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Aula 6 de 20 Santarém – Tapajós – Brasil 10 de Setembro de 2012 Fernando Monteiro D’Andrea [email protected]

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Aula 6 de 20

Santarém – Tapajós – Brasil

10 de Setembro de 2012

Fernando Monteiro D’[email protected]

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Aula Anterior

Tema: Fazer Certo da Primeira vez + PDCA

Data: 03 de Setembro de 2012

Principais pontos:

Qualidade e Produtividade: Sinônimos!

Custo da Qualidade (CoQ) ou Preço do não Cumprimento:

Falhas e Retrabalhos + Avaliação + Prevenção;

PDCA ou Ciclo de Deming – Plan - Do – Check – Act;

Diagrama de Ishikawa;

Diagrama de Pareto;

Fazer certo da Primeira vez?! É possível?!

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 2Segunda-feira, 10/09/2012

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Introdução ao estudo da Qualidade;

Foco no Cliente - a busca de Resultados;

Organização de processos: uso racional de recursos;

Gerenciamento da Qualidade: fazer certo da primeira vez;

Housekeeping – 5s;

Sistema da Qualidade nas empresas;

Resolução estruturada de problemas;

Dominando o processo;

As normas da Qualidade;

A Qualidade de Vida no Trabalho – contexto histórico;

Conceitos e modelos de QVT;

A Excelência na gestão das empresas;

Estudaremos

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 3Segunda-feira, 10/09/2012

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Aula de hoje

Housekeeping

ou

5S’s

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 4Segunda-feira, 10/09/2012

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Dos termos em inglês: House: “casa”; Keep: “guardar, segurar, controlar, etc.” [...]ing: “sufixo que geralmente indica o gerúndio de

qualquer verbo”; Assim “Housekeeping” é o termo que denomina o

“programa” usado pelas famílias para colocar a casa em ordem;

O Housekeeping é tradicional nas casas dos japoneses; Um programa de treinamento e princípios

educacionais passado de geração em geração (da infância à velhice);

Housekeeping... (1)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 5Segunda-feira, 10/09/2012

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Busca a melhoria de maneira simples pelo: Aperfeiçoamento constante; Prática de bons hábitos, procedimentos,

comportamentos e etc.; Participação de todos os moradores da casa (membros

da família) Após a II Guerra (idos de 1950) Ishikawa observou que

essa tradição milenar poderia ser útil nas empresas e mesmo na economia do país como um todo;

A aplicação do Housekeeping nas empresas foi tão eficaz que ainda hoje é considerado o principal instrumento de Gestão da Qualidade daquele país;

Housekeeping... (2)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 6Segunda-feira, 10/09/2012

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Tema: Gurus da Qualidade e suas contribuições para a Organização e a Qualidade Moderna;

Deming, Juran, Crosby, Ishikawa, Feigenbaum, Taguchi;

Em 6 Grupos;

Entregue impresso ou em pdf;

Data máxima para entrega: 10 de Setembro de 2012;

A equipe que não entregar perde 0,5 pts a cada dia de atraso;

Valor: 3 Pontos na Primeira Avaliação;

Os outros 7 serão da prova;

Sobre o Trabalho de 13/08/2012 (1)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 7Segunda-feira, 10/09/2012

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Grupo 1: Aiuslene, Angélica, Charles, Nadinara –Feignbaun;

Grupo 2: Walace, Michael, Domingos, Gustavo –Taguchi;

Grupo 3: Jaira, Maiara, Misa, Zaine – Ishikawa;

Grupo 4: Diana, Jéssica, Karina, Laiane - Deming;

Grupo 5: Cláudio, Lucas, Raylan, Gleidson - Juran;

Grupo 6: Suzane, Cláudio, Gleidson, Evaldo –Crosby;

Sobre o Trabalho de 13/08/2012 (2)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 8Segunda-feira, 10/09/2012

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A pré-existente cultura do Housekeeping foi adaptada e usada nas empresas: Seiri - Senso de utilização, organização e liberação da área de

coisas desnecessárias; Seiton - Senso de ordenação, arrumação, tudo em seu devido

lugar; Seisou - Senso de limpeza, ambiente agradável; Seiketsu - Senso de asseio, padronização, saúde; Shitsuke - Senso de disciplina e autodisciplina, observar e

respeitar compromissos;

Os S’s vem da língua japonesa, em português usa-se o termo “Senso” pois este reflete a idéia de mudança comportamental, indicando que é preciso “sentir” a necessidade de fazer alguma coisa;

