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GUARDIÃO NOTÍCIAS WWW.GUARDIAONOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 4 - BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES GATA DA SEMANA Página 13 Jéssica Constantino FOTO: REPRODUÇÃO Nascida na Suécia, Jéssica é uma das modelos mais requisitadas do Distrito Federal. Com apenas 21 anos de idade tem um físico privilegiado Página 4 Página 8 Página 6 Página 15 CLDF DENÚNCIA QUALIDADE PRATA DA CASA Negociações Polêmicas Contas reprovadas Da torneira para o copo Jogador Made in Brasília Brigas pelas comissões movimen- tam a Câmara Legislativa. Executivo acompanha tudo de longe. Postos são estratégicos para as eleições de 2014 De acordo com a Secretaria de Trans- parência, administração do Paranoá têm diversas irregularidades em vá- rias contratações A água consumida no Distrito Federal é uma das melhores do Brasil. Para manter pureza, Caesb faz monitoramento 24 horas Jovem atacante brasilense que sonha bri- lhar em terras cariocas, é a esperança do Botafogo para conquistar títulos na tem- porada de 2013. A meta do atleta é dispu- tar a Copa de 2014 "AGNELO PERDERIA NO PRIMEIRO TURNO" Levando em consideração o atual quadro administrativo do GDF, especialistas afirmam que o governador encontraria muitas dificuldades em se manter à frente do Buriti. Postulantes ao cargo já começaram a articular possíveis alianças visando as eleições de 2014 BRIGA PELO BURITI Página 8

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GUARDIÃO NOTÍCIASWWW.GUARDIAONOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 4 - BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES

GATA DA SEMANA

Página 13 Jéss

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Nascida na Suécia, Jéssicaé uma das modelos mais requisitadas do Distrito Federal. Com apenas 21 anos de idade temum físico privilegiado

Página 4

Página 8

Página 6

Página 15

CLDF

DENÚNCIA

QUALIDADE

PRATA DA CASA

Negociações Polêmicas

Contas reprovadas

Da torneirapara o copo

Jogador Made in Brasília

Brigas pelas comissões movimen-tam a Câmara Legislativa. Executivo acompanha tudo de longe. Postos são estratégicos para as eleições de 2014

De acordo com a Secretaria de Trans-parência, administração do Paranoá têm diversas irregularidades em vá-rias contratações

A água consumida no Distrito Federal é uma das melhores do Brasil. Para manter pureza, Caesb faz monitoramento 24 horas

Jovem atacante brasilense que sonha bri-lhar em terras cariocas, é a esperança do Botafogo para conquistar títulos na tem-porada de 2013. A meta do atleta é dispu-tar a Copa de 2014

GATA DA SEMANA

Página 13 Jéss

ica

Con

stan

tino

Nascida na Suécia, Jéssicaé uma das modelos mais requisitadas do Distrito Federal. Com apenas 21 anos de idade temum físico privilegiado

Página 15tar a Copa de 2014

A água consumida no Distrito Federal é uma das melhores do Brasil. Para manter pureza,

"AGNELO PERDERIA NO PRIMEIRO TURNO"

Levando em consideração o atual quadro administrativo do GDF, especialistas afirmam que o governador encontraria muitas dificuldades em se manter à frente do Buriti. Postulantes ao cargo já começaram a articular possíveis alianças visando as eleições de 2014

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BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS2 DA REDAÇÃO

FGuardian Agênciade Notícias LtdaCNPJ: 13.102.752/0001-05End: SAAN Quadra 03 Bloco A número 79 sala 208CEP: 70.632-300

Diretor PresidenteOdir Ribeiro

Diretor ExecutivoJoão Zisman

Diretor de ProduçãoEdney Torres

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Equipe de ReportagemCrislene SantosElton SantosJaqueline MendesJean MárcioLucas Alencar

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Beto SáJosé Maria SamarcoHenrique Fonseca ChavesRoberto “Morango” SantosLuiz “Batata” MendesGraciliano Cândido

ImpressãoImprima Editora & Gráfica(61) 3356-7654

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BOA RELAÇÃOO presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (PT) tem mantido uma relação amistosa com a imprensa. De acordo com opinião de jornalistas que cobrem o dia-a-dia da Casa.

OTÍ

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CORREDORCORREDORCORREDORCORREDORCORREDORCORREDORBASTIDORES DA POLÍTICA - Odir Ribeiro

LEIA DIARIAMENTE: WWW.BLOGRADIOCORREDOR.COM.BR

RÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIO

“ A manifestação de meia dúzia de pessoas no Recife e em Salvador contra a blogueira cubana Yoani Sánchez foi show de intolerância, des-respeito e fundamentalismo. Show mesmo foi a resposta da blogueira cubana ao ser perguntada sobre a pequena manifestação em Recife: “Isso é democracia! Eu quero isso em meu país”.

LUCIANO LIMA - RADIALISTA

30% dos roubos com restrição de liberdade foram de vítimas que es-tavam desatentas dentro de veículos. 70% não! esse é um crime muito difícil de combater, uma vez que os meliantes se aproveitam da distração das pessoas. Sobre os sequestros-relâmpago.

ALYSSON LOPES - FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Gente, eu estou pasma! Enviei um Sedex pro consulado da Turquia em SP com endereço e CEP corretos, paguei quase 50 reais e a correspondencia simplesmente não chegou e ta num CTE de São Paulo desde o dia 14 ! Como pode um absurdo desses? A gente paga caríssimo pra ter urgência na entrega e a correspondência simplesmente não chega e demora mais do que uma carta comum? Procon nesses Correios!

LEILIANE REBOUÇAS - ASSESSORA PARLAMENTAR

Aprovar leis é uma das principais funções do Poder Legislativo. Por elas, é possível proteger a população, combater abusos e promover justiça social. É imperativo, porém, reconhecer que a aplicação de

muitas das numerosas normas de que dispomos nem sequer é fi scaliza-da pelos órgãos de governo.

Recentemente recebi sugestão de projeto de lei para obrigar donos de lotes não edifi cados a mantê-los limpos e cercados, para evitar pro-pagação de doenças como a dengue. Essa lei está em vigor desde 1993! Mas parece que pouca coisa mudou nesses vinte anos. Ainda para citar um exemplo, temos normas rígidas sobre prevenção de incêndio em casas noturnas. Ainda assim, de tempos em tempos acabamos tendo de chorar a perda de vidas. Muitas leis, poucas práticas.

Temos normas ambientais e de acessibilidade auspiciosas, mas o Poder Público ainda não foi capaz de implantar a coleta seletiva e dar dignidade às famílias do lixão, nem de garantir acesso fácil e seguro aos prédios públicos para as pessoas com defi ciência.

O Legislativo, nos estados democráticos, além de produzir leis, tem o dever de fi scalizar o cumprimento das normas. Entretanto, a fi scalização parlamentar parece, por vezes, reduzida à Comissão Parlamentar de In-quérito, e o mandato é frequentemente avaliado pelo número de projetos apresentados.

Por outro lado, a sociedade vem exigindo mudanças e melhores re-sultados das instituições. Portanto, o Legislativo pode e deve assumir o seu papel em plenitude: aperfeiçoar a produção normativa e fi scalizar a gestão pública, além do cumprimento das leis aprovadas por ele próprio.

AS LEIS E AS PRÁTICAS

CHICO LEITEPromotor de Justiça licenciado,

deputado distrital e professorde Direito Penal

MST foi criticado quando derrubou 30 pés de

laranja, agora o mercado força empresas derrubarem 60.000

há cerca 3 milhões, sem críticas. Senador Cristovam Buarque

(PDT)

Ao ver por aí adesivosnos carros escrito “Arruda volta que eu voto”, penso que a coni-

vência do povo com tipo de gestor rouba mas, faz se perpetua.

Erik Sales

Todo meu apoio para Yoani Sanchez . Chega

de palhaçada e de teorias conspiratórias doentias.

Paulo Coelho

Será que vai?A fi liação do deputado Cláudio Abrantes (sem par-tido) ao PT vai depender diretamente de como ele vai fi car posicionado nas comis-sões permanentes na Câma-ra Legislativa. Como todos sabem Abrantes almeja a Comissão de Assuntos Fun-diários (CAF). Enquanto isso o PMDB do vice-gover-nador Tadeu Fillippeli está com uma fi cha de fi liação nova em folha.

Boca no Trombone I O sargento da Aeronáutica e Araponga Idalberto Matias Araújo, o Dadá participou do carnaval de Brasília, desfi lou pela Acadêmicos da Asa Norte. Entre uma conversa e outra com um amigo, o ara-ponga disse que seu depoimento na Polícia Federal é bombástico, ele disse que não poupou ninguém. Parece que se as previsões foram mantidas muita gente vai sambar fora de hora.

