31
Os Israelitas, o povo de Deus, viviam na terra em que Deus lhes tinha prometido. Mas, com o passar dos anos começaram a desobedecer a Deus. A norte, Jabim, o rei de Canaã, reinava em Hazor e controlava os seus inimigos com 900 carruagens de ferro. Deus permitiu que os Cananeus oprimissem os Israelitas durante 20 anos. Finalmente, eles clamaram a Deus pedindo ajuda. Jabim havia ordenado a Sísera, o capitão do exército, para derrotar os Israelitas. Entre os Israelitas, havia uma profetisa, Débora, uma mulher que recebia direcção e sabedoria directamente de Deus para o Seu povo. Todos os dias ela sentava-se junto a sua palmeira para dirigir o seu povo. Como juíza, ela ouvia os problemas do povo e tomava decisões. Um dia, Débora chamou Baraque porque Deus tinha-lhe dado uma ordem especial para ele. Deus mandou-lhe para tomar dez mil homens ao Monte Tabor, de forma a que Sísera e as suas tropas fossem atraídas ao vale do ribeiro de Quisom, para aí serem derrotados. Baraque ouviu a ordem de Deus e a Sua promessa acerca da vitória, mas ele não estava pronto a confiar em Deus. Disse então Baraque a Débora, “Se fores comigo, irei; mas se não fores, não irei.” Débora concordou com dirigir as tropas para a batalha guiar as tropas na batalha, mas avisou Baraque que a vitória seria dada a uma mulher por ele não tinha conseguido confiar em Deus. Baraque e os seus soldados, com Débora a dirigir, marcharam para o Monte Tabor. Heber, homem que trabalhava com metais, tinha deixado Israel e tinha-se mudado para os Cananeus. Em vez de ser leal ao povo de Deus, Heber foi dizer a Sísera que os Israelitas tinham ido para o Monte Tabor para os atacarem. Sísera levou as suas carruagens e seus homens para o vale, tal qual como Deus tinha dito. No topo da montanha Débora mandou que Baraque guiasse as tropas pois Deus iria entregar Sísera nas suas mãos. Baraque e os dez mil homens desceram do monte e Deus causou uma confusão que causou o exército inteiro de Sísera fugir em derrota. Assim, todos foram mortos, à excepção de Sísera que escapou. Sísera encontrou a tenda de Jael, a esposa do traidor Heber, que se apartou dos israelitas. Apenas o marido ou pai é permitido na tenda duma mulher, então Sísera pensou que esconder-se na tenda de Jael seria salvo. Mas Jael queria ser leal ao povo de Deus e sabia que o seu marido tinha ajudado o inimigo. Ela convidou Sísera a entrar na sua tenda, cobriu-lhe e deu-lhe leite a beber. Sísera pediu a Jael para guardar a porta com segurança. Pensou ele que estava salvo e pôs-se a dormir depois da batalha. Jael pegou numa estaca da sua tenda e furou Sísera, matando-o. Quando Baraque foi procurar Sísera descobriu que uma mulher o havia morto e recebia, portanto, a honra pela vitória. Aquele dia Deus deu a vitória ao Seu povo e eles ficaram cada vez mais forte contra seus inimigos, os cananeus. Porque o Seu povo honrou a Deus, Ele deu-lhe a força e vitória sobre os seus inimigos. Apontamentos do Professor I. O povo de Deus estava oprimido A. Regresso ao mal B. Anos de sofrimento II. Débora, a profetisa A. Resolvia problemas B. Entrega a ordem de Deus III. O começo da batalha A. Débora a liderar B. Vitória dos montes IV. O golpe final A. Sísera tenta esconder-se B. A morte do inimigo Crescimento do Professor As crianças poderão ser muito novas. Pode ser necessário omitir alguns pormenores mais fortes da história, de forma a não chocar os alunos. Não mudamos os acontecimentos bíblicos, mas podemos adequar a informação que damos, de acordo com a faixa etária dos nossos ouvintes. A lição de hoje pode acabar com o ênfase na vitória que Deus deu, ao invés de mencionar também a morte de Sísera. Actividade Os alunos podem criar uma canção que celebre a vitória que Deus nos dá. Devem ser usadas melodias simples e conhecidas dos alunos. Divida-se a turma em pequenos grupos, que devem escolher a melodia pretendida e, apartir daí, criar a letra para a canção. Mostrem a toda a turma o que criaram. SAMPLE

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Os Israelitas, o povo de Deus, viviam na terra em que Deus lhes tinha prometido. Mas, com o passar dos anos começaram a desobedecer a Deus. A norte, Jabim, o rei de Canaã, reinava em Hazor e controlava os seus inimigos com 900 carruagens de ferro. Deus permitiu que os Cananeus oprimissem os Israelitas durante 20 anos. Finalmente, eles clamaram a Deus pedindo ajuda. Jabim havia ordenado a Sísera, o capitão do exército, para derrotar os Israelitas.

Entre os Israelitas, havia uma profetisa, Débora, uma mulher que recebia direcção e sabedoria directamente de Deus para o Seu povo. Todos os dias ela sentava-se junto a sua palmeira para dirigir o seu povo. Como juíza, ela ouvia os problemas do povo e tomava decisões.

Um dia, Débora chamou Baraque porque Deus tinha-lhe dado uma ordem especial para ele. Deus mandou-lhe para tomar dez mil homens ao Monte Tabor, de forma a que Sísera e as suas tropas fossem atraídas ao vale do ribeiro de Quisom, para aí serem derrotados. Baraque ouviu a ordem de Deus e a Sua promessa acerca da vitória, mas ele não estava pronto a confiar em Deus. Disse então Baraque a Débora, “Se fores comigo, irei; mas se não fores, não irei.” Débora concordou com dirigir as tropas para a batalha guiar as tropas na batalha, mas avisou Baraque que a vitória seria dada a uma mulher por ele não tinha conseguido confiar em Deus. Baraque e os seus soldados, com Débora a dirigir, marcharam para o Monte Tabor. Heber, homem que trabalhava com metais, tinha deixado Israel e tinha-se mudado para os Cananeus. Em vez de ser leal ao povo de Deus, Heber foi dizer a Sísera que os Israelitas tinham ido para o Monte Tabor para os atacarem. Sísera levou as suas carruagens e seus homens para o vale, tal qual como Deus tinha dito.

No topo da montanha Débora mandou que Baraque guiasse as tropas pois Deus iria entregar Sísera nas suas mãos. Baraque e os dez mil homens desceram do monte e Deus causou uma confusão que causou o exército inteiro de Sísera fugir em derrota. Assim, todos foram mortos, à excepção de Sísera que escapou.

Sísera encontrou a tenda de Jael, a esposa do traidor Heber, que se apartou dos israelitas. Apenas o marido ou pai é permitido na tenda duma mulher, então Sísera pensou que esconder-se na tenda de Jael seria salvo. Mas Jael queria ser leal ao povo de Deus e sabia que o seu marido tinha ajudado o inimigo. Ela convidou Sísera a entrar na sua tenda, cobriu-lhe e deu-lhe leite a beber. Sísera

pediu a Jael para guardar a porta com segurança. Pensou ele que estava salvo e pôs-se a dormir depois da batalha. Jael pegou numa estaca da sua tenda e furou Sísera, matando-o. Quando Baraque foi procurar Sísera descobriu que uma mulher o havia morto e recebia, portanto, a honra pela vitória.

Aquele dia Deus deu a vitória ao Seu povo e eles ficaram cada vez mais forte contra seus inimigos, os cananeus. Porque o Seu povo honrou a Deus, Ele deu-lhe a força e vitória sobre os seus inimigos.

Apontamentos do Professor I. O povo de Deus estava oprimido

A. Regresso ao mal B. Anos de sofrimento

II. Débora, a profetisa A. Resolvia problemas B. Entrega a ordem de Deus

III. O começo da batalha A. Débora a liderar B. Vitória dos montes

IV. O golpe final A. Sísera tenta esconder-se B. A morte do inimigo

Crescimento do Professor As crianças poderão ser muito novas. Pode ser necessário omitir alguns pormenores mais fortes da história, de forma a não chocar os alunos. Não mudamos os acontecimentos bíblicos, mas podemos adequar a informação que damos, de acordo com a faixa etária dos nossos ouvintes. A lição de hoje pode acabar com o ênfase na vitória que Deus deu, ao invés de mencionar também a morte de Sísera.

Actividade Os alunos podem criar uma canção que celebre a vitória que Deus nos dá. Devem ser usadas melodias simples e conhecidas dos alunos. Divida-se a turma em pequenos grupos, que devem escolher a melodia pretendida e, apartir daí, criar a letra para a canção. Mostrem a toda a turma o que criaram. SAMPLE

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Passagens das Escrituras Juízes 4 e 5

Versículo para Memorizar Juízes 5:31 “Assim, permita que todos teus inimigos pereçam, ó Senhor! Mas, faça que aquele que te ama brilhe como sol quando sai na sua força.”

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Os Israelitas, povo escolhido por Deus, não obedeciam nem honravam a Deus. Por isso Ele permitiu que os Midianitas os controlassem durante sete anos. Quando os Israelitas semeavam, os Midianitas vinham mais tarde e recolhiam toda a colheita. Os inimigos invadiam constantemente os Israelitas, mesmo quando eles tentaram esconder-se em grutas. Destruiam-lhes as searas e roubavam os seus animais. Finalmente, o povo clamou a Deus por ajuda. Deus enviou-lhes um profeta para lhes lembrar que haviam voltado as costas a Deus e esqueciam-se de O adorar como único Deus.

