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AGOSTO / 2009 DOSSIÊ DA

312 MEC 2.doc) - Plataforma Permanente para o ... · educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.”

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AGOSTO / 2009

DOSSIÊ DA

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COMISSÃO PERMANENTE DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO BRASILEIRO

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SUMÁRIO

1. COMISSÃO PERMANENTE DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO

ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO BRASILEIRO ............................................................... 4

2. NOTÍCIA PUBLICADA NA PÁGINA DO MEC SOBRE O ACORDO ...................................... 7

3. CARTAS DE ASSOCIAÇÕES DE PROFESSORES E DE HISPANISTAS ................................ 8

3.1. Carta Aberta da APEERJ ao Ministro da Educação ..................................................................... 8

3.2. Carta da APEESP ao Ministro da Educação ................................................................................. 9

3.3. Carta aberta da APEEPR ao Ministro da Educação .................................................................... 10

3.4. Carta aberta da APEMG ao Ministro da Educação ..................................................................... 11

3.5. Carta aberta da AMPLE ao Ministro da Educação ..................................................................... 12

3.6. Carta da ABH (Associação Brasileira de Hispanistas) ao ministro da Educação ....................... 13

3.7. Carta da Secretaria Nacional das Associações de Professores de Espanhol do Brasil –

SENACAPE ....................................................................................................................................... 14

4. CARTAS DE APOIO ENVIADAS POR OUTRAS INSTITUIÇÕES ......................................... 16

4.1. Carta de apoio da Associação Argentina de Professores de Português ...................................... 16

4.2. Declaración del Consorcio Interuniversitario para la Evaluación de Conocimiento y Uso del

Español Lengua Segunda y Extranjera .............................................................................................. 17

4.3. Carta da Associação Argentina de Professores de Espanhol ...................................................... 18

4.4. Carta do Colegiado do Curso de Letras da Universidade Federal do Triângulo Mineiro .......... 19

5. DIÁLOGO COM O MEC .............................................................................................................. 21

5.1. Primeira resposta do MEC enviada pela chefia da assessoria internacional ............................... 21

5.2. Resposta da professora Dra. Neide Maia González (USP) em relação às informações fornecidas

pelo MEC ........................................................................................................................................... 22

5.3. Segunda carta da APEESP ao MEC ........................................................................................... 23

6. HISTÓRICO DE AÇOES DESENVOLVIDAS A FAVOR DA IMPLANTAÇÃO DO

ESPANHOL NO BRASIL ................................................................................................................. 26

6.1. Carta de IES paulistas à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo ................................. 26

6.2. Proposta enviada à SEESP em 2007 ........................................................................................... 29

6.3. Manifesto pela qualidade do Ensino de Espanhol em Minas Gerais .......................................... 32

6.4. Carta de Belo Horizonte (Congresso da ABH, 2008) ................................................................. 34

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7. A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ESPANHOL NAS UNIVERSIDADES

BRASILEIRAS .................................................................................................................................. 36

8. ABAIXO-ASSINADO................................................................................................................... 38

9. REIVINDICAÇÕES E PROPOSTAS APRESENTADAS AO MEC NA REUNIÃO DE

28/08/2009 ......................................................................................................................................... 66

ANEXO

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1. COMISSÃO PERMANENTE DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO

BRASILEIRO

A Comissão Permanente para o Acompanhamento da Implantação do Espanhol no

Sistema Educativo Brasileiro foi criada em agosto de 2009 e conta, atualmente, com

representantes de dez estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas

Gerais, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe).

Seu objetivo é reunir especialistas das universidades públicas e das associações de

professores de espanhol do país para acompanhar as ações de implementação da Lei

11.161/2005 que vêm sendo realizadas por parte dos governos federal, estaduais e municipais.

Neste sentido, os membros desta Comissão se colocam à disposição do Ministério da

Educação e das Secretarias Estaduais de Educação dos estados da Federação, e deverão atuar

como representantes de boa parte da comunidade brasileira de formadores, pesquisadores e

professores de língua espanhola para exigir uma oferta do ensino desta língua estrangeira na rede

oficial brasileira de qualidade e dentro dos preceitos que regem os níveis Fundamental e Médio da

educação no Brasil.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HISPANISTAS (ABH)

Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Tel.: (16) 3413.1280 / (16) 9734.3413

[email protected]

SECRETARIA NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE PROFESSORES DE ESPANHOL (SENACAPE)

José Pires

Associação de Professores de Espanhol de Minas Gerais (APEMG)

Tel.: (31) 3371.1988 / (31) 9628.4655

[email protected]

ALAGOAS

Gonzalo Abio

Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Tel.: (82) 3241.7427 / (82) 9317.4265

[email protected]

BAHIA

Marcia Paraquett

Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Tel.: (71)7811.6448

[email protected]

CEARÁ Lívia Márcia T. R. Baptista

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Tel.: (85) 3366.7612/ (85) 9624.0215

[email protected]

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MATO GROSSO DO SUL

Suzana Mancilla Barreda

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) – Campus Pantanal; Associação de Professores de Espanhol do Mato Grosso do Sul (APEEMS)

Tel.: (67) 9605.8508

[email protected]

Amaya Obata Mouriño de Almeida Prado

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) – Campus Aquidauana

Tel.: (67) 3241.0332 / (67) 8133.4317

[email protected]

Eduardo Dutra

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) – Campus Aquidauana

Tel.: (67) 3241.0312

[email protected]

MINAS GERAIS

Eduardo Tadeu Roque Amaral

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Associação de Professores de Espanhol de Minas Gerais

Tel.: (31) 3466.0159 / (31) 9134.3285

[email protected]

Elzimar Goettenauer de Marins Costa

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ; Associação de Professores de Espanhol de Minas Gerais

Tel.: (31) 2511.1464 / (31) 9257.0649

[email protected]

PARAÍBA

Andréa Silva Ponte

Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Tel.: (83) 3247.2106

[email protected]

RIO DE JANEIRO

Luciana Freitas

Universidade Federal Fluminense (UFF); Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro (APEERJ)

Tel.: (21) 8704-5887 / (21) 2453-7860

[email protected]

Del Carmen Daher

Universidade Federal Fluminense (UFF); Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro (APEERJ)

[email protected]

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RIO GRANDE DO SUL

Valesca Irala Brasil

Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Tel.: (53) 3247.2367, r. 25 / (53) 9102.5216

[email protected]

SÃO PAULO

Mônica Ferreira Mayrink

Universidade de São Paulo (USP)

Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo (APEESP)

Tel.: (11) 2308.1035

[email protected]

Neide Maia González

Universidade de São Paulo (USP); Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo (APEESP); Co-autora OC’s; CT do PNLD para o EF

Tel.: (11) 3735-0062/4033 e (11) 8346-2922

[email protected]

SERGIPE

Doris Cristina Matos

Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Tel.: (79) 8848.8957

[email protected]

Célia Navarro Flores

Universidade Federal de Sergipe (UFS)

[email protected]

Sandro Marcio Drumond Alves

Universidade Federal de Sergipe (UFS)

[email protected]

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2. NOTÍCIA PUBLICADA NA PÁGINA DO MEC SOBRE O ACORDO

Terça-feira, 04 de agosto de 2009 - 12:49

Acordo vai permitir a difusão do idioma nas escolas públicas

“Mi palabra favorita en español es...”. A frase está estampada no mural da filial do Instituto Cervantes, em Brasília. Em breve, alunos de escolas públicas brasileiras também serão capazes de completar a sentença, graças a acordo para promover o ensino do idioma no país, celebrado nesta terça-feira, dia 4, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pela presidente do Instituto Cervantes da Espanha, Carmen Caffarel. A carta de intenções, assinada na presença da vice-presidente da Espanha, Maria Teresa de la Vega, tem o objetivo de promover o ensino da língua espanhola no Brasil por meio da educação a distância. O Instituto Cervantes, centro de ensino com sede na Espanha, com nove filiais no Brasil, será responsável por formar professores brasileiros e tornar disponíveis recursos didáticos e técnicos para o ensino do espanhol nas escolas públicas. “Com essa cooperação, a integração entre os países ibero-americanos se torna mais concreta”, afirmou Haddad. O ministro lembrou que, em 2005, foi sancionada a Lei nº 11.161, que torna o ensino do espanhol obrigatório para todos os brasileiros que desejam aprender o idioma. “Nos faltavam meios para isso. Mas, com as novas tecnologias da educação, será possível revolucionar o ensino de línguas no país”, disse, em alusão à implantação de laboratórios de informática em todas as escolas públicas, com internet banda larga, até o fim de 2010. Para a vice-presidente da Espanha, a língua espanhola deve ser um patrimônio global. “Graças ao compromisso do governo brasileiro, os estudantes de todas as regiões podem ter acesso ao ensino de espanhol, mesmo sendo o Brasil um país tão grande”, ressaltou. Maria Teresa também destacou a internet como um importante veículo de aprendizagem. “Queremos superar barreiras e fazê-lo por todos os meios possíveis.” Projeto-piloto — O acordo assinado entre os dois países nesta terça-feira começa com um projeto-piloto, a ser desenvolvido em três fases. A primeira se inicia este mês, com a capacitação de 30 professores, seis de cada região do país — eles se tornarão multiplicadores do conhecimento. Os professores estarão reunidos no Instituto Cervantes do Rio de Janeiro, com despesas pagas pelo Ministério da Educação, para aprender a metodologia do centro de ensino, por duas semanas. Em seguida, serão tutores de 600 alunos, em aulas a distância, até o fim do ano. A segunda etapa, paralela à primeira, consiste na utilização do material didático oferecido pelo instituto. Um dos exemplos se refere a programas que serão veiculados na TV Escola, canal da Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC. A terceira etapa será a utilização da tecnologia e do ambiente virtual criados pelo instituto. No fim do ano, representantes dos dois países vão se reunir na Espanha para avaliar o projeto-piloto e determinar os próximos passos, entre eles, o número de escolas e de alunos que poderão participar, inicialmente, das aulas e quando elas devem começar. Com a parceria, pretende-se alcançar desde os alunos do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Letícia Tancredi http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14072

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3. CARTAS DE ASSOCIAÇÕES DE PROFESSORES E DE HISPANISTAS

3.1. Carta Aberta da APEERJ ao Ministro da Educação

Associação De Professores De Espanhol Do Estado Do Rio De Janeiro

CNPJ 30.114.920/0001-00

Rio de Janeiro, 4 de agosto de 2009.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação Fernando Haddad,

É com surpresa e muita indignação que recebemos hoje a notícia anexa, publicada na imprensa, sobre um acordo entre o Instituto Cervantes e o MEC para “formação” de professores de espanhol no nosso país. Devemos lembrar que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 62, afirma (grifo nosso): “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.” Desconhecemos o conteúdo do referido acordo para “formação” de professores, mas, segundo as informações que possuímos até o momento, o Instituto Cervantes não é uma universidade ou um instituto superior de educação e, portanto, não está habilitado a oferecer cursos de licenciatura no Brasil. Também é importante citar que, segundo dados proporcionados pelo próprio MEC por intermédio do INEP, há no Brasil, hoje, 382 cursos autorizados ou reconhecidos de graduação em Letras-Espanhol, alguns com tradição de mais de meio século, oriundos das antigas faculdades de Letras Neolatinas. Nós, professores de espanhol do Rio de Janeiro, exigimos mais detalhes sobre esse acordo e, principalmente, mais respeito ao trabalho que há décadas desenvolvemos em prol do ensino de espanhol no Brasil. Necessitamos, sim, de vagas para a Licenciatura em Espanhol nas universidades públicas, novos concursos para professores da área em todos os âmbitos e melhores condições de trabalho. Do que, definitivamente, não precisamos são acordos com instituições estrangeiras para uma suposta formação de professores, atividade que nossas universidades desenvolvem muito bem, apesar de todas as dificuldades, há muitos anos.

Atenciosamente, Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro

Diretoria do Biênio 2008-2010

Luciana Maria Almeida de Freitas Elda Firmo Braga Fábio Sampaio de Almeida Maria Cristina Giorgi Viviane Conceição Antunes Lima Marianna Montandon Aline Machado da Silva

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3.2. Carta da APEESP ao Ministro da Educação

“Ao Exmo. Ministro da Educação

Prof. Dr. Fernando Haddad

Exmo. Sr.

Surpreendidos pela notícia veiculada no portal do MEC sobre o acordo de difusão do espanhol no Brasil que hoje o Ministério da Educação celebra com o Instituto Cervantes, com a finalidade de “promover o ensino do idioma no país” “por meio da educação a distância”, a APEESP – Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo –, vem solicitar, através desta carta aberta, informações mais precisas em torno de dois aspectos que motivam nossa preocupação.

Em primeiro lugar, segundo a informação veiculada no próprio portal do MEC, o acordo incluiria que “o Instituto Cervantes [...] será responsável por formar professores brasileiros”. Desejaríamos entender a que aspectos e níveis da formação docente visa o acordo, já que a legislação vigente prevê que a habilitação para o ensino regular só pode provir de instituições de ensino superior, não sendo esse o caso do Instituto Cervantes. Chama mais ainda a atenção tal informação quando nos remetemos às palavras do próprio ministro, que, em declaração veiculada nesse mesmo portal em 02/09/08, intitulada “Ministro atribui a universidades públicas a missão de formar professores”, disponível em http://is.gd/28kqN, entre outras coisas, destacou o papel da universidade pública na formação do magistério.

Por outra parte, se bem valorizamos a introdução de novas tecnologias no ensino, e da mesma maneira, o apoio que instituições nacionais ou estrangeiras possam prestar a respeito, preocupa-nos a informação, também constante no portal do MEC, de que o acordo prevê uma incidência que vai além do tecnológico e parece estender-se ao núcleo conceitual do planejamento educacional do país. Com efeito, a adoção da “metodologia do centro de ensino” (o Instituto Cervantes), de seu material didático e de seu “ambiente virtual” (que por incluir um desenho curricular não é apenas uma ferramenta), implica um evidente impacto no desenho de objetivos e conteúdos. Embora o conhecimento de diversas metodologias e pontos de vista, inclusive dos adotados em outros países e com outras finalidades, possa ser um ganho para a formação continuada do docente, o ganho seria convertido em perda se esse conhecimento particular da visão de uma instituição se oficializasse como orientação geral. Desse modo, não apenas inibiria a pluralidade de enfoques, mas também deixaria o ensino de espanhol no ensino regular fora de sua necessária interação com as outras disciplinas, ao contrário do que recomendam as Orientações Curriculares do próprio MEC, afastando-o, assim, da participação na formação integral do cidadão brasileiro.

São Paulo, 04 de agosto de 2009

Diretoria da APEESP Presidente: Gustavo Leme Cezário Garcia Vice-Presidente: Adrián Pablo Fanjul 1º Secretário: Benivaldo José de Araújo Júnior 2ª Secretária: Maria Sílvia Pereira Rodrigues Alves Barbosa 1º Tesoureiro: Jamilson José da Silva 2º Tesoureiro: David Aparecido de Melo”

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3.3. Carta aberta da APEEPR ao Ministro da Educação

ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DE ESPANHOL DO ESTADO DO PARANÁ (APEEPR)

CNPJ: 78.782.158/0001-58

Cascavel, 04 de agosto de 2009.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação Fernando Haddad:

Em virtude da notícia divulgada no Portal de Educação do MEC sobre o acordo entre o Instituto Cervantes e o Ministério da Educação do Brasil, nós, da Associação de Professores de Espanhol do Paraná, representantes de um grupo significativo de professores que atuam diretamente com o ensino língua espanhola no Estado do Paraná, gostaríamos de manifestar nossa indignação e também solicitar maiores esclarecimentos em relação à carta de “intenções”, assinada hoje pelo excelentíssimo ministro em presença da vice-presidente da Espanha, Maria Teresa de la Vega. Não restam dúvidas que para a efetiva implementação da Lei nº 11.161, que torna o ensino do espanhol obrigatório para todos os brasileiros interessados em aprender o idioma, serão necessários cursos de formação que capacitem os futuros profissionais. Entretanto, é de se estranhar que o MEC não tenha dado prioridade em estabelecer parcerias com aqueles que já há muito tempo têm colaborado para a consolidação do ensino do espanhol no Brasil, como as instituições de ensino superior e as associações de professores de língua espanhola.

Ao levar em conta que a formação de professores é atribuição das instituições de ensino superior como consta no artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação”, o Instituto Cervantes não atende, portanto, a essa exigência. Diante disso, consideramos que as Associações de Professores de Espanhol existentes no país e as universidades públicas brasileiras deveriam ser consultadas na busca de parcerias para a demanda de docentes da área. Vemos como comprometida a qualidade da formação dos docentes a serem formados de modo apartado das instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC. Além disso, os documentos norteadores do MEC para o ensino de espanhol como língua estrangeira ressaltam a importância do ensino de espanhol que atenda as particularidades e necessidades dos aprendizes brasileiros, o que não deveria ser responsabilidade exclusiva de uma instituição estrangeira.

Não estamos preocupados com números, mas com a qualidade desses futuros docentes. A carga horária destinada a sua formação e as disciplinas que cursarão para tanto, bem como o estágio supervisionado da prática de ensino são fatores fundamentais nesse processo. Além disso, se não há espaço para pesquisa e extensão, pilares tão valorizados por todos os órgãos de fomento do país e pelo MEC, o perfil docente a ser construído será muito diferente do das instituições de nível superior brasileiras.

Aguardamos mais esclarecimentos sobre o acordo. Atenciosamente, Associação de Professores de Espanhol do Estado do Paraná (APEEPR)

Diretoria do Biênio 2009-2011 Greice da Silva Castela (Presidenta) Adriana Aparecida Figueiredo Fiuza (Vice-presidenta) Fabiane Sgarbossa (Secretária) Dari José Klein (Primeiro Secretário) Sonia Cristina Z. Carlotto (Tesoureira) Nildiceia Aparecida Rocha (Primeira Tesoureira) Mariana Girata Francis (Diretora de Eventos) Jacicarla Souza da Silva (Diretora de Imprensa e Intercâmbio) Luciana Mendes Vieira (Diretora de Desenvolvimento e Formação)

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3.4. Carta aberta da APEMG ao Ministro da Educação

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação Fernando Haddad:

A Associação de Professores de Espanhol de Minas Gerais (APEMG) tomou conhecimento ontem, dia 4 de agosto de 2009, por meio de notícia publicada no portal do MEC, de que foi firmado um acordo no qual “o Instituto Cervantes, centro de ensino com sede na Espanha, com nove filiais no Brasil, será responsável por formar professores brasileiros e tornar disponíveis recursos didáticos e técnicos para o ensino do espanhol nas escolas públicas.” < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14072>.

Como uma entidade que congrega e representa professores do estado de Minas Gerais, ficamos surpresos com essa informação, na medida em que ela contraria a legislação vigente, a qual atribui às Instituições de Ensino Superior (IES) a competência para formação de docentes. Assim consta no Art. 62 da LDB (Lei Nº 9.394/1996 – grifo nosso): ” A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal”.

Aproveitamos também para esclarecer que, desde que a Lei 11.161/2005 foi publicada, muito pouco tem sido feito em Minas Gerais para a efetiva implantação do ensino de espanhol nas escolas públicas. O Governo, tanto no âmbito federal como estadual, não abriu nenhum concurso para atender as escolas públicas de ensino médio e, por esse motivo, muitos dos profissionais devidamente habilitados para exercerem a função de professores de espanhol estão desempregados e também algumas das IES que tinham aberto Licenciatura em Letras Espanhol acabaram fechando seus cursos. Tendo em vista a situação relatada, solicitamos esclarecimentos sobre o acordo divulgado no portal do MEC e também na imprensa. Colocamo-nos dispostos para um diálogo, que poderá certamente contribuir para a implantação da língua espanhola com qualidade nas escolas da educação básica.

Respeitosamente,

Diretoria da Associação de Professores de Espanhol de Minas Gerais

Presidente: José Pires Cardoso Diretor de formação e eventos: Eduardo Tadeu Roque Amaral Diretora de formação e eventos adjunta: Julieta Sueldo Boedo Secretária Geral: Elizabeth Guzzo de Almeida Secretária Adjunta: Thais de Almeida Maia Diretor Financeiro: Guillermo Marcelo Pankiewicz Diretora Financeira Adjunta: Ana Paula Alves

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3.5. Carta aberta da AMPLE ao Ministro da Educação

ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DE PROFESSORES DE ESPANHOL – AMPLE

CNPJ 02.215.110/0001-04 Cuiabá, 4 de agosto de 2009. Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação Fernando Haddad,

É com perplexidade e muita indignação que recebemos hoje a notícia anexa, publicada na imprensa, sobre um acordo entre o Instituto Cervantes e o MEC para “formação” de professores de espanhol no nosso país.