Boca no Trombone II Em entrevista a Folha de São Paulo Dadá relatou que o governador Agnelo Queiroz sabia que jorna-listas e blogueiros que fazem críticas ao seu governo estavam sendo espionados por ele. Entre os jornalis-tas estão Mino Pedrosa e Edson Sombra.

Clima ruimO clima não anda nada bom no ninho petista, as informações é que os depu-tados distritais Cabo Patrí-cio e Chico Vigilante, não andam falando a mesma língua. Inclusive a rusga entre ambos é comentário entre seus colegas parla-mentares.

Ela quer A deputada federal Erika Kokay(PT) já fez e faz di-versas críticas ao governo de Agnelo Queiroz. Parece que a deputada fi cou envai-decida com alguns movi-mentos sindicais quer suge-riram o nome dela para ser a candidata do PT ao Palá-cio do Buriti. Vai que cola.

Tucanos bicudosO maior incentivador da candidatura do de-putado federal Izalci Lucas a sucessão do governador Agne-lo Queiroz (PT) é o presidente do PSDB, Márcio Machado. Agora só faltou com-binar com os restantes militantes do partido. Aliás, a cúpula tucana parece que nunca está satisfeita com nada.

Deputado Bombeiro Essa semana houve as-sembleia da Polícia Civil DF e por não pouco não houve mais uma gre-ve. Quem evitou o pior foi o deputado distrital Wellington Luiz (PPL) que conseguiu conven-cer o movimento sindi-cal a aceitar a proposta apresentada pelo gover-no. Nesse caso Welling-ton atuou como um legí-timo bombeiro.

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ENTREVISTA 3BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013

ENTREVISTA SINPOL-DF: “NÃO HAVERÁ MAIS GREVES EM 2013”

GUARDIÃO NOTÍCIAS

Até o fechamento desta edição

do jornal, em Brasília já haviam

ocorrido 110 homicídios só

no começo desse ano.

João Zismane Odir Ribeiroredaçã[email protected]

O ano de 2013 entrou com evidências de uma possível greve dos po-liciais civis do Distrito

Federal. O motivo era o desen-tendimento entre a categoria e o GDF em relação ao plano de carreira e o reajuste salarial.

Entretanto, na semana pas-sada, um acordo entre os dois polos da discussão pôs fi m ao imbróglio. Em assembleia, os agentes decidiram acei-tar a proposta de aumento de 15,8%, dividido nos próximos três anos.

Em entrevista ao programa Bate-pronto, do portal Guardian Notícias [responsável pela edi-ção deste jornal], o presidente do Sindicato dos Policiais do DF (Sinpol-DF), Ciro de Freitas, dis-se que o que levou a categoria aceitar a proposta é que o GDF garantiu que vai reconhecer o cargo como de nível superior. “Isso é mais importante que o reajuste”, defende. Confi ra os melhores trechos da entrevista.

GUARDIÃO NOTÍCIAS - No ano de 2012, a categoria pro-meteu que haveria mais greve. Esse ano haverá mais paralisa-ções?

CIRO DE FREITAS -

Não haverá mais greves em 2013. Mas a categoria não está satisfeita com as políticas pú-blicas de segurança. É preciso motivar os policiais. A Polícia Civil é uma categoria preparada e capacitada. O que falta no go-verno é usar essa mão de obra que está a favor dele.

GN - Algumas das reivindi-cações foram atendidas?

CF - A nossa pauta possui sete intens. Alguns

foram atendidos. Mas três itens ainda estão pendentes: a questão salarial, nosso plano de saúde, e o re-torno dos agentes penitenciários a es-trutura da Polícia Civil.

GN - O que foi decisivo para não ha-ver greve da PCDF?

CF - O governo nos ofere-

ceu 15,8% de aumento e a categoria aceitou. Mas o fato novo é que tivemos uma reunião com o Minis-tério do Planejamento, na pessoa do Sérgio Mendon-ça, que cuida dessa parte de aumento de servidores públicos e lá fi cou decidi-do que o nosso pleito seria

atendido e Governo do Distrito Federal foi de acordo.

GN - Qual o benefi cio para a população quando o policial tem suas reivindicações aten-didas?

CF - Mexe com a auto-estima do policial que trabalha mais motivado. Quando o es-tado reconhece o esforço dos seus agentes, toda a sociedade ganha. Quem perde é a crimi-nalidade.

GN - Por que há tanta sen-sação de insegurança em Bra-sília?

CF - Um dos problemas é a falta de planejamento. Bra-sília cresceu e não houve au-mento do efetivo policial e áre-as como Fercal e o Itapoã exige pelo menos a instalação de mais uma delegacia e é claro a contratação de mais agentes.

GN - Por que a falta de pla-nejamento e por que não houve a solução?

CF - Brasília foi pla-nejada. Isso é um rótulo que se criou. A cidade foi crescendo e a área de segurança foi à área que mais sofreu com a falta

de políticas públicas. Não é só contratar agentes, mas um pla-nejamento melhor nessa área.

GN - O que ajudaria a dimi-nuir os índices de violência?

CF - O GDF encaminhou um projeto de lei para a Câmara Federal que aumenta o efetivo policial com mais 3.029 vagas na estrutura da Polícia Civil. Com essa medida a população vai sentir uma melhora. Há sim uma luz no fi nal do túnel.

GN -Como combater as al-tas taxas de homicídios no DF?

CF - O crime de homicí-dio é muito complexo. No caso de acerto de contas tem como a polícia ter conhecimento. Mas os banais, como briga de bar e de família fi ca difícil da polícia evitar. Esse tipo de crime tem que ser tratado com mais cau-tela. Um trabalho preventivo e de inteligência tem como a po-lícia atuar sim.

GN -Quais outras ferramen-tas que poderia ajudar os poli-ciais?

CF - Um maior rigor das leis poderia ajudar o trabalho da polícia também. Muitas ve-zes a polícia prende e a justiça solta causando revolta nos po-liciais. A descriminalização das drogas não é positiva. Só há tráfi co porque há usuários. As leis precisam ser revistas pelas autoridades competentes.

GN - Há esperança para a população do DF?

CF - Não temos gran-des assaltos a banco, não há crime organizado, os presídios são monitorados. Temos que ser rigorosos e prendermos muito criminoso que ainda está na rua. Crimes pontuais como: sequestro-relâmpago, saídas de banco, crimes se-xuais é preciso uma atuação mais firme da polícia. Mas a população de Brasília pode fi-car tranquila que a Polícia Civil vai atuar cada vez mais a favor da população.

“O QUEESTAFALTANDOÉ OGOVERNO USAR AMÃO DEOBRA QUE ESTÁA SUADISPOSIÇÃO”

REIVINDICAÇÕESA Polícia Civil do Distrito Federal realizou a maior greve da história da instituição no DF. Foram mais de 70 dias de paralisação. Salário e mais servidores estavam entre as reivindicações. Por causa da falta de efetivo, estão parados na PCDF, mais de seis mil laudos.

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4 POLÍTICABRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

LUIZ SOLANOREPÓRTER DO

PLANALTO

LUIZ SOLANO

JOGANDO PARA PLATEIA Tem gente que sabe fazer poli-

tica querendo enganar as pessoas.Em Brasília, não seria diferente com deputado dispensando elevador pri-vativo para se mostrar para o eleito-rado.Autoridade é autoridade e deve ser respeitada.Agora essa de procu-rar outros meios pare subir para a sua sala de trabalho não passa de demagogia e encenação política.O povo não é burro nesse caso, só é burro na hora de votar.

ACABOU A MISÉRIA Que bela notícia recebemos da

presidente Dilma, ao anunciar que a miséria no Brasil foi extirpada no seu governo.Será que é a sua miséria? Pois, passará a ganhar assim que deixar a Presidência da República, a bagatela de 26 mil reais por mês, por apenas quatro anos de trabalho no Palácio do Planalto,sem deixar de falar nos oito assessores que terá ao seu lado 24 horas por dia,pagos pelo contribuinte e ainda,um passe livre para viajar na primeira classe para qualquer lugar do Brasil e no exte-rior, a exemplo do que faz o seu an-tecessor Luiz Inácio Lula da Silva.É uma tremenda cara de pau,pois o trabalhador brasileiro tem que tra-balhar oito horas por dias e ralar durante 35 anos de serviço para re-ceber uma aposentadoria mixuruca e imoral.Este é o meu Brasil.

ACDF EM AÇÃO A Diretoria Associação Comer-

cial do Distrito Federal, que tem a frente o dinâmico Cleber Pires,está muito preocupada com a violência na Capital Federal e para tanto,enviou apelo ao Governador Agnelo Quei-roz e ao Secretário de Segurança Sandro Avelar, para que as quadras onde funciona o comércio local, receba um melhor tratamento no combate a violência que extrapolou todos os limites da tolerância.Va-gabundos, desocupados,trafi cantes e drogados, estão assustando não só comerciantes, como também os moradores das quadras residênciais que tem medo de sair de casa.Para Cleber Pires, uma ação conjunta da Polícia Civil,Policia Militar e da pró-pria Policia Federal,num trabalho que poderia ser chamado de Tole-rância Zero, a exemplo do que es-tão fazendo em relação a Lei Seca, certamente vai inibir e colocar na cadeia esses meliantes.