Um dia, o Senhor, na forma de um anjo, sentou-se debaixo de uma árvore, perto de Gideão, que estava a malhar trigo. Ao invés de o fazer num espaço amplo e aberto, fazia-o ao abrigo de um lagar. Gideão fazia-o para que não fosse roubado pelos inimigos. De súbito, o Senhor disse: “O Senhor é contigo, varão valoroso”. Gideão ficou surpreendido e respondeu: “Se o Senhor é connosco, porque tudo isto se nos sucede?” Ele questionava o Senhor pois não havia visto o Seu poder, algo que tinha acontecido com os seus pais e avós. O Senhor respondeu: “Vai nessa tua força e salva Israel da mão de Midiã. Não te envio eu?” Imediatamente, Gideão começou a desculpar-se por ser do clã mais fraco e o menor da sua família, mas o Senhor assegurou a Gideão de que seria com ele. Mesmo assim, Gideão pediu um sinal a Deus para ter certeza do que Deus queria fazer com ele. Pediu ao Senhor para esperar até que ofertasse. Preparou a sua oferenda e o Senhor ordenou que a colocasse numa pedra. O anjo do Senhor tocou-lhe com a ponta da Sua vara e fogo surgiu e consumiu a carne e o pão. De repente, o anjo do Senhor desapareceu e Gideão percebeu que tinha estado a falar com o Senhor Deus. Gideão construiu um altar ao Senhor. Nessa noite, Deus falou de novo com ele, dizendo que quebrasse o altar que o seu pai havia erigido a Baal, e o símbolo a Asera e edificasse um altar ao Senhor e sacrificasse ali a Ele. O pai de Gideão e a maioria dos Israelitas tinham-se afastado de Deus e adorado um ídolo, ou falso deus, chamado Baal. Gideão sabia que o que o Senhor lhe pedia não seria aceite pelo seu povo. Gideão esperou até à escuridão da noite e tomou dez dos seus servos para ajudá-lo a fazer o que Deus lhe tinha dito. Na manha seguinte todos os homens da cidade viram o altar de Baal e o poste sagrado destruído. Eles descobriram que Gideão era o único que tinha feito isso. Eles foram

ter com o seu pai buscando matá-lo por ter destruído os símbolos. Mas Joás, pai de Gideão, desafiou-os a que permitissem que o próprio Baal defendesse o seu altar, para provar que ele existia. Sabemos que Baal era apenas um ídolo, não um deus verdadeiro, e Gideão foi protegido por ter obedecido a Deus e ter ajudado o povo a voltar a adorar o verdadeiro Deus. Apontamentos do Professor

I. Israel invadido A. Eles clamam por ajuda B. Visita do anjo

II. Mandamento questionado A. Desculpas foram apresentadas B. Um sinal pedido

III. Poder demonstrado A. Fogo na pedra B. Um altar foi construído

IV. Acção tomada A. O altar de Baal destruído

B. A defesa do pai

Crescimento do Professor A lição de hoje precisa de ser aplicada na vida dos seus alunos. Eles não serão chamados por Deus para lutar numa batalha como Gideão, com soldados e carruagens, mas estão lutando uma batalha espiritual. Há muitos ídolos que o mundo adora, mas deve apenas adorar apenas o único Deus. Os alunos devem ficar firmes em Deus e não se deixarem desviar do Seu caminho. Devem orar contra a influência do inimigo, Satanás e viver de forma que mostrem que são valorosos em Deus. Passagem das Escrituras Juízes 6:1-32 Versículo para Memorizar Juízes 6:12 “Quando o anjo do Senhor apareceu a Gideão, ele disse: O Senhor é contigo, poderoso guerreiro!”

Actividade Os alunos podem criar um auto-retrato que lembre que Deus vê neles um grande potencial. Podem fazer apenas o esboço e pintar ou não, ou podem também desenhar como preferirem. Devem escrever “Guerreiro poderoso de Deus”. Deve-se explicar que eles estão numa batalha espiritual e que eles são guerreiros de Deus. SAMPLE

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Gideão permaneceu firme à chamada de Deus e destruiu o altar da cidade dedicado a Baal. Os inimigos do povo de Deus juntaram-se planeando destruí-los. O Espírito do Senhor veio sobre Gideão e ele soprou uma trombeta convocando os Israelitas para se juntarem a ele na batalha.

Antes de Gideão liderar os soldados no campo da batalha, ele verificou se Deus estava mesmo para os ajudar a vencer. Pediu a Deus um sinal que mostrasse que ajudaria a salvar Israel como prometido. Gideão colocaria um pedaço de lã no lagar nessa noite e de manhã, se o chão estivesse seco e a lã molhada, entenderiam como prova de que Deus os ajudaria. Cedo de manhã, Gideão viu o quão encharcada estava a lã, mas pediu mais um sinal. Pediu que na manhã seguinte tudo estivesse molhado com o orvalho à excepção do novelo de lã. Deus fez isso mesmo. A resposta foi clara, Deus iria com Gideão e seu exercito para dar-lhe vitória sobre seus inimigos. No dia seguinte de manha, como Gideão começou a organizar 32 000 soldados que vinham de todas as tribos, Deus falou com ele. Disse-lhe que eram demasiados homens e que não queria que pensassem que a vitória era por serem muitos. Gideão disse aos homens que quem tivesse medo deveria voltar para casa. E voltaram 22000 homens. Mas Deus disse que continuavam a ser muitos e que Gideão devia levá-los ao ribeiro para beberem água.

Deus disse a Gideão que os homens que lamberam a água com a sua língua, como um cão, deviam ser separados daqueles que se ajoelharam para beber. Apenas trezentos homens lamberam a água levando a mão à boca, e Deus disse que aquele era o exército de Gideão. Os outros homens foram mandados para casa. Não só Deus receberia glória por dar a vitória a um exército tão pequeno, como também receberia glória por usar armas invulgares. O inimigo era tão numeroso como a areia da praia e não poderia ser contado, mas Deus quis encorajar Gideão. Durante a noite Deus disse a Gideão para ir escondido até ao campo inimigo com o seu servo para escutarem. Assim, ouviram falar de um sonho com um pão de cevada a rolar e a embater na tenda, deitando-a por terra. Outro soldado dizia que era um sinal de que Gideão viria até ao campo deles e que os derrotaria. Quando Gideão ouviu isto, adorou a Deus e voltou para o seu acampamento. Gideão disse para se prepararem porque Deus lhes daria a vitória.

Dividiu-os em três grupos, deu-lhes trombetas e cântaros vazios com tochas acesas. Com estas estranhas armas, espalharam-se à volta do campo inimigo. Após sinal, sopraram as trombetas, partiram os cântaros, deixando as tochas à vista e gritaram: “Espada pelo Senhor e por Gideão!”

Com tanto ruído e confusão, Deus fez com que o inimigo se atacasse uns aos outros ou que fugissem cheios de medo. Os homens de Gideão perseguiram-nos e alcançaram vitória com um pequeno exército face aos Midianitas. Apontamentos do Professor

I. As tropas são chamadas. A. O exército do inimigo reúne-se. B. Gideão chama o exército de Israel.

II. A ajuda de Deus foi questionada. A. Dois pedaços de lã usados. B. Uma resposta clara.

III. A glória dada a Deus. A. A redução no número de soldados. B. O plano foi dado.

IV. A vitória ganha. A. Confusão para o inimigo. B. O inimigo derrotado.

Crescimento do Professor O drama pode ser uma maneira muito criativa para reforçar os eventos da lição. Existem vários tipos de dramas, de trajes completos numa série de encenações, ou mímicas simples usando apenas gestos, sem exagero, cenário ou guião. Os actores podiam ou falar ou podiam ter um narrador que simplesmente lê a partir da Bíblia enquanto os actores representam a acção. De simples ao mais complexo, usar o drama para a lição tornar-se mais real para os alunos.

Passagem das Escrituras Juízes 6:33-8:35

Actividade Os alunos podem fazer uma dramatização desta história. Não são preciso muitos adereços, pois até se podem fazer os elementos da história em papel (trombetas e tochas, por exemplo). Podem também usar um pedaço de tecido e um cobertor azul como novelo e água do ribeiro. SAMPLE

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Versículo para Memorizar Salmo 9:10 “Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu Senhor, não abandonas aqueles que te buscam.”

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Por dezoito anos Deus permitiu que os Amonitas afligissem o Seu povo, os Israelitas. Os Israelitas tinham voltado as costas a Deus e adoravam outros. Então, o povo começou a clamar por ajuda. Deus relembrou-os de que haviam falhado em adorar somente a Ele, o único verdadeiro Deus. Depois disso, os Israelitas destruiram os ídolos e voltaram-se para Deus. Os Amonitas concentraram-se em Gileade para destruir os Israelitas na batalha. Os líderes do povo de Deus anunciaram que aquele israelita que levasse o povo à vitória contra os Amonitas seria posto como líder do exército e da terra deles. Vários anos antes um rapaz foi nascido dum pai chamado Gileade. O seu nome era Jefté e sua mãe era uma prostituta. A esposa de Gileade também tinha filhos e aqueles moços mandaram Jefté embora da casa para não envergonhar a família nem receber a sua parte da herança. Jefté foi marginalizado, forçado a ir para Tobe. Aí juntou-se a um grupo de homens que procuravam aventuras e não tinha famílias. Quando os líderes em Gileade procuraram por alguém que seria seu comandante ninguém tinha coragem. Um dos líderes foi a Tob e pediu a Jefté para voltar a Gileade para lutar do lado do povo de Deus. Jefté ficou muito surpreendido porque os que lhe fizeram sair porque sentiam vergonha dele, foram os mesmos a pedirem a voltar e torna-se líder deles. Os homens prometeram que se Jefté os liderasse à vitória, ele seria o líder da sua terra. Jefté enviou mensageiros aos Amonitas pedindo-lhes que retirassem as suas ameaças de guerra. Relembrou-os de que a terra pela qual estavam para lutar tinha pertencido originalmente aos Amorreus. Disse-lhes que Deus tinha dado essa terra ao povo de Israel, que a possuiram durante 300 anos, pelo que não tinham direito a querê-la agora. Os Amonitas ignoraram-no e prepararam-se para a guerra. O Espírito do Senhor veio sobre Jefté ao guiar os homens para a batalha. Deus deu-lhe a força e coragem necessárias para a batalha. Jefté fez um voto, ou uma promessa a Deus. Ele prometeu oferecer a Deus como sacrifício a primeira coisa que saísse da sua casa no seu regresso após a batalha. Deus já tinha dado a Jefté a força necessária para a vitória, pelo que ele não tinha necessidade de fazer tal voto. Deus deu a Jefté uma grande vitória. Ao voltar para casa, Jefté lembrou seu voto. Ao chegar a casa, viu a sua filha sair, dançando pela vitória. Jefté ficou triste e rasgou as suas vestes irado. Contou à sua filha o seu voto e ela concordou em que cumprisse a sua palavra. Jefté deixou a filha despedir-se dos seus amigos e cumpriu o prometido.

Ele foi o homem a quem Deus deu poder, sabedoria e vitória, mas teve de viver com as consequências de uma promessa desnecessária a Deus. Continuou como líder de Israel, mas teve de o fazer sem a sua filha ao lado. É tão triste fazer um voto desnecessário a Deus. Pensa cuidadosamente nas promessas que fazes a Deus. Apontamentos do Professor

I. O castigo dos Israelitas A. Anos de opressão B. Um clamor por ajuda

II. Um líder improvável A. Marginalizado B. Pedido para o seu regresso

III. Ameaças são feitas A. Uma troca de mensagens B. Uma promessa feita

IV. A derrota do inimigo A. O preço da vitória B. Mais inimigos derrotados

Crescimento do Professor A lição pode causar medo ou confusão em fazer promessas. É importante clarificar que precisamos pensar cuidadosamente antes de tomarmos um compromisso desses com Deus, assim como é importante cumprirmos o que votamos. Podem ser conceitos difíceis pelo que se pode dar exemplos como o voto de casamento, etc.

Passagem das Escrituras Juizes10:6--12:7

Versículo para Memorizar Eclesiastes. 5:4-5 “Quando fazes um voto a Deus, não demores em cumpri-lo. Ele não tem prazer de

Actividade Os alunos podem criar símbolos (coração, ouvidos, pés, boca e mãos) para “Um herói de Deus”. Os cinco símbolos podem ser cortados e pintados para serem depois colados na parte esquerda de uma folha de papel. A direito do símbolo deve estar escrito: (coração) “que ama Deus”; (ouvidos) “para ouvir a Sua voz”; (pés) “que andam no Seu caminho”; (boca) “que faz promessas sábias”; (mãos) “prontas para fazer o que Deus deseja”. SAMPLE

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tolos; cumpra teu voto. É melhor não votar do que fazer voto e não cumprir.”