Devemos lembrar que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 62, afirma (grifo nosso): “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.” Desconhecemos o conteúdo do referido acordo para “formação” de professores, mas, segundo as informações que possuímos até o momento, o Instituto Cervantes não é uma universidade ou um instituto superior de educação e, portanto, não está habilitado a oferecer cursos de licenciatura no Brasil.

Também é importante citar que, segundo dados proporcionados pelo próprio MEC por intermédio do INEP, há no Brasil, hoje, 382 cursos autorizados ou reconhecidos de graduação em Letras-Espanhol, alguns com tradição de mais de meio século, oriundos das antigas faculdades de Letras Neolatinas.

Nós, professores de espanhol de Cuiabá, juntamente com professores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santos, Mato Grosso do Sul, entre outros estados, solicitamos mais detalhes sobre esse acordo e, principalmente, mais respeito ao trabalho que há décadas profissionais comprometidos vêm desenvolvendo em prol do ensino de espanhol no Brasil, superando barreiras e dificuldades no sentido de oferecer um ensino de qualidade.

Necessitamos, sim, de vagas para professores em cursos de Licenciatura em Espanhol nas Universidades e Instituições de Ensino públicas, incentivos à realização de cursos, congressos e concursos para professores da área em todos os âmbitos. Melhores remunerações e condições de trabalho, incentivos a projetos de formação continuada como cursos de pós-graduação reconhecidos e acessíveis com Instituições estrangeiras e não uma formação de professores, pois nossas universidades a desenvolvem muito bem, apesar de todas as dificuldades.

Atenciosamente, Associação Matogrossense de Professores de Espanhol - AMPLE

Diretoria do Biênio 2009-2010 Geni Hiroko Hara Miyashita Célia Rosa Taques Oliveira Gomes Gisele Cristine Estral dos Santos Olga Malvina Brasil Gomes Terezinha Hota da Silva

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3.6. Carta da ABH (Associação Brasileira de Hispanistas) ao ministro da Educação

Ao Exmo. Ministro da Educação Prof. Dr. Fernando Haddad Exmo. Sr.,

A Associação Brasileira de Hispanistas (ABH) tomou conhecimento, no dia 04 de agosto de 2009, por meio de notícia veiculada no portal do MEC, de que foi firmado um acordo no qual o Instituto Cervantes “será responsável por formar professores brasileiros e tornar disponíveis recursos didáticos e técnicos para o ensino do espanhol nas escolas públicas”.

Diante de tal fato, vimos, por este intermédio, solicitar maiores informações sobre o conteúdo do documento assinado, assim como certos esclarecimentos sobre algumas contradições que tal medida suscita, a saber: - em primeiro lugar, reconhecemos que, para a efetiva implementação da Lei Nº 11.161/2005, seriam necessários cursos de atualização e/ou capacitação para os profissionais da área. Desejaríamos, portanto, entender a que aspectos e níveis da formação docente visa o acordo, já que a legislação vigente prevê – e este Ministério tem constantemente afirmado – que a habilitação para o ensino regular compete às instituições de ensino superior. No Brasil, atualmente, segundo dados do próprio MEC, há centenas de cursos que formam professores de espanhol; - por outra parte, embora sejamos conscientes da importância da valorização de novas tecnologias no ensino e, da mesma maneira, do apoio que instituições nacionais ou estrangeiras possam prestar neste quesito, preocupa-nos a informação, também constante no portal do MEC, de que o acordo prevê uma incidência que vai além do nível meramente tecnológico e parece estender-se ao núcleo conceitual do planejamento educacional, ao prever a utilização de conteúdos programáticos elaborados pela referida instituição estrangeira; - ademais, temos conhecimento de que o MEC está promovendo uma avaliação de livros didáticos para o ensino de espanhol no nível fundamental, integrante do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que busca garantir a conformidade destes materiais com as Orientações

Curriculares, ou seja, de acordo com os ideais de uma formação integral do indivíduo, voltada para o exercício da cidadania. Neste sentido, gostaríamos de perguntar em que momento o MEC analisou a metodologia e o material didático a serem utilizados pelo Instituto Cervantes e, mais especificamente, se estes também foram aprovados tendo em conta a garantia dos mesmos princípios que regem as escolhas do PNLD.

Acreditamos que seja conveniente que, para garantir a pluralidade de pontos de vista, ao se estabelecer esse tipo de acordos ou convênios que visem à capacitação e/ou atualização de docentes de língua espanhola para brasileiros, seja considerada não somente a diversidade do universo cultural de que essa língua faz parte, mas também o conhecimento que tem sido produzido pela comunidade que se dedica aos estudos hispânicos nas universidades do país acerca do ensino dessa língua estrangeira no contexto brasileiro.

Esperamos que estas questões sejam respondidas e que o teor do referido acordo seja esclarecido o mais brevemente possível.

Atenciosamente, Assis, 06 de agosto de 2009 Diretoria da Associação Brasileira de Hispanistas Presidente: Antonio Roberto Esteves (UNESP–Assis) Vice-Presidente: Ucy Soto (UNESP–Araraquara) 1a Secretária: Kelly C. H. P. de Carvalho (UNESP–Assis) 2ª Secretária: Ester Myriam Rojas Osório (UNESP–Assis) 1a Tesoureira: Neide Elias (FATEC-Carapicuíba) 2a Tesoureira: Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues (UFSCar)

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3.7. Carta da Secretaria Nacional das Associações de Professores de Espanhol do Brasil – SENACAPE

Belo Horizonte, 12 de agosto de 2009 Ao: Exmº Sr. Fernando Haddad DD. Ministro de Educação e Cultura do Brasil Ref.: Acordo firmado em 4 de agosto entre MEC e Instituto Cervantes Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação Fernando Haddad:

A Secretaria Nacional das Associações de Professores de Espanhol do Brasil (SeNacAPE) tomou conhecimento por meio de notícia publicada no portal do MEC, de que foi firmado um acordo no qual "o Instituto Cervantes, centro de ensino com sede na Espanha, com nove filiais no Brasil, será responsável por formar professores brasileiros e tornar disponíveis recursos didáticos e técnicos para o ensino do espanhol nas escolas públicas." <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14072>.

Nós, da SENACAPE, entidade que congrega as Associações de Professores de Espanhol do Brasil, ficamos surpresos com essa informação, na medida em que ela contraria a legislação vigente, que atribui às Instituições de Ensino Superior (IES) a competência para formação de docentes. Assim consta no Art. 62 da LDB (Lei Nº 9.394/1996 - grifo nosso): "A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal".

A Lei Federal nº. 11.161, de 5 de agosto de 2005, estabelece que o ensino da Língua Espanhola seja implantado gradativamente nos currículos plenos do ensino médio. A mesma lei define um prazo de cinco anos, a partir de sua publicação, para que essa disciplina esteja implantado.

Nestes dias em que falta menos de um ano para que a oferta da disciplina espanhol esteja devidamente implementada, de acordo com Lei 11.161/2005, anuncia-se um acordo que aparentemente visa não apenas a formação docente, mas também a própria oferta da disciplina na escola mediante um curso criado pelo Instituto Cervantes. Nos preocupa que, segundo informado no site do MEC, o acordo parece prever a adoção, para as aulas, de um desenho curricular integral realizado pelo Instituto Cervantes. Isso traria duas conseqüências que, no nosso entender, contrariam a essência do sistema escolar e o estabelecido pelas Orientações Curriculares do próprio MEC. Por uma parte, a escola e o docente seriam levados a abdicar de sua crucial função como agentes educativos envolvidos no planejamento. Por outro lado, o ensino de espanhol na escola careceria de sua necessária interação com as outras disciplinas, afastando-se, assim, da formação integral do cidadão brasileiro e de sua relação com a integração regional.

Ademais, temos conhecimento de que o MEC está promovendo uma avaliação de livros didáticos para o ensino de espanhol no nível fundamental, integrante do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que busca garantir a conformidade destes materiais com as Orientações Curriculares, ou seja, de acordo com os ideais de uma formação integral do indivíduo, voltada para o exercício da cidadania. Neste sentido, perguntamos em que momento o MEC analisou a

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metodologia e o material didático a serem utilizados pelo Instituto Cervantes e, mais especificamente, se estes também foram aprovados tendo em conta a garantia dos mesmos princípios que regem as escolhas do PNLD.

Com o objetivo de assegurar a qualidade de ensino que garanta a formação de cidadãos com autonomia intelectual e pensamento crítico, conforme o artigo 35 da Lei de Diretrizes e Bases, e para cumprir com o papel educativo atribuído ao ensino de línguas estrangeiras, de acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006), reivindicamos ao Ministério de Educação que: 1. Informe quais são os termos desse acordo, publicando-o integralmente no site do MEC; 2. Informe como o Instituto Cervantes, sem ser uma Instituição de Ensino Superior, devidamente reconhecida pela lei brasileira, dará formação aos que ensinarão a língua espanhola nas escolas; 3. Impeça que cursos que não atendam às exigências legais sejam reconhecidos, como formadores-habilitadores de professores do ensino regular, no que tange à língua espanhola. Essa função é das Instituições de ensino superior, legalmente reconhecidas, que são as únicas responsáveis por oferecer a devida habilitação de professores em cursos de Licenciatura; 4. Caso haja necessidade, ou seja, se os concursos não suprirem a demanda criada com a implementação da lei 11.161/2005, que a formação complementar de professores de outras habilitações em Letras, já concursados, cumpra com as exigências estabelecidas pela legislação vigente para a formação de professores de espanhol, quais sejam: a. número de horas aulas correspondente à licenciatura, em conformidade com Resolução CNE/CP nº 2 de 19 de fevereiro de 2002 que institui o mínimo de 2800 horas para os cursos de formação de professores da Educação Básica, b. disciplinas com conteúdo pertinente (língua, literaturas espanhola e hispano-americana, metodologia), c. horas de estágio supervisionado (i.e. prática de ensino e observação), d. atividades extra-curriculares. 5. Que essa complementação, a que se refere o item 4 deste documento, deve ser de caráter provisório, isto é, até suprir a demanda. 6. Que tal formação seja implementada, única e exclusivamente pelas Instituições de Ensino Superior – IES, devidamente reconhecidas pelo MEC, em conformidade com o que determina a legislação. A Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – LDBEN, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, determina que a formação de docentes para atuar na educação básica deve realizar-se em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em instituições de Ensino Superior; 7. Que as ações relativas à implantação da Lei Nº 11.161/2005 sejam amplamente divulgadas, em conformidade com a lei, para conhecimento da comunidade local, assim como informadas aos órgãos interessados: IES de todo o Brasil, A Secretaria Nacional das APE, As Associações de Professores de Espanhol do Brasil, e Associação Brasileira de Hispanistas. Assim, nós da Secretaria Nacional das Associações de Professores de Espanhol, juntamente com todas as APE de cada estado da federação: Manifestamos nosso completo repúdio contra quaisquer ações que ignorem a Legislação em Vigor no que tange a Formação dos Professores de Espanhol do Brasil Respeitosamente, sempre abertos ao diálogo, Secretaria Nacional das APE José Pires Cardoso Presidente

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4. CARTAS DE APOIO ENVIADAS POR OUTRAS INSTITUIÇÕES

4.1. Carta de apoio da Associação Argentina de Professores de Português

Buenos Aires, 11 de agosto de 2009

Às Associações de Professores de Espanhol do Brasil

Prezados Senhores,

Queremos nos solidarizar com as Associações de Professores de Espanhol do Brasil e os professores de espanhol do país e também manifestar nossa preocupação pela última adoção de políticas educacionais por parte do Ministério da Educação do Brasil que não concordam com os convênios realizados entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina. (Convênio de Cooperação Educativa entre a República Argentina e a República Federativa do Brasil / 1997, Compromisso de Gramado, 1998; dentre outros)

Consideramos que essas medidas desrespeitam o trabalho dos especialistas, pesquisadores, lingüistas aplicados e outros profissionais de ambos os países, que vêm trabalhando com seriedade na promoção de políticas educacionais orientadas à integração regional e o desenvolvimento do cidadão do MERCOSUL.

No Seminário organizado pelo Ministério da Educação do Brasil no mês de novembro de 2005, em parceria com os Ministérios da Educação da Argentina e da Espanha e com o apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) foi estabelecida a necessidade de realizar ações em estreita articulação entre o MEC e as redes estaduais de ensino, as universidades e os CEFETs, em particular no plano da realização de concursos públicos e da constituição de centros de ensino de línguas estrangeiras. Sempre considerando o papel fundamental que o ensino aprendizagem de línguas possui para o trabalho conjunto dos países do MERCOSUL.

É fundamental que o Ministério da Educação do Brasil leve em consideração essa articulação que permitirá contribuir na promoção do ensino do espanhol no Brasil no contexto da integração regional.

Atenciosamente, Diretoria da Associação Argentina de Professores de Português

Presidente: Nélida Sosa (IESLV “Juan R. Fernández” – Ciudad Autónoma de Buenos Aires) 1a Secretária: Graciela Raffo (IESLV “Juan R. Fernández” – CABA)

2ª Secretária: Silvina González (Universidad Nacional de Lanús – Pcia. de Bs. As.) 1a Tesoureiro: Roberto Martínez (IESLV “Juan R. Fernández” – CABA) 2a Tesoureira: Gabriela Liñares (IESLV “Juan R. Fernández” – CABA)

Vocais: Ivonne Roland (IESLV “Juan R. Fernández” – CABA), M. José Silva Leite (IESLV “Juan R. Fernández” – CABA), Adrián Canteros (Universidad Nacional de Rosario – Pcia. de Sta. Fe /

Universidad Nacional de Entre Ríos – Pcia. de Entre Ríos), M. Guadalupe Martínez (ISCC Nº 4010 – Pcia. de Santa Fe)

Órgão fiscalizador: Gustavo Pereira (Universidad Autónoma de Entre Ríos – Pcia. de Entre Ríos)

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4.2. Declaración del Consorcio Interuniversitario para la Evaluación de Conocimiento y Uso del Español Lengua Segunda y Extranjera

D E C L A R A C I Ó N En la ciudad de Córdoba, a los 22 días del mes de agosto de 2009, en plenario realizado en el marco del “V Coloquio Celu” (Facultad de Lenguas, de la Universidad Nacional de Córdoba, Argentina, 21 y 22 de agosto), cuyos ejes temáticos han sido “Lengua, identidad y procesos de integración regional. Evaluación y certificación en relación con estos procesos”, los representantes de universidades miembros del “Consorcio Interuniversitario para la evaluación de conocimiento y uso del español lengua segunda y extranjera” (Argentina) y de la Universidad de la República (Uruguay), consideraron necesario tratar la situación generada en Brasil por la firma de un convenio entre el MEC, de ese país, y el Instituto Cervantes del Gobierno Español, para la capacitación de docentes de español en el uso de las plataformas virtuales “Ave” y “Hola amigos”, como metodología para la enseñanza de español a estudiantes de escuelas brasileñas. Luego de realizar una serie de consideraciones, y a) entendiendo que el seno natural de la formación de docentes es el ámbito de las universidades, b) considerando el trabajo de reflexión conjunta y de intercambio de saberes que realizan las universidades del Cono Sur en el marco del Mercosur Educativo desde los años 90, c) reafirmando lo expresado en el acta del Seminario Brasil-Argentina “Enseñanza y certificación del Portugués y del Español segundas lenguas” (30 de noviembre de 2007, Brasilia), por iniciativa del Ministerio de Educación del gobierno brasileño, firmada por las delegaciones de Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay, que en su párrafo final expresa: Las acciones discutidas y propuestas por las universidades de la región tienen como meta un bilingüismo generalizado portugués y español en el Mercosur y en América del Sur, según las necesidades de la vida de los hablantes, acompañadas de políticas de promoción de las demás lenguas usadas por los ciudadanos de los estados. La construcción de ese bilingüismo debe acompañar y favorecer el mejoramiento general de los resultados educativos de nuestros países. Es fundamental que las universidades sean convocadas para el diseño y ejecución de las acciones necesarias para alcanzar esa integración lingüística. acuerdan y deciden apoyar a las universidades, asociaciones de profesores de español y demás actores involucrados en - la necesidad de reestablecer la coherencia entre la serie de acciones realizadas por el MEC/Brasil en el ámbito de la planificación lingüística y la implementación de la ley 11.161, y en coincidencia con toda la legislación del Mercosur Educativo (ya mencionado), y - en la defensa de la universidad como ámbito de formación de profesores. Prof. Leonor Acuña y Prof. Silvia Prati - Universidad de Buenos Aires Prof. Sonia Bierbrauer y Prof. Hebe Gargiulo - Universidad Nacional de Córdoba Prof. Adriana Boffi - Universidad Nacional de La Plata Prof. Andrea Menegotto – Universidad Nacional de Mar del Plata Prof. Gabriela Leighton y Prof. Daniela Schamne - Universidad Nacional de San Martín Prof. Maria Graciela Eliggi - Universidad Nacional de La Pampa Prof. Fabián Mónaco y Prof. Daniel Fernández - Universidad Nacional del Litoral Trad. Lidia Unger y Prof. Brinia Guaycochea - Universidad Nacional de San Luis, Argentina Prof. Estela López Fabre - Universidad Nacional de Villa Maria, Argentina Prof. Silvina Barroso - Universidad Nacional de Rio Cuarto, Argentina Prof. Laura Masello y Prof. Beatriz Gabbiani – Universidad de la República, Uruguay

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4.3. Carta da Associação Argentina de Professores de Espanhol

Acuerdo MEC /IC

Buenos Aires, 25 de agosto de 2009

Por medio de la presente, la Asociación Argentina de Docentes de Español quiere expresar su solidaridad a las asociaciones de profesores de español brasileñas y a otros actores del sector en su lucha por defender la calidad de la formación docente, valorar la experiencia en la materia de las instituciones brasileñas y los espacios propios de desarrollo académico y profesional, que podrían verse marginalizados ante una preferencia oficial por herramientas, conocimientos, dispositivos extranjeros, no necesariamente adecuados a las realidades y necesidades locales. Estos son momentos para seguir estrechando los vínculos entre las asociaciones de profesores de la región, para seguir buscando canales de diálogo y colaboración con los organismos del Estado, ya que las asociaciones, en tanto entidades representativas de la sociedad civil, resultan hoy en día actores fundamentales en la definición y ejecución de políticas para el área. Atentamente

Gabriela S. Rusell Presidenta - AADE

Ayacucho 129 2º A

TEL: 4953-2883

[email protected]

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4.4. Carta do Colegiado do Curso de Letras da Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Uberaba, 07 de agosto de 2009.

Prezado Ministro da Educação:

Com grande surpresa recebemos a informação, através da imprensa1, de que o MEC e o

Instituto Cervantes firmaram um acordo que visa à formação de professores de Espanhol no Brasil.

Na notícia veiculada pelo sítio do Ministério da Educação (MEC), em 04/08/2009,

encontramos a seguinte informação:

O Instituto Cervantes, centro de ensino com sede na Espanha, com nove filiais no Brasil, será responsável por formar professores brasileiros e tornar disponíveis recursos didáticos e técnicos para o ensino do espanhol nas escolas públicas.

Surpreende-nos que o próprio Ministério da Educação desconsidere a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação, a LDB (Lei número 9.394 de 20 de dezembro de 1996), na qual encontramos a

informação de que os responsáveis pela formação de professores no Brasil são as IES (Instituições

de Ensino Superior), como citamos abaixo:

Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. (grifo nosso)

Parece-nos, no mínimo, contraditório que o MEC, que vem investindo na criação de cursos

de licenciatura e na formação de qualidade de professores, recorra a um instituto estrangeiro para

desenvolver um trabalho que já é desenvolvido pelas IES brasileiras. Inclusive, vale ressaltar que,

nos últimos anos, tem sido feito um investimento público alto para a realização de concursos para a

contratação de professores da área de Língua e Literatura Espanhola para os cursos de licenciatura

em Letras.

Na região do Triângulo Mineiro, existem pelo menos dois cursos de licenciatura em Letras

com habilitação em Língua Espanhola oferecidos por universidades públicas federais (UFTM e

UFU), sem considerarmos as privadas. Além disso, há também outras universidades federais no

estado de Minas Gerais que oferecem essa mesma habilitação, como, por exemplo, UFMG,

UNIFAL, UFJF e UFVJM. Na cidade de Uberaba especificamente, além da UFTM, duas outras

1 Informação veiculada pelo sitio do MEC em 04/08/2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14072. Acesso em 07/08/2009

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Universidades/Faculdades particulares (UNIUBE e FAZU) oferecem essa habilitação há muitos

anos.