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ELEIÇÕESEm discurso na festa de comemoração dos dez anos do PT no governo, o ex-presidente Lula afi rmou que a resposta aos ataques do PSDB é a reeleição da presidente Dilma em 2014

Odir Ribeiroredaçã[email protected]

A semana na Câmara Legislativa foi bas-tante conturbada por causa das arti-

culações que vão defi nir os arranjos das dez comissões permanentes da Casa. As duas comissões mais cobiça-das são a de Orçamento e Fi-nanças (Ceof) e de Assuntos Fundiários (CAF).

Na Ceof, as articulações apontam para Roney Nê-mer (PMDB), que tem tudo para ser o titular. Sua in-dicação tem como trunfo o apoio do vice-governa-dor Tadeu Fillippeli, além do seu bloco partidário composto por PMDB- PTC – PTdoB e PPL.

O maior im-passe de todos está na Comis-são de Assun-tos Fundiários (CAF). Os dois postu-lantes são os deputa-

dos Cláudio Abrantes (sem partido) e Cristiano Araújo (PTB). Quem sai na frente nessa disputa é Abrantes, que tem a preferência do go-vernador Agnelo Queiroz e o que reforça essa tese é a sua iminente fi liação aos quadros do PT. Já Cristiano não conta com a simpatia do governa-dor, mas têm votos sufi cien-tes dos seus colegas distritais para levar a comissão.

A próxima semana prome-te muitas emoções na

Câmara Legislativa e muitas questões devem se passar na cabeça dos de-putados, já que 2014 é logo ali.

COMPOSIÇÕES

Semana de muitas negociações na Câmara Legislativa do DF Governo tenta emplacar os seus aliados e distritais tentam bloquear interferência do Palácio do Buriti nas comissões permanentes

Na Ceof, as articulações apontam para Roney Nê-mer (PMDB), que tem tudo para ser o titular. Sua in-dicação tem como trunfo o apoio do vice-governa-dor Tadeu Fillippeli, além do seu bloco partidário composto por PMDB- PTC – PTdoB e PPL.

O maior im-passe de todos está na Comis-são de Assun-tos Fundiários (CAF). Os

te muitas emoções na Câmara Legislativa e muitas questões devem se passar na cabeça dos de-putados, já que 2014 é logo ali.

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O deputado Cláudio Abran-tes (sem partido) queria

ser presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finan-ças (CEOF) da Câmara Legis-lativa, como representante do Bloco Ecológico (leia-se PEN). Dormiu no ponto e acabou perdendo a vaga para o cha-mado Blocão (leia-se PMDB). Resolveu pleitear a Comissão de Assuntos Fundiários (CAF).

Esqueceu-se, porém, que seu bloco parlamentar já tem fechada negociação para que o deputado Joe Valle (PSB) seja o presidente da recém-criada Comissão de Governança.

Segundo as regras que re-gem o processo, um bloco não poderá assumir presidência de duas comissões importantes. Os deputados acertaram eleger as presidências de uma vez só. Como Abrantes não abre mão da CAF, o acordo não pode ser cumprido.

Resultado: a reunião de lí-deres para confi rmação da vo-tação em plenário foi adiado mais uma vez.

Entre alguns motivos para que o maior impasse es-

teja na escolha para presidên-cia da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF), há um que ultrapassa o simples interesse da sociedade: é que neste ano, segundo o assessor de Assun-tos Legislativos do GDF, José Willegman, a pauta principal na Câmara Legislativa (CLDF) será a votação do PPCUB, Luos e além de um novo as-sunto a construção do Aero-porto de Cargas de Planaltina.

Como não foi votado no ano passado, esses temas in-teressam ao comércio e a grandes empreendimentos da capital federal e prometem aproximar os distritais de uma

parte da população. Com isso, parlamentares que estejam na mediação desses assuntos vão ganhar vigor político para o próximo ano, tanto para tentar a reeleição, como para a dis-puta de um cargo político de maior exposição.

Com a aproximação das copas das Confederações e do Mundo, acredita-se numa grande mudança geográfi ca e adequações estrutural em Brasília. E essas mudanças passam pelo crivo dos de-putados distritais. Além de mudanças de destinações de terrenos para grandes empre-sários. E é este segmento que fará uma grande diferença na política em 2014.

ANÁLISE: O CÁLVARIO DE ABRANTES

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BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013 POLÍTICA 5GUARDIÃO NOTÍCIAS

POLITIQUÊSPOLITIQUÊSPOLITIQUÊSANÁLISE POLÍTICA COM CORAGEM

João Zisman

CLAUDIONOR PEDRO DOS

SANTOS

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CLAUDIONOR PEDRO DOS

SANTOSSinL

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ESPORTEÉ SAÚDE

Que todas as atividades físicas fazem bem ao corpo e a men-te, ninguém duvida. Mas uma delas, além desses benefícios

combina exatamente com o seu perfi l. Os especialistas são unânimes em afi rmar que abandonar a vida sedentária é fundamen-tal para prevenir doenças, garantir mais disposição e bem estar. Em geral a prática de um esporte conduz a uma melhora na capacidade cardiorrespiratória e na circu-lação, fortalece a musculatura, os tendões e até os ossos, deixando o corpo mais pro-tegido contra lesões, torções e fraturas. “A prática regular de um esporte recreativo aquele não competitivo, diminui o risco de doenças como a hipertensão, o Aciden-te Vascular Cerebral (AVC) e o Diabetes”. Tudo isso sem falar nos ganhos estéticos, como o controle de peso, o enrijecimen-to e a defi nição muscular. “Quem faz al-gum exercício regularmente garante mais quantidade e qualidade de vida”. O espor-te funciona muitas vezes como um treino para a vida prática e propicia situações que permitem o conhecimento do próprio corpo e uma consequente melhoria da au-toestima e da autoconfi ança.

CRONOGRAMA DE REUNIÕESINTERCLUBES SINLAZER/2013

1º SEMESTRE Fevereiro dia 23 Clube da Saúde Março dia 16 Minas Brasília Tênis Clube Abril dia 13 Portuguesa Maio dia 18 Iate clube de Brasília Junho dia 15 ADEPOL

2º SEMESTREJulho dia 13 ASEELAgosto dia 17 AABB Setembro dia 14 Clube Naval Outubro dia 19 CAESO Novembro dia 23 ASCADEDezembro dia 14 AABR

EVENTOS DE CONFRATERNIZAÇÃO23/11- Premiação e Destaque 2013 – 14/12- Futebol Society Master e Confraternização Natalina - AABR

BuchinhoO araponga Dadá é um poço até aqui de mágoas. O homem tá doidinho pra “furar o bucho” de alguém com sua língua afi ada. Por enquanto Dadá já acertou um buchinho.

TrombadaOs tratores do alto co-mando do Buriti ace-leraram a marcha em direção às pretensões do deputado Cristia-no Araújo de presidir a Comissão de Assun-tos Fundiários. É cer-teza de trombada.

Duela a quien duelaTudo indica que o deputado Patrício será o novo corregedor da CLDF. Pela sua dis-posição em se candidatar ao cargo que ninguém quer, é de se esperar que sua atuação por lá seja na base do “duela a quien duela”.

Só subindoNa disputa para a indicação das Comissões Permanentes da CLDF, quem saiu ganhando foi o “xerifão” Dr. Michel. A estrela de Xerife tá só subindo! (Valeu Henrique Chaves!)

Pérola do Twitter O impagável @josé_simão saiu com essa no twitt er: “Rarará! A Marina silva (ou @silva_marina) cria partido que não é go-verno nem oposição. deu o nome de Rede. Devia chamar Muro.”

Estatística imbecilDe que valem as estatísticas da SSP-DF diante da aberração dos 99 homicídios registrados em 2013. Ninguém aguenta mais ouvir compara-ções estatísticas. O povo quer é ação nas ruas e bandido na cadeia.

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QUALIDADE DE VIDA

Distrito Federal tem água própria para consumo, direto da torneira

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6BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013

CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

Ao contrário de outras unidades da federação, população do DF pode usar água diretamente da torneira para beber, fazer comida ou higiene pessoal

DF TEM ALTA NAS VENDAS O comércio apresentou alta de 9,30% entre janeiro e dezembro de 2012, em relação ao mesmo período do ano anterior, aponta Instituto Fecomércio. O setor de serviços, por outro lado, recuou 2,91%.

