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  www.cers.com.br  OAB IX EXAME   1º FASE PROJETO UTI ECA Cristiane Dupret 1 DICAS INICIAIS - Principais pontos cobrados : Adoção, Internação e direitos f undamentais (Doutrina da Proteção Integral) - Características da banca: Questões de memorização e de interpretação (casos concretos) - Foco de estudo: Lei (artigos específicos, caderno com esquemas, exercícios) Artigos com alterações:   Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local , composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha .  Art. 134. Lei municipal ou distrital disporá sobre o local, dia e horário de funcionamento do Conselho Tutelar, inclusive quanto à remuneração dos respectivos membros, aos quais é assegurado o direito a: I - cobertura previdenc iária; II - gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da remuneração mensal; III - licença-maternidade; IV - licença-paternidade; V - gratificação natalin a. Parágrafo único . Constará d a lei orçamentá ria municipal e da do Distrito Federal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutelares.  Art. 135. O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público relevante e estabelecerá presunção de idoneidade moral.  Art. 139. O processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a fiscalização do Ministério Público. § 1 o  O processo d e escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrerá em data unificada em todo o território nacional a cada 4 (quatro) anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial. § 2 o  A posse dos conselh eiros tutelar es ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha. § 3 o  No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, é vedado ao candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem

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    DICAS INICIAIS - Principais pontos cobrados: Adoo, Internao e direitos fundamentais (Doutrina da Proteo Integral) - Caractersticas da banca: Questes de memorizao e de interpretao (casos concretos) - Foco de estudo: Lei (artigos especficos, caderno com esquemas, exerccios)

    Artigos com alteraes: Art. 132. Em cada Municpio e em cada Regio Administrativa do Distrito Federal haver, no mnimo, 1 (um) Conselho Tutelar como rgo integrante da administrao pblica local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela populao local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) reconduo, mediante novo processo de escolha. Art. 134. Lei municipal ou distrital dispor sobre o local, dia e horrio de funcionamento do Conselho Tutelar, inclusive quanto remunerao dos respectivos membros, aos quais assegurado o direito a: I - cobertura previdenciria; II - gozo de frias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um tero) do valor da remunerao mensal; III - licena-maternidade; IV - licena-paternidade; V - gratificao natalina. Pargrafo nico. Constar da lei oramentria municipal e da do Distrito Federal previso dos recursos necessrios ao funcionamento do Conselho Tutelar e remunerao e formao continuada dos conselheiros tutelares. Art. 135. O exerccio efetivo da funo de conselheiro constituir servio pblico relevante e estabelecer presuno de idoneidade moral. Art. 139. O processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar ser estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, e a fiscalizao do Ministrio Pblico. 1o O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrer em data unificada em todo o territrio nacional a cada 4 (quatro) anos, no primeiro domingo do ms de outubro do ano subsequente ao da eleio presidencial. 2o A posse dos conselheiros tutelares ocorrer no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha. 3o No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, vedado ao candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem

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    ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pequeno valor.

    OUTRAS DISPOSIES IMPORTANTES: - Adoo pstuma (artigo 42, 6 do ECA) - Cadastro prvio de adoo (dispensa - artigo 50, 13)

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    - 13. Somente poder ser deferida adoo em favor de candidato domiciliado no Brasil no cadastrado previamente nos termos desta Lei quando: - I - se tratar de pedido de adoo unilateral; - II - for formulada por parente com o qual a criana ou adolescente mantenha vnculos de afinidade e afetividade; - III - oriundo o pedido de quem detm a tutela ou guarda legal de criana maior de 3 (trs) anos ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivncia comprove a fixao de laos de afinidade e afetividade, e no seja constatada a ocorrncia de m-f ou qualquer das situaes previstas nos arts. 237 ou 238 desta Lei. - Estgio de convivncia (Artigo 46) - Adoo internacional (Artigo 51 at 52 D) - Efeitos da adoo - Direito cincia da origem biolgica (Artigo 48)

    PONTOS DE IMPORTNCIA LIGADOS PROTEO

    - Possibilidade de cumulao e alterao de medidas - Afastamento do agressor da moradia comum com fixao de alimentos provisrios (Artigo 130) - Medidas aplicveis aos pais e responsveis PREVENO ESPECIAL

    proibida a venda criana ou ao adolescente de: I - armas, munies e explosivos; II - bebidas alcolicas; III - produtos cujos componentes possam causar dependncia fsica ou psquica ainda que por utilizao indevida;

    IV - fogos de estampido e de artifcio, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano fsico em caso de utilizao indevida; V - revistas e publicaes a que alude o art. 78; VI - bilhetes lotricos e equivalentes. proibida a hospedagem de criana ou adolescente em hotel, motel, penso ou estabelecimento congnere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsvel.

