empresa reconhece um activo financeiro, um passivo financeiro ou um instrumento de capital próprio apenas quando se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento.

Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual por parte do emissor de liquidar capital e/ou juros, mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal.

Os custos iniciais não incluem os custos de transacção dos activos ou passivos financeiros mensurados ao justo valor com contrapartida em resultados.

Os instrumentos financeiros caixa ou equivalentes de caixa, contas a receber e a pagar, acréscimos e diferimentos são mensurados ao custo.

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RelatóRio e contas 2010 45

Os empréstimos bancários são mensurados ao custo quando satisfazem as seguintes condições:

• Seja à vista ou tenha uma maturidade definida; • Os retornos para o seu detentor sejam (i) de montante fixo, (ii) de taxa de juro fixa durante a vida do instrumento ou de taxa variável

que seja um indexante típico de mercado para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread sobre esse mesmo indexante;

• Não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu detentor em perda do valor nominal e do juro acumulado (excluindo-se os casos típicos de risco de crédito).

Os investimentos em instrumentos de capital próprio com cotações divulgadas publicamente são mensurados ao justo valor.

Em cada data de balanço é efectuada uma avaliação da existência de evidência objectiva de imparidade, nomeadamente da qual resulte um impacto adverso nos fluxos de caixa futuros estimados do activo financeiro ou grupo de activos financeiros e sempre que possa ser medido de forma fiável.

Para os activos financeiros que apresentam indicadores de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida de resultados.

Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de perda de valor resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial.

m) Benefíciosdosempregados

Em complemento aos benefícios concedidos pelo regime de Segurança Social, os empregados do ACP admitidos até 1 de Março de 1992 beneficiam de um plano complementar de pensões de reforma. Este plano pressupõe que cada participante terá direito, à data normal de reforma (65 anos), a uma pensão de reforma mensal, pagável 13 vezes ao ano, calculada segundo uma fórmula definida pelo plano.

O complemento de reforma existente no ACP corresponde a um plano de benefício definido, uma vez que define os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá durante a reforma, usualmente dependente de um ou mais factores como sejam a idade, os anos de serviço e a retribuição à data da reforma.

As responsabilidades do ACP com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, por peritos independentes, individualmente para cada plano, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de Empresas de “rating” elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com uma maturidade semelhante à data do termo das obrigações do plano.

Os ganhos e perdas actuariais resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos em reservas, de acordo com o método alternativo que é permitido pelo IAS 19 – Benefícios de Empregados, adoptada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de Novembro.

O aumento de custos com serviços passados decorrente de reformas antecipadas (reformas antes do empregado atingir a idade da reforma) é reconhecido nos resultados quando incorrido.

O ACP reconhece como um gasto, na sua demonstração de resultados, um valor total líquido que inclui (i) o custo do serviço corrente, (ii) o custo dos juros, (iii) o rendimento esperado dos activos do fundo, e (iv) o efeito das reformas antecipadas.

n) Acréscimoderendimentos

Os acréscimos de rendimentos correspondem à especialização de valores facturados em 2011, mas que dizem respeito a 2010, designadamente comissões ao abrigo de contratos com outras entidades e juros de depósitos a prazo.

o) Acréscimodegastos-Encargoscomfériasesubsídiosdeférias

De acordo com a legislação vigente, o direito a férias e ao correspondente subsídio é adquirido no ano anterior ao do seu pagamento. Assim, o valor das férias, subsídio de férias, respectivos encargos a pagar e a majoração das férias até ao limite de 25 dias é contabilizado nos custos do exercício a que dizem respeito, por contrapartida de acréscimos de gastos, independentemente da data do respectivo pagamento.

p) Diferimentos

Os diferimentos resultam de encargos suportados com a melhoria de instalações arrendadas, reconhecidos pelo período esperado de arrendamento (três a dez anos), de rendimentos e gastos suportados em 2010 relativos a provas desportivas a realizar em 2011 e de outras despesas suportadas antecipadamente, nomeadamente com rendas das delegações, seguros e comissões de angariação de sócios cujo rédito apenas será reconhecido em 2011.

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46 RelatóRio e contas 2010

Encontram-se igualmente registados como diferimentos as quantias das quotas emitidas em 2010, mas cujo validade é superior a 31 de Dezembro de 2010.

q) Contasareceber

As contas a receber são inicialmente reconhecidas ao seu justo valor, sendo subsequentemente valorizadas ao custo ou custo amortizado, utilizando o método da taxa de juro efectiva, sendo apresentadas em balanço deduzidas das perdas por imparidade que lhe estejam associadas.

As perdas por imparidade são registadas com base na avaliação regular da existência de evidência objectiva de imparidade associada aos créditos de cobrança duvidosa na data do balanço. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique uma redução do montante da perda estimada, num período posterior.

3.3 - Principais estimativas e julgamentos

As NCRF requerem que sejam efectuadas estimativas e julgamentos no âmbito da tomada de decisão sobre alguns tratamentos contabilísticos com impactos nos valores reportados no total do activo, passivo, capital próprio, gastos e rendimentos. Os efeitos reais podem diferir das estimativas e julgamentos efectuados, nomeadamente no que se refere ao efeito dos gastos e rendimentos reais.

As principais estimativas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos são discutidos nesta nota com o objectivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados pelo ACP e a sua divulgação. Uma descrição detalhada das principais políticas contabilísticas utilizadas pelo ACP é apresentada na Nota 3.2 do Anexo.

Considerando que em muitas situações existem alternativas ao tratamento contabilístico adoptado pelo ACP, os resultados reportados poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente tivesse sido escolhido. A Direcção considera que as escolhas efectuadas são apropriadas e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira do ACP e o resultado das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas são mais apropriadas.

a) Imparidadedosactivosfinanceirosdisponíveisparavenda

O ACP determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização continuada ou de valor significativo requer julgamento. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor.

Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderão resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados do ACP.

b) Provisões

A quantia reconhecida como uma provisão é a melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço.

c) Justovalordosinstrumentosfinanceiros

O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, suportadas em técnicas de fluxos de caixa futuros, descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.

Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados.

d) ImparidadedosactivosnãocorrenteseGoodwill

Os activos fixos tangíveis e intangíveis são revistos para efeitos de imparidade sempre que existam factos ou circunstâncias que indicam que o seu valor líquido poderá não ser recuperável.

O ACP revê com uma periodicidade anual os pressupostos que estão na base do julgamento da existência ou não de imparidade no goodwill resultante das aquisições de participações em empresas subsidiárias. Os pressupostos utilizados são sensíveis a alterações dos indicadores macro-económicos e os pressupostos do negócio utilizado pela gestão. O goodwill em empresas associadas é testado sempre que existam circunstâncias que indiciem a existência de imparidade.

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RelatóRio e contas 2010 47

Considerando as incertezas quanto ao valor de recuperação do valor líquido dos activos fixos tangíveis, intangíveis e do goodwill pelo facto de se basearem na melhor informação disponível à data, as alterações dos pressupostos poderão resultar em impactos na determinação do nível de imparidade e, consequentemente, nos resultados do ACP.

e) Recuperabilidadedesaldosdevedoresdeclienteseoutrosdevedores

As perdas por imparidade relativas a saldos devedores de clientes e outros devedores são baseadas na avaliação efectuada pelo ACP da probabilidade de recuperação dos saldos das contas a receber, antiguidade de saldos, anulação de dívidas e outros factores. Existem determinadas circunstâncias e factos que podem alterar a estimativa das perdas por imparidade dos saldos das contas a receber face aos pressupostos considerados, incluindo alterações da conjuntura económica, das tendências sectoriais, da deterioração da situação creditícia dos principais clientes e de incumprimentos significativos. Este processo de avaliação está sujeito a diversas estimativas e julgamentos. As alterações destas estimativas podem implicar a determinação de diferentes níveis de imparidade e, consequentemente, diferentes impactos nos resultados.

f) Impostossobreoslucros

Existem diversas transacções e cálculos para os quais a determinação do valor final do imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal dos negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente dos impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período.

Em Portugal, as Autoridades Fiscais têm a atribuição de rever o cálculo da matéria colectável efectuado pelo ACP, durante um período de quatro ou seis anos (quatro anos a partir dos prejuízos gerados no período de 2010), no caso de haver prejuízos fiscais reportáveis. Desta forma, é possível que ocorram correcções à matéria colectável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do ACP, de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre os lucros registados nas demonstrações financeiras.

O reconhecimento dos activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais teve por base projecções do ACP, que demonstram a existência de lucros tributáveis futuros.

g) Pensõeseoutrosbenefíciosaempregados

A determinação das responsabilidades por pensões de reforma e outros benefícios aos empregados requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, taxas de rentabilidade estimada dos investimentos, taxas de desconto e de crescimento das pensões e salários e outros factores que podem ter impacto nos custos e nas responsabilidades dos planos de pensões, dos planos de cuidados médicos e nos outros benefícios. As alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados.

3.4 - Principais pressupostos relativos ao futuro

Não foram identificadas pelo órgão de gestão do ACP situações que coloquem em causa a continuidade da Empresa.

3.5 - Principais fontes de incertezas das estimativas

As principais fontes de incertezas encontram-se detalhadas na Nota 3.3.

4 - Fluxos de caixa

A Demonstração dos Fluxos de Caixa é preparada segundo o método directo, através do qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa brutos em actividades operacionais, de investimento e de financiamento.

O ACP classifica os juros e dividendos pagos como actividades de financiamento e os juros e os dividendos recebidos como actividades de investimento.

A rubrica caixa e depósitos bancários decompõe-se como se segue:

2010 2009

Caixa 58 511,89 55 658,18

Depósitos à Ordem 855 582,39 937 050,76

Depósitos a Prazo 1 750 000,00 1 750 000,00

2 664 094,28 2 742 708,94

A 31 de Dezembro de 2010 todos os saldos de caixa e seus equivalentes encontram-se disponíveis para uso.

Os depósitos a prazo estão disponíveis para uso, garantindo a sua mobilização imediata apenas com a perda dos juros vencidos.

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5 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros

Não existem alterações nas estimativas contabilísticas e erros.

6 - Partes relacionadas

As transacções realizadas entre o ACP e as suas partes relacionadas são realizadas a preços de mercado.

Os rendimentos correspondem essencialmente à cedência de espaços para desenvolvimento das actividades das partes relacionadas, a comissões, à prestação de serviços financeiros, gestão de recursos humanos, informáticos e administrativos e aos juros decorrentes de empréstimos concedidos.

Os gastos são compostos pelos serviços de assistência em viagem, pelo seguro de assistência em viagem e por deslocações organizadas pela agência de viagens do grupo, em particular relacionadas com eventos desportivos.

i. Empresas subsidiárias

transacções

Rend. op. Gastos op. Res. Fin. Gastos diferidos Rec. dividendos

ACP - Serviços de Assistência 699 898,02 6 015 315,06 - - -

ACP - Motorsport 213 479,77 846 680,99 - - -

ACP - Mobilidade 78,00 681 011,26 8 276,70 168 707,45 58 716,00

ACP - Viagens e Turismo 108 053,92 572 057,24 - - -

1 021 509,71 8 115 064,55 8 276,70 168 707,45 58 716,00

saldos

clientes Fornecedores sócios outras contas rec./pagar

inv. Financeiros

ACP - Serviços de Assistência - (3 331 009,15) - - -

ACP - Motorsport - (47 557,86) 675 000,00 - -

ACP - Mobilidade 11 320,87 - - (101 311,77) 550 000,00

ACP - Comunicações - - - - 100 000,00

ACP - Viagens e Turismo 54 581,04 (57 960,55) - - -

65 901,91 (3 436 527,56) 675 000,00 (101 311,77) 650 000,00

ii. Empresas associadas

transacções

Rend. op. Gastos op. Gastos dif. outros Gastos investimentos

Villas Boas ACP 191 821,95 -

ACP Seguros 470 572,36 63 146,87

470 572,36 254 968,82 0,00 0,00 0,00

saldos

clientes Fornecedores ad. clientes outras contas rec./pagar

inv. Financeiros

Villas Boas ACP - - - (12 147,07) -

ACP Seguros 11 340,00 (1 557 298,07)

11 340,00 0,00 (1 557 298,07) (12 147,07) 0,00

iii. Pessoal-chave da gestão

Os elementos que constituem a Direcção do ACP não auferem remuneração.

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RelatóRio e contas 2010 49

7 - activos fixos tangíveis

inicio do Período Final do Período

Quantia escriturada

Bruta

depreciações e imparidades

acumuladas

saldo Quantia escriturada

Bruta

depreciações e imparidades

acumuladas

saldo

activos Fixos tangíveis

Terrenos e Recursos Naturais

518 309,82 518 309,82 513 534,77 513 534,77

Edifícios e outras construções

20 091 766,69 8 201 547,82 11 890 218,87 20 349 112,87 8 975 037,79 11 374 075,08

Equipamento básico

1 018 389,46 1 015 141,72 3 247,74 1 077 732,96 1 032 600,91 45 132,05

Equipamento de transporte

1 285 214,99 1 006 027,97 279 187,02 1 186 717,62 999 463,67 187 253,95

Equipamento administrativo

6 470 650,13 6 012 393,69 458 256,44 6 498 347,90 6 275 400,53 222 947,37

Investimentos em Curso

107 543,36 107 543,36 31 383,50 31 383,50

29 491 874,45 16 235 111,20 13 256 763,25 29 656 829,62 17 282 502,90 12 374 326,72

saldo inicial adições alienações trs. e abates depre-ciações

Reversões de deprec.

Regula-rizações

saldo Final

activos Fixos tangíveis

Terrenos e Recursos Naturais 518 309,82 51 250,00 (56 025,05) 513 534,77

Edifícios e outras construções 11 890 218,87 235 463,70 (168 075,15) 189 957,63 (868 816,24) 95 326,27 11 374 075,08

Equipamento básico 3 247,74 73 297,10 (13 953,60) (19 783,86) 2 324,67 45 132,05

Equipamento de transporte 279 187,02 33 483,85 (131 981,22) (87 916,92) 94 481,22 187 253,95

Equipamento administrativo 458 256,44 58 116,78 (30 419,01) (293 333,97) 30 327,13 222 947,37

Investimentos em Curso 107 543,36 225 318,77 (301 478,63) 31 383,50

13 256 763,25 676 930,20 (356 081,42) (155 893,61) (1 269 850,99) 220 134,62 2 324,67 12 374 326,72

As aquisições de terrenos e edifícios dizem respeito à aquisição de um imóvel em Coimbra.

As alienações de terrenos e edifícios correspondem à venda de um imóvel em Coimbra.

Os activos nos seguintes montantes estão dados como garantia de cumprimento de passivos, nas formas apresentadas:

Quantia escriturada Bruta Garantias de Passivos

activos Fixos tangíveis

Hipoteca

Reserva de Propriedade

Reserva de Propriedade

Edifícios e outras construções 6 356 734,77

Equipamento básico 27 221,51

Equipamento de transporte 164 495,65

6 548 451,93

O valor da hipoteca está limitado ao capital em dívida, acrescido de eventuais juros e despesas.

8 - activos não correntes detidos para venda

saldo inicial aumentos alienações transf. saldo Final

Edifícios 214 732,50 214 732,50

Imparidades Acumuladas 17 437,50 17 437,50

197 295,00 0,00 0,00 0,00 197 295,00

O valor apresentado corresponde a um imóvel sito no Funchal, actualmente à venda, onde anteriormente se situava a delegação do ACP e que neste momento não se encontra a uso. O ACP prevê alienar este imóvel em 2011.

O valor do activo corresponde ao valor que o ACP entende que irá receber pelo imóvel deduzido dos custos inerentes à venda.

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50 RelatóRio e contas 2010

9 - locações

9.1 locações financeiras

valor de aquisição

depreciaçõesacumuladas

valor líquido

locações Financeiras

Equipamento básico 27 221,51 5 394,11 21 827,40

Equipamento de transporte 164 495,65 59 948,34 104 547,31

191 717,16 65 342,45 126 374,71

Menor 1 ano entre 1 e 5 anos Maior 5 anos total

Pagamentos Mínimos Futuros

valor Presente

Pagamentos Mínimos Futuros

valor Presente

Pagamentos Mínimos Futuros

valor Presente

Pagamentos Mínimos Futuros

valor Presente

locações Financeiras

Equipamento básico

8 980,60 8 780,91 14 923,73 13 705,87 23 904,33 22 486,78

Equipamento de transporte

38 638,44 37 779,29 75 346,87 69 028,90 113 985,31 106 808,19

47 619,04 46 560,20 90 270,60 82 734,77 0,00 0,00 137 889,64 129 294,97

Todas as locações financeiras têm opção de compra no final do contrato através do pagamento do Valor Residual.

A taxa de actualização utilizada para o cálculo dos valores presentes, foi de 4,6%, correspondente à taxa swap para operações de maturidade similar (2,85%) acrescida de um spread de 1,75%, de acordo com os últimos contratos realizados.

9.2 locações operacionais

Pagamentos Mínimos Futuros

Pagamentos Menor 1 ano

Pagamentos entre 1 e 5 anos

PagamentosMaior 5 anos

total

locaçõesoperacionais

Viaturas 31 929,42 12 896,14 44 825,57

31 929,42 12 896,14 0,00 44 825,57

Todas as locações financeiras têm opção de compra no final do contrato através do pagamento do Valor Residual.

10 - imparidade de activos

As seguintes contas apresentam situações de imparidade conforme quadro abaixo:

- Clientes: Valor bruto 1 661 089,68 euros (2009: 2 091 221,92 euros) e valor líquido 1 183 946,47 euros (2009: 1 613 884,29 euros);- Accionistas/sócios: Valor bruto 1 367 961,85 euros (2009: 1 064 498,28 euros) e valor líquido 1 344 656,70 euros (2009: 1 041 193,13 euros);- Outras contas a receber: Valor bruto 643 250,60 euros euros (2009: 1 064 498,28 euros) e valor líquido 251 813,42 euros (2009: 20 631,09 euros).

saldo inicial Reforço Reversão saldo Final

Contas a Receber

- Clientes 477 337,63 31 074,44 (31 268,76) 477 143,31

- Sócios 23 305,15 23 305,15

- Outros Devedores 231 182,33 231 182,33

731 825,11 31 074,44 (31 268,76) 731 630,79

Investimentos Financeiros

- Em Subsidiárias 654 792,55 654 792,55

654 792,55 0,00 0,00 654 792,55

1 386 617,66 31 074,44 (31 268,76) 1 386 423,34

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RelatóRio e contas 2010 51

11 - investimentos em associadas

O ACP detém uma participação de 50% na empresa Villas Boas ACP, a qual se encontra apresentada nos quadros seguintes:

investimentos Financeiros % de Participação directa

% de Participação indirecta

2010 2009

Partes de capital em empresas associadas

Villas Boas ACP, Lda. (Met. Eq. Patrimonial) 2 742 820,86 1 835 198,48 50,00% 0,00%

Villas Boas ACP, Lda. (Goodwill) 9 430 525,28 9 430 525,28 50,00% 0,00%

total 12 173 346,14 11 265 723,76 50,00% 0,00%

informação Financeira

activo total Passivo total capitais Próprios Resultado líquido

volume negócios ano

Villas Boas ACP, Lda 24 001 310,22 18 515 668,50 5 485 641,72 3 094 422,66 5 647 019,63 2010

12 - investimentos em subsidiárias e consolidação

As empresas subsidiárias do ACP são incluídas no respectivo perímetro de consolidação e consolidadas através do método de consolidação integral. A empresa associada Villas Boas ACP, Lda. é consolidada através do método da equivalência patrimonial.