Diante do exposto, parece-nos muito incoerente o acordo firmado pelo MEC com o

Instituto Cervantes, afinal as universidades brasileiras têm total condição de formar o número

necessário de professores de espanhol para que a Lei 11.161/2005, que trata da obrigatoriedade do

ensino de Espanhol na rede regular de ensino do país, entre em vigor. Além disso, vale lembrar que

formar professores é uma das atribuições das nossas universidades públicas.

Por outro lado, ainda que se defenda a idéia de que não há um número suficiente de

professores de Espanhol para o ensino regular do país, conforme o proposto pela lei citada, tal idéia

torna-se uma falácia uma vez que não temos notícia de concursos públicos para professores dessa

disciplina em estados brasileiros, assim, como se pode diagnosticar a falta de profissionais da área?

Sabemos que diversos municípios do estado de São Paulo realizaram concursos para o

provimento de cargos de professores de Espanhol e que tiveram todas as vagas disponíveis nesses

concursos preenchidas. Há também o caso de escolas da rede privada que oferecem o ensino de

língua espanhola e que não encontram dificuldade para a contratação de professores.

Consideramos também que o investimento na criação de documentos oficiais como os PCNs

(Parâmetros Curriculares Nacionais) e OCNs (Orientações Curriculares Nacionais), importantes

para a formação de professores e norteadores do Ensino Regular, acabam sendo anulados ao se

adotar uma visão de ensino estrangeira que desconhece a realidade brasileira, com as suas

dificuldades e potencialidades a serem desenvolvidas e aproveitadas.

Tal acordo leva-nos a pensar que o Brasil ainda acredita que o que vem de fora é melhor. E,

principalmente, que nossas universidades não têm capacidade de cumprir seu papel.

Finalizamos esta carta confiantes em uma revisão do acordo para que haja uma parceria com

finalidade de aprimoramento dos professores de Espanhol já habilitados pelas Universidades

Brasileiras. Reafirmamos nossa indignação e repudio frente ao acordo ilegal do MEC e esperamos

que tal acordo seja revisto em breve, afinal nossas instituições e o investimento público que estas

recebem devem ser respeitados.

Atenciosamente,

Colegiado do Curso de Letras da Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Katia Aparecida da Silva Oliveira – Professora de Língua Espanhola e Práticas de Ensino de Língua

Espanhola.

Deolinda de Jesus Freire – Professora de Literaturas em Língua Espanhola.

Elizandra Zeulli – Professora de Língua Espanhola e Práticas de Ensino de Língua Espanhola.

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5. DIÁLOGO COM O MEC

5.1. Primeira resposta do MEC enviada pela chefia da assessoria internacional

Prezados Senhores, Tendo em vista as dúvidas geradas pela assinatura de Carta de Intenções entre o MEC e o Instituto Cervantes, de ordem do Exmo. Senhor Ministro de Estado da Educação Fernando Haddad, temos a informar: 1. A assinatura da referida Carta de Intenções prevê tão somente colaboração na utilização das metodologias de educação a distância do Instituto Cervantes. Isto é, haverá disponibilização ao MEC de softwares e materiais didáticos utilizados pelo referido Instituto. 2. Será desenvolvido um programa piloto com a utilização de metodologia de educação a distância (denominada “Hola Amigos” e AVE) para oferta de curso de espanhol AOS ESTUDANTES. 3. Repetimos, os cursos são destinados aos estudantes, sendo que participarão aproximadamente 400 estudantes do ensino fundamental e algo em torno de 200 alunos do ensino médio no projeto piloto. 4. Os professores que participarão desse programa piloto apenas serão treinados para a utilização do programa e não serão “formados” pelo Instituto Cervantes. Isto é, os professores, JÁ GRADUADOS E HABILITADOS em ESPANHOL, serão apenas treinados na METODOLOGIA do Instituto Cervantes para o curso referido acima (curso de duração máxima de 60 horas). 5. Este grupo piloto de 30 professores, das 5 regiões do Brasil, com o treinamento, deverão se apropriar do LMS (ambiente Learning Managing System) do Instituto para trabalharem como tutores a distância na formação também piloto dos 600 alunos das 5 regiões do Brasil. 6. A adoção da metodologia, obviamente, é optativa. O que o MEC pretende é disponibilizar a metodologia para uso das redes como uma ferramenta adicional que auxilie no ensino de espanhol. Como sabem Vossas Senhorias, o MEC, por intermédio do Portal do Professor disponibiliza recursos educacionais multimídia, de utilização facultativa, aos professores brasileiros (ver <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/recursos.html> ). O Portal possui ainda, um Banco Internacional de Objetos Educacionais, que são instrumentos de auxílio ao trabalho dos professores. 7. É intenção do MEC disponibilizar, também, outras ferramentas de outros institutos, Universidades e organizações, para o auxílio no ensino de espanhol. Nesse sentido, colocamo-nos à disposição para receber aportes que possam nos auxiliar nessa tarefa. 8. É intenção do MEC disponibilizar outras ferramentas para o apoio do ensino em outras línguas, igualmente. 9. Ressaltamos que política de formação de professores de espanhol ou outras línguas estrangeiras é totalmente distinta e nada tem a ver com o acordo assinado com o Instituto Cervantes. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. Atenciosamente, Leonardo Osvaldo Barchini Rosa Chefe da Assessoria Internacional Ministério da Educação – Brasil Head of the International Affairs Office Ministry of Education – Brazil Esplanada dos Ministérios, bloco L, sala 824 70733-100 Brasília/DF tel. (5561) 2104-8836 fax. (5561) 2104-9229

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5.2. Resposta da professora Dra. Neide Maia González (USP) em relação às informações fornecidas pelo MEC

Prezado senhor

Leonardo Osvaldo Barchini Rosa Chefe da Assessoria Internacional Ministério da Educação – Brasil

Considero positivo o fato de que tenha respondido prontamente a um questionamento que é o de todos nós que pertencemos à comunidade de docentes devidamente qualificados de Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana, porém gostaria de manifestar que continuo (suponho que os demais também) bem desconfortáveis com suas respostas. Assim, envio-lhe abaixo alguns dos motivos desse desconforto, que também são questionamentos urgentes:

(1) Quem, entre os especialistas brasileiros, reconhecidos inclusive fora do Brasil, avaliou a eficácia dessa metodologia e a adequação desse material (Hola Amigos e AVE) ao público-alvo, com toda a sua especificidade e com tudo aquilo que se espera que faça a escola pública para a formação do cidadão brasileiro? (Sugiro, para entender melhor a pergunta, que se leiam as diversas versões dos Parâmetros Curriculares e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio, partes referentes a Ensino de língua estrangeira e Ensino de espanhol).

(2) Por que o MEC, assim como faz no PNLD, custeado por verbas do FNDE, e também como faz em relação a projetos (alguns a distância), não abriu concorrência pública para seleção de materiais para ensino a distância, adequado para esse fim? Isso poderia garantir o que o PNLD garante: a indicação de diversos materiais (e não a imposição, sim, de um único, de qualidade, para diversos especialistas brasileiros de renome, bem duvidosa), com prévia avaliação de equipes de especialistas com experiência na educação brasileira, com alto grau de competência e dentro de um processo de extremo rigor. Não, em vez disso, aceita-se de olhos fechados a “oferta” do governo espanhol, sempre tão bonzinho, generoso e desinteressado. Tão desinteressado quanto foi na aprovação da lei 11.161. Agora o senhor fala em abrir espaço para outras ofertas? Por que não fizeram uma convocatória em vez de aceitar a generosa oferta? Solução muito cômoda para as autoridades que inventam e sancionam leis que elas mesmas não têm como implementar, assim como uma solução política, estratégica e economicamente muito vantajosa para a Espanha.

(3) Os professores que nós formamos com tanto sacrifício, tanto esmero e cuidado, tanta preocupação pela sua postura crítica e investigativa, que fazemos ler nossas publicações, as Orientações Curriculares, Parâmetros e outros textos que nós mesmos ajudamos a produzir vão ser “tutores” para pôr em prática a liçãozinha de casa de um organismo estrangeiro, cuja finalidade é difundir (melhor seria dizer impor) a sua língua? Esse é o belo futuro que o governo oferece aos nossos graduados e pós-graduados, muitos deles bancados por bolsas dadas pelo próprio governo?

Enfim, a fala “oficial” tende a mostrar o lado positivo da questão, como era de imaginar, mas a perversidade e deformação que está na base desse acordo, senhor, não pode ser apagada.

Profa. Dra. Neide Maia González

Universidade de São Paulo

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Membro da Comissão Técnica do PNLD 2011

5.3. Segunda carta da APEESP ao MEC

São Paulo, 10 de agosto de 2009

Ao Ministro da Educação, Prof. Dr. Fernando Haddad cc ao Chefe da Assessoria Internacional do Ministério da Educação, Sr. Leonardo Osvaldo Barchini Rosa.

Agradecemos a rápida manifestação do Ministério da Educação, mediante declaração do Chefe de sua Assessoria Internacional, Sr. Leonardo Osvaldo Barchini Rosa, diante da inquietação gerada na comunidade docente a partir do acordo celebrado entre o Ministério e o Instituto Cervantes. Cremos que sua resposta mostra consideração e respeito pelas entidades e pelos profissionais envolvidos no processo de implantação da língua espanhola na escola no ensino regular. A partir da informação dada, manifestamos, por meio desta, algumas inquietudes, contextualizadas precisamente no andamento desse processo.

É inquestionável que, a partir da aprovação da Lei 11.161, que estabelece a oferta obrigatória da língua espanhola no ensino médio, diferentes ações do Governo Federal e do MEC em especial têm se encaminhado na direção de sua implantação com qualidade. Há uma visível abertura de vagas e habilitações em espanhol em muitas universidades federais, direcionada a garantir os recursos humanos necessários. O Ministério promoveu, em 2005, a elaboração de Orientações Curriculares específicas e o PNLEM para docentes de língua espanhola, tem atendido consultas dos estados, como a da Secretaria da Educação do Estado de Sergipe que motivou o Parecer CNE/CEB nº 18/2007, que esclarece ambiguidades da Lei 11.161, e atualmente prepara o PNLD para 2010.

Não obstante esse empenho do MEC, faltando meio ano para o prazo que a mencionada lei estabeleceu para o oferecimento da Língua Espanhola, observamos que em praticamente nenhum estado foram dados, pelos governos estaduais, os passos necessários para realizar essa implementação nas escolas. Não há convocatória a concurso docente para a disciplina específica, nem difusão de propostas curriculares aprovadas pelos estados. Nesse contexto, o que resulta optativo segundo o item 6 da declaração do Chefe da Assessoria Internacional corre o risco de transformar-se na única possibilidade disponível. Preocupa-nos que a disciplina Língua Espanhola, em vez de integrar-se como uma a mais no currículo, se transforme em um pacote informático elaborado fora do sistema educativo.

Com efeito, na medida em que o módulo provém de uma instituição alheia a esse sistema, não tem como integrar-se ás outras disciplinas na formação integral que as Orientações Curriculares do próprio MEC sugerem como base, nem ser objeto de planejamento, implementação e avaliação por parte do docente e da escola.

A inadequação é ainda maior quando consideramos o tipo de instituição que elabora o módulo. O Instituto Cervantes não é um centro de ensino superior, nem de qualquer outro nível do ensino regular. Fundado recentemente (em 1991), é um órgão de difusão cultural do governo espanhol, que ministra cursos livres de aprendizagem de idiomas e cursos de capacitação para professores dentro dessa modalidade e, portanto, totalmente alheia à realidade do ensino regular, não só do Brasil como também de seu país de origem. Surpreende o recurso a uma instituição desse tipo, dado que o

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Brasil conta com um amplíssimo acúmulo de ensino e pesquisa sobre o espanhol como língua estrangeira como atividade dos profissionais de suas universidades federais e estaduais, visível em centenas de teses e dissertações, bem como em revistas, congressos, livros e material didático específico para todos os níveis e em todos os formatos e modalidades, incluindo o ensino a distância.

É no sistema escolar e universitário brasileiro que se encontra o saber, inclusive metodológico, sobre o ensino de espanhol a brasileiros em seus diferentes contextos de ensino/aprendizagem. A respeito, no item 7 da já referida declaração, a Assessoria Internacional se coloca à disposição para receber contribuições das universidades para a tarefa de implantação do espanhol. Vários de nossos associados são professores das universidades públicas. Sabemos, em consequência, que eles colaboram de maneira sistemática e constante com o MEC e com as secretarias de Educação dos estados em tudo aquilo para o que são convocados: comissões de avaliação de materiais didáticos, de desenho de orientações e parâmetros curriculares, e outras tarefas. Em especial, no estado de São Paulo, docentes das universidades públicas, vários deles membros desta Associação, elaboraram, em 2007, com apóio das reitorias, uma proposta de formação emergencial de professores que foi entregue à Secretaria de Estado da Educação. Reiteramos essa disposição, que vem a ser mais um motivo para que nos surpreenda a convocação de uma instituição estrangeira não universitária que, precisamente por seu caráter, não poderá ser objeto de avaliação pelo sistema educativo nacional.

Por último, mas não menos importante, os conteúdos do modelo proposto pelo IC também mostram um claro descompasso com as necessidades da escola brasileira e com as Orientações do próprio MEC. Não se trata apenas de uma metodologia, já que, como se explicita na resposta do Chefe da Assessoria, será implementado o curso “Hola, amigos”, derivado do AVE (Aula Virtual de

Español). Esse curso, elaborado na Espanha, não tem como atender as necessidades mencionadas. Como é de público conhecimento, e consta também na programação do curso do IC que recebemos por meio de colegas professores, o modelo se enquadra nos parâmetros do Marco Comum de Referência Europeu (MCRE). Não apenas o Brasil não é parte da União Européia, nem a realidade dos alunos de nossas escolas se adequa a esse contexto, como existem inúmeras ações educativas desenvolvidas no contexto do Mercosul, nas quais o próprio MEC tem liderança. Referimo-nos aos acordos do Mercosul Educacional, incluindo os de reconhecimento de diplomas para continuidade de estudos e as reuniões de universidades dos países do bloco, como a acontecida em 2007 em Brasília, promovida por este Ministério, que chegou a importantes acordos sobre a promoção do bilinguismo na região. Também levamos em conta o reconhecimento mútuo dos exames de proficiência CELP-Bras e CELU, e a recente criação da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), bem como projetos como os de Escolas Bilingues de Fronteira. Esse processo de integração com os países vizinhos levou a que neles comece a ser implantado o português como língua escolar de oferta obrigatória, fato sem precedentes em outros países do mundo e que não forma parte da agenda educativa da União Européia.

Porque reivindicamos essa trajetória do MEC, o atual acordo com o IC nos aparece como um gesto contraditório. E levando em conta o contexto de inação no planejamento dos estados para a implantação do espanhol na escola, surge nossa preocupação quanto ao que possa derivar desse acordo, que pode estimular, nos estados, soluções “fáceis” para o não planejamento quanto a grades e recursos humanos, que não contemplem a qualidade de ensino ou signifiquem que o sistema educativo se desresponsabilize a respeito dessa língua.

Por todo o expressado, e no intuito de colaborarmos com V. Sa. e com o Ministério para garantir uma implantação da disciplina “Língua espanhola” que atenda os objetivos pautados pelas Orientações Curriculares Nacionais, com espaço na grade escolar e professores habilitados para seu ensino, solicitamos uma reunião do Ministério com uma comissão integrada por representantes dos

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cursos de espanhol das universidades públicas e das associações de professores, da qual nos comprometemos a formar parte. APEESP Gustavo Leme Cezário Garcia – Presidente da APEESP Adrián Pablo Fanjul: Vice-Presidente da APEESP

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6. HISTÓRICO DE AÇOES DESENVOLVIDAS A FAVOR DA IMPLANTAÇÃO DO ESPANHOL NO BRASIL

6.1. Carta de IES paulistas à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo

À

Excelentíssima senhora professora

Doutora Maria Lúcia Vasconcelos

DD. Secretária da Educação do Estado de São Paulo

São Paulo, 05 de dezembro de 2006

Excelentíssima senhora Secretária da Educação

Gostaríamos de participar a V. Exa. que uma comissão de especialistas designada

pelas reitorias das universidades públicas paulistas (Universidade de São Paulo – USP,

Universidade Estadual Paulista – UNESP e Universidade Estadual de Campinas –

UNICAMP e Universidade Federal de São Carlos – UFSCar) integrada pelos professores

Dr. Adrián Pablo Fanjul, Dra. María Teresa Celada, Dra. Neide Maia González (da

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – FFLCH – da USP); Dra Isabel Gretel

Eres Fernández (da Faculdade de Educação – FE – da USP); Dra. Ana Marisa Benedetti

(da UNESP / Campus de São José do Rio Preto); Dra. Esther Myrian Rojas (da UNESP /

Campus de Assis); Dra. Ucy Soto (da UNESP / Campus de Araraquara); Dra. Silvana

Mabel Serrani, Ms. Romilda Mocchiutti e Ms. Silvia Poblete (da UNICAMP); Ms. Hélade

Scutti Santos e Dra. Joyce Rodrigues Ferraz (da UFSCar) vem trabalhando, com o apoio

das respectivas instituições, na elaboração de uma proposta que contemple um conjunto de

medidas que visam a agilizar e ampliar as possibilidades de formação de professores de

Espanhol como língua estrangeira, de modo a atender à sua oferta obrigatória no Ensino

Médio, decorrente da sanção da lei 11.161 (05/08/2005). Esse possível conjunto de

medidas, a serem implementadas, segundo o caso, a curto, médio e longo prazo, inclui os

seguintes itens:

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• elaborar um curso nos moldes do que a legislação entende e designa como de

“adequação”, que possibilite a graduados em Letras que já façam parte dos quadros da

educação pública do estado de São Paulo habilitarem-se para o ensino do Espanhol;

• propor um projeto de licenciatura semi-presencial, que atenda às exigências legais e de

qualidade indispensáveis para que possa ser legitimado pelas instituições participantes;

• oferecer cursos específicos que atendam às necessidades de formação continuada de

professores já licenciados;

• estudar e propor mecanismos de agilização, nos cursos já existentes nas universidades

públicas que participam deste grupo, que permitam a alunos que comprovem

conhecimentos prévios de Língua Espanhola, mediante avaliações elaboradas e

legitimadas por essas instituições, encurtarem seu tempo de permanência na faculdade;

• realizar gestões para ampliar o número de vagas nos cursos de Letras, Habilitação

Espanhol, já existentes nas universidades participantes, bem como apoiar a criação de

novos cursos para a formação de especialistas na área.

Para poder dimensionar corretamente o alcance desse conjunto de medidas e para

garantir o bom desenvolvimento dos projetos, o grupo vem solicitar da Secretaria de

Educação do Estado de São Paulo as seguintes informações:

1. Quantas escolas estaduais são de responsabilidade da SEESP?

2. Destas:

2.1. quantas são de Ensino Médio?

2.2. quantas são de 5ª a 8ª séries?

2.3. quantas são de tempo integral?

2.5. quantas são Escolas Técnicas Estaduais?

2.6. Além das acima mencionadas, há outras categorias de instituições educativas

sob a responsabilidade dessa Secretaria (Educação de Jovens e Adultos, etc.)

2.7. Em quantos Centros de Línguas é ensinado o Espanhol?

3. Atualmente, quantos professores lecionam Língua Espanhola nas escolas

estaduais?

4. Desses professores, quantos atuam:

4.1. nas escolas de Ensino Médio?

4.2. nas escolas de 5ª a 8ª séries?

4.3. nas escolas de tempo integral?

4.4. nos Centros de Línguas?

4.5. nas Escolas Técnicas?

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4.6. em outras?

5. Dos professores que atuam na rede pública estadual, quantos são bacharéis

e/ou licenciados em Letras, Habilitação Língua Espanhola?

6. Desses, quantos efetivamente ministram aulas de Língua Espanhola e

quantos não o fazem?

7. Quantos professores de Inglês atuam, atualmente, no total de escolas sob a

responsabilidade da SEESP?

8. Há uma carga horária prevista para a disciplina de Língua Espanhola no

Ensino Médio?