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Por 40 anos os Israelitas desviaram-se de Deus e sofreram sob o reinado dos Filisteus. Então clamaram pela ajuda de Deus. Um dos Israelitas era chamado Manoá. A sua esposa não podia ter filhos, até que um anjo lhe apareceu e lhe disse que ela ia conceber e ter um filho. Este rapaz seria nazireu, um homem dedicado a Deus. Ele não poderia beber nada fermentado, comer carnes impuras nem permitir que lhe cortassem o cabelo. O anjo disse-lhe que o seu filho traria a Israel a libertação dos Filisteus. Manoá orava para que Deus lhe dissesse como educar um filho tão especial. O anjo voltou e Manoá ofereceu-lhe uma refeição, porém o anjo disse-lhe para sacrificarem a carne ao invés de a comerem. O anjo ascendeu aos céus juntamente com o fumo. Manoá apercebeu-se de que era o Senhor e se alegrou por Deus o ter escolhido. Sansão nasceu e cresceu nazireu, mas queria casar uma moça filisteia. Os seus pais foram com ele para conhecerem a família. A caminho um leão tentou atacá-los, mas Sansão, sabendo que Deus lhe tinha dado força sobrenatural, rasgou o leão ao meio. Mais tarde, Sansão regressou para casar com a moça e no caminho encontrou a carcaça do leão cheia com abelhas e mel. Era hábito que o noivo oferecesse prendas aos seus convidados no casamento. Sansão apresentou uma charada ou enigma e jurou que se alguém descobrisse a charada dar-lhes-ia novas roupas. (Ler Juízes 14:14 para ver a charada.) A cada dia da festa os convidados tentaram descobrir. Após chorar durante sete dias, a noiva obteve a resposta. Logo ela contou aos seus convidados e Sansão viu-se forçado a dar-lhes as prendas. Mas ele estava tão irado que atacou e matou 30 homens e tirou-lhes as roupas para dar aos convidados. Quando Sansão regressou à casa descobriu que ela havia sido entregue a outro homem. Assim, apanhou 300 raposas, atou-as de par em par pelas caudas e fixou tochas em cada par. Quando Sansão as soltou elas correram e queimaram todos os campos dos Filisteus. Como retaliação, os Filisteus mataram a mulher de Sansão e o pai dela. Sansão escondeu-se numa gruta até que os Israelitas, com medo dos Filisteus, ataram Sansão com cordas para o entregarem aos Filisteus. Quando se estavam a aproximar, Sansão rompeu as cordas e, com a queixada de um jumento, matou 1000 homens. Mais tarde, Sansão quase foi morto, mas Deus deu-lhe força para quebrar as portas da cidade. Sansão apaixonou-se por uma filisteia chamada Dalila. Os líderes pediram a Dalila para levasse Sansão a revelar o segredo da força dele.

Desta forma, eles podiam dominar Sansão. Todos os dias Dalila pedia para Sansão dizer o seu segredo. Diversas vezes Sansão lhe deu respostas erradas, mas finalmente ele falou-lhe o segredo de sua força--era em não cortar seu cabelo. Enquanto dormia, raparam-lhe o cabelo, e quando Sansão acordou, descobriu que a força de Deus nele tinha saído porque ele tinha desobedecido a Deus. Sansão foi preso, seus olhos arrancados, e foi esforçado a moer grãos como um animal. Com o tempo a passar, também o cabelo de Sansão voltou a crescer e ele orou para que Deus lhe desse força para derrubar os pilares do estádio sobre seus inimigos. E assim morreu Sansão, junto com os Filisteus. Apontamentos do Professor

I. Um filho especial nasceu A. Duas visitas de anjos B. Ele tornou-se um nazireu

II. Casamento de Sansão A. Enganado por uma mulher filisteia B. Uso de charada e força

III. Sansão e Dalila A. Uma perturbação constante B. Uma queda devido à fraqueza

IV. A morte de Sansão A. Cena tola

B. Pedido final

Crescimento do Professor Houve um padrão na vida de Sansão. As suas fraquezas foram usadas para o amarrar. Precisamos estar conscientes das fraquezas na nossa vida e alertas para que o inimigo não nos leve a cair em tentação e queda espiritual. Pede ao Senhor para estares consciente das tuas fraquezas e para te ajudar nas tentações.

Passagem das Escrituras Juízes 13:1--16:31

Actividade Os alunos mais velhos poderão estudar a forma literária na lição de hoje, a charada ou enigma. Podes ler livros com charadas na aula e pedir que os alunos criem as suas próprias. Discutir a forma como as charadas são feitas e se dizem coisas para ajudar a perceber, mas sem ser muito óbvio.

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Versículo para Memorizar Salmo 112:1 “Bendito é o homem que teme ao Senhor, que encontra grande prazer em seus mandamentos.”

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Enquanto os juízes governavam Israel, chegou um tempo de grande seca e um homem chamado Elimeleque foi de Belém para Moabe com sua esposa Noemi e dois filhos. Eles foram lá para comer melhor, embora os Moabitas eram inimigos dos Israelitas. Elimeleque morreu, mas seus filhos cresceram e casaram com mulheres moabitas, Orfa e Rute. Dez anos depois, os filhos de Noemi morreram, e ela ficou sem nenhum homem para tomar conta dela ou suas noras. Noemi ouviu que Deus tinha dado alimentos ao Seu povo, então ela planeou voltar à sua terra. Como Noemi preparava-se para sair, disse a Orfa e Rute para voltarem às suas famílias para casarem de novo. As mulheres precisavam que os homens cuidassem delas. Elas tinham sido boas esposas e tinham também cuidado dela, desde a morte de Elimeleque. Noemi sabia também que elas não seriam aceites em Belém. Orfa voltou à sua família, mas Rute recusou deixar sua sogra. Prometeu que iria com ela, aceitar o seu povo, adorar o seu Deus e cuidar dela sempre. Quando ambas chegaram a Belém alguns ficaram tristes por Noemi regressar sem esposo e sem filhos. Outros ficaram surpresos por verem uma mulher moabita com ela. Rute convenceu Noemi a deixá-la ir aos campos apanhar os restos que haviam sido deixados após a colheita. Estes grãos foram usados como alimento para elas. Rute descobriu que o campo no qual trabalhava pertencia a Boaz, um parente do seu falecido sogro. Boaz via o esforço de Rute e soube que ela tinha vindo para cuidar de Noemi. Boaz surpreendeu-se muito ao ver o cuidado de uma mulher moabita para com uma israelita. Boaz disse a Rute para trabalhar nos seus campos e beber da sua água. Boaz disse ao capataz para proteger Rute. Ela curvou-se diante dele, perguntando o porquê de ter reparado nela, uma estrangeira. Boaz contou-lhe que sabia como ela cuidava de Noemi, sua sogra. Disse depois ao capataz para deixar mais grãos para ela e lhe oferecer almoço. Voltando a casa, Noemi surpreendeu-se ao ver a quantidade de grão que Rute havia debulhado. Perguntou de quem eram os campos e ouviu da bondade de Boaz. Ele era um dos parentes remidores, um parente que as poderia ajudar. Noemi pensou que poderia cuidar de Rute arranjando-lhe um marido, Boaz. Rute deveria ir à eira onde trabalhava Boaz. Depois do jantar e de se deitar,ela deveria juntar-se a ele para lhe aquecer os pés. Rute fez tal e qual como Noemi planeou e de noite Boaz descobriu-a. Surpreendeu-se por não ter tentado arranjar um marido mais novo, mas ter tentado ficar com alguém que legalmente poderia cuidar dela e de Noemi. Boaz comentou o carácter

nobre de Rute. Prometeu que no dia seguinte iria à cidade para tratar de cuidar delas. Sentado à porta da cidade, chegou um outro parente que poderia também legalmente cuidar de Rute e Noemi. Boaz perguntou publicamente se esse homem as iria ajudar. O homem disse que não. Cumprindo a lei, retirou uma das suas sandálias e anunciou que Boaz ia redimir a terra e as mulheres que pertenceram a Elimeleque. Nesse dia o povo abençoou Boaz por casar com Rute e acolher Noemi ao seu cuidado. Mais tarde, Rute teve um filho e Noemi conheceu a bênção de Deus de novo.

Apontamentos do Professor I. Uma família que saiu de casa

A. Decisão para voltar a Belém B. Duas que viajam juntas

II. Provisão A. Rute nos campos B. Boaz mostra bondade

III. A eira: o lugar para malhar A. Um plano B. Boaz responde

IV. Rute casa de novo A. Parente redentor B. A próxima geração

Crescimento do Professor Os conceitos são simples na lição de hoje, mas é importante que percebamos como se encaixam na nossa sociedade. Como é que a tua comunidade olha para uma mulher desprezada, como Rute a moabita? Quais são as tuas tradições de casamento, colheita e namoro? Como ajudar os estudantes a aplicarem a lição nas suas culturas?

Passagem das Escrituras Livro de Rute

Versículo para Memorizar Rute 1:16 “Onde quer que fores eu irei, onde pousares pousarei. O teu povo será o meu povo e o teu Deus o meu Deus.”

Actividade Os alunos podiam aprender muito acerca do processo de plantação e colheita por convidar um agricultor local à aula. Ele podia explicar-lhes como o trigo ou colheita local é processado para venda ou para o uso da sua família. Como é que isto se relaciona com a história que lemos em Rute?

