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1/84 56ª Reunião Ordinária - 2016-01-20 ------------------------------------- ATA DA 56ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2016-01-20 NO PALÁCIO ------------------------------------- DOS MARQUESES DA PRAIA E DE ------------------------------------- MONFORTE, NA MEALHADA, EM LOURES. - ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e quarenta minutos, com a presença inicial do Senhor Vice- Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME -------------------------- ---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ---------------------------------------------------------- ---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES --------------------------------------------------------- ---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ---------------------- ---- RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO ---------------------------------------------------- ---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA --------------------------------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---- TIAGO FARINHA MATIAS ----------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ------------------ --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis, janeiro, dezoito, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de quatro milhões, duzentos e dezasseis mil, quatrocentos e cinquenta e oito euros e vinte e um cêntimos. ------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes: ---------------------------------------------------------------------------------

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56ª Reunião Ordinária - 2016-01-20

------------------------------------- ATA DA 56ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2016-01-20 NO PALÁCIO

------------------------------------- DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

------------------------------------- MONFORTE, NA MEALHADA, EM LOURES. - ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e quarenta minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------

---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ----------------------------------------------------------

---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES ---------------------------------------------------------

---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ----------------------

---- RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO ----------------------------------------------------

---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA ---------------------------------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

---- TIAGO FARINHA MATIAS -----------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ------------------ --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis, janeiro, dezoito, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de quatro milhões, duzentos e dezasseis mil, quatrocentos e cinquenta e oito euros e vinte e um cêntimos. ------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes: ---------------------------------------------------------------------------------

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PONTO 1. ATA DA 50ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

----------------- DE LOURES, REALIZADA EM 2015.10.28 -------------------------------

-----------------ATA DA 7ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA

-----------------MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2015.11.06 --------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 2. PROPOSTA Nº 13/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR A 1ª ALTERAÇÃO AO

----------------- ORÇAMENTO 2016 E OPÇÕES DO PLANO 2016-2019-------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 3. PROPOSTA Nº 14/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR O MONTANTE MÁXIMO DE

----------------- ENCARGOS COM O RECRUTAMENTO DE TRABALHADORES

----------------- NECESSÁRIOS À OCUPAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO

----------------- PREVISTOS E NÃO OCUPADOS NO MAPA DE PESSOAL DA

----------------- CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES---------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 4. PROPOSTA Nº 15/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DOS

----------------- DESPACHOS REFERENTES À PRESTAÇÃO DE

----------------- ESCLARECIMENTOS NO ÂMBITO DO PROCEDIMENTO DE

----------------- LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MULTIFUNCIONAIS--------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 5. PROPOSTA Nº 16/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE

----------------- VERBAS PARA A ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARA

----------------- ESTUDOS E GESTÃO DA ÁGUA (AMEGA) -----------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 6. PROPOSTA Nº 17/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE

----------------- VERBAS PARA AS FREGUESIAS E UNIÕES DAS

----------------- FREGUESIAS, PARA PAGAMENTO DA COMPENSAÇÃO AOS

----------------- MEMBROS DE MESA NO ATO ELEITORAL----------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 7. PROPOSTA Nº 18/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR A REVISÃO DAS

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----------------- ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS E RESPETIVOS CONTRATOS

----------------- DE GESTÃO PARA A GESLOURES, GESTÃO DE

----------------- EQUIPAMENTOS SOCIAIS, E.M., UNIPESSOAL, LDA.--------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 8. PROPOSTA Nº 19/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE -

----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR

----------------- À ASSEMBLEIA MUNICIPAL, REFERENTE À CELEBRAÇÃO DO

----------------- CONTRATO PROGRAMA COM A GESLOURES, GESTÃO DE

----------------- EQUIPAMENTOS SOCIAIS, E. M., UNIPESSOAL, LDA. PARA

-----------------2016----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 9. PROPOSTA Nº 20/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR A EMISSÃO DE PARECER

----------------- REFERENTE À PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE ACORDO DE

----------------- CEDÊNCIA DE INTERESSE PÚBLICO COM TRABALHADOR DA

----------------- LOURES PARQUE EM, UNIPESSOAL LDA----------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 10. PROPOSTA Nº 21/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE -

---------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR A MINUTA DO CONTRATO

----------------- REFERENTE À AQUISIÇÃO DE CONTADORES DE ÁGUA

----------------- POTÁVEL FRIA, PARA OS SIMAR - SERVIÇOS

------------------INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS

----------------- MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS--------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 11. PROPOSTA Nº 22/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------- DA CÂMARA PARA APROVAR A ALTERAÇÃO PARCIAL AO

----------------- TARIFÁRIO DE 2016 DOS SIMAR - SERVIÇOS

----------------- INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS

----------------- MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 12. PROPOSTA Nº 23/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DO CONTRATO

----------------- REFERENTE À EMPREITADA DE CONSTRUÇÃO DO CENTRO

----------------- ESCOLAR EB1/JI Nº1 DE CAMARATE -----------------------------------

----------------- (PROCESSO N.º 1196/DOM) ------------------------------------------------

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PONTO 13. PROPOSTA Nº 24/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DE ACORDO DE

----------------- COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM O CORPO NACIONAL DE

----------------- ESCUTAS E A ASSOCIAÇÃO DE ESCOTEIROS DE PORTUGAL

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 14. PROPOSTA Nº 25/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO

----------------- PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO

----------------- AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA À

----------------- ASSOCIAÇÃO DE PLANADORES DE SANTA IRIA DE AZÓIA-

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 15. PROPOSTA Nº 26/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO

----------------- PELA UTILIZAÇÃO DE CINETEATRO DE LOURES, AO

----------------- CENTRO DE CULTURA E DESPORTO DO MUNICÍPIO DE

----------------- LOURES---------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 16. PROPOSTA Nº 27/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO

----------------- PELA UTILIZAÇÃO DO AUDITÓRIO DO MUSEU DE CERÂMICA

----------------- DE SACAVÉM, À ASSOCIAÇÃO DE CONDOMÍNIOS DO REAL

----------------- FORTE------------------------------------------------------------------------------ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 17. PROPOSTA Nº 28/2016- SUBSCRITA PELA SENHORA

----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

----------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES

----------------- PARCEIRAS ÂMBITO DO PROLONGAMENTO DE HORÁRIO -

----------------- SETEMBRO 2015 --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 18. PROPOSTA Nº 29/2016- SUBSCRITA PELA SENHORA

----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO PARA APROVAR A

----------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA OS AGRUPAMENTOS

----------------- DE ESCOLAS PARTICIPANTES NO CARNAVAL INFANTIL--------

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PONTO 19. PROPOSTA Nº 30/2016- SUBSCRITA PELA SENHORA

----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

----------------- ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO

----------------- CINETEATRO DE LOURES, AO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

----------------- JOÃO VILLARET-----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 20. PROPOSTA Nº 31/2016- SUBSCRITA PELA SENHORA

----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

----------------- ISENÇÃO PELA UTILIZAÇÃO DO AUDITÓRIO DA CASA DA

----------------- CULTURA DE SACAVÉM, À ASSOCIAÇÃO DOS FILHOS,

----------------- DESCENDENTES E AMIGOS DE CANHOBE ------------------------ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 21. PROPOSTA Nº 32/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ---

----------------- NUNO BOTELHO, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO DO

----------------- ACORDO DE COOPERAÇÃO COM A ASSOCIAÇÃO DE

----------------- CARNAVAL DE LOURES, BEM COMO A TRANSFERÊNCIA DE

----------------- VERBAS----------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 22. PROPOSTA Nº 11/2016- SUBSCRITA PELOS SRS.

----------------- VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA, PARA APROVAR A

----------------- ATRIBUIÇÃO DO NOME LUIS MANUEL DA SILVA VIANA DE SÁ

----------------- AO FUTURO CENTRO ESCOLAR EB1/JI Nº 1 DE CAMARATE--- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A) PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA --------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Começar por dar nota aos senhores Vereadores, relativamente à empresa Triumph, em Sacavém, que enviámos uma carta ao senhor Ministro da Economia, e também temos mantido alguns contatos telefónicos, no sentido de o sensibilizar para a situação da empresa. -----------------------------------------------------------

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Num desses contatos foi sugerido que o processo fosse acompanhado pela ICEP - Investimento Comércio e Turismo. Propusemos que nos contactassem para efetuarmos esse acompanhamento. ------------------------ Uma outra questão está relacionada com o processo das Águas de Lisboa e Vale do Tejo. O Governo tem vindo a manifestar claramente a vontade de reverter o processo, voltando à fórmula de organização das empresas, solução que acolhemos muito bem. Serão apresentados aos Municípios os relatórios do primeiro trimestre e, posteriormente, daremos conta disso à Câmara quando for oportuno. Expressámos, por escrito, ao senhor Ministro que, independentemente do processo de reversão demorar alguns meses, não havia razão para que os acréscimos de tarifas que estão a ser impostos aos SIMAR não fossem eliminados desde já. -------------------------------------------------------------------------------------- Dar nota, embora ainda sujeita a consolidação, mas com valores muito aproximados, que chegamos ao final de dois mil e quinze com uma dívida total inferior a dois milhões de euros, contando com o Fundo de Apoio Municipal, porque sem o Fundo de Apoio Municipal será um divida inferior a trinta e seis milhões de euros. Trata-se de um resultado positivo que nos permite maior tranquilidade financeira no futuro próximo. ---------- Referir, também, que oitenta e nove por cento das faturas em divida tem menos de trinta dias, o que significa que estão dentro do prazo. ------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, tivemos conhecimento que um dos atletas da Gesloures se encontra, neste momento, em observação, com vista à sua participação nos jogos Paralímpicos deste ano. É motivo de orgulho e satisfação para todos nós, na medida que é um dos atletas que mais tem contribuído para a divulgação do desporto paralímpico, e com melhor resultado obtido relativamente a esta área desportiva. ----------------------------------------------- Referir que, na atividade do Departamento de Cultura Desporto e Juventude, no próximo sábado se realizarão duas iniciativas importantes na programação, mais uma sessão dos sábados em cheio na Biblioteca José Saramago, desta vez com as “Histórias Pé de Flor”. Nesse mesmo dia, à tarde, no Museu da Cerâmica de Sacavém, vamos ter uma nova sessão do “À Conversa Com”, com o Engenheiro Robert Brehm, um dos

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mais importantes designers da Fábrica Olaio. Neste momento, está presente e patente ao público nas instalações do Museu da Cerâmica de Sacavém, uma exposição que visa exatamente dar a conhecer e evidenciar o contributo muito importante que deu para a produção industrial portuguesa durante muitas décadas, a Fábrica Olaio, que se encontrava localizada na Freguesia da Bobadela e que dava emprego a centenas de pessoas da zona Oriental do nosso Concelho. ------------------- Também no próximo sábado, dia trinta de janeiro, vamos ter um novo percurso inserido naquilo que são os percursos Natureza Desporto e Cultura, desta vez à descoberta da zona norte do concelho, concretamente, na Ponte de Lousa, num percurso que vai da Ponte de Lousa até Negrais, que é desenvolvida no meio rural, e que visa dar a conhecer os recantos muito bonitos que a zona norte do Concelho, proporciona a quem utiliza ou pretende conhecer, circulando de forma pedonal, boa parte do nosso património natural. --------------------------------- Também, nesse dia, haverá uma nova sessão dos “Sábados em Cheio”, na Biblioteca José Saramago e, à noite, em Santo António dos Cavaleiros, vamos levar a cabo um concerto de música clássica com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Cultural e Social de Santo António dos Cavaleiros. Um concerto de solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa que vão interpretar obras dos compositores e Haydn e Mozart. --------------------------------------------------------------------------- No dia trinta e um de janeiro, domingo, terá lugar uma prova do “Troféu Corrida das Coletividades”, também inserida no “Troféu Loures Atleta Jovem”, referente à milha urbana de Sacavém. ---------------------------------- Neste momento, estão patentes ao público duas exposições, uma no Museu Municipal de Loures, sobre João Raimundo Alves, que foi uma importante figura do republicanismo no nosso concelho e primeiro administrador do concelho de Loures, após a implantação da Republica. Teve um percurso político controverso e de alguma forma singular. Será uma boa oportunidade para aqueles que se interessam pela história local, poderem vir a conhecer um pouco da história do concelho de Loures e, em particular, daquilo que foi, e representou a vida, e o percurso político deste homem, no espaço territorial do nosso concelho. --

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Continuam a decorrer neste momento as inscrições para o Festival de Musica Moderna, bem como para o “Prémio Jovem Cidadão” que em devido tempo tivemos ocasião de deliberar na Camara Municipal. ---------- Em relação à atividade do Departamento de Obras Municipais, destaco duas pavimentações que neste momento estão em curso, uma na Avenida das Forças Armadas, no Catujal, e que está a dotar de novo pavimento toda essa artéria, que é uma artéria fundamental em termos de distribuição de trânsito, e de acesso à localidade Catujal, antiga Freguesia de Unhos. --------------------------------------------------------------------- Referir que também se iniciaram trabalhos visando a recuperação do pavimento muitíssimo degradado no Bairro do Estacal Novo, na rua principal. Esta intervenção decorre por administração direta, com recurso aos meios municipais. -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, os Vereadores do Partido Socialista gostariam de apresentar um voto de pesar, pelo falecimento de António de Almeida Santos que passaria a ler: -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Foi com profundo choque e consternação que ao início do passado dia 19 de janeiro recebemos a notícia do falecimento de António de Almeida Santos. Pessoa impar da nossa Democracia, um humanista com reconhecidas capacidades de gerar consenso, um construtor do Estado de Direito Democrático e um dos obreiros da descolonização, deixou a sua marca em muitas e importantes leis da República. Um homem sempre empenhado nas causas da cidadania. ------------------------------------ Nascido a 15 de fevereiro de 1926 em Cabeça, no concelho de Seia, foi ainda um homem apaixonado pelo fado de Coimbra, contando com 25 obras publicadas com o seu nome. Caracterizou-se com um combatente desde sempre pelos valores da Democracia, nos tempos da ditadura e depois do 25 de Abril. António de Almeida Santos granjeou a admiração e o respeito, não apenas de amigos e camaradas, mas também dos adversários políticos, devido à enorme elevação sempre demonstrada no exercício dos mais variados cargos públicos que desempenhou ao longo de uma vida tão preenchida e tão ativa até ao fim. -------------------------------

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A sua muito distinta capacidade tribunícia fez dele um terrível adversário da ditadura, também na defesa de presos políticos, designadamente em Moçambique, e depois do 25 de Abril um parlamentar incomparável, tendo-o demonstrado como deputado, presidente do Grupo Parlamentar do PS e, mais tarde, como um notável presidente da Assembleia da República de novembro de 1995 a abril de 2002. --------------------------------- Ministro dos primeiros quatro governos provisórios (viria ainda a fazer parte do VI), desempenhou um papel crucial na primeira revisão constitucional em 1982 e, novamente, em 1988-1989. Nesta última, foi eleito Vice-Presidente da Comissão de Revisão Constitucional. O seu papel determinante prosseguiu louvavelmente nas negociações com os movimentos de libertação das antigas colónias portuguesas com vista à sua independência. Viria ainda a ser ministro de três governos constitucionais liderados por Mário Soares. ---------------------------------------- Presidente do Partido Socialista entre 1992 e 2011, cargo que exerceu sempre de forma exemplar, merecendo o apoio e o carinho de todos os socialistas, foi eleito em Congresso como presidente honorário, numa justa e unânime homenagem a alguém capaz de reunir um conjunto de qualidades dificilmente igualável. Um verdadeiro homem da Democracia, que perdurará na memória de todos. ------------------------------------------------- O seu contributo para a construção da Democracia em Portugal, os relevantíssimos serviços prestados ao seu Partido e ao seu País, fazem dele uma figura de referência inesquecível para todos os socialistas, em particular, e para os democratas em geral. ----------------------------------------- A Câmara Municipal de Loures delibera assim associar-se à comoção de todos quantos sentem de forma marcante este acontecimento, apresentando um voto de pesar e as mais sentidas condolências à família enlutada de António de Almeida Santos. (…)” ---------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Solicito ao senhor Presidente, que a Câmara guarde um minuto de silêncio. -------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, antes de procedermos ao minuto de silêncio, naturalmente com o acordo de todos, dar nota que não queria deixar de me associar pessoalmente também a

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este voto. Tive muita estima pelo doutor Almeida Santos. Trabalhei com ele na Assembleia da Republica durante muitos anos, para além de toda a importância e das responsabilidades politicas que teve, enquanto legislador, Ministro, e também enquanto Presidente da Assembleia da República, e em vários cargos no Partido Socialista, era de facto, uma pessoa de grande cordialidade, com um sentido de humor muito fino, e com o qual todos aprendíamos. ------------------------------------------------------- Guardo uma memória muito carinhosa, do Doutor António de Almeida Santos, e lamento muito que ele tenha desaparecido assim tão subitamente, uma vez que era uma pessoa que ainda se encontrava em plenas capacidades para a intervenção política e para a escrita. Era um prolífico escritor com muitos livros publicados, muitos deles da sua própria edição. Tinha gosto em fazê-lo. Quero associar-me também pessoalmente a este voto, e que, certamente será aprovado pela Câmara. -------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, O VOTO DE PESAR RELATIVO AO

FALECIMENTO DE ANTÓNIO DE ALMEIDA SANTOS - PROPOSTA Nº

33/2016, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE, TENDO SIDO GUARDADO

UM MINUTO DE SILÊNCIO. --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, relativamente ao projeto que foi referido em tempos, sobre a poupança de água, que tivemos oportunidade de debater na Reunião de Câmara de dezanove de agosto do ano passado, o senhor Presidente referiu na altura que, se iria fazer um novo período experimental do mesmo projeto, através da colocação de cerca de mil e setecentos dispositivos, que decorreria durante dois três meses, e após esse período se efetuaria uma avaliação. Questiono se já existem resultados desse projeto, visto que atingimos essa data. ---------------------------------------------------------------- Senhor Presidente, os Vereadores Partido Socialista tiveram conhecimento do despacho de nomeação da Dr.ª Ana Paula dos Santos Vinagre Dias Rosário. Questiono se o Engenheiro José Manuel Costa Batista Alves e o Rui Pedro de Sampaio Pedroso Monteiro se mantêm,