9. Está prevista a introdução do Espanhol nas escolas de 5ª a 8ª séries?

10. Qual é o horário previsto para as aulas de Espanhol?

Esperamos poder contar com a colaboração dessa Secretaria de Estado, já que esta

será fundamental para que as instituições públicas aqui representadas possam dar

continuidade a esse conjunto de projetos, os quais entendemos serem da responsabilidade

dessas instituições e que visam a atender o ensino público deste estado e a garantir a sua

qualidade.

Respeitosamente,

Prof. Dr. Mario Miguel González Chefe do Departamento de Letras Modernas – FFLCH / USP

Profa. Dra. Matilde V. R. Scaramucci Assessora da Coordenadoria de Relações Internacionais e Institucionais da UNICAMP

Profa. Dra. Elizabeth Berwerth Stucchi UNESP – Campus de Araraquara

Profa. Ms. Hélade Scutti Santos UFSCar

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6.2. Proposta enviada à SEESP em 2007

Excelentíssima Sra.

Profa. Dra. Maria Lúcia Vasconcelos

DD. Secretária de Estado da Educação

São Paulo, 20 de maio de 2007.

A comissão de especialistas em Ensino de Espanhol das universidades públicas paulistas, UNESP,

USP, UNICAMP e da UFSCAR reuniu-se, no dia 30/03/07, na Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara,

no contexto de sua II Jornada sobre Formação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo, que tem

como objetivo a elaboração de propostas de formação docente. Na ocasião, a referida comissão examinou a

resposta dessa Secretaria, datada de 26/01/07, à nossa carta de 9 de dezembro de 2006 e vem, então,

manifestar-se a esse respeito.

Agradecemos a resposta que nos foi encaminhada e ressaltamos que os dados numéricos fornecidos

nos permitiram vislumbrar claramente a possibilidade de implementação da Lei 11.161, que estabelece a

oferta obrigatória de espanhol no Ensino Médio, favorecendo, assim, a diversificação da aprendizagem de

línguas na formação do cidadão brasileiro.

A estatística fornecida pela Secretaria permite observar que existe uma base sólida, sobre a qual se

pode estabelecer um ponto de partida a ser desenvolvido para generalizar a oferta de língua espanhola.

Nesse sentido, o quadro docente fornecido pela SEE deixa claro que mesmo sem a realização, até o

presente momento, de nenhum concurso público para professores da disciplina Língua Estrangeira -

Espanhol, já atuam na rede mais de 1.400 professores com habilitação específica em Espanhol, sendo que 711

já fazem parte do quadro de docentes dos Centros de Línguas.

Os dados gerais informados por essa Secretaria possibilitam prever que, na hipótese de que o

Espanhol seja oferecido nos três anos do Ensino Médio e com uma carga semelhante à que tem hoje a

disciplina de Inglês, a necessidade dificilmente superará os 9.000 professores.

Diante do exposto, o grupo decidiu esboçar uma proposta de formação que, em conformidade com os

PCN, com as Orientações Curriculares específicas para essa disciplina elaboradas pelo MEC, com a legislação

pertinente e com critérios de qualidade, torne viável a habilitação de professores em maior quantidade e em

período mais reduzido. Em anexo, enviamos a proposta.

Não obstante, não nos eximimos de apontar que a necessidade real de novos habilitados só poderá

ser dimensionada quando for realizado concurso público para a disciplina Língua Espanhola no Estado. Por

meio desse procedimento, que sugerimos como primeira medida e de cuja organização e realização nos

dispomos a participar, a Secretaria não apenas já dará sinais de sua iniciativa de adequar-se à lei em questão

e regularizar a situação daqueles professores que já ministram aulas da disciplina sem terem concursado

para tanto, como também permitirá avaliar a verdadeira demanda de profissionais habilitados que podem

atuar na área.

Na certeza de que já estabelecemos um diálogo franco e participativo que poderá frutificar em um

trabalho conjunto, aguardamos a resposta dessa Secretaria para que possamos organizar cronogramas para

as próximas etapas.

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“Formação e Atualização em Língua Espanhola”

MODELO PROPOSTO:

Curso modular que poderá, a partir de diferentes combinações de seus módulos, atender às necessidades de

potenciais professores, com diferentes perfis.

PÚBLICO ALVO E DIMENSÕES:

1. licenciados ou bacharéis em Língua espanhola que desejem aperfeiçoamento e atualização;

2. licenciados ou bacharéis em Letras com habilitação em outras línguas;

3. licenciados em outras áreas com comprovadas habilidades orais e escritas em língua espanhola.

Todos os candidatos serão submetidos a um teste diagnóstico que definirá o módulo pelo qual

deverão iniciar o curso, dependendo desse ponto de início o tempo mínimo em que completará a sua

habilitação.

As dimensões do empreendimento (especificamente, quantos futuros docentes atenderá) serão

definidas em função das reais necessidades detectadas para esse primeiro momento de implantação da Lei

11.161, visto que nas etapas posteriores as próprias instituições, públicas e privadas, que já possuem

bacharelados e licenciaturas devidamente reconhecidos, poderão suprir essa tarefa. Também dependerão do

investimento que essa Secretaria disponha para a realização desta etapa.

JUSTIFICATIVA

A implantação da Lei 11.161 demandará, como explicamos na carta anexa, uma crescente habilitação de

professores em um tempo menor do que o habitual. Esta proposta, como sua orientação para o público alvo

diversificado que detalhamos no item anterior, permite, com o desenvolvimento de uma única estrutura,

combinar essa formação de novos profissionais com o aproveitamento de recursos humanos já existentes.

Assim, sua pertinência como aperfeiçoamento para os já habilitados surge da expectativa de que, perante a

instância de um concurso público, esses professores também percebam a necessidade de atualização.

MODALIDADE:

Curso semi-presencial, nos moldes previstos pela legislação, que constará de quatro módulos de um semestre

cada um. Segundo o resultado do diagnóstico inicial de seus conhecimentos, a ser elaborado e aplicado sob a

supervisão dos responsáveis por esta proposta, o candidato pode ser direcionado a cursar a totalidade dos

módulos ou ficar dispensado de alguns deles, com exceção do Módulo de Formação, obrigatório para todos.

Em conseqüência, segundo o perfil do candidato, o curso poderá um semestre (1) ou quatro (4), ou seja,

poderia constar de, no mínimo, um módulo de 540 horas até, no máximo, quatro módulos, um de 540 horas

e três de 320.

MÓDULOS PREVISTOS:

-Língua, discurso, cultura e literatura A: 320 horas.

-Língua, discurso, cultura e literatura B: 320 horas.

-Língua, discurso, cultura e literatura C: 320 horas.

-Formação específica (correspondente a uma adequação pedagógica): 540 horas.

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POTENCIAIS DOCENTES:

O curso poderá ser ministrado por um conjunto de tutores e monitores, graduados em Língua Espanhola,

devidamente selecionados e preparados para a tarefa pela equipe responsável, integrado possivelmente por

atuais alunos de pós-graduação das universidades públicas que atuam no estado, bem como, se for

necessário, poderá ser estabelecido algum tipo de parceria com IES particulares, análogo ao de projetos como

“Teia do saber”.

CONTEÚDOS:

Os conteúdos do curso, orientados por um enfoque intercultural, serão desenhados conforme os PCN, as

Orientações Curriculares para a Área e eventuais documentos e textos produzidos pelos órgãos competentes,

que regulam e orientam as atividades dos docentes e que atendam especificamente às necessidades do estado

de São Paulo.

APROVAÇÃO DOS MÓDULOS

Para aprovar cada um dos módulos o requisito é atingir a média de 7 (sete) tendo direito a uma instância de

recuperação e havendo atingido a percentagem mínima

de presença: 75%.

As plataformas poderão ser Tel Educ, Moodle, ou alguma outra que venha a se mostrar mais adequada no

momento da execução do projeto.

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6.3. Manifesto pela qualidade do Ensino de Espanhol em Minas Gerais2

A Lei Federal nº. 11.161, de 5 de agosto de 2005, estabelece que o ensino da Língua Espanhola seja implantado gradativamente nos currículos plenos do ensino médio. A mesma lei define um prazo de cinco anos, a partir de sua publicação, para que esse idioma esteja implantando. Para que seja cumprido o texto legal, faz-se necessária a seleção, por meio de Concurso Público específico, de professores dessa disciplina que possam atuar em todas as escolas de Ensino Médio do Estado de Minas Gerais. Profissionais esses devidamente habilitados, em conformidade com o que determina a Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996 e Resolução 02, de 19 de fevereiro de 2002.

Nós, professores dos cursos de licenciatura em Letras Espanhol das Instituições de Ensino Superior – IES (Faculdade de Letras – FALE e Faculdade de Educação-FAE-UFMG, Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM, Centro Universitário de Belo Horizonte – UNI/BH, Pontifícia Universidade Católica – PUC/Betim e PUC São Gabriel, Faculdade de Minas Belo Horizonte/MG-FAMINAS-BH e Centro Universitário de Formiga - UNIFOR), da Associação Brasileira de Hispanistas – ABH e da Associação de Professores de Espanhol de Minas Gerais – APEMG, manifestamos nossa preocupação e indignação frente ao desrespeito demonstrado pelas autoridades no processo de implantação da língua espanhola no ensino médio, em atendimento à lei 11.161/2005.

Segundo o relatado pelos professores de espanhol da rede estadual de Minas Gerais presentes no Curso de Atualização para Professores de Espanhol do Estado, realizado de 20 a 24 de agosto de 2007, em Belo Horizonte, foi informado pela Subsecretária de Desenvolvimento de Educação Básica da SEEMG na abertura do curso dia 20 de agosto, a todos os presentes que 3 representantes de cada Escola de Referência da rede estadual, formados em Letras, porém com habilitação em Português ou Inglês, seriam capacitados para darem aulas de espanhol na rede de ensino estadual por meio de um curso de imersão em Língua Espanhola de 30 dias oferecido por uma instituição particular que não é uma Instituição de Ensino Superior legalmente reconhecida. Vemos que, com o pretexto de que não há professores suficientes, estão sendo implantados cursos emergenciais que visam “capacitar”, em tempo recorde e de forma precária, não cumprindo as exigências determinadas pela legislação vigente, professores de outras habilitações (inglês, português) para atuarem na sala de aula no ensino de espanhol. Este quadro torna-se ainda mais grave se levarmos em consideração que já existem profissionais habilitados como também em vias de habilitação em Letras Espanhol para começar a atender essa demanda.

Com o objetivo de assegurar a qualidade de ensino que garanta a formação de cidadãos com autonomia intelectual e pensamento crítico, conforme o artigo 35 da Lei de Diretrizes e Bases, e para cumprir com o papel educativo atribuído ao ensino de línguas estrangeiras, de acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006), reivindicamos à Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais e ao Conselho Estadual de Educação, dentro de suas atribuições legais, que sejam tomadas as seguintes medidas:

1. Faça um levantamento da real demanda de professores de espanhol para o ensino médio no Estado de Minas Gerais, considerando a implementação da Lei 11.161/2005 até 2010;

2. Abra concursos para incorporar os profissionais graduados no Curso Superior de Letras com habilitação em Espanhol para atuarem nas escolas de Ensino Médio – a exemplo do que vem ocorrendo em outros Estados da Federação;

3. Impeça que cursos que não atendam às exigências legais sejam reconhecidos, no âmbito da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais-SEEMG, como formadores-habilitadores de professores da Educação Básica, no que tange ao ensino de Língua Espanhola. Essa

2 Uma cópia deste documento será publicada nas páginas web de todas as instituições acima mencionadas e amplamente divulgada nos meios de comunicação.

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função é das Instituições de Ensino Superior, legalmente reconhecidas, que são as únicas responsáveis por oferecer a devida Habilitação de professores em cursos de Licenciatura, (que são avaliadas regularmente pelo MEC, que aprova ou não os cursos)

4. Caso haja necessidade, ou seja, se os concursos não suprirem a demanda criada com a implementação da citada lei, que a formação complementar de professores de outras habilitações em Letras, já concursados, cumpra com as exigências estabelecidas pela legislação vigente para a formação de professores de espanhol, quais sejam:

a. número de horas aulas correspondente à licenciatura, em conformidade com Resolução CNE/CP nº 2 de 19 de fevereiro de 2002 que institui o mínimo de 2800 horas para os cursos de formação de professores da Educação Básica,

b. disciplinas com conteúdo pertinente (língua, literaturas espanhola e hispano-americana, metodologia),

c. horas de estágio supervisionado (i.e. prática de ensino e observação), d. atividades extra-curriculares.

5. Que essa complementação, a que se refere o item 4 deste documento, deve ser de caráter provisório, isto é, até suprir a demanda.

6. Exigimos que tal formação seja implementada, única e exclusivamente, pelas Instituições de Ensino Superior – IES, devidamente reconhecidas pelo MEC, em conformidade com o que determina a legislação. A Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – LDBEN, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, determina que a formação de docentes para atuar na educação básica deve realizar-se em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em instituições de Ensino Superior;

7. Que as ações relativas à implantação da Lei Nº 11.161/2005 sejam amplamente divulgadas, em conformidade com a lei, para conhecimento da comunidade local, assim como informadas aos órgãos aqui presentes: IES do estado, APEMG e ABH. Assim, nós, docentes universitários formadores de professores de espanhol de IES

devidamente reconhecidas e representantes da Associação de Professores de Espanhol de Minas

Gerais-APEMG e da Associação Brasileira de Hispanistas-ABH, preocupados com a qualidade da formação de professores e, conseqüentemente, com a qualidade do ensino público,

MANIFESTAMOS NOSSO COMPLETO REPÚDIO CONTRA QUAISQUER AÇÕES QUE

IGNOREM A LEGISLAÇÃO EM VIGOR OU QUE COMPROMETAM A QUALIDADE DO

ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE MINAS GERAIS. Na certeza de que nossas vozes serão ouvidas, nos colocamos à disposição para discutir e pensar em conjunto como levar adiante as ações necessárias para pôr em prática um ensino de língua espanhola à altura do que exige a realidade brasileira. Dessa forma, solicitamos uma reunião com: 1. A Secretária de Estado de Educação de Minas Gerais; 2. O Presidente do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais. Com o intuito de facilitar a comunicação escolhemos representantes de cada entidade (das Associações seus presidentes e das Intituições de Ensino Superior – IES, um ou dois representantes) que representarão seus pares diante dos órgãos de governo e demais entidades públicas ou privadas, cujo contato seja necessário. Estes(as) representantes também se responsabilizarão de comunicar-se com os(as) demais signatários para informar e ou convocar para discussão sobre o andamento deste. Assinam este manifesto professores representantes da APEMG, ABH, FALE-UFMG, FAE-UFMG, UFTM, PUC-Betim, PUC-São Gabriel, UNI-BH, FAMINAS-BH, UNIFOR.

Belo Horizonte, 19 de setembro de 2007.

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6.4. Carta de Belo Horizonte (Congresso da ABH, 2008)

Belo Horizonte, 05 de setembro de 2008

A comunidade de professores e pesquisadores da área do Hispanismo, reunida no V

Congresso Brasileiro de Hispanistas e I Congresso Internacional da Associação Brasileira de

Hispanistas, em seu ato de encerramento, aprovou o encaminhamento desta carta às autoridades

responsáveis pela definição de políticas administrativas e acadêmicas, nos âmbitos federal e

estadual, com a finalidade de apresentar um breve diagnóstico da situação do ensino do espanhol

no Brasil, tendo em vista o que dispõe a lei 11.161 de 5 de agosto de 2005, bem como propor

sugestões no que se refere à formação (inicial e continuada) de professores dessa área.

Partimos do princípio de que a referida lei – pela qual a Língua Espanhola passa a ser uma

disciplina de oferta obrigatória em todos os estabelecimentos de Ensino Médio, públicos e

privados, do país a partir de 2010 – é um fato político e de política lingüística. Sendo assim, cabe

perguntar o que o Estado (nação) e os estados (da federação) fizeram, estão fazendo e estão

dispostos a fazer pela sua implementação, sem deixar que outros, movidos por interesses que nos

são alheios, o façam.

A primeira das iniciativas tomadas, logo após a sanção da lei, foi a elaboração, pelo MEC,

das Orientações Curriculares para o Ensino Médio (Conhecimentos de Espanhol). Do seu teor,

destacamos aqui dois aspectos importantes, posto que precisam ser fortemente considerados na

concepção de formação de professores e no ensino a ser oferecido: o papel mais educativo e

formativo do que instrumental que é atribuído ao ensino de línguas, e particularmente da

língua espanhola no Ensino Médio e o reconhecimento da heterogeneidade do espanhol, que

aponta para a necessidade de tratar essa língua, na sua especial relação com a nossa, de modo

não estandarizado e nada hegemônico.

A segunda dessas iniciativas, por parte do MEC, foi a seleção e distribuição de livros

para as escolas de Ensino Médio que manifestassem a sua intenção de dar início ao ensino

dessa língua e para aquelas que já a ensinassem. É bom fazer saber que, em muitos casos, por

razões que ignoramos e a partir do relato de professores, esses livros não chegaram às mãos dos

docentes que já estão em serviço. Consta, também, que haverá nova seleção de livros, agora

para compra de livros a todos os alunos, fato que conta com nosso apoio.

Apesar dessas iniciativas, tem-se conhecimento de que poucos estados da federação

estão efetivamente preocupados com e empenhados em implantar a Língua Espanhola no Ensino

Médio, algo que precisaria de um planejamento mais diretamente voltado para necessidades

locais, muito variadas num país das dimensões do nosso. Enquanto isso, chegam até nós

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informações oficiosas de projetos de “formação de professores” à distância, financiados por

instituições alheias ao âmbito universitário nacional e, em alguns casos, sem nível universitário,

ocupando o espaço e as funções atribuídas ao Estado brasileiro, por meio de suas instituições

universitárias e descumprindo as próprias exigências do MEC no que se refere ao número mínimo

de horas presenciais e práticas para a formação de professores. Particularmente no que tange à

formação de professores de espanhol para o Ensino Médio, os órgãos oficiais competentes, nas

esferas nacional e estadual, não podem renunciar ao seu dever de realizá-la dentro dos padrões

por eles mesmos estabelecidos. Mas entre verdades, boatos e mentiras, o tempo vai

transcorrendo sem que se vejam medidas efetivas articuladas por quem de direito para

implementar, com a necessária qualidade, a lei promulgada.

Urge, portanto, que o Estado (nação) e os estados da federação: incentivem, apóiem e

promovam concursos; disponham de um quadro claro, nem inflado nem subestimado, das reais

necessidades de mão-de-obra, tanto nas instituições formadoras quanto nas escolas de Ensino

Médio; identifiquem a situação em que se encontram aqueles professores já legalmente

habilitados, porém atuando em outras áreas ou trabalhando de forma precária; definam o espaço

de que deverá dispor a disciplina de Língua Espanhola, tanto do ponto de vista físico, quanto na

grade curricular, para oferecer essas aulas que, em conformidade com os documentos oficiais e

na forma da lei, deverão estar integradas à totalidade das disciplinas para alcançar os fins

educacionais previstos.

Nossa responsabilidade é intransferível – a da nação, representada por seus poderes e

pelo MEC, a dos estados da federação, a das universidades e a de cada um dos que acreditamos

na importância da educação para produzir mudanças significativas na vida dos indivíduos e na

melhora de condições do povo. Cabe a todos, portanto, não se acomodarem diante do que se

vem observando e não cederem à perigosa tentação do fácil e do enganoso. Os verdadeiros

responsáveis não podem abdicar de suas funções e precisam tomar as rédeas desse processo,

com seriedade, considerando o caráter político dessa questão.

Concluímos esta carta aberta ressaltando que a qualidade do trabalho na formação do

professor e do aluno do ensino médio é condição para que a implementação da lei 11.161/2005

ocorra de fato, seja bem sucedida e tenha continuidade.

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7. A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ESPANHOL NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

Segundo o INEP, há 369 IES brasileiras (públicas e privadas) autorizadas a oferecer a

Licenciatura em Letras – Espanhol ou Espanhol/Português. Colocamos abaixo dados parciais que podem contribuir, por amostragem, para armar um panorama da oferta de vagas em cursos de Licenciaturas em Letras – Espanhol ou Espanhol/Português em cursos presenciais das universidades públicas do país.

