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Dengue desencadeia ‘operação de guerra’ Guarani espera por milagre hoje Prefeitura suspende pagamento de prêmios da NFS-e PUC-Campinas mira caso de racismo CUT e PT juntos em manifestação hoje Dirigentes do clube se reúnem com juíza que conduziu leilão em que Brinco foi arrematado por R$ 105 mi PÁG. 15 Medida foi tomada porque prefeitura desconfia que premiação não incentiva consumidor a pedir nota PÁG. 02 Alunos de Direito teriam publicado mensagens em rede social PÁG. 04 Atos são nacionais. Em Campinas, acontecerá no Largo da Catedral PÁG. 06 Estádio foi arrematado | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS Pacientes aguardam atendimento no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS NÃO É UM ADEUS, É UM ATÉ BREVE PELA RELAÇÃO QUE TENHO COM O SÃO PAULO. MUITA SORTE A TODOS FIM DE EXPEDIENTE MURICY ALEGA PROBLEMAS DE SAÚDE E DEIXA O SÃO PAULO; MILTON CRUZ ASSUME PÁG. 16 CAMPINAS Terça-feira, 7 de abril de 2015 Edição nº 1.217, ano 5 MÍN: 17°C MÁX: 25°C www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_CPS RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR Calamidade. Atendendo a pedido da prefeitura, Unicamp cedeu área de quimioterapia para hidratação de pacientes e vai pagar plantões extras para que eles ajudem a combater a doença PÁG. 03

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Dengue desencadeia ‘operação de guerra’

Guarani espera por milagre hoje

Prefeitura suspende pagamento de prêmios da NFS-e

PUC-Campinas mira caso de racismo

CUT e PT juntos em manifestação hoje

Dirigentes do clube se reúnem com juíza que conduziu leilão em que Brinco foi arrematado por R$ 105 mi PÁG. 15

Medida foi tomada porque prefeitura desconfi a que premiação não incentiva consumidor a pedir nota PÁG. 02

Alunos de Direito teriam publicado mensagens em rede social PÁG. 04

Atos são nacionais. Em Campinas, acontecerá no Largo da Catedral PÁG. 06

Estádio foi arrematado | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Pacientes aguardam atendimento no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

NÃO É UM ADEUS, É UM ATÉ BREVE PELA RELAÇÃO QUE TENHO COM O SÃO PAULO.

MUITA SORTE A TODOS

FIM DE EXPEDIENTEMURICY ALEGA PROBLEMAS DE SAÚDE

E DEIXA O SÃO PAULO; MILTON CRUZ ASSUME PÁG. 16

CAMPINAS Terça-feira,7 de abril de 2015Edição nº 1.217, ano 5

MÍN: 17°C

MÁX: 25°C

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Calamidade. Atendendo a pedido da prefeitura, Unicamp cedeu área de quimioterapia para hidratação de pacientes e vai pagar plantões extras para que eles ajudem a combater a doença PÁG. 03

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |02| FOCO

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A.

Endereço: avenida Engenheiro Antonio

Francisco de Paula Souza, 2799, Jardim São

Gabriel, CEP 13045-541, Campinas, SP.

Tel.: 019/3779-7421. O Metro jornal é

impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145)

Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB 21.162).

Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini

Diretora Financeira: Sara Velloso. Gerente Executivo: Ricardo Adamo

Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Campinas. Editora-Executiva: Zezé de Lima (MTB: 16.231)

Editor de Arte: Eli de Souza Filho. Gerente Comercial: Simone Monfardini

Grupo Bandeirantes de Comunicação Campinas - Diretor Geral: Rodrigo V. P. O. Neves

A tiragem e distribuição

desta edição são

auditadas pela BDO.

30.000 exemplares

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COMERCIAL: 019/3779-7421

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 18 milhões

de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação

e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta

em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC,

Campinas e Grande Vitória, somando 513 mil exemplares diários.

PROVOCAÇÃO Os vereadores da base governista do prefeito Jonas Do-nizette (PSB) não perdem a chance para alfinetar os par-lamentares do bloco da oposição, principalmente os que têm assento no PT. Os tucanos aproveitaram a sessão de ontem para lembrar aos petistas que no próximo domin-go haverá outra dor de cabeça para o partido que hoje go-verna o país. Eles disseram que a população vai voltar pa-ra as ruas em protesto contra a corrupção. Até ontem, pouco mais de 6,8 mil pessoas haviam confirmado, via re-de social, participação no ato do dia 12 de abril. No mês passado, o número de manifestantes surpreendeu a todos. Só em Campinas, cerca de 50 mil moradores foram à re-gião central. Se vai se repetir, por enquanto, ninguém sa-be. Mas hoje quem vai às ruas são os representantes dos

sindicatos e os petistas. Por aqui, serão cerca de 18 enti-dades sindicais que irão se posicionar em defesa da Petro-bras e contra a adoção de terceirização no serviço público. O ato deverá ter o apoio de grupos de servidores de Cam-pinas que são contrários à contratação de Organizações Sociais, como aprovado no mês passado pela Câmara. O Hospital Ouro Verde será a primeira unidade pública que terá o serviço terceirizado.

Só na tentativa O vereador Artur Orsi (PSDB) quer tornar obrigatória a di-vulgação dos pregões presenciais e eletrônicos cinco dias úteis após a sua ocorrência. A intenção é dar transparên-cia. Por ser da oposição, a proposta deverá ser barrada.

Olhar cidadão

ROSE [email protected]

Depois de cinco anos, a Pre-feitura de Campinas suspen-deu ontem a entrega de prê-mios aos contribuintes que pediam nota fiscal eletrôni-ca do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Na-tureza). O programa, cria-do em 2010, incentivava o consumidor a pedir o com-provante fiscal com o obje-tivo de reduzir a sonegação do tributo cobrado sobre a prestação de serviços. A in-tenção também era aumen-tar a arrecadação com o im-posto municipal.

O secretário Municipal de Finanças, Hamilton Ber-nardes, nega que o corte se-ja reflexo da crise econô-mica. “Temos a suspeita de que as pessoas não pedem a nota por causa dos prêmios. Vamos fazer um estudo pa-ra ver se vale a pena conti-nuar com o programa. Por enquanto, está suspenso”, disse. Nos últimos anos, a prefeitura tem utilizado ou-tros meios para impedir a sonegação, como o aumen-to de fiscalização contra es-tabelecimentos, entre os quais estacionamentos, sa-lões de cabeleireiros, e ou-tros tipos de comércios. O decreto, assinado pelo pre-

feito Jonas Donizette (PSB), foi publicado ontem no Diá-rio Oficial do Município.

Segundo o chefe da Pasta de Finanças, o custo com a compra dos prêmios era de cerca de R$ 500 mil ao ano. Desde que foi lançado, em 2010, foram entregues 10 carros e 1.344 produtos ele-troeletrônicos aos consumi-dores de Campinas.

“Não é um valor alto mediante a receita que ob-temos”, disse Bernardes. Neste ano, a previsão de ar-recadação com o ISS é de cerca de R$ 700 milhões.

Neste primeiro trimes-tre, a prefeitura conseguiu amealhar R$ 181 milhões, ante R$ 162 milhões no ano passado com o tributo. O crescimento da receita foi

de 11%. “A cada dia tem au-mentado a vocação da cida-de para serviços”, disse o secretário.