Os principais investimentos em subsidiárias são os seguintes:

investimentos Financeiros % de Participação

directa

% de Participação

indirecta2010 2009

Partes de capital em empresas subsidiárias

ACP - Viagens e Turismo, Lda. 225 655,42 252 880,40 60,00% 40,00%

ACP - Mobilidade, S.A. 3 017 865,41 3 243 301,84 97,86% 2,14%

ACP - Motorsport, Lda. 0,00 0,00 95,00% 5,00%

ACP - Comunicações, Lda. 1 740,60 2 940,10 100,00% 0,00%

ACP - Serviços de Assistência, Lda. 255 564,36 261 534,21 0,00% 100,00%

3 500 825,79 3 760 656,55

Prestações suplementares

ACP - Motorsport, Lda. 654 792,55 654 792,55

ACP - Comunicações, Lda. 100 000,00 100 000,00

754 792,55 754 792,55

Partes de capital em empresas associadas 12 173 346,14 11 265 723,76

imparidade de activos (654 792,55) (654 792,55)

Participações financeiras - total 15 774 171,93 15 126 380,31

empréstimos a empresas subsidiárias

ACP - Mobilidade, S.A. 550 000,00 550 000,00

16 324 171,93 15 676 380,31

(a) Participação detida directamente em 60% do Capital pelo ACP e indirectamente em 40% por via do ACP-Mobilidade.(b) Participação detida directamente em 97,86% pelo ACP e os restantes 2,14% por via de outras empresas interligadas.(c) Participação detida directamente em 50% pelo ACP e os restantes por terceiros. (d) Participação detida directamente em 95% pelo ACP e os restantes 5% por via de ACP-Viagens, Lda. (e) Participação detida directamente em 100% pelo ACP. (f) Part. detida ind. pelo ACP em 100% do seu Capital por via do ACP-Mobilidade (90%) e do ACP-Viagens e Turismo (10%).

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52 RelatóRio e contas 2010

O quadro seguinte resume a principal informação financeira das empresas subsidiárias:

informação Financeira

activo total Passivo total capitais Próprios

Resultado líquido

volume negócios

ano

ACP - Viagens e Turismo, Lda. 1 190 132,92 814 040,57 376 092,35 (45 374,96) 2 743 997,21 2010

ACP - Mobilidade, S.A. 5 223 545,25 2 179 036,86 3 044 508,39 (98 792,99) 7 252 719,38 2010

ACP - Serviços de Assistência, Lda. 7 549 502,01 4 993 858,12 2 555 643,89 815 470,91 18 526 925,86 2010

ACP - Motorsport, Lda. 138 857,34 855 709,99 (716 852,65) 179 173,94 1 073 278,63 2010

ACP - Comunicações, Lda. 101 904,60 200,00 101 740,60 (1 199,50) 0,00 2010

13 - inventários

descrição 2010 2009

Mercadorias 527 577,89 325 333,93

Matérias-primas 7 311,80 7 269,61

534 889,69 332 603,54

Imparidades do período (38 988,45) 0,00

Imparidades de períodos anteriores (48 652,56) (48 652,56)

(87 641,01) (48 652,56)

total 447 248,68 283 950,98

Perdas por imparidade saldo inicial Reforço Reversão saldo Final

Inventários

- Mercadorias 47 500,00 38 988,45 86 488,45

- Matérias-Primas 1 152,56 1 152,56

48 652,56 38 988,45 0,00 87 641,01

Mercadorias Matérias-Primas

2010 2009 2010 2009

Existências iniciais 325 333,93 213 552,13 7 269,61 12 596,68

Compras 558 773,26 478 626,40 29 750,83 24 044,60

Regularização de existências (4 939,44) 2 727,46 - -

Existências finais 527 577,89 325 333,93 7 311,80 7 269,61

Custo do exercício 351 589,86 369 572,06 29 708,64 29 371,67

As regularizações de existências ocorreram no inventário de Merchandising e deveram-se essencialmente à obsolescência de material em stock.

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RelatóRio e contas 2010 53

14 - Rédito

2010 2009

Vendas 565 523,13 605 543,17

Prestações de serviços

- Jóias e quotas dos sócios 15 540 646,72 14 430 626,74

- Receitas com patrocínios e publicidade 2 698 769,42 2 730 883,44

- Receitas de protocolos diversos 1 759 148,61 1 282 249,77

- Receitas de inscrições em provas desportivas 1 245 192,50 1 161 544,72

- Centros de exames de condução 1 020 469,02 988 798,06

- Receitas com serviços de documentação 845 174,41 978 393,30

- Receitas com escolas de condução 640 190,73 588 690,75

- Outros serviços prestados 2 682 692,43 2 350 991,09

26 432 283,84 24 512 177,87

Subsídios à Exploração 1 645 700,00 2 753 565,00

Juros 88 811,85 114 776,42

28 732 318,82 27 986 062,46

15 - Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

15.1 Provisões

saldo inicial aumento utilizações Reversões saldo Final

Provisões:

- Provisões para processos judiciais em curso 10 872,71 10 872,71

- Outras provisões 946 026,58 (179 173,94) 766 852,64

956 899,29 0,00 0,00 (179 173,94) 777 725,35

A rubrica Outras provisões destina-se a fazer face às responsabilidades decorrentes dos capitais próprios negativos do ACP Motorsport e assumpção da continuidade desta participada.

A Gestão considera que as provisões constituídas para os processos judiciais em curso reflectem o risco máximo de perdas potenciais associadas aos litígios existentes à data do Balanço.

15.2 Passivos contingentes

O ACP está envolvido como réu em processos judiciais do foro laboral os quais envolvem o pedido de indemnizações por danos patrimoniais e não patrimoniais. O ACP efectua provisões na medida do que entende serem os riscos que decorrem destas acções e que cobre, na maioria dos casos, os direitos vencidos, na convicção de que não terá de suportar quaisquer indemnizações por danos patrimoniais e não patrimoniais. O valor global destas indemnizações, deduzidos de eventuais pedidos reconvencionais efectuados pelo ACP ascende a cerca de 835 mil euros.

A Repsol Portuguesa, S.A. colocou uma acção de condenação com processo ordinário ao ACP por resolução unilateral de contrato sem fundamento legal ou contratual, a qual tem um valor global de cerca de 5,3 milhões de euros, sendo contudo convicção de que de facto existiu fundamento para a resolução do contrato e que não assiste ao autor da acção razão na colocação da mesma.

16 - subsídios do Governo e apoios do Governo

Os subsídios abaixo discriminados destinaram-se a apoiar a realização de provas desportivas e foram reconhecidos no exercício em que

foram recebidos ou quando se verificaram as condições para o reconhecimento do rédito:

2010 2009

Instituto de Desporto de Portugal 0,00 1 000 000,00

Instituto Turismo Portugal 1 350 000,00 1 400 000,00

Junta Turismo Costa do Estoril 123 200,00 70 000,00

Região de Turismo da Serra da Estrela 100 000,00 100 000,00

Autarquias 72 500,00 183 565,00

1 645 700,00 2 753 565,00

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54 RelatóRio e contas 2010

17 - acontecimentos após a data do Balanço

As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão em 15 de Março de 2011 na reuniu da Direcção do ACP.

Após essa data apenas a Assembleia Geral tem poder para alterar as mesmas.

18 - impostos sobre o rendimento

Nos termos preconizados no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, o ACP configura um sujeito passivo do imposto, que não exerce a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, auferindo rendimentos não sujeitos a IRC, como sejam as quotas pagas pelos seus associados, bem como os subsídios destinados à realização dos seus fins estatutários.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir do exercício a que respeitam (dez anos para a Segurança Social, para exercícios até 2001 inclusive, cinco anos após 2001).

Conforme referido na Nota 3 n), o IRC é calculado de acordo com a legislação e taxas aplicáveis, nomeadamente no nº 4 do art.º 80º do CIRC. Na circunstância não existe matéria colectável em relação ao exercício de 2010, correspondendo o encargo com imposto sobre o rendimento do exercício à tributação autónoma de despesas específicas.

O ACP apresenta diferenças temporárias decorrentes da amortização de activos reavaliados, de ajustamentos de dívidas a receber para além dos limites fiscais e de provisões não dedutíveis fiscalmente que resultariam na contabilização de activos por impostos diferidos nos termos da NCRF 25.

19 - instrumentos financeiros

2010 Mensuração act. Fin. detidos p/ negociação

empréstimos e contas a receber

empréstimos e contas a pagar

total

Activos

Caixa e equivalentes de caixa

Clientes Gerais

Clientes-Empresas Subsidiárias

Clientes-Empresas Associadas

Sub-total(clientes)

Custo/Justo Valor

Custo

Custo

Custo

6 062,69 2 664 094,28

1 106 704,46

65 901,91

11 340,00

1183946,37

2 670 156,97

1 106 704,46

65 901,91

11 340,00

1183946,37

Empréstimos a participadas

Accionistas (participante)

Sócios

Sub-total(accionistas/sócios)

Custo

Custo

Custo

550 000,00

674 960,00

669 696,70

1344656,70

550 000,00

674 960,00

669 696,70

1344656,70

Devedores e acréscimos e diferimentos Custo 935 135,27 935 135,27

total 6 062,69 6 677 832,62 0,00 6 683 895,31

Passivos

Fornecedores Gerais

Fornecedores-Empresas Subsidiárias

Fornecedores-Empresas Associadas

Sub-total(fornecedores)

Custo

Custo

Custo

0,00

2 528 593,21

3 436 527,56

0,00

5965120,77

2 528 593,21

3 436 527,56

0,00

5965120,77

Adiantamento de Clientes

Empréstimos obtidos

Credores e acréscimos e diferimentos

Custo

Custo

Custo

1 557 298,07

2 944 286,69

4 460 301,26

1 557 298,07

2 944 286,69

4 460 301,26

total 0,00 0,00 14 927 006,79 14 927 006,79

2009

Activos

Caixa e equivalentes de caixa

Clientes Gerais

Clientes-Empresas Subsidiárias

Clientes-Empresas Associadas

Sub-total(clientes)

Custo/Justo Valor

Custo

Custo

Custo

8 802,37 2 742 708,94

1 589 980,58

23 903,71

0,00

1613884,29

2 751 511,31

1 589 980,58

23 903,71

0,00

1613884,29

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RelatóRio e contas 2010 55

Empréstimos a participadas

Accionistas (participante)

Sócios

Outros

Sub-total(accionistas/sócios)

Custo

Custo

Custo

Custo

550 000,00

674 960,00

358 825,27

7 407,86

1041193,13

550 000,00

674 960,00

358 825,27

7 407,86

1041193,13

Devedores e acréscimos e diferimentos Custo 691 319,14 691 319,14

total 8 802,37 6 639 105,50 0,00 6 647 907,87

Passivos

Fornecedores Gerais

Fornecedores-Empresas Subsidiárias

Fornecedores-Empresas Associadas

Sub-total(fornecedores)

Custo

Custo

Custo

0,00

2 317 574,59

2 871 477,43

0,00

5189052,02

2 317 574,59

2 871 477,43

0,00

5189052,02

Adiantamento de Clientes Custo 2 005 820,43 2 005 820,43

Empréstimos obtidos Custo 3 000 000,00 3 000 000,00

Credores e acréscimos e diferimentos Custo 4 028 094,93 4 028 094,93

total 0,00 0,00 14 222 967,38 14 222 967,38

19.1 activos financeiros mensurados ao justo valor

Encontram-se mensurados ao justo valor as acções detidas do Millennium BCP, as quais se encontram cotadas em bolsa e cuja perda registada de 2.739,68 Euros corresponde à variação cotação das mesmas em 2010.

19.2 activos financeiros mensurados ao custo

Os empréstimos efectuados à ACP Mobilidade, no valor de 550 000 Euros geraram juros em 2010 de 9.465,21 Euros.

Os restantes activos financeiros estão igualmente mensurados ao custo.

19.3 Passivos financeiros mensurados ao custo

O empréstimo contraído para efeitos de remodelação das instalações do Prior Velho, propriedade do ACP, no valor inicial de 3 000 000 Euros está actualmente registado por 2.944.286,69 Euros. Os juros relativos a este empréstimo registados em 2010 foram de 47.140,74 Euros.

Os restantes passivos financeiros estão mensurados ao custo.

19.4 activos dados como garantia de passivos

Encontra-se hipotecado o edifício situado no Prior Velho, com uma quantia escriturada bruta de 6.356.734,77 Euros, como garantia do empréstimo efectuado para remodelação do mesmo edifício.

20 – Benefícios dos empregados

20.1 Benefícios pós-emprego

Como referido na Nota 3 m), o ACP assumiu a responsabilidade pelo pagamento de complementos de pensões de reforma por velhice, a qual é determinada com base em estudos actuariais.

O método utilizado no estudo actuarial foi o “Projected Unit Credit” e os pressupostos actuariais utilizados por referência a 30 de Setembro de 2009, sumarizam-se como se segue:

− Tabela de Mortalidade: TV 88/90;− Tabela de Invalidez: EKV 80;− Taxa de Rendimento do Fundo: 5%;− Taxa Técnica de Juro: 5%;− Taxa de Crescimento Salarial: 2,5%;− Taxa de Revalorização utilizada no cálculo da remuneração de referência da Segurança Social: 2%;− Cálculo da Pensão da Segurança Social através do Decreto-Lei nº 35/2002.

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56 RelatóRio e contas 2010

O movimento na conta de Provisões foi o seguinte:

Saldo Inicial 878 513,37

Custo dos serviços correntes 13 222,92

Anulação de provisões 0,00

Utilização da provisão -100 209.67

saldo final 791 526.62

O saldo final corresponde às responsabilidades passadas calculadas em 30 de Setembro de 2009, devidamente corrigidas dos movimentos ocorridos posteriormente.

Em 31 de Dezembro de 2010 encontravam-se abrangidos por este plano 99 empregados no activo.

A provisão em 31 de Dezembro de 2010 no montante de 791.527 euros assegura a cobertura da totalidade das responsabilidades por serviços passados reportadas a essa data.

21 - capital Próprio

De acordo com a deliberação da Assembleia Geral de 26 de Abril de 2010, o Resultado do Exercício de 2009 teve a seguinte aplicação:

- Fundo Social – (1.687.549,62) Euros- Ajustamentos de Partes de Capital – 1.465.992,18 Euros

Contudo, como o resultado líquido de 2009 foi ajustado de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (Nota 2.1), a diferença 16 809,71 Euros foi registada no Fundo Social.

21.1 ajustamentos em activos financeiros

Relacionados com o met. eq. Patrimonial 2010 2009

Ajustamentos de transição 1 081 792,33 1 081 792,33

Lucros não atribuídos 125 498,52 (230 288,23)

Decorrentes outras variações cap. prop. part. (472 543,21) (42 954,26)

total 734 747,64 808 549,84 Os ajustamentos em partes de capital em associadas do exercício foram descritos no quadro abaixo e decorrem da transferência de resultados por lucros não atribuídos e de ajustamentos relacionados com movimentações nos capitais próprios das empresas participadas.

transf. Resultados lucros distribuídos ajust. cap. Próp. total

ACP Serviços de Assistência 97 241,04 (87 516,94) - 9 724,10

ACP Viagens (128 302,03) - - (128 302,03)

ACP Mobilidade 912 203,95 (787 652,42) (40 000,00) 84 551,53

ACP Motorsport - - - 0,00

Villas Boas ACP 585 534,22 (250 000,00) (374 625,02) (39 090,80)

ACP Comunicações (685,00) - - (685,00)

1 465 992,18 (1 037 652,42) (414 625,02) (73 802,20)

Os ajustamentos em partes de capital em associadas do exercício foram descritos no quadro abaixo e decorrem da transferência de resultados por lucros não atribuídos e de ajustamentos relacionados com movimentações nos capitais próprios das empresas participadas.

22 - divulgações exigidas por diplomas legais (honorários Roc, csc 66ºa)

Embora o ACP não se encontra constituído sob a forma de sociedade, nos termos do artigo 66ºA do Código das Sociedades Comerciais informa-se o seguinte:

- Não existem operações relevantes que não estejam incluídas no Balanço ou descritas no seu anexo;- O total de honorários facturados pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas foi de 39 082,50 Euros, dos quais 18 742,50 Euros correspondem à Revisão Legal de contas anual e 20 340,00 Euros a serviços de consultoria fiscal.

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RelatóRio e contas 2010 57

23 - devedores e credores por acréscimos e diferimentos

23.1 devedores por acréscimos de rendimentos e diferimento de gastos

2010 2009

devedores por acréscimos de rendimentos

- Rendimentos associados a provas desportivas 205 000,00 -

- Proveitos financeiros 21 623,54 110 059,14

- Outros Rendimentos 20 110,13 -

246 733,67 110 059,14

Diferimentos

- Seguro de Assistência em Viagem 168 707,45 5 700,00

- Comissões angariação sócios 132 105,75 58 038,75

- Gastos plurienais 62 504,90 104 913,86

- Rendas 31 462,70 28 534,06

- Gastos associados a provas desportivas 9 954,56 346 743,76

- Outros gastos diferidos 118 331,64 126 757,62

523 067,00 670 688,05

total 769 800,67 780 747,19

23.2 credores por acréscimos de gastos e diferimento de rendimentos

2010 2009

credores por acréscimos de gastos

- Gastos associados a provas desportivas 135 926,34 108 132,34

- Encargos com férias e subsídio de férias 1 023 237,59 913 335,45

- Encargos financeiros 1 872,68 1 450,36

- Outros gastos 236 548,29 159 488,79

1 397 584,90 1 182 406,94

diferimentos

- Quotas de sócios ordinários referentes ao ano seguinte 2 628 417,21 2 556 646,25

- Outros rendimentos 6 200,00 51 400,00

2 634 617,21 2 608 046,25

total 4 032 202,11 3 790 453,19

24 - saldos com o estado e outros entes públicos

devedor credor

Imposto sobre o rendimento 31 062,80 -

Retenções efectuados S/ IR - 82 180,28

IVA 30 388,08 -

Contribuições para a Segurança Social - 114 059,13

61 450,88 196 239,41

Não existem dívidas em mora ao Estado, designadamente de quaisquer impostos ou de contribuições para a Segurança Social.

25 - Fornecimentos e serviços externos

2010 2009

Fornecimentos e serviços externos

- Bases de Pronto Socorro 5 947 640,37 6 218 586,00

- Trabalhos Especializados 5 091 244,94 4 209 957,00

- Publicidade e Propaganda 1 683 286,00 1 246 821,64

- Deslocações e Estadas 1 456 798,82 1 490 889,73

Page 58: 2011-04 Abril Revista ACP + Relatorio contas 2010

58 RelatóRio e contas 2010

- Rendas e Alugueres 1 417 352,00 931 701,36

- Comunicação 1 127 391,05 1 076 169,16

- Seguros 796 782,79 648 436,02

- Vigilância e Segurança 674 694,57 807 393,76

- Conservação e Reparação 547 869,44 557 847,38

- Honorários 414 580,97 367 105,95

- Outros 1 741 619,20 1 638 301,36

20 899 260,15 19 193 209,36

26 - Gastos com o Pessoal

2010 2009

Gastos com o Pessoal

Remunerações 5 803 282,84 5 636 102,37

Beneficios pós-emprego 13 222,92 13 222,92

Indemnizações 49 117,94 389 452,17

Encargos 1 109 200,24 1 091 736,63

Outros 98 463,44 88 682,52

7 073 287,38 7 219 196,61

27 - outros

27.1 outros rendimentos e ganhos

2010 2009

outros rendimentos e Ganhos

Rendimentos suplementares 164 890,42 4 750,01

Ganhos em inventários 8 832,86 48 328,05

Rend. e ganhos em invest. não financ. 434 537,01 1 712,06

Restituição de Impostos 177 527,62 -

Outros 74 940,43 38 882,35

860 728,34 93 672,47

27.2 outros gastos e perdas

2010 2009

outros gastos e perdas

Impostos 30 343,13 52 769,37

Perdas em inventários 13 772,30 45 600,59

Gastos e perdas em invest. não financ. 11 720,81 161 917,14

Correcções Relativas a Exerc. Anteriores 538 999,37 43 299,15

Quotizações 53 172,96 53 143,14

Ofertas a amostras de inventários 55 607,16 71 816,08

Gastos da área desportiva 401 426,77 362 379,31

Serviços bancários 172 020,89 141 279,55

Outros 52 837,02 43 766,28

1 329 900,41 975 970,61

28 - Garantias Bancárias

Foram solicitadas garantias bancárias a favor de terceiros:

Santander Totta - crédito de fiança e importações 4 239,78

BPI - aluguer de instalações 151 361,16

BPI - pensão de acidente de trabalho 15 727,08

171 328,02

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RelatóRio e contas 2010 59

10. CERTIFICAÇÃO DAS CONTAS

Introdução1. Examinámos as demonstrações financeiras do Automóvel Club de Portugal, as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 35.538.389 euros e um total de capital próprio de 18.845.890 euros, incluindo um resultado líquido de 135.877 euros), a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital próprio e a Demonstração dos fluxos de caixa do período findo naquela data, e o correspondente Anexo.