Estado Instituições Número de vagas em 2009

BAHIA Universidade Federal da Bahia (UFBA) Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

48 56 50 (2 campi) 20

Sub-total BA 174 CEARÁ Universidade Federal do Ceará (UFC)

50

Sub-total CE 50 MATO GROSSO DO SUL Universidade Federal do Mato Grosso

do Sul (UFMS)

150 (5 campi)

Sub-total MS 150 MINAS GERAIS Universidade Federal de Minas Gerais

(UFMG)

126

Sub-total MG 126 PARAÍBA Universidade Federal da Paraíba

(UFPB) Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

25 50

Sub-total PB 75 RIO DE JANEIRO Universidade Federal do Rio de

Janeiro (UFRJ) Universidade Federal Fluminense (UFF) Universidade Federal Rural do Rio de

60 30 44

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Janeiro (UFRRJ) Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)

45

Sub-total RJ 179 RIO GRANDE DO SUL Universidade Federal do Pampa

(Unipampa) Fundação Universidade de Rio Grande (FURG) Universidade Federal de Pelotas (Unipel) Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

100 50 25 30

Sub-total RS 205 SÃO PAULO Universidade Federal de São Carlos

(UFSCar) Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Universidade de São Paulo (USP) Universidade Estadual de São Paulo (UNESP)

20 40 110 67 (3 campi)

Sub-total SP 237 SERGIPE Universidade Federal de Sergipe (UFS)

100

Sub-total SE 100

TOTAL DA AMOSTRAGEM 1296 vagas

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8. ABAIXO-ASSINADO A RESPEITO DO ACORDO MEC / INSTITUTO CERVANTES E DA IMPLANTAÇÃO DO ESPANHOL NO ENSINO REGULAR DO BRASIL.

8. ABAIXO-ASSINADO

Prezado colega,

A APEERJ e a APEESP criaram um abaixo-assinado a respeito do acordo MEC/IC e da implantação do espanhol no ensino regular no Brasil (vide texto abaixo).

Convidamos todas as associações, professores e estudantes de espanhol e demais interessados pela educação brasileira e pelo ensino de espanhol a assinarem.

Para assinar (pessoa física), mande um e-mail para [email protected], informando nome e sobrenome, instituição, cargo e RG.

Para assinar (pessoa jurídica), mande um e-mail para [email protected], informando sigla e nome completo da associação ou instituição, CNPJ, nome completo do responsável, telefone e e-mail para contato.

Aproveitamos para reiterar que as informações sobre o acordo estão nas seguintes páginas: http://espanholdobrasil.wordpress.com/ http://apeerj.blogspot.com/ http://www.apeesp.com.br/web/ Novamente convidamos todos a integrar a lista de discussão sobre o tema: http://br.groups.yahoo.com/group/eledobrasil/

Atenciosamente,

APEESP Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo

APEERJ Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro

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“São Paulo e Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2009

Tendo em vista a assinatura de uma Carta de Intenções e de um Acordo de Colaboração entre o Ministério de Educação e o Instituto Cervantes acerca do ensino de língua espanhola no Brasil, nós, abaixo-assinados, professores, estudantes e demais interessados pela educação brasileira e pelo ensino de espanhol, manifestamos nossas inquietudes, contextualizadas precisamente no andamento desse processo.

É inquestionável que, a partir da aprovação da Lei Federal n. 11.161/2005, que estabelece a oferta obrigatória da língua espanhola no ensino médio, diferentes ações do Governo Federal e do MEC em especial têm se encaminhado na direção de sua implantação com qualidade. Há uma visível abertura de vagas e habilitações em espanhol em muitas universidades federais, direcionada a garantir os recursos humanos necessários. O Ministério promoveu, em 2005, a elaboração de Orientações Curriculares para o Ensino Médio específicas e o PNLEM para docentes de língua espanhola, tem atendido consultas dos estados, como a da Secretaria da Educação do Estado de Sergipe que motivou o Parecer CNE/CEB nº 18/2007, que esclarece ambiguidades da Lei 11.161, e atualmente prepara o PNLD para 2010.

Não obstante esse empenho do MEC, faltando apenas meio ano para o prazo que a mencionada lei estabeleceu para o oferecimento da Língua Espanhola, observamos que em praticamente nenhum estado foram dados, pelos governos estaduais, os passos necessários para realizar essa implementação nas escolas. Em poucos estados são abertos concursos públicos para docentes da disciplina e, quando o são, oferecem número insuficiente de vagas ou os aprovados não são convocados. Além disso, poucos Conselhos Estaduais de Educação discutiram, para posterior regulamentação, a Lei Federal n. 11.161/2005, como estabelece o artigo 5º dessa Lei. Tampouco vemos, na maioria dos estados, propostas curriculares aprovadas para a disciplina Espanhol. Nesse contexto, a utilização da Plataforma Virtual oferecida pelo Instituto Cervantes que, segundo declaração do Chefe da Assessoria Internacional do MEC, seria optativa, corre o risco de transformar-se na única possibilidade disponível. Preocupa-nos que a disciplina Língua Espanhola, em vez de integrar-se como uma a mais no currículo, transforme-se em um pacote informático elaborado fora do sistema educativo.

Com efeito, na medida em que o material didático virtual provém de uma instituição alheia a esse sistema, não tem como integrar-se às outras disciplinas na formação integral que os Parâmetros e Orientações Curriculares do próprio MEC sugerem como base, nem como ser objeto de planejamento, implementação e avaliação por parte do docente e da escola.

A inadequação é ainda maior quando consideramos o tipo de instituição que elabora o material. O Instituto Cervantes não é um centro de ensino superior, nem de qualquer outro nível do ensino regular. Fundado recentemente,em 1991, é um órgão de difusão cultural do governo espanhol, que ministra cursos livres de aprendizagem de idiomas e cursos de capacitação para professores dentro dessa modalidade e, portanto, totalmente alheia à realidade do ensino regular, não só do Brasil como também de seu país de origem. Surpreende o recurso a uma instituição desse tipo, dado que o Brasil conta com um amplíssimo acúmulo de ensino e pesquisa sobre o espanhol como língua estrangeira como atividade dos profissionais de suas universidades federais e estaduais, visível em centenas de teses e dissertações, bem como em revistas, congressos, livros e material didático específico para todos os níveis e em todos os formatos e modalidades, incluindo o ensino a distância.

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É no sistema escolar e universitário brasileiro que se encontra o saber, inclusive metodológico, sobre o ensino de espanhol a brasileiros em seus diferentes contextos de ensino/aprendizagem. A esse respeito, a Assessoria Internacional se coloca à disposição para receber contribuições das universidades para a tarefa de implantação do espanhol. Vários dos abaixo-assinados são professores das universidades públicas. Portanto, colaboram de maneira sistemática e constante com o MEC e com as secretarias de educação dos estados em tudo aquilo para o que são convocados: comissões de avaliação de materiais didáticos, de desenho de orientações e parâmetros curriculares, bancas de concursos públicos, entre outras tarefas. Por exemplo, no estado de São Paulo, docentes das universidades públicas elaboraram, em 2007, com apoio das reitorias, uma proposta de formação emergencial de professores que foi entregue à Secretaria de Estado da Educação. Reiteramos essa disposição, que vem a ser mais um motivo para que nos surpreenda a convocação de uma instituição estrangeira não universitária que, precisamente por seu caráter, não poderá ser objeto de avaliação pelo sistema educativo nacional.

Por último, mas não menos importante, os conteúdos do modelo proposto pelo IC também mostram um claro descompasso com as necessidades da escola brasileira e com os Parâmetros e Orientações do próprio MEC. Não se trata apenas de uma metodologia, já que será implementado o curso “Hola, amigos”, integrante do AVE (Aula Virtual de Español). Esse curso, elaborado na Espanha, não tem como atender as necessidades mencionadas. Como é de público conhecimento, o material se enquadra nos parâmetros do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Não apenas o Brasil não é parte da União Européia, nem a realidade dos alunos de nossas escolas se adéqua a esse contexto, como existem inúmeras ações educativas desenvolvidas no contexto do Mercosul, nas quais o próprio MEC tem liderança. Referimo-nos aos acordos do Mercosul Educacional, incluindo os de reconhecimento de diplomas para continuidade de estudos e as reuniões de universidades dos países do bloco, como a acontecida em 2007 em Brasília, promovida por este Ministério, que chegou a importantes acordos sobre a promoção do bilinguismo na região. Também levamos em conta o reconhecimento mútuo dos exames de proficiência CELP-Bras e CELU, e a recente criação da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), bem como projetos como os de Escolas Bilingues de Fronteira. Esse processo de integração com os países vizinhos levou a que neles comece a ser implantado o português como língua escolar de oferta obrigatória, fato sem precedentes em outros países do mundo e que não faz parte da agenda educativa da União Européia.

Porque reivindicamos essa trajetória do MEC, o atual acordo com o Instituto Cervantes nos aparece como um gesto contraditório. E levando em conta o contexto de inação no planejamento dos estados para a implantação do espanhol na escola, surge nossa preocupação quanto ao que possa derivar desse acordo. Ele pode estimular, nos estados, soluções “fáceis” para o não planejamento de grades e de recursos humanos, que não contemplem a qualidade de ensino ou signifiquem que o sistema educativo se desresponsabilize a respeito dessa disciplina. Por todo o expressado, e no intuito de colaborarmos com o Ministério da Educação e com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação para garantir uma implantação da disciplina “Língua espanhola” que atenda os objetivos pautados pelos Parâmetros e Orientações Curriculares Nacionais, com espaço na grade escolar e com professores habilitados para seu ensino, solicitamos: 1- a divulgação dos textos da Carta de Intenções e do Acordo de Colaboração entre o MEC e o Instituto Cervantes; 2- uma reunião do Ministério com uma comissão integrada por representantes dos cursos de espanhol das universidades públicas e das associações de professores. APEESP - Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo

APEERJ - Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro”

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INSTITUIÇÕES PROPONENTES SIGLA NOME DA INSTITUIÇÃO CNPJ PESSOA RESPONSÁVEL

1. APEESP Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo 01.459.604/0001-63 Gustavo Leme Cezário

Garcia

2. APEERJ Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro 30.114.920/0001-00 Luciana Maria Almeida de

Freitas

ADESÕES DE PESSOAS JURÍDICAS SIGLA NOME DA INSTITUIÇÃO CNPJ PESSOA RESPONSÁVEL

1. APEEBA Associação de Professores de Espanhol do Estado da Bahia 07.267.705/0001-19 Elisabete Menezes Moraes 2. APEEPR Associação de Professores de Espanhol do Estado do Paraná 78.782.158/0001-58 Greice da Silva Castela 3. Inmersión Inmersión Cursos e Serviços de Consultoria Ltda 03959732/0001-00 Lucia Ribeiro Schaefer 4. APEEMS Associação de Professores de Espanhol de Mato Grosso Do Sul 07196134/0001-79 Suzana Vinicia Mancilla Barreda 5. Pragmática Pragmática Traduções e Cursos 07.408.266/0001-17 Sandra Regina Keppler 6. APEMG Associação de Professores de Espanhol de Minas Gerais 65.157.000/0001-45 José Pires Cardoso 7. ASPROEGO Associação de Professores de Espanhol do Estado de Goiás Sara Guiliana Gonzales Belaonia 8. APEES Associação de Professores de Espanhol do Estado do Espírito Santo 35.964.113/0001-91 Carmelita Tavares Silva 9. ABH Associação Brasileira de Hispanistas 04.342.974/001-81 Fernanda dos S. Castelano Rodrigues 10. LV Línguas Vivas Ltda 06.184.458/0001-24 Julieta Sueldo Boedo

ADESÕES DE PESSOAS FÍSICAS NOME INSTITUIÇÂO CARGO NÚMERO DE RG 1. Abimael Luiz de Souza UFTM Estudante 45.969.877-1 2. Adelaide Oliveira UNEB/UFBA Professora 1084643 3. Adilson Fernandes Gomes Faculdade Metodista de Santa Maria Estudante 1035987435 4. Adrelena da Cunha UFSC Estudante 2241376 5. Adrián Pablo Fanjul USP Professor V224225-F 6. Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza UNIOESTE - Cascavel Professora 9.235.986-7 7. Adriana Cabral UEPB Estudante 2144799 8. Adriana Correia da Silva USP Estudante 28730512-0 9. Adriana de Jesus Souza Wizard Braz Leme Professora 26648409-8 10. Adriana Flueti Ciofi UFSCar Estudante 42464910-X 11. Adriana Maria Almeida de Freitas CAP- UERJ Professora 05582229-0

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12. Adriana Martins Simões USP Estudante de Mestrado 30.090.988-3 13. Adriana Nunes da Silva SEE-RJ Professora 7115135703 14. Adriana Ortega Clímaco UERJ Estudante 91409862- 15. Adriane C. Torresan Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 99213116 16. Alba Lúcia da Costa de López SEE-PA Professora 1.734.322 17. Alcione Gomes Morais UEPB Estudante 2239183 18. Alessandra de Castro Soares UFF Estudante 11533901-2 19. Alessandra Sartori Nogueira UNICAMP Estudante de Doutorado 25.380.513-2 20. Alex Barcellos Pinto Recepcionista 3068636004 21. Alexandre Fiori Escola Móbile e Escola Eugenio Montale Professor 24.513.287-9 22. Alice Piza Reis Centro Educacional Nova Era Professora 12955908-4 23. Alicia Gancedo Alvarez USP Professora V069127H 24. Aline Aparecida dos Santos USP Estudante 44.185.148-4 25. Aline de Souza Cruz UNIFRAN Estudante 45.901.993-4 26. Aline Ferreira da Silva de Carvalho CCAA - Colégio Millennium Professora 20.491.060-8 27. Aline Leonardo Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 9.784.843-2 28. Aline Maia Marinho Faetec / SEE-RJ Professora 010451833-7 29. Allan Carlos Froes Cal UFBA Professor 443086125- 30. Aluska Maria Luna Da Silva UEPB Estudante 2921284 31. Amanda Fernanda Silva Valentin Editora Scipione assistente editorial 35250214-9 32. Amanda Maria de Souza Maracajá UNEB Estudante 865328714 33. Amaya Obata Mouriño de Almeida Prado UFMS - Campus de Aquidauana Professora 19336720-8 34. Américo Coelho de Souza Escola Geração 2001 Professor 098141622-5 35. Amilkar Henrique Gonçalves de Moura USP Estudante 32.130.309-X 36. Ana Carla Pereira UEPB Estudante 2452943 37. Ana Carolina Barros Meireles UFF Estudante 21.050.074-0 38. Ana Carolina de Melo do Carmo UFMG Estudante 14.228.808 39. Ana Cláudia da Costa Dória UEFS Professora 194373231- 40. Ana Cristina Borges Fiuza UFMT Professora 10244806 41. Ana Cristina Fricke Matte UFMG Professora 18078481 42. Ana Cristina Masullo SEE-SP Professora 24464447-0 43. Ana Isabel Guimarães Borges UFF Professora 1.758.854 44. Ana Lídia Fagundes Ferreira UNIPAMPA Estudante 5080424541 45. Ana Lourdes Da Rosa Nieves Fernández UFPel Coordenadora 2037485361 46. Ana Lúcia Silva De Souza UEPB Estudante 2555122

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47. Ana Luiza Pereira Bruno UFSCar Estudante 34.863.662-3 48. Ana Maria Fernandes UFSCar Estudante 13638937-7 49. Ana Mariza Benedetti UNESP Professora 9011623941 50. Ana Paula Carneiro Rola SEE-RJ Professora 07931801-0 51. Ana Paula de Oliveira Silva UFAL Estudante 2,00101E+12 52. Ana Paula Giffoni UNIPAMPA Estudante 7076342828 53. Ana Paula Santos Gonçalves Colégio Nova Dimensão Professora 911681809 54. Ana Paula Tostes Mendes de Oliveira UFF Estudante 12565203-2 55. Ana Regene Varela UNESC Professora 594.759-6 56. Ana Rita Martins SEE-SP Professora 22107120 57. Anaize Chaienne de Oliveira Rocha UEPB Estudante 3241947 58. Analy Oliveira Da Silva UEPB Estudante 2988666 59. Anay Keila Neis Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 54309890-1 60. André Lima Cordeiro Publicitário 130838360 61. André Luís Liberman Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região Assistente de Setor 22.478.864-4 62. André Recalde Cáceres Colégio Estadual José Bonifácio Professor 6.788.473-6 63. Andrea Antunes SEE- RJ Professora 62801329 64. Andrea Aparecida Gasparini FAM Estudante 19.496.682-3 65. Andréa Cristina Comi SEE-SP Professora 23.730.245-7 66. Andrea Reginatto FAMES Professora 8026832934 67. Andrea Silva Ponte UFPB Professora 20.478.735-X 68. Andreia Bacagini Santos UNIFRAN Estudante 46.389.714-6 69. Andreia dos Santos Universidade Presbiteriana Mackenzie Estudante 28671026-2 70. Andreia dos Santos Menezes ESPM Professora 25443770-9 71. Andreia Maria Alves Moreira FAETEC Professora 10177353-9 72. Andres Alberto Soto Tello UFS Professor W621555A 73. Andressa Cerezer UFSM Estudante de mestrado 1079320485 74. Andressa dos Reis Silva UNIFRAN Estudante 44.756.287-3 75. Andressa Luna Saboia Wizard Professora 98021027774 76. Aneilza de Carvalho Ferreira SEE-MS e UFMS Professora 1096690- 77. Angela Cristina Di Palma Back UNESC Professora 3018777 78. Angela dos Santos FATEC - ZL Professora 39163122-6 79. Angela Karina Manfio UEMS Professora 29405004-8 80. Angela Maria da Silva Corrêa UFRJ Professora 02082986-7 81. Angela Marina Chaves Ferreira UERJ Professora 2687554-2

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82. Ani Caroline Zalewski Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 10525037-1 83. Anielly De Souza Santana UEPB Estudante 3134803 84. Antonio Andrade UERJ e Colégio Pedro II Professor 11.835.297-0 85.