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Elcana era um israelita com duas esposas, Ana e Penina. Penina tinha filhos, mas Ana não tinha. Todos os anos Elcana e a sua família iam a Siló adorar no templo e sacrificar ao Senhor. Quando chegava o dia de Elcana oferecer sacrifícios, trazia porções de carne a Penina e aos seus filhos. Dava sempre uma porção dobrada a Ana porque a amava e tinha pena de ela não lhe dar filhos. Penina gozava com Ana por ela não poder ter filhos. Todos os anos esse tormento continuava até que Ana se recusasse a comer e chorasse muito. Elcana ficava triste ao ver Ana a sofrer. Um ano, depois de terem a refeição especial no templo, Ana levantou-se e chorou amargamente. Contendeu com o Senhor por um filho e fez um voto ao Senhor. Prometeu dizendo, “Senhor Todo-Poderoso, se olhares para a miséria desta tua serva e te lembrares de mim e me deres um filho, eu entregá-lo-ei ao Senhor por todos os dias da sua vida e nenhuma lâmina passará na sua cabeça.” Isto significava que Ana entregaria o seu filho ao Senhor para O servir no templo por toda a vida. Eli, o sacerdote, viu Ana a chorar e orar e pensou até que estaria bêbeda. Falou com ela e disse-lhe que não devia beber, mas aí percebeu que ela apenas estava a orar com muita intensidade. Eli disse-lhe para ir em paz pois o Senhor ia lhe conceder o que tinha pedido. Imediatamente Ana foi alegremente no seu caminho, acreditando que Deus ia responder às suas orações. Chegado o tempo, Ana deu à luz um menino de nome Samuel. O seu nome significa “porque eu o pedi ao Senhor”. Depois disso, quando Elcana voltou ao templo, Ana e o seu filho não foram com ele. Ela disse-lhe que quando o bebé fosse desmamado ela iria ao templo com ele para o dedicar ao Senhor e entregá-lo para que lá ficasse a viver. Quando Samuel tinha cerca de três anos de idade a sua mãe preparou-se para o levar ao templo. Levou um sacrifício, Samuel e uma muda de roupa. Ana levou o menino a Eli, o sacerdote, e contou-lhe como Deus havia respondido à sua oração. Também disse a Eli que de acordo com o voto, ela estava ali para Samuel vivesse no templo e servisse a Deus toda a sua vida. De seguida, orou sobre a grandeza de Deus e da Sua bondade para com ela e o seu povo. Apercebeu-se de quão santo e maravilhoso Deus é e alegrou-se por Samuel ali ficar a servi-Lo. Ela orou: “Não há santo como Deus; nenhum outro há além de ti; não há rocha

como o nosso Deus.” Ana deixou Samuel e seguiu para casa. Samuel aprendeu a ministrar ao Senhor com Eli. Todos os anos, quando Elcana e a família iam ao templo, Ana trazia uma nova veste que fazia para o seu filho. Eli orava sempre especialmente por ela para que tivesse mais filhos. Ana teve mais três filhos e duas filhas. Samuel cresceu no templo amando a Deus e servindo-O de todo o coração. Apontamentos do Professor

I. Pais que amam a Deus A. Ana, uma mulher sem filhos B. A tristeza anual

II. Uma oração desesperada A. Oração e choro B. Um voto feito

III. Eli, o sacerdote. A. Mal-entendido B. Uma bênção especial

IV. O nascimento de Samuel A. Um bebé é dedicado B. Um rapaz para servir a Deus

Crescimento do Professor O versículo de hoje é um bom exemplo de como se podem aplicar orações da Bíblia às nossas situações pessoais. Basta que nalgumas partes, como nas assinaladas com [ ] ponhamos algo pessoal pelo qual orámos. Os alunos podem também inserir dentro do espaço [ ] outras coisas que eles têm pedido. Passagem das Escrituras 1 Samuel 1--2:11 Versículo para Memorizar 1 Samuel 1:27 “Eu orei [por um filho], e o Senhor me concedeu o que Lhe pedi.”

Actividade Os alunos mais novos podiam criar pequenas roupas que seriam semelhantes àquelas que Ana fez para Samuel cada ano. Usa duas grandes folhas de papel (talvez de jornais) coladas aos lados para fazer vestes simples. Os alunos podiam conversar sobre o cuidado dos pais em ver que os seus filhos têm roupa para

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Samuel foi um rapaz que vivia no templo com Eli, o sacerdote. A mãe de Samuel prometeu que seu primeiro filho seria dado para servir a Deus. Samuel aprendeu as tarefas de sacerdote de Eli e ele gostava muito de dormir no templo enquanto a luz suave da lâmpada iluminava a noite. Durante aquele tempo havias poucos profetas a receberem uma visão ou mensagens de Deus para o Seu povo. Eli, avançando em idade, perdia cada vez mais visão, e Samuel, agora com 12 anos, era uma ajuda preciosa. Os dois filhos de Eli que também serviam no templo causavam muitos problemas. Roubavam sacrifícios do altar de Deus e faziam coisas que não Lhe agradavam. Samuel tinha um amor especial por Deus e fazia o que podia para O servir e a Eli. Certa noite quando Eli estava deitado no seu lugar de costume, Samuel estava descansando no templo e viu que a lâmpada de Deus começava a enfraquecer. Era importante para a lâmpada estar acesa durante toda a noite e Samuel tinha aprendido a colocar azeite se começasse a enfraquecer antes da alvorada. Deus chamou Samuel e o rapaz respondeu, “Eis-me aqui.” Samuel correu até Eli para saber o que ele precisava, mas Eli disse-lhe que não o tinha chamado. Eli disse a Samuel para tornar a descansar. Assim Samuel voltou a descansar no seu lugar e ouviu uma voz a chamar o seu nome outra vez. Samuel correu de novo a Eli dizendo, “Eis-me aqui. Chamaste-me?” Mais uma vez Eli disse que não e para ele voltar à cama. Samuel foi um rapaz que não conhecia a voz do Senhor. Pela terceira vez a voz chamou o nome de Samuel, e ele correu para Eli com a mesma resposta. Então Eli compreendeu que o Senhor estava chamando o rapaz. Eli falou a Samuel que era Deus que estava a tentar falar com ele, e recomendou que dissesse: “Fala Senhor, que o teu servo escuta.” Samuel voltou à cama, e a voz chamou de novo o nome dele. Desta forma passou por responder conforme Eli lhe tinha ensinado. O Senhor falou directamente a Samuel naquela noite, dizendo que Ele estava para castigar a família de Eli pela forma como viviam. Disse que seria duro com Eli pois ele tinha permitido que os seus filhos se comportassem daquela forma. Samuel escutou e depois dormiu até ao amanhecer. Samuel acordou muito cedo no dia seguinte, e estava com medo de transmitir a mensagem de Deus a Eli. Como Samuel abriu as portas do templo ele ouviu Eli a chamá-lo. Eli

perguntou sobre o que o Senhor falou-lhe de noite, e disse para ele não esconder nenhuma mensagem dele. Então Samuel disse todas as coisas que recebeu de Deus naquela noite. Eli sabia que Deus era poderoso e no controlo e ele disse que Deus ia cumprir a Sua palavra. À medida que Samuel crescia, os Israelitas sabiam que Samuel era um jovem especial. Ele foi um profeta, um pessoa que ouvia directamente de Deus. Deus falava a Samuel porque ele tinha um coração que realmente amava a Deus. Ele foi um servo, e obedeceu aos mandamentos de Deus.

Apontamentos do Professor I. Vida com Eli

A. Filhos problemáticos B. Samuel continuou a servir

II. Chamado na noite A. A voz foi ouvida B. Eli negou a chamada

III. Entendimento A. Direcção a seguir B. Pronto a obedecer

IV. A entrega da mensagem A. Medo na espera B. Vida de profeta

Crescimento do Professor Pára e considera as oportunidades que tiveste para ouvir de Deus. Às vezes ocupamo-nos adorando-O ou levando nossas necessidades a Ele, mas quantas vezes esperamos nós mesmos para realmente ouvir Deus falar? Além de todas as actividades necessárias para preparar a ensinar essas lições, estás a criar tempo para encontrar um lugar sossegado onde Deus pode te falar?

Passagem das Escrituras 1 Samuel 3

Versículo para Memorizar 1 Samuel 3:10 “Fala, porque o teu servo está ouvindo.”

Actividade Os alunos vão alegrar-se fazendo a representação desta história. Isto também os ajudará a entender as três vezes que Samuel foi a Eli por engano. Verão o difícil que é ouvir finalmente a mensagem que Deus tinha e o medroso espera até de manha para contar tudo a Eli. Faça isso muitas vezes reforçando com cada aluno a necessidade que temos de aprender a ouvir de

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Um rei chamado Acabe reinou sobre o povo de Israel e desobedeceu às leis de Deus. Levou o povo a adorar outros deuses. Então, Deus enviou o profeta Elias avisar o povo do seu pecado. Elias avisou o rei de que não haveria orvalho ou chuva durante vários anos. O Senhor disse a Elias para ir ao vale a este do Jordão. Poderia beber do ribeiro e esconder-se da fúria do rei. O Senhor também providenciou comida a Elias de uma forma muito especial. Corvos viriam ao amanhecer e anoitecer, dando-lhe carne e pão. Um dia o ribeiro secou devido à seca extrema que assolava a terra. Deus enviou Elias a Sarepta, uma terra em Sidom. Deus disse a Elias que uma viúva cuidaria dele. Os habitantes daquela terra eram inimigos do povo de Deus. A filha do rei tinha casado com Acabe e levou-o a adorar ídolos. Parecia estranho o mandamento de Deus, mas Elias obedeceu. Chegando às portas da cidade ele viu uma viúva que recolhia lenha. Pediu-lhe água, o que era um grande pedido em tempos de seca. Também lhe pediu um pouco de pão. A viúva respondeu que não tinha pão. A viúva disse a Elias que juntava lenha para fazer um pouco de pão com o resto de farinha que ainda tinha. Planeava então comer esse pequeno pão, juntamente com o seu filho, e que depois iam esperar a morte pois não tinham nada mais para comer. Elias disse-lhe para fazer como tinha planeado, mas para lhe dar a ele o primeiro pão que fizesse. Disse-lhe que Deus havia dito que a farinha não acabaria e o azeite não secaria até que o Senhor trouxesse chuva à terra. A viúva ouviu e fez conforme Elias dissera. Elias viveu com a viúva e o seu filho e houve sempre comida para todos. A farinha e o azeite nunca acabaram, como Deus tinha prometido. Mais tarde, o filho da viúva adoeceu e morreu. A viúva perguntou o porquê a Elias. Ela temia agora pela sua própria vida pois dependia do seu filho para sobreviver quando envelhecesse. Elias orou e pediu que Deus abençoasse a viúva. Elias colocou o corpo do rapaz na cama e clamou pela ajuda de Deus. Colocou-se por cima do corpo, três vezes, e pediu vida para o rapaz. O Senhor ouviu o clamor de Elias e a vida voltou ao rapaz.

Vendo a provisão de Deus e que tinha levantado o seu filho dos mortos, cresceu muitíssimo a fé da viúva de Sarepta, fé no Deus de Israel.

Apontamentos do Professor I. Tempo difícil: a seca

A. Resultado da desobediência B. Alimentado pelos corvos

II. Indo a Sarepta A. Ele encontrou uma viúva B. Pedido com promessa

III. Sustentados pelo Senhor A. Passo de fé B. Provisão contínua

IV. Teste à fé A. Uma tragédia B. Fé aumentada

Crescimento do Professor É comum que os professores peçam conselhos em como manter ordem ou disciplina nas suas aulas. Se estás bem preparado e a lição e as suas actividades estão a manter a atenção dos alunos, geralmente estes problemas são evitados. Mas é bom estar consciente das opções que tens quando há um aluno cujo comportamento fica fora do teu controlo. É bom conversar sobre isto com o pastor ou outro líder. Passagem das Escrituras 1 Reis 16:29--17:24 Versículo para Memorizar Salmo 111:5 “Ele providencia alimento para quem Lhe teme; Ele lembrar-se-á do seu pacto para sempre.”

