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26 a 30 de set/2018 Galpão Cine Horto + Gruta + Zona Last + Teatro 171 + Santa MINISTÉRIO DA CULTURA, CEMIG E GALPÃO CINE HORTO APRESENTAM

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26 a 30 de set/2018

Galpão Cine Horto + Gruta + Zona Last +Teatro 171 + Santa

MINISTÉRIO DA CULTURA, CEMIG E GALPÃO CINE HORTO APRESENTAM

NOSSO TEMPO(carlos drummond de andrade)

Esse é tempo de partido,tempo de homens partidos.

Em vão percorremos volumes,viajamos e nos colorimos.A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.As leis não bastam. Os lírios não nascem da lei.Meu nome é tumulto, e escreve-se na pedra.

Visito os fatos, não te encontro.Onde te ocultas, precária síntese,penhor de meu sono,luz dormindo acesa na varanda?

Miúdas certezas de empréstimos, nenhum beijosobe ao ombro para contar-mea cidade dos homens completos.

Calo-me, espero, decifro.As coisas talvez melhorem.São tão fortes as coisas!Mas eu não sou as coisas e me revolto.Tenho palavras em mim buscando canal,são roucas e duras,irritadas, enérgicas,comprimidas há tanto tempo,perderam o sentido, apenas querem explodir.(...)

A CORDA

Este é um tempo de tensionamentos. E a energia que se gasta para esticar a corda é a mesma que a gente poderia estar usando para criar laços‒ou não?

O Galpão Cine Horto acredita na força dos desejos. E propõe, nes-te 19º Cenas Curtas, que se dedique cada vez mais energia a desa-tar nós, reamarrando o que possa emergir daí com fios de afeto.

A corda deste cabo de guerra não poderia ser um atalho? Não poderia nos aproximar, braço ante braço, até chegarmos tão per-to que já não fosse mais possível falar sem nos olharmos nos olhos (e nos reconhecermos uns nos outros) outra vez?

Em sua edição 2018, o Cenas Curtas volta a promover a arte e a cultura no Corredor Leste, estreitando vínculos com os parcei-ros do entorno. E afirma, mais uma vez, a importância de juntar forças e atuar em rede‒ativa, coletiva, colaborativa e cooperati-vamente.

Pelo terceiro ano consecutivo, vamos encher as ruas da região de alegria e irreverência com os Rolês, que se enovelam a 16 cenas de palco e a três de rua –com feira e festa, como a resistência e a persistência destes tempos nos pedem...

“Este é tempo de partido/Tempo de homens partidos...” Não há como negar: o poeta enxerga na escuridão. E sempre soube mui-to sobre nós.

Não seria esta uma boa chance de nos des(a)fiarmos e nos trans-mutarmos nos laços que podem nos re-unir?!

Bom festival pra todos (os desatadores de) nós!

Com carinho,Nóss

ROLE I 19H30 I RUA PITANGUI

INTERVENCAO VINTAGE - POR BEHOPPERS (belo horizonte/mg)Surgido no final dos anos 1920, em Nova York, o Lindy Hop é um estilo de dança divertido, dançado ao som de swing jazz. É uma dança com uma grande riqueza de passos que proporciona muita liberdade de improviso. Os BeHoppers, grupo de divulgação de lindy hop de Belo Horizonte, convi-dam o público do Festival Cenas Curtas a conhecer esse estilo de dança divertido e contagiante.

Dançarines: Gabriel Dart, Tais Gomes, Laura Jardim, Sofia Noman e Jaqueline Martins Discotecagem: Jeh Mendes Organização: Camila Magalhães

CENAS DE PALCO I 20H I TEATRO WANDA FERNANDES

AGO (belo horizonte/mg)Agô é parte de um processo de pesquisa do dançarino Ramon Paixão, iniciado em 2016. Busca imprimir no corpo, na voz, no sentir, no olhar e no cheiro, o real significado da palavra agôlicença. Oriunda da língua Yorubá, agôlicença é um termo recorrente no cotidiano dos povos e comunidades tradicionais de matrizes africanas, onde a folha, a água e a terra se fazem presentes, estimulando no espectador reflexões sobre ancestralidade.