Distrito Federal tem água própria para consumo,

Ao contrário de outras unidades da federação, população do DF pode usar água diretamente da torneira para beber, fazer comida ou higiene pessoal

Distrito Federal tem água própria para consumo,

Ao contrário de outras unidades da federação, população do DF pode usar água diretamente da torneira para beber, fazer comida ou higiene pessoal

Crislene [email protected]

O L a b o -r a t ó r i o C e n t r a l da Caesb

- responsável pelo monitoramento di-ário da qualidade da água - faz cons-tantes coletas de amostras e analisa os produtos quí-micos utilizados no tratamento para verifi car se os insu-mos encontram-se dentro dos padrões exigidos.

A palavra é tran-quilidade no que se refere ao consumo de água potável do Distrito Federal. A Companhia de Sa-neamento Ambien-tal (Caesb), empresa responsável por as-segurar a qualidade na capital, decla-rou que possui um

dos melhores tra-tamentos de água da América Latina. Disse ainda que o DF está dentre os poucos locais no Brasil, que fornece água própria para consumo direto da torneira.

Os tratamentos e processos fei-tos pela empresa são determinados com base em ins-peções sanitárias e nos resultados de análises (fi sico--químicas e bac-teriológicas) re-presentativas dos mananciais utiliza-do como fonte do abastecimento da capital.Dependen-do das caracterís-ticas da água a ser tratada, são adota-dos diversos tipos de tratamento que vão desde um tra-tamento completo

O tratamento da água re-alizado pode ser feito

de três tipos diferentes, Os Higiênicos – que acontece a remoção de bactérias, protozoários, vírus e outros microorganismos, de subs-tâncias nocivas, redução do excesso de impurezas e dos teores elevados de compostos orgânicos.Os Estéticos - correção da cor, sabor e odor. E os Econô-micos - redução de cor-rosividade, cor, turbidez, ferro e manganês.

A recomendação da Ca-esb é que o consumidor

limpe e desinfete a caixa d”água em média de seis em seis meses para manter a qualidade da água forne-cida para consumo humano.

Apesar de ter o hábito de consumir água da torneira,

a atendente Carla Machado, 26 anos, se mostra descon-fi ada quanto à qualidade do tratamento no DF. Segundo ela, quando falta água na residên-cia, localizada em Samambaia, o líquido volta com coloração diferente. “Ela não é boa, tem muito cloro. Não daria para o meu fi lho beber”, explica. “Evito consumir, pois, muitas vezes, a água vem escura, com mau cheiro”, conclui. Ao contrário dela, Danilo Oliveira, 19 anos, diz que “a água é boa. Bebo to-dos os dias sem medo nenhum, inclusive, abasteço as garrafas da geladeira com água da tor-neira e dou prara os cachorros também. Nunca senti nada”.

Recomendação Desconfi ança

Saiba mais

(ETA convencio-nal), até tratamen-to mais simplifi ca-do, com cloração e fl uoretação.

Os padrões se-guidos pela Caesb respeitam regras rígidas exigidas pela Portaria nº 518/2004 do Mi-nistério da Saúde, que estabelece, en-tre outras coisas, os procedimentos

e as responsabili-dades relativos ao controle e à vigi-lância da qualida-de da água para o consumo humano. Para tanto, a com-panhia promove o controle da água desde a captação, passando por todo o processo de tra-tamento até a che-gada à residência do consumidor.

Caesb garante que qualidade da água que sai das torneiras do DF é segura para o consumo

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DOAÇÃO

Estoque de bancos de sanguedo DF está abaixo da capacidade

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No período de festas estoque de sangue fica abaixo da capacidade. Para facilitar o acesso ao local, o Hemocentro oferece ônibus e alimentação

Distrito Federal já tem 407 farmácias da rede própria e drogarias conveniadas ao programa

BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013 CIDADES 7GUARDIÃO NOTÍCIAS

Conheça os critérios para ser um doador

Hemocentro do DF oferece transporte e alimentação para quem quiser doar sangue

Crislene [email protected]

O e s t o q u e de sangue do Hemo-centro do

Distrito Federal está baixo, devido à época de férias e também do Carnaval, período em que boa parte dos do-adores sai em viagem para outras cidades. Com isso, a popula-ção do DF é incentiva-da a doar sangue na unidade para ajudar na recuperação de pacientes que neces-sitam do sangue para sobreviver.

Como o Hemocen-tro é responsável por atender a demanda de grandes hospitais públicos como o Hos-

pital de Base de Brasí-lia, Hospital Materno--Infantil de Brasília (HMIB), além de hos-pitais de todas as regi-ões administrativas é

essencial que o estoque permaneça abastecido.

Doar sangue é sim-ples. Basta ir até a sede do Hemocentro, loca-lizada na Via W3 Nor-

te, Brasília, Asa Norte. Um ônibus é disponi-bilizado no térreo da rodoviária, saindo de hora em hora, sentido Hemocentro.

Os doadores preci-sam portar docu-

mento ofi cial com foto, pesar mais de 50 quilos, ter entre 16 e 67 anos de idade. Adolescen-tes entre 16 e 17 anos podem ser acompanha-dos dos responsáveis. Idosos com mais de 65 anos só podem colabo-rar se já tiverem doado anteriormente. Os interessados devem estar saudáveis e re-comenda-se que não façam ingestão de bebida alcoólica 12 horas antes e não fu-mem por duas horas antes da doação, além de te-rem uma

boa noite de repouso. Após fazer o cadastro, os voluntários são en-caminhados a uma sala para avaliação de peso, altura, pressão arterial, pulso e exame de san-gue. Em seguida, eles são submetidos a uma entrevista confi dencial.Após a coleta, a bolsa de sangue é analisada para verifi car a exis-tência de possíveis doenças transmissíveis

como: chagas, hepa-tite, aids.

O procedi-mento é realizado para que

a bolsa de sangue seja

liberada com segu-rança para o receptor.

anteriormente. Os interessados devem estar saudáveis e re-comenda-se que não façam ingestão de bebida alcoólica 12 horas antes e não fu-mem por duas horas antes da doação, além de te-rem uma

para verifi car a exis-tência de possíveis doenças transmissíveis

como: chagas, hepa-tite, aids.

O procedi-mento é realizado para que

a bolsa de sangue seja

liberada com segu-rança para o receptor.

Crislene [email protected]

O Distrito Fe-deral con-ta com o p r o g r a m a

Saúde Não Tem Preço, que tornou gratuita a distribuição de 14 me-dicamentos para diabe-tes, hipertensão e asma no país e já benefi ciou 245.323 pessoas nos úl-timos dois anos. Para retirar os medicamen-tos, basta apresentar o documento de identi-dade, CPF e receita mé-

dica dentro do prazo de validade. A receita pode ser emitida tanto por um profi ssional do Sistema Único de Saú-de (SUS), quanto por um médico que atende em hospitais ou clíni-cas privadas.

Com essa ação as pessoas têm acompa-nhamento médico pe-riódico, uma vez que é obrigatória a apresen-tação da receita médi-ca para a retirada dos remédios. Um outro ponto positivo do Pro-grama é que através

da economia gerada, com a gratuidade dos remédios, o paciente pode comprar alimen-tos mais saudáveis.

A gratuidade in-fl uenciou também a re-tirada dos outros itens ofertados com até 90% de desconto na Farmá-cia Popular – progra-ma do Ministério da Saúde pelo qual são oferecidos, ao todo, 113 itens nas farmácias próprias e 25 nas dro-garias conveniadas.

A média mensal de pessoas com hiperten-

são e diabetes atendi-das no Farmácia Popu-lar ampliou nove vezes no DF (crescimento de 804%), passando de 6.074 em janeiro de 2011 para 54.884 em janeiro de 2013.

“O programa Far-mácia Popular am-pliou substancial-mente o acesso da população aos medi-camentos que tratam as doenças mais pre-valentes no Brasil”, ressalta o ministro da Saúde, Alexandre Pa-dilha.

SAÚDE

Programa Saúde Não Tem Preço benefi cia 245 mil pessoas

Distrito Federal já tem 407 farmácias da rede própria e drogarias conveniadas ao programa

MEDICAMENTOS PARA ASMA

Inicialmente, o programa tornou gratuitos 11 medicamentos para diabetes e hipertensão. Mais recentemente, em junho do ano passado, três medicamentos para asma foram incluídos na gratuidade. No caso dos medicamentos para asma, 15.917 pessoas foram benefi ciadas em oito meses de gratuidade no Distrito Federal.

FARMÁCIA POPULAR – O programa forne-ce medicamentos para hipertensão, diabetes, asma, colesterol, glaucoma, rinite, osteopo-rose, doença de Parkinson, dislipidemia, anti-concepção e fraldas geriátricas, que engloba o Saúde Não Têm Preço.

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Odir Ribeiroredaçã[email protected]

Não poderia ser diferente, já que 2013 é o ano das defi nições parti-

dárias e quem pretende ser candidato a algo tem que defi nir a sua fi liação parti-dária até 3 de outubro de 2013. Até lá o xadrez polí-tico terá muitas movimen-tações. Para quem pretende suceder o governador Ag-nelo Queiroz, o cronômetro começou a rodar.