Actividade Os alunos podem criar corvos como lembrança de que Deus pode usar mensageiros estranhos para a provisão do Seu povo. Podes desenhar pássaros no papel preto, corta-os, desenhe-os e pintar a cena, ou usar uma forma feita de cartolina para desenhar um corvo para cada aluno decorar com lápis de cor. SAMPLE

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Três anos foi o tempo que a terra sofreu seca enviada por Deus por causa da desobediência do Seu povo. Depois, Deus disse para Elias ir até Acabe, o rei mau, para lhe dizer que ia chover. O rei Acabe e Obadias, o chefe do palácio, procuraram por erva fresca e água para alimentarem os seus animais. Elias apareceu e Obadias curvou-se diante do profeta. Elias disse a Obadias para chamar o rei pois queria falar com ele. Obadias receou que Elias desaparecesse e que Acabe o matasse por o chamar sem motivo. Obadias tinha permanecido fiel ao Senhor. Durante vários anos, Jezabel, a mulher do rei, tentou matar todos os profetas de Deus. Obadias salvou 100 profetas, escondendo-os em duas cavernas com comida e água. Elias assegurou a Obadias de que falaria com o rei Acabe e que Deus o iria honrar. Quando o rei Acabe se reuniu com Elias acusou-o de causar a seca. Mas Elias disse que era a culpa do rei—a sua desobediência a Deus tinha causado o problema. Elias relembrou Acabe que o povo não estava a seguir os mandamentos de Deus e adorava outros deuses. Elias disse a Acabe para chamar os Israelitas ao Monte Carmelo para verem quem era o verdadeiro Deus. O rei Acabe juntou os 450 profetas de Baal e os 400 profetas de Asera que Jezabel acolhia no palácio, e colocou-os diante do povo no Monte Carmelo. Elias desafiou o povo dizendo: “Até quando é que vocês vão ficar indecisos entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, segui-O; mas se Baal é Deus, segui-o. Então Elias pediu que trouxessem dois touros e deixou que os profetas de Baal escolhessem um. Eles tinham que cortá-lo em pedaços e colocá-los sobre uma pilha de madeira, mas sem a acenderem. Elias faria a mesma coisa em sacrifício a Deus. Então os falsos profetas clamaram a Baal desde o amanhecer até ao meio-dia para que caísse fogo sobre o sacrifício. Elias começou então a questioná-los porque seria que o deus deles não estava a responder e a dizer para gritarem mais alto. Eles gritaram mais alto, dançaram com mais empenho e até se cortaram a si mesmos, mas nada acontecia. Depois do meio-dia, Elias chamou o povo para chegar perto dele. Ele reparou o altar de Deus com doze pedras das doze tribos de Israel que são o povo escolhido de Deus. Em seguida, Elias escavou um fosso ao redor do altar, arranjou lenha e cortou o touro em sacrifício. Depois Elias pediu que enchessem quatro grandes jarros de água para derramar sobre a sua oferta e a lenha. Então Elias

disse para fazer o mesmo de novo, e finalmente a terceira vez até que a lenha, o sacrifício e até ao redor do altar estavam cheios de água. Na hora do sacrifício da tarde, Elis fez uma oração curta e simples, pedindo ao Senhor para mostrar o Seu poder e ajudar o povo a reconhecê-Lo como Deus. De repente o fogo de Deus caiu do céu e queimou o sacrifício, a lenha, as doze pedras, a poeira e até mesmo a água. Quando o povo viu isto caíram sobre os seus rostos diante de Deus e clamaram, “Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!” Apontamentos do Professor

I. Três anos de seca A. Obadias recebe a notícia B. Elias mostra-se ao rei Acabe

II. Um encontro marcado A. O povo reunido B. Os profetas chamados

III. A apresentação do desafio A. Explicação dos elementos B. Clamando por fogo

IV. Deus revelado A. Oração simples B. Os falsos profetas removidos

Crescimento do Professor É importante que os alunos não aceitem apenas a lição como uma “história” mas que eles entendam que houve um povo real envolvido neste sinal milagroso do poder de Deus para uma nação desobediente. A actividade sugerida vai ajudá-los a entender o que o povo viu e como eles reagiram. Passagem das Escrituras 1 Reis 18:1-40 Versículo para Memorizar 1 Reis 18:37 “Responde-me, Senhor, responde-me, assim esse povo saberá que Tu, Senhor, és Deus, e que tu fizeste tornar o seu coração para trás.”

Actividade Os alunos podiam fazer uma reportagem sobre a lição. Deixa que um seja o repórter que vai entrevistar outros alunos que actuam como participantes nesse evento, como Elias, um falso profeta, Obadias, e outros israelitas que observavam a acção. O que é que eles vêem, ouvem e falam?

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Deus respondeu à oração de Elias no Monte Carmelo diante de todos os sacerdotes de Baal. A espantosa descida do fogo do Céu sobre o altar do sacrifício trouxe um fim à adoração ao falso deus. Elias, então, virou-se para o rei Acabe e disse, “Vai, come e bebe, porque há o som de uma chuva forte.” A terra tinha estado em seca por três anos por causa da desobediência a Deus. Elias, que tinha sido o profeta usado por Deus para avisar do castigo, escondeu-se durante o tempo de seca e havia voltado para mostrar o poder de Deus. Quando o povo viu a resposta de Deus à oração de Elias, em comparação com as tentativas infrutíferas dos falsos sacerdotes de Baal, curvaram-se em adoração a Deus. Certamente que Acabe acreditou na promessa que Deus tinha feito no início da seca, que a maldição sobre a terra desapareceria quando voltassem a adorar a Deus e foi celebrar, conforme Elias dissera, apesar de não haver sinal da chuva que tanto necessitavam. Também confiou em Elias, apesar de este ter estado escondido da sua presença durante três anos. Entretanto, Elias subiu ao cume do Monte buscando resposta de Deus para o fim da seca, pedindo, em oração sincera, o fim da maldição. Mandou que o seu servo olhasse na direcção do mar, mas o servo não via nada. Sete vezes Elias pediu que fosse e olhasse de novo e a resposta era sempre a mesma, mas na sétima vez o servo disse: “Uma nuvem como do tamanho de uma mão de um homem vem do lado do mar.” Com essa notícia, Elias mandou seu servo correr para o rei Acabe com a mensagem para preparar a sua carruagem e apressar-se para casa antes que a chuva o impedisse. Então o céu escureceu, os ventos tornaram-se fortes e uma chuva pesada começou a cair por toda a parte e sobre a carruagem do rei. O poder do Senhor veio sobre Elias e segurando as vestes correu adiante do rei Acabe até Jezreel. Quando o rei disse à sua esposa o que tinha acontecido no Monte e que Elias fez com que todos os profetas de Baal fossem mortos, Jezabel ficou cheia de ira. Jezabel enviou um mensageiro a Elias dizendo-lhe que morreria no dia seguinte. Elias temeu pela sua vida e fugiu da esposa do rei, por causa da ameaça. Quando Elias chegou a Berseba deixou o seu servo para trás e foi sozinho a distância de um dia para uma área remota. Aí, sentou-se debaixo de um zimbro e orou, pedindo a Deus que o deixasse morrer. Deus ouviu a sua oração e sabia

que Elias precisava descansar. Elias adormeceu e por duas vezes um anjo acordou-o e disse-lhe para comer um pão cozido sobre as brasas e beber de uma botija de água. Agora, com comida e descanso, Elias viajou 40 dias e noites até Horebe, conhecida como a montanha de Deus. Lá, entrou numa caverna para passar a noite. Elias sabia que precisava buscar a presença de Deus. Apontamentos do Professor

I. Uma promessa dada A. O rei percebeu B. O processo começou

II. Sete orações A. A posição de Elias B. A tarefa do servo

III. A resposta veio A. A pequena nuvem B. A mensagem ao rei

IV. A fidelidade de Deus esquecida A. A fuga B. Deus restaurou-o

Crescimento do Professor Podemos aprender coisas muito importantes com esta lição. Tal como com Elias, mesmo depois de uma grande vitória, precisamos estar conscientes de que o inimigo tentará derrotar-nos. Precisamos confiar em Deus, apoiarmo-nos nos outros, descansar e comer bem, para que o nosso corpo, pensamentos e emoções estejam fortes n’Ele. Passagens das Escrituras 1 Reis 18:41-46; 19:1-9 Versículo para Memorizar Salmo 118:6 “O Senhor está comigo; eu não temerei o que o homem me pode fazer.”

Actividade Os alunos podem cortar papéis em forma de nuvem. Podem depois colorir as nuvens e escrever o versículo noutra cor, para salientar. SAMPLE

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Hoje vamos estudar os principais eventos na última parte da vida de Elias. Este profeta tinha fugido com medo das ameaças da esposa do rei, foi restaurado por Deus, e em seguida foi ao Monte Horebe buscando a Deus. Na montanha, Deus perguntou a Elias o porquê de ter ido ali, visto que não tinha sido Ele a dirigir os seus passos até lá. Elias temeu ser o último homem vivo a servir a Deus e começou a duvidar do controlo de Deus sobre todas as coisas. Enquanto Elias esperava na caverna esperando, Deus ouviu o seu pedido. Deus enviou diferentes sinais do Seu poder. Primeiro, um vento muito forte sobre as rochas da montanha, depois, um tremor que a abalou, de seguida, um fogo na entrada da caverna, mas, mesmo assim, esses não eram o falar de Deus. Finalmente, um suave sussurro foi ouvido por Elias e logo ele reconheceu a mesma voz do Deus poderoso falando pessoalmente com ele, como havia sucedido anteriormente. Elias cobriu-se com as suas vestes, veio para a entrada da caverna e ouviu Deus explicar o que faria adiante. Deus assegurou a Elias que haviam ainda outros 7000 que O serviam e que era tempo de Elias regressar para fazer o que Deus queria. Deus tinha instruído Elias a ungir dois reis e escolher Eliseu como o próximo profeta. Elias obedeceu a Deus e encontrou Eliseu trabalhando no campo. Eliseu estava a trabalhar com uma junta de bois quando Elias se aproximou e colocou o seu manto sobre ele. Isto significa que ele estava a chamar Eliseu como seu sucessor, o futuro profeta de Deus. Eliseu perguntou se podia despedir e beijar seu pai e Elias permitiu-lhe. Eliseu então matou seu par de bois e queimou o arado para cozinhar a carne e fazer uma festa final com sua família e amigos. Depois Eliseu saiu com Elias para aprender como ser o futuro profeta de Deus. Quando era a hora de Elias ser levado aos céus Eliseu estava determinado a vê-lo acontecer. Elias testou-o muitas vezes, mas Eliseu não saía do seu lado. Quando os dois foram ao Rio Jordão, 50 homens (filhos de profetas) assistiram. Elias dobrou o seu manto e lançou-o sobre a água, que abriu-se e eles atravessaram em terra seca. Do outro lado, Elias perguntou a Eliseu, “Peça-me, o que posso fazer para você antes que seja arrebatado?” Eliseu pediu a porção dobrada do espírito de Elias. Elias respondeu que isso era um pedido muito difícil, mas que se Eliseu o visse subindo aos céus, receberia o que pediu. De repente uma carruagem e cavalos de fogo

apareceram e Elias ascendeu aos céus num redemoinho. Eliseu viu e clamou ao ver Elias desaparecer. Chorou ao ponto de rasgar as suas vestes, mas antes de seguir caminho apanhou o manto que Elias havia deixado. Voltando atrás, ao chegar ao Jordão, bateu com o manto nas águas e Deus milagrosamente abriu as águas de novo. Os homens de Jericó viram o mesmo poder de Deus trabalhar por meio de Eliseu. Eles curvaram-se diante dele mostrando o respeito devido ao profeta. Eliseu era agora o profeta de Deus que faria a Sua obra.