Direção: Patrícia Alencar Criação e interpretação: Ramon Paixão Produção: Patrícia Alencar Design: Fiapo Atelier

CANTO AO MAR (belo horizonte/mg)Um casal é forçado a se separar e busca, através dos rastros deixados, o encontro com sua humanidade roubada. Os afetos e medos movem esses dois corpos que, mesmo com a distância, procuram formas de dizer o que sentem um ao outro.

Direção: Ana Martins e Rikelle Ribeiro Atuação: Jayaram Márcio, Michele Bernardino e Sitaram Custódio Preparação musical: Gil Amâncio Cenografia e figurino: Anderson Ferreira Iluminação: Ismael Soares

DE ZE A SEU ZE - DOIS DE NOS MESMOS (sao paulo/sp)Nesse trabalho de pesquisa cênica, a dupla cria uma dinâmica de texto e corpo, a partir da intersecção entre sentido e ritmo, levando o corpo e a voz a um duplo devir de expressão. Num ambiente catalizador, os cor-pos e as vozes emalternância, ora dissonantes, ora uníssonas, vão tecendo uma dramaturgia de presentificação

Criação, concepção, performance, ambiência musical, luz e cenário: Ricar-do Iazzetta e Sergio Siviero Orientação e estudos da obra de Wilhelm Reich: Fernando Acosta

ENCONTROS E DESENCONTROS COM FATIMA BERNARDES (belo horizonte/mg)“Eu, dentro da minha mãe. Minha mãe dentro da minha avó. Minha avó dentro da mãe dela. Dentro, dentro, dentro” - Letícia Novaes. Cansadxs do papo de “minha mãe não entendeu nada dessa peça”, desafiamos nossas próprias a entrarem em cena. Coração de mãe, coração de luta. Que co-mece o matriarcado.

Direção: Thalita Motta Elenco: Erika Rohlfs, Lenora Rohlfs, Lui Rodrigues, Vanda Rodrigues, Michele Bernardino, Angela Costa, Camila Botelho, Shirley Botelho, Clara Fadel e Graziela Fadel Produção: Priscilla Monteiro Trilha sonora e ilumi-nação: Coletivo Transborda

ENTREATOS COM LA DA FAVELINHA

ROLE I 22h I GRUTA

O CORPO E O UNIVERSO EM TRANSE (belo horizonte/mg)Cidade em um transe urbano, com um fluxo constante de corpos e ossos. A performance consiste numa intervenção com objetos e pinturas sobre um registro em vídeo que discute o próprio corpo e a relação íntima do movimento da cidade,

Performance: Gabrieu Algusto e Letícia Ferreira Pintura: Gabrieu Algusto Vídeo: Letícia Ferreira

DIA 1 DIA 1

26 SET I QUARTA QUARTA I 26 SET

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DIA 2 DIA 2

27 SET I QUINTA QUINTA I 27 SET

DEBATE DO DIA SEGUINTE I 17h30 I CINEMAcom Clóvis Domingos

CENAS DE PALCO I 20h I TEATRO WANDA FERNANDES

VIAGEM A LUA (belo horizonte/mg)Lua: satélite natural da Terra. Pode ser visitada num instante, voluntária ou involuntariamente. É para lá que vamos nesta cena multidisciplinar. Sempre haverá uma lua nova, crescente, cheia de surpresas a ser desco-berta. Trilha, movimentos e diálogos. Tudo é criado na hora, por meio da linguagem do soundpainting, transportando-nos para uma das infinitas luas que orbitam nosso imaginário.

Direção: João Paulo Prazeres Elenco: João Paulo Prazeres, Flaviane Lopes, Maíra Rodrigues, Marina Mattiello, Jéssica Tamietti, Jennifer Candeias, Luísa Bahia, Manuel Andrade, Matheus Félix, Vanessa Aiseó e Victor Mendes Produção: Michelle Braga | Coratio Produções

AXEXE DA BAILARINA (sao paulo/sp)Rito fúnebre do candomblé, o axexê é o ponto de partida para uma inves-tigação poética das mitologias afro-brasileiras. A montagem reflete, por meio da dança, sobre a pluralidade de relações e narrativas possíveis em torno das noções de vida e morte. O ritual e o mitológico, verdade e men-tira, realidade e ficção são colocados em cena por meio de um corpo que se move em chegada e despedida, dançando para significar a morte.