E a fala de Hamilton Bernardes se confirma pe-lo número de notas emiti-das nos últimos anos. Em 2010, a Pasta registrava 470 mil emissões de notas fis-cais por mês. Atualmente, o número subiu para 2,5

milhões de comprovantes mensais. Desde a implanta-ção do sistema foram emiti-das 102,1 milhões de notas, de acordo com balanço da Secretaria Municipal de Fi-nanças. O último sorteio foi feito em fevereiro.

Nota Fiscal Eletrônica. Programa foi criado há cinco anos para incentivar consumidor a pedir nota fiscal para impedir sonegação do tributo municipal. O custo anual dos cofres públicos com a premiação era de R$ 500 mil

Prefeitura suspende prêmio de nota do ISS

Serviços e comércio têm melhorado a arrecadação da prefeitura com o ISS | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

60.988É o número de empresas cadastradas na Prefeitura de Campinas no sistema da Nota Fiscal Eletrônica

ROSE GUGLIELMINETTI METRO CAMPINAS

• 2010. 470 mil;

• 2011. 750 mil;

• 2012. 970 mil;

• 2013. 1,2 milhão;

• 2014. 2 milhões;

• 2015. 2,5 milhões

Média de notas/mês

1FOCO

B.B. King

Músico é internado nos EUA

O guitarrista B.B. King foi levado às pressas para

um hospital nos Estados Unidos durante o fim de

semana, segundo o portal americano “TMZ”. O ‘rei

do blues’, de 89 anos, segue internado em Las Vegas, cidade onde vive.

Ele teria sofrido uma desidratação decorrente

de diabetes.

Dólar - 0,22%

(R$ 3,122)

Bovespa + 1,16% (53.737 pts)

Euro - 0,60% (R$ 3,404)

Selic (12,75% a.a.)

Salário mínimo(R$ 788)

Cotações

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com {FOCO |03|◊◊

Requisitada pela Prefeitu-ra de Campinas para ajudar o serviço público municipal no combate à epidemia de dengue, a Unicamp (Univer-sidade Estadual de Campi-nas), por meio do HC (Hospi-tal de Clínicas), fez um apelo dramático a todo o seu qua-dro de funcionários, pedin-do que ajudem na tarefa. De acordo com o texto enviado aos servidores, Campinas vi-ve uma situação de calami-dade pública e o número de mortos por causa da doença já supera os 10 do ano pas-sado – dados oficiais divulga-dos, no entanto, confirmam apenas três.

O quadro é de uma gra-vidade sem precedentes, se-gundo o documento assi-nado pela diretoria da FCM (Faculdade de Ciências Mé-dicas) e pelo diretor clínico do HC, Plínio Trabasso.

Para ajudar o município a “enfrentar essa grave si-tuação”, que tende a piorar nas próximas seis semanas, segundo o documento, o HC elaborou um Plano Operati-

vo que prevê, entre outras medidas, “a destinação da área anteriormente ocupa-da pela infusão de quimio-terapia para o atendimento dos pacientes que necessita-rem de hidratação”. O ser-viço será oferecido todos os dias, das 7h às 19h, pelo pe-ríodo que for necessário.

Para o atendimento, o hospital solicita que seus médicos que se apresentem voluntariamente para plan-tões de 6 horas, das 7h às 13h ou das 13h às 19h. A di-retoria clínica do hospital admite que o direcionamen-to dos médicos para o aten-dimento aos pacientes com dengue vai desassistir as áreas do hospital em que os profissionais atuam.

Além do espaço no HC, em resposta ao pedido de ajuda oficial por parte da prefeitura para que as esco-

las voltadas à formação de profissionais de saúde pro-curem envolver seu corpo docente e discente, a direto-ria da FCM se dispôs a coor-denar uma outra frente de voluntariado para atuar nos CSs (Centros de Saúde), prin-cipalmente nos distritos de Saúde Norte e Leste, onde a epidemia vem crescendo.

De acordo com o chama-do, podem ajudar alunos do primeiro ao último ano, re-sidentes, prós-graduandos, funcionários, profissionais contratados para o ensino e docentes, que desenvolverão as atividades nos CSs nos ho-rários das atividades acadê-micas, ou até as 21h, além de sábados e domingos. “To-dos podem contribuir, desde a produção de kits a serem distribuídos aos usuários até o atendimento específico aos pacientes”. METRO CAMPINAS

Fora de controle. Ajuda da universidade foi pedida oficialmente pela prefeitura. Situação, segundo HC, é de calamidade e sem precedentes

Serviços de saúde estão sobrecarregados | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Unicamp monta ‘operação de guerra’ para combater dengue

Lotação faz Celso Pierro restringir atendimentosDepois de enfrentar em 2014 seis históricos de su-perlotação, o Hospital Cel-so Pierro da PUC-Campinas começou ontem a restrin-gir o atendimento aos casos de menor complexidade. Chamada de atendimento referenciado, a medida é permanente e faz com que os médicos do Celso Pier-ro atendam apenas os casos de urgência e emergência e, com isso, aqueles pacien-

tes que possuem casos me-nos graves – gripe, dor de cabeça, vacinas, avaliação de medicamentos –, passa-rão por triagem com enfer-meiros e serão indicados a procurarem os centros de saúde de Campinas.

Ontem, de acordo com a assessoria de imprensa, a unidade de urgência e emergência do Celso Pier-ro tinha 58 pacientes in-ternados, mas a capacida-

de do hospital suporta 20 internações.

Atendimento demoradoA equipe do Metro Jornal percorreu os principais hos-pitais de Campinas e notou demora nos atendimentos. No Mário Gatti, por exem-plo, pacientes relataram es-pera de seis horas. Segundo a prefeitura, a segunda-fei-ra é, historicamente, dia de maior movimento. METRO

Números

14.901Casos de dengue foram registrados em Campinas até o último dia 2, segundo dados da prefeitura

5.122Casos de dengue ainda estão em investigação, também de acordo com a Prefeitura de Campinas

Secretário diz que apoio foi para aprendizado

Carmino de Souza diz que não há calamidade| THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

O secretário municipal de Saúde, Carmino de Souza, disse que o pedido de ajuda feito às universidades teve apenas o objetivo de oferecer “um campo de aprendizado aos alunos” com a epidemia. Ele ressaltou ainda que, di-ferentemente da Unicamp, a avaliação dos técnicos do município é de que o nú-mero de casos de dengue irá cair neste mês. Os técnicos da Saúde avaliam que houve uma inversão do período de pico da doença: ao invés de

abril foi em março. Souza disse ainda que

não há calamidade no mu-nicípio. “Isso foi um exage-ro. O nosso pedido de vo-luntários foi para oferecer

aos estudantes um campo de aprendizado”, disse o se-cretário, que ressaltou vee-mentemente que o núme-ro de mortes de moradores de Campinas resultantes da doença foi de três, mais outras duas que faleceram no município, mas que re-sidiam em outras cidades. “Provavelmente, eles (Fa-culdade de Ciências Médi-cas da Unicamp) fizeram uma confusão.

O número de mortes em todo o Estado já ultrapassou

o do ano passado, mas isso não ocorreu em Campinas”, garantiu. A assessoria de im-prensa do HC informou que a ala será montada porque foi registrado aumento no atendimento a pacientes. E, com a reforma do PS (Pron-to-Socorro), a unidade hos-pitalar poderá não dar con-ta dos atendimentos.

Já a direção da Faculda-de de Ciências Médicas da Unicamp não deu retorno sobre o pedido de ajuda da Saúde. METRO CAMPINAS

Setor adulto tem 20 leitos para internar pacientes, mas 58 estão na unidade | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

10Pessoas morreram vítimas da dengue em 2014, quando a cidade registrou 44 mil casos da doença, segundo o Ministério da Saúde.