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uma vez que a lei atribui dois adjuntos ao Gabinete da Presidência. E não tive conhecimento de nenhuma cessação. Ou então, o Gabinete passou a ter três adjuntos, mas penso que a lei não permite. Gostaria de alguma justificação. ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em primeiro lugar, gostaria de deixar uma nota pessoal de agradecimento ao senhor Presidente, aos senhores Vereadores, Dirigentes, trabalhadores do Município de Loures e aos representantes de várias instituições do nosso concelho. Mais uma vez, numa hora difícil para mim e para a minha família, quiseram marcar presença. A todos o meu muito, muito obrigado. ------------------------------------------------------------------------------------- Retomando um assunto que tive oportunidade de referir nesta Câmara, no passado mês de maio, relativamente às novas instalações do Centro de Dia de Moscavide, sito na nova urbanização do Oriente, tanto quanto sabemos ainda não foram entregues a nenhuma instituição. Sabendo nós a carência deste tipo de equipamentos, questiono se já está definida qual a instituição que irá efetuar a sua gestão. ----------------------------------- Gostaria, também, de questionar relativamente à ata da reunião dos SIMAR que foi distribuída em Reunião de Câmara para conhecimento, no ponto dezasseis, relativo ao relatório Décimo Nono sobre Perdas de Água. Este assunto já foi solicitado, o relatório foi levado a cabo pelos técnicos quanto às perdas de água, e posteriormente tivemos oportunidade de nos pronunciarmos sobre o mesmo, dando nota que não tinha dados efetivos, e que não estavam previstos quais os indicadores que permitissem efetuar uma avaliação real. --------------------------------------- Sobre este assunto das perdas de água, verificávamos que, neste momento, são propostas algumas medidas. Esperamos, certamente, que não pequem por tardias, lamentando o facto de, no primeiro relatório que foi efetuado, as mesmas não terem vindo desde logo indicadas. ------------- Termino a minha intervenção com uma nota final relativamente ao agradecimento que comecei por fazer há pouco. Gostaria, também, de fazer um agradecimento à senhora Presidente da Assembleia Municipal, pelo carinho manifestado, bem como ao Gabinete dos Vereadores do Partido Socialista. --------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, recentemente foi publicado uma notícia no “site” da Câmara, referente à limpeza das linhas de água, realizada em dois mil e quinze. Os Vereadores do Partido Socialista solicitaram esta informação, em novembro do ano passado, e posteriormente, em dezembro, e, reforçamos novamente este pedido em relação ao planeamento da limpeza das linhas de água, para dois mil e quinze e dois mil e dezasseis. ------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, a informação encontra-se produzida. Falta o meu aval. Foi falha minha ainda não foi enviada, mas será enviada para a próxima reunião. ----------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Sobre as questões colocadas pelo senhor Vereador Ricardo Leão, referir que, o meu Gabinete só tem dois adjuntos. Relativamente ao Engenheiro José Manuel Costa Batista Alves, deixou de ser adjunto do Gabinete de Apoio à Presidência, só que esse despacho não foi público. Só foi o de nomeação. É essa a razão de não o ter detetado. Mas, confirmo que no Gabinete de Apoio à Presidência que estamos a cumprir a Lei. ----------------------------------------------------------- Relativamente ao Centro de Dia e as instalações previstas na Urbanização do Oriente, assim como outras que não foram referidas, não estamos, ainda, em condições de concluir a nossa reflexão sobre o destino a dar a estes equipamentos, visto que o processo se encontra em curso. Ainda não recebemos esses equipamentos do promotor, por diversas razões, sobretudo da responsabilidade do próprio promotor. ------ Quanto às outras questões, quer sobre o balanço da aplicação dos restritores de fluxo, quer sobre o relatório das perdas de água, estamos a efetuar uma avaliação nos SIMAR. Houve um período em que não foi produzida uma avaliação tão precisa, isso refletiu-se nos próprios relatórios, no andamento do conjunto das medidas relacionadas com as perdas de água, em que se inclui a questão dos restritores. ------------------ Presentemente, determinou-se, tal como refere a ata, que se deviam promover reuniões do grupo de trabalho para acompanhar esta matéria, e que entretanto foi reconstituído com a integração de todos os serviços

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relevantes para este processo, a fim de fazer um apuramento mais preciso. Logo que ele exista, naturalmente, traremos à Câmara, até para propiciar uma discussão que certamente será interessante, também se incluindo a questão dos restritores, que foi colocada pelo senhor Vereador Ricardo Leão. ------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, de facto não estava à espera que a Câmara cometesse alguma ilegalidade nessa matéria. --------------------------------------------------------------------------------------- Relativamente ao projeto das perdas de água, o Engenheiro Batista Alves integrava o grupo de trabalho. Questiono se ainda se mantém, e se sim, em que qualidade. ------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, o Engenheiro Batista Alves, participa nessas reuniões, até por sugestão dos serviços, que entendem que o contributo que ele pode dar é relevante, mas a título gratuito, sem qualquer remuneração. Com o seu contributo pretende-se que o grupo possa avançar mais um pouco nos próximos meses, até ter o seu próprio caminho autónomo. É este o estatuto que ele tem neste momento. Não está nomeado, não tem nenhuma avença, nem nenhum contrato. -------------------------------------------------------------------------------------- Entendeu-se, que nesta fase, e isso não tem nada de ilegal, que o seu contributo voluntário e sem qualquer tipo de renumeração, pode dar uma ajuda nestes próximos tempos, até que a situação esteja melhor encaminhada. ------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- B) PERÍODO DA ORDEM DO DIA:-------------------------------------------------- PONTO UM - ATA DA 50ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

DE LOURES, REALIZADA EM 2015.10.28 -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------

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ATA DA 7ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE

LOURES, REALIZADA EM 2015.11.06 ------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOIS - PROPOSTA Nº 13/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A 1ª ALTERAÇÃO AO

ORÇAMENTO 2016 E OPÇÕES DO PLANO 2016-2019 ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. Foram introduzidas alterações ao classificador económico da receita e

despesa, comunicadas após a aprovação do Orçamento para 2016; ---- B. Foram prestados esclarecimentos por várias entidades, sobre a

adequação do classificador aos orçamentos municipais; ------------------- C. A nota explicativa do Subgrupo de Apoio Técnico na Aplicação do

POCAL (STAPOCAL), de novembro de 2015, sobre a atualização no classificador económico da receita, nomeadamente nas rubricas das receitas provenientes dos projetos de emprego e formação via orçamento do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS), destinadas a serem aplicadas pelas próprias entidades, deve a Autarquia regista-las na classificação económica da receita 080209 – Outas Receitas Correntes \ Subsídios \ Segurança Social, rubrica nova não prevista no classificador atual; ------------------------------------------------

D. A Informação adicional de dezembro de 2015 da Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL) que disponibiliza o novo plano de contas decorrente das recomendações do Tribunal de Contas (TC) em conformidade com o artigo 80.º do Decreto-Lei n.º 29-A/2011 de 01 de março (Lei de Execução Orçamental) e das propostas aprovadas em sede do Subgrupo de Apoio Técnico na Aplicação do POCAL (STAPOCAL), o que obriga à atualização do classificador económico no POCAL, através da desagregação e criação de rubricas de receita e despesa; --------------------------------------------------------------------------------

E. O pedido de esclarecimentos solicitado pela autarquia à DGAL relativo à obrigatoriedade de realizar a modificação orçamental no exercício de

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2015, e a indicação que as modificações ao plano de contas devem ser promovidas com a entrada em vigor do orçamento municipal de 2016, bem como o esclarecimento de que, caso as modificações só incidam sobre as rubricas alteradas nos planos de contas da receita e da despesa, as mesmas devem ser realizados em sede de Alteração Orçamental; ------------------------------------------------------------------------------

F. A necessidade de no âmbito da presente alteração orçamental, prever uma execução na rubrica de receita associada a projetos de emprego e formação promovidos pelo IGFSS que permita no futuro o registo de movimentos relacionados com esta matéria; ------------------------------------

G. A necessidade de efetuar as modificações no Orçamento de 2016, de acordo com o novo classificador económico da despesa e que abrange as seguintes despesas: senhas de presença, juros de mora, restituições de impostos e taxas e auxílios económicos. --------------------

Tenho a honra de propor que: ---------------------------------------------------------- Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro e do ponto 8.3 do Decreto-lei 54-A/99, de 22 de fevereiro, seja aprovada a 1ª Alteração ao Orçamento 2016 e Opções do Plano 2016-2019.(…)” -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA, COM

AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Neste ponto foi proferida a seguinte intervenção: ----------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta proposta reflete uma alteração meramente formal, que deriva do facto do Tribunal de Contas ter alterado os descritores orçamentais, após termos aprovado o Orçamento. Portanto é a adaptação dos nossos descritores àquilo que é exigido pelo Tribunal de Contas. Do ponto de vista do conteúdo, não tem nenhuma alteração. --------------------------------------------- Pedia agora o acordo dos Senhores Vereadores para ser incluída na Ordem do Dia, uma outra proposta de alteração ao Orçamento. Esta

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proposta tem que ver com três questões, duas delas relacionadas com processos que estão em curso no Tribunal de Contas. Uma relativa ao contrato das comunicações, em que é necessário ter o cabimento para todo o ano. A outra, é referente a uma dotação para a Agência Municipal de Energia e Ambiente de Loures, questão também colocada pelo Tribunal de Contas. ------------------------------------------------------------------------ Finalmente, fomos informados, por parte do Ministério de Administração Interna, no âmbito do ato eleitoral de uma correção ao valor a pagar aos membros das mesas. O valor foi alterado anteontem. Esta é uma das razões que nos leva a incluir esta proposta de alteração orçamental, por forma a garantir condições para procedermos a esse pagamento, também na segunda volta, que, pessoalmente, desejo que se verifique e que, naturalmente, a Câmara tem que ter prevista, de acordo com o funcionamento das regras democráticas. ------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- À PROPOSTA APRESENTADA PELO SENHOR PRESIDENTE FOI–LHE

ATRIBUÍDO O N.º 34/2016, RELATIVA À 2ª ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO

2016 E OPÇÕES DO PLANO 2016-2019, DO TEOR SEGUINTE: ------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. Os documentos previsionais da Câmara Municipal, para o quadriénio

2016 – 2019, foram elaborados em setembro/outubro de 2015; ----------- B. Foram solicitados esclarecimentos por parte do Tribunal de Contas

(T.C.) referentes a processos de despesa desenvolvidos em 2015, e que é necessário assegurar no orçamento e 2016 os respetivos cabimentos e compromissos; --------------------------------------------------------

C. Um dos esclarecimentos, com data de 23 de Dezembro de 2015, é relativo ao processo concursal de comunicações fixas e móveis. Não tendo sido possível assegurar as respostas à totalidade das questões solicitadas pelo T.C., ainda em referência ao exercício de 2015, é necessário dotar a rubrica associada ao contrato com valor suficiente. O saldo atual é reflexo das responsabilidades financeiras da autarquia

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que transitaram e não prevista à data da elaboração o Orçamentos municipal para 2016; -------------------------------------------------------------------

D. Um dos esclarecimentos solicitados em ofício do TC referente ao processo da Agência Municipal de Energia e Ambiente de Loures (AMEAL), com data de 31 de Agosto, encontrava-se pendente a sua resolução do registo da entidade como pessoa coletiva, que se efetivou a 15 de dezembro. Sendo assim, necessário dotar a rúbrica para atender à responsabilidade na participação da autarquia, no ano económico de 2016; -------------------------------------------------------------------

E. O Ministério da Administração Interna, através da Direção de Serviços de Apoio Técnico e Estudos Eleitorais, comunicou, em 18 de janeiro, que a compensação aos membros de mesa que asseguram o ato eleitoral para a Presidência da República, passa a ser de 50,25 €, e se constata que a dotação orçamental prevista no orçamento é insuficiente para assegurar o pagamento aos membros de mesa em funções na 2ª volta do ato eleitoral. ------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ---------------------------------------------------------- Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro e do ponto 8.3 do Decreto-lei 54-A/99, de 22 de fevereiro, seja aprovada a 2ª Alteração ao Orçamento 2016 e Opções do Plano 2016-2019. (…)” ---------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI ADMITIDA POR

UNANIMIDADE E APROVADA, COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA

VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO

SOCIALISTA ---------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO TRÊS - PROPOSTA Nº 14/2016- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O MONTANTE MÁXIMO DE

ENCARGOS COM O RECRUTAMENTO DE TRABALHADORES

NECESSÁRIOS À OCUPAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS E

NÃO OCUPADOS NO MAPA DE PESSOAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE

LOURES----------------------------------------------------------------------------------------------

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“Considerando que: ---------------------------------------------------------------------- A. Por deliberação tomada na 7.ª reunião extraordinária da Câmara

Municipal, realizada em 6 de novembro de 2015, e na 2.ª e 3.ª reunião da 5.ª sessão ordinária da Assembleia Municipal, realizada em 19 e 26 de dezembro de 2015, respetivamente, foram aprovados o Orçamento Municipal e o Mapa de Pessoal para o ano de 2016; -----

B. De acordo com o previsto no artigo 31.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, no n.º 3 do artigo 42.º desta Lei e em conformidade com o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, compete à Câmara Municipal decidir sobre o montante máximo de cada um dos encargos previstos nas alíneas a) a c) do seu n.º 2. ------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal, de acordo com o estabelecido no artigo 31.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), no n.º 3 do artigo 42.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, em conformidade com o disposto no n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, delibere aprovar o montante máximo de encargos com o recrutamento de trabalhadores necessários à ocupação de postos de trabalho previstos e não ocupados no Mapa de Pessoal da Câmara Municipal de Loures, de 200.000,00€. (…)” -------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, referir que vou votar favoravelmente, nem pode ser de outra forma, mas espero que só sejam preenchidos os quadros que sejam efetivamente necessários à Câmara. -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, a nossa política é essa. Só preenchemos o que é efetivamente necessário. O problema é um pouco ao inverso: há muitas necessidades e não temos condições para as preencher. Mesmo que se atingisse esse montante ficaríamos, ainda assim, como bem sabemos, aquém das nossas necessidades em

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vários serviços. Fique tranquilo senhor Vereador, que esse princípio será rigorosamente acautelado. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA, COM

AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUATRO - PROPOSTA Nº 15/2016- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DOS

DESPACHOS REFERENTES À PRESTAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS NO

ÂMBITO DO PROCEDIMENTO DE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

MULTIFUNCIONAIS ------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. Foi instruído e lançado um procedimento do tipo concurso público,

com publicitação no Jornal Oficial da União Europeia, tendente à celebração de um contrato de aluguer de 369 Equipamentos de Multifunções (fotocopiadoras, impressoras, fax e scâner) para o Município de Loures, incluindo assistência técnica, manutenção, consumíveis (exceto papel e agrafos), e cópias contratadas a preto e branco e a cor, com retoma de equipamentos multifunções de propriedade municipal e com compra dos equipamentos alugados no final do contrato, procedimento desenvolvido sob o n.º de processo 42292/DL/2015, e relativamente ao qual se encontra em curso o prazo para apresentação de propostas; --------------------------------------------------

B. Se mostrou necessário que a entidade adjudicante, o Município de Loures, operasse esclarecimentos e modificações ao teor das peças do procedimento e se pronunciasse sobre lista de erros e omissões do caderno de encargos conforme solicitado por entidades interessadas; --

C. O ato de prestação de esclarecimentos e modificações das peças do procedimento, bem como a pronúncia sobre erros e omissões do caderno de encargos nos termos que constam dos documentos em anexo, foram praticados por mim, enquanto Presidente da Câmara Municipal, mediante decisões datadas de 4 e 14 de janeiro de 2016, respetivamente, porquanto não se cingindo os esclarecimentos

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solicitados pelas entidades interessadas e a lista de erros e omissões do caderno de encargos apresentada a uma mera necessidade de boa compreensão e interpretação das peças do procedimento, o júri não dispunha de competência para os prestar; -------------------------------------

D. As decisões tomadas o foram em face da urgência em prestar os esclarecimentos e modificar o teor das peças do procedimento, bem como em efetuar a pronúncia, tendo presente a data prevista para início do contrato, mostrando-se impossível reunir, extraordinariamente, a Câmara Municipal para deliberar sobre os esclarecimentos a prestar a tempo de obviar ao integral decurso do prazo para o efeito, e para deliberar sobre a pronúncia relativa à lista de erros e omissões do caderno de encargos; --------------------------------

E. A norma legal que fundamenta a prática do ato pelo Presidente da Câmara Municipal, com caráter excecional, é a que consta do n.º 3, do artigo 35.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (lei que estabelece o regime jurídico das autarquias locais); -------------------------

F. O órgão competente para efeito de aprovação dos aludidos atos ----------------------------------------------------------------------------------------

praticados, e modificações das peças do procedimento é a Câmara Municipal, conforme resulta do disposto nos números 2 e 3, do artigo 50.º e no n.º 5, do artigo 61.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro; ------------------

G. Sendo a Câmara Municipal o órgão competente para efeito de aprovação dos atos praticados pelo Presidente da Câmara Municipal, carecem tais atos, pois, de serem ratificados, nos termos previstos na norma referida no considerando que antecede sob a letra E; --------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no n.º 3, do artigo 35.º, do Anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (lei que estabelece o regime jurídico das autarquias locais), ratificar o ato de prestação de esclarecimentos e modificações das peças do procedimento praticado pelo Presidente da Câmara Municipal, em 4 de janeiro de 2016 (…), e ratificar o ato de pronúncia sobre erros e omissões do caderno de encargos, praticado pelo Presidente da Câmara Municipal, em 14 de janeiro de 2016 (…) ambos relacionados com o

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procedimento do tipo concurso público, com publicitação no Jornal Oficial da União Europeia, tendente à celebração de um contrato de aluguer de 369 Equipamentos de Multifunções (fotocopiadoras, impressoras, fax e scâner) para o Município de Loures, incluindo assistência técnica, manutenção, consumíveis (exceto papel e agrafos), e cópias contratadas a preto e branco e a cor, com retoma de equipamentos multifunções de propriedade municipal e com compra dos equipamentos alugados no final do contrato, procedimento desenvolvido sob o n.º de processo 42292/DL/2015. (…)” ---------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, tendo conhecimento que existe um contrato de prestação de serviços de assistência de técnica, que foi publicado no dia cinco de janeiro, e que vigora até trinta e um de dezembro, presumo que o mesmo seja automaticamente anulado, quando este que se está a propor entrar em vigor. ------------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, o que temos previsto é uma prestação de serviços que considere o período até à entrada em vigor deste novo contrato que, em princípio, será dia um de abril. ------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA, COM

AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CINCO - PROPOSTA Nº 16/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE

VERBAS PARA A ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARA ESTUDOS E

GESTÃO DA ÁGUA (AMEGA) -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -----------------------------------------------------------------------

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A. O Município de Loures integra a Associação de fins específicos denominada AMEGA – Associação de Municípios para Estudos e Gestão da Água, doravante designada apenas por AMEGA; --------------

B. De acordo com os Estatutos da AMEGA, constituem receitas daquela Associação as contribuições de cada município associado; --------------

C. Os Estatutos da AMEGA estipulam que os municípios associados, em cada ano, têm a obrigação de contribuir para o orçamento da Associação, na parte não coberta pelas suas receitas; ---------------------

D. A participação do Município de Loures na AMEGA implica, portanto, uma transferência financeira anual, a realizar pela Câmara Municipal de Loures, cujo montante é calculado de acordo com os critérios estatutariamente fixados; ----------------------------------------------------------

E. De acordo com o teor do ofício, enviado pela AMEGA, com o registo de entrada nesta Edilidade n.º E/119629/2015.12.14, com o assunto “Quotização de 2016”, junto em anexo, a comparticipação financeira do Município de Loures para o ano de 2016 é de 4.557,15€. Valor este que, por ultrapassar os 500,00€, é pago em duas prestações – 50% em janeiro e 50% em abril; --------------------------------------------------

F. No Orçamento Municipal para 2016 está prevista a transferência duma verba, para a AMEGA, no âmbito da comparticipação financeira do Município de Loures naquela Associação em 2016. --------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos da alínea d) do n.º1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º75/2013, de 12 de setembro, autorizar a transferência, para a AMEGA, da verba correspondente a 50% do valor total da comparticipação financeira do ano de 2016, no valor de 2.278,58€, a efetuar durante o presente mês de janeiro. (…)”----------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SEIS - PROPOSTA Nº 17/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE

VERBAS PARA AS FREGUESIAS E UNIÕES DAS FREGUESIAS, PARA

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PAGAMENTO DA COMPENSAÇÃO AOS MEMBROS DE MESA NO ATO

ELEITORAL -----------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. No próximo dia 24 de janeiro terá lugar a realização do ato eleitoral

para a Eleição do Presidente da República no qual deve ser pago a cada um dos membros das mesas de voto das freguesias do Município de Loures, nos termos do disposto nos artigos 9.º e 10.º da Lei n.º 22/99, de 21 de abril, uma compensação de 50,25 € (cinquenta euro e vinte e cinco cêntimos), valor legalmente atualizado de acordo com o agora informado pela Direção de Serviços de Apoio Técnico e Estudos Eleitorais – Administração Eleitoral, da Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna, com referência à Eleição do Presidente da República; --------------------------------------------

B. A obrigatoriedade do pagamento da compensação aos membros das mesas é competência legal do Ministério da Administração Interna, no âmbito de competência da organização do ato eleitoral; ---------------

C. Por motivos de logística, no processamento do pagamento das compensações aos membros da mesa de voto, o legislador estipulou que o Ministério da Administração Interna efetua as necessárias transferências de verbas aos municípios, nos termos do artigo 10.º da mencionada Lei; -----------------------------------------------------------------------

D. O princípio da articulação e complementaridade de funções e razões de natureza logística, assume relevante interesse público que possa ser efetuada a transferência da referida verba às Freguesias e Uniões das Freguesias do município que devido ao fator de proximidade local se mostram ser as autarquias mais indicadas para a concretização do pagamento das devidas compensações; ------------

Tenho a honra de propor que: ---------------------------------------------------------- A Câmara Municipal delibere, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 319-A/76, de 3 de maio, com a redação em vigor, que aprovou a Lei Eleitoral do Presidente da República, bem como pelo n.º 1 do art.º 9.º da Lei n.º 22/99, de 21 de abril, com a alteração introduzida pela Lei n.º 18/2014, de 10 de Abril e dos artigos 4.º e 117.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a transferência para as Freguesias de Bucelas,

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Fanhões, Loures e Lousa e as Uniões das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, Moscavide e Portela, Sacavém e Prior Velho, Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, Santo Antão e São Julião do Tojal e Santo António dos Cavaleiros e Frielas, para pagamento da compensação pelo desempenho das funções de membros de mesa no ato eleitoral para a Eleição do Presidente da República que terá lugar no próximo dia 24 de janeiro, dos montantes seguintes: ----------------------------

FREGUESIAS e UNIÕES DAS

FREGUESIAS

N.º de mesas Nº Membros Valor a

transferir

Bucelas 7 35 1.758,75 €

Fanhões 5 25 1.256,25 €

Loures 27 135 6.783,75 €

Lousa 3 15 753,75 €

Camarate - Unhos – Apelação 33 165 8.291,25 €

Moscavide – Portela 20 100 5.025,00 €

Sacavém - Prior Velho 21 105 5.276,25 €

Santa Iria Azóia - São João

Talha – Bobadela

37 185 9.296,25 €

Santo Antão - São Julião do

Tojal

10 50 2.512,50 €

Santo António Cavaleiros –

Frielas

23 115 5.778,75 €

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO SETE - PROPOSTA Nº 18/2016- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A REVISÃO DAS

ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS E RESPETIVOS CONTRATOS DE

GESTÃO PARA A GESLOURES, GESTÃO DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS, E.

M., UNIPESSOAL, LDA. -------------------------------------------------------------------------

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“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. A Câmara Municipal de Loures aprovou no início do mandato através

da Proposta nº 37/2014 de 22 de janeiro, as orientações estratégicas a prosseguir pelo Conselho de Administração da GesLoures, E.M. no mandato 2013-2017. -------------------------------------------------------------------

B. Essas orientações estratégicas incluem objetivos e metas quantificadas a atingir pela empresa e estão refletidas nos contratos de gestão celebrados com os membros do Conselho de Administração. ---------------------------------------------------------------------------

C. Dispõe o artigo 37.º, n.º 1 da Lei n.º 50/2012 que as orientações estratégicas devem “…ser revistas, pelo menos, com referência ao período de duração do mandato dos órgãos de gestão ou de administração fixado pelos respetivos estatutos.”. -----------------------------

D. Decorrido cerca de metade do mandato, revela-se oportuno e adequado proceder a uma avaliação do cumprimento das orientações estratégicas, em particular no que respeita ao cumprimento das três metas definidas. -------------------------------------------------------------------------

E. A primeira meta respeita à promoção do desenvolvimento do desporto e da atividade e exercício físicos, tendo sido estabelecido um indicador de crescimento mínimo anual da frequência dos equipamentos administrados pela empresa de 2% no ano de 2014 e de 1,5% nos anos de 2015 a 2017, correspondendo estas variações a um crescimento acumulado nos quatro anos do mandato de 6,65%. ---------

F. Esse indicador está já, no final do ano de 2015, perto de ser atingido, registando-se no período de dois anos uma variação positiva da frequência dos equipamentos de 6,46% (448 utilizadores). -----------------

G. A segunda meta respeita ao rigor da gestão e à rentabilidade económica e financeira dos equipamentos, tendo sido estabelecida a meta de redução dos consumos de água, eletricidade, gás e produtos químicos em 1% ao ano, correspondendo estas variações a uma redução mínima acumulada no período de quatro anos de 3,94%. -------

H. Tendo sido cumpridas, no ano de 2014, todas as metas, os dados provisórios relativos ao ano de 2015 apontam para reduções significativas nos consumos de água (cerca de -8%), eletricidade (-12%) e gás (-8%) e um aumento no consumo de produtos químicos. ---

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I. A terceira meta respeita à criação de condições para a progressiva autonomia económica e financeira da empresa, tendo sido estabelecido um indicador de redução do endividamento bancário de 5% no ano de 2014 e de 10% em cada um dos anos de 2015, 2016 e 2017. ---------------------------------------------------------------------------------------

J. Este indicador está a ser cumprido, registando-se uma redução do endividamento bancário de 7,6% em 2014 e de 10,9% em 2015. ---------

K. Quanto à primeira meta, face aos resultados registados nos primeiros dois anos, e segundo critérios de prudência, será de admitir como expectável uma desaceleração do crescimento do número de utilizadores nos próximos dois anos, em qualquer caso viabilizando uma revisão em alta da meta para o mandato. ---------------------------------

L. Quanto à segunda meta, a significativa redução já alcançada em alguns dos consumos, em apenas dois anos, desaconselha que se mantenham metas cumulativas suscetíveis de colocar em causa a normal operação dos equipamentos. ----------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos do n.º 2 do artigo 37.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, a revisão das Orientações Estratégicas para a GesLoures, E.M. e dos respetivos Contratos de Gestão, para o mandato 2013/2017 (…).” ------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, temos hoje em apreciação na Câmara uma proposta de revisão das orientações estratégicas, bem como os contratos de gestão para a Gesloures. Relembro o percurso que a empresa têm vindo a fazer, e as razões porque se traz hoje a apreciação e a deliberação da Câmara esta proposta. ------------------------------------------------------------------------------------ Como devem estar recordados, no início do mandato, foram aprovados pela Câmara Municipal um conjunto de orientações estratégicas a prosseguir pelo Conselho de Administração da Gesloures para o mandato dois mil e treze, dois mil e dezassete, tendo sido nessa data

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definido um conjunto de objetivos quantificados, que foram vertidos no contrato de gestão, celebrado entre o Município de Loures a Gesloures. -- Como sabemos a Lei cinquenta, de dois mil e doze, que rege as empresas municipais, prevê a possibilidade das orientações estratégicas poderem ser revistas no quadro do horizonte temporal do mandato, podendo essa revisão ocorrer a qualquer momento. ---------------------------- Decorrido meio mandato autárquico, considera-se oportuno proceder a uma avaliação das três metas definidas, e do cumprimento das orientações estratégicas que foram alvo de compromisso entre as partes. A primeira meta define um indicador de crescimento mínimo anual da frequência dos equipamentos administrados pela Gesloures, no caso das quatro piscinas municipais, em percentagens variadas ao longo do tempo. ---------------------------------------------------------------------------------------- No ano de dois mil e catorze, definiu-se como objetivo um crescimento de dois por cento no ano de dois mil e quinze, um crescimento de um e meio por cento, que aliás se repete pelo ano dois mil e dezasseis e dois mil e dezassete. No quadro do mandato equivale, em termos acumulados, a um crescimento de seis vírgula sessenta e cinco por cento. ----------------------------------------------------------------------------------------- Em apenas dois anos, a Gesloures está muito próxima de atingir a meta que foi definida para o quadriénio. A frequência dos equipamentos chegou neste momento, em dois mil e quinze, a seis virgula quarenta e seis por cento, o que se traduz na existência de mais quatrocentos e quarenta e oito utilizadores do que aqueles que existiam em dois mil e treze. ----------------------------------------------------------------------------------------- Não podemos deixar de referir, num contexto de grande adversidade do ponto de vista económico, com as famílias muito penalizadas, que é notável que a Gesloures tenha atingido estes níveis de crescimento. Não apenas manteve o número de utentes e inverteu a tendência de decréscimo, que se vinha verificando de há vários anos a esta parte, até dois mil e treze, como conseguiu crescer todos os anos um fragmento. --- A segunda meta respeita ao rigor na gestão e à rentabilidade económica e financeira dos equipamentos para atingir esse grande objetivo, definiram-se metas de redução, basicamente nos consumos: consumos de água, eletricidade, gás e consumo de produtos químicos. -----------------

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Um por cento ao ano foi a meta que se definiu na altura. Isto significava três virgula noventa e quatro por cento. --------------------------------------------- Em dois mil e catorze, todas as metas definidas no contrato foram atingidas. Em dois mil e quinze, embora este apuramento ainda seja provisório, mas já com elevado grau de fiabilidade, permite-nos antever reduções muito significativas, que somam às que já se haviam alcançado em dois mil e catorze. -------------------------------------------------------------------- No domínio da água, há uma redução nos consumos de quase oito por cento; na eletricidade de doze por cento; no gás de oito por cento, e há uma exceção relacionada com a rúbrica de produtos químicos, onde não conseguimos inverter essa tendência, fruto do aumento do número de utilizadores, e da necessidade de acompanhar esse aumento com um maior consumo desta tipologia de produtos. --------------------------------------- Ainda assim, estamos a falar basicamente de um desvio, em relação ao que era a previsão inicial, dêm cerca de mil euros no conjunto das contas da Gesloures. ------------------------------------------------------------------------------ A terceira meta respeita à criação de condições para uma progressiva autonomia económica e financeira da empresa, através da redução do endividamento bancário. ----------------------------------------------------------------- Na altura definiu-se que, em dois mil e catorze, essa redução devia de ser de cinco por cento, e daí em diante devia de ser à razão de dez por cento ao ano. Neste momento, foi cumprido, em dois mil e catorze, esse objetivo, tendo sido atingido uma redução do endividamento bancário de sete vírgula seis por cento. Em dois mil e quinze, essa redução chega quase ao onze por cento, com dez vírgula nove por cento. ------------------- Perante este quadro, o Conselho de Administração da Gesloures, entendeu ser adequado propor à Câmara Municipal a atualização da primeira e da segunda meta das orientações estratégicas, as que estão relacionadas com o crescimento anual da frequência, e com a redução dos consumos. Face aos resultados obtidos nos primeiros dois anos e com base num critério de prudência, é espetável que se venha a registar uma desaceleração do crescimento do número de utilizadores nos próximos dois anos. Não é possível crescer indefinidamente sobre crescimentos sucessivos e, na nossa opinião, fará sentido, neste momento, proceder-se a uma revisão que procure adequar estas metas à

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realidade, ou seja, conseguiram-se atingir bons resultados nos primeiros dois anos de mandato, mas é muito difícil que se possa continuar a crescer indefinidamente, porque infelizmente, a situação económica continua a não nos permitir antever que haverá um acréscimo de utilizadores em resultado de maior capacidade económica das populações. ---------------------------------------------------------------------------------- Propõe-se, em decorrência disso, a manutenção da meta de crescimento do número de utilizadores para dois anos até ao final do mandato, ou seja, o que se está a propor à Câmara, não é deixarmos de crescer, é, manter o objetivo de continuar a crescer no número de utilizadores. Mas esse objetivo de crescimento na nossa opinião, deve ser adequado à realidade, e deve situar-se nos zero virgula cinco por cento ao ano. Globalmente, a meta de crescimento para o mandato, em vez dos sete virgula cinco inicialmente previstos, passa para seis virgula sessenta e cinco, o que nos parece razoável, e continua a ser um objetivo ambicioso, na atual situação macroeconómica que vamos vivendo. -------- Relativamente aos consumos, os valores de poupança que já conseguimos alcançar, na maioria deles em apenas dois anos, desaconselham a manutenção de metas cumulativas, que poderiam nomeadamente constituir um óbice para uma conveniente e normal operação dos equipamentos. Se houver algumas poupanças não estamos convictos que seja aqui que elas devem ocorrer. -------------------- A proposta que se faz à Câmara, é que se aprove uma meta de manutenção dos consumos de água, eletricidade, gás e produtos químicos, para os anos de dois mil e dezasseis e dois mil e dezassete. Isso significaria uma variação positiva ou negativa não superior a cinco por cento, face aos consumos registados em dois mil e quinze. -------------- Em resumo, estamos a meio do mandato e, o que nos propusemos realizar em quatro anos está muito próximo de ser atingido apenas em dois. Parece-nos útil, prudente e necessário adequar os percentuais e as metas que na altura fixámos para valores que sejam mais realistas do que os inicialmente estavam previstos. ---------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Peço desculpa, mas não posso ir ao encontro do que o senhor Vice Presidente acabou de referir, porque

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a leitura que se faz ao documento que suporta o que referiu, é o relatório de prestação de contas. ------------------------------------------------------------------ Como sabemos o relatório anual de prestação de contas da empresa, será brevemente entregue a esta Câmara, e aí teremos oportunidade de efetuar uma abordagem séria ao que foi o desempenho da Gesloures, durante o ano de dois mil e quinze. -------------------------------------------------- No entanto os Vereadores do Partido Socialista, tiveram o cuidado de consultar o relatório do terceiro trimestre da Gesloures, que de alguma forma já retrata o ano, visto que faz uma análise de janeiro até setembro da atividade da empresa. Portanto, numa lógica de análise séria, analisámos esse relatório e tentámos encaixar, o que o senhor Vice- Presidente apresentou na Reunião de Câmara, e nessa base, não vamos ao encontro do que referiu, porque no relatório é mencionado que o número de alunos teve uma quebra significativa, relativamente ao ano de dois mil e catorze, e uma descida em termos quantitativos do dobro do que foi a subida de dois mil e treze, para dois mil e catorze. ------------------- Em setembro, tínhamos seis mil trezentos e trinta alunos, em dois mil e catorze subimos para seis mil seiscentos e sessenta e cinco alunos, e em setembro do ano passado baixámos para seis mil quatrocentos e seis alunos. A justificação dada no relatório e passo a ler: “(…)para esta variação negativa terão concorrido no essencial três fatores, o encerramento da Piscina Municipal de Loures para reparação, que baixou o número de utentes, o início tardio do ano escolar, e a opção por outros equipamentos, nomeadamente por concorrentes da Portela e Santa Iria de Azóia(…)”. Portanto, o que me dá a entender é que houve uma subida de dois mil e treze para dois mil e catorze, mas a Gesloures, tendo consciência e conhecendo os dados que existem, sabem que há uma quebra significativa no número de alunos, o que leva a Câmara a efetuar uma revisão das suas metas e objetivos. --------------------------------- A razão essencial para apresentação desta revisão, passa pelo número de utentes e de alunos, onde houve uma quebra significativa no ano passado. E estamos a fazer uma leitura, repito, só com dados até setembro de dois mil e quinze, visto que ainda não temos acesso ao relatório anual da empresa. Também no relatório do terceiro trimestre menciona outra meta, a meta da consolidação das contas e da

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sustentabilidade que o senhor Vice-Presidente apontou como atingida. Passo a ler o que o relatório da Empresa Gesloures refere: “(…) com a celebração do novo contrato de programa com o Município, relativamente ao Relatório de dois mil e quinze, foi dado um passo muito significativo para a consolidação das contas da empresa, na perspetiva do reforço da sua sustentabilidade, no entanto, persiste ainda um elevado endividamento já reduzido em zero virgula zero por cento em dois mil catorze, e em zero, zero por cento dois quinze que continua a requerer atenção particular (…)”. É difícil efetuar uma análise séria, relativamente a um relatório de atividade, onde é referido pelo senhor Vice-Presidente, que há uma quebra acentuada do nível de endividamento e um aumento de sustentabilidade da empresa, mas lendo o relatório da empresa, houve uma redução de zero virgula zero por cento. Mas continuando a leitura, refere em determinada parte “(…) em termos económico ou financeiros o desvio face ao resultado previsto fundamenta-se no essencial na não ocorrência de um facto, cuja concretização se prevê, venha a ocorrer brevemente mantendo-se por conseguinte a perspetiva da empresa vir a alcançar o resultado positivo em linha com o previsto (…)”. Mas que facto? Não consigo efetuar uma análise séria, nem discutir de uma forma honesta, séria e credível, uma revisão de metas que a Câmara apresenta em reunião de câmara, tendo por base o relatório da empresa que não permite fazer outro tipo de análise que não esta. --------- Os Vereadores do Partido Socialista, não podem acompanhar de forma séria esta revisão, por não termos dados da empresa que nos permita ir ao encontro do que a Câmara apresenta como metas para o próximo ano, quando há uma quebra significativa de alunos, contrariando o que o senhor Vice-Presidente referiu. Não conseguimos acompanhar a proposta de revisão nas metas do endividamento e da sustentabilidade financeira, porque o relatório do terceiro trimestre da empresa não nos permite. --------------------------------------------------------------------------------------- Desta forma, os Vereadores do Partido Socialista, não podem votar favoravelmente, a não ser que se adie a proposta, e se faça uma revisão, dando informação aos Vereadores da oposição, para votarmos em consciência, com sentido responsabilidade, como a população assim exige. -----------------------------------------------------------------------------------------

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Fazemos, assim, um pedido ao senhor Presidente da Câmara, tendo em conta a importância que a Gesloures tem para o concelho de Loures, e que é muito grande, e aí estamos de acordo, penso que deveria ter havido uma maior atenção no que diz respeito à fundamentação das propostas, para que os Vereadores do Partido Socialista possam votar favoravelmente a mesma. --------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, passo a responder às questões colocadas pelo senhor Vereador Ricardo Leão, que fazem sentido e que naturalmente carecem de uma resposta por parte da Administração da Gesloures, que de alguma forma represento por ser Presidente do Conselho de Administração. ---------------------------------------- O senhor Vereador, baseou toda a sua argumentação na leitura do relatório de contas, relativo ao terceiro trimestre, ou seja, aquele que abrange um período que termina exatamente no mês de setembro. Esse é um instrumento, naturalmente, importante, na altura disponibilizámo-lo na Câmara para conhecimento, mas não é isso que encerra as contas da Gesloures. ---------------------------------------------------------------------------------- As contas da Gesloures, como o senhor Vereador referiu, hão-de ser apreciadas em devido tempo e nomeadamente nesta Câmara Municipal, no decurso do primeiro trimestre deste novo ano que iniciámos. É cedo para fazermos comparações em relação ao ano anterior, ou tão pouco considerações sobre o apuramento das contas. No entanto, penso que tem que haver da parte dos senhores Vereadores alguma confiança em quem representa a Câmara Municipal também na administração desta empresa, que é uma empresa municipal, e desse ponto de vista, gostaria de garantir aos senhores Vereadores que os números que estão mencionados no relatório referente ao terceiro trimestre, não são os números do encerramento das contas da Gesloures, cujo apuramento ainda estamos a efetuar, sendo que uma parte significativa daquilo que há a apurar, já temos condições para o comunicar à Câmara. --------------- Hoje, sabemos quantos utentes tínhamos a trinta e um de Dezembro, não precisamos de nenhum exercício em particular para saber, até ao mês de março, quando utentes haviam no mês de dezembro na Gesloures. -----------------------------------------------------------------------------------