Responsabilidades2. É da responsabilidade da Direcção a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apro-priada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

· a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Direcção, utilizadas na sua preparação;· a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;· a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e,· a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspec-tos materialmente relevantes, a posição financeira do Automóvel Club de Portugal em 31 de Dezembro de 2010, o resultado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa no período findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Relatosobreoutrosrequisitoslegais8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do período.

Lisboa, 29 de Março de 2011

11. PARECER DA COMISSÃO REVISORA DE CONTAS

No cumprimento das disposições legais e estatutárias, a Comissão Revisora de Contas acompanhou a actividade do Club, durante o exercício de 2010, expressa de forma clara e detalhada no Relatório da Direcção.

A Comissão Revisora de Contas apreciou a apresentação das contas individuais e consolidadas do ACP tendo para o efeito examinado igualmente o Relatório dos Auditores Externos.

Nestes termos a Comissão é de parecer que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, estão em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e apresentam de forma verdadeira e apropriada a situação financeira e patrimonial do Club.

Assim propomos que sejam aprovados:1. O Relatório e Contas Individual e Consolidado do exercício de 2010, apresentado pela Direcção2. A proposta de Direcção quanto à aplicação de resultados:

Fundo Social: -1.250.220,54 eurosAjustamentos de partes de capital: 1.386.097,20 eurosTOTAL: 135.876,66 euros

Lisboa, 21 de Março de 2011

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consolidadas12. contas

2010

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RelatóRio e contas 2010 61

Balanço em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros)

Rubricas Notas Datas31/Dec/10 31/Dec/09

ActivoActivo Não Corrente Activos fixos tangíveis 8; 10.1 13 667 636,48 14 172 249,12 Propriedades de investimento 0,00 0,00 Goodwill 0,00 0,00 Activos intangíveis 0,00 0,00 Activos biológicos 0,00 0,00 Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 12 12 173 346,14 12 003 534,69 Participações financeiras - outros métodos 0,00 0,00 Accionistas/sócios 0,00 0,00 Outros activos financeiros 19 0,00 550 000,00 Activos por impostos diferidos 18.3 320 017,62 38 145,73

26 161 000,24 26 763 929,54 Activo Corrente Inventários 13 699 678,82 534 936,80 Activos biológicos 0,00 0,00 Clientes 11; 19 3 700 194,77 4 695 553,42 Adiantamentos a fornecedores 19 173 128,34 56 888,45 Estado e outros entes públicos 24 238 630,93 392 028,90 Accionistas/sócios 11; 19 669 656,70 366 193,13 Outras contas a receber 11; 19; 23.1 607 699,93 43 629,68 Diferimentos 19; 23.1 502 372,70 954 132,10 Activos financeiros detidos para negociação 19 6 062,69 8 802,37 Outros activos financeiros 0,00 0,00 Activos não correntes detidos para venda 9 197 295,00 197 295,00 Caixa e depósitos bancários 4; 19 4 604 927,45 3 195 962,92

11 399 647,33 10 445 422,77 Total do Activo 37 560 647,57 37 209 352,31 Capital Próprio e PassivoCapital Próprio Capital realizado 21 18 691 460,95 19 271 742,90 Acções (quotas) próprias 0,00 0,00 Outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00 Prémios de emissão 0,00 0,00 Reservas legais 0,00 0,00 Outras reservas 0,00 0,00 Resultados transitados 0,00 0,00 Ajustamentos em activos financeiros 21.1 (1 346,62) 54 649,55 Excedentes de revalorização 0,00 0,00 Outras variações no capital próprio 0,00 0,00 Resultado liquido do período 135 876,66 (207 262,45)

18 825 990,99 19 119 130,00 Interesses minoritários 0,00 0,00 Total do Capital Próprio 18 825 990,99 19 119 130,00 Passivo Passivo não corrente Provisões 15 12 417,95 10 872,71 Financiamentos obtidos 19 2 842 734,34 3 000 000,00 Responsabilidades por benefícios pós-emprego 20 907 894,72 983 231,51 Passivos por impostos diferidos 0,00 0,00 Outras contas a pagar 835,99 6 891,13

3 763 883,00 4 000 995,35 Passivo corrente Fornecedores 19 5 360 317,34 5 040 072,42 Adiantamentos de clientes 19 1 624 326,17 2 132 941,57 Estado e outros entes públicos 24 659 869,49 734 124,08 Accionistas/sócios 0,00 0,00 Financiamentos obtidos 19 259 569,28 0,00 Outras contas a pagar 19; 23.2 3 461 542,42 2 611 230,46 Diferimentos 19; 23.2 3 605 148,88 3 570 858,43 Passivos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 Outros passivos financeiros 0,00 0,00 Passivos não correntes detidos para venda 0,00 0,00

14 970 773,58 14 089 226,96 Total do Passivo 18 734 656,58 18 090 222,31 Total do Capital Próprio e do Passivo 37 560 647,57 37 209 352,31

demonstração dos Resultados por naturezas em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros)Rendimentos e Gastos Notas Datas

31/Dec/10 31/Dec/09Vendas e serviços prestados 14 41 655 778,09 39 574 571,94 Subsídios à exploração 14; 16 1 645 700,00 2 753 565,00 Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 1 547 408,94 708 280,58 Variação nos inventários da produção 0,00 0,00 Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 13 (630 359,19) (369 572,06) Fornecimentos e serviços externos 25 (27 675 530,02) (26 337 983,19) Gastos com o pessoal 20; 26 (13 562 303,48) (13 442 989,70) Imparidade de inventários (perdas/reversões) 13 (49 575,06) 24 939,23 Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 11 (15 521,48) (137 791,87) Provisões (aumentos/reduções) 15.1 (1 545,24) 71 664,73 Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00 0,00 Aumentos/reduções de justo valor 19.1 (2 739,68) 312,51 Outros rendimentos e ganhos 27.1 948 675,43 143 696,07 Outros gastos e perdas 27.2 (1 892 433,57) (1 251 560,94) Resultado Antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos 1 967 554,74 1 737 132,30 Gastos/reversões de depreciação e de amortização 8 (1 492 675,87) (1 626 823,97) Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 8 (19 400,00) (17 437,50) Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos) 455 478,87 92 870,83 Juros e rendimentos similares obtidos 104 788,31 115 600,34 Juros e gastos similares suportados (49 608,56) (36 052,22) Resultado Antes de Impostos 510 658,62 172 418,95 Imposto sobre o rendimento do período 18 (374 781,96) (379 681,40) Resultado Líquido do Período 135 876,66 (207 262,45)

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62 RelatóRio e contas 2010

demonstração dos Resultados por Funções do exercício Findo em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros)

Rubricas Notas Datas31/Dec/10 31/Dec/09

Vendas e serviços prestados 41 649 159,09 39 574 570,94 Custo das vendas e dos serviços prestados (35 809 683,06) (36 804 461,69) Resultado Bruto 5 839 476,03 2 770 109,25 Outros rendimentos 4 295 826,27 3 874 679,55 Gastos de distribuição 0,00 0,00 Gastos administrativos (7 546 113,51) (4 962 680,89) Gastos de investigação e desenvolvimento 0,00 0,00 Outros gastos (2 029 152,45) (1 474 373,51) Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos) 560 036,34 207 734,40 Gastos de financiamento (líquidos) (49 377,72) (35 315,45) Resultados Antes de Impostos 510 658,62 172 418,95 Imposto sobre o rendimento do período 18 (374 781,96) (379 681,40) Resultado Líquido do Período 135 876,66 (207 262,45)

demonstração das alterações no capital Próprio em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros)

Descrição Notas Capital Próprio Atribuído aos Detentores do Capital da Empresa-Mãe Interesses

Minorit.Total do Capital

Próp.Capital

RealizadoAcções (Quotas

Próprias)Outros Instru. de

Capital PróprioPrémios de

EmissãoReservas

LegaisOutras

ReservasResultados

Transit.Ajustam. em

Activos Financ.Excedentes de

Revaloriz.Outras Variações

no Capital PróprioResultado Líquido

do PeríodoTotal

Posição no Inicio do Período de 2009 (1) 21 417 489,60 1 028 798,34 (2 432 657,22) 20 013 630,72 20 013 630,72 Alterações no PeríodoPrimeira adopção de novo referencial contabilístico 55 986,77 16 809,71 72 796,48 72 796,48 Alterações de políticas contabilísticas 0,00 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00 Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00 Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações 0,00 0,00 Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00 Outras alterações reconhecidas no capital próprio (2 201 733,47) (974 148,79) 2 432 657,22 (743 225,04) (743 225,04) (2) (2 145 746,70) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (974 148,79) 0,00 0,00 2 449 466,93 (670 428,56) 0,00 (670 428,56) Resultado Líquido do Período (3) (224 072,16) (224 072,16) (224 072,16) Resultado Íntegral (4=2+3) 0,00 2 225 394,77 2 225 394,77 0,00 2 225 394,77 Operações com Detentores de Capital no PeríodoRealizações de capital 0,00 0,00 Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00 Distribuições 0,00 0,00 Outras operações 0,00 0,00 (5) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Posição no Fim do Período de 2009 (6=1+2+3+5) 19 271 742,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 54 649,55 0,00 0,00 (207 262,45) 19 119 130,00 0,00 19 119 130,00

Posição no Inicio do Período de 2010 (6) 19 271 742,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 54 649,55 0,00 0,00 (207 262,45) 19 119 130,00 0,00 19 119 130,00 Alterações no PeríodoPrimeira adopção de novo referencial contabilístico 0,00 0,00 Alterações de políticas contabilísticas 0,00 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00 Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00 Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações 0,00 0,00 Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00 Outras alterações reconhecidas no capital próprio (580 281,95) (55 996,17) 207 262,45 (429 015,67) (429 015,67) (7) (580 281,95) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (55 996,17) 0,00 0,00 207 262,45 (429 015,67) 0,00 (429 015,67) Resultado Líquido do Período (8) 135 876,66 135 876,66 135 876,66 Resultado Íntegral (9=7+8) 0,00 343 139,11 343 139,11 0,00 343 139,11 Operações com Detentores de Capital no PeríodoRealizações de capital 0,00 0,00 Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00 Distribuições 0,00 0,00 Outras operações 0,00 0,00 (10) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Posição no Fim do Período de 2010 (6+7+8+10) 18 691 460,95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (1 346,62) 0,00 0,00 135 876,66 18 825 990,99 0,00 18 825 990,99

Page 63: 2011-04 Abril Revista ACP + Relatorio contas 2010

RelatóRio e contas 2010 63

demonstração dos Fluxos de caixa do exercício Findo em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros)

Rubricas Notas Datas31/Dec/10 31/Dec/09

Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais - Método Directo Recebimentos de clientes 40 342 111,64 36 507 116,74 Pagamentos a fornecedores (26 496 254,05) (24 792 364,12) Pagamentos ao pessoal (13 476 635,16) (13 648 773,55) Caixa Gerada pelas Operações 369 222,43 (1 934 020,93) Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (282 954,61) (710 371,86) Outros recebimentos/pagamentos 56 001,85 2 992 398,44 Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais (1) 142 269,67 348 005,65 Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis (909 989,24) (4 453 477,69) Activos intangíveis 0,00 0,00 Investimentos financeiros 0,00 0,00 Outros activos 0,00 0,00 Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis 607 707,12 54 747,46 Activos intangíveis Investimentos financeiros 0,00 0,00 Outros activos 0,00 0,00 Subsídios ao investimento 0,00 0,00 Juros e rendimentos similares 76 911,43 97 643,48 Dividendos 264 963,93 250 000,00 Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento (2) 39 593,24 (4 051 086,75) Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos 0,00 3 000 000,00 Realizações de capita! e de outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00 Cobertura de prejuízos 0,00 0,00 Doações 0,00 0,00 Outras operações de Financiamento 0,00 0,00 Pagamentos respeitantes a: Juros e gastos similares (52 178,40) (39 649,94) Dividendos 0,01 (11 274,02) Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00 Outras operações de financiamento (55 713,31) 0,00 Fluxos de caixa das Actividades de Financiamento (3) (107 891,70) 2 949 076,04 Variação de Caixa e seus Equivalentes (1+2+3) 73 971,21 (754 005,06) Efeito das Diferenças de CâmbioEfeito da alteração no perímetro de consolidação 1 334 993,31 Caixa e seus Equivalentes no Início do Período 3 195 962,92 3 949 967,98 Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 4 604 927,44 3 195 962,92

demonstração das alterações no capital Próprio em 31 de dezembro de 2010 (valores em Euros)

Descrição Notas Capital Próprio Atribuído aos Detentores do Capital da Empresa-Mãe Interesses

Minorit.Total do Capital

Próp.Capital

RealizadoAcções (Quotas

Próprias)Outros Instru. de

Capital PróprioPrémios de

EmissãoReservas

LegaisOutras

ReservasResultados

Transit.Ajustam. em

Activos Financ.Excedentes de

Revaloriz.Outras Variações

no Capital PróprioResultado Líquido

do PeríodoTotal

Posição no Inicio do Período de 2009 (1) 21 417 489,60 1 028 798,34 (2 432 657,22) 20 013 630,72 20 013 630,72 Alterações no PeríodoPrimeira adopção de novo referencial contabilístico 55 986,77 16 809,71 72 796,48 72 796,48 Alterações de políticas contabilísticas 0,00 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00 Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00 Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações 0,00 0,00 Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00 Outras alterações reconhecidas no capital próprio (2 201 733,47) (974 148,79) 2 432 657,22 (743 225,04) (743 225,04) (2) (2 145 746,70) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (974 148,79) 0,00 0,00 2 449 466,93 (670 428,56) 0,00 (670 428,56) Resultado Líquido do Período (3) (224 072,16) (224 072,16) (224 072,16) Resultado Íntegral (4=2+3) 0,00 2 225 394,77 2 225 394,77 0,00 2 225 394,77 Operações com Detentores de Capital no PeríodoRealizações de capital 0,00 0,00 Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00 Distribuições 0,00 0,00 Outras operações 0,00 0,00 (5) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Posição no Fim do Período de 2009 (6=1+2+3+5) 19 271 742,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 54 649,55 0,00 0,00 (207 262,45) 19 119 130,00 0,00 19 119 130,00

Posição no Inicio do Período de 2010 (6) 19 271 742,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 54 649,55 0,00 0,00 (207 262,45) 19 119 130,00 0,00 19 119 130,00 Alterações no PeríodoPrimeira adopção de novo referencial contabilístico 0,00 0,00 Alterações de políticas contabilísticas 0,00 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00 Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00 Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações 0,00 0,00 Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00 Outras alterações reconhecidas no capital próprio (580 281,95) (55 996,17) 207 262,45 (429 015,67) (429 015,67) (7) (580 281,95) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (55 996,17) 0,00 0,00 207 262,45 (429 015,67) 0,00 (429 015,67) Resultado Líquido do Período (8) 135 876,66 135 876,66 135 876,66 Resultado Íntegral (9=7+8) 0,00 343 139,11 343 139,11 0,00 343 139,11 Operações com Detentores de Capital no PeríodoRealizações de capital 0,00 0,00 Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00 Distribuições 0,00 0,00 Outras operações 0,00 0,00 (10) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Posição no Fim do Período de 2010 (6+7+8+10) 18 691 460,95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (1 346,62) 0,00 0,00 135 876,66 18 825 990,99 0,00 18 825 990,99

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64 RelatóRio e contas 2010

ANExO àS DEMONSTRAçõES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010

1 - identificação da entidade

O ACP – Automóvel Club de Portugal (adiante designado por ACP) é uma pessoa colectiva de utilidade pública (NIPC 500700800), fundada em 1903, tendo como objecto estatutário a promoção e o desenvolvimento do automobilismo e do turismo, sobretudo no que respeita à defesa dos interesses dos seus associados e em todos os campos relacionados com aqueles objectivos.

O ACP tem sede na Rua Rosa Araújo, 24, 1250-195 Lisboa.

Constituem receitas do ACP, essencialmente, as jóias e as quotas pagas pelos sócios, as quais têm como contrapartida a utilização de bens e serviços que o ACP proporciona aos seus associados em todos os campos relacionados com os objectivos acima referidos, incluindo a prestação de serviços de assistência em viagem, os quais são essencialmente prestados pela ACP Serviços de Assistência, Lda.

Todos os valores apresentados são expressos em euro.

2 – Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com a Estrutura Conceptual do SNC ao abrigo do Aviso nº 15652/2009 de 7 de Setembro (DR nº 173, II série) e com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) ao abrigo do DL 158/2009, de 13 de Julho. Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), e as Normas Interpretativas.

Sempre que o SNC não responda a aspectos particulares de transacções ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretações SIC-IFRIC.

As demonstrações financeiras, que incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração das alterações no capital próprio, a demonstração dos fluxos de caixa e o anexo, são expressas em euros e, foram preparadas segundo os pressupostos da continuidade das operações e em conformidade com o regime de acréscimo, tendo em conta as seguintes características qualitativas: compreensibilidade; relevância; materialidade; fiabilidade; representação fidedigna; da substância sobre a forma, neutralidade, prudência, plenitude e comparabilidade.

2.1 adopção pela primeira vez das ncRF - divulgação transitória

O ACP vem apresentar pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCRF.

i. Reconciliação do capital próprio com referência a 31 de Dezembro de 2009 de acordo com os anteriores princípios contabilísticos geralmente aceites e os actuais

saldo inicial Variação Poc Variação snc ajustamentos transição

saldo Final Poc

saldo Final snc

Capital Social 21 417 755,32 (2 201 999,19) (2 146 012,42) (55 986,77) 19 215 756,13 19 271 742,90

Ajust. de partes de capital em associadas 1 028 798,34 (974 148,79) (974 148,79) 0,00 54 649,55 54 649,55

Resultados Transitados (265,72) 265,72 265,72 0,00 0,00 0,00

Resultados líquidos

- Exercício de 2008 (2 432 657,22) 2 432 657,22 2 432 657,22 0,00 0,00 0,00

- Exercício de 2009 (224 072,16) (207 262,45) (16 809,71) (224 072,16) (207 262,45)

20 013 630,72 (967 297,20) (894 500,72) (72 796,48) 19 046 333,52 19 119 130,00

Os ajustamentos de transição apresentados estão relacionados com a alteração da vida útil das viaturas afectas às escolas de condução do ACP e com a introdução do respectivo valor residual, bem como com o reconhecimento de imparidades num activo não corrente detido para venda.