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |04| FOCO

A PUC-Campinas apura um caso de racismo no Facebook ocorrido na turma de Direi-to da universidade. A discus-são começou após uma alu-na reclamar da divisão por gêneros na aula de educa-ção física e ter sua publica-ção defendida por um negro.

Após o apoio, mensagens com teor racista foram pos-tadas na sequência, algu-mas com alusão à organiza-ção racista do Ku Klux Klan, utilizando a mensagem “a tocha da Ku Klux Klan che-ga a tremer”. Outra publi-cação fazia referência a um professor negro, também com uma frase preconcei-tuosa “Professor, poderia ser mais claro?”.

No total, a publicação da aluna teve 500 comentários.

Alguns deles foram apaga-dos posteriormente.

As mensagens foram postadas a partir do dia 27 de março e permaneceram na rede por seis dias, com figuras ilustrativas, os chamados “memes”, ofen-sivas aos negros.

Mesmo depois da denún-cia de alunos do curso, os comentários demoraram a ser excluídos.

Em nota, o CA (Centro

Acadêmico) do curso disse repudiar tal comportamento de ódio disfarçado de piada.

Já a PUC-Campinas infor-mou que o grupo não é ge-renciado pela universidade, portanto não tendo ela res-ponsabilidade pela página citada. O endereço coloca-do como de total responsa-bilidade da PUC-Campinas é o www.facebook.com/puccampinas. Porém, disse que, a partir da denúncia, será feita a apuração dos fa-tos para averiguar respon-sabilidades pelo comporta-mento preconceituoso. A universidade ainda não in-formou detalhes sobre a in-vestigação, como se já iden-tificou algum aluno que teria se manifestado.

METRO CAMPINAS

Nas redes sociais. Publicações e comentários com referência ao grupo Ku Klux Klan e piadas com negros foram veiculados pelos alunos

Prédio da PUC Central, onde está o curso de Direito da universidade |THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

PUC-Campinas investiga racismo no curso de Direito

500Comentários teve a postagem da aluna no Facebook, muitos deles com teor racista

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com {BRASIL} |05|◊◊

DILMA PAGARÁ R$49 MI-LHÕES A EMPRESA DE FES-TAS. A economia está em frangalhos, o gover-no aplica calote até em programas sociais, mas a presidente Dilma con-tratou por R$ 49 milhões a empresa “Shows Ser-viços de Festa”, com o objetivo de tornar mais festivos os seus eventos. O caso guarda certa se-melhança com o Baile da Ilha Fiscal, em 1889, quando a realeza se di-vertia na mais luxuosa festa da história do Im-pério às vésperas da Pro-clamação da República.

EXTRAVAGÂNCIA. Pago com verba reservada ao socorro a flagelados da seca no Ceará, o Baile da Ilha Fiscal foi marcado pelo excesso e pela ex-travagância.

BOLSA SEM NOÇÃO. O Bai-le da Ilha Fiscal consu-miu 10% do orçamento do Rio de Janeiro. A em-presa de festas, o equiva-lente a 1,4 milhão de bol-sas família.

CALOTE NO PAC. O gover-no gastou no Programa de Aceleração de Cres-cimento (PAC), até feve-

reiro, 31,8% do que foi gasto no mesmo perío-do de 2014.

MAIS INFORMAÇÕES. Um mês após a “Lista de Ja-not” de citados na Lava Jato, Dilma pediu “mais informações” de órgãos de inteligência sobre o ex-deputado Henrique Alves, como se custasse a acreditar que ele não foi incluído.

AMEAÇA. Se Henrique Alves não virar minis-tro, Eduardo Cunha ameaça aprovar “pau-ta-bomba” de projetos que tornam inviável o ajuste na economia.

FALTA DE VERGONHA. Além de o governo promover o indecoroso acordão de leniência, os deputados petistas Vicente Cândido (SP) e Sibá Machado (AC) querem o financiamento de bancos públicos para empreiteiras que frauda-ram licitações, superfatu-raram contratos e subor-naram agentes públicos.

COM GABRIEL GARCIA, RODRIGO VILELA E TIAGO VASCONCELOSWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

PODER SEM PUDORDefunto eleitor

Quando fez campanha pa-ra deputado estadual no Rio Grande do Sul, em 1974, Elias Bainy costuma-va percorrer velórios em Pelotas. Contam seus ami-gos que ele chegava de mansinho, com ar cons-ternado, e cumprimentava os familiares do falecido. Um dia chegou atrasado a um velório, mas a tempo

de segurar a alça do cai-xão. Reconheceu, ao lado, na outra alça, o irmão de um adversário, que, de tão triste, parecia conhecer o morto. Bainy cochichou:- Quem é o finado ilustre?O homem foi de uma sin-ceridade desconcertante:- Não sei, mas a família é numerosa e quase todos têm idade de votar.

“A GENTE VAI PARA RUA ATÉ

DERRUBAR”UBIRACI DE OLIVEIRA, PRESIDENTE

DA CENTRAL SINDICAL CGTB, SOBRE

PROTESTOS CONTRA DILMA

Política

Presidente Dilma Rousseff | UESLEI MARCELINO/REUTERS

CLÁUDIO [email protected]

Caminhões que seguem para a margem direita do porto de Santos vão ser represados até sexta-fei-ra em dois pontos de blo-queios na via Anchieta. A triagem deve ser estendi-da também ao Rodoanel e às rodovias Imigrantes, Anhanguera, Dutra e Ayr-ton Senna. Os pontos dos demais bloqueios ainda não foram definidos.

A medida que valeria

apenas para hoje foi pror-rogada pelo gabinete de gestão de crise formado por município, Estado e União. O grupo foi criado por conta do incêndio em tanques de combustível da empresa Ultracargo. O fo-go no local chega hoje ao quinto dia.

Por conta das chamas, o viaduto Alemoa foi interdi-tado, bloqueando o acesso direto à margem direita do

porto de Santos.Ontem, primeiro dia da

medida, registrou pico de congestionamento por vol-ta das 8h, quando se for-maram seis quilômetros de filas no sentido litoral do km 39, onde a polícia faz a triagem de caminhões, em São Bernardo. Um ou-tro bloqueio foi montado no km 63 da via.

Caminhoneiros que se-guem para a margem di-

reita têm a opção de aguar-dar em bolsões ou retornar para seu local de origem. Quem segue para a mar-gem esquerda, no Gua-rujá, não é afetado pelo bloqueio.

Cargas com medica-mentos e alimentos pe-recíveis serão liberadas e escoltadas pela Polícia Ro-doviária. Elas representam cerca de 5% do fluxo total.

METRO ABC

Bloqueio ao porto de Santos vai até sexta

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |06| {BRASIL}

O ato em Campinas aconte-ce a partir das 10h, na Praça José Bonifácio, em frente à Catedral Metropolitana. De acordo com representantes da CUT em Campinas, até agora 18 sindicatos e vários movimentos sociais aderi-ram à convocação. O PT (Par-tido dos Trabalhadores) tam-bém apoia o ato.

As bandeiras defendidas pelo grupo são as mesmas dos protestos do dia 13 de março: contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff,

em defesa da Petrobras e con-tra o projeto que tramita na Câmara liberando as terceiri-zações no setor público (veja matéria nesta página).

Em Campinas, esse ponto ganha mais um componente: A Câmara de Vereadores apro-vou no mês passado a Lei das OSs (Organizações Sociais), que permite que serviços pú-blicos da Saúde, Educação e Cultura sejam terceirizados.