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O facto de termos um conjunto de instrumentos do ponto de vista da análise financeira normal, em qualquer empresa, e ainda mais normal numa empresa municipal com as características da Gesloures, permite-nos sustentar muito daquilo que é o conteúdo da proposta que hoje trazemos à consideração da Câmara. Ou seja, o que vêm hoje à Reunião de Câmara não é baseado no relatório deste terceiro trimestre, que o senhor Vereador citou abundantemente, para tentar demonstrar que é essa a situação da Gesloures, mas sim, naquilo que é o conhecimento que hoje se tem, sobre o que vai ser o encerramento das contas da empresa municipal. ----------------------------------------------------------------------- Numa reunião em que estão presentes os membros do Conselho de Administração da Gesloures, e que está a ser gravada, tem que se ter alguma confiança daquilo que se está a transmitir à Câmara Municipal. De facto a situação ao nível da evolução do número de alunos em setembro deste ano de dois mil e quinze, apontava no sentido que o Relatório claramente consignou, não podia ser de outra forma, não íamos omitir à Câmara qual era a situação da empresa. --------------------------------- A questão é que, quando elaborámos os dados relativamente ao mês de setembro, tínhamos um conjunto de condicionantes, designadamente o facto de termos tido uma situação muito particular na piscina de Loures, impediu-nos de ter utentes durante um considerável período. Durante o trimestre em apreço nesse relatório, o ano letivo iniciou mais tarde, o que levou muitos pais a não tomarem a decisão de inscreverem as suas crianças na frequência da natação, enquanto no ano anterior isso havia ocorrido, o que dá uma “décalage” do ponto de vista do número de utentes registados em dois mil e quinze e aqueles que haviam sido registados no ano anterior. Por outro lado, nas piscinas da Portela e Santa Iria de Azóia, temos estado confrontados com fenómenos de concorrência muita próxima. ------------------------------------------------------------ No caso de Santa Iria de Azóia, é já um dado adquirido, mas no caso da Portela, por via da abertura de alguns grandes empreendimentos associados à ginástica e à natação, inclusivamente na cidade de Lisboa, com uma grande proximidade, teve alguma repercussão, não apenas da sobre a atividade da Gesloures, mas também sobre a atividade da Associação de Moradores da Portela, que convivem connosco no mesmo

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edifício, e que se queixam exatamente do mesmo problema. Perante esta situação, o número de utilizadores decresceu, mas a forma como o ano foi encerrado, é bem diferente disso. ------------------------------------------ Entretanto a Gesloures, teve ocasião de tomar medidas e lançar uma campanha, visando, angariar novos utilizadores para as piscinas municipais que deu bons frutos. Encerramos o ano de dois mil e quinze, com sete mil quatrocentos e dezanove utilizadores, contra sete mil duzentos e quarenta e oito, no ano anterior, o que dá boa nota do crescimento que conseguimos alcançar, ou seja, suplantámos aquilo que havia sido o crescimento do ano anterior, e crescemos do ponto de vista percentual, tendo em conta a meta que havia sido definida pela Câmara Municipal, conseguindo alcançar essa meta, e tendo o número de utilizadores superior ao ano anterior. ------------------------------------------------ Por outro lado, relativamente às contas, o senhor Vereador tem razão. Há de facto uma gralha no relatório. Não podia ser um crescimento de zero vírgula zero por cento. O que devia estar mencionado era, sete vírgula seis por cento, e no segundo, em vez de zero virgula zero devia ser nove por cento. São esses os números corretos que deviam estar mencionados, mas infelizmente, por via de uma gralha, não estão devidamente registados. ----------------------------------------------------------------- A questão do facto, o tal facto que podia vir a influenciar de forma absolutamente decisiva as questões relacionadas com o endividamento da empresa, senhor Vereador, nessa data, estávamos a discutir com os SIMAR a aplicação, que na nossa opinião era incorreta, da tarifa de águas residuais às piscinas da Gesloures, em particular em Santo António dos Cavaleiros. Era um processo negocial que estava em curso, não sabíamos qual ia ser o desfecho, e estávamos a falar de muitas dezenas de milhares de euros. -------------------------------------------------------- Esse processo foi encerrado no final mês de dezembro e permitiu-nos ter uma situação, do ponto de vista das contas da empresa completamente diferente do que se tivesse sido encerrado a descontento daquilo que havia sido a posição, e o que era a reivindicação que a Gesloures fazia junto dos SIMAR. Isso influenciou as contas, e a evolução do endividamento na Gesloures tem sido muito positivo entre os anos de dois mil e treze e dois mil e catorze. O endividamento decresceu sete

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vírgulas seis por cento, e em dois mil e quinze ele situa-se nos quatrocentos e noventa mil euros, o que significa menos onze por cento, de fórmula acumulada. ------------------------------------------------------------------- Se pretendermos examinar os dois anos de mandato, o endividamento da Gesloures diminuiu desde o início deste mandato em dezassete ponto seis por cento. É uma redução muito significativa. Nestas novas metas não se está a propor uma diminuição da redução do endividamento, propomos, continuar a fazer a redução do endividamento, porque é muito importante que aconteça, para a saúde financeira da empresa. -------------- Agora, o que não se pode escamotear é o enorme esforço que nos permitiu passar no ano de dois mil e treze, de quinhentos e noventa e cinco mil euros de endividamento para uma situação no final de dois mil e quinze, de quatrocentos e noventa mil euros de endividamento. É uma diminuição muitíssimo significativa. E, em todos domínios de atividade há evolução do número de alunos, consumos, custos, e diminuição do endividamento. A Gesloures conseguiu cumprir, acima da média, o que havia sido fixado pela Câmara Municipal. E, é por esse motivo que apresentamos em Reunião de Câmara a proposta, de não se solicitar à Gesloures que continue a crescer indefinidamente, sobre o que já havia sido uma diminuição dos custos associados ao seu funcionamento, e ao seu endividamento. ----------------------------------------------------------------------- Senhor Vereador, não é diferente daquilo que foi colocado pela bancada do Partido Socialista numa discussão que efetuámos na Assembleia Municipal, em que os objetivos que haviam fixado para a Gesloures eram ambiciosos, e desse esse ponto visto creio que é aquilo que fazemos. É ir ao encontro da posição assumida pelos representantes e pelos deputados municipais do Partido Socialista na Assembleia Municipal. ----- O que se continua a fazer, e é, a convicção do Conselho de Administração, é fixar metas ambiciosas que vão no sentido de continuar a melhorar a saúde financeira da empresa, e não a criar uma situação em as pessoas se contentem com o que têm. Ou seja, as metas que estão a ser lançadas continuam a constituir um desafio à capacidade de gestão, à boa gestão dos dinheiros públicos e aos recursos que temos à nossa disposição. -------------------------------------------------------------------------

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O que se propõe, é diminuir, e neste contrato de programa, há uma diminuição clara da verba, que se pretende que a Câmara Municipal ponha à disposição da Gesloures. É continuar este percurso de diminuição da dependência da empresa municipal da Câmara, dependência, que não sei se a podemos classificar assim, porque estamos falar de uma empresa que pouco mais de vinte por cento do seu orçamento provém das transferências da Câmara Municipal. Relembro, que a Lei cinquenta permite que essas transferências vão até cinquenta por cento do orçamento da empresa municipal. ----------------------------------- Estamos muito longe dos cinquenta por cento, o que significa que se tem vindo a efetuar um percurso muito importante, do ponto de vista do saneamento financeiro, do aumento do número de utilizadores, e logo assim, da boa justificação da canalização de recursos e meios que a Câmara Municipal produz, para que a Gesloures continue a corporizar os objetivos, que do ponto de vista social estão inerentes à boa gestão das empresas municipais. -------------------------------------------------------------------- A Câmara Municipal põe à disposição da Gesloures meios para que a empresa possa cumprir um papel social, que está definido nas políticas desportivas e sociais da Câmara Municipal. --------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Vice-Presidente, como compreenderá não se trata de falta de confiança. Felizmente, já tive oportunidade de estar aí desse lado da bancada, e o senhor Vice-Presidente na altura estava deste lado, e era daqueles que muito criticava a falta de rigor dos documentos apresentados à Câmara, e que mais pressão fazia, e mais alto falava, portanto, como compreenderá os Vereadores da oposição, não votam com base na maior ou na menor confiança que têm em quem gere a Câmara. Não é uma questão de confiança, é uma questão de rigor dos documentos que são apresentados. Aliás, é a única forma dos Vereadores poderem fazer uma análise séria, e formularem o seu sentido de voto com base na documentação que é apresentada. --------------------------------------------------- Portanto, do que lemos deste documento, levanta-nos sérias dúvidas sobre o cumprimento dessas metas que o senhor Vice-Presidente acabou de referir. No caso de concreto do número de alunos, estamos a

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falar de dados de setembro, creio que são verdadeiros. O que está a querer transmitir é que em três meses vai haver um aumento de mil alunos. Não é uma questão de confiança, é uma questão de análise! E o senhor Vice-Presidente ainda refere que é cedo para se fazer comparações relativamente a dois mil e catorze e a dois mil e quinze. Então, se ainda é cedo, é melhor retirar o ponto. Não é com base nas comparações de dois mil e catorze e dois mil e quinze que se pode efetuar uma verdadeira comparação, para perceber se a empresa atingiu as metas propostas? --------------------------------------------------------------------- O senhor Vice-Presidente tem acesso aos dados, sendo Presidente do Conselho de Administração, que os Vereadores da oposição não têm, mas fazia sentido a empresa apresentar o relatório anual a esta Câmara, e procedido da revisão das metas. Porque é que não é efetuado? Porque é que, a Empresa não apresenta o relatório anual à Câmara, tal como a lei exige, e a Câmara, na mesma reunião de câmara, procede à apresentação destas metas? Isso é que era permitir a todos os Vereadores desta Câmara decidirem em consciência e com base em dados reais. --------------------------------------------------------------------------------- O Partido Socialista, propõe que se adie o ponto, que a empresa Gesloures entregue o documento de gestão anual relativamente a dois mil e quinze, para que esta revisão das metas possa ser votada de uma forma consciente e fundamentada, e que a Câmara se possa pronunciar com um documento real e concreto. -------------------------------------------------- Para finalizar, referir, ainda, que é comparando com os valores referentes a dois mil e catorze que podemos chegar à conclusão, se se faz ou não uma revisão das metas. Quem introduziu a questão das metas, e bem, foi esta Câmara, foi esta administração da Gesloures. A lei não o obriga. Mas também se há-de recordar, que era grande risco e um peso considerável que se estava a colocar à administração da Gesloures. Mas, na minha opinião, é um risco positivo, e o que eu interpreto nesta revisão das metas é muito simples, é a minha leitura, atingiu-se o montante, “o pico”, e tem-se consciência, porque temos dados que assim o indicam, que a atividade da Gesloures vai diminuir drasticamente, assim como a situação financeira, e vamos então rever as metas em

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baixa para que de alguma forma não haja nenhum incumprimento relativamente ao contrato. --------------------------------------------------------------- Pois bem, de facto, atingiu-se uma meta, e já não se vai conseguir atingir mais essas metas. Vamos ser realistas então que se diga desta forma, para que todos percebamos o que é que estamos aqui a tratar. -------------- Para efetuar uma análise séria, temos que ter o documento, nem que seja para ler determinadas situações, para percebermos o que estamos a tratar. Quando se refere que diminuímos os gastos de financiamento, temos que ser rigorosos, e referir que a diminuição de vinte e um por cento em gastos de financiamento deve-se à taxa de juro, que foi reduzida, bem como o “spread” e as taxas associadas. Não foi pela obra da atividade e da boa Administração da Gesloures, que beneficiou da diminuição das taxas de juro, dos “spreads” e das novas condições. ------- Assim sendo, o Partido Socialista, numa análise coerente e séria de votação desta proposta, propõe o adiamento desta revisão de metas, e que retorne à Câmara aquando da apresentação do documento de gestão anual da empresa Gesloures. Porque não se trata de uma falta de confiança, mas sim de uma análise séria e de uma votação responsável que os Vereadores do Partido Socialista pretendem. ---------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE-PRESIDENTE: O senhor Vereador colocou de novo um conjunto questões, que nalguns casos reforçam o que já havia sido referido anteriormente. Compete-me esclarecer, algumas das questões colocadas pelo senhor Vereador, referindo, em primeiro lugar, o seguinte: temos um “timing” definido para a apresentação das contas do grupo Câmara Municipal de Loures, que habitualmente não ocorrem nesta época do ano, porque neste momento ainda estão a ser apurados, em termos de resultados finais, um conjunto de indicadores. ---------------------- Contudo, não nos impede, como há pouco tive oportunidade de referenciar na primeira intervenção de termos acesso a indicadores que nos permitem referir factos, com um elevado grau de rigor, nomeadamente, o número de utilizadores, a percentagem de redução dos consumos. São faturas que temos em nossa posse, e que é perfeitamente possível apresentar à Câmara, dando-nos uma base, do

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ponto de vista da fiabilidade e da confiabilidade, que os números que apresentámos têm muitíssimo elevada. --------------------------------------------- O senhor Vereador tem conhecimento que, não sendo possível hoje apresentar as contas, há indicadores que estamos a comunicar à Câmara, e estamos a falar de uma reunião pública de um órgão municipal, números muito concretos, que dão boa nota como tem sido a evolução. Naturalmente que compreendo que necessita de ter o conforto de debater as contas. Isso há-de ocorrer posteriormente. Se o senhor Vereador tivesse produzido a intervenção que hoje fez a propósito das contas da Gesloures na altura que aqui as apresentámos, conseguíamos compreender tudo o que referiu. Neste momento, creio que é prematuro. - Portanto, referir que havemos de discutir as contas da Gesloures no momento em que as apreciarmos nesta Câmara Municipal. No imediato o que se está a solicitar é que, levem em linha de consideração, que de facto, o Conselho de Administração tem um conjunto de indicadores do ponto de vista económico, que está em condições de colocar à Câmara numa reunião pública da Câmara Municipal e todos somos responsáveis e, naturalmente, o Conselho de Administração também o é, ao comunicar à Câmara quais são os resultados neste momento apurados. ---------------- Porque é que se apresenta agora, e não no momento em que o senhor Vereador estava a sugerir, em fevereiro ou março quando apreciarmos as contas do grupo? Por uma razão muito simples, senhor Vereador. Em relação ao contrato de programa, depois de ter sido deliberado e aprovado na Câmara Municipal remete-se à apreciação e consideração da Assembleia Municipal, e após aprovação da Assembleia Municipal terá que ser enviado para o Tribunal de Contas. Isso significa vários meses de espera, situação incompatível com a ausência de uma transferência da Câmara Municipal para a empresa municipal Gesloures. É essa a razão, porque hoje surgem aqui esses indicadores e se procura que a Câmara decida. Não há outro motivo escondido. ------------------------ O senhor Vereador terá sempre autoridade moral para nos chamar à atenção no momento certo, quando viermos discutir as contas da Gesloures, se elas não se encontrarem certas com o que estamos a referir. ----------------------------------------------------------------------------------------

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Portanto, apresentamos hoje as contas, porque temos “timings” para respeitar. Este processo necessita da aprovação da Assembleia Municipal, e posteriormente ser enviado ao Tribunal de Contas, e naturalmente que a empresa necessita da transferência financeira, com origem na Câmara Municipal, para poder solver os seus compromissos. -- Senhor Vereador referir que metas de crescimento são uma redução drástica da atividade, e que se regista uma redução em baixa das metas propostas, é ludibriar quem eventualmente nos possa estar a ouvir e não tenha lido os documentos. Porque os documentos o que referem é bem diferente, é que continuamos a propormos crescer no número de utilizadores, diminuir as despesas de funcionamento e tudo isso vai no sentido exatamente ao contrário do que o senhor Vereador colocou. ------ A empresa não está a referir que chegou a uma situação de conforto, e agora é “só vir por aí a baixo”, nem tão pouco está a referir que vamos manter a situação do ponto de vista económico. O que empresa está a transmitir à Câmara Municipal é que, se propõe continuar a crescer e a diminuir custos, e ainda propõe que a Camara envie menos dinheiro do que tem enviado nos últimos anos, aliás como tem acontecido desde o início deste mandato, porque todos os anos tem diminuído a comparticipação municipal em relação ao funcionamento da empresa. Esta situação, na minha opinião, deve-se ao enorme esforço, e empenho de toda a equipa da Gesloures que hoje é uma equipa motivada, que aposta em prestar um excelente serviço público à população do concelho, e que tem contribuído pelo seu esforço, dedicação e pela sua competência do ponto de vista técnico, para conseguirem atingir estes resultados. ---------------------------------------------------------------------------------- Não posso deixar de colocar em evidência, o que tem sido a dedicação de toda a equipa. Não teria sido possível chegarmos onde chegamos se, não fosse esse espirito de motivação e participação que temos desde o início, entre os trabalhadores, e que temos obtido bons resultados, como se vê nos números que hoje apresentamos, e como se verá ainda, com mais clareza, quando apreciarmos as contas da empresa. -------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, gostaria também dar nota do trabalho de grande consolidação e melhoria da

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qualidade que a Gesloures tem vindo a produzir nos últimos dois anos, que se traduz nos indicadores que têm vindo a ser apresentados, e que nos dão a confiança de manter um serviço público, que é um serviço de elevada relevância social, cumprindo as exigentes condições previstas na legislação, e em simultâneo gerindo a forma de onerar o menos possível e dentro do que é razoável o orçamento municipal. ----------------- Penso que esse percurso tem de ser assinalado. Podemos afirmar que temos uma empresa que cumpre o seu objetivo, que é o melhor instrumento à disposição do Município, nas difíceis condições socio-económicas em que vivemos neste momento, com grande rigor e com capacidade de melhorar os seus indicadores. Não é fácil a situação que estamos a viver, e a circunstância própria da empresa. ------------------------ Penso que temos todas as condições para proceder à votação da proposta, até pelas razões muito ponderosas que o senhor Vice-Presidente acabou de elencar. --------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA, COM

AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: A minha intervenção constituirá declaração de voto do Partido Socialista neste ponto. --------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO OITO - PROPOSTA Nº 19/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL, REFERENTE À CELEBRAÇÃO

DO CONTRATO PROGRAMA COM A GESLOURES, GESTÃO DE

EQUIPAMENTOS SOCIAIS, E. M., UNIPESSOAL, LDA. PARA 2016 --------------

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -----------------------------------------------------------------------

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A. A Gesloures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., presta serviços de interesse geral nos quatro equipamentos municipais cuja gestão lhe está cometida; ------------------------------------

B. A aprovação dos contratos programa previstos no artigo 47.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, constitui competência da Assembleia Municipal, a exercer mediante proposta da Câmara Municipal; ----------