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RelatóRio e contas 2010 65

ii. Reconciliação do resultado líquido apresentado com referência a 31 de Dezembro de 2009 de acordo com os anteriores princípios contabilísticos geralmente aceites e os actuais

Resultado líquido Poc -224 072,16

Prestação de Serviços -5 940 673,87

Subcontratos 5 940 673,87

Redução de depreciações 34 247,21

Imparidade de investimentos depreciáveis -17 437,50

Total dos ajustamentos 16 809,71

Resultado líquido snc -207 262,45

O grupo alterou o critério de registo do rédito associado aos serviços de agência de viagens, passando o rédito a ser registado pelo valor total das prestações de serviços apenas nos produtos exclusivos, enquanto nos restantes produtos o registo é efectuado apenas pelo valor das respectivas comissões, o que levou a que as demonstrações financeiras de 2009 fossem corrigidas nas rubricas de prestações de serviços e subcontratos em igual medida.

3 - Principais políticas contabilísticas, estimativas e julgamentos relevantes

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico.

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF requer que a Direcção formule julgamentos, estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e o valor dos activos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são baseados na experiência histórica e noutros factores considerados razoáveis de acordo com as circunstâncias e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos activos e passivos cuja valorização não é evidente através de outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As questões que requerem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou para as quais os pressupostos e estimativas são considerados significativos, são apresentados na Nota 3.3 - Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras.

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras encontram-se descritas nos parágrafos seguintes. A aplicação destas políticas foi efectuada de forma consistente nos períodos comparativos.

3.2 outras políticas contabilísticas relevantes

a) BasesdeConsolidação

As empresas do grupo ou subsidiárias são consolidadas pelo método de consolidação integral. São consideradas empresas do grupo as empresas controladas pelo ACP. Existe controlo quando o ACP tem o poder de gerir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade ou de uma actividade económica a fim de obter benefícios da mesma. Pressupõe-se a existência de controlo quando a participação directa ou indirecta é superior a 50% ou quando o ACP tem o poder de designar mais de metade dos membros do órgão de gestão ou quando o ACP tem mais de metade dos direitos de voto.

As empresas associadas são consolidadas através do método da equivalência patrimonial. São consideradas empresas associadas aquelas em que o ACP exerça uma influência significativa e que não são consideradas empresas subsidiárias. Pressupõe-se a existência de influência significativa quando a participação do ACP, directa ou indirecta é superior a 50%.

b) Activosfixostangíveis

Os activos fixos tangíveis, com excepção dos mencionados no parágrafo seguinte, encontram-se registados ao custo de aquisição que compreende o seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos e abatimentos, quaisquer custos directamente atribuíveis para colocar o activo na localização e condição necessárias, para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida, e a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado, deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade.

Na data da transição para as NCRF o ACP decidiu considerar como custo dos activos fixos tangíveis o seu valor reavaliado determinado em conformidade com as anteriores políticas contabilísticas, o qual era equiparável em termos gerais ao custo, mensurado de acordo com a NCRF 7. Os activos adquiridos até 31 de Dezembro de 1998 foram reavaliados de acordo com as disposições legais em vigor. Nos exercícios seguintes às reavaliações do seu imobilizado, através da aplicação da respectiva disposição legal foi transferida a totalidade do valor da reserva de reavaliação para o Fundo Social.

Os custos subsequentes são reconhecidos como activos fixos tangíveis apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para o ACP.

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Os custos de assistência diária ou de reparação e manutenção são reconhecidas como gastos à medida que são incorridos de acordo com o regime de acréscimo.

O ACP procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de vender e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

As depreciações são calculadas segundo o método da linha recta, por referência ao início do exercício em que os bens entram em funcionamento, e dentro dos limites das taxas estabelecidas para fins fiscais nos termos do Decreto-Regulamentar 25/2009 de 14 de Setembro, as quais se considera traduzirem satisfatoriamente a vida útil esperada dos bens, com excepção dos veículos utilizados no ensino da condução, os quais têm um período de vida útil de 8 anos e um valor residual correspondente a 10% do respectivo valor de aquisição.

As depreciações são calculadas sobre as quantias depreciáveis que correspondem ao custo do activo deduzido do respectivo valor residual. As taxas de depreciação mais relevantes são as seguintes:

taxas Vida Útil

Edificios e outras construções 1,25% - 20% 5 anos - 80 anos

Equipamento básico 10% - 20% 5 anos - 10 anos

Equipamento de transporte 12,5% - 25% 4 anos - 8 anos

Ferramentas e utensílios 20% - 25% 4 anos - 5 anos

Equipamento administrativo 12,5% - 33,33% 3 anos - 8 anos

O valor residual e a vida útil dos activos são revistos anualmente. O efeito das alterações a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente.

Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre o recebimento e a quantia escriturada do activo, sendo reconhecidos como rendimentos ou gastos no período. No caso de alienação de bens revalorizados, o montante incluído em excedentes de revalorização é transferido para resultados transitados.

São classificados como activos fixos tangíveis os activos subjacentes aos contratos de locação financeira, nos quais se verifique a transferência para o locatário de todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo.

c) Activosnãocorrentesdetidosparavenda

Os activos não correntes ou grupos de activos não correntes detidos para venda (grupos de activos em conjunto com os respectivos passivos, que incluem pelo menos um activo não corrente), são classificados como detidos para venda quando estão disponíveis para venda imediata na sua condição actual, sujeitos apenas aos termos que são habituais e costumeiros para a sua venda e cuja venda é altamente provável.

O ACP também classifica como activos não correntes detidos para venda os activos não correntes ou grupos de activos adquiridos apenas com o objectivo de venda posterior, que estão disponíveis para venda imediata na sua condição actual, sujeitos apenas aos termos que são habituais e costumeiros para a sua venda e cuja venda é altamente provável.

Imediatamente antes da sua classificação como detidos para venda, os activos não correntes detidos para venda e todos os activos e passivos incluídos num grupo de activos para venda, são mensurados ao menor entre o seu custo e o seu justo valor deduzido dos custos de venda.

d) Locações

São consideradas locações financeiras, todas aquelas em que ocorra uma transferência substancial para o locatário dos riscos e vantagens inerentes à posse de um activo, independentemente do seu título de propriedade ser ou não transferido.

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início como activo e passivo pelo justo valor da propriedade locada, ou se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os custos directos iniciais do locatário são adicionados à quantia reconhecida como activo.

Os pagamentos mínimos da locação financeira são repartidos pelo encargo financeiro e pela redução do passivo pendente. Os encargos financeiros são imputados a cada período durante o prazo de locação, a fim de produzir uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo.

As rendas são compostas pelo encargo financeiro que é registado como gasto do período e pela amortização financeira que é deduzida ao passivo pendente.

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Se não houver certeza razoável de que o ACP obtenha a propriedade no fim do prazo da locação é utilizado o período de vida útil mais curto entre o prazo de locação e a vida útil expectável para um bem com as mesmas características, caso contrário são utilizados os períodos de vida útil mencionados na alínea a) acima.

São consideradas locações operacionais, aquelas em que não ocorra uma transferência substancial para o locatário dos riscos e vantagens inerentes à posse de um determinado activo.

Os pagamentos associados às locações operacionais são registados como gastos do período e reconhecidos numa base sistemática e linear durante o prazo da locação.

e) Custosdeempréstimosobtidos

Os custos de empréstimos obtidos são reconhecidos numa base de acréscimo durante o período a que respeitam e incluem no caso do ACP juros de empréstimos de médio e longo prazo obtidos e encargos financeiros relativos a locações financeiras reconhecidas de acordo com a alínea anterior, elaborada nos termos da NCRF 9 – Locações.

f) ImparidadedeActivos

O ACP avalia anualmente a possibilidade de algum dos seus activos ou da unidade geradora de caixa onde o activo está inserido poder estar com imparidade.

Caso se confirme a situação de imparidade, ou seja a situação em que a quantia escriturada é superior à quantia recuperável, a quantia escriturada é reduzida até ao valor da quantia recuperável.

A quantia recuperável é a quantia mais alta entre o justo valor de um activo menos os custos de vender e o seu valor de uso.

O justo valor de um activo e o seu valor de uso, quer no caso dos activos fixos tangíveis, quer no caso de Goodwill são apurados com base nos fluxos de caixa futuros descontados para o período de referência.

As perdas por imparidade de contas a receber são registadas em função dos riscos de cobrança identificados no final do exercício em relação aos saldos a receber de clientes, sócios e outros devedores, através da análise da antiguidade dos saldos e de dificuldades financeiras conhecidas dos devedores.

As perdas por imparidade de activos fixos tangíveis ou de goodwill são revertidas caso se verifiquem alterações nas estimativas utilizadas na determinação da quantia recuperável. As perdas por imparidade de contas a receber são revertidas caso se verifique o efectivo pagamento da dívida ou caso o devedor demonstre capacidade e vontade de liquidação dos valores em dívida.

g) Investimentosemassociadas

Os investimentos financeiros em associadas são registados pelo método de equivalência patrimonial, desde a data em que o ACP adquire a influência significativa directa ou indirecta até ao momento em que a mesma termina, excepto se existirem restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos para o ACP, caso em que seria usado o método do custo. As associadas são entidades nas quais o ACP tem influência significativa mas não exerce controlo sobre as suas políticas financeiras e operacionais. Presume-se que o ACP exerce influência significativa quando detém o poder de exercer mais de 20% dos direitos de voto da associada. Caso detenha menos de 20% dos direitos de voto, presume-se que não exerce influência significativa, excepto quando essa influência possa ser claramente demonstrada.

O goodwill relacionado com uma associada é incluído na quantia escriturada do investimento. Contudo, a amortização desse goodwill não é permitida e não é portanto incluída na determinação da parte do investidor nos resultados da associada.

O goodwill é testado anualmente, independentemente da existência de indicadores de imparidade. As eventuais perdas de imparidade determinadas são reconhecidas em resultados do período. O valor recuperável é determinado com base no valor em uso dos activos, sendo calculado com recurso a metodologias de avaliação, suportadas em técnicas de fluxos de caixa descontados, considerando as condições de mercado, o valor temporal e os riscos de negócio.

Qualquer excesso da parte do investidor no justo valor líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da associada acima do custo do investimento é excluído da quantia escriturada do investimento e é incluído como rendimento na determinação da parte do investidor nos resultados da associada do período em que o investimento é adquirido.

h) Inventários

Os inventários são valorizados ao menor entre o seu custo de aquisição e o seu valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição actual. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda estimado no decurso normal da actividade deduzido dos respectivos custos de venda.

A fórmula de custeio das saídas de armazém (consumos) é o custo médio ponderado.

O ACP reduz o custo dos inventários (write down) para o seu valor realizável líquido sempre que esses activos estão escriturados por quantias superiores àquelas que previsivelmente resultariam da sua venda ou uso.

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i) Rédito

O rédito é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber.O rédito das quotas de sócio é reconhecido durante os exercícios a que as mesmas correspondem. O rédito das jóias é reconhecido no momento da sua facturação.

O valor do diferimento é apurado recorrendo a estimativas efectuadas através da base de dados dos sócios das quotas emitidas em 2010, mas que abrangem uma parte do ano de 2011. O valor apurado é diferido não sendo reconhecido o respectivo rédito no exercício.

O rédito associado com uma prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção à data do balanço quando o desfecho de uma transacção possa ser estimado com fiabilidade. O desfecho de uma transacção pode ser estimado com fiabilidade quando todas as condições seguintes forem satisfeitas:

• A quantia de rédito possa ser mensurada com fiabilidade;• Seja provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para a Empresa;• A fase de acabamento da transacção à data do balanço possa ser mensurada com fiabilidade; e• Os custos incorridos com a transacção e os custos para concluir a transacção possam ser fiávelmente mensurados.

O rédito associado com as vendas de viagens nas quais o rédito é reconhecido registado pela margem no caso das viagens não exclusivas e pelo grosso no caso das viagens exclusivas.

O rédito relativo aos contratos de assistência referente aos contratos de prestação de serviços existentes com as marcas automóveis é reconhecido ao longo do período de garantia de pós-venda de cada marca, apesar de a facturação ocorrer no momento da venda do veículo.

O rédito compreende os montantes facturados na venda de produtos ou prestações de serviços líquidos de impostos sobre o valor acrescentado, abatimentos e descontos. Quando o influxo de dinheiro ou equivalentes de dinheiro for diferido, o justo valor da retribuição pode ser menor que a quantia nominal. Esta diferença é reconhecida como rédito de juros.

Os juros relativos a empréstimos concedidos são registados numa base de acréscimo durante os períodos a que dizem respeito.

j) Provisões,passivoscontingenteseactivoscontingentes

São constituídas provisões sempre que exista uma obrigação (legal ou implícita) presente como resultado de um acontecimento passado, da qual seja provável que resulte uma necessidade de recursos que incorporem benefícios económicos para liquidar a obrigação e que a mesma possa ser estimada com fiabilidade.

As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço.

As estimativas realizadas, designadamente as relacionadas com os processos em contencioso, são efectuadas com o apoio de especialistas internos ou consultores externos, contudo a revisão das mesmas pode afectar de forma significativa os resultados futuros.

Numa base anual, as provisões são sujeitas a uma revisão, de acordo com a estimativa das respectivas responsabilidades futuras. A actualização financeira da provisão, com referência ao final de cada período, é reconhecida como um gasto financeiro.

k) Subsídiosàexploração

Correspondem, essencialmente, aos subsídios de Entidades Oficiais, no âmbito da organização de provas desportivas de automobilismo a cargo do ACP, cujo valor é registado como rendimento quando é estabelecido o direito ao respectivo recebimento.

l) Impostossobreorendimento

O imposto sobre o rendimento do período é calculado com base no resultado tributável do ACP e considera a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no resultado tributável (o qual difere do resultado contabilístico) do ACP, de acordo com as regras fiscais aprovadas à data de balanço no local da sede do ACP (ver nota 17).

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos relevados contabilisticamente e os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados, e periodicamente avaliados, utilizando as taxas de tributação aprovadas à data de balanço, não se procedendo ao respectivo desconto.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos somente quando for provável que lucros tributáveis estarão disponíveis contra os quais as diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Na data de cada balanço, é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de as reconhecer ou ajustar, em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

m) Instrumentosfinanceiros

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RelatóRio e contas 2010 69

A Empresa reconhece um activo financeiro, um passivo financeiro ou um instrumento de capital próprio apenas quando se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento.Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual por parte do emissor de liquidar capital e/ou juros, mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal.

Os custos iniciais não incluem os custos de transacção dos activos ou passivos financeiros mensurados ao justo valor com contrapartida em resultados.

Os instrumentos financeiros caixa ou equivalentes de caixa, contas a receber e a pagar, acréscimos e diferimentos são mensurados ao custo.

Os empréstimos bancários são mensurados ao custo quando satisfazem as seguintes condições:

• Seja à vista ou tenha uma maturidade definida; • Os retornos para o seu detentor sejam (i) de montante fixo, (ii) de taxa de juro fixa durante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread sobre esse mesmo indexante;

• Não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu detentor em perda do valor nominal e do juro acumulado (excluindo-se os casos típicos de risco de crédito).

Os investimentos em instrumentos de capital próprio com cotações divulgadas publicamente são mensurados ao justo valor.

Em cada data de balanço é efectuada uma avaliação da existência de evidência objectiva de imparidade, nomeadamente da qual resulte um impacto adverso nos fluxos de caixa futuros estimados do activo financeiro ou grupo de activos financeiros e sempre que possa ser medido de forma fiável.

Para os activos financeiros que apresentam indicadores de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida de resultados.

Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de perda de valor resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial.

n) Benefíciosdosempregados

Em complemento aos benefícios concedidos pelo regime de Segurança Social, os empregados do ACP admitidos até 1 de Março de 1992 beneficiam de um plano complementar de pensões de reforma. Este plano pressupõe que cada participante terá direito, à data normal de reforma (65 anos), a uma pensão de reforma mensal, pagável 13 vezes ao ano, calculada segundo uma fórmula definida pelo plano.

O complemento de reforma existente no ACP corresponde a um plano de benefício definido, uma vez que define os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá durante a reforma, usualmente dependente de um ou mais factores como sejam a idade, os anos de serviço e a retribuição à data da reforma.

As responsabilidades do ACP com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, por peritos independentes, individualmente para cada plano, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de Empresas de “rating” elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com uma maturidade semelhante à data do termo das obrigações do plano.

Os ganhos e perdas actuariais resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos em reservas, de acordo com o método alternativo que é permitido pelo IAS 19 – Benefícios de Empregados, adoptada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de Novembro.

O aumento de custos com serviços passados decorrente de reformas antecipadas (reformas antes do empregado atingir a idade da reforma) é reconhecido nos resultados quando incorrido.

O ACP reconhece como um gasto, na sua demonstração de resultados, um valor total líquido que inclui (i) o custo do serviço corrente, (ii) o custo dos juros, (iii) o rendimento esperado dos activos do fundo, e (iv) o efeito das reformas antecipadas.

o) Acréscimoderendimentos

Os acréscimos de rendimentos correspondem à especialização de valores facturados em 2011, mas que dizem respeito a 2010, designadamente comissões ao abrigo de contratos com outras entidades, contratos de assistência em viagem e juros de depósitos a prazo.

p) Acréscimodegastos-Encargoscomfériasesubsídiosdeférias

De acordo com a legislação vigente, o direito a férias e ao correspondente subsídio é adquirido no ano anterior ao do seu pagamento. Assim, o valor das férias, subsídio de férias, respectivos encargos a pagar e a majoração das férias até ao limite de 25 dias é contabilizado nos custos do exercício a que dizem respeito, por contrapartida de acréscimos de gastos, independentemente da data do respectivo pagamento.

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70 RelatóRio e contas 2010

q) Diferimentos

Os diferimentos resultam de encargos suportados com a melhoria de instalações arrendadas, reconhecidos pelo período esperado de arrendamento (três a dez anos), de rendimentos e gastos suportados em 2010 relativos a provas desportivas a realizar em 2011 e de outras despesas suportadas antecipadamente, nomeadamente com rendas das delegações, seguros e comissões de angariação de sócios cujo rédito apenas será reconhecido em 2011 e com comissões pagas à entidade gestora dos contratos europeus de assistência às marcas, mas que abrangem o ano de 2011. Os diferimentos de gastos correspondem ainda aos valores dos seguros de assistência em viagem no estrangeiro contratados pela empresa para fazer face ao risco inerente aos contratos de assistência no período de garantia. Este gasto é reconhecido de acordo com o período a que a apólice de seguro diz respeito.

Encontram-se registados como diferimentos de rendimentos as quantias das quotas emitidas em 2010, mas cujo validade é superior a 31 de Dezembro de 2010.

Os diferimentos de rendimentos são ainda compostos pelos valores já recebidos em contratos de assistência em viagem às marcas onde o contraprestação é recebida no inicio do período de garantia, embora o rédito seja reconhecido de forma linear pelo período de garantia dos veículos abrangidos pelo contrato em causa.

r) Contasareceber

As contas a receber são inicialmente reconhecidas ao seu justo valor, sendo subsequentemente valorizadas ao custo ou custo amortizado, utilizando o método da taxa de juro efectiva, sendo apresentadas em balanço deduzidas das perdas por imparidade que lhe estejam associadas.

As perdas por imparidade são registadas com base na avaliação regular da existência de evidência objectiva de imparidade associada aos créditos de cobrança duvidosa na data do balanço. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique uma redução do montante da perda estimada, num período posterior.

3.3 Principais estimativas e julgamentos

As NCRF requerem que sejam efectuadas estimativas e julgamentos no âmbito da tomada de decisão sobre alguns tratamentos contabilísticos com impactos nos valores reportados no total do activo, passivo, capital próprio, gastos e rendimentos. Os efeitos reais podem diferir das estimativas e julgamentos efectuados, nomeadamente no que se refere ao efeito dos gastos e rendimentos reais.