A CUT não tem estimativas de quantas pessoas participa-ram do ato, já que, segundo a

entidade, muitos irão aos pro-testos em Brasília e São Paulo.

A Emdec informou que não foi informada sobre ne-nhum ato no Centro da cida-de, mas monitorará a região. A PM (Polícia Militar) infor-mou que até ontem não tinha recebido “nenhum documen-to por parte dos organizado-res a respeito da manifesta-ção”, porém disse que estará “presente no evento para ga-rantir a segurança e a ordem pública”.

METRO CAMPINAS

Palco de ato em Campinas será a praça da Catedral

Após o ex-presidente Lula defender, na semana pas-sada em São Paulo, uma reaproximação do PT com os movimentos sociais, lí-deres da legenda declara-ram ontem apoio aos atos que serão realizados hoje pela CUT, com a participa-ção de outras entidades, contra a aprovação do PL 4.330, que muda as regras de terceirização no país, e em defesa da Petrobras e da democracia.

Sindicalistas de São Paulo, do Distrito Federal e Goiás prometem ocupar as galerias da Câmara a partir das 10h. Com o aval da CCJ (Comissão de Cons-tituição e Justiça), o texto (veja o que muda no qua-dro) pode ser votado hoje. Caso seja aprovado, o pro-jeto segue para o Senado.

Favorável ao projeto, o presidente da Fiesp (Fede-ração das Indústrias do Es-tado de São Paulo), Paulo Skaf, contesta as críticas à terceirização, segundo as quais ela traz precarização do trabalho e redução de salários, pois, afirma ele, as empresas prestadoras de serviço registram seus funcionários e cada cate-goria tem seu piso salarial.

Os protestos serão rea-lizados em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Rio de Janeiro e em outras capi-tais. O objetivo, segundo Vagner Freitas, presiden-te da CUT, é pressionar a bancada conservadora do Congresso Nacional a manter as regras atuais. O MST (Movimento dos Tra-balhadores Sem Terra) e a UNE (União Nacional dos Estudantes) também parti-ciparão dos atos.

A avaliação No PT é que

a legenda errou ao não de-clarar apoio e participar efetivamente dos atos or-ganizados pela CUT.

Com a mudança na atitu-de, o PT espera que as cen-trais amenizem as críticas contra o pacote de ajuste fis-cal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Lula enviou recado aos líderes da legenda para que incentivem a parti-cipação da militância do partido nos atos, que se-rão monitorados pelo Pla-nalto. METRO

Apoio oficial. Lula avaliou que protestos contra mudanças na terceirização podem reaproximar a legenda de líderes sindicais

Com aval do PT, CUT fará atos em todo o país

O QUE MUDA COM O PL 4.330TERCEIRIZAÇÃO

AÇÕES TRABALHISTAS

HojeSomente nas chamadas atividade meio.

Exemplos: Limpeza, manutenção, suporte técnico

Projeto prevê responsabilidade subsidiária por parte

da empresa contratante. Como isso funciona?

O trabalhador só poderá acionar a empresa contratante na Justiça nos casos em que todos os bens da contratada tenham sido liquidados.

FISCALIZAÇÃO

A empresa contratante terá que fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista pela contratada.

Como pode ficarTodas as atividades de uma empresa

poderão ser terceirizadas, no setor público ou privado.

FONTE: CÂMARA DOS DEPUTADOS

A presidente Dilma Rousseff deu posse ontem ao novo mi-nistro da Educação, Renato Janine Ribeiro, fazendo uma defesa veemente da Petro-bras. Dilma disse que “a luta pela Petrobras é dela e do go-verno e está em curso e afir-mou que hoje o pré-sal, cuja exploração garante recursos para a área, é uma realidade.

“27% da produção de pe-tróleo do Brasil vem do pré--sal. Significa que a fonte das riquezas que nós planejamos para sustentar a educação já está em atividade. E mais do que isso: vai garantir uma renda sistemática pelos pró-ximos anos”, avaliou.

Sem cortesDilma afirmou que os princi-pais programas do MEC (Mi-nistério da Educação) não so-frerão impactos com o ajuste fiscal. “Eu garanto que a ne-cessidade imperiosa de pro-mover ajustes na nossa eco-nomia, reduzindo despesas do governo, não afetará os programas essenciais e es-truturantes do Ministério da

Educação”, afirmou, citando como compromisso a univer-salização do acesso de crian-ças de 4 e 5 anos às escolas, o Fies, e o programa Ciências Sem Fronteiras.

Pátria EducadoraDilma agradeceu a ao ex-mi-nistro Cid Gomes, que dei-xou o governo após mal--estar provocado com a Câmara, à qual acusou de ter “400 achacadores”. “Mi-nhas primeiras palavras são de agradecimento a Cid Go-

mes, por ter cancelado seus projetos pessoais, por mui-to tempo acalentados, para aceitar o desafio de assumir o ministério”, disse.

A presidente afirmou que, para o desafio de tornar o Brasil uma “Pátria Educado-ra”, lema do segundo man-dato, convidou para o car-go um educador e pensador. “Renato Janine Ribeiro é uma feliz novidade: um mi-nistro educador para uma Pátria Educadora”, declarou.

METRO BRASÍLIA

Em posse de ministro, Dilma diz que luta pela Petrobras

Dilma deu posse ao novo ministro da Educação | ANTÔNIO CRUZ/ABR

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |08| {MUNDO}

As empresas norte-america-nas devem esperar o mes-mo tratamento daquelas do restante do mundo e não re-ceberão benefícios ou puni-ções especiais se houver uma abertura comercial adicional entre Cuba e os EUA, disse ontem o ministro cubano do Comércio Exterior, Rodrigo

Malmierca, em uma entrevis-ta publicada na mídia oficial cubana. “Os empresários dos EUA irão usufruir do mesmo tratamento que é oferecido ao resto do mundo que tem laços com a ilha hoje. É ver-dade que veremos com bons olhos, assim que as leis nor-te-americanas permitirem, que eles poderão negociar e investir. Mas isso não impli-ca um tratamento preferen-cial”, disse Malmierca.

Em dezembro passado, EUA e Cuba anunciaram o res-tabelecimento das relações di-plomáticas e a normalização do comércio e das viagens, in-terrompidos mais de 50 anos atrás, durante a Guerra Fria.

O presidente norte-ame-ricano, Barack Obama, rela-xou partes do embargo eco-nômico de seu país contra Cuba. Embora tenha auto-ridade para fazer mais, ele precisa do Congresso, con-trolado pelos republicanos.

A abertura já despertou um enorme interesse de empre-sas dos EUA dispostas a en-trar em um mercado fecha-do há tanto tempo, mas, mesmo com o relaxamento do embargo, elas precisam

do assentimento do governo cubano ou de uma estatal da ilha para fazerem negócios no país vizinho. METRO

Igualdade. Ministro cubano diz que, após abertura comercial, empreendedores norte-americanos terão o mesmo tratamento dado a investidores de outros países parceiros

Para Cuba, EUA não serão ‘especiais’

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A Lufthansa disse ontem que não tinha a obrigação de in-formar às autoridades alemãs de aviação sobre a depressão que teve o copiloto Andreas Lubitz, porque ele se qualifi-cou como piloto antes de re-gras mais rígidas entrarem em vigor no país, em 2013.