C. A Gesloures, E.M., propôs à Câmara Municipal através de ofício refª 0005/PCA de 11 de janeiro de 2016, a celebração de um contrato programa, tendo junto o competente parecer do Fiscal Único da empresa, nos termos da alínea c) do n.º 6 do artigo 25.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto. ---------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos do n.º 5 do artigo 47.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, conjugado com a alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, submeter à aprovação da Assembleia Municipal a celebração do Contrato Programa com a Gesloures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., para 2016, (…)”. -------------------------------- ------------------------------- “CONTRATO-PROGRAMA--------------------------------------

-------------------------ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES---------------------------------

--------------------------------------------E -----------------------------------------------------------

----------------------------------A GESLOURES, E.M.-------------------------------------------

--------------NO ÂMBITO DA LEI N.º 50/2012, DE 31 DE AGOSTO,-------------------

--------------------------RELATIVO AO ANO DE 2016----------------------------------------

------SUBSÍDIO À EXPLORAÇÃO PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE-------

-- INTERESSE GERAL, NO CONTEXTO DA GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS-

-- DESPORTIVOS SOB RESPONSABILIDADE DA EMPRESA MUNICIPAL-----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------Preâmbulo -------------------------------------------------- “A promoção e apoio ao desenvolvimento do desporto, consubstanciados na criação de condições de prática desportiva para os munícipes, com qualidade, são atribuições das autarquias na prossecução dos interesses próprios, comuns e específicos das populações respetivas. ------------------- No âmbito da política da Câmara Municipal para a gestão dos seus equipamentos desportivos cumpre concretizar uma política de programas

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com fins educativos, desportivos e sociais, de modo a possibilitar a um maior número de pessoas e de instituições a utilização dos quatro equipamentos desportivos municipais sob gestão da GesLoures, E.M. – Piscinas de Loures, Santo António dos Cavaleiros, Santa Iria de Azóia e Portela – e, consequentemente, aumentar o número de praticantes desportivos e elevar o nível desportivo no concelho. ----------------------------- O cumprimento dessas funções sociais cometidas à GesLoures, E.M. tem inerentes custos que justificam a comparticipação financeira do Município a título de subsídio à exploração. ---------------------------------------- Sem prejuízo, é adequado, que a eficiência da gestão contribua, em cada ano, para um aumento do número de utilizadores, e para uma redução do valor do contrato programa. --------------------------------------------------------- O valor do presente contrato programa, de 585.000€, apresenta uma ligeira redução relativamente ao valor do contrato programa celebrado em 2015. O peso deste subsídio no total de rendimentos da empresa será em 2016, previsionalmente, de 21.68% em 2016, percentagem muito inferior ao limite definido (50%) pela Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto. ---------------------------------------------------------------------------------------- Nestes termos, considerando os objectivos da Câmara Municipal de Loures para a área do desporto, de acordo com o espírito da Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto - Lei n.º 5/2007, de 16 de janeiro, e nos termos do artigo 47.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de Agosto, Lei que define o regime jurídico da atividade empresarial local, e considerando também o parecer do Fiscal Único, prestado nos termos da alínea c) do n.º 6 do artigo 25.º da mesma Lei, e que fica anexo ao presente contrato; -------------------------------------------------------------------------- Entre: ------------------------------------------------------------------------------------------ O Município de Loures, com sede na Praça da Liberdade, pessoa coletiva n.º 501 294 996, adiante designado por Primeiro Outorgante, devidamente representado por Bernardino José Torrão Soares, na qualidade de Presidente da Câmara; ------------------------------------------------- E ------------------------------------------------------------------------------------------------ A GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., com sede na Rua António Caetano Bernardo, Loures, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Loures com o n.º 0001/920522,

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com o capital estatutário de € 3.562.000,00 (três milhões, quinhentos e sessenta e dois mil euros), adiante designada por Segundo Outorgante ou por GesLoures, E.M., representada neste ato por Paulo Jorge Piteira Leão, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração; ---------- É celebrado o presente Contrato-Programa que se rege pelas cláusulas seguintes: ------------------------------------------------------------------------------------ ----------------------------------------Cláusula Primeira ---------------------------------- --------------------------------------------Objeto --------------------------------------------- O presente Contrato-Programa tem por objeto, por referência ao ano económico de 2016, a cooperação financeira entre os outorgantes no que respeita à cobertura do défice de exploração previsto para o adequado funcionamento dos equipamentos desportivos sob gestão da GesLoures E.M., e ao desenvolvimento de programas educativos e desportivos, melhor identificados no n.º 3 da cláusula 4.ª e no n.º 3 da cláusula 6.º, no quadro das orientações estratégicas da autarquia e dos objectivos da empresa. ------------------------------------------------------------------- ----------------------------------Cláusula Segunda --------------------------------------- -------------------------------------Fundamento -------------------------------------------- O presente Contrato-Programa tem por fundamento: ---------------------------- a) A prossecução da missão do Município de Loures e do interesse

público decorrentes da prática, na generalidade, de preços inferiores, em média, aos praticados no mercado, e dos descontos aplicados a segmentos da população cuja condição ou situação específicas o justifica, no âmbito da política de responsabilidade social prosseguida pelos outorgantes, nos quatro equipamentos desportivos municipais sob gestão da GesLoures, E.M.; ---------------------------------------------------

b) A necessidade de garantir o adequado funcionamento dos equipamentos desportivos e a sua rentabilização, também no sentido da maximização da sua utilização pela comunidade, no âmbito da política de desenvolvimento desportivo do Município de Loures. ----------

--------------------------------------Cláusula Terceira ------------------------------------ ------------------------------------------Finalidade ------------------------------------------ O presente Contrato-Programa tem por finalidade: ------------------------------- a) Garantir o cumprimento da opção política do Município de Loures

que originou a criação da empresa local; ----------------------------------------

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b) Garantir o cumprimento das orientações estratégicas definidas pelo Município de Loures para a GesLoures, E.M., no mandato de 2013 a 2017. ---------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------Cláusula Quarta ----------------------------------------- ----------Custo do programa e cálculo para a definição do montante --------- --------------------------do subsídio à exploração -------------------------------------- 1. Para a prossecução do objeto constante na cláusula primeira será

concedida pelo Primeiro ao Segundo Outorgante, que a aceita, na qualidade de entidade responsável pela gestão de quatro equipamentos desportivos municipais, uma comparticipação no valor de 585.000,00€ (quinhentos e oitenta e cinco mil euros). -------------------

2. A verba referida no número anterior tem caráter de subsídio à exploração pelas obrigações assumidas na gestão dos equipamentos desportivos e carácter de compensação pelas obrigações assumidas na gestão de programas, enquadrando-se ambas no âmbito do artigo 47.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto. ----------------------------------------

3. A justificação para o subsídio referidos no número anterior assenta na política de preços definida e aprovada pelo Município de Loures, que inclui descontos aplicados a segmentos da população cuja condição ou situação específicas o justifica, no âmbito da política de responsabilidade social prosseguida pelos outorgantes, nos quatro equipamentos desportivos municipais sob gestão da GesLoures, E.M..

4. O Segundo Outorgante assume, pelo presente Contrato Programa, a responsabilidade pela execução de uma gestão que procure a sustentabilidade económica e financeira e que garanta o cumprimento dos instrumentos previsionais de gestão aprovados. -------------------------

5. O cálculo para a definição do montante do subsídio à exploração sustenta-se no orçamento previsional de custos e proveitos para o exercício de 2016 e tem por base as características dos seus quatro principais centros de custos e de proveitos (com os respetivos centros de resultados) da empresa: Piscina Municipal de Loures, Piscina Municipal de Santo António dos Cavaleiros, Piscina Municipal de Santa Iria de Azóia e Piscina Municipal da Portela. --------------------------

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------------------------------------Cláusula Quinta ---------------------------------------- --------------------Regime da Comparticipação Financeira ------------------------- 1. Para a prossecução do estipulado na cláusula primeira, a

comparticipação do Primeiro Outorgante, a título de subsídio à exploração, será paga no ano de 2016, no valor de 394.012,80€, e no primeiro trimestre do ano de 2017, no valor de 190.987,20€. --------------

2. Nos termos do nº 2 do artigo 6º, da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, ao encargo com o presente contrato corresponde o compromisso n.º ....., efetuado com base no cabimento nº. ....... ---------------------------------

----------------------------------Cláusula Sexta-------------------------------------------- Eficácia e eficiência que se pretende atingir com a relação contratual---- 1. O Segundo Outorgante deve garantir que, em dezembro de 2016, são

atingidas as metas indicadas no anexo, no âmbito da prestação de serviços, com qualidade, nas Piscinas Municipais sob gestão da GesLoures, E.M. ------------------------------------------------------------------------

2. O Segundo Outorgante compromete-se a, em cumprimento das orientações estratégicas definidas pela tutela, aumentar o número de alunos no ano de 2016, entre 0,5% e 1%. ---------------------------------------

3. O Segundo Outorgante cumpre os preços definidos e aprovados pelo Município de Loures, que incluem descontos aplicados a segmentos da população cuja condição ou situação específicas o justifica, no âmbito da política de responsabilidade social prosseguida pelos outorgantes, nos quatro equipamentos desportivos municipais sob gestão da GesLoures, E.M.. ---------------------------------------------------------

4. O Segundo Outorgante deve garantir, durante todo o ano de 2016, a continuidade do programa “Hora dos Sábios”, de acordo com as orientações da tutela, e assegurar que o número global de utilizadores deste programa se mantém estabilizado ou cresce no período. -----------

--------------------------------------Cláusula Sétima -------------------------------------- -------------------------Indicadores e objetivos setoriais ------------------------------ Os indicadores e os objetivos setoriais são os que constam (…). ------------

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------------------------------------Cláusula Oitava----------------------------------------- --------------------------Obrigações dos Outorgantes -------------------------------- 1. O Primeiro Outorgante obriga-se a transferir para o Segundo

Outorgante a verba constante na cláusula quarta nas condições e termos referidos na cláusula quinta. -----------------------------------------------

2. O Segundo Outorgante: -------------------------------------------------------------- a) Assume, pelo presente Contrato-Programa, a responsabilidade pela

utilização da verba nos termos descritos neste contrato; -------------------- b) Obriga-se a prestar contas desta comparticipação, nos termos dos

Estatutos da empresa. ---------------------------------------------------------------- ----------------------------------Cláusula Nona -------------------------------------------- ------------------------------Obrigações Conjuntas -------------------------------------- Os outorgantes obrigam-se a cooperar no sentido de garantir a execução do objeto deste Contrato-Programa. -------------------------------------------------- ------------------------------Cláusula Décima --------------------------------------------- -------------------Pagamentos do Contrato-Programa ------------------------------- A execução financeira do presente contrato programa respeita o disposto no artigo 45.º da Lei n.º 98/97, de 26 de agosto, não sendo realizado qualquer pagamento antes da obtenção do visto prévio ou da declaração de conformidade. --------------------------------------------------------------------------- --------------------------Cláusula Décima Primeira ------------------------------------- ---------------------Cessação do Contrato-Programa --------------------------------- O presente Contrato cessa a sua vigência quando: ------------------------------ a) Por falta não imputável às partes se torne objetivamente impossível realizar o Programa que constitui o seu objeto; ------------------------------------ b) Quando a sua execução esteja concluída. ------------------------------------- --------------------------Cláusula Décima Segunda ------------------------------------ --------Acompanhamento e Controlo da Execução do Contrato ---------------- 1. O Segundo Outorgante obriga-se a colaborar e a fornecer, a qualquer

momento, toda a informação e documentação solicitada pelo Primeiro Outorgante, sempre que este julgue necessário conhecer o estado de execução do presente Contrato-Programa. -------------------------------------

2. Concluído o presente Contrato-Programa, o Segundo Outorgante enviará ao Primeiro Outorgante um relatório final sobre a execução do mesmo. ------------------------------------------------------------------------------------

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-----------------------------Cláusula Décima Terceira ---------------------------------- ------------------------Prazo de Execução do Programa ----------------------------- Sem prejuízo do disposto no n.º 1 da cláusula 5.ª quanto à execução financeira, o prazo de execução do presente Contrato-Programa é o ano de 2016. (…)” ------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Creio que a proposta é clara, visa a atribuição do subsídio à exploração, pela prestação de serviços de interesse geral, no âmbito dos equipamentos que estão sob a responsabilidade da Gesloures. ------------------------------------------------------- A Câmara definiu, no quadro das suas políticas, um conjunto de objetivos, e de programas, que visam possibilitar, um elevado número de pessoas e instituições à frequência e à utilização dos quatro equipamentos desportivos, que estão sobre a gestão da Gesloures, e contribuir dessa forma para o aumento do número de praticantes desportivos, e para a elevação qualitativa do desporto no concelho de Loures. --------------------------------------------------------------------------------------- Esta proposta de atribuição de subsídio à exploração, está relacionada com a necessidade de compensar a empresa pela prática - que de alguma forma se definiu como prioritária pela Câmara Municipal - de preços na generalidade inferiores aos praticados em termos de mercado, e na prática de descontos significativos para segmentos específicos da população, nomeadamente, a população mais fragilizada do ponto vista social, ou que pretendemos ajudar em termos das suas práticas desportivas. --------------------------------------------------------------------------------- Estas funções sociais têm naturalmente, um custo associado, que só é sustentável se for compensado por uma comparticipação financeira do Município, ou seja, se a Câmara fixa objetivos do ponto de vista social que devem ser atingidos pela empresa, tem que lhe criar condições, através de transferência de meios financeiros, para que ela os possa atingir, mantendo e salvaguardando o equilíbrio na sua gestão. ------------- Isso faz-se através da atribuição do subsídio à exploração. -------------------

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A empresa tem vindo a ser alvo de um apoio, para desempenhar essa função. Propõe-se, para o ano de dois mil e dezasseis, que o valor a transferir seja de quinhentos e oitenta e cinco mil euros, o que significa uma redução, relativamente ao valor transferido, em dois mil e quinze. ---- E, como já referenciei há pouco, este subsídio equivale a vinte e um ponto seis do total dos rendimentos da empresa. Esta percentagem está de facto muito abaixo dos cinquenta por cento, que é o valor máximo permitido pela Lei cinquenta de dois mil e doze. --------------------------------- Propõe-se que o pagamento ocorra de forma faseada, uma parte em dois mil e dezasseis e a outra no primeiro trimestre de dois mil e dezassete. Fixou-se, também, objetivos de eficácia e eficiência, que devem ser atingidos com este contrato, durante o ano de dois mil e dezasseis, nomeadamente, aumentar o número de alunos, entre zero vírgula cinco e um por cento; cumprir o tarifário definido pelo Município, tendo em atenção as questões de ordem social; continuar a assegurar o programa “hora dos sábios” para que se mantenha em termos do número dos utilizadores, ou que possa crescer, se isso for possível. São estes os pressupostos que estão na base da proposta que hoje se apresenta à deliberação da Câmara. ------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, a opinião dos Vereadores do Partido Socialista, relativamente a esta matéria, consubstancia-se muito no ponto anterior, porque é com base no ponto anterior que é constituído este contrato programa. Portanto, a nossa opinião mantém-se, com uma agravante que é relevante para a questão mencionada no ponto anterior. Analisando o contrato programa referente ao ano de dois mil e quinze, o senhor Vice-Presidente apontou uma meta que passo a ler: “(…) Cláusula décima, o segundo outorgante Gesloures, compromete-se imediatamente até ao presente contrato ser eficaz, proceder à realização dos instrumentos de gestão previsional para dois mil e quinze, em termos que os mesmos passem a prever o resultado líquido positivo no ano, de pelo menos três mil cento e quatro vírgula cinquenta cêntimos(…)” ou seja com o contrato programa aprovado em dois mil e quinze, a Câmara e a Gesloures, neste caso em concreto, têm obrigação de fechar o ano com o resultado liquido, de pelo menos três

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mil cento e quatro euros. Questiono, faz ou não sentido, o que os Vereadores do Partido Socialista referiram há pouco, com que base esta Câmara se pode pronunciar? Se foi ou não cumprida esta meta? Não é com a prestação de contas que se garante o cumprimento desta meta? E o que demonstra à Câmara que a empresa cumpriu esta meta, não é esse documento? -------------------------------------------------------------------------- Se calhar foi um exagero a colocação desta cláusula no contrato. Se calhar foi, e foi de tal forma, que o atual contrato que aqui se propõe já não tem essa cláusula. Poderá ter sido um exagero, uma ânsia do bom aluno. Só assim é que interpreto, porque esse contrato de programa já não vem com essa cláusula. Então qual foi a razão? --------------------------- Quer dizer que em dois mil e dezasseis não vão fechar com o resultado positivo? Há receio nessa matéria? A tal diminuição drástica da atividade que o senhor Vice-Presidente criticou os Vereadores do Partido Socialista, e a mim em particular, quando referimos que os dados indicam, e que a revisão das metas apontam nesse sentido, que a empresa em dois mil e dezasseis vai ter uma diminuição da sua atividade, pelo que não há uma garantia tão acentuada e certa que se feche o ano com o resultado positivo. ----------------------------------------------- Todas as afirmações que referi no ponto anterior fazem sentido, e neste ponto em particular, vem redobrar essa necessidade do documento de prestação de contas. Aquele único documento que pode garantir a esta Câmara a concretização ou não, das metas que a Gesloures apontou. ---- O Senhor Vice-Presidente, irá transmitir-me que já tem o dado financeiro com que vamos fechar o ano. Lá está a questão da confiança. -------------- Questiono, o senhor Vereador. Tem o dado financeiro com que vai fechar o ano de dois mil e quinze para nos tranquilizar? Não tem! Então, que garantias é que existem, para que esta Câmara possa votar o contrato programa de dois mil e dezasseis, sabendo que o contrato de programa de dois mil e quinze não foi cumprido, porque a empresa Gesloures não cumpriu a cláusula fixada. E o porquê da retirada dessa meta, e dessa cláusula no contrato de programa que hoje se apresenta em Reunião para o ano de dois mil e dezasseis. ---------------------------------------------------

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O SENHOR VICE-PRESIDENTE: De facto, não tenho esse dado que o senhor Vereador está a solicitar. Como tive ocasião de referir, neste momento, temos um apuramento de contas que é provisório. Em devido tempo havemos de apresentar, à Câmara as contas da Gesloures em termos definitivos, e nessa altura, verificaremos se o resultado é igual, superior, ou inferior aos três mil cento e noventa e quatro euros que aí estão referenciados. ---------------------------------------------------------------------- Agora, afirmo, ao senhor Vereador, com toda a certeza é que o resultado da Gesloures em dois mil e quinze vai ser positivo. Não sei quanto, mas vai ser positivo. Ou seja, aquilo que foi o objetivo fixado pela Câmara Municipal à Gesloures vai ser atingido. Em que percentagem é que vai ser, posteriormente teremos ocasião de verificar. -------------------------------- Ser criticado pelo rigor utilizado na definição daquilo que haveria de ser o resultado da Gesloures em dois mil e quinze, é muito bom. Era mau, era se estivéssemos a ser criticados pela ausência de rigor, e pela perspetiva que afinal tudo aquilo que havíamos considerado nos documentos estava claramente ultrapassado. ---------------------------------------------------------------- Senhor Vereador, aquilo que estou em condições de garantir, é que o resultado vai ser positivo. Havemos de trazer à deliberação da Câmara o resultado final, que demonstra com grande clareza o rigor colocado na gestão da empresa. ---------------------------------------------------------------------- Esta situação não ocorria no tempo do Partido Socialista, por uma razão muito simples: é que a transparência que hoje se utiliza nas transferências da Câmara Municipal para a Gesloures é bem diferente da que se utilizou no passado. Como o senhor Vereador estará recordado, atribuía-se um subsídio à exploração à empresa nos mesmos moldes que estamos aqui a decidir, ou seja, não se apresentava primeiro as contas e depois se decidia o subsídio de exploração. Não! Atribuía-se o subsídio de exploração, para que a empresa continuasse a existir, porque sem essa comparticipação municipal, ela não tinha condições financeiras. Mas, mais do que isso, no final do ano, havia uma cobertura dos prejuízos, porque a empresa sistematicamente dava prejuízo. A questão é que, nós invertemos esse paradigma de funcionamento, e consideramos fundamental que, no início do ano, se identificasse quanto é que a empresa necessita para cumprir as funções que a Câmara