5S’s (1)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 9Segunda-feira, 10/09/2012

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É um processo que consiste e 5 grandes passos que auxiliam na organização do trabalho;

Busca a melhoria no dia-a-dia da empresa através de: Cuidados com limpeza; Uso e conservação adequados dos materiais; Melhoria do ambiente de trabalho em geral; Prevenção (busca da eliminação) de acidentes; Incentivo à criatividade; Redução de custos; Eliminação de desperdício, quebras; Desenvolvimento do trabalho em equipe; Melhoria das relações humanas; Melhoria da qualidade de produtos e serviços. Aplicação de atitudes simples mas indispensáveis para

descomplicar as tarefas;

5S’s (2)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 10Segunda-feira, 10/09/2012

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A Qualidade Total tem fundamentos na melhoria contínua (Kaizen: Kai, mudança + Zen, para melhor);

QT é um processo, uma busca constante e não um fato que possa ser considerado concluído;

O 5S auxilia na busca da ordem necessária anterior ao início da busca pela Qualidade total;

Portanto é a primeira coisa a ser feita quando se pretende implementar um projeto de QT;

O 5S deve ser Estratégico com o passar do tempo torna-se rotineiro e contribuirá para a conquista da QT;

Sendo algo Estratégico terá impactos na organização como um todo;

5S’s (3)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 11Segunda-feira, 10/09/2012

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No início da década de 90 o 5S foi formalmente introduzido no Brasil;

Em virtude das traduções diversas (e geralmente não claras dos S’sjaponeses) trazia resultados pouco satisfatórios;

A Fundação Christiano Ottoni (FCO) fez a tradução mais utilizada e que tem vantagens pois é adequada a qualquer situação por evitar jargões empresariais;

O método pode ser praticado por qualquer pessoa, em qualquer circunstância;

É uma coisa natural, portanto, para que aprendê-lo e praticá-lo?

A quantidade de tecnologia, conhecimento, cultura, valores, é tão grande que não é possível utilizá-los sem aprendizado e treinamento;

Coisas só se tornam recursos se sabemos como usá-las, conserva-los, ordená-los, descartá-los e recicla-los da melhor forma;

O 5S ajuda-nos a fazer isso;

5S’s (4)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 12Segunda-feira, 10/09/2012

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Os sensos são etapas do 5S; Estas etapas não são independentes, ao contrário, são

complementares; Colocar em prática menos que os cinco Sensos irá ajudar,

mas os impactos não serão os mesmos e será difícil manter;

A participação efetiva de todos os diretamente envolvidos é crucial, não haverá resultado sem ela;

Os níveis hierárquicos mais altos tem que dar poder aos operadores para que eles sejam os diretos responsáveis pelos sensos;

Antes de dar poder (enpower) os altos níveis devem treinar o pessoal para que haja resultado;

Os Sensos: premissas

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 13Segunda-feira, 10/09/2012

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Senso de utilização, organização e liberação da área de coisas desnecessárias

Identificar itens (objetos e informações) necessários e desnecessários existentes para o trabalho;

Manter apenas o que é realmente necessário, eliminar o resto;

Tem como conceito chave a utilidade, porém, devemos tomar cuidado com o que será descartado para que documentos (informações) ou objetos importantes não sejam perdidos;

Seiri: Organização (1)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 14Segunda-feira, 10/09/2012

IDENTIFICAÇÃO PROVIDÊNCIAS

Usado toda hora Colocar no próprio local de trabalho

Usado todo dia Colocar próximo ao local de trabalho

Usado toda semana/mês Colocar no almoxarifado, etc

Se não é necessário Descartar, disponibilizar para onde è necessário

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Benefícios:

Liberação de espaço;

Eliminar ferramentas, armários, prateleiras, materiais em excesso, etc.;

Bloquear as causas que levam a estoque ou a desarrumação;

Eliminar dados, controles e relatórios ultrapassados;

Eliminar itens fora de uso ou sucateados (guardar coisas desnecessárias tem custo);

Reduzir ou eliminar tempo de procura;

Diminuir risco de acidentes;

Questionar sempre: 5W-2H (What, Where, Who, When, Why , How e Howmuch);

Princípio “um é melhor”: uma caneta, uma cópia, uma peça, etc.;

Devem ser instaladas áreas de descarte, devem ser sinalizadas para evitar que se tornem "áreas de bagunça“;