Lubitz era o copiloto do Airbus A320 da German-wings, divisão de baixo cus-to da Lufthansa, que caiu nos Alpes franceses. Acredi-ta-se que ele tenha jogado o avião contra as montanhas e matado 150 pessoas.

Pelas regras europeias, pilotos com histórico psi-quiátrico devem ser encami-nhados às autoridades de li-cenciamento para exames aeromédicos, que podem restringir a licença do piloto.

Lubitz interrompeu seu treinamento por vários meses em 2009. Quando retomou o treinamento, disse aos instru-tores da Lufthansa, por email, que havia passado por um pe-ríodo de depressão. Ele rece-beu o primeiro certificado pa-ra pilotar aviões comerciais em 2012. METRO

Tragédia. Aérea diz que não tinha de informar nada

Turistas tomam sol no Hotel Saratoga, em Havana | GUILHERME TOSETTO/ FOLHAPRESS

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com {ECONOMIA} |09|◊◊

Especulações sobre o aguar-dado aumento de taxas de ju-ros dos EUA levaram o dólar à quinta queda consecutiva e a Bolsa ao maior patamar des-de novembro do ano passado.

A moeda norte-america-na caiu ontem 0,22%, a R$ 3,1223 na venda, o menor valor desde 10 de março, quando chegou a R$ 3,104. Na semana passada, o dólar acumulou queda de 3,43%.

Já o Ibovespa encerrou em alta de 1,16%, a 53.737 pon-tos, o maior patamar desde 28 de novembro de 2014. En-tre as ações, 58 dos 68 papéis do índice fecharam em alta. A maior influência positiva veio da Ambev, com alta de 1,96%, e dos bancos.

Os investidores reagiram à divulgação de dados do mer-cado de trabalho nos Estados Unidos mais fracos que o es-perado, indicando que o Fed, banco central dos EUA, pode-ria adiar o início do processo de elevação da taxa de juros.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley,

afirmou ontem que o mo-mento da alta do juro é in-certo. Ele disse que o banco central dos EUA precisa ob-servar se a surpreendente fraqueza recente na econo-mia norte-americana não é prenúncio de uma desacele-ração mais substancial.

As declarações vieram após o Departamento de Tra-balho divulgar no último dia 3 que a criação de vagas fora do setor agrícola norte-ame-ricano somou 126 mil postos de trabalho no mês passado,

o menor número desde de-zembro de 2013.

Para analistas, a expectati-va para a semana é que o dó-lar oscile menos, com o ce-nário político interno mais calmo e poucos indicadores. “A volta de conversas entre governo e Congresso apazi-guou um pouco o temor do mercado de que governo não conseguiria levar medidas de ajuste adiante”, disse à “Reu-ters” o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. METRO

O Ministério Público Fede-ral ofereceu denúncia con-tra o juiz Flávio Roberto de Souza, na última terça-fei-ra. Souza é acusado de pra-ticar falsidade ideológica e extraviar e inutilizar docu-mentos em atos processuais vinculados à Operação Mon-te Perdido. Cabe ao Tribu-nal Regional Federal da 2ª Região a decisão de abrir o processo penal.

Souza era responsável pelo caso Eike Batista. Fla-grado dirigindo o Porsche apreendido do empresário, o magistrado foi afastado da ação penal de Eike e de suas funções na Justiça Federal.

  A Operação Monte Per-dido foi deflagrada pela Po-lícia Federal em junho de 2013, quando foi preso o tra-ficante de drogas espanhol

Oliver Ortiz de Zarate Mar-tin. Na ocasião, também fo-ram apreendidos mais de R$ 22 milhões em imóveis, veí-culos e dinheiro em espécie.

Em março, Souza admitiu ter desviado R$ 836 mil reco-lhidos na operação. Os pro-

curadores regionais Flávio Paixão e José Augusto Vagos relatam que o magistrado proferiu “decisões que lhe permitiram desviar recursos públicos” nos valores de R$ 290,5 mil, US$ 105,6 mil e 108,1 mil euros. O juiz é acu-sado de ter usado esses re-cursos para comprar um veí-culo Land Rover Discovery e um apartamento na Barra da Tijuca. O carro foi apreen-dido pela Polícia Federal na quinta-feira passada.

A acusação de extravio e inutilização de documentos refere-se à destruição, em janeiro, de autos do proces-so sobre a alienação anteci-pada de bens da Operação Monte Perdido. O MPF afir-ma que o magistrado teve a intenção de ocultar os des-vios. METRO

Consumidores deixaram para comprar na última hora | JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

As promoções de última ho-ra feitas pelo comércio im-pediram uma queda nas ven-das do período de Páscoa. Segundo dados da Serasa Ex-perian, houve estabilidade na comparação com o ano passado. Apesar disso, foi o pior resultado desde 2007, quando se inicia a série his-tórica da empresa.

No final de semana da Páscoa (03 a 05 de abril), as vendas aumentaram 3,2% na comparação com o fi-nal de semana equivalente do ano anterior (18 a 20 de abril). Durante a semana, de 30 de março a 05 de abril, o crescimento foi nulo, fican-do nos mesmos níveis de vendas em relação ao mes-mo período do ano anterior (14 a 20 de abril).

Na cidade de São Paulo, as vendas realizadas na semana da Páscoa caíram 3,7% ante a mesma semana do ano passa-do. No final de semana da da-ta, as vendas tiveram queda de 3,1% em relação ao mes-

mo período do ano anterior.De acordo com os eco-

nomistas da Serasa Expe-rian, com menos dinheiro no bolso em virtude da alta da inflação nestes primei-ros meses do ano, os con-sumidores deixaram pa-ra comprar seus presentes

de Páscoa nos últimos dias, aguardando as promoções do varejo.

O levantamento foi fei-to pela Serasa Experian com base em uma amostra das consultas, por CPF ou che-ques, realizadas no banco de dados da instituição. METRO

Vendas têm pior resultado desde 2007

ALÍVIOCotação do dólar comercial, em R$

FONTE: REUTERS

2,60

2,80

3,00

3,20

3,40

2,40

2,6922,570

3,296

3,122

1º/JAN 27/JAN ONTEM19/MAR

Souza confessou desvio de R$ 836 mil apreendidos | REPRODUÇÃO/BAND

Ex-juiz do caso Eike é acusado de peculato e falsidade ideológica

Mercados. Investidor reage a dados mais fracos de emprego nos EUA. Bolsa atinge o maior patamar desde novembro do ano passado

Dólar cai pelo 5º dia seguido e fecha a R$ 3,12

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A páscoa é um daqueles períodos do ano em que as pes-soas facilmente ganham alguns quilinhos. O perigo não es-tá apenas no chocolate. Se o almoço foi carregado de mas-sas e de sobremesas como sorvetes e mouses, seu corpinho certamente precisa de uma desintoxicação.

De acordo com o nutricionista Fábio Bicalho, além do pe-so, o problema é que certos alimentos possuem toxinas que levam à irritação ou criam um efeito negativo no organismo, gerando mau funcionamento, redução da vitalidade e alteração no metabolismo. “Somos diariamente expostos a diversas toxinas presentes em alimentos, como agrotóxicos e substâncias químicas”. Ou seja, é hora de um processo de desintoxicação das células, principal-mente no fígado e intestino, que possibilite a eliminação desses agentes danosos ao corpo. “Isso deve ser feito por meio de uma nutrição adequa-da, com frutas, legumes e verduras que contêm fitonutrientes que irão ajudar na desintoxicação”, explica. PORTAL DA BAND

Desintoxicando

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |10| {SAÚDE}

PLUS+

PLUS+

De ressaca

ÁguaO consumo de água

deve ser aumentado, já que está desidratado,

no mínimo 50% do requerimento diário. De 30 a 50 ml por quilo de

peso, ou seja, se pesa 60 kg, ingerir em copos de 200 ml um total de entre

1800 a 3000 ml.

