3. Filo Kinetoplastida

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    Slide 1 Filo Kinetoplastida

    Flagelados

    Locomoo por flagelos.

    Vida livre, mutualsticosou parasitas.

    Digesto intracelular.

    Reproduo assexuadapor diviso binria.

    Ex.: Bodo sp. (vidalivre), Trypanosomacruzi (parasita),Leishmania brasiliensis

    (parasita).

    Slide 2 PROTOZORIOS PATOGNICOS

    Filo Kinetoplastida:

    Vida livre (Inofensivos) ex. Bodo - alimentosslidos fagocitose (citstoma - citofaringe vacolodigestivo) gua marinha,salobra e doce e solomido;

    Parasitas (Patognicos) ex. Trypanosoma,Leishmania - alimentos lquidos pinocitose endoparasitas intrae extracelularesdo trato digestivodeinvertebrados, floema de plantas, sangue e tecidos devertebrados.

    Slide 3Trypanosoma cruzi - Vetores

    Insetos hematfagos podem ser vetores de doenas, como a deChagas, transmitida por barbeiros do gnero Triatoma (Reduviidae);

    Triatoma infestans, T. brasi l iensis, T. pseudomaculata, T. sordida e

    Panst rongylus megistus;

    Triatoma infestans

    Ciclo evolutivo

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    Distribuio geogrfica da Doena de Chagas

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    Slide 6 Tripomastigota Estgio infeccioso ediagnstico

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    Slide 7 Amastigota

    Slide 8 PROTOZORIOS PATOGNICOSTrypanosom a cruzi (Doena de Chagas)

    Progresso e Sintomas

    2 fases: aguda (curta durao) e crnica (20-30 anos).

    Pode ser transmitida tambm pela transfuso desangue, transplante de rgos e via placentria.

    Fase Aguda:

    - Assintomtica.- Local da picada leso volumosa (chagoma; sinal deRomaa).- Febre.- Inchamento dos ndulos linfticos.- Hepatoesplenomegalia (aumento do fgado e bao).

    Slide 9

    Fase Crnica:

    - Danos irreversveis aos rgos.

    - Aparecimento de demncia (3% dos casos).

    - Cardiomiopatia (30% dos casos).

    - Megaesfago dilatao trato digestivo (6% dos

    casos).

    - Formao de granulomas (tumores) no crebro.

    Em ambas as fases pode ocorrer morte sbita.

    PROTOZORIOS PATOGNICOS

    Trypanosom a cruzi (Doena de Chagas)

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    Slide 10 PROTOZORIOS PATOGNICOSTrypanosom a cruzi (Doena de Chagas)

    Diagnstico e Tratamento

    Microscpico: parasita no sangue.

    Xenodiagnstico: paciente intencionalmente picado porbarbeiros no portadores do protozorio.

    Sorologia: busca de anticorpos especficos.

    Tratamento:Fase Aguda: Medicao

    Fase Crnica: incurvel.

    Slide 11 PROTOZORIOS PATOGNICOSOutros protozorios causadores de doenas

    protozorio flagelado: Leishmania brasilienses + 13 spp.patognicas

    Provoca a Leishmaniose ou lcera de Bauru.

    Transmitida por inseto flebotomneo do gnero Lutzomyia spp.(palha ou birigui).

    So parasitas de clulas fagocitrias de mamferos, especialmente os macrfagos

    Promastigotas

    Filo Kinetoplastida:

    Slide 12

    Leishmaniose cutnea ataca otecido conjuntivo, pele e asmucosas dos lbios e narizproduzindo muitas feridas.

    Duas formas: promastigotasflagelados extracelulares(infecciosas) e amastigota (intra-celular).

    Leishmaniose visceral formaspromastigotas migram para ofgado, bao e medula causandoabscessos e deteriorao dorgo.

    Leishmania brasilienses

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    Slide 13 PROTOZORIOS PATOGNICOSLeishmania brasi l ienses (Leishmaniose)

    Diagnstico e Tratamento

    Microscpico: biopsia da borda de tecidos lesionados.

    Sorologia: reao intradrmica de Montenegro, carterimunolgico, busca de anticorpos especficos.

    Tratamento:Medicao convencional pode funcionar em alguns

    casos, com cura e cicatrizao do tecido, entretanto primordialmente indicado o tratamento com medicaoespecfica.

    Slide 14 Filo Rhizopoda (Amebas):

    O Filo Rhizopoda consiste de aproximadamente 200 spp.,

    maioria de vida livre, porm muitos so considerados parasitas.

    Trs espcies cosmopolitas so comensais inofensivos dointestino grosso dos humanos:

    - Endolimax nana;- Entamoeba coli;- Iodamoeba buetschlii.

    Vacolocontrtil

    Endoplasma

    Ectoplasma

    Pseudpode

    Ncleo

    Vacoloalimentar

    Entamoeba gingivalis, comensal, foi a primeira ameba a serdescrita em humanos.