Apontamentos do Professor I. Elias ouviu a voz de Deus

A. Sua presença demonstrada B. Elias não era o único fiel

II. Numa missão A. Homens para serem ungidos B. Escolha de Eliseu

III. Levado para os céus A. Tarefas cumpridas B. Uma promessa feita

IV. A próxima geração A. Símbolos poderosos B. O respeito do povo

Crescimento do Professor A lição de hoje é um bom exemplo de vários segmentos ou partes de uma história que fluem numa só lição. Alguns alunos precisarão de ajuda para relembrar a ordem dos eventos e para os colocar na sequência correcta. É bom desenvolver capacidades de ordem e sequência e a actividade proposta ajuda nesse processo. Passagens das Escrituras 1 Reis 19:9-21; 2 Reis 2:1-17

Actividade Os alunos podem criar um mural acerca da lição de hoje. Divide a história em pequenas partes, uma vez que existem muitos eventos diferentes nesta passagem da Escritura. Coloca um ou dois alunos a desenhar cada parte da história numa folha de papel e colar por ordem, enchendo o mural com imagens da história.

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Versículo para Memorizar Salmo 119:58 “Eu tenho procurado tua face com todo meu coração; tem piedade de mim segundo a tua promessa.”

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Eliseu era o profeta de Deus, segundo as pisadas do seu mestre, Elias. Deus havia lembrado a Elias que haviam 7000 servos de Deus que não se curvaram perante outros deuses. Perto de Eliseu vivia um grupo de homens que serviam como profetas de Deus em obediência ao Senhor. Um desses homens morreu, deixando uma viúva e dois filhos que viviam com muitas dificuldades. Sofrendo assim, a viúva pediu ajuda de Eliseu. Ela explicou, “Teu servo, meu marido está morto, e tu sabes que ele reverenciou o Senhor. Mas ele devia dinheiro a um homem e agora ele está vindo para levar meus dois filhos como escravos.” Era comum naqueles dias para os que emprestaram dinheiro a levarem as crianças da casa como escravos para pagar a dívida da família. Também era necessário a viúva depender dos seus filhos para providenciar seu sustento, portanto, perdê-los seria desastroso. Eliseu ouviu seu pedido e entendeu a sua necessidade. Ele virou-se para a viúva e perguntou-lhe como é que ele podia a ajudar. Antes dela responder, ele perguntou quais recursos ela tinha disponíveis em sua casa. A viúva admitiu que nada tinha em casa, excepto uma pequena botija de azeite. Logo Eliseu lhe deu algumas instruções, para ela buscar provisão a partir daquilo que ela tinha, e ser obediente. Eliseu disse à viúva para ir aos vizinhos e pedir jarros vazios. Ele especificamente disse para ela não pedir pouco, mas para juntar a ma-ior quantidade possível. Depois Eliseu lhe disse para ela e os filhos entrarem na sua casa, e fecharem a porta. Deus ia fazer um milagre pes-soal para eles, não algo para fazer espectáculo para todos da comunidade. Ele dirigiu a viúva para encher cada jarro com azeite e então pô-lo ao lado, e continuar o processo. A viúva obedeceu a todas as ordens de Eliseu. Os seus filhos juntaram todos os jarros vazios dos vizinhos, e fecharam a porta para trabalhar e ver o milagre. Provavelmente a viúva e os seus filhos questionaram o que Deus ia fazer com todos aqueles jarros e tão pouco azeite. A viúva encheu o primeiro jarro, e depois de estar cheio, pediu aos filhos outro jarro. Ela continuou a pôr azeite nos jarros até que seus filhos disseram que já não havia jarro vazio. Então o azeite parou de fluir.

A viúva foi contar a Eliseu o que tinha acontecido, e ele disse para vender os jarros cheios de azeite para que o dinheiro servisse para pagar as dívidas. Então a viúva e seus filhos foram capazes de pagar as dívidas e tinham meios para continuarem a viver com o azeite que restou. Deus tinha ajudado a família a resolver o seu grande problema. Apontamentos do Professor

I. Uma grande necessidade A. As dívidas da viúva. B. As ameaças.

II. Um clamor por ajuda A. As perguntas de Eliseu. B. Poucos recursos.

III. Uma resposta dada A. Jarros juntados. B. A porta foi fechada.

IV. Deus providenciou A. O azeite fluiu. B. As dívidas foram pagas.

Crescimento do Professor Conhecer os alunos ajuda a entender a reacção às lições e a aplicação dos princípios bíblicos. A lição de hoje pode tocar alguns dos alunos por se identificarem com a viúva, os filhos sem pai, com as dificuldades económicas ou com um clamor por ajuda numa situação impossível. Conheces os teus alunos? Passagem das Escrituras 2 Reis 4:1-7 Versículo para Memorizar Salmo 68:5 “Pai de órfãos, defensor das viúvas, é Deus no seu lugar santo.”

Actividade Os alunos podem criar jarros simples de barro para os lembrar dos milagres de Deus. Se o barro custar muito ou for difícil arranjar, tu podes considerar convidar um oleiro visitar sua classe para fazer uma vasilha diante da turma. SAMPLE

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Eliseu viajava muitas vezes por uma cidade chamada Suném, onde uma mulher e o seu marido, ricos, sempre o honravam. Este casal convidava o profeta para tomarem refeições juntos. Um dia a mulher comentou com o seu marido que gostava de construir um lugar para Eliseu, por ser homem de Deus, para ele poder ficar sempre que passasse naquele lugar. Assim, construíram-lhe um pequeno quarto no cimo da casa. Um dia Eliseu estava a descansar e pediu ao seu servo Geazi que chamasse a mulher. Eliseu agradeceu-lhe por ter construído um quarto para ele e perguntou se haveria alguma coisa na qual ele pudesse ajudar. Ofereceu-se para falar ao rei ou ao comandante das tropas em seu favor, mas ela respondeu que estavam bem e não precisavam de nada. Geazi disse, então, que eles não tinham filhos e que o marido era já avançado em idade. Imediatamente, Eliseu chamou a mulher. Estava ela ainda na ombreira da porta , Eliseu disse-lhe: Por esta altura, no próximo ano, terás uma criança nos braços. A mulher ficou em choque com tamanha bênção. Naqueles dias, se uma mulher não tivesse filhos e o seu marido morresse todos os seus bens eram-lhe tirados e ficaria sem forma de sobreviver e perdia-se o nome de família. A bênção de Eliseu pedir a Deus para lhes dar um filho significava que teria o futuro assegurado. No ano seguinte, deu à luz um menino. O rapaz cresceu e um dia foi ter com o seu pai ao campo , queixando-se de dor de cabeça. O pai pediu a um dos servos para levar o rapaz para casa. A mãe segurou o rapaz nos seus braços até ao meio-dia, altura em que morreu. A mulher levou-o ao quarto de Eliseu, deitou-o na cama e fechando a porta, ausentou-se. A mulher disse ao seu marido que precisava de uma montada e de um servo para irem buscar o homem de Deus. O homem estranhou pois não era um dia normal para visitar Eliseu, mas concordou. Ela e o seu servo apressaram-se para o Monte Carmelo. Ao ver a chegada da mulher, logo Eliseu perguntou se tudo estava bem. A mulher disse que sim, mas que precisava falar-lhe. Desmontando, agarrou-se ao pés de Eliseu, mostrando o seu desespero. A mulher disse que nunca lhe tinha pedido um filho, mas agora estava neste grande sofrimento por o perder. O profeta deu ordem ao seu servo que levassem a sua vara, rapidamente, e que a colocassem junto ao rosto do menino. Isto representaria a sua presença, enquanto Eliseu

orava. Geazi correu, foi, e voltou dizendo que o menino permanecia morto. A mulher esperava com Eliseu, certa de que aquele que lhe tinha trazido a bênção do filho fosse também aquele que buscasse a Deus para a sua restauração. Eliseu foi à casa, subiu ao quarto, e , fechando a porta, orou. Depois, deitou-se sobre o corpo do rapaz. O corpo do rapaz começou a aquecer e Eliseu levantou-se e continuou a orar. Eliseu deitou-se de novo sobre o rapaz e depois deste ter espirrado 7 vezes, abriu os olhos. O rapaz ficou vivo e a fé da mãe cresceu ao ver as orações de Eliseu respondidas. Apontamentos do Professor

I. Hospitalidade A. Refeições B. Construíram um quarto

II. Uma bênção A. Pergunta de Eliseu B. Esperança restaurada

III. Falou a verdade A. Um menino nasceu B. O rapaz cresceu

IV. Fé testada A. Doença e morte

B. A defesa dum pai

Crescimento do Professor É importante que mantenha uma vida devocional forte, para além dos tempo de preparação para as lições. As lições são importantes mas não devem ocupar o lugar do teu próprio estudo da Palavra de Deus. As crianças deverão seguir esse exemplo. Passagem das Escrituras 2 Reis 4:8-37

Actividade Com uma caixa, os alunos poderão fazer uma casa. Com outro material podem depois construir uma quarto na parte superior, como o de Eliseu. Podem olhar para o texto para tentarem colocar imagens das mobílias que o quarto tinha. Este pode ser um projecto em grupo ou mesmo feito em conjunto.

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Versículo para Memorizar Salmo 116:6 “O Senhor é gracioso e justo, o nosso Deus é cheio de compaixão.”

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Naamã era o comandante do exército do rei da Síria. Ele dirigiu o exército que Deus usou para castigar o povo de Israel e levou muitos do povo de Deus à sua terra como escravos. Este poderoso soldado foi forte e famoso mas tinha uma terrível doença chamada lepra. Uma moça, que foi levada cativa de Isarel, servia a esposa de Naamã. Quando essa pequena serva viu a lepra de Naamã, ela disse, “Se o meu Senhor teria visto apenas o profeta que está em Samaria, ele poderia curá-lo dessa lepra.” Quando Naamã ouviu isso, foi ao rei da Síria e contou-lhe o que a moça tinha dito. Assim, o rei enviou Naamã ao rei de Israel com oferendas e uma carta pedindo para que Naamã fosse curado da lepra. Lendo a carta, o rei de Israel rasgou as suas vestes, pensando que estava a ser enganado e atraído para mais uma batalha. Eliseu ouviu da ira do rei e enviou-lhe uma mensagem. Pediu que lhe enviasse Naamã para que assim soubessem que havia um profeta de Deus em Israel. Naamã foi à casa de Eliseu, que enviou um mensageiro à porta dizendo-lhe: “Vai, lava-te a ti mesmo sete vezes no Rio Jordão, e a tua carne será restaurada e serás limpo.” Ao invés de obedecer, Naamã foi embora chateado porque Eliseu lhe enviou uma mensagem em vez de ir ter com ele na porta por respeito. Ele estava zangado por Eliseu não ter logo o curado. Ele não aceitaria que Eliseu lhe dissesse para ir às águas em Israel, em vez das águas da sua própria terra. Naamã continuou a sofrer da sua lepra. Os seus servos finalmente foram ter com ele. Eles convenceram Naamã que se o profeta lhe tivesse dito para fazer algo difícil ele teria feito isto logo, mas porque a sua ordem tinha sido tão simples Naamã permitiu que isto impedisse a sua cura. Finalmente Naamã foi ao Rio Jordão para se mergulhar na água sete vezes, e à sétima vez ficou curado. Naamã voltou à casa de Eliseu e disse, “Agora sei que não há Deus em todo o mundo excepto em Israel.” Naamã ofereceu presentes a Eliseu mas este recusou pois foi Deus a fazer o milagre. Naamã pediu uma carruagem cheia de terra para que pudesse adorar o Deus de Israel em terra israelita. Depois de Naamã ter saído, o servo de Eliseu, Geazi, pensou acerca do dinheiro e do presente que Eliseu recusou. Geazi apressou-se a alcançar Naamã e quando Naamã viu o servo, parou e perguntou se havia algum problema. Geazi mentiu dizendo que dois visitantes precisavam de

roupas e dinheiro. Naamã estava contente por entregar ao servo o presente e pediu aos seus servos que o acompanhassem. Quando eles aproximaram-se a casa de Eliseu, Geazi escondeu a oferta. Geazi entrou e Eliseu perguntou-lhe onde tinha ido. Geazi mentiu, dizendo que não foi a lado nenhum. Eliseu disse-lhe que seria castigado pelas mentiras e por aceitar pagamento pelo milagre que Deus tinha feito, e que a lepra que saiu de Naamã passaria para ele e sua descendência.