As principais estimativas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos são discutidos nesta nota com o objectivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados pelo ACP e a sua divulgação. Uma descrição detalhada das principais políticas contabilísticas utilizadas pelo ACP é apresentada na Nota 3.2 do Anexo.

Considerando que em muitas situações existem alternativas ao tratamento contabilístico adoptado pelo ACP, os resultados reportados poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente tivesse sido escolhido. A Direcção considera que as escolhas efectuadas são apropriadas e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira do ACP e o resultado das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas são mais apropriadas.

a)Imparidadedosactivosfinanceirosdisponíveisparavenda

O ACP determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização continuada ou de valor significativo requer julgamento. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor.

Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderão resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados do ACP.

b)Provisões

A quantia reconhecida como uma provisão é a melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço.

c)Justovalordosinstrumentosfinanceiros

O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, suportadas em técnicas de fluxos de caixa futuros, descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.

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RelatóRio e contas 2010 71

Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados.

d)ImparidadedosactivosnãocorrenteseGoodwill

Os activos fixos tangíveis e intangíveis são revistos para efeitos de imparidade sempre que existam factos ou circunstâncias que indicam que o seu valor líquido poderá não ser recuperável.

O ACP revê com uma periodicidade anual os pressupostos que estão na base do julgamento da existência ou não de imparidade no goodwill resultante das aquisições de participações em empresas subsidiárias. Os pressupostos utilizados são sensíveis a alterações dos indicadores macro-económicos e os pressupostos do negócio utilizado pela gestão. O goodwill em empresas associadas é testado sempre que existam circunstâncias que indiciem a existência de imparidade.

Considerando as incertezas quanto ao valor de recuperação do valor líquido dos activos fixos tangíveis, intangíveis e do goodwill pelo facto de se basearem na melhor informação disponível à data, as alterações dos pressupostos poderão resultar em impactos na determinação do nível de imparidade e, consequentemente, nos resultados do ACP.

e)Recuperabilidadedesaldosdevedoresdeclienteseoutrosdevedores

As perdas por imparidade relativas a saldos devedores de clientes e outros devedores são baseadas na avaliação efectuada pelo ACP da probabilidade de recuperação dos saldos das contas a receber, antiguidade de saldos, anulação de dívidas e outros factores. Existem determinadas circunstâncias e factos que podem alterar a estimativa das perdas por imparidade dos saldos das contas a receber face aos pressupostos considerados, incluindo alterações da conjuntura económica, das tendências sectoriais, da deterioração da situação creditícia dos principais clientes e de incumprimentos significativos. Este processo de avaliação está sujeito a diversas estimativas e julgamentos. As alterações destas estimativas podem implicar a determinação de diferentes níveis de imparidade e, consequentemente, diferentes impactos nos resultados.

f)Impostossobreoslucros

Existem diversas transacções e cálculos para os quais a determinação do valor final do imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal dos negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente dos impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período.

Em Portugal, as Autoridades Fiscais têm a atribuição de rever o cálculo da matéria colectável efectuado pelo ACP, durante um período de quatro ou seis anos (quatro anos a partir dos prejuízos gerados no período de 2010), no caso de haver prejuízos fiscais reportáveis. Desta forma, é possível que ocorram correcções à matéria colectável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do ACP, de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre os lucros registados nas demonstrações financeiras.

O reconhecimento dos activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais teve por base projecções do ACP, que demonstram a existência de lucros tributáveis futuros.

g)Pensõeseoutrosbenefíciosaempregados

A determinação das responsabilidades por pensões de reforma e outros benefícios aos empregados requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, taxas de rentabilidade estimada dos investimentos, taxas de desconto e de crescimento das pensões e salários e outros factores que podem ter impacto nos custos e nas responsabilidades dos planos de pensões, dos planos de cuidados médicos e nos outros benefícios. As alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados.

3.4 Principais pressupostos relativos ao futuro

Não foram identificadas pelo órgão de gestão do ACP situações que coloquem em causa a continuidade da Empresa.

3.5 Principais fontes de incertezas das estimativas

As principais fontes de incertezas encontram-se detalhadas na Nota 3.3.

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72 RelatóRio e contas 2010

4 - Fluxos de caixa

A Demonstração dos Fluxos de Caixa é preparada segundo o método directo, através do qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa brutos em actividades operacionais, de investimento e de financiamento.

O ACP classifica os juros e dividendos pagos como actividades de financiamento e os juros e os dividendos recebidos como actividades de investimento.

A rubrica caixa e depósitos bancários decompõe-se como se segue:

2010 2009

Caixa 79 858,21 77 066,15

Depósitos à Ordem 1 449 569,23 1 368 896,77

Depósitos a Prazo 3 075 500,00 1 750 000,00

4 604 927,44 3 195 962,92

A 31 de Dezembro de 2010 todos os saldos de caixa e seus equivalentes encontram-se disponíveis para uso.

Os depósitos a prazo estão disponíveis para uso, garantindo a sua mobilização imediata apenas com a perda dos juros vencidos.

5 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros

Não existem alterações nas estimativas contabilísticas e erros.

6 - consolidação

6.1 Perímetro de consolidação

empresa participada Participação directa / indirecta Método de consolidação

ACP Serviços de Assistência 100,00% Integral

ACP Motorsport 100,00% Integral

ACP Viagens e Turismo 100,00% Integral

ACP Mobilidade 100,00% Integral

ACP Comunicações 100,00% Integral

Villas Boas ACP 50,00% Equivalência patrimonial

6.2 Plano de contas do sector segurador

As demonstrações financeiras da ACP Mobilidade foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano de Contas para o Sector Segurador, bem como de acordo com as IFRS aprovadas pela UE em vigor nessa data, que incluem os standards emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB) bem como as interpretações emitidas pelo International Reporting Interpretations Committee (IFRIC) e pelos respectivos órgãos antecessores.

Para efeitos da sua consolidação nas contas consolidadas do Grupo ACP foram as mesmas convertidas de acordo com as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística.

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RelatóRio e contas 2010 73

Em termos das principais rubricas do Balanço e da Demonstração dos Resultados o quadro seguinte sintetiza a conversão efectuada:

acP Mobilidade acP consolidado

activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Caixa e depósitos bancários

Outros depósitos Caixa e depósitos bancários

Terrenos e edifícios de rendimento Propriedades de investimento

Outros activos tangíveis Activos fixos tangíveis

Contas a receber por operações de seguro directo Clientes

Contas a receber por outras operações de resseguro Clientes

Contas a receber por outras operações Outras contas a receber

Activos por impostos correntes Estado e outros entes públicos

Activos por impostos diferidos Activos por impostos diferidos

Acréscimos e diferimentos Outras contas a receber/Diferimentos

Passivo

Provisão para prémios não adquiridos Diferimentos

Provisão para sinistros Outras contas a pagar (acréscimos de gastos)

Outros passivos financeiros - passivos subordinados Empréstimos obtidos

Contas a pagar por operações de seguro directo Fornecedores

Contas a pagar por outras operações Outras contas a pagar

Passivos por impostos correntes Estado e outros entes públicos

Acréscimos e diferimentos Outras contas a receber/Diferimentos

Rendimentos

Prémios brutos emitidos Vendas e serviços prestados

Provisão para prémios não adquiridos (variação) Vendas e serviços prestados

Custos com sinistros, líquidos de resseguro - montantes brutos Fornecimentos e Serviços Externos

Provisão para sinistros (variação) Fornecimentos e Serviços Externos

Perdas de imparidade (líquidas reversão) Imparidade de investim. depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro Juros e rendimentos similares obtidos

Foram excluídas as rubricas que não apresentam valores após os ajustamentos de consolidação.

7 - Partes relacionadas

As transacções realizadas entre o Grupo ACP e as suas partes relacionadas são realizadas a preços de mercado.

Os rendimentos correspondem essencialmente a comissões e os gastos aos seguros do grupo.

i. Empresas associadas

transacções

Rend. op. Gastos op.

Villas Boas ACP 191 821,95

ACP Seguros 470 572,36 63 146,87

470 572,36 254 968,82

saldos

clientes ad. clientes outras contas rec./pagar

Villas Boas ACP - - (12 147,07)

ACP Seguros 11 340,00 (1 557 298,07)

11 340,00 (1 557 298,07) (12 147,07)

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74 RelatóRio e contas 2010

ii. Pessoal-chave da gestão

As remunerações globais dos órgãos de gestão das empresas do grupo são as seguintes:

2010 2009

Remunerações 265 531,08 45 752,72

Encargos Sociais 47 002,79 10 866,27

Outros encargos 2 571,12 800,67

315 104,99 57 419,66

Em 2009 as remunerações apresentadas dizem respeito a 1 gerente e em 2010 a 3 gerentes.

8 - activos fixos tangíveis

inicio do Período Final do Período

Quantia escriturada

Bruta

depreciações e imparidades

acumuladas

saldo Quantia escriturada

Bruta

depreciações e imparidades

acumuladas

saldo

activos Fixos tangíveis

Terrenos e Recursos Naturais

518 309,82 518 309,82 513 534,77 513 534,77

Edifícios e outras construções

21 303 465,10 8 476 927,58 12 826 537,52 21 563 148,01 9 315 130,90 12 248 017,11

Equipamento básico 2 834 633,39 2 707 675,10 126 958,29 2 849 337,22 2 723 953,63 125 383,59

Equipamento de transporte

2 244 773,25 1 918 385,15 326 388,10 2 308 296,77 2 007 098,49 301 198,28

Equipamento administrativo

7 252 141,49 6 637 714,74 614 426,75 7 323 514,89 6 977 381,89 346 133,00

Investimentos em Curso

168 143,36 168 143,36 133 369,73 133 369,73

34 321 466,41 19 740 702,57 14 580 763,84 34 691 201,39 21 023 564,91 13 667 636,48

saldo inicial adições alienações trs. e abates depre-ciações

Reversões de deprec.

imparidades Regula-rizações

saldo Final

activos Fixos tangíveis

Terrenos e Recurs. Naturais

518 309,82 51 250,00 (56 025,05) 513 534,77

Edifíc. e outras construções

12 826 537,52 237 800,43 (168 075,15) 189 957,63 (914 129,59) 95 326,27 (19 400,00) 12 248 017,11

Equipamento básico

126 958,29 85 159,26 (70 455,43) (67 991,89) 51 713,36 125 383,59

Equipamento de transporte

326 388,10 167 960,42 (136 981,22) 32 544,32 (155 650,24) 99 481,22 (32 544,32) 301 198,28

Equipamento administrativo

614 426,75 76 249,80 (4 876,40) (354 904,15) 30 327,13 (15 090,13) 346 133,00

Investimentos em Curso

168 143,36 266 705,00 (301 478,63) 133 369,73

14 580 763,84 885 124,91 (361 081,42) (154 308,51) (1 492 675,87) 225 134,62 (19 400,00) 4 078,91 13 667 636,48

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RelatóRio e contas 2010 75

Os activos nos seguintes montantes estão dados como garantia de cumprimento de passivos, nas formas apresentadas:

Quantia escriturada Bruta Garantias de Passivos

activos Fixos tangíveis

Edifícios e outras construções 6 356 734,77 Hipoteca

Equipamento básico 27 221,51 Reserva de Propriedade

Equipamento de transporte 298 972,22 Reserva de Propriedade

Investimentos em Curso 30 772,23 Reserva de Propriedade

6 713 700,73 O valor da hipoteca está limitado ao capital em dívida, acrescido de eventuais juros e despesas.

9 - activos não correntes detidos para venda

saldo inicial aumentos alienações transf. saldo Final

Edifícios 214 732,50 214 732,50

Imparidades Acumuladas 17 437,50 17 437,50

197 295,00 0,00 0,00 0,00 197 295,00

O valor apresentado corresponde a um imóvel sito no Funchal, actualmente à venda, onde anteriormente se situava a delegação do ACP e que neste momento não se encontra a uso. O ACP prevê alienar este imóvel em 2011.

O valor do activo corresponde ao valor que o ACP entende que irá receber pelo imóvel deduzido dos custos inerentes à venda.

10 - locações

10.1 locações financeiras

Valor de aquisição

depreciaçõesacumuladas

Valor líquido

locações Financeiras

Equipamento básico 27 221,51 5 394,11 21 827,40

Equipamento de transporte 164 495,65 93 567,49 70 928,16

Investimentos em curso 30 772,23 0,00 30 772,23

222 489,39 98 961,60 123 527,79

Menor 1 ano entre 1 e 5 anos Maior 5 anos total

Pagamentos Mínimos Futuros

Valor Presente

Pagamentos Mínimos Futuros

Valor Presente

Pagamentos Mínimos Futuros

Valor Presente

Pagamentos Mínimos Futuros

Valor Presente

locações Financeiras

Equipamento básico

8 980,60 8 780,91 14 923,73 13 705,87 23 904,33 22 486,78

Equipamento de transporte

70 414,65 68 848,92 210 062,47 186 451,42 280 477,12 255 300,34

Investimentosem curso

7 692,84 7 521,78 32 715,84 28 851,92 40 408,68 36 373,71

87 088,09 85 151,62 257 702,04 229 009,21 0,00 0,00 344 790,13 314 160,83

Todas as locações financeiras têm opção de compra no final do contrato através do pagamento do Valor Residual.

A taxa de actualização utilizada para o cálculo dos valores presentes, foi de 4,6%, correspondente à taxa swap para operações de maturidade similar (2,85%) acrescida de um spread de 1,75%, de acordo com os últimos contratos realizados.

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76 RelatóRio e contas 2010

10.2 locações operacionais

Pagamentos Mínimos Futuros

Pagamentos Menor 1 ano

Pagamentos entre 1 e 5 anos

PagamentosMaior 5 anos

total

locações operacionais

Melhorias C.Center 57 465,55 57 465,55 - 114 931,10

Viaturas 38 278,53 12 896,14 - 51 174,68

95 744,08 70 361,69 0,00 166 105,78

Todas as locações financeiras têm opção de compra no final do contrato através do pagamento do Valor Residual.

11 - imparidade de activos

As seguintes contas apresentam situações de imparidade conforme quadro abaixo:

- Clientes: Valor bruto 4 561 201,94 euros (2009: 5 546 820,49 euros) e valor líquido 3 700 194,77 euros (2009: 4 695 553,42 euros);- Accionistas/sócios: Valor bruto 692 961,85 euros (2009: 389 498,28 euros) e valor líquido 669 656,70 euros (2009: 366 193,13 euros);- Outras contas a receber: Valor bruto 847 554,33 euros euros (2009: 277 702,70 euros) e valor líquido 607 699,93 euros (2009: 43 629,68 euros).

saldo inicial Reforço Reversão saldo Final

Contas a Receber

- Clientes 851 267,07 44 812,17 (35 072,07) 861 007,17

- Sócios 23 305,15 23 305,15

- Outros Devedores 234 073,02 5 781,38 239 854,40

1 108 645,24 50 593,55 (35 072,07) 1 124 166,72

12 - investimentos em associadas

O ACP detém uma participação de 50% na empresa Villas Boas ACP, a qual se encontra apresentada nos quadros seguintes:

investimentos Financeiros % de Participação

directa

% de Participação

indirecta2010 2009

Partes de capital em empresas associadas

Villas Boas ACP, Lda. (Met. Eq. Patrimonial) 2 742 820,86 1 835 198,48 50,00% 0,00%

Villas Boas ACP, Lda. (Goodwill) 9 430 525,28 9 430 525,28 50,00% 0,00%

Total 12 173 346,14 11 265 723,76 50,00% 0,00%

informação Financeira

activo total Passivo total capitais Próprios Resultado líquido

Volume negócios ano

Villas Boas ACP, Lda. 24 001 310,22 18 515 668,50 5 485 641,72 3 094 422,66 5 647 019,63 2010

13 - inventários

descrição 2010 2009

Mercadorias 759 966,89 560 264,40

Matérias-primas 47 252,41 32 637,82

807 219,30 592 902,22

Imparidades do período (49 575,06)

Imparidades de períodos anteriores (57 965,42) (57 965,42)

(107 540,48) (57 965,42)

total 699 678,82 534 936,80

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RelatóRio e contas 2010 77

Perdas por imparidade saldo inicial Reforço Reversão saldo Final

Inventários

- Mercadorias 47 500,00 38 988,45 86 488,45

- Produtos Acabados 1 603,66 0,00 0,00 1 603,66

- Matérias-Primas 8 861,76 10 586,61 19 448,37

57 965,42 49 575,06 0,00 107 540,48

Mercadorias Matérias-Primas

2010 2009 2010 2009

Existências iniciais 560 264,40 449 492,06 32 637,82 32 940,07

Compras 991 831,85 911 286,49 237 152,52 274 128,01

Regularização de existências (936,01) 2 727,46 - -

Existências finais 759 966,89 560 264,40 47 252,41 32 637,82

Custo do exercício 791 193,35 803 241,61 222 537,93 274 430,26

Existem valores constantes do inventário que são registados como Fornecimentos e Serviços Externos no momento do seu consumo.

As regularizações de existências ocorreram no inventário de Merchandising e deveram-se essencialmente à obsolescência de material em stock.

14 - Rédito

2010 2009

Vendas 969 483,51 605 543,17

Prestações de serviços

- Jóias e quotas dos sócios 15 540 646,72 14 430 626,74

- Prémios de Seguros 6 419 098,69 0,00

- Contratos Tipo Pay Per Use 3 285 395,63 8 249 372,58

- Receitas com patrocínios e publicidade 2 996 683,42 2 841 050,11

- Âgencia de Viagens 2 107 360,36 2 457 371,09

- Receitas de protocolos diversos 1 759 148,61 1 282 249,77

- Patrulhamento 1 654 910,54 1 636 095,98

- Contratos Tipo Fee 1 418 549,68 2 235 280,61

- Receitas de inscrições em provas desportivas 1 245 192,50 1 161 544,72

- Centros de exames de condução 1 020 469,02 988 798,06

- Receitas com serviços de documentação 845 174,41 978 393,30

- Receitas com escolas de condução 640 190,73 588 690,75

- Outros serviços prestados 1 753 474,27 2 119 555,06

40 686 294,58 38 969 028,77

Subsídios à Exploração 1 645 700,00 2 753 565,00

Juros 89 275,35 115 594,73

43 390 753,44 42 443 731,67

15 - Provisões, passivos contingentes e activos contingentes:

15.1 Provisões:

saldo inicial aumento Utilizações Reversões saldo Final

Provisões:

- Provisões para processos judiciais em curso

10 872,71 1 545,24 12 417,95

10 872,71 1 545,24 0,00 0,00 12 417,95

A Gestão considera que as provisões constituídas para os processos judiciais em curso reflectem o risco máximo de perdas potenciais associadas aos litígios existentes à data do Balanço.

Page 78: 2011-04 Abril Revista ACP + Relatorio contas 2010

78 RelatóRio e contas 2010

15.2 Passivos contingentes

O ACP está envolvido como réu em processos judiciais do foro laboral os quais envolvem o pedido de indemnizações por danos patrimoniais e não patrimoniais. O ACP efectua provisões na medida do que entende serem os riscos que decorrem destas acções e que cobre, na maioria dos casos, os direitos vencidos, na convicção de que não terá de suportar quaisquer indemnizações por danos patrimoniais e não patrimoniais. O valor global destas indemnizações, deduzidos de eventuais pedidos reconvencionais efectuados pelo ACP ascende a cerca de 835 mil euros.

A Repsol Portuguesa, S.A. colocou uma acção de condenação com processo ordinário ao ACP por resolução unilateral de contrato sem fundamento legal ou contratual, a qual tem um valor global de cerca de 5,3 milhões de euros, sendo contudo convicção de que de facto existiu fundamento para a resolução do contrato e que não assiste ao autor da acção razão na colocação da mesma.