    Slide 15 Filo RhizopodaDisenteria amebiana ou Amebase

    Desordem intestinal que resulta na destruio das clulas querevestem o intestino:

    - Entamoaeba histolytica;

    2 formas: trofozoto (ativo) e cisto (dormente);

    alimenta-se do bolo alimentar, bactrias intestinais, lquidos declulas do intestino;

    50 milhes de novas infestaes/ano e 70 mil mortes (Fonte: OMS).

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    Slide 16Encistamento: comum em protozoriosamebides.

    Ex. Entamoeba sp. Secreo de uma membranaresistente (membrana cstica)

    Slide 17 Ciclo de Vida

    1-Ingesto de cistos; 2 e 3- O cisto desce pelo esfago e no intestino sofre degradao; 4-Surgem trofozotos; 5- Fissobinria; 6- Trofozotos atravessam a parede do intestino grosso; 7-Pela corrente sangunea atacam o fgado e os pulmes;8,9,10 e 11-Aps fisso binria alguns trofozotos encistam e so eliminados pelas fezes.

    Slide 18 PROTOZORIOS PATOGNICOS

    Entamoaeba histolyt ica (Amebase)

    Progresso e Sintomas

    Destruio dos entercitos (mucosaintestinal);

    Necrose crnica da mucosa intestinal,ruptura de vasos sangneos;

    Inflamao do intestino (respostaimunolgica);

    Dores intestinais, diarria com sangue,febre;

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    Caso haja disseminao do parasita alm do tratodigestivo, pode provocar problemas no fgado, bao ouno crebro (tumores);

    Sintomas de invaso sistmica: febre alta, tremores,suores, dores abdominais (no fgado), fadiga,hepatomegalia.

    Anemia e desidratao;

    Podem ocorrer infeces bacterianas oportunistas;

    PROTOZORIOS PATOGNICOS

    Entamoaeba his to ly t i ca (Amebase)

    Progresso e Sintomas

    Slide 20 PROTOZORIOS PATOGNICOS

    Diagnstico e tratamento

    Exame de fezes, imunolgico e cultura; Imagem do fgado (tomografia, raio-X, etc), examede DNA pela PCR ou sorologia;

    Tratamento: amebicidas teciduais e da luz dointestino;

    Tumores hepticos remoo por cirurgia.

    Preveno

    Ferver gua;

    no usar cubos de gelo e no comer verduras e outros vegetaiscrus ou frutas com casca mal lavados (ou no lavados);

    Deixar os alimentos em soluo clorada para desinfeco (1 colherde sopa de gua sanitria para cada litro de gua).

    Slide 21 Filo Diplomonadida:

    Um par de grandes ncleos; Normalmente 8 flagelos;

    Fisso binria longitudinal, reproduo

    sexuada no conhecida.

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    Slide 22Giardialambl ia; G. intes t inal is e G duodenal is

    2 formas: trofozotos (ativos) e cistos (inativos);

    Pode viver 2 meses encistado no estado livre (lagos, rios, etc), abrigadoda luz solar direta;

    Ocorre em todo o mundo;

    Taxas de infeco: Europa -- 5%Pases em desenvolvimento -- 50%

    Problemas associados infestao: higiene precria e falta desaneamento bsico;

    Infectam indistintamente o homem, ces, gatos e gado;

    100 cistos ingeridos = infeco.

    Filo Diplomonadida:

    Slide 23Ciclo de vida

    - Cistosingeridos soativados ao

    passar pelo meiocido do

    estmago epelas enzimasdo duodeno;

    Slide 24 PROTOZORIOS PATOGNICOS

    Progresso e Sintomas

    Giardia lambl ia (Giardase ou Giardose)

    Trofozotos habitam e multiplicam-se aos milhares junto mucosa intestinal;

    Diferentemente de E. histolytica no so invasivas;

    Produzem toxinas e sua multiplicao provoca inflamaodo intestino (atapetamento das vilosidades m absoro);

    Diarria aquosa sem sangue, m absoro de vitaminas, dorabdominal, nuseas e vmitos.

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    Slide 25 PROTOZORIOS PATOGNICOS

    Diagnstico e Tratamento

    Giardia lambl ia (Giardase ou Giardose)

    Exame de fezes ou imunolgico;

    Bipsia do intestino delgado;

    Tratamento atravs de medicao.

    Preveno

    Evitar ingerir gua ou alimentos que possam estar contaminados;

    Filtrar ou ferver a gua;

    Educao sanitria;

    Higiene rgida das pessoas contaminadas e disposio sanitriadas fezes.

    Slide 26

    Slide 27 Filo ApicomplexaEsporozorios

    Sem estruturas delocomoo (= flexo docorpo).

    Parasitas.

    Ciclo vital complexo.

    Reproduo pormetagnese: faseassexuada por divisomltipla (esporogonia) efase sexuada porfecundao.

    Ex.: Plasmodiumspp.

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    Slide 28 PROTOZORIOS PATOGNICOSPlasmodium spp.(Malria)

    Pertencente ao Filo Apicomplexa (Brusca &Brusca, 2007)

    Plasmodium ovale: apenas na frica; raramente no PacficoOcidental; no causa doena fatal. Plasmodium falciparum: todas as regies tropicais; malria maisgrave (fatal). Plasmodium vivax: regies tropicais e temperadas; menosvirulento de todos. Plasmodium malariae: ocorre em todos os continentes; nocausa doena aguda fatal.