Criação e performance: Calu Zabel Música: Gabriel Gutierrez (piano) e Calu Zabel (edição final) Iluminação: Karine Spuri Figurino e direção de arte: Gabriel Gutierrez Colaboração artística e preparação corporal: Ubiratã Trinda-de + Coletivo S/N

ENSAIO SOBRE FRAGILIDADE (belo horizonte/mg)Fragilidade (do nosso dicionário particular): menino correndo na chuva; ventania dentro.

Direção: Mário Rosa Performer: Anderson Feliciano e Demétrio Alves Perfor-mance sonora e estilo: Jhonatta Vicente Imagens: Daniele Pitanga e Pablo Bernardo

BRASA - PLATAFORMA DORAS (belo Horizonte/mg)Uma fogueira com 16 mulheres. Elas dançam suas paixões, cortam o ar com discursos urgentes, explodem em gozo, fundem-se num bando in-candescente, cantam labaredas e se purificam pela chama ancestral. En-carnam a faísca que outrora as queimaria. Friccionam seus corpos como pedras, inventando fogo e um lugar onde seja possível ser livre, fazendo feitiço à beira da brasa, nessa terra chamada Brasil.

Direção e dramaturgia: Luísa Bahia Elenco: Alex Iunes, Ana Lima, Bárbara Veronez, Clara Garavello, Delba Menezes, Greyce Ornelas, Helena Carneiro, Júlia Bernardes, Kamilla Oliveira, Lara Gama, Luana Magalhães, Luísa Bahia, Priscylla Lobato, Sofia Rodrigues, Talita Vasconcelos e Vitoria Regina Pesquisa musi-cal: Nath Rodrigues, Greyce Ornelas e Luísa Bahia Direção de arte: Fernanda Navegando, Júlia Bernardes e Lara Gama Luz: Flávia Mafra e Joana Bentes

ENTREATOS COM SIMPLESMENTE MARTA

ROLE I 22h I TEATRO 171

FAKE NEWS - O GIGANTE ACORDOUescola de arte indisciplinada (belo horizonte/mg)Enquanto a importância da imprensa para o povo aumentou com o seu desenvolvimento como meio de comunicação de massa, “reduziu-se em grande escala a proporção de grupos sociais que podem expressar suas opiniões e ideias através da imprensa”. A indústria midiática deixa de cobrir os movimentos sociais para encobrir, soterrar, invisibilizar e, claro, manipular.

Criação: Erika Rohlfs, Gabriel da Luz, Guilherme Morais e Jonata Vieira Performances adicionais convidadas 171: Parda (com Júnia Pereira) + Bonek Queer (com Ana Gabi, Rodrigo Carizu e Mari de Cassia).

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Foto: Daniel Ferreira

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Foto: Daniele Pitanga e Pablo Bernardo

Foto: Guilherme Morais

Foto: Maíra Cabral

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DIA 3 DIA 3

28 SET I SEXTA SEXTA I 28 SET

DEBATE DO DIA SEGUINTE I 18h30 I CINEMAcom Nina Caetano

CENAS DE PALCO I 21h I TEATRO WANDA FERNANDES

APARECIDA (betim/mg)Aparecida é filha de mãe negra e pai branco, fruto da miscigenação. A personagem, diante do racismo estrutural que silencia, invisibiliza e mata, segue as estratégias impostas pelo modelo hegemônico para não ser en-terrada viva. A cena trata das violências impostas pelo racismo, que sub-metem as mulheres negras a lugares de subalternidade, solidão e hiper-ssexualização.

Direção: Adriano Borges Dramaturgia: Marcos Tito e Renata Paz Interpretação: Renata Paz Luz: Régelles Queiroz Trilha: Marcos Chagas

SEGUINDO PASSOS (rio de janeiro/rj)La Maga teve certo tipo de distúrbio de audição e de fala na infância. Adul-ta, depara-se com vaidade, luxúria, medo e a dor de um amor perdido tragicamente. Em sua fase mais velha, na terceira idade, está repleta de experiências de vida. Surgem sabedorias e contemplações místicas pelo fruto que já foi maduro e que, porém, prepara-se para a queda final.