Tempo de desintoxicação. Abusar na Páscoa é comum. Para evitar problemas, especialista dá dicas para fazer um cardápio especial e se livrar das toxinas adquiridas com os excessos que não se limitam ao chocolate

Purificando oCORPO

Ressaca. Livre-se do mal-estar do dia seguinteA alimentação em um dia de ressaca deve ser de 3 em 3 horas com alimentos leves e frutas ricas em água e fibras. Além de água na-tural, suco, polpa e água de coco são bem-vindos. Melancia, uva, tangerina, frutas vermelhas etc.

A ingestão de chás amar-gos é depurativa e aumen-ta o bem-estar nesses dias. Exemplos: chás de boldo, carqueja, alcachofra. É indi-cado o consumo de 2 a 3 xí-caras de chá ao longo do dia. E evitar café, mate, su-cos prontos e alimentos in-dustrializados ricos em sódio.

PORTAL DA BAND

Confira a seguir algumas ações que vão ajudar você a desintoxicar o corpo das comidas pesadas

• Inclua na salada vegetal o grupo das brássicas, representadas pelo repolho, couve-flor, rabanete, agrião, couve-de-bruxelas, brócolis, nabo, mostarda fresca.

• Passe a adicionar o açafrão da terra ou cúrcuma ou ainda o curry em arroz integral, quinua e na sopa, aumentando a reparação do organismo.

• Salpique alecrim nas preparações, rico em flavonoides e potente antioxidante.

• Use sempre alho e cebola, que possuem ação desintoxicante e antiinflamatória

• Consuma chá verde, de hibiscus ou ainda de folhas de oliveira que, além de acelerar o metabolismo, estimulam a eliminação de toxinas.

• Solicite ao nutricionista funcional um plano alimentar específico, reduzindo ainda mais os danos causados por toxinas.

• Para ajudar a acelerar o processo, faça drenagem linfática. Ela melhora a vitalidade, bom humor e beleza.

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |12| {CULTURA}

Escrita pelo ator, diretor e cenógrafo Luiz Humberto Siqueira, o espetáculo “A Última Página”, da COMpa-nhia TEMpo TEatral, estará em cartaz hoje e amanhã, no teatro Castro Mendes.

Com uma mistura de co-média romântica e dramá-tica, a peça apresenta três fases de um casamento: o começo, o meio e o fim, sob a perspectiva do homem e da mulher.

As contradições, os en-contros e os desencontros podem ser notados nas di-ferentes visões do casal. En-quanto o marido Terceu, acha que sua vida está um

verdadeiro mar de rosas e não se esforça para ir além, a esposa Selma está descon-tente com o comportamen-to desleixado e sem ambi-ções do marido.

A situação é pano de fun-do para a construção de ce-nas que o público identifica no dia a dia.

METRO CAMPINAS

Márcia Novaes Os quadros de flores pinta-dos em óleo sobre tela da artista visual e paisagista Márcia Novaes ganham as salas de exposição do CIS Guanabara a partir de ho-je, às 20h, com a mostra Infiorescenza. A exposição celebra os 40 anos da car-reira da artista.

“Mostra um pouco do trabalho que ela vem de-senvolvendo. Essa nova fase da carreira dela, que envol-ve telas em preto e branco, mas que ao nos aproximar-mos revela muitos outros tons”, conta Lígia Testa, que divide a curadoria com Fá-bio Cerqueira. A mostra é composta por 16 obras.

A Estação Guanabara fica na rua Mário Siqueira, 829, Botafogo. A exposição fica em cartaz até o dia 28. A en-trada é gratuita.

METRO CAMPINAS

Trajetória. Artista comemora 40 anos de carreira, apresentando uma nova fase de seu trabalho com obras em preto e branco

Flores são temas principais da exposição | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Serão duas apresentações no Castro Mendes | DIVULGAÇÃO

Teatro. Espetáculo retrata as fases do casamento

Teatro Castro Mendes. (Rua Conselheiro Gomide, 62, Vi-la Industrial). Hoje e ama-nhã, às 20h30. R$ 25 (intei-ra) e R$12,50 (meia).

Serviço

2CULTURA

David Lynch

Fora de ‘Twin Peaks’

O diretor afirmou na noite de domingo em

sua conta no Twitter que não vai mais dirigir os

nove novos episódios da clássica série de 1990 para o canal Showtime. “Após um ano e quatro meses de negociações, eu saí

porque não foi oferecido dinheiro suficiente para fazer o roteiro do jeito que eu sentia que era

preciso”, escreveu Lynch. O anúncio lança dúvida

sobre os novos episódios, programados para 2016.

Mostra traz quadros de

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |14| {PUBLIMETRO}

Leitor fala

BanheirosVou sempre ao Mercadão e o banheiro de lá ainda fica mais ou menos limpo. No local tem um funcionário o tempo todo para a limpeza, mas já vi “ener-gúmenos” fazendo suas necessida-des no chão e o funcionário da limpe-za não reclamou. Ele me disse que tem medo de reclamar. É triste dizer isso, mas a situação só vai piorar nas nos-sas cidades.EDIVALMIR ANTONIO MASSA – CAMPINAS, SP

DengueParece que a situação só piora a cada dia na cidade. Os casos do primeiro tri-mestre já superam os do ano passado e nada efetivo é feito. Cadê a ação do po-der público? LUCAS ADRIAN – CAMPINAS, SP

Metro Pergunta

O que você acha que pode ser feito para que os jovens não ingressem na vida do crime?

@DsDaiel3153Primeiro emprego para jovens de 13 anos e escola em período integral.

@robertoblinkerO essencial é uma educação de quali-dade. Este é o primeiro e o melhor pas-so a ser dado para combatermos a cri-minalidade entre os jovens

Metro web

Para falar com a redação: [email protected] também no Facebook: www.facebook.com/metrojornal

Siga o Metro no Twitter:

@MetroJornal_CPS

Com os aspectos tensos que

Mercúrio faz em seu signo, um

cuidado maior com a comunicação

será importante para não criar mal entendidos.

Reflita sobre seus projetos e

note em quantos valem a pena insistir.

Atente-se para não se sacrificar

demais a quem não merece.

Seu regente Mercúrio forma

aspectos tensos, influência

que servirá para exercitar a

diplomacia, mesmo em difíceis convivências.   

Período especial para contatos

profissionais. Assuntos

que envolvam documentos,

e-mails ou comunicações marcarão negócios.

Atente-se com detalhes em

temas materiais e profissionais

para evitar imprevistos. Dia para

exercitar mais sua fé, com ou sem religião.

São maiores as possibilidades

para retomar assuntos

especiais junto a familiares.

A organização do lar tomará sua atenção.

Os contatos sociais são

propensos a serem mais frequentes.

Na vida amorosa, boa

oportunidade para se expor de maneira mais afetuosa.

Os estudos e interesses

culturais despertarão mais

motivação. Nos relacionamentos,

seja mais cuidadoso com o que disser.

Questões financeiras envolverão

sua semana com mais empenho

para projetos. Boa ocasião para

repensar gastos e interesses materiais. 

Valorize as pesquisas e seja

mais ponderado com finanças.

Possibilidades para repensar

despesas e lidar com algumas extras.  