16 - subsídios do Governo e apoios do Governo

Os subsídios abaixo discriminados destinaram-se a apoiar a realização de provas desportivas e foram reconhecidos no exercício em que foram recebidos ou quando se verificaram as condições para o reconhecimento do rédito:

2010 2009

Instituto de Desporto de Portugal 0,00 1 000 000,00

Instituto Turismo Portugal 1 350 000,00 1 400 000,00

Junta Turismo Costa do Estoril 123 200,00 70 000,00

Região de Turismo da Serra da Estrela 100 000,00 100 000,00

Autarquias 72 500,00 183 565,00

1 645 700,00 2 753 565,00

17 - acontecimentos após a data do Balanço

As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão em 15 de Março de 2011 na reunião da Direcção do ACP.

Após essa data apenas a Assembleia Geral tem poder para alterar as mesmas.

18 - impostos sobre o rendimento

Nos termos preconizados no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, o ACP configura um sujeito passivo do imposto, que não exerce a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, auferindo rendimentos não sujeitos a IRC, como sejam as quotas pagas pelos seus associados, bem como os subsídios destinados à realização dos seus fins estatutários. Os rendimentos das restantes empresas incluídas no perímetro de consolidação estão sujeitos a IRC.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir do exercício a que respeitam (dez anos para a Segurança Social, para exercícios até 2001 inclusive, cinco anos após 2001).

18.1 imposto corrente

Imposto corrente 356 350,42

Dif. temp. originárias exercício 18 431,54

Imposto sobre o rend. do exercício 374 781,96

18.2 Reconciliação da taxa efectiva de imposto

Resultados antes de Impostos 510 658,62

imposto calculado à taxa de iRc aplicável 26,50% -135 324,53

Dif. Tx. Imposto aplicável Madeira -1,22% 6 227,26

Gastos não dedutiveis 6,62% -33 802,04

Reversão de valores tributados -0,62% 3 180,00

Reporte prejuízos -9,12% 46 563,33

Ded. Lucro trib. -0,13% 678,79

Gastos sujeitos a trib. Autónoma 4,87% -24 863,09

Prejuízos não utilizados 46,50% -237 441,68

imposto do exercício 73,39% -374 781,96

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RelatóRio e contas 2010 79

18.3 impostos diferidos

As empresas do grupo ACP apresentam diferenças temporárias decorrentes da apresentação de prejuízos fiscais, amortização de activos reavaliados, de ajustamentos de dívidas a receber para além dos limites fiscais e de provisões não dedutíveis fiscalmente que resultariam na contabilização de activos por impostos diferidos nos termos da NCRF 25. Nos casos em que é previsível a sua reversão as empresas do grupo contabilizam os respectivos impostos diferidos.

impostos diferidos saldo inicial aumentos Reversões saldo final

Base das Dif. Temporárias – Provisões para Pensões 104 718,14 11 649,86 0,00 116 368,00

Base das Dif. Temporárias – Perdas imparidade não dedutíveis 39 228,00 19 338,41 0,00 58 566,41

Base das Dif. Temporárias - Reporte prejuízos 1 201 213,72 794 336,56 900 910,28 1 094 640,00

Diferenças Temporárias totais 1 345 159,86 825 324,83 900 910,28 1 269 574,41

imposto diferido 338 449,16 206 796,03 225 227,57 320 017,62

19 - instrumentos financeiros

2010 Mensuração act. Fin. detidos p/ negociação

empréstimos e contas a receber

empréstimos e contas a pagar

total

ActivosCaixa e equivalentes de caixaClientes GeraisClientes-Empresas Associadas

Sub-total(clientes)

Custo/Justo ValorCustoCusto

6 062,69 4 604 927,453 688 854,77

11 340,003700194,77

4 610 990,143 688 854,77

11 340,003700194,77

Accionistas/sócios Custo 669 656,70 669 656,70

Devedores e acréscimos e diferimentos Custo 1 110 072,63 1 110 072,63

total 6 062,69 10 084 851,55 0,00 10 090 914,24

PassivosFornecedores GeraisAdiantamento de ClientesEmpréstimos obtidosCredores e acréscimos e diferimentos

CustoCustoCustoCusto

5 360 317,341 624 326,173 102 303,626 359 300,41

5 360 317,341 624 326,173 102 303,626 359 300,41

total 0,00 0,00 16 446 247,54 16 446 247,54

2009

ActivosCaixa e equivalentes de caixaClientes GeraisClientes-Empresas Subsidiárias

Custo/Justo ValorCustoCusto

8 802,37 3 195 962,923 635 928,131 059 625,29

3 204 765,293 635 928,131 059 625,29

Sub-total(clientes) 4695553,42 4695553,42

Accionistas/sócios Custo 366 193,13 366 193,13

Devedores e acréscimos e diferimentos Custo 902 853,86 902 853,86

total 8 802,37 9 160 563,33 0,00 9 169 365,70

PassivosFornecedores GeraisFornecedores-Empresas Subsidiárias

CustoCusto

5 001 828,6838 243,74

5 001 828,6838 243,74

Sub-total(fornecedores) 0,00 5040072,42 5040072,42

Adiantamento de ClientesEmpréstimos obtidosCredores e acréscimos e diferimentos

CustoCustoCusto

2 132 941,573 000 000,005 978 604,47

2 132 941,573 000 000,005 978 604,47

total 0,00 0,00 16 151 618,46 16 151 618,46

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80 RelatóRio e contas 2010

19.1 activos financeiros mensurados ao justo valor

Encontram-se mensurados ao justo valor as acções detidas do Millennium BCP, as quais se encontram cotadas em bolsa e cuja perda registada de 2.739,68 Euros corresponde à variação cotação das mesmas em 2010.

19.2 Passivos financeiros mensurados ao custo

O empréstimo contraído para efeitos de remodelação das instalações do Prior Velho, propriedade do ACP, no valor inicial de 3 000 000 Euros está actualmente registado por 2.944.286,69 Euros. Os juros relativos a este empréstimo registados em 2010 foram de 47.140,74 Euros.

Os restantes passivos financeiros estão mensurados ao custo.

19.3 activos dados como garantia de passivos

Encontra-se hipotecado o edifício situado no Prior Velho, com uma quantia escriturada bruta de 6.356.734,77 Euros, como garantia do empréstimo efectuado para remodelação do mesmo edifício.

20 - Benefícios dos empregados

20.1 Benefícios pós-emprego

Como referido na Nota 3 m), o ACP assumiu a responsabilidade pelo pagamento de complementos de pensões de reforma por velhice, a qual é determinada com base em estudos actuariais.

O método utilizado no estudo actuarial foi o “Projected Unit Credit” e os pressupostos actuariais utilizados por referência a 30 de Setembro de 2009, sumarizam-se como se segue:

− Tabela de Mortalidade: TV 88/90;− Tabela de Invalidez: EKV 80;− Taxa de Rendimento do Fundo: 5%;− Taxa Técnica de Juro: 5%;− Taxa de Crescimento Salarial: 2,5%;− Taxa de Revalorização utilizada no cálculo da remuneração de referência da Segurança Social: 2%;− Cálculo da Pensão da Segurança Social através do Decreto-Lei nº 35/2002.

O movimento na conta de Provisões foi o seguinte:

Saldo Inicial 983 231,51

Custo dos serviços correntes 24 872,88

Anulação de provisões 0,00

Utilização da provisão -100 209,67

Saldo final 907 894,72

O saldo final corresponde às responsabilidades passadas calculadas em 30 de Setembro de 2009, devidamente corrigidas dos movimentos ocorridos posteriormente.

Em 31 de Dezembro de 2010 encontravam-se abrangidos por este plano 156 empregados no activo.

A provisão em 31 de Dezembro de 2010 no montante de 907.894,72 euros assegura a cobertura da totalidade das responsabilidades por serviços passados reportadas a essa data.

21 - capital Próprio

O resultado líquido de 2009 do ACP foi ajustado de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (Nota 2.1), sendo que a diferença 16 809,71 Euros foi registada no Fundo Social.

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RelatóRio e contas 2010 81

21.1 ajustamentos em activos financeiros

Relacionados com o met. eq. Patrimonial 2010 2009

Ajustamentos de transição (27 607,23) (27 607,23)

Lucros não atribuídos 478 749,18 128 251,03

Decorrentes outras variações cap. prop. part. (452 488,57) (45 994,15)

total (1 346,62) 54 649,65 Os ajustamentos em partes de capital em associadas foram descritos no quadro abaixo e decorrem da transferência de resultados por lucros não atribuídos e de ajustamentos relacionados com movimentações nos capitais próprios das empresas participadas.

transf. Resultados lucros distribuídos ajust. cap. Próp. total

Villas Boas ACP 585 534,22 (250 000,00) (374 625,02) (39 090,80)

Part. emp. Grupo (na ACP Mobilidade) (16 904,13) (16 904,13)

Outros (1,26) (1,26)

585 534,22 (250 000,00) (391 530,41) (55 996,19)

22 - divulgações exigidas por diplomas legais (honorários Roc, csc 508ºF)

Embora o ACP não se encontra constituído sob a forma de sociedade, nos termos do artigo 508ºF do Código das Sociedades Comerciais informa-se o seguinte:

- Não existem operações relevantes que não estejam incluídas no Balanço ou descritas no seu anexo;- O total de honorários facturados pelas diversas Sociedades de Revisores Oficiais de Contas do Grupo foi de 88 259 Euros, dos quais 54 890 Euros correspondem à Revisão Legal de contas anual e 33 369 Euros a serviços de consultoria fiscal.

23 - devedores e credores por acréscimos e diferimentos

23.1 devedores por acréscimos de rendimentos e diferimento de gastos

2010 2009

devedores por acréscimos de rendimentos

- Rendimentos associados a provas desportivas 205 000,00 -

- Serviços de assistência prestados em 2010 119 391,95 137 558,02

- Prestações de Serviços da Agência de Viagens 29 451,97 25 291,34

- Proveitos financeiros 21 623,54 110 059,14

- Comissões 2010 10 208,03 0,00

- Outros Rendimentos 38 964,35 46 834,01

424 639,84 319 742,51

diferimentos

- Comissões angariação sócios 132 105,75 58 038,75

- Subcontratos da Agência de Viagens 82 068,25 58 430,74

- Gastos plurienais 62 504,90 104 913,86

- Comissões ARC 37 232,40 33 876,41

- Rendas 31 462,70 28 534,06

- Gastos associados a provas desportivas 12 293,56 350 506,06

- Outros Seguros 1 028,11 144 567,45

- Seguro de Assistência em Viagem 0,00 5 700,00

- Outros gastos diferidos 143 677,03 169 564,77

502 372,70 954 132,10

total 927 012,54 1 273 874,61

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82 RelatóRio e contas 2010

23.2 credores por acréscimos de gastos e diferimento de rendimentos

2010 2009

credores por acréscimos de gastos

- Encargos com férias e subsídio de férias 1 826 446,09 1 659 835,04

- Contratos de serviços de assistência 278 081,74 122 702,96

- Gastos associados a provas desportivas 135 926,34 108 132,34

- Subcontratos da Agência de Viagens 16 507,71 -

- Encargos financeiros 3 080,47 1 450,36

- Outros gastos 316 505,50 211 679,30

2 576 547,85 2 103 800,00

diferimentos

- Quotas de sócios ordinários referentes ao ano seguinte 2 628 417,21 2 556 646,25

- Contratos de serviços de assistência (marcas) 631 522,31 870 226,39

- Provisão para prémios não adquiridos 172 481,15 -

- Prestações de Serviços da Agência de Viagens 165 772,26 92 585,79

- Outros rendimentos 6 955,95 51 400,00

3 605 148,88 3 570 858,43

total 6 181 696,73 5 674 658,43

24 - saldos com o estado e outros entes públicos

devedor credor

Imposto sobre o rendimento 195 099,56 39 760,22

Retenções efectuados S/ IR - 142 153,02

IVA 43 531,37 242 368,00

Contribuições para a Segurança Social - 231 028,88

Outros impostos - 4 559,37

238 630,93 659 869,49

Não existem dívidas em mora ao Estado, designadamente de quaisquer impostos ou de contribuições para a Segurança Social.

25 - Fornecimentos e serviços externos

2010 2009

Fornecimentos e serviços externos

- Subcontratos 11 761 674,86 11 182 909,25

- Trabalhos Especializados 5 142 165,82 4 785 638,67

- Publicidade e Propaganda 1 535 408,54 1 324 076,49

- Rendas e Alugueres 1 449 614,85 993 771,52

- Comunicação 1 423 332,09 1 377 916,40

- Custos com Sinistros 1 187 333,60 -

- Conservação e Reparação 1 083 300,37 1 346 487,44

- Deslocações e Estadas 838 115,20 1 191 552,52

- Vigilância e Segurança 674 694,57 807 393,76

- Combustiveis 613 310,66 587 522,81

- Honorários 443 401,61 402 885,95

- Seguros 235 353,79 1 134 380,94

- Outros 1 287 824,06 1 203 447,44

27 675 530,02 26 337 983,19

Page 83: 2011-04 Abril Revista ACP + Relatorio contas 2010

RelatóRio e contas 2010 83

26 - Gastos com o Pessoal

2010 2009

Gastos com o Pessoal

Remunerações 10 937 471,56 10 565 679,43

Beneficios pós-emprego 24 872,88 24 872,77

Indemnizações 116 244,98 433 758,50

Encargos 2 287 639,21 2 237 030,82

Outros 196 074,85 181 648,18

13 562 303,48 13 442 989,70

27 - outros

27.1 outros rendimentos e ganhos

2010 2009

outros rendimentos e Ganhos

Rend. e ganhos em invest. não financ. 442 855,55 6 389,65

Rendimentos suplementares 191 101,14 31 858,84

Restituição de Impostos 177 527,62 -

Correcções de Exercícios Anteriores 83 305,20 45 414,87

Ganhos em inventários 19 100,71 48 847,11

Outros 34 785,21 11 185,60

948 675,43 143 696,07

27.2 outros gastos e perdas

2010 2009

outros gastos e perdas

Correcções Relativas a Exerc. Anteriores 584 048,67 130 869,82

Gastos da área desportiva 401 426,77 362 379,31

Outros gastos e perdas de finan. 263 860,27 214 104,96

Licenças e inscrições (provas desp.) 190 740,00 0,00

Reparações viaturas terceiros 138 716,42 66 182,09

Impostos 111 961,27 65 474,99

Ofertas a amostras de inventários 55 607,16 71 816,08

Quotizações 55 196,16 55 364,34

Perdas em inventários 13 772,30 45 600,59

Gastos e perdas em invest. não financ. 11 720,81 161 917,14

Outros 65 383,74 77 851,62

1 892 433,57 1 251 560,94

28 - Garantias Bancárias

Foram solicitadas garantias bancárias a favor de terceiros:

Santander Totta - crédito de fiança e importações 4 239,78

BPI - aluguer de instalações 151 361,16

BPI - pensão de acidente de trabalho 15 727,08

BPN - aluguer de instalações 50 000,00

BCP - Crédito de reservas de transportes áereos 198 350,00

419 678,02

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84 RelatóRio e contas 2010

13. CERTIFICAçÃO DAS CONTAS CONSOLIDADAS

Introdução1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas do Automóvel Club de Portugal, as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 37.560.648 euros e um total de capital próprio de 18.825.991 euros, incluindo um resultado líquido de 135.877 euros), a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas, a Demonst-ração consolidada das alterações no capital próprio e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do período findo naquela data, e o correspondente Anexo.

Responsabilidades2. É da responsabilidade da Direcção a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verda-deira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações, as alterações no capital próprio consolidado e os fluxos de caixa consolidados, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

· a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examina-das e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Direcção, utilizadas na sua preparação;

· a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial;· a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;· a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e,· a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras consolidadas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada do Automóvel Club de Portugal em 31 de Dezem-bro de 2010, o resultado consolidado das suas operações, as alterações no capital próprio consolidado e os fluxos de caixa con-solidados no período findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Relatosobreoutrosrequisitoslegais8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas do período.

Lisboa, 30 de Março de 2011

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>> VODAFONE RALLY DE PORTUGAL 2011

FORD MINI CITROËNPneus Utilizados 42 42 40Litros de Gasolina 779 500 520Mecânicos 80 16 16Staff Geral 130 (4 portugueses) 22 (5 portugueses) 60 (3 port.)Horas de Reconhecimentos16 14 16Refeições 800/dia 600/dia 480/diaLitros de água 1.000/dia 500/dia 32/dia

CLASSIFICAÇÃO DO WRC APÓS O VODAFONE RALLY DE PORTUGALA enorme estrutura do WRC voltou a visitar Portugal e a assentar arraiaisem Faro, mais precisamente em volta do Estádio do Algarve que durantemais de uma semana se transformou no centro de controlo do VodafoneRally de Portugal.Centenas de automóveis e dezenas de camiões invadiram as estradasportuguesas a caminho do Algarve, numa demonstração clara do pesode um evento que integra o Campeonato do Mundo de Ralis. Foramdezenas as equipas estrangeiras que entraram no nosso país e quepor cá ficaram durante mais de uma semana. Durante os quatro diasde prova o movimento intensificou-se com milhares de espectadoresa apreciarem de perto os diversos pormenores que envolvem umaprova desta natureza, pois não é só de competição que vive o WRC.O “circo” montado em volta do Estádio do Algarve atrai as atençõesdos aficionados portugueses, mas também do mais comum dos cidadãosque, por mera curiosidade, quer ver de muito perto como tudo funciona.Os nomes mais sonantes do WRC, como Loeb, Hirvonen, Raikkonen ouLatvala, despertam naturalmente a curiosidade de uma simples olhadela,ou até de um cumprimento ou autógrafo para recordar.Na zona de assistência da Citroën, o sete vezes campeão do mundoSébastien Loeb, deixou por diversas vezes cair expressões de carinho,com a sua filha e sua mulher, durante as pausas da corrida. O quebrarda habitual frieza do piloto francês, expondo o lado familiar, foipresenciado pelos inúmeros admiradores que fizeram questão deassistir à meticulosa assistência prestada pelos habituais mecânicosque cuidam do Citroën DS3 de Sébastian Loeb e Daniel Elena.Mesmo ao lado, outra mega estrutura dividia as paixões dos milharesde observadores que contribuíram para um espectáculo que acaboupor ser recheado de grande sucesso. A Ford mostrou a boa dispo-

sição dos finlandeses Latvala e Hirvonen, enquanto a azáfama dostécnicos era uma constante para que os Fiesta RS WRC ficassemprontos para novas lutas.Esta época, para além da Citroën e da Ford, as habituais potencias doWRC nos últimos anos, a novidade chamada Mini acabou por ser outradas grandes curiosidades, ainda mais quando o português ArmindoAraújo tripulava pela primeira vez este Mini S2000, a crescer para umfuturo WRC. Todo este aparato impressionante foi seguido atentamentepor todos aqueles que se deslocaram ao Estádio do Algarve. E para que possa matar a curiosidade em relação a simplespormenores, aqui ficam alguns números para imaginar e comparar, comotudo funciona nas grandes equipas.

NOVOS WRC MAIS COMPETITIVOSComparando os tempos alcançados pelos vencedores das especiaisportuguesas, e observando o comportamento dos novos WRC, acompetitividade não ficou comprometida, até pelo contrário. O poderde travagem dos novos carros é impressionante e foram batidos temposem relação à edição do ano passados em cinco troços cronometrados.Os novos Citroën DS3 WRC e Ford Fiesta RS WRC prometem.