Direção, concepção e atuação: Maria Celeste Mendozi Direção na drama-turgia: Neila Tavares Trilha sonora: Beto Lemos Assistência de movimento: Lavinia Bizzoto Cenografia e figurino: Diogo Monteiro

PARA ROCIO JURADO (belo horizonte/mg)No ciclorama de um corpo que se rasga, uma diva se projeta. Ela, com a plataforma da altura certa, mistura em sua pele cores do glitter de um estojo antigo. Abrem-se os fechos para emergir narrativas numa exposição de si. Um tributo, uma dedicatória para que a memória de um país sub-terrâneo e aferrolhado venha à superfície retocar sua resistência e ajustar seus cílios postiços.

Direção cênica e concepção: Fabrício Trindade Atuação: José Alberto In Concert Dramaturgia: Éder Rodrigues Iluminação: Marina Arthuzzi Produção: Vânia Silvério, João Cardoso e Rafael de la Savia

MANOBRAS DE MCBURNEY FELIZ! (belo horizonte/mg)Precisamos falar sobre gordofobia. Melhor: pôr em cena. Pois um corpo fora do padrão estético vigente é um corpo em ato político! Montamos assim uma dança que é teatro, um manifesto que se permite rir e uma performance que se mete na ópera pop. Queremos mostrar outra ideia de forma e de corpo. Um corpo presente, um corpo que sua, um corpo com dobras, um corpo que luta –é um corpo dançante!

Direção: Lucas Vasconcellos Em cena: Gu Freitas Provocação Cênica: Rita Clemente Orientação do Projeto: Fernando Borges Barcellos Figurino: Cynthia Paulino

ENTREATOS COM LA DA FAVELINHA

ROLE I 23h I ZONA LAST

SINAL VERMELHOgrupo tracos (belo horizonte/mg)Três mulheres e um homem. Quatro corpos pretos. Corpos presentificados em vermelho a jogar com a rua. Experienciam no espaço a corpoiese preta em alerta. Os corpos estão em estado de urgência e, por isso, o encontro da cor vermelha questiona perigo e paixão. A proposta é sobre experimentar a tran-sitoriedade no espaço, na vida cotidiana, na presença e na paixão de existir. Estamos em sinal vermelho.

Direção: Coletiva Performers: Adriana Chaves, Ana Elisa, Daniele Fernandes e Saulo Calixto. Figurino: Tereza Bruzzi Produção: Daniele Fernandes

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Foto: Diogo Monteiro

Foto: Fabrício Trindade

Foto: Igor Ayres

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Foto: Ariane_Lazario1

26 SETquarta

19h30roleRua PitanguiIntervenção Vintage

20hcenas de palcoTeatro Wanda Fernandes• Agô • Canto ao Mar • De Zé a Seu Zé • Encontros e Desencontros com Fátima Bernardes

EntreatosLá da Favelinha

22hroleGrutaO Corpo e o Universo em Transe

27 SETquinta

17h30debate do dia seguinteCinemacom Clóvis Domingos

20hcenas de palcoTeatro Wanda Fernandes• Viagem à Lua• Axexê da Bailarina • Ensaio Sobre Fragilidade • Brasa

EntreatosSimplesmente Marta

22hroleTeatro 171 Fake News - O Gigante Acordou (Escola de Arte Indisciplinada)

28 SETsexta

18h30debate do dia seguinteCinemacom Nina Caetano

21hcenas de palcoTeatro Wanda Fernandes• Aparecida• Seguindo Passos• Para Rocío Jurado • Manobras de McBurney Feliz

EntreatosLá da Favelinha

23hroleZona LastSinal Vermelho (Grupo Traços)

29 SETsabado

18h30debate do dia seguinteCinemacom Clóvis Domingos

21hcenas de palcoTeatro Wanda Fernandes• Todas as Vozes, Todas Elas• Foi Só pra Continuar Viva• Verbal do Tempo• Pocilga - Triunfo das Porcas

EntreatosChico Pelúcio

23hroleSantaDuelo de Egos

30 SETdomingo

15hfeiraRua GenovevaQueer Feira + Kitutu

16hcenas de ruaRua Genoveva• Minguante• Farrapo, o Palhaciclista • Transvyadaji

17h30debate do dia seguinteCinemacom Nina Caetano

19h30 festa de encerramentoTeatro Wanda Fernandes• Prêmio Banana Rosa • Anúncio Melhores Cenas • dj anônimo• Supololo• Mientras Dura DJs