Alguns nomes já estão

predispostos para desbancar Agnelo. E políticos de todas as tendências começam a fi -gurar em estudo de opinião feito por suas assessorias ou por institutos de pesquisa.

OS DEPUTADOS - Na Câ-mara Legislativa o tema su-cessão ainda é tratado com discrição, à maioria dos deputados distritais ainda estão na base do pagando para ver. Quando questio-nados os deputados prefe-rem sair pela tangente.

Um dos poucos que tem opinião formada sobre o

assunto é Chico Vigilante (PT) um dos defensores da reeleição do governa-dor Agnelo Queiroz. Na CLDF tem distrital que defenda a candidatura do vice-governador Tadeu Fillippeli (PMDB) que aju-daria a unir os insatisfeitos com o governo petista.

Já as oposicionistas como a combativa deputa-da Celina Leão (PSD) de-fende uma coalização de forças. “Precisamos mu-dar a realidade de Brasília. Saúde, Educação e Segu-rança atualmente não fun-

cionam,” diz a parlamen-tar em tom crítico.

MOVIMENTAÇÕES - O tema sucessão não é falado de maneira aberta. Mas, as articulações já estão a todo vapor. As tendências políticas analisam todos os cenários possíveis. A estra-da não é fácil e o pretenso candidato precisa primei-ro convencer os seus pró-prios colegas a carregar a sua bandeira. Isso não é tarefa nada fácil, já que no meio político de Brasília a muitos “caciques” para

poucos “índios”.

CACIFE - Há também uma grande sombra dos ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Ar-ruda. A dupla parece es-tar fora de cena, mas na verdade estão mais vivos que nunca e ainda tem um bom capital eleitoral que pode jogar a favor de qual-quer candidatura.

O jogo está apenas co-meçando agora só resta sa-ber quem terá as melhores fi chas para desbancar o go-vernador Agnelo Queiroz.

SUCESSÃO

A busca pela cadeira do Buriti já começou

Conheça alguns nomes que podem fi gurar nas urnas em 2014

8BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013

ESPECIAL GUARDIÃO NOTÍCIAS

As cartas da política em Brasília estão na mesa, mesmo faltando 21 meses para a próxima eleição em 2014. Nos bastidores, as articulações estão a todo vapor e alguns caciques já começaram as conversas e estão traçando metas

ANÁLISE“O maior adversário dele [Agnelo] é o seu próprio governo”, avalia o cientista político Francisco Paula de Lima Júnior

A primeira a se apresentar nessa lista é a de-putada distrital Eliana Pedrosa (PSD) que já

declarou em diversas entrevistas que coloca o seu nome a disposição para disputar o Pa-lácio do Buriti. A oposicionista já fi gura em diversas pesquisas de intenção de votos e tenta reunir as forças de oposição em torno do seu nome.

O senador Rodrigo Rol-lemberg (PSB) até

pouco tempo fazia par-te da base de apoio ao governo petista. Desde então, o parlamentar vem disparando críticas em direção ao governador Agnelo. O objetivo é resga-tar as forças de esquerda para ganhar folego em 2014. Informa-ções dão conta que o pessebista já até fl ertou com o clã Roriz.

O pedetista Cristo-vam Buarque já foi

governador de Brasília, entre 1994 e 1998. O senador escreveu recentemente em uma rede social que pretende voltar a ocupar a cadeira do go-verno do DF. Uma das suas bandeiras é fazer uma revolu-ção na administração pública. Mas até o momento poucos acreditam na candidatura de Cristovam.

O governador Agnelo Queiroz apos-ta na máquina pública e nos in-

vestimentos em obras para tentar a reeleição. Mas em dois anos de governo a sua aprovação perante o eleitorado de Brasília não passa de 18%. O caos na Saúde e a letargia no Executivo jogam contra as suas pretensões. De acordo com o próprio governador, a população do DF vai sentir a diferença a partir desse ano.

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Elton Santosredaçã[email protected]

O cenário de possíveis candidatos ao Buriti não está defi nido, mas já existem fi guras colo-

cando o nome à disposição de seus respectivos partidos para a dispu-ta. Com o baixo desempenho do governador Agnelo Queiroz em pesquisas de opinião pública, a tendência é que o petista tinha pá-reo difícil no pleito de 2014.

Na opinião do cientista políti-co Leonardo Barreto, professor da Universidade de Brasília, Agnelo Queiroz usará a máquina públi-ca para montar o que ele chama de “chapão”. Ou seja, fazer uma grande coligação.

“Agnelo está com uma avalia-ção ruim. Assim, ele vai aplicar es-tratégias para minimizar a quanti-dade de adversários e amarrá-los o máximo possível [à sua coliga-ção”, avalia Barreto. Para ele, com esta pesquisa de opinião, a ten-dência é estimular o aumento de competidores.

Para o cientista, na eleição de 2010, Agnelo Queiroz venceu o pleito praticamente por WO – re-ferência a uma luta que é vencida sem haver de fato uma disputa. Além disso, segundo Barreto, o cenário já vinha com o escândalo da Operação da Caixa de Pando-ra – Investigação da Polícia fede-ral que culminou na prisão do ex--governador José Roberto Arruda.

ADVERSÁRIOS - Barreto já pre-vê quadros de candidatos para enfrentar Agnelo em outubro de 2014. No caso dos petistas, o time provável, segundo ele, será forma-do pelo o atual governador, o vice Tadeu Filippelli (PMDB), além do senador Gim Argelo (PSB), que deve tentar a reeleição. É bom ressaltar que este, no entanto, só conseguiu entrar no Senado fede-ral depois da renúncia de Joaquim Roriz, em 2007.

Agnelo deverá ter como adver-sários a deputada Eliana Pedrosa (PSD). Ela já é pré-candidata de-clarada para a disputa do Buriti. Na visão do cientista político, uma alternativa de parceira seria com sua correligionária Liliane Roriz. Esta é marinheira de primeira via-gem, mas conseguiu seu destaque na política local pelo seu trabalho, além do próprio sobrenome. Po-rém, para ter força, Eliana teria que sair candidata com a chance-la do próprio ex-governador Joa-quim Roriz.

Uma força a ser enfrentada pelo PT é a chapa formada ou pelo

senador Rodrigo Rollem-berg (PSB), ou Cristovam Buarque (PDT) para go-vernador. E Rollemberg tem feito contatos com o deputado federal Regu-ff e (PDT) para a única vaga do senado dispo-nível.

Em pesquisas de opinião pú-blica, Reguff e tem se destacado. Ele tem negado interesses políti-cos mais ousados e até já ameaçou sair da vida política. “Acho que no momento certo ele vai ser colo-cado, mas não por iniciativa pró-pria”, diz Barreto.

Já para o cientista político for-mado pela UnB, Francisco Paula Lima Júnior, a candidatura de Rollemberg dependerá das costu-ras políticas feitas nacionalmente. O presidente da Executiva Nacio-nal do PSB, Eduardo Campos, por exemplo, tem sido visto constan-temente com o fundador do PSD, Gilberto Kassab.

Por isso ele acredita que pos-sa haver esta chapa em 2014 com essas duas legendas. Com isso, a defi nição para a candidatura ao Bu-riti deve gerar uma “pulga atrás da orelha” para os caciques locais. Para ele, o PSD não vai apostar em qual-quer fi cha. “O PSD é pragmático. Eles vão onde dá certo”, decreta.

Lima Júnior também analisa a força de Agnelo Queiroz em 2014 com ressalvas. “A julgar pelo de-sempenho, se mantiver o cenário atual ele vai perder no primeiro turno”, opina. “O maior adversá-rio dele [o petista] é o seu próprio governo”, avalia o cientista. Para ele, neste contexto, há riscos de ele nem sair candidato à reeleição.

VISÃO EMPRESARIAL – Sobre a pretensa candidatura de Eliana Pedrosa, o cientista também acre-dita que ela vai precisar do aval de Joaquim Roriz para conseguir boa porcentagem de votos. Relembra ainda que existe dentro do PSD o nome de Rogério Rosso, que in-clusive é o presidente regional do partido. Mas neste caso, Lima Jú-nior acredita que a deputada tem o nome mais forte.

“É uma parlamentar empresa-rial. Ela faz uma política empresa-rial. Trabalha com efeitos e resul-tados”, completa o cientista.

Uma coisa é fato: quem defi ni-tivamente lançar sua candidatura ao Buriti, segundo os especialis-tas, um acordo com o clã Roriz será uma mola propulsora para a eleição. Ele tem garantido 35% do eleitorado, além do voto dos insa-tisfeitos, que ultrapassou a marca dos 80%.

senador Rodrigo Rollem-berg (PSB), ou Cristovam Buarque (PDT) para go-vernador. E Rollemberg tem feito contatos com o

Na visão dos especialistas...