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Municipal a obrigava a cumprir. Qual é o valor? Esse valor tem vindo a diminuir todos os anos, e não há compensação de prejuízos no final, porque isso sim, era uma “roda livre” que nunca se sabia como é que ia terminar. -------------------------------------------------------------------------------------- O que está presente a reunião são elementos muito rigorosos, calculámos ao euro, quanto é que ia ser o resultado positivo da empresa. Não é uma situação em que, entregamos uma parte do que é necessário para a empresa iniciar o funcionamento, para no final referir que, as contas não correram como inicialmente suponham, e é necessário injetar mais dinheiro. Isto é que é uma diferença muito significativa em relação ao que vinha acontecendo, porque de facto, com esta gestão há rigor. --- O que é presente hoje a reunião de câmara são as contas, rigorosas, que havemos de ter oportunidade de confrontar posteriormente, quando for o momento certo para a prestação de contas. --------------------------------------- Torno a referir, que é necessário que a Câmara delibere esta matéria hoje, para posteriormente enviarmos à Assembleia Municipal, e na sequência da deliberação da Assembleia Municipal se possa enviar ao tribunal de contas. Tudo isto é necessário para que este instrumento financeiro entre em vigor. Estamos a falar de um processo que demora meses, e durante esses meses a empresa vai ter que sobreviver só com o que tem, o que é insuficiente, sobretudo nesta fase inicial do ano, e o senhor Vereador conhece bem a gestão financeira da casa, dada a função que ocupou em anteriores executivos. ------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Já é habitual da parte do Senhor Vice-Presidente, quando há falta de argumentação para responder às questões, referir as questões do passado. O Partido Socialista perdeu as eleições. Com esse erro, com outros erros, com um conjunto erros. Perdeu-as! A Coligação Democrática Unitária ganhou. Compete-vos agora corrigir os erros, e trabalhar, senão também perdem. ------------------ Relativamente à questão em concreto, faltou responder o essencial, por que razão é que esta meta não foi colocada neste contrato programa? Qual a razão que se retirou essa cláusula do contrato programa anterior, e não se colocou neste? E desta forma, já não é existe falta de confiança? Pelo menos para os Vereadores do Partido Socialista, não é,

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porque os Vereadores do Partido Social Democrata que fazem parte da coligação de quem governa a Câmara, tem obrigação de conhecer os dados mais em pormenor do que os Vereadores do Partido Socialista, obviamente, estando na oposição e não tendo pelouros. O senhor Vice- Presidente, nem informou em quanto é que ia se fechar o ano de dois quinze. Naturalmente, não deve ter esses dados, então, como é que os Vereadores do Partido Socialista podem votar esta matéria relativamente ao novo contrato programa sem terem conhecimento se o anterior foi cumprido, nomeadamente a cláusula décima? ------------------------------------ É impossível, votarmos com seriedade e responsabilidade, uma matéria da importância que ela tem para o concelho de Loures. ------------------------ O senhor Vice-Presidente, quando referiu as transferências do Partido Socialista no passado, não quis referir-se a ilegalidades, porque se foram ilegalidades, refira agora, porque essas insinuações levam a que, quem está em casa, fique ludibriado com gestão do Partido Socialista, e isso tem que terminar. Há que ter coragem, e afirmar. Houve ou não alguma ilegalidade cometida pelo Partido Socialista? Concretize as suas acusações. ----------------------------------------------------------------------------------- Para finalizar, reforço, porque é que se retirou neste contrato programa, a cláusula que fazia parte do contrato anterior, nomeadamente no cumprimento da meta do resultado positivo. --------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Vereador retirámos a cláusula por uma razão muito simples: continuamos a pensar que a Câmara Municipal deve transferir cada vez menos para a Gesloures, e no próximo ano vai transferir menos cinco mil euros do que transfere este ano, o que é inferior a três mil cento e noventa e quatro que transferimos no ano anterior. -------------------------------------------------------------------------------------- Senhor Vereador, não vejo onde é que persiste a sua dúvida. Propusemos-mos, de forma acrescida, diminuir aquilo que é a necessidade de transferência da Câmara Municipal, logo o resultado tem que ser melhor. Não faz sentido ter esse nível de quantificação, está definido o objetivo que é melhorar as contas na percentagem que está indicada. Estamo-nos a propor receber menos cinco mil euros do que no ano anterior, qual é a dúvida? ----------------------------------------------------------

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Não demonstra bem, o empenho em relação à boa gestão e ao rigor que vamos utilizar, referir que, vamos precisar de menos cinco mil euros do que no ano anterior. Creio que, devia ser prova suficiente, não era necessário estar a quantificar este número, com a situação que, continua a ser muito volátil, a situação financeira do país e das famílias. É desejável colocar a situação neste rigor, que vai até ao euro, creio que não é necessário, o que importa definir com grande clareza é, vai a Gesloures precisar de mais ou menos dinheiro? Vai precisar de menos, quanto é que precisa menos? Menos cinco mil euros, isto deixa muito claro o percurso que estamos a construir, e em que sentido estamos a encaminhar os factos. -------------------------------------------------------------------- Muito claramente, é esta a razão por que não se quantifica da forma que o senhor Vereador gostaria de ver quantificado. Aliás, não entendo esse empenho tão grande, quando no passado referiram que era excessivo chegar-se a esse grau de rigor, porque é que agora o exigem. -------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, das intervenções proferidas pelo senhor Vice-Presidente, não houve nenhuma insinuação, houve um apontar do método que era utilizado do ponto de vista financeiro para transferir dinheiro para a Gesloures, de uma transferência no âmbito do contrato programa, e posteriormente a cobertura de prejuízos. O que significava que, no início do ano, não tínhamos efetivamente o quadro completo do que ia ser a gestão da empresa durante o ano. ----------------------------------------------------------------- Não foi efetuada nenhuma referência a ilegalidade. Penso que as declarações foram bastante explícitas e não merecem outras considerações. ------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA, COM

AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ----------------------------------------------

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--------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: As minhas intervenções constituirão declaração de voto do Partido Socialista neste ponto. --------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- ERAM DEZASSEIS HORAS E TRINTA MINUTOS QUANDO O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO, SAÍU DA PRESENTE REUNIÃO. ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO NOVE - PROPOSTA Nº 20/2016- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A EMISSÃO DE PARECER

REFERENTE À PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE ACORDO DE CEDÊNCIA

DE INTERESSE PÚBLICO COM TRABALHADOR DA LOURES PARQUE EM,

UNIPESSOAL LDA. -------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- Se verifica a continuidade da necessidade de apoio administrativo ao Sr. Vereador Nuno Botelho, conforme proposto e fundamentado na informação n.º 15/GAB/VER/PSD/2013 e aprovado na 2.ª reunião ordinária deste órgão, de 20 de novembro de 2013; ----------------------------- A. O exercício daquelas funções assenta numa relação de confiança

pessoal e política cujo desempenho implica uma cedência de interesse público com o trabalhador de entidade excluída do âmbito de aplicação objetivo da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho; -----------------

B. De acordo com o artigo 12-H da Lei de Enquadramento Orçamental a vigência da Lei de Orçamento do Estado do ano anterior é prorrogada em determinadas circunstâncias, incluindo as situações em que não tenha sido apresentada proposta de lei de Orçamento do Estado, conforme o entendimento expresso na Circular da Associação Nacional de Municípios Portugueses, com a referência n.º CIR_002_2016_SA, datada de 05/01/2016; -------------------------------

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C. A Lei de Orçamento do Estado para 2015 (Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro), se mantem vigente até a entrada em vigor da Lei que aprova o Orçamento do Estado para 2016; ------------------------------------

D. A prorrogação de cedência de interesse público carece de autorização prévia do órgão executivo, conforme artigo 51.º da Lei de Orçamento de Estado para 2015 (Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro). ------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- A deliberação de emissão de parecer favorável à prorrogação do prazo do acordo de cedência de interesse público, celebrado em 21 de novembro de 2013, com o Sr. Paulo Jorge dos Santos Niz Antunes Faustino, trabalhador da Loures Parque E.M., Unipessoal Lda, até à entrada em vigor da Lei de Orçamento do Estado para 2016. (…)” ---------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE, COM AUSÊNCIA DO SENHOR VEREADOR RICARDO

LEÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZ - PROPOSTA Nº 21/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

DA CÂMARA, PARA APROVAR A MINUTA DO CONTRATO REFERENTE À

AQUISIÇÃO DE CONTADORES DE ÁGUA POTÁVEL FRIA, PARA OS SIMAR

- SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS

MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS ---------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------ “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. Por deliberação da Câmara Municipal de Loures na sua 50.ª reunião ordinária, de 28 de outubro de 2015, foi deliberado aprovar a adjudicação, nos termos propostos pelo Conselho de Administração dos SIMAR; --------------------------------------------------------------------------------------- B. Por deliberação na sua 32.ª reunião ordinária, de 13 de janeiro de 2016, o Conselho de Administração dos SIMAR deliberou aprovar e remeter às Câmaras Municipais de Loures e Odivelas a respetiva minuta de contrato; ----------------------------------------------------------------------------------

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C. As Câmaras Municipais de Loures e de Odivelas são os órgãos competentes para aprovar as minutas do contrato face ao valor do procedimento contratual. ---------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos do n.º 1 do artigo 98.º do Código dos Contratos Públicos, aprovar a minuta de contrato para aquisição contadores de água potável fria, no que respeita ao lote 1 do concurso público n.º 13/2013. (…)” ----------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA, COM

AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA, COM A AUSÊNCIA DO SENHOR

VEREADOR RICARDO LEÃO ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO ONZE - PROPOSTA Nº 22/2016- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A ALTERAÇÃO PARCIAL AO

TARIFÁRIO DE 2016 DOS SIMAR - SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS

DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. Pelas deliberações tomadas pela Câmara Municipal de Loures na sua

7.ª reunião extraordinária, de 06 de novembro de 2015 e pela Câmara Municipal de Odivelas, na sua 21.ª reunião ordinária, de 04 de novembro de 2015, foi aprovado o tarifário dos Serviços de Abastecimento de Água, Saneamento de Águas Residuais, e de Gestão de Resíduos Urbanos e de Serviços Prestados dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), para vigorar em 2016; ---------------------------------------

B. Para infraestruturas superiores a 20 metros, foi aprovado no correspondente tarifário, que os preços para ramais e prolongamentos por aplicação de um preço-tipo por metro linear a partir do preço padronizado do anterior tarifário; ---------------------------------------------------

C. Se verificou, no entanto, que o estabelecido não se mostra adequado às várias situações construtivas que ocorrem e, face a esse eventual

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desajustamento dos reais custos incorridos tem em conta os preços de mercado. ---------------------------------------------------------------------------------

D. Foi aprovado pelo Conselho de Administração dos SIMAR, na sua 32.ª reunião ordinária de 13 de janeiro de 2016, a proposta de alteração parcial ao Tarifário para 2016, no sentido dos preços para execução de ramais e/ou prolongamentos das infraestruturas de abastecimento de águas e de saneamento de águas residuais superiores a 20 (vinte) metros, sejam valorizados mediante a elaboração de orçamento próprio e específico de acordo com as naturezas, quantidades e preços de mercado dos efetivos trabalhos a executar, nos termos da proposta “Tarifário 2016-A”. ----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com o artigo 21.º da Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, aprovar a proposta de alteração parcial ao Tarifário 2016 dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Município de Loures e Odivelas, no que respeita aos critérios de valorização dos ramais e prolongamentos das infraestruturas de abastecimento de águas e de saneamento de águas residuais superiores a 20 (vinte) metros, nos termos descritos na proposta do Conselho de Administração dos SIMAR, (…)”. ------------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Presidente, com esta retificação, as infraestruturas superiores a vinte metros passam a não ter uma forma de cálculo para chegar ao valor do metro linear, como constava da proposta anterior. Esta situação suscita-me a seguinte questão: com que base é que se elabora este orçamento? Existe alguma forma autorizada para se apresentar um orçamento que não tem qualquer cálculo a sustentá-lo? Porque a proposta apresentada à reunião de câmara é apenas uma proposta de cariz político, não existe nenhuma informação técnica dos serviços dos SIMAR. Apenas existe uma informação do diretor delegado. -------------------------------------------------------

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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, os orçamentos são elaborados com base nos custos dos materiais usados, e estão tabelados nos nossos armazéns internos. São comprados e acrescidos de um custo administrativo de vinte cinco por cento. É o que se utiliza nestes processos. Esta alteração visa diminuir os custos para os utentes. O cálculo por metro linear, com a nova regra legal, mantém-se este ano até vinte metros. Não há pagamento destes serviços. Traduz-se num acréscimo enorme dos custos, porque há uma série de materiais que só são aplicados uma vez em cada intervenção. Aplicando-se este critério a este tipo de serviços, encarece bastante o pagamento pelos utentes. ----- Corrigimos essa situação. Produzimos o orçamento com base nos materiais que são necessários para a intervenção, e no preço que os SIMAR pagam para obter os materiais acrescido do custo administrativo de vinte cinco por cento para a manutenção do procedimento, permitindo que os SIMAR não sejam prejudicados nestas intervenções, e ao mesmo tempo não impondo o custo excessivo e incomportável para os utentes que as solicitam. Mas há poucas situações destas. ------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Presidente, essa informação que prestou poderia ter vindo mencionada na proposta que nos foi apresentada. O que temos presente, é uma informação do diretor delegado, sem se encontrar subscrita por nenhum técnico, nem nenhuma informação técnica em anexo, que esclareça como se elabora. A ausência dessa informação suscitou-nos um conjunto de questões, que importava esclarecer, porque se não, aprovamos algo sem saber como é que na prática funciona. ------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA, COM

AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA, COM A AUSÊNCIA DO SENHOR

VEREADOR RICARDO LEÃO ----------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DOZE - PROPOSTA Nº 23/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DO CONTRATO REFERENTE À

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EMPREITADA DE CONSTRUÇÃO DO CENTRO ESCOLAR EB1/JI Nº 1 DE

CAMARATE - PROCESSO N.º 1196/DOM) ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A adjudicação da empreitada “Construção da Escola EB1|JI nº1 de Camarate” foi aprovado na 54.ª Reunião Ordinária de Câmara de 22/12/2015, conforme proposta de deliberação n.º 593/2015. ----------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- 1. A aprovação da minuta do contrato a celebrar com o adjudicatário da empreitada – NORCEP – CONSTRUÇÕES S.A, conforme informação n.º 018/DEC/FS, de 2015.01.13, com registo E/3899/2016, a fls. 4194 do volume 48.º do presente processo. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PROJETO DE MINUTA ----------------- EMPREITADA -------------------------------

MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva de direito público número 501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, endereço eletrónico [email protected] e telecópia número 211151709, adiante designado por Primeiro Contraente ou Dono de Obra, neste ato representado por Bernardino José Torrão Soares, que também usa assinar Bernardino Soares, Primeiro Outorgante, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Loures; -------------------------------------- E -------------------------------------------------------------------------------------------------------

NORCEP – CONSTRUÇÕES, S.A., pessoa coletiva número 502300264, com sede e endereço postal na Avenida da Europa, Edifício Encosta do Rio, n.º 10, 5000 – 557 Vila Real, Freguesia e Município de Vila Real, com o capital social de € 200.000,00, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Vila Real, titular do Alvará de Empreiteiro de Obras Públicas número 56917, empresa inscrita em 11 de julho de 2007, adiante designado por Segundo Contraente ou Empreiteiro neste ato representado por…………, Segundo Outorgante, na qualidade de …………..da mencionada sociedade, conforme impressão da Certidão Permanente do Registo Comercial on line com o código de acesso 2314 – 5160 - 6538, subscrita em 10 de novembro de 2015 e válida até 10 de fevereiro de 2016, documentos que arquivo. ---------------------------------Tendo em conta a deliberação da Câmara Municipal de Loures, tomada

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na sua 45.ª Reunião Ordinária, realizada em 19 de agosto de 2015, que aprovou o início do procedimento de Concurso Público e respetivas peças do procedimento, publicitado no Diário da República, II.ª Série, número 167 de 27 de agosto de 2015, e disponibilizado na mesma data na plataforma VortalNext.---------------------------------------------------------------- Tendo, também, em conta a deliberação de adjudicação, tomada pela Câmara Municipal de Loures na sua 54.ª Reunião Ordinária, realizada em 22 de dezembro de 2015 e a deliberação de aprovação da minuta de contrato, tomada pelo mesmo Órgão Executivo Municipal, na sua 56.ª Reunião Ordinária, realizada em 20 de janeiro de 2016. -----------------------Acordam em celebrar, o presente contrato de Empreitada de Obras Públicas que se rege pelas cláusulas seguintes: --------------------------------- Cláusula Primeira - O presente contrato tem por objecto a realização da empreitada, designada por “Construção da Escola EB1/JI n.º 1 de Camarate – Loures”, nas condições estabelecidas na proposta do Empreiteiro, nas cláusulas do Caderno de Encargos, dos erros e omissões, bem como os esclarecimentos e retificações relativos ao mesmo, e demais elementos escritos, desenhados e patenteados, documentos que, aqui se dão por integralmente reproduzidos e que ficam arquivados, constituindo parte integrante do presente contrato, de acordo com o previsto no artigo 96.º do Código dos Contratos Públicos.------------ Cláusula Segunda - O Empreiteiro obriga-se a executar a empreitada, no prazo de 330 (trezentos e trinta) dias seguidos, incluindo sábados, domingos e feriados, a contar da data da consignação. ----------------------- Cláusula Terceira -1. Pela execução da empreitada e pelo cumprimento das demais obrigações decorrentes do contrato, o Dono da Obra obriga-se a pagar ao Empreiteiro o preço de € 2.079.000,00 (dois milhões, setenta e nove mil euro), acrescido do IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado, à taxa legal em vigor, se legalmente devido. O encargo resultante do presente contrato será satisfeito pela dotação orçamental seguinte: classificação orgânica: 030202, classificação económica: 07010305, com o número de compromisso 2015/3551 de 10 de dezembro de 2015. ----------------------------------------------------------------------- Cláusula Quarta - O pagamento devido será efetuado nos termos definidos na Cláusula 34.ª do Caderno de Encargos e na Proposta do

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Empreiteiro. --------------------------------------------------------------------------------- Cláusula Quinta - A caução oferecida para execução do contrato foi prestada através de garantia bancária com o número 534/2015 - P, emitida em 30 de dezembro de 2015 pelo “BANCO BIC PORTUGUÊS,