Antonio da Paz Martins dos Santos Sociedade de Assistência e Cultura Sagrado Coração de Jesus- Rede Franciscanas Coordenador pedagógico 27. 197. 851

86. Antonio Marcos Wanderley dos Santos Colégio Estadual Thales de Azevedo Professor 4746782-70 87. Ariel Matias Blanco Instituto Cervantes Professor colaborador 25731105 88. Ariel Novodvorski UFU, UNIPAC, IFET e UNIFEMM Professor V142511-J 89. Arlei Prestes Tonel UNIPAMPA Professor 9044032721 90. Aroldo Magno de Oliveira UFF Professor 05351494-9 91. Bárbara Regina de Andrade Caldas Universidade Severino Sombra Professora 10553639-5 92. Beatriz Adriana Komavli de Sánchez UERJ Professora V147326-Q 93. Beatriz Lala UFSCar Estudante 40.553.740-2 94. Benivaldo José de Araújo Júnior Escola Superior de Propaganda e Marketing Professor 760,606 95. Bichara Daher Yunes Neto AEPET e UniverCidade Contador e Professor 02983126-0 96. Bruna Carla dos Santos PUC-MG Estudante MG. 11.889.197 97. Bruna Farias Bernabei UFTM Estudante MG16012343 98. Bruna Macedo de Oliveira USP Estudante/Monitora 32490880-5 99. Bruna Maria Silva Silvério UFF Professora 22.280.687-9 100. Byanne Ribeiro Rocha Curso de línguas American Idiomas Professora 209046523 101. Camila de Lima Gervaz USP Estudante 44.956.838-6 102. Camila Pereira Neves Colégio Ideal Professora 2041070 - 103. Camila Roberto UFTM Estudante 45974721-4 104. Camilla Lovatel. Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 9870759-0. 105. Carina Ben Professora 106. Carize Antonelli Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 9.576.238 7 107. Carla Grasiele Kisielevski Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 8 693 374 8 108. Carla Renata Martínez Lopes SEE-SP e SME-São Paulo Professora 24.898.407-X

109. Carlos Alberto Figueiredo Nunes UNIG Estudante 06922367-5 110. Carlos Artur Baldo UNIPÀMPA Estudante 10196626 111. Carlos Felipe da Conceição Pinto UNICAMP Estudante de Doutorado 636858980 112. Carmelita Tavares Silva Centro de Ensino Superior Anisio Teixeira Professora 268 903 113. Carmen F. Ãlvarez Pineda Colégio Avant Garde Professora 01167 265 114. Carolina Batista Martins USP Estudante 43748992-9

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115. Carolina Laureto Hora UFSCar Estudante 46.901.984-0 116. Caroline Dall"Alba Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 10631476-4 117. Caroline Veloso da Silva UFSCar Estudante 32867604-4 118. Cecilia Gabriela Aguirre Souza UFBA Professora V281461-J. 119. Cecilia Laura Alonso UFF e ISAT Professora W021554-H 120. Cecília Lorena Tavares Ferreira UFF Estudante 13304778-7 121. César Reis UFMG Professor M-1.475.298 122. Ceura Farias Borges SME - Dois irmãos Professora 84150630 123. Challena De Arruda Barros UEPB Estudante 1277394 124. Charlene Cidrini Ferreira CEFET-RJ Professora 12407886-6 125. Chris Royes Schardosim 126. Cibele Chaves de Queiroz Lacerda Guimarães Centro Interescolar de Línguas de Brasília Professora 2782192- 127. Cintia Cardoso Unicid Estudante 27.066.573-0 128. Clara Dornelles UNIPAMPA Professora 1060751854 129. Clarissa Martins Luz UERJ Graduada 13075457-5 130. Claudete Aparecida de Andrade da Silva Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 3.887.188 131. Claudia Graciela Calcagno Martins UNIPAMPA Estudante 6081167725 132. Claudia Martins Muniz Entec Ensino e Tecnologia e Yes English Professora 19.212.274-5 133. Claudia Pacheco Vita ESPM Professora 28 718 266-6 134. Clebes Carneiro da Luz 135. Cleide Ester de Oliveira IFES-MS Professora 15203262- 136. Cleidimar Aparecida Mendonça e Silva UFG Professora 2.708.7978 137. Creso Magalhães SEE-RJ e SME-Maricá Professor 2.183.602 138. Cristiane Checchia USP Estudante de Doutorado 26 433 468-1 139. Cristiane Nascimento Rodrigues UFSCar Estudante 47.424.113-0 140. Cristiane Santana Silva Colégio Método Professora 34.210.492-5 141. Cristiano Barros UFMG Professor M-6.057.506 142. Cristina Andrade dos Santos. UFS Professora 1.436.779 143. Cristina Cardoso UNIPAMPA Coordenadora 7057449071 144. Cristina Pureza Duarte Boéssio UNIPAMPA Professora 1003478185 145. Dáfni Fernanda Zenedin Marchioro UNIPAMPA Professora 6556510-2 146. Dalila Gomes da Silva UEFS Estudante/Monitora 900662271- 147. Dalita Laurinha Schmoller UNICENTRO Estudante 9667730-8 148. Daniel Bueno Donadon UNICAMP Estudante de Mestrado 34207773-9

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149. Daniel Rosa Escola Adventista de Americana Professor 4612323 150. Daniela Fiorin Falco Pereira Manuel Universidade do Vale do Sapucaí Professora 21859234 06 151. Daniele Jeronymo da Silva Custodio EE PROFº RISOLETA LOPES ARANHA Professora eventual 40219484-6 152. Danieli Cristina Mentz Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 9.273.373-4 153. Danilo Ribeiro Silva dos Santos FDV/UFES Estudante 1880191 154. Danio Bezerra Rebouças UECE, Colégio Rosa Gattorno, Hilpro Idiomas, Douce

France Idiomas e MRH Idiomas Estudante e Professor 98010327453

155. David Aparecido de Melo ETEC e Master Idiomas Professor 28 164 355-6 156. David Braga Figueiredo USP Estudante 32.408.069-4 157. David Mota SENAC-RJ Estudante 02009302-7 158. Dayala Paiva de Medeiros Vargens UFF Professora 127752251- 159. Dayana Faria UFJF Professora 9.320.538 160. Dayenny Miranda IFRJ Professora 12074510/4 161. Dayse Misiti Centro de Línguas da E.E. Rui Bloem Professora 44.171.798-6 162. Débora Carolina de Souza Bonato UFTM Estudante 40.064.153-7 163. Débora Cota UFSC Estudante de Doutorado 164. Débora Cristine Leite Lacerda UEPB Estudante 3150101 165. Deborah González Daher Advogada 12847298-2 166. Deise Prina Dutra UFMG Professora 16.508.030 167. Demerva Haidée Dias Moreira SME - Içara/SC Professora 8059340847 168. Denise Cerqueira UNEB Estudante 865922381- 169. Denise Costa Esteves Colégio Marechal Hermes Professora 62262704- 170. Denise Duarte Ferro CEL "Antonio Raposo Tavares" Professora 17.118.045-8 171. Denise Pereira da Silva Silveira UEFS e UNEB Professora 2693823 56 172. Denise Quadros de Lima UNIPAMPA Estudante 1040908021 173. Denise Toledo Professora 9440466 174. Denize Terezinha Teis Colégio Estadual Nestor Victor dos Santos Professora QPM 6731700-9 175. Deolinda de Jesus Freire UFTM Professora 18.327.343-6 176. Diego Daniel González ICBA Professor V-504862D 177. Dilton Serra FATEC-SP Professor 16.406.841-7 178. Dora Anchieta de Freitas SEE-MG Professora M-4.354.798 179. Dorcas Vieira Damasceno UFRJ Estudante 07987451-7 180. Doriana Pires Barbosa dos Santos Universidade Capital Estudante 6.107.117- 1 181. Doris Cristina Vicente da Silva Matos UFS Professora 11234130-0 182. Douglas Antonio Berzerra Ramos UEPB Professor 1669984

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183. Douglas dos Santos Miranda CNA Coordenador e professor 1544278 184. Douglas Richter Richter Consultoria e Engenharia Ltda. Engenheiro 29.737.623-8 185. Drieli Fatareli UFTM Estudante 41032012-2 186. Dulciane Torres Lins USP Estudante de Pós 17466423 187. Edenir Theresinha Souto Conselvan SME - Cascavel Coordenadora 2089800 188. Edileidi Cañete Ramos SME-São Paulo Professora 18 795250-4 189. Edilene Rita Sobrinho UEPB Estudante 2999863 190. Edilene Rodrigues Barbosa ESMEC Professora 98001019458- 191. Edilza Araújo Santos UEPB Estudante 3073492 192. Edna Parra Candido UFSCar Professora 1539-556 193. edson dorneles Centro Educacional Cristão Professor 25 306 838 1 194. Edson Massayuki Kakuno UFPR Professor 3.879.987-8 195. Eduardo Tadeu Roque Amaral UFMG Professor 5962823 196. Edvânia Bezessa Pereira UEPB Estudante 3284551 197. Elaine Cristina Moreira UNIFRAN Estudante 32.034.274-8 198. Elaine de Almeida UFRJ Estudante de Doutorado 103770582- 199. Elaine Hoyos UNICAMP Professora 21.916.860-x 200. Elcione Cândida da Silva Lopes SEE-MS Professora 895161 201. Elda Firmo Braga APEERJ e APMSTE Professora 09496658-7 202. Elda Rosa Rodrigues R da Silva NEAD -UNIT Coordenadora 9853584-67 203. Elenise Vera da Silva Costa Prefeitura Municipal de Macaé Professora 11305616-2 204. Eleniuce P. de Almeida Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 83705841 205. Eliana Amarante de Mendon UFMG Professora 1846251 206. Eliana Lustosa UFMG Estudante 2346465 207. Eliana Rosa Sturza UFSM Professora 6025606879 208. Eliane da Silva Fernandes. COC - Sistema de Ensino Professora 30646737-9 209. Eliane Maria Coelho SEE-MG Professora 10 900 957 210. Eliane Tiyoko Nishimori Sato UNICAMP Estudante de Mestrado 29.123.688-1 211. Elidéa Lúcia Almeida Bernardino UFMG Professora MG-1.499.000 212. Elisa dos Santos Prado Centro de Estudos de Línguas Professora 34.562.881-0 213. Elisa Hoffmeister Coelho de Anhaia Grupos de estudo Nuevos Hablantes Professora 3020368795 214. Elisa Maria Amorim Vieira UFMG Professora 8994352-3 215. Elisabet Cardoso Sant'Anna UFBA Estudante 906058104- 216. Elisabete S.Coelho Soares Estudante 7389074,1 217. Elisângela Mendes de Oliveira UFTM Estudante 12.318.385

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218. Elizabeth Guzzo de Almeida Escola Técnica de Formação Gerencial Professora M6325471 219. Elizandra Zeulli UFMT Professora 26.673.140-5 220. Eloisa Machado Seemann SME - Palhoça Professora 4.272.358 221. Eloísa Zoccaratto de Souza SEE-SP Professora 33.251.214-9 222. Elton Luiz Vergara Nunes UFPel Professor 7.139.737 223. Elzimar Goettenauer de Marins Costa UFMG Professora 04743854-4 224. Emilce de Fátima Borges Mota Dona de casa 10360062-3 225. Émile Paz Lopes Faculdade Metodista de Santa Maria Estudante 1086839337 226. Emily de Carvalho Pinto UFSCar Professora 45969144-2 227. Enrique Hernando Zamora Mater Amabilis (pequeno principe) Professor W-307536-H 228. Enrique Luis Melone CNA Professor/ Coordenador Y253602-B 229.

Érica Aparecida de Almeida Colégio Jean Piaget, Santa Mônica Centro Educacional, Colégio Santa Terezinha e SEE-RJ Professora 12638173-0

230. Ernestina Rosa Susevich ICBA Diretora V199515K 231. Ester Abreu Vieira de Oliveira UFES Professora 79556 232. Eugênia Lima da Silva Fonseca Colégio Santo Agostinho Professora 1.524.558/2 233. Eugenio Roberto Link UFSM Professor 5077280328 234. Euzenir Francisca da Silva Wizard Professora 1106589- 235. Evandro Balbinot Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 9523916-1 236. Evanise Cavalcante de Barros Rampazo Colégio de Santa Inês Professora 20.617.123 - 7 237. Evelise Daiane Oldoni Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 7.655.912-0 238. Everton Costa Glinkovski Banco Real Caixa 4565420 239. Everton Fêrêr de Oliveira UNIPAMPA Professor 1055898975 240. Fabiana Alves Da Silva UEPB Estudante 2987909 241. Fabiana da Cunha Ferreira Colégio Estadual Mahtma Ghandi Professora 11468700-7 242. Fabiana Da Silva Barbosa Servilla UEPB Estudante 2930837 243. Fabiana Perpétua Ferreira Fernandes UFSM Professora 1071021362 244. Fabiana Soares da Silva UNIPAMPA Estudante 41015323-74 245. Fabiana Valeriano Colégio Morales Lopes Professora 19.866.868-5 246. Fabiani Chagas Dutra UNIPAMPA Estudante 8075982465 247. Fabio Luis Franca Sotorriva Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 87929817 248. Fabio Sampaio de Almeida CEFET/RJ Professor 119588713- 249. Fabricio Paiva Mota Colégio 7 de Setembro Professor 99010276040 250. Fátima Aparecida Teves Cabral Bruno USP Professora 4508219 251. Fátima C. M. Souza Colégio Carlos Argemiro Camargo Professora 10811103-8

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252. Felipe Diogo de Oliveira UFRJ Estudante 23118775-8 253. Fernanda Almeida Vita UFBA PROFESSORA 377815969 254. Fernanda Aparecida Ribeiro UNESP Estudante de Doutorado 29.425.536-9 255. Fernanda Cristina Andrade Queiroz dos Santos Colégio São Benedito e SEE-SP Professora 27.180.910-3 256. Fernanda da Silva Pereira USP Estudante de Pós 43319144-2 257. Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues UFSCar Professora 23.197.537-5 258. Fernanda Evaristo Kumon Instituto de Educação Coordenadora 28514151-x 259. Fernanda Oliveira Borges UFTM Estudante 12303365 260. Fernanda Panaro CPII, SEE-RJ e UERJ Professora 12134313-1 261.

Fernanda Peçanha Carvalho Sistema Piaget de Ensino, Colégio Frei Orlando e Colégio Padre Machado Professora 12 594 511

262. Fernanda Rodrigues Castanharo Alevato SEE-SP Professora 26.307.596-5 263. Fernando Javier Fanjul Instituto Federal de São Paulo Estudante de turismo V493158-R 264. Fernando Junges UNIPAMPA Professor 1056531153 265. Fernando Legón USP Estudante de doutorado Y278912-X 266. Flabia dos Reis Quima UFBA Estudante/ Monitora 845989561- 267. Flávia Ferreira da Silva FAINTIVISA Professora 3977952 268. Francely Chagas Andrade UEPB Estudante 1228201 269. Francine Barreto da Luz Silva UFBA Estudante 0715441-07 270. Francisco Carlos de Freitas Carneiro UNIFRAN Estudante 06699728-9 271. Francisco Claudio da Silva Consulado-Geral do Brasil em Córdoba Setor Cultural/Educacional 272. Francisco De A. Ferreira UEPB Estudante 99029001829 273. Francisco Ivanildo Honorato dos Santos UECE Professor substituto 1030219-86 274. Francisco Mariani Casadore UFTM Estudante 25.109.999-4 275. Frederico Di Lullo UFSC Estudante 1088306632 276. Gabriela Dalcin da Fonseca UNIPAMPA Técnico em Assuntos

Educacionais 6006527842

277. Gabriela Fonini Terres FURG Estudante 1091756567 278. Gabriela Luna Bellas UFBA Estudante de extensão 06612440-91 279. Gabrielle Oliveira Rodrigues UFF Estudante 21.110.000-3 280. Geice Peres Nunes UFSM Estudante de Mestrado 2058930948- 281. Geisa de Souza Rocha UNEB Estudante 1377510107 282. Geni Hiroko Hara Miyashita AMPLE Professora 11401717-1 283. Georg Wink DAAD-UFMG Professor P18635-00

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284. Geovânia Marinho da Silva UEPB Estudante 130686074 285. Geraldo Ramos Pontes Junior UERJ Professor 06315578-2 286. Germana Pereira UFPE Professora 98010147501 287. Gerson Luis Rodrigues da Silva Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 7.916.553-0 288. Giane da Silva Mariano Lessa UFRRJ Professora 05931716-4 289. Gildnéia Ramos Blohem USP Estudante de Mestrado 09216402-18 290. Girlene Moreira da Silva UECE Estudante de mestrado 2002009157694 291. Gisele dos Santos Nascimento UFF Estudante 12224599-6 292. Gisele Souza Moreira USP Estudante de Mestrado 34020085-6 293. Giseli Horn Colégio Marista Professora 9293983-9 294. Glauce Coelho Vargas UNIPAMPA Estudante 1062683782 295. Glauce Gomes de Oliveira Cabral USP Estudante de Mestrado 23.528.638-2 296. Glaucia Lima Nepomuceno do Carmo Universidade Presbiteriana Mackenzie Estudante 346523370 297. Gláucia Souza de Oliveira MG-6.788.976 298. Glenda Andrade e Silva UFTM Estudante 34851901-1 299. Graciela Foglia UNIFESP Professora V027644-V 300. Graciela Ravetti UFMG Professora V020147-6 301. Gracielle Marques UNESP Estudante de Pós 43084677-0 302. Graziani França C. de Anicézio CEFAPRO Professora 1271185-6 303. Grazielle da Silva dos Santos UFSM Estudante 7077203532 304. Greice da Silva Castela UNIOESTE Professora 11129993-9 305. Gustavo Leme Cezário Garcia USP Estudante de Mestrado 24.550.603-2 306. Gustavo Scudeller IBILCE/UNESP Graduado 23.361.651-2 307. Harlan dos Santos Nery Escola Sagrada Família Professor 08704750-02 308. Helena Cardoso Costa Neta UEPB Estudante 3121394 309. Helena Dias dos Santos Lima UFF - Universidad de Navarra Estudante de Doutorado 36363646 310. Helenice Pompeu Chaves Martinez Colégio Marista Pio Xii Novo Hamburgo Professora 1053896757 311. Helenice Serikaku Escola Municipal de Educação Prof. Vicente Bastos Professora 26120836-6 312. Heloisa Arruda Rousseaux Empresas Professora 8532590- 313. Heloiza Helena Lanza Faculdade Sumaré Professora 16346572-1 314. Hingridy Renaly Oliveira Lucena UEPB Estudante 34083342 315. Hugo González Daher Músico 12847299-0 316. Ianne Eloise Paiva Alves UEPB Estudante 3346227 317. Iara Kastrup Schlaepfer UFBA Professora 2600 468

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318. Iára Maria Lôbo Soares de Almeida UFBA Professora 352280-67 319. Ione Vier Dalinghaus UFMS Professora 13/R- 1153-945 320. Irene Alejandra Kallina Sowter UFF, Escola Nossa e Aldeia Curiumim Professora 09704575-1 321. Iris Nunes de Souza UESB Professora 03557694-41 322. Irma Beatriz Araújo Kappel UFMT Professora M-1. 105.640 323. Isabel Miranda Rocha UEPB Estudante 2874343 324. Isabela Assunção Reis IFBA Professora 08342353-23 325. Isabela Maria de Abreu Colégio Pedro II Professora 020153830-3 326. Isabela Maria de Abreu Colégio Pedro II Professora 020153830-3 327. Isabella Moraes Gallardo FFLCH-USP Español en el campus Monitora 35.806.059-X 328. Isadora Valencise Gregolin UFSCar Professora 32.624.868-7 329. Isis Ferreira Cunha UFBA Estudante 09828845-83 330. Isis Maíra Pacheco UNEB Estudante 08016461-70 331. Isolda Alexandrina Silva Bezerra UEPB Estudante 3237448 332. Ivan Almeida Rozário Júnior IFES Professor 1.742.594 333. Ivan Rodrigues Martin UNIFESP Professor 16.750.587-7 334. Ivani Cristina Silva Fernandes UFSM Professora 27875300-0 335. Ivanildo Antônio Dos Santos Filho UEPB Estudante 2870213 336. Ivanildo Antonio dos Sntos Filho UEPB Estudante 337. Ivonne Mogendorff SME- Porto Alegre Professora 5080693806- 338. Iza Terezinha Gonçalves Quelhas UERJ-FFP Professora 81.361.405-4 339. Jacicarla Souza da Silva UNESP/APEEPR Professora 29.018.402-2 340. Jacqueline A. P. Cabrerizo SME - Hortolândia Professora 17.763.649-X 341. Jacson Lima Prade UFSM, UAB POLO ITAQUI Professor 104 200 777 1 342. Jaime Mera Mesias UNIFEBE Professor 03424535-7 343. Jamila Nascimento da Silva USP Estudante 34.752.012-1 344. Janaína Aguiar Mendes Galvão PUC/MG Professora M8492213 345. Janaina de Freitas Moraes UFES Estudante 2171407 346. Jaqueline de Carvalho Garcia USP Estudante 33.611.500-3 347. Jaqueline Rosa da Cunha FURG Professora 3055231603 348. Jefferson Machado de Assunção Colégio Futuro Vip Professor 656940-4 MM 349. Jérfeson Leandro P. de Santana Unex(Curso de Idiomas) Professor/ Coordenador 05080125-20 350. Jihrane Prisca Duarte Santos UFMG Estudante 6082201 351. Joana Coelho Gutterres UFF Estudante 13173808-0

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352. Joana d'Arc Nobrega da Silva Professora 361.112 353. João Braulio de Santana Junior UNEB Estudante 3064921-80 354. João Braulio de Santana Junior UNEB Estudante 3064921-80 355. João Marcos Nagy CELEM - Londrina/Pr Professor 79332441 356. Joedno Pozes Pereira CESAT Estudante 731343 357. Joilma Oliveira Sena UFBA Estudante de especialização 795039000 358. Joiscemara Ferreira Teixeira Colégio Arte e Vida e Wizard Professora 40123952 359. Jorge Hernán Yerro UFBA Professor V340988-1 360. Jorge Najjar UFF Vice-Diretor da FEUFF 04372396-4 361. Jorge Rodrigues de Souza Júnior UNICAMP Estudante de Mestrado 40.061.106-5 362. José Carlos Sosa Marques Profissional Liberal CORRETOR DE SEGUROS RG 6014679341 363. José Pires Cardoso APEMG Presidente 773.796 364. Joseane Santos Santana UNEB Estudante 08856947-08 365. Jovita Maria Missio SEE-MS Professora 9023337191 366. Joyce Rodrigues Ferraz Infante UFSCar Professora 16.504.099-3 367. Joyce Villela de Andrade FATEC Professora 16 492 106 368. Juan Pablo Chiappara UNI-BH Professor V303-218 - M 369. Jucelaine Rodrigues Viegas UNIPAMPA Estudante 9027089003 370. Juliana Blau EEB Getúlio Vargas Professora 5040460-1 371. Juliana da Silveira Oliveira USP Estudante 46.844.221-2 372. Juliana de Carvalho Barros UFJF Estudante de Mestrado 126674993- 373. Juliana Lima Gonçalves Editoria Ática Revisora 34.420.086-3 374. Juliana Lima kiihl dos Santos UNIFRAN Estudante 41.673.580-0 375. Juliana Meres Costa UNICAMP Estudante de Mestrado 32372166-7 376. Juliana Pereira Lannes CEDERJ Professora 20.122.686-7 377. Juliana Pinto de Souza UFBA Estudante 799374202 378. Juliana Roberta De Andrade Maia UEPB Estudante 2588364 379. Juliana Werberg de Oliveira ISAT Professora 206332108 380. Juliane Tatsch Professora 1071045486 381. Julieta Sueldo Boedo Hablas Español Professora e Tradutora 13.402.450 382. Júlio César Neves Monteiro UNIOESTE Professor 1098596 383. Júlio César V. Viana UEPB Estudante 2650913 384. Julio Jeha UFMG Coordenador da Pós M-1.157.946 385. Jussara da Cunha Silva UEPB Estudante 2245311 386. Karina Oliveira Santiago SME-Itabuna Professora 789139855