SÃO INFINITAS AS CURIOSIDADES QUE RODEIAM UM CAMPEONATO COMO O WRC. SALTAR PARA DIVERSOS PAÍSES PELOMUNDO INTEIRO COM UMA GRANDE ESTRUTURA ATRÁS NÃO É UMA TAREFA FÁCIL. PARA QUE NADA FALTE A CENTENAS DE COLABORADORES E PARCEIROS QUE ACOMPANHAM UMA EQUIPA OFICIAL, É NECESSÁRIO “LEVAR A CASA ÀS COSTAS”. POR ANTÓNIO XAVIER FOTOS INTERSLIDE

O CURIOSO MUNDO DO WRC

HAYDEN PADDON E O ENGENHEIRO PORTUGUÊS DA SYMTECH

Se todas as atenções parecem estar viradas para ospilotos top que tripulam carros WRC, a luta pelosmelhores lugares do PWRC também é um dos pontosfortes do Campeonato do Mundo de Ralis. Este ano, oneozelandês Hayden Paddon deu nas vistas durantetoda a prova, batendo recordes na esmagadora maioriadas especiais. A vitória de Paddon na Produção mundial

foi esmagadora. Se os atributos do piloto sãoindiscutíveis, existem por trás muitos outros segredosessenciais para o sucesso. Um bem preparado SubaruImpreza STI pelos belgas da Symtech, foi capital paraa vitória, bem como o trabalho realizado porRui Soares,o engenheiro chefe da equipa. Um motivo de orgulhopara todos os portugueses.

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>> VODAFONE RALLY DE PORTUGAL 2011

A CAPITAL VIBROUA edição deste ano do Vodafone Rally de Portugalcomeçou no ambiente espectacular da cidade deLisboa, uma Super Especial criada no coração dacapital portuguesa, que sublinhou a importância deuma prova que não deixa de contribuir para aprojecção mundial do nosso país. O público acarinhouo evento, contribuindo com uma moldura humana quedificilmente será esquecida por todos os pilotos quedisputaram os segundos naquele que foi um fantásticoinício de festa.

CLÁSSICOS NA PRAÇA DO IMPÉRIOAntes dos primeiros sinais competitivos doWRC, a Praça do Império viveu longosmomentos de festa, com o público a posicionar--se para assistir ao grande espectáculo. Osprimeiros carros a abordarem a Super Especialde Lisboa e a fazervibraros espectadores foramos clássicos desportivos que encheram de core som um cenário fabuloso. Foram 32 equipasque aceitaram o desafio do ACP, proporcionandodespiques interessantes de seguir. AméricoAntunes ao volante de um Renault 5 Turbo de1982 foi o vencedor, deixando o Ford Escort deGonçalo Figueiroa na segunda posição.

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Project5 4/1/11 4:57 PM Page 1

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>> EXPERIÊNCIAS

MERGULHOS COM TUBARÕES

À partida pode parecer coisa para mergulhadores profissionais, masa ideia é proporcionar a todos uma experiência única, num lugar especial,desfrutando de um mar de águas azuis-turqueza e cristalinas, verdadeiroespelho de água envolvendo formações de coral que chegam a terváriosmetros de altura. Neste cenário idílico as “estrelas” do espectáculo sãoos tubarões.Depois de devidamente equipados, os mergulhadores dirigem-se aoponto de mergulho para dar início à aventura! Durante o tempo emque dura cada mergulho, é possível observar de muito perto dezenasde tubarões dos mais diversos tamanhos com os maiores a atingirementre 2,5 a 3 metros, dependendo da espécie. O encontro acontece

numa espécie de bailado com estes nadadores natos a aproximarem--se de forma curiosa e pacífica. Não é preciso muito tempo para seestabelecer uma confiança mútua e os tubarões parecem apreciarmesmo a companhia humana. Situado entre o Golfo Ana Maria e o Golfo de Guacanayabo, a três horasde barco a partir do porto de Júncaro, este paraíso subaquáticoconhecido por Jardines de la Reina - nome dado por CristóvãoColombo em homenagem a Isabel de Castela - é um local bempreservado, quase inexplorado, que apresenta um dos mais belosrecifes de corais existentes no mundo e que se estendem por cercade 300 quilómetros.

SE JÁ SONHOU EXPLORAR AS PROFUNDEZAS DO OCEANO E ATÉ GOSTARIA DE SE CRUZAR COM TUBARÕES, ESTE DESAFIO É PARA SI. O ACP VIAGENS PROPORCIONA-LHE UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA: UMAS FÉRIAS EM JARDINES DE LA REINA, CUBA,PASSANDO OS DIAS A MERGULHAR NA COMPANHIA DAQUELES GIGANTES MARINHOS E AS NOITES EM BARCOS, VERDADEIROSHOTÉIS FLUTUANTES NO MAR DO CARIBE, NUM PROGRAMA QUE PRIMA PELO SERVIÇO PERSONALIZADO E EXCLUSIVIDADE.POR MÁRIO VASCONCELLOS FOTOGRAFIAS LAURA NEVES E NOEL LOPEZ

165As espécies

de invertebrados marinhosque habitam

o mar do Caribe

300É o número

de quilómetros da extensãodas barreiras

de coral

LA REINAPertence à frota de barcos-hotel utilizados para estesprogramas nos Jardines de la Reina. Oferece cabinassimples mas confortáveis e com casa de banho. Tema vantagem de se deslocar aos pontos de mergulho.

TORTUGAAo contrário do La Reina este “liveabord” encontra-se fixo utilizando os mergulhadores lanchas para sedeslocarem até aos pontos de mergulho. Temcabinas mais espaçosas.

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PAISAGEMCuba possui a maior biodiversidade do Caribe, comum mar incomparável, de águas cristalinas, buracosazuis e ilhas de recife

MANGUEComunidades de árvores e arbustos adaptadas aviver em água salgada cujo sistema radicularfunciona como abrigo para numerosas espécies nosprimeiros tempos de vida.

É proibida qualquer actividade que prejudique este ecossistema ricoe diversificado. O único tipo de pesca autorizada e praticada nosJardines de la Reina é a desportiva em que depois de pescado o peixeé devolvido ao mar. Aqui podem observar-se mais de 165 espéciesde invertebrados marinhos, 60 de esponjas, 77 de corais, 167 espéciesde peixes na zona dos recifes e 58 nas regiões de mangue. De entreas diversas espécies de tubarões que se observam - caribenhos,tubarão limão, tubarão enfermeira ou tubarão baleia, que ali passa emmigração - são sem dúvida os “silkies” ou tubarão seda aquele quefaz as delícias dos mergulhadores por ser talvez o mais interactivo.Estes mergulhos em condições de segurança total e confiança nosmergulhadores guias têm-se revelado um sucesso e todos ficamimpressionados com a possibilidade de um contacto tão íntimo comestes seres muitas vezes mal compreendidos.O ACP Viagens é o representante exclusivo deste destino para Portugal(Continental e Ilhas) e conta com a parceria daAir Europa para os voos de Lisboa até Havanavia Madrid. Para mais informações contacte ACP Viagens.

“AQUI ESQUECEMOS O RESTO DO MUNDO” Por Laura Neves, mergulhadora e fotógrafa (SUBMATE – TDI/SDI Portugal hq)

Não foi a primeira vez que mergulhei com tubarões, mas com estes meninosnão cabia em mim de excitação, tantos,tão perto, tão curiosos a dançarà nossa volta... Os Jardines de la Reina, são um segredobem guardado de Cuba, numa zona deatóis, de manglar sobre recife, rica emvida animal e vegetal, intocados.São um parque marinho protegido epatrulhado pela operação de mergulho,que através da taxa do parque financia acompensação aos pescadores.Assim que o barco pára, para um primeiromergulho os Silkies chegam, patrulham econtrolam tudo. São muitos, desdegrandes, alguns com 3m, a pequeninos,gordos e nada tímidos comohabitualmente. São curiosos, vêm terconnosco de uma forma calma eimponente, reluzindo na sua pele sedosaque dá origem ao seu nome: Silky shark.Por ser a única de rebreather, tive sempreentre 5 a 25 minutos com estes tubarõessó para mim pois fazia mergulhos maisprolongados.Não há espaço para medos. Se o guia nos leva a mergulhar com eles é porque é seguro. No mergulho seguinte somosapresentados aos Caribeños: CaribbeanReef Shark. Estes são ainda maiores,estão constantemente a rodopiar emnosso redor, e juntamente com garoupas e meros gigantes, acompanham-nos ao longo do mergulho. Tive ainda o privilégio de assistir à desovade uma espécie de esponjas gigantes,evento que ocorre uma vez por ano.Parecem fumarolas e dão ao ambiente um aspecto ainda mais fantástico, com os peixes leão em seu redor.Enfim sete dias na companhia de umatripulação que nos mima, leva-nos a vertubarões e que nos faz esquecer o restodo mundo.

[ ESTE É UM DESTINO EXCLUSIVO DO ACP-VIAGENS ECONTA COM A PARCERIA DA AIR EUROPA ]

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O ACP VIAGENS ACABOU DE REGRESSAR DE UMA VIAGEM A ESTES DOIS PAÍSESONDE A VIDA PARECE TER REGRESSADO À NORMALIDADE. TEXTO MÁRIO VASCONCELLOS

O convite para visitar a Tunísia e o Egipto foifeito por um operador turístico português aagentes de viagens e jornalistas para que estespudessem verificar no terreno a calma etranquilidade entretanto instaladas, não havendopor isso, motivos para não viajar para aquelesdestinos. Na Tunísia há um sentimento que nãopassa despercebido a quem a visita: o enormeorgulho do seu povo, no novo regime, e uma

renovada esperança – e necessidade económica– de que os turistas regressem com a novatemporada de férias.No Egipto, o ACP Viagens também encontrouum clima sereno nos locais onde esteve. Nocruzeiro que fez no Nilo, desde Luxora Assuão,constatou ainda que a taxa de ocupação jáapresentava números interessantes. Tambémnos monumentos que visitou percebeu que os

turistas começam a regressar ao país. É nesteclima favorável com excelentes ofertas culturais,belas praias e preços tentadores que o ACPViagens lança o desafio: não deixe escaparestaoportunidade e visite a Tunísia e o Egipto.

Tunísia, desde ¤398 e para reservas feitas até31 de Maio. Incluindo voo especial, sete noitesde estadia em hotel de 4 estrelas em regime deTI e tranferes, taxas e seguro de viagem.

Egipto desde ¤598 e para reservas feitas até31 de Maio. Incluindo voo especial até Hurghada,sete noites de estadia em hotel de 5 estrelasem regime de TI e tranferes, taxas e seguro deviagem.

Houmt Souk é a capital deJerba, cujas ruelas estreitascheias de joalharias e osmercados repletos de artesanatofazem as delícias dos turistas.

Mar Vermelho apesar do nomeas suas águas são cristalinascom peixes multicolores e belíssimos corais. Aqui encontram-se espéciesendémicas desta zona.

>> VIAGENS

ESCANDINÁVIA FABULOSANesta viagem pelas capitais do Norte da Europa, Estocolmo é a primeira cidade a visitar.Segue-se Helsínquia, Oslo e Copenhaga. O lago Myosa, o vale de Gudbrand, o GlaciarBriksdal (o maior campo de gelo da Europa) ou o fiorde Sognefjord são pontos depassagem ao longo do percurso que mostram a todo o esplendor das paisagens nórdicas.Já quase no final da viagem, os últimos momentos estão reservados para uma visitaao Tivoli Park, o mais antigo parque de diversões do mundo. Fica em Copenhaga e foiconstruído há 160 anos.

Partidas em voos directos de Lisboa e Porto

Escandinávia Fabulosa | 1 a 11 AGO

Egipto

Hotel Marhaba Club, Jerba

EGIPTO E TUNÍSIA QUEREMTURISTAS DE VOLTA

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Bunker de Estaline faz parte das memórias da II GrandeGuerra continuando a ser umtestemunho vivo de um dosperíodos mais negros da Europa

MOSCOVOA capital russa é das cidades que maisimpressiona pela dimensão urbanística. Bastapercorrer o Kremlin ou a Praça Vermelha parasentir isso mesmo. Depois de visitar aGaleria Tretyakov’s, com 100 mil peças de artedos séculos XII ao XX, incluindo os famosos“ícones” russos, a viagem ruma a noroesteem direcção ao “Vaticano Russo” ou melhor,à cidade Sergiev Posad. Considerada acapital espiritual da Rússia é ali que vaiconhecer um dos mais antigos mosteirosrussos, com almoço em companhia dosmonges. Fará ainda uma visita guiada à cidadedas Estrelas e lar dos cosmonautas comoportunidade única de ver os satélites emórbita. Num dos dias livres, recomenda-sevisita ao famoso metro de Moscovo, osegundo mais movimentado do mundo. Foiinaugurado em 1935 e transporta cerca de 9,2milhões de passageiros por dia, numa redecomposta por 182 estações muitas delasverdadeiras galerias de arte.

INFORMAÇÕES E RESERVAS:LISBOA 213 513 830 - Praça de Alvalade, 17 D213 180 100 - Rua Rosa Araújo, 24213 841 070 - Centro Comercial AmoreirasPORTO222 076 340 - Rua Santa Catarina, [email protected] | [email protected] |[email protected]

VISTINE-NOS EM WWW.ACP-VIAGENS.PT

Os grandes monumentos vão ser asestrelas nesta viagem. Com partida deLisboa em direcção a Vilnius, Rundale,Riga, Tallin, Helsínquia e São Peters-burgo, este é um percurso marcado pelomelhor da arquitectura báltica e daRússia Imperial. Na Letónia, por exemplo,uma das suas maravilhas é sem dúvidao Palácio Rundale, antiga residência doDuque de Kurland e uma das mais belasconstruções do barroco, na região. Já emRiga não passam despercebidas asdiversas obras primas do estilo “ArtNoveau”. Recuando novamente nahistória da arquitectura, vai encontrar emTallin um impressionante conjunto deedifícios construídos entre os séculos XVe XVI. E do muito que há para ver emHelsínquia, uma das surpresas será semdúvida o Temppeliaukio, a igrejaescavada nas rochas. Finalmente, SãoPetersburgo. Cidade fundada por Pedro,o Grande, em 1703, esta antiga capital daRússia Imperial pode ser definida atravésde uma só palavra: sumptuosidade.Verá isso mesmo depois um passeiopelos seus palácios, praças, parques ecanais. Nunca mais vai esquecê-la!

REPÚBLICAS BÁLTICAS E SÃO PETERSBURGO

Moscovo | 15 a 21 JUN

Rep. Bálticas e S. Petersburgo | 20 a 30 JUL

Os minaretes das mesquitas ede outros templos religiososdominam a paisagem urbana deIstambul, lembrando que ali éterra de fé islâmica

ISTAMBULO Palácio Topkapi é um dos grandesmonumentos que vai visitar em Istambul.Transformado em museu, após quatro séculoscomo residência de sultões, representa a épocade ouro na história da cidade que tem naMesquita Azul ou em Santa Sofia outrosmonumentos de referência. Mais azul de nome,a primeira é famosa pelos seus seis minaretese por ter uma atmosfera única, graças àluminosidade proporcionada pelas suas 250janelas. Santa Sofia é na realidade o somatóriode duas que se sucederam ao longo de maisde dez séculos, até se transformarem numa sómesquita. Vale ainda a pena descobrir o GrandeBazar. Considerado um dos maiores mercadoscobertos do mundo oferece os mais variadosobjectos, especiarias, cheiros e cores emlojinhas que são às centenas distribuídas poruma rede de passagens formando ruas.Istambul situa-se no estreito do Bósforo, quesepara o Mar Negro e Mar de Mármara, ondefará um cruzeiro de dia inteiro para melhorapreciar a beleza da cidade que tem um pé naEuropa e outro na Ásia

Istambul | 25 JUN a 1 JUL

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CONVITE

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ESTA É UMA VIAGEM PELO MUNDO DO CINEMA, DOS CASINOS E DOS GRANDES ESPAÇOSONDE A NATUREZA REVELA TODA A SUA FORÇA. TEXTO MÁRIO VASCONCELLOS

Muito haveria para dizer sobre este destino,alucinante, tal a variedade de interesses queoferece. Da 7ª arte à meca dos jogadores,passando por algumas das grandesmaravilhas naturais do mundo, todos os diasdesta viagem vão parecer-lhe poucos paraque possa desfrutar calmamente dosesplendores do oeste americano. Entrecidades míticas, visitas culturais, momentospara compras e lugares que mostram a

verdadeira dimensão da natureza prepare-seporque esta é uma viagem cheia de magia eaventura. Lisboa, Londres, Los Angeles, San Diego, LasVegas, Grand Canyon, Parque nacional Zion,Death Valley, Parque Nacional Yosemite ouSão Francisco são alguns (só alguns) pontosde passagem ao longo deste imenso percurso.

OESTE AMERICANO

Esplendores do Oeste Americano | 1 a 15 SET

Turquia | 22 a 29 MAI

ACP OFERECE CIRCUITO NA TURQUIANOVO ITINERÁRIO. As montanhas deTaurus, antecedem a visita à região deKusadasi e à cidade de Éfeso onde sejulga que a Virgem Maria terá vivido nosúltimos anos da sua vida. Hoje, umapequena capela assinala esse facto.Depois da cidade greco-romana deAfrodisias, segue-se Pamukkale. As suaspiscinas termais de origem calcáriaformaram bacias gigantescas de água quedescem em cascata numa colina. Vistasde longe lembram um manto de algodãodaí o nome Pamukkale, que em turcosignifica “Castelo de Algodão”.De regresso a Antália, paragem nafamosa região de Tavas para visita a umcentro de tapetes. A passagem pelascascatas de Karpuzkaldiran (onde o rioDuda se encontra com o Mediterrâneo)será outro dos grandes momentos destaviagem especialmente preparada parasócios ACP e seus acompanhantes.O alojamento será em hotéis de quatro ecinco estrelas em regime de meia-pensãoe acompanhamento de guias que falamportuguês. Os sócios apenas têm decomprar as passagens aéreas. Por ¤399 podem fazê-lo através de ACPViagens que disponibiliza voos directos deLisboa para Antália com regresso ácapital. Por mais ¤145 por pessoa podecompletar esta viagem adquirindo naorigem um pacote de excursões que incluientradas nos locais a visitar, e seisalmoços.

Pamukkale

>> VIAGENS

FEIRA DE VIAGENS EM COIMBRAMarque na agenda o dia 19 de Abril, porque o ACP Viagens convida-o a participar numaFeira de Viagens, a realizar em Coimbra, com a presença dos principais operadores nacionaisque darão a conhecer aos sócios a programação para 2011. Da Europa à Ásia, passandopor África e Américas, fique por dentro das últimas tendências no que toca a destinos de férias.

Local: Praça Central do C.C. Dolce Vita,Rua General Humberto Delgado, 207 e 211, Solum, Coimbra.Horário: Das 17h às 20h

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INFORMAÇÕES E RESERVAS:LISBOA 213 513 830 - Praça de Alvalade, 17 D213 180 100 - Rua Rosa Araújo, 24213 841 070 - Centro Comercial AmoreirasPORTO222 076 340 - Rua Santa Catarina, [email protected] | [email protected] |[email protected]

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CRUZEIROAO MAR NEGRO

CRUZEIROITÁLIA, CROÁCIA E ILHAS GREGAS

A Riviera Maia é o destino ideal para gozar assuas férias nas Caraíbas. Às incríveis praias,juntam-se actividades culturais com centenas desítios arqueológicos para visitarcomo as ruínasde Tulum. Se reservara viagem até final de Abrilou entre 1 de Maio e 1 de Junho, beneficia deuma redução de ¤136 porpessoa no alojamentono Hotel Catalonia Yucatan e Riviera. Bemlocalizado este hotel oferece um conjuntocompleto de serviços, desde a gastronomia aolazer, passando pelo SPA, apoio médico ouserviço de baby sitting. A estadia inclui: pensãocompleta tipo buffet, três jantares à la carte porsemana, bebidas, internet, toalhas e espre-guiçadeiras para piscina e praia, ginásio, ténis,snorkel, caiaques, passeios de bicicleta ou aulade mergulho. Não falta entretenimento comespectáculos, discoteca, concursos e prémios. Na discoteca as bebidas estão incluídas até às2h da manhã.