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    Teoria da atividade Dispe o artigo 104, pargrafo nico, do ECA que: Para os efeitos desta lei, deve ser considerada a idade do adolescente data do fato.

    MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAO

    Na ltima hiptese, com alterao promovida pela Lei 12.594/12, passa a dispor o pargrafo 1 do artigo 122 que: O prazo de internao na hiptese do inciso III deste artigo no poder ser superior a 3 (trs) meses, devendo ser decretada judicialmente aps o devido processo legal. A internao dever ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separao por critrios de idade, compleio fsica e gravidade da infrao. Durante o perodo de internao, inclusive provisria, sero obrigatrias atividades pedaggicas. So direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes: I - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministrio Pblico; II - peticionar diretamente a qualquer autoridade; III - avistar-se reservadamente com seu defensor; IV - ser informado de sua situao processual, sempre que solicitada; V - ser tratado com respeito e dignidade; VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais prxima ao domiclio de seus pais ou responsvel; VII - receber visitas, ao menos, semanalmente; VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos; IX - ter acesso aos objetos necessrios higiene e asseio pessoal; X - habitar alojamento em condies adequadas de higiene e salubridade;

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    XI - receber escolarizao e profissionalizao; XII - realizar atividades culturais, esportivas e de lazer: XIII - ter acesso aos meios de comunicao social; XIV - receber assistncia religiosa, segundo a sua crena, e desde que assim o deseje; XV - manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guard-los, recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade; XVI - receber, quando de sua desinternao, os documentos pessoais indispensveis vida em sociedade. Em nenhum caso haver incomunicabilidade. A autoridade judiciria poder suspender temporariamente a visita, inclusive de pais ou responsvel, se existirem motivos srios e fundados de sua prejudicialidade aos interesses do adolescente. Muito embora o ECA disponha que o prazo mximo da medida de internao seja de trs anos, com o advento da Lei 12.594/12, a prtica de ato infracional posteriormente ao incio da execuo de medida anteriormente imposta pode desafiar nova medida, caso em que o prazo mximo de trs anos se dar em razo de cada medida, desde que a idade limite de 21 anos no deixe de ser observada: Com base no disposto no artigo 45, pargrafo 1 da Lei 12594/12, poder a medida de internao ultrapassar 03 anos, desde que por mais de um ato infracional praticado. Art. 45. Se, no transcurso da execuo, sobrevier sentena de aplicao de nova medida, a autoridade judiciria proceder unificao, ouvidos, previamente, o Ministrio Pblico e o defensor, no prazo de 3 (trs) dias sucessivos, decidindo-se em igual prazo. 1 vedado autoridade judiciria determinar reincio de cumprimento de medida socioeducativa, ou deixar de considerar os prazos mximos, e de liberao compulsria previstos na Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criana e do Adolescente), excetuada a hiptese de medida aplicada por ato infracional praticado durante a execuo. 2 vedado autoridade judiciria aplicar nova medida de internao, por atos infracionais praticados anteriormente, a adolescente que j tenha concludo

    cumprimento de medida socioeducativa dessa natureza, ou que tenha sido transferido para cumprimento de medida menos rigorosa, sendo tais atos absorvidos por aqueles aos quais se imps a medida socioeducativa extrema. Dispe ainda o artigo 43 da Lei 12.594/12: 4o A substituio por medida mais gravosa somente ocorrer em situaes excepcionais, aps o devido processo legal, inclusive na hiptese do inciso III do art. 122 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criana e do Adolescente), e deve ser: I - fundamentada em parecer tcnico; II - precedida de prvia audincia, e nos termos do 1o do art. 42 desta Lei. Exigncia do pargrafo 1 do artigo 42: 1o A audincia ser instruda com o relatrio da equipe tcnica do programa de atendimento sobre a evoluo do plano de que trata o art. 52 desta Lei e com qualquer outro parecer tcnico requerido pelas partes e deferido pela autoridade judiciria. EXECUO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA

    EXECUO EM PROCESSO

    AUTNOMO

    MEDIDA DE PRESTAO DE

    SERVIOES COMUNIDADE

    MEDIDA DE LIBERDADE ASSISTIDA

    MEDIDA DE SEMILIBERDADE

    MEDIDA DE INTERNAO

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    ATENO: Diferenciar infraes penais de administrativas Crimes mais importantes: Artigos 240 at 240

    D, atentando para o conceito do Art. 241E