Tendências para retomar assuntos

ou expor mais seus pensamentos

na vida afetiva. Atente-se para

não se exceder em exigências.

Os assuntos do trabalho

tomarão empenho para

algum ajuste. Tendências

a incrementar atividades diferentes em sua rotina.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Com os aspectos tensos que

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Soluções

Papo de propaganda

JOÃO [email protected]

João Faria é jornalista e sócio-diretor da Agência Cidadã

SALTO DE EFICIÊNCIAOs principais anunciantes do país, diante do atual ce-nário econômico, sabem que precisam contar ainda mais com um de seus prin-cipais parceiros estratégicos: as agências de publicidade. As agências procuram es-tar mais próximas dos clien-tes, oferecer soluções no cur-to prazo e gerar resultados diretos e significativos. Nesse momento de retração da in-tenção de consumo, a coluna entrevista Eduardo Simon da Taterka.

Com a instabilidade econômica como você avalia o mercado?As crises são cíclicas no Brasil e não é a primeira vez que a enfrentamos. Esse aprendizado faz a diferença porque é nessa hora que os clientes mais precisam de suas agências de propaganda. É o momento de ser eficiente, estar muito próximo do cliente e não ficar esperando que ele apresente um determinado problema. Temos que nos antecipar. Co-mecei o ano me aproximando de cada cliente e a agência procurou oferecer maior entendimento de cada mercado através de pesquisas e estudos. Essa também é uma opor-tunidade para que as marcas saiam fortalecidas. Nosso pa-pel é ficar neurótico com resultado de curto prazo mas sem prejudicar a percepção que o consumidor tem das marcas. Ficamos observando o comportamento do mercado o tem-po todo. Vejo que os clientes estão valorizando os profissio-nais que verdadeiramente entendem do negócio dele. Esse é um ano tático, precisamos fazer muito com pouco.

Como rentabilizar os investimentos dos anunciantes diante desse cenário?Não gosto do termo rentabilidade, prefiro eficiência. Aca-bou o primeiro trimestre e já estamos em fase de replaneja-mento para melhorar o que vem dando certo e avaliar on-de podemos melhorar. Sempre é possível ser mais parceiro do cliente, rever o negócio, mas – principalmente – dar um salto de eficiência. Se na crise você se aproxima do consu-midor e permite que ele possa continuar tendo acesso ao seu produto, a relação sai fortalecida. Sempre digo isso aos nossos clientes.

Está mais difícil acessar o consumidor?As pessoas não deixam de consumir alguns produtos mes-mo em tempos de crise. É preciso que as marcas saibam equalizar essa percepção de valor do consumidor e se apro-ximar das pessoas. Investimos muito em pesquisa para en-tender não só o consumo de mídia, mas também o com-portamento das pessoas. Criamos uma campanha para Natura, por exemplo, que mostra justamente o quanto a marca está mais próxima e parceira dos consumidores.

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com {ESPORTES} |15|◊◊3

ESPORTE

O técnico Guto Ferreira, da Ponte Preta, disse que não irá promover a estreia do centroavante Borges diante do Corinthians no domingo, na primeiro jogo decisivo do estadual. O duelo aconte-ce em partida única. Quem perder estará eliminado.

O que pesou na decisão foi o grande tempo que Bor-ges está sem jogar. Guto não quer “queimar” o atleta co-locando-o em condições não tão boas em uma partida tão importante.

“Vai jogar sem ter feito um coletivo ou jogo amis-toso? É super homem? Não posso jogar a responsabili-

dade”, explica o treinador.A Macaca encerra sua

participação na primeira fa-

se na quarta-feira, quando enfrenta o Capivariano, fo-ra de casa. METRO CAMPINAS

Guto descarta Borges para duelo contra Timão

Borges está ansioso para estrear | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

B R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C OB R I N C O

BUGREBUGRE70707070ESPORTES70ESPORTESESPORTES70ESPORTESESPORTES70ESPORTES70707070707070707070707070{70{{70{{70{{70{ESPORTES70ESPORTESESPORTES70ESPORTESESPORTES70ESPORTES707070707070707070707070707070ESPORTES70ESPORTESESPORTES70ESPORTESESPORTES70ESPORTES707070707070707070707070B R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ o70para ‘salvar’ o7070para ‘salvar’ o70para ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ opara ‘salvar’ o70para ‘salvar’ o7070para ‘salvar’ o70para ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ opara ‘salvar’ opara ‘salvar’ o70para ‘salvar’ o7070para ‘salvar’ o70para ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C OB R I N C Opara ‘salvar’ oB R I N C Opara ‘salvar’ o

Bugre ainda acredita que pode recuperar estádio | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO

Hoje o caso Brinco de Ou-ro terá mais um capítulo. O presidente do clube, Horley Senna, se reúne com a juí-za Ana Cláudia Torres Vian-na, credores e investidores para tentar um novo acor-do. O clube busca R$ 70 mi-lhões para pagar as dívidas trabalhistas e, em troca, quer oferecer uma negocia-ção da área do estádio sem oposição e com “apoio” da prefeitura.

A tentativa é para rever-ter o leilão do estádio pe-lo valor de R$ 105 milhões, concretizado no último dia 30 de março. A empresa compradora, a Maxion Em-preendimentos, já deposi-tou a entrada de 30%, o que

legitima o acordo.Porém, segundo Senna, o

Bugre tenta com investido-res conseguir o valor neces-sário para quitar as dívidas e convencer o Judiciário a vol-tar atrás. “O grupo pagaria nossas dívidas trabalhistas, no valor de R$ 70 milhões, e teria o apoio do Guarani, prefeitura e Câmara. A par-tir daí, esse grupo seria nos-so parceiro, negociando a um prazo mais amplo o restante do valor, que também seria utilizado para a construção de um novo estádio”, explica.

Apesar de Senna não confirmar, a Magnum é que deve voltar à cena nesse ato da novela. O presidente da empresa, Roberto Grazia-no, deve apresentar uma proposta que soma o valor de R$ 44,4 milhões, já apre-sentado em um leilão ante-rior, somado a outros R$ 30 milhões para sanar as dívi-das. Outros R$ 120 milhões seriam pagos futuramente, para quitar dívidas tributá-rias e dar início à constru-ção de uma nova arena.

O Bugre aposta que, por

ele ser o dono do imóvel, tem prioridade na negociação e, por isso, a proposta avance.

Se assim for aceito pela magistrada, a Magnum volta a trazer à luz o projeto já en-viado anteriormente à pre-feitura, mas que não teve an-damento por readequações não efetuadas pela empresa na ocasião. Nos bastidores, a confiança é de que, se isso ocorrer, o processo pode ser facilitado pela prefeitura. Porém, a posição do Executi-vo municipal é enfática: Não há base jurídica para que o Guarani possa negociar as três matrículas doadas, por isso, não há como essa ques-tão ser alterada.

O que não se sabe é se a Magnum pode negociar a área diretamente com a pre-feitura em um segundo mo-

Nova tentativa. Presidente do clube se reúne hoje com juíza do caso e investidores para tentar nova forma de quitar dívidas

CARLOS GIACOMELI METRO CAMPINAS

“Vamos conversar hoje. Acreditamos que nessa semana podemos ter esse valor já em mãos” HORLEY SENNA, PRESIDENTE DO GUARANI

mento. A juíza do caso não quis adiantar nenhuma po-sição sobre a reunião. Pre-feriu esperar para ver o que será apresentado. “Nós sem-pre estamos abertos a con-versar. Precisamos ver o que o Guarani tem a dizer para avaliar se há amparo legal para qualquer medida”, ex-plicou a magistrada.