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387. Karla Cristina de Araujo Faria FAETEC Professora 011152284-3 388. Karla de Oliveira Tavares Yspanus Professora 09632273-0 389. Katia Aparecida da Silva Oliveira UFTM Professora 27.144.451-4 390. Katia Maria Amorim Brandão Antoniolli FAM Estudante 18.138.522-3 391. Katia N. Lopes SEE-RJ e SME-Rio de Janeiro Professora 06361729-4 392. Katia Yukari Chiba Colombini 393. Kelbi Caroline Marques UNIFRAN Estudante 13.825.189 394. Kelen Lima da Silva Colegio Soter e Colégio Externato São Rafael Professora 28469451-4 395. Kelly Cristiane Henschel Pobbe de Carvalho UNESP/Assis Professora 23.605.138-6 396. Kelly Cristina da Silva Bandeira UFF Estudante 21024874-6 397. Kenia Cristina dos Santos Amorim Escola Técnica São Francisco de Borgia e Yazigi Professora 1971531- 398. Keren Betsabe González Rodríguez UFF Estudante v351251-4 399. Laís Santos da Silva UFSCar Estudante 341522326 400. Larissa Fostinone Locoselli USP Monitora-bolsista e Estudante

de Pós 44.247.764-8

401. Larissa PInheiro Xavier UECE Professora 96002392253 402. Larissa Tavares de Menezes USP Estudante 47863670-2 403. Lauana Cristina Madruga Pedrosa UFTM Estudante 14.366.726 404. Laura Fortes Colégio Oswald de Andrade e Unibero Professora 30.458.107-0 405. Laura Sokolowicz Autônoma Professora V090368-M 406. Leandro da Silva Gomes Cristóvão CEFET-RJ (Unidade Nova Friburgo) Professor 12962104-1 407. Leandro Roberto Manera Miranda Professor 2040816692 408. Leandro Torres Escola Cáritas Gakuen/ Instituto Diocesano Professor 32.010.862 - 4 409. Leila Minatti Andrade Colégio COC e Colégio Ilhéu Professora 1889799 410. Leilane Finelli Torres Instituto Olavo Bilac Professora 10745863-0 411. Leilane Valença de Oliveira UFAL Estudante 1989812 412. Lélia Holland Zanin Inst. Colégio Terra Professora 15.415.452-0 413. Leo Chahad André USP Estudante 33.757.816-3 414. Letícia Barreto Freire UEPB Estudante 3345300 415. Letícia Joaquina de Castro Rodrigues Souza e

Souza UFAL Professora 2000010275887- 416. Lía Varela UBA e UNTREF Pesquisadora 17.332.945 417. Lidiane Gonzales Pineda E.E. Vereador Pedro Tófano Diretora, Professora 30.582.564-1 418. Lidiane Mendes Martins UNIPAMPA Estudante 7094410987 419. Liete Fernandes Albuquerque UEPB Estudante 3049112

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420. Ligia Dalchiavon FURG Professora 8065972501- 421. Liliane Rodrigues Gonçalves Dias All escola de idiomas Professora 328323019- 422. Liliane Sales de Paiva Universidade Castelo Branco Professora 10381650-0 423. Lily Ann Cano da Costa UFSC Estudante 1.180.637-6 424. Linda Augusta de Melo Santos Colégio Módulo, Colégio Previsão e Colégio Exame Professora 10763305-9 425. Lindalva Maria Costa Professora 1280794 426. Lisamar Almeida Ramos UNEB Estudante 403050402- 427. Livia Grotto UNICAMP Estudante de Doutorado 32. 821.720-7 428. Lívia Márcia Tiba Rádis Baptista UFC Professora 13805664-X 429. Livia Reis UFF Professora 812740249- 430. Lorena Gois de Lima UEPB Professora 09798462-00 431. Lorena Mariel Menón USP Estudante de Mestrado RG V194414-E 432. Lorene Fernández Dall Negro Ferrari Anglohispânico Escola de Idiomas Professora e empresária 74.502 433. Lorenna Echeverria Fernández Duarte SEE-MS Professora 524115- 434. Lorraine Soares Costa UNIFRAN Estudante 43.632.798-3 435. Luana Alves de Chaves Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 10.406.869-3 436. Lucia Carrilllo G. Colaço Núcleo de Assis Chateaubriand Professora 4450627-0 437. Lúcia Maria Guimarães Nassim UNIFRAN Diretora 9 154 401 438. Luciana Aparecida da Silva SEE-RJ Professora 08026184-5 439. Luciana Aparecida Rezende Cruz PUC-SP Estudante 41 866 553-9 440. Luciana Carla Soares Colégio Prof. Gabriel Vargas e Alpha Vestibulares Professora 09926550-6 441. Luciana Carraro Oliveira UFMG Estudante MG6.063.143 442. Luciana Contreira Domingo UNEB Professor 805934456 7 443.

Luciana da Costa Araujo Centro Educacional Margarida e Colégio Cenecista Professor Alfredo Coutinho Professora 10565666-4

444. Luciana da Silva Dias Messeder UFRRJ Professora substituta 10865053-2 445. Luciana de Farias Queiroz Particular Professora 28190467-4 446. Luciana de Lima Abrão UNIFRAN Estudante 34.239.496-4 447. Luciana Ferrari Montemezzo UFSM Professora 8039045771 448. Luciana Maria Almeida de Freitas UFF Professora 06783438-2 449.

Luciana Sanchez Ishii Colégios Regina Mundi e Notre Dame Rainha dos Apóstolos Professor 26.323.388-1

450. Luciano Prado da Silva UFF Estudante de Mestrado 09422592-7

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451. Lucila Carneiro Guadelupe UFF, Instituto Metodista Granbery, Colégio Apogeu e

CCAA Professora e estudante de mestrado M. 8.656.899

452. Luciléia Ribeiro da Silva Centro Universitário Moura Lacerda Estudante 40.168.479-9 453. Lucilene Canilha Ribeiro FURG Estudante 4084351181 454. Luis Alberto González Silva CCAA Professor V191520U 455. Luis Carlos de Farias UEPB Estudante 2651799 456. Luiz Antonio Tonin UFSCar Estudante 34.030.393-1 457. Luiz Francisco Dias UFMG Professor M-1.544.131 458. Luiza Francisca Ferreira da Silva UFMG Estudante MG-12.278.539 459. Luizete Guimarães Barros UFSC Professora 6 056 747 460. Luzia Cardoso da Silva UEPB Estudante 2651799 461. Luziana Catta Preta Colégio Pedro II Professora 06319810-5 462. Luzimar Bezerra Feitoza UEPB Estudante 2594887 463. Magali de Lourdes Pedro Universidad de la República (Uruguai) Professora 16.291.704-1 464. Magnólia Brasil Barbosa do Nascimento UFF Professora 354.831- 465. Maicon Fernandes Vaz de Souza UNIPAMPA Estudante 3103114711 466. Mailson dos Santos Lopes UFBA Estudante 988273675 467. Maíra Florence da Cunha Colégio La Salle Canoas -RS Professora 5063070451 468. Maralice de Souza Neves UFMG Professora 697556 469. Marcela Lima UNICAMP Estudante de Mestrado 34.393.764-5 470. Marcelo de Miranda Lacerda Soebras, Colégio Padrão e Universidade de Uberaba Professor M8780669 471. Marcelo Fernando Passaroni 21602059- 472. Marcelo Terra Botelho UNIPAMPA Estudante 1046980131 473. Marcia Bilar Montero UFSM - UAB Tutora 8956034 474. Márcia Dresch UNIPAMPA Professora 4030294484 475. Marcia Paraquett Fernandes UFBA Professora 804,408 476. Márcio Antonio de Souza Maciel UEMS/Dourados Professor 000.699.833 477. Márcio Domenico Neves de Oliveira Colégio Integral, Gregor Mendel, Grandes Mestres e

Universitário Professor 09223616-22

478. Marcos Antônio Alexandre UFMG Professor M-4-27907 479. Marcos Maurício Alves da Silva UNICAPITAL e ESPM Professor 28084015-9 480. Marcos Peter Pinheiro Eça SME e Centro de Línguas da FFLCH-USP Professor 24777351-7 481. Margareth Santos USP Professora 18282003-8 482. Maria AuxiIliadora de Gouvêa E Silva SEE-RJ Professora 3683376 483. Maria Auxiliadora Ferreira UFBA e UNEB Professora 637033868-68

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484. Maria Cecília de Werk Neta Instituto Werk de Idiomas Diretora 825356 485. Maria Célia Cardoso de lira SEE-RJ Professora 11577505-8 486. Maria Consolação Costa Brito UNIPAC Professora M1506.216 487. Maria Creuzalina Serrão da Cruz SEDUC-PA Professora aposentada 2.325.147 488. Maria Cristina da Conceição Santos Externato Alfredo Backer Professora 20839186-2 489. Maria Cristina Giorgi CEFET-RJ Professora 05442195-3 490. Maria Cristina Micelli Fonseca FAculdades Oswaldo Cruz Professora 8.442.845 491. Maria das Graças Dias Pereira PUC-RIO Professora 05378289-2 492. Maria das Graças dos Santos Vitório UFBA Estudante 639615635 493. Maria Das Graças Machado Vieira UNIUBE Professora M1 811 356 494. Maria de Fátima Lourenço da Silva Colégio Pedro II e Universidade Estacio de Sá Professora 04846888-8 495. Maria de Jesus Leal Ribeiro Estudante 48.503.655-1 496. Maria de los Angeles de Castro Ballesteros UNIFAL Técnico de Assuntos em

Educação MG-2.833.328

497. Maria de Lourdes Philippsen Colégio Est. Tancredo de Almeida Neves Professora 30581679- 498. Maria del Carmen Fátima González Daher UFF Professora 03832749-0 499. María Dolores Aybar Ramírez UNESP Professora V237044-Z 500. Maria Eugênia Olímpio de Oliveira Silva UFBA Professora 3 581 666 08 501. Maria Fernanda Grosso Lisboa UNICAMP Professora 246982317 502. Maria Idalina Nogueira Rebolla Colégio Nossa Senhora do Amparo Professora 06728987-6 503. María Josefina Israel Semino FURG Professora 4054831237 504. Maria Michele Colaço Pinheiro UFRN Professora 2001010178707 505. Maria Mirtis Caser UFES Professora 168. 531 506. Maria Sílvia Pereira Rodrigues Alves Barbosa UNIFRAN Professora MG 11845151 507. Maria Socorro da Silva E.E.ProfªZélia Quevedo Chaves Professora 114122786 508. María Teresa Celada USP Professora V046065-3 509. Maria Tereza Cury Tavares Ribeiro USP Estudante 50.385.639-3 510. Maria Thatiane Ferreira De Brito UEPB Estudante 3243527 511. Maria Thereza da Silva Venancio UNIFLU-FAFIC Professora 80188380-2 512. Maria Vanderci de Freitas Receita Federal Analista Técnico 935.445 513. María Zulma M. Kulikowski USP Professora W 346552-0 514. Mariana da Costa Valim UFF Estudante de Mestrado 11423544-3 515. Mariana da Silva Albuquerque E.M. Ema Negrão de Lima Professora 11794497-5 516. Mariana Ferreira Ruas UFMG Estudante 11.664-926 517. Mariana Rodrigues Lopes UPM/SE Guarulhos e SEE-SP Professora

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518. Mariana Senna Pereira UNEB Estudante 800275985- 519. Mariana Silva Munhoz USP Estudante 44.030.384-9 520. Marianela Tourne de Echenique Centro Cultura Diretora w657521-G 521. Marilande Santana Alves E.E.B Padre Anchieta Professora 1469152 522. Mario Miguel González USP Professor Titular 4.808.220 523. Marisa Ferreira Aderaldo UECE Professora 980210204-35 524. Marise Ramos Farias FAETEC e SME-Rio de Janeiro Professora 08450817-5 525. Mariuci Elienai Geraldini Casaque Colégio Koelle Rio Claro Estudante 26.750.020.8 526. Mariza Izzo de Abreu Professora 16.598.301-2 527. Marlene Cardoso Tavares Universidade Católica do Salvador Professora 551766-40 528. Marli de Souza e Silva Professora 804622 529. Marli Lúcia de Oliveira Barbosa Leite UFMS Graduada 1352810- 530. Marta Matos Guimarães Vargas FTC Estudante de Pós 549539522- 531. Marta Maximo Pereira CCAA Professora 11652847-2 532. Martha Moreira Pré-vestibular CEFET/CE Professora 97003016148 533. Martín Ernesto Russo USP Estudante V246268-C 534. Matilde V. R. Scaramucci UNICAMP Professora 4874894-8 535. Mauricio Sabadini TRT 24ª - Mato Grosso do Sul Juiz do Trabalho Substituto 38977590-3 536. Mayara Fernandes De Souza UEPB Estudante 3236754 537. Meirinice de Oliveira Gavira Escola Estadual Marly Russo Rodrigues Professora 1125300 538. Mélanie Létocart Araujo UFS Professora V355196-3 539. Michele Custodio Rodrigues Colegio Sagrada Familia e Colegio Madre Teresa

Michel Professora 4.599.093-0

540. Michele de Souza dos Santos Fernandes SME - RJ Professora 128303963- 541. Michele Leite dos Santos UNIPAMPA Estudante 1074303122 542. Michelle Andrade Nastari USP Estudante 33.828.548-9 543. Miguel Antonio Rivera Colegios Madre Celeste, Madre Zarife e Supremo Professor RG VOO70312 544. Mila Bastos Morais Pinho IMPARH Professora 97002369012 545.

Mila González da Cunha USP Estudante de Pós-graduação 23660559-8

546. Milena Campos Eich Colégio Nossa Senhora de Lourdes Professora 08958126-8 547. Milena Meira Ramos UEPB Estudante 2340494 548. Milena Patriota de Lima Andrade Universidade Presbiteriana Mackenzie Professora 27254289-1 549. Millyane Magna Moura USP Estudante 29.622.149-1 550. Míriam Guedes Da Silva UEPB Estudante 3171094

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551. Miriam Lourdes Impellizieri Luna Ferreira da Silva UERJ Professora 3221986 552. Mirian Senra Editorial Didáticos - Ática Editora 19.108.398-7 553. Mirian Toda SENAC Estudante 17.692.058 554. Mirtes Aparecida dos Santos Sanches UFES Estudante 1698350/ES 555. Moacir Lopes de Camargos UNIPAMPA Professor 4 674 840 556.

Mônica da Silva Bóia Academia Militar das Agulhas Negras e Associação Educacional Dom Bosco Professora 08088534-9

557. Mônica Ferreira Mayrink O'Kuinghttons USP Professora 17 547 931-8 558. Mônica Gomes da Silva UFF Estudante de Mestrado 13311907-3 559. Mônica Lemos de Matos GPI (grupo Perspectiva Integral) Professora 337 231 MB 560. Mónica Palacios PUC Estudante de doutorado RNE W120248 M 561. Nair Álvares Domingues Guimarães UNIME Professora 368.567.705-53 562. Nair Floresta Andrade Neta UESC - BA Professora R. G. 136 554826 563. Nair Rodrigues Resende EEB Silva Alvarenga Assistente de Educação 4.420.571

564. Nara Rejane Pinto Aquino UNIPAMPA Estudante 1025393099 565. Nara Soares Zublin UFSM Professora 3002160604- 566. Natalia Bueno de Lima UFSCar Estudante 34.163.948-5 567. Natália Marques de Souza SEE-SP e Escola Azevedo Marques Professora 28.551.484-2 568. Natália Santini Victuri UFSCar Estudante 46.773.919-5 569. Natalino da Silva de Oliveira UFMG Pesquisador 9236730 570. Nayara Macena Gomes UFAL Estudante 2,002E+12 571. Neide Elias FATEC- SP Professora 16.541.711-0 572. Neide Therezinha Maia González USP Professora 3.213.198 573. Neiva Maria Mallmann Graziadei UNISC Professora 1002088233- 574. Nicole Yuri Macie UERJ Estudante 13466646-0 575. Nídia Coelho PUC-RIO e SEE-RJ Professora aposentada 1.055.056-4 576. Nilce Suely Coelho da Rocha SEDUC-PA Professora 2009927 577. Nilza Yolanda Ruiz Leite Ribeiro Instituto Atlântico de Ensino- Piracicaba Professora 607.491.972-8 578. Olívia Trindade de Almeida Colégio Marista São José Professora 12956002-5 579. Pamella Araujo Leandro Inácio Colégio Equipe Professora 42655932-0 580. Paola Andrea Alruiz Nuñez Unisantanna Graduada V040530-W 581. Paola de Carvalho Buvolini UniPositivo, Centro Paula Souza (ETEC- Lins) e Fisk Professora 35.180.151-0 582. Patricia Bueno de Moraes Escola Estadual Marechal Castelo Branco Professora 341193 583. Patricia Campi UFSCar Professora 40685859-7

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584. Patrícia Cella Azzolini UFSC Estudante 3749427 585. Patricia Freitas Peres Centro Universitário Moura Lacerda Estudante 41381204-2 586. Patrícia Gomes Doi Kumon Instituto de Educação Analista de Treinamento 291769603 587. Patrícia Marcelino dos Reis UFF Estudante 11012363-5 588. Patricia Soares Batista Teixeira UFTM Estudante 12429670 589. Paula Barros Raizer UFSCar Estudante 43429252-7 590. Paula Ferraz Pacheco UFSCar Estudante 46.913.608-X 591. Paula Glenadel UFF Professora 08901758-6 592.