FALA CIDADÃO

O governador Agnelo Queiroz completa dois anos de sua gestão. Com apenas 18% de popularidade, o atual governador não caiu nas graças da população. Em

2013, Agnelo terá diversos desafi os para viabilizar a sua reeleição. O tempo é curto e a oposição começa a se mexer. O governo precisa mostrar para a população que ele merece continuar a frente do Palácio do Buriti. O Guardião Notícias foi até a Rodovi-ária do Plano Piloto para ouvir a voz do povo.

Jaqson Santos, 22 anos, morador de Planaltina - “Durante esses dois anos em que ele assumiu o gover-no de Brasília, a situação só piorou. Outro dia mesmo, precisei ir ao hospital regional de sobradinho, acabei tendo que voltar para casa, pois só tinha um médico disponível no local, que só atendia casos graves.”

Samuel Borges, 30 anos, mecânico. Morador do Plano Piloto - “A maior parte das pessoas que votaram no Ag-nelo Queiroz, esperava melhorias principalmente na área de Saúde, pois era o que se esperava de um governador que trabalhou durante toda sua vida como médico, mas infelizmente isso não ocorreu.”

José Felipe Oliveira, 45 anos, taxista morador da Samambaia – “Algumas ações do governo tem cria-do transtornos como a faixa exclusiva para ônibus que tem atrasado a vida dos passageiros nos horá-rios de pico. O que deveria ter sido feito é criado pelo menos, mais uma faixa. Ele não está fazendo obra, e sim, maquiando”.

Genir Alves, 32 anos, moradora de São Sebastião - “Pego ônibus cheios todos os dias, já perdi a conta de quantas vezes tive que descer do ônibus, pois quebrava. Será que essa novela não terá fi m?”, questiona a cabeleira.

Valdirene Soares Brandão, 32 anos, “O que vou falar, não tem jeito, o que devo fazer é acostumar com essa pouca vergonha até que entre um político desbravador e acabe como o monopólio dessas em-presas de ônibus”.

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GESTÃO DESASTROSAExonerado no dia 15 de agosto de 2012, o administrador do Paranoá, Professor Garibel, teve sua gestão contestada pelos moradores e sofreu pressão para sair do cargo. O pedido foi atendido.

10 EXCLUSIVOBRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

SEM TRANSPARÊNCIA

Administração do Paranoá tem contas contestadas Auditoria realizada pela Secretaria de Transparência em contratos apontou 14 irregularidades durante a gestão Garibel

ACIMA DO PREÇO – Du-rante a administração de Garibel foram contratadas tendas para eventos cultu-rais e esportivos muito aci-ma do valor praticado no mercado. A variação foi de 74% a 98%. Enquanto di-reção da cidade pagou R$ 80 pelo m², a Secretaria in-formou no relatório que no mesmo período, o próprio GDF realizava licitações para contratar o mesmo ser-viço por até R$ 50,94 o m².

OUTRAS IRREGULARI-DADES – Em outro ponto do relatório a administra-ção empenhou R$ 145 mil para construir um campo com grama sintética e mais R$ 88 mil para construir vestiários. A licitação foi por meio da modalidade convite. Os contratos tive-ram publicadas as ordens de serviço, mas o serviço não foi colocado em práti-ca por que a área em que o campo seria construído é motivo de briga judicial e nem poderia ser objeto de comercialização.

No dia 3 de maio do ano passado, o administrador autorizou o arquivamento temporário do processo até que se resolvesse a questão judicial. No entanto, não fo-ram adotadas providências para cancelar os contratos.

O ex-administrador também deixou de pagar dívidas dentro do prazo, como nos três contratos para reformar um ginásio

de esporte. O valor totali-zou R$ 280 mil. Segundo o relatório, as dívidas cons-tam como liquidadas, po-rém, não pagas. Ou seja, o pagamento não chegou a seu desti-no correto.

A Di-retoria de A d m i -nistração Geral do Pa r a n o á disse que isso acon-t e c e u por que o lança-m e n t o de pagamento foi efetivado no período de 18 de abril do ano passado, sendo que o prazo legal era de 16 de abril de 2011.

“Embora a unidade queira se eximir de res-ponsabilidade, o fato é que o cuidado com o cancela-mento dos empenhos cabia à Unidade”, rebate a Secre-taria no próprio relatório.

OUTRO LADO – A reporta-gem entrou em contato com o ex-administrador Pro-fessor Garibel. Ele negou qualquer irregularidade. “Foi tudo feito conforme a legislação. As contratações obedeceram todos os crité-rios”, sustenta Garibel. En-tretanto, ele orientou para que falassemos com o dire-tor de Administração Geral à época, Ivan Alves.

Por sua vez, Alves contesta a auditoria da STC e ainda aponta erros contidos no relatório, como por exemplo, a contratação de

tendas. Para ele, a STC não levou em consideração que o valor de locação do ma-terial incluía o serviço de instalação e justifi cou que sua equipe era reduzida e não tinha funcionários para montar os equipamentos.

Alves revela que a di-ferenciação de preços de um mesmo serviço em todo o DF chega a 700%. O ex-diretor disse que entrou na administração apenas em abril de 2011. E logo que assumiu a DAG, implantou medidas para, segundo ele, difi cultar contratações.

Os dois informaram que todas as justifi cativas e documentos que provam as legalidades da gestão foram encaminhados à Se-cretaria de Transparência.

Elton Santosredaçã[email protected]

Após sete meses da sua exoneração, a gestão de Carlos Antoneto de Sou-

za Lima, o Professor Garibel, na Administração do Para-noá, ainda é questionada pela Secretaria de Transpa-rência e Controle do Distrito Federal. Um relatório o qual o jornal Guardião Notícias teve acesso com exclusivida-de aponta 14 graves irregu-laridades. A pasta fez uma auditoria entre os dias 24 de maio e 19 de junho do ano passado nas contas do exer-cício de 2011.

Em determinado trecho do levantamento, a Secre-taria aponta que a admi-nistração fez contratos de exclusividade com bandas, por meio de empresários, mas com diversos indícios suspeitos.

Um exemplo da situação descrita é que determinado empresário exclusi-vo, para comprovar compatibilidade de cachês pagos apre-sentava contratos referentes a paga-mentos de shows an-teriores. Entretanto, neste mesmo contra-to foi identifi cado que o empresário da ban-da era outro, o que não poderia ocorrer.

O relatório cita a banda Obsessão. No caso, o grupo fi rmou

contrato de exclusividade com a administração por in-termédio da empresa Mas-ter Produções e Eventos LTDA. para se apresentar no dia 6 de março de 2011. Porém, menos de um mês depois, no dia 2 de abril, a representante exclusiva dessa mesma banda era a Nóis É 5 Produções.

Neste mesmo caso, hou-ve uma diferenciação no mínimo estranha no valor do cachê. Enquanto na pri-meira data, o representante na época cobrou R$ 30 mil para um show de duas ho-ras, e em período de carna-val, na segunda data, o ou-tro empresário cobrou R$ 35 mil para uma apresentação menor, de 1h30. Para a STC fi cou evidente que a pesquisa de mercado prévia à contratação não teve pro-fundidade.

Ex-administrador do Paranoá, Professor Garibel, garante que executou todos os serviços dentro da legalidade

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ESPETÁCULO

O Que MeToca éMeuTambémTambém

Jaqueline [email protected]

Neste fi nal de semana en-tra em cartaz o espetáculo

“O que Me toca é Meu Também”, apresentado pelo coletivo de circo Instrumento de Ver, que atua no cenário cultural de Brasília desde 2002, apresentando uma pro-posta inovadora a cida-de, reunindo no mesmo espaço cênico dança, circo e teatro de forma poética e feminina.

O espetáculo tem di-reção de Raquel Karro, que já integrou projetos de importante compa-nhias como Cirque du Soleil, Intrépida Trupe, Armazém Cia de Tea-tro e Cia dos Atores, as intérpretes Julia Hen-

ning e Maíra Moraes transitam pelo universo das acrobacias aéreas percorrendo uma traje-tória cênica que inclui memória, reprodução, imitação e criação.

“Queremos trans-portar o público a partir da imaginação, brincando com a quar-ta parede e com nossas relações com o público. Além disso, trazemos nosso ambiente de en-saio para o palco com a intenção de falar so-bre a criação e de onde veem as inspirações”, afi rma a atriz acrobata Julia Henning.

O Que Me Toca é Meu Também foi mon-tado no fi nal de 2011 e início de 2012 entre a ponte aérea Rio-Brasí-lia, sob patrocínio do FAC/DF.