NegativaAna Cláudia Torres Vian-na lembrou que a proposta

protocolada posteriormen-te ao acordo, de R$ 220 mi-lhões, não pode ser consi-derada, já que o acordo já foi assinado e a proposta tinha condicionantes de li-beração da prefeitura que, na ocasião, acenou para a não flexibilização da área cedida ao Bugre.

Fim da linha?

Anderson Silva

Envolvido em polêmica sobre uso de doping

antes e depois da vitória sobre Nick Diaz, em

31 de janeiro, no UFC 183, Anderson Silva deu

a entender que pode anunciar o fim da carreira de lutador. “A grandeza

vem não quando as coisas sempre vão bem para

você, mas a grandeza vem quando você é realmente testado. Obrigado a todos por tudo, UFC”, postou o

atleta no Instagram.

Page 16: 20150407_br_metro campinas

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |16| {ESPORTE}

Muricy Ramalho não é mais o treinador do São Paulo. Sua saída foi anunciada na tarde de ontem e, de acordo com as partes, foi uma decisão de co-mum acordo entre técnico e diretoria.

Apesar de todo carinho que a torcida do Tricolor tem com treinador, muitos con-cordaram com sua saída. A falta de padrão tático, a saú-de debilitada e a aposta em jogadores contestados contri-buíram para o desempenho irregular do São Paulo na tem-porada. Mesmo com tropeços, o técnico contava com o res-paldo da diretoria, que banca-va sua permanência até o fim da temporada.

“Decidimos pela minha saída do clube. Estou com problemas de saúde, devo fa-zer uma cirurgia na próxima semana e preciso desse tem-po que o São Paulo não tem no momento”, explicou Mu-ricy em nota oficial. O técnico

de 59 anos precisa realizar a operação para retirada de pe-dra na vesícula.

A derrota por 2 a 0 para o Botafogo, em Ribeirão Pre-to, domingo, foi a última do treinador, que assumiu em 12 de setembro de 2013, quando chegou com a missão de sal-var a equipe do rebaixamen-to no Brasileirão daquele ano. E conseguiu.Quem vem?Sem Muricy Ramalho, o São Paulo será comandado pe-lo auxiliar Milton Cruz até que o novo profissional seja contratado.

Vice-presidente do clu-be, Ataíde Gil Guerreiro ex-plicou: “Vamos atrás de um técnico de ponta no merca-do nacional, mas não gosta-ria de mexer com técnicos empregados. O que preciso é trazer alguém no mesmo ní-vel do Muricy. É obrigação”.

O cartola não falou so-bre nomes, mas descar-tou o ex-jogador Leonardo. Cuca e Abel Braga são os fa-voritos. METRO

Em comum acordo. Fragilidade tática do time, apatia dos jogadores, falta de resultados e saúde debilitada culminaram na saída do treinador Muricy Ramalho do São Paulo

Muricy chegou no São Paulo em setembro de 2013 | MAURÍCIO RUMMENS/FOTOARENA/FOLHAPRESS

Acabou o trabalho

“Não é um adeus, é um até breve pela relação que tenho com o São Paulo. Desejo muita sorte a todos” MURICY RAMALHO, EM NOTA OFICIAL

3ª PASSAGEM DE MURICY

109JOGOS

58VITÓRIAS

(53,2%)

22EMPATES

(20,1%) 29DERROTAS

(26,6%)

E aí, amigos, tudo bem? Como foram de Páscoa? Espero que bem. Que-ro desejar a todos vocês, leitores e equipe do Me-tro Jornal, uma semana grandiosa, assim como espero que seja a nossa corrida em NOLA, domin-go, com transmissão do Band Sports e Portal da Band, a partir das 16h30. Essa corrida é muito im-portante. Para começar, é a primeira em NOLA. O máximo que a gente fez até aqui foram poucos dias de testes e isso signi-fica que, por mais dados que tenha sido possível colher, é praticamente uma “página em branco” para nós.

NOLA, como assim? Muita gente me pergunta

UMA ‘PÁGINA EM BRANCO’

Opinião

HELIO [email protected]

Helio Castroneves, 39, nasceu em São Paulo e foi criado em Ribeirão Preto. É o piloto brasileiro com mais vitórias na Indy, com 29 conquistas,

e venceu três edições da Indy 500 (2001, 2002 e 2009). Disputará em 2015 sua 17ª temporada na categoria e 15ª pelo Team Penske.

que nome é esse. É a abre-viação do nome da cidade principal da região: Nova Orleans (NO), com a si-gla do estado da Louisiana, que é LA. É o que eles cha-mam de Motorsports Park, um autódromo permanen-te com áreas para entrete-nimento e eventos. A pis-ta mede cerca de 4,4km e tem 13 curvas. O traçado é rápido e a prova está pre-vista para 75 voltas – qua-se 300km.

Além do fato de nunca ter havido corrida da Indy nessa pista, que foi inaugu-rada em 2012, a gente cor-re o risco de não ter muito o que aproveitar das medi-ções feitas nos testes de fe-vereiro. Pra começar, na-queles dois dias (10 e 11) estava meio friozinho. Já

agora, a previsão indica temperatura máxima em torno dos 30ºC, o que muda a referência. E ainda tem a chance de chuva, pois aca-bei de olhar a previsão e há possibilidade de “tem-pestades” nos três dias de atividade.

Se chover, não será a melhor maneira de estrear uma pista nova, mas o ne-gócio é trabalhar duro. Ve-jam se vocês concordam. É verdade que a Penske co-meçou bem, mas quem disse que as outras equi-pes vão ficar sentadinhas vendo a banda passar? Du-vido! E digo mais: apos-to que teve gente que não foi bem em St. Pete e vem com tudo para NOLA, de-pois de ter ralado na se-de da equipe nos últimos dias. Então, galera, o negó-cio é ficar esperto.

Então, é isso aí. Todo mundo ligado na corrida e semana que vem eu vol-to para comentar os bas-tidores da segunda etapa do 2015 Verizon IndyCar Series.

Até lá e vamos que vamos!

Corinthians

Tite vai mandar reservas contra o XV, amanhã

O técnico Tite vai mandar a equipe reserva a campo pa-ra o jogo contra o XV de Pira-cicaba, amanhã, fora de casa, pela rodada final da 1ª fase do Campeonato Paulista. O treinador testou ontem a for-mação que deve usar na par-tida, com: Walter; Edílson, Yago, Edu Dracena e Rodrigo Sam; Cristian, Bruno Henri-que, Malcom, Petros e Men-doza; Vagner Love. METRO

Palmeiras

‘Somos reféns da WTorre’, afi rma Paulo Nobre

Em entrevista ao jornal “Ago-ra São Paulo”, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, afirmou que o clube é “re-fém da WTorre”, pelo fato de a construtora ter a prefe-rência de uso do estádio. “Pe-lo que está assinado, se tiver show, o show tem a priori-dade aos jogadores. Aí, o Pal-meiras tem de jogar fora e a WTorre paga a multa”, dis-se. METRO

Santos

Ricardo Oliveira quer a artilharia do Paulistão

Artilheiro do Santos no Campeonato Paulista com 7 gols, o atacante Ricardo Oliveira quer ser o maior goleador do estadual, pos-to ocupado por Crislan, da Penapolense – ele tem 9 gols: “Vim para brigar pela artilharia. Sempre que entro em campo te-nho a ideia de fazer gols e ajudar o time a vencer.”

METRO