PROGRAMACAO

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DIA 4 DIA 4

29 SET I SABADO SABADO I 29 SET

DEBATE DO DIA SEGUINTE I 18h30 I CINEMAcom Clóvis Domingos

CENAS DE PALCO I 21h I TEATRO WANDA FERNANDES

TODAS AS VOZES, TODAS ELAS (belo horizonte/mg)A performance-manifesto do Grupo de Teatro Mulheres de Luta Ocupa-ção Carolina Maria de Jesus retrata a realidade da violência patriarcal e a tomada de consciência de se SER MULHER. A luta, a liberdade, a indepen-dência, a união, a beleza, A VOZ que surge e coloca sonhos para além do dia a dia: trajetória de mulheres comuns que encontram na luta o sentido das suas vidas. O antes, o agora, o que há de vir.

Direção: Cristina Tolentino Roteiro: Cristina Tolentino e coletivo Elenco: Cristina Elisângela Gomes, Nilmara de Freitas Ramos, Ana Luiza C. de Macedo, Poliana Campos, Priscila Santos Anacleto, Liliana Ramos das Mercês, Emanuelle Apare-cida de Oliveira e Zilmara Moreira Videomaker: Edinho Iluminação: Tainá Rosa

FOI SO PRA CONTINUAR VIVA (belo horizonte/mg)O que você já fez pra não morrer de fome? O que já te obrigaram a fazer pra não morrer de tiro? Acredite ou não, vos digo que há entre nós aqueles que já precisaram contar piadas pra não virar estatística. “Foi Só pra Con-tinuar Viva” é um monólogo auto-afirmativo-depreciativo de uma atriz que já se submeteu (e já foi submetida) a bem mais do que acreditava ser capaz para sobreviver.

Direção: Débora Vieira Dramaturgia: Débora Vieira e Fabíolla Martins Atuação: Fabíolla Martins Assistência de direção: Leo de Castro Figurino: Carloman Bonfim Iluminação: Dani Fortunato

VERBAL DO TEMPO (nova lima/mg)Utilizando o trapézio, a cadeira de rodas, a meia máscara expressiva e o texto Escritos em Verbal de Ave (2011), de Manoel de Barros, ela revive sua infância: seja na sombra, na memória, na realidade ou no delírio. Verbal do Tempo, uma desbiografia de trás para frente: o tempo, imóvel, balança

nas lembranças embaladas num trapézio, entre reflexões sobre o envelhe-cimento e a solidão na velhice.

Pesquisa cênica: Maria Clara Lemos, Fernando Linares, Mônica Tavares e Raul Garcia Atuação e autodireção: Maria Clara Lemos Texto: Manoel de Barros Colaboradores: Fernando Linares, Mônica Tavares, Raul Garcia, Helena Mauro, Rogério Lopes, Tereza Bruzzi, Edsel Duarte, Ismael Soares, Joana Rochael, Palloma Duarte e Igor Viana Iluminação: Raul Garcia e Ismael Soares

POCILGA - TRIUNFO DAS PORCAS (belo horizonte/mg)A mãe, a fumante lésbica, a cantora de churrascaria, a mulher amordaça-da e a porca que não fala reivindicam seu direito às pérolas. Dedos gor-durosos seguram o bife, as bitucas, o bebê. Uma negação aos ambientes esterilizados, a pocilga é um território poético cru e imundo, ocupado por uma vara de mulheres sujas.

Realização: Triunfo das Porcas Cenáro: Lúcio Honorato Iluminação: Sabará Orlan Lonas e transportes: Leonardo Valentim

ENTREATOS COM CHICO PELUCIO

ROLE I 23h I ZONA LAST

DUELO DE EGOS (belo horizonte/mg)A dupla de pseudo-DJs Paola Bracho e Petra Von Kant vai estremecer suas lordoses com seu eletrosynthpopbarrocorococó mineiro, trazendo para o festival um set LGBTQI+.

Discotecagem: Paola Bracho e Petra Von Kant

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Foto: Yasmine Rodrigues

Foto: Lucas Avila

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Foto: Triunfo das Porcas

Foto: Jonh Ladeira

DIA 5 DIA 5

30 SET I DOMINGO DOMINGO I 30 SET

QUEER FEIRA + KITUTU I 15h I RUA GENOVEVA

Espaço de troca e comercialização de produtos entre LGBTIQ, com o in-tuito de valorizar os modos de vida e expressões artístico-culturais, bem como proporcionar uma alternativa de geração de renda. Os expositores foram selecionados em convocatória da Quarta Queer, para desfilar neste puxadinho luxuoso da feira mais babado da cidade.