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OMÚSICA DE QUALIDADE

Orquestra Sinfônica:o grande orgulho candango Crislene [email protected]

O primeiro espe-táculo aconte-ceu em 1979 a com regência do

maestro Claudio Santoro e colaboração do maestro Levino Ferreira de Alcân-tara na Sala Villa- Lobos, entretando, a Orquestra Sinfônica é fundada ofi -cialmente no ano de 1980. As primeiras apresenta-ções arrancavam suspi-

ros de emoção na plateia. Anos depois, após a morte do primeiro maestro em 1989, a Orquestra passou a ser chamada de Orquestra Sinfônica Claudio Santo-ro, como forma de prestar uma singela homenagem.

A criação da banda se deu pela necessidade de reunir profi ssionais de alto nível da música clássica brasileira. Músi-cos conceituados fazem parte da equipe, muitos com mais de 30 anos de

atuação. Engana-se quem pensa que só existem bra-silienses na banda, pelo contrário, a somatória to-tal dos participantes não concretiza nem 25% como fi lhos da terra. A Orques-tra possui componentes desde graduados em Mú-sica nos EUA a maestros em fase de aprendizagem, à frente como regentes ofi ciais. Atualmente, é composta por 85 músicos e tem o maestro Ira Levin como regente.

REPERTÓRIO - O repertório da Orquestra Sinfônica abrange todos os períodos das composições musicais para orquestra: óperas, balés, concer-tos, operetas, poemas sinfônicos, sin-fonias, réquiens, missas, cantatas, ora-tórios e obras sacras diversas. A falta

de divulgação dos espetáculos e pou-ca verba disponibilizada ao grupo não afetam o belo trabalho dos músicos que, apesar de não terem uma ampla divulgação entre os brasilienses e todo o mundo, acabam por sempre deixar marcas por onde passam.

PROJETOS SOCIAIS - Além de apresen-tações ofi ciais, a Orquestra tem um papel funda-mental na formação da cultura de comunidades carentes. Projetos sociais para crianças aprende-rem música, apresentações gratuitas em rodo-viárias e shoppings são exemplos de dedicação e amor àquilo que fazem diariamente: música como arte. Sempre que há uma apresentação li-vre, a Orquestra consegue atrair os olhares mais curiosos, daqueles que talvez nunca tiveram con-tato direto com música clássica.

PÚBLICO - O pú-blico é fi el. As pessoas variam de crianças aos mais apaixonados da terceira idade. Brasília é o mix de ritmos do Bra-sil, aqui podemos encon-trar todos os possíveis estilos musicais. Todos se encontram e se encan-tam quando o primeiro soar do violino toca.

CULTURA 11BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

LANÇAMENTO Wesley Araújo é a nova revelação da música gospel, ele acaba de lançar sua música de trabalho, “No meu caminho”, com o estilo sertanejo universitário.

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DICA DE MODA

BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 201312 COMPORTAMENTO GUARDIÃO NOTÍCIAS

LULUZINHA TEEN

ENTRETENIMENTO

CalçasCalçasCalçasEstampadasEstampadasEstampadas

CalçasCalçasCalçasEstampadas

CalçasCalçasCalçasEstampadas

CalçasCalçasCalçasEstampadas

CalçasCalçasCalças Jaqueline Mendes

[email protected]

As calças es-t a m p a d a s continuam em alta. Flo-

ridas, étnicas ou geo-métricas, elas foram conquistando espaço durante o ano e aca-bam de atingir seu

auge, justamente quan-do no Brasil predomi-nam os dias quentes. Versáteis e a cara do verão podem ser usa-das tanto de maneira formal quanto casual e caem bem para as mais diversas ocasiões.

Para o dia, elas com-binam perfeitamente com sapatilhas colori-das e camisetas lisas. Para a noite, vale ca-prichar no scarpin ou sandálias e arrematar o look com acessórios

como relógios.

Confira algumas dicas para não errar no look

- Embora muitas pesso-as prefi ram combinar as calças estampadas com blusas em tons neutros como preto, branco ou cinza, nada impede que você arrisque os tons vi-brantes. Basta não fazer uma salada de cores

- Para as baixinhas, vale saber que apesar de lin-das, as calças estampa-das tendem a achatar a silhueta. No entanto, um belo truque para pare-cer mais alta é dobrar a barra da calça para que fi que no comprimento “cropped” (na altura da canela).

- Evite bolsas e sapatos muito cheios de detalhes para que “não briguem”

com a estampa da cal-ça. Prefi ra tudo liso.

- As mais gordinhas devem optar por es-tampas com fundos escuros para evitar a sensação de parecer mais cheinha.

- Se você é ousada e não se importa em chamar aten-ção, o look con-juntinho, coorde-

nando as estampas do blazer e da calça, também é uma ótima

pedida.

Modelo: Emanuele Rodrigues

e Rayane SousaFoto:

Wagner RodriguesMaquiagem:

Deyse VasconcelosFigurino:

Dedo de MoçaAcessórios:

Ice WatchProdução: AG1 – Comunicação

Integrada

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BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013 BELDADE 13GUARDIÃO NOTÍCIAS

Gata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata daGata da Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana SemanaGata da SemanaGata daGata daGata da SemanaGata da SemanaGata da SemanaGata daGata daGata da SemanaGata daGata da SemanaGata daGata daGata da SemanaGata da SemanaGata da SemanaGata daGata daGata da SemanaGata daGata da SemanaGata daGata daGata da SemanaGata da SemanaGata da SemanaGata daGata daGata da SemanaGata daGata da SemanaGata daGata daGata da SemanaGata da SemanaGata da SemanaGata daGata daGata da SemanaGata daGata da SemanaGata 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Jaqueline [email protected]

Verdade seja dita, o pa-drão físico de “Modelo Fitness” está em ebuli-ção a cada ano no Bra-

sil, e em Brasília não tem sido diferente. Jéssica Constan-tino é um grande exemplo desse crescimento. De fa-mília europeia, a estudante de administração, nascida em Estocolmo (Suécia), chegou ao Brasil com ape-nas dois anos de idade.

A modelo possui um físico de dar inveja a mui-ta gente, principalmente levando em consideração sua idade: com 21 anos e apenas um ano de carreira, a gata tem se destacado no mercado fi tness sendo soli-citada para marcar presença em inaugurações de mais de 20 lojas de suplemento, aca-demias e festas voltadas ao mundo fi tness.

Além do sucesso em eventos, a gata se tornou conhecida no meio fi tness, com apenas dois anos de treino, devido aos resulta-dos alcançados com suple-mentação e bastante malha-ção. No Youtube a gata dá dicas de treinos, exercícios e dietas. “Eu recebo todos os dias cerca de 100 mensa-gens, com elogios ao meu trabalho, as pessoas tam-bém pedem dicas de como executar certos exercícios e tenho tido bons resul-tados com o meu canal”, afi rma a modelo que pre-tende ser conhecida in-ternacionalmente, além de posar em revistas.

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14 ESPORTESBRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013

FUTEBOL

Holandês Seedorf lidera mudança no Botafogo Talvez a maior estrela a vestir a camisa do Botafogo nos últimos tempos, o holandês Clarence Seedorf pode devolver ao clube e sua torcida os anos perdidos de glórias

O Blogama já esta a seis anos no ar, sempre mantendo o torcedor gamense ligado e tudo que acontece no clube.

GUARDIÃO NOTÍCIAS

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Por Lucas Alencarredacao@guardiaonotícias.com.br

Em 3 de julho de 2007, o jovem Sérgio Viní-cius, de 22 anos, re-solveu criar um site,

o Blogama, para informar a torcida do Gama sobre jo-gos, concentrações e outras informações do time. A ideia surgiu por meio da união da torcida gamense. “Na inter-net a torcida do Gama sem-pre foi muito unida. Essa galera que tinha contato na web começou a se reunir na arquibancada e a ideia do BloGama foi fi cando mais concreta”, explica Sérgio.

A escolha do nome para a página também foi feita pela torcida. “Fiz um enquete na comunidade ofi cial do time no Orkut com sugestões de nomes para este futuro site que seria uma fonte de no-tícias do Gama. Os próprios nomes foram sugestões dos torcedores, BloGama venceu e coloquei o blog no ar”, re-lembra.

Sérgio Vinícius, que até então, não era jornalista, viu a necessidade de se especia-lizar na área. “Eu sempre gostei de jornalismo, mas passei por aquela fase de in-decisão, tentei Educação Fí-sica, Direito, até que percebi que deveria seguir na área de comunicação”, esclare-ce Vinicius, que atualmente é formado em jornalismo e trabalha no site Esporte

Candango. No início o site passou

por algumas difi culdades, chegando a fi car parado por algumas semanas. Até que o torcedor Marcelo Gonçalo pediu para entrar no pro-jeto. Deste então começou uma grande parceria entre os dois.

Hoje o BloGama é um site respeitado e mantém uma média de 4 mil acessos diários. No entanto, os res-ponsáveis pela página nem sempre conseguem manteve uma boa relação entre site e clube. “Como em qualquer relação “imprensa x entida-de” nós temos altos e baixos. Já fomos ameaçados de pro-cessos, já torceram muito na-riz para a gente por sermos torcedores e termos uma grande arma de divulgação nas mãos”.