O material descartado deve ser etiquetado e controlado (materiais para recuperação, alienação, almoxarifado, materiais para outros órgãos, reciclagem ou para lixo ou sucata);

A responsabilidade de quem descarta só termina no momento do destino final;

Seiri: Organização (2)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 15Segunda-feira, 10/09/2012

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Seiri: Organização (3)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 16Segunda-feira, 10/09/2012

Classificação

Objetos e dados Necessários

Usados Constantemente

Colocar mais próximo

possível do locar de trabalho

Usados Ocasionalmente

Colocar um poucoafastado do local de

trabalho

Usados Raramente, mas necessários

Colocar separadonum local

determinado

Objetos e dados não Necessários

Sem uso PotencialVender ou dispor

imediatamente

Potenciamente

úteis ou valiosos

Transferir para onde forem úteis

Que requerem

outro local especial

Determinar outrolocal

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Senso de ordenação, arrumação, tudo em seu devido lugar;

É o momento de arrumar o que sobrou depois do Seiri;

Não pensar somente nas coisas nos lugares certos, mas também nas atividades sendo realizadas na ordem correta;

Seu conceito chave é a simplificação;

Determinar local para se achar com facilidade documentos, materiais ou equipamentos necessários

Padronizar nomenclatura sem improvisar nomes para cada objeto;

Determinar como um objeto ou documento deve ser estocado ou guardado;

• Utilizar a comunicação visual para facilitar, guardar ou estocar algum item;

Os materiais devem ser colocados em locais de fácil acesso e de maneira que seja simples verificar quando estão fora de lugar.

Entra primeiro, sai primeiro (giro de estoques);

Seiton: Ordenação (1)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 17Segunda-feira, 10/09/2012

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Benefícios:

rapidez e facilidade para encontrar documentos, materiais, ferramentas e outros objetos;

Economia de tempo;

Diminuição de acidentes.

Controle sobre o que cada um um utiliza;

Facilitação na comunicação;

Pontos de atenção:

Usar rótulos e cores vivas para identificar os objetos;

Guardar objetos diferente em locais diferentes;

Expor visualmente todos os pontos críticos: locais perigosos, partes de máquinas que exigem atenção especial, etc.;

Observar o layout de trabalho (máquinas, armários, arquivos), corredores obstruídos, coisas fora do lugar, comunicação visual, etc.;

Seiton: Ordenação (2)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 18Segunda-feira, 10/09/2012

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Senso de limpeza, ambiente agradável; Tirar o lixo, a poluição (inclusive visual e sonora, não apenas o

lixo), evitar sujar, evitar poluir; Esta etapa visa limpar a área de trabalho e investigar processos

que geram sujeira para modificá-las; Qualquer agente que prejudica o ambiente pode ser

considerado sujeira: além do lixo comum, iluminação deficiente, mal cheiro, ruídos, pouca ventilação, poeira,etc.;

A limpeza de cada ambiente é responsabilidade do usuário; Seiso inclui: não desperdiçar materiais, não forçar

equipamentos, deixar locais em ordem após o uso (inclusive banheiros) e etc;

Seisou: Limpeza (1)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 19Segunda-feira, 10/09/2012

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Principais vantagens: Melhoria do local de trabalho;

Satisfação dos empregados por trabalharem em ambiente limpo; Maior segurança e controle sobre equipamentos, máquinas e

ferramentas; Eliminação de desperdício;

Mais importante que limpar é evitar sujar; Como fazer:

Estabelecer horário para que todos façam suas limpezas durante 3 a 5 minutos diários;

Educar-se para não sujar; Todos devem ser capazes de conhecer por completo seu trabalho; Elaborar listas de verificação dos pontos que mereçam atenção

especial durante a limpeza;

Seisou: Limpeza (2)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 20Segunda-feira, 10/09/2012

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Senso de asseio, padronização, saúde; Refere-se ao estado atingido com a prática dos 3S anteriores (Seiri,

Seiton, Seisou), acrescido de providências rotineiras e habituais em termos de higiene, segurança no trabalho e saúde pessoal; Busca manter a organização, arrumação e limpeza obtidas nas

etapas anteriores; É o momento de padronizar e melhorar continuamente as atividades

(Kaizen); Exige perseverança pois a mudança de comportamento deve ser

padronizada para que não se retorne ao estágio anterior; Junto com o ambiente de trabalho o asseio pessoal acaba melhorando,

pois os funcionários, não querendo destoar do ambiente limpo e agradável, acabam por incorporar hábitos mais sadios quanto à aparência e higiene pesssoais;

Elaboração de normas para detalhar as atividades do 5S que serão executadas no dia-a-dia e as responsabilidades de cada um;

Padronizar comportamento, valores e práticas favoráveis à saúde física, mental e ambiental.