CENAS DE RUA I 16h I RUA GENOVEVA

MINGUANTE (teofilo otoni/mg)12 corpos – invisibilidade – rua – pele – 12 corpos – ocupação – preconceito – loucura – família – 12 corpos – mesa – geografia – marginalização – dor – 12 corpos – silêncio.

Direção: André Luiz Dias Direção auxiliar: Amanda Chaves, Luanna Aragão e Wan Douglas Gonçalves Dramaturgia: André Luiz Dias e elenco Elenco: Brendo Ferreira, Cleiton Gomes, Daniel Silva, Débora Nunes, Dickson Gonçalves, José Paulo Bangarthine, Keven Souza, Lívia Ferreira, Raiane Souza, Renan Martins, Stefanie Nunes e Thais Alves Figurinos: Brunny Muricci

FARRAPO, O PALHACICLISTA (porto seguro/ba)O palhaço ciclo-viajante Farrapo, nas suas itinerâncias, está chegando a um novo destino. Apesar do cansaço da viagem, ele está bem animado para aprontar tudo a tempo para a apresentação.

Direção, criação e atuação: Marcos Farrapo Fernandes Codireção, cenografia e produção: Valdíria Souza Fernandes

TRANSVYADAJI (florianopolis/sc)Ação de sobrevivência: cada movimento de uma travesti viva é uma bom-ba lançada. Assim, “Transvyadaji” se faz arma de guerra e afeto, sendo atu-alizada a cada novo gesto. É uma performance musical traveco-terrorista, cheia de glitter, água, fogo, pele, vida. Bamboleada, dançada e cantada

no calor das existências, levando o trato que escreveu Conceição Evaristo:“A gente combinamos de não morrer”.

Direção e elenco: Helen Maria e Vulcânica Pokaropa

DEBATE DO DIA SEGUINTE I 17h30 I CINEMAcom Nina Caetano

FESTA DE ENCERRAMENTO I 19h30 I TEATRO WANDA FERNANDES

PREMIO BANANA ROSA + ANUNCIO DAS MELHORES CENAS

DJ ANONIMOIdentidade quase secreta do jornalista e curador musical e audiovisual Israel do Vale, dj anônimo é residente das festas SamBaCana Groove e Adocica (BH+SP). Seu set passeia pela memória afetiva e bota pra [re]quebrar à base de sambatuques & sambalanços, música eletrorgânica.br e/ou ritmos regionais (tecnobrega, guitarrada, frevo, coco, ciranda), entre-cortados por vinhetas tragicômicas

SUPOLOLOCodinome de Sosti Reis, jornalista e especialista em produção e crítica cultural, Supololo é apaixonado pela Amérika Latina, para além da ima-gem preestabelecida de música dos trópicos. Guia seus sets pela percus-são, paisagens sonoras urbanas, cúmbia e reggaeton, a exemplo do que tem mostrado em ocupações festivas como Masterplano, Curral, Virada Cultural BH, SP na Rua (SP), Somm (RJ) e Dissolve (RJ).

MIENTRAS DURA DJsBreno Oliveira e Yonanda Santos têm sets enérgicos e groovados, pensa-dos para a pista. Exploram uma mistura de ritmos tradicionais com bati-das eletrônicas contemporâneas. Em busca de equilíbrio entre orgânico e sintético, ultrapassam o conceito de “world music”. Seus sons ecléticos viajam sem fronteiras por ritmos latinos, africanos e orientais, conduzindo o público em múltiplas direções culturais.

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Foto: Florisvaldo Junior

Foto: Lucas Bernardi

DEBATES DO DIA SEGUINTE

Momento de reflexão crítica já tradicional no festival, com o objetivo de estimular o diálogo entre estudiosos, artistas e público.

Na edição 2018, a mediação está a cargo da pesquisadora, performer e dramaturga Nina Caetano (doutora em Artes Cênicas pela ECA-USP e professora da UFOP) e do artista cênico, pesquisador e crítico teatral Clóvis Domingos, dou-tor em Artes da Cena pela Escola de Belas Artes da UFMG e professor de Teoria e História do Teatro.