    Slide 29

    Protozorio que se locomove por rastejamento (ainda nototalmente compreendido).

    Infecta os hepatcitos e hemcias.

    Transmitidos ao homem pela picada do mosquitoAnopheles,transfuses de sangue e seringas.

    2 fases de reproduo- assexuada (homem) e sexuada(mosquito).

    Milhes de pessoas infectadas no mundo.

    No Brasil Oficialmente: 500 mil casos.Estimativa: 1 milho de casos.

    PROTOZORIOS PATOGNICOSPlasmodium spp.(Malria)

    Slide 30

    Protozorio que se locomove por rastejamento (ainda nototalmente compreendido).

    Infecta os hepatcitos e hemcias.

    Transmitidos ao homem pela picada do mosquitoAnopheles,transfuses de sangue e seringas.

    2 fases de reproduo- assexuada (homem) e sexuada(mosquito).

    Milhes de pessoas infectadas no mundo.

    No Brasil Oficialmente: 500 mil casos.Estimativa: 1 milho de casos.

    PROTOZORIOS PATOGNICOSPlasmodium spp.(Malria)

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    Slide 31 Fmea de Anopheles

    Slide 32

    Slide 33 Ciclo de Vida

    esporozotos

    Ciclosexuado

    Repr. assexuada

    esporozotos

    30-60 minutos

    4semanasno fgado(mdia = 28 a 37 dias)

    72 horas

    Gametcitos

    Esquizontes -hepatcitos

    Merozotosliberadosna

    corrente

    Repr. assexuada

    Merozotossofrem meiose= gametcitos

    Reproduo por metagnese: fase assexuada por divisomltipla e fase sexuada por fecundao.

    O gameta masculino o microgameta, e ofeminino o macrogameta.

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    Slide 34 Sangue infectado pelo Plasmodium

    Slide 35 PROTOZORIOS PATOGNICOSPlasmodium spp.(Malria)

    Progresso e Sintomas

    Manifestaes iniciais: febre; mal estar; dores de cabea;dores musculares; cansao; calafrio.

    Acessos de febre em tempos determinados.

    P. falciparum ter maligna ciclos de 36-48h.Ataca todas as Hemcias

    P. vivax ter benigna ciclos de 48h. Hemcias imaturas

    P. malariae quart benigna com ciclos de 72h. Hemcias envelhecidas

    Quando no tratada pode evoluir causando anemia, ictercia(acmulo de bilirrubina no organismo) e o mau funcionamento dergos vitais, levando ao coma e morte.

    Slide 36

    Tratamento

    Fundamental a identificao da espcie de Plasmodium.

    Uso de medicamentos.

    Tratamento eficaz caso a teraputica seja iniciadaprecocemente.

    PROTOZORIOS PATOGNICOS

    Plasmodium spp. (Malria)

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    Slide 37

    Preveno

    PROTOZORIOS PATOGNICOS

    Plasmodium spp. (Malria)

    Evitar a todo custo a picada do mosquito quando emrea de risco.

    Combate ao mosquito.

    ??

    Slide 38No confundir os mosquitos vetores de protozorios com os vetores

    de outros agentes etiolgicos

    Febre amarelaurbana

    Aedes aegypti Vrus

    Filariose Culexquinquefasciatus

    Verme Nemata

    Dengue Aedes aegypti Vrus

    Doena Vetor (Mosquito) Agente etiolgico

    Slide 39 PROTOZORIOS SIMBIONTES

    Espcies do gnero Trichonymphaem populaes de Cryptocercus punctulatus

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    Slide 40 Filo Parabasilida (300 spp.)Hipermastigotos & Tricomonadinos Hipermastigotos = mutualistas

    obrigatrios no trato digestrio deinsetos xilfagos.

    Tricomonadinos = simbiontes dotrato digestrio, respiratrio ereprodutivo dos vertebrados.

    Flagelos anteriores

    Fibra parabasal + atratforo

    Membranaondulante

    Flageloposterior

    Axstilo

    Ncleo

    Costa

    Trichonympha

    Trichomonas

    Parabasilida = presena de razes fibrosas(parabasal + atratforo) e microtubulares (axstilo) -

    citoesqueleto

    Slide 41

    Trichomonas vaginalis vagina e uretra damulher e prstata, vescula seminal e uretra do

    homem.

    Tricomonadinos

    Epitlio do trato genital infestao por T. vaginalis Existe as formas trofozoto epseudocisto

    Fisso binria e reproduo sexuada

    Slide 42

    Isoptera Cupins (trmites)

    Hipermastigotos = produzem a enzima celulase, que degrada a lignina ecelulose de polissacardeos da madeira em substncias que podem serassimiladas pelos insetos.

    Ler artigo em PDF: MEDEIROS (2004) Metabolismo da Celulose emIsoptera. Revista Biotecnologia Cincia e Desenvolvimento.

    TrichonymphaTrichonympha

    Hipermastigotos