Marcelo Gonçalo, que atualmente ganhou o títu-lo de conselheiro do Gama, conta que para muitos o site é um dos principais infl uen-ciadores na queda da antiga diretoria, que fi cou no poder de 1992 a 2011. “Na verdade isso é porque tudo que acon-tece no Gama começou a divulgado por nós”, fi naliza Marcelo.

Graças a iniciativa e ao amor de torcedor de Sérgio e Marcelo, as barreiras das arquibancadas foram ultra-passadas, e se tornou em um projeto que dá voz ao torce-dor gamense.

ENTREVISTA

Sérgio Vinícius torcedor apaixonado e criador do Blogama

Holandês Seedorf poderá devolver à torcida do glorioso um pouco da alegria perdida durante os anos. Botafogo passa por momento de importantes mudanças dentro e fora de campo e meio-campo é personagem principal

Por Ricardo Fariaredacao@guardiaonotícias.com.br

Um dos clubes mais tradicio-nais do Brasil pode está pas-

sando por um novo mo-mento. O Botafogo de Fu-tebol e Regatas, clube de Garrincha, Nilton Santos e tantos outros craques e agora de Seedorf, é um gi-gante adormecido em sua história. Existe um ditado usado no meio do futebol que diz o seguinte; “Há coisas que só acontecem ao Botafogo”. Para muitos amantes do futebol isso é uma afronta à grandeza e a tradição de um dos clubes mais vitoriosos do mundo. Há muitos anos que o Botafogo se acostu-mou a ser o time coitado, aquele em que todo mun-

do pisa, monta, chegando ao ponto de ser chamado de torcida de chorões pe-los seus rivais.

Um clube que já foi praticamente a Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo, não pode ser o que é hoje. O futebol bra-sileiro pede um Botafogo forte, com atitude e isso pode mudar com a chega-da de Seedorf em 2012 e a sua continuação em 2013.

Talvez ao longo de sua história, o folclore e a su-perstição, tenham tirado títulos importantes do clube da estrela solitária. O Botafogo é enorme, e essa fase de coitado tem que acabar de vez. Desde 1995 sem conquistar um título nacional, o clube so-freu com más campanhas, rebaixamento e alguns poucos títulos do Campe-

onato Carioca. Mesmo assim, o clube

da estrela solitária passa por um período de mu-dança em todos os aspec-tos, e este é o momento do Botafogo despertar, dei-xar de ser o que apanha, para ser o que bate deixar de ser o que acata, para ser o que manda, este é o momento de o Botafogo ser o que nunca deixou de ser, grande e imponente.

Com um time forte, certamente a torcida irá lotar o Engenhão, na ex-pectativa de ver uma boa atuação do Glorioso, se vai ganhar ou perder, isso não podemos afi r-mar, mas para o torcedor, o mais importante é sa-ber que ali, no campo, ás cores do campeão desde 1910 estarão sendo honra-das por seus jogadores.

EM LIBERDADEJuiz concede pedido de fi ança de Pistorius após longo discurso e permite ao atleta responder processo pela morte de namorada em liberdade

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BRASÍLIA, 25 DE FEVEREIRO À 3 DE MARÇO DE 2013 ESPORTES 15GUARDIÃO NOTÍCIAS

FUTEBOL

DF segue revelando destaques Com pouco espaço no futebol nacional, Brasília é celeiro de bons jogadores que acabam em grandes clubes

FOTO

: REP

RODU

ÇÃO

Nascido em Brasília, atacante Henrique é mais uma promessa do futebol local à desembarcar em um grande clube

quistando a Bola de Ouro e artilheiro da competição.

“Atuar na Seleção Brasi-leira Sub-20, foi a realização de um sonho maior. Receber esses prêmios foi fruto de muito trabalho, me dediquei e foquei bastante para que isso acontecesse. Graças a Deus deu certo”, afi rmou o atleta brasiliense.

Quando se trata da Se-leção principal, ele sonha poder disputar a Copa do

Mundo de 2014.“Agora a amarelinha pro-

fi ssional, é a minha meta. Es-pero muito vestir essa camisa e ainda mais se for na Copa do Mundo. Estaria realizado. Tenho batalhado muito, e es-pero mostrar meu trabalho para que isso seja concreti-zado. Deus está no comando de tudo. Em nome de Jesus, espero estar participando da Copa 2014”, torce.

Mas quem pensa que

Henrique é um atacante sem muita experiência, engana--se, o brasiliense tem passa-gem por grandes clubse do país e do mundo, como: São Paulo, Vitória, Sport e o Gra-nada-ESP.

Recentemente contrato pelo Botafogo-RJ, o atacan-te chega em um momento delicado ao clube carioca. O alvinegro não conquista um título a dois anos e vem per-dendo seguidamente, seja no

Por Lucas Alencarredacao@guardiaonotícias.com.br

Os clubes da capital federal não pos-suem uma tradi-ção no futebol na-

cional. Mas a cidade sempre revelou grandes nomes para o mundo, talvez principal deles seja o zagueiro Lúcio, com passagem por Interna-cional, Inter de Milão, Bayer de Munique, Juventos e ago-ra São Paulo.

Uma das mais recentes re-velações é o jovem atacante Henrique, de 21 anos, que re-centemente assinou contrato até 2016 com o Botafogo. O ata-cante iniciou sua carreira aos 4 anos de idade, aos 7 disputou seu primeiro campeonato, pelo CFZ-DF, que era comandado pelo treinador Assis.

Aos 15 anos, Henrique conseguiu sua primeira oportunidade em um time grande, fechando contrato com o poderoso São Pau-lo. Essa chance o ajudou a chegar a Seleção Sub-20 em 2011, quando disputou o mundial da categoria, con-

Campeonato Brasileiro ou na Copa do Brasil, a chance de participar da Libertadores, o que acabou gerando uma certa pressão.

“Creio que a pressão exis-te a todo momento, ainda mais jogando em um time grande. Nos jogadores, en-tramos com a obrigação de ganhar sempre. Mas tam-bém, é uma coisa que vem de berço. Estou acostumado com essa pressão desde a ca-tegoria de base”, explica.

Em relação a jogar ao lado de um grande nome do fute-bol mundial, o holandês Cla-rence Sedoorf, ele comenta que busca sempre aprender com o craque.

“Está sendo uma experi-ência muito boa. Quero cada vez mais aprender, amadu-recer, crescer com a ajuda dele”, comentou.

O atacante ainda deixou uma mensagem para o torce-dor alvinegro.

“Estou aqui para ajudar esse time que me recebeu tão bem. Quero da muita alegria para os torcedores alvine-gros, fazer vários gols, conse-quentemente ganhar títulos e deixar meu nome na história do clube”, fi naliza.

Nome completo: Henrique Almeida Caixeta NascentesPosição: Atacante do BotafogoNaturalidade: Brasília (DF)Data de nascimento: 27/05/1991Altura: 1,77m / Peso: 77kgClubes: São Paulo, Vitória, Granada (ESP), Sport.Clube Atual: Botafogo-RJTítulos: Copa Sandai 2010; Sul-Americano Sub-20 2011; Mundial Sub-20 2011Títulos Individuais: Mundial Sub-20 2011 (Bola de Ouro e Chuteira de Ouro)

O atacante foi desta-que do São Paulo na

Copa São Paulo de Fute-bol Júnior de 2009, onde foi o artilheiro da equi-pe. Integrado aos pro-fi ssionais em fevereiro de 2009, Henrique fez

sua estreia contra o Mogi Mirim, na derrota por 2 a 0. Um ano depois, faz seu primeiro gol como profi s-

sional na vitória sobre o Grêmio Barueri por 3 a 1 no Campeonato Paulis-ta. Em 2010, foi empres-tado ao Vitória. Marcou seus dois primeiros gols pelo rubro-negro em 15 de agosto de 2010, na vitória por 4 a 2 sobre o Santos. Ao fi m do ano, com o rebaixamento do clube baiano no Brasi-leirão, retornou ao São Paulo. Em 1 de agosto

de 2011 marcou o gol de número 200 na histó-ria da Seleção Brasileira Sub-20 em Mundiais. No mesmo campeonato foi campeão, artilheiro e melhor jogador da com-petição e retornou ao São Paulo. No início de 2012, transferiu-se para o Granada, por seis me-ses. Em maio, Henrique foi contratado por em-préstimo pelo Sport até o

fi nal de 2012. Apesar de ter realizado apenas 13 jogos e de ter marcado dois gols, numa campa-nha que culminou com o rebaixamento do time, o Botafogo comprou 50% dos seus direitos econô-micos. O ex-são-paulino chegou ao Rio com a ár-dua missão de substituir, Abreu, negociado com o Nacional, do Uruguai, sua terra natal.

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