Seiketsu: Asseio ou Saúde (1)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 21Segunda-feira, 10/09/2012

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Melhorias no: Equilíbrio físico e mental dos trabalhadores; Ambiente de trabalho e produtividade; Áreas comuns (banheiros, refeitórios, etc.);

Condições de segurança. A higiene física e mental trará benefícios para todos na organização; Como se chegar nesse estágio:

Ter os 3S anteriores implantados; Eliminar fontes de perigo (iluminação, ruído, temperatura, comida,

materiais tóxicos, voláteis ou explisivos, pontas etc); Promover o embelezamento do local de trabalho; Manter excelentes condições de higiene nas áreas comuns; Realizar exames preventivos e periódicos (quanto o empregado se

preocupa com a própria saúde, conscientização); Manter a higiene pessoal; Incentivar a realização de atividades físicas e de lazer (promover

atividades práticas e educacionais com relação à saúde);

Seiketsu: Asseio ou Saúde (2)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 22Segunda-feira, 10/09/2012

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Senso de disciplina e autodisciplina, observar e respeitar compromissos;

Implica em Autogestão: cada pessoa deve cuidar de si e do seu espaço; O compromisso pessoal com o cumprimento dos padrões éticos, morais e técnicos, definidos

pelo 5S;

Deve-se adaptar às novas realidades de modo que as relações com o ambiente e pessoais se renovem e sustentem ao longo do tempo de forma saudável;

Sendo a última etapa ao ser executado significa que todas as etapas do 5S estão se consolidando;

Neste momento o pessoal passa a fazer o que tem que ser feito e da maneira como deve ser feito, mesmo que ninguém supervisione, implanta-e a disciplina;

Para chegar à este estágio os envolvidos devem discutir e participar da elaboração de normas e procedimentos que forem adotados durante todo o programa;

Shitsuke: Disciplina (1)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 23Segunda-feira, 10/09/2012

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Vantagens: Melhoria da qualidade do trabalho diário; Melhoria nas relações humanas pois todos sabem o que fazer

e de quem são as responsabilidades; Valorização do ser humano que passa a ser responsável pelos

processos mesmo sem supervisão; Incentivo à criatividade; Constante auto-análise e busca de aperfeiçoamento dos

empregados;

Cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos;

Melhor qualidade de output, maior produtividade e segurança no trabalho;

Confirmação/reavaliação dos valores da empresa;

Shitsuke: Disciplina (2)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 24Segunda-feira, 10/09/2012

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É importante incentivar os trabalhadores através de elogio e reconhecimento do trabalho que está sendo feito;

Os procedimentos e suas descrições devem ter linguagem adequada ao público (quanto mais simples, melhor);

Para que a implantação da disciplina dê resultados deve-se: Compartilhar visão e valores da empresa;

Educar à todos para a criatividade; Ter padrões simples e praticá-los sempre; Melhorar as comunicações de forma geral; Ter paciência e persistência (nada acontecerá num passe

de mágica); Melhorar continuamente o pessoal; Buscar previsibilidade de resultados, não deixar ao acaso;

Shitsuke: Disciplina (3)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 25Segunda-feira, 10/09/2012

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Embora composto de técnicas relativamente simples e implantação do 5S deve seguir alguns passos

Sensibilização: deve-se sensibilizar primeiramente a alta gerência para que esta se comprometa com a condução dos trabalhos; Além disso deve ser feita com os colaboradores de nível mais baixo

mais à frente quando será realizada pelo comitê que apresentará conceitos, cronograma e dia D, indicando a força-tarefa e seus respectivos representantes;

Definição do Gestor/comitê Central: que será responsável direto por promover o 5S na empresa, deve conhecer à fundo o programa e terá como funções: Criar a estrutura para implementar o 5S; Elaborar o plano diretor; Treinar líderes; Promover o 5S em toda a organização;

5S’s Implementação (1)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 26Segunda-feira, 10/09/2012

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Anúncio oficial: a direção deve anunciar para a organização a decisão de implantar o 5S (carta aberta ou cerimônia) e deverá enfatizar a importância da adoção dos conceitos do 5S na empresa por todos;