Paula Held Lombardi Araujo Instituto de Ensino Superior "Santo André" - IESA e Colégio Arbos Professor 40.025.204-1

593. Paulo Antonio Pinheiro Correa UFF Professor 015689397-52 594. Paulo Augusto Almeida Seemann USP Estudante de Mestrado 18720611-9 595. Paulo Fabiano de Lima Borges UNIFRAN Estudante 38.837.477-9 596. Paulo Raphael Pereira Melanias UFAL Estudante 2002001050529 597. Pedro Fernando Teixeira Dorneles UNIPAMPA Professor 6073047299 598. Poliana Farias Lima FAM Assessor adm. bilingue 34832367-0 599. Polyana Alves de Oliveira UFF Estudante 619977-1 600. Pricila Buzzi Universidade de Cascavel Estudante 8.182.643-9 601. Pricilla Prazeres Oliveira de Morais UERJ Bolsista 37477090-6 602. Priscila Maria Reis Colegio Visconde de Porto Seguro Professora 23761425-x 603. Priscila Petercem Ramos da Silva Escola Estadual Alice Chuery Professora 26451884-6 604. Priscilla Del Fiori UFSCar Estudante 30.894.908-0 605. Raabe Costa Alves UERJ Professora 205202997- 606. Rafael Borges Ribeiro dos Santos UFSCar Estudante 14.457.665 607. Rafael dos Santos Marins Instituto Educarte Professor 20086728-1 608. Rafael Francisco Braz UEPB Estudante 2983675 609. Rafael Vetromille-Castro UFPel Professor 9014613492 610. Raiane Eline Morato FAM Estudante 40.544.805-3 611. Raquel da Silveira UFJF Estudante/ Monitora 10.905. 458 612. Raquel F. Gaudencio UEPB Estudante 779581 613. Raquel La Corte dos Santos Universidade Metodista Professora 13388756-X 614. Raquel Santos de Lemos Educandário Santa Clara, FISK e CNA Professora 12114865-4 615. RAYSA BARBOSA CORREA LIMA PACHECO UFTM Estudante 15.523.555 616. Rebeca de Araújo Pércope Colégio Batista Getsêmani Professora MG 11712-606 617. Regiane Matos USP Professora 32.978.310-5

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618. Regineide Gomes De Cantalice UEPB Estudante 3308461 619. Reinaldo Martiniano Marques UFMG Professor 160.926 620. Rejane Mendonça Alves Santana Núcleo PALLE - UEFS Professora 753355817 621. Rejane Zanini SME de Santa Maria RS Professora 9038829141 622. Renata Cavalieri Victorio Escola Nossa Senhora das Graças Professora 25.946.979-8 623. Renata Cristina Vilaça Cruz UFTM Estudante 14 297 052 624. Renata Lopes Oriente UNIOESTE Estudante 94271673 625. Renata Macchiarulo UFF Estudante 020092295-3 626. Renata Meegale Silva FUNLEC Professora 763378 627. Renata Rodrigues de Carvalho UFF Estudante 12711799-2 628. Renata Silva de Oliveira Faculdade Universidade Presbiteriana Mackenzie Estudante 43.413.029-1 629. Renato Pazos Vazquez FacCCAA, Colégio Qi, Colégio Cambaúba e Fisk Professor 11927869-5 630. Reni Ribeiro Acosta Lopez UNIPAMPA Estudante 8097560075 631. Ricardo Alan de Oliveira e Silva UFMG e Fisk Monitor e professor MG10469-114 632. Ricardo Luiz Teixeira de Almeida UFF Professor 05931240-5 633. Rita De Cássia Correia Diniz UEPB Estudante 2875466 634. Rita De Cássia Medeiros De Valenzuela UEPB Estudante 1006664 635. Rita de Cássia Miranda Diogo UERJ Professora 06.701.567-8 636. Rita de Cássia Rodrigues de Oliveira UERJ Bolsista 20084954-5 637. Ritaciro Cavalcante da Silva UFAL Professor 2,00101E+12 638. Roana Rodrigues UFSCar Estudante 47.800.696-2 639. Roberta Oliveira Instituto Social Pindorama Professora 795277601- 640. Roberta Soares Ribeiro UFSCar Graduada 46054916-9 641. Rodrigo Calegari dos Santos USP Estudante 35360307-7 642. Rodrigo Della Justina Analista / Programador de

Sistemas

643. Rodrigo do Vale Forte UECE Estudante 97002305715 644. Rodrigo Pereira da Silva USP Estudante 5114805-2 645. Rodrigo Pereira da Silva USP Estudante 5114805-2 646. Rogério Cristiano Esperidião Ribeiro USP Estudante 32.841.413-X 647. Rogério dos Santos. UFMG Graduado MG2340479 648. Rogério Soares de Oliveira UESC Professor 789417917- 649. Romeu Carletto Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Professor 5.466.721-3 650. Romilda Mochiuti CEL-Unicamp Professora 20073340-0 651. Romulo Monte Alto UFMG Professor RG M.1711239

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652. Ronaldo Gonçalves de Oliveira Universidade Estácio de Sá Professor 07330627-6 653. Roosevelt Vicente Ferreira Colégio Militar de Campo Grande Professor 02035096-4 654. Rosa Olga S. de Camusso Unilinguas/ Unisinos Professora V 040 724-J 655. Rosa Yokota UFSCar Professora 17783540 656. Rosana Cristina da Cunha UNICAMP Estudante de Doutorado 12297 657. Rosana Sant'Ana de Morais Colégio Militar de Campo Grande Professora 099901243-8 658. Rosana Valinas Llausas Faculdade Pitágoras Professora 16.225.109 659. Rosangela AP. Fregolente SEE Professora 18911544 660. Rosângela Ester Marques Ilivinski Faculdade Campo Real Professora 4.007.514-3 661. Rosângela Oliveira Cruz Pimenta SEE-PE Professora 2656429 662. Roseliane Saleme Faculdades São Sebastião Professora 6237095-9 663. Rosemary Rabotzke Abrão UNIFRAN Estudante 23.941.995-9 664. Rosineide Gulherme da Silva UFS Professora 06690048-1 665. Rubia Getrudes de Melo Colégio Kolping COC Professor 05146629 56 666. Sabrina Novais Lima e Silva Colégio Dantas Professora 52.787.647-1 667. Samylle Bomfim Souza UFBA Estudante 1148405046 668. Sandra Aparecida da Silva Pereira Centro Educacional Brasil Bittencourt Professora 15.562.802 669. Sandra Denise Gasparini Bastos UNESP/Câmpus de São José do Rio Preto Professora 20.965.474 670. Sandra Mara Mendes da Silva Bassani E.E. "Emir de Macedo Gomes" Professora 956 477- 671. Sandra Regina Keppler Pragmática Traduções e Cursos Professora e empresária 377,947 672. Sandra Roza da Cruz Professora 11296363-30 673. Sandro Marcio Drumond Alves UFS Professor 010113535-8 674. Sara dos Santos Mota UFSM Estudante de Mestrado 7075166673 675. Sara Guiliana Gonzales Belaonia UFG Professora V0248069 676. Sara Leite de Alencar Instituto Estadual do Paraná Professora 677. Sara Rojo UFMG Professora V142784L 678. Saulo Vieira Valente Imago Comunicação Sócio MG-12.475.609 679. Selma Aparecida de Vasconcelos Esteves Centro de Estudos Integrados Professora 64075575 680. Sergio Alves Peixoto UFMG Professor 2293619 681. Sérgio Ifa UFAL Professor 11287787-4 682.

Sergio Ricardo Alves de Oliveira UFF Estudante de Mestrado e Tradutor 11768257-5

683. sergio roberto gomes gonzalez SME - Florianópolis Professor 3536459 684. Shirley Saraca Borges ETEC José Rocha Mendes Professora 8.039.631-8

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685. Silvia Aurora Poblete Castro. CEL-Unicamp Professora V093806-9 686. Silvia Helena Esteves Colégio Santa Maria Professora 24178518-2 687. Silvia Siqueira Pereira FISK/ Escola Estadual José do Patrocínio Professora 11360766-7 688. Silvina Liliana Carrizo UFJF Professora V165929-V 689. Simone Marchon Rezende SEE-RJ e SME-Rio de Janeiro Professora 10413327-7 690. Simone Medeiros Da Silva UEPB Estudante 2892975 691. Simone Vieira Nieto Blanco Colégio Zaccaria e Escola Dínamis Professora 11281351-4 692. Sirlei da Silva Fontoura Instituto Educacional Dom Bosco de Guarapuava Professora 9.693.434-3 693. Solange Fernandes Guimarães CELEM-PR Professora 42248886 694. Solange Munhoz FATEC-SP Professora 18.892.789-X 695. Solanielly Da Cruz Aguiar UEPB Estudante 29922226 696. Sônia Alves Orrico PROJELE -UFMS Professora 117.362- 697. Sonia Bierbrauer Universidad Nacional de Córdoba Directora Ejecutiva 698. Soraia Adel Osman Autônoma Professora 20.597.439-9 699. Soraia Ribeiro Cassimiro UFTM Estudante M-7-328199 700. Stella Linardi Campos Amaral Centro de Estudios de la Lengua Española Professora M-1652267 701. Suelen Nunes Maia UFF Estudante de Mestrado 011.554.820-8 702. Sueli Ferraboli Teles FAM Estudante 11221816-7 703. Sueli Marreiro Silva Autônoma Professora 16.363.138-4 704. Suely Reis Pinheiro UFF Professora 018645100-1 705. Suênia Costa Santos UEPB Estudante 2129844 706. Susana Álvarez Martínez Instituto Gaylussac, UNIPLI e Faculdade Paraíso Professora V037338-W 707. Suzana da Costa Outeiral Autônoma Professora 6000733078-RS 708. Suzana Mancilla Barreda UFMS Professora 361.098 SSP/MS 709. Taciana Pagioli Faleiros Brizante ETEC - Pedro Badran Professora 23.856.825-8 710. Tadinei Daniel Jacumasso UNIOSTE Professor 77726284- 711. Taila Soares da Silva UFSM Estudante 4081508725 712. Taisa Luiz Soares UNIPAMPA Estudante 1082037068 713. Tamara Chagas Carneiro Sabadini UNICAMP Estudante 26873579-7 714. Tanânia Oliveira Chaves Instituto Cervantes de São Paulo Professora 22.425.701.8 715. Tania Beatriz Trindade Natel Unisinos e Escola Municipal Jean Piaget Professora 1038565956 716. Tânia Cristina Souza Borges USP Estudante 32.995.732-6 717. Tânia de Souza Lima UFBA Professora substituta 09095504-84 718. Tânia Pereira da Luz UERJ Estudante 13406693-5

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719. Tania Regina Martins Machado UFSM Estudante de mestrado 3060970278 720. Tássia Aparecida Fagundes UNIFRAN Estudante 34.240.243-2 721. Tatiana F. G. Barroso Colégio Santo Ivo Professora 24981905-3 722. Tatiana Pereira Machado FURG Professora 5075284769- 723. Tatiane Cardoso R. dos Santos SEE-RJ Professora 11907571-1 724. Tatiane Silva Ribeiro UNIGRANRIO Graduada 20.912.763-8 725. Tayse Mayara da Silva Formiga UEPB Estudante 3238738 726. Terezinha de Jesus Rodrigues Barbagelata AGAPE Professora 3.664.587 727. Thaís de Almeida Maia CACS - UFMG Professora 12 796 151 728. Thais Ferreira Ruas Braga Santos MG 8.644.425 729. Thaíse Cristina da Silva Instituto Samaritano de Ensino Professora 45709790-5 730. Thiago Lacerda Guimarães Estudante 2358686- 731. Thiago Teixeira Santos Whitehat Softeware Analista de Sistemas 29.478.714-8 732. Thiago Vinícius Costa Vieira UFRJ Estudante/ Monitor 20.902.461-1 733. Tiago Limeira UEPB Estudante 2521033 734. Tonny Alves Da Mata UEPB Estudante 2991616 735. Valéria Fernandes Turci Liceu Contemporâneo Professora 19.972.868-9 736. Valesca Brasil Irala UNIPAMPA Professora 9049799316 737. Vanderlei José Zacchi UFS Professor 13.419.844X 738.

Vanessa Clemente de Souza Colégio Marista Arquidiocesano, Doze de Outubro e OEMAR Professora 27.233.013.-9

739. Vanessa Isabely Costa e Silva UEPB Estudante 312 9694 740. Vanessa Isabely Costa E Silva UEPB Estudante 3129694 741. Vanessa Maciel Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu Estudante 96322348 742. Vanessa Nunes de Moraes Colégio Ouro Grosso Professora 32.055.381-4 743. Vanessa Ribas Fialho Faculdade Metodista de Santa Maria Professora 8063242922 744. Vanessa Silva Paim UFBA Estudante 1166247015 745. Vânia Bueno dos Santos FAM Estudante 34.919.482-8 746. Vania Cristina de Oliveira UFSCar Estudante 35.570.060-8 747. Vânia Ramos da Paixão Noronha SEE-RJ Professora 04056270-4 748. Vaniela Djane Marcon da Silva C.E. Leonilda Papen Professora 9.250.558-8 749. Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva UFMG Professora M88666 750. Vera Sant'Anna UERJ Professora 2488449 751. Verônica Alves Barbosa USP Estudante 47.341.269-X 752. Verônica de Freitas Rolandi SENAC - Consolação Professora 28 374 737 -7

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753. Verônica Elizabeth Rivas UFMS- Campus Pantanal Professora do Projele 914671 754. Verônica Esteves Mendes Campos Colégio Salesian Professora 11628725 755. Verônica Rosarito Ramirez Parquet Rolón UFSC Estudante 4473715 756. Victor Matheus Portela Ribeiro UFSM Estudante 4087088177- 757. Vilmar Paulo dos Santos EBM Bento Elói Garcia Professor 4 326 039 758. Vilson Jose Leffa UCPEL Professor 300 177 8211 759. Vinicius Martins Beltrão Colégio Esperança Professora 42.844.589-5 760. Virginia Videira Casco UFF Estudante de Mestrado 27.132.029-3 761. Viviane Conceição Antunes Lima Colégio Pedro II Professora 09764885-1 762. Viviane Cristina Garcia de Stefani UNICEP, SENAC e FESC Professora 27.371.572-0 763. Viviane Jurema Pedrozo Passos E. M. Malba Tahan Professora 10.131.805-3 764. Wagner Aquino Reis Microcamp Professor 40.829.137-0 765. Walter Carlos Costa UFSC Professor 43619592 766. Wander Emediato de Souza UFMG Professor 3 619 092 767. Wellingron R. Fioruci UTFPR Professor 81691835 768. Wemercina Maria Rocha Moreira SEDUC -PA Professora 510943 769. Wilson José Monteiro de Castro Colégio Anglo, E.T.de Atibaia e Colégio Dom Barreto Professor 5.791.994-X 770. Xoán Carlos Lagares UFF Professor V380686-U 771. Yussef Ayan Castilla Curso de Idiomas Professor 5620042 772. Zaqueu Machado Borges Júnior UNISA - Universidade de Santo Amaro Professor 25.653.677-6

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9. REIVINDICAÇÕES E PROPOSTAS APRESENTADAS AO MEC NA REUNIÃO DE 28/08/2009

REUNIÃO NO MEC – 28-08-2009 1- O que devemos questionar?

- O fato de o MEC não ter dado prioridade a parcerias com as instituições de ensino superior e as associações de professores de língua espanhola para a implantação do ensino de espanhol na Rede Pública de ensino em cumprimento da lei 11.161/2005, visto que:

• a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 62, afirma (grifo nosso): “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.”

- O fato de o MEC ter recorrido a uma instituição estrangeira, que não atua no âmbito do ensino superior, para formar e/ou capacitar professores de língua espanhola e prover recursos para ensino de espanhol à distância.

• segundo dados proporcionados pelo próprio MEC por intermédio do INEP, há no Brasil, hoje, 369 cursos autorizados ou reconhecidos de graduação em Letras-Espanhol, alguns com tradição de mais de meio século, oriundos das antigas faculdades de Letras Neolatinas.

• segundo dados proporcionados pelo MEC há pelo menos 74 Universidades Brasileiras integradas no Programa Universidade Aberta do Brasil.

- A possível inadequação da metodologia e do material (Hola Amigos e AVE) ao público-alvo, com toda a sua especificidade e com tudo aquilo que se espera que faça a escola pública para a formação do cidadão brasileiro, visto que não atende aos Parâmetros Curriculares e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (capítulos referentes a Ensino de língua estrangeira e Ensino de espanhol). Podemos citar como exemplos os seguintes aspectos: diversidade linguística do espanhol, heterogeneidade cultural, letramento, formação da cidadania.

Obs.: Chama a atenção o fato de que no programa do curso oferecido aos futuros tutores as principais referências sejam o Marco Comum Europeu de Referência e o Plano Curricular do Instituto Cervantes, documentos estes que não se baseiam na diversificada realidade brasileira.

• Não apenas o Brasil não é parte da União Européia, nem a realidade dos alunos de nossas escolas se adequa a esse contexto, como existem inúmeras ações educativas desenvolvidas no contexto do Mercosul, nas quais o próprio MEC tem liderança. Referimo-nos aos acordos do Mercosul Educacional e também levamos em conta o reconhecimento mútuo dos exames de proficiência CELP-Bras e CELU, e a recente criação da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), bem como projetos como os de Escolas Bilingues de Fronteira

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- O fato de o MEC não ter aberto concorrência pública para seleção de materiais para ensino a distância, adequado para esse fim, com foi feito no PNLD.

- O fato de o MEC não incentivar a realização de concursos em todos os estados da federação para suprimento de vagas para ensino de espanhol na rede pública. Sendo assim, a opção de adotar a metodologia e os recursos oferecidos pelo Instituto Cervantes corre o risco de transformar-se na única possibilidade disponível. Preocupa-nos que a disciplina Língua Espanhola, em vez de integrar-se como uma a mais no currículo, em diálogo com outras disciplinas (interdisciplinaridade), se transforme em um pacote informático elaborado fora do sistema educativo.

2- O que reivindicamos?

- A publicação da carta de intenções e do acordo firmado com o Instituto Cervantes.

- A atualização de dados relativos à real demanda de professores de espanhol para cumprimento da lei 11.161.

- A realização de concursos para professores de espanhol em todos os estados para suprir a demanda.

- A parceria prioritária com as IES brasileiras e as Associações de Professores de Espanhol para formação inicial e continuada de professores, seja por meio de cursos presenciais ou à distância (considerar o programa já criado pelo próprio MEC para ensino à distância: a Universidade Aberta do Brasil), e para a seleção, elaboração e implementação de materiais didáticos para o ensino de espanhol nas escolas, de acordo com os Parâmetros Curriculares do Ensino Médio.

3- O que propomos?

- Nós, integrantes da Comissão Permanente para Acompanhamento da Implantação do Espanhol no sistema educativo brasileiro, com representantes de todos os Estados da Federação, nos propomos a assessorar as iniciativas tomadas, em âmbito nacional e estadual, para o cumprimento da lei 11.161, de acordo com o proposto acima e em perfeita sintonia com as IES brasileiras.

- Para isso nos dispomos a estar em contato com a Secretaria de Ensino Básico, a Secretaria de Ensino à Distância e as Secretarias Estaduais de Educação e a atuar dentro das universidades públicas brasileiras para criação e / ou otimização dos recursos para formação inicial e continuada de professores de espanhol.

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CURSO DE ACTUALZACIÓN DIDÁCTICA EN ENTORNOS DE APRENDIZAJE A DISTANCIA Instituto Cervantes de Rio de Janeiro, Rio de Janeiro 10-20 de agosto de 2009 10 11 12 13 14

09:0

0-12

:30

Fundamentos metodológicos Documentos de referencia: MCER Rosa Sánchez-Cascado Nogales IC Rio de Janeiro

Planificación y aplicación del currículo Rosa Sánchez-Cascado Nogales IC Rio de Janeiro

Actividades comunicativas de la lengua: el desarrollo de las destrezas escritas y orales Juan Jorge Fernández Marrero IC São Paulo

Actividades Comunicativas de la lengua: gramática Juan Jorge Fernández Marrero IC São Paulo

Pragmática Juan Jorge Fernández Marrero IC São Paulo

PAUSA

14:0

0-17

:30

Documentos de referencia: Plan Curricular del Instituto Cervantes * Rosa Sánchez-Cascado Nogales IC Rio de Janeiro

Explotación y uso de Nuevas tecnologías en el aula de E/LE Belén García Llamas IC Rio de Janeiro

Actividades comunicativas de la lengua: la enseñanza de la pronunciación * Juan Jorge Fernández Marrero IC São Paulo

Presentación de AVE /Hola amigos Belén García Llamas IC Rio de Janeiro

Tarea de selección y elaboración de materiales para el nivel A1(contexto de la educación primaria brasileña) * Josune Marco Oqueranza IC Rio de Janeiro

17 18 19 20

09:0

0-12

:30

Literatura y cultura en el aula de E/LE para el nivel A1(contexto de la educación primaria brasileña) Joan Maresma Durán IC Rio de Janeiro

La evaluación en el aula de E/LE para el nivel A1(contexto de la educación primaria brasileña) Joan Maresma Durán IC Rio de Janeiro

El desarrollo de la competencia intercultural para el nivel A1(contexto de la educación primaria brasileña) Josune Marco Oqueranza IC Rio de Janeiro

El desarrollo de la competencia intercultural para el nivel A1(contexto de la educación primaria brasileña) Josune Marco Oqueranza IC Rio de Janeiro

PAUSA

14:0

0-17

:30

Elaboración de material Didáctico, apoyo de AVE y Hola Amigos Belén García Llamas IC Rio de Janeiro

Programación de unidades didácticas para el nivel A1(contexto de la educación primaria brasileña) Joan Maresma Durán IC Rio de Janeiro

Programación de unidades didácticas para el nivel A1(contexto de la educación primaria brasileña) Belén García Llamas IC Rio de Janeiro

Programación de unidades didácticas para el nivel A1(contexto de la educación primaria brasileña) Conclusiones generales Joan Marema/Rosa Sánchez IC Rio de Janeiro

• Los cursos marcados con asterisco tendrán una duración de 2, 5 horas. Los días 10-12 y 14 el horario de tarde será de 14:00 a 16:30.

ANEXO

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Brasilia, 28 de agosto de 2009.

MEMBROS DA COMISSÃO PERMANENTE

__________________________________________________

Del Carmen Daher

___________________________________________________

Eduardo Tadeu Roque do Amaral

___________________________________________________

Elzimar Goettenauer de Marins Costa

___________________________________________________

Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues

___________________________________________________

Luciana Freitas

___________________________________________________

Mônica Ferreira Mayrink

___________________________________________________

Neide Maia González