Apontamentos do Professor I. O comandante do exército

A. O líder do inimigo B. Uma necessidade

II. A fé da menina escrava A. Sua mensagem de esperança B. O rei zangado

III. A resposta do profeta A. Recusa em obedecer B. Obediência e cura

IV. Ganância A. O pedido do servo B. A maldição de lepra

Crescimento do Professor É importante saber o tempo a dedicar a cada parte da história antes de começar a lição. Se o professor não estiver bem preparado será mais fácil que os alunos se distraiam e percebam que não se prepararam para dar a lição. Um professor bem preparado mantém melhor a ordem.

Passagem das Escrituras 2 Reis 5

Versículo para Memorizar Salmo 103:2-3 “Louve ao Senhor, ó minha alma, e não te esqueças todos seus benefícios... Quem perdoa todos seus pecados e cura todas suas doenças.”

Actividade Com pauzinhos, os alunos poderão fazer os personagens da história, para a representarem. Podem usar cola para terem roupas diferentes que podem cortar ou pintar. Podem também usar pedaços de tecido para colocarem sobre os raminhos que usarão como braços dos bonecos. SAMPLE

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Um grupo de profetas reunia-se com Eliseu para orarem juntos e buscarem a Deus. Eliseu era o principal dos profetas de Israel mas era comum haver várias escolas de profetas sendo treinados nas Escrituras e oração e que receberiam direcção de Eliseu. Certo dia, este grupo foi ter com Eliseu pois o lugar onde se reuniam era demasiado pequeno para eles. Disseram que planeavam passar o Jordão para recolherem madeira para construírem um novo lugar. Eliseu disse-lhes para irem. Um desses profetas perguntou se Eliseu não poderia ir com eles. Ele concordou em ir e foram para o Jordão, aproximando-se do lugar onde cortariam a madeira para fazer o novo edifício. Começando a cortar árvores, houve um acidente. A cabeça do machado saiu do cabo e caiu dentro de água, que era cheia de lama e profunda demais para que encontrasse. Um homem estava muito triste pois o machado tinha-lhe sido emprestado. Uma peça em ferro daquelas era algo muito valioso e um aprendiz de profeta nunca poderia pagar tal coisa. Não tendo como pagar era de esperar que o jovem se apresentasse ao dono do machado para trabalhar para ele como escravo, vários anos, até pagar a dívida. Teria também que deixar a escola de profetas. Eliseu ouviu-o chorar e entendeu o seu desespero. Percebeu a necessidade do rapaz e avançou para mostrar o cuidado de Deus. Perguntou onde tinha caído o machado. Sabendo o local, cortou um pau e lançou-o na água. Nesse instante o machado flutuou até à superfície da água. Eliseu disse ao rapaz para o retirar da água e todos testemunharam o milagre que apenas Deus podia fazer. Este foi um dos muitos milagres que os profetas viram Eliseu a realizar. Em primeira mão viram que nada é impossível para Deus. Entre outros, Eliseu sarou as águas (2 Reis 2:19-22), encheu a terra de água (3:15-20), e multiplicou o pão (4:42-44). Cada um destes é prova viva de que Deus está em todas as áreas da nossa vida. Como já falámos, Eliseu fez o primeiro milagre logo após Elias ter ascendido. Ao tocar com o manto no Jordão a água dividiu-se para ele atravessar. Vendo isto, os profetas de Jericó disseram que o espírito de Elias estava em Eliseu. E é verdade! Deus fez com que o Seu

Espírito estivesse sobre Eliseu manifestando o seu poder através dele, tal como com Elias. Tal como Deus era com Elias e Eliseu, ajudando-os a fazer milagres, Ele é com cada um que O segue e serve. Deus pode fazer muito mais por ti que pôr a flutuar o ferro do machado! Apontamentos do Professor

I. Necessidade A. Lugar pequeno B. Plano de construção

II. Convite A. Enviados por Eliseu B. Eliseu vai com eles

III. Começam a trabalhar A. Cortar árvores B. Cai o machado

IV. Ajuda A. Ferramenta emprestada B. Milagrosa recuperação

Crescimento do Professor A lição de hoje fala do impossível e dos milagres na nossa vida e no nosso mundo. Ajude os alunos a aplicarem os mesmo princípios a áreas onde possam precisar da acção milagrosa de Deus. Falem de situações onde parece que não há esperança e da forma como um milagre ia mudar tudo isso. Passagem das Escrituras 2 Reis 6:1-7; 2:13-16 Versículo para Memorizar Marcos 10:27 “Com o homem é impossível, mas não para Deus; todas as coisas são possíveis com Deus.”

Actividade Vendo um machado à frente deles, os alunos terão uma melhor compreensão do milagre. Deixe que sintam o peso e coloque-o num balde com água. Discutam a forma como só Deus pode fazer o impossível.

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Um rei inimigo dirigiu exércitos contra Israel e cercaram a cidade de Samaria. Impedia todos de entrarem e a Bíblia diz que a fome era tão grande que até a cabeça de jumento, a pior parte de um animal impuro, era vendida por um preço altíssimo. Um dia o rei de Israel caminhava sobre as muralhas da cidade e ouviu um choro. Parou e ouviu que uma mulher tinha matado o seu bebé para o comerem e tinha combinado com outra que, de seguida, matariam o dela. Agora, a segunda mulher recusava-se a fazê-lo. O rei rasgou as suas vestes. Estava zangado por Deus não os ajudar e culpava o profeta Eliseu, ao invés de admitir que sofriam pela desobediência a Deus. O rei ameaçou cortar a cabeça a Eliseu por causa do que estavam a passar. O povo notou que o rei tinha saco de cinza debaixo das vestes reais, tentando ganhar a ajuda de Deus através do sofrimento em vez de ser pela obediência. Eliseu estava em casa falando com os anciãos da cidade que normalmente falavam com o rei. O rei enviou um mensageiro, mas antes deste chegar, Eliseu disse aos anciãos que o rei enviava um mensageiro para cortar a sua cabeça. Eliseu disse-lhes para fecharem a porta e não deixarem o mensageiro entrar porque o rei entraria logo depois dele. Como Eliseu disse, o mensageiro fico impedido à porta e o rei logo chegou dizendo que este desastre era do Senhor e que não queria mais esperar que o Senhor os livrasse. Eliseu disse-lhes que Deus dizia que no dia seguinte um pouco de farinha de cevada seria vendido por um siclo. O oficial do rei disse que era impossível, mesmo se o céu derramasse mantimentos, nunca haveria tanta comida. Eliseu disse-lhe que ele ia ver, mas dele não comeria porque duvidava da Palavra de Deus. Quatro leprosos nas portas da cidade estavam à beira de morte por não terem alimento. Pensaram então em render-se aos inimigos, na esperança de receberem alguma comida. Chegando ao campo de batalha encontraram-no vazio de gente. O Senhor fez com que o exército inimigo ouvisse o som de carruagens e cavalos como o de um enorme exército. Pensaram que os Israelitas tinham chamado outras nações para os ajudarem e fugiram deixando tudo para trás. Os leprosos entraram numa tenda e comeram e levaram com eles roupas, ouro e prata. Foram a outra tenda e esconderam o que tinham levado. Só depois perceberam que era errado não avisarem a cidade e partilharem de tudo aquilo com eles. Os leprosos falaram então com os

guardas das portas que informaram o palácio, mas o rei temeu ser uma armadilha. O rei enviou cinco homens a cavalo para verificar. Podiam até morrer, mas não seria pior do que morrer à fome. Os soldados voltaram dizendo que os inimigos estavam longe e tinham deixado os seus bens para trás ao fugir desesperados. Assim, o povo abriu as portas, pisando o oficial do rei que tinha duvidado; foram e comeram e levaram aquilo que os seus inimigos tinham deixado. Apontamentos do Professor

I. O controlo do inimigo A. Crise B. O rei triste

II. O profeta ameaçado A. Soldado enviado B. Promessa de Deus

III. Descoberta dos leprosos A. Os bens B. Notícias partilhadas

IV. Como Deus disse A. Inimigo derrotado B. Muita comida

Crescimento do Professor A actividade de hoje é uma forma de tornar a história mais vívida e real. Antes da aula, prepara alguém da turma ou mesmo de fora para ser o leproso entrevistado. Deve estar vestido de forma muito simples e deve estudar a lição e a história bíblica para responder bem às perguntas da turma. Passagem das Escrituras 2 Reis 6:24 – 7:20 Versículo para Memorizar Salmo 118:8 “Melhor é refugiar no Senhor do que confiar no homem.”