CARAÍBAS: UM DESTINO DE SONHO

Preço por pessoa: ¤1.117

Itália, Grécia, Ucrânia e Turquia são ospaíses a visitar. Nos portos de escala existea possibilidade de se fazerem excursõesfacultativas.Preços por pessoa em cabine dupla:2.100 euros (cabines interiores); 2.250euros (cabines exteriores).Desconto Sócio ACP:100 euros em reservas antecipadas até10 de Maio; Cruzeiro grátis para criançase jovens até 18 anos se compartilharemo camarote com dois adultos.Reserve de imediato, e sujeito a disponi-bilidade, ser-lhe-á atribuído um camarotede qualidade superior ao que pagou.Os preços não incluem bebidas,gratificações e outros serviços.Informe-se acerca do programa.

Veneza, Bari, Katakolon, Santorini, Miconos,Atenas Corfu, Dubrovnik com regresso aVeneza são os portos de escala desteCruzeiro a bordo do MSC Musica.

Cruzeiro | 10 a 22 AGO

Cruzeiro | 3 a 11 JUL

ALASKA COM CRUZEIRO Este é um doslugares mais especiais do mundo e visitá-lo éuma experiência única. No Alasca vai cruzar aimponente cordilheira norte-americana, as suasplanícies árticas e embarcar num cruzeiro compassagem por Ice Strait Point, Glaciar Hubbard,Jubeau e Ketchikan. Mas as surpresas não seficam por aqui: as cataratas Bow, o lago Louise,os campos de gelo de Columbia, as cidades deCalgaryou Vancouvere a pitoresca Vitoria fazemparte deste percurso com cheiro a aventura.

TRANSIBERIANO De Moscovo a Pequim sãomais de 9 mil quilómetros a bordo do míticoTrasiberiano. Durante o percurso vai desfrutardas diferentes e espectaculares paisagens queligam a Europa à Ásia. Pelo caminho, paragemem Kasan (capital dos Tártaros), seguindo-se ummini-cruzeiro no Volga para depois voltar aembarcar no comboio atravessando os montesUrais em direcção a Novosibirsk (Sibéria), Baikal,Ulan Baatar (Mongólia) e o mítico deserto do Gobiantes de chegar à capital chinesa.

Alasca com Cruzeiro | 11 a 25 JUL

LENÇÓIS DO MARANHÃO Extensos areais,dunas, lagos e lagoas de água doce e cristalinafazem dos Lençóis do Maranhão uma dasmaravilhas da natureza. Nesta viagem àAmazónia vai embarcar num iate privado queo levará a conhecer as belezas da grande selva,fazer caminhadas e assitir à pesca da piranhae focagem do jacaré. S. Luís do Maranhão,Manaus e Salvador da Bahia assinalam o fimda viagem. Lençóis do Maranhão e Amazónia | 11 a 24 JUN

De Moscovo a Pequim | 27 AGO a 12 SET

90a93 VIAGEM ABRIL 2aVIA 4/1/11 9:49 AM Page 93

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PARQUE FÁTIMA 2011O ACP VOLTA A TER DISPONÍVEL PARA OS SEUS SÓCIOS UM PARQUE DE ESTACIONAMENTO EM FÁTIMA, POR OCASIÃO DA PEREGRINAÇÃO DO 13 DE MAIO.

CLUBE Notícias | Júnior | Usados | Loja | Cartas

Por motivos alheios ao ACP, os parques deestacionamento irão ser fruto de obras derequalificação, assim o parque destinado aossócios do ACP, que normalmente ficavalocalizado no parque 14, teve de ser alterado. A nova localização do parque ACP, nastraseiras do centro Paulo VI é mais próximodo Santuário e de acesso mais fácil à auto-estrada. No entanto, terá uma menor capacidade delotação, pelo que o ACP solicita a todos osseus associados a sua compreensão e autilização de veículos ligeiros. Deste modo,poderemos continuar a proporcionar comohabitualmente condições de parqueamento aum maior número de sócios. O parque estará dotado de instalaçõessanitárias, iluminação e segurança 24 horas,

sendo a sua utilização reservada exclu-sivamente a portadores do dístico de par-queamento de 2011, que deverá sersolicitado no ACP, mediante inscrição até dia29 de Abril.

Relembramos que o parque abrirá na 5ª Feira(12 de Maio) pelas 8 horas e encerrará na 6ªFeira (13 de Maio) pelas 17 horas, estando asua lotação limitada a 300 veículos/reservas,a fim de se garantir todas condições desegurança e comodidade aos sócios do ACP.

Para mais informações e reservas,contactar a Linha ACP, 707 509 510(atendimento 24 horas), em qualquerdelegação, ou através do [email protected].

TROFÉU NACIONALACP DÁ O SHOT DE SAÍDA

500 MILHASEntre 29 de Abril e 1 de Maio decorre pelo 6º ano consecutivomais uma edição das 500 Milhas Casino Figueira ACP. A edição2011 desta prova de regularidade histórica, conta com o já habitualapoio do Casino Figueira. Com uma extensão de 750 km o percursodeste ano passa pelas regiões do Douro e Beira Interior. As inscrições estão abertas. Informações em 213 180 169 ou [email protected]

O Golfe do Campo Real, em Torres Vedras,recebeu a 1ª Fase do Troféu ACP e apurouos primeiros 24 membros para a finalNacional, que será dia 5 de Novembro noBelas Clube de Campo. António Sá, o vencedor do ranking grossem 2010, voltou a mostar a sua força,triunfando com 30 pontos, quatro devantagem sobre Bento Louro.Em net, também Rui Dias Costa foi primeirocom 37 pontos, seguido por Luis Quirino eFausto Faustino ambos com 34 pontos.A qualificação Norte terá lugar no Golfe deAmarante a 16 de Abril.

Classificações Finais:Gross1. António Sá (30)2. Bento Louro (26)3. Filipe Martins Correia (23)

Net1. Rui Dias Costa (37)2. Luis Quirino Rodrigues (34)3. Fausto Faustino (34)

Prémio OLIDAL #4 – Manuel PereiraPrémio ACP #8 – Francisco AlmeidaLongest Drive Encostas Estremoz # 12 – Rita SantosLongest Drive ACP # 12 – Bento Louro

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SABIAS QUE… Quando andas de bicicleta na estrada deves circular sempre pelo lado direito das vias, o mais próximo possível das bermas.

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>> JÚNIOR

Diverte-te a testar os teus conhecimentos nos mais variados assuntos,respondendo a estas sete questões. Reúne as letras que correspondem a cada umadas respostas e descobre a palavra mistério.

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Quando?De 4 a 10 de Julho de 2011.

Como participar?Regista-te no site www.forum.pt e cria umblogue sobre segurança rodoviária no pró-

prio site da Fórum Estudante. Tens que sersócio ACP Júnior. Se ainda não és,inscreve-te aqui no site do ACP porque étotalmente grátis até fazeres 18 anos.

Como fazer um blogue?É fácil. No site www.forum.pt encontras asferramentas que te ajudam. O tema éSegurança Rodoviária e podes incluirno teublogue textos, fotografias e vídeos da tuaautoria (estes são mais pontuados) oudisponíveis na internet.

Até quando?Podes já começar a desenvolver o teublogue e podes trabalhar nele até dia 3 deJunho. No dia 13 de Junho será publicadaa lista de vencedores.

Quanto custa?É gratuito. O único custo que tens é o dechegar a Lisboa, à sede do ACP, de ondepartiremos.

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QUANTOS PAIS ESTREANTES NÃO SENTIRAM NOSPRIMEIROS DIAS DE VIDA DO SEU BEBÉ, EM QUE TUDOPARECE ESTRANHO, ALGUM RECEIO SOBRE COMOPRESTAR CUIDADOS AO NOVO MEMBRO DA FAMÍLIA? FOI A PENSAR NESTAS SITUAÇÕES QUE A DOMUSCARELANÇOU OS CUIDADOS MATERNO-INFANTIS, COM UMAEQUIPA ESPECIALIZADA NESTE TIPO DE CUIDADOS.

A DomusCare está sempre disponível para prestar auxílio àsrecém-mamãs, mantendo-as a par de todos os cuidados a terapós o nascimento do primeiro filho. E sem sair de casa com oprecioso rebento, as famílias podem receber no domicílio servi-ços de assistência pós-parto, acompanhamento de cuidados depediatria, esclarecimento de dúvidas e até serviços de baby-sit-ting. Para melhor perceber em que consistem os serviços ma-terno-infantis da DomusCare, fomos conhecer CláudiaEspírito-Santo.

Cláudia tem 32 anos, é casada e é mãe do Tomás de 4 anos e dosgémeos Gabriel e Leonor de 11 meses. Vive actualmente em Cascais,residência onde foi recentemente mãe dos gémeos e trabalha emLisboa. Após dez meses de total dedicação aos filhos e em especialaos gémeos Gabriel e Leonor, Cláudia sentiu a necessidade de re-correr aos serviços materno-infantis da DomusCare.

Como conheceu os serviços ma-terno-infantis da DomusCare? A primeira pessoa que me recomen-dou os serviços da Domus- -Care foiuma amiga, mas na altura foi em con-versa e acabei por deixar passar a in-formação. Posteriormente, numaconsulta de urgência na CUF Cascaisvi lá um folheto e levei para casa.Passado um ou dois dias, liguei.O que a levou a contratar os serviçosmaterno-infantis da Domus Care?Contratei a DomusCare porque preci-sava de algum tempo para mim semter que me preocupar com as crian-ças. Com três crianças inevita-velmente temos pouco tempo para ser"gente". Somos antes de mais, mãe, aseguir profissional e só depois, muitodepois, é que somos nós próprias,pelo menos durante um tempo…

Quer falar-nos um pouco da expe-riência de ter os serviços materno-infantis em sua casa? Senti que a prestadora que foi lá acasa estava extraordinariamente à

vontade com as crianças. Com gémeos bebés nem sempre é fácilconfiar numa pessoa que não conhecemos, mas a verdade é que aprestadora foi extremamente profissional e os miúdos adoraram.Posso dizer que consegui ter tranquilidade, o que com três crian-ças é algo raríssimo de conseguir e com os serviços materno-in-fantis da DomusCare em casa, podemos tratar de coisas que sãoimpossíveis de resolver na rotina diária.

Ficou satisfeita com os serviços prestados pelos profissionais Do-musCare? Sim, muito. Não houve qualquer problema e a verdade é que osmiúdos deram-se muito bem com a prestadora.

Recomendaria os serviços materno-infantis DomusCare às suasamigas? Sem pensar duas vezes!

A funcionar desde 2002 e a operar na Grande Lisboa e no GrandePorto, onde o acompanhamento prestado no domicílio tem sidocada vez mais valorizado, a DomusCare pode ser um dos pilaresmais importantes de apoio as mães e pais.

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>> PARCERIAS

A pensar na diversão de todos a CP dispõede programas adequados aos miúdos, aosmais graúdos, grupos de amigos, casaisaventureiros e famílias. Só tem de escolherum programa e marcar!Tel.: 808 208 208 | www.cp.pt

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53 Servilusa 4/1/11 10:00 AM Page 1

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Para mais informações escreva-nos para [email protected].

ou dirija-se a uma delegação ACP.

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Traga novos sócios para o clube e ganhe um dos prémios que temos para si

O sócio proponente e o sócio propostopodem escolher um dos seguintes prémios: Houve muitas alterações importantes para

o preenchimento do IRS, como porexemplo,que todas as crianças terão de tero Númerode Identificação Fiscal (NIF) e as facturastêm de ter o nome dos contribuintes, istose os contribuintes quiserem que asdespesas feitas ao longo do ano sejamconsideradas para efeitos do IRS.O caso das facturas é semelhante. Apartir de agora, têm de ter a identificaçãoexpressa do sujeito passivo ou dobeneficiário, como condição para seremaceites enquanto prova de despesa feitapara efeitos de IRS.Em matéria de facturas, na área da saúde,deve ter ainda em atenção que só podemser deduzidas as despesas com produtoscom IVA até 6%. Se comprar por exemploum champô na farmácia, o valor pago nãopoderá somar à despesa de saúde. No entanto, tanto nestas como outrasalterações impostas este ano pela 1ª vez,os contribuintes que não cumprirem àrisca estas regras não serão prejudicados,embora seja aconselhável fazê-lo.

Entrega via internet é a melhor opçãoCom a entrega electrónica da declaraçãode impostos, é possível receber os

reembolsos no prazo de 20 dias. Umapossibilidade que apenas se aplica aquem entregar a declaração via Internete não tenha dívidas ao fisco ou sejasujeito a uma fiscalização. A entrega de declarações por via elec-trónica resultou, para todos, no fim dasantigas filas na repartição de Finanças.Basta lembrar que em 2010, quando seentregaram as declarações referentes aosrendimentos recebidos em 2009, mais de3,8 milhões de contribuintes já entregarama sua declaração porvia electrónica - 80%do total. A segunda, é que quanto mais cedoentregar o seu IRS, mais depressa recebede volta - se a ele tiver direito - o dinheiropago a mais ao Estado durante o ano.Saiba ainda que pode ‘doar' parte do seuIRS, sem qualquer perda, uma vez quesão retirados 0,5% ao imposto que oestado liquida e não ao reembolso que ocontribuinte tem de receber.Agora com o novo serviço de entrega deIRS para Sócios ACP, poderá poupartempo,dinheiro e, principalmente, preocupações!

Vá já a uma delegação ACP ou ligue 707 509 510 para sabermais informações sobre este serviço.

A campanha de sensibilização rodoviária“UMA NOITE PODE MUDAR A VIDA INTERIA.SE BEBERES, NÃO CONDUZAS” desenvolvidapro-bono para a Associação Salvador pelaAgência de Publicidade MSFT Partners, visaalertar e sensibilizar os jovens para o perigode beberem e conduzirem com excesso deálcool, o que pode não acabar bem. Efectivamente uma noite pode mudar-lhes avida provocando danos irreversíveis.

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Mais informações 707 509 510 (atendimento 24h)

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ASSOCIAÇÃO SALVADOR

CONHECE AS NOVAS REGRAS DE PREENCHIMENTO DO IRS?

94a96e104 CLUBE MAR.qxt 4/1/11 11:32 AM Page 104

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AUMENTO DOSCOMBUSTÍVEIS

A VIATURA DAS 10 PARA AS 9

Sou um dos que acredita que o Governo “reza” paraque o preços dos combustíveis não baixe, antespelo contrário, que aumente. Pois significa maisreceitas provenientes do imposto petrolífero (ISP)e do IVA. E a desculpa para este facto é sempre amesma: a conjuntura internacional que se fazsentir, e então não há nada a fazer.Mas se a discussão sobre esta temática fosse nosentido de fixar o preço da gasolina e gasóleo,indexando-o depois ao Orçamento do Estado (OE), naárea dos combustíveis, já não haveria mais desculpapara acusar os árabes de serem os maus da fita. Quero com isto dizer que o Estado ao elaborar oseu orçamento, está a calcular um volume dereceitas a arrecadar provenientes dos impostosacima referidos e se forem feitas as contas,verifica-se que já foram ultrapassados osobjectivos propostos. Como tal, não haveriajustificação para os aumentos constantes doscombustíveis, porque não haveria prejuízo naquelarubrica do OE.

Manuel Dias, sócio 25403

Durante mais de um ano fuiobservando o comportamento deuma viatura (sempre o mesmoToyota de corcinza que quase todosos dias úteis, mais ou menos aos 10minutos para as nove da manhã,passava alegremente pela fila doBUS, na A2, esquivando-se depoispelo parque de viaturas especiaisem frente ao posto da PSP, na praçada portagem da Ponte 25 de Abril,sempre com uma lindas luzinhasazuis a piscar, evitando assim ademora habitual neste local.No dia 4 de Março último, curio-samente às 10 para as 9, decidifazer algo diferente. A dita viaturalá vinha a aproximar-se rapidamentepela direita quando, aproveitandouma paragem mais demorada,decidi tirar fotografias que regis-tassem este momento.Subitamente, uma grande surpresa:o condutor, ao sentir-se observado,fechou o vidro do lado do condutore desligou as lindas luzinhas azuis,mas mais espantoso ainda,regressou à civilizada fila de trânsitolento.Com este simples gesto conseguitransformar, pelo menos por umavez, o comportamento de alguémque se julgava mais esperto que osoutros.

Carlos Miguel Cruz, sócio 144942

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BICICLETAS EM LISBOA

TROÇO PERIGOSO

No último número da revista do nosso Clube li um artigosobre bicicletas e, ao lê-lo lembrei-me da peregrina ideiado executivo Lisboeta de fomentar a utilização debicicletas para circular na cidade tal, dizem eles, comoem outras capitais europeias.Para que tal possa acontecer estão a gastar (não seiquanto mas posso imaginar) verbas para criar cicloviasem várias artérias da cidade condicionando, ainda mais,o trânsito e sem que se possa enxergar ciclistas. Já ouvium alto responsável da Câmara clamar para que Lisboa,tal como Amesterdão, se torne numa cidade de ciclistas.O que este responsável não observou é que Amesterdãoé uma cidade plana e a nossa Lisboa é a cidade das setecolinas. Já imaginaram um cidadão que more na Graçae trabalhe nas Amoreiras? Será que a Câmara de Lisboapretende que todos os cidadãos se coloquem ao nívelde Alberto Contador?Que se façam ciclovias em lugares de lazer da cidade, muitobem! Mas pretender que as deslocações na cidade se façamem bicicleta só para quem não conheça, ou não queiraconhecer, a geografia de Lisboa ou, ainda, porque a nossacapital cada vez tem mais provincianos e menos lisboetas.

António dos Santos, sócio 2949

As vias de circulação construídasem pedra de calçada podem termaior ou menor atrito, ou seja,mais ou menos aderência. É ocaso de um troço da Av. D. NunoÁlvares Pereira, em Almada,concretamente entre o nº 67 e arotunda dos bancos, queapresenta baixo nível deaderência e, portanto, menoratrito. Recentemente adquiri umascooter para me deslocar de casapara o emprego, passando alitodos os dias. Numa manhã emque chovia, ao chegar a estetroço tive que abrandar devido aotrânsito. Estava quase imobilizadoquando a roda traseira deslizouno piso quase provocando umaqueda entre os veículos à minhavolta. Sabendo que existem doistipos de pedra da calçada, commaior ou menor aderência, seráque não existe legislação queindique quais os coeficientes deatrito recomendáveis naconstrução de estradas? A maior parte dos acidentes sãoda responsabilidade doscondutores, mas se as estradasforem mal construídas nem omelhor condutor do mundopoderá evitar o acidente!Se quiserem manter o nível develocidade nesta via torna-seurgente alterar o seu piso, optandopor uma pedra mais rugosa, commais aderência e maior atrito. Umbom exemplo do que refiroencontra-se na Rua Latino Coelho,também em Almada.

Nuno Sousa, sócio 225857

ÁGUA NA ESTRADAHá anos que na Estrada daBuraca, na direcção da rotundado Alto da Boavista, existe umverdadeiro caudal de água.Umas vezes mais que outras,não se entendendo o motivo detanta água, quer faça chuvaquer faça sol. Provavelmentedeve-se a alguma rotura queninguém encontra porque secalhar não procura. Mesmo porcima existe um viaduto, naAvenida General Norton deMatos, cuja estrutura até podeestar a ser afectada com estasituação. Depois de meia dúzia de anose enviar emails a quem dedireito, esta é a última tentativaque faço, através do ACP.

Maria Margarida Baptista,sócia 147757

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