S.A.”, com sede na Avenida António Augusto Aguiar, número 132, em Lisboa, no valor de € 103.950,00 (cento e três mil novecentos e cinquenta euro), correspondente a 5% do valor do contrato.------------------ Cláusula Sexta - 1. Para reforço da caução prestada com vista a garantir o exacto e pontual cumprimento das obrigações contratuais, às importâncias que o Empreiteiro tiver a receber em cada um dos pagamentos parciais previstos é deduzido o montante correspondente a 5 % desse pagamento. ----------------------------------------------------------------- 2. O desconto para garantia pode, a todo o tempo, ser substituído por depósito de títulos, garantia bancária ou seguro-caução, nos mesmos termos previstos no programa do procedimento para a caução referida no número anterior. ---------------------------------------------------------------------------- Cláusula Sétima - 1. A revisão dos preços contratuais, como consequência de alteração dos custos de mão-de-obra, de materiais ou de equipamentos de apoio durante a execução da empreitada, é efetuada na modalidade de “Fórmula”, nos termos do disposto no Decreto-Lei número 06/2004, de 06 de Janeiro, sendo a fórmula de revisão a utilizar a constante da Cláusula 55.ª, n.º 4 - Cláusulas Complementares do Caderno de Encargos. --------------------------------------- 2. Os diferenciais de preços, para mais ou para menos, que resultem da revisão de preços da empreitada são incluídos nas situações de trabalhos. ------------------------------------------------------------------------------------ Cláusula Oitava - 1. Em caso de atraso no início ou na conclusão da execução da obra por facto imputável ao Empreiteiro, o Dono da Obra pode aplicar uma sanção contratual, por cada dia de atraso, em valor correspondente a 1‰ do preço contratual. --2. No caso de incumprimento de prazos parciais vinculativos de execução da obra por facto imputável ao Empreiteiro, é aplicável o disposto no número anterior, sendo o montante da sanção aí prevista reduzido a metade.----------------------------- 3. O Empreiteiro tem direito ao reembolso das quantias pagas a título de sanção contratual por incumprimento dos prazos parciais vinculativos de

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execução da obra quando recupere o atraso na execução dos trabalhos e a obra seja concluída dentro do prazo de execução fixado no contrato.- Cláusula Nona- O prazo de garantia varia em função dos tipos de defeitos, nos termos da Cláusula 44.ª do Caderno de Encargos. ------------ Cláusula Décima - Para todas as questões emergentes do contrato será competente o Tribunal Administrativo com competência territorial para o Concelho de Loures, com expressa renúncia a qualquer outro.--------------- Cláusula Décima Primeira - 1.Fazem parte integrante do contrato:---------- a) Os suprimentos dos erros e omissões, bem como os esclarecimentos e retificações relativos ao Caderno de Encargos;--------------------------------- b) O Caderno de Encargos, a proposta adjudicada e os esclarecimentos sobre a mesma, prestados pelo adjudicatário.------------------------------------- 2. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 1, a prevalência é determinada pela ordem pela qual são indicadas nesse número. --------------------------------------------------------------------------------------- Quando a divergência entre os documentos referidos no n.º 1 e o clausulado do contrato, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos e aceites pelo adjudicatário.---------------------------- Cláusula Décima Segunda-------------------------------------------------------------- 1. As notificações e comunicações entre os Contraentes relativas à fase de execução do contrato devem ser efetuadas por email para os seguintes endereços eletrónicos:----------MUNICÍPIO DE LOURES: [email protected];---------------------- NORCEP – CONSTRUÇÕES,S.A.: geral@norcep.pt.-------------------------------------------------------------------------- 2. Qualquer alteração das informações de contacto contidas no contrato deve ser comunicada ao outro Contraente. ---------------------------------------- Assim o disseram e outorgaram. (…)”------------------------------------------------ Proposta de cabimento: 3442/2015; Valor cabimentado: 2.203.740,00€”-- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, posteriormente à reunião em que a Câmara aprovou à adjudicação, verifiquei, que o concorrente vencedor tem uma proposta na ordem dos

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oitenta mil euros mais elevada do que a proposta com o valor mais baixo, ou seja, são quase cinco por cento no valor da obra. O valor da obra ronda os dois milhões de euros, e o concorrente vencedor, pelos critérios de , conseguiu sobrepor-se a um concorrente que tinha uma proposta inferior. ---------------------------------------------------------------------------------------- Proponho que, em futuros concursos, a Câmara fixe o prazo de um ano, o concorrente que apresente um prazo menor, não deve ser beneficiado. Tenho conhecimento de algumas situações em que o prazo de uma obra era de um ano, e os concorrentes apresentavam um prazo impossível de quatro ou cinco meses para executar a obra, mesmo que posteriormente tivessem que pagar multas. ------------------------------------------------------------ Na minha opinião, não se deve beneficiar um concorrente que apresente um prazo menor, porque a Câmara fixa no caderno de encargos, o prazo ideal e necessário. ------------------------------------------------------------------------- Nestas obras, nunca um concorrente com uma proposta com o prazo inferior, deve ser preterido por um concorrente com uma proposta com o prazo superior, acima dos dois e meio por cento. É certo, que estes concursos suscitam algumas dúvidas em relação à escolha e aos requisitos para selecionar um empreiteiro, obedecendo a um conjunto de regras, mas temos que definir bem esses critérios, para não prejudicarmos concorrentes com preços mais baixos. -------------------------- Estas propostas que proponho parecem-me necessárias para futuras obras que venham a ser postas a concursos, e como recomendação, entendo, que devem ser afinadas pelos técnicos que elaboram os cadernos de encargos. ------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, registo a sua intervenção. As questões sobre este concurso já foram levantadas pelos Vereadores do Partido Socialista em outro momento, e explicadas pelo júri. A decisão do júri corresponde à ponderação, de acordo com o que estava previsto no caderno de encargos dos vários fatores, e não apenas o preço. Registo a sua intervenção como uma sugestão para avaliar em futuros concursos. -------------------------------------------------------------------------

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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente gostaria de alertar para que, sempre que existam anexos identificados nas informações técnicas que sejam distribuídos, situação que não se verifica nos anexos que são mencionados na informação número dezoito desta proposta. ------------------------------------------------------------------------------------ Por outro lado, é-nos apresentada a proposta de deliberação para aprovação da minuta do contrato, e estamos perante uma alteração da entidade a quem vamos adjudicar esta obra. Essa alteração ocorreu em data anterior à adjudicação aprovada em reunião de câmara a vinte e dois de dezembro. ------------------------------------------------------------------------ Creio que, previamente à aprovação da minuta do contrato devíamos proceder a uma retificação da adjudicação efetuada a vinte e dois de dezembro, pois a alteração do nome da empresa ocorreu a dez de novembro de dois mil e quinze, e seja, um mês e alguns dias depois, aprovámos em Reunião de Câmara e com a cabimentação efetuada, a adjudicação com o nome da empresa que já não era o nome correto. ------ Portanto, não sei se o senhor Presidente pretende propor o adiamento do ponto, ou se existe algum elemento que nos possa dar justificação, se não estamos eventualmente perante alguma irregularidade neste processo. ------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, não houve uma alteração da entidade. O que alterou foi a denominação de entidade. É uma situação diferente. Trata-se apenas de uma alteração da denominação da própria entidade. ---------------------------------------------------- A informação que temos é que, não há nenhum óbice a procedermos desta forma, estando registado a alteração da denominação, nada afeta os direitos e obrigações do contrato para ambas as partes. ------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, referia-me à denominação da entidade. Ou seja, a vinte e dois de dezembro, quando adjudicámos a empreitada à empresa com uma determinada denominação, já não era a denominação correta há cerca de um mês. É esta questão que coloco, se não devíamos retificar, porque não

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aprovámos a adjudicação antes da alteração do nome, aprovámos “à posteriori”. ------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: De facto, o que aconteceu foi que, a empresa não nos comunicou a alteração de denominação, só quando o notariado preparou a minuta de contrato é que se verificou nos documentos enviados pela empresa, que a denominação já tinha sido alterada. ------------------------------------------------------------------------------------- Proponho, que se faça uma alteração à proposta que estamos a apreciar, respeitante à aprovação da minuta de contrato, passando ela a ser uma retificação da proposta de adjudicação, em que se retifica a denominação da empresa. -------------------------------------------------------------------------------- O segundo ponto desta deliberação será como já constava, a aprovação da minuta de contrato já com os termos corretos. Assim não desaproveitamos estes quinze dias até à próxima reunião, e a segurança jurídica fica acautelada. Penso que era essa a intenção da senhora Vereadora Sónia Paixão. ---------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES À PROPOSTA Nº 23/2016

FICOU COM A REDAÇÃO SEGUINTE: ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A adjudicação da empreitada “Construção da Escola EB1|JI nº1 de Camarate” foi aprovado na 54.ª Reunião Ordinária de Câmara de 22/12/2015, conforme proposta de deliberação n.º 593/2015. ----------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- 1. Retificação da Proposta nº 593/2015, aprovada na 54ª Reunião

Ordinária da Câmara Municipal, realizada em 2015.12.22, no que concerne à alteração da denominação comercial da entidade adjudicatária para NORCEP – CONSTRUÇÕES S.A; --------------------------

2. A aprovação da minuta do contrato a celebrar com o adjudicatário da empreitada – NORCEP – CONSTRUÇÕES S.A, conforme informação n.º 018/DEC/FS, de 2015.01.13, com registo E/3899/2016, a fls. 4194 do volume 48.º do presente processo. (…) ------------------------------------------

PROJETO DE MINUTA ----------------- EMPREITADA -------------------------------

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MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva de direito público número 501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, endereço eletrónico [email protected] e telecópia número 211151709, adiante designado por Primeiro Contraente ou Dono de Obra, neste ato representado por Bernardino José Torrão Soares, que também usa assinar Bernardino Soares, Primeiro Outorgante, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Loures; -------------------------------------- E -------------------------------------------------------------------------------------------------------

NORCEP – CONSTRUÇÕES, S.A., pessoa coletiva número 502300264, com sede e endereço postal na Avenida da Europa, Edifício Encosta do Rio, n.º 10, 5000 – 557 Vila Real, Freguesia e Município de Vila Real, com o capital social de € 200.000,00, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Vila Real, titular do Alvará de Empreiteiro de Obras Públicas número 56917, empresa inscrita em 11 de julho de 2007, adiante designado por Segundo Contraente ou Empreiteiro neste ato representado por…………, Segundo Outorgante, na qualidade de …………..da mencionada sociedade, conforme impressão da Certidão Permanente do Registo Comercial on line com o código de acesso 2314 – 5160 - 6538, subscrita em 10 de novembro de 2015 e válida até 10 de fevereiro de 2016, documentos que arquivo. ---------------------------------Tendo em conta a deliberação da Câmara Municipal de Loures, tomada na sua 45.ª Reunião Ordinária, realizada em 19 de agosto de 2015, que aprovou o início do procedimento de Concurso Público e respetivas peças do procedimento, publicitado no Diário da República, II.ª Série, número 167 de 27 de agosto de 2015, e disponibilizado na mesma data na plataforma VortalNext.---------------------------------------------------------------- Tendo, também, em conta a deliberação de adjudicação, tomada pela Câmara Municipal de Loures na sua 54.ª Reunião Ordinária, realizada em 22 de dezembro de 2015 e a deliberação de aprovação da minuta de contrato, tomada pelo mesmo Órgão Executivo Municipal, na sua 56.ª Reunião Ordinária, realizada em 20 de janeiro de 2016. -----------------------Acordam em celebrar, o presente contrato de Empreitada de Obras Públicas que se rege pelas cláusulas seguintes: --------------------------------- Cláusula Primeira - O presente contrato tem por objecto a realização da empreitada, designada por “Construção da Escola EB1/JI n.º 1 de

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Camarate – Loures”, nas condições estabelecidas na proposta do Empreiteiro, nas cláusulas do Caderno de Encargos, dos erros e omissões, bem como os esclarecimentos e retificações relativos ao mesmo, e demais elementos escritos, desenhados e patenteados, documentos que, aqui se dão por integralmente reproduzidos e que ficam arquivados, constituindo parte integrante do presente contrato, de acordo com o previsto no artigo 96.º do Código dos Contratos Públicos.------------ Cláusula Segunda - O Empreiteiro obriga-se a executar a empreitada, no prazo de 330 (trezentos e trinta) dias seguidos, incluindo sábados, domingos e feriados, a contar da data da consignação. ----------------------- Cláusula Terceira -1. Pela execução da empreitada e pelo cumprimento das demais obrigações decorrentes do contrato, o Dono da Obra obriga-se a pagar ao Empreiteiro o preço de € 2.079.000,00 (dois milhões, setenta e nove mil euro), acrescido do IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado, à taxa legal em vigor, se legalmente devido. O encargo resultante do presente contrato será satisfeito pela dotação orçamental seguinte: classificação orgânica: 030202, classificação económica: 07010305, com o número de compromisso 2015/3551 de 10 de dezembro de 2015. ----------------------------------------------------------------------- Cláusula Quarta - O pagamento devido será efetuado nos termos definidos na Cláusula 34.ª do Caderno de Encargos e na Proposta do Empreiteiro. --------------------------------------------------------------------------------- Cláusula Quinta - A caução oferecida para execução do contrato foi prestada através de garantia bancária com o número 534/2015 - P, emitida em 30 de dezembro de 2015 pelo “BANCO BIC PORTUGUÊS,

S.A.”, com sede na Avenida António Augusto Aguiar, número 132, em Lisboa, no valor de € 103.950,00 (cento e três mil novecentos e cinquenta euro), correspondente a 5% do valor do contrato.------------------ Cláusula Sexta - 1. Para reforço da caução prestada com vista a garantir o exacto e pontual cumprimento das obrigações contratuais, às importâncias que o Empreiteiro tiver a receber em cada um dos pagamentos parciais previstos é deduzido o montante correspondente a 5 % desse pagamento. ----------------------------------------------------------------- 2. O desconto para garantia pode, a todo o tempo, ser substituído por depósito de títulos, garantia bancária ou seguro-caução, nos mesmos

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termos previstos no programa do procedimento para a caução referida no número anterior. ---------------------------------------------------------------------------- Cláusula Sétima - 1. A revisão dos preços contratuais, como consequência de alteração dos custos de mão-de-obra, de materiais ou de equipamentos de apoio durante a execução da empreitada, é efetuada na modalidade de “Fórmula”, nos termos do disposto no Decreto-Lei número 06/2004, de 06 de Janeiro, sendo a fórmula de revisão a utilizar a constante da Cláusula 55.ª, n.º 4 - Cláusulas Complementares do Caderno de Encargos. --------------------------------------- 2. Os diferenciais de preços, para mais ou para menos, que resultem da revisão de preços da empreitada são incluídos nas situações de trabalhos. ------------------------------------------------------------------------------------ Cláusula Oitava - 1. Em caso de atraso no início ou na conclusão da execução da obra por facto imputável ao Empreiteiro, o Dono da Obra pode aplicar uma sanção contratual, por cada dia de atraso, em valor correspondente a 1‰ do preço contratual. --2. No caso de incumprimento de prazos parciais vinculativos de execução da obra por facto imputável ao Empreiteiro, é aplicável o disposto no número anterior, sendo o montante da sanção aí prevista reduzido a metade.----------------------------- 3. O Empreiteiro tem direito ao reembolso das quantias pagas a título de sanção contratual por incumprimento dos prazos parciais vinculativos de execução da obra quando recupere o atraso na execução dos trabalhos e a obra seja concluída dentro do prazo de execução fixado no contrato.- Cláusula Nona- O prazo de garantia varia em função dos tipos de defeitos, nos termos da Cláusula 44.ª do Caderno de Encargos. ------------ Cláusula Décima - Para todas as questões emergentes do contrato será competente o Tribunal Administrativo com competência territorial para o Concelho de Loures, com expressa renúncia a qualquer outro.--------------- Cláusula Décima Primeira - 1.Fazem parte integrante do contrato:---------- a) Os suprimentos dos erros e omissões, bem como os esclarecimentos e retificações relativos ao Caderno de Encargos;--------------------------------- b) O Caderno de Encargos, a proposta adjudicada e os esclarecimentos sobre a mesma, prestados pelo adjudicatário.------------------------------------- 2. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 1, a prevalência é determinada pela ordem pela qual são indicadas nesse

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número. --------------------------------------------------------------------------------------- Quando a divergência entre os documentos referidos no n.º 1 e o clausulado do contrato, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos e aceites pelo adjudicatário.---------------------------- Cláusula Décima Segunda-------------------------------------------------------------- 1. As notificações e comunicações entre os Contraentes relativas à fase de execução do contrato devem ser efetuadas por email para os seguintes endereços eletrónicos:----------MUNICÍPIO DE LOURES: [email protected];---------------------- NORCEP – CONSTRUÇÕES,S.A.: geral@norcep.pt.-------------------------------------------------------------------------- 2. Qualquer alteração das informações de contacto contidas no contrato deve ser comunicada ao outro Contraente. ---------------------------------------- Assim o disseram e outorgaram. (…)”------------------------------------------------ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA, COM A AUSÊNCIA DO SENHOR

VEREADOR RICARDO LEÃO ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------- O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: A minha intervenção constituirá declaração de voto, neste ponto. ---------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PROPOSTA Nº 24/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA

APROVAR A MINUTA DE ACORDO DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM

O CORPO NACIONAL DE ESCUTAS E A ASSOCIAÇÃO DE ESCOTEIROS

DE PORTUGAL ------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. A manutenção, recuperação e divulgação do património cultural, bem

como o apoio a atividade culturais de interesse municipal são competências das Autarquias na prossecução dos interesses próprios, comuns e específicos da respetiva população; ---------------------------------

B. O conhecimento, estudo, proteção, valorização e divulgação do património cultural, constitui um dever das Autarquias Locais, no âmbito da Lei 107/2001, de 8 de Setembro; -------------------------------------

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C. O Corpo Nacional de Escutas e a Associação dos Escoteiros de Portugal são associações de jovens de reconhecido mérito cultural, na proteção e defesa do património; ---------------------------------------------------

D. O projeto “Guardiões dos Fortes “apresenta como objetivo a promoção, conservação e divulgação do património dos fortes das Linhas de Torres, existentes no Município; --------------------------------------

E. As sinergias derivadas da continuação da cooperação entre o município, o CNE e a AEP permitirão a operacionalização dos objetivos prosseguidos pelo projeto “Guardiões dos Fortes”. ---------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I, da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a minuta de acordo de colaboração em anexo, a estabelecer com o Corpo Nacional de Escutas (Núcleo Moinhos de Vento) e a Associação dos Escoteiros de Portugal (Grupo 246 de Loures e Grupo 208 de Santo António dos Cavaleiros). (…)” ---------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE, COM AUSÊNCIA DO SENHOR VEREADOR RICARDO LEÃO

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CATORZE - PROPOSTA Nº 25/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA

UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO AGRUPAMENTO DE

ESCOLAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA À ASSOCIAÇÃO DE PLANADORES

DE SANTA IRIA DE AZÓIA ---------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. A Associação de Planadores de Santa Iria de Azóia, com o NIF 503

165 310, realizou no dia 29 de novembro de 2015, entre as 9H30 e as 18H00, a iniciativa XIII Indoor APSIA, no Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia; ------------------------------

B. A utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia, prevê o pagamento por hora diurna, de 11,90€

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(onze euros e noventa cêntimos) e por hora noturna, de 13,23€ (treze euros e vinte e três cêntimos), isento de IVA; -----------------------------------

C. A ocupação teve a duração de oito horas e trinta minutos, correspondendo a um valor total a pagamento pela utilização de 101,82€ (cento e um euros e oitenta e dois cêntimos); -----------------------

D. A Associação supramencionada disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. ------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da al. u) do nº1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia, à Associação de Planadores de Santa Iria de Azóia, no valor total 101,82€ (cento e um euros e oitenta e dois cêntimos). (…)” ----------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE, COM AUSÊNCIA DO SENHOR VEREADOR RICARDO

LEÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUINZE - PROPOSTA Nº 26/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA

UTILIZAÇÃO DO CINETEATRO DE LOURES, AO CENTRO DE CULTURA E

DESPORTO DO MUNICÍPIO DE LOURES ------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. O Centro de Cultura e Desporto do Município de Loures, com o NIF

501 284 141, solicitou a utilização do Cineteatro de Loures, para a realização de um workshop de Canto Coral, nos dias 6 e 13 de novembro de 2015, entre as 12h00 e as 14H00; -------------------------------

B. A utilização do Cineteatro de Loures pressupõe o pagamento, por hora diurna, de 6,70€ (seis euros e setenta cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor; ---------------------------------------------------------------------------

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C. A ocupação teve a duração de quatro horas, correspondendo a um valor total a pagamento de 26,80€ (vinte e seis euros e oitenta cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor; ----------------------------------

D. O Centro de Cultura e Desporto do Município de Loures disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. ----------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do nº 2 do artigo 10º do Quadro Normativo de Cedência e Utilização do Cineteatro de Loures, em conjunção com a al. p) do nº1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela respetiva utilização, ao Centro de Cultura e Desporto do Município de Loures, no valor total 26,80€ (vinte e seis euros e oitenta cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. (..)” ------------------------------------------------------------------ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE, COM AUSÊNCIA DO SENHOR VEREADOR RICARDO

LEÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DEZASSETE - PROPOSTA Nº 27/2016- SUBSCRITA PELO SR.

VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA

UTILIZAÇÃO DO AUDITÓRIO DO MUSEU DE CERÂMICA DE SACAVÉM, À

ASSOCIAÇÃO DE CONDOMÍNIOS DO REAL FORTE ---------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. A Associação de Condomínios do Real Forte, com o NIF 509 314 538,

realizou no dia 12 de dezembro de 2015, entre as 15H00 e as 18H00, a assembleia geral extraordinária no auditório António Ferreira, o Compositor, no Museu de Cerâmica, em Sacavém; --------------------------

B. A utilização do auditório António Ferreira, o Compositor, pressupõe o pagamento de 6,50 € (seis euros e cinquenta cêntimos) por hora, IVA incluído à taxa legal em vigor; ------------------------------------------------------

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C. A ocupação teve a duração total de três horas, do que resulta um valor total a cobrar de 19,50€ (dezanove euros e cinquenta cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor; -------------------------------------------------

D. A entidade requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. ----------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo do ponto 5 do quadro normativo do auditório António Ferreira, o Compositor, no Museu de Cerâmica, em Sacavém, em conjunção com a al. u) do nº1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela respetiva utilização, à Associação de Condomínios do Real Forte, no valor total de 19,50€ (dezanove euros e cinquenta cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE, COM AUSÊNCIA DO SENHOR VEREADOR RICARDO

LEÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSETE - PROPOSTA Nº 28/2016- SUBSCRITA PELA

SENHORA VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS ÂMBITO

DO PROLONGAMENTO DE HORÁRIO - SETEMBRO 2015 ------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. Cabe ao Município o desenvolvimento do Serviço de Apoio à Família, que em colaboração com diversas entidades realiza as atividades do serviço de prolongamento de horário nos jardins-de-infância de alguns equipamentos escolares do Concelho de Loures, no decorrer do presente ano letivo 2015/2016. -------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal delibere a transferência de verbas às diversas entidades parceiras de prolongamento de horário, referente ao mês de setembro de 2015, de acordo com a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, artigo n.º 33 n.º 1 alínea hh), (…) -----------------------------------------------------

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Proposta de cabimento: 3374/2015; Valor cabimentado: 10.908,48€” ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE, COM AUSÊNCIA DO SENHOR VEREADOR RICARDO

LEÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZOITO - PROPOSTA Nº 29/2016- SUBSCRITA PELA SENHORA

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA OS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS

PARTICIPANTES NO CARNAVAL INFANTIL ---------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ------------------------------------------------------------------------

A. No dia 05 de fevereiro de 2016 será comemorado o Carnaval infantil, na cidade de Loures, sob o tema Lendas e Mistérios; ------------------------

B. O corso envolverá a participação de alunos de 7 Agrupamentos de Escolas concelhios e torna-se preponderante o apoio financeiro no valor de 2€ (dois euros) por aluno, para aquisição de materiais que visam a execução de fatos e máscaras. ------------------------------------------

Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo n.º 33 n.º 1 alínea u) da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 69/2015 de 16 de julho, aprovar a transferência de verbas referentes ao apoio financeiro aos Agrupamentos de Escolas aderentes, num total de 3.462,00€ (três mil, quatrocentos e sessenta e dois euros), conforme abaixo especificado: ----------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

Agrupamento de

Escolas Nº de alunos Contribuinte Verba a transferir

Agrupamento de

Escolas da apelação 121 600079198 242,00€

Agrupamento de

Escolas Catujal –

Unhos

50 600074757 100,00€

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Agrupamento de

Escolas General

Humberto Delgado

132 600079899 264,00€

Agrupamento de

Escolas João Villaret 536 600079465 1.072,00€

Agrupamento de

Escolas Nº2 de oures 292 600079929 584,00€

Agrupamento de

Escolas Nº1 de Loures 200 600079325 400,00€

Agrupamento de

Escolas da Portela e

Moscavide

400 600074544 800,00€

Total 1731 _________ 3.462,00€

(…) Propostas de cabimento: 15/2016 e 16/2016; Valor cabimentado: 3.462,00€”----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE, COM AUSÊNCIA DO SENHOR VEREADOR RICARDO

LEÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZANOVE - PROPOSTA Nº 30/2016- SUBSCRITA PELA SENHORA

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO CINETEATRO DE LOURES, AO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO VILLARET --------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. A Direção do Agrupamento de Escolas João Villaret solicitou a

utilização do Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Loures, entre os dias 06 e 09 de janeiro de 2016, para apresentação da peça de teatro “Drama na E.B. 2,3 A.N.U.R.A” de Luz Maia, da EB João Villaret; --------

B. Foi solicitado apoio à autarquia, através da isenção do pagamento de tarifas no valor de 170,30€ (cento e setenta euros e trinta cêntimos); ---

C. O Agrupamento de Escolas João Villaret é uma entidade legalmente constituída. -------------------------------------------------------------------------------

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Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com o nº 2 do artigo 10º do Quadro Normativo de Cedência e Utilização do Cineteatro de Loures, aprovar a isenção do pagamento pela respetiva utilização ao Agrupamento de Escolas João Villaret, no valor de 170,30€ (cento e setenta euros e trinta cêntimos).(…)” ------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE, COM AUSÊNCIA DO SENHOR VEREADOR RICARDO

LEÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE - PROPOSTA Nº 31/2016- SUBSCRITA PELA SENHORA

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO

PELA UTILIZAÇÃO DO AUDITÓRIO DA CASA DA CULTURA DE SACAVÉM,

À ASSOCIAÇÃO DOS FILHOS, DESCENDENTES E AMIGOS DE CANHOBE -

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. A Associação dos Filhos Descendentes e Amigos de Canhobe em

Portugal, com o NIF 506993370, solicitou a utilização do auditório da Casa da Cultura de Sacavém, para a realização da Assembleia Geral nos dias 01 de fevereiro, 31 de maio, 30 de agosto e 06 de dezembro, entre as 14h00 e as 16h00; ----------------------------------------------------------

B. Ao abrigo do disposto do quadro normativo de cedência de espaço da Casa da Cultura de Sacavém, em vigor, é devido o valor total de 238,72€ (duzentos e trinta e oito euros e setenta e dois cêntimos); ------

C. A entidade solicitou a isenção de pagamento pela utilização do auditório da Casa da Cultura de Sacavém. (..)” --------------------------------

Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea u) do nº1 do artigo 33º do Anexo I da Lei 75/2013, de 12 de setembro, bem como do artigo 11º do Quadro Normativo para cedência e utilização da Casa da Cultura de Sacavém, aprovar a isenção total do pagamento pela utilização do auditório da Casa da Cultura de Sacavém à requerente

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AFDAC – Associação dos Filhos Descendentes e Amigos de Canhobe, no valor de 238,72€ (duzentos e trinta e oito euros e setenta e dois cêntimos). (…)” ----------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE, COM AUSÊNCIA DO SENHOR VEREADOR RICARDO

LEÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO VINTE E UM - PROPOSTA Nº 32/2016- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR NUNO BOTELHO, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO DO

ACORDO DE COOPERAÇÃO COM A ASSOCIAÇÃO DE CARNAVAL DE

LOURES, BEM COMO A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS----------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A - O Carnaval Saloio de Loures, que no ano de 2016 irá realizar-se

entre os dias 7 e 10 de fevereiro, é um evento de enorme relevância e com longa tradição entre os munícipes de Loures, demonstrativo da relevância cultural do Município e que, pelas suas características, tem a capacidade de atrair um elevado número de visitantes, provenientes dos mais diversos pontos do país, contribuindo, consequentemente, para a promoção e dinamização do turismo na área do Município de Loures; -----------------------------------------------------

B - A Câmara Municipal de Loures, tem colaborado em parceria com a Associação do Carnaval de Loures, associação esta responsável pela promoção, organização e realização do evento, por forma a aumentar todas as potencialidades resultantes da realização deste; ---

C - A promoção, organização e realização de tal evento implica um conjunto de despesas, às quais a Associação do Carnaval de Loures não se encontra em condições de fazer face por si só, cabendo ao Município de Loures, no âmbito do Acordo, comparticipar nos custos inerentes mediante atribuição de subsídio; ------------------------------------

D - Tal evento implica também a existência de diversas atividades a ele inerentes, entre elas, os Bailes e o Enterro do Entrudo pela entidade

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responsável pela organização e realização do evento, às quais é aplicável o Regulamento de Taxas do Município de Loures; --------------

E - Compete à Câmara Municipal, no âmbito das suas atribuições, deliberar apoiar ou comparticipar no apoio a atividades de interesse social, cultural e recreativa, entre outras, podendo esse apoio traduzir-se na atribuição de subsídios e na isenção do pagamento de taxas. -------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ---------------------------------------------------------- A Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo das alíneas o) e u) do n.º 1 do artigo 33.º conjugado com a alínea m) do n.º 2 do artigo 23.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 69/2015, de 16 de julho: ------------------------------------------------------------- 1. Aprovar a celebração do Acordo de Cooperação entre o Município

de Loures e a Associação de Carnaval de Loures, nos termos constantes da minuta em anexo à presente proposta deliberativa; ----

2. Aprovar a realização da transferência do montante de 30.000.00€ (trinta mil euros) a favor da Associação do Carnaval de Loures, contribuinte nº 504 998 870, para comparticipação nas despesas de promoção, organização e realização do evento Carnaval Saloio de Loures 2016.(…)” --------------------------------------------------------------------

Proposta de cabimento: 144/2016; Valor cabimentado: 30.000,00€” -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Neste ponto foi proferida a seguinte intervenção: ----------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Queria associar-me a esta aprovação, desejando que o próximo Carnaval seja um grande sucesso. - Assinalar que hoje aprovámos também as transferências para a realização do Carnaval Infantil, que decorrerá também por esta época, e com certeza retomará uma tradição, desenvolvida pelo Município em parceria com as escolas. ----------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE, COM AUSÊNCIA DO SENHOR VEREADOR RICARDO

LEÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------

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PROPOSTA N.º 11/2016 – SUBSCRITA PELOS SRS. VEREADORES DO

PARTIDO SOCIALISTA, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO DO NHOME LUIS

MANUEL DA SILVA VIANA DE SÁ AO FUTURO CENTRO ESCOLAR EB1/JI

Nº 1 DE CAMARATE -----------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “… Em articulação com os autarcas do Partido Socialista eleitos na Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação e tendo em conta o agendamento para esta reunião de câmara da Proposta de Adjudicação da empreitada de construção do Centro Escolar EB1/JI nº1 de Camarate. ------------------------------------------------------ Os Vereadores do Partido Socialista, propõem que ao futuro Centro escolar EB1 nº1 de Camarate seja atribuído o nome de Luís Manuel da Silva Viana de Sá, deputado na Assembleia da República pelo PCP, entre 1991 e 1997, pelo importante e decisivo papel que desempenhou na elaboração do projeto de Lei, que permitiu a elevação da povoação de Camarate a Vila em 12 de Julho de 1997, através da Lei 59/97. (…)” ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Neste ponto foi proferida a seguinte intervenção: ----------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, convencionei com todas as bancadas, e por proposta minha, vamos retirar este ponto da ordem do dia, com o compromisso de ser retomado daqui a seis meses, havendo até lá conversações entre todas as bancadas para procurarmos chegar a um consenso. ---------------------------- De toda a forma, poderemos apresentar propostas até lá, com inteira liberdade. Esse direito obviamente não fica inibido. ------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- ESTA PROPOSTA, POR SOLICITAÇÃO DO SR. PRESIDENTE DA

CÂMARA, QUE MERECEU A CONCORDÂNCIA DA CÂMARA, FOI

RETIRADA DA ORDEM DO DIA. -------------------------------------------------------------

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PONTO VINTE E TRÊS - PROPOSTA N.º 33/2016 – SUBSCRITA PELA SRª

VERADORA E PELOS SRS. VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA,

RELATIVA AO VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DO SR. DR.

ANTÓNIO DE ALMEIDA SANTOS ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Foi com profundo choque e consternação que ao início do passado dia 19 de janeiro recebemos a notícia do falecimento de António de Almeida Santos. Pessoa impar da nossa Democracia, um humanista com reconhecidas capacidades de gerar consenso, um construtor do Estado de Direito Democrático e um dos obreiros da descolonização, deixou a sua marca em muitas e importantes leis da República. Um homem sempre empenhado nas causas da cidadania. ------------------------------------ Nascido a 15 de fevereiro de 1926 em Cabeça, no concelho de Seia, foi ainda um homem apaixonado pelo fado de Coimbra, contando com 25 obras publicadas com o seu nome. Caracterizou-se com um combatente desde sempre pelos valores da Democracia, nos tempos da ditadura e depois do 25 de Abril. António de Almeida Santos granjeou a admiração e o respeito, não apenas de amigos e camaradas, mas também dos adversários políticos, devido à enorme elevação sempre demonstrada no exercício dos mais variados cargos públicos que desempenhou ao longo de uma vida tão preenchida e tão ativa até ao fim. ------------------------------- A sua muito distinta capacidade tribunícia fez dele um terrível adversário da ditadura, também na defesa de presos políticos, designadamente em Moçambique, e depois do 25 de Abril um parlamentar incomparável, tendo-o demonstrado como deputado, presidente do Grupo Parlamentar do PS e, mais tarde, como um notável presidente da Assembleia da República de novembro de 1995 a abril de 2002. --------------------------------- Ministro dos primeiros quatro governos provisórios (viria ainda a fazer parte do VI), desempenhou um papel crucial na primeira revisão constitucional em 1982 e, novamente, em 1988-1989. Nesta última, foi eleito Vice-Presidente da Comissão de Revisão Constitucional. O seu papel determinante prosseguiu louvavelmente nas negociações com os movimentos de libertação das antigas colónias portuguesas com vista à sua independência. Viria ainda a ser ministro de três governos constitucionais liderados por Mário Soares. ----------------------------------------

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Presidente do Partido Socialista entre 1992 e 2011, cargo que exerceu sempre de forma exemplar, merecendo o apoio e o carinho de todos os socialistas, foi eleito em Congresso como presidente honorário, numa justa e unânime homenagem a alguém capaz de reunir um conjunto de qualidades dificilmente igualável. Um verdadeiro homem da Democracia, que perdurará na memória de todos. ------------------------------------------------- O seu contributo para a construção da Democracia em Portugal, os relevantíssimos serviços prestados ao seu Partido e ao seu País, fazem dele uma figura de referência inesquecível para todos os socialistas, em particular, e para os democratas em geral. ----------------------------------------- A Câmara Municipal de Loures delibera assim associar-se à comoção de todos quantos sentem de forma marcante este acontecimento, apresentando um voto de pesar e as mais sentidas condolências à família enlutada de António de Almeida Santos.” --------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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--- Eram dezasseis horas e cinquenta e cinco minutos quando foi aberto um período de intervenção ao público. ----------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Usou da palavra o senhor Tiago Filipe Santos Seguro, manifestando o seu desagrado, relativamente ao acidente automóvel que sofreu devido às lombas localizadas no Infantado. Informou que apresentou a reclamação na Câmara, tendo-lhe sido solicitado os documentos e a participação do acidente à polícia. ---------------------------------------------------- No entanto, esclareceu que a polícia que se encontrava no local e que tomou conta da ocorrência lhe transmitiu que não era necessária a participação. Referiu, ainda, que a Câmara exige uma participação do acidente à polícia, sendo ele prejudicado. Compete à Câmara solicitar

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essa referida participação à entidade competente, assim como suportar os prejuízos. --------------------------------------------------------------------------------- Informa, ainda, que as lombas, de acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, não cumprem o estipulado. ------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Senhor Vice-Presidente esclareceu, que o senhor Tiago Seguro, foi informado que, para instruir o processo, a Câmara necessitava de um conjunto de elementos que eram indispensáveis à sua instrução. --------- Deu nota ainda, que o Munícipe, já tendo apresentado queixa na Polícia de Segurança Pública, julgou estar dispensado da entrega desses elementos na Câmara Municipal, e que seria esta que devia solicitá-los à Policia de Segurança Pública. --------------------------------------------------------- Esclareceu, ainda, que a Câmara informou o Munícipe, posteriormente, que, de acordo com Código do Procedimento Administrativo, cabe ao interessado fazer a prova dos factos que alega, nomeadamente, dos prejuízos que teve, por via das passagens sobrelevadas, solicitando-lhe, assim, os devidos documentos para dar sequência ao processo. ---------- Deu nota, que tal situação ainda não ocorreu, pois a Câmara, até à data, não recebeu nenhuns documentos e sem isso, não é possível instruir o processo, porque são necessários os documentos de prova. ---------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- D) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO------------------------------------------

--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento do seguinte documento: --------------------------------------------------------------------------------- - Atas da 31ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, realizada em 16 de dezembro de 2015.-------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de

Novembro de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos a seguir identificados, que ficam arquivados, em papel, junto às propostas, em pasta anexa ao Livro de Atas: -------------------------------------------------------------------------------------------

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- Proposta n.º 13/2016 – A 1ª Alteração ao Orçamento 2016 e Opções do Plano 2016-2019; --------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 34/2016 – A 2ª Alteração ao Orçamento 2016 e Opções do Plano 2016-2019 ---------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º

75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 3 DO ARTIGO 27.º DO CÓDIGO

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA

AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA

DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO

EXECUTIVO MUNICIPAL. ---------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Eram dezassete horas quando foram encerrados os trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. -------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- A reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e Modernização Administrativa. --------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL, E POR

UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZASSEIS, MARÇO,

DEZASSEIS, NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO O SR. VEREADOR,

JORGE DANIEL MOREIRA DA SILVA, POR NÃO TER ESTADO PRESENTE

NA REUNIÃO, TENDO SIDO DISPENSADA A SUA LEITURA UMA VEZ QUE

A MESMA HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO,

COM ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO

DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. --------------------

O Presidente da Câmara,

O Secretário,