INGRESSOS

Rolês + Feira + Debate do Dia SeguinteEntrada franca

Cenas Curtas + Festa de EncerramentoR$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)

(+) INFO

31 3481-5580 www.galpaocinehorto.com.br galpaocinehorto

NOS TODOS I EQUIPE 19° CENAS CURTAS

COMISSÃO DE SELEÇÃOPALCO E RUA | Amaury Borges, Carlandréia Ribeiro, Chico Pelúcio, Henrique Vertchenko, Joyce Athiê e Ricelli PivaROLÊ | Cléo Magalhães, Érica Fonseca, Marcos Coletta, Mariana Arthuzzi, Pedro Romero e Wagner AlvesMEDIAÇÃO DEBATE DO DIA SEGUINTE | Clóvis Domingos e Nina CaetanoENTREATOS | Lá da Favelinha e Simplesmente MartaIDENTIDADE VISUALCRIAÇÃO | Carol Cafiero e Thomás Bastos LóesSUPERVISÃO | Estúdio LampejoFOTOGRAFIAIDENTIDADE VISUAL | Carol Cafiero e Yasmin M. BredaCENA | Guto MunizAMBIENTE | Leonardo LaraVÍDEOIMAGENS| Leandro LopesEDIÇÃO | Letícia ArantesCONTEÚDO TRANSMÍDIA | Israel do Vale • Picnic DigitalREVISÃO DE TEXTO | Diego SantiagoASSESSORIA DE IMPRENSA | Helga PradoPRODUÇÃO | Gisele Milagres e Gustavo Ruas • mercê, soluções culturais

TODOS NOS I EQUIPE GALPAO CINE HORTO

DIREÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL | Chico PelúcioCONSELHO GESTOR | Beto Franco, Chico Pelúcio e Lydia Del PicchiaPRODUÇÃO EXECUTIVA | Bernardo GondimCOORDENAÇÃO TÉCNICA | Orlan Torres (Sabará)TÉCNICO | Wellington Santos (Baiano)COMUNICAÇÃO | Israel do Vale • Picnic DigitalESTAGIÁRIO DESIGN | Thomás Bastos LóesORIENTAÇÃO GRÁFICA | Estúdio LampejoCOORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO | Vinicius SantosASSISTENTE DE PLANEJAMENTO | Tania AraujoCOORDENAÇÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO | Maria José dos SantosAUXILIAR ADMINISTRATIVO | Leandro DiasCOORDENAÇÃO OPERACIONAL E PROGRAMADOR DA SALA SOLO | Ricelli PivaCOORDENAÇÃO OPERACIONAL | Lucas Pereira de AlmeidaSERVIÇOS GERAIS | Juarez Pereira e Lara Vogue da Silva da CostaASSESSORIA CONTÁBIL |Maurício Silva • Infogrupo

CURSOS LIVRES COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA | Lydia Del PicchiaCOORDENAÇÃO CURSOS, OFICINAS E PROJETOS ESPECIAIS | Fábio FurtadoCOORDENAÇÃO NÚCLEOS DE PESQUISA | João Marcos Machado GontijoSECRETARIA DE CURSOS | José JuniorEQUIPE PEDAGÓGICA | Camila Morena, Cristiano Peixoto, Fábio Furtado, Gláucia Vandeveld, Juliana Martins, Kelly Crifer, Leandro Acácio e Letícia CastilloCOORDENAÇÃO PROJETO SOCIOCULTURAL CONEXÃO GALPÃO | Reginaldo Santos

CENTRO DE PESQUISA E MEMÓRIA DO TEATRO (CPMT)COORDENAÇÃO | Marcos ColettaBIBLIOTECÁRIO | Tiago CarneiroESTAGIÁRIOS | Davidson Rocha, Gabi Zani, Kamila Resende, Mariana Lopes, Priscila Tessuto e Stephan Fernandes

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PROJETO EXECUTADO POR MEIO DA LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA DE MINAS GERAIS. CA 0339/001/2017.

INCENTIVO

MINISTÉRIO DACULTURA

GOVERNOFEDERAL

REALIZAÇÃO

APOIO PRODUÇÃO

PATROCÍNIO

PARCEIROS