Actividade Os alunos podem simular uma entrevista a um dos personagens desta história. Um dos leprosos visita a vossa aula e poderão perguntar-lhe para saberem o que viu e sentiu naquele dia. Procurem incluir a descrição bíbli SAMPLE

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Olhemos para o livro de Isaías e para o profeta de Deus que o escreveu. No seu tempo, quatro reis governaram Judá, a parte sul do povo de Deus. Podemos ler mais sobre os reis e as suas batalhas em Israel e Judá nos livros de 1 e 2 de Reis e Crónicas. Estes livros bíblicos têm registos históricos. O livro de Isaías regista os avisos e mensagens que Deus enviou através de Isaías, um profeta. O povo de Deus permitiu que os povos que viviam à volta deles os influenciassem na sua forma de viver e nas suas crenças. Afastaram-se do verdadeiro Deus e adoravam os falsos deuses dos povos vizinhos. Construíram altares aos falsos deuses, levantaram sacerdotes e sacrificavam os seus filhos em adoração pagã. Deus escolheu homens, profetas, para avisarem o Seu povo do seu pecado e exortá-lo a voltar à adoração de Deus. O versículo de hoje explica como Isaías estava disposto a ser usado por Deus. Ele avisou os reis e todo o povo do castigo que Deus ia enviar se continuassem em desobediência. Isaías era conhecido de todo o povo como aquele escolhido por Deus e falava directamente ao rei. As mensagens de Isaías eram chamadas de “oráculos” e eram para Judá e Jerusalém. Isaías falou do pecado contra Deus e da desgraça futura se eles não voltassem ao caminho do Senhor. Avisou-os de que o inimigo Assíria iria derrotá-los tal como fez ao reino do norte de Israel. Mesmo com estes avisos o povo de Deus recusou-se a deixar o seu pecado e a obedecer a Deus. Os oráculos de Isaías, o profeta, são registados no livro de Isaías. O livro está dividido em duas secções, os capítulos 1 ao 39 e dos capítulos 40 ao 66. A primeira parte está cheia de avisos e notas históricas sobre o castigo futuro contra o povo de Deus. É escrita num estilo compacto e forte e a segunda parte é muito mais poética com o fluir de versos apaixonados. Os estudiosos de hoje ainda se maravilham com o impacto deste livro no mundo. A influência dos avisos que estavam relacionados com os pecados daqueles dias são intemporais e necessários para o mundo de hoje. As palavras poderosas de castigo sobre os desobedientes e as promessas de libertação dos fiéis continuam a aplicar-se hoje. Uma vez mais, Deus falou através de um profeta para lidar com as preocupações do tempo presente e dar a visão do futuro.

O conteúdo de Isaías pode ser dividido em dois tipos: aviso e resultado da desobediência; e o Todo-Poderoso revelado à Humanidade. Tal como a primeira parte do livro trata da ameaça da Assíria, a segunda parte revela a consequência da desobediência que leva ao surgir do império babilónico e à vida do povo de Deus no exílio. Isaías é uma apresentação dramática do que sucederá no fim dos tempos. Podemos ler acerca de eventos que hão de ocorrer, à medida que o profeta Isaías é usado para falar às futuras gerações. Apontamentos do Professor

I. Pano de fundo A. Reinado de reis B. Povo desobediente

II. O profeta A. Homem de Deus B. Posição poderosa

III. O livro A. Divisão B. Influência

IV. Mensagem A. O povo é avisado B. Deus é revelado

Crescimento do Professor O versículo de hoje pode ser muito longo e tem várias partes. Com alunos muito novos, poderão escolher apenas a parte final. Treine com eles a memorização das Escrituras, mas também a compreensão. Passagem das Escrituras Livro de Isaías

Actividade Os alunos podem criar uma linha de cronologia que os ajudará a ver as datas dos profetas e dos reis de Israel e de Judá. Esta informação pode ser encontrada nas Escrituras ou através de um comentário bíblico. Podem colar folhas de papel para fazer esta actividade. Para alunos mais novos, o professor podia dar a aula vestido d f d f

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Versículo para Memorizar Isaías 6:8 “Então ouvi a voz do Senhor dizendo: A quem enviarei? E quem há de ir por nós? E eu disse: Eis-me aqui. Envia-me a mim!”

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Jeremias era um forte profeta de Deus e o registo bíblico da sua vida e mensagem dão-nos mais informação acerca deste profeta do que temos sobre qualquer outro do Velho Testamento. A Assíria era a nação mais feroz contra o povo de Deus. Tinha tido vitória sobre Israel e Judá, usada por Deus para castigar o povo pela sua desobediência. Quando o poder da Assíria diminuiu, por ter menos apoio do Egipto, o Império Babilónico começou a governar toda a região. Durante os reinados de vários reis de Judá, um jovem cresceu numa pequena vila a uma hora de distância de Jerusalém. O seu pai e outros membros da família eram sacerdotes, mas Jeremias foi escolhido por Deus para ser profeta. Este jovem era muito aberto para revelar os seus pensamentos e emoções nos seus escritos. As mensagens que entregava para avisar o povo, faziam com que fosse odiado por eles, mesmo os da sua própria família. Nunca lhe foi permitido casar e viveu rejeitado pelas pessoas. Ficou até bastante deprimido e irado, mas noutros lugares cantou a bondade de Deus. Lendo o livro de Jeremias podemos seguir o registo histórico dos reis e das conquistas das nações. Desde a sua resposta para ser profeta, houveram avisos para que o povo rejeitasse os deuses falsos, para se livrarem da imoralidade e para voltarem aos princípios bíblicos para a vida. Jeremias assistiu às reformas do rei Josias tentando levar o povo a voltar para Deus. Jeremias avisou que Deus não queria actos exteriores mas apenas requeria os corações daqueles que O seguiam em verdade. Jeremias começou a avisá-los do castigo que estava para se abater sobre o norte por causa da sua desobediência. O povo, cansado dos avisos proféticos de Jeremias, ao invés de mudarem, ficavam zangados com ele ao verem a profecia cumprir-se. A poderosa nação da Babilónia começou a conquistar a Assíria, o Egipto, e, finalmente, Judá. O povo ficou tão endurecido contra a mensagem de arrependimento e obediência de Jeremias que pensaram em livrar-se dele. Levaram-no a um poço seco e baixaram-no com cordas, deixando-o lá sozinho. Esperavam que morresse de fome e que a lama de alguma forma abafasse os seus gritos. Um estrangeiro que trabalhava no palácio ouviu que Jeremias estava naquele lugar e salvou o profeta. Jeremias

continuou a passar tempos de cativeiro, mas nunca deixou de falar as profecias que Deus lhe entregava. O povo recusou-se deixar o mal e foram levado no cativeiro babilónico. Jeremias viu o seu rei e o povo em exílio e aprisionados, o cumprimento da Palavra de Deus para a destruição de Jerusalém. A palavra final que Jeremias entregou do Senhor foi a mensagem da grande misericórdia e aliança de amor e perdão de Deus, mesmo para com quem desobedece. Apontamentos do Professor

I. Pano de fundo A. Declínio assírio B. Ameaça babilónica

II. O profeta A. Cresceu numa vila B. Homem triste às vezes

III. O livro A. Registo histórico B. Avisos

IV. Mensagem A. Ouvida pelo povo B. Profecia cumprida

Crescimento do Professor É importante que os alunos entendam bem o versículo de hoje. Para alguns pode ser apenas a parte de que Deus está com eles ou outra parte de acordo com a idade e capacidade.

Passagem das Escrituras Livro de Jeremias

Versículo para Memorizar Jeremias 20:11 “Mas o Senhor está comigo como um guerreiro valente; por isso tropeçarão os meus perseguidores, e não prevalecerão; ficarão muito confundidos, porque não alcançarão êxito, sim,

Actividade Pede que uma visita represente o profeta Jeremias. O “actor” deve contar a história e descrever os lugares e eventos; deve explicar as mensagens de Deus e como foi tratado. Uma apresentação dramática de uma história bíblica é uma bela forma de vermos que são eventos reais.

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terão uma confusão perpétua que nunca será esquecida.”

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A nação de Israel caiu perante os Assírios. Judá, incluindo Jerusalém, também enfrentou a força incrível dos seus inimigos. Durante sete anos Deus usou um homem, Ezequiel, para falar ao Seu povo acerca do futuro. Depois, a Assíria, mesmo com a ajuda do Egipto, caiu perante o poder do norte, a Babilónia. Por um período de tempo Jerusalém estava debaixo do domínio babilónico e os homens pagavam tributo para poderem continuar nas suas terras. Depois de várias revoltas, os babilónios cercaram e queimaram Jerusalém, a cidade que Deus escolhera para pôr o Seu templo. Mesmo depois da destruição de Jerusalém, Ezequiel continuou como profeta 15 anos em cativeiro. Ezequiel foi criado numa família sacerdotal e foi durante o seu tempo como prisioneiro babilónico que Deus o chamou para ser profeta. Ezequiel era casado e apesar do domínio inimigo pôde viver uma vida quase normal. Era um homem com educação ao nível histórico, cultural e de construção de navios. Estava também muito familiarizado com os deveres sacerdotais e com o templo em Jerusalém. Uma vez que o povo estava longe do templo de Deus Ezequiel continuou a ensiná-lo acerca das leis entregues por Deus. Deu até planos concretos para a reconstrução do templo e para os sacerdotes que lá deveriam servir depois da libertação de Deus. O livro de Ezequiel tem o relato histórico mais detalhado face aos outros livros proféticos na Bíblia. Os eventos podem ser ligados a outros livros bíblicos, tal como os relatos históricos. O livro repete muitas vezes o tema da soberania de Deus em operação no mundo. Três dos profetas maiores, Isaías, Jeremias e Ezequiel, contêm a mesma mensagem de base. Tem oráculos ou avisos para Israel, avisos para outras nações, e uma esperança futura para Israel. O livro contém quatro visões, 12 actos simbólicos, e cinco parábolas. Um tema repetido em Ezequiel é do povo chegar até Deus: nos capítulos 1-24 até à queda de Jerusalém, nos capítulos 25-32 as nações vêem o Seu julgamento, e nos capítulos 33-48 através da promessa de Deus de restauração e renovação. (Ver a história de Ezequiel 37 sobre os ossos secos.) Ezequiel fala do equilíbrio entre a ira de Deus contra pessoas desobedientes e o conforto de Deus, pela Sua graça, aos que O seguem em obediência. O estilo de Ezequiel é único no seu recurso ao drama para ilustrar a mensagem de Deus para o Seu povo. Este profeta falou com acções e com palavras. Nos capítulos 4 e 5 utilizou

barro, comidas especiais e uma lâmina para demonstrar o plano de Deus para castigo. No capítulo 12, um saco cheio, um buraco na muralha e tremores enquanto comia trouxeram a mensagem de julgamento ao povo de Deus. Apesar destas imagens claras de aviso sobre a desobediência, o povo continuou a não buscar a Deus. Ezequiel era um profeta poderoso que comunicava claramente a glória de um Deus grandioso e a santidade que Ele exige. A vida e livro de Ezequiel mostram o plano de salvação de Deus na história. Apontamentos do Professor

I. Pano de fundo A. Nação caída B. Hora negra para Jerusalém

II. O profeta A. Homem educado B. Vida pessoal

III. O livro A. Registo claro B. Estilo único

IV. Mensagem A. Simbolismo profético B. Julgamento e graça

Crescimento do Professor A lição de hoje apresenta uma introdução à vida do profeta e ao livro que escreveu. É impossível cobrir numa lição todo o material que poderia ser estudado neste tema. É necessário que decida se os alunos beneficiarão mais desta abordagem ou da escolha de uma passagem em particular . Passagem das Escrituras Livro de Ezequiel Versículo para Memorizar Salmo 106:47 “Salva-nos, Senhor, nosso Deus, e congrega-nos dentre as nações, para que louvemos o teu santo nome, e nos gloriemos no teu louvor.”

Actividade Os alunos podem necessitar de uma história mais concreta ao invés de um panorama geral do livro de Ezequiel. Abre no capítulo 37 e estudem juntos a história. Poderão cantar a canção de lá ou representar a história. SAMPLE

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