Definição do Dia D: lançamento do programa, dia da Grande Limpeza, um dia festivo com confraternizações, palestras e etc., e quando devem estar disponíveis:

Áreas para descarte de materiais provenientes do Seiri;

Equipamentos de limpeza, proteção individual, transporte e descarte;

Treinamento do gestor ou do comitê central: através de literatura, visitas a outras instituições que usem o programa 5S, cursos ad-hoc ou não, dentre outros;

Elaboração do plano-diretor: para definir objetivos, estratégias para atingí-los e meios de verificação

Deve-se aqui mapear as áreas nas quais haverá a implantação do 5S;

Documentação pré-implementação (fotos e vídeos, inclusive);

Contabilização do descarte e desenvolvimento de ações para a manutenção do programa;

Reuniões entre comitê e representantes para discutir e relatar ações planejadas e realizadas;

Levantamento das necessidades;

Seleção de ações viáveis e feed-back para as não viáveis;

Definição das áreas de descarte local e global;

Divulgação dos resultados e reconhecimento (avaliação);

5S’s Implementação (2)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 27Segunda-feira, 10/09/2012

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Treinamento da média gerência e facilitadores: visa maior comprometimento da média gerência com o programa assim como treinar pessoas que possam difundir os conceitos para os demais: Cria-se um comitê formado por disseminadores das idéias,

consultores e multiplicadores- responsáveis pelo treinamento dos demais;

Formação de comitês locais quando necessário; Treinamento dos comitês locais; Algumas observações: Antes de Lançar o programa devem ser elaborados formulários para

avaliação de cada etapa. Através desses poder-se-á controlar se as etapas estão sendo cumpridas e onde há falhas;

O dia seguinte ao lançamento é um dia propício para a primeira avaliação que visará, como as subsequentes, a melhora contínua do ambiente (Kaizen);

5S’s Implementação (3)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 28Segunda-feira, 10/09/2012

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Principais Dificuldades:

Resistência das pessoas à técnicas ou ações novas;

Dificuldade de mudar a cultura organizacional;

Tempo limitado do pessoal para envolvimento no programa;

“Enxergar” os participantes do programa como um mutirão de organização e limpeza;

Manter a idéia viva na organização depois do Dia D;

Todas estas dificuldades devem ser enfrentadas pela alta gerência que deve tomar as rédeas do programa e ser, ela mesma, um exemplo;

5S’s Implementação (4)

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 29Segunda-feira, 10/09/2012

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É uma ferramenta de baixo custo e apresenta resultados visíveis a curto prazo;

Pode ser aplicado em qualquer setor: indústria, serviços, etc.;

É uma filosofia e como tal deve ser adaptada à cultura da organização e até mesmo do país (o Brasil não é o Japão!);

O maior ganho é a mudança de comportamento das pessoas e do ambiente;

Boa maneira de melhorar o seu Gerenciamento da Rotina e de fazer Kaizen;

Ganho social: coleta seletiva e maior Qualidade de Vida; O 5S é um bom teste para ver se a organização esta pronta

ou não para iniciar projetos mais complexos como o TQM; Por fim, se bem implementado, pode se tornar o pilar da

mudança organizacional;

5S’s: Enfim

Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea 30Segunda-feira, 10/09/2012

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Próxima Aula: 7 de 20Dia 17 de Setembro de 2012,

SegundaCap. 6 Sistema de Qualidade nas

Empresas (parte 1)

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Bibliografia

Livros e Aulas

CARPINETTI, MIGUEL, GEROLAMO. Gestão da Qualidade - ISSO 9001:2008. São Paulo: Atlas, 2010.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 2011.

EQUIPE GRIFO. Iniciando os conceitos da qualidade total. São Paulo: Pioneira, 1998.

BRUM, ALESSANDRO. Notas de Aula. Como, 2007.

D’ANDREA, FERNANDO A. M. C. Notas de Aula, Santarém, 2011.

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Bibliografia

Websites

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAfRoAI/5s-suas-implicacoes-na-gestao-qualidade-total

http://www.5s.com.br/e/a_oquee5s/a_oquee5s.htm

http://xa.yimg.com/kq/groups/24002642/1919116237/name/Aula+5S.pdf

http://www.esalq.usp.br/qualidade/cinco_s/pag1_5s.htm

http://www.joinville.ifsc.edu.br/~valterv/Gestao%20da%20Qualidade/